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0 v&uJaJeÀ)tír- iestãu^uioídu Juve*J«de^ psOta o- se**- cnbe£crí EM 1» TONALIDADES DIFERENTES REST1TUE A CÔR NATURAÍ. EM POUCOS MIM TOS A EXPOSIÇÃO DE LIVROS DO P. E. N. CLUBE DO BRASIL — Fiel ao seu programa de tudo fazer pelas lelra-s nacionais, o PEN Clube do Brasil, fundado e dirigido pelo acadêmico Cláudio de Souza, organizou uma original exposição de livros de autores nacionais, exposição que funciona diariamente, no prédio n.° 284 da avenida Atlântica. Vários intelectuais foram convidados a realizar palestrás durante o período de funcionamento da exposição, tendo iniciado a série o próprio presidente do PEN, que foi seguido pelos escritores acadêmicos Osvaldo Orico e Clementlno Fraga.
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/v alma alegre ' das crianças, num dia de festa, é como as aves nas claras manhãs de Primavera. Vimo-las nos parques e jardins do DepartaPrelimimento nar do Instituto La-Fayette, naquela tarde de outubro, quando se festeja- Na gínástica rítmica, n úmero interessante cfa festa das ár- -ores c das aves, os arcos formavam figuras variadas. vam as aves e as árvores. A escola, assim, toma o seu verEra um encanto tudo aquilo, em dadeiro sentido. As crianças de contraste com o espírito tenebroso moral bem formada teeni um amde destruição e ódio que assola as Europa. biente convidativo e o seu espiridistantes da culta plagas to vai-se formando ao impulso das E não era só a festa para as crianças das famílias afortunadas. coisas belas... A escola severa, a escola ríspiEra a festa para todas as crianda, como se todas as crianças fosças, pois lá estavam as da Cruzasem mórbidas de espírito ou dotada contra o Analfabetsmo, tamdas de caráter inferior, acaboubem contentes, no meio de tanta se... Tivemos naquela festa do coisa bonita. Instituto La-Fayette a escola do Os números de ginástica ritmafuturo, onde, numa sociedade meda, os jogos, as dansas, tudo era lhor, o trabalho e o estudo sejam encanto naquele cenário calmo do motivos de regosijo e não um marentardecer. tírio imposto pelas circunstâncias. O Instituto La-Fayette organiA alma das crianças. . . Como zou, talvez sem o prever, uma festa felizes naquela tarde de eram ao ar livre, festa toda dominada outubro, felizes e alegres como pela alma simples e alegre das as aves soltas ao findar aquela crianças, que foi um encantamenfesta, em bandos, asas abertas para to para aquela assistência énorme. \ o céu distante.
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No plantio simbólico da árvore, nas lestas afinais do Instituto LaFayette, aprendeu: as crianças a amar os parques e jardins e a vegetação exuberante do nosso grande Brasil.
A Fiando de Música da Policia Militar enchia de entusiasmo as alunas que murchavam em ritmo no número último de ginástica.
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A natureza na interpretação de Antônio Korch sapopemas e das imhuias. lana arte bastante curiosa.
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cenário da mata paranaente onde viveu, procurou crear com 11 raizei «¦ ai ner rarai caprichosas dai 0 MONSTRO Artijic.: Cabeça de
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Utilisando as nossas madeiras com suas formas caprichosas, especialmente estas preciosas essencias, Antônio Korch soube adapta-las a paisagens e figuras humanas, revelando uma tenclencia artistica toda própria.
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Os clichês estampados nesta pagina revelam dois aspeC t O s da estatuaria bizarra de Antônio Korch.
A aproximado do periodo mensal é, para as senhoras que não têm boa saude, um tormento e um pesadelo. A simples lembrança dos sofrimentos que se avizinham perturba-lhes a tranquilidade e as põe em sobressalto.
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No fim de um ano, quanto somarão esses dias de dores, roubados aos afazeres e ás alegrias da vida? Afaste de si os padecimentos periódicos A SAUDE DA MULHER - regulador, to* nico, anti-doloroso- é o remedio que lhe resumira á tranquilidade. Êle tem no nome o resumo de suas virtudes:
À SAUDE DA MULHER S O C I A I. V 1 H A Contratou casamento o dr. Antônio Autran, conhecido clínico entre nós, cora a dra, Dulce Faria, médica «1«- renome e muito estimada nesta | Capital. O dr. Antônio Autran (¦ iilhn do dr, Pedro Tanlo Autran e de d. Maria de Andrade Autran, e a noiva, dra. Dulce Faria, é filha do ir. Fábio Faria e da professora sra. Rute Faria,
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LIVROS
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FALAM OS ESCRITORES Silveira Peixoto é 'um dos " ases" da reportagem no instante literário que passa. Servido por qualidades notáveis que lhe facilitam o dificil genero de atividade literaria e jornalista que tem celebrisado tantos nomes, esse Silveira Peixoto entrevistador nato vem realisando um trabalho notável que o publico acompanha com interesse extraordinario. Ouvindo escritores, jornalistas, atores, e poetas, inquirindo-os sobre suas carreiras literarias, seus " começos" e percalços, reuniu uma série apreciavel de entrevistas, que agora aparecem em volume lançado pela Editora Guaíra Ltda., de Curitiba. Entre os entrevistados dessa segunda série, aparecem nomes como os de Tristão de Ataide, Jorací Camargo, Abner Mourão, Cassiano Ricardo, Diná Silveira de Queiroz, Erico Veríssimo e outros, francamente no cartaz literário e artístico do dia, e cujas respostas são de alto valor documentativo de uma geração. ANTONIO BEZERRA — O Departamento Estadual de Imprensa e Propaganda do Ceara, Ceará, integrando-se na orientagao orientação que vem sendo seguida pelo governo nacional, de divulgar e popularisar as vidas dos grandes vultos do passado, vem de iniciar a de sua " Galeria" com a publicação publicagao"Anbem feita niaquettc sob o titulo "An¬ Bezerra, cearense padrao", tonio Beserra, padrão", esbiográfico feito com esmero c tudo biografico carinho pelo Dr. Manuel Antonio de Andrade Furtado, membro da Academia Cearense de Letras, jornalista há varios vários anos e professor militante ha da Faculdade de Direito de Fortaleza, ocupando atualmente o cargo de Secretario do Interior e Justiça, Justi?a, daquele Estado. Antonio Bezerra eé um dos grandes vultos cearenses dos que mais merecoleção cem essa honra, de iniciar a colegao nio promovida pelo E. L. P., e não Ihe lhe poderia ter sido dado melhor biografo do que teve para esse ensaio que se destina aà mais ampla repercussao país. cussão no Estado e no pais. PEDRA
ROLADA
Distribuído pela editorial " Cadernos da hora presente BWpKy fr este romance de João Stefanini tem merecido a melhor acolhida da critica, o que aliás é bastante compreensivel, pois se trata de trabalho agradavel, bem feito, e que revela as apJoão Stefanini tidões do autor para narrar situações e forjar diálogos moviinentados — ou seja as que caracterisam um bom romancista. O
MALHO
AUTORES KUXININ — E' dêsses contos que o autor diz ter escrito para crianças e que só por isso os grandes não leem, por que se um adulto começar a seguir o enredo de Olga Jaguaribe Ekman Simões, só terá vontade de parar a leitura no fim do volume, e assim mesmo triste por haver um fim para tão linda historia ! A editora paulista, " Anchieta Limitada" foi que se incumbiu da formosa edição de " Kuxinin", conto cujo texto vem enriquecido de ilustrações a cores, capazes só por si de despertar o sempre vivo interêsse das crianças pela leitura. O
BAR AO DO TRIUNFO
Em separata dos " Anais" do Terceiro Congresso de Historia Nacional, acaba de ser editado um precioso estudo da personalidade do Barão do Triunfo, general José Joaquim de Andrade Neves, Ifor mino Lira um dos mais notáveis do rio-grandenses Império, de autoria do escritor Hormino Lira, que é nome destacado das nossas letras. . Aprofundando-se em detalhes genealogicos, biográficos e historicos sobre o valoroso cabo de guerra, Hormino Lira, que todos apreciam como conteur e cronista realisou obra digna de apreço, a que o Instituto Historico vem de dar o merecido relevo, com essa edição em plaquelte impressa na Imprensa Nacional. A homenagem ao notável nobre da monarquia é das mais justas, e seu valor mais se salienta por ter sido incumbido de realisa-la um escritor dos méritos de Hormino Lira. A MULHER E O DIVORCIO Ilnah Secundino ié nome que ja já firmou conceito nas nossas letras femininas. Dona de uma bela inteliatenção para gencia e voltando sua atengao os problemas sociais, ela vem se deserios dicando ao estudo de assuntos sérios como, por exemplo, o divorcio, esse tabt't tabu de tanta gente... Guaíra Ltda. Ainda agora a Editora Guaira sétimo volume lançar, como setimo vem de langar, série de Estudos de sua excelente serie Tecnicos, "A Mulher e o Sociais e Técnicos, mérito em que Divorcio", trabalho de merito Ilnah Secundino nos revela seus conhecimentos profundos da questao questão e tése interesem que desenvolve uma tesc sante. sante, A autora, que eé uma bela expressao são da cultura feminina de hoje, dedica o trabalho realisado aà mulher brasileira, " que tem sido a maior inimiga da medida em questSo; questão; e isso por ter estado mais afastada do cofeição do nhecimento da verdadeira fei<;ao esiustamente por falta de es¬ divorcio, justamente útil em detertudo do que ele tem de util minadas situates". situações". — 10 —
VON MARTIUS E O CRISTO QUE OFERTOU AO BRASIL — O Sr. Carlos da Silva Araújo, que é um dos nomes destacados da industria farmaceutica brasileira, é tambem cultor das belas letras e possue espirito culto, interessando-se pelas coisas do Ul, LU/IOÒ llll àilva Araújo pensamento. Tendo pronunciado duas interessantes conferências sobre o inesquecivel vulto de Martius, no Instituto de Estudos Brasileiros, desta capital, e na Sociedade Paulista de Historia de Medicina, nas quais focalisou a importancia da obra do grande naturalista, e seu acendrado amor ao Brasil, vem agora de reunir esses dois trabalhos, ampliando-os, em bem apresentado volume ilustrado com curiosas — fotografias. Trata-se de verdadeiro trabalho de estudioso, que revela uma das faces da personalidade de seu autor, Carlos da Silva Araújo, ao mesmo tempo que rende a Martius as homenagens que lhe devem a nossa ciência e as nossas letras. ARVORE
LITERARIA
Este eé um estudo precioso que serviços aos vai prestar relevantes servigos estudiosos e aos homens de letras em geral. Arvore Literaria eé um estudo ri'goroso de sistematica sistcmatica litero-enciclopegoroso capítulos em dica, abrangendo varios vários capitulos que seu autor, Albino Esteves, da Academia Mineira de Letras, focalisa literários, a distribui<;ao distribuição dos generos literarios, a fisiogenia da linguagem, aspectos função da critica e outros assuntos e funQao interesse cultural. de grande intcresse magnífico trabalho o Prefaciou o magnifico general Liberato Bittencourt, que em sua apresenta<;So apresentação declara e confessa ""de de publico e raso, que no genero classificativo, nada melhor, em lingua " Sistemática" de portuguesa, que a Sistematica" Albino Esteves, trabalho de grao grão filosofo, de capacidade e conhecimentos mui acima dos vulgares". O autor de " Arvore Literaria'1' liteconta com numerosa bagagem lite¬ raria, que vai do alto ensaio ao sainete infantil, passando pelo teatro para poesia, romance, etc.
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A MANEIRA SEGURA de combater a FRAQUEZA SEXUAL At peitoot que tem e teu orgonitme eagotodo, tentindoto, porltto, daaanimadas, pessimistas e sem vontade para o trabalho ou porá o prazer, devem combater esses estados depressivos, usando um medicamento de ação segura e eficaz. VIRBIN, que é um produto rigorosamente cientifico, e o medicamento que se deve aconselhar a essas pessoas, porque VlRftlN é • mais poderoso tônico nervino que existe à vend_i. Com o uso de VIRBIN, o doente vê seus males desaparecerem em poucos dias. A falta de memória, o irritabiiidade, a insónia, a dispepsio e todos os estados de depressão, que ocasionam a FRAQUEZA SEXUAL em ambos os sexos, são eficozmente combatidos pelo poderoso VIRBIN, que pode ser usado em elixir, comprimidss ou injeções. VIRBIN restaura, de maneiro segura, o vitolídode perdido, fortalecendo o esfera sexual sem viciar o organismo e sem ser excitante, tendo que, por essa razão, a classe médica o recomendo e o receita o combate a fraqueza nervoso e genitol. Não encontrando VIRBIN nos rara armóciat ou Drogoriot, eterevo ao Depositário — Cano Poital 18?4, 5. Paulo.
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O PROBLEMA DAS VELAS Estas velas, cujos castiçais ettio mi incrados de 1 a io, acupavam, ao serem acesas, ama ordem de colocação I taiiti- diferente da qut m vê anora. Decorreram cinco minutM entre oatO de acender cada uma delas, e quando todai
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é um mês em que se deve olhar para traz. E' o mês em que cada um de nós prepara o coração, antes de enchê-lo com as esperanças DEZEMBRO do Ano Novo. Enquanto viramos a última página do Ano, quase insensivelmente damos um balanço em nossa vida, comparando o que o destino nos deu com o que nos tomou, alinhando a coluna do que fizemos e a coluna do que deixamos de fazer. E' uma hora de meditação que devemos a nós mesmos, antes de alegre instante das Festas de Natal e Ano Bom. Mergulhando um pouco no passado, pesando as penas e alegrias, as vitorias e decepções de um ano, preparamo-nos para compreender melhor os que lutam ao nosso lado, vivendo a mesma vida, gozando, sofrendo ou morrendo — companheiros da mesma viagem, artistas ou "extras" da mesma eterna representação. Nesse estado de espirito, o Natal talvês nos encontre em condições de fruir em toda a plenitude, as alegrias simples e puras com que acena a todos os homens, no mundo inteiro. Não temos possibilidade de encontrar fora de nós fontes de alegria que nos satisfaçam. A atmosfera em que estamos vivendo é de confusão, de ódio e de negras apreensões. Em torno de nós há somente lutas, chacinas, fome, torturas — a mais pavorosa tragédia que a Humanidade já viveu. Não podemos desviar os olhos desses horrores, e se quisermos suportar, sem desvairar ou sem desfalecer, a persistência dessa visão infernal que se repete todos os dias e nos enche a imaginação, e nos toma os sentidos, temos de criar, dentro de nós, uma zona de serenidade e de paz em que possamos mergulhar a cabeça cansada e o coração pesado de inquietação e amargura.
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|. sucesso alcançado pelos Alemães na Holanda e na Noruega com o auxilio das tropas de paraquedistas concorreu para que os Estados Unidos se apressassem em formar também um batalhão de soldados-suicidas. Coube ao Ministro da Marinha da nação amiga a tarefa de sua organisação. Atualmente, cada nave de guerra americana dis-
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Yanakiewa, a adJULIANA miravel dansarina que fez temporadas de bailados no Municipal do Rio e de S. Paulo, apresentou no Casino Atlântico uma estilisação clássica de nosso samba que foi uma das sensações da temporada. Nestas fotografias de Jorge de Castro, vemos Juliana Yanakiewa com Yucco Lindenberg, do corpo dc baile do Municipal, num dos rigorosos ensaios do tradicional "ballet", a que se submetem todos os dansarinos clássicos.
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Visía dos arredores do Vaticano. As letras A e B indicam os lugares onde se realisaram as escavações.
DE TÚMULOS ROMANOS NO DA CIDADE DO VATICANO
DESCOBERTA TERRITÓRIO excavações praticadas na proAS ximidade do Vaticano não gosavam de grar.de notoriedade: Apenas se conheciam certas descobertas efetuadas durante a construção da nova Basílica de São Pedro, da edificação do baldaquino que trans"Confissão", ou ainda nos passa a jardins pontificais e ao longo da muralha exterior. Mas tudo isso remonta ao século XVI e XVII. Em diversas épocas, no ano de 1930, descobertas. Sua fizeram-so novas importância provem de que permite estabelecer o destino, no tempo dos
romanos da vertente da Colina Vaticana, para a "Via Porta Angélica". Foi a construção de uma nova via de acesso aos Jardins do Vaticano, que poz á luz, em Maio de 1930, na proximidade da fonte da Galera, um "columbarium" romano em máu estado. O diretor das Galerias e Museus Pontificais tomou disposições para assegurar o preservamento desses vestígios Proseguindo-sc os trabalhos, fez-se aparecer a lage de mosaíco de outro edifício funerário, com degraus que conduziam a um recinto interior, destinado á inhumação.
Interior de um •'columbarium", com vestígios de pinturas decorativas
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Descobriu-se a existência de três outros edifícios análogos. E para conserva-los, dois arcos foram construidos no muro que flanqueia a nova rota. Outras descobertas não tardaram a vir, no terreno compreendido entre o Palácio do Belvedere, a Tipo"Via Delia Cangrafia Vaticana e a cellata", deante da veneravel Igreja de São Peregrino. No meio de Agosto, encontraram-se os restos de um "columbarium"; no pavlmer.grande to viam-se uma serie de cilindros de barro cosido, confinando com outros tantos poços, cheios de cinzas e de ossos calcinados. No mez de Setembro, foi revelado um grupo de tumu!os do tipo flaviano. Chegou-se assim a localizar mais de trinta sepulcros numa extensão de 630 metros quadrados. Os monumentos mais antigos são No os três primeiros columbarios. d'•erxontra-se vestígio de primeiro, coração floral; o pavimento do segundo foi destruido numa data afãstada; o terceiro conserva alem da decoração das paredes, o pavimento de mosaico e uma dedicatória em mármore aos deuses. Uma abertura circular no pavimento conduz a descoberta de um cilindro, introduzido XII — 1941
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Reconstiiuição de um sarcófago. alabastro numa grande urna de cheias de ossos calcinados. No principia, um caminho passava deante dos três columbarios e seu logar foi ocupado por outros tumuE' preciso assinalar um que los. reveste a forma de uma caixa. E' .inalogo àquele que o professor Calza encontrou na Ilha Sagrada. Ou é uma forma característica da Africa Romana, da Tripolitania. Romanelii e o professor Paribeni assinalaram que pertence a uma comunidade cristã do século IX, que restou fiel à sua fé ás suas tradições, emquanto toda a África estava sob o jugo árabe. E' esse mesmo tipo de sepultura, que está em uso ainda hoje, entre os Mussulmanos. Deante da entrada do primeiro columbario descobre-se um outro edirito de ficio, disposto pelo duplo inhumação e de cremação. Todos esses túmulos foram encontrados saSua devastação remonta queados. certamente longe, antes que essa zona fosse descoberta. O nivel primitivo do solo está a sete metros de liprofundidade. São sepultaras de bertos, de familia de humilde condlçáo; não ha um só monumento de mármore revelando alguma riqueza. Todos os outros túmulos são modestos: estão dispostos pelo rito da cremação somente, ou pela inhumação e cremação. Mais tarde, é somente peIa inhumação. Nenhum traço de se1890, pulturas cristães. De Rossl, em assinalou nessa zona, perto da porta "Angélica" e foi dahi que veio o beIo sarcófago cristão, que está no M xseu de Ny-Carlsberg, em Copenharomãgue. Ao menos esses túmulos lançam nos, que foram descobertos, XII — 1941
luz sobre certos ritos funerários: no- numa sala dos Museus. Já a habilitadamente pela presença, sob o pa- dade de Mercatali permitiu reconstituir um sarcafogo cheio de terra: vimento, dessas grandes anforas onrepresenta cenas análogas ao que foi de os ossos calcinados eram introduencontrado em 1872, no Palácio Vabarro zidos por meio de cilindros de ccari e a outro descoberto no ultimo cosido, aflorando o solo. ano, no Forte Pietralata. No que interessa á topografia, é O próprio Pio XI apoiou esta inpreciso aproximar essas sepulturas daquelas assinaladas diversas vezes, vestigação diligente e cuidadosa. E' se tem quando trabalhava nos alicerces dos uma prova do respeito que vestigios Vaticana, pelos edifícios construídos ao longo da an- na Cidade tiga Via Triunfal, que media quatro do passado. E ao mesmo tempo isEsses túmulos . os evoca o exemplo longínquo do Pametros de largura. eram daqueles dos Apuleanos, liber- pa Damasio no fim do século IV. Enquanto os túmulos da Colina Vaticatos do imperador Cláudio. Sobre o enáguas foi na eram não Vaticano profanados pelas do território "guae, cineres et ossa rigabant", o Via da prolongamento contrado o Triunfal, mas ha vestigios da rota Papa Damasio quiz parar a destruique na Idade Media era seguida pe- ção; sob a vigilância do seu diacono "Monte Mercure, fez evacuar as águas dilos peregrinos á descida do Mario" para chegar ao túmulo dos rigindo-as para uma bacia. Graças a ele, os pobres restos das pessoas sePrincipes dos Apóstolos. pultadas segundo a lei cumum, não O que não poude ficar no logar, íoi tiveram mais "post requiem tristes de vigilantes cuidados confiado aos persolvere paenas". Mgr. le Grelle, esperando ser posto Restos de um scpulcro em que o corpo foi cremado.
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Na torre branca da Poesia Tangem os sinos de oiro da alegria; Ressoam vozes místicas no céo E ha florações de sonhos embalando a terra
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Sorriem os lindos olhos de Maria, Ao ver, numa pobre e tosca mangedoura, Que de rosas se estréia e de astros se Suave como o aroma e casto como a luz Nascer Jesus! Nascer Jesus!
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Os Reis-Magos e os Pastores, De joelhos, contritos, extasiados, Trazendo No olhar, na vòz, no gesto, e no sorriso, A glorificação azul do Paraiso, Embalam, Com a alma rjndo e o coração cantando, 0 berço liríal e pequenino De Jesus-Menino! De Jesus-Menino! Na torre branca da Poesia, Tangem os sinos de oiro da Alegria; Ressoam vozes místicas no céo E ha florações de sonhos embalando a terra N'est'Hora, Suave como a luz e casta como a aurora, Em que nasceu Jesus! Em que nasceu Jesus
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ESTE Natal, que o luar do meu inverno melancolisa. maa também embelece e espiritualisa. é de ti que me lembro, e a ti que eu evoco — porque foste a mais bela e a mais vida sem pura — página do Evangelho de uma relevo — ó minha doce, ó minha saudosa, ó minha santa Mãe ! Tu tinhas vinte e sete anos e eu and (va. despreocupado e feliz, pela casa dos cinco. Mas eu era uma criança de carranca fechada, poutu eras pada de palavras, quase selvagem, e linda, piedosa e amável... O sorriso de bondade que te emoldurava a fisionomia suave e severa lembrava o halo luminoso que nimba a fronte dos santos... A palavra te caia dos lábios como a claridade aurorai enche as alturas e como o perfume se desprende da flor. A tua voz cantava como um hino angélico descido dos
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céus. . . E foi a candura harmoniosa e plácida dessa voz que acepilhou as asperezas do meu feitio. Foi ela. com a sua música misteriosa, que ensinou a amar o maior e o melhor dos amigo:. das crianças, contando histórias maravilhosas, que me enlevavam e me encantavam... Como minha Mãe era bôa I Naquele Natal distante — dia cheio de beleza, noite transbordante de poesia — eu andava que não cabia em mim de contente ! Minha Mãe. havia dias já. »e absorvera na confecção da minha indumentária, que deveria ser bela e vistosa, digna da missa tradicional e alegre, que assistir
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eu prometera ^^SN_ nnaa nem cocn''°* * • •
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que infinita Jesus I Com doçura minha Mãe pronunciava étte nome, e com que prodigiosa ternura, habitualmente pela hora evocativa e grave da Ave Maria, evocava a história dos seus mi.agres, e me dizia da sua hiunidade, da sua mansidão, da aua piedade, do seu martírio. da sua crucificaçào ! — Mas isso minha Mãe 7
é
verdade,
EU sorria constantemente do meu espanto, sabendo, todavia. que plantava no meu coraçâo • árvore divina, cujas raízes mergulham em Deus... A Fé!
Mu/a— —Arroubo—
Na noite desse longínquo Natal, quando me vi metido em calças brancas e compridas, com um casaquinho de azul fechado, um boné de veludo com auosa pluma negra, e oi pés enfiado* em botinas de cordovào, com elástico, como de gente (fraude, 'ndisfarçavel um experimentei E vaidade... de sentimento enternecida com Mãe minha brandura
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— Jesus, o teu grande e bom amigo, não gosta das crianças vaidosas... E para logo me vi igual a todos os outros meninos que. descalços, andrajosos. iam. como eu. receber a esmola de entrever o lembrado Jesus Christo através as cerimonias da noite imortal. Minha Mãe — eu o adivinhava, (tão sutil e poderosa é a intuição do filho amimado) — ne levava pela mão com o superior orgulho de uma rainha, conduzindo um principezinho todo resplandecente nos seus adornos reais ! Paranaguá, a pequena e pacata cidade em que nascemos todos, meus avós. meus pais e meus irmãos, tinha nessa noite, pingada de estrelas, mais silencioso o sdéncio, que era o seu manto e o seu sudario. De distância a distância, nas esquinas, um lampeão de querozene punha na treva. que parecia tênue e leve. o brilho mortiço do olhar de um moribundo. Chi gamo» à velha matriz, ao lado da qual ficava o cemiterio com as catacumbas embutidas nas paredes e as pitangueiras berrantes de vivos e enormes rubis. Rompemos as filas de gentes, umas de pé. outras ajoelhadas, todas com grandes olhos sobre nós: sobre Nhá Calula. que ia táo formosa. e sobre o filho, táo elegantemente trajado e tão convencido da sua importância. Promiscuidade de cheiros... variedade de vestuários. . . Começara a missa. Celebrava-a o padre Julio Ribeiro de Campos, o sacerdote que viveu casto e em castidade morreu. . . A sua ascética figura, fugazmente esbatlda da claridade hesitante das velas dos altares, era como uma estátua de marfim pálido — estátua animada de gestos e. mnis ainda, de um olhar fisgante. que rebrilhava por traz dos óculos, como procurando ler nas almas. Subiu ao púlpito o frade incumbido de pregar o sermão. Fanhoao e monótono, fez com que de mim se aproximasse e de mim se apoderasse o beatifico sono, que andava a me rondar de perto. E, em pouco, nos robustos braço» do crioulo Paulino, boa c carinhosa cria dc minha avó Lourença. eta eu transportado para o sobradinho da rua da Ordem. ..
• Aguardar-me-á, remotamente, acaso, a gravença de outro Natal, assim amável e assim turoao7 Se a felicidade é como aquele fruto misterioso da» margens do Mar Morto que, tocado por máo humana, esfaréla-se, pulverisa-se e some-se — a esperança para as almas ungidas de fé e para os corações que se aperfeiçoam no amor a Deus, é como o suave clarão da lua cheia, banhando um (aedim de alamedas sonibrias, cujo silêncio é apenas cortado pelo rumor — tão grato I — da agua golfando de bocas de leões de mármore de Paros. em preces sonoras e misteriosas... LEONCIO
' ¦
XII -
M.
Raimundo ouvira, desde pequenino, A veque, pelo Natal, o Juruparí se transformava. lha cabocla que criara Manuel Raimundo diiia semum fanpre que o Juruparí era perigoso. Que era tasma apavorante e mau, capaz de arrastar viajanlanuel
tes para a floresta e encanta-los em bichos. E, ajuntando suas crenças religiosas, a velha acrescentava dique, no dia de Natal, a terrivel aparição ficava ferente. Não enfeitiçava ninguém. Tornava-se outra. Sem deixar o aspecto aterrador, impedia, então, as mas ações que encontrasse no caminho de sua casa, que ficava para além da grande curva do rio. Como o Juruparí era um espírito castigado de Deus, nespelo Senhor, procurava obter a graça se dia de Natal e recuperar a sua forma antiga de menino rico e feliz, que perdera pelo seu máu comportamento e rebeldia a família. Manuel Raimundo crescera eom medo do Curupira, do Matinta-Perêra. Sentia um temor respeitoso pelos entes fantásticos da floresta. Receiava, também, a aparição da Boiuna, a cobra grande que a quando viesse transbordaria o rio e inundaria mata com as águas trazidas de longe. Tremia ante a idéia de encontrar pela frente o sorriso fascinante da lára. Mas nada o acovardava tanto quanto o Juruparí. Quando ainda era meninote, não gostava de se afastar muito de casa, temeroso que o gênio maligno o carregasse para suas terras distantes. A cabocla velha tinha prazer em amedrontar o filho adotivo. Trazia-o, assim, bem preso a obediência. E, no fundo, acreditava, supersticiosamente, naquilo que dizia e contava.
0 NUTÍli DO JURUPARÍ (Conto
amazônico
de
OSÓRIO
NUNES)
vore, o Juruperí fitava-o com o olhar fusilante, tremendo, na
impiedoso.
sombra
ção,
soltando
que,
luz fraca
do luar
a figura
um ruido
recortava
turva
da
aterrador,
apari-
sacudiu
a
ramagem e desapareceu. Tremulo
de
pavor,
Manuel
Raimundo,
julgan-
do ouvir, ao longe, os passos gigantescos do Jurupari, fez voltar a canoa, rumo da casa.
E afastou-
se do logar encantado. Na larga curva adeante, o barracão de Maria Janóca apareceu, iluminado, cheio de festeiros, que entoavam
não. Só depois do nhar muito dinheiro. Por enquanro, de Netal. O saquinho dia era ainda E Novo. Ano da entrada. Janjao do estava em baixo do giráo o melhor meio de Mabotequim dissera. E ensinara o caboclo nao A furtar. princípio, Raimundo nuel o suspirado tent.çáo a provocou quizera. Depois, Ere só fazer o que, desejo. E a facilidade seduziu. Aproveiter a ausence agora fazia. Tão simples . . . festa na de Zinho, entretido de Netel em casa de Maria
A
folhagem
da
vozes
rustlAvis-
tou
ladainhas.
O som
cas tocou o coração angustiado do caboclo. Zinho
conversando
num
daquelas
grupo.
Sentiu
um
re-
morso roer-lhe por dentro. Pela primeira vez na sua vida, Manuel Raimundo não esconjurou o Juruparí. E, ajoelhando Menino
Deus
no banco da embarcação, que tivesse pene
e sujo, que assustava canoeiros
pediu ao
daquele gênio feio na hora
do crime.
Janéca. Ninguém saberia de nada. E êle e Jenjão seriam muito ricos e respeitedos. A' proporção que se aproximava da morada do garimpeiro, Manuel Raimundo sentia-se vexado e confuso. o escrúpulo que o fizera a proposta. Se já não hesiter Perestivesse tão próximo, desistiria. recorfracassar, ia cebendo que reu á garrafinha de aguardente que, astuto, o botequineiro lhe recomenVolteva-lhe
Forte e simpático, Manuel Raimundo chegara aos vinte anos sob a admiração das moças das re dondezas que, com muito gosto, o teriam como marido. O caboclo, entretanto, era ambicioso. Queria algo mais do que aquela vida simples e comum. Naruralmente possuidor de um bom coração, desejava. náo obstante, ser um homem de posses, como o capitão Jucá que, aos poucos, se fora apoderania á do de todos os castenheis próximos. Quando cidadezinha humilde e atrasada que ficava perto, o caboclo mirava longamente os homens de paletó e mulheres de sida, que saíam da missa. Desejava vinter uma casa como aquela do Jorge Regatão. lá do do de táo longe, outro Udo do mundo, falíngua arreve»«da •, açora, dono de batelóes e barcos de cerbaga. Enquanto a canoa abantouçeva no porto, lendo
uma
doneda por falta de serRaimundo viço, Manuel se entregava a longos pensementos, no salão do úmco botequim da terra, tonhendo com a riqueza que poderia ter.
E era por isso que reia Manuel Raimundo mendo, subindo o rio. Zinho voltara da distante regiáo cheia de febres, onde o ouro rolava como
ente
Sorveu metede. O elcool enes nerines, quasi o sufomel. Reagiu. ContiSentiu-se cando.
dáre.
cheu-lhe
seeuou remendo. Até recobrer a renidade. teias a celma durou pouco. Assaltou-o, novamente, a conciencia vês, e do que ia cometer. Tirou, outre rolhe da garrafe. Foi quendo a cesúbitabateu, nôa, desgovernede, mente, num tronco de mergem. MeErgueu nuel Reimundo essustou-se. ergueu os okos. E esbugelhou-os de terror. Em frente,
trepedo
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correntes cascalho pelas d'água. Chegara exeusto e mais maltrapilho do que e roupa caindo-lhe fora, em frangalhos pelo corpo coisas magro. Contava das terras percorridai, onde *e dormia armado, esperando assaito. Sofrerá perigos. Várias a morte. vezes escapou Mes retornara. Com um ouro cheio de saquinho estranha»
em pó e pedrinhes emareles. Depois, iria vender na cidade grande pera s>e-
ra
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0
MALHO
NATAL Noite. Uma luz se avizinha : a estrela. A estrela é uma flor que brilha. O pastor caminha e do astro segue o fulgôr. O O O de
*fl
BBB
galo. O burro. A vaquinha. fêno. A ovelha. O pastor. menino na lapinha seda e papei de cor...
O carpinteiro. A cidade. Três mantos de ouro e veludo : os reis. Os anios no ceo.
i
Maria. A simplicidade. E a vóz, que se ouve por tudo, " GLORIA IN EXCELSIS DEO ! do
PRESENTE DE NATAL...
Sobreira
. . . pensando em ti . .
FILHO
Beija-me os olhos, beija-me na boca, Em espírito ha muito te pertenço ! Como te quero 1 Sinto-me tão louca, Tomada de um desejo que não venço I Es todo o meu ideal, toda a vertigem Da paixão que me faz estremecer . . . E' teu meu coração, meu corpo virgem, Sem ti, jamais que poderá viver !...
amW c l r*Tm w / mt
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áM
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Es o Sol da esperança, o sonho, a luz Que me conduzirá, em terra ou mar ! Minha vida, meu ídolo — és a cruz Do meu Destino. — o ceo do meu Altar ! Só me fizeste o bem e me acudiste Com teu amor, livrando-me do Mal ! Podes vir, sou feliz, me redimiste .. . Serei tua ... na Noite de Natal !
fa.
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SOLFIERI
DE
ALBUQUERQUE O
MALHO
- 26
XII — 1941
FOI NO DIA DE
l*H
Foi no dia de Natal do ano 1588, ás 5 horas, que Henrique III fez assassinar o duque de Guise no castelo de Blois, pouco depois de assistir a u'a missa. 1776 que o
Foi no dia de Natal de
no Havre, grande Franklin, desembarcou afim de solicitar ao partindo para Paris, Rei da França sua adesão em favor da InE.
dos
dependência
Unidos.
Um
açor-
influencia da vitória de Saratoga.
á vida do insuperável pensavam pôr fim foi violentissima. Umas Conquistador,
no
dia
do
Natal
do
ano
1792
Ias, escreveu, no cárcere do Temple, com tesuma resignação profunda seu tocante
de Reims,
a
após
temente. Foi no dia de Natal de 1804 que Pio VII celebrou
de Paris a
Dame
na Notre
Foi no dia de Natal de
1832
que as tropas francesas entraram na Bélgica, que os Belgas fizeram
O prelado consumou o ato, proferin-
sua independência
do estas palavras, que a História conserva: a cerviz,
trinta pessoas perderam ali a vida inocen-
de Josephina.
batalha de
Tolbiac, ou de Zulpich.
Dobrai
da
missa pontificai em honra de Napoleão e
tamento.
dos Francos, pelo bispo São Remigio, na Catedral
Napoleão Bonaparte. A ex"máquina infernal", com que
plosão
firmara o tratado amisque Luiz XVI, que toso com a gloriosa República das estre-
do ano 496 que Clovis foi sagrado rei
tado contra
do foi assinado, no ano imediato, sob a
Foi
...
teve logar, na rua Nicaise, em Paris, o aten-
altivo
sicambro,
e que a Fran-
ça e a Bélgica firmaram
•
um
adorai Aquelle que mandastes queimarl
tratado de paz,
O filho de Childerico, porém, não se
que nunca ha
mostrou, em todo seu reinado, digno do
ter rasgado.
Creador.
\:m
wm
Foi no dia de Natal do ano 800 que
de
*
se celebrou a unidade de todo o mundo
*
ocidental. Carlos Magno estava em Roma. Assistia à missa na velha Basílica de São Pedro. O Papa Leão depoz em sua cabeça uma coroa "Augusto".
de
ouro,
proclamando-©
Naquele grandioso dia, o Império do
Foi no dia de Natal do ano 1794 que os habitantes de Paris, aos quais a Re-
Ocidente teve origem. Carlos Magno em-
volução
dos preendeu a conversão dos Lombardos, Saiões, etc, tornando-se a espada do
a
festas religiosas, in-
Papado. O Cristianismo reinou em toda a
vadiram
Europa.
obrigando os sacer-
celebração
as igrejas,
Carlos, o Calvo, sobrinho de Carlos Magno, recebeu, no magestoso Templo de São
Foi no dia de Na-
Pedro, XII
-
o cetro de seu tio. 19^1
.--Ymmà
das
dotes a celebrar a "missa do galo".
Foi no dia de Natal do ano 861 que
1
interditara
at&Tw-
tal do ano 1800 que — 27 —
O
MALHO
Os lagrimas de S, Eourenço
partir de 10 de Agosto, podeis ver à noite, riscando o céu, em v.aos vertiginosos, as estrelas cadentes. São as "lagrimas de São ". Lourenço Elas aparecem regularmente, todos os anos. em data precisa., na mesma semana, subindo do nadir ao zenith e deixando no veludo negro da noite a trajetória fugitiva de uma poeira doirada. E cada uma delas leva uma promessa. Para onde ? Para quem ? Súplicas pagas !. . . De que Caldéa nos veiu essa crença férrea, de que a promessa feita à passagem de uma estrela cadente se deverá realizar ? Zl ¦* *
Tudo o que se passa no céu fica misterioso para a maioria dos homens. Os astrônomos perdem seu tempo em dar explicações que lhes parecem mui simples e em chamar as estrelas por seus nomes, como se eles as conhecessem pessoalmente: e nós os escutamos, mas eles não nos convencem, porque só o céu nos pode dar uma idéia da imensidade. O mar. nós sabemos que êle é limitado; em frente a uma praia, ha uma outra praia, mais afastada ainda. Amanhã, um avião percorrerá, num salto, essa distância. Mas o céu. todos esses pontinhos dourados que são mundos, e atraz dos quais gravitam outros mundos cuja presença e cujo segredo não conheceremos jamais ? Quantas vezes, contemplando o céu. no verão, náo tendes ouvido "Como pronunciar esta exclamação: — somos pequeninos!" — E o que é singular é que. se esse céu constelado nos ouve. deve ter uma bem
Roberí Dieudonné pequena idéia de nossa inteligência, pois os poetas nada têm revelado de estranho acerca do Empireo, nem os sábios que inventam tons e estabelecem regras sáo mais imaginosos do que eles. Quanto a nós. que não passamos de pobres criaturas, desprovidas, como tantas outras, de malícia e de presumpçáo, tanta grandeza nos oprime e, mesmo, nos aterra. Por que. afinal, sabe-se lá tudo o que-se passa nas regiões astrais ?
* Se as estrelas não nos ouvem mais. será talvez porque os homens as enraiveceram. Sobre cem promessas que eles fazem, é quasi sempre a fortuna que reclamam ! A noite, se pudesseis surpreender as ondas silenciosas, que vão subir do coração aos astros, verieis que invariavelmente o tema é este: — O dinheiro! o dinheiro!..." Não sois de opinião que os astros nos devem desprezar um pouco ? as s Má também o amor. A beira-mar. passeiam os namorados. úmida Amar-me-às eternamente ? Eternamente '
u'a
mão
úmida
noutra
mão
Não me enganarás nunca ? Nunca ! as promessas que os amantes de vinte anos lançam Is estrelas que
passam "Eternamente"
"Nunca" ! ! Será a felicidade ? Prefiro a criança que encomenda à estrela uma Ou clamaria' ao Papai Noel ou ao Menino-Jesus. "Que com a saúde de sua criatura, profere: — como o diria ao médico de sua «onfianç.i ou ante
bicicleta, como a rea mãe que. inquieta — ela fique bôa ! Nossa Senhora das
VlltOI
atriz. çaise
(.'cri.i noite, encontrava-me á beira-mar. em companhia de uma Ela me disse: "Comédic Pedi à e.trel.i para me fazer ingressar na Fran".
Ela entrou, um pouco mais tarde, para esse teatro, mas já lá não está Sofreu imenso e gastou muito dinheiro Ha coisas que sucedem ! A estrela ouvira-a e exalçara-a. Ah ' é isto o que tu queres ? Pois então toma '... .
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MALHO
- 28 —
Nem toda gente crê nas estrelas cadentes. Parece Eu cá não sei se há grande vantapem ou grande prejuízo em ter fé nalguma coisa Uma criança chorava: a mie interrogou-a O pequeno respondeu soluçando: Nào mais creio em Papai Noel Não me deu o que pedi a êle. A mãe tentou consolar o fedelho. mas êle meneiou a cabeça: Nào adianta ! E' tarde ! Agora Papai Noel nào virá mais. Palavras conscicnciosas !... As estrelas que passam nào exalçam mais os nossos votos porque nós já nio conbastante nelas. fiamos Os apaixonados sào felizes enquanto lhes deinteira conpositam fiança Nào vades agora deixar de contemplar esse espetáculo maravilhoso que é o céu nas noites dc verão
XII — 1941
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Natal... Onde os sinos festivos das aldeias que anunciavam a vinda de Jesus? Hoje, sob a angustia do céu enevoado denso da fumaça negra dos canhões os campos desertos, as árvores nostálgicas, as casas cerradas de janelas tristes, como olhos sem luz !
Natal Onde o riso claro das crianças hino do Dever? que as Mães ensinavam o felizes, outróra, Hoje nas cidades, o estigma dos campos de concentração ... Velhinhos que choram ... Jovens estropiados .. . E nas fisionomias a ânsia de viver J . .. cançadas, famintas,
Natal... Onde os sonhos de Paz e Bonança dos povos tranqüilos, cheios de. amor? Hoje o velho mundo é só destruição: domina o mais forte... Não há fraternidade . Os homens se matam e as mi-lheres sofrem ... Mas a América, livre e em VÓS confiante, por todos implora: PIEDADE SENHOR !... XII — 1941
_ 29
O
MALHO
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Foi Dezembro que surgiu de novo O tempo passou qual uma tempestade, levanuo as horas,arrastando os dias... E o ano, como uma árvore que brota, veiu bonito, e cheio de esperanças... Mas depois, caíram dos seus ramos, uma por uma, todas as folhas... E somente o tronco morto, ficou prá florecer de novo. .. .e o tempo corria, corria sem parar... Um dia, o velho tronco amanheceu florido. e o tempo continuou acelerado, qual uma forte tempestade... levando as horas, consumando as eras... Oh! foi Dezembro que surgiu de novo! ROMAO
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MALHO
— 30 —
XII
1941
OS GRANDES MÚSICOS
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os da geração que é um dos de mais evidência, entre contemporânea de músicos brasileiros, H. Villa-Lobos « Nome carioca, nascido em 5 de Março de 1881. Menino ainda, mas já extremamente musical, estudou orvioloncelo, assim como diversos outros instrumentos de seu foi O sopro. de pai os próprio questra, de preferência, Oríào, porém, aos onze anos, pode-se diprimeiro mestre. zer que desde então, começou a sua luta pela vida. O violoncelo foi o seu ganha-pâo. nas orquestras dos teatros, cinemas e restaurantes. Multo cedo, manifestou-se uni revoltado contra os ca E, como tinha força de vonnunes tradicionais da música tade enfrentou, porém, sempre com desassombro, a oposição dos que pretendiam embargar-lhe os passos. Suas primeiras composições traduzem a sua rebeldia, e fazem vêr a sua decisão de explorar o ambiente brasileiro O nosso folclore oferecia-lhe elementos novos, dos quais sia apropriando, deserivolvendo-os e estllisando-os. Desde então, o nome de Villa-Lobos se vem mantendo Sua obra apresenta algum desequilíbrio, resu!no cartaz vista ainua tante, sem a menor dúvida, de um ponto de nâo orientado com segurança. Há em sua bagagem, páginas magistrais e paginai Dentro da mesma partitura, há momentos de gran,!c* fracas Sào altos imponência e momentos de brusco desinteresse. "buracos" que podiam imprevistas, e baixos sensíveis, quedas Sao da obra. viam ser evitados, em bem da unidade e anão de técnica gigante uma de desequilíbrios chocantes, idéia musical é sacnflao mesmo tempo. Quase sempre, a Algumas originalidade. de anseio rebuscado cada por um e a lógica, e espontânea surge vezes a construção musical
XII — 1941
"*•*•
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Villa-Lobos, partitura atinge as culminâncias da beleza. enfim, é um irrequieto que ainda se procura a si mesmo. O valor de sua obra tem sido discutido no Brasil e no estrangeiro. Quando residiu em Paris, conseguiu rápida notoriedade, tendo feito do seu "estúdio" um ponto de atraçào para os grandes nomes musicais do momento : Rave), Stravinski, Prokofieff, Honneger, Copola, Bruno Walter, Roussell, Hindemith, Bella Bartok, Szimanovski e outros eram seus habituais. De regresso ao Rio, criou Villa-Lobos o Orfeão de Professores da Diretoria de Instrução Municipal. Estabelecendo o canto orfeônico nas escolas da Prefeitura, levou alguma coisa de novo para o desenvolvimento da infância escolar, sob o ponto de vista musical. Nesse capitulo, seu trabalho tem sido verdadeiramente hercúleo, mas os seus resultados bastante animadores. Notórias teem sido as suas audições públicas de canto orfeônico a quinze e a vinte mil vozes, que toda a população tem ouvido, em dias de solenidades civicas oficiais. Villa-Lobos possue uma obra vasta. Tem abordado numerosos gêneros de composição, inclusive a ópera. Várias de suas peças de piano esí.ào hoje no repertório dos concertos, tocadas até por pianistas célebres. Em aigumas séries para orquestra e em diversos trabalhos sinfônicos, o seu talento de instrumentador audacioso obtém efeitos verdadeiramente magistrais, como só os grandes siníordstas logram conseguir. Villa-Lobos tem-se orientado sempre, inspirado por um inflexivel espírito de brasilidade, que é o característico piuicipal de sua obra.
- 31 —
0
MALHO
"¦
O CIRCULO Pedro Américo inaugurou a sua sede. E* mais uma sociedade que se propõe a trabalhar pelo desenvolvimento da arte no Rio. E o Rio, aliás, precisa muito que o eduquem artisticamente, pois, r.esse capitulo estamos ainda muito em comêço. O Circulo Pedro Américo será um elemento eficiente. Basta saber que é dirigido por Armando Navarro da Costa. Ohuà-icd MAGDALENA TAGLIAFERRO voltou a brilhar. Desta vez, coube-lhe a parte de piano do programa da Semana da Economia, da Caixa Economíca. Além c(a insigna virtuose patrícia, tivemos alguns numero para orquestra, dirigido pelo maestro Francisco Mignone. A nota sensacional do programa foi constituida pela execução do concerto de SaintSaens, para plano e orquestra, execução realmente notável, que proporcionou a Magdalena Tagliafôrro e a Francisco Mignone e sua orquestra, a mais justa aclamação.
Q
TIVEMOS um sar/au cultural da Prefeitura, constante de Bailados clássicos, a cargo do corpo de bailados do Teatro Municipal, dirigido por Maria Oleneva. Foram creados os quadros de bpÜados da opera "Thais". de Massenet, e "Silfides", destacando-»e, no desempenho, Magdeleine Rosay, Yuco Lindberg, Gertrudes Wolff, Helga Muttilc e Leda Yuquí.
T^intuàa PROSSEGUE com multa animação o movimento der belas artes. Depois de ume longa ausência do Rio de Janeiro, onde foi figura popular no comêço de sua carreira, reappreceu Presciliano Silva. Sua exposição compunhp-se de trabalhos todos pertencentes a museus e galerias e coleções oficiais e particulares. O artista quiz apenas mostrar um pouco do que tem feito" nestes vinte e tantos anos de ausência da terra carioce. E o que foi que viu o publico? Viu uma obra empolgante ! Viu o trabalho serio, profirndo, elevado, sincero de um artista a dons preciosos. Viu quem "algumaDeuscoisa"concedeu representa uma obr» que definitiva, "alguma coisa" que só poderia ser concebida* realizada, sentida por um espirito de eleição, sacerdote da Beleza, artista iluminado. Ha muito tempo não se apreciava ume exposição tão sensacional. O publico diariamente desfilou perante os trinta e oito quadros de Prescüiano, entre as mais expressivas demonstrações de entusiasmo pelo quoi via. "Isto é que é arte !" —- dizia-se a uma voz. Sim ! Isso é qua é arte ! A mostra do mestre baiano foi a nota sensacional do mês. Provou que possuímos um grande artista, capaz de ombrear com os ma:ores. E provou que o publico, em massa, está com a arte sã, com a arte baseada na beleza, qua é a fôrma, a cór, a luz. o movimento, a proporção, a perspectiva, a estética, o equilibrio, a harmonia, a emoção. Sim, isso 6 quo é arte ! A SOCIEDADE Brasileira de Belas Artes inpugurou uma exposição de marinhas. Foi uma exposição pequena que reuniu poucos trabalhos, alguns dos quais se impuzeram a uma citação. Heitor de Pinho, por exemplo. 0
MALHO
fez-se representar muito bem — como sem"Alto da Montanha" e "tepre acontece — blon" são dois pequenos mas lindos quadros, que se recomendam pelo seu cuidado de fatura et pelo seu sentimento. José Maria de Almeida mandou também duas boas télas, "Ponta dAreia" e "Barcos". E com a sua linda paisaiem do Leblon, reaUsou Paulo Gazarin um grande quadro em meia dúzia de centimetros de tela. Merecem ainda destaque "Barquinhos" de Castro Filho, e "Mprinha", de Georgine de Albuquerque. MANOEJ. CONSTANTINO é um pintor de talento, cujo nome, de quando em quando, surge na evidencia. Agora mesmo, voltou ao cartaz, a proposito da exposição qu» fez no Palace Hotel. Embora pinte com o mesmo interesse o retrato e o nú, sua preferencia 6 para a natureza morta. Nesse genero, tornou-se um especiôfista, tendo pintado jé alguns quadros primorosos. Sua exposição teve grande êxito, tendo o artista tido o prazer de ver diversos quadros adquiridos.
A PROFESSORA Zilah da Moura Brito teve a sua consagração ruidosa, na tardo da sua audição de aluna, programa variado, execução demonstrando orientação segura, a aplausos f|ortos aos alunos e à sua talentosa e gentilissima professora. LI LIA NUNES é um nome novo. Cantora de voz muito agradavel, interprete, fina e comunicativa. apreciadora do melhor repertorio, do clássico ao contemporâneo, Lília Nunes foi uma surpresa. O nosso meio artistico fez uma bela conquista e a cantora uma entrada vitoriosa. Esté fadada a una carreira fulgurante. A. M. PRÔ -JUVENTUDE — A Asiociação Musical Pr6-Juventude> creação das irmãs Suzana e Helerva de Figueiredo, de Magdalena de Souza Pinto, de Noemi Bittencourt e Beatriz Lintz Viana, comemorou o seu primeiro aniversario, e póde-se dizer que jé é uma iniciativa vitoriosa. O programa comemorativo, além da palestra sobre
MARIA MARGARIDA e seu professor, Ismaiolowitch realizaram a sua exposição anual em conjunto. Desta feita outros nomes de aiunas completaram o catalogo : Lucilie Ferreira e Ana Maria. A SOCIEDADE Brasileira de Belas Artes está organizando um salão de Natal, com prêmios. Hé tempo, portanto, para que os concorrentes se preparem, pois as télas deverão ter tamanho- certo e pequeno : 52 cms. por 65 cms. A Sociedade deseja que o seu ano de trabalho seja encerrado com uma e*posição capaz de produzir repercussão no meiqr artístico. — 32 —
M. CONSTANTINO — Natures* Morte XII — 1941
De seu desempenho encarregaram-se Teixeii ¦"_? Pinto, Maria Castro, Rodolfo Mayer, GuiorAr Santos, Arnaldo Coutinho, Artur de Olivona> £. Antônio Ramos, Brandão Filho, Djalma Saí mento i Gim Mamoré. O
TEATRO DO "Romeu
voltou a ree Julieta". Esforço coêxito; mas uma vez brilharam Sonia Oiticica, Paulo Porlo, Geraldo Avelar, Elvira Fonseca ê Mafra Filho.
7 /miM^
VIRIATO
voltou à evidencia. A nova, mas era como se fosse. de Batalhão" foi estreada há deis anos, mas só aqora se tornou conhecida dos freqüentadores dos bons teatros de comed"a. peça não "Carneiro
origem e evolução do piano e dos discursos de congratulações, constou de um recital da pianista Sylvia de Figueiredo Mafra, que interpretou clássicos, românticos, modernos e a
brasileiros. Figueiredo Mafra, nome dos mais nosso meio musical, aparece pouco. O magistério do piano rouba-lhe a maior ela poderia E entretanto, parte do tempo. impor-se e de concertista fazer carreira mais completas. como das nossas virtuosas E' verdade que ninguém pôde fugir aos ime Sylvia perativos do próprio temperamento Mafra é de natureza extremamente retraída. Mas é penp ! porque a sua arte é requintada. Dispondo de excelente técnica, ela é Sylvia
cotados
de no
delicaque tem bravura e calor e sentimento. Seu reaparecimento despertou entusiasmo e decorreu entre aclamações vibrantes. interprete
uma
deza.
J.
OCTAVIANO
tempo
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sobrecarregado
Embora com
tenha alunos
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seu
do
seu
particulares, principalmente, o maestro J. Octaviano não descura os seus deveres de compositor e de pianista. Aprefresenta-se, por isso. todos os anos, com constiaspectos os todos que sob quencia. tuem a sua personalidade musical. Recentee mente, por exemplo, realisou dois recitais distintíssima : Regina aluna uma apresentou o Maria de Mesquita. Venceu mais uma vez "e manOctaviano J. o professor. pianista tem-se em plana fôrma como pianista. Exibiu oe mais uma vez a sua técnica fácil, capaz mais tranvencer brilhantemente as paginas aplaudido. vito-iosamente E foi cendentes. recomendaMaria Reqina Como professor, si ela |á rra definitivamente a sua escola, um mosuma. Em consagrada. não estivesse o ilustra mento de brilhante evidencia para curso
oficial
ESTUDANTE
presentar rotsdo de
e,
imprevistos do enleveza de diálogos, da, • redo, novide sucessão das cenas, lógica mento, graça e emoção. Daí o agrado com recebeu o trabalho do taque o publico colaboracomo teve, lentoso escritor, que dores maiores de sua vitoria, os nomes conProcopio e B;bi. sagrados de A peça foi montada com gosto equilibrada. correu representação
a
e
Montou-a
Companhia Eva Tudor, que briíhanKssIma sua temporada Rival. Aliás, a estrela simpática do conjunto não tem um papel à altura dos méritos. Sua atuação, seus entretanto, foi prossegue do Teatro
Iracema de Alencar soube tirar o melhor partido do seu papel, um dos mais intoies«antes da peça. O mesmo sucedeu a Afonio Stuart e aos dempis interpretes. O publico teve o que queria : pretexto para passar duas horas d;straído. E riu, a bom rir.
com
serem os mesmos os seus personagens. radicalmente diteTrata-se de uma peça rente das que são comumente montadas no' chamar se pôde E' o que nossos teatros. — em que há sentimento, comedia uma
"SINFONIA A INACABADA" ofereceu a Dulcina de Morais e a Odilon Azevedo oportunidade realisarem duas magnifica; paro creações.
muita emoção, muita delicadeza, muita alma O lar como deve ser construído, a fomiiia como deve ser concebida, a felicidade come — tudo isso lá esiá. deve ser compreendida para
um
doloroso
quase
Inda está bem viva rm memória de todo; Esteavazi • a historia amorosa de Carolina de Schubert — joven estonteante e mus*eo famoso — que o cinema reviveu num film» notável.
a vida
com
confronto
real ! Espetáculo encantador, foi uma nova vitoria Afonso Stuart, Iracema do para Eva Tudor, Aloncar, Maria Izabel. Ramos Júnior, Norma de Andrade' e Rodolfo Arena.
O publico, pois, gostaria de rever os pro tagonistas dessa historia de amor, que, como nem todas as historias de amor, foi acompanhada de melodias inspiradas, que os tem-
"ESOUECER". trabalho primoroso COM de Tobias Moscoso, Luis Peixoto e Herbert de Mendonça, deu-nos a Comedia Bres;leire um espetáculo realmente raro. Raro pela be correção d>J leza da montagem, raro pela desempenho, raro pelo perfume de encantamento quo a peça consegue manter na sala. bela
merecou
e
peça é realmente premio de teatro da Academia A
de
mais
c
sentimental.
Dulcina e Odilon doís realizaram um
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— A CuiBACH-VILLA LOBOS tura Artistico homenagea no mesmo Pr°9raBaas ma Bach e Villa Lobos. Este deu-nos no escrita brasileira musica chlanas". ou seja' Emdenominou-as estilo de Bach. Fez mais : "Conversa", "Modinha" correse bolada", "Prelúdio" "Introdução", • a pondendo "Fuga", respectivamente. foi interessante. O concerto, como se vá, da exoApenas deixou a desejar na questão de v.o.onceconjunto um a confiada cuçáo. lalla los. Houve falta de ensaios e. portanto,
pos conservam cada vez mais belas, porque "Ave "Serenata". Maria", a são sinceras: a "Sinfonia" a que não pôde ser terminada... Um romance mais romântico, um sentimenro
Letras.
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brilhante, Eva Tudor foi feita porque para brilhar. Sobram-lhe para isso qualidades pessoais que tém sido o segredo de seus tri"*"* ' unfos. '
sua
IGLESIAS registrou mais um sucesso "Sol da comedia B sua nova Primavera", que não chegou a ser uma con"Chuvas de Verão", apesar de tinuação de LUIS teatral
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"PAO GuDURO", firmou Amaral COM e de escritor original gel os «eu» créditos pon qu» ma. escritor teatral, cintilante com peças já se havia tornado conhecido Pao de vitor a A escritas para o radio. se póao Duro" foi definitiva. Tudo quanto de trabalho o desejar em uma comedia, cest.galinguagem : Amaral Gurgel possue
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sucesso, durante longo tempo, "A Comedia da Vida" «tingiu quase 100 representações, conquistando seu autor os mais calopara rosos aplausos. Aqui
reproduzimos
duas
oenas
dessa
en-
graçadissima peça que, além de diverfr o observações da público, encerra profundas vida dos bastidores e dos meios teatrais, dando motivo ao público para pensar e para emocionar-se.
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COMEMORAÇÕES DE 10 DE NOVEMBRO O Presidente Gefalh Vargas proferindo o seu discurso lhe foi oferecido pela Marinha. no grande banquete que "Almirante Saldanha". a bordo do
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A AVENIDA MONUMENTAL QUE O RIO VAI TER mais expressivas cerimonias com que se comemorou no Rio de JaENTRE Naneiro o quarto aniversário do Estado cional destaca-se a inauguração do primeiro trecho da Avenida Presidente Vargas, a as
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larga e monumental artéria que o Prefeito Henrique Dodsworth está rasgando desde a Praça Onze até o mar e que, pela sua situação. pela sua extensão, pelo desafogo uma feição inque trará ao tráfego, dará teiramente nova ao centro urbano da Capitai Federal. Essa grande obra foi realizada em verdadciro récord de tempo, o que faz prever além do que a extensão da Avenida, para »j^sW
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panorâmica do trecho as demolições.
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Vista aérea tomada antes do inicio das demolições, vendo-se. inalados, os quarteirões a serem demolidos.
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Campo de SantAna, em direção ao mar seja em breve iniciada ao e rapidamente concluída, mesmo tempo que os engenheiros da Prefeitura rasgam a Avenida Diagonal, ligando a Praça da Republica à Praça Paris, com a demolição do Morro de
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Santo Antônio. A inauguração daquele primeiro trecho da Avenida Getúlio Vargas teve, pois, uma significação especial, que o Prefeito Dodsworth poz em relevo em seu discurso e que o próprio Chefe da Nação mostrou compreender no momento em que recebia a homenagem de todos os trabalhadores que efetuaram, em tão pouco tempo, uma tarefa tão notável. Nossa reportagem fotográfica diz bem o que é esse esplendido inicio da gigantesca obra e fixa alguns flagrantes expressivos da inauguração, na manhã de 10 de Novembro deste ano.
Flagrante apanhado durante a inauguração do trecho inicial da Av. Presidente Vargas.
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xr Nossa reportagem teve oportunidade de vêr ratificado êsto conceito, colhendo os fiagrantes do grande e luxuoso baile que ali se realizou em benefício da Campanha da Saúde, iniciada auspiciosamente pelo Instituto Carlos Chagas. Foi uma festa memorável pelo brilho, pela animação, pelo requinte, pelo esplendor das côres que guarneciam o lindo centro de reunião da gente chic do Rio. Ilustramos esta página com alguns aspéctos dessa festa.
A-SV^Cto do erill do Casino AtJdntirn durnrtte o show, vendo-se a grande vedette Reva Reys interpretando suas lindas canções. **•» v!lp» yjiil AS
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simpática, acolhedora e graciosa a boite Et do Casino Atlântico. Pequena, discretamente decorada, dando-nos a impressão de uma atmosféra de intimidade agradavel, as festas que ali se realizam adquirem extraordinário esplendôr. As soirées que a sociedade carioca organiza para fins de beneficência ou simplesmente como motivo de reuniáo mundana, no grill do Atlântico, sào demonstrações exuberarites de bom gósto, de distinç&o e de alegr ia 0
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DE LA EVOLUCSON POLSUCA DEL 8RASÍL FaoSimile de ur^a das paginas do grande jorn«l portenho "La Nación" que, gentilmente,, dedicou ao Brasil o seu número de 7 de Setembro ultimo, destacando-o aí a colaboração' do escritor Ckristovam de Camargo.
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"LA NACIÓN" de Buenos Aires, da propósito do numero de 7 d© setembro ultimo, dedicado ao Brasil, foi trocada a seA guinte correspondência entre os drs. Herbert Meses, orcs'dente da A. B. I. e Luís Mitre, diretor daquele importante d'»erio argentino : limos. Srs. Diretores de "La Nación", Buenos Aires. — Prendo» confrades. A Associação BrasÜelra de Imprensa e o seu Presidente, tòo estreitamente ligados ao brilhante e tradicional órgão da imprensa argentina, desejam expressar es suas felicitações pela ed çao, em rotogravura. de 7 de setembro, onde figurou um trabalho do brilhante escritor e jornalista Christovam de Camargo. Aprove.um, ô ndõ o ensejo para aq«edecer ma s essa aita demonstração de cor0
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'^_ V $ ^"ra«,""">••<>?¦' ••,|"'*'•*? h»-,to" u*„' -* yy^."* SSCfy^^A NMkJ • k-^ tiW Iiu'*^A"L»•• P . I"*4 1 *IT"™" —-u• i~ •«. • »«• <««A»v I)w* *»-u »¦""*¦A.'irt*°"' MHt < ™.» - •<««-•' • ¦ "ST i iuukUaum-m*»M«intaiM U*1*"*c^w rtrt <1mx' K. ,j^ 1jHm <if—n i-- mt i*f~Ljl Dk-< ri-" MIAM « •» U» WMuiM «»M».*i*4* tiu^«.>-.J«' *SywT' ^ ci2' —^ k-1* ¦- aw** '« <"• •»..—. yti'. SJTwirfiitjJt^u »f*Si! um3<* *» **J,*ok* -*+****»tT*u,T.^*~ "' '* a^"1M' '* t ""' ', r P""" "' f" 1
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dalidade continental, que sempre encontrou em "La Nación" um dos teus ma s vivos e intrépidos batalhadores. Oueiram ace tar os protestos de estima e consideração de IA.) Herbert Moses." LUÍS MITRE saluda con su más ,alta consideración al seiior pres dente de Ia Asociación Brasilena de Prensa, Dr. Herbert Moses, y e agradece muy cord'almente su carta dei 14 dei actual, muy com"La Nación" haia podido interpretar una vez más los plácido de que sentimientos fraternales aue el pueblo argentino tiene por ol do) Brasil." XII — 1941
verJ \ cara é o lugar onde costumam ter gonha as pessoas que têm vergonha... A cara é uma apresentação natural, uma espécie de cartão de visita da Natureza. Há visitas que nos são sumamente desagradáveis, a julgar pelo cartão. . .
O nariz é o órgão que a gente abelhuda mete na vida alheia para cheirar os escândalos dos outros. E' o primeiro a machucar-se em caso de queda, o primeiro a sofrer em caso de mau cheiro e o último a consolar-se em caso de choro.
ANATOMIA E FIS10 L 0 GIA IA FACE Berilo
Neves
O nariz é o elemento mais romântico da cara: nunca se pode chorar sem êle...
Os olhos são isso, as mulheres a alma, costumam olhar através das
as janelas da alma... Por que não gostam de mostrar trazê-las meio cerradas — e venezianas...
Namorar é abrir e fechar, rapidamente, as janelas da alma... Certas mulheres, de tanto fazerem esse movimento, criaram "pés de galinha" nos olhos...
A toca é uma cova escura, guarnec.da de pequenos ossos, que serve para muitos (.ns. comer, cantar, assoprar, beijar e falar mal da vida alheia. Quando noivas, as mulheres dão a impressão de que a sua boca só serve para cantar e beijar: quando esposas, comem, ralham e mentem.
O ouvido i um órgão essencialmente receptor. Funciona, muitas vezes, independente d., nossa vontade. Diante de uma mulher que fala demais, o ouvido começa a irritar-se e a parecer um s.nap.smo colado ao cérebro. Nas mulheres, esse órgão tem uma função benéfica: enquanto ouvem, elas calam a boca
Ver. ouvir t cheirar — são as tres funções fisiológicas de que as mulheres mais gostam: ver para crer, ouvir para contar e cheirar para julgar...-
A pestana está para os olhos assim como o jíore para as janelas: evita o excesso de luz e a curiosidade dos vizinhos Há mulheres que andam, sempre, de síores descidos: para não se descobrirem os escândalos que vão lá por dentro.. •
A sobrancelha é uma linha preta colada à chies. A sobrancelha está. testa das mulheres "por um fio' ... cada vez mais.
O nariz é o resumo psicológico da pessoa. Um nariz grosso e de entradas amplas denuncia ambição, sensualidade: um nariz excessivamente fino revela temperamento artistico. sensibilidade romântica; um nariz de asas arrebitadas — mau gênio, gosto de brigas e — picuinhas: um nariz de portas monumentais instinto grosseiro ou falta habitual de ar... Achatar um nariz é. às vezes, excelente remédio para mudar o gén.o de uma pessoa...
a possue. O pé, por exemplo, pode estar satisfeitíssimo enquanto o dono ouve uma descompostura ou chupa uma barata. A cara. não: há de ser fiel ao seu dono e acompanhar-lhe as emoções — quer se trate de uma declaração de amor, quer de uma dor de barriga...
A cara dos homens é, todavia, quase sempre a mesma. Varia muito pouco. A das mulheres muda cada hora: até com a marca do rouge. ou com a cor do tempo que faz. A cara que uma senhora improvisa para o turco da prestação não é a mesma que arranja para um vizinho que tem automóvel. A cara das mulheres é, depois das próprias mulheres, a coisa que mais varia neste mundo...
Não há nada que leve uma mulher tfio longe como um bom "palminho de cara" e não há nada que nos deixe tanto de cara à banda como uma' mulher feia que nos olha de frente...
Quem vê cara...
não vê quase nada.
A careta é uma caricatura da cara. feita por ela mesma. Há pessoas que lucrariam esteticamente se vivessem a fazer caretas...
Certas caras são, visivelmente, enganos de cópia. .. da Creação
E mais fácil ter pé de anjo do que cara..." (pensamento de um sapateiro aposentado). Existem caras-lugares comuns, que muita gente tem: caras-absurdas. que nem vistas se acreditam: caras-fóra-de moda. cujos donos já deviam ter morrido há 30 ou 50 anos atrás: caras-futuristas, com as quais ainda não nos conformamos: e caras-descaradas. que são as piores e não se devera admitir em casa de familia honesta. . .
A cara é a única parte do corpo que não se pode subtrair à influência do indivíduo que
A cara ê um indicio, uma presunção de beleza.nada mais... ("Idéias de um advogado militante),
Ter uma dessas caras que não se usam mais ê pior do que ser inteiramente descarado" (reflexão deselegante de uma mulher elegantissima).
Vif-S N\l Ul^«=^W/ i> ? ________ \_>^_____________. -^ f^\ f,^L ^\ 9 ^ "N_^_^-'a/ ' c\ vÍW BVf <? J -ímmaaml vrt /*•*-"»! NJ*sL-^JT™ >/ ) l! 9 a ipT__B'->; Yr- «0 __fl
XII — 1941
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41 —
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A HONESTIDADE DOS HOMENS
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m que é o homem? De que maneira deve éle te conviver, se duxir, pensar,
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coar? "Na
aperfei-
te
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civilitação Carrel,
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dama,
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individuo soatividade bastante grande e voltapara o da inteiramente
teriza-$e
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bretudo
pela
lado por uma
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A_r
da vida, pratico ignorância, muita certa astucia e um
leitura da
desse
novo
humanidade, lembrar um inte-
inquérito, orgade Março em üitedo "Pa -Soir", importante vetpar1924. pelo tino paritiente, tobra a honettidade dot homens. Como se vé. é uma dentre as muitas facetas do complexo problema : a incontida restante
HA
cionais
nllo
detcobertes
frencêt,
univer-
pelai sua» tentano dominio da bio-
principalmente pelos seus profundoi estudos acerca d* cultura doi tecidot, numa inaquivoca « constante demonstreção da p«renidade da mataria viva, tinha ravalado aa logia
•
aipanto a turpraia para ot maios intelectuait, o imanto circulo da tuat preocupações, publicando um trabalho da aguda observação tobra todat ou quati todai at fórmundo,
mat
i*
com
humana. autor dette livro tinguler • et"O homem, ette detcointitula
atividade
Aleiit Carrel, tranho
ie
que nhecido", como tantos outros homens, procura, "homem" e seu mistério. desvendar o Conforme éle próprio afirma, referindo-se "fenômenos da vide ao estudo que fez dos
foi obra complexidade", que procurou conhecer introspectivamente os outrot homens tem, no entento, esquecer de se observar a si próprio.
na
sua
inquietante
de
um
homem
Para
isto
éle
com
privou todas «t gamas
os
individuos
que pobres •
tociaii : potentados, doentes e sadios, sábios e ignorantet, fracos de espirito e loucos, capetas e incapazes, criminosos. Conversou com o campointegram
o proletário, o comerciario, o homem negocio, o lojista, o politico, o soldado, o padre, o professor, o aristocrata, o burguês. O acato colocou-o no caminho dot filósofos, dos artistas, dos poetas, dos sábios. Concorrineo, de
se-
éle observou ot mecenismos que, no interior dos tecidos, na vertiginota intensidade do cérebro, tio o tubttratum de todos os fenômenos orgânicos • mentantemente cretos
Desse extraordinário esforço teria resultado para Carrel o problema milenar que a argunão einda desvendou : cia dot ettudiotot
0
MALHO
Os car-
a remessa.
parar às mãos attim misteriosamente e dei«aram-se por isso ficar quletot. Ot academicos nunca foram conhecidos pela tua escepcional pontualidade, pelo que não nos sur-
evidenciaram e seis, pessoas, sessenta não ser muito ettritat no atsunto. Sendo-lhet. oportunidade uma outra dada entretento, para reabilitar-se, trinta e quatro desses pes-
homens
cem
soes
ser
provaram
tas. O
deliberedamante
deshonet-
"Parit-Soir"
comentendo os pró e o» "coisa estuquestão, qualificou de te saimaneira como pefaciente" a galharda ram os politicos parlamentarei tubmetidos ã contra
da
prova, ló tendo ultrapassados pelot literetos, mais formam as creaturat que probas da França... Nos tempos que correm, quando uma ortome inexplicavelmente o nome vem banindo das esferas politi"carcomido" de velha guarda, co-sociais esse "toit ditant" crimet de tob a acusação dos leta-patria e rettringe ou protbe, quando não fax queimar em preça publica at mais belas letras amantet da produçõet dos homens de "L" grande, um estétice e da liberdade com arcaica
dam de
nova,
e
traria, por cerpaíses adotantes do contrariai manifesteçõet escabrosas sistema, aot principios de probidade. Então, variamos, se isso fosse possivel, perplexos e estáticos, os ecusedorei de hoje, no pelourinho da opinovo
to,
desse
inquérito
em
França
ou
os
Todos, nheiro
de
dos piores. Somente dois acredialguma receita esquecida de aie... também esquecido cliente guargum darem os francos." "Corrida da O resultado desta verdadeira foram
não
em
taram
Honestidade" foi o seguinte : em primeiro vêem os literatos a os parlamentares; ot medicot e os funcionários em segundo, certamente públicos; em terceiro, os padres, os diplopor inadvertencia, os acadêmicos, matas a ot atores. A lista é longa, sendo da logar
notar que ot últimos colaboradores foram os os qurtandeiros e os carniceiros, padeiros, vendedores de vinhot que puzerem logo o valor dot selos na conta de lucros e perdas... Concluindo, o
termo
mas
eles
aplicar cidos,
natureza
nos
que lhes céem nas mãos. Os magnificamente. letras provaram logo o didevolverem exceto um, que lhes não pertencia. Ot médicos do
autores
itlo
um
colapso tempos
dessas tura,
dos
virtudes
foram,
sem
momentâneo difíceis? da
efeitos
humanas?"
"teria
da
esque-
relaxados. moralidade
da
Tretar-se-ã,
grande
demeis os
para duvide,
decadência
a
Marca ou
diz o jornal, — ledrão —
guerra
probidade por vensobre
ai
a •
nilo
publica. Vale a pena, porém, esclarecer ao leitor, a fôrma edotada no inquérito em apreço. "Peris-Solr" individuos cinco escolheu O de vinte classes diferentes. Cinco perlementerei, cinco literatot, cinco eiontistas, cinco editoret, cinco etores, de vinhot, vendedores cinco cinco eutoret, cinco alfaiatet, etc. Enviou a cada um delei de a importância com idêntica uma carta magittradot,
teis.
muito
quitandeirot e padeirot, que ganham dinheiro com tanta facilidade, não te etpantaram de que os cinco francos lhes fossem niceirot,
preendemos com o fato de eão terem respondido imedietamente. Apenas um editor se o deu o trabalho de conitatar o engeno, que não sa deve de nenhum modo espantar
seu
um
exaltando
e agradecendo
tente
ecottumado a recefoi o primeiro as virtudes do reme-
anônima,
caridade
a
vida têlos
de no conhecimento do homem semelhante e de si próprio. Este etperiencia revelou e incrivel verdade de que apenas, a terça parte dos habitantes do pafs era etcrupulosemente honetta. Num total de
anciedede
conhecido
veneravel,
clérigo
attim
da em
carestia francot
rejeitar, atteverou cam "Parit-Soir", acrescen-
se
articulista do ette trecho :
retponder,
a
porém, a os cinco
o
tando "Um ber
acha."
fez-ma
lustro,
tempo,
Naquele
acerto
A
um
ganizadores do inquérito esperaram a reação. honetta estritamente eles uma Para pessoa deveria devolver imediatamente os selos, esclarecendo o equivoco.
tal
roteiro
talmente
retTenho a potta a sua carta a quantia junta de cinco francos em sêlot, que a tanto importa a minha conta para com o senhor. Aceite a se— (assinado) gurança da minha consideração. Paul Duval." Após a distribuição desta circular, os ornhor.
estado
se
o„eW«U»'
em
já se fazia sentir e não era coisa para
de fraqueza menque o faz sofre- d» modo profundo a influencia do meio em que
"Se-
têlot, atsim redigida : honra de mandar-lhe em
francot
cinco
SÁ
DE
cinco
— 42 —
Entre ao
nos,
contrario,
nio
teria
detinteretsante,
interessantissimo,
justo momento em tat contraventores
muito
metmo,
no que milheres de varejisna Merevilhota Cidade
andam és voltas com as multas municipais e as grades o mesmo esperimentar policiais, "Parit-Soir", para sabermos qua processo do "teit" de honestidede. resultado daria esse Rio,
Agosto
de
1941.
XII — 1941
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O GASTÃO E" TÃO ECONÔMICO QUE ASSINA O NOME SO' ASSINA ÇUANDO "TAO". POR QUE ? PRA' ECONOMISAR O GÁS.
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\\<f NAO POSSO ACEITA-LO COMO ESPOSO. PERDI QUATRO MARIDOS E PREFIRO SER UMA VIUVA INCONSOLAVEL ACEITE-ME COMO O QUINTO! QUEM SABE? A SORTE PODE MUDAR...
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VOCÊ E' UM BOM SOLDADO, SE NAO FOSSE A BEBIDA, JA' SERIA SARGENTO. SIM SARGENTO ... MAS QUANDO EU BEBO SOU CORONEL
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COMO O SENHOR PROVA QUE A SUA MULHER LHE DEU COM UMA BARRA DE FERRO NA CABEÇA, SE NAO VEJO MARCA NENHUMA ? E' PORQUE O SENHOR NAO VIU A BARRA DE FERRO!...
^"^ _ ESCREVI A MEU TIO DIZENDO \fr\ O / o ^ *-> ESV 1 DINHEIRO DE FALTA W*% A QUE ^fW TAVA ME PONDO DE CABELOS V O K — VÊS QUERIDO? COM Cvl \ BRANCOS. E ÊLE... H^=^^\^r_4 TRÊS AULAS, JA FAÇO O ' \ JA' SEI, MANDOU UM O lf /^^m QUE QUERO DO PIANO... ~f CHEQUE. \ — ENTÃO, PORQUE NAO ^AmmmWk ...NAO. MANDOU UM VIDRO ^SL^êA FECHA-O MEU BEM ? j DE TINTURA PARA CABELOS.. ^A
XII — 1941
-
43 -
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MALHO
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KRISHHAMURTI E AS MEMÓRIAS flO MEDO li
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atualidade. A falta de meios para viver, _#^>%__ restringe a realisação de desejos e de liberdade, para adquirirmos o que precisamos. Esta restrição é uma fonte permanente de medo. «____¦ _______ -__-_¦-: - , do Outra causa __^___í vmedo está no que fazemos sem conhecimento. Não havendo não conhecimento, há certeza, e, consequentemente, a ausência desta gera o medo continuo. Noutros casos, temos a certeza do que não fazemos, mas, temos o desembaraço, não imprimimos ritmo adequado ao nosso trabalho. Esta Krishnamuríi em Londres — 1932 limitação é outra fonte de medo. No funcionamento os motivos de pe Excluídos do nosso subconciente entra em rigo para a nossa existência, o medo é a resultante da incerjogo grande número de memórias velhas, destituídas de sentido útil fazemos ou do teza queremos. que e verdadeiro. Essas memórias toAbandonando o hábito de quelhem a manifestação espontânea da rermos segurança para tudo, nossa criatividade e do entendimento. ação na vida seria isenta de medo. Entre as nossas memórias, enconEste decorre também de se contram-se muitas que adquirimos no servar os hábitos de autoridade, de posse e de aquisividade. Tudo passado e que significam sistemas fixos de moral, de bem e de mal. fazemos possuídos do medo de nâo Nenhuma dessas memórias ê suconseguirmos, de não atingirmos, ficiente para nos libertar do medo; de não mantermos autoridade ou todas elas dificultam a função do ende ficarmos submetidos a da. tendimento, e este, não necessita, Todavia, quando nosso objetivo é nem de regras e nem fórmulas fixas. atingido, criamos o medo de perAs memórias de aquisividade e dê-lo. O medo é formado de memórias as mais insignificantes, por possessividade manteem a maioria dos seres humanos em grande conisto, não nos permite uma ação fusão e constante luta. Luta inútil continuadamente espontânea. Quesob o ponto de vista do entendiremos sempre a segurança antemento, que se estabelece do indicipada do êxito. viduo à nação e desta às sociedaHá quem diga que o medo audes humanas. Enquanto o homem xilia. Não creio. O medo produz não conhece a diversidade e a naa inoperação do entendimento e tureza de suas próprias memórias, torna a vida um processo imitativo e compulsório. (sua mentalidade) vive na treva do medo, conduzido pelas mesmas. Quando o medo assoma a nossa mente, toda a ação conciente se As memórias se colocam autoneutraliza no subconciente. Este é maticamente diante de nossas mentes, como imagens de filmes seso estado permanente das pessoas estão continuamente esperando sionados, ou organizadas em séries. que intervenção externa uma Pelo fato de não termos o aperpor que as liberte do medo. cebimento rial, do que fazemos O medo, por falta de segurança com essas memórias, os nossos econômica, é o mais comum na atos são destituídos de flexibili— 44 — O MALHO
____! '-__¦
dade e de beleza. São produtos da cristalização do nosso subconciente (complexos de memórias). Da mesma maneira, os desejos que acionamos na vida comum, estão longe de serem provenientes da emoção (do conhecimento). Por isto mesmo, todo desejo corresponde a um medo. Segundo os ensinamentos de Krishnamurti, só agora, certos homens começam a pensar e compreender suas próprias mentalidades. Começam a distinguir e a separar as memórias dos pensamentos que conduzem o conhecimento. A crueldade, a timidez, o ódio e o ciúme são expressões do medo deturpador da vida. Enfim, quase todas as memórias expressam o sentimento do medo. Isto sucede, porque elas não conteem realidade, iião significam o essencial no ser humano. Não pertencem ao ser puro que é o homem na sua essência. A maioria das nossas memórias constitue a parte não essenciai do nosso ser. As memórias não essenciais são perfeitamente alijáveis por meio da função do entendimento. A mentalidade do civilizado, está "organizada" com essas memórias e, em muitas pessoas, elas estão "blocos" sólidas como de concreto e pesadas como capas de chumbo. Por esta razão, requer grande esforço educar pessoas, cujas mentes se encontrem totalmente envolvidas pelas capas de memórias do passado. "blocos" mentais, Detraz desses milenários, está a vida pura em cada ser humano. Está a mente que exprime a vida nos pensamentos criativos. A vida é constante renascer, é renovar, é criar eternamente. Procurando conhecer as causas do medo, através os ensinamentos de Krishnamurti, encontramos a compreensão da nossa própria vida. Desvendamos o mistério da ignorância e ficamos sabendo que o medo é criação do homem, quando se encontra enclausurado na masmorra das memórias velhas. A maioria dos homens ainda se encontra detida no cubículo do passado. BELARMINO
VIANA XII — 1941
COELHO NETTO sAaÊÈê
m? A. *' 1
*a»mmmmWkkA I enfileirados nas altas e vistosas esde Martins J\ /-"ONTAM os amigos de se tantes. \^, Fontes que, horas antes nessa contemplação recolher ao hospital, onde veio a ex- Quedou-se "Verão" um largo espaço de tempo. Muitos quiz rever, pirar, o poeta do "Capela", que era daqueles objetos e muitas daquelas pela última vez, a fotografias lhe resuscitavam, fazendocomo êle chamava à sala onde cosà tona da alma, lembranças tumava escrever e sonhar. Ali, de- as subir doces e amáveis. Naquele Santuário morou-se a contemplar saudosamente era o seu gabinete de os retratos, os livros, sua mesa, a má- do Sonho, que trabalho, estava todo o seu coração... objetos de quina de escrever, e outros E quando o escritor se afastou, seu uso diário. E, só depois de ter finalmente, daquela sala querida, pa- vf/lHilaa W MrMYjflMyMM\%yMMMM\ satisfeito esse desejo, é que consentiu recia mais acabrunhado e mais triste. em ser transportado para o hospital, E viam-se-lhe, através das lentes do acompanhado de alguns amigos. Todas as narrativas e todos os láde marejados olhos os pince-nez, detalhes seriam baseados em dados — Quando Coelho Netto desceu, grimas. de oficiais e nos fatos que a história pela última vez, ao seu gabinete literáUm dos primeiros projetos regista. trabalho, esteve tambem, com o penseresolvera rios do escritor, quando Era, como se vê, um projeto gransamento perdido, talvez, nas brumas levado pelos dioso, digno do cérebro em que se guir a carreira das letras, do passado, a contemplar os retratos, impulsos de uma decidida vocação, gerara. Infelizmente, porém, o notável a mesa, os objetos de arte e os seus consistia em produzir uma obra giprosador nâo o poude realisar, por livros amados, estes cuidadosamente lhe ter faltado, para tanto, a indisgantesca, que seria a sua maior pensavel colaboração dos governos obra, verdadeiro estaduais. Nos cartões que o escritor usava monum e n t o de lra-se, ao alto, no ângulo esquerdo, patri o t i s m o, a esta divisa: "Perge!" Significa — Na quietude da sala, descuidados, qual teria o nome Fazemos o serão. Você costura, Avante! Para a frente! de "Pátria", e
VJI
Ãm
O SERÃO
Dando trabalho aos dedos delicados, Enquanto eu faço atento uma leitura . .
E, parando a tarefa em certa altura, Trocamos um olhar de namorados, Esse olhar que reflete a sã ventura De todo o nosso tempo de casados . . . Choro infantil de súbito nos chama ! Você corre, eu a sigo e, junto à cama, Já os encontro em plena brincadeira . . . E, contemplando embevecido a cena, Penso que só por isto vale a pena O sacrifício de uma vida inteira . . .
abrangeria
todos
os principais episodios da história do Brasil, a começar no seu desçobrimento. cada
A dos
um
Estados bra-
sileiros
seria
dicado
um
tulo,
decapi-
mencionan-
do os seus heróis LEONIDAS
CASTELLO
DA
.mmiiiniiilllill"'""""""'
XII — 1941
COSTA
e as suas riquezas. — 45 —
Tendo adotado, certamente, esse lema, o cinzelador do "Rei Negro" jamais deixou de assim proceder. Nunca recuou dos seus propósitos, cheio de uma vontade férrea de vencer, olhos fitos adiante, em busca da cidadela que só os Iluminados, pela constância dos seus ideais e pela força do seu talento, conseguem alcançar. A Conquista foi árdua e custoulhe muitos sofrimentos. Mas os louros aí estão — no esplendor da sua obra e na imortalidade do seu nome. Gloria a Coelho Netto!
Manoel Moreyra O
MALHO
Por OCÉLIO DE MEDEIROS agora resolvido. estava mais aqueagüentar Não podia OClovis la situação. Acontecesse o que tivesse de acontecer. Só êle, no seu sentimentalismo fechado, compreendia o seu martírio. Não há angústia ihaior do que o amor em silencio. A gente fica com a alma como os mosteiros, onde os desejos lembram monges reclusos, no mistério do seu sofrimento. Muitas vezes desejou que o amôr fósse como essas plantas que se fazem notadas por si mesmas. Nascem debaixo das casas, nos reconditos escuros, onde foi jogada atôa uma semente, crescendo na obscuridade até o dia em que, orientando-se para a luz, falam da sua existencia, pelas primeiras folhas roxas que buscam a liberdade das ramagens, Infelizmente o seu amor não copiava o destino completo dessas plantas. Foi também uma semente que veio parar espontaneamcnte na terra escura do seu temperamento. Germinou do mesmo modo no subterrâneo da sua sensibilidade. Abriu a gêmula rôxa no sombrio da sua alma. Enraizouse em todo o seu ser, esticando as suas ramificações até as pontas dos dedos, em busca do fim. Mas nirvguem o via. Principalmente D. Ondina. Esta jamais sentira os galhos soltos daquele amor silencioso, que se orientava todinho para ela, tudo fazendo para denunciar-se em apertos de mãos diferentes e através de olharas fixos, penetratlvos. Agora, porém, êsse amor ia falar, custasse o que custasse. Ia se espandlr, se manifestar. Tocar àquela alma indiferente. Acordar aquele coração frio. Precipitar aquele corpo para o seu verdadeiro destino. Clovis estava decldido. Haveria de tirar tudo a limpo, nesta noite. A lua convidava. O silencio protegia. D. Ondlna parecia se esquecer de com Mulher moderna, sl mesma. uma vida completamente amerlcanlsada, presava muito os seus ares de responsabilidade. Por isso, todo mundo a chamava de D. Ondina, com cumprimentos solenes, quando simplesmente Ondlna soaria melhor aos ouvidos, emprestando um doce nome às possibilidades de uma aventura Absorvida pelo tumulto romântica. da época, Integrada completamente na agitação da cidade, não estava propriamente se mascullnlzando, apesar de consumir diariamente muitos maços de cigarros. Mas tinha uma autonomia de ação, um desembaraço de gestos, uma liberdade de atitudes que multo comprometiam os seus encantos de mulher. No seu longo trato com os homens, discutindo preços e combinando compras, tinha perdido essa timidez tão feminina, essa fragilidade, ou melhor, essa passividade O
MALHO
tão própria da mulher. Podia falar, de Igual para Igual, com o homem mais homem do inundo. 8abla domlnar-se. Não demonstrava, mesmo que a sentisse, a mais desesperada emoção. D. Ondlna ia para onde bem entendia, fazia o que queria, falava com desembaraço e conservava de retórno, as conveniências que era obrlgada a guardar, mantendo a fllosoXia socratlca de que a finalidade dessa vida tão curta, tão curta que não paga o martirio de conservar pura a alma, é o prazer, o prazer de viver. Podia até mesmo pensar que a vida, em vez de ser uma coisa tão compllcada, deve ser uma aite, a mais requlntada das artes. Entretanto, no habitual, era dessas mulheres paru quem um nascer de lua já náo tem o mesmo significado de encantamento e de poesia Possivelmente ridícularlzarla um poema sóbre o luar. Clóvls, a princípio, ia com êsses ares de negócio de D Ondina Conheceraa, não numa alameda de praça púbiica, mas no recinto de uma casa bancária, há alguns meses, como Intermediárlo de uma transação comerciai, em que aliás saíra perdendo Daí por diante 110 entrechoque dos interesses, se tornaram íntimos amlgos. E Clovis, com a passagem dos tempos, foi pouco a pouco abstraíndo a D. Ondina. a mulher moderna e — 46 -
pratica, para crear simplesmente nu sua vida Interior, no seu mundo subjectivo, a Ondlna ideal, a verdadeira Ondina, a Ondlna mulher, que en chia as suas horas de ânsia e surgia da própria noite nas suas madrugadas de insonla. Ondlna passou a ser para Clovis uma especie de mulher-mental. Essa mulher trágica, filha da Idéia e do deseja, com quem a gente imagina todas as loucuras. Ao olhá-la, protegida pelos vestidos esportivos, despiaa mentalmente, desenhando na sua Imaginação todas as suas formas secretas e sentindo mesmo no tato que saía da ponta dos seus dedos a temperatura e a maciez daquele córpo Intocável. Ondina, sem que ela mesma soubesse, já fazia parte da sua vlda, Já existia com uma certa fórça de tonvicção no mundo dos seus sentienchendo-lhe os. olhos de mentos, imagens, povoando-lhe os sonhos de ansias intradurivels e martlrlzandolhe a sensibilidade de desejos fantasticos. Clovis sabia mais das atrações de Ondlna do que ela mesma. Só éle sentia que aquele córpo viçoso estava perdendo a sua finalidade. Olhava para aqueles cabélos, para aquelas fôrmas definidas, para aquèle lòsto tão chato de atrações, para aquelas pernas como que esculpidas em car-
ser mulher, falava nas musicas que apreciava ou descrevia o enredo dos filmes que tinha gostado, Clovis perdia o geito, deixava passar as oportunidades, num estado de aima que o situava entre a timidez e o Ímpeto Era o receio de parecer sentimental. Talvez D. Ondina o ridicularizasse, desdenhasse das forças do seu coração. Os dois explicavam temperamentos diferentes. Clovis intimamente não se envergonhava de ser sentimental, pois acima de tudo se julgava humano, achando agradável obedecer aos imperativos da sua personalidade, que jamais desejou civilizar. E se conservava sempre à discomo numa ilha perdida, tancia, amando-a de longe, atravez dos horizontes e da linha do impossível.
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uns ne bruta. Proeurnva chegar, com olhares penosamente disfarçados, ate o sono daquela alma. num chamado Mas repara a vida a para o amor. cuava diante daqueles ares P^cos, indique a tomavam inútil, daquela .daavarenta ferença. que a tornava »berdaquele desembaraço, daquela com que fazia isso Tudo ação de de aisClovls se con.wrvas.se sempre acontitancia como um rio represado, do pela barreira de todas as convenièncias. ,_ ,,,„ Nunca D. Ondina percebera aquilo. Talvez fizesse de propósito. Extrasennhava às vezes, umas frases sem contido, jogadas no espaço dc uma versa sobre assuntos sérios .recebia de como um descuido fortes apertos se sem despedida, mão nas horas de queaperceber de que Clovis parecia dedos, rer escorrer pela ponta dos íazer-se comunicar-se, transmitir-se, conotado. Nem tão pouco ornava era nem que vezes das nhectmento XaEm quiz várias oportunidades Clovls baraquelas Romper impetuoáo. ser suas exrelras, estourar, ser livre nas convenlas todas pansóes. quebrar havia enetas que o continham. Mashesitar. motivo para um sempre nos momentos Quando ia M decidir, isto e, nos msoportunos, aue julgava a ?antes em que D. Ondina, voltando
Mas Clovis estava agora resolvido. A noite estava linda. Uma lua festiva desabotoava nas nuvens. Mais uma vez Clovis venceu aquele trecho de rua. Iria falar do seu amor, abrir aquelas represas, dominar essa distancia, vencer esses horizontes, emfim, dar liberdade às ramagens daqueie amor que tinha crescido em segredo, ávido de luz e de espaço. Tinha arranjado um pretexto que justificasse a sua presença na hora propicia. Consultou o relógio. E logo mais, entregando o chapéu à empregada, dava entrada naquela casa de sons familiares, para sentar-se ao lado da janela á espera de Ondina que sempre demorava um pouco. D. Ondina tardou menos do que nos outros dias. Tinha ido ageitar os cabelos, reempoar o rosto, olharse no espelho, procurar o maço de eigarro, coisas que as mulheres, por mais indiferentes que sejam, nunca deixam de fazer. D. Ondina brotou na porta do corredor com um vestido negro, os lábios molhados, uma sombra de "rouge" nas faces e um ar de cansaço nas orelhas. Foi logo ao encontro de Clovis, muito íestivamente, exprimindo uma satisfação educada e oferecendo a mão: Que prazer a sua visita, Clovis! Que prazer! Chegou a tempo de ouvir, no rádio, o meu programa predlleto. A familia Paranhos esteve até caceteando. ainda agora aqui, mn Nunca vi gente tão monótona. E ainda bem que você veio. A sua presença me é sempre agradável! Clovls ficou radiante. Sempre ouvira palavras assim da boca de D. Ondina. Mas nunca tiveram um sentido tão diferente, nunca falaram tanto à sua emoção. Uma onda de calor llumlnou-lhe o rosto. Criou ânimo. Alas era para eu vir aqui ontem. Passava, porém, o "Drama de um coração", filme que a senhora tanto me recomendou. Fui vê-lo. E hoje está fazendo uma noite de lua tão bonita!... Lua? surpreendeu-se D. Ondina, olhando para a folhinha. Hoje é noite de lua? Não sei a quanto temnão vejo uma noite de lua. A cidade é tão clara, tem tanta iluminação.. Já reparou que a vida moderna faz com que a gente não olhe para o céu?... _ 47 —
Questão de temperamento, D. Ondina'. Questão de temperamento, íalou Clovis. Eu sempre gostei de olhar para o céu. Nunca deixei de admirar uma noite de luar. Sou um Mas acho que a homem moderno. vida está muito artificial, muito complicada. E' preciso que a gente tenha de vez em quando uns desejos idioticos, como o de viver na lua, por exemplo... Viver na lua? repetiu D. Ondina, soltando uma gargaJhadazinha irônica. Em todo caso, acho que você tem razão. Acima de tudo o homem é homem e a mulher é mulher. Não há artifício que consiga modificar a natureza humana. Há um momento em que ela sempre se revela... D. Ondina ligou o radio. Estava mais linda do que nos outros dias. Emquanto se levantou para torcer o botão do dial, procurando uma onda favorita, Clovis saciou os seus olhos vasios, enchendo-os com a imagem de Ondina, com aqueles cabelos caídos sobre o pescoço, aquelas costas largas, aqueles braços macios, aquelas formas contornadas. Quando Ondina se virou, Clovis desviou bruscamente os olhos para um ângulo do técto, para não ser surpreendido na sua ousadia. Uma hora se passou. O rádio tocava agora uma valsa bem triste bem antiga, que parecia a voz de qualquer passado romântico. Ondina, com um cigarro turco entre os dedos, estava como que suspensa, deliciando-se com a melodia e vendo a fumaça se contorcer, como uma alma sofredora. Parecia ter se transportado para uma região de sonho, os olhos vagos e a boca entreaberta, numa provocação fria. Linda valsa! exclamou Clovis. com a alegria de quem acha um assunto. Linda valsa! Parece convidar corações para um passeio nos países do sentimento! Que acha a senhora?... Ohl Muito terna! Muito evocativa! Faz-me viver uma vida que eu nunca vivi! Desperta cm mim a mulher que verdadeiramente éu sou... Clovis sentiu as mãos esfriarem Para ele o instante da decisão chegou. Nunca Ondina lhe falou com tanta ternura. Clovis voltou ao assunto do cinema, falando no "Drama de um coração." No filme de ontem, disse êle, havia uma valsa como esta. Não se recorda? Ah! recoido-me. Foi um dos pedaços mais bonitos do filme. Animava uns diálogos muito interessantes... Isto mesmo, D. Ondina! Isto mesmo! O artista fazia propostas de amor aos ouvidos da atriz. Ainda me lembro muito bem. Parece até que eu decorei as frases. Dizia para ela: "Não sabes do meu amor? Eu busco em ti a felicidade sonhada! Por que te afastas, por que foges de mim? Como seria feliz se me ccnpreendesses!..." Neste momento Clovis se levantou da cadeira. Ficou meio nervoso. Permaneceu de pé, olhando para Ondi(Termina no [im da revista)
XII — 1941
IMAGENS
O PATRIOTA (DE CHRISTOVAM DE CAMARGO)
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de
de
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da
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su-
Êle, o patriota,
Apesar do espirito conciliador do go-
—
todos
os
a
evitar
querem
guerra e todos os países são sempre pro-
PROVÉRBIOS
Apresentou-se Andou,
de repetidas provocações, governos
I
entusiasmava-se. A pa-
pinha e lágrimas nos olhos enternecidos. — A pátria, a pátria !
arrastado ã matança I
em face
po-
lavra dos oradores punha-lhe calafrios na es-
focado. Começava o pesadelo, o Dais era
verno
estava
ninguém
perigo,
deria faltar
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cheias
de calor e confiança no
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virou,
matou,
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foi um
feriu,
bravo,
uma
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do
governo,
—
êle
podia
tinha
uma
morrer de
fome com decência. noite, não
Aquela
conseguia conciliar
o sono. Saiu a espairecer um pouco. Foi caminhando ao léu. Um
imenso
edifício,
todo
iluminado,
chamou-lhe a atenção: ah! — era o palácio do
governo. Aproximou-se.
ruidos,
Ouviu
sons de música. Celebravam a festa da vitória, dans.vam . . . Entre
os
companheiros
"mirones", de
notou
trincheira,
diversos
comprimidos,
ao sereno. Tinham todos um ar meio espan"Mas tado, de quem perguntasse : — quem será que está festejando a vitória ?" Dansavam . . . Ele olhou, sem pensar, para a sua per-
passou fome, sofreu sede, quasi morria de cansaço, ás vezes.
Mas
desaparecido.
na de páu e poz-se
e embarcou. mexeu,
com
por caridade. O seu negócio
uma família,
esquinas, con-
do
e
glória
tava no hospital. Os outros dois filhos, com
pregar car-
citando a todos ao cum-
de
Um filho tinha morrido. A mulher es-
todos os
por
cheio
perna de páu.
havia
marchas triunfais,
discursos,
tazes
Medalha. Voltou
para
com três filhos que acabariam na miséria, —
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herói. Citado em ordem do dia.
a tormenta.
deava-se
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desenca-
um
a caminhar.
Sentia-se
deprimido. A noite estava esfriando, o melhor era voltar para casa . . .
ILUSTRADOS...
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"A Marquesa de Santos" — ou — "Sortilegio" é d grande celulo.de h.scom Jorge R gauo Patorico que a Lumlton. de Buenos-AIres, realizou Ernesta VMes, Carlos Taies e um elenco Barria. Alicia Serrador, p;ta nossas telas, distribuído de artistas notáveis, que, em breve, passara em vemos as duas lindas nvaes : — à poU Columba. Nas fotos acima Dona Dom.tila a Imperatriz (Peplta Serrador), a direita, esquerda, (Alicia Barria).
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com a 20th — Century — O gordo a o magro voltaram ao c'nema, "Great Guns" e vão faier metragem da Fo», na comedia grat.de "Great Guns" á a nova outros filmes no estúdio de Darryl Zanuck. "Ord nano. marche !", fei na Metro. que Buster Keaton versão de "modernisada". Mas, o gordo, Oliver Hardy, há anos. Naturalmente, c.ntinúa sendo vitima da eterna distração do magro, Stan Laurel...
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MALHO
— 50 —
anos. dlContinuamos a recordar o cinema de ha tr'nta l>000 e a tintcuitevam enlredai as em tempo que ^uele bom a I. M. P.. matografia americana, representada pela Biograph. rua do Ouna marca» passava prim/fvai, a Edison, e outras — francesei. italianos a d namarvidor e os filmei europeu! 1911. o mr. Staffa de Dezembro Em quesos dominavam... "Paraense" com um de Asta N,trabalho grande reabria o "Maternidade", drama 0s"Momento ou supremo" e|sen _ Gad. qua quasi cr to pelo marido da famosa artista, Urban mês perten-.e.. o sempre assnava seus filmas. E parece que Nielsen aparac-u em à grande trágica atóandinava, pos Asta "Amor de "A falena". mais três celulodes da Nordisk : "A Vertgem", este ultimo lançado no veiho dan.srina" e aprese Odeon, da Empresa Zambelli. A Palhé Ff»rM "Madame Sans Gene", da co.ihecida peca de V. Sardou a no papel de Emile Mcreau com a divina Rejane e Duquesue "A criado", tambem da Napoleão. Mistinguett aparecia em "Aventuras de Cyrano Pathé. Anda desla fabrica, tivemos "Se.ie de Ouro" da de Bergerac". de Rostand. A celebre "A flha de Jorio", de DAnnunzio. Ambrosio apresentava naquele mês. foram ! -exibidos Outros filmes da Nord:sk "Amor "O de principe" ol Dr. Gar-El-Hama" (policial), "Os "O "O da Polar — o a poder do amor", poder do Rei", fez u.r íu4 diabos", o prmajiro grande filme de circo, que ultima vez cesso imenso ! E o Cinema Rio Branco exib* pela "Paz "Viuva alegre" a os famosos filmes cantado» nacionais e
amor". . .
XII — 1941
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Cinédia realizou o lançamento é nosso", no Rex.
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bairro, sob o patrocínio r que Dodsworth.
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para er*rar reformas grandes
fechou
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Entre as grandes produções do ano, da Columbia, destaca-se o novo filme de "Men in Her Life", com Loretta Young, ator o notável europeu Conrad Veidt.
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Damos acima uma cena desse filme com "Cnesrte" os dois artistas citados. publica a descrição completa do mesmo, daquele, como vêem.
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está a primeira cena novo do de Charles Laughton a pa-a "Out R K O — of Gas" — outra novela dos mares do sul, de Charles Nordhoff e James Norman os Hall "O autores de grande motim", filme no
Charles Laughton teve um qual seus grandes trabalhos no papal capitão Bl'gh. O seu novo personagem é completamente diferente daquele, como vêem.
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interessante.
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GENE
RAYMOND (Raymond NewYork Guion), em nasceu City, no dia 13 de Agosto de 1908. Descendente de franceses. aos cinco Estrelou no teatro anos e no cinema aos 23. Casado com Jeanette Mac Don.ld, da
é agora o galã qual "SmMin Through".
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UMA VITORIA DO GOVERNO DO SR. GETULIO VARGAS calabro de nossa economia, se o governo claros escuros cm que tem viNESTES da República ouvisse os que pensavam esvido. ultimamente, o café, o espaço que tar a salvação do café na valorização armarca a administração do Sr. Jayme Fertificial. O que resultaria desse erro seria nandes Guedes á frente do D. N. C. é, simplesmente a paralização total das expor certo, uni dos mais sedutores, talvez nio o que mais fortemente impressioportações brasileiras, porque os nossos connará estudiosos e economistas, quando, mais corrente, que já se haviam beneficiado antes de 1937 com a nossa defesa de pretarde, fôr feita a história econômica do Brasil nesta primeira metade do Século ços, estariam em condições de absorver o consumo mundial, cuja capacidade, dimiXX. A passagem agora do 4.0 aniversánuida pela guerra, em pouco excedia a prorio da política de concorrência, revolução dução dos produtores rivais. branca inaugurada pelo ministro Souza Costa, a 3 de Novembro de 1937, dá marComo se vê, o espaço que vai da revolução cafeeira de 1937 aos dias agitados gem a um registo especial, sobre a atuadesta segunda grande guerra, colorido por ção do Sr. Jayme Fernandes Guedes, o administrador de pulso rijo, a quem o gouma série de acontecimentos imprevisto-, verno da República, em uma das horas pode ser classificado como um dos períodos "ouro mais graves para a vida da rubiácea, enheróicos do verde". E' que, apesar iregou os destino, do Departamento Xade todas as sombrias profecias feitas sobre < ional do Café. ele. o café saiu vitorioso de mais esta di.Trabalhador infatigavel, cpnhecedoi proficil prova, conservando a sua posição de "produto mudo do terreno em que pisa. o atual pren." 1" de nossa balança comerX. sidente do D. C; empossado a 16 de ciai. Novembro de 1937, tem sabido ser fiel exeA rota serena e firme seguida pelo go cutor das normas traçadas pelo presidente verno da República nestes tempos em ,|lR. República e pelo ministro da Fazenda'. sucessos mundiais modificaram surpn Essa revolução de métodos e de idéias tem dentemente a paisagem da vida e a feição no Sr. Jayme Fernandes Guedes um admira dos problemas, é assunto que pio pode ser dor cheio de entusiasmo e [orca. A sua ad apreciado de perto. Requer tempo e disiniiiistração, por isso mesmo, \ale por es i.iiuia. Por outro lado. a permanência du plêndido espetáculo de inteligência e raro rante quatro anos de um economista *\* senso de oportunidade. Flexível, mas sem estirpe do Sr. Jayme Fernandes Guedes na quebra dc fundamentos, adaptando-se direi ganismo dessa política, é, lem intente às circunstâncias da hora que dúvida, nina esplendida vitória do K' passa, .1 mm segurança de métodos, si 110 do Sr. Getúlip \ai^.is. que tem feito un ,1 podemos classificar, é qué nos tem mais pel,, "ouro verde" brasileiro do que imiiniiidri, dentro do mundo caíeeiro, uma \ 11 ias gel lél ni' ¦. . esp© 1 distas medidas de grande valor para .1 em SI li I lomia do pais O senti11 Sr, laytne iiunlis num desenho de Cola do eminenten* mt* ret upenj doi di s-a 01 ientação nâo _-iinda gueira mun dial, traria a redenção a ru¦ .1 nacional, Essa n den travi lo n gime muito natural da COM
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preços,
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ticos.
PHILIPPE
GEBARA
11 1 hefe d.i Nação, em data de 7 de Outubro passado, om' gou naturalização ao Sr. 1'lúlippe Gebara, figura das mais cunhe cidai no srjo ila no Industria e Coinén io. onde ocupa posição de
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mais justo prestigia E' o loiitinti.idoi da obra do seu s.111 dos,, progenitoi Si \\ ad\ Gebara, que tio assinalados serviços prestou .10 COU* ¦* 1 e paulista .
0 Sr,
1'hilippi. ,, propósito de •
tu iniento. tem rasto < 1) nio de relações de amizades desta Capital e da Paulicéa, inúmeros cumprimentos, POR
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DOBRAM
X.. moderna literatura Ernest Hemingwaj o. upa hlgai de destaque, principalmente depOÍS que ofereceu .10- mii> leitores I obra notável que é "For Whom The Bell 1 i<lh", que agora aparece, em edição da Companhia Editora Nacional, traduzido por Monteiro Lobato, sob o titulo "Tor quem inos dobram",
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Vargas e Souza itada. no D. N. Ci pelo Sr. Jayme 1 ¦ nandes Guedes, (oi po vel ao Brasil obter nuEstados Unidos, nma cifra dc 0.300.000 no de Quotas de Acordo Washington. Teríamos aslo a verdadeiro des
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Hemingwa) descrevi beUisstmas páginas um drama da guerra civil. \íi talento do autor, e a lapacidade desse tradutor maravilhoso que é Monteiro Lobato realisaram um trabalho empolgante e cheio de inexcedivel belesa.
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ganha, dia ¦ dia, noOluiniorisnío vou aspectos. Náo é fácil fazei I humanidade rir : os homens se cansam depressa dos episódios que, pouco antes, lhes causavam hlUrid Por Isso. sào necessárias novas for-
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mas, aventuras inéditas, episódios imprevistos que nos proporcionem Como novimomentos de alegria. estão DO carioca, dade para a platéia "FonzaVs". Ninguém Rio os famosos os supera na comlcidade. Eles con?tintem o grande sucesso da atual pro-
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' Jtctribuindo a recente viêita do chanceler chileno ao nos»o pala, para o winiltro Osualdo Aranha embarcou, a 11 <te Novembro embaixador Santiago, aeomranhjitv <$o Sr. Mariano FontteUla. comitiva de uma e daquela niifdo amiga, junto ao noiuo governo, Peixoto e tua etpoda qual fizeram parte o interventor Amaral major Carneiro de m Sra. Alzira Varoa» do Amaral Peixoto, o •enhorita Zi« piranha, Mendonça, diretor do Banco do Hranil. Moura e Franlc MeêQWta, filha do ehaneeler hranileiro, trs. Dccio secretario e auxiliar, reapectiiamente.
Foi concorridissima a sessão solene com que, no Teatroda MuniEcocipal a Caixa Econômica Federal encerrou a Semana Artur Costa, fes Sr. da Fazenda, no mia", e na qual o Ministro entre os a entrega dos prêmios do concurso realizado pela Caixa Ve-se, na do Distrito Federal. professores do ensino primário ao e entregas, dessas uma Fazenda fazer da o titular fotografia, daquela prest-giosa Luz, presidente à sua esquerda o Dr. Carlos e útil instituição.
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visita Flagrante tomado no Palácio do Catete, por ocasião da òr. especial, pelo audiência em República, da feita ao Presidente compaRafael Larco, vice-presidente da República do Peru, em demorou nhia do Embaixador Jorge Prado. O ilustre visitante se suas »»em palestra com o Chefe do Governo, transm,tmdo-lhe pressões sobre o nosso país.
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Integrando a série de conferências do vasto programa organizado para 1941 pela Associação de Cultura Franco• Brasileira, despertou o mais vivo interesse e atraiu ao auditorium da A. B. I. grande número de intelectuais e pessoas da nossa melhor sociedade, a palestra do poeta Augusto Frederico Schmidt, sobre "A atualidade de Victor Hugo". O festejado homem de letras, aqui aparece quando lia o seu excelente trabalho iobre o grande escritor francês.
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Flagrante da posse do novo Ministro do Tribunal de Contas da Prefeitura, Dr. Ruy Carneiro da Cunha, que vinha desempenhando essa alta investidura, em carater interino, sendo efetivado nas referidas funções, por ato do Presidente da República, na vaga do Ministro Tavares Bastos.
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No aeroporto Santos Dumont, e com a presença do ministro Salgado Filho, foram batisados mais dois aviões-escola, doados ò Campanha de Avia¦ f3o Civil. Receberam os nomes de "Jorge Street" e tfDon Fradique de Toledo Osorio"t oferecidos respectivamente pelo Sr. F. Matarazso Filho e pela Companhia de Seguros "Novo Mundo". O flagrante acima foi tomado por ocasião dessa cerimônia, num dos "hangares" daquele campo de Pouso.
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Pelo Almirante Jaceguai" seguiu res uma Embaixada medico universitária,parasobBuenos do I rofessor Leitão da Cunha, da qual faziama chefia parte ISO medico* pertencentes às Faculdades desta a (fe Niterói, ao Instituto Osvaldo Cruz. Cruz Capital VervietHo fframleirn. Insti tu*o Butantan. Escola Paulista \Lê Medicina, Serviços médicos do Exercito e da Marinha 0 Assisteneta Municipal, se fizeram acompanhar de suas respectivas famílias.que A a fotografia aparece o professor Leitão da Cunha, entre o Embaixador da Argentina, Snr. Labougle e o Coronel Jesuino de Albuquerque, Secretario de Saúde t Assistência da Prefeitura. 0
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UMA BAILARINA ENTRE AS OUTRAS — £ um digano imaginar-se que todas as grandes dançarinas clássicas se parecem de longe, na cena, ou nos momento.' e atitudes de dança fixados pela fotografia. Essa impressão, no fundo, tou tanta razão de ser como a dos 0*M afirmam não distinguir meia dúzia de chineses ou japoneses, achando que todos os amarelos se pan \ iis que se habituam a vê-los, no entanto, os distin</ tanto como nós distini/uimos meia dúzia de brasib ims uns dos outros. Há as características da dança clds.s oa n/mo as liá dos tipos ou agrupamentos étnicos, mi ri. atro delas há lugar para distinções individuais, ã por isto que a nossa gravura, reproduzindo uma pod» Juliana Yanakieva, identifica não uma bailarhui otdaaioa apenas, porque destaca a individualidade da inunde artista vencedora de tantos concursos internai lunuts de dança, celebrados em Paris, e na concorreu. in de centenas e centenas de colegas. Fixando essa fotografia, não queremos ilustrar uma apreciação, senâo apenas fazer uma anotarão plástica ao registro do êxito que tem alcançado Juliana Yanakieva no Brasil, desde a temporada de 39, em que foi a primeira bailerina do Municipal até agora, quando está favorecendo o público do Paraná das visões de sua arte, e aaatn i oik orrendo cotn a sua técnica consumada e sensiiniidade de bailarina para o desenvolvimento da noata cultura num gênero tão difícil de expressão, qual o da dança, que deixa de ser instinto para ser, sobretudo, arte refinada.
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ROMANTISMO NA ARTE E NA VIDA" lit h na di haja. nOtm I tantt ritnhi cido e destacada (jrpnssãu das nossas letras femininas, que reaU z ar á bren mi nti anui i miferência sobre "O romantismo na Arte e na Vida", no auditório da A. B. I., sob o patrocínio da Sociedade de Homens de Letras do Brasil, para a qual se teem voltado as espectativas do m " » d o , cultural.
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RECITAL DE DECLAMAÇAO — A. da Silva Chagas, a ;j. qw ninu OrtUrtu Grupo de alunas que tomaram r na audição da Senhorita BavQot Barrozo Netto, na Escola Na< amai d< Música, tocando a 8 mãos a "Dam' Macabre".
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SOFIA BOZAN NO CASINO DE COPACABANA — A célebre rum ir,netista, estrela do palco e do cin- m i de Buenos Aires, faz brühante ti nporada no Casino de Copacabcni cantando tangos com isttlo pi rsiniallssimo, onde transparece toda a .//./"picardia" di sua personiiliça i a "cindia". Por intiiinedio di iludi "O MALHO", Sofia Boum saúda u público brasileiro.
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<iw iiaii.nu oonoorrUe rocttal na Associação Oomarokú 8itbmrvawa\ iaeu* utiuido poemas dos nossos nu lhorts poetas e evidenciando mais uma vez o seu talento de intérprete.
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ÁgJ sugestões de COTY a escolha de um presente parece difícil, Coty QUANDO a torna fácil. Qualquer das esplendidas creações do famoso perfumista de Paris será sempre um ótimo presente, recebido com imenso prazer e alegria.
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de caiissimo), fusLir.ho (apesar "crepon" sao os tee trobalco tão cidos de algodão para os vestidos de todas as cerimonias, adicionando-se também á curta lista a variedade de sempre, porem rendas e bordados, "chie" usar, e o oe algodão, o que é em temporada a adequado ê que comentário. Da Oioelandia à Ouvidor as montrás exibem o que da Norte America
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em plena atividade o guarda roupa estivai. Demorou, mas veio o calor, ainda quando a primaESTA vera a meio. Logo a elegância feminina tomou novo colorido, ou ao os coloridos que tão bem se casam com a claridadeoporsol começaram a ser vistos ras horas em que ha tunidade de apreciar-se a graça do belo sexo. às deAs festas da aristocracia social contaram-setodos anestar do meses, zenas nos dois últimos"saison" parecer recepção que uma com siosos por fechar a deixasse saudade... se E de saudade foram muitas das flores comaosquemorcomemoração da dia no túmulos os enfeitaram como se tos, verificando-se este ano mais que sempre,íneza dos a sobre pede sêr bonita, mesmo chorando mármores nos campos santos. as de As manhãs, de todos os dias, e especialmentebrilham onde às praias freqüência a dominso, aludam io.os coloridos quentes dos guarda soes sob a quentura te do astro rei, onde a tarefa de curtir e compensada poi alguns mergulhos na água do mar, muito fria e muito limpa, e a art«? de "furtar" faz esquecer a hora do almoço. Verão!
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de Natal Para a consôada da R. K. O., Joan Fontaine,"coat" branco sugere este bordado a lantejoilas pretas.
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Em matéria de adorno de cabelos para de noite, Jane Wyatt, da R. K. O., apresenta o aue ha de bonito c "dramático" nova exigência da Moda.
se recebe para a elegância da carioca, e o que a arte nacional pode crear, sendo notaveis as blusas da "Lingerie Didi", as estamparías da "Florida", os chapéus de "Fernar.de", os vestidos da "Imperial", toda a multiplicidade de roupas e objetos da "Sloper", as jóias da "Casa Krause", parando-se mais além, Ouvidor abaixo, a admirar a arte com que Laubisch apresenta moveis e guarnições para a casa, o canto onde se repousa da febre contagiosa de possuir de tudo um pouco, bastante, porém, a dar um bom quinhão de alegria, evitando-se, com sabedoria, 0 extremo do "muito completo", que é, sem duvida, um fator de fastio. Ao fim de Dezembro abrir-se-ão os salões dos grandes hotéis para as consôadas de Natal e Ano Bom. Mais um período de longo tempo que se foi depressa...
A Associação de Artistas Brasileiros ofereceu, no Casino da Urca, um jantar em louvor aos primores artísticos de Violeta Coelho Netto de Freitas. A' festa compareceu cerca de duamtas pessoas, representando a alta sociedade, a aristocracia das letras, da musica, de tudo, enfim, que se possa reputar elevado no elemento cultural da cidade. E Violeta teve mais um ensejo, de constatar como são numerosos os seus "fans".
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tal época, si- e que outras nau os apre-
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jâlS ^^». em seda a adornando í branca, " ai saia com alvos pon^& ^B ^^L^ pons", e a blusa com \tbM fl I rendinhas de 1 _. [ ponta. /aw~" C-'mto e .^B K> j~^ A* camafeu pretos. *\ ' Z r^a^H Jf
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A mesma mis» Landii l'ni
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para jantar, \e-ti"A d., por Joan Crawford em Wiiiiiens Face", da Mc: saia de " lamé" é estampada de verde, azul e amarelo. A blusa toda verde fraco. vermelho,
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" Pois" azues em fundo branco, e vice-versa,' serviram a compor o original " informal dining room" de Bette Davis, " star" da Warner.
Muito "toilette", servindo aos grandes bailes de fim de ano, este traje de renda negra, bem à espanhola, ideado para Gene Tierney, " player" da Fox.
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M Jersey de seda : eis o tecido primoroso, indicado para o bonito vestido de noite de Rita Hayworth, contratada pela Warner para " Affectionately Yours".
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taffetas Também é para mocinha este vestido de aprena blusa, forte rosa rosa fraco na saia, e veludo esWarner a sentado por esta bonita pequena que ?... ela é colheu. Quem
"ESTRELAS" XII — 1941
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As mulheres acostumaram-se a nào púr chapéu durante o estío. Mas, lá vem uma cerimônia, à qual se tem de comparecer de chapéu. E éle possue tamanho gráu de embelezamento que nào nos podemos furtar a usá-lo, embora de quando em vez, na longa temporada do calór. Aqui o temos, adequado à presente estao&o, e em feltios esplendidos de bom gôsto.
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XII — 1941
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calças de vestida ncul marinho e /"'; letot branco, enfeitad„ dê marinho, a exemplo di Martha 6st* 0'Dri*eoll. li •/.•s e ii li a d 0 /w " "star" da Columbia -'Iler first cm beatt", pela talentoConai* Fostir.
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. / primeira marcamanhã, se pela quando se diz que n mulher está em brochura (« fcá lastla gente mais bonita assim...). Para essa hora indica-se este lindo negligee" de " chijfon" setim e rosa pálido, creada por Hditli Ilead para Barbara Stan tvych. i Foto Columbia >
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ser não Quem " • dijer ente quer f E mais: se o seu tipo se aproxima do chinis não vacile em intjrcssar na quarta fase da sua eletjancia vestida pelo gosto de Anna May 11'ong: seda branestamparias ca, acues.
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VERÃO... * -s. -
... se a leitora não possúe silhueta fina deve escolher este " short" de blusa bem " blousante" panamá, e as calças de linho verde médio, casaco verde garrafa bordado a " soutache" branco.
... e o mar a seduzir-nos, seduzindo-nos toda a série de vestidos leves, curtos, confortaveis. Entanto, se ha ciência em vestir outros trajes, os de verão exigem maior cuidado. Porque...
...se o» quadris são largos, deve usar éste vestido no talhe princesa, a saia amplamente godeada. Ou o outro," de trobalco listrado, muito original e gracioso.
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As creaturas ¦Vacila* indicam-se os três trajes à direita. Um tanto curtos, mas o corpo sendo bonito... 0'
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E' por isso que, sendo a beleza uma coisa mutável, as mulheres devem estar bem ao par dos padrões de beleza, das suas regras, das novas modas e das novidades em circulação. Em breves linhas darei os pontos principais da tendência da moda: A mulher manterá um peso certo, de acôrdo com a altura; a.> fôrmas sãj arredondadas, sem que a parte do busto o esconda, como fazia, há quinze anos, procurando sempre e sempre parecer bem feminina.
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As regras atuais reclamam também um porte, erecto, ombros saidoíj, andar rápido, com um ligeiro ondular de cadeiras. Os penteados não oferecem mais cachinhos, franjinhas, mas sim uma simplicidade graciosa e encantadora. Um penteado simples e fácil de ser executado é a nota predominante de agora. Se a mulher quiser ser elegante, não deve pintar os cabelos. O cabelo deve ser usado ao natural. Qualquer tintura, hoje em dia, não é mais do que, em essência, ela o é: um disfarce que não convence. NATURALIDADE NA MAQUILAGEM
VOCÊ É LINDA?
O conceito de beleza corrente é que a maior naturalidade seja dada à maquilagem. E' preciso "maquilagem e não parecer maquilada. Há quinze anos eram pintura" palavras com o mesmo significado. Hoje em dia, porém, teem um sentido oposto. Lá para as bandas de 1926, as mulheres usavam maqui agem pesada e era assim que desaparecia muita pele realmente fina, bonita e sem mancha alguma Hoje o uso generalizado de maquilagem semitransparente é úm grande auxilio à beleza da mulher. O uso dessa maquilagem finissima obriga mais cuidado com a cutis conservando-a sempre bem limpa.
uma quêsA beleza da mulher é, em poucas palavras, olham. tão de oDinião: a opinião dos que as fixa, pois varia Sendo assim, beleza não é oqualidade e o lugar. tempo com acordo de freouentemente QHá de MUo era conmuitos e muitos séculos a Venus feminina, mas hoje, lesiderada o tipo perfeito da beleza eo abandono das robustas fôrmas as conta vando-se era nao e ela, exataconcordar que suas curvas, temos que do nosso século, o tipo mente segundo o ponto de vista perfeito de Beleza. HA' QUINZE ANOS Quem Dor acaso, duvidar destas minhas palavras, reAnna O. Nilson, Colleen corde as estrelas daquela época: Mae Murray. Eram conMoore Betty Compson ou mesmo verdadeiros tipos de beencantadoras, estrelas sideradas leZa'Naouela época os penteados, os vestidos, a maquilacasos, até mesmo as fôrmas femininas em'alguns cem e " - fode peito chato, com físicos de rapaz aqueles tipos
XII — 1941
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Leitoras, deixem-me pedir-lhes façam um exame era si próprias. Manter a beleza que feminina é uma arte e um dever a que nenhuma mulher deve fugir mas antes qut as mulheres possam dominar todos os segredos da arte de maquilar-se, é necessário que obedeçam ao que os peritos aconselhara.
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^ES^BSato^sN„ Bw*„. i>^ Mesa disposta para a ceia. do Natal : serviço de renda, cristais, pratas, Trcvor, "star" da Columbia•• flôres, ambiente formado por Claire em "Texas"
DONA
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na vespera de um PASSEIO — ou à noite, antes longo de calçar sapatos apertados, aplique pés uma loção de 5 gramas de taninoaosincorporado a 250 gramas de aguardente canforada. OS PÊS NÚS. A BEIRA MAR -<devem ser untados com um preparado de côr, assim como as pernas, depois de depilação.
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DAI.KEN DE VIENA A Cultura Física è — % litro de leite, metáo necesharia ao |»é xer com 40 gr. de mancomo ao resto do ¦ teigA derretida e 3 . corpo. Para ter um k%n ovos inteiro». Colocar Pé fino e delicado 1# numa vasilha com 700 precisa exercitar-lhe gr. de farinha de trigo, os musculos, afim de 35 gr. de fermento de evitar a gordura eervçja, um pouco de inútil. Faça alguns sal. Bater muito bem movimentos bem caaté ficar liso. Deixar ractcristicos: crescer o dobro. Entáo 1.° — Erita-se len fritar as partes da mastamente, tào lentasa dentro duma frigideimente quanto posra para ovos, e, quando •ivel, m&os nas anprontas, recheiá-las com cas e aspirando progeléa, polvilhando com fundamente pelo naassucar. ri*. Depois, volt* A pc-hiçáo inicial, cxpirando pela boca. Isto cinco vezes todas as manhài. 2-* — Faça cinco voltas no seu quarto, andando na ponta do pé. 8.® — Trcs voltas no quarto, andando aobre os Italcanhare^. SOBREMESA, PUDIM DE ARROZ E AMEIXAS. — Com Vt quilo de <•" — Sentí-w nuarroz fazer um arroz comum, bem seco. Tomar V4 quilo de ameixas pretas poltrona e apoie deitar dc môlho durante algumas horas, tirar os caroço» e levá-los a ferver a perna em um tamna própria água, até incharem bem. Adicionar açúcar à vontade e pôr a borete, imprimindo tomar o ponto. Num pano humido, untado com manteiga e polvilhado com •o tornozelo um mofarinha de* trigo, arranjar o arroz e as ameixas em camadas. Levar ai cozivimento de rotanhar dentro de uma panela com água a ferver durante uma hora. çào, começando por fazer o movimento % , Servir quente. Para a direita c de pois para a esquerda, isto 20 vezes. "BEIGNETS SOUKFLÊS" — 2 ehieara» de Este ultimo exercido «r feito „o banho, tornando-se mais poderá água, 1 ehieara de manteiga, um pouco de fácil. sal, 2 ehieara* de farinha de trigo peneirada, ]v I ««• y. XtSW * * * 2 eolheres de pó Hoial e 6 ovos. Levar ao fogo a água, sal e manteiga. Quan SE TEM OS PÉS SENSÍVEIS — ante. de do levantar a fervura despejar dentro a farifazer longa caminhada unte os com a seguinte nha dc uma só vex. Mexer bem. retirar do poraada: fogo, e, morno, ir juntando os ovos um a um, batendo fortemente, por ultimo o pó roial. Com Thymof , uma eolhqp dc ehá ir tirando porções do tamaEssência dc thymo 4 gr•• nho de noxes, dei tá Io* numa frigidei ra com baalfazema & "•• nh« bem quente par* fritar. Polvilhar com açuSeUj branco 1.000 0
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XII — 1941
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GOLA
- Arranjar os dois pedaços do ris.ru.n-çd>linhas do fustão fiquem paralelas co _e maneira que as frente da gola: deixar material suzom M beiradas da Deitar seis fios de linha e prender ficrente para forrar. do mesmo tom. fazendo os cs mesmos com três fios de 6 milímetros longe do outro. pontos cerca claro) para a corda. Usar a côr F 423 (azul 1941
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DE FUSTÃO
: - 23 cms. x 92 cms. de Material necessário branco. 1 meada de cada de linha fustio de algodão "ANCORA" marca (Stranded Cotton) Moul.né 511 azul escuro). F 503 (rosa F 423 (azul claro). F "Milwa.d" de bordar marca côr de carne). Agulha n." 6.
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Usar a côr F 511 (azul escuro) para a ancora e o marinheiro. Usar a côr F 503 (rosa côr de carne) para a face e os pés. -_Arecucão : — Cortar as secções com outras duas peças para forrar e uma tira de 37,5 cms. por 3 cms. de largura para o decote da gola. Fazer a costura do centro e depois a do forro na frente, pelo lado do avesso: deixar 6 milimetros para as costuras. Virar para o direito e arrematar o decote com a tira. Vide o risco na revista no numero de Dezembro.
— 71
ARTE
DE
BORDAR O
MALHO
RETALHOS
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pois sef equilibrar os meus nervos! Fosfotol k a formul* cíentt O NERVOSISMO fica mais concentrada err • da assimila ç3 loaíato* O DESÂNIMO isnadiata. DE MEMÓRIA A FALTA Logo depois das primeiras colheA DIMINUIÇÃO DE VITALIDADE SEXUAL, radas ou injeções, aentir-se-:' MENTAL E ORGÂNICA outro! ANIMADO I FORTE DISPOSTO para > trabalho • • fio as conseqüências •ara o prazer 1 da parda d* fosfala
ALIMENTO AOS NERVOS FALTA FOSFOSOL
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NSo encontrando nai farinaria* a drogarias, awrreva a* depositário — Caixa Postei, 1174 — Sâo Fsulo
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"ILUSTRAÇÃO
MAURO — Rio f— Nada me custa responder à sua carta. De fato, nem se sabe mesmo qual de vocês é o mais infeliz... Ambos idolatram-se e, no entanto, vivem a se espesinhar mutuamente. Talvez seja isso um extravasamento de amor, isto é, amor em excesso . . . Um dos dois tem de dar o exemplo para o início da felicidade. Que seja você, o queixoso, o controlado. Partamos desse princípio : se ela o quer de verdade, não achará graça alguma em outros homens, a não ser em você. Isto de passeios, festas, mesmo que ela fosse ou vá, não tem importância alguma, pois indo a esses lugares, não sentirá o mesmo prazer do que indo com você, e, se assim é, para que ciúmes ? Evite também aborrecê-la ; encubra-lhe umas tantas coisas que possam desagradá-la. Em matéria de amor, às vezes, umas pequenas mentirinhas dão tantos resultados ! . . . MALCA — Rio — Deixe-se de abnegações e de fazer-lhe vontades ; hoje em dia é muitíssimo raro encontrarmos quem reconheça, quem dê valor a um sacrifício qualquer. Não o acostume mal desde o princípio. Lembre-se daquela história do "Venha a nós ; ao vosso Reino, nada ..." Primeiro você, segundo você, terceiro ainda você, e, depois, então Êle . . . Além do mais, você ainda não o conhece bem para avaliar se, de fato, merece ou não um sacrifício seu. Náo deixe de ir para fora ; é mesmo como me disse, um bon. Corresponder-se-ão de lá. passeio que vai dar. Isso dele dizer que se você for terminarão o namoro, é conversa para amedrontar. De lá, poderão manter correspondência. Dois meses passam num instante, e, quando você voltar, naturalmente bem disposta devido a diferença do clima, encontra-lo-á mais seu do que dantes . . .
ESPOSA EM SOBRESSALTO — Rio — Quando você casou, minha amiga, já sabia que a vida dele, como jornalista, seria essa mesma. Se êle trabalha á noite, só poderá voltar o mais completo mensario de arte o para casa de madrugada. De fato, há razào para sobressaicultura que se edita no Brasil, aparece Agora, isso é uma coisa que detos, ciumadas, dúvidas. do caráter, do temperamento de cada um. Se multo pende a tricromias, todos números, em em ot o seu marido é carinhoso para você, culminando-a de atenções, reprodução das telas dos maiores pinprocure dar um desconto ao resto. Trabalhe por conseguir a liberdade desse pesadelo. A força de vontade é tudo para tores do Brasil. Esqueo bom resultado de qualquer cousa empreendida. ça-se de que tem coração e procure agir pelo instinto da vaidade ; u'a mulher sempre olheirenta, merencórea, torturada, é sempre um elemento muito pouco atraente não só para um homem de letras, conlO, também, para qualquer outro golpe de vista. As preocupações diárias envelhecem muito a mulher, tornando-a teu timbre de voz denuncia orgulho. quando Veiifiq ua assim. Não quererá você, i faladoadeUciosotpratospreparadospeláespoaa. fonomaDURYEA\ Qual será o segredo ? Nenhum: usa MAIZENA DURYEA no a o acampãmen to dentro de uni certo tempo, padoa apetitoaos tanto do agradam ao paladar preparo pratos que indio em cmda recer mais velha do que êle, capoao: substanciosas topas de creme, legumes enfeitado* com talpacote tas, sobremesas deliciosas. E todo* esses pratos: cora MAIZENA não ? Seja um pouco egoísta DURYEA, são tão fáceis de preparar! Experimente a nutritiva MAIZENA DURYEA. Peca-a e goste mais de você mesma. em toda parte. "" 11 Uma noite de sono vale ouro ! Pôde ser que quando êle á vir ik.spreocupada, sem siquer inHAIZüíAJ [ dagar-lhe a que horas chegou ou deixou de chegar, o que fez -tf ODADt — e o que não fez, quando saiu NA
BRASILEIRA"
VIVE A FALAR DA COZINHA DE SUA ESPOSA!
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da redação, sempre bem disposta, sempre bem humorada, estampando no rosto a felicidade, venha a ter os mesmos receios que você teve dele, as mesmas dúvidas, os mesmos ciúmes de você, e, quem sabe lá se por isso não venha a mudar de profissão ? VIUVINHA SERIGAITA — Rio — Confessa que é serigaita e pede-me para, nesta secção, arranjar-lhe um namorado sentimental para corresponder-se consigo, tendo como principal fator, boas intenções para um novo casamento. Aí está uma coisa que deixa a gente meio zaranzinha da cabeça aos pés. Arranjar-lhe um namorado com boas intenções ? Cruzes, Viuva Alegre ! Você deve tê-los por aí aos montes, bem e mal intencionados ... Se tivesse de arranjar, arranjaria um para uma consulente solteira, que, coftadarmere^ ce muito mais que você, que já enterrou um . . . Dê-se por satisfeita. O cemitério não foi feito para acúmulo de maridos. As leis agora andam muito mais soveras do que você pensa ... Passe bem e . . . Não tem de que . . . FEIOSA — Rio — Diz que ó feia, e, que por isso, não conseÊ vergue arranjar namorado. dade que há mulheres bonitas sem atrativos, sem coração, sem poesia, sem alma, vazias, como esmerados manequins de molas a rodar pelas ruas, enquanto que há feiosas que conservam toda a sua feminilidade, toda a brandura de gestos, toda a nobresa de sentimentos, coisas que lhe dão um certo quê de atração. Sou mais pela feiosa simpática, minha uniga, do que pela bonita burguesa E, assim, como penso, e fútll. pensarão muitos homens observaNão fique dores, escrupulosos. triste, Feiosa ; um dia virá você a encontrar tambem quem a compreenda e que a faça feliz. FRANCISCO — Rio — há valiadas fôrmas para um homem se fazer amado. Depende muito do temperamento da mulher a quem deva êle querer conquistar. Se fôr ingênua, prefira sempre assuntos de família ; converse sôbre os seus pais, os seus avós, os seus bisavós, toda a sua geração. Ofereça-lhe sempre balas e bonbons. Se fôr prática, ataque o assunto ; declare-se, presentele-a fale logo do noivado, em conforto, Se fôr sentimental, em futuro. leve-a a passear em lugares poéticos, em noites enluaradas, decore uns verainhos bonitos, elogie oj seus olhos, as suas mãos, os seus cabelos ... Se fôr mundana i ai é que o carro pega ), reserve boa parte das suas economias, e, leve-a a passear em cassinos, teatros, etc. Jóias e flores são coisas que concorrem muito para
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despertar o interesse em u'a mulher no gênero. Enfim, Francisco, hoje em dia, sendo o homem um pouco psicólogo, pondo em prática certas manhas requeridas no assunto, não é lá muito difícil se fazer querido, não . . . AFLITA — Rio — Desde o principio, minha amiga, que você vem agindo Demonstrou-lhe mal para com êle. uma paixão incontrolada, perseguiado-o, ameaçando-o, até. É verdade que, quando amamos de verdade, es-
quecemo-nos de tudo, ficando às vezes, mesmo, numa sofreguidão lamentável. E é esse justamente o mal. Aí é que a parte contrária entre com o jogo das táticas. Começa por fazer-se de esquiva, de preciosidade, com a plena certeza de que é sempre procurada. ( Continua no próximo número ) Correspondência : "O MALHO" — Retalhos sentimentais Trav. do Ouvidor, 26.
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SERÁ PRECISO DINHEIRO
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Quando o Sr assiste seu filhinho tentando com as mãozinhas frágeis executar uma tarefa difícil — isso não faz o Sr. pensar nos muitos anos que ainda hão de passar, até que êle cresça e possa cuidar de si mesmo ? Isso não lhe sugere algo sobre a necessidade que seu filho terá. por muitos anos ainda, de um lar, de roupas, de alimentos, de colégio e livros para estudar ? O fato do Sr. fazer essas reflexões torna patente que o seguro que o Sr instituir para amparo de sua familia, precisará prover dinheiro, todos os meses, para as despesas inevitáveis da família. Há um plano de seguro que se ajusta bem a esta situação — garantindo à sua esposa uma renda mensal — durante 20 anos após seu falecimento. Consulte — sem qualquer compromisso — um Agente da Sul America. E peça já, com o "coupon" ao lado, um folheto explicativo.
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Ganhando um ordenado de 1:500$000, o Sr. pode garantir à sua esposa uma renda mensal, de 500$000. Pente na ajuda que iui esposa lera, todo» oa meses, eom essa renda, para acudir a» despesa» do au»tento e da educação de «eu filho ! N3o protele mui* êsle ensejo* que o Sr. tem* de deixar garantida A sua «pòu. uma renda fixa de 500*000 mensais — durante o» 20 ano» que ae aeguirem ao ku falerinicnio. Procure estudar atentamente este vantajoso plano de seguro. Mesmo ou ahaixo ganhando acima de 1 iSOOtOOO. o Sr. poderá fazer um seguro desta modatitlude, de acordo com sua» poacomo o ftia de sibilidades. A Sul America .Assucar tem planos de seguros adaptados a todas as bolsas e exigência».
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CAIXA POSTAL 971- RIO Queiram enviar'me um folheto explica' tivo tòbre esta modalidade de seguros. Nume Hua Ctdade , . , . . Estado.
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Léa Coutinho está cantando com êxito no Rádio Clube. Regressou de Sua excursão ao Norte. Orlando Silva. A Rádio Clube vem caprichando na seleção de seus artistas, como se poderá vêr com a presença em "cast", de Manoel Reis. Braga Filho tem se mostrado incansavel na apresentação do seu "Museu de Cera", pela Cruzeiro. Linda Baptista continua a agradar em cheio no elenco da Rádio Nacional -— Encontra-se em Pernambuco ,.o cantor e compositor Edgar Cardoso, onde tem conseguido o melhor sucesso. ¦— Regressou dos Estados - Unidos, onde esteve em ligeiras férias, Ismenia dos Santos, uma das mais prestigiosa.; figuras de radiatro. Alziro Zarur está insuperável na encarnação do grande detective inglês. Os seus imitadores proliferam, mas, em verdade, êle é um policia mais fino. Ninguém nega o merecimento de Luiz Carvalho como um de nossos melhores locutores.
tfo dia em que se contar a verdadeira história do samba, tem-se de reconhecer o enorme esforço de Marília Baptista, a querida cantora da Nacional, para qu. éle não deixasse o rádio. A campanha foi tremenda, porém, ela venceu em toda a linha.
75teq,uett — Há uns anúncios ultimamente sôbre a miséria dos lares pobres, feitos no rádio, que humilham o público. Acreditamos que o D. I. P. possa tomar providências sobre o assunto. — Dircinha Baptista vai fazer uma viagem aos Estados - Unidos. A not'.cia é bem agradável.
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ARTISTA Britz Dias é uma artista vitoriosa da Educadora. Artista de personalidade, de merecimento, que vem se fazendo com a boa vontade do público e ainda mais através de umu inuTajencxa lúcida e penetrante, interpretando samba < e marchas com muita emoção. 0
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veitavel para o publico, que tem, também, direito á exigências e a bom gosto. Talvez os diretores artísticos percebessem já a situação desagradavel para o ouvinte, mas terão de ceder aos imperativos categóricos da publicidade. Todavia é contraproducente o que faz, porque o publico desliga, de um modo geral o "dial", quando se sente caceteado com um programa, o que recomendaria um pouco mais de atenção com o anunciante, que deve ser orientado quanto aos números apresentados. Ninguém pode negar — e estamos prazeirosamente neste rói — talento e veia humorística aos dois artistas. Ninguém. Daí a se supor que eles possam fazer milagres, com a sua inteligência, para originalidade dos seus números, vai uma distancia enorme. Seria recomendável, por exempio, que se espaçasse mais os seus números. Talvez essa medida seja um dos êxitos de Lauro Borges com "Piadas Manduca", as suas do êxito esse dos mais sinceros c dos de mais fáceis dc demonstração.
Celso de Alencar, locutor da Rádio Clube, vem se impondo galhardamente à admiração dos ouvintes cariocas. Estreou, na Tupi, no programa Paulo Gracindo, que está muito bem apresentado o speaker Rego Monteiro. Ary Barroso preferiu atender aos reclamos de seus ouvintes, pois está menos inquisidor ao microfone com os seiu calouros. E temos a certeza, inteligente como êle é, que deve estar cortente, reconhecendo talvez que o público tinha um pouco de razão nas queixas, apenas endereçada-3 com evidente deselegãncia. Arnaldo Amaral está na Rádio Clube depois de uma permanência em Belo - Horizonte. Odette Amaral tem apresentado lindos programas na Mayrink Veiga. Violeta Cavalcanti precisa melhorar o seu repertório na Nacional, e, antes de mais nada, cuidar um pouco ila sua voz, que está se indo . . . — Cinara Rios é um número agradaPrepara-se psvra o vel da PRA-9 entusiasmo. muito com Carnaval Henrique Baptista vem apresentando com inegável brilho o seu brilhante programa dominical na Cruzeiro.
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Jlcr edite, siquizer... O humorismo no rádio anda carecendo de reparos benéficos: ou. espaçamos mais a apresentação de certos números, ou teremos, como estamos tendo, a subit3 mudança "dial" do para outra estação. Pordiariamente não é possível que ouvir-se a gargalhada espalhafatosa do Anestesio, ou a canção ciassica do Lamartine. Em verdade os artistas não teem culpa, de veii que é impossível que, de vinte e quatro, em vinte e quatro, horas, arranjar material apro-
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Nilsa Magrassi, que nos acostumamos a ver nos filmes nacionais, é inteligente e viva. Muito cedo toma ela o seu carro, vai dar aulas numa escola publica de Piedade, onde é professora, e volta depois para a sua aprasivel residência, onde está sempre rodeada de bonecas e de amigas. Esteve tomando parte em um dos mais elegantes programas da Tupi. Teria a estrela do cinema brasileiro gostado do microfone? Não teria? Trocalo-ia pela camera? As perguntas apontavam de todos os leitores, de sorte que a fomos ouvir: — Gostei do rádio e, dentro em breve, volverei a atuar nele. Fiz "fans" e verifiquei que o meio bons é inteligente e bom. Claro que não
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DIREÇÃO Ninguém pôde mijai valor artístico fl Renato Murei, o diretor - artístico do RádU) Clube, onde completou tiês OHOI >> ir: red* hiiiiimiti atuação, parem como u estação está agora sendo ouvida XII
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Alcir 1'nis Vi roo lho i um dos ma E vai se compositor»» do Carnaval. apresentar, em t8ÂS, com números senAlias, fí» s>-mpre obteve susacionais. m ho lançamento do» »eu» samba-, e marchas, XII
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Um retrato que reflete bem a beleza d" Rosina Paga, a quem se deve um dos mais modernos e mais bem feitos programas de rádio, através da Nacional. Rosina conquistou definitivamente o público com sua inteligência. —¦— Os "Anjos do Inferno" se preparam com boas músicas para dar a nota no Carnaval. Edgard Lafourcade revelou-se, na PRA - 9, bom intérprete de músicas Internacionais. Paulo Roberto, de certo, é um "broadeaster" Dai, entretanperfeito. to, a querer representar peças policiais vai uma grande distância. O noticiário da guerra poderia ser feito, entre nós, que somos neutros, sem tonalidades políticas internacionais.
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Edgar Lafourcade é um intérprete amotivo das músicas internacionais. Canta com agrado geral, sendo uma das atra çôes dos programas noturnos da estação de Edmar Pacheco WÊl^tomm^Kr* mAmmmmto
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FRANCISCO
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deixarei o cinema, pois agora mes"Direito de Pemo estou filmando car". Mas o rádio agradou-me muito, pode crer, e informar aos leitores de sua revista. Quando chegámos ela estava lendo um livro de filosofia chineza. Achamos que seria interessante saber a opinião da querida artista sôbre Li-Táo : — Gosto muito de ler. E desde que cheguei depois de dar a minha aula. estou admirando os conceitos mais que humanos do filosofo oriental, para quem a Vida nada mais é que urrfa espera inconsciente, inútil das coisas. E foi atender a uma telefonema. Alegre como um canário. Bem viva. revelando sempre aquela personalidade que a faz destacada em toda a parte, pela sua belezav e mais, pela graça estonteante de seu sorriso, que lembra um verso de Samain.
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MUSICISTA Carolina Cardoso Menezes é uma dai mais completas pianistas e compositoras do rádio, atuando na Tupi, onde conta com o 7>ia'ior número de "fans", — pelo seu talento forte e marcante. — 0
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ESTRADA AMARAL PEIXOTO LIGANDO NITERÓI A CAMPOS riãsv *"
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> Trecho inicial entre Macaé e Ponte dos Patos, a cargo da Empresa Empreiteira de Estradas.
E'o pedido insiinctivo de quem experimenta CASCATINHA-a cerveja pura, leve e do mais agradável sabor, fabricada com as excellentes águas da Serra da Tijuca. A sua superior qualidade satisfaz plenamente aos mais exigentes ^jT
AO PEDIR UMA CERVEJA, DIGA APENAS-
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Trecho na Fazenda das Ingazeiras.
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Ponte Velha, sobre o rio Maça,, notai o início da construção da nova ponte. 76 —
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O Í5." ANIVERSARIO DA TATTWA NIRMANAKAIA JDois aspéctos colhidos no Instituto Nacional de Música, quando era realizada a sessão solêne e noit-3 de arte, comemorativa do 15.° aniversário de fundação da Sociedade Scientifica Tattwa Nirmanakaia, vendo-sc a Prof. lida Aguiar da Silva, 1° secretária da instituição, lendo o seu discurso.
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VÁRIOS ASSUNTOS hora é das Américas. E A pensando assim, há talvez dois anos, o escritor e jornalista Raul de Azevedo, diretor da de cultura apreciada revista "Aspectos", vem publicando aríigos, crônicas e "sueltos" no senüdo dos Governos das Américas obrigarem o estudo nos colégios e cursos — do português, inglês e espanhol. No III Congresso das Academias de Letras, reunido agora, o JíauZ de Azevedo Sr. Raul de Azevedo apresentou uma indicação nesse sentido, que foi unanimemente aprovada. O Congresso se dirigirá aos Governos das Américas, aos senhores Embaixadores e Ministros aqui acreditados, à imprensa, no sentido de ser adotado o estudo obrigatório em seus Países de dois dos idiomas apontados, a contar de 1942. As Américas muito lucrarão com essa resolução, tão favorável aos assuntos culturais - econômico - financeiros e soA idéia tem sido muito ciais, de todas as nossas Nações. aplaudida, pelos grandes beneficios que trará.
O TÔNICO CAPILAR POR EXCELÊNCIA
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O verdadeiro Elixir da longa vida... dos Cabellos
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REVIGORA PERFUMA HIGIENISA
INFALÍVEL NR CRSPR, QUÉDR DDS CRBELOS e demais Rfecções dü Couro Cabeludo
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GRIPE/ / RESFRIADO/ NEVRALGIA/
jornalista Mario do O Amaral recebeu numerosas mani festações de apreço e simpatia no dia 17 de Novembro, por motivo do transcurso da sua Figura data natalícia. das mais prestigiosas do~jornalismo carioca, desenvolvendo i n te ns a atividade nos nossos meios culturais, o nosso confrade é vice-presidente do Centro Cultural Lima Barreto, membro efetivo do Instituto Brasileiro de Cultura e diretor do Movimento Arttatico Brasileiro.
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DÔRE/ A CABEÇA
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Dr. Luiz Altafui, cm, limili, elinico, atuttliiitiit' i in ttkias d imiti t </»passar no dia 21 de Noveml,i,,. a ilata
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Antônio Ramalho, cujo uome M VSm tomando popalar < admirado atravt's di bem feitos contos tpto t, ffl nos perimi publicado di sta Capital, r qiu n senta uma bela promessa para as nossas letras.
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CRIANÇAS
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a*A_ É preciso um verdadeiro guarda-roupa para ter os filhos sempre limpos, motivo permanente de orgulho materno. Mas quem possue uma Singer pode enfrentar, econômicamente, essa necessidade. A Singer permite fazer, em pouco tempo e por pouco dinheiro, as roupinhas lindas de que os seus filhos precisam. E com pequena despesa a Sra. poderá obter a sua Singer. Peça informações sem compromisso.
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Ee?7„ , _. HFBru.iA Neuza, . encantadora -,„,„„„r.. Roberto Maurício, inferes- herciua ^k.*. 1 ülVanCo filhinhn do CQSdl c«. ao sante filhinho do Pro essor fOSatna residentes em Sao t. .____. j .. . „» Wanderley, rr «*¦*•«« wi" e sitam esRaimundo Mota * poso, D. Armxnda Mota, que completou dois anos de idade a 9 de Kovcmoi'•¦
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Zii.n.v Maria e Mil irmão VES NANDO, no dia que completou 3 anos. São filhos do rasai E. Santos • Luzia Santos. A robusta menina Neuza, querida filhinha do casal Mario Vieira e Maria M. Veira.
Marco Ângelo, filhinho do casal Hugo Bertea. e D. Maria Aurora P. Berhn. quando fez o seu primeiro ano de Idade.
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LOTEMCO XENTRO "•*** -fortunas verdadeiras
distríbue eni bilhetes e opoKces vendidos •«m aeu bolcão,
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XII — 1941
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HEMORROIDAS E VARIZES TRATAMINTO
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A poi loogoe eitudee fei deecoberte mm nmédie 4* eomponentei eegetaii, e,ut permita futr um tratamento, absolutamente te § aro, dai hemorroidal t variiee. HlMO-VlRTUt é • aome deeie remédio, qut para hemorroidas Internai e VARIZES den ¦er tomado na doe* de S colherei de chá por dia. Para ai hemorroidal externai, uaa-ie • HIMO* VIRTUS, pomada. Comece hole meime e leia com etençio • trata* amtote aa bula. Nl* • encootrande em iua farmácia, peça-a a* depeti Ur ic. CAIXA POSTAL 117. (UUOITO 8-ETE-QUATKOJ •_ PAULO
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DISTANTE
Si eu sofrii...
(Conclusão na, como que equilibrado entre a ponta de dois impulsos contrários, com e mesmo poder. Ondina ergueu a cabeça, com aquela habitual, sua serenidade aquele seu ar da indiferença, boca quaii fesoltando pela chada um jato de fumaça do seu cigarro turco : — Que foi, Clovis? Está sentindo alguma coisa? Será que já quer ir? Tão cedo eln-
S! eu sofri 1... — Disseste, segue ! E eu segui... Sangrei os pés e rasguei Jamais te esqueci. . .
o Coração...
Juro ! Nunca
desertassem
os meus
deixasse Si
-lua imagem, os teus lábios quentes qu* dos meus olhos e o sabor de teus beijos
consegui
da !... de pecadora,
lábios...
sofri...
eu
Nas noites de luar conversei com a Lua, pensando que eras tu ! as tempestades, os trovões, os raios e o Vento, causaram-me pavor e eu te queria ao meu lado, Precisava de ti, para defender-me entre os Durante
teus braços... Si eu sofri... Repousado, Na
taça
sentia
onde
no meu
bebi,
o calor do teu
«Parecestes sempre
Para não te amargurar, continuei Procure! esquecer-te Pura ilusão ! Tua ausência martiriiava-me.. . Ainda Si eu
mais te sofri...
Clovis sentiu como que um desabatamenta ns sua alma. Desconcertado, reculbu mais uma vez, sentando-se na cadeira, após faiar Nem reparou umas palavrazinhas nervosas. que a valsa tinha se acabado. E continuou naquela distancia, querendo e receiando, num estado de alma exquisito em que aquela mulher continuava sempre amada, mas intocável, ria sua serenidade e na sua indiferença. |*rovocando e contendo.
corpo... e me olhavas com
ardor...
2° edição
sofrendo!...
Sã
Conselhos e sugestões futuras mães para
desejava !...
Professor
ARNALDO DE MORAFS
Si te comove a angustia deste amor, acaricia-me esqueça tudo o quento sofri !.. .
de novo para que
eu
Livraria Alves Preço — I2$000 R. OUVIDOR, 166 Rio de Janeiro
NISE DA CÂMARA
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Esta Revista foi confecionada nas Oficinas de Pimenta de Melo & Cia