Revista O Malho

Page 1

,....%

'•

rV"

-'^j

|

¦If IB^iMi'''^i-; Fw. fjau gar • . . ¦¦¦ifficwfeffvl-

-

' '

¦ sk

*"'

'wiP^^Hffil.l

^

l.

-a.'

|

^

^0

XL N. 18 H0, Ç0

1941 35000

jfj!^

vs?.;.

^

vjr


'••:,';

<a_5!a»»í'

-S^*-

fl NOSSA C fl S fl estudo O

lembrar

antigos

de •o

darias.

Ê

outras

uma

disposição

mtagens separação

em meio

diz

que

cie

partes

da

habitação.

•a,

do

de

bem

A

megnifi-

térreo fechada

vidraças

ser

ou

cortinm

proporcionando

assim,

fico

local

caseiros,

para jogos

fachuda ó

do

lógica

da

•ocupação de 030

da

dimensões

minimas

de

'

um

bar,

primeira

nenhu-

f.v.

de

como, La

Secção..

"""

Ȓfj

i

TS—I

e

I ', o

1

ma-

1 L l V 1 M Ç,

¦

LIL *

»i

1 nu ,,..

t

I ...

I

U

1; l~i

a«J

por

Fonte

¦''.

melhores

"

pin.

100:000$.

PIV

51PCDIIB"

arquitetos,

engenheiros e construtores do Rio, só especificam empregam as "LA FERRAGENS FONTE"

No Rio Rua Miguel Couto,

Em 51-53.

Rua

o

São Paulo : Libero

1».

enviada

1

j—

com

10,00X30,00

ordem,

desta

ser

uuiw 1.

com fal-

esquina

cromadas

correspondência

deve

LUIZ

Chile

etc.

sem

enfeita-la

Rs.

Os

maqní-

com empreqo

ferragens

onde

rua

tys:-../i_-. .A-^J

. ...

por

planta,

de

para

à

vi

conse-

de

andar,

Construções

LTDA.,

*f'H

,I,;J

, l-yJ~3

pJano».

ará,

o,

-

pode,

uma

eno

CIA.

e

pu* -Es-

do

' -- - .t t rWm: 1.... ra.uinc \ <"¦" I

do

é

prédio

1

.-—-—

a

ere-a

tem).',

nas,

A

e

pavimento

&

estudo

colaboradores

Arquitetura

JpPr!

a<Vl

singular

da

nossos

dos

o

que

reipeito

parte

de

qualquer

secun-

serviço

critério

DERENNE

criados,

oferecendo

no

das

qualquer

de

é

anteriores,

os

habitiavel

dependências

inegavelmente

viver

disposição,

dependência

o

tlicado

21-1."

vezes

das

faz

publicamos

sua

pela

prodios do porão

tervio

e

hoje

que

Como

Badaró, 605


O,

_____________;-

O KJcgalcon SERIE 600... DE FUNCCIONAMENTO TOTALMENTE ELECTRICO Devido ao seu tamanho espaço, é adaptável a qualquer Devido às suas qualidades mente o órgão de tubos. "coupon" abaixo Envie o técnicos.

§st3*^^_-_-_5

sE^__

LmsftS^-

pequeno, ocupando pouco ambiente. sonoras, substitue perfeitae

verifique

seus

detalhes

ÍHrF • l| rl!| _ Jm H Gabinete- Tonai

Western Electric Compa/ty ofBrasil MATRIZ: «. doi M.rracm, 36 1 t.l.pho-. 11-6812

RIO

DE

1

JANEIRO

WESTERN

ELECTRIC COMPANY OF c-s, 36-8. Rio de

Queiram

V. H. Howiada

SANTOS "TOiaucuí Jl.

301

Rua Pa.taur, 27

PORTO

Avenido

ALEGRE

Balem,

| 1 .

remeter

folhetos »

Nome

BRAZIL, Janeiro.

detalhes

do

Rua

dal

SÃO ORGATRON

Endereço

C;d.d.

Al. Barão de Limeira, 206 Telephone 44261

Marre-

PAULO

para

RECIFE

BAHIA

,,

").. 'heo&í

&iici\ Jantem.

Estado

«. Am.lio, 293

8. Ruy B-rb02a. 65

A NOSSA CAPA

gtâc

Belém assina a nossa capa de hoje. Tratase de um nome familiar no meio de belas-artes, Orosio onde gosa de justo prestígio, pelo seu indiscutivel mérito artístico.

DURANTE LONGOS ANOS t& !_¦ \ 1

Moço ainda, Orosio Belém impoz-se especialmente

(W'i_

como retratista, gênero difícil para o qual tem franca inclinação. E os leitores de "O Malho", desde o início de sua nova fase, já se habituaram a vêr o seu nome

^Jjm

assinando a preciosa coleção de retratos de músicos ce lebres, que acompanham as respectivas biografias, que vimos publicando sem interrupção.

mas.o ELIXIR DAS DAMAS

Medalha de prata do Salão de Belas Artes, possue Orosio Belém algumas cabeças de velhos que são preciosos estudos de expressão. O tipo que publicamos na capa de hoje, "Volta do Mercado", é um belo documento do valor do artista.

FEZ O MILAGRE, ACABANDO COM OS MEUS SOFRIMENTOS

LOTERICO CENTRO •fortuna» ""

di»tribut verdadeiras em bilhetaa • apólices vendidos 'em seu balcão, ¦na TRAVISSA DO OUVIDOR, 9

ELIXIRdasDAMAS £ utK fitoduto. de mCaêMdtMic. yfidfi, ARAÚJO FROTAS 4 CIA. Dút.:

VII

1941

3

M ALHO


PERIP8R iadç* i(t,y><M . wowtiMu t#K(iN

}

MALHO

O

ILUSTRADO M E N S- A R I O Edição da S. A. O MALHO Diretores:

ANTONIO A. DE SOUZA E SILVA OSWALDO DE SOUZA E SILVA JOSÉ MARIA BELLO ANO XL — NÚMERO JULHO — 1941 PRÊÇO

DAS

18

ASSINATURAS

Um ano Seis meses Número avulso Número atrazado

35$000 I8$000 3 $000 4$00G

EM TODO O BRASIL Direção e Escritório TRAVESSA DO OUVIDOR, 26 Caixa Postal, 880 — Tel. 23-4422 Redação e Oficinas RUA VISCONDE DE ITAÚNA, 419 Tel. 22-8073 — End. Teleg.: O MALHO ÉSTE

O

NÚMERO

MALHO

CONTÉM

78

/M JH fy Ty K'y|

LYTOPHAN

PAGINAS

— 4 —

VII — 1941


D.

TORNE

Pedro

Músico

ESBELTO

Gordura excessiEVITE va ! Quantos transtornos este lamentavel estado acarreta ao organismo! Uma pessoa obesa vê-se privada de tudo que lhe possa proporcionar praier, sente-se constantemente cansada, com o coração opresso pelas gorduras que a envolvem e, consequentemente, tem a circulação do sangue defeituosa, sofre do figado, depressão arterial e, não raro, da perigosa diabetes, que moléstia classica dos gordos. As maiores vitimas da gordura são geralmente as senhoras, pela vida sedentária que lhes é peculiar em nosso paiz ou pelas desordens endocrinas, muito comuns nos climas quentes. E uma senhora obesa, embora dispondo de todos os recursos, sujeita-se sempre ao ridiculo quando está ao alcance das vistas e da ironia fatal do próximo. Para evitar tais inconvenientes e corrigir definitivamente a formação de gordura supérflua, os cientistas alemães crearam o produto denominado "Leanogin", em drageas, para uso interno. Distribue-se erudita literatura elucidativa nas

e

Compositor primeiro imperador do Brasil, co0 mo se sabe, era músico. Também era compositor. Suas partituras foram aqui executadas várias vezes. Não raro, era o proprio autor quem as regia. Jacques Arago o romancista e teatrologo francês, achandose no Rio e entrando, numa ocasião, na Capela Imperial, iinpressionou-se com a gravidade da música do imperador e mais admirado ficou ao ver qut ara o monarca, em pessôa, quem dirigia a execução de suas produções.

Abdicando e seguiiv do para Paris. D. Pedro ligou-se a Rossini, que o procurava constantemente para lhe falar de coisas artisticas. Sentado ao piano, Rossini tocou para sua majestade escutar trechos do Barbeiro de Sevilha. De seu lado, o imperador mostrou-lhe suas composições. Rossini achou-as esplendidas. Chegou a mandar ensaiar uma delas no Teatro Italiano, apresentando-a em público na noite de 30 de outubro de 1831. Quem disso dá noticia é dal, num Diário de Viajem, certo é o episódio, que mais dro I dedicado ^s filhas do seus trabalhos.

O

RIDÍCULO

principais drogarias, bem como no Departamento de Produtos Científicos, á rua Alcindo Guanabara, 17-5." andar, Rio de Janeiro, onde se prestam, mediante correspondência e verbalmente, todos os esclarecimentos. "Leanogin", em drageas, não é um remédio vulgar, mas um produto cientifico, composto de hormonios ativados. E' o único produto capaz de dar esbelteza ao mais avantajado corpo, e que corrige, ao mesmo tempo, as insuficiências organioas, proporcionando um bem-estar indisivel. . . Vale, pois, cuidar da elegância e da saúde, ao mesmo tempo.

N NOVIDADE O V I D A D E

nova portátil

D|>Dr.

relies Te lies de Menezes CLINICA DE SENHORAS Diathermia, Ultra-Violeta, Infra - Vermelho, etc fftia Gongalves Gonçalves Dias, 84, 5° 5o s. 504-5 15

as ás

1816 horas. íels: Tels: Consullorio Consultorio 23-3141.

Res.

42-1948 42-

VARIEDADE, QUALIDADE E EC0N0MIA ECONOMIA HOI II0 V

IIS NIS

A. L

COSTA C 0 S T A MAI0R GALERIA DE M0VEIS MOVEIS DO RIO) (A MAIOR R. Andradas, 27 - lei.: TeL: 22-1895 22-7895 - R. Conceicao, Conceição, 28 VII — 194 1

CORPO

o escritor João Carlos Parqua lhe é atribuído. Tão tarde se noticiou ter D. Perei Irais Felippe alguns de

A música não é assim uma arte tão irreconciliavel com os ignorantes. D. Pedro I mal sabia ler e escrever. Mas, com as suas botas, as suas esporas e as suas arrogancias, tinha, de qualquer sorte, urna alma de artista. Não fosse ele o pai de um bizarro hino da índependencia . . .

Das

SEU

I l

— 5 —

"

PLANA" eó mais leva, leve, mais baixa e absolutamente estavel. Rara beleza de linhasl estável. linhas I Os engenheiros alemães alemaes seguiram por caminhos completamente novos na sua construgao. construção. CARACTERISTICAS CARACTERÍSTICAS : Teclado universal de 90 caracteres, tabuador frontal 100% automatico, automático, teclas téclas de lunipao lunçao dupla, bem como outros detalhes técnicos que facilitam o manejo. tecnicos . A verdadeira portatil portátil da qual o mundo tnteiro fala. iala. (yfy/MjfrU O&t/mj&Uis MAQUINAS MÁQUINAS DE ESCREVER LTDA. Rua Téofilo Teofilo Otoni, 86 - Rio. — Tel. 43-0866

O

MALHO


^^^"^flw.

fl^flj

flflj

ALCÂNTARA

~

aso.-

WHi Mm

Marío

Guastfní

'

Faustino

MACHADO

O livro de Mario Guastini, que é autor de livros de valor como "Na caravana da Vida", está sendo muito bem acolhido nos nossos meios cultos. AMOR

E

DA

'^_*sV|Ét»»*r>'

Nascimento

Sob o pretexto sentimental de evooar a figura do amigo de várias décadas, Mario Guastini faz uma interessante sintese da vida do autor de "Vida e morte dr- Bondeirante", acentuando a sua altitude moral, os traços ¦ marcantes do sua personalidade, seu caráter integro, sua elevada cultura — fazen do, emfim um croquis do grande utilidade para os inevitáveis estudos que se farão in. dubitavelmente algum dia sobre o grande paulista.

DO

.fl

ILUSÃO

Consagrado como um dos mais finos poe•tas modernos do Brasil, com a publicação de três belos volumes de poemas, um dos quais está por aparecer em 2.* edição, o sr. Faustino Nascimento acaba de, publicar, em edição Pongetti, miais uma coleção de inspi"Elogio rados versos do Amor e da Ilusão". Nome dos mais apreciados entre os quo amam a bela fôrma poética, Faustino Nascimento prima, antes do mais, pela sua sensibilidude de eieito das Musas, e cada verso eu tem a leveza de um farrapo de núven. E' um apaixonado sincero da poesia pela poesia e infunde aos seus versos alta dose de sentimento estético que é transmitido ao leitor sem que este se aperceba da sugestãc que está sofrendo, mas deleitundo-se com isso.

"jjjaa

g^~ W^

.i^^^**"*"

Tourlnho

Sônia

A tradução é bem feita, de sorte que to. dos os leitores brasileiros admirar podem em todo o vigor da s^a expressão, esse soberbo escritor da nossa América. O ORIENTE CANTOU AMOR NO TEMPO

O

"O Oriente cantou o amor no tempo" é, altas, esplendida e promissora estréia. "mocinha Aquela obscura" — como se a qualifica própria autora no seu prefácio,

LIVROS E AUTORES que aos 15 canos começou a escrever timidamente, não demorará multo a ser uma das rryais apreciadas escritoras patrícias, porque tem tulento, tem gosto artístico e possue, acima de tudo isto, uma estranha sensibilidade. Alguns dos seus poemas lembram kai" japoneses, pela fôrma e pelo

"baios espirito.

Sônia Regina fez editar o seu livrinho na Casa Vecchi, e quem fez as iustrações fei Júlio Aronca. ECONÔMICA

BRASILEIRA

Eduardo Tourinho, nome de relevo em nossa "El literária, traduziu Erial" pura o

galeria

MA L H O

O Prof. Fslippe dos Santos Reis registra com este volume, a sua segunda obro, dividida em cinco partes e traia do potencisi econômico, da energia, dos obstáculos dc trabalho econômico e aplicações. Volumo de cerco de 400 pá^na.. traz a aplicação oos princípios e normas da matemática, fislea ¦ mocánica a campos julgados até o momento inaceisiveis a ciência de precisão. O autor traça diretrizes pana a organização cientifica das Administrações, dos go—

6

-

***X

Y »»v''

Regina

Santos

*y**

Reis

fiando fre_ com vérnos e d. s . indústrias, quência em Mecânica Social que. a seu vêr, será a Sociologia Racional do futuro. Obra inteiramente original, em fórmulas. leis e conjunto de apresentação, inspirará por isso, alguma cautela nas aplicações, mas merece entretanto, a leitura dos nossos patrícios. "MEU

Sônia Regina ainda não é um grande nome dos letras femininas, mesmo porque está estreando agora com este volume de poemas em prosa.

ff^^^^^m

5*.

-""^_i _»"«!/** *"

afl_L-

m '

Eduardo

mm^

VIRGEM

Constando C. Vigil é um apaixonado da natureza um poeta espontâneo e puro, A maneira de Rabndranath Tagore, que sabe extrair beleza das coisas móis simples. "El Seu livro Erial", embora escrito em presa, é todo um belo e vigoroso poema, um cântico de exaltação è natureza.

O

____

0S1

"Terra Vir português, dando-lhe o titulo — ejem", com o qual se imporá à admiração de todos os leitores brasileiros.

MECÂNICA TERRA

'3g

^

Wr^

Mario Guastini, brt'hante Iniefectual poulista cujo nome está vinculado a imprensa e à cultura bandeirantes vem de editar uma plaquette dedicada à personalidade e a memória do Professor Alcântara Machado, o notavel jurisconsulto a quem devemos as exceléncias do novo Código Criminal Brasileiro.

ELOGIO

M

-fll

mJã afma

fl

irf

AMOR

PASSOU

POR

AOUI"

Em edição Getulio Costa acaba de «parocer um livro que é uma joía rara da vo lha literatura francesa do século XVIII. Tr>j ta-se de MEU AMOR PASSOU POR AQUI, romance de deliciosas aventunas nos harens na Turquia, escrito por Nocolas Framager o famoso inspirador de Volteire para algumos das suas melhores Salpicado páginas. de luxuría, com cónas de um realismo forte mas policiado, Framaget nada perdeu da sua originalidade ao ser transplantado porá a nossa lingja. MaNcia, simplicidade, emoção, força, colorido, tudo isso, com muita habilidade e bom gosto, soube o prof. Neson de Mel'o e Souza trazer para o portugucis. Po,- isso mosmo MEU AMOR PAS SOU POR AQUI é um livro de narração leve, encantador, contado nesse tom de convorsa entre amigos velhos. São episódios v,vidos por um jovem escrovo cristão que ro. sistiu, durante cito anos, ao ódio dos pachás e eunucos. A parte material foi magnificemente realizada editor brasileiro pelo com uma bela cnpa em cores. MÚSICA

DO

BRASIL

Mario de Andrado é autoridade incontertavel em assuntm musicais e a Edito. . GUAIRA Lida. andou acert.ada em iniciar a "Caderno sua mteresante coleção Azul' "Música este magnífico do Brasil". Al o escritor bandeirante estudou a nossa música desde os tempos co'oni,ais, quando era usada cemo o mais útil meio de aproximação entre os selvagens e os jesuítas, a*é nossos dias, onde os compositores nacionais são carinhosamente citados. Não meno; interessante é a segunda'par1e, que analisa as dansas usadas em diversos pontos do país, mui*js delas transplantadas da península ibérica. 'Caderno A coleção Azul" • é dirigida pelos intelectuais Sérgio Milliet, Luis Martins e De Piacido e Silva, sendo iniciativa louvável divulgar que tnsbálhoi promete muito interessante».

VII — 1941


mm

"

9 7/laíscfe

^^

6

o

total

de

^

^Juantos

^

beneficios

America, Auantos jovens puderam America, puderam I pela Sul completar sua educaQuantos completar estudos I ^ao, ção, tendo seus estudos desde a sua tundacaol... fundação!... custeados custeados por esse meio ———————Imilliao milliào de seguros pagos? — eé a farta messe entrar em 1941,3a wi m mésse de bene1941, já com — beneAO o total de seguros pagos ficios >Ui) ficios recebidos por milhares milhares attingindo a impressionante ci\. ci- ee milhares de familias famílias que que fra de meio milhao estão vivendo, hoje, tranquil milhão de contos estao tranquil ^ de reis, réis, hé certo que a Sul las Ias e sem preoccupa^oes preoccupações finan— America da dá uma publica e so- ceiras. ceiras. Pondere o Sr. que 'TT*'*! ml i que lenne prova do firme conceito hé pae — no que o Seguro de —==="~ de Vida p6de '53 sua que desfructa entre o Publico. Vida pôde fazer para sua Nao entretan- esposa e para seus filhos. Nào eé esse ponto, entretanFilhos. EE Ananlos ^ homens existo, to. o que convém convem notar notar d.sponha-se disponha-se então ent5o a estuestu- Quantos tj tem, ,em< jijá aposentados a|,„»cnlaHos FIRME registro. HEEB neste auspicioso registro. Ulilkill dar,comcalma,um dar, com calma, um plano sozando descansadapiano e . gozando o Pdo de como /to d* ... eomo , yjO que, sem auvtaa, duvida, mevida, com parmeAuucar mente a vula, Auucor aede seguro bem adaptado adaptado mente milhão cellas desse de»se meio milhSo rece meditagao meditação de sua asás suas disponibilidades e cellas sua contos?. e e asás exigencias de famidos parte e da parte dos fami- decontos lia.lia. Pre>ncha têm que, como o Sr , tem Preencha e remetta o responsabilidades de prole abaixo. _ prole LubmctSeSH 3S coupon abaixo. ihHHv J | A' SUL AMKHICA Caixa Postal *)71 - Kio ínviar-mc um folhrto tiplicalivo envlar-me Quriram ifiuro de dc vida. explicativo M>bre o seguro 6 . 0000 .1 4 7 Nome Rua. . . Cidade Esiado Cidade Estado. /^Vuanlas pensoes, pensões, que yj substituem ordenaQuantas sâo pagas pagn» todos os dos,dos, sdo mezes, garantindo o tecto mezes, e a alimentação de misul immerica lhares de menores e viuSul America »as ? COMPANHIA MACIOMAL NACIONAL DE SEGUROS DE VIDA v.,< pagos

DESPERTE A BILIS DO SEU FÍGADO Sem Calomelanos— E Saltará da C*ma Disposto Para Tudo Seu fígado deve derramar, diariamente, no estomago, um litro de bilis. Se a bilia não corre livremente, os alimentos nào sâo digeridos e apodrecem. Os gazes incham o estomago. Sobre vem u prisão de ventrj. Você sente-se abatido e como que envenenado. Tudo é amargo e a vida é um martyrio. Uma simples evacuação não tocará a causa. Nada ha como as famosas Pillulas CAKTKUS pura o Fisrado, para uma arçào certa. Fazem correr livremente esse litro de bilis, e você sente-se disposto para tudo. Não causam damno; são suaves e contudo t»ão maravilhosas para fazer a bilis correr livremente. Peça as Pillulas CARTEKS para o Fígado. Não acceite imitações. Preço 3$000 VII

194 1

mm mm * JI

lares se des-

i '¦ . MUM SHE.*: ^9BH Enlace Elza Sanches da Silva-Alfredo Figueiras Filho K'. ft

M

M

Mm

Sr. Benjamin Constc.nt, estimado funcionário da Biblioteca Nacional, e que é, por amadorismo, um abil artista prestidigitador, tendo se exhibi-, do á petisada, de que é muito amigo, no parque de Diversões r.a XIII Feira Livre de Amostras, em Dezembro do ano passado, execv.ta.7ido interessantes trabalhos de tão fina e divertida arte, sob muitos aplausos.

Ei-la... » 3

no

meio

f\/< li(

do

^

salão! r

\

Anita sempre estava cansada e displicente.A comMAIZEN Alguém lhe sugeriu alimentar-seVerdadeira 11>* transs a maizena brasil DURYEA e... que diferençai PAULO se em SÀO F CAIXA POSTAL, formação! De pálida e triste, converteu sorridente e vitalidade, seu livio uma visão de energia RtmtU-me i Verifique I Grátis 25 "Receitas de Coiinha e vivaz... gozando a vida, desde que começou / o nome a fazer uso desses deliciosos pratos preparados I e o acampamen to NOMl com MAIZENA DURYEA. , indio em cada RUA O valor nutritivo da MAIZENAPeça.DURYEA pacote. V\ transforma se em vigor e alegria. em todasempre, CIDADE parte. venqa A DURYEA. MAIZENA ÇSTADO — 7 —

O

\ i I

MALHO


O DÉCIMO TERCEIRO ANIVERSA RI O DO LUX JORNAL

*___ í_k

!_*--^_V

^^dí»**

____f4__»^*5^__íí1l __r3_P^

______-_¦! __i__^

iL^j___l

jff^ç_sjçt-_i>rr^fe____ -

»9

àV^rmam

i

LM

srH ,**4K___ ___f___r

H-H____.-

a_______B__

^^^mm^

-ra^fc

"*'

Wr~

7S* *- '**\mt

^

-»«_____>

^1

_!__»"

I

,ai*w

__________

ImS-^BK

?"_¦ ____l_^^ ___¦_ _______

_^S

\mWMAm. P^>

**

S^"^

^^^l|^L- ^^

f*^ _2r

DELIO SA*

__________ ^v

^Q ______£_£______. Mario

restituiu-me a alegria e bem estar. Esse

do

producto é um laxativo suave para todas as idades e tambem um excellente tônico

umja

Com todos

os

uma

nos Jornais

e

nosso

e importantes

em é

espírito

Paulo

São

da

I."

de

Junho,

organisação é hoje,

Europa

na

e da

orrjaaisador.

Ou es-

Amé-

e correspondentes

exemplo

um

carioca,

imprensa em

1928 e que

^specto do Departamento de "leitores" com um grupo d8

em

magnífico da nossa "clichê" acima O

Leitura

na

realisando

Matriz a

do

pesquisa

e revistas.

f/7

ALVARES

LOPES

presidente da República, foi promovido, por merecimento, o Capitão de Aitiiharia Edgard Alvares Lopes, engenheiro industrial e de armamento do Exército. O ofical recém promovido foi professor de Balística da Escola Militar e da ex. tinta Escola de Aviação Militar. Após brilhante curso na prime,ra turma saída da Escola Técnica, tem desempenhado sempre com eficiência e dedicação missões de naturesa técnica em fábricas e arsenais. Ultimamente esteve em vários países da Europa em mis são técnica especial do governo junto a in. dústria pesada durante três anos. Serve atuno Gabinete Técnico do Matorial almente Bélico. Por

SPANDER

Rua Miguel Couto, 29 - Rio Artigos para todos os sports •Football, Basketball, Volleyball, Athletismo, Tennis e Gymnastica Sandows de elástico e Alteres. Encordoamos Rackets para Tennis

PECAM CATÁLOGOS GRÁTIS

MALHO

da

prestigiosa

em

eles fundada

Sucursal

MAJOR

CASA

a

LUX-JORNAL,

LUX.JORNAL do

confrades

pello transcurso,

Lima

perfeitas

grande

Estados,

LUX-JORNAL,

por

mais

das

perseverança representa um

ite*^mmORATIVAS oe uenTRe

de jornais

recortes

o meu conselho e tome

do

13." aniversário

pécie, rica.

e estimulante do appetite. Siga

conTRR n prisão

nossos

de parabéns os Domingues e Vicente

Estão

O uso das PASTILHAS MINORATIVAS

_

8

decreto

do

VII

1941


'

"^Jl

e à_ ^« /sAw JrtL' *^ k. rtít"'-'^M Xto^aW , ^ .^ ^fl _L ¦¦G j^_r ^^

MB1 -

fl

^ mmmmt

'Zmmmmmf-''

I

^JE

Mk

l__L'

-^r

'-ZZy Fm? •

_fl^*""^5Bk

^^xsr

A POSSE DO NOVO PRESIDENTE DO I. N. DO MATE — Aspecto da posse do Sr. Carlos Gomes de Oliveira, na presidencia do I. N. do Mate, quando discursava em resposta ao exPresidente, Sr. Diniz Júnior, que deixava aquele cargo para assumir no Itamaraty as funções de Conselheiro Comercial.

*JÍAiJ-tVl<\ <\

ttÃv tZ* i+*.aJs ^*t\r*e*tr^tt.cie A«ia &€L*H&CsZo , t+nS *~+*+ca,

Ma^^^mm

Re*s4l<J<sxle, L

[APLICAÇÃO FACILIMAi P»çct ao /tojíc. >*rv.eo i«tn,co fodoi oi informoí4« ¦ io/,o>. o M.nuanl. fo/h.lo A *SIC Of PINTAS CABflOS. qw. dMnbwmo, Bnffli.

CONSULTAS

*. Z/^mto

$A

APLICAÇÕES

l\Ruo Sete de Ss"tem6rV."40""iõBr~"Riõ"ds"JanViro

V N0M£ ODAPe

"oit"

»U*

...

.

£SMDO

MATERN

<==y*v^í

VENDASl

IDADE

DE

ARNALDO

MORAES

PARTOS E CIRURGIA DE SENHORAS TEL. 27-0110

O Dr. Gerson Paula Lima, entre associados, amigos e admiradores, agradecendo as homenagens prestadas por ocasião do transcurso do seu aniversário natalicio.

Instalações e aparelhagem modernissimas. Ar condicionado nas sala» de partos e dc operações e nos apartamentos. Interna mento c assistência a parto por 1:200$000, cora inscrição prévia. Radioterapia profunda. Raios X, diagnostico. Tenda de oxififeniú c Eliot-terapita. Parto sem dôr.

Leia m : ILUSTRAÇÃO

NÃO

RUA

BRASILEIRA

USOU

CONSTANTE

RAMOS,

USOU

173

COPACABANA

ABUSOU

(fPm\ O

VII

morreu

João

Tossia

como

do

um

Turrão ...

não

De

RHUM

-

tomar

1941

peito,

damnado !

havia

geito

CREOSOTADO

Vendo isso o Sil, Sendo Ficou

do mal logo

Tomando

que lorte ! . ..

atacado,

nedio RHUM

e

forte,

CREOSOTADO

9 —

Torna-se Um

um

magriça,

Chico-Boia, um

E o Chiquinho? Por

ter

do

pé um

RHUM

rapado, lambisgoia, abusado

MALHO


DE C Ã 0 EPAMINONDAS

0

De regresso a Thebas, depois de suas esplendidas vitórias sobre os lacedemce LENDA nios, Epaminondas, o mta-ior general e homem de Estado da TECH NICA isua pátria, foi acusado de haver conser. vado o comando do exército mais tempo 'do que toleravam as Je s do país. A seus delatores, o impereOs seres, que as faeivei strategos repii das faziam derramar cou : E' justo o que riquezas pela bocca, os senhores afirmam: se tornaram reaes e eu não me submetes com a grande creação sem resisténc.a ao riçjor das Leis. Querc da lechnica — o . . . sómente que sôbra meu tumulo se exo» SPEAKER re este inscrição : "Aqui jás Epaminondas, condenado à morle por ter vencido os inimigos da Pátria e por haver •devolvido aos Gregos MILHARES de PESSOAS OUVEM DIARIAMENTE SEU ANNUNCIO a _ sua liberdade." A essa altura, en. tra em ceno o cão de Epaminondas, que RADIO SOCIEDADE DA BAHIA S.A. corre para o seu PASSEIO PUBLICO TEL. 6170 dono, dando mostras de grande regosijo. O general levante-o ros braços e diz para éle : Tu demonstras DE NACIONAL 0 LABORATÓRIO para comigo teu imenso reconheciDE FlGADO mento pelo pouco ANÁLISES E 0 ÓLEO que tenho feito por ti.> Entretanto, DE BACALHAU os Therbanos, aos qua.s prestei tantos O côso do óleo de fígado de bacalhau tem abalado a opinião serviços, desejam pública. Váras véses os jornais têm noticiado falsificação e por isso condena r-m e à o públ'co se enche de desconfiança ao adquirir êste produto. Ultimamente Soott & Bowne, Inc. of Braiil receberam uma par- morte». tida de Óleo de fígado de bacalhau para a venda ao público e "Emulsão de Scott e Unguento pa/a fabricação dos seus produtos de Scott". Assim sendo a fiscalisação da Alfândega pjdiu anilise do pro- TODOS OS duto tendo o Laboratório Nacional de Anilliei se manifestado nos ARTISTAS seguintes termos : "(Armas de República) — Ministério da Fazenda. Laboratório e todos os íilNacional de Análise. — Recebido em 4 de Dezembro de 1940. Pa- mes passam por recer em 23 de Ja/ieiro de 1941. Anifse 112 — Visto o Diretor — Galdino Ramos. Resultado da análise procedida na amostra que acompanhou a representação número 51.305 — do Sr. Jugurtha Couto, datada de 29 de Novembro de 1940 dirigida ao Sr. Inspector da I Alfândega do Rio de Janeiro e enviada a este Laboratório. Esta amostra veio contida em um frasco de vidro trazendo os seguintes dizeres manuscritos. "Representação núme>o 51.305 de 1940. Amos- Fotos inéditos. A tra. Despacho número 69.046 de 1940. Ccott & Bowne, Inc. of Bra- vido dos studios e zif. Armazém quatro. 29 de Novembro de 1940. Jugurtha Couto. olmo —dos testrelos>. Entrevistos amostra representada A análise demonstrou que a referida "é de óleo de fígado de por ba- com os produt res líquido amarelo, de cheiro especial moii perfeito calhau". Rio de Janeiro, 25 de Janeiro de 1941. Assinado : — Dallp Odesfile dos coisas E. S. Ribeiro Rosa, técnico de laboratório interno". do cinema. esta e oportuna mais categórica que Nenhuma outra prova é certidão. Resta apenas o consumido»', para a sua segurança, exigir o proPreci 3 SOO 0 duto de sua confiança que é garantido pela fatnosa marca do "homem com o bacalhau is costas". O

MALHO

— 10 —

PÍLULAS

(PÍLULAS DE PAPAINA E PODOPHYLINA) Empregadas com successo nas moléstias do estomago, fígado ou intestinos. Essas pílulas, além de tônicas, são indicadas nas dispepsias, dores de cabeça, moléstias do fígado e prisão de ventre. São um podoroso digestivo e regularlzador das funeçõet gastro-intestinaes. A VENDA EM TODAS AS Pp-IARMACIAS Depositários : JOÃO BXPTISTA DA FONSECA Vidro 2$500, pelo Correio 3$000 Rio de Janeiro Rua Acre, 38

Guia da Belleza Este livro ensina a farer, na própria casa, os tratamentos de belleza mais | úteis e proveitosos. Traz ¦ „ V os processos feitos peIo medico especialista | DR. PIRES na sua Clinica de Belleza da | RUA MÉXICO, 98-3.• and. MWnPTjnSE Rio de Janeiro [TmnUiHliifl *¦ " Preço: nas livrarias. SS pelo correio ou HIHHF Augmente, fortifique o diminua o busto com os produetos á bate de Busto HORMONIOS. Hormo-Vivos 1 e 2 Para desenvolver e fortificar use o n. I Para diminuir ute o n. 2. Resultados rápidos. Qratis: Peça informes i Caixa Postal 3.871 • Rio Nomt Rua. Cidade Estado 2.a edição Sã

Maternidade Conselhos e bugeslões para futuras mães Prof. Arnaldo de Moraes Livraria Alves — Preço 12$000 R. OUVIDOR, 166 — RIO

^^nOiUilLy RECEBE, RECEIE, FREQÜENTEMENTE. FREQUENTEMENTE. OS CHA. CHAPCOS rios QUE A PARISIENSE LANQA lança A' MOOA — AV. RIO BRANCO, 180 ISO — telephone MIEPHONE

42.1)22 4 2.1)22

VII -- 194 1


PARA DISSIPAR DUVIDAS

LAGRIMAS DE

CERA

O homem deve indagar de si mesmo: "Viverei o bastante afim de reunir o necessario a familia, para estiver mais não quando eu vivo?"

Um casamento desmanchado ás vésperas da sua realização é uma batalha de confetl que não se esperava, e a policia eonsentiu...

Ou então: '•Poderei manter-me confortavelmente na velhice, si não preparar uma renda para esse fim?"

No Carnaval do Amor, o Pierrot é quem paga para o Arlequim.

Tais cogitações conduzem o homem a instituir um seguro de vida, porque esse é o meio de atender a uma e a outra das duvidas sobre a Situação no futuro. SUL AMERICA Companhia Nacional de Seguros d 2 Vida Caixa Postal — 971 Rio de

Janeiro

O aviador seria um predestinado se não fosse a necessidade que tem de aterrar para renovação do combustive!.

4r

/^m^mmmW^ E'o pedido insnnctivo de quem expe rimenta CASCATINHA-a cerveja pura, leve e do mais agradável sabor, fabricada com as excellentes águas da Serra da Tijuca. A sua superior qualidade satisfaz plenamente aos mais exigentes.

O homem mau é um indivíduo bom que tem de viver na sociedade civilizada.

AO PEDIR UMA CERVEJA, DIGA APENAS:

A sociedade é a reuindividuos nião doá que não viram a perfeição.

CASCATINHA

A hipocrisia é o ar atmosférico da sociedade.

CBHCREIjS da Acquisiçao de uma

REMINGTON ®

RECONSTRUÍDA

"VTA reconstrucção das Machinas ¦*¦ ' Remington, a fabrica Smith Premier emprega unicamente peças legitimas, procedentes do proprio fabricante da machina. Temos, á disposição dos interes¦ados em Agencia ou Revenda, catálogos e informes detalhados sobre o plano de vendas das machinas Remington S. P. Reconstruidas. Escreva-nos hojel

Ha riulhere.i que são como os licores, cujo sabor deve ser apreciado a pequenos goles...

GRIPE/ RESFRIADO/ NEVRALGIA/

"Olho por olho, dente por dente". Que faria um homem, em troca, a uma mulher, se ela fizesse certa atrocidade... ? "A materia atrae a matéria na razão direta das massas e na inversa dos quadrados da distancia". Será por isso que as muiheres se procuram nas de bondes, paradas ônibus e caminhos de ferro, quando um individuo "pronto"queas desconfiam quer con-

DÔRE/ A CABEÇA

qui._t.il*?!

A amizade seria uma cousa de grande dura'.•ao se não pertencesse ao gênero feminino.

Representantes exclusivos para o Brasil

caixa postal 1025 • rio de janeiro Vil

1 94 1

x^^cv

Somente sabe desprezar aquele que muito sofreu.

TRAN5PIRDL

Adonai de Medeiros — 11 —

ü

MALHO


_;.

^TVC"

"

""""

,J®

tthres i' Í.JÍMÒ DE PURA

CASA

Aspectos tomados por ocasião dos festejos realisados em Goiania, por motivo da passagem do aniversário natelicio do Pre_ sidente Getulio Vargas, em que ali se comemorou também o "Dia da Juventude". Em uma das fofos se vé o Interventor Pedro Ludovico cercad" de jeitos funcionários e pessoas gradas.

LA LÃ

OURIVES. QURIVES. 3 e 5

ONDE |I I| \

NO

ES ESTIVER

•£»'"

rift/

SRASIL

OuQa 'uflBBE?. 9Q\ ¦u JBP|HB HL -^1 ' P.

R.

A.

8

t \ \ \

A unica única Emissora Natransmitte cional que simultaneamente DAS em duas ON ONDAS

I IP. era QTE I

49,92

..

6010 Kc/s Kc s

416,6

..

720 Kc/s Ec/s

5.000

Watts-P.R.A.8

\

0SB

25.000

««• II1 f^ ii1 ^'i ^'l

TERMOMETROS PRISMÁTICOS PARA FEBRE "BRASIL"

r-OS

"OK1DURE" "CASA

Watts SAO

^

|

Ml

RADIO

ClUB CLUB

DE

MORENO"

CONFIANÇA

CONSTRUÍDOS EXCLUSIVAMENTE PARA NOSSA FIRMA MORENO CASA DE (Fundada em 1830) MORENO BORLIDO & C. S/« PERNBMBUCO 3/1 PERNAMBUCO Rua do Ouvidor, 142 — Rio. — Avenida Affonso Penna, 342. ¦¦ BELLO HORIZONTE — — 1 B — 12— VII


POMRDH MINRNCORH

-ÍW* w

¦¦-

í V A

-

Grupo de amigos, discípulos e clientes do Prof. Irineu Malagueta, que assistiram à missa gratulatória na Igreja de São José, por motivo do seu aniversário natalicio, a S do corrente.

WS.QlTHARMA^

,;., ^Bts&^+iAmmm

Ic**^^^^^

A i

w ¦

aa» í^\»fS* .'ir aaaaa» a»«S aaaaaltaSaTiy

'

PARA FERIDAS, INFLAMAÇÕES, ESPINHAS, CRAVOS, SARDAS, ETC.

Grupo tirado por ocasião da sessão solene para a posse da nova Diretoria e dos Conselhos Deliberativo e Fiscal da "Sociedade de Homens de Letras do Brasil", realizada na Sociedade Sul Riograndensc sob a presidência do poeta A. Damasceno Vieira.

MELHOR QUE QURLQUER CRÊMEdeTOUCRDDR ^1

^^laU Átlfr'3Jclí' ^sat»a»^»»Ç/"*''ÍLÍ

âaaàaW

I [sJ}\Yv4flmUk;éTrül £p -Ammmwmg.

'Am ^B*mm

Mm

M

m^m\\\\e\ m^mr^^Aw^F

TOSSE. BBONpUITE E A5THMA.... NÃO SE flFLI JflM.

/

&hwiw&/tâwn JieaZi20n-.se no dia 17 do fluente, na redação da "Revista Biográfica Portuguesa, uma festa de confraternisação entre jornalistas, pela passagem do 5." aniversário daquele orgdo da Imprensa. Reunidos na sala da redação, foi prestada uma tocante honu nag*m ao velho jornalista, Professor "Sócio BeLeonvio Correia, a quem foi < ntrciuc o titulo de iirtnriilo" da A. I. P. P., tendo usado ligeiramente da pulavra o Diretor da Sucursal, o jornalista Mario do Amaral <in, . em rápidas palavras, cumprimentou o homenageado.

GALERIA

SANTO

ANTÔNIO

Molduras de estylo. Restaurações de quadros a óleo. Exposição permanente de quadros a óleo de artistas nacionaes COUTO VALLE & CIA.

flLLMARATUDO

r^ •¦

ISSO ^RAPIDAMENTE. E'UM REMÉDIO PRODIGIOSO OUE TODOS DEVEM \TERfl MÃO." PEITORAL

de ANGICO PELOTENSE

VIDRACEIROS

Vidros para construcções, importação directa de vidros de todas as classes Rua da Quitanda, 25 — TEL. : 22-2605 — VII

1941

—'Á~ • 13 —

O

MALHO


AVIVE A

— corrigindo e não escondendo, apenas, as imperfeições da sua pelle tem pequenas imperPORQUE feições no rosto, a Sra. recorre a tratamentos difficeis para occultalas, forçando assim o seu "typo" de belleza e aggravando ainda mais esses pequenos defeitos. O certo e mais fácil é a Sra. usar Leite de Colônia, para corrigir de uma vez as imperfeições da cutis e não encobril-as todos os dias. Leite de Colônia é um tônico que protege a cutis e aviva a formosura feminina, dando lhe o encanto natural da sua graça. Leite de Colônia limpa, alveja e amacia a sua pelle, removendo sardas, manchas, cravos, espinhas e rugas, e servindo também como um esplendido fixador do pó de arroz.

JÊÊÊt AÍ

0^

^^J>^*aamm

Í^Af

r/M

STAFIX mantém o cabello penteado sempre em perfeita harmonia com a toilette

MALHO

— 14

VII

1941


O MALHO

CIDADÃOS DA AMERICA solidariedade dos povos do continente americano torna-se uma força internacional cada vez mais poderosa como n fator de civilização e de grandeza. Desde muito, o sentimento pan-americanista existia no coração das populações desta parte do mundo, como um anseio de entrelaçamento, um impulso de compreensão, um espirito vigoroso de bôa vontade que se afirmava por cima de todos os incidentes de fronteira e que florescia mesmo sobre a sangueira das lutas fratricidas. O período de perturbação que o mundo atravessou e que afinal veio desaguar no estuário de uma nova conflagração, encarregouse de dar sentido político e expressão prática aos sentimentos do povo da America. De modo que é na hora mais trágica dos nossos tempos, no momento mesmo em que a lealdade internacional, a fé nos tratados, a confiança mutua nas relações de nação para nação se extinguem por toda parte, mergulhando no vórtice da pavorosa confusão gerrada pelo pavor coletivo — é nesta hora, justamente, que se afirma o pan-americanismo como o ideal politico de todo um continente, dando a este hemisfério a serenidade e a calma para encarar de frente todas as eventualidades, por mais terríveis que sejam suas aparências. Nesta hora dramática da humanidade, nós, homens de toda a America, nos entendemos e nos estendemos as mãos por cima das fronteiras. Nesse entendimento encontramos solução para nossos problemas econômicos e haurimos coragem e força para cuidar da nossa defesa. São, certamente, beneméritos cidadãos da América aqueles que, como os Presidentes Roosewelt e Vargas compreendem a magnitude desse ideal, e aqueles que, como o Ministro Oswaldo Aranha ou o sr. Cordell Hull lhe dedicam toda a força do seu coração. As visitas, como as dos ministros do Exterior do Paraguai e da Argentina, aproximam-nos cada vez mais desse ideal de solidariedade coletiva que começa a marcar, através dos dias e dos acontecimentos que se sucedem, a pauta dos nossos destinos.

-,:l!.: MA ¦ -„•


i >4-^^ jh£ 'Jr ..• I**,..

*

«w

.

*"? *t

¦BMhz^SV

- . - >i. --<.*» -w- * uiiJwni rfiiffe. flHwMKpV «» i .

rr^~ piffj * -a

i ygp-T > L.r^ £^"Pk''^ jHKr „. , ," j®*

' *'jaMjprBf'n*?.. <* -^BPMr

^0p*f &''%y^ -

S. ~fcS

h

i»Tj~^if iiai

HiaMali

i'

_-

" '-¦¦ ts!"J,s,?>- *5 •' _',[ M- *'¦ •-¦"¦•

*'*""' •- -j8S&. •-¦>

Js^iI "** ** ' |L JHE J|MM||||^^^^^Bp '¦•.¦¦¦ • 1 .*._; ¦¦"'f.^fc^i0&*;a :jaB9^MK"-- -ti^-"

J

ifcj^__~.

*Jfal

n""-jTI

v 5

«&4^K " * * ~ V-j:T'

^

¦ ^

r;T>i

T* ^

"mil nyj.

ALfJ/L

ISB

*ar~—^ 1

¦

'- .

PH

* wjj^^P

r

-

' ^-jmhP^

4||:

H

JjSP^B

V'lfc "¦J"»"-«<^8>' "^p^(|(f^|r>f

Sy„

g^' i[^^'iiM^^^^^^^B|liiLiii^i»i

%>_._ ,

'"-

^';

1S-%*J^-

irfj

l

S ifk

^./**'

\%\

W

fljjjH *' ASAS

lí ItASIliEllt CÉII

k

G» ,jp* * *

g -^Bl^w

tk

,-j^*

'jfc-

'

''¦ ^ '

,1^ | yp

¦aia*^^ - * '• . |1|k t^g^jHI^ ^mUHt W;', ^%. \\ W^ «Ol ^0* vi ' "v*<. 4k ^B. \^k

1 1 ¦MTT7»

HO

AS ItK

K« ASIli

nos nosscs imensidão do ^rritório nacional possue. A '°d°';*j„ .„B„.. a. ,o. B,..»»»" w~» se prepara para o pats em que instante cantos da Pátria. No d° """"'f * "'" à. ~L ¦»•»""• reunidos em torno vidade incessante dos nossos pilotos, rfts p.as dos av,oes ao Ministério da Aeronáutica, atravessa, na gravuu, se fabricação nacional, como esses que aparecem a todos os recanvas e campos, vilas e metrópoles, levando e o povo tos o presença do gigantesco esforço que o governo brasileiro rea'izam pela reconstrução racional. aparece o Nos aspectos desta página vê.se um em que fabr-caçao Ministro Salgado Filho na nac.H. do um avião de nacional.

* r

,.

¦


i

t"1-

-r7^ a^1 Jp

Bp

-w-**f ¦• - "• ,.:^^w>* ^U0^Ww

- -flL^.1 ¦HK "Pulis" Pulis

i iãO só os homens precisam, hoje em dia, proteger-se contra os gáses mortíferos, mas, também, o amigo fiel do homem, o cão. Na Hungria, um homem de nome Roberto Kostine, ocupou-se dêsse problema. Segundo a teoria do Sr. Kostine, os cachorros podem até ser treinados de modo a prevenir a população contra ataques dé gás. O faro extremamente desenvolvido dos cães lhes permite notar à longa distância a aproximação do3 nráses venenosos. Os cachorros devem ser treina:los de fôrma a avisar os seus donos do perigo imilente. Isso podia conseguir-se por meio de latidos, de acordo com o gás em Os efeitos dos questão. gáses são vários, uns requerem mais meios de pro-

• '*( .}. ifilSrwIm rsMKmB/mmtrn

V* OS

CÃES

E

¦ : S|&

o OS

gm

GASES

MORTÍFEROS

Um "Comondora" que não pode usar máscara. teção do que os outros. Assim, pelo latido dos cães, já se saberia, de antemão, quais as providências a tomar, de acôrdo com o gás em questão. Mas, seria injusto que os cachorros fiéis, que assim podem salvar milhares de pessóas, sejam indefêsos contra tais venenos perigosos. Assim sendo, o Sr. Kostine Inventou máscaras contra gáses para os cães. A maioria dos países fabrica máscaras contra gáses para qualquer raça de cachorros, mas, na Hungria, onde existem, em "Pulis" e "Comondos", grande número, cães chamados não há máscara que se adapte aos mesmos. A cabeça larga e a grande quantidade de pêlo não permitem que êsses cães usem máscaras, pois ainda não foram fabricadas máscaras, que à êles se adaptem. Esses cachorros, especialmente inteligentes, ficam, assim, grandemente prejudicados. Nas fotografias vemos um cão de pêlo curto, ao qual a máscara se adapta perfeitamente. Os outros, que são das raças acima mencionadas, não podem gosar dessa proteção, pelos motivos já expostos.

J.

M

18 —


-"

¦;:••'' m^:, ¦' M.m.~. :¦

>¦*>¦'. .'..- m - ' .' •

¦*"¦*.¦

g^^jTCFv. wm. - ,al«^»»iaKtei^ta<;. ^ -:

¦

r'

• .;

.

."

'

*' rf-Nti"

\

_ . •'• •:' V

";. ~

;....-•• :V" ; ,• '

. .' ' "*'* '*'" J'' -

"¦'¦¦_• .'

.

^

'

• ¦*J-

_

' :-

"':¦¦'

J.'.''

¦ *V..' '• .^\. „ ; 't fk . /.<''^r¥v*-s4->...,

v;

.»* •'?^Ztia8HS®i8w8^F3i® j» ••£** "JWHWP" I|M »,. <¦ ¦ M^&SBKBBMbv 'i'<- y*". * ^Trf;i*mMftB^BB^^^^^^^^^^^^™fe^ffl^HwBHEii,ilwilwSil^f^. .

' :'-:* ••••'..•':• "Ij . '¦•••' ¦¦•¦.¦"¦ V" '-J* ' •'

~-

-4

-¦ •

^

**? ' . jSijS

^-isafe..

¦ ,• c.'^''/,'v;;

-. ¦. ?••..» *k-vC: ^v. "'-—V-v;. >!lls: ¦'¦ ¦U - .f-'-r^i ,»i *¦¦--' 9H .... " •-;) '"'•- ;¦*''•• •

^.-^>'

.

' ¦'" . '. •,'

; .A.' • -

.. ... ;.; •'•

lV^^?Ti ^

'.v* ' * \ fagl f£ i :,.. ¦•;

...

-

j" • *-—

-

f»- -:

'

.

'

:'

||


Nini Tlieilade é a resposta. A célebre dansarina clássica que nos veiu com o Ballet Russe de Monte Cario, aqui ficando, fixou 110 Rio um nos nomes mais signiflcativos do bailado contemporâneo. Já ouvíramos falar em Nini Theilade. Dansando desde menina, famosa aos 14 anos como dansarina com recitais em váplástica, ^Mnjgyla^^' plaVica. A rias capitais capitals europeias, foi >, yX / / / -, '4 mais tarde tardeprimeira primeira ballerina dos espetáculos Max de üeinhardt, principalmente de O Sonho de uma noite ác

Franv Italia, passou áa Franballet surgiu na Iialia, Oballet O ça, brilhante ^ Russia onde teve brilhante ?a, fixou-se na Rússia France, estabelceu-se renascimento, voltou áa França, moX. fJ> Carlo e em Londres. Mas no moem Monte Cario esta em mento, o0 centro mundial da dansa está oferecem ^,-w^ New York, pois os Estados Unidos oferecem confllto -w um clima perfeito perfelto aos artistas que o0 conflito teL ja teeuropéu europeu dispersou pelo mundo. O Brasil já - — - -¦visita •transference, com a visita ve o reflexo dessa transferencia, não nao o hallados, bailados, de que celebres companhias de célebres ' -f'i •• Am sob 4 Isso sob ha muitos multos anos. Mas isso tínhamos tinhamos há ¦ ;• $j"tF > espectador. Que Que . vlsta de esp^ctador. o0 ponto de vista ballet mudança do ballet mais lucramos com a mudan^a America ? para a América * 1 4 I ^ CjmH.

^


(m

verão, no palco e na tela. Mas ao admirarmos em pessôa a arte de Theilade, tanto nas obras clássicas, Sillides e Carnaval como nas moderalssimas creações de Massine, Sétima Sinfonia, Bacana! Rouge et Noir e São Francisco, tivemos por fim a confirmação de seu talento — e daquela predição feita pela Pavlova, ao conhecê-la ainda cursando as aulas de Daicroze : — Eu sou o presente, esta menina é o futuro ! Além de técnica impecável, Nini Theilade tem o que é mais precioso para uma riansarina clássica : estilo pessoal, combinando a pureza da escola clássica à flexibilidade da expressão moderna. Estilo cheio de precisão, leveza e sobretudo uma incomparavel fluidez de movimentos. E' o grande desejo de Nini Theilade, desejo que sua determinação por certo reaiisará, emprestar seu concurso à dansa brasileira. Ela o Dóde íazer não só com os arabesquet e entrechats do tradicional ballet, mas com outros recursos ainda mais valiosos, pois além de bailarina é também coreograiíi de viva imaginação e amplo conhecimento de sua arte. Tudo isso aumenta o prestigio de sua colaboração à dansa em nosso pais. E já nestas fotos de J. Caslio, Nini Theilade surge no cenário brasileiro de uma praia carioCa, ligeira e esvoaçante como pétala levada pelo vento, livre de «____. -fl,. \ flflflk qualquer laço terrestre c quasi imaterial com se fosse a próprla alma da dansa moderna...

(SP >\

¦

-fl

v °

ú

*

\

r

ALMA DA DANSA MODERN

\_a

ofl \

"

%_,

/


Reminicencias "^ranc^e m

*sS\

mj^

^ibbS

4 Yv ^ CO-8 . <**• #ii ouv^¦py6^^

flBk

mi

.

Jn I?I |S9H •& ft , r I *i^y ft I M® J** fv, v

#1PWSI

"•

do

Cruzeiro

ijk

O ^erV 0 CeV Coi Vavt6'e *

'3rem'°

^

kMWm

i

i

>^-A *""dB» "n* ¦

»'•

\ l

Sul"

m^

¦¦ \ '¦ ¦rli.^j ;,Jfc| a. ' # :|^R •

° ~ o l.u fi^kvlPi^4?i"Conierve ¦ *» -S€ rouw e.te e.pre BouSe., que Valentin, W| M|ha . o «nr. Unidoi. Estedoj sao do$ TBffnW

^*' ~ ¦

jSs^ i'aSi I'-J^HPv^ „» jfetffL ¦ »• 2js>. T*5 iJ'. "Lr ~rr-'Hz£ -'» >'*i i,'.#-t,., n^nk ^H^ini t

" <i* »t6n»

eorrid. Flegrenfe» de i.n».eion.l Club. Jotkev Junho, no Jockey

-^1

H

eu Rentes que que At, heim? ! Penses

"* i, tF-

>.'j .<;

\ tTka^HIBH

HE

vi7 VT T — 184


-má*»* ^^

-Aftmmmm-. ^^*^|a

O QUE EU PENSO

*mmtf -____*_& r mW R& K-

a"

-

t^W.

W

ET" m-"mJ ^ m___m__\_____W

mWmmVmS

__________i

_______ v t

HH

.^i^i JJJJÍHi i__________l J_rf9_H_n

de lucras entre os povos, de conflictos entre raças, das conseqüências que a FALA-SE victoria àf uma e de outra pôde acarretar. Que Importf tudo isso? Nâo distingo raças. Estou ao lado do Homem, quer seja russo, quer seja japonez. E sueceda o que sueceder, o que aproveitará elle com este embate de povos? Obstlnam-se em permanecer no estado de barbaria. E assim os vemos, por isto mesmo, comprometterem-se deliberadamente em guerras vergonhosas, sem que se lhe diga que o primeiro dever, o dever mais essencial dos seres que pensam, 6 o de abolir a guerra. Mas os homens vão como doidos, como machinas cegas, rodando, e destruindo ao acaso. Em parte alguma se vê o sentimento da responsabilidade. Cada um empurra para o vizinho o peso das próprias culpas. Si eu fosse imperador, ministro, jornalista ou soldado, a mim mesmo diria: Tens tu o direito de declarar a guerra, de a seguir, de a aconselhar, de a incitar, de a acceitar ou de a servir? Não. Sueceda o que sueceder, debaixo de tú não tens pretexto algum e seja pelo que fôr, uma guerra, uma esse direito, pois não existe uma única de só que seja, que valha o sacrifício só kopek. um de vida humana ou o dispendio Imperador, ministro, jornalista, soldado, tú és um homem; nada mais que um homem. Foste enviado á Terra para um fim superior, para cumprir um destino, que não attingirás inteiramente, porque és fraco e débil, mas por cujo cumprimento de\es caminhar sem descanso. VII

1941

23

Faltas a essa missão e renegas esse destino, si ordenas a violência, si a provocas, si a preparas, si a desculpas ou te prestas a que outros a pratiquem. Não ha na vida uma lei superior á repugnância que o assassinio inspire. Muitos desculpam a guerra como favorável ao progresso humano, e dizem que, por meio delia, os homens que gosam de privilegio de uma civilização adeantada, aproveitam a sua força attractiva para arrastar os povos mais atrazados. Assim se raciocina hoje, assim raciocinam, pelo menos, muitas pessoas de pretendida sabedoria, e este raciocínio é commodo para justificar todas as acçôes, quer sejam boas, ou perversas. Eu admitto, apezar de tudo, esse modo de pensar. Conslnto em acceitar que a civilização conduz em si uma força activa e educadora. Mas pergunto tambem: onde reside a civilizaçâo? Porque razão quereis que eu forçosamente a colloque na Europa? Porque os europeus, contra as vontades naturaes, teem creado para si artificiaes necessidades e oecupam o seu esInvenpirito Inventivo em satisfazel-as? Porque e um telegrapho o ferro, de taram os caminhos sem numero de outras cousas? Pois todas as acquisições dessa pretendida civilização, me parecém invenções próprias dos bárbaros, porque servem e adulam os mais baixos instinetos do homem. Em opposição aos que julgam que essas invenções lhe conferem uma certa superioridade moral, vejo eu que o homem emprega quasi sempre a sua intelligencia em favor do mal e não do bem. Podem dizer-me que o homem civilizado não inventa só instrumentos de guerra, mas tambem instrumentos para a nossa commodidade material; podem dizer-me, principalmente, que inventam machinas para ajudar o homem em seus duros trabalhos. E' certo este ultimo argumento, mas si ha ásperos trabalhos é porque o homem creou para si mesmo necessidades violentas. Limitae essas necessidades e livrares de tadigas, mortaes e innumeraveis, os vossos semelhantes. A felicidade humana e a verdadeira liberdade consistem em dominarmos os nossos appetites; e as invenções modernas, aguçando e excitando esses mesmos appetites, não servem mais que para perpetuar a escravidão. LEÃO TOLSTOI O

MALHO


car

anônima /\

Conto do OSVALDO ORICO M»A

A

C A n K n I

HHtSIXKMHA

ODAS as manhãs, antes de Ir assinar o ponto no emoperação prego público, que lhe tomava um tempo precioso, Plácido vinha para a varanda de sua aprazível residência e flcava a ler os jornais. Um por um, percorria os matutinos, devorando as noticias da guerra, inteirando-se das últimas nomeações, sentindo o câmbio social dos amigos ou desafetos nos registros elegantes das folhas, vendo o mundo girar em grandes letras nos titulos da primeira página e reduzir-se a trivial!dades na entrada e salda dos vapores. Ledor pontual e exato, Piacido gostava de saber ; mas de saber as coisas que toda gente sabe e conversa quando náo tem outro assunto. Ficava horas esquecidas conversando com a letra de fôrma, à espera que outros acontecimentos se sucedessem durante o dia. Por exemplo : o caminhão das frutas, a manicura da senhora, o carteiro do bairro. A semelhança de outras pessoas, Plácido tambeia recebia cartas. E recebia-as em quantidade porque, grande amador de rádio, completava na correspondência o que as ondas sonoras interrompiam nas transmissões. Chegavam-lhe mensagens das cinco partes do mundo. Pela letra, êle Identificava todos os desconhecidos com quem tinha relaE como lhe ções por ondas curtas. eram familiares todos os idiomas, através das conversações radiofônicas ! Plácido era um poliglota em sinais. Podia falar em chinês, em russo, em árabe, em abexim, sem conhecer uma Arranjava-se palavra do dicionário. com as letras. Misturando P. B. X. com X. B. P., fazia receitas milagrosas, que realizavam proezas muito mais interessantes que o esperanto. Bastava olhar o cursivo da sobrecarta e a Aconprocedência estava advinhada. tecera isso tantas vezes . . . Quando lhe gabavam a perspicácia, esse ar dlvinatório, êle modestamente se excusava ao louvor : — Questão de prática, há nisso pouca virtude e muito faro. E continuava a escandalizar os amigos, os conhecidos, as pessoas da familia, quando ocorria chegar o cartelro em momentos a que estivessem presentes muitas pessoas. Diante do masso de cartas que lhe vinham ás mãos, êle sentenciava, passando a vista peIas garatujas e pescando a procedência do selo : O

MALHO

— Esta é da Bolívia ; estoutra, da Patagônia ; aquela, do Peru. E citava outras procedências mais longínquas ainda, como para marcar, de maneira irretorquivel, as extensões aéreas de sua voz, caravela solta no mar das ondas sonoras . . . Havia quem tivesse inveja ao Plácldo. E com justiça. Cidadão do mundo, viajando todas as tardes, ao cair da noite, para os pontos que lhe' apetecia, marcando conferências em Moscou, em Nova York, no Cairo, perto dai estrelas do cinema ou do teatro das operações, desvendando o mistério das chancelarias ou surpreendendo a odlssela de um transatlântico torpedeado, tudo isso emprestava a Plácido Fortuna um prestigio sobrenatural. Em outrás épocas, seria confundido com os oráculos, apontado como favorito de Eleusls, dado como advinho, festejado como profeta ou queimado como bruxo. Nesta, com a explicação dos segredos do T. S. F. e a multiplicidade de amadores, era apenas o Plácido, um homem que fora o melhor dos maridos, mas que se entregara â mais tirana das amantes : a função de amador de rádio. Por ela, esquecia tudo : o emprego, o calor, a esposa e até mesmo, — excusez du peu", — as outras mulheres . . . Aaslm mesmo, que popularidade na vizinhança ! E que secreta Inveja infundia aos que não podiam sair de casa, nem mesmo através das ondas curtas . . . Aquelas fugas no espaço, a volumosa isso canalicorrespondência, tudo zava prevenções e despeitos contra o simpático amador de rádio. Nâo tardou que êle começasse a sentir os efeltos de sua vitória no éter. Bastou que a vizinhança tivesse conhecimento que certos figurões e diplomatas lhe frequentavam a sala de operações, utilizando-se de seu aparelho para palestraa econômicas com o exterior, logo a maledicência entrou a funcionar com aquela exatidão que não conhece obstácuüos, acrescentando â sua correspondéncia normal sobrecartas de letras tremidas. Plácido olhava de longe o sobescrito, convencia-se e convencia aos amigos que deviam ser de Paramaribo, da Costa Rica ou de Caracas, estações com as quais falara dias antes Não eram. Vinham mesmo do Distrito Fedeial, despejadas nas caixas do correio com a cautela de quem pratica um furto,

24

e entregues pelo carteiro com a inocéncia de quem cumpre um dever. Minutos e horas ficava êle, às vezes, sustendo entre os dedos a peçonha revéstida pela sobrecarta, a garatuja fatal, a picada de cobra vasada na folha de O garrancho ardia-lhe nas papel. mãos, queimava-lhe as pontas dos dedos, mas forçoso era conservá-lo para que ninguém desconfiasse do conteúdo, para que nenhuma alma surpreendesse a tragédia desse epistolário dolrado com tão sugestivas aparências. Somente quando adquiria a convicção de estar só, Plácido passava os olhos aterrorlzados pelas Linhas tremidas, desenhadas com toda a Imperfeição possível, para que nenhum olhar pudesse pescar neste talho ou naquela vírgula um vestígio, um sinal Identificador. Meditava. Que paciência, que metlculosldade era necessária para improvisar uma letra estranha, Irreconhecível, uma letra que se parecesse com todos, menos com a daquele que a escrevera, a do seu legitimo dono. Essa, a pslcologla, gráfica do autor da carta anõnlma. Seu maior cuidado é sumir-se naquilo que rabisca, Invertendo todo o caráter na Inversão das letras. A coragem de quem escreve só é comA paravel ao medo de aparecer. carta anônima é a obra prima do dlscfarce. Todos os que a escrevem nascem artistas. Sâo Instintivamente geniais. Nâo porque descubram coisas novas. Mas porque sabem ocultar-se através de coisas velhas. O assunto pôde ser o mesmo, o artista é sempre diferente. Êle sabe que no mistério da origem reside todo o êxito E muda-se, transforma-se do bote. todo, imprime à pena outra Imagem, para que a carta perca a singularidade da pessoa e ganhe a pluralidade da multidão. Está nisso todo o êxito da empreza. A inteligência da carta anônima está em ser escrita por uma pe°sôa e poder ser atribuída a todas as pessoas. Não fosse assim e o seu poder não seria tão rápido e terrível. Os olhos envenenados que a lêem nâo se dirigem nunca para a mão que a preparou ; procuram logo adivinhar todos as mãos que a poderiam escrever. Essa, a força do sistema, file tem a sua lógica, como a matemática ; a sua precisão, como a balística. Manuseando essas mensagens, Plácido nâo lhes dava, a principio, maior importância. Rasgava-as. Eram declararõts VII

1941


excessivamente cruas para serem ridedignas : — "Não se faça de desentendido. Sua mulher engana-o abertamente. Escandalosamente. Vai três vezes por semana à rua tal, número tal. Deixe o T. S. F. e volte à realidade, procurando observá-la". E seguiam-se outras indicações escabrosas, que irritavam o pobre mortal, em vez de levá-lo à dúvida. Era evidente que se tratava de Um rival do espaço, de um competidor sem êxito, cujo aparelho não tinha a eficiência do seu e que, não podendo violar as leis do éter, desforrava-se pelo correio em desabafos histéricos. Ora, o mérito da carta anônima não está nunca na certeza absoluta que transmite, Quando ela se desmanda em desaforo e recriminações ao destinatário, não prova a infidelidade de uma esposa. Prova o ódio do remetente. Era essa também a conclusão a que chegava Plácido, rasganao o conteúdo das sobrecartas suspeitas. A mão que se esmera em escancarar a verdade ou forçar a mentira não conhece a técnica do gênero. Êle exige o mínimo de crueldade e o máximo de pena. Ê pela piedade que se chega à tortura. Não é pela certeza Assim o comque se leva à dúvida. preendèram os zelosos amigos de Piácido. Emendando a mão, eles passaram a usar a arma com outra pericia. Não vinham mais infâmias, nem desabafos. Vinham-lhe conselhos, advertências honestas, quase paternais, que começaram a impressioná-lo fund.amente sobre a honestidade da esposa. Era Deixar de lado necessário policiá-la. o T. S. F. e zelar um pouco pela fidelidade conjugai. Êle andava, realmente, muito distanciado da mulher Vivia no espaço, como um anjo voando nas ondas hertzianas. Convinha voltar à terra. A terra era a verdade, a realidade. Quem sabe si já não seria tarde ? Devia tentar. Podia ser que ainda chegasse a tempo. Notava aiLá Isso guma diferença na esposa. nào podia esconder. Nào era a mesma. Nem podia ser ê exato que o seu procedimento justificava de sobre a esqulvança. Meses e meses grudado às antenas do rádio, fizera deste a sua ocupação favorita. Nào vivia para outra coisa senão para a delicia das viagens pelo espaço, indo surpreender em todos oa pontos do globo os mesmos maníacos fraternos. Deixara de ser um homem. Era mais um espirito. Urgia relncarnar-se no seu primitivo aspecto, volver à fôrma humana. Mas como ? Sentia o físico envenenado, a aliança poluída, o rosto marcado pela ignomínia. Olhava desconfiado para toda gente. Em cadt olhar sentia urna censura, uma condenação. Era como si toda gente soubesse e se risse dele Nào seria possível viver assim, continuar assim. Tinha de encontrar uma saída. A única possível era certificarse êle mesmo do que toda gente sabia. As cartas continuavam a chegar, cada vez mais doces e piedosas. Por isso mesmo, cada vez mais terríveis e convincentes. Pensou em várias coisas : ia resignação, no suicídio, em mataia mulher. Acabou por não realizar nenhuma das Idéias, para obedecer exatamente à que lhe haviam insinuado : seguir os movimentos da esposa. Agia ainda sob a influência da carta anônima. Era o ciúme há tanto tempo acumulado que deflagrava na procura

VII _

1841

da verctaae, passando a esse estado de inquietação de que só nos liberta uma inquietação maior. Inquietação que, às vezes, tem o nome de certeza. Era isso que Plácido buscava : a certeza. Queria sair da intranqüilidade que as" denúncias levantam. Daí a espionagem que iniciou em todos os sentidos, vasculhando as gavetas, policiando o telefone, surpreendendo as conversas íntimas, à procura da prova que lhe impusesse a atitude a seguir. Havia de obtê-la. Para isso mobilisou a sua capacidade de observação, descendo aos escaninhos mais secretos da conduta Um dia — chegou afinal da esposa. o dia — o esposo torturado sentiu aproximar-se a hora fatal e redentora. Esperou na esquina longo tempo. Viu-a sair de casa envolvida num costume indício. novo. Primeiro Surpreendeu-a a tomar um táxi já distante de casa. Segundo indício. Segui u-a. Observou-a descer apressadamente da condução e embarafustar-se por entre os transeuntes, como quem quer passar

despercebida. Terceiro indício. Adiantou-se para o local onde havia entrado e, ocultando-se habilmente, pôde vê-la tirar do seio uma carta, jogá-la no recipiente e sair com a ligeireza de uma seta. Mais que depressa, dirigiu-se ao funcionário de serviço e pediu permissão para apanhar uma carta, que, segundo dizia, havia sido postada por equívoco. Obtida a licença, viu-se em frente ao corpo de delito. Todo êle tremeu de emoção indizivel, como se o velho mundo desabasse aos seus pés e surgisse um mundo novo. Não teve coragem de estender a mão. Diante dos seus olhos atônitos, surpresos, viu desenhado o seu nome e o seu endereço, naqueles garranchos que antes lhe torturavam o espírito e agora lhe lavavam a alma. Compreendeu tudo. No dia seguinte, quando o carteiro lhe entregou a correspondência, êle tomou pressuroso a sobrecarta conhecida, rasgou-a com o maior carinho, verificando que, alem do selo que trazia, faltava outro. E beiiou-a demoradamente.

4lfl»pÇ^fl Jflffl """"Sa" rf^È^^d^mmiÊK

mmWm\[Ú fiiii|i|i,j IV1111 lltsai.

flflwflflflfl-

„/wrf

m&

mtfW

flTiflsfisflBT^^Bi

HrA vB

''

shísiibp^ WÊmmmmM

y h iHi y

wÊÊmf"

/mm

mmwnmwm^

/

flfl

'

dv

^/ TO Ml A mmmWrWlmWL- ^íW U

25

JÊÊSSsL

O

tsflw

%, «i

I

MALHO


AS

FORÇAS

O

MALHO

DOO

MINARÃO

o O

positiva, em cuja massa os electrõês se encontram difundidos, formaJido um edifício geométrico, equilibrado por fôrças eletrostáticas. Jean Perrin enunciou vagamente a hipótese, em que comparava o sistêma atômico a um mundo solar infinltesimal, onde os electrôes se movem como planetas elétricos, circulando em tôrno de um sol positivo, o núcleo do átomo. Depois, P. Palladino apresentou uma memória sôbre os compostos químicos no es-

certos Raios A, principalmente aquéles emitidos pelos átomos de hélio, -aofrem grandes desvios, quando atravéssam a estrutura de certos corpos, evi denciando, assim, que cada átomo fórma-se realmente de um núcleo positivo, envolvido pela gravitaç&o dos electrôes Algum tempo depois, o planetários. fisiso dinamarquês Bohr completou a hipótese de Rutherford, acrescentando que a emissão de luz radioativa, produz-se quando o electrâo livre salta de um circulo para outro. Na teoria electro-dinâmica de Rutherford e de Bohr, o átomo compõe-se do núcleo central, carregado positivamente e os electrôes carregados negativamente, girando em volta do sistêma atômico, caracteriza o corpo e a fixidês da composiç&o do núcleo, estabelece a fixidês da espécie quimlca. Simon, Kaufmann e J. J. Thomson, calcularam a velocidade dos electrôes, de quarenta mil a cincoenta mil quilómetros 'por segundo, mas como a rapiilés do movimento varia com a fórça potencial dos electródros, a velocidade pode alcançar cento e cincoenta mil quilômetros por segundo. Um fragmento de radlum emite luz incessantemente e só depois de mil e quinhentos anos, perde metade do seu pêso. Lodge vê o éter como uma fonte inexgotAvel de fôrças e que a substância de alguns milímetros cúbicos transformada em matéria, daria um milhão de toneludas, com a energia equivalente àquela produzida por um milháo de cavalos-vapor, durante quarenta milhões de anos. O electrâo viaja à Lua, indo e Bouregressando em dez segundos. taric Imagina, que um miligrâma de matéria lançada a essa altura, representa a mesma energia de vinte trens expressos de cem toneladas cada um, movendo-se a cento e vinte quilômetros por hora. O número de giro dos electrôes em volta do núcleo, depende da sua distância e varia conforme o electrào. H. Pellat fixa o número de giros em quinhentos trilhões por segundo, igual a oito mil trezentos e trinta vêses, o número de segundos, que a humanidade viveu depois do nascimento de Christo, até os nossos dias. Ó mundo invisível da matéria dilata-se e a partícula rígida, inventada por Demócri to, transforma-se num sistêma solar infinltesimal. Eis as fôrças que dominarfto o mundo.

Roentgen, que descobriu os Raios X, agora aplicados no estudos dos átomos

uma ansiedade universal, pela HA descoberta, de novas fontes de energia, que sirvam tanto às lndústriajs como à guerra. Desde que Bohr emitiu a sua hipótese, definindo os corpos como reuniões de cargas elétricas e a matéria como uma fôrma descontínua da energia, houve uma sensaç&o de novidade. A estrutura dinâmica dos átomos determina a natureza dos corpos. Partindo dessa idéia prlmordial, de que a composição de um corpo qualquer, depende do arranjo dos átomos, Moseley, Barkla, Broghie, Laue, Lengmuir e Rutherford, procuraram verificar a descontinuldadc da matéria. Para isso, construíram um tubo espe ciai de Raios X, irradiando a mesma extens&o de onda curta. Os físicos empregam além dos Raios X, para atingir a vida atômica dos corpos, os Raios B e os Raios A. Os Raios B constituemse de electrôes, que se irradiam com a velocidade de tresentos mil qullômetros por segundo. Os Raios A representam átomos de hélio, carregados de eletricidade positiva, com a velocidade variável de vinte mil quilômetros por segundo. Até há pouco tempo, só a impuls&o violenta das partículas A dos corpos radioativos, penetrava na intimidade atômica através dos electrôes em movimento e feriam o átomo. No tudo de Raios X, construído por Barkla, Moseley e Rutherford, a extensão de onda sendo sempre a mesma, o registro fotográfico da análise espectral permite determinar por meio de cálculos, a distância dos planos dos átomos e favorece a descoberta dos elementos desconhecidos da fnatéria. Supunha J. J. Thomson, que o átomo se compõe de um sistêma de eletricidade

QUE Q

Ampêre, um dos fundadores das leis da eletricidade, cujo progresso auxilia a explicar o mundo da matéria o da — energia —

paço. Tomando por base, o princípio da unidade fundamental da matéria, Palladino concluia que as múltiplas propriedades dos corpos, resultam das diferentes disposições geométricas, tomadas pelas partículas infinitesimais. Concebia-as como esferas primárias e os seus aglomerados produziriam a variedade quimlca dos elementos. As propriedades básicas e nefitras de todos os compostos conhecidos, deservolvem-se com a diversidade das posições dos átomos de hidrogênio. Na sua teoria electrômica, afirma Oliver Lodge, que o átomo químico contêm maior número de electrôes negativos, do que o átomo comum, a carga negativa consistindo em electrôes náo equilibrados, enquanto a parte principal do átomo se compõe de grupos positivos "e negativos, em proporções iguais. Como Jean Perrin náo procurasse verificar a realidade da sua suposição, outros físicos tentaram resolver a hipótese, que viria substítuir a teoria eletrostática de J, J. Thomson. Descobriu Rutherford que 26

D £

[D MUNDO

MATTOS

PINTO

VII _ 194 1


iiíiis

i[

oi

eu sou um pobre reportar de jornal. Redijo, Senhores, n'"A Catapulta" as notas sociais. Sou eu aquêle misterioso "B. B." que assina pequeninos sueltoa delicados como os "hai-kai" japoneses Sou eu quem faz as noticias de aniversários, festas, batisados, noivados e casamentos, enterros e outras catástrofes dêsse gênero. Sem nenhuma emoção executo tudo isso e é já sem revolta ou indignação, com a mesma indiferença, filha do hábito, que qualifico todos os defuntos de "pranteados" ; todcs os "bébés" que vão à pia batismal, ou que descem à terra em bicos de cegonhas, de "mimosos" e "gárrulos" ; as noivas tôdas de "gentis" e as matronas que completam anos, de "venerandas" e "distintas". Na minha secção, tôda a gente tem direito a adjetivos fartos, tôda gente pertence à élite. As crianças tôdas são muito interessantes e são sempre a "alegria constante" dos lares de seus papás . . . Com isso, ganho a minha vida e contento todos : aos elogiados, que pensam que aquilo tudo é verdade, ao diretor-gerente, que sabe o valor doa "amigos na praça" e a todos quer agradar sempre, e a mim, afinal de contas, poupando-me aborrecimentos Tenho, entretanto, inteira conciéncia de tôdas as minhas mentiras. Caiunio com prazer certas senhoras, chamando-as virtuósas, e quando a niinha Péna deixa, sôbre a tira de papel, os qualificativos : honrado, benquisto, competente, integro e outros, a ornamentar determinados cavalheiros, sinto mesmo dentro em mim uma certa alegria, alegria só qualificável <le satànica, pelo que üe infernalmente perverso se concentra, quase sempre, em tais adjetivos. Sou, aasim, um redator-social bem intencionado, compenetrado das próP'ías responsabilidades. Nunca invenlt*i que alguém estava doente ou fizesse anos Jâmais, por tróte ou vingança, e' por niorto qualquer desaféto. ^°je, pela primeira vés em tantos *nos de batente, jornalístico, lamentei P'ofissào que tenho. Sabem por que "> r>v%neKando á redação, encontrei sôbr ^ U m'nha mesa, entre outras notas ' a caaamento do Nogueira, meu c irmão fogueira, meu quaseVl1 — 1941

uimiii

nm

Nogueira vai casar! No dia em que fui forçado, por órdem do Secretário — e olhem que eu já disse que em matéria de mentiras estou por tudo ! — a chamar, numa nota, o meu próprio senhorio de honrodo, porque fazia anos; no dia em que encontrei uma nota a lápis, do punho do gerente, sôbre o aniversário da espôsa, chamando-a "virtuósa senhora", não senti tanta revolta como hoje. O Nogueira, casar ! !

E eu, seu amigo, noticiar êsse horror todo ! Elevei o Já fiz todos os esfórços. coração às instâncias celestes, pedindo paciência, resignação e valôr. Mas, sinto que não vai ! Eu teria que achar ótimo êsse passo do Nogueira, aplaudi-lo e felicitá-lo por isso. prevendo para o futuro mil feliciE isso vai além das minhas dades. fôrças . . . Vai além. muito além. do meu cinismo, da minha indiferença criminosa de cronista social ! Nogueira *aí casar ! Para que havia ile dar o pobre rapaz, senhores ! Nogueira, que tinha sonhos, que vivia a ambicionar glórias, que construía castéloa, que estudava, que sofria o hmfiryc&vH hs cruezas da Vida, ilurni27

sr.oi

nado sempre por um clarão de idealismo — acabar casando ! Não sou, de modo algum, um visionário. Mas posso imaginar mais ou menos o que será o futuro lar dêsse pobre, infeliz Nogueira, onde sem demora brincarão vários Nogueirinhas ... Imaginemo-lo a querer trabalhar, er.i casa. Um dos garôtos rufa, ao seu lado, um tambôr marcialíssimo. Outro, acaricia o gato de tal fôrma que o bichano só deseja fugir, e manifesta essa vontade por gritos lancinantes.

O menorzinho, um Nogueirinha alnda pelado, chóra, violentamente, sacudido por mamãe . . . Que visão macabra ! De modo algum Não é possível. * escreverei a notícia dêsse desastre ! Nogueira que se zangue, se quizer. se não pudér compreender porque assim procedi. Se quizer que veja em mim um falso amigo. Olé, se Um dia me fará justiça. fará ! Todos compreendem, quando já é demasiado tarde . . . Todos compreendem a sensatez daquêle sujeito que dizia que a vida família mais perfeita é a de um viuvo sem filhos . . . Nogueira que se case, e que se dãne. Mas eu é que não o auxiliarei a se ati' rar no abismo O

MALHO


OS

MELHORES

CONTOS

BRASILEIROS

VIRGÍLIO

"Bom barca Destino", já g\l\-velha ^^^«U nas alturas dos Abrolhos, vinha agora numa bolina cochada, na bordada de terra, e forcejar contra o nordeste duro. Saíra do Desterro com excelente viagem — tempo seco e ciaro, uma brisa -favorável de suéste, o pano todo em cima, voando aligera junto à costa, entre alvos bandos de alcyones, parecendo ela própria uma alcyone, mas uma alc.yone gigantesca e fantástica. Eram começos de março. Cessado o suéste ocasional, voltara a nordestia de fins de verão que, como sempre no sul do Brasil, augmentava agora de intensidade e violência aos primeiros prenuncios do outono a chegar, qual sucede invariavelmente aos ventos gerais ao expirar de cada uma das suai fases periódicas. Assim, na altura de Santos, ao cslmar aquela brisa benéfica do segundo quadrante, o nordeste rijissimo envolvera a barca que, apesar de bolineira de lei, não avançava quasi para o norte. Dir-se-ia que já abatida e sem forças, obliterada a atividade singradora de outr'ora, se neqava a orossequir na derrota : sentia-se velha, de certo, desejosa de eterno descanso em qualquer recanto remançoso de praia onde podesse, sem mais lutas com as tormentas e as ondas, desfazer-se e findar pouco a pouco, servindo apenas, como todos os cascos abandonados ou náufragos, de pouso • miradouro passageiro ás brancas aves do Mar. O Manoel Fontes, proprietário • capitão da barca, um hércules de tessenta anos, parecendo entretanto ter apenas quarenta pelos músculos integros e moços, a saúde ainda plena e poupada nessa idade, como em regra nos marujos, principalmente mercantes, devido ao recolhimento, á sobriedade, ás longas e forçadas abstinencias de tudo, ao isolamento constante e de claustro que a vida de bordo impõe invariavelmente aos que nela andam porque o navio não é sinão um claustrc flutuante, — o Manoel Fontes já se sen tia tambem fatigado do seu constante e ininterrupto viajar, consumido nos ultimos tempos, e mais naquela viagem, pelo anceio de um definitivo repouso nalguma curva mansa de praia, para aí acabar serenamente os seus dias. Mas a vida é um torvelinho que nos envolve até à velhice, até mesmo a extrema vethice, òtm á morte, por fim. Além disso havia as exigências sociais, havia que garantir a felicidade do

O

MALHO

VÁRZEA

^âic^-f^íz^ lar, o próprio pão e o dos filhos. E êle tinha uma filha, uma filha única e loucamente amada, na qual via o coroamento incomparavel da sua ancianidade, o paraizo da sua triste vida de exilado de terra, passada no infinito deserto do mar... Por isso ali ia ainda, jurando a si mesmo — o que de certo cumpriria com palavra de marujo, que não volta atraz, como a de rei — jurando a si mesmo que seria aquela a ultima das suas viagens, feita ainda só"arredondar" mente para a sua pequena fortuna — o dote da filha — tão econômica e longamente acumulada sob contínuos sacrifícios, perigos, aflições, nostalgias, saudades... Na venda do carregamento de farinha que levava para Pernambuco, agora que a seca e a fome — os tremendos flagelos dos sertões do norte do Brasil — elevava fabulosamente o preço dessa mercadoria, na venda desse carregamento esperava tirar a soma necessária para completar o pecúlio que lhe abrigaria a velhice de quaqluer infortúnio vindouro e faria a felicidade da filha, garantindo-lhe o futuro... Encostado à balaus trada de ré e de quarto nesse instante, o Manoel Fontes, como a barca ia bem na singradura a que andava, embora o dia começasse a escurecer e a toldarse ameaçando máo tempo, o que aliás vinha já do romper d'alva, o Manoel Fontes ^conversava animadamente com os passageiros e a filha — que o acom— sobre os panhava sempre pelos mares atrazos inesperados da viagem, pois, devido à nordestia berrante, tinham levado quinze dias a vencer caminho de Santos aos Abrolhos, quando haviam gasto unicamente dois do Desterro às alturas daquele grande porto paulista, embora aquela primeira distancia fósss duas vezes maior que esta última, não havendo comtudo entre ambas, na marcha realisada pelo navio, a relatividade comum das coisas. — Viagem melhor que a de um vapor, essa do Desterro ao paralelo de Santos ! — dizia êle, a rir, com os belos dentes brancos a entreabrirem de leve os lábios, rasgados num rosto inteiramente rapado, obeso e côr de lacre, como o de um abade anglo-saxonio. Mas o nordeste veio de "esfregar"; o demônio I E aqui estamos a consumir o

28

tempo que deviamos levar de Santos ao Recife... Felizmente o sudoeste não deve tardar para nos impelir, numa só amúra, si porventura agüentar até à Ipojucá... Está mesmo a pintar, o raio I Mas que caia às direitas, fazendo voar esta "carcassa", Velha que já não tem mais dar... que Os passageiros riram tambem, ao gracejo final do capitão aludindo à sua velha barca. Eram esses passageiros, nessa ocasião, uma meia-duzia apenas, todos negociantes no Desterro ou no Recife, à excepção de um jovem de vinte anos, filho de um velho militar catarinense, muito amigo do Fontes — o marechal Guilherme Xavier de Souza, esse jovem, que se chamava Arthur, ia fazer o seu ultimo ano de direito na capital pernambucana, e, desde que o navio-levantára ferros, dir-se-ia tomado de uma impressão passional pela filha do capitão, a morena e linda Ruth, tão morena e tão linda, talvez, como a sua remotissima homônima biblica, mas que, desde o seu nascimento, fazia quinze anos, a bordo daquela barca, tão mimosa e galante era, que os extremosos pais, bem assim a companhia que andava então na barca, a haviam apelidado, num encanto, com imenso acerto e me!guice, de Flor do Mar. E como tal todos a ficaram conhecendo desde então, no Desterro e onde quer que a levava o pai, nas suas constantes viagens. Flor do Mar mra filha única do capitão Manoel Fontes e a sua jóia querida, o enlevo maior dos seus afetos e da sua vida, principalmente depois que tivera a desventura de perder a esposa, de um parto fora de tempo, horroroso, ocorrido a bordo do lugre "Sol", .havia oito anos, numa sinistra noite de ciclone, no mar das Antilhas, em viagem para Nova-Yorl*. O mar levára-lhe nesse dia, o maldito ! — metade do coração com aquela santa companheira de quarenta anos, bem como o fruto dos seus amores, que nascera morto e que, não fora isso, seria um tesouro a mais no seu lar, na sua alma, na sua longa existência de marujo, tão cortada de trabalhos e perigos, e cuja suprema compensação, e ventura, e gloria, consistiam e se concretisavam tão somente na delicia da fa milia. Mulher e filhinho, cortados tinham ficado para sempre perdidos i»o VII

1941


seio daquelas águas revoltas, «mortalha. dos numa velha vela da bordo, qua êle o Flor do Mar — ainda tão pequenina e já órfã dos carinhos maternos, com sete anos apenas I — haviam tão longamente abraçado, beijado e coberto de lagrimas sem fim... Desde então toda a sua mais alta esperança e ventura eram aquela filha, aquela doce Flor do Mar, flor, sim I — mas humana e preciosa, que o Oceano dir-se-ia lhe jogara um dia, num momento de alegria indisivel, como uma palma de gloria, a êle, lutador intimorato e amantissimo das ondas, das ondas em cujo arfante e espumoso colo de esmeraldas e pérolas se inebriára outrora de emoções e de sonhos, dessas ondas a que se votara inteira e apaixonadamente de menino... Mas a barca, na sua bordada de terra, estava, já quasi em cima dos Abrolhos, amarada apenas cinco milhas. O barometro, que começara a baixar desde manhã, baixava mais ainda. O tempo parava-se agora de carrascão, com o sudoeste iminente. Nêsse quadrante entrara já a fuzilar. A borrasca estava, pois, a cair. Era preciso virar quanto antes na bordada de fora, na bordada do mar. O Manoel Fontes então, de pé ao catavento, soltou a voz, que o contramestre acusava de pronto, em cada uma da suas ordens: — Preparar para virar! Olha a gente aos braços de gáveas, ás escotas, aos estais! Gageiros e moços à riba I Arria, carrega, ferra sobres e joanêtes! Gáveas e gata em terceiros ! Tudo à uma! Presto, presto, gente, que o tempo está de carranca e vem aí de arrazar I...

Já o norte berrante calmara, desrote aa primeiro golpe de mar, ao priaparecera como por encanto. Mar e meiro pegão de vento que por acaso céu estavam negros de tinta. Parecia envolvessem o navio. noite, mas uma noite convulsa, dantésca. Nisto, as ultimas ordens do capiTroavam já os trovões. Os fuzis multiplitão ao timoneiro e a companha de cavam-se por todo o horizonte, fazendo quarto estalaram a grandes brados, e no espaço instantâneos e deslumbrantes a barca entrou na virada, na dificilima zig-zagues de rubim. virada por d'avante, com grande lenImediatamente os passageiros deitidão e formidáveis balanços. Mas o xaram o tombadilho, recolhendo-se á casudoeste desabava, nesse mesmo instante, terrível e de arrancar tudo, num framara. Entretanto Flor do Mar, como freqüentemente sucedia, deixou-se figor de cataclismo, com bátegas d'agua car sentada, como estava, à qaiúta, diluviais, redobrando então de intensidafamiliarisada, desde ao de e pavor os trovões e fuzis, t nascer com aqueles moa r,,anobra, apezar de bem man mentos de faina impedada, foi apanhada em mais de tuosa, de lufa-lufa a bormeia por esse tempo desfeito do, familiarisada que, num turbilhão infernal de qual verdadeiro marujo com vagalhões desencontrados e em * .— W ¦^*^ammmma*jÍS^ os furores das vagas, ía^^* '>sB Ik rajadas irresistíveis, levou velas e *%? ¦4»ÀN mv vergas com os contínuos peripara as profundas do "charco". com às desfeitas gos, tormentas. O pai, per(Continua na pag. dido de enlevos por ela, consentira desta vez, como de muitas outras, permanecesse no tombadilho, mas sob condição de baixar ao cama-

musa -^ÉTN-^-á^

'^a\\ém\mmm\

MALHO


f k/^URDEZ

F* De Na O

cada vez maior esta ameaça uma surdez precoce. Dia a dia, ânsia de ouvir, sinto que se adelgaça som que, dantes, todo inteiro, ouvia.

E' um gélido tormento que me enlaça, Como lento castigo, que crucia... Só eu sei quanto o horror dessa desgraça Me rouba à vida as horas de alegria... E, ao ficar surdo, há de restar somente, Para a minha ilusão de que ainda escuto, O coração, batendo-me no peito. Até cansar um dia... E, de repente, Doido, selvagem, dolorido, bruto. Rebentar no silêncio mais perfeito !

IttMIKL JOWU IOMMKIA l>lr«t«r *• llvtiar PrlNurU *• HUirll* K«4«r*l

O DE

k/DNETO OHERÓIS ^DOURADOl/^1

ARVERJ01 (TRADUÇÃO LIVRE)

"Quando oi pnrnfuaiei >« aproxlAntônio Judô • tnaram, incontrarain o« %tui (juinst kérotcui compunhtirot t talar, com » anoue p«n#ro«o. prontoi o prolnto contra a " m»a«do du ioIo da fdtrla tttr$m«cida tIKNStMILV VAMCÜNCgUUt

T EM minh'alma um segredo, • a vida se enclausura Neste amor que nasceu em hora infortunada. E'-me o mal jã tem crença, e pela Imagem pura Que mu trouxe e o não sabe, a voz terei calada.

£ Dourados terá que resistir ! Embora Sejam fortes demais at tropas do inimigo ! E o herói, na previsão do iminente perigo, Ao arande sacrifício ot amigos exora I

Ai de mim I que padeço a doce desventura De té-la sempre ao lado. Ai! alma desgraçada, Morrerás sem o amor daquela criatura, Nada ousando pedir, e sem receber nada I Bem que Deus a fizeste afavel, ternurosa, Ela irá distraída e fria, não sentindo Meus murmúrios de amor gemidos a seus pét.

Investem Antônio Pesar Estão os

E, fiel a teu dever, tantamente piedosa, Quando ot versos me ler, dirá, talvez, sorrindo E sem me compreender: "Mulher feliz, quem ás... ?"

Cai o herói malferido... E o protesto a ene crime De invasão te lavrou !... Tombam mais doit na juita, Que prottegue no ardor da peleja tremenda.

já d© Urbieta os toldadoc, agora,., João decide arrostá-los. Consigo, da morte cruel que terão por castigo, outros quinze I E a luta não demora...

Resistir I Resistir I E a glória alta e sublime De morrer, defendendo a Pátria nobre e augusta, Formidavai» heróis de deiiqual contenda I

O

MALHO

30

VII — 1941


¦

..

• ./ . :

' •• , ,•

•.

f

. frf::V'

¦£?{ % v

-r-i--r-r..

OS

v-H.

GRANDES

MÚSICOS

da evolução por que passou, sob a influência genial de Wagner, era fatal que a música não E foi quando surgiu o nome mais se deteria. DEPOIS de Claude Debussy, considerado o representante mais autorisado da chamada Arte ultra moderna. Nascido em Salnt - Germain - en - Laye, no dia 22 de Agosto de 1862, Debussy, em 1884, conquistou o Prêmio de Roma do Conservatório de Paris, com sua famosa cantata L'Enfant prodigue. De posse de sua liberdade artística, atirou-se ousadamente em um terreno completamente novo, seguindo, nas suas composições, exclusivamente o que lhe ditaram a fantasia e a sensibilidade audaciosas. Sutil e complexa, possuindo tódas as características dc sua raça, a arte de Debussy é menos de expressão do que de impressão. Extremamente "refinada", sua originalidade repousa, principalmente : na liberdade rítmica, tendendo mesmo a libertar-se do compasso; no arcaísmo, pelos frequentes empréstimos ao espírito dos modos antigos, e, particularmente, às sucessões de quintas e, sobretudo, de quartas ; no exotismo, rompendo, egualmente, a tonalidade moderna pelo uso de modos de origem longínqua, e, especialmente da escala por tons inteiros", derivada das escalas chinesa escocesa ; no emprêgo do acórde, considerado, não maise como principio gerador da tonalidade, mas como fim da impressão sonora; e no emprêgo de uma instrumentação VTT

original, muito dividida e fazendo apêlo freqüente às sono• ridades excepcionais dos instrumentos, para formar o ambiente procurado e realisado da maneira a mais sutil e a mais rara. A Arte de Debussy recebeu, a princípio, a influência da escola rússa, particularmente de Moussorgsky. Foi êle o primeiro a aplicar ao poema sinfônico tôdas as caracteris- % ticas da Arte "ultra - moderna" — nos Noturnos, o Mar e. sobretudo, L'Après • tnidi d'un faune. No Martírio de São Sebastião, êle transporta para a música de cena a pujança de sua arte de impressão, particular.nente própria, pelo seu próprio princípio, a crear o ambiente, a atmosféra do drama, juntando-lhe um novo e poderoso elemento expressivo. Pode-se dizer que Debussy nunca foi ultrapassado na inteligência do comentário musical de um poema. Tôda a sua obra — incluída a ópera Pélleas et Melisande — denota-lhe a natureza a mais sensível às menores impressões da vida. Êle não sobrecarrega a orquestra, mas obedece à lei francesa do estilo, que quer "o máximo de efeito, com o mínimo de esfôrço", ou o "máximo de expressão com o mínimo de meios". Nenhum outro compositor foi mais longe do que êle, na invocação do misterioso e do impalpavel ; no cuidado de evocar, mais do que de descrever. Debussy é uma das maiores glórias da música francesa contemporânea.


-

AaA

^B^^W"

*^_____HL

aaT. .¦•______»*"¦

fl

^flH ^^-^^^HH(

i ___________________!____feft flK

^-flfll Julgados os quadros concurrentes do de Outono da Sociedade Brasi'eira

Sade

lão

Artes,

Belas

foram

Formenti,

tAr

*¦*•.

___¦

Paulo

tins (500$000 m-eída, Orval

-M-HL

mílo

Armando

lugar,

Rebouças,

Jerson

de

Mar-

Maria

José

Sarar»

Al-

de

Formenti,

Ca-

Azeredo Coutinho,

Moacyr

F.

L.

Gastão

Fernando

Gama,

Ramos,

Paes

lugar,

e

um);

cada

seguintes

Jurandyf

Segundo

Gagarin

Michallca,

os

confiados

Primeiro prêmios : Leme (l:000$000);

Alves,

Almeida

Diogenes

Júnior

Funchal

e

Garcia.

a

sua

glu

a

de

Caboclo",

vo'ta

cia

pesca", são esses, como

põem.se

apresentam,

suas

deixar

de

vários

florida", para só Im. encantadores.

paneis

Irene

em

artísticos

e

efeitos

pelos de

Rocha

luz,

é,

de

que cór

sem

o

dúvida

dos

mais

brasileira

íiciente

a

mente,

não

tica A

nos

nossos

bem

dizer,

com

os

demais

vando-nos

a

concluir

Brasil,

de

mais

oitenta

se.s

Apenas

diversas

melhorada,

iniciativa

mais

tolerante, profunda

nos

sábia

seus

DE

governo disponível de

credo,

tuocor ato os

Museu

o

de

BeLis

justiça que servirá artistas que lutam pelo de

Maria

José

nalou

DE

SALÃO

nestes

zendo

do

Outono, de

numero

OUTONO.

Belas

de

sileira

ideal.

de —

inaugurou

o

compareceu

qual

Salão

de inspirou o quadro campo, que também "Os Dois Irmãos na Gávea", Paulo Gagarin. tela feliz, proporcionaram a J. Torres uma "Carcom forte contraste fôrma um que oueiro no cais", dj Fnank Schaeffer. O ge"Cigana", de nero figura, teve nos quadros "Camponeza", Cuity B. de H. Ma'ize. e "Abandono" duas belas representantes. põe mais urrva vez em evidencia o talento artísnando

Azevedo Martins

agradaram cem, lios

ainda,

com

Coutinho, e

suas

destaque

Seelinger.

MALHO

e

Maria

José as

Rodolfo

uma e

a

Meirelles. de

palzagens. "Bacante",

Fer-

tem

opor

o

so

para

um

concurso

isso,

e

com

prodeu

natura'mente,

melhor interesse, Feito o jultrabalhos concurrentes, foran "Auto-retrato", um de Man'n-1 "Flores", de Hilda Compofioriro, seu

dos

caboclos

Georgina

que figurou "Estudo", e

quadro rótulo de

de

na

Albu-

exposiçüo

que a autora uma tela estudada perfeitamente e — conformo teve oportunidade do

dodarar.

de

a

a

de

rolizado

nobre

salão

do

Inéditos

L

de proveitosa "motivos" —

dos

dos

dos

inúmeros e

assuntos

foi

Brasileira

de

dade

More.

como

oue

se

fez

fos

para

a

He-

A NEA

patrocinada Be'».-Artes,

elemento pintora, sua vida

dentai",

eSDecialrrente em

Grieg.

ma

imrrpre'o

destacado marcando

ativiflores,

visitantes,

verdade

no

Sóciopela da qual faz a

DE

lina

de

Arte

promovida

— 32

a

foi

e

C

orqur

ainda

semore.

3.

de

o

e

piano ó

pra

vinda

executar

Rudge

de

grande

mereci-

aclamana.

músiqa

de leve

a

deste .or

AO

seu ano.

SALÃO

da

Escola

violinista

Althéa

cargo

4.*

a

c

a

pelo

Mlen.osa com

que oficial

Concerto

Acompanhada

Alimonda,

Nociona»

Alimonda.

Hei-

pianista

interprete

felicidade

da

de

n ta-

sua

refa.

escritora

novos

triun-

CONTEMPORA-

do Hemisfério Oci"International Business pe'o

Gráfica

a

Rudge,

para

Antonieta

VOLTOU

artísticas. "ARTE

ano

para

menor

de

a

EXPOSIÇÃO e

certo

este

Antoniela

desemoenhou-se

Eiposição

parte,

ouvir

apre-

colorido, A

de

brasileira

Pejlo

resultantes

auto.didete,

atenção

delicadeza

tunidade

damerte

trabalhos

ano

um

maioria

chamaram peia

41

de

pintora,

A

no

Exposição

Ribeiro,

Português.

de

r.ienes

dade.

Iveta

verdadeiro

um

III

a

social,

Junho,

menos

sentou

Marcr.u

escritora

Literário

Nada

de

e

artístico

pintura da de 6 a 14 ceu

gosto

nisla

RIBEIRO.

IVETA

)em

que

talento.

Almeidj

de

dos

orien-

a

a sua carreira, se que assira'aiido por vitórias sucessivas, a Oi".inlcnica Brasileiro, questra sob a direção artística de Eugen Szenlcar. deu.nos a opor-

Amoédo

interessantíssima,

artisla

que

êxito

expositores.

Num golpe de vista que nele demos, trabalhos se impuzeram aos nossos olhos, destacendo se dentre os demais. Citaremos em "Paisagem" Jurandy de primeiro lugar a Paes Leme, tendo por metivo uma casa de

de

com

CONTINUANDO

bom

um

Associação

vem

toBra-

seu

a

faudica

sua

v<i

tico

o

nos

um

vem

Como

o

dois

sob

essi

Sociedade

a

os

havia

dinheiro,

reputa

carreira.

sua

A

acordo

oferecendo-lhes mais "Salão de Outono"

seu

feira,

em

Salão

e

para

qual

de

ser,

e a

a

encenou com o

anos.

Artes

ao

Foi

seu

Hotel,

úliimos

Artes.

estimulo

bri'hante

etapa

uma

com

de

Almeida

de Palace

do

exposinão

do

pronta

Pfire

Amoédo,

Rodolfo

MAIO.

deve todos.

de

continua a tra. que adota, sentido de estimular os adepta;

no

c,uerque,

obra

a

le-

artistica

premiados Santiago,

observações.

toda

adquirir

como

aplausb

o

Brasileiros,

gamento

conse'hos.

preciosos

deliberou

O

suas

nas

cair

Quere-

americanos,

países

futuro,

de

merece

seu

ao

era a ainda palavra mais amiga, cheia do

sua

a

ensinamentos,

mesma,

Pm

g'oriosa tradição, pois. afastado, vencido raluralmento e pelos o quatio anos. nada mais pro-

sua

aposentado dúzia.

_ %.

anos

últimos

não

Pjara

exposição.

deficiência das pela representações. Seja, entretanto, como

Desta

fl-V nestes

vivia,

cie*

Proposital

se passe, se isso que, evidentemente, também suco-

deu

mios

dias. éle

pin.

exibirem.

que ari -.-

autoridade

no-.sa

a

aquele

Brasil

perdeu o maior

Amoédo.

riodol-o

simbolisara

da

frimr

apenas

SALÃO

do

morte

a

do

tornando

espoentes

da

o

certamen,

nomes

citaremos

pôde

lacuna,

representaçãr-.

o

do

ao

falhou

se

uma

como

brilhantes

não

não

contemporânea,

mos

ba'har

— Com

fato,

De

com

fór,

pois,

falhas,

tido

no mesmo esquecimento

tação

AMOÉDO.

ini-

nossa

íunidade RODOLFO

em

a

Louvemos,

comparecimento

Artistas

Jtitituka,

artística,

reconhecer,

de

duas

àquelas

inteligência

que, tendo intenções.

ciativa,

falta

organizada,

relaitvamente

da

evolução.

constante

Ribeir..)

Iveta

de

(TfIa

roça", "Arvore

principalmente

movimento.

de

ROSEAS

DALIAS

com

parece que atin"Casa trabalhos : "Primavera" "De

alguns

desenho

vez

uma

painéis

artista

em "Na

perfeição

citar

___A".v-'v_<í*sjjv,5 .t^i >__fc_yTv •\t^H

de

talentosa

A

mais

brilhou

ROCHA

exposição

feltro.

manifestações

nas

foi

Delav«re".

Américas,

três

as

of

C.n

a situa, demonstrar para parece, adiantamento em que se encontram

que ção de

tura

IRENE

'\ik_l. _-___.

Machines ao

MARIA GUILHERMIA, "K^-1'iazinha quando

nina

prodígio,

tlsfez

a

curiosidade

oevíí

a

tanto

alguns

anos

do

público,

tem-Jo.

era

que

Seu

me-

passados,

recital,

VII

apunjs

como

surgiu

que no

nâo

saa

Teatro

1941


"ZeatiM

Municipal, provou que nenhum exagero havia nas paVavras que íhe consagrou a imprensa do norte do Brasil, de Buenos Aires e de Montevidéu. A TEMPORADA LÍRICA, prestes a iniciar, se, não deixará de contar com alguns elementos brasileiros, de valor, no seu elenco. Os organizadores da temporada tudo teem feÜo para conseguir o concurso de Bidú Sayão e de Violeta Coelho Neto de Freitas, nomes vantajosamente conhecidos. Nada porem, está ainda resolvido nesse sentido. Em todo caso, alguns artistas nossos foram já contratados e serão ouvidos durante a estação lirica. São eles : Carmen Gomes, Maria de Sá Earp, N»anita Lutz, Alice Ribeiro, Heloisa de Albuquerque, Adjaldma Fontenelle, Tita Ferreira e Julita Fonseca. No elenco masculino, figuram Reis e Silva,, Sylvio Vieira e De Marco.

FOI UM COMPLETO TRIUNFO, o concerto o*a cantora Marion Maltanes, que se encarregou do programa do segundo concerto ofi_ ciai da Escola Nacional de Músioa. Cantora de voz bonita e arte fina, o repertório tem ne.a uma interprete de gnande valor e forte sensibilidade. Sua apresentação constituiu um momento musical que se registra com prazer. CONCERTO DO PIANISTA ANTONIO MUNHOZ — Promovido pelo Departamento Municipal de Cultura d/a Capital pau'ista, realisou-se no Teatro Municipal daquela cidade o esperado concerto de piano do aplaudido p'tanistVa Antonio Munhoz, ao qual concorreu a elite local, ávida de deliciar-se mais uma vez com o virtupsismo dêsse fino artista. O programa, composto de números cuictadosamente selecionados, agradou plenamente, © foi magistralmente executado, constando dele entre os nomes m^iis notáveis da músita universal, os dos nossos patrícios Frutuoso Víanna e Olga Pedrario, de quem Antonío Munhoz interpretou "Danw de Negros"

JA TEMOS TRATADO do violinista Ricardo Odnoposoff, que é um dos mais completos que aqui se tem apresentado, É'e reúne o alma à técnica, de modo que a música nos oferece é sempre a mais completa e que in_ tereaante sob o ponto de vista estético. Bem poucas vezes se reúnem, como em Odnoposoff, num só interprete, tantas quaiiVII _ 194 1

dades artísticas. Êle começa na organização de seus programas e acaba pela sua execução primorosa. O público, deante de sua arte, delira emocionado, como sucedeu das vezes que c ouviu tocar, ultimamente. LEOPOLDO MIGUEZ foi mais uma vez muito brilhantemente homenageado pefo professor J. Octaviano, que, depois de discorrer ligeiramente sobre a personalidade do os três poemas sír.homenageado, executou fônicos "Parisina", "Avé-Libertas" e "Prometeu", reduzidos para dois pianos.

•1

K ft'

v.

Sml*

I.

"* ftr 7 Of \WfA a\ r ?Prr L M* jSHt» HI IBLlrlBr' £

c

NO TEATRO GINÁSTICO foi inaugurada a temporada da Comedia Brasileira, tentativa nova do Serviço Nacional de Teatro. A peça de estréia. "A casa branca da serra", serviu para apresentação de um autor inédito, o Sr. Gutta Pinho, que se ressente, naturalmente da falta de conhecimento e pratica do "metier", como sucede com a maioria dos estre»antes. Seu trabalho tem qualidades e defeitos e permite crer que êle seja capaz cie ainda nos dar peças me'hores. O desempenho foi confiaçlo a Guiomar Santos, Antonieta Matos, Victoria Regi.a, Arthur de Oliveira, Teixeira Pinto, Brandão Sobrinho, Rodolpho Maier, Antonio Ramos e Arnaldo Coutinho. Todos se esforçaram, por igual para o êxito da "tentativa" oficial em pról do nosso teatro de comédia. HA MUITOS ROMANCES de amor que fazem cKorar, porque evocam cênas pateticas e momentos do'orosos da v'ui> de um par de namorados ou de amantes ou de es. posos* Mas bambem há romances de amor que fazem' rir, porque os seus protagonistas são grotescos, divertidos, "gosodos", emfim. "Feira Livre", peça de costumes cariocas, que estréiou no Teatro Recreio, pertence a este último grupo. Defende-a um grupo inteligente de artistas, a cuja frente se encontra o cômico Oscariío, comand-ando Lourdinha Bittencourt, Ângelo de Freitas, Miguel Orrico, Zaira Cavalcanti, Manuel Vieira, Jurema Magalhães, Olivinha Carvalho, Grijó Sobrinho, Leda Dargel e Radamés Celestino. Bôa encenação, música acessível e bôa orquestra, dirigida por Armando Ângelo. "A PENSÃO DE DONA ESTELA" bateu o record da permanência em cêna. Mais -de dois meses, quasi duzentas representações ! A peçn, de Gastão Barroso foi merecidamente premiada pelo Serviço Nacior\al de Teatro. E continua no cartaz. Bela vitória de Jayme Costa, Cazarré, ítala Ferreira, Déa Selva e demais interpretes !

Jayme Cosfa

Tenor Reis e Silva O ilustre maestro e suas três discipu'as e talentosas colaboradoras, Elzi Aboud, Rosette Amaral e Maria Taborda Garcia, deu interpretação brilhante, detalhada e grandiosa a essas três páginas do saudoso mestre, fazendo iús aos aplausos prolongados da sala. JUAN ALÓS é um violinista de cujo talento muito há que esperar. Tem qualidade", que estão em caminho de amadurecimento e que, bem aproveitadas, ainda lhe poderão proporcionar muitos aphusos.

f

O GOVÈRNO designou para membros do Conselho Técnico e Administrativo da Escola Nacional de Música os professores Francisco Chiaffitelli e Bernardo Eisenlohr. — 33 —

O

MALHO


—mm

WÊTT^

af

%\\ OriC Osv ald°

DO Aspecto da chegada a esta Capital do Interventor Cordeiro de Faria

L/.viri Safes

MÊS QUE

A Academia Brasileira de Letras conferiu o Prêmio Ramos Paz, para teatro, no seu último Concurso anual, á escritora e leatróloga Ligia Sales, nome festejado das letras femininas, e antiga colaboradora de "O Malho".

e Nomeado pelo Governo Nacional para representar o Brasil no 1" Congresso Inter-Americano de Turismo, a realisar-se em Setembro próximo, no México, viajou para os Estados Unidos, que visitará anteriormente, e onde se desincumbirá igualmente de outra missão importante de caracter cultural, o Professor Max Fleiuss, secretário perpétuo do Instituto Hlstórico e Geográfico Brasileiro.

e Foi recebido pela Academia Nacional de Medicina, como seu membro titular, o Dr. Jorge Doria, brilhante expressilo da ciência médica do noss > pais, cujo nome tem estado ligado a várias realisações importantes no terreno da medicina. Saudou-o, por MN ocasião, o Dr. Darci Monteiro, antigo membro da Academia. Sob a presidência do Dr. Oscar Snraiva, consullor-juridico do Ministério do Trabalho, reuniu-se a Comissão especial incumbida de estudar a orgautzação de um Instituto de Previdência social para os profissionais li* • iniciativa a que vem sendo emprestado o mais decidido apoio por parte dos representantes dessas profissões, notadamente pela classe jornalística, através da Associação Brasileira de Imprensa, sua principal agrem 1

e ' JkmM

———\ ^^Mm-Ê—W'"* ^amtmmAMa

"Wj|^^W>^^fa*P*^^K

MM-

jâ *_J\Um\9fF_9WÍ_^m*Jr~_^_\

H%/. . j

_ __ç\ ^Lmoam

.^fl MMMMrmaaMmmmMW

^"

^^^^^^^

k

^J ______¦¦

k j^' ff

O Ministro da Educação, Dr. Custavo Capanema nomeou uma comissão composta dos Srs. Cláudio de Souza, Fernando de Magalhães, e Clementlno Fraga, indicados pela Academia I!iasileira de Letras para seus repivscn tantes, e Clovis Monteiro. Manoel Bandeira e Jonas Correia, por aquôle .Ministério, para examinar o proji to de vocabulário ortográfico da lingua nacional elaborado pelo Prof. Antenor Nascentes

e

¦fe^S55 po; ato m owuwV

Foi realisada na Igreja da Camlelária a cerimonia de sagração, paio Cardial D. Sebastião Leme, do novo Bispo de Bomfim, Frei Henrique Golland Trindade, recentemente designado para aquela diocese por SS o I O ato, que teve a imponência devida. foi assistido por numerosos fiéis.

PASSOU

A Marinha Nacional promoveu Eignificativas comemorações pela passagem do aniversário da Batalha Naval de Riachuelo, e entre as cerimônias se destacou a colocação, por oficiais da nossa >_rmada, de uma coroa de flores no pedestal da Estátua do Almirante Barroso, herói principal daquêle feito histórico.

e A Academia de Ciências de Lisbõi elegeu para seus membros correspondentes, em nosso pais, os acadêmicos Levi Carneiro, Cláudio de Souza, Osvaldo Orico, Gustavo Barroso, Olegario Maria.m> e o escritor e antigo oficial da nossa Marinha de Guerra, Sr. Eugênio de Castro.

e Afim de coníerenciar com o Sr. Presidente da República sobre as providencias de vários caracteres a serem tomadas para proteger as vitimas das recentes inundações que assolaram o Rio Grande do Sul, esteve nesta Capital o Coronel Cordeiro de Farias, interventor naquele Estado, que se vem fazendo notar pela brilhante administração que realisa nessa unidade da Kedei ação.

e Foi nomeado Director da Faculdade de Filosofia, Ciências e Li ias da Univeisidade de São Paulo, o Prcf. 1'. 1 nando de Azevedo, pedagogo e publicista de renome, antigo diretor da Knsino daquele Estado e Secretário d.Educação do Distrito Federal.

e Foi empossado no alto cargo de Ministro do Supremo Tribunal Federal, o Dr. Waldemar Falcão, qtM vinha ocupando a pasta do Trabalho, Indústria e Comércio, e vai substituir naquela alta câmara de justiça o ex-Ministro Hermeneglldo de Barros, recentemente aposentado por ter atingi-lo a idade limite.

e No concurso realisado para execução do monumento a Quintino Bocayuva, conquistou o primeiro lugar, após demoradas demarches para escolha, o projeto apresentado em maquete pelo conhecido escultor Leuo Veloso. Fizeram parte da comissão julgadora personalidades de destaque vm nossos meios culturais e artísticos e presidiu os trabalhos o Almirante Isaias de Noronha.


¦KW

D

-A*

r0

m m O Presidente da República Unhado pelos ministros Luiz Argttna c Oswaldo Aranha. num flagrante colhido após o almoço realizado no Parque da Cidade

UAS

SIGNIFICATIVAS

VISITAS

gana, Ministro do Exterior do Paraguai. Ambos os titulares foram acolhidos, náo apenas com as honras devidas à sua posição, mas tambem com o carinho que nos merecem os representantes de

espaço de alguns dias, o Brasil recebeu a visita de dois chefes de No chancelaria de países vizinhos : do sr. Ruiz Guinazu, Ministro do Exterior da Argentina, e do sr. Luiz Ar-

•UH'

______

a. s'a¥4_

' ¦_!

l^Am

___________ T'*í

-_-___¦ '-^^m

Am J~

^Ê,

ÉLc

Em todo o continente amencano nota-se esse cuidado em ajustar interesses, essa ânsia de maior aproximação e mais perfeita compreensão. E isso traduz-se fielmente nos passos das chancelarias, que se procuram, se entendem e, sentindo-se acordes, avançam resolutamente e olham p I i a frente, com serenidade e confiança.

^i_^^^i K*KH» ________k_V m^^^M JLa^^A

o i,,i,iisti-i, Osvaldo Aranha, palestrando eom o ckancetor argentino, .ir. Snriqtu Guixutzu,

por

ocasião

do

banquei,¦

qtte

lhe

foi oferecido

pelo

Eduardo Labougle . senhora, na Embaixada Argentina, VII

1941

vizinhas, que teem indestinos semelhantes, idênticos, ligados que pelos robustos liames panamericana. Não foram simples visitas protocolares, mas cheias de consequências benéficas para a política continental. Elas se realizaram num momento crucial da vida da A;nérica, quando mais precisamos forfalecer nossa união, resolver todos os nossos problemas internos - marchamos, com passo cada v. *. -.liais acertados, para enfrentar aa grandes tempestades que nos randam, como íondam hoje o mundo inteiro.

nações amigas e teresses conexos, rumos políticos somos todos nós da solidariedade

" * 'Jm I

V

_______¦' Ji

Ruiz

m

^ A ^ ^A

35 —

embaixador

A visita dos Ministios do Exterior da Argentina e do Paraguai ao Brasil aumenta, no povo desses três paizes a tranqüilidade com que encaram o futuro, nesta hora sombria do mundo. O

M ALHO


W^^mmmmá^m________.

^^^^^^^^^m\

^^^^^ÊÊ^^^^m

_______________________ m.

fl WWw _tr__________W___WWW _______________ * *_ ____F ' .-fl

¦

l^a-^V^-^-^^-^-L

_L__^^fll

_-_HsL'fl

Jesus crucificado. (Hospital do Espírito Santo — Nurembcrg

A -_-_-_- P, aH IU 11

ARTE

w ^.^

vj

A

SERVIÇO

^^

DA

_\k

TJ Á no artista menos cristão -*¦-*- ou menos espiritualista um i cumplicidade secreta com a verdade eterna". (Pe. Hurel). A Arte sagrada tem origem remotissima. Foi uma conseqüência da evolução da Arte propriamente dita. Os primeiros artistas devem de ter pensado como Victor Hugo, que disse: "A lira da Arte possue tres cordas: Deus. a Alma e a Criação". Ou como o Reverendo Hurcl, que escreveu: "A primeira poesia é unia ge nese, a primeira arquitectura é um templo e a primeira estátua é um Deus". A Arte fez-se religiosa não na Antigüidade, quando o homem humanisou a vida divina; mas im Idade Média, quando o homem divinizou a nossa existência. Só cntão sc realizou aquela profecia do "Tempo Menino-Deus: virá cm que os verdadeiros idolatras adora rão em espirito e em verdade". A Arte religiosa atingiu o climax da perfeição graças a Rafael, que

flj

sv

^_____l ____»,_¦ ^1 _______k

V*

"te,

aX-cV

RELIGIÃO sobrepujou a todos os estetas dc seu tempo, dentro c fora da Itália. "O Bem mereceu o epiteto de divi no". As imagens que ilustram estas páginas são alguns dos primores tia ArtC religiosa loa.idas 80 Mundo por um grande ai lista alemão. Veit Stoss, que se pode cognonii"Miguel nar sem medo de errar o Ângelo da Germania". Veit Sto..;,


mWZMmtAM

'-_*•

MM

4fe

_nJ

!_¦_*.

_^_^E&\ " ^MW* 7__>_d_^_B

é_?íi

^^^

l_^_^_

V^l

tB

__P^__#

Ji

^ÍBÍ ^hsSãgpF'' ' *M

4__

__M

H____»3Ç-_- -J

ES

j*'s^

^_H

È_i__r^^__?

__k

HK

m^ar^

__fl

J_l ^^^^^^->*J1__

/HSfcj

j.

li' s r mm a__H___ ____2_P^^ I //ai _4(

^___

"_4"^1

aT\

_H\

li

MMr • ¦¦r

\ ¦

Ali 1

IWCaI

_ _¦__¦

\ ____. ___i

_.

\

*•

Ma -

_K_fò

^M

¦__.

_—*

, /

1 :4i

1

^H

•—>

B»_^_BÜ

*^

?•'

Nos*. Senhora, ajoelhada aos pés do^ Aposfoíos. iDetalhe do famoso altar-mór da Egreja de Nossa Senhora — Cracovia).

além de pintor, cru escultor, desenhista, gravador, íundidor, engenheiro e arquiteto. Suas obras primas acham-se esparsas nas cidades européias, notadamente cm Nurcmberg c Cracovia. "A Vida, a Morte c As de maior renome são: a Assumpção de Nossa Senhora" (Igreja de N. S de Cracovia). a "Corôação da Virgem" (no Museu Germânico), a "Saudação angélica" na (Igreja c!e "Crucifica"A St. Virgem", a Lorenz) c cão", etc.

S^h

Í£?flxo d

Sant0 <*" fí0,nir Z?' <*»onttZ , <**101

™¥

¦*-*

¦ -

_>^ ¦/_**>

_J

_*/ -^

Jr^*^^^*i.

\l|

S

^^_l

rfl ^B___**<9

^K_T

Hl

r_<___^x\ •ki_J\#

Ar^mmj\\\\maéW^ IklSJ I ' ¦ m ma^A——^mmAAAmr ^4M ^Bl\__M^^^^| ^^^

jMW

1

_6éÉ^h ^^_H M •

aTAr/Am\

__t

Lià .lU__^___rliJ ~^k^__k —¦ B\

1

"¦

v

¦ & _I


MODIFICAÇÃO NA ALTA ADMINISTRAÇÃO DE MINAS ________* a^M......^^ s^A\ '

-aaaaaal

¦______

i/ \\\^**\/Á ar-JmmWmà I Sêmmw A

I '

MfV

I

O NOVO INTERVENTOR EM SÀO PAULO Sr. Fernando Costu realizou, no Ministério da Agricultura, uma das mais profícuas administrações, solucioO nando ou encaminhando todos os problemas que cncontrou e que não eram poucos. Com seus profundos conhecimentos, pois, além de ser um agrônomo competente, ê um agricultoi progressista e apaixonado por essas atividades, éle deu uma alma nova aquele Ministério, integrando-o na plenitude de suas resíbilidades e de seus objetivos. Nomeado agora interventor em S. Paulo, compreende-se o entusiasmo com que foi recebido este ato do Presidente da Republica. Sào, certamente, justilii adas as esperanças que o laborioso povo bandeirante deposita em o novo governo, visto como a capacidade de iniciativa, a dedicação ao sei viço público, o amor da terra natal, a bravura com que enfrenta todos os problemas, são qualidades que todos reconhecem no Sr. Fernando Costa. S. Paulo, cujo progresso agrário e industrial atingiu, no Brasil, o mais alto ponto, encontrará no novo Interventor um chefe de governo dinâmico, capaz de coordenar e impulsionar as imensas reservas das energias bandei 1 para a grandeza e a cultura do Brasil. E' por isso que os piimeíros dias do novo governo teem corrido numa atmosfera festiva, entre as mais exprcs demonstrações de júbilo e de apoio. Os paulistas confiam no Sr. Fernando Costa, e os brasileiros de todos os quadrantes, que testemunharam a operosidade e a eficiência desse administrador na pasi Agricultura sabem que essa confiança assenta em has. lidas e será integralmente justificada pelos fatos O

MALHO

38

Sr. Ovidio de Abreu, em quem todos reconhecem um dos mais brilhantes financistas brasileiros do momenO to, e que realizou, como secretário das Finanças de Minas Gerais uma das mais importantes reformas administrativas que já se fizeram entre nós, foi nomeado para a pasta do Interior do governo do Sr. Benedito Valadares. Havia já algum tempo que o Sr. Ovidio de Abreu se afastara da Secretaria das Finanças do seu Estado, embora continuasse como seu titular. Depois de ter realizado a notável revisão tributária e financeira que tanto contribuiu para o progresso e a reconstrução econômica de Minas, o ilustre político foi comissionado pelo Governo para ir aos Kstados Unidos, afim de estudar a organização administrativa da grande Kepública norte-americana. Regiessando, logo depois _4 reassumir a pasta das Klnanças e Imediatamente depois de pôr o Governador Valiadares ao corrente dos estudos que fizera, achou este que, eom a experiência adquirida. 0 Sr Ovidio d.- Ahrcu ria prestar serviços ainda maiores a Minas, dirigindo os negócios da Sccietária do Interior Nasceu dai a modificação efetuada na alta admimsti.iJoão Beraklo. ção do grande Estado montanhês: o Si que ocupava a Secretaria do Interior, foi nomeado diretor do Banco de Crédito Kcal; 0 Sr. Ovidio de Abreu substltuiu-o na pasta do Interior, ( o Sr. Francisco Noronha foi escolhido para a Secretaria de Finanças. VII

1941


¦

¦

~~^MB-____ ¦¦__$___ __ -__ ^*•-,i__^j_____j^_^_____^___^____________| _Hf____ -

*_ -vflflflJrflfl *

•» _g* .

' ___i__5__ 7.E

! __F

flj_k__.

^^Si"?'-

P^^Ç?iSS ^^fl K-t-L.

-X

flflflíjfe

_éé_3

VflflflflflflflflflflflflF R'

¦»>

Rkk

\.'

e_T

*3tam\

¦'

*m

A II TO

PPTD

A TO

flfl

^tB"*^*

¦flflP

^^^^^^™

. :^

_j?

^^^•S_S______^^ ^^"¦"¦ll^^*-^

_p^

,

_______

,^J

jeS

li.

*M^

/ •.

__^^.

"'-V* /*. __-_r "¦ *¦ ¦<-BW^--l flfli ' "* ^V^ flflj _B_BJ* f

i^ •*-£_/! JflJP"^^

_ I

**

" .-flflflflV flfl

SARAH VILLELA DE FIGUEIREDO


^\JÊEmUÊmmt ___v _____ *t 1———9* _____ ______l____r _____! ________^ ___B^ ____________

__L^__

* L jf.>

_r -•__,•

:.T».

sem ________

Ni \_.

. j________________________________________i________F

-.—__.

__r.

_.

_3

A Inqloterra mantém uma vigilância

completa da

constante

sua

costa.

Aqui vemos a equipagem de um canhão da defesa costeira

que

corre

Flagrantes

da

guerra

para

o seu aparelho, onda parmanecem

a postos

qualquer

eventualidade.

para

Sempre a espreita, a vigilancia

costeira

não

descançe.

O

MALHO

-

40 —

VII — 1941


POESIA DA JÓIAS BRASILEIRA

A

MINHA

RESOLUÇÃO

C que fazes, 6 minh'alma ! Coração, porque te agitas ? Coração, porque palpitas ? Porque palpitas em vão ? Se aquele que tanto adoras Te despreza, como ingrato, Coração, sé mais sensato, Busca outro coração !

Segue o exemplo das águas; Coração, porque te agitas ? Coração, porque palpitas? Porque palpitas em vão? Se aquele que tanto adoras Te despreza, como ingrato, Coração, sê mais sensato, Busca outro coração !

Segue o exemplo da planta; Coração, porque te agitas? Coração, porque palpitas? Porque palpitas em vão? Se aquele que tanto adoras Te despreza, como ingrato, Coração, sê mais sensato, Busca outro coração !

Corre o ribeiro suave Pela terra brandamente, Se o plano condescendente Dele se deixa regar; se encontra algum tropeço Que o leve curso lhe prive, Busca logo outro declive, Vai correr n'outro lugar.

Nasce a planta, a planta cresce, Vai contente vegetando, Só por onde vai achando Terra própria a seu viver; Mas, se acaso a terra esteril Às raizes lhe é veneno, Ela vai n'outro terreno As raizes esconder.

Saiba a ingrata que punir Também sei tamanho agravo; Se me trata como escravo, Mostrarei que sou senhor; Como as éguas, como a planta, Fugirei dessa homicida; Quero dar a um'alma fida Minha vida e meu amor.

RI N DO . LAU Vl1 — 1941

REBELLO fl

O

MALHO


JÚLIO DE CASTILHOS, O CRENTE AMÉRICO

NA.

PALHA

(DO INST. BRÁS. DE CULTURA)

de

Castilhos,

fi-

grande

COutrina

cujo

Humanidade, Augusto

religião

A

positivista.

chefe

teve

Comte,

no

Um

da

mas

um

de

Júlio

entretanto,

carta

rante.

qualquer

aspectos,

seus

dos quer

Talvés

essa

veiei

revelada

quer

rica,

nio

tantas

maneira

dos

seus amigos. Era, porém, do seu feitio,

da

Hã um episódio eloqüente na sua relembrado,

vida

que,

alta

dignidade

tilhos. Havia uma

de

comprova

Júlio

de

logar,

católica

uma asso-

as funções.

Ale-

Devoção e, em

sua

crença

positi-

tilhos,

tem

entretanto, ter

trechos

a

ouse

para

com

caber

a

Sanedé 1 Sanada 1 Minha pobre tenda esti vatia o triste na Nos meus sonhos, desceite do Céu pela "Samadhen"... a Terra em plena

que

Ei-los:

destacados.

tacanha

malquerença

que

SANADA!...

argumento,

de Júlio de Cas-

ou

irreligioso

de

coima

beijos e cericias, dittette: eom a Caravana que a¥ este 1 iremos até além d* Pérsia !" "AKeh". Sob a bénçam de partamos!" Éramos tio felfies... Lembres-te, Sanedé 71... Na primeira encrutilhede dos canvnhos intérminos, ebendoneite-me e seguistes com um beduino eudai e aventureiro, esquecida da fidelidade que hé novr luas me juravas!...

a

Igreja

ou

Irreverente

reputar-me

católica...

con-

religião é

sem

a

Cas-

a

denomi-

sem

não

qro a fé católica, inquinada recer

no tocentt

governo... reverência

profunda

de

pôde ela ser nem

dubiedade,

mv-

fundada...

suspeita

qualquer

Sanedé, apunhaleite o meu coração! Sanadé, fugiste de meus olhos apaixonados e detepareceite por todo o sempre de região segreda, onde et cigarras choram, como as cigarres de outros mundos cantam!... Sanedé! Sanadé! Do nosso amor, que pereeie ser eterno, restam e te recordem apenet, as timerei doiredes e o trevo amargo «Je ume infinita saudade... Senedé ingrata! Todos os crepúsculo», minhAlm». é hora da prece, clama em desespero e tua ausência... Senedé, cruel beduina, escute: "calam" Quando ainda trfmulo escrevi o teu partiste, com o nome nas areies movediças das planícies incertos... Ouvlrés em todas as praias o pranto anguttioto do Mar, a te chamar: Sanadé! Sanadé!

coisa-

que

creio firmemente que não se deve decrescer um só instente

sincero

o

tribu-

respeito

tado a Igreja Católica,

ater.

tos e relembrados sempre os serviços mm

imortais

rene

humana . . .

gratidão mim,

a

quanto

desperta

do

giío

Lm»

J»m»m*c\ m%aaw\

-

aafl

JU^m\

do

a

S.

poderoso

Minha pobre tende Volta. Sanedé! Senedé! Senedé!

reli-

gloriosa

Paulo,

do

Igneclo

admirável

de

ne

solidão

NISE

do

DA

detecto...

CÂMARA

1900

Santo

Loyoie". ae

At»*m. um

frentou

eaprimla vultos

dos

e m i nantes cuja de

do

dat

turbai

ser

em

posta

possível que

jamais

dúvida.

E'

essas suas pala

vras tivessem causado escen-

tiH-ios temer

Mas

nío

eltivei

tr*

criticas êle

porque

para

Júlio

e

de

Cas

homem

para

de

tinha

grupos, bastante

bastante

enfrenter,

cariter

como

onde

pou-

dato em certos grupos apa;tonados.

eiertefio

a

irrequieta».

en-

42

nas

nio

caiu

diiia

se de

nunca.

Igualmente,

vlcções

magnífica»

como foi,

Crente fé,

altura»

sabia

Cie

mei»

positivismo,

sinceridade

vetas

tentei

docio.

repattede

eeiada

e de fé refulgente...

de

em colocar

MALHO

e trrtte,

soluçario:

do ardente Sio Francisco de Assli,

fulio de Caftilhof

vatia

este

em flor,

Bernardo,

Sio

grandioso

Ensinei-o também ao Vento! Nas noite de tempestede, as tamareiras Senedé! Sanadé!

e

homenagens

hé-de despertar profundas

tor-

a

que

legitima da p«-

credora

solidlo do deserto... "Aldeberan" e chegait*

Um dia, entre "Partamos,

que logre fexer a meu

sociedade

subsistir

no Rio Grande do Sul

instituição

dirigiu referida

da

tão ebsurdo como julga-la capai de

moral.

sua formação

comunicação,

vista. Essa missiva

respeito

categi-

muitos

a

agradasse

a

primeiro

deturpadore

atitude,

sue de

para

De-

recusando como

merecem "não ha

religioso.

político,

diretor

segundo

liberdade sob

a

Respeitava

ao

gou,

intolo-

um

es-

Juls da

não ser membro da

não foi,

Castilhos

diretoria

republicano

grande

cieção,

Sin-

apóstolo.

sectário,

um

Recebendo

estadista

cero ne pratica dos seus princípios. intransigente na defesa dos seus ideais,

voção.

Deus".

sua

a

Castilhos

o

Menino

do

dia,

belo

colheu

supremo

dos Pampas não semente um adepto, verdadeiro

"Devoção

nada

gura riograndense, era como se JÚLIO sabe, um crente apaixonado 6s

!

Castilho»

na

das

pureie "a

políticas,

tinha con-

do vulgo

gíria

êle — classificou

ot

que

faiem da política uma indústria tob o cognome deprimente de ao

profissão. número

nho

tomado

Longe desses

come

pertencer

profissionais,

parte

um dever tocial, sagro

de políticos

de

e

na a

política ela

si etercesse

me um

tepor con-

sacar-

em

que

dade

da

caria

o

centet,

me

convencette

minha remanto

ima-

pureia

no d<« .nutih-

da

cooperação,

buv

apático

de»-

dos

no

solitário

quedando-me

véctO de um desalento irreparável", A

estátua

formam,

ses. Castilhos atitudes

de

certos

muitas vetes,

teve nat frase»

o material

rumento

homens l»

dat suas fra-

eterno,

para

legedo

o teu ã

e na< mo

potteri

dade num farte acervo de exemplo» admiráveis

e puros.

VII

1941


EMILIANA enferme, apolando-»e ao bengalfto que sempre o acompanhava, ia JA o poeta ( Emílio de Menezes ), uma tarde pela Avenida, quando dele se acercou um dos parasitas do seu conhecimento. Boa-tarde, Emílio ! Como vai a saúde ? - Vai indo. Mas, que é que dejejas ? Dize, que eu tenho pressa. Parasita, gentil, manelroso, aproximou-se do poeta, passou-lhe as mãos pelo teclado de botões do fraque preto, sacudindo as partículas de uma Poeira Imaginária. De repente, descobrindo-lhe na gola um fiapo branco olvidado pela escova, tomou-o com os dedos, lançando-o ao solo, enquanto dava o assalto ; Estou, Emílio, em um dos meus peores dias ; arranja-me uns dez mil reli .... Dez mil ríls !

E apontando para

trovejou a vitima, recuando

UM ESPARTANO EM AVAHY ^A

batalha de Avahy sob furioso temporal, deu-se uma passagem bem típica, na qual Floriano foi mais Floriano que nunca.

Os paraguaios, bem fortificados de nossas forças pelo arrolo Avahy. de flanco, Osório aparece no centro e tom de chefe e amigo que o fazia tâo "Etitdo,

meus

companheiros,

numa colina, estavam separados Indecisas as primeiras operações brada aos oficiais com aquele seu querido : vamos

atacar ti..."

O comandante do 36 Batalhão de Voluntários, Francisco Manoel da Cunha Júnior, responde militarmente : "Depende das ordens de V. Excia." O comandante do 44 Batalhão de Voluntários diz apenas : "Pronto .'"•

a gola do fraque :

Conta Um espartano nâo seria mais lacônico. da Macedônia, enraivecido, enviou certa vês aos espartanos esta mensagem : "Se eu entrar na Lacônia, ! Esparta ) destruirei vossa cidade .'"

Floriano... Seignobos que Felipe a

Põe

já o fiapo aqui.

( 1922 )

HUMBERTO

DE

CAMPOS

«8eA .'.. ¦" eis

tudo

quanto

resoonderam

os espartanos,

pais

do laconismo. Floriano ; sóbrio, valente, austero, pobre de gestos, monossilábico — é um espartano retardatário.

OntoloqSo P

I T

O

K

^T

E

C

ESTATÍSTICA armazenar os elemento» indispensáveis ao estudo PROCURANDO doa Influxos que dominaram ou presidiram a formação literária de Gonçalves Dias e deram os motivos de algumas das suas formosas e admiráveis criações poéticas em nada concorro para o menosSáo meros subsídios o de que se trata preço do maior poeta do Brasil. Os melhores aparelhados para a subida tarefa náo se dedlgnarào aqui. certamente de apropriar-se do material, tanto mais quanto, no caso corrente, é êle espontaneamente oferecido.

SEMANA AMOROSA IU - A domingo.

Gonçalves Dias, em toda a sua obra, apresenta epígrafes a suas diversos e em número total poesias, tiradas de clncoenta escritores de noventa e uma epígrafes. Vejamos estatisticamente : Franceses, 15 : Vitor Hugo, 10 epígrafes ; Ed. Turquety, 5 ; Lamartine, 3 ; Sainte-Beuve, 2 ; Bernardln Saint-Pièrre, Fenelon, Honrlque IV, Delavigne, Francisco I, Chateaubriand, Halévy, Chenier, Dellile, Musset e Barbler, total 30. Portugueses, 6 : Camões, 3 epígrafes ; Herculano, 2 ; Bocage, i ; Garrett, Freire de Serpa e Filinto, total 10 Italianos, 7 ; Dante, 3 epígrafes ; Metastasio, 2 ; Cesarotti, Mansonl, Tasso, Petrarca e Foscolo, total 10. Ingleses. 3 : Byron, 5 epígrafes ; Shakespeare, 3 ; e Grabie, total 9 Espanhóis, 3 : Zorilla, 6 epígrafes ; Romea e Zarate, total 8. Alemàes, 5 : Shiller, 2 epígrafes ; Gcethe, Wieland, Burger e Kleist, total 6. Latinos. 4 : Virgílio, 2 epígrafes ; Horacio, 2 ; Ovidio e Santo Agostinho, tota. 6. Brasileiros, 3 : Macedo, Caldas e Alex de Gusmão, totei 3. Sul - Americano», : Guido y Spano e Heredia, total 2. Grego, 1 : Eschylo, total 1. Da Bíblia há sei» epígrafe».

Segunda,

Narrou-lhe em cheirosa

carta

A sua paixão profunda. Na terça, esperou

Na quarta

Recebeu «ate postal : t'"'i na quinta!" K o moço, beata. Toma quintn por quintal. K vai a quinta na sexta . . . Ma., nu sábado, essa funda Paixumte estava extinta ; B *6 pensava na lundu 9"« apanhou sexta, na quinta.

1 nom

( 1935 i

BELMIRO BRAGA

vn -

1941

MACEDO

A

Seltcfio de FRACUSTO

V'

ROBERTO

( 1938)

43

M.

NOGUEIRA DA SILVA

MALHO


São tantas essas individualidade, no niundu inteiro, quc se torna impossível enumeradas. De relance, sem os selecionar, temos, no ocidente, nos nossos dias: Santos Dumont. o Mme. Crie. a instrutor da navegação aérea. instrutor*, na ciência dos átomo». Marconi, o instrutor da rádio comunicação. Noutros aspectos das atividades espirituais, temos, Flamarion. Zola, Vitor Hugo, Augusto Comte, e muitos outros de cujos trabalhos resultou justamente o espirito da mentalidade renascente, que está transformando o mundo.

homem ilo século vinte está assistindo a transformação dc todos os seu. valores. Outros calores, novos, estão entrando na orientação dc sua vida. Vcjifica-se o fenômeno natural na forma c no iNjurito, do nascer, crescer e "morrer" nara o nascer de novo, vivo, litlo c forte, ao qual, não escapam; o homen, as nações e o próprio glol><, omle êle lialiita.

O

Quanilo tra.isix_n.os com o pensamento véu <lo tempo, não fe/.emos menos do que des perfar cousas quc em nós próprios se tornaram em realidades presentes. Nesses momentos podonos ver que o tcn)|K, não existe; está conlido no nmMi conhecimento. Os que não estão apercebidos disto pauta... suas vidas aparente...ente guiados ]_r criações do passado. De poaac desta realidade em si mesmo, o buraca já |>oile compreender _ viver o eterno presente, dinâmico e feliz, alijando grande parte do fardo de hábitos e memórias que serviram para outras épocas. O conhecimento dêste fato faz transi>ortar a conciência, (A Mente) de um passado remoto, que não volta mais, para empregá-la no presente, vivo, dinâmico e eterno.

Pensando no nosso estado mental atual, o vemos? Assistimos ao desdobrar, ao emprêque go, pode-se afirmar, na vida prática, dos ensinamentos de todos aqueles renovadores, e de muitos outros instrutores que apareceram no Oriente e no Ocidente. Todos os homem que estudam conhecem o sentido novo dos ensinamentos desses grandes homens — e hoje, esses ensinamentos constitucm memórias vivas, frescas, presentes, pari a maioria dos habitantes do planeta. iW6

Do Oriente para o Ocidente, caminho dos grandes mes.res de sabedoria O homem da atualidade, que pensa, esta prestes a reconhecer que é um portador de velhas memórias, com as quais não lhe será possivel coí.struir un. presente feliz e harmonioso como éle ...esmo aspira. científicos, já espirituais, Investigadora ci.Uaaram nos códigos humanos, e consequentemente na mentalidade renascente de muitos homens, os demento» espiritual» de que eles precisam para encontrar no presente a liberdade c a felicidade, pelos seus próprios entendimen-

tos. Os conhecimentos trazidos ao mundo por aqueles investigadores, nos último.» cem anos, impulsionaram a transformação que se va. OfM rando na mentalidade dos homens no século vinte. Todo» o» velho» vslores, morais, estio COM Todos os ramos M trai prestígios abalado • Io. conhecimentos do homem estão sofrendo dos conhecimentos alterações provenientes novos. O pensamento comum, que gira exclusiva mente en. torno de crença» e postulados filo sófici ». manha agora a caminho da libertação |M,r meio d., entendi mento. Não existi un. ramo de atividade no qual o lioinem não tenha recebido um impulso, uma iiitliuiuia renovadora. O entendi.nento do h.i.nem que se encontra detido |»ir conveniências e restrições per_e voltando repentinamente, sonalistas, esta para objetivo* essenciais ao homen. em geral. ruindo o.das as estruturas de sistema» orientados |m1os postuladas de outra» épocas nas quais era proibido entender. O presente está criando outro» postulados ado* quais o homem se encontrará com direito» e deveres aumentado», em função de uma nova sociedade haverá nova sociedade. Na mais clareza, mais realidade, mai» co.il.cciii.cnto, mais esforço, mai* sacrifício.

>

MALHO

Através de e experiências, pensamento no ao seu destino

Os "tempo* estão chegado*". Moitas indi

uma marcha milenária de luta» desenvolveu o seu o homem sentido da unidade necessária de civilizado.

e outras virão chrga.ulo. viiliialidadc» estão ainda, trazer novos meios de despertar para os homens de todo. os hemisférios.

Os arrancos da violência atuais são quantidades mínimas, diante do que a compreensão (inteligência) vai trazer para o plano geral da vida humana. Este plano nio pertence a um só homem, a um só continente, a uma só nação, a um »ó renovador. Êle esti na açio de todo» os renovadores, de todas a» nações no século vinte.

Na atualidade o inundo hospeda unia pi* uiile de indiv iilualidades renovador..-, r.n todo» os ramos da» atividade» humana»; verdadeiro» divulgar a» rodemos guias da humanidade. •...as atividade» entre a» do» outro» homens, Elas variam por direçõe» diferente», no tunu.ltuar constante da vida das nações. Particularizando, podemos ver que o DOMO pai» recebeu

A humanidade atravessa os últimos marcos de uma época na qual vigorou a força da ignoiincia, e a astucia pôde sempre dominar a inteligência e o bem. A astucia será evidenti -mente anulada pelo desenvolvimento do enicudimento do homem déslc sécul... Muita gente mantém teimosamente a fé na ilusão, no irreal, no inútil das memórias velhas. Essa teimosia passará, pór que os renova fora anularão, pM mem de uma instrução no va, os velhos hábitos mentais. Criarão novas formai dc viver, nas quais, os deveres c a ci>operação formarão nmj mentalidade. Os conhecimento- atingido» |ie<o homem atual, já conteem poderes que o ajudario a r*»gar a tela das memória» velhas, transformando ,, pü-sadu num eterno presente, liberto e feliz |x>r um entendimento maior. Tara que __ homem chegasse com o» seu» pensamento^, a esta perspectiva de transformaçáo mental, muito, instrutores passaram pe Ias ,.nonas, lalx.ralório», escola», domínio» das artes e da filosofia. 1!...

todo»

pai»c»

du

muuil,,

surgiram.

MM ultimo» cem anos, individualidades cujo» en sinameuto» se tornaram em inslruçôe» e lumrntaram de um por ....1. o entendimento do ho¦nem em geral.

44

seu contigente de Individualidades |»rtadora» da» qualidades renovadoras, um dos quais ja referi acima. De tal forma são evidentes as tSCCpck) nai» qualidades de inteligência do» renovado FM, qOC o reilcxo dO lipOlM !»• da» as fronteiras e atingem lodo O orbe, levand.. i,t-iH*.ii .os uks <|ur o compreendem. Xa maioria do» países, .h-s.ic a Orienta ao . Icidenle, inúmeros lenovadorc. .urdira... sul.ilaniriite entre os povoa, para o» guiar a ou Ir,, estado mental, a outro» plano» de vi.!.

ciai. Km quase tAdaa .i- naçfiea du unindo, cm»te. agora, um renovador, ajudando, ensinando, dirigindo, criando por forma iiu.hu. nova liuliir.i» ».*iai> e ineni.n» para o povo, para M ».i ledadea. A luta que »r fere n,, mundo aluai, é a rea çá,, natural do» velho» principio, contra o» prin

iipmv novo*

Por isso, criou •* nm

"fri.ni" meti

tal. no qual. um lado quer peru.a.u ., i estática, .. muro quer viver dinâmico P. a luta da nu nu 'idade arcaica contra a u.entah.la.le renascente luta entre o velh,, e ,, novo, entre o passado can(Ufo e o pre»e..te, sempre rejuvene».

o» portadoras da mentalidade rena cent*

sabe.» que vencerão os da mentalidade

VII

velha

1941


«tes, não podem compreender esta grande realidade. Tudo isto (]ue presenciamos e que chamaé mos guerra, política, movimento econômico, apenas, na sua essência, a luta entre a ignofalida e o entendimento, l.utam os que entendent mais para atraírem os que entendem menos. ()s que entendem mais vêem o passado e o futuro no presente, os que entendem menos vêem apenas o passado. Os renovadores regulam a contenda entre ambos levando todos para diante. Acima dos renovadores, existem outros hoa mens que exercem grande influência sobre humanidade, por motivo dos seus elevados conhecimentos, de suas transcendentes espiritualidades. Dois homens assim, de elevada sabedoria, trabalham, por forma espiritualmente inédita, P»ra os destinos da humanidade. Um, é bastante idoso e o seu trabalho parece aproximar*e do fim. Refiro-me ao Mahatma Ghandi, o político espiritual, místico e suave, que está terminando uma obra de proporções ciclópicas para os destinos de trezentos e cincoeiita milhões de seres humanos de sua raça. Ghandi infundiu na política, o que jamais alguém o conseguiu: criou a doutrina da resistência pass|\a, que outra cousa não é senão a função da inteligência, («'a intuição) c do amor pelo se» povo. (¦handi csl.i su.uiaando, com ¦ força de mtm coraçgo, a vida dos mus irmãos. i'ara os indianos Be í um Santo, uma grau<lc Alma, K t,,do ,, mundo n sahe, também, qa* cte ê grande na sabedoria, na luta inteligente r divina pela libertação. Pie . grande, ininersal. "a sua ação de polttiru e de místico da Via

essas que formam os complexos que estorvam da vida. o ensinamento, a alegria, e a expansão de raciocínio no ¦»—Sua |'ai«»i») .-¦tia palavra, florescente a mesentido da verdade e do bem, não deixa nor dúvida às afirmativas que encerra. sincera isenQuem ler Krishnamurti, com se ter deidescoroçoado fica ânimo, por de ção xado ficar tanto tempo, vítima de sua própria ilusão. Fica contente por descobrir que a ilusão de sua vida. já não dominará todos os atos Êle diz: a libertação não é cousa para ser atinacha-se onde agora gida em um futuro distante, estais. É vós próprios. raDos seus grandes ensinamentos sai a somzio de uma nova mentalidade, viva, sem violenta bra de vícios, por que viciosa é a forma modo inude querermos as cousas: vicioso é o Deus melhor, til de considerar, para si só, um um poder sempre crescente e autoridade pessoais. Viciosos são os pensamentos de exciusivitomam dade separatismo e aquisividade. que deixar coopetodo o ardor do homem, sem lhe a pro. rar e amar devidamente, o semelhante e vida. pria Kris" Esse podero50 e rét0 "Pirito 1ue * de sahnamurti. está traçando a sua trajetória conferenbedoria sobre o nosso planeta. Suas se enconcias vão ficar nas mãos dos que já de cotram despertos para a verdade, repletas nhecimentos. Espiritualmente, Krishnamurti assemelhaso se a uma estrela de primeira grandeza, que a luz da verdade, no século vinte, surgiu, com do Oriente para o Ocidente.

nos últimos albores de uma civilização mental. sãi Os teflexVis de sua grande doutrina e ação vistos com simpatia por todo o planeta. Su_ figura de orientador pelo amor, sobrepõe-se, nu conheciOriente, a de todos os grandes leaders oriental sodos. Ghandi, porém, já não é um mente, pertence ao mundo. de quem A segunda grande individualidade caracteres me venho de reiérir, não imprime estes trazem o locais, nos seus ensinamentos; e a íalta ilusão a erros, os mostrar objetivo de velha que mentalidade de discernimento da os homens com os quer permanecer, guiando vendados. olhos cujo no Falo de Krishnamurti. o indiano estão fixados W individualidade, e figura me com dismentalidade dos homens que pensam despertam, cernimento. Os seus ensinamentos as verdaem cada homem que o compreende, sem as quais o ge.pie únicas permanecem, des com a tunnero humano permaneceria apenas não Krishnamurti de ção animal. O trabalho Serve para tose destina apenas a uma época. sua eleda, as épocas, fi imprrssindivcl. pela a verdade. buscam aos que V.-UU moralidade, , ia seus pensamentos conteem sentido profunde todos os <lal„e„tc essencial para o homem ensinar o homem a desé intenção Sua trmpo*. enconvelha gaiola mental onde se pedaçar a o livre espaço Ira enclausurado, para encontrar d» u.tendimento. não poKrishnamurti ensina que o homem vivendo felicidade a liberdade a de encontrar os quais conducom os velhos hábitos mentais, o bem e para o, ma . _c,n indistintamente para o homem por fa ta o „ mostra como sofre mentalidade por Mu sua de própria despertar memor.as mortas. suas das de apercebimento

BELARMINO VIANNA

Um autografo precioso •celebridades" de hoje, quando assoberbadas pelos chamados "caçadores de autógrafos", com certeza imaginam que essa mania de colecionar rabiscos e frases alheias nasceu agora, é coisa nova e recente. Entretanto, a verdade 4 que ja hi trinta e tantos anos havia maníacos mendigadores de frases autograiadas, enlouquecendo aquelas pessoas que, por qualquer motivo, se tornavam excepcionais. No arquivo d'0 MALHO existe uma prova disso Em 1905 dedicou O MALHO uma edição especial ao Estado da Baía e o saudoso senador Antônio Azeredo, que era, por esse tempo, um dos diretores da revista, e fora mesmu um dos seus fundadores, mandou pedir a Rui Barbosa um autografo seu, com que ilustrasse as Paginai da edição especial. Como era de esperar, Ruy Barbosa nâo se negou a «tender, mas nas poucas linhas que dirigiu ao jornalista manifestou um fingido susto c fingida extranheza pelo foto de "até O MALHO'' ia andar a querer antogratos, chamando isso de "mania que hoje flagela a numanidade"... os Vê-se, por af, que já naqueles saudosos tempos imporPedidos de autógrafos aborreciam os indivíduos 'antes. Dc qualquer maneira, trata-se de ¦»* P"*£&£ "discutível essa. de O MAM que honra o arquivo diretamente lidada a duas brilhantes flgutta de I*1""" amparou com a Huttrea, um doa quais viu nascer e operosidade ( mleligência, a nossa rc> Reproduzimos ao lado, em fac-s.mile. o autografo do ilustre jurista baiano. AS

VII

___ 1041

JflJLAJLclo

tO-LAA- CL

-V^»^1-0-

y^

_A.c— ^r-.Cy^.'' C_

. CUA-^V

rt-

ZS-CXjl.

^y*. L07' ^«y-* wLL<l

O

</3 crw\_

£,

CaJKSJI-

o

(TU?

45

<J3 Ojdcnrx-!

O

MALHO


S U R U R U'

De acordo. Descarado I a verSe faz parte do código, falas

DA SILVA

ROMÀO

dade. Pois tome !

Insensato !

\Y AQUELE dia ela estava trombuda, com o diabo no

ces as tuas decisões, confessas o desejo de

e calmo, como nem sempre. Ela chamou-o,

Insensato, eu 7 Tinha graça ! Exclare-

couro. Êle eslava amável

abandonar-me... e sou eu insensato 7 Esta

e disse:

Sabes para que o chamei 7

dizer que entre

nós,

esta tudo

Descarado 1 nem me resolvi

imensamente

a

não ?...

— para que 7

Concordar

Pois

é

tambem

que

preciso

você saiba, que não tenho sangue de barata. Ouviu sua malcriada ! 7

contigo

Não Avalie se não ti-

que

só agora,

Cretino,

disse isto... Mas,

se trato é trato,

Dar

covarde I

bandido,

indefesa !...

mulher

numa

o tempo

o nosso código deve ser deveras implacável.

Toda a visinhança correu pri ver de per-

esta tudo

to. Logo se ouviu ei fora os gritos alarmantes,

E', não é ? Pois entre nós

v«|o

restabelecido, de novo.

quanto é justa !

E... fechou-se

sei: estás ancioso á procura de pretestos

para me abandonar.

ma 7 ! Ah I Esqueceste...

Nio ouviu 7 Pois vai ouvir...

Era isto mesmo que eu queria saber ! Jã

Do nosso programa ?... Que progra-

a idéia,

Nio 7

companhia...

7 parte do nosso programa

tua

des-

Nio!

de ti, e sais com tama-

desquitar-me

Eu, perguntar-te 7 —

em tudo, não é do nosso código 7 — não faz

sido

condição: que defesa e a

Niol

Agrada-te 7 Como

eu tambem tenha

porque

se estas resolvida a não mais viver em minhf

franqueza.

vesse

perguntas

nho e monstruoso disparate ! Agrada-me

direito i

forra.

acabado. Bravo !

uma

Mas com

solidariedade.

é

de plena

estou

estabelecer,

Mas, se queres

boa I

Não, querida; mas agrada-me saber. Para

Isto sim, querida, não está no código.

dos intrometidos na vida alheia : Não faça isso, "seu" Jerónimo. Não mata a mulher. Porem não

se

a

ouvia

se

ninguém

falava

mulherzinha

A

nada...

tambem

atendia;

mais do que uma procissão de gente tagarela. chegou-se para a por-

Um sujeito forte

ta, pós o ouvido, e disse com autoridade de

atleta : Acabem com isso, senão eu ponho a n

porta

dentro.

Nada. Li dentro, o barulho infernal continuava. O

sujeito

forte

di

três

passos

i

reta-

guarda, ageita-se, sacode os ombros, e mete a-torto e a-direito, os peitos na porta. A pa\ \

*\*\L-J

~~^^"ss^ssssssssssssssssssss

^^* \\ ^\. * * IV lOr\ —— \ \ *^í *

I ' í

A V- ssssssl l

estremece

rede

e a

meio-a-

folha

parte-se

vem

aparecendo

meio. Agora

é

que

guarda noturno. E uma

um

porção de gente in-

vadiu de uma só vez o quarto desordenado. "seu auarda", Mas a intervenção cabe a que é autoridade. Que foi isto 7 Ela sorriu, ajeitou o cabelo em desalinho, caldo por cima dos olhos, e respondeu : mm p. ¦>¦,¦¦ mu.

^^fW*^

^mm^m

^^r

Nada.

Estávamos

brincando

da ca-

sal desunido...

O

MALHO

46

VII

1941


PAISAGENS E ASPETOS DE TODO O BRASIL EM TODA A SUA BELEZA NATURAL EM UM GRANDIOSO DOCUMENTÁRIO ILUSTRADO o que oferece NUMERO DE JUNHO é

'

O on.o_.io

^*^^^\&^^

y^*^

A

DE

^^~r"^

ILUSTRAÇÃO BRASILEIRA

VENDA

EM

TODOS

OS

dedicado

JOR-

.o

TURISMO

NO

BRASIL

NALEIROS E NO ESCRITÓRIO DA "O MALHO". A TRAVESSA S. A. DO OUVIDOR. 2Í>.

Impressa em magnifico papel couché, esta edição riquíssima contém tudo o que interessa

PREÇO DO EXEMPLAR EM TODO

mente ilustrado com

O

PAÍS

em

matéria

de

país, fartatricromias, doublés e belos

turismo,

no

nosso

trabalhos fotográficos.

I0$000

Colaboração escolhida o ilustrações dos melhores desenhistas. VII

- 1841

47

O

MALHO


<^& BARBARA Ir - í'

varitza..." em Santa campos,

Santa,

das

co-

gma christão por Valentiniano. dis-

da

festa

da

fiéis

para es-

rebanhos

No

dia

reunem-se os

e

Barbara,

numa

mar-

mita,

vários

productos

da

terra:

trigo,

favas,

milho,

etc. 4

Na poética Dezembro,

de

trigo;

si

Evangelho capitada seus

passas,

Provença.

no dia

pòcm-se.

um

antes

do

em meiados restos

fervoroso

fogueteiros,

romana,

de

Santa

Não

Barbara.

de-

mortaes

conservamé objecto

de

para

padroeira

os

mineiros

e os

onde culto.

os

de um

artifacto

Natal, é presagio de abundante co-

oceorrido na hora de seu supplicio.

Por oceasião da Natividade, "Trigo de Santa Barcolloca-se o

Quando

hara"

bre

nn mesa

a cila dedicada.

o

algoz

consummava

o

assassino,

carbonisando-o

:arro Je BOIS"

se

sabe quem é o seu autor. Data do VIII.

século nascença uma

Os

deram-lhe de

pluma

da

pintores como

Re-

attributo

A devoção á popularissima deidade christã das

originou-se

Cruzadas.

Na

na epocha

Servia,

na

ve.*-

pera do dia de Santa Barbara, prepara-se

uma

varitza,

que

troca

de

Durante a cerimonia,

os

fieis

cantam

por

estas

O

a

á Agua,

é offerecida benefícios.

sopa,

uma

ode

palavras:

MALHO

Do avião nos ares ouve-se a farronca. Pelo caminho, em baixo, o auto esFuzia. O trem de ferro a modo se destfonca a correr, a correr em demasia.

real.

pavão

em

Auto. avião, trem de ferro; tudo ronca e como que as distancias desafia. Emtanto um carro vai. na estrada bronca, lento, cantando a sua nostalgia. A tradição desse cantar dolente vem transmittida de época distante: de longes terras e de antiga gente. E a cantilena tem de ser constante, pelo sertão se diz ingenuamente. porque não presta carro que não cante! HORMINO

que começa "Vara, vara, ¦18

o

hediondo crime, um raio cahiu so-

a

de Santa Maria, ha uma imaNUMA gem

Foi

do III século

lheiros em recordação

Imagem de Santa Barbara {Museu dc Li 11c. França). igreja

que pregava o

Cesaréa.

Escolheram-na

num

lheita.

velha

em

se em Veneza,

nozes,

germinarem

Poi iristruida no Do-

cipulo de Origenes,

e

prato cheio de agua. alguns grãos de

joven

formosíssima.

Santa

a

uma

era

dos

colher a pessoa a quem cabe offertar

Barbara

Santa

Barbara a padroeira dos

lheitas.

veneram

Búlgaros

Os

LYRA

VII

— 1941


\

_____J__^V^''.

\

\

m\ \\ —% m\ __!_______ _______________¦_. ^m\..^m\\L—lxim\c ' --B. * ^__H . _fl e _______! 5>V ^G^s. ^k«V________l\T\^H Imk_E?1_x ^^BmwsJl^S mW

\-

\

\

_______

_____r^*r

BEL

^_*__

^*

•:í__í - .1 -_*;=,

_________¦__________. Y •

______________ \Ê .. .

f^

Wm.

<'rrm

__

^^

rvw

n0 dv*

ve\\>°"-

?eWWmWtr^mwSsvty'-'

fr0u ^ e «rfjJS c ^u-^te da * ...,-,*, C«v e0«v»*a„^V-t-^cí.' »o.«^ j...,. para aly \ de u eCoü „ .a"** 4 „ em va' j.,raMe

8

Si a^ -

-^^ ¦¦

. , com

B

,. e um *,n

,(te.or

._qted°

ssa^

a^ ^b.-n»' r fra"* ^q\es, r_PeC J_. P P°r "" C?Pp,od^do f . jonei

' . co«»e<> _.A._.e'10

^o


<!>

Novidades ile HoIIywooiI terceira vez ( a primeira vez foi em "Como me PELA queres", dê Pirandello ), Melvyn Douglas será o galã de Greta Garbo, no novo filme da formosa sueca, ainda sem título. O novo filme de Garbo, como "Ninotchka", será uma comédia e desta vez Greta Garbo fará o duplo papel de duas irmãs gêmeas. É uma história moderna, na qual Garbo apresentará as últimas criações de Adrian e a direção será confiada a George Cuckor. F~\OUGLAS FAIRBANKS JR. de regresso à Hollywood, *-' de sua viagem à América do Sul, vai recomeçar sua carreira cinematográfica interpretanto também um duplo papel em "The Corsioan Brothers", adaptado da história de aventuras de Alexandre Dumas. Neste filme Douglas Filho vai reviver o gênero que deu fama a Douglas Fairbanks Pai.

O

primeiro filme americano de Jean Gabin será na Warner Bros e tem por titulo "Moon Tide".

filme "sul-americano", em produção, desta vez OUTRO na Warner, é "Carnival in Rio". Intérpietes : - Dennis Morgan, Ann Sheridan e Priscilla Lane. Carnaval no Rio ? SHEARER, qu<: está ausente do cinemr desde "Escape", vai voltar em "Wv Wcrc Dnncing". arguNORMA mento de Noel Coward.

Üt Tyronv Power é agora o "astro" das ri filmagens de celuh¦¦r/r.s- In/Hostis dos grandes artistas do cinema tQánctoso. Vi"A

VEIDT está em maior evidência do que nunca, CONRAD agora, em Hollywood. Nem nos velhos tempos em "roubou" um filme de John Barrymoie, com um desemque penho extraordinário, o veterano ator germânico Interessou Conrad aparece ao lado tanto aos produtores americanos. de Joan Crawford, no novo filme desta "Woman't Fttá I

oki-Iii. há pouco tempo, em Marca do Borro'', sofrendo o inevitável comparação das "fa/nsM com o antigo Zorro — 1. Imortal Douglas FairbanJcs, Agora, o marido de Annabella cm sic comparado com Valentino, ta versão falada dt "Bangut e Artiit", i/ih foi realizada por Mainoulian . .. .1 Power no oèTebrt toureit i fotografia acima mostra Tyrone (tu romana dt Blasco IbafU -.. cy». tal o nosso "Juan Gallardo"

<í<> i nu mu f fP*

MALHANDO EM FERRO FRIO . . . :..¦ trata de filmes já exibidos ? Nos Estados Uiii.l...,, "reprises" são. também, freqüentes, os ciii. n.i onde aa advertem sempre que tais programas não são inéditos, "Heissue". Também na Argentina, M Usando ii termo "reprises" são acompanhadas do aviso "Keestrefto". Na entretanto, nem mesmo quando os carta/..-.-» "cópia nova" ( o que também é raro ) o púanunciam Já blico é informado de que o filme nào é inédito.

Cinelán.lia.

aconteceu mesmo, — e nào faz muito tempo — um veE lho filme inglês voltar ao cartaz com novo título. "reprises" interessem para que tudo isso ? Desde que as

MALHO

-*¦»

^_W

\\

__B

ALLA NAZ1MOVA, — a extraordinária atriz russa, que fez o si u "comebaek" num fume da Metro, a mesma *m\ (in que fumou, ii" tOêneioso, aquela térk ds filmes metqu»> eiveis, iniciado, com "Revelação3*, tem agora o teu sono tinhiiiim tio Bottytoood, nu mova versão dt "Sangue a a e outro trabalha magistral d, tfasimova, (/»¦ acima, numa cena dt teu novo filmo, oom lAnda DameXL

Até porque o

público é baatanta inteligente para separar o Joio do trigo..

O

^————W

ira

será que os exibidores faraó "reprises" i!iaando nua cartazes a noa anúncios dos jornais, que QUANDO

ao público, nâo hâ motivo para ocultá-las.

ml

BO

VII

1941


CINEMA NACIONAL

II

m\ Y^ ' 1

edição esta circulando estiver "O Malho", já deve ter sido entregue do QUANDO •ao público em três cinemas o novo filme "Aves de Roulien — sem ninho" — produzido especial em sessão Df-B, pela que assistimos

i'~

AaW

m^LW

WWJWJy^X

-

*SMÊ MmfímMàL:

ssssssssssssssssH^S^^ ^^ftls^^ssssssssssssssslSssssss&^^^s^sssMslsssk.

""

^^H

*

kl. ¦¦ 3?""W^^sssssssss1

¦¦¦

-iK

r

' ^sawa^.

*

VWNB&Í?V»V' Xs.>"-*-'*<*^sssssssssssssssssStM

*

%3

a imprensa e convidados para (funcionando Teatro. A tombem no Palácio a bilheteria), nova realisação do ator-diretor patricio — cujo "Azas filme anterior foi devorado Brasil" do pelo fogo, no incêndio cta- Sonofilmes — é uma obra

sR3SfS3r^Ȓ*

de

tese social, adaptada de uma peça espanhola, lembrando bastante três celuloides europeus de valor ("Senhoritas de Uni"Só "Mulheres forme', mi/heres" e sem para homens") que se destaca como um dos melhores filmes nacionais até agora realisados. Alem . da direção de Roulien, que se faz sentir nas "Aves qrandes cenas de sem ninho", o filme apresenta três be'as interpretações de Déa Selva, Cazarré e Rosina Paga, que se revela um elemento de futuro para o nosso cinema. A fotografia e o som, entretanto, deixam bastante a desejar.

teatral

JTH

I

^*Jr>J*

mmmAmmmmÚ. ¦¦/¦¦•'¦

¦'/¦¦

.

BVI ¦ ^a

ESTE momento, também deve estar já terminando o novo filme de Ademar "Romance Gonzaga — proibido" — que está sendo esperado com grande curiosidade e inleresse, dado o valor diretorial do realisador da Barrro humano". Sabemos que o celulóide que trouxe Gonzaga de volta à direção, apresenta um argumento dos mais interessantes e humanos, já filmados no Brasil e um elenco afinado, "Romance tudo fazendo prever que proibido" será uma das grandes produções brasileiras de 1941. ,-r ,

^HBaVUlaV jiiilHHHaB^BHBs.Wssis»WBHaWs»sssBOs.sssssaaiaBasa^ STEPHENSON — que teve agora, uma grande oportunidade ao lado de Bette "The de fan, com mala essa sua consideravelmente Letter", aumentou Davis em "performance". E o joven ator da Warner Bros é dos raros artistas que ainda enviam retratos autografados aos fans, como se pode vêr na fotografia acima.

JAMES

BIOGRAFIAS

RELÂMPAGO

mTW "*

mW -+«r

^^^

É i-mm f9AM$f

DOROTHY

BRIAN

New

Norton,

LAMOUR nasceu em Orleans, no dia 10 de Dezembro de 1914. Cabelos negros. Olhos azues cinzentos, f-oi mo. delo

de

tora

de

casa

de

modas

e

can-

rádio. Estreiou no cinema em "A Princeza das Selva:" e desde então se especialiso. nos papeis dc nativa aparecendo em 'Furacão", "Idilio "A na selva", Deusa da floresta", "Teu nome é Paixão" e "Aloma of the South Seas", ora filmagem. em

VII

94 1

de

nasceu em

AHERNE

Worcestshire, de

Maio

1902

no

Rings dia

começoi'

e

no

Os seus primeiros filrres "The foram Nymph", Constan! "O feito na Inglaterra e cântico

trich.

cânticos", Sua

obra

com

Ma iene

prima

á

o

Diepape'

do Imperador Maximiliano no "Juarej" de Paui Muni. Casado r.om

Joan

Am.

RUSSELL

Waterbury,

-BI

no

substituindo

Myrna

época,

brigara

Alguns

de

foram

em "Sob

Loy

com

seus "A

a

em

BRIAN tadown,

noite

duas

na

que Metro. . .

me!ho-et tudu

papeis enco-

bandeiras"

cidadela".

m9t

dia

de Junho. Cabelos e olhos ne gros. Foi da Broadway para Hollywood. Conseguiu sua primeira "Mares chance em da Chinr",

"A

Fontaíne

nasceu

Conneoticui,

4

bre",

'

^mm

. . ROSALIND

2

teatro.

dos

9^

sstsssstaHsssll

a

9

Am

DONLEVY

de

Fevereiro

en

os

Estados

do;

Unidos,

especialista de

em "Beau de

vendeu",

são

Geste homem

dois

papeis

para no

Vitag:aph.

vilões.

"O

gabundo

peque-

pais,

irabalhou na

silencioso,

Por-

Irlanda,

veio

e

companhia

cinema

lhores

nasceu em Armagh,

County

no,

gento

AmmW

de

O e

sar o

vase

que seus

ma-

caraterísticos.

O,. MA L II O

mi


¦

EXPOSIÇÃO DE OLGA MARY NO PALACE HOTEL Inaugurada a 28 de Junho findo, está obtendo o esperado êxito a exposição de pintura da festejada artista Olga Mary, que por suas qualidades de expressão, pela força de personalidade que imprime aos trabalhos que executa, tem já formado um público mais do que numeroso, nesta capital como em todo o país. A atual mostra de arte de Olga Mary se realisa no salão nobre do Paláce-HoteL, e quantos a teem visitado teem tido oportunidadf; de deleiconjunto de trabalhos que em nada desmentem os êxitos anteriormente colhidos pela tar-se com o harmorioso "Medalha de Prata" da Escola Nacional de Belas Artes. notável pintora patricia,

ROSA MARIA FEZ ANOS Aspecto da festa de Rosa Maria, dileta filha do casal Herbert Moses, quando festejou o seu oitavo aniversário. — 1941 VII OMALHO — 52—


to "

A ^^^____

l^

*

artista

húngara

fou

cinema

como fre!a rá, n6s,

a de

em

Urca

a

linda

que

triun-

hesquccivel "Balal-i'-",

_______k_________._

__________

'____.«^__________________________________

entre

da

atravez

de

"New

c:nemas

da

~*\mr

____

____________

A_»

^____l

_?

^_______

J___fl

uma

1

Wine", cidade.

^y VII

^^

_________

nós, em

e

_é^

B__r^

^^*>

^MW

T

^

*__kNy\_.

esta-

"show"

no

_B___r^ _r

es-

apresentando-se,

nova película nos

^P~

______!

americano,

Julho,

pessoa,

I

*'__r

MASSEY,

no

llmm/

¦/

k»*

L

ILONA

./W

!

1941

\\ _

\

\

*

v

W

_______ aC

fl ¦_

fl 53

-

A

\

B

______ O

M A L H


~VXXD A.

EXCERTO

PARA DE

VENCER, TUDO,

ANTES

"MEIOS,,!

/? - SE equipamento material, meios materiais, recursos materiais e, com matéria humana abundante e normal de que podem dispor, os órgãos técnicos ( do Exército ) saberão certamente cumprir o seu papel, dando alma, coesão, ímpeto e tenacidade ao conjunto dos dois elementos que lhe são dados a manusear. O contrário é que seria absurdo supôr ; atiraria um país à literatura militar, ao dogmatismo teórico e perigoso : só com cultura aprimorada dos quadros, com instrução honesta da tropa, com o estudo e a solução teórica dos problê«ias correlatos à guerra, impossível fazer a guerra!... A confiança na superioridade qualiíativa e quantitativa dos meios é hoje o caminho decisivo da vitória : ^

suprindo deficiências numéricas servidões de tempo e terreno ;

e

v\J|

superando

dando eficiência ao espírito ofensivo pela creação da conciência da própria superioridade moral; valorizando a capacidade combativa da tropa empenhada, pela convicção da superioridade técnica. O que Ilitler fez a Alemanha compreender, para que suportasse tudo quanto lhe seria impósto, é que o exército para vencer precisa, antes de tudo, de meios ; e que modernamente o Exército é a p>ópria Nação em armas. As sim, êle sobrepôs a Nação a todos os interêsses e deu ao Exército o equipamento com que êle vai terminando de atravessar a Europa, por sóbre os destroços e as ruínas dos qve não encontraram quem os fizesse compreender a grande verdade e naufragam apegados a interêsses de facções ou de correntes. E o que presenciamos é o choque desigual entre um exército materialmente preparado para a guerra e uma dezena de outros que se deixaram surpreender pela guerra. Nem outra explicação se poderia, de espírito sereno, encontrar para vitórias tão fulminantes entre exércitos cujo valor — em comandos, em quadros, em efetivos e em fórças morais — a História põe em nível de equilíbrio. Queimwos ou não queiramos, esta é a moderna verdade que terão de compreender e a que se teião de cingir todas as nações que nesta hora de crise universal quizerem vencer em qualquer ponto de vista, mesmo que seja o da preservação da paz e da manutenção da neutralidade. Capitão Salm de Miranda ' "A Dtfetta (Em artigo sob a epígrafe "O* Meio» na ctonai" evidenciando (|ue o grande programa militar de Hi tler consistiu em dar ao Exército um equipamento que ultra passasse a tudo quanto no íênero se conhecesse atí entio) O

MALHO

r LAGRANTE fixado por ocasião da visita do Presidente Qetulio Vargas, no dia 2 de Junho, ás obras do novo Arsenal de Guerra, na Ponta do Cajú. Ladêado pelo General Arthur Silio Portela, Diretor do Material Bélico, o Chefe do Govérno ouve, atento, as informações que lhe presta o Coronel Spindola do Nascimento, Diretor do Arsenal. Inaugurado no Cemitério FOI de São Joào Batista o mausoléu do saudoso republicano Coronel Alipio Bandeira, um dos fundadores da Festa da Bandeira. - se no Yacht Clube Fluminense o almôRealizou ço de cordialidade, oferecido pelos oficiais do Gabinete do Ministro da Guerra aos seus antigos companheiros, Tener.tes-Coroneis Ajalmar Mascarenhas, transferido para a Aeronáutica e Afonso de Carvalho, promovido e classificado na Fortaleza de Santa Cruz e ao Capitão Oldemar Travassos, matriculado na Escola de InNo ágape, que cendéncia. teve a presença do Ministro Gaspar Dutra, fizeram-se ouyir o General José Agostinho dos Santos, oferecendo a homenagem e o Tenente-Coronel Afonso de Carvalho, competente oficial de Artilharii e nome de sobejo conhecido nos meios intelectuais do Pais, — 54 —

agradecendo pelos oficiais homenageados. número de Julho da "A O Defesa Nacional", ora em circulação reúne trabalhos de alto interêsse dos Coronéis Mario Travassos, Lima Pigueiredo e Alcindo Nunes Fereira ; Majores Arthur Carnaúba, Pinto Seidl, Jair Dantas Ribeiro, Nilo Guerreiro o Lyra Tavares ; Capitães Hoche Pulcherio, Salm de Miranda, João de Deus Menna Barreto, Muniz de Aragào o Stoll Nogueira ; e Tenentes Umberto Peregrino, Neves da^ Silva, Castro Pinto, Floriano Moller, Belfort Bethlem e Lilermando Monteiro. O Editorial trata da preparação dos quadros superioií>s do Exército, questão que ciassifica, com acérto, "de relevante interêsse". E reconhecendo os cuidados especiais que as autoridades responsáveis teem dedicado ao aperfeiçôamento dos nossos VII

194 1


militar

EXCERTO

UMA W% i

\ V l^V Al7 wAJkm Ij

UbwUM

a SPECTO da apresentação ao Presidente Getulio Vargas, pelo A Ministro da Guerra, dos oficiais superiores recentemente promovidos por merecimento. O Presidente da Repilbhca aparece cumprimentando o Tenente-Coronel de Cavalaria Ciro Riopardemv de Rezende, figura de grande projeção nos nossos círculos esportivos. No canto direito da fotografia, divisa-se o Tenente-Coronel de Artilharia, Djalma Dias Ribeiro, que vinha exercendo coík da Escola de Estado grande proficiência as funções de"AProfessor Nacional . Defesa Maior e de Secretário da revista oficiais lembra a necessidade indiscutível de se acelerar a passagem dos quadros militares pelos cursos superiores ( como o de Estado Maior ), de modo que aos trinta e cinco anos, em média, tenham os oficiais concluído a sua preparação superior, encontrando-se assim com possibilidade, "não só de completar em tempo útil a sua cultura, como de confirmar, pela experiência, tudo o que hajam assimilado em seus estudos. criado por decreto núFOI mero 3.283 de 16 de Maio último o Estandarte do Regimento Osorio ( 3. ° R. C. D 1 sediado no Rio Grande do Sul. Chefe do E. M. E. auO torizou a publicação doa trabalhos intitulados "O capitão no comando de uma companhia de metralhadoras", dc autoria do Capitão Geraldo de Menezes Côrtes e "Motorização de uma seção de equipagem de ponte", de autoria do Primeiro-Tenente Joaquim José Bentes Rodrigues Colares. visita de inspeção ao 3.° EM R. I., sediado em S. Gonçalo, o Ministro da Guerra teve ocasião de assistir a uma brilhante demonstração de eficiência da tropa do Reginiento, ora sob o comando do Coronel Zenobio da Costa. Ao retirar-se o General Gaspar VII — 194 1

DE

QUOTIDIANA

TRABALHO

w~

|^M| K (4 if BkW

ESCOLA

Dutra, externando sua impressão, disse entre outros conceitos : "Depois da visita, muito embora ligeira, que acabo de fazer a este Regimento, a prdtica que tenho em lidar com a tropa, autoriza-me a declarar que esta Unidade é a melhor da Infantaria." nomeados adidos militares à Embaixada FORAM uo Brasil em Santiago do Chile o Tenente-Coronel de Engenharia Juarez Tavora, ex-Ministro da Agricultura e às Representações Diplomáticas do Brasil nas Repúblicas do Perú e do Equador o Major dc Cavaiaria Eleutério Brum Feriiche, instrutor-chefe do Curso de Cavalaria da Escola de Estado Maior. Presidente Getulio VarO gas promoveu ao posto de General de Brigada os Coroneis, Mario Xavier, de Cavalaria, Comandante da Fôrça Pública de S. Paulo e Agostinho dos Santos, de Artilharia, Chefe do Gabinete do Ministro Eurico Dutra. promovidos ao posto de General de BrigaFORAM da e transferidos para a Reserva os Coronéis Médico, Dr Acilino Lima, Diretor do Hospitai Central do Exército, e Antônio da Silva Rocha, de Cavalaria, Diretor da Remonta do Exército, tendo sido êste, em seguida, convocado para o serviço ativo. — 55 —

nunca deixou de PARTIR comprovar a definição do "partir &est mourir un poéta : coração, sejam quais O peu". os motivos da partida — estremece. E tem que pulsar em pausas de melancolia, oscilando entre um sentimento de mistèrio, que é o dia de amanhã, e a saudade profunda, que é a reeordaçãio do tempo que passou. Bem avisadas andam, pois, as Tenente-Coronel mãos que enfeitam com flores A. de Carvalho e alegria solênidades desse gênero e nos fazem ouvir, deleitosamente, as palavras de elogio, como as que há pouco foram pronunciadas, tecidas pela delicadeza e generosidade do nosso distinto Chefe de Gabinete, General Agostinho dos Santos. Se são freqüentes esses atos, decolarem eles de uma prática salutai . o freqüente rodizio, que se verifica entre os oficiai.': de gabinete do nosso eminente e prezadíssimo Chefe. Como é sabido, comissões de tal natureza, geralmente, há tempos, não eram muito renovadas. O titular da pasta da Guerra entrava com um gabinete e com êle saía. E nesses gabinetes — pequenas cidadelas — podiam penetrar. Hoje, é justamente o contrário que se verifica para gáudio dos oficiais e do Exército. Êste, porque, pode vêr, tais lugares ao alcance de um grande número de elementos, só teem a lucrar com o exercício dessas funções. E aqueles, porque, não sómente, adquirem um campo mais largo de experimentação e, prinri palmente, porque cursam, sob a assistência diréta de um mestre impoluto, uma escola quotidiana dc trabalho, de rigoroso cumprimento do dever, de preocupação profissional e infatigável desvelo por tudo que interessa a nossa classe e a nossa Pátria. Pelo Gabinete do Ministro da Guerra já passaram 6Jf oficiais. Passar pelo Gabinete do General Dutra, Ministro da Guerra, é tirar-se um curso — um curso que não está catalogado na legislação do nosso ensino militar, mas que, para a nossa carreira representa algo de inconfundível valor e nunca mais deixará de se fazer sentir em toda a nossa existência de oficiais. Porque aí muito e muito se aprende, não sómente ao ritmo cadenciado de um trabalho fecundo e infatigavel, como, sobretudo, porque temos a contemplação diária, experimental, do exemplo do que ê um grande chefe, e estamos convencidos de que nos organismos militares, o Chefe è, em ultinia análise, o fecho da abóbada, e quando nãt é tudo — é quase tudo. Como, pela nossa legislação, todo oficial depois de um curso tem que se arregimentar, eis-nos, em regra, a caminho da tropa, qvr tanto pode ser o Rio de Janeiro, como qualquer unidade de fronteira — o que é indiferente para qunn quer cumprir com sinceridade o seu dever, pois, na realidade, no Exército só existe uma zona — o BRASIL — onde cada torrão de terra, é terra para se honrar e dignificar com amor à Pátria." Tenente-Coronel Afonso de Carvalho (Agradecendo o almoço de homenagem que lhe foi oferecido e ao Tenente-Coronel Ajalmar Mascarcnhas e Capitão Oldemar Travassos pelos oficiais do Gabinete do Ministro da Guerra com a presença do Ministro Eurico Dutra c do General Valentim Benício, no dia 7 de Junho último) O

MALHO


_¦ a_l4_ m^__LM___r'_P_____i_S hP**JB __HB ¦'¦''¦'

O .RESIDENTE BA IA.O BO ROTARY CLÜB

____it_fl

¦

_H______>é£tfC

"r-Ti

\\^r

______

_i m\ _______H____T____ *^V _________^^"^"

fVf^ ¦;J|M^"^^-^ t*f^^^ H.n_. -^^^^H ' ' vSft «vT _*1__1_____£_______> •' "lí™^*' " *^_l Vèt ÍTTl rm

í •-•*¦ «____T._«lY- É_kP P«^ !Àrí ^______É_______L ^iQVi '#^^_P M_t_B_-___fH 'J *U _______&

___L________k ' JE-_I

Hb_>r

___P^____i __fe

_____!

a_____k_

Ag JH

\jaa«

__

agjjk.

_l

*>

______-Ü___^ ^^^^^________r-*^ ____¦¦

» ______ * ___'

______

Am\r\Jmm\\\^ *W

_n

dos

Numa foi

últimas reuniões e empossado

receb do

daquela Lu i

feito

Grupo a

notável

ladeada

do Oriente, tor

Meira

sua

filha,

Penna,

nosso

pelo

pelo. Drs. José Nascmcnto Bri.to, presidente do Rotary; Dr. P'ros do Rio e Castelo Branco, no salão do Automóvel Clube onde :o rcoÜ-

Maria

senhorinha

____!*¦•»•___.

_____

Coei ia

^ •______)_____>-

mwt

_________ mmm _________

Brasileiro

. afl W ¦ m___¦ __. >

___*___»

_____

mm

mr

tJE

_____

o

___¦

Meira

l___.^l ___. wM

a____T^^^^'^ I mmT^^*\ ' fl __________n

^""___fl r__ "-»_i _>*^_r*^e__ •••í ¦__-_____¦__ BJBB rT^*l*\f0 m.

I ¦_

____M^V»__H ____*^>

almoço.

escn-

HflV'flH

Am

o

dc

culturas

e

patricio

PEN-Clube

do

nome

fi osóficos

membro

vendo-so

Wádia.

SopK a

meios

nes

retevo

alto

lnd:a,

Bomtoim,

em

escritora

novo

o

internacional, prestigiosa agremiação de Souia e Silva, diretor presdente A. O MALHO e direto' tesourero da

zou

_

Club,

Rotary

do

S. S. A. Marvin. Os aspec'05 de.ta página mostram um flagrante do novo rotaríano ladeado

i

BOMBAIM

f V—¦

____¦_¦_. V

M-llHiXhk.i

V"___l

Jj

"1

SÉ^^^w-MÉ _m iH_L^/_if

Sr. 'da

DE

JE*^flB__________f'_____

_______ *^flk^J I / J

fl^r^t^ **^^BPflfl^

^^

^^^_____r

£+•7 'fl\ ¦"•

fl _¦ _ _¦ _______&

¦ Ifl

Penna,

que

ciada.

Sophía

mais na

cultas

tismbém

daquela

América

por

PEN-C ubes teve

realiza do

O

mundo,

em

uma

porte

do do

na

muito

que

apre-

mundo e esteve Congresso

Argentina,

dos onde

momento

em

uma

companhia

MALHO

SENHORAS CATÓLICAS — Flagrantes colhidos durante o úllimo chá raalrzado paulista pela Liga das Senhoras Católicas. Ve-se um grupo de gentis senhoritas ia soe edade local que serviram no mesmo, bem como o arcebispo D. José Gaspar de Afonseca e Silva rodeado de diretoras da nobre instituição que tem prestado inúmeros serviços de benemerênca social. LIGA

este

^^1

mulheres

das

atuação.

Penro, neste

é

ocasião

realizado

br_lhante

Meira

intelectual

é

Wádia

^^___L

.^__.

de

sua

companha,

viagem sua

à

filha.

na

DAS

capital

— 56

VII

1941


^K

¦

tojSSSM

I i w ¦ ^_ I i fl

P^SSsSBaHasflp^B^Hl ^1

¦ '^atsa^aSsaH

Suplemento feminino POR

3 $3$^

íijjavaam **¦

/ /

m.

dl? v..-.--_-

iVH.

Ia

V

Ida Lupino, da Warner, graciosamente trajada de lã "beige", cha péo de feltro no mesmo tom e duas penas verdes como ornato, bolsa e sapatos côr dc havana.

Penteado alta toilette, altamente elegante.

SORCIÊRE

Parece que os "tailleurs" das inglesas que desfilaram, numa demonstração de elegância, perante a sociedade carioca, atrairam os primeiros "rigores" do frio. Toda a gente viu-se, de imediato, na necessidade de usar lã, e a cidade principiou a oferecer outro aspecto com o aspecto europeu das níulheres guarnecidas de peles caras e pelerines à marinha. As moças da Grã-Bretanha ofereceram facetas diversas do que 6 e será a moda no presente ano. Do que é — pelas vestes de lã indicadas para o Inverno, e as destinadas às noites de ópera no Municipal, recepções. Do que será — pela exibição de alguma coisa bem estivai como "ensembles" de linho, vestidos de seda leve, para de tarde, e coisas bem adequadas às manhãs de sol em Copacabana. O que se presenciou bastou para uma impressão de conjunto sabcndo-se que o "tailleur" de casaco comprido é o que mais impera, embora c de casaco meio curto não faça figura feia entre os demais ; sabendo-se que "beige", "marron" o cinza, o verde escuro, o o e o preto servem para aquelas indumentárias, além da profusão de tecidos quadriculados, e a magia ricamente colorida dos escosseses. Se um "ensemble tailleur" era composto de vestido de lã e casaco outro apresentava blusa graciosa, ora listrada de vermelho e branco, ora azul quente, frizando o verde médio de um costume bem rigidamente britânico ora amarelo ouro surgindo de um casaco roxo violeta, e tornando mais veludosa a r-acis macia de um "modelo" de madeixas côr de mel. Presenciou-se um desfile de casacos de agasalho, para viagem e eènero "toilette", ficando-se ciente, então, que o talhe "redingote" não faz feio do amplo ou do amplo casaco saco, de linhas retas pe.-to godeado As mulheres altas estão reservados os caprichos da moda, em íreral ap,audindo-se a elegância das pelerines militares. E mister, todavia, dizer-se que as pelerines em "r.iignonnes", desde, questão assentam às porém, que se façam curtas como as dos colegTais A vantagem está em que se é mesmo mais menina quando não ¦« se cresce muito ... *»«»u Lantejoulas negras luziam, muito juntas, numa blusa e no 6gorro de um tailleur" para "cock-tail". Renda grossa, branca, forro de setim, modulava o corpo de uma loura "miss", e a nota curiosa do traje de noite era constituída por bordados de peilras multicôres na pala, como colar, e na parte da frente do cinto. O preto ofuscou pelos arabescos de lantejoulas douradas, e o preto, num vestido inteiro de renda recebeu uma fita de veludo escarlate à volta dó decote, que era grande, deixando ombros, ! Às awãvffla. braços nus, prendendo o resumido corpete, colo e ¦fl. fl™*^^lH p^T^Lw finas alças de seda negra. O branco, ideal como sempre, veiu mangas, o vestido todo ajustado à silhueta,de meias saia levemente ondulada para baixo, meia dúzia sfl ; TaaT\ franjados de v.drilhos multicôres fechando de botões a blusa à frente. Chapéos pequeninos, de meio termo, grandes... Não foi, por certo, uma novidade o que se presenciou, porquanto as grande revistas de modas já nos vem trazendo criações dos modelistas que aplaudimos : Worth, Creed, Paquin, Molineux, etc. Mas, foi um espetaculo interessante, uma festa para os olhos, e mais uma demonstração de que só se pode ser elegante quando não se é gorda . . . Valeu ?

í m\\\\\\ \

/


COMO

VESTEM

as

r

Faz frio ? Marinho e cinza é adoravel, a deste exemplo ""nsemble" d e lã apresentado bonita pela VIRGÍNIA BRUCE

' X* v '

ANN SHERIDAN, da Warner, também veste amplo casaco de lã, mais de miss Bruce, e comprido que o "renard bleu". ornado de Saia de "taffeescossês, tas" blusa de veludo negro — um traje de noite bem interessante. O

MALHO

— 58 —

VII — 1941


"oíicial Ai está a season", e, para um elegante. jantar JOAN PERRY. da Warner, aconselha de veeste vestido " façonné " ludo vermelho morango.

-m MaW -m W

VLh *\ i f:~'Z

"ESTRELAS

J J

C IN E M fl

fl»

~a0

A' .noite é "chie" reviver o passado... em matéria de roupas. E VIvien Leigh, com este maravilhoso "dinner gown" Je crépe azul bordado a ouro, será o melhor fl-

m^Jmr ^à» Mw ^ÉwS» fl

Kurino. *,- t^

~ mm**±~^. ^^^H

Stu

^^*

^ífmwn^^

a Sü* chie" esta tarde íítoüetfè

Im ri

wor#HRITA «A?-

m *k&

m\

JTJ Priscillu Lane, loira e alva, adora este vestidoxo

negro,

a»»»»»^

VII _

1941

«êda e ã 4e-em aProveitundo-sbe,Je'' ° Pano para A** Pat«s; bolsn e ,t," PeeU * fi°res'aC2ua3e poxo violeta

mangaa

bordada-; a conbrilhantes. tas

- 59

O

MALHO


Li

I

N

G G

E

R E

I

E RENDA

»1 \ ^^ n£,

\

O

MALHO

l ft ^ I > ¦'

A ma'or parte das peças de "lingerie" é guarnecida agora com renda, o que vem abreviar de muito a execução das delicadas utilidades, dando-lhes graça excepcional. Aqui temos, para exemplo, duas camisas de noite e três combinações de seda. Ficarão bonitas com a renda do tom do tecido, embora creme assente à maravilha no branco, e renda preta ateste bom gosto sobre a séda rosa. — 60 —

VII — 194 1


""-.V"^Pf

j ¦¦¦¦¦¦¦I

¦

jfl

d

¦fiLSRs •. "**¦ ,f|c» ,. ji

-v.

iUv

^^B|

jepwM^*,

1 ". '

1

™*£»**¦$?

I

Ifcfe

.4» M' -- K a1,^! • Mjfmf'W® -r JL: $ \ aKHw ': * m f"' ~"-v' »'gaffr.'£ r^Jf jC (| 1H t&r 'v^B 9

„:, €.$Hfe

^^HH*r, Feltro ornado de "argenté" e véo — Brenda Marshall, da Warner Bros.

"beige", guamccido de liste "gros feltro preto e véo, é um modelo grain" dc Suzy, e versão origiiuil do "canotiei .

CHAPÊOS

DE

AGORA

(Vj 2. !y>. V j J ^-Zr ^ 3 v/ |;| JEflEgSg^^l *3teJ Wcfiti

4rifii

Suzy cobriu um feltro côr de tijolo com utn grande laço de véo preto, bem engomado.

PJifcv pjifcv

"Beret" dr veludo, ideado para Roseniãiy ^««e, e indicado para gente muito moça.

Olivia de Havilland, também da Warner, completa um "ensevicom o ble" de inverno "sport", feltro gracioso que lhe está na mão. _ 61 —

-~ - --


"

_-*. _f%.

^^

¦¦¦-i^

mmW

penteado!

mmtto

'¦

-_S -fl

*,

*mmm*J~^~

De frente e de costas é a cabeça de Linda Hei/es, que se vê aqui., num penteado "toilette", e.stili"P o m pado u r". lixaçOo do

\\

1 mm

mmm

Am^^"^

¦tor

mm\mtotoTmf

jmtov^frmef

a*tm*fr*-

A

I '

^ ii

f

f

o

^^^

a tamporada em qua ss mulharea andam <i<- cabaça ¦ deacoberto, contrlbua im apuro da bonltaaa doa pwi« taadoa dc agora. K todas ;i.s mulharea aatlmatn pan* tear-ea bem, vendo-se, anc&o, muita oaboça tranaformada om verdadeira Obra de arte. A noite, porém, o gosto pel» arte da pentear-se atinge 0 mais alto ftmO tos eomo tamoa, da freqüente, as nuns balaa UMiaa am execução e apresentamos aqui algumas delas, bem a piopósito neste inicio de estaçào "chi

^

111,111

_

POMOÚi

cabtln.t

K

prt-ttts .'

uit-t

i- t-.sbtlta 1 Pttrtcr-si rum Rusalina Kttsxtll? Copit-lhi-, , „ "informal". frio, tfstt penteada O

MALHO

— 62

w

V I

19 4 1


NOVOS

'~™**9!S%.

fl^

wM

**> _^H ^¦S. mm Km

^-

I I

f __i __¦•

.'

H[

Mfl&

P è r e Westmurc ideou para a "brunette" Joan Per* ry, da Warner Bros, este penteado singelo, usado durante o dia, e deveram atraente. A leitora apreciará a nova "criação" em três fares, o que orirnto ni melhor a

te mQM

cópia. I

Estilização de um velho penteado.

¦___________. '•*" imy

*M

mm

Vil

1941

— 63 -

^f/

O

MALHO

¦

¦ .


¥

Ir

*** il .

I Èll-f.

i X y-•» *- * C i_

¦' Jil

__f______J

____________r m*¥*í

^H fer *• -*m \_\\\\_mfí^mwm

'

c .4

'

fi

____________________________ [y

_-«-*__.

••** <r*

wi

Wm

tf¥A

**•

m

* JF^^^P'"**"

zT>jh •*

^^•***W*1&'.»_-_____W ,<J-____. W &

^Ê\

Conforto e sobriedade — Duas qualidades essenciais á elegância de um aposento. E é o que se aprecia neste '"living room" onde ha um sofá estofado de reps negro e estamparia rosa, amarela e verde folha, o mesmo pano reproduzido nas cortinas; havendo tambem uma poltrona forrada de verde médio, a "bergère" branca junto ao alvo tapete ds pêlo de carneiro. Paredes verde musgo, e, para quem gosta, uma coruja emoldurada em ouro.

• s ¦>*...

A*^Att& DECORAÇÃO Ay_______mM0Tj

Ofl

Duas camas — quarto para casal

IJ

UNES

ASA

-

_

MMCA

)RIOJ

CASA

C

TAMMM

NO

ANEXO

A.

65-R.daCAR.OCÀ-67-R.7deSETEMBRO-82 O

MALHO

— 64 -

VII

JUNTO* I AVENIDA

--

194 1


<4

a-Ls-fllfe' *

SEGREDOS DE # BELEZA DE HOLLYWOOD

gr a¦ -

.^3

mm'-

fl

\w

^"«»M^r

Por il/AX F<4CmR

Jk,.--

i*^^'

BOICOTANDO QUEIXOS SALIENTES Nada existe de complicado acerca da relação entre o número total de queixos femininos no Universo e o número de mulr.eres que os possuem. "Um queixo par.* uma mulher" e ti toimula correta. Existo porém o caso ae senhoras que, extravagantemente, possuem um e meio, dois e, ás vezes, três queixos^ Nenhuma mulher, estou certo, escoinerã mais de um queixo por determinação própria. Mas existe uma grande questão. Que fazer sobre isto ? Existe, francamente, uma solução, mas eu asseguro que não é problema para ieem solver-se em uma noite Meu conselho MÈ primeiro lugar seria: PROCURE UM Poucas pessoas, com peso normal, postinem queixo duplo. Aquelas, porem, que sutêm excesso ou carência de peso estão acias deselegante jeitas a essa alteração nhas do pescoço. O MÉDICO E- ESSENCIAL A algumas pessoas de peso excessivo dá a .^P^^nto essa anormalidade tratar de "banhas pendentes . Entretanto nas pessoas de peso diminuto e o i^uhado pele que aparenda queda da superfície da"saco de pele, vazio, ta o que realmente é : seco e dobradiço"... Logicamente o remédio básico para arabos os casos é a volta da saúde e do peso exato, que se perdem sempre conjuntamennao é assunto pate, e também logicamente ra um artista de "make-up". O conselno de um médico torna-se sempre desejável, mormente em se tratando de caso tao Impordo peso. tante, como é o da correção "make-up" pode conNáo obstante, o seguir a diminuição da aparência de duplicidade do queixo, ainda quando ja estiverem em andamento a eliminação de sua causa e conseqüente cura

flfl

*'

-o

[flflfl

'

f 1f. ¦ X r

tm\

Margaret Sullavan, notável "star' da Metro Goldwyn, atesta aqui a elegância da saia e blusa. flácidas e farão desaparecer os sinais de "fundas" na garganta. Depois que o creme tiver sido absorvido pela pele faça-se uma aplicação de loção adstringente, com ligeiras pancadas, executadas na direção da ponta do xo até a orelha, primeiro de um lado, seguindo-se oqueioutro, sempre com o cuidado de executar esses movimentos de modo a suspender a pele, isuo é, massagens em movimentos "ascendentes".

QUEIXOS PARA CIMA ! Ha também exercidos simples e restauradores que muito farão em prol da volta das linhas graciosas e atrativas do queixo e pescoço, ao mesmo tempo. _ O mais simples desses exercidos e a correção da ma notado que a maioria das mulheres que postura. Tenho possuem "excesso de queixo" rôm o andar incorreto e os hombros caidos. Estas faltas naturalmente acentuam a aparência depressiva do queixo caido-duplo. Caminhe-se, então, com os hombros firmes e levantados a cabeça mantida alta e o queixo ligeiramente empinado. KATHERINE HEPBURN Este conselho, mddentalmente, é útil a todos nos, sem atender a quantos queixos possuímos ou deixamos de possuir. A pose distinta e o ar de segurança, tão eviGreta Hepburn., dentes em artistas como Katheiine Garbo, Barbara Stanwick, Joan Crawíord e Arm Sothern são pura e absolutamenie resultantes da pratica da completa ereção do corpo e poetem ser obtidos por qualquer mulher, com a mesma e simples acentuação da pose. Voltemos, porém, ao problema do queixo em dupla posição. Massagens ritmicas cmii erême para a pele e os tecidos, muito auxiliarão o levantamento das linhas — 1911

i.

SONO Um exercício muito benéfico para os músculos do queixo pode ser obtido da seguinte maneira : Descanse-se a testa sobre a mesa; em seguida, com ambas as mãos, mantenha-se a boca fechada, com forte tentando-se ao mesmo tempo abri-la, contra a pressão, das mãos. Isto forçará uma flexâo de todos ospressão músculos do pescoço. Dormir com travesseiro baixo ou sem nenhum travesseiro, muito concorre o fortalecimento do queixo. E um toque de rouge para abaixo do mesmo, seguido de leve camada de pó, um pouco mais escuro de que o empregado no resto do rosto, muito fará para o desaparecimento, pela ilusão de ótica, das proeminencias do queixo duplo, até que sua diminuição completa seja conseguida. tio

O

MALHO


JANTAR F E ST

'/Z2 •fi'l §.&tLw.&f/ft*U__*****v*f-m^^

* ***,[;'

vo.

^•ÍÍ....A*.:.'.:..*.*.'—....W

"jantar um festivo" ó esta toalha, feita com pontos de laçada e um bico "crochet" de à beira, obra fácil a quem tem jeito para tais coisas.

Para inda

SOBREMESA DELICADA

¦¦¦¦¦&.

í^vH

i^.

*

* ^?«V* » WV^!

WiVTk

à*

¦ -'

*W

\

^

jTHÍS WüaWwi*mWr

^ —wk ' * *Wemn_yFr^L '*' ^W^ - 4** r ¦ 'Pt'^

^

^r

^r -rm / w_A_M ¦ Bw ^ufty |^^5

«"•¦í.

km

Wim^m^mmmmkSÊ^m*

Serviço para jantar ou ceia. Talham-se os guardanapos e toalha em organdi amarelo, guarnição de uvas e folhas dc "crochet", de linha creme. parras, feitas de

Tf \Vm\^*mmSBm^mWÍ mk m Ê^Wm* WLna^^Wtw1 <

>

Bolo de Ameixas frescas mÁ.

* --*

BB^^A»

¦

RECHEIADAS

^mtmmmm^mmr7^

l-^-****"-*-'^

«W *¦**

w^ *t.

^^^

¦I

O

MALHO

COM

NOZES

OU

AMÊNDOAS

Massa: 9 ovos, cujo peso será o mesmo da manteiga, açúcar e farinha "lót", de trigo. Bate-se os ovos com o açúcar como para pão de depois junta-se a farinha peneirada, a manteiga e meio coco. Bate-se bem e leva-se ao forno em fôrma untada com manteiga. Tiram-se os caroços das ameixas (bem lavadas), substituem-se por amêndoas, dispondo cada ameixa assim recheiada no meio da massa e sobre o bolo, segundo a gravura. Forno regular. Serve-se cada ta* "Chantilly". lhada com creme 60

VII

1941


^H

ií a-mu: o

Material necessário: — 1 meada de cada de linha Mouliné (Stranded Cotton) marca "ANCORA" F 555 (liláz escuro), F 559, F 600 (tons de vermelho), F 416 (violeta), F 684 (verde azulado) escuro), F 435 (cinza), F 515 (côr de laranja), F 523 (verde jade), F 674 (marron carvalho). meadas de cada de linha Mouliné marca "ANCORA*' (Stranded Cotton) F 469 (geranio), F 549 (verde russet), F 578 (marron negro). meadas de cada de linha Mouliné '.'ANCORA" (Stranded Cottion) marca F 453 (marron madeira), F 432 (cinza pálido), F 579 (marron negro). meadas de linha Mouliné (Stranded Cotton) mar ca "ANCORA" F 580 (marron negro).

Este biombo é feito em linho creme, próprio para bordar, tendo 50 cms. de largura. A largura do linho é suficiente para o biombo o qual mede 70 cms. de altura. Todas as velas da galera e a bandeira maior do lado direito são aplicadas e a fazenda usada é damasco. Esta fazenda vai muito bem para as velas, como tambem pôde ser usado linho de côr natural combinando com seda artificial côr de laranja. Quasi todo o bordado é trabalhado com todos os seis fios de linha; há, porém, lugares onde são usados sómente 3 fios. Isto está indicado no diagrama. Riscar o desenho sobre o linho e aplicar o damasco como está indicado. As partes do desenho são riscadas sobre os aplicados; cortar estas partes e '"sá-las conformepedaços necessário, ou si preferir, fazer dois desenhos.

russo, usando um fio simples de linha da côr F 674, depois as velas são contornadas com fio duplo da côr F 549 em ponto rumeno (a côr F 549 é presa com a côr F 453). A popa e a parte de traz da galera são caseadas com a côr F 579 sobre um fio da mesma. Todas as cordas são trabalhadas em ponto de haste com a côr F 580. O mar é trabalhado em ponto cheio e ponto de matiz. Os degraus da escada são feitos em ponto rumeno com a côr F 580. Todos os outros detalhes para o bordado são indicados no diagrama. Costurar em redor do biombo uma fita de gorgorão grosso, de 3 cms. de largura, grenat escuro e fazer seis linhas de costuras a maquina, em redor da mesma, 3 milimitros distante uma da outra. Isso dará realce ao biombo e ao mesmo tempo, a beirada fica muito mais firme para ser esticada na moldura.

(Vide o risco e a indicação do ponto na revista ARTE DE BORDAR no número de Julho de 1941). As partes aplicadas são presas primeiro com ponto Vil __ 1941 67 — O MALHO


wJr.

ti

¦' a—.? =^:7. m _-¦ ¦ I FM W ^ -¦ fwfegB-<^ia*P^.rr^ c« kWL.3 nVf-n^jD^ ' *| -f»W . vj ^ £ y>^BMyr^OtTSfc JWPVj *M L ¦ L5Hr 5> ^ • - - v,- .r*-» ^ ;

Ml.

*sL .*¦»»X1.. y .^Lt XSdT Tg^^Tl *

'• «,

f ¦

-'rnt^inJI

/^Lj m T^ftg^SKteMiT J51 « gX ;.. *¦• . 2; Ji^iX, 4,*^ ji iBr^ \ -^1.' /^•¦¦| ^ B^Vi ^iM*y u | fl

"-f.\

$¦ t A \ _» .. _ ^..—. / w ><SSvZ^Hr i ^ m wBlA< iV^j

^

S5aB ^B^DnCv? ^-7

1«W*^v soft i-ll

+&K JI%fP* £¦ QljflK B^KBSh**,~JBl&KZk ^Sfcv d-¥L *' *-¦* vSi ^HGri^ln JB^k v V

jk> > >%T Jr^BfiVMOTr^L B yJB "^HpfSsijS^^^^ ^JTi # -4 talj % ll^^BuP-'' /" .^Kni/ I^OB JjM''' HIV. ; laJb >A ^ynt t, 5vrv. *0mr i ¦¦* ' <*J| , kVT^^ MK.^k ^¦RT^w. f " jjvS'^WTT? > 7 ri fiBjkl! ^-^" ¦^nju 'J*! r** ^i- §¦- .1^ fafc^ByrJM'.'.m1'-. r^'irtS.. i jJT^S BI iJi MlqL^ll JnFi^Bi ]r%M jvi ^\f\M

n

K

, jm.

^iwt .^Wyttl

j ^

//%

K

iHil

r

T

v.

jf

[gj

f*#-x"

^ JrMr Vnim Byftfc k'

kJm

mfeKp

A -

3^ IS JB t yW

f'lfl f _^B Jr

1

' --' ¦ ¦

> j/lmw.^rA ¦^^¦PPHa^Bi. ^^Hipr JlMufl VH

H

a^fl

^ ^

UMA LINDA FESTA NO INSTITUTO LA-FAYETTE — Comemorando « p«?s/iqem do 25." «niversírio da fundação do Instituto La-Fayette, d«tâ que coincide com o aniversário natalício do seu Direior Geral, Professor La Fayette Cortes, a Diretoria e os alunos dssse conceituado estabelecimento promoveram animada e concorrida festa, de cujo proda deliciosa comédia de autoria do grama fei parte a representação "Flores de Sombra", cujo desempenho foi acadêmico Cláudio de Souia, muito aplaudido. Aqui publicamos um grupo em que aparece o academico Cláudio de Souza cercado pelos interpretes de sua peça teatral, um aspecto parcial da assténcia e, ao alto, o Professor La-Fayette Cortes.

P. WI J 'V^ HII

i^Br"\ *1tHE\

\\

' T>flHB; ¦fflilB

v \

& F

- J * «vjp

<

M i J

j

jJX. Ak" >"v ^¦Er fBK \ mn tWL ¦PK^^L 1{ |L ¦PK^BL ~->y~, |% 1 'v^% »'i. y

' i5:fS

Brasileiros por ocasião da aplaudida confeNO INSTITUTO DE ESTUDOS BRASILEIROS - Flagrante apanhado ro Instituto de Estudos tema "Um Cri,to a qu. devemos, brasileiro, sobre o versando uerda, esq ,e ã se Araújo, Silva da que ^T^d^pe^r^r /JnkrAnA flfiwOCiO. dobrada devoção. VII — 194 1 ®® — m A T. W —


EE

1

jC'-

r

"VTÃO ®é de ^e extranhar que a Mar"W^® melada -*¦ ' melada Branca Marca Peixe ,v. *'" desperte a gulodice dos adultos e desperte ' vi" das crianças. criangas. Esta deliciosa mardas jjjsA* melada ée diferente, porque ée premelada " ~~""| parada aperfeigoados prpces4 procesparada por aperfeiçoados ] « , lhe 1 /f J ATj' conservam sos exclusivos, sos que "v ° S ^o próprio Mt sa^or do o sabor proprio fruto, bem 1 reconhecidas proas r\ suas como I I "*-^ Jv\\ como ^ alimentícias. Por isso a alimenticias. priedades I \\\\\ priedades K v / Peixe Branca Marca I V VMarmelada v Marmelada ^ aconselhada é \ para pessoas sob | \ e —"' ou dieta convalescentes. ]' dieta Adquira alguns pacotes de Marme^ ® lada Branca Marca Peixe. Tendo-a lada sempre batata nta e aarr lile, em sua casa, a Sra. pôde, sempre peixe, Salada, K .. pode, cnhremesa' Bern; decidirei sobre a a qualquer servi-la momento, como ET< para ao soDremcsa qUaiqUer otima Pega hoje em ótima sobremesa. Peça isso no armazem. armazem Marmelada Marca H // seu seu armazém ^ Peixe, agora em latas retangulares Peixe, ^ ^^ ¦—T* ou ou em pacotes. ÉE pura e deliciosa Ayl como todos os doces Marca Peixe! i 11 como ^ ^—^v mj^gm*^^ 'j^j^ nr

IEI MARMELADA

^

Y

/ftL

MARCA

esplendida ideia! Ctimo seu joaquim! Uma combiVou fazer uma deliciosa sobremesa, nando com esta saborosa marmelada!

O

fCFllfP ¦¦ Kg ¦ Bi r

EM EM

OU

PACOTE!

' /JR3 ^EgjsSQSI Todos gostaram / O resultado foi magnifico! de ^ recheio com fiz doce que do esplendido [ // semV/ Zezinho o E Peixe! Marca Marmelada na metade do pacote pre guloso, avangou que tinha sobrado! — 69 O M A L H O 1 9 4 1

V

y j J

LATA


/

sy&

partidas, mas fazê-lo sem partidarismos, sem exageros, sem críticfcs acrimoniosas aos jogadores de clubes adversos. Assim falamos em nome do público que J?ga o rádio para ouvir o deflagrar da pelepa, admirando os lances do seu clube. Se o ouvinte sente, percebe a politicazinha do locutor esportivo, a primeira coisa que faz é desligar o aparelho, em prejuizo da estapublicidade ção e, o que é muito peor, da "shoots" na que se desperdiça entre os pelota. FRANCISCO GALVÃO

3* -'i

\

I

B~_~~

r ™ -1

Orlando Silva gosta da aviação. VejámoIo aqui néste fiagnante,,, quande se prepara para descer de um passáro metálico. Va. descer na terra paulista, onde novamente receberá o a pio uso da população pelo seu cartaz vitorioso. J^crsdifG

Luizinha de Carvalho é um cartaz brilhante na Tupi. Há quem aguarde que Estelinha Egg meihce um pouco rrwis o seu repertório na Tupt. Orlando Silva, ao que se diz, deixará a Nacional, que se encontra bem aquinho. ada com a presença de Franc.sco Alves. Sebastião Pinto vem aparecendo com vantagem, n»a Tupi. Há quem deseje obscurecer o seu valor, mas ele inteligentemente aparece de vez em quando, desafiando o trabalho sutil dos que o desejam na sombra. Fernando Barreto está fazendo agradavel sucesso na Argentina, na Rádio Esplendia. Tivemos notícias de B.lu Mello, que ain-

j

sg

quiser... Devemos chamar aqui a atenção dos locutores esportivos para que se mantenham imparciais quando «a descrição dos jogos. Convenhamos que e'es se encontram em serviço, afim de mostrar ao públxo o que se passa nas canchas. De um modo geral, esque. cidos do papel que devem representar, elguns deles aqui nos reportámos aos de ma:or quitate — esquecem essa circunstância e desandam a torcer. A função do "speaker" esportivo, bastante disvirtuada entre nós, sempre foi a de relatar o que se passa *m campo nas

Odette Amaral trazia, quando surgiu, uma certa personalidade no rádio. O samba era sentido pe!a sua interpretação, cia maneira diferente. Depois, porem, resolveu cantar sem aquêle desejo, mais que interessante, dos primeiros dias, de ser ela mesmo. E ó pena. uma vez que Odetie Amaral tem merecimentos, como se pode ver nos seus programas semanais na PRA9...

Wk

'Ro-lofi.

I

[

.u

i

Haide Marcondes deixou de cantar na Tupf e está na Educadora. Lourdes Gardoso veio d rádio baiano pana o carioca. E estamos certos de que vencerá aqui.

Fernando Barreto encontrd-se agora em Buenos Aires com a sua voz bon.ta, fazendo um cartaz dos de maior efeito para a propa(janda da música brasileira, na terna de Saen? Pena n»'

®aaa||Meniá Aproveitem

as

tradicional I Cyro Monteiro, no carnaval passado, abafou em cheio. Foi o cantor preferido. As suas creações fizeram d alegria dos que amam a marcha buliçosa. Está presentemente na Miairink, obtendo o maior sucesso artístico. O

MALHO

Grandes

vantagens da nossa grandes LIQUIDAÇÃO ANUAL

descontos

em

todas

as

secções

SCHÂDLICH, OBERT & Co. Ouvidor — Gonçalves Dias

— 70 —

VII — 194 1


Devemos louvor sem rebuços o esforço hercu'eo de Victor Costa para elevar o n.vel do Teatro da Nacional.

^y\e^tm^^^i da

se encontra Municipal

Aires,

Buenos

em

na

Rádio

Vocês

não acham que há muito taboe bastante acarajé ncs nossos sambas? Haroldo Eiras, da Educadora, está cantando no Programa de Almoço da Mair.nlc. E vem agradbndo muito a sua voz. Silvinha Mello voltou a cantar no rádio. leiro

TUmUâuu

_________________

SS-

A Cruzeiro também já possue o seu rádioteatro policial. A dupla Tar e Quar gravou o seu primeiro disco. E agradou em cheio. Que é feito da Alzirinha Camargo nos Estados Unidos. Cordelia continua a ter o Ferre.ra "fans" maior número de pela sua brilhante atuação no rádio.teatro da Mairink. Convinha é que chorasse menos pelo m.crofône.

I

tendo

sido contratada pela Nacional. O Grupo X. melhorou o seu repertório e está atuando na Rádio Difusora, de Sãc — Paulo. Isaura

Garcia,

do sambas, "Semba

prete

O

apresentando domingos,

do

está e

0'itras

artistas

j_r }^A\a TI _^C__Fl<l_jP^__-^_^__^PlJj_E______-__H__

paulista, intercantando valsas. rád.o

Dons

Coisas" na

devido a inteligência

Cruzeiro, de

Heleninh,a

continua

E

aos

de

Henrique

ter

_B_.

no

apareceu

desde

logo,

rádio.

Artista

bem menina. destino que teria

o

da

feito

tem

\^twBt

Costa

marcou,

positivo sucesso, marchas bonitas.

e

Rádio

Clube

cantando

samba",

__Afl| A

PRD7 resolveu contratar Ernani do no que .andou acertada. Não deixa de ser interessante o programa de Luiz de Carvalho na Educadora Assis Va'ente vai voltar a nova atividode ccino compositor. Fala.se por aí que já se estão preparando ias novidades radiofônicas para o próximo carnaval. Barros,

mU*

m\

<"*"

\

/^*__l*

César Ladeira é, em verdade, um serio conhecedor dos «assuntos do rádio. Talento, Os inimigos Intel, gêncio e personalidade. chegam, fazem a onda e êle tem sabido, deixar passar o marouço, sem mudar a sua orientação, o que tem sido o segredo de mais de metadü do êxito da sua estação...

Amaral para ¦—

Ôô-Udrí Um programa dos mais bem Osw.aldo Diniz Magalhães na bre ginástica. i23Bl

Baptista:

Assim,

ali se encontram entie Boíhan, Dalva de Almeida. Roberto Costa, Paulo Saraiva, Lea Bandeira e os Três Marrecos. Há a maior espectativa pela atuação do Departamento de Compositores da SBAT, em defesa dos inte.osses dos seus associaoue

Floriano

m\7

_____

Mojlca continua agradando a sua legião 'fans." E é o novo cartaz internacional

que temos este mês.

1941

E a

estação

promete

na

do Xavier temporada?

Filho,

que

no-

____

___¦_'

¦______¦____¦_______/

___________

HI

^^'

¦rflfl

líPr ' __.

_fl __!

Nunes desdobna-se em at.vidades no Educadora. Trabo'ha conscientemente para melhorar o nivel artístico da estação...

VII

muito

Gos*osamenfe louvamos aqui a notícia que anda correndo, de que os diretores artísticos vão começar a procurar os ,nteloctuiais para os seus programas. vas

Te

dos. . . Atila

de

Gurgel tem contribuido rádio-teatro o)a Nacional.

mM

na Nena Martir.ez atua presentemente Tup.t e ria Ipanema como artista de rádiote-atro. Merece reparos a sua interpretação nas comédias semana.s das duas conhecidas estações, em face da sua inteligência viva o sutÜ.

outros,

feitos é o de Nacional, sJ-

o

RHfv

í

\ l

* \ _____ v ú*)s

I

Francisco Alves, o maior cartaz radicrfôn.co da cidade, quando no estúdio da Nacional apresenta um de seus sensacionais prcgramas. Ao lado o coro que enche de harmonias os seus números admiráveis.

— 71 —

O

MALHO


ENIGMÁTICO

TEXTO

^^'^^^iP^mm llJÉT

O TÔNICO CAPILAR POR EXCELÊNCIA I

CRUCIGRAMA

1 £ WS ^-rC/00 fl et éfê-r+íô Sc ORE r/^ooo oin?

J

fi_^ /!. li LEIAM

Ilustração Brasileira nos dias 15 de cada

Aparece

_ wk/Â^y^yT^^^ Wí//iMfz •• ^<^

ÍW\ Y/___

D lllínimee

SOU

ele-

10

',;

Milll.

e,

vbI...

SECÇÃO DE PROPRIEDADE ni-ti-ção de imóveis e faz ;.,. eomiuta modiea,

presta-

liberal*.

OoBt-atM

adiantamentos sobre ¦ |m btlsoa.

fa

/J^

HORIZONTAIS

MW*

U*rJ-í a receber,

empréstimos com garantia Jc título lalft, a juri.„ módicob.

da

Senhora solteira. (Abreviado) Tritura com os dentes. (Invertido) Arvore da índia Portuguesa Campesino Espaço arroteado entre oa matos para evitar incendlos e servir de caminho — Tapeçaria antiga para ornar pareces dr salas ou galerias Dicionário : — C. F. Figueiredo. (.Solução ,;o próximo número). — — — — —

<Lo

??•?••?•?

C_$ ••••• ?•• •Sv //

\\

—•

Mun» —___£___

««••»»

••••

/

RetindU

(ao

com

HKNDA

UMI

avie.ee

peevi.e

MKNSA1.:

M

1 ano,

6 '.; : - UM,

7 ",

ano) .

SECÇÃO

DE VENDA DE IMÓVEIS —

DCCir._-MfNl A Ç KtjlUtlN^I/AJ Av.i,!.!..

Alláielii-u.

Loja» e encritorioa modernos: a paetir Ia , :uo0$000. ótimas construções no FlamenKsi.l.eie,,.!..

el.e

Veie.la»

¦

"*' *

!vW% i

. ÍÃÍÍíiS,

s*

-:

V___

I

/

A..

RUA DÜ OUVIDüR. 9Q - TELEFOME 23-1825

- 72

VII

— 194 1

da I

FAZER

FLUTUAR

UM

OVO

EXIJAM SEMPRE

THER/V\07V\ETROS PARA FEBRE "CASELLA

LONDON"

F-.rV.CCIOr.AA._r.TO GARANTIDO

VII __ 1941

¦

leeã.i,.

po» t«ii serviço», M,i tecis ntragoa *;,<> abaslulamcntc fviiítviis v " H..S.

PROBLEMA DO OVO QUEBRADO (Solução)

Porque náei aau In vas .le- borracha, para proteger ¦ pele e aa 'Cih.ií, .' -\s,im a ,|uii„ ila casa poderá sempri iiia.i^ lisees, bran iccs !¦ bonitaa, as unhu 1,1 ni euidftdai t- i vadas. Pai

,.

,|UL

nio Uee-lam ele- ".si lilir cc b erracha", há luva.forradaa

Procurem formar com as inletals das figuras desenhadas o nome de um grande brasileiro. (Solução 'io próximo número).

SOLUÇÕES DO NUMERO ANTERIOR

J>H>J

ílUf

)m',mi;is

Mmpra

Tome de um ovo fresco e proponha a seu amigo fazê-lo flutuar dentro de um copo com agua, r.aturalmente, não o conseguirá porque o ovo vai direitinho para o fundo. Como se consegue fazè-lo flutuar? Si_.plesn.ente deitando nagua uma colher de sal embrulhada em papel, sem que ninguém veja a manobra. Ao lazer isso, pode até pronunciar algumas palavras mágicas e o ovo subirá à tona.

A Á& T

Preserve as suas mãos ne oc uldade Bc dedicara cens trabalhoa doméstl eoa, e trabalham na limpeza ela eau e cia ' o ' n li a. eicuixam m:

1""-»

CP, racnprazo, com peciuena entrada à vista e o restante em parcela» sais equivalentes ao ulugucl.

MALHO

^^^^^jjliteWMJl^S^^S^""""*"

-

.<^*\ '/ . ,\ m \

pública

CORRKNTÍ PARTICULAR « «««AMT.An.v ri „i <'onia ,: IKA/'° INI>K'"' yu nxoi i '- > '<¦ - ano" «^ mal» 7 "-' 'ü.'-. I "> • M ei. H

-"lllf ^____

aluií-éis

divida

INFflLIVELNH CRSPfl I QUÉDR 005 CABELOS I e demais Hfecçpes do Couro Cabeludo _ I

PASSATEMPO

PASSATEMPO

Kecebe detpòaitoi em Conta Corrente a Vista I.CDACITAC Utr-. 91 I *»-/ J , a prazo mediante as seiruintes taxas: CONc c.HItl NTE LI TA CORRKNTK A VISTA 3 ", ao ano; CONTA IIN11KJ

LADRÃO

DO

5555PHH IBB"j*Bi*«^,«'B*»«'«"^^

CARTEIRA COMERCIAL £ £3S.t ~ c de

cede

Relatando ao tribunal como conseguiu capturar um ladrão o policial disse que quando êle começou a persegui-lo, este estava a 27 passes mais adiante. O policial disse que cada vez que o ladrão dava 8 passos o policial dava 5, mas que suas pernas eram mais compridas e duas das suas passadas eram içuais a 5 do ladrão. Quantos passos deu o policial para pegar o ladrão ?

VERTICAIS

mes

ti mos «-J CARTEIRA HIPOTECARIA para SS*_ Ues.ate rm

.

CAPTURA

S. A. DE CREDITO REAL ia MMtraçC<(-

f

BANCO HIPOTECÁRIO LAR BRASILEIRO HWBta

_i

y^€ '

1 — Sobrenome — Doméstica — Aclimata — Vêr-se em apuros; estou encalacrado — Resoar fortemente — O lado do vento — Parte cm que se amaram as velas do navio.

(Solução no próximo número).

Temos aqui um quadrado e dentro dele aiAlguns guns pontos. Q.stes pontos estão situado de modo a formar três quadrados separados. Reuna esses pontos com linhas que não devem tocar ponte nenhum e cera a solucão.

i-.em

alsodio eivie

]i,,»¦,.

,|,.

m calçara alçam íàtilmcntc.

— 73 —

__-tfi-_n_.

o_Li_í-____v ___h

y^Ai O ^_liM« I yyi 12ZB_ÍZ_lo____|^^B C_ , J-Wd^.^^rrTi&^-M m .- Th ¥ê C

R

U

C

f

GRAMA

(Solução) O

MALHO


"1: GRANDE - - - ^•'

- ^-r<

til" :*' '* ? »iLl CONCURSO

'

Jh

M

fl

SS

fl

S

RVMORÉ"

I

A Senhora Annita Rzezinski quando recebia do Dr. Mario de Berros, diretor do Departamento de Propaganda das Massas Alimentícias Aymoré Ltda., o automovel Ford que lhe coube como l.° Prêmio do "Concurso Massas Aymoré".

:

UB Aspecto do salão do Club Ginéstico Português, na oceslão em que acabava de ser sorteado o I.* prêmio. Hi J nSjf^ESt\ «

m

I^Hbh

tfKi 'hMmWrn^mMmmJaflMaiS » I ^ISBAv TW Xw tSMttS :- « ji jt' .

.

.

t]'y.

E^SPERADO com gnsnde interêsse, realisouse o sorteio do "l.° Grande Concurso Massas Aymoré", instituído pelo Moinho Inglês, e que pela sua originalidade e pelo alto valôr dos prêmios instituídos, como ainda pela grande popularidade de que gosam os produtos Aymoré, constituiu verdadeiro sucesso. São ospectos das vérias féses do certame, que aqui reproduzimos. O

MALHO

/

i -V]

'*'

^ I rflBc [f|H]ii 'iftf jM^K^S fm i iJ u mm f f I m ! m V JV m. IM w i ' J

¦

.

J I

wM T

l»Brf

j

\a 1

1

I

A Senhora Annita Rzezinski, possuidora do coupon n." 9.751, contemplado com o I.° Prêmio, um automovel Ford, entre o Dr. Mario de Barros, do Moinho Inglês, e o Snr. Simeão Rzezinski, e representantes da imprensa. Flagrante cclhido no Moinho Inglês, no último dia da trica dos coupons do "Grande Concurso Massas Aymoré".

, ;' .

L^^Be9IfrJ; . ks.^^IHG^vQmEU ®rjbfc HdF

— 74 —

VII — 1941


DICIONÁRIO DE BELEZA DO DR. PIRES

¦HL_;

^CNS.TO\Oí

de ter já publicado quasi D', epois meia centena de excelentes

trabalhos, no período de 1929 a 1940, sobre a especialidade em que é indiscutida autoridade — os tratamentos cientificos da pele, ciiurgía plástica e estética, dermatologia e assuntos de beleza vistos sob o prisma cientifico — o Dr. Pires vem de publicar ago"Dicionára interessante volume rio de Beleza", em cujas 100 páginas trata de todos os métodos, processos ou conselhos rigorosamente científicos, que representam o que de mais moderno e eficaz existe na arte de aformosear. Muitas sào as gravuras que ilustram o "Dicionário de Beleza" do Dr. Pires, tornando o texto ainda mais compreensível. Escrito com simplicidade, sem termos técnicos complicados, é excelente contribuição para o belo sexo, no seu natural afán de aformoseamento e conservação da mocidade. A edição é da Coéditôra Basílica — Cooperativa.

FORJCA-VIGOR ALEGRIA de VIVER E O TÔNICO DE TODOS

W''-m* J

OYNAMOGENOL

£

Antônio Campos, confrade i-iocu" c (/»c riu junho a

CABELLOS BRANCOS

um fiàodutc- dá

de Barnabé nosso brilhante do "Diário Oado "Meio Din". passar a íl ds data do seu ani-

versaria natalicio

QUEDA DOS CABELLOS

JUVENTUDE ALEXANDRE

PENSAMENTO O mais excelente e dlvlno conselho, o melhor e o mais útil aviso de todos, o mais prático tambem é estudar-se e conhecer-se a si mesmo; é a base da sensatez e o encaminhamento para todo bem.

Wr

VI

l"_'

_VH Ç~lfj

ELIMINE as espinhas indiscretas

SOFFRE DE S U R D E Z? Experimente

I . W r sJ

o

apparelho

da

PHONOPHOR

CASA LOHNER S. A. RIO DE JANEIRO - AV. RIO BRANCO,

133

SÃO PAULO — RUA SÃO BENTO, 216 PEÇO ENVIAR CATÁLOGOS PHONOPHOR Nome Rua ''idade Est M.

VII

- 1941

espinhas c os cravos enfeiam o ASL rosto. Mas nào é só: denunciam, indiscretamente, na maioria dos casos perturbações chgestivas, embaraço intestinal. Os cosméticos falham, porque atacam a conseqüência. O "Sal de Fructa" Eno triumpha. pois combate a causa. Eno é um sa! effervescente de gosto agradável e de giande poder anti-acdo que estimula o trabalho intestinal e desintoxica o organismo, eliminando na raiz a causa maior das espinhas e cravos. Use o "Sal de Fructa" Eno todas as manhãs. Eno não fôrma habito. Mas habitue-se ao Eno

SAL

DE

FRUCTA

B.

— 75 —

ENO O

MALHO


FLOR DO MAR

(IMDteieii^

(Conclusão) Os brados e pragas, como sempre u bordo em tais momentos, casavam-se medonhameme ao ribombar desolado e feroz da tormenta. htavia, em toda a barca, uma co.i-

PEQUENO DICIONÁRIO BRASILEIRO DA LÍNGUA PORTUGUESA organizado no Brasil e para o Brasil, enriquecido com grande número de vocábulos novos — brasiteirismos — e aliviado de palavras arcaicas, já em desuso em Portugal e principalmente em nosso país. Impresso na» duas ortografias.

REVISTA POR

na parle Av Kilologia e Gramática

ii.

parte de História Nalural

FRANCISCO

VENANCIO

FILHO

1) Um vol mm com cerca dc 76.001) palavras U e 1.U0 p.'igiii.is, no formato 13 X 20 cmt>. 1) I_iu.ui.rii.ulo tm percalini .... _.'5$o<x»

C. DELGADO DE CARVALHO na parte de Geografia e História BAPTISTA

I.

DA

ATENDEMOS

que

não

em

todos

compreenderão,

os

tempos,

sobre

é

tão

CIVILIZAÇÃO

seu

dinheiro

A

Jmento em

dispender

SERVIÇO OE

fnliece as i mente. i

fabularão.

prudente

PELO

REEMBOLSO

de

arroba Uma

força

inteligência

sem

direvão.

sem

que

falam

em

co-

honrada-

é

como

o

t

e

vaidade dos

tolos

o

a e

movi-

que não ente;, sua própria igno-

parecem fazer gpla da rancia.

cios,

do

cera,

se

arroto

de

cera,

F'ór

do Mar fôr salva|! minha Senhora dos Na.

barca

mente

em

recera

ja,

vão, para

porque Flor do Mar desapasempre, no seio torvo das

vogas.

e matéria

dem.

A

tempo

obedecera pasmosamente a esra manobra, vinando em roda, como uma gaivota, como uma flecha; alagada de proa a pó(M pelos vagalhoes, e, adriçada toda a estibordo, voava na coroa das ondas, parecendo tambem anciosa por chogar iao logar do sinistro, como o angustiado o entro moso coração do Mònoel Fontes o dos sou. bravos marinheiros. Mas fora em vão, desgmçade tristee

// \\ ((

melhor

de

perda

veganfes !...

POSTAL

ganhar

sem mais campanha :

do

Ainda assim •) barca atravessou como poude e como lho permitirom os terriveis V i Ihões. o arriou-so, p tbdo risco, um oscolor com

seis homens. E até a noite, na iminé.i. escrucianto, osmaçodora, de afundarso o bote e o próprio navio com todos quo estavam a seu bordo so procurou Incessante e ongustioaamente desventurada a creança. cia

< Os

ATAQUES NERVOSOS OU EPILÉPTICOS

que o

à

doidas

supremo, c debatia an-

Voita, volta a tudo gente ! Lome todo a bombordo ! Bracéa gáveas ! Arria amantilhos ! Arria I Léstos, malditos ! Léstos com mil demônios I... Que desgraça, meu Dous ! Valho-me a Senhora dos Navegantes ! Uma

BRASILEIRA

aquele

como

dificuldades

E,

rijo,

gritou,

C

a

Ninguém

ciosamente.

ÍM Rua IS Novembro, 144 Ouvidor, DE A O 1' A U L O IANEIKii S

MÁXIMO DO M\RQTJ£Z:: DE MARICÁ homens,

PEDIDOS

LIVRARIA Rua KIO

Os

raivando e espuma és lufadas vcnlo, poude ver, num relance logar em que o fihia cairá e se

LUZ

Rcviaof O.edda Con.panl.ia Kditora Nat ional, na parte Ortogiulu j

elementos . . .' voz do timoneiro-se

O Manoel Fontes, ao cair do tufão que correra a a;ucV_ir os braços da gavea-grande e volvia já presentemente à ré, ficou estarrecido contra a enxarcia por instantes da ç/nte. Mas fora um lapso, apenas e, lançando alheta um olhar rápicib e desvairado pela aos vlagalhões revó'tos, altos como montanhas

A nova

na parte de Fítica, Química e Mr(.nni.i

dei.

dos

Misericórdia ! Nossa Senhora nos acuda, copitão ! A retranca carregou a menina, que la vai borda fora, levada nos vagalhoes ! . ..

0 PEQUENO DICIONÁRIO BRASILEIRO constituirá um instrumento de trabalho constante, fácil, eficiente e indispensável aos professores, estudantes e a todos aqueles que desejem escrever corretamente a Língua Nacional.

MELLO. LEITÀO

C.

Nin-

Súbito, então, a ergueu dominando tudo, enérgico e poderosa, mas repassada de aflição e plagência :

NASCENTES

ANTENOR

tumultuosa, suprema. em meio à fúria, à

indescritível,

gutm se entendia, ordem, ao bramar

No PEQUENO DICIONÁRIO BRASILEIRO encontram-se milhares de palavras e locuções nossas, de uso corrente nos estados, de modo cjue os consulentes não precisem recorrer aos poucos accessiveis elucidários t|ue acompanham os livros de literatura regional. Dispensou-se o registro de palavras obsoletas, que ninguém emprega. E' o primeiro dicionário destinado ao Brasil e elaborado com um espírito prático e moderno, uma vez que se levou em conta a Lingua Viva, aquela que brota da pena dos nossos escritores, se lê nos jornais e se ouve no lar, nas ruas, no campo e por toda parte. E tambem o primeiro dicionário publicado nas duas ortografias, fonética e etimológica.

-2? EDIÇÃO-' E AUMENTADA

fusão

bemaventurança semi-doutos.

dos

nos-

se

para

arrancar,

ao

monos,

os

tredas jos queridos As fouces monstruoso Oceano. Em vão, om vão ! .. . A

notícia

geiros

de

subiram

tão a

o

sou$ despo hiantes do t

porém,

triste

ocorrência

tolda,

vivamente

os

passa-

por

NOVO TRATAMENTO O trotomtnto mon cficoi • seguro qua o madicino tem ho|e em a>Q poro os nervoaoi ou rpileptico» é ataquat o qu* se fox cem MARAVAL - soiutôo. Cste poderoso medicomento, graças ò f«B>lix combinação de elementos opoterápicos • vegetais d* suo formulo, restitue em pouco tempo o soúde, o alegria e o sonego oos doentes MARAVAL - solyçóo - é verdadeiramente o tratamento roctonol • cientifico dos ataques ntr•ma* * apil.ptlce.. Nío .ncontrando MARAVAL - lolueío - nos formàcios e Drogonos, escreva ao Dapontério, Coiao Postal 1874. SSo Poulo

MARAVAL O

MALHO

IIH10Kl.ftl».l\E llIU/IS Tratamento sem Operação Apóa longoi ailudoi foi d.icob.rto wm remédio da componanlai vegetali, qua permite fazer um tratamento, absolutamente seguro, das hemorroidas a variies. HEMO-VIRTUS é o nome d.n. remédio, qua para hemorroidaa int.rnoi a VARIZES deve ser tomado na dose de 3 colheres de chó por dia. Para as hemorroidas extemas, usa-se o HEMO-VIRTUS, pomada. Comece hoje mesmo • tela com atenção • tratamento na bula. Nflo o encontrando em sua farmácia, peça-o ao depositário, CAIXA POSTAL 1.174 (UM-OITO-SETE QUATRO ) — SAO PAULO

— 76 —

VII

194 1


E OS SEUS

"COCKTAILS" TERÃO 0 MELHOR

"cocltPara que os seus saum adquiram tails" parbor delicioso e todo "Siga''^ ticular. diga"barman apenas que o adicionará a eles o delicioso GIN SEAGERS.

El a^Mm^Y -Jà

0 GIN SEAGERS É UM

dos, e, mtsis que nenhum, pudera ! o Arthur Xavier, o iovem estudante de direito, que já adorava a Fiôr do Mar e que tinha os olhos inundados de pranto. Ela, o marujinhe, coitada, quem Sabe? talvez ja o amasse tambem ... Então ficaram todos a olhar, por instantes, o ponto das águas em que desaparecera a graciosa menina, que erça sem dúvida o miaior encanto de bordo... Afinal, o pobre capitão Manoel Fontes, numa ância inominada, o coração em tor. menta como todo aquele mar, louco e perdido de dor, chorando qual uma creança, retomou o seu rumo, em demanda do Re* cife_ .. Foi essa

a

viagem

mais

triste,

mais

inte

"DRINK" DE RAÇA E NÃO CUSTA CARO

a BOM DESüz e mais fúnebre que fizera e seis anos trinta de depois a TINO, qupl, vez a exde mar, desmentia pela primeira do seu nome. E por significação pressiva cheisso o capitão Manoel Fontes, apenas o carregagou ao Recife e desembarcou em leilão. Um mês demento, a fez vender "lobo do oceano", que esse-heróico pois, cerca apurara nessa velha barca e na carga de vinte e cinco contos de réis, arredondar, e do assim — mas agora sem mpis alegrra ventura ! _ uma fortur* regular, regressava ao Desterro, a bordo do brigue-escuna Sau dade, abandonando para sempre o tombadiiho dos nuvios e o seu velho e amado Mar, e indo viver o res'o da sua existência só com as três irmãs solteironas que ainda lhe

restavam, Já quasi tão velhias come éie, na sua chácara de S. Luiz, pitorescamente situada num recanto litoral da bjaía do norte, em a capita! catarinense, nesste chácara onde as ondas, com os seus marulhosos encantos, . vinham ainda perenemente tentá-lo. mas em 'ãc, a novas aventuras e viagens, espumosamente a baterem contra a vasta linha do cáes, que defendia da salsugem e das tormentas os seus jardins e pomares. E ainda agora, aos noventa anos, o venerando marujo, sempre vestido de luto e a lastimar a sua sorte, cada vez que alguém Flor do Mjar, cái em lhe ía!a na infeliz o recorefar tristemente A desolado pranto, pereja dessa menrna formosa e eternamente amada.

eefonadd.v

6& òr&qramah

ÊAQ

ebÍQCr ner or: TODAS AS TERÇAS-FEIRAS, na Radio Nacional, Tupy, Transmissora, Uayrvtk Veiga, Cruzeiro do Sul e Jornal do Brasil SAS ANTE-PENULTIMAS SEXTAS-FEIRAS, na Radio Nacional, Club, Ipanema e Vtra Cruz. E

SAS ULTIMAS SEXTAS-FEIRAS, na Radio Nacional, Club, Ipanema, Vera Cruz, Educadora e Cttiiitabaru

DAS

13 00

AS

LIGR BRRSIIEIRR Df UfCTBICIPflDE -StBVA-Sf

OA

IUCTBICIDAOI

14.00

-W-

il.


ms m wco

^JP*íp^_B

cem 4 fouz

k\ YT^_____I______

Um preparado fino para Conservação e Polimento

^kJmWISIÊAmmm\

de: AUTOMÓVEIS REFRIGERADORES RÁDIOS MOVEIS EM GERAL ÁRTEFACTOS DE (OURO ESCADAS - ASSOALHOS PORTAS E JANELLAS

&&oft&

r*<^ni___l

BfiLil

,—«Uf2>

7'

_f-1

___^^________v

mf^^

______

^l_^_S^^kaS ia____j ¦*&%«

distribuidores

MESBLA v-;-^ SOC/fD/^Of

ANONYMA

.

^ ^

RUA DO PASSf/O, «í/5o RIO Of JANCIRO 141 Of MAIO, SAO PAÜÍ.O — /rl/A .24 PO*fO AUG/rf - «l/A Sfff Of SlTílABRO, «54 PílOTAS - RUA fíLIX DA CUNHA. 638/6)2 BÍLLO HORIZONTí — SUA CUÍ/ryfiA. 454.464 VISC. RIO BRANCO. 521 NKTHfROY — ffUA

A VENDA EM TODAS AS (ASAS DE TINTAS, FERRAGENS E ACCESSORIOS PARA AUTOS

5^ftA DUCO


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.