Revista O Malho

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Noivas I N°3

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y v"Í!<^V J ¦. apresentamos * publicação

Uma que ¦>* \vi\ (/y& \l^vv, 1"iara ;;üÍL!i;'on*:ir o problema coir.ple- l ve:íes' e' complicado, da orga- 1 P°r XUl V*\ do enxoval da noiva e dos ar i nização \ I ,

"lingerie" do corpo, 1 Trata-se nelle da y\**%*^^ lll iX^fK éÊ& I \ de cama e mesa, da "toilette" de, ^___^»^7 lll ^ vNv a**1 da dos seSredos --^ de belleza. dos conI I / ^s^"^y/ S \0\ySç—•^ \ caba ' \ 1 *\S vVt selhos úteis, da fôrma de organizar-um I ^Ix^ J I \ a,™0<:°Um um jantar.do mo I .'Unch • completo e minucioso f uia para a futura /Cl — biliario, \ jtàas^VX Ornais I decoração da casa. mama, no preparo do enxoval do recém-nascido. V 1 \. \ a*jV^^^T\ Luxuoso e atrahente álbum com 52 PÁGINAS, conI i \ jr\ l \ \" **^^ 1 tendo a "camisa de pagao" toucas, babadores, caP°'s- corn Justo orgulho que apreI X ' fl \ i & saquinhos, capas, camisas, edredons. roupas de cama— sentamos este volume utilrssimo, único natural acompanhado dos respectivos ¦ tudo tsm tamanho jf nn n»r,A,-„ o«. *.wa* „,.-*i ¦**-lí* -.,,.; "o_ "¦lwHUi:' nual será ._. sugestões de j alto .. r fl rio gênero, croauis Da- ¦ valor para essa grade riscos, alem to I i todas as noivas.Ha I¦ de \ drao tissima tarefo que laa o encanto da mulher. | % Uma preciosidade cujo valor é inestimável. O melhor colaborador para a organisação do urnj Sm £V S 12 00 enxoval completo e perfeito. Ba ' ^

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"ConcursoMerci"

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MENSARIO

ILUSTRADO Comissão Julgadora do "Concurso Merci", constituída dos senhores J Tapajós Gomes, Otto Sachs e Josué Montello, tendo examinado os trabalhos enviados para esse certame, apesar de considerá-los interessantes e artísticos, não os julgou dentro das finalidades do concurso, razão pela qual deixou de proceder à classificação dos mesmos. Encerrando, assim, o certame, ficam os referidos trabalhos ã disposição dos respectivos autores, em nossa Redação.

Edição da S. A. O MALHO Diretores:

ANTÔNIO A. DE SOUZA E SILVA OSWALDO DE SOUZA E SILVA ANO XLIII — NÚMERO 65 JUNHO —¦ 1945 PREÇO

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MODA FEMININA

ESTE NÚMERO CONTÉM 70 PÁGINAS

PRÁTICOS E DO MELHOR GOSTO. - EXPLICAÇÕES MINUCIOSAS PARA A CONFECÇÃO

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AUTORE

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RAUL DE AZEVEDO í

O uso das PASTILHAS MINORATIVAS restituiu-me a alegria e bem estar. Esse produto é um laxativo suave para todas as idades. .S*qa o meu conselho e tome

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conTRü n prisão

GRIPE/ RESFRIADO/ NEVRALGIA/

FredEntre os livros do momento está o de Arvid numa AÇO, DE MURALHA DA borg intitulado ATRÁS tradução de Wilson Ve^so, edição escrupulosa da Companhia Editora Nacional, Rio e São Paulo. .AlemãEccreve-se aí em tintas fortes, a horrivei auesse escritor, e jornalista que, dentro, pois nha por de nos dias guerra Berlim era tor via dia a dia o que tinha ainda sido quando, sobre a pata do Nazismo, não Aliadas. libertada pelas Nações nat_ Nestas páginas frementes são recapitulados os nazisdo rores da Alemanha selvagem e inconsciente mo.

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Seria ingenuidade negar a existência dum bom teaTemes autores, artista; e alguns teatro brasileiro. tros, — não tantos quanto o Rio de Janeiro precisa. A orientação feliz da editora Zelio Valverde está nos dando em livros diversas comédias e draenas de escritores de valia. E Exemp'ificando, recebemos NADA, de Ernani ForIAIA BONECA e SINHa nari — o autor festejada de "Conteur", e jornalista, esMOÇA CHOROU... Poeta, treicu-se no teatro precisamente com a peça NADA, muito bem feita. Seguio então a carreira teatral, e nos deu peças de O publico aplaudiu muito esta alta cogrande valor. registramos o acerto da sua aparição em nós med.a e livro na coleção Zelio Valverde. Outra peca de real valor, dum cqmediografo cansaEspeciagrado, é VILA RICA, de R. Magalhães Júnior. históricas, lisou-se este autor feliz em drama e comedia sendo sempre muito aplaudida pe!as platéias. VILA RICA tem a sua época na Inconfidência Mineira, e se ocupa dos aurores de Emerenciana Seixas, irmã infeliz da noiva de Gonzaga, a celebre Marilia de Dirceu. E' um drama bem escrito e bem lançado, relembrando a época do Brasil-colonia. Damos parabéns aos dois festejados escritores e ao editor Zelio Valverde.

DÔRE/ A CABEÇA

livro A livraria José Olímpio Editora lançou, numHisInstituto do Cruz, Ernesto de obra elegante uma Genealogico Instituto torico e Greografico do Pará e do — Sociais do MuBrasileiro, — BELÉM, aspectos geo, sobre a_vecompleto e nicipio E' um livro minuncioso tradições, e costumes seus os com lha cidade paraense, do Belém a cabanagem, da os seus panoramas, a época Belém, de fundação tratar da bem de além XIX, século Um livro histórico, posias campanhas nacionalistas. interesse. de feito e palpitante bem tivamente

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Abre com uma carta elogiosa do ilustre historiador e jornalista Dr. Paulo Eleuterio.

O Snr. Claudionor Linhares é um moço loucamente apaixonado e já disiludido das mulheres, por uma lhe ter enganado. Escreveu ontão as PRECES DE AMOR, que traz um amável prefacio duma escritora brilhante cqmo é Anna Amélia de Queiroz Carneiro Mendonça. Tratasse apenas duma promessa e de certo o autor inteligente nos dará ainda um livro bem escrito, bem pensado e cim menos reticencias, pois que inteligência não lhe falta.

A conhecida e procurada Livraria Antunes, instalada no Distrito Federal e divulgadôra dos bons livros portuguezes, remeteu-nos algumas obras que, embora não* sendo novas, merecem um registro nestas notas mais de divulgação. Da notável parceria A. M. Pereira, editores lisboetas, temos as bonitas novelas de Joaquim Paço D'Arcos intituladas Neves sobre o Mar. Da mesma editora ha um livro informativo de ?rande valor, HERÓES OBSCUROS, de Archibald Hurd, tradução cuidadosa de Mario Neves. Trata-se de um estudo sobre a Marinha Mercante Inglesa na guerra. A referida editora publicou tambe.m um, livro historico bem curuso de Maurício de Oliveira, duas Batalhas de Maiajan.

"Porvorcõo Roviipl p ra„ror„ „m 1nfR_ rPKcanto p-tlifV» roali^pHn riplo fsr. PflnV» rnolhn Nftt.O. inonjvctf, n„ 'Trelho Neto" poiptivo n putnr n de "VMae Tn^niptac." ~b.wrvn.n0o~ p n<!tudos a que embora sem ser médico, se tem dedicado, e com isso oferece aos profissionais da ciência, e especialsrjente aos cancerclcgittas, base esplêndida para uma averiguação mais profunda do que alvitra e expõe. As poesias enfeixadas pelo autor de "Poeira do Meu CciTir^ho", Augusto Chiec:a, nesse pequeno volume, se não> revelam um poeta excepcionalmente inspirado, são, contudo, bem feitas e agradam a quantos nelas procuram apenas a emoção e 0 encantamento que nos dá a poesia cultivada com carinho. O poeta é apresentado por um prefácio de Luiz Martins, que lhe não regatea elogios.

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Tendo conquistado um nome conhecido como prosador, com. a publicação de "Contos que a Vida escreve", edição esgotada, Silvio Figueiredo lança, agora, um pequeno livro de poesias "Atlantes", em que revela nova e interessante faceta de seu talento. Seus versos são bonitos de forma e têem um sentido apreciavel, mostrando o homem que pensa e observa, que possúe auto-critica e equilíbrio interior. A edição é do .autor.

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Da vida estou enojado! Do Mundo mais do que cheio! — Deste Mundo tão bonito que o Homem torna tão feio!... De um pessimista "mal da vida"; Eu sofro do deste mal de se viver.. . Só tem cura esta ferida com um remédio: morrer. . . Sertaneja A lua quando aparece, prateia todo sertão. .. o meu amor quando chega, traz beijos em profusão. .. LUIZ

OCTAVIO

BALZAC Honoré de Balzac, o tão apreciado romancista francês, viveu numa época cm que ainda estavam em moda os duelos. Uma ocasião, discutia com êle um rapaz, melindrado com as palavras com que o filósofo o advertira. Ofendido, o rapazola desafiou-o para um duelo. Balzac, no entanto, aborrecido com a réplica do moço, retrucou: — Que ingênuo! Bater-me em Acaso duelo?!.. . Tinha graça. Napoleão batia-se em duelo?. . .

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O 60.° ANIVERSÁRIO DA INTRODUÇÃO DA "EMULSÃO DE SCOTT" NO BRASIL o 60.° aniversário da sua introdução no Brasil, por meio de uma portaria do Ministério COMEMORANDO da Agricultura, que tomou o número 85, a "Emulsão de Scott", o conhecido produto, caracterizado pelo "homem com o bacalhau às costas", póde-se orgulhar dos serviços prestados à nossa população. Com 72 anos no mundo Inteiro, com 60 no Brasil e 40 de fabricação direta aqui, a Emulsão de Scott tem atravessado gerações e gerações. Nasceu a Emulsão de Scott e,m Nova Iorque; Scott é Bowne eram dois primos farmacêuticos e sócios, estabelecidos enfrente à ponte de Brooklyn de onde se divisava na parede do primeiro arranha céo. novaiorquino (10 andares) enorme marca de homem com o bacalhau ás costas. Realizado o lançamento da Emulsão de Scott, am pouco tempo ultrapassou os limites dos Estados Unidos, indo para o Mundo todo. Pioneira da propaganda no Brasil, hoj]e coristitue um legítimo cirgulho da indústria nacional, embora manufaturada com matéria prima estrangeira, aproveitando todavia o mais possível tudo que é nacional, empregando gente brasileira. Para comemorar tal efeméride, a E-mulsão de Scott havia traçado um prograima de festejos entretanto a morte de Roosevelt — o grande líder da democracia — veio mudar os planos tendo-se reduzido o programa a comemorações internas. Assim é que foi apenas lançada a pedra fundamental do novo edifício e celebrou-se missa em ação de graças na matriz de São Cristóvão; havendo um jogo de futebol entre Fábrica e Escritório, e,hcerrando-se com. wn Buffet. Efeméride das mais auspiciosas para a indústria nacional, apressamo-nos em registrá-la com a mais viva simpatia.

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RAIOS INVISÍVEIS o Sr. Adriano Amepil, argentino, que a captatécnico DIZ-NOS ráios invisíveis, capazes ção de de imobizar à distância aparelhos e motores, foi conseguido, há dezenas de anos, por um engenheiro inglês, H. Grindell — Matthews. As experiências realizaram-se em Londres e Paris, com um gerador elétrico de sua invenção, o qual prodúzia deis ráics diferente cuja ação se conjugava. Um determinava um campo magnético de alta freqüência, servindo de fio condutor no outro. Êste último, denominado ráio-violeta, tinha por efeito a dissociação da célula vivente, quer dizer que, se aquêle ráio aéreo mixto, substituindo um fio único, atingia um magnéto, a correnfp que êle conduzia passava 'ao magnéto como se êste último recebesse do s Dólos uma carrente negativa e outra positiva. Mathews operou, a princípio, a uma dezena de metros de distância, com uma energia aprox.mada de um décimo de kw. Com 100 kw., teria, por certo, chegado mais longe. Depois conseguiu, a 15 metros de distância, paralisar um motor de 2 tempos e encendido com magnéto de alta tensáo, fazendo atuar sobre êste os ráios em'tidos pelo seu aparelho. Os ráios de Mr. Mathews não se encontravam nos inf ra-vermelhos, mas nos ultra-violetas, isto é na zona do espectro que apresenta o maior poder químico. Sabemos — acrescenta Amepil — que os ráios ultra-violetas se utilizam para esterilizar a água e destruir certas células enfêrmas. Adema's, sabemos que a parte do espectro correspondente à luz visível é muito menos extensa que as secções da luz invisível, infra-vermelha à direita, ultra-violeta à esquerda. Era e é presumível, então, que ditas secções compreendam radiações com caracteres infinitamente mais variados ainda que as radiações com mil matizes da gama visível. Mas — pergunta Amepil — porque não entraram ainda èm ação os ráios invisíveis?

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ninavam, aludindo ao "Libelo do Povo'', de Torres Enlace João de Andade-Laufelina Cccria, realisado em 30 de Dezembro.

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guntou-lhe: V. Excia., senhor conselheiro,

nãó tem

arrependimento haver

escrito

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Barros

acudiu

incontinente: O senhor conselheiro do que se arre-

QUANDO MENOS SE ESPERA apanha-se um resfriado Basta que baixe a nossa resistência orgânica, devido à mudança brusca da temperatura ou a um excesso qualquer, para que se instale o micróbio, estabelecendo a infecção. Para cortar o ma , AGR IP AN é de efeito rápido e decisivo, especialmente quando empregado logo no início.

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hoje, s%re a face do mundo ocidental, a claridade da Paz. E essa é, apesar dos regosijos públicos, uma das ESTENDE-SE, horas mais graves para a humanidade. E' uma hora que deve ser vivida na mais séria das meditações. Não basta havermos selado com as explosões do fogo e o brilho das baionetas a sorte dos exércitos inimigos. Há uma nova batalha a ser vencida. Esse combate será o da restauração material e moral de um mundo que esteve na iminência de desmoronar-se e que apenas não pereceu porque mais alto do que os argumentos bárbaros da força bruta falaram as vozes que clamavam pelas liberdades humanas e pelo direito de uma equânime participação geral das conquistas da civilização. Temos que ganhar a Paz, já que soubemos ganhar a guerra. E' esse ó lembrete que nos deve acompanhar, de maneira a não transformarmos este novo período da história da humanidade na semente das novas lutas advindas. Os campos ainda estão juncados de cadáveres. Da memória dos que sobreviveram não se apagou ainda a imagem dos que tombaram. Entre os gritos de triunfo que ecoam por todo o mundo, ouvem-se as palavras dos que rudemente sofreram. Ao troar das salvas de guerra, vêem-se as armas em funeral. Esta hora é uma hora de exaltação, mas deve ser também uma hora de humildade. Saibamos construir, sobre os alicerces da Paz que estamos firmando, o generoso instante da civilização de amanhã. Que a humanidade nunca mais seja levada a destruir as melhores reservas de suas energias nos campos de batalha. E' esta a esperança que nos faz guardar as armas de combate e erguer as mãos vazias pedindo a Deus que nos ilumine diante do novo caminho que vamos percorrer.

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OpELEGRAMA dessa incerta e êartEuropa, deixando num greata * quarto de segundo as lutas dos bárbaros, informa que em certas regiões cia Iugoslávia a introdução do .egime nacional socialista está sendo recebido com relutância por parte dos ciganos que não querem mudar a sua forma de viver a tocar violino, enquanto as mulheres trabalham, Poderemos duvidar dos telegramas... Até poderemos não aceitar nada que venha desse continente maluco; mas sabemos quanto existe de verdade em todos os tempos nessa paixão do cigano pelo violino e no seu traço característico oe vagabundo. Sempre encontramos esses viandantes •skgres e felizes que tocam violino e as mulheres trabalham procurando tirar a sorte para darem aos outros um pouco de ilusão. Ninguém lhes sabe o destino, pois a jornada é para um ..ponto distante. Errante caminhar de incansáveis rondadores de toda a crosta terráquea, não deixam, todavia de dar um traço de lirismo no mundo materialista. Raça de peregrinos, tribu errante, gente sempre misteriosa, sem Deus, sem pátria, è talvez sem lei, é incerta a sua procedência. E' quase um segredo, numa época em que toda gente é obrigada a ter carteira de identidade... São bandos de homens e mulheres estranhos, de traços pitorescos com hisO

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tória muito antiga perdida no tempo, o que faz mais deliciosa a sua lenda, aliás sempre repassada pela msviosidade dum violino. Talvez vindos da índia, lá em Cegonia. mas só reconhecemos os provindos da Hungria... Falam de sua origem indiana; assim indica o sanscrito e outras línguas orientais; mas mesmo balcânica. aquela roupagem não esconde a herança asiática. Algumas ciganas alegam que são "fiIhãs-de-Jerusalém", talvez porque de lá tivesse vindo o maior profeta da terra. Mas a música húngara tem muito do Títmo. dolência e harmonia de zingara. Nunca íé esquecem de formar tribus, o que lhes empresta um modo de viver sempre curioso. Mas é sobretudo o seu cunho admirável de vagabundo, que mais nos faz inveja. Deritro da covardia de todos os horários, preconceitos, obediência e protocolos, ainda é o vagabundo o mais forte, mais feliz. Vivemos sonhando com uma viagenzinha até Petrópolis, Friburgo ou Caxcmbú, no entanto os ciganos correm o mundo todo tocando violino. Consideramo-nos livres e, no entanto, morremos sem conhecer um pedaço de nossa terra, ao passo que os qualificados duma tribu mais ou menos rústica atravessam oceanos debruçados numa bandurra com a mulher trabalhando para eles e os amando como uma escrava! E são elas que arranjeram a maneira suave de ganhar dinheiro: lendo a "buena dicha nas linhas das mãos, quiromância.

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ou a jogar a carta e procurar a boa ou má ventura. Dirão que são falsos ou trampolineiros, mas convenhamos que são inteligentes, ao passo que outros pagam para ouvir mentiras. Ainda afirmarão que essa forma de enganadores prova a orígem asiática, o que é bem difícil hoje em dia saber se o mundo todo é asiático... A indumentária dos ciganos é outro elemento que lhes marca sempre a personalidade. Enquanto todos os povos procuram padronizar-se, anulando os traços característicos, os sinais pelos quais são reconhecidos no mundo, mantém os eiganos inalteráveis, em toda as latitudes, ds seus hábitos e costumes. Enquanto o einema vai infiltrando em todos os povos ,uma só maneira de viver, e, portanto, tornando a vida estupidamente monótona e mais cansativa,, o ciganos não se deixam influenciar, mostrando com isso vitalidade. Os dogrnas religiosos, a dansa, a música, conseguiram marcar de modo verdadeiramente encantador não se deixando levar por progressos nem sempre capazes de fazer a felicidade dos homens. A mulher é uma figura acentuadamente oriental, com seus argolões e medalhas, cordões e colares, pulseiras e vários ornatos dourados, mostrando-se admiradora dos encantos fáceis da vida. Nos seus ; trajes típicos, blusas justas, saias fofas e rodadas, prevalecendo as * cores vivas, berrantes, bizarras. Além dos lenços vistosos à volta da cabeça ainda pendem as longas e negras trancas. Os homens, de botas, largos chapéus e os corpetes característicos, mostram que os figurinos alheios não os seduzem. A rabeca, violino ou guitarra, instrnmentos fáceis de serem transportados, são seus companheiros inseparáveis. O lar minúsculo é uma carroça onde a janelinha, escada e chaminé dão um traço pitoresco de cromo. Carro que parece sempre um. desenho de criança, 6. a casa ambulante, idêntico a um brinquedo. E correm terras e céus. rodas que andam por todas as estradas do mundo dando sempre um ?srtecto inédito, romântico e personalíssimo. Caminhar... caminhar.. . Para os de vida monótonamente sedentária, deve ser um tanto inquietante: nias, para os amantes de viagem, pode provocar inveja. Aos que vivem aprisionados aos menores motivos, ou aos comodistas que vêem no sol ou na chuva elementos que os irritam, deve ser VI-^1945v


um dom de liberdade com que os ciganos afrontam todos os climas da terra. O seu regime social é sempre contrario aos paises por onde passam e passam depressa não só pelo destino de nôma°es como porque vão logo ficando complicados com as autoridades locais. Decididamente podem ser semi-bároaros, mas possuem em grau notável o . sentido da liberdc.de, porque não perdem sua casta e não ficam como tantos povos covardemente imitad ores dos povos alheios, perdendo seus característicos, para serem enfadonhamente iguais a toda gente. Seus hábitos, costumes, superstições e maneira social de viver formam, na verdade, um povo feliz dentro da catastrófica infelicidade com que vivemos cheios de técnicos e pernósticos organizadores de estatísticas que nada nos adiantam1. Pelo menos os ciganos teem a franqueza de se apresentarem tais quais são, e nós, desgraçadamente, vivemos inventando ròtulos. para, dentro de mil sofismas, pensarmos que estamos interpretando a vida e sendo felizes, quando não conseguimos fazer desaparecer um milésimo de nossa inquietação de super-civilizados. Ingênuamente complicamos mais a vida, quando a felicidade estaria na simplicidade, como fazem os ciganos desde os seus proble"ias de habitação, levando como o caracol a casa nas costas e abolindo uma sé rie de bobagens como o automóvel, o criado, seguro de acidentes, impostos e outras atrapalhações. A carriola puxada por um cavalo é o meio mais fácil de se mudar e não pagar aluguel ou taxas; abrigo seguro para os dias de tormenta, e maior solu» Ção para o problema da habitação sem dispêndios com vizinhos ou inquilinos. O mundo inteiro vive numa discórdia ridícula e até mesmo infantil; no entanto, os ciganos com suas trupes de vida ín-" tima e pacata não deixa de ser invejada e apontada como bom exemplo para os irreconciliáveis. E sem mudar de casa, viajam. Andam, andam muito e nunca sabem quando voltam. Há muito de beleza e encanto nesse atavismo dos ciganos correndo os quatro cantos da terra sem nunca terem pouso certo. Será que nunca tentam o conforto do coração deixando de viajar? E, por uma música de violino, recordarão sempre a terra distante de seus antepassados. Sendo nômrdes. acabam conhecendo muitos idiomas, o que de certo modo os torna mais ou menos poliglotas. Seria interessante saber se os ciqanos, vivendo à margem da civilização, tendem a desaparecer, ou se por se manterem sempre em tribu e nunca se deixando absorver pelos hábitos e costumes de outros povos, raças ou civilização, passam constituir um núcleo em progresso. Sabe-se que a rapinagem não é consideradoJdesdouro entre eles. E, por causa das- carroças, gostam de "trocar" os cavalos cansados... Mas a gente humilde do interior, mesmo prevenidos, gostam de fazer barganhas com eles. assim como dar uma quantia irrisória para se deixar V I — 1 9 4 5

levar por uma "buena-diena", falsa como "buena toda dichà". .. Ctfmo vagabundos, procaram ludibriar os mais ingênuos, dar provir um certo temor com o aparecimento dos bandos de boêmios. Aliás, ludibriar os mais ingênuos não será sòmente dos ciganos... Também existe a lenda de ladrões de crianças. Porque, entre eles, o contrato nupcial é precedido da compra da noiva, então, dizem, procuram roubar crianças para nuis tarde promoverem a venda e obter lucro. Criança é um ser que exige trabalho e seria interessante saber se gente que vive em peregrinação, iria procurar impecilhos com roubos de crianças de outras raças. Na infância cheguei a conhecer os ciganos que andavam com um urso, que tinha uma argola presa no focinho, da qual pendia uma corda. Ao toque dum pandeiro, o saltimbanco fazia o animal dansar. Haviam acampado lá na "Usina Barcelos", à margem larga do querido Paraíba. Depois que passaram pela fazenda, recebi uma proposta para seguilo, mas colei-me à porteira. Depois par-

tiram e fiquei namorando a casinhola que desaparecia como um brinquedo que renunciava. Mais tarde li e ouvi muitas histórias, mas nunca apagou a primeira impressão dos meus cinco anos. Ou por causa da música, da literatura ou da sedução da recordação de infância, sempre nos ficou — para toda a 'vida — principalmente agora tão presos às pragmáticas, ao metodismo, às contingências do destino que nos arrasta numa banalidade doentia, há sempre o momento em que aparece a interrogação de saber como teria sido meu destino se partisse ao sabor do convite do ciganos. .. Ladrões de crianças... Acaba por haver duas espécies de ciganos: os lendários que vemos na poesia dos romances e os que ainda encontxamos nas ruas do mundo, inteiro. Agora o -choque^ tremendo entre feras foi bulir com os tocadores .de violino. A guerra aí. está com muitos cavaleiros que não são do Apocalipse, provocando uma intranqüilidade e também provoca desassossego até nos acampamentos dos eiganos.

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estridente de "hosanas" vinham também Madalena redimida e Judas ansioso de coroar a Cristo "rei", que no momento estava no Templo em oração. Jesus foi tentado — a seus pés teria o mundo e os bens materiais, e 4a Judéa seria o rei. "Não tentarás ao Senhor teu

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César, a quem reconheciam como legitimo imperador de Judá, porém, Pilatos indeciso e confuso não o condenou em nome de Roma — deixando a decisão condenató-

flPflSCENTffl MINHAS OVEliltfS... For toda a Judéa se propalou "carpinteiro" fazia curas que o maravilhosas com o poder que só o "Messias" poderia fazer. A Judéa de então estava sob o "Poncio Pilatos" era Jugo romano, o cônsul geral legitimo representante de César, nada se podia fazer sem a sua prévia autorização — Caifás o sumo pontífice do povo de Israel, odiava terrivelmente a Jesus — temia o seu prestigio que dia a dia crescia entre galileu, farlseus e escribas, espreitava-a, em atalaia perigosa, onde estivesse Jesus e os discípulos, estavam os espias de Caifás, no afã de pegarem-no em flagrante contra os preceitos de Moisés, o denunciar como apóstata e o prender

Gotejando sangue de sua face e Entre seus discípulos havia um com o peito arfante eleva ao Pai de "se porte esbelto, e extremameente a súplica máxima é de tua vonbelo, cuja vaidade e ambição o tade afasta este cálice", o Cristo humanizado sentia que o sacrifício ' tornariam traidor predileto da mundana Maria Madalena, da qual era demaziado grande e que seu afastara atraído pela magia do se puro sangue em vão se derramaenvolvente e miraculoso do poder ria... Nazareno, poder esse, que o seduEnquanto pregava que o seu zia e impressionava, acalentava o reino não era da terra — concreambicioso Judas Iscariotes que tizava suas afirmativas operando "milagres" os cegos viam "eu sou Jesus fosse proclamado rei e êle seu conselheiro. luz e aquele crer verá a a que A frente de uma imensa e enluz" — os entrevados andavam, os tusiasta multidão, cujas mãos agimortos ressuscitavam — e aos letavam ramos e flores, e ao reboar prosos curava.

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contra, a autoridade suprema de

Deus" — e ao povo que se apinharia ao arbitrio dos judeus, ao va e especialmente a Judas, proclamou: — ainda riãp compreenmesmo tempo que cferecia Bardestes que o "meu reino não é rabãs ao suplício, indultando a deste mundo". Tomando a um cordeirinho que Jesus por reconhecê-lo Inocente. Mas, a turba-multa a soldo de no momento aparece entre as coCaifás exigia a Cristo, cruclíie Templo, acaricia-o, do lunatas o retém em seus braços — "eis o cai-o! crucificai-ol cordeiro de Deus que tira os peDebalde foram as rogativas de cados do mundo" — e a esses Madalena à multidão furiosa e asacontecimentos não estava alheio Caifás há muito vinha espreitan- salarlada, mas o que vos fez êle.? do a esse homem pelo qual sentia Amou-vos, curou-vos e vos protemor, nascido de Israel condenava meteu o reino dos Céus. "povo eleito" ps mandamentos do Sob o tremendo peso do madeiro e prometia o Paraíso. carregou as injurias, o ódio, a inO seu pontificado abalava-se veja, a vingança, a iniqüidade e a desse força emanante ante a judeu Injustiça, ao Calvário para com esguio e misterioso, cuias mãos prodigiosas neflotlam irresistível «eu sangue e sua vida limpar os

Não tem vergonha de exercer a profissão de gatuno? 81 eu não exercesse a minha, o senhor não poderia exercer a sua.

dezenove século* em "GeHA thshemanl" após ter se reunldo na última cela com seus discípulos o "mestre" dissera "Pedro apascenta minhas ovelhas"... "Consumatum est" — a missão está cumprido, o espírito é forte mas a carne é fraca... O filho do homem provava a "taça amarga" genuflexo apoiado sobre a dura rocha como clarivldente que era antevia os flagelos lgnominiosos aos quais seria impiedosamente submetido — em holocasto à redenção humana — e ante seus fúlgldos olhos — perpassaram os séculos, onde sua doutrina e seu evangelho eram simbolizados e venerados — mas os homens continuavam de corações duros como a rocha sobre a qual sofria os tormentos cruciais da "Paixão".

gando-o à fúria dos pontifccs, oue 6 condenariam por arrogar-se a rei dos judeus, insubordinando-se

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poder, seria em multo breve o rei dos judeus, e como seu acerrimo opositor tudo empenharia para que tal não se consumasse — e a solução plausível seria exterminaIo... Ferido em sua vaidade, vendo derrocados seus planos e Insatlsfeitas suas egoístas pretensões, poude Caifás contar com o conluio de Iscariotes, traindo-o e entre-

homens da mácula original; e estabelecer no mundo o Amor, a Paz, a Concórdia, a Humanidade e a Justiça — e o Divino Cordeiro após quase dois milênios decorridos — à direita do Altíssimo dirá novamente — "Pedro apascenta minhas ovelhas" — e "Pai perdoailhes porque não sabem o que fazem". . CARLOS MATHEW3

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"A Esposa": Tenha que Ir à parada, ou não tenha que ir à parada, já disse qHe não empresto a cinta!

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Na aprimoração dos sentimentos, Ao viajante exausto da jornada, Dar sombra, dar frutos, dar guarida Sem nada receber . Por ser este o seu inefável prazer.. _

Numa curva distante do caminho, Na amplidão deserta, Onde o viajante vai sempre sosinho E a sua sorte é incerta... Há uma velha árvore solitária, Que sustenta nos ramos estendidos, Como um guerreiro gigante, Que sustentasse um escudo nos braços erguidos, Uma enorme copa verdejante...

Quem a vê tão bela, altaneira, Majestosa rainha da paisagem desolada, Oferecendo refúgio na sombra hospitaleira, E em troca nunca recebendo nada... Quem lhe vê o tronco vigoroso, Quem lhe come o fruto saboroso, E em seus braços adormece a sorrir... Quem dela afinal tudo recebe, Inesgotável manancial em que se bebe E nem obrigado se diz ao partir... Quem a vê tão plácida e tranqüila, Como a estrela solitária que no céu cintila, Sempre disposta a dar, a distribuir carinho, Quem vê que em seus ramos há sempre lugar para [mais um ninho fidalgo mais lhe admira o dos Quem portes Que lhe adivinha a serenidade" dos fortes, E das criaturas felizes... Não imagina siquer por um momento Quanto isto lhe custa em luta e sofrimento. Que o que dá é produto de esforços insanos De todos os segundos, de todos os minutos, de todos [os anos... E' o drama secular das suas raizes Procurando na aridez da terra maldita, No solo, onde escravizada ela habita, A seiva que é sua energia e sua vida E que lhe permite enfrentar o sol na copa erguida E a fúria dos *de ventos E enga lanada todos os matizes, Indiferente a tudo o que possa sofrer,

E quando refeito o viajante de novo se vai Saturado da sombra, ancioso de claridade, Sacudida por um vento misterioso, Uma queixa apenas dos ramos lhe sai Estremecendo o tronco generoso Uma queixa talvez de saudade...

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Árvore solitária! Eis o meu destino Eis tudo quanto eu me orgulharia de ser Uma árvore à beira do caminho Onde você, quando estivesse cansada, Saturada do sol da sua estrada, Encontrasse sombra, paz e carinho E eu ficaria de braços erguidos, Sustentando a fronde sombria, E faria uma rede dos meus ramos Onde você se embalaria, Ao som da música suavíssima, Que a brisa, farfalhando a folhagem, Encantada com a sua imagem, Nos meus próprios dedos tocaria... E se você se fatigasse da sembra E quizesse voltar ao seu destino de sol Não precisaria partir Porque, não podendo segir os seus passos, Para que você se inundasse de luz, Eu mutilaria os meus próprios braços...

Há uma árvore solitária à beira do caminho Vista de longe, parece uma cruz...

LEONIDAS

CASTELLO

DA COSTA


autêntico poeta se assim procedesse. A crença de que o poeta é boêmio por excelência, ampliou-se de tal forma. que muita gente encara o futebol, ¦ as corridas, e até mesmo o chamado jogo de bicho, como boêmia. Vexsificadores atuais, ao que parece, concentram-se com mais freqüência num "palpite" ou numa "barbada" do que numa. estrofe do seu próximo livro. Isto, porque se julgam boêmios... O povo acompanha meio confuso essas e outras variações sobre os poetas. E os que são refratários, mesmo ao mais superficial raciocínio, propagam, em altas vozes, a sua inutilidade. Alguns chegam a considerar o epiteto de poeta, como um insulto Os denominados homens práticos, por exemplo, não escondem sua repulsa, seu desprezo pelos que rimam o pensamento Essa conversa de métrica, rima e estrofe, é de quem não.tem o que fazer. Provavelmente foram mal informados, tomaram os frequüentadores de botequins, a que Snr. não tem mais nada. A consulta é 50$000. não "tenho mais nada", como é que vou pagar-lhe a consulta? nos referimos, por poetas... Já pensou o leitor, alguma vez, na importância que os botequins desempopular costuma-se os poetas pela exsuas respectivas ca*"—""

O "doutor" - O O "doente" - Se

conceito NO identificar tensão das beleiras. Poucos concebem um poeta de cabeleira escassa, calvo, ou de um modo mais positvo, completamente careca. Poeta careca é como filosofo bem vestido: — constitue exceção. Há idéias e generalizações errôneas, Entre que acompanham gerações. elas, a de que o poeta deve possuir, obrigatoriamente, por assim dizer, uma juba ao invés de cobelo humano, está tão enraizado na opinião das massas, que alguns senhores médiocrês, só para adquirirem reputação de poeta, juram por todos os santos, "raça" mais desprezível é preque a cisamente e, a dos barbeiros... Será que a tesoura e o pente hábilmente manejados por um fígaro mo'¦ desto, rouba-lhes a inspiração? Outra modallnade de poeta no concenso comum, é a de que além da vasta cabeleira, condição primordial para compor versos deve êle assumir ares de sonhador resignado, perambular pelas ruas trocando pernas Inutilmente, do mesmo modo que troca o seu "talento" por um elogio num canto de página.

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VARIAÇÕES SOBRE OS POETAS

H. PEREIRA DA SILVA Ora, se isto bastasse para transformar um mortal comum em poeta, na acepção da palavra, então esbarrariamos em cada esquina, café ou Bar, com um Dante ou outro imortal da sua tempera. Aliás, que diria o leitor, se Dante, perdendo-se de Virgílio, seu mestre e inseparável guia, viesse, inesplicàvelmente, parar em plena Cinelândia, e tomado de súbito pela inflüêniia modernista, se dirigisse ao "Amarelinho" para discutir calorosamente o último resultado do Fla-Flú? E que diria Beatriz, a divina Beatriz se soubesse que o seu apaixonado, após peregrinar no "Inferno", resolvera mandar as favas a teologia, para se dedicar de corpo e alma, a passatempos pueris? É lógico que essas suposições, não passam de pilhérias, tavez de máu gosto. Contudo, demonstram a posiç&o ridícula em que se colocariam um

BENEFICIO MAL RECOMPENSADO

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penhâm na existência humana? Noutros tempos esses recintos, eram o paraíso terrestre dos malandros. Hoje, nada de sambas, navalhas ou capoeiras. O ambiente é outro. É onde se realizam os sonhos dos fracassados bem vestidos. Generais improvisados, devidamente equipados com um lápis, traçam no frio mármore das mesas, planos e assaltos relâmpagos; que encendiam aldeias e cidades.- E poluindo os fundilhos nos acentos das cadeiras, comentam, ou antes, censuram a .lentidão dos co.mandos na frente de batalha. Seguindo este critério, sem dúvida ridículo, qualquer um dentro dos botequins. é lógico, poderá se arvorar em estrategista, Papa ou poeta. Mas, cá fora a co'sa é outra. Pessoas indiscretas, poderão exigir idoinedade intelectual... As variações sobre os poetas são muitas, os poetas é que são poucos. História sem palavras.

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te mCWc...

"SEU FURNANDES", O SENHOR PRECISA PAGAR-ME AQUELA CONTA. TENHO UMA DIVIDA URGENTE A PAGAR, E ESTOU ESPERANDO ESSE DINHEIRO. ORA ESSA! O SENHOR FAZ DIVIDAS E EU E' QUE TENHO QUE PAGA-LAS!...

GAROTOS

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SISTEMA

EU TENHO MEU SISTEMA; QUANDO MINHA MULHER COMEÇA A DISCUTIR EU SAIO DE CASA. AGORA COMPREENDO PORQUE SEMPRE ESTAS NA RUA...

TERRÍVEIS

ENTENDIDO

TU PERDESTE O DINHEIRO. NAO E7 POIS ESTA NOITE VAIS DORMIR SEM CE1AR. E POR QUE A SENHORA NAO FAZ ISSO COM PAPAI QUANDO PERDE NAS CORRIDAS? V I

BOM

- SABES? ACABO DE COMPRAR UM LEGITIMO REMBRANDT. - MA ÉPOCA ESCOLHESTE! COM A FALTA DE GASOLINA QUE HA!...

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sinceridade, homem, envergonha* te de a teres rejeitado... Sê geTEM nexoso, precisamente agora, neste tempo de Se ajustarem as contas com aqueles que fizeram da vida uma norma de jjéssimas condutas... Principalmente ageNra, gtt; as paixões humanas se avolumam, desejosas de alcançar todos os caprichos. Toma cuidado, homem, para que tu não venhas a ser um espelho daquelas imagens sinistras, que tanta revolta te tem causado... Segue o exemplo, sim, dos grandes vultos 'nossos contemporâneos, que por ailagre divino existem ainda, apesar de incompreendidos e caluniados. Examina-os imparcialmente: são nossos aliados, na grande causa da liberdade! O que foram ontem, não importa. Sua capacidade empregada no bem, em prol da causa comum, é que se impõe oportunamente à admiração.

1 Bi-TIL. GENE WHITE que moralmente se relacionam com todos os países. Certos liberais estão procedendo de modo muito inconveniente e até obscuro, pois apontam com insistência todos os distúrbios existentes, sem saberem visar o modo eficaz de evitá-los. Ao contrário do que se poderia supor, insinuam através de suas revistas ilustradas, o mete de ser desencadeada a desordem, e por conseqüência desta, os prejuízos materiais. Governar sem acidentes, é verdadeira-

De nada adeantaria terem sido sempre perfeitos, se no momento supremo das' lutas, eles não tivessem tido espirito de sacrifício, de bravura e generosidade..

quais no momento presente pretendem confabular.... Arvoraram-se afinal de contas em liberais, porém disto entendem muito pouco!... Não estão prezando a prudência; que no momento impõe coordenar, e não, dispersar. Da .serenidade, justiça e abnegação de todos os homens honestos, depende a reforma de certas disciplinas e a reconstrução moral do mundo, pela reeducação geral do povo. Penso assim, pelos fatos observados em face de circunstâncias políticas, onde várias opiniões ocasionam tnÚBieras discórdias e até crimesv

Sê generoso, homem, tem pejo desta ingratidão que estás cometendo e não atraiçôes os teus ideiais, pela tua palavra leviana... E' impôssi vel que o âmago de rua alma não exista um sentimento patriótico!.... Mira-te aos que ficaram mutilados no cumprimento dos deveres militares e que galhardamente reprimem todos os brados de seus sofrimentos interiores.

As grandes conquistas, dever%"' las-emos aos inteligentes e também Vê que diferença!... abnegados de coração. Sejam eles Aprende, homem, nesta lição de ÍoíWbT de origem humilde ou elevada. BB* a civismo, elaborar um autêntico esYskI A pureza das intenções é o forço de guerra, para que seja' uma alvo para o qual se convergem os sublime verdade, o retorno mundial objetivos. Se alguns se desviam, é da paz. Não macules pela tua inporque seus dirigentes não os pudiferença, hipocrisia ou cegueira, rificam pela mortificação do orguos sacrifícios universalmente con» lho e menosprezo das honras tranW jugados: não confundas sobre tudo sitórias. Subjetivamente, toda falsa para dares expansão aos ^liberdade, doutrina se descobre, ante a eviteus instintos... Assim como, não dência dos maus exemplos. Para comprometas pela tua ambição, os nada servem os discursos, sem as ^VJK M—W verdadeiros democratas, que queÇísmXÜlxuo \ provas... rem a democracia das nações, pela Atualmente o mundo encerra recristianização do mundo. um dilema: decisões rápidas e imDeixa de tanta ingratidão e previstas fomentando boas ou más calúnia, e sê amigo de todos os ações, não a um pequeno grupo isoteus patricios; não queiras con tilado, mas a grandes coletividades. Os mente divino!... nuar semeando revoluções, pois o que (Bem a propósito, vegrandes homens deste século são porta- mos para que tem servido o poder nas estás procurando é uma completa desordores desta dependência do futuro, que mãos de certos diretores de dem interna. Toma parte, sim, na lealdade jornais). Alpositivamente está pondo em jogo a má- guns se servem com elegância e até iroda conciência nacional, que tudo tem feito xima responsabilidade deles. (Pessoal- nia; deste modo pretendem construir aipela campanha dos povos unidos, conmente Roosevelt não poude vêr os resul- guma coisa! Porém outros, baniram de seus cretizada em autêntica solidariedade hutados do seu devotamento, mas o seu pensamentos todo e qualquer ponto de mana. espírito receberá a recompensa de tudo vista ético, com o intuito de enxovalhar Não queiras destruir os alicerces tão que, aqui na terra não desvendou devida- personalidades patrícias e de lhes apagar justos da fé, pelo teu pessimismo doentiomente: "pois nunca se sabe todo o bem os méritos. Jornalistas assim, merecem ser Mira-te diante da verdade, e vê. se que se faz, quando se faz o bem"). Se apontados um a um para que todos finão te sentes atraído pela razão. Ainda muitos de seus atos teem agora excitado quem conhecendo o fundo de seus mestens tempo para deteres o passo nesta seus adversários, o motivo destas conse- quinhos interesses. Muitas bajulações jà corrida em que te vais precipitando. ¦ • qüências é a guerra. Se não fora ela, tal- fizeram, a estes mesmos indivíduos que Corrige as falhas do teu caracter e torna vez já estivessem solucionados os princi- eles hoje procuram injuriar, assim como, válida novamente, as faculdades que pos' pais problemas econômicos e financeiros, já atacaram fortemente outros, com os sues.

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ARTE

COLONIAL

"\M ANOEL Bandeira é um pintor de * * valor, que põe o seu talento a serviço da terra onde nasceu. Sua grande inspiração está em Pernambuco, na arquitetura antiga, nos interiores e exteriores de igrejas, no pitoresco de certos tipos, na originalidade de alguns costumes, os seus sertanejos, enfim, Pernambuco visto sob diversos asoectos, que a sua arte sabe fixar com tanto talento. Aqui estão dois aspectos de arte colonial, diante dos quais não se pode deixar de sentir uma impressão de poesia, senão de poesia de ruinas, pelo menos do antigo: O "Claustro do Convento de São Francisco", de Olinda e o "Chafariz de São Pedro" também de Olinda.

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A IMPRESSIONANTE COMEMORAÇÃO DA VITORIA EM S. PAULO INSTAS fotografias mostram o que foi a comemoração da vitória na capital de São Paulo. Várias dezenas de milhares de pessoas, empunhando bandeiras, realizaram um dos maiores comícios já vistos na Paulicéia. O "TeDeum" solene foi um extraordinário e belíssimo ato de fé cristã, de cuja imponente beleza as ilustrações juntas apenas conseguem dar uma pálida idéia.

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dansa dos punhais, .-egundo A consta, origem entro teve os Cossaco- russos das regiões do Don e do Caucaso — zonas essas que, diga-se de passagem, estiveram agora realizando dansa bem mais perigosa. . Na Rumania e em outros países balcânicos, conhecem-se algumas variações dessas dansas, mas somente os Cossacos executaram-na a cavalo.

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O PASSO RUSSO... Não conhecemos o termo apropriado para este passo que faz varie de quasi todas as dansas russas. E' aquele em que o dansarino se agacha e joga os pés para a Miss Rane frente alternaúamente. introduziu-o na da7isa dos punhais.

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desempenhado por esses instrumentos cortantes na representação dramática. Durante a dansa, facas pesadas --ão arremessadas cm um determinado alvo no chão. E são atiradas, não só cem as mãos, mas também com a boca, o que é muto mais difícil e perigoso. E' Miss Vitoria Rane o expoente máximo feminino da dansa dos punhais. Aperfiçoou-;e na versão cossaca. Não contente com lançar simplesmente os pesados cutelos com a boca e em todas as direçõe.-;. Miss Rane encerra o espetáculo com um número de sensação. Incendiando o algodão co-

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PRELÚDIO... Vitória Rane, a única mulher no mundo que executa esta sensacional Dansa dos punhais, aparece aqui numa atitude impressíonante, dando inicio ao espetáculo. As facas que ela trás à boca tê.n os cabos envoltos em algodão. Serão, no fim, incendiados.

MULHER FATAL... Impressionante instantãneo da dansarina segurando as facas no mo, nento em que as vai lançar simultâneamente. Os cabzs dos punhais, neste caso, foram amarrados um ao outro com arame. Aqui a simpática senhorita Rane toma" a expressão feroz dum auerreim do Caucaso.


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aaiawaaitT*t^t*^ni EM AÇÃO... A dansa prossegue. Miss Reme acaba de atirar com a boca três punhais simultaneamente. Eles podem ser vistos no ato da queda e\n direção ao alvo no chão. Bom número de pesados cutelos já se acham espetados no cepo. Repare-se no autêntico traje caucasiano.

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locado à volta do cabo de diversos punhais que pesam libra e meia, ela os arremessa no alvo. As vezes experimenta os nervos da platéia atirando facas por cima da cabeça de alguns espectadores. Vemos, nesta interessante reportagem fotográfica, os pontos culminantes da dansa dos punhais desempenhada pela senhorita Rane. Ao contrário do que se poderia de preender destas fotografias, não se trata absolutamente de uma "mulher fatal", mas de uma pessoa alegre, que sabe apreciar uma tirada de bom humor.

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ALGUÉM POR At SE ASSUSTOU ? Dois representantes masculinos da audiência de Miss Rane abaixam-se corajosamente diante do alvo e a dansarina atira por sobre suas de macabeças as pesadas facas no quadrado "obsequiado" deira. Muitas pessoas têm dessa maneira a Miss Rane, mas nunca se registrou que ela as tivesse logrado alguma vez...

DE COSTAS... Esta fase da dansa consiste em arremessar com a boca e por cima da cabeca, as facas de libra e meia de peso, num alvo colocado atrás da ¦dansarina. Miss Rane nunca erra o quadrado de madeira.

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no Museu Belas de Nacional Realizou-se Artes a exposição de pintura da artista patricia Cordélia E. de Andrade. O êxito alcançado por essa mosaa de arte, que esteve concorridissima, refletiu-se não apenas na visitantes de influência como, ainda, e principalmente, no acolhimento que seus trabalhos — alguns dos quais aqui reproduzimos —• mereceram dos criticos da imprensa.

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de fidelidade

paises conservam o costume de obrigar os novos soldados a prestar juCERTOS ramento de fidelidade. Na Holanda os recrutas, em ceremonia solene, os recrutas pronunciam as seguintes palavras: — Juro fidebdade a rainha. Juro obediência às leis e submissão à disciplina de guerra. Que Deus me proteja ! O juramento do Totnriy (soldado inglês e muito mais longo: Juro em nome de Deus todo poderoso ser devotado e fiel súdito de Sua Magestade, de ses herdeiros, de seus sucessores e pessoas fieis a seus deveres para com a família real; juro defender pessoalmente Sua Majestade, seus herdeiros, ^eus sucessores, a coroa e sua honra contra todos os seus inimigos; juro obedecer às ordens de Sua Majestade, de seus herdeiros, de seus sucessores, dos generais e dos oficiais meus superiores. Que Deus me ajude ! Na Rússia, o juramento também é lcntfo. " Na Itália, é o seguinte: Juro ser fiel ao rei c a seus sucessores legítimos, de observar lealmente a Constituição e as outras leis do Estado, de me submeter a todas as obrigações que me serão impostas para o bem do rei e da pátria." Eis o da Finlândia, que, segundo se afirma, foi inspirado no da Rússia: No caso em que notar ou vier a saber " complot" se trama um para fomentar a que revolução para derrubar o governo, trocar ,i constituição, e implantar a desordem no pais, juro dar imediatamente aviso., Na Pérsia o novo soldado d'.z: Eu, recruta juro sobre o Ccrão que jamais violarei meus deveres de soldado. Juro que estarei pronto a me sacrificar por Sua Majestade o Imperador, pelo Império, pela pátria. O soldado etiope também presta juramento.

Éi-to: Juro, como soldado de meu imperador. ser-lhe sempre fiel assim como à Etiópia, jamais recuar nas batalhas e morrer, se for precís¦¦•!, no impetuoso ardor do ataque, na febre do embate pelo Imperador e pelo Império. Assim está jurado diante de Deus e sol) a Sznta Bandeira da Etiópia,

Muita Arte e pouca Sorte... Joban Barthold Jongkind, pintor holandês, morreu em l8çi, deixando uma obra vasta e vigorosa, disputada hoje por todas as grandes galerias. Mas durante sua existência o artista lut::u com pouca sorte toda vez que se apro" Salon" de Paris. ximou do Só conseguiu um aceito depois de cito anos de recusas, em 1848. Quatro anos depois ob" medalha dc terceira classe" ; e fôí teve uma só. A esse tempo o artista já era conceituado — exceto no " saem todos os meios de Paris lon". é claro. Daí para diante quando mandava um quadro tocava-lhe sempre o peor lugar, e Jongkind tinha o desprazer de ver sua obra sumida num canto obscuro ou pendurada em alturas incríveis. Certa vez colocaram seu para quadro a contento. Um desequilibrado, " Salon", que vingar-se da administração do 0 havia desconsiderado tentando barrar-lhe a entrada, deu um golpe de navalha numa das obras expostas. Era o quadro de Jongkind. de alguns anos de abor0 artista, depois "Salon" retirou-se para a recimento. com o província, onde terminou sua vida em paz 9 sossego. " medaQuando alguém se referia à sua dalha de terceira classe" Jongkind, com um sorriso irônico <• um tanto amargo, atribua "a um cochilo do azar"... tal prêmio 1 9 4 r> V I


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os homens endeusados ENTRE como gênios contam-se muitos a quem, depois de mortos, foi recusado o sepultamento em terra sagrada. Dêsses pró-homens, que tanto enalteceram a sua pátria e cujos nomes perduram até hoje imortalizados, por insuperáveis no saber e na arte, Voltaire, Molière e Paganini foram os mais cruelmente desdenhados quando deixaram de existir. VOLTAIRE François-Marie Arouet, chamado Voltaire, o farol do XVIII século, a estrela prenunciadora do 14 de Julho, não pôde ser enterrado em nenhum dos cemitérios de Paris, por não haver querido renegar suas teorias filosóficas. "O corpo de quem fôra o verbo do filosofismo do XVIII século — escreve Júlio Azurmendi — foi leO

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vado para a abadia de Scellières, a pedido de um sobrinho, o abade Mignot. Treze anos depois é que seus restos mortais foram solenemente trasladados para o Panthéon, onde repousam." MOLIÈRE Jean Baptiste .Poquelin, mais conhecido por Molière, foi o criador da comédia de costumes e o maior dos poetas cômicos de França e poucos o superam em seu gênero nos outros paises. Além de poeta e bacharel em Direito era ator,, tendo representado suas próprias peças com bastante consciência. Sua viúva, Armande Béjart, lutou por conseguir que os despojos mortais do genial comediografo fossem inhumados no camposanto de Paris. Obteve das autoridades a permissão desejada, porém sob a condição de o enterra— 20 —

mento ser feito durante a noite e em segrêdo. PAGANINI Nicoló Paganini foi o mais ex' traordinário de todos os violinistas "Os até hoje aparecidos. efeitos de execução logrados por êsse músico genovês •—- escreve ainda Azul' mendi — resultavam inexplicáveis, para os que o ouviam, e seus con' temporâneos acreditavam que éle tinha pacto com o diabo".. . Em Nice, onde faleceu, negaram sepultura a seu corpo, que teve de permanecer escondido, durante u"1 lustro, no sótão de um hospitalDaí foi retirado a pedido de sen filho Achille, que o fez trasladai para sua casa, em cujos terrenos foi Paganini inhumado, provisória' mente... As cinzas do incompara' vel violinista repousam, agora, nun» cemitério de Gênova. V I — 1 9 4 5


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AS ATROCIDADES DO NAZISMO NA EUROPA fim da gr erra na EuO ropa permititu à humanidade o completo conhecimento do grau de ferocidade atingido pelas atrocidades nazistas contra os que negaram o negregado regime. se vêem dois fiagrantes bem. elucidativos. Ao lado, uma das inúmeras valas-comuns que tiveram de ser abertas para inhumar as vítimas da Gestapo. Ao alto, civis alemães obrigados pelos aliados a apreciarem os resultados da prepotência e ferocidade dos homens que foram seus chefes.

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noites na "boite" do Cassino AS Atlântico são uma parada de elegância e beleza. E has sugerem festas intimas, tamanha é a fraternidade dos grupos seletos que ali se reúnem como em família. Erra por tudo uma alegria sã e comunicativa. No palco, artistas tíe tama internacional atuam para a satisfação de uma platéia exigente, onde se vêm as figuras exponenciais do alto mundanismo cari:tea. E entre uma música e outra, enquanto cs pares deslizam na pista encerada, os freqüentadores trocam impressões, transformando a palestra numa autentica festa pirotécnica tal a graça e senso de "humouir" dos convivas. As horas correm ímperceptivelmente — enquanto os astros lá fora empalidecem de inveja ao fulgor das "estrelas" e das flores humanas que se exibem no palco e na platéia daquele "night-club" fidalgo e requintado.

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traz a sua assinatura. Por isso mesmo, o aparecimento de "Botânica Pitoresca" foi

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está constituindo verdadeiro sucesso de livraria. Justificando o lançamento do volume, o autor, que é membro destacado do PEN-Clube do Brasil, explica que é "um livro de recordações da índia, China, Ja-

nome de de Meira Pena está inscrito entre os dos intelectuais qua nãio dispersam suas qualidades com mo-

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tivos futeis e passageiros. Seus constantes aparecimentos

pão, Tibé e Malaea" por onde excursionou, interessando-se viva e produtivamente pelas minúcias, tradições e crendices relativas às plantas. Nenhu.m estudo foi feito, até aqui, entre os nossos homens de letras, sobre o assunto versado no

na imprensa são sempre acolhidos por grande massa de leitores

livro de Meira Pena. Tudo, em suas páginas, é novo, atraente, elucidativo, e capaz de

que já se acostumaram a-apren-

agradar.

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A MATANÇA DOS FILHOS DE BRUTUS — Perante te seleta assistência, o escritor e nosso colega de imprensa Ary Kerner Veiga de Castro"A realisou uma Matança dos conferência na A. B. I., denominada: Filhos de Brutus", nela tecendo considerações sobre a Trabalho vigoroso e brasileira. futura democracia oportuno, "A Matança dos Filhos de Brutus" conquistou os mais calorosos aplausos dos presentes, entre os quais Dr.. Daniel de Carvalho, Dr, conseguimos distinguir: MA L H

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ASTRO CINEMATOGRÁFICO E HERÓI DA F.E.B. — A fotografia acima é de um dos bravos libertadores de Monte Castelo, o expedidonário Calrlos d'Eça, do Distrito Federal. Carlos d'Eça, que nos deu o prazer de ptrp visHa à nos:a Redação, foi ferido nos combates- de que resultou a libertação, petos da F.E.B., daquela cidade ita'iana,boidados tendo regressado ao Brasil para convalescer. Jovem muito relacionado nos meios :sociais cariocas, Carlos d'Eça foi vencedor no "Concurso Cinédia", tendo aparecido em diversos filmes nacionais. O corajoso expedicionário, segundo nos declarou, aguarda apenas restabelecer-se, para regressar às suas atividades.

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Luis Guaraná,. Dr. Afonso Arinos de Melo Franco, Dr. Jeronimo Monteiro Filho, Dr. Jurandir Pires Ferreira, Dr. Joaquim Nicoláu, Prof. Celso Kelly, Prof. Renato Travassos, Oswaldo de Souza e Silva, Dr. Lourival Oberlaender, Dr. Heitor Farias, Dr. Figueiredo Rodrigues, e muitas outras personalidades do nosso mundo político e< social. No. clichê acima, vê-se a mesa que presidiu à solenidade, tendo, de. pé, ao centro, cercado de amigos, o confer-encistav

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V I

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Cabo Frio — Vista parciai da cidade e um trecho da praia de banho.

Como se viaja no baixo S. Francisco.

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fora anunciado, realizaramse nesta cidade várias soleaiiCOMO dades come-morativas do 60.° aniversaria da introdução da Emulsão de Scott no. Brasil. No ato do lançamento da pedra fundamental, realizado na rua Marechal Aguiar, falou o Sr. A.B. Silveira, gerente do Depósito de Curitiba que disse da significação do ato, podendo falar em nome dos seus colegas por ser o mais antigo vendedor-viajante da Companhia, onde se poderia antever o futuro da nossa indústria naquele grande edifício que se levantaria daqui a algum tempo. Usou da palavra tambem o Dr. D. Godou Tavares, técnico da firma que disse da sua satisfação em quando tomou posse do seu lugar, notar que os labora-

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O Sr T J 0'Shea, vice-presidente de J. C. Eno (Brasil) deLtd. «a sua pa Scott e Browne Inc. of Brasa, quando punha mento à pedra fundamental do novo edifício. O

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DECORRERAM AS COMEMORAÇÕES COMO DO 60a. ANIVERSÁRIO DA EMULSÃO DE SCOTT NO BRASIL ¦lllll.

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tórios Scott e Eno ér_,m estribados na técniça e na higiene, na fiscalização e seleção rigorosa das matérias primas que usam,^ etc. Realizou-se a seguir, a missa em ação de graças mandada rezar pelos funcionários de Scott e Eno na Matriz de São Cristóvão em regosljo pela passagem do décimo aniversárioi da gestão do Sr. T. J. 0'Shea á frente dos negócios de Scott e Eno. Na parte esportiva houve a tradicional disputa de futebol entre o pessoal da Fábrica e o\y Escritório vencendo, num jogo disputadissimo, a Fábrica por 3 x 0. Seguiu-se o Buffet dançante animado por orquestra, tendo comparecido para abrilhantar a tarde os conhecidos astros do Rádio, Cyro Monteiro e Odette Amaral, com deferência da Rádio Mayrink Veiga. Num intervalo das danças, realizou-se a solenidade em que íalou 0 Sr. Alvarus de Oliveira, encarecendo o valor do comércio e da indústria no mundo e como tal demonstrando o valor, célula do progresso e de evolução que representam na indústria e no coScott e mércio brasileiros, as orgainizações "Condecorados" com e Eno. Foram chamados a "ordem do gala de ouro", os seguintes cooperadores da Companhia, gerentes dos Depositos e filiais das duas co,mpanhias, respectivãmente: — A. B. Silveira, Zacarias S. Lauria, A. Ferreira Lopes, Joaquim Correia, Roberts Baldas, José Carlos Pinto, Hilário Magalhães, A. Mendonça e Alvarus de Oliveira chefe dê Publicidade tendo sido incluído tambem o Sr. Irineu Ventura atual gerente da Fábrica pelos relevantes serviços prestados as empresas. Tendo decorrido num ambiente ir.timo, foi uma verdadeira festa de confraternização entre todos funcionários das organizações, pequenos e grandes, verdadeira festa de democracía e de aproximação. 19 4 5 V I

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Coronel Afonso de Carvalho, poeta, ensaísta, biografo e militar conheceO dor profundo e perfeito de sua profissão, de há muito se impôs ao respeito dos nossos meios intelectuais como um dos nossos homens mais brilhantes. A critica cari_ca e paulista, sempre apreciou seus trabalhos com especial carinho, dedicando-lhe encomios muito merecidos. Seu volume sobre Caxias é uma das raras coisas boas existentes em nosso idioma em torno do patrono do Exercito. O mesmo pode-se dizer de sua biografia de Bilac. Este nosso grande poeta — que eu tive a fortuna de conhecer e com êle privar — viveu no meio do Brasil intelectual a vida toda. Depois do seu desaparecimento restaram ainda, felizmente, muitos dos seus amigos mais intimos, homens habituados ao seu convívio, conhecedores das virtudes e dos defeitos do " Caçador de Esmepoeta insuperável do raldas". Esperava-se, pois, que de um desses inseparáveis companheiros viesse um perfil ao menos de Bilac. Pois, nenhum deles se animou a traçar a biografia do nosso mais festejado e vigoroso versej ador. — Foi preciso que Afonso de Carvalho ligaintimamente não mas também poeta do ao espirito privilegiado que sabia ouvir e entender estrelas — tomasse a si a ingente tarefa. E, sem favor, fez coisa apreciabilissima. Ficamos, assim, a dever ao ilustre militar mais um serviço. Com êle, Afonso de Carvalho demonstrou, provadamente, conhecer os homens que culminaram na carreira das armas e, também, os expoentes nacionais dás letras e da poesia. Ainda agora acaba êla de contribuir para as festas comemorativas do centenário do nascimento do Barão do Rio Branco. Forçado a recolhimento involuntário, trouxeme na sexta-feira o correio a agradável surpresa do novo volume de Afonso de Carvalho: — a biografia, a traços largos mas em estilo correntio e sonoro, do homem inesquecível que tantos e tantos quilômetros quadrados atribuiu ao Brasil com as suas grandes vitórias de estudioso invulgar e de diplomata de escol. Com a eleanciã verbal que lhe é conhecida, e rigor na seleção dos documentos, o autor colocou-se a distancia e no alto para apanhar, panoramieamente, sem perder nenhum dos detalhes interessantes, a figura incomparavel de Rio Branco a movimentar-se na vida, desde a infância até os dias derradeiros em que se foi. Na data do centenário de" seu nascimento, Estado", recorem artigo rápido para o dei fato dc poucos sabido: Rio Branco aconselhara o Marechal Hermes da Fonscca a aceitar a presidência da Republica pelo fato do Brasil carecer de um governo fcrte e ser o marechal militar de larga projeção. Afonso de Carvalho dedica o seu volume a outro soldado eminente: — ao General Eurico Gaspar Dutra. E explica as razões, que todos os brasileiros devem conhecer. Nos períodos do autor, encontrará o leitor ligação com o caso por mim narrado. Entendo, por isso, necessária a explicatrasladação, para aqui, da pagina "Os destinos tiva do ilustre biografo: — do Barão foram traçados pela espada, h um militar — Caxias — quem o esboça no caminho de sua vocação, nomeando-o consul. E' outro militar — Floriano — quem lhe dá cem sua escola para nosso advogado em Missões, o passaporte para a posteridade. E' outro militar — o Marechal Hermes — quem lança as bases objetivas de seu grande ideal de estadista e de brasileiMALHO

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" Dc tudo quanto sc fe: na data comemorativa do centenário, a melhor, a mais rica c a mais eloqiicn"Rio Brante contribuição foi o co", de Afonso dc Carvalho." estas palai'ras, que rcfleCom incontestável, uma verdade tem concluiu o jornalista Mário Guastini, na sua sempre brilhante coluna dc comentário, d'" O Estado de São Paulo", uma crônica em que aprecia e analisa o último livro do escritor e biografo Afonso de Carva lho. O estudo de Mário Guastini, por siut elegante sobriedade c pela justesa dc conceitos, é dos que merecem muito mais do que o fulgor efêmero da duração de uma edição diária dc jornal. Por isso, é com " O MALHO" abre esprazer que paço para reproduzi-lo, oferecendo aos seus leitores essa bela página do vibrante homem de jornal. ro: o ressurgimento militar do Pais e o aparelhamento das nossas forças armadas. Não permitiu a apaixonada politica partidaria — como sempre —¦ que Rio Branco visse realizado o seu grande ideal. Vinte e poucos anos mais tarde, o General Dutra consegue, na ambiencia favorável do governo do Presidente Getulio Vargas, dar ao Exercito de sua Pátria aquela realidade de progresso e de engrandecimento, que o Marechal Mallet, quis atingir; o Marechal Hermes, iniciou; o General Cardoso de Aguiar, tentou prosseguir, o próprio Ca— 35 —

logeras, não pôde efetivar. Se Rio Branco visse hoje o grau de instruão do nosso Exercito, a mocidade de nossas escolas, a produção de nossos arsenais, o desenvolvimento da nossa indústria, o alevantamento de nosso espirito militar, e a bandeira brasileira tremulando no chão romano, em defesa dos ideais americanos, que êle tanto exaltou, agradeceria ao Ministro, que conseguiu, afinal, realizar o seu grande sonho de estadista. E' por todos esses motivos que gravo, no pórtico deste livro, o nome do General Eurico Gaspar Dutra. E' menos a homenagem do amigo, que um preito de justiça do soldado e do brasileiro, ambos fascinados pelo ideal de Rio Branco — um Brasil grande, unido e forte — digno de suas tradições, digno daquela evocação de liberdade e de justiça, com que se .destaca no Novo Mundo, para cumprir todos os mandatos da civilização".

Não há exagero nas palavras de Afonso de Carvalho: — Rio Branco ambicionava um Brasil militarmente fcrte, para, também, ser diplomaticamente respeitado. Essa tendência talvez fosse fruto dos largos anos passados em Berlim. A Alemanha, em todos os tempos vivia pensando em fortalecer-se. Fosse qual fosse a influencia, é inegável que ao Barão devemos, em grande parte, o ressurgimento militar do nosso Pais. Nas. paginas que acabo de ler, e que me deixaram agradabilissima impressão, vive-se um largo trecho da historia pátria. Vivem-se dias e horas de palpitante espera. Os pieitos em que Rio Branco foi valoroso advogado do Brasil revelam patriotismo, fé é profundo saber. Rio Branco era um mestre cujos conhecimentos mais se impunham pela eloqüência verbal que a todos convencia. A questão do Acre, que éle resolveu. é pelo autor recordada nos minimos detalhes, desde a formação das colunas de combatentes líricos como Trajano Chacon, o saudoso Efigenio de Sales e o felizmente ainda vivo José Maria dos Santos, até às jornadas épicas desse gaúcho destemido que foi Plácido de Castro. E acompanhando os gestos desses homens, devemos ter orgulho de sermos brasileiros. Tal como nos episódios tão antigos, descritos em " Brava gente", por Elisio de Carvalho, no Acre uns tantos de patricios nossos fizeram obra de milhares de soldados aguerridos, Missões Amapá, Acre, Perú e LagoMirim entram pelos olhos e pela alma a dentro, graças ao estilo comunicativo e ciaro de Afonso de Carvalho. É provovel que ainda apareça alguém empenhado em estudar, com amplitude maior, o grande chanceler, Certo é." porem, que Rio Branco", Afonso de Carvalho, no seu desempenhou-se galhardamente. Eu que me presumo conhecer alguma coisa a respeito do grande brasileiro acredito nada ter o autor deixado à margem. Iniciando sua biografia pelo Visconde do Rio Branco veio acompanhando, como deixei pouco acima ncentuado. o rebento eminente desde a meninice até o momento doloroso de sua morte. O homem, o bohemio, o trabalhador incansavel, o diplomata, o Ministro, o homem de imprensa, foram viva e fielmente retratados. A documentação é abundante e honesta, o mesmo podendo-se dizer da parte ilustrativa. Não ha, pois, sombra de exagero em afirmar-se que de tudo quanto se fez na (lata comemorativa do centenário, a melhor, a mais rica e a mais eloqüente con" Rio Branco", de Afonso tribuição foi o de Carvalho. Esta, pelo menos, é, repito, a impressão que sua leitura me deixou. V

I

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4 5


belas da literatura musical contemporânea, iniciaram a 3° e ultima parte, que terminou " Balada" com a admirável para piano e orquestra. Violeta. Coelho Neto de Freitas e Madalena Tagliaíerro brindaram a nossa alta sociedade com interpretações segurissimas das primeiras, enquanto a Orquestra Sinfônica Municipal, sob a regência de Mignone, colaborou" eficientemente no acompaBalada", com que se encernhamento da rou o magnífico concerto, em cujos miniriios deta1hes ressaltava a personalidade inconfundivel de Madalena Tagliaíerro. Inimaginavelmente bela, sem duvida, a homenagem de Madalena Tagliaíerro a seu insigoe mestre, de cuja escola saiu outro proeminente gênio musical — Maurice Ravel.

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Madalena Tagliafcrro

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DE BRASILEIRA DE CÂMARA

Coube à novel Sociedade Brasileira de Musica de Câmara, ceonologicamente, a realização do iprimeiro grande concerto da season, o qual assinalou, igualmente, a auspiciosa inauguração das atividades da agremiação que vem de preencher uma lacuna que acusava o nosso ambiente musical.

DE MUSICA

gerth, Francisco Corujo, Antônio Leopardi, João Breitinger, Jayoleno dos Santos, Aquile Spernazzati e Elza Guarnieri. O divino Mozart, que cultivou e pontificou em todos os gêneros,, afirmando em cada obra uma genialidade sem par na Historia da Musica, foi o primeiro compositor interpretado, ouvindo-se a seguir O. Respighi, A. Honneger, Francisco- Braga e Schubert. Excelente, sem duvida, a estreia desta organização, a que O MALHO deseja longa e profícua existência, pois temos plena convicção de que suas realizações serão altamente louváveis, transformando-se, por conseguinte, em triunfos da Arte Nacional. BRASILEIRA ASSOCIAÇÃO IMPRENSA

DE

Conforme estava previsto, realizou-se em Aíbril o concerto inaugural da A. B. I. , perante grande concorrência. Maria Helena Martins, uma das nossas grandes afirmações contemporâneas no campo do teatro liríco, aprcsentou-sc como pri" Valores Novos", meira recitalista da serie cumprindo programa de alta responsabilidade e, mais uma vez. impondo-se como artista de amplos recursos, pelo que foi alvo de prolongados. aplausos. Ao piano, com a habitual eficiência, o maestro José Torre. Vilma Graça e Wally Morais Leal foram as jovens concertistas nacionais apresenta-

MADALENA TAGLIAFERRO E GABRIEL FAURÉ Madalena Tagliaíerro. uma das ultimas discípulas e interpretes prediletas de Gabriel Fauré, tomou a si a organização e direção artistica do grande concerto comemorativo do centenário de nascimento do genial musico francês. Não podia, pois, o Festival Fauré _Hr#JiSlMria« encontrar quem melhor o couduzisse e o transformasse cm uma excepcional hora de arte. §W9*:-'¦¦¦'¦'¦ jsÍ«s ¦'towm 0 panorama faureano, admiravelmente sintetizado pela ilustre catedratica do Conservatório de Paris, mereceu de Madalena Tagliaferro o mais acurado carinho afim de algumas das jóias do seu Oscar Borgerth Iberê Gomes Grosso Moacir Liscrra mestre fossem exemplarmente cxteriorizadas. das no 2o concerto de "Valores Novos" na Escusa, pois, acrescentar que a Sociedade Revelando um espirito de seleção que a A. B. L, realizado nos últimos dias do mês emtraduz de Câmara Musica de Brasileira ninguém surpreendeu, convidou a diva naBrapróximo findo. cional e o nosso melhor Quareto de cordas preendimento dos mais relevantes do Iniciar-se-ão a 9 do corrente, com um — o Borgerth, evidentemente — para colasil cultural, mormente considerando que, até concerto dedicado a Vila Lobos, os dado era nos grande esporadicamente só então, sua estupenda realização, da borarem na qual concertos oficiais da A. B. L, a cargo de o grato prazer dc ouvir nos salões de conainda participaram a Orquestra Sinfônica nomes consagrados no cenário musical incertos as obras primas da literatura caMunicipal e o maestro Francisco Mignone. ternacional. O Festival Vila Lobos inaugumarista. Naturalissimo, pois, o extraordinário sucesso sociedade, rara, que nossa melhor Assim, por outro lado, o Ciclo de Musica Bra. ia invulgar interesse bem o como alcançado, sileira, promovido pelo Departamento Cultuacorreu ao concerto inaugurai desta entique o concerto despertou na alta sociedade ral e sugerido pelo cronista musical de O dade, ouvirá daqui por diante, sem solução brasileira que encheu literalmente o MuniMALHO. de continuidade, as belas criações cameriscipal. " Recordações Tomás Terán, Arnaldo Estrela, Oscar Borticas, enquanto, por outro lado, o nosso meio pessoais da vida do meu artístico se enriquece sobremodo, pois reagerth c Iberê Gomes Grosso, interpretarão eminente mestre Gabriel Fauré," alocução o concerto dedicado ao proeminente musico lizações dessa ordem são o que ha de mais comemorativa, pronunciada por Madalena brasileiro, ao qual se seguirá, em Julho, o significativo na cultura musical de um povo. Tagliaíerro, precedeu à execução do Fes" Tema e de 2o grande concerto do Ciclo de Musica Brainaugural íoi precedido concerto O variainiciada com o Fauré, tival sileira, dedicado a obras de inolvidavel Franbreves palavras do poeta Manoel Bandeira, ções", criação em que a nossa grande vircisco Braga. tuose revelou modelar concepção de estilo presidente da associação, que sintetisou sua De Agosto a Dezembro, a A. 3. I. apreformação. faureano, como aliás — e quem não o rcsentará Jennie Tourel, Arnaldo Estrela, Do programa, primorosamente exterioriconhece? —-manifesta em todas as paginas Moacir Liserra, Violeta Coelho Neto de zado, não ha números a destacar. A assis(llie honrosamente interpreta. Edições exem" Improviso n° 5" e " Valsa CaFreitas e Madalena Tagliaíerro — nomes tencia selecionada, que encheu literalmente plares de "Salão Guanabarino'' da o encantador que dispensam adjetivos o abrilhantarão, expricho n° 3" encerraram "a Ia parlo, sendo cepcionalmente, os concertos da A. B. I. o exceentusiasticamente B. I., A. 1", n" premiou a 2a preenchida com o Quartelo Em idêntico periodo, prosseguirá a serie lente conjunto, no qual ao Jado dc eminentes do qual se desmeubiram ai maravilha Ma"Valores Novos", com vários recitais mixtos virtuoses como Oscar Borgerth, Iberê Gomes dalena Tagliaíerro, Oscar Borgerth, FranGrosso e Moacir Liserra, se encontram inscisco Corujo e Iberê Gomes Grosso. (.Concilie no fim do numero) trumentistas do valor de Alda Grosso BorMelodias para canto c piano, das mais

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Se eu tivesse, agora, uma bolada iria comer um bom bife com fritas num restaurante. Assim voltarias cá amanhã mais pobre do que antes. O pai: — Imagine, minha altura é dois terços da tua. O filho: — Eu compenso a sua ' altura com a diferença.

Mulher, você me contrariou logo no primeiro dia em que se casou comigo, Como foi isso? Você disse: Sim, ao juiz, quando devia dizer nao.

w O dr. — Resigne-es, amigo, já chegou sua hora. O moribundo (relojoeiro) — Falta meia hora, dr. seu relógio está adiantado. Meu pai nunca Pois, o meu há contrariedade. Que felizardo I Morreu há doze

Isaura, desejo muito que você não perca seu eabeltf. Porque tanto interesse? —- Para não encontrá-lo na sopa.

passou um dia sem revezes. doze anos que não tem a menor Onde está êle? anos.

Amigo, você não sabe que a carne está racionada? Cadê seu cartão?

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Ela: — Veja só que bárbaro ! Cortou a metade da língua da mulher, para que ela falasse fnenos. Êle: — Idiota que êle é ! Devia cortá-la toda. V I

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Ela: — Como eu desejaria ser um submarino ! Êle: — E, eu, uma bomba de profundidade.

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B BACON História registra a existência de dois ^1 ® ¦ famosos Becon, ambos ingleses de extraordinário valor, que constituíram, pelas suas obras vigorosas, verdadeiros marcos do desenvolvimento mental da humanidade. São êles Roger e Francis Bacon, os quais, apesar de viverem em épocas diferentes,1 tiveram, cousa ainda não devidamente estudada, a mesma orientação espiritual. O primeiro viveu no século XIII e foi um gênio altamente poderoso; pregou o método experimental na pesquiza da verdade e visionou o mundo moderno com os seus grandes inventos, como, por exemplo, o automovei e o aeroplano. O segundo, nascida em 1561, ^exprimiu, com fôrça inédita, cs idéias da Renascença e pôde ser considerado como o filósofo da técnica, porque foi êle quem acentuou, de modo objetivo e concreto, os benefícios que a ciência aplicada prodigalizaria ao gênero humano. Na reconstrução do mundo, a figura d» Francis Bacon adquire especial relevo, êle que no seu tempo se tornou o reconstrutor da filosofia, o apologista da ciência e fervoroso crente numa sociedade melhor, governada pelas competências. Assim, a sua personalidade finda hoje empolga e seduz, c o seu pensamento sadio e vigoroso, cheio dc fé e confiança nos destinos da espécie, continua a exercer a mais benéfica influência no mundo inteiro, como aconteceu na criação da- Sociedade Real da Inglaterra e na organização da Enciclopédia da França do século XVIII. Bacon foi um gênio poderoso que previu o futuro e o advento da sociedade atual com a multiplicidade dos seus recursos. A sua lição c cada vez mais atual, e nenhum

DE GOULART

MESTRES

mestre impressionou mais do que êle; os seus magníficos ensinamentos foram sempre estudados com muito ccrinho e aplicação. O mundo moderno atesta esta verdi.de, com os seus laboratórios e instituições scientificas, gabinetes de pesquisas e domínio da técnica nos mais variados sectores. Mas a lição de Bacon «ó foi compreendida parcialmente, no que diz respeito ao conteúdo rico da sua obra imortar — NOVUM ORGANUM. Com efeito, daí em diante, o método indutivo, na pesquisa das leis naturais, substituiu o método dedutivo e silogístico da escolástica, que se baseava na autoridade de Aristóteles, adatado. esclarecido e comentado pelo gigantesco São Tomaz de Aquino. Com a aplicação daquêle método, que na investigação da verdad^ se utiliza, principalmente, da observação atenta dos fatos, hipóteses viáveis, teorias explicativas e experimentação rigorosa, tudo dentro da maior disciplina, a ciência tomou um impulso formidavel, reconhecendo os homens que saber é poder, e por isso, através dos conhecimentos torna-se possível um domínio cada vez maior e mais extenso sobre a natureza, como acontece nos dias atoais. Neste sentido, os progressos sociais atingiram alto gráu, pelo aumento da produção da riqueza, o conforto e bem estar generalizados pelos prodígios da técnica,. Pode-se afirmar já estarem, neste terreno, as idéias do grande filósofo inglês completamente realizadas, com a liderança da própria Inglaterra e depois dos Estados Unidos da América, países riquíssimos de precioso combustível, que permitiu a fabricação enorme da máouina, a qual. desde o século XIX veio facilitpr em tudo o rendimento do trabalho humano. 38

A grande lição de Bacon, porém, não fica circunscrita a êsse circulo. Ela é maií vasta e extensa, como podemos verificar nas páginas da sua empolgante — A NOVA ATLANTIDA. Aí o genial pensador, consubstanciando as conclusões máximas do seu sistema, sonha com uma nova Utopia, imitando a República de Pktão. Por isso dou' trina a solução científica dos problemas sociais, sustentando que a sociedade do futuro deve ser governada pelos homens de ciência e não meros políticos aventureiros, por técnicos especialistas e não por legisladores e estadistas iprovisados, enfim, por homens de profundo saber que, agregados em corporações poderosas, colaboram em harmonia de vista para resolver todas as dificuldades da vida econômica, política e administrativa do povo. A ciência, no seu modo de pensar, post súe recursos necessários para esclarecer e orientar a conduta dos indivíduos e das nações. Prega, assim, com muito ótimismo e forte entusiasmo, o culto da Competência, o govêrno dos mais capazes e um profundo respeito pela inteligência e pela cultura. Tão bela e magnífica lição, contudo, não foi ainda entendida. Se bem que a sociedade moderna tudo deva à ciência, os cientistas não são devidamente considerados, e os próprios valores culturais igualmente respeitados. Em virtude dessa realidade constrangedora, a época mostra que não basta adquirir cultura, é preciso ter a coragem de defendê-la. Sim. Porque a ciência está sendo deturpada pelos falsos cientistas, que tudo fazem para desmoralizá-la com absurdas teorias e doutrinas; a arte está sendo degenerada por uma sensibilidade mórbida, que se traduz em produções grotescas: a filosofia Se perde em abstrações confusas e a V I — 1 9 4 5

própria religião sofre a influência caótica dos tempos. Os filisteus da cultura triunfam em todos os se'ores, pregando a desordem e anarquia, para tirarem o maior proveito da situação. Nestas condições, realmente, lastimáveis, a luta pela cultura é um apêlo desesperado à inteligência huDiana, para salvar a civilização das 9arras mortais do barbarismo, que quer à viva fõrça lançar o mundo na miséria e nas trevas. As novas gerações, com a compreensão nítida desses fatos, precisam hastear a bandeira da luta pela cultura em tôdas as universidades e demais instituições de ensino e estudo do globo, porque aquela bandeira visa o prestigio do mérito e a valorização do trabalho, o triunfo do espírito e a vitória da civilização, para garantir o advento de Uma éra mais humana e perfeita. As novas gerações, e principalmente a que vier depois desta segunda guerra mundial, precisa ser muito bem Orientada. Ela será uma geração sacrificada de Sub-nutridos. neurótiCos, desaptados e desaJustados; será uma geração que sofrerá, com 'ôda intensidade, o deEquilíbrio do mundo. E tal geração necessitará da grande liÇao de Francis Bacon, Para confiar no futuro e conhcccr as ricas posS|bilidadcs do progresso do gênero humano. ,®acon, então, será Empreendido integral^ente.

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homem é vaidoso e egoista O por natureza. E tão egoista que, como chefe, não admite competição ainda mesmo quando a mulher, levada por um sentimento solidariedade, nato de coopera no intuito. de lhe Na suavisar a tarefa. hora que atravessamos, uma só idéia ocupa o pensamento de cada bom brasileiro, é o da Vitória, pslavra escrita em todos os corações. E' dever de cada um, ho.mem ou mulher, lutar sem cessar até o ponto rnáximo de energia, para uma vitória completa. A intenção da mulher que trabalha nas fábricas, nos escritórios e em todos os lugares onde a sua energia e capacidade vêem sendo aproveitadas, não é a dí competição com o homem, como a maioria interpreta, mas a da cooperação ao lado do mesmo. Se os homens se detivessem era analisar até que ponto a mulher sacri- » fica a sua vaidade e a sua comodidade, enfrentando a mesma luta e os mesmos problemas que eles, pagariam esse esforço compensadoramente, mostrando, em cada opor-

Se a ânsia de perfeição, desde o princípio do mundo, exige que as raças sejam puras e sadias, como poderão os homens de hoje exigir essa perfeição na raça de amanhã, se eles são os primeiros a aniquilá-la, sem medir as conseqüências desse mal, negando o seu apoio a essas mulheres que, deixando seus lares, lutam com as mesmas dificuldades que eles na vida externa, a par das

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LINGÜÍSTICA Você sabe latim, Brederodes? Sou mestre. Então como se pronuncia MDCCCXIV? Não posso, dizer. E' um nome feio...

A QUEM CABE A CULPA Por LÚCIA ALVES CATÃO tunidade que se apresentasse, atitudes de proteção e amparo à mulher, para que ela ao regressar ao lar, sentisse o quanto é sublime a continuação da luta dentro do mesmo. Quando um homem hoje em dia, consegue passar à frente de uma mulher num. bonde e senta-se com ar vitorioso, eu me convenço de mais um fracasso desse homem; êle se define aos olhos das mulheres como um vencido e como uma inteligência pouco esclarecida.

NAUFRÁGIO

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responsabilidades de que continuam investidas como mulher? Mesmo aquelas que trabalham, como eles dizem, apenas para vestir e calçar, já fazem muito, pois aliviam de certo modo as despesas; a manutenção de uma familia de antigamente era o preço de um par de sapatos de hoje. Não se sinta o homem diminuído de ceder o seu lugar a uma mulher, sinta-se orgulhoso de proteger a quem precisa e tem o dever de ser protegida pela sua força, pela sua intehgência, para que possa ajudá-lo a engrandecer o País, dando ao mesmo filhos fortes, filhos sadíos.

(Historia sem palavras)

DICO

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QUE É CONCIENCIAÍ... BELARMINO

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* vida é um processo de desenvolvimento por ((l\ meio da.seleção: e é assim, quer se seja jovem ou velho. Quando ferirdés a raiz da ilusão por meio da seleção e do esforço, estareis libertando egsa vida que é verdade." — Krishnamurti. — Êst. 1931 — Fevereiro P.

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maioria das pessoas tem falsa concepção da sua própria consciência. Na realidade, para uns, consciência é apenas um estado mental opôsto ao mal. Para outros, consciência afigura-se a um estado de concentração de propósitos que traduz: calma, ordem e equilíbrio. Ainda para outros, consciência significa estar em oposição ao erro. Nenhuma dessas definições, entretanto, traduz um estado aproximado da grande realidade, que, no ser humano, é a verdadeira expressão da consciência. (Razão-Sabedoria). Por hábito, consideramos a consciência como um estado mental fixo, que deve existir em toda e qualquer modalidade de temperamento. Mas dessa forma a consciência jamais podera ser estudada, conhecida ou compreendida. Resulta, portanto, que, ou baseamos nossa vida na limitada consciência que nasce do subconsciente, ou nos tornamos rebeldes e descrentes diante das idéias filosóficas e religiosas nesse sentido prestabelecidas. Porque nenhum desses modos de vêr resolve o caso. É necessário, então, pensar no assunto à luz de novo racioctnio. Em realidade, a verdadeira consciência é um estado mental muito diferente das expressões do subconsciente, pois, essas expressões estão condicionadas pelos opostos. O subconsciente, no seu movimento total, é apenas uma parte do grande mecanismo da vida no sêr humano. É uma parte controlável pelos que tem o apercebimento desperto de sua existência e função. Dizemos que o subconsciente é apenas uma parto controlável do "mecanismo" total da vida no sêr humano, e podemos dar uma explicação. Consideremos: que elementos possuimos provindo da educação, que nos habilitem compreender a nossa própria consciência? As religiões nos ensinam que ha Deus ,e que a Este, como .consciência suprema, devemos opedecer, pelo menos enquanto ignorarmos a prática

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do bem, mas, que algum dia, talvez, num futuro muito distante, poderemos atingir mais elevada consciência e compreendermos o pensamento dessa Divindade. Outros sistemas, mais filosóficos que religiosos, ensinam que o homem tem uma consciência em estado evolutivo, e que essa evolução se processa através da prática da caridade e da justiça. Ainda assim, não está explicado este estado maravilhoso que se chama consciência no sêr humano. Devemos, portanto, seguir o processo da seleção dos valores resultantes da experiência. O que resulta da compreensão dos valores, é entendimento, é inteligência, é consciência. Isto só não será claramente compreendido, para os que ignoram a existência do subconsciente, como depósito de tradições, o qual, em cada stfr humano, tem a forma iluzória da consciência Ao olharmos atentamente o ensinamento de Krishnamurti sobre este assunto, ficamos inteirados dum novo e surpreendente aspecto por êle apresentado. E então, açode-nos a certeza de que a verdadeira consciência reside no próprio homem, quer tenha êle ou não cultura. E neste caso, a manifestação da consciência verdadeira, ou da razão, está em relação direta com a formação do subconsciente. Isto é, se o subconsciente está formado pela tradição religiosa, ou filosófica, reflete a consciência dum crente, ou dum descrente, apenas. Resultando para o homem que assim se encontre, a posse de uma consciência parcial. Ê a esta consciência parcial que o crente chama: minha consciência. Ê dessa forma que consciências são formadas ao sabor dos interesses dos sistemas religiosos e filosóficos. Os ensinamentos de Krishnamurti deixam evidentemente claros, os aspectos e as expressões espirituais do

homem apercebido ou não. E, se bem que vivamos expressando comumente o conteúdo do nosso subconsciente, com aquêle,s ensinamentos», ficamos compreendendo um modo de pensar pelo qual conhecemos o estado ou a limitação da consciência de que nos (servimos. Com esse novo modo de pensar, começamos a usar â verdadeira consc.ência, que é: inteligència, sabedoria, razão, afeto. Compreendendo o "mecanismo" da natureza do homem, como explica Krishnamurti, verificamos todas as possibilidades de anular o mal, cujas raízes estão no nosso própria "eu" ou sumbeonsciente. Porque, o mal é uma acumulação ancestral de memórias e hábitos que, posto em contacto com a repressão exterior, transforma-se em ódio e medo, e estes por sue vêz, produzem violência, crueldade e guerras. Ao comprendermos Krishnamurti, ficamos orientados para usar o entendimènto (a consciência); para renovarmos a nossa mentalidade, a nossa tradição; pois, renovar a tradição, é libertar-se de ignorância. Apercebidos disto, não mais perguntaremos: Que é consciênefa ? ...

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LAUSIMAR LAUS GOMES Desenho de Goulart dias chuvosos são como as pessoas sinceras. Deixam a rua com uma expressão de realidade. Desde as pessoas que transitam até as calçadas e as ruas tomam um ar de sinceridade absoluta. Mostramse sem artificios. Ao passo que os dias de sol são bonitos como a mentira de muita ilusão fascina-

AQUELA tarde Carmem Lúcia havia decidido sair. Tanto tempo já que se metera em casa, que se deixara dominar pela idéia de M solidão. Aquilo já estava se tornando doença pensava. Aquela maneira de ficar consigo mesma em todos os dias já estava cansando. Vestira-se toda, no seu costume elegante de rayon rosado e como uma apoteose feliz, chegou até a porta — um deslumbramento para os olhos do botiquineiro da esquina. Saiu. Não teve tempo de dar o terceiro passo, quando um vastíssimo aguaceiro impediu aquela pressa de tomar o ônibus. Que horror ! Nem tinha reparado na escuridão das nuvens, no céu, e como uma surpresa, viu o seu passeio frustrado. Agora que fazer? Voltar, naturalmente. Ir a cidade com chuva, que prazer pôde dar? E também um medo a invadia. Um medo exquesito, grande, indefinivel. Medo de encontrar o homem diferente, o homem que ela pudesse vir a amar. E com chuva naturalmente, seria quem sabe? Talvez mais fácil encontrar o homem diferente. Os homens iguaisinhos quotidianos, bisbilhoteiros, mentirosos, egoístas é uma porção de outras lástimas, são encontrados em todas as esauinas. e mais certamente, nos maravilhosos dias de sol. O homem Diferente, com um D maiúsculo bem caprichado e cheio de personalidade, gó podia ser encontrado num dia chuvoso. Porque Carmem Lúcia dizia que os o

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dora; as pessoas que andam nesse dia também se vestem com roupas mais bonitas e há sempre muito requinte nos sapatos brancos e nos chapéus de palha. Mais quanta beleza mentirosa que se encontra ao sol ? E Carmem Lúcia adorava os dias de chuva. Mas para ir à cidade para sair, preferia também acompanhar o sol na sua mania de mentir. Entrou outra vez pela porta grande, como que assustada com os olhares do botiquineiro e lá desapareceu para dentro da casa. Fazia tanto tempo que Carmem Lúcia não sorria. Andava descontente consigo mesma, descontente com a sua vida, desde que confessara a Paulo que nunca o amara. Êle, na sua desilusão tremenda, sentiu-se perdido na vida, triste na vida, acabado na vida. Ela continuava só, pensando na amargura de Paulo. Quanta vez, teve medo de amar também alguém que não a amasse. Não, preferia antes, nunca chegar a conhecer esse homem único que a sua imaginação traçara, porque se êle aparecesse, por certo que o amor chegaria também para Carmem Lúcia. E ela só em pensar nisso, tremia e se confessava covarde. Naquela tarde de chuva ninguém estava em casa. Ela sentiu-se tão só e teve uma grande vontade de conversar. Lembrou-se do telefone. De duas amigas, a Elody, alegre como tim canário belga, talvez estivesse em casa, porque é a única que não sai com chuva. Já fez um pneumotórax, já esteve com tosse, já conheceu os dias de Campos de Jordão e já sentiu a morte perto de si. Mesmo assim é tão alegre que diz que sua alegria espantou 42 v I — 1 9 _ 5


a doença. Sim, seria mesmo a Elody que teria que ouvi-la um pouco naquela tarde de chuva. E animada com a idéia, chegou até o corredor grande de azulejos lavados e parou como quem para em frente de um espelho. Endireitou os cabelos, e olhou, depois, melancólicamente para o telefone. Só mesmo a Elody que podia dar-lhe um pouco de alegria pensou. Discou e esperou a voz endiabrada e risonha de Elody. Mas, uma surpresa a esperava, maior do que a chuva que não a deixara sair. Do outro lado, aiguem atendia, simpaticamente, cavalheirescamente, num delicioso alô, másculo e forte. Carmem Lúcia enleiou-se toda naquela voz simpática. Era um engano não havia dúvida que ela se enganara... Sim, um grande engano.... Mas apesar de enganada e de não ser a voz de Elody a que chegava até os seus ouvidos, Carmem Lúcia sentiu-se alegre e preferiu continuar a conversa com o cavalheiro distante. Falaram muitas vezes e em muitos dias, e ela cada vez mais se aconchegava a voz tão perto do homem longínquo. Passaram-se meses e a conversa pelo telefone atravessava as tardes e as vezes um pedaço da noite. A mãe de Carmem Lúcia, e as irmãs e a avó, começaram a ficar zangadas. Minguem mais* podia contar com o telefone. Todos os amigos da família trataram logo de descobrir quem andava namorando na casa da d. Sofia. — Ninguém mais podia falar para lá... o telefone em comunicação toda a vida... E toda gente ficava admirada quando alguém, apontava Carmem Lúcia como a única culpada do telefone namorador. Mas, Carmem Lúcia? Aquela exquisitona? Aquela fechada em casa como uma lâmpada de banheiro? Aquela escondida? E cada vez mais Carmem Lúcia se deixava enrolar na caricia da voz do homem distante e já se certificara até de que encontrara o homem diferente.1 E ficou sonhando, e ficou querendo muito, e chegou finalmente a sentir que estava amando. E eis afinal que o homem diferente de todos os homens aparecera e ela se sentia feliz, alegre, com a mesma voz vibrante da Elody, parecendo alguém que endoidece de satisfação. E os dias iam e outros vinham e aquelas vozes confundiam-se, entrelaçavam-se perdiamse uma na outra. E os donos distantes, desconhecidos... Teriam que se conhecer ! E o medo da decepção? Ela já traçara o retrato dele. Tudo de bom, agradável e encantador... Êle já a via em todos os lugares onde houvesse uma garota elegante, de olhos profundos e cabelos macios. E se não fosse nada disso? Não, a coragem não chegava para enfrentar a realidade e continuavam os dois num amor agoniado de telefone. Um dia, não puderam mais. Combinaram um encontro. Conhev I — 1 9 4 43

cgram-se... tudo foi tão bom... Êle não era bem o retrato que ela pintara, o mesmo físico, etc., mas a conquistou logo. Ela talvez o decepcionara, mas êle se mostrou alegre e se manteve calmo. Os encontros ficaram freqüentes e o namoro avançou admiravelmente. Carmen Lúcia não desejava nada mais. Tinha para si com toda a sua ternura, o homem diferente. E as vezes dizia de si para si: — "e eu que pensava que êle não existisse"... Hoje é um outro dia de chuva. Carmem Lúcia está chorando muito, muito... O namorado estava, muito antes de conhecê-la noivo de uma outra mulher que vivia numa cidade longe. Alguém lhe contara que havia mesmo correspondência aérea. Carmem Lúcia descontrolou-se, estraçalhou-se, matou-se de decepção. Foi como cair do 22° andar do edifício de "A Noite". Mas tudo isso era tão confuso, tão absurdo que ela mesma não sabia de nada... Carmem Lúcia abotoou os sete botõesinhos do seu casaco de tricot e olhou pela janela. A chuva caia lá fora como uma vingança malcriada. Carmem Lúcia sentia-se outra vez só. Jurou que todos os homens são iguais, iguaisinhos, bisbilhoteirós, mentirosos e antes de tudo, fingidos. Não quiz mais pensar no > seu homem diferente e apesar daquela ferida que doía tanto, ligou o telefone e foi conversar com a Elody.

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COBRAS

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consumidas mais de 1.000 cobras diariamente em Tóquio, apezar dos SAOregulamentos da polícia, que proibem a venda de reptís para fins medicinais. Há mais de 100 casas de venda de cobras a varejo na cidade, e a maior delas tem um movimento anual de 100.000 cobras, com um estoque mínirno de 10.000 cobras vivas. A loja apresenta exemplares raros nas vitrines, oara que os fregueses possam fazer a sua escolha. A cobra cozida é considerada entre os nipões, como um remédio infalível para a tuberculose, para o reumatismo, para o câncer, e até para os aleijões.

AS CORRIDAS DE CAVALOS geralmente aue foram os ingleses que introduziram o gosto pelas corridas de cavalos. Nada menos certo. As CRÊ-SE primeiras corridas de cavalos tiveram lugar em Bretanha (França), no século XVII. Sua origem é muito curiosa. O duque de Joyense e o príncipe de Ilarcourt estavam empenhados numa cordial emulação sôbre qual de seus cavalos era melhor corredor. Desejando saber ao certo, levaram a efeito seu empenho. Durante No dia quinze dias, alimentaram seus animais com anis e favas. da prova, lhes fizeram comer dois ou três mil ovos frescos. (!) Esta. teve lugar no dia 15 de Maio de 1651. Desde então, os franceses acudiram com grande prazer às corridas de cavalos. A afluência a elas era enorme naquela época, mas no século seguinte, chegou ao verdadeiro delírio e à paixão por êste esporte.

CABEÇAS A PRÊMIO Serviço Secreto do Exército, em Guadalcanal, ofereceu um prêmio de 100 dólares pela captura de cada soldado nipônico. Dentro de pouco tempo, os soldados ianques estavam trazendo tantos prisioneiros, que a verba para pagar os prêmios estava na iminência de arrebentar; um coronel perguntou a um sargento como era que os japonêses erão tão fáceis de capturar. "Ora, — respondeu o sargento — é muito fácil. Os fuzileiros, do çutro lado da mata, ainda não sabem nada a respeito desse prêmio, de modo que nós lhes compramos os japoneses a 5 dólares por 0

cabeça".

DISCO

RACHADO

hora do chá, estava sendo discutida a teoria da influência Uma A que os acidentes pré-natais exercem sobre as pessoas. durante vários jovem, nova na vizinhança, depois de ouvir, "Não me opinião. minutos, a conversação, decidiu,.,emitir a sua "Não acredito absolutamente em tais acho de acordo", disse ela. de eu influências. Vejam o meu caso, por exemplo. Pouco antes de nascer, minha mãe teve um acidente, derrubando uma porção me afetou, discos de fonografos, parlindo-os todos. Mas isso nao me afetou, me afetou, me afetou, me afetou... 44


Suplemento Cinematográfico

d* O MALHO

EM

FAVOR

DO

CINEMA MARIO

71 vitória — bendita seja ! — do espírito do bem *"" ¦*** contra a bestialidade apoz quase seis anos de angústia e dôr, vai libertar o cinema do belo e tremendo esforço a que se deu para propagar a crença no triumfo da civilisação, que a barbaria — ou a perversão, sádica ? — pretendia esmagar. Os chamados filmes de guerra devem escasseiar daqui em deante ou se orientarem para a exaltação das figuras condutôras que inscreveram seus atos, atravez de suas personalidades épicas e impressionantes, nos fastos da humanidade, como exemplos dignificadores não só de cada raça, como da comunidade dos povos. Mais alta missão cabe ainda ao cinema: colaborará na obra cristã de instituir, para sempre, a paz entre os homens. Êle que poderosamente contribuio para alimentar e fortalecer o ódio aos paizes agressores, ao nefando nazi-fascismo europeu ou asiático, deve agora iniciar a campanha da humanisação dos sentimentos e das creaturas e certamente o fará, porque atenderá, em primeiro logar, aos impulsos da gente dos Estados Unidos — referimo-nos ao cinema norte-americano que é o que domina os écran — povo formado de crianças grandes e que vê a vida pelo prisma da alegria e do prazer na ância de alcançar a felicidade perene.

Os filmes devem ser assim : deslumbramento para os olhos, encantamento para a alma. F.sta é uma cena de A mulher que não sabia amar que a Paramount lançará breve.

NUNES

Não basta, na verdade se se deseja um mundo melhor, firmar tratados de bôa visinhança, obrigando os máos a assinarem termos de bem viver. É preciso ir além. É necessário exercer o apostolado da elevação e da sublimação dos sentimentos, com o tacto e a doçura de, per exemplo, esse filme admirável pela forma e pelo fundo que é O Bom Pastor, filme que — já o dissemos — devia ser mostrado às crianças de todas as escolas do mundo. Será esta, a éra do neo-cristianismo, e, mais do que a imprensa e à palavra dos homens públicos, compete ao cinema, pela força persuasiva das historias narradas e vividas, encaminhar a consciência universal para a solução pacífica de todos os conflitos, sejam eles domestiços ou conturbem povos, raças e nações. Venham os filmes para o bem e pelo bem, exaltando a virtude e a bondade. A nós todos, que tanto nos afligimos e sofremos nesses cinco anos e sete mezes de sangue, suor e lagrimas, ofereçam, de agora em deante os estúdios de Hollywood e de qualquer outro centro produtor, horas de satisfação, enlevamento e beatitude, que nos falem de amor e ventura de feliz convívio, para que Deus seja abençoado por nos haver concedido o pra- , zer de viver, e ao lado do com de sentir, a faculdade do gosar em absoluto e ao infinito! E também ipara que Deus nos abençoe !

¦ Pa Tflt.". . -:'--MÊsmA - '~^. ***** .'¦ ^*B\, -* ra iS^BS::':.:;' fl '.rB\* '«*' -» 'iBrK «,*£3Ja ; *•*-. ãBtw **"':---¦¦¦¦¦ ¦ SÜIfll ' " <Eil' IHflBPiy' afl**» aSáST* fl B "'^ B ;: 'sríS.B B SatHPBL jF ^fci * .aátW»saiaa*a*»a-á«a«a-a*s«a«««a»>aaia«aB *¦ ¦'«^«^¦¦¦a :atom.flF faaaajaá^aataltiaõl «ie*-^*-^ ->*¦**,>.-¦¦:,., ^Bi^Bifl^^^SSlilS^-----¦-** -aúmW^BP* jgjbVjp^ *¦¦ BaJV' ^^fl-^flU1*? | laBSj*

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Panlcttc Goddard e Sonny Tufts no filme excepcional Serei sempre tua, que fará grande sucesso.

mame de Cron:n. Toda a grandeza da vida hero:ca do Padre Chisholm, sua luta silenciosa pelos princípios em que acreditava, sua bondade sua\e e sem espalhai?, to, sua humildade comovedora, tudo isso está vivo e palpitante na estupenda interpretação de Gregory Peck, que atinge com sua sensacional "perfomance" um lugar excepcionalissimo entre os grandes da téla. Desenrolada em sua maior parte na China, "AS CHAVES DO REINO" reproduz com assombrosa fidelidade todo o exotismo do velho paiz oriental, seus peculiarismos, o modo de vida exquisito e milenarmente tradicional do estranho povo em suas vilas e cidades, criando um raro ambiente de estranha beleza. Como a

UMA SE

GRANDE

NOVELA

TRANSFORMA

GRANDE

NUM

FILME :

"AS CHAVES

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Nao, a primeira vez que a 20th Century-Fox converte um livro famoso num filme espetacular. "Vinhas da Ira", Como "A Canção de Era Verde o meu Vale", "Jane Eyre" não se apagaBernadette", e ram da memória dos apreciadores de cinema do mundo inteiro. Portanto, quando "AS CHAVES DO REINO", de A. J. Cronin, colocou-se entre as obras literárias mais lidas e mais apreciadas do ano, não foi surpresa nenhuma que fôsse a 20th Century-Fox a vencedora na batalha pelos direitos de filmagem da sensacional historia. E agora "AS CHAVES DO REINO" chega à téla, aclamada como uma das mais nobres e espetaculares realisações do einema moderno. Nada foi poupado para tornar esta pelicula um dos acontecimentos " máximos do ano cinematográfico. O screen-play", de Nunnaliy Johnson e Joseph L. Mankiewicz, manteve intacta a formidavel força dramática e emocional da obra. "sets" necessários para o deOs inúmeros senrolar da história foram construídos por James Basevi com uma perfeição muito raramente atingida antes. Todos os papeis, do primeiro ao último, foram distribuídos depois de severa escolha a atores de primeirissima classe. E, por fim, a direção do filme foi entregue a John Stahl, um mestre de emoção, responsável pelo engrande" cimento de inúmeras grandes estrelas de hoje. Assim, "AS CHAVES DO REINO" cumpriu seu destino, tornando-se um dos filmes máximos de 1945- Não ficarão desapontados os milhares de leitores do ro-

passar

para

posteridade

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ÈOLLYWOOD, Maio de 1945 — Muitos dos artistas que, sem qualquer temor ou constrangimento, enfrentam as câmeras cinematográficas dos estúdios, mostram-se acanhados e contrafeitos quando teem que comparecer ao atelier do fotografo, afim de posar para os retratos que servirão para a publicidade' em jornais, revistas, prospectos, etc. Dentre as "estréias" de Hollywood, a que desfruta de maior simpatia dos fotógrafos é Paulette Goddard. A insinuante intérprete de "SEREI SEMPRE TUA" possue, além de uma boa dose de fotogenia, conhecimentos especiais a respeito de certos requisitos técnicos, como iluminação, ângulos, composição, ambiente, etc. Ao marcar dia e hora com o fotografo, a " en-

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tendida" procura stber os trajes que deve levar, o tipo de make up a ser empregado, e não se esquece de sorrir demonstrando estir conformada com o suplício imposto pela popularidade. Ckudette Colbert, ao contrário, de Paulette, não gosta de posar para os fotografos. É contudo muito gentil com os profissionais e não deixa de comparecer ao atelier à hora marcada. Durante as filma"ADORAVEL ENGANO", por gens de exemplo, ela atendeu a chamados dos fotografos, posando para 38 chapas. A partenaire de Joael McCrea em "TRIUNFO SOBRE A DOR", a encantadora Botty Field, evita o mais possível tirar fotografias, embora admita que seus retrato sempre saem ótimos. Dos galãs do cinema, Gary Cooper, é o modelo preferido. O herói de " Por quem os Sinos Dobram" e " PELO VALE DAS SOMBRAS" veste-se com requintada elegância e leva em consideração os conselhos dos fotografos. Suas feições, bastante expressivas, e seus gestos, de grande naturalidade, muito contribuem para a excelência de seus retratos. SENSACIONAL DESÇOBERTA" A Marca das Estrelas acaba de firmar contrato com mais uma "novata". Tratase de Miss Virgínia Wells, uma sedutora garota de 19 anos que foi passar as férias cm Hollywood, há oito meses atrás, recebendo de dois estúdios convites para de lá não sair. Virginia não os aceitou, pois precisava terminar seus estudos no " Stephens College", de Missouri. A Paramount mandou um agente acornpanhar os exames e mal foram distribuidos os diplomas o homenzinho contratou Miss Wells, sem submetê-la a qualquer espécie de teste cinematográfico. OUTRA

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PARA A GALERIA Toda mulher é um mistério... Imagine-se o que será quando nasceu na Ásia! CAROL THURSTON nasceu em Java-, e, misteriosa ou não, impressiona. Vê-la-emos em PELO VALE DAS SOMBRAS brevemente.


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BENNY GOODMAN SERÁ O ASTRO DESTA FANTÁSTICA COMÉDIA MUSICAL A estréia de SWEET AND LOW DOWN. celebrou-íe em Glendale, California com estrondoso êxito, a iulgar pela favoravel acolhida que o público dispensou nesta cidade californiana. Archie Mayo dirigiu esta deliciosa comédia com singular maestria, combinando as cenas da comédia e as românticas admiravelmente bem, de maneira que as cenas musicais ressaltam de maneira favorável. Benny Goodman, "o rei do svving" encabeca o elenco, que também inclue Linda Darnell Lynn Bari, Jack Oakie, James Cardwell Allyn Joslyn e Dickie Moore. SWEET AND LOW DOWN será do agrado de todo o público, não só pela sua preciosa música, como também pelo seu argumento. Lann Bari, que interpreta a cansonetista da' -orquestra, destaca-se como cantora e como atriz; Linda Darnell está verdadeiramente angelical nas cenas românticas c J?ck Oakie se destaca como nunca nas cenas cômicas. Podenvs ?ntecinar que SWEET AND LOW DOWN terá um êxito monumental de bilheteria em qualquer cinema.

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1 VOCÊ SABIA... , GENE KELLY, favorito da Broadivay e de todo o mundo aparecerá cm breve ao lado de Prcd Astaire, o que era um dos seus maiores desejos.

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. . . que o prato favorito de Arturo de Cordova, o galã de Joan Fontane em " GAIVOTA NEGRA", é torta-de-maçã com quejo? ... que durante a filmagem de "PACTO DE SANGUE", o ator Edward G. Robinson, interpretando o papel de investigador de uma companhia de seguros, fumou dez caixaas de charutos? . • . que Barbara Britton, a atriz que atingiu o stardom graças ao- seu trabalho üo lado de Ray Milland em " UM LÍRIO NA CRUZ", já pozou centenas de vezes como modelo para capas de revistas? ... que Bing Crosby foi aclamado o "melhor ator do ano" devido à interpretação que êle deu ao papel de um padre católico em "O BOM PASTOR"? .. • que Betty Hutton se saiu tão bem em "LOURA INCENDIARIA" que a Paramount está procurando para ela novosargumentos nesse gênero?

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MARCOS'.' VÉSPERA DE SÃO (THE EVE OF ST MARIO OBTEVE UM ÊXITO FANTÁSTICO ¦;

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HOME IN INDIANA, é um precioso lilme em tecnicòlor em que fazem seu de" futubut ante as câmeras três pequenas ras estrelas" da 20ttí Century-Fox, a saber: Lon McCallister. Jeanne Crain è June Haver. Sua estréia foi no coliseu Roxy de Nova York, a 21 de Julho. Previamente se havia exibido no Roxy, o tremendo drama titulado A VÉSPERA (DE SÃO MARCOS, o qual foi favoravelmente acolhido tanto da parte do público cprrio pelos criticos. HOME IX INDIANA que tão aclamado foi pelos públicos das cidades de Indianapolis. Cinçinnati e Cleveland, também ganhou n aplauso dos críticos novaiorquin s. que lhe teceram os melhores elogios. O argumento deste delicioso filme se deestado do, Indiana e tem a scnrola no Também ver com as corridas de cavalos. O

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Mal acabou de colher os louros conquistados pelo seu desempenho em " A Canção de Dixie" (filme de Dorothy Lamour e Bing Crcsby), Billy De Wolfe foi incorporado às forças armadas do Tio Sam. Não tardou a que êle fosse promovido por atos de bravura, e agora, estando em gozo de licença, vai aproveitar a folga para re-ini;iar sua carreira artística. Esse simpático astro aparecerá em " Dufiy's Tavern", adaptação cinematográfica de um dos mais populares programas radiofonicos dos Estados Unidos. O elenco inclue vários outros nomes famosos de Hollywood, e o argumento, original e movimentado, é no gênero de " Coquetel de Estrelas".

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Atualmente êle sç acha em sua terra natal, figurando numa produção dos estúdios locais, devendo regressar a Hollywood dentro de um mês, para contracenas com Dorothy Lamour em " Masquerade in Mexico". B1LLY DE WOLFE VOLA AO CINEMA

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DONALD O' CONNOR e ANN BLITH que aqui vemos cm unia cena de As três glorias são as maiores esperanças da Universai no seu corpo de novos.

taine, Dorothy Bety Lutton.

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CARMEN MIRANDA recebe, no estúdio, a visita de sua mãe quando filmava . Something for the Boys. aparecem no elenco os conhecidos atores Walter Brennan, Ward Bcnd e Charlotte Greenvvood. Henry Hathaway dirigiu e André Devanforo produtor. UMA

MEDALHA DE OURO PARA ARTURO DE CORDOVA !

¦'sstm Artüro tle Cordova, o magnífico galã mexicano que vem alcançando invulgar sucesso em Hollywood, acaba de receber uma artística medalha de ouro, como prova de solidariedade dos seus ex-colegas jornalisIas e locutores radiofônicos mexicanos. Em sua novel e já vitoriosa carreira na Capital do Cinema, Cordova teve oportunidade de trabalhar ao lado de Jean Fon43 —

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nesta página expressivos REUNIMOS flagrantes colhidos quando da festa realizada pela "Associação de Escoteiros Thomas Edison", composta de aprendizes e filhos de operários da "Fábrica Mazda", da General Electric S. A. desta Capital. Desenvolvendo com vivo interesse o escoteirismo entre os seus pequenos auxiliares e entre os filhos dos seus servidores, a Fábrica Mazda cumpre, de maneira sábia e patriótica, um programa de grande relevância e empreende ação, de finalidades benéficas e sadias. O núc.eo escoteiro da Mazda é, como se vê, bastante desenvolvido, e a festa promovida pelos dirigentes daquela Empresa foi concorridíssima e movimentada. Atestam-no de modo eloqüente as fotografias que aqui reproduzimos. ____.*

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Prof. Osivaldo Diniz Magalhães

Ouvimos semanalmente no rádio os recitais bonitos de Elsa Beatriz, compositora também de remarcado mérito e uma das figuras mais simpaticas dos nossos altos meios artísticos. Podemos dizer, com segurança que Elsa Beatriz, em verdade é um número dos melhores da Rádio dos 22 andares, pela sua sentimentalidade, pela escolha de seus temas, como ainda pela sua interpretação maravilhosa, o que bem mostrou o seu último recital dado em Petrópolis em homenagem aos príncipes brasileiros. HUMORISMO

" O 13.° ANIVERSÁRIO DO PROGRARADIO" DO MA MAIS ÚTIL Transcorreu festivamente, com grande animação de seus inúmeros fans, a passaaniversário da creação do gem do 13.0 "Ginástica pelo Rádio', de que programa é animador e dirigente o professor Oswaldo Diniz Magalhães. O programa pioneiro da rádio-cultura física no Brasil, que durante longo tempo da Rádio Nacional , esteie ao microfone " Radio Globo , onde o está agora na seu creador continua, com entusiasmo e otimismo, a insuflar cm todos os que o ouvem o interesse pela cultura física, através de e feitos com programas bem organizados"metier". do conhecimento profundo O professor Diniz Magalhães foi, como todos os anos, alvo de expressivas manifestações de apreço por parte dos ouvintes do seu programa, proveniente de todos os recantos do país.' SAMBA De vez em quando no rádio surge um cronista escapo das ondas harmoniosas da música fina e toca a meter o pau, de rijo, no samba. Nada de música de morros. Nada de música rebolante dos pobres e dos somente com os simples. Nada. Música "a alta música". Ora, clássicos, com a bôa, em verdade o samba é nosso. Gostamos dele. É o desabafo sentimental da alma das ruas, dos morros, dos que desfiam os desabafos de seu.; sentimentos atravez de música simples e emotiva. Por que tamanho interesse em atacar o que é brasileiro ? Por qiié não consentir que o povo tenha afinal de contas o direito de sentir, de se expressar através dos sambas bonitos que no exterior mostram a grandezaa de ritmos da nossa gente? Ou gente "do contra" !

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Continuamos com a crise de humoristas; os que existem por aí, são de uma melancolia incrível. Doe-nos ver-nos como se esbofam, como suam, interessados em agradar ao público. CANTOR Francisco Alves é da velha guarda. Apareceu no rádio quando êle engatinhava. E veio para vencer. De tal geito que os que vieram depois, cançaram o público e precisam de aposentadoria imediata. Êle, não, continua cada vez mais interessando os ouvintes, com a sua voz bonita e amavel. Devemos considerar que o grande cantor da Nacional gosta dos fans, procura repertório, canta com emoção e beleza, agradando a todos os que o escutam atravez da Nacional.

.NOTICIÁRIOS

O FURO DA TUPI

A Nacional, pela meia noite, oferece noticiário completo sobre a Conferência de São Francisco. E acertou. Principalmente porque há no espírito público definitivo interesse em acompanhar, de perto, o que se passa no conclave dos homens que estudam os métodos da concórdia definitiva dos povos. E o rádio foi feito para noticiar, para trazer aos ouvintes a ressonância do que se passa pelo mundo. "RADIO GLOBO" Temos de registrar com alegria que a nova estação que a cidade conquistou vem procurando melhorar sempre os seus programas, contratando elementos de brilhos. Se repararmos o que se tem, hoje em dia, na Globo teremos de concordar que tem havido um grande critério de seleção, de escolha dos números, de acordo com o nivel mental de seus milhares de ouvintes.

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FEITOS

Quando estamos em férias, apreciando a curva das nossas lindas montanhas, ou, lavando os rins numa estação de águas é que podemos ver, sem rebuços, como o noticiario das nossas emissoras, respeito aos fatos acontecidos 110 Rio, é parcimonioso e mal feito. Ora, quem está longe do bulicio da cidade, perdido em prazeres fáceis, escondido nas serras com as suas roupas de montaria, necessariamente deseja saber o que acontece aqui. E' natural. Chega a ser mesmo necessariamente desejado. Mas, as notícias do rádio, levadas pelas ondas liertesianas são incolores e não despertam o mínimo interesse. Alguém me .disse que apenas as estações que possuem ondas curtas, o poderiam fazer com vantagem. Não pensamos assim. Entretanto porque estas estações melhoradas com essa onda não o fazem? Seria interessante, e agradaria ao ouvinte que se encontra longe mas que, assim mesmo gosta muito de saber o que se desenrola pela encantadora urbs que é a nossa. FRANCISCO GALVÃQ

NOTICIÁRIO

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Houve quem estrilasse com o " furo" da fupy, sobre a rendição dos teutos. E quando se soube que se tratava de uma legitima barriga, quando se teve a certeza de que não era verdadeira a nova que fez com que a população saisse de casa, e corresse as ruas para mostrar a sua alegria, as censuras ao Frias se fizeram sentir. Mas, afinal, explicada a coisa, soube-se que a notícia era verdadeira, e apenas o correspondente extrangeiro quebrara o compromisso de não irradiar a nova, senão depois de certos minutos ou horas. Temos de como render o metivo que fez com "furo", que o corresponpara depondente quizesse dar o pois louvar, ainda assim o Frias, pela maravilha do seu noticiário, pelo calor com que imediatamente transmitiu a grande nova aos seus milhares de ouvintes. Esta é a verdade. E mesmo que a nova não fosse confirmada, como foi.

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singular e a obra de MarAfigura cel Proust oferecem campo vastissimo às interpretações e estudos, e foi sobre "Proust, os humildes e a paisagem" que a escritora Violeta de Alcântara Carreira, nossa apreciada colaboradora, realizou interessante palestra, a 17 de maio último, no auditório da A.B.I., perante numerosa assistência. A dissertação literária da brilhante cronista despertou, quer pelo tema escolhido quer pela personalidade da autora, vivo interesse nos mei:te intelectuais da cidade. Embora tratando de assunto vasto e complexo, a Sra. Violeta de Alcantara Carreira fez a sua palestra em menos de uma hora, o que já se tornou uma tradição de suas conferências na A.B.I.

AGRACIADO O ESCRITOR MARCON FERNANDEZ "D EPERCUTIU de maneira altamen¦^ te simpática nos meios culturais di país o ato do nosso governo pelo qual foi concedida a insígnia de Cavalheiro da "Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul" ao apreciado escritor José de Alarcón Fernandez. Colaborador da "Ilustração Brasileira", onde versa assuntos interamericanos, em que se especializou, colabora também em publicações estrangeiras e pertence a diversos institulos literários e científicos, sendo ainda possuidor de comendas das ordens "Al Mérito", do Chile, e "El Sol", da República áo> Peru. O

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ESPUMAS FLUTUANTES — Uma das magníficas telas do pintor cearense Oswaldo Silva, que figurou na sua exposição realisada com grande sucesso no Museu Nacional de Belas Artes. _é_É__I_________.

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Carlos Alberto, robusto filhinho do Sr. Joaquim Gomes, funcionário da N.A.B.e de sua esposa D. Hercilia dos Santos Gomes.

Una Maria Leitão, filha de Antônio de Araujo Leitão e Maria Carvalho Leitão, no dia de sua primeira comunhão.

Eugênio Roberto Cascão, sobrinho dileto de nosso companheiro Eugênio Bellizzi e cujo aniversário, a 12 do corrente, foi muito festejado. — 52 —

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compridas, pérolas ao pese ço, nos cabelos — ornamentos para moca — assegura Eleanor Parlinda "player" da Warner.

A linha d,os vestidos que a carieca está pondo em uso é apropriada ao inverno, inverno tão doce, tâg. suave, tão cheio de luminosidade que chegamos a pensar na continuação do outono, o nosso outono* primaveril. Assim vamos adotando-, sem vacilar, a silhueta imposta á mulher norte americana, durante a estação das flores. Folheamos, então, com agrado os fieurinos de lá, verificando co™o s§o nossa temporada de adequadas á "lines for spring" idea hoje em dia as das por Magnin, Adriam, Honwit Teller, Nettie Rosenstein e outros grandes modelistas da terra de Tio Sam, mais os franceses que por lá se estabeleceram, embora abrissem casa nova em Paris atualmente. Costumes e mais costumes: cra de paletós curtos, a cintura bem marca^da-,.tae,m-marcada a. cintura dos com\pridiofr,^abertos;- então,, na: parte de trás-, num feitio que favoreceb movimento do corpo. O tipo esporte, generalizado e bem aceito porque pratico, ainda se guarnece da carateristica elegante, aliás imperiosa em qualquer indumentária feminina, por mais simples e intima que seja. A tarde, com vestidos escures, negros em geral, nota-se a clara ornanentação dos colares de pérolas, plu¦nas eu flores nos chapéus, principalmente quando de aba grande, no gênero "cloche" que é o mais moderno. Flores de material leve, de coloridos vários, de preferencia suaves, Cheias de viço, exuberantes e em profusão adornam chapéus para gen V

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te moça, completando, muita vez, um casaco militar,' de lã marinho e botões dourados, formando, de tal jeito. conjunto para de tarde. Pelerines curtas e meio ccrnpridas, casacos a três quartos -ou boleros representam modernismo, embora os cempridos c confortáveis casacos d-o lã não tenham desaparecido da circulação. O verde em grande fôrma: do garrafa ao soprado de azul. Com ura casaco amarelo e saia azul rei, a "écharpe" atada com arte no pescoço e ) envolvente "turban'' são d-3 "faille" vermelho lacre. Contracenam co,m os de perdas os colares de metal, principalment.3 dourados. Num pescoço jovem, nada mais interessante que uma fita de veludo preto suportando um camafeu antigo. Trancas em volta da cabeça subs tituem a trunfa que toda a gente usou nes últimos anos. Cabelos baixos para os novos e volumos:s chapéus. E toda; as gamas de cinza e de rexo nos mais lindos "tailleurs" da estação. Junho inicia-se pois, triunfo da eiegancia oarioca. Já para as festas ae vúcedem dia. após dia, a cidade, i'.a Cinelandia á Ouvidor, recebe a visita das mais formosas representantes do belo sexo, e a hera do chá é um pretexto para exibição dos mrdelos recém chegados de New York, Paris, Argentina... "Didi Sport" ofereceu, numa tarde cheia de luz, um "cecktail" a um conjunto harmonioso de 'Olementos da aristocracia social carioca, ao qual tambem compareceram figuras ilustres de homens do mundo das letras, das artes, do alto comercio da industria. A luxuosa "boite" da rua Senador Dantas contou, entre outras, com a presença de Tettrá de Teffé, sóbria e elegante rr. ente trajada de "marron"; Nelly Band, num "deux pièces" revêlando, de moda flagrante, a procedencia parisiense; Sofia Bernardes, com um ousado "coiffant" de Fanny: a formoja Conceição Gomes, cc,m um traje negro avivado por um torso de "faille" verde pistache, modelo argentino; a talentosa poetisa Hyldeth Favilla tambem trajada de preto, chapéu "haute forme", de linha francesa; Mariasinha Mendes, esbelta e graciosa num vestido castanho; Nelly La Rocque, de branco, radiosa de mocidade, Otilia Lima, suave de ati53

tudes, com um pequeno chapéu cri vado de flores nos mais viçosos tons; as jovens senhoras Epitacio Pessoa Cavalcanti, Carlos Palhares, a sra. Monteiro de Barros, e tantas outras e outras tantas figuras expressivas ua lesta que teve lugar numa tarde luminosa de Maio...

Milo Anderson, áesenhista áa Warner Bros, criou especialmente para a bonittza de Jane Wyman este costume cinza, bolsa, "écharpe'' e guarniçâo da cabeça f"itas com "chintz" branco e estamparia- suave. ¦

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Wm "Nobody Lives Forever", Fitzgerald Geraldfne veste "smart" casaco de lã este especialmente verde, desenhado para ela por Milo Anderson, da Warner.

ífídí, <fa Metro-Godwyn-Mayer, desenhou paraa Franges Rafferty " este belo traje de faille" marinho com aplicações de veludo de seda dc igual côr, blusa de organdi branco. O traje elegantíssimo destina-se a uso à tarde, e é bastante decorativo para comparecer a leitora a um jantar onde se festeja uma data especial.

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"star" da Warner, apre-4n» Sheridan, linda e inteligente túnica bordada com misa negro, senta um vestido de crêpe sangas pretas também. Assim, de saia comprida, indica"formal ocasions", e, com saia curta ser sc para "Jode rocktaü num dos noite, festivos da boquinha à apreentado da estação. Raposas dc prata formam a estola.

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Marinho esfriado de branco, gola branca eis o costume moderno que Irene desenhou para Francês Rafferty, "co-star" da Metro em "The Hidden Eye".

COMO VESTEM Ida Lupino, da Warner Bros Pie fures, aqui está elegante a valer com um conjunto blusão de 1'ará de noite: "lamé" azul médio, saia de seda fosca na mesma tonaliade.

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Laraine Day, formosa artista da Metro-Goldwyn-Maycr, indica um traje ideal para qualoportunidade, ela quer qué amanhece no trabalho, e muita vez não tem tempo de trocar de roupa afim de comparecei a um "party". O conjunto, riado por Adele, da Califarnia, forma-se de saia de gabardine "marron", jaqueta de "twedc" cor de cravo, fios "marron", em quadros, casaco " de twcde" rosa cravo, botoes "marron". — 55 —

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da tela, a qual, até então, não disde meios pessoais para o seu punha "make-up", porque o que convinha a uma clara tambem o convinha á morena. Contudo, o problema a respeito "brunette" não foi de pronto da resolvido, pois, na materia, ha tanto colorido de pele que uma branca pode muita vez chegar a parecei morena clara, o que só mesmo é pratica e a palavra do técnico esclarecem sem a menor vacilação.

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A MANEIRA MAIS CERTA maneira certa de chegar a uma conclusão quando uma morena muito clara e de cabelos castanhos pretende ser loura, é escolher um dos dois tipos, "make-up" procurando nos coloridos do aquele que mais realce der á beleza. Por efeitos de luz, ou de sombra, você pode pensar que é morena escura quando de fato o h quase clara. Considere-se, então, morena médio. A

"O Eterno Pretendente" JANET BLÃ1R, artista da Columbia em "make-up" e vestidos. uma linda pequena que sabe ao justo escolher

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BELEZA

é, de certa maneira, um recente acendo a classificação da beleza feminina. Duas decadas antes, a mulher podia sêr loura, castanha ou morena que o seu tipo não tinha classificação especial. Der-de. porém, que o cinema passou a valorizar a beleza feminina, a classifacção foi sendo feita gradativãmente, selecionando-se os diversos coloridos de pele e de cabelos, notando-se a diferença entre a loura e a morena. SEU

BENEFICIO

A classificação em referencia foi uma boa cousa para n mulher em geral e especialmente para a artista

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NOVIDADES

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Mais alguma cousa diz respeito ao que deve usar, "maquillage", e com segurança, a moem materia de rena intermediária. Isso será esclarecido pelo tom da "make-up" de cores mais somcabeleira. Contudo, um brias é .«empre mais propicio a acentuar a beleza que um claro, desde que haja duvida a respeito da ciassificaçãc da pele. Os cabelos claros com reflexos cinza — raros, entanto —, oferecem outro aspecto do problema. E o "make-up" só será perfeito quando aconselhado por um tecinco. Cabelos cinza são vistos completando toda mulheres a sorte de pele, embora mais freqüentes nas "maquillage" brancas. Assim, não se pode escolher perfeito sem ouvir uma palavra autorizada no assunto. Do contrario é alinhar uma botica de cosméticos sem o menor proveito.

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T r u d y Marshall, breve que veremos em "Ladies ot' Washington", da 20th Cejntury-Fox, aqui está graciosa e esportivamente vestida de tropical maiinho.


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Gracioso " tailleur" de lã, " faille" oit " taffctas". (Modela atneriricano). &

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Saia e corpete de lã quadriculada, blusa de tonalidade unida. VI

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Tecidos claros e leves devem ser empregados no quartp de dormir. Além de bonitos corresponde,m á exigencia de higiene, porque são fáceis de lavar, nã0 perdendo nada em boniteza. Aqui temos um quarto com moveis escuras e a alegre ornamentação de veste da penteadeira e colcha da cama de cortinas, "marquisette" créme com pospontos alvos. Na colcha e na penteadeira o fôrro deve ser de cetim duro ou "taffetas" de boa qualidade, bastante armada. A cerâmica está na moda como tema decorativo, tanto quanto |3s objetos de alto preço, nem sempre ao alcance da maioria dos mortais. A gravura expressa a graça e a arte de coisas feitas com ceramica para adorno do lar, tpdas da lavra de notabilidades da Norte America na especie. Assim, quando não se pode adquirir um custoso marfim do Oriente, a ceramica oferecerá um bom consolo...

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GUERRA" Por CRISTINA R.VAS Poefisa Poetisa argentine argentina

Que eé guerra? Ingenua Ingênua e meiga parpsr[guntava fguntava Uma linda crean?a creança aà autora dos seus Idias: Ldias: Porque eé que, ao pronucia-la, nós pronuciá-la, nos [sentimos Dolorosa e angustiada sensaQao, .sensação, j.6..auuO mi) o puisar do nosso coracjao? coração?

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lindas tardes outonais convidam ao convivio com a natureza AS privilegiada da terra carioca. £sse apêlo, prazeirosamente ouvido pelas elegantes do Rio, faz com que elas ocorram, joviais, às distintas e movimentadas "mantinées" turfistas da Gávea, onde é fácil colher flagrantes expressivos como êstes. V I —

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Guerra?... meu filho, aflita responLdia Como contraste contráste na expressao expressão an[ciosa: Guerra... eé o homem voltar aà bar[baria ! Mudar em nuvem negra e tempes[tuosa [tuósa : céo e a luz do dia ! O lindo azul do ceo £É cessar o perfume dos jardins E apagar toda tôda a cor côr de suas flores ! £É renegar a Deus que fez a Vida ! £É destruir nas arvores árvores os ninhos E o gorgeio cortar dos passarinhos ! £, É, nos campos fecundos, verdejantes, Arrancar as sementes ja já plantadas E queimar as espigas ja já colhidas ! £É extinguir o sorriso das creancas creanças ! E desnortear o rumo dos viandantes ânimo em chegar ! Tirando-lhes o animo 1 e g r i a em tôda aalegria £É transformar toda [pranto E desunir os la?os laços das familias famílias !... £É esquecer, ainda mais, o simbolismo Do trabalho do homem sobre sôbre a terra! £É tornar suja a agua água cristalina córregos e os rios, E interromper os corregos Aterrando os seus veios, os seus [alveos [álveos e fontes ! £É obstruir do sol os seus lampejos ! vidas !!. anular muitas vldas fé e anuiar £É olvidar a fe corações... dez mil E eé abrir nos coragoes... . ^ [leridas ... ... L [feridas L ..

£É ciclone! £É cataclismo! £É terremoto Justiça devastando. devastando, Os campos da Justiga negação do Amor Com a completa nega^ao Amôr ! Guerra !... Eis tudo o que significa [essa palavra... E em meio ao odio, inocência ódio, a tua inocencia [e meiguice Guarda em teu ser, sêr, conserva-a, cul[tiva-a, lavra-a, Como prosseguimento da tua meni[nice !

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PROGRESSO Á FORÇA

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O rei do Afganistão resolveu que os deputados se vestissem á européa. E, como é natural, os dignos representantes do povo daquele consideraveí país alegaram varias razões em defesa dos seus tra"dicionais e pitorescos trajes. Porém, o rei tomando medidas extremas, mandou-os encerrar numa casa onde, á força, os vestiram á européa, dando a todos chapéos de feltro da mesma côr.

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O rei foi mesmo mais além do traje; mandou-lhes cortar os seus amigos cabelos e as suas compridas barbas e proibiu-os de se sentarem no chão. Na sala de sessões do Parlamento foram colocados bancos de madeira duma dureza excessiva. A primeira sessão foi tumultuosa, em conseqüência dum deputado ter destruído, num incontido ataque de cólera, um desses bancos...

S. Pedro disse...

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Salomão e Isaac jogam o baralho. De repente, Salomão diz : Estás roubando, Isaac. Não é verdade, Salomão, não estou roubando. Não mintas, Isaac. E's um trapaceiro. E's um canalha. E's digno da tua familia. Teu pae esteve na cadeia por ser um patife. Tua mãe não o era menos. Teu irmão abriu falência. E tu raubas escandolosamente no jogo, Isaac! Bem Salomão -.— diz Isaac em tom de amabilidade — Afinal, para que viemos aqui? Foi para jogar ou para perder o tempo em discussões? ,: .

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CABELLOS BRANCOS QUEDA DOS CABELLOS

JUVENTUDE ALEXANDRE VI

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A PRODUÇÃO DE PETRÓLEO NA VENEZUELA recentes revelam que a produção de Estatísticas Venezuela na petróleo continua aumentando cada vez mais. _ í Segundo as últimas inforem mações, produziram - se, Maio de 1944, 50.000 barris a mais, por dia, do que no mês anterior, e 170.000 barris diários a mais do que ecn 1943. Uma das principais companhias instaladas na Venezuela descobriu grandes jazidas c',e petróleo, de extensão não deapós perfurações terminada, enormes nas zonas petrolíferas do vale de Jusepin. Estas novas descobertas prometem acelerar a produção e torná-la maior ainda no decorrer de 1945. A Venezuela está importando a tôda pressa e cm grandes quantidades tôda espécie de materiais para fazer perfurações e armazenar petróleo, o que indica claramente que se está planejando desenvolver a atividade no ampo. da produção do ouro negro r.o Continente Sulamericano.

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OS laboratórios e fábricas da da ciência eletrônica, a General N General Electric já se pensa Electric está hoje empenhada na no seu rádio. E para que os de- mais complexa tarefa de sua sejos de seus clientes sejam sa- existência: auxiliar na conquista tisfeitos, a General Electric da Paz. Conserve o rádio que consultou milhares de ouvintes: hoje possui e reserve em casa um prefe- lugar para o modernissimo recepqual teria sido o modêlo rido? Depois do dia "V", V. S. tor que a experiência e a técnica terá oportunidade de vê-lo, ou- G-E lhe oferecerão amanhã. vi-lo e apreciar-lhe as excepcio- Ouça os "Festivais G E". às 5as. feiras, na ttádin Nacional, às Em ondas nais qualidades. (PfíE-8. 980 kcs ) e curtas (PRL-7, Fabricantes de transmissores e médias 30,86 metros). Um programa musical, receptores de rádio, pioneira com atrações para todos os gostos.

hospital Saint Dunstan's, NO em Londres, para cegos vítimas da guerra, está sendo aperfeiçoado um aparelho de radio-localização que perNovos prodígios que estão por chegar mite aos cegos "vêr" os obstáculos no caminho. A General Electric está fabrican- enorme experiência frutificará em "Nossa do mais aparelhos de rádio p*ra ainda melhores transmissores e reprimeira experiência uso bélico do que qualquer outro ceptores de rádio, de F.M. (Freconstituiu um êxito" — afirfabricante. No após-guerra, essa qüência Modulada) e de televisão. mou Sir Ian Fraser, presidente do Hospital Saint Dtmstan's a RÁDIOS um redator do jornal "News Chronicle". O próprio Sir Ian ficou cego GENERAL ® ELECTRIC na guerra mundial passada, não obstante, tem tomado mas, parte ativa, como membro do Parlamento, na vida pública. nhar sem dificuldade e saber se qualquer objeto se achava No laboratório londrino do capitão H. G. Round e em meu caminho, calculando a distância a que se ennas ruas da vizinhança, Sir Ian caminha fácilmente contrava. Se o aparelho estava preparado para indicar graças ao primeiro instrumento que entrou em provas. a presença do obstáculo a quatro metros de distância, Consiste num aparelho elétrico que irradia luz e emite denunciva quando o objeto estava exatamente a essa sons, pesa uns cinco quilos, está montado numa espécie de bandeja e se acha conectado a um par de auriculares. distância" Espera-se que depois do êxito desta experiância se Assegurou Sir Ian: "Com êste aparelho pude camiaperfeiçoará um modêlo que pese somente meio quilo, para poder ser levado no bolso. PÃO DE AÇÚCAR tJLTIMAS EDIÇÕES MELHORAMENTOS O passeio das sensações ! Sensação de orgulho pela óbra científica do homem, dominando o espaço cada vez mais na divulgação dos bons em uma via original e seguríssima. Sensação de livros, quer de caráter didático como instrutivo e EMPENHADA exclusivamente patriotismo por se tratar de empresa literários, a Cia. Melhoramentos acaba de editar as brasileira. Sensação de deslumbramento na conobras: Senhora de Engenho de Mario Sete, seguintes templação do panorama da cidade maravilhosa. nova edição primorosamente ilustrada por Percy Lau, RESTAURANTE E BAR Terra Virgem (El Erial), Constancia C. Vigil, tradução de Eduardo Tourinho. O caminho aéreo funciona diariamente das 8 hs. às 22 horas, subindo o carrinho tôdas as horas e Educação dos Filhos, Constancia C. Vigii, obra de meias horas certas. Passagens : Cr$ 4,00 até o grande utilidade educativa. Morro da Urca e mais CrS 4,00 até o Pão de Açúcar. Refloramento, Mansueto Koscinski, volume que, tan: Grátis para crianças até l,20m. de altura. Bonde ilustrações como pela matéria que condensa, to pelas Praia Vermelha, ônibus : "Urca N.° 13" e "Forte merece ser manuseado por todos quantos reconhecem a São João N.° 41" Informações pelo telefone 26-0768. importância do magno problema nacional. V I

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O que é o ''humour'' segundo Araripe Júnior

W3M? ESSA ASMA QUE CHECA QUASI A SUFOCÁ-LO E QUE LHE DEIXA O PEITO A DOER, PÔDE SER COMBATIDA USANDO Não aceite substituto. Exija o nome"CAMARGO MENDES".

XAROPE ASM AT ICO ANTI "¦ ' di CLrruiAjui- /fteacAe^,SÀ'0

PAULO

C.POSTAL.J413

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fi çuíd PARA AS FUTURAS MÃES

MATERNIDADE 3." Edição Um livro útil. mesmo

nosso grande pensador, em 1895, definiu ESSE assim o popular vocábulo inglês: "Produto exclusivo da raça anglo-saxônia, o humour. que não é outra coisa mais do que a galhofa da tristeza, a ironia da loucura, o motejo da morte, o riso tirado da caveira de Jorik, o sentimento da inanidade da vida humana expressada pelo gênio do clown-escriba, a sabedoria e os segredos da natureza revelados pelo espírito dos Falstaff e dos Uncle-Toby; o humour nada tem de comum com a alegria grotesca de Panúrgio, nem mesmo com a satisfação ridícula de Sancho Pansa; porque o pantagruelismo, segundo Rabelais, é simplesmente une gayeté d'esprit confite en mespris des choses fottuites, e o sanchismo .segundo Miguel Cervantes, numa trane quilidade de ânimo resultante da renúncia decidida firme de tudo quanto constitue o ideal em proveito da exploração da vida tal como ela se manifesta neste mundo sublunar. E' óbvio, portanto, que as literaturas neo-latinas não comportam o humour com a intensidade de desenvolvimento, que lhe deram os povos que o inventaram; e se os escribas dessas literaturas chegam a experimentá-lo, caminham rapidamente para a loucura, sendo raros os que têm desvirtuado impunemente êsse poderoso ór#ão de revelação do lado noturno das coisas humanas. Não obstante tudo isto, a imaginação dos ramos neo-latinos não deve ser condenada como incapaz do paradoxo literário — a forma exterior do humorismo. E se é verdade que em Portugal são dignos de lástima os dislates de um Guerra não aconJunqueira (A Velhice do Padre Eterno), tece assim no Brasil, onde a vivacidade oriunda de novas condições mesológicas e étnicas, naturalmente inclinou o espírito dos seus escritores para o arguto, para o brilhante e para o imprevisto."

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Um fantasma a bordo de um Cruzador

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Capitão S. M. RIIS o dia 7 de novembro de 1917, quando os Boicoschesviks derrocaram o czarismo, um fantasma "PetroDESDE tuma aparecer na ponte do cruzador russo guerra, pavlovski". Foi naquele dia que essa nave demãos dos ancorada em Kronstadt, Finlândia, passou às de sorte toda cometeram amotinados, que marinheiros delitos. Dizem que, desde então, quando o tempo se torna borrascoso no aniversário da revolta, o comandante do cruzador morre, e que seus sucessores no alto posto tambem morrerão, enquanto não se extinguir o cabeça do motim. celebravam No dia 7 novembro de 1933, os russos "Petropavlovski" o dia da auéda do czarismo. O velho estava em festa. O almirante Kuznetzoff fazia as honras a bordo. Comíamos zakuoska e bebiamos vodka. Cerca de meia-noite, quando as salvas dos canhões assinalaram o início da comemoração, ouvimos um estampido. As luzes do navio apagaram-se. Em meio às trevas, ouvi o almirante dizer-me: Venha. Não há tempo a perder. Vamos ser assassinados. Tomou-me o braço e conduzio-me até à sua cabine. Ao fechar a porta, caiu desmaiado. Apossei-me de sua lanterna e projetei luz sobre seu corpo. Jorrava sangue de uma ferida que tinha acima das espáduas. Tomeilhe o pulso. Não descobri o menor sinal de vida. Tireilhe as chaves, depois, a tremer, abri a porta e subi a escada que dava para a ponte... As luzes acenderam-se. o canhão troou. O almirante Kuznetzoff apareceu na ponte ! Como? Eu estaria louco? Não o deixara sem vida em seu camarote? Adiantou-se para mim e falou-me: —i Que sucedeu a Você? Desçamos a meu camarote, para bebermos uma taça. Fomos. Ao chegar à porta, tirou do bolso as chaves e abriu. Só então, dei por falta das chaves e da laterna. No camarote não havia nenhum cadáver. Nenhum vestígio de sangue. Tremiam-me as mãos ao erguer a taça de vodka. Retirei-me cortêzmente logo que pude. Não podia mais olhar para o camarote e a vista da navio incomodava-me. Na manhã seguinte, enquanto saía do hotel, após uma noite alucinante, o porteiro disse-me: O almirante Kuznetzoff faleceu esta madrugada. Depois dos funerais, o velho sacerdote que encomendará o corpo do almirante perguntou-me: No motim que, a 7 de novembro de 1917, houve a bordo do "Petropavlovski", o almirante Makaroff, comandante dá esquadra do Báltico, morreu em seu camarote, em conseqüência de um ferimento numa das espáé duas. Desde então, quando a noite de 7 de novembro "Petropavborrascosa, morre o alimrante que comanda o lovski". Já é a segunda vez que isso acontece. Os marinheiros contam que o espírito do almirante Makaroff visita o navio, nesta noite, e continuará a fazer suas visitas até que morra o chefe do motim. O sacerdote mostrou-me o retrato do almirante Makaroff. Tinha uma parença surpreendente como Kutznezoff. O fantasma que eu vi, à noite de 7 de novembro de 1933, era o espírito de Makaroff e não o almirante Kutznezoff... Posso revelar agora estas coisas, porque li, num jorMelinikoff, nal de Moscou, a notícia da morte de Gregory "Petropavlovski". que foi o cabeça do motim a bordo do

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Direção de Chô-Ghô Qual! Ainda que derrame sangue, lutarei por minha liberdade. Formiga Leão — (Sergipe)

Cada torneio abrange dois numeros de O MALHO, devendo as soluções ser enviadas de ura? só vez dentro de 45 dias após a publicação do segundo número, sendo apenas necessário um cupão de inscrição para cada lista. As listas de soluções que não vie•em acompanhadas do cupão de inssrição deixarão de entrar em sorteio.

1-1

2-2

Faz desaparecer a serpente, dando-lhe com um porrete. Imára — Rio

ADOTADOS: SiDICIONÁRIOS mões da Fonseca (ed. antiga); H. Lima e G. Barroso (3.a edição) e Breviário do Charadista, de Sylvio Alves. PRAZO: As decif rações deverão estar em nosso poder até 45 dias após a publicação do segundo número de cada torneio.

2-3

Cuidado! Investe nesta direção direção um tico-tico. Miss Tila — Rio ; ircWr Charadas Casais — 26 à 29 Consinto em aceitar o legado. Lord — (Goiânia)

COLABORAÇÃO: Aceitamos charadas novíssimas, casais, sincopadas e em versos, enigmas pitorescos, logogrifos e prosa e em versos e palavras cruzadas. PRÊMIOS: Dicionários da língua portuguesa, livros charadistícos e literários e assinaturas das revistas editadas pela S. A— O MALHO, os quais serão remetidos pelo correio. CORRESPONDÊNCIA: Devei-á ser endereçada à "Jogos e Passatempos" — Redação de O MALHO— Caixa Postal, 880 — Rio de Janeiro. •üürú

3.° TORNEIO — MAIO E JUNHO — 2.a Parte — trkíi

Charadas Novíssimas — 18 à 25 2-1 O trabalho honesto tira o sofrimento da casa do trabalhador. E. Torres — (Andaraí — Bahia)

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estiola e acaba morrendo. Sem dano (1-6-3-1-4), só o político matreiro (5-2-3-3-6) consegue colher o seu j polpudo fruto... João Fogaça

(Mendes)

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Numa aventura amorosa (3-8-2-6) tenha cuidado, com o fingido (3-105-8-9-6). Cupido (1-5-10-2) "Deus (7-4-5) do amor" é êle malicioso e... ( ¦Raivo Uvas — Rio •Críri;

Logogrifos em versos — 37 e 38 O BOI

2- Como é formosa a poesia deste gentil poeta. Jotoledo — R.io

Furioso boi selvagem 1-7-4-2-3 Berra e percorre a pastagem, 1-2-3-1-7 Ligeiro, espantando gente. 2-1-6-3 É que o pastor, — o Lucídio, 5-7-1-2-3 Demonstrando crueldade, Na pá do pobre bovídeo, Dera um traço a ferro quente, 1-6-5 Sem grande dificuldade. Libio Fama Rio

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3- E' embaraços fazer uma apreciação desfavorável. Riva de Mir — (Goiânia)

Minha classe inferior 3-4-2-1 Não te merece "mulher", 2-4-3-1 Mas dá um pouco de amor.2-4-1 > Ao infeliz que te quer. Lord — (Goiânia)

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Quando te vejo, querida, meu coração palpita com vigor. Irapuan — Rio i*

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Charadas Sincopadas — 30 à 34 3- Qem tem coragem tem poder? 2. J. Felisale — (B. Esp. M.G.) (Resposta ao amável "O Chicarro) 3- Diante de um obstácu.o perigoso que se eleva em nossa frente, se amamos mais a glória do que a vida, devemos sempre tentar a nossa sorte. 2. João Fogaça — (Mendes)

QUE VERTIGEM/^^-—.

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2-2

Sobre a pedra tumular estava uma "mulher" chorando porque levara uma chicotada. Leopos — Rio ¦íriríí

2-3

1-1

A desunião é falta de juízo que acontece em certo jogo. Luar das Sevas — Rio •sWrir Arriscar a vida para possuir uma cerveja preta é maluquice. Navlig — Rio •Crfáú

2-1

Ao lavrador a ferrugem dos trigos causa pesar, pois deixa tudo definhado. Lila — Rio

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3-

Forte redemoinho precededu à chuva. 2. Aco — (S. Manoel --- S.P.)

3-

A pedra empregada na fundição de metais, provoca grande caIor. 2. Irsouan — (T. Otoni — M.GJ,

in-rír

«ri. O boato falso tomou um rumo inesperado. 2. Édipo — (Matão — S.P.) trtrk Logogrifos em prosa — 35 e 36 (AVISO AOS INCAUTOS) A Política é uma planta que, desde o nascimento (2-3-1-6), só viceja em muita podridão. Na terra limpa, em presença (3-4-5-1-2) do sol, ela sei 3-

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Charada novíssima n.° 6, tem 1-2 sílabas e a 2.a parcia é perseguição. Logogrifo n.° 14, a primeira parcial tem os algarismos 1-7-5-1-4 — Logogrifo n.° 16, a primeira parcial tem os números 4-9-2-8-7. Palavras Cruzadas — enigma n.° 1, a horizontal n.° 1 é mamífero desdentado. As soluções dadas referem-se ao I.° Torneio (Jan. e Fev.) e a solução da charada n.° 28 é feliz-meu bem. ¦A *tWr

-; I N S C R IÇH3 E S Apraz-nos registrar mais as seguintes inscrições: Sertanejo II (Belo Horizonte) — Zael — Baiaco — Mme. Solon de Melo — Eulina Guimarães — Ejardim — Walffiar (Campos do Jordão) Báiaco — Marita (Lavras - M.G.") Matsuk.

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Acusamos, com prazer, a recepção dos bons trabalhos gentilmente remetido por: João Fogaça — Matsuk — Walmar — Miss Tila — Sertanejo II — imára — Riva de Mir — Sinhô. O

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INTELIGÊNCIA DOS ANIMAI S De um livro de vulgarização científica extraimos as curiosas observações que se seguem sôbre a vida e a inteligência dos animais: " Diferentes animais inferiores possuem instinto especial que os leva a fechar por meio de "ma porta o orifício natural, ou or êles construído, que constii sui habitição Uma espécie de abelha, a Magachila, escolhe para habitar um orifício em um ¦ os ramos de qualquer árvore. Corta nas folhas das roseiras pedaçcs ovaes que servem para forrar ss paredes da habitação. Em segu:da quando êsse trabalho se acha terminado, e quando o ovo é posto sobre as folhas, secciona um fragmento circular de folha de roseira, que é colocado de modo a fechar a entrada de sua célula. Uma espécie de aranha da África do Norte atapeta sua "csV. constituída r>or um orificio no solo, com uma tela misturada com cogumelos e diferentes partículas vegetais. Para fechá-la depois da postura dos ovos, o animal faz curiosa norta de tela e cogumelos ligada eos contornos do orifício. A porta pode ser aberta ou fechada pela aranha, que defende sua habitação contra a intromissão de outros animais. Os instintos sociais dos insetos são mais admiráveis ainda. Entre as formigas, encontramse espécies que cultivam plantas aqui para a alimentarão. Demos "São a palavra a Buytendijk: espécies de form gas que reúnem sementes, geralmente de determino variedade. As s^m^ntes colhidas são transportadas para lugar húmido onde germinam, o que permite às formigas lhes separar o perisperma. Em seguida, as sementes são de novo dessecadas, finalmente mastigadas e transformadas em bolinhas de pasta, que, depois de nova dessecação, fornecem uma espécie de miolo de pão preto (trigo de formiga do Texas)."

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de piano e canto e urrr de piano e violino, sendo este um Festival Mozart, interprétado por Maria Alcina e Marilha Hespanha, com o qual se encerrará, em Novembro, a serie " Valores Novos". Os recitais de piano e canto obedecerão à seguinte ordem: Agosto — Ruth Brafman e Maria Henriques; Setembro — Julinha Wagner Cohin e Vera Maia; Outubro — Elisa Naiberger e Ubaldina Xexéu. A serie " Valores Novos", que a 29 do corrente apresentará Maria. Augusta Oliva e Lena Monteiro de Barros, foi instituída em 1944 pela Difusora da Prefeitura e pela A. B. I, como justo estimulo à nova geração de concertistas nacionais. FRANCISCO CAVALCANTI — 68 —

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preciosa coleção que. durante anos, será sempre nova. Álbum em grande formato. com 44 páginas, capa lindamente colorida Cr* 15,00

"ARTE BIBLIOTECA DA BORDAR" DE EDIÇÕES álbuns estão à venda em toda a parte. Não os encontrando na sua livraria ou agencia de revistas, "O MApeça-sOS — fazendo a encomenda com a respectiva importância, ou pelo Reembolso — à S. A — RIO DE JANEIRO. ADantas, 15-5." ESTES LHO"— R. Senador *9t Mr —


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de piano e canto e um de piano e violino, sendo este um Festival Mozart, interpretado por Maria Alcina c Manlha Hespanha, com o qual se encerrará, em Novembro, "Valores Novos". a serie Os recitais de piano c cant > obedecer, seguinte ordem: Agosto — RuCi Braíman c Maria Henriques; Setembro — Juliuha Wagner Cohin e Vera Maia; Outubro — Elisa Naiberger e Ubaldina Xexéu. A serie " Valores Novos", que a 29 do corrente apresentará Maria Augusta Oliva e I-ena Monteiro de Barros, foi instituída em 1944 pela Difusora da Prefeitura e pela A. B. I, como justo estimulo á nova geração de concertistas nacionais. FRANCISCO CAVALCANTI

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De um livro de vulgarização científica extraímos as curiosas observações que se seguem sòbre a vida e a inteligência dos animais: " Diferentes animais inferiores possuem instinto especial que os leva a fechar por meio de •ma porta o orifício natural, ou >r eles construído, que constii stn habitação Uma espécie de abelha, a Magachila, escolhe para habitar um orifício em um amos de qualquer árvore. Corta nas folhas das roseiras pedaç s ovaes que servem para forrar rs paredes da habitação. Km Mgirda quando esse trabalho M acha terminados e quando o ovo é posto sobre as folhas. secciona um fragmento circular de folha de roseira, que é colocado de modo a fc-har a entrada de sua célula. Uma espécie de aranha da África do Non» atapeta sua "cs^". constituiria por um urificio no solo, com uma tela misttirada com cogumelos e diferentes partículas vegetais. Para fechá-la depois da i ostura dos ovos. o animal faz curiosa norta de tela e cogumelos ligada A sós contornos do orifício. porta pode ser aberta ou fc-hada pela aranha, que defende sua habitação contra a intromissão <!l outros animais. Os instintos sociais dos inscto-, tio mais admiráveis ainda. Entre as formigas, encontramse espécies que cultivam plantas para a alimenta ão. Demos " aqui São a palavra a Buytendijk: espécies de form gas que reúnem sementes, geralmente de determirm ••> varj.-dade. As s^nr-ntes colhldas são transportadas para lugar húmido onde germinam, o que permite às formigas lhes separar o perisperma. Em seguida, as sementes são de nove. dessecadas, finalmente mastigadas e transformadas em bolinhas de pasta, que, depois de nova dessecação, fornecem uma espécie de miolo de pSo preto (.trigo de formiga do Tcxa^1."

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