Revista O Malho

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Pedidos à S. A. "O MALHO" — R. Senador Dantas, 15-5.° — Caixa 880 — Rio, aceltamos encomendas pelo Serviço de Reembolso Postal, à venda em todas as livraria»

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Olhei o Céo, não te vi! A Terra.... o Mar ... tudo enfim ! E só então compreendi que estavas dentro dc mim ... INFELICIDADE

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82 paginas

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LIMA

Quando a> chuva cair sobre a tua cabeça E molhar as campos ressequidos, Não brotarão carvalhos nem pinheiros... Quando o orvalho bendito cair d0 céu Sóbre a tua cabeça pensativa E umedecer as terras comburidas, Não verdejarão cedros nem loureiros... — Nascerão cipestres e salgueiros...

Couche Couchê

ELABIVIAIAOS KUBII MADS

HERMAN

Quando das nuvens gotejar a chuva Que refresca e que acalma a terra enxuta, Brotarão cicuta e ortiigas, Ervas venenosas E caules cheios de espinho! ... I Os cedros verdejantes e imponentes Não engrinaldarão a floresta densa... Os cedros morrerão c em seu lugar virão Os cipoais de espinhos aguçados... As serpentes peçonhentas Rastejarão no sólo umedecido, E, ai daquele que não fitar o chão Quando pisar as folhas orvalhadas ! ... f Aranhas venenosas e escorpiões Bastejarão por entre os ciprestes E, ai daquele que não tiver cuidado Ao segurar-se à ramaria agreste ! ... t Não vicejarão as plailtas perfumosas Nem se evolarão perfumes das florestas... Não haverá mais sol, nem calor, nem luz Nas sombras das florestas ! ... Os homens se confundirão I E se arruinarão 110 abismo dos salgueiros Os mais mansos e meigos Serão picados pelas centopeias B se aprofundarão Na confusão das tumbas esquecidas ! ...

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MÃOS

As mãos a todo momento estão entrando em contacto com impurezas e objetos poluídos ou contaminados. Se são levadas aos olhos, nariz e bôca, poderão deixar, sóbre esses órgãos, parasitas e micróbios de doenças da pele e de infecções como a febre tífica, as disenterias etc. Evite levar as mãos à face, principalmente aos olhos, nariz e bôca. Quando tiver de fazê-lo, lave-as antes, rigorosamente. SNES.

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VII — 1945


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ÜW AUTORES RAUL DE AZEVEDO A Editora Universitária Ltda, de São Paulo, envia-nos alguns bons livros, que merecem leitura : Poemas Revolucionários de Castro Alves, prefacio e seleção de Fernando Góes. O poeta que viveu 24 anos, é um gênio que é uma gloria do Brasil. O editor fez muito bem em enfeitar num livro esses grandes e belos poemas revolucionários. A crise do nosso tempo, de Pitirim A. Sorokin, panorama social e cultural, tradução de Alfredo Cecilio Lopes. O autor é catedratico da Universidade de Haward. Recomendamos este livro. Você e suas surperstições de Brewton Bcrry, traduzido por Hermengarda Leme Leite. Quem não tem umas tantas supersti': Pois nestas paginas há milhares delas, e para todos os ções gostos, i As aventuras dc Chistovão Colombo é um belo livro de I.ouise Andrews Kent. Ha aqui revelações interessantes. Tralueão de Benedkta Morgan, E' obra que pede leitura.

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O uso dos PASTILHAS MINORATIVAS rettituiu-ma o alegria e bem estar. Esse produto é um taxativo suave para todos as idades. à*ao o meu .conselho e'tome

Tt^TÉB ORATÍVA GRIPE/ RESFRIADO/ NEVRALGIA/

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A Livraria José Olímpia editora, oferece-nos i — Oração aoj aflitos, poema» dc Raymundo Corrêa Sobrinho. I'.' o Terceiro livro deiM autor, que volume a volume vai aperfeicoando l lua Obra. Tem talento c inspiração. E' um poeta apaixonado pcli sua arte, Ha alguns belos poema, oeste livro,

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PORTUGAL

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Continuamos, c com prazer, na DOUa tarefa dc concorrer para major aproximação cultural de Portugal e Brasil. Aqui e lá tennis bani escritores que tio desconhecido* ntmi c noutro I':iiz. Nesta, revista, e em outras, e em vários jornais, temos escrito muito tobri o assunto complexo dum intercâmbio cultural das dii.ii Patriai, mas COm orientação ferme e produtiva. Em Lisboa lia uma bela revista, dirigida pelo ilustre escritor Álvaro Pinto, nome querido no Prasil onde residiu o Ocidente (os nossos autórts devem mandai os seus livros para essa revista, (pie dele-, fará critica), que faz nesse sentido o bom com» bate. Tixlo* devemos compreender que lendo idênticas as nossas finalidades, e a língua uma só, não devemos ficar inativos. Temos prazer em registrar o aparecimento em Portugal <1 Uvro que 001 foram gentilmente enviados, e que a falta dc espaço infelizmente não permite ¦> crítica que reclamam. — A senhora Carotina Michaelis de Vasconcelos e uma profunda conliec e.loi.i .Io idioma, e consagrada nos dois Países. Publica Xotas ricditinas, tomos II e IIJ, preliminares duma edição critica das obras dc Gil Vicente (Edit. Ocidente, Lisboa).

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s e> otb \oIumes, a autora se ocupa com proficiência da "jA ^ ainia Velha e o monologo do Vaqueiro, Romance à Morte deiom Manuel e à aclamação de D. João III, e Cultura intelece nobresa literania E' uma vasta obra, de grande erudição e que enobrece o saber da brilhante escritora. Lma escritora de grande simplicidade, mas sempre muito ugestiva, é a senhora Alice d'OIiveira. Ela oferece-nos o seu ornto li\ro. I ida Amorosa de Soror Mpriana. (Parceria A. M. Pereira, edit., Lisboa. E' historia e romance sobre a linda freira portugueza, grande sofredora, que escreveu aquelas eternas cartas amôr ao sedutor Conde Chamillz. E a autora fez um livro tocado de sensibilidade. Está de parabéns. P°es'a de Amôr, antologia Portugueza, seleção e P>"eacÍo José Régio e Alberto de Serpa (Livraria Tavares Martms, edit., Porto) São dois escritores de cultura que organizaram uma antologia merecedora de leitura. Bom gòsto e apurada seleção. Abrange os seculos XII ao XX. magnífica Revista de Portugal (direção de Álvaro into), recebemos um forte livro, que editou, de Vasco Botelho o Amaral, Cultura, defesa c expansão da Língua Portugueza. E' um livro sólido. De acordo cotn o autor quando escreve, — i íngua portugueza de uma defesa nacional, bem orientada e preaisa eficaz . Aqui c lá. 'erra de Sonho, de Antunes de Paiva (Edit, Pareria . . M. Pereira, Lisboa). São rio, inspirados nessa aldeia bem contos de inegável valor liteO autor já publicara um bom portuguesa. livro sobre a Figueira Este C°m PraZCr' Boni estil°- fórte e SC«uro- e alRuns Xuns dos h7°Scontos T'71bem inspirados. Regional. r.rploradoreTe cica. Lisboa) claro e firme. mares desde o encantamento.

CorsaríoTfírinnf^^0 V0'Umes- fIÍsloria de 0™"dcs Lizroria Cias<2 hÍ Z e !"*?*'E CU,tUra' ol" <U a epopéia século XyP"quiza" mos a "bra excelente dos ingleses nos com um grande

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JUNIOR JÚNIOR

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A l'ida dl' fícctho™- «te por Luiz de FÍeiuÍ BrTn,IÍVr° *íre tao completo ~\Nao como o dc Ludovic mas aciui irnJ u a vida do q se acompanha ggenio e ha observações agudas. (Edit, osmos Lisboa). Ha diversas cartas de Luiz Vam Beethovcn. Muito om o capitulo sobre o segundo de Viena. Distribuidor do -ivro no Brasil, Livraria Antunes,periodo Rio de o tomo II das Lições de Filologia Janeiro. Portugueza (Edit. Revista de Portugal) de dona Carolina Michaelis de Vasconcelos, dispensa i ogios, tal o valor da autora. Ela quer a simplificação da ortograíia e a sua regularização. ' 'tória, de Cecid Ruberts, romance, bem tradusido do • i mglez João de Barros e Dulce Queirós de Barros (Editorial eu o, ísboa). E um grande romance Vitória quatro e mera. Do Teatro Camoniano, Et Rei Selenco, com um erudito prefacio de Vieira de Almeida (Edit. Ocidente Iisbôa). ~ Mingua, 9-nculo eterno, do ilustre capitão Nino de Mo. rais Beja^ (Edit, Agueda, Lisboa). Trata-se dum professor que conhece bem a lingua e a estima. Este opusculo enfeixa a lição inaugural dum curso. O autor tem s.preciações eruditas e conclusões equilibradas. ' O Snr. Guilherme Rubim publica um livro que intitula Hu" ntoristol, editado pela antiga e conceituada Parceria A. M. Penara, de Lisboa. Traz ilustrações do autor. Muitos leitores portugueses hão de rir com este livro. O livro de Diogo de Macedo sobre João José de Aguiar é bem escrito e impressionante. Estuda bem a vida do maiogrado escultor português. Muitas gravuras. E' uma edição recomendavel do Ocidente, de Lisboa. "CENTRO LOTEI? ICO * distribua verdadeira* fortuna» em bilKebea • apólice» vendidos *am mu balcão, . na TKAVISSA DO OUVIDOR, Ç

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Você Sabia... ... que nos Estados Unidos morrem anualmente cerca de 45 mil pessoas vitimaidas por desastres de automóvel ?

... que o lago Tifronteira ticaca, na do Peru com a Bolívia, está a 3.800 metros acima do nível do mar ?

ESSA ASMA QUE CHIGA QUASI A SUFOCÁ-LO E QUE LHE DEIXA O PEITO A DOER, PÔDE SER COMBATIDA USANDO %/

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Nõo aceita substituto.

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nome"CAMARGOMENDÍS".'

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... que a República dai Guatemala está integrada tão no espirito das NaUnidas que ções adquiriu bônus dc guerrja dos Estados Unidos no valor de 1 milhão de dólares?

C. POSTAI. 3413

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... que durante vários séculos as seivas do Campeche, no M'é x i c o ocultaram os restos da pré-histórica cidad* át Etzna ?

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Desperte a Bilis do seu Figado e saltará da cama disposto paia tudo

Seu figado deve produzir diariamente um litro de bilis. Si a bilis nâo corre livremente, os alimentos não sào digeridos e apodrecem. Os gases incham o estômago. Sobrevem a prisão de ventre. Você se sente abatido e como envenenado. Tudo é amargo e a que vida é um martírio. Uma simples evacuação não eliminará a causa. Neste caso, as Pílulas Carters para o Fígado são extraordinariamente eficazes. Fazem correr esse litro dc bilis e você se sente dispoBto para tudo. Sâo suaves e, contudo, especialmente indicadas para fazer a bilis correr livremente. Peça as Pílulas Carters para o fígado. *âo aceite outro produto. Preço. CrS 3,00

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Um livro útil, mesmo

•.. Cuba, que em aquilo que os turistas apreciam turno estrela cadente não de giganteco passa besouro luminoso, ali existente em grande quantidade ?

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necessário a todas as senhoras

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mães. PREÇO Cr % 15,00

. . . que no Estad. > do Texas foi apresentado na Câmara um projeto proibindo os cegos de dirigir autraóvel, e que, apesar das justas razões do projeto, foi êle rejeitado?

Obra do professor Dr. Arnaldo de Moraes, da Universidade do Brasil. Pedidos com as importâncias ou pelo Serriço de Reembolso Postal, à S. A. "O Malho" - C. Postal, 880 RIO DE JANEIRO O

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... que se as cataratas do Niagara íôssem de água do mar este levaria dois milhões de anos para se esgotar ? — 10 —

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O PEITORAL DEAKGICO

figurava coino o ano em que mais café vendermos aos Estados Uni-

terior 54 061 814 sacas de caíé, pelas quais rece-

0 «ECOLOBANTE UMA

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foce Üm filhsaA JUDE-OS a ter organismo " resistente ás doenças communs á infância. Dê-lhes a Emulsão de Scott o remédioalimento que contem óleo de fígado de bacalhau combinado com cálcio. E quatro vezes mais tacil de digerir, opplicoda a todas as estações do anno. O vidro grande é muito mais econômico. Patf»su« prot«(áo, »(j* te ha esta marca no

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O VOTO DO FILOSOFO a grita açaimada dos demagogos e populistas, que o pensador saia do Quer seu retiro, para entoar em eôro o estribilho da moda, seja qual fôr, sob pena de incorrer na excomunhão da escola-desamba pseudo-intectual ! Pois seja ! o filósofo azucrinado desce do seu morro, da sua "tone de marfim" a que a horda dos sacrík-cros deveria suhir em vez de faze-lo tivesse ela critério é bom gosto! desce para resumir em duas palavras o que pensa da situação política atual. Tanto pior para os que o ouvirem, todavia não tanto como para os que <> não fizerem... descer,

Não ha fórmulas condenáveis do governo, todas se valem toda-, são do homem para d homem, consoante ele o mereça. _____ pela simples razão de que tão POUCO existe injustiça social ! _\ situação do indivíduo presente é o expoente exato do calor das 5ua9 próprias gerações passadas. Aquele que traz ini si pecúlio moral valioso, vi qualquer regime, desde qne the aceite as

PÍLULAS

(PÍLULAS DE PAPAINA PODOPHYLINA) Empregadas do

pilulas, figado

ou

dorei

de

nas

moléstias

intestinos.

Essas

são

indicadas

nas

.abeça,

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HO D A FEIIIIIA

O que existi- é injustiça individual congénita. é o maquiavelismo humano! O san dosista dissimula-o, o ocialista Ignora-b,

sociedade cristã, e ainda assim o hospital, cemitério, os eremiteriot todos da dói- c

suecesso

fígado de tônicas,

além

dispepsias,

armas,

o na/ist.i educa-o, em proveito próprio. M.-fosse possível uma < Kperiencia total de aitruismo universal, suprema aspiração da

com

estômago,

E

práticos e de melhor gôsto.-Explicações minuciosas para a confecção.

da saudade, ficariam clamando ¦ terra an'gustia aos ouvidos do filósofo... São quiçá \istas de cima, pequeninas desgraças ( que não sc poderiam comprai

com o> gran

des desaparecidos : a guerra, o crime, a felonia. Tornar-se-iani porém bastante lioireu <las uma vez sós em liça... Tudo é relatlvo eni a nossa vida, salvo a incerteza, que é absoluta. O evento das grandes façanhanSo exeusa o das grandes desgraças A injustiça reinará fora do hotnem, quando o homem, i quimera, se tomar just,,, Porque ?

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TESTAI i GERS60RIN

T,»N«=» ^pecaria ^>sr*j/y(/ CATSTE, lOS aT^»»^^ y**^' For,* _2S-SB32 ^^ /

Assim é. Saberei porque cessando de ser homem, inútil limbioso terrestre, Ou antes, eu ridículo nada mais sendo, o seu por que deixará de existir, A centelha que cm mim trago caso a velhice me nao haja amotecido ou não a tenha eu diseminado em descendentes mais depauperados ainda, tDI nará então :i fonte insoodavel, pela minha morte, Esse grande Foco talvez conheça liclos porquês, e jamais reConfortad»

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A MAIOR GLORIA FEMININA DO TEATRO BRASILEIRO no dia 21 de junho de 1945, se viva fosse, 91 anos de gloriosa existência, a divina intérCOMPLETARIA, prete de todas as paixões humanas, Apolônia Pinto, — a maior atriz do Brasil em todos os tempos. Nascida no Camarim n.° 1, do histórico Teatro São Luiz, hoje Arthur Azevedo, em São Luiz, a mui nobre e heróica Cidade de La Ravardière, nesse mesmo teatro estreiou no dia em que completou 12 anos de idade, isto é, a 21 de junho de 1866, interpretando a "ingênua" do drama "A Cigana de Paris". Hoje, o Camarim n.° 1, do atual Teatro Arthur Azevedo, acha-se transformado no "Museu Apolônia Pinto", onde, em 1940, foi posta uma placa comemorativa. No ••foyer" desse teatro, na mesma ocasião da transformação do Camarim em Museu, foi afixada outra placa comemorativa. Aos 16 anos de idade, no mesmo dia do seu aniversário natalício, — 21 de junho de 1870, estreava, Apolônia, nesta Capital, inaugurando o "Teatro São Luiz", interpretando a "ingênua" do drama "A Morgadinha de VaiFlor", de Pinheiro Chagas, ao lado de Furtado Coelho e da não menos saudosa Ismenia dos Santos. Apolônia representou todo gênero teatral, com exceÇão da revista propriamente dita. Fêz, pois, o drama, a tragédia, a burleta, a opereta, a farsa, a comédia, etc. Em pleno esplendor da sua radiante mocidade e decantada beleza, foi a Portugal, onde deslumbrou a culta Platéia desse pais irmão. Posteriormente, já no fim da sua vida, visitou o Argentina e o Uruguai, num elenco organizado por Oduvaldo Vianna, o qual tinha como "estrela" Abigail Maia. Toda a crítica, quer nacional, quer estrangeira, sempre foi unânime em aplaudir a nossa artista máxima, cujo lugar ainda permanece e permanecerá ainda por muito tempo, vago. j . A efigie de Apolônia e de Leopoldo Fróes, seu companheiro de glórias do seu último quartel de vida, achamse no "hall" do "Cineac Trianon", à Avenida Rio Branco n.° 181, onde existiu o tradicional "Teatro Trianon", local em que esses dois expoentes do nosso Teatro marcaram a sua época de transição. Este movimento de glorificação de Apolbnia e Fróes, teve o patrocínio do hebdmadário carioca "Dom Casmurro". O Estado do Maranhão, que nunca esquece os seus filhos ilustres, vai inaugurar o "Panteon Maranhense", na Capital daquele Estado nortista. Para tal fim, já contratou o Mestre da escultura, prof. Corrêa Lima, nesta Capital, que já deu inicio à encomenda do Estado do Ma.iinh.in, esculpindo os bustos de Apolônia Pinto, Coelho Netto e Humberto de Campos.

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QUANDO MENOS SE ESPERA apanha-se

um resfriado

Basta que baixe a nossa resistência orgânica, devido à mudança brusca da temperatura ou a um excesso qualquer, para que se instale o micróbio, estabelecendo a infecção. Para cortar o mal, AGRIP AN é de efeito rápido e decisivo, especialmente quando empregado logo no início.

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maravilhosa viagem pelo paia da infância onde um dia todo» nós UMA estivemos. Numa noite de circo, lioje esquecida na memória, os nossos olhos de antigamente, viram com surpresa e encanto, o salto dos acrobatas, o riso dos palhaços e a coragem do domador de íéras. I.ste mundo mágico de infância e poesia volta agora à nossa sensibilidade, no alegre "show" <|utURC A creou, com arranjos musicais do maestro ELEAZAR DE CARVALI IO.

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CABELOS GRISALHOS Conto de R. ANTONELLI llust.

de

Jorge

Moreno

enquanto acertava as flores nos ção. Sabia igualmente que uma mulher de 45 anos é considerada jarrões, convenceu-a, contudo, de excessivamente velha pelos ho- _ que ainda era bonita e jôvem... mens da mesma idade... Não — "Ainda"... — pensava Marignorava também que, em casos ta, amargamente. tais, as discussões de nada ser"Ainda". Aí, precisamente, esvem e que é ridículo e completava o perigo. tamente inútil recordar a um homem, em semelhante estado de ânimo, a felicidade passada, o devotamento de sua esposa e Paulo galgava lentamente a os sacrifícios feitos, sem lamúPesava-lhe muito ter que escada. rias, durante os longos anos de sua decisão à Marta. comunicar casados. Havia-a amado tanto, tinha-se Todavia, apesar de tantas e enamorado dela tão perdidatão cordatas reflexões, não pôde mente, muitos anos antes; quan tornar à casa sem que as lágrido ela era uma adolescente ten mas, que brotavam, -cálidas, dos tadora, e sentira-se tão orgulhosc olhos um tanto cansados, lhe sulcassem o suave semblante já quando ela aceitou a sua propos'ta de casamento... um pouco desfigurado. E passaram-se inúmeros anos Caía a noite. Marta correu as de perfeita e nunca perfelizes, cortinas e acendeu a lâmpada harmonia. Mas agora turbada apoiada à mesinha do chá. Entre acabado! Êle e Martudo estava angustiada e nostálgica, relemem dois mundos disviviam ta brava que Paulo lho gabara semvida, com suas exigènA tintos. pro os cabelos louros... Os sçus cias, com sua tirania inexorável, cabelos louro,*;! Como brilhariam apontava agora caminhos opôsaçora à luz difusa da lâmpada! seres antes tão Os seus cabelos louros. . . Que tos a esses dois novo sentirpento que Um unidos. restava agora do que havia sido, se havia apossado o rejuvenescia de mu adorável frescor, de sua dele. Uma nova conquista domiantiga e deslumbrante beleza? nava Estava ü!ém seu espírito. o Um rápido olhar ao espelho, Liliana. Hafaria ditoso: o quem via de torná-la sua. E havia de fazê-la feliz, Ela ora tão linda, ____l^_0mmtototomAM| HHH.HV^-fl-l tão, jovem e tão encantadoramente intolerante... Marta não tinha o mínimo direito a interpôr-se entrp eles e a felicidade. Paulo, porém, compreendia que devia agir com calma ao entender-se com sua esposa, que i devia magoá-la o que procisava assegurar-lhe um futuro risonho. .. Marta era sempre, e apesar de tudo. a mão de seus filhos... Oh filhos! Problema importanto! Liliana opinava que deviam ser internados num colegio, mas Paulo achava domasiado cruel arrebatar à mãe essas criaturas. Marta serviu o chá. Estava nálida e transfigurada. Pmilo impros.sionou-se, o um cálido eflúvio de ternura envolv<

Paulo chama a Senhora ao telefone — coSEU" municou a criada. — Virá tomar chá e roga à Senhora que o espere porque precisa falar-lhe. Marta estremeceu. Tinha o pressentimento de que seu marido desejava falar com ela sò•mente para se despedir antes de abandoná-la definitivamente. Era um pressentimento atroz, dolorosíssimo, que a fazia sentir-se infinitamente débil e vulnerável, infinitamente só. Corri o semblante aparentemente sereno, deu à criada as instruções para os preparativos do chá e desceu depois ao jardim, afim de apanhar as flores que deviam formar o ramo destinado a enfeitar a mesa. Rcmoinhavam-lhe os pensamentos, confusos e contraditórios, no cérebro. Era, realmente, contristadora a sua situação. Ela sabia que Paulo nutria desejos de divorciar-se e pretendia casar-se com sua secretária. Era uma jovem de vinte anos, de cabelos côr de cobre brilhante, elefante c formosa, porém fria e interesseira, que desde o primeiro momento, com nabilidade e perseverança, havia envolvido Paulo nos invisíveis fios de sua sedu-

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mente. Queria muito a Marta, ainda que com um sentimento diferente do que experimentava por Liliana. Queria-a com um carinho que vinha do imo do coração. Ergueu-se e pôs-se a passear nervosamente pela sala. Como começar? Deteve-se ao pé da esposa. — Escuta, Marta — balbuciou. Então, seu olhar incidiu sôbre aqueles cabelos ainda suaves que haviam sido tão admirados por êle noutros tempos. A luz projetava-se em cheio sobre eles, e Paulo pôde ver naquelas ondas douradas, ainda dignas dos maiores elogios, alguns fios de prata que emprestavam à cabeleira uma inquietante doçura, um encanto inexprimivcl. Não havia negar: eram cans! Ter-lhos-iam trazido- .sses meses dolorosos, quando a ameaça de falência pairava sôhre sua fábrica, o Marta recorria aos parentes para reunir o dinheiro necessário e afrontar o perigo? Ou ter-lhe-iam vindo das longas viguias a sua cabeleira ou à cabeceira dos filhos, durante as hoias amargas por que passaram tantas vezes? Ou ter-lhe-iam vindo recentemente, após conhecer VII — 1945

mens também temos a nossa idade perigosa, embora não queiramos admiti-lo nunca... Não me contradigas, querida... Esputa. Há uma senhorita muito linda e muito... astuta. Mas, está tudo acabado! Eu e tu, amanhá, empreenderemos uma viasuas intenções de casar-se com a sua adolescente "-.ccretàriazigem. Passaremos fora umas três nha"? semanas ou um mês. Que te "secretariazinha" os meEssa deixou parece? Poderemos levar melhor ¦ninos, me embora pareça subitamente de interessá-lo. Pairmos sós... Eu e tu somente, recia-lhe já uma conquista renuma segunda viagem de núpmota. Quem o interessava agora, cias, em nossa viagem de bodas mais do que tudo, era a mulher de prata... Nós dois. apenas... que havia encanecido a seu la— Como quiseves, Paulo — sua esposa! Por A certo do... Marta nunca o teria abandonado respondeu ela com voz suave, aturdida por tanta felicidade. de vinte anos! rapaz por um Paulo inclinou-se paro beijarNunca o teria desprezado por lhe os cabelos que haviam emoutro, nunca teria desejado ver branquecido a seu lado. desfeita a felicidade que gozaAo ficar sozinha, Marta-voltou havia vinte anos, vam ambos, mirar-se no espelho. a trocado suas horas teria nem "Ainda sou- uma mulher forsombrias, suas horas venturosas, mosa" — murmurou conrufanias*eus ócios aprazíveis, pela miraDepois, contemplou o. fios brangem de uma renovada e falaz com fios áuentremeados cos juventude... reos. "Mas è necessário, absoluAdoráveis cabelos louros a brutamente indispensável que eu vá xolearem entre vividos fios de ao cabeleireiro antes de partir. prata! Paulo pouspu com ttrnuPorque eu faria triste figura, ra a mão na cabeça de Marta. — Olha, Marta, queria dizercom estes cabelos grilsalhos. em te uma coisa. Eu ia a cometer companhia de um homem como uma grande tolice. Nós os ho- Paulo..." 17

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pcssiniismo iiiosolico de Schopenhauer DUARTE DE ALMEIDA Do

No campo dc concentração!

ONTEM, à noite, como estivesse desejoso de escrever um trabalho O literário, ocorreu-me a magnífica "Dores do Mundo", de Aridéia de reler thur Schopenhauer. Quando solteiro, a leitura daquele livro me fez um devoto fervoroso do pessimismo. Depois, porém, compreendi que a existência, como sopro divino, deye ser alimentada, à custa, meiino, de decepções e ingentes sacrifícios. A dór sempre preocupou o homem, desde o começo do mundo. Constituiu-se' um espantalho para aqueles que, longe de ver nela uma necessidade, um corretivo, uma expiação, procuram condeDá-la. Diz um já famoso provérbio árabe: "nenhum homem pôde libertar-se da sorte pela fuga. O destino conduz os seus cavalos pela noite"... Schopenhauer não escapou àquela regra. Nascera talhado, e herdara, em alta dosagem, de seu pai, Hcinrich Florls Schopenhauer, filho de holandeses, a cólera, a rudeza e a taciturnidade. O espírito agudo de penetração vléra ao filósofo de Dantzig de sua mãe, Johanna Henrlette Trosina Schopenhauer, mulher culta, mas de uma (utilidade perniciosa... Gwinner, examinando o espantoso desenvolvimento do crânio de Schopenhaucr, chegou à conclusão de que foi um dos maiores já vistos. Tinha o tamanho de 5" 5'", vindo, logo depois, o de Kant, com 4" 9'", o de Talleyrand, com 4" 9'", o de Schiller, com 4" 8'", e o de Napoleão Bunaparte, com 4" 5'". Estava, pois, evidentemente constataàti pela ciência, o "estigma físico da deO

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generescênecia" do filósofo alemão. Lombroso classificou-o. contente de haver exprimido a maior verdade a seu res"le type le plus compeito: plet de folie dans le génie,\ A vida de Schopenhauer, Qr diante de tão evidentes observações, só podia arrastaIo a maldizer de tudo e de todos. Além de surdo e de permanentemente triste, não confiava em nada. Inquietava-se sem motivo, dando a entender que algo de terrível lhe sondava o destino. Os hábitos da existência quotidiana de Schopenhauer conduziram-no a u'a misantropia anlmalesca. O tédio vital que tanto exaltou, foi desbravado por Cairei. Esse cientista penetrou o psiqulsmo do pessimista de Dantzig, revolvendo as pá"Dôrcs do Mundo", com a lâmginas de pada de Diógenes. Beard, também, a quem foi dado um imenso prazer de estudar as suas várias fobias, impressionou-se com semelhante organização. Apregoando a morte como a suprema • evasão da dôr, Schopenhauer desejava, apesar de seu recolhimento monastico, viver cem ano*... Contradizla-se, assim, vergonhosamente. pois, enquanto desiludia os vivos, mais se confortava de ter um coração paipltante... Albino Forjaz dc Sampaio, "Dores do Munque prefaciou do", ironlando o pessimismo do filósofo contraditório, disse que, depois de morto, o único epltáfio condizente com a sua doutrina, era o de jazer, no túmulo, a contra gosto. E, numa zombaria diabolica, desejava encarregar dessa hercúlea tarefa lingüística o orador Manoel Bernardes. Schopenhauer. como todo indivíduo que, de maneira

Anocioçõo

Poraíbono

da

Imprensa

nenhuma, suporta o contacto com seres humanos, conversava exageradamente, muito embora com grande brilho. Rlbot achou que semelhante dóutrínador "viveu sempre descontente dos homens e das coisas". Fazendo seu o provérbio hebreu de que "qui multlplicat carnes, cultiplicat vermes", o pessimista inveterado não fugiu à condição comum de ser pai... E isso, o que mais é interessante, odiando as mulheres. Uma prova Inconteste de sua espantosa contradição. Hegel e Schleiermacher, filósofos de renome, fedem ao nariz da fera de Dantzig, que os classifica de bandidos e hipócritas. Num furor, misto de ódio e loucura, admite que os micróbios lhe ivam o corpo, não os professores de filosofia a sua doutrinai... Triste memória a de Schopenhauer, e mais triste ainda, a leitura de "Dores do Mundo", que proporciona, ao envez de u'a análise, um ambiente sufocante, como o que DoistolewsJty pincelou noa seus romances torturantes.

Vocês, agora, podem Ir-se embora... V I I

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UMA FIGURA DE ROMANCE Por VIOLETA DE ALCÂNTARA CARREIRA ILUSTRAÇÃO DE GOULART

à grade de um jardim abandonado. na rua em qu noro e que é, JUNTO modernamente, arranhapovo. de Céus. aquela figura vestida ui um prftto desbotado, parecia mais um Ac do ferro, batido pela vida. Julgai;... i perficialmente, era a de uma simples mendiga velha. dessas que ainda conservam o gosto pela decência. Trazia um chapéu redondo, um casaco fechado até ao pescoço, um "cachc-col" de "tricot". — Mas que roupa suja, empoeirada! — pensei fio primeiro momento. Entretanto, observando melhor, aquele preto ruço não afirmava falta de limpeza e sim um longo, longo tempo de uso. Parada junto B grade, cuja pintura fatigada tinha precisamente a côr da sua roupa, que estaria fazendo, quem estaria esperando, se não estendia a mão à caridade? Curiosa, retardei o passo, e vi-a desembrulhar, cuidadosamente, e carinhosamente també m. uns pacotes pousados no muro baixo. Uns dez ou quinze gatos, espalhados pelo jardim, começaram a reunir-se para vir. atreve» da grade, saborear inesperado almoço. Inesperado, julgava eu então. Descobri, no., di.es seguintes, que se tratava de uma refeição habitual Quando encontrei pela primeira vez aquela figura de romance frente a frei muito grisalha na manhã muito doirada. li no seu rosto, emoldurado pelo antigo feltro redondo, uma serena dignidade. Os olhos azues. claros e tristes, pareciam estranhos a tudo o que não fosse a missão mitinal de alimentar os gatos do jardim em minas. . Apesar disso, revelavam a dis*inção de um passado, talvez preso a um drama, algum, peqi.cno ou grande, entre os milhares que nova guerra creou na Europa. Não era uma velha mendiga — era uma senhora pobre, Quem sabe se mais pobre de ateida que. especialmente, de dinheiro. Contei a uma das minhas amigas a imptessfto que me causou a amiga dos gatos, e também que. na véspera, a tinha visto A entrar numa casa de ótima aparência minha amiga, tendo visto apenas de longe a modesta fií|iira cinzenta, declarou logo ser impossível que morasse naquele palacete. Mas eu estava cada vez mais conconvencida de que não se tratava de uma simples mendiga, com a mania da proteção aos bichos ainda mais reforçados que cia própria. No Brasil, quando uma creatura pobre usa chapéu, isso revela d seu passado Vivido numa classe Tiíperior. B, depois, os olhos tristes e claros. (;il.ivam de imagens ligadas a outro meio. coisas, pessoas requintadas. um ideal brilhante, um lar perdido. . . VII

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Uma tarde, surpreendí-a fazendo uma lenta caricia na cabeça de um gato ruivo. "Fêço-te esta caEra como se dissesse: — rícia. pobre gato da rua. por que sei que ao menos dela não me virão desilusões. Não te posso perder por que nunca me saber se és um perteaceste! Não virei a ingrato, se vais crescer e fugir da minha veternura, como certas creaturas. Não te sacrificí.do ser ou guerpela rei envelhecer, ra. como se vivesse comigo... Não sofrerei sofri demais... por tua caus?. eu que já Dessa vez, apressei o passo, evitando que ela visse que eu tinha visto. Esperava condia. tinuar a observá-la, descobrir, outro

um pedaço de robalo e uns camarões... Para o cinzento, uma sardinha... Para o gato preto de olhos verdes, pescadinha frita... Tudo de acôdo com o gosto de cada um, decerto esquecendo a intenção de nunca mais se afeiçoar, como fazem os desiludidos do amor que insensivelmente se prendem a um hábito de proteção. Estava tão absorvida que nem sonhava poder alguém interessar-se pelas suas ocupações. Interesse e quase amizade. Começo a ficar sua amig.:. e é bem possivel que um desses dias pare na rua quando a vir. senhora não se lembra de mim? Conheci-a r.os seus bons tempos — e gostaria de continuar a vê-la. — A

Gostaria, sem dúvida nenhuma. A velha amiga dos gatos é uma das figuras mais enternecedoras desta rua.

mais alguma coisa a seu respeito, mas não esperava poder, tão cedo. convencerme de que não me enganava a seu respeito. Num dia de mormaço intolerável, estava sentada à mesa de uma confeitaria. precisamente em frente à casa onde. uma vez, a tinha já visto entrar, quando ela apareceu na esquina, e entrou, novãmente, pelo porMoluxuoso. tão mentos depois, sur"uma janela do gia B semandar, segundo e chapéu de pre "cachc-col" impeçavelmcnte arrumados. Como se obdecesse a um rito imutável. trouxe para o largo peitoril alguns peda— e ços de papel

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começou a preparar os seus embrulhos, a dispor neles o lanche de seus amigos. Sentia-se que estava em casa, senhora do tempo e do lugar. Coloc :iva as iguarias nos diversos papeis como' um cosinheiro dispõe os nors-uoem-re num prato especial. Pareceu-mc que devia estar murmurando—' "Pira o gato ruivo.

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Antônio Alvares de Azevedo, nascido em São Paulo aos 12 de MAKOEL Setembro de 1831 e falecido aos 21 anos incompletos — pois fechou os olhos — para o mundo aos 25 de Abril de 1852 "es foi uma das mais altas afirrrr de histógenialidade que já passaram jx ria intelectual do Brasil, foi uma inteli"os arrancos de um gência que tinha vulcão e a mimosa graça das boninas, cérebro incendido em vôos -de condor, aima de pomba a sorrir e chorar os mais delicados afetos". A vida desse poeta não tem muito o que contar e se resume nesse verso 'que êle mesmo compoz para seu epitáfio: foi poeta, sonhou e amou a vida" Alvares de Azevedo — pode-se dizer, nasceu, viveu e morreu na Faculdade de Direito de São Paulo e, ainda hoje, peu nome e sua memória vivem como uma legenda de mocidade gloriosa dentro dos umbrais daquela casa. Éle não tem biografia, no sentido técnico e monótono da palavra, como acentuou Sílvio Romero. Depois de cursar o Colégio Stoll, Alvares de Azevedo matriculou-se no Colégio Pedro II, no qual se bacharelou em ciências e letras em 1847. No primeiro daqueles estabeleclmentos, o futuro poeta aa "Lira dos Vinte Anos" destacou-se pela sua precoce inteliassim se dirigiu ao gência. O seu diretor "Vosso pai do jovem aluno: pequeno Manoel me encanta sempre. E' o menino a mais bela esperança do meu colégio, exceto em ginástica em que é o último". Ingressando na Faculdade de Direito da sua Província, Alvare3 de Azevedo teve apenas quatro anos para escrever a grandc obra rjue nos deixou. De 1843 a 1852 foi o período áureo da sua inteligência. Faculdade fundou o "Ensaio Filosófico Paulistano" e fez parte da "Sociedade Epicuréa", que tinha por objetivo realizar os sonhos de Byron. Encontra-se Alvares de Azevedo — "o heróico mancebo" — em pleno fastígio do romantismo. E' ainda Sílvio Romero quem diz ter sido êle. depois de Gonçalves Dias e José dc Alencar, a figura mais alta daquela época. Na capital paulista, o Jovem revelouBe o maior talento da Academia. Temperamento ardente e apaixonado, emnolgou-se demais pela obra de Byron, Musset, Shakespeare, Hcine e outros. Diz Machado de Assis que a cena do Hamleto e Horacio, diante da caveira de Yorik, inspirou-lhe mais de uma página cc verso. No seu primeiro ano de estudante, escreveu uma tragédia inspirada no "Otelo". de Shakespeare, uma tradução da "Parisina", de Byron, o "Conde Lopo", em drama, e grande parte da "Lira dos Vinte Anos" De 1849 a 1850, galram-lhè da pena "mais de duzentas páginas de um romance em prosa e verso que não concluiu, sete cantos de dois poemas, as "Análises de Jaeoues Rolas", dc Musset, "Estudos os Literários sobre a Marcha da Civilização em Portugal", além de fragmentos de um poema em estilo antigo". * » • A poesia de Alvare,s de Azevedo — a "Lira dos Vinte Anos — é toda poesia da cheia de melancoüas. de sombras, de desenganos, de desilusões, de paixão, de amor... "Sempre uma lira — opina M. Bomfim — que tremula desordenada, mas que vai sempre ao coração, porque as mesmas incertezas são aj* de um povo jovem, titubeante no palpitar, ao ínteirar-se que estremeceria o resto do mundo".

brasileira, uma personalidade própria. "Aquela imaginação vivaz, ambiciosa, inquieta, escreve Machado de Assis, receberia com o tempo as modificações" necessárias; discernindo no seu fundo intelectual aquilo que era próprio de si e aquilo que era apenas o reflexo alheio ou impressão de juventude. Alvares de Azevedo acabaria por afirmar a sua individualidade poética. Era daqueles que o berço vota à imortalidade". Na obra desse poeta de gênio não há somente a melancolia e o amor com todo o seu cortejo de belezas e desesperos. Alvares de Azevedo sentiu a paixão pela liberdade, a paixão de um brasileiro .exaltado, o amor pelas lutas liberais que na sua época agitavam o Brasil. Foi contemporàneo da "revolução praieira", de Pernambuco, a qual lhe inspirou o "Pedro Ivo", versos comovedores tom que pede ao Imperador sua generosidade para o herói pernambucano: "Perdoai-lhe, senhor, êle era um bravo! Fazia as faces descorar do • [escravo, Quando ao sol da batalha a [fronte erguia. E o corcel gotejante de suor Entre sangue e cadáveres [corria! O gênio das pelejas parecia... Perdoai-lhe, senhor!

Alvares de Azevedo AMÉRICO

PALHA

A poesia dó gênio paulista tem, certamente, defeitos que não vão marear, entretanto, a sua glória. Mais não se po-, deria exigir de uma verdadeira criança que mal teve tempo de conhecer a vida e por ela passou como um meteoro, a lançar deslumtwamentos em sua rápida trajetória pelos espaços Imensos; Já é tempo de reabilitar a memória desse poeta no que se refere à «sua moral. Quem lê as suas obras tem a impressão de ter sido êle um libertino, um viciado, um espirito atordoado pelas misérias dos lupanares. O poeta foi, de fato, um temperamento doentio que se deixou dominar pela influência de Byron e outros. Foi, talvez, um desiquilibrado, como pretende Sílvio Romero. Mas, não foi um perdido, um transviado. Não há, nas suas biografias, referência alguma a essa vida de loucuras e de orgias, a não ser brincadeiras e troçai dc estudantes. Sáo ainda de Sílvio Romero e*.' rus: "Não foi um viciado, um libertino, que fizesse a poesia de seus vícios; não foi também um alma cândida e virgem, que se mostrasse viciado. Foi um melancólico, um Imaginoso, um lírico, que fraqueceu as energias da vontade e os impulsos fortes da vida no estudo e enfermou o espirito com a leitura desordenada dos românticop a Heine, Shelley, Sand e Musset". Reflita-se, também, que não era possivel a um organismo, fraco como o seu, estudar como êle estudou, dedicar-se assombrosamente aos trabalhos jurídicos, compor os versos e os poemas que nos legou e, ao mesmo tempo, entregar-se noites inteiras à devassidão. Tudo nele era ficção. E aqui está o depoimento de José Veríssimo: "A candura até o engrandeceu, criando-lhe a feição que o distinguiu na poesia brasileira e o faria um -dos seus dominadores. Daquele seu teor de vida romântica, a expressão literária é a "Noite na Taverna", composição singular, extravagante, mas, acaso, na mais vigorosa, colorida e nervosa prosa que aqui se escreveu nesse tempo". # Alvares de A/i-vdo, com o seu talento admirável. lihertar-se-ia mais tarde, se não morresse à flor dus anos, das influências estranhas e fixaria, na literatura

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Ao entrar no quinto ano da Faculdade o poeta não podia viver mais. A morte rondava-lhe os passos. A tuberculose arruinava-lhe a vida e, aos 25 de Abril de 1825, o poeta dormia para sempre. Antes de expirar, fez sair a sua mál do quarto onde agonizava. Levantou-se a meio, do leito de sofrimento, beijou a mão paterna c, recostado ao ombro do irmão, exclamou: "Qe fatalidade, meu pai!" E caiu sobre o travesseiro. Os trabalhos de Alvares de Azevedo foram depois publicados sob o titulo de "Obras Completas", incluindo-se "Lira dos Vinte Anos", "Poesias nelas a Diversas", o "Poema do Frade", -Macárlo ou A Noite na Taverna", discursos, etc. Fechemos este perfil do grande poeta paulista, reproduzindo algumas opiniões sobre êle. "Em tão curta Idade, o poeta da "Lira dos Vinte Anos" deixou-nos documentos valiosissimos de um talento robusto e de uma Imaginação vigorosa... Um consórcio de elementos diversos, revestindo a própria individualidade,' tal era a expressão de seu talento". (Machado de Assis). "Não escreveu sua obra à margem da sua vida: viveu a ma. vida à margem da sua obra. Não foi político, não foi diplomata... Foi apenas estudante. O pálido e atormentado estudante de São Paulo... E morreu aos vinte e um anos.. Êle é todo o Romantismo " de Almeida) paulista "A obra (Guilherme Inacabada que deixou e que prometia a raridade de um poeta verdadeiramente humorista, anunciava um prosador que talvez não tivesse seu igual em nossa história literária." (Constando Alves). "A Poesia da dúvida, ao mesmo tempo dolorosa e irônica, elevou-a Alvares de Azevedo à mais alta intensidade, servindo-se. para isso, de um estilo cheio de tons velados, e das meias tintas, tão ao gosto dos satanistas, como Baudelalre e Rollinat, aos quais, diga-se de passagem, êle nada deveu." (Ronald de Carvalho) "Havia em Alvares de Azevedo a centelha do gênio, que transforma, realça quando toca" (José Veríssimo). V I 1 -- 1 9 4 5


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principais ramos do saber, na prosa como aborígenes desta ilha cheia de enna poesia, a Ilha de Cuba tem sido sempre ©S cantos foram os primeiros que deram a conhecer ao almirante Colombo e a seus um país tanto de mui exímios prosadores "folha do tabaco", quando navegantes a quanto de exçelsos poeta-., cujos nume © esta fumegava na boca daqueles. Pouco inspiração tèm sabido alcaçar siderais aitempo depois, a planta emigraria para a titudes. índia e para o Egito. O céu, o solo e o material humano cubaDezenas de cronistas da época e, postenos tém sido sempre, também, motivos de riores interessaram-se pelo descobrimento uma grande e selecta inspiração musical. da ilha de Cuba, por esses aborígenes urO cubano é músico desde que nasce, e, porbanog, por seus usos e costumes, por suas tanto, dono de uma vibrante sensibilidade. lutas, porém dentre todos os historiadores da época um dos que mais sobressaem é o E disso dão-nos testemunho as antigas, me"habaP* Bartolomé de Ias Casas, que afirma lodiosas e sentimentais "guajiras" e foi desilha a 200.000 uns serem quando neras", com indiscutível habitat na Ilha coberta pelos Espanhóis. de Cuba, com ancestrais assimilações da "bohios", Esses cubanindios residiam em música espanhola e notável semelhança, "barbacon»" e "coneys" nos domínios doa quanto à iximbinação dos compassos, com caciques. Eiam polígamos e respeitavam "corrido" mexicano, as "canções crioulas como autoridade o "cacique" espécie de do Prata" e a tão íumosa "cuenca" chilena. chefe militar, que cuidava das expedições Anteriores ao iiustre compositor campineiro marítimas e terrestres, da distribuição da Carlos-Gomes e ao mexicano Meleslo Moterra e dos labores agrícolas, da caça e da "boniato", "yuca", o o rales, dtparam-se-nos o célebre violíni 4a pesca que, com a "guagui" e as frutas "anona", "guanábaaíro-cubano José Wite, primeiro prêmio de "ma"mamey", "goiaba", "sapota", na", violino do Conservatório de Paris, em 1850, "ananaz" base a constituíam mão" e prin. e o não menps famoso violinista cubano de cipal de sua alimentação. raça negra, Bilndis de Salas, autor da Abaixo do "cacique" estava o "behique", que era a um só tempo curande-no e sacerdote. Desde os primórdios .ta vida primigênla José de Alarcón Fernandez cubana, o talento do nativo Já civilizado caminhou, em carreira ar ,-rta e retllínea, para uma civilização e progresso afiligranados, dirigindo sua rota, sempre paralela, com sua belíssima e exuberante natureza, confirmadoía da frase lapidar oe Cristóvam Colombo, referiado-se à Ilha de Cuba: "Ia tierra mas hermosa que ojos humanos vieron". Se o talento e o valor intelectual cubano souberam expandir-se e figurar nos

"La bela conhecidíssima contradansa Cubana" E deixamos no tinteiro o que poderiamos dizer sobre os dois gêneros eminentemente cubanos: a "rumba" e a "conga", de influência alricana, e de oujo assunto tanto se ocupou Emílio Orenet em sua "Música popular cubara". Fizeram époe^i também as contra-dansas de Eduardo Oanchez de Fuentes: "Cubana, Tú" « outras. A "Rebambaramba", do cubano Amadeo Roldán. e a dansa aíro-cubana "Bembé", de Alejandro Garcia Caturla, foram incluidas nos concerto, dirigidos por Nicolas Slominski em Paris, em 1931. Er é de, notar que, segundo asseveram diversos musicógrafos, Cuba -representa a primeira nação americana onde se forma uma verdadeira escola de compositores de orientação nacionalista" E, assim, dentre outros músicos cubanos notáveis dir.íacamos Ignacio Cervantes, com .«uas "Dansas cubanas" e seu "Potpourn". Do músico cubano Amadeo Roldán, e a propejsito de sua última obra orquestral, "Los três toquCs", o musicógrafo Antônio Quevedo escreveu: — "Roldán escrlbe una. musica que va de iueia a dentro, de lo epidérmico a lo medular, dei contorno ai dintorno". Sua música nio procura o afago sensual nem o encanto pegajoso da melodla" — Sobejam eis executantes e compositores, e admiráveis, que deambulam na mui foimosa lllia dtj Cuba. e tntie os nossos dias devemos recordar o grande compositor Lecuona e sua sobrinha, tão coida c estimada aqui no Brasil. De modo positivo e peremptório triunfou em Cuba o que poderíamos chamar "nacionalismo musical", baseado na música popular viva, ou "realismo masslço ou crioulo", música derivada da ibérica, com marcantes influências do aíro-amei icamo e do indianismo.

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A convenção do Partido Social Democrata em S. Paulo — Um grande acontecimento político a convenção do Partido Social Democrata na capital de S. Paulo, à qual compareceram representantes de todos os municípios bandeirantes e de todos os Estados do Brasil. A convenção fixou, os pontos essenciais dc seu programa político e elegeu par.~i sua presidência o Interventor Fernando Costa. Aqui estão dois aspectos da sessão solene reaUsada no Teatro Municipal da Capital Paulista, vendo-se o Interventor Fernando Costa discursando.

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(VICTOR DE SA) essa figura impar da história francesa, os dias de sua irrequieta meninice, em vem, desde NAPOLEÃO, Ajaccio, até os nossos dias, proporcionando ar mundo intelectual uma fonte inesgotável de assuntos os mais variados. Conta, em suas "Memórias", o historiografo Benjamim Constant, que o imperador, desejando recompensar condignamente o marechal Lefèvre pelos relevantes serviços prestados à pátria, e particularmente, com a tomada de Dantzig, em 24 de Maio de 1807, fê-lo chamar às 6 horas da manhã, para proporcionar-lhe uma agradável surpresa. O garboso cabo de guerra, apesar de seu alto posto, conservava os modos simples e bruscos do então sargento, a bôa que se casara com a lavadeira de sua companhia,Sardou, Catarina, celebrisada mais tarde por Victorien em "Madame Sans-Gêne", a notável peça teatral. O imperador trabalhava com o major general do seu exército, quando um oficial ordenança veio lhe anunciar a chegada do marechal. "Ah! Ah!", exclamou Napoleão, e dirigindo-se apa"o senhor rentemente distraido, ao major general, disse: voltando-se para o depois, e duque não se fez esperar", "Diga Dantzig de que ao duque ordenou: de serviço, oficial é para o "petit-de-jeuner" que eu o convoquei tão cedo". O oficial, crendo que o imperador se equivocara de nome, fez-lhe respeitosamente observar, que a pessoa que espeo marava suas ordens não era o duque de Dantzig, mas então, em tom solene e perechal Lefèvre. Napoleão. "Parece, meu caro tenente, que o serentório. retrucou: nhor julga-me mais capaz de fazer um conde que um duque!" O oficial retornando estupefacto junto ao marechal, o imque se achava, aliás, bastante inquieto com o que"Senhor disse: falar, lhe perador, por ventura, quizesse "petit-de-jeuner" duque, o imperador vos convida para o um quarto de hora". O e vos pede a fineza de esperar atenção ao título menor a tendo não prestado marechal, nobiliarquico que lhe emprestava o oficial, respondeu com um assentimento de cabeça e sentou-se bruscamente num sofá. Passado o quarto de hora, um outro oficial ordenança veio chamá-lo, a mando do imperador. afeVendo-o, Napoleão aproxima-se, apertando-lhe "Bons dias, senhor tuosamente a mão, com esta frase: duque, sente-se aqui junto à mim". O marechal, atônito de ouvir essa inesperada qualificação, acreditou que o

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Ela: — Pois é seu Belegardo, eu só me casaria com um homem bem corajoso, um herói. Êle: — Tem gazão dona Sufaltina ! A senhora bem o merece... imperador estivesse gracejando. O imperador, no entanto, marechal, dando inicio à para aumentar o embaraço do "Gosta de chocolate, senhor exprimiu: se assim palestra, "Mas... duque?" O marechal, gaguejando, respondeu: sim. meu imperador". Muito bem ! exclamou alegremente o imperador, acrescentando: "não tomamos chocolate, mas eu vou vos ofertar uma libra do fabricado aqui, em Dantzig, visto que foste vós quem a conquistasteis, e... assim sendo, é justo que ela vos renda alguma coisa". Aí, Napoleão, abrindo uma caixinha que estava sobre "petit-de-jeuner". a mesa, onde deveria ser servido o retirou dela um pacote, em forma retangular, e deu-o ao marechal Lefèvre. RetomandD, cordialmente, a palestra, "Duo imperador pôz termo ao dialogo com esta frase: os pequeque de Dantzig, queira aceitar êste chocolate: nos presentes conservam as grandes amlsades". O maréchal agradecendo, põz-se a mesa com o imperador e o bravo marechal Berthier, um conviva ocasional. De volta à casa, o marechal Duque de Dantzig, deconfiando haver alguma surpresa no pacote oferecido pelo imperador, apressou-se em abri-lo, e... encontrou cem mil escudos. Desde então, estabeleceu-se o uso no exército írancês de chamar o dinheiro, seja em moedas ou em notas, queriam de "Chocolate de Dantzig"; e quando os soldados "n*as pas bispar alguns cobres ao companheiro, diziam: tu du chocolat de Dantzig dans ton sac?"

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êxito alcançado pela Çk v exposição do pintor José Maria de Almeida resultou, sem dúvida, do brilho e da harmonia do conjunto, que em tudo deixava patente o talento artístico do seu autor. Destacaram-se, porém, de modo notável naquela mostra de arte os magníficos interiores de igrejas da Bahia, em cuja execução felicíssima José Maria de Almeida superou os mais apreciados trabalhos que conhecemos. Damos, aqui, duas reproduções de interiores escolhidos ao acaso, por onde se pôde inteiramente comprovar o que acima afirmámos.

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antigos compreenderam as OS vantagens de uma viagem do homem, aos outros corpos celestes. Pela sua extrema vizinhança, apenas 384.000 quilômetros de distância, a Lua mereceu a preferência. E não houve quem não supuzesse extravagâncias, para descrever a úda do satélite, a figura dos Selenitas. Hoje, não precisamos de uzar dos processos engenhosos de Kircher. de Kepler e Cyrano de Bergerac, para viajar pela Lua. Um bom telescópio revela mais fatos, do que as mais robustas ficções. Coloca na presença dos nossos olhos, cheios de assombro, outrás paisagens, uma natureza mais fantástica do que a nossa. E vemos um orbe desolado e mudo, _>em hosquês, com fundos vales e montanhas escarpadas, sem arroios, nu e árido, com sombras perfeitas e uma claridade inclemente, sem graduações de luz. Em astronomia, a imaginação cai deante da realidade. Com Mercúrio e Venus, o mundo lunar impressionou os povos primitivos. Pode-se dizer que a astronomia começou com esses três corpos celestes, há milênios, na aurora do pen-

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solar. Alguns milênios haviam de passar, depois da travessia do Mar Vermelho pelos israelitas, até que a verdade astronômica se difundisse pelas nações. Em vez de calcularem as fases e as suas reaparições, alguns povos se entregavam a práticas supersticiosas. Os fenícios e os cartaginezes faziam tremendos sacrifcios humanos à Lua. Os chineses festejavam com pompa a primeira fase lunar do ano. Levado pela ilusão dos diâmetros aparentes, o misticismo, chinês deu a Lua, uma importância exagerada. Levantou um templo ao satélite, como havia erguido um ao Sol. Em Pekim, havia um "Templo da Lua". Na poesia de Euripides, pode-se encontrar vestígios das superstições lunares, entre os gregos. Só no ano 433, antes da nossa éra, Meton descobriu o ciclo luni-solar de 235 lunações. O astrônomo ateniense provou, que em cada 19 anos, as fases da Lua caem nos mesmos dias do ano. Os gregos festejaram a descoberta e embora Aristophanes houvesse zombado da sua geometria, a sua fama de astrônomo chegou aos tempos modernos. Apesar disso, o

O MUNDO 5ELENITA samento, quando o homem nem sequer cogitava no logarltmo c na teoria das paralelas, mas cismava Inquieto nas noites enluaradas. Descreyendo uma eclipse, em cujo centro fica a Terra, a Lua não poderia deixar de influir na sociedade humana. Hebreus, egípcios, persas, chineses, gregos, tenícios, mussulmanos, levantaram os olhos para o satélite, festejaram o seu disco luminoso, com a ingenuidade e os terrores próprios da ignorância. A peregrinação ao lunar, através do íirmamento estrelado, serviu para medir o curso do tempo. Antes que a ciência dos astros nascesse na Chaldéa e a ciência da abs-> tração se desenvolvesse na Grécia, a Lua constituiu o primeiro calendário dos povos. Quem esquece a longevidade dos patriarcas biblicos? Certamente, os filhos de Israel contavam os anos pelas fases da Lua, no giro sobre o seu eixo. Doze lunações, doze ciclos do satélite, eqüivaleu ao ano 26 —

Islam adotou uma cronologia supersticlosa sobre a Lua. Diretamente e indiretamente, o globo lunar modifica a vida da Terra. Si tirássemos a Lua do espaço, o eixp do nosso órbe se equilibraria, uni verão perpetuo sobrevlrla nos d<>is hemisférios, acabar-se-lam os gelos, cessariam as trombas, um sol cálido derreteria as neves do Alaska e da Sibéria. As longas noites polares viriam a ser contos de fada, ficariam livres dos ciclones as Antilhas. Colocada à margem do globo, a Lua Inclina o eixo terrestre e produz as estacões. Uma mitologia divertida inventou, que no tempo do Paraíso, a Terra não possuía satélite e que apareceu a Lua, como conseqüência do pecado original. Esquecem os íabulistas, que os erros humanos nada significam para o Cosmos e que a gravltação preexlste ao nascimento da Terra. DE

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Afaranha cooperando para a produção de guerra humilde aranha de jardim nos A prove de artigos essenciais para a guerra. Em uma fábrica e materiais bélicos, em um ponto da Inglaterra, as aranhas tecem para fazer os fios cruzados das miras de canhões de bombas, telémetros e periscópios que se utilizam em nossos encouraçados e submarinos. Somente a teia das aranhas é suficientemente fina para muitos instrumentos de precisão para a guerra, quando o cabelo humano é considerado muito grosso. Outras substâncias que se tem. experimentado tem rasgado nos extremos da temperatura ou quando sofrem fortes golpes de surpresa. Isto nunca sucede à teia de aranha. Alguns conhecedores são empregados na tarefa de buscar a boa classe de aranha nas plantas dos jardins ou nos arbustos dos parquês, pois. para estes fins só podem ser utilizadas aranhas de determinada classe. Cada animal é colocado numa pequena caixa onde não é possível tecer. Depois, fica vários dias sem

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ainda que os arames de aço da mesma espessura. Nunca se matam as aranhas que são utilizadas para fins bélicos. Podem tecer até 100 jardas dc fio antes de darem demonstração de cansaço, e depois voltam a ser colocadas entre as plantas.

comer afim dc que produza fios certos e regulares. No laboratório da fábrica as aranhas são libertas c postas em quadros de arame que tem a forma de um armário de comiJ. W. das, de onde se as faz cair, começando a tecer. Enquanto a aranha tece o fio vai se enrolando no quadro. Depois se armazena para resguardá-lo da úmidade, do calor e da vibração, até que seja utilizado. A maioria dos fios de aranha têm que ser cortados em três partes na sua grossura, para serem utilzados nas miras de canhões e outros instrumentos. Trabalhadores hábeis podem separá-los fácilmente e eles não tem mais que uma décima milésima parte de uma - Já -.in seu Chapiiseira, o peixe anda earo, e gmlti não se encontra t \,'i,< sei „ ijue ia: ,i Corpolegada de diâmetro. <<•¦»<><ão r Apesar disto são tão ilhil llltill" «/"•• peixe •• .\'„</,r fortes ou mais fortes >.H

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A Conferência de São Francisco •"N mais importante dos N"ff atos preparatórios da Conferência da Paz, a se realizar futuramente, foi, sem dúvida, a reunião realizada em São Francisco, à qual compareceram os delegados de todas as Nações Unidas. São dois flagrantes do grandioso conclave político os que oferecemos nesta página, vendo-se o plenário em toda a sua magnitude.

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a melhor repercussão nos meios culturais e jornalísticos do TEVE país a nomeação cb sr. Júlio Barata para a direção do Departamento Nacional de Informações, o n?vo orgão criado em substituição ao Departamento de Imprensa e Propaganda. O novo diretor geral do importante órgão de difusa? cultural do governo brasileiro é um antigo militante da imprensa carioca ex-secretário da "Gazeta de Noticias", ex-diretor da "A Batalha", dirigiu a Difusão d? Rádio do D. I. P., de onde saiu para chefiar Importante programa radiofonico nos Estados Unidos, destinado Achando-se tão bem enao. Brasil. fronhado nos problemas d:> jornalismo e do rádio brasileiro, é natural que faça uma adminlstraçãs eficiente e brilhante, à altura de sua grande cultura e de sua clara inteligência. No "clichê", um aspecto da posse de Júlio Barata no Ministério, da Justiça, vendo-se o empossado ao lado d> Ministro Agamemnon Magalhães.

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O conhecido pintor paulista Silvio Benedetti inaugurou, na I.° quinzena de Junho, no salão de exposição da Associação Brasileira de imprensa, sua magnifica exposição de pintura, apresentando ao público carioca cerca de 66 télas. E' dessa inauguração, flagrante que aqui reproduzimos. OMALHO

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Transcorrerá no próxima dia 11 o aniversario natalicio de Clara Modzetcski, diretora da " Divulgadora Lider" e figura muito conhecida nos meios de radio e jornalísticos. .1 jovem escritora, dotaca de fina sersib iidode artística, está concluindo uma interessante novela para o radio. s&-

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PINTORA

"MENDIGA" DE

Gomes, pincel desconhecido que se lança ás primeiras conqu:sNodima tas da paisagem do ideal, vinha tentando esboços de pintura da figura humana, na ansia de desvendar qualquer cousa das aparências do mistério da vida ... E, de experiencia em expérjencia, conséguio, finalmente, compor um pequenino quadro interessante, no qual modelou, com felicidade, sua " primeira creeção, Mendiga"Trabalho de tanto enlevo não considerado artístico, ¦'^B por não ter formação artistica a autora, não deixa de sê-lo, porque nele se operou o milagre de espiritualização das tintas do sentimento. " Mendiga" é uma composição feita sem nenhuma ^r técnica, mas por isto mesmo interessante, visto como a inexperiente artista conseguio imprimir na tela "pedaços da própria zlma. A figura de " Mendiga" não tem equilibrio no espaço, mas, com relação ás cores, está perfeitamente ambientada. Sentindo o sabor das tintas do pequenino esboço, notei nele a sensibilidade da figura da esmoler. " Mendiga" tem ?. propriedade de interpretação real do tipo do pedinU'. Exigente no gosto e habituado ao repítdio da pintura convencional, não teria sen tido a tonalidade espiritual da pintura, si não tivesse a pequena tela qualqu r cousK' de emotiva e atraente. " Mendiga", exótica como o enesn'.c selvagem tocado de eflúvios divinos, de uma originalidade estranha, indecifravel, cngmática. Na verdade tem ela qual, quer sintonia de surpreendente nos ton >

esmaltados do azul do vestido da mísera., e esse colorido de nuances do firmamento é que dá á figura aparências de vida interior. A inexperiencia nem sempre priva <> artista nato das creações espontâneas. Em "Mendiga", a í.lma da miserável derrama-se toda pelos trapos que lhe cobrem a nudez. Os farrapos coloridos da mendiga têm tanto vigor, que esteriotipam os característicos do indefinido de sua emoção: a expressão vaga do olhar da mísera marca êsse qiie de originalidade '* do seu semblante. ti que no rosto dos des venturados "Ti" se < 'í <m pam os movimentos u::, ü da graça e da alegria. Xo velho esmoler, tudo é rude e grotesco, indefinido e vago. Eis que nisto consiste a beleza espiritual dos infelizes, que mal tocam com os pés o planorazo das desventuras humanas 1 Vi, no Salão Nacional de Belas Artes, um certo quzdr0 de proporções não comuns, que nem vestígio tinha de arte, não passando de uma cópia natural melamente fotográfica. V:, ainda, certa exposição de pint.ira. na qual, exceção íci:a de um retrato, na-';-, mais tem conceito de arte, não passando tudo de tintas inteiramente vaslas de con ceito. Ora, se " Mendiga" tanto me chocou a sensibilidade, v que nela ha quz!qu:r segredo de manifestação do temperamento artístico de sua autora. Na pequena creação de Xodima, estará, sempre viva a recordação dessa concepçãode mendiga qu- tão docemente 'i * inv plrou. I.IXDOI.PHO BARBOS \ UMA

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O casal jornalista Francisco Gusmão, num "istantaneo coibido no "U'eck F.nd Clube" i/r Teresopolis.

Por molh o do transcurso da sua data natalicia, o Comte. . IIfaro Guimarães íiastos, Prior da Ordem Terceira do Carmo da Lapa, foi alvo de significatvas manifestações de apreço no dia 29 de Maio, último. Após a missa de o(ão de graças, realizou-se na sacrist a do Convento do Carmo carinhosa homenagem, com a presença do Rn'. Frei Policarpú, Comissário¦ da Ordem CarmeUtana, das diretorias masculina e feminina dit Ordem Terceira, das alunas da Escola Santa Teresa, pertencente á comunidade e de amigos c admiradores do aniversaria ii te.


A posse do Prof» Deolindo Couto na Faculdade Nacional de Medicina

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Deolindo Couto lendo o seu discurso.

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numerosa e se-

com toda a solenidade, perante Realizou-se da Faculdade Nacional de leta assistência, no salão nobre catedratico de Clinica Medicina a posse do novo professor Neurológica, Dr, Deolindo Couto. O ato foi presidido pelo Reitor da Universidade Prof. Raul Leitão da Cunha, com a presença do Ministro da Agricultura, Dr. Apolonio Salles e do Prof. Hen-

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etn rique Roxo, diretor substituto, saudando o novo catedratico, Moraes, tendo Dome da Congregação, o Professor Arnaldo de agradecido, em brilhante oração que foi também sua profissão

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de fé, o professor Deolindo Couto. aqui reproduzimos e Desta solenidade são os flagrantes que universitária. que denotam o brilho da solenidade

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Reunião de lavradores da zona de Ribeirão Preto na Escola Prática de Agricultura 'Getulio Vargas' Aspecto da colheita de milho.

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benéficos de experiências feitas por uns e outros, não precisa ser encarecido. Assim sendo, é de esperar-se a

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Chiarini teve ocasião de exibir quadros estatísticos perfeitamente esclarecedores. Sobre a "Adubação Natural e Química" falou o sr. Aldrovando Magalhães. Presidiu esoa sessão o sr. Valter Velho, diretor da Escola, que após as palestras convidou os presentes para assistirem a um filme sobre a erosão, cor.substanciando assim tudo que havaa dito a respeito do assunto. Reuniões

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Os lavradores da região de Ribeirão Preto em visita

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Demonstração prática de serviços de nivelamento e cursos de nível. V I I — 1

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ÁLBUM DO CLERO DO BRASIL

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" pela Editora Fides Brasilie", e prefaciado pelo Lançado Arcebispo e Acadêmico D. Aquino Corrêa, acaba de aparecer o "Álbum do clero do Brasil", "um liiro de lembranças interessantes e salutares na expresão do seu prefaciador.

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Dirigiram a organização e confecção desse segundo volume Mon. senhor Felicio Magaldi, Dr. Auréli0 Amorelli e Álvaro Rodrigues Gomes, que lograram realizar trabalho completo.

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Destaca-se redatona parte rial a colaboração de Monsenhor Magaldi, que traçou em versos os

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M°nscnhor

Felicio

Magaldi

perfis de várias figuras do nosso clero, em forma de acrósticos, com rara felicidade artistica. "Álbum O do Clero do Brasil" vem fartamente ilustrado com fotografias, o que o torna ainda mais precioso e interessante documentário.

como

"SHANGHAI"

ASPECTOS HISTÓRICOS DA CHINA MODERNA

"/"V público é injusto para com os diplomatas, tidos convenm**P (ionalrnente como individuos alheios a tudo quanto não se. jam fúteis preocupações sociais. O senhor J. O. de Meira Dr.

Carlos

Penna,

Luz

Secretário

I.cgação,

de

está provando o contrário.

O seu

livro revela o que foi o emprego do seu tempo durante o seu cstágio na China".

A AÇÃO DO DR. CARLOS LUZ NA PRESIDÊNCIA DA CAIXA ECONÔMICA

fácii, de " Shanghai" — que o escritor e diplomata J. 0. de Meira Penna vem de lançar em edição da "Americ — Edit".

A caba de ter publicado cm volume o Relataria apresentado --*. o ano passado pelo Dr. Carlos Luz, Presidente -Ia Caixa Econômica do Rio de Janeiro, ao Ministro da Fazenda, e abrangendo as atividades dequete importante institutos elu credito popul;

de

1943.

É este

o quinto Relatório organizado pelo Dr. Carlos Luz, COtnO Presidente da Caixa Econômica do Rio de Janeiro, e caracteriza-se, como os anteriores pela meridiana clareza dos dados que Oferece aos que o manuseiam, fugindo de modo rigidez e monotonia dos trabalhos dessa natureza. As

iniciativas

da Caixa

absoluto

à

pectOS, são historiados em detalhes, em verdadeiras minúcias, nesse volume de quase quatrocentas páginas, a que não faltam a elucidação sintética dos gráficos e os esclarecimentos minudentes dos mapas c estatisticas. Relatório

escolha do Dr. sidir

a

Caixa

é mais uma prova do acerto e clarividencia da Carlos Luz para a alta responsabilidade de preEconômica,

cuja

reconhecida

influência

sobre

economia do pobre dia a dia cresce, como cresce também prestigio como benemérita instituição. O

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Dotado ciável

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de

uma

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cultura

lhe permite proceder filiação histórica dos

que

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perfeita BSSUtOS que trata, o Sr. Meira Penna foi, além disso, testeniu-

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grande número dos fatos que relata. Daí o valor de depoimento que assumem certOI de

um

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trechos deste livro magnífico, bretlldo

Econômica,

quer dentro da sua finalidade precipua de instituição acauteladora da pequena economia popular, quer como organismo votado a educar o povo em liásaudáveis de poupança como sob todos os seus demai

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estai palavras o Ministro LeSo Velloso conclue o pre-

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aqueles

em

que

se

des-

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creve a maravilhosa cristalização da

resistência

invasor bárbaro

chinesa

diante

do

e cruel.

Guiados pelo autor chegamos então até os dias atuais da campanha obsti-

J. 0. Meira Penna

Dada de todo um povo, uno, coeso na determinação de libertar sua pátria. As

figuras

0 retratadas tívo dessa

excepcionais de Sun

Yat-Sen e Chiang Kai Shek

mestre.

K' mais

um

gráfico da Imprensa

Nacional

está, como sempre,

com

mão

de

poderoso

atra-

ulira excepcional.

O trabalho

perfeita

— 36—

VII—

I 1945


de ligação entre o norte e o sul do país, a cidade de MonCHAVE tes Claros, a mais importante do nordeste mineiro, com seus 40 mil habitantes tomou nestes últimos vinte anos extraordinário impulso. Essa nova fase progressita íoi determinada pela Central do Brasil, cujos trilhos a atingiram há vinte anos, quando Ministro da Viação o Dr. Francisco Sá, brasileiro dc extraordinária visão, que bem cedo compreendeu qual devia ser a rota preferida para estabelecer junção entre a maior ferrovia nacional e a Rede Baiana. Grande centro comercial e pecuarista, Montes Claros é uma cidade bizarra, porquanto, dentro da sua velha estrutura de cidade sercaneja, nota-se ao primeiro golpe de vista a ância de trocar seus velhos costumes de reformar seu traçado e suas construções afim de converter-se numa urbe moderna. Dispondo de belas praças ajardinadas Montes Claros é como Belo Horizonte uma terra das flores, especial-

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mente para as rosas que ali vicejam admiravelmente. Emparelhando com sua importância comercial, Montes Claros, além-de vários hospitais e casas de saúde conta uma estação de Rádio, a Z.Y.D-7 e o antigo semanário Gazeta do Norte que está sendo aparelhado para se tornar jornal diário. Em 1943, Montes Claros forneceu aos grandes frigoríficos de Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo 84 mil novilhoò de córte, no valor de Cr$ 200.000.000,00. Esta sifra altamente expressiva demonstra por si a importância econômica do grande empório sertanejo de Minas. *T!2jj

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Sônia Maria e Roberto, galantes filhinhos do Casal l>r. lh:ri. Tracanella clinico em São Paulo, e netos <_¦ industrial Juaqun Neve* Barata O

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EXPOSIÇÃO DE RETRATOS FEMININOS — Aspecto coihido na A. B. I., quando da inauguração da exposição de retratos femininos de diversas épocas e de diversos artistas, promovida pela Associação dos Artistas Brasileiros

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AUDIÇAO DE CANTO — Realisou-se, no dia 17 de Junho corrente, a no te, no Salão Leopoldo Miguez, perante seleta e numerosa ass;stência, a audição de alunos de canto do Prof. Lopes Moreira, que teve como acompanhadora a Professora Leonora Gondim. Todos os alunos foram vivamente aplaudidos, dando execução a um programa esmeradamente confoccionado, no qual se viam clássicos italianos, alemãs e franceses, além dos nacionais. São da audição os aspectos fotográficos que ilustram èste registro, vendo-se a platéia e o grupo de alunos, entre estes, ao centro, o Prof. Lopes Moreira e a Prof. Leonora Gondim.

feitos no Jockey, quando de uma de suas últimas Flagrantes reuniões desportivas e elegantes, tão assiduamente freqüentadas pelo alto mundo carioca.


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MUSICA E

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dois programas bastante conhecidos, mas irrepreensivelmente Cumprindo executados, apresentou-se em Maio, conduzindo a O. S. B., o insigne maestro ianque Karl Krueger, um dos maiores rejentes da atualidade, o qual deixou entre nós a mais profunda impressão, como regente e cavalheiro modelar que é. O Conjunto Patricio funcionou á maravilha sob a inimaginável regencia de Karl Krueger. Atingiu a desejada majestade sonora, dando a impressão de u'a maquina perfeitamente ajustada. Dir-se-ia, a exemplo do que recentemente afirmaram em Norte America a respeito de Vila Lobos, que o maestro e os músicos trabalhavam ha bastante tempo em comun. Cada interpretação assumiu carater de novidade de primeirissima ordem, o que se pode levar à conta da estrita linha de conduta do modelar musico ianque quanto às obras e aos instrumentistas, exteriorizando fielmente as primeiras, traduzindo integralmente o pensamento dos autores, e vendo em cada instrumentista uma preciosa parcela, indispensável ao êxito comum. A providencial estada de Karl Krueger no Rio veiu, quando mais não fosse, demonstrar o alto nivel artístico atingido pelo conjunto em que pontificam Oscar Borgerth, Iberê Gomes Grosso e Moacir Liscrra, l>em como ressaltar que qualquer grande regente que nos visite encontrará, ao lado da afamada Orquestra Municipal, outra não menos capaz de exteriorizar cabalmente as suas menores intenções, e que, desde 1940, vem oferecendo aos cariocas boa musica, sob a experimentada batuta de Eugen Szenkar e Eleazar de Carvalho. Os memoráveis concertos de Karl freneticos Krueger valeram-lhe aplausos, que lhe foram dirigidos por músicos e milhares de aficionados, uns e outros horados com a sua presença, da qual resultaram os triunfos máximos da respectiva organização. Após externar a magnífica impressão que leva do interesse dos brasileiros pela divina

FRANCISCO CAVALCANTI arte, o proeminente regente titular da Orquestra Sinfônica de Detroit afirmou a O MALHO que conduzirá a O. S. B. em 1946, estando em seus propositos um Festival Mozart, que, de certo, resultará em urn maravilhoso acontecimento artistico. SOCIEDADE BRASILEIRA DE MUSICA DE CAMARA

Esta agremiação cultural, cujo concerto inaugural assinalou, como acentuamos na edição anterior, a primeira grande realização artistica da temporada, voltou, por ocaiião do 2o concerto (a 30 de Maio, na A. B. I.), a apresentar-se em grande forma, como decorrencia lógica da superior noção de responsabilidade e notoria competência dos instrumentistas, entre os quais, paralelamente aos eximios lirtuoses Oscar Borgerth, lberê Gomes Grosso e Moacir Liserra, se impõem Alda Grosso Borgerth e João Breitinger como escelentes afirmações da nova geração, de cuja musicalidade muito pode e deve esperar a nossa alta cultura mu. sical. Deu começo ao Sarau consciência versão da bela Sonata de Debuscy — para flauta, viola e harpa —, de que se desincubiram, com evidente autoridade, Moacir Liserra, Francisco Corujo e Elza Guarnieri. Ouviu-se a seguir, através de primorosa interpretação do Quartelo Borgerth, uma nova obra prima da literatura musical contemporanea, merecidamente dedicada aquele modelar conjunto patricio de arcos. 1 ratase de "Quartelo n° 7", de Vila Lobos. Obra de extraordinaria tessitura, nela reponta a universalmente reconhecida veia criadora do insigne Mestre brasileiro, sempre e superiormente voltada para a fixação, na arte quc tanto honra, do mais requintado panorama artistico nacionalista, o que lhe tem valido, pefca-nos dizer que mais no estrangeiro que em nosso pais, as mais expressivas vitorias, que antes pertencem ao patrimonio artístico americano, do qual Vila Lobos é figura de primeira plana. Impõem-se novas audições deste admiIB i ' ravel trabalho camarista nos futuros recitais da S. B. M. / 7 f. m fej C. Podemos, a promi '-± •• M u i rf i posito, adiantar, que ao menos uma vez em 1945, o interpretará o Quartelo Bor. gerth em salões de concerto. Dar-se-á o auspicioso aconteci)ImI mento na própria A. B. I.. em um concer. to que a S. B. M. C. oterecerá à enticjfide jornalística. Uma excelente edição da " Chacone" de Vitali, para viohno e duplo quinteto, rematou grande audição de musica de Camara. Foi solista Teresinha Cavalcanti Berthmüler e Lourdinha de Castro, cujas fotos Oscar Borgerth. encinuam estas linhas, exibiram-se plausivamente no Norte do país ,Será preciso a primeira e no Municipal a segunda (num concerto popular acrescentar que o Prefeitura), tocando composições para piano solo. eminente virtuose e O

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Erich Kleiber seus acompanhantes tornaram atraentíssima a " Chacone" de Vitali ? ERICH KLEIBER E O CICLO DAS SINFONIAS DE BEETHOVEN A scasott de 1945 (já expressivamente prestigiada pelos saraus da Sociedade Bra' sileira de Musica de Camara, o magistral Festival Fauré c os excepcionai* triunfos de Karl Krueger à frente da O. S. B.) vive presentemente um dos seus períodos maximos, com o eminente maestro Erich Kleiber interpretando as Nove Sinfonias de Bee. thoven. Vale acentuar o desusado interesse que, desde Novembro (quando se anunciou a temporada Kleiber agora em pleno e triunfal desenvolvimento) o Rio vem observando, em torno de peças bastante divulgadas, circunstancia que fala bem alto do. prestigio que desfruta, aqui como em toda, parte, a grande figura da temporada sinfônica de 1944. Tão considerável interesse determinou a abertura, em Dezembro, de nova serie de assinaturas, visto que a Ia se exgotou praticamente naquele mês. Assim procedendo, a sociedade brasileira demonstrou irretorquivelmente, como ha 5 anos o fizera com Toscanini e Stokowsky, o alto apreço que dedica ás sumidades da regencia. E andou muito bem, pois a Orquestra Sinfônica Municipal, que sob suas ordens brilhou intensamente cm 1944, dificilmente poderia encontrar quem a conduzisse com tamanha autoridade, não apenas nas Nove monumentais Sinfonias de Beethoven, como também na substanciosa musica de Wagner e no Festivai de Grandes Músicos Brasileiros. Quando encerramos esta crônica, Kleiber acabava de dirigir, com absoluta mestria, o 3o concerto do Ciclo, no qual o Municipal em peso vibrou ao ouvirem-se os últimos acordes da Quarta e da Quinta Sinfonias. Renovaram-se, pois, as entusiásticas aclainações ao insigne musico vienense, o qual, como o seu emerito colega Krueger, está prestando inestimáveis serviços ao Rio musical. (Continua no fim do numero) V I I — 1 9 4 5


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Palavras d& <Mâe *jl EU filho pequenino, meu botão de rosa delicado, eu quero esconderJYJ te no meu peito para que o mundo não te veja... Sentindo o calor do amor, a indulgência do meu carinho, a segurança da minha proteção... Aqui, longe dos olhos de homens maus, minúsculo como a pétala da flor, eu posso guardar-te no meti coração... Avaramente, como um crente o seu Deus... Adormece, meu filho, nos meus braços trêmulos, ante as maldades que vejo pela terra... Fica quietinho neste regaço, onde a fragilidade aparente tem força de grandes muralhas para te defender... *• tão pequenino ainda, meu filho, e te Pomo resguardar... Se não crescesses, se a vida toda te conservasse o passarinho lmplume que num beijo eu pudesse eternamente guardar! Ah! meu filho, como seria feliz... Lá íõra as outras mães, no vendaval da vida, onde as paixões, os ódios, a cobiça lhes roubam os filhos, arrancando-lhes o coração, despedaçando-lhes a alma... Lá fora, os meninos mortos, fuzilados, que horrivel quadro, meu filho! E elas se lembram de um berço como teu, onde aconchegaram tamV I I _ 1 9 4 5

bém o seu botão de rosa, o seu pequenino e delicado filho... Tenho medo! A vida se me afigura um monstro horrendo, querendo simpre sonegar os filhos de suas mães... Eu vejo meninos que começavam a sorrir ao mundo, sem as maldades que lhes impõem... — Não há ódio no coração das crianças e dos moços, meu filho! Eles são puros como a Hóstia do Senhor — Mas, os homens, por interesses pecaminosos, os apontam, os entregam à carnificina, e se assistem, então a quadros horrendos como este agora, de vinte e três meninos, quase, executados em praça pública, recebendo, friamente, tiros eerteiros em o coração... E a turba, na arena do mundo, pior do que leões famintos, presenciando, com incrível, prazer, essa monstruosidade num século em que se fala de civilização!... Tenho medo, meu filho, de que tu cresças, de que este berço pequenino não comporte as tuas asas e, um dia, tu voes pelas amplidões da vida e o abismo dos homens te arranque para sempre dos meus braços... Quero ter forças de hér-

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cules, quero que ninguém te veja, que tudo e todos te desconheçam, meu filho! Só, contigo, no meu coração, guardado como tesouro precioso. Não teria coragem para suportar a minh'alma em farrapos pela existência inteira, rememorando a tragédia incrível de vêr um filho meu de braços atados, indefeso, entregue a mãos criminosas, tombar, sem vida, sem carinho, sem pri. teção... Meu filho, meu filho peguenino, quero esconder-te alucinadamente, egoisticamente no meu coração. Lá fora, o vendaval é terrível e poderia te levar de mim, qual ílòr, qual passarinho implume para os horrores do mundo... Se os homens ouvissem o coração das mães, como seria de Paz a vida! E não precisariam de tratados, de convenções... Fraternidade, indulgência, respeito mútuo pelo que é de outrem, e a vida seria sempre um vendaval de sonhos, onde os ninhos tranques náo teriam jamais o receio de verem, em longos e arrojados vôos, os seus pássaros partirt*n... para não mais regressar... M.

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PACHECO FERNANDES O MALHO


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na Cição des gtandeò PASTEUR sobre a ignorância e a guerra, pois. os povos hav'am de se entender, não para destruir, mas para edificar; o futuro, r.o stu modo de pensar, pertenceria àqueles oue mais tivessem feito pela humanidade sofredora. E tinha rriuitarazão o famoso pesqulzador, que cada vez mais empolga as novas gerações. A sua descoberta da vacina anti-rábica constitue ufn dos acontecimentos mais notáveis e tmpressionantes na história da medicina, que, daí por diante, com os estudos de Koch, Roux, Beherlng, Metchnikof.. Walter Reed, Theobald Smith, Paulo Ehrlich e muitos outros, tem ou considerável Impulso no sentido de combater as moléstias infecciosas. Pasteur é, pois, um grande herói da cultura, um dos maorcs benfeitores da humanidade. A sua obra nobre e altruistica de aliviar os sofrimentos humano, iniciados com tanto ardor e entusiasmo, prossegue ainda hoje, com igual calor, na atividade de miIftarea de dlscipulos seus, que, espalhados em todos os pontos do mundo, não se cansam de lutar contra a morte, para manter a saúde e o bem estar da nossa espécie. É emocionante .10 trabalho abnegadO' desses apóstolos da ciência, que, enc.rrados nos seus laboratórios e gabinetes de estudo, entre tubos, frascos e retortas, curvados sobre o microscópio, procuram vencer moléstrlas, exterminar as epidemias e pio-

a reconstrução do mundo, para alimentar a esperança do advento de uma humanidade mate tranP\RA quila e feliz, livre de muitas desgraças e infelicidade, nada é mais expressivo que a grande lição de Luiz Past-mr. o qual ensinou ao gênero hunvano a caçar micróbios e lutar contra as mais terríveis doenças. Realmente, o genial sábio francês, com as suas pesquizas e Investigações, conseguiu não só salvar a produção da cerveja, vinho e vinagre, beneficiando muitíssimo com a sua ciência a indústrla, como também protegeu os animais e a vida do próprio homem. Ao completar setenta anos afirmou acreditar, inabalavelmente, que a ciência e a paz triunfariam

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longar a vida do homem. Mais do que cientista e fáblo, Pasteur foi um homem de caráter c de grande nobreza de alma. "A obra de Pasteur, escreveu Roux, um do_ seus mais dedicados discipulos, é admirável e mostra o seu gênio; mas é preciso ter vivido na sua Intimidade r toda a bondade do iie proíu..d;n mais veemente di dos desg' ..to de Por isso, toda a sua atividade eienti.iea foi orientada nès^e sentido. Ru/ao "Pusttur tem Paul Kiuif, quando afirma; — dos sessenta anos, muiainda era Impetuoso e entusiasmada como tóru aos vmtp e clnc_ .nenta çõi quimico, p> açúcar de b<

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da "melhor cerveja francêsa", o que aliás conseguiu. Mas durante êsses anos de trabalho árduo, em que, sosinho, realizou o trabalho de doze homens, aquilo com que realmente Pasteur sonhava era dominar os micróbios, que êle sabia serem o flagelo da humanidade e responsáveis pela doença". E íoi vitorioso na sua luta titânlca. Depois de trabalhos monumentais, que provocaram a admiração do mundo inteiro, conseguiu sustentar os seus pontos de vista; revolucionando a química, a indústria dos fermentos e a agricultura; a biologia, a higiene, a A «w, suprem> d° gênio, porém, íoi o triunfo sobre a doença da raiva. A vida de Pasteur encerra belos ensimentos. ®*e mostrou que o homem suPorior nao hesita na sua obra e tem fortemente desenvolvido o espirito de decisão A sua fortaleza reside em convicções robustas, fé ardente, entusiasmo e capacidade de ação. É nêfses fatores que se desenvolve o seu magnitlsmo, prestigio, ascendência e Poder moral e mental. Uma pessoa assim nasceu, seja qual fôr a esfera em que atue, Para mandar, dirigir e governar os outros, Porque sabe o que quer. O seu destino está definitivamente traçado. Pode sofrer. Pode de inicio alcançar menos do os demais, que lutando com a adversidade. Mais isto não o afastará do seu caminho. Pasteur sabia ° que queria, e por Isso mesmo, também sabia lutar para vencer. Nunca desanimou. Nunca se queixou nem lamentou. Jamaií di.u sinal de fraqueza. O seu temperamento impulsivo e quase agressivo o impelia para a frente até a obtenção da vltóra, a que. flnalmente, alcançou, depois de manter vlolentas polêmicas, discurssôes inúmeras e derrotar terriveis adversários, que mais de uma vez tentaram destruir a sua obra. Na luta pela cultura, doutrina que há muitos anos pregamos em livros, conferências e estudos, Pasteur alcançou um dos V II — 1 9 4 5

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HUMBERTO GRANDE ILUSTRAÇÃO OE GOULART mais significativos triunfos, conferindo ao homem maior soma de confiança em si próprio e mesmo maior'soma de fôrça, energia e vitalidade. O seu magnífico exemplo ê fecuhdíssimo. As suas grandes realizações, efetivadas com a colaboração preciosíssima de Roux, Chamberland, Thuillier e outros abnegados, mostram o valor supremo do ideal humanitário. A vida sem um objetivo nobre e digno perde a significação. Ninguem luta com estusiasmo se não luta para um Ideal superior. As novas gerações precisam sentir e perceber o sentido heróico da vida, o sentido da luta, do sacrifício e da tenacidade; precisam amar os grandes vultos da história e tê-los como modêlo. Aqueles grandes homens sofreram as malore3 provacações, mas venceram, * porque sabiam lutavam beneficiar o gênero huque para mano. Assim teve origem o famoso INSTITUTO PASTEUR, que logo de ínicúx encontrou em valiosos donativos a colaboração dos países cultos;

foram, nestas condições, instalados laboratórios, ambulatórios e até hospitais em diversas partes do mundo, visando não só a profilaxia da raiva após a mordedura como o combate sistemáitco às doenças epidêmicas e contagiosas. Nesta benemérita

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instituição, que agora congrega centcnares de N especialistas notáveis, prosseguem as pesquizas e estudos, com o objetivo de sanar os males da humanidade. E nesta diretriz

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multo já tem conseguido, vencendo a difeteria, as pestes e outras endemias graves. Aquele Instituto, desde a sua fundação, está pondo em prática um programa do mais alto alcance possível para o bem da no^a espécie. O nome de Pasteur, por todos êsses motivos, no futuro, será cada vez mais o simbolo de saúde e felicidade, paz e fraternidade.

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CURIOSIDADE

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r/i S iniciais N. V., que assinam Ji. interessantes páginas ilustradas da "Foiha da Manhã", de Recife, ocultam a identidade de um dos mais hábeis desenhistas do Nordeste. O estudo da piscologia doí óculos, que aqui reproduzimos, apareceu Recentemente no prestigioso diário pernambucano, obtendo merecido sucesso.

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O liri?mo açucarado ao jornaD lísmo amargo e crú das edições diárias, todo homem de letras é mais ou menos autobiográfico Na verdade, em última análise, escrever é fazer confissões. Naturalmente, em alguns, estas conf:ssoes são veladas. Mas, e.n outros cs'riisfarces, quando os há, não iludem a ninguém. Êste é o caso de Augusto dos Anjos. Sua melhor biografa, sem exagero, é o seu próprio livro. "Eu E Outras Poesias". Nas páginas impressionantes dêsse livro ímpar no Brasil, o poeta retratou-se de corpo e alma. Qualquer um dos seus admiráveis versos, tomado ao acaso, basta para identificá-lo e imortalizá-lo perante a posteridade. Sua poesia é tôda um grito de dôr, de angústia e de gemidos incontidos. Impressiona,- sobretudo, a noção, a

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^/Wjos ;A>oaustl( conclêncla dolorosa que tinha o poeta do mal qye o atormentava: E a saliva daqueles infelizes Inchava,.em minha bôea, de tal arte, Que eu, para não cuspir, por tôda parte, Ia engolindo, aos poucos, a hemoptiste ! A êsses versos, sem dúvida, um tanto patéticos, e até mesmo nauseantes para muitos. Augusto dos Anjos retrucava: Mas a carne é que é humana ! A alma é divina. Dorme num leito de feridas, goza O lôdo, apalpa a úlcera cancerosa, Beija a peçonha e não se contamina 1 Sublime revolta ! No auge do desespero, enquanto os bacilos de Koch corroiam-lhe os pulmões, sua alma refugiava-se na poesia. E deste refúgio, ela escarnecia, repudiava e amava ao mesmo tempo a humanidade. É errôneo julgar Augusto dos Anjos por suas expressões duras e as vezes chocantes que, superficialmente analisadas, revelam rancor ou desprezo por tudo que p humano. Embora paradoxalmente, "o poeta da MALHO O

morte", adjetivo que o tornou mais ou menos conhecido entre nós, amava a vida. Seus ressentimentos, seus queixumos metrificados e rimados com rara beleza, nos fazem compreender Isto, quando o observamos mais profundamente: Um mêdo de morrer meus pés esfriava. Noite alta. Ante o telúrico recorte, Na diurna discórdia, a eqtiorea cohorte Atordoadoramente rimbombava ! Eita estrófe, mais do que as outras, apo a a nossa observação e reflete, com fldel dade, a imagem vernacula do poeta. Porisso, foi escolhida. Como ninguém o ignora, a complexidade da sua linguagem, ou por outra, o vocabulário invulgar que veste o seu pensamento, não foi arrancado dos figurlnos da sua época. Isto dificultou e ainda hoje dificulta uma interpretação clara, límpida, da sua estranha personaldade. Críticos, articulistas, ensaístas, em suma, estudiosos diversos, tentam, em pesquisas inúteis, apontar influências deste ou daquele poeta sôbre o vate paraibano. O nome de Baudelaire, principalmente, vem quase que obrigatoriainente á baila, sempie que re fala ou se escreve a seu respeito.

Situá-lo, porém, nesta ou naquela es-cola, indicar esta ou aquela influência, parece-nos grossa estupidez, ou simpiesmente méra pretensão. Augusto dos Anjos, ousamos afirmar, é um solitário, um caso isolado na nossa literatura. Êle não se contagiou nem com os nossos patrícios, nem com os mestres estranjeiros. Sua fôrma de versificar era um traço íntimo, particalar, semelhante a sua estrutura anatômica tão bem pintada por Orris Soares: "Foi magro meu desventurado amigo, de magreza esqualida — faces reentrantes, olhos fundos, olheira violaceas e testa descalvada. £ boca fazia a catadura crescer de sofrimento, de tripor contraste do olhar doente do crispaçao tura e nos lábios uma demônio torturado". E mais. adiante, acentuando os mínimos detalhes fisionômicos"Osnuma vlcabelos são perfeita, prossegue: sombrio o apertavam-lhe pretos e lisos da epiderme trigueira. A clavicula, arqueada. No omoplata, o corpo e3treito quebrava-se numa curva para diante. Os braços pendentes, movimentados pela dansa dos dedos, semelhavam duas rebécas tocando a alegoria dos seus versos. O andar terglversante. nada aprumado, parecia reproduzir o esvoaçar das imagens que lhe agitavam o cérebro". Nunca os caracteres de um corpo doentio, corresponderam com maior exatidão ao pensamento de um homem ! Outra não é a figura encolhida, tísica, sombria, que se desenha nítidamente através da sua obra. Augusto dos Anjos Impresso e em carnc e osso, em nada difere — complcta-sc apenas. Não se pode separá-lo da sua produção opulenta, embora escassa em relação ao seu grandioso talento Mas não importa. Outros gastam resmas e nada dizem... Em suma: fazer distinção entre o Augusto dos Anjos quotidiano, cadavérico, triste como os seus versos, e ó criador sul-generls de tantas estrofes ímorredoras, é inteiramente Impossivel: um e outro são a mesma coisa. Augusto dos Anjos eslá vivo nas suas "engolindo a páginas, como outróra heinoptisls !" Os instantâneos cruciantes da sua existência, estão revelados no seu livro. E êles — sejamos "abjeta elefrancos — num mixto de "dias vação", nos transportam aos idos e vividos" do infortunado poeta. Para tanto, basta, ler — reafirmamos — a sua melhor biografia : "Eu E Outras Poesias". II. PEKEIRA l)A SILVA VII — 1945


+(§,©UM£ <g> (§© A "kahala" ora o ponto etti* minante. Naqueles tempos quo "tão bom'' já lá vão, tudo era como "tão bom"... As "(iromessas" e os "abraços'1 eonquistavam os ''cabos eleitorais"!

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PARA PODERMOS VIVER çU?OS

os DOU muito tempo vos haveis ape* gado às autoridades, ás crenças; por muito tempo já haveis lutado. E no entanto, nr.o sois ainda lelizes. Tendes tido as vossas religiões, as vossas cerimonias, os vos-

existência da humanidade, sobre a terra, não remonta somente há dois, três, nem quatro mil anos. Multas raças existiram e desapareceram inclusive os continentes onde habitaram. O Mundo é produto grandloso da Inteligência. Temos, portanto, que observà-lo no seu grande conjunto e nas expressões dos que orientam a humanidade, desde tempos que escapam à nofsa memória. Devemos, porém, compreendê-lo sem limtações. O Mundo não envelhece, renova-se. A Tradição no Ocidente, por exemplo, lembra, para nós, a passagem pela terra, dum homem de conciência; um homem qué realizou aincumbência de mostrar ao mundo, no seu tempo, ilimitado exemplo de amor. (Amor sianifica, sabedoria e intrcpldez). ífoi no dia 25 de dezembro, segundo uma traVção, que o Mundo recebeu o menino Jesus\ De acordo com outra tradição êle foi o veiculo do Cristo universal (O Logos). Esta história assim transcendente, distante do nosso "orgulhoso conhecimento", não merece o "nosso valioso crédito". A nossa cultura, a nossa mentalidade, entende qua sômente i cremos adeantados, usando o tclescópio, e o microscópio, embora dilaceremos, com os nossos inventos, os corpos dos nossos semelhantes. Para certas pessoas assim "adiantadas", Cristo foi apenas um homem vulgar, vulgarlstimo, nos processos anárquicos de pensar, da .Mia época fatet, porém, estão inteiramente despercebidos do movimento de suas próprias compreensões, do sua inteligência. O mundo está certo possuindo homens ainda distantes da compreensão da vida. Todos I ros humanos atingem á compreensão tmbora não simultaneamente. Enquanto isto, os que vêm compreendendo, são suficientes em «1 mesmos, para despertar os conhecimentos que os outros necessitam. É verdade que sobre a terra, os homens vfvem divididos em grupos e estes são orientados por individualidades como: Lauteceu, Buda, Confucio, Cristo, Tolstoi, Lenini, Gli.indt etc. Cada um desses orientadores realiuou a iü de despertar uma parte da compreensão dos homens. Náo Importa se os explorares. apossados dos seus ensinamentos, os trans-, formem em fórmulas fixas do pensamento e na crença, me'os provocadores de separações nas ¦.rs mútuas dos grupos; e desse modo, em le transmitirem o pensamento criativo da >i da liberdade, da felicidade - do entendimento para todos, transmitem o- meios de luta. luta que todavia não se verifica entre 0 que et rto». Os que sabem, estão certos de que a luta tem por causa e menmpreenfão da vida. A outra parte, conduz ao chooue. ao sofrimento, ao desentendimento, à guerra, à tristeza. Desta forma a mentalidade dos homens, encontra-se subdividida pela contradição, pelu» falsos conceitos sotiie a Vida, e pela incuiilptetnsão uu veroauc contida nos ensinamenlos dos grandes orientadores da humanulade. O último dos grandes Orientadores (afina de uma maneira que Ia,; o homem compreender o mundo e a vida por um processo de expenénc.a acima ae todos os orientadores conhecidos. Krislinamurti, o último aos grande; urieniadores espirituais, começou dizendo. 'Eu nto quero ser adorado, mem isto traria ueA

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sos livros, as vossas maneiras complicadas de encarar a vida; estas cousas, po¦rém, não vos trouxeram felicidade. E agora eu vos digo; experimentai o meu caminho — Krishnamurti — B 1931 /». 92.

resposta e solução para os nossos problemas remotos ou recentes; para nossa libertação. Esses problemas se concretisam na existência dum estado mental, cheio de crença, de fanatismos e de medo que produzem soirunento. Somos, ainda, plenamente ignorantes da função da nossa vida mental, a qual só poderá ser paia nos conhecida, por meio de ações ciiativas. Somente a ação criativa, cooperadora e ¦ conciente, libertará o homem desse passado, dessa tradição, desses complexot individuals da escravidão do pecado e do medo. Com esse acervo mental, o homem se tornou hipócrita aquisitivo e cruel; mas náo está disso apercebido. A llsica, a química, a mecânica, a psicanalise e os recentissimos ensinamentos do iluminado Krishnamurti, focaltsam a função real da nosso existência, sem necessidade dc sugestoes ou crença. Sugestão e crença são fixadores da ignorância. Podemos compreender e realizar a ligação prática das ciências, com os Conhecimentos oos grandes iluminados, esses vultos, cujas datas de nascimentos constituem os dias lestivos dos grandes grupos. £m realidade, Jamais conhecemos noutros tempos, a verdade que hoje conhecemos. Náo podíamos conhecer, obrigados como éramos a viver aceitando e expressando ilusões, somente ilusões, como se fossem verdades eternas, '.-or isto, desprezávamos o direito do nosso semelhante, para pensarmos somente no nosso. Hoje podemos compreender que nos haviam lnculcado um mundo fantástico, no qual a cooperação e a compreensão não tinham função. Verificamos agora que a comemoração da no.-sa tradição, como a dos outros, nao criou realidade nos coruçòes, e que esles, nu maioria das pessoas crentes, cont nuam distantes dos ensinamentos dos grandes Mestres dt Jabedoria. Através àquelas comemorações, somente podemos reconhecer as expressões dos hábitos Hábitos nos quais não ex ste o espírito do "Amai-vos uns aos oulros"... grande Hum nado: Amar é entender. E assim, em vez do despertar do entendimento, cr.amos em nosso subconciente uma mtrampornivel barreira de incompreenção da verdade. Barreira que se destroe ao contato dos ensinamentos de Krishnamurti, o iluminado do nosso tempo. Agora sentimos necessidade da renovai da nossa mentalidade sob as bases do essencial para podermos VIVER OS NOSOS TEMPOS...

neficio para ninguém" quero ser compreendido, quero despertar o entendimento no homem que se encontra prls.oneiro da crença. Ê neces&ario entender, e não apenas crer. Cada povo, entretanto, compreende sòmtnte o pensamento e o movimento relativo a alefira e à Felicidade da sua ração. Ignora que a alegria e a Kellcidaae; sSo uma só cousa: Vida. Mas, há homens aos quais não foi uado conhecer a sabedoria da própria vida e, por toso. è que, a maioria dos homens cultiva a indiferença pelo sofrimento, pela felicidade e alegria dos seus semelhantes. Não somente totó, arrebatam as pessoas dos outros, pela razáo de não conhecerem, náo compreenderem ainda, outra felicidade além da sua própria ou da sua raça. O motivo desse proceder, é que foram além de tudo desviados do curso da compreensão; tornaram-se crentes, exploradores, e injustos para com touos os que não seausènJam da sua raça. Tudo isto se dá por univercia de compreensão da vida no plano sal. A vida humana, será de dór, enquanto íór negado pelo cristão o direito do israelita e vice-versa; enquanto cada homem, por medo e ignorância, lutar de qualquer maneira, contra a liberdade do outro; enquanto fôr domlnaoo pelo espirito de posse individualista. Por causa desse modo errado de pensar, vive a maioria dos homens, em permanente desacordo, antagonismo, de; afeto, desentendimento, e por fim. em guerra, embora festeje a tradição do Orientador do seu grupo, como s.mbolo de amor, da fé e felicidade Náo há felicidae quando não há entendimento. O homem, porém, está agora, num ponto da sua história, no qual precisa parar para incnlalipensar, para entender melhor a ma dade a sua natureza, o seu destino, a sua atuação na coletividade. Para compreender inteligência. que deve dar pleno uso á sua Para verificar que a sociedade é um prolongamento da sua vida, e que, enquanto não modificar sua mentalidade, 'sea sociedade modificatambém não rá. A humanidade é um prolongamento do homemA velha mentalidade, percorrendo escalões de erros chegou a um ponto morto. Necessita d* nova orientação para poder remover as causas inúteis Porque, em acumuladas realidade, o homem não Amtoto tototo^tok está apercebido de que, compreensão e entendimento são as mai* elevadas expressões do ser huO homem ainda mano não conhece a si mesmo O conhecer a si mesmo, ainda não é o objetivo da sua educação Ainda não constitue problema primordlal, o conhecimento da sua natureza É fsòmcnte no estudo de imJ mesmos, que encontramos /

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BELARMINO VIANA

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Suplemento

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Cinematográfico d'O MALHO

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guntou porque não protestam os espectadores dos cinemas contra essa insólita maneira de invalidar :ênas líricas e instantes sentimentais, prejudicando o espetáculo, impossibilitando o surto das mais gratas emoções! Não pude responder que isso se dava nos cinepoeiras, freqüentado por gente mal educada: estivera êle no Metro, no São Luiz, no Vitória, no Rian... Sorri, contrafeito, falei em criançadas, mastiguei qualquer coisa e desvi^ a conversa para a Conferência de São Francisco... O corretivo podia vir das moças. Inventem nossas encantadoras patrícias um meio de significar a êsses rapazinhos tão pobres de espírito, sua reprovação, ridicularizem-nos, tratem-nos de palhaços, recomendem-lhes o picadeiro òo circo e, talvez, ao fim de algum tempo, possamos assistir à exibição de filmes, gosando, integralmente, as emoções que a história, narrada sua interpretação e a sábia direção dos super-visionadores, desejaram provocar. Enquanto isso não se dér, confo.mtmo-nos em considerar o Rio uma aldeia, muito bonita por certo e muito extensa mas... uma aldeia!

se possível fòsse, de levar os moGOSTARIA, cinhos que freqüentam os cinemas do Rio às salas de projeção de New-York — e digo de NewYork porque a mocidade de hoje, nc Brasil, vive voltada para tudo que signifique Estados Unidos ou vida norte-americana, — e os nossos mocinhos, essa brilhante pleiade de jovens e lúcidas inteligências, verificariam que, em New-York, como em nenhuma grande cidade do mundo, espectador algum se arroga o direito de perturbar o espetáculo que milhares de pessoas assistem, com sua graça pretensa, sua propensão para o burlesco, sua queda para palhaço... Porque, com franqueza, é tempo de libertar o Rio de hábitos de aldeia, que tanto o desmerecem aos olhos de quem ama esta cidade e dos que, vindos de centros cultos, a visitam. Era, precisamente, o que observava estrangeiro ilustre que alguns dias esteve entre nós e que não me ocultou sua estranheza diante do fato corriqueiro de piarem os criançolas, e soltarem arremedos de grunhidos e relinchos, sempre que na tela de um cinema o par amoroso se beija... Notou que no teatro de comédia o silêncio na sala é^absoluto e que sempre que se produz qualquer rumor, partem "seios" de tôdos os lados... E per-

cênas que os "tais" estragam com suas gaiatices — Greer Garson e Walter Pidgeon em "Mrs. Parkington, a ", Mulher Inspiração da Metro-GoldwynMayer. ¦r BBS oil

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contrata com a Paramount, em virtude do êxito que obteve no O OUTRO MUNDO, interessantíssima comedia musical. Olga aparecerá brevemente ao nosso público interpretando o samba "Alô, Alô, Respondo !", no short esoecial intitulado "Cruzeiro Romantico". Mc:orie Reynolds e Ray Mill^nd em QUANDO DESCERAM AS TREVAS, um próximo grande êxito dos nossos cinemas. DOIS

Sonny Tuíts, o "grandalhão" que estrei:u no cinema fazendo o papel de namorado de Paulette Goddard em "A Legião Branca", tem sofrida um bocado devido à sua elevada estatura (dois metros e mais alguns centimetnr...) . Sendo o galã mais alto ds Hollyw icd, Tufts ainda não conse"«Joble" da sua aiguiu encontrar um tura, o que o tem obrigado a perminecer no "set" durante os ensaios de câmera, coira a que nenhum ator de cartaz se sujeita, por ser tarefa muito cansativa. "SEREI Durante as filmagens de TUA", SEMPRE produção que reúne novr-mer.+e S-nnv Tufts e Paulette Goddard -• "gr3nda1hão" teve que fazer serão para dar conta do recado...

PRtrCAT.ROS DA FAMA Dep-is de receber da Academia de "Oscar" Ai tes e Ciências do Cinema o "ao melhor ator coadcorrespondente Juvante" dj ano, pelo seu detempenho em "O BOM PASTOR", Barry Fitzgerald não teve mais um minuto A Paramount o designou, de folga. trabalhar quase seguidamente, para "Hiena dos ao lado de Alan Ladd, em "Chisem Hutton, Mares"; de Betty "lou ao lado da pa de Fogo"; e ainda "Stork Club". ra incendiaria", em

A LUA-DE MEL DE VERÔNICA Dep:is de pavsar duas semanas na poética Phenix, cidade do Arizona, onde foi em viagem de lua-de-mel, Verônica Lake (aliás Snra. André De Toth), regressou a:s estúdios da Marca das Estrelas, dando inicio imediato ao estudo do papel que vai interpretar em "THE BLUE DAHLIA", filme que tem Alan Ladd c:mo galã.

UMA

NOVA

SENSAÇÃO

TROPICAL

Olga San Juan, garota de 17 anos que é hoje uma legitima atração latin: -americana, acaba de renovar seu O

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METROS E MAIS ALGUNS CENTÍMETROS...

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car0 restaurante inglês. Tempos depois a escritora Anita Loos, que era também uma cenarista de muita cotação em H:llyw:*od, viu Ray atuando como clansarino numa revista teatral, ofereceu-se e encaminhá-lo para rumo à Capital do Cinema. Após algumas tentativas em filmes mediocres, o confiante rapaz acertou o passo em "Bolero", "Cupido ao Leme", o "Lirio D:urado". Daí ao "ítardd" foi um Vieram depulo. "A Princeza das Selvas", "Idilio pois "Com das Selvas", qual dos Dois ?", "Feitiço do Trópico", "Vendaval de "O Paixõss", "Num Crpo de Mulher", "A Incri Solar da? Almas Perdidas", "Quando descevel Suzana" e, agora, ram as Trevas", tendo Margone Reyn;«lds como sua partenaire.

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Roddy MacDowall, criança ainda tem sua carreira garantida pelo modo na>tural e expressivo por que se comporta deante da câmara. TRAÇOS BIOGRÁFICOS DE RAY MILLAND, UM DOS INTERPRETES DE "QUANDO DESCERAM AS TREVAS" Seu nome verdadeiro é Jack Muilane. Nasceu em Neath. na GrãBretanha no dia 3 de Janeiro de 1907. Mede 1,83 cents. de altura, pesa 79 qui los, possue cabelos castanhos e olhos azues. E' ótimo atirador, exímio cavaleiro e tem o ski ermo esporte predileto. Gosta muito de lêr. vindo da Biblia aos livras modernos. Aprecia a música, não perdendo concertos que incluam números de Brahms e Sibe lius. Agrada-lhe dansar e divertir-se luxo, detestando moderadamente, Fez pompas e excesso de etiquetas. os estudos primários no "King's OolleAo completar 16 gc", na Inglaterra. anos, foi trabalhar com seu tio, proprietário de uma fazenda de criação de cavalos de c:rrida. Tornou-se lá um perfeito jóquei, o que lhe valeu ser incluído na "British Household Cavalry" — a guarda pessoal do m:narAo receber uma heranca britânico ça de 170 mil dólares, deixada por sua tia, saiu do exército e foi c;rrer Regressando com 50 dólamundo. r^çs, apenas, resolveu gastar essa importancia convidando a estrela Estelle Brady para jantar no Ciro's o mais — 50 —

DE

FILMAGENS

Muitos dos cenários que fazem parte da espetacular produção de Cecil B. De Mille. "PELO VALE DAS SOMBRÁS", foram filmados no México, para onde o famoso produtor enviou alguns dos seus auxiliares do departamento de fotografia, com a incumbênvcia de colherem tedas as paisagens que se assomelhasr«m com as das selvas javane:as, do que eles se desobrigaram a contento. Na aldeia de Tachupa, situada na fronteira do México com a GuatemaIa, os competentes fotógrafos encontraram rincões tropicais absolutamente idênticos aos da ilha de Java, dêles tomando, com suas câmeras einematograficas. milhares de metros de filme. A ação de "PELO VALE DAS SOM BRÁS", que tem Gary Cooper como figura central, desenrola-se em grande parte naquela ilha do Pacífico.

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Carmen é muito querida nos estúdios e por toda a parte: aqui está ela em um intervalo da filmagem, confraternisando com Gregory Ratoff, o diretor bem conhecido de Muitas obras primas. V I I — 1 9 4 5


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Dr.

Othon de Carvalho Menezes, presidente da S.A.B.E.

inegável o papel relevantíssimo que a Sociedade de AuE' xilios e Beneficências Estrela, vem desempenhando em pról dos seus milhares de associados em vários Estados do Brasil. se organizou Associação que como bem explanou em discurso o Dr. Rivadavia Correia Meyer, começando com a insignificante mensalidade de 0,50 centavos e pouco a pouco se expandindo passou à quantia de um cruzeiro e dois cruzeiros num espirito associativo proveitoso e impulsionador. tendo p°r "Um lema — por todos e todos por um". Hoje observamos estupefactos, o êxito brilhante, alcançado pela idéia solidarista nesse imperativo de progresso que domina a Sociedade em questão, contando com um patrimônio de dois milhões de cruzeiros, executando um notável plano popular de assistência médica, ambulatório permanente, com enfermeiras, medicamentos, injeções, gabinete dentário recentemente inaugurado, assistência jurídica e auxilio funeral com agências em NiteValença, Caxias, rói. Nilopólis, Barra do Piraí, Juiz de Fóra, etc. O crescente aumento de sócios que dia a dia se inscrevem nesse a atinge núcleo beneficente, 150.000, testemunho eloqüente e insuspeito, do alto conceito dessa

de

Beneficencia

SUA AÇÃO

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INTELIGENTE

CRIADORA

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ÚTIL

Auxilios Estrela E FECUNDA

prestigiosa agremiação na sua maio- por cada componente que enriqueria, composta de honrados operá- cem o seu já elevado patrimônio e rios. funcionários públicos e empresta benefícios a milhares de sócios. no comércio. pregados Não podíamos deixar de assinaA sua policlinica atende diariamente centenas de sócios, que se lar, num registro especial, a atuasubmetem a exame e recebem os ção benemérita do Sr. Othon de medicamentos indicados para os Carvalho Menezes que, com abneseus males. gação e carinho vem prestando reA Secretaria da S.A.B.E., com levantes serviços à S.A.B.E. à frente de sua presidência. um corpo de funcionários compeApraz-nos trazer nossos aplausos tentes, se desdobra atendendo sem delongas, inúmeros associados nas a essa organização sem precedensuas solicitações de benefícios. Os tes no Brasil, cuja compreensão balancetes e quadros demonstraticreadora e fecunda, ai está nos vos de seu movimento financeiro e seus benefícios, no senso prático de atividade econômica são os mais uma administração honrada, que animadores e vêm atestar a lisura num princípio elementaríssimo de à operosidade de uma diretoria escrúpulo, sabe acumular as pequeque tudo envida pelo seu progres- nas economias elevando-as a somas so, haja visto a construção mo- auspiciosas, sem subvenções do goderna do novo edifício de sua séde vêrno federal ou municipal, isenà rua Carolina Meier n.u 29, as ções ou quaisquer regalias oficiais, as vilas existentes alugadas a seus demonstrando assim, de modo ineassociados e uma elegante casa quívoco, o quanto vale a cooperabangalô no valôr de 60.000 cruzei- ção da iniciativa particular. ros alcançada em 1.° lugar num Rejubilem-se, pois, os cento e concurso realizado entre os seus cincoenta mil sócios da Sociedade milhares de sócios, sendo contem- de Auxílios e Beneficências Estrela piado o sócio João Teixeira Soares. pelo índice expressivo de prosperiE' pensamento da honrada diretodade dessa obra inteligente e útil ria da S.A.B.E. a construção de como motivo de confiança no fuum edifício para instituição de uma turo. Mrternidade, tendo por fim servir AMARO ABDON melhor as famílias de seus ~r associados. A Diretoria da S.A.B.E. se compõe dos seguintes f membros : Presidente, Othon de Carvalho Menezes; Vice-presidente, João Ferreira Guimarães; 1." Tesoureiro, Ernani Vieira; ¦'1 Procurador, Gonçalo Franf ibki cisco dAquino; Secretário, Alcides Arruda. Não é só admirável, mas assombroso o surto de vida ' e desenvolvimento que ob1 servamos de certo tempo a esta parte dos destinos da S.A.B.E., notadamente no aspecto financeiro, dadas às modestas contribuições de apenas Cr$ 2,00 por chefe de família, e Cr$ 1,00


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w noite fulgurantemente alva "boite" do Posto Seis, EiNa da leen 0'Brien, Jimmy Ups haw, Les Ercs, Liana Fuenies. Ester " si* rw Esvetlova, Edith de Souza, as e Arriolo Manbelita americanas, girls" "ballet atlântico" compõem um ramao lhete de indisivel encanto. Tudo branco, as vestes, as faces dos artistas, o cenário... Um campo nevado não seria mais pulcro em sua aivura latescente e luminosa; um estendal de lírios e camélias jamais seria capaz de magnetizar tanto como aqueles "astros" do bailado que agora estão "grill" do Cassino Atlântico criando no palco do " Fantasia em Branco" de tamanho poder suessa " Show" atraente e magnifico, o espetáculo «estivo. "night-club" do Posto Seis é u'a mensaatual do a melhor sociedade paapelos a beleza cujos de gem tricia tem correspondido com seus entusiásticos aplausos. Xas fotos ao lado estão registradosvailos " music-hall" seleto que momentos vividos naquele Ja o sitio preferido pelos elementos exponenciais jé '"hautc-gomme" carioca.

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— o palacclc do juis Fausthto Nascimento, na Ave ^./-..(o da elegante reunião em Trisantópolis vida F.pitácio Pessôo.

Uma recepção em Trisantópolis Nascimento, nosso colega de impren" Beija-M-r1", abriu teda revista sa, diretor Faustino rc.tmi.iiir c. salões de Trisantópolis, a sua linda vivenda da Av. Epitacio P< • ¦ dando uma rccepçSo ac> jovem poeta cearense Filgueiras Lima e Mtihora Amazônia Braga de Fllgueti-s Uma, que sc- encontram a passeio nesta capital. Ai reuniões cie- Trisantópolis já se estio tornando notadas, pois são do mais alto cunho de- degancia e brilho intelectual em nossa sociedade. " Ritmo Assim, a feita, c-m louvor ciei poeta deencantadoras m»i| uma das assinalou Essencial", noites deste começo de ano. Mo elegantíssimo hall cie entrada do palacete, Faustino Nascimento e senhora Maria Consuelo de Pontes Nascimento recebiam os convidados m111' iain "posse" do salão di -, (h logo tomando biblioteca nce primeiro andar, do gabinete- de Btudo da confortável varanda de pedra, que domina d" dto, a entrada do Trisantópolis, e, no interior do prédio, do famos,. páteo mourisco, aee redor cio i>itoresco poço e nos refugio, do encantador locia douro.

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Escritores e poetas, artistas, homens de cultura e lindas senborinbas palestravam, comentando a gra. c-m tudo se- notava. ça cia recepçSo e a fidalguia que Houve musica, fazendo-se ouvir, abrindo ' p cepC&O, com grande sucesso, a laureada pianista Nayde Jaguaribe de Alencar. d poeta Pilgueirai Lima, sob uma saKa de de seu livro, palmas, d-ste, a seguir, alguns poemas assim como Mjartins D' Alvares, Haroldo Dallro, Faustino Nascimento e outros, to»Depois diíSe delicadamente de arte, foi O " novidade»", das ser* das das conversas, tante falavam de que se entendiam", dos cavalheiros quetudo, at.'- de ciência, no salio convidativo de jantar, lim cujas portai automáticas se abriram como a tcxiue mágico e onde- <e bom gosto de D. Mana Cortcomo suelo se revelava nos menores detalhes, assim — Mme. Fiúza de de sua bondosa progenitora "mestra" de gulosc-i.nas que nos faPontes, alÜS dai Mil e Uma Históri-M ater__ acreditar eeffl Noite,.. secundando a Estavam também encantadoras, as formosas gentileza dos senhores de Trisantópolis, Nascimento. Elomar e Maribuda meninas

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TRÊS

VIDAS

DE

UMA

CANTORA

NARRAÇÃO DE

LAURANCE

nós desejamos, às vezes, outra ser pessoa diferente da TODOS todos os dias, aparentamos que e todos temos capacidade para tranlsformar a nossa personalidade quando bem o entendermos. Mas é difícil vi vermos mais de uma personalidade em nossa vida. Nadya Norskaya Grinko. formosa cantora russa, teve três personalidades definidas, cada qual tão distinta da outra, que os que a conheciam e,m uma não poderiam identificá-la em outra. MALHO

— 56 —

T.TTon* RUSSA

Tinha apenas 4 anos quando seus pais a levaram para os Estados Unidos, e sua infância transcorreu relativamente moFoi aos 13 an,os nótona. que ela deu o primeiro passo que a levaria às suas numerosas vidas de ficção, pois nessa idade Redebutou como atriz. ceando as obj ecoes paternas, dissera aos seus que conseguira emprego numa casa de diversões... A peça em que se estreou era uma revista picaresca. Certa noite, durante o espetáculo, sua mãe, que se encontrava na platéia, descobriu NaMme Grinko fidya... oou furiosa, e subiu ao tablado arrebatar para a menina inconsciente. Um escândalo, que quase poz fim à personalidade n.° 1 de Nadya ! A jovem prosseguiu sua carreira, entretanto, e resolveu até casar-se afim de "evitar que mandassem nela". Adotando o titulo de Condessa, preparou um at- sofisticado em que se de vestida apresentava "Noite". Ao finallsar o número, puxava u(m cordão e o vestido caia, dei xando-a em trajes... menores ! Pouco Deixou o palco. tempo depois, era a Sra. Cadden, esposa de um edi"a mulher mais eletor, gante de Westchester", e converte-se em mentora de assuntos cívicos, ganha prêmios nas exposições caninas e chega a ser presidenta da associação locai de auxilio escolar. Possuía grande talento musical, e cultura literáQuando ria apreciável. se suscitou a questão da apresentação de uma fita de Rosa Lee no teatro de Westchester, ela foi ouvida e sua opinião agradou imenso ao coiiité cinemat.gráf ico, que lhe ofereceu ologar de supervisora de

SANTREZ

^ado.a^m^f matr. culou-se numa escola de canto, cuja diretora fora professora de Caruso. Terminado o curso, foi contratada clube noturno de para exibir-se num New York. Mudou de penteado e de côr e fez Es sotaque russo. desaparecer seu "Ruban bleu", cantando treou-se em Desta com simplicidade e doçura. manter por feita, porém, não pode "•mistério". muito tempo o seu Descobriram que a nova cantora era a condessa Nadya. que aparecia com sua terceira e nova personalidade... V I I — 1 9 4 5


100 anoò de ISaüaCíko Completou um século de existência a GRÁFICA PIMENTA DE MELLO Um dos grandes acontecimentos em nosso meio industrial é sempre a comemoração do centenário de uma empresa. Poucos sao os estabelecimentos que já conseguiram em nosso pais esse galardão de vitória. Completar hoje 100 anos de vida, significa vir do Império, vir quasi do Brasil Colônia, significa ter

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tuir hoje uma das grandes organizações do gênero, na América do Sul. De 1845 a 1874 os documentos oficiais não" sao rigorosos, Dessa data para cá, entretanto, os contratos estão, todos eles, devidamente arquivados, Em Janeiro de 1874, está registrado no Tribunal do Comércio da Capital

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assistido à passagem de momentos histó ricos d£i nossa Pát ria Quem viveu 100 anos, viveu com D. Pedro II moço, Viveu com a princeZaa Izabel criança, acompanhou de perto a guerra do Paraguay, vibrou com a abolição da escravatura, fundou a Republica com Deodoro! A Gráfica Pimenta de Mello, hoje dirigida pela firma comercial Jacintho Tollef ik Cia., viveu estes 100 anos de trabalho contínuo, crescendo do nada a uma grande empresa. Fundada em 1845 sofreu no decorrer de sua existência as tranformações naturais do desenvolvimento para constiV I I __ 1 9 4 5

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do Império, um contrato da sociedade mercantil Pereira Braga & Cia. sucessora da firma industrial J. J. Pereira Braga e predecessora da firma atual. Esse contrato oferece dados interessantes : — os sócios José Joaquim Pereira Braga, Manoel de Almeida Marques e Bento Joaquim da Costa Pereira Braga, eram súditos portuguezes; o capital social era de 52:429$ 184; a estampilha do Império sobre a qual foram apostas as assinaturas era de 800 réis! O selo proporcional pago por verba atingiu a 53$000. O contrato seguinte, de 1880, foi firmado entre Bento Pereira Braga e o malho


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a viuva D. Carolina Carmo Braga com o capital de 54:183$580. Em 1894 já na Republica, surge na firma Pereira Braga & Cia., a figura de José Pimenta de Melio, que deu o nome ainda hoje em uso. Um ano depois, em 18 de Maio de 1895, pela morte de Bento 11 Pereira Braga, José Pimenta de Mello pede a liquidação da sociedade e cónstitue uma outra, Ma"T ainda sob a firma Pereira Braga & Cia, na qual entravam como sócios: Henrique da Costa Pereira Braga e a viuva D. Clementina Eulalia Pereira Braga. De 1900 a 1905 a firma Pereira Braga & Cia. foi extinta dando logar a nova firma Pimenta de Mello & Cia. retirando-se em 23 de Fevereiro de 1905 a viuva D. Florentina, terminando o ramo dos Pereira Braga. Novo contrato em 22 de Março de 1905 de José Pimenta de Mello com José Pimenta de Mello Júnior contrato que durou até Setembro de 1914 quando o primeiro passou a comanditário. Em 2 de Maio de 1921, pela morte de José Pimenta de Mello, a sociedade passou a ser constituída por José Pimenta de Mello Filho e D. Maria Luiza Moraes de Mello, comanditária. Em 1923 entram para a sociedade Antônio Guilherme Backes e Jacintho Toller, sociedade essa que durou até 26 de Agosto de 1940 quando pela morte de José Pimenta de Mello Filho, Jacintho Toller assumiu a direção da firma. No contrato celebrado, retirou-se Antônio Backes e ingressaram a viuva D. Lylia Pimenta de Mello, José Paulo Pimenta de Mello, Rubem Vaz Toller e Manoel de Souza Talina, continuando D. Maria Luiza Moraes de Mello, como sócia comanditária. Em 1942 retira-se José Paulo Pimenta de Mello, comandita-se a viuva

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D. Lylia Pimenta de Mello, passando a sociedade a girar sob a firma Jacintho Toller & Cia. Em 1944 retirou-se da sociedade D. Lylia Pimenta de Mello entrando para a firma o novo sócio Marcelino Custódio Varejao. Com o falecimento da viuva D. Maria Luiza Moraes de Mello, que vinha fazendo parte da sociedade desde 1921, terminou o ramo dos Pimenta de Mello. Atualmente dirige os destinos da sociedade o ramo Toller com o concurso de Manoel de Souza Talina e Marcelino Custodio Varejao, sob o titulo de GRAFICA PIMENTA DE MELLO. O desenvolvimento nestes 100 anos foi processado pela compra de outras tipografias, suas ampliações e posterior anexaçao em um único prédio, formando atualmente um dos maiores equipamentos nacionais. Reproduzimos uma vista interior tirada ha tempos. Com exceção da maioria dos operários que aparecem nas gravuras, o aspecto geral continua ainda a ser o mesmo. Ambiente confortável pela iluminaçao, pela ventilação, pelo espaço amplo, pela ordem, pela higiene, as oficinas da Gráfica Pimenta de Mello têm recebido de seus visitantes as melhores referências.

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V I I — 1 9 4 5


Cl §irma atuai Chefia a sociedade comercial a que lhe dá o nome o Sr. Jacintho Toller. Operário

refa o que lhe valeu um grande prestigio perante os seus chefes imediatos.

de berço

profissio12 anos apenas, estando a comple-

Em 1923 foi convidado a fazer parte da sociedade como sócio solidário, assinando

tar em Junho de I 946 uma data brilhante de sua existência: 50 anos de trabalho !

seu primeiro contrato no dia I." de março. Em maio desse ano embarcou para os Estados Unidos em viagem de estudos

nais com

iniciou

suas

atividades

Ingressando no ramo gráfico pela secção de transportes, es-

e

aperfeiçoa-

tudou à própria custa .desenho, foto-

mento,

e grafia gravura cursando quand o menino o Liceu

sas

maiores

e

ob-

função.

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Quiz

sem-

pre produzir, desenvolver-se, cooperar

em

Was-

Philadellá

seguiu

Londres,

Paris,

Madrid e Lisboa as m.

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grandes organizações gráficas da Europa.

e daí o êxito da sua vitória. Galgando

Desta

viagem

trouxe Jacintho Tol-

merecimento,

por

de

para o velho mundo, tendo percorrido

jamais se contentou na estade

e

De

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York,

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emprê-

americanas

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de Artes e Oficios. Estudioso

visitando

ler para o B r a s \), grandes ensinamen-

palmo a palmo no caminho da sua vida

tos, muitos estudos,

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imensas

das

as

esca-

do

progresso, ocupou sucessi-

vãmente

obser-

vações. Sr.

Jacintho

Toller

Persistente no rra-

as

balho,

posiencarregado, de de chefe, de gerente. ções

creador

de

Como interessado da empresa, foi comis-

sistemas próprios, combatente audaz das dificuldades, experimentou fórmulas, adaptou

sionado em uma viagem ao Norte do Paiz,

máquinas, inventou accessórios e foi sempre

tendo percorrido com imenso sucesso todos os Estados até o Amazonas. De regresso foi imediatamente incumbido

o dinâmico diretor da parte industrial. Em 1940 assumiu a direção suprema da casa sendo hoje o chefe magnânimo, ami-

de outra viagem ao Sul do Brasil, desempenhando com ótimos resultados esta nova ta-

go de todos, apreciado pelos seus fregueses e admirado pelos seus auxiliares.

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Na ordem sucessiva da firma, figura o nome de Rubem Vaz Toller. Não é gráfico. Filho de Jacintho Toller, Engenheiro Civil e eletricista pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro e Advogado pela Escola de Direito da Universidade do Brasil, ingressou na sociedade em Setembro de 1941 com o propósito de colaborar com Jacintho Toller, dado que a este foi exigido um supremo esforço quando do falecimento ao então chefe da firma Sr. José Pimenta ae Mello. Afeito ao trabalho intenso, Rubem Toller veio da Central do Brasil onde durante 12 anos exerceu suas atividades profissionais. Trabalhou na eletrificação dessa via-férrea onde deixou um trabalho de vulto: a segurança dos transportes suburbanos. Especialista em sinalização de estradas de ferro, representou a Diretoria da Central em vários congressos técnicos, e conta em sua fé de ofício com vários elogios. Rubem Toller tem demonstrado na Gráfica Pimenta de Mello uma capacidade apreciavel de organização, sendo por isso admirado pelos seus subordinados que vém nele um grande espírito de Justiça.

I)r. Itubem Vaz Toller Maneei de Sousa Talina é o cutro elemento constitutivo da firma atual. Ingressou na emprêsa em 1915 como empregado de escritório, nas oficinas, passando em 1918 para o escritório central na secção comercial da livraria e .papelaria. Em 1928 reconhecendo a sua irrestrita honestidade, a direção da casa confiou a Manoel Talina a responsabidade da Caixa, sendo em 1930 agraciado com a honra de procurador e interessado. Tomando parte na sociedade em 1940 ainda lhe estão afetos os serviços que vinha exercendo para os quais dificilmente será possível encontrar um substituto completo.

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Manoel de Sousa Talina

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O sócio último que ingressou na firma em 1944 é Marcelino Varejão. Profissional gráfico desde 1911 entrou para a emprêsa em 1924 como impressor litógrafo. Pelos seus conhecimentos foi aos poucos ansendo em 1925 degariando confiança e simpatia litografia. de signado chefe da secção Assumiu no ano seguinte o elevado cargo de chefe geral das oficinas e em 19 jl foi chamado por Jacintho Toller a ocupar o pôsto de sub-gerente, como auxiliar imediato. Espirito lúcido, com uma capacidade de calculo invulgar. Marcelino Varejão resolve problemas à primeira vista insoluveis. Memória invejável, educação aprimorada, representou na família operária um exemplo e representa no grupo empregador uma admiração.


Administração 5

Geral

A Gráfica Pimenta de Mello possue atualmente uma administração perfeitamente adaptada à movimentação da máquina industrial. Ela é constituída por elementos bastante conhecidos no mundo gráfico e está distribuída do modo seguinte:

trabalhos PRELIMINARES

CHEFES

(COMPOSIÇÃO, DESENHO, TRANSPORTE E GRAVURA)

GERAIS:

Gelto M. Oliveira

TRABALHOS DE IMPRESSÃO (TIPOGRAFIA, LITOGRAFIA, OFFSET, ROTOGRAVURA E ACABAMEN TOS)

Armando M. Costa

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Controle geral Armando Zamarioli

i Pessoal : Ayrton Camargo

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HH 11 } Litografia : JhIío Paiva

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c omemoraçoes Nos dias 16 e 17 de Junho, dirigentes e auxiliares, festejaram intimamente e na maior cordialidade a passagem dessa data auspiciosa. O discurso pronunciado pelo representante dos operários e as gravuras que ilustram esta reportagem traduzem a felicidade do ambiente em que vivem os empregadores e os empregados na Gráfica Pimenta de Mello. Quem procura hoje ouvir ambos os elementos produtores nessa grande empresa, observa com agrado que existe um alto espírito de compreensão mútua No Sábado dia 16 todos os operários num gesto de grande significação, ofereceram ao chefe da firma, o industrial Jacintho Toller, uma linda cesta de flores. Comparecendo ao escritório, em grande concentração, um dos operários falou em nome da coletividade, tendo agradecido o Sr. Jacintho com palavras de carinho e de conforto. Trocaram-se cumprimentos amistosos entre os presentes, notando-se a mais ampla alegria. Às 12 horas, os auxiliares mais diretos da administração, ofereceram ao Sr. Jacintho Toller um almoço de confraternização.

do Cente nano creada a nossa Legislação Trabalhista ! Si perfeita, devsmos prestigiá-la, coloca-la na possibilidade de maior amplitude; si defeituosa não devemos destrui-la e sim repara-la, aprimora-la. Sejamos obreiros concientes, inteligentes I — para isso é que vestimos a nossa túnica de operarios !..."

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miLlJ?. As dansas

No Domingo dia 17 realizou-se um grandioso "Pic-Nic" na Ilha de Paquetá, comparecendo todos os operários e suas famílias. O chefe da empresa foi recebido no local com enorme entusiasmo. Grande comissão aguardou a sua chegada, sob vivas e aplausos, ao som de uma marcha executada por excelente conjunto musical. Durante o almoço falou em nome dos operários o Sr. Adrião Ayres de Carvalho, que pronunciou uma oração feliz e cheia de sentimentos. O orador em seu discurso demonstrou profundo conhecimento da vida social moderna no mundo e no Brasil. A certa altura exprimiu o pensamento dos seus companheiros com estas palavras: "... Na aproximação, cada vez maior, entre os elementos indispensáveis para a conquista de um objetivo, residem o êxito e a reciproca et mpensação. Partindo do alto, numa perfeita mecanização administrativa, encontraremos lugar para todos, sem disparidades chocantes. Tenhamos confiança nos nossos dirigentes, nas riquezas inestimáveis do nosso Paiz, nos sentimentos próprios de nossa raça; tenhamos confianca em nós mesmos, na nossa capacidade de trabalho, de produzir, de evoluir, e um futuro brilhante nos estará reservado. — Companheiros ! — Quem vos fala dessa maneira já passou do meio século, já ostenta a deselegância de uma cabeça prateada, já deixou longe a estrada das ilusões, e, no entanto ainda carrega a bandeira dos visionários. Muito devemos ao nosso Presidente da Republica, Sr. Dr. Getulio Vargas, em cujo governo foi O

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inicio em plena Guanabara.

Mais adiante referindo-se à confraternização a que apreciava disse: " — ... Quem poderia imaginar que uma demonstração tão afetiva, que uma realização tão linda, nos pudesse reunir, administradores e administrados, numa festa esplendorosa, para a qual foram observados todos os preceitos da mais franca liberdade? É edificante, é confortador, é o sinal dos tempos, é o Brasil que caminha para o seu lugar, para a sua grandiosidade, para o seu alcance de poder, para a sua verdadeira significação democrática !" Passa depois o orador a se referir pessoalmente aos empregadores o que fez nos seguintes termos: "... Falarei em primeiro lugar — é justo que o seja — sobre a personalidade do nosso bom amigo Jacintho Toller, para quem, de início, dando às minhas palavras o brilho que elas nào têm, peço uma salva de palmas. Jacintho Toller, espírito progressista de berço, tempera forjada para bem conduzir, operário conscio dos seus deveres, a própria naturalidade das cousas impeliu-o para a chefia da secção a que pertencia. Colocado assim em âmbito mais adequado às suas tendências, poude ele tornar-se dentro em de preciosa eficiênpouco o elemento coordenador removendo com etapa, em etapa cia. Vencendo de caminho, Jacintho Toldo inteligência as pedras seus dos chefes como a ler firmou-se no conceito termo a finalidade bom a de pessoa capaz de levar uma empresa que deveria caminhar na senda do cada vez maior, progresso em busca de uma posição fez. o assim e cada vez mais firme Hoje a nossa casa de trabalho reflete no seu desenvolvimento a tenacidade, a ação empreendeVII — 1945


dora, o gosto de engrandecer, fatores que fiseram da Administração Jacintho Toller o arcabouço vigoroso de uma grande organização. Não é temerário dizer que a fecunda administração Jacintho Toller, que soube sempre conservar a seu lado, auxiliares sinceros e leais, verdadeiros abnegados, define com precisão o acontecimento raro e empolgante de um centenário ! É esta passagem memo-

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Chegada ao local do chefe da firma Sr. Jacintho Toller.

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que os trabalhadores da Grafica Pimenta de festejam nesse momento, colocando em priplano, no melhor lugar de grande admirafigura de seu maior chefe Jacintho Toller.

... Manoel de Souza Talina, o colaborador que ha muitos anos compartilha na caminhada deste centenário, passo a passo, numa assistência permanente, rigorosa, invariável, colocando sempre todo o seu esforço, lealdade e honestidade a serviço do grande triunfo dessa feérica apoteose — A Manoel de Souza Talina, os nossos cumprimentos, o penhor de nossa amizade. .. .Marcelino Varejão outro caminheiro incansavel nesta jornada de cem anos, o administrador completo, poder-se-ia mesmo cognomina-lo — o imperturbavel —, tal a serenidade de que se revéstem todas as suas decisões, em qualquer emergência. Vocação natural para as artes gráficas, Marcelino revelou-se esboçando ideias, irnçando programas e ao ingressar no terreno da administração creou em cada auxiliar um verdadeiro amigo, e, amigo de todos, tem se conservado até hoje porque é esta a sua Índole. A coletividade de nossa casa sente-se confortada ao abraçar neste momento Marcelino Varejão. VI I

19 4 5

... Como as crianças que guardam inocentemente para o fim, antegosando a ventura de saborear a melhor das suas gulodices, eu também guardei para o fim, a melhor cristalização dos nossos afetos para nela envolver a pessoa dn nosso grande amigo Rubem Toller. — Rubem — si lealdade é o sentimento mais puro que se pode evocar nos momentos tocantes, creia na minha palavra como interprete da coletividade a que pertenço. Você é estimado ! Você é compreendido ! Vemos na sua pessoa a intenção bondosa, justiceira e reta, talhada para os administradores mudemos. De você muito esperamos: social, moral e materialmente e nossas previsões não falharão por certo, porque você Rubem surgiu para nós como o sinaleiro de melhores dias ! Para Rubem toda a nossa admiração e uma salva de palmas.''Continua o orador ainda apreciando e analisando as personalidades dos auxiliares mais destacados, desta vez tornando a sua oração humoristica nas referências aos companheiros de maior intimidade. Mais uma figura para o esplendor desta apoteose: Geito de Oliveira, o mais novo do elenco, o amigo de ontem, de hoje, e porque não dizer de amanhã? Sua indole, seu temperamento, sua educação, nos autorizam a considerá-lo o amigo de sempre, o homem que se adapta a qualquer cenário, o elemento bemquisto entre gregos e troianos.. — Geito — toda a nossa sensibilidade se aguça para abraçar-te fraternalmente. E agora senhores, para Armando Costa permitam-me expressões mais íntimas: — antigo secretário da saudosa Caravana dos Boêmios, o colaborador social, técnico, recreativo e administrativo, o malabarista da coletividade que emociona, que faz vibrar, o equilibrista social que arranca aplausos, para Armando Costa não existem ambientes: — nos grandes palcos ou no picadeiro, caracterizando o trágico Otelo ou o boêmio Conde Danilo, à luz dos refletores ou das gambiarras, Armando é sempre o mesmo artista de escol. Armando — com essa cabeleira de neve e fisionomia de menino, você vai longe... Juntando-se ao cortejo triunfal do Centenário figuras impressionantes de outro setor de ativida-

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Flagrante do momento em que o representante dos auxi .ares da firma Sr. Adrião Ayres pronunciava seu discurso.

des, surge Pomilio Moreno com o seu sorriso, com a sua bondade, com a sua careca. A seguir os irmãos Camargo — Henrique e Ayrton — que não são gêmeos, mas que são bregeiros, jovens, inteligentes e estudiosos. José Baptista da Silva, outro colaborador que em pouco tempo se fez bemquisto, dividindo-se entre o cumprimento de seus deveres e as expansões de camaradagem. Mario Serra, companheiro que sabe se fazer amigo e sabe conservar amizades. E o desfile continua, apontando agora Armando Zamarioli, outro elemento que tem sido muito comentado — o popularissimo "Macalé", mediador, cordato, conciencioso, predicados que o colocaram perfeitamente bem entre os companheiros. É interminável o desfile, e aparece outra figura assás conhecidissima: Acácio Caria, colaborador que concorreu para o centenário com todo o seu esforço, dedicação, competência e belíssima camaradagem; ao Acácio nossos cumprimentos. Não podia ser esquecido Adherbal Mello. Seria um crime esquecer o homem dos milhões: milhões de Capivarol, milhões de Caxambú, milhões de Salutaris, milhões de Chicabom ! Pensar nos milhões de Adherbal é ter vertigens... Para Adherbal o nosso cordial abraço. Em passagem especial referiu-se o ciador aos veteranos da casa simbolizando em José Alves Carneiro. que ingressou na empresa em 1900, o valor e a colaboração de todos esses antigos trabalhadores. Não se esqueceu também do elemento feminino, tecendo iouvores e elogios a et sas _uxiliares do trabalho diário. Ao terminar, o orador íoi aplaudido vivamente, recebendo abraços e cumprimentos de quantos se encontravam presentes. Outra vista do almoço.

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II

Em nome da firma falou o sócio Rubem Vaz Toller que se expressou nos seguintes termos: Adrião: — Você que foi o interprete dos sentimentos de nossos auxiliares, seja tambem o interprete do nosso pensamento. Os últimos cinco anos deste centenário representaram para a administração um acervo de trabalhos e de responsabilidades que dificilmente poderão ser descritos. O máximo das nossas atenções e dos nossos esforços foi concentrado quasi que exclusivamente na solução de problemas árduos, felizmente levados todos a bom termo. Não poderiamos, é certo, ter alcançado esta vitória, não fosse a colaboração intensa que tivemos dos nossos auxiliares, que deste modo se credenciaram à nossa melhor consideração. A maioria dos casos de mal estar entre administradores e administrados reside na incompreensão de ambos. Sem a conjugação de esforços entre esses elementos produtores não será possivel realizar o bem comum. Nem o capital deve absorver o trabalho, nem o trabalho deve destruir o capital, porque isoladamente, um deles nada significa. A resultante dessa conjugação é que deve ser bem orientada no sentido de bem servir à coletividade de que fazem parte ambos os fatores de produção. Em nosso caso, mais fácil se torna, esta entrosagem de esforços, porque os administradores atuais são elementos do trabalho, que nasceram e viveram no ambiente da luta diária e que conhecem, porque sentem, o papel que lhes está reservado nas organizações modernas. O interesse despertado no serviço, o conhecimento técnico na profissão, a vontade firme de produzir, a honestidade nos atos e no pensamento, a obediência à hierarquia, a dedicação à familia è o respeito a religião, são fatores que levarão o homem ao bem estar ideal. Na antiga concepção cristã que hoje se propala como concepção moderna da vida, todo o individuo "capitalista" ou "operário"", que trabalha seja êle deve ter a devida compensação. Eis porque eu posso afirmar não só em meu nome pessoal, mas em nome da firma, que todos os que colaboraram e colaboram de modo incondicional não se arrependerão. Os presentes, terminada esta curta oração, aplaudiram vivamente seus empregadores em sinal de reconhecimento.


sai hora SUPLEMENTO FEMININO Por — SORC1ÈRE

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Enfim... Não é lá muito fácil convencer as mulheres de que anda,m erradas, principalmente quando teimam que o "marron" dá peso. E o "marron" é a côr mais na moda entre as que estamos usando, extraordinária quando emoldura uma pele clara, sendo necessário associá-la a branco, azul ou rosa quando veste uma criatura de pele de jambo. Entretanto as m orenas ou trigueiras muito moças e bonitas suportam o "marron" junto ao rosto sem afetar a beleza fisionômica. Aliás, "marron" preto e marinho são tonalidades preferidas durante o inverno, que é quando usamos lã e os agasolho de peles nos fascinam.

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mmm Lindo arranjo 'de flores marinho num "turban" de jersey côr de paiha (Modelo de E. Baehler Bem — Berne).

0*av. Realmente, minha caia amiga, as mulheres aproveitam o inverno para usar chapéu, elemento que a maioria põe de parte durante a estação estivai. que é quando nos vestimos da mais confortável fôrma, sempre com elegância, todavia dispostas a :.ão nos adornarmos senão com o que nem por sombras nos dê idéia de mal estar. Cor.tudo, não são poucas as moças que se apresentam aqui e ali ainda sr,n chapéu, sendo, porém, nscestá rio muita graça, um quê de finura para dar boa impressão entre as outrás, requintadamente postas em "tailleurs" talhados por mãos de artlsta, "turbans", um "copa alta", um "russo" que tão bem assentam sobre V I I _

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penteados, impecáveis, e custaram tanto dinheiro... Cabelos expostos, sem chapéu, devem estar bem penteados, harmoniosarr.ente dlsp:sta a aureola que tanto valor fornece à boniteza do rosto. Muitas jovens usam cabelos soltos, cabelos compridos que se espalham ondulosos sobre os ombros. Quando o tipo se presta a tal excentricidade, tudo vai bem, porque as excentricidades exigem uma silhueta fina, atitu des desembaraçadas e graciosas, e um quê de :riginalldade nos traços fisiono.xicos. Poucas, contudo conseguem êxito com semelhante modalidade de preparar-se, modalidade cem por cento mais sedutora na loura que na mo rena. — 65 —

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Belo "tailleur" de lã, guarnição de peles (Modelo de Ray-Genebra). MALHO


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Elegantíssimo e elasseo costume preto. Apresenta-° /larbara Stawwyck.

Barbara "star" da Staiwyclt, IVarner em " Christmas •:» Connecticut", veste um " tailleur" preto c branco, em quadros miudinhos, casaco de lã vermelho brilhante. O

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Poro qualquer oportunidade (variando os aeeessorios), i1 este costume cinca e verde <;«¦' apresenta Larayne Day, "castar" da Metro-GõldwynMaycr cm " Thcrc W c r e Tlierce of Us".


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A PRIMEIRA IMPRESSÃO aaaaK

se descuide nunca da primeira impressão que possa produzir em alguém. ^ NAO A primeira impressão é deveras imporcante. é a que predomina no espírito humano, a de Que nos recordamos sempre. Existem detalhes inúmeros a ser-.m coservados quando se deseja produzir boa impressão, ainda mais, que ela signifique muito no aecorrer do futuro. Naturalmente procuro referir-me ao aspecto pessoal, e está em jogo o elemento feminino.

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CABELOS Eis um dos pontos marcantes na primeira •mpressão produzida por uma artista em cena, °u qualquer outra componente do sexo fraco. Os cabelos devem oferecer boa aparência, aparência de limpeza, de cuidados especiaU Ha mulheres que supõem que eles estão bem desde Que bem penteados. Puro engano. A higiene Perfeita precede toda modalidade de eleganc.a. O "bâton" entra em jogo imediatame.ito. Não deixe os lábios pintados imperfeitamente, nem se esqueça de retocá-los em toda ocasião necessária, como, por exemplo, após qualquer sorte de refeição. Mas proceda discretamente, de maneira a ser percebida o menos possível neste mister de toucador. Lábios coretamente Pintados — mais um tento a marcar no êxito da primeira impressão.

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e luvas ao gosto moderno, criados para Vestido, bolsa, chapéu"Star": Joan Leslie, da Warner. uma linda NODOAS DE CIGARRO

DENTES com Não favorece mulher alguma.sorrir baton.,o que e dentes mal limpos ou manchados _ de de comum suceder logo após a aplicação deste elemento "make-up". maneira mesma da isso verificar Procure Por que traçou a boca em benefício da boa aParL^iaQ Remova o excesso de "bâton" com um ^cido apropriado fácil de adquirir nas casas onde se vendem produtos de beleza.

Outra cousa de péssimo efeito é presenciar uma fumante "chie" segurando o cigarro com os dedos enodoados pelo fumo. Convém, primeiro, acender o cigarro segurando-o com os dedos secos, evitando também umelábios. No caso de manchas decê-lo com os próprios inevitáveis, devem ser retiradas com um pano especial. O "Chewing Gum" também oferece resultados perigosos à primeira impressão. Cautela, pois, com éle. Mastigue-o se precisar disso, porém o faça sem ostentação.

PÓ DE ARROZ

ROUGE MUITO VERMELHO

- moças ou menos moças, Quase todas as mulheres empoar o rosto, de artistas ou náo gostam ^bendo nem "make-up". Entretanto que isso finaliza um bom ae excedo o adequada todas removem com uma escova beneficia-lo. pode Pó no rosto, excesso que em nada "Make-Up de base Lembre-se a leitora de que o uso do e o "Pan-Cake Make-Up" oferecem segurança contra a instabilidade do pó de arroz no rosto.

O "rouge" é, no mais das vezes, indispensável à vivacidade fisionômica. Mas não deve ser aplicado de maneira a parecer francamente artificial o corado que apresenta, nem retocado em público com as pontas dos dedos. E aí ficam algumas das pequenas cousas que uma mulher deve evitar afim de fornecer uma impressão ótima desde a vez primeira, impressão que resultará ainda melhor se fôr observada por aí além... APARELHOS PARA JANTAR. CHA

NOVIDADES

PARA

PRESENTE», !

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E CAFÉ. FAQUEIROS. CRIS-

TAIS PORCELANAS. PRATARIAS. BRONZES «• OBJETOS DE ARTE

SETE OE SETEMBRO.

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66/68 - PRÓXIMO

Á AVENIDA

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Vestido dc crêpe de seda dc tonalidade suai. ou escura. Feitio para tropical ou "shantung". I m costume para tv ' oportunidade. tmer

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Velho e novo. Antigo e moderno. Um e outro fascinam quando se deseja decorar a casa, mobiliá-la de maneira confortável e bonita. Mas podemos associar um a outro: o estilo avoengo ao atual, associação que pode resultar interessantíssima desde que presida bom gosto, senso artístico. Duas modalidades de outras épocas predominam no mobiliário e decoração desta sala de estar: a Vitoriana e o décimo oitavo século francês. Móveis talhados em madeira branca, forro de tonalidade unida; poltronas forradas de tecido estampado, consolos de madeira escura, um belíssimo trabalho em madeira escura ornando a parte superior do espelho. Cortinas de seda branca frizada de escuro. Um lindo ambiente, sem dúvida.

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"Franceses, cremos

nós em vos

das contribuições de mais valia à campanha de exaltação Uma ao espirito gaulez durante a ocupação temporária da França pelos nazistas, foi sem dúvida, o programa levado ao ar pela poetisa Beatriz Reynal através do microfone da, PRA-2. do Serviço de Radio difusão Educativa do Ministério da EducaÇão e Saúde. Esse Serviço, que obedece à direção do Dr. Fernando Tude de Souza, acaba de reunir em volume as crônicas, poemas e discursos pronunciados e lidos naqueles programas pelos intelectuais patrícios com que a poetisa Beatriz Reynal contou para levar adiante tão bela iniciativa. Dezenas de nomes destacados em nossos meios eventuais figuram nessa coletânea que ficará documentando de maneira significativa a fé que o mundo inteiro depositava no soerguimento da Françça imortal. OS

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A respeito de " Os Deuses Têm Sede", um dos romamees mais importantes e justamente famosos de Anatole France, escreveu Albert Thibaudet: " E' a obra de uma velhice fruto sazonado lúcida, 0 de longas meditações que afinal era mister verter ao papel. " Os Deuses Têm Sede é uma obra-mestra". Essa obra-prima acaba de ser vertida ao nosso idioma, não em Iradoção apressada, mas numa versão cuidadíssima de Marina Guaspari. "Os Deuses Têm Sede" constitui mais um novo e elegante volume da importante coleção " As Obras Eternas", que vem publicando a Editora Vecchi, do Rio de Janeiro, que já anteriormente nos dera, "do mesmo As Sete glorioso Anatole France, Mulheres de Barba Azul" e os quatro magníficos romances " que forraam a série denominada História Contemporânea."

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MÃOS LIMPAS E MACIAS IMPRESSIONAM BEM NO LAR,

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"CASINO

BREQUES

DA

CHACRINHA" Ao momento em que se calam as nossa? estações, quando1 o ouvinte insone, procura encontrar uma estação ainda no ar, ali por perto da meia noite, ligando para o "dial" Niterói encontrará o "Casino da Chacrinha". Um locutor dos mais inteligentes, rodeado de discos, muitos dêles de paimas, toma conta da; noite e faz a festa — desfilando então, para espanto do oorvinte. — depois dos reposteiros infindáveis de todas as côres, no "paico giratorio" do Canino — os maiores valores do rádio. Até que surja o "show" da Meia Noite — onde são apresentados os imelhores artistas do momento. Confessamos bem a gosto que o Casino hipotético da Chacrinha é um encanto de bem feito. O carioca deve estar acostumado a lonvá-lo pela seleção de discos, pela animação dada ao mesmo, e, mais, pela inteligência brilhante de .seu animador, cuj oi ncume ignoramos porque o rapaz, nem se parece com certos locutores que, a três por dois, dão o seu nome cumprimentando1 o publico. Eis ai um programa bem feito, expontaneo, que merece elogios. E não temos duvidas em fazê-lo, mostrando aos leitores como a simulação é perfeita, mas, sobretudo, como a inteligência bem orientada, pôde animar o rádio na pasmaceira comum em que êle se encontra.

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Mareei Klass te,m apresentado bons programas na Rádio Globo. "Astros e Ostras", da Cruzeiro do Sul. continúa a agradar em cheio. Sérgio Vasconcelos tem tido, merecido elogios pelos seus programas musicais na PRA-2. Patricio Teixeira continúa a cantar na Mairink Veiga, e ainda não requereu aposentadoria. A Mauá tem conseguido organisar excelentes programas musicais. A Rádio* Clube do Brasil tem abusado muito dos programas de gravação. Por que ? Moreira da Silva tem surgido no Casino da Chacrinha. O "Curso de Cultura Musical" dado pelo professor José Siqueira, atravéz da Rádio Clube merece louvores dos ouvintes. Berliot Júnior é de fato um dos maiores valores da Mairink Veiga. .- ¦¦», mn—¦———••'—-— ¦ 1 p

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NOVELAS POLICIAIS Não podemos deixar de lamentar como tem descido o critério na escolha das novelas policiais. Programas existem que merecem revisão imediata. Entre outros, um dêles, o do Casé, entãoi que era dos mais bem feitos, baseando-se sempre em fatos passados nos arquivos da policia, anda carecendo' de vitaminas. Os fatos são descobertos sem mistérios, sem historias interessantes, deixando todos os criminosos, um lenço, um botão de camisa, e mesimo. uma fita do Senhor do Bonfim, perto da vitima para a lndagação "cientifica" do técnico de policia cientifica. Por que? "*" • ,

FRANCISCO GALVAO AUDITÓRIO Não somos contra a política radiofotaica dos auditorias. O que desejamos é que, os animadores de programas. interessados na distribuição de sabonetes, de pastas em sorteios não se esqueçam do julgamento feito pelo ouvinte que está em casa, embevecidos pela votação popular dos auditorios. Muitas vezes ha dissemelhanças nos conceitos, e como o rádio deve ser feito para o ouvinte, que esteja longe, sendo o auditorio de número restrito, poderá bem acontecer que se esteja apresentando um péssimo programa com a animação prolongada das palmas da platéia.

Fixa,

' \ CARLOS RAMIItEZ O notável astro- do cinema americano Carlos Ramirez, cantor de piúsi-

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cas por tenhas, atualmente cantando no rádio carioca, em foto para esta revista.

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CRÔNICAS

POLÍTICA Podemos garantir que certos comentários politicos feitos pelas nossas emissoras são bem feitos, redigidos com espirito, e dignos de aplaust>s. Não queremos nesse ponto falar, nem discutir a sua côr politica, por isso que nos referimos a todos eles, apenas desejados assinalar, com alegria que eles vêm sendo mesmo bem escritos. E esse espanto, depois d3 que há por aí em notas e comentários é de ordem a se admirar a gente quando surgem notas bem redigidas, para :> comentário da situação politica do mc,mento. PIADAS O que existe no rádio em matéria de piadas, é de se não achar graça, pela falta de humorismo, pela ausencia perfeita de graça. Anedotas picantes, imorais, esmo as da dupla Jararaca e Ratinho, quando não surgem as tiradas de almanaques e ainda por cima, mal contadas.

Nos Estados Unidos as crônicas de rádio interessam profundamente os ouvintes. Aqui Álvaro Moreira e Gilson Amado escrevem crônicas regularmente para o publica e bem interessantes. Seria o caso das outras estações que tanto procuram imitar o que existe, firmar contratos com intelectuais de valor para que digam aos ouvintes o que pensam da vida, dos a,mores, das livros que leram. Mas há, de parte dos deuses de barto do rádio uma prevenção absurda contra os homens de letras... ROUGE LÍQUIDO RAINHA DA HUNGRIA De Mme. Campos DA ÁS FACES UM ROSADO INCOMPARAVEL A VENDA EM TODA A PARTE "BIBLIOTECA DO AR" "Biblioteca do Ar", escrita pelo GeLINITA, E AS CANÇÕES PORTUGUESAS NA P.R.A.-9 nolino Amado e lida por César Ladeira, é dos programas melhores do ráOs apreciadores da boa música pordiol. O autor o mantém num nivel elevado, discorrendo sobre pontos de tuguesa estão tendo ensejo de se devista inteletuais, com agrado imensa liciar com as audições, que lhes prode todos os seus ouvintes sendo certo porcina a P.R.A.-9, de números escolhidos a capricho, e através de uma que a Mairink, onde tem havido um das vozes mais agradaveis que já canseu artístico de nivei comodismo pelo taram "fados" em nossa terra. Tranaipe, o tem como um dos seus pon- ta-se de Linita, cuja fotografia aqui tos mais elevados. publicamos, e cujo renome de artista E faz bem em mantê-lo três vezes irfionfundivel os "fans" da P R.A. 9 não mais esquecerão. por semana. ^'

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RADIOFÔNICA

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NA P. R. A. - 2 "Curso Aspecto da inauguração do de especialização radiofônica", na P.R.A.-2, Serviço de Radic-difusão Educativa do Ministério da Educação, vendo-se ao centro do grupo, rodeado pelos primeiros alunos, o Sr. Fernando Tude de Souza, diretor do S.R.E., a caTitora Graziela de Salerno, que idealizou e organizou o curso, e o Sr. René Cavé chefe da Seção -de Preparo de Irradiação, da P.R.A.-2. Como se vê pelo grupo acitna, as inscrições de alunos foram núnierosissimas e o Curso de Especialização Radiofônica, o primeiro no gênero que se realida no país surge sob os melhores auspícios, marcando um acontecimento significativo tanto para o Serviço de Rádio-difusão Educativo, como para o rádio brasileiro. V I I r- 1 9 4 O — 75 MALHO


3 - Puxa! irmã !... 2

Direção de Ghô-Ghõ Cada torneio abrange dois numeros de O MALHO, devendo as soluções ser erwiadas de uma só vez dentro de 45 dias após a publicação do segundo número, sendo apenas necessário um cupão de inscrição para cada lista. As listas de soluçãões que não vierem acompanhadas do cupão de ms crição deiqarão de entrar em sorteio. SiDICIONÁRIOS ADOTADOS: mões da Fonseca (ed. antiga); H. '(3.a edição) e Lima e G. Barroso Breviário do Charadista, de Sylvio Alves. PRAZO: As decifrações deverão estar em nosso poder até 45 dias após a publicação do segundo número de cada torneio. COLABORAÇÃO: Aceitamos charadas novíssimas, casais, sincopadas e em versas, enigmas pitorescos, logogrifos e prosa e em versos e palavras cruzadas. PRÊMIOS: Dicionários da lingua portuguesa, livrís charadisticos e literários e assinaturas das revistas editadas pela S. A. O MALHO, os quais serão remetidos pelo correio. Deverá ser CORRESPONDÊNCIA: endereçada à "Jogos e Passatempos" — Redação de O MALHO — Caixa Postal. 380 — Rio de Janeiro. 4o TORNEIO — JULHO 1.*

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AGOSTO

Quem persegue (4-5-6-3) o charadlsmo merece apanhar, e tu não és dos tais. A charada diverte muito mais que qualquer dansa viva. (1 - 5 - 1 - 3) e ainda instrue. Se alguma coisa te impede (4-7-3) que pratiques "disfarça" (6-3-5-3) e o charadismo, meta o bico (4-2-3) nos amigos, os quais estarão ao teu inteiro dispor. Por obstinação ou outro qualquer motivo não deves abandonar a arte na qual és um grande valer. Walmar — (C. Jordão — S. P.) O motivo (1-7) pelo qual o Marechal Staün declarou guerra à Alemanha, foi para lu esta compreender (6 - 7 - 9) que mesmo infernal Ímpeto (3-8-4-10) com tando nunca copseguirá ocupar (3 - 7 - 9) a Eu- 4 - 7 ropa. nem dominar os direitos (2 11) dos comunistas. 3 - 5 Navüg — Rio " Dr. Complicação". Para o EttOU escrevendo com muita atenção - 10) um (3 - 6 - 7 - 2 - 8 - 4 - 5 - 9 pequeno livro (10-4-8-6-1-9-10) - 2 versando sobre as precoces rugas (7 3 - 6 - 4 - 10 - 6) e a conseqüente decadencia humana... que tal ?

Charadas Casais'— 9 à 11. - Sou possuidor àfH bens da < õv.cja d» Agostinho. S. Mat-.uk

Charadas Novissimas — 1 à 5. 2-1 Uma s:mples troça oferece motivo para uma bôa gargalhada. Fone — Viti i 2 ¦ 2 Quando passo pelo extenso tem pi' japonês ouço um estranho ruido. Portela — Ri< 4 - 1 A arte é um peso morto para o desinteressado.

José S. Iglesias — Brumadinho Logogrifos em prosa — 6 à 8 "O Chicharro", respondendo unia (Para carta). O

MALHO

— Icaraí

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sua

- Niterói

Logogrifos em prosa — 17 à 19. Este subalterno (7 - 6 - 1 - 3) é o maior (4-6-2) tratante que conheço, pois chega até roubar num jogo de crianças (1 - 8 5-3). Não é atoa que lhe chamam de trapacciro. Urutáu — Rio Feliz (7-10-6-5) do governo que sem alardes de popularidade (1 - 5 - 4 - 8), cuida em fazer aliança (3-10-4-8) com o povo, para melhor defesa da DEMOCRACIA. José S. Iglesias - Brumadinh0 - M. G. Í-. uma cousa inacreditável (3-2-6-7) o que está acontencendo no comercio de generos alimenticios. Quando (5-7-3-4) se efetua uma compra, o negociante sem reputação (8-4-6-10) só falta colocar a corda em nosso pescoço (5 . 4 - 1 - 7), em em virtude dos seus preços escorchantes. A revolta (3 - 4 - 6 - 9 - 3) é geral, e , perdurando este assalto (6 - 4 - 3 - 4) à bolsa alheia, dentro em breve teremos de registrar casos de morte por falta de alimentos. Sinhô

Rio.

Enigma n. 1 — R. Brasileto

(Rio)

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Imára — Wo - Não encontro expressão, para qualiíicar a fortuna daquele homem. Dama Loura — Ri"Charadas Sincopadas — 12 à 16. - A semente de herva doce, foi altani-.-m-t apreciada, por um grande numero de americanos, no ultimo Natal. 2 Mysclí — Mendes 3 - A falsa modéstia se evidencia nas gabarolices que írofere a bSca do liomcin. 2

Mineirinha — II. Horizonte 3-2 Quem transplanta qualquer vegetal de um sitio para outro, para ele vingar, deve faze-lo com perfeição.

namoradeira

- Fiquei numa grande t*j7.f3c quando caiu aquele temporal violento.

"O Ohicharro" — São Paulo. 2 - 1 Numa cabana no deserto espero paciente o fim de minha vida.

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PALAVRAS CRUZADAS

"O chicharro" — S. Paulo

Parte

Lucy

Como

MjSI Tíla 3 - Não faz segredo d. rapaz direito. 2 Raul

Petrocelli

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seu amor, aquele — São Paulo.

3 - Todo orçamento que não é equilibrado, não é um bom orçamento. 2 João

Fogaça

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Mendes.

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: Unido em um só sujeito Horizontais 7 — Político inglês, eloqüente adversaria - Catalogo. 9. Teixn. de Pitt (1749.1806). 8

]\ . Rio da Sibéria .

12 - A terra. 13 - Gigtnte filho de Typhio. - Pretexto. 19 - Mangerona. 15 -Causar. 17 - Morangueiro dos Alpes. 1 : Verticais 3 - Arvore colossal da iaCompaixão. 2 rusáceas. 4 - Unidade das novas das niilia medidas agrárias francesas. 5 - Mantilha. (, - Informador. 10 - Filamento. 13 - Idade. 14 - Planta brasileira da família das oxali- Prep. ind. situação, lugar. 18 diceas. 16 Lingua romana e do s. da França. V I I — 1 9 4 5


Enigma

N. 2 — E. Auvray

(Rio)

lino - Melago - Walmar - Eulina Cuimarães — Mme. Solon de Melo — Ronega - Saralc - Riva Paraná --Manta - Jotoledo - Lude Mir - Zael - Sinhô - Sertanejo II - Bisturi zimar - E jardim - Dama Loura - Lord - Leopos Aramis - Ciro Pinalis - Japibo - MaAlvoro - Aecio Lessa Alves da S:lv-_ Arle*e ¦ MyseR Paulinho lice - Zé CaBaiaco Mais de 50 % : Portela - Baklan - Magalí — rioca - Mineirinha CRUZADAS

PALAVRAS

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EXIGMAX X.° 1 -

pWRTAGNAN Poçanangara. 2 - FarramHorizontais : 1 bamba. 3 - Paracutacas ou Uacapuranas. - ArVerticais : 4 - Opaba. 5 - Aproa. 6 Rabia. 8 Grama. meu. 7 EXIGMA N.° 2 — Miss TUa - Rabana. 8 Horbontais ; 1. Agaves. 7 - Orates. 11 - M>10 9 \,,,,¦„• Coleta. - Ra. 16 - Torvar. 18 12 - Ais. 13 - Iri - 15 Ecoara. 19. Assas. • Gapororoca, Verticais : 1 - Aragonite. 2 6 - SaEnateirara. 5 Vareta. 4. Abala. 3 - Vas. rassaras. 14 - Iros. 17 Horizontais : 1 - Assentar a armação de um edifício. 7 - Afeto grande. 8 - Voz diale tal transmontana. 9 - O efeito de rarefaçSa 11 - Venha cá. 12 - Vale. 13 - Idade. 15 Nota musical. 16 - Mulher casada com viuvo que tem filhos com outra esposa. 19 - Prejudicial, nocivo. 20 - Aos. 21 - Mulher formosa. Verticais : 1 - Orla, cercadura. 2 - Dona de casa. 3 - As Gorgonas. 4 - Grande lago da America do Norte. 5 - segundo aviso. 6 - Medida antiga de panos. 10 - Profeta hebreu do tempo de Achab, cerca dc 900 anos antes de J. C. 14 - Ramal. 15 - Inútil 17 - Via. 18 - Idioma africano.

BREVIARIO

DO

CHARADISTA

A Livraria Civilização Brasileira, desta Capital, acaba de expor à venda a 3a edição do Breviário do Charadista, em dois bateressantes volumes, habimtnte organisado pelo veterano pansofista Sylvio Alves, e que já estava sendo aguardado com muita ansiedade " Arte-Cicncia". pelos adeptos da Agradecemos ao autor, a gentileza de nos ter distiguido com a remessa de um exemplar da apreciada obra.

2o TORNEIO —

Março e Abril

Totalista : João fogaça — Raivo Uvas "O Chicharro" — Aco - Fone - Imára - De Souza - Viça Pota - Mautra - Lüa - CarV I I _

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Baldou X. 3 'crticais s 1 - Pataz. 2 Horbontais c > Atuiria. 5 - zelar. 4 Taful. 2 - Apate. 3 — ímára, ENIGMA X. 4 - Nora 4 - Hart 7 Horizontais: 1 - Eneas. Alvado. 9 - R:fada. 11 Eelon 8 - Elos. 19 - Neve Telas. 15 - Ósseo. 18 12 - Tate. 25 - Leque. 27 - As20 - Chão 22 - Opinar. 32 - Autora. par 28 - Motim. 31 - Oval. 35 - Arar. 33 - Xarra. 34 - Xovelo. 2 - Redes. 3 - Agon. Verticais: 1 6 - Transe. 8 Arte. 10 Aniso. 5 Hora. 4 Assou. 16 - Snits. 17 14 Elche. Aloe 13 Aquilo. 23 - Aproar. Evita 20 - Clio. 21 27 - Anuiar. 29 Emana. 26 Erra. 24 Iara. Oral. 30 EXIGMA

Sinhô — Zael

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TOTALISTAS: Alvoroço — - Ronega - Walmar. Mme. Joledo - Paraná Guimarães - Melagro Eulina Solon de Melo "O - Mautra - Viça Pota -Imára - Fone Ciro Bisturi Malice Chicharro" - Carlino Pinalis - Aecio Lessa Alves - Japibo - Miss Tila - Myself - D'Artagnan — Raivo Uvas Mineirinha. Mais de 50 % : Aco - De Souza - Lila. Riva de Mir - Sertanejo II - Luzimar Dama loura - Lord - Magal! - Paulinho. - ArMetade : Portela - Baiaco - Baldan lete da Sih,a —

SOLUÇÕES CHARADAS — 1 - Morocha. 2 - Tirano. 3 - Sermão. 4 - Frege - mosca. 5 - Carapobeba. 6 - Ordinária. 7 - Porque. 8 - Farmacopola. 9 - (omitida) 10 - Foco - a. 11 L0 - a. 12 - Luzimentos — 13 - Desconchavo. 14 - Cruel. 15 - Fogoso. 16 - contrair. 17 Calhamaço. 18 - Furta - moça. 19 - Vagabunda - 0. 20 - Pantufa - 0. 21 - Entico - a. 22 . Graphita. 23 - Pierides. 24 - Quem não morre não vê Deus. 25 - Ordenar - ornar. 26 - Monica - moca. 27 - Badanal - banal. 28 . Matuta - mata. 29 - Estulto - esto. 30 Paratropa. 31 - Franduleiro. 32 - Circuníiivt

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PREMIADOS: Charadas — As assinaturas semestrais de MODA E BORDADO e O MALHO couberam respectivamente á Eulina Guimarães, moradora nesta Captai e Fone, residente em Vitoria - Est. Espirito Santo. Marita, Lavras - Est. Minas Gerais; LeoPos, e Mineirinha, Rio, foram contemplados com interessantes obras literárias. Palavras Cruzadas — Paraná, Rio; Carlino, Niterói - Est. Rio; Riva de Mir, Goiana Goiaz e Aríete da Silva residente nesta Capitai. » * * O enigma n.° 3 de Baldan, tendo conseguido maior número de votos dado a sua facilidade, possibilitou seu autor à conquista de um exemplar do Pe<|. Dic, de II. Lima e G. Barroso. 77 —

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DIVERSAS Em comemoração ao 1.° aniversário da nova fase de JOGOS E PASSATEMPOS, estamos organisando e a apresentaremos ent "TORsetembro próximo, um interessante XEIO ESPECIAL". Os confrades que mais uma vez desejarem cooperar conosco, deverão enviar-nos suas colaborações para o citado torneio, até 15 - 8 - 45. Vários e valiosos prêmios serão ofertados aos colaboradores e solucionistas.

ERRATAS — N.° 65 — Junho Char. casal N. 29 —, a primeira parcial é " embaraçoso. Char. sincopada N. 34 — tomou" é sem grifo. Palavras Cruzadas, Enigma N. 4 — Vert. 4 - Pico. 5 - Ricos. Devido ter havido incorreção no numero de süabas, fica anulada a char. casal N.° 8, do 3.° Torneio. CUPAO

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Brasil

e Portugal culturais

<Um artigo do ilustre escritor Álvaro Pinto na sua magnífica revista "Ocidente", de Lisboa).

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O MALHO é uma das revistas cariocas mais lidas no Brasil. E — preUma série de miraculosas invenções Raul de Azevedo, escritor consaas mais Entre à nossa ciência geração. sente da grado, com longa lista de livros crescendo rápido em popularidade, a recentes, publicados em Portugal e no luz fluorescente. Fria, difusa, econômica, é mais Brasil, tem há meses nessa triuma contribuição ao conforto da vida mobuna secção "Livrosda Imprensa uma derna. Fábricas, lojas e escritórios, salões e faz e Autores", em, que hospitais gozam hoje dos benefícios deste a D3a propaganda do intercâm suave milagre. Seus usos se multiplicam, °io intelectual que convém aos à medida que as novas lâmpadas adquidois Países. São de uma dessas rem aperfeiçoamentos. Lembre-se de Crônicas estas palavras vibran líder de to•¦es e incisivas: que a General Electric, "Um serviço de iluminação, também formas as das a fazer, sem '"ais tardança, será pôr a Conmarcha à vanguarda nos estudos, pesvisam lãmvenção literária com Portugal quisas e realizações que ainda melhores. fluorescentes em melhor funcionamento. Tudo padas evolui e o momento é outro. Há o-gora certas dificuldades, que os dois Governos bem podem re"Festivais C-E", às 5as. feiras, ti- Rádio Oue- oj 980 mover. Há contratempos e até Nacional, ás 21.05. Em ondas mídias (PRE-8, certas incoerências, dentro do k-5 ) e curtas (PRL-7. -0,86 melros.) Um p-ooratodos os gostos. ¦ acordo cultural, — prejudicando ma musical, com atrações para talvez as relações que devem existir entre Portugal e Brasil. Naquela oportunidade foi um Sran-Se "Prática passo à frente, mas a e o tempo nos fizeram Wtlandoa Meca da, refletir, exigindo diversas mo¦foima e aacôt... dificações. Banquetes e salameD_0" leques não bastam. Ê preciso Generosa e reiwusante, « lu» d** Umpadas conl „,,_„(„ G-E MuíJ» realça o. belos aQir harmônicamente, dentro amlnenlca os tom» _á mais destaque às cores, suo completa sul..djim programa sério eeficiente, mais atraente». Pura íuç5o, ' «_ja lâmpada.. FlnoraceMM "á uns "cristáos-novos", daqui e ln—hfoi Ç-E legllimoae _dalém-mar. que, numa exibiÇão de cartaz, tratam do assun*o complexo com leviandades condenáveis. Para vencerjnos LÂMPADAS temos que ser inteligentes e verFLUORESCENTES dadeiros. Temos que exigir para °s livros portugueses e brasileia ACCESSÓRIOS r°s, e para as relações entre os dois Paises, a máxima lisura e correção... A oportunidade é excelente para tstreitarmos mais as nossas relações intelectuais com o Pais irmão e ami V°- O nosso I-dioma, no Brasil, transformou se numa grande c°n/usâo. Quis simplificar-se. do escrever a sua língua ! Foi então que o Governo, vene as conseqüências foram más, porque não se chegou a um acordo geral e equilido o panorama, resolveu mandar uma comissão de memmelhe Cada como um parecia a escrever bros da Academia Brasileira de Letras — à escolha desta passou yrado. lhor. Acordos, decretos, resoluções, não solucionaram o — a Portugal afim de, conjuntamente com a Academia ÍWltnío premente e básico da nacionalidade. O Brasil das Ciências de Lisboa, serem resolvidos em definitivo os entrou numa balbúrdia ortográfica, e acabou não sabenSe a Língua é problemas da Língua e os ortográficos. a mesma, a linguagem é outra. O Idioma é um só. As linguagens são duas... O momento é de agir e de trabaPÃO DE AÇÚCAR Chegou a lhar, denrro de rumos certos, e definitivos. O passeio das sensações ! Sensação de orgulho horu -de, apurando-se e har< nonizando-se a Linguü, firPela obra cientifica do homem, dominando o espaço mar mos um intercâmbio cultural mutuamente proveitoem uma via original e seguríssima. Sensação de entre Portugal e Braaü". so Patriotismo por se tratar de empresa exclusivamente Estas são as idéias sensatas a pôr em prática, se quibrasileira. Sensação de deslumbramento na consermos chegar a resultados apreciáveis. Não há aprendiz templaçivo do panorama da i itladc maravilhosa. de jornalista ju escritor recém nascido que não dê seni; i s i \ r Et a N ti: E bar tenças geniais sobre intercâmbio luso-brasilelro ou sobre 8 hs. O raminho aéreo funciona diariamente das "Língua Portuguesa". Raul de Azevedo, c.m cerca de às Ti. horas, subindo o carrinho todas as horas e meias horas certas. PaUflfenS : t rf. 4,00 até o 70 arvjs de idade, bate se há 50 pelas boas letras e pelo •Morro da Irca e mais CrS 4.00 até o Pão de Açúcar. bom intercâmbio. Parece sue já conquistou direito a ser ("ratis para criam as até 1,-Oro. tle altura. Bonde : ouvido com respeito e acreditado sem reservas. Praia Vermelha. Ônibus ; "Urea N.° 13" e "Forte s••<» João N.° 41" Informações pelo telefone 26-07.8. ÁLVARO PINTO

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da Sinfonia. Klciber, com notável intuição adotou a orquestra de Mozart na Primeira Sinfonia, pois somente assim se traduziram integralmente a indiscritivel poesia e o encanto juvenil que esta jóia da mocidade de Beethoven exterioriza. Ouviu-se ainda a Heróica no 1.° concerto. No sarau subsequente soaram exemplarmente s Segurada e a Pastoral.

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