Revista O Malho

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XLIII

mnLHc NUMERO

67

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AGOSTO

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1945

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S. Pedro disse...

Desenganos

CHAVES Y A L E

. . . E chegam depressa os anos E passam assim os dias: Milhares de desenganos Pra

bem

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poucas alegrias.. .

1

Resposta E' sempre igual nossa Sorte. No mesmo fim vai parar... A vida corre pra Morte,

Aos montões. ...

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Faço trovas aos montões. . . "Não faz mal" — penso sorrindo. Há estrelas aos milhões,

PÍLULAS

Mes.no

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assim

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consolo. .. I ^ V. ^B

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com suecasso nas molastias fígado ou intestinos. Eu». piluUi, além d* tônicas, sio indtcad«i t\a\ dispepsias, doras da cabaça, molastias do Empregadas

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bom

Deus.

nunca

tirai

meu consolo dos mais sábios: Pra cada tristeza nalma,

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ter um sorriso nos lábios. . . Simplicidade A

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trovas bem nos ensina, na sua espontaneidade —

que tudo para ser belo deve ter simplicidade... LUIZ

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mensario MENSARIO

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Edigao Edição da S. A. O MALHO Diretores:

ANTONIO A. DE SOUZA E SILVA OSWALDO DE SOUZA E SILVA

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NÚMERO 67 ANO XLIII — NtJMERO

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AGOSTO — 1945 PREQO PREÇO Seis meses

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Vicictía tíxda Filial MAT RIZ R. DO CATETE, 172, 174 j p 3 fallCISCO Xjllfil. FO- 25-5580— ARMAZÉM — FONE «8-3123 NES 25-51 18 ESGRl TÓWlO

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FrejalH transformista inigualável Fregoli era natural de Roma, e veiu LEOPOLDO ao mundo no dia 2 de Junho de 1867. Filho de pais humildes, teve de se empregar antes de atingir a adolescência. Iniciou-se como trabalhador numa oficina de relojoeiro. Nepomuceno Cuenca, que aduz da biografia do inimitável transformista uma infinidade de episódios singulares, informa que o ponto de partida da carreira de Fregoli teve por cenário um acampamento de tropas italianas sediadas na África, em 1896, por ocasião da primeira campanha contra a Abissínia. "No acampamento — escreve Cuenca — existia um teatrinho onde os soldados representavam pequenas comédias. Certo dia, os atores improvisados, distraídos em outras ocupações, não puderam mostrar-se em cena. Nesse dia, precisamente, o comandante da tropa fezia grande empenho em demonstrar a uns visitantes ilustres os dotes artísticos de seus subordinados... Ora, Fregoli lá se encontrava, e tudo se arranjou da melhor maneira. Êle se apresentou ao comandante, oferecendo-se para representar, sozinho, "O uma peça intitulada camaleão", de sua lavra. O comandante não se opôs. Fregoli saiu-se bem de sua empreitada, incarnando quatro personagens: o marido enganado, a esposa infiel, o amante e o criado". Outra frçanha, contada por Cuenca: "Em dada ocasião, disfarçado de mulher, bateu à porta da casa paterna. Sua mãe veiu ver quem era. "estranha", A debulhada em pranto, queixou-se de que seu filho judiava com ela constantemente. De "mulher" repente, a desmaiou, e, conduzida para o interior da casa, foi colocada num sofá. A mãe de Fregoli foi à cozinha buscar uma garrafa de vinagre. "mulher" Ao voltar, que surpresa! a havia desaparecido, e em seu lugar estava o moço que judiava com ek!..." No apogeu de sua brilhante carreira, Leopoldo Fregoli, que por aqui se exibiu nas primeiras décadas deste século, como baixo, tenor, tiple e soprano, tinha por ajudantes 23 pessoas e possuía um guarda-roupa nunca visto: dele constavam 800 trajes, tantos quantos eram as cabeleiras e perucas que usava.

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tamlt&nv ébniiwa.

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experiência e a especialização que há mais de meio século conferem ao monograma G-c o valor de um símbolo de idoneidade e garantia Paro seu uso ou presente, escolha sempre G-E:

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torrodeiras, cafeteiras elétricas, de frisar e de waffles, misturadores de alimentos, oquecedores de quarto, almofadas térmicas, spiradores, enceradeiras. Exijo G-E porque G-E lhe dá o máximo de perfeição em produtos elétricos de qualidode. ventiladores,

ferros de engomar,

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foi só durante a vida dc La Fontainc, dos mestres e dos discipulos de La FonNão taine, que os bichos falaram. Falaram antes. Continuai!) a falar. A questão é entendêlos. Um poeta daqui ouvia as estrelas e era capaz de repetir o que ouvia. Um poeta de " um Portugal disse que perfume na sombra tem uma voz de aparição". Ora, as estrelas são mais complicadas do que os nossos irmãos irracionais, e cljamados equivocamente de não eles, será como qualquer perfume, para .. a saudade. o desejo, exagerado, nós, tão para Nessa noite dc inverno, a gata, envolta na longa pele car de bruma, saiu em busca de romance. Fazia frio, frio bom. Olhando para o céu, olhando para o chão, caminhou, vagarosa, alegre, conciente de ser uma gata forMALHO

E UM

GATO

mida\«cl. Nancy Kelly em resumo. Outras gatas conversavam perto da esquina. Cumprimentos, trocas dc idéias. Recordações. Comeutários. No mais aceso da palestra, a gati p.a vista sobre o muro do jardim em frente, fez sinal para ninguem falar, c murmurou quase sem voz, de tanto gozo : Que

loucura !

Era um gato branco, enorme, que aparecera e parará lá ultra-decorativo. Que loucura ! As outras gatas baixaram as cabeças. Vocês não acham ? Achamos, — respondeu a mais moça. Achamos, sim. Mas não adianta. Ele leva o

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JUVENTUDE ALEXANDRE

tempo todo contando a sua operação.

8 —

VIII

— 1945


S? prodigalídade dos gran-senbores do dinheiro (De um artigo de Francisco Altozano)

CONSER***&a**°*

NA ANTIGÜIDADE... Em épocas remotíssimas já existiam os milionários excèntricôs, que despendiam somas consideráveis por simples passatempo ou para satisfazer um qualquer capricho. Esopo, argentário grego, teve a bizarria de mandar dissolver em vinagre uma pérola de alto preço (600.000 cruzeiros) só para "beber*' a jóia mais custosa de seu tempo. gozar a delicia dc EM NOSSOS DIAS... A esposa de Willian Vanderbilt posfe sue em New-port (E. U.) um palácio cuja construção cuítou 9.000.030 de dóortfST«">0 lares. Os Du Pont tiveram, em certa época, uma garsge vastíssimas onde se Útil nas Assaduras, broloalojavam 500 autoejas, "Coceircn", frieiras, móveis das melhores "Suores" irritações na pele, marcas ! A Sra. eczemas, sarna, queimaHorace Dodge presua filha sentem duras do sol ele- Sendo um colar avacom um poderoso auxiliar na 800.000 liado em conservação da pele e na rica Tão dólares. toliette das senhoras. jóia havia pertencido à Catarina, Cezarina da Rússia. Para desFARMÁCIA LACERDA posar a atriz Lillian A. LACERDA Rusell, Mr. Brady. Rua Conde Bonfim, 832 que possuía mais de Muda da Tijuco — Tel. 38-0443 2.000 diamantes, ofereccu-lhe 1.000.000 Rio de Janeiro de dólares. A atriz INDUSTRIA BRASILEIRA recusou a proposta, o Brady deu-'he unia chapeada bicicleta cm ouro c incrustada de pérolas. Um dos membros da fanvlia Wendel, de N, York-, gastou 1.000.000 dc Bate livro ensinas taxar, dólares na construns própria cata, oa tratacão do jardim ^e s'u mantos da belleza mais utels • proveitosos. Traz palácio na Qu:nta os processos feitos peAvemda. O céleb-e lo medico especialista Al Caj>one opostou DR. PIRES dólares num 20.000 da ma toa Cllolca dt Btlltía cavalo. O cineasta ¦UA MÉXICO, S8-3.» and. Sam Goldwyn piRio de Janeiro gou 150.000 dólares Prtfo: 8t pato corra-lo oo nas li.rarias. por um décor" nara Augmento, forttflqv* Furaa película « diminua o busto cio". P. T. ,Barcom oo produeto* á baaa da num, empresário de HORMÔNIOS. circo, ofereceu 2.300 dólares por uma ;irna vore existente Para desenvolver * fortificar uaa o n, I dos desPara diminuir use o n. 3. Resultado* rápido*. propriedade Oratii: Peça informes á Caixa Postal 3.871 .Rio cendentes dc I .onl «*- —» na Byron, porque árvore estão gravaKa as iniciais do Estada. \ das Caiai* imortal poeta inglês.

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_9 —

MALHO


Gramatica

ao

alcance

professor Lucas de Morais e Castro é um velho nome O do magistério brasileiro. Devotado ao próposito de bem servir à formação das novas gerações, sua vida tem sido uma constante semeadura de ensinamentos. Das matérias por éie lecionadas a que vem merecendo o seu cuidado é o idioma nacional, cujo ensinamento êle não se fatiga de procurar difundir. Damos espaço hoje, a uma utilissima lição do professor Lucas de Morais e Castro. Éle a destina a nossa juventude, no propósito de guiá-la no caminho do bom uso da língua vernacula. A competência do professor e a habilidade do expositor constituem fatores da bòa acolhida que irá certamente merecer a aula que, embora apenas redigida, se destina i juventude que nos honra com a sua leitura. t ESTUDO DA CRASE a 4- a = à (O acento é o sinal da fusão) Trata-se de um metaplasmo (diminuição de letra), jelo qual um a se funde com outro a, o primeiro prepo;ição — e o segando, geralmente artigo. Ocorre c feljómeno: r 1.° — Quando a preposição a rege um substantivo determinado pelos artigos a, as: Presidi à sessão (a+a sessão). , Presidi as sessões (a+as sessões). t 2.° — Quando rege os pronomes demonstrativos a as: Não fale de tua filha, refiro-me à de Pedro (a+a de Pedro). Não falo destas cartas, refiro-me às que recebeste ontem. 3.° — Quando rege os pronomes, ou adjetivos demonstratívos: aquele aquela Diga àquêle senhor que entre (a+aquêle senhor...). aquêles aquelas Diga àquelas senhoras que entrem (a+aquelas...).

de

todos...

1.° — Regra geral (para os substantivos não locativos): "TROCAR OU SUBSTITUIR O FEMININO POR UM MASCULINO" A aplicação desta regra acarreta o emprego de ao, se o substantivo estiver determinado, e somente da preposição a, se não estiver. Ora, antes do masculino sendo possível dizer ao, antes do feminino será possível dizer à, pois o artigo o para o masculino evidencia a existencia do artigo a para o feminino. Há, portanto, crase. Ex.: Vou à festa, porque podemos dizer: Vou ao banquete. Mas, se antes do masculino, só se pode usar a preposição a, fica provado que antes do feminino, não existe artigo para se fundir com a preposição. Logo não pode haver crase. Ex.: Máquina tocada a agua, porque só podemos dizer Máquina tocada a vapor (e não ao vapor). Exercício: Vou à cidade; Assisti à cerimônia; Compareci à sessão; Em referência à lei; Em relação à ordem pública; Estava às ordens do Presidente; Refiro-me à tua casa; Faltei à repart:'ção; Faltei à aula; Tem charutos à mão. Vou ao jardim; Assisti ao cerimonial; Compareci ao festival; Em referência ao dispositivo legal; Em relação ao andamento das coisas públicas; Estava ao dispor do Presidente; Refiro-me ao teu domicílio; Fatei ao serviço; Faltei ao Colégio; Tem charutos ao seu alcance. Ajudou à mssa; Sempre vai à manhã; Sempre vai à tarde; Sempre vai à noite; Recebi tua carta, à qual respondo (mas — a que respondo); Falei à aluna mais distinta. Ajudou ao ritual da missa; Sempre vai ao amanhecer, em horas da manhã; Sempre vai ao entardecer; Sempre vai ao anoitecer; Recebi teu cartão, ao qual respondo (mas — a que respondo); Falei ao aluno mais distinto. Entretanto

Éle escreveu a tinta, pois dizemos: escreveu a lápis, a giz. Êste café sabe a fava; Assisti a uma sessão; Navegámos a vela;"A Foi morto a faca; Oro a Maria; Vou a Sta. bandeira, a cuja sombra me acolhi". Rui Catarina; (1) 4.° — Quando rege o pronome indefinito: aquilo: Nada tenho que dizer em relação àquilo Barbosa; Esta obra, a que faltam páginas. Sabe a café, mesmo, sabe a milho; Assisti a um ban(a+aquilo). quete; Navegámos a vapor, a óleo; Foi morto a tiro, a Com referencia ao caso geral (fusão da preposição a cacête; Oro a Cristo; Vou a Sto. Antônio do Rio das com o artigo a), a dificuldade se resolve com a verifica- j Pedras; O estandarte, a cuja sombra me acolhi. Êste (1) çâo de estar, ou não, determinado o substantivo feminino I livro, a que faltam páginas. Para isto há os seguintes recursos:

TÔNICO INFANTIL é o tônico de seu filho porque: Além de ser de paladar sabo* roso, engorda e fortifica;

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Além de dar saúde ao corpo, dispõe para os estudos; TÔNICO INFANTIL, o tônico das crianças. especialmente Único de fórmula especial preparada para a infância.

TONICO / LAB$\ [ RAUL] \IEITE/ INFANTIL O

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TRISTE

SINAL

dentes sujos e estragados das OS crianças reveimperdoável 1a m desleixo dos seus pais. Enquanto a criança não sabe, compete á mãe a tarefa de fazer-lhe a limpeza da bôea. Ensine seu fiho a cuidar dos dentes, escovando-os de manhã, à noite e depois de cada aefeição, desde os primeiros anos. SNES VIII— 1945


INOTA U): Antes do relativo "que" só pode haver erase, quando o antecedente é um dos pronomes domonstrativos — a, as, aquele aqueles aquela aquelas. Exs.: Não faço alusão a todas, mas somente às que estiverem aqui. Só me refiro ã.quêle que chegou primeiro. 1.° — Regra especial (para os locativos, próprios ou comuns):

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A aplicação desta regra mostra a necessidade, ou não. da. crase, porque evidencia a determinação, ou a indeterminação do substantivo. Exs. : Fui à África, e lambem — para a África: mas Fui a Portugal, e também — para Portugal. Assim — à América, a Ásia, à Suiça, à Europa, a Turquia, à Alemanha, à França, à Argentina, à Espanha, à Rússia, à Suécia, à Noroega, à Itália, à Sérvia, à China, à Romània, à Inglaterra, à Bahia, à Beira, à —¦ " H Dinamarca, à Holanda, à ^^—• ______ Finlândia, etc. Vou à cidade; Dirigi-me :i igreja; Voltei à roça; Conduzi-me à escola etc. etc. etc. Todos estes exemplos admitem a substituição do à por "para a", evidenciando a existência do artigo. Mas não admitem o artigo os substantivos seguintes: por isso não há crase — Irei a Minas, a Roma, a Londres, a Sta. Catarina, a Lisboa, a Évora; para Minas, ^^mmAâm^^MW^ para Roma, etc , para Lisboa, para Évora, etc. Voltarei a Coimbra, a Campinas, a Rezende, a Uberaba, a Campos, a Juiz de Fora a Petrópolis, a S. Paulo «a«a«a--——-----—.—-—-...___________»_____________.--^-—_____________________^____111_1-—M„ etc. etc; para Coimbra, para Campinas, para Rezende, para Uberaba, para Campos, à tòa, à risca, à fina força, à tona, à vista, à porta, à para J. de Fora, para Petrópolis, para S Paulo. janela, à vontade, à surdina, à puridade, à volta, à venda, às claras, às cegas, às ocultas, à inglesa, à francesa, NOTA: Todavia para indicar uma época histórica, deveà baiana, à mineira, às escuras, às vezes, às pressas, às mos usar o artigo "a". Então haverá crase. tontas, às avessas, as apalpadelas, etc. Exs.: Refiro-me a Lisboa de Pombal; Césares; à Paris de Luiz XV. É comum a crase juntivas e adverbiais:

em expressões

à Roma

prepositivas,

dos con-

Prepositivas — à moda de, à maneira de, à feição de, à guisa de, à procura de, à beira de, à margem de. à flor de, à cerca (e também cerca de». Conjunlivas — à medida que, à maneira que, à pro'"a menos "a que", (pois ponto que", porção que, Mas, é advérbio; de sua natureza ponto t> masculino c menos "a": não admitem o artigo porisso não há crase). ras,

Adverbiais — à tarde, à noite, à manhã, às três hoa 1 hora, u meia noite, à força, à parte, à roda,

VIII

19 4 5

à socapa (furtivamente, sorrateiramentei. à sorrefa idissimuladamente disfarçadamentel. à uma (ao mesmo tempo, unanimemente, juntamente». Exs.: "Todos se ergueram à uma". Marques da Cruz. "Valha-nos Deus, à uma os cavalheiros dizem". Garrett. "Todos o apaudiram à uma". Jayme de Seguier. Notemos a diferença entre as sentenças: Escrever à Rui e Escrever a Rui Na l.** - temos um adjunto adverbial de modo: a. Rui = à moda de Rui. Na 2.a — "à Rui" é objeto indireto de escrever, com elipse do direto (cartaie do artigo (o), por se tratar de personalidade mundialmente conhecida. A seguir, para completar o assunto, examinaremos os casos em que é impossível a crase. 11 —

MALHO


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O uso dos PASTILHAS MINORATIVAS restituiu-me o oiegrio e bem estar. Esse produto é um loxativo para todas as idades, íücia o meu conselho e tome

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De uenTRe

fi çuía PARA AS FUTURAS MÃES

MATERNIDADE 3.* Edição

Um

livro

útil,

necessário senhoras

DE

RAUL

^^ verdade é que a publicação <Io livro no Brasil A está crescendo vertiginosamente. Outras editoras surgem, e as antigas multiplicai» as suas edições. O custo é alto. e as traduções, poucas boas e a maioria deficientes, sempre volumosas, enchem o mercado. Entre as obras melhores do ano podemos contar com a de; William Rex Grawford, professor da americano de sociologia, Universidade dc Pensylvania, l\innrama da Cultura Norte"'KeAmericana (Empr. (>raf. vista dos Tribunais "Ltda, Sao Paulo, 1945). Enfeixa as suas no conferências pronunciadas Brasil, e que tanto merecido êxito tiveram. O orador, que é tmi sábio falou sempre em bons portugueses aos seus. numerosos ouvintes. Traz um erudito prefaeio de Jorge \iini ic-.uio. Tra'I u m .i ta-se principalmente maior aproximação cultural entre os Estadas Unidos <¦ ,, Bra sil. Lendo-sç este livro, fica-se a par do movimento das iiléias do Paiz amigo, — as ciências sociais e a cultura artisl Acresce que 0 autor é uni eonhecedor profundo do meio bra sileiro e da sua gente. E tudo o qne o leitor podesse perguntar no cortferencista, já está previamente respondido neste Uvro. Shol.ni elogio? Que nu-Ihoi Aseh é o autor celebre d'0 Su-arriui, uma obra de audaeia intelectual. Temos agora outro O Apóstola livro. grande (Comp. Edit Nac., São Paulo, 1945), hein traduzido por Godofredo Rangel Com » campanha havida, em boa hora, pela im-

AZEVEDO

prensa contra as más traduções, estas estão melhorando, e OS grandes escritores estão deixando de emprestar os seus nomes para as capas dos volumes.. Os feitos de São Paulo estadescritos no O . Ipostulo Com. um poder impressionante e excepcional. O autor das Tres (. < dades fez mais uma obra prima. E' a própria historia do Cristlaiiisuio. e com que vigor detintas!... Outro livro de outro sábio, este nos dizendo de perto, é Brancos c Pretos nu Bahia, estudo de contacto racial, de Donald Piei sou (Comp. Editora Nacional, " Brasiliana", São Paulo, 1945) — De certo, é uma obra de es tudo e pesquisas, bem documcn tada. que esgota o assumto, Foi publicada primeiramente ém inglez, Negrões in llrasil, e a versão para portuguez est celente: 1-'.' obra premiada - on Anisjield Amar d. Traz dois prefácios de Mestres, Arthur Ramos e Robert C Pàrk, ambos niiniK-i.-milo ,- louvando o estudo. Hoje o autor, qne í um sócio logo <• um antropólogo e histo ríador, é professor duma nossa Hi-,eisiiiaiK-. E' um livro forte, disciplinado, profundo, que é uma honra paia o nosso Paiz. COm os seus vinte e cinco itens. de observação rigorosa e proveitosa. I'in livro imprescendi vel numa biblioteca seria. A questão Social, At I-'. olgiati, 2." edição de "Tides Brasile", e Álbum dn Clero d« Brasil, 1933 1934, Rio de Janeiro, 1945, (' mos conjuntamente. primeiro i um largo estudo. bem traduzido pelo Ilustre jor

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V I I I — 1 9 4 5


"alista e escritor padre Felicio Magaldi, que enfeita ensaios sobre problemas sociais sempre nionientosos. Uma obra que desPerta espiritos e consciências. São lições superiores de sóciol°g'a cristã. — O Álbum esse é escrito e preparado por monsenhor Dr. Felicio Magaldi, dr. Aurélio Amorelli e Álvaro Ro drigues Gomes. A matéria i farta, digamos completa, e esCI"Ha sempre com elegância. O prefacio é <le 1). \euino Corrêa. 1 raz a carta cnciclica, entre outro* documentos, de S. S. O Papa Pio XI para a defesa da ação católica contra o totalismu fascista. K' fartamente ilustrado. m * A conhecida editora Epa-a" (Rio de Janeiro. 1945) enviounos alguns livros, didáticos que Correspondera perfeitamente ás suas finalidades sob a direeã > competente de Cândido Jucá Filho. .— Resuma da Historia do Mundo de Plínio Bastos; Historia Geral, em dois vo'u-

mes, de.Plínio

Bastos;

Seleta

latina, de Maxiiniano Augusto Gonçalves; e Filosofia, de Mo desto de Os nomes Abreu. desses autores, todos profes dispensam adjetivos, >> A editora Coelho Branco acaDa de publicar um notável li:.i Conhecido jurista Dr. Américo Ferreira Lopes, qoe atualmente ocupa o importante cargo de Procurador Geral da Justiça do Trabalho, onde ha de tiés anos aplica a sua cultura, o que trouxe inúmeros benefícios ita orgamiaçâo daquela entidade dà Justiça do Trabalho. Seus trabalhos jurídicos, divulgados em vários livro- ,ia maior utilidade, o sagraram grande e provecto advogado. O Dr. Américo Ferreira Lopes <'•

o

autor

de

mais

de

trinta

obras sobre assuntos jurídicos e sociais, que mereceram os inais calorosos elogios da crit i a ii seu novo livro, intitutado " Nulidades no Pro Judiciário do Trabalho", que escreveu,* em homenagem ao« do Procuradores de Justiça Trabalho i um estudo exaustiva • • 'fui feitei daquela inateri." assim unia Tra/ processual ¦ a contribuição para todos DS estudiosos do novo rimo do Direito, que, poi certo, saberão aproveitar o* altos ensinamen to* do experimentado e petente mestre.

> Charles Dickens, o popular csCtitor inglês e oferecido,

aos leitorts brasileiros num dos seus livros mais movimentados e palpitantes, apresentando o consumado escritor num gênero dos diferente completamente seus ouiros admiráveis livros. Por isso mesmo, porque se trata de uma obra original e porque Charles Dickens aqui se faz pietorça do seu sente com a melhor "PARIS E talento criador, LONDRES'' empot_fa. desdq as primeiras às últimas páginas. Ü Romance de absorvente trama feito de história e de amor, este livro, que é o sexto volume "GRANDES da excelente série Editora da AVENTURAS" Anchieta S. A., é clássico no género. pelo enredo, vivo e ativo; pela narrativa, simples e objetiva; pelo fundo histórico, de grande e presente interesse. "As Despedidas Estéreis", este magnífico romance de Aldous vertido Uuxley. recentemente ;>ara nosso idioma por Marina do Guaspari, mereceu a escolha "Livro Conselho de Críticos do do Mês", integrado por Léo Lobato, José Vai, Monteiro Lins do Rêgd e Mário da Silva A respeito desse livro admira"D vel, escreveu l.éo Va*: indo ilas roupagens, um tanto furtas e convencionais, que tinha no século XVIII, pelo ve lho Anatole l-Yaiice. que lhe emprestou toda a graça e trans reqiint.iparência de sua arte a da, ¦> romance filosófico vci o alcançar sua máxima expressa' . em nossa época nas deliciosas novelas de Aldous fluxley. " Mais escarninho tsivez, que " l.c-s Rouge", o o autor do "Contraponto* rouvincista de "As Des reúne também, em a com Estéreis". pedidas mesma técnica e »ob o mesmo claro céu da Itália, uma boa dúzia de londrinos inobe, •tia classe média, entre os quais es colhe dois o,, três espiritoelegantes mais OU menos cínicos, de quem se serve para lazer ana lise ou dissecarão psíquico fi

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, desses resídui

poentes do atual mundo Imi gue- em manifesto estado d decomposição. "As Despedidas Estéreis" é mais uma produção do glo Iluxle. que publica a comei

tuada

Editora

Vecchi,

do Rio

di' Janeiro, que ja anteriormente " Visionários e havia editado " \ '"<ira .de Precursores" e i"mine", em exe lentes •.¦ \ ei náculas.

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Hoje mesmo, consulte seu espelho... Mas, não tenha pressa! Mire-se nêle com todo rigor ... Naturalmente, cie só poderá dizer-lhe uma cousa — a verdade! E, se alguma imperfeição a surpreender — cuidado! Não se precipite por uma senda perigosa! Não pretenda disfarçar... Não pense que pode ocultar rugas, «pinhas, cravos, sardas e manchas,

COM

LEITE

DE

COLÔNIA!

asfixiando a pele ... Fazendo-o c ostentar uma traiçoeira lielcza-aeMáscara! Ao invés disso, adote este método fácil, simples e prático — corrija estas imperfeições, eliminandoas! Para tanto, recorra ao Leite de Colônia, que limpa, alveja c amacia a pele, dando-lhe uma beleza jovem, radiante e, acima de tudo, real!

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BELAS FERAS...

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velho adagio qlie "o rosto è o espelho da alma" A astucia feminina, porém, DIZ conseguiu desmentir a voz do povo, que, segundo a tradição, é a voz de Deus. Eva procura, por todos os meios, tirar o maior partido possivel do fascínio de sua beleza. Ninguém se pôde fiar nos belos rostos que disfarçam, muitas vezes, almas envenenadas pela vaidade, pelo orgulho, pela leviandade, por mórbida ambição... É muito raro que a mulher excepcionalmente bela conheça, na sua expressão pura, suave, sublime, esse verdadeiro tônico da alma, que é o amor. Para ela, o amor se torna corrosivo, fazendo-a disseminar prodigamente o virus que lhe corroe o ser. A seu lado só se encontram o infortúnio, o desespero, a ruina, a morte... Agora, mais um caso vem juntar-se ao vasto exemplório. A belíssima princesa Tchernilcheff Dedorosov, perturbada pela própria beleza, ambicionara atingir fama e fortuna seguindo a carreira teatral e cinematográfica. Parecendo anjo, revelou alma de Satanaz... "apaixonouse" pelo ator francês Henri Oarat, tão famoso, e, a princípio como sempre acontece, a fellcidade pareceu sorrir-lhes... A Insaciável beldade porém, não se conformou com a insignificante glória do artista. Ambicionara mais, muito mais. Sua beleza, seu espírito reclamavam requintes. Devia ter sonhado com o mundo ajoelhado a seus pés, porque as mulheres muito bonitas sofrem do delírio de grandeza... Desfez, em 1939, os laços que a prendiam ao marido, vsando a ventura mais brilhante e mais rendosa. Viu na politica que ameaçava o mundo a promessa de realização de seus sonhos. Por ocasião da ocupação alemã na França, entregou-se de corpo e alma aos supostos novos senhores do universo. E teve palácios, ambientes deslumbrantes, domínio sobre criaturas menos afortunadas, fama... Triste, melancólica fama I Sua luxuosa residência na Place des Etats Unls — ironias da vida — foi transformada na Bastilha da nova ordem. A princesa denunciava aos novos os velhos amigos ricos, que foram detidos atrás das grades de certas dependências do palácio, sendo Imptedosamente torturados e espoliados. Além de espiã nazista, auxiliava os magnatas do "mercado negro" Então, a fellcidade — como a entendia ela — lhe abria os braços de "amiga ursa"... O excessivo luxo, as sedutoras Jóias, o dinheiro às mãos cheias a embeveçam, a embriagavam, tornando-a cada vez mais ambiciosa, mais feroz, mais falsa, mais cruel... Ao chegar a hora da libertação daqueles que não deixavam morrer, na alma da França, a flama do seu sublime idealismo, invadiram-lhe i palácio-prlsãn, mas não a encontraram. PerCe_ 3ndo o uc__tino que a aguardava, conseguiu fugir para o Reich. Seus dias, porém, estão contados... As mulheres belas são os melhores ardis de que se servem os políticos inescrupulosos pela identidade que há entre eles... Per isso é que até o monstruoso Nero não queria nada com elas... Perguntaram-lhe, em certa crise politica se, por acaso, não encontrasse um homem, confiaria à mulher o governo de determinada província. — Não — respondeu o famoso incendiado — seria melhor confiá-lo a um tigre, a uma panterá ou a outra fera qualquer. Confio mais nelas do que na mulher ..

yr /^^^jI^í^i A MAE EDUARDO GROTA CARRETERO Encontro entre a Bebê te e a Glorinha: Como vai, Dona Glorinha? Como tem passado? Bem, multo bem... E a senhora? Vai se indo, obrigada. Como vai a Laurita? -Ah! Coitadinha! Não soube ainda?... Tem passado horrivelmente... Desarranjos da barriga... Pobrezinha! Deve ser da dentição... Também, penso que sim... É uma coisa horri vel! Que pena! Ela estava tão espertinha... -E que imagina a senhora?... Ainda está, a-pesai da doença... Travessa como nunca vi!... Ontem a cabeça d'ela caiu, mas papai colou com goma arábica...

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ORVACIO SANTAMARINA _''/_*

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DESENHO

DE

GOULART V I I I — 1 9 4 5


barulho íol aumentando, oa murmúrios O surgidos da noite foram tomando intens.dade, e a música ritmada envolveu o morro. No barracão, negro tragado pelo negrume da noite sem lua, Zé Lourenço cismava, <? queixo curto descansando nas mãos calejadas de trabalhador. Apenas seus olhos brilhavam, na escuridão, com brilho mortíço, trêmulo, inquieto. — Zé.. .é.. .é 1 ó Zé Lôrenço ! A voz esganiçada correu o morro â sua procura, tentou descobri-lo, e continuou, estridente, até perder-se além. O homem permaneceu imóvel. No seu cérebro semi-bárbaro só há espaço para a angustia imensa, que o oprime. A presença intangvel da Saudade entontece-o, acabrunha-o, torna-o pusilânime, e soluçante, passa-lhe no peito hercúleo, como se o peso daquele Imenso morro, onde mora, lhe descansasse sobre o coração. No barracão, ao lado, estala uma discussão, e os sons desagradáveis de um corpo humano batido, pisado, atirado, não despertam Zé Lourenço. Alguns garotos gritam, do lado de fora, homens em miniatura, lutando entre si, odiando-se, trocando inslutos com estremecimentos de prazer pelo mal que se fazem, reclprocamente. Um violão ensaia, em surdina, uma serenata; as risadas das mulheres e as .vozes dos homens rivalizam-se num dueto deslgual. Enquanto as sombras, unificadas pela escuridão, abatem-se Impiedosas sobre o quarto pobre, os olhos maguados do homem lutam para alcançar a Lembrança, numa ânsia de n.atertalisação do sonho, doridos, úmidos, distantes. Zé Lourenço quer revê-la, aquela mulatlnha bonita e má, que há muito pouco tempo era senhora, ainda, de seu modestíssimo lar. Um lar pequeno demais, talvês, para a ambição da desmiolada, sem grandes comodidades, entre quatro paredes mal seguras, sob uma coberta ae zinco, onde a chuva cantava, pelas madrugadas, e o sol abria janelinhas minúsculas, atirando flores de luz pelo chão batido. Perto, havia a mangueira grande, que Zé Lourenço considerava sua, e orgulhava-se de sua beleza, como se os mais ricos jardins do mundo estivessem perdidos naquela misteriosa e profunda abóbada de folhas, de onde vinham os belos trinados, os encantadores arrulhos, as mais inesperadas revoluções dos pássaros, que *le adorava. Tudo isso oferecera a Maria Rita, e mais o seu amor selvagem, mas terno, de enamorado, a sua vida aventureira de homem livre, a sua alma de valentão, submissa. A voz de contralto da moça zombava dos frágeis ensaios da passarada, e seu riso dava mais claridade à vida de um homem que o sol mais intenso de verão. Mas tão bem como aqueles péslnhos agels, o coração da mulat.nha dançava, ora num Pouso, ora em outro, sem destino, volúvel, egoísta, errante. E ela se fora. E com ela a alegria, o riso, a beleza do morro. Numa semana, nada fizera Zé Lourenço, sinão pensar. — Que adianta pensa, bobo? — era o que "te perguntavam. Mas que lhe restava? Em dois meses se resumira a sua vida. O que vivera antes não vHl_- 19 4 5

3 LOURDES G. SILVA

17

fora sinão o prólogo, a espera pelo veraadífln) motivo ae sua existência. E. o que' vivia depois era a repetição dos dois meses felizes, no constante rememorar ae sua sauaade. Pensava... pensava... os olhos fundos, o trabalho esquecido. Para que trabalhar? Que restava ao homem sem esperança sinão pensar... pensar em tudo que teve e foi deixado para trás? O bater compassado dos tamborins, o gemido fundo da cuica penetraram no quarto seum luz, sem vida e envolveram o homem; e a melodia, o coro cadenciado das vozes humanas, veio rolanüo até os seus ouvidos adormecidos, lutando para desperta-lo, unindo-se à voz dos instrumentos bárbaros para atingir aquela alma inconsciente. Vagarosamente, mais lento que o caminhar da lua pelo céu, o pensamento de Zé Lourenço lol-se libertando das sombras, lutou para ressuscitar, atirou longe os restos macabros daquele passado extinto, que o asfixiavam, e, dócil, submeteu-se à melodia conhecida, sentindo que dali viria o seu consolo. Zé Lourenço saiu para a noite. Seus pés, caminhando ao encontro daquela amiga que o chamava pelos soluços dos violões, batiam ritmicamente na terra áspera, como respondendo ao apelo soluçante das cuícas. O corpo de ébano polido, brilhante à luz dos lampeões, destacou-se da escuridão, junto à roda de samba. Zé Lourenço parou. Não via os companheiros e amigos, absortos nos seus estranhos instrumentos, nem as mulheres girando como loucas, pelo terreiro, corpos retorcidos. Não sentia os* olhares surpresos e curiosos, que o espreitavam porque o negro concordara, enfim, em abandonar o casebre miséfrlmo e aquele abatimento incontrolável. Via era o seu desespero, a sua mágua, sua revolta inútil, surgindo, espectral, do batuque africano; sentia, em cada chocalhar monótono dos pandeiros as batidas de seu próprio coração ferido e triste; era o grito angustiado de sua alma de africano, sofredor, que os tamborins transmitiam. Seu corpo foi amolecendo, o sangue fervendo correu célere em suas velas, os braços acompanharam o ritmo, dos pés inquietos, as pernas dobraram-se em curvaturas a um deus invisível, talvês, Xangô, e Zé Lourenço foi vencido pelo samba. O batuque aumentou; os instrumentos choraram mais alto, o terreiro foi abandonado ao negro. Como alucinado, êle se retorcia, qual boneco desconjuntado, a cabeça desgovernada atirada para trás, os lábios entreabertos, mostrando à noite negra a brancura imaculada dos dentes perfeitos; os olhos cemi-cerrados, cegos; as mãos retorcidas em estranhas posições, e a alma em êxtase, a alma bravia e Selvagem de seus ancestrais que clamavam seu desespero aos genios da noite. Tudo o que não pudera traduzir em palavras, não conseguira transformar em lágrimas, e que lhe transbordava do coração doente, explodiu no compassado balanço dos pés ligeiros. Só agora se sentiria aliviado do peso imenso que o sufocava. Desabafava a grande mágua, sambando ! A luz dos lampeões deformava o vulto gigantesco de Zé Lourenço, multipllcando-o pelo terreiro sujo. A música, quase sem melodia, exqulsita, bárbara, ritmada, tomou conta do morro, derramou-se pela sua encosta Íngreme, e veio morrer na viéla escura onde a cidade principiava...


A DOM t IXOS Max

se vão muitos anos desde o tempo em que eu era um rapaz estouvado, JA boêmio incorrigivel, querendo atraicar ao meu carro os burros puxando em todas as direções. Tendo há pouco deixado o Conservatório de Música de Nápoles, incorporei-me a uma orquestra vagabunda de companhia liiica, resolvi segui-la para a Alemanha, Isto em 1901, não propriamente por pmor à profissão dc violinista, mas para conhecer terras e gentes. Com uma orquestra das mais heterogêneas, sob a batuta que mais se parecia com uma vara de marmelo, do M.° I^opoldo Mugnone, cheguei em Munich, na Bavária. Essa vida de orquestra era pior que a de um judeu errante. Chegava-se a uma cidade e, mal chegados, ensaios sobre ensaios, sem ter tempo de visitar a cidade. Mal se terminava a temporada, quando se ia repor o instrumento no estojo, vinha o empresari avisar para que arrumássemos as malas para logo partir para outro lugar, dormindo no trem, para economisar uma diária do hotel. Quando faltava tempo, mesmo para os ensaios, tínhamos de ensaiar dentro do trem, entre trancos e barrancos. Em Munich, a terra da cerveja e haViamos do "ersatz", uma noite, mal "Fédora", de terminado a recita da Giordano, eis "grata" que o regente vem nos notícia de que o comunicar a empresário havia dado o fora com o dinheiro. Ficámos a roer as unhas, fazendo contas de chegar com o pouco dinheiro que ficava nas algibeiras. Alguns executantes partiram imediatamente, e outros, entre eles eu, ficámos a matutar sobre a decisão a tomar. No dia seguinte, vaganfui dar do pelas ruas de Munich, "Brau" (cercom os costados numa vejaria) cujo cheio invadia um quarteirão inteiro. Sentei-me a uma mesa tosca, em baixo de vetusta parreira e "bock" valendo-me de alguns pedi um conhecimentos que tinha do idioma teuto. A outra mesa estava um camponês bávaro, com seu clássico casaco de veludo, tendo à boca enorme cachimbo de barro, marca saxofone, e à O

MALHO

"boek" com pelo frente incomensurável menos dois litros daquela cerveja espessa coada do tonei. A certo ponto o bávaro, grosso e inchado ctnio um sapo, levanta-se da mesa balançando como um pêndulo e dirige-me algumas panão comlavras numa algaravia, que "patois". Não era em preendi, porque ob"i*ndo resposta, o bruto apanhou meu "bock" e despejou o conteúdo na minha direção. Evitei em tempo esse batismo, mas, como naquele tempo eu era um atleta, não perdi tempo em dar-lhe uma lição. Uma cadeirada na cabeça abriu-lhe uma brecha, pela qual devem ter saldo algumas fumaças de cerveja. E logo me escafedi, ficando até agora de pagar a conta ao cervejeiro. Por sorte não apareceu nenhum carabineiro de Offenbach, mas, retirande-me pelas tortuosas ruas dc Munich, mal iluminadas por um triste lampeào a querozene, esbarrei com um bojudo policial, cuja barriga enchia a rua. Tive de me coser no vão de uma porta para deixar passar esse mapamundo, e ainda o cumprimentei. Paguei a conta do hotel, apanhei meus trastes e tomei o trem para

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Dresden, mas ali não fiquei duas horas, abalando logo para Paris, disposto a não arranhar violino. No trem para Paris seguia uma turma de estudantes de Heidelberg, a pior raça de estudante que jamais conheci. Não havia um que não contasse com duas cicatrizes na cara, fruto de duelos, tão em moda entre esses turbulentos. Assim que eles ocuparam o carro em que eu viajava, meteram-se a beber tudo quanto havia de bebida, gritando, cantando, jogando-se ao chão, sobre as cusparadas, cascas de frutas e detritos de toda espécie. Não eram mais gente, mas animais que me levaram a falar bem dos porcos. Contra os mais atrevidos defendi-me a socos, mas, as coisas chegaram a um ponto que tomei uma resolução: reduzi a pó um de breu para o arco de violinopedaço e o despejei num copo de cerveja. Quem o bebeu deve ter gemido algum "hell Hitler" pelas entranhas. Quando chegamos a Paris, o carro estava pior que chiqueiro, e não poucos foram os estudantes de Heidelberg que foram carregados para lugar onde pudessem curtir a carraspana. Quando me vi só, num hotel de Paris, verifiquei que os bolsos do meu casaco estavam repletos de cascas de frutas, de choucrute, de ossos, mas consolei-me logo por ter lembrado no momento que havia ajudado um dos estudantes a vomitar no bolso de um colega. Como recordação dessa temporada muito curta na Alemanha, não vi nenhum alemão que estivesse nos eixos e agora admiro-me de que eles tenham entrado num eixo cem rodas tao desconjuntadas, que havia forçosamente de dar com os burros nagua. Tenho, entretanto, a satisfação de ter surrado um alemão na própria terra, muito antes de que começassem estas duas guerras dos diabos.

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yM estava em apuros: precisava sair, a maldita dona da pensão não deiD mas DftLIO xava o "hall", onde se pusera a ler... Na verdade, há um mês que não pagava a conta. Mas não merecia confiança? Um rapaz de tão boa aparência. . . Que fazer? Não podia encontri-Ia... Ouviu-se o tilintar do telefone. A velhota levantou-se para atender. Mais uma vez o favorecia o acaso... E. ei-lo, enfim, tia rua. livre dos olhares terríveis de Madame. Ao dobrar a Avenida, esquina de Ouvidor, encontrou o Neivas. Trocaram amiveis cumprimentos. O amigo, meio acanhado, exp6s-lhe a situação em que se encontrava. Um conhecido emprestara-lhe o auto. Sem cogitar da quantidade de gasolina de que dispunha, andara a passeiar para todo o lado. Agora estava ali. sem dinheiro, com -o carro a atrapalhá-lo. Até foi bom encontrá-Io... Talvez pudesse arranjar-lhe uns dez mil réis... Não precisava ter desconfiança. Dar-lhe-ia o relógio como garantia... Um tanto vexado, apenas, respondera-lhe: — Perdôa-me, Neivas, mas não tenho... O elegante mordedor. desconcertado, despediu-se e foi postar-se na porta do café em frente, aguardando uma vitima... Délio desceu a rua. pensativo. Veiu-lhe á mente uma idéia. Não. não devia fazèlo. .. mas lá estava o Neivas. .. Não poude resistir e voltou a falar-lhe. Um amigo arO

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ranjara-lhe. ali, adeante. uns oito .mil réis. Talvez chegasse. O rapaz, agradecendo-lhe multo, deixou-o após lhe entregar o relógio. Délio fingiu que não queria aceitá-lo e por fim acabou recebendo-o. Precisava pagar àquela mulher. .. Assim pensando, subiu a rua até o largo de S. Francisco, e entrou numa casa velha, tôda pintada de verde, restos ainda da cidade colonial, em melo da "urbs" moderna, cheia de arranha-céus e palácios. Era a casa de penhor. Lá conseguiu uns duzentos mil réis em troca do Patek do Neivas. Ao voltar para casa. velo pensando pelo caminho. Que tolice! Para que pagar a pensão? Mudaria durante a noite. Assim disporia ainda do que viver mais algum, tempo, ao abrigo da necessidade. A principio sentia remorsos de haver deixado de pagar á pobre senhora que vivia daquêle modesto negócio. As vezes passava até faltas. Enfim, fóra sempre tão exigente com éle. sempre tão desconfiada... Após um mês. Délio achava-se às voltas com a falta de dinheiro. Embora tivesse capacidade para ganhar com que viver, faltava-lhe, porém, iniciativa. Invadia-o o deseio estranho de ficar imobilizado por completo. esperando, na impassibilidade budista, a desagregação daquêle feixe miserável de moléculas. . Algumas vezes, vinha-lhe a vontade de obter riqueza, glória, prazeres, sacrificando v

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tudo ao seu egoísmo feroz. Cometeria até um cri pie para a realização do que ambicionava. .. Durava pouco essa reação contra a inércia que o dominava. Logo recaia no estado de ceticismo doentio, incurável Podia valer-se dos parentes, todavia para que fazêlo? Já lhes adivinhava nos lábios um não disfarçado sob excusas delicadas. Nesse estado de espirito, saiu de casa e começou a andar sem destino. Uma vontade inconciénte conduziu-o à residência -h. de tia Angélica. Tia Angélica era tão boa. Fóra quem o criara. Esquecera-se, porém, de dar-lhe uma posição definida na sociedade, de acôrdo com o seu meio e instrução. A pobre senhora vivia sob a preocupação do futuro. Qualquer gasto extraordinário parecia-lhe inominável golpe contra os seus haveres. apesar de mais do que suficientes para as necessidades presentes e futuras. Assim, recusara-se a satisfazer-lhe o desejo que manifestara de formar-se, ao terminar o curso de humanidades. Êle, desgostoso. abandonara a velha tia e fôra para a capital empregar-se. Mais tarde, tia Angélica também para lá transferira a sua residência e insistira para que fôsse morar em sua companhia. Délio recusara. Agora, precisando de auxilio, vinha maquinalmente à sua casa. A velha depois de muito censurá-lo. deu-lhe cincoenta mil réis. Ademais as cousas andav m tão ruins. Imagine que retirara o depósito do banco, e não sabia onde o colocar. Tudo lhe inspirava desconfiança. Hoje, em dia, só se encontrava gente deshonesta. Que bom tempo aquêle em que se emprestava dinheiro sem letras, sem mais complicações. e se o recebia direitinho, com juros e tudo. Não sabia que faz?r. Era obrigada a tocar no "monte" até que colocasse o seu dinheiro em alguma cousa que lhe désse o rendimento indispensável para viver o resto de sua vida. Compraria apólices da Divida Pública. Isso. sim. era seguro; andavam tão desvalorizadas fjue os juros seriam grandemente compensadores. Mas tivesse juizo e não fosse dizer por ai que guardava o dinheiro consigo. Ao sair da casa da tia. ficou a pensar: Quando morresse, seria capaz de deixar os bens para a Igreja, obedecendo ás insinuaçóes do seu esperto confessor e das beatas suas aminas, se não os lagasse à sua dama de companhia, que possuia uma grande influêncii sAbre ela. Talvez nem se lembrasse déle R com êsse dinheiro poderia realizar O seu Ideal na vida... No entanto a ertúpida

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da velha o guardava avidamente em vez de fazer com êle o bem aos seus.. . Ela bem que merecia a sorte da avarenta personagetn do grande romance de Cjstoiewsky. .. Chegava mesmo a odiá-la, contudo lhe era 9rato. Salvara-o da mais negra miséria, qando ficara órfão. Pena era não saber completar os benefícios que prodigalizara. Um pouco mais de generosidade e formá-lo-ia, dando-lhe um futuro. Depois, estava em idade que necessitava apenas de mínima parte de sua riqueza para prover às necessidades próprias. E aquele dinheiro podia serlhe tão ntfl... Nâo tinha pensado nisso... «ra impossível! Rouba-la?.. . Mas a empresa era fácil... Náo devia nem cogitar disso. Que monstruosidade! E. amanhã, era do"lingo. Ela iria â missa. )á conhecia a casa; a porta dos fundos tinha uma ferida por onde, introduzindo um gancho, poderia susPender o fcrroüjo. Assim fizera uma vez em que tia Angélica se esquecera da chave. Essa idéia voltava-lhe ao espirito, cada Vfz mais o dominando. Revoltava-se em vão. Que fatahdadel.. Devia estar alucinado, como ousara pensar nisso? Enfim, não tinha 0 direito de passar por cima de todos os obstáculos? Do contrário seria um vencido. ... Não roubaria tudo: deixaria à velha com que viver. Sofreria naturalmente um grande desgosto. Nãc valia, porém, muito méis a realização do leu ideal? Ainda poderia ser útil à humanidade. O crime redundaria em beneficio de terceiros. Repicavam. alegres, os sinos, quando Délio empurrov o portão do jardim de tia Angélica. Náo tardando a penetrar no interior do prédio. Chegando à sala de jantar foi direito à cômoda, encimada por velho relógio de bronze, Sem mesmo saber porque parou o relógio Aquele tic-tac insistente parecia conter algo que o amedrontava. parecia uma advertência, uma censura... A gaveta era a primeira, à esquerda, bem se lembrava. Hi cerca de dez anos, o irmão a abrira para roubar dinheiro afim de Ir ao cinema. Então o denunciara. Que ato vil! A tia era táo boa. .. Como mudara! Agora, era Cie o ladrão! Decididamente eram uns tarados... O mano havia de rir-se sarcasticamente se o visse. . . Mas a chave, como encontrá-la? Arrombaria? Já se recordava: a velha guardava-a atrás do quadro do Coração de Jesus. Efetivamente lá a encontrava. Essa gente maníaca não muda de hábitos... Nervoso, numa agitação indescriptivel. abriu o móvel, retirando alguns ¦nacos de notas. Apressado, ia retirar-se. quando viu tia Angélica, pálida, muda. petrificada, assomar » porta numa expectativa dolorosa. Quiz crlr-lhe aos pés e pedir-lhe perdão. mas. uma raiva Surda o dominando, desvairado, avançou um passo, segurou a flarganta da desgraçada. Ela se debateu Inutilmente, gemendo rouco ouelxume de agon'a. e morreu. Oue triste fim nara quem na terra só havia feito o bem! Délio. vendo o cadáver com as faces conqestionadas. os o'hos fora das órbitas, a boca entreaherta. dtlxrndo correr uma baba vlscosa. sentiu um <remi*o de horror e fuqlu apavorado. Recebendo a noticia do crime. Délio •«ve de providenciar para os funerais da vitima. Ao entrar no quarto da oohre senhora. vendo-a hirta sobre a cama. indirivel navor Invadiu-lhe o sêr. PAlido. com a fronte ba"hada de suores gelados, mal escondendo a"a perturbação fez a dama de comnanhla *ajr do aposento. A simplória da mulher VlII-1945

.

juigava-o assim comovido por vêr sua tia morta daquela maneira, e discretamente se retirou cheia de compaixão pelo miserável. Na penumbra do quarto iluminado pelo clarão funéreo dís velas, as sombras oscilavam espectrais, tracejando contornos indecisos. e, pouco a pouco, ganharam maior nitidez: por fim surgiu visão tremenda. Via sua vitima na mesma posição, exprimindo na face o mesmo sentimento de pssmo e horror em que a vira na hora do crime. Não mais o abandonara a visão que o acompanhava, numa censura muda. Era o remorso, o castigo máximo do crime e pela sua mente alucinada passavam as cenas do célebre ro"Crime e Castigo" como uma mance russo obcessão doentia e fatal... Tempos depois. Délio veio a saber das últimas vontades da tia. Nomeava-o herdeiro único dos seus bens, dizendo-o a única pessoa que o amava na vida como verdadeiro filho... O infeliz sentiu-se enlouquecer. Tudo lhe fazia medo e punha-se até a escutar o ruido do próprio coração que parecia dizerlhe, a cada instante: Infame! Infame! Para fugir à alucinação entregara-se ao vicio do álcool, mas não era bastante, náo perdia de todo a conciêncla. . . Agora, só a cocaína, talvez, lhe trouxesse alguma calma. Entrou a tomá-la. Entetranto a visão que o perseguia surgiulhe diante persistente, terrível. Aterrorizado, o infeliz ingeria tóxico em doses seguidas, ansiando fugir àque!» sugestão terri-

garganta resecada por uma sede infernal, as . faces afogueadas pela febre e êle ia, maquinalmente. sem cessar, ingerindo o veneno fatal. Quando a manhã veio. numa bençam de luz, trazer a vida ao mundo,

o criminoso, indigno de vê-la em sua glória, jazia morto, inteiriçado no assoalho, come um cão miterável.

vel. Um frio horrível percorreu-lhe a espinha, tendo no estômago o queimar de um fogo ardente

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SE CAIR UMA GRANADA AQUI, COMO FICAREMOS ? FICAREMOS PIOR SERÁ SE CHOVER; BEM MOLHADOS.

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DIP". dirigido pelo Ten. Piaa imprensa - esteve presente "não registrado no Catani. cabo Higino e soldado Dale combateu ardorosa na frente italiana cm son. sargento

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Brasileira. cio, com colaboração geral. que tanto brilhou a Força Expedicionária reproduzimos a capa do número da V,E entre os jornais que os nossos pracinhas ali Aqui editaram

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a rendição alemã. fumou», órgão toria. lançado logo após M A L H O O


General Eur'co Gaspar Dutra, aclamado candidato à Presidência da Repúbl.ca, na Convenção do P. S. D. realizada na noite de 17 de Julho no Teatro Municipal.

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Emblema of!cial do Partido Social Democrático.

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A CONVENÇÃO NACIONAL DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRÁTICO E A CANDIDATURA DO GENERAL EURICO GASPAR DUTRA À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA MALHO

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Partido Social Democrático realizou no Teatro Municipal do Rio de Jane.ro a Convenção Nacional para homologar a escolha da candidatura do General Eurico Gaspar Dutra à presidência da República. O

Os trabalhos dessa grande reunião política, de intensa repercussão em todo o país, foram presidida pelo Governador de Minas Gerais, Benedito Valadares ladeado Pelo Interventor Federal em S. Paulo, Sr. Fernando Costa e pelo General Góes Monteiro, representante do candidato ã presidência da República. Estiveram presentes os Interventores Federais de todos os Estados e Governadores dos Territórios, tendo

falado, além do presidente da Convenção, os srs. Mario Tavares em nome de S. Pauo; Oscar Fontoura, em nome do Rio Grande do Sul; Barbosa Lima Sobrinho, em nome do Nordeste; Álvaro Maia, em nome do Norte; Júlio Muiler, em nome do Oeste, e sr. Manoel Antônio Tavares que falou em nome dos operários. O Interventor Federal em Sta. Catarina, sr. Nereu Ramos, leu uma moção de apoio ao Presidente Getulio Vargas. Os flagrantes destas páginas mostram o que foi essa importante reunião política, que teve enorme concorrência pública e despertou vibrante entusiasmo.

Um aspecto da assistência que enchia literalmente o am pio recinto do Teatro Mun>cipal.

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AVIAO SUICIDA JAPONÊS — Um avião suicida japonês foi impedido de dar seu mergulho fatal pela artilharia anti-aérea dc um portaaviões norte-americano, perto da ilha dc Okinawa.


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quarta vez, candidato à suprema direção da República estrelada, êle fez um discurso em que mencionou o nome de "Fala". "Esses

lideres republicanos — dizia o Presidente — não se têm conformado com os ataquês à minha pessoa, à minha esposa e a meus filhos. Agora, injuriam o meu pequeno "FaIa"... Estou acostumado a ouvir maliciosas falsidades sobre mim, tais como essa velha, carcomida história "de que eu me considero indispensável". Creio, porém, que tenho direito a reprovar os ditos caiuniosos contra o meu cãozinho..." Roosevelt, sua esposa e seu cãozinho, na intimidade de Hyde Park. que pertenceu ao pranteado PreOcãozinho sidente dos Estados Unidos é um mimo. Chama-se "Fala". E' de raça escocesa. Tem 4 anos. E' pequeno, lanudo, preto retinto. Sabe sentar-se, em pular, fazer cambalhotas, etc. E' tão popular Washington, que um escritor cedeu à curiosidade de fazer um livro sobre o cãozinho. O livro já foi publicado e causou sucesso. Revela-nos o escritor períodos curiosos da vida do célebre totó, que constituiu uma cias distrações do Presidente recem-íalecido. Dentre os fatos mais interessantes sobressaem dois. Primeiro: o que se relaciona com as aventuras amorosas desse "D. Juan"... de muito pêlo. As "Fala" más-linguas de Washington asseveram que teve certas relações com a cadelinha oa bibliotecaria da Casa Branca, adiantando que não era a "cachorradas". primeira vez que êle cometia dessas Mas a bibliotecária desmentiu categoricamente tais boatos, apoiada em que o animalzinho é muito "pequeno" ainda para pensar cm constituir famía bibliotecária que o peludo não lia. Mal sabe cresce mais! "Fala" acomSegundo: em plena ação bélica, panhou o grande Presidente num cruzeiro aéreo ao Alaska, a Honolulu e Quebec, e participou, também, da viagem empreendida pelo estadista, por ocasião da redação da "Carta do Atlântico". O Presidente Roosevelt nunca se esquecia de seu querido totó preto. Quando se apresentou, pela

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'Fala" num instantâneo especial para os representantes da Imprensa


Mario Guastini na direção do D. E. I. Paulista

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jornalista Mario Guastini foi nomeado diretor-geral do Departamento Estadual de Informações, de S. * Paulo. O IntervenWi^l BaaaaaflL tor Fernando Costa continua a política da escolha dos técnicos mais capazes para os cargos de responsabilidade. Mario Guastini jamais foi um político, no sentido partidário da palavra. Foi sempre, acima de tudo, um jornalista, muita vez jornalista politico, mas, sempre — grande jornalista doublé de sensível w homem de letras. Sua vida tem s.do, desde muito moço, o jornal; e o crítico que quizesse julgarlhes a obra, teria de ir procurar em quase todos os grandes órgãos da imprensa nacional, os artigos de combate, os meditados, ensaios as crônicas ligeiras, as enternecidas páginas de memórias, os tópicos, às vezes perversos, mas sempre elevados, no penComendador Mario Guastini samento e na linguagem. como também realizando outros traAs grandes características de Mario Gaustini sâo a lealdade, a tolerância balhos que bem exprimem o anseio de e a dedicação. Não vemos no grande uma propaganda inteligente e eficaz. Por tudo isso quero vos agradecer cenário paulista, figura mais indicada para a função complexa de dirigir o essa prova de real e sincera estima e, D.E.I. E também dificilmente se enaproveitando a oportunidade, congracontraria jarnalista que gosasse, no tular-me convosco pela vossa nomeaseio da classe, de simpatias mais carição para o cargo de Diretor do D.E.I. nhosas. desse progressista Estado onde mais Da repercussão que teve a escolha, uma vez tereis ocasião de mostrar as nos meios políticos e jornalísticos, divossas qualidades de homem culto e zem bem os telegramas e visitas que inteligente e de administrador hábil recebeu Mario Gaustini. Um do» eficaz. Afetuosamente vos abraça o e primeiros despachos foi o do Presidenadmirador e amigo". te Getulio Vargas. Neíta hora agitada e inquieta no além O general Eurico Dutra enviou mundo da expressiva a seguinte política e no jogo dos intedo telegrama rèsses internacionais, em postos sencarta: "Presado amigo dr. Mario Guastini siveis e em fainas difíceis, como são as direções dos departamentos de in— Tenho acompanhado com indisivel alegria a cooperação desinteressa- formações, são precisos grandes equida e amiga que vindes prestando à librios e grandes experiências e essas minha candidatura ai em São Paulo, qualidades leva-as, sem dúvida, Mario não só escrevendo artigos vigorosos Guartini. O

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O BUSTO DE UM ESTADISTA ARGENTINO NUMA PRAÇA DE SAO PAULO Instituto de Cultura ArgentinoBuenos Aires, deO Brasileiro, denaquela capital um cidiu erigir monumento a Tiradentes. Em retribuição a esse gesto de cordialidade internacional, a colônia brasileira daquela capital resolveu oferecer à cidade de São Paulo, berço da nossa independência, um busto de Bernardino Rivadavia, primeiro presidente constitulcional das Províncias Unidas do Prata. Esse busto, obra do professor Oliva Navarro, da Academia Argentina de Belas Artes, foi entregue ao prefeito Prestes Maia por uma comissão composta dos Srs. Alberto Alves de Lima, Fausto Amaral Sampaio, Armando Petro, Antero Almeida, Nicolau Scarpa Júnior a Geraldo Brito de Macedo. Êle será colocado na praça Buenos Aires, na capital bandeirante, estando marcada a inauguração para o dia 2 de Setembro próximo, centenário do falecimento do grande pensador e político argentino. E' da maquete do busto de Bernarcilno Rivadavia a gravura que llustra este texto.

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Segundo uma velha lenda, um mongem chamado Basle era a personlíicação da delicadeza. Tendo morrido excomungado pelo Papa, um anjo foi encarregado de o levar para um lugar de castigo no inferno. Mas a sua delicadeza e suas boas maneiraa conquistaram, os anjos maus. Mudaram-no para'os mais variados recantos do inferno e sempre com o mesmo resultado: Basle acabava conquistando os demônios e não sendo por eles inquietado. Por fim, o anjo encarregado de acompanhá-lo, tornou a trazê-lo dizendo aue não havia lugar no inferno onde pudesse ficar o monge, de castigo. Foi então revogada a sentença: levaram-no para o céu e por fim canonizado. VIII

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Aspecto da Avenida Rio Branco completam ente cheia de povo, à hora de iniciarse a parada.

O Presidente da Repiblica é aclamado pela muitidão, ao passar pela Avenida Central.


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ENFERMEIRA DE GUERRA o Brasil decidiu combater, pela força das armas, o OUANDO naid-fascismo, organizando e enviando para o campo de luta seus gloriosos soldados, a mulher brasileira, dando, mais uma vez, prova de decidido amor à Pátria, apresentouse incontinenti para servir junto aos hospitais da FORÇA EXPEDICIONÁRIA BRASILEIRA. A senhorita Gemma Ottolograno. da sociedaede carioca, inscreveu-s? entre as primeiras voluntárias. Convocada, posteriormente, não vacilou em deixar o conforto do lar e o aconchego dos entes queridos para seguir com destino à Europa, como enfermcira, incorporada ao Serviço de Saúde da FEB, no posto de 2.° tenente. Depo:*; de cumprir, com abtnegação e elevado espírito de sacníício, o seu dever nos hospitais dt campanha, essa nossa patrícia regressou da Itália, por via aérea.

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FESTA JOANINA pessoal da FáMazda, brica da General E 1 e t r i c, organizou este ano, no bairro Maria da G r a ç t\, uma encantadora festa de São João, oferecida pelo Clube G. E., onde não a faltaram cangica, o melado e a batata-doce assada na fogueira... Num destes três flagrantes, vemos os "caipiras" quatro que foram premiados pela originalidade dos seus Uajos. O

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mesma estátua antes de ser mutuada.

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agora. (pie nasceu na ilha Meios mi Mil", Serge, 11.. Mar F.gcu, contou <> seguinte : "Dumont dUrvillc, oficial de marinha francês, que se encontrava a bordo de um " statete" ancoradnavio de guerra, a onde procedia a IOBMeios, arredores de até

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souros. Curioso, o oficial de marinha i"" curou o pastor e, conversando com êle, soube do achado de bela estátua. 0 oficial vender-lha. perguntou a YorgOS se queria Por 13)0 francos eu lh'a cedo. _ Está bem. Receba já 600. Y"u * Cons „ resta tantinopla. Na volta, dar-lhe-ei Dumont d'1'rviin- comunicou ao MiMai nistro de França em Constantinopta, novidade. a Riviére, grande quês de ••Deve-mos imediatamente tranjpOrUl arte helenica. a pátria êsM KSOUTO da para -

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— assentou o marquês. E voltando-se para seu secretário, o conde Henri de Marcellus, ordenou : — " Acompanhe o Sr. Dumont d'Urville a Meios e auxilie-o em tudo que êle carece para o transporte da " Yenus de Milo". Entrementes, um mercador grego, Nicholaos Marusi, desembarcava naquela ilha ile bordo de um cargueiro, o " Galavid.on", do qual um antepassado de Serge de Ledo era segundo piloto. Marusi ofereceu ao pastor 4.800 francos pela estátua. Apesar do ajuste feito com Dumont d'Urville, Yorgos acedeu. As duas metades da estátua foram conduzidas à praia, onde seriam embarcadas "Estatette' no cargueiro, Nesse momento a surgia na enseada. O conde Henri ordenou ao- marinheiros : Desçam já à terra, e tratem de impedir por todos Os meios que aqueles homeus embarquem um tesouro que nos pertence ! Houve luta, de que participou meu tataravò, Yorgos Tsilibunidis. tripulante do " Galavidion", Ele e seus companheiros se defenderam como puderam e conseguiram saltar para o cargueiro, que deslisou a golpes de fortes reinadas. .\fa> os franceses perseguiram-nos e assaltaram o navio. Enquanto se travava _t peleja, a remos, a Yênus de Milo contemplava a ação com seus olhos sem vida. A parte inferior de seu corpo jazia no fundo da nave, enquanto que a parte superior, que compreendia as mãos uma sustendo a maçã da vitória e outra segurando a túnica, repousava sobre o soalho do cargueiro. Foi então que desfecharam a pancada de que resultou a mutilação irreparável daquela obra-prima. Um reino caiu pesadamente sobre O dôrso da Yênus e seccionou ambos o braço. Os franceses venceram a batalha e le varam a estátua para a França como troféll''. 0 pai de Serge de Ledo crê que os bracos da Vciuis de Milo caíram ao mar, mas talvez se tenha equivocado. Numa vitrina da Galeria do Louvi Paris, foram expostos a estátua e os braçns que >e supõe sejam os da deusa. O rei Luiz XVIII opôs-se à restauração Ia Vênus de MUo em -na forma primitiva, obtemperando : Si se lhe restauram OS braços, estes as desviarão a atenção que nos merecem maravilhosas proporções da estátua. N. ile S. O

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o decreto n° 13.298 dc 7 de abril de 1943, o sr. novas diretrizes no sisInterventor Sancionando Fernando Costa traçou tema penitenciário do Estado realização de grande vulto, cujos resultados auspiciosos já se fazem sentir. Efetivamente, a criação do Departamento de Presídios, a que ficou subordinada a internação e desinternação dos reclusos nos várias estabelecimentos penais do Estado, veio propiciar á an4iga Diretoria da Penitenciaria do Estado possibilidades para orientar a parte técnica dos mesmos, o que contribui convincentemente para o aperfeiçoamento de suas finalidades precípuas, pois os metodos empregados no famoso Instituto de Regeneração sempre merecerzm os melhores encômios dos mais destacados penitenciaristas do mundo. Se bem que de maior projeção, não foi esta a única contribuição do sr. Fernando Costa à ciência penal. Iniciou o sr. Interventor Federal sua segura trajetória nesse setor decretando a criação do Presídio de Mulheres em 11 de agosto de 1941. Não se justificava a inexistência de um estabelecimento deste gênero em nosso Estado, pioneiro das grandes realizações, na terapêutica da delinqüência.

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Por ali passaram até o momento 80 sentenciadas das quais 38 retornaram ao convívio social perfeitamente readaptadas, pois os métodos adotados pelas abnegadas irmãs ali que prestam seu concurso aicançaram sua finalidade, o que bem patente:a a eficiência de tão meritória criiÇão. O Serviço de Bi tipologia Criminal instituído pelo decreto n° 10.773 ce 11 de dezembro de 1939, mercê do decreto n° 12.439 de 29 de dezembro de 1941, foi reorganizado peio sr. Interventor Fernando Cota, amphando-se suas atii buições como órgão inf.rmativo e onctad^r da Justiça, da Administração e do Conselho Penitenciario, que o transformju em Instituto de Bxtipolog a Criminal.

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De notável projeção ainda foram os decretos 22—1—1942 relativo a equiparação c aumento extinção e criação de cargos, na Penitenciaria do de 9 de março de 1942, traçando novas diretrizes do Conselho Penitenciário do Estado, 12.946, de

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Ê para sanar essa grave falha, não apenas no corpo do nosso sistema de proteção aos desvalidos, mas notadamente em o nosso regime penitenciário que se apresenta este projeto. Xão é licito aplicar àqueles que a sociedade, em beneficio próprio, afastou de seu convívio, outra pena além da legalmente cominada. O CONSELHO OFICIAL DOS PATRONATOS PENITEXCIARIOS constituirá por certo, uma realização de alto aicanre e eficiência, pela magnitude dos seus objetivos. Com os eiementos que irão integrá-lo, ele estará apto a desempenhar a sua nobre missão e a concorrer para que a justiça social seja, cijtre nós, uma realidade". Assinou, ainda S. Excia. importante decreto relacionado ao Instituto Correcional da Ilha Anchieta, determinado suas finalidades c a do Educandário anexo, regulameutando os processos de internação e desihternação e dispondo sobre o regimento interno do mesmo. Sob a profícua gestão de sua Excia. procedeu-se ainda a ampliação das instalações hospitalares da Penitenciária do Estado, que hoje atende também a doentes da Casa de Detenção, para intervenções cirúrgicas e exames radiológicos; inauguraram-se novas dependências da Secção Agrícola de Tíubaté cuja população carceTária atual apresenta a cifra de 230 slmteciados. Estudou se o projeto de maior coparticipaçâo dos sentenciados da Penitenciária no lucro industrial do Estabelecimento.

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criando o Lar Juquiá, destinado a proporcionar trabalho aos liberados condicionais e egressos definitivos, obra de alcance social, que vem demonstrar a atenção que se disrepressão do crime, pois além de se prodigalizar ao detento, recolhido à Penitenciária, toda a assistência indispensável quando à sua readaptação à vida livre, é o mesmo assistido, quando em liberdade, parat mediante trabalho honesto, prover a subsistência

de 1942, agrícola elevado pensa à

de sua família. Nesse grande capítulo de assistência social, que ora se reveste das características constitucionais de relação de ordem jurídica entre o Estado e o indivíduo, ocupam a primeira plana o condenado, o egresso e respectivas famílias, com preferência indiscutivel sobre os igualmente necessitados de auxílio.

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U proj. Tcivófiu d'Albuquerque e sua senhora, no seu gabinete de trabalho. o» nosso» mais operosos e lidos escritores, deve ser incluido o Pro Entre íessor A. Tenório d'Albuquerque. Apresenta-se-jios como um trabalhador iníatigável Já publicou mais de 40 livros, em sua quase totalidade didáticos, e já se aproximam de 100, as suas edições. Recentemente, por aclamação, foi eleito membro correspondente da Academia, Brasileira de Filologia. Há cinco anos, instalouge em Belo Horizonte, onde dirige o Curso Tenório d'Albuquerque. Na tranqüilidade da capital mineira, Tenório d'Albuquerque trabalha infatigávelmente. Em sua residência, onde são tantos os oi, jctos de arte, em sua maioria evocadores de suas numerosas viagens, fomos ouvi-lo. Encontraino-do cm seu gabinete, enorme salão, cujas paredes estão cobertas pelas estantes. Sempre em grande atividade, professor, dissemos ao apresentar-lhe o» nossos cumprimentos. Realiriente, meu amigo. Não teiilv» horas disponíveis nem desejo tê-las. Dedico lixlo tempo possível, ao ensino, ao estudo du à feitura dos meus livros. E não se diverte? Muito, em meu gabinete, trabalhando, no meu curso, lecionando, ou com os encantos da conversa de minha Senhora, minha maior colaboradora, de ilimitada devoção, ou com as gracinhas de minha filhinha. Iíá vários anos não vou a cinemas. Permita-nos a pergunta, quantos livros possue o Senhor? Cêrca de 6400 volumes, dos quais uns 1800 sõbre linguas e uns 800 clássicos. Em que livro trabalha agora.? Preparo dois: " Americanisnv>s" e " Falsos Brasileirismos". No primeiro, esO

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tudarei as transformações, sobretudo semânticas, do português e do espanhol, nas Américas, a influência das linguas indígenas, etc. Deverá sair em 2 volumes. Há de ser um livro curioso... Creio que bastante. Dsponho de precioso material, mais de 400 livros regionalistas e de regionalismos, inclusive mais de 120 argentinos. Só de "Martins Fierro", possuo 12 edições, inclusive a que foi tão eruditamente comentada pelo meu sábio e pre/ado Amigo, D. jKleuterio I iscornia, da Academia Argentina dc Letras. Em " l;alsos Brasileirismos", demonstrarei a sem razão de classificar-se de brasileirismos, dezenas de vocábulos usados no Sul. que, em sua maioria, são argentinismos. Tenho contado com a colaboração valiosa de excelentes amigos, entre os quais: Dr. Cunha Bueno Júnior, alta expressão da cultura paulista ; Dr. Virgilio Sordelli, escritor c professor argentino; D. José Camino, cônsul da Argentina cm São Borja; Roman I.ugtcnburg, de São Luiz Gonzaga. Rio Grande, Dr. Carlos Martmez Vigil, da cadcniia de Letras do Uruguai, D. Eleuterio Tiscornia, R. P. Rodolfo Ragucci e Ju?n B. Selva, os três da Academia Argentina, do Prof. Avelino Herrero Mayor, notável filólogo argentino, Rojas Carrasco, da Academia Chilena, etc. Que livros já publicou êste ano? " Problemas Bancários", " Para bem Escrever", já quase esgotado, " Io Ano de 40

Português", 3.a edição de "Pontos de Português". j.a edição dc "Pontos de Corografia", "Pontos dc Análise" e " Problemas dc Aritmética". E já no prelo, tenho: "O Nosso Vocabulário", um grosso volume, fartamente documentado. Basta dizer quj me apoio em mais de 600 autores; "2." Ano de Português", "3.° Ano de Português", 4.° Ano de Português". A seguir, sairão : 4." edição de " Correção de Frases", 2,a de "Para Bem Escrever". O Xosso Idioma , e três livros de viagem: Na I- ronteira , sõbre a cordialidade argentina-brasileilla; "Entre Gaúchos" e Argentina . que serão publicados tam bem em espanhol e outras reedições. — Qual o seu editor? Mais do que editor, tenho um grande amigo, Getulio Costa. Tem sido corretíssimo, é merecedor de todos os meus elogios. V ivemos em perfeita harmonia e isso deve ter contribuído para a excelente venda dos nossos livros. Sucedem-se rápidatncntc as

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PRODUÇÃO nossas edições, indo além das nossas previsões. Autor e editor podem ser bons amigos, desde que haja confiança reciproca. Sob a minha direção, o meu grande Amigo Getúlio Costa está editando a coleção "Pontos para Concursos Oficiais", que vem alcançando êxito extraordinário. Já conta cêrca de 20 volumes, alguns na 3.° edição e tornou-se popularíssima em todo o Brasil, tendo obtido excelente aceitação. Posso asseverar-lhe que centenas e centenas de pessoas aprovadas em Concursos do DASP estudarain em livros da coleção " Pontos para Concursos Oficiais". Só aqui em Belo Horizonte, mais de 400 alunos meus classificaram-se em Concursos do DASP, tendo estudado cm nossos livros. —Quando terminará o seu " Curso de Português" ? — Antes do fim do ano. Será publicado em 4 volumes, um para cada ano,«com a parte gramatical, rigorosamente de acordo com o programa, e antologia, no final. Cingime ao programa, porém a minha longa cxpcriência de mais de 30 anos de ensino aconselhou-me uma orientação nova que espero será bem aceita. O primeiro já está nas livrarias e nos colégios. Tentei tornar mais suave o estudo da gramática. O meu editor deposita grande >n fiança no êxito de "Curso de Português'". Chegava uma carta da Argentina, tratando da próxima excursão do Prof. Tenório d'Albuquerque ao Prata, onde deverá realizar várias conferências. Retiramo-nos. V I I I — 1 9 4 5


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Leonardo da Vinci, o grande gênio que iluminou a Renascença até Guglielmo Marconi. chamado também o Senhor do Espaço a pátria DE de Dante. que sempre se salientou nos mais variados setores da cultura. apresenta notáveis inventores, os quais contribuíram muitíssimo para o desenvolvimento da máquina e expansão da técnica em todos os sentidos. Sao des, por isjo. em colaboração com outros grandes gênios da humanidade, especialmente da Inglaterra. França. Alemanha e Estados Unidos os construtores da sociedade moderna, e poderão assim, como é justo e natural, influir poderosamente no advento de um mundo melhor pois, as suas invenções visaram beneficiar a nossa espécie. Realmente. Galileu inventou o pêndulo, o telescópio e o microscópio; Torricelli. o barometro; Sanctorio, o termômetro; Volta, a pilha elétrica; Grimaldi descobriu a dif ração dá luz; e, do mesmo modo, outras importantes notabilidades. Um erudito paciente ainda apontaria Guido D'Aiezzo, Cario Bettoni, Antônio Meucci Gruseppe Ravizza, Antônio Pacinotti, etc, cujos nomes ilustres também estão ligados a valiosas invenções. Aqui, porém, desejamos apenas estudar, em rápidos traços, a grande obra do inventor da radiotelegrafia. Desde muito jovem. Marconi revelou especial inclinação para os estudos da química e da física, procurando, através da experimentação, consolidar os seus conhecimentos. Assim vivia cercado de aparelhos divei^os. como bobinas, discos e placas de zinco, condensadores e baterias, fazendo •empre novas experiências para satisfazer a sua enorme curiosidade e desejo de saber. Mocinho ainda teve a intuição perfeita do seu grande invento da telegrafia sem fio. Conhecendo a teoria eletro-magnetica do matemático Clark Maxwell sobre a propagação da eletricidade através do espaço cm ondas elétricas tal como a luz, e as notáveis experiências de Hertz sobre a existência daquelas ondas elétricas, veio-lhe a idéia de transmitir, a longas distancias, por intermeaio dessa;, onaas. sinais e vozes, fc-mpoigado por esat possibilidade, iniciou as suas atividades, logrando logo os mais animadores resultados. E deste modo, com o maior entusiasmo, prosseguiu no seu trabalho até obter êxito completo. Em belo discurso, proferido em Bolonha, quando recebia expressiva homenagem da população daquela cidade, descreve a sua brilhante carreira com estas palavras: "Lembro-me ainda de como, tanto na minha infância como na minha mocidade, deixei-me fascinar pela hipótese matemática de Maxwell em relação à teoria eletromagnética da luz e pela brilhante continuação de tais ptsquizas feitas pelo grande fisico bolonhês Augusto Righi. Durante muitos anos, tive que enfrentar a critica adversa e as afirmações de muitas pessoas para as quais a radiotelegrafia nunca estaria em condições de competir seriamente com os outros métodos de comunicação. Nós, os bo.onhescs. costumamos porém sorrir em face das dificuldades. Eu havia resolvido que o sucesso coroai ia os 12

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meus esforços. Ná ocasião oportun3. usando as vaivulas termoionicas, uma brilhante concepção dó dr. Eteming, aperfeiçoada Por De Forest, Langmuir e Armstrong (nos Estados Unidos) por Meiss°er. na Alemanha e Round e Franklin. •na Inglaterra; usando os circuitos osci«tonos sintoniza-i dos. os filtros eletric°-, amplificadolrcs Poderosos e. final,mente, radiadores direcionais, conseKui obter resultados seguros, estabeleeendo um serviço regular de radioteíegrafia, durante o dia e durante a noite, entre a Europa e America. Em seguida. em 1918, eu Pude, pela primeira vez na historia, estabelecer a cornunicação entre a InKlaterra ,e a Australlia. a uma distancia de 20.000 Quilômetros. Para obter tais resultados, foram necessárias dispendiosas instalações, conquanto fosse em Villa Griffone que fiz as primeiras expsnencias com o que, desde então, se convencionou chamar "Beam system" Marconi, pois, contribuiu muitissimo para os surpreendentes progressos da técnica modermi- A sua invenção abriu novos horizontes à humanidade, especialmente no século XX, quer no terreno eco°om_co, como no terreno artístico e cultural. Sim. porlue graças a T. S. F. e a outras modaâidades da radiofu•ao, houve uma aproximação de todos os povos e nacioSaudades da terra, que unificou o gênero humano num todo orgânico. Daí provieiam, como é natural, inúmeros oeneficios. Navios em perigo de naufrágio em alto mar *°ram socorridos; aviais foram protegidos por intermedio destas comunicações, etc. E a radiofusão foi utilizada largamente para fins recreativos, aitisticos e culturais. Para a reconstrução do mundo, a grande lição de Marconi é bastante .expressiva. "Em muitos dos seus discursos, bem como em conversa com amigos, Marconi *centuou a importância da radiotelegiafia na consolidaÇão da paz do mundo - na aproximação das nações, conarrendo para que as mesmas não sejam desconhecidas entre si, — escreveram B. L. Jacot & D. M. B. Colher, f-ssa obra, porém, não será possivel enquanto não forem estaladas as necessárias estações e não for feito um acordo sobie os métodos da direção das mesmas. O tra"alho de escolha dos locais paia estações, exigindo ueSociações com funcionários dos Governos e outras autofldades. muitas vezes requer um grande tato e muita havv I I I — 1 94 5

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* bilidade para lidar com homens de educação e tipo diferentes, isso para não falarmos da infinita paciência necessaria em muitas ocasiões. Muitas estações na parte leste de Suez são monumentos a essa diplomacia. — Imaginemos, tambem, quanta diplomacia, embora de forma diferente, é necessária ao engenheiro construtor das estações, que precisa lidar com homens de todos os graus de civilização e de temperamento, alem do imprescindivel conhecimento de certas línguas. — As grandes estações na China, Mandchuria e Mongólia são obra de Marconi. E a tarefa de dirigir e instalar uma estação radiotele|rafica em um pais onde os governos mudam quasi que semanalmente e os bandidos andam soltos em grandes bandos, não é empreendimento fácil. Ass.m, toda a historia do telégrafo sem fio e do seu inventor não é mais do que o triunfo da perseverança sobre todos os obstaculos, mesmos aqueles que por vezes, foram tidos como intransponíveis. A própria carreira de Marconi constitue uma continua inspiração". Na verdade, Marconi sempre desejou vivamente que a sua invenção beneficiasse aos homens e servisse aos objetivos da paz. harmonizando o pensamento dos povos e consolidando a amizade entre as pátrias. Infedizmente assim não aconteceu. A interdependencia criada pela civilização entie tooos os paises, despertou o nacionalismo agressivo, o racismo provocador e (Conclue no fim da revista)

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MALHO


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EDNA ANDRADE

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seca do nordeste castigando o solo... a cabocla que se vai..." Abro os meus olhos e, • surpreendida, vejo a minha frente, com um brilho intenso nos grandes olhos. negros, o caboclo que cantava então. Oihc-o meio a medo e, pouco a pouco, vou-me afastando até fechar a janela. Do lado de dentro ainda ouvi a Uisada meio triste daquele mulato.

quase noite. Ef Da janela do meu quarto, na grande fazenda de meus avós, eu vejo o desdobrar do negro manto que. pouco a pouco envdlve a terra. Rodeada por um mundo de estieIas cintilantes surge a prateada lua. O moleque criolo vem tangindo o gado para o curral, as galinhas se empoleram nos varais e a gente da fazenda vai se recolhendo para o descanso do corpo suado do manejar da enxada. Silêncio: quase. Já ia fechar a janeâa quando ouço o afinar tristonho de uma viola. Debruço-me no parapeito. apoio o rosto nas mãos e embevecida cerro os meus olhos e sonho embalada pela vóz dolente do caboclo forte: "Foi numa leva que a cabocla maringá*

t 1 -4 ficou sendo a retirante mais falada do lugar..." Pela minha imaginação romântica canção bopassam-se as cenas da nita: MALHO O

Era São João I Quanta alegria naquela noite festiva ! Dansavam, riam, pulavam, mas em vão piocuravam o mulato para cantar... Eu fiquei abismada l Êle não faltava às festas da temporada: Fiquei abismada e o fui procurar. Encontrei-o sozinho, sentado num tronco, a meditar... a meditar... Chame-io três vezes para depois então êle me olhar. Você não canta, caboclo preguiça? Venha cantar' — Mecê ordena que eu vá ? O caboclo tomou da vioIa, tão triste, tão triste, mas foi para a roda e a gente todinha ouvia encantada aqueIa toada. Quando êle parou... '• palmas, risadas Mas ninguém reparou a lágrima sentida qua dos seus olhos rolou.. •

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Rosa Maria... que o fora buscar.» nos braços de outro... daquele doutor... valsava e ria e bricava e nem peiqebia que no coração do caboclo ardia, ardia, aquela paixão. E o pobre mulato, quiz fugir, não podia, a terra prendia os seus pés no chão.

"SÚPLICA" Sobe balão 1... Vence este espaço... chega no céu. Diga ao Senhor... que aqui estou... de déo em déo. Talvez que êle... por piedade, mande que volte o meu amor I Ela é uma ingrata que por maldade me abandonou l Tudo isto eu sei... balão I balão ! Mas que fazer si ela levou meu coração ?

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PROF. — Voei conhece o alfabeto, Juquinhat ALUNO — Conheço I PROF. — Então que letra vem depois do A ALUNO — Todas as outras. VIII — 1945


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VIII—

1945

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PARA OS OUE SE APERCEBEM NTOS DE KRISHNAMURTI? BELARMINO f^ADA sistema de crença e fi ^ sustenta o seu próprio direito divino, sua própria certeza de conduzir o homem ao altíssimo, e o individuo perde aquela verdadeira experiencia religiosa que não está embaraçada pelas crenças, pelos dogmas da religião organizada. Existe a superstição sistematisada em nome da realidade, a instilação e a mado

nutenção mações

e

medo

com

doutrinas.

suas

Existe,

afirassim,

confusão de crenças, idéias e doutrinas' — Krishnamurti: Palestra., em New York — Eddinton ¦— Madias — 1936. p. 18."

ensinamentos de Krishnamurti résultam num despertar da compreOS ensão nítida das possibilidades do homem. Resultam numa profunda transformação mental, dado que, o homem, com esses ensinamentos, fica hábílltado a conhecer sua própria natureza, sua mentalidade. Resultam na posslbilidade de conhecer as causas das suas atividades políticas, econômicas e religiosas. Resultam ainda na compreensão da náo sobrevivência do modo comum de vèr as coisas. O mundo social e político que a tradlção criou na nossa mentalidade está em caos, e o homem que se oitenta por essa tradição não tem elementos mentais para sobrepór-se a êle. Pois, sua grande dificuldade está nos seus próprios ideais, doutrinas e crenças pre estabelecidas, verdadeiras barreiras para a compreensáo. Poucos podem vêr o estado caótico da mentalidade em uso. Na realidade, há confusão continua. Krishnamurti se apresenta para ensinar o homem a conhecer esse estado de perturbação em que se encontia. Sua palavra põe em evidéncia a limitação da nossa mente subconciente em luta contra aquijo que é reto. Não é pela sugestão que êle desperta a mente do homem, é pela compreensão. Ao compreendermos o antagonismo e a incoerência dos ideais, dos quais ainda nos servimos, adquirimos a certeza de nada podermos com eles construir ou criar duradouramente. Os ensinamentos de Krishnamurti resumem-se em mostrar a possibilidade do homem, em realizar uma vida feliz e livre, uma vez que neutralize ou sobreponha-se á velha mentalidade. A comO

MALHO

preensão dessa possibilidade, cria uma nova e reta personalidade. Por que, o homem, então, se utilizará de novos conhecimentos, de novos aspectos de sua vida. Uma vez livre da pressão da mentalidade arcaica, já não será o mesmo. Outro será o seu destino por que outras serão suas ações. Para viver os ensinamentos de Krishnamurti, é necesário compreender a inutilidade das crenças, dos ideais velhos, da moral dos opostos, na religião, nos negócios, na politica e no sistema explorativo de criar a familia. Não é quêstão propriamente, de abandonar peremptoriamente todas essas coisas, mas de compreender as conseqüências evidentemente explorativas desses modos antigos de pensar e viver, onde predominam a ambição, a astucia, a hipocrisia e o espirito de posse. O homem, como está, como pensa, é uma fonte de lucros, de lutas, conflitos e atritos nas relações mutuas para a manutenção do conforto e da segurança própria. Krishnamurti afirma: "O processo da libertação é individual; se vos libertardes de todas as limitações, sereis 11vres, porque pensareis por vós próprios". O contrário disto é o que se verifica. Sois escravos, mental e fisicamente dessas coisas, que constituem a base da expioração recíproca, preestabelecida pelos conceitos e preconceitos inúteis. Porque havereis de abandonar pais, filhos e amigos no sentido real da palavra? Não vedes que o amor e o afeto são as causas únicas da verdadeira cooperação, da felicidade. É isso que falta realizar. Abandonemos somente a exploração, em qualquer sentido que nossa mentalidade nos obrigue, e seremos feliz. Nfto abandonemos, porém, o nosso semelhante, pois dele precisamos. 8e não pudermos fazer isto, é porque então não podemos verificar estarmos escravlsados pelo egoísmo que produz a da aquisição somente morte... Krishnamurti restabelece o ser humano na sua pureza essencial, isento da nrcessldade de exploração e reação. O que ête ensina, demonstra a Inutilidade, o peso morto dessa tradlção que explode em

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VIANA

erupções de ódio e vingança, entre os homens dominados pela crença ou pela descrença. O homem não necessita nem de crer nem de descrer; necessita entender a natureza que o cerca, que o move, nos seus aspectos de beleza, de amor e verdade. É justamente nisto em que consistem os seus ensinamentos. Com estes, o homem torna-se liberto da crença, seja em que fôr, para entender. A religião e a política, são conseqüências da mentalidade já desnecessária ao homem liberto pelo entendimento. Com a libertação pelo entendimento, o homem perde a ânsia da posse, pois, esta, trás no seu rastro, o crime e a miséria. Os ensinamentos de Krishnamurti criam um homem novo, capaz de ser feliz, sem posse e sem autoridade. -Posse e autoridade têm por base a astucia, mas á astucia é produto da mentalidade velha. No mundo reconstruído por uma nova cultura resultante dos enslnamentos de Krishnamurti, não haverá lugar para explorados e exploradores. t. isto que resulta para os que se apercebem dos ensinamentos de Krishnamurti.

VIII — 1945


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HORMINO LIRA FARRAPO era a denominação pejorativa dada pelo» lecalistas aos revolucionários gaúchos de 1835, por estes quasi não usarem faradamento, a qual se transformou em padrão glorificante dessa geração de homens superiores pela grartdeza de alma, pelo civismo, modelando a República Federa-

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tiva com o martiriológio do ideal democrático. Outras alcunhas davam-lhe os governistas, como fossem: anarquistas, fuás, exaltados, sacripantas, pés de cabra; enquanto os farroupilhas alcunhavam os adversários de caramurús, carimbotos, galegos, corcundas, camelos, pés de chumbo. Desejaríamos fazer aqui a síntese estética da História dos Farrapos, que abrangesse a concepção elevada do Belo, e a louvar ações heróicas, a exaltar proezas épicas, embora esmerando o* cuidados em velar sobre os textos; porém não deve este trabalho comportar delongas acerca de assuntos que, ainda não lhe sejam estranhos, possam absorver por largo tempo a atenção do leitor.

Alcançando o objetivo dos dissidentes com o afastamento do Presidente da Província, sendo em seguida ocupada a oapttal gaúcha • organizado um novo governo, o chefe da revoluSilva, afirmou ção, Coronel do Exército Bento Gonçalves da em manifesto não quererem o* revolucionários senão vingar agravos e defender idéias liberais desprezadas pelo Delegado do Império; nunca, porém, desligar a Província para constituir um Estado independente, pois que todos eram riograndenses solidários com o Imperador, e sustentariam o trono e manteriam a integridade do Império. Não obstante, sabem todos que o germen da rebelião foram as idéias democráticas que vinham

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formando o espírito da autonomia liberalizada, com as lições americanas do Congresso de Filadélfia de 1776 e os ensinamentos franceses da literatura política de Rousseau, Voltaire, Montesquie, que modificaram a intelectualidade da velha sociedade e plasmaram o novo sistema político administrativo. Estas idéias grassavam então no Brasil embaladas ao sonho daquela bandeira da Conjuração de 1879 com o gênio quebrando cadelas, com a legenda lafinada, e ocorridas ao pensamento através da revolução de 1817 com aspirações de uma república egualitaria e da Confederação de 1824 entre províncias do Norte, culminando com os acontecimentos da abdicação, 7 de Abril de 1831, e conseqüente Insubordinação da tropa da Corte e anarquia em certas classes: na Bahia tropa e povo levantam-se; em Pernambuco rebela-se a guarnição de Recife; irrompe uma revolução no Ceará, outra no Maranhão, no Pará, mais outra popular em Alagoas; revoltam-se tropas em Minas Gerais; explode motim popular errt Mato Grosso contra os portugueses em 18 de Maio de 1834; rec.rudece a luta política do Pará em Janeiro de 1835. Desse modo se inoculara no gaúcho o virus da liberdade, já não a compreendendo êle senão na organização politica, em cujo governo o povo exercesse a própria soberania; pois At novas nacionalidades da América Meridional iarr, :c trinsforinar.^o em repúblicas. Na época referida, não podia ser outro o sonho daquela gente bizarra. No cenário riograndense, entre a parte montanhosa do Norte e as extensas planíces do Sul e o Litoral marítimo de Leste, sem que os cavaleiros obstinados encontrassem obstáculos naturais, formando soldado e cavalo um só corpo afim de transpc . ido os -iioios, as lagoas, oi rios, • surgir na margem oposta, apoiando-se o cavaleiro ás crinas dos animais para lhes desembaraçar os movimentos de natação, pois constituo isso característica singular da cavalaria gaúcha, sem que a estranha esquadra republicana, como as galeras de Mahomet, topasse impecilhos no chapadão verdejante ou no imenso areai da costa sulina, atravessando-os atrelados a juntas de bois — vipara em seguida navegar em pleno oceano, beróica, veu a revolução Farroupilha a sua vida digna de uma epopéia, em ambiente de grande

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perturbação moral. VIII—

1945

47

O

MALHO


GAVETA

BELCHIOR

A

A ARTE DE SER EREVE: — Victor Hugo entregara seu novo livro ao editor, e, na noite seguinte ao primeiro dia da publicação, não resistiu à tentação de indagar como andava o movimento de venda da obra. Enviou pois um cartão postal ao editor, com um ponto de interrogação apenas. E o interpelado respondeu na mesma moeda, com outro car"I" tão em que se via simplesmente:

fidalgo, milionário, UMA DE CHURCHILL: — Wínston ChutChill, da índia, político que militar, que começou sua carreira Como Ianceiro é, acima de tudo, um homem prático, já fez parte de dez ministérios inúteis. inimigo da rotina burocrática e das formalidades de 1.° Lord do Almirantado, reQuando voltou a ocupar o posto cartão de entrada, cebeu juntamente com os papeis em curso, um de Malborough em todas as repartições do ministério. O descendente atirou êsse cartão na cesta de papeis íntlteis e declarou: _ Minha cara é bastante conhecida para «16 assegurar a entrada em tôda parte. i O APEÍTTE DAS

ANDORINHAS:

— Um curioso dedicou-se

a

estudar as andorinhas e constatou que um casal delas caça insétos durante dezesseis horas por dia. Cada ave leva o biscato aos filhos à razão de dez Insétos de cada vez e Isso 640 vezes por dia, o nue dá 20 BlSCãtdS por hora. O consumo diário de insétos torna-se enorme, porque uffl casal de andorinhas destról 6.400 insétos por dia para os filhos e outros tantos para sl próprios. SerÊo exatos êsses algarismos? Se forem, os insétos das regiões onde as andorinhas abundam teem razões de queixa multo justas...

FOI ASSIM QUE COMEÇOU...: — Em 1904, ao tirar certa garrafa de uma prateleir? do seu laboratório, Benedlctus, homem-de-ciência, francês,

deijfoi-a

cair no

chão:

a garrafa

estalou

em mil

pedaços,

mas, com grande espanto do sábio, em vez de se estilhaçar, manteve intacta a sua forma. Benedictus sabia que tinha guardado uma solução de colódio naquela garrafa. Por qualquer motivo o solvente tinha-se

evaporado,

deixando

uma

película

de

nitrato

de

celulosa

agarrada ao vidro. Poucos dias depois, lèu êle nos jornais a notícia de um acidente de automovel, em que uma senhora ficara gravemente ferida com estilhaços de vidro. Os dois eventos se combinaram Imediatamente tífico

de Benedictus,

laminado, DUPLEX, O M A L H

dando

isso em resultado

no espírito

a invenção

ou de segurança. 48

clen-

de vidro VIII — 1945


Suplemento Cm : rni33 .fica d'0

VlV-HU

EM

FAVOR

CINEMA

DO

MARIO

IV/iEIO ano, já, no cartaz, vale '** por esplendida e surpreendente vitória — a vitória de um filme que foi exibido por condescendência, mais talvez por atender ao apelo da boa visinhança do que por interesse comercial. Na verdade, Santa, produzido nos estúdios mexicanos, evidencia a todo instante as deficiências das indústris incipientes. Como nos nossos filmes, como nos argentinos, as sequências não se cosem bem, não mantêm aquela continuidade espiritual, ao que parece dificílima de conseguir e que só encontramos nos produtos de Hollywood ou de Londres. E' patente, também, como acontece aqui, a utilização de certos recursos a que chamaremos aproveitamentos, maneira de facilitar a tarefa quer em quanto à estruturação artística, quer em relação

ao aspecto econômico. Santa, conseguintemente, de modo ai_;um é um índice do adeantamento da indústria do filme no México, ao contrário, evidencia seu estado rudimentar. Atuam pele bons artistas, há bonitas cenas em todo êle, mas uns e outros, por vezes, mal aproveitados. Para citar apenas um dêsses instantes, imagine-se que efeitos tiraria um diretor de Hollywood daquela idéia precio£a — pôr-se o maestro cego apaixonado a compor música ouvindo a descrição que faz o menino, seu condutor, da beleza extraordinária da cortejada pecadora! Com tudo isso, porém, Santa registra no Rio, um êxito quase _em precedentes. Por que? Porque revive, na nossa época, "A Dama das Cao êxito de

NUNES

mélias" de Dumas Filho, a história triste das que, por fatalidade não por instinto, se ttansvi?m, ascendem a principados e realezas, conhecem, através da baixeza, as alegrias do domínio e da popularidade, para acabar um dia, na cama de um hospital ao abandono, já incapazes de crer e de amar. Esse drama banal interessa eternamente a multidão: há a apresentação do pecado, o crime com que todos sonham, o prazer sádico de vê-lo castigado por Deus e pelos homens e, por fim, a piedade pela pecadora que tanto sofre e tanto faz sofrer... o velho fundo romântico da creatura humana que o estupendo progresso das ciências, as novas ideologias revolucionárias, nada, nada, conseguiu ainda extinguir, e que jamais se extinguira!

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"Santa" — A linda Esther Fernandez na cena da igreja

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Loretta Young vai aparecer breve aos seus fans em "Nunca é tarde", mais bonita do que nunca.

A DESGRAÇA... DE SER ESTRELA! YOUNG, a deliciosa criatura que há uns quinze anos LORETTA atrás marcou um encontro com o Sr. Êxito, não mais dele se separando até hoje, acha que a "estrela" de cinema é um artigo de luxo, que nada existe de mais inhumano e absurdo do que uma "primeira atriz" da tela, e acrescenta que a serem satisfeitos os seus desejos, ela passaria a viver feliz como uma "atriz característica". "— Ser estrela é toda uma calamidade... um infortúnio espantoso e fatigante!" E como um ar de espanto ocupasse o meu rosto, Loretta, confortávelmente instalada num diva forrado de linho estampado, cobriu displiccntemente o pedaço de perna que um "iiigligée" camarada deixara á mostra, e apressou-se em esclarecer o seu pensamento: "— Em primeiro lugar, não me chame de Miss Young. Sóa horrivelmente mal, além de implicar numa certa cerimônia, coisa a que sou avessa..." Animei-me! Sugira então um tratamento mais agradável, ou mais íntimo, se você preferir... "— Chame-me Loretta, ou simplesmente Gretchen, que é o meu nome de batismo". Muito bem, prossigamos: "Dar-lhe-ei a minha opinião pessoai. Uma "estrela" é algo assim como uma jóia rara. Qualquer coisa tão perfeita que só serve para ser exibida numa vitrine de luxo, ante o olhar atônito dos transeuntes menos apressados. E acha você que exista tarefa mais aborrecida do que vir uma pessoa a este planeta, para causar aqui assombro perene aos seus semelhantes?" Você nào deixa de ter uma radose de razão... cioaada ""— Racionada, virgula ! Tenho razão de sobra. Ao postar-se uma MALHO

jstrêla diante das câmaras, tem como orimordial obrigação exibir-se a si mesma, sem se preocupar cm absoluto com a interpretação do papel a seu cargo. O argumento, o cenário, os demais atores, tudo enfim, gira em torno dela. Necessário se torna que ela alcance sobre o público uma ascendència tão grande que a sua simpies aparição na tela redunde num sucesso integral". "— Mesmo em sua vida privada, a "estrela" continua sendo "estrela", desempenhando o mesmo papel, o triste e pouco simpático papel de deixar todo mundo boquiaberto, a qualquer hora e em qualquer lugar. Se ela compra uma carteira de cigarros numa tabacaria anônima, o vendedor estupefato, como se contempla-a houvesse algo de sobrenatural nessa simples transação de compra-e-

venda. Se entra num restaurante e pede um bife com dois ovos bem passados, o garçon contagia o cozinheiro com o seu assombro, e o incrédulo mestre cuca, confuso com tanta honra, manda os ovos quase crus... Verdadeiramente, se todas as "estrelas" do cinema acabarem os seus dias atacadas das mais esquisitas psicoses, ninguém as deve culpar por isso. O mundo que as rodeias é tão falso tão artificial, que é mesmo inevitável que escape para sempre de suas mentes o sentido plano e liso da existência humana". "— E que desejaria ser você, Loretta, em ugar de "estrela"? Ela responde, convencida: "— Atriz característica..." Com um rosto tão bonito e perfeito, Miss Young, digo Loretta, receio que os seus desejos não possam ser satisfeitos tão cedo... Como você não ignora, entendo. um pouco de quiromancía... e poderia dizer-lhe... Sem perda de um segundo, apertando levemente aquela mão macia c morna, mão da heroina de "NUNCA li TARDE", que me foi oferecida sem relutância: ...poderia dizer-lhe que uma linha que parte do monte do mercúrio, passa pelo monte lunar, atravessando a linha do Destino e os anéis de Saturno... prova com evidencia que as suas ilusões se desvanecerão no céu absurdo onde morrem as impossíveis esperanças das jovens etéreas... etc, etc, (Quanta bobagem!) Sim, porque Loretta, que ultimanente tem figurado em algumas produções de real mérito, está fadada a permanecer por muito tempo ainda na galeria das "moças bonitas do cinema". Aí ela retirou das minhas a sua mãozinha mimosa, e eu fui para casa sentindo uns arrepios esquisitos. Scria gripe mesmo?

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John Payne, nos momentos de lazer "faz piano e faz canto" no seu apartamento elegante f confortável. 50

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Pcggy Ann Graner que pela primeira vê/, estrelará um filme "Junior Miss" •ipronta-se no seu vestiário da Fox pan a patinação no gelo o que fará tambem pela primeira vêz deante da camera. VIII-1Í45


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MUSICA

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FRANCISCO opera" a valorosa e sempre eficiente Orquestra Sinfônica do Rio de Janeiro. Maria Helena Martins, uma das grandes revelações canóras contemporâneas, é a voz a brasileira naturalmente indicada para difícil parte de soprano na Sinfonia Coral de Reethoven, motivo que, certamente levou — Kleiber a convidá-la. E o resultado — foi mais do que aus? ! duvida o quem picioso. Marion Matthaus, Roberto Miranda e Américo Basso completaram, eficientemente, o quarteto vocal. Os coros estiveram bons.

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ERICH KLEIBER E A NONA SINFONIA DE BEETHOVEN temporada dt musica sinfônica, cuj i acontecimento relevamte fo' A primeiro mUeatro a estréia 'I" fenomenal Karl Kruger, viveu grandes momento» com Kleiber relendo a iVoim Sinfonia de B thoven. O proeminente musico vrienense — Como Toscanini, Stokowsky e Krueger, um imencerrou magiaperador tia orquestra tralmente o Ciclo dai Sinfonia, de Beetho vii, através de monumental ediçio da Nona» edição que testemunha eloqüentemente uma competência rara e um modelar lenao artistiio, abaolutaniente inaceaiivel an aproveitamento de supostos titulares denta ou daquela parte, instrumental mi vocal, Perfeito dominador dos músicos e da assistencia Kleiber restituiu à Nono a Sua inos enriquecendo majestade, compiyavd nos"-- anais com sublimes momentos de arte. O Rio musical, que iã" bem se recorda <1a admirável versão de síarinuzzi na mesma sinfonia, foi, com efeito, prodigalizado com um maravilhoso concerto, capar, por si só, ili- assinalar uma temporada. Já que laia mos cm temporada, rendemos aqui a- nossas homenagens aos seus grandes vultos e conesta juntos ijiiv se exibiram ate encerrarmos edição, c que são : Karl Krueger, Erich Madalena Tlagliaferro Quarteto Kleiber, Borgerth, Violeta Coelho Neto de Freitas Clauiliu Anau. Tomás Terán. Arnaldo Eac fberê Gomes (iscar trcla, Borgerth Grosso. Seriamos injustos se nào consig naaaemoa aos músicos da o. S. li. <>-, lou w.ics a que fixeram jús, quand I> t ini maginavel regência de Krueger A Orquestra Sinfônica afunicimal correspondeu integralmente à espectatíva reaArmando-se a noss;.. modelar orquestra sinfônica e, sem duvida, um conjunto que se pode ombrear, com justo orgulho para os brasileiros, entre as grandes filarraonicat americanas. Colaborando preciosamente com o genial maestro austríaco, os musicos da Municipalidade pulverizaram formalmente os eternos insatisfeitos e pobres de " orqucstrinh.i de espirito c|ue dominam O

MALHO

Conseguida pelo prezado confrade a honrosa colaboração de Tomás Terán, e pelo sinatario a concurso dos consagrados concertistas mencionados acima, estava precisamente assegurado o alto nivel artistico de que se revestiria a magnífica hora de arte com que a A. B. I. inauguraria os respectivos concertos oficiais, pois dificilmente se congregariam, num espetáculo musical, quatro interpretes de primeiríssima ordem, como soem ser Terán, Estrela, Borgerth e lherê. Usou da palavra, a titulo de prólogo do concerto inaugural, o prof. Andrade Muricy, rjue teceu concisos comentários em torno da obra de Vilia Lobos, frisando ter sido Terán, há 35 anos, o introdutor da musica de Vilia Lobos nos grandes centros europeus. Desde, portanto, 1910 Terán vem impondo à admiração universal a substanciosa musica do maior compositor americano, circunstancia que fala eloqüentemente do apreço que o eminente pianista (hoje Q0SSO compatricio) sempre dispensou | nossa musica e a Vilia Lobos, de quem é interprete emérito, Nio podia pois, ser melhor confiada a l'1 parte do Festival Vilia Lobos, em que se aplaudiram obras para piano solo. na admiravel interpretação de Tomas Terán. As composições pianisticas seguiu-se o Trio ».." -', vigorosa pagina cameristica, ql* encontrou sóbria e compreensiva interpretações de Arnaldo Estrela, Oscar Borgerth e lherê Gomes Grosso. I

SOCIEDADE MÚSICA Ruth Stanile e uma dot mais apreciadas voses da nova geração de eoncertittat noCtonais. Sua mais recente apresentação na A. II. I. constituiu uma OUtpicioSa hora de arte a r/m- acorreram inúmeros aficionadoi da gentü artista, que, por outro lado. presta dedicada e experimentada colabora(ào do Scr.-ico de Recreação Operaria do Miuis teria do Trabalho.

CAVALCANTI

BRASILEIRA DE DE CÂMARA

A S. B, M. ('. realizou a 30 de Junho, com franco sucesso artistico, o seu 3" conCerto, Como os outros dedicado ao seu quadro social, que reúne boa copia de musieistas

FESTIVAL VILLA LOBOS NA A. B. I. \ temporada artística viu transcorrei em 19 ile Junho uma das sua-, efemérides marcantes. Keierimo-nos ao Festival VilU Lobos, inaugural não somente dos < oncertos Oficiais da A. I!. I., porque também dos Festivais de Grandes Músicos Brasi 'eiros, cuja realizaçjú propuzemos á A. L. I.. afim de que a nossa melhor SOI dade venta a apreciar, em uma entidade representativa da cultura eminentementt as ¦acionai, paginas mais significativa nossa antologia musical. Trocando, em Abril, impressões com o ilustre prof, \ndrade Muiicy sobre os interpretes de festival Vilia Lobos, e após obtermos o valioso concurso de Arnaldo Estrela, Oscar Borgerth e Iberê Gomes GrosSO — formulamos a alia valia que, para a teason da A. li. L, representaria a I aitii fpaçãu do ilustre Tomás Terán no primeiro concerto oficial da V 1! I. -

54 —

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No auditório da A. II. I. e perante seleta tvsittcntia, tu aplaudidos cantoras Senhoris 1'licucttc < Madame Guerra Fontes Guerra Fontfs) t Carmen Clore, realizaram, ha dias, seu recital de canto, em i/i/c UHHS uma :ez revelaram suas HOtOVeis qualidades artísticas. VIII-

1945


e apreciadores da mais aristocratica forma do idioma universal. Registramos, com prazer, a acolhida obtida pelas palavras do ilustre poeta Manoel Bandeira, à guisa de apresentação da sociedade, por ocasião do 1.° saráu. O prcsidente da S. B. M. C., cujas palavras foram, então, aplaudidas por quantos compareceberam ao excelente concerto inaugural deve sentir-se jubiloso com os primeiros (e firmíssimos) passos da agremiação que íaltava ao mundo musical brasileiro. Importi isto em afirmar que as expressões do festejado intelectual tiveram merecida repercussão, inclusive junto à critica de arte, sempre pronta a prestigiar as realizações tendentes ao aprimoramento cultural, principalmente quando sob suas sombras não se ocultam mediocridades a vidas por verem seus nomes impressos em letras de fôrma. O programa, artisticamente elaborado, se iniciou com uma atraente audição do Diivrtimcnto de Mozart, para oboe, ciatineta e fagote. Após o incomparavel musico austríaco (sen» favor, o maior gênio musical de todos os tempos), fez-se ouvir e aplaudir o ilustre compatricio Kodamés Gnatali, nome dos niais representativos da musica brasileira contemporânea. O seu Concerto para viol no piano e quarteto de cordas, datado de 1933, e trabalho que se destaca entre as bôas produções cameristicas, tanto mais elogiavel por tratar-se de uma pagina escrita em plena juventude, onde o autor já acusava indiscutivcl personalidade. Interpretaram-no, com acentuada propriedade, o compositor (que é um excelente pianista), o violinista Celio Nogueira e o inagnifico Quarteto Borgerth. Um magistral Beethoven encerrou o 3o concerto da S. B. M. C. O Septeto em mi

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bemol maior, do grande compositor germanico, foi interpretado na devida altura por Oscar Borgerth, Iberê Gomes Grosso, Jaioleno dos Santos, Jairo Ribeiro, Achille Spernazati, Francisco Corujo e Antonio Lespard.

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JOVENS RECITALISTAS BRASILEIRAS" A PRA 2, do Ministério da Educação consoante suas diretrizes de prest:giar os artistas nacionais, organizou recentemente o programa sob a epígrafe supra, destinado a apresentar a nova geração de concertistas nacionais. Xão é necessário ressaltar o mérito da nova iniciativa da A 2, inaugurada brilhantemente, a Io de Maio, com a consagrada jovem cantora Xilza Maria Drumond, cujos triunfos em 1944 a credenciaram para a abertura do programa. "Jovens Recitalistas Brasileiras" está no ar todas as terças feiras, das 21 às 21.30, cabendo a cada artista dois recitais consecutivos. Após Nilza Maria Drumond apresentaram-se Vera Pientznauer, Luizita Cunha Silveira, Maria Augusta Menezes (íe Oliva, Wally Morais LeaJ e Maria Alcina. Quando circular este numero, estará cantando Ubaldina Xexeu, -seguindo-se-lhe Vilma Graça, Marilia Hespanha, Ruth Brafman, Maria Henriques, Julinha Wagner Cohin. Maria Luiza Werneck, Marilia Gama Monteiro, Lena Monteiro de Barros e Maria Aparecida Prista. Este programa, que prosseguirá em 194<>, foi organizado pelo Sr. René Cavé, diretor artistico da l'RA 2, que para tanto solicitou a nossa colaboração. Tivemos assim ensejo de participar da feitura de mais um programa destinado à apresentação da fina flor da nossa juventude musical.

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A festejada artista patrícia Alma Cunha de Miranda, que se tem imposto como cantora lírica e cameristica, apresentou-se a 30 de Junho ultimo, sob os auspícios da A. II. cumprindo na devida aflura um programa criteriosamente confeccionado, dedicado a diversos estilos c autores, e que lhe valem os mais enthusiasticos aplausos da assistencia que ocupara todo o auditoria da A. B. I.

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" Caçadora do Ama sonas" é a magniji ca escultura com que o Sr. AfanOíl de Oliveira se vai af>re. sentar ao "Saio»" do Museu de Hclas ¦ I r t e s , prestes a inaugurar-se. Aqui estão duas "poses" H I J^M

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Está no Rio de Janero procedente <le Míináos, o ilustre escritor dr. Leopoldo Péres, que, no Amazonas, além de Pre sidente do Ccnse.ho Administrativo, é tembém Presidente da Associação de Imprensa, do Instituto dos advogados, e í num' '"

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Academia Amazonense. Jornalista e escritor, de nome 00 Pais, o dr. Leopoldo Peres é um profundo sociologo, e orador do* mais aplaudidos, ;s Foi egora justamente escolhido um d da dretoria

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consultores júri :icos, no Rio do Diretório do P. S. P.

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Inaugurou-se na Galeria de Arte Itapetininga, a Exposição Polonesa, onde ao lado da documentação da luta subterrânea, estSo sendo exibidos os maiores aguafortistas da Polonia. A exposição está conquistando grande sucesso na capital bandeirante. \qui está um flagrante 'Ia inauguração, «|uando o cônsul Mieczyslaw Rogatko, usavn da palavra.

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Flagrante da ultima tarde turfistica do Jockey Clube Brasileiro, onde continua a se reunir a elite da cidade. O

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Quinta-feira última, às Io boné, a nuva agência de propaganda recém fundada nesta capital, PUBLICITÁRIA BRASILEIRA, ofereceu à imprensa, clientes t pessoas amigas, um "cocktail" em que teve ¦ oportunidade de apresentar-se ao público. A novel empresa dc publicidade, que é dirigida por dois antigos c conhecidos profissionais, srs. Moacyr Scaglione c Dieno Castanho, acha-se instalada na Av. Aparicio Borges 207 — e aparelhada a prestar ao comércio e à indústria, os serviços de sua especialidade. 56 —

VIII — 1945


SUPLEMENTO

FEMININO

Por — SORCIÈRE

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desde a memorável tarde no Jockey Club, contanto que o soi tome parte na festa. .. O Municiprl continua a reunir o granfinismo: com os espetáculos da Comedia Francesa, concertos, e as noitadas de opera, etc. O carioca já se acostumou a esperar pacientemente pela vez de sair da fila e colher um lugar no ônibus: na ida á cidade ou a volta á casa, que tudo vem a dar no mesmo, ou pelo menos a dificuldade, embora menor de um lado, sempre aparece. O jeito é sair prevendo a circunstancia da espzra, principalmente quando se vai a um teatro onde chegar depois de suspenso o pano de bôca é candidatar-se á solidão dos corredores. Que a leitora aproveite as diversões da temporada maxima, e, indo ao Jockey na famosa tarde de Agosto, acerte ao menos num azar, . ,

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Béret" de palha trançada com fita. guarnição dc fita num tom diferente. Modelo dc Otto Steirimann & Co.. A. G., Wholen. (Photo Guggenbuhl).

Agosto! Já se foi o tempo em que se dizia sêr o mês do desgosto! Desgosto ha em qualquer fase do ano. Agosto entrou ali apenas para rimar... Nele, porém, os ventos são mais fortes e mais freqüentes, o diabo anda ás soltas, os ovos abundan-; tes e menos caros. "Sweepstake". E é o mês do Em meiados do inverno, quando bem forradas de roupas quentes, muitas novinhas em folha, começamos a pensar na tarde elegantíssima no prado da Gavea. Os palpites nos cavalos ficam para de"toilette" estiver toda pronta e soupois, quando a bermos que vamos brilhar entre tanto brilho feminino... Costureiras e chapeleiras vão pondo de parte feltros e outras matérias adequadas ao frio, e principiam a criar cousas mais leves, vestidos claros ou estampados, chapéus dc gaze, de filó. também de palha. guarnições de plumas tinturadas nas côres do arco-íris. guarnições de flores, estas e aquelas vistas "tôilettes" já nos chapéus que acompanharam os tra"cocktails", e outras recepções de jes para jantares "oficial season". que nos fartamos durante a Mas pode chover! Como precaução e caldo de galinha não fazem mal a ninguém, a maioria das moças resguarda do muito visto um dos mais lindos conjuntos do inverno, para o caso em aue o máu tempo impeça a exibição de um "ensemble" tocado da luz da primavera que ainda virá pelos fins de Setembro, mas já se anuncia

Belíssimo vestido feito com o excelente crépe Cordula (rayon e fibra) branco, blusa e luvas de galão formando renda. Modelo de Lehmann — C. Forster J Willi & Co., St. Gallen.

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"marrou", caTraje composto de saia saco branco bordado a contas alvas nos bolsos, tia gola e nos botões. O chapéu "marron" completa a elegância de hi"player" da Columbia em nis Ca>-ter, "A Woman's Priv'1 ge". com Irene Diinne e Charlei Boyer.

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a primavera 1 vem Aí Prcnces esperá-la, Para Gijford " sugere este traje eharlrcusc„ taxas verde cadourados no bolso do branco e tiras do saco tecido verde.

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BARBARA STANWYCK, "Sttr t/a Worntr em "Christmas in Counecpcut", apresenta aqui dois belos trajes negros para uso à noite. O bolero branco i quarnecido com arminho.

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Para acompanhar este confortável casaco de Ia, Jane n yman prefere uma bolsa retangular, criaço.) lambem de Ben Brody para a linda "star" c.rbir na eiIoda da produção Warner.

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SOERGUIMENTO DA FACE PELO MAKE-CJP Ainda não viu mulhere? que nos deixam a impressão de uma verdadeira queda de face ? As bocas, nas extremidades, são pendidas, todo o rosto mostra rugas, os olhos traem uma fadiga imensa. Na verdade tais rostos trazem sempre, uma exp.essão de completo cansaço. Mesmo na moc.dade, os músculos do roata são muito fáceis de enfraquecimento e fiacidez, enfraquecimento, que se localiza, muita vez, num ou outro detalhe: na boca, na pa.pebra inferior, etc. Cirurgiões plásticos empregam grandes esforços para corrigir estes espantalhos da beleza, encurtando, cirurgicamente, a pele. Chamase a isso "soerguin ento da face". Desgraçadamente, porem, os resultados ainda são tã:> Inconsistentes que a maioria das mulheres não se anima a apelar para isso. Em H:llywood. um novo método para levantar faces caídas e car. adas está sendo pos e to em uso, método a um tempo fascinante "maquilinofensiva. E' uma nova técnica de lage". Examine-se, por exemplo, o caso comum ae Ela proporciona à muher uma boca flacida ou caída. um aspecto de abatimento. Quando se compreender que muitos músculo* tomam parte na contratura de um sor"carriso, entã:> se compreenderá porque as senhoras rancudas" aparecem mais fatigadas. As pequenas rugas do canto da beca, em forma de pequenas bolas, servem apenas para, acentuar a ex"demoliçã:". São profundas, e muitas mulhepressão de res pasam par cima del:s cuando empoam o rosto. Um pass> condenável, pois tais bolsa; se tornam mais r/isiveis com a falta de pó, formando pontos escuros no canto da boca. Outra cousa que torna e:tas depressões mais visiveis é o "bât:n" passado às pressas. Que impressão desagradavel oferece ! Deixemos, porem, as divagações e cuidemos dos casos. Qual o n.cdo de corrigir uma boca caída ? Quando empoar a face, a boca deve ser conservada aberta de mod 3 que os cant:s estejam tambem expo.tos, aiim de receberem tambem uma aplicação l.gema de pó. Com o "bâton",

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BARl — artista da 20th Century Fox.

o lábio superior deve ser pintado, mas os cantos do lábio inferior devem ser pintados de modo que passem além das extremidades do lábio superior. A rasão deste conselho é evidente. O efeito de descaímentj é motivado pela ca valgação das extremidades superiores sobre as ir.feriores. Por isso, se encurtarmos a tamanho do lábio superior, com o "bâton", faremos desaparecer aquela impressão. Antes de aplicar o "bât:n", as linhas em torno da boca devem sofrer uma limpeza para retirada de qualquer excesso de pó. E' importante que todas as rugas em torno da b:ca sejam empeadas e depois corrigidas com escova própria. Se, em lugar da sícova, usarmos os dedos, o efeito será mais completo, pois esta espécie de massagem fará com que o> pó penetre bem em todas as partes. Quando aplicar o "bâtton" tenha o cuidado de fazêlo com parcfcuxte, evitando, então, a proeminencia exagerada da boca. (Continuúa no próximo número)

TAIS PORCELANAS. PRATARIAS. BRONZES E OBJETOS DE ARTE

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SETE DE

SETEMBRO.

66/68 - PRÓXIMO

à AVENIDA


O mais novo chapéu de Bergdorf Goodmau. Os cachos dos cabelos é que formam a copa. Fino véu dc seda sobre o rosto.

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E VARIEDADE

"Frente única" de organdi, guarmção de nervuras e estreIas de fustão. Para usar com " Tillcur"

Gracioso e moderno conjunto. Talha-se" cm crepe shantung", dc seda ou num belo colorido de azul ou vermelho telha. O chapêti também e moderno.

Casaco — "redingote" de seda ou lã. Modelo de Jay Thorpe — .V. Y.


Elegante "duas peças" dc crépc marinho, um borda• do grosso ao centro da saia estreita.

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Dois modelos para primavera : um de A dei e Sivipson, feito com rrépe de seda estampado, blusa escura; o outro, também de procedexcia americana, é de " shanthung" de co'orido médio e botões de metal.

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Decoração da casa

. / lareira está figurando nas salas de estar de muitas residências da nossa bela e ensolarada Capital pcderat. Quando não è utiligada para aquecer o ambiente, é, sem favor, um traço decorativo, com cspccialidade nos ambientes mobiliados á antiga, o que não expressa, cm absoluto, que ela se enquadre mal na decoração moderna. Aqui a temos, nesta gravura de sala-" studio", e onde figuram velhos moveis forrodos com tapeçaria de caráter arcaico, e donde sobrcsáem quadros ao gosto francês. Aposento admirável de conforto, de eleçancia, no qual se nota lambem um certo ar de quietude tão propcio ás horas de Wtura e de meditação.

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Esta gravura estampa o extremo oposto; tuna poltrona de madeira branca estufado de grosso tecido amarelo canário, e a bela mesa de cnstal, ideada por Gilbcrt Rhode. "canto" Esle pode figurar com exilo numa sala em que predominem velharias...

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ALMIRANTE I Para Almirante, o radio não vem a ser as anedotas picarescas, nem os programas baratos de calouros. A seu modo de ver, inteligente e, estudioso, ele é ainda' o ve:culo de educação para as massas. E assim tem feito os seus programas artisticos, não devendo ser esquecido o que tem o nome de "Aquarelas do Brasil" apresentado, com muito gosto pela "maior patent; do radio", na Nacional.

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CALOUROS

Já reparam como os artistas novos que procuram os programas de radio, dispostos a quebrarem o tabu da entrada nos estudios, são injuriados e criticados pelos rapazes bonitos que dirigem tais programas ? E' pena e da raiva precisamento por ser uma descons:deração legitima e uma preva, das mais claras, da falta de cortezia para os que vêm procurar uma profissão, e a'n!a trabalham gratuitamente, enquanto os d nos das estações possuem pa*rocinio magnifico de boas emprezas comerciais.

COMÉDIAS PAULO Repararam como vem passando o entusiasmo pelas comédias pelo radio? O feiiomeno é sentido de maneira g ral. E sabe.n por que? Apenas pelo fato de haverem esquerido os diretores artistices, de uma releção melhor-d? cm drs, de orig'na:s ¦ d rrtstas p-ra o tr-b 'ho. E' certo que fór-- d^s mveas "c ivei revelando ainda a fal*a de ps'co'ogia "los responsáveis pelo radio as c.m dias t v.ram a sua época. Agradaram cm chei , co-m pletamente. Mas d pcis, caíram no de agrado dos ouvintes, porque represent _va-se tudo o que era original mal feito despresaao pelas emprezas teatrais.

Deve andar, a estas ho--a_,, detris de haver cortado ás nuvens. pe«-d:do na vida ag-ta^a de Nova York, Pau'o Gracindo. A \-ci nal anrecnfN,, « sun comedi?-; cara gravações do grande artista de radio teatro, mas felismert" deixou de fazer o mesmo com as gracinhas insulsa s do Paulo animador de programas. Foi ai que ele desceu do prestíg'o real conseguido como artista de primeira pbna, resvalando tanto com as inefáveis hora- d.' pato, que estávamos a vel-o completam nte desanparado pela critica, tonto que deviria ter ticaco com as risadas dos ouvintes do palco. • •

ifeÜ \f DE OLHARES FEMININOS Nada completa melhor o apuro de um cavalheiro, que os cabelos sempre bem penteados. Usando Brylcreem no seu cabelo, o sr. obterá 100% de eficiên-cia porque Brylcreem fixa sem colar, permite repentear, dá brilho juvenil, perfuma suavemente e torna sedosos e sãos os cabelos. £. produto científicolSeus 5 tipos de embalagem e sua colocação nos. barbeiros de 1.", põem-no ao alcance de todos. Mais de 27 milhões de- unidades vendidas anualmente no mundo inteiro! ^^^

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fita de Disney matou um pouco' ai saudades de Aurora Miranda. E' verdade, e por falar Mil Aurora temos as nossas razões para extranhar ,|llL- Carmem Mfcutda, como a sua querida irmã, depois de tanto exito la' fora, pOUCO se lembram do paiz onde iniciaram a -ua vida artística. Se não querem, i. nos reíirir a outros gestos, teremot de convir qu.os nossos "pracinhas", lutando no " front", da mesmissima geração que as consagrou no radio, que lhes deu a fama com que embarcaram e atrairam os americanos, tiveram uma jamais lembrança das duas irmãs Miranda que, se um dia volverem ao Brasil terão do fazer com que o trafego da cidade fique mais uma vez atordoado. Ouvimos falar, en tretanto, que Carmen foi ao " front" divertir os soldados americanos. Mas esqueceu cs n o s s o s " pracinhas" amáveis, sem a menor razão.

PIADAS

IMORAIS

Somos contra as ciadas imorais apresentadas rio radio carioca, e ha muito tempo, nos batemos contra a mentalidade de que, m"«mn em ect',C"es de n-in.°ira classe, devam estas serem a atração da p'ateia possivelment» "Recreio. convencida de que se encontra no A que devemos atribu-V semelh-nt» d°spn.t.osito? A Ce"rii--a não 16 os originais? Seriam eles modificados com os enxertos tendenciosos dos humoristas? A vp-'_'Ip é aue dois dos nossos nHhor^s pu-noristas, tambem an'aud:dos cemio ar*ictico<; emicos em companhias d» r°\istas. ar>d->n. c^mVetamente d-sonVn^dos com as «ua= nM^enas, não reparando no protesto dos ouvint?s que devem ser mais r»speitados. Comnreende-se aue. nos teatro* onde se aoresentarn para certa g"nte acostumada ao dos folhetas d" ene-—chate s"i->»n toVra^as tais anedotas, mas. do o"tro la^o ''os v:dms dos ectudios anda o pub'ico educado e culto da cidade, do paiz. senhoras, mocas, velhas dignas de maior respeito e acatamento. Somos a favor de uma revisão bem feita pelos responsáveis da estação de que iaÍamos, no que toca aos originais dos dois cômicos, pois, em verdade, não (levemos trasformar o radio em transmissor de piadas tão grosseiras... FRANCISCO

GALVÃO

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE RADIO Varias crises têm sur^alo nu seio da di retnria da Associação Brasileira de Radio Saídas rumorosas, como as de Julio Barata. E, outras mais calmas. Ma-, djepoij de tanto tempo, da boa vontade do govi que premiou a sociedade com Cr 300.00000, si des ainda não foram ^aM"v devemos esperar alguma coisa pela cla-.se. Vocês não acham?

BARBOSA JUNIOR é

Que é feito do velho Barbosa Junior-? Ha um silencio enorme sobre ele. Por que? NOTICIÁRIO Devido á falta de papel, ou pelo rro ás reais dificuldades apresentadas na in 'dustria, os americanos e <is inglezes trarísformaram o radio <-m fonte ,1c noticiário

das mais animadas. _ Verificamos, com

pesar,, que ainda os

diretores artísticos cariocas não quiseram ter- " interesse despi rtado pelas no,..

radiofônicas. Não nos referimos apenas aos resumos

telegraficos velhos, apresentados em algumas estações, queremos falar nas noticias, núj jmt djvcrs, nos so titecimetitos diários que poderiam ser comentados por redatores inteligentes...


LOCUTOR

CANTORA

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Direção de Cho-Chô REGULAMENTO Cada torneio abrange dois números de O MALHO, devendo as soluções ser enviadas de uma só vez dentro de 45 dias após a publicação do segundo número, sendo apenas necessário um cupão de inscrição para cada lista. As listas de soluções que não vierem acompanhadas do cupão de inscrição deixarão de entrar em sorteio. DICIONÁRIOS ADOTADOS: Simões da Fonseca (ed. antiga); H. Lima e G. Barroso (3.a edição) e Breviário do Charadista, de Sylvio AAlves. PRAZO: As decifrações deverão estar em nosso poder até 45 dias após a publicação do segundo número de cada torneio. COLABORAÇÃO: Aceitamos charadas novíssimas, casais, sincopadas e em versos, enigmas pitorescos, logogrifos e prosa e em versos e palavras cruzadas. PRÊMIOS: tuguêsa, livros assiinaturas das O MALHO, os correio..

Dicianários da lingua porcharadisticos e literários e revistas editadas pela S. A. quais serão remetidos pelo

ser Deverá CORRESPONDÊNCIA: "Jogos « Passatempos" — endereçada à Redação de O MALHO — Caixa Postal, 880 — Rio de Janeiro.

4.° Torneio—Julho e Agosto 2.1 Parte Charadas novíssimas — 20 á 25. 3 — 10 condenado c um infeliz. Walmar — C. do Jordão.

Ao "O Chicharro". 2 — 1 Onde está a tua insígnia de asprante a oficial? Sinhô — Rio

2 — 1 Esta espécie dc lombarí veio para este lugar num chumbo dc rede... Imára — Rio

2 — 1 No oriente ha uma mulher perversa que possue uma bela grinalda. A. Silva — Rio

Charadas casais — 26 a 29. 2 — É com dificuldade que pago a despesa de minha familia. Al Capone — Ri»

Agradecendo a Portela. 3 — Diga-me qual o motivo porque a crianca de tanto esperar pelo seu MAGUSTO, ficou inquieta e impertinente? —2 Miss Tila — Rio

3 — O último filho é sempre o mais querido. 2. Sertanejo II — B. Horizonte

3 — Logo de manhã apareces com o rosto carrancudo. 2 Navlig — Rio

3 — Na campanha de propagando política, gastaram apenas quatrocentos reis ! *

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Chó *

Logogrifos em prosa — 34 á 37

Chó — Rio

2 — Chamava a atenção, aquele manequim dc modista, tendo caido sobre o pescoço, um rolo de cabelo natural. Myself — Mendes

3 — Todo negócio intrincado Dc vinho cm garrafa ou pipas, Parece, bem comparado, Pimenta cm malho de tripas — Rio

Libio Fama

Charadas sincopadas — 30 á 33. 3 — Eu dou valor á beleza. Do verso, quando c estético. Mas p'ra falar com franqueza. Nio tenho estro poético. — 2 F'dip<> — Matão — S. P.

A mulher (1-9-3-4) com seu porte (4-6) gracioso e esbclto (4-5-6-2-87) e com a beleza de seu olhar, enleia-nos sem precisar de gestos. Por isso, o "homem" (1-4-6-5-7) não "passa" (4-3-1-4) ,it. ,lm mero brinquedo (4-5-4-5-4) nas mãos desse diabinho gentil. Irapuan — Rio

Por causa da travessara (1-8-5-6-7) dessa mulher astuciosa (3-10-1-7), o tal valentão destorcido (1-7-9-1-7) provocou desordem (8-2-1-2-4-9-7) em casa do fabricante 4* dados. Riva d« Mir — Goiânia — Goiaz *

*

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Sendo principiante (6-2 8-5-4-7) no charadismo, anoto rápido (3-5-1-4-7) nos meus apontamentos (62-4-5-10) de uso diário (10-2 8-5), tud.i (|ii( m refere ao assunto,

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para ser um importante (8-9-10-4-2) charadista e não um simples mexeriqueiro. Portela — R'°

— Ja11 — Andam á roda, giram. 12 culatoria da liturgia da macumba. — Planta da 13 _ Ignomia, deslustre. 16 medicinal. Aristoloquiáceas, das familia

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* * * Comigo ninguém se meta, que o meu santo é muito forte. Tenho bôa idéia (4-5-2-6), possuo grande habilidade (5-2-1-6), sou versado (3-4-5-6) na rasteira, em uma faca sou perito e vivo cheio de prazer (3-2-1-6). Quem mexer em minha vida, deixar-me-a feito em pedaços... ou seu sangue hei de beber. "O Chicharro" — S. José dos Campos

VERTICAIS : 1 — Um dos alcalóides do mantiópio. 2. Magistrados atenienses que nham a policia nos mercados. 3 — Guisado de pedaços de aves assadas — Furantes 4 _ Procedera, provirá. 5 contaram pequenas quantias em compras, tas, etc. 14 — Sufixo que designa o agente. 15 _ Ditongo nasal português. n. 4 — Portela

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Feliz (7-10-6-5) do governo que sem alardes de popularidade (1-5-4-8), cuida (9-2-7-11) em fazer aliança (3-10-4-8) com o povo para melhor defesa da DEMOCRACIA. — M. G. José S. Iglesias — Brumadinho

Erratas — n° 66 — Julho. Logogrifo n° 8 a parcial pequeno livro tem os algarismos (10-4-8-6-1-5-910) Re petimos o logogrifo n° 18 por ter havido omissão de um parcial.

* * COLABORAÇÃO

* *

Recebemos e agradecemos as bom trabaIhos que nos foram gentilmente enviados por : João Fogaça. Miss Tila, Portela. Imára, Baldan, Mme. Solou de Melo e Eulina Guimarães, "O Oiicharro", Mmeirinha, Fusinho Sinhô, Navlig, Matuto Goiano. De Souza, E. Torres, I eopos, Riva de M«r e A. S iK a.

PALAVRAS CRUZADAS Enigma n. 3 - Miss Tila — I Rk>) (A confréira Imára) /

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HORIZONTAIS : 1 — Planta da África. 8 — Adiar, delongar, demorar. 9A. — Predizem, conjeturam. 10 — Escala. 12 — Espécie de ipeçacuanha. 13 — Membro empenado das aves. 14 — Parte de um recinto fortificado, posta sob o comando de um oficial. 15 — Composição própria para ser cantada. 17 — Espéeie de macaco do Cabo da Bôa Esperança. 18 — Sufixo que designa Ocupação. 10 — Planta cereal que cresce em cana sem espiga. 20 — Proteção, amparo. 22 — Canoa estreita, leve e rápida ousada nos esportes náuticos. VERTICAIS : 1 — Efeminado. 2 — Aliança, união. 3 — Guisado de camarões com hervas. 4 - flauta medicinal da familia das Umbelíieras, também chamada fiincho-de-poreo. 5 — Que se irrita facilmente. 6 — Figura de retórica pela qual o orador se interrompe. 7 — Emprega os símbolos da nobre/1 em. ()- Nome da letra H. 11 — Ensejo, pretexto. 16 — ftpoca, período. 21 — Escarnece, graceja. * * * FNIGMISTA BRASIL desde alguns meses com circulando Esta geral agrado, este novo órgão de assuntos enigmístieos. Dirigido proficientemente por um grupo de veteranos e babeis pansoíistas, o já vitorioso mensario espacial tsado conta rom uma grande legião de apreciadores, na qual incluinío-nos praieirosamente.

CUPAO U0R17.0STAIS : I - Tribu extinta do alto Amazonas. 6 — Galinha do mato da África e da America do Sul. 7 — Na Roma antiga, sacerdotes dc categoria í'lf': '. que no templo cuidaram rio togo. rios dc incenso, etc. 8 — Valentão. 9 — Transpor com ""• peto. 10 — Abertura por onde os mastros dos navios vão assentar na carlinga. VIII—1945

DF.

DE TOILETTE

OA

HUNGRIA

De Mme Campo» BRANQUEIA E AVE1.UDA A PELE A VENDA EM TODA A PARTE

A personalidade do "FILHO ÚNICO" O "ídh., único" fica com a personalidade muito apagada quando é criado fora do convívio <le outras crianças. Em vez de pensar e proceder com os da sua idade. êle passa a imitar os adultos e as conseqüências são desastrosas. Os pais devem procurar educá-lo no meio de outras crj. ancas, no jardim de infância, na escola, c não somente em casa. Eduque seu filho único para a vida de todos os dias, dando-lhe bons companheiras afim dc que ele desenvoka o seu </ôsto, os seus interêsses, <i sua inteligência, a comintuído, emfim, a sua personalidade — SNES. precnsão

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Santos Por

PAULO

Dumont NOGUEIRA

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Brasil é sem duvida o paiz da America Latina que pode orgulhar-se de ser o berço da aviação mundial ! Aqui naso ceram os precursores da conquista do ar. Bartholomeu LouRESFRIADO/ renço de Gusmão, o brasileiro que construiu o primeiro balão, nasceu em Santos, Estado de São Paulo em 5 de Dezembro de HEVRALGIA/ 1685. Júlio César Ribeiro de Sousa, nascido a 13 de Julho ie 1843 na Vila de São José no Estado do Pará, foi também quem :nventou um aparelho imitando um passaro, e, sem o saber tornou-se o iniciador com modelo aerodinâmico do avião do futuro, diferènciando o avião do aerostato. Augusto Severo de Albuquerque Maranhão, nascido em 11 de Janeiro de 1864 no logarejo denominada Macabiba a três léguas de Natal, Estado do Rio Grande do Norte, foi cognominado o " inventor do Navio Aéreo", mortó na França ao fazer a experiência com o seu balão, o qual explodiu no ar, morrendo também no desastre o seu mecânico Sachet, ambos carbonisados, ?m 12 de Maio de 1902. Foi o único brasileiro que perreceu sendo considerado o iniciador da dirig:bilidade dos balões motores. E finalmente Alberto Santos Dumont, nasmovfdos cido a 20 le Julho de 1873 em João Ayrcs, (hoje Santos Dumont), Estado de Minas Gerais. Desde creança manifestou-se nele o gosto pela mecânica. As leituras dos livros de Júlio Verne, calaram fundo em seu espirito'inventivo, predestinado por Deus para revolucionar o mundo. No ano de 1891 acompanhando sua familia à França, A CABEpA levava o firme propósito de aprender a dirigir balões. Mas teve uma grande decepção, quando em Paris foi procurar um coiutrutor de balões soube que lá não havia escolas para tal fim nem para dirigib:lidade, pois não se tinha ainda conseguido obter a estabi!idade dos mesmos. Regressou da França no mesmo ano trazendo na mente a vontade férrea de proseguir nos estudos aeroTRAN5PIRDL ii2utas. Aos 18 anos herda do pac unia grande fortuna, recebendo ao mesmo tempo a emancipação. Em 1892 retorna a Paris acompanhando sua familia, tentando novamente fazer uma ascenção. Os preços exorbitantes que lhe pediram para construir um balão obrigaram-no a desistir de tal intento no momento, mas nãc abandonou de todo a idéia de continuar a estudar a.s possibilidades de levar avante seus objetivos. Regressando ao Brasil com seus paes cie não perdeu tempo visto ter trasido largos conhecimentos sobre moLeiam ILUSTRAÇÃO BRASILEIRA tores à explosão os qmes serviram de chave na dirigilvlidade e no mais pesado que o ?.r. Em 1898 volta à França e começa a fazer as A mais linda revista do Brasil primeiras experiências com balões. Nos primeiros ensaios esteve à pique de desistir em virtude 'lo fracasso. Possuidor de uma vontade férrea, Santos Dumont continuou a trabalhar, agora com balões moINSOMNIA? vidos íi motor. Levou 6 meCuidado! Você está se intoxicandol zes fazendo varias asenções \ auxiliado por Machuro'i um Quando não é possível conciliar o somno, é porque os técnico francês experimenI 1 intoxicando organismo, no se accumulando estão toxicos tado. Somente em 12 de Judiariamente o tomando esse Elimine o sangue perigo lho de 1901 é que o grande 'Sal de Fructa" Eno — de sabor agradavel e de algonáuta realisa as suas effeito revigorante. Eno limpo o systema intestinal, grandes aspir?ções. O " S. purifica o sangue e evita a insomnia. Mas só "o D. V" (prefixo do l>al.io) Eno pode produzir estes resultados parte de Saint Cloud, vae a Longchamps, onde acompa\Wm\ GrRt0u'K° nha a pista de corridas dez \ SALDE FRUCTA' ENO vezes seguidas, parando tôdas as vezes no ponto prede-

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BRONQUITES. ASMAS. TOSSES, ROUQUIDÃO

E COOUEIUCHE

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MALHO

— 70 -

VIII — 1945


determinado; seguiu para Puteaux, dá volta a Torre Eiffel e aterra no Trocadero, por ter se partido um cabo do leme; dai parte novamente, voltando ao Pare CCteaux perfeitamente. Estava provado com fatos concretos a dirigibilidade de bslões, tornando-se unia realidade os sonhos desse grande inventor patrício. Um b-asileiro ilustre engrandece em Paris berço da civilisação o nome do Brasil! A 19 de Outubro de 1901 êle parte do Campo de Marte, contorrlando a Torre Eiffel e volta ao ponto de partida em 29 minutos e 30 segundos. conquistando o " Prêmio D utch" de 120.000 francos, distribuindo 50.000 francos com os seus mecânicos e operários das fabricas que construiram seus balões, e os 70.000 francos restantes deu-os ao Chefe de Policia de Paris, para mandar retirar dos Montes de Socorro as ferramentas e instrumentos de trabalho ai! empenhados c entrega-los a seus donos. Vindo ao Brasil recebeu â maior consagração de seus patricios pelos seus grandes feitos, e por t r elevado bem alto o nome da Pátria ! Nio satisfeito pela gloria de ter sido o prim ir > liUmem a conseguir a dirigibilidade dos balões, Santos Dumont voltou suas vistas para o avião. Entregou-se então de corpo c alma ao estudo dos mesmos e recursos para atingir ao objetivo. Levou três anos em recolhido silêncio, consultando* todos os elementos de matemática e mecânica, afim de conseguir obter todos os elementos que necessitava para levar avante a a idéia fixa da conquista definitiva do ar. Fez experiências com um planador no Rio Sena, puchado por uma lacha que êle comprara para esse fim. Obtendo os resultados adaptou-lhe um motor e depois uma hélice. Depois de instalado o motor e hélice 10 planador começa as experiências de pilotagem.

Um figurino delos

com

Indo uni dia jantar no Aero Club de França convida alguns amigos para irem assistir as experiências dc vôo em Bagatelle. Isto foi a 27 de Julho de 1906, quando se realis2va uma assembléa no referido club do qual era um dos mais antigos sócios. As provas a que sur-metm o aparelho no dia 28 de Julho de 1906 foram coroadas de pl-no êxito apesar do mesmo haver sofrido unia avaria. Verificando que o motor do avão era muito leve substitue por outro de 50 H. P. de fabricação Lavasseur montando-o "14 Bis". Finalmente a 22 de Outuno seu bro de 1906 Santos Dumont realisou o s-u senho dourado, concretizando a invenção do avião, o qual pod:a levantar vôo moum motor. Este feito do vido por repercutiu no mundo inventor patricio inteiro. Após a experiência no Aero Club de França, foi aclamado p='o povo de Pari-, abraçado e beijado, sendo carregado nos braços da multidão que prestava uma justa homenagem ao homem que tinha inventado o aparelho que r°volucionaria o mundo. D " 14 Bis" Santos Dunion' procurou pois do aperfeiçoar o aparelho. Queria que fosse mais perfeito, mais'veloz e seguro qtrattdo se encontrasse no ar. Su-g:u então o Denioiselle", um monoplano pequ°no, de aza alta. Instalou no aparelho um motor mais pesado. As experiências foram coroadas de êxito " record'' de velopois bateu um novo — km 96 por hora. Essa gloria cidade: Dumont, o de ter sido Santos a pertence o primeiro homem no mundo a conquistar o espaço. Esse brasileiro ilustre é sem duvida alguma a gloria imperecivel da aviação, diante do qual o mundo se curva numa perpetua homenagem e respeito incomensuravel pelo seu feito ! "COXSalve, Alberto Santos Dumont ESPAÇO. DO PARA QUISTADOR UNIR OS POVOS" !.

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Seu fígado deve produzir diariamente um litro de bilis. Si a bilis não corre livremente, os alimentos não são digeridos e apodrecem. Os gases incham o estômago. Sobrevem a prisão de ventre. Você se sente abatido e como que envenenado. Tudo é amargo e a vida é ura martírio. Uma simples evacuação não eliminará a causa. Neste caso, as Pílulas Carters para o Figado sio extraordinariamente eficazes. Fazem correr esse litro de bilis e você se sente disposto para tudo. São suaves e, contudo, especialmente indicadas para fazer a bilis correr livremente. Peça as Pílulas Carters para o fígado. *•£; aceite outro produto. Pr?ço CrS 3,00

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HauAdeá Lourdes nasceu, ...Q'LUANDO parece que as boas ma-

drinhas das antigas lendas, vieram até o seu berço e lhe deram duas — a grandes e sublimes qualidades de sêr inteligente e a de ser boa. Difícil é na hora presente, de lutas, ambições e desvarios. encontrar-se uma creatura que, a par de um talento finíssimo tem a facilidade de escrever e discursar, juntando ainda a vantagem de ser de uma bondade infinita. Estas considerações, eu as fiz, quando há tempos assisti à reunião que a jovem escritora promoveu na A.B.I. em comemoração ao primeiro aniversário do falecimento da saudosa escritora Rachel Prado. Nessa reunião que Lourdes bem "da saudade" e substituinchamou do a filha de Rachel, ausente, nos Estados Unidos, a jovem escritora não foi só uma artista da pena, que. por dever de oficio, homenageava a colega desaparecida, foi uma alma, um coração de moça, sem as pequenas vaidades tão comuns às mulhcres que escrevem: falou com a alma, o que nem a todos é possível, pois, se as almas falassem. .. nem tôdas poderiam ser simples, eloquentes e sinceras, como Lourdes, discursando.

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Homero no rumor das [ondas, Lendo Platão no brilho das [estrelas". . . .. .

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Em a nossa já bem longa carreira de jornalista, temos assistido a inúmeras festas, homenagens, comemorações e despedidas literárias (por sinal que muitos dos que se despediam, voltavam logo depois ao tablado das letras), mas nunca vimos uma escritora tão jovem e tão devotada como Lourdes Pedreira de Freitas, inteligência ciara, com lugar bem definido em o meio literário, a moça jornalista é amiga leal e por isso desejo que siga cada vez mais linda, serena, boa e talentosa num caminho cheio de vitórias e merecidos triunfos. E que o belo espírito de Lourdes não desanime e continue a ser boa e leve a vida:

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— 72 —

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Família

Brasileira^^

Por Nelson Maia Faria conseqüência desta EM tremenda guerra, ceifaf adora implacável de vidas preciosas, tôda a humanidade vive apreensiva, \> \ não sabendo se perecerá a civilisação atual nêstes próximos anos. Muita gente olha assombrada o povo russo, julgando que a vitória de seus exércitos concorrerá para essa grande transformação. São méras conjeturas, Porque, o que há de vir, foge ao conhecimento de tôdas as criaturas, até mesmo das de — mais altas linhagem e saber Uma cidade de 14.000 profetisadoras de fatos estranhos... construída ser casas Se o destino dos povos — poderia não por influência do povo russo, que hoje é tão civilisado e côncio do seu valoi com os seguros já pagos pela quanto outro qualquer — após essa inominável carnificina (ainda continuam sc AMERICA, em seus 50 SUL dilacerando homens brancos e amarelos no legendário existência. Pacífico) fôr o de precipitarde anos se no lodaçal impuro da anarquia, advindo, daí, a fome, a péste e a miséria, I nada impedirá que tal aconteça. Não haverá fôrça humana capaz de livrá-los dêsse infeliz destino, que já fôra America naturalmente escrito no Sul Código do Mundo. O melhor é cada um \ /5£f\ COMPANIIIA NACIONAL ( acompanhar sem alarme os acontecimentos e aceitá-los ( JJ ) DE SEGUIIOS DE VIDA como obra exclusiva do DesCaixa 1'ostul, 971 - Hio de Janeiro ^ tino; considerá-los como um niéro acontecimento Históri- ^ co. Há periodicamente guer ras. e quem será capaz de evitá-las? Depois que termi nasse tôda esta gigantesca guerra e durante um longo período, deveria haver formal proibição para a fabricação de A reconstrução do Mundo engenhos bélicos em todos os países, e todo o dinheiro Que sobrasse para a fabricação de armamentos, deveria (Conclusão) ser utilisado na construção de escolas profissionais e de instrução primária para a criançada pobre e despreoo orgulho entre as diferentes nações, que passaram a cupada e asilos e hospitais para a velhice desamparada. odiar-se ferozmente a ponto de chegarem aos extremos A guerra seria um mal evitável, se os homens de esda guerra, a qual, em virtude dos avanços da técnica, pírito bem formado a considerassem como um ato abominavel e contrario a tôdas as liberdades. Se houvesse meassumiu o aspecto mais terrível de violência e crueldade. nos amb:çào e mais sinceridade por dos homens Deste modo, a ciência, a arte e todos os recursos da responsaveis pelo bem-estar de bilhões parte de creaturas que foram ao serviço cultura de fins postos bélicos. tradespreocupadas, dia e noite nos locais de fnorejam, balho, as questões mais sérias que arrastam os povos à Mas esta dolorosa fase, por certo, será superada. Suerra, seriam resolvidas pacificamente. Chegará o dia, enfim, em que a humanidade, depois de "Quando um não quer dois não brigam". E aí está a muita dôr e sofrimento, com conciência viva e desperta, razão pela qual as pessoas se horrorisam com o desfecho sangrento das batalhasqueque, dia e noite, encharcam porá a cultura dentro dos seus altos objetivos e finalidade sangue humano os campos e as ruas das cidades, indes. Reconhecer-se-á, então, que o invento de Marconl dagam pressurosas e sobresaltadas: e por que ainda há é um instrumento de paz, para os povos melhor se conheSuerras? Falta aos homens de aguda inteligência (grandes industriais e líderes políticos) é desambição, espirito cerem e compreenderem, podendo assim colaborarem de renúncia e de humanidade e melhor compreensão de juntos com unidade de vista, na grande obra da civilisuas responsabilidades. zação humana.


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