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— SETEMBRO DE 1945
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Na formação da personalidade, o procedimento ideal dos pais está sempre no meio termo: nem mimos exagerados nem maus tratos, não condescender demasiado, nem reprimir em excesso. O equilíbrio é o caminho a ser seguido pelos pais,, para habituar a criança a cumprir normalmente as suas obrigações e a colocar-se, pouco a pouco, no seu verdadeiro lugar na família e na sociedade.
MENSARIO
Dir-tore.:
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NÚMERO 68 SETEMBRO - 1945 DAS
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Procure infundir em seu filho a convicção dc que deve cumprir, por si e de boa vontade, suas obrigações, dando-lhe bons exemplos e educando-o sem condescendências demasiadas e castigos excessivos. — SNES.
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ESTE NÚMER CONTÉM 72 PAGINAS
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Uma Gambá n Corte d' Espanha W ÁRIOS nomes dão a esse mamífero que S3 filia à classe d:s marsupiais, à que Pertence o cangurú. Chamamlhe :s Cientist3s Opossum ou Sarigúeia. Os Argentinos denoir.inam-na Comcrdreja. As gambás, ao que nos informa .Sixto Carranza, foram os primeir:s animais do Contin.snte americano a ser apresenta-, dos à curiosidade européia. Vicente Pinzón, de retorno à Eufopâ, em 1500, cmduziu consigo um exemplar de tais carnívoros. Exibiu-o, com quatro gambásinhos, no paço real, em Granada. Acharam-no bastanle curioso. E:n sua História general y natural de Ias índias, publicada :%m 1535, Heinández de Oviedo, relata /p^so detalhadamente. Êle dá! à gambá o nome de Churcha. A gambá entrou ultimamente no rol dos animais de laborató rio. Um anatomista americano, Edmord Farris, que supe rintende o "Wistar Institute" de criando está Filadélfia, Supõem os biólogos gambás que ditos mamífer:s são susce ptivels de contrair certos males terríveis, que amedrontam a humanidade. Existem 11 gêneros de sariquéias, das quais somente duas posuem "bolsas".
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AMO GROSSEIRO... Henrique IV encontrou, certo dia, resolutamenatacam elas que cm um dos vastos salões do Louvre, te. um desconhecido que tinha aparência muito modesta. A quem servis ? — pergunPÃO DE AÇÚCAR tou o rei, com sua habitual cordiali de orgulho ! Sensação O passeio das sensações dade. pela obra cientifica do homem, dominando o espaço A ninguém. em uma via original e seguríssima. Sensação de Sou o meu propatriotismo por se tratar de empresa exclusivamente prio amo — resbrasileira. Sensação de deslumbramento na conpondeu o desçotemplação do panorama da cidade maravilhosa. nhecido com alti RESTAURANTE E BAR vez e certa impertinencia. O caminho aéreo funciona diariamente das 8 hs. Pois er/tão às 22 horas, subindo o carrinho todas as horas e — replicou o bemeias horas certas. Passagens : Cr$ 4,00 até o arnês — permiMorro da Urca e mais CrS 4.00 até o Pão de Açúcar. lhe ta me Grátis para crianças até l,20m. de altura. Bonde : que um tem diga: Praia Vermelha, ônibus : "Urca N.° 13" e "Forte amo muito grosSão João N.° 41" Informações pelo telefone 26-0768. seiro. São
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AS ARVORES NANÍCAS Escreve Rufino Arzac Pena, um beletrista portenho: "Até a Botânica teve de sujeitar-se às exigências da vida moderna, mais agitada, fugaz, Intensa e... carecente de espaço. E é por este motivo que certos decoradores "Arvoltaram, suas vistas para o que podemos intitular "Jardinagem de bolso". boricultura anã" ou E' no Extremo Oriente que sempre se deu preferência à vegetação na nica. Durante largo tempo os arboricultores levantinos mantiveram em segredo absoluto as suas fórmulas para impedir o crescimento excessivo ou normal das plantas. No Ocidente, deve-se a um professor frascês o Sr. Maury, a descoberta de tal processo. mmam^i^mmaa¥m»^^m^a^mm^^Êa» As sementes que devem produzir plantas anãs são lançadas em pequenos vasos. Desde que comecem a germinar, e que as raízes se ^^ multipliquem em excesso, havendo absorvido toda a terra, transplantam-se a outros 'vasos um poucoi maio- aaaaR9aaaK aaP^aa^aaVV^aaTCaaHLiífflÍ»»» res. Novamente, as raizes consumirão a escassa quan¦¦~7\ mWs íj tidade de terra que se lhes destinou; então, proceder-seà a outro transplante. E assim se fará sucessivamente enquanto a planta viver e, como dissemos, em pequenos vasos, um pouco n.enores a cada transplante. Isso permitirá comprovar que as plantas assim mantidas, carePARA NAO PRATICAR UMA INJUSTIÇA cem da nutrição n:rmal e suas raízes se atrofiam lenfalmostrar tatr.ente. As raízes, não podendo extender-se sob a Lercriança fazem a visão Certos defeitos da ra, surgem à superfície, de s:rte que o tronco efetivo ta de gosto e de capacidade em relação aos estudos. Enfica no alto, sustido por elas. tre tanto, desinteresse pelos trabalhos escolares, preguiça e desleixo podem desaparecer com a correção de tais deDesde então, dever-se-á dedicar atenção a degenefeitos, a qual muitas vezes se faz unicamente com o uso ração das raízes e ao trato dos troncos e ramos, que cónde óculos adequados. , virá ligar, entrelaçando-os, torturando os materlalmenNão entristeça nem desanime se seu filho deixa de te, afim de que adquiram as formas raras desejadas. dar conta dos deveres escolares. Leve-o ao oculista sem As vezes, um galho ou uma raiz. após tantas torturas, perda de tempo. — SNES. poderá fenecer. Nes~ ' ~-| se caso, cortar-se^á Imediatamen' TÔNICO INFANTIL é o tônico te a parte seca, sude seu filho porque: bstltulndo a, por sabomeio de enxertos. Além de ser de paladar roso, engorda e fortifica; As coníferas são vegetais os que meAlém de dar saúde ao corpo, lhor se prestam a dispõe para os estudos; essas operações, e as TÔNICO INFANTIL, o tônico mais renitentes são das crianças. as dicotiledôneas. Único de fórmula especialmente Não se obtém, preparada pata a iniancia. senão à custa de paciência, uma árvore nanica. O gênero "Naudina domestica" fornece plantas que l»Sl RAUL poderão viver um . 1IITK centenário".
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berto !
Não vens ! Mas sal*.- Deus ¦>«• esta loacura não recai so bre ti em amargura ! — Tu não consegues iludirme assim !
Pois que pode importar-me essa aparência, se afinal só me prova a tua ausência que continuas a pensar em mim? ! Virginia Victorino tst uns famosos poemas. Depois desse, ela publicou outros livros bons. Mas Apaixonadamente ficou nas nossas letras como o Poit et Moi, de Paonl Geraldy, na literatura franceza. Do verso emotivo, na crônica rápida, passamos para um livro de sociologia, desse brilhante escritor que a morte agora levou, Snr. Araújo Lima, Amazônia, a terra c o homem (.?." edição Comp, Edit Nacional, São Paulo, i«M5) obra preraiada pela Academia Brasileira de Letras, prefácio <lo Snr. Snr. Tristão de \tha\dc. L'm dos melhores livros 110 gênero, e que coloca 0 Amazonas no seu devido lugar, sem exageros, sem otimismo» e pessiraisroos, Escritor muito aproximado de ('unha. embora üviiclides da com idéias próprias. Araújo Lima «leve sit reli,Io e nieilita do, Stravez das páginas da . Unatonla. Noções ila História (/.i Educação, do professa Thcubaldo Miranda Santos (Comp. Edit Nacional, Paulo, São l'>45) é um livro de atualida des pedagógicas. Uma valiosa edição ilustrada. 6 um trabaIho de cultura, exposto com muita clareza, fartamente ilusIrado, e que surge no mo-
mento preciso, P.lc adota com felicidade «> método tipólogico,
Aiiali/ani-sc a«|iii as doutrinai dentro das suas épocas. 6 uma fil s<iíia de educação. Damos
parabém ao autor e editores.
Filinto de Almeida era um poeta «¦ um escritor, e perten cia à Academia lirasileira de Letras. At.'¦ ao morrer, em idade avançada, êle fazia lindos poemas, — e de verdade tem alguns sonetos maravilhosos. 1-undou com a maior das nossas romancistas, Dona Julia Lopes de Almeida, uma família de intelectuais. Há numes COmo 0 da declamadôra e escultôra Margarida Lopes de Almeida. ]•'. o do poeta e escritor Afonso Lopes de Almeida.
Obra do professor Dr. Arnaldo de Moraes, da Universidade do Brasil. Pedidos com as importâncias ou pelo Serviço de Reembolso Postal, à S. A. "O Malho" - C. Postal, 880 RIO DE JANEIRO MALHO
ggíflMaa é latitasiia*.
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IX
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E e de Filinto de Almeida vro. São contos, porém vivio livro que recebemos, dos, humanos. A brilhante seColunas aa Aotte nhora que é Maria Carvalhaes (Livr Franceza e Es'rangeira Truchy — é uma grande psicóloga. Ela é Leroy, Paris) — volume impresso fel z na observação, ao copiar em Par,s, mas só a vida. As suas personagens agora oferecido ao Publico. Enfeixam crônicas nós as encontramos nos salões pubicadas e nas ruas. Tem páginas dum quando da colaboração ao autor no belo sabor, e o seu estilo não jornal a Noite. Daí ° titulo do livro. Era Filinto é artificial. Quem tem tido o também ura cronista leve encanto da palestra dessa já e interessante. às vezes famosa escritora, conclue que de grande 'ulgór. A crônica, ela escreva como se estivesse que toda a Rente faz, _2s que poucos saconversando. É simples, natural, Mm fazer, tem no saudoso e uma grande analisadôra de acadêmico um dos seus mestres. almas. Há contos neste livro Relemos gostosamente muitas esquece. não a gente que dessas páginas. E em várias há Aquelas páginas de Remorsos ! Braça leve e espumante. A fu;/a, Silêncio, Trinta anos. -7 A Vida e outros.. . Há mesmo alguSexual dos Ai.i¦mais foi mas páginas comoventes. Esestudada superiormente por Jean Rcstand e oucritora duma intensa sensibilitros. (Edit. Universitária Lidade, ela está cem um logar mi.tada, São Paulo. 1945). A marcante entre as maioráis fe°bra foi traduzida meninas do nosso Paiz. E entra por Age"or Couto de Magalhães, fi logo vitoriosamente. Talvez seja de assinalavel valor instrutivo. necessário se coibir dum certo "á nestas páginas um mundo abuso de reticências... O rede revelações, e os seus autoparo porém não chega a consres são tcdos cientistas capatituir defeito. O certo é que 0 zes. A obra é ilustrada. seu livro tem alma, é bem es—-De Lúcio Batista Ferreira crito e é sentido. Saudámos na recebemos um livro de versos, senhora Maria Carvalhaes uma ™?ites de insónia. Temos huescritora profundamente por habito, nesta seção, referirmomana. n"s somente aos livros bons, — A Editora Universitária íue merecem leitura. Explicade São Paulo lançcu agora M'. lutamos com grande fal mais este livro que merece leita de espaço, os livros retura, — As aventuras de Ferque rebenios são muitos, e não de Magalhães, de Louise por que esperdiçar espaço? Não somos Andrens Vent, tradução para o Bem otimistas, nem nosso idioma de Ondina Carpessimistas, _ e sjm justos. O autor neira fi um livro de aventuras deste livro nos empolgantes, e que está desperpede uma opi•"ao, seja tando interesse principalmente qual fôr, sobre os seus versos. Pois não damos... entre a mocidade estudiosa. A fi é um julgamento. Entenda primeira viagem em torno da agora como quizer. terra, e como ela foi feita, só ~~ fi de Sloy C. Douglas o poderá merecer atenção e curióhvro Só a vida me Daí, sidade. o êxito .lesta Pertence. ( file é o autor d'0 Manto de obra, quasi esgetada. Os caderCristo. (Editora Universitária nosi do P, )•'.. \\ Clube <lo Bra'•tda, São Paulo, 1045). Essa sil estão constituindo uma conotável editora que nos tem leçSo rica e interessante. 0 dado muitos livros bons, fez bem II enfeixa a excelente palestra e«i publicar este romance, tra<|o ilustre acadêmico Rodrigo dução de Caio Jardim, infelizOctavio Filho, — Conversa so'"ente falecido há bre Graça Aranha, fi uma o mipouco. Aqui encontramos a lenda de Pygferência da série notável do P, inalião, q escultor, E. N. Clube, realizada na Acaque se apai*onou pela sua estátua Gatademia Brasileira de Letras. Roteia, que se transformou em drigo Octavio Filho, com simVda. Páginas emocionais e asplicidade, diz cousas belas e jussim o livro se torna curioso e tas sobre o grande Graça Arainteressante, bem merecedor de nha. A publicação des Cadernos 'eitura, e com ora hélo fundo é mais uma iniciativa desse moral. notável escritor e acadêmico — É com prazer Cláudio de Souza, o fundador que registramos o aparecimento do feliz e alma do P. E N. Clube pri•neiro livro duma do Brasil Instituição univerpatrícia que se afirma logo uma bela escrisal " s devemos ao brilhante a senhera Maria Carva teatrólogo brasileiro a instiJor*, lhaes. O seu volume Vidas em tiiiv.o orasileira. Cláudio de retalhos (Tip. Borsoi, Rio de fidalgo, num Souza, gesto Janeiro, 1045) se não é uma acaba de doar à sociedade "''ra prima, é um excelente limann.'fica sede própria.
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aparência de OUI í BELEZA-DE-MÁSCASSA T 1. esta falsa "maquillage" beleza conseguida com os recursos de um imperfíiexcessivo, com o fim de ocultar ou disfarçar"Beleza-deções da cútis. Além de artificial e efêmera, essa Máscara" constitui perigo para a vital respiração da pele.
PARA EVITÁ-LA, NÃO OCULTE, NÃO DISFARCE!
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IMPERFEIÇÕES COM LEITE DE COLÔNIA! Para a mulher, mirar-sc ao espelho é um dever... Dever para com a beleza... Faça-o sempre demoradamente, cuidadosamente... E, quando descobrir alguma imperfeição, acautelc-se! Não convém disfarçar, nem ocultar ... Sardas, manchas, rugas, espinhas ou cravos não podem ser escondidos sob a
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Beleza-dc-Máscara"! É muito perigoso ostentar esse disfarce! Fuja dele corrigindo, eliminando as imperfeições! Deixe esse cuidado ao Leite de Colônia, que, limpando, alvejando c emaciando a pele, permite criar em sua cútis uma beleza jovem, radiante c, principalmente, real!
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Semana da Pátria irá transcorrer, neste ano de mil novecentos A e quarenta e cinco, num clima de tranqüilidade para o mundo. Desde mil novecentos e trinta e nove vivia a humanidade entre sofrimentos e apreensões, e chegou-se mesmo a não saber ao certo quais os caminhos que os povos seguiriam nas horas advindas. A guerra derramou sobre a face da terra a miséria, o ódio, a fome, num cortejo de calamidades que tão cedo não se apagarão da memória dos homens. Felizmente, agora, o mundo caminha sob a perspectiva de uma paz definitiva. No laboratório dos homens de ciência construiu-se a arma que serve de ponto de partida para a humanidade de amanhã. A desintegração do átomo, como a mais alta conquista da física moderna, rompe uma estrada larga, que tanto pode levar ao mais alto progresso como à destruição de toda a civilização humana. No espetáculo da guerra atual, essa descoberta se converteu no golpe decisivo contra o derradeiro baluarte da terrivel coligação política que pretendia estender sobre os homens de todos os continentes o programa de um regime de escravidão e de força. Para vencer o bárbaro — empregou-se a arma do bárbaro. O Japão, que trucidou friamente os indefesos prisioneiros de guerra, desmanchou a sua vontade de ser prepotente com o estrondo de duas bombas atômicas. Muitas vidas se perderam com o estampido dessas explosões. Mas também muitas vidas se lucraram com a imediata cessação da luta. As Nações Aliadas possuem, hoje, o contrôle e o segredo da maior arma forjada pela técnica. E isto nos dá a esperança de que, para o futuro, os homens confiarão nos tratados e respeitarão os pedaços de papel simbolisadores de compromissos internacionais, sob o pavor das terríveis catástrofes que podem desabar sobre a humanidade. A Semana da Pátria o Brasil Tive-a, agora, sob o clima da liberdade e da certeza de seu alto destino.
wmstÊ0 Si NA LIÇÃO DOS GRANDES
COMTE
forem reis, e vice-versa, não serão solucionados os problemas sociais. Bacon, o genial pensador inglês, que revolucionou o pensamento filosófico de sua época, reconstrução do mundo, a pçrtentosa obra também pregou a doutrina do filósofo-rei, baseado na de Augusto Comte se reveste da máxima imobservação de que um círculo social sempre prospera PARA e sc desenvolve, quando é governado por sábios c portância, porque o célebre filósofo dedicou a sua reorganização social estudo reda inteira ao vida e homens de muita cultura. E o mesmo ponto de vista trazendo humanidade, como contribuida foi aceito pelas maiores cerebrações do mundo, que generação uma nova a solução do apresentaram as mais engenhosas concepções de utoproblema ção preciosa para ciência —* a Sociologia, que desde então foi amplapias, tal como a tecnoclacia, por exemplo, para resolmente desenvolvida nos países mais cultos. Desde o ver o problema político. início da sua atividade cultural, o grande pensador Não obstante, apesar de observações justas, francês reconheceu a complexidade enorme do assunto idéias profundas e iniciativas magníficas, a dificuldade e verificou que era mister processar séria reforma no subsiste, e mormente na atualidade, quando a complepensamento humano, para através da unidade mental xidade do mecanismo social exige altas compentências assegurar a unidade moral e social da nossa espécie. para a sua compreensão e direção. Daí a creação do positivismo, sistema filosófico A tentativa mais sólida é impressionante para a de base profundamente cientifica, que se fundamenta, solução do problema, entretanto, foi feita, no séculoprincipalmente, no critério do real e do útil, hierarXIX, por Augusto Comte, que, dando um balanço quizando as ciências fundamentais nesta ordenação: geral em todo o saber adquirido através dos tempos, matemática, astronomia, física, química, biologia, sosentiu a necessidade imperiosa de crear uma nova ciologia e moral. Dentro daqueles elevados objetivos, ciência — a Sociologia, que aprofundasse o conhecia doutrina positiva culmina na religião da humanidade, mento sistemático da sociedade no seu aspecto estáque tem a sua finalidade no aperfeiçoamento moral e tico e dinâmico, para, de posse de técnicas sociais mental do gênero humanp. competentes, tornar-se possível o governo conciente das Augusto Comte é um dos maiores espíritos do organizações sociais, coadjuvado pela experiência do século XIX. Possuidor de vasta e sólida cultura enpassado, noção realistica e objetiva do presente e ciclopédica, pois, chegou quase a dominar todos os raprevisão do futuro. Dentro de tão grandiosa concepmos do saber, deu um balanço extraordinário em todos ção, o eminente filósofo sugeriu um novo regime, para os conhecimentos adquiridos através dos tempos, oro periodo normal da evolução humana, regime que ganizando-os num formidável sistema, que tem exercidenominou, com muita propriedade, de sociocracia, a do a mais poderosa influência no pensamento moderqual, utilizando os conhecimentos científicos e técnino, creando na maioria dos países cultos correntes de cas hábeis, possibilita o governo dos mais capazes, a idéias e escolas, com discípulos entusiastas e dedicapredominância dos interesses coletivos sobre os indidos, que se esforçam, principalmente por propagar a viduaís, com o desenvolvimento do altruísmo sobre o ideologia do mestre. egoísmo, e resolve, emfim, a questão social pela inNão vamos analisar nem discutir as idéias de corporação do proletariado â sociedade. Augusto Comte, que se encontram fervorosos adeptos, A socioclacia é uma doutrina pacifista e humatambém têm severos críticos, se bem que ninguém nitária, que prega a mais ampla libe.dade, respeito á possa negar ao eminente filósofo muita sinceridade e família e defesa dos ideais da cultura. Consultando desejo de acertar. Queremos aqui, apenas, estudar a as necessidades sociais de pensamento e ação, na sua sua grande lição social, que, cada vez mais, se torna estrutura política abrange dois poderes: — o espiritual atual e oportuna para a solução dos grandes problee o temporal. O poder espiritual é exercido pelo Samas do momento. cerdócio, constituído pela elite mental, isto é, por uma Desde a mais remota antigüidade, grandes pensaminoria pensante, que se pronuncia, na esfera teórica, dores sempre sonharam com a possibilidade de um os grandes problemas dentro de um critodos sobre sistema de governo em que os mais capazes dirigistério objetivo e realistico, próprio da ciência social, sem os interesses coletivos, e. realmente, governasque assim orienta os indivíduos e determina o procesem os destinos da sociedade. Na sua famosa Repúblicc,, dimento da coletividade; o poder temporal compreende Platão doutrinava que o povo devia ser guiado pe'_os o Triunvirato com a representação das forças ecofilósofos, pois só upi filósofo é capaz de dirigir 'ama sustentava filósofo?, assim os enquanto Nação; nômicas da indústria, agricultura e comércio, cujo pronão que O M A L H I X — 1 9 4 5 12
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MESTRES
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PROF. HUMBERTO GRANDE
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grama de ordem prática é realizado pelos homens de aCão. ou melhor, pelos homens de negócio, que, nes suas respectivas especialidades/cuidam da admnistraÇão da parte material da sociedade. Baseado nestes levados princípios, Augusto Comte apresenta as mais originais soluções para as dificuldades da vida hoaierna, resolvendo com muito senso e equilíbrio, a célebre questão social, atendendo sempre à possibilidade do governo cientifico da sociedade moderna. Tão sólida e profunda doutrina se eniiquece de concepções belas e sublimes, como a função social da Mulher, a viuvez perpétua, a religião da humanidade. a instituição da síntese subjetiva, etc. quando Comte sofre a delicada influência de Clotilde dcVaux. a quem a»na com a mesma intensidade com que Dante amou eatriz. O terno e suave filósofo," então. se transforma 5e«o influxo poderoso do amor. no qual encontra amparo e apoio, estimulo e força para agir e realizar. Esse amor puro e digno, nobre e creador lhe emIX
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1945
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polga fortemente a alma. eleva o espírito e o conduz impetuosamente para o caminho da perfeição. Clotilde compreendeu perfeitamente que o magno papel da mulher superior é despertar a alma de um grrnde homem, para que êle cumpra o seu destino na humanidade. Com a sua obra extraordinária. Augusto Comte deu à humanidade uma grande lição. que no futuro será cada vez melhor compreendida e seguida pelo.estadistas e verdadeiros políticos, porque, creando a Sociologia como ciência mostrou a possibilidade do govêrno cientifico da sociedade. Hodiernamente. no mundo inteiro, grandes pensadores e sociólogos começam a perceber a alta significação desses ensinamentos paia verdadeira e justa reconstrução social do planeta.
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M A L H O
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UM
ESPÍRITO"
que passamos a contar Ocaso é referido, numa revista de Buenos Aires, pelo Prof. J. Garcia • Mendez.. "A história começa há uns trinta anos, ao fim de uma sessão de espiritismo na casa de Mr. Howard Curran, em Missouri (E. Unidos). Mr. Curran e sua esposa estavam sentados a uma mesa de três pés. Súbito, ouviram pancadas no pequeno móvel. Era uma mensagem do Além, expressa em inglês antigo. Transmitia-a o espírito de Patience Worth. uma jovem puritana, que morrera, havia 300 anos. Comunicava
que
tinha
morrido
sem realizar os seus dois maiores desejos: ser mãe e ser escritora, e pedia à Sra. Curran o obséquio de escrever tudo quanto lhe fôsse ditado, a partir daquela noite. A Sra. Curran obedeceu. Duran-
. A Sra.
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IBM * —Tn WJ Yi,iT>r7BiBtrfrwM>'tiii^^ MS
Curran
e o espírito mer m te algumas noites, o total de palavras ditadas elevou-se a mais de 2 milhões. Eram quatro novelas, que "Patience a quirografária intitulou: "Um "Hope conto triste", Worth", "A onda e a roda", e Trubood" e foram publicadas. O Sr. Walter Franklin Prince, membro da Sociedade Psíquica de
lhe ens.
transmitiu
*
as estranhas
Boston, deixou sôbre o assunto que "O versamos um interessante livro: caso de Patience Worth". Ouvidos a respeito do fenômeno. vários homens de ciência afir"espírito nada mais maram que o era que uma personalidade desassociada da Sra. Curran. A médium faleceu em 1938.
SUGESTÕES P/?/r/CAS PARA
/UUSAM-5E QUARTOS
O PROBIEMA PO VESTUÁRIO O
MALHO
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9n a. "A Tribuna", de Santos, publicou um artigo |—I Adotempos, seu brilhante colaborador Costa Rego, intitulado "A Alma Francesa do Canadá", a do aparecimento, no Rio, de uma antologia de poetaspropósito canadenses, que não só descendem de franceses, mas também se expressam no idioma de Racine e Corneille. Nele, af.rmava o notável articulista: 'O Canadá é um país singularíssimo, reúne e plasma, no mesmo sentimento americano de porque sua existência política, dois povos de origem européia: o povo inglês e o francês. Dominando o inglês, pela posse definitiva do povo território e maioria dos habitantes, nem assim deixam de ser profundas as raíses francesas quanto aos costumes, tradições e espírito literário". E depois de comprovar as suas afirmações, transcrevendo algumas maravilhosas poesias canadenses, escritas em francês, concluiu: "Nenhum outro caso existe na história de um povo de origem que tenha conquistado essa fidelidade e admiração do povo que dele nasceu: e o fenômeno afinal expl!ca-se facilmente: o povo de origem é o francês. É mais do qu» um povo: é uma cultura e uma civilisação; sobrevive ainda mesmo como no caso típico do Canadá, sem embargo do ambiente britânico onde as circunstâncias o encerravam". Uma das poesias transcritas por Costa Rego, no artigo referido — e que, segundo a sua expressão, é "uma jóia", — chama-se "Origem". Aqui vai a tradução em português desses versos:
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Há saudades, dizem, .que maltratam... Sim. Mas são amenas c desejáveis. Por mais cruéis, são, contudo, enlevadorasi Podem matar, mas são santas. E... é mentira, saudades não matam, dão mais vida... Dão-nos o prazer de gosar duas vezes a felicidade de um momento...
KEMAL melhores saudades sio as AS que brotam, as que nascem de um Incidente qualquer, duma frase, dum objeto. Porque as que ficam na gente como ressaibo de um momento vivido, feliz, quase que já são outra coisa: — uma recordação indefinivel, teimosa, que nio raro acarreta uma alteraçio psíquica," como nostalgia ou tristeza inconsolável. . . A Saudade verdadeira vem momentaneamente. E* a ressurreição fantástica e por demais abstrata arremedo que nos faz sentir um sensaduma forte, quase gêmeo, aivez, ção que sentíramos alguma gum dia... A esse arremedo forte, a essa ânsia por um triz não semelhante e irrealizável, impossível, chamamos de Saudade. Dizem que a Saudade é violacea. Mas a Saudade é bem carregada no cinza. Ela é vaga e indecifrável, leve. absorta, volátil... Por isso acho-a ser mais da côr da nuvem. E, também, como a nuvem, ela é momentânea, imensa, convidativa poética e ensombrável, às reflexões, às Artes, às coisas do pensamento. A Saudade é um atestado da vida. Quem não a tem. quem não a sente, não viveu. O
MALHO
CORSINO
E por que nio dizer que ela é a decantação magnífica que se ORera em nós, quando o nosso cotidiano — um borbulhar de fatos e acontecimentos, e passagens as mais diversas — vai assinalando, pincelando incidentes e acidentes no painel da nossa sensibilidade? Isso, sim. A Saudade deve ser isso. Sio as passagens melhores, as fases magnas, de rosas, que decantaram em nós... Mas, nâo; assim, nesse estado de decantação, tudo isso é apenas Recordação. E, recordação, todos nós temos do tempo de menino. — Quem não sente vontade de voltar a ser criança. por mais indigente que haja sido a criancice? Quando essa decantação magnifica — a Recordação — é turvada, "partículas" mexida, há que se tornam instáveis — subindo e descendo — e vêm à tona... — são as saudades E quem a turva em nós é a varinha mágica do Incidente, o dedinho treloso do Cotidiano. Quem tem perccptibilidade para sentir o toque da varinha e o triscar perverso e suave desse dedo, sabe o que sâo as saudades... E concordará que não sâo da côr das nuvens... E sâo sempre boas. 16
Uma folha, um jardim, uma estrada, esta música, aquele pássaro, um choro, até, qualquer coisa provoca saudade... . Um retalho de revista, então... Essa fotografia colorida ]ue torno a vêr no fundo da mala.... quanta Saudade!.., Recortava todas as fotografias de mulheres bonitas, em roupas de banho, de quantas revistas me de viessem às mãos. O meu saco "peE delas. grúmete era cheio "pecados" cava" muito... Meus dc grumete da Marinha de Guerra do Brasil.... fechado na sala de aula, aos domingos, enquanto todos os meus colegas praticavam esportes ou tomavam banho de mar, fagueiramente.... eu estudava Física e Química, e lia Júlio Flutuante. Verne em lima Cidade "pecava" com os Estudava, lia e meus retalhos... E sonhava mesmo, flutuava.. Hoje revejo um daqueles retalhos, já amarelecidos pelos tempo. E que saudades me dá! Sim, mas saudades do tempo em que flutuava em sonhos grandes. . . Descubro agora que as mulheres reais não são muito diferentes datambém quêles retalhos; averiguo .. flutuam. feitos homens os já que flutuam... .. flutuam. Flutuam como eu, já sem sonhos, sausem ilusão, muitas vezes tendo "gruem tempo um que, de dades metes", pensaram que a vida fosse "Uma Cidade Flutuante" e mesmo o mundo um mar sem abrolhos, um ancoradouro seguro para os individuos que estudavam Física. Quimica. e se enamoravam com a belera da mulher e a maravilha fiedonista de um Júlio Verne!... Dá-me saudaâes... esse retalho de revista. I X
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SE CONT/NUAR ASS/N, ACABAREMOS ASS/M,. — •
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PARATI A 6AL/NHA SE E5PANTA CCVf O P/?EÇO / CoMESTE_ remep/o Contra a sripe ai/- PELOçk/ALE nenpou o preço poumaó eo VENP/PA!...
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NESTA TERRA ONPE NA MlPmO/8/PO. PE ANALFABETOS, LRÕES /ROTO (£VôoRA PRATA PA CASA,. ATE O PÃO ESR/RITUAL CUSE YENP/PO A PESO OUR0J TA OS OL//OS PA CARA.
vestuário PO FUTURO SE AS CO/S AS CONTINUAREPIPES6E JEITO.
REFLEXÕES PO VIRA-LATAS — PUX4! AS LATAS ESTÃO, SEMPRE VAS/AS/&ERA GX/E NAO 3E COME MAIS NESTA TERRA?
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MALHO
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eu não SE respeito
soubesse daquela
nada
ao encontro das simpatias de um "numeroso público". Mas, com tôda a naturalidade, a mulher de ciência
pela amplitude dos horizontes que a sua visão abrange. A Embaixatriz Berle pertence a
a
e a esposa do Embaixador, formam
a
uma encantadora harmonia de qua-
êsse número, e disso temos certeza antes de ler a sua biografia. Um "instãntaneo" o afir» simples ma. E eu posso acrescentar
a de
senhora
cabelos curtos, olhar tão rico de vie
vacidade
sorriso
tão
juvenil, durante
quem me apresentaram festa de São João que encheu de música e de roupas floridas uma bela residência da Gávea,
teria
bastado
os
em plena conferência médica, numa das suas viagens pelo Brasil, com o Embaixador Adolf Berle Jr. — a quem
a ime-
diata reflexão que fez a respeito da minha pronuncia para me revelar... eu ia escrever "uma personalidade fascinan"personalite", se a palavra dade" não andasse freqüente-
.
fala gio da maneira como êle e português ¦—• no seu home ,
Juventude e maturidade, ciência, e consciência da sua missão diplomática, eis o que logo se reconhece na mais
dessas palavras, uma rápida per-
po ao conhecimento de vários idiomas, e a uma fina sensibilidade. uma
frase
baixatriz,
depois,
breve
própria de emresposta das mais
W\
felizes aos cumprimt atos que lhe estavam sendo feitos sôbre facilidade com que já o idioma do país:
fala
— Todos os meus amigos brasileiros são meus professores!
lidades. que se admira, embora não surpreenda.
com
a
Dra.
ainda, naquele momento, que estava falando a uma jornalista, « essas a
ir
que devem seduzila, terá o valor de uma dessas invulgares satisfações que o esplassuntos
As mulheres americanas sao fre-
rito recebe, como o corpo gosta de receber, uma visita de sol. Êsse
quentemente notáveis por diferentes dons, reunidos numa só creatura,
prazer de inteligência lembra-me o prazer dos poetas, quando lhes é
que souberam encontrar o caminho da cultura mais valiosa, através de estudos feitos no seu
anunciada
e aquelas
A Dra. Beatrice Berle não sabia
palavras não se destinavam MALHO O
conversa
Beatrice Berle. E uma longa conversa com ela, sôbre alguns dos muitos
ouvi-lhe
a rara
vida
social.
cepção, devida ao mesmo tem-
Minutos
sua
da
cenas
noutras
A inteligência da Dra. Bernascidas de
fazer o elo-
também é banal
mente desperdiçada. le ressaltava
fixando-a
imagino,
que
país e na Europa, tornam-se dignas de inveja — uma inveja amável — 18
uma
visita
da
Poesia,
por um recem-chegado que se revela quasi um íntimo. VIOLETA DE ALCANTARA CARREIRA i x
19 4 5
CELSO
VIEIRA
DA ACADEMIA BRASILEIRA
neste ano de 1945, a um toque de clarim, o dia do soldado é o mais expressivo, mais eloqüente do seu caAlvorecendo lendário histórico para a civilisação de que somos os re°vos sul-americanos. Desta vez, com efeito, o nosso tributo de ngue ultrapassou o nacionalismo,o próprio americanismo em Ja esfera se acrescentam os valores da historia brasileira aos estinos do hemisfério ocidental. Entrámos nas operações da guerra undial n. 2, na historia militar e politica do mundo, como fares de liberdade para outras nações, de autonomia para outros Povos concificados no simbolo nazista. Pela primeira vez, o soldo de Caxias tornou-se um legionario da força vitoriosa em Cosmopolis. Durante o século XIX em longas e duras Marchas continentais, havíamos oposto aos exércitos de Rosas e Lopez, ás ditaduras do rata e do Paraguai o exercito imperial de Una povo livre. Campanhas fora pátria, quasi antecipações da campanha domestica e abolidoinsta, desfizeram algumas, redimiram escravos de um poder absoluto, implantado na visi"fiança pelo caudilhismo sobre o fanatismo, c engrandeceram a monarquia liberal, que assim dominava com armas justiceiras a violência t. 0 tropel das republicas sem liberdade. No século XX, porem lutou o soldado brasileiro contra as hostes do mais arrogant<\ mais odiento e cruel ditador da terra civilisada, Hltler, seguido por milhões de fanáticos muito mais perigosos que os do Rio da Prata ou **> da selva paraguaia. Invencível na fúria "Os primeiros embates, dispunha, ele de todos ¦"tcursos da guerra mecânica, todos proRressos da ciência e, todos os prodígios da técnica. Entre as divisões que se chocavam — massas tempestuosas, avalanches «lespedaçadoras o nosso contingente de 35.000 homens seria apenas uma onda nesse mar de íüffo e de sangue, mas a onda ligeira não se 'lesfez ao pé dos alcantis. Cresceu no torve'¦nho; subiu escarpas, de penedia; transpoz nevoeiros e abismos; chegou intrepidamente as altitudes, onde o heroísmo poude hastear s°bre a coroa branca dos Apeninos o mui. '•crdc pendão da terra de Castro Alves. Levanta-sc hoje o dia do soldado num arco de triunfo, sob o qual desfilam cohortes libertadoras, os pelotões da Força Espedicio"ária, e como esse dia é tambem o mais luminoso da Pátria, neste século, bem podem., "uvir-lhe na esperança de toda a nacionalidade & apelo do Brasil ao herói:
Venceste mas a Vitoria deixa nos hombros de uma geração, alem do Ímpeto das suas asas, o peso dos seus troféus. Ela impõe agora as transformações da sua energia no dinanismo e na armadura de uma defesa mais complexa de uma produção mais intensa de um saber mais vivo e mais útil. Aspirando a liberdade civica e á fraternidade econômica sob o imperio do trabalho, remodela-se o mundo para outros combates heróicos, outras conquistas humanas. Que o cidadão-soldado forte, ágil, bravo capaz de batalhar e de produzir com o mesmo vigor, seja, o arquitéío do novo edificio e da nova democracia, núcleo de progresso e justiça na rocha mílenaria, onde os povos erguem as casas indestrutíveis, abençoadas por Deus.
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EFEITO da ATÔMICA
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E partiram, de carro. O conde dera ao cocheiro uma ordem, em voz baixa. Pelo caminho, o conde encheu de discursos os ouvidos de " Alfredo", que, em dado momento, exclamou: Que volta enorme, nos faz dar esse cocheiro ! Ao que o conde replicou: Nada tema, mestre, chegamos ponto final.
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A viatura parou, e o conde íez o amigo saltar, dizendo-lhe: Até à vista, meu caro Alfredo de Musset. Deixo-o à porta de sua casa... O conde continuou a viagem, enquan"Alfredo" constatava cem surpresa "casa" sua era o Cemitério do Pere que Lachaise ! to
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craíidão C
ú
masculina
ERAPIAO, celibatario, sem herdeiros, falecera na idade de 70
anos. A principio supunham que êle não havia feito testamento. Pouco depois, porém, um amigo que chegou de fora, ao ter conhecimento da morte de Serapião, lembrou-se de que havia servido de testemunha, muito anos passados, de um testamento entregue pelo falecido a certo tabelião. Procurado, o notário confirmou o fato c providenciou a abertura do documento em juizo. Determinara o extinto que todos os seus bens fossem divididos cinco
O Comandante — Aquela boia ali, marca o lugar onde ficava o Japão. .
senhoras
em partes com as
iguais
pelas
quais pretendera casar-se e que o recusaram. Alegou que esse gesto era inspirado pela "contra" lhe permigratidão, pois o tira viver tranqüilo, livre e feliz.-.
Seria, mesmo, Alfredo de Musset ? noite, nos salões da Sra. de R., em Paris, contavamse anedotas sobre o conde Rol>ert Montesquiou — FerzenCERTA sac. poeta trances mui sutil e raffiné, que faleceu em Men'1921. Autor de Hortenses bleus e Paons, poesias impregton, cm nadas de sensações raras. Algumas anedotas já eram conhecidas, porque ninguém melhor que o conde Robert se prestava a ser assim popularisado. Uma das que lhe atribuem é a que damos aqui, colhida numa revista parisience d'ante-guerra: Uma noite, apresentaram ao poeta, num grêmio literário, um joven rimador, que lhe atraiu logo a atenção dada a sua semelhança com Alfredo de Musset Oh ! caro Alfredo de Musset — exclamou o conde. É um grande prazer para mim vê-lo de regresso à terra ! " resuscitado". CumuE êle afetou uma enorme simpatia pelo lou-o de gentilezas, não o largou um só momento, recitou-lhe trechos de Rolla e felicitou-o por ter ouvido a Malibran. O outro, aceitando a troça, desempenhava a contento o papel que lhe haviam dado. Altas horas, o conde disse-lhe: Permita, mestre, que eu o leve em casa. O
MALHO
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Porque haverá tanta escassês de fósforo? Porque na "cabeça" da polícia ainda não "encaixou" "luz" ao "queimar" para dar a idéia de que deve se caso. 22 —
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/7X _ , 'j c/jsuzs^u.
Garimpo de diamantes em Palmeiras — Bahia.
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C ALVA da destruição iminente de que esteve ameaçada, Paris continua a atrair a Mundo, atenção do conservando sua auréola de cidade-luz. Seus aspectos contimiam belos, seu prestigio até parece acrescido, pelo perigo em que esteve, de desaparecer. Estas fotos são imagens do após guerra, na grande capital francêsa e nos evocam a "Ville" imortal em seus ¦•' vários aspectos.
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O TEATRO DOS NEGROS AMERICANOS Estados Unidos, como é sabido, a raça negra NOSvive á-parte, não se mistura com os brancos. Ali, persiste a convicção de que, o negro, intelectualmente, é inferior ao branco, com o qual não se pode medir e que a sua incapacidade para as lutas mentais e para se conduzir na vida superior, é tanto mais manifesta, quanto essa raça vive subordinada às superstições, aos ridículos temores do sobrenatural e a outras ancestrais ingenuidade. Esse preconceito mantém o negro afastado do convivio do branco e, naturalmente, com o rodar do tempo, provocou um movimento de reação, levando-o a procurar as fôrmas de imitação da arte, para tentar um nivelamento de superioridade. Dos ukeleles, batuques, lunduns e outras músicas barbaras, fizeram dansas menos primitivas, donde surgio o cakewalk. Vieram depois outras dansas e cantos, não menos exóticas. A psicologia popular demonstra à sociedade que as dansas mímicas, executadas pelas tribus, para conjurar as forças do Destino e os azares da guerra, ainda hoje subsistem entre os pequenos povos afro-negro. Tal, como na antigüidade, foram estas as primeiras manifestações dramáticas dos negros, na América do Norte. Não .abemos se o primeiro movimento do teatro dos negros americanos, foi anterior à representação das peças de Eugênio 0'Neill, Todos os homens são filhos de Deus e O Imperador Jonas, o certo é que, antes delas, não conhecíamos a existência de tal teatro, e o próprio romance, O negro que tinha a alma branca e o filme que dele se extraiu e teve tão longa repercussão, também não o revelaram as atenções universais. A verdade, porém, é que, só depois dos trabalhos de 0'Neill, se principiou a dizer os negros também tinham o seu teatro. Os dramas de Eugênio 0'Neill, como tantas outras — inclusive as que exploraram peças do século passado episódios da escravatura, como por exemplo, A Cabana do Pai Tomás — são tratados com personagens brancas D um ou outro negro. Como ê de prever, o negro aparece como um herói o todo ternura c bondade, altruista, porém, 0'Neill, nao o Fatalidade a a ancestral que inferioridade liberta de
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LÍNGUA de TRAPO A Dulcelina casou pelo civil e pelo religioso Dona Maricota? ... Qual nada Dona Chiquinha! Casou-se pelo facilitario...
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submeteu sob a máscara negra, condenando-o a uma desigualdade imensa, que o preconceito infrangivel mantem, a-pesar-do e_pinto de solidariedade humana, perante o sofrimento A peça, Todos os homens são filhos de Deus, é mais humana, fere mais diretamente o problema social e é muito poética, por isso também agradou mais do que, O Imperador Jonas, cujo protagonista foi interpretado pelo ator negro Paulo Robeson. Em Todos os homens são filhos de Deus, 0'Neill, revela o instinto do homem de teatro e a sua atitude, enfrentando um problema social que a realidade torna agudíssimo. A peça correu mundo, tendo sido representada no estrangeiro per mais de uma companhia e pelo conjunto russo de Tairoff, que lhe deu o titulo: O negro, bem frisante, mas menos poético do que o original. Há mais de uma companhia de negros na América do Norte, e de diversos gêneros. A Harlem Black Birds, do Cotton Club de New York, só representa revistas e feeries e ia amiudadas vezes à Europa. Paulo Robeson, encabeça uma troupe regularmente organizada c à qual se deve a representação dos maiores sucessos dramáticos do teatro dos negros. Porém, existem outras companhias que, como essa. ~,e compõem de atores negros e só representam peças de um píblico da problemas próprios da sua raça, para mesma côr. Citemos à vuela pluma, algumas peças de grande Sxito desse teatro: As campinas verdes, de Max Coonelly, baseada em uma narrativa de Rork Bradford; A Senhora Pepper N.° 1. de Lewis Tees; Estendendo a roupa, de Catarina Smedley e Ana Bozy Palmer, e, Zumbo Zum, de Herberl Powell. As Campinas Verdes de gênero fantástico, explora episódios bíblicos, nem sempre fielmente reproduzidos, entrelaçados de cenas da vida atual e quotidiana, porém, sem irreverências, nem ironias. O fim da obra, puramente moral, tende a mostrar como os mais elevados exemplos, podem ser compreendidos pelos espíritos mais ingênuos c menos cultos. A Senhora Pepper N.° 1, é uma hilariante comédia, cujo enredo gira em torno de um negro supersticioso que, o julgando-se viuvo, resolveu casar-se de novo. Porém, medo de que lhe apareça a primeira esposa, trá-lo sobrcsaltado. Realmente, a Senhora Pepper número um, aparece-lhe e depois de mil peripécias, em que é tomada retoma o por um fantasma, rc. tabelece-se a verdadee a o casamento, Frustrado marido. do casa na lugar seu a corte que ia ser a Senhora Pepper N.° 2, resolve aceitar E' uma ile um jovem preto, elegante e bem parecido. comedia muito divertida. Estendendo a roupa, não tem enredo. E' o que pode considerar-se um lcro-lero entre lavadeiras pretas, para Pedefinir o caráter da raça, sob uma forma satírica. e rante os atrativos das roupas finas de seda, rendados de cores garridas, constrastando com o desbotado dos trapos que envergum, as negras, deslumbradas por esse luxo e invejosas das frivolidades da moda, comentam com amargura e zombaria a desigualdade da sorte. Ha di.hotes que fazem rr c ironias que fazem pensar. Nao ora tem teatro, mas a vivacídade do dialogo, ora cômico, dicaz, operou o milagre do sucesso. Zumbo Zum, é uma comédia em que um criado negro, se esforça, sem o conseguir, para bem servir o patrão. O título da peça c o nome do protagonista, o criado que não consegue interpretar os desejos do amo. Tipo curioso, bem traçado, representa a profunda inferioridade da intelgência do negro, em face do branco, sem todavia perder uma só das excelentes qualidades do coração. Em outras peças, como documentos sociais de uma literatura típica, discutem-se problemas peculiares à raça, onde se debatem, se entrechocam, se entrosam e se repelem, os eternos preconceitos da côr. E' pregar no deserto... não encontrarão eco em parte alguma... Os preconceitos de raça são difíceis de vencer. IX
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DR. HERBERT MOSES — Flagrante feito por ocasião do almoço intimo oferecido presidente da ABI, pelos seus companheiros de' Diretoria, amigos e admiradorc< do seu aniversário natalicio. a 28 de Julho último. O aniversariante foi saudado "verve". tendo agradecido em improviso cheio dè (/..e .são o principal caracteris"speechs". tico dos seus — 29 —
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o amparo do Governo do Estado, as antigas SOB povoações paulistas vão-Se reerguendo, saindo da estagnação a que estiveram votadas desde os fins do século passado. Assim, São Sebastião e Ubatuba. no litoral, tiveram ultimamente, graças a0 amparo da administração do interventor dr. Fernando Costa, numerosos melhoramentos públicos, meircê dos quais revificou-se a vida comercial desses velhos centros urbanos, que são verdadeiros marcos na história de São Paulo e do Brasil. Itanhaem, tambem imersa num longo marasmo, acaba de receber vários melhoramentos públicos, que lhe darão certamente novo impulso e maiores possibilidades de desenvolvimento. Desses melhoramentos, destaca-se a Escola de Pesca, cuja construção já foi iniciada, e que instruirá convenientemente o pescador e os filhos dos pescadores, afim de que possam tornar mais proveitoso o seu labor. Outro melhoramento notável, de que acaba de ser dotada à cidade, é a sua rede de água e esgotos, de que muito se aproveitará no sentido de um progresso rápido e seguro a velha terra de Anehieta. No dia 19 de agosto ultimo, Itanhaem recebeu festivamente a visita do sr. Fernando Costa, Interventor Federal no Estado. Dando cumprimento fiel ao seu programa de auxilio e assistência aos municípios do interior, de cujo desanvolvirr.ento, como já frisou muitas vezes S. Excia. em seus discursos, deponde o progresso do Estado e da Nação, o Chefe do Governo paulista, r.essa visita, teve ensejo de verificar de perto as necessidades mais prementes da região, afim de atendê-las com a urgência possivel. Por seu lado, o povo de Itanhaen soube dispensar ao ilustre visitante as mais calorosas manifestações de apreço e simpatia, exteriorizando, assim, o seu reconhecimento pelo muito que S. Excia. tem feito e promete fazer em prol do seu município. Ao desembarcar em Itanhaem, acompanhado de numerosa comitiva, foi o Chefe do Governo festivamente recebido por numerosas autoridades locais e representacões dos municípios vizinhos e, durante o trajeto da estação até o largo principal, foi S. Excia. alvo de calorosas ovações populares.
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Flagrante colhtdo por ocasião do lançamento da pedra fundamental do Qrupo Escolar de Itanhaem.
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Chegando à praça principal, em frente à histórica matriz, fundada em 1761 pelos padres jesuítas, o Sr. Fer nando Costa e comitiva se dlrlgiracm para o palanque oficial, de onde assistlram à solene missa campal, celebrada em altar armado em frente ú Igreja. Findo o oficio religioso, teve lugar a inauguração da estátua de José do Anehieta, trabalho do escultor Luiz Morrone, erguida no centro da praça principal. Dando inicio à solenidade, o Interventor Federal hasteou a bandelra nacional, levantando, em segui da, o pano que cobria a estátua do
Vm aspecto do banquete oferecido ao Dr. Fernando Costa. IX
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grande jesuíta, sob uma salva de palmas da assistência. Nessa ocasião, usou da palavra o prjf. Cândido Mota Filho. Finda a solenidade inaugural, o Interventor Fernando Costa e comítiva, sempre sob vivas aclamações populares, se dirigiram para ) Hotel Balneario, onde lhes foi oferecido um "cok-tail". Às 12,30 horas, realizou-se no Hotel Pollastrini, o almoço oferecido pelo povo de Itanhaen ao Sr. Interventor Fernando Costa e comitiva, e durante o qual falaram vários oradores, pronunciando finalmente, o dr. Fernando Costa, um belissimo improviso de agradeci mento.
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Cerimonia da inauguração do busto dc Dr. Fernando Costa em Itanhaem.
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Aspecto da inauguração do monunen to a Anchieta em Itanhaem.
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As J4 horas, realizou-se, com a presença de grande massa popular, a cerimonia da inauguração do busto do 5r. Fernando Costa, trabalho do escultor Luiz Morrone, Jrguido à avenida Rui Barbosa. Iniciada a solenidade, o proí. Francisco D'Auria levantou a bandeira brasileira Que cobria o busto do Chefe d 3 Governo, o qual continha "Ao Dr. Fernando Costa, a graa seguinte inscrição: tidào do povo de Itanhaem". Nessa ocasião falou o sr. Geraldo Russomano, em nome do povo da cidade. Agradecendo, o Sr. Interventor Fernando Costa proferiu ligeiro improviso, acentuando que o Govêrno do Estado cumpria o seu dever, ao conceder melhoramentos ao municipio de Itanhaen, ressaltando ainda a conveniência da afetivação dos mesmos, para maior prosperidade da
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região. Finda a solenidade de Inauguração do busto do Sr. Fernando Costa, realizou-se a cerimonia do lançamento "Benedito Cada pedra fundamental do Grupo Escolar üxto", a ser construído à rua Cesarlo Bastos, pelo Governo do Estado, eim terreno doado pela prefeitura local. o sr. Fernando Costa lançou a primeira pá de cimento sobre a pedra fundamental, sendo calorosamente aplaudido pela grande massa popular que assistia à solenidade.
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Grupo feito na residência SENHORA DR. IVO ARRUDA Arruda, Dr. por ocasião da reu[vo confrade brilhante do nosso nião intima com que alguns amigos do conhecido homem de jornal comemoravam a passagem do aniversário de sua esposa c Por cujo nhora Maria Amorim Arruda, que se vi ao centro, nos destaque de Bgura „„,ivo a aniversariante, que i
meios sociai , pelo seu iargo Na fotografia Cel Lima de felho e 0 Sr. Dr. (Jsual.lo Bergaldo.
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NTERCAMBIO-CULTURAL BR ASILEIRO-URUGUAIO A convite do Instituto de Cultura Uruguaio-Bresi**~^ leiro. o escritor e poeta Atilio Milano realizou em Montevidéu um curso de Literatura Brasileira, tendo promovido conferências que foram muito concorridas. i Damos aqui dois flagrantes zm que se vêem o escritor patrício falando sobre Gonçalves Dias e um aspecto parcial da assistência à sua aplaudida palestra.
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"NEURO-CIRURGIA". O ks<) professor Elyseu j,1'Kbníi, DE catedrático de Clinica cirúrgica e um dos mais notáveis t ^o-cirurgiões brasileiros, realizou em julho último, na Uni «idade de Porto Alegre, um curso de neuro-cirurgia que cons"'ii uma nota di relevo nus meios médicos nac('1' cientistas patrícios, compareceram a essa sèvé de prel* Üms vários eminentes médicos argentinos e uraguaioi que for 1 hóspede! do governo gaúcho. 1 * 19 4 3 33
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Entre esses ilustres hóspedes, destacaram-se os professores Oemente Estable e' Alejandro Sehoeder, ,Ia Kaeuldade de Motlti vide., e Fermin Bar cala e Rafael Babbini, ,ia. Faculdades de Ro*ário e Santa Fé. Os trabalho», que foram longos, constaram também de aula raonstrativas experimentais, nos quais ,, im. Elyseu Pagtíole r«velou a sua alta cultura e conhecimento profundo da sta especialidade. o grupo aeima Epi feito quando d<- encerramento d,,* trabalhos. O
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cutivel valor — acaba de impor-se como uma das grandes filarmônicas dos nossos dias, cumprindo admiravelmente, sob a magica batuta de Erich Kleiber, o Ciclo das Sinfonias de Beethoven, o Concerto de Musica Brasileira e o Festival Wagner. Significa isto que a nossa grande orquestra sinfônica sempre esteve à altura dos nossos foros culturais, bastando para comprová-lo que lhe assumam o comando os soberanos da regencia, como Marinuzzi ~
Maestro Silvio Piergili A TEMPORADA LÍRICA artistico social acusou, a 8 de Agosto, um dos acontecimentos marOcamíí cantes da season — a inauguração da "TonnhauTemporada Lirica Oficial, com ser", cuja empolgante Abertura o Rio rnusical apreciou recentemente, em admiraveis versões conduzidas por Karl Krusgem e Erich Kleibcr. Coube, então, a Carl Alwin, dirigir, com elegancia e autoridade, a nossa magnífica Orquestra Siníoiv.ca Municipal na representação da famosa opera wagneriana. A sociedade carioca acorreu ao nosso primeiro teatro para assistir à representação de uma peça ausente dos nossos palcos desde 1925. " E foi das melhores a impressão de nhouser" conduzido pelo maestro Carl Alw:ti e protagonizado pelo tenoi I-rederick Jakel. Impôs-se à admiração dos circunstantes, " Elisabeth , corporizando impecavelmente a .grande cantora rumena Stella Roman uma das maiores interpretes wagnerianas da atualidade. Daniel Duno ("Wolfran") e Brenda Lcwis ("Venus") também se credenciaram vocal e cenicamente. Participaram do espetáculo inaugural os nossos patrícios Bruno Magnavita e Roberto Monteiro de Barros, que se houveram satisfatoriamente. Orquestra e côros bons, estes sob as ordens de Santiago Guerra, e aquela, com" ficou dito, sob a autorizada batuta de Carl Alvim. Grande parte dos aplausos conferidos •• estreia da Lirica Oficial coube, certamente, ao maestro Silvio Piergili, diligente e esclarecido diretor artistico do Teatro Municipal, que não tem poupado energias afim de que os municipes possam aplaudir os grandes artistas dos nossos dias. A TEMPORADA DE CONCERTOS SINFÔNICOS A excelente orquestra Sinfônica Municipai, que em 1941 e em 1944, como em temporadas mais afastadas manifestára indisO
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nica com que o Rio vem sendo brindado ultimamente, pois os concertos de Krueger, há pouco realizado, se situam excepcionalmente nos anais artísticos brasileiros. O estupendo maestro ianque, conduzindo com imaginavel autoridade a Orquestra Sinfônica Brasileira, não foi apenas a grande figura da season, porque ainda possibilitou que o apreciado conjunto manifestasse novãmente a sua alta expressão. Regentes modelares e perfeitos gentlc' man, Krueger, Kleiber e Wolff conquistaTfim definitivamente o Brasil musical, que espera aplaudi-los ainda muitas vezes, como espera conhecer Fritz Busch, Koussewitzky, Rodzinsky e Ormandy. Oscar Borgerth e Rudolf Firkusny, proeminentes virtuoses contemporâneos, participaram com raro brilho da temporada de concertos sinfônicos, interpretando Lorenzo Fernandez e Beethoven. „;
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Maestro Francisco Braga (1918), Weingartner (1932), Albert Wolfí (1941) e Erich Kleiber — pois somente sob as ordens dos marechais da batuta podem os músicos sentir-se completamente à vontade, assim como, por outro lado, não é menos certo que considerável soma cie êxito se pode e deve atribuir aos executantes. Importa este detalhe em afirmar que até os melhores regentes nada poderão fazer se encontrarem pela frente uma orquestra de reduzidas possibilidades. Nada, pois, mais honestamente compreensivel que os sucessos sinfônicos logrados e por Marinuzzi e Weingastner, Wolff nosso Kleiber, os quais, para orgulho de mundo musical, certamente se renovarão, pois o bom senso artistico do ilustre maestro Silvio Piergili não permitira que venham a sofrer solução de continuidade os inesquecíveis momentos sinfônicos que o Rio. saudosamente, viu encerrar com o inestimável Festival Wagner. Assim, <p cariocas estão seguros de que, em 1946, a afamada Orquestra Sinfônica Municipal se conservará em alfi-plano, com Kleiber ou Krueger, Fritz Busch ou Koussevitzky» Rodzinsky ou Ormandy. Não ficaram sòmente com Wolfí e Kleiber os sublimes instantes de musica sinfô— 34 —
-] encantadora pianista \Margarida Maria, de 13 anos de idade, exibiu-se recentemeninterte, com franco êxito, na A. D. Schufretando Mosart, Beethoven, Chopin, num», etc. Margarida Maria tocará breve"Valores Novos", d« A• mente na serie e no programa "Jovens Recitalistas B. Brasileiras", da Rádio Ministério da Educação. Estuda com a distinta professora Lucia Branco, nome sobejamente apreciado nos meios artísticos e sociais do Rio de Janeiro. IX
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FESTIVAL FRANCISCO BRAGA NA A. B. I. O 2.° Concerto Oficial da A. B. I. cons*°u de um Festival Francisco Braga, orga•uzado pelo nosso prezado companheiro Silva Reílle, amigo dileto e antigo colaborarador do venerando mestre há meses (lesaParecido. Coincidiu, por outro lado, o 2." Concerto Oficial da A. B. I. com o segun"o panorama de musica brasileira contemPoranea, estando programados para mais tarde, na mesma série, concertos de obras oe Henrique Oswald, Alberto Nepomuceno« Francisco Mignone, Lorenzo Fernanrtez. Camargo Guarnieri c Radamés Gnatali. Dirigindo-se a uni publico reduzido centenas dc convites, mandados expedir por Sil. va Reille. não chegaram aos destinatários) ° organizador do Festival Braga evocou, vivamente emocionado, a obra do autor do Hino ;\ Bandeira, inteiramente devotada à eausa musical. Vale frisar, a propósito, a organização da Sociedade de Concertos Sintônicos, entidade que Braga idealizou c dinK«u enquanto lhe restaram energias fiíi" ras, e através da qual os brasileiros ouvir:|m inumeraveij paginas sinfônicas, nneionais e extrangeiras. Dentro as primeiras sc ouviram freqüentemente, antes das de ftraga. obras de I.evy, Mignez. Xapoleã.i. Oswald e Xepomuceno (Braga nSo se va•'a da Sociedade de Concertos Siníónic W Para exibicionismo, do que sempre foi inCapaz). Dentre as extrangeiras merece especial destaque uma edição «la Sinfonia Co-
''"' d«- Beethoven, dada com louvável equi-
Ebrio, em 1932. Iniciando o Festival Braga, Q Coro Fe'ninino Pró-Musica executou primorosamente, sob a regência de Dinali BtlCCOS Al
ves, três corais <lo inolvidavel mestre, Kuindo-si- a parte pianistica. «1«- que Se de•obrigou, elogiavelmente, a prof.' Leonor de Macedo C'« «sta. A ultima parte, preenchida Por canções, encontrou em Leticia de Figueiredo uma deliciosa interprete. Tão bem sc houve no desempenho, que, varias veses,
se viu obrigada a bisar. Dos números que cantou, salientamos, pela perfeita compreensão demonstrada, Virgens Mortas. RUDOLF
Rudolf Firkusny, a maior revelação pianistica contemporânea, despediu-se des cariocas executando magistralmente o Concerto nln*ferador", muito acertadamente escolhido para fecho de memorável serie de horas de arte com que brindou o celebre artista a sociedade carioca. O genial virtuose —¦ idolo do Rio musical desde 1943, quando aqui estreiou, com êxito absolutamente fora do comum — não podia, com efeito, ser mais feliz na seleção da pagina com que encerrou suas atividades na scasmi fluente. Obra de valor inestimável, encontrou em Firkusny um interpreto consumado, do qual se orgulharia o próprio Beethoven. Xão propiciaram as circunstancias que aqui sc encontrassem o pianista e o emerito maestro Karl Krueger. que todos de sejariam ver conduzindo o "Imperador" com Firkusny. Coube, pois, a regência ao maestro Eugen Szenkar, que se houve cun probidade, como recentemente sucedeu, nó niesmo Concerto com a O. S. B., aos seus briosos colegas Alberto Lazzoli e Eleazai de Carvalho. Escusa afirmar que Firkusny foi aplaudidissimo. Boa copia de sufrágios coube, entretanto, aos ilustres músicos da O. S. B., que colaboraram eficientemente com este soberano d" teclado, executando ainda, na mesma ocasião, a .?." Oaverture "[.eonora" «• a Sinfonia da Dança — tambem ile Beethoven. JEANNE
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\ excursão do ilustre maestro Vila I.obos aos Estados Unidos começa a produzir resultados no campo do intercâmbio i«j valores musicais du Novo Mundo. Assim, a jovem concertista ianque Jeanne Behrend, de renome, em sua pátria,
./ pianista norte-americana Jeanmt Behrend cin ta
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^^mmmmmwmmmwmmmWÊZasmWmÊÊk Leticia
Figueiredo
chegou ao Rio em principio de agosto, em lournêe sob os honrosos auspicios do goventa dos Estados Unidos da Norte America. Seus primeiros contactos com o nosso meio musical, através do Conservatório Naeional de Canto Orfeonico, Conservatório Brasileiro de Musica, e emissoras do Ministerio da Educação e da Prefeitura — foram francamente auspiciosos e demonstraram uma fina sensibilidade artistica na louvável causa da divulgação da musica erudita continental, cujos panoramas ofereceu nos citados recitais e continuará em Setembro, em concertos oficiais da A. B. I., Escola Nacional de Musica e Cultura Artistica. Jeanne Behrend irá a S. Paulo e ao Sul do pais em Outubro, onde certamente brindará os nossos patrícios com recitais sob os auspicios das respectivas sociedades de Cultura Artistica. CULTURA ARTÍSTICA DE CURITIBA Deu-nos o prazer de uma visita o Dr. Osvar Martins Gomes, prestigiosa figura da sociedade paranaense e diretor da Cultura Artistka de Curitiba. Após referir-se à Ixia acolhida que os euritbanos vêm dispensando à mesma, como apreciadores da bôa musica e animadores das boas causas que são, o ilustre presidente da Academia Paranaense de Letras mencionou as apresentações da Cultura Artistica de Curitiba (cujo 1.° aniversário transcorrerá em Setembro corrente), que são: Inès Munho*, Trio Paranaense, E;nani Braga, Maria Kareska, Tomás Teráu, F.dite Bulhões, Arnaldo Rebelo, Alice Ribeiro, Henry Jolles, Leticia de Figueiredo, Nice Costa e Raul Laranjeira. Figuram entre as próximas atrações da Cultura Artistica de Curituba: a insigne virtuose Madalena Tagliaferro; a harpista Mirela Yita. da n«>ssa Orquestra Sinfônica Municipal; Lia Bastião Meyer e sua Escola .'e Dança do Teatro S. Pedro, de Porto Alegre; a violinista Hetha Kalm e as cantoras Edyr de Fabris e Xilza Maria Dru mon d. O
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r~a OUÇAS celebridades de Hollywood conseguem entre nós o sucesso que Gloria Warren «stá colhendo no Atlântico. A imr#jinação dos "fans" enfeita-as üe tais encantos; a gente sonha 'onhos tão loucos com aquelas figuras de luz e sombra que beijam, riem. cantam, vivem, no "écran" que. despojadas do ,,make-up" e do jogos de Juz, elas se nos apresentam como a borraiheira dc pois da meia noite. Quando as roupagens do milagre se desvaneceram e o sapatinho de oiro caiu na escadaria do palácio rol. Gloria Warren não é assim. Muito joven quasi menina. Hollywood não precisou usar sua alquimia fantástica para embelezá-la. E a voz que Deus lhe deu é, na tela ou no palco, expontânea e puri-ima como as cantigas da fonte. No Atlântico, os "fans" de "Sempre em meu coração" a encontram cheia da mesma graça rica da mesma sensibilidade que a celebrisaram no primeiro filme. No mesmo "shou", "O MILAGRE DAS LANTERNAS" "AS GRANDES AMOROSAS DA HISTÓRIA" e Tereza e Luisillo. dansarinos ibéricos cujos passos harmoniosos e rítmicos sugerem as festas populares da E-panha ensolarada e rica de romance e poesia. Por isso, as noites atlânticas têm atraído o que a cidade possue de mais significativo em seus circulos sociais, conforme se pôde verificar nas fotos ao lado.
va a ação de tanger as cordas da lira. Quem quer saber, hoje, detalhes ? destes interessantes Pretendem-se criar, entre nós, tan dialeto escolhendo-se a capricho o que havia de mais feio e despresivel no idioma que herdamos e, durante algum tempo, honramos. Admite-se que a Ingua se renove mas não se degrade. Ela é o instrumento adjniravel que na forma e na i1'.xibilidade revela as boas ou mis qualidades dos povos. Por seu intermédio são transmitidos co*. tumes e instituições. Os escritores, em todas as partes do munuo, a presam e a cons<.rvam incorruptível para que não venham a toldar a limpidez do pensamento. Aqui, eles a despem das suas galas, eivando-a de impuresas e extravagâncias. Não è, portanto, tão estrahhavcl quanto se propala, o desdém pelo livro nacional. As pts-oas cultas, de bom gosto, ap.eciam a leitura, mas submete livros escritos em linguagem simples, correta, cristalina. Por isso a maior parte deles se encontra nas livrarias e depois de algum tempo é vendida a quilo. Os edi. tores "se defendem", publaindo a preços escorchanUs pessimas traduções.em edições luxuosas, destinadas a enfeitar estantes... Os "renovadores" que colaboram em jornais e revistas e sao autores de livros didáticos,
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fazer sua conta agora cavalheiro? Estamos na hora casa. ainda não fui servida caso só lhe cobramos o serviço...
Lingua á"Ladiable..." ORVACIO SANTAMARINA declarações feitas recenEm temente à imprensa menv bros da Comissão do Li•* Didático afirmaram que fo^ constatadc ., erro» em muitos ^Pendios apresentados par» tií° nas escolas oficiais. Ot er^ * que ie referiram e que tanto barulho, sSo reJ*osaiam *"vas à matéria de que tratam °* «utores. A Comissão, como, 41,1 IP-ral, todos os órgãos ofi"*'¦¦ semi-oficiais e partícula*s que se dedicam ao ensino e * «"'tura. nao A& muita atenção r'daçJo, ao estilo, às incorre w*s idiomaticai contidas nos lvr"s. Assim, a incúria, a deia. '"Çâo, o desamor ao idioma to"^m proporções alarmantes. Os **tudantes não tcem estímulo. ^ comodismo contaminou a lo°5- -— mestres e discipuios. O v,c'o se propaga. A mediocrida** *e generalisa. Os alunos, que •crão os professores, os jornalis"*• os escritores de amanhã, lie poderão transmitir is nov*5 gerações? Amor à lingua
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que falam? Bom gosto na cscolha das leituras? Conveniencia e propriedade de expressão? Nada disso. Quem se preocupa com essas coisas? A vida tumultuosa, agitada, trepidante de nossos dias, o radio, o cinema, as reuniões em cafés, não a admitem mais leis gramaticais ou " Filologos gramatiquices"... são opressores, algozes da mentalidade de estudantes e escrivinhadores!... Os estudiosos, os defensores da linguagem tornaram-se encerrados como politicos decaídos. Ninguém mais quer compreender que a gramatica tem por fundamento uma arte maravilhosa, da qual resaltam a variedade, a harmonia, a belesa do idioma. Cicero chegou a afirmar que na palavra havia uma espécie de canto. A boa grafia e a boa prosódia sSo a alma das palavras. Houve quem comparasse a acentuação às pulsações que marcam o compasso da vida. Para indica-la, tomaram os gregos o termo lonas, derivado de um verbo que significa-
com sua linguagem chula, obscura, errada, continuam concorrendo para aumentar a aversão aos cânones gramaticais, considerados "coisas" passadistas, incômodos, cacetes. Por que estudar gramática se para conseguir renome nas letras ela é dispensável ? São tão numerosos os romancistas, os críticos — ati os críticos I — os jornalistas e os professores que dela não honram conhecimento! Todos eles, apesar dos pesares, consesruem vender livros, jornais, revistas e... ensinar... Ha muita gente patriota, que favorece o que é nosso embora reconheça que não presta... E a tendência é para piorar. Nossa gente não gosta de fazer força. E' adepta da lei do menor esforço, lei essa que. entre nós, tem tres sinonimos: ignorância, relaxamento e preguiça... Nada de eniplica¦ções glotologicas, fisiológicas,' históricas, psicológicas que pucham pela cabeça. K' tão fácil falar e escrever "a Ia diable", sem preocupação com regência encordancia, colocação de pronomes, etc, etc como para maior parte dos romancistas, críticos e jornalistas de nomeada (fiquem descansados, não citarei nomes). Prestaria essa gente melhores serviços ao pais se em vez de "plantar batatas'' em paginas impressas o fizesse nas terras incultas que ha por este Brasil fora...
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Doutor, o senhor oarante que o talho da operação da apendicite, não ficará aparecendo ? Bem, isso depende da senhora...
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dos seus rendimentos e P° a mudançadia efetuar Fizera \bem em ir até aquele escritório. Precisava desa-j bafa: com alguém... Por que não desabafa com a esposa ? Não brinque, doutor! * * * A ex-noiva andava tafflbem nervosa, andava triste; mas, dizia ela ao pai, já não era o que sentia quando adoecera gravemente da ca" O bom velho pediu"16 que lhe contasse os seus particulares. Ela precisava contar-lhe, devia confiar lhe os segredos, uma vez que a mãe não resistira diante da moléstia da filha, coitada I Pois ia contar-lhe tudo dlIreitinho: Um dia dêsses vira o ex-noivo e nunca mais «vera socego. Estava Pen' sando sempre nêle. Que horror ! Homem casado... Pois fôra o seu pai queitf aconselhara o rapaz a procurar outra noiva, por não ter esperanças de ver curada a querida filha. de fisionomia simpática, fôra consultar um trajado, bem SENHOR advogado. E:a noivo de uma senhorita dt> escói social carioca. Noivo, porque a amava. Ela, muito distinta, de educação aprimorada, fazia-lhe jiis à dedicaçãa. Adoecera a Jovem de repente. Uma doença esquesita que lhe roubou por fim o uso da razão. Ricos, cs pais dela consultara^ os maipres Percorreram alierüstas br'^ileiros. depois diversos paises europeus e americanos, consultando celebridades os mais conhecidos especialistas em doenças mentais. Pois bem: todos categórlcamente afirmavam que aquilo era loucura; mas, em absoluto, nenhum lhe sabia afirmar as causas mórbidas. Tanto do lado paterno como do materno não houve um só caso de loucura; não havia, portanto, tara de família. Sem esperança de cura, o pai aconselhou*» a procurar outra noiva. Estava interessando lhe o caso, enunclára o causídico, endireitandose na cadeira de braços. Gcstara depois de uma senhora casada. Esta retribuirão equivaleiv t©a:ente O marido não a apreciava. Separou-se dêle. Com dois anos de casados, S2m sinal de concebimento, e ambrs aoórdes em anularem o contrato, fácil fôra a sua dissolução. Casou se então com ela. Viviam bem. Gostava cada vez mais da legitima espósa. Muito bem, anuira o advogado. Acontecera, porém, que a ex noiva ficara completamente restabelecida. Amanheceu um dia COm o rosto lnchado. Os pais mandaram chamar o dentista da familla. Este achou conveniente extrair um dente do slso que estava provocando a entumesMALHO O
1 > l I BRASAS
SOB
IZI CINZAS HORMINO
cência. Extraído o dente, dormiu ela calmamente o resto do dia, a noite Inteira. Nunca mais teve acesso de furor. Consultado um alienista. êste julsou a restabelecida da enfermldadé mental. E agora ? ! — Interrogava o advogado. Uma bela tarde, estava êle parado na Avenida Rio Branco, quando passou a ex noiva com outra senhorita. Cumprimentou o de longe e foi andando. Foi andando, e acompanhou-a. Viu-a entrar no, auto, chorando. Quem sabe se não estaria bem curada, ponderara o causídico. Nada disso. Certo, ficara comovida por vê lo. Que queria então o consulente ? Não sabia. Nada queria. Encontroua hoje. Ela o viu e baixou os olnos para o não'cumprimentar. E saiu por aí fora como doido, e foi bater naquêle escritório sem saber como nem para que, e resolveu então fazer uma consulta... A consulta, obtemperara o advogado, a sorrir bondosamente, devia ser a um médico. Era um caso de neur< se. Devia ser. Tirha já um filhinho A sua mulher era um anjo, e o psquerrucho um encanto. Estava feliz, portanto. Não havia felicidade para êle, por causa da lembrança da ex noiva. Devia, então, sair durante algum tempo do Rio de Janeiro. Far-lhe-la bem mudar de ambiente. Não perdera o seu tempo. O advogado dera lhe bom conselho. Vivia 38
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Êle multo a apreciava, mas... Ela o Interrompera para dl2er que, a vista^ disso, queria ser freira. Ora íilha, fizesse o mesmo que fez êle. Pensava que ainda não ntara o velho a insistência de certo dotorzinho ? ! De boa família, trabalhador, talentoso, gentil, estava bem en* caminhado na vida... Achava, então, que devia ela dedlcar se ao pretendente ? Achava, sim. + * * após, dizia Anog ela ao pai quei apreciava muito o marido, gostava mesmo dêle; mas; de todo, não conseguia esquecer o ex-nolvo. Irl^ então contar o caso ao marldlnlio e pedirlhe o remédio! Nem por sonho! Não brincasse por amor de Deus 1 Bem. Isso era cous^ de amor que não vingou. O coração tem déssee caprichos: Viv* a sonhar uns mundos encantados € « [(jutrer umas cousas impossivris.... Se chegasse a ca^ar com o outro, poderia ter lhe queixas; o que se não dava presentemente. Tinha razão o papai. Fôra bem bom falar-lhe com àquela franqueza. ? • • Lembra se de mim, doutor ? —perguntava um senhor, entrando no escritorio do advogado Já se esqueceu da ex-nolva ? (Continua no fim do número) IX — 1945
I M bando alegre de crianças misturava na alàcridade **°s pássaros que fugiam da Noi**> a sua palricc encantadora, c°rrendo às pressa*; para casa, íeceiosas do Vento que açoitava as flores e desmanchava os anéis **e ébano e de ouro das suas cabeleiras... Um Fr.j desabrido Hueimava-lhes as faces manchan**°-as de vermelho, e o Sol e a Lua zangavam-se com as Nuvens ct>r de chumbo, que à força os 9Ueria encobrir... Mais além, uma mulher moça a*n.da, com as faces sulcadas pela adversidade, com os cabelos ern desalinho, sentada em um •Monte de pedras, escondia entre °s braços, um fardo que apertava **e encontro ao seio, olhando indiferente o bando das crianças ÍUe a cercava, e as aves que súWtamente estacavam para vê-la, Perguntando-se por que também
fla£**%â_. a_a_fll _______ T__r"* T \ __H__3fl1 vai i_B___B_Ha_5flH B^—~->7«,* __• _. /jfl>*Ofl#P"s. ***s||
JJtaita/e te sorri? — Indagaram as crianças, e a pobre mulher respondeulhes sem todavia prestar-lhes atenção: "Antevê o Céu, meninas ! Tem o calor do meu amor e não sente o frio da Terra ! Não a deixarei nunca... Nunca mais ela irá para o Hospital! Venho fugindo daquelas salas brancas, onde o coração das mais não pode ficar para aquecer o corpinho de seus filhos que esfriam... Sentei-me aqui para descançar um pouco. O abalo do ônibus deve ter castigado seus membros fraquinhos... Depois, me vou... Quem o sabe? Para onde, eu mesma nem sei... Levando-a comigo, o meu tesouro... O meu amor... Os médicos diziam-me que ela não se salvaria, mas eu lhes pedi
por tudo deste mundo, que m'a entregassem, que era o meu único amor na terra, e a tenho aqui, junto de mim, dentro da minh'alma e dentro do meu coração... Minha filhinha querida... Tão bonita, tão rosada... Estas mauchás azuladas que começam a aparecer em as suas perninhas roliças, reparem, são marcas de tristeza, da saudade que sentiu quando, procurando-me com os seus olhinhos amados, no quarto branco do Hospital, não me viu... Ela já sabia dizer... Mama... Pobre filhinha, tão pequenina... Ficou tão sósinha, chorando sem mim... Mas agora, a tenho para sempre... e não sinto mais nada, nem o frio que a noite traz, nem o contentamento de vocês, nem a insistência dos pássaros que me chamam para vê-los... Tudo me é indiferente... Só quero apertar junto do meu seio, esta filhinha querida que nunca mais... Nunca mais deixarei...
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M. Dezonne Pacheco Fernandes Desenho
não se ia, fugindo da tarde •^ia?... e ela, continuava para**a» absorta, apertando no coraÇao aquelas lãs que escondiam, íuem sabe? — Um nenê que dor•Mia, sorrindo de leve para os anJ°s do Senhor... E acercaram-se ***la, as meninas, e à medo, descobriram um rostinho mimoso Q.ue estava sob um chalé, guardado, c, que talvez, já tivesse agaSalhado também um menino rico... Pegaram em as suas to-ãosinhas delicadas, tão bem entornadas. Repararam que os ^Us minúsculos pés não estavam c°mpletamente cobertos, e perfiuntaram-lhe, por que não se ia? *"r que não desperta com os nos^ carinhos? Não chora, sómenI X __ 1945
de
Goulart
MALHO
Egito embora sendo regionalmente africano, é no entanto considerado "mediterrâneo" do próxiO como pais mo Oriente. £ remota e invulgar sua milenárla htstórla, ou seja a dinastia Faraônica que através de vários reinados essencialmente naclonals, deram ao Egito um grau superior da mais requintada e culta civilização, cujos.atestados eloqüentes sio os monumentos de alta e raras linhas originais, espargldos rnagnificamente em ruínas atuais em toda extensão do grande Vale. Conquistado à força pelos persas, foi mais tarde submetido pelos macedôniose governado por Alexandre Magno, fundador da bela e opulenta cidade de Alexandria ao mesmo tempo que o anexava ao seu Já vasto Império. Sobre vindo a morte de Alexandre, foi esse imenso Império dividido por seus generais, cabendo a Ptolomeu o Egito, do qual foi rei, origlnando-se a dinastia epglpicla doa Ptolemeus, celebrisados por sua cultura e generosidade, como verdadeiros amigos que foram de seus súditos. Passados alguns séculos, era o Egito Invadido pelos árabes que atualmente entre ás raças que o povoam é a mais densa, tendo "Otficauu sob a oependêncla do Império O MALHO
tdmano" (Turquia) no século XIV, que o arrebatou aos mamelucos. Em 1798, entrava Napoleão Bonaparte vitorioso no Egito, para ser expulso três anos depois pelos turcos,'ajudados pela esquadra inglesa, que ao comando de Nelson derrotava o grande corso na famosa batalha de "Abuklr". Tinha o Egito como vice-rei, no ano de 1811 um homem rude, quasi sem cultura, mas com uma prodigiosa visão evolutiva, "Moharned-All" o qual. exterminava para sempre do solo eglplclo os mamelucos remanescentes, que Já então tinham recuperado novamente o prestigio ameaçando o refloreclmento da "egiplcidade". Governando sabiamente a terra dos faraós, esse trigueiro e Intrépido eglplclo — restaurava uma dinastia nacional, reformando e." estimulando em amplitude todas as atividades ao mesmo tempo que infi.n<m ao povo um novo gosto para futuros gran» des empreendimentos. E o Egito regressava ufano e Impulsionado pela selva do pátriotlsmo, ao progresso e á abundância de que boje é possujdor. Teve a lhe suceder no Egito Já agora 11vre de qualquer submissão aos antigos conqulstadores — Sald Pachá o homem que
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pontllhou ferroviariamente todo o Delta do Nilo, cruzando-o em todas as direções. Suez construlu-se no seu governo, e Port* SaJd se fundou igualmente nessa época, • em sua homenagem. Ocupava o trono Khedival egipicio o príncipe Ismall, cuja política de expansão levou-o em 1879 à conquista territorial <-» Núbia e do Sudão, aventura essa, que arra* tou o pais a um estado de grande misérifc após ter exgotado todas as energias mate* riais de que dispunha, obrigou-se em t»l Iminência a aceitar a tutela da Inglaterra» que privaria até hoje a Liberdade e a ind> pendência do velho e bonançoso Egito. E a ocupação da nação faraônica se fe* evidentemente em caráter pacifico e a_r_> toso pela Grã-Bretanha em 1881, na ocasião em que uma rebelião chefiada por Ara-J Bey depunha o Khediva Mohamed Teu-U-I ficando assim, desde então o país nilínico sob a proteção tentácula do Império Britanico, sem lutas, sem resistência, oferecido aos últimos e civilizados conquistadores p°* um sultão simplório com um profundo * submisso "Alalk ei Salaman". Mas, apezar de ser o Egito uma terra de "íellahin" (camponeses) é também a terr» de Pachás, Beys e Cheiks, enriquecidos so labor e á resignação dessa classe* miserável e produtiva, que dotados de uma poderos» resisttípcia física, são os tratores que fazei» das planícies egiplclas os grandes celeiro* que são as fontes de toda sua riqueza. Da casta rica, teve a nação uma nov» geração quasi toda culta e formada por ac*' demlas superiores, os "Jovens Eglpiclos''. cuja organização secreta abalou o pais p"r movimentos subterrâneos, que mai» tarde apoiados pela colaboração da imprensa fU* ram á explosão no desencadeamento expan* slvo das reuniões, dos "meetlngs" que -B* praça pública atacavam os protetores e » política de acatarão do Khediva e seus roínistros, cujo clímax registou-se com uBatentado político na pessoa do primeiro o-tnlstro. E, ao brado de "El Horte" (Liberdade), ergueu-se todo o Egito, aceso agora pel» chama simbólica de um proto-martir con* denado á morte por haver abatido um rui' nistro pela dignidade e independência d» Pátria. Protestava veementemente o "Partido Nacionalista" pela palavra e pela ação aseus chefes nos choques sangrentos que tanto impressionaram os ingleses viopela lência dos atentados, num atestado máximo do ódio contido e que se fazia impetuosamente transbordar, como a enchente do Nilo (Bahr-el Djebel) cambiando de matl* que ora é branco, depois azul, mais tarde verde que se vai desmaiando até transmUtar-se para o vermelho. O Nilo é a vida ctó eglplclo, a sua força e a sua alegria. As pirâmides, a esfinge... e o Deserto o imensurável Sahara I "El Kahlrah" (A Vitoriosa) — é esse o verdadeiro significado de Cairo em árabe, e que por cruel ironia, apesar de belo e slg* nlflcatlvo... e com suas tresentas e pouca» mesquitas, cujos mlnaretes elevam-se altos para o céu, para esse maravilhoso céu do Egito, descoberto de nuvens e czuberantemente azul, onde tudo íulge e brilha ao excessivo sol que parece ter ali o seu trono avivando profundamente a luz, o azul do céu e o verdor dos arvoredos, exaltando o culto que se rende a Allah, ' Deus dos Islãmltas", que um dia fez levantar a taclturn» e curvada cabeça do fellah, trocando a su» charrua pelo fusll e marchar ao lado dos "moços eglpiclos" em busca da Liberdade. Egito, descoberto de nuvens exuberante azul, onde tuío fulge e brilha ao excessivo sol que parece ter ali o seu trono avivando profundamente a luz, o azul do céu e o verdor dos arvoredos, exaltando o culto que se rende a Allah, "Deus dos Islamltas", que um dia fez levantar a taciturna e curvada IX _ 19 4 5
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cabeça do fellah, trocando a sua ch arrua Pelo fuaii e marchar lado dos "moços eglpicloa" em busca da aoLiberdade. A Inglaterra fazia do Khediva um "rei" e do Egito uma monarquia. «as ainda teria de continuar submisso e aquêle simples e bom povo aos ^quêle rei lames indissolúveis dais Ilhas Britânicas, Enquanto que a terra das pirâmides acompanha a vertigem do progresso univer*** — Cairo, Alexandria rivalizam a Lon"es, New-York e Paris — o alto Egito exPclmenta o sistema propulsor e mo&erno ~e uma canalização e todo o vale transborda em fecundldade. Desenvolve-se a indústria turística atrae visitantes de todos os quadrantes que do ttundo, que maravilhados contemplam mu^us, templos e monumentos mllenários. Entre os múltiplos, vários e inumeráveis contam-se também quanjuristas «dade de inglêses, que quais grande aves de arricação emigram no inverno para o Egito é a estação por se tornar nes14 época um dospreferida climas mais amenos do mundo, a capital eglplcla torna-se imensattente e a vida atinge á íabulosiflade. populosa Oéde do govêrno e residência de sua maKçstade o rei, e da mais alta aristocracia do Pa». lá estáo também tôdas as embaixadas ® Apresentações diplomáticas — o Cairo é também para os lslamismo o que Roma é Para o catolicismo. Vive-se nessa época no Cairo — "La vie mondalne", recepções, grandes 'es, a temporada na ópera enfim todo KJide *®qulnte social da mais aprimorada cJvlli«áçâo. No luxuoso "Hotel Medlnet" hospedano inverno de 1934, Mary Ellsabeth Wo^on, sua genitora e seu pai um lord A ilustre família Woodson primeira Vez visitava a terra dos faraós, pela e só o fizera P°r Imperativo da delicada saúde de Lady ^argaret, a conselho médico fôra hibernar no que Egito. A miss Mary Ellsabeth a vida no Cairo em nada lhe poderia parecer com o táo remoto e decantado das pirâmides; tudo 11 tinha o tolorldopaísocidental, as vastas ê espaçosas avenidas que com suas áleas de ®icômoros perdiam-se de vista, os edifícios Modernos e os hotéis lembravamlhe os recantos grandes da velha Londres, diferen"ando apçnas o reluzir de um sol de opalas «°b um céu de anil. em contraste com os «ençoia de névoa e o céu de cobalto da InKJaterra. Desejava sair, fugir ao buliço medo em busca das ^opolitano, deserto e do Nilo; para ela, pirâmides, só assim era concebivel o Egito. A bordo do "late" Fayume rumo ao Egito, Lord Falbor e sua coAltiva. Em partiram Kena uma pausa para que o PUoto original aquela altura o "iate" onde o Nilo tem cotovelo apinhado de recifes, formando perigosos redemoinhos que põem perigo o sistema navegável. Como nessa parte o caudaloso rio se e»treita ripnn»«iart«mpntj g que a dlíeçáo dos barcos esfcja sobpreciso o comanda de Peritos, afim de que se evite colisões e encalhes nas ondulações do terreno que com a baixa do volume dágua, as margens tor&am-se barrancos que sáo gigantescas murapassam silenciosos e borriJhas, por onde efervescência das espumas, os pela jados beloe "iates" I X _ 1945
CARLOS MIRANDA Tudo isso é excessivemente maravilhoso e deslumbrante, quando temos sempre o olhar a contemplar ao alto encimando ás bordas do precipício, ruínas sempre ruínas de templos seguidos de colunatas em verdadeiras galerias, cuja imensurável cúpola é o infinito de um céu profundamente azul. Contemplativos e extasiados estavam todos os passageiros do "Fayume" quando foram subitamente despertadas por surdo e violento choque, enquanto ouvia-se ciar môr, o ar era ferido pelo éco de Allah 1 Allahl Nêsse instante sobe ao tombadilho um dos tripulantes, visivelmente perturbado para comunicar que por uma infelicidade de manobra, e dada a estrelteza do curso do rio naquêle local, dera-se Imprevistamente um abalroamento com um outro "iate", mas que, as avarias pareciam ser de pouca importância. Pressurosa e aflita corre miss Mary Elisabe th á prõa do "iate" e que surpresa a aguarda, que maravilha, que belo e magnlfico é o outro "iate" cujo nome leu: "Mahrussaht" que em árabe quer dizer — protegida da graça de Deus. No convés da "Mahrussaht" rodeados por alguns tipos árabes, vlam-se um senhor amorenado e já encanecldo, e um outro jo-
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vem ainda, alto de porte vigoroso e da mais bela expressão oriental, tèndo-lhe a exaltar o moreno da tez, dois Undòs olhos de vivo fulgôr. Escurecia, e os reflexos prateados da lua redonda e grande, ao meio de um céu desanuviado e azul, iluminava magestosa e soberbamente aquêle branco e formoso "iate" a cujo bordo estavam um Pachá, seu inslnuante filho e tóda uma comitiva que á Mary Ellsabeth parecia um conto das 'MU è uma noites". Amável e gentil que é a característica mostra-se para peculiar do povo egipício, cqm os passageiros do "Fayume" — Teufik Hassari Pachá que solicito oferece todo o préstimo que lhe é possível no momento. Encantada com a cortesia e fln» amabl1 Idade do velho Pachá. que soubera ser um dos homens mais Influentes da política opositora do pais, e também jxjssuidor de vastíssima fortuna, quasi tóda composta de herdades no prósperas alto Egito, Mary EUsabe th interessa-se em conhecê-lo. Falando Impeçavelmente que multo agradou a lord Falbor, o velho Pachá manifesta-se desejoso de que m excursionisias lizessem uma pousada em Oournah onde Unha bela vivência. (eo HTINU4 I MetMQ mwwagJ
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rogação ao homem que pensa para entender sua vida; sugere por que. embora o subconciente não consticomplexos predominantes tua uma realidade para muitos ho(Belarmino Viana) mens de ciência, é, êle, sem dúvida alguma, para os que estudam sua Porque necessitais de filosofias? Porque a vida é uma coisa feia e pretenéeis fugir dela própria natureza, uma ponte pela por meio da filosofia. A vida é tão vasia. obtusa, estúpida, ignomiqual poderão passar para o entendimento, para o plano da verdade niosa, que por isto vós desejais algo que traga romantismo para no homem: a Razão pura. o vosso mundo, alguma esperança, algum pensamento persistente, acariciante ao passo que. se realmente .defrontasseis o mun~ E' por isto que pudemos perdo. tal qual êle é e o empolgasseis. então acharieis algo muito guntas: como está formada a nossa mentalidade, a nossa personalidamaior, infinitamente maior do que qualquer filosofia, maior do de- Esta pergunta não terá resque qualquer livro existente no mundo, maior do que qualquer ensino, maior do que qualquer instrutor. — Krishnamurti posta, se considerarmos como esAucland — 1934. sencial, apenas essa amálgama de palavras, sugestivas, umas, de autoestá formada a nossa ridades e arrogâncias outras, e aindevemos nos dirigir, senão para mentalidade, a nossa indiviCOMO anulá-los, mas pelo menos, para os da as do medo e do interêsse aquidualidade? compreender e os transformar com sitivo, com que temos formado a Costumamos dizer que temos In.nossa personalidade subconciente. o calor positivo do entendimento. dependência e personalidade. IgnoO entendimento é a parte essencial E tão simples, tão claro de ser ramos porém, por completo, de compreendida a existência do subque do nosso pensamento, embora o maneira se compõe e funciona essa conciente. que, os que estão aperconsideremos como um aspecto dicousa que, para nós, é a cotidiana cebidos de sua presença e função, ficil de aplicação, por causa dos nosrazão de ser. Ignorando isto. vivetornam-se mais que inofensivos, sos hábitos comuns de pensar, a sua mos tôda uma longa existência de são úteis e necessários onde porque ausência, dá lugar à anarquia dos dúvidas, martirios e prazeres çfêse encontrem. quer que nossos complexos; é por êsse momeros, até que chegamos ao fim, O homem que conhece o seu subsem termos obtido o menor apertivo que as nossas ações se torconciente. é o trabalhador concinam injustas, exploradoras e percebimento da função da nossa vida ente da sua própria realidade que, turbadoras da harmonia nas nosinterna. Sem termos tido a venao analisar o subconciente dos de sas relações mútuas. tura de viver compreendendo. mais, distingue todos os compleCorre assim, a existência de A maioria de nós ignora a exisxos todavia, não predominantes; tência dos complexos, embora dêle quase tôdas as pessoas, em tôdas I acusará, não condenará, mas as classes das sociedades formadas se utilize a cada instante. E, como ajudará o despertar do apercee orientadas por pensamentos e háignoramos sua existência, nossa bimento nos que erram por bitos tradicionais. Um ponto de vida corre como barco sem govêrignorância. Para êle, a autodúvida, entretanto, podemos levanno, ao sabor das ondas dos nossos ridade e o poder econômico tar, para orientar o nosso entendidesejos. j mento, no oceano das formas de confundem-se com a íluO subconciente é acumulação ansão dos desejos. pensamentos que constituem a noscestral de memórias (cousa tangisa personalidade, esta que fulgaE' certo, portanto, que * vel) de todos os tipos, inclusive as mos e queremos seja independente. da cultura, das línguas, dos siste- o homem não é sòmente , m O ponto de dúvida deve surgir mas científicos e filosóficos o subconciente; seu Pü que de uma interrogação a nós mesmos usamos como se fossem a verda- pensamento criador formulada: Como está formado o deira sabedoria. A psicologia cien- inteligência que sc nosso subconciente? tífica encontra, realmente, nas ca- brepõe-se a auto* Ou melhor, com que classes de madas subconcientes do homem, as conciência derivada comlexos nos apresentamos nos amcausas dos vicios, das táras, e dos dos complexos pre bientes por nós freqüentados? defeitos mentais, mas essas causas dominantes. Esta interrogação afigura-se impor si mesmas, mm praticável para a maioria das pesnão revelam a exsoas, c, até certo ponto, incomprepressão essencial, ensivel mesmo para os a inteligência do que estudam a psicologia cientifica. Porque homem. Revelam, sucede assim? Porque na apenas.a vida subpsicologia cientifica, o investigador está conciente. a vida por sua vez, se inutilizando dos dos complexos. complexos baseados nos preconceiTodavia com a tos científicos. O preconceito tornaapresentação da se, portanto, um aferidor, um depsicanalise nominador comum da personalidade Frend, a ciênde formada pelos complexos. A cia sugere uma ístes complexos, entretanto, e importante inte*quo O MALHO 42 IX — 19 4 5 sobrepõe-se
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^ 0/ & ®S<** hi de compreender quanta saudade Quem há f)\»^6 Quem <e o coração coraqao da que velou afoga aC<0^e1p- %^0> e^®^ afoga ®e da aurora... que sonhou romper o desde 9^qo<° detde 0 0o ° c^e<N * hi de? ceus I Quem há o *onho... Ah ! céus ,\®1 e -£& e viu desfeito o sonho... „ V°° ,a, ^ nao se persuade ser não e» TaoTão longo o dia ! e o ^e^'i06*o^# ***¦ Sorrir tentou vão !... vao!... em de *e<c que passou r <a^°" \ K® õ*0' \e>l®.*0^('N q0®<° o0*& °*°» **"%<*' mas, pouco e pouco, a espera transformou mas, •Vsc^' ' ê\ft ^cP o riso fresco em ricto de ansiedade... AO' o® AO % brisa à Por meu Amor, à ave, à flor,, r^S° >1® ^ sO s° confer. pergunto, ve<® pergunto, sem o pranto meu conter. ^se\e^%®^ ^¦°v Ninguém responde. Quedo-me indecisa. NinguSm (o»pC ». •" . .\6 ^ ^ ° ceu sem esplendor... Um dia morto... um céu M*8'*"*v5s Urn A* «f <%®* o entardecer... lenta, agonia uma cP® 5 «v'»° %»q\0 uma voce." Amor I! ver você. •J^C" porque 0 porque vivi sem v®r '
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O único unlco melo de não nao ser atropelado 0 atropclado ' O é ficar "Car em Cm casa. C8sa' — Perdao! Perdão!... Salvo o caso de alguma visita visit# // ' Inesperada Incsperada...
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engenhelro: — Paralelas O0 engenheiro: ^Wr diver. O dc diverque se encontram nos pontos de rodante. pensao gência g£ncia entre o material pedestre e o rodante. vldo » /; I ——— ^ / KwPc'7e"/M. eidade.
medico: _ Hum! caso grave! Susastrdnomo: — Via ° O astrônomo: da circulacao na arteria urhsna >u MUa . látea la tea no cruzeiro das trajetórias dos atropeatropcexcesso de aflu.xo para o coracao da MP ND trajetdrias Prólos cosmopolitas. Pr6Diagnostics: congestao do trifero. ^L7a \ xkino eclippe do trátrilego.
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O gramático: — Mais respeito A e>scs //' fornut esses pontos de pontuação! Porque // ha período? n&o há periodo? O suspensão sus|*nsao quando não lOOtaxi. —1 reapeita a lOOtaxi. nao respeita senhor não O — O beliado: Ora essa! Já J& 5lHAL~ tanlas bitolas na rua. rua. tX ?fll©vi;;iitL>,c X*, se se viu tantas Wl*!*® — —U4! Parece Uê! Parcce a estação estajao da Central. O caboclo: xentes! Isto inte mi "\ do parece a cêrca as ^ cadi as currá. curra. Mas, cadê ^ ^5 vaca?
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Suplemento Cinematográfico
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WÊÈÈÊÊÊÊÍ FAVOR
DO
CINEMA MARIO
¥jAZ na terra entre os homens... mas não somente a ¦*¦ a cessação do morticínio nos campos de batalha^: a paz entre as nações, entre as raças, entre as Pessoas, uma paz fraterna que ensine às gerações vivdouras o amor do próximo como base da felicidade universal. O mal foi vencido e está sendo duramente castigado.A lição foi terrível e deve produzir bons írutos. Estendamos, agora, sobre a infâmia dessa guerra. da guerra passada e de todas as guerras, o véo do esquecimento e construamos a era nova em clima sadio ao som dos cantos de esperança e de ventura! Cesse o cinema de falar de guerra, de apresentar seus quadros nefandos, perpetuando o desejo de vingança e cultivando o ódio! Basta de espetáculos bestiais alimentando a cólera e a indignação se se deseja um mundo •nelhor. Abandonem as produtoras de todo o mundo, Principalmente as de Hollywood que contam com a totalidade do público de cinema em todas as latitudes, °s assuntos havidos na luta execrável, os chamados filtoes de guerra. Representaram eles o seu papel nesse triste período de cinco anos e meio, em que foi preciso lembrar, dia a dia, hora a hora, que ninguém se acharia °em com sua consciência se não prestasse, de qualquer forma, seu concurso à obra redentora do esmagamento dos agressores, esses infelizes povos que, infelicitando outros povos e sujeitando-os a sofrimentos inenarráveis, Se desgraçaram para todo o sempre, dominados pela íorça e degradados pela repulsa universal. Devem ser banidos, agora, das telas, para dar lugar a uma outra
"A ESTIRPE DO DRAGÃO", em que KATHARINE HEPBURN interpreta impressionante papel é um filme de guerra, mas há nele um tundo pacifista que o redime da condenação que deve cair daqui em diante sobre os filmes que reproduzem atrocidades apenas para exaltar heroísmo*, como esse angus tioso "Pelo vale das sombras"... na verdade uma obra prima de cinematojfrafia, também.
NUNES
propaganda, a da existência feliz sem rancores nem maldade, mostrando, através dos fatos da vida, do drama quotidiano, os caminhos que levam à perfeição e à bemoventurança, o mais belo sonho de humanidade e dos filósofos de todos os tempos, encarnados para nós, do mundo ocidental, com inexcedivel ternura e infinita bondade por Jesus. Basta de filmes de guerra, tanto mais que entre nós, no Brasil, o público começa a evitá-los, farto de horrores p famintos das boas cousas da vida.
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d*3 para as tr:pas ocupação, na Alemãnha. Merle Oberon, que se divorciou há pouco do inglês, Sir produtor Alexander Korda, desp:sou o camera-man, Foi Lus.en Ba.iard. o ¦^* fotografou êle quem v,- ^^llflk j**^^*» Ia M .¦¦¦¦ ;. »-.-¦¦filme, V_ seu ultimo 7?lflflflfll ^Rm// i S 4 AH •ààiisiswiÉs»^^ vr > /^VHHsw ¦* iiiB rma mm^ mmt^ v-~——-mw "Águas Negras" para VVV k satã» s»r ssJH 3 produtor Brenedict Bogeaus. Foi durante esse trabalho que eles se conheceram e se apaixonaram. O mais curiós: é que o casamer.Xo Carmen Miranda e os nossos rapazes em "Something foi r*33lizado numa eifor the boys. dade mexicana por procuração, não tendo estado presentes nem o noivo nem a noiva ! Be.ri... vá lá... H:llywood não pode deixar de fazer alguma coisa nova no mundo dos casamentos ou dos divórcios !
HOLLYWfl D DOMEiARD 'De GILBERTO SOUTO, representante de O MALHO em Hollywood) a tradição americana. Junho é o mês das noivas. E, SEGUNDO ao que parece, um grupo da esti elas de Hollywood, res:lveu seguir o costume, eu. pelo menos, tornar verdade o ditado popular. Nunca Hollywood andou tão alvoroçada com casamentos, festas .3 re cepções, como 113 mês passado quando se casaram: Judy Garland, Donna Reed, estrelas da Metro, Deanna Dur bln, da Universal, Jinx Falkenburg, da Columbia e Merle Oberon.. Judy Garland desposou o diretor Vincente Minelli que a dirigiu em três filmes, sendo o último uma co média dramática em que Judy nem canta, nem dansa. Minelli, antes de dirigir filmes, se encarregava dos números musicado.*; de filmes da Metro; e, antes de vir para Hollywood, há seis ar.os. era di retor de revistas em Nova York. Eles se conheceram durante a fil magem de um trabalho, há coisa de Judy teve que esperar tt um ano. decisão final dos tribunais que lhe deram o divórcio d d regente do orquestra. Dave Rose. Dona Reed casouse com o agente Louis B. de cinema, Tony Owen. Mayer, diretor geral d:s estúdios da Metro foi o padrinho. Deanna Durbin despos:u o produ tor dos seus últimos filmes, Felix Jackson que é mais velho di que ela vinte anos. Êle tem quarenta e três e Deanna apenas vinte e três ! Jackson era divorciado três vezes. Jinx Falkenburg, a encar.todora estrela d} Co"umbia. casouse com o tenente coronel da Aviação, J. Mc Creary. Eles pg conheceram há dois anos e o enlace foi realizado em Nova York, onde o noivo havia chegado da Europa depois de haver servido no comando aéreo com b3se na Inglaterra. A lua de mel foi curta. O ten.-onte cor nel teve que partir para a zona d; Pacífico e Jinx seguiu com uma troupe de artistas a dar espetáculos O
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Esta r.:ticia agora é apenas para os velhos "fans". Os que adoram Clark Gable ou Van Johnson ou são apa.xonados de Judy Garland ou Rita hayw.rth nao poderão sentir ou ap.eciar a nota que vai aqui.
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Mas, vamos à notícia. Eddie Polo voltou a trobalhar. Eddie Polo... o célebre Rolleaux de "A Moeda Quebrada", o herói que defendia a Grace Cunard e enfrentava o Francis Ford, esse mesmo ator que, hoje, aparece sempre barbado e fazendo papeis de embriagado nos filmes da 20th Cen;ury-Fox. Francis Ford... o Conde Frederico... que lançou até a moda de costeletas para os homens... Grace Cunard... que ainda hoje também aparece r.uma pontinha acui e ali... Agora chegou a vez de Eddie Polo, o sempre lembrado Rolleaux ! Rolleaux, um nome que ficou na vocabulário da cidade, como stynônimo de valentia, força e coragem ! É, minha sente, o cirsma tem sido uma fonte inexgotavel de nomes, modas e costumes para o povo. Edd.'e Polo vai voltar a trabalhar e fará a sua aparição num filme da Metro, Goldwyn-Mayer, a ser produzido Dor Joseph Pasternak. Este orodutor, que vem fazendo filmes musicados para a Metro, o conheceu em Berlim, quando produzia a dirigia fumes na Alemanha, antes do nazismo. Muita gente se lembra que Eddie Polo viveu na Alemanha durante muitos anos e êle até passou pelo Rio de Janeir\ em 1925 ou 1926, de viagem para Buenos Aires, chefiando uma troupe de artistas de variedades. Lembro-me bem disso, porque a entrevistei — e confesso, com verdadeira emoção — para o "Correio da Manhã" quando era chefe da secção de cinema desse grande vespertina. Eddie Polo... Rolleaux... hoje não significam nada ! Não traz lembranças ou saud"des aos "fans" de hoje... e é por isso que escrevo esta nota apenas para a turma que ta ao íris. no tpmn1 do Cuz... ou ao Paroue Flu minense ali no Largo do Machado... O Gonzada... o Álvaro Rocha... o Paulo Wanderley e muitos outros sabem o que esta nota quer dizer para todos nós... para nós, os veihos "fans" !"
Vivian Elaine Põe no filme da Fox "State Fuir" um vestido de baile em azul etéreo com um bolero azul eletri 00 que assenta lindamente a seus ca belos louro-concentrado. Escrevo para a turma que "torcia" pelo mocinho nos velhos filmes em Universal... nos tempos da série "Mocr)<ida Quehracia", "A Mascara Ver"O noelha", Fantasma Pardo", "A Fi lha Circo"... Escrevo para os "f-r.s"do daiuele tempo bom quando o íris, na cidade, ou o Politeama, 10 Largo do Machado vibrava com os i»ri!os dos "fons" de filtres em eplsódias... Eem, façamos uma emenda. O Politeama, naquele tempo, chama se "Porque Fluminense" e tinha até um rink de patinação lá no fundo... E' isso mes.ro, meus caros leitores, a it« está ficando velho... — 46 —
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Frcd Mac Murray recebe os últimos retoques -de maquilagem ao iniciar a filmagem de "Where Do We Go From Here", u n belo filme à época. I X
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PARA A GALERIA DOS
"FANS"
"A Quadrilha de Hitler" e Mal apareceu em já todo o mundo anda enamorado dela. Porque POLDY DUR é uma nova estrela que surge e tudo possue para uma rápida e vitoriosa ascensão.
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OS ATRIBUTOS DO SUCESSO DE JOSEPH COTTEN
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Joseph Cotten COTTEN se converte no mais romântico galã da teia. E JOSEPH isso não implica em nenhuma diminuição das suas qualidades primordiais, que o elevaram ao augusto pedestal em que se encontra. Antes de sonhar em desempenhar os destacados roles românticos que agora interpreta, Cotten foi um próspero comerciante, inventor de um aparelho para colar rótulos em latas de tinta e jogador dc futebol profissional. Em seus primeiros três anos de ator, Cotten apareceu em nada menos de nove filmes. Em seu magnlfico record de 1945, su incluem "A Meia Luz", "Desde que Partiste" e "Ver-te-ei Outra Vez", esta última produção da Selznick International, distribuída pela United Artista, qut estará em exibição no próximo dia 30 nos cinemas São Luiz, Vitória, TRian e América, na qual compartem papeis estelares Ginger Rogt i Shirley Temple e Cotten desempfnha o papel de um jovem e romàntico soldado. Cotten mede um mutro e 88 centímetros de altura, ú ruivo, de olhos azuis e tem 39 ano.s Tom ara m-se-lhe quatro de idade. anos para viver na tela um personagem de sua própria idade e aparencia física. Ainda que pareça extranho, em seu primeiro role cinemaiográfico caracterizou um personagem de setenta e cinco anos, vindo logo uma incrível variedade du papeis assassino, detetive da Sotland Yard, "Desde um oficial de marinha em que Partiste" e finalmente um lindo romance com Ginger Rogers, no "Ver-te-ei Outra qual triunfa, em Vez". O
MALHO
Enquanto estudava no ginásio, veio-lhe a luminosa idéia que além de atleta também poderia ser ator. Convenceu disso a seu pai e este lhe deu consentimento e dinheiro para que pagasse a Escola Hickman de Expressão, em Washington. Durante sua permanência na capital dos EE.U.. jogou futebol profissional. Si a Escola Hickman o ensinou ou não a representar não sabemos ao certo. Porém estamos certíssimos de que o fez perder a inflexão de voz que, como sulista, se notava em sua pronuncia, e também lhe ensinou a falar em voz mais alta. O ENGENHOSO COTTEN De Washington passou a New Yoik com a intenção dc __e converter em ator. Porém sua ambição Infelizmente não se materializou e ternunou como vendedor de pinturas numa de Brooklyn. modesta companhia lhe Seu salário permitia viver regularmente bem e Joseph pôz imediatamente em prática sua engenhosa inteligência e inventou um rápido e rfiriente método de rotular latas d< tinta, que até hoje ainda está em IMU na fábrica de Brooklyn. Depois de vender pinturas, Joe in*— talou um negócio de saladas dc papas de Miami e estava já em vias de se converter em chefe absoluto da empresa, quando, pondo em prática sua acostumada originalidade, em-
pacotava a salada em recipientes de papelão encerado e os vendia a cafés e restaurantes. O negócio floresceu sensacionalmente. FINALMENTE
O CINEMA
Estando já comodamente instalado como presidente e secretário da companhia de saladas Tip Top, a seus compradores veio a infeliz idéia de fazer suas próprias saladas e por preço mais baixo, ainda. Foi aqui que o nosso Joseph ficou com uma quantidade enorme de saladas sem saber o que fazer com ela. Da preparação de saladas, passou a ajudar na organisação de um grupo teatral onde foi nomeado secretáiro-tesoureíro e desempenhava o protagonista .^m todos os seus dramas. Suas atuatoes satisfizeram-no de tal maneira que mais uma vez resolveu se fazer ator, e novamente caminhou para New York, porém desta vinha armado de uma carta de apresentação quu lhe dera Lenore Kipp (com quem sc casou mais tarde», para Burns Mantle. ' Mantle lhe mandou a David Belasco. que o tratou como a um velho amigo. "Não há dúvida que este cavalheiro me confundiu com outro", disse Cotten. Entretanto Belasco deulhe a melhor aportunidade. Depois de caracterizar personagens tão distintas a sua idade e personalidade, Cotten diz: "Finalmente representei algo que se pareça comigo".
"Ver-te-ei outra vez" Joseph Cotten e Sh rley Temple numa cena de
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MULHERES IMORTAIS, é o nome «'o Programa que a Rádio Ministério vem apresentando, tôdas as terçasfeiras, às 21,30 horas. Trata-se de uma série de biografias de mulheres célebres, radiofonizadas habilmente por Carmen Nicia de Lemoine. É um programa de Rádio-Teatro agradavel, leve e sumamente instrut vo, sendo bem apresentado e interpretado. NOVELAS Vai passando o surto epidêmico das novelas de rádo. E o público comcça a sentir-se desafogado, satisfeito com a decisão dos maioraís do rádio, unbuidos durante mais de do s anos de que a mentalidade carioca era das mais atrasadas, ainda estava de acordo com a época dos folhetins de Macedo e Gonçalves Crespo. Por muitas vezes batemo-nos destas colunas contra o ledo engano dos rapazes que mandavam contratar escritores para o arranjo de romance do tempo de Maria Cachucha e de D. Pedro I. Em verdade os nossos diretores artísticos possuem muito pouco tempo para o estudo psicologico do meio, para a escolha dos programas, cavando a vida, conseguindo os programas bem pagos, de sorte que, tivemos de aturar por muito tempo, a serie incrivel de novelas desenxavidas e bolorentas, com gritinhos histéricos mistérios começados numa semana c terminados na outra. Perdeu muito o nível das estações com esta experiência amarga e massante, e alguns anunciantes mal precavidos perderam, também, o dinheiro com a manutençãp de tais programas. Mas, felizmente estamos acabando com esta mentalidade retrograda atomicamente. FRANCISCO GALVAO MALHO
BREQUES Belinha Quintão está atuando na Nacional. Bem interessante às seis horas o programa místico de Júlio Lousada. Adenilde Fonseca está com um programa agradável na Tamoio. Darcila Barros tem apresentado bom programa de música fina na Nacional. —A Globo tem um programa apreciavel denominado "Rádio Espetaeulos" a merecer elogios. Várias estações necessitariam de renovação do seu quadro de artistas. Dircinha Batista está cantando lindos sambas na Tupi. Roberto Galeno vem encantando os seus ouvintes na Rádio Globo. _— Tem s'do mu to louvada a atuação de Diva Celeste através da Tupi. Heleninha Costa está na Nacional. Vejam lá o nome dêste programa da PRA-9 — "Chut Mus'cal". Define, ou não define o panorama nacional do rádio? Os programas românticos de certas estações, falam muito do atraso mental de seus organisadores.
NOTICIÁRIO E' perfeitamente lamentável a pl, breza de noticiário do rádio carioca. Qualquer acontecimento mais sensacional que surja deixa de ser anunciado; qualquer fato público não entra no rói das notícias radiofônicas, prefer.ndo as estações sem muita publicidade e sem muitos artistas, entupirem os minutos com discos velhos e músicas estrangeiras. Ora, assim como o jornal, o rádio deve informar, deve ter o cuidado de noticiar, de trazer os ouvintes em dia com as notas, com as novidades, com os "fait divers", com o que aparecer no noticiário capaz de interessar ao público que não está nas ruas, que está em casa, aguardando que o seu rádio possa lhe transmitir o que de mais interessante vá pelo mundo ou pelos quatro cantos do pais.
SAMBA Apesar da camrasteira panha contra a música popular é ainda a que mais agrada e encanta os Deveouvintes. registrar, m os com certa simpatia, que os compositores resolveram, de uma vez acabar com a mania das letras sem razão de ser, de sambas feitos apenas com a repetição das palavras, de proverbios de ditos da giria. De onde estejam agora, Sinhô e Noel Rosa hão de estar alegres com esta resolução das mais justas, porque é certo que os sambas antigos eram bem fraquinhos de letras e de músicas arranjadas. 50 —
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Um sorriso saudavel é o resultado da saúde geral do organismo. Um centímetro de Kolynos na escova seca lhe proporciona este sorriso, não somente porque limpa os dentes, mas porque combate a proliferação das bactérias que provocam muitas molestias infecciosas. A concentração de Kolynos e a ausência de agua na sua composição o tornam um germicida poderoso e de efeito mais duradouro.
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E... como é agradavel usar Kolynos! A sua espuma benéfica atinge todos os recantos da boca. as gengivas e a garganta, levando a todo o aparelho bucal uma sensação de frescor que comprova a ação total de Kolynos. Não é em vão que mais dentis tas e mais famílias usam e recomendam este creme dental realmente benéfico, que custa muito menos porque rende muito mais.
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excepcional! O azul do céu e o ouro do sol TARDE completaram o quadro onde a grande elegância feminina se movia para aplaud;r o vencedor do Grande Prêmio Brasil no prado da Gávea. Arqu;bar>cpdí>s e "pelouses" do Jockey contiveram as mais lindas mulheres da cidade, as figuras mais notáveis do sexo fraco ao forte, comparecendo também o presidente do país. Vestidos de todas as cores, vestidos negros nas mulheres mais dstintas, vestidos talhados em "marron" sombrio, marinho, verde forte e pistache, vestidos alvos ou côr de morango, vestidos de tons diversos e diversos feitios nos corpos que lhes valorizam o "chie", a graça nova, por vezes assáz bizarra. Os chapéus atingiram o "climax" de elegância na tarde dourada. Grandes e pequenos, d» alta conn ou baixa, de armiW nho alvíssimo, plumas negras ou alácres, "aigrettes", fitas e flores, muitas flores, flores imensas tinturadas de rosa, de azul, de escarlate, cobertos de flores de todos os matizes... Chapéus que se moviam nas cabeças das mulheres, das arquibancadas ao gramado imenso, plumas agitadas a doce brisa de primavera que se fez mais suave na reunião máxima da temporada, chapéus aos milhares, formando, com os vestidos e a boniteza das mulheres, o mais invejável tecnicolor dos últimos tempos. E a largada da grande disputa foi o "suspense" de toda a platé'a que se agrupara no majestoso anfiteatro á beira da Lagoa Rodrigo de Freitas, até a vitória de Filon sob a direção de Leguisamo, jockey platino coberto já de inúmeros troféus. As mesas de chá do grande salão encheram-se de pronto, trocando-se comentários de toda a espécie. Mesmo os não acertaram uma só "poule" que não se mostravam descontentes, que não havia lugar para fisionomias tristes diante de tanta mulher formosa, nem dentro da formossura radiosa da tarde única. Pouco a pouco foi-se dispersando a galante companhia. A noite os salões do Copacabana foram a'nda pequenos para acolher a elegância feminina e a galanteria masculina, ali reunindo-se para jantar, dansar, prolongando as horas de entusiasmo, e o êxito da mais notavel parada de elegância na estação oficial da Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro.
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Sn :i de algodão listrado de vermelho, amarelo e verde, bolsos muito grandes; blusa de "shantung" preto, pérolas nos cabelos e no pulso. Eis uma graciosa composição priveril, sugerida por Janet Blalr, da Columli i.i, e ideada "Dress I. Magnin por & Co.)
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Outro lindo traje nupcial para casamentos durante a primavera. Foi cr ado por Saks, Beverly Hills, para Dolores Moran apresentar em "The Horn BIows at Míõnight", da Warner. E' talhado em organdi suíço, gniarnecido com bordados, guarnição que prende à cabeça o curto véu de filo de seda.
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FACTOR
(Continuação do artigo inserto no número anterior) O decaimento das faces apresenta um problema que não é dos mais fáceis para a arte do "maquillage", sendo muito difícil ... Ssssk. **\ corrigí-lo só pelo "make-up". Trata-se de um caso claro de fraqueza muscular, e, em casos extremos, seus efeitos não podem ser ocultados. Aconselha-se um tratamento tônico geJ9^AÊ9 9* ral para melhoria dos músculos e da pele. O uso moderado do gelo, por exemplo, é ¦""^MmfA^Lti^ I excelente para estimular e dar certo tonus aos músculos. A freqüente aplicação de toaAmA st* lhas frias é outro tratamento baseado na mesma idéia. Estes tratamentos devem ser precedidos de aplicação, durante cinco minutos, de um bom creme para nutrição da pele. O creme será espalhado com uma espécie de ligeiras pancadinhas. As massagens são prejudiciais no caso em apreço. O inteligente emprego do creme para a pele e para os tecidos redundará em precioso reforço dos músculos faciais. creme tamO uso de uma boa base de "bolsas nos bem auxiliará o disfarce das "rouge" forem aplicantos da boca. Se o pó e o 9 cados com arte sobre a base, o máximo de "rouge" age disfarce será obtido. Desde que o como sombra, deve ser usado apenas para encobrir certas partes salientes do rosto. Usado em quantidades normais, criará a desejada ilusão. Vesfido para gente jovem. Criação de Saks — Fifth Ave"janelas da Agora vamos às chamadas nue — N. York. para Jean Porter. da Metro Goldwyn alma". Mayer. Olhos cansados e desconsolados são oriundos da flacidez da palpebra inferior, e olheiras para sobrancelhas. Esta linha pode ser estendida além profundas uma conseqüência imediata. Se um tais as olheiras, do outro canto dos olhos, com uma leve ascendência, aumento nas horas de sono não corrigir círculos devem ser esmaecidos por meio de material aproe as sobrancelhas serão preparadas neste sentido. As detambém olhos rugas em torno dos olhos também dão impressão de os Priado. Os músculos que circundam "maNo vem ser revigorados pelo creme fortificante. fadiga. No momento do empoamento, devem ser es"truc" trace especial: um pichadas com os dedos. Uma escova depois eliminará quillage" dos olhos existe um lapi> com os excessos de pó. uma linha sutil na base das pestanas,
NOVIDADES PÁRA PRESENTES!
APARELHOS PARA JANTAR. CHA E CAFÉ. FAQUEIROS. CRISTAIS PORCELANAS. PRATARIAS. BRONZESE OBJETOS OE ARTE
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Gracios> traje nupcial. Talha-se ím cetim ou crepe fosco, ua. mot.vo bordado a per .Ias e canutilhos brancos guarnece o corpete na parte baixa da pala e organza.
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Crépe cetim rasa e rendas creme guomeosm este bonito modelo de camiso.a. (Desenho de Yolanda para Saks — Nova York) .
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Camísola d e cambraia rosa carne, feston com linha azul rei. (M:dêlo de Lord & Taylor).
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ELEGANTES
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Feitio para crépe de cores suaves.
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uso à tarde.
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Saia de algodão ./ ^N Quadriculado, ca// JI "shan fl saco de tung" l \ \ \jtm> marinho, Kuarnecida com / . l It I' tecido da saia 1 I'
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Através do espelho, o qual constitui o lindo ornamento desta sala-quarto, vê-se a cama, durante o dia transformada em confortável sofá. As paredes são pintadas de verde água, á voha do espelho um motivo rosa forte com lambiscos de ouro, o tecido liso das poltronas e do sofá é verde mais acentuado, a estamparia rosa e amarelo forte em fundo creme. Como se vê, um aposento para dois fins, o que é comum nas residências modernas.
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INFORMAÇÕES
CURIOSAS
O 1.° AUTOMÓVEL ARGENTINO
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^AUITAS pessoas saudaveis geralmente o são. Se você é desanimado torne-se forte alegre e satisfeito tomando a Emutsão de Scott. Feita do mais puro oleo de figado de bacalhau combinado com calcio e sodio, mais fácil de digerir quatro vezes que o oleo puro, applicada portanto a todas as estações do anno. O vidro grande é muito mais economico. EfílULSãO DE SCOTT Tonico dói geracõej
Por volta de 1902, um mecânico hespanhol, Florentino Salgado, construiu em B. Aires um automóvel, que se considera o primeiro ali fabricado. Era propulsionado por um motor de 6 cavalos-vapor e possuia um tanque de gasolina com capacidade para 12 horas de consumo. ¦M
O PREÇO DAS FLORES Certas flores, como a tulipa, a orquídea, o cravo, a rosa, o jacinto, a camélia têm logrado obter, desde o século XVII, um prestígio altíssimo. Na era da Tulipomania, foram vendidas, na Holanda, bulbos de certas tulipa ao preço de 3.000 ducados ouro. Entre 1634 e 1637, um gramo da variedade "Semper Augustus" valia 5.500 florins. Recentemente, por ocasião da l.a Exposição de Floricultura Argentina, as flores que mais se venderam foram os. cravos. O valor total das perfumosas cruciferas foi estimado em 4.000.000 de pesos. O SISTEMA DECIMAL NA ARGENTINA Cabe a Sarmiento, que foi Presidenta da República Argentina, a honra de haver introduzido em sua pátria o sistema decimal de pesos e medidas. O projeto que o notável estadista apresentou ao Senado, na sessão de 5 de setembro de 1857, foi aprovado por 16 votos contra 1. O DIA DE ANO NOVO NA ANTIGÜIDADE
Eficoz contra Acne ou espinhas, era* vos ou foliculites, otimo dissolvente dos seborréios do rosto e corpo. Laboratorio LACERDA RUA CONDE DE BONFIM, 832 Rio de Janeiro L.c. D. S. P n. 246 Em 12-4-39 - Classe 5 Capacidade: 100 c. c. Farrnco Albino de lacerda Industrio Brasileiro
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Nem sempre se comemerou o Dia de Ano Novo a primeiro de Janeiro. Deve-se ao papa Gregório XIII a idéia de celebrar a entrada do ano naquêle dia, o que começou a vigorar a i.° de Janeiro de 1582. Até então, a festiva efeméride tinha lugar a 1.° de Abril. Precisamente por iniciar o ano deram o nome de Abril (Aprilis, derivado de aperire, abrir) ao quarto mês atual. A Festa dos tolos, também, nem i sempre foi comemorada a 1.° de Abril, mas a 1.° dei Janeiro... Há 363 anos, Jâ.
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REALIZOU-SE no dia 12 de junho, em Macaé, o enlace matrimonial da Sta. Nilces Póvoas, filha do sr. José Guilherme Póvoas e da Sta. Domitilia Macedo Póvoas, com o sr. Jonas Saul de Salles, alto íunclonário do Banco da Pordução Fluminense, naquela praça. O ato religioso foi celebrado na Matriz de São João Batista de Macaé, e serviram de padrinhos os senhores Lourival de Salles e Exma. Esposa e Dr. J. Silveira Thomaz e Sra.
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INDISCREÇÃO E POLÍTICA Os políticos, em geral, teem horror aos indiscretos. Talleyrand não escapava à regra. Certo dia, após longa conferência com o ministro das Relações Exterlores, saiu êle do palácio de Windsor, em Londres, quando um fidalgo o abordou, importunando-o com perg u n t a s . Talleyrand desconversou. Êle, porém, insistiu: — Não me quer dizer o que se passou durante essa conferência? —. Como não — respondeu o estadista francês muito sério — passou-se uma hora... IX
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ANIVERSARIO para o engrandecimento do Instituída charadismo e pelo interesse dos cultores desse útil e são passatempo que tem a dupla finalidade de instruir e divertir, eisnos comemorando o primeiro ano de exis'"Jogos e tência da nova fase da secção Passatempos". Nascida num mundo envolto pela catástrofe da guerra, quando tudo nos parecia sombrio, regozijamo-nos hoje em festejar êste grato acontecimento num ambiente de paz e alegria, com o raiar de uma nova aurora para a civilização. Assim, liavemos de transpor novas etapas sempre com o mesmo objetivo em mente: incrementar a prática e o gôsto pelo charadismo — " Arte -Ciência" — que diverte e instrue.
2 — Dei ao idiota uma pequena quantia em dinheiro. LUCY GRAY — ICARAÍ
2 — Uma porção de coisas faz-me passar todo o dia atarefado. DE SOUZA — RIO
— Cale-se! não há motivo para tanto alarido e tamanho clamor. ACO - S. MANUEL - S. P. * ?
CHARADAS Novíssimas — 1 a 5 1 — A seriai,cja não conf-a em pes3 soa de ânimo vingativo. SINHÔ — RIO
2 — 2 — A felicidade não existe onde haja despotismo, excesso de autoridade. MINEIRÍNHA — B. HORIZONTE * * * 2 — 3 — Suporta o ncgrnho o logro em que caiu. WALMAR — C. do Jordão ? ?
*
1 — A vos do môcho e de outras 2 aves, aqui chama a atenção do tabaréu. A. SII.VA - RIO
Sincopadas — 11 a 15 — fcle tem coragem mas é pessoa cruel — 2. HISTURI — R. PRETO - S. PAULO *
* *
3 — O desertor não escapou da cilada que lhe foi armada, — 2. JUCA PATO — ITAPOI.1S 3 _ Foi com grande esforço que arrastei aquela rêdc, — 2. IMARA — RIO *
DAMA LOURA — RIO * * ? 3 — Êste rapazinho que era perspicaz, ficou néso-o. —2. MISS TILA — RIO
LOGOGRIFOS EM PRÓSA Casais — 6 á 10. Fjz Um equilíbrio para evitar uma 3 grande agitação. JOTOLEDO — RIO * * * O
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N." 15. Todo aquele que julgando-se superior (3 4-5-2) zomba (1-2-3-6) da desgraça alheia, terá como resultado (3-4-1) a sua própria infelicidade. IRAPUAN — RIO N ° 20. É com razão que ele exalta-se (1-9-6-7) e fica furioso (5-4 3-8-6-10) quando é taxado de idiota (3-1-9-6-10), velhaco (6-103-2-7) e mentiroso. RALVO ILVAS — RIO N.° 21. A confreira... A crítica quando t justa, sensata e feita com decência (7-8-1-2-5-2), proporciona óti. mos resultados e causa satisfação para quem a recebe; mas (2-5 6) quando o critico usa palavras tolas, torna-se insuportável e é con. siderado língua de cobra (7-6-5-7-2), não AGUA DE TOILETTE RAINHA DA HUNGRIA De Mme. Campos PÓKOS LIMPA.EFECHA LIMPA.E- FECHA OS P6KOS A VENDA EM TODA A PARTE
* *
O toque de tambor ou de trombeta 3 as trocas, foi ouvido na sara reunir para do est. de S. Paulo — 2.
' 2 — 1 — A pequena mancha preta, revela a qualidade da galinha d'angola. GATINHA PRETA — RIO
*
N.« 17. Tenho grande paixão (4 2-4-5-9-4-2) porti e não crio dificuldades (9-8-8-6 4-5-6) ao nosso casamento, mas (6-7-9) enquanto não conseguir (1-9-3-5 2-7) um emprego melhor, não devo pedir a tua mão. RIVA DE MIR — GOIÂNIA - GOIAZ * * ? N.° 18. Km tua ausência (4-5-3-1-2), embeveçome nos encantos da natureza (4-2-3-1-2), assim, como que mais próximo do Criador, nulo (4-2-3-3-5). é o meu tormento. " O CHICHARRO" — S. José dos Campos.
' N.° 16. Com a intervenção (6-7-8-10) de amigos, o senhor (9-7-8) passou a frente (9-10 3-4-10) aos seus colegas e sem custo da (3-5 6-1-4-2), galgou o último posto carreira. _ RALVO ILVAS - RIO — 64 —
Guia da Belleza fazer, Rrf. II tlvro enslna ensina a lazer, Este Esta llvro trata- G* na propria própria casa, os tratamala mais W* mentos de belleza mantos Traz ¦ glf # utels e proveitosos. Traz teltos pe|tu os processos feltos peespecialista [| WA ^ loIo medloo especlallsta J DR. PIRES na sua Clinic* Clinica de Belleza da I \ RHSC^nl and. Bmcfwrnim! MÉXICO, 98-3.• and. RUA MEXICO, Rio de Janeiro r iir mi 1111 iii arias. livraria». SS pelo correio ou nas livr PrefO: Preço: 8S Augmente, fortifique Augmente, e diminua o busto JP ®com oa V | ¦¦ o* produotos lili aá bate de U 1M Busto hormonios. HORMONIOS. Hormo-Vivos 1 e 2 uae o n. 1 Para deeenvolver •e fortificar use rapldot. Reeultado» rapldof. diminuir u«e o n. 1. Reeultadoe Para dlmlnulr Postal 3.871 - Rio 4 á Caixa informcs Peça informes Oratis: Qratis: Peqa Nome Nomt Rua Rua ado Est Estado Cidadt IX
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merecendo sua repreensão (5-8-1-6-7-2) a mínima confiança (4-8). Exagerar o gravidade de uma coisa (6-4-8-6-5) insign-.fiente (2-1-2) é por todos os modos condenável e não produz (5-8-3-7-8) efeito algum. Procurar agir (6-3-7-6-5) e se exprimir Wn termes bem delicados deve ser o lema de um °u uma distinta colega. "CHO-CHO" - RIO *
Enigma N.° 2 — RIVA DE MIR — (Goiânia). AO LORD.
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Pedro
e para automoveis — fazem-se 5 minutos. Outros tipos em 60 minutos.
§7
* *
LOGOGRIFOS EM VERSOS — N.° 22. (Ao valente bi-colega Myself) Você, que é medico eminente 4-3. E veste o manto da fama, 2-1-5. Me diga por que o doente, 4-6-7. Se o bafo da morte sente, 3-7. Só fala em sair da cama? JOÃO FOGAÇA — MENDES ? * * N.° 23. Ao Sertanejo II. Eu só lhe peço uma coisas 6-9-4 12-7-10-12 Tenha bastante cuidado 11-9-4-11-2. Com o pai daquela cabocla 1-8-10-3-5. Que, há pouco estava a siu lado, Pois, pa ocendo imbecil, 3-9 6-8-12. É vigarista afamado.
disse...
Concertam-se fechaduras, abrem-se coires. | RUA DA CAP.IOCA N.° 1 (Café da Ordem) CARIOCA, 75 — TEL. 22-7565 RUA 1.° DE MARÇO N.° 41 (Esquina de Rosário) PRAÇA OLAVO BILAC, 16 (Frente ao Mercado das Flores) AV. PRESIDENTE VARGAS, 716 (Atendemos a domicilio) — Telefone 43-5206 —
HORIZONTAIS: 2 — Chiste. 4 — liaquea; liga. 5 — Goma copai. 7 Porção de alimento. 8 — Guarda-sol. VERTICAIS: 1 — Conferência. 2 — Desfazer. 3— Lodos. 5 — Interj. ora! 6 — Oriental. * * * Enigma N.° 3 — PORTELA — RIO
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HORIZONTAIS: 1 — Fisionomia. 3 — Esconde. 6 — Glosar. 7 — Decadência. 8 — Traje. VERTICAIS: 1 — Paixão. 2 — Mulher formosa. 3 — Astúcia. 4 — Título abissínio. 5 — Argola. 6 — Querozene. CUPAO DE INSCRIÇÃO Nomi • Pseudonimo .. .. Residência Cidade Estado I X
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HORIZONTAIS: 1 — Pensar, imaginar uni dito espirituoso. 6 — Assassino. 8 — Amado extremosamente. 9 — Chefe supremo. 10 — Obstáculo; senão. 11 — Escondida: encolhida. 13 — Cura. dos; remediados. 14 — Extraordinários. VERTICAIS: 1 — Fazer soar. 2 — Espécie de sofá sem costas. 3 — A família. 4 Efeminado. 5 — Decorridos. 6 — Espécie de redes. 7 — Mulheres formosas. 12 — Igual; semelhante. * ? * — COLABORAÇÃO — Agradecemos os bons e interessantes trabalhos que nos foram gentilm»tte enviados por: LUCY GRAY — NAVLIG — JUCA PATO — RIVA DE MIR — PORTELA — LORD — JOÃO FOGAÇA — BAL— 65 —
DAN — MATSUK — ACO BISTURí — MINEIRINHA. * * * PRÊMIOS Para o presente torneio destinamos dez prêmios constitu.dos por exemplares do Peq. '?f'c ^ima e G. Barroso, assinaturas d'' 0 MALHO E MODA E BORDADO, obras literárias e charadísticas. * * * CORRESPONDÊNCIA Adelia Bomfim (Rio) — Vide 380 do Peq. Vocabulário Ortográficopágina da Língua Portuguêsa, editado pela Imprensa Nacional. Riva de Mir (Goiânia) — Atenderei pronlamente e com prazer o seu pedido. NOTA — Por absoluta falta de espaço, deixamos de dar os resultados do 3.° Torneio, o que faremos no próxmo número. Q
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j^DU (PILULAS (PÍLULAS DE PAPAINA E PODOPHYLINA) moléstias nas molestia* Empregadas corn com successo nes Essa» fígado ou intestinos. Essai do estomago, figado net nai indicadas tonicas, sao são tônicas, de alem além pilules, pílulas, moléstias do cabeça, molestias dispepsias, dores de cabeqe, São um podepodofigado fígado e prisao prisão de ventre. Sao funcçõe* das func^oe* ragulariiador e roso digestivo gastro-intestinaes. A VENDA EM TODAS AS PHARMACIAS Depositaries : Depositários 6APTISTA DA FONSECA JO AO BAPTISTA JOÀO Vidro 2$500, pelo Correio 3$000 Vídro R'R'»O de d* Janeiro Rua Acre, 38
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do seu Fígado e saltará da cama disposto para tudo Seu ligado deve produzir diariamente um litro de bilis. Si a bilis não corre livremente, os alimentos nâo sâo dlgeridos e apodrecem. Os gases inchara o estômago. Sobrevem a prisão de ventre. Você se sente abatido e como que envenenado. Tudo é amargo e a vida k um martírio. Uma simples evacuação nâo eliminará a causa. Ne6te caso, as Pílulas Carters para o Fígado são extraordinariamente eficazes. Fazem correr êsse litro de blll» e você se sente disposto para tudo. São suaves e, contudo, especialmente indicadas para lazer a blll» correr livremente. Peça as Pílulas Carters para o ligado. Mo aceite outro produto. Pr?ço Cr$ 3,00
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C R O M O Ilá flores pelo jardim... Há folhas mortas no chão... .Um grande amôr dentro em mim! Saudade em meu coração...
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Operário Incansável na luta incessante e renhida, completando a grandêsa a opulência radiosas da Pátria florescente, Êle, de mãos calosas, todo dia, enfrentando os agrôres da lida; P'ra o trabalho, afanoso, a fronte airosa erguida, segue calmo, paciente, apesar das morosas fases; além do insulto e invetivas odiosas... E o salário é pequeno há fome e é triste a vida! Êle passa; na fronte a sombra de uma dôr nota-se-lhe bem viva, e, humilde, miserando, sem valor possuir ao país dá o valor! TRABALHADOR! segui com a grandêsa na mão, do mundo, em cada braço éreo, altivo mostrando uma coluna que ergue e sustem a nação!
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Brasil Brasil — terra sublime e deslumbrante... Onde canta a tristonha jurití. Teu matagal pomposo e verdejante Relmbra o inolvidável Guarani! Brasil — terra invejada e fascinante, Onde predominou o índio Tupi; Onde a "Iara" de forma luxuriante Apontou-me o país onde nasci. Brasil — terra dos bosques encantados... Cujas várzeas policrômas exalam Mil essências de cravos perfumados. Brasil — terra das "nlnfas" e do "verso"; Paraíso das fadas que se embalam Nos saudosos cantares do universo!...
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J{ prece do som A música escutada de tardinha é sinônimo apenas de saudade, e possue a serena suavidade, como de uma divina ladainha.
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Toda a suave harmonia do que vinha de um só motivo de espontaneidade, o pensamento súbito me invade, como se fosse propriamente minha. Sempre está me elevando assim tranqüila, a um límpido remanso de poesia, que intimamente, vivida, cintila. Resurge nalma tudo o que existia como expressão que a estética burila, na orquestração que escuto noite e dia.
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Templo
abandonado"
/*™N Snr. Afonso Louzada estreou nas letras com ***** uni livro que lhe recomendou o nome e o talento — " Peço a palavra !" Suas fábulas foram muito apreciadas e seus " fans" aguardaram novos trabalhos. Eles foram surgindo: La Fontainc, Melo Matos, o apóstolo da infância. O problema da trança e outros. Conta-se que no início de sua vida, o poeta pretendeu publicar seu livro de estreia, que tinha um título em nada recomendavel... Para isso juntou alguns milhares de cruzeiros. Encontrava-se com os amigos, para lêr os versos, em certa confeitaria em Copacabana. En" quanto éle declamava, cs outros bebiam guiiizz"... Pouco tempo depois, haviam "bebido" o dinheiro todo. Hoje, o poeta fica exultante ao lembrar-se dos verses e do que deles teriam dito os críticos... Até agora, êle não se preocupara com suas emoções, com seus sentimentos, com o " Templo abanprisma pelo qual via a vida. Em donado" diz:
Zás. ias., e 6as. Das 4 - 51/2
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Tu que me bates, neste instante, à porta do templo da quimera, despresado, nem reparaste que a esperança é morta. sonho de amor, imenso do passado ! Tardiamente
ora me vens; que importa ? Antes tarde (|ue nunca... Arruinado, a ansiedade do amor já não suporta o tempo da ilusão, abandonado.
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Vi-i,, d-M-rto. a^ora. da esneranca, irmVio He amor ! deserto da aormérs e abandonado pelo próprio monge.
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ttOSSO COnfradt Louro Orlando Caldas, dactiloscopista do De paz lamento liderai de Segurança Pública, lotado no Instituto lelix Pacheco ê que, por ato do Chefe de Policia, foi mandado servir junto ao Gabinete de Exames Penciais, e pelo diretor do mesmo Gabinete, designado para chefiar o setor de perícias dactiloseó.picas em locais de crime.
Fm vão hatas-tne à porta, Como causa a inútil, dolorosa <• lontra esnera de um bem que está tão perto .• está tio longe. Em estrofes sentidas, o poeta analisa a vida em todos os seus a.oectos. Ora êle a vê suave, ora amargamente. Mas em todo „ lívr«J percebe-se o estímulo pela luta, o desejo ardente dr vencer os obstáculos que se lhe antepuseram i marcha para a conquista do sen ideal. O. S.
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ORIGEM DAS BANDAS DE MÚSICA MILITARES
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Esses conjuntas, ao jltte nos diz Henrique Urroque. remontam ao ano de 1762. Nesse tem1>\ o marechal de Bi5°n introduziu-as em França. Compunham a Primeira fundada ali Quatro óboes, quatro clarinetas, quatro tromDas e três fagotes. De zesseis anos depois, essa filarmônica contava __4 Músicos. Em 1777. o faJ1AJ3A AAAa . "^oso Regimento Suisso Possuía um ótimo conJunto, que se fez ouvir em Paris e em Versalni_s, onde, então, residia o Rei de França. Uma militar banda incorreu, 1783, em Pa>"a o brilho da s.le^dade cívica que se o vencimento do seu seguro dotal. fcn_randonoseu50.*ano de acividaIsso representa, à média de 5 peuoas realisava no terrplo de de.a Su! America pode orgulhar-se do por familia beneficiada, um servitrabalho ji realizado. Fundada para Notre Dame, em París_ ço valioso prestado a uma população garantir, através óo seguro de vida, em comemoração da" quase igual à do maior porto exa tranqüilidade do lar e o futuro de Ir'dsp3ndência aaneriportador de café em todo o mundo. seus segurados, a Sul America ji paS-inios. Hoje, mais de 180.000 peicana. gou, a estes ou a seus herdeiros, uma soas confiam à Sul America o seu quantia superior a 650 milhões de O principal organisae o futuro dos UU Faça o mesmo Milhares e milhares de cruzeiros. dor de bandas de mú Um agente da Sul America esti à apAllCH p íoram pagM pela Sul sua disposição para, sem comprosica, no começo da séAmerica, num pra/o médio de 2» misso, mostrar-lhe qual o tipo de horas tpó» O recebimento das provas Culo passado, foi G:s seguro mai* adequado a seu caso de falecimento do segurado ou após sec (1733-1829), com Positor francês. Nas testas de 14 de Julh. de 1794, salientou se a BR ATI S! W~/> °anda de Música de • A SUL A.MtKK \ - ( postal ».i - mo ' jA '"/ ( Paris, composta de váCOMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS DE VIDA rias centenas de ins trumentistas. 19 9 *T\ I *¦*•» V*m*é*r t.« mtm-> \ | \ Sm* ' i támla Henrique ammém ¦ Larroque, feferindo-se aos canJuntus musicais da Ar 19 4 5 í A FAMÍLIA BRASILEIRA 50 ANOS DE PROTEÇÃO S'ntina, diz que o priem data é a ,me*ro Banda Sinfônica de ••a Policia Federal", c u j a apresentação SOB CINZAS SR ASAS ÍQi feita Lirnpe ¦ pt lt* pelo maestro Joaquim Cie uin.i vtj por dia "•ente. no Teatra Colón de BuenosPASTA DE AMÊNDOAS (Conclusão) Aires, ao tempo de Saenz Pena. Do RAINHA OA HUNGRIA. Boa memória tem o senhor ! Programa constavam: "Atardecer en 1 >»¦ M me Campos la Tablada", de R. Radriguez; "GauB:m fisionomista ! Tantos anos... e & VENDA KM TODA A PARTE cho com botas nuevas", de Gilardi; não s^ esqueceu de mim nem do meu "Tarco caso. en flor", de Giannes, e "Umbu", t)c Gaito. ce, tem dessas teimas: quer vencer C:mo vai a senhora ? Como vai à força de obstinações; e embirra ! Se o filho ? Bem, graças a Deus. Há muita tivesse casada com a outra, talvez não saúde pela minha casa. a adorasse, como adorava a legitima Que mais quer ? esposa... A imagem da outra não lhe saia da retina; o aspecto dos seus olhos, os seus gestos, a sua fala, o seu sorriso Entretanto os ex-naivos, de longe estavam-lhe sempre na retentiva. Até em longe, ainda lutam contra a fa_IVRA O o perfume, que ela pouco usava, aintulidade que os separou; e a amor, DA da o vinha perturbando. sem se inflamar, conserva-se ocultaPRISÃO DE VENTRE E o advogado sorria; e explicava: mente aceso, coma brasas sob cinzas. issa era um caso de amor que não £M OL/ALQUtR IDADE vingara. O coração, quando não venHORMINIO LYRA
uma população quase igual a de Santos
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