AÇORES Guia da Região
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HISTÓRIA A epopeia marítima por tuguesa, liderada pelo Infante D. Henrique, em que os Açores entram de forma definitiva no mapa da Europa. Desconhece -se se terá sido Diogo de Silves, em 1427, ou Gonçalo Velho Cabral, em 1431 , o primeiro navegador a atingir o arquipélago. Cer to é que o Infante D. Henrique impulsiona a humanização das ilhas. Primeiro com o lançar de animais, entre 1431 e 1432, depois pelo envio de colonos, a par tir de 1439.
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LUÍS TEIXEIRA MAP OF THE AZORES (C. 1584).
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ORIGEM DO NOME A origem do nome Açores é igualmente ponto de várias teorias. A mais divulgada associa a designação aos milhafres encontrados, então confundidos com outra ave de rapina: o açor.
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SÃO MIGUEL São Miguel é a maior ilha do arquipélago, com 62,1 quilómetros de comprimento. Foi descober ta entre 1427 e 1431. Nesta ver tente, o turismo é uma das apostas mais recentes de São Miguel, ilha que ser ve de sede ao Governo Regional dos Açores.
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SÃO MIGUEL A introdução de novas culturas – ananás, chá, tabaco – dinamiza a expansão económica do século XIX. O crescimento económico sustenta-se essencialmente no cultivo e expor tação de trigo e de pastel, que dinamizam o povoamento desta ilha.
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SANTA MARIA Com uma super fície de 97km2, e caracterizada pelas suas baías de recor te profundo, a Ilha mantém as suas antigas tradições aliadas a um património arquitectónico único e a uma natureza surpreendente .
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SANTA MARIA A Ilha de Santa Maria caracteriza-se pelos seus núcleos habitacionais que muito fazem lembrar as regiões continentais do Algar ve e Alentejo, com casas de alvenaria branca e faixas coloridas, uma vez que os primeiros colonos derivavam na sua maioria destas regiões.
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MUSEU SANTA MARIA É uma instituição governamental dedicada à etnografia e à e promoção cultural que integra a rede de museus dos Açores, funcionando na dependência directa do departamento do Governo dos Açores em matéria de cultura.
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TERCEIRA Segunda ilha mais habitada dos Açores, com 56 437 residentes. A conhecida e ainda hoje operante Base das Lajes traz novas influências aos habitantes locais.
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FAIAL ď‚Ą A marina da Hor ta, inaugurada em 1986, ĂŠ um dos por tos de abrigo mais famosos do mundo.
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PICO O contacto com os cetáceos, agora protegidos, é pedra base da indústria turística, a vitivinicultura voltou a alguma impor tância, onde singularidade da mesma reconhecida internacionalmente, com a classificação Paisagem da Cultura da Vinha como Património Mundial Humanidade, pela UNESCO, em 2004.
de ter é da da
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SÃO JORGE A existência de um aeropor to e de por tos modernos nas Velas e na Calheta contribuem para a integração plena de São Jorge no arquipélago e no mundo.
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GRACIOSA Na década de 1980, a construção do aeródromo e do por to comercial da Praia abrem novas perspectivas de futuro, com a Graciosa a plantar-se também ela nos caminhos do turismo sustentável.
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FLORES Aponta-se Diogo de Teive como navegador responsável por encontrar tão “distante” território. A designação de Flores pensa-se estar associada à abundância de flores naturais registadas na ilha logo na década de 1470.
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CORVO A menor ilha dos Açores tem 6,24 quilómetros de comprimento. A vida no Cor vo decorre serena, pautada pelos ritmos da agricultura, pesca e pecuária, de forma a garantir a subsistência da comunidade.
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PATRIMÓNIO O arquipélago dos Açores tem um património diversificado, tendo muitas atracções turísticas tais como: Farol de Gonçalo Velho; Centro histórico de Ponta Delgada; Angra do Heroísmo; Os moinhos de estilo holandês; Antigo colégio dos Jesuítas; Farol das lajes das flores.
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LOCALIZAÇÃO As nove ilhas do Arquipélago dos Açores são todas de origem vulcânica, estabelecendo a fronteira oeste do continente europeu, na ilha das Flores. Residem aproximadamente 244 780 pessoas neste território insular de 2 325 km 2 , que está a uma distância de 1 815 km do continente europeu (Por tugal).
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GEOLOGIA Localizadas na zona de interacção das placas tectónicas euroasiática, nor te-americana e africana, as ilhas do Arquipélago dos Açores são todas de origem vulcânica.
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GEOLOGIA Mas cada ilha tem uma identidade própria: os fósseis de Santa Maria; as lagoas de São Miguel; as grutas da Terceira; os cones da Graciosa; as fajãs de São Jorge; a Montanha do Pico; o vulcão dos Capelinhos no Faial, as cascatas das Flores, e o Caldeirão do Cor vo.
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ASPETOS CULTURAIS A tradição de activismo social manter-se-ia, condimentada com os dotes poéticos e literários, com um cer to cunho de lirismo, de Antero de Quental, Vitorino Nemésio e Natália Correia, ou ar tísticos, de Domingos Rebelo e Canto da Maya.
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ASPETOS CULTURAIS Se procura locais para visitar nos Açores, os museus açorianos reflectem uma história muito ligada ao cultivo da terra. A caça à baleia ganha especial atenção nas ilhas do Pico e do Faial.
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DESPORTOS Oferece Passeios Perdestes, Obser vação de Cetáceos, Golfe, Mergulho, Geoturismo, Passeios de Bicicleta/Btt, Saúde e Bem-estar, Canyoning, Obser vação de Aves, Sur f, Pesca Despor tiva, Iatismo, Canoeing/Kayaking, Parapente e Passeios a Cavalo.
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GASTRONOMIA Grelhados, em caldeiradas ou em sopas – os peixes apresentam-se de variadíssimas formas. Os Açores têm mariscos que em mais nenhum lugar encontra, como as lapas, cracas ou o cavaco, espécie de lagosta tenra e saborosa. Nas carnes, há pratos típicos açorianos: o cozido das Furnas é único por ser cozinhado debaixo do solo, com o calor que a terra mantém naquele lugar da Ilha de S. Miguel.
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GASTRONOMIA - ESPECIALIDADES No Cozido das Furnas, carnes e legumes cozem numa panela enterrada em solos geotérmicos. À Festa do Espírito Santo associam-se tradições gastronómicas como a Sopa do Espírito Santo, a Massa Sovada ou o arroz doce. Já os bolos lêvedos das Furnas são ser vidos a qualquer refeição e altura do ano.
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VALE DAS FURNAS – SÃO MIGUEL Enorme caldeira e viçoso jardim em que o colorido das flores se mistura com o verde brilhante das criptomérias e araucárias. Frondosa vegetação de países frios e países tropicais, com algumas espécies difíceis de encontrar nos países de origem.
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CHÁ Por tugal parece ter ainda tesouros por descobrir. Um deles, do qual muitos por tugueses nunca ouviram falar, é o Chá Gorreana. Esta apreciada bebida cultivada cá, mais concretamente na ilha de S. Miguel
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ANANÁS O ananás (Ananassa Sativus,Lindl) cultivado em estufas de vidro na ilha de São Miguel é originário da América Central e do Sul e foi introduzido nesta ilha, como planta ornamental.
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FOLCLORE O folclore açoriano simboliza um património coletivo que assume e acumula identidade etnográfica, importância cultural, longevidade histórica, abrangência social, representatividade geográfica, representação regional. Abrangência social, porque existem atualmente nos Açores cerca de 60 grupos folclóricos em atividade, mobilizando assim mais de 2000 componentes de diferentes gerações.
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ARTESANATO Flores de escamas de peixe, gravuras em dente de cachalote, bonecas de folhas de milho, miniaturas em miolo de figueira. Na cerâmica, tecelagem e bordadura, as cores vivas juntam-se ao branco para compor padrões singulares. Actualmente, os conser vatórios açorianos já integram o ensino da viola da terra que exige uma técnica específica para ser tocada.
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