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O Palhaço Por MARIE MISSIR
Desperte a Bilis do seu Figado e saltará da cama disposto para tudo
Seu finado deve produzir diariamente um litro de bilis. Si a bilis não corre livremente. 08 alimentos Dão são digeridos e apodrecem. Os gases incham o estômago. Sobrevem a prisão de ventre. Você se sente abatido e como que envenenado. Tudo é amargo e a vida é um martírio. Uma simples evacuação não eliminará a causa. Neste caso, as Pilulas Carters para o Figado são extraordinariamente eticazes. Fazem correr esse litro de bilis e você se sente disposto para tudo. São suaves e, contudo, especialmente Indicadas para fazer a bilis correr livremente. iVça as Pilulas Carters para o figado *ao aceite outro produto. Pr?ço CrS 3,10
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cidade de Saint-Cézaire, nos A Alpes franceses, estava em festas. Era o dia do Padroeiro do lugar. Todas as ruas estavam iluminadas em profusão. Em todos os lares a alegria transbordava. No Casino do Hotel Ormeaux um público numeroso esperava o início do espetáculo, que um punhado de veranistas organizara em benefício dos artistas pobres. Entre as pessoas de escol que se viam na sala de diversõss encontrava-se a Sra. Fonteyrand, esposa de um médico afamado A Sra. Fonteyrand fora passai* uma temporada em Saint-Cézaire em companhia de sua filhinha Huguette, cujo estado de saúde requeria os ares puros das montanhas alpinas. Era ainda bela e sedutora, e à sua passagem arrancava aos conquistadores de corações os elogios mais lisonjeiros. — Vamos, mamãezinha! —¦ cxclamava Huguette — A representação vai começar. O empresário do casino apareceu no proscênio e, com voz clara e sonora, anunciou o programa. Constava de uma pequena comedia, desempenhada por dois artistas eméritos, algumas canções e vários números de acrobacia, a tv.rgo do célebre elown Mimile. O palhaço foi o herói da noite. Apesar de sua caracterização, a Sra. Fonteyrand reconheceu nele seu amigo de infância, Pierre Emile
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Deslangier. Aquele jóven pálido e tímido que desaparecera subitamente do cenário mundano logo que soube do seu casamento. Satisfeita em seu amor, Margarida Fonteyrand nunca mais pensou em seu querido companheiro de infância. Vivia em plena ventura. Seu marido a adorava. Tinha uma filha, que era o seu encanto. — Coitado! — pensava ela comsigo — Como Pierre Emile decaiu tanto! Cheia de ansiedade, ela esperava o fim do espetáculo. Rever Pierre amargurava-a por demais. Mimile ainda exibiu extras, sendo freneticamente aplaudido. E não mostrou que era somente um acrobata completo; provou também que era um cançonetista de primeira plana. Uma canção, esecialmente, fez delirar a platéia. Uma melopéia muito triste, que humedeceu os olhos à maioria dos espectadores e principalmente à Margarida Fonteyrand, que reconheceu nessa cantilena a emoção profunda causada por ela ao pobre artista, noutros tempos. .. Depois de sua atuação brilhante, Mimile, com a cartolinha na mão, desceu à platéia, afim de recolher donativos. A coleta foi abundante, sendo de destacar a generosidade da Sra. Fonteyrand, que deixou cair na cartolinha do palhaço uma cédula de 500 francos. Mimile agradeceu fazendo mais umas piruetas. E subindo ao tablado, desapareceu, para não mais voltar...
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CASEMIRA TROPICAL
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O PANO QUE NÀO ACABA"
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ILUSTRADO
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Edição do S. A. O MALHO Diretor.»:
A. DE SOUZA
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OSWALDO DE SOUZA E SILVA
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NÚMERO 69 OUTUBRO - 1945
ANO XLIII
PREÇO Sois meses
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DAS
ASSINATURAS Cr $ 18,00
Um ano
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Número avulso Número atrazado
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EM TODO O BRASIL Redação • Administração
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RUA SENADOR DANTAS. 15 — 5." andar Caixa Postal, 880 — Tels. 22-9675 e 22-0745 End. TeJeg.: O MALHO
ESTE NÚMERO CONTÉM 72 PAGINAS X
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A estátua inacabada No velho atelier entrando, o escultor Pára e contempla todas as figuras. E tenta, de memória, recompor Toda a história daquelas esculturas.
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Uma, velada, lembra-lhe o pudor Das virgens recatadas, de almas puras. Outra do atleta mostra-lhe o vigor. Recorda-lhe outra gestos das impuras.
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Noutra, a mulher, beijando um rosto amado. Do amor materno lembra-lhe a pureza. E. evocando um afeto sepultado. A mão tremendo, foi descortinar Um esboço da estátua da beleza. Que o seu cinzel não pôde terminar. ADELBAR
SANTIAGO
Força de vontade
LYTOPHAN
Feliz dc quem. à força de vontade. Consegue dominar o sofrimento, Sem proferir um único lamento Aos embates cruéis da adversidade. Feliz de quem os golpes da maldade Sepulta no perdão do esquecimento. E, refletida, vê no pensamento A eterna luz do amor e da bondade.
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No caminho entre o berço e a sepultura, Se alguns instantes temos de ventura. E' que não tarda a morte da ilusão...
PARA AS FUTURAS MÃES
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Feliz de quem, sangrando nos abrolhos. A dôr reprime, sem mostrar nos olhos. As lágrimas que tem no coração.
MATERNIDADE
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O cont.\ é gênero literário difícil, e quem não souber trabalha-io, com inteligência, pendor, imaginação e fórma, é melhor não teniá-lo. Uma n;va escritora, a senhora Isa Américo dos Reis, publica um livro precisamente de centos. AS ALEGRES MARIPOSAS (Edit., Zello Valverde, Rio de Janeiro, 1945) . Pensamos ser urra estréia, uma bôa estréia, — e de certo a autora, cm o tempo, nes dará um grar.de livro. Tpm talento, às vezes bôa observação. E' uma inteligencia viva e esperta, e o seu estilo ha de ir sempre se aperic.çu_jid.-.
O titulo, AS ALEGRES MARIPOSAS, diz do conteúdo do velume. A's vezes, ptfém, ha macabras, como aquelas corr que a obra é aberta. paginas Ha mesmo nesta <ra, escrit que é ainda muito moça, um traço de amargura no que escreve. Ela dirá que é a vida. O titulo do livre, aliás bem sugestivo, é toda uma Ironia. O viver das raparigas charr.adas alegres é sempre triste... Ha algumas observações bem agudas, e aqui e ali belezas de estilo. A senhora Isa Américo des Reis, mulher de lnteligencia e espirito, ainda ha de nos dar outros bons livros.
O uso das PASTILHAS MINORATIVAS restituiu-me a alegria e bem estar. Esse produto é um taxativo suave para todas as idades. Swoa o meu conselho o tome
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O rresmo infeMzmente não podemes escrever da senhora Elisabete da Fonseca Saraiva, oue tão gentilmen. te nos envia o seu ]'vro cim uma dedicatória transbor. dante. FLORES DE PRIMAVERA, (1944, tlp. Prog-esso" versos. Diriam-s melhor, presumidos versos. Já ò titulo é demasiadamente passadista. O livro dá-nos idéia duma maneira à 1830. Mas não encontramos nesses chamados pcerras a menor emoção. E assim deixa, de ser poeeia.
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ARMAS PARA A.VITORIA ™ A» *
" Sem homens fortes de nada valem as armas. Sem pulmões fortes nada vale um homem. Ao primeiro sinal da mais ligeira tosse, defenda seu aparelho respiratório com MELKATOSSE. Calmante, expectorante e desinfetam© daa vias respiratória», MELKATOSSE a uma arma poderosa para defender a sua saú
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Lidia Besonchet é uma escritora e observadôra, como fe pôde vêr bem no seu livra JOSÉ MARIA PARANHOS, O VISCONDE DO RIO BRANCO. (Zello Valverde, Rio, 1945). E' um ensaio historico-biografica. Vê se logo que a autora é uma grande estudiosa, uma pesquisadora. Muitos livros a ser.h:ca Lidia Besonchet ha publicado, estudes, ensaios, critica, íolk-lore. Gostamos do seu estilo, i.ue, é simples. E esta sua obra nós podemjs louvá-la, sem lavor. A sua vocação para a biografia está bem acentuada nestas paginas. A figura benemérita do País, e dominadòre., d> Visconde do Rio Branco, surge nítida nestas paginas de psicologia e história. Vê-se que a autara fez pesquiza completa em velhos arquivos para escrever esta obra bem pensada, e com um funda certo de brasllidade. O livro é fartamente ilustrado, o que o elucida melhor. Assinálavel é a sua descrição e c:mentarios sobre a ber.errerita lei de 28 de Setembro, do Visconde. Um bom
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BRONQUITES. ASMAS. TOSSES, ROUQUIDÃO E COQUELUCHE
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capitulo é esse sobre a morte do imortal Visconde do Rio Branco. A senhora Lídia Besonchet é de fato uma historiadóra.
Mais livras femeninos. Nada menos de três, da mesma autora, — senhora Maria Adail Philidory de Faria, JASMINS (1943), CLARINS NA ALVORADA (1944), e TERNURA (1945). Todos do Rio de Janeiro, tip. d> "Jorhal do Correrei:.". Temos de reconhecer que a es?ritôra, ouer no verso quer na orosa, é uma romantica-emotiva. Ha nestas paeinas um lirismo cheio de imagers ás vezes celestiais. Exemplo, à esrro, nos seus versos Quem sou: Ta'vez a flor tristonha oue. s!lente, A brisa, à beira dágua, desfolhou... Talvez a folha seca, padecente. Que o zéfiro da tarde transportou ! JASMINS — esse titulo diz tudo... — é assim, e cs outros dois livras, a.mbos de prosa, são tarrbém <?ssim. A escritora é visceralrrente romântica. Está impregnada de romantismo, da escola casemiriana. Mas tudo muito exD^.nfraneo e sincero. Ou l'vros em nrosa têm boas ilustrações de Evaneelina Phillidory de Faria. São Pequenos poemas, em lineua<?-em a^-ndcrada. — onde ba semore -^njís paze. ninfas bosques, p notfa ce'estláis. A autora ilustre diz-se s''~.bol'sta. Juramo-la esBencialmente romarjMca ex^eeradamente romântica. Ela tem talentos, e oulzéramos oue a sua fôrma e o seu oensainento se atuali7assem, aue o seu estilo se slmpUflc°isse. Ela d'rá oue são poem°s em nrvi, D» cpHo. Mas como. em alguns del^s. ha belo senfdo. preferíamos Que n linmnrrem f~sse mais natural, mais humana, sem febus-camentos. O sp" nref^artor e- tfRWttpa. inicq.F, ,,«-1 llteroesntritualista. Ha npste v"*u»~o n^-as i"*i°^s-rr\°^.t" r*r\tM~« e respeitáveis. Quizéra—mos porém trenós litefatura. * • • Um ultimo livro de mulher. A crônica hoje é quasi somente scbre escritoras Martha Mc-Brlde Morrei publicou QUANDO O MUNDO ERA JOVEN. A tradu:ão é de Wllly Lewin, e a revisão cientifica da obra foi feita p:r J. SamPaio Ferraz (Editora Universitária Ltda., São Paulo, 1945.) Trata-se da história da terra, e da vida que evoluiu desde °ue o homem surgiu. A escritora trata do assunto complexo com muita acerto, escrevendo com vigor, e agradando. Os problemas essenciais da Vida são aaul bem tratados. A terra, o céu cs rmares, pa.ssaros, peixes, anfíbios, mamíferos dir.osauros, são tem estudados. A linguagem é a mais simples p_slvel. E' fartamente ilustrada a obra educativa. Um volume curioso e interessante. *-» ——, • • — — --*_. .....
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Luiz Pinto é um escritor n:sso operoso e inteligente. E' um dos nossos grandes trabaihadòies. Dá-nos agora um pequem volume, de história e verdade, que lemos cem agrado. E' da sua coleção Vultos — Datas — Realizações, e referente a. Vida do General Manoel Luiz Osório, imortal brasileiro. E' uma biografia, sem grandes preocupaÇões, mas bem escrita, e que dá idéia clara de alguns fatos Precisa da vida brilhante de Osório. E' uma síntese, digamos assim, e bem feita.
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Exposição Francesa, realizada sob os auspícios do Ministério da Educação e Saúde, no Rio de Janeiro, constituiu uma esA celente e oportuna revelação da vitalidade de uma cultura. A França não desapareceu sob os escombros de suas cidades. Nem a pusilanimidade de alguns de seus filhos foi a morte da dignidade de uma raça. O período que nos afastou da inteligência francesa não eqüivaleu tão pouco à melancólica e desastrosa certeza de que a França estava atravessando uma solução de continuidade no claro espetáculo de seu espírito. Sob a dominação alemã, seu povo não se velipendiou nem esqueceu os ensinamentos recolhidos na tradição de seus maiores. A Exposição Francesa colocou sob os nossos olhos o atestado de que não houve declínio ou paralização de sua vid* cultural. A França está outra vez em condições de irradiar para o mundo a permanente surpresa de sua inteligência. A arte que nos mandou constitue uma lição latina que nos identifica mais uma vez no curso da história. O desaparecimento de sua cultura valeria como a perda de uma das fontes de nossa cultura. A nossa formação espiritual sempre encontrou em seus artistas e«em seus filósofos os-mestres preferidos, que nos auxiliaram a romper os caminhos de""nossa vida espiritual. Cada um de nós, depois da Exposição Francesa, volta, agora, a pensar nos valores da velha França, na certeza de que, através dos tempos, continuará presente o seu exemplo de cultura. A Exposição não foi, assim, uma simples revelação. Mais um encontro de velhos amigos. A saúde espiritual da França tem influência poderosa no comportamento da. inteligência do Brasil.
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Antônio de S. Távora já velho, decadente. CONHECI-O O peso dos anos vividos com intensidade. derreara-lhe a férrea ossadura, acostumada, desde a infância, às correrias e tropéis nos pagos nativos. Viera do Rio Grande pela mão dum conterrâneo, político de nomeada, e aqui casara, constituirá família. Morava num humilde casebre de um subúrbio carioca, em companhia da neta, mulatinha rosada e fresca que êle afirmava, convicto, ser a única razão da sua vida. Negrão comprido, anguloso, simpático, "A' Saúde usufruía duma pensãosinha da Pública", o derradeiro arrimo para um lutador de outras épocas, que, mesmo velho, ainda achara forças para empunhar o fusil na arranc; da vitoriosa de 30.
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Dos campos do meu Rio Grande Muito prezo e até demais. Lá, como dos meus rodeios E bebo dos meus ervais..." — Por que não voltas? — indagava eu a fitar com simpatia aquele milionário andrajoso. Êle balançava a gaforinha pintalgada de branco e murmurava:
família. ,
O velho negro, com o tempo. se. afeicoara a mim. Contava-me histórirs do Rio Grande, das revoluções e lutas "nas quais tomara de um caudilho valente, parte. Falava-me "chinas" amado pelas dos outros, homem 3e ação e fan farreio que o governo temia. . . Das questões com os "castelhanos" fronteiriços, dos contrabandos passados ao Uruguai às caladas da noite, que. quando pilhados, eram resolvidos à bala. . . Do seu tempo de peão anônimo e simplório, perdido nas florestas de araucárias à procura da erva mate. . . Do chimarrão gostoso, tomado no pouso rústico, ao ocre odor dos animais suados... Da
Chamava-se Anselmo, se não me engano, José Anselmo. Aparecera um dia. por bamburrio, em minha casa, visívelmente tocado de cachaça. Indagara, humildc. se queríamos um encerador. um homem que limpasse as vidraças e os "barencaixes da janela. Só queria, de um pouco de comida e uma ganha", "cuNida" de chimarrão... Diante de minha mãe espantada? quasi atônita, o preto velho escancarara a guéla numa cançoneta sulina que, ainda hoje, não me sái dos ouvidos: "—
Senhora dona da casa Dê-me um mate chimarrão. Com quatro pedras de açúcar E queijo e bastante pão. Dos campos do meu Rio Grande Muito prezo e até demais. Lá, como dos meus rodeios E bebo dos meus ervais..."
fl Ficara. Ficara sim. A trrde, encontrei-o dando os últimos demãos ao soalho luzido. Depois jantara, comera pão com bastante queijo. . . Ganhara também alguns cruzeiros e os amarrara silenciosamente no lenço e.*carlate. Só não tomara chimarrão... mas bebera mate châ, e com baitante açúcar. ..
Nunca mais vi Anselmo embriagado. Soube mais Urde que éle comemorara, daquela forma, a morte da velha e boa companheira. .. Todo fim de mês, fizesse chuva ou sol, tínhamos em casa a visita obrigató- ¦ ria do velho gauchão revolucionário, que, da porteira da rua à soleira da porta. se fazia anunciar por aquele estribilho choroso: MALHO
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"chinóca"
querida que amara tanto e que o traíra, sem mais aquela, por um parceiro perebento, covarde e assassino. . . "— Ah. moço. após três meses Je buscas incessantes, localizei-o afinal do rancho do Gregóro. velho pouso perdido na loniura do campo. Chovia e fazia frio. Meu animal, cal»sado, aligerara os passos na certeza de descanso merecido. . . Apeei. Meu poncho. úmido dágua, pesava-me nos ombros: "sombrero", amolecidas no dias abas do lúvio, curvavam-se submissas como dois beiços grandes, derreados. Lá dentro, ao calor do fogo e ao cheiro da erva. as violas gemiam alegres as cantigas da terra:
"— Corra a roda. corra a roda, Sâi chalêra. do fogão! Venha a cuiada bem quente Do chimarrão redomão Esquentar essa tristeza Que nhá Tuca e nhá Tereza Têm dentro do coração!" Bati com a mão cortada de frio na traméla da porta e entrei. O sangue me gelou nas veias. A música parou instantaneamente, na espectativa de uma luta de morte... Contiveme. Cumprimentei os parceiros acocorados junto ao fogo. e, por minha vez. sentei-me junto ao covarde que empalidecera de medo. Mulato magiço. frajola. tarraca. ao vêr-me ostensivamente sentado ao seu
lado. não mugira nem fugira. Só a mão comprida procurará nervosa, no cano da bombacha, a adaga afiada... — ê, Chimarrãc gente! para quem tem frio! — E música! E música! — atalharam os outros, tentando afastar a tempestade próxima. \ Novamente as violas começaram a tanger: "— Peço pouco nesta vida P'ra minha felicidade: Uma cabroca destorcida. Uma viola bem sentida. Facão, mate e liberdade!" E o chimarrão vinha vindo, de mão em mão. Eu só queria ver se o mulato tinha a ousadia de me estender a cuia com o amargo quente. • "— Sâi dai Não atente Qu'êle agora Pra cuia de
sinhá Maruca seu Janjão so é homç chimarrão!" l
Era éSse o meu plano: provocá-lo na passagem da cuia para às minhas mãos. Eu não poderia sorver mate na mesma bomba, no mesmo metal que sentira^ a saliva maldita do peão intolerado. Senti que êle percebera o meu pLno e que empalidecera ainda mais. E os homens cantjv.ini:
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Mecè chupe, nhá Maruca, Dê despois pra o Coroné. . . Os galão num vale nada Se estão longe de muié..." Eis que chegara o momento desejado. A cuia chegara finalmente às mãos dele. e, em breve, ser-me-ia oferecida... Preparei-me para tudo. para saciai o meu ódio acumulado durante tantos dias... Então. . . suprema covardia! Vi a cuia se desprender das mãos que a sustinham e cair. com seco ruído, no chão de terra batida. . . E', moço. a cuia fora atirada, delíberadamênte. ao solo. Fez-se um silêncio aparvalhado, cheio de espanto. Não sei que transformação, que quebranto. dera em mim. Comecei a rir, a rir. a rir. . . "— Covarde!" Gregório. dono do pouso, afastou-o dali como se afasta um cão leproso. Vi o pobre a correr pelo campo alagado, sem ânimo sequer para montar no "pingo"... Nunca mais o vi. nem a ela. que eu tanto amara. Curei-me dela. sim senhor. . . Mudei de vida. casei, criei filhos lutei, e estou contente com a minha sorte de negro pobretão. . . As vezes sinto saudades da minha terra, do meu mate, do meu povo do sul. Se Deus quizer. .. Senti uma dolorosa tristeza, na voz do negro Anselmo. Deixei-o entregue às suas cismas, às surs recordações, às suas tristezns e alegrias passadas. . . Quando tornei lá estava êle no mesmo lugar, pensando, pensando. . . E là fora, caia a noite, jà. X
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P~* AUGUIN sente que o mundo já não o Interessa e se dedica a transmitir à tela as suas melhores emoções tocado por um entusiasmo que nunca sentira. Vierem as brigas domésticas, os aborrecimentos e Incompreensões no Banco e nada o fez torcer a sua grande vocação para a pintura. Sua esposa não admitia senão como uma extravagância aquele gosto pela arte, porque o seu dever era cuidar da vida para garantir o luxo e o bem estar de sua família.
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A PEDRA COMO ARMA DE GUERRA DESENHO DE-». ROUX
-jp M uma das primeiras batalhas da Independência helvética, os J-J montanheses dos cantões primitivos derrotaram os soldados austríacos acampados em Morgarten, às margens do lago Egeri, atirando sobre eles grandes pedras e troncos de árvores. A recordação de tão espantoso acontecimento contribuiu para d adoção do exercício de atirar pedras. Nos albores de 1870, a ginástica era obrigatória em todos os colégios suíços e bem assim o manejo da arma que imortatisou David. Anos depois, ao entrar a Primavera, os membros das 22 repúblicas confederadas reuniam-se em sessões cívicas para comemorar os fatos da antiga Helvetia e, desse modo, estreitar cada vez mais os liames existentes entre os cantões. Ao ar livre, nas planícies alpestres, os suíços entregavam-se ao exercício de atirar pedras de grande tamanho, que pudessem ser levantadas com um só braço e lançavam-nas a maior distância poseivei.
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Os cafés de Paris ganharam, daí em diante, mais um tipo de boêmio Intelectual. Alto e corpulento, tendo à mão — mâo de atleta — uma grossa bengala com cabeca de animal, Gauguin foi o gigante que passou a frequentar as rodas artísticas de Paris. Dizem dele: — "E' um que deixou a família, a mulher e os filhos, deixou fortuna, deixou tudo, para ser artista!" — "O artista ou é livre ou não é artista".— dizia Gauguin. E ao mesmo tempo em que transforma a sua arte, realiza sob novos planos a sua vida, até então vivida plàcldamente num tom burguês. Os escritores chegaram a tomar a sua vida por excelente material para romance. Sommesert Maugham, o hoje famoso novelista de "História dos Mares do Sul" e de "Servidão Humana", escreveu um trabalho de ficção inspirado no exemplo vivo de Gauguin. Com o paletó sempre sujo de tinta, com suas calças amarelas e boina verde, Gauguin passeava pelas ruas de Paris exibindo a sua enorme bengala e procurando com quem discutir e beber um pouco. Esquecido pelo? filhos, odiado pela esposa, incapaz de compreender a sua pc* derosa vocação, Gauguin pintava, pintava sempre,, incansável. Um dia tomava um vapor para o Panamá, passava uns tempos na Martlnica, voltava para Paris, aparecla e desaparecia. E até abandonar Paris definitivamente, Gauguin levou esta vida «de boêmio, uma vida completamente diferente da que êle tinha levado até des«obrir a sua poderosa vocação para a pintura.
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DESTINO DE UM GÊNIO
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H. PEREIRA DA SILVA regra, na vida dos grandes E**homens, há multa extravagancia desleixo e sobretudo, desprePelas convenções sociais. dificilmente, se amoldam a r5 Çênios, os ® ^ a?^es comezinhas da Soei tud il*elas em que vivem- Suas atl~ est ao sempre e modos de proceder, em contraste com a di«i a- Através das suas obras são ;'n°s: na Intimidade, diabólicos. "|á se disse que o gênio e a loucura vizinhos. Esta afirmativa não ^*?!*a de ter fundamento. Psicoses, povoam o proses e traumatismo, bem "moblllado" dos inteleet» \° "ais e artistas geniais de todos os , Complexos de todos os matÍ2?P0s:. observados. DegenerecenclajS sao setltirnentos escabrosos, reminfc* desagradáveis, absurdas ^^cencias aParencla. crescem e vlvém como er^ daninhas provocando estados alma melancólico. .jA^as Sofredores nàs atravessam a vida descontentes, , revoltados, transportan^"satisfeitos In ^ara as suas oljras. conclente ou rJ;oncientemente, sentimentos que enrii a-m uma a'ma sempre lncompreSão comovedoraj» as suaa pj.. fissões. Us e<lu'voco!r> desenganos e malüart desPertam piedade e concltam8, am-nos ao perdão, quando lemos ^ correspondências ou seus dlát. á sós eles se encontram a st mesO "eu" psíquico, constantepient agitado, expressa-se em pintür ' efCulturas e em prosas maraVilh t_>i._?sas. que falam o Idioma da ImorlaUdade. que aprendemos a" traduzir ês)repols •dloma, sentimos aue há razões D ,e atávica, emoções ecológicas, 'faordlnarlasdôroue ferem profunda5^te estas almas. Então perdoamos. o oue sucedeu a Lord Gordon gv*ol . ron. Diante dos seus versos, per*mos v 5anclassuas faltas, caprichos, extrae até mesmo seu amor inlac-°S0 E*ron amou e manteve re**e com sua prót>ri°esirmã.ct"*áter sexual temos dúvida. DJ550 n&o u haverja razões psicológicas que qase o Impelissem a amar justamente .. ua Irmã? Vejamos. la sl<So Byron apelido, despre*ad Pelo belo sexo? Em.absoluto. Mulher <Ja como es foram tantas em sua vil?' Rostavaflores na primavera. O poede tê-las ao seu lado, quet, enebrlar-se com o seu perfume. jj*as não as conservava. Em amor, a máu jardlnelro; eu'dava pouco d .*5 íuas flores. Cultivá-las? Para '" Outars brotariam, a* constância o enfadava. Espirito Incapaz de se deter por j*níluleío ^to temno. Byron substituía f1&31 — 1 8 4 5
A* rrs murchas oor hotõe* que prometlam novas emoções. E as amantes se sucediam. O motivo da vida de um poeta são suas emoções Sem elas o que seria da poesia? Colhendoas Bvron viveu grandes momentos de Intensidade amorosa. Não sendo repudiado, tendo sempre o seu jardim sentimental florido, porque haveria Byron de se apalxonar por Augusta Lelgh 911a irtnã? Aoui entra o fator psicológico. Seria Bvron um degenerado? Um louco? Não.. Apenas narclslco. Todos nós somos mais ou menos narclslcos. Mas em Byron o narclslsmo predominava em todas as suas ações. Era u m a obcessão. Só Byron poderia agradar a Byfron. Até certo ponto isto não deixa de ser uma predjsposição à loucura. Vivendo numa yociedade temos que nos projetar na mesma. E' nela que escolhemos nos-r sas amizades, esposas ou amantes. A Byron não aconteceu assim. Extremamente narclslco, apalxonou-se pelo seu sangue, pela semelhança exlítente entre êle e sua Irmã. "Oosto dela — dizia em carta a um amigo — parece-se comigo" Augusta, heredltarlamente era o próprio Byron. Só a ela, pois, seu narclslsmo doentio poderia amar profundamente. Separado da irmã por três longos
15
anos, ainda escrevia: "Nunca deixei, nem posso deixar de sentir um só instante, aquela afeição perfeita, sem limites, que sempre senti e que me torna Incapaz de um amor real por outra criatura humana" Byron só poderia deixar de amar Augusta, quando deixasse de amar a si me?mo. Sabia que procedia mal, que aquele amor era Impossível como demonstram estas palavras egocentricas: "Dante foi mais humano no seu Inferno porque colocou ali, no mesmo lugar os dois amantes Francisca de Riminl e Paulo, cujo caso estava longe de ser tão grave como o nosso — embora bastante feio — mas se eles sofrem, ao menos estão Juntos" Pobre Byronl Sofria com o seu pecado mas persistia em cometiIo. Ferlndo-se e degradando-se, satisfazla reu narclslsmo. Que estra» nhos e complexos sentimentos minam a alma humanai Diante da vida de Byron sentimos e compreendemos, mesmo contra a vontade, que toda moral é intrinsecamente igual — razões psicológicas são que nos tornam diferentes. A morbidez do seu sentimento amoroso pode ser criticada, censurada, recrlminada, mas merece o nosso perdão, porque o destino de Byron foi, antes de tudo, o destino de um gênio. MALHO O
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FRANKLIN biografia de Benjatnin Franmoral A klin é de grande beleza e ricos ensinamentos, porque nos mostra de como um cidadão americano de humilde condição social", filho de país pobres, abre caminho na sociedade, e. pelo seu trabalho e competência, se eleva aos mais altos postos do seu país e conquista a admiração dos povos. Realmente, desde muito, joven. este grande homem se revelou de uma capacidade extraordinária de iniciativa e realização. Assim atuou nos mais diferen.es setores. Foi tipógrafo. jcuna______^_tfi --••552_!l,"l--""-^__
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lista, livreiro,' escritor e editor, subindo da categoria de humilde operário assalariado a de patrão independente: chegou a ser, depois, político notável, diplomata hábil, estadista de visão e sábio de fama universal. E' altamente instrutivo analisar o curso ascendente desta gloriosa carreira. Desde muito moço. como trabalhador infatigável, Franklin soube traçar acertadas normas de conduta, que seguiu, com dedicação e entergia. até a velhice, desejoso de se aperfeiçoar cada vez mais. Metódico e organizado, obseryador e muito estudioso. não perdia tempo, o qual utilmente no desenempregava ^^^-W. volvimento da sua inteligência e na formação de seu esse Com caráter. as adquiriu proceder mais belas virtudes sabedoe profunda "Franklin. como ria. escreveu Carl Van Doren. não era um destes homens que devem a sua gran-
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deza simplesmente às oportunidade do tempo cm que viveram. Em qualquer época, em qualquer lugar, Fraflklin teria sido grande. A natureza foi com êle pródiga, dotando-o harmonio* samente de inteligência e vontade, talento e arte, força e desembaraço, esplrito e graça. Nada parece ter sido esquecido, exceto o desejo veementecomo na Maior parte dos gênios, de se1 só uma coisa, ou soldado, ou poeta. ou santo, ou ch.íe. As quahd-des de Franklin revelavam-se sempre no ---ai" flexível equilíbrio. Êle parece ter sido mais do que um simples indivíduo: foi uma harmoniosa multidão humana". Deste modo, rnagnificamente dotado, irradiou a sua poderosa influência, Das mais diferentes esferas. No seu pais fundou jornais e revistas; organizou escalai, academias e centros culturais 1 cultivar o esplrito e praticar o bem. Como homem de negócio j-a:ticipou das mais varia* das empresas de caráter comercial * industrial. Estimulou e favoreceu número empreendimentos de grande Como homem público, econômicos que influiu decisivamente na imp!'-1-' tação do regúnen político dos Estados, Unidos, sempre defendeu a liberdade e os princípios republicanos. Nesta atividade prodigiosa se orientou nff sentido de educar o povo e infundirlhe as mais elevadas qualidades niotais. Eis o que constitue a grandeza de Benjamin Franklin. Êle deu no mundo expressiv-t lição de cultur* aplicada ao serviço da pátria e da h*"' manidade, porque conseguiu, n.i expressão de Turgot. arrebatar o raio do céu e o cétro dos tiranos Ecipuit coelo flumen ticannis. Examinemos o rtoò conteúdo desse belo epigrama daquele filósofo francês. Franklin arrebatou o raio do céu, e por isso, como o chamou Kant. era qual novo Prometeu que roubo» o fogo dos deuses. Espirito observador e de larga visão, dotado de alta capacidade cientifica e filosófica. ° dedicou-*1norte-americano grande com entusiasmo ao estudo da física, principalmente dos fenômenos da eletricidade. que, então, era pouco conhecida. Fecundas foram, neste caiapo. as suas pesquisas. Fez importantes e valiosos d brimentos. determinando diversas te'* da eletricidade, descobrindo a identi' X — 1 9 4 5
mestres Prof. HUMBERTO GRANDE Desenho de GOULART
que eJ.iste cntre Q (juido e]é_ ^de° e ° relâmpago. Baseado em tais pri c"Pios, inventou o para-raio, que ^ Serviços tem Pastado à huraani- A na proteção das casas, dos derwc. °s' dos n,ívios e niesmo dos avv<i eS' "0SSu-doi' ú. excepcional senso a_ P.íâtic0, ainda inventou muitos e a9ra^áve's, como a «ha m'ne "teis com estufa e a harmônica, in musica*> Pois- 1uc também erarUn.e"f0 músico e amante das belas artes. ^ rapic-amcn-e grangeou celebridadlm' universa*' c os povos cultos se aPr asaram . a tributar-lhe as maiores ^«nagens. 0ri-ou-se membro da Royal Sor(e ^e Cit ncias --^"-dres, da Academia de de Paris e das principal in cientificas do mundo. As ,UaUu'Ç°e» s obras foram traduzida» para di'p8 it-iomase bastante apreciadas nh nça' In9*aírrra ,talia e Rússia, onH C encontrou ¦ "¦' 'pulos fervorosos. ad e at* admiradoras.. . Va7'ra<*°res *u-'he muito esta fama c populatjj *** aj n^°Una sua carreira pública, onde ís ina's expressivas vitórias, iiti " e como grande político, dipio riflmata e estadista, pois. teve a glóde Participar dos acontecimentos ta jSlVos da sua terra natal, colabo° ativamente na independência tlQ e~arnericana. na elaboração da ço n.sJ^--'Ção dos Estados Unidos e „a ertação completa da sua pátria d0 . )u9° inglês; nos altos cargos por í]e ç0m°CuPado, graças à sua invulgar a ^*'ència. muito fez também para esenvo'v'm*nto e expansão da aílr' ^° com^rc,° e da indús¦ria j c*a-s 1.'colônias libertadas, através dt nsf'tuições bancán>s e de procesSq. Práticos para estimular o nasci^ ' t,.?. ^e uma mentalidade econômica "tica sadia, para garantir o prop ,s" do seu povo. Na verdade, pois. pt ri-s"¦ arrebatou o cétro dos tiraCOmo o maior defensor das liberdaj ,es americanas. se_.. Sua prodigiosa atividade neste Secetír'o começou logo ao se tornar da Assembléia de Pensilvatjj, e dtf *•* a° Organizar as milícias para dos colonos contra os índios ç Possível invasão das colônias por 3. — 1 9 4 5
estrangeiros, quando a Inglaterra estava em guerra com a França. Depois, em Londres, defende os seus patrícios contra as pretençôes absurdas dos proprietários. E elevase a campeão da liberdade das colonias americanas, quando se opõe aos atos violentos do parlamento inglês, que desejava, com medidas coercitivas e escravisadoras, impedir o crêscimento de uma nacionalidade hvre. como emaixador da sua gente junto à França e Espanha, tudo fez para o triunfo da causa que defendia, obtendo no exterior a simpatia das grandes potências, armamentos, dinheiro e outros recursos. Longo seria a narattiva desses fatos, cia o papel brilhante. desempenhado por êste notável filho da América, papel que ninguém poderá diminuir. Como bem observou H. G. Wells: "Alguns escritores, mesmo escritores americanos, impressionados pelos esplendores artificiais das cortes européias e pelos feitos sensacionais e destrutivos de um Frederico, o Grande, manifestam um sentimento de afetado enleamento por estes construtores da América, como se se tratasse de algo feito em casa e ainda grosseiro o rude. Acham que a Benjamin Franklin, na corte de Luiz XVI, com o seu cabelo grande, as suas roupas e o seu ar matreiro, faltaria terrívelmente distinção aristocrática. Mas. reduzido à sua mera personalidade. Luiz XVI dificilmente seria bastante dotado de espirito ou suficientemente nobre para poder ser o criado de Franklin. Se a grandeza humana é uma questão de escala e esplendor, Alexandre, o então, sem dúvida, Grande, está no ápice da grandeza humana. Mas será isto grandeza? Não será antes o grande homem aquele que, em uma grande posição ou em meio de grande oportunidade — e grandes dons nada mais são do que grandes oportunidades — serve a Deus e aos seus semelhantes com um coração humilde?" Franklin tinha esta humildade. Êle obteve aqueles triunfos pela justiça da causa defendida pelo vigor da sua cultura, pelo me-
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recido prestígio que gosava nos meios cultos do mundo civilizado como um sábio de fama universal. Franklin foi um grande benfeitor da humanidade, que, pelo seu gênio criador, sabedoria e alta moralidade. conquistou a gratidão da América e a admiração do mundo. Assim se exprimiu sobre êle Augusto Mignet: "Poucos levaram tão plenamente uma carreira tão gloriosa e cheia de virtudes, como êste filho de um tintureiro de Boston, que principiou por fazer* velas de sebo, foi depois impressor. redigiu os primeiros diários americanos, fundou as primeiras fábricas de papel naquelas colônias inglesas. a cuja luzes e civilização materia! contribuiu tanto: descobriu a identidade entre o fluido elétrico e o raio: chegou a ser membro de Ciência de Paris e de quase todas as corporações cientificas da Europa"; foi agente intrépido das colônirs escravas junto da metrópole, embaixador dessas mesmas colônias insumeionndas junto dos governos da Espanha e da França, e alcançou a colocar-se ao lado de Washington como fundador da independência pátria; que, enfim. depois de haver praticado o bem durante oitenta e quatro anos, morreu roderdo do respeito e da consideração de dois mundos, como um sábio a quem se devia o conhecimento da natrueza. como um grande homem que havia contribuído para a emaneipação e para a prosperidade da pátria. e mereceu não somente que a América se enlutasse por seu falecimento, como a Assembléia Constituinte e a França fizessem a manifestação do seu pesar". A lição da vida ativa e fecunda de Franklin. tão rica e proveitosa, deve ser carinhosamente estudada e meditada pelas novas gerações. que nela encontrará as mais belas sugestões não só para a formação e desenvolvimento da personalidade como também para a reconstrução e aperfeiçoamento das estruturas sociais. Com a sua capacidade inventiva. Fr.inklin sempre desejou o conforto e o bem estar do gênero humano. O
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Vendedor de plantas cr"anças, em todas as latiAS rudes do globo, são alvo da simpatia, do desvelo, da carinhosa atenção de todos. Tudo que há de m.lhor lhes é destinado. Sua alegria cantag:osa espanta as magoas da vida daqueles que as rodeiam e que, muitas vezes, de sua passagem por est. mundo só teem amargas recordações... A presença dessas cria.urinhas é sempie um lenitivo e lhes renovam as esperanças por isso procuram facultarlhes tudo, pa a que só encontrem em sua jornada a imagem da bemaven.urança. Mas, infelizm:nte, o mundo não pode ser igual para todos. Nem todas as crianças são tão venturosas. Todas elas, comtudo, parecem alegres e felizes porque a alegria e a felicidade são companheiras da inocência. É o que se passa com uma parte da população infantil da Amazônia. Não conhece, em sua plenitude, a quadra de despreocupação, quadra suave e amena da vida hu-
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mana. Contingências impériosas a obriga a prover a subsistência. Desde tenra idade inicia a luta pela vida. Sua atividade constitue um dos aspectos tipicos das cidades da planicie. Caboclinhos adolescentes ou simples garotos perco;rem as ruas com taboleiros na cabeça ou xa:ão nas mãos, apregoando alegremente d'v:rsos artigos, espec:a!mente docss e frutos. Aquele pregão tem atrativo irnesistivel para as outras criançaj. Ao ouvi em-no ao longe, antegozam o sabor da golozeima que se aproxima. G's pequenos vendedores são sempre rco:bidos com festas. Estabelece-se. quando expõím suas mercadorias, cordialidade e estreita camaradagem com os compradores. Em s:guida, re'niciam o caminho, fazendo ecoar na distan cia o pregão cantante e aleg.e. Essas crianças são olhadas com imensa simpatia. Aco.he-se benevolamente cs jov.ns negociantes, quasl sempre robustos de pele bronzeada, revelando no o har a força que anima :< laça. Eles conhccsm o valor do trabalho e não se humilham dele diante das outras crianças mais afortunadas. Muitos dispõe de tempo para freqüentar esco'as na esp::ança de que a vida lhes sorria, proporcionando-lhes um futuro mais ameno.
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segunda vez, tio Rio de Janeiro, a Sra. Guiomar Fagundes do Palace Hotel P<lavai expor suas telas admiraveis. O salão boa arte, na conreunirá, desde hoje, os apreciadores da templação dessas t ias tão ricas de colorido tão expressivas em seus motivos e tão vigorosos nos seus detalhes de desenho — de técnica enfim — que a critica da Europa e dos maiores centros Sul Americanos reconheceu já na arte da ilustre pintora patrícia. Será igual, serão maior o prazer em rever a exposição dessa eminente artista, que os homens de inteligência não contemplaram, apenas com essa restrita intenção de ver um aspecto de beleza piastica, mas, ainda, de compreender psicologicamente as intenções
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e segredos que suas telas deixam entrever atravez de motivos emocionais. Isso acontecerá, por certo, pelo ccrteza di que oito anos de trabalhos novos terão enriquecido de muito, a obra da Snra. Guiomar Fagundes, que expos, pela ultima vez, no Rio, em Setembro de 1938. Novas paizagens, novos estudos de natureza morta, nús femininos de imcomparavel beleza, retratos magníficos, tudo com aquela magnificência de tintas, soberba espiritualidade e autentica maestria, esperam ver os que já conhecem o poder de concepção e a incomparavel técnica da artista que vai expor suas telas no Salão do Palace Hotel. " Candelabro de Cristal", que aqui reproduzimos, é uma das magníficas telas da Exposição Guiomar Fagundes.
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•4 GRÉCIA DE HOJE — Vísía afVea do porto grego de Pireu. cujo nome evoca os feitos dos antigos guerreiros e navegadores, mas cujo aspecto nos mostra o que na rea'idade é a Grécia atual, apesar de ter compartilhado da maior guerra dos trmpos modernos. sse nonie estran,i° p^enc^ 3 um Prnc'Pe e poeta mexicano do século XV. Era filho do rei de Tezcuco, destronado pelos Tepanecas, que invadiram aquele país e d.lc se assenhorearam. Nezahualcoyotl, mais tarde, conseguiu fazer-se proclamar rei de Tezcuco. Ele reinou durante longo espaço de tempo e seus atis revelaram sempre sabedoria e bondade. Uma das odes de Nezahualcoyotl foi traduzida para o castelhano por outro principe de Tezcuco, Fernando de Alba Ixlilxochitl. Damo-la a seguir, traslada para o vernáculo por nosso companheiro N. de Séllos: "Teçamos guirlandas de flores, e cantemos em louvor de D us Onipotente, porque a glória terrena se desvanece rapidam.nte. " Quando o cttro cair de tuas mãos, teus servidores .mdarão errantes, e desolados cm t us domínios; teus fi.hos e °s de teus vassalos sorverão as lias da amargura, e toda a pbmpa de tuas vitórias e esplendores viverão unicamente em s«a memória... A lembrança do justo, porém, reviverá na história, e o bem que haja feito será abençoado. " Os benefícios desta vida, suas glórias e riquezas têm P°r essência apenas uma sombra ilusória, e os brilhos de boje se apagarão amanhã. 14 Colhe as mais belas flores de tais jardins, cinge ccm tias tem peito, e goza as delícias do presente antes que pefeçani". Nminnpnvím ItJj/lAílU AllU 1 U I Li
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nos países ocupados,
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câncaras, de obras de arte p:rtencentes aos Museu_ e Gal:-. ias, patrimônio
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precioso da cultura universal por eles tantas vezes negada. Só as "coleções'- dc Goering foram avaliadas em 200 nvlhões de dólare..
Soldada do Sétimo Exérc'to emminando vários óbjejos de arte recuperados nos esconderijos alemães, que chegaram a 600.
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OBRAS
e foram encontradas ocultas em cas-
ARTE ROUBADAS PELOSINAZISTAS
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telos e cavernas porque o ladião tinha m:do de ser também roubado... Os so'dadcs aliados porém,
descobriram esses es-
conderijos. e o fruto do roubo e da pilhagem
dos
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per-homens, e dos 600 depósitos aonde tinham sido leva-
"CRISTO E A ADÚLTERA" — de Jan Vermeers — século XVII — presentaida por Goering à sua nulher. A téla foi ¦encontrada enrolada ruum cano. : .;|Rjf ^¦f dos, as tabelas célebres, objetos de arte, etc., voltaram aos seus legítimos donos. Aqui aparecem algumas das jóias art sti"colecionadores naziscas surripiadas pelos ta:; que mostraram gostar tanto dos pintores clássicos como do pintor de Berchssgaden...
Esta "Madona" foi encontrada em um vagão, cjm outros tésouros, perto do covil de Hitier nas monta. nrnis.
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Senhícrinhas da nossa sociedade, nux flagrante colhido duranr>! iid Pi l^ rilVTI? m/^wr w^ir ic LLcuni^ te as últimas corridas realisadas no Jcckey Club Brasileiro. CLíUiJ JUCivC/I " -' ^FV ¦K^gM||^BMHWaMKK{{-"r'-.r: fete1'-g-:iM't! ' ••-'———MKMMK" "^ly^sgwdL ^|6raUj^t BBMflBsSHMMHB^. ittteaw •w i ,jg> v ¦P^nP% HnHnU|^A )g. ^ liMTiBfr. iK° **- f^fJP ' *" ?•* ¦HHHBr Bpw» p^^.' f
Um escritor brasileiro
OSVALDO ORICO 1940 com outros grandes das EMletras e do pensamento do Brasil, chegou a Lisboa, como um dos principais componentes da embaixada extraordinária desse querido e fraternal país às nossas Comemorações Centenárias, a consagradrado jornalista, escritor e poeta Osvaldo Orico. Conheciam no somente, à chegada, iruit-s seus eomaradas portugueses leitores e adr ir adores da sua obra, que o recebeíam de braços abertos. com todas as honras oue tão a'to espirito merecia. Trabalhando, conversando p conviv^nda Osvaldo Orico per cá se demorou largos me.^es. criando amig~is e admiradores em todos quantos o ouviram ou tiveram a dita de ler a múltipla e primorosa colaboração, que êle generesamente espa lhou pelos noss-s jornais e revistas. Por isso, na hora do regresso, o emlnente escritor pôde verificar muito bem que deixava entre nós. não só numerosos colegas, que consciente e entusiástica mente o admiravam, mas também um largo público de "elite" que muito apreciam os seus livros. Voltou há s?T?nas Osvaldo Orico Vo'tru, a caminho do a Portugal. seu alto posto diplomático em M:drid, com a n.ibre e espontânea missão de nos falar dos poetas sul-americanos.
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gloriesa m',a da velha rua do Arco, de que é, com todos "r meritrs o por lu^tici.. socio - correspondente. Falou de o o e t a s muitos amadas, nom p«, cimeiros da Amerjoi do Sul. em t.-üHnwo
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bmiru e ostros r°vive~am. na lapidar conferência e na perf,M+.q, recit.°ção de Osvaldo Orico, oom toda a stia alma e o «-eu foco criador. então, final, No com emor-ão e es "O panto o autor de banidealismo na deira do Brasil viu e sentiu que cs deapiaumoradas sos que consagraversaria do Dr. Ovid:o de Abreu, ilustre Prevam o seu trabalho, os do Departamento Nacional do Café. Figura sidente todos de partiam seus colegas acadedi? indiscutível relevo na vida politica do pais, S. r-í-os e de todos os Excelênc'a recebeu, naquela oportunidade, as mais fiéis e incondiciosignificativas demonstrações de alto apreço em que n a i s admiradores são tidas as suas qualidades de homem público. oue, di outra, vez, Pertence o Dr. Ovidio de Abreu à equipe de íomens cá tinha deixado. de Provincia cuja atuação na administração estadual Mcpcp Osvaldo OriCO' inteiramente as tem servido de estágio para o exercício futuro de repetidas homenade comando na administração federal. Sepostos gens que na nossa cr^tário de várias pastas no governo do Estado terra lhe são dirigichega de Minas Gerais, a sua atuação mais destacada veridas. Onde êle aparece, vivo e imenficou-se ao t:mpo em que dirigiu a Secretaria de Fiso, o mundo intelenanças na administração do Governador Benedito c t u a 1 brasileiro. Valadares, foi buscá-lo o sr. Pres'dente da RepúOnde o autor de "A sombra dos blica para confiar-lhe a direção do Departamento Jeionimcs" aparece Nacional do Café. A competência, a dedicação e abre-se sempre o civismo com que se vem desobrigando nessa inuma alma que vibra vestidura, confirmam no Dr. Ovidio de Abreu as cons^eo e uma voz Por nos exalta. que qualidades de homem público denunciadas por seu isso aqui repetimos, tirocinio na administração do Estado cie Minas Gecom ia.enso prazer, rais. o que r«;stas mesmas colunas escrevemes em Fevereiro Os leitores do nosso jornal de 1941: "Osvado Oricoi é, no Brasil, justa. um amigo de consciência presenp:derão comprovar, uma vez mais, dessa asserção lente, diante de tudo quanto é portu- um des aspectos do o conto "O furto" que no preseneuês; e é. entre nós — freqüentes vete número publicames, dádiva de Oszes o temos verificado' — um honesto vajdo Orioo. aos seus admiradores e entusiástico esclarecedor de tudo portugueses. A por do en rme escriquanto pode inf raiar e robustecer uma mais perfeita união entre as tor de ficção adiv'nha-se nesse conto o enorme poeta, também. Não temos duas pátrias atlânticas". cue nos admirar... Osvaldo Orico faGrande escrito brasileiro, Osval do Orico é, c-J.ro muito bem lhe cha- lou-nos há dias do eterno Olavo Bilac mou o dr. Julio Dantas, na recente como só os raros sabem falar. sessão da Academia das Ciências, GUEDES DE AMORIM "mestre do c:into, do ensaio e da noíDa "Semana Literária." de Lisboa) inteiramente vela". Classificação
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Praça General Osório — Curitiba — Paraná. "'""
UM MESTRE DA ARTE DE SER FELIZ '•'¦ ___________?».
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" Não
ao espirito poético, Maupassant, estudo num Referindo-se " sobre Essais de critique", nos seus " le Abel Hermant diz que: privilége de sensibilité qu'ont les poetes consiste à sentir vivantis les choses pour nous inanimées". Sentindo a sensibilidade que emana do poeta de Faustino Nascimento, percebe-se logo que é um poeta quem fala, pela sinceridade e ingenuidade, digamos, com que fala. afirmando a tão conhecida verdade de que toda o é uma eterna criança. poeta "O Refúgio Sublime", seu último livro, é o extravasamento de sua alma lírica, de seu coração de criança cheio de fantasias, preferindo uma ilusão às maiores grandezas:
nunca a fantasia, embora que o teu sonho é vão, Trabalha e luta e sofre, noite . dia, Pelo bem de alcançar uma ilusão". abandones
no
"Amará
melhor no mundo com fervor, mantiver, Quem mais No segredo profundo, A lústória do seu amor".
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consagrado pintor Ed-
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que o
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público carioca teve ensejo, ainda recentemente, de elogiar através arte
que
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com a inauguração, hoje, de uma
nova
Edmond Roustan
exposição,
que
estará aberta ao publico na
Para nós, entretanto pelo poder píctural, o encanto com que sempre, com grande felicidade, sabe descrever a natureza, o senhor Faustino Nascimento é mais um panteísta e o seu livro prin"Rituos do Novo Continente, sem que com .ipal contínua a ser isso se diminua nos outros no sentido da expressão poética. O que queremos dizer é que, pela sua serenidade, sua feição eminentemente pessoal, êle é, antes de tudo, um paisagista como Alberto de Oliveira e. em muitos casos, Batista Capelos. Mas neste livro êle cumpriu mesmo assim, com muita graça "La Religion e originalidade o pensamento de Rabindranath em " réalisation, que Une creation de beauté suppose une du Poete".: est Ia réalisation de 1'amour". "O Refúgio Sublime" é um livro de fé, que revela um coração sensível de verdadeiro poeta. Faustino Nascimento sabe prender o leitor e conduzi-lo aos sitios encantados em que vive, cuja beleza exalta, a esse Refúgio Sublime onde só os que possuem o dom da poesia podem levar os mortais. Acompanha-lo nessa viagem é realizar um autêntico pasvogar " sur le fleuve du tendre". onde ha nauseio a Citera.é frágios bons, como avisava mestre Gu rra Junqueiro, porque ha a alegria da volta e o prêmio da felicidade de horas incomparáveis, Ia delícia de viver, que é o melhor dos bens. "O Refúgio Sublime" é. O senhor Faustino Nascimento em o par do poeta encantador, um amável e encantador mestre da irte de ser feliz, que só os espiritos de exceção teem o dom de ransmitir. (HAROLD DALTRO) —
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EDMOND ROUSTAN
"O Refúgio Sublime" é um livro eufórico, um incitamento à vida. O poeta dá lições de bom humor. O -.mor é o seu eterno tema, a alegria, o bem e o belo. Até as poesias traduzidas, que são excelentes, éle as escolheu afinando com o espirito dos seus poemas. "Ressurreição", de Assim é "A uma cotovia", de Shelley; a "As Zajaralcenko. de flores e a guerra", Salvador Rueda e Mas, apezar de muito falar em amor, o poeta não é nada indiscreto e no seu "Cancioneiro do Amor", aconselha, com juízo (coisa muito rara em poetas...), :
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EXPOSIÇÃO
Digam-te
Só os poetas compreendem o consolo de erguer castelos ar porque isso, afinal, é que é a realidade para eles.
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sede da Associação Brasileira de Imprensa, e que se realiza sob o patrocínio do Ministro do Egito nesta Capital. Damos, nesta página, dois dos excelentes trabalhos expostos pelo jovem artista.
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8_ tiMA CONFERÊNCIA SOBRE OLAVO BILAC, E1VI MONTEVIDÉU 'i^>rof- Modesto de Abneu realisou no dp? 24 de Agosto uma conferência sob&.01avq*Bi_ac, no Clube Brasileiro dç Montevidéu. X) ^ conferencista foi apresentado ao público Uruguaio pelo Dr. Juan Antônio Buero,;<presidente do Instituto de Cultura Uruguaio-Brasileiro, ex-ministro do Exterior do seu país e ex-secretário.geral da Liga das Nações. Aqui vemos o conferencista ladeado pelo Dr. Juan Buero e um aspecto da assistência.
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"Cock-tail" de cii.spedida oferecido pelo Dr. Bento Ribeiro Dantas, diretorpresidente da Cruzeiro do Sul, aos jornalistas de VenezueIa, num grande hotel de Caracas, quando ali esteve assistindo os fundamentos da linha aérea RioCaracas. X
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Xor motivo da passagem do 1Ô.° aniversario da sua nomeação para a cátedra de clínica ginecológica da Faculdade de Medicina da Universidade do Brasil, foi alvo de expressivas homenagens de amigos, colegas, discipulos, auxiliares e admiradores o Professor Arnaldo de Morais, figura de grande prestigio nos meios cientificos e sociais desta capital. Entre essas homenagens se destacaram a missa gratulatória mandada celebrar na Catedral Metropolitana, em que foi oficiante D. Pedro Mazza, e o almoço que lhe foi oferecido no Restaurante do Aeroporto Santos Dumont, de que damos aqui expressivos flagrantes. HBfllHHHHBaBBBBBsF
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BANQUETE
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JORNALISTA
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Constituiu notável acontecimento o banquete que em regosijo ressaltou as qlla,:dades morais € intelectua;s do joyem e ^ do transcurso do 6.° aniversário da revista " Alterosa" aue se • . da conhec,da revista Mineira. • • Miranda • t, „ Horizonte, e Castro respondeu j mico j . os anrgos e admiradores tj p... edita em Bello ofereceram ao icbyunatu beI° discursoFalaram ainda os escritores Vicente Guimaseu diretor - gerente, Miranda e Castro, no dia 18 de Agosto ul- nUm Alvares timo, no restaurante da Feira de Amostras. 0 homenageado foi rães» Oliveira e saudando o industrial T. J. Oshea presaudado por Djalma Andrade o consagrado intelectual patrício que sente ao banquete o secretario da Alterosa Jorgue Azevedo. X
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OMALHO
DE
MUSICA FRANCISCO
ARNALDO
ESTRELLA NA A. B. I.
Festival Villa Lobos, que inauO gurou os Concertos Oficiais e os Festivais de Grandes Mús'cos Brasileiros promovidos pela A.B.I., constitui penhor seguro do êxito que aguardava as atividades musicais da entidade dos plumitivos. Com este recital, e na ilustre companhia do professor Andrade Muricy, demos os primeiros passos na organização de concertos de artistas de nomeada, animados pela lisonjeira acolhida lograda pela série "Valores Novos", que suger.mos ao Sr. Herbert Moses e, logo a seguir, organizamos na A. B.I,. afim de estimular a nossa juventude musical. De como os fados nos foram propícios falaram, autorizadamente, os prezados colegas de imprensa musical, que situaram em alto plano o Festival Villa Lobos, o qual como é sabido, contou com a inestimável colaboração de Tomás Terán, Arnaldo Estrella, Oscar Borgerth e Iberê Gomes Grosso. Um mês após, prestou a Casa do Jornal-sta carmnosa homenagem póstuma a Francisco Braga, dedicando o 2.° Concerto Oficial à música do inolvidável mestre patrício. Organizou-o o nosso companheiro Silva Reille, amigo dileto do incansável impulsionador da música sinfônica entre nós. Atendendo amavelmente ao convite que lhe dirigimos pela Comissão de Música da A.B.I., Arnaldo Estrella aquiesceu em ilustrar os Concertos Of-ciais, ao mesmo tempo que fazia sua réntrêe como recitalista no Rio de Janeiro, pois aqui não se apresentava nesta qualidade desde o seu regresso da América do Norte, para onde o conduziram os méritos excepcionais que todos lhe reconhecemos, pois o virtuose brasileiro é uma das altas expressões do nosso mundo musical e um dos grandes concertistas contemporâneos. Comprovam esta assertiva as mais eloqüentes vozes da crítica continental, mercê das magnifictas performances desenv.olv.das em Washington, Nova York, Chicago, Filadélfia, Minneapolis, Ottawa, Buenos Aires e Montevidéu. É, pois, um da cultura musical americana. Artista modelar, brindou a A.B.I. e os anais artísticos nacionais com um concerto excepcional, que tão cêdo não será esquecido. Não lhe faltaram os calorosos sufrágios que sempre mereceu. O ilustre pianista conduziu ao Salão Oscar Guanabarino, que se achava superlotado, um auditório selecionado, onde se des taçavam artistas distintos, representantes de educação de estabelecimentos X
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CAVALCANTI
musical e de sociedades musicais, numerosos jornalistas e jovens concertistas patrícios. Executou três obras mestras da literatura, pianística: a Chaconne de Bach Busoni, a Sonata "Les Adieux" de Beethoven e o Carnaval de Schumann. Delirantemente aplaudido, viu-se levado a conceder vár.os extras, ouvindo-se entre outros, Chopin e Villa Lobos. Não podia, pois, ser mais brilhante a rentrée de Arnaldo Estrella, a que compareceram o Maestro Villa Lobos, diretor do Conservatório Nacional de Canto Orfeônico; o Maestro Lorenzo Fernandez, diretor do Conservatório Brasileiro de Música; o Sr. Manoel Bandeira, presidente da Soc.edade Brasileira de Música de Câmara; a Professora Alcina Navarro de Andrade, das Sociedades de Cultura Artistica do Rio de Janeiro e de Petrópolis; o Sr. Arnaldo Guinle, presidente do Conselho Diretor da O.S.B.; os Professores Lu.z Heitor, Moacyr Liserra, Luiz Amabile, Eizira Amabi.e, Oscar Borgerth, Newcon Páaua e Djalma Guimarães, da Escola Nacional de Músia; os Maestros Eieazar de Carvalho, Iberê Gomes Grosso, Otavio Maul e Frutuoso Viana; os compositores Eduardo Dutra e Brasilio Iubere; os p.an-stas Tomás Terán, Jeanne Behrend, Leonor de Macedo Costa, Mario Neves, Roberto Tavares, liara Gomes Grosso; as violinistas Alda Grosso Borgerth e Mariuccia Lacovino; as jovens artistas Maria Augusta Menezes de Oliva, Julinha Wagner Cohin, Ivy lmpróta, Jeannete Herzog, V-lma Graça, Lourdes Gonçalves, Mana Aparecida Prista, Marii.a Hespanha, Lucy Salles, Wally de Morais Leal, Maria Alcina, etc. Um verdadeiro "Estado Maior Musical" afluiu à A.B.I. em 29 de Agosto, para o concerto de Arnaldo Estrella, tem dúvida um dos melhores recitais da season. VILLA LOBOS, UM DOS MAIORES COMPOSlToRES CONIEMPOaANEOS Os Estados Unidos comandam, desde o início deste Século o movimento musical internacional. Nova York é considerada a Meca de Euterpe, sem se mencionarem os grandes centros musicais da pátria de Roosevelt, como sejam Boston e Baltimore, Ch cago e Cincinnati, Cleveland e Detroit, Indiannapolis e Los Angeles, Minneapolis e Filadélfia, Rochester e São Francisco — classificados na primeira ordem pelas suas orquestras sinfônica, escolas de música Salões de concertos. A mais recente temporada musical nos Estados Unidos bateu todos os — 32
records no campo de música sinfônica. Assim, nos 3.018 concertos sinfônicos da season ouviram-se 686 compositores, sendo 130 americanos. Beethoven foi o mais ouvido, seguinTschaikowsky, Brahms, do-se-lhe Mozart, Wagner, Bach, R i c h a r d Strauss, Ravel Rachmaninoff, Debussy, Haydn, Strawinsky, Mendelssohn, Prokofieff e Villa Lobos. Entre os compositores modernos cujos trabalhos foram mais programados, destacaram-se Richard Strauss. Ravel, Rachman.noff, Debussy, StraShostakowich, Prokotieff, winsky, Sibelius, Hindemith e Villa Lobos. Entre os brasileiros se encontram ainda,, cercados de melhor conceito, Henrique Oswalcí, Nepomuceno, Lorenzo Fernandez, Franc.sco Mignone, Camargo Guarnieri e Radamés Gnatali, que são freqüentemente escutados em recitais e concertos comeristicos e sinfônicos. O sólido prestígio de Villa Lobos nos Estados Unidos constitui motivo de justo orgulho para todos que desejamos ver a nossa música prestigiada no cenário internacional. Villa Lobos já não é um compositor do Brasil, e s.m um dos maiores músicos dos nossos tempos. E' o que se depreende ae um magníf.co estudo do prof. Roberto Sabin, estampado em "Musical América", onde o eminente compatrício figura entre os 10 maiores compositores contemporâ-' neos. Está de parabéns o nosso mundc musical. NA EMBAIXADA AMERICANA A presença, nesta capital, do ilustre violonista Albert Spalding ensejou fosse oferecido, na Embaixada Americana, um almoço de que partiriparam representantes da imprensa musical, gentilmnete convidado pela ilustre Embaixatriz Beatrice Berle. Em se tratanto da apresentação de um renomado musicista, que acaba de prestar os mais relevantes serviços à causa das Nações Unidas, a sóbria reunião teve cunho íntimo e nela foram os convivas distinguidos pela grande dama norte-americana, que tanto se interessa pelo intercânfro artístico e mus;cal entre o Brasil e os Estados Unidos, conforme se conclui da sua acentuada atuação em tudo que concerne à cultura em geral. Feitas as apresentações, foi servido um lauto almoço, após o qual o virtuose ianque foi alvo das atenções dos presentes, respondo-lhe sobre as atividades artísticas que tem desenvolvido e af rmando que vai tocar para a Cultura Artística do Rio e com a Sinfônica Brasileira. Frisou o êxito alcançado pela música bra3iIeira, ressaltando a obra de Henrique Oswald e Villa Lobos. MALHO
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jóia rara, encerrada, avaramente, em severo estojo, Cléo Marian tornou seu elegante aparComo tamento, santuário, onde só penetram os eleitos dos deuses ou os que, como nós, por dever de oficio, andamos a forçar portas, a espiar pelo buraco das fechaduras, a colar o ouvido ás paredes. Cléo atrai todas as atenções cantando em um cassino, não só por sua bonita voz como pelo modo por que canta. __r 0m\ _______________>_ft_\_ ___\ O interesse crescente pela artista, o desejo de algo conhecer de sua alma, tanto mais que se trata de urna __H _______*»<*•_..< ^ ___». * "*"_l___ _______ __F mm MT mW mulher bonita, poz-nos deante dela em uma destas tardes *à , *«*»** ãÊm ^fl^P_-_H _______>* ^*m. encantaprimaverís. Recebeu-nos com uma simplicidade dora, uma quasi candura, surpresa do que lhe acontecia. Queríamos saber... Canto porque ha dentro de mim um impulso, uma ãncia indefinivel que exige que eu me espiritualise, não seja propriamente eu tal qual me vê, seja um som, um BI efluvio, um êxtase pairando no ar... Não o faço para que me admirem ou me aplaudam — nem sei mesmo se realmente agrado — cedo a um imperativo da minha natureza... . , Como os passarinhos! Seja! concordou sorrindo — ... como se essa fosse a minha missão... Esforçando-me por bem cumjáM mu <*_tji..j- _B pri-la, encho-me de íntimo contentamento. Nada mais simples, como vê! Compreendemos. Se bem que haja freqüentado, regularmente, um curso de canto, aperfeiçoamento técnico indispensável á artista, não é a gloria do canto perfeito que a tmpolga, mas o sentido das melodjas_que interpreta, sua essência musical. Por isso impressiona tanto e tamanho desejo desperta de se saber um pouco de sua pessoa... Amo o luar mais do que o sol e ouvindo Chopin experimento trata de uma atitude para interessar e não me proclamo uma incoma mais doce de todas as angustias... S:rá o bastante? preendida... Sou assim, sinto assim: por isso canto! Sim. Era. Esse pouco positivava a sentimental, a romântica qu?, Canta, sim! e dando a cada som seu vai r exato — o que se nela. todos os que a ouvem, adivinham. Ficámos todavia a olha-la, inscreve na pauta musical e o que se inscreve nas cordas do conção! admirados. Cléo Marian, mocidade radiosa, pertencendo, portanto, t)issemos-lhe, ainda, muitas cousas e outras ouvimos, capitosas. ás gerações deste século, desencantadas e objetivas, pareceu-nos um Saimos meio aturdidos, dizendo-nos, rua em fora, alterados, os expressivos versos de Bilac: sonho, o produto de um encantamento, a deliciosa ficção de uma doce — Como és feliz, como és feliz, amigo, que de tão perto fóste embriaguez... —Fui sempre assim, desde menina, e o serei sempre. Não se ouvi-la e vê-la. _ i I
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A INDUSTRIA FARMACÊUTICA PAULISTA PROCURA MODERNIZAR-SE — Empenhada não só em prover o sen maquinário de tudo quanto de mais moderno existe no gênero, como, também, observar os métodos de trabalho adotados nos Estados Uni. dos, a Laborterapica S. A. fez seguir para a grande nação amiga o 4
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seu presidente, Snr. José Pires de Oliveira Dias, figura de grande prestigia nos meios industriais e sociais da Paulicéa. O ilustre idustrial, que seguiu acompanhado de sua familia, deverá permanecer cerca de treis meses na grande republica, visitando os centros mais interessantes de sua especialização.
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em 1935, as obras de INICIADAS construção do Porto de São Sebastião passaram por várias fases de interrupção, tendo sido concluidas recentemente, após um breve ^^^_H ___^r^^B -flfl Trfll H '¦ _______^!^f^í^_B _______^^^^I^^B ^^; período de trabalhos intensivos e ex'¦'¦'¦ traordinários, mercê das providêh___fl ^_________£_M—J-~-_B mWmm^~t^BÊSàm%JIA " __J mmmW AÊÊ IP Sfifcli cias enérgicas do atual Governo do Estado. São Sebastião, dotado assim, desse considerável melhoramento, além de outros na cidade, e capitaneando urna vasta e rica ?ona noásõ "litoral, região que vepi \recei_. bendo grande número de benefícios . da administração do sr. Interventor. ' " '%¦»<«¦¦? ^mL"¦ _________¦ ¦ .^$fl£áí™" -* í ____^_____í"¦ ¦ ^____g__B Fernando Costa, está fadado a in- iíjFjKjuKípy fluir fortemente ,na economia pair77% i mAJm,—,_____________¦ U^m^^ lista através do seu amplo e moderníssimo ancoradouro para vapores de Aspecto interno do Mercado de São Sebastião, construído recentemente . pequeno e grande caladog-cujas oÊras^'^ importaram em muitos bilhões dé oferece::'\ extraord^árias facilidades Ciularidãqes técnicas notáveis, conscruzeiros. ' tando de unj mac'ço acostável para para a atracação mesmo dos navjòs Pela sua configuração e mais ainda de maior calado, tendo sido citado calados de oito, seis e quatro metros, em vrtude do canal amplo e de for-, nos::roteiros do almrantado britâni- que se liga ao continente por um ma reentrante, que o separa da ilha cb como um dos portos do mundo de molhe, vasto paredão para abrigo dos de São Sebastião, e onde os vapores mais fác'l "acesso e inteiramente se- barcos contra a violência das comonão perdem um milímetro de rota, guro como refugia contra as borras- ções oceânicas. Forma o cais um esexcelênc:a apenas sobrepujada pela cas. trado de concreto armado que se enseada de Hong-Kong em to^o o As obras do cais, já agora inteira- baseia em pilares cilíndricos igualmundo, o porto de Sao Sebastifio mente consjtruido, mostram parti- mente constituídos de concreto arX — 1 9 4 5 — 34 — MALHO
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Outra vista do Cáis Porto. Cais do Pòrto.
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mado e assentados por meio de ar comprimido. .-¦* r. " O tipo de construção é dos mais modernos aí avançados. O sistema foi inaugurado em São ^bastião, ^ passando logo depois a s er aplicado na edificação dos portos de Fortaleza, Maceió, Natal e outros. "vida A comercial daquela região do litoral, em particular de São Sebastião e imediações, já foi notavelmente incrementada com as obras do pôrto, que deverá entrar em franco funcionamento logo que a situação internacional permita a aquisição e a remessa para o Brasil do maquinário especial, guindaste e demais aparelhamento necessário para os trabalhos de carga e descarga, que devem ser adquiridos nos Estados Unidos ou na Inglaterra. Essa é inegavelmente mais uma das grandes obras que São Paulo fica a dever à benéfica administração do sr. Interventor Fernando Costa, que determinou, ao assumir a chefia do Govêrno do Estado, todas as providèncias para a conclusão imediata das obras do grandioso pôrto de São Sebastião, afim de que estivesse êle preparado para receber o aparelhamento mais moderno e perfeito, logo que se normalizasse a situação intérnacional, com o termino da guerra na Europa.
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RECEPÇÕES — A Capital da Republica conta, agora, entre se» corpo diplomático unia personalidade ilustre; sua excia Mohamed Waguid Rostum Bey, que há pouco apresentou suas credenciais ao nosso governo, como embaixador de sua magesta"de o rei Farouq. O ilustre embaixador, cuja correira diplomática é das mais brilhantes, é também um lidimo expoente dos centros culturais egip;
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cios, dos quais, o Sr. Rostum Bey é fulgurante adorno, sendo seus trabalhos literários padrão de gloria ao mundo árabe. Entre as inúmeras manifestações dé simpatia que tem recebido da nova sociedade, destaca-se a recepção oferecida a S. Excia pelo casal José Gebara, elemento de relevo no comercio e na sociedade, carioca — Aqui vemos dois flagrantes dessa recepção colhidos na residencia do casal Gebara.
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Depois de uma proveitosa excursão pelos E. E. Unidos, acha-se de novo nesta capital o joven e ilustre médico patrício dr. Adalberto Severo. Especialisado em higiene e saúde pública, com o curso do Instituto de Manguinhos, o Dr. Adalberto Severo frequentou a Universidade de A.nn — Arbor, em Michigan, na grande república do norte, tendo, então, apiimorado seus conhecimentos cientificos em contáto com ,eminentes sábios, entre os quais o professor Kahn soro.ogista de renome universal. — Na fotografia vê-se o dr. Adalberto Severo ao lado do proíessor J. Holmer , do Temple University, de Philadelphia.
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Smhorita Maria Helena Vas âe Almeida, que concluiu no ano passado o curso de Arte e Costura, sob a direção de Mme. Abreu — 36 —
DA
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Aspeto do almoço em que o escritor e publicitário Alvarus de Oliveira, reuniu em sua casa amigos íntimos e expedicionários amigos, comemorando a Vitoria. Quando a 2.a Grande Guerra teve seu inicio, Alvarus de Oliveira promoteu comemorar com cham. panhe a Vitoria da Justiça e do Direito. Justamente quando a guerra completaria seu 5.° ano e quando o Japão assinava a rendição, Alvarus de Oliveira realizou a sua promessa com um almoço da Vitoria. Falou Alvarus de Oliveira do significado e desejou que o Brasil crescesse ainda mais conquistando o logar que merece no conceito das nações. Sua filhinha Leny Alvarus levantou a taça e brindou às Nações Unidas, as Américas e o Brasil. X
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•1 ly CARLOS MIRANDA MATHtUS Continuarão do numero passado Como Gournah ficasse à margem es"a querda, proximo à histórica Thebas, cidade das cem portas", cuja lenda dizou que Anfião deus mitológico, a edificou aos acordes da lira de ouro que lhe ofertara Apoio, separando-a entre as duas margens do Nilo, suas ruinas são as mais imponentes do mundo, em tomo das quais reaparecem agora quatro aldeias e Luxor já uma grande cidade, justamente o ponto terminal da viagem dos Woodson, foi aprazivel aceitarem a hospitalidade de Teufik Hassan, que os instalou regiamente nos melhores aposentos de sua pitoresca "essraia" (palacete). No dia seguinte, Mary Elisabeth sai em companhia de Hafez Waerelib montados em dois legítimos cavalos de raça árabe para um passeio matinal através das planuras cultivadas e que formam verdadeiros tapetes verdes, msombrados de quando em quando pelas e r e t a s tamareiras, cujas palmas balouçam suavemente como que a saudar a ampnuiue aos ceus e aa teria que ali se confundem na imensidade. Hafez Waerehb levou-a ainda às ruinas termais, aliás bastante desgastadas peia voragem dos séculos, e à uma visita ao vilarejo. Grata impressão experimentou Mary Elisabeth, ao deparar com aquêle aglomerado de casário branco em forma ogival, circundando todo um grande terreiro no qual erguia-se uma magestosa mesquita também tôda branca, que com seu aprumado minarete apontava para o espaço límpido e azul, enquanto que sobressaiam as tamareiras carregadas de frutos rosados. Os habitantes quase todos mulsumanos e profundamente crentes, trajavam túnicas alvíssimas, que mais acentuavam a epiderme trigueira, crestada pela ardência do sol e pelo timbre da raça, formando soberbo contraste o belo casal, expoentes lídimos de duas raças, ela divinamente Jinda em sua brancura alabastina com seus olhos azuis turmalinos e a fronte cingida por madeixas doiradas, ao lado de um jovem alto e forte, musculoso, trajando à ocidental, embora usando o simbólico "tarbuch" de rosto moreno, alongado, de feições corretas ctenunciativas da origem faraônica, cujos olhos imantados da magia oriental eram irresistivelmente atraentes, contornados por cílios brilhantes e escuros em harmonia com os cabelos da mesma côr, seguidos sempre por enorme grupo de nativos, aos quais davam "barxixe" (gorgeta) e eram correspondidos nessa amabilidade, com ofertas de adocicadas ameixas, milho assado e "chaibeth" refresco muito usado no Egito. Quando, depois Mary Elisabeth e sua comitiva, partiram em demanda de luxor e Karnak subindo um pouco mais o rio, tiveram então como guia e cicerone o atraente e simpático filho do Pachá, que falava muito bem o inglês e o francês, e que voluntariamente se havia posto à disposição dos distintos visitantes. Percorreram em primeiro lugar o templo de "Amon"; ultrapassado o primeiro pilone, viram o peristilo por onde se vai à sala hispóstila. Ao visitar-se êsse templo, tem-se a impressão recuada dos milênios, das éras pré-históricas, ante as proporções desçomunais das construções, cujos obreiros parecem ter sido monstros ou gigantes. MALHO O
Embevecida Mary Elisabeth. à medida que a visão a deslumbrava, ao divisar as centenas de colunas medindo vinte e poucos metros de altura, parecia uma miniatura humana, a admirar os soberbos capitefc, cuja circunferência estima-se em vinte e poucos metros, e que a despeito do tempo conservam-se em perfeito estado. Resistiram aos terremotos, às invasões e à felonia dos bábaros, como que um símbolo desafiador da eternidade. Ao voltarem ao Cairo, Mary Elisabeth levava ainda bem nítida, a impressão causada pelas ruinas do tempo de Ramsés II, que a deixaram maravilhada, pela forma imponente e misteriosa. Para alcançar a fachada tinha percorrido uma ampla avenida, ladeada em tôda extensão por esfingec, em cujo final havia dois obeliscos encimados por pirâmides de bronze, tendo na parte fronteira quatro colossos semisentados, dando a impressão de guardas. De vários monumentos, restam apenas os pilones e as colunas, ambos de conçtruçào maciça, impávidos resistiram a marcha dos séculos. Começava Mary Elisabeth, a gostar dêsse país exótico, maravilhoso e contrastante; o aeserto imenso, arenoso e escaldante, pontilhado de raro em ràro pelo encantamento de um "oásis" que ao reilexo oo luar, lembra-nos postais onde o prateado íaz ressaltar o verde da paisagem, as cadeias geometricamente esparsas das pirâmides, o mistério insondavel das esfinges que é como a verdadeira alma do povo árabe. Como inglêsa que era, e sem conhecar o idioma daquêle povo, sentia porém, através do fluente inglês de Hafez Waerehb, tôda a magnitude de uma raça e de uma civilizaçào até então completamente desconhecidas para ela. Acostumara-se àquêle convívio e do qual sabia jamais poder separar-se... um sentimento indefinivel ao mesmo tempo inefável, trazia-a prêsa de admiração a um homem e a um país diferente em princípios, em preconceitos e em religião. Todos os dias vinha o simpático, vivo e atraente descendente dos faraós, em seu moderno automovel, ao "Hotel Medinet", buscar Mary Elisabeth, que ansiosa o'esperava, para juntos percorrerem o misterioso e estranho Cairo. Tudo lhe mostrava o afavel Hafez Waerebh, interpretando com sua encantadora eloqüência os mínimos detalhes, cujas minudências aguçavam sobremodo a atenção e o ínterêsse de Mary Eli; "'eth. Revezavam-se na direção do magnífico carro, que a bela londrina dirigia com hábil maestria, ora deslisando pelo asfalto das extensas e lindas avenidas da área central da cidade, para depois conduzi-lo entre o zigue zague das movimentadas e buliçosas ruelas do bairro árabe, onde homens, mulheres e crianças em exquisita promiscuidade, dão a impressão dó mais genuino bazar de Bagdad. Dos impressionantes museus arqueológicos aos túmulos que guardam suas galerias, cortes intactas de várias dinastias faraônicas, eram episódios da história multisecular do Egito, perpassados ante os olhos de Mary Elisabeth, no grandioso compêndio que Hafez Waerehb foleava, evocando as passadas grandezas de um povo e de uma terra digna de ser hoje livre e gloriosa. A jovem inglêsa, a despeito de sua estir38
pe e de sua educação diametralmente cposta aos costumes e aos sentimentos dáquela gente, de tôdas as raças do Levante que habitam o Egito e ali vivem na mais períeita harmonia, sentia-se irresistivelmente enamorada de Hafez Waerehb, encarnação máxima de um povo, sendo por êle excessivãmente correspondida. Amando o belo e viril Hafez Waerehb, amava também sua terra e seu povo. E ela que viera às plagas egípicias, tranquila, despreocupada e ávida apenas de excursões, conhecer uma terra estranha, visitar seus museus, suas relíquias, áuas so* beibas e milenárias rumas, que através dos livros e dos relatos de seus concidadãos, não passava oe uma terra retrógrada hamtaua por povos bérberes incultos, agora compreencuaa, que estava dominada por irreírea-
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vel Daixão, o que lhe causava grande apreensão. O sol acabava de se esconder no nascentè, o céu pouco a pouco esmaecia do avermelhado e tomava o matiz de lilás 10sado. Ao lado do poente, ainda os refléxos pálidos de alguns raios doirados tingiam a parte, na qual o "astro rei" ocultara-se. Êsse maravilhoso painel encantava e sensibilizava a Mary Elisabeth, que enternecida se quedava em profunda meditação até divisar já na penumbra da noite, da varanda do hotel, as iluminadas ruas do "Esbekieh" com seus teatros, cinemas, grandes cafés e bares, centro da vida noturna do Cairo, à qual já se habituara e freqüentava em companhia do apaixonado Hafez Waerehb. Nessa noite porém, ao contrário das outras, Mary Elisabeth mostrava-se triste e pensatiya, em seu íntimo travava-se algo de muito sensível, e que a Hafez muito inquietava. Ela que sempre se mostrara alegre, feliz e entusiasmada quando junto a Hafez Waerehb, a quem já amava com todo o impulso de seu terno coração, aparecia agora pálida, emotiva e abatida aos olhos do belo egípicio, aue fremia ao ardor de um senti-
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mento cuja exnressão em seu idioma era "el hob" (a amôr). Compreendendo que aquela depressão de ânimo em miss Mary, era de origem moral, o apaixonado árabe pergunta à encantadora inglêsa a causa de tão profundo abatimento que pensamento a torturam senhorita? Infelizmente... senhor Hafez há cousas que quisera esquecer. Hafez Waerehb sentiu intuitivamente que Mary Elisabeth se referia ao amôr que os seduzia, exaltava e dominava, e sabia também da mágoa interna que lhe pungia a alma. E, em silêncio rogou a Allah, que iluminasse o seu coração para o caminho a seguir. A noite era cálida e excessivamente ciara, a lua projetava-se sôbre tudo, com privilegiado esplendor. Se a srta. aceitasse, teria o prazer de levá-la à Cidadela, de onde olharia o Cairo sob um aspecto raro e bem diferente, e talvez isso apasiguasse o seu estado de espirito, sugere Hafez Waerehb. Excelente idéia, o acompanharei. Da cidadela, Mary Elisabeth apoiada ao ombro de Hafez, viu o Nilo numa curva nu.
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gistral que refletia como se fôsse um rasto de prata luzidío, a cidade imensa, as Pirâmides, o deserto, formavam uin motivo deslumbrador ao colorido do luar que no Egito tem refléxos mágicos. Tudo isso é estupendo I Exclamou Mary Elisabeth, o Egito cada vez mais me atrai e surpreende. 4 Pela primeira vez então, se viu Mary Elisabeth enlaçada pelas mãos de Hafez, que a beijou ardentemente, com tôda a plenitude de um vigor, cuja expressão admirava, na energia daquela bela fisionomia. Senhorita, sejam o "Nilo sagrada", o Mokatan que ali se eleva, as Pirâmides eternas, o deserto e os contornos desta cidade que sob os refléxos da lua aparece como uma fada encantada, testemunnas do nosso grande amôr I Ilustre descendente dos faraós, digno herdeiro de Pachá, adorado Hafez Waerehb. apesar de tôda a imensidão de nosso amôr, existe algo que nos distancia e separa a mesma distância que há das margens do Nilo às margens do Tamisa. Sois árabe e eu saxônia, pertenceis a uma sociedade e religião diferentes, mlnha família e a sociedade de meu pais, a qual pertenço, jamais conviriam em aceitar. Querida Mary Elisabeth, a despeito do que acabais de ponderar, estou absolutamente seguro de que me ama. Ê o quanto basta; para um egipicio, para um árabe, não existe o mconquistável, estou disposto a lutar e vencer. Somos ordeiros e pacatos, compreensivos e resignados ao termo de sermos conquistados, mas somos destemidos e valentes quando sentimos a humilhação; o vosso nobre e grande país nos conquistou pela política e não pelas armas, estabelecendo o seu domínio sôbre minha pátria, à cuja tutela nos resignamos não sem lutas que de quando em quando tingem de vermelho este milenário solo, pelo sangue tépido de seus heróicos filhos que clamam pela independência, e a causa de nossa revolta e de nossas lutas, têm sido sempre ,o desprezo por nossos sentimentos e por nossa causa. Negou-se sempre a Inglaterra a concretizar com o sentimento, o progresso material que houve por bem nos dar. Passaram-se alguns minutos de silêneio, o mutismo imemorial das esfinges dominava-os... comnreendiam que aualquer palavra pronunciada, seria supérflua. Hafez Waerehb, recostado à amurada, bem ao lado da jovem, envolvia-a com os olhos de beduino ferido. E em baixo aparecia branco e silencioso o Cairo, com suas cúpulas e minaretes divizados sob o espaço luminoso do céu, que ao reflexo da luz da lua, tinha o aspecto de uma cidade marmórea. Aos seus ouvidos chegava um som lânguido e dolente de uma melodia árabe. Mary Elisabeth sentia-se como que sob a ação de um feitiço mágico, hipnotisada por um encantamento faquírico, que a deslumbrava e a levava a legiões maravilhosas, enquanto seu córação e sua alma embatiam-se debilmente contra a voragem torrencial de um sentimento mcomparavel, senhor agora absoluto de sua vida. Indefesa, sem mais força para vencer a si própria, entrega-se ao inteiro domínio do amôr que lhe traria a mais completa renúncia. Pouco depois voltaram ao hotel. Êle vitorioso e ela vencida "Miss" Mary Elisabeth. No dia imediato, Hafez Waerehb, anuncia ao velho Pachá, à sua extremosa mãe e às suas queridas irmãs Zeina e Suraia, que sensibilizados ouviram e aceitaram, a sua decisão em desposar a filha de Lord Falbor. (Termina no fim'da r^ista) O MALHO
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A EXCENTRICIDADE MERCURIANA DE MATTOS. PINTO
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Equatorial do Observatório de Paris, em cujos telescópios gerações de astronomos estudam a vida eterna do Firmamento. novidades do horizonte que não AB vemos, poderiam constituir uma enciclopédia de surpresas. Exclusivamente pelos sentidos, o homem pouca cousa abrangeria e quase nada entenderia dos mais belos mistérios que enleiam a vida. Cabe ao espírito, o dom de revelar outras visões ao olho, de descobrir outras perspectivas à alma, que compreende e contempla. De tôdas as ciências, nenhuma engrandece tanto as faculdades intelectuais como o conhecimento dos astros. Laplace falou bem, quando qualificou a astronamia a mais sublime das ciências naturais, porque eüa distende as frontetras do cérebro, ,tté os confins incertos do Universo. £ colocando os pianetas uns em face dos outros, a sabedoria sideral ensina a melhor compreender a Teira e o seu vínculo indissolúvel com todo o Cosmos. Os chaldeus só conheceram cinco planetas, Mercúrio, Venus, Marte, Jupiter, Saturno. E Platão, Pitágoras e o próprio Ptolomeu não sabiam da existência de outros, além desses companheiros do globo terrestre. Visíveis a olho desarmado, não escaparam à investigação da curiosidade antiga, que O M A L K O
nos antecedeu de milhares de anos, na contemplação do firmamento. Os pianetas agem uns sobre os outros. Esse conceito tão simples, aparentemente tão banal, contém a mais nobre lei da harmonia universal. Um olhar sobre a órbita de Mercúrio e logo nos vem á memória o nome de Copérnico, que nos representou a circulação planetária em volta do Sol; o nome de Kepler, que traçou o movimento elítico; o nome de Le Verrier, que se esforçou por determinar o enigma do avanço do perihélio mercuriano. A história da mecânica celeste e a história de Mercúrio, convivem intimamente, porque nenhum outro corpo pôz tanto à prova, a veracidade dos cálculos, com a sua massa problematica e a sua órbita irregular. A astronomia dividiu os satélites do Sol, em duas classes, os planetas interiores e os planetas exteriores. Entre as duas espécies, circulam centenas de asteróides, que nos levam a pensar na terrível fragmentação da nebulosa primitiva, de onde saiu o sistema solar. Mercúrio, o primeiro dos planetas inferiores, supera muito pouco o volume da Lua. Liais estudou no Observatório do Rio de Janeiro, com D. Pedro n, a passagem de Mercúrio pelo disco do Sol, no dia 6 de Maio de 1878. Procurou fixar o seu diâmetro real, que hoje sabemos medir 4.800 quilômetros. Astro bem pequeno, sem dúvida, porém que serve de ponto de comparação entre a densidade dos planetas.
A observação mostrou, que se o tamanho dos corpos planetários cresce à proporção que se afastam do Sol, conforme a Lei de Bode, a densidade decresce numa equivalência mais ou menos reguliV Em primeiro lugar vem Mercúrio, o segundo ocupa Venus, a Terra preenche o terceiro, Marte, Jupiter, Saturno, Urano, Neptuno, sucedem-se no quarto, quinto, sexto; sétimo e oitavt. lugares. Notamos por ai, que a densidade da matéria mercuriana ultrapassa aquela, de Netuno, jao extremo do mundo solar. A natureza colocou Mercúrio numa-posição verdaramente singular, como o menor dos corpos, se excetuarmos os asteróides e como o mais pesado dos subditos, a quem o Sol governa com a potência invisível da gravttação. A atualidade de Mercúrio não cessa de existir. Por um momento, a humanidade olvido',; o sonho de conquistar as verdades eternas da natureza, para se entregar ao homicídio coletivo dos povos. Com o advento da paz, a excentricidade mercuriana voltará a preocupar os cientistas, mobilizados para inventar armas de guerra. E Mercurió, voltará a impressionar os sábios da teoria da relatividade, para saber se prevalecem os cálculos da mecânica newtoniafta, ou se existe algum oujtro planeta invisível entre Mercúrio e o Sol, responsável pelo avanço do seu perihelio. E a teor» da relatividade voltará a ser discutida, para resolverdefinitivamente o fenômeno da excentricidade mercuriana.
Estas paisagens luminosas, muito parecidas com as fases lunare*, representara em realidade, as fases do planeta Mercúrio, um dos corpos celestes mais dis cutidos pela excentricidade da sua órbita,
H\ 40
X —
1 9 4 5
ASSIM
FALAVA
ZARATHÓUSTRA ACERCA
D DOS
POETAS FREDERICO NIETZSCHÉ
Ora vamos, nâo és razoável... Os médicos consentiram que bebesses um copo de vinho por dia... e bebes cinco! Mas é que eu consultei cinco médicos, <s cada um dêles me permitiu um copo. —— me sinto fatigado de todos novos e antigos. Em EU poetas, verdade êles me parecem todos superficiais. Êles não pensaram ainda o bastante porque o sentimento não chegou a feri-los no íntimo do sêr. Um pouco de volúpia e um pouco de tédio; é a única coisa de aproveitável que tem existido em suas cogitações. Os seus harpejos me parecem unicamente um roçar de asas e fugas de sombras.. Porque em verdade que sabem êles do ardor que vive nos sons? Êles não são também muito Iimpos para meu espírito: turvam as águas afim de parecerem profundos. Gostam de passar por conciliadores, mas realmente me parecem sempre meios-termos e meias-medidas. Lancei minha rêde nas suas águas e sempre recolhi a cabeça de um deus antigo. E' assim qué o mar fez presente de uma pedra àquele que tem fome. Em verdade êles mesmos parecem provir do mar. E' certo que se encontram às ve2es pérolas é o que faz com que X 1 L 4 5
êles se pareçam ainda mais com os crustáceos. Encontrei-lhes sempre, em lugar de alma, uma certa espuma salgada. Aprenderam a vaidade do oceano. Não é por
acaso o mar o mais vão de todos os pavões? Mesmo diante do búfalo mais hediondo, espalha a sua cauda; e não se cansa de espalmai a seda e a prata do leque de rendas. O búfalo olha encolerizado; sua alma está próxima da areia mas ainda mais, dos campos e dos
O O O O
pântanos. Que lhe importam a beleza, o mar, e o esplendor dos pavões? Tal é o símbolo que dedico aos poetas. "seu espirito é, êle Em verdade próprio, o maia vão de todos os pavões e um oceano de vaidades. • O espírito dos poetas requer espectadores — ainda que sejam búfalos. Por isso eu me sinto fatigado dos poetas. E tempo virá, em que êles se terão fatigados de si mesmos. Eu assisti a chegada dos espiadores do espírito. Êles nasceram entre poetas. Assim falava Zarathoustra.
guarda — Que faz você aí? borracho — Estou esperando a minha vez. Que vez? guaida borracho — A vez de beber outra vez. 41 o
MALHO
NAO
MAIS
TEREMOS
.SEREM
HUSOES
rftRA
DESTRUÍDAS...
(BELARMINO
VIANA)
do quanto o dinheiro e a astucla nos possam dar. Se fôr isto a /Oi ARA destruir o ódio, é preciso que vos desâssocieis do base do noso viver, então jàmais i ódio em suas formas grosseiras e sutis, e enquanto es~ teremos felicidade e paz. Esta base tiver de colhidos por êles, fareis parte dêsse mundo de ignorância não contém a segurança da reae de temores. Assim, o mundo é uma extensão de vós mesmos, lidade. Tudo quanto sobre ela construirmos^ ruirá fatalmente; duplicado e multiplicado' — Krishnamurti — Ojai, Sarobia — assim mostram as evidências nos 1940 - P. 35. acontecimentos cotidianos. e a felicidade, porém, A 'não paz "ausência" dos provêm da da construtor destruidor que tôda parte encontramos o objetos, da limpeza, da elegãnharmonia? rumor da ilusão, pois só a POR cia, da posse dos bens materiais. ilusão causa rumores. Das realiQue mundó, que sociedade Mas se considerarmos o apartacriarão homens assim? dades só ouvimos queixas e lamento, o automovel, a joia, a beNão é verdade que o homem, mentações. O homem ainda não leza física, e a posição social como mesmo nesse estado, luta e ascomeçou a entender a realidade. elementos de felicidade real, enPor isto mesmo, a voz do seu penpira também por paz e felicitão nada mais devemos fazer dade? E por que não a consegue, samento continúa sendo absoluque conseguir o dinheiro de qualnão atinge' êle a paz e felicitamente caótica; o que significa, quer maneira. dade? Esta pergunta estará erna expressão popular: cada caEntretanto, pensemos um ins•tante. Tôda a felicidade proverada ou não tem rázão de ser? beça, cada sentença. Mas, que é A resposta para ela deve ser proa expressão popular? Nada jnais niente dêsse processo aquisitivo, curada por todos os que sofrem da expresserá ilusória, transitória, pois a que a multiplicação incompreensão. homem Ò homem. do por são prefelicidade real, a da compreenO homem julga que está sencisa aperceber-se da realidade são, não pode ser obtida por do conduzido para a paz e para orientadora que se chama apermeios transitórios. O transitório a felicidade, por um caminho cebimento. nada produz de permanente. _A exterior. Êsse modo de pensar, é O homem luta incoerentemenrealidade e a permanência, estão a forma mais concreta da sua te com o seu semelhante civiliapercebimento, no entendino grande ilusão; a ilusão de que sado. Luta sem inteligência, sem no discernimento dos elemento, não pode pôr-se em ordem para se preocupar com a harmonia mentos essenciais da vida. Ao viver, para despertar em si próentre a sua vida e a do outro. das cousas e nos aproximarmos prio e nos demais, a felicidade Para criar harmonia, seria necondições das através fatos, dos do entendimento, a harmonia do não cessário movimentar sua mente, do. essenciais pensamento, espírito creativo. Entretanto, defesem ódio, mas com os elementos da ilusão seremos vítimas da pende isto apenas de uma nova reais da vida. Até aqui, porém, ficaremos contrário, Ao licidade. educação, na qual, os elementos êle tem sido educado com os fana posse da única felicidade, a comrealidades básicos sejam tores da ilusão da posse. Que da certeza da realidade. De pos"não teremos preensíveis. Êste assunto deixa se da realidade, pode realizar no sentido da harde ser problemático, para ser de monia na sociedade, por exemdestruiilusões para serem realização imediata no homem cujo homem um pensamento das"... pio, "reservado", é em absoluto "conque analisa sua próprta mentalii i dade. trário" ao do seu semelhante? homem o emprega meios Que Não existe nisto uma grande ilucivilisado, comum; que meios emsão? Que pode realizar para o pregamos nós, enfim, para reamundo, um homem que está lizarmos a felicidade? o abater sempre pronto para A luz do pensamento essencial, da outro. Êsse outro, por pensar m de responder esta pergunantes mesma maneira também o abaos reformá-la devemos ta, para terá na hora da competição. seguintes têrmos: que é que con* Não é uma realidade atual, felicidasideramos eduque todos os que se dizem coresposta A de? suas elaboram cados, civilisados, tuesta: será mum vidas cotidianas com propósitos aquisitivos e explorativos ocultos? Não é certo que cada homem, por se encontrar nesse estado mental, é mais o MAL H í) X
; FESTA DA PAZ, FESTA DA GLORIA Por VIOLETA DE ALCÂNTARA CARREIBA A' Senhora EDGARD COSTA ^^\
Rio poude celebrar no mesmo dia o fim da guerra mundial e a festa
de
Nossa Senhora na linda Igreja do Outeiro. — Festa da Paz, festa da Glória, devia Pensar o povo, irresistivelmente comovido, *° entrar no pequeno templo, gracioso pelas *u«s linhas, grandioso pela tradição. Nesta manhã do dia
15 de agosto, êle
to que precisamos tempo para. aprender a
das, mas inflexíveis. E se as lições da Histó-
respirá-lo, e que o mundo, se o não tiver por
ria não nos permitem acreditar que este con-
algumas dezenas de anos, perderá o direito
flito seja o último, o trabalho quotidiano de
à palavra civilização.
destruição da intriga entre os paizes amigos,
Num plano de conferência que esbocei, pretendia
falar
após-guerra",
sobre
todos
"Os
desertores
aqueles
em
quem
dispersão das legiões terríveis de aproveita-
do
dores, o interesse por conhecer tudo quanto
se
é humano corrigir
nas
relações
Pareceu-me ressoante de todas as vozes fe-
nota a tendência para abandonar o que não
nais, poderá, isso sim,
Ws da cidade, reunidas à música do coro.
pode ser abandonado: um trabalho perma-
pestades. Que no intervalo entre esta ideal
Essas vozes, cantando a Paz, mostravam que
nente pela Paz. Mas,
do que
festa da Gloria, ligada aos festejos do mun-
* religiosa reverência do povo se revestia de
julguei a principio, esse titulo não é sugesti-
do, e o primeiro aniversário do fim da guer-
üm imenso contentamento do pela conclusão
vo, é rude, é áspero, traduz irritação. Se fi-
ra, cada dia nos dê o pão do espirito neces-
dr«ma da ser repreguerra. Se êle voltar a
zer essa palestra, não vou,
**ntado,
de revoltas pois é inútil suscitar um gênero
tres que seja ao menos quando já
ao contrário
está
para uma
alimentar oração
o amor da Paz — aí certamente,
que,
andou
a guerra tem de ser
ajoelharam no templo do Outeiro, ilumina-
**• atmosfera dos teatros onde mais se de-
nossa
morou. O ar há tanpuro da Paz faltava-nos X _ 1 9 4 5
sário
nos lábios e na alma dos que esta manhã se
ou de entusiasmos que logo contra
usá-lo,
novas tem-
A
0,J quatro gerações se tenham desintoxicado
batalha
decerto,
retardar
internado-
se esvoem.
muito especial, toda inspirada em leis bran-
43
do pelas flores e tão florido pelo sol.
O
MALHO
II PEIXES CANTORES: — Uma das últimas novidades a respeito, dos peixes é a que está sendo divulgada pelos cientistas de qne os peixes produzem com suas nadadeiras uma espécie de som que pode ser aproveitado com» música harmo* niosa. Especialmente alguns, como o peixe cavalo, peixe-sol, o cabeça de boi e outros, produzem um som muito puro de violino, sendo as notas produzidas* apenas pela fricção das nadadeiras e das escamas. O peixe da Índia chamado gato-peixe tem uma técnica especial e muito interessante. Ao mesmo tempo que anda, faz ginástica, movimentando o corpo da modo que o primeiro osso da espinha dorsal põe-se em contacto com as espinhas da 4.a e 5.a vertebras, resultando daí uma imitação muito perfeita das cordas do arco do violino. Os nativos do México passam horas reclinados nos seus botes ouvindo o canto monótono do peixe canário. Estes coriptas estranhos nadam emitindo um som deveras triste c que, dizem, parece com uma melodia de fantasmas vindo do fundo do mar. #
CRENDICES E SUPERSTIÇÕES: — É crença popular que quando se entorna Sai na mesa, isto anuncia uma desgraça próxima. E para conjurar este perigo os crentes atiram o pó que caiu, para o alto em forma de cruz. Essa superstição data da época dos imp^radores romanos. Naquele tempo, quando alguns dos favoritos caía por qualquer circunstância da graça dos poderosos, mandavase matá-lo e em seguida arrasavam -se todas as suas propriedades, atírando-se grande quantidade de sal sobre os destroços.
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UM MINUTO DE SILÊNCIO: — A origem do emocionante rito que consiste em guardar o silencio durante um minuto, para honrar a morte de alguém, teve lugar en. 1912, em Lisboa. Estava o Senado reunido quando chegou a notícia de que morrera o Barão do Rio Branco, chanceller do Brasil. O presidente da Casa, em sinal de pesar, propôs guardarem silêncio por 10 minutos. Todos se levantaram expontâneamente. E esse rito foi em seguida adotado por todas as assembléias européias!
SAI AZAR!... Como entre os homens, há também entre os animais, azarentos... Mu tos destes tiveram honras e, na antigüidade, chegou-se até a deificá-los. Ignora-se, talvês, que o cavalo de Sejano teve uma reputaAntoção sinistra. Sejano teve a cabeça decepado por ordem de Marco nio. O possuidor seguinte, Dolabela, foi massacrado na Siria. O cavalo passou a Cassio, que atravessou o corpo com a própra espada na batalha de Fellpes, depois a Marco Antônio, que, vencido por *Otávlo, sulcidou-se. Nigidlus ousou • comprar o funesto animal. Tendo que atravessar um rfo, morreu afogado juntamente com sua montaria. Dal surgiu o provérbio: ''Tem o cavalo de Sejano" quando se quer referir a um homem infeliz. MALHO
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44
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Suplemento Cinematográfico
d'0 MALHO
EM
FAVOR
DO
CINEMA MARIO
NUNES
O AO freqüentes, agora, nos nossos cinemas, os aplausos Combate o queremísmo, não é assim? e os sinais de desagrado logo que aparece na tela a Queremísmo? Não senhor ! É uma combinação figura sorridente e feliz do Dr. Getulio Vargas, o Dni, que nossa, da gurizada... Quando aparece o Dr. Getulio, se ex-Dip, continua a fotografar intensivamente, como o asalguém faz ú... ú... ú... nós batemos palmas; se aisunto principal de seus jornais. São duas opiniões que se guem bate palmas, nós fazemos ú...ú...ú...!É para defrontam e se expandem, provocando algazarra, a que se nos divertirmos ! É farra ! juntam boas e divertidas gargalhadas. Não voltei mais aos balcões.. Tenho ouvido, a respeito, comentários conspicuos. Assistimos, no nosso paiz, à ressurreição dos princípios democráticos, sob a egíde augusta da Carta do Atlântico ! Pode, agora, qualquer pessoa Manifestar, publicamente, suas idéias políticas, externando sua repulsa ou seu entusiasmo pelas figuras em destaque e que valham por diresflsV m- O*-***-* trizes. E, conquanto melhor fora que tais manífesta«ções se reservassem para a praça pública no decorrer dos col**^aflBl micios, não se pode negar que o tumulto nos cinemas, motra que a alma nacional está vibrando, se exalta e se preocupa com os destinos políticos do Brasil. É um espetáculo que conforta. Tenho concordado com essas opiniões otimistas, mas quiz conhecer, mais de perto, essa vibração redentora e BB Br B»'- "- ""' , - Je*"! \\&4êysWwTLKMWmf0LK^ÈÊÊmÊ& aBBBBfl LbbV . .flpsjjJ * - ásfla -fl ¦/"* salutar e dei para me instalar nos balcões, foco habitual fl HL .JB das palmas e das vaias. Vi, comprazido, que eram meninotes e rapazêlhos os mais calorosos manifestantes. Sim, BB BB ' i B^^^fll BV áfl não havia dúvida, a liberdade de opinião, o primeiro dos princípios democráticos, era intensamente cultivada pela BBBBB "?-'; 'flfl ¦ sSBBB *fl ^^"^"W ^^Jfl adolescência ! E vivi, embalado por essa convicção, vásBBBafll sSBBBBBBBssf nos dias. Exultando, não me contive, na sétima ou oitava *fc " •* BBflfl ****** afll ' " afl bbbbbbbbb! 4bbbbs vez que subi para os balcões, e interpelei o garoto que mWW ^^mm-m\\-. se achava a meu lado, fazendo ú... ú... ú... enquanto, na tela, sorridente e feliz, inaugurava já não sei o que. ¦P^*** ^^^^^ ....tf'- jf^jmfâÊf**'-- ^^bH"" Jflflfl o Dr. Getulio Vargas. Hl^ Jf ** ^^LsBBfll
***
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Judy Garland e Vincente Minnelli no dia 13 de Junho de 1945 em que se tornaram marido e mulher. O casamento efetuou-se em casa da mãi de Judy em Los Angeles sendo padrinho Louis B. Maycr que dirigio Judy nos estúdios desde menina. A lua de mel, em New York e Canadá.
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da à ordem, embora poliVeio a nota-de-despeza. Eu paguei, é lódamente Departapelo gico. E dei gorgeta, apesar da revolta do *^*i^mBB ^K mento de Pubblickiade da meu estômago, que não perdbou a minha Paramount. Um cavalhei- . ingratidão. Gail e eu voltamos Br X.^flflflflfl tPVll '¦*flk ' rajfl flfl para o stage íhl rò muito distinto ponde11." 4 onde estava sendo filmada uma das flfl flfl^ Q-flflM HcB *fly*BBfl*W\ rou-me então que no fumais importantes cenas de " MEDO QUE WLW •u#2ã*lí' ^^tflflfll^lflEflflflfl»^^ ^B turo, quando me interroDOMlNA". -**^T':?/"" "marBBflJ^*^* ^**J\ flflflfl Bflk Gail, ingeri essa ' ' '•'- ***** ¦— Estou certa de que à medida que et> ¦Bflk. -J flfl flflflfl*"***-*' 1^*"**; -"íaSflfl»*-' flfl a gassem propósito dessa for me compenetrando da minha situação de ou daquela figura, desse '¦¦¦%-.¦ ' vjPF*^ :.- -fli'-." w***^ ¦ IJfl H"5^r^^B P-*t™*****flflBfc estrela, irei deixando à margem certos háflTflrflfl*^:4LJà**T*afe***«i**'^EFL ^^ í***^flflflfl*^"*- lH * IflTflaH ou daquele filme, eu res¦flflaaaW '-§*!&<¦>:".' ¦'!a*T^'' ^-mrnmW \Wm7mi tC\M È. f r* \ flflflfl*.flT bitos e atitudes que ainda agora fazem pondesse sem pestanejar V;>' TaS»*. ^Sia***^ <¦' "." i!TBfl que era sua fan ardorosa, parte da minha personalidade. Mas, há de ser de uma hora para outra que eu deixaou que já assistira o ta! rei de ser franca, de andar no " side car" filme três ou quatro vezes. do molecote que vende sorvetes, de dar Nessa, altura, o garçáo trouxe o nosso lanche. Inpalmadinhas nas costas dos operários dos "• fame, por sinal. Bife de estúdios, de discutir certos temas do es'*-¦' *> -^"''""ífl fl4figado, critor Steinbeck e de pronunciar algumas beterraba, repoBV: %'¦¦lr,;-'"-':-sãflB ¦' flBL&,v !*iá* a^l-^PBHHfl flflfl íi-" lho cortado em tirinhas, e palavras ligeiramente feias... -at; ''^flaF^ a«»ie*f*ffl^H ¦flflk. <*¦&.& duas laranjas de sobreLfl*. att<C /"^l " Vsfll mesa. Gomo a escolha do I OSÉ Iturbi, que acaba de regressar a ¦flC'' /•-¦*»*af&5' afl " menu havia sido feita por V Hollywood de uma triunfal tourGail, ingeri maressa née" de concertos, foi contratado pela v/.™,.:'.':. BHJflfl melada" conservando na H*H ¦Jf» fl ' ' importante papel em " Holiday in Méil Bi I *s j/SL fl face um sorriso 100% cre- xico", nova produção musical. Ilona Mastino. Metfic-Goldwyn-'Mayer para desempenhar — E você pensa que é sey voltará do cinema com esse filme, que fácil seguir à risca as ainda apresentará Jane Powell e Xavier cláusulas do meu contrato? f V*;y'-jB^%wfle»«flJi.i|. wy>L-r' 1 Cugat com sua orquestra. A produção é Pois sim ! Os técnicos do de Joe Pasternak, o que é uma garantia e estúdio dizem que o meu ¦¦.'"¦¦- flfl tanto... "tipo" flflflfl BPUp^B' ^flfl- y M e o de uma moça B8Fi-'»r "flLf*ff simples, ingênua, sentimenIAIALTER Piogeon e Ginger Rogers teBPfèíJHf Iflatmá fl tal e sonhadora. Isto signi¦"^ rão um verdadeiro encontro... num fica cjue, mesmo nas reucampo de tênis ! Ambos discutiram longaE.fta c m«uj daí bonitas poses de Carmen Miranda que connioes intimas, não devo mente sobre se as mulheres podem igualar tinúa a ser um dos maiores cartazes do cinema norle-amefumar, tomar bebida aio_s_ homens, nesse esporte. Ginger Rogers coolica, ou executar pasricano porque... tem o trópico no sangue. Vendo Carmen " insiste em que podem, e Pidgeon é de opiswsos complicados de sonham os nossos grandes amigos do norte com o Brasil. nião contrária. Para resolver o caso, asing". Se me perguntarem, E julgam gostosa nossa terra... . sim que terminem seus papeis em " Aqui por exemplo, " se já li * Por começa a Vida" (Weekend at the WaldRatos ou Quem os Sincs Dobram", Homens", "Tragédia Americana", ou "Viorf), da Metro-Goldwyn-Mayer, os "asilhas da Ira", tenho que fingir a maior tros" se defrontarão numa partida de tenis — Rogers versus Pidgeon. O diretor ignorância em torno da existência de tais Robert Z. Leonard está tratando de os livros. Quanto aos "casos" de Chaplin, Erconvencer a que anunciem a partida, e rol Flynn, etc, sou obrigada a pedir licencaminhando em direção ao resça e retirar-me caso os mesmos sejam irreque destinem a féria das entradas para a fletidamente abordados na minha presença. compra de bônus de guerra. taurante dos estúdios da Paramount. I\MOS Gail Russell parou, apoiou-se num " jeep" para amarrar o cordão do sapato, e reiniciou a nossa palestra: — A grande verdade é que eu não estava preparada para ser "estrela". Foi ".'flflflflflfl flflfl HflBE :'.' ¦ ^s^-r-'- #m tudo muito de-repente, muito irreal, parecendo até sonho de telefonista de hotel. Cheguei aqui receiosa de não ser bem sucedida no meu test, não passando sequer pela minha cabeça o pensamento de que, em menos de um ano, viria a ser a principal figura de um filme como "MEDO QUE DOMINA". Gail olhou para o meu rosto, a ver se descobria a reação • que as suas palavras provocariam num sugeito como eu, não muito propenso a engulir sem prrtesto as " bolas" jogadas por certas célebres senhoras de Hollywood. E prosseguiu: — Ora. como é n?tural. desconheço ainda a maioria dos artigos e parágrafos que " Código das Artistas Faconstituem o mosas". Freqüentemente estou sendo repreendida pelo meu agente de publicidade * ¦Bfl " laflr' com as minhas qüe só falta enlo-quecer "gaites". Ainda há fl mféÈJm i'l§: ^ contínuas e enormes poucos dias, respondendo a um repórter ¦ * ¦ CÉBhL ¦flflflB flflflBBBBBBB?PiflflBBflrnl que havia pedido minha opinião a respeito de Maria Montes, disse honestamente que não cr.nhecia essa atriz, nem em pessoa, nem na tela, não me atrevendo portanto a ^-flflflflflflnBBflfl opinar baseada em fotografias. Foi a conaiBRfliLjflCflflflflBflBMflHBEít ta ! A minha ingênua franqueza ao transGail Russell, beleza real e expressiva é a estrela de Medo que domina da Paramount formar-se em letra-de-firma, provocou tais. complicações que me valeram ser chamaque veremos breve.
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Nas mãos, as oferendas rituais com
mascaras
suas
irmãos do da terra
liturgicas.
Assim
lados,
Aos
os
guardas e seus
CARMEN MOLINA
TRÍO MIXTÉCO são como a emanação do misticismo "boite" do Posto 6 os bailados mexicana dansando na
emprestaram à civilização aztéca colorido e brilho. "show" a voz macia de Gloria dei Rio; os passos mesmo
típicos que No de
Tereza
e
Luisillo,
reçumantes
de
e
poesia;
espirito
o
de
Henri Salvador.
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BODAS DE PRATA — O casal José Bianeo — Anna Bitmco, cercado de parentes e amigos, por ocasião da missa de ação de graças pelas suas bodas de prata, rcalteada na Igreja de São José
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AOS IEUi DISTINTOS AMOS
Pioneiras ile HiclÉIe" peixoto
Radio-drama de silveira
iniciar-se as comemorações do centeTenho o grande prazer de comunicar-vos que o julgamento no Supremo Tribunal Federal, do recurso extraordinário n.° 8.899, de 16 de Agosto de 1945, é o fecho da questão em que me vi envolvido pelos diretores do Colégio Independência, Snrs. Serrão & Figueiredo Ltda. Trata-se de uma questão de aluguéis. Em fins de Setembro de 1942, aluguei à citada firma um grupo de prédios onde funciona o Colégio Independência, sitos à rua Barão do Bom Retiro n.° 226, por um contrato, por dez mil cruzeiros mensais, e, logo após três meses pretenderam eles invalidar o referido contrato, baseados na Portaria n.° 12, de 31 de Outubro de 1942, do Sr. Coordenador da Mobilização Econômica, que nada tinha com o caso. Perderam o bom senso, e cometeram contra mim as maiores violências. Logo em princípios de Janeiro de 1943, o meu ex-sócio de 12 anos, Sr. Kuchembuck de Figueiredo mandou prender-me em minha fábrica à rua Barão de São São Felix n.° 166, pelo seu atual sócio, Sr. Serrão, sendo este acompanhado de três investigadores, para me forçarem, na Policia Central a passar um recibo de Cr$ 1.500 00, pêlo aluguel dos referidos prédios, em vez de Cr$ 10.000,00, conforme contrato legal, por eles assinado, legalizado e registrado na Prefeitura. Foi esta a recompensa que me deram aos inúmeros favores que lhes prestei, cometendo assim o Sr. Figueiredo um ato impensado e pouco elegante. Foi portanto um preparo indecoroso contra mim, organizado pelo Sr. Kuchembuck, a quem atribuo a maior responsabilidade nesta rumorosa questão, que teve agora o seu desfecho desfavorável, contra os diretores daquele educandário. A mentira é, sem dúvida, uma arma poderosa, fácil de manejar, mas também muito fácil de destruir, por falta de base, de maneira que a Justiça honrada do Brasil não deixou passar a mentira de encontro a verdade, e liquidou o assunto de uma vez para sempre, sem possibilidades de novos apelos. Quero externar aqui os meus votos de agradecimento ao Sr. Dr. Letacio Jansen, meu ilustre advogado e amigo, que não poupou esforços, desde o início até a mais Alta Corte, onde acaba de ter o fecho final esta longa questão. Mais uma vez agradeço a todos os meus amigos, que me confortaram e deram o apoio moral e espiritual. A todos, meu sincero agradecimento. Rio de Janeiro, 20 de Agosto de 1945. ANTÔNIO- ANDRÉ
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Rochdale, ocorrido a — comemorações
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essas que tiveram no 1.° Congresso Brasikiro de Cooperativismo, realizado na Capitai Paulista, a sua melhor solenização — o Departamento de Assistência ao Cooperativismo, de São Paulo, fez irradiar, a 17 daquele mês, pela Radio Cruzeiro do " Os Sul de São Paulo, pioneiros de Rochdale" de Silveira Peixoto. Nesse trabalho, especialmente feito para essa audição, o Autor — escritor e jornalista bastante conhecido em todo o país — conseguiu bem focalisar os episódios principais do acontecimento e colocar em destaque o significado, de meneira a mais
seu grande feliz.
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Levando
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conta o êxito que obteve a apresentação de " Os pioneiros de Roch dale", e, tamb.m para atender a varias solicitações que, nesse sentido, lhe foram feitas, o Departamento de Assistência ao Cooperativismo, de São Paulo, acaba de publicar em elegante plaquete esse radio - drama de Silveira
Peixoto,
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motivos musicais que o ilustraram e que para isso foram" especialmente compostos pelos maestros Alberto Marino e Vicente de Lima.
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1^^^^^^=^ UM POUCO DA HISTORIA DE UM PRODUTO DE BELEZA AS COMEMORAÇÕES DO 25». ANIVERSÁRIO DO LEITE OE COLÔNIA Firma Studart & Cia, comemorando o 25° aniversário de fabricação do leite de Colônia, promoveu um grande banquete no dia 12 de F0la ° Dr. Arth "r Studart Setembro, do qua! participaram todos os seus diretores, auxiliarei, empregados e amigos — numa grande festa de confraternização. Ao Champagne, falou inicialmente o Dr. Walter S\udart que, após salientar o serviço de assistência Médico — Social que a firma realiza entre os seus empregados, teceu comentários á personalidade do Dr. Arthur Studart — o criador do leite de Colônia á cuja intelise deve gência de médico Farmacêutico, e Industrial toda aquela organização. Depois, usou da palavra o Dr. J. P. Guimarães, advogado da firma, que exaltou a harmonia em que vivem todos os que ali trabalham,, como se fosse uma enorme família, concorrendo para o engrandecimento daquela Indústria genuinamente brasileira, que já se está irradiando por vários paises da América do Sul. Falou ainda o Sr. C. A. Ullmam, Gerente no rio da Empreza de Propaganda J. Walter Thomp-, sou Company, felicitando o Dr. Studart pelo seu tirocinio Industrial e historiando a vitória do Leite de Colônia — unia formula feliz e única no gênero desde o seu nascimento nos cadinhos do Laboratório da Farmácia Studart, em Manaus, até os dias de hoje, quando sua vitória está pienamente consagrada. Por fim, o Dr. Arthur Studart agra deceu as homenagens e acrescentou que, ao criar juntamente com seu pai o Leite de Colônia, não o animava nenhum interesse de lucro, mas apenas o de servir a "^flHBBEB^icr'' inúmeras pessoas que, numa região tropical como o ^ íflililflsfflr-' 98*7* WMt^~~AÊ Amazonas, sofriam de afeções da pele. E foram essas pessoas, beneficiadas por esse produto de toucador mas |(de base medicinal, que sugeriam a expansão do Leite |jde Colônia por todo o Brasil. A
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PO0{ M BRILHO e LIMPA os DENTES/ Um sorriso simpático é fator de vitoria... e Kolynos comprova esta afirmação. Kolynos é um creme dental que garante a beleza de ¦eu sorriso e a perfeita higiene da boca. O brilho, a saúde, a fortaleza de seus dentes podem ser mantidos com o auxilio de um creme dental completo, como é Kolynos. A homogeneidade da
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sua composição oferece a quem o usa o mesmo sabor agradável e os mesmos efeitos benéficos até o fim do tubo. Basta um centímetro de Kolynos na escova seca para limpar bem os dentes, protegendo-os contra as bactérias resultantes da fermentação dos alimentos. Kolynos custa muito menos e dura muito mais.
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* Ouça na Rádio Nacional, às 2.°* feiras àt 21,35 o" Rádio Almanaque Kolynos".
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SUPLEMENTO
Os vestidos, de agora por diante, são mais leves talhados em sedas de tons pastel ou estampadas, sa^s ampias. muito franzfdas para silhuetas bem esguias, godeadas ou em pregas para toda a gente. Os tec'dos euadriculados e os flós escuros bordados com "po*'s" brancos. cheios, servem a interessantes modelos estiva''s como, por exemolo, o 'de corte à ormcêra também adequado às criaturas esbeltas, ainda mais elegaptí-s nas de estatura acima da mediana. Vamos aproveitando os últimos dias de temperatura amena para requintarm~s a (V ?g%nc'a primaveril. ws é o calor, e a vez dos tecidos de algoaáo, com os quais, na verdade, se fazem trajes lindíssimos. 4.5
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tf» "'a'7p" bordada, prócomparecer a um "cockar i.vre. (Modelo de Elsa — Lugano — Tecido de Naef & Co., Flawil).
Inaugurou a luminosa primavera carioca a recepção cue o casal Major Osmar Soares Dutra ofereceu, a qual se frizou de um grande êxito s:cial e eegante. Entre outras pessoas podemos anotar: o Professor Lucas Morais e Castro, o sr. Jorge de Freitas e Violeta C~e'ho Neto d_ Fretas, uma glora c" a _rte llr ca; Luiz C sta e Leia Tinoco Costa, ainda mis j.vem e mas delgada no seu traje escuro e o chapéu de Paris; Viuva Maurity Santos, Olga Bergamini Bracet, a a 'lustre Odette Farcellos. o casal Vestido estivai, graFe. nandes Tinoco, Celso Ke;ly e sua graciosa cioso e prático. Moesposa, o Dr. S.lva Pinto e a bonita sra. Julíta dêlo de Russeks — Pinto, sras. — Eleonora Formenti, Otelina Silva N. York. de Freit:s, Affonssca, o escultor Leão Velcso, Viuva Portugal, Dr. Gustavo Saboia e sra., o Cor^riel Nelson de Mel'o, o poeta Paula Barros e sra., Clovis Soares Dut^j e sra., -i ba*viueiro Dirras óo Morais e Castro, sra. e filha, sra. Alrir.nte Soares Dutra, dr. Carlos Bur'e de Figueiredo e sra., dr. Mauricio Cunha e sra,, Srta. Zoraide Macedo, sra. L^-ura Rubaux, sra. Eulalia Santas, s-a. Laura Moura, dr. Mauricio de Mello Soares e sra., cororel S*ares Dutra e senhora, sra. Nininha Laport, sra. Laura Álvaro Alvim, a dra. Ernesta von Weber, sra. Souza Dantas, sra. Ecrges Mi:ntei.o, dr. René Mostardoiro e senhea, sra. Povina Cava'canti, a laureada poetisa Hyldeth Favilla, o jornalista e dip*omata Jayrre de Barros e sra., Dr. Gustavo Saboia e sra., dr. J.-isé Faria. Ataliba Tavares e senhora. — 53
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SORCIÈRE
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enviou uma embaixada elegante: vestidos, chapéus e acPARIS cessórios bem ao gosto francês desfilaram no Copacabana Palace, diante de uma assistência expressivãmente grafina. E as mulheres mas graciosas do Rio lá estiveram, tomando nota, mais uma vez, de que uma das princ'pais características da moda atual diz respeito ao chapéu. Pouco a pouco, suavemente os modelistas vão cobrando os juros das cabeças a descoberto durante o estio, havendo o no espírito fepropósito de 'ncutir mnino oue o "ch'c" não vale se não fôr completado pelo chapéu. O calor aqui no Rio é muito forte. Contudo, veremos se a maiora vai adotar a medida, ou, pelo menos, guarnecer a cabeça com qualquer cousa a ma's que o penteado, como, por exemplo, uma "écharpe" posta à oriental, motivo que um dos modelistas de New York lançou, inspirando-se na fgura lendária de Scherazade. Mutas flores nos novos chapéus cuja copa modela francamente a cabeça. deixando a fronte a descoberto. Flores de todos os matfzes e tamanhos compõem os "co:ffants" do momento, guarnição que de freqüente, deixa cair um ramo sobre o ros^o ou vem até o pescoço. Está visto que não é feitio para oualqner pessoa, pois ex'ge "charme" especial e juventude. Pársaros pequenos e em profusão adornam os mesmos tipos de chapéu, e o tule de seda forma coisas marav;lhosas para enfetar a cabeça das mulheres nas horas que passam jantando, e apreciando os "shows" dansando nos cassinos da cidade.
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a4 primavera aí está. E Evelyn Kcycs, estrela da Columba, sugere á carioca este "rayon" de gracioso vestido azul caro, de seda. (Modelo de "Ma.i.yn Dress Shop.").
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Prelo e branco — conjunto elegante, descnhado por Edith Head para Barbara Britton, da Paramount. /?y|gk: Iffl BaW
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orno _ veStem Francês Rafferty, da Metro, garante que um " short" é a veste mais pratica quando se ctravtssa a época do cAor, ou para ir jogar tênis. A Ihisa e a calça são de seda branca, saia merinho o branco, em Kstras. gola igual.
Ao lado — Traje estiva! para gente moça e graciosa como Ann Rutherjord, da Fox.
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Tctí moças elegantíssimas em três variações de roupa para usar "after "lamé" azul-verde, acessórios pretos; five" ; vestido de vestido de "marquisctte" de seda preta e renda; vestido de filo rosado e lantcjoulas douradas. Foram desenhados por Jean Louis, da Coumbia, para Jcff Donficll, Leslie Brooks e Janis Cartis.
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SEGREDOS DE BELEZA DE HOLLYWOOD
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Por MAX FACTOR, Jr. (Famoso "make-up" das estrelas conselheiro de do cinema).
deles: a "oriental" e a "floral". A primeira sempre é indcada para morenas e trigeiras, enquanto a segunda serve às louras ou às morenas quase alvas. Os p:numes de flores não são tão fortes quanto os
Max Factor Jr., entendido na dif icil arte de "giamoor", atesta que Ginger Rogers é irm tipo de beleza onde os perfumes à base floral são os indicados.
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outrcs, e pouco fixos em determinadas louras ou morenas quase alvas. Está um caso extraord'nário. em que o "oriental", é o que vai permanecer, perfume acentuando, com a respectiva fragrância, o indispensável "glamour". Quando, - porém, o de tipo floral permanece de verdade, é que êle é o que Ee casa com o tipo individual, a personaüdade, portanto. Não é ccmum, porém existem morenas nas quais os perfumes à base de flores são os que melhor dizem, havendo quem misture as duas espécies obtendo fragrância incomparável. Escolher um perfume é, pois, toda uma ciência, e uma ciência ao alcance da muilier, desde que se interesse vivamente em ser se-
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dutora. Existirá alguma indiferente a isso? (Resumo de um artigo de Max Factor Jr.) Que composição de perfume servirá ao tipo de Joan Bennett?
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Essências orientais, fortes e exóticas — eis o que requer o gênero de beleza de Gene Tierney. m
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PERFUMES PARA LOURAS E MORENAS Todo perfume possui um caráter distinto, uma qualidade adiversa, uma classe um significado. Assim é que cada qual a cada qual: para louras ou morenas, uns a usar especialmente durante o da, nas horas dedicadas "and so on". aos esportes, para tarde, a noite, Tais expressões nunca são orientadas por quem os vende e sim cada mulher deve saber da essência que lhe pode assentar, levando, por certo, em consideração, o
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tempo, a hora, o momento, a estação. COMO ESCOLHER Repito o que acima disse: quem oferece um perfume "gianão sabe nunca se deve ser o que vai aumentar o mour" de quem o compra. Eis porque à compradora "sincronizar" compete examinar a essência que deve com o seu tipo, a espécie de pele, a côr dos cabelos, e as circunstâncias. Contudo existem alguns pontos básicos na seleção de um perfume, existindo, inicialmente, duas qualidades X
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Prático, bonito e confortável tipo de camisola. Para tecido liso ou estampado, cambraia ou seda. Ao lado: caiças de cetim preto, bluyão verde e branco, em listras acetinadas. Combinação de cre^e de sêda, guarnição de renda aplicada. Pijama quadriculado ou com sêda num trabalho acolchoado. (Modêlo de Bonwit Teller — California).
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Graciosa camisa de "voile" de sêda num trabalho do tecido no decote. (Modêlo de Macy — N. York).
Elegante pijama de flanela ou cxépe cet:'m. O bolso, a gola e a bainha das calças levam guarnição de plissados do mesmo tecido. (Modêlo americano).
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Para gente moça: chapéu d< pilha branca, fita escura.
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A moda vai. a moda vem. As paredes floridas foram notáveis de bonteza em tempos idos. Depois cairam em desuso. Agora, todavia, voltam ã ordem do dia, rival'zando com as lisas, pintadas de ma.eira a poderem ser lavadas, o que é expressivamente prático. Aqui temos, por exempio, um quarto no velho estilo, as paredes forradas com papel (ou "chntz") creme estampado de côres viçosas, predominando, entanto, tons de azul. associa-se : Na cama "chintz" creme quadriculado de azul brilhante, ao centro de cada quadro uma flôrzinha rosa vivo, e um babado de musselina branca. No docel e à janela a mesma composição. Cadeiras estufadas com tecido liso, rosa forte e azul brilhante, tapete creme, tec do com barbante, em franjas.
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Cerâmicas americanas — guarnição bonita.
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com suecas.o nas moleitiei fígado ou intestinos. Essas pilulai, além de tônicas, sâo indicadas nas dispepsia», doras da .rabeca, moléstias do figado e prisio de ventre. Sâo um podaEmpregada!
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Os mais belos contos brasileiros de amor "Os Mais Belos Contos Brasileiros de Amor" dos mais famosos autores, vem enriquecer urra celebrada série antológica da '-Editora Vecchi", com algumas das mais formosas produções desse gênero, da lavra de escritoras Nela foram enfeixad:s brasileiros. trabalhos de expoentes das várias escolas e porrentes que, através de um sécul;1 de evolução literária, contribuíram para dar à jovem Jiteratura nacional, de início independência e mais tarde fisionomia própria, embora ainda suscetível de modificação e aperfeiçoamento. De Taur.ay a Mário de Andrade, de Mochado de Ass:s a Marques Rebello, do romantismo à presente ép:ca pós-modemista, com passagem pelo realismo, simbolismo e modernismo,. em 'Os Mais Belos Contos Brasileiros de Amor" se acham representadas essas diversas fases p:r destacados nomes das letras brasileiras.
Contam-se em abundância os qua vão buscar sob os ciprestes d:s cemitérirs temas para fazer ironias e Aqui vã aí alguns ga.^ofas da vida. epitáfios colecionados por um amad ir da literatura joco-macabra: Num cemitério de Mántua: "Fui, não sou. És, rão serás". Num de Santarém: "Aqui jaz Vasco Figueira, muito contra a sua vontade". Em Málaga, no túmulo de uma criança: "Murió a los cinco meses de edad. H.íja mia. auo pranto c:meçaste a dar-nos disgostos !" No de um "folgado": "Aqui Sabino repousa Em vida não fez outra coisa". Pr posto para o túmulo de Napo^•oão: "Basta uma tumba para quem o mundo não bastou". Idem para o de Richelieu: "C'-glt, un farreux cardi^.al Que fit plus de mal que de bien, Le bien rm.**1 flt, il le fit mai, Le mal qu'il fit, il le fit bien". Comovente o de um dup!o mausoléu em Père Lachaise: "— Je tMttends (1857J — Me voici (1910)" O segundo é o do esposa, pelo visto, homem calmo* e sem pressa.
As dificuldades financeiras são de efeitos nefastos quando se apresentam a um hVrem a quem a velhice diminuiu a atividade e a coragem para a luta. O ocaso da vida deve ser sereno, calmo para ser prol:rgado. Quando nossos dias declinam, a certoza d 3 futuro garantido por um seguro de vida para nossa família é uma luz que nos enche de gloriosa satisfação. *
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Celso Guimarães mostrou ser homem prático: depois da sua viagem aos Estados Unidos veio a idéia de um grande magasin comercial no centro da cidade. Onde é que anda Barbosa Júnior? A Hora do Brasil poderia ter menos locutores e notícias melhores. Jararaca e Ratinho cont'nuam com suas anedotas pornográfcas na Nacional. Era o caso do diretor daquela envssora tomar providências. Dircinha Batista está atualmente na Tupi. Paulo Gracindo anda nos E .tados Un'dos. deverá voltar com alguma Idéia assombrosa. A substituJção de Paulo Gracindo pnr Cel ,o Guimarães, na Nac.ion .1 naquêle programa da Juraci cacetíssima não vem aprovando muito. A Rá^o Globo tem contratado excelente, elementos para o seu cast. o "Trio de Ouro" está cantando na Mauá!
DELORGES
COM A DIFUSORA DA PREFEITURA
Da mesma maneira de como o cinema brasileiro, ainda engatinhando, tem levado para os seus meios elementos de rádio, os artistas de teatro vem sendo tentado pelo rádio: Agora é vez de Delorges Caminha, de certo um dos melhores valores do teatro que enveredou, pelo rád'o com animo, estando a dirigir na rádio Globo, o "Caminho da Fama", conprograma quistando a simpatia dos seus ouvintes.
Ninguém poderá necar a boa direcão dada nor Mac!el Filho à D5fusora da Prefeitura, oue nos tem oferec'do excelentes programas educac'ona5s. Com licença da dona. Mag, in:miga número um do samba — achamos porém que êle deveria, atendendo ao fato de ser a música da terra, onde existe das melhores. Confessemos -não fosse isso com o Intuito predominante de educar as massas, mf>s seria com o de mter°ssáIa na música popular brasileira, apresentar ao públ'co música de Noel Rosa. Sinhô. e tantos outros compositores nacionais.
PROGRAMAS BEM FEITOS Uma estação nova que vem, dia a dia mais se aperfeiçoando de molde a satisfazer os seus numerosos ouvintes, é a Mauá. E' inegável que, sendo feita para determinada classe, pelo critério de sua direção esta agradando imensamente, notando-se na escolha de seus artistas, na confecção de seus programas a boa vontade de torná-la ouvida pelo público. Tal novidade em nosro meio mostra claramente a boa direção da Mauá entregue a uma intePgência viva e moderna capaz de prestar, atenção aos interesses da sua estação em face do povo — Gilson Amado. Seria bom que as outras notassem isso e quizessem em verdade modifiartísticos anticar os seus quadros"estrelas e astros" ouados e cheios de aignos de uma aposentadoria. A mania carioca é da fixação, da permanência de artistas anos a fio, porque os diretores artísticos não querem trabalhar, não querem perder tempo na escolha de novos elementos para as suas emissoras. Mas, se temos até mesmo o anunciante a influir na confecção dos programas! E no entanto quando Roguete Pinto fez a primeira emissora vir ao ar, esperava-se que o rádio fôsse, apenas ura. veículo de educação e de cultura a serviço público!... FRANCISCO GALVAO MALHO
PROGRAMAS LUSOS Com o intuito de se aproveitar da laboriosa colônia portuguesa organisam-se no rád o os piores programas com fadinhos choramingas, quando em verdade a música portuguesa, os motivos de lá poderiam servir para a confecção de programas dos melhores dispostos a matar as saudades dos que aauí vivem e porfiam sob o sol dos trópicos. PATRÍCIO Há muitos anos Patricio Teixeira era o rei das festas mundanas. O prefeito Passos rasgara a Avenida Rio Branco; Osvaldo Cruz acabara a febre amarela, e o Rio, como dizia Fi"Binóculo", da gueredo Pimentel, pelo "civilisava-se". "Gazeta de Notíc;as", Vem a PRA-9, que tem uma certa semelhança com o museu histórico e anurc»a como novidade, em 1945. passados quarenta anos, Patricio Teixeira em seus microfones. E o público que estava pensando que êle estivesse aposentado, numa granja de Jacarépaguá, criando galinha! A ABR deveria cuidar de dar estas aposentadorias aos nossos velhos cantores de rádio. Não é assim?
LADEIRA HUMORISTA O violino de Ingress de mestre Ladeira, aue é um dos maiores locutores e um dos mais adnrráveis atores de rád5o teatro, é o humorismo. Convém, entretanto que se d;ga, que êle mu'to se prejudica com tal modo porque é o pior humorista do rádio quando prejudica com entremeies de graçolas ridiculas todos os programas de Alvarenga e Ranchinho, por sinal que os mais desinteressantes dos desengraçados que andam por aí, com licença da Pimpinela, oue voltou novamente ao rádio, para desprazer do público. Se êle quizesse ouvir os conselhos sinceros dos que apreciam a sua inteligênc:a deveria mandando gravar as suas piadas insulsas, e deixar de teimar com a sua mania de querer divertir os outros. FOLKLORE Temos mostrado como este gênero de arte radiofônica vem se abastardando. E, portanto, é justo falarmos em uma revelação da Mauá! a apresentando como cantor da Bahia um artista de voz agradável, um pouco influenciado ainda por Dorival Caimin, mas que em breve se libertará da influência, parecendo ser um elemento de valor dos mais altos e expressivos.
CHABY DO PINHEIRO "ChaFrancisco Garrido, ou melhor mais cocomo era Pinheiro", by do nhecido nos meies teatrais, faleceu a 12 de Agosto último, tendo sua morte causado grande consternação entre os nossos artistas cênicos e entre o público em geral. Figura imprescindível nos programas portugueses do nosso broadeasting, era também jornalista brilhante, tei-do colaborado em vários jornais cariocas. X
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43.° aniversário
A propósito do 43.° aniversário de fundação d'0 MALHO, ocorrido a 20 de Setembro, recebemos do Sr. Herbert Moses, Presidente da A. B. I. a mensagem que abaixo transcrevemos e que muito nos desvaneceu: Prezados confrades de O MALHO, A passagem do aniversário de fundação de O MALHO, brilhante magazine dirigido pelos confrades Oswaldo de Souza e Silva e Antônio Agnelo de Sousa e Silva, destacados membros da Diretoria e do Con-
d'0
Malho
UM
FIGURINO
MODELOS
selho Administrativo da Associação Brasileira de Imprensa, é de júbilo para a Casa e classe dos jornalistas que se engalana em justa comemoração. A A. B. I. e o seu presidente, homenageando os seus ilustres diretores, compaqueridos nheiros, apresentam a todos os colegas de O MALHO efusivos cumprimentos de felicitações e votos de continuos sucessos. Cordialmente, Herbert Moses, Presidente da A. B. I.
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Direção de Chô-Ckô REGULAMENTOS Cada torneio abrange dois números de O MALHO, devendo as soluções ser envindas de uma só vez dentro de 45 dias após a publicação do segundo número, sendo apenas necessário um cupão de inscrição para cada lista. As listas de soluções que não vierem acompanhadas do cupão de inscrição deixarão de entrar em' sorteio.
Subjugada sua ira na igreja, 2 Matsuk — Rio Aquele que sabe estimar on apreciar uma pedra preciosa, certamente saberá fazer um calculo provável do seu valor. 5. Al Campone — Rio Houve um novo triunfo da libra esterlina. 2. Miltuna — Rio Charadas Sincopadas — 12 a 17. 3 — A batata doce assada é o pão do caipira,, 2. i ."O Chicharro" — S. José dos Campos
Prazo: As decifrações deverão estar em nossc poder até 45 dias após a publicação do segundo número de cada torneio.
3 — Escassez extraordinária ! 2. R. Tatagiba — Goiânia — Goiaz
Premios: Dicionários da língua portuguêsa, livros charadisticos e literários e assinaturas das revistas editadas pela S. A. O MALHO, os quais serão remetidos pelo correio. Correspondência: Deverá ser endereçada a "Jogos e Passatempos" — Redação de O MALHO — Caixa Postal, 880 — Rio de Janeiro.
* *
S." TORNEIO — Outubro e Novembro Charadas Novíssimas — 1 a 6. A
côr ta, 1-2.
escarlate
é suave
ao
aristocra-
Gatinha Preta — Rio + * * A novidade do partido foi o conveio prócandidato protestante. 2-2. A. Silva — Rio
* *
Mais tarde outra cousa será conveniente fazer... 2-1. Imára — Rio
* * Neste momento principia a sentir o efeito do remédio para coceira. 1-3. Teimo — Rio * * Uma pedra tosca e sem fe-tio é coisa sem valor. 22. Fusinho — Rio A "mulher" inteligente não tolera um homem ridículo. 4-1. João Fogaça — (Mendes)
* *
Charadas casais — 7 a 11. • Qual a diferença que existe entre a raposa velha e uma pessoa manhosa, velha| ca? 2. José S. Iglesias — Brumadinho * * Como os demais, tive que entrar na fila e aguardar a ves. 2,
0 Chkharro — S, José doj Canipoj 0
MALHO
N.° 21.
* *
Dicionários adotados: Simões da Fonseca (ed antiga) ; H. Lima e G. Barroso (3-" edição) e Breviário do Charadista, de Sylvio Alves.
Colaboração: Aceitamos charadas novíssimas, casais, sincopadas e em versos; enigmas pitorescos, logogrifos em prosa e em versos e palavras cruzadas.
Um vício que, afinal, Já o tornava mesquinho — Libio Fama — (Rio)
* *
3 — Está desfeito o nosso noivado e você não terá poder para reatá-lo. 2. Sertanejo II — B. Horizonte 3 — Só o caminho do bem foi por Jesus nidicado. 2. Lord — Goiânia — Goiaz
* *
3 — Conheço um tratdnte que não tira a piteira da boca. 2. Libio Fama — Rio
* * 3 — Aquele homem metediço foi quem quebrou o tabuleiro. 2. Riva dc Mir — Goiânia — Goiaz *¥ *¥ Logogrifos em prosa. N.° 18. Ao Joã.o Fogaça. Indiscutivelmente você é a figura princit>al (6-2 7) do charadismo brasileiro. nesta minha Não há engano (4-3-6-9) afirmativa nem a faço por qualquer convcniència (1-39). Sua potência intelectual (5-4-8-7-9) deu-lhe a invejável posição de vanguardeiro da ediposofia, pátria e, quiçá internacional. Quero, pois, íelicitá-io pela excelente situação em que você colocou o nosso pouco difundido recreio mental. Walmar — C. do Jordão * * Logogrifos cm verso — N.° 19. (Ao Portela, agradecendo a gentileza). Gostei de ver meu cachimbo. Com aquele grande carimbo 3-4-6-7. De um confrade campeão ! 6 2-3-8-7. Por um bocado que iluda, 5-4-1-7. "muda" 1-7-5-6-2. Poi forte a alegria meu coração. sentiu Que João Fogaça — (Mendes)
* *
N.° 20. Na taverna do arraial, l-7-5-3~4-5-2. Um elefante freguês, 1-2-3-4-3-7. Penetrou, cheio de pose; E, zonzo de embriagues, 6-2-3-7. Libava, em pequena dose, 3-4-5-3-7. Fiando depois jovial. Sob os vapores do vinho. Brigou. Foi para o xadrez
CABO
FRIO (Ao conterrâneo Baêl)
Cidade beira mar, torrão de todos meus, Terra quente do sol, de dunas alterosas, Há muito que eu disse o meu saudoso [adeus, Trazendo na retina as vagas procelosas. Guia — um cantinho de [Deus, É uma graça; parece um bercinho de rc[sas ! 2-1-4-3 "teus. Oh ! que recordação dos esplendores Desse azulado mar, pitangueiras cheiro[sas, Esse Morro da
Do velho Itajerú, da barra palpitante, Das festas d'Assunção — a Santa Mila[grosa, Que causam entusiasmo a todo visitante ! [(6-S-1-2. Oh ! glória fluminense, a minha saudação ! — Se um dia aí chegar uma onda im[petapsa Será do filho teu um pranto de emoção.. ¦ Carlino — Niterói
PALAVRAS CRUZADAS
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Enigma N.°
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— LutS feMIHorizontais: 1 — Respeita. 6 — Causar a morte a. 7 — Levantara. 8 — Ramificação.
CUPAO
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INSCRIÇÃO
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Pseudônimo Residência Cidade Estado
E abandonou de uma vez
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Verticais: 1 — Desejar. 2 — Astuto. 3 — Ligam. 4 — Defeito. 5 — Grande l^go da Ásia cent., no Turkestão.
* * * Enigma N.° 2 — Luqy Gray (Niterói)
rita — Japibo —Bisturi — Fone, Lord — Ciro Pinalis — Saralc — Riva de Mir — Matuto Goiano — Sinhô — Jotoledo — Mme. Soltn de Melo — Eulina Guimarães Imára — Sertanejo II — Ronega — Melagro — Paraná — Tio Sam — Mineirinha Raivo Uvas — Viça Pota — Dacosta Teimo — Arací C. Silva. Mais de 50% : Jucá Pato — Miss Tila Baldan — Fusinho — Portela — Matsuk — Navlig — Irsonan — Véspera — Gatinha Preta — MagaLr — PALAVRAS
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CRUZADAS
Enigma n. 1 — Riva de Mir — (Goiaz). Horizontais: 1 — Apar. 5 — Arados. 7 Marida. 8 — Adotar. 9 — Rolada. 10 — Raro. Verticais: 1 — Arador. 2 — Parola. 3 — Aditar. 4 — Rodado. 5 — Amar. 6 — Sara.
* *
Enigma n. 2 Horizontais: 8 — Recova, 11 — Louras. Verticais: 1 Macaca 4 Aramos.
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— Libio Fama — (Rio). 1 — Camará. 7 — Ufanar 9 — Iratim. 10 — Arcano. — Curial. 2 — Aferro. 3 — Anotar. 5 — Ravina 6
* * ffAMfiO- RiO. Horizontais: i — Cantor ambulante de rapsódias na Grécia antiga^ 7 — Primeira grande divisão des tempos geológicos. 8 Ressentimento. 9 — Cidade da China. 10 — Rede dos Índios do Brasil. íl — Esconderijo. 12 — Preceito. 13. Ave trepadora. 15 — Constelação austral. 17 — Abrir de novo. Verticais: 1 — Apurar, aperfeiçoar. 2 Princ,'pici da vida e da morte. 3 — Festas dos pastores, que se celebravam em Roma, a 21 de abril, aniversário da fundação da cidade. 4 — Celebrar o ofício religioso. 5 — Prep. Naturalidade. 6 — Esquecer. 14 — Rio da França. 16 — Ti linta.
* * *
3." Torneio — Maio e Junh: SOLUÇÕES Charadas: I — Sombrio. 2 — Corada. 3 — Leixamento. 4 — Algor. 5 — Retratar. 6 — Carcaça. 7 — Corrida-o. 8 — (anulada). 9 — Ligeira-o. 10 — Miacomico. 11 — Chicuta-chita. 12 — Magusto-mato. 13 — Estiolamento. 14 — Tudesço. 15 — Cartaracio. 16 — Vindimado. l7 — Dôr de parente, dôr de dente. 18 — Lidador. 19 — Cipoada. 20 — Quebra-cabeca, 21 — Porter, 22 —Mangrado, 23 — Cheta. 24 — Mata cobra. 25 — Salta-caminho. 26 — Deixo-a. 27 — Pulsa-o. 28 — Linda-o. 29 — Críticc-a. 30 — Denododedo. 31 — Montante-monte. 32 — Refegarega. 32 — Espalto-esto. 33 — Roleta-rota. 35 — Toroso, 36 ~- Escarolado, 37 — ualizia. 38 — Adro. 39 — Todo pássaro come trigo, só o pardal tem a culpa. Totalistas: João Fogaça — Myself — Dr. Fu-Manchu — Alvoroço — Leopos — Aécio Lessa Alves — De Sousa— Lilia — Walmar — Aoa — Mariate — Matome — Carlino — "O Velho" — Jotapê — Ma-
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Enigma n. 3 — Sertanejo II — (B. Horizonte). Horizontais e Verticais: — Prato. 2 Regra. 3 — Agras. 4 — Tremi. 5 — Oásis.
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Enigma n. 4 — Jotoledc — (Rio). Horizontais: 1 — Calcada. 6 — Pa. 7 7 — Aar. 8. — Ba. 9 — Ma. 11. Ma. 12 Arfadas. 13 — Ra. 14. — Ut. 15 — Abóbora, 16 — De. 17 — Ad. 18 — Ma. 19 — Ana. 21 — Os. 22 — Solapas. Verticais: 1 — Camaradas. 2 — La. 3 Carambina, 4 —Ar. 5 — Abastados, 10 — Árabe. 11 — Maura. 19— Al. 20 — Ap.
* * Totalistas: Leopos — Aécio Lessa Alves — De Souza — Lila — Walmar — Aco — Mariate — Matome — "O Velho" — Jotapê — Marita — Japibo — Bisturi — Fone — Lord — Ciro Pinalis — Saralc — Riva de Mir — Matuto Goiano Sinhô — Jctoledo — Mme. Solon de Melo. Eulina Guimarães — Imára — Sertanejo II — Ronega — Melagro — Paraná- — Navlig — Fusinho — Miss Titã — Viça Pota — Dacosta — Magali. Mais de 50% : Matsuk — Portela — Araei C. Silva. Solucionistas da metade: Baldan — Sefton — Irsouan — Gatinha Preta — Tel mo — Mineirinha.
* * * Prendados: Charadas: Melagro, Rio; Walmar, C. do Jordão, São Paulo; Teimo, Rio; e Gatinha Preta, Ria Palavras Cruzadas: Viça Pota, Rio; "O Velho", C. do Jordão, S. Paulo: De Souza e Matsuk, Rio.
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COLABORAÇÃO Ficamos gratos pelos bons trabalhos que nos foram remetidos por: João Fogaça — Lucy Gray — Matome — Fusinho — Baiaco — Jucá Pato — R. Tatagiba — Walmar — Gatinha Preta — Imará — A. Silva — Miltuna — Matsuk — Leopos,
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INSCRIÇÕES Registramos, com satisfação, as inserições d&s seguintes charadistas: Caçador Paulista, São Paulo — Miltuna, Rio — Matome — -O Velho, C. do Jordão — Diana, S. Paulo — Jucá Pato, Itápolis — S. Paulo — Jotapê, C. do Jordão e Telmo. Rio — Suely e Lõ (Mendes).
BRASIL — ENIGMISTA Recebemos o 4.° número desse excelente órgão especialisado, que, como sempre, está repleto de atrações. Aos confrades de Brasil-Enigmista, os nossos agradecimentos pela gentileza. ERRATAS — N." 65 - Julho. Charada sincop. 11. 12 a Ia parcial é "semente de heri-a doce ou outro pequeno fruto coberto de açúcar". N.° 68 — Setembro. Charada nov. n. 5 — o conceito c yalinha d'ango!a". Log. em prosa n. 18 — o conceito é " tormento". Log. em prosa n. 21 — o conceito é " colega". CORRESPONDÊNCIA Apoio (Rio) — A "surpresa" foi a melhor possivel. Esperamos a " deixa" para dar a sensacional notícia. Aco (S. Manoel — S. Paulo — Não adotamos a mefistofélica. As outras deverão ser publicadas. Breve lhe escreveremos. Baiaco (Rio) — Melhorou muito ! Agora sim, poderão ser publicados. Imára (Rio) — Agradecemos muito as palavras de estimulo que temos recebido da prezada confreira. O êxito que temos obtido, pertence tamfcém a todos que colaboram conosco. Raul Petrocelli (S. Paulo) — Ficamos contentes com a auspiciosa notícia que nos deu e fazemos os melhores votos para que seja mais um triunfo do amigo e também da ediposofia. Ltfa (Rio) — Terá mesmo coragem para nos deixar? Esperamos que revogue sua decisão. /. Felisale (B. Esperança) — Recebemos e como sempre ficamos satisfeitíssimos. Esperamos que outros sigam o mesmo caminho. Gratos. Vésper (P. Alegre — R. G. do Sul) — O Pequeno Dicionário de H. Lima e G. Barroso e o Breviário do Charadista, de Sylvio Alves, poderão ser adquiridos na Livraria Civilização Brasileira — Rua do Puvidor, 94 — Rio, pelo sistema de reembolso postal. Infelizmente, não podemos indicar-lhe como poderá adquirir o pie. de Simões da Fonseca. — Com o livro Madressilin "Arte e Técnica (Ric) do Charadismo", de Sylvio Alves, conseguirá os necesssários ensinamentos. A secção de charadas do Jornal do Brasil é uma das mais antigas e parece-nos que foi sempre dirigida pelo veterano " Apoio". Escreva diretamente ao Sylvio que lhe dispensará, estamos certos, sua habitual atenção. Havaneza (Curitiba — Paraná) — Pou co pede a quem muito quer servir-lhe. Enviarei sim, mas não vá assustar-se...
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A S.
Pedro
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disse... CHAVES y A L E
AS MULHERES SABEM MENTIR MELHOR?
e para automoveis — fazem-se em 5 minutos. Outros tipos em 60 minutos.
Mentem mais freqüentemente e SIM.mais hàbilmente que os homens. Teem uma maneira própria de fazer acreditar que suas mentiras são puras verdades. Os homens, possuindo pouca memória, atrapalham-se em suas histórias e por fim, ficam furiosos por serem descobertos. As mulheres, ao contrário, sustentam suas mentiras até o fim com uma candura desconcertante.
Concertam-se fechaduras, abrem-se cofres.
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SAO AS MULHERES MELHORES DIRIGENTES? São muito inclinadas ao doNÂO.mínio absoluto. Uma vez à frente de um departamento ou de um comércio, assimilam muito facilmente seus sentimentos pessoais ao trabalho e isso torna-se insustentável para os empregados e empregadas principalmente. As mulheres dlzem que as mulheres patroas são sarcásticas, presas aos mínimos detalhes e mostram um favoritismo execrável. E' um dos raros pontos onde a mulher esquece de se servir de seu tato, uma de suas qualidades.
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AS MULHERES MUDAM MAIS COMUMENTE DE OPINIÃO? O fato mais extraordinário é NÃO.que os homens mudam mais freqüentemente de opinião que as mulheres. Uma lenda faz crer o contrário. A mulher leva mais tempo a decidir qualquer assunto, mas uma vez a decisão tomada, não muda mais que o homem. AS MULHERES SAO MAIS CIUMENTAS? CABELL03 BRANCOS QUÉDA DOS CABELLOS JUVENTUDE ALEXANDRE
Nas questões de coração, em SIM.casa, na união, no trabalho, no jôgo e mesmo nas reuniões amistosas femininas, as mulheres são ciumentas e não receiam mostrá-lo. E' uma manifestação de sua alma que não saberiam esconder hábilmente. AS MULHERES SAO MAIS AFETUOSAS ? Elas são muito mais emotiSIM.vas, portanto, sua afeição tem maior profundidade. E' por isso que teem ma's tato e são também mais vingativas. As coisas do coração lhes são familiares e pecam mais vezes por excesso de confiança, que por fraqueza.
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Mas, o Pachá como político a contrário que era a proteção inglesa, previu a objeção por parte do3 Woodson àquela união, ponderando ao filho os dissabores que 'lhe pdderiam sobrevir. ^^^^.^
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uma população quase igual a de Santos
E não se enganara. Lord Falbor e esposa, apesar de saberem qua Hafez Waerehb pertencia a um dos rebentos -mais ilustres da sociedade egipcia possuidor de estimavel fortuna, formado pela Entrando lio seu 50.* ano dc aiividao vencimento do seu seguro doía: real academia Khedival e dc, a Sul America pode orgulhar-se do Isso representa, á média de 5 pessoas trabalho já realizado. Fundada para brevetado em aviação por por íarmlu beneficiada, um servigarantir, através do seguro de vida, VO valioso prestado a uma população Oxford, não obstante era a tranqüilidade do lar c o futuro dc quase igual ã do maior porto exseus segurados, a Sul America já paislamita e oriental. portador de café cm todo o mundoSantos. Hoje, mais de 180.000 pe-, gou, a estes ou a seus herdeiros, uma Impossível portanto consuperior a 650 milhões de soas confiam à Sul America o seu quantia cruzeiros. Milhares c milhares de e o futuro dos seus. haça o mesmo cordar, que sua Mary, o apólices |i (oram pagas pela Sul Um agente da Sul America está à mais belo adorno da aristoAmerica, num prazo médio dc 24 sua disposição para, sem comprohoras após o recebimento das provas misso. mostrar-lhe qual o tipo dc cracia londrina apresentasde falecimento do segurado ou após seguro mais adequado a seu caso. se como esposo um homem remoto, um egípicio, um árabo preceituoso do aiGRATÍS! corão, reverente aos manyy?) 3 \l ) I A SUL AMERICA • «t. »ustal M - mo \ zS damentos de Mahomed enI // Y , Qumtrm — lll» mm utrt rWfcvia ram .¦.'..,.;,....-. COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROSS DE DE VIDA Í.1TTT quanto que na Inglaterra )Wwi# í < era ela um dos rmlhores «ol« ifanuc-: Si*».... m** ) mm*, . . . I soi.? -«*..>„- rm******* "\ , Ab_ < ;' «~ partidos e muitas das mais CWnh t- imd*. ) distinguidas famílias, queriam-na com satisfação 50 ANOS DE PROTEÇÃO . À FAMÍLIA BRASILEIRA ^&L À para seus filhos "verdadeiros gentlemans". . Mas, o intensivo amor de Mary Elisabeth, superava a reação de seus pais e ia muito mais longe, excedia aos preconceitos Numa manliã esplendente e luminosa, Mary Elisabeth e Hafez de raça ás convenções sociais e aos dogmas religiosos. Waerehb, recebiam na grande mesquita de '"Ornar'', a benção nup"gentleciai do " Ulema". Em Hafez Waerehb, via o protótipo do inegualavel , tnan", que era como que um simbolo dignificador das tradições de seus antepassados, amava-o e amando-o, amava também sua raça, sua pátria e aceitava sua fé religiosa, cuja essência é crer em Deus. " mT^^^^ / M <**
foi beneficiada pela
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Renunciando aos pricipios de sua educação, renunciava aos seus direitos de cidadania e ao titulo de nobreza, para desposar ao homem amado.
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recentemente a ave DESCOBRIU-SE que gigante de Simbad, o Marítimo, a qual podia levantar elefantes, graças às suas poderosas garras, não foi de todo uma ficção. O herói de Dumas encontrou a ave, que se denominava "Rock", ao lado de um enorme ôvo, numa região da China. Pois bem. em 1942, o Museu de História Natural de Chicago adquiriu, naquele país, um ôvo d» grandes proporções para o incluir no rol de suas coleções. Tê-lo-ia posto uma ave da espécie a que aludia Simbad em suas narrações? O Dr. Mc Grew, assistente do conservador da secção de Paleontologia do Museu de História Naturrl de Chicago, informa que o ôvo fóssil é de uma ave gigantesca, semelhante a um avestruz, que viveu na China há uns 25.000 anos mais ou menos. — O avestruz primitivo — assevera o Dr. Mc Grew —- devia ser quetro vezes maior que o da atualidade. Os avestruzes de nossos dias medem 2 metros e meie de aitura, geralmente, e quando correm dão passos de 7 metros. A ave citada por Simbad dava passos muito mais longos. O ôvo que rcaba de chegar a nosso Museu mede 50 centímetros de circunfêrência. Foi achado por um lavrador num monte de greda, próximo do rio Amarelo, em Shantung. Coube ao Sr. Reuben Torrey, membro "Missões das Estranjeiras Presbitcrianas". a "chance" de conseguir o dito ôvo e fazê-lo transportar "Grispholm", para bordo do que seguia rumo ã América do Norte. Em sua narrativa, Simbad confessa: "Desci da árvore e encaminheime para o sítio onde se deparara um objeto estranho. Era uma enorme cúpula branca... Cinqüenta além, vi uma ave colossal, passos asas amplas de que lhe cobriam metade do corpo.. . Lembrei-me de que em algumas ilhas dos arredores existe uma ave de proporções "Rocke", o qual enormes, chamado
MADISON alimenta seus filhotes com elefantes. Convenci-me de que a cúpula em questão era um dos ovos do "Rock". A história propala que Marco Polo, em suas excursões a Cathay, "Roche" viu uma pena de que media 90 palmos, e encontrou em Madagascar uma ave tão grande, que suas asas cobriam uma extensão ode 30 passos, e era tão forte, que podia erguer no ar um elefante. ..
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OS HERÓIS DE M. CASTELLO — O pracinha José Eugênio Torres, do Regimento Sampaio, chegado ao Rio pelo Pedro I PENSAMENTOS O homem superior, a ninguém pede nada mais a si mesmo; o homem vulgar e sem mérito, tudo pede aos outros. (Confúcio) Se queres senteciar com justiça, não te preocupes com os que pleiteiam e sim com a causa pela qual pieiteiam. (Epicteto)
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vida moderna, higiene e saúde são NA conceitos que se não separam. E é em nome da higiene e da saúde que fazemos perguntas ontem não nos ocor•reriam: onde é que lavada e enxuta nossa roupa de corpo, de cama, de mesa, das crianças? é protegida contra contágios e infecções? não se mistura com a roupa de outros, talvez enfermos? Os mesmos preceitos higiênicos que exigem assepsia nas salas de operação nos obrigam à certeza de que nossa roupa é bem lavada, e com assêio. Com economia, a máquina G. E. de lavar roupa lhe garante essa certeza — "Higiene e Saúde" — pois lava em sua casa (evitando contágios externos), sem estragar nem perder peças, impedindo que o sujo e o suor impregnem os tecidos. A máquina de lavar roupa é uma das muitas modernas sentinelas G. E. a velar pela saúde de tôda a família. os "Festivais G-E", as 5as. jeiras, na Rádio t Ouça Nacional, às 22,05. Em ondas médias (PRE-8, 980 kcs.) e curtas (PRL-7, 30,86 metros). Um ma musical com atrações para todos os progragostos.
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