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em tolerância numa época, como esta, em que os homens, sem exagero da expressão, tornam-se dia FALAR a dia mais intolerantes, saqueando seus vizinhos, torturando crianças, mulheres e velhos, assassinando • prisioneiros de guerra, destruindo enfim, todos os principios oue caracterizam os seres humanos civilizados, confundindo-os com os selvagens das eras primitivas, pôde parecer a muita gente, assunto fora de propósito. No entretanto, nada mais oportuno. ^nregoar tolerância numa época em que predomina a intolerância, é uni esforço tão louvável, como o de extínguir chamas com água fria. Ora. assim sendo, tomemos o mundo por um grande edifício ameaçado, seriamente, de ser destruído pelas terríveis chamas da intolerância. Qual seria, pois a atitude dos habitantes desse edificio diante de semelhante perigo? Acaso não competiria a cada um aplacar o fogo da intolerância com um pouco absoluto, de tolerância? Isto. porém, não ouer dizer em "Olho por oue as rígidas palavras do Velho Testamento: o'ho. dente nor dente", sejam postas à margem. Elas são as feras totalitárias. de grande utilidade para amestrar "tolerância enérgica", Para estes, porém, uma bôa dose dc estamos cerios. produzirá seu devido efeito... Caso contrário, suponhamos que o estado nebuloso de intolerância que ora atravessamos, perdure por mais alguns anos. Oual seria, finalmente, o resultado de tão lamentável atitude? Ao que parece, a humanidade, de um modo geral possue memória fraca. Ou então, sei amos francos, o que lhe falta são conhecimentos históricos. Mas, isto seria um absurdo. Porventura a idade média náo reflete com absoluta clareza* a inutilidade da violência contra a razão e da força contra o direito? Se na realidade, até mesmo uma criança nâo ignora estas cousas. porque então, a humanidade persiste no erro? Para tal interrogação existe, entre multas, uma resposta aue nos parece convincente. Vejamo-la: A chamada civilização do pretencloso século XX, com relação «vos sentimentos humanos, nada mais é do que unia exploração de recalques medievais. O homc.n moderno esta indubitavelmente, preso pelos elos da here(litariedade a esta época de tirania humana. Por isso, quando procuramos, introspectivamente, a causa de tanta Intolerância universal, que se degenerou nesta cousa barbara que denominamos guerra, sentimos, pouco a pouco. a metamorfose dos séculos, percebemos então as formas transitórias da nossa evolução mental. Nitidamente elas ressurgem em nosso espirito, estas formas evolutivas da nossa existência, espreitam uma ocasião para expandirse E quando isto sucede tornando-nos impotentes para conté-las. Nada podemos razer. O inimigo que temos pela frente somos nós mesmos. A expansão dos recalques são semelhantes as revoltas civis. Todo povo oprimido, cedo ou tarde, rebela-se. E lá vem o dia em que ela capitula. Transforma-se então, a ordem das cousas. Retrocedemos ás eras passadas. E como a medieval é a mais próxima e a que mais profunda calou em nosso espirito, é ela, pois que ressurge em nossos dias. Daí, o totalitarismo. Retomo medieval mesclado com o progresso da civilização, que Hitler, Mussolini, Hirohito e outros macacos ideológicos, tentam impor ao mundo. Mas, felizmente, para nós, estes carangueijos da clvili/.ação -- posto que andam no sentido contrario ao progresso e que nos obrigam a viver em pleno século XX do mesmo modo que as vitimas da Inquisição, isto é, submetendo-se ás suas sádicas teorias, ou então reiuglando-se em outros países que ainda conservam acesas as chamas da liberdade - esbarram com um obstáculo intransponivtl: a Democracia. E esse obstáculo é por excelência, tolerante. Êle permite que todos vivam, cada um dentro da sua casa, como seres humanos e não como feras acorrentadas. Tudo Isto é o que nos faz compreender a magnifica leitura de "Tolerância", outro excelente volume de Hendrlk Van Loon que a "Companhia Editora Nacional", lança com grande sucesso.
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Este número contém 70 páginas X —
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ENIGMÁTICO
CRUCGRAMA I ¦ fltl I I I Todas as palavras são forI flii madas por 4 le17™"™" iniciada; eras e "Z' I BÜ pela letra e devem ser cocolocadas n o quadros en branco em sen Bis I .ido horizonta ¦ mie acordo cor is chaves: I fe 1 — suprem sacerdote, enti flÍ8 os bonzos. 2 I árvore de qu se fazem azn : fl fe gaias. 3 — e1 fl2Õ pécie de feijãc ÍÕ ^a província d M o ç a m b i • que. 4 — pancada. 5 - - habitante da Zululândia. 6 animal cornigero do Brasil. 7 — supremo sacerdote, entre os japoneses. 8 — espécie de boi. 9 — desvelo. 10 — zarolho. 11 — nada. 12 — zunir. 13 — pau de urze com sua raiz. 14 — critico invejoso. 15 — o leite que as crianças mamam. 16 — cinta, faixa. 17 — indivíduo tropêgo; indolente. 18 iguaria de camarões e quiabos. 19 — idiota; pateta. 20 — sujeito parvo, maluco.
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no próximo
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A PERSEVERANÇA SALVOU OS ESTADOS UNIDOS! A firme perseverança americana, venceu ¦*"*• a traiçiío japonesa, salvando os Estados Unidos e a liberdade humana. Firme na sua perseverança, o Snr. poderá constituir um pecúlio certo para o futuro. Adquira títulos de Kosmos Capitalização S/A., uma escola de economia, graças à qual pequenas quantias pouco a pouco acumuladas, acrescidas de juros capitalizados, protegerão a sua família contra os dias incertos do futuro.
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Um dos maiores desgostos na vida é uma brusca desilusão após uma longa e doce esperança. CRUCIGRAMA —ra— —raaBara—Mnavai
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Qual a sua parte nestas Vitórias? S«( \ \"^- I. amWl
Há três anos toda a Humanidade olhava quasi com terror as vitórias do Inimigo que parecia invencível. Mas o mundo reagiu. E agora basta abrir os jornais para ver como as tropas da Democracia estão conquistando terreno palmo a palmo, libertando povos, anunciando um mundo novo. Por que? Porque milhões cooperam. Civis e soldados. Nos campos de batalha e nos laboratórios. A produçüo de guerra tornou-so espantosa. Sua efieiência multiplicou-se. Nessa luta, vital para o mundo, a General Electric [oi mobilizada. Suas fábricas e seus laboratórios ficaram a serviço da Democracia. E nesse esforço, milhões de clientes também tiveram a sua parte. Porque compreenderam que a General Electric tinha um objetivo mais importante do que fabricar utilidades domésticas: cooperar para a Vitória comum. E porque sabem que. preservando, para uma vida mais longa, os produtos General Electric que possuem, facilitam a total dedicação das fábricas e laboratórios G. E. á grande causa. Quando a vitória chegar, esses milhões de amigos da General Electric vâo ser compensados. Inteiramente a serviço da Paz, utilizando as novas conquistas e descobertas, abada em segredo, a G. E. poderá oferecer, em todos os setores da eletricidade, artigos de maior utiüdade, eficiência e valor. Em todos os sentidos vale a peaa aguardar a Vitoriai
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do
Governo
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Participam a mudança de sua sede — por motivo de desapropriação do Edificio Hasenclever, para prosseguimento da abertura da monumental Avenida Presidente Getulio Vargas — da Avenida Rio Branco, n." 69 77 para o
CAMPO DE SÃO CRISTÓVÃO N.° 110 cnde, mercê da junção da loja e escritório com seus depósitos, ainda esperam atender melhor, de futuro, aos seus artigos freguezes, a quem, desde já, agradecem a confiança e a continuação da sua honrosa preferência.
MATERN ARNALDO
IDADE
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PARTOS E CIRURGIA OE SENHOIAI TEL.
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Initalatãr» e aparelharem modcrriitlmas. Ar aandicianaaW nas aalaa dr parUa e «ie oparaçôai e IfeJ apartamantai. Immu ««nl» e asitttraaia a parta par 1 ÍT5I000, cam in.cn»*» prá via Radiolcrapia prefunda. Raiaa X, dia«naat«aa. Tanda d« »»« (anie «• Eliot tarapifa. Parla aam dor. RUA CONSTANT! RAMO», 171 — COPACABANA
LIVROS
E AUTORES
"A GUERRA DOS MASCATES" E "AS MINAS DE PRATA" Os romances de José de Alencar conservam, como os de Machado de Assiz, perfeito sabor de atualidade, dada a projeção alcancada pelo nome desses autores no cenário das nossas letras. Obras marcaram que uma época, e cuja leitura se faz com a dupla vantagem do deleite espiritual e estudo de uma fase curiosa da nossa formação intelectual e literária, merecem, por isso mesmo o cuidado das ree-.ições, e é isso precisamente o que vem sendo Melhorafeito pala Cia. mentos de Sào Paulo, que acaba de iniciar a série alencariana, lançando "A Giirria dos Mascates" e "As Minas de Prata". Os volumes estào ótimamente apresentados e impressos em excelente papel. "O
QUE FICOU MIM"
DE
Diz Augusto Frederico Schmidt que "a hora é da Acreditemos que poesia". sim. Haja vista os livros :le versos que teem sido numerosos, este ano. A eles se vem juntar, com realce l profunda emotividade, "O quê fiou de mim ..." De Nova York, Edila Mangabeira nos manda esta magnifica coleção, que Pongetti «ditou para o refinamento das almas que sentem a poesia.
"ASSIM
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A
VIDA ..."
O Sr. Lawrie Reid acaba de lançar, em edição da Empresa Brasileira de Publicações Limitada de São Paulo, "Assim é a vida .. .** Conforme o especifica autor na capa do livro.
Lau-rie
Reid
trata-se de uma narrativa à guisa de romance. Entretanto, o modo como está tratado dá-lhe classificação entre os bons romances que apareceram neste fim de ano. "CONSTANÇA" Um excelente volume de poesias deu á publicidade o Sr. Silvio da Cunha. "Conslança" é o titulo da coletanea, que apresenta magnificos poemas, como, por exemplo, "Oração do drrlinar do dut" Ai temo» um do grande Brasil poeta atual.
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"JUAREZ" A vida do grande zapoteca foi transladada, paipitante para as páginas de seu biógrafo, Hector Pérez Martinez. J u a r e z está claro e perfeito no livro que a Editora Vecchi lançou para os leitores brasileiros. em tradução de Dias da Costa. "O
SÓSIA"
Como> segundo volume da coleção "Os grandes nomes", a Editora Vecchi fez traduzir pela Sra. Corália Rego Lins, uma das mais fortes obras de Dostoievski, "O sósia", em que se sente a vigor da capacidade do grande escritor nisso. "PORTEIRA
VELHA"
Leonor Teles é uma das mais fortes expressões da moderna literatura feminina, no Brasil. Seus trabalhos se revestem sempre de um cunho pessoal, — que, ao contrário do que se verifica à miúdo. representa uma contribuição à inteligéncia e ao sentimento. Ainda agora, em seu livro "Porteira velha", coletânea de contos e crônicas, a escritora patrici. acentua essus notáveis qualidades de autêntica cultora das letrás. "MESTRE
ADÃO, CALABRÊS"
O
Alexandre Dumas pôs em "Mestre Adão, o Calai, grande parte de sua enerA gia de escritor de raça. Editora Vecchi acaba de editá-la, em tradução de -• Dubois Jr. "OS
VIVOS
E
ÊLE"
Em "Ela e Ble", George Sand fez a paixão amorosa atingir suas mais excelsas culminâncias. Abelardo Romero traduziu a obra da famosa escritora Aurore Dupin e a Editora Vecchi preparou a edição, que já está em todas as livrarias. "O PROBLEMA DO CUSTO NA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA" Assunto de interesse geral, uma vês que está intimamente ligado à economia popular, o custo dos medicamentos tem levantado os mais variados debates na imprensa do pa:s. Oportuna e valiosa, portanto a monografia que acaba de ser publicada peIo Sr. João Pires Junior, de Sào Paulo. Oportuna pela contribuiçào sincera e valiosa, pela maneira concisa com que o autor esclarece a tocos, lei-
Wtk I-..*****¦. 1
O uso doi PASTILHAS MINORATIVAS restituiu-me a alegria « bem estar. Esse produto é um taxativo suave para todas as idades. Siga o meu conselho
ZmmORATIVAS
entendidos, sóbre e gos uma questão aparontemente simples, mas, na realidade tào complexa. Fazendo um estudo consobre as condições ciso atuais da indústria farnxacéutica brasileira, o autor aponta as falhas ainda exis. tentes, indicando, ao mosmo tempo, os meios mais práticos de saná-las, contribuindo, assim, para a soluçào honesta de um problema de incontestável im-
conTHA a prisão oe ueiune
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(ícjrRADAVEi)
portãncia.
MORTOS"
Eduardo Zamacois concebeu "Os t.ro_ morf__", verdadeira obra - prima do romance moderno, que a Editora Vecchi pôs em vornáculo, para satisfação do público brasileiro.
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Renove o prazer de viver praticando sports e realizando passeios ao ar livre... Mas proteja sua delicada epiderme, afim de evitar o aparecimento de sardas e manchas. Antes de sair, e assim que regressar ao seu lar, faça uma aplicação de Leite de Colônia sobre o rosto, colo c braços. Filtrando os raios solares, I__ite de Colônia protege sua pele e aumenta sua suavidade e seu fascínio. Leite de Colônia limpa, rejuvenesce e amacia à pele! Use-o sempreI
I.W.T.
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RIO BRANCO C I ha, na história da interna*^ cional do Brasil, umpolitica vulto cuja presença, na perene consagração dc bronze das praças públicas, não precise de explicações desse tributo de admiração popular — esse vulto é, sem sombra de dúvida, o Barão do Rio Branco. E' êle, no nosso panorama histórico, o glorioso marechal das mais justas batalhas, travadas pelo Brasil, sem perda de sangue, em defesa de princípios que atetavam, em face do direito internacional, o patrimônio histórico de nosso território. Toda a vida de Rio Branco, aparentemente desordenada, só se movimentou em uma direção retilínea : o estudo do Brasil. Longe da Pátria ou nas snas íYonteiras, a preocupação dominante de seu espírito jamais foi alterada. Nos arquivos e nas bibliotecas européias, Rio Branco gastava horas e horas, semanas e meses a fio, a revolver alfarrábios, a copiar documentos e a consultar mapas e manuscritos, no levantamento meticuloso de novos dados que se destinavam, ao mesmo tempo, à história e as defesa dos direitos do Brasil. E quando, provocadas por êle, se delinearam, no campo inter-
nacional, as questões de nossa fronteira e de seus limites, poude o Barão do Rio Branco, inopinadamente, atirar à mesa de julgamento a documentação incontestavel por êle silenciosa e laboriosamente reunida em favor da Pátria. E a vitória, que essa documentação assegurou, valeu pelo triunfo e pela eterna consagração da obra de Rio Branco. Na Esplanada do Castelo, em um aitiplano que domina a amplitude de uma praça imponente, ergue-se, hoje, na Capitai da República, o monumento desse triunfador singularissimo de nossa História. A estátua de Rio Branco, eiguida por iniciativa do Ministro Oswaldo Aranha e inaugurada por ocasião das cerimõnias do Dia da Pátria, reúne, hoje, o nome de dois Chanceleres dos mais cminentes do Brasil. Rio Branco e Oswalao Aranha, que com a estátua e outro com a iniciativa de seu levantamento, marcam, nessa cerimônia, uma aproximação que se explica por um comum espirito de amor ao Brasil e uma identidade de propósitos e atitudes nos movimentos de solidariedade e justiça da política internacional de nossa Pátria.
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O GENERAL DA INVASÃO
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Eisenhower, o general da invasão
os grandes generais do exército americaENTRE no, nenhum ocupa atualmente um lugar tão destacado, dentro e fora das fileiras, como o Gen. Dwight David Eisenhower, comandante-supremo das forças aliadas que neste momento estão in— o vadindo o continente europeu. Eisenhower "Ike" — coscomo ou general favorito do exército exatamené não íntimos, os seus chamá-lo tumam te o que se chama um homem grave e calmo; gosta de uma boa palestra e sabe deleitar-se com uma anedota. Entretanto, a parte sensacional da biografia de Eisenhower não a vamos encontrar na sua vida pessoal que sempre transcorreu calma e sem altos e baixos, mas na sua carreira prolissional. Nada existe na tradição da família Eisenhower que tenha influído na sua escolha da carreira das armas. Descendentes de uma família sulca -os Eisenhower — o general favorito do exército americano parecia indicado para seguir uma car> reira civil. Seus outros cinco irmãos se tornaram respectivamente vice-presidente de uma grande companhia, advogado, farmacêutico, engenheiroeletricista e jornalista (Milton Eisenhower, atual mente assistente do sr. Elmer Davis, no Departamento de Informações de Guerra). Dwight David, porém, preferiu cursar a EscoIa Militar de West Point, onde obteve ótimas notas em hidráulica, história e quebrou uma perna jogando futebol. Terminado o curso, foi designado o
MALHO
para servir no 19° Regimento de Infantaria, no Texas, onde se casou com a jovem Manie Doud. Na primeira Grande Guerra, Eisenhower era tenente-coronel numa Escola de Tanques da Pennsylvania. Mais tarde, serviu nas Filipinas com o General MacArthur, tendo sido condecorado com a D. S. C, pelo presidente Manuel Quezon. Ha pouco mais de dois anos. Eisenhower era apenas um dos vários milhares de coronéis do exército americano; e, tanto quanto sabia o público americano, não era diferente dos demais oficiai1-. Atualmente é um dos poucos major-generais do exercito dos Estados Unidos, com um posto equivalente ao mais elevado atingido por George Washington. Uma das razões pelas quais o general Eisenhower foi escolhido para o seu posto atual é que êle foi talvez o primeiro dos nossos oficiais a .sugerir a possibilidade de uma segunda frente, e que, quando interrogado sobre os seus planos, apresen tou-os com inúmeros detalhes que convenceram imediatamente seus superiores de que se trata*.a de uma concepção brilhante e exeqüível. E o general Eisenhower pôde conceber tal plano porque, durante mais de 1 4 de século foi um estudante inspirado da guerra mecanizada e porque, nas recentes manobras em grande escala realizadas nos Estados Unidos, pouco antes da invasão da África do Norte, revelou uma extraordinária originalidade na sua direção de combates desse gênpro. Antes de ser nomeado comandante-chefe do Teatro da Guerra na Europa, o general Ebenhower foi para a Inglaterra, sem nenhuma publicidade, a-fim-de estudar a construção d? bases de onde as tropas americanas operariam na abertura da segunda frente. Tal incumbência preliminar foi um "test" de sua capacidade para estudar a situação e também de sua habilidade para tratar com os chefes militares britânicos. O general Eisenhower conquistou rapidamente a aprovação e a admiração dos militares e dos estadistas ingleses, nãç somente pelas suas maneiras naturalmente afaveis.
( Por Martin R. Armstrong ) "O Malho", da Inter-Americana) (Especial para o mas também pelas suas exposições francas de idéias próprias, mesmo quando tais idéias estavam em desacordo com certos pontos de vista britânicos. Muitas de suas qualidades o general Eisenhower as trouxe de seu lar em Kansas. Uma dessas qualidades é o hábito de trabalhos árduos. Outra é o insaciável entusiasmo pela história, especlamente a história militar. E talvez a mais importante seja a sua discriminação entre disciplina e mera docilidade, uma aptidão para receber ordens e para dá-las, sem que isso represente um sacrifício da independência individual e que levou um de seus instrutores, em West Point, a anotar em sua ficha escolar — "Comandante nato." Numa tarde, no Panamá, depois de longa discussão sobre a guerra na França, Eisenhower perguntou ao general Connor se êle acreditava que outra guerra mundial seria inevitável dentro de 15 ou 20 anos. O general respondeu afirmativamente. Desde esse momento, o jovem oficial redobrou seus esforços para aperfeiçoar seus conhecimentos militares. Como disse o general Connor: — "O trabalho do dia constitue sempre sua primeira tarefa, mas seus minutos de folga são dedicados aos altos estudos militares. Suas conclusões sobre as lições da Eisenhower com o almirante Cunningham e o general Giraud
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O general Dwight D. Eisenhower, aprecia uma pilheria em companhia de seus soldados, durante uma inspeção às linhas de combate
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Primeira Grande Guerra eram soberbas, e era evidente que êle iria longe." Foi quando estava incumbido da organização da Escola Técnica do Exército, que Eisenhower peIa primeira vez atraiu a atenção do general Douglas MacArthur, então chefe do estado maior americano. Em tempos de paz, as forças armadas devem continuamente pregar suas idéias ao público, e o relutante os créditos necessários à mecanização do exército. Depois de ler alguns dos tersos e persuasivos relatórios de Eisenhower, o general MacArthur nomeou-o seu ajudante e colocou-o num gabinete próximo ao seu, no Departamento da Guerra. Ali, durante dois anos, Eisenhower ajudou a escrever muitos dos apelos de MacArthur ao público. Em fevereiro do ano passado, o General Eisenhower foi chamado a Washington como chefe da Divisão de Planos de Guerra do Estado Maior; dois anos depois era indicado para assistente do chefe da Divisão de Operações; em 25 de junho era designado comandante-chefe do Teatro da Guerra na Europa, funções que deixou para assumir o comando das forças que desembarcaram na África do Norte. Após os primeiros êxitos da campanha aliada na África, Eisenhower foi promovido e nomeado comandante - supremo de todas as íòrças aliadas na África do Norte e no Mediterrâneo. Sua atuação como comandante de um tão numeroso conjunto de soldados de diversas nacionalidades lhe tem merecido tantos aplausos como sua habilidade no terreno propriamente militar. Atribue-se mesmo grande parte dos êxitos aliados na África e na Sicilia à grande capacidade de Eisenhower, para dirigir os soldados e oficiais americanos, britânicos, canadenses e franceses como se fossem homens de uma única Pátria. Agora, porém, tem Eisenhower sob seus ombros uma responsabilidade tremenda, que ofuscará tudo quanto êle realizou na Tunisia e na Sicilia. As forças sob o seu comando, entre as quais o glorioso Oitavo Exército Britânico, sob o comando do general Sir Bernard Montgomery, invadiram o território peninsular italiano e marcham rapidamente na execução da primeira etapa dos grandiosos planos ofensivos que culminarão com a derrota total do Eixo e com a parada triunfal de Eisenhower e seus comandados pela grande avenida Unter den Linden. na capital do Reich.
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arte do disfarce não é nova. Os índios usaa pintura para irem dar combates, os Gregos empregaram o cavaio de Tróia, a Natureza adota cores e as mulheres, em sua maioria, veem utilizando máscaras de beleza. A ram
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Há dois modos de dissimular um objeto: um, situá-lo debaixo de alguma coisa que o cubra por completo e o esconda à vista: outro. fazê-lo o parecer mais oculto possível que se |4 torne difícil descobri-lo. Eis aqui alguns exemplos. O urso polar perfeitamente desapercebido sôbre a neve, mas seria facilmente desçoberto sôbre o gramado viridente. Por êsse motivo. as tropas dc patinadores russos praticaram essa ciasse de camuflagem com * todo o êxito, vestindo uniformes brancos quando teem de marchar sobre a neve. O polvo escapa de seus perseguidores uin lançando de tinta, se exjorro que tende qual uma cortina à longa distância, üs pássaros despistam com frequència os seus inimigos àcerca da posição de seus ninhos. A lagarta, ao ser atacadn por um pássaro, desprende, de um golpe, sua cauda, fica ondulando, enque em Itise esconde quanto
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A Natureza dá-nos os melhores exemplos dc camuflagem. A zebra, ao alto. destaca-se do fundo, por este ser impróprio. Ao centro, em seu ambiente natural. é quase impcrceptivel. Em baixo, a camuflagem foi mal feita, pois a acentuação da forma resfalta os contornos do animal.
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Um dos estudantes da hscola de Artes e Ofícios de Nova York, de que sou construiu, inspetor, para dissimular o fosso em que se escondia um canhão, uma code gradeado espécie berto com uma tela de arame e folhagem, fim cinco segundos, tal gradeado poude ser levantado, e os artilhciros tomaram posições. Além de estarem escondiEm cima. uma rã com o olho a dos, os soldados podiam descoberto: embaixo, vimos como observar facilmente através a pigmentação scive para cadas grinaldas de ramas que mufla-lo. lhes serviam de cortina e se confundiam com a folhagem, os movimentos do inimogo. permanecendo encobertos até o momento em que o adversáno alcançasse uma distância con-
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rápida disponibilidade, para serem utilizados logo que seja preciso, mormente quando o inimigo adota o mesmo jogo.
ter recursos e imaginação. Os canhões c os artilheiros devem estar
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ao que poude levar a cabo de atirador invisível.
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CT XPRESSÂO máxima do patriotismo da nossa l~~ gente, a comemoração anual da "Semana da Pátria" é realizada sempre com brilho e entusiasmo crescente. Este ano, coincidindo de perto com a passagem do primeiro aniversário da entrada do Brasil na guerra, essa festa da nacionalidade se revestiu de inexcedivel imponência. São do desfile militar que se realizou como número principal do grandioso programa de festejos, os flagrantes que reunimos nestas páginas, evocativas das patrióticas comemorações nesta capitai.
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Empolgante desfile das forças de infantaria
ASEMANA DA PÁTRIA comemoração da indepenA déncin do Brasil, com as cerimonias cívicas da Semana da Pátria, tiveram, este ano. um brilho destacado, graça ao espírito de equilibrio do seu principal organizador, General Firmo Freire. Os festejos com que celebramos mais uma data aniversária de nossa eman cipação General Firmo Freire devem politica, merecer, todos os anos. a mesma imponência que observamos nas ultimas cerimonias cívicas. O patriotismo, que é sentimento inato necessita de ser insuflado e desenvolvido para que exista sempre, no coração de cada brasileiro, como pura flama votiva, o espírito de sacrifício e dedicação à Pátria. As datas do nosso calendário cívico são as melhores oportunidades para tais incitamentos. Todo brilho que possa ser dado a essas celebraç^s vai repercutir na alma do povo. dilatandolhe 08 horizontes de amor ao Brasil e rebuslecendo-lhe o sentimento de coesão nacional. O General Firmo Freire, conciente dessa vtrdade, indicou, com o exemplo de sua dedicação a tais festejos, o verdadeiro caminho das manifestações cívicas aos heróis e aos acontecimenlos marcantes de nossa vida politica.
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Curioso flagrante <io Embaixador Caffery faaende » v. da vitória.
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Embaixador Jefferson Caffery está realizando presentemente no Brasil, na qualidade dc mais alto representante dos Estados Unidos em nosso pais, a mesma e .salutar política de
aproximação que caracterisou, ha alguns anos, a atuação do Sr. Oswaldo Aranha a frente de nossa Embaixada na grame nação CAXIAS E O SEU GOVERNO NA PROVÍNCIA DO MARANHÃO O Sr. Astolfo Berra, da Academia Maranhen.se dc Letra.s, acaba de publicar, na coleçáo histórica da Biblioteca Militar, um exnu c original ensaio sobre um ângulo quase desconhecido da vida de Luis Alves de Lima, u Duque de Caxias: a história de toa atuação, no governo civil da Província do Maranhão. Esse novo trabalho do Sr. Astolto Serra, antes de ser saudado encomiasticamente pela critica nacional, já havia merecido calorosos louvores da parte do Ministro Gaspar Dutra, que lhe escreveu o prefacio e enalteceu, em termos bastante honrosos para o autor do livro, o.s méritos da obra que agora vem a lume. O Sr. Astolfo Serra, com Caxias e o seu Governo Civil na Província do Maranhão, inscreve-se como um dos biógrafos eminentes do Patrono do Exército. O
MALHO
americana. Animado continuamente pela preocupação de tornar mais estreitos o.s liames de amizade entre brasileiros e norteamericanos, o Embaixador Caffery pôde ser apontado como uma das figuras mais eminentes da obra do Presidente Roose n. im politica continental da Bôa Visinhança. A 31 de Agosto ultimo completou S. Sxcia. o sexto aniversário de sua permanência no Brasil como Diplomata. Esse acontecimento serviu de ensejo para que lhe fossem tributadas varias homen i veladoras sio alta apreço em que é tido. em nosso pais. o Embaixador Cai.ciy. O.s seus seis anos de trabalhos fecundos, na obra de aproximação das duas repúblicas americana*, estão incorporados na ili:' da Politica Internacional como seis brilhantes etapas, as quais, uma ve/ vencidas, tornuram mais amigos e mais mutuamente conhecidos o Brasil t ... 1. i.tdos Unidos. — 1 <J 4 3 X — 18
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O PARAQUEDISTA — üm instrutor de paraquedistas reuniu seus soldados, que já estavam convenientemente preparados, para a primeiro salto de altura que seria dado naquele dia. Antes de íasê-los subir no avião que os deveria guindar para o espaço, deu-lhes detalhadas instruções: Compreenderam bem? Não há dúvida nenhuma? perguntou depois. E, como todos assentissem, fez um sinal ao piloto, ordenando que levantasse vôo. E o formidável aparelho de transporte de tropas foi aos poucos se erguendo no ar. Enquanto atingia a altura necessária, o instrutor insistiu: Não esqueçam! Quando forem saltar, segurem de leve a alça do paraquedas e, depois de se atirarem no espaço com tôda a calma, contem de um até dez... Quando tiverem contado até dez, acionem a alça do paraquedas para que o aparelho se abra e para que a descida se realise normalmente. Na ocasião precisa os paraquedistas foram dando os seus saltos. Tudo ia maravilhosamente. Até que um deles desceu ruidosamente, sem que o paraquedas se abrisse, indo espatifar-se no solo. Seus companheiros, surpreendidos com o desastre, rodearam o corpo do infeliz, murmurando tristemente: Coitado... do Gaguinho!
NA FRANÇA OCUPADA... — Assim que a Gestapo organisou o seu serviço de vlgilância na França ocupada, Hltler foi admirar com seus próprios olhos a obra levada a cabo pelos seus soldados. Um dia, encaminhou-se para o Museu do Louvre e qual não foi a sua surpresa ao ver o seu retrato, pintado a óleo cm tamanho natural, figurando na galeria destinada às obras primas da pintura! Envaidecido e ao mesmo tempo, admirado, declarou: Que perfeição! Tenho a impressão de que sou eu mesmo em carne e osso, que estou ali naquela téla. O guarda que o acompanhava, acrescentou: Não há dúvida, Excelência, o trabalho é perfeito. Mas, por enquanto, aquilo não passa de uma cópia. Brevemente, se Deus quiser, teremos ali o original...
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BOATEIROS "EM CANA" — Dois boatelros foram presos e imediatamente conduzldos ao delegado do distrito, que os recebeu com estas palavras: " Seus canalhas!
Quintas colunas de uma figa! Seus boateiros contumazes! Vocês mereciam era um cutelo no pescoço!" Um dos presos, a essas palavras, aproximou-se do companheiro e murmuroulhe baixinho no ouvido: "Eu não lhe disse que êles não tinham munição?..."
O HABITO FAZ O MONGE... — Mussollni, ave que falava, mostrou-se logo desejoso de tempo, um de seus secretários comunicou-se aqui domiciliado, pedindo urgentemente um °rdem cumprida. Em poucos dias Mussollni
ouvindo dizer que no Brasil havia uma possuir uma das mesmas. Sem perda de com um dos titeres do então fascismo pássaro bem falante. Ordem dada — recebia o pássaro brasileiro. Extranhou, Porém, que o papagaio mancasse de uma perna. Não compreendendo como lhe houvessem enviado um bicho defeituoso, escreveu ao remetente, possesso de raiva. E a re«posta veiu imeditamente: "Excia, quer um papagaio para falar ou para correr?" 19
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A menina no barranco Está pensando... Está pensando...
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Tesouros ? Verdes castelos ? Pedras raras ? Esmeraldas ? Fascinadores cabelos Das iaras encantadas ?¦"
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E a água mansa e serena Do riacho, marulhando, Numa doce cantilena, Vai passando, vai passando... E no barranco sentada, A menina está cismando ! E depois, mais adiante, A água que serpenteia Vai dizendo a cada instante, Que tem tesouros de areia ! E a menina no barranco Está pensando... Está pensando... E a maré nos seus arrufos, Vem louca, Bravia, Cheia. E no barranco, a menina, Está sonhando com a sereia.
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A manhã veio sorrindo Doida de sol e de azul.
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Na praia ficou dormindo A menina do barranco Sonhando, sempre sonhando, Com a alegria do riacho Que passa leve, cantando... LAUSIMAR LAUS GOMES
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INFLUENCIAS A houve quem estabelecesse, com habilidade e citações convincentes, a teoria de que os nomes influem decisivamente no destino das criaturas humamas. A doutrina tem seus tons de e mistério, que é meio complicação na conquista dos esandado caminho catequese. A mim, fácil píritos de por exemplo, lograram mostrar-me as vantagens que, para o meu oráculo, decorrem as treze letras do nome com que me assino e disso provêm que, com ou sem reforma ortográfica, eu continuarei, por via das dúvidas, a exigir teimosamente que o meu sobrenome, de remota ascendência hespanhola, continue a carregar os dois 11 que completam, com exatidão, junto ao meu nome de batismo, aquele número Cabalistico. Questão de prudência. E o Príncipe da Dinamarca, na tragédia shakespeareana, me dá, para isso, uma .ilude de razões. Essa questão dê nomes até Balzac a levou a sério. E dele é a teoria de que o indivíduo que carrega um nome extravagante não j.ode ser bôa pessôa. Um amigo lembrou-lhe, um dia, que ninguém tem culpa do nome que usa. Mas o romancista retrucou, argumentando que o culpado era o pai e que, de acordo com os princípios da hereditariedade, o filho conserva os característicos daquele que o gerou. .. Graça Aranha, na Viagem Maravilhosa. parece ter acreditado no ponto de vista de Balzac, ao dar o nome de Radagazio à personagem que encarna a preguiça e a imbecilidade naquele rçmance discutido. Em teatro é comum esse expediente — e com êle se consegue dar a imediata sugestão de simpatia ou repelência de um tipo de ribalta. Na história das artes e da indústria, do comércio e das letras, encontramos. freqüentemente, debaixo da mesma rubrica, a repetição de um nome dev família, denotando que vários galhos de uma árvore genealógica tiveram idêntica notabilidade sobre a terra. Isso se explicai, de certa forma, O
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a/y /^ pela preocupação patriarcal de conservar através do tempo o patrimônio econômico ou cultural, que é uma espécie de back-ground de família, além de ser uma força admirável na coesão e na perpetuidade do instinto. Na fábula do Macaco e do Gato, onde se mostra mais uma vez que a astucia é a mais habilidosa das atitudes da inteligência, La Fontaine dá ao símio, que simbolisa a esperteza, o nome de Bertrand e ao felino, o de Raton. Bertrand olha sobre um fogão, num montículo de cinza quente, umas castanhas assadas. Ao seu lado está Raton, o gato, preguiçando no borralho. Bertrand convence-o, com geito, que as suas unhas são admiráveis para tirar as castanhas do fogo. O felino acredita-lhe nas lábias, enfia as garras na cinza e retira as castanhas, que o símio devora gulosamente, sem dar ao gato a menor das recompensas. La Fontaine evidentemente, escreveu a sua fábula visando algum Bertrand astuto. Quase dois séculos depois, vamos encontrar o mais destabanado dos panfletários de França, Paul Louis Corrier, às voltas com outro Bertrand raisonneur, Mr. Arthus Bertrand, livreiro de Paris e jurado em um processo em que o panfletário, por suas diatribes impressas, esteve envolvido como réu. No Pamphlet des Pamphlets. Corrier vinga-se do livreiro, contando a conversa que ambos mantiveram a propósito de folhetos. Para Bertrand, um homem que publicava livrinhos de poucas páginas não devia merecer consideração alguma, ao passo que toda a admiração e todo o respeito eram devidos aos que se derramavam em cartapacios compactos. Em Portugal existiu outro livreiro de igual nome. E ainda hoje nos chegara de Lisboa uns bons livros de filologia com a indicação, na capa e na folha de rosto: Livraria Bertrand. Não nos consta que esse outro fosse adéto dos
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calhamaços, em detrimento dos folhetos raquíticos. No Brasil, temos também, gordo e amável, um Bertrane., que nasceu no Ceará. E aquele homem sorridente e bom, que inventou no Rio as feiras de livros e dirige, Com seu tino de gênio de negócios, a Livraria Civilização, na rua do Ouvidor. A êle se deve, em grande parte, a entrada da cultura americana no Brasil. Há mais de um século, desde Paul Louis Corrier até hoje, o nome de Bertrand anda às voltas, na França, no Brasil *e em Portugal, com o negócio das livrarias. E o curioso é que não se sabe ao certo o parentesco que os aproxima. A razão estará na circunstância de que, de acordo com as teorias em voga, há nomes que fazem destinos. A sina dos Bertrand é o comércio de livros. O Bertrand do Brasil ê um Bertrand aperfeiçoado, que reuniu em si, num milagre de estilização e de síntese, o herói da fábula e o livreiro de Corrier. Na verdade: como o Arthur Bertrand êle mais facilmente acreditará, como homem de negócios, nas vantagens dos livros de Luis Edmundo do que nas elegias de Vinícius de Morais, e como o herói de Lafontaine, êle não mete a mão no fogo, para tirar as castanhas da cinza quente. Homem de espírito e de argúcia, o Bertrand da Civilização aguarda que apareçam os felinos amigos que teem unhas para arranhar nos livros e nos jornais, e com essas mesmas unhas, tira êle proveito necessário ao desdobramento de seu comércio e da cultura do país. Há apenas uma diferença: com o Bertrand da Civilização Brasileira, também os felinos participam do banquete das castanhas assadas. E escrevo isto lembrando-me de um prefácio de Fialho de Almeida, onde os escritores são comparados aos gatos.,. X — 1 9 4 3
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V/ais partir agora mesmo para Moscou ? Não sei ainda. A neve está muito rigorosa e o Moscou gelou completamente. Talvez seja melhor esperar até amanhã porque é possivel que o tempo melhore. Esta pergunta e esta resposta ecoaram na solidão de um crepúsculo de inverno, frio e branco, numa aldeia a vinte milhas de Moscou. E Nicolenka e sua mulher, olhando da porta da sua cabana de madeira os flocos que iam caindo do céu sobre a estrada e as árvores nuas, que se enfileiravam a se perderem de vista, recolheram-se, batendo com a aldraba e fechando os ferrolhos, com cuidado. Rere'"'do a ficar, Nicolenka foi até a pequena lareira de tijolos e ativou as chamas cobertas de cinza com a ponta de um bastão que apa nhára a um canto. Pois é isso. Com este tempo, o melhor é ficar em casa, tomando a sua sopa quentinha e um gole de "vodka" — filosofou a senhora Nicolenka, fazendo um movimento com a cabeça, à maneira de quem diz uma verdade de indiscutível senso. O velho deu de ombros e sentou-se num banco forrado de pele de cabra. Acendeu o cachimbo e pôs-se a ¦ pensar, enquanto a mulher prcparava a ceia, colocando na mesa o pão negro, a nata e a aguardente. Nicolenka refletia que tão depressa pudesse deveria seguir para Moscou, afim de conversar, no dia seguinte, com o seu velho amigo Pedro Mironoff, sobre um negócio nebuloso e possivelmente arriscado que teria de levar a termo sem mais demora. Que negocio seria esse ? Para falar com franqueza, o proprlo Nicolenka não sabia o que era. Ao despedir-se dele na última semana, o astucioso Mironoff lhe dísserá, com um lampejo rápido nos "Niko, traga a sua espin olhos: — garda e apronte os bolsos para guardar uma magnífica bolada de ru blos". Certamente que a espingarda, de que falara Mironoff, seria para dar uns tiros e a bolsa para receber muitas cédulas. Um negocio como outro qualquer: toma li, dá cá... Nicolenka observava a neve a escorrer pela vidraça quadrada, e de vez em quando tirava uma camada de cinza do cachimbo com o dedo gretado e queimado pelo fumo. — Bem, amanhã pela madrugada eu irei — concluiu cie, terminando uma série de idéias que lhe passavam pelo cérebro. + + + Realmente, pela manha seguin te, Nicolenka se encontrava com o seu amigo numa taverna de Moscou, situada num bairro pobre e escuro onde raramente o "knout" dos cavalarlanos Ja policia ia ter. Era no andar térreo de uma mansarda, na esquina de um quartel ráo triste e sombrio, de velhas casas com enormes beirais entrando pela rua, sObre os calçadas. A neve se juntava na praça, caindo ritmadamente, numa espécie de murmúrio melancólico. — Aqui estou eu com a espingarda e a bolsa, meu caro Mironoff — sorriu Nicolenka para o outro, assim que o divisou. O
MALHO
O ^A^ouule
Mironoff apertou-lhe a mão, distrafdamente: Muito bem E tomou-o pelo braço, dirigindo-se a uma mesa de pinho que se ocultava num ângulo do salão da taverna. Neste logar estamos em sossego. Agora vou te explicar o meu plano. Conheces o velho Nikolaievitch, que mora junto á ponte do Mosco va e que tem uma filha moça ? Pois, eu descobri que esse homem guarda uma grande fortuna em sua casa. E' preciso agirmos hoje mesmo, ao anoitecer. O posto de polícia fica muito longe; e assim poderemos "trabalhar" tranquilamente. Nicolenka meditou um minuto, e disse a Mironoff: Esse Nicolaievitch é aquele que, segundo falam por aí, esteve no Oriente ? É, Niko. Ha quinze dias, pas sava eu pela porta de Nikolaievitch quando ouvi vozes lá dentro, na sala de jantar. Parei para escutar. Era êle, o velho, que conversava com a filha, nestas palavras, mais ou menos: "Minha bóa Tascia, es' tou muito idoso e fraco. E' necessário que nos acautelcmos com os salteadores, que ultimamente teem se multiplicado nestes caminhos de Moscou. Dá me aquela carabina. ali, na parede. Quero verificar si ainda funciona como antigamen te..." Um barulho de passos, e a voz da moça fez se Owrtt em seguida: "Aqui está, meu pai". E o velho tornou a falar: "Iiscuta, minha fi lha. Si, por fatalidade, formos viti
mas de algum assalto e eu morrer, algum dia, não te esqueças de que o nosso tesouro, mais valioso que iodos os diamantes e todas as pérolas da índia, está naquele cofre de ferro debaixo da minha cama. Basta levantares um pequeno aicapão sob o meu tapete, para encontrares a caixa que contém tudo o que possuímos de mais precioso". Ouvindo este segredo, por detrás da janela, fiquei, naturalmente, com cócegas de pular logo sobre o velho e estrangulá-lo, para depois apossar-me do cofre fabuloso. Raciocinei, porém; Nicolaievitch, como era de prever, estava, naquele momento, com a carabina engatilhada, prestes a fazer fogo, e eu me arriscaria muito si tentasse assaitá-lo. Por isto, resolvi realizar o "trabalho" com calma. Mironoff bebeu um resto de vi nho, que se refletia, num halo vermelho, em torno do copo, á luz do vasto candieiro de petróleo que os cilava no teto enfumaçado, e, baixando a voz, disse ao ouvido de Nil;olenka:
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Entraremos na casa antes da noite. Tu te encarregarás do velho, enquanto eu irei diretamente ao cofre. E a moça ? — perguntou Nicolenka. A moça... a moça não tem importância, Niko . Na hora, veremos . E o aventureiro, levantando-se de repente, chamou pelo empregado da taverna Veiu, do fundo do balcão, um camponês de barbas emaranhadas e "rubaska" suja de manchas de vinho, Mironoff pagou a despesa e retirou-se, acompanhado do amigo. Na praça, tomaram uma "drojki" que passava e sumiram-se daquele obscuro e tristonho arrabalde, cujos habitantes eram na maioria judeus
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indigentes e ladrões perseguidos dos outros bairros da cidade » + + + — Tascia, a neve cai co-n muita 'orça, lá fora ? — Ainda, papal. vuj fechar a janela, que está apenas encostada. Hara fazer o que dizia, Tascia er gueu-se de um canapé, onde costurava. Era uma linda rapariga de dezoito anos, si tanto. Alta, flexível, Wm a expressão de quem estava sempre meditando, o conjunto sim pies e agradável da sua beleza es pontínea dava àquele ambiente um ¦r de doçura e de graça, e dir-se-ia que tudo ali, naquela casa rústica, se Impregnava da sua mocidade pura e isolada. Um físico e uma alma de fl«r, daquelas flores nasciam, às vezes, nas margens que do Moscova.
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— Papai, lembrou ela, fechando a janela e voltando a cabeça para o velho, que descansava numa poltrona à cabeceira da mesa. — Papai, vames nos deitar ? Estou muito fatigada. Imagine que hoje acabei de bordar a ouro a toalha do tabernáculo da igreja Passo amanhã entregá-la ao padre, mas fui obrig?da a trabalhar sem descanso seis horas a fio... Respirou fortemente, sorrindo, para demonstrar que se cansara mesmo. E espreguiçou-se, olhando, com os olhos semicerrados, para Nikolaievitch, que lhe sorria, também, satisfeito. No relógio soaram oito horas. Tascia guardou as costuras num cesto de palha, e estendeu a mão para o Iampeào, em cima da cômoda. — Vá deitar-se, meu pai — disse ela. O velho dispôs-se a obedecer à filha, bocejando. Mas, um ruído de vidros partidas violentamente obrigou-o a parar antes de transpor o portal que conduzia ao teu quarto; e, como si um tufão houvesse tombado inopinadamente em sua casa. Nikolaievitch sentiu um abalo tão terrível que ficou soldado ao chão, sem ânimo para apanhar a carabina! dependurada na parede. Seria sufi ciente um curto movimento do seu braço direito para êle estar apto a a defender o seu lar. Ah 1 mas a veIhice tralu-o, e o infeliz continuou chumbado àquele logar, inválido como um paralitico.
Entretanto, os estilhaços da vidraça rolaram pelo soalho, e dois homens, empunhando pesadas espingardas, saltaram o parapeito da janela, invadindo a sala com estrondo. — Tascia ! minha filha ! — gritou o velho, angustiado. Os assaltantes, porém, estavam decididos a não perder tempo. O que vinha na frente segurou Nikolaievitch pela garganta e deu-lhe uma coronhada na cabeça, deixando-o sem sentidos ou talvez morto. O outro, na pressa de vencer todos os obstáculos, agarrou Tascia pela cintura, resolvido a imobilizá-la de qualquer modo. Mas a moça era ágil e enérgica. Escapou-se das suas mãos e, tomando da cômoda o Iampeào, atirou-o ao malfeitor. O querozene espalhou-se pela sala; as chamas se propagaram imediatamente pelos reposteiros, numa fumarada revolta e crepitante, em poucos minutos, encheu de que, labaredas furiosas toda a casa for mando uma grande fogueira diante do Moscova. Atraído pelo clarão do incêndio, o povo surgiu em alvoroço, chegando a tempo de vêr ainda os dois celerados fugirem do fogaréu. Presos e levados para o posto policial, Nikolenka e Mironoff faram processados como ladrões, incendiários e assassinos. Submeteram-se » Julgamento. sendo condenados à morte. No dia fatal, os jornais de Mos cou historiaram as particularidades do roubo, do incêndio e dos assassi nios, descrevendo com tonalidade» sinistras as figuras dos dois bandl dos. "Os criminosos são decididamen te uns tarados" — pontificavam o» periódicos, estampando o retrato sombrio de Mironoff e o de Nikolenka. 'Para roubar um suposto
tesouro em casa do velho Nikolaievitch e de sua filha Tascia, mataramnos, sem piedade e vendo que nada havia ali de valor material, lançaram fogo aos móveis, como verdadeiros demônios". No momento em que deviam ser enforcados, os miseráveis fizeram um pedido solene ao diretor do presídio em que haviam estado até então. Que querem ? — perguntoulhes o administrador daquele soturno estabelecimento de castigo. Queremos saber, disse Mironoff, com ansiedade, se encontraram c grande tesouro do velho debaixo da cama... A policia conseguiu achá-lo, naturalmente. Por que ? Porque deve ser fabuloso... Muitos brilhantes, pérolas, rubis.. Não é ?... O diretor do presídio sorriu: E quem lhes contou essa lenda? Eu ouvi dos próprios lábios de Nikolaievitch, numa palestra que surpreendi... Ele dizia que o seu tesouro valia mais do que todas as pedrarias do Oriente... (Termina no fim da mista)
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"preciosidade" (referia-se ao romance que já criara fama antes mesmo de ser elaborado). O Januário, coitado, ganhava 400$, tinha mulher e filhos, passando um cortado para, no fiin do mês, espichar a grana de modo a satisfazer gregos e troianos. E onde mora ! Num subúrbio pra lá de longe, quasi em casebre, comendo em latinhas um ai moço que a patroa preparava cedinho, antes dele se levantar quasi. Funcionário velho, mas datilografo. Um novato recebia invariavelmente este conselho "trabalhe em tudo, menos na máquina". Não subia, o salário parava. Mentira. Funcionários de outras secçôes não eram mais felizes. Cada um se enganava ao outro. Ao menos era uma ilusão. Sim, senhores, a obra de Mario Freitas seria eloqüente e profundamente social. Dizia abertamente (caraduramente diz o autor) da sua façanha. Uns não ligavam. Outros ouviam. Sem aprovar nem desaprovar. Conformados. Ai o romancista em elabora"eram uns ção gritava galinhas. Trabalhan do sem compensação. Uns bonecos. Reagissem". A maioria deu ouvidos. O romance dc Mario Freitas passou a ser o tema prediIcto das conversas fiadas, a grande esperança, a redenção. Os lares se enchiam com a bóa-nova. Que continuasse o escritor o romance. Palmadinhas nas costas, sorrisos, camarada"Aí, seu Freitas, escreva de verdade, gcns. defenda a classe renegada ! Rasgue o verho. O senhor tem talento. Logo se vê. Dè
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ginásio já diziam que o rapaz tinha talento. À força de repetição, Mario NO Freitas foi se julgando um bamba nas letras e, breve, a impressão ficou funda na cabeça: tinha talento, file mesmo duvidava. mas os outros diziam. Devia ser. No grêmio literário, sempre quando escalado, cumpria rigorosamente a sua parte. Isto é, nào fal tava A sessão e dava conta da missão que lhe coubera. No final, o critico da comissão palavras julgadora tmha invariavelmente "caro colega" a elogiosas, incentivava o tinha taCie lides literárias. nas prosseguir lento (é o critico quem diz) e nâo devia desperdiçá-lo sem mais em croniquetas banais e outras futihdades. Fazer obra de fôlego. Mario Freitas, recolhido num silencio de êxtase, ouvia a voz. Tinha consciência que todo o grêmio estava de olhos postos nele, animava-o, admirava-o. E nâo sorria, nâo olhava para os lados. O critico era o oráculo E assim, foi. A fama transpoz frontei ras, chegou até a cidade natal onde já publicara (com pseudônimo, bem entendido) crônicas, poemêtos e suspiros amorosos para uma zinha que nâo dava a menor atenção aos devaneios do talentoso rapaz. Mas como nada fica oculto neste planeta tenebroso, descobriu-se o dono do pseudônimo. Os amigos deram se mais ao respeito, os grau dos já o olhavam de esguelha e as mocinhas provocavam com olhares melosos, tudo para ver si o seu caro nome merecia um poema espumante do jovem artista. Também os tornais, no seu regresso à santa terrinha, botavam num canto escolhido a bóa-nova: tá de novo no seio da sociedade local, o futuroso e inteligente jovem, Mario Freitas, estimado filho do capitão José Freitas e de sua d. d. esposa"). Só a garota inspiradora dos maviosos queixumes nâo fugia nem mu gia. Para Mario Freitas ela nâo entendia de literatura. Foi-se o ginásio. A santa terrinha ficou para traz e com ela a redação de uma folha humorística e critica (mentira local), que o O MALHO
ÔS&Ucxo ROMANCISTA talento ocupara mal terminado o curso de ciências e letras. Queria campo vasto para trabalhar. Podia ter ficado. A vida era bem bôa, estava feito como homem de letras, redigindo um jornal de certa projeção e cir culaçáo (hebdomadário), afinal gozando o seu pedaço, Sempre a capital. Partiu e cá chegou Plantou se. Mas cadê que vinham os frutos? Haviam de vir. Era um sujeito de talento. O lápis emperrava nos dedos. E quebrava a ponta. No dia seguinte comprava outro. Produção, nenhuma. Para distrair (estava sem níquel), colocou-se num banco. Galinha morta o concurso para um sujeito de cabeça. Mas nâo houve concurso. Pistolâo. (Si precisasse faria). No banco, sim, tinha matéria de sobra. Papel, lápis e máquina também. E si estudasse a vida dos bancários, expondo clara e precisamente a situação preclaria do meio? Sem duvida era um ótimo tema, ate uma questão social. O bancário (vida infame, como dizem internamente) ganhava um salario fraco, minguado a dizer francamente. As condições de vida um Deus nos acuda! Ia a fundo na questão. Faria um romance, o primeiro de sua vida, mostrando uma das chagas vivas (muito impressionante), que enfeitavam a civilisação em pleno século XX (cá pra nós). Tinha matéria. Muita. Botaria os seus colegas de secção no li vro: do Januário, um mineiro como ele, fa ria o seu herói. Ou era melhor nâo haver heróis? Pensando bem a história nâo era um relato de aventuras. Achou. Nâo have ria herói, e sim mártires (épico). Ai nâo precisava tratar do Januário em separado. Simparísava com o Januário, sempre o animando e a perguntar quando saia aquela
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JORGE
AZEVEDO
de rijo neste pessoal". Seu Freitas alteava os ombros, brandia o lápis, ameaçava o ceu, descuidava do serviço da máquina. Haviam de ver. Não era romancista (modéstia à parte), mas veriam. Não era mais um estudante das misérias que ia pôr no papel. Era um defensor. Um fanático. Ameaçava com os punhos fechados. O livro estava feito. Mentalmente. Ti nha papel, lápis, a máquina de escrever. Porque não sujava o papel linho atulhando as prateleiras? Tinha talento, disso não du vidava. Então ? Um romance escreve-sç com duas penadas. Então ? Ah ! que ia escrever, ia. Nâo se diria que o talentoso Freitas tinha recuado diante das resmas do pa pel linho do banco. Isso não.
E o tempo passa. 10 anos e beiradas fi caram para traz. Januário ganha 450$, os outros funcionanos rastejam a vida cada vez mais cara, impraticável. E o Mario Freitas ? O talentoso romancista t chefe de secção, ganha bem, é cotadi com os superiores. Os antigos colegas ainda, uma vez ou outra, de longe, gritam d confiados: 'E o romance, seu Fi citas Seu Mario Freitas, "apezar de chefe", responde (bom sujeito, inteligente): "Prontinho. Sal quando nâo se espeiar. Só falta pôr no papel. Vâo ver o que é fa lar. No duro". Inteligente o Freitas Dc talento, pa lavra. X
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marido Passava Silvio Romero, uma tarde, pela Avenida, quando viu grande aglomeração à porta de um cinema. jP^TL Perguntou o que era, a um cavalheiro explicou-lhe, indicando um violinista: X c'rHf! Êste homem se comprometeu a tomar parte no nosso concerto de beneficio. e agora, por imposição da °\ mulher de quem tem medo. recusaI I se a cumprir a promessa. 0 iU °Y Silvio varou a multidão, indo trao "medroso" ALijjjiLjB var o of/ pelo braço. Coragem, amigo! Não se im° porte! — disse-lhe. 0 E com a sua habitual bonhomia: 11 Mi Aqui está um velho que já u An >4 ^9 °A^u > /l JH Hi JtismBaB ^ \ JU casou três vezes, e que só tem feito rmm V/31 no mundo o que as mulheres teem yng querido. II^K^Wr/ SI i£ 1 lj JHM *• I ¦ v\ v^^BSIv H -¦ \X^^P . L ; BBr Wm-1— \Va^ / iLZ^r ^ \ fti
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CANORAS...
O Dr.- Nuno de Andrade, por bom orador e médico, logrou a alcunha de "Sabiá Xarope", como tinham o prazer de chamá-lo os seus alunos. Certo dia em que êle dissertara em aula. um aluno de outra turma, ao passar junto à janela da sala, gritou, em voz alta: Sabiá Xarope! Foi um sucesso para os que assistiam à aula, mas o professor não se deu por achado. Dois ou três meses depois, chegou a época dos exames, que, naquele tempo, tinham sempre prova oral obrigatória. O Dr. Nuno, após a chamada do aluno que êle identificára como autor da pilhéria, declarou-lhe, antes de qualquer pergunta: Até que enfim nos reunimos na fioresta, as duas aves canoras. .. Vamos ver qual das duas canta melhor!... O aluno, a princípio, perturbou-se e corou: mas recuperando a calma, ao riso zombeteiro do professor, retrucou: E verdade, professor: entretanto, eu não posso aceitar seu desafio, porque estou na muda... A presença de espirito do aluno lhe valeu aprovação com boa nota. O
MALHO
se fizer a história do femiabrir-se-á nismo, um logar especial QUANDO George Sand, um dos perfis para mais inrinuantes do Romantismo, tanto mais pitoresco por se tratar da imaginação que operou prodígios na arte de romancear a vida. Renunciando ao seu titulo de baroneza Djdevant, para adotar um nome literario, logo manifestou George Sand, o paradoxo da sua sensibilidade em face das outrás mulheres. Só a novidade a cativava. Atraía-a sobretudo a renovação dos costumes. Só a alegria de viver a dominava. A apa"Jacrição de "Lelia" em 1833, a vinda de "Leone quês", em 1834, o acontecimento de Leoni" em 1835, assinnalaram três feitos historicos na literatura do século XIX. Até ai, os homens triunfavam no raciocinio e na estetica. Depois de Madame de Stael, nenhuma mulher parecia digna da arte, bastante audaciosa para fazer companhia a Lamartine e a Hugo. Com "Indiana" o em seguida com "Leone Leeni", a critica compreendeu que a imaginação póde irradar tambem do encefalo feminino. O julgamento do século XX sobre George*Sand, difere muito do apaixonado juizo da século XIX. Crises tremendas subverteram a sociedade, deslocando o sentido e o futuro da existência, transformaram as instituiçiVs políticas, emprestaram ao homem outras idéias sociais, li a ética que rege os indivíduos e os pevos obedece e outras leis poderosas. Há cem anos, a sociologia poética "Paulina", fazia o rumor da romancista de de uma audácia. Assustava a jovem independente, cujas novelas feriam a velhice social, OOM a desenvoltura de Rousseau. Aos trinta anos, na idade> critica da feminilidade, quando as outras mulheres começam a desaparecer da festa do mundo, vencidas pela ruga do tempo, ela entrava na popularidade, aplaudida por uns, discutida por outr-bs, porém sempre fazendo admirar a todos. Escreveu George Sand, que si uma obra de arte subleva a animosidade, ao niesmo tempo c-x cita ardentes simpatias. Da ficcionista de "Valentina", que viveu verdadeira novela do amor com Chopin, deve-se insinuar o mesmo, que provocou reações e amizades. Para isso muito concorreu a dupla pisicolo"eu", a "calma do temperamento gia do seu e a febrilidade da imaginação. Pelos sentidos, ninguem como ela soube ser mais pa-
^-jS^ PRECURSORA DO FEMINISMO De MATTOS
PINTO
romances, a confusão de filosofia e de poesia, que predomina na conversa dos personagens, no sentido geral do enredo. Reflexos
dia mais para o idealismo, do que para a sociologia. Usando dos efeitos da sensualidade social de Rousseau, aplicava-sí em
de Goethe, Chateaubriand, Byron, inspiram as suas ficções da vida, dando-lhes esse tom de furur passional a "Werther", esse lirismo de "Atala", esse arrebatamento imaginativo do "Corsário". Assim, George Sand se constituiu a heroina de romances de ficção
excitar a sua própria imaginação e a imaginação das outras mulheres, com a rebeldia filosófica ao poder marital. No fundo, con-.ervava idéias essencialmente românticas,
e de romances dc verdade, os primeiros compostos laboriosamente sobre cadernos, os segundos vividos loucamente em Paris e em Veneza. Ela que havia lido Milton e Pascal, Montaigne e Shakespeare, sabia perfeitamente, que ha no coração, razões que a razáo não conhece e que as nossas vidas não p.issam de ilhas do so.io. A teoria feminista de George Sand, tun-
quanto ao mistério feminino. Por isso, muitas das suas teses nos parecém anodinas, depois- de um século de transformações dos costumes. Salva George Sand, a alta passionabihdade do seu "eu", a sua força de viver as paixões, dentro das novelas e fora das novelas, identificando se com os personagens, transportando os seus sentimentos para a ficção e transplantando a ficção para os seus sentimentos. George Sand viveu uma vida romanes-
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ca, com capítulos de frenesi e de idilio, onde atravessaram figuras de varias qualidades, um poeta, um medico, um estilista, um critico, um musico, além de figuras dc baixo relevo. Com o cigarro na boca. essa boca que disse palavras de amor a merimée, Gustave Planche, Musset, Pagello, Chopin, com suas calças atrevidas, que contrastavam com as saias monumentais da época, pesadas e redondas, George Sand% encarnou o feminismo revolucionário do século XIX, como a sua mais fascinante precursora.
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George Sand, cuja vida romam-i-a <¦ «'Ujas idéia* revolucionárias iniciaram a éra do feminismo.
«.ifica, mais meticulosa, digamos logo de ve*. mais rotineira. O entusiasmo do espirito fazia-a porém, delirar sobre a realidade das cousas. Gustave Planche censurava nos seus O
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r D D,ESDE que, o velho Ibrahim 0 FALSO transportou para HadraAhmed se maut, com intuito evidente de fugir ás persiguiçoes de Mohamed Ali Mirza á quem atribuía de resto, Mirza, nunca mais teve socego. Mas todo o seu infortúnio... nem por perceber que os escúlcas de — Ah! por Allah vos juro—dizia seu sanguinario inimigo, andavam Ibrahim Ahmed, com ar colérico— diariamente a lhe rondar a porta e que ainda hei de me vingar deste a lhe seguir as passadas, como sommaldito! Oh! se não me vingarei bras sinistras, Ibrahim Ahmed, dele!... Mas como ha de ser tremenda deixou de ir todas as tardes jogar a minha vindicta! Como lhe hei de a sua partida de xadrez, na merceafazer pagar caro o me haver desporia de seu conterrâneo Azahir Majado de todas as minhas riquezas, de luf ou a deixar-se ficar a espairecer todos os bens colhidos graças aos á sombra das velhas tamareiras que meus esforços, quando em verdade separavam o seu quintal das casas do meu único crime foi apenas pensar o visinho Ezequiel! Ali ficava horas se Allah fez os homens livres foi que So esquecidas o velho Ibrahim! para que eles não se sentissem injudava cor de si quando a filha mais riados pelo seu magnanimo poder! velha a Aicha, vinha chama-lo para Sim meus filhos,—repetia Ibrahim — o jantar. Então era como se o ancião reparáeque tudo na natureza olnlece despertasse de novo para o mundo: ao um poder criador, divino, mas cjue eslargo, abria os braços num gesto entre tartamudeava preguiçado, dentes palavras ininteligíveis, e levantando-se, pondo-se de pé, como fa quem se deixa ficar á descançar deruviagem, pois do regresso de uma mava até a casa. E era lá no interior Jm /A de sua modesta residencia, em meio o mobiliário tosco que a guarnecia, que a língua se lhe desemperrava mal tivesse levado á boca a primeira garfada: tornava-se loquaz, disil corria prolixamente acerca da sabedoria vasada no Alcorão, e acabava invariavelmente em politica, isto, é, por injuriar Mohamed Ali
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E CONCEITO nada se prende senão aos dictames nascidos da própria divindade!... Vêde se acaso a rosa para ser bela precisa pedir ao homem que lhe busque um pintor para lhe dar cor as pétalas ou um alquimista que lhe invente o perfume! Observae, se por ventura o passaro que vae armar o ninho no alto do pessegueiro, pediu acaso a arvore, licença para lhe meter entre os galhos, o leito em que, em breve novas vidas despertarão para o mundo! Olhae a terra rude e aspera e perguntae a ela se é necessario ao homem outro trabalho senão o de lhe abrir um sulco, e nele deitar a semente do trigo que, pouco adiante irá lhe dar o pão e a felicidade! Nada. Tudo no mundo não-vive outra vida que não seja através da liberdade, e é dentro dessa liberdade, que se geram as coisas mais belas,
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dsede o nardo que embalsama o lhe verrumar as entranhas com ar em que vivemos até o homem a inexorabilidade de uma adverque sob o imperativo divino estencia sinistra?!. creve o poema que glorifica os feiAinda assim o velho Ibrahim Ahmed tos de Mahomet e exalta a sabedoria persistia em negar a si mesmoque tal de Allah!... fenomeno fosse motivo para deixar Mas nem por se deixar perder nessa em paz as truculencias de Mohamed constante exaltação á liberdade, IbraAli Mirza, sem duvida o shaa da hipi Ahmed deixava de sentir no Pérsia mais infame já visto por fundo da conciencia, alguma coisa haseus olhos!... via que lhe pesava, tanto como se • tivessem deitado ein seu coração Ao fim de dois anos de uma existenunia arroba de chumbo! Bem que cia revoltada e incompreendida, ele insistia em dar ao que lhe saía certa noite Ibrahim Ahmed, adoeceu subitamente. Sem saber como nem pela boca um colorido vivaz, as vezes até bastante sentencioso e grave, mas porque, surgiu-lhe de repente uma sí é certo que a palavra lhe vinha faforte pontada 110 coração: era como cilmente aos lábios.outrotanio não se uma ponta de lança andasse ai^ora se verificava com o que lhe restava no a lhe remexer inpunemente as enintimo: quanto mais fluente lhe ia o tranhas. Ibrahim Ahmed sentiu os verbo mais agudamente se dobrava olhos se lhe enublarem. Quiz reagir. a sua alma premida por um pezo cruFez um esforço enorme para se ciante, que pensando bem, nem as por de pé. Nao havia de ser nada caravanas de seu compadre Abelakar dizia consigo mesmo. Tinham sido seriam capazes de carregar !.. . Ennaturalmente aquelas duas malditas tretanto por que essa angustia? Por tamáras que provara da ultima coque essa insofrida ancia de querer lheita do vizinho Ezequiel!... Seriam? mostrar aos filhos um exemplo, que Ou dar-se-á que aquela dor latente, ele sabia de caso pensado, não corresfria, teimosa, não era já ponder á verdade, tanto o aviso da morte que se mais quanto o que lhe aproximava?— pensou o veandava pelo exterior não 'M lho a comprimir o peito tinha nem siquer .ao com a mão encarquilhada e longe, vislumbre do que peluda!... Mas táo depressa lhe vivia no interior a acabou de emitir essa reflexão comsigo mesmo, logo Ibrahim, sentiu novo golpe, mais fundo, mais penetrante. Foi tão forte, tao intempestivo lily que ele experimentou que lhe fraquejavam as pernas. Ainda assim não se deixou abater. Ergueu-se. Empinou o busto, e feito isto, vagarosamente se encaminhou para casa, tropego, de andar vacilante, tal como se lhe pairasse sobre os honibros a mão segura e fria da Morte, pronta talvez a lhe desferir o derradeiro golpe! • Deitado em sua enxerga humilde, cinco dias mais viveu Ibrahim Ahmed a se debater entre as torturas da dor, que ia e voltava, com a insistência de uma visita indesejável e as exacerliações do espirito esraldante em freqüente luta, 31
ainda, com as suas velhas reflexões os seus velhos odios... Cada vez quconseguia conciliar o sono de doente, de enfermo, era como se o seu espirito alçasse vôo a regiões distantes, Ionginquas. E nessas regiões, em meio de homens sábios e profundos é que Ibrahim Ahmed se via, tal coino se participasse de um concilio de doutores. Discutia-se. Falava-se. Mas tudo corria tão brando, tão suave, tão calmo que, o velho Ibrahim não chegava siquer a perceber o que ele-> murmuravam. Bem que ele apurara o ouvido para escutar o que um homem alto, de tez morena e barbas longas dizia a um outro que se assentava a sua mão direita. Mas ainda cissim não entendera nada. Tão lentos tinham sido os gestos, tão suaves os movimentos de lábios, que, Ibrahim desesperado resolveu abandonar o conclave, visivelmente irritado. Mas tão depressa se viu reentegrado ao convívio dos filhos que o cercavam, aí então é que Ibrahim Ahmed ouviu distintamente o que o homem de barbas brancas e longas explicava ao companheiro da direita: — A liberdade só existe na morte! Sobressaltado, como se lhe tivessem tirado de sobre o peito o peso de chumbo que ha longos anos lhe esmagava a conciencia, Ibrahim, acordou, e de olhos desmedidamente abertòs, a boca contraída num rictu* amargo, foi que ele explicou aos filhos que o olhavam atordoados: Sim, meus filhos, eu vos enganei, A verdadeira liberdade só existe quando nos libertamos das misérias do mundo! Achaia e Samuel, os dois rebentos mais velhos de Ibrahim Ahmed, ainda quizeram lhe perguntar se acaso em homenagem a sua memória não deveriam eles perdoar as truculencias de Mohamed Ali Mirza, mas quando lhe tocaram no corpo já a alma do rabujento Ibrahim subira até o reino de Allah!...
GARCIA
JÚNIOR X -- 1 9 4 3
VIEIRA, 7*^ _íW_U.
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GURGEL FILHO
ffluôlraçâo de Qoulart
para dentro de casa e lá estava a doída em convulsões tremendas, sufocada, olhando para o teto. A luz da lua transpuzera a fnncha de uma telha e caia sobre a louca como um cone, fino no principio e engrossando muito no cháo. Por que Deus nâo tirava logo aquela pobrezinha! Mas como eram os nomes do almanaque? Ah! Strophantus hispidus. Domingo, na feira, perguntaria ao senhor Firmino, que tem um "Mensageiro" v -__>' „A aaÁw v___k____^_ü"____^ í -t ¦_*. ^**'__^'_b___í filho no seminário e lê muito o Mas quando chegasse o inverno, êle descontaria. No ano passado fora muito feliz desfrutara muito a vida. Lembrava-se que uma vez "seu" Tertuliano passara em sua casa e êle estava deitado, as canelas, para os lados, fumando; uma melancia junta à rede e um pinotes, grunhia. almanaque bem novinho. E' verdade que a E _ noite pas rede estava um pouco suja, lá isso estava. Mas sada fOra um tora folinha... Tinha uma mulher na capa, mento. Às oito houma mulher rosada, que mordia um colar. ras, a lua safra no Será que existem .mesmo mulheres daquele horizonte, I i v i d a, "lá geito? Só se havia por baixo". Êle nunca branca, esplendente. vira nenhuma assim. Era engraçado como Pensando, maginando, cortando estacas quando a lua se des- . as cercas, Vieira verificou que já escurepara cobria assim, a nacera na caatinga. E voltava para casa, quando tureza parece que ouviu machadadas secas e rangentes bem perto. parava, tudo se torEra Casimiro, bicho sanhudo, embuçado, mas nava soturno, mudo, como que aguardando UANDO ks almanaques de propaga»nio era bom que êle nio lhe falasse. Sabia da farmacêutica chegavam pelo uma mutação profunda nas coisas. Mas a lua cada uma do negro! Depois, Já vinha se alusertão, no principio do ano, Vieira caminhava no céu, às vc/cs muito depressa, miando o céu. Por que é que há lua? Só para ficava inteiramente abstrato e mais quando passava uma nuvem. A lua é muito aperreá lo e a Leticia, nem era bom falar. de que nunca inútil. 1 eomeçava as pudica e contac: >im as nuvenzinhas Mas umas risadas soaram na estrada: deduções, somando, contando, fa/.ndu transparentes e claras lhe dâo tremores, arreeram dois cavaleiros que conversavam despreoexperiências com pedrinhas de sal que repreé por isso que ela corre. Por isso í que cupadamente, o feitor Sebastiio c o filho de íebaixo de uma cuia, sôsentavam "seu" Tertuliano. ela )á está quaM no meio do céu chovendo lu/ bre d próximo inverno. Se o sal ficava suado i a hora já muito na terra cinzeni Você é bamba mesmo, Sebastiio, Maou não, êle tirava as suas conclusões: o mês adeantada e êle estaria ali, malucando, bobando nana está caldinha por você. Todo mundo ji de Março será seco, mas em Abril teremos desde havia tempo? notou. água, prognósticos que davam sempre errados. Acabe com essa conversa. Vieira pensou depois nos duzentos mil Tolices, v^cê já me disse isso hi temVieira nâo ligava às ironias dus ou réis que devia na fazenda, pedidos adeantados, e eu nunca passei adeante. E o diabo do i _olunabalhadores sobre tais pos no barracão, porque estava então morrendo de marido, o negro Casimiro, nâo consegue nem tamente cômica a semeerimonia dos videntes fome Aquela divida o atenazava, impedia de assustar a mulher com aquela carantonha. deixa de mas ninguém ponto; fugir, largar-se pelo mundo. Porfirio abandoPois quer que lhe diga... pinlio no ano soyuinte. nára a fazenda, assim, endividado e seja como Vieira viu o negro saltar do mato, puxar 1: se a mulher cs .rouvinhada c suja, com fôr ainda não tiver, socego. O velho Tertuum dos cavaleiros, derrubi-lo e estabele. quem se casara, nào o ameaçasse com um páu liano, proprietário, di/ia: se nio me tivesse rolo. A poeira subia na estrada, os cavalos o con-' Vieira nem se lembraria de vassoura, de deixado, no fim do ano teria tido a recomfugiram correndo. Mas êle nao tinha nada certar as cercas de páu-a-pique da fazenda. com aquilo, nio vira mesmo nada, chegaria em pensa, como os outros. Mas que outros? NinIa se arrastando depois pelo campo, calça de ¦ Docente de tudo. Daquilo ia findar muita mil e recebera nada, êle quiganhava guem I c camisa sempre rasgada, sujo, facada e morte e êle nio queria aer testemunha custava só uma rapadura dia e nhentos por baforando atrás dj jumentinho de quartos fi de nada. nove : tue parecia se divertir trocando as pernas, Deus que o livrasse dc ser testemunha. O Mas Leticia! E Vieira rememorava. Estava torcendo com dificuldade o rabo duro. Deodato, hi tempos, fflra intimado a dai umas pensando, pensando em que no momento? Ah, Mis naque!e dia Vieira estava com a alma explicações como testemunha num júri e quasi sim, lembrava-se agora, numas palavars que meio moída. Leticia era sua única filha e esque era preso, sem mais nenhuma, só porque ius lera no almanaque Roea: Stiup' Dio sabia falar direito. E estava sempre certava louca. Vivia num c»; :ho, amar, ente, Lecado de soldados. Testemunha! Que queria di/_r a^ rada por uma coi rente que segurava uma peticia soltara uns gritos terrfveis, lancinantes, Vieira benzeu-sc; e respirou melhor quandra enorme, como se fora uma âncora. Cavara agudíssimos, como êle nunca ouvira. Correra do viu, perto, a casa branca da fazenda. um buraco e ali vivia aninhada, comendo, dormindo, sujando e rindo era esgares para as menores insignificâncias, Estava parada, calada e de repente um bote, agarrava nas mãos u'a mosca e retesa, de olhos duros, começava a engrolar, palavras ininteroncando, lígiveís, bufando, espumando. Peior, porém, era quando dava
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POEMAS INÚTEIS
ACREDITE, SE QUIZER! -¦¦-¦¦¦
noite, sobre o telhado do meu quarto, vem um fantasma CADA extraordinário, rezar orações bárbaras com a sua voz de cantochão. Enche de músicas pavorosas a sala toda, e, se teimo em não lhe ouvir, mais desesperadas tornam-se as suas queixas, traduzidas em requiens de amarguras. Então, levanto-me. Acendo a luz vermelha da minha sala. Chego a chama de um fósforo a um cigarro e ponho-me a escutar religiosamente, embuçado num manto vermelho, a ronda cantante deste vento de inverno, que traz as queixas do mar, a voz da miséria das terras distantes, a voz da agonia de todos os povos, para os meus ouvidos cansados de ouvir... Êle traz no seu lamento as lamentaÇões das mais e esposas que ficaram abandonadas. Das crianças que choram desesperadamente, sem compreenderem porque choram. O choro convuíso dos povos famintos, nas terras onde impera o despotismo... Há uma revista ilustrada em .minha frente. Abro uma página ao acuso. Aparece uma gravura mostrando mulheres e crianças em desespero, entre os escombros de uma cidade. Deixo cair meu punho fechado sôbre a pagina aberta. Tenho ímpetos de rasgar a revista. Penso em escrever um poema para condenar os homens maus... Penso cm escrever um poema de misericordia para os homens que estão soírendo... Porém vejo a Inutilidade do meu esforço e imagino-me cego. Não vejo mais nada. Ouço apenas as rezas que o vento traz de longe para os meus ouvidos. As rezas que o vento lè pelo missal da desventura.
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em velocidade e que montanha movei venha a sepultar em seu seio as pitorescas vivendas que compõem aquela aldeia.
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Vou descerrando os olhos a medo. Temo encontrar na minha frente algo que lembre a desgraça que o meu cérebro vê, nos campos da luta. Diviso um quadro na parede. E' uma singela alegoria. Uma imagem de Cristo entre soldados, numa trincheira. Ha uma legenda no pequeno quadro. Não a diviso, porém sei de cór: — "E eu vos disse: Amai-vos uns aos outros..." O vento continua as suas rezas bárbaras. Eu escuto-o religiosamente, e vejo esbòroar-se na espiral do meu cigarro a inutilidade de todos os
Poemas... AUGUSTO ALBERTO CROESV X — l 9 4 3
Dentro em pouco, pela primeira vez na história das comunicações marítimas um navio poderá viajar dentro de outro, em vez de fazê-lo por .seus próprios meios. Um vapor, destinado no transporte de passageiros e cargas para o lago Titlcaca, no Peru, estava, pouco antes da guerra, sendo embarcado em Londres, peça por peça, para ser armado convenientemente no ponto de destino.
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Se você colocar um íósforo aceso dentro de uma garrafa e fixar na boca da mesma uma banai. casca desta se desprenderá por si só, caindo logo e deixando a fruta completamente descascada. O
MALHO
KRISHNAMURTI, UM AUTENTICO INSTRUTOR DA HUMANIDADE BELARMINO VIANA "Planejai e trabalhai coletivamente, porém buscai a Verdade, a Realidade individualmente". KRISHNAMURTI.
necessário ao homem que pensa e vê com entendimento, escutar, na Es hora presente, a voz de Krishnamurtl. Sua palavra explica a causa da angustia que vai pelo mundo. Homem de todas as nações estão em guerra movidos pela luta psicológica que assoberbou suas mentalidades. Colocar a causa desse estado de espírito simpiemente nas expressões políticas e econômicas dos vários grupos humanos, seria pura e completa ausência de entendimento. O caos que presenciamos é conseqüência do antagonismo dos sistemas filosóficos, mortos e acumulados no subconciênte dos homens. A ciência aumentou os conhecimentos do homem, mas, não alterou o seu fundo mental trazido do passado. Ao contrário, aumentou o caos sub-conciente ao ficar a serviço dos homens aquisitivos. O que presenciamos em todos os quadrantes do planeta é a luta do espirito renascente pela libertação do homem ainda engaiolado nos velhos e confusos processos de raciocínio — ou seja a luta contra a mentalidade de outros tempos. Pensava os antigos que tomando as melhores terras do mundo, ganhariam a paz; pensavam que, possuindo terras e pontos estratégicos, ficariam sossegados. Pensavam ainda outros, no século XX, que matando alguns milhões de confusos partidários de doutrinas políticas, a paz voltará enfim. Agora, pensam muitos homens super-clvillzados que, transformando em armas para matar os homens, todos os metais exlstentes, conseguirão por último a paz Justa e merecida. Mas Isto se afigura um Jogo infantil, somente aceito pelas mentalidades que se limitam nos opostos: o meu deus, o teu deus; o meu dinhejtro, o teu dinheiro... As massas humanas não são as causadoras do caos do mundo atual. O caos está nas memórias sem valor real, memórias dominantes na mentalidade de muitos homens cultos. A guerra não é o remédio para isso. Deve-se esperar uma reforma qoe opere a reeducação da mentalidade, iate, O
MALHO
sim, é o único meio de preparar o sêr humano da Nova Era. Matar é um louco sistema que beneficia somente a poucos, e mesmo assim por tempo limitado. O homem da Nova Era carece do beneficio permanente da saúde, da instrução e do direito de viver sem miséria. Nos ensinamentos de Krishnamurti existe o despertamento essencial para essa nova educação baseada no entendimento puro. Por Isto é que a individualidade de Krishnamurtl é atualmente Inegualável como precussora da renovação mental do homem. Êle mostra com extraordinária evidência a razão porque o homem vive apenas com a conciencia das memórias. A sociedade solre porque o homem que compõe nào faz uso da Inteligência, que é • a própria Vida. Ao invés de usar a lntellgéncia que é o entendimento e a verdade, usa somente as memórias explorativas, dissoclantes do eniendlmento. Por isto é que o homem promove o sofrimento da sociedade. O, ensinamentos de Krishnamurti são de natureza a restabelecer o entendimento que o homem perdeu na confusão da derroçada filosófica do presente século. Por seu Intermédio pode o homem que sofre e pensa restabelecer a harmola do seu entendlmento, da sua mentalidade, da sua Inteligência. De tal forma êle evidencia a natureza do sub-conciente do homem, mostrando ali as causas do sofrimento, que sentimos, ao ler suas conferências, a carência duma reconstração da nossa mentalidade. Quando o compreendemos, sentimos a áncla de viver e de realizar, com intensidade, ao Invés de copiar e repetir o passado. A verdadeira vida está no continuo reaJustamente, na continua retificação do perisamente, únicos meios de sermos criativos, de vivermos com entendimento. Vivemos agitados, sem o aperceblmento de que lutamos sem motivos essenciais. O que estamos acostumados a Julgar como essenclal é apenas uma questão de sentimento da posse e de aquisição de autoridade. As guerras se verificam porque o essencial ao homem civilizado Um sido a
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posse e o poder econômico. Enquanto esse fôr o padrão fixo, um complexo máximo da mentalidade, o homem será apenas um selvagem disfarçado. A maioria dos homens vive esse padrão fixo de pensamentos, em face do qual, pauta sua conduta que resulta na exploração do semelhante. Esse estado mental significa ausência da faculdade de sentir e de compreender o esseclal por onde unicamente pôde chegar a viver verdadeiramente feliz. Krishnamurti, por ter pleno conhecimento do estado atual da alma humana, é um autentico reconstrutor espiritual que a humanidade do século XX tem a felicidade de conhecer. Êle se dirige às mentes enclausuradas nas memórias do passado. Fala diretamente, positivamente, ao entendlmento do homem prisioneiro de crença fixa, sem se utilizar de argumento sugestivo ou compulsórios. Afirma: "Vossas ações são produtoras da tristeza, pelo fato de viverdes no presente, com uma mente anuviada do passado. K' por isto que nio tendes compreensão do presente, o único que encerra o perdurável". Êle quer significar que vivemos tão praocupados com o passado e o futuro, que esquecemos completamente de focalizar a nossa mente no entendimento do presente. Quer significar que deve ser nosso prlnclpai objetivo viver Intensamente, intellgentemente, este presente, este "agora'. Por não compreender o presente, a maioria dos homens civilizados, nio se apercebe de estar diante duma nova enenizilhada, dum novo caminho a seguir, no qual nào ee devorem os homens na luta pela posse das terras, dos metais e dos "estratégicos". O momento humano pontos é para se acolher o pensamento desse grande e suave Instrutor, que assim fala: "Apagai os ideais oriundo do vosso egoísmo (memórias velhas), oa quais estão baseados na falsa concepção de que, por Intermédio de autorldadea espirituais, peloa esforços de outrem, por melo de uma inatltnlçio ou de um culto, chegaria à verdade". Krishnamurti é um autêntico Instrutor humanidade. da X —
1 9 4 3
— QUAL E' A SUA PROFISSÃO ? FERRADOR, SENHOR JUÍS PARA SERVIR V. EXCIA . . .
ENTÃO O DOUTOR AGORA FAZ VERSOS ? APENAS PARA MATAR O TEMPO ! PELO QUE VEJO O SENHOR JA' NAO TEM CLÍNICA ?
•~^»
DESEJAVA UMA NOVIDADE EM RO MANCE. LEVE "OS ÚLTIMOS DIAS DE POMPÉIA E DE QUE MORREU ELA ? DUMA ERUPÇÃO.
•
^ft>/ 9j
p
EU DESEJARIA PROFESSOR QUE O SENHOR ENSINASSE UMA LÍNGUA ESTRANGEIRA AO MEU FILHO. QUAL DELAS: O INGLÊS ? O FRANCÊS ? O CHINÊS ? NAO SEI ! AQUELA QUE FOR A MAIS ES-
ESPUMOSO..
VELHAS TINTAS LUSITANAS "pINGUEI José ciam
Patrocinio).
recuas Bem.
a
o lápis em cima do artigo
em
subúrbio Rio,
já
de
do Rio,
nem
"choutos",
nem
são velhas tintas lusitanas daqui.
O
leitor,
portanto,
visita
de
"Outro
paciência. oficio I"
complicação trada
acima,
desciam
Em
Mas o
burros
terá
caso
de
des-
Neto
de
fez
Piedade, e o
por cá não existem nem "cofos". Tudo
"re-
este
isso
verter
que
contrário, em
obtemos carga
no
tais
para
1886.
repele
muito
trote,
o
autor,
comum simples:
sacudindo
MONTEIRO
LUIZ
MURAT
as
se fôr culto e bem do-
lingua é
tintas
(1)
E" o seguinte o soneto em causa, publicado a página n.° 106 do livro de Alberto "Sonetos e Poemas" — Rio, 1885:
dizendo, tremenda
a
"Pela
O Leito da Romana
es-
jacas".
1943. LOBATO
ülntoloqia ESTA P I T T O R
PELO
falta absoluta de tempo, deixo de estudar trabalhos do Sr. Alberto de Oliveira, onde o seu estilo zlgzagueante e anguloso, se POR complica á medida que a Idéia se enuvia e se restringe. Neste caso estão, entre outros, o soneto Leito da Romana, (1) que o autor escreveu pelo prazer pueril de saturá-lo de alguns vocábulos pouco conhecidos. Se perguntarem ao Sr. Alberto de Oliveira onde está a Inspiração nesse soneto, êle não poderia responder. Se êle foi escrito apenas por causa do estro fenício, dos raros bissos de trama deslumbrante, do trabalho argel de finas mãos, das erl-lavradas tripodes custosas, dos kam-Klins etc., etc.! Quanta palavra inútil, quanta prollxidade, quanta espuma! Eri-lavradas e custosas logo adiante! Uma senhora disse-me que para ler o sr. Alberto de Oliveira, via-se forçada a lr de instante a instante ao dicionário procurar, a signlficação das palavras por êle empregadas!
que Neto usava para pintar paisagens
traduzindo que
estrada
país,
equivalentes nacionais — mas só o fará tado
casinha
conhece
quem
sabe que "ceirões",
sobre
cofos".
e
gue Coelho
numa
lá
Ora,
"Pela
isto:
ceirões
última
moribundo
Janeiro.
subúrbios
marcou
sacohjando
trata da
quasi
Rio
do
e os
cuas",
chouto,
O artigo
Patrocinio,
A ponta
(De Coelho Neto
FRANCÊS...
foi de virtudes o lar em que Machado de Assi* passou os primeiro* anos de sua juventude. BKU Seu pai, o pintor e douradur Francisco José ds Assis, era um artista inteligente e de alguma leitura. Vendo que a carreira das letras podia retardar a colocação do filho em posto .que lhe assegurasse a subsistência alítes de sua morte, era com viva dór contrário á Inclinação pronunciada de Joaquim Maria. Bua mulher, D. Maria Inez de Assis, n&o concordava; e acompanhando a aplicação apaixonada e teimosa do enteado, ensinava-lhe todas as uoiu-s e as escondidas, o pouco de suas letras, quando o marido la discreu-ur cum o vigário de 8. Cristóvão, onde muravam, ou ia com o* companheiros Jogar as cartas em família e a paridade, conforme o costume daqueles tempos. Bem depressa a bôa e Inquieta madrasta, antes mie culdosa e caroável, Já nada mais tinha a transmitir uu menino; foi entio que pediu ao fornelro de Madame Oallui, rmn padaria a rua 8. Luiz Oonzaga, que lhe ensinasse o Iranoèt, qu* depressa aprendeu a ler, traduzir e falar regularmente, porque em dedicação o mestre corria parelha* com o discípulo.
Pelo francês, se lhe abriram todas as portas literárias, e na casa de Paula Brito foi então recebido no convívio de grandes homens do tempo, — políticos, poetas, romancistas e Jornalista*.
Ao Dr. J. P. de Magalhães Castro Pelo cedrlno talamo odorante O estro fenício, a purpura mais bela, Raros blssos de trama deslumbrante, Tudo palpita com a presença dela. Trabalho Caiu-lhe Romanos Da coma
argcl de finas mãos, brilhante, o peplo. O rosto se revela... olhos sob a treva ondeante esparsa, que um luar estrela.
Erl-lavradas tripodes custosas, Kam-Kllns, caçoulas, derramai no espaço Aloes, sandalo, mlrras vaporosa*. Entrando o leito, em tímido embaraço, Ela a túnica abriu um pouco, c as roía* Mostra da* pomas, levantando o braço.
fsttçAo oe FKAcsusro
LIÇÃO DE PRONOMES...
.
fora Varnhagem estilista de primeira ordem; digamos mesmo JkJ&O ,L\ que nao chegara a aer estilista, porque na maneira de expressar o pensamento não se revestia a sua pena da graça, elegância, energia, pompa e grandioso, que sio a* qualidades formadoras do estilo. Ma* se nas suas produções nao lulge o estilo, nelas no entanto se nos antoiha a reta construção, a cuidada estrutura da frase, a ocupação tão grande que nem sequer lhe escapavam a censura leves desllses, como nos vem servir de prova este trecho de uma carta sua endereçada ao Dr. José Carlos Rodrigues: "Tenho continuado a lêr com interesse o Novo Mundo e, em prova de interesse, vou expor-me ao desagrado, dando-lhe um conselho amigável: Evite V. 8. no seu aliás belo e claro estilo, tanto quanto puder, o demasiado emprego dos pronome* pwnnl* • poasesslvos, riscando na minuta todos os que puderem dispensar, e, ainda mau a repetição freqüentíssima (a francesa) do pronome (sio um, p. ex.. Falano de tal, am homem de raro talento, etc. Porque n&o simplesmente — homem de raro, etc".
LAUDEL.1NO
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O NOVO AKCEKI8IMI 110 RIO lll_ JAXI.IIMI de expressiva solenidade a cerimônia da posse do novo Arcebispo MetropoREVESTIU-SE litano, D. Jaime de Barros Câmara. O ato da investidura do substituto do saudoso D. Sebastião, atraiu para a Catedral Metropolitana, onde se'realizou a imponente cerimônia, considerável massa de fiéis, assim como inúmeras delegações oficiais, irmandades, confrarias e outrás instituições religiosas. O novo chefe da Igreja Católica no Brasil, após o ato de posse, ministrou aos presentes a bençam com indulgência, tendo, assim o seu primeiro contacto com o povo da capital. Damos, nesta página, aspectos colhidos por ocasião da tocante cerimônia, que dizem do caráter de verdadeiro acontecimento, de que se revestiu.
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REVISTA general Cordeiro de FaO ria, que acaba de deixar o governo 'gaúcho, será o co-
assistir aos festejos "Semana PARA da Pátria", da eiu ao Brasil, sendo festivamente recebida, uma missão :litar chefiada paraguaia, pelo ministro da Defesa, general Vicente Machuca.
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general Renato Pinto Aleixo vem realizando, em pouco tempo, uma das tarefas administrativas mais fecundas que a O Bahia já conheceu. Ainda agora, o ilustre militar, distinguido com a confiança do chefe da naçao p~^a o auo cargo ae uite.ventor ali, em discurso pronunciado por ocas.ão da inauguração da Exposição Regional do Esforço de Gueira, a 7 de sete.-.bro último, expôs, em sumula os trabalhos que ali se desenvolvem, presentemente, no sentido de tornar maior o prog.esso da terra de Rui Barbosa. Depois de citar as realizações federais em andamento, a ligação rodo-ferroviária norte-sul, o reaparelhamento da Viação-Ferrea Léste Brasileiro, a exploração do petróleo, a distilaria de álcool em Santo Amaro, a desobstrução dos cursos dágua, construção de portos e cooperação na baialha de produção o general Pinto Aleixo falou sobre a distribuição de sementes de cereais, que atingiu a 27.500 toneladas, feitas pela comissão de fomento, nos municípios. Declarou que o cacáo disponível, neste quasi começo de colheita, já foi todo vendido pelo Instituto Controlador, em condições; que a safra de fumo se escôa promissoramente, assim como a produção de ouricurí, fibras e oleaginosas está se fazendo auspiciosamente. A Bahia dá explendida contribuição ao esforço de guerra, com a extração de borracha das mangabeiras e maniçobais, com a exportação de minérios de cromo e de manganês, de cristal de rocha, mica, carbonados, etc., em pauta cada vez maior. Para a exportaçção total do ano corrente, avaliada em 630 milhões de cruzeiros, já se conseguiu, só no primeiro semestre, cerca de 420 milhões de cruzeiros, o que permite a previsão de um acréscimo de 1/3 da produção de 1942. Em seguimento aos trabalhos do plano rodoviário, o governo estadual está construindo 471 quilômetros de estradas, atém de proceder a serviços de ligação para integrar às comunicações intermunicipais 268 quilômetros de rodovias. Além de todos esses esforços, o governo preocupa-se em melhorar as instalações das empresas de navegação estadual, ampliando-as e dando-lhes novas unidades. Todos esses empreendimentos, lembrados no dia da Pátria, são um atestado de quanto o interventor Pinto Aleixo vem fazendo pela expansão da Bahia e do Brasil.
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de ser dado à publicidade o relatório em que o sr. Álvaro Maia, inACABA terventor federal no Amazonas, expõe, ao presidente da República a sumula das atividades administrativas naquela unidade federativa, durante o periodo de maio de 1942 a maio último. Em sua mensagem, o delegado do governo federal no rico e importante Estado detém-se na apreciação dos trabalhos efetuados nos setores do transporte, realçando as diversas formas de melhoramento dos mesmos. Um ponto importante é o constituido pelo incentivo à construção de campos de aviação, mediante os quais, sem prescindir, é claro, da cooperação das demais formas de comunicaÇão, será possível manter estreita ligação continua entre as diversas zonas de produção. Em virtude das exigências do momento internacional, a maioria dos esforços se concentra para a produção máxima de borracha e, assim, simultaneamente com as questões de transporte, está em andamento a solução dos problemas conseqüentes à necessidade do fomento à extração do "látex". Todos os aspectos da administração da produção particular, do desenvolvimento das fontes de riqueza são examinados no documento, que focalisa as condições financeiras do Estado, mostrando os serviços executados no terreno da Saúde Publica. Da leitura do relatório do governante amazonico se infere um excelente resultado para o futuro da grande região onde, segundo a mesma exp^nação, todas as forças vivas estão em movimento para que o Brasil tenha, naqueles recantos, uma digna continuidade do seu progresso. O
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ANOS DE COVeRNO"
pelo Centro Piauiense, acaba de aparecer um volume sob o titulo "OITO ANOS DE GOVÊREDITADO NO", comemorativo do oitavo aniversário da administração Leônidas Melo no Piaui. O livro é uma súmula dos grandes e beneméritos serviços prestados pelo ilustre piauiense á sua terra natal. Designado pelo eminente Sr. Getulio Vargas para substituir o então Capitão Landii Sales no governo do Piauí, o Dr. Leônidas Melo tem sabido impór-se à confiança do Chefe do Governo, à estima dos seus conterrâneos e ao apreço de todos os que lhe conhecem a honradez ilibada, a íntelígéncia iúcida e a não vulgar capacidade administrativa. Tendo recebido o Estado com uma receita anual de 10 milhões de cruzeiros, o Interventor Leónídas Melo fê-la ascender a mais de 33 milhões no oreve espaço de sete anos. u rumo do progresso e ennquecimento do Piaui é dos do Brasil lOaUfl assinalados novo. Em touos os setores da v«ua aaminisiraüva, tem-se leno sentir, de maneira inso.«smaveimente benéfica, a atuação exemplar do jovem e ilustre piauiense. Graças à feliz política rodoviária de S. Excia., Impulsionou-se o deindústria senvolvimento da extrativa do Estado, fonte de maior riqueza piauiense. A Interventor Leônidas cera de carnaúba, de que o Melo Piauí é o maior exportador em nossos dias, teve sua cotação elevada a quase 400 cruzeiros por arroba. A indústria pastoril, que é tradicional na terra de Maírense, também mereceu os cuidados de S. Excia., que tem procurado fomentar a criação, sem esquecer, ao mesmo tempo, os, direitos da esplêndida capacidade agrícola da sua gente. O algodão, a mamona, a oiticica, o tucum, as peles e couros — numerosos outros produtos teem sido fomentados através de uma sábia política de amparo à economia geral do Estado. A instrução pública
comemorando
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QUE VIAJAM PELA CRUZEIRO DQ SUL"
goso de férias chegou ao Rio o Cônsul Mario* de Deus Fernandes que vemos ao desembarcar de bordo do avião "Arumarú".
O Coronel Ivo Borges, que deixou o cargo de adido de aeronáutica à nossa Embaixada, em Buenos Aires, ao chegar ao Rio, em companhia de sua esposa, no avião "Arumarú".
tem tido prodigioso incremento nestes oito anos de ininterruptos benefícios para a terra piauiense. Quanto à assistência medlco-soclal, o Hospital "Getulio Vargas", hoje em pleno funcionamento, bastaria para dar um índice 00 interesse que semelhantes questões encontram no espirito humanitário do dr. Leônidas Melo, que é por sinal, médico de justa nomeada. Eis, em síntese, o que se contém neste oportuno livro, que ficará como o depoimento lrrefragávx-1 de uma grande, patriótica e feliz gestão administrativa. X
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ESCOLA "HENRIQUE DODSWORTH" Secretaria de Educação e Cultura da Prefeitura vem de perpetuar o nome do Prefeito Henrique Dodsworth, cuja administração tanto tem feito em pról da disseminação do ensino na Capital da República, dando a denominação de " Escola Henrique Dodsworth" a um dos mais novos prédios construidos para servir à notável campanha de alfabetização levada a cabo pela Prefeitura. A inauguração da " Escola Henrique "Dodsworth" teve carater festivo tendo comparecido altos funcionários e figuras de destaqut* nas rodas sociais. O novo estabelecimento à Av. Epitaci» Pessoa, está dotado de todos os requisitos para a alta finalidade a que se destina, e representa mais um esforço do governador da cidade para dotá-la de estabelecimentos modelares, à altura de suas necessidades, o que acentua ainda mais a justiça da homenagem que lhe foi prestada, dando-se o seu nome à nova escola de Ipanema. São da cerimônia da inauguração os flagrantes que aqui reproduzimos. ^
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O edifício da " Escola Henrique Dodsworth", que vem de ser inattgurado.
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Cr»/-» (/.• pessoas ftresenits ii inauguração, vcndo-sc mis extremidades a Sra. Henrique Dodsworth e o Ce1. Jonas Correia, Secreiijriu de Educação e Cultura.
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no auditório da
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da Casa
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do Jornalista, de proem contacto com
espetáculos de arte
TRANSCORREU a 16 de Setembro ' último o aniversário natalício do sr. Luiz de Souza e Silva, diretor-presidente da S. A. O MALHO, motivo pelo qual aquela data foi de grande júbilo para todos os que trabalham nesta Empresa. O sr. Luiz de Souza e Silva é, ainda, diretor tesoureiro da S. A. Marvin, desírutando de grande prestigio nos meios industriais desta capital, em cujo mundo social tem um lugar à parte, mercê das suas altas qualidades de homem de sociedade. O ilustre aniversariante, por motivo da grata efeméride, foi alvo passagem de tão"demonstrações de simpatia de expressivas e apreço, por parte de amigos, admiradores c auxiliares, que se congratularam com S. S. por tão grato acontecimento,
os nossos mais destacados artistas.
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Nacional
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do Paraguai e chefe da
Missão Militar do pais amigo que aqui se encontra, esteve em Quitandinha e visitou ali o monumental
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maior e mais bdo
en construção
recanto turístico e recreativo da América Latina.
que lhe foi ofçjecido, o general empreendimento,
c, ainda, o moderno bairro-jardim, que comp!>
acentuando
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Vicente admiração
urbanísticos
Machuca que
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foi unânime em elogiar o audacioso
lhe causou
da ¦ notável
Durante o almoço
os
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arquitetônicos
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IMAÍiKNS DA FORMAÇÃO DO BRASIL — A história do lirasil avalia de ser contada em áuzentol (juadroi. Seth, o conhecido ilustrado!' IJM há 30 anos labuta na imprensa brasileira, organizou esse tra"O balbo, <|ue denominou mui justamente, Brasil pela imagem". São duas centenas de gravuras, acompanhadas de legendas com tnchos de obras de intelectuais em número os Elucidam correspondente. principais acontecimento, do Brasil, deade o descobrimento até hoje. Aí se vêem os costumes dos selvícolas, os tempos coloniais, o primeiro c o segundo reinado, a Kepública t o Brasil contem-
porineo. Álvaro Marins, que é o verdadeiro nome de Seth, conquista mais um grande êxito " Indúscom essa realização, editada pela tria do I.ivru Ltda.". X
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O ministro da Aeronáutica ofereceu um almoço, no Jockey-Clube, ao majorgeneral Henry Pratt, destacada ti^ura militar norte-americana, em visita ao nossoi país. Nas fotografias, vemos o sr. Salga:!o Filho, quando saudava o !i «mcnageado, e este agradecendo o ágapc.
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CONCERTO DE ORGAO — O organis., e professor da EUcoIa Nacional de Múlica. Alltonio A 'Ia Silva, (|tie conquistou
merecido triunfo nà exeçoclo
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certo oficial, da serie de 194.., do n principal instituto de ensino musical. Antonio Silva executou um programa explendido, an que sc destacaram a bterprel do Prelúdio e I'uga, de liach, o 4." couccr" Prelúdio" to di Haen.lel e o magnífico
de Olga
Pedraria.
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1K.M WIWDI. DA CRUZ DOS MILITARES _ Militares fez celebrar, em sua igreja, no dia 25 de por seu antigo provedor, p marechal Duque de Caxias ram na guerra tio Paraguai, Xa gravura um aspecto
A Irmandade da Santa Cruz dos agosto último, missa comemorativa e por todos os irmãos que morrelixado após o ato religiosa
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ANA LÚCIA - Grupo feito após a missa em Ação de Graças, na igreja de N. S." das Dores, mandada celebar por D. Hercilia leretra da Silva e seu esposo Snr. Antônio S.lva. secto da firma Alexandre Ribeiro & Cia. Ltda., em regosijo pelo nascimento de sua filhinha Ana Lúcia.
NÓS
LHE
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NOVO LIVRO DE STELA LEONARDOS DA SILVA LIMA — Stela Leonardos da Silva Lima está se consagrando uma das mais fortes expressões da poesia feminina brasileira. Autora de trabalhos notáveis como, por exemplo, "A grande visão", "... E assim se formou a nossa raça" e "Marabá", a joven poetisa acaba de lançar "Palmares", peça histórica, cujas primicias proporcionou á intelectualidade nacional em magnífica reunião, no Palacio da Imprensa. Com o seu novo trabalho, Stela Leonardos da Silva Lima conquista mais um laurel para o seu nome dc esteta e creadora.
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^ PROFESSOR GUERREIRO DE FARIA — O ilustre urologista e cirurgião brasileiro, professor Guerreiro de Faria, grande figura da atualidade médica em nosso pais, cujo aniversário, ocorrido no mês passado, deu ensejo a eloqüentes demonstrações de carinho e admiração por parte de seus alunos, colégas e amigos.
Imprensa
Por iniciativa do antigo livreiro paulista, sr. AnAnunciato, tonio 4guas de Prata, a conhecida estãncia mineral acaba de ser dotada de um "Pavilhão de Imprensa", nos moldes dos existentes na Europa e que é uma realização única no genero, em todo o país. O sr. Antonio realiAnunciato za, assim, uma obra de divulgação cultural apreciavffn tVVI TMln rMtn fulVrHlKll fnlnrHfejl vel. À sua energia deve-se a introdução do livro ame"O Pavilhão da Imprensa", em ricano no Brasil. O Pavilhão colo- Águas de Prata, cará ao alcance dos habitantes da cidade ou dos que a procuram livros e publicações escon cas entre os melhores, nacionais e estrangeiros. Possue, também, uma galeria destinada aos intelectuais brasilelros, cujas fotografias autografadas ali serão expôs'as. havendo, ainda, um salão de leitura, de fino acabamento. Há dias, teve lugar a cerimônia de cobertura e bencão do "Pavilhão da Imprensa", cujo significado foi posto em realce pelo dr. Eduardo F. do Valle, em magnlfico discurso. i
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Aspecto da inauguração da Tapeçaria Bagdad Mais um moderno "magasin", uma verdadeira obra de arte, acaba de ser inaugurado no Rio, a rua Sete de Setembro, 111 — a Tapeçaria Bagdad. Os magníficos tapetes confeccionados a mão lembrando lendas e deslumbramentos do Oriente, o arranjo de luzes e côres, a graça e flnura dos detalhes, formando um ambiente propicio à realização de negocios e à bóa "causerie" entre a clientela elegante. — 44 —
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C" LAGRANTES colhidos no grill do Casino Atlân¦ tico, onde continuam a ser proporcionadas à elite carioca as maravilhosas noites de arte e bom gosto. Ao alto o lindo sorriso de Chabela, uma das mais recentes atrações ali apresentadas, com ruidoso sucesso.
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"Entra na farra" de termos visto apresentaDEPOIS (produção de 1940, só este ano"Coelho sái'\ da), "O samba em Berlim" e tivemos "Caminho do céu", celulóide nacional temos proque é uma das melhores cousas que duzido, apezar de alguns cochilos de direção. Sem desmerecermos Roulien, Humberto Mauro, Oduvaldo Viana, e outros cineastas, consideramos esta nova realização de Milton Rodrigues o padrão do cinema brasileiro que devemos e podemos produzir. O conhecido jornalista, que em seu filjá se revelara conhecedor do assunto "Alma e corpo de uma raça" me de estréia — — mostrando que sabia lidar com a câmera e os artistas, sem lançar mão de imagens rebuscadas, fez, agora, um celulóide dramático que alcançou merecido sucesso nos cines — Metro desta capital e no de S. Paulo. Escrevendo um
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JANE WTTHERS nasceu em Atlanta, a cidade de Soarlet O' Hara. no dia ia de abril de 1026. ft artista desde a idadc de quatro anos. Levada por seus pais para Los Angeles, fez a sua estréia quando ShirIcy Temple estava no auge da fama, na velha Fok. B BO mesmo estúdio, tornou-se rival de Shirley, aparecendo cm inúmeros filmes. Hoje, está na "Johnny DoughRepúblic e boy" é um dos seus últimos trabalhos. X
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REALIZADOR
argumento humano e bem nosso, Milton soube tambem,' contá-lo em imagens magníficas, com sentimento e sentido cinematográfico. Evitou aquela representação teatral, apresentada pela maioria dos nossos celulóides, conseguindo de seus artistas uma interpretação homogênea, fazendo-os sentir os personagens e falar com naturalidade, em vez de declamar os diálogos, como quase sempre tem acontecido no nosso cinema, principalmente com os artistas não profissionais. Conseguiu realizar um filme que nada deixa a desejar nos diálogos, na fotografia (a melhor apresentada até agora numa produção brasileira), e no som. Além disso, apresentou-nds várias seqüências inéditas na nossa cinematografia, inclusive aquele bailado "Rio Rita". de Eros Volusia, tão bom quanto o de Merece, portanto, ser incentivado, e os produtores locais devem aproveitá-lo.
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CHARLES BOYER nasceu em Figeac. França, no dia 8 de agosto de 1809. Foi artista do teatro e apareceu em vários filmes silenciosos. Seu" primeiro celulóide falado foi Bar,arola", com Annabella, que "A depois o acompanhou em batalha", um de seus melhores trabalhos. Casado com a exatriz inglesa, Pat Paterson. "For AU W« Kiiow", com Barbara Stanwyck, na Univer,1, é um dos seus filmes mais recentes.
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CAYIXN WILLIAMS, ou me"Big Boy Williams" lhor como é mais conhecido, nasceu num rancho do Texas, no dia 26 de abril de i8<», tendo assim, a mesma idade de Cbarles Boyer. Começou no cinema nas comédias do falecido I.arry Semon. Foi "astro" de filmes de " farwest" e marido de Lupe Velez. É uma das mais pitorescas figuras de atoi djuvante de Holllywood. E das mais populares também.
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MIRANDA, ou CARMEN melhor, Maria do Carmo Miranda da Cunha, nasceu em Marco de Carnavczes, distrito do Porto, Portugal, em 1911, C veiu para o Brasil com UtO ano. Quando começou a iicar famosa, recusou convites dos Em i<>35. produtores brasileiros. '" Alò, alô, Braestrelou em sil", aparecendo, a seguir, em "Alò, Alô. Car.dantes". naval"e " Banana «Ia terra". "SenEm Hollywood, já fez outros vários e nata tropical", filmes de nta O
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CINEMA DE PORTUGAL De J. A.
da C. correspondente
produção cinematográfica mantém o seu tradicional equilíbrio. A Claro que se trata dum equilíbrio relativo, limitado, portanto, a três ou quatro filmes por ano. Apesar de várias tentativas, pelo menos manifestadas verbalmente ou na imprensa, não se tem conseguido Todos concordam que, dada ir além. a ausência dum número grande e variado de produções estrangeiras, que a gusrra mais vai fazendo sentir natuMmMmMsmB, mmM ralmente, a ocasião é a mais propícia a um maior desenvolvimento da nossa Depois de des anos de ausência do eiMas, nem por isso se vê produção. a yiema americano, Pola Negri voltou um incremento maior ou capaz de fano filme da trabalhar em Hollywood, zer-nos entrever que desta vez a cousa "Hi Diddle Diddle", United - Artists, Muitos bons projetos, muimelhora. ouA Andrew Btone. produzido por tas boas intenções, algumas boas vonúlO tra r a admirável Martha Scott. tades, mas a realidade é esta : a protimo trabalho de Pola na América fora lução continua a cingir-se anual"Rainha e mártir", na RKO - Patln mente às três ou quatro películas de Ruida histórico o onde fizera papel grande metragem e algumas de pePola, depois de uma senha Draga. comprimento. queno gunda carreira vitoriosa nos estúdios O ano de 1942, nada teve de excep"Ma-úonal. germânicos, na qual se destacou Vimos três produções, das "CINEARTE" : zurka", acabou voltando como refugiaquais falámos já em "O da evidentemente exilada p> U, nu-.i.imo. Pátio das Cantigas", realizado por Francisco Ribeiro ; "Lobos da Serra", põr J. Brum do Canto e "Ala Arriba", Bste último por Leitão de Barros. conseguiu, como já é sabido, ser classi•r^^^^y ficado muito bem na Bienal de Veneza, do ano findo. B 1948 ? Vimos agora o primeiro, nestes primeiros dias do ano, "Aniki <** mm Babá" e do qual falamos adiante, 'certamais largamente. Veremos ainda mente "O Costa do Castelo", que é uma coméelia teatral adaptada à tela e dirigida por Artur Duarte, já pronta •"* e só à espera de ser estreada. Veremos, também, "Fátima, Terra de Fé", ,1o Bruxa Canto está dlrigim!,, ( que que como o próprio título faz prever é um entrecho de caráter religioso. Há nutro filme, começado, "Um Homem do Ribatejo", há muito planeado, algumas vezes com a realização "encravad»" e que não sabemos se será acabado desta vez. Como não podia deixar de ser hãosurgir novos projetos. E deles qualEste encanto de garota, Kim Iluntt r, quer cousa poderá resultar, e muita "nem - cower" da RKO • Rádio, que W cousa ficará sem efeito ou adiada De remos no filme "The Severith Victim", positivo para 1943, há, por enquanto, "horror" dois filmes, como acima acabo de reda M novo celulóide de fe^rir. Inaugurada com o estupendo "Sangue Manuel de Oliveira, como realizador de pantera" e Antônio Mendes, "O MALHO", como operador, tiQuando fechávamos este número de nham - nos mostrad0 anunciava-se a estréia de outro <-> lubmti braMetro — Já o seu valor com a primeira produção da Atlántida, "Moleque Tiào", iii.iesse filme felicíssimo pirada tui rida do Grandi Othelo, qui aja r< aa (*•**•*, acima, com Sarah Nobre. Ê o primeiro ftinu HOB00, que foi "Douro, faina apresentado no Cinema Vitória. Um dlrifluvial". gindo, o outro niani, velando, conseguiram a fam w essa obra admirável, ,j*^ Ml, | T>>-aam merecedora, então, de fartos elogios de naPMM cionais e estrangeiros flflfla I .flflr*'«flnflfl I* "' ' Vãt^iiffiafla' PJflT -¦«-¦-¦¦ 3 pela sua fotogenia - fljflfl^y ifl ¦-, a H w ipaaj)aj>^^^^fia\fajji^^»i-.. RI Mais tarde, fizeram outro, ambos, um «flflflflaa, Ir £T/'' ¦flflk flaf & Bafll *^ *3 aflnf aMvwMmk aaflfl mais curto documen'" mJmaaÊLmml tário sobre Faniali,, Am** a -*«*¦»»« • *¦-~* cão, que se dlstinguia da vulgaridade. Mr**M w " «fl
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«O Malho»
Desta vez, meteram ombros à tarefa de maior monta : realizar uma película de entrecho e desempenhada por crianças inexperientes que, pela primeira vez encararam a objetiva. Inspirado num conto do Dr. Rodrigues de Freitas, Manuel Oliveira pianificou a história e dirigiu-a na impressão para o celulóide, conseguindo, afinal, uma produção louvávelmente animada por uma pléiade de garotos que se revelaram atores dignos de adA história é falha de lànmiraçào. ces palpitantes, mas na sua singeleza revela a graça natural, com toda a sua expressão pitoresca, da vida da Os meúdos gente de palmo e meio. na3 suas traquinices de rua ou de escola e nas suas prosápias de namoraJ5 aqui que reside o defeito mais dos. apontado ao filme de Manoel Oliveira, por ter posto os principais intérpretes a amar já um pouco como adultos, o Aparte que não é muito natural. isso, o filme sem atingir evidentemente comparação que seria absurqualquer "As Aventuras de Tom Sawda com "Skippy" vê-se com agraycr" ou com d0 e multas das suas passagens são bem divertidas. A história de enredo romanesco gira à volta da disputa de namoro de dois rapazitos, a uma garota da mesma idaAs suas cenas na grande parte de. em exteriores, desenrolam-se nas ruas ribeirinhas da cidade do Porto. Tem de se reconhecer mais uma vez em Manuel Oliveira, coadjuvado pela perícia fotográfica do seu Inseparável colaborador Antônio Mendes, valor na Imprimiu nas cenas arte de dirigir. do seu filme um ambiente cheio elebeleza fotogênlca e real, uma forte E se não aparência de autenticidade. fora a paixão precoce de um dos pesabor quenos pela Terezinha, teria o Ê que tirado isto, dum documentário. e só tudo é no filme simplicidade. vulà Saiu louvores. merece isto por paridade das películas nacionais. Não tem a maçadoria do estafado ambiente alfacinha com o crônico fado, nem o exagero inevitável das piada8 ateatiadas. Inferpretatlo por uns rapazitos, todos debutantes. tem uma interpretação muitíssimo equilibrada, podendo dizer-se que os pequenos meteram, muitos doa nossos adultos que trabalhem Dão-lhe répara a tela, num chinelo. do palco, conhecidos atores dois plica Nascimento Fernandes e Vital elos Santos, o primeiro no logista e o segundo no professor. A música tem o cuidado requerido pela história. ¦Aiiirci - Bobó", ou "A Loja das Tené chamada, tações", como também é cousa nova, diferente, no Cinema e um exemplo que gosPortuguês, tariamos de vêr seguido, pois bom seria que os realizadores nacionais deixassem de parte, por algum tempo ao menos, os assuntos de caráter teatrai, usados e abusado8 no nosso clnema, por viciosamente os considerarem populares.
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"fans", como a moreninha Polly Benedict, namoANN RUTHER FORD ficou popular entre os rada de Mickey Rooney nos filmes da familia Hardy, tendo uma nova rival em cada nova aventura do filho do juiz Lewis Stone. Mas, a Ann Rutherford que aí vemos é a moderna Ann de "Serenata azul", da T. C.-Fox, recentemente apresentada entre nós. Muita gente, então, descobriu que pequena linda Polly Benedict escondia... — 49 — 19 4 3 O MALHO
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NOSSO
BARCO,
filme de Two Cities Filmes, produzido e estrelado por Noel Coward, ESTE conta-nos a vida aventurosa de um destroyer da Marinha de S. M., chamado " Torrin", e dos homens que nêle serviram. TORRIN, como é fácil de imaginar, é um nome fictício, visto que não existe nenhum barco da marinha inglesa com tal nome. Todavia, é êle um símbolo. Representa o conjunto de todas essas belonaves que há séculos veem simbolisando a liberdade dos mares e o império da lei sobre as imensas rotas marítimas do planeta. Mas, isso não c tudo, porque através da historia do "TORRIN", travamos relações com os homens que nêle lutaram, venceram ou morreram e a inter-relação existente entre o homem considerado como simples dente dessa gigantesca engrenagem que é a Marinha Inglesa c o homem sér huma110 que vive. ama e sofre, como qualquer outra criatura de carne e ossa NOSSO li ARCO, NOSSA ALMA, r«vela-nos também o heroísmo das mulheres que estão no lar de cada marinheiro, exaltando o seu sacrifício que muitas vezes é maior do que aquele que se manifesta na hora do combate, quando as granadas assoviam sobre os convezes trepidantes ou quando os torpedos traiçoeiros arrebentam os ventres metálicos dos vasos de guerra. Um heroísmo anônimo, vivido no palco obscuro do coração, que é ilustrado com lágrimas silenciosas; ao envés de toques de clarins. O único heroísmo enfim, para o qual não foram ainda criadas medalhas ou citações em ordens do dia. E nada melhor para traduzir êsse heioismo do que as palavras pronunciadas esposa do Comandante Kinross, do pela " H. M. S. Torrin", quando num brinde de Natal ergue a sua taça à sua grand» rival. Ouçamo-la, ou melhor, escrevamo-la: " Meus amigos, falo por experiência prój>.ia, uma experiência bem amarga; e só posso dizer que a mulher de um marujo,
que a isso se pode chamar lar, não tem a menor estabilidade, e esteja onde estiver, há sempre em sua vida, uma rival permanente, jamais derrotada: a belonave do seu marido ! seja escuna ou couraçado, submarino ou destroyer, está êle sempre em primeiro logar no
NOSSA
ALMA
í digna da maior compaixão. Seu lar. se é seu coração... antes mesmo do lar, da muIher e dos próprios filhos. É verdadeiramente extranho que uma mulher possa querer tanto á sua mais implacável adversária chegando mesmo até a orgulhar-se dela, mas, meus amigos, aqui estou eu para levantar um brinde à minha querida rival: a nave do meu marido 1 Deus acompanhe este navio e a todos os que nêle servem 1"
QUEM É NOEI- COWARD? f NOEL QOWARD, autor do argumento de NOSSO BARCO, NOSSA ALMA, é o mais versátil homem dos círculos literários e artísticos britânicos. Neste filme, emprega êle, cada um dos seus mais extraordinários talentos, pois, não somente escreveu o argumento, corno também tomou a seu cargo o papel principai; compôs o fundo musical, que é interpretado pela LONDON PH1LARMONIC ORCHESTKA; dirigiu a produção, com a assistência d" David Lean. Atualmente, conta quarenta e dois anos de idade; nasceu em Terrington, lnglaterra. Na idade de n anos, fez a sua primeira apresentação em público, numa comédia infantil, e desde logo, nunca mais deixou de atuar no teatro. Escreveu mais de meia dezena de obras teatrais que obtiveram um estrondoso êxito na Inglaterra, EEUU. e Europa Central. A sua melhor película, fóra " Cavalgade", uma historia da vida britânica. A referida fita, foi escolhida como uma das dez melhores do ano. Hoje, NOSSO BARCO, NOSSA ALMA, a história da gloriosa Marinha Britanica, obteve as mais altas distinções que uma película, jamais, poderia reunir, inclusive o célebre OSCAR, da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, sendo considerada como uma dst melhores fitas destes últimos tempos. Para final isarmos este pequeno esclarecimento sôBARCO, bre NOSSO '* * NOSSA ALMA, vamos ^..1,11,^ aqui, transcrever as opiniões dç dois dos mais célebres críticos novaiorquinos; Quentin Reynolds e Walter Winchell: REYNOLDS: QUENTIN — " Acredito que é a mais grandiosa película até hoje filmada... Voltei do saBjWjk; i » i, J ^VflMHra* ^¦">' lão particular, completamente tonto 1" WALTER WINCHELL: — " Este filme fará de Noel Coward, um dos maiores ases do cinema contemporâneo t"
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ANOS
O mês de Setembro de 1913, marcou a estréia de Rita Sachetto, uma nova " estrela" da Nordisk no filme "A peste na índia" e Clara Wieth e Ebba Thomsen apareceram, respectivamente, em " Uma história romanesca" e " Na roda do leme" " Entre irmãos" (estes dois últimos com a segunda). Outro filme da saudosa fábrica dinamarquesa foi " O homem da faca", com Carl Aestrup. Ainda no Parisiense, íoi visto " Zoé", com Regina Badet. O Odeon, simultaneamente com o Pathé, exibiu o primeiro Mme da famosa série Excelsior da Pathé-Frères, "A sombra do crime" U^oger La Honte), versão do romance de Jules Mary, com Capellani, Dermoz e outras celebridades da pioneira do cinema; dois filmes da Cines, com Hesperia, " O contrajte co-jugal" e " Metempsicose" ou " A transmig ração da alma", no qual a protagonista fazia o duplo papel de uma gêmea acusada de um crime praticado pela irmã; " Coração de boneca" com a pequena Suzane Privat (a interprete de "O garoto de Paris"); " Ca r tinha de Amor", com Max; e "Fernando, o estroina", com Prince. O Pathé apresentou " TeneLros" (novas aventuras de Nick Winter), "A agonia de Bizancio", histórico da Gaumont; "O carabineiro", da Pasquali, com Capozzi; " Policiais e malfeitores", segunda série de Fantomas", com Navarre no ladrão-gentleinan, Breon no detetive Juve e Yvette Andreyor no papel interpretado antes por Renée Carl; " Duelo de Max", com o Rei do Riso; e "A grilheta social", com Navarre e Kenée Carl. No íris foram exibidos: "O veneno das palavras", de Celio, com Ber"O colar tini e Alberto Collo; " Protéa" e de Kali", da Eclair, ambos com Josette Andriot e o primeiro ura célebre filme policial; e "Jack", da mesma fábrica, adaptação do roman.:e de Alphonse Daudet. O Pavilhão Internacional fez a estréia da nova produ" tora italiana Gloria-Filme, com O trem de espectros", reunindo Letizia Quaranta, Mario Bonnard e Camillo de Riso. Foi também apresentada no mesmo cinema, simultaneamente com o Teatro S. Pedro, a produçâo nacional da Brasil-Filmes (P. Botelho & Cia.), "Um crime sensacional" (A tragédia de Paula Matos), com A. Ramos, M. Aroso, T. Leão, Mendonça, L. Rocha, Carvamo Mrchado, S Rosai^o. Luiza de Oliveira, Judith Saldanha, Davina Fraga e Laura Monteiro. Aliás, estes programas do Pavilhão foram estreiados em agosto. X — 1 9 4 3
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em plena estação das flores. DIS-NOS Depois de uma temporada de inver no cheia de movimento e de "chie", a primavera, suave de temperatura, conti nuará a prender ao Rio, e, em consequencia reunindo nas inúmeras ocasiões que se preparam caprichosamente, toda a aristocracia social. Continuam, assim, os motivos em que se basearam as recepções de ontem, os teatros a contar com platéas animado ras, os cinemas de quando em quando atraindo o publico com produções de monta de "A noite do passado", mais üm trabalho notável da bela Greer Garson, mais uma oportunidade de admirarmos Rcnald Colman, veterano do "écran". Em Setembro ainda assistimos noites de grande elegância no Municipal, havendo estreado de fôrma admirável, in teipretando "íris", a nossa Violeta Coelho Neto de Freitas. No salão azul e ouro da Academia Je Letias o Pen Club inaugurou uma série de conferências sobre os problemas de após guerra, falando, logo nas primeiras, Afonso Arinos de Mello Franco, Arthur Ramos, Carneiro Leão e Pedro Calmon. A assistência, como se sabe, de alto nivel intelectual, e aplausos também largamente conquistados á dezenas de
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criaturas do sexo frágil, bonitas, graciosamente trajadas, e vivamente atentas a assuntos de tal monta... A sra. Lucilia Fraga expoz de novo um bocado dos seus admiraveis quadros de flores. Guerra Duval apresentou, no salão da Associação Cristã de Moços, alguma ecusa notável da sua arte de tirar retratos. Maria Margarida mais uma vez atraiu artistas e figuips representativas para a sua exposição de pintura de especial sabor realista. I E assim o mês foi correndo, a primavera entrou nimbada de luz e florida como sempre. compensando-nos: assim, do "black out" à volta da Avenida Atlântica, por Ipanema e Leblon, embora o céu se cubra de estrelas faiscantes, e, periodicamente a lua se estenda em grandes faixas fosforecentes pelas águas buliçosas do litoral carioca. Toca a vez de mudarmos de roupa. Os "tailleurs" surgem coloridos de todas as gamas de azul, rosa. amarelo, verde; estamparia e tre em plena atividade nos costumes e vestidos, numa saia para blu sa unida ou vice versa. Os vestidos pretos e marinho alegram-se de branco ou de escarlate, e os tecidos listrados constituem uma das novidade" em matéria de indumentária feminina. Outubro... Novembro... Para que avançar ? Vivamos o presente, se bem que pensar no futuro importa em forma inteligente de ocupar o espirito. Não é meu, leitora. Ouvi tal coisa numa das ultimas conferências na Casa dos Imortais. Até a próxima... "Ensemple" clara, "sport".: ntôdélo criada pwa Betty Gane no tipo "Cover Hess em Girl", da Columbia.
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Aposentos espaçosos, mas em pequeno número — eis o que mais s«* usa em Nova Yoik, e o que representa o ideal em matéria de apartamento para viver. Conforto e bonileza incluem-se neste propósito, coisa de que damos exemplo nas gravuras desta página, as quais apresentam algumas facetas do apartamento de «Mr. Van Day Truex. um dos professores da farsons Scliool of Design, em Nova York. No "living-room" vêem-sc objetos no estilo \ ictorian, espelhos emoldurados de ouro, poltronas azuis com taxas douradas sobre um Mpete negro com rosa vermelho escuro e rosa pálido, objetos chineses cortinas de seda azul.
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DECORAÇÃO O quarto leva panejamento de seda azul, um tapeie mexicano onde vicejam desenhos do mesmo vermelno d.? mesa, da moliura d«> esoelho em frente à cama.
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em tott, •• milionário Samuel Bratt. diante da aueQsNDO, teiüade de um notaria, firmou seu estranho testamento, cauv"ii lensaçio... Bra vontade ali expressa que os mandes que êk deixava so deveriam ser entregues à sua esposa, sob ¦ condição de que ela deveria fumar, diante de testemunhas, cinco ctgarroa i"" dia. . Vai longe i-,^. igu cm que morri i o excêntrico Samuel Hratt, que por tal forma "castigava" ¦ esposa pelo fato de nio gostar Hoje rsta tudo tio mudado, o mundo progrex
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<liu tanto que são as mulheres as grandes apreciadoras dos bom cigarn». <¦ o gesto de fumar st- tornou comum entre o bem c firmou foros <le elegância e <le distinção. Os maridos ja nio precisam isnpâr ii esposas, como castigo, semelhantes cláusulas testamentárias. K quando sio homens dc bom gOStO, e com prazer que reproduzem cenas como esta filmada por Kaj Francis e Brian Alierne. Fumar, boje, e um gredos dc vitória da mulher. Que inveja não sentiria, olhando esta página, 0 vingativo e desencantado Samuel Hratt. se não se houvesse finado talvez de desgosto — em 1911...
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mir, tnlhada em leve cetinr bruti co, guarnigao dc ' * wL rendu crime. \ Nestu cotnbinagdo aplicu.se '¦ ' a mesmu materia empregcb^ ' "j§ V': ) d" na camisdla — cctim e ^ -aj-, rendas. * T >v^ i]^ I-. | '3te^:V £>"as camisas para dormir \f /» «i umu combinagdo lalhadus em /#H figuram apliMt CeWm'
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PROSA
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DECEPÇÃO Marchei resoluto para a casa de minha namorada... Deixara passar muitos dias sem me dignar a aparecer... E pretendia mesmo não mais voltar a sua presença. . . Mas, achei que devia ir... Não ficaria bem aos* meus sentimentos de "gentleman" abandonai uma mulher sem mais nem menos... Iria pela derradeira vez... Dir-lhe-ia que meu amor por ela se desvanecêra como se desvanece a fumaça de um brazeiro extinto... Ou outra imagem melhor que me ocorresse.. Acrescentaria que para feHcidade mútua, deviamos acabar incontinentc com tudo que havia entre nós... Marchava resoluto como disse acima, mas intimamente, sentia-me atrapalhado, sem saber como dizer-lhe essa minha brusca resolução, de fôrma leal e cavalheiresca. ..
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INSfNUANTE • 48 -CARI0Cfi48 • A 5APATARIA DA VITRINE RO PAUTE
te ?... Estranhei... Esperava encontrá-la abatida, triste, debulhada em lágrimas, quasi morta de saudades... No entanto... E para acabar de me estupedizar, disse-me mais isto : "Você já vai embora, sim ? Estou esperando meu pequeno e não vale a pena que êle encontre você aqui!" "Tableau"! Eu que vinha para romper com ela fiquei sobre bra-
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Encontrei-a muito alegre e brincalhona. Perguntou-me, logo que me viu, com modos faceiros : '-Olá ! Ainda nao morres-
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sas porque ela rompeu comigo ! Tive um ciúme louco, absurdo... E quasi lhe dei uma surra. . . E dizer-se que eu vinha temeroso que a pobre pequena se suicidasse, quando eu lhe dissesse
teatralmente : "Não te quero mais. . . Esquece-me !" Qual ! Essas mulheres, essas mulheres !.. . Ou melhor, esses homens, esses homens ! Eduardo Grota Carretcro
Ao despertar...
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que lhe dará bem estar todo o dia e saúde toda vida!
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EVOCAÇÕES Augusto Alberto Croesy "Era uma tarde em Sevilha Quando uma dama formosa vi..."
kh&x^IÍ____ d O) ESSA ASMA QUE CHEGA QUASI A SUFQCÁ-LO E QUE LHE DEIXA O PEITO A DOER, PQDE SER COMBATIDA USANDO ila o Não aceite substituto. Exi|a nome"CAMARGO MEND ES".
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A música vem trazendo os versos bonitos, cadênciados, para despertar a minha emotividade. Fecho os olhos para melhor sentir no recôndito da alma as emoções da minha infância, evocadas agora pela canção que o rádio traz. A voz de minha irmã vem de longe até os meus como outróra, palpitante e viva, nas ouvidos e escuto-a estrofes do "Romance espanhol". Lembro as frases que ela inventava para cantar, substituindo os versos que não sabia. Ao sabor da sua imaginação ela cantava mil romances espanhóes... Vejo-a — como está longe aquele tempo! — os pés descalços, correndo pelos campos, colhendo ramos para tecer coroas que colocava orgulhosa, na cabecinha de cachos dourados. Rainha do Egito! — eu a chamava. A pequena travessa que um dia afogou os gatinhos no tanque da represa, era a mesma que chorava convulsamente ao ouvir uma história triste ou a melodia das músicas liturglcas... Como a sautlade envolve os nossos sentimoi na teia sutil da emoção! Tudo tão distante... tão diferente... tão diferente... Bendita a música que ressuscita a quadra feliz, pois na escarpa árida da Vida, só nos resta o consolo de recordar... Recordar e ter saudade
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Furtado Rodrigues A S. A. "O Malho" vem de perder um dos seus mais antigos e prestimosos auxiliares, com o de desaparecimento Arthur Furtado Rodrigues, que exercia as funções de seu cobrador desde 1915. Funcionário zeloso, possuindo excelentes qualidades _____^>___^______-_-___----'''''^ de coração, Arthur Furtado Rodrigues contava entre os companheiros de trabalho com solidai amizades, tendo o seu fa causado verdadeira consternação entre os que privaram do seu convívio.
Dr- Telles de Menezes CLINICA
LYTOPHAN O
MALHO
DE SENHORAS
Diatermia, Ultra-Violeta, Infra-Vermelho, etc. Rua Gonçalves Dias. 84, 5o s. 504-5
Das 15 ás 18 horas. — Tels: Consultório 23-3147. Res. 42-1948 62 —
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pronto a isr ««pedido poe potto» avançadot da guerra.
" A "Mala Aérea aproxima os soldados de suas famílias
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soldado escreve unia carta numa folha de papel do tamanho habitual. A carta é fotografada em microfilme Kodak, bem como milhares de outras. 85.000 cartas originais, que pesariam 1.000 quilos ficam reduzidas, depois de microfotografadas, a 10 quilo) apenas. 0 rolo de microfilme é então velozmente expedido pelo ar, desde os mais distantes postos avançados de guerra, para os listados Unidos. Aqui, a carta é ampliada para ficar outra "natural", fechada no envevez do tamanho lope e remetida aos parentes ou amigos. A carta que estes recebem é uma reprodução exala da qué foi escrita pelo soldado. Quando os parentes ou amigos escrevem a um soldado, as cartas "Mala são também expedidas pela mesma Aérea V...—" que poupa espaço e tempo.
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Foi a Kodak que imaginou e realizou o processo. A Pan American Airways e a liiitish Overseas Airways romperam caminho pelos ares... e a Kodak, com essas Companhias "Airgraphs, Ltd."), (como propôs o serviço aos inglês e norte-americano. governos "Mala Aérea " ("V Mail" A como se lhe chama nos Estados Unidos) é uma adaptação do Sistema Recordak, que veio revolucionar os métodos arquivísticos de milhares de bancos e empresas. A crescente procura deste serviço Kodak, que está contribuindo para o triunfo das Nações Unidas, torna dificil atendermos, como desejariamos, as encomendas dos nossos estimados Distribuidores ao Norte e ao Sul do Equador. Eastman Kodak Company, Rochester, N. V., E. U. A.
...a fotografia ao serviço do progresso humano — 63 —
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LOCUTOR Urbano Lois é um locutor dos* mais simpáticos da Mairink Veiga. Bom timbre, inteligente e capa/, de dominar o meio ambiente, com
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MUSICA Os' ouvintes da Cruzeiro do Sul estão satisfeito com a apresentação do conjunto melódico "Águias de 64
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O público anda farto de más comédias pelo rádio. Deveria ser estabelecida de uma melhor seleção na escolha das peças. De outra maneira, os programa perdem de interesse e massam os ouvintes. Nota-se sensivel desleixo pelos autores dos folhetins apresentados aos ouvintes. Sente-se falta de assunto, falta de bom gosto e, sobretudo, perfeita ausência de senso dos autores, querendo introduzir um genero morto, que ficou atraz na época do império, nos bons tempos de Joaquim Manuel de Macedo.
DECADÊNCIA
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Lcurdinha Maia é uma das expressões mais novas da música da terra, da .música nativa, revelandose uma perfeita cantora do gênero íolklorico, atravez do microfone da Transmissora.
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FOLKLORE
EXEMPLO A SEGUIR
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Muitas vezes, no rádio como em todos os setores artísticos acontece perder-se o artista com a louvaminha exagerada da critica, esquecendo os compromissos com o público, e pensando .fazer mais cartaz, cai em decadência incrível. Estamos presentemente com um caso nesta espécie e em uma das nossas melnores emissoras. Trata-se de um dos nossos melhores atores de rádio-teatro e que, resolveu mudando de estação, dedicar-se mais i animação de programas | culares. Estamos a vê-lo cair dia a dia, sem reparar na degringolada, perdendo o alto conceito em que era tido pelo público, a dizer graçolas a brincar, sem a menor graça com a platéia, sem vèr como, em pouco tempo, a aura de que dispunha como excelente rádio-ator vai desaparecendo a olhos vistos. Tudo porque, fazendo programa particular, a seu modo de vêr, deveria ser melhor entendido pelo público, o seu renome cresceria, e talvez fizesse ótimo cartaz.,. Não quiz ainda vêr o artista, que muitas vezes, a popularidade vive muito distante da vulgaridade. FRANCISCO GALVÃO
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Devemos louvar a inteligência viva de Rosina Paga, agora mesmo a fazer lindo programa de músicas internacionais na Nacional. A Tupi conseguiu levar para o seu cast, "O Grande Otelo", com as suas incriveis palhaçadas. Linda Batista, não sabemos bem porque, vem perdendo, pouco a pouco, o seu cartaz, sentindo-se verdade, vem cantando que, em sem o "elan" antigo. Ouvimos, com prazer, a voz de Mara na Tupi em um programa lindíssimo com músicas de Waldemar Henrique.
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Devemos admirar a inteligência sadia de Rosina Paga. Eis uma artista das mais fortes e das mais completas, atualmente a cantar músicas internacionais na Nacional, depois do enorme sucesso no seu último filme. Rosina estuda, compreende o público, e possue milhares de "fans".
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i", composto de músicos de valor, de um "crooner" dos melhores. Temos a certeza de que êle vencerá no melo de rádio. X
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NOTAS Rosina Paga e Raul Roulien vão fazer uma temporada artística no Norte, iniciando-a, em Belém, no tradicional Cirio de Nossa Senhora de Nazaré. Marilia Batista continua a cantar sem emoção os sambas bem escritos que ela faz com o seu irmão. Bôa idéia, a da Mairink Veiga, em irradiar as fitas mais cotadas aos domingos. Temos reparado a falta de Lana apresentação da martine Babo "Canção do Dia . sua veterana Barbosa Junior incançavel na apresentação de seus números. Sente-se que êle deseja agradar ao público, quer preparar programas bons para a sua delicia. Será que êle já se encontra convencido do cansaço do público? Almirante vai reunir em livro as suas programações sobre o "Tribunal de Melodias".
Ari Barroso não deixa de ser um elemento de inteligência. Por que será que não se resolve a modificar o "Calouros em Desfile"? Neusa Monteiro vem se revêlando uma sambista de mérito na Educadora. Vem-se dando com a nova estação dos Associados, a Educadora, uma coisa interessante: há artistas novos ali aproveitados, que, em verdade, possuem qualidades para se exibirem na Tupi. Dilú Melo anda fazendo programas bem feitos na Nacional. Badú estreou como humorista na Tupi e reina uma bôa atmosfera de simpatias a seu redor. O professor Melo e Sousa diriproge na Rádio Clube um ótimo "Torgrama educacional chamado neio Inter-Colegial".
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O cônsul Vinicio de Veiga, um dos brasileiros que melhor conhece a realidade européia, falando, pelo radio, aos italianos de São Paulo, sobre a situação da Itália na guerra.
Nenhum RELÓGIO lhe dairá tanta SATISFAÇÃO
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radioFonseca, Dayse atriz das mais populares e estrela do "Teatro ISumleirante" e do conjunto "Walter Forster e seu elenco", da PRH-9, Hadio Bandeirante, de S. Paute, Dayse é dona da "voz mais bonita do "broadeasting" de São 1'aulo, na opinião da eseritora I v a n i Kibeiro, concertos, aliás, que é raUfiçado por todos os seus inunieros fans. 10
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guerreiros Yavanas
Os Yavanas, citado por Vitor Forbin entre os primitivos habitantes da Terra, e que talvez tenham sido os primeiros povo adores das regiões banhadas pelo rio Sena, foram os introdutores da idéia de religião no Mundo, pois imaginavam a existência de sêres superiores, acreditavam na alma e nuTambém se ma vida transterrena. devem aos Yavanas as homenagens Os guerreiros prestadas aos Mortos. ilustres e as criancinhas que morriam eram credores de funerais, que se faziam de acôrdo com a hierarquia do extinto ou segundo sua idade e eeu sexo. Os despojos mortais de um combatente morto no campo de honra, eram levados pelos parentes varões \ caverna familial. Ali, as mulheres, à volta de fogueiras, punham-se a assar fresca ou passada ao fumeiro, peixes e raízes. A progenitora e as irmàs acolhiam o cortejo fúnebre com gritos agudos, para que fossem ouvidos além das colinas circundantes ; depois, durante uma hora, entoavam litanias. Ah ! querido ! querido ! Grande guerreiro, que defendlas a nossa pátria e a nossa casa ! Ah ! querido ! querido ! Quando voltavas da caça, trazias-nos sempre grande cópia de carne ! Ah ! querido ! querido ! Quem há - de, agora, provêr-nos de boa caça ? Outras mulheres procediam à toilette do corpo lnánlme, que era fricclonado com óleos de plantas odoriferas. A seguir os irmãos e os tios passavam no corpo todo uma substância de côr vermelha, óxido de ferro pulverisado e desfeito em gordura, e instalavam o morto num leito de penas, à enOrnavam-lhe a trada da caverna. fronte com um colar de conchas perfumadas, pintadas de vermelho, e punham-lhe no pulso direito um bracelete análogo. A chegada dos parentes e amigos era recebida com gritos estentóricos, que podiam ser ouvidos a grandes dlstáncias. Serviam, à hora marcada para refeições, em pratos de casca de árvores, aos visitantes, pedaços de carne e raizes, e em cúlas de madeira hidromel com água. As pessoas da familia que faziam o velório mantinham - se de cócoras «m tórno do leito de penas. Aos homens era permitido contar em voz alta hlstórias e episódios que rememorassem a existência do morto. A inumaçáo tinha lug;ar um ano após , às primeiras horas do dia. Por essa ocaslào, vários guerreiros, mascaradoa, representando figuras grotescas, geralmente mamutes, exibiam-se em danças, ritmadas por nénias e lamentos. «a —
DESPERTE
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BILIS
do seu fígado [ Saltará da Cama Disposto para Tudo Seu fígado deve produzir diariamente um litro de bilis. Se a bilis não corre livremente, os alimentos não são digeridos e apodrecem. Os gases incham o estornago. Sobrevèm a prisã") de ventre. Voei sente-se abatido e comoque envenenado. Tudo é amargo e a vida í um martírio. Uma simples evacuação não tocará a causa. Neste caso, as Pílulas Carter são extraordinariamente eficazes. Fazem correr esse litro de bilis e você sente-se disposto para tudo. São suaves e, contudo, especialmente indicadas para fazer a bilis correr livremente. Peça as Pílulas Carter. Não aceite OUtrO produto. Preço: Cr S 3,0C.
COMPRAR Para o homem que náo resiste à tentaçào de comprar — e comprar é sempre um prazer — tudo que agrade aos sentidos, o seguro de vida apresenta-se como o caminho fácil para prosseguir nêsse hábito : uma vez garantida a velhice — e ai também está garantida a familia — todas as sobras de dinheiro podem ser empregadas no prazer do supérfluo. SUL AMÉRICA Companhia Nacional de Seguros de Vida Caixa Postal 071
Rio de Janeiro
Guia da Belleza Cate livro antlna a taier, na própria caia, ot traiamanto* da ballaia mau utali a provaitoaos. Traz o* procasioi laltoi peIa madico aapaclallata DR. PIRES mm tua Cllalem ét Bellcxm d* RUA MBXICO, 18-1.• aod. Rio de Jantlro Prtfm: St pml» correto ou nus livrarias. Augmsnts, fortltlqus • diminua o busto c»m oe produetoe d* Busto á bataHOftMONtO*. Hormo-Vivos 1 © 2 Para desenvolver • fortificar ues o a. 1 Para diminuir uee o n. 2. Resultados rapldoe. Oratti: Peça informas i Caixa Postal3.171 -Rio N» mi «II. titulo. Ottfl*. X
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Esse lindo
romance
Milton P. Mendes Ela também quiz me relatar o senho que tivera e, nesse instante, mais parecia um dia de sol quando vem anunciar a Primavera. (Como poude ela sonhar com tudo aquilo que eu, sem lhe dizer, tantas vezes pensara?!) - Agora que eu decidira escrever o nosso lindo romance, vim destarte a saber que ela já havia desvendado naquele transe tudo o que êle iria conter... É tudo assim: uma a sonhar, outro a sentir esse lindo romance... Para que mais escrevê-lo, para que? Agora só me resta esperar que a Ventura nos lance na alegria sem fim de vivê-lo!
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Caixa di PreTidência dos Funcionários do Banco do Brasil Em face do relatório que acaba de ser confeccionado pela Diretoria da Caxia de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil para ser apresentado à Assembléia Geral Ordinária de 18 de Setembro p.f., verifica-se a ótima situação da referida Caixa, destacando-se os seguintes dados: O patrimônio da Caixa atingiu Cr$ 112.593.000,00. As aplicações rendáveis importaram em Cr$ ...... 92.607.000,00, registrando-se um aumento de Cr$ 19.135.000,00 sobre o exercício anterior. As contas de reserva foram encerradas com o total de Cr$ 112.544.281,40 no balanço geral da Caixa, contra C$ 89.111.038,20 do balanço anterior, o que apresenta um aumento de Cr$ 23.433.243,20. A receita do exercício atingiu Cr$ 17.813.000,00, o que corresponde a uma majoração de Cr$ 1.177.000,00. A Carteira de Empréstimos concorreu com um liquido mais do de Cr$ 2.289.000,00. ou sejam Cr$ 191.000,00 "Contribuições" que o exercício de 1942. A arrecadação de foi de Cr$ 11.180.000,00 o que eqüivale a um aumento de Cr$ 142.000,00 sobre o exercício anterior. Os juros da aplicação do patrimônio atingiram Cr$ 6.418.000,00, sendo Cr$ 2.870.000,00 provenientes da renda de títulos, Cr$ 2.460.000,00 de empréstimos hipotecários e Cr$ 1.088.000,00 de nossa conta no Banco do Brasil. A renda patrimonial se elevou de Cr$ 986.000,00. As demais receltas somaram Cr$ 216.000,00. As nossas despesas atingiram, no exercício Cr$ 2.736.000,00, sendo CrS 1.951.000,00 destinados ao pagamento de pensões e aposentadorias, Cr$ 461.000,00, de despesas administrativas, inclusive pagamento do pessoal e Cr$ 324.000,00 relativos a outras despesas inclusive depreciação de móveis e utensílios. foi transferida a Para as nossas contas de reservas "superávit" verificado importância de Cr$ 15.077.000,00 no balanço, o que em comparação com o exercício anterior representa um acréscimo de CrS 902.000,00. Durante o exercício foram eoncedidas 13 pensões, num total de Cr$ 11.909,20 mensais. O tofal de pensões é atualmente de 263, valor de Cr$ 104.110,60 mensais. Foram extintas 2 aposentadorias por invalidez e 1 compulsória, que somaram CrS 1.401,60, mensais. Continua em suspenso 1 aposentadoria compulsória, no valor de Cr$ 4.682,20, por determinação do Banco do Brasil. A Carteira de Empréstimo vem operando regularmente em 23 cidades, tendo assim extendldo suas ativldades em mais 7 cidades no período de 1 ano. O total de empréstimos sob garantia hipotecária durante o exercício foi de Cr$ 7.305.624.00 e o total de negócios em andamento se eleva a CrS 11.172 884,00. Cumpre-nos mencionar ainda: valor dos empréstimos pagos até esta data Cr$ 49.057.216,00 — Empréstimos a conceder (inscrições a chamar) — Cr$ 16.924.650,00 — Foram resgatadas 60 hipotecas no valor de CrS 3.255.645,40 e o número de associados atendidos no exercício, se eleva a 288. Três grandes edificios estão sendo construídos poi esta Caixa; "Paquequer" em Copacabana, com 93 apartamentos; "Paquetá" em Laranjeiras, com 48 apartamentos e "Caravelas", no Flamengo, com 9 apartamentos. O fundo de garantia da Carteira de Empréstimo, cujo saldo atual é de Cr$ 1 343.058,80, se acha em situação de perfeita estabilidade. A média da atual arrecadação é de Cr$ 46.000,00 mensais. Os empréstimos resgatados por antecipação deixaram, a favor do Fundo um saldo de Cr$ 115.112,80. - 67
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OUVIDOR — GONÇALVES
de LUIZ OCTAVIO
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A luz morta de uma vela Um jardim sem uma flor . . . Sem sinos - uma capela . . .
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NA ANEMIA CLOROSE EJ CONVALESCENÇAS^^
Sem olhos um bom pintor Eis aí a minha vida, longe de ti, meu amor . . .
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VIDA
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e para automoveis — fazem-se minutos. cm 5 Outros tipos em GO minutos. Concertam-se fechaduras, abrem-se cofres.
SINA Recordar é minha sina ! V' jo sempre o teu olhar . . . Ficaste em minha retina, como Jesus num altar . . .
DA CARIOCA N.° 1 íCafé da Ordem > RUA 1.° DE MARÇO N." 41 i Esquina de Rosário) PRAÇA OLAVO BILAC, 16 iFrente ao Mercado das Flores) RUA SAO PEDRO, 178-189 (Atendemos a domicilio) — Telefone 43-5206 — RUA
REFLEXOS Olhando-se a luz do luar, à luz do sol que se vê . . . Olhando-se o meu olhar, vê-se os olhos dc você . . .
O Rio Aguardava
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( Concluso,i ) Ah ! Sim . . . Agora, compreendo . . . Estavam convencidos de que Nikolaievitch escondia consigo diamantes, pérolas e rubis maravilhosos . . . Ah ! Esta é muito boa ! Amigo Mironoff, e tu, Nikolenka, vocês l sào dois idiotas ... riu-se o administrador, pasmado da feroz ingenuidade dos pobres condenados à morto Kntào, nào havia tesouro nenhum no alçapão do velho ? Qual o que . . . Nikolaievitch. quando foi surpreendido naquela conversa, falava flguradamente ... O tesouro incomparável a que êle se referla naquele instante, sabem o que era ? . . . Mironoff e Nlkol -nk.i arregalaram os olhos, estupidamente : Nfto, senhor . . . teee tesouro, idiotas, era simplesmente uma Biblia antiga, que pertencera ao avô de Nikolaievitch, e que na família passava d<- pai para filho guardada religiosamente, como uma reliquia . . .
¦is oeleradoi baixarem a cebeça e seguiram para a morte. K até o derradeiro momento nào perceberam como é que um alfarrábio imundo e carcomiilo de traça* poderia ser considerado mais precioso do que todas as riquezas do mundo.
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Como eximio taumaturgo, este frio que eu senti, nu- fez lembrar de Kriburgo. ne deu saudades de ti . . .
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Sào três atos nossa Vida, ÇU digo e tu deves crer . . . Póde assim ser resumida : nascer . . . penar . . . e morrer . . .
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O homem que esperava a si mesmo Filósofo, matemático e um dos mais célebres enciclopedistas do século XVIII, Jean D'Alembert era entretanto, uma creatura extraordinariamente distraida. Homem de poucos recursos, morou durante muitos anos em uma uf;uafurtada de um velho bairro de Paris onde, constantemente, recebia a visita dos discípulos, colegas e amigos, °.ue procuravam ouvi-lo sempre. Como, porém, havia uma enorme escada a subir — pois não existiam ainda os ascensores — D'Alembert. quando saia, punha junto à porta da rua esta pequena taboleta: "O Snr. "'Alembert saiu". Dessa maneira, poupava aos seus vsltantes uma subida penosa e inut'l até ao seu "apartamento". Um dia, como de hábito, tomou o eapote, o chapéu, o e a taboleta e desceu guarda-chuva a escada. Pós a taboleta no lugar e saiu. Meia hora depois acossado pela chuva, tratou o* voltar à casa. Uma idéia qualquer, porém, absorvia-lhe o espírito e tal forma, que ao chegar dando com o aviso pregado à parede, como que teve uma decepção: — Que massada! — êle de s' para consigo mesmo.pensa E resolveu esperar que o Snr. D'Alembert re-
ipfttmroí D'Alembert foi um dos fundadores da 'Enciclopédia".
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O Sr. está PREPARADO contra o inimigo escondido? comandante tem cer- ]iode suceder — e quando menos NENHUM teza de que vai ser atacado se esperar. Que íaião sua esposa o I :.r um submarino. Sabe, porém, seus filhos se o senhor faltar? O meque isso /iode suceder. O que ele Ihor modo de garantir o futuro da nao pode prever é titiaiiitt). como e família contra os imprevistos é um onde poderá ser torpedeado o seu seguro de Vida na Sul America. Consulte, hoje mesmo, um Agennavio. Por íkso, procura estar preparado para qualquer eventualidade. te da Sul America. Ele lhe indicará às suas Nâ vida diária há situações ans. o plano que melhor atende"coupon" lojjas. A tamilia naturalmente nao necessidades. Enviando o pode prever quando se verá priva- abaixo, o Sr. recebera um folheto da do seu chefe. Mas sabe que isso que lhe dará valiosas informações.
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• Certa vez o famoso humorista Bcrnard Shaw, alto e magro como sempre, passava por uma rua de Londres, quando cruzou com o célebre e rotundo romancista Chesterton, deitando banha nas roscas taurinas do pescoço. Ao topar com o seu colega, Chesterton diz-lhe em tom de galhofa: Que diabo! Você dá a impressão de que a fome está devastando a Inglaterra. Ao que Shaw redargue: Pois se você anda comendo tudo o que existe!
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