BP*^^^8B Ép 'vi___
wmatrWw m. mw
ir*
ts
MA
MOR
51
A
NOSSA " ^
CASA
<• %Ukt casa de residencia c!o$ zonas itirais e A pgrícobs. simplesmente denominada casa de campo, oferece hoje, com o desenvovimento do país, perspectivas bem lisonjeiras no .que diz respeito às condições do conforto e habitabilidade. Encarando este fito, os arquitétos do Escritório Luii Derenne & Cia. Ltda., aprosentem hoje «aos leitores de "O MALHO", uma magnífica sugestão para uma casa de campo compreendendo dois quartos com armérios embutidos, vestibulo, banheiro, copacosinha, quarto e W. C. de empregados, sala de jantar e estar, trés varandas,, garage e pateo, tudo organisado em só um pavimentoApresentando um caráter Colonial Missões esta rasa tem capacidade para abrigar u-^a família de 6 pessoas, inclusive empregados, sendo, porém, possivel «aumentar o número de comodos. O custo de sua construção em épocas normais, é de I02:000$000 (cento e dois contoi de réis) de acordo com os materiéis indicados mais adeante. Chamamos no entanto a atenção dos nos. sos leítôres que. em vista da época anormal em que vivemos, este preço pôde sofrer algumas alterações. materiais oe construção Fundações : — Alvenaria de pedra, concreto ciclópico. ou armado. Alvenaria : — Tijo'os massiços. Cobertura : — Madeira massaranduba e te lhas de cerâmica coloniais, também chamadas canais. Esquadrias : — Living-sala de jantar : tipo coixilho simples. Quartos : — tipo duplo de guilhotina e venesiana. Portas internas : tipo de calhe. Portas externas de serviço : veneziana, vidro post*. Janelas de cosinha e benneiro : basculantes, de fe*-o.
No Na construção constru^oo orquitéto o arquit^to desde pedreiro, devemos confiança m6ximn méximn confion^a
Ferraqens : — La Fonte estilo Co'onial. em bronze fundido. Teto : — De estúque ou do p'acas isolantcs termo-acústlcas. Pisos : — Das salas : Lajões cerâmicos. Dtos quartos : tacos de Peróba de Campos e sucupira. Do banheiro e cosinha : Mosaicos nacionais, brancos. Varandas : Tijolos cerâmicos. Revestimentos : — Interno : Liso a saco. Externo : Rústico.
l|c
Do banheiro: cosinha : «azulejos brancos, recionais. Aparelhos Sanitários : — bnancos e nacionéif. Pintura : — Salas, cosinho e banheiro; o óleo. Quartos : a gésso e cóla. Externamente : caiação. Toda a correspondência p«ara a Secção "A Nossa Casa", deve sér enviada para o seguinte endereço : — Arquitéto G. Va'ença. Seção Técnica do Escritório Luiz Deretne & Cia. Ltda- — Rua Chile. 21, l,° andar — Rio de Janeiro.
*
- .¦
I
-
j|fS
~w,
1 :! I-lSIl.
i
o
t=^ Ea
^\.-'
I r^
ENGENHEIROS ENGENHEIROS ELETROTÉCNICOS do coso cosa pr6pria, ELETRO-TfCNICOS T própria, ot6 até o servente de I de I A Técnico de Instalacoes [scrilOrio Instalações de luz luzee Agua [scrilório lecnlco II RUA T exigir pessoal de de I — RUA S. JOSS. I* andar JOSÉ. 72—1." 72 III pone e competencia. JJ competência. Fone 42-6928 ' POSSUE POSSÚE BONS PROFISSIONAIS '
___M__Pl a-B» "*>C* *****"*** * "»V»,^»»>^**4________t>
w>
Sj__r"JT
;/7
!_, V
•K
Sr?
taBafl
BBa»a-L^laH
<, ;.
///'
fl
______•__!
B^g^
f&>
aaaaa. *a?'-'aaaaa.
•M
bb
jg
K!
-áâT
ssakl £è
B
aaaa»
- w
Barbam ^b\
V
^®É
Lata. 1 aaaaa B aaaaV
P
BBk 1 BB\ -"-.A ^<'t5a»
" 1 _k
BB? ___
mil
BB. .'
^BaK
B
taCaT
LbV ___
Ba» « Bk
__________ m
és»
K
aaaBtaBt
»__»aafl_|'____
aaaa! aaaaV fl
1
__L
TB
________ ^__k
BB aaaaaraaf
Afl
--m
V _-»
»V
Lt
BB?
aaBaBaB>
¦
lA
sa
\> 5F^ _. ¦t'-'"
Wi-w
mM
m
BaVrl
_f
PPlÍN^ I^fí' S^IS^^lWsWJi I fe 1laP |g/f3 g L*J |f». 1 ^ _______I_tSg_K_tS_! Z_l_l___I_i I r
MALHO
O
ILUSTRADO MENSÁRIO O MALHO A. S. da Edição Diretores:
ANTÔNIO A. DE SOUZA E SILVA JOSÉ MARIA BELLO OSWALDO DE SOUZA E SILVA ANO XL — NÚMERO 16 MAIO — 1941 PREÇO
DAS
Direção e Escritório TRAVESSA DO OUVIDOR. 26 Caixa Postal. 880 — Tel. 23-4422 Redação e Oficinas RUA VISCONDE DE ITAÚNA, 419 Tel. 22-8073 — End. Teleg.: O MALHO
V -
194 1
"
ninha",
che:a de graça,
"More-
a dessa
com os seus olhos esVerdeados,
o seu
cabelo negro, o seu chalé de tonalidades vibrantes. na
tem
E'
35$000 I8$000 3 $000 4$000
CONTÉM
uma cabeça
f—
cálidos do
esplendores
os
fisionomia
trópico, uma ternura de sol e um apelo à carícia ...
EM TODO O BRASIL
ESTE NÚMERO
A NOSSA CAPA
Ela
ASSINATURAS
Um ano Seis meses Número avulso Número atrazado
T
uma
das
telas
nossa grande lírica sensibilidade
da
Barcelos, a
que Odete
em
paisagem,
e a sua técnica
nos mostra
na figura.
a sua
E essa ca-
beca iá está na expos'ção que a ilustre pintora inaugura hoje na Salão do quadros
dos Artistas
Associação
Palace-Hotel, magníficos,
qual
vários
aparecem
e paisagens ricas de côr e de
luz, composições fortes em suma a obra
e na
Brasileiros no
pela
de uma
idéia e pela execução,
das nossas melhores
pin-
toras contemporâneas.
74 PAGINAS
0
MALHO
HP^1£Ü
CURIOSIDADES DE TODO 0 MUNDO Um explorador que esteve no interior da Papuásia, ao retirar-se da regiáo, onde fora bem recebido pelos selvagens, deixou sua cabana. Voltando, após aiguns anos, ao mesmo lugar, encontrou intacta a cabana, mas seu interior estava com as paredes cobertas de cabecas humanas. Os canibais haviam transformado a cabana num templo.
O-orador Quem nâo está habituado o falar em publico • è obrigado a faze-lo, facilmente te perturba e perde a calma e o naturalidade precisas para que a suo oração seja ouvido com prozer.
Na África do Sul há um lago quase inacessível, que se supõe ter sido eratéra de um vulcão extinto. A tarde, pouco antes do crepúsculo, o lago fica inteiramente coberto por milhares de aves aquáticas, que ali váo pousar táo juntas, que nâo deixam espaço nenhum.
é aconselhável, em oportunidodes tois, tomar um ou dou de ADALINA, que suavemente sobre o sis-
comprimidos
agem tema nervoso, lhe
a
restabelecendo»
normolldode
ADALINA é um produto Bayer.
'
Este livro ensina a fazer, na própria casa, os tratamentos de belleza mais [ " mWmT'' MJrAMm úteis e proveitosos. Traz os processos feitos pelo medico especialista
DR. PIRES
[ mWÁlM
na su» Clinica de Belleza <_ RUA MÉXICO. 98-3.» and. Rio de Janeiro Preço: SS peto correio ou nas livraria».
Busto
¦í-
Augmente, fortifique a diminua o busto com os producto» á bata da HORMÔNIOS.
Hormo-Vivos 1 e 2
Para desenvolver • fortificar use o n. 1 Para diminuir usa o n. 2. Resultados rápidos. Oratis: Peçs informes i Caixa Postal 3.871-Rio
Nome Rua Cidade.^ L_ Estado
l:
çkoxwybà^ RECEBE, PÍOS
.REQUENTEMENTE,
ÇUE
MODA
A
— AV.
PARISIENSE RIO
TELEPHONE
OS
CHA-
LANÇA
A'
180 —
BRANCO,
42.3322
-_____-_¦__*_/»*V EBJt-—_________
CALHAMTE DOS MERV05 SUAVE E iriOFEMSIVO
LEIAM "ILLUSTRAÇÃO BRASILEIRA"
-^— O
Estudos científicos preconisam que, daqui a algumas dezenas de anos, o mar dos Sargaços tornar-se-á uma ilha, devido ao enorme acúmulo de detritos. Os navios passam sempre ao largo dessa paragem, para evitar o perigo de encalhar.
Guia da Belleza
MALHO
Na China, os médicos mantêm suspensa à porta da própria residência, uma lanterna, que, durante a noite, fica acesa. Quando a lanterna fica apagada, é sinal de que algum cliente morreu. Antigamente, quando o cliente morria, o médico ou era executado ou tinha de mudar-se para bem longe.
v*_^5__S___^?_$_--4 —
V C_**__SM___
2.' edição
Sã Maternidade Conselhos e sugestões para futuras mães. Prof. Arnaldo de Moraes Livraria Alves - Preço 12*000 R. OUVIDOR, 166 — RIO
B=_-_~ V
-
1941
Uma de
palavra
TORNE
Marconi
O
ESBELTO
SEU
CORPO
RIDICULO RIDÍCULO Gordura excessiexcessi- EVITE EVITE O va ! Quantos transtornos este lamentavel estado acarreta ao organismo! Uma pessoa obesa vê - se privada de tudo que lhe possa proporcionar prazer, sente-se constantemente cansada, com o coração opresso pelas gorduras que a envolvem e, consequentemente, tem a circulação do sangue defeituosa, sofre do figado, depressão arterial e, não raro, da perigosa diabetes, que eé a drogarias, bem como no Departamento principals vitimas principais droganas, molestia classica dos gordos. As maiores vitimas moléstia Alcindo GuanabaCientificos, i rua Alcndo vivide Produtos de senhoras, as pela sao são da gordura geralmente onde ..se prestam. Janeiro Janeiro, de Rio andar, prestam, 17-5.' 17-5.° ra, nosso em lhes «i peculiar pail ra. paii da d. sedentaria que Ihes correspondência e verbalmente, todos os mediante correspondence nos mediante ou pelas desordens endocrinas, muito comuns nos disesclarecimentos. # esclarecimentos. obesa, embora disclimas quentes. E uma senho'a obesa. "Leanogin", .m remédio não .é um remedy drageas, n.o em drageas "L..nogin", ao sujeita-se sempre .o pondo de todos os recursos, suj.it.-se cientifico cientifico, composto de um mas da da vulgar, vulgar, e vistas produto das alcance ao eo est4 está ridiculo qu.ndo quando único produto capai de hormonios ativados. EE' o unico ironi. fatal do proximo. ironia proximo. hormonios corpo, e que avanta|ado avantajado mais ao esbelteza dar dededar Para evitar tais inconvenientes e corrigir orgainsuficiências orgecorrige, ao mesmo tempo, as insufficiency os corrige, supérflua, os formação de gordura superflua, finitivamente a formaSao .. indisivel. bem-estar um nicas, denominanioas, denominaproporcionando o alemães crearam produto cientistas alem.es saude, saúde, da e da eleganc.a "Le.nogin", elegância "Leanogin", cuidar Vale, interno. interno. pois, drageas, para uso em drage.s, do nas aoao mesmo tempo. elucidativa nas literatura elucidative Distribue-se erudita literature
Um dia o grande sábio Marconi, encontrava-se com um homem de negócios que tinha a idéia de lhe demonstrar os beneficios da T. S. F. Fiz, uma vez, uma verdadeira fortuna, explicava êsse importuno, entre Nova York e o Havre, dando ordens de bolsa por telégrafo sem fio. Sem vós, isso nâo teria sido possível. Es- tou certo que. quando vossa descoberta estiver completamente ordenada, os vossos serviços aos grandes homens de negócio serão admiráveis. Absolutamente nào, respondeu Marconi, penso no marinheiro, que, do meio do oceano, queria dizer bom - dia à sua boa amiga.
j Ú11
si
monüdHs Sm 66
pr&gramab
(Tj 01jx]1® ebtd&
Jk.
MUflãQEA!))§ GET' ti#
ar:
TODAS A S TERÇAS-FEIRAS, na Radio Nacional, Tupy, Transmissora, Mayrink Viiga do Sul e Jornal do Brasil NAS ANTE-PENULTIMAS SEXTAS-FEIRAS, Radio Nacional, Club, Ipanema e Vara Cruz.
Cruzeiro na
E NAS ULTIMAS SEXTAS-FEIRAS, na Radio Nacional. Club. Ipanema. Vera Cruz. Educadora e Guanabara DAS 13 00 AS 14.00 //.
'SIRVA-Si 1941
- 5 -
DA IliCTRICIOAOt" O
MALHO
1 -a] ^•r^^
____*_^i
wSt
ALA
^<tfS^ Dr. J. P. Fontcnclle, ex-Diretor da Saúde Pública do Distrito Federal, a quem foi recentemente prestada uma homenagem, pela Secretaría Geral dc Saúde e Assistência, como creador do sistema de Centros dc Saúde do Rio dc Janeiro. Dr. José Martins Leitão <',,.<: ra, pertencente a uma das tradi<•'••'•'.¦ [anvliat qu. fundaram a f j-esernte cidade de Santa Luzia, na Paia. Kx-a.sistentc da Faculdade dc Medicina d_*s>e Fstado, disfruta inviilgar prestigio em tedas as camadas sociais. No sen consultório de Santa Luzia, de instalação moderna, tosão atendidos sem disfnção, o que faz com que o dr. Guerra seja um verdadeiro idolo da população sertaneja que correspondc, desse modo, aos seus elevados sentimentos humanitários.
LYTOPHAN ONDE ESTIVLR NO BRASIL
l
l\
P.R. A. 8
|« f+j /Yg
A única Emissora Nacional que transmitte simultaneamente em duas ONDAS
L 31 £31
i
Baa
nyk 3^\
\ \
49.92 .. 6010 Kc s 416,6 .. 720 Kc/s
MALHO
-
Êm V**P9 ^^
IB á' m ma m,y...a ¦
m
____F^
M
*>*^ >r^Ai,
<c _ .* *m
W^mAi m
^mm¥ I
35?*!
I A: ?_____
•
#¦ ^mmmt*'' ^ __***v mama*' •f**^.
dkm*
M*
\£%1
\ 5-000 Watts-p-R-A-8 25.000 Watts
\
1
mSl
BlIPie CLUB
HflHHH PERNAMBUCO S1 O
¥' £j
'$*
Enlace Senhorinha Haronid Rodrigues, filha do Dr. Carlos Rodrigues. com o Sr. Gilberto Falcão Alves
— 6 —
V
—
1941
NEM TODOS SABEM OUE.. Em 3 de Maio, a cidade de Mompós, na Colombia, celebrará o 4." centenário de sua fundação, levada a efeito por D. Alonso de Heredia. A velha cidade tira seu nome de um bravo índio, o cacique Mompós que, vendo seu torrão invadido por gente extranha, lhe deu combate, e só loi vencido após uma resistência renhida. Seus atos de bravura grangearam logo a simpatia do conquistador, D. Alonso, que o tratou com deferência e o cumulou de honrarias, dando á terra usurpada o nome do índio valoroso. A cidade de Mompós, que tem florescido grandemente, e conta edifícios importantes, igrejas suntuosas hospitais magníficos, foi a primeira povoação americana a proclamar-se independente da Espanha.
t SAÚDE% DEPOIS?
A atriz Germaine Dermoz, tào nossa conhecida e cujo verdadeiro sobrenome é Delnermoz, se sentiu propensa ao palco desde tenra edade ; Seus quando ainda vivia em Magny-en-Vexin. pais levavam-na freqüentemente ao circo, e ela acabou por apaixonar-se pela cena. Foi a opereta "Poupée" que decidiu de sua carreira. A linda peça musicada deixou em Germaine uma tal impressão, que a menina se resolveu a fazer teatro. Para começar, reuniu seus colegas de escola e representou com eles a "Poupée". Saiu-se a contento da empresa, a ponto de sua irmã, a atriz Jeanne Delvair, fazê-la estrear no tablado mal completara 16 anos. A jovem artista apresentou-se pela primeira vez ao grande público no teatro Hippodrome de Roubaix, interpretando vários papeis de "Hernani". A Réjane também lhe deu a mão. conseguindo um contrato para ela numa dos melhores casas de espetáculos de Paris. Hoje, o nome de Germaine Dermoz é citado a todo momento nas principais metrópoles do Mundo. a
*
=HL<
SAL DÈ FRUC1A Leiam
POMHDH HINRNCORR
»
lim percia£[eÍ7x<y
No Egito e na Grécia das épocas remotas, se fazia largo consumo da cerveja. Romanos, Gauleses e Germanicos também sabiam preparar uma "lourinha". Em França, a cerveja, que, a principio, era fabricada sem lúpulo, recebeu o nome de cervoise. O lúpulo passou a entrar como inA cergrediente dessa bebida no século IXo, na Europa. voise era aromatisada com gengibre, como ainda o são, em nossos dias, certas cervejas inglesas. A indústria do rin/io dr cevada tomou maior incremento a datar de 1600. UM
ENLACE
SÓ
SERÁ
ClNEART
AtedotifHr/
FELIZ
quando a noiva se sentir inteiramente satisfeita, inclusive com todos os detalhes do seu enxoval. O GUIA DAS NOIVAS, com seus conselhos, sugestões, modelos e ens!namentos, realiza esse sonho das que se vão casar.
CASA
SPANDER
Rua Miguel Couto. 29 - Rio
PARA FERIDAS, INFLAMAÇÕES, ESPINHAS, CRAVOS, SAROAS, ETC.
Artigos para todos os sports Football, Basketball. Volleyball, Athletismo, Tennis e Gymnastica Sandows' de elástico e Alteres. Encordoamos Rackets para Tennis
PEÇAM V
-
PMI
CATÁLOGOS
MELHOR QUE QURLQUER CRÊMEdeTOUCADCÍR
GRÁTIS 7 -
O
MALHO
ATAQUES NERVOSOS OU EPILÉPTICOS NOVO TRATAMENTO O tratomento moii elicoi • seguro que a medicino tem ho|» em dio poro os nervo.o» ou epiléptico» * ataque- solução. o qu» se 'oi com MARAVAL Este podaroio medicomento, gracos à felii combinação d» elementos opotaróformulo, rajtitu» picoi o vegetais da sua em pouco tempo o saúde, o olegrio e o - «olonigo ooi doentes. MARAVAL luçflo - é verdodeiromente o trotomento rocionol • clent.l.co do» ataquei narvotoi a epilépticos. - solucõo N5o encontrondo MARAVAL - noi formòcios a Drogoriot, aicravo oo 1874, S8o Paulo Depositário, Coi.o Poitol
i___JLÍii 1 É *_ SERVIÇO DE PEDIATRIA DA POLICLÍNICA GERAL DO RIO DE JANEIRO
MARAVAL
Inaugurou-se em 22 de março a enfermaria do Serviço de Pediatria da PoliclínicGeral do Rio de Janeiro, sob a direção do Professor José Martinho da Rocha. Vê-se na fotografia acima, ladeando o Prof. José Martinho, no centro, o Prof. Mario Olinto e Dr. Roberto Freire à esquerda, o Prof. Fróes da Fonseca, diretor da Faculdade de Ue dicina, e o Prof. Mac-Dowell, diretor da Policlínica Geral.
__¦)__¦_________.____¦;__
___Hf
Leiam "ILUSTRAÇÃO
'-'trâmm
B
I ¦
____H_______T_____r_____n______ __H" 'JmT^MT^M
_____! mWJmmmmmmT^WMMma. '
-M.
____._^^bI
____P*__rl__V
______k -^B •¦
m\m^~mmm! Ia**
_H_k
'>-____
________
3_P^______H__[
P I L U L AS
_^B_fc_______
^^^(1
$ JLmt*r^J%([*}^mm*m
^mmm\f
Empregada, do
figado
da
prisão
cabeça,
de
dores
são
Essas
ventre.
indicadas
nas
moléstias
do
São
um
pode-
das funcçõei
gestro-intestinaes.
Cl*. — VIDRACEIROS
A VENDA
EM
PHARMACIAS
AS
TODAS
Depositários : JOÃO Vidro
BAPTISTA 2J500.
DA
pelo
FONSECA
Correio
3*000
Rio de Janeiro
Rua Acre, 3B
ABUSOU
USOU
USOU
tônicas,
moléstias
Intestinos.
digestivo a raguleriiador
roso
Vidros para construções, importação direta de vidros de todos as classes. RUA DA QUITANDA, 25 — Telefone : 22-2605
NÀO
e
ou
figado de
além
nas
succeiso
com
estômago,
pílulas,
Restaurações de quadros a óleo. Molduras de estylo. Exposição permanente de quadros a óleo de artistas nacionaes A
E
PODOPHYLINA)
dispapsias,
VALLE
PAPAINA
DE
(PÍLULAS
-__¦
Aspecto do almoço realizado na capital paulista em regozijo pelo lançamento da edição do "Livro Vermelho dos Telefones" para 1941. Pela fotografia, pode-se aquilatar o prestígio desta útil publicação que há vários anos vem prestando, ao comércio e indústria de S. Paulo, a mais eficiente contribuição.
COUTO
_^m%m\m\mu\ ' \~_sj
__4__Xatf_f___l_>_.
^^ m\mámmtÊmfW
______A_l B __¦ '¦•T^^H
BRASILEIRA"
7 _.* ^w
l" si.
t_ - 7%~t
/ariTyi^y \ Jr J Vs mê J
1
Ir I
O
Tossia
como
Turrão ... Oa
O
do
morreu
Joio
tomar
MALHO
não
um
havia
RHUM
pailo,
damnado I gaito
CREOSOTADO.
Vendo
isso
Sendo
do
Ficou
logo
Tomando
o
mal
Gil,
qua
sorte 1 . ..
atacado,
nedio RHUM
-
a
forte.
CREOSOTADO
8 -
mmm\lL E
o
Um
Chiquinno? magriça,
Torna-se Por
tar
um do
um
um pe
lembiigoie rapado.
Chico-Boie. RHUM
abusado
V
-
19 4 1
DIREITO Acate de aparecer mais um volume de "Direito," revista dirigida por Clovis Bevilaqua e Eduardo Espinola, presidente do Supremo Tribunal Federal e editada pela Livraria Freitas Bastos. Êste número que corresponde aos meses de Janeiro c Fevereiro traz larga colaboração de doutrina e de jurisprudência com as mais recentes decisões do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Locais. Na parte de Legislação foram publicados os decretos mais importantes neste primeiro trimestre do ano corrente. Ali se encontra também na íntegra o novo Código Penal. Na parte doutrinária Clovis Bevilaqua com a publicação de ujn artigo sóbre " Direitos autorais" antecipamos a notícia do próximo aparecimento de um novo livro — " Direito das Coisas". Ali tem ainda os seguintes trabalhos: Waldemar Ferreira — "A deliberação majoritária na sociedade por " Das quotas". Castro Nunes — jurisdições políticas na (instituição brasileira". Heitor Carrilho — " Das Temibilidades dos epileticos". Oscar Saraiva — "O Contrato de Trabalho e os profissionais liberais". Themistocles Cavalcanti — "A Taxa e a evolução de seu conceito no direito financeiro moderno"! José Duarte — "A analogia no direito " penal". Oscar da Cunha — Despacho Saneador". Oliveira Vianna — 44 Quadro e enquadramento na nossa legislação sindical". Miguel Maria de Serpa Lopes — " Natureza declaratória da divisão dos bens sociais".
Para Leite de Rosas —
que
meu do,
^r
. f; . *
devolveu
nariz sua
ao
avermelhacor
natural.
Com a gratidão da
L ....
mamãe e carinhos do
mm i. a
LÉO VIANNA
VIANNA, garoto inteligente e bonito, LÉOmandou o seu retrato ao "Leite de Rosas" com as palavras de encantamento e gratidão que estão ao lado do clichê. Seu gosto espontâneo traduz uma advertência às mães zelosas da beleza e saúde de 9eus filhos e constitue uma nota de vivacidade infantil digna de ser imitada pelas outras crianças. Porque "Leite de Rosas" não é, sòmente, um produto para o toucador da mulher bonita. Não serve apenas para embelezar a mulher só porque, efetivamente, limpa, alveja, amacia e perfuma a cutis. Formidável desodorante do suor, é um meio cientifico e agradável de higiene pessoal. Deve, pois, ser usado indistintamente por homens e senhoras. Parasiticida poderoso, preserva a pele de contágios nocivos. Assim, não só a criança deve conservar-se sempre protegida por tuna aplicação de "Leite de £eite Rosas", mas também à ama è indispensável essa prática salutar, sabido, como Ae é, que o contacto do suor alheio pode provocar na pele acidentes irritativos de natureza anafilática, não sendo estes, aliás, as moléstias mais graves a que se expõem as crianças entregues aos cuidados de ama9 desasseadas. Cumpre não esquecer a indiscutível vantagem de habituar a criança, desde cedo, a êsses cu! dados de elegância e bom gòsto, tão úteis sob o ponto de vista higiênico, cômo preciosos nas relações sociais. Se você, brasileirinho inteligente, quiser imitar seu patriciozinho Léo. c desejar conhecer o "Leite de Rosas", peça à sua mamãe que se dirija aoa Laboratórios "Leite de Rosas", à rua J. J. Seabra, 10 (Jardim Botânico) — telefone: 26-0725, solicitando uma "amostra grátis" dêsse magnífico produto, a qual lhe será imediatamente enviada, e leia com atenção o pro£>pecto e a bula, que acompanha o vidro, para conhecer todos os segredos do uso.
X TA Índia, os fakiret cometem proezas que parecem incríveis, ^ mas a ciência explica muitas dessas façanhas. Deitar-se sóbre uma táboa espetada de pregos não é perigoso, porque, se cada ponta de prego precisa de certa pressão para penetrar na péle, somando essas, pequenas resistências pela quantdade de pregos obter-se-á resistência tal que um corpo de certo pêso não
0 REGISTRO MENTAL DA PÁTRIA ESTA' EM NOSSA PATRIA llustra^ao ustração
Brasileira
ficará magoado. culA revista que espelha o nosso movimento cul¬ tural. A revista da arte e cultura nacionais. Colaboragao das maiores vultos das nossas lcColaboração tras. Paginas incomparável beleza. Um orPáginas de incomparavel gulho das nossas artes graficas. gráficas. — Custa em toda parte 5$000.
DOS PcitodAes è
TOSSE/taf
PEITo&AL«ÁtalCo PEIPTENSE V
-
1941
— 9 —
O
MALHO
'_¦ -
kí - um rosto livre de defeitos e uma belleza sem disfarces inveje o fascínio que suas amigas NÃO exercem sobre os homens... A mulher bella é sempre uma festa para os olhos de seus admiradores... A Sra. também pode ser admirada. Para isso não use artificios provisórios para occultar e disfarçar as imperfeições do seu rosto, mas corrija-as para sempre com Leite de Colônia. Com o uso continuo do Leite de Colônia — pela manhã e á noite — a Sra. removerá os defeitos da pelle, espinhas, sardas, manchás, dando ás suas faces um frescor de mocidade... Leite de Colônia limpa, alveja e amacia a sua pelle e é excellente como base do pó de arroz.
l__f. K' _____P____S
Q&&
__FV.
.«^____fl*____fl__l
'a
($$>
STAFIX mantém o cabello penteado sempre em perfeita harmonia <om a toilette
I AI. H O
— 10 —
FsBsl V -
194 1
o-
o ^ALHo
pr'Meirq . 0£am/0 Df n...,, 0 O "tí°- *15*há
— •
—O
COnc,*»'nd0
^r:K^
6 mà^stâç5ee
"*«•»* a t,9 05 oí
err,àd0s
Ç*°
«*» Tim f,,5"41«»** "cadas **-t; *"¦* * <»<*::t"° >™»oS t r°s ,° c°nflít0s *' e as Çâs Po/iCíV Ms, n0 ^ D r • *«Z: ^°>%:;"> * «**. drk ^ **«4 ^ C' eV7' • ^ 0° «*¦ -c r ^ ^ '--Cr «-*» —c?! ** co.. ,w «• «c** O, -C:r • ^ ã /p_; . * s oe W;r„.. rrr>à% p
**
-
ag rf«ns-
P^°l :rr°'
^:::;
; ?*** 9ue se t ^c:* ¦»: tr-
-
-r;::;~ ess'Vo eaders" Ct»d<j v'U/d </e P^nos cr- . de i _, ^ . ^àis l0. e ^°c/as . Ser*tidn ^'"osor •* w «e«0Ws rfe £«>* ^ no"oríen^ 49o^^0 ^C0?rrsü^°a ' * c ft ôras// J „<./ àr,dàrd" °e v;j em esPer<j em90e#Oc/ ;e9fe^eop. nme!ro f' relcmbrànd ratern!z*m , de ^ . domoj -j o áK,i. cn/fr» _/ âio. p r
\
*». *<*>, ;;vo,"«° «tíar7 Cr*dw -«*., P^nioto,. 9°e /T7Ü/V ° "^rco n P°s 'v°e ¦ ^ Zr~-' Ul'° ""9«. l:J' <"9»Ha, "«« 0 Se" «>/-
j£
^ Virgílio, na verso célebre
2
"Eneida" (liv. VI, v. 83). tem o
Dessas as principais são, — cat'eia, oncidium, laeta, epidendrum, miltonia, odontoglossum, cipripedium, dendrobium, falaenopsis, licaste, brassavola, masdeválPa, catasetum, p'eurotalis, e butras. Orquídeas foram levacfes para a Gran-Bretanha no principio do século passado, onde despertaram sério interesse. Quando um jornal londrino anunciou a florescência duma certa orquído»a, os curiosos chogarôm de longe, em carruagem da época, para admirar a flór. Aí. se entregaram á cultura da orquídea, e chegaram a p^odazir cruzamentos maravilhosos, hibridação, com flores dum colorido excepcio nal. Um deles va'e milhares de libras esterlinas. No nosso país, que tem uma flora deslumbrante e entontecedora, ha uma grande variedade de orquídeas, plgumas de beleza sem par. Infelizmente certas pessoas, para fazer apenas um espirito muito duvidoso, crearam a lenda ao redor delas de darem azár. . . e surgiram numerosas prevenções. Calúnias. Um humorismo anti-patriótico. Há na C3pi*al longuinqua do Amazonas, em Manáos, um orquidófilo inteligente e capaz, o sr. Ju^io Gunzburger, que tem um famoso orquidiarioj Êle exporta para a America do Norte, piana a Europa e para o Brasil, por aviões magníficos especimens que honram a nossa terra.
Mánibus date lília plenis . - illi :
wE?
^r
iBa
* %
^¦Pr' ^ v^HLA
^
.
Jg
-Sk
t
Iff 1
HP
li^BBre
\^|^BH
dae flores a moncheias. A Amazônia dá ao Bna_ sil flores que extasiam e orquídeas famosas ! Julien Constantin, notável orquidófilo francês, chamou a essas flores — les filies de lair, espalhadas por quasi todo o continente tropicai, encontrando-se. também, em certos climas temporados oté às beiras das terras nordicas. Existem duas categorias de orquídeas, cs terrestres e as epifites As dos paizes temperados são todas terrestres, e vivem no me;o das outrás p'antas, em terras humidas e sombrras. As orquídeas das terras tropicáis são na sua grande maioria epifites, mas ha também olgumas terrestres. As epifites vivem sobre as arvores. quasi sempre nas forquilhas formadas pelas hastes altas. Assim, são sempre arejadas, e não ficam nunca expostas a humidade contínua- As raizes aderem fortemente à casca e procuram nas anfratuocidades desta a nutrição, detritos vegetais, e quando chove absorvem a agua que deslisa pela casca, contendo elementos nutritivos dissolvidos nela, tal como decomposições de celulose, salicilatos, oxalatos, gaiatos E' um equívoco pensar que as orquídeas vivem da seiva da arvore na qual está domiciliada, e o seu nome popular de — parasita — é de todo injusto. Um desacerto. Tudo isso está nos livros especializados. Lê-se ainda nêles que a vegetação dessa familia se faz ou por um eixo vegetal único, da onde*
yffcJP^ PI., .'.""cr,
oõ<ilP pc» \V>40' k k.&*° o
&*
^
ORQUÍDEAS 1 \
RAUL DE AZEVEDO (DO P. E. N CLUB DO BRASIL)
Cycnoches pentadaefylum — masculinum — na região do Tefé.
*6em brótos laterais, prüvoqando raízes, dando logar a íenomenos ntorfo'ogicos curiosos e interessantes, ou pelo r zaito. ^ue bróta anualmente. p,sabidov que a multiplicação da orquídea se dá pelas se. m©rites provenientes da floração e que estão contidas numa cVsulo e como ha plantas masculinas e femininas são os lnsetos que operam è aproximação, dando-se a fectidação. Quantas espécies oe orquídeas são conhecidas no mundo? ^ ôs quinre mil.. E a estatística comprova que ano a ano ^ c ra alteia. O Pais que tem maior número de variodades ^ * Nova Guiné, onde sómente num territorio limitado há urT>as duas mil especios. nu"* C>fcnoc\>c*
Catasetum bungerodti, a mais bela das catasetum. Alto Rio Negro. A flor é cor de ouro.
Amazônia é a lenda, a fortuna e o deslumbramento. Ha urr» b?bliotéca sobre ela. Em quasi todos os setores em que to A desdobra a vida, se manifesta a sua opulencia e os seus encantos. Mas ainda não surgiu o homem, o escritor, o sábio, que fixssse em definitiva. sécu'os em fóra, a Amazônia ainda fechada em mistéries. Entre as maiores preciosidades daquele rincão que atemoriza fascina, empólga e extasia, ha a familia das orquídeas, nur.ivosa e bela O prazer, o encanto que dé aos ólhos ! Como o homem inte. ligente e superior se sente empolgado ao vér as flóres lindas e fan-oias, algurrias privilegio da região que um dia dominará economicamente o Brasil ! exO leitor lance a vista nest-s página. Verátão algumas das semaisorgu. Amazônia justamente a de que orquídeas traordinarias mas essas de lha de possuir. Ela tem dezenas, centenas Ha qualidades, orquidáceas duma ali raro. e selecionado pertencem a um grupo nao color,do. que determinado de certa fôrma, de feitio invulgar. da Natureza ! As péCapncho. além. rm^o esse ,e encontram por talas macias, o perfume sutil...
9o :.ta doctV,urB
UWHP*y w1^ wa mjp m. fL
i
tl
x -
ml
I
o_jjjrT!:
A1
$sKk nPW ',L ^^HBEP£^5
i
Kf
/^H
TRES NOVOS MONGES BRASILEIROS — Flagrante da cerimonia da consagração de tres novos monges brasileiros da Ordem dos Beneditinos, no Mosteiro de S. Bento. Os consagrandos são jovens de distintas famílias cariocas que, obedecendo aos apelos da vocação, renunciaram à vida profana, para abraçar a carreira eclesiástica. São êles D. Basilio Penido, D. Paulo Pereira Pantaleão e D. Chrysosthomo Pacheco.
A
POESIA DA
NOS
DESTINOS
HUMANIDADE
" Bem sabeis que nunca mc arreceiei de França, que agora mesmo, do seu retiro de Franca, agora de " Bern salvará o mundo!... E' preciso, sosó a pocsia coroaquele coropoesia salvara meus caminhos, aqucle encontrar nos tneus porem, tantas João da Barra, que tantas nelao nélão de Sao São Joao porém, reconhecer-se-lhe, conferir-se-lhe, de proclamar-se-lhe sensivel, delicada, de afligoes aflições causou aà alma por todos os peitos, e por proclamar-se-lhe todas na dizendo, na Ravmundo Correa. Corrêa. " Andavam dizendo. Só seu papel de grandcza. SB Ravmundo todas as bocas, o scu grandeza. So Ravmundo, uma coisa fcia. cidade, cidade, do juiz Raymundo, cla, maiúscula, como Poesia de maiuscula, feia. Pocsia, a Pocsia ela, a Poesia, venho não lhe dava dava HC^a1K\\\wuH3^9 Ele, venho proclamando, a Poesia alta, no sentiEle, porem, porém, o bom homem, nao Raymundo do credito... crédito... Andavam dizendo que Ravmundo forca, encrgia, energia, confilosófico, eé força, do goetiano, filosofico, fianga, era P00'3ela, fiança, ée elan, chama, cntusiasmo. entusiasmo. Sem cla, poeta..." rn f' J . • 4 ine nao mcus amigos, nunca me mesmos, meus E vós vos mcsmos, não podera poderá haver energia, entusiasmo nas ti- patrias. chamastes, ou bem quizestes por outro tiela da dá Só ela eé beleza, porque so só cla pátrias. So chamastes, Poefe. twlo. Ai do homem, de cujo coraqao tt/lo. coração a Poefé. Qucm Quem conduziu o Brasil nas suas tradidoes? naciosia desertou. Ai das patrias, pátrias, de cuja nacioespírito? Quem dições? Qucm seu cspirito? Quem guiou o scu 0o condu2 fihomem, finalidade, a Poesia desertou. Do homem. e (,ucm o0 ,evara levará no conduz no prcscntci quem presente, fu(uro? Pátria, sonámbulo ec tnste. ca o animal, sonambulo triste. Da Patria Pocsia Quem nos preside o futuro? A Poesia. um vivos, OU ou um hospital U,m cemitério de V,V08' ., j j, i _ Não eé demais repetir a ..imadestino? -— Nao rm,tfr,° Que A ii 7 ,. bacharclatt' dede dcsalentados. bacharclanfaltando ao aodestino? estara estará Ti desalentados. pelos pclos f onvtdado ¦ > nova, sc e pouco sempre se dá, ja se me da, a Faculdadc rl j . gem já sc gein v-^ dos da Convidado mundo Faculdade dc de IJirciDireiA . .. .. Por que se fez o nestc momento? mundo neste — um cruzciro mil vezes o tenha dito . _• i» cruzeiro o por 5 • ^ c4 intoIo dc An v;. de Nucroi Niterói para JT f de eclipse? Que assistimos? Entrechoques dc fiara paramnfar paraninfar a eclipse? cser1S,S0, celaa nunca nos deserlslri as" Por ccrimonia da sua formatura o iinpcrativos cerimônia (lde estrelas. econômicos, raciais, sociais e ,"r isso, imperativos cconomicos, J10® bar do Poes.a Poesia dea vela A dealbar véla tou. desde o és se fenomeno vem históricos? Ou esse Jou. fenômeno ecliptico eclíptico vem hist6ricos? Tavares, professor Adelmar Tavarcs, men to dos primeiros sentimento mundo homens, pr.me.ros homens. ° o sent, mayistrado magistrado ,<¦ poeta dcde um motivo preponderate. membro preponderante, -— o ocaso, o poeta, membro religiao; o e foi sentido c religião; a consctencia das e consciência no l' recolhimento da poesia no dcstacado destacado da Academia BrasiJ01 lirasi- afastamento, ' afastamento, o recolhimcnto responsabilidades humanas. foi humanas, ec fo, primeiras responsabd.dades fil6sof<* mundo} Escritorcs, filósofo»; mundo? Escritores, ensaistas ensaístas e j-i ji Pr,me,ras leira, teve ensejo dc pronunciar pronunciar lez c dever e sc se fez direito. Lyraregnorum. Lyra regnorum, soturno do <,ixir do o rodar viram e ouviram c lhe oraçao naqueia betisstma belíssima orafao naquela soso- lhe Poc-tas a Le,. chamavam os Poetas Lei. Qmntlliano, Quintiliano, ves- chamavam funerário ,»r coche funerario por entre as sombras veslenidade Unidade, atravf, através 'l'iir da qual""maisc^hc acha Historia. mesmo de certo modo, a História, Israel dc e, como aquelc aquele que acha que profeta perais, hit perais, uma itrvês patenteou as suas al- presscntindo sem metrificaqao. metrificação. Quem preside o poesia noitc do poesia noite do a S"jS sempre cair para pressentindo tas d s </<* i s qiqualidades de artista da pascu painstante que vlvemos vivemos cntre entre estas quatro instante das entre as trombetas tronibctas das seu ]X)VO_ povo, bradava cntrc r>a' suas latra. paredes? Quem canta no canto desta mociparcdes? bálsamo estrofes: — nao suas profundas cstrofes: não ha biilsamo Pocto Poeto antes de mais nada, o fm Ildfl dade ^ue Ela, a grande. grande, a anique vai partir? Ela. lui bdlsamo bálsamo em Galaadf f... não /,<{ em Galaad '•a'11' Galaad t Tavares temadora; ela. a ela, vtver razao viver razão dc todas de — pcrguntani. teprofessor Adelmar Tavarcs perguntam, cntre entre aflitos ce assustados, pemadora; petecer um oportunidade difli tccer ve oportiundade ,as Vt um asas vidas. Cruzeiro de estrelas que Deus niaIas cinio mundo ce ))elo, cinco partcs sete ma. pelo» 6cUr partes do nlundo faz brilhar so,,re sobre ,aa ,erra terra hrasilcira, brasileira, dai-nos vcrdadeiro verdadeiro hino a essa ficdo rts lição — Oude tcrra. _ res da terra: Onde estao estão os poetas que faz que luz, <H»ej£ nao tanque é a sua!... Como sempre, não vim aue te 1onte jonte de tanvêm cantor}!... a a vossa 'uzcantar} I... primorosa one vcpha a nos. nós. Poesia, o vosso Reinol Nao Reino) Não N5o liomem. Não e,é, cm deleitei para o homem. tos deleiles em vio, vcpha senvão, que se da dá &à poesia o senme canso <'dcc clamar que os sacerdotes de timento de vaticlnio. vaticinio. SSo Sâo vates os |xietas. Transcrevemos de plaquette nlc plaquette timento poetas. todos os ritos, os artistas de todas as betas belas Advinhos... Essa confusao ha- Advinhos... confusão universal ec o todos agora editada pclos pelos novos baartes, de ,,Klas todas as lx'las os opebelas pautas, opedcsencadcar desencadear dessa hecatombe hccatomlx- nao arUs- l'e dc sinão teriam sidos chords chareis fluminenses, um dos rários de todas as oficinas. do por eiie oficinas, os Estadistas, os esse recolhimcnto recolhimento prcssentidos?... rarK,s pressentidos?... oraIKjr mais belos trechos da sua oraNas suas antenas, registadas?. Huizinga, magistrados, os soldados de todas as armas, Nas magistrados. Huizinga, professor em a</w< aquele c amen que (oo, çõo, jus justamente tia Universidade L niversidade dc Leydc, professor da cm cada que cm todos, e ao mesmo tempo, em no que Leyde, diz no seu de féft poctipo< seu livro |jVro de Incertesas, fas a sua profusao profissão dc faz Incertezas, que só cante um homem de fe, so nas forgas peito. fé, cante um forças peito, uin to dodo cspirito .'a ^ do da salvação espirito a humanidade ca, condicionando a sal huinanidadc encontrará Poeta. Mais do que nunca, sc encontrara os ruru- Poeta. se impde impõe que Poe- mos mos srguros seguros da sua marcha, ce Georges DuHumanidade ao culto da Poecada escola do Brasil seja uma forja arcada Duhamel, sufocando um tolu(o, jid. hamel, siú. soluço, proclama, dente de dc pocsia dente proclama, poesia !. O
MALHO
— 14 —
V — 1941
m
m
y
¦¦HVB
»f H• ¦•- *£&¦-• • ¦ -« ••¦« *y»¦ v<' i iiia ni »iSi7iiiii< t»Ati .—»•. -• *j$*'~ y. ^mmsmms^ "al*^PiMH "¦"
^^L.1 jf
luar do sertão, que um dos nossos poétas mais populares imortalizou na canção que todos conhecem, nem por iodos já foi visto e sentido em toda a sua magia s?nguiar. Êle +em qualquer coisa de diabólico em seus efluvios e, acima de tudo encanta pela suavidade com que envolve caridosamente ®s coisas, os seres, «ss paisagens, emprestando a estas aspectos inesperados e impôssiveu de descrever.
LUAR
D
O
E I SERTÃO
Estes dois aspectos focalisam a ridods do Pirapóra, em Minas, à margem do rio S. Francisco, à luz dia lua sertaneja, sob um mar tão clpro e tão lindo que foi possive' impressionar, à sua luz, as peliculas fotográ. ficas. As luzes da outra miargem estão acêsas. A noite vai em meio. Aí está, senhores da cidade, o que é o decantado luar do sertão... (Fotos R. Boaventura Leite)
m
__Lr
'THr
8
E^V-t-^L [fl M jk ______ ¦ ir _____ _T _______
Pedro //¦ 9«« /oi por -.spaço de mais foi _a Europa.
___f
_____________ 'a
j**f
_L
_______L
I
___!
Ak-
*té___
k-_ - *•
¦ ___J
' Il
___^__L__38 B
»¦"
-^*_,m^-*
A
YUGOSL^ Ao alto. um grupo dc to ougoslavo. qu' nô" ¦ tiu a bravura dos sérvio8. — Em ' uma camponesa triij, tipiCO
___C
í
V
A rr^mmmT^mmU Wl -__¦
mmm\\m\ ^H
i ^i Wa
V.
anUWio »
_¦
&*
^^P.
*J
¦___—_———-—
da
terra
co»io
em
pHna
/dade
___ t
Medi-
Wk
ií
1
últimos e recentes acontecimentos na Europa puOS zeram em foco a Yugoslade via pais surgido do Tratado sua situapela e que. Versalhes nos Balcans, cào geográfica, vários ponteve um destino sob Nesta págma tos lamentável. a ele redamos aspectos e coisas ferentes
s*7^
_________¦____] ___IWfJ
^^\ _f Yt* r™""""*___!
D^ »
VT
Kl
r** \m
_
/ ..«d». rcsid.Hfia du
BB
fm
m\.
í-f
• a
______H__
SA^
to geral < çtsoíro deta-
*_
I__
I
¦
*^k ^^B^
a.s
___fi
^^ÊÊrl-
-
JjJ
i/nlu, um
*_____*____- l_________________________P______________F * m\U
__¦
¦ ~^_^_B
'
-!• tfUl^r
*
wj
__________¦( I33i^9^__________l -/^~* VttTV
^,
. ^^____fl
I
'
______________________________________________ni
jjT* B__ L______r _____F ^*9 ' __¦
'____________¦
Oitenta por A/i/mi-s íípos populares da Ymjoslavia. que camponeses são do pais habitantes cento dos cfincntrsmamais e aesconhecem as modernas 300.C00 oro*» Oe madma <lUI,„is agrícolas.
"ri
u^
¦»
lI « __>x
BLméI J_________l____________fl b^^"^ ^^w. __ ___;_____
mmtUTP^AF ^Ê
_____r^_E
—^
''x-*'-
i ^ -^*—«
>V
I
V
¦B>fJ
V_k_ A Uml «__¦
___ v
»* Ü WmW!f^^^-Z, ^^^ lfc_Ms^*V__-_!r y!_«*«^*^—__Ü5
________MC _____M^O mYm^C
fAk ^_____i --r^^r ¦Êa4-7 _________r ¦ / ^ ¦>«___*
^__r
%_*J
j] -_____T*v9____l
ff
__B_"h* —^"*s_bé ^^f S____i m\ M ¦ J __________________________________¦ ____T I U*1^
'
1
João
Luso
ASSIM
Peregrino Júnior
FALOU
POLIDORO
Um dos mais vivos e sutis cronistas que freqüentam as páginas dos nossos jornais — João Luso — lançou agora um novo livro de crônicas. Título: "Assim
fabu
Polidoro".
E' um volume de comentários leves, vibrantes, cheios de atualidade, sobre fatos e figuras dos nossos dias. Aí há de tudo: política, literatura, futilidade, filosofia. E o comentário é sempre vivo, trepidante, vestido num estilo levissimo, quase sempre brejeiro, embora às vezes, adquira acordes profundos e impressionantes. "Assim falou Polidoro", como todos os livros do João Luso, destina-se a um êxito certo, pois é enorme e merecida a popularidade de que desfruta no Brasil.
O
SEGUNDO
RIO
BRANCO
Fm 1935. Aloysio Napo'eão, ainda adolescente, estreiou nas letras brasi. leiras com um interessante volume de crítica como saudado contos, pela uma
revelação. intelectual
amadureceu o O jovem seu talento, aprofundou a cultura, dedicou-se a estudos sérios, e reaparece, "vitrines" das livrarias com agora, nas outro livro, desta vez — uma biografia "O Segundo R;o Branco". fia: maior
figura
da diplomacia coné um assunto fáci' para os ensaístas, não obstante o brilho sinA
tinental
não
Prado
guiar de sua personalidade. Talvês 4enham sido as dificuldades, justamente, que atraíram o inteligência de Aluysio
Napoleão.
é que êle tirou dos arquivos o que de melhor e de mais interessante neles se poderia encontrar sobre o extraordinário diplomata braO
certo
sileiro, truiu
e uma
elementos consc'ara, honesta
com
esses
obra
sincera,
e agradável. ELOGIO
DO
MALHO
AMIGO
Em regosijo pela nomeação do dr. Peregrino Júnior para professor da cadeira de Biometria da Universidade do Brasil, seus amigos ofereceram-lhe um almoço na Automóvel Club do
Brasil. Acontece que o dr. Peregrino Jué o Peregrino Júnior conhecido na literatura e no jornalismo brasileiros, como um dos mais finos e cintilantes espíritos e que, além de ser um grande escritor e um cientista que se está nior
impondo, é também um belo caráter Por que toda gente ama e admira. esses motivos, o almoço de homenagem ao jovem professor foi também uma hora de arte, porque, saudando-o, falaram os srs. A. Austregesilo, RibeiCastro Costa, ro Couto, Angyone Barreto.
Odylo
Costa
Filho,
Jurandyr
Lody e o homenageado. Naturalmente,
tantas
belas
palavras não deveriam, nem poderiam perde-se. E efetivamente não se perderam, porque acaba de aparecer uma plaquette elegantemente confeccionada, trazendo as frases de admiração sincera e de
DO
LIVROS n
Aloysio
Ribe).-o
— 18 —
Jayme Sizenando
Napoleão
por Peregrino Júnior e o á+o oficial de sua nomeação para professor da Universidade do Brasil. "PussanOs amigos do creador de "Mutapá" — encontrarão nesse ga" e
sincera alegria
livrinho um motivo de encantamento e safcfação. Mas mesmo os que não são amigos de Peregrino Júnior — e nós lamentamos sinceramente, porque só não são seus amigos aqueles que o não conhecem — mesmo estes lerão com prazer suas 46 páginas cheias de bri'ho e calor inspiradas num entu-
os
siasmo
sincero.
MEMÓRIAS DE BENEDITO PERDIGÃO O nome de Prado Ribeiro é bastante conhecido pelos que se dão ao hábito da leitura entre nós. Êle tem aparecido freqüentemente na imprensa e literáriaobras de frontespício no romances,
contos,
crônicas,
etc.
Agora, Prado Ribeiro aparece com "Memórias um romance social. Título: de Benedito Perdigão". Obra vigorosa, de enredo denso e estilo forte, destinada a agradar. ROMANCE
DO
ASFALTO
Uma pequena novela despretenciosa, mas agradável, é esta que escreveu o sr. Jayme Sizenando. A gente a lê de um fôlego e fica com pena de acabar, porque o autor sabe dar vida a suas ágil e personagens e possue um estilo atraente. Embora sem experiência, o autor conduziu muito bem o enredo e transmitiu vibração à sua narrativa.
DIA V
1 «í 4 1
fl
_s^^^^_^%
_ii
FLOR DE IPE Na clara estação gorgeiada, Em flor o ipê se desata ; O' bela árvore dourada 1 O' loura filha da mata ! O tronco, o pai, se revê, iodo ufano, todo zelos, Nesses teus áureos cabelos, Que
o sol beija
, 6 flor
de
ipê !
As abelhas, jóias vivas, Adereçam-te o toucado ; Diz-te frases expressivas O sabiá namorado ; De ramo em ramo o tiê Cae, como gota de sangue ; "coral" E a se enrosca langue Nos teus braços, flor de ipê ! ^as ai ! tanta formosura, Tão festejada e querida, "ouço tempo vive e dura, L69o cai a flor sem vida ; c sombrio e nú se vê, M"do, trágico, isolado Como um pai desamparado, ^ yelho tronco do ipê. Na alegre quadra encantada Dos sonhos e da esperança, Vestiu-te a ilusão dourada O coração de criança ; Surgiu-te — meu Deus ! porque ? — Ante os passos peregrinos Criança de olhos divinos, Loura como a flor do ipê.
^°nhos^ °r<sção J:aíram anta
de
que te cobriste. em primavera, todos, ai, triste !
dourada quimera ! da sorte á mercê, j**fe à sem viço, já sem flores... amores pobres ^ue'es °ram como a flor do ipê !
LI'CIO DK MKNDONÇA -
1941
19
O
MAL1K)
0IDIIIIID
á morte. Sabiam-no a familia, os parentes, os amigos. Ele também. Mas escondiam-lhe a ESTAVA verdade. Não adeantava. Elle sabia. E chegou a noite. O quarto encheu-se. Os que não O quarto estava vir de dia, vinham agora. puderam cheio. E começou a noite do velório. A coisa estouraria a qualquer momento. fortuna e Ferraz. O moribundo. Sem Francisco moço. Trabalhador, honesto, sem ambições. Constituira um lar, auxiliara parentes amgío. amigo que chegava ao sacrificio. Francisco Ferraz, 0 moribundo. E o quarto está cheio de parentes, amigos. Sua mulher, D. Marietinha, pequenina, uma bola, anda daqui pra acolá, ageitando uns e outros. Sua casa, sim era sua casa como tudo que dentro havia, passaria para Marietinha, a quem a mãe viria fazer companhia. Fora feliz. Sim, reconhecia-o. O quarto estava cheio. Marietinha era uma boa companheira e a sua casa muito o agradava. Só não tiveram filhos. Pena. Mas fora melhor assim. Vai-se tornando tarde. A atmosphera fria e reservada do quarto, vae cedendo lugar a uma outra quasi efusiva, cordial. Já se conversa animadamente de grupo em grupo. Recordam-se outros velórios, e o café com biscoitos e bolos, distribuído a pouco, tempera a ferve e deixa nas physionomias uma como que satisfação i bem-estar. Até D. Marietinha se aquietou ao pé de Fetraz, e olha meditativamente o vácuo.
___*
i
•>B
fl"vA)
ÊLm
— —--¦¦
tfô e CiuaM Que! E diz isso a mim oue o fazia pelo mesmo motivo? Nézinho era sincero. Mas que podíamos fazer si era a solicitude em pessoa? E o coitado nem descon-o fiava como eram mal recebidos os seus favores. Mas, vae, lá vae. Pobre Ferraz! que lá "pobre Ferraz" passou á frente. Agora era um suO lhe devia uns cobres, coisa esquecida de tão jeito que velha era. Dizia ao companheiro: Sempre lhe qulz devolver o dinheiro. Fazia-se de rico. Não acceitava. Depois precisou com a doença e .'aliou mal que não acabava (Mentira! — os lábios de Ferraz ciciaram) . Melhor. O "soberbo Ferraz" passeou além o olhar. Sua tia, tia Maria José metralhava uma visinha com isso: —- Pois é. minha filha. Está assim porque? (Referia se a elle). Farra, tresnoitadas. Agora era dar trabalho aos outros. A ella que alll estava uma semana, mal dormida e alimentada. Ferraz, o tresnoitado, lembrou-se de como a sua cara tia Maria José entrava-lhe pel" "isa a dentro sem a me e nor cerimonia, comia-lhe o feijão, filava-lhe a cama, r*0 raro levava-lhe algumas economias. Bõa tia Maria José Agora o seu olhar pousou ro srrupo onde o seu patrão centralizava as attenções. Bom patrão, franco come elle só, amigo do empregado Ora o Ferraz! (Ferraz notou o tom de Ironia oue vinha dos lábios do seu chefe> . Bom empregado. Um defeito apenas: visceralmente obtuso. Pontual, disclplinado, mas totalmente indifferente aos interesses da casa. (Ferraz, o desinteressado, oue sempre pugnara pelo feliz andamento dos negócios da firma! Interessante»... Para frente. Mas chega. Francisco Ferraz achou que bastavam aquellas demonstrações de carinho e afeto, na hora em que se despedia do. mundo, sentindo-se em paz com a consciência e satisfeito com o que fora e fizera. Ainda faltava, porém, aquella a quem dera o seu afecto. Marietinha, a mulher aue usava seu nome e desfrutava uma relativa felicidade. Náo tinha lembrança de rusgas, entre os dois. Sempre aquella paz que reinava desde que sahíram da Igreja se promettendo amor e rriclidade. Marietinha estava quieta, Marietinha. Devassou murcha, mas seu olhar não se perdia mais no vácuo. Francisco Ferraz segulu-o. Céus! Marietinha fitava o seu melhor amigo, o João Feliciano. e no seu olhar não havia nada de triste, de inconsolavel. Francisco Ferraz leu o que esse olhar queria dizer: promessa, liberdade. Drazer. Marietinha offerecia o seu leito, a sua casa. o lu^ar delle. A sua fiel e amorosa Marietinha... Francisco Ferraz morreu. Morreu conscio de que cumprira o seu dever, de que náo faria falta. Morreu feliz. No enterro quatro ou cinco coroas, singelas^ baratas, Marietinha". e lnscripcões: "Lembrança da inconsolavel "Dois "Ao fiel e bom servidor Francisco Ferraz". amigos, "Ao Chiqutnho. uma sincera ao insubstituível Ferraz." e homenagem da tia Maria José".
latfl
¦¦-''
¦¦-.-¦...
i
Todos esperam calmamente, o desenlace. Francif.co Ferraz olha em torno. Que transformação. Viu Individuos conversando naturalmente. Viu café fumegante nas suas melhores chicaras Viu D. Marietinha trai: quila, sem mais aquelles tiques nervosos, calma, reflf tindo. Podia ser tudo. mas Ferraz teimou em ver mal-, ouvir, sondar. Viu e ouviu: estes dois que se espicham prazentei ramente nas cadeiras preferidas por elle e a mulher, são o Fernandes e o Nezinho companheiros de noitadas aleouve: gres. '— bons companheiros. Mas. Ferraz Então, lá se vae o Ferraz — dizia o Fernandes Bom sujeito Mas nunca tive sympathia por elle. Aturava-o por vocês O
MALHO
JOÃO 20
AZEVEDO
1941
AVANTE! (Inédito ) Um gênio singular, no meu destino, Traçou-me, a rir, as curvas da jornada. Qual labiryntho emmaranhado e fino, Onde, em vao, busco o fio da meada. E eu me vi, delicada e de ar franzino. Alma de poeta, sonhadora e alada, Enfrentando esta vida, em desatino. Qual uma pobre nau desgovernada. Nao me dou por vencida' nem por isso ! Lutarei como as arvores de escol Que em pleno universo têm perfume e viço. Guardarei, como avaro, esta ferida. E irei I De fronte erguida para o sol, E de sorriso aberto para a vida CARMEN LÚCIA
^
A'
I
|
Á
7/í
NOITINHA
Aquella loura que passa Esguia como uma garça, De nariz arrebitado, Usa uma alliança no dedo . . . E sem pejo, mas com medo, Já tem outro namorado .' Fala com elle á noitinha Na porta da capellinha, Onde vae ao entardecer, Pedir a Deus que a proteja Para que ninguém a veja E o noivo não saber. MARIA STELLA RODRIGUES LOBO ( Flor - do - Cardo )
CIGARRAS Canta I Canta, cigarra venturosa, Que em tua voz tanta alegria encerras ! Canta ! que eu quero, ao sol, cantar comtigo Toda a harmonia que em meu ser descerraa. E ante o Como um E hei de Pleno de
CHROMO
L
- "Lua, luá toma essa menina me ajuda a cria ..." murmurava, embalando-me nos braços escuros e trêmulos, a doce mãe - preta da minha meninice. E eu fechava os olhos devagar e dormia, dormia e sonhava e sorria. Mas eu era creancinha. podia sonhar e sorrir . . .
esplendor do dia hei de sentir-te consolo á alma amargurada ! subir ao céo, talvez, num hymno amor, á luz de uma alvorada !
Canta ! que eu sinto em minha fronte o éco Da brisa leve cantando, no Oriente. E aos rubidos clarões minhalma prostra-se E soluça, e canta suavemente.
Hoje bem quizera ouvir toadas para adormecer" náo o meu pobre sêr, mas as reminiscencias do passado, que me trazem desperta e nâo me deixam sonhar e nem me deixam sorrir . . .
Quando eu morrer. Inda hei de ouvir, serena. Por sobre a campa, a dulclda algazarra ! E eu quero, eu quero a sombra do sepulchro Ouvir teu canto, oh ! querida cigarra !
Doce mâe - preta da minha meninice . . . Nâo terás aprendido outra cantiga de ninar, dessas que adormecem corações cansados de chorar ?
CARMEN
Toma-me como dantes nos teus braços e canta para mim. Vamos . . . começa ... náo sabes mais cantar ? Estás tâo tremula, velhinha côr de ebano ! Tens os olhos malhados . . vaes chorar ?
REGINA
N4
Doce mâe - preta da minha meninice, encosta no meu peito a carapinha branca, assim . . . fecha os olhos devagar e sonha . .. Sou eu agora quem te vae ninar . . . '.
\\\\\\\
S
C
Y
L
L
A
GUSMÃO
v _
1941
21
O
MALHO
-•*<
OS
MELHORES
CONTOS
•3 ARA conseguiu um dia feliz. Os cançaços angustiósos, com que a tcsse irritante a mortificava, serenaram um pouco nesta clara manhã d'equinoxio. Terminado o jantar, as cinco, a sua voz, de citara noturnisando, melodiou aos meus ouvidos: — Vamos namorar a tarde?... Ela está linda! Não lhe retorquí. De um salto apanhei a "casquette", e pronto! Partamos, Sara. Ela desceu, como sempre, acompanhada, respeitosamente, da velha, da ereta e grave D. Maria, que nós, nas parlendas da serra, para afetar vilegiatura nobre de "touristes da nata, da upper cream", crismamos por conta própria, inglezando seu nome n'aspereza acre de "Mary". Caraterisávamos, por esta fôrma, o seu tipo esquelético de loira quinquagenária, penteada de clássicos bandos e davamos-nos, pretenciósamente, ares galantes deuropeísmo n'agrestidade daquelas alturas verdes. De mais, para o forçado coquetismo de Sara, era isso uma nota "chie", um traço elegante de viver superior, porque essa pobre rapariga pálida, de olhos veludósos de uvas negras — turgindo da volúpia morna de um morno quebranto — a cabeleira encaracolada, que lhe esculpia a cabeça com uma cariciosa expressão de criança romantica, possuía o elevado requinte da futilidade numa irradiação moderna e histérica de fôrmas. O resto de vida que se lhe esvaziava, noite a noite, nos esburgos da gcAima pulmonar, dir-se-ia concentrados nas preocupações elegantes da sua pessoa, cuja plástica delgada de estatua alegórica se movia cem a coleante flexibilidade das serpentes feridas. Quando ela aparecia ao sói das dez. na sala do hotel, agitando rendas sobre rendas, numa feliz ilusão de se fazer menos magra, 8 mais polipetala que uma rosa branca, a encher o ambiente com trêscalos fidalgos de "Grap-Apple". não havia pupila que não cintilasse de desejos acesa, nem percepção que se enganasse com a saúde artiíicial daquela criatura, esvclta, e solene, que siflára. angustiósa, nos acessos da tosse, durante o silêncio pesado das noites. Foi. também, por um capricho desepcional, procurando cerca"exquis", se de todos os insignificantes detalhes do imprevisto e do depois ela, um mês para losforear o rastro da sua personalidade, que de nos conhecermos na diária Ia mesma locanda, carregou oi lóbreolhos, aprum.indo. nervosa, a cabeça, porque eu tivera a criminosa "scherzo" de irreverência de a chamar — "Mademoiselle — após um Beethoven dedilhado, ao acaso, no gasto teclado do piano frouxo, e quando a sua pequenina orelha transparente se inclinara ao pieguismo dúbio do "flirt". Oh! exijo que me chame Sara. Simplesmente Sara. Desde esse momento, mesmo diante da gravidade ossuda da res"Mary", jamais meus lábios titubearam postiçarias de forpeita*el malidades. Sara passou a ser a minha meiga e intima camaradagem, insexualisac'a como as Visões, apenas lembrando um vago de mulher pelo aroma de suas cambraias rendilhadas e pela insidia amcdentadóra de seus olhos, luminosamente negros. Para ende seguiremos, Sara? Perguntei. Ela nao respondeu. Tomou-me do braço e descemos para os lados tranqüilos do Sul. Março extinguia se numa viuves serena de "quaresmas" florescente» e vesperai» crepúsculos agoniados de violetas machucadas. A margem do caminho, na ramaria alta das velhas árvores, por onde eigarras, ao mórmaço equatorial das séstas. safoneavam empós prelu dios de cirios longos, nevavam pulverisações suaves de ametistas trituradas. como se uma triste flor invisível abandonasse, no desalento dos repúdios, o pólen resequido e inútil. E esse brando colorido de melancolías vivas derramava-se do céu pela extensão queda dos vales, alastrando-se no circulo enorme de toda a paisagem, distendendo os envolvendo a longitude num planes pelo esbatimento das distancias, afago dor.nente de lágrimas ainda não enxutas, e lilazeando a faixa do
0
MALHO
BRASILEIROS GONZAGA DUQUE
taaiu> J\^xyxxy m
horisonte. lá — baixo, numa tenuidade de zaimph sagrado, aberta sóbre a remotíssima paragem dos prometimentos fugitivos. Iámos descendo . Sara descançou mais sobre o meu braço a leveza do seu busio. Muda, pitando serena e certa, pupilas absortas, e brumósas das susuas gestões sentimentais deste vagoroso crepúsculo de Endoênças, respiro o havia seu no resfolegavam; nervosa de narinas pequenas rítmico siflo, quasi impercetivel, do soprar dum foles. Pelo languor do seu corpo percebi que o recolhimento da paisagem a envolvia, possuindo-a, fazendo-a penetrar o seu mistério, alentando-a pela acridade extensões, hálitos mornos de aromática do seu bafo... E silêncio, folhas, emanações da terra, embriagavam-na, excitavam a sua imaginativa, fazendo-a construir, mentalmente, com a nostalgia da hora, o romance de tristezas que as tuberculosas soem compor, tecidos de ilusoes e lembranças vagas, como uma música- que expira sob a dormência de uma volúpia. "Mary", agoniada pela distancia, deixara-se ficar numas lages
*%
premindo as nossas mucósas na humedência des mesmos anceios; eu — perdida razão, animalisado pelo contato ofertante da imaculada carne febril; ela — deminada pelo seu goso, radiando nas faces, esfuziando no olhar aceso o háHto fremente, que lhe punha no respiro ccmpissado a delonga sugada dos prazeres primeiros. Por fim, vencida, cerraram-se-lhe as palpebras, exaustas; uma palidês de luar morrente alastrou se por suas faces, marmorisando-lhe a linda cabeça de bambina, e um insulto de tosse rouca sacudiu-lhe a escoriada caverna do busto.
da escarpa. Nós, porém, continuámos a de.scer, de manso, sem palavras. De repente, ela aspirou forte. Sente?. .. E' o aroma dos lirios. chapaA estrada resvalava em curva, ao sopé da macéga baixa da "Ponte da. Estávamos na base do pendor, onde denegria a legendária dos Suspiros", cujos barrótes repercutiam o rumoréjo fresco do córrego, refrangendo-se nos pedregulhos soltos da socava. Paramos. Sara declarou que sentia fadiga, e queria penetrar-se da solidão que amodorrava o tom viuvo da tarde tristíssima. Então, amparados pelo rebordo da ponte, ainda braço sobre braço, ai permanecemos sem uma palavra que rompesse o silêncio de em torno, olhos postos na planice violácea, estendida para além, rasa e arafusco das trépia, até o aglomero tufoso dos matos, já roxeando no vas. E ntsta quietude spasmódica de natureza adormecida, presentiase que de azas espalmas, plasplaceando ondulantes e esgueiradas, pastava teimosa, persistente repassava, a Saudade longa das deserções eternas. no piratolados, pelo emaranho do mato, Logo. pelos ramalhot de rastejamento das hervas. estremecia o quer que fótse. em desofego háhtc o era lírios dos brancos aroma branco o peito cansado, de que virgem, evolando-se num beijo demorado e intenso, de partida... Neste momento Sara falou-me baixo, queixosa e tímida: Sabe?. . . levo um grande pezar da vida. . . E depois de uma pausa atalhando-me a pergunta: — E' o de nunca ter experimentado a sensação de um beijo , de amor. Oh! nunca os lábios de um homem tocaram-me nas faces! cabeça aflita, seu olhar negro Quando a fixei, ela tinha inclinado a angustiósos. e eram tão Desejos de alvejamento boiava no veludoso e súplices os seus lábios! éra tão pedinte a sua boca! que eu tive o imdo seu pulso de lhe dar o consolo desta caricia. Mas, os bizarrismos espírito de enferma crestaram bem cedo os rebentos do meu amor; de seria impossível revivecê-los agora só pelo desvário concupiscente meu o compreendendo pensamento, um goso efêmero e favorecido. Ela gemeu ofegante: — Beija-me Sim? Mudamente obedeci. Era a vontade de uma condenada, e eu. p°' mais que me repugnasse a satisfação desse lascivo desejo, que a impu dicicia de uma alucinaçâo trazia a boca de uma criança, não tinh» energias para a cruel negativa Ao curvar-me para ela. procurando sua fronte, encontrei a febre de seus lábios sôfregos a espera demeus. E unimo-los docemente, demoradamente. num» junção noivai
A noite despregava-se lenta, lentíssima, do perculo remoto, franzindo a quietude roxa do espaço e, no isolamento estagnado, o balido fanho duma ov-lha tardia cavou o silêncio, sonorisando nas quebradas o éco reminiscente do "Angelus". Sara, acometida por outro acesso dê tosse, levou rapidamente o lenço á boca, mas, inútil a prestêsa do gesto! — de seus lábios escapou-se, de jato, uma golfada de sangue. <jue estalou, surda, no chão e ficou-se coagulhenta, estriada em lagrimas solidificadas, tulferina e refulgênte, na rouxi dão do dia extinto. Quando nos puzemos a caminho, ora lentamente, medindo o passo a fugir do esforço, a nr.ureza aeri*»va-se nesta melancolia quaresmal de Março, toda "» roxa, mas. de um roxo turvo, tingindo de saúdades tumulares a tristeza imensa da Terra. Só, infiltrante e dulçuroso. o aroma virgem dos «ranços lirios vivia no ar, como se o óleo purificador ae uma ambula houvesse escorrido sobre nós a extrema unção do nosso noivado sem mácu'a. sorrindo, na agonia silenciosa da tirde, « ilusão inefável de um goso c'Ue nunca mais voltaria nunca ttlAlm ' ¦ ¦. nunca mais ! ...
22
'st23
.w
V
—
I V 4 ai
:~7 Am\
Ag*
5..
- <_, J-
retrahimento e da sua castidade, admiravam em Virgílio a creatura por excellencia cândida. Em pleno século de Augusto, quando se impunha a grandeza de Roma, a simplicidade e: a naturalidade dos seus costumes, pareciam mais simples e mais naturaes. Os napolitanos appellidavam-no de Parthenias, que significa em grego, virgindade. A ignorância ou a malícia iaziam confundir Vergilius com Verginius. Pelo seu rústico aspecto, pelas suas maneiras esquivas, pelo seu lento falar, deixou atraz de si a lenda de excessiva timidez. Tanto o dominava o retrahimento, que se dissimulava nas ruas de Roma, entre os plebeus e os patrícios, para que nâo o vissem possar. O seu semblante quasi inexpressivo, nada dizia da sabedoria que expôz nas "Georgicas" e na "Eneida", esse
O Pantheon, em Roma, cuja poesia attingiu a culminância de Virgílio
Trabalhada pelas campanhas militares e pelas conquistas territoriaes, a sociedade romana só conheceu por muito tempo, a gloria das armas e as victorias do sangue. Depois, muda um pouco e certo dia encontra-se sob o trium vira to de Lepide, de Antônio e de Octavio, um com a sua malícia, o segundo com as suas paixões e o terceiro com o seu enthusiasmo. Outros costumes apparecem, trazendo comsigo aspirações sociaes e collectivas, que se reconhecem na presença das almas inspiradas. Passara o tempo da coroa electiva, quando morto o rei de Roma, o Senado reunia os membros para.deliberar sobre a continuação da fôrma de governo, que convinha á nação e aos interesses do povo. Monarchica, aristocrática e popular, prescrevia a Constituição Romana, que um magistrado elegesse o rei, devendo ser reconhecido pelo Senado e acclamado Os monarchas combipela multidão. navam as questões regras com os senadores, que acatavam a opinião publica, porque ella. mantinha o direito de eleger e sem o seu consentimento ninguém pensava governar. Viviam os Romanos, uma das melhores épocas de moralidade, livres dos tarados que a corromperam depois, com as orgias do poder e o frenesi da irresponsabilidade. A L«i de Valerius Publicola vedava todo emprego publico, si não o consagrasse antes o suffragio popular. Sensivelmente se expandia o esplendor de Roma, que transbordava da peninsula itálica, projectava-se além da Europa, subjugava a Ásia e pisava sobre a África. A morte de Júlio César preparou o advento da éra de Augusto, acompanhado do espiritual Mecenas e com ella a alvorada da inspiração do Lacio, o canto ulyssiano da Attica. Sobre as águas do Tibrc, esboçava-se o poema do heroe dardaniano, filho de Anchyses e de Vemu., salvo das ondas lybicas. Augusto, fundador do Imperio Romano, adoptava uma política de artista e de intellectual, como ornarnjento e prestigio da sua fortuna de O
(JJcátldfr^^ Conquistador, sabendo que nem só de armas vive o homem. Caius - Cilinius Mecenas, conselheiro de Augusto, harttionizava os interesses com a intelligencia, premiando generaes e agraciando poetas. Embora Seneca lhe criticasse as maneiras fáceis, possuía * alma recta e o espirito vivaz. A vida romana não menosprezava a influencla literária, reconhecendo a sua íorça eterna sobre as gerações. Virfilio, Horacio e Tito - Livio, recebiam O próprio Augusto, graças da Corte. quando repousava das conquistas além <Jo Tibre, idealizava versos e fazia Mecenas ennobrecia o estylo prosa. e rivalisava o seu fastlgio de escriptor precioso. Si o grande Augusto imprestiona como um príncipe superior, essa impressão advem da presença de Virgilio, de Horacio e de Ovidio, no seu reinado. Assim, o século de Augusto eqüivale, pára Roma, ao século artistico de Pericles, para a Grécia, que vive hoje na memória dos povos, graças aos seus poetas trágicos, aos seus esculptores e aos seus philosophos. Numa nação de soldados e de generaes, appareceu um homem differente e que falava uma linguagem pura, reservada ás civilisações que se desprendem das cousas materlaes. O poeta mantuano, que glorificou Enéas e os penates de Troya, deixou na historia da poesia latina commoventes episodlos. A figura virgiliana salta do passado distante, por entre relatos exóticos, que testemunham a influencia do sentimento popular na sua biograPl-ia. Os seus falados amores com Plotra Hieria e a mulher de Varus, devem ser considerados meros Incidentes, ape__- das allusões que se procurou extrahir das "Eglogaa". Os habitantes de Nápoles, onde corria a fama do seu
saber que fez o imperador Alexandre Severo cognominal-o o Platão dos poetas. A modéstia o inhibia de se vangloriar ostensivamente, na corte de Augusto e levava-o até á negação do seu dom poético, o mais legitimo do seu tempo e dos tempos vindouros. Suetonio conta que Virgílio se considerava um sér sem espirito e sem saber, quando ninguém o poude superar depois da sua apparição. Essa modestia abusiva, esse incrível pejo da sua própria inspiração, contrasta com o elogio de Qulntiliano, que o proclamou o homem mais fecundo que já se viu e com a admiração de Santo Agostinho, que o designava o creador da eloquencia latina. Quem não conhece a ridicuia pintura, que se fez do acanhamento de Virgílio ? Tímido, silencioso, desageitado, enrubescendo sem motivo, inquieto na sua toga, viveu sempre como um intruso no fausto e nos festejos de Roma. A F. Macrobio nos confia, que elle se conservou até o fim da sua vida, um provinciano, filho de camponios, criado entre os abrolhos e as mattas. Mas aos hábitos lhanos e innocentcs, que espantavam os napolitanos e pelos quaes conquistou a chrisma de Parthenias. deve Virgílio a parte mais adorável da "Eneida", a sua essência de humanidade, de piedosa ternura, que produz secretos estremecimentos. Numa epopéa destinada a celebrar os reis, filhos dos inflexíveis deuses, num poema de infortúnio, saturado de massacre e de sangue, onde os dardanvanes fogem de Troya. destruída, fala com emoção dos fracos e dos humildes, como si não existissem outros heroes na vida. Nessa sensibilidade repousa o fastlgio virgillano, mais lmmortal do que a suruptuosidade de Roma. DE
MATTOS
PINTO
MALHO 1941
Um conto antigo de alleluia Meu anjo ^ando-te
K Dona Gomes Cbiqainb* Carioca, Rua da
¦emos tei
íres no pJaConP°iythe-
pro'ector 6
5par
ARTHUR AZEVEDO
ami -
Queir °ga
(1886)
«J . _i
-'-:.efid O/J Pa '°*«e
*0
D9SC°_io
nm
to11-1.
tal a uma
^;ntnWa C^danôo;l*e
nm
ffl
»^c
o seu Nâ0 . seguir bi^et!9Sacgonsel^s? «Aroea aue me <**lt°8 Tua amig»Faüstina
•.*»•« "at?"eiro íuí°í •d°í.eâo
Minha
ga 82. La ranjeir
cara
/ Vae ter com a tal Chiquinha Gomes, expõe a tua situação, e compra-lhe tanto o dominó como o silencio. Vae ao Polytheama e faze-te passar por ella. Confundirás o pérfido. Sempre tua Simpliciana.
as
* Do «a 'Ín>PUci No C°sma
Hir.ha
amiga
ar^ei-consel.o: tudo Aceitei 0 teu ml1 re"" , cem miseráveis 1Sl.\Zm diante uns -nome o instante fatal. ohegue que Íorta por Tua amlga Faustina Queiroga
afla ve o don Ça yo-lhe
Meu Ao Dr. Rua
A Marocas
Tim bó
Rocio
33
Bretãs,
advogado
da Candelária,
n.
292
patusca Botânico
1941
quÍn2e dias depois do* mJH^0nlem; d ° ba\le- consegui fazer as pa pazes com mimha mulher. Do teu do c. Gaspar Queiroga
*£'f oçe i^_J por cau.* £ Karocas **5 esteve 2angado estedVeixando H que \™*l\Q dias desQueiroga honte, 1U . . oasa, e I ii nreguei. os" uma g *°.balJ.!« a conteoimento. p&ra f0.l.,«nada
^
velho
25
logo.
&s,_\'
Leva o Jojcca
oue Q TUa
eu
levo
Chiqui^a
nhaG°meS
M ALHO
Chitoloqia I T
P
O
fc
E
yJ^wC
O dr. Geíúlio e os homens de letras
A
me sinto, repito, competência nem qualquer autoridade para apreciar a personalidade política do Dr. Getülio Vargas ; creio, porém, náo meter NAO h foice em. seara alheia, estou certo de me conservar dentro da minha seara — que, aliás, náo tem limites, é universal — acentuando e louvando a sua generosa afeição aoa homens de letras, até aos que nâo conhece pessoalmente e ainda aos que, com a pena, o combateram . . Ficou bem viva nos anais do Estado do Rio de Janeiro a lembrança do Dr. Francisco Portela, que, assumindo ali o Governo, depois da p rociam ação da República. nomeou para seus auxlliares próximos, nos altos postos da admlnistração estadual. Alberto de Oliveira. Olavo Bolac, Coelho Neto, Raimundo Correia, Luiz Murat, outros cultores das letras até então sistematicamente afastados de qualquer cargo público. O Dr. Getülio Vargas nao procedeu assim, repentina e englobada mente ... A sua predileção conleve-se dentro Desde que, porém, soubesse onde a sua escolha, sem de certa medida . . deixar de ser acertada, favorecia um poeta, um romancista, um Jornalista. Olegario Mariano. atuet Prínjubilosamente mandou lavrar a nomeação. cipe doa Poete* e cuja estátua antuma — e oxalá que por multoa e bons anos assim se conserve — acaba de ser erigida no Passeio Público do Rio. proclama em toda a ocasião o seu reconhecimento ao Presidente da Repúbllca. E conta este fato comovedoramente significativo : Numa recepção, aproximando-se os doi» por alguns momentos, o Dr Getúllo Vargas lhe perguntou : Como vai a Academia ? A Academia vai bem . . . respondeu o poeta E. aproveitando o ensejo : — Alguns acadêmicos é que náo v&o t&o bem aasim . . . O presidente, que Iniciara o dialogo com uma simples fôrma de cumprimento, mostrou um súbito. Impulsivo interesse : Quais T Alberto de Oliveira, por exemplo, que náo anda bem de saúde e precisaria de mala recursos para ae tratar convenientemente Humberto de Campos, acometido de moléstia crudeltssíma e cuja condição de forçado daa letra* aumenta ainda êaae martírio Olegario citou mais doi» ou três literatos de fora da Academia e êaae* atoa e rijoe do corpo, maa longe dos lugares que lhes permitiriam nao só prestar outro» serviços ao paia como desenvolver e aprimorar oa trabalho» de sua predileção E a aeu tempo, relativamente dentro de pouco tempo, todos eram aproveitados, melhorando de situação No ca»o de Humberto de Campos há tma circunstancia especial e um desfecho imNum onde trabalhara tinha êle escrito contra o pressionante Jornal Dr Getúllo Vargas, e náo ligeiramente, riaonhamente. como delicioso humorista que era. ma* a serio e de rijo. como adversário político que tambem sabia aer Depois da sua nomeação para diretor da Casa de Ruy Barbosa. Humberto entregou a Olegario Mariano. para que o levasse ao Chefe do Estado, um exemolar da* áfrmóriru, primeira ediçáo. com esta dedicatória : "Ao Dr. Getúllo Vargas, que me venceu dua* vttea : pelas arma* e pelo coração".
Selecção de FRAGUSTO
Memória prodigiosa ai ae vê que a memória nio eendo um* faculdade Intelectual prodeaaaa POR priamente dita. é um inatrumento indispensável ao exercido faculdades
Toblaa Barreto poaauia em grau elevado êaae poderoao iriatrumento nos torneios da tribuna. Oa aeua díacuraoa eram iluatradoa com oplnlóee de procedência diversa, citando a propósito, veraoa em Italiano e francêa. trecho! de escritore» alemâee. fraaea doa clássicos, conceitos de autores lnsjleaes, defimçòea cientificas, termare técnicos, anedota* Interessantes e variada*, com uma prontidão encantadora. Da sua memória viauol ou representativa das imagen* dn pensamento lembra-me um exemplo que é típico. No dia em qua êle teve de fazer a sua preleçào de concuno, a respeilo do governo da Igreja, tirou do bolso, ao chegar à sua tribuna um cartão de visita, que trazia no verso algumas linha* hieroglífica*. pequeno •¦Aasim como Benevenuto Celllnl gravou um castelo feudal na pedra do anel, eu espero trazer gravado o meu discurso no verso deste cartão." E a preleçào foi palpitante, apezar do aasunto. como uma estatua que ras veias do mármore corresse o sangue quente da vida Narrou-me o Dr. Constando Pontual, catedrátlco de Medicina Públlca .-m nossa Escola de Direito, que de uma vez ae discutia em ca*a do Coronel Severiano de Siqueira sobre se a palavra preaago era genuinamente vernácula. Ia caloroso o debate, quando chega Toblaa Barreto, que, entio. se a. hava em pleno viço do espirito e da memória prodlgioaa. Dr. Tobiaa, pergunta-lhe um dos preopinantes. o vocábulo pritoy) é português T Português de Camões, responde prontamente o recemvindo. e. em seguida, pronuncia com ênfase a seguinte estrofe dos Luaiada.-, como se a trouxesse de antemão para o caao :
Joio Luso Sonro» -HJI
Já o raio Apollneo visitava Os montes Nabateoa acendido Quando o Gama co'os seus determinava De vir por água à terra apercebida : A gente nos batei* se concertava Como se fosse o engano Já aabido Mas pode suspeitar-se facilmente Que o caraçAo preta yo nunca mente
Duas de Laurindo
Phaelante da Cama*a Rrct/e -
1 í 0 I RABELO foi. de 18S0 a 1SS4 um doa poetas mala temidos LAURINDO Cirurgião do Exército, obrigado t pala virulénd* do aeu eplgráma. disciplina militar, e. por temperamento, por educação, por força de raça. contrário a ela o autor do Adrua oo mundo vivia em luta permanente com oa ministros da Guerra, aoa quais náo perdoava aa constante» remoções d* Foi um déaaea membro* do governo que lasurtndo fuatlque era vítima gou com o azorrague deata oitava :
Remmiscência Euclidiana
Para mostrar que é mui sábio K filho de boa gente, E doa passados mlnlatroa
eu imprimindo, na Europa, em Parta, pela Casa Alves, a mlnha áVidViiia U ./oi e recebo dois volumes, déaaea que os livreiros euESTAVA ¦ opeus chamam t/.rjuu. ttc e nós, creio "boneca" Sá*, livr.» rm (woav-o. .11. u mesmo número daa página* do noaao texto, para ae avaliar do volume definitivo, conforme a qualidade do papel Escondera o que me lonvmha. e reenviei-o ao editor O outro, náo aceito, ficou-me. na, regra. k disposição Entra-me Eucllder em Laranjeira* e olhos e máo* caem sobre a Abre-a, percorre e aorrt com oa olhos : — Caj-ue é isao ? brochura Depoia da Informação, o sorriso lhe desceu n.altejoeo Expliquei aos lábios e me disae : Podes dar-me este volume * Náo vacilei Era ^léle ; levs**e-o Euclldes recolheu a aoiruo e. com amargura na voz, explicou-me : Voa pó-'-- em minha estante, com um nome na lombada "Obras cvmpletas" d*.. . i um deaafecto I .. t a minha vingança . . Sct-á Profético O grande homem compreendera que. a malquerença. /.am oa grandea livro» que escrevera Raio nao cae em pau Livros em branrj náo crum inimigos Oa Inimigos, iné.LI..» esses náo perdoam
Ser em tudo diferente. Sua Excelência da Guerra Em tudo que der à luz. Em vez de aasinar de nome Pretende aasinar de cruz HAMADO precipitadamente do Rio Grande do Sul. onde ae havia Inconi|iallblllzado com o comandante da guarniçáo. foi Laurindo Rabelo mui dado a Inapecçáo de saúde pelo conselheiro Mariano Carloa de Souaa Corrêa. chefe daquele serviço, e mais conhecido, graças á sus calvtele. pelo apelido de "Rato molhado" Irritado com a* rabuglcea do anrilo deixou-lhe o poeta, eôbre a meaa doa despachos, estes quatro versos cancaturaia. que ninguém mala esqueceu Cabeça, triste é dizê-lo I Cabeça, que desconsolo ! Por fora nlo tem cabelo. Por dentro náo tem miolo I Ht-Maorro i* Camfvm
AnUM.i PuxoTo 19,0
O
MALHO
Mo — I * f J
26
V —
194 1
. •
OS
- ¦"•
-•-•-•;
GRANDES
MÚSICOS
:^k:'
~ '''
^CSf'.'.
8^
¦ -««02.icr '„!¦,?¦,
CIl)âg. ner
:s3|
romantismo musical tem em Beethoven o seu ponto de parO O tida e em Wagner o seu ponto de chegada. A obra de W agner é um resumo de toda uma vasta síntese do esfôrço do romantismo. Gênio essencialmente alemão, só a princíP'°_ sentiu uma ligeira influência de escolas estrangeiras — iniluencia apenas exterior, que atinge a fôrma e não ao fundo e que acabou por ser esmagada com o desenvolvimento da personalidade artística do músico. Wagner não foi precoce. Foi poeta e músico. Concebeu um plano de reforma musical, não no domínio da sinfonia, mas no da opera, que desejou elevar a ideais mais vastos e mais belos, Levando por diante suas idéias, criou o drama lírico que é uma reação contra todos os artifícios tradicionais da opera. Antes dele, a melodia esmagava a poesia. Com êle, a expandiupoesia se livremente pela dedamafâo musical. Acabou coni as " fiorituras , os vocalises e todos os ornamentos da voz, tão preciosos no estilo italiano. O logar de honra não mais coube à voz, mas a orquestra. A voz passou a ser apenas um instrumento. O sentiniento e\pr®so pelo cantor, passou a ser traduzido musical'«ente pela orquestra. Acaba com o» duos, trios, arias i outro» trechos destacados das operas. A melodia é contínua. Extinguiu a quadratura da frase musical que passou a ter liberdade abso'uta. Criou o leit-motif ou motivo condutor. Os personagens e »s situações são caracterisados por um motivo musical especial <lue aparece no decorrer da obra, às vezes modificado mas semv
— 194 1
pre reconhecível recordando o personagem ou a situação. agner apelou para todos os recursos da orchestra à qual deu um poder extraordinário. Como se vê desse resumo, a reforma foi audaciosa e só poderia ser levada avante por um homem genial, ao mesmo teinpo poeta e musico, que se compreendesse e se completasse a sí mesmo. E Wagner, sob esse duplo aspecto, realizou, como ninguern, esse dístino extraordinário. Para atingir ao seu ideal i \ o uiu entamente, durante longos anos, mas acabou completamente vitorioso. A música de W agner é bela e profunda. Tem grande elevaçao de estilo e idéias originalíssimas. Pelo esplendor osquestrai, pela riqueza das modulações e pela extraordinária combinaçao de timbres, e realmente grandiosa e sugestiva. Não foi escrita para impressionar por si só, mas em comunhão poema e a cena. Esse ídoal denuncia um absoluto despresocomaoso efeitos laceis e medíocres, em favor da união absoluta da obra, ao mesmo tempo musical e dramatica. W agner foi o maior compositor dramatico do século XIX e um dos pensadores musicais mais energicos e mais profundos de todos os tempos. Sua obra foi vasta, sendo universalmente conhecidas as operas Ritnzi, .\azio fantasma, Tannlumser, Lohengrin, Mestres Cantores, a Tetralogia, (composta de Ouro do Rheno, IValkyria, Siegjried e Crepusculo dos deuses) e finalmente Parsifal.
- 27 -
O
MALHO
___ . . .
- - • \ V •
%
.
••
^
jjpr
.*
^Bk,-:". jmB
¦P^>
¦B
Bl
.
nl
iggflP J^E)r
estimente. Em outros tempos, talvez Paris a a pienisia, ser grande mulasse e ela quizesse Mas Maris que só não é porque nao quer. a Cidade mais é não Parts está doente... o agua.da ela Também Luz. Apagou-se... soa da milagre o remédio do tempo, para ressurreição. MÚSICA BRASILEIRA NO JAPÃO 6 talve. Ouvir música brasi'eira no Japao em cere,e,ras Brasi no c mesmo que apreciar jn flôr. Entretanto, há na Capital japonês Esse fantést.cas. realizações de homem cepez Bius rrJ " homem é o embaixador do em um bande Castelo Branco Clark que. alta '?£" 4 ofereceu quete que brasi.eira résa. ultimamente, fez ouvir musxa pianista ,apolegitima, executada por uma Sonoko Inouye. nésa auténtioa: a senhorita tempo. há pouco que aqui esteve Esté claro que a idéia fez grande c Japao O Brasil deve ser, no Jaoao, odequecu,as pc»siexotico. é no Bras l : um país A musica bilidades bem poucos se apercebem. ees uma ser pana deveria brasileira portanto, ••coisa" diferente,. feita ta'vez de ruído. e e de_ melodias quinchos, de baques ritmados Imagine-se, pois. qua' nao deveria estridentes. "decepção" dos convidados quando rer sido a ouviram trechos da melhor música brasi.o ra.. escolhidbs entre os seus melhores autores
convenientemente para se fazer acompanhador. Porque, geralmente, os que tocam bom acompanham mal, sendo, portanto, necessario que aprendam a acompanhar bem. _ do Merece, assim, registrfc a deliberaçao Conservatório Brasi'eiro de Música, iniciando, ce este ano. um curso de acompenhamento, peças cujo programa fazem parte sonatas o loituna de diversos generos, com pratica de e à primeira vista, leitura de manuscritos vista. i primeira transposição também
"TIRADENTES"
Albert Wolff
A NONA SINFONiA A temporada começou auspiciosa. Paraa inaugura-ls. encheu-se o teatro Mun«c paisocial fina sociedade que integra o qjadrc- atim da Cultura Artistica, para ali convocada prede ouvir a Nona Sinfonia de Beethover., SzenEugen maestro dirigida e pelo parada • A Nona Sinfonia pertence ao rói das obras a mestras de literatura musical alemã, e uma grande exigir dificil. 6 por execução tua orquestro de primeira order.i, com a ssoco.aborresração de vozes — córos e seios. For raro menos cu mais número um constitue mo, toda parte em concertos de nos programas Jano Rio do mundo, e pnncipa mente taneiro. ondo o meio não apresenta demuita» musica. exibições grandes cilidades para um A Cultura Artistica. portanto, prestou oWendogrande serviço ao nosso público, Szenka. lhe. graças ao trabalho do maestro^ oxceedição uma e de seus colaboradores, lente da famosa obra prima de Beetho/an. MARIA ANTONIA A pianista Maria Anfonía de Castro Mas. se constituiu, quando estreou, menina de oito raanos. um caso de precocidade artistica^ moça feita, tarda, Mais sensacional. almente confirmou os seus raro» minto» esboçado» ir.teresem criança e tornou-»e uma pianista têmporanotável de • técnica béla sente, de t,. mento. Teria sido unnu artista mundia. ase ca.»eguido vesse como Guiomar Novaes. reira. O .casamento, porém, afastou-a daa veras convivência do público que tanta» nome. aplaudiu com entutiasmo. e o seu ao passado. Hoje. quasi que pertence Maria Antonia está em Pari», presonteO
MALHO
"Tiradentes". de Eleazar do Gv A opera valho foi escrita sobre um libreto de A. Ficomo se vo pelo queira de A'meida. e explora, titulo, um dos capítulos marcantes da h-storia da independe.icia brasileira. A ação se desenvolve em Vila Rica e no Rio de Janeiro, no ano de 1790. E dividida9 em em 4 atos, por sua vez subdivididos . quadros. O autor da partitura é um nome qu-as. médito entre os nossos compositores, mas q-e no teatro Municipal, dent.o em será lançado "Tiradentes" foi incluída como breve, pois da obrigatória próxima temporada liopera rica oficial.
A TEMPORADA OFICIAL no Teatro Com a estróa de Aibert Wclff. registramos Municipal, "conquista póde-se dizer que . de guerra mais uma consioerado é Wolff AlbJrt Realmente. a.aendade. hoio um dos maiores regentes da na ocupações incessantes suas es e com de Sinfônica Orquestra na Opera-Comica e tido Paris, muito provavelmente nao teríamos conhece-o pessoalde honra a e o preze' ^em s premente. Sim, a honra Wolff 6 eonCiso não esquecer que Aibert moderna, munca da o paladino tidorado ho,evinomes os lançou poi» foi éle quem ii. ¦ torioto», de Maurice Ravel. Eric e X, Delaunr. Vires. StWski. Dtr.us Mi. outros. De proposito. não citamo» de laIhaud. porque esse foi lançado no Rio neiro. há cerca de vinte ann». A vinda ao Rio. poi». do notável àregeMe r.ossa foi um precioso serviço prestado P.coi.e cultura musical pelo maestro Sy v.o diretor artístico do Municipal.
A PINTURA DE ALFREDO GALVÃO viaO pintor Alfredo Galvão. prêmio de dede docente livre e estranqeiro ao gem senho da Escola de Belas Artes, reuniu a sua
STOKÕWSKI Stolowski esté disposto a renunciar o cargo jde de dirétor da Orquestra Sinfônica de Fi S exclusivamente. dedicar, se de fia. afim norte-imerimocidade da educação musical cana. . mi-. sua Póde-se. portanto, concluir que a com cue ciativa da Orquestra d» Juventude, o» resulnos visitou o w passado, produziu em vista. !ado» que éle tinha, naturalmente, uma ;tto é resultédos artísticos e financeiro», .. vez que ninguém faz arte, exclusivamente per amor 4 arte. eclaA não ser que se trate de mais um regente famoso do torno feito em m0 CONSERVATÓRIO
DO DISTRITO FiDERAL
O Conservatório do Distrito Federal, como tem feito o» ano» anteriores, manterá na cor. rente ano, curto» gratuito» de mú»ica de cameni, pratica de orquestra e canto coral, o i»to repreienta uma contribuição de inest.mavel alcance para o desenvolvimento da culfura musical no Rio de Janeiro. * . CURSO DE ACOMPANHAMENTO ^ ^ ave tarofe é não Acompanhar um solitta esteia ao alcance de qualquer pianUta. Trata-se de um genero difícil, para o qual é qualpreciso franca diipotição. Acompanhar, be-i. ma» acompanhar acompanha: um quer E' precijo. poi», que o pianista se prev>are — 28 -
UuHernani d. Iraji. arfltte vir.at ve»etArte», Balas de Escola da reado no» «alõa» da A»tce>açáo do» Artista» Brasileiro» e dao Soe. Brasileira de Bela» Artes e qua »ob dt patrocínio dos meimos. acabt no talío da Attociaçáo dos Artista» Erast.eiro» uma grande eipotiçáo da pintura. V — 1941
"quem é bom já vando, mais uma vez, que nasce feito". A Companhia de Procopio ganhou cem por cento, com o talento e a graça de Bibi. JAYME COSTA
W , -/?¦ u ULJlIÍW
Jayme Costa reapareceu com um autor novo; Me'lo Nobrega, e uma peça interessante • "Nossa gente é assim".
7 /a^
Peça leve, mas trabalhada com idéia e com habilidade técnica, o cartaz fez carreira o sucesso. Jayme Costa tem dedo e tom olho. Sabe escolher e sabe apresentar o seu repertório. Seus espetáculos são sempre ótimos e suas creaçôes .sempre excelentes. aos bagagem pitórica e com éka ofereceu uma excelente Oj.ortuniseus admiradores dade para conhecer como vem aproveitando os seuí lazeres. Quadros de gênero, retratos, paisagens, nús, tudo isso se ostentava nas paredes do salão da Associação dos Artistas Brasileiros, para atender a todos os gostos e prefer.ncias, salientando-se. entretanto, alguns retratos ex. postos, especialidade pura a qual o pintof tem
muito
acentuada
NATUREZAS
MORTAS
A ARTE E O GOVERNO
GETULIO VARGAS
Mais uma mostra de arte bastante inleressanto foi organizada pela diretoria do Museu de Belas Artes : a exposição de todas as obres adquiridas para o Museu, durante ° decênio Getulio Vargas. A idéia mereceu gerais aplausos. Graças a ela, pôde apreciar-se -io seque, também tor das belas artes, a assittencia do governo se tem feito sontir. As obras adquirida; nes'os
dez anos são realmente numerosas e aigumas delas impõem-se pelo seu valer ar. ?isiico indiscutível. A.
C.
M.
No salão da Associação Crislã de Moços, «de da Sociedade Bnssileira de Beias Ar'•*. teve lugar a exposição geral de pintura, em beneficio da Maternidade da Foliclinica d° Rio de Janeiro. A Idéip r-"3r!e dos adquiridas
teve acolhimento simpitico artistas e do público, tendo numerosas telas expostas.
PRÊMIOS
DE
por sido
VIAGEM
A exposição dos prêmios de viagoni do Sa40 'oi uma das mais felizes iniciatvas da "¦"•l diretoria do Museu de Belos Artes. vuadros. s6estatuas e medalhas que, ""ante sido iaureados pe|o fato de terem 1,1 o premio máximo, mereciam destaque, "«vom amontoados nos porões do Museu. COrn° coisa útil, a mercê dos inevitáveis es'«oos do abandono e do tempo. Entretanto. "t os tnjba nos ora expostos encontravam*• vários realmente primorosos, como cs de ^'•o* • Rodolfo Chambelland. os de Vicente
V
1941
E' preciso, pois, que esses trabalhos fiquem definitivamente nas paredes da Pinacoteca, para rega'o dos olhos dos visitantes.
Depois de uma bela carreira no Carlos "Tudo Gomes, a comedia pela moral" cedsu "Ciumenta", a vez à peça de Cosia Menezes.
leatid
fazer rir, Escrita Mesquitinha está paro inteiramente à vontade no papel de A'ceu, com o qual toma conta da platéia. Ao seu lado, Nelma Costa, a encantadora, Modesto de Souza, Abel Pera e outros.
O
Apesar de não ser dos gêneros mais interessantes da pintura, a exposição, pe'a varie» dade dos assuntos focalizados, agradou.
NA
CIUMENTA
predileção.
Promovida pelo Sociedade Brasileira do BeIas Artes, esteve aberta, durante vários dias, uma "Exposição de Naturezas Mortes" para a qual concorreram numerosos pintores, todos nomes conhecidos no meio.
EXPOSIÇÃO
Leite, Manuel Santiago, Armand® Viana. Latour, Cadmo Fausto, Peçanha, Corrêa Limai e tantos outros.
SÁBIO
RECREIO
TEATRO
Joracy Camargo é um nome que nasceu para a evidência. Escritor, pensador o poeta, ê'e fez-se, primeiro, autor de peças de teatro. Fez-se ego.u, ator, a exemplo de Sacha Guh try e outros. Nas peças que escreveu, Joracy Camargo expoz, sempre com brilho e com sucesso, a sua maneira de ver, certos aspectos da natureza e, portanto, da vida. Como ator, isto é, como interprete de si mesmo, êle procurou mostrar ao público como devem ser compreendidos os papeis que cria, como dovem ser expostas as idéias que explora. "O Sábio" constituiu, porSua estréia no tonto, um duplo pretexto para que o seu belo talento de artistia — e empregamos aqui a palavra artista no seu mais amplo sentido — pudesse brühar, como de lato briNão lhou. porque o ator sobrepujasse ou eguelasse o autor, mas porque esteve à sua altura e pôde revelar mais uma face de seu
Arac! Cortes, Oscarito, Zaira Cavalcante, Margot Louro, Dalva Costa, Manuel Vieira, Grjó Sobrinho, A. Matos, Olivinha Camargo e Radamés Celestino são os 'nomes principais dos artistas a quem foi confiada a interpretação da revista de Saint-Cair Sena e Olavo "Assim... de Barros, até eu!" em cena no Teatro Recreio. "Assim... até eu!" é um espetáculo despretencioso e divertido.
Elza
Cleaise,
do Teatro tro em
bailarina
Municipal,
breve,
num
—
centro
da
troupe
que se vai exhibi-, den. dos casinos desta capital.
talento. O espetáculo entretanto não apresentava apenas o nome de Joracy Camargo, cemo o interesse único da peça. Apresenta/a igual» mente o de uma nova atriz — Aimée — que é uma bela conquista feita pelo teatro nacional. E por tudo isso, foi uma indiscutivel vitória a estréia de Joracy Camargo e de sua companhia
no Casino
de
^^V
m\Aj{ mm"' w'
Copacabana.
BIBI E PROCOPIO FERREIRA O teatro de Procopio Ferreira apresenta a nevidade sensacional de Bibi Procopio Fer"O inimigo reira, já vitoriosa em duas peças: "Ume noite de Amor". das mulheres" e Vencer ao lado de Procopio não é tarefa das mais fáceis. Vencer tendo vinte anos, ao lado de Procopio e sendo filha de Procopio, era tarefo muito mais arriscada e difícil. Pois Eibi venceu em toda linha. Há atores e atrizes que levam a vida inteira no teatro o nunca chegam, siqver, a ser mediocres. Bibi começou por onde muito poucos acabam. E' uma artista feita, sem defeito, sem falhas, senhora de si e do palco. Dominou o conjunto, pro-
- 29 -
O
MALHO
_B_
^*i_____l<^fl
Armar um esqueleto não é tão fácl quanto parece. Na colocação das costelas, por exemplo, é preciso o máximo cuidado, pois. do contrário, o todo pôde desarmar . — ( Fotos Panamérica )
_________
"%^Br
D
fl
( ____________¦_¦__¦_________________.
__M>
____________ %x
t
«_Mb
S_______l__l^_________^^^__l___r^^^___P
B_P^^^
B_(_B___
__l __ 1
_______¦¦_________!
B\H
ll\i__HB
¦n _j
^L
_____
-fl
__^_________!B
___L
~^__l
^k _l1 ^^r_T _L '-v ..^r ____i * -H
_____ * H
_____ mWrArmWk.
flfl
B 17j_t_\_\W Am^mY ¦¦
B^F
B
DL \i BB.
\B
"";,„„ mé» looR*N*«P« fi,.c ,ovcna dama *" fnto
'%'
.«
B**^
fl____l
B_r
•
um vi. itante desprevenido penetrar acidentalmente num certo laboratório instalado nos baixios da Universidade da SE Sorbonne, em Paris, com muitas probabilidades será acometido de um ataque nervoso, cuja natureza variará, segundo a disposição dos seus nervos, de simples histerismo a um estado conhecido por pavor. E que esse laboratório está povoado de esqueletos —
^m
¦
l\l
11
V
^jfcj*_,
11
E UIELETI! IEI1 I
_. *r*«
fln ^ iT^ J|
%mr^* •
f Si
^"g^Zmi
r&
"O Pai dos Esqueletos" trabalhando num dos seus "subditos". O preparo científico de um esqueleto para fins de demonstraÇão é uma tarefa delicada, que exige não somente habilidade manual, mas perfeito conhecimento de anatomia
crânios, rtssos avulsos, espinhas dorsais, juntas, etc., aguardando a vez de serem convenientemente armados Mãos hábeis se ocupam dêsse mistér, empregando aqui fios de arame, ili pecuenos ganchos e molas, que vão dar aos membros e juntas perfeita movimentação como se tais esqueletos fossem sôres animados O laboratório da Sorbonne fornece esqueletos para tôdas as instituições médicas, escolas, universidades da França e de outros países, pois, a despeito das consequéncias da guerra. conUnúa sendo uma das "oficinas" mais perfeitas e mais bem aparelhadas do gênero no mundo inteiro. Ali é que os estudantes de Medicina da Sorbonne vfto beber os ensinamentos necessários ã conclusão dos respectivos cursos especializados. "Maitre Dubois". 0 Pai dos esqueletos, como é conhecido pela maioria da clientela, dispensa-lhes acolhimento carinhoso, faci"tando-lhes a aprendizagem e incentivando-os na ciência de Esculápio. Os maiores médicos tém passado P°r ali, em contáto constante com o homem que realiza o milagre de dar animação aos esqueletos . . .
idRSit
. ^Vtf f ^w« ikfl ¦ yi
^
-
^»s
£5^g^^3®Hw KAy%fl|jHKK
BMnnnH^H P^en. "e ^"-
^^•aRsi
O DIA DA CRIANÇA E O PRESIDENTE 6ETU LIO VARGAS
Jê
m
Polavras do Prof. José Mart nho " Hora do Brasil" da Rocha ra do D. IP. em Í5de março de 1941
%AAt
Federal
k
WL
renovado
sempre
ano
Cada
I
sagem
do
dores
dos
lidade em
do
Crianças
da Univer.idade da Faculdade Nacional de Medicina
do Brsail.
José
Profassor
Clínica
de
catedrático
Martinho,
ção
do
ficamos
dia
determinando
nas
que,
de
historieta
delicada
ser
devia
amada
pelo hoje.
Comemora-se em
nossa
uma
raça
riéncia dia nosso
Pátria,
grande comoção
profunda
nova
dos
fato
de
de
março,
uma
aproveitando,
povos
excepcional,
mais
delicado
superlativo
nos compenetramos
e
carinho
na
antigos. à
das precípuas
de
ser
daquela
à
Sul,
tempo
do
reflexão
de
de higiene
ver:-
sob
o
inspirado
Vargas,
Getúlio
pela
referir,
Bastaria
do Brasil, a fundação do Maternidades,
na
quer
Capital,
nacional;
disseminados
associações
par-
e proteção à maternidade e
inventariar
o
avultado
número
de
lado a lado a tantos outros
escolar.
A todos
que,
seus encargos
pelos
de
médicos,
peda-
gógos
e professores,
expe-
saúde
e educação
Resumimos
neste
nosso
forta, em face de tantas e múltiplas deficiências, esta
do
nossos
Brasil, filhos,
obrigações de
todo
o
enquanlo proteger
se.ploneia e adestrar uma força que suave lembrança da beleza e do Sorrimos gra+amrrte à enquanto gravemente sadias, afago de nossas crianças morrem, em virtude de ignomemoramos os meninos que desperdício de ráncia e doença, neste incomprehensivel o dia de hoje, destimúltiplas energias ! Porisso é que do atual Governo nado pelo auspicioso decreto 2.024 -
preocupa
da
criança
vidente
e
contém
naauela
preciosa
Alfaro,
eminente
pediatra
rosidade frente
es-
serviços
velha
sua
os
enumerar
bastaria
às abnegadas
Creches
a
hora,
re-
nossos
dos
Puericultura,
prestados
bastaria
Criança,
brasileira.
Hora
ticulares visando a assistência criança;
da
dentro
Presidente
quer
colas que se abriram,
para dirigir o futuro.
I ALHO
auxílios
cria-
providências,
por todo o vasto território
amada.
a
infantis,
recente
Nacional
criança
de
mais
as o
ào
centros
Hospitais
e
variados
Norte
de
Excia.
a
pouco,
como já o fiz, nesta mesma numerosos
Men-
transformá-las
para
e
pouco
saúde e educação
Bogus, o "Livro no
pequenina !
ponderada
infância
pelos
órfã
mesmo
ao
data
sentimental
lado
ser
lógico
25
ao
devia
que
prepa-
que
France
Anatole
por
reclamando
Amigo",
meu
guerra,
fosse
públicos,
gestantes
sobrinha
Jessy,
contado
cartancudo,
sábio
às
de
falanges
futuras
as
ravam
logradouros
logar
respeitosamente
cedido
e
ruas
i
Esparta.
de
decretação
severa
até
pensamento
simultaneamente
trás
me
Brasil,
aquela
memória
de
do
criança
pela
O
hoje
e capazes",
aumentando
dé Sua
desvelo
ao
consagrado
hoje,
de
pro-
formosa
aquela
de
crianças
Departamento a
que, vão
das
fortes
grande
de
programa
1932, recomendando aos Governa"velarem pela formação da naciona-
de
Estados
cidadãos
cursos, magnífico
Natal
do
patriótico
Brasil.
do
desde
passa,
que
cuidando
intensivo
mais
e
uma
apenas
assinala
o aniversário
à infância
e assistência
teção
não
criança,
mas também
de ternura,
festa um
da
culto
ao
bemfezeja
sócia'
dos
e
brasileira,
da
o
admira
e
sentença
de
Gregorio
portenho,
cuja
alevantada
causa
científica da
o
reconpre-
lema
cujo
obra
da
problema
política,
orientação
valiosa
defensores
seriamente
se
Araóz ope-
colocaram
criança
na
à
América
do Sul : "A
salvação do maior número possível de crianças não
é apenas uma obra de humanidade, mas, também um dever estricto 32 -
de
patriotismo
e economia
nacional". V
-
1941
DO MÊS QUE PASSOU
\*o
¦ jA."'; f ml
Viajou em automóvel, passando por S. Paulo, com destino á« guarnições federais do sul do país, o Ministro da Guerra, General Eurico Gaspar Dutra, acompanhado do major Affonso de Carvalho e outros oficiais de seu Estado Maior.
\ WÊ
I
• Os operários brasileiros, n'um justo ao presidente Getulio Vargas, resolveram são para tratar da erecção de um grande Governo, para o que contribuirão todos os
movimento de gratidão constituir-se em comismonumento ao Chefe do trabalhadores nacionais.
•
fl
Foi creado o Instituto Nacional do Pinho, sendo nomeado para seu Presidente o sr. Manoel Henrique da Silva, que tomou posse do alto cargo.
haVo-I má
fl
¦_!_____- W
Faleceu nesta capital, tendo concorridissimo enterro, o Sr. Francisco Serrador, proprietário de vários cinemas e fundador do bairro da Cinclandia, cuja fortuna foi avaliada em 15 mil contos ' de réis.
•
O Principe D. Pedro dc Orleans trono imperial brasileiro, ofereceu ao da família imperial, avaliado em vinte posto de documentos valiosissimos para
e Bragança, herdeiro do nosso Governo o arquivo mil contos de réis, e coma historia pátria.
•
Foi nomeado presidente do Departamento Federal de Estradas, recentemente creado, o Dr. Waldemar Luz, diretor da E. F. Central do Brasil, e para substitui-lo nesse alto cargo foi nomeado o major Xapoleão de Alencastro Guimarães, chefe do gabinete do Ministro da Viação.
Flagrante do embarque do casil Ernani
do
Amaral Peixoto
O Departamento dc Imprensa e Propaganda e a Associação Brasileira de Imprensa dirigiram ao escritor português Antônio Ferro um convite para visitar o Brasil. Antônio Ferro é o Secretário Nacional de Propaganda do governo português.
•
A Comissão República para mandante Mario za e técnico cm
de Marinha Mercante indicou ao Presidente da ser nomeado diretor do Lloyd Brasileiro o Coda Silva Celestino, antigo funcionário da Empreassuntos de navegação e cabotagem.
•
Foi agraciado pelo governo japonês com o Grande Collar da Ordem Suprema do Chrysanthemo, a mais alta distinção que sc pódc prestar a um chefe de Estado, o Presidente Getulio Vargas, a quem o Embaixador niponico fez a entrega, em Petropolis da respectiva comenda. Faleceu em S. Paulo o antigo político, jornalista e cultor das letras jurídicas, prof. Alcântara Machado, membro da Academia Brasileira de Letras e autor do novo Código Criminal Brasileiro.
e
Regressou de uma demorada viagem ao Norte do país o Ministro da Marinha, Almirante Aristides Guilhem, que percormu vários Estados inspecionando os estabelecimentos navais e colhendo impressões pessoais sóbre os diversos problemas ligados a defeza das nossas costas.
_fl^
1
•
Partiu para os Estados Unidos o interventor federal no Estado do Rio. Cte. Amaral Peixoto, acompanhado de sua esP°sasenhora Alzira Vargas do Amaral Peixoto, que foram convidados para servir de padrinhos ao novo navio da Frota da Boa \ izinhança "Rio de Janeiro".
O regresso do Ministro da Marinha Um dos novos cadetes da Escola de Aeronáutica
Com a presença do Ministro da Aeronáutica e de altas patentes do Exército, foram inaugurados os novos cursos da Escola de Aeronáutica, já agora sob a direção do novo Ministério.
-—. *w a -
•
Teve grande concorrência a Assembléa Geral de acionistas da Companhia Siderúrgica Nacional, organizada para promover a cre-Kâo da indústria pesada no nosso país. Por decreto do Governo Nacional, foi nomeado seu presidente o industrial Guilherme Guinle, cuja escolha foi muito bem recebida. • A data aniversária do Presidente Getulio Vargas foi festivamente comemorada cm todo o país. caráterisando-se notadamente l*la inauguração de numerosas escolas primárias. Em todas as unidades da União foi decretada a comemoração, nessa data, do "Dia da Juventude Brasileira".
V
-
194 1
avii-
fl wJ
___é
m
***** \W'
sL. __^^
'
flP?^^^
- i3
m
/*• -
•'
''
9'
^nP^^^^^WW
W^^WmVkmWaWWm
w^^. Estou com uma fézinha v.essa dupia . . .
af
>*
*
*__%
ji-nuC*"—f
B^
OSCARITO E MARGOT LOURO NO HIPODROMO DA GÁVEA L-GEN3AS
DE
FOTOS
RAYMU\'DO
ARY
Vamos torcer... mas assim, lambem, é demais!
~ '
—•' m
íj\
„^
j
^^^^^^^B
^^*-:'*v
^A^ JE
gf.
KERNER a*m\
DE
I
. j
¦
^mmmmW %
mg _1^&' XW^ ojg^gw»
t -
ffcâi ¦ B
;^5^
JÉ éTiH t******** Br^ Wk.
_r à wJm\
XP,
¦ W.
Ml W\
Mt
^^
—E^^l .11 B o-í ?i co»?:ríb
JBMfr
^^^
0 RECEBIMENTO
4hÍ tuTtSsc seRETirar %SJ ' wCUÍCHET
F'
^^^
nHHffiÉí^ PVsi^^^^-B
Ah! Nao palp*"-'
feJ| -k um bom Td^omo «cda B há
Dinheiro, .; A L H Ü
Ámw úWLWm*.
dinheiro, parte'
À
marido -
34 -
V
-
194 1
r
^'
+ u *
"lira
-v
«
/
. wlj
• V^
^ jjMKL\ ^Fii 3C-
t**
K i!3i4V*
- lM^HHg| . i tgMBL. ^r a flli»i wftCk 4d( • .j! 4£w^^B — flLfpr ' • * !?BHnB i« 2k |t;^
'' #
PJ<V
- JP*™
^ * v ytSH^ 1#
\%3^BBfthpP|R' \<S ^ ^*7rw 7T . JPRJEL ^ffHj^Hpi^HKjfllygJ^HMF >..*>
^EtoggEjbf
*
yVL' ^ - a '**
v
. --^1.«.. '¦'¦*^^^•<0^^ " 4^| ' ^;*'^fcr<§!rp^^ #» *jn'-4P^v-T^SQHB
'
SAPUCAEIROS
« #
*». •
'-¦' '
Tv*
**">>HR ww PS ENGALANADOS
TÉLA DE JOÃO BAPTISTA DA COSTA
CURIOSIDADES DO BRASIL **
^W
p'
aTw JH
^sCaa^^^^ss»». àk.
V
¦
lãaVÁ»
\\rjaamm\ J_
^L
aaaaaa»-,^
-
^-^sss»»»»_
*'
<_
^mr9^
AWmAããMaW
^H
PM^Fím*'^?}
sssasstssl
^^ea'^^^*^^l^_
AmmmmMT^A
aat
A industria de louça de barro tem seu forte no norte e no nordeste. Nas feiras é isso que se vê, aqui. Pancllas, alguidares, potes, moringues, quartinlias, copos, fogareiros — o que se idcalisar será encontrado cm barro, manufacturado por verdadeiros artistas. Etta c uma feira cm Macció. O velho, apezar de cieijado, ou por isso mesmo, deve ser um <!"^ ;ulistas do barro a que nos referimos.
^^ík£_^_L ^^5aM
h>"... "a",ar **\
v
2
w
>** 2b**AW aaaaal ^'éÚ
^_»
«,
q"'Cs(,"<an,„
V
V.
-BaaaVl
»ex0
""- -^ J "^_"^^A!
""^^^V
!^»M^w> > W^^^t
reMh0!i Se*°-
_
^*ar ssLã»ãssssssesP •» Lv, -^ _^^
I
*V*° c/,,,
ssP
fragii- ntcs do
^^
ak. Cress
4 *¦»
11 in i
. _¦
Br
":.:-
V
^¦eT
W
^^¦^al
¦
a"ça rr"no
carr,**am H?u/, ou m/co.
c"">os </Ue «a
*«¦»
don adV»-rtn,
,
B**Ci«tH
2
Bahia.
ao
Cat/o
0$
a'"a
'«$.
O MALHO
— 36
V — 1941
ELOGIO
DA D
LOUCURA ( Com
louco é um homem a 0 quem se nega o direito de pensar de modo diverso do da maioria. O homem de juízo é aquêle cuja sem raeão é universal. Donde se concfue que, em matéria de Julzoi o Verdadeiro maluco é o que não leva em conta o juizo dos outros... um homem se apresenta com idéias Ouando exquisitasi diz-se que êle perdeu o Juízo. E' que não existe nada mais Incomodo do que obrigar os outros a mudar de idéia... relação entre a fortuna A e o juizo é mais Importânte do que entre o bom senso e a maluquice. A prova disso é que os ricos nunca ficam malucos: são esgulzofrenicos... A esquizofrenia é a arte de ser doudo sem dar na vista... homem e o cão são os A únicos animais que flcam doudos. Aqui (como em tudo) há o dedo da Providencia. Que revelações não faria uma pulga douda, ou um plolho sem juizo?... matéria de juízo as EMmulheres levam grande vantagem sóbre os homens: por não o terem nenhum, não correm o perigo de perde-lo... bom senso é a razão O dos medíocres. Os gênlos são Insensatos...
licença
se conclue que a insania é o estado ideal para o homem de juizo... houvesse, no Hospício, SI a décima parte dos desentendimentos que há entre as pessôas de juizo — o homem perderia o mais agradavel de seus direitos: o direito de ficar maluco... amor é uma pouca verO gonha com alguns sintomas de maluquice... ada se parece mais com N a maluquice do que o a#nor. O homem apaixonado é um doudo romântico. O doudo é, pois, o último posto do Romantismo... doudo, quanto mais UmO po mais perigoso. Exemplo: o louco varrido... Isso, a melhor atituPortude, em face de um doudo, é nem siquer espanal-o...
de
Erasmo )
é o training da Aillusão maluquice. Um ótimista é maluco em perspetiva... fato de estarem os maO lucos em minoria impede-nos saber de que lado está, realmente, a razão: no Hospício ou fóra dêle. fóra de si é ficar Estar provisoriamente doudo. Entretanto, nunca certa pessôas ficam tão bem como quando ficam fóra de si... A psiquiatria é a ciência que estuda a maluoui- ce e seus sintomas. Um psiquiatra é um homem habilitado a fazer juizo sóbre a falta de juizo dos outros... falta de juizo das muA lheres é a sua grande vacina contra a maluquice..." (pensamento de um psiquiatra sensatíssimo). juizo é uma cousa que O só serve para se perder quando menos se espera...
k
L
LJ á homens que perdem a I I mulher para conservar o Juizo. Outros perdem o Juizo por quererem conservar a mulher... estupidez chamar, Éuma ao bom senso, "senso comum". Alem de ser rarissimo, nem sempre os dois o têm em comum...
o nome de sonhaindivíduo que dor ao Dá-se faz quetsão de que toda a gente saiba que êle é doudo...
loucura é uma exaltação cerebral. Os imbeeis podem ficar tranqüilos: nunca enlouquecerão A
maníaco é um louco ^ a longo prazo: é um ndeciso que não tem coraBem para ficar louco de uma vez...
A arte de conservar o jui** zo consiste, sobretudo, em não ligar importância ao juizo dos outros..." (pensamento de um sujeito que já esteve doudo).
um grande perigo o ter juizo. Não há nenhum «oiido que não tenha sido, ntes, homem de juizo" ^Pensamento de um maluco aposentado). C"
homem de "gênio exUm quisito" é um doudo com licença da Polícia...
maluco é um doudo sem importância social P°bre é maluC0 2lato°Ud0 Ç\
BERILO Mão ha nada mais dificli * do um doudo recuPerar que o juizo _ de onde V — 1941
NEVES 37 O MALHO
——
í\
^m^mmW _^_^_te_.:
1
I^Ê
mà
^^\
-^X flIMv^^
¦%.
mm\\
t *r
Mm M plácido notário de uma pequena cidade es "Memócreveu as suas rias" ainda inéditas e para sempre sem dúvida, porque o enorme caderno onde esse bom homem consignou as impressões da sua vida sem aventuras, constitue o mais sonífero manuscrito, que já li. E retive uma só anedota, uma só e ei-la aqui. Na época em que terminou os seus estudos de direito, o futuro escrivão amofinado com a austeia existência, que se preparava para êle na província, intentou crear uma situação em Paris e fez-se admitir na qualidade de agregado, no gabinete do Ministério da Guerra. Era nos tempos do primeiro império. Trabalhava-se doze horas diárias nos estabelecimentos do exército;"e do Estado; todos os empregados, desde os chefes, até os simples extra-numerários mostravam um zelo que passava por indiscreção nas administrações ae hoje em dia. O ministro Berthier conhecia o« seus mais
mm^à
53
(âlãwsss
ínfimos colaboradores; animava-os, excitava-os i obra, retinha os a ceiar quando o trabalho premia e fazia o necessário para passar a noite e cada um consentia de bóa vontade: o entusiasmo era uma regra, até nas oficinas. Um dia. o ministro fez chamar os seus seis auxiliares, para anunciar-lhes. que um dos secretários particulares do Imperador estava enfermo e obrigado a abandonar o serviço, e que Sua Ma"bóa mão" para completar o jestade pedia uma seu gabinete. Uma página de prosa foi ditada aos o melhor jovens, a modo de prova. Cada um poz do seu, o coração palpitante, o cérebro febril, com a idéia de que o senhor do mundo escolheria á vista das seis folhas, o feliz predestinado para o asseguradas qual se encontraria de um só golpe, fortuna. e a a glória Os ditados são levados pelo ministro as Tuileries; uma hora de espera anciósa, de sonhos dourados, de ilusões loucas. Finalmente Berthier das entra em sua casa, seu coche se detém deante onde salão no grades, sobe a escadaria; penetra anenlanguescia os seus agregados, lividos de — não era o seu futuro deles um chama gustia; notário, mas um dos seus amigos, S .... que creio, era de Valenciennes. Senhor, o Imperador o designou; mostraivos sempre digno dessa honra. Ide, Sua Majestade o aguarda. aíorOs outros, bons camaradas, abraçam o comovido, muito um pálido, colega, pouco lunado do dia aturdido para falar claramente. O trabalho no au Pensava-se ministério. no foi sem animação "Entra no sente, seguiam-no em pensamento: acolhido castelo, atravessa as ante cameras, é instalado, ouve a voz do esti Imperador, pelo com deus, recebe suas confidencias, colabora êle..." E enquanto se inveja a sua ventura, a porta se abre bruscamente; é cie' E em que estado! Os cabelos em desordem, tremendo todo o corpo; cae sobre uma poltrona pasmado, sem voz, batendo os dentes. Quando poude emfim falar, contou . Admitido pelo Imperador, encontrara o só, caminhando a grandes passos em seu gabinete.
Napoleâo olhando de cima a baixo com um só golpe de vista o seu novo secretário, o fez sentarse. "Ponha se ali". Depois havia reassumido o seu passeio, sem ocupar-se mais dele, gesticulando, murmurando aqui e ali algumas frases entrecortadas, que "pareciam juramentos" e perfeitamente inteligíveis: Parecia estar de forte máu humor. S..., bastante mal no seu assento, seguia furtivamente com os olhos, não ousando levantar a cabeca, retendo a respiração e esperando uma ordem. O Imperador caminhou assim durante uma meia hora; grunhindo palavras, que o outro por discreção procurava não escutar. Finalmente atravessando a sala a grandes passos, Napoleâo aproximou-se rapidamente: Releia isso — disse o Imperador. Reler o que, senhor? O que acabo de di*ar. Di ... tar? — balbuciou S... ; — eu não sabia ... eu não escrevi nada... eu julgava .. Um raio caindo sobre as Tuileries e dando volta ao velho palácio, haveria causado ao pobre moço menos do que o grito de cólera que cortou a sua frase. Como um homem que escapou de uma grande catástrofe, não sabia e não podia explicar mais nada. Havia-se encontrado fora, ha via atravessado correndo Paris, dirigindo-se por instinto até o ministério, sem ter mais do que uma idéia: escapar do perigo, por-se ao abrigo, refugiar-se entre os seus camaradas. Esteve enfermo durante cinco dias; depois jamais quiz ouvir falar da aventura e não voltou a por os pés nas Tuileries; e durante a sua vida, que foi larga, sentia uma grande violência ao atravessar o jardim e trinta anos depois da morte de Napoleâo em Santa Helena, M S. não via de longe as cupolas do castelo, sem sentir-se aptado por um pequeno calafrio retrospetivo. O episódio me ficou vivo, pela leitura das "Memórias do Barão Fain. primeiro secretário do Imperador", publicada pelos seus bisnetos. Desde a retirada de Meneval. o barão náo abandonou por assim diz, a Napoleâo, nem dia, nem noite. Fain viu tudo, escreveu tudo. Entrava desde a alvorada no seu gabinete particular, e tomava lo gar á uma mesa, voltada para o Imperador, o qual não o via por conseguinte, porém, ao qual escutava ir e vir. caminhar, grunhir. rasgar papeis... Detráz de uma porta, comunicando com um corredor sombrio, achava-se continuadamente. um hussarol, com o titulo de "guarda do gabinete"; dois homens por sua vez encarregavam-se da sóbre-vigilancia, Landoire e Hangil; um substituía o outro depois de vinte e quatro horas. A pontualidade exigida ao secretário nio era menos absoluta. A' entrada do ano, ás sete da manhá. Fain estava em seu posto. Levantava-se quando o Imperador aparecia, mantinha^se um
instante em pé e retomava o seu logar, silencioso como os móveis, tendo á mão um pacote de folhas brancas, da qual tirava uma quando o Imperador dizia: "Escrevei"!. Era um trabalho enlouquecedor; o ditado do Imperador parecia um monologo; falava tão ligeiro que a pena não podia seguir. A arte consistia em deixar brancos para acompanhar o fio do discurso. Napoleâo se animava pouco a pouco; levantava-se, corria a grandes passos a sala; era necessário escolher no ar as cifras, os termos técnicos, os nomes próprios chamados ás vezes de tais fôrmas que não eram reconhecíveis. O Imperador dizia exemplo o por •Ebre" "Elbe", "Smolensk" "Salamanpor o por que" e vice-versa. Um nome polonêz se confundia sempre em seu vocabulário com Badajóz e quando falava de "Hysope", era da fortaleza de "Osopo" de que se tratava. Quando o ditado se detinha, o secretário apro veitava para passar a limpo a garratuja informe. Porém c amo voltava ao trabalho, sacudia os papeis. assinava e punha em feixe em cima da mesa de Fain: "Expedido!". Deixava cair sobre o tapête todas as cartas abertas: era a resposta Em campanha nada de repouso: não importa onde. em uma choça, ou sob uma tenda, a mesa do secretário estava preparada, o trabalho disposto, o correio em ordem. O conquistador abria as cartas e assinava: "Expedido!". Fain expedia. "Escreveü". Fain interrompia sua cópia e tomava a folha em branco. A tenda de Napoleâo. compunha-se de um vasto pavilhão, formando duas peça,: na do fundo, o Imperador dormia sobre um pequeno leito; na pnmeira que servia de ante-camara, punha-se um coxim para o secertário, afim de que estivesse ali. pronto ao despertar do amo: "Escrevei!". Uma noite — foi depois de uma batalha. — Faii ferido de lassidâo. deslisou-se sobre a tenda e vem estender se sobre a maleta de equipamento. Que se julgue do seu despertar I A almofada da noite era "um mono fresco da véspera!" No fim de contas, um terrível oficio. Diz-se que Napoleâo. num dia de bom humor, disse ao seu secretário, beliscando-lhe a orelha: "Bem. também vós. sereis imortal!" "Porque, Sire?" "Nio sois meu secretário?". O Imperador tinha razão: os nomes daqueles qu* viveram ao seu lado. na lnll.nl|,|, do traba. 'ho. não perecerio jamais: porém se pode reconhecer que é uma honra que êle. ganharam penosamente.
wrniim
.Mlii^^^fl fr^^flifl VflKjp^i^H
^m
§ jí ms
n n ui 11 _-p5fl
G. O
MJA M|A LHO
i
' IK05 áV
/ ^|flg\
LENOTRE 38
V
-
19-U
y _ 1941
O MALHO
D físpeetos
das
mitológicos
n o nossas
lendas UAItCIA
sei de cenário que de um módo geral viva mais cheio de poesia e de soN*ü nho, de bravura e de heroísmo que aquele que envolve a existência do Brasil do século XVI. Através dêle, póde-se dizer, é que se debuxam as primeiras diretrizes de nossa formação, — a creação do regime das capitanias, que dá ao país uma concepção política, absolutamente nova, desconhecida, uma idéia de governo — e é dentro desse mesmo cenário que homem branco toma conhecimento das primeiras lendas do índio, as narrativas encantadoras do nosso "iolk-lore", como, as da Yara, a do Boitatá a da Mandioca, a do Yrapurú, e quantas outrás tem sido e serão ainda como o perene manancial de que se abeberam os nossos poetas e músicos, como para elevar aos páramos da exaltação o índio escravisado e batido pela cubiça e avidês do colonisador! Mas ainda assim, dir-se-ia, elas de tal maneira teriam influído no espírito místico do próprio invasor — seja pelo áspero e brutal da natureza selvagem, tropical, ou mes mo pela sucessão ininterrupta de emoções que êle experimentava a cada passo que penetrava o nosso "hinterland" — que chegou tempo que tudo como se transmudou para êle em fantasioso, foi como um deslumbramento, e dai talvês esse mundo inconcebivel e mitológico de que muitos nos legaram notícia porém que jamais outros olhos mortais conseguiram vêr além deles. Que o digam as histórias registradas por Simão de Vasconcelloi, por Gandavo, por Lery, por Hans Staden! Tudo que cerca o homem civiüsado daqueles tempos, dir-se-ia, como toma ares de sobrenatural! São monstros de guelas hiantes, habitam furnas misteriosas, que descem a noite das espesas florestas, para matar a sede na água marulhante dos rios, semelhantes áquêle que Siegrifried matou com a sua espada invencível, como na lenda de Niebelung; e quando não são dessa espécie, são dos que tem metade do corpo mulher e a outra metade peixe como as sereias; iludem os homens pela sedução de canto como a Mãe d'Água que arrasta o índio para o pelágo desconhecido de que êle nunca mais voltará! O curioso biografo do padre Anchieta é dos que chegam a vêr índios que tem os pés virados para atráz. "quem houver de sede tal maneira diz êle guir o seu caminho há de andar ao revés, do que vão mostrando as pisadas". Chamavam se Matuyús O grande Olavo Bilac que O
MALHO
se empolgou por essa lenda através da descrição de Simão de Vasconcellos, assim começa a descrevê-los num soneto ja hoje célebre: "De pés virados, marcha avessa e rude Dedos atráz calcaneos para a frente..." Tem-se de résto que essa maneira de andar, outra não era senão, um simulacro ardiloso, sob o qual o inimigo caía como presa inerme. Por isto mesmo repete o poeta: "Pobre quem calca o vossc passo errado Em vez da liberdade encontra um muro; Pedindo salvação cái num pecado". Outra tribu de que fala assombrado o curioso cronista da Companhia de Jesús, é "dezeseis paia de uns Índios gigantes de mos de alto, valentíssimos". Chamavam-se Curuqueans. Depois dessa, vinha uma outra, assáz interessante, uma tribu de anões, homens "de estatura tio pequena" que ao trefego jesuíta "mais parecia affron de homens"! Eram conhecidos por Goayazis. Juntemos agora a essa barbara e mitológica fauna de Simão de Vasconcellos, outros detalhes, esses já agora assinalados por Gandávo. Dentro dos muitos animais extraordinários fala o autor da "História da Província de Santa Cruz" "de um feio e espantoso monstro marinho" que foi ^ morto certa noite do ano de 1564 na então capitania de S. Vicente, e que media "quinze palmos de "semeado comprido", e que era "no de cabelos pelo corpo", tendo focinho uãs serdas muy grandes como bigodes"! Esse monstro apocalíptico teria sido morto Por um joven, um certo Balthazar Ferreira, morador da Capitania. Matou-o Ferreira á estocadas, depois de cruenta peleja que teve que sustentar com o bicharòco, e de tal fôrma se assombrou com o que vira, que segundo o historiador emulo de Tartarin "esteve algum tempo suspenso e perturbado sem poder explicar o que lhe sucedera". Mas não param aqui as noticias falaciosas tão ao sabór do famoso Barão de Munckausen. Quem também se divertiu com semelhante genero literário foi o nosso queridissimo e não 40
JIIKIOIt
menos ilustre Frei Antônio Maria Jaboatam, o autor do "Novo Orbe Serafico Brasilico". Diz êle falando das coisas da Baía; "Também se tem visto entre as águas daquêles grandes Rios (do Cayrú) alguns monstros marinhos, a que o Gentio chama "Igbaheapina" como dizemos; "Diabo pelado", pois "Igbahe" vale o mesmo que cousa má, ou sobrenatural, e são uns meninos com três para quatro anos, da própria côr dos mesmos Gentios, mui desformes de cara pela grossura das feições, e laganhos. e a cabeça pouco povoada de cabelos, como da matéria dos mesmos limos, e asim mostram em tudo serem espécie de homens marinhos". Tinha-se segundo se depreende da narrativa do inventivo íranciscano, que aquêles monstros eram como espíritos malignos, que êle aliás muito preciosamente, "espróprio ao estilo da época, classifica de píritos vagos" tanto quanto os espanhóes assinalariam como duendes! Quem diz não há nisto alguma analogia com o nosso conhecido "saci pererê"? Onde todavia o fantoca as raias do absurdo é na celebre lenda
das Amazonas. Acredita-se vulgarmente que a lenda de Orellana saindo da Grécia pagã para a selva bruta e rude da América, como tomou fóros de uma verdadeira mutação teatral. E não há como por dúvida a essa reflexão^ tanto mais quando se pensa que para fazer valer os seus méritos junto a corte de Madrid, não trepidasse o astuto espanhol em fazê-las reviver num outro cenário calvês bem mais opulento do que o outro, e em contingência tais que á ninguém seria dado nem por. simples hipótese contestá-las! Para tanto insiste Orellana em dizer que com elas interveio em animada porfía, e isto dir-se-ia é como o ensejo para que logo outros, como lhe sigam as pegádas. Não há esse que délas não tenha desde então notícias. Assim dá-se com Ulrich Schimidel, com Walter Releigth, com Christovam da Cunha etc. Walter Releigh é tambem dos que não desmente o ingrato companheiro de Pizarro. Antes com o reprodu-
zir a mesma lenda, como se compraz no entender de ilustre escritor português em homenagear com a descrição da vida que levaram as mulheres guerreiras da nossa selva amazônica a rainha Izabel de Inglaterra, dizem depois sua amante, embora conominada a "rainha virgem". Desde esse tempo dir-se-ia, a lenda não tem apenas o poder de magnetisar os espíritos fracos, mas sim chega aos mais fortes, chega a absorve-los. Os próprios sábios como Humboldt e La Condamine, como sentem a volúpia de acreditar nestas extranhas mulheres que viviam sósinhas, que amputavam o seio esquerdo, para que sôbre o mesmo local podessem melhor firmar o arco, e que combatiam com o heroísmo e bravura de homens. Afim de que a espécie se perpetuasse admitiam — como caso excepcional — que se fizesse as pazes uma vez po** ano, em determinada época de um mês com alguma tribu visinha, com a qual vivessem em guerra. Esse armistício só podia ser de uma noite,
finda a qual se despediam os visitantes, novãmente considerados inimigos, Assim os frutos que nascessem de futuro, quando homens ou seriam entregues aos pais ou sacrificados, quando mulheres se incorporariam mais tarde a tribu para\garantir a sua sobrevivencia. Dentro do misticismo desta lenda assim pensava ainda o século XIX, e desde então nunca mais deixaram os homens de indagar se ainda vivem as mulhe res guerreiras do alto Amazonas! Lenda que seja embora ela é ainda uma das mais belas do nosso "folk-lore", pelo menos, tem a virtude de servir de embálo a nossa imaginação, tanto quanto as suas irmãs de origem, que são como contos de fada da história do Brasil.
jfT1
V — 1941
O FUZILAMENTO DO SARGENTO BEXIGA
À LbV
SMmmW
smmm\
de toda a guarnição. E as perguntas se repetiam, já com desalento, já com angustiosa aflição. Assim, antes mesmo dos clarins anunciarem a alvorada, estavam todos prontos para a curta jornada. A noite decorrera normalmente. Os preparativos para a marcha faziamse com absoluta calma. Sem sobresaltos. Sem atropelos. Como a ordem do comando supremo rezava, deveria estar toda a divisão formada, ás sete horas, no largo fronteiro á câmara municipal, ás seis e meia estavam em linha, frente aos quartéis, todos os corpos das duas brigadas. O local designado para a formatura, não era prai um estirão de légua e meia. Bem ao contrario : quasi no coração da cidade. Antecipadamente. pois, a hora fixada para a formatura, já toda a divisão, figurando, com as três armas, um admirável triângulo, estava postada no largo da câmara. A manhã deliciosa de beleza e de luz. No céo, de um azul muito vivo. um sol de ouro pavoneava orgulhoso. O campo, de um verde gritante. era frechado quasi todo de estrias luminosas. E uma brisa leve e macia era como um cicio amoroso. São assim, formosas e encantadoras as manhãs de verão no interior paranaense. Dois minutos antes das sete horas o clarim anunciava a presença do comandante-chefe, o coronel Gomes Carneiro, ladeado dos coronei.c Serra Martins e Joaquim Lacerda.
ia Que haverá? Que será? Essas, as interrogativas de inquieta curiosidade que acudiam ao espirito de oficiais e soldados. A leitura daquela ordem do comando da divisão, lida em todos os improvisados quartéis, depois do toque de silencio, calara fundo no animo O
MALIfO
comandantes das 1" e 2* brigadas, assomava, sereno e imponente, num fogoso cavalo, recebido com as continencias do estylo. O heróe que deveria, imortalisando-se, imortalisar o nome da Lapa, a legendária, colocou-se no centro do largo, tendo á direita Serra Martins e á esquerda Joaquim Lacerda, todos acompanhados dos respetivos estados-maiores. 42
A pequena e tranqüila cidade que ensaiava os passos frente ao limiar dos sítios históricos, como Termopilas, Sagunto, Saragoça, sorria ingenuamente, ainda meio adormecida. O toq.ue-sentido ! — quebrou, vibrante e metálico, o religioso silencio daquela adorável manhã. Dos lados da câmara municipai avançava, ao ritmo de tambores marciais, um pelotão dos Franco-Atirados, sob o comando do tenente Saião. Á frente deste pugilo de soldados, acariciado pela bandeira brasileira, que ondeava doce' mente, um homem, com passo firme, a cabeça erguida, o olhar altivo, marchava como se fora um triumfador. O Bexiga ! Fuzilamento. .. E tais palavras foram passando de boca em boca, numa cadencia de espanto e de tristeza. A uns quarenta passos do ponto em que se achavam os comandantes, o clarim vibrou : — alto! O pelotão se estendeu em linha, e diante dele, á curta distancia, o
condenado pareceria, pela imobilidade, uma estranha estatua, se não fora S brilho vivíssimo do olhar. Recusou, com altivez, o lenço oferecido para a venda dos olhos. Preparar ! carregar ! Fô. . . E Bexiga, como se tivesse asas nos pés, saltou por cima dos soldados. na anciã desesperada de escapar á morte. Os camaradas, incumbidos da trágica missão, descreveram. perseguindo-o, uma curva sinistra com as espingardas em alça de mira, das quais uma deflagrou. A meu lado é cuspido da sela o meu destemeroso comandante, coronel Joaquim Lacerda. Com o aperto de um mau augurio no coração — e tudo foi rápido como um relâmpago — dei de rédea ao meu animal. Lacerda, estendido no solo, lutava para se desenvencilhar de um homem que parecia querer estrangulal-o. Esporeei o pingo e. num segundo, o alcançava. Está ferido? O bravo caboclo lapeano exguera-se. rindo. Espanava com as mãos as roupas humidas do orvalho e sujas de terra. Bexiga caiu de joelhos, e soluçando e chorando.
'-
com as mãos em rogativa, implorou : Coronel, pelo amor de Deus. salve-me! Salve-me, coronel, por sua mulher ! por seu filho ! Que será das minhas pobres inocentes filhinhas, privadas do meu amparo? Lacerda tomou-o pela mão. Arrastou-o. Chegando junto a Carneiro. falou : Comandante, os bravos, como o senhor, são magnânimos. Um gesto de misericórdia em beneficio das filhinhas deste desgraçado. Perdão para ele. comandante ! Carneiro empertigou-se no selim. Tornou-se livido. Tremeramlhe os lábios e o cavanhaque . "Son coeur tremblant faisait trembler sa barbe blanche !" Fixou, num mixto de asco e de desprezo, Bexiga que, cabisbaixo, tremulo, acovardado, aguardava, angustiado, a palavra do grande soldado :
— Traidor á Kepublica ! Traidor á Pátria ! Traidor aos teus companheiros de armas, nem ao menos sabes morrer com dignidade ! Estás perdoado, covarde ! Todos os peitos se desoprimiram. Todos os corações se aliviaram. Todas as almas se rejubilaram. Dez dias após. as hostes federalistas cintavam de Haionetas e de canhões a cidade da Lapa. Vinte e seis dias de resistência spartana ! Vinte -. seis cantos de uma epopéa hunivTica ! Bexiga, ao vigésimo quarto d.a do cerco, apontou, de
uma casa da rua das Tropas, em que se haviam entrincheirado os rebeldes, aos seus novos companheiros, o coronel Carneiro que, da porta da farmácia Westphalen. dirigia encarniçada batalha. Uma mortifera descarga rasgou-lhe o abdômen, atingindo o fígado. O heróe disfarçou a gravidade do ferimento, que sabia mortal. A 9 de Fevereiro de 1894 a sua alma luminosa e bela desprendia-se do cárcere material. Que melancólico dobre a finados na basílica espiritual de todos os seus comandados! O gigante agonisára dois dias no seu leito de partida e de gloria! E morreu com a serenidade de um justo, esse. que combateu como um bravo e que viveu como um santo. O Marechal Floriano Peixoto, ao receber a noticia da capitulação
ffmpt -Pr " Ar/\
da Lapa, exprimiu-se dest arte aos que o cercavam. — Esta comunicação quer dizer que o Carneiro morreu ! Que mais altç elogio poderá ser feito em louvor de um heróe? Enquanto vivo, com um cartucho na patrona, resistiria,-_embora sosinho, bem o sabia o Consolidador ! No dia 12 de Fevereiro, quando os federalistas entravam na cidade para ser concertada a redação da ata da capitulação, encontrava-se, entre as forças invasoras, o sargento Bexiga, já então promovido a capitão pelos serviços extraordinários de feitos dos seus companheiros de armas e de traição á causa que jurara defender. . . LEONCIO CORREIA
stJ^mms^^^ Mmw^i t!
Isá^'
\\\r^
.atflafl ET^àssVaflal ^^^H
Jjfl 43
fifl^flj \^r*
vÇafll /tá
vív/ Ww
\-9m~m.
BP'--'.-*^ I -^fF^aWr
GS^jo* V
—
1941
MAE
VELHA A criança que, dormida,
Eu tinha, na ingenuidade dos meus oito anos, a cabeça ao colo dc Mãe Velha . . . (Adelmar Tavares) Di»curs„ em (1-8-1920.
conchegavas com carinho, "Mãe Velha", já está crescida, fez-se homem, vai ser velhinho -..
M"
[AE Velha, que me embalavas; Aquele que acalentaste,
no balouço da saudade.
que querias vêr doutor,
de que tanto me falavas,
cumpriu quanto lhe almejastc:
boje, embalar-te quem há de ?
fez-se poeta, e trovador. O menino, que ninavas, "Mãe Velha", hoje, é quem te nina.
Há muito, "Mãe Velha" dorme
>>s£^3B
W)
no seio da Eternidade,
cantando, como cantavas,
que é bem menor, sendo enorme,
numa trova pequenina:
do que esta imensa saudade t
RAUL
T
BANDEIRA
DE
MELLO
ADORAÇÃO silêncio da noite tropical conheci a ternura de teus bráçoa eu NO e senti todo o calor de teu corpo moreno.
E nas outras noites, depois que as trevas envolviam tudo, já não faltava luz ao lado meu, pois, de tua imagem, como por encanto, um halo resplendia, e toda se envolvia, como um áureo manto !
ssk__f-_HsL '_M
E se bem que as trevas não me permitissem vêr teu rosto, senti que havia nos teus lábios um gosto, um gosto diferente: algo mais nobre que um gozo banal, nenos vulgar que um prazer terreno, nuito mais puro que um amor carnal ! E na np-ihã radiósa que se seguiu á noite de nossa aventura, eu recebi, feliz, do teu olhar sereno, o assentimento e a compreensão, de tudo aquilo que entre nós houvera, daquilo que talvês pudesse ser loucura, mas. que afinal, nada mais era. do que Amor, Simpatia e Amizade pura, unindo num gozo fraternal jma criatura a outra criatura.
RADAGAZIO O
MALHO
tfM.
¦ > Mm
1
E quando, sufocada, em êxtase, a matéria ás exigências da paixão cedia, meus olhos cançados repousavam, docemente, banhados na luz que no teu corpo havia. E vendo-te depois que tu adormecias, meiga e risônha como uma criança, senti que me voltava uma esperança e que uma crença morta renascia. Que cesse então a minha apostasia, pois percebi nesta contemplação, que para mim és mais que fantasia, éi mesmo toda a minha inspiração e que eu creio em ti, religiosamente como o sagrado objeto da minha adoração.
PARAGUASSÚ' 44
1941
; ;
'
V*
jV
"its
- "
v
mundc perverso atual anceia peO la inocência e pelos sentimentos puros. Essa, sem duvida, a razão do imediato sucesso de Sonja Henie que se é uma das mais
MIMtok fnsHIP K.j^S^rw
í^g
ri«
4 ''^h j[
^jr.»
I*T
gftyr
ffigwf.
0Jm&
.. notáveis patinadoras do mundo, encanta pelo seu ir infantil, de absoluta candura. Olhando-a não ha quem não se sinta bem e não acredite que o mundo seria bem melhor se os sentimentos nele dominantes fossem os que essa candida carinha espélham
SsiiV
v^-,y.» v-v; s."'j
'm me
mi
Er
£$j?
-fl
T
Wm ' m 'A ¥_m¥ * -^ •¦ ¦• '
MJ
_-*-____¦
A
m
f^M. \ 't____*_________________i ^^ jj ____B mAJr mm *______________________HI
¦ fl
|v|fl
___-^^i____l ____^ !¦
*
*
I
WÊW
^ ^^^^ 1
t.
f'
¦
«I
J^i
a
t'.:'
I
B
fl ..ft.......M____________________________\
QUEM DISSE QUE OS ARTISTAS SABIAM O QUE ANHELAVAM? Ce Rita
Gale
o que queriam... e esta é a razão por luminares do cinema. tornaram se que SABIAM Si aquela parte dos questionários das biografias de artistas que se refere ás suas primeiras ambições é "astros" e exata, vemos que quasi todos os famosos "estrelas" da atualidade não estavam muito seguros do que realmente anhelavam. Si assim não tivesse sido, muitos deles teriam desperdiçado as oportunidades que os levaram ao cume da fama com ocupaçõts tão prosaicas como cnfermeiras, ciclistas profissionais, dentistas, etc... apezar John e Lionel Barrymore, por exemplo, de pertencerem a uma familia tradicional do teatro, desdenharam no principio a carreira teatral. John foi caricaturista dum jornal c Lionel ganhou seus primeiros dólares pintando retratos a oleo. bailarina Joan Crawford pensava que a fama de e por ambicionar se era a maior honra que podia causa das oposições de seus pais Joan fugiu de casa para seguir esta carreira. Helen Hayes queria entrar para um convento, afim de ser freira. Clark Gable sonhava em percorrer o mundo como soldado da fortuna. Waltcr Huston começou seguindo as pegadas de seu pai como engenheiro arquitecto, mas certo dia conheceu um actor e... mudou de carreira. Ramon Novarro foi a Hollywood, não á procura de trabalho no cinema, mas sim para se dedicar ao canto... Marie Dressler queria trabalhar num hotel... fazer qualquor coisa, contanto que isto lhe fizesse ganhar algum dinheiro para sustentar sua mãe. Jimmy Durante começou sendo vendedor de jornais e julgava que tinha alcançado sua objetiva quando o empregaram no departamento de gravações dum certo jornal de Nova York. Jean Hcrsholt era amador de ciclismo na Dinamarca e esperava conquistar o titulo dc profissional. Virgínia Bruce queria ser enfermeira... e é agouma artista de futuro, casada com John Gilbert. Myrna Looy ostudou escultura, mas em pouco tempo mudou de idéia c se dedicou aos bailados. John Miljan sonhava em ser Jascha Heifetz, c passava longas horas estudando violino para algum dia tocar cm concertos. Karon Morley começou a estudar medicina, mas teve que abandonar por causa de razões pecuniárias. Conrad Nagel freqüentou a universidade para cstudar oratória, afim de seguir a carreira de estadista; e o mesmo aconteceu cnm David New* II, um dos jovens atores da Metro-Goldwyn-Mayer. Lewis Stonc descende A-ima familia de niüitares, e sc preparou para a carreira das armas. Ainda hoje tem o título de tenente-coronel da reserva. ra
I mais bonitas e interessantes dos Geórgia Carroll é uma" das mulheres comparecido" mais qxie nenhuma outra cm capas Estados Unidos. Tem semelhante. dc revistas. Clarencc Buli du M-G-M a fotografa para fim Ztcgfeld. da belas produção doze próxima E' uma das I)
MALHO
46 —
Charlotte Susa, recentemente importada da Aliemanha pela Mctro-Goldwyn-Maycr, estudou dir cirurgia dentaria; e emquanto seguia estes estudos sentiu um grande interesse pela carreira dramática. Atravez destes exemplos c de muitos outros, e obvio que si as primeiras ambições destes luminares se tivessem realisado, Hollywood estaria perdida. V
-
1941
Sfl__^_Í_rP^ -*»
V
J_fe. VtSN^W _^_]y .-;y
/ _ü it_***% ^__.
V
•
mWmWÀW*
•".-'¦¦•
JtmfãmS
__psv —st_< ___B_ tf
.JLT*t
. flfl_-.Jp >mmo^»^mammm^ Kl í >,* ^_? fl_flj>*s»tflk
^•B_Rt-_____P' *
__"-»___9-B
__ ^fl_fl
____C*_sG ^-^fl»»»».
™LA_______st\__
*^3^_§sj_P ^^¦Sj-
____. _______¦_
Melvyn Douglas c Mcrle Oberon numa cena da produção de Err.st Lubitsch, "QUE SABE VOCÊ DO AMOR?"
M ERLE
razões Ias
OBERON',
um
pelas
sendo:
quais maridos abandonam suas esposas, e uma de— " vir para o almoço com papelotes no cabelo e
; em... negligée". "O que o Professor disse tem um certo mérito", — declarou Miss Oberon, — "mas êle esqueceu-se completamente de que esse assunto tem mais aspectos. Certamente que as esposas fazcm erros; mas os maridos também os fazem. Chegou a ocasião de dizer
ao mundo
inteiro
alguns
dos
problemas
mu^fa*
____flflfl_l
V
f ,-'•*
f WÊr
.'¦'
mais interessante
que.,
______ WJ»>
MrM
»»a__.flr
___¦_--
.fc"V
flfl
^flj_.
flfl_[_"x
____^^**~
§__<••_'-
f?+a*a*T-
% ° "«*".
______!
*"
é *^
Co. "c/° semprg não é?
______ -
con-
versação.
^ I
•**
ATM
3. — Fala acerca de negócios, como si a vida dependesse disso. 4. — .Somente grunlic, quando a esposa lhe conta o que se passou cm casa, durante o dia. 5. — Levanta as sobrancelhas, quando ela mostra interesse pelas artes, literatura, etc. 6. — Considera o "amor" como... se trata um chapéu velho. "Si maridos rntassem corrigir alguns desses sentimentos" — concluiu ela, — " muitas esposas, provavelmente, deixariam de vir almoçar com...
W [ImW __íf*'^''d_
papelotes".
James Stcxcart, na sua infância, tinha uma gaita que foi a catapulta que o lançou no caminho do "sucesso"; e, agora, pela Primeira vtt na sua carreira cinematográfica, vai tocar um instrumento no filme "OURO DO CÉU'". Há '.árias opiniões sobre o assunto da gaita ser, ou não ser, um instrumento de música — c isso é o que Jimmy íai tocar. Contudo, sob a instrução de Jerry Adler, o mágico da gaita que di; que esse instrumento é digno de respeito, Stttuari já se tornou bem proficiente. Na produção dc James Rooscvclt, uma comédia com Paulctte Goddard e com música por Horace Hcidt, Slczcart tocará "When Johnny Toots Ws Horn", um número especialmente escrito para ele. pur Hy Hcalh c Fred Rose.
V
-
1941
47-
'
fl__.
V"-_ar
E Miss Oberon, então, mencionou seis razões pelas quais, muitas vezes, esposas decidem abandonar os seus lares. Na maio-
dc um jornal
fl
mdSMwmm ftm BI^—h ¦**?•»_ í flflVflfl^ mmmr ' m _B_s^fl fl**-
as esposas".
2. — Acha a leitura
,^y
_r_í____r ___W1
a_____K________
O
MALHO
feflsV
r
- *"?"
•tea*ü^
w ^^^^*
^t.u
a_______EPVH^B
que enfrentam
ria dos casos, disse ela, é porque o marido comete um, ou mais, ou todos, dos seguintes erros: 1. — Desculpa-se com... "um dia terrível de tabalho no escritório".
™***™"»»^,SaBY
-_f*^____t__
WmiLs^^^^^
tr _^1 ^^"^^
a vivaz estrela do écran, há poucos dias, protesto vrbal, na defesa do belo sexo e contra as recentes acusações de John Hervey, Professor de Jurisprudência na Universidade de Filadélfia. O Professor despertou a ira de Miss Oberon, quando, num recente discurso, elle mencionou seis lavrou
____r
¦
¥
A INSPECÇÃO DO GENERAL GASPAR DUTRA A' 5.ct REGIÃO MILITAR r*OS primeiros dias de Abril último o General Gaspar Dutra. Ministro da Guerra, inspecion ni u.tivãmente as guarnições da 5." Região Militar. Regressando ao Rio o titular da Guerra, para conhecimento do Exército, baixou o seguinte aviso "! — Acabo de concluir, após 10 dias de ininterruptos deslocamentos, a inspecçáo que me propusera realizar às Unidades e Estabelecimentos da 5." Região Militar, onde tive oportunidade de visitar, além da grande guamição de Curitiba, as de Joinville, Blumenau e Foz do Iguassú, entrando em pleno contato com os seguintes elemento., militares daquela grande Unidade : Quartel General, 15." Batalhão de Caçadores, Companhia de Fronteiras da Foz do Iguassú, 3." Regimento de Artilharia Montada, 5.° Regimento de Cavalaria Divisionária, 13." Batalhão de Caçadores, 32." Batalhão de Caçadores, III 1. Regimento de /. rtilharia Mixto, 1." Batalhão Rodoviário, l.« Cia de Transmissões, Fábrica de Viaturas, Hospital Militar, Centro de Preparação de Oficiais da Reserva, Circunscrição de Recrutamento e todos os Serviços Regionais. De passagem pela 2." Região Militar, visitei o Quartel General e o 5." Batalhão de Caçadores, sediado em Itapetininga. II — De regresso, desejo expender minhas impressões pelo que me foi dado vêr e observar, transmitindo aos seus dignos camaradas, que servem e trabalham naquelas repartições, meus louvores pelas boas condições em que encontrei a Regiáo, não só pelo aspecto e disciplina da tropa, como pelo zelo e cuidado com o material e bôa conservação dos quartéis e repartições, denotando tudo a evidência do seguro funcionamento de todos os órgãos militares, no estrito cumprimento dos Regulamentos e das Instruções do Comando. Pude aquilatar, onde quer que houvesse estado, do devotamento dos Comandos, dos Quadros e da Tropa aos misteres exclusivamente profissionais, numa sadia preparação das Unidades e dos Serviços para o desempenho de suas missões regulares. Além destes aspectos, e como conseqüência do trabalho geral, verifiquei o excelente ambiente de camaradagem e de cooperação em todas as Unidades, através de um fecundo espírito de corpo. |.< m compreendido e sem os excessos prejuidiciais á. bóa vontade e à disciplina. Por outro lado, muito me satisfez o alto prau de sociabilidade revelado pelos comandos e quadros, que em todas as guarnições vivem em completa identidade com a sociedade civil, contribuindo, assim, para que cada vez maior seja a estima c o respeito de todo o povo pelas instituições armadas do país. III — Com relação propriamente aos «juartéis, rodovias e demais obras militares, verifiquei também o bom desempenho dado pela Engenharia aos trabalhos realizados com proficiência e esmero. Em Foz do Iguassú, entretanto, nào tive a mesma impressão. O prédio recem-construido para o Quartel da Companhia ali sediada, já ameaça ruir, por falhas técnicas resultantes do precário estudo do terreno em que foi levantado. Não quero silenciar esta exceçào, pelo exclusivo desejo de contribuir para que não se reproduza fato tão destoante daa normas de segura e prudente ação dos serviços realizados pela Engenharia Militar. Finalizando estas apreciações, deixo publico meus sinceros agradecimentos pelas demonst:. de estima e alta consideração com que fui por todos recebido no seio das Unidades de Tropa onde, como sempre, encontrei numa atmosfera de trabalho a disciplina, o verdadeiro espírito militar cm ação."
M A LHO
^7"I3D__v -» 1." de Abril foi cornei rado festivamente o 86. - aniversário da organização do Batalhão Vilagran Cabrita, ora .omandado pelo Tenente-Coionel Fernando Bandeira de Melo.
N(
'O mesmo dia, também, o 3." Batalhão de Caçadores de Vitória, do comando do TenenteCoronel Inácio Corseuil fesiejou mais um aniversário de sua fundação. " assembléia geral do Clube Militar, reunida há pouco, no Círculo dos Oficiais Rcormados do Exército e da Armada, deliberou., por grande maioria, prorrogar o mandato uo atual Presidente daquele Clube, Ceneral de Divisão José Meira de Vasconcelos, por mais três inos, isto é, até Junho de 1944, dando, assim, ao ilustre soldado o tempo necessário á integral realização d': seu grandioso programa adn<inistratiy_o._ A assembléia resolveu igualmente tornar reelcgiveis os atuais membros da Diretoria do Clube. Falando à imprensa carioca o General José Mcira assim se externou : — A minha eleição para Presidente do Clube Militar foi uma surpresa e a minha reeleição agora, maior ainda. E certo que tenho trabalh muito pelo Clube, que tenho um grande programa de reolizações e que esse progrâma tem merecido o i.oõio do Sr. Ministro da Guerça, a maior atenção do Sr. Presidente da República e a boa vontade das instituições de economia. Tanto ao Presidente Vargas como ao General Dutra somos todos imensamente Visitando gratos. há pouco a República ArgenUna. de cujo governo, camaradas de armas e povo fuardo, até hoje, a mais viva e írata das recordações, pelo carinho com que fui recebido e tratado pelo muito que vi de bom e útil: fui hóspede desse maravilhoso Palácio que é o "Clube ArTragentino dos Militares". tava-se de um palácio histórico, que o governo, por não querer fosse demolido, comprou-o por 5 milhões de pêsos e fez presente aos riilitares. E o que se pode chamar uma maravilha, nào só cm ordem e administração, como em instalações confortáveis e luxuosas. E, mais ou menos, o que quero fazer para as nossas classes armad: 48 —
C MBARCOU para Buenos Aires a equipe do Brasi! nos jogos do Pentathlon Militar Moderno no XII Campeonato Sul-Americano de Atletismo. A delegação constituída doe Capitães Elói de Oliveira Menezes e Guilherme Catrambi Filho e Primeiros Tenentes Andrade Nino, Silva Rocha e Pinto Duarte foi chefiada »>elo Major Antônio Carlos Bittencourt. Comandante da Escola de Educação Física do Exército. w Ministro da Guerra, atendendo à urgência da construção do prédio destinado à Escola Técnica do Exército que está sendo erguido na Praia Vermelha, determinou ao Capitão Luiz Gonzaga Ferreira de Andrade, fiscal das respectivas obras, providências no sentido de que os trabalhos sejam concluídos até o fim <lo corrente ano.
B
Baseado em pai. favoráveis do Dr. Humberto de Melo, Chefe de Clinica Cirúrgica do Hospital Central do Exército e pelo Dr. Osvaldo Monteiro, Chefe do Serviço ie Transfusão de Sangue du mesmo hospital, mandou o Ministro da Guerra in. luir iih Tabela do Material Sanitário do Exército o aparelho de transfusão de sangue do Dr. Miguel Meira E do teor seguinte o pau cer do Dr. Humberto de Melo : 1 — O aparelho de transfusão de sangue do Dl Mlguel Meira de Vasconcci. de uma simplicidade técnica. -fazendo plenamente na prática ; 2 — Acho vantagem na sua utilização tanto no serviço hospitalar de trarsfusào de sangue, como em campanha, visto não exigir uma verd a d e i r a especializaçáo por parte de quem o emprega : :; — Que o seu custo de aquisição fala em favor de seu largo emprego no Exército ^S General Charles de Gaulle, vibrante chefe dos franceses livres, em volume editado recentemente, procurou explicar como a França poderia ter Junho de 1940 se dispuzess. de um exército mecaniza Do livro do General de Gaulle chega-nos agora a tradução em castelhano, feita por Ricardo Baeza para a editora "Snr", de Buenos Aires Seu índice é o seguinte : — Cobertura Técnica — Política-mo ? — Empleo Mando. V
1941
imiiiLíI
A
rr^FL
Katnllia 24
ST A circulando o .» 171 referente à Abril, da '-Nação Armada", a magnífica "revista civil-militar, consagrada :i segurança nacional". Do seu sumário se destacam os seguintes artigos : "A importància dos estudos de história militar e sua seriação nos cursos" — Cel. T. A. Araripe ; "A obra nefasta das revistas infantis" — padre Arlindo Vieira ; "O Tiro do morteiro Brandt de 81 milímetros" — Capitão Pavel ; "A reserva do Serviço de Saúde" — 1.° Tenente Médico, Dr. /Abelardo Lobo ; "Fortificações 1 portadas do Rio de Janeiro" — Prof. Magalhães Corrêa ; "A cavalaria e a motorização" — 1.« Tenente Nelson Maur»ll Salgadoj Indústrias nacionais — Tenente Arlindo Viana ; "Educação preventiva contra incêndios" — 2." Tenente Lourival Flôres. A DEFESA NACIONAL", no seu número .323, de 10 de Abril último, reúne trabalhos do Cel. Lima Figueiredo, dos Majores Dantas Ribeiro e Nilo Guerreiro ; dos Capitães João de Deus Mena Barreto, José Campos de Aragão c Tácito de Freitas e dos Tenentes An-
¦U|
UM UM
UpJB ¦8HB
drade Abreu, Ruas Santos, Moacir Potiguára, Santos Meyer e Umberto Peregrino. No editorial a revista mostra as vantagens que adviriam para o nosso Exército caso fossem enviados aos campos a f r o - europeus observadores militares brasileiros. "Esperar a a guerra termine — diz que "A Defesa" — e que de outros países venham missões instrutoras é, além do mais, pouco econômico. Parece ser muito menos dispêndioso mantermos junto às forças que se debatem, nossos observadores, imparciais e únicos interessados em adaptar os novos ensinamentos a nossos teatros. As vantagens de ordem ecônomica, somam-se as de ordem moral. Com efeito, 6 muito mais honroso para o Brasil, buscar êle próprio os ensinamentos da guerra, que relegar-se à situação de não possuir técnicos em condi<;t>es de colher as observações úteis da presente campanha ! E, ainda mais, a orcsença de observadores militares brasileiros nos teatros da Europa e da África, não só elevaria nossa situação moral 110 estrangeiro, como também no seio mesmo do Exército e no da própria Nação."
VALIOSO
SOBRE SOBRE
A
DEPOIMENTO EUROPA
CONFLAGRADA CONFLAGRADA
uJUSTOU convencido que, cm grande parte, a vitdria vitória «j£STOU França e na Polonia, 4é resultante dessa perJk nana Franca turbadora e fulminante a?ao turbadora retaguarda inimiga, o ação na rctaguarda «iuc uuc podemos chamar a "Rctroguerra". "Estado de Sao Foi, São Foi. na verdade, o cfcito efeito rapido. rápido, destruidor. destruidor, da avia O Paulo" / aulo citta cutá di di alemu, alemã, a conclusao da concentra^So conclusão concentração do çâo pcrturbando perturbando x>rulgaudo °?n ° com ex ex- cxercito exército poloncs, nós ferroviAferroviápolonês, destruindo aerodromos, n6s clusiv idade para to- rios, ^>onte* ° e wtradas estradas rodoviArias c ferroviirias, rodoviárias e ferroviárias, c lepontes do*o do o Brasilia* Brasil, as im im- r'°8' vando a hesita^ao, hesitação, a desordem, a confusao, confusão, o pânico pAnico aà Major van<lo pre*sfic* do Major pre*s&cs retaguarda, facilitou prepondcrantemente, ação das preponderantemente, a a^ao rctaguarda, que facilltou AAfonso de Carvalho Carvalh fon so dc divisões blblindadas in da das nas hist6ricas históricas planfcies planícies da terra de sdbre sôbre os paiscs <ueu- divisoes Pilsudski, ec diantc r opens que visit diante das quais rcsultava dramaticamente ropeus on Pilsudski, visitou inútil tixla tóda a coragem do soldado poloncs. no ano jtassado jus• polonf». jus• intitil tamente no mom tamenU "batalha momcn• ,, _ ,, o mesmo se rcpete, en..i 4 .. da. franca Na França" repete, ' com batalha toIo, c»r« </ue mi que o ex4r. aa . dc. concorrer eiir , agravante concorrcr de. forma enervante e trigica trágica cito alemão aiemdo acaba acaba W^vante evacuação c«pontAnca, espontânea, desordenada, tumultuAria, tumultuária, lancilaneira de vencer veneer a ba ba- cvacua?ao nante, das cidadcs, cidades, principalmente as do norte da Frantalha da Franc*. "ante, França. Paris. As popula^oes O depoimento do estradas, populações largaram se pelas estradas. do çae e Paria' perturbando ce mesmo paralisando o movimento da tropa. ilustre ofieial oficial do do l>crturbando rJ'tV e' •# ro9IM exército cansa E' a "rctroguerra" cm toda a sua tragica trágica realidaYr escritor mi . . mi .de, E' grado escntor .....do numa sinistra evi<U.-ncia evidência influcm os faquanto influem liter litar rem vem sendo pupu- tõre* numa da rctaguarda. retaguarda. bliçado nas Hirad; na. t diçô*«,°rc" ,la das teiças, quintas Já na guerra Espanha, o general Mola sentc Suerra daEspanha. sente fo >j os doo gra* ei sábados ora»*- 0o papel uecisivo decisivo dc fatorcs, fatôrcs, pondcraveis imponderáponderáveis e imponderai i jorna de jornal jtaulistapa\t veis, veis, que decidem da luta, quando em inteligeneia inteligência atuacao atuação no. De um mim... dn* dos ul. , ti/• t• timos capitalos capítulos cs-nana retaguarda. es"Vida ta npados. npados, "V id AA sua frase — 5.* coluna — durante o ccrco cerco dc MUiiar Militar", , data t*r *• Madrid Madrid correu mundo e. na verdade, bem define uma nia. transereve transcreve ao ao roncep^ao. concepção. >% lado umi uwt expresniexpressiFoi a »^ti*"arda retaguarda que venccu venceu a Franca". França". voro trecho trecho a V -
194 1
— 49 —
de
Maio
«le de
Tniiifí 1866
OSORIO, O HERÓI DE TUIUTI * 10 de Maio de 1808 t 4 de Outubro de 1879 <5,OB o ponto dc vista tático, exclusivament; tdtico, OSORIO é a figura central, primordial da batalha, da qual MITRE se esbate na penumbra OSORIO, acha-se em todas as posições, em todos os lugares onde mais forte é o perigo, afirma Jourdan. Apresenta-se em todos os pontos da linha de batalha, surgindo em todos os setores, salvando com sua indómita coragem o Exército brasileiro repelindo o inimigo, asseveram Pereira da Cosia e Schneider. Parecia que se subdividia, porquanto era visto em todos os pontos perigosos, animando os combatentes, diz Teotonio Meireles. A cabeça dirigente dêsse pleito de herils foi OSORIO ; quem verdadeiramente dirigiu a batalha, a primeira batalha da América do Sul, proclamam entusiásticamente Fragoso, Jour dan e Sena Madureira. Ê, finalmente, o próprio Generalissimo Contcndante em Chefe dos Exércitos Aliados, D. Bcrtolomeu Mitre, quem o afirma, que proelâma. Escreveu : — "Na batalha de 2 tf dr Maio, OSORIO patenteou dotes de comando no momento critico da ação com verdadeiras inspirações, reparando com admirável presença de espirito, os contrastes sofridos e completando a vitória com um golpe decisivo, no qual se expôs pessoalmente, i«fundindo nos soldados seu ardor, que logo o transformou em Ídolo déles." Logo, concluamos : OSORIO Ê TUIUTI, TUIUTI Ê OSORIO. GENERAL
LOBO
VIANA
I De uma conferência pronunciada a 24 de Maio de 1939) O
MALHO
PEM CLUBE DO BRASIL i i.
^^
j
L
i
"Concertando a rede, — um dos mais expressivos trabalhos expostos
: Bt atai
^*Mm
••>
laaja.
Cláudio
de Souza
a praxe já estabelecida, ao comple" tar mais um ano de existência, o PEN - Clube SEGUINDO do Brasil, a prestigiosa associação de escritores e inteletuais que o acadêmico Cláudio de Souza fundou e vem dirigindo com tanto brilho em nossa terra, vem de publicar um bem organisado Relatório, no qual se historia toda a sua atividade durante o ano de 1940. Filiado ao PEN - Clube internacional, o PEN brasileiro tem prestado às letras pátrias inestimaveis serviços, congregando em suas fileiras toda pujante pleiade de valores. O Relatório dá conta, minuciosamente, de tudo quanto se realisou no setor das letras nacionais, por iniciativa do PEN -Clube, no ano findo, e na sua parte geral entra em assuntos estreitamente ligados à literatura e à vida do núcleo brasileiro dessa formidável entidade internacional, cuja fama é hoje indiscutível. Um resumo em idioma francês vem como adendo, na parte final do Relatório, que ti-az ainda, a lista dos sócios, com seus endereços residenciais e telefones. Encerrando o bem feito trabalho de síntese, o Relatório oferece um Balanço do exercício financeiro passado, através do qual aprecia o tíesenvolvimento econômico do PEN nacional, qurí é, em última análise, o espelho.do seu desenvolvimento social e a prova de que seu prestigio se vai, dia a dia, firmando mais. A lista dos livros publicados pelos sócios em 1940, que aparece também no Relatório, prova que os membros do PEN - Clube nào permanecem inativos e o Relatório, de um modo amplo, demonstra satisfatóriamente a excelência da orientação que lhe vem dando, desde a fundação, o seu presidente, acadêmico Cláudio de Souza, secundado pelos seus companheiros de diretoria. O
MALHO
EXPOSIÇÃO LILIAN O. MONTEIRO festejada
pinLilian paulista, O. Monteiro, vem de rea-
A tora
lizar no salão nobre do Palace - Hotel, nesta Capitai, concorrida exposição de trabalhos artísticos, que atraíram àquele já tradicional ponto de reuniões da elite crescido
* BtiJmnWi f m
número de apreciadores do seu reconhecido talento artístico. Fizeram parte dessa Exposição, entre numerosos outros, os quadros que re-produzimos. "Violeteira" — delicada composição que mereceu muitos elogios
"Paisagem paulista" — nutro 111'ignijieo tmbalho
• j*r
^ma\mmmmm
*mmW Á>À>
aaV
Aa^mmT
mTMw
^^^am-^m^^mrT ....
?
"-' *^m%*i
"** I *»•? mTajMmJa H^H \wlmhi"** '*¦**
s>
— 50
1941
H* flflflflBBflBfla^i^**TaaB»BS»íjSJr^"
ánÃflJ ÉflflL állflBBaBBaaBV
ar * flT
vJal
' ^F^ '
^^^1
bbsSBB»^^^bsb
/ r ¦'
¦'
sf
1(1
i
'i
|J("ÍP^
1*1
(pi*
-7
"•*
'^É^H
*^| Kflflk.
t_'ís-aBTTfl^T*?"-
mflplfr
<flC
«iy -v'"'
-^
jF
bbbbbbb SV§^
'
ü^^ "m
/""*/'
mm*
*9F
-.^aiVL^ Vastr--' * SOSJSBSr- *4aflflflflflflPflfesSSBBBl^^fl|SBa?*>flfll
^jrAg^ÉsjflJBBWPr*^^*^'. .assai
^MT
Basta.!''**»..*,
4.
y
^asaSfll^
fkSjflflHÚ^R^B
sal
*
mWW
JJT
*{^
HBLw
^.flflfeBjBassSjflflp^^
MflJ
4^
*
~'C^_ ^^^'¦fsjjjj
''^|
laflBBBaVSBBssfàaaaaãfll
^aaatBBBsi
^*>
fl*
^^^^^#
AmYm^r
P^
-
m.2
I
¦ I I
[7w (foi ;í:i7Íj formidáveis aiiõcs de bombardeios. Construido pela Armstrong Whilzcorth Whitley. Motores Kolls-Koyse Merlin de 1.000 //. P. Pária* desses aparelhos participaram dos combates sobre o território da Polônia.
W yA
I i flÉH^SHsfl
A frota aérea Americana
Cinco dos formidáveis aparelhos de caça da frota aérea dos li. Unidos.
~^bWB ffl^^ ,^mmaAcmS^m^W^mmWMm
Mf-
^rjAjflfli
WPbbBjF
flfl
. , mmm^^mmmmm^l^^^^^^m^Ê
«BBBBBBBBBBBBBsl
Lsssssssr"sflaal SVS HaTaa.
W^^ s^
WÊW^
O "Willmgton MK1", da rickers. F.' acionado por 2 motores llistol. Cada qual de 885 //./'.. Atmorm á velocidade máxima de 2<ó milhas horarias a uma altitude de 17.000 pés, podendo UvaT grande quantidade de bombas. V
—
( ) 1941
M A I. H O
SSSSi
1
ARTE
E
NLj .°
_&_« ¦
____
MUNDANISMO
^^^^fl
aspétos tomados no grih da Urca, onde se reúnem habitualAlguns mente as figuras de mais pre.tigio de nossa sociedade. Nessa pagina, se vêem o Embaixador da Espanha, o Adido Naval norte-americano, entre araigos.
Fm
_!_.
i_____^fl
flj-KAu . L__L -—¦ i\ fl-5flflrfr* '•\___tÍv__Í_Jt^PtR| _T^*_I flfli am.
4fl_ ^HV_________I___^ ______r ____^_r___m
*^^
JB*---X v
r* ^_L^
flfli
__MÍflP
* ^*^«_[
rjfl*** '
_^_^_^_^_^_^_^_^_^_^_^_^_m_^_^_>_^_^_^
a
__^^^
_L— nt
B_
J* * íl
33—
^_r^^fl_
flbmmw fll'fll
I
' -Jmmw/ WMm-
____• />________f!1
--fll *_3L/
_P
I _ h
fl_T 1 ^P^
"^^fl_r
_i
^^_**___ ^_______l * __t-c"__l -AM^rnK __fl
_T^fr^i -_____^H^^1Í -J
^B_É_____|L. _rlfl - /l4___k LflflV7 fl ^fl fl RT' «¦ _r^______
T__k
k*'
^*à\*
fl __7fl_fl /•,*x(Gl -fll W J3 W' m\JÊ \y^J \\ ir 3^\ \f -
-_-_-_-.
_____r
MMtmm
TÀmmm~mjl
flf
____¦
flflV *__________l \3^^
'jfj&-¦' ____KÍ i_ KÂàVíof ^4 Ãw^r - AMV_li £v YtiWT^fl___r rJrr ^^"*
Lijé'
fl
jiy
V
i\\
--flflflflflfl«iflTiím
i
C*^
\ *fc aA 'Lflflfl fltè -*_____Bfl ¦
_^fl
ALHO
"-T '^^1
• TflLTfcSr*T
-
flfli Hfl_.
52 -
*
' rJB
l^^^-k.
_____
ii
• ~J*
íl^flflH__flfl^fl
**
_^_L _n ' 4
V
-
1 V4 1
SENHORA e*f>S»?C - //
fumadas quando rescendem a ervilha de cheiro, rosa ou jasmim, em geral mais atraentes ainda trescalando Jungla ou Goyesca, as essências mais requintadas da requintada coleção de Myrurgia. Max Factor, o grande conselheiro de beleza das estrelas de Hollywood, escreveu que 'todo perfume, de qualquer distinção ou caráter, é criado com algum tipo de beleza feminina em mente", sendo importantíssimo compreender que, para a "completa'' eficiência de um "glamour", o tipo de perfume indicado a uma loura não pode servir a uma morena, nem, tampouco, a louras de "cabelos de fogo". Betty Grable, por exemplo, uma loura do "outro mundo", não usará nunca o perfume destinado a belezas dramáticas, tal como Kay Francis, Katharine de Mille ou Claudette C o 1 b e r t. "Em todo o caso" — acentua Mr. Factor — "posso assegurar que as jovens trigueiras são as únicas, cuja côr permite usar livremente qualquer essência das três composições seguintes : almíscar ou âmbar, flores produzindo odor médio ou acentuado, e a classe dos "aromáticos", onde entram matérias várias". Parecendo que me desviei do principal assunto desta página, roubando às outras — páginas — o que se lhes guarda sempre, tal não houve, porquanto "perfume", roupa e mulher anda ram e andam sempre juntos, não se compreendendo a aversão que certas criaturas — bem ppucas felizmente — sentem pelas essências. A estas direi que Max Factor friza o seguinte : um pouco de perfume nos lóbulos das orelhas ou na raiz do cabelo, bem na nuca, age fantásticamente "consecução do glapara a mour". "glaQuem não quer ser mourous" hoje em uia ?
^
Para a primeira noite de grande eisgância copie este vestido de crépe negro, com otnbreiras e duas metades do cinto de setim azul verde, criado para Priscilla Lane.
mm*.
Azul, azul, azul. O azul da farda dos marinheiros, azul classicamente "marinha" ; o azul do topazio ; o azul do Atlântico banhado pelo sol ; o azul das turmalinas ; o azul do céo ; o azul das hortensias ; o azul do "forget me not"... Eis o que se vê de "intermezzo" ao bocado de vestidos negros que a moda impõe quando o vento é frio e as mulheres gostam de adornar-se de custosas e macias peles. Se a leitora ainda não fez um vestido azul, que o execute de pronto para andar no rigor da moda. Ê que a primavera norte-americana impõe às elegantes da sua terra idéias para aproveitar dentro da harmonia de luz da nossa temporada de inverno. Em quase toda a gente o azul fica bem. Se a leitora é trigueira, moreno mate ou m<!reno chama, pode, sem custo de esmaecer a boniteza, vestir-se de azul. Se usa cabelos aloirados, ruivos ou castanhos. e a pele é alva ou curtida ao sol, ainda Para o cock-tal'.: usará azul com felicidade, desde que saiba seievestido de crépe. cionar a gama do privilegiado tom. azul anil, gola e A invasão do azul assemelha-se à dos cha- punhos de >'< n,i l péos levantados á frente, deixando a trunfa à branca e folhac Pompadour e o rosto todo a descoberto, aconse- de organdi plislhando-se o uso do véo aos rostos que nem todo sado. dia suportam, sem careta, a claridade solar . . . E o feitio modernissimo ainda é mais recomendavel à noite, que é quando se pode usar muita coisa que as pessoas jovens apresentam de dia, despreocupadamente. Ê certo que a carioca está cada vez mais interessada exu vestir-se bem, escolhendo o que lhe assenta com um tato outrora monopolisado pela parisiense. Escolher tons é o mesmo que escolher feitios, penteados, joia_, "maquillage", etc. perfumes, Antes, nào havia no mercado senão um padrão único de ca'ia matéria dedicada a aformosear o belo sexo. Hoje. pensa-se em criações para cada tipo de mulher, chegando-se ao requinte de distinguir essências para o calor e o frio, essências apropriadas a loiras e morenas, aquelas bem mais sedutoras quando cheirosas a flor, as outras às vezes ótimamente per-
V
1.4 1
SUPLEMENTO FEMININO POR SORCIÈRE
— 53 -
mm
______B_k
I ___________ ' "Deux pièces" de lã e seda verde azeitona, gorro branco, enfeitado com fita preia %_t
«H
O
MALHO
Rr^ 9n3
I El VESTEIAS
COMO
"ESTRELLAS
DO
r#»M
lEf CINEMA
igigflHMH
Br
I
<4
| Mk
^
^^B
||r
«
aH
I
rSyt .'
No genero grande toilette Myrna Loy é insuperável nesta creação maravilhosa: um vestido alvo, todo bordado com ruches em arabescos variados, distribuídos com originalidade.
Finíssima renda côr de havana e organza branca — elementos para o "dinner belo gown" de Shirley Ross. ngwwB ','v \ V• V* B Bj
j it
B
^^B j, BLfK ¦BlS
^
Ik
^IL-. A \
-r^| / nJ ¦ r
> ***
¦% >< ^ ¦ X± T|~
A pequena Susan Hayward, da Columbia, apresenta, como novidade, èste vestido de "faille" verde claro e | bordados côr de cobre.
f iy M. „ Mrv\
^ YV-
y
1 K
\
?
M): i^^^B gola de branco adornam este traje de Miss Grey. Folhas e "piqué"
O
MALHO
"nautical" — diz A moda é ja J América. Assim, botões e c"1 "taille*1' J dourados bordam êste Joan Leslie, uma linda garota Warner Bros. v -
Côr de cravo borda, no estilo "chiné', este "ensemble" de seda cinza que Virgínia Grey, da Metro, aconselha à carioca elegante, para uso á tarde. A bolsa é do mesmo tecido. Sapatos e chapéu cinza escuro.
l»4
Wf
/IS 4"™_
,
*JJ
V 55
o
XIALH0
^ *c jr
CHAPÉOS...
afl
m\
üaVÉBSBBaflflflBB^^OflSi flLaaf
MsT\5aÍ^^ V^sSS
fl
mkSV
flj
1
^^
/¦fljgr
üfl
'*
ST O ü <
ç'y
.' wl WatBamw \ Kur/
BSSSSSSflflS. nflflflflflflJ
V
///
^^ i
^flià* 'C-
^^àtsa^r^flk
/•V/ira o;»/ f/aro, /afo dV fustãt branco, véu azul médio — chapéu prático e elegante, além de novo pelo material escolhido.
v x^OsíajK.
Cvfl ^^^*
-^
T
wfâr^àff
flflflj Baflflslasfll Mssv" T*
Posto para trás da trunfa á Pompadour, eis um "toque" de seda e flores bem " loilelte" COmplelado por véu de seda e indicada também a moças . . . menos jovens.
A'n fijto " huly" c esta eapeline de matéria briIhanle, negra, véu de seda com fios grossos armado de maneira dif crente.
" Boina
Há uma verdadeira invasão de clui- *>S l péos que deixam a frente a desçobcrlo. Mocinhas, maças e senhoras encontram sempre um geito de aproveitar a inovação, a qual pôde servir a todos os tipos, desde "proque se aproveite a idéia com o bom senso de priedade" indispensável. O modelo Próximo, muito arribado c largo de aba, indica-se para fisionomia moça.
' 1/7/
"revelée" de palha brilhante "gros-grain" c fita Colar e pulseira de ouro e flores azues — guarnicao modenta para vestidos escuros destinados à tarde.
<>
MA 1.11 O
56 -
V
—
1941
ovos ¦BbW
^^^flflfl^
B»»
'flf
fll^^^.
afl
.
- " ~ -' '"
-fjBflflk
auátflB.
X ~~"~*'*
A\\*m\T
TflflV
\ ^^^^^^^*"aaBfl5 9BBbl
*
*BJ BBs^flBflW
¦Bflflaí^^^^B
-aOS^Ml
^*
fls
Três belos chapéus para usar à tarde, na hora elegante ao chá.
tmW m ^^W V
WÊ
\
Completando um " taillcur" mi vestido de tarde, esta fôrma é especialmente moderna.
fov " Turbem para traje' esporte.
Boina
V
chinesa, para cinha. -
19 4 1
m^s\^^
"Faille", de guaruição Jersey de seda e " ehip" de pedras acues — zersão nova do "turbou".
mô-
o/ —
O
MALHC
^Sissi
1
/ Eis uma das creações mais bonitas e novas da temporada, interpretada em crepon preto, fechada ao lado por uma fileira de botões transparentes. Do lado que irradia um gracioso drapejo, ostenta niaior amplidão. Modelo empoigante para qualquer figura, especialmente deigada, ideal para a tarde, não deve faltar no guarda-roupa de tôdas as jovens que seguem a rigor os últimos ditâmes da moda.
M
O
D
A
m Tudo que se refere à moda deve sempre passar por inovações, a plástica figurando em primeiro logar. Não é raro vêr-se modélos executados em vidro fibrado e outros materiais de exquisita transparência. Foi posto êste material no lindo turbante, que aparece na gravura. O drapé" leva um clip de turquêsa e ouro. O elegante sapato da tarde é de "suede" negra, assim como o marco de bolso. Um conjunto encantador.
Gracioso "ensemble" de crópc marinho e bolas brancas, pettilho de cambria, no yêneiu -.b "chemisier". Ao lado, um vi oielo ideal para tecido de listras
Quem bem procura bem encontrará é o que aconselhamos às amaveis leitoras que desejam adquirir um abrigo para viagem. Aqui está um modelo "gris" verde, forro e gola rajados de púrpura, vermelho e verde, que virá enriquecer as vitrines das melhores casas. O córte é "tailleur", com fêcho "eclair" nos bolsinhos, perfilando-se por meio de costuras, terminadas abaixo da cintura. O abrigo é crusado, com oito botões de ôsso. O cinto começa em qualquer lado do talhe e tem casas dos dois lados. As prégas são vistas desde a pelerine até à curva das espaduas.
( # "V m yDv
^ no
PARA O
MALHO
VVOT)
MOCINHAS
Sáia de vcludo "côtelé" côr d-j charuto, blusa dc "piqué" vermelho morango. — 58 —
M Para dc tarde — vestido dc "taf/etas" preto, "pois" brancos, ombreiras e punhos ae renda branca e babadinho di /i/ó V -
194 J
ROUPAS
DE
CASA
E
LINGERIE ____________! BSBk
Y'^
Jí
bbB
r^tk_^_______.*«Ba>BBB
Combinação de sêda rosa pastilhada dc azul.
flfl
jftà
fl
|k
V
fl£i
-'
r
9J
'aaaV
fl
flBaVaawBs!
*¦
_B ^mT^•^fl
fl
B
Si "
', <4»À=*
«aí
B Bj^__3
. .-i/a*%!
Aa
rx
m ' BTB
M
t^ -^ f^fl Camisola dc cambraia "plumctis", franzida no corpo por meio de fios elásticos.
B
O "sarong" interpretado de maneira a servir de traje para receber as amizades. As sandálias têm sola de madeira.
Mk *
~N
''^ 1
Camisola de cambraia estampada ou seda.
Pijama dc setim rosa, guarniçâo de renda valenciana. V
-
|'I4 1
- 59 —
íié
Para de wianftã, em casa ou passeio na praia, campo, etc. : pijama de panamá de seda rosa madeira.
O
MALHO
i
Ji
BBaaaaal
-àr
r-/
- • -»
¦".-^
mÀJ: Para casal ou solteiro, esta idéia de quarto de cama e excelente pelo conforto que puraorclona e 0 friso acentuado de bonitesa. A cama ú posta âòbre um fund0 de Panos de «^rfa*-e iaitetas rosa cravo, guarnecendo-se do mesmo colorido o "édredon' de veludo "beige" ciaro. Substituem as clássicas mesas de cabeceira duas outras, redondas, contendo lâmpadas de pe de faiança, "abat-jour • de seda rosa pálido e ruches de veludo côr de mel.
'•ja/ K
DECORAÇÃO DA CASA
*s$0 ¦3»
w
Em qualquer canto da casa cabe este movei de madeira escura ou branca, puxadores cor de bronze novo.
rrr \21
O
MAI. HO
BLS^ã&>
ASA MARCA
i 65-R.daCAR1QCA-67-R.7deSETEMBRO-82 MATSIS
B ESCRITÓRIOS
t
TAMBÉM MO ANEXO A
JUSTO*
AVENIDA
V
—
19 4 1
MMM
m^A
J^M
¥ J°É°
Pai?a
°
ca^
Material necessário: — 1 meada de cada de linha Mouliné (Stranded Cotton) marca "ANCORA" F. 489 (meio amerelo canário), F. 524 (meio verde jade) F. 763 (azul) F. 764 (azul claro) F. 777 (verde esbranquicado) . 1 novelo (20 gramas) de linha Crochet Mercer marca "CORRENTE" n.° 40, F. 459 (meio azul celeste) . Linho de côr natural. Agulha de bordar marca "Milward" n.° 7. Agulha de crochet marca "Milward" n.° 4 \_. O bordado é trabalhado com dois fios de linha. DIMENSÕES: — Toalha para bandeja — 36 cms. :: 51 cms. Guardanapo — 31 cms. quadrados. Cortar a toalha para bandeja e os guardanapos nas dimensões dadas, deixando C milimetros para as dobras. Arranjar 4 motivos diagonalmente sobre o guardanapo. Seguir o diagrama para o arranjo das cores e dos pontos. A BEIRADA: — Desfiar um fio da fazenda distante um cm. da beirada externa. Dobrar 6 milimetros da bainha para o lado do avesso. ABREVIAÇÕES PARA O CROCHET: — tr - - trança; pc — ponto de crecnet. Dentro do desfiado trabalhar uma carreira de pc com 1 tr entre cada ponto, trabalhando 3 pc em cada canto. 2." carr : — 1 pc no espaço de 1 tr, 3 tr, 1 pc no mesmo espaço, x 1 tr, lpc no espaço seguinte, 1 tr, 1 pc no espaço seguinte, 1 tr, 1 pc no espaço seguinte, 3 tr, 1 pc no mesmo espaço; repttir de x em toda volta. "ANCORA" Material necessário em linha Brilhante Pérola marca n.° 8. 1 novello (10 gramas) de cada F. 489 (meio amerelo canário), F. 524 uneio verde jade) F. 763 (azul), F. 764 (azul claro), F. 777 (verde esbranqukado). Trabalhar a beirada de crochet com a côr F. 763 (azul). Material necessário em linha Brilhante de J. & P. Coats n.° 8 . 1 novello (10 gramas) de cada F. 490 (meio amarelo canário), F. 649 (meio verde jade), F. 562 (azul), F. 2010 (azul cimo), F. 464 (verde esbranquicado) . Trabalhar a beirada de crochet com a côr F. 763 (azul) 1 novelo V
-
194 1
— 61 —
<*a
manfyã
(20 gramas) de linha Crochet- Mercer marca "CORRENTE" n.° 40, F 459 (meio azul celeste). Vide o risco e a indicação do ponto na revista ARTE DE BORDAR do mês de Maio de 1941.
^j\p^
O
MALHO
¦ia J K"~
Bmw^^^mmfl ~TB|
l»^^^^mm.mfl^ -
^A,^^^^"-«Á^^^H
r
B^^^^^^^^^v ^^
^H|iF^a_hrjj
.A
fe__^j__j_H>^fl
-7^
"í 1*^
)__,
'»^r"__'*k
ÜU 1110*
f-
\
'-^ 1/
t'
«•
'mS ^______^_m______n
iv(á^L_i
»mm5^3fl
p^á^p^..^^^
<?Ç ____PV'_fl_L'-aa*m_______________________.
Esta
mesa
onde
figuram
só
de
linho
destina-se
no
a
festa,
sistema "lunch"
um ou
mesmo
TORTA
americano, dia
em
¦ftsA.A
ai iárí'
objetos
de cristal branco, rosas amarelas e toalhas
^
1^Lm^A*mm\\ -Àt^sS jajk
Lm»m»Íi»m»»m9Ham»fl»»»m»m»mm»m •***V
de
PRATOS
\
VV__> sAm KataHaali A \>^ /^5 H^aV
mmlfloFÍS^*^
"^
*-.fl^^H^mmUflHZ?* A
*^^afm_r~~^-^'A 4"
*"**
JmVT
l*^^^UaK^A>9\
*©" - * ^r '-i Ja,—i >»»m»v'mi
mA.M
'^H
SABOROSOS MESA BONITA
jantar.
DE
AMEIXAS
COM
CREME
CHANTlLl
Prepare
a massa de torta1. E amasse junto : 250 grs. de farinha do t.-igo; 125 gs. de manteiga; 2 colheres de açúcar; 2 gemas; um pouco de sal- Forre um prato e leve a aisar no forno. O
recheio : Deite
de molho 500 grs. de ameixas pratas am 4 chicaras de peneire, unt« 300 grs. de açúcar, leva ao fogo, mexendo até aparece-r o fundo do tacho. Junte canela ou I cálice de Porto. Deita o racheio bem grosso sobre a massa. Na hoa de servir cubra com creme Chantili. água.
Leve
a ferver,
PANQUECAS farinha
de
8 colheres
de
COM trigo;
RECHEIO 4 chicfas
DE TOMATES de
leite;
4
gemas, sal. Misturo e na manteiga, em
e leve a fritar em pequenas porções na banha partes iguais. Devem ficar finas, do tamanho de um pires> Vira dos dois lados, dobre ao meio. Antes de dobrar ponha no centro um pouco de tomates picados. Arrume num prato. Sirva quente.
tudo-bem
MAÇÃS De
maçã
oada
próprio retire os encha os centros de
açúcar,
suco
ficarem
moles.
Com prato
para
corte as
uma
COM
»»
v
JnftmUm _*.**"¦ rV^ •'- r-L' ____H»m '^^_m i A-JK Jimv^ímtmt -5. ••¦-• ^rSJsm ¦**mCmmmW'fmm\*' mW^A\
RECHEIO
>~~ "*
rodela
sementes.
junto ao cabo. Com um ferro Coloque as frutas numa frigideira.
passas e açúcar. Deite na vasilha um pouco dt água. limão e I colher de manteiga e leve a assar no forno até
' -j Vy
^smth^sí
\\\\\m*
1
com
papa de aveia ou de qualquer almoço de adultos e gente meúda
mlngau. o
perfeita centros com
ASSADAS
_tí,l^.»2mW~ ^m-" ¦¦¦rtftfft^''1i'T<
outro
cereal
é um
mui.
"*.*«^,*<»ml ,.___f
bom
-
1941
,
Bt,
Kg
Ji'
*
;. .'N
'-^, ¦.'
';
|y|
'
Sp£ • *&£•' D
SEGREDOS Si-
I B
BELEZA
'\ I
'••'^IwSM Vv?*•)'.
M'j)
H
O
L
L POR
^B^HiiESi^^^S5s82^Sw/v<x SBBk* s\ Hf'-
*'*'¦'
y\'
-
<xv
' "fes
- jK-V"^'.
'v"
v *-^ •'
L' '^''
YWO MAX
O
?
FACTOR
mova tentou várias vezes. O mecanismo era perfeito. Mas, nem as variações armake-up tisticas que exibia, nem o o acentuar apliquei, para que eu próprio c satisfazer conseguiu ameaçador, aspéto Cinema, do diretor famoso e grande Herbert Brenon. Persistia em Miss Nazimova aquele aspéto de bondade tão inconfudivel claro, seu, naturalmente disfarçar. Nada o poude GÊNIO
s£3t
DE
PERDIDO
*'" y-'¦ y V**'4• V^T^V.^Lyjl^fc
O diretor Brenon, finalmente, resolveu o problema enigmático da vilania às voltas com a bondade, lembrando-se que Nazimova detestava certa musica. Não só a detestava, como era motivo para irritar-lhe os nervos. Mr. Brenon determinou à orquestra que tocasse a referida musica quando chegasse a hora de filmar a cêna, tendo o cuidado de executá-la da peior maneira possível, Vestido esporte, talhado em lã e seda azul pastel emitindo os sons mais disparatados. "acordes encomendaMal iniciou a orquestra os JOVIALIDADE LINDA dos", Miss Nazimova perdeu a calma, torr.ou-se furiosa e representou habilmente o papel de vilã. Naquele Um rosto sorridente ou a disposição para o sormomento nem um só traço de sua natural tranqüilidade riso é auxiliar de valor incalculável à beleza; e a carse podia divisar. destruidores mais rança", o máu temperamento, seus E, agora, vai a moral desta história um tanto inimigos. iá melonga, que dedico às minhas leitoras: Miss Nazimova Não sei se a maioria das minhas leitoras no exato perdeu quasi todos os seus traços de beleza ditou sôbre esta particularidade. humor. bom o em momento serem perdeu que Quasi toda mulher reconhece, com pezar, Desde aquele momento, tenho notado que muitas as roupas um complemento da aparência. Mas não mulheres sofrem a mesma perda por idênticas razões. estou absolutamente certo se têm o mesmo conhecimento Não é necessário ter-se raiva violenta para que exprescom referência às disposições pessoais, ou às momentaneamente a beleza. Passe um olhar desapareça reuma sões do rosto, que representam, por sua vez. si e repare que o máu humor, o sobrede torno em sultante daquelas. "caretas ' de enfado, tudo, con as carregado, cenho os A boa natureza e a tranqüilidade pessoal são fim. mesmo o corre para pontos essenciais da beleza feminina. Quando contemplamos qualquer jovem, geralmente Um dos mais dramaticos exemplos que me foi exa consideramos atraente e lhe invejamos a juventude. posto, isto é, como a disposição do esp'rito pôde influir Não é, todavia, a juventude que a torna atraente. E na beleza, foi-me dado pela bela atriz Alia Nazimova, bom-humor. Uma jovem torridente, alegre, é feliz o passados. quando trabalhava no Cinema, há vinte anos"make-up A juventude assim é uma regra a seguir-se. . Na minha qualidade de especialista do artista, trabalhando na caracterização pessoal daquela VELHOS JOVENS tive excelente oportunidade de estudar as expressões Podemos notar também que. entre pessoas de idade, façais que faziam parte de sua técnica dramatica. aquelas que aparentam mais moedade são justamente as que têm melhor gênio. As rugas produzidas pelo BELEZA CALMA riso são de tal espécie, que mais se mostram, em vez de retrair, num rosto sizudo. Em quasi todas as cênas em que aparecia, o rosto beleza calma, Aconselho, portanto, às minhas le toras que cultipassiva, de Miss Nazimova apresentava Greta de vem mística da o bom-humor, o qual pôde ser cultivado, asseguro beleza enfim da espécie um tanto Lembrem-se Garbo, Marlene Dietrich, Tilly Losch. que não apresento meu conselho sob funrequeria cêna a damentos de bem-estar social, ética ou moral. Apn Chegou o dia, entretanto, em que vilão, maquiavélico, sento-o à sadia vaidade que cada mulher deve possuir da grande artista russa um carater NaziMiss Uma disposição má exclue a boa aparência. ameaçador, venenoso ao mais alto gráu. - 63 -
O
M A
f
¦
Linda Batista vem se apresentando na Nacional com mais segurança do que antigamente. Temos uinda muito que esperar do seu esforço e da sua inteligência. Zezé Fonseca, continua a encher de alegrias os seus fans na Nacional. Aguardamos o de entrada programa da Dircinka Daptista na Mairinlc Veiga. A estréia de Francisco Alves na Nacion|al foi magnifica
/^A fl
rtA\
"ifa
' para breve Alziro Zarur, deverrtos esperar "nevudos" contra» dos uma encrencazintv» os rapazes.
_,
Podemos garantir que Estelinha Egg é um dos números miais em evidência na Tupi. A Nacional melhora, dia a dia, o seu naipe artístico. Temos de fazer justiça ao trabalho incessante de Almirante e de Giiberto de Andrade. Volveu de s-jas férias, Heber Boscoii. Aguardamos as si,as novidades. E o quanto pede ri a fazer BenedÜo Lacerda e seu conjunto, si quizesse, na Rádio
Sol Shaspiro veiu ao Rio, dos Estados Unidos, descobrir novos astros. Mas, parece que preferiu namorar o paisagem. Silvino Neto anda ogora na Tupf. Deve ter visto que tem público. Mps precisa melhorar um pouco as suas palestras radiofónicas entre o impagável Anestesio e a Pimpinéla. Não deve êle dormir sobre os loiros, pois a sua especialidade é muito ingrata. De outra maneira "acontecerá o que aconaquele íeceu com humorístico do jornal Lauro Borges. . .
»-*-•'¦
A
DUPLA
Club !
Man
ESTUDANTE
DO
SAMBA
C
àf flli
-*-»
Mmtt*Mm. ÍWÍ. ^
«*" !
I- - V
TI &k 1 wA <mmmm mmmm»r ^.flflPVJI \.^ ^
\^r^ mMm\\Á Vm ¦LiflLflfl C*"*- i
Fonseca e Hortencia Silva dão os últmoj retoques para que a comedia apareça afinei digna do agrado do público.
-64 —
íDizem que.
[wl
Jlcrediíe. se quizer.., Somos contra o do se guerrear a vinda, de quando a quando, de artistas estrangeiros. E somos contra precisamente pela carencia que temos de arejar, uma vez por outra, o ambiente, ao mesmo tempo que fornecemos a oportunidade de se conhecer os valores ra diofónicos do exterior. Também a nossa Carmem Miranda anda a revolucionar os meios de cinema da América. E tivemos, com isso, o enseio
de
INTERPRETE
UM
DA
MÚSICA
t a
Propala.se por aí que Alice Fay, ao Rio, como se anuncia, cantará
se na
Comenta-se que Cristina Miaristany, irá rumando dar um giro artistico pelo Pacifico, Unidos. Estados os depois para "Anjcs do Há quem essevere que os Inferno, pretendem dar um pu'o em Bueno.,
REGIONAL
TEATRO
"chauvinismo"
Ritinha de Sousa começou a cantar sambas agora. Mas é uma estreante que promete muito. Tem muito gosto e estuda multo para o agrado do público exigente.
ESTADOS
Tupi.
Convém que se saiba que Plácido Ferreira é a alma do teatro em casa da Mairinlc. E' êle o animador dos lindos espetaculos das quinfa-feiras, inteligente e co-, nhecedor do assunto a êle se deve a escolha das comédias e o êxito completo da representação. Paulo sua Magalhães supervisiona, mais de muito longe, o ieatro da P R A 9.
n UMA
\U
mMMMM»TMMMm flfll
PELOS
rádio. Uma dupla das mais destacadas do Murilo Caldas e Lolita França- Agora anda de uma temponada de pelos Estados, depois E em toda a parta que Tupi. grande êxito na registra a graoa, a harrr.oimprensa a passa, os melhores sarr.. nia do casal que sabe cantpr tos e as melhores marchas...
vier
RADIO
rádio.
MALHO
cen VIAJANDO
m
m v^
Por que não se acaba com as notinhas musicais do pianinho de bolso de Muraro? Também andu a merecer uma aposen"Canção tadoriazinha melhorada do p Dia", do Lamartine. Há mais : as piadas turcas do Murad poderiam ser compu'soriamente afastadas do
O
de Oliveira ainda continua no rádio carioca.
f ¦ 0 ¦ , i mt~ flj flflflF^^.7 ¦ maaa9T' ' áfl
^m\r\
DENTRO
valor
HaHÈa»**> flflflflfljT
¦¦'
<9tcías
Vejamos aqui uma cana no interior dot estudio» da Nacional. Celso Guimarães, Zé:6
'
—Dolva o seu
aflfl^^VÃ! áflflflflflr flfll
wmmr
POR
j ' fli J 9 -flfl
A varenga e Ranchinho voltaram a aluar nos estúdios da Maírinlt Veiga. Indiscutívelmente é a dupla mais querida de caipiias que possuímos, que tem vencido em todas ai temFiorada pela sua originalidade e humorismo.
O RADIO TEATRO
;*F^
afl^l
CAIPIRA
Podemos garantir que Elvira Paga, reçentemente chegado dos Estados Uuidos não voltará ao rádio. Rozinha Paga é que volveu com um prestigio absoluto, para a alegria de seus milhares de fans. no microfone da Nacional—Dorival Caymy poderia apresentar melhores trabalhos para o rádio. O rádio precisa ter mais cuidado com a apresentação dos seus noticiários. Silvio Cioldas veiu no momento justo para salvar a cortção brasileira que andava em decadência.
H«= W /$ f r -Â
(Bcíaeões
4t%
uma
propagandasinha bem gostosa da música popular brasileira. Em verdade os males do rádio ai não encontram a sua origem. Mão há de ser com a presença de Elvira Rios, Pedro Vargas, Jean Sablõn que teremos conseguido entravar o "broaddesenvolvimento do nosso casting". Os ma'es são bem outros. FRANCISCO
GALVÃO V
—
1941
Reinaldo Cruz é um interprete dos molhoCanta res que temos da música regional. êle na Ipanema. E conta com um grande número de fans. pela escolha de seu repertório.
Aires. I Há quem fale que Bibi Ferreira anda sendo tentada pana voltar ao rádio. Mas, que talento preferirá o teatro, onde estreiou com forte. Corre por aí que a Cruzeiro do Sul vai mudar de estúdio e manter artistas nos mesmosPropala-se nas rodas do samba que vamos ter novidades na temporada carnava-
6omentârics A volta de Ari Barroso foi bem recebidaTodos conhecem o seu talento. E sabem do merecidas as que êle é ou-paz. Foram bem suas férias. Aguardamos, agora, que êle faça nowas melodias bonitas para o rádio. Alguadmirável aquela com ma coisa parecida "Aguaréla do Brasil", que tanto sucesso fez no mundo inteiro. oteistro pelo rádio vem melhorando muito de nivel. E' de se reconhecer o esforço de alguns diretores ariistiuos nesse par ticular. Ivo Peçunha, Piacido Ferreira, Custo, dio Mesquita e Olavo de Barros muito se têm esforçado na apresentação de bons cartazes. — ô O que tem havido, — e é lamentável um certo descuido na escolha de interpretesAlgumas mesmo, que começaram com brilho, cvjmo Nena Martinez — cairam em inexplicavei
decadência.
Dante Santo.-o, direto.- do Conjunto Regional da Rádio Nacional e seu irmão tenente Godofredo Santoro, autor de várias letras das composições de Dante, o flaustita daquela emissora.
lesca.
a»»»»»»»»»»»fl»flHHflMHHHHHHfl'
JL
^ajjt*Xmy^
KVL-
SS W*
V"\
aw»
* ., /flj
nh
^afl fl/~ ^#^^Hr3 WaÍ[\ ^m\
4+*m.
aflflflfl^^^^^akaflfl
fl.
^flfl
flk *- ' jfl
[
f
¦»! \W^ Ta»i aV ^fl-flj
Ma»W- a\
'Jfl
m)Z
E
por que? Um programa que se escuta com pra"Piadas do Manduca" Infereszer, o das haver um «ente s engraçadissimo. Deveria enreao Tais empolgante, e melhor aproveitamerlo »'os demais artistas. Dalva de Oliveira, pior exemplo, somente ri. Dir-se-ia que Louro Borges apenas se interessa pe as suas "piadas", saborosas, olviindiscutivelmente ciando a parte de seus companheiros. Os intelectuais no rádio. De vez om milhaquando um aparece. E conla logo com res de ouvintes. Mas. em veroSade. é um custo o seu ingresso ainda. Os corretores de anúncios, uma cbsse de gente que manda no direção das emissoras, é contra a entrada doi homens de inteligência no rádio. Quando uma estação vai procurar um cronista como Gomes Filho, a outra prefere o talento de
1
v
^
—
V — 194]
BONS,
MAS
O conjunto de Benedito Lacerda, na Rádio Club é um dos melhores que possuinv.-s. tazo; podaria Sente-se entretanto que êle muito mais. Tolento não falta ao seu diri-
-65 -
•1
^^ mM ^-
DISPLISCENTES mas notagente, nem a seus companheiros, não se que a sua displiscencia é culpada de nos termos conseguido números mais notáveis radiofônicos. seus programas
O MALHO
w
_ ___ #4
- - -
5S5
i___f___\^jn_fl .***-»__*_ H|^R|^n
Jfc
^____________r
TEXTO
ENIGMÁTICO
SOLUÇÕES DOS PASSATEMPOS DO NUMERO PASSADO
___r__________?^__^__-'___^__________l<______'V a|
TEXTO
O verdadeiro Elixir da longa vida... dos Cabellos
ENIGMÁTICO
Erasmo e a Educação
r^a»"—*, O uso das PASTILHAS MINORATIVAS restituiu-me a alegria e bem estar. Esse producto é um laxativo suave para todas as idades e tambem um excellente tônico e estimulante do appetite. Siga o meu conselho e tome
conTRH g prisí.0
oe ueriTRe
C -*OS0 1 o 1(7/0 md da 27 ¦
0
sabe
pouco,
pouco
saber
muito,
para
ensina; ensinar
li s**^5 i
é ai-
\\
coisa.
guma
PROVÉRBIO
Só não bebe sino e ovo, sino porque tem a boca para baixo e ovo porQue é cheio.
rara
&E M f-'^l-y''
REVIGORA PERFUMA HIGIENISA
i kUjq
.
Basta inferior
diante zag,
c l>_______
e. /.
|5k AT
A M P I \t J_^TJT)BT_T_|Éc_ "FTolr/ A I S a A ft ^ || E *~Ej ^H ¦ R Bg( i T "õjc Y ! \TJ J
I s! a
OVO
cortar, do
na
ovo,
parte
um
pemeia
dí
lua e dividi-lo em 2 me-
"õ~| T-^l
CT-——JLp ' 1LJL '¦ ________
^rTI
DO
(Solução)
daço em fôrma
ím uj We~ l
mmfp
__^~^--í__Y /
PROBLEMA
AmÈfoIEmtu.
«i^r/
\\
ENIGMÁTICO
(Solução)
0 ilÍy£%L d ^U5.
PROBLEMA DA TIRA DE PAPEL
Quem
%Ji'i> ^5__
/
CRUCIGRÀMA
O^T^S. R{8
-pȣ
a4wÈw\\ »mS
A mãe que não é a primeira educa, é madrasta.
dora,
preciso
0 TÔNICO CAPILAR POR EXCELÊNCIA
um
corte
en: zig-
que serão ajustados esquerda
e
à
di-
reita. São os pedaços A e
INFALÍVEL NH CRSPH, QUÉDR DOS CRBELOS e demais Rfecções do Couro Cabeludo
B.
W
. P O 5 T I R Tp \*'jJ
nv a c i a mr
• p L °!M, £¦ JA/
Quem conseguirá juntar as pontas desta tira de papal, co.ando-as de modo que, cortando-as em 2, longitudinalmente, fique só uma peça?
(Solução
no
próximo
número)
A ApiTl/v ^| p | o ny/
WoIb/'
(Solução no próximo número)
lui
CRUCIGRAMMA CHAVES
*"
11
i f 8
I
"10
11
(Horizontais)
PROBLEMA
I —
Dança de negro»; 6 — Nota musical (invertida): 7 — Tumor. O mesmo quo arneira; 9 — Brilhar muito. Resplandecer': 12 — Tendão. Fieira; 12 A — Não ficar; 13 _ Ao longe. Além; 14 — Respira com dificu • dade; 17 — Rezo; 18 — Capote usado por árabes e Persas.
DO
TAPETE
(Solução)
DlSSn
r?%$?r\
\lfê\
19 OIOM. 01» AN E UM/IN
(Vtrtieais)
u ê
fe~^
¦
m\
y
I — Ofender. Enfurecer. Causar desgosto; 2 — Abalar. Arruinar; 3 — Ave trepadora americana; 4 — Comandante, capitão (no Malabar); 5 — Unidade; 8 — Espécie de bananeira; IO — Substancia dura que se foima no Interior dos órgãos ou junto das articulações dos seres unirnados; II — Moédo chinesa de cobre ou estanho; 15 — Na etncs fera; 16 — Homem. Dicionário : — (Solução
f*S
Cândido nc
próximo
de
Agfa Isopan Tratamento sem Operação
HmW* \~m
Figueiredo.
Após longos estudos foi descoberto um remédio de componentes vegetais, qu* permite fazer um tratamento, absolutamente seguro, das hemorroidas e varizei. HEMO-VIRTUS é o nome desse remédio, que para hemorroidas internai e VARIZES deve ser tomado no dose d* 3 colheres d* chá por dia. Porá as hemorroidas externas, usa-se o HEMO-VIRTUS, pomada. Comece hoje mesmo * leia com atenção o tratamento na bula. Não o encontrando em sua farmácia, peça-o ao depositário. CAIXA POSTAI 1.874 (UM-OITO-SETE-QUATRO) - SÃO PAULO
número)
V V
_
1)41
-
1941
- 67
O
MALHO
LOTERICO ___________ BHflflflWBl 1 -^.1^1°. CENTRO "* diftribut verdadeiras fortuna»
1 * f^ii iH1'r*^
^k
^mr\-im:^B
££M24 £ TECHNICA
- ' no
err. bilhetes e apólices vendidos em seu balcão, TRAVISSA DO OUVIDOR^
Corrente
A'gua
Ouvindo, ao íonr/c, o fcu maguado som, Água corrente ! eu me enterneço e tenho Uma imensa vontade de ser bom.
Os seres, que as fadas faziam derramar riquezas se
pela bocca, tornaram reaes
Olegario Marianno
com a grande creação da technica — o . . . SPEAKER
Lá se vai, leito em fora. Água corrente. Através verdes campos a rolar, Canta, baixinho, uma canção dolente, Que traduzir parece algum pesar.
/
**zM
Calma ou ligeira, turva ou transparente, Lá vai correndo sempre, sem parar, r.ncrenhcs a mover, e, mais à frente, Largas lavouras férteis a regar.
MILHARES DE PESSOAS OUVEM
DIARIAMENTE
SEU ANNUNCIO
Água corrente . . . E assim a tua vida : Deixa que ela tíeslise, mansa e calma, Sem saber aonde vai ou de onde vem.
RADIO SOCIEDADE DA BAHIA S.A. PASSEIO PUBLICO
TEL.
6170
E pura, e bôa, como a apetecida Linfa que a sede aplaca, — que tua alma Nunca se canse de fazer o bem. MOREYRA
MANOEL
GRIPE/ / RESFRIADO/ NEVRALGIA/
Jtôs^ iÜP^Ü >=:
MATERNIDADE ARNALDO DE M0..AES PARTOS E CIRURGIA
DE SENHORAS
TEI. 27-íllO médica permanente para Assistência 601000. dc*.. Diária» 8 d ai atender a caso. de urg*ncia. Parto cora internamento por e .n»er,ç»o exame eom ansisténci» médica por 1:2001000. mediante prévia. Aceitam-se doentes de médicos extranhos. Ramos). FREDERICO PAMPLONA, 32 — (fim de ConsUnU COPACABANA
r-OS
TERMÔMETROS PRISMÁTICOS PARA FEBRE
"BRASIL" "OKIDURE"
/
DÔRE/ A CABEÇA
vS^y TRAN5PIRDL
kk
SAO
CASA MORENO" DE
CONFIANÇA
CONSTRUÍDOS EXCLUSIVAMENTE PARA NOSSA FIRMA
CASA
MORENO
(Fundada
MC RENO
em
1830)
BORLIDO
& C.
' r, 142 — Rio. — Avenida Affonso Penna, 342. Rua do Ouvi ¦ BELLO * .«IZONTE ««^——
O
MALHO
-68-
V
—
1941
SONHOS
MORTOS
.Ti
Olhos volvendo, cheios de infinita doçura c dc tristeza infinita. Jandíra. a formosa morena de sorriso claro, cismava. De cada estrela inquiria em que remotas paragens, carnes picadas pelo frio cortante, estaria o noivo amado, pelo qual, noites a fio, se detalhava em pranto. Apavorava-a o fantasma sangrento da guerra, c ele se fora, cheio de entusiasmo e lagrimas, suspenso ao peito, por dentro da farda grossa, como amuleto bendito, o retrato dela, de Jandíra, a formosa morena de sorriso claro, agora viuva de todas as alegrias. Seis meses já! e nem a mais leve. a mais ligeira, a mais remota noticia do noivo Ix-m amado! Os brasileiros são tão descuiilados! brincam tanto com a morte! E se uma bala tivesse paralisado para sempre aquele coração intrépido e afetuoso, generoso e nobre? E se ele houvesse se portado como um herói nesses com-
aaW""""">^ rS/ 3»
'•
ÍT
META
À
^mr
mw. luw
_raw-—I
-MJkJ&tit*.
bates já travados, c dos quais escasseavam pormeiiores ? Súbito, sugestivo rumor de musica vibra no ar silencioso e calmo, e estrepitosos estouros de foguetes que listram dc fios vermelhos o vasto seio da noite, arrancam Jandíra da seu longo e doloroso cismar. . . Vê, da janela de brancura imaculada dos que avulta. mais cresce, se ao clarão de archotes mas
modesta e.pequena casa branca, da seus sonhos, a vaga imensurável de povo
>TiHJ-t<>it\ .
sua
e avança e tumultua e aclama e moveem chamas. Festeja-se a vitória das ar-
I\ Atc\A4nhlA.cle..
ÍAJLO
nacionais.
*U.a-iS
mZ>
Re*\4lclmxJe, A
Feito, de momento, como encantado silencio, ouve-se uma vóz vibrante e enérgica, eloqüente e comovida como se fora a própria oração da Pátria, a cobrir de adjetivos triunfais o moço herói que morrera abraçado ao pavilhão auri-verde, após ter-se batido como um leão, impávido, extraordinário, glorioso, sublime.
I APLICAÇÃO FACILIMAi Peto ao nouo .ervico teznxo todos os informações a ¦ >ol.c.f. o itnuoi* folhwo A ASTE OE PINTAS CABEÍOS. que dutabuimo, groüs. CONSULTAS APLICAÇÕES VENDAS\ \Ruo
Sete de Setembro.
40*."sõ&r*
Riodê~JanYiro
. ,\NOME «UA ESMDO . -™A-DA....._.„_ ¦
""'
*A
. ....
.".
E enquanto a multidão cobria de aplausos, no transbordamento do delyrio patriótico o nome do incuto herói-mártir, Jandíra, a formosa morena de sorriso claro, da sua janela, na qual a- "silantes cortinas como que lhe punham nos ombros duas asas dialanas de anjo num ensaio de vôo, perguntava a Deus, derrama• Ia em lagrimas, por que requinte de maldade se faziam a«i> seus sonhos mortos tão pomposos funerais ':'....
Leoncio Correia
Dr. Telles CLINICA
Diathermia,
Rua
de DE
Uitra-Violeta,
Gonçalves
p*t <u&*Lf-
Menezes
SENHORAS
Infra - Vermelho,
Dias, 84, 5o s.
etc
504-5
Das 15 ás 18 horas. íels: Consultório 23-3147. P.es. 42-1948
Z
EXIJAM SEMPRE
v 7^f«_{
THER/V\OAVETROS PARA FEBRE "CASELLA
LONDON
FUNCCIONAAVENTO GARANTIDO
A 2.000 METROS DE Al s/C ALTURA
Possue um duplo lubo de celuloide. que limita os eleitos ca oünOiienccL. Por (sso pressão num tinia.
VARIEDADE,
QUALIDADE
E ECONOMIA
«OVEIS L l COSTA
C<mcr£it\
evita
o vasamenio do 10 anos.
por
Ceda
PTLOT é acompanhada pc; um rmlejo especial grátis.
TERRA FIRME Encontra-se nas Casas Crui, Casa Mattos. Caneta Carioca, Casa Mariullo, Casa Bruno e Casa Marítima.
(A MAIOR GALERIA DE MOVEIS 00 RIO)
l ktato, 2/ - Tel.: 22-7895 - R. Conceição, 28 1941
avião,
Garantida
69 —
O
MALHO
* * y^ jfffc g^jf ji * " j^* -jp> ^p|
s'j
\ * .<VJ# J/
B^y •—
'. '"v3^.
4 cn^Hfj^B f^H^1 .
America se rêvela ao mundo, divulgando o que ela tem de mais tipico. Depois do jazz e das canções A negras dos Estados Unidos, freqüentemente se ouve a voz romantica dos cantores mexicanos e a voz languida e cadenciada dos cantores argentinos. Rancheiras. La Conga, e outras dansas tipicas agitam os nossos salões. PROF.
M A L H O
9
v
4^
Agora, temos a oportunidade de ouvir os mais au"Lecuona Cuban Boys , tenticos ritmos cubanos pelos famosa orquestra que integra o show da Urca. E assim, na sedução e esplendor das musicas tipicas, a America se vai revelando a si própria, dando aos outros palzes o que cada qual possue de mais tipico. CARY
I— STÁ no Rio, c acaba de instalar um esta belecimento modelar para tratamento de beleza, maquilage, massagens estéticas, limpesa <la péle e outros tratamentos cientificos da cutis feminina, o conhecido prof. Cary, ex" maquilleur" cinematografico de Hollywood e de cujo atelier, no velho mun<lo. foram clientes a Duqueza de Windsor, a Marqueza de Contadero, a Viscondessa de Santarém, as Iimbaixatrizcs do Brasil, da Inglaterra e da França em Portugal e outras desO
5*' ~
- 70 —
tacadas figuras da aristocracia. O Prof. Cary, técnico de renome, diplomado pela E. M. M., está ma gnificamente instalado com atelier à rua Uruguaiana, 45 Sob., com onde telefone 22-0758, já conta com escolhida e numerosa clientela. ¦
1
Atchin... Gripou-se? o«Ü V» VIDRO WM PS 2SOOO GOTAS E TABLETES FAB. FARMÁCIA HOMEOPÁTICA PÊCEGO ma Rua Buenoi Aires, 161 A - Rio c nas todas farmàelab • drogarias V — 194 1 üfl
______¦________¦_-' ____É_______?^B__fl______.-__.
<4_^__Vl ___ti______. . S^_____B___H _____________________ _______ Bl____
^
O PRESIDENTE GETULIO VARGAS NA OPINIÃO DA INFÂNCIA BRASILEIRA ^mm,^\ TICO-TICO", a querida revista infantil que sempre se caractt.izou pelos seus movimentados certames, através dos quais tem feito fartas distribuições de valiosos prêmios ás crianças brasileiras, acaba de realizar o sorteio de mais um dos seus atraentes concursos, o "Grande Concurso Cfvico do Tico-Tico". Além de 1.095 prêmios valiosos, conferidos aos concorrentes por sorteio, que sé realizou na sede da Associação Brasileira de Imprensa, com aparelhos Fichei e assistido pelo fiscal do Ministério da Fazenda, sr. Celso L. de Almeida c de todos os interessados, foram conferidos cinco prêmios instituídos pela Caixa Econômica Federal, e que constaram de cadernetas desse acreditado instituto de economia popular, prêmios que couberam aos autores das cinco melhores e mais expressivas legendas sobre a personalidade do Presidente Getulio Vargas, cuja efigie fora reconstituída no Mapa do concurso, pelos que nelle tomaram parte, mediante um atraente " puzzle". Lina Comissão especialmente convidada para esse fim, presidida pelo Dr. Moraes Netto, chefe da Publicidade da Caixa Econômica Federal e integrada pelos srs. Prof. I.a-Fayette Cortes, diretor do conceituado estabelecimento educacional que tem o seu nome, Dr. Herbert Moses, presidente da A.B.I., Dr. Osvaldo Orico. da Academia de Letras e diretor do Departamento Extra-Escolar <k> Ministério da Educação, e escritor Carlos Maul. redator do "Correio da Manhã" e membro da Biblioteca do E.xército Nacional — fez a seleção das cinco frases que foram as que se seguem, e a cujos autores couberam cs cinco prêmios :
O
eítpecto colhido nu Salão Nobre da .//>'./. quando, pm- ocasião do sorteio com aparelhos "Fichei", estes marcavam o número contemplado roni o primeiro prêmio SOrteavel.
I ^^^^ :T*^
li
»L' í -teiL *" W"« Mb \\mjx\ Li 4_e __F.j _#.' _B_ififtf_É_* mSM __flr I _____P lt _______Ik __fl__Bl_____^__fl I jj ^t
' ma^m f%
Jr ..sj *mmfi m ____B^____w
____F ' ^. ~W\M ___B
^BbbbbV-
^JJ^^flp^l
W*
^¦^flí
ff
¦'( IB
1941
Vl______l
B
l
5B_l^P
^__F _________F-J£i_________B lrY Iü JH ______^K_fl
___.*.¦ L__Wl ____¦¦
' Bjf
7 mfl
tr5Í i^^il '
^^^^B
¦ __¦ Knffl _¦_/_
IKrJ _¦
___
X Presidente Getulio Vargas, cuja efígie foi reconstituída num interessante " puzzlc" pelos leitores d'0 TICO-TICO. e sobre cuja personalidade milhares dc concorrentes escreve ram expressivas legendas.
1.° Lugar
:
"O
DESPERTADOR DO GIGAXTE" — Autor, o menino Joppcrt da Costa, residente no Rio de Janeiro. 2° Lugar : "O NOSSO TE GETULIO PAPAI NOEL SILEIRAS" — Alberto Carneiro nambuco.
QUERIDO PRESIDEXVARGAS E' O NOVO DAS CRIANÇAS BRAAutor, o menino Carlos Leão, residente em Per-
3.° Lugar : "SUAS MÃOS, CONTENDO AS RÉDEAS DO GOVERNO", SAO LÉVES COMO PI.UMA E FORTES COMO AÇO" — Autora, a menina Terezinha Nunes de Figueiredo,, residente na Paraiba do Norte. 4." Lugar : "A VIDA DO PRESIDENTE GAS E' UM CATECISMO PARA FANCIA BRASILEIRA" - Amor, nino Celso Antônio, residente no Rio neiro.
VARA INo mede Ja-
5.° Lugar : "PARA MIM. GETULIO VARGAS 1'.' MAIOR DO QUE VARZAN DAS FLORESTAS" — Autor, o menino Reinaldo R. B. de Oliveira, residente em Pernambuco. — 71 —
.0
MALHO
vJVf& um cuumte do
RADIO
DO
BRASIL
a estação que irradia os melhores programas com os maiores artistas do studio mais modernamente montado do País!
. . . e ouça o que diariamente lhe oferece a emissora do
RAÇÃO DA CIDADE MARAVILHOSA 860
3
MALHO
QUILOCICLOS — Edificio
n
"Cineac-Trianon"
V
—
1941
'
"**¦»
FIRME
BBBBB
como o Pão de Assacar
SEMPRE FIRME! interpretal-os e concluir que não 6 6Ó a Sul America que se engrandece e se firma no conceito do Publico; é o próprio Brasil que evolue e se robustece, comprehendendo' e valorizando o alcance social do Segura de Vida na protecção de milhares c milhares de famílias que, por todo o território nacional, vivem hoje, despreoecupadamente, sob o seu amparo e auxilio.
Entrando no seu 46.° Exercício, a Sul America, Cia. Nacional de Seguros de Vida, apresenta abaixo um resunio das cifras do seu ultimo balanço, encerrado em 31 de Dezembro de 1940. Para analysar esses dados que confirmam eloqüentemente o acerto de seu lermiia — Firme como o Pão de Assucar — não são necessários conhecimentos especializados. De relance mesmo, qualquer pessoa pode
^Jr _____
Iin.AXTi: O ANIVO DE 1910 Maria Léa Pires dr Melo, filha do Dr. Celso de Melo, Gerente dos Laboratórios Raul Leite, numa linda caracterizaçáo de baiana, no última Carnaval
impossível
Reciprocidade
Anatole France, como todo mundo sabe, tinha sido reprovado na prova oral do bacharelato, primeira parte, em Um dia que êle jantava, geografia. ilustre e Imortal, e em casa de Madame de Caillavet, com o diretor da Universidade de então, o Sr. Léon Berard, o ministro ofereceu os seus bons ofícios ao autor de Thais e de Craviquehill,
.
Peça-me o que quizer, sentir-me-ei feliz em lhe servir. - Bem, gaguejou o Sr. Bergeret, se é poderoso, meu caro amigo, poderá Eu apefazer-me bacharel completo. nas sou candidato. Mas. é isso impossível, seria um diploma falso. Ora essa ! eu lhe posso fazer imortal, votando em seu nome para a Academia, e o senhor nâo me pode fazer bacharel ! respondeu Anatole France.
Os novos seguros acceitos, com os respectivos» primeiros prêmios pagos, ascenderam A quantia de O total dos seguros em vigor augmen, tou pa ra Os pagamentos aos próprios segurados e beneficiários de segurados f.tllecidos (sinistros, liquidações e lucros), som ma ram e o tolal dos pagamentos, desde a fundação da Companhia O activo social elevou-se, cm 31 de Dezembro de 19 .0, á importância de
351.388:373$000 2.373.787:842$000
APPUMÇlO DOS VALORES 00 ACTIVO
Títulos da divida publica Títulos de renda I mmoveis Empréstimos sTiypolhecas. apólices de seguro e garantias Dinheiro em bancos, a prazo Dinheiro em caixa e bancos Prêmios, juros e alugueis a receber Depósitos de reservas de reseguros Outros valores
Verifique
MA12EXM
29 \.
I
Gr.li»!
NOMl RUA CIOADi
162.570:709$84O 42.153:2575060 77.369:933$200
24.56 2,99 2,60 2,83 1.13 2.01 100,00
108.532:463$900 13.212:2005300 11.512:5035200 12.755:4515700 5.000:0385300 9.011:6415070 442.138:2065570
R»m«U-m«.«u
livro
'R«c»iU« d» Coiinria XIjWRyÊa^
tSIAOO
UM ENLACE Só SERÁ FELIZ
o nome DURYEA
Agora, seu* companheiro* o chamam de indio em cada "Batuta"!... Desde que começou a saborear ahmen pacote. to» preparado» com MAIZENA DURYEA, não lhe cabe mais aquele apelido! Como por milagre, teu apetite aumentou, e e os devora com gosto aa sopas de creme, os legumes deliciosos i j eaquinto» pudm» preparado» com MAIZENA DURYEA... Observe que menino robusto! Os alimentos preparados com MAIZENA DURYEA submmistram a nutrição de que os organismos em desen volvimento necessitam. As crianças, assim como a familia toda, .apreciam o sabor doa pratos com MAIZENA DURYEA PeçaaemqualV JTl Wf/J luer P«rte
*4A1
36.77 9,53 17.50
COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS DE VIDA CAIXA rOSTAL 971 — RIO DE JAMEIItO
e o acampamento
r< )
7. ia rali(li » actlv»
Sul America
Chamavam-no de MAGRICELA /
33.752:429$200 496.640:073$100 442.138:20G$570
quando a noiva se sentir inteiramente satisfeita, inclusive com todos os detalhes do seu O GUIA enxoval. NOIVAS, DAS com seus conselhos, sugestões, modelos e ensinamentos, realiza esse sonho das que se vào casar.
[D [D o a
(9 ffl©(D
€€\
W
INTERIORES
CONFORTÁVEIS
JARDINS
ELEGANTES
VARANDAS
MODERNOS
PARA
FABRICA
SPOERI
5L S(D (BíDir(DTÍ(D^ £8 RIO
LTD. Tirou... m MW/i
DE
JANEIRO