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Uma publicação que . apresentamos: » v\^fV'i ^?77 3^^"^ ÉÍ& l I/kImL para so,uc'onar ° problema comple- 1 /ÍS" ^r0^y ^rí^m^ illllaY\ \_f\ifl8i Z' ^ \üT\^ e' Por U€zes- complicado, da orga- 1 j^^^^~-~ fl [§& ^x \\ 7^íS\ Í/Gs l»\N xo' "^^ do enxoval da noiva e dos ar I \ ]r lll ^^ ^r^^^ ^YY / V^SaX l\ nizacão múltiplos da casa. j *Y" s^^^/Y^^^r / ^s^ y \r^§ ff JI \3k\ I \ ranjos "lingerie" ' <«"<: da do corpo. I POClinnn J**r S' ^ ^r ll| \v^a. 4**& \W Trata-»e ^^ OP. ü> IU.UU S de cama e mesa' da "toiIette" de. p S V\Sl ^/^r lll /1 da • ^^^ ^s^001^/ fll \ ^W\ r*^- \ casa ^os se£redos de beHeza, dos con- • ^^v ^v——-—^ \ * \ vVt selhos úteis, da fôrma de organizar um * ¦ I I \l\\ um iamar.do mo fl \ \ "lunch". um almoço, —-i_-r B \ \ mais completo e minucioso guia para a futura \ jF>flh^ \ j„ -í decoração da casa. i OJ I 1. 1 mamJ. no preparo do en.o.al do recém-nascido. /T\v\_^-' biliano. \ ¦ , I Lu.uoao e atrahente álbum «om 52 PAGINAS, con\/ \ \\ R. «¦6**'"v orgulho «h** apre.l "camisa J ^ J que mwc de pagao toucas, babadores, catendo a IO X \ \ \ este volume utilissimo. único I I saquinhos, capas, camisas, êdredons. roupas de cama— sentamos 9 no tudo em tamanho natural acompanhado dos respectivos genero, o qual será o croquis pa- ¦ dráo riscos, alem de sugestões de alto .alor para essa graI de to<ja9 as I ? tissima tarefo que taz o encanto da mulher. 1 \ -» \ Uma preciosidade cujo volor é inestimável. MM O melhor colaborador para a organisaçáo de urr> ^1 % lz.OO I i tmoval completo e perfeito. I gf WM M AJem
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D 11 iscos e modelos de trabalhos na medida da execução, para todos os fms que uma senhora possa desejar. O mais refinado gosto numa estupenda variedade para cama e mesa. senhoras e crianças valiosa coleção de trabalhos Uma originais, que serão sempre novos. Um álbum em grande formato, capa a cores c mtpecavelmenic impresso. 40 páginas.
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ÁLBUM N2 3 *MMBMMMBÊv Tanto para a cama quanto para a mesa, quaisquer trabalhos que se desejem e os mafs lindos que se possam imaginar, estão nêste álbum, que só contém desenhos escolhidos na mais exvarledadel plcndida Desenhos e motivos modernos nos estilos mais preferidos.
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imm contra AÚTOR RETICÊNCIAS LUMINOSAS — de Zacarias Silva Barreto. I Aqui está mais um poeta, e poeta estreante, que nos é apresentado pelo "biografo" Ower Montalegre como um vate cuja sensibilidade "se volta também para problemas mais humanos e sentidos, colhendo no amor e em seus sentimentos correlatos, motivos onde a sua facilidade de versejar encontra campo vasto para o exercício da sua inspiração". "Reticências Luminosas" tem qualidades. Os versos, de ritmo variado, são de agradavel leitura. A edição é do autor. "ILUSÕES" de Nabôr Fernandes Nabôr Fernandes, que estreou em 1940 com "Encantamentos", vem de "Ilusões", fantasias e publicar agora contos em que aparece como prosador, revelando outra face de sua inspiração. Escritor moço, com largas possibilidades, é êste um valor que terá necessariamente de se impôr, pois qualidades para tanto não lhe faltam. "Ilusões", embora o nome sugira mais poesia que prosa, é um livro pensado e sentido, que vale a pena ler.
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"EMOÇÕES" — de Maria Stella Rodrigues Lobo
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A autora dêste pequeno volume não é mais estreante. Tem já publicado um livro de versos, três peças teatrais e duas rádio-novelas. Como se vê, tôda uma grande atividade, louvavel, sem dúvida e digna de atenção "Emoções", — edição da Paporque namericana —• estando bem escrito, revela um novo valor que não decepcionará, decerto, os que acreditam na literatura feminina. "VIDA E POESIA DE EDUARDO GUIMARAENS" — de Mansueto Bernardi Eduardo Guimaraens foi um poeta cuja obra, apesar de notável, ainda é pouco conhecido, e está pedindo divulgação. O snr. Mansueto Bernardi realiza, agora, o primeiro esforço nêsse sentido, com a publicação de um pequeda vida e no mas bem feito estudo da obra do autor de "A Divina Quiméra" em edição da Livraria do Globo. Ninguém mais indicado que um poeta como Mansueto Bernardi, por vários títulos, para realizar êsse empreendimento, e daí o êxito que seu ensaio vem conquistando desde o aparecimento.
Eficaz contra: Acne ou espinhas, eravos ou foliculiles, olimo dissolvente das seborréias do rosto e corpo. Laboratorio LACERDA RUA CONDE DE BONFIM, 832 Rio de Janeiro Lie. D. S.- P. n. 246 Em 12-4-39 - CJassé 5 Capacidade: 100 c. c. • Farmco Albino de Lacerda Industria Brasileira
GENEBRA E A PAZ — de Hélio Lobo e Affonso Bandeira de Mello. Em Separata da Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, acaba de ser editado estudo , feito em colaboração pelos dois membros da Comissão Brasileira de Cooperação Intelectual, Ministros Hélio Lobo e Affonso Bandeira de Mello, a que foi dado o titulo de "Genebra e a Paz". São páginas percucientes, que abrangeu com isenção de ânimo e conhecimento de causa o assunto estudado, e que merecem a atenção dos estudiosos dos problemas internacionais. "ORÇAMENTO E CONTABILIDADE PÚBLICA" — de Ranulfo Pereira da Silva No Concurso de Monografias organizado pela Divisão de Aperfeiçoaem 1942, foi mento do D. A. S. P.,"Orçamento e premiado o estudo Contabilidade Pública", do oíicial Administrativo do Ministério da Fazenda, snr. Ranulfo Augusto Pereira da Silva. Êste trabalho vem de ser agora editado pela Imprensa Nacional, sendo, assim, permitido aos estudiosos, manuseá-lo e colher em suas páginas, os irrecusáveis conhecimentos do seu autor.
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Edição da S. A. O MALHO ANTÔNIO
Diretores:
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A. DE SOUZA
DE SOUZA E SILVA
ANO XLIIl — NÚMERO JANEIRO — 1945 PREÇO Um ano
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ASSINATURAS
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Seis meses
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$35,00 $ 18,00
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Número avulso Número atrazado
Cr
$3,00
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$4,00
EM TODO O BRASIL Redação e Administração RUA SENADOR DANTAS, 15 — 5.° andar
Caixa Postal, 880 — Tels. 22-9675 e 22-0745 Oficinas
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AV. PRESIDENTE VARGAS, 3001 End. Te-leg.: O MALHO ESTE NÚMERO CONTÉM 70 PÁGINAS 19
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ORIGEM DA BATUTA
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A batuta, que todos os regentes de orquestras hoje usam, é uma invenção relativamente moderna. Antes do século de Luiz XIV, conforme se pode vêr em quadros e desenhos, para reger a orquestra, o regente marcava o compasso dando pancadas com o pé no chão, batendo com a palma da mão uma na outra, ou com a mão direita sobre o papel de música. Também havia quem usasse duas conchas, à maneira de castanholas. O célebre compositor italiano Lulli, que fez as delícias dos cortezãos do rei Sol, concebeu a idéia de reger, batendo o compasso no chão com uma vara de dois metros de comprimento. Um dia, entusiasmado ao reger um crescendo, Lulli deu tamanha pancada num pé, que lhe causou uma ferida grave. O pé grangenou e Lulli morreu em conseqüêncla disso. Desde então a batuta foi diminuindo de tamanho até chegar às modestas proporões que possue na atualidade. A LUZ DAS ESTRELAS
O uso das PASTILHAS MINORATIVAS restituiu-me a alegria e bem estar. Esse produto é um laxativo suave para todas as idades. Siga o meu conselho e tome
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O cientista Norfmann, astrôno do Observatório de Paris, comunicou à Academia das Ciências, da mesma eidade, o resultado de suas observações sobre a potencialidade luminica Intrinsica das estrelas. Com o auxilio de um novo sistema, M. de Norfmann descobriu que os diversos tipos de estrelas emitem, por unidade de superficie, quantidade de luz muito diferentes. Sirio e Vega emitem por centímetro quadrado uns seis milhões de velas; a Polar, 1.990.000; o Sol, 319.000; Aldebaran, 22.000 e Persen 4.000. A luz intrinsica de Vega é, portanto, umas dezenove vezes mais de que a do Sol, e mais duzentas vezes mais que a de Aldebaran. O
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que vão ser mães.
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Foi conhecido em todos os tempos na índia. Na antiguidade, a cana de açúcar foi cultivada na Siria e no Egito. No século XVII, somente, os sicilianos introduziram essa planta da família granvneas em sua ilha. De lá, ela passou à Madeira, depois às Canárias. Em 1506, Pierre d'Arrança a plantou em São Domingos. Sua cultura progrediu nessa ilha. Os ingleses a levaram para Barbados e os franceses para Guadalupe. Comtudo, o açúcar não era utilizado senão como remédio. No reinado de Henrique IV, seu preço era muito elevado e os farmacêuticos só o vendiam por onça. Entretanto, conquando o uso do café e do chocolate se expandiu, o 1695, sumo do açúcar aumentou consideravelmente. Em era de um milhão de quilos; em 1830, atingiu 80 milhões de quilos. O açúcar de beterraba foi descoberto em Berlim, em 1747, pelo químico Morgraf, mas essa descoberta não foi praticamente utilizada senão em 1780 pelo barão Koppi e Achard. Posto a venda, não teve grande êxito. E isso só foi feito em 1810. Em certos paises da Europa o açúcar de cana escasseava. Então, começou a desenvolver-se o comércio do de beterraba. Os departamentos do norte da França figuravam em primeiro lugar nessa indústria. TELEVISÃO EM CORES
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O famoso inventor inglês Balrd anuncia novos progressos no sistema da televisão em cores, em que trabalha há vários anos.
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Obra do professor Dr. Arnaldo de Moraes, da Universidade do Brasil.
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Três cores — azul, vermelho e verde — são atualmente empregadas por Baird no seu sistema de reprodução das imagens, todavia as suas experiências pertencem ainda ao domínio do laboratório. Segundo Baird, será porém possível em breve adaptar a sua nova invenção aos tubos de raios catódicos, empregados nos receptores modernos de televisão. UMA ENCOMENDA POSTAL DE CARNE E OSSO Um apaixonado colecionador de selos, que se encontrava em Londres para tomar parte numa exposição de filatelia, tendo muito que fazer, e não sabendo como enviar uma filha, de 10 anos, que trouxera na sua companhia para casa de uma tia, residente longe, resolveuse a expedí-la como encomenda postal. Para êsse efeito, dirigiu-se a uma estação telégrafopostal, pagou cêrca de 30 mil réis pelo respectivo despacho, e voltou à sua vida, satisfeito com a sua resolução. A pequena chegou sã e salva à casa de sua tia acompanhada por um distribuidor dos correios, que tinha apenas 15 anos de idade...
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MATÉRIAS QUE RESISTEM AO CALOR A física e a técnica dos nossos dias necessitam tanto para determinadas experiências como também na aplicação prática de matérias que resistem a altos gráus de calor, sem modificar sua forma. Agora conseguiram técnicos alemães fabricar tais matérias. Pela liga dos óxidos de alumínio, berilio, zircônio, magnésio e torium deixa-se obter um material cerâmico, qe permita trabalhar com calor máximo de 2.000 até 3.000 gráus. O CALOR SOLAR E OUTROS CALORES Até há poucos anos acreditava-se que o calor do sol era o mais intenso que se poderia conceber, porque chegava a nós, depois de percorrer no espaço mais de 100 milhões de quilômetros, com a intensidade que conhecemos. A ciência, porém, já conseguiu obter artificialmente calor nv lhar es de gráus acima do que nos fornece o astro-rei; calor que transforma instantaneamente em gaz qualquer metal e faz explodirem como dinamite pedaços de tungsteno. ESTATÍSTICA EXTRAVAGANTE Cálculos em números redondos o peetanejar dos seres humanos em estado normal pôde parecer extravagante. Mas um um estatístico o fez. Como? Postou-se êle diante de um espelho durante hora após hora? Permaneceu acordado dia após dia, com o espelho na mão, contando cada piscada? Mistério. Sabe-se apenas que o homem, em um ano, abre e fecha os olhos quatro milhões de vezes. "RECORDS" A moda dos "records" está voltando. Curioso estatistico teve o cuidado de calcular o número de quilômetros percorridos, por ano, por um carteira rural, que anda, diáriamente, de 40 a 42 quilômetros. Quando êsse modesto funcionário chega à idade de se aposentar, percorreu várias vezes a distância que compreende a E' um problema fácil de resolver per volta d"? mundo. quem tiver paciência. Uma agênc'3. inglêsa publicou esta comunicação de um missionário : "Passei quarenta anos na índia e andei o equivalente a volta do mundo. Durante vinte anos tive a meu cargo dezenove postos e visitei cada um três vezes por ano; percorri, desse modo, durante os doze primeiros anos de minha vida de missionário 13.200 quilômetros, em carros de boi, no mesmo carro puxado pelos mesmos bois. De 1907 a 1933 percorri 23.600 quilômetros na mesma bicicleta". Poderia o digno reverendo acrecentar que fez tudo isso com os mesmos pés...
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Guia da Belleza
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Este livro ensina a fazer, na própria casa, os tratamentos de belleza mais úteis e proveitosos. Traz os processos feitos peIo medico especialista r
DR. PIRES
Por precursor dos contistas chilenos — São dois os intelectuais com O direito a esse título : Jotabeche CJofé Joaquim Valleio). apontado por Guillermo Rojas Carrasco, e José Victonno __astarr.a, candidato de Raul Silva Castro. Silva Castro acentua» que "los cuentos de Lastarria son de elevada categoria literária". Já Carrasco opina diversamente assegurando que, em sua maioria, as "son de escaso produções de Lastarria literária". obra valor en cuanto José Victorino Lastarria escreveu : "La America", "El Mendigo", "El dia"Una rio de una loca", "Mercedes", "Rosa", "D. etc. Guilhermo", hija", São contos e episódios históricos, que e 1881, foram dado a lume, entre 1843 "Antano y em "El Crepúsculo", em
na sua Clinica de Belleza da RUA MÉXICO, 9S-3.0 and. Rio de Janeiro Preço: 8$ pelo correio ou nas livrarias. '^mmr^m— |uBI
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DE SELOS
Ogano", em "La Semana", em "El Prcgreso", na "Miscelanea Literária", na "Biblioteca Econômica" de TJráua Cruzat, e na "Revista Chilena", por êle fundada em 1848; "Elementos de Derecho publico constitucional" ,1846), "Hisoria constitucional dei Médio Si"Lecciones de política glo" (1853), positiva" (1874), etc. Sob seu influxo, nasceram a "Academia de Bellas Letras" e o "Circulo de Ias Letras", de Santiago. Ao inaugurar-se a "Sociedad Literaria", em 1842, concitou os "Neos" a debitarem seu espírito "con Ia lectura de Ias obras modernas francesas" e "con los libros clasicos de Ia literatura espahola". Extrai de "D. Guilhermo" o trecho seguinte, em que Lastarria nos desvela uma nesga de sua índole zombeteira : "— Qué se necesita para ser escritor? Nada más que voluntad, porque ei papel i plumas abundan, i Ias paíabras sobran. Qué más hai que poner por escrito lo mismo que hablamos? Si yo fuera diarista, escribiria contra los abogados, contra los literatos i contra los que pretenden monopolizar Ias plumas que Dios ha dado a todos los pájaros de este mundo i que ha hecho dei domínio comun, como ei aire i Ia luz. Escribiria... — No sigas, hombre ! Qué habias de escribir tú, cuando no sabes ni ortografia, ni siquera tienes buena letra ! Para escribir le necesita tener alguna educacion". v^allejo, filiado à cohorte literária de Jcsé Joaquim de Mora e Andréas Bello, fez sua estréia cultural na redação da "Guerra a Ia tirania", o mais agressivo dos periódicos chilenos da época. Colaborou no "Copiapino", em "El Mercúrio" e em "El Semanário de Santiago". No dizer de Domingo Amunátegui Solar, Vallejo é um "escritor genuinamente chileno" e sua gloria literária "basta para que su mombre no caiga en ei olvido". ¦
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A resistência do humano
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dados pelos jejuadores e, notadamente, EXEMPLOS pelo famoso Succi, deram à ciência prova formal da resistência do corpo humano. Para justificar a velha expressão "morrer de fome", é necessário que o organismo seja totalmente privado de alimentos, sobretudo de liquido, durante numerosos dias. Por ocasião do terrivel tremor de terra que desolou a Calábria e uma parte da Sicilia, em Fevereiro de 1783, dez pessoas ficaram soterradas em escombros, durante quinze dias, sem comer nem beber. Uma criança, em idade de amamertação resistiu quatro dias sem engulir uma única gota de leite. Também consta que duas mulas, bloqueadas pelas rochas, ficaram privadas de água e alimento pelo espaço de vinte e cinco dias. Em Sier.a, os profs. Lucianí e Bufalini isolaram uma cadela, injetando-lhe diariamente 155 centilitros de água. O animal viveu assim um mês. O caso mais notável, entretanto, foi o observado no Piemonte pelo Professor Domenico Osella, médico da casa dos príncipes de Savoia — Cariguan. Ana Garbero, de 55 anos de idade, caiu doente em 8 de Setembro de 1825, e desde esse momento, cessou de alimentar-se. Em 3 de Abril de 1826, deixou de transpirar. A pele começou a engelhar. O espelho colocado diante de seus lábios não se embaciou. Os médicos que acompanharam esse caso extraordinário com o máximo interesse, constataram, porém, que a doente havia conservado bem agudo o sentido do olfato. O perfume de rosas aproximados de seu nariz o revelou. Ela'morreu em 19 de Maio de 1827, tendo permanecido, por mais que isso pareça incrível, trinta e dois meses e onze dias de estômago vasio.
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No trem... ó meu amor, que amargura ! Cqm que saudade eu estou ! ... E não há quinze minutos, que o Tempo nos separou... — Pedido de Natal Papai Noel dê também um presente à minha terra ! Um presente bem bonito: nos dê Paz em vez de Guerra LUIZ
RESTAURANTE O
Rua
OCTAVIO
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PREFERIDO
Álvaro
Alvim,
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Tendo passado à novos proprietários, esse acreditado estabelecimento passou por moderna transformação com à acquisição de técnicos
culinários competentes,
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um serviço A LA CAR-
TE à altura da sociedade que o freqüenta. O Restaurante Rosas, desfruta hoje uma
posição de destacado relevo entre os melhores estabelecimentos do seu genero nesta metropole.
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Figueira
MATARY è um preporaéo da Hora amazonense deslinado á behzo do pele Elimina cravos, manchas e espinhas. Fixa o pó de arroz. Hiqieniza o corpo e as axilas. Seu perhme é delicioso.
solitária
No campo aberto O talhe bronco da Sob ela a carga o Almoça e dorme o
surge com entono figueira antiga. carreteiro abriga. mais precioso sono.
As aves fazem dessa Do amor, do fruto e Por horas dá calor e Ficando após sozinha
copa o trono da jovial cantiga. sombra amiga. e no abandono.
Que triste está! Até a planta fria, Que tem apenas crescimento e medra. Sentir parece a solidão vazia Ue quem se ocupa a semear carinho, Mas acha sempre corações de pedra Ü a mágua enorme de ficar sozinho. PADRE
PEDRO
LUIZ
\{&£}fêA
Adivinhação Quanta gente seria mais Si se pudesse adivinhar. Temos somente a vida E' bem melhor viver
Y^g|
feliz . . mas quando por um triz ignorando!
Poderá hesilar emtre dois medicamentos para a sua saude, porem, o seu amigo não hesilará em aconselhar-lhe o melhor emprego de suas economias.
Havia de descrer-se quanta gente! Pois na dúvida eu vejo, exatamente. A suprema razão para -viver!
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Bastaria bem menos de um segundo: Mudar-se-ia a máquina do mundo, Si se pudesse as cousas antever...
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Ahí quanta gente adivinhar não quiz E era pior. quem sabe, adivinhando... Talvez por isso o tempo não nos diz E não nos conta o que se vai passando!
NOVAIS
Limpa, alveja e amacia a cutis
O banho concorre para o asseio individual. Quando frio, ativa a circulação do sangue e, se tomado diáriamente, põe a pele ém condições de resistir às mubruscas danças de temperatura. Tome banho diàri a m e n t e. Prefira, porém, o banho frio e de manhã ao levantar-se. ENES. — 11
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fg|k Direção 1.°
TORNEIO — JANEIRO FEVEREIRO
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A partir do corrente mês cada torneio abrange dois núm?ros dê O MALHO, devendo as soluções ser en via das de uma só vez, dentro de 45 dias após a publicação do segundo número, sendo necessário apenas um cupão de inscrição para cada lista. As listas de soluções que não vierem acompanhadas do referido cupão não entrarão em sorteio. REGULAMENTO Cada torneio abrange dois núme ros de O MALHO. Para concorrer aos nossos toíneios os leitores de O MALHO deverão remeter-nos as soluções em laudas de papel escritas de um lado só e acom panhadas do cupão de inscrição devidamente preenchido. ADOTADOS: Si DICIONÁRIOS mões da Fonseca (ed. antiga); Peq. Dic. de H. Lima e G. Barroso (3.a edição) e Breviario do Charadista, de Sylvio Alves. PRAZO: As decifrações serão acextas até 45 dias após a publicação do segundo número. COLABORAÇÃO: Aceitamos1 charadas novíssimas, casais, sincopadas, em versos, enigmas pitorescos e palavras Cruzadas, uma vez sejam baseadas nos léxicos adotados. PRÊMIOS: Os prêmios oferecidos por esta seccão são constituídos P°r vros ch ara dísticos e literários e assídicionários da lingua portuguesa, linaturas das revistas editadas pela S. A. O MALHO, _os quais serão remetidos pelo correio. CORRESPONDÊNCIA: Devera ser endereçada á: JOGOS E PASSATEMPOS — Redação de O MALHO — Caixa Postal, 880 — Rio de Janeiro.
CHARADAS Oferecemos para sorteio entre as decifradoras da totalidade, mais de 50 % e menos da metade, uma assinatura semestral de MODA E BORDADO e duas obras literarias. Entre os solucionistas, sortearemos uma assinatura semestral de O MALHO e duas obras literarias. O
MALHO
LOGOGRIFOS EM PROSA
Chô-Chô CHARADAS
NOVÍSSIMAS
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2 — IO verdadeiro herói luta até o fim. "O Chicharro" sj: Í' — 2 Numa abertura na terra em forma de sepultura aninha-se este passarinho cinzento de Muda com¦ prida. Lucy Gray — Niterói X * Sj! 1 — 2 A repetição do rirdü foi reali zado no toque de recolher. Miss Tila — Rio V * (Psóstiyna) 1 — 2 E' uma transação injustiça que você substitua per outra sem valor a moeda da Pérsia. Aíranio * * — 2 Na colheita de mandioca, deram com cacetes num vilintão. Libio Fama — Rio
12 a 14
Ao Chô-Chô: Você que é um confrade simples (8-7-2-5), modesto em demasia, embora tenha "sangue" (4-7-0-5) azul em suas veias, "fruto" (1-3 8-3) lógico de seus antecessores, não' calcula o quanto "luto" (2-7-6-5) para ser igual (4 5-6-3) a você; mas, com o meu ge nio violento (1-2-7-8-5), difíci mente serei um tiomsrn importante ds* uma época ou de utn acontecimento social, o que presentemente lhe sucedé. Sinhô — Rio * * * A "Alguém". na O orgulho (12-8-11-4-10-9-4) "mulher" (3-2-11-1) não é um defeito moral (5-1-2-9) mas, um sentimento (7-6-8) bélo (8-3-7-13) e delicado. Raivo Ilvas — Rio * * * Ao Sinhô: Préguei um' calote (6-9-4) numa ce¦ lebre atriz francesa (8-7-10 5-8-1-2) e ela alucinada, "por baixo" (2-4-3 10) da mesa aplicou-me um forte beliscão. ("O Chicharro) ENIGMA PITORESCO — 15
LOGOGRIFOS EM PRÔSA — tí e 1 D~dfcado a Miss Tila. Mesmo com bom sensc (2-4 2-11) e muita habilidade (9 8-3-1) é preciso ser muito otimista para comecar a deci frar um enigma. (5 6-7-11-7-8-4-10-lD de palavras cruzadas, da nossa confre'ra Miss Tila, com uma caneta tinteiro. Navlig — Rio * * # A Mariúcha. Ectp ladino (8-7-3-2-4 9) e pequeni• no (3-7-6-9) airôto (3-2-7-2-6-9) tem uh tipo (1-5-8 9) encantador. Raivo Ilvas — Rio CHARADAS CASAIS — 8 a 10 5 — Haverá cousa mais inocente do que um trago de aguardente ? João Fogaça — Mendes * V 4 — O charadismo é u,m passatempo que causa aljgria a todo e qualquer mortal. "O Chicharro" £ # Ao grande amigo Raivo Ilvas. 3 — Você é digno de muita honra. Navlig — Rio * f.i # CHARADA EM VERSO — 11 Namorar foi coisa doce — 2 E por mim apetecida; Por ffeia que a "mulher" fosse — 2 Eu a achava a mais querida. Formiga Leão — Sergipe 12 —
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DIÁRIO
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MERCANTIL — JUIZ DE FÓRA
Sob a direção dos ilustres charadistas Marcus & Frei Paulino, foi inau"Secção de gurada uma promissora Charadas" nesse prestigioso diário de Juiz de Fóra, que por certo proporcionará agradáveis horas de recreio não só aos charadistas dessa cidade como de todo o Brasil. Ao registrarmos este grato acontecimento, formulamos os melhores votos de felicidades aos nossos confrades da "Secção de Charadas" do Diário Mercantil. BRASIL — PORTUGAL Organisado pelo hábil pansofista Sylvio Alves e repleto de curiosidades, charadas, palavras cruzadas e literatura, está circulando o 16.° volume deste anuario, relativo ao ano de 1945. Destacamos do livro acima, a noticia dada pelo autor referente ao proximo lançamento da ENCICLOPÉDIA DO CHARADISTA, contendo numerosos capítulos com milhares de vocabulos, desenvolvido dicionário e valiosos subsídios para auxiliar as decifrações dos problemas charadísticos em geral. 1—19
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PALAVRAS
CRUZADAS
ENIGMA N.° 2 — E. Auvray
Dedicaremos três prêmios para sor-j: teio entre os solucionistas dá totalidade, mais de 5C% e menos da metade. Será oferecido um Dicionário da Lingua Portuguesa, ao autor do enigma mais fácil, cujo julgamento ficará ao bom critério dos solucionistas. Assim, solicitamos que ao nos enviarem suas soluções, queiram mencionar 0 problema mais fácil. Os que votarem no vencedor concorrerão a um prêmio constituído por uma assinatura tri-mestral de O MALHO.
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HORIZONTAIS: 1 _ Apurar. 8 — Rede com que se pesca o peixe voador. 9 — Rajadas de vento. 10— Folha de palma na índia portuguêsa. 11 — O sol, entre os egípcios. 13 — Rio da Rússia. 14 — Relativo a sonhes. VERTICAIS: 1 — Dança hespanhola. 2 — Cêsto de palha de carnaúba, provido de alça. 3 — Que não é polido, fosco. 4 — Aspirar. 5 — Pia7 — Indicio, vestígio, 12 — De ambos 7 — Indicio, vestido. 12 — De ambos os lados. 13 — Fléxa usada pelos turcos. BACHARELANDOS DE 1944 Colaram gráu pela Faculdade de Dire-ito de Goiaz, em cerimonia realizada e<m 9 do mês p. passado, os nossos ilustres colaboradores e eméritos charadistas, Srs. Rivadavia Licinio de Miranda e José Lopes Rodrigues. JOGOS E PASSATEMPOS com prazer, apresenta aos novos Bacharéis seus cumprimentos e votos de felicidades. CUPÃO DE INSCRIÇÃO Nome Psetidowmo Residência Cidade Estado 1—19
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José Les Na Si Ca
CHARADAS: 11 — VEROSIMIL. 12 — CARADURA. 13 — GIROVAGO. 14 — CONTRAPÉ. 15 — PROLFAÇA. 16 — TOLEDO. 17 — CRÔNICA. 18 ANTIFRASE. 19 — LAMBISCA-O. 20 — CONTO-A. 21 — QUEIMADA-O. 22 — CASAMENTO E MORTALHA NO CÉU SE TALHA. 23 — SARANGA SACA. 24 — PILOURA-PIRA. 25 — FACETO-FATO. 26-TORUNO. 27 — BRAVIO.
ENIGMA N.° 1 — Lucy Gray
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Luzimar — Japibo — Sinhô — Solha Iglesias — Magalí — Aécio sa Alves — Malíce — Bisturí — vlig — Dr. Anquinha. PREMIADOS — Dama Loura. nhô e Malíce, residentes nesta pitai.
HORIZONTAIS: 1 — Estada. 6 Cão grande de fila de caçar javalís. 7 — Prefixo grego que significa '•novo". 8 — Credito. 9 — Lastima". 10 — Modo de dizer. 11 — "Alimento". 12 — Aqui. 14 — Certo numero de pessoas. 15 — Circo chato de metal. 17 — Pequeno rio no concelho da Feira. 18 — Repreender. VERTICAIS: 1 — Comer. 2 — Vara de jogar a choca. 3 — Advérbio de negação. 4 «— Filha do rio Inacho. 5 — Adoçar. 8 — Impaciente. 10 — Sofrer. 13 — Constelação austrai perto do Escorpião. 16 — Sufixo, derivado do nome e indicando o uso ou aumentativo. COLAB OBAÇAO Com prazer agradecemos os bons trabalhos que nos foram remetidos por: E. Auvray — Raivo Ilvas — Lord Lucy Gray — Irsouan — Miss Tila Riva de Mir — King-Kong — Irapuan Sinhô — Bloco Indaiá — "O Chicharrc" — Navlig — Carlino — Aço —Iriam — Ufutáu. - KÜ INSCRIÇÕESRegistramos cc,m satisfação as insções dos seguintes confrades: E. Au-' vray — Myself (Mendes)' — Vica Pota" Alyoroço (Mendes) — Aecio Lessa Alves — Urutáu — Irapuan. K DOS TORNEIOS SOLUÇÕES DE OUTUBRO - N.° 57
Dscifradores da totalidade: Bael Lila — Molagro — Dama Loura — Jcão Fogaça — Paraná — Ronega — Saralo — Jotoledo — Raivo Ilvas —Calepino — Imára — Mautra — King Kong — Luzéle — Aramis — Leopos Fone — Myself — Alvoroço — Vica Pota. — Ciro Pinalis — Luzimar — Tonio — Nilof — Japibo — Sinhô — Malice — Bisturí — Dr. Anquinha — Mais ds 50%: Libio Fama — MissTila Aco. José Sclha Iglesias — Magalí — Aecio Lessa Alves e Navlig. PREMIADOS — Totalistas: Imára e Tcnio, Rio; mais de 50%: José Solha Iglesias, Brumadinho, Minas. PALAVRAS CRUZADAS Enigma N., 1 HORIZONTAIS: 1 — Mirar. 6 — Mor. 8 — Anormal. 11 — Bor. 12 — Apo. 13 — Estudas. 15 — Amo. 16— Claro. VERTICAIS: 2 — Imortal. 3 — Ror. 4 — Armador. 5 — Saber. 7 — Glosa. 9 — Nos. 10 — Apa. 14 — Uma. Enigma N.° 2. HORIZONTAIS: 1 — Nata. 5 — Abad. 6 — Anaboligmo. 12 -j- Galimatias. 13 — Anaçarados. 14 Mara. *15 — Ro-Ro. 16 —^Iras. 17 — Anis. VERTICAIS: 1 — Nabiças. 2 Aboma. 3 — Talar. 4 — Aditara. 6 — Agami. 7 — Nanara. 8 — Alara. 9 — Sidon. 10 — Maoris. 11 — Ossos. Deçifradores da totalidade: Bael — Lila r- Melagro — Dama Loura — Paraná — Ronega — Saralc — Sefton, Jotoledo — Raivo Ilvas — Calepino — Libio F0,ma — Mautra — KingKong — Luzéle — Fone — Miss Tila Myself — Alvoroço — Viccu Pota — Ciro Pinalis — Luzimar — Tonio — Aco — Nilof — Japibo — Sinhô José Solha Iglesias — Magalí — Aécio Lessa Alves — Malice — Bisturí — Dr. Anquinha.
CANTINHO DOS NÉOS: 1 — CARAPAU. 2 — LABOR. 3 — SOCOR RO. 4 — POVOA. 5 — VAGA-O. 6 — DOMO A. 7 — NOVELA-O. 8 — (anulada) . 9 — CAPETA — CATA. 10 — MÉXICO — MEDO. Solucionistas da totalidade: Bael Lila — Molagro — DUma Loura — João Fogaça — Paraná — Ronega — Saralo — Jelza Jardim Toledo — Imá ra — Libio Fama — Maiatra — KingKonK — Luzéle — Aramis — Leopoe Fone — Miss Tila — Myself — Alvoroço — Vica Pota — Ciro Finalis —
PREMIADOS — Totalistas: Bael, Cabo Frio, E. do Rio e Vica Pota, Rio. Decifrador de um só enigma: Navlig, residente nesta Capital. O prêmio instituído para o sorteio entre os colaboradores coube á Lucy Gray, residente em Niterói, Estado do Rio.
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Um só enigma; Imára — José Gabriel Ferreira e Navlig.
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Renove o prazer de viver praticando sports e realizando passeios ao ar livre.., Mas proteja sua delicada epiderme, afim de evitar o aparecimento de sardas e manchas. Antes de sair, e assim que regressar ao seu lar, faça uma aplicação de Leite de Colônia sobre o rosto, colo e braços. Filtrando os raios solares, Leite de Colônia protege sua pele e aumenta sua suavidade e seu fascínio. Leite de Colônia limpa, rejuvenesce e amacia a pele I Use-o sempre l
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qualquer forma, castigo ou a verdade é que para a grande maioria o trabalho acaba se transformando cm hábito. O homem é um animal que fa>.> 1 mente se acostuma. Dai- res.ilta que muitos gostam do trabalho, acham-nos mesmo bem. Agora olhem para as ik:s rações que aparecem nes'«- pãginas. e digam, com sinceridade', sen ão seria bom a gente se.rpre peder trabalhar coro estão trabalhando esses fe'izaráos. . .
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trabalho Aqui já não se trata de saber ser o E qualnobilita ou debilita. Não vem ao caso. ao basejS afeiçoado que quer um, por menos lotes. exclamará loçvo, ao ver estas "com tente' açu_ Trabalhar é bom. sim. E car". .. Até
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TT MA vez que o trabalho foi ^ posto aos primeiro} "inquilinos" do Paraíso como castigo pela desobediência cm que incorreram, justo seria que só à mulher tocassem as vantag ns que. no dizer dos entendidos, o trabalho oferece. . . Essas vantagens são expressas em frases bonitas, que enchem os olhos e a imaginação alguém de longe só E ab^r1.'mente, discorda com elas como aquele jovem que afirma"aos outros pode se que o va: trabalho nohilite. mas a mim.
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Scb as vistas c/c Lucille Bali este camarada plantou ésse arbusto. . . Muito camarada preguiçoso seria capa: de plantar jequitibás!. ____
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"Galo de Campina" Na Paraíba o Não faz ao Sol recepção cristã. Na gleba pequenina, Do grande João Pessoa, E' de feição pagã O canto que êle entôa Quando o Sol, ao nascer, o mundo aclara. Realmente, Na pátria tabajara, Nessa pequena Paraíba ingente, O povo diz "Galo de Campina" Que o Nasceu com boa sina, E' feliz... Muito rico... Por isso, de manhã, quando abre o bico Para saudar da aurora o rosicler, Acreditando que de tudo é dono, Que o mundo todo é seu, "Mulher!"
Na parte do Brasil que é Pernambuco, "Carirí", Terra dos "Caeté" e De Frei Caneca e de Joaquim Nabuco, Terra de minha grei e onde eu nasci, Crê o povo que o "Galo de Campina", Por uma especial graça divina, E' a ave encarregada De saudar, cristãmente, O Sol pela manhã. E por essa razão, inda de madrugada, Antes do "Bentevi" tocar o seu clarim E o "Sabiá" soprar sua flauta dolente, Ou o "Guriantã" Entrar a desferir seus gorgeios sem fim, O "Galo de Campina", ao ver do Sol o brilho, Diz, através das notas de seu canto: "Padre! Filho! E Espírito Santo!..."
(Exclama com subido entono) "Aqui!... Ali!!... Tudo é meu!" CARLOS
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seduzir rem no mvimento eixista. Foi na primavera de 1943 que surgiu o conflito que levou os alemães a destruir a velha Universidade. As autoridades nazistas notaram crescido número de estudantes matriculados em Louvain que, não aceitan*' Gauleiter", prodo ás recomendações do moviam rebelião entre colegas de outas
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UniversidadesA de Louvain estava no index das tro— pas de ocupação. Asilo de refugiados i comando realizado inquérito pc! cònfortne gçrmanico que exigiu do reitor Wacyenberg '"rebelados" asilados. O reia entrega dos tor apela para o cardeal Roey, sendo inútil sua intervenção e é preso em sua residencia, acusado também de rebeldia às ordeus do chefe do exercito de ocupação. Sob o protesto do reitor, que foi espancado e preso, foi tomada de assalto a Universi dade e incendiada sua preciosa biblioteca, considerada uma das mais importantes do
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majestoso
edifício
da
''Universidade
os monumentos históricos destruídos pelo atual conflito na ENTRE destaca-se a tradicional Europa, fundada cm de Louvain, Universidade 1423 por uma buia do Papa Martinho V" Studium GeneKm 1431, já era um rale", autorizado a conceder títulos de " doutor" com direito a ministrar ensino em qualquer paísSua organização encerrava bases demo" Recto-Magnificus" era eleito cráticas. O pelos delegados das faculdades que pertenciam à Universidade que, pelo ensinamento e pelo humanismo que se irradiou pela Europa foi classificado como a maior do continente; com seus juristas, médicos e filósofos. Foi um dos seus professores o Papa \driano, e sábios, como Vesalius, Van Helmcnt, Justo Lipsiús, Erasmo i Thomaz More foram alunos dc seus cursos. Investindo corajosamente contra o principio dos mestres do protestantismo alemão, " cnjus regio, illius religio" (o povo deve seguir a religião do seu senhor), baseado no direito divino dos reis, os professores de Louvain, seguindo os conselhos e lições de Roberto Belarmino, ela"monarquia limitada". limaram a teoria da Combateram a teoria do direito divino dos reis, difinindo os princípios da igualdade, cujas bases são os direitos inalienáveis do homem e o governo com consentimento do governado, bases que Jeffcrson introduziu nas primeiras frases da Declaração da In-
de
Louvam".
O MELANCÓLICO DESTINO Da Universidade de Louvain Em 1573, o reitor combateu o absoluII com a advertência : tismo de Felipe 'transferir " Deus o poder desta napode ção, às mãos de outro país. Êle não admite, sem castigo, que seus súditos sofram injustiças". Dois séculos mais tarde, quando o absolutismo da Revolução Francesa determinou (pie a Universidade ofereceesse tributo à deusa Razão, o reitor enfrentou o " Nossa novo perigo com estas palavras: consciência não nos permite tomar parte direta ou indiretamente no culto que se quer estabelecer". Por esta recusa foi fechada a Universiade e vendida a maior parte de suapropriedades. Uma nova tempestade vem de encontro ao tradicional templo de ciência dc Louvain. em 1914, quando o exercito de Guilherme II invadiu a Bélgica. Não se submetendo às imposições da nova estrutura germânica", foi fechada e "desobcseus professores foram presos por diencia às ordens do.Kaiser". Km 1940, com a prisão do reitor, Mousenhor Van Waeycnbergh, pelos nazistas, logo após a invasão da Bélgica, nova luta renasProfessores « ce contra a Universidade.
dependência Americana. A Universidade de Louvain resistiu ao absolutismo da monarquia espanhola e cal-
alunos foram presos e submetidos a trabalhos forçados. Mais uma vez, a velha tradição radicada desde sua fundação não " nova ordem" de atendia às imposições da
vinista.
llitler.
O
MALHO
mundo.
— 20 -
Repete-se, com mais violência, mais um atentado contra a Universidade de Louvain. pelo seu indomito espírito de resistência contra a tirania teutonica- E' destruída pelos invasores a placa da biblioteca, que tinha sido restaurada graçasa aos auxilios recebidos tios americanos, cuja inscrição " — Furore teutonica diruta — gedizia: nerositate americana resiituta. (Destruída — restaurada pela gepela fúria teutonica nerosidade
americana).
A destruição da famosa biblioteca da . Universidade de Louvain. pela segunda vez. vem lembrar a velha sentença de Erasmo " ./ fúria germânica contra os valores da npva civilização". Tendo sido em Lcuvaiu erguida a primeira escola que propagou a idéia da liberdade humana e se manteve cinco séculos sem se afastar dos ensinamentos do Tapa Adriano, estava fadada "novos salvadores" a ser destruída pelos "nova não estava apaAinda ordem", da mentalidade germânica a velha gada n a " ujus regio illius religio . sentença : o espirito quando llitler fora consagrado de Vctan. Das cinzas da Universidade de "coLouvain. serão reconstruídas^ com os dices" de Roberto Belarmino, novas faculdades, onde os ensinamentos dos ideais da Liberdade recomeçarão na gloriosa Bélgica. imperialismo prutão martirisada pelo ciario. 1—19
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A MÂO DE DEUS
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Viclor de Sá da escultura. Melhor que ha na obra proteica, polifor mica de Augusto Rodin, o grannenhvyn escritor, estatuaQUE rio ou pintor de sua épode escultor francês, que nos seduz e nos surpreende ? ca, êle exprime o mal do século e a inquietude moEugenie Carrère, que escrevia sobre derna. Êle as exprime, arte cem a mesma agudeza emecianão somente pelos seus nal qua pintava quadros, disse de ¦JÊÊ ' ¦Bflj*"flV>a-a**a*ã*>i.«a*tt' WL^mmwúí^u."'' tenras, pela sua conceRodin que a sua arte "surge da terra semelhante à blocos gigantescos, rochas ou dclmens que afirmam as so ledades e que em *-*tf| cuja grandeza hercica se reconhece o .*&•¦'"*¦.., 3È homem". ¦'^mámm\^mm^^L: 1 Como todos os ar ^^^r~ * AÉtfÊa-*, flWffW i ifltf li i tistas, nascidos no mfWJammm' tJmmmklAÚ mmvi ' ¦ rHKk!V Br. século XIX, Rodin não toma conheci "' iH ÍE^^flfli-flíil-fl-E Hit& ¦ mento de seu temchancela. Por que ? Porque o artista po, de sua humani .soube incorporar a fôrma ao conteúdo dade e tambe,m de e traduzir sua unidade de ação. sua desordem senão "/l transmissão do pensamento pela destruindo uma tra arte, como muito l&m afirmou Eugedição caduca, quer nio Carrère escrevendo sabre Rodin, arrancando dizer, cene a transmissão da vida, é obra sua mascara à arte acadêmica. de paixão e amer. A paixão, da qual cia Rcdin é obediente servidor, fez-lhe Na evolução moderna escultura descobrir as leis capazes de expresa obra de Rodin sal-'*..." Evidentemente foi a paixão todavia, aparece, pela arte pura. pela sua grande arte, como um esforço que o salvou das intempéries da vida continuidade, sem terrena e das lutas introspectivas. pção, pela sua execução, mas também sem prolongamento, nem ramificadi Esta paixão foi que o glorificou. por sinais, indícios, ou fenômenos ções. Transmitindo uma visão, uma dire chamados versos, dizer, por quer maneira particular, uma literatura tos à inteligência visual do espectador. mudou afirmar, plástica, êle, póde-se Rcdin se coloca invariavelmente aos a face da estatuaria. A sua fôrma ¦ ^^*aM*****a***w antipodas do escultor arquiteto que AM HflfaV não é susceptível ao sentido de tocar. ^ trabalha em função ou em vista de um O jogo das sombras e das luzes (a iuz um todo. conjunto, de captada de u,m modelada que quebra "A MÃO DE DEUS", cuja vea unidade dos volumes) e um dese produção ilustra, em duas posições, a*B^^á»ímm-»»B-ta^flB nho que exclue a impressão de estaeste sintético comentário, de tão ori cabilidade, são as suas marcantes \w mm ginal concepção e da mais genial racteristicas. Rodin seguiu o destino técnica, é como um símbolo de sua duma época que tendix para a fusão própria mão, que havia de crear uma dos gêneros. Todos os agravos forhumanidade de pedra ou de bronze, Rosso Metardo imortal. pedem contra mulados -*fl ' ¦*¦*• *ty%r*?*<í±J "BTJRGUÊsouartista sempre, o Aqui, como dos se aplicar ao mestre im§W JHfl "PENSADOR". •be incorporar a fôrma ao conteúdo e SES DE CALAIS" e do traduzir sua unidade de ação. As fiMas Rcdin não pôde ser classificado e os motivos não são nem en guras se adianta mina categoria. Sua arte quadrados nem mesmo reatados entre a seu estilo. E' aí, sem duvida, si por um ritmo unanime. Não se pód? que reside seu grande segredo. assimilar seu grupo a uma apostrofe, cujos versos emanam uns dos outros. Rodin, esse grande obreiro manual Não obstante, a harmonia se manifesdesviado pela ideologia, possue o seRODIN AUGUSTO ta claramente. Uma idéa força a gredo divinatório do dominio das leis
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UMA DEFINIÇÃO DO AMOR, DE AZAHUR MARUF
das mulheres — dizia o velho Azahur Maruf a cofiar a Oamor vasta barba branca, como algodão em rama, que lhe caía sobre o peito descarnado — é como o vento Sul que sopra, em certos periodos do verão, das bandas do Hebron—tanto nos pode proporcional noites frescas, propicias ao sono, ao repouso, como nos dar dias intermináveis de chuva ! E como o filho, 0 Ezequiel entre timido e curioso, lhe indagasse qual a razão de tão extranha comparação, ' logo Azahur Maruf, esclareceu: — Acaso não sabes tu como vive teu tio Ibrahim, corn a esposa, a diligente Rachel ? Ouviste já alguma vez sair da boca de Ibrahim qualquer palavra amarga acerca da sua existência, a não ser aquela com que Ibrahim custuma, por vezes, censurar os criados que lhe deixaram os pássaros debicar o% figos que ele tão amorosamente culti» va jio seu eirado? Pois então sabe: Ibrahim desde o dia em que se casou com Rachel desfruta uma existência felicíssima! Rachel só falta lhe advinhar os pensamentos! Nem u-ma só vez, desde que está casado, deixou jamais a divina Rachei de assistir o marido, com seus conselhos prudentes e avisados, e dir-se-ia, da mesma maheira que lhe tem cuidado dos filhos— do Nabor e do Samuel—é que Ibrahim a vê ainda agora a desdobrar-se em canseiras e trabalhos, de forma afi-nal, que nada falte ao marido, que é em verdade como sabes, o esteio da sua casa ! Como facilmente se-depreende, por suas ações e atos, a mulher de Ibrahim lembra o vento Sul, que sopra á tarde, como a advertir aos homens prudentes e sábios, que longe, muito longe anda a chuva a regar as terras de outros homens, mas que contudo a êle Ibrahim só agora cabe colher com a sua passagem a suave brisa que lhe ha de proporcionar um sono tranqüilo e reparador! Entretanto — proseguiu Azahur, como a mudar de tom e de voz — Quão diferente é o amor da mulher íue ao contrario de nos recordar o reírescante vento Sul, em certas tardes, Convidativo ao necessária descanço de um dia, de uma manhã abrazado ra de sol e de canseiras, logo nos dá ao despertar a idéia do tempo que se •mfarrusca para os lados do Hebron: então — por que não dizer ? — tudo como assume o aspecto da chuva que *ega impiedosa e má. Não raro além do aguaceiro que se aproxima,
GARCIA antes são os trovões que rolam pelo espaço á maneira de um extranho trcar de canhões mavorticos e desesperados... Tudo escurece enfim depois para que se dê logar a tempestade: primeiramente zig-zagueiam no ar igneas cobras de fogo — os rajos que riscam impavidamente o negro setim do céu com luminosidades sinistras de alfanges ! Isto é quanto basta talvez para dar inicio a -des, .fruição de tudo que ainda ha pouco lembrava a vida: incendeiam-se casas, destroem-se colheitas, derrubamse pontes, aniquilam-se enfim existencias !... E antes que o misericordioso Allah tenha lançado sobre esse rnisero praneta toda a sua cólera, conseqüente talvez de um dia mal humorado, nada ficará de pé. Como vês, meu querido filho, assim pode ser tambem o amor da mulher: ás vezes êle só serve para nos destruir a mocidade, e cavar mais depressa do que
JUNIOR
Allah deseja, a nossa própria sepultura !... Depois que deu a Ezequiel a expllcação da sua duvida acerca da felicidade do amor, diç o cronista de quem lemos essa página — o extraordinário Malaquias Zacrini, autor que foi dos mais belos contos já saídos da pena de um escritor do Oriente — íoi que Azahur Maruf ao observar que o filho ainda o olhava com certo at Indagador, acrescentou desconsolado: — Duvidas, Ezequiel ? Se duvidas, lembra-te então meu querido filho, do que tem sido a minha existência amarga ao lado de tua mãe, dessa frriquleta e rabujenta Zaíra — um dilúvio !..
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CiUIGITO Conto
aniversário, querida! Feliz aniversário! Que manhã linda, hein? E se comêssemos '^^¦|.:!WiW^L MKlaf JS gJll FELIZ alguma coisa... Estou com uma fome... vermos, primeiro, os presentes? De que Para Que? não será dessa presentes me falas? Quero crer que nossos enviaram nos inúteis coisas de que montanha. mUmm M' Uilj BHP3fil^^SBPS^E?*\ jH&olagUHH9V/ a imf flnl do... depois isso lH VS-fwI IHK??ilfV^«>'l #/sr Veremos tios e primos. AMHHKaE^yy Big ^¦jgsiral IfT/f /flBff^''*JmmUj iMS^Tnr' 'f de um ao outro? Que Hein? Nossos presentes "nossos isto: presentes de um ao com it MMi/ftlkml W$Mkmw^ queres dizer outro"? Estás a experimentar-me? Ah! ah! ah! Presentes de um ao outro! E' boa! Esqueces-te do que combinámos solenemente. Como? Mas, meu bem, não te lembras que decomemorar êste aniversário de modo razoacidimos ¦plx vel? Não foi na manhã de um domingo do mís e... Como? passado?. .. Ou foi em Outubro? Chovia a cântaros ConNovembro? em ou Outubro em foi se importa te Que não anivero \ comemoramos hoje venho em que o impoptante é que f gário de nosso casamento. Só tratava de recordar-te, ou melhor, |y™UE\V' de ajudar-te a recordar o dia em que chegámos a um acordo Eu te disse... para que êste aniversário fôsse razoável. De qualquer modo, deves ter em conta que nos comouviste? — a comemoprometemos solenemente^ — solenemente, vez m v de lançarmos o diem aniversário, êste r rar razoavelmente nheiro pela janela, comprando um para o outro um par de objeA idéia foi tua. Quando eu observei: (os inúteis. — Sei r— "Êste ano, as coisas vão mal"... — respondeste: ennos não bastante, economizar para perfeitamente que preciso nsáveis indisp mais coisas nem carecermos das dividamos — "E aproxima-se o aniversário de nosso casamento —• acrescentei — Não poderemos deixar de comprar uns presentes, como no ano anterior." Ficaste calada, um momento, e depois me disseste (lembrate bem!), me disseste: Tenho uma idéia. Mas prometeme que não ficarás aborrecido" — Prometi. — Olha, êste maano, não nos presentearemos no dia de nosso aniversário trimonial". "Não nos presentearemos?" "Sim. Os tempos vão mal. Precisamos cortar nas despesas é uma das coisas mais dignas de corte." e essa"Falas sèriamente?" "Seriamente. Tanto que te proponho a idéia de^não nos a situação não melhorar. enquanto nos presentearmos "Muito bem — disse-te — Dá-me a mão. Será um comsolene." promisso — mas "Teremos que nos armar de coragem — declaraste razoável. aniversário um será aniversário o próximo l_)e modo que essa idéia foi tua, querida. E confesso-te que me senti bastante orgulhoso de ti. Não é comum ver mulheres capazes de semelhantes sacrifícios. Bem. agora não fiques ai a mim martelar o soalho com a ponta das chinelas e a olhar para iniciativa... a ti de Partiu enfurecida. Hr tu a Que? Estou te aborrecendo? Mas, meu amor. foste DeixaEstás caducando eu?... querida! Fui Hein? culpada!... te de disparates! Não te lembras do nossos compromisso? Por certo que o tomei a sério. Não havia outro remédio. Pelas barbas de Mahotné, juro-te que foi um compromisso bastante razoável! O dinheiro escasseia, êste ano, como tu mesma o disseste. Essas foram tuas próprias palavras, e nunca ouvi nehumas mais sensatas. Os preços sobem continuamente e os ordenados vai baixam cada vez mais. E agora o imposto sobre a renda comer-nos o pouco que nos resta. Muitas vezes pensei e repensei que Deus fôra demasiado bom para comigo ao destinar-me uma espôsa tão razoável... tão cordata, "Vai-te Porque para o inferno com tua espôsa cornão és. realmente, uma espôsa Acaso razoáVel"? e data cordata e razoável? Aposto que não há dez homens, talvez nem cinco, em tôda a cidade, que tenham por espôsa uma mulher tão razoável quanto a minha...
de
JOHN
EMERY
Como? Se eu tornar a dizer "razoável", gritarás de novo? Mas, querida... Que eu devia ter-te dado alguns presentes? Mas, meu bem, e nosso compromisso solene? Querias que eu ficasse calado? Afinal de contas, quando tratámos do assunto, creio havermos decidido que, êste ano, economisaríamos o mais possível para comprar bonos de guerra, creio qtie conviemos... Desejas que eu rompa a minha promessa? Fala! Tu? Deste-me presentes? Tens certeza?... Oh! rainha flor, porque te sacrificaste por mim!... Não, nao procedeste mal, não cometeste nenhuma loucura. Só mereces parabéns por isso... Economisaste nas despesas da casa? Pois olha, não parece! As refeiÇões continuaram péssimas como sempre. Inventa outra, que esta não engulo... E' melhor confessares que estás arrependida de haver faltado à tua palavra, quebrando o compromisso que tínhamos assumido solenemente. Ter-me-ia sido desagradável tê-lo sabido antes. Não pelo dinheiro que houvesses gasto, mas pelo fato que eu não havia pensado em oferecer-te nada em retribuição. E' uma vergonha para mim. Se eu soubesse, se çu adivinhasse que tu não cumpririas tua palavra... Mas vamos! Dize-me, afinal, o que compraste Para mim. Não tenhas medo... Serei complacente Para contigo. Estão em teu guarda-roupa? Mas, meu bem, todas estas coisas paia mim? £ s simplesmente maravilhosa! Permites que eu abra agora os embrulhos? Oh! que cachimbo! Há anos que sonho cem um cachimbo igual! E que chinelos! Magníficos! E serve"^e como se tivessem sido feitos sob medida! E esta valise-nécessaire? E' para um milionário? E' incrível, digo, é imperdoável que me comPrasses tudo isto depois do que combinámos. Enfim, está escrito que serão bem-aventurados os rçue dão, e não os que recebem... Choras? Oh! não, nao chores, amorzinho! Como eu sou máu!... E' me'W sorrires, enxugares as lágrimas. Olha, penso que no meu guarda-roupa existem lenços... Que quero dizer com isso? Oh! nada. absolutamente... Claro! Vai lá e verás não estou mentindo, bre o guarda-roupa. Lá! Tiraqueos embrulhos e olha-os. el° ajnor de Deus. não chores assim! Que dirão os v«2inhos Êsse é o déshabillé que pretendias e aí está o P'jama por que tanto suspiravas. E mais o anel de ®afiras. E mais as meias e tudo de que careciaS. 'aro! Tudo está aí. Hein? Deixa-me tranqüilo! Não me abraces! Lar9a-me! Afogas-me. Estás-me sujando o rosto com o baton! I Como? Sou um tirano? Por haver-te esta surpresa? Achas devia pisado e'Xar que só tu faltasses à que eu pro"lessa? Compromissos solenes? Ao diabo os compromissos solenes! U m_ aniversário de casamento, entS°, dia para ser razoável??
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Adelmar Tavares A
CIDADE
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RECIFE
Pátria do meu amor! Recife linda! Como te guarda o meu saudoso olhar! Velas ao longe... Os coqueirais de Olinda. E uma terra a nascer da água do mar... Um céu de estrelas que entrevejo ainda. Sob as pontes, o rio a se estirar... Noites de lua ... de saudade infinda ... Brancas que dão vontade de chorar ... LflflW
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Adelmar Tavares num desenho de Luiz Peixoto.
Filho ingrato, parti... Mas nem um dia Deixei de te lembrar, por mundo alheio, Aonde me trouxe a glória fugidia. Pátria, quando eu morrer, Piedosa e Boa, Dá que eu durma o meu sono no teu seio, Como um seio de Mãe que ama e perdoa..
JCjin todo tempo o gênero biográfico incentivou sempre a atividade literária. A prévia leitura da vida de um autor predispõe-nos à compreensão da^sua obra, O homem e o escritor, o individuo e a sua individualidade, são o todo indestrinçável de que nasce o entendimento crítico. Afastar a evolução intelectual da espiritual, é esquecer a preponderância da idéia jsôbre a forma. Entende-se que quem escreve para o mundo tem algo a dizer-lhe, de finalidade construtiva, no intuito de preservaIo dos descalabros da ignorância. Essa alguma coisa é tudo partindo do mínimo, é o infinito das eternas interrogações subjetivas sintetisado no instante de um conceito. Ao poeta cabe a incumbência de viver musicalmente, transmudando as suas lágrimas em cantos para, com a sua bondade na dor, minorar a angústia alheia. Se na criação não se ouve bater o coração exaltado, do seu criador, a página é fictícia, tendo da poesia só a medida prosaica do verso, sem o ritmo perene da inspiração interior. E' preciso, irretorquivelmente preciso que a idéia vibre, audível, na expressão, com a pujança com que a alma contorna o corpo. No verso de Adelmar Tavsres vejo o homem, integro integral. Bondade até a paciência, até a paciência do sofrimento exagerado, sem espanto, sem celeuma, sem reação despudorada; inteligência exercitada na tenacidade da injustiça, no entendimento da incompreensão ambiente; força do cérebro e coragem de ânimo para existir poetando entre gente que impréca! Por isso a sua pena é dútil, é deleitosa, porque traduz a dolorosa suavidade de um ser à-parte, sozinho no lá dentro de si mesmo, estòicamente amparano
MALHO
ADELMAR
TAVARES
do a sua desesperança de tudo em todos, com o carinho no gesto e a graça na voz de quem ainda possue nessa tristeza um motivo de arte. Quem vai à casa desse viuvo, silenciossa morada de um pai cujas filhas o estão saudosamente trocando pelo matrimônio; quem freqüenta esse lar onde uma venerada avó faz as vezes de mãe e onde todos os dias passam em silêncio, na espectativa dos domingos, quando a alegria ali entra levada pelo riso do netinho; então pode ler, até decorá-las, as ri-, mas do suave Adelmar, ungidas de lembranças velhas, cheia da memória dos pais, de amigos, de poetas, memórias: vida dos mortos ... Sem gritos de protesto, sem o exaspero dos revides, a biografia deste poeta é uma auia de introspecta beleza, de incrivel bondade. Anda êle assim longe da desunida família literária, sem parentes no jornal, e está quietamente satisfeito, em paz entre os livros e compondo baixinho uma braçada de lindos poemas! O que recrimina o elogio ao amigo, esquece que só o amigo é elogiável porque, devassando-lhe a obra através da vida, a amizade é contingente de admiração. Se poesia é florilégio, a de Adelmar é antológica, pois, mal chega aos ouvidos, logo invade o coração, digna e amena, culta e complacente, num halo de luz^ num anseio de ar, recitada com a austeridade de uma oração ao caior da crença em Deus. E este poeta faz versos pela mesma razão, porque respira. No momento em que deixar üe os fazer, e porque o seu coração parou. ATTILIO MILANO — 19 4 5 28 1
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f#. ^¥ & Maranhão Sobrinho, o poeta das rosas e daquele delicado soneto SOBRE em que nos fala de uma aérea e mistica Sôror Teresa, quase nada se tem dito, nenhuma homenagem se tem prestado à autenticidade e beleza do seu talento Indiscutível. O poeta naseceu em Barra do Corda, que os nossos críticos e historiadores 11terárlos, numa Ignorância Imperdoável da toponímia das cidades 'da brasileiras, teimam em chamar Barra Corda, nome que até o nosso Lima Barreto soube escrever corretamente, falando, certa vez, com enfado, de críticos ou de outras coisas de somenos Importância. O naturalista maranhense Raimundo Lopes, que também possuia fina senslbllldade literarárla, traçou nervosamente, o perfil do poeta de Estatuetas, num folheto publicado numa antiquada tipografia da província. E, que eu salba, foi somente essa a homenagem que Já se prestou até hoje à memória dêsse sonetlsta perfeito, que não é só um dos nossos maiores simbolistas, como também um dos maiores poetas do Brasil. Maranhão Sobrinho não nos deixou somente a produção de que constam os seus três livros publicados, livros de horrível apresentação gráfica, na oplnlão de um homem de letras granflno, qüe talvez estranhou não tivessem os volumes do autor do soneto "O Mar" o custoso feltio material das plaquettes do senhor Aloislo de Castro e de queamadores da arte de escrever... Jandos ' Maranhão produziu multo, deixou muitos sonetos espalhados por todos os botequins e tascas de São Luiz, Belém e Manaus, poesias que escrevia sob a excltação do álcool e que talvez se tenham perdido para sempre. Dizem os seus contemporâneos que era com essa estranha e generosa moeda que êle pagava aos broncos botequlnelros as "pingas" que diariamente Ingeria, nas suas constantes peregrinações de boêmio e alcoólatra. Mesmo atormçntado pela bebida, a musa lnsplradora e assassina, o poeta barracordense escreveu bastante, deixou o suficiente para que os vivos cultuassem a sua memória, lmortallzando-a no bronze de um monumento. Monteiro Lobato, numa crônica a propósito de Machado de Assis, disse que a língua portuguesa é uma espécie de Idioma clandestino. O
MALHO
O mesmo podemos dizer dessas publlcações provincianas, que saem das modestas oficinas para as mãos de mela dúzia de admiradores e vão acabar sem glória nas estantes dos sêbos, injuriadas pelas moscas importunas. Os livros de Maranhão, como os de Antônlo Lobo, Vespaslano Ramos e tantos outros escritores maranhenses tiveram o destino amargo dessas edições de contrabando, além de escritos num idioma de tão escassa repercussão. Maranhão Sobrinho parece ter lido multo Antônio Nobre, o melancólico poeta do Só, mas, no capitulo de suas influências literárias, o lugar de honra cabe, sem dúvida, aos poetas malditos, Baudelalre, Mallarmé, Rlmbaud e Verlalne. As suas poesias, porém, multo embora essa leitura de Nobre, não estão Impregnadas de doenças Incuráveis, tislcas de último grau, ciprestes e catacumbas. O que há, nelas, são rosas e lírios, o largo rumor das ondas nos quatorze versos do "O Mar", cegonhas e borboletas, rouxinóis e cânticos sertanejos de nambús e jaós, na solidão dos taboleiros e chapadas... Há mesmo, em "Papeis Velhos", a repetição, em dota sonetos, do mesmo verso "nas almas vlrginals das borboletas". Há, nas suas poesias, além de córregos e regatos, sussurros de ondas e sorrisos Ingênuos de crianças, a pureza dos véos de noivas, alvuras de hóstias nos altares e o constante bater de asas espalmadas. O maior pezar de Maranhão Sobrinho creio que foi tér morrido longe de sua terra, de sua doce Barra do Corda, cercada de virgens matas e banhada pelo rio que lhe dá o nome e pelo Mearim, terra bucólica e feliz, que ainda não foi ¦maculada pela presença de certos fiscais do consumo... A titulo de anedotas, conta-se multa coisa a respeito da vida errante de Maranhão Sobrinho. Raul Pereira, saudoso professor e amlcerta go pessoal do poeta, narrava que, "Sôror vez, ao encontrar o autor de Teresa" cambaleando, embriagado, num dos muitos becos de São Luiz, pediralhe à queima roupa uma rima para a palavra cinza. Maranhão, que era um tanto fanho, fez-se mais fanho ainda e gritou, apoplétlco, quase no ouvido de Raul Pereira: — Camlnza, seu Raul, Camlnza! "EsEntretanto, a não ser o poeta de a ainda teve tatuetas", nenhum outro coragem de empregar uma rima fanha para cinza.
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Déjard de Mendonça, que íoi seu companhelro de pensão na cidade de Manaus, çontou-me também que o poeta, ali apanhara uma surra por engano. Certo chefe político .mandara espancar, por desforra, um desafeto, que sehospedara num quarto pegado ao deMaranhão Sobrinho. O tal sujeito, para quem a surra fora encomendada, Jantou fora, nesse dia e, fazendo mais que o galo do célebre ditado, onde Jantou, dormiu. Maranhão chegava em casa sempre pela madrugada, depois de toda uma noite de boêmia e perambulagem. Dessa vez, ao meter a chava na fechadura, surpreendeu-se com a bruta carga de paus com que foi recepcionado, apanhando, então, em lugar do tal político, a surra intelrlnha, cujo motivo o poeta jamais soube explicar direito aos amigos, Maranhão Sobrinho, como a grande maioria dos poetas, era multo amigo dos bichos e das crianças. Bondoso, meigo, cheio de ternura para com os pequenlnos e os animais, estes o reconheciam de longe, e o recebiam debaixo de íestas e de agrados. Contava também Déjard de Mendonça pela madruque, várias vezes, acordava "Vitórias Regias" gada e via o poeta de chegar, cambaleando, em frente à porta da pensão, o rosto iluminado pelo luar, rodeado de gatos e cães vagabundos, que o seguiam pelas ruas, atendendo, alegres, ao seu chamado. E foi assim, bebendo multo e dlsperdiçando talento como um Paula Nel mais fecundo e ferido por uma centelha de gênio, que morreu esse poeta das monjas e das rosas, longe do. seu formoso torrão natal, como um fidalgo trovador ambulante das legendas medlavals; fi dele mesmo, que passou a vida a beber e a cantar, o perfil melancólico daquele bêbedo que se esconde entre os claros versos de cristal do seu maravilhoso soneto: "Não! Nada de ferir-te, alma sem sorte. Queimada em flor nos lodaçais Imundos, Que, para acobardar teus ais profundos, Bebes, no vinho, diluída, a morte... Conheço a vida e seus parcéls profundos. Em que flutua a Idéia de um transporte De águia, claro, de luz, sublime e forte, Através da grandeza alta dos mundos... Fazes bem; é o meu teu pensamento: A embriaguez é a asa protetora Das sombras vlrginals do esquecimento... Espuma o nectar nos festlns de Hebe I Alguma coisa horrível, vingadora, No mundo estulto, te persegue, bebe \ 1 — 19 4 5
há de haver muita gente que desconheça a trágica história de Maria Stuart, que era NÂO filha de uni rei e desposou um rei foi decapitada por ordem de uma rainha, Isabel da Inglaterra. Poucos hão de ignorar, também, que ela deixcu com imenso pesar o solo da França, após enviuvar de Francisco II, seu primeiro esposo, e partiu para a Escócia, onde a esperava seu primo, o príncipe Henrique Stuart Darnley, com quem se casou» Se tivesse ficado em França, talvez fosse outro o seu destino .. > Assassinado Henrique Stuart, pelo conde de Bothwell, a mando da rainha, ao que íe supõe, Maria ^ desposa logo o conde. O povo protesta contra esse casamento. Maria é conduzida, presa, para o Castelo de Lochlevin, e aí obrigada a abdicar em favor do filho, ainda criança, designou para Regente o conde de Murr«y. Graças a este, a des- 9raçada soberana saiu da pnsão e pôde refugiar-se n« Inglaterra. Isabel, a rainha de então, odiava a Stuart por dois motivos : e bonita ser por Por pretender o trono da Inglaterra. Dissimulando seus verdadeífos sentimentos, Isabel recebeu-a em Carliste, não sem lhe tazer sentir que ela se devia justificar pela morte de Henrique, $eu esposo. Maria esteve reclusa em Bolton e, depois, em Tutbury, sob a custódia da conde Sherensbury.. A permanência de Maria Stuart na prisão prolong-ju-se, e seus fiéis correligionários protestaram, sendo °«ue um deles, o gentil-homem An"com°ny Babington, promove um P'ot" com o intuito de libertar a r«inha. Restava, agora, confiar _ nobre .ma o que se tramava em benefí10 dela. Mas quem se encarregaria e tazer-lhe chegar correspondéna - 1 9 4 5
4 tuqiniii do Fimio-coiRio cia e trazer, a seu turno, as **<. spostas? Um dos guardas de Tutbury tinha uma filha, à qual a rainha se afeiçoara. A menina, todos o. dias, se avistava com Maria na prisão, e levava-lhe flores. Pensaram em aproveitá-la, mas logo viram que era arriscado. Babington achou um meio mais seguro. Escolheu um pombo-correio e adestrou-o zelosamente. A uma palavra, o inteligente _____!
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STÚAtf
alado empreendia vôo ao castelo Tutbury e depressa voltava ao ponto de partida escolhido pelo gentilhomem. Uma vez que o pombo estava perfeitamente adestrado, aguardaram a oportunidade para entrar em contacto com a filha do carcereiro. A ocasião não tardou em apresentar-se. Disfarçando-se de camponês, e depois de entabo-
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lar uma conversa, aparentemente inocente, Babington perguntou â menina se a rainha estava triste, se se achava isolada e, finalmente, se não lhe agradaria possuir um pombo em sua çéla. A garota respondeu afirmativamente, prometendo entregar â Maria o oombo conjuntamente com as flores. Assim foi feito. Ao acariciar a ave, a rainha encontrou, escondida sob uma asa, um papelzinho. Continha duas palavras do chefe dos conjurados, assim como as instruções para remeter a resposta. Em breve, estabeleceu-se entre Maria e Babington uma correspondência assídua. Infelizmente, começaram a circular boatos inquietantes, que i rapidamente ecoavam aos oum vidos de Isabel- Substituiu-se o M conde de Sherewsbury por Sir B Amias Paulet. Redobrou-se a fj. vigilância. Desconfiou-se das M ¦ ; idas e vindas do pomboma correio. Um dia, apresouB se a visita, no momento em ¦ que se dirigia para o castelo. O complot foi descoberto Paulet, para apaja ¦ nhar melhor todos os fios da trama, aparentou faB vorecer as comunicaH B ções secretas entre Maria e os conjurados. S B Foi-lhe fácil subornar um deles, Girtord. B B Graças a este traiB dor, muitas cartas, com detalhes da urdidura, foram-lhes entregues. Babington foi preso e seu processo logo instaurado. Pouco depois, sofreram o mesmo transe os seus sequazes. Pereceram todos, em número de sete, no patíbulo. A "Conspiração do Pombocarreio", notie com que se acha registrado nos anais da História o caso aqui revelado, concorreu para acelerar o julgamento de Maria Stuart. Ela foi condenada a ser decapitada. Contava, então 46 anos de idade. Esteve cativa durante 18 anos. O MALHO
mmm wgmm_—i ¦¦¦ nm.i.i* ¦—__¦ mamm _ NÃO FAZ MAL QUE gEJA TARDE CANTE MAIS al._ I Mram*^Mmm
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ELES TEEM UM CAO QUE NOS QUE TEM ISSO? TODAS AS NOITES.
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„ ÜI.1IIIS CE
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JURACY CORREIA belo vale do Thempe, na ThesNO sália, habitavam os Centauros, bem no sopé de Olimpo sob a proteção das divindades, às quais pediam amor e juventude eterna. Povo intrépido, exímio na arte de guerrear, os Centauros estavam envolvidos constantemente em rixas ou em pelejas com os seus visinhos. Assim, acs poucos, foram desaparecendo aqueles seres, tão afáveis na aparência quanto rudes no trato. Descendentes do sábio Chiron, eles levavam uma vida errante, desde que aquele se oferecera voluntariamente para tomar-o lugar de Prometeu, no cimo do monte Cáucaso. Ultimamente tinham «e estabelecidos nos arredores de Troya, vindos das longínquas regiões do ocidente. Quando da destruição de Troya pelos grego? eles buscaram novas terras e terminaram por chegar às planuras helênicas, onde fixaram residência, abandonando a condição de nômades. 9 local escolhido era sulcado por inúmeros regatos de águas cristalinas, razão porque ali o terreno era extremamente fértil. Pelos arredores haviam vastas regiões recobertas de fiorestas, onde a caça era abundante, e .ue proporcionavam sombra' amiga e acolhedora. Influenciados pelo ambiente; cansados, talvez, das lutas, ou entào temerosos de que o seu povo desaparecesse sem deixar vestígios, os Centauros abrandaram os seus feros coraÇões e passaram a levar uma vida mais calma e aprasivel. Deles eram as Ondinas das fontes e nascentes, e as Ninfas que habitavam os süvedos e pradarias. Eram seus amigos os Faunos e as deidades .ue enchiam de vida e poesia as grutas, os bosques e os descampados cheios de sol. Nas longas noites de plenilúnio, os Centauros se reuniam em torno de fogueiras, armadas ao ar livre, e se entregavam aos prazeres das danças, e quedavam entretidos pelo coro suave das Sílfides, que acorriam em massa. E todos, juntos, celebravam na alegria os seus agradecimentos à natureza dadivosa. E como o vinho era bom e sobrava nas taças, e a alegria era muita e transbordava dos corações, não poucas vezes as próprias Musas, e um ou outro "deus, desceram de sua ceiesMal residência para se entreterem com os folguedos e jogos improvisados, concorrendo, assim, para abrilhantar » festa com as suas augustas presenças. Numa dessas noites, Patmos, o chete da tribu, tendo se excedido nas li1 bações alcoólicas, a ponto de perder a razão, desafiou a Apoio para que se medisse com êle no manejo do arco. O Jovem deus aceitou prazenteiramente o desafio e não encontrou diflculdades em vencer o seu contendor, suPerando-o em todas as provas realisadas. I _ 10 4 5
Patmos, não conformado com o insucesso, e com a razão perturbada pelo despeito, ofendeu gravemente ao deus, acusando-o de ter usado de processos desleais para vencê-lo. Apoio, diante da ofensa, retirou-se indignado, não sem antes vaticinar um terrível castigo para Patmos e todo o seu povo. Predisse Apoio, pela boca de um oráculo, que toda a estirpe dos Centauros desapareceria no dia em que Patmos violasse a sacerdotisa de Artemis, a deusa caçadora. Os anos, porém, se passaram e, como nada acontecesse, a terrível ameaça caiu no olvido. Perto dali, no entanto, nascera e se desenvolvia rapidamente a Minfa Myrina, que dia a dia se tornava mais prendada e formosa. Dela dizia-se que engrinaldava as tilias com perícia única e fabricava frautas as mais sonoras. Myrina rivalisava com Terpslcore na dansa. com Euterpe na música e com Calíope na arte de recitar. Bela como Aphrodite e meiga como Eros a Aurora, a ninfa tinha sido pródigamente aquinhoada pelos deuses com virtudes e dons. No correr pelos campos a Ninfa se avantajava em rapidez ao tempestuoso vento sul, e podia desusar sobre um trigal maduro sem que uma só haste se vergasse ao seu peso, proeza essa que nem o mais brando dos Zéphiros conseguia realisar. Apesar de tudo, ela, no entanto, estava destinada a fenecer em plena mocidade, como a ílôr que ainda em botão queda inerte de seu suporte, maltratada por mão malvada. Artemis, sabedora do cruel destino que aguardava a Ninfa, escolheu-a para sua favorita, (Com o que decretou, querendo evitar, a perdição da jovem. E como Myrina fosse mais tarde eleita sacerdotisa da deusa, foi-lhe vedado contrair núpcias.
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Por essa éposa já a fama da beleza de Myrina se havia espalhado e os descuidados Centauros compreenderam que Apoio não esquecera a ofensa e andava planejando perdê-los, conforme prometera. Então eles se reuniram e decidiram ir para bem longe, para um lugar aonde estivessem a salvo contra a ira divina. Depois de propiciar as divindades com sacrifícios e oferendas, e muito em particular a Apoio, os Centauros se prepararam para iniciar a peregrinação voluntária. Myrina, assim que soube da decisão tomada pelos visinhos, em cuja companhia brincara muitas vezes em pequena, foi ter com eles, instigada por Apoio, sob o pretexto de se desculpar pelo transtorno involuntário que ia lhes causar. Patmos, aconselhado pelos mais velhos, vendou os olhos, fingindo-se de doente, e tapou os ouvidos com cera, afim de não vêr nem ouvir àquela que poderia desgraçá-lo. E tudo teria saido bem se o travesso Cupido não tivesse trespassado o coração da Ninfa com uma de suas setas invisíveis. Myrina, assim que viu a Patmos, sentiu-se tomada de amores por êle. E bastou que ela, inadvertidamente, o tocasse com as suas mãos de veludo para que o Centauro, esquecendo a prudência, arrancasse a venda dos olhos. Nova flexa de Cupido, desta vez dirigida contra o coração de Patmos, fez com que o sangue fervesse em suas ardentes veias. E, antes que alguém pensasse em fazer um gesto para detê-lo, já êle arrebatara a Myrina e a levava em seu dorso, cavaigando loucamente pelos campos afora. Quando Patmos se apercebeu do sucedido já era tarde. Dos céus desciam incessantemente grandes línguas rjemiiaA no fim do número)
-_____! __r ~xvT jir^yj ^ky^
(-r*mT\ *À
O
MALHO
émo\\
VOZES DE BATÊA Risca-se
a superfície
águas
das
de
suaves ondulações...
riso, o mesmo homem de vontade inqnebrantável — moral forte a exemplificar
Qual será a surpresa daquele casca||
ALVES
JASON
lho? Um diamante bonito? Por isso, afeito ao sonho, o garim-
o resto da humanidade. Mas. posta á margem essa convicção. confortadora. restabelecida a imagem dos
peiro suspende por um instante
aquele
entes queridos, na mente do garimpeiro
balancear
compassado e começa
a ma»
volta a fulgurar, como estrelas, a ilusão
turar.
o pensamento
caminho
obsecada doa diamantes mágicos e des-
E
toma
¦j certo em direção do rancho humilde, onde
lumbrantes... a-
a
a
E de novo a batêa sacode as águas e vai marulhando alegre, a cantar o hino verde da esperançai •
*
Há
um
momento
¦.»
de transfiguração
A face há pouco acabrunháda
e triste
afogueia-se de energias. A atenção está af
concentrada.
^*B,*»»ã»»»a»»p»a»»e»»»»»»»»»»»»»»»»aia»»™^
o fim da semana...
Nem
CHEGOU um níquel no bolso!...
bocas pequeninas aguardam o feijão pata a panela vazia.
O patrão, que fornece os parcos dez
éle,
Por
nãol
Já
almoçara
"farta-
cruzeiros para o alimento de toda uma
mente". Um pedaço de rapadura e um
semana
punhado de farinha fora o suficiente para
de
trabalho
insano
e ininter-
rupto. ameaça despedi-lo, se a sorte con-
mitigar
tinuar assim: adversa e ingrata.
para o trabalho áspero e valoroso. Pouco
Ao lado, no chão liso, refulgindo, o cascalho teantes.
enche o ar de chispas estonUma,
a fome e fortalecer
o músculo
lfflpertava
também, e não havia de ser "apuração" nada se a daquele cascalho
Porque, um descuido, e lá
se foi água a dentro talvez o mais precioso diamante. Horas mais tarde, batêa
reclinada
finda a tarefa, a
esguincha
a água
e o
pedregulho, iluminado, faisca e reverbera O garimpeiro enche o coração de fé e principia a passar as pedras. Os dedos ágeis espalham os seixos cuídadosamen"informações" te... As saltam-lhe aos olhos,
lúbricas e insinuantes.
duas ou mais semanas e ali estava triunfante junto A "lavadeira",
outros não estariam por ai como êle &
a atestar o valor do homem — da von-
mercê da sorte, pobres e maltrapilhos, a
perança não vai naquele remate? Quan-
tade que nâo se amolga. "desmonte". Fora penoso o Mais pe-
sorrir no entanto para o destino ingrato?
tos sonhos
Era lema. escudo de bronze a cobrir á*
punhado de pedras que pode ocultar, talvez, um
noso ainda, na in termina lu[a-lu{a, o fia-
fronte desses audazes aventureiros, aquê-
mundo de surpresa;!
gor da secagem
onde
le desdém, o sangue frio com que en-
o cascalho se apegou, teimoso, ao cha-
caravam o desfecho de tanto esforço, da-
poente de vestidos multicôres...
mêgo da terra.
quilo que durava dias inteiros de sofri-
De volta ao rancho o garimpeiro canta, assovia ou palestra animadamente.
da
encurvado,
E,
grande
cata,
dorso
o
nú
bron-
zeando-se ao sol ou se enregelando. te* naz,
ás agulhadas
nentes.
cai ritmados vai-vens. O MALHO
mente. Fosse-lhe. portanto, satisfatório o rc-
Está em jogo a sorte.
Depois
Mas não
guardados
vem
a
Que
naquele
tarde.
Enfeita-se
adivinhar
podemos
de es
o
jamais «e
imperti-
sultado e a alma se encheria de algazar-
leva no bolso a recompensa do-trabalho,
faz girar a batêa
ras festivas. Fosse-lhe, ao contrário, né-
ou na alma a desilusão amarga do fra-
gra a sorte e ali. estaria o mesmo tor-
casso.
das
o garimpeiro
Ihl não variasse o quadro da vida. Muitos
chuvas
34
1
—
18
4
5
Expedientes modernos CAMISA PE-RaPE-íR S conseqüências desta guerra que ameaça eternizarse, estão influindo seriamente sobre os nossos costumes, j_ um tanto avariados pelos tiovq» hábitos creados por circunstãncias com as quais nunca haviamos sonhado. Os
preços vão subindo em progressão geométrica, os cabelos, de tanto se eriçarem à vista de preços fabulosos, chergam a perder de vista as raizes e a cair de maduros (atenção, carecas!).
O que aqui deveria ser feito é um estudo sério sobre os produtos sintéticos, desde que esse nosso Brasil tem matéria prima que daria para afogar o mundo em tudo de que necessitasse. _ Quando não há sola para os
um molde para camisa ou outra peça de indumentária, seria suficiente que o leitor, após sua leitura, tomasse de uma tesoura e recortasse os moldes e, seguindo as instruções que o próprio jornal não deixaria de fornecer, logo obteria um bom costume, com lindo padrão em cores, baratíssimo. Imagine-se um costume, uma camisa por 40 centavos! A gravata seria impressa com lindas cores na própria camisa, evitando o incomodo de fazer o laço. Como as tintas de impressão são indeléveis, a camisa, como qualquer roupa por esse meio. seria lavavel. Apresentação vistosa, leveza, economia e uma roupa ou uma peça nova de indumentária cada dia, que achado! Não faltaria. entre os nossos cientistas,
Há muita gente, que não chega a ser classificada como remediada, e que, postada è TRAJE DE frente de uma loja de alfaiate, Tr&flrU-lHO j- está se considerando como parte de uma futura colônia de sapatos, porque os bois teimam nudistas, assim que se esfiapaem não oferecer o couro, há rem as poucas roupas que tanta madeira que. pode subsconseguiu arranjar nos tempos titui-lo, podendo mesmo ser das vacas gordas. Roupa, sa- utilizado o couro de certa genPatos, gêneros alimentícios, to- te, que é ainda mais duro. esdos treparam cima das por pecialmente na cara... Todos nuvens, ficando a vagar na esfabricam os sapatos da mesma tratosfera, dando arrepios nos maneira. Entretanto, \_> apresentaoIs°s, onde não se uma sugestão. Pode-se corpára cruzeiro R-LETO DEc>OfcM_J_ nenhum. Chamamos tar num pedaço de páu uma o dinheiro. a9ora, de cruzeiro, peça do feitio da sola, fazer quando devia ser "cruzada" ou um siuma borda de fibra, juntar ai- quem estudasse o caso, transnônimo de "via crucis". gumas tiras. Colocado o pé formando o papel para jornal Que reboliço não deve andar sobre essa base dobram-se as numa matéria resistente. Os Pela cabeça do suj-ito tiras de lona sobre o pé, afl- jornais prestariam um serviço que, p easando de uma roupa modesta velam-se e aí está um calçado inestimável a seus leitores, venPara não fazer concorrência ao baratíssimo e talvez mais du- dendo por 40 centavos um Pai Adão, ao molde para que cada qual purável que os ordinários. parar diante de üma loja de fazer sua roupa em casa. desse imensos, Há tantos alfaiate, ve preços jornais e 500 cruzeiros que a gente compra. São de Uma maravilha de economia! para cima por Um modesto Haveria mesmo quem não se costume de casepapel, é verdade, pouco resismira "taPeação", tente, mas se- a imprensa cogi- pejaria de levar nas costas, ou vê sapaí°s a 200 e 300 cruzeiros, tasse de arranjar um papel-tela impresso, um artigo de jornal. mais "car°s em certas páginas imprimi se para que o passageiro do bone que os pés? 1 35 1 9 4 5
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co trazeiro pudesse ler, sem se abar.ar sobre o dono do jornal. Os lenços seriam de papei (os chineses já estavam adiantados indústria), nessa impressas em lindos gravatas desenhos e cores vistosas, enfim. um jornal forneceria tudo e ganharia leitores aos miqual escolhendo medidas que as nas páginas lhe conviesse e seguindo as instruções, cortando e mandanlhões.
cada
do a mulher costurar. Chapéus, pouca gente está usando, ou somente os carecas, mas nesta nossa terra onde há tudo, menos boa vontade, há certas fibras tão resistentes, que, entrelaçadas, dariam chapéus admiráveis, chapéus que, manufaturados por alguém dotado de expedientes engenhosos, podiam ser transformados em
sapatos ou em guardachuvas com poucas e simples manobras. Há nestes sertões muito caboclo que daria pontos ao mais engenhoso dos cientistas, fazendo sua cama de cipó. seus lençóis
e cobertores de fibias de raizes, muito mais confortaveis que os que se vendem por aí a preços de fazer cair da cama e convidar a dormir no chão, como os cachorros. MAX YANTOK
X^aT ^_____i___w^To
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MALHO
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NA
LIÇÃO
GRAN
DOS
mestres Prof. HUMBERTO
~\T T1 T? 7^ si ¦D /i iV -L LL obra gigantesca de Dante de Alighieri, tao rica de ensinamentos e sabedoria, que so aguia corner . ser compreendida na sua \erdadura sigmficagao, £ filha do sofrimento e do amdr. E'filha do sofiimento. O imortal poet a L.n vida , \ as'naiores injusti?as, sendo, com todos os bens confisc •
afastado
familia.^tc^
GRANDE
mens ha sempre uma tragedla emoclonal, um fato doloroso, j 1 que os poem ao servi^o do gdnero humano. C°' nern um drama mistico, e tao pouco uma A obra de Dante 6 filha do am6r. A exist§ncia inteira r odisseia ultramundana. — £, sim, simples do grande vate foi ilumlnada pelo amdr puro e sublime de escritura; mas so porque e enquanto os Uma Beatriz, que empolgou profundamente o seu ser, animando-o sinais sao meios e instrumentos de graficos f fortaiecendo-o nas horas mais amargas. Possuido assim » transforma?ao mesmo cauma nao apenas iritelectual; de extr&nha f6r?a, tornou-se criador e fecundo, e c°mposta, florentino e arte, o sim, materia de em de tudo, de genial pois, pal a vr as; mas so porque paz essas palavras podem tornar-se em atos caparealizou quasi o impossivel. A sua vida evidencia inexcedicomo verdadeiro amdr mas do amdr, do Vel concepsao potgnzes de mudar o valor da vida e a face da terra -- Em suma, o^que cia divina, qui; fimdindo^eternamcnte duas almas^numa s6, pretende a COMfiDIA e^
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e recjjme Qs ft,<;oando a alma do homem. Amar 6 viver na plenitude. pccacj0res at0lados no vicio;*iivro . q Quem ama sofre e goza, em proporgoes nao mediveis, mas aevia 4 assinalar uma epoca nova na hist. . . vive superiormente. O amdr e a expressao mais bela e ele^—V/ humano, tornando aos desgratnle"10 genero „„ interno n Svida. Cadnt sablos da vada »m <felizes v ontra os dos em e aos pecadores em santos. encon S ante encontra Dnante Dante . amdr, Dore. impulsionado e sofnmento Levado pelo pelo r,ust»vo u" ™r rtc °""!2 ¦" lsso mesmo, a parte mais vigorosa do O,.™» Gravura
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Dante era incapaz de alimentar sentimentos mesquinhos a sua alma refinada e nobilissima aspirava iluminar a cons-
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a MSDIA pretende nio 6 apenas mas realisar um milagre-revolucionar a vida humana. morfosear OS homens.
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Antônio Sanchez de Larragoiti é o que se poderia chaDON mar, :zm exagero de linguagem, um mestre de moral e de ciência cosmopolita. Ê êle, com efeito, um cidadão do mundo, um espirito que, tendo vivido un peau partout, apalpou toda a incerteza humana e estudou, ín loeo. as raças e as afinidades entre os seres, as dores da humanidade e o desassocego dos povos. Daí esse tom de superior sabedoria e essa bondade às vezes anatoliana que transparecem de seus livros, verdadeiros relicários de senso estético e de razão política. Nasceu Larragoiti em Porto Rico, durante uma das múltiplas viagens de seu pai, um andaluz andariego de Porto de Santa Maria (Cadiz) Sua mãe era portoriquenha. Corre, assim, nas suas veias aristocráticas, o sangue altivo e nobre do andaluz e o sangue ardente e impetuoso da portoriquenha. Aos sete anos de idade, como os seus pais devessem fazer longa estada no Brasil e na Argentina, internaram-no na Alemanha onde começou os seus estudos no Hanover. Ali bacharelou-se e adquiriu um profundo conhecimento da lingua da pátria de Goethe. Ali construiu os alicerces da sólida cultura que veio cultivando de for» ma impecável, e que se completou nos Estados Unidos, onde cursou uma escola de engenharia. Esse homem, que viveu os anos mais belos de sua vida. os anos da infância e da adolescência >sob os mais variados céus da Europa e da América. revelou-se, já nos albores da mocídade, um poeta inspirado. O s^u contacto com a Musa data dos bancos acadêmicos e, sem dúvida, vivendo na Alemanha, êle soube cantar com amavio as trancas louras e a ingenuidade gentil de ahjuma Cretchen de sentimentos pacatos e de maneiras tímidas. Compunha então os seus poemas em alemão e em inglês. Ao« dezoito anos começou a redigir em castelhano. Aos trinta anos já era um cscritor consumado, tendo suas obras editadas cm várias línguas, os seus livros espalhados por mil livrarias, a sua cultura reconhecida pela crítica eurt*péa e americana. No Brasil três de seus livros foram editados em magníficas traduções. Um desses livros, talvez o mais recente. eu o acabo de folhear, com o interêsse que provoca a sua terrível atualidade: Os Quatro Heraldos do Apocalipse. intitula-se êle. uma obra escrita em Paris no mês de Outubro de 1938. para um jornal carioca. A Europa atravessava um momento de terrível angústia e sobressalto. Mobilizavam-se os exércitos. A sombra negra da Guerra distendia-se por todo O continente. Munich foi a Mecca dos que nnsifvam pela paz, acreditando na necessidade de uma revisão completa do Tratado de Versalhes. Hitler. Mussolini, Chamberlain e Deladier são os hcraldos dos quais trata Don Antônio Sancchez de Larragoiti.
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O que se torna, para mim, extremamente preciosa, como obra de análise, os Quatro Heraldos do Apocalipse é a circunstância de revelar uma das mais curiosas facetas do talento proteiforme de Larragoiti, classificado por José Montagut Roca como um
que conheço e folheio con» yerdádeiro feticismo. Mas essas Cadeias de Ferro têm um rival do mesmo apesar quilate, da mesma estatura, de não ser o mesmo metal. São as Cadeias de Ouro outro livro que poderá passar despercebido a quem o manuseie e lhe saboreie as páginas pejadas de encantamentos. Nelas o poeta é filósofo que se caracteriza tôpor uma originalidade liberta de das as peias e de todas as escolas. Prefaciando-o de Madrid Luiz Aatrana Marin, disse dele que era um livro de experiência, a expexi ncia de uma vida que aflora em um livro. Um livro resultado de muitos livros -que se não escreveram e não um livro de pensamentos extraídos de livros que já foram escritos. Aqui o único livro que se abriu foi o da vida, que é o da natureza. Bem haja o altíssimo critico espanhol que assim soube resumir o sentido espiritual, a razão de ser de Cadeias de Ouro, que enfeitiçam não pqr serem somente de ouro, antes e principalmente por trazerem o perfume das coisas eternas. Don Antônio Sanchez de Larragoiti. que tentou, como confessa, imitar os alquimlstas. buscadores da transfusão dos metais, é bem um paciente alquimista no sentido filosoral da palavra. Parece ter a seu serviço aquelas potências sobrenaturais que se aliavam aos precursores da quimica do Egito e da Assíria, quando investigavam a preparação dos vidros, das pedras artificiais e dos estofos coloridos. Possue em forte dose os elementos racionais e filosóficos que Berthelat assegurava pertencerem a alquimismia. E possue ainda a mais preciosa de tdôas as qualidades: a paciência, a milagrosa paciência que é. no dizer de Flaubert, a alavanca do gênio. Tal paciência faz com que os seus trabalhos tenham uma perfeição de rendas valencianas. Assim, não é de admirar que a cada momento se encontre, como tema predileto de Larragoiti, o amor em todas as suas significações, o amor que tem sido encarado sob todos os aspectos por Empôdodes ou Heraclito, Sócrates ou Platão, Epicuro ou Plutarcho. Ele não reduz o amor como Epicuro, a uma simples função física. Acha. antes, como Empêdocles, • ser êle a força que preside a ordem do mundo. O amor, nas páginas de Larragoiti, é o consolo das almas puras, a grandeza da humanidade, a único esperança dos tempos sórdicos que o mundo atravessa, à procura da liberdade e da justiça. Michelet ou Stendhal sentir-se-iam orgulhosos em assinar os mais belos pensamentos do artista sem egoismos das Cadeias de Ferro e Cadeias de Ouro. A leitura desses livros invulgares cau'A saram-me o efeito de um banho lustrai. alma imerge num lago de profunda limpidez e dele emerge como que purificada de torturas e desassocegos. Dir-se-ia o encontro providencial do pecador com o eremita amável e confidencial. Os conselhos desse eremita são como as vozes de uma entidade superior. Calam fundo no coração e no espírito. Saram as feridas morais. Alentam e incutem esperança. Benditos sejam os escritores que como Don Antônio Sanchez de Larragoiti, têm o dom da persuasão e da fé.
Alberlus de Carvalho mundano embriagado de vida e um místico de profundo, nunca satisfeito de verdade e beleza e sempre torturado em face das injustiças históricas e sociais. Daí o ser, em verdade, um pensador e um moralista, o homem que escçeveu Cadeias de Ouro e Cadeias de Ferro, obras de pensamento e de confissões de estados anímicos. Cadeias de Ferro é livro de pensador e de poeta, de pensador que está sempre enleiado no encanto profundo da poesia, de poeta que sabe pensar e nunca se apega, nunca se deixa vencer pelos temas banais. Há uma notável elevação a transbordar das palavras desse místico discípulo de Pascal. As oito partes de que se compõem o volume, subordinadas aos títulos de Mistèrio, O Ho;nem. Moral, Morte, Ciência e Consciência. Política, Poesia e Hipocrisia correm como um rio cristalino para um mar de serenidade azul — o mar da bondade humana. Não é sem motivo que o autor constata que tudo é poesia no mundo, porém a poesia está na alma. O poeta é poeta, diz êle, porque vê, sente e capta; não é necessário escrever versos para poetizar, porém é necessário ter alma de poeta para sentir os mistérios da poesia. Também esclarece que sem emoção não há afie. por isso que a creação. afirma, requer embriaguez de amor, de dôr, de assombro, de tristeza, de alegria ou simplesmente de entusiasmo: a força suprema do artista. E "Uma eis porque diz em tom sardônico: orquestra de monos não poderia interpretar uma sinfonia de Bach. Pois. não o duvideis, existem orquestras de monos". Como se vê, as idéias tle Don Antônio Sanchez de Larragoiti são fortes, e severas como o próprio ferro. O ferro de que a sua mentalidade moça forjou as cadeias de um livro que é. sem favor, dos mais belos
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15.
hábito velho nosso, provenlente da falsa educação, reclamarmos por tudo quanto não corresponde ao condicionamento da nossa mente. Todos reclamam o modo todos como são tratados, querem se sentir folgados na vida. como se existisse uma entidade social diStribuidora de benefícios perenes, de dádivas ao sabor dos interesses. Todos se tnotram ciosos de interesses, principalmente econômicos. interesses de Todos- pensam dum modo particularmente aquisitivo e benéfico, a seu favor, como se o mundo social onde vivem, fosse um depósito de bens acumulados pela prodigalidade dos filantropos. Bem poucos compreendem a necessidade de pensar Sobre os motivos psicológicos das suas necessidades. O gesto mais fácil comum, é reclamar. Reclamar sempre, sem discernimento, sem tompreensão dos motivos porque reclama. E' verdade que, se a sociedade humana já estivesse organizada inteligentemente, não haveria reclamação alguma; porque todos estariam servidos por uma mentalidade, na qual. o trabalho concieníe e fecundo, seria a expressão, o fundamento da ordem e da harmonia nas coletividades. Para que o trabalho significasse a expressão da ordem, de! veria a educação constituir a primeira linha dá organização sociai. Seria, portanto, justo e necessário que, depois de uma luta universal como a presente, houvesse lugar para a organização eficiente do trabalho social em todos os aspectos. Organização a que não pudesse ser perturbada pela ambição dos homens que compuzessem. Mas. os homens de certas classes sociais e$tão de prisioneiros duma crença, dum trabalho e de uma produção uma riqueza exclusivamente individualista. Não estão educados pata a cooperação recíproca.. E por isto. eles agem com os seus semelhantes como se agissem com seres de outras espécies que rjão entendessem sua lingua e seu pensamento. Há grupos de homens que receoem educação baseada na compulsão direta e indireta; educação criadora da desigualdade de classe. Há classes que recebem ordens para serem infalivelmente cumpridás sem a' intervenção da menor parcela de inteligência, de entendimento. Por essa razão há pequenos e grandes: há autômatos e astutos Não há am• biente para a Verdín' Do ambiente formado por rhandatárros e intermediári. «, surge o homem que reclama sem compreender porque reclama, De que sofre sem saber porque sofre. resto, resulta, a exploração, o sofrimento, .__£_.•* I \ a. guerra e a derrocada dos sistemas por ausência de compreensão. Todos se queimam sem compreender as causas profundas das suas queixas.
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A realidade é que os grupos humanos estão educados falsa', mente. E por esta razão, na hora das perturbações agudas, quando uma nação se precipita sobre outra, resulta o que vemos; cem mil máquinas voadoras, em dez meses, cortam os espaças e reciprocamente os grupos se dilaceram, cada qual baseado no seu ilusório direito de posse. Outras tantas máquinas de mar c terra, despejam freneticamente labaredas e explosivos destruídores dos corpos humanos, somente para conseguir a vitória das* "conquistadas". Nesse afan medonho cousas e objetos de terras utilidades à vida dos grupos de homens conseguidos com imenso "gloriosamente". aacrificio. são destruídos Quatro vezes o número de mortos, são os dos mutilados, inutilizados para o trabalho e para a vida. E todo esse ardor destrutivo nasce da falsa educação, da falta de trabalho organizado. no qual a cooperação fosse o ponto básico. Depois da destruição, homens civilizados, homens das elites sociais, faisoj crentes, falsos educadores, apertam as mãos como se tivesse havido uma vitória da educação e do trabalho sobre a ignorância. Dão-se por satisfeitos e felizes e continuam sem se preocupar com os meios e modos de anular, nas suas próprias mentalidades, outras explosões de ódio, de egoísmo aquisitivo, explorativo c exterminativo das vidas dos outros. e continuará como esta? Está Será que tudo isto está certo "civilizados". Para esses cuja certo, sim. mas somente para os mentalidade é de violência, de imposição, de ausência de entendimento, de falta de interesse pela vida alheia. Falta o sentido construtivo fraternal entre os homens eiviliaados e esta falta tem causa na ausência de melhor educação, de melhor compreensão do trabalho. A falsa crença, a falsa educação garante um falso direito a homens que exploram. E esses homens desconhecem a cooperação, o esforço e o entendimento da liberdade e da felicidade para todos. São loucos os Homens que pensam assim? Não! Apenas não foram educados para viver como seres humanos Sua educação compõe-se ainda de clichês antiquissimos. Por isso mesmo sua mentalidade é fixa. Os homens que se servem de mentalidade fixa, fazem da cultura, o escudo para defender a comodidade, o bem estar, a riqueza pessoal que o seu falso esforço acumulou. Estes homens, porém, constituem uma insignificante minoria no seio da humanidade que trabalha sob suas ordens, para os proteger. Por isto, essa minoria humana tem o máximo interesse em manter a maioria sem educação. E' ela que. armada com os poderes materiais, mantém os campos de concentração da ignorância das massas. O que eles consideram educação do trabalho, é apenas a educação da servidão. Quem pensa na educação para todos. é. "revoltoso, traidor", precisa sair da circulação para pára ela, não contaminar com «ua compreensão, a "miseráveis". massa dos exploradores, dos São muitos ingênuos os homens que procedem assim. Onde está sua garantia de felicidade? Onde estaá a harmonia do seu viver. Onde está o seu entendimento. nesse labor imenso de tomar, juntar e perder, a seguir, pelas explosões dos ódios comprimidos, pelas rixas e complicações que só o poder econômico conduz? Se o homem que trabalha, não tem paz, muito menos a terá, jamais, o homem que explora, que cria a confusão, que mantém a incompreensão dos seus se'^---Pfifcv li melhantes. Os raarea. os rios, as florestas e a luz são para todos. Por que não pode set (Continua no fim do número).
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srs. InO _>. Ofi./io ^at-if-W. gi« /o. à Paulicéa assistir à inauguração do Primeiro Congresso Brasileiro da Indústria, cercado pelos Deip. do Diretor Geral ürventor Fernando Costa. dr. Gofrcdo da Silva Telles, dr. Brasilio Machado e jornalista Mario Gttastim, Snr. Fernando Costa fez apresentação, na audiência do Palácio dos Campos Eliseos; O Dr. Waklomiro Osor» Vallira, Preíeito do Município dc Aguaí aue teve o nome trocado. Antigamente chamava-se CascaveL Ah! — comenta presto d Presidente — tiraram-lhe o veneno. O Snr. Getulio Vargas, em oportunidades como esta, revela-se o homem de fino espifito, o palestrador admirável, o comentador de "humour", capaz de piadas perfeitamente á altura de um Bernard Shaw. O
O "humour" do Presidente corre parelho ao seu alto espirito público que não mede sacrificios e que S. Paulo bem conhece. Foi de lá que ele partiu para. escontrar-sc com o Presidente Roosevelt no Nordeste, deixando o filho moribundo. Agora, nesta sua última visita á terra Bandeirante, o Presidente proclama: "Nós, em qualquer função que estejamos exercendo somos delegados do interesse do povo, a quem devemos atender. Daí a imposição de uma cooperação decidida de todos nós para que a população do país possa ser devidamente abastecida."
0 jornalista Mario Guastini diz ao Presi dente: V. Excia. pôde, em São Paulo, como faz no Rio, misturar-se entre o povo que o estima e respeita? Mas lá e cá nunca fiz outra cousa. Eu não me arreceio do povo. Nem tenho porque I
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4
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O PRESIDENTE EM SÀO PAULO me arreceiar dele. Ao sou amigo do povo.
contrario.
Pois
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Energia e decisão, outra característica do Snr. Getulio Vargas. Depois de aprovar todas as medidas, tambem enérgicas e decididas, tomadas pelo Snr. Fernando Costa contra os exploradores e em defesa do povo, diz S. Excia. dirigindo-se ao Interventor Paulista; — Tudo está aumentado. Entrego-lhe estes documentos, Interventor, para que os examine. O senhor aqui, estará como meu delegado para informar-me a respeito da execução do nosso plano.
O Presidente Getulio Vargas nunca regateou prestigiamento aos seus auxiliares de governo, emquanto deposita nos da sua confiança. Não chegam até ás alturas onde paira esse alto espirito as intrigas políticas, as insidias, a salsugem da maledicência. O Snr. Fernando Costa, por exemplo, já conhece bem o sabor das palavras de prestigiamento, ditas inúmeras vezes, na intimidade e noutras proclamadas de público. Ainda agora, na Associação Comercial de São Paulo, tendo ao seu lado o Presidente Amaurilio Machado, depois de analisar o que — 41 —
,
se poderia ter que corrigir e de aprovar a ação do dirigente paultsa, disse o Presidente: —¦ Para a correção dessas faltas e bôa execução das providencias ora adotadas, muito espero da ação eficiente e pátrioica do vosso operoso e digno Interventor Sr. Fernando Costa. Henrique Villaboim contava ao Presidente que estava em regimen. Um regimen admirável, concluiu o "blaguer". grande O meu tambem é, respondeu o Presidente.
A firmesa comunicativa do Presidente era posta em relevo pelo Major Amilcar Dutra de Menezes: — A partida, eu fui o penúltimo a despedir-mc do Presidente. Depois de mim o Dr. Getulio abraçou afetuosamente o Interventor, reteve-lhe a mão dentro da sua e, transmudando a fisionomia, com um alhar decidido " Fire enérgico proferiu uma frase incisa: me, Fernando". Essa frase dita por um homem assim, é uma definitiva ordem de comando.
O Presidente foi á Casa Maternal da Legião Brasileira de Assistência, onde paira, inestinguivel, vivo da sua grande anima dora na terra de Piratininga, Dona Anita dosta. Acompanhava a sua sucessora, a Snra. Lair Cosa Rego, continuadora eficiente da obra imperecivel da inolvidavel dama paulista. Depois de momentos de intensa emoção, inaugurado o retrato de Dona O
MALHO
A- DEMOCRACIA NO PENSAMENTO U.O
do seu propósito "A Educação livro A para a Vida Moderna", o nosso eclaboHumberto Prof. dor recebeu do CoGrande mandante da 1." RegiÊo Militar, General Valentim Benício da Silva, a seguinte carta: "Prezado
¦/'¦%¦
-:¦
Scnhorinhas Edith Gonçalves e' Isabel liarros Cruz, cuja- exposição conjunta de irimaturas c paisagens, inaugurada a 8 de dezembro findo, no Teatro Phopnix, anistituiu a verdadeira nota artística <i<> njès. ..A primeira, eximia néniaturista mineira, tem obtido grande sucesso com os seus delicados trabalhos, qne rivalizam, com os dos mestres -mais ajamados, c a última, que pertence à nova geração de pintores, paulistas, com as suas paisagens cheias de colorido e vigor pietórico, está conquistando um lugar de destaque, muito merecido aliás.
Anita, a cuja ação se deve não a mera inauda piedosa instituição mas o con cluimento das obras, r. visita, a habitual
guração
mente minuciosa
visita do Presidente.
No
berçário, o Presidente detevese ante-os t"ri gêmeos paulistas, um chamado Getulio, rutro Fernando, além do terceiro, cujo nome não me ocorre. O
Interventor
olhando
o leito
povoado
comentou: —O Fernando eu sustento. — O Presidente é quem deve sustenta-lo èomentou uma voz atraz. O Presidente sorriu sem dizer nada. Mas-
certamente, pensou... IVO'ARRUDA O
MALHO
hENICIO
V.
GENERAL
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de braços cruzados, sem nada fazer. Essa atitude não lhe convém, porque redunda em grande mal social. Por isso, o A povo precisa também de agir, por iniciatwa próptv-i, ou, o que é mais eficiente, debaixo da orientação das elites. E' verdade que, hoje. á democracia ascedente, para atingir os seu fins, exige um Estado forte, para disciplinar a vontade popular. Em verdade, somente o trabalho generalizado obrigatório conduz à verdadeira democracia. Neste sentido, a Constituição de Novembro de 1937, que prestigia o trabalho e dignifica o trabalhador é essencialmente democrática Por isso a única educação que nos convém é a educação para o trabalho. Todos os brasileiros, sem distinção de classe, devem aprender, desde muito cedo, a trabalhar, a tornar o seu esforço fecundo, a produzir riquezas,, para o seu próprio benefício e para o bem da coletividade. Mas não nos esqueçamos de um O trabalho princípio. produtivo implica ordem e disciplina, compreensão e solidariedade, organização e sólida diretriz.
% 7 .
HumProf. amigo berto Grande. Aproveitando algumas horas vali com sofreguidão o seu livro gas, "Educação para a Vida Moderna". Percebe-se claramente que, no labirinto de teorias e doutrinas que se avolumam, encontram, completam, divergem e contradizem, serenamente o Sr. procura a verdade no termo médio, ou melhor, i ria súmula do ¦ que todas elas tem de bom. Sente-se suas ânsias em busca da perfeição, do ideal. . quiçá inatingível- Mas é desse meritório empenho que se consegue, pelo menos, o aperfeiçoamento. E tanto me interessou sua obra que me atrevo a completar, com palavras minhas, os seus majjnííices conceito, sintetizados no preâm"Educação bulo do livro intitulado Democrática" (pág. 14J-144). EDUCAÇÃO DEMOCRÁTICA A valides da democracia é universalmente reconhecida. Os seus fundamentos jurídicos, religiosos e merais, a colocam acima de qualquer discussão. Hoje mesmo, verificatros que todos os regimes políticos procuram acentuar as suas bases democráticas. O que se discute, porém, é o modo de como se pode concretizar os seus princípios, porque, a realidade mostra que há uma democracia ascendente c outra descendente, correspondentes, respectivamente. ao triunfo ou decadência da instituição. A democracia ascendente oeva as multidões ao nível das elites, pela educação generalizada; a discendente, rebaixa as elites ao nivel das massas. E' mister meditar profundamente sobre esses latos. A democracia é um fato social tão expressivo que pode existir até, inadmissível, em regimes parece não democráticos; mas nela em qualquer aspecto que -assuma, o povo não pode permanecer inativo, 42
SILVA
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E como a democracia ascedente repousa na educação do povo, orientada pelas elites, é imprescindível que estas se revelem dignas da sua precípua e nobre missão. antes de Impõe-se, portanto, tudo, a educação, ou melhor- a autoeducação, das próprias elites. E assim, completo-o ciclo, concebe^se a democracia na acepção "Governo, hodierna do vocábulo: em que o povo exerce a soberania, orientado pelas elites, educadas e atuando em proveito da coletividade". Oxalá possa eu ter interpretado o seu pensamento, expendido a esmo, em muitos outros capítulos da mesma obra. E assim procedendo estou a desafiar o velho conselho do pintor ao sapateiro. Do atento admirador e amigo — Geri. V. Benício da Silva." I
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EXPOSIÇÃO IVETA RIBEIRO — Aspecto da inauguração da VI Exposição de Pintura da nossa colaboradora Senhora Iveta Ribeiro, realisada a vinte de Novembro no vestibulo do Tsatro Fenix, sob os auspícios da atriz Bibi Ferreira que presidio a festiva solenidade, achando-se presentes artistas, jornalistas e figuras de destaque na:nossa sociedade.
ElP-OSItJO
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.NAUGUROU-SE a 15 de De| zembro findo a esperada ex posição de retratos,, paisagens e tipos populares, da festejada pintora í er bailarina Felicitas, ncme destacado nos meios ar tistic:s locais. A mostra de arte de Felicitas, que obteve franco sucesso, realizou-se no Hotel Serrador, tendo sido. a primeira naquele novo local para exposições de arte que vem de conquistar a> cidade. O êxito de Felicitas foi completo, tendo sido definitivamente consagrado seu'talento artístico.
ALMANAQUE BERTRAND ccntando no Brasil cc;n elevadissimo número de leitores e apreciadores, o Almanaque Bertrand — tradicional anuário português que conta já 46 ancs de existência — é sempre alvo da melhor è mais cordial acolhida. A ultyna' edição, para o ' ano de 1945, como sempre coordenada por M. ¦ Fernandes' Costa, está esplendidamente variada e deveras • interessante. Conservando a velha forma, e as principais características que o fizeram sempre notável no seu gênero. o Almanaque Bertrand se renova, entietanto cada ano, é sempre uma surpresa para o leitor.-. A grande publicação lisboeta é editada, pelas livrarias Bertrand, de Portugal, e Francisco Alves (Paulo de Azevedo & Cia.) do Rio, .que faz, para o Brasil, a sua distribuição.
A MEMÓRIA DE NTCOLAS — Festa de requintada espiritu .iiüade foi a reaüzada no dia 11 do corrente, no auditório da Associação Brasileira de Imprensa, pelo Movimento Artístico Brasileiro em homenagem à memoria do saudoso artista Nicolas Alágemovits.promovida Presidiu a o Sr. Herbert Moses, aue em nome dos jornalistas pronunciou belas de saudade. Paschoal Carlos Ma gno leu comovida oração, recordando a ação de Nicolas ía.Vor da arte palavras e dos artistas brasileiros. Seguiram-se com a palavra o pceta Murilio Araújo, presidente do MAB e , escritor p Walfredo Houve uma parte artística e ao encerrsr-se a sessão, o nosso confrade Celso de Figueireao, í.o secretarioMachado. exaltou o espirito de.solida riedade artística e sentimental dos presentes, reveréncianMAB, do °o a memória de Nicolas, sempre pronto a servir as artes e os artistas brasileiros Ao alto, vê-se um aspecto da mesa «Vigente da solenidade. I
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DE MUSICA EXPRESSIVOS
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TRIUNFOS DA MÚSICA BRASILEIRA NO EXTERIOR
sitores americanos (dos quais 20 brasileiros, e entre estes o jovem violinista Cláudio Santóro, classificado com Menção Honrosa) e eis que outra magnífica nova nos enche de justo orgulho patriótico. A musica, eminentemente nacionalista, de Vila Lobos alcança, sob a regência do compositor, memorável êxito no concerto inicial de obras suas nos Estados Unidos, perante 3.000 espectadores — diz o telegrama da United Press. Afirma ainda a mensagem: "Vila Lobos conduziu a orquestra (Janssen Simphony, de Los Angeles) como se estivesse afeito à mesma por toda a vida artistica, o que saios". Parece-nos dispensável qualquer adjetivo a este telegrama, s o b r e m o do honroso para a MúsiÊle diz oa Brasileira. tudo, inclusive sobre Vila é assombroso, já que apenas teve cinco dias de enLobos regente. E justifica o júbilo com que os brasileiros receberam a noticia da triunfai estréia de Vila Lobos na America do Norte.
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Guiomar Novais
INAUGURAÇÃO últimos anos têm sido "RÁDIO GLOBO" DA OS excepcionalmente festivos para a Musica Bra1925 ! Época de calma de sileira e os grandes virtuoses paz! A 21 de Agosto danacionais em todas as Ame*k quele ano Irineu Marinho, .' iiaaja. :-eêm\ £ ..aáV ricas. mjWSmW. iM brilhante, oferecia plumitivo São inúmeras, e alta,mena0 Distrito Federal um veste distintas para a nossa cula«a*a*sa«fss*«aau__^ 9 sflpjflsBr pertino que, brevemente, setura artistica, as vitorias da ria um orgulho da Imprensa nossa arte musicai nos Estabrasileira. dos Unidos. Lembro-me bem (cursava en¦ ¦ ^atãfll Bidú Saião e Burle Marx, tão o tradicional Colégio MiliBír k. nomes que dispensam refetar) do interesse cqm que, por rencias, são atrações permaolta das 17 horas, os cariocas nentes da vida artistica ianaguardavam a primeira edição, que. que então saía na 5,a hora da Camargo Guarnieri e Ratarde. damés Gnatalll, as grandes A arvore, plantada pelo idealismo expressões da nova geração de de Irineu Marinho e Euricles de compositores brasileiros, são Matos, cresceu esplendidamente, renomes prestigiosos nos Estados fletindo-se atualmente sobre tudo Unidos, mercê do comprovado que diz respeito à coisa publica e mérito dos seus trabalhos. E aos interesses nacionais, orientandocc.mo para os grandes composi cs no sentido do bem comum. tores se reservam os grandes Mantinha "O Globo", desde os interpretes, os ilustres musicos foram introduzidos nos primordios, o desejo de estender suas atividades às ondas Estados Unidos por duas glorias da arte nacional — Guio. de Hertz. Agora, após acurados estudos, acabam os nosmar Novais Pinto e Arnaldo Estrela — figurando a sesos prezados confrades de "O Globo" de inaugurar poderosa emissora, a qual, seguindo a tradicional orientação guir em inúmeros programas de artistas de escol. da folha, consultará superiormente os interesses cultuOs exímios violinistas Pery Machado e Isaac Feldman radicaram-se nos Estados Unidos, onde igualmente dl- rais da nacionalidade, mandando para todo o Brasil notaveis programas, a cargo de afamados virtuoses e aplaugnificam os nossos foros culturais. didos conj.untos. Madalena Tagliaferro e Violeta Coelho Neto de FreiDisto, por sinal, foi eloqüente exemplo o programa tas têm conquistado triunfos de alta monta para o Brainaugural, irradiado do nosso Municipal e apresentando sil artistlco. A maior pianista contemporânea deslumbrou a maior pianista dos nossos dias. Buenos Aires e Montivldeu em 1943, como antes da confiaMadalena Tagliaferro, a inconfundível embaixatriz da gração maravilhava com a sua arta sublimada os maiores alta cultura musical americana em todos os Continentes, centros europeus e agora empolga o Distrito Federal, onde era o nome naturalmente credenciado para a inauguração vem sendo a suprema atração, temporada após têmporadas atividades artísticas da nova emissora carioca. da. Por seu turno, a diva nacional tem sido sucessivaA inslgne artista maravilhou a alta sociedade brasimente convidada para as temporadas oficiais da Argentileira, que se encontrava no Municipal, interpretando ),mna, Uruguai e Chile, onde tem sido aclamada como canpeoavelmente composições para piano solo e o dificílimo tora lírica e como concertista. Concerto de Schumann, onde centralizou a atenção do Vibram ainda os brasileiros com a sensacional vitoria publico e dos musicos, dando-lhes todas as entradas e de Camargo Guarnieri em Washington, onde conquistou » marcando todos os os compassos cojm pasmosa e absoluta 1.° lugar num certamen de que participaram 300 compoprecisão
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A "Rádio Globo", nascida sob o signo da estupenda musica de Mozart e da arte sem par de Madalena TagMaferro, está fadada à brilhante trajetória nos meios culturais brasileiros, para o que é penhor seguro acharem-se no seu comando Roberto Marinho, Herbert Moses, Hugo Barreto e Henrique Tavares, figuras tuttlares da Imprsnsa brasileira.
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NASCEM DUAS ESTRELAS Ao apagar das luzes, poi sinal que não muito refulgentes, do extinto 1944 duas jovens artistas (ou melhor, concertistas, já que a palavra artistas vem sendo indevidamente empregada) nacionais se impuzeram aos aplausos dos metropolitanos: a pianista Ruth Brafman e a cantora Leda Vasconcelos. Apresentando tão inteligente e distinta artista em seu ultimo concerto sinfônica da serie de 1944, encerrou-a com chave de ouro o Ministério da Educação, sob cujos auspicios foi promovida no âmbito federal a serie de concertos para a Juventude Brasileira. Ruth Brafman, que aperfeiçoa seus estudos com a conceituada prof. Elz.ra Polônio Amabile, interpretou, oom absoluta segurança e perfeita compreensão, o complexo Concerto de Bortkiewicz, sendo, consequentemente, fervorosamente aplaudida pela assistência que lotou o vasto recinto do Cine Rex. Leda Vasconcelos concluiu a 15 de Dezembro utl:,mo, com real aproveitamento, o curso de canto no Conservatorio Brasileiro de Musica. E' naturai do Rio Grande do Sul, onde varias vezes se apresentou com plausível êxito Cantou a 8 de Denos gêneros cameristico e folclórico. "Rádio Jornal do Brasil , zembro n.a Hora do Angelus da obtendo franco êxito. Ruth Brafman e Leda Vasconcelos participarão em 1945 da serie de concertos "Valores Novos", da A.B.I., assim como participarão ainda do programa radiofônico "Valores Novos", organizado pela Difusão da Prefeitura para apresentação de jovens concertistas nacionais. Ruth Brafman e Leda Vasconcelos são, se,m duvida, duas estrelas que vitoriosamente surgem no ambiente musical do Distrito Federal. CULTURA ARTÍSTICA DE CURITIBA A encantadora cidade sulina acaba de ter seu patrimônio cultural sobremodo enriquecido com a organizaÇão de uma sociedade que era o anhelo não apenas dos curitibanos, porque ainda de quantos acompanham, c:m a merecida atenção, o desenvolvimento musical brasileiro. O MALHO participa sinceramente do justificado jubilo_reinante em Curitiba, inclusive porque, de passagem por ali em 1941, alvo de cativantes e inesqueeiveis atenções. O Dr. Otávio Marfins Gomes presidia então o tradicional Clube Curitibano, no qual os paranaenses vêm
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Jean Claír Sandbank à socieddade carioca pelo Departamento Cultural da A.B.I., no auditório da Casa do JorAPRESENTADA nalista, Jean Clair Sandbank, uma violinista de enze anos, executou, no dia 7 deste mês, perante uma asslstencia seleta, magnifico programa de despedidas, de vez que não tarda a embarcar rumo aos Estados Unidos. Foi u,m verdadeiro acontecimento o seu concerto, não só porque focaliza aos olhos e a sensibilidade dos críticos um talento musical precoce, como também porque o programa incluía peças dificílimas, cuja execução requer técnica apurada e perfeita identificação do artista com o arco. Tooou com boa técnica, revelandose perfeita na interpretação. Via-se que Jean Clair Sandbank sente, com intensidade emotiva, as peças que executa, e isso bastou para consagrá-la no agrado da assistência, que não lhe poupou aplausos. -o aplaudindo ilustres artistas, entre os quais se destacam Madalena Taglia ferro e Arnaldo Estrela. Cumulando de gentilezas a nossa revista, o Dr. Otavio Martins Gomes nos incumbiu, naquela época, preesdido de considerações sobre o compositor escolhido — Johann Strauss — e sua apreciadissima bagagem musical. Em Setembro ultimo, em visita à nossa capital, o Dr. Otávio Martins Gomes, distinguindo-nos novamente, referiu-se a próxima inauguração, e,m Curitiba, da "So'ciedade de Cultura Artística Brasília Itiberê". Cinco semanas após, reunidas naquela cidade as iuas figuras mais representativas, nascia efetivamente a novel agremiação que daqui por diante, para a grandeza do Paraná e em prol do desenvolvimento artistico do nosso Brasil, comandará os cometimentos artísticos que terão por palco a aprazível capitai paranaense. Acham-se à frente da Cultura Artística de Curitiba os Srs. Raul Gomes, Oscar Martins Go,mes, Adriano Robinete, Erasmo Piloto, Fernando de Azevedo e João Gui. marães. FRANCISCO CAVALCANTI 45
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FIM DE ANO ESCOLAR — Flagrante feito por ocasião da festa de encerramento dos cursos no Colégio Mallct Soares, vendo-se um dos números de bailado executados pelos aliinos da 4° serie do prestigioso estabelecimento de ensino.
Crístovam de Camargo .'J&
Afi.PQS demorada permanência em Bue. rf\% nos Aires, em cujos meios culturais a representou, com brilho, a inteligência brafileira, regressou ao país, acompanhado de sua família, o escritor e teatrólogo Chris? tovam de Camargo, nosso apreciado colaborador e um dos nomes de mais projeção no teatro nacional. Christovam de Camargo, durante sua ausência do Brasil, desenvolveu todo um eficiente trabalho de aproximação e errtendimento cultural entre argentinos e brasileiros tendo realizado conferências sôbre"assuntos nossos, que lograram despertar nos meios culturais platinos. o maior interesse.
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Sua obra de dramaturgo, por outro lado, teve a mais completa consagração por parte das platéias portenhas, onde várias peças de sua autoria tiveram demorada permanência em cartaz.
ESCOLA SANTA TEREZA — Por motivo do encerramento do ano letivo realizouse na Escola Santa TerezO, mantida pela Ordem Terceira do Carmo da Lapa, interessaute solenidade, foi inaugurada, no final, uma exposição de trabalhos manuais exc cuhulos pelas alunas do estabelecimento. Vê-Ve, no clichê, um aspecto da solenidade, notando-se ao fundo as diretorias da Ordem Terceiro ladeando o Revdmo. Comissário.
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Brasileira
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colegas e amigos, cm regosijo Grupo feito por ocasião do Inwauclc ojereculo ao Prof. Ari de Castro, pelos seus no Concurso em que tomou parle na boeuldade \ acionai de Medicina. O
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Reunião do Dirztcrio das Obras Sociais, convocada v la Ação Social Archí diocesana, no Licsu Literário, pard dar posse a diretoria eléit"' ccm a presença de D. Jiyme Camara que presidiu a reunião. Fiaç/rante leito quando discursava o ccneqo Jcsé Tavora. Territorios
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Océlio de Medeiros assunto Território FedeO ral, nos seus diversos aspectos, principalmente juridi. c°s, encontrou em Océlio de Medeiros, técnico do D. A. s. P.. um dos seus mais devotados esudiosos. Aliás, muito antes cia cr>ação das cinco novas entidades> o Sr. Océlio de Medeiros escrevera uma tese sôbre admidistração territorial, com base na interpretação do diploma Vlgente, sendo os originais en-
Federais viados ao Sr. Presidente da Repúbiica, como subsidio. A matéria, pouco versada pelos juristas nacionais, define urna das mais sadut .res áreas de pesquisa no campo do Direito Político, ia Ciência da Administração 3 da Teoria da Organização. E' o que demonstra o autor no capítulo ini ciai de sua obra, que é a primsira sôbre assunto tã^ especializado publicada no Brasil. O livro compreende duas partes: uma, de doutrina, comentários constitucioe Direito nais, jurisprudência Comparado, contendo um paciente estudo sôbre os Territórios nos Estados Unidos, na Argentina e no México; outra, de legislação, compreendendo todos os atos, his tóricos e atuais, devidamente comentados, sôbre Territórios, des de o da incorporação do Acre, sòbre o que há um capítulo de análise, até o último decreto-lei assinado pelo Sr. Presidente da República, com exposições de motivos. O nome do Sr. Océlio de Medeiros, com a sua obra jurídica, se incíúe entre os nossos maiores escritores do Direito Usual e Políti"Trata-se co. de uma obra séria, paciente e honesta que certamente servirá não só de orientação aos executores e interpretes da lei nas unidades de govêrno local, visto que foi escrita também com a preocupação de uma clientela, como também de subsídio à reforma e sistematização do Direito Objetivo Vigente. — 47
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Marccs Carneiro de Mendcnçct, Presidente da A. A. B. Associação Artistas
dos
Brasileiros
prestigiosa associação, que cão te. levantes serviços-vem prestando aos ESTA . artistas em todos os seus . ;.-amos — plástico, musical, teatral e letras — elegeu em sua ultima reunião da Conselho Geral seus novos elementos diretores. Ficou assim constituída a nova administração, cuja posse foi solenemente realisada no dia 29 do corrente em sua séde sociai no PalaceHotel. Presidente: — Marcos Carneiro de Mendonça. Vice-presidente: — Dswaldo de Sousa e Silva. Secretario Geral: — Quirino Campofiosito. Tezoureiro: — Djalma Fanseca Hermes. DIRETORES: De letras: — Celso Kelly, De artes plasticas: — Raul Pedroza. De música: — Arnaldo Rebello. De teatro e cinema: C. Paula Ra,mos. Da bibliotéca, discotéca e arquivo: — Luiz Paulino Soares de Souza. CONSELHO GELAL Presidente: — Jarbas de Carvalho. Secretario: — Carlos Maul.
..
CONSELHO FISCAL Rodrigo Octavio Filho. Odette Barcellos. O
MALHO
Seu
encerramento
ncerrar-se-á 31 do corrente o prazo aberto à inscrição de concurrentes para o certame lançado pela " Casa MERCI", em colaboração com O MALHO com o intuito de incentivar a creação artistica nacional com finalidades industriais, e cujas bases, já aqui divulgadas, vão aqui novamente reproduzidas, para mais ampla divulgação. Oconcurso consta da crtação modelos de Cerâmica (estatuetas e bibelots) Escultura (estatuetas e máscaras) e trabalhos em madcira (estatuetas e prensa-livros), elevando-se a 12.000 cruzeiros o total dos premios oferecidos pela Casa MERCI. São as seguintes as bases a que obedece o certame'ora lançado: '
I Poderão concorrer artistas brasileiros e estrangeiros domiciliados 110 pais, obrigando-se os concorrentes a ceder os direitos de propriedade artística sobre os modelos apresentados, quando premiados, devida-
a
cebidos pelo O MALHO à Rua Senador Dantas n.° 15, com a a declaração de inscrição ao CONCURSO, o que implica na aceitação das condições estabelecidas. I
"MERCI"
ICI CONCURSO 31
do
corrente
mente registrados na Escola Nacioanl de Belas Artes, à organizadora de certame.
V
Na parte de. CERÂMICA, (item l.°); de Vasos e Potiches deverão ser apresentados desenhos de forma e decoração, no tamanho natural; nos itens 2° e 3.°, de de Estatuetas e Bibelots, modelos cm gesso acompanhados de desenhos com a decoração.
O julgamento será feito por uma comissão oportunamente escolhida, composta de um professor da Escola Nacional de Belas Artes, um membro da A. B. I. e o redator artístico de O MALHO e ILUS1 RAÇÃO BRASILEIRA, que decidirá por maioria de votos, sendo irrecorríveis suas decisões.
III
VI
II
Fica a Casa de adquirir ou concorrido ao sido premiados,
Na parte de ESCULTURA, item l.u c 2.°, deverão ser os originais apresentados em gesso no tamanho natural, de feição a poderem ser reproduzidos em pedra sabão; e na parte dos itens 1.° e 2." para reprodução cm madeira, deverão ser os modelos apresentados já trabalhados em madeira, 110 tamanho natural das peças.
VII Logo após a publicação do resultado do CONCURSO serão pagos os prêmios conferidos. A "Casa MERCV fornecerá, mediante solicitação, a pedra-sabão para confecção de modelos, de que trata o n.° IIIna parte referente a ESCULTURA.
IV Dentro do prazo de 90 dias da data da publicação serão as peças e desenhos re-
S&o São
os mios
MERCI com a liberdade não os trabalhos que, tendo CONCURSO, não hajam a seu critério.
os os pr£prêseguintes do Concurso
CERAMICA
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— Vosos decoração) : Vasos c Poticlies (forma e degoragao) 1.° — (desenho) CrS CrS 750,00 750,00 1.° premio prêmio " 250,00 250,00 2.° " decoração) : 2.° — Estatuetas (forma e decoragao) 1.090,00 CrS CrS 1.090,00 1.° premio prêmio 509,09 500,09 2.° " (modelo cm ges¬ gesso e desenho) desenho) decoração) : 3.° — Bibelots (forma e de decoraqao) 300,00 Cr$ Cr$ 300,00 1.° premio prêmio " 200,00 200,09 2° " ges(modelo em ges¬ so e desenho) desenho) ESCULTURA
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CLUB
ELEGANTE
reprodução em pfedra-sabao) pedra-sabão) (Para reprodugao 1.) — Estatuetas (modelo (modêlo em gesso) : 2.000,00 Cr$ Cr$ 2.000,00 1.° premio prêmio " 1.200 1.200 00 2.° " " 50000 50000 3.° " Máscaras (modelo 2.°) -- Mascaras (modêlo em gesso) : 1.500,00 1.° premio Cr$ prêmio Cr$ 1.500,00 " 1.000,00 1.000,00 2.° " reprodução em madeira) (Para reprodugao !.° — Estatuetas (original em jacarandá) jacaranda) : 1.° premio Cr§ prêmio CrSj! 1.500,00 " 500,00 500,00 2.° " 2.° 2." — Prcnsa-Lhros Prensa-Litros (original em jacaranda) jacarandá) : 500,00 1.° 1.° prêmio Cr$ Cr$ 500,00 premio " 300,00 300,00 2° 2.° ""
Plagranie colhido no Hipodromo da Gavea, muna das ultimas corridas de Domingo ali realizadas, e para onde aflue a elite da cid-adc.
TOTAL — 48 —
DOS
PREMIOS PRÊMIOS
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12.000,00
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Suplemento Cinematográfico
d'O MALHO
Wi FAVOR
EM
DO
CINEMA MARIO
¦pNCERRA O Bom Pastor, 0 fíl"^ me em que Bing Crosby muda aparentemente de gênero encar-
um de nós o goso que por nossa culpa não fruimos que o goso que outrem impediu que fruíssemos.
nando
Em O Bom Pastor esse ê o preceito dominante:: o mal deve ser
um padre, proveitosa e salutar lição não só para os condutores de almas, mas para quem
NUNES
lywood, tanto mais que sua feitura é modelar e ao lado de Bing Crosby,
suplantando-o, figura
quecível
haja de viver em sociedade ou em familiar convivência; a censura, a
culminâncias
causa e o aniquilamento desse bem
sentar.
repressão
inestimável
pouco produzem em face da correção pela indulgência, tão bem simbolisada no episódio do Cristo e a Adultera. A proteção contra o apedreiamcnto cria clima propício a aceitação do apelo — "vai, e não peques mais". Esse
o
reno
da
caminho moral
a e
seguir
no
ter-
sentimento,
do
sempre
que haja o propósito de reformar. A creatura humana deve
de
velho
inespároco,
Barry Fitzgerald atinge às maiores
evitado não porque fira aos demais, mas pelos aborrecimento*- que n:s
disciplinar
uma
em
arte
da
repre-
dc
tranquilidade
. O Bom Pastor devia ser exibido
do espírito. Quer o filme que a re-
com fins educacionais em todos os
seus
colégios e escolas, em toda a parte onde seja útil lembrar preceitos
não
ligião
princípios,
é
que
a
enfunde
se
infalível
nos
e intransigente,
atitude que não passa de itíe:1 mas-
que
para
domínios mais
obra
leigos da
por
isso
profano*-,
nos
Terra,
E
comodismo.
carado
e
moral,
se
que não
é
a
cos
ulumamen-
boa
parece-nos
considerável
te produzida nos estúdios de Hol-
não
haverá,
triunfarem nunca,
paz
dos
esforços
apesar
de
um
milhares
de
vontade. . .
dia,
sobre
a
herói-
creaturas
Nem
pão, lares. todos os em abundância,
de em
ser
aceita tal e qual ela é c se apresenta e sem atritos nem rancôr, conduzida pelos caminhos que levam a felicidade, e de modo que compreenda
que se não trata da felicidade dos outros, mas da ventura dela própria. Quando se pede a alguém a nosso lado, que . nos
sussurrou em
uma ouvimos
frase,
no
Barry Fitzgerald e Bing Crosby em uma das cenas de "O Bom Pastor", um filme diferente todo suavidade e ternura. ' ' 9 '¦¦¦¦¦¦ ':<<'-'-Xfl' ¦im^jftr m--'.-.:- ¦ Yfíj ¦». %^$^' íTwY1' ;ífll HEuiiiÉlfl:' _\ * %"'*í "" m^Aa***—.. •^Í|F-^Hf' ¦¦¦"¦•fl j| T" WÊÈI^AíL* >:Xfl*li ^A- *¦*_ "^HL" HI^HPÍMÍMÍw Wk —\ Rag&RY íèsf^H fflllMN*-™* ^fl; -
momento de
uma sinfonia que Beethoven, que guarde silêncio, façamõ-la de modo a que o desatento se convença que está sendo
prejudicado pelo seu alheiamento e não porque esteja molestando os demais. Dói muito mais a qualquer
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(Dc Gilberto Souto, representante de "O Malho" em Hollywood). Assim, caros leitores, guardem esses nomes na memória... esses artistas vão aparecer dentro dos próximos meses em filmes que revelarão as possibilidades artísticas que oferecem .. Uma das pomposas cenas de "A Mulher que não sabia amar" próximo sucesso da Paramount, vendo-se ao fundo Ginger Rogers com um riquíssimo vestido de noiva.
Davis cujo grande sucesso no momento é o seu ultimo " Mr. Skeffington", desempenho em já está tratando do Bette " filme Stolen Life". Bette não só aparecerá seu próximo no papel principal, como será a própria produtora da pelicula. Quero, mais uma vez, repetir que o produtor ou produtora em Hollywood não significa que os filmes sao feitos com o dinheiro dos referidos indivíduos. Um produtor recebe um ordenado semanai como qualquer empregado do estúdio; outros, além do salário, ganham uma porcentagem. Somente os produtores independentes, como Walter Wanger, David Selznick, Billy Goetz, Hunt Stromberg, etc. são verdadeiros produtores, isto é. eles mesmos financiam os filmes que produzem. Voltando a Bette Davis, o filme que escolheu pura sua urimeira produção já foi feito, há anos por Elizabeth Bergner. Bette, atualmente, está desempenhando o papel principal em ''The Comis Green", adaptação cinematográfica duma peça teatral de Ethel Barrymore.
'" Cinearte" estava sendo publicado Quando regularmente, era meu costume escrever, duas vezes por ano, sobre novas personalidades. Hoje, com o espaço que tenho à minha disposição, já não me é possivel estender-me W^Á ¦ * sobre o assunto, nomeando os artistas novos, os candidatos ao estrelato de amanhã... Mas, assim mesmo, falarei de alguns deles, astros e estrelas dos Gable deu baixa do serviço í:tivo do xército, e voltou filmes futuros. Por enquanao elenco da Metro, devendo aparecer num filme dentro de' Clark to, aparecem om papeis sepoucos meses. cundários ou em primeiros A Metro voltou a produzir um filme-revista, do mesmo gênero filmes que são. sem dúvida, a base da fama que que os seus primeiros sucessos do cinema falado. " Ziegfeld Foilies" não tem história. É apenas uma série de numeres musicados, estão destinados a conquisem ascenção. William Eythe, o astro sketches, apresentados por Fred Astaire que faz assim o papel tar. a que Gilberto Souto alude na sua "compère", de tal qual numa revista teatral. O filme é em Xa 20th Century-Fox crônica. Technicolor e, diz-se, um dos mais luxuosos e mais encontramos William Eyth, um rapaz muito simpático e que caros do programa da Metro desta temporada. teve papel de grande destaque em Walt Disney pretende fazer um filme, dois terços **^_____ _________¦ "The ÉiJA aOÍ Eve of St. Mark". Ele, com artistas de carne e osso e o resto em desenho -**¥¥¥¥* > íK rv rSii I liá tempos, se destacara numa _mÊ *% animado, técnica essa lançada em '* Você Já Foi à " Ox-Box Incidcnt", m^m __ _ M^^jtm^^^mmJt^t^____\ _\ ", pontinha em o filme que só será levado no Brasil cm Bahia? filme de Henry Fonda que, julgo, ou Fevereiro próximo. O novo trabalho Janeiro não foi exibido no Brasil. Teve " Uncle Remus", baseia-se em % fcr- *_¦ J^mX^A^M ' At____ várias historias que também um dos papeis secun"A um Canção de Berna, preto velho conta a um menino duma plantação de danos em deite". William está subindo e, algodão, anos depois da guerra Civil americana*. O em breve, tudo indica que será ambiente da história é de 1870. um dos astros populares de Hollywood. Vivian Blaine, uma esEm um instante dc repouso Mickey, Rooneyj tio et^ t rei inha do mesmo estúdio, teve tttdio posa para um retrato de familia ao lado do o seu primeiro papel de impordiretor Seits... Seu bom humor constante Torna o tancia em "Oreenwich Village", trabalho um praser. filme de Carmen Miranda, e Don Ameche, e a seguir, ainda ao lado da nossa pequena notável, tra" Something fer the balhou em Boys". Vivian Blaine é uma da_ estrelinhas que mais prometem... ¦' já! mmm Na Warner Bros., temos Zajm ft\ "Something for lhe Boys" Carmen Em em chary Scott, cujo desempenho |^^^ *¦ l'K-&.''5£K_________.*_» •'¦'*'¦' " A Mascara de Dimitrios" agra~ * canta Batuca, nega de Ari Barroso. ____P i^ am •*, *^i __________n_-___Ei-la... dou aos críticos que profetizaram para êle um futuro de grande sucesso. William Prince e Tommy MitchelI sãodois outros rapazes do elenco da Warner Bros. que estão destinados ao estrelato. Na Metro, o artista novo que mais se vem destacando é ^A__ _____ _m¥. Robert Walker. Não é o tipo do galã bonito, mas trabalha tão o aceitou o bem, é tão sincero nos seus desempenhos que publico " Since imediatamente. O seu ultimo desempenho êle o teve em ' ¦ &_ ¦ V ¦ í-y KHHi yy m cenas de teve You Went Avvay", filme de David Selznick, onde ^m^m^m m ...mam ¦ m ___¦ amor com Jcnnifer Jones (sua esposa na vida real...) e a grande __^___w_____W_\W\ i ,-*** I ¦ Jjfr-'3*' ¦vB "A Cansão de Bernadette". descoberta do ano passado em Jenni^ AA?% fer c Bob Walker separaram-se há meses e vão tratar do divórcio.
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pose de Gloria Swanson e Adolphe Menjou. tirada durante uma filmagem em que ambos atuaram juntos — lembram-se do celulóide em que e'a retSTA tornou à atividade? — poderia ser interpretada de diversas maneiras. Até porque essa coisa de interpretação varia ao infinito, tudo dependendo do estado de alma. do "estado financeiro" do interpretador. . . estado de humor e até do Um poeta, veria aqui apenas o enlevo, que os parece dominar. Um fotógrafo veria os tons e semi-tons do original fotográfico. Um cronista de cinema teria muito o que dizer sôbre a história de ambos E, assim, indefinidamente. A gente, porém, com uma boa dose de esprit d a propôs. e mais simplesmente, o que conclue é que nem na companh a do mais elegante dos homens a mulher de hoje abandona aquela outra, mais amável e mais chic muitas vezes: a do cigarro... Gloria devaneia. Mas para que êsse prazer seja completo reparem o que tem na mão...
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ciabllidade de nossa gente. Foi quanapareceram as do, providencialmente, "boites". Acompanhando o primeiras ritmo do "elan" progresso urbano. Seguia e o dinamismo. Emdo-lhe o prestando às atividades mundanas da metrópole o fulgor dos movimentados centres do Velho Mundo de antes da guerra. Estas fotos ilustrativas desta das ultipágina dupla, fixam aspétos "grill" azulmas festas realizadas no branco-vermelho do Posto Seis. Reuniões a que compareceram os elementos exponenciais da melhor sociedade patricia, que de ha muito vêm elegendo o "grill" acolhedor e distinto do Cssino Atlântico para suas festas esfuslantes de graça e bom humor. Para ali viver momentos agradáveis em meio as figuras de sua mesma alta hierarquia espiritual.
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Ary Barroso e Israel Souto.
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quando a cidade era ANTIGAMENTE, pcb.e de "bcítts" e "mght-cli.bV e r.ca de mansões senhoriais an pias e confortáveis, era de bam tom realizarsmse recepções e festas amáveis e ésplênd n tes nas atapetadas e enormes salas dos palacetes aristocráticos. E era um nunca aca. bar ds. "partys", de "rev-illons", de bul es, de jantares e banquetes naquelas re.id ncias magníficas e luxuosas possibilitando, assi,m, os encontros e as palestras entre a fina flor da socieddade carioca. A vida decorria mansa e feliz, as reuniões se eat aterizavam por um ar de- serão em família e a graça ingênua e simples adoçava as arestas e semsaboría da existência ainda sem as complicações atuais. Hoje, o Rio já não é o mesmo de ha vinte anos atraz. Os arranha-céos surgem da noite para o dia ccyno urna extranha e suroreende^te floração de cogumelos, as grandes e comodas casas antigas vão sendo aos poucos demoiidas e com elas vão desaparecendo os brilhantes e magníficos" salões, modificando os hábitos de so-
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Cr. Crisanto Moreira da Rocha.
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ho \nvernotem^_J| T7" edificante o exemplo das formigas -L. — que personificam a previdência e a perseverança — amealhando no verão para ter um inverno abundante e tranqüilo. Não se deixe colher desprevenido no inverno da vida. Defenda os seus interesses e inicie as provisões para os dias invernosos da existência, subscrevendo títulos de
KOSMOS CAPITALIZAÇÃO S/A., — Companhia genuinamente nacional que lhe oferece o máximo de vantagens dentro do máximo de garantias e lhe proporciona a possibilidade da constituição de um capital, dentro de um prazo máximo certo antecipável por sorteios mensais, assegurando ainda o direito à coparticipação de lucros, empréstimos e resgates garantidos. Adquira um título de KOSMOS CAPITALIZAÇÃO S/A, e, com poucos cruzeiros, mensalmente poupados, terá garantido uma situação sólida para o futuro, em seu benefício e no de sua família.
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Rio de Janeiro
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CAPITAL: CrS 2.000.000,00 - REALIZADO: CrS 800.000.00 - RESERVAS DE GARANTIA: Mais de CrS 15.000.000.00
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SUPLEMENTO
FEMININO POR
de vários pontos do pais tambem atraída pelas sedu ções do local encantador. Vestiremos branco de preferencia, branco de manhã á noite, branco inteiramente, puríssimo, ou quebrado por tonalidades alácres. Uma das composições mais na moda agora é feita pelo branco, marinho e vermelho, conjunto expressivamente juvenil, juvenil tambem — o que não indica que as senhoras de maior idade não possam usá-lo — um traje "sport" completado "slapor cks" marinho escuro, blusa branca, casaco verde bandeira. Aliás o verde bandeira ou o verde petróleo sempre as
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feitio para "shantung", pa^racioso ma. Botões de prata, cinto de côr. Tecido branco.
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Peüz Ano Novo ! Feliz cc,m a volta do mundo á tranquilidade. Que festejemos as vindouras fesde Dezembro e a noite de S. Sil^s re com uma alegria imensa, que 8ra a alegria da Paz ! Feliz Ano Novo, leitoras minhas ! E vamos palmilhar Janeiro, já °ntr0 do estio, dias que se vã0 tor^ gradativamente quentes mistund:> ados a alguns frescos, incentivo vencermos a temporada de sol gara 3 a dante se,m maiores queixas.., mavimento social propriamente ridesloca'£e as cidades eleSantt0 es: Petrópolis, Para Terezopolis, estana§uas e Guarujá, praia onde reu r^m elegâncias do Rio, de São u. «o Paraná, mesmo do Rio °rande, e a colônia estrangeira
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sentam melhor quando suavizados por qual quer coisa branca, cqmo, por exemplo, uma gola, blusa, "jabot" formando moldura á pele do rosto, a qual só assim não esmaecera junto á gritante, embora bonita to nalidade do traje. Já o vermelho maravilha e o rosa salmonado e o amarelo quente pedem ser usados sem o quebra-tom acyna referido. Tive oportunidade de apreciar, ha dia*:, alguns vestidos interessantes, apropriades a uma jovem morena de pele e cabelos negros, aliás como a dona deles. Na maioria estampados, singelos de feitio para uso á tarde, porém de cone impecável. Estamparia miúda ou de moio termo. Um de graúda estamparia rosa salmonado em fundo verde médio, indicado para a noite. Saia comprida, estreita, ape nas com um movimento de "panier" de um dos lades, á frente, rematado por meia dúzia de tulipas coloridas. Deccte em quadro, decote grand.. Vestido para realçar boniteza tropical, do mesmo modo outro preto, decote em qui dro, formado, como o anterior, por meio de alças com três ou quatro centimetres de largura. Simples de linha, justo ao corpete, saia justa, e, a partir do busto um entremeio dc* grossa renda de seda negra, a qual vai alargando até a junção da cintura (baixa, bem baixa), atrás, onde se agrupa em franzidos num movimento gracieso, de grande elegância.
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Vestido de "foulard" de seda azul com pastilhas brancas. 57
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Jean Louis desenhou e Hattie Carnegie ciecutou uma serie de trajes lindos para Leslie Brooks apresentar cm "Modelos", da Colnmb-a. O que ai está é de erganza preta guarnecidp com renda. Miss Brojks aconselha-o a uma criatura nova, fina de sillnicta, c bonita.
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ESTRELAS DO CINEMA
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I m vestido para jantar mureaiitemente elegante este de Trudy Marshall, da Century Fox. Talhado em crêpe de seda rosa cravvo com estamparia preta, é bem um traje para a nossa temporada estivai. — 59 —
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Pérolas guaniecem o penteado de Margart1 Chapman cujas luvas são bordadas no pa nho. como lambem c bordada a gola do sfíij longo vestido de "pique" branco. .Hilda a trunfa, ainda c sempre... scntação de Jean Stcvcns.
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Coroa de trancas é a utíima palavra em materia de penteado — ofc Htiíí rví»„r, ,!;,tíi "The Vcry /iWa "player" da Warner em Thought of You".
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Grossa rede á cabeça — use-a você também. ií noite, quando fôr a uma recepção qual"'dramatic" tão quer, para frisar o aspecto ao gosto atual, do que nos dá um exemplo Andréa King.
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Pflra rfc /loi/t' . rí/f «<W_ penteado de Lymn Pari, e a bolsa coberta de renda preta c fantejoilas correspondente ao corpetc de l Míiíío.
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HOLLYWOOD (Por Max Fator Jr — famoso conselheiro de beleza das estrelas do cinema')
Cremes de limpeza, cremes oleosos e nutritivos podem prestar eficiente serviço no caso em questão, preservando a cutis dos danos assinalados, contudo postos em pratica segundo a qualidade da pele e a ocasião, num turno de " propriedade" rigoroso.
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Ma Litpino, "star" da Warner cm "In our time", mostra aqui um elegante vestido para jantar feito em duas ffainas de cinza. Como contraste ela usa flores "fuscltia" nos cabelos, luvas na mesma tonalidade. A idade da sita peli' ?
!«s oleos e matérias untuosas designadas para '-'absorver os danos .causados pelos raios solares. Sobre o calor
Como a sua pele é idosa comparada á sua idade? ! Esta exclamação é feita com verdadeiro assombro. Contudo, a maoria das mulheres f Permanencia excessiva numa residencia Possui pele numa desproporção clamorosa em exposta ao calor também poderá danificar a relação á idade. pele, e, em consequencia, trazer as malfaÉ comum que muita mulher não tome codadas rugas, desde que não se tenha o cuinhecimento da maneira definitiva pela qual dado de proteger a pele com os oleos adeo curtir-se ao sol age mal sobre a pele, a!quados. Também o freqüente uso do sabão gumas nem pensando em tomar os astros do e da agua podem originar semelhante deastro rei em doses moderadas, desprezando sastre.
NOVIDADES
PARA PRESENTES!
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Lembre-se a leitora, sempre e sempre, de que os cosmeticos-créme não podem reduzir a abertura de póros, tampouco conseguem fazer desaparecer rugas. Os poros engrandecidos pelo máu tra> tamento devem ser sujeitos a um bom tecnico, o qual vai dizer que a saúde influi tanto nisso que um adstringente, embora servindo ao caso de nrnrira magnífica, é apenas um remedio temporário e, mais ainda: os poros são fatores de respiração necessários a péle. Outra faccta é a que diz respeito ás es pinhas, cravos e cravos inflamados comuns ios adolescentes. Pois ha adolescentes que não sofrem disso, surgindo a mascara indesejavel mais tarde, embora em menor porcentagem. As.glandulas devem ser resguardadas durante a primeira juventude afim de que a pele também seja protejida de maneira solida, os produtos de beleza vin:io depois, como um requinte de medicação, mas um requinte indispensável. Nos adultos as espinhas são, como disse, menos, freqüentes, surgindo, qua-i sempre, em peles muito oleosas, nas quais não é conveniente uma indicação que tire <?e todo a oleosidade, e sim o uso permanente de um sabão suave para lavar o rosto duas ou tres vezes ao dia, aplicando-o os cremes, que o caimento do rosto pode depender de gestos sem orientação procedidos com frequencia. E nada mais feio que uma pele cheia de pontos, os quais, mesmo a mais sutil artt do "make-up" não chega a encobrir.
APARELHOS PARA JANTAR. CHÁ E CAFÉ. FAQUEIROS. CR1STAIS PORCELA 'AS. PRATARIAS. BRONZESE OBJETOS DE ARTE
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Modelo de chapéu dc "crochct". »///» dos que a americana do A orle acnnse lha pera completar trajes estkais.
(Modelos de — De Johnson, Lord & Taylor, Broekton Jrrfc.de ,V«e Vork)
" Pique" de nu Vest dc seda, id o marinho Vestida Feitio para "shanshantung" nu marinho. ' sedc, ""shantung" Vestido Vestido de algodão algodao '"¦ateria "mlcria equivalente equivalent,: eis o que serset- asul azul pastel áa frente Botoes tung" tuny" branco. Botões frente quadriculado. quadriculado. c'cee a esle modelo de vestido para e da blusa. Juvenil Juvenit e rinto de colorido e cinto para da "Sar a qualquer hora do dia. "sar 'vivo. dia.gracioso. gracioso. vivo. * — 1 9 4 — 63— OMALHO
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DECORAÇÃO
Pertence a uma das mais notáveis residências dc Paris este c.aivc de sala de estar, cujos moveis são brancos forrados de veludo negro, os objetos de cristal, na maioria, na vitrina ao lado produzindo o mais belo efeito. Trata-se de ambiente moderno, como se vè, c dos mais bem concebidos em matéria dc conforto e de graciosidade.
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ORÇAMENTOS I
GRÁTIS
(OFERECEMOS
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RECALCIFICAÇÃO ORGANISMO
PELA
HOMEOPATIA
dúvida, o organismo pobre de cálcio tem sensivelmente diminuída SEM a sua defesa contra a infecção, sobretudo a tuberculose. Dai a preocupação do medico em recalcificar o organismo, o que entretanto na° ® fácil, sabido que os saes de cálcio '^geridos por via gastrica, são dificilmente assimilados pelo organismo. Surgiu então a medicação de cálcio Preparada sob a forma homeopatica, e que constitua mais uma vitória a homeopara Patia.
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ppip^^^ Realmente os sais de cálcio cuidadosamente dinamizados não só têm a sua ação tônica e anti-toxica grandemente aumentadn pele simples fato da dinamização, como tombem porque são inteiramente assimila" ;., C d°s pelo organismo, sem o menor inconveniente. E o que acontece com o preparado PENNACALCIO, fabricado pelo LaboraREALIZOU-SE EM QUITANDINHA A CONVENÇÃO tério Araújo Penna, feliz e acertada comPITURES DA UNIV.ERSAL ANUAL ^inação de sais de cálcio, facilmente admin'strada pela boca e inteiramente assimiSob a presidência de Mr. Al Szeckler, diretor geral para o Brasil da Univerlada pelo organismo. sal Pictures, e com a presença dos gerentes das filiais de todos os estados e a!nda Eis porque o PENNACALCIO, de outros funcionários daquela grande companhia americana, realizou-se a ConvenhomeoP'iticamente ção Anual de 1943. dinamizado, completamente assimilável Os nossos flagrantes fixam alguns momentos da importante conclave cinetnatopelo organismo, e um alimento gráfica no Hotel Qtiitandinha. Para c cssçs, consolidando-os e ativando o St u desenvolvimento, e uma enérgica deíeSa contra as infecções. O uso do PEN^ACALCIC' é indispensável a todas as • ^ p4%^ "* -fianças, no *11* f V ,':>vV S vx/ 11111111 -' ' ¦¦ •• - -'vperíodo do crescimento, e aos W> w - . I adultos empre ^ I WBtm que carecerem de um re"-" ¦•.%* calcifícante intensico, ¦ ¦ ^pgiM^w como nc caso de fre|^^Miji;:: Sf:| > jIIim 1111111 ®ftk^ ahHHH &* quentes caries dentarias. dc unhas muito frágeis e após ^H.^l Hf qualquer fratura. As senhoras n° Psriodo de gravidez e da amamentação, JK If i ^ fr I ll HB °s convalescente:; de doenças graves, os pretuberculosos, os raquíticos, as crianças Sctuhorita Lindoia Cunha, cujo enlace c°m crescimento deficiente ou irregular, matrimonial com o Snr. José Ricardo encontram no PENNACALCIO Gomes, tez'c lugar no dia 28 dc desemo seu re''ttedio especifico. bro nesta Capital. \ O PENNACALCIO é um produto exAntônio Carlos, filho dc Augusto Alalusivo do LABORATORIO ARAÚJO incida c Maria Magdalena Pimcntel Al* ENNA — Rua da Quitanda, 57 — Rio de meida, que completará no próximo dia Janeiro. 3, o seu terceiro aniversário. — 65
BOLAS
PUBLICIDADE EXAGERADA
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Roberto Marinho A INAUGURAÇÃO DA RÁDIO GLOBO Constituiu a nota de sensação artística e social no mês passado a inauguração da Rádio Globo, feita com um notável concerto da pianista Magdalena Tagliaferro. Roberto Marinho, com aquele seu espirito de iniciativas que tanto o revelam uma inteligência moça e sadia no jornalismo carioca, apresentou ao público uma estação moderna, com um corpo de artistas dos melhores do pais. O público vem apieciandc o bom gosto que presidiu a seleção feita na escolha dos artistas que integram o cast da nova estação, a quem desejamos certamente os maiores êxitos na vida radiofônica nacional, onde possue, desde a festa bonita da sua inauguração, um lugar de marcante relevo.
Orlando Silva aparece. Vem cantar, de camaradagem, num programa da sua estação. E, antes de fazê-lo está conversando quando, c o m toda a simula-se a enguerra do Pacífico, trada de uma "fan" de Borneu, que viera ao Rio atraída pelo milagre da sus. voz lacrimosa. Queria casar com o cantor e êle diz que não, quer deda silsejava permanecer solteirinho va para encanto de suas "fans". E' com esta falsa publicidade que se "cavam" milhões de ouvintes. Era uma noite de domingo chuvosa. A 'Madureira que fez, trepequena "de de 'esta mula nervosismo "Borneu ponta, simulando a "fan" de teria se resfriado com a Ida do estúdio para aquele fim. O público ouviu a história e não gostou de tanta presepada. Eo cantor, que não é dos piores, que tem de certo, certa popularidade, mesmo sem atrair multidões, como se anuncia, deveria ser o primeiro, se fosse mais modesto, em evitar publicidade tão mal orientada. Pois, então, uma "fan" em Borneu? Preta, ou branca?
A Rádio Cruzeiro do Sul uprenoticiário digno de. registro Uma coisa que não pegou em "Sensações de rádio foi o programa Hollywood", do nosso Roulien — pois as cênas ali representadas são bem velhas. O programa da Rádio da Prefeitura deve ser ouvido, revelando c talento artístico de Maciel Filho. Magdala da Gama e Oliveira, vem fazendo programa bem feitos na Rádio do Ministério da Educaão. Ari Barroso estará de volta dos Estados Unidos em fevereiro. Aurora Miranda nunca mais filmou. Um pouco fraco para os compositores o Carnaval deste ano, havendo verdadeira pobreza de inúsicas próprias. Como temos ouvido novelas idiotas ! Será possivel que os diretores artísticos não se apercebam disso? senta
III
CAMPEONATO DOS CALOUROS
Ultima-se o "Campeonato dos Calouros", do nosso Almirante, com^ o maior êxito. Em nenhuma prova êle usou para os candidatos de ironia e zanga, sendo muito paciente. O concurso vem decorrendo de sorte a agradar ao público, que vem julgando os candidatos com a certeza de que, ultimadas as provas, dois deles terão um contrato para o rádio e outro para a gravação. Sempre louvamos a esse grande homem de broadeasting pelas iniciativas que tem tido no país, construindo com trabalho e paciência, reaUsando obra digna de elogios e de estímulo, quer quando estuda os motivos musicais, quer quando analisa a vida anônima das nossas velhas orquestras. Diferentemente de outros elementos êle, sem v a i d a d e s balof as, sem orgulho desmedidos realisa e mostra o seu mérito inconfundível simplesbroadeaster. Tudo como mente sem jatos de louvaminha, reverenciando o público e, como fez agora, mostrando como se podem escolher artistas para os estúdios sem aquela conhecida caça de artistas que estão na estação visinha. Deveremos a êle o extranho fato de ser renovado afinal o ambiente artístico de um estúdio, quando ainda se usam os mesmos artistas do tempo de Roquete Pinto.
TANGOS Aventino Costa tem gravado tanSos dolentes, depois de haver feito excelente excursão pelo Norte. Canta muito bem e vem novamente ser ouvido pelo seu querido público. BREQUES As aulas do Professor Barbosa .-— sobre casamentos andam cançando °s ouvintes, mesmo os do auditório. Orlando Silva continua a lacrimejar na Nacional. Vem se apresentando com louYores o naipe artístico da Rádio "lobo. Manuel Barcelos vem agradando na nova estação da rua Betencourt büva. Henrique Batista está novaftiente com o seu programa na Rádio Clube. A Mauá continua apresentando urn programa de músicas nacionais ^teressante, além de ótimo serviço de guerra. Tia Lúcia mostra-nos como se Pode fazer um programa infantil com talento e interesse para o público.
FRANCISCO GALVÃO ¦:¦
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III
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CANÇÃO
(AlrofoLHos)
Esta gravata é Limatorres... Até de olhos fechados ?... Então ? ! O que é bom basta passar a mão ...
LIMATORRES A casa que só vende gravatas 33 — ANDRADAS — 33
QUE VERTIGEM/^^-—
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FOLKLORE Dora Mari canta muito bem não somente músicas de folklore, como clássicas. E* um nome dos mais festejados no radio, apesar de :.ua modestia. Tem talento e há de fazer carreira no rádio.
"Volveu
. Uíil nas Assaduras, brotoejas, "Coceiras", frieiras, irriíações na pele, "Suores" eczemas, sarna, queimaduras do sol ele Sendo um poderoso auxiliar na conservação da pele e na toliette das senhoras.
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do Peru, onde representou, com brilho, a músiea brasileira, a cantora Jane Monteiro, que, em breve reaparecerá ao público carioca, tendo feito uma temporada na capital bandeirante.
Fixa, tonifica e dá novo vigor ao cabelo
NOTÍCIAS DE ULTIMA HORA Os comentários de guerra tão procurados pelo público são via de regra, ainda mal feitos. Não tem havido um interesse central de se apresentar matéria nova. Há telegramas saidos nos vespertinos que, no dia seguinte, correm a série de notícias de última hora, depois das sete horas. Tudo isso poderá ser evitado, ser corrigido. Depende, apenas, de bôa vontade da diretor da estação. Somente de bôa vontade. — 66 —
MUSICA Deve o pais, ao maestro Freire Júnior, agora, na interventoria da SBAT, músicas as mais bonitas. O rádio tem apresentado os mais lindo trechos de suas canções sendo êle ainda um autor de teatro dos mais queridoò. 1—19
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O mais perfeito fixador do cabelo 1
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CEITOAROt NÃO ICttlIS flClllir S. Pedro disse... OS ÚLTIMOS CHAVES Y A L E
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e para automoveis — fazem-se em 5 minutos. Outros tipos em 60 minutos. Concertam-se fechaduras, abrem-se cofres.
RUA DA CARIOCA N.° 1 (Café da Ordem) CARIOCA, 75 — TEL. 22-7565 RUA 1.° DE MARÇO N.° 41 (Esquina de Rosário) PRAÇA OLAVO BILAC, 16 (Frente ao Mercado das Flores) AV. PRESIDENTE VARGAS, 716 (Atendemos a domicilio) — Telefone 43-5206 —
Desperte a Bilis do seu Figado e saltará da cama disposto para tudo
Seu fígado deve produzir diariamente um litro de bilis. Si a bilis não corre livremente, os alimentos não são digeridos e apodrecem. Os gases incham o estômago. Sobrevem a prisão de ventre. Você se sente abatido e como que envenenado. Tudo é amargo e a vida (¦ um martírio. Uma simples evacuação não eliminará a causa. Neste caso, as Pilulas Carieis para o Fígado são extraordinariamente eficazes. Fazem correr esse litro de bilis e você se sente disposto para tudo. Sã;> suaves e, contudo, especialmente Indicadas para fazer a bilis correr livremente. Peça as Pilulas Carters para o figado Não aceite cutro produto. Preço Cr$ 3,00
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(Conclusão)
de fogo, que torravam os campos, inutilisando as plantações e secando as nascentes. E a peste também veio, com o seu séquito de horrores, completar a obra de destruição. Patmos não poude ficar indiferente ante a desgraça de seus irmãos. O Centauro, acompanhado de Myrina, dirigiu-se para a orla do mar, afim de suplicar a Poseidon, o deus das águas, que inundasse os campos e restituisse ao seu povo a paz e o socego primitivos. As súplicas de Patmos, porém, não foram ouvidas. Pelo contrário: à medida que êle falava, mais e mais as vagas se encapelavam e rugiam, demonstrando claramente o pensar de seu senhor. Patmos compreendeu, então, que somente um grande sacrifício poderia resgatar a sua culpa. Para isso êle se dirigiu ao mais alto ponto da costa, onde a escarpa era mais íngreme, e de um salto precipitou-se no oceano. Myrina, louca de dór e de desespero, atirou-se também no seio das águas, em busca de seu amado esposo. A seca e a peste abrandaram aos poucos a sua fúria e terminaram por se extinguir completamente. Nenhum Centauro, porém, restou com vida da catástrofe. E os campos, outrora férteis, durante largo período tornaramse estéreis e improdutivos, afastando da inhóspita região toda a qualquer creatura. Dizem os pescadores que conhecem aquele trecho do Mediterrâneo, que as ondas, ao se atirarem de encontro à massa de granito, lançam para o alto seus brancos tentáculos de espuma, c~,mo que para estreitar de encontro ao peito o companheiro muito amado. E dizem mesmo aqueles que ousarem chegar mais perto, pois ali o mar está em constante agitação, que as vagas, ao se apegarem à rocha, murmuram distintamente esta súplica : Não me reconheces, Patmos? Sou eu, Myrina, a tua Myrina... Corr.o não consigam resposta, as ondas se retiram, mas logo tornam, e tornam sempre, e o seu lamento se perde na imensidão dos mares. Sou eu, Patmos. Sou eu, Myrina, a tua Myrina...
Dr. UBALDO VEIGA Especialista em doenças da pele e sífilis — Chefe desta clirvca na Beneficência Portugueza
Coas. Rua do Do-fidõr, 1B3-5.--S. S04 2as., 4as.f e fias. - Das Hs 5 Vi — 68
(Conclusão) para todos, a educação a cooperação e o trabalho, que despertam a comprenssão para um viver inteligente? A educação simultânea dos homens, sem idéia de classe, é o meio único para haver paz, harmonia, fartura c felicidade na sociedade e no mundo; é o caminho da unidade espiritual: do bem, da Verdade, da felicidade para todos. Bem cedo compreendi a ilusão da posse. Bem cedo compreendi que é mais feliz, o homem que não tem alugueis a receber, posses para vigiar, nem semelhantes para explorar. Todo o conflito que perverte o mundo, toda a dôr e sofrimento que se espalha entre os homens, tem suas causas nos falsos fundamentos da educação que produz a mentalidade incoerente, que não permite ao homem pensar para entender, para cooperar, para amar. "O civilizado", com a mentalidade a paz, que possue, nunca produzirá nunca evitará a miséria. Como êle se encontra mentalmente organizado, não poderá criar novo ambiente, no qual suas relações mutuas não pro duzam atritos, tristezas, explorações e crueldades. Existe, porém, um meio, uma orientação pura. da qual o homem que pensa pode se servir e deve lançar, mão, se quer libertar-se. Essa orientação, é estudar, é pôr-se em contato com os ensinamentos de Krishnamurti; com esses ensinamentos, êle compreenderá a razão de: NAO DEVEMOS RECLAMAR, DEVEMOS NOS TRANSFORMAR.
MOLÉSTIAS
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GRANDES HOMENS JljEIvI só os grandes homens são admirados. T a m bém o são os homens grandes. E' grande a popularidade dos "boxeurs" mastodontes, tão grande quanto sua estatura. Esses fenômenos do ring, entretanto, são pigm e u s comparados com Carlos Magno que, segundo seus biógrafos, tinha d e altura. ^.m45 Esse gigantesco grande homem era Pequeno -comparado com um homem, cujo nome é ignorado, mas cujo esqueleto, que mede ",m60, é conservado no colégio da Trindade, em Dublin; e não passa de um anão ao lado de John Middleton, Que nasceu em Hale, no Lancashire, e e mede 2,m77; a mão direita desse gigante tinha 45 centímetros de comPrimento. Contudo, todos esses homens eram anãos comparados com certos exibidos nasgigantes feiras do século XVIII que Rão mediam menos de — podem acreditar! — 5,m40.
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nova. Corações voltados para o ideal há 2.000 anos pregado pelo Cristianismo, demo-nos as mãos numa só vontade de cooperar para um futuro que seja de paz no lar, paz na sociedade, paz sobre a terra, baseado no trabalho, na previdência e no amor.
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COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS DE VIDA FINDADA EM 1893
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fife abatimento qua voe* tenfe de quando em quando, é devido ó occumulocõo de roxicot no je. organismo. Elimine esse perigo tomando diariamente o "Sal de Frucla" Eno — de sabor agradável e de effeito revigorante. Eno limpa o svstema intestinal, purifica o tangue e evita que voeS soffro de prisão de ventre e depressão. Mas... insista no Eno porque só o Eno pôde produzir os resultados do Eno
SALDE FRUCTA'
ENO
Indispensável à vide seres vivos têm necessidade de oxigênio para viver. Sem oxigênio, não pode haver vida. Na espécie humana, o oxigênio é levado aos pulmões pelo ar que se respira. Procurar respirar ar abundantemente, puro, assim dando a seu organismo o oxigênio de que precisa. — SNES. QS
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A primeira pedra da basílica dc São Pedro foi colocada a 15 de Abril de 150o. Mas o templo embora estivesse terminado sessenta anos mais tarde, só foi consagrado em 1626 quer dizer 120 anos depois do inicio das obras.
ABATIDO? Cuidado I Você está
se intoxicando!
Este abatimento que você i»nf# de quando em quando, i seu organismo Elimine devido ó occumulação de foxico< no "Sal de Fructa" Eno — esse perigo tomando diariamente o de sabor agradarei e de effeito revigorante Eno fimpc \ o systema intestinal, purifica o sangue e evita que você L« I m ¦[ i. f soffra de pritão de venfre e depressão Was insista no Eno porque so o Eno pôde produzir os resultados do Eno f4iV°l 1 G(,ooi"0 \ -*¦ W.i, J SALDE FRUCTA' ENO
Indispensável
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sêres vivos têm necessidade de oxigênio para viver. Sem oxigênio, não pode haver vida. Na espécie humana, o oxigênio é levado ao3 pulmões pelo ar que se respira. Procurar respirar ar abundantemente, puro, assim dando a seu organismo o oxigênio de que orecisa. — SNES. QS
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