TFG TOMAZ LOPES

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TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO



UNIME - UNIÃO METROPOLITANA DE EDUCAÇÃO E CULTURA CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO Tomaz Lopes Rodrigues da Costa Matricula: 289521

CENTRO CULTURAL GERÍCUA Apresentação do trabalho final de graduação do curso de arquitetura e urbanismo da UNIME, sob orientação da professora Cione Fona Garcia.

Lauro de Freitas, Bahia 2014.2



UNIME - UNIÃO METROPOLITANA DE EDUCAÇÃO E CULTURA CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

TOMAZ LOPES RODRIGUES DA COSTA CENTRO CULTURAL GERÍCUA

Aprovado em ___/ ___/ 2014

BANCA EXAMINADORA

____________________________ Orientadora Profa. Arqt. Cione Fona Garcia

____________________________ UNIME Profa. Arqt. Cristina Filgueiras de Araújo

____________________________ Convidado Arqt. Bruno Bellas

Lauro de Freitas, Bahia 2014.2



SUMÁRIO • PROPOSTA TFG Tema

9

Objeto

11

Objetivo

15

Justificativa

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Legislação do tema

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Análise urbana do sítio

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Localização Situação fundiária da área Acessibilidade da área Evolução urbana Legislação urbanística Características ambientais Estudos básicos de conforto Análise de infraestrutura Análise de mobilidade urbana Análise urbana do uso do solo Análise de gabarito de altura Análise tipológica

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Levantamento Iconográfico

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Problematização

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Programa e predimensionamento

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Projetos referenciais

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• PROJETO Partido arquitetônico

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Conceito

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Implantação

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Desenvolvimento

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• BIBLIOGRAFIA

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• PROJETO ARQUITETÔNICO EM ANEXO

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TEMA

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CULTURA Do latim colere, cultura significa cultivar. Cultura é conceituada por varias interpretações, sendo a mais corrente a definição genérica formulada por um antropólogo britânico, Edward Burnett Tylor em 1871, que diz que cultura é ‘‘ todo aquele complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos outros hábitos e capacidades adquiridos pelo homem como membro da sociedade ’’. Tylor, foi o primeiro a formular o conceito de cultura do ponto de vista antropológico da forma como é utilizado atualmente. John Locke, um importante filosofo inglês, afirmou em 1690 que ‘‘a mente humana era uma caixa vazia do nascimento, dotada de capacidade ilimitada de obter conhecimento, através do que hoje chamamos endoculturação‘‘.

A cultura é um processo acumulativo. O homem adquire conhecimentos e experiências acumulados ao longo das gerações que o antecederam e, se estas informações são adequadas e criativamente manipuladas, possibilitam inovações e invenções ao passar do tempo. Desta forma, estas atividades não serão o resultado da atuação isolada de um homem, mas o esforço de toda uma comunidade. A existência humana é marcada pela cultura e é ela própria a fundamentação da humanidade. Cultura é criação. É modificada, enriquecida, num processo constante, consciente e inconsciente, por acaso e/ou por necessidade. Por isso a cultura marca, registra, e pauta as condutas humanas ao redor do mundo.



OBJETO

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CENTRO CULTURAL

O centro cultural é o território privilegiado da ação cultural. Um espaço arquitetônico contemporâneo que se destina a apresentação de manifestações culturais das mais diversas modalidades. Espaço este que aglutina atividades de criação, reflexão, fruição e distribuição de bens culturais. Segundo mesa-redonda realizada em 1972 pelo Conselho Internacional de Museus ( ICOM ) em Santiago no Chile, o centro cultural também se incluiu no debate em questão, entendendo este local como mais um espaço dinâmico e multidisciplinar, dedicado a arte, ao conhecimento, à educação, à cidadania e à inclusão social, atuando como instrumento condutor de formação de opiniões, valores e público com conexão entre as diversas áreas do conhecimento. De acordo com Luís Milanesi, bibliotecário, escritor e professor universitário brasileiro, o que caracteriza esses espaços é a reunião de produtos culturais, sejam de que natureza forem, a possibilidade de discuti-los e a prática de criar novos produtos. São, portan-


‘‘ A cultura é o melhor conforto para a velhice ’’ Aristóteles

No diagrama ao lado é possível identificar uma relação entre gestão e ação cultural que fomentam a sustentabilidade de um centro cultural. E através desta dinâmica de causas e efeitos que se adquire o fortalecimento institucional e/ou social nas esferas pública e privada. Diante destas informações o objeto proposto é composto de três núcleos de atividades distintas. Uma estrutura direcionada ao potencial gastronômico da região, valorizando o ofício e atividades relacionadas a culinária, denominado como Gerícua Resto. Um segundo núcleo voltado para atividades direcionadas as artes performativas, ou artes cênicas, um local de apresentação a um público, apresentado como Teatro Gerícua. Uma outra ambientação estruturada a partir de amplas salas com objetivo de promover atividades eventuais, como palestras, congressos, seminários, simpósios, oficinas, amostras, exposições e entre outras. Este com a presença fixa de galeria de arte, café/ bar, livraria, biblioteca e videoteca, intitulado Centro de Atividades Gerícua. Assim se faz a composição do Centro Cultural Gerícua.


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OBJETIVO

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ral da nação, da informação e da formação do público, além da difusão da informação artística e cultural e da comunicação social. De acordo com todos estes princípios se faz possível definir objetivos mais específicos como : Afim de reforçar os laços comunitários através de projetos individuais ou coletivos difundidos ao nosso redor, propõe-se uma sociedade mais igualitária através do reconhecimento e fortalecimento da cultura. Assim procura-se a valorização de manifestações culturais através de um espaço que deve conter zonas de desenvolvimento para o individuo e sua subjetividade, além de apresentar-se como local de cultivo e desenvolvimento de um individuo que se reconhece capaz de contribuir para a cultura do todo. Na busca constante pela inclusão social de uma comunidade defasada, propõe-se um estabelecimento que favorece a criação de obras de arte e do espírito, contribui para o enriquecimento do patrimônio cultu-

• Projetar um espaço dinâmico e interativo • Possibilitar opções de cultura a um espaço físico que busque o desenvolvimento da comunidade local • Propor a integração de pessoas especiais através de ações culturais • Absorver o potencial natural do sítio e promover forte contato com a natureza pelos usuários do ambiente • Buscar perfeita harmonia entre partido arquitetônico e elementos naturais que compõem a biodiversidade do local • Criar um equipamento social capaz de promover um nova forma de lazer cultural • Desenvolver um projeto sustentável em todos os âmbitos

´´Quem entra num centro cultural deve viver experiências significativas e rever a si próprio e suas relações com os demais´´ ( Milanesi, 1997, p.28)


JUSTIFICATIVA

Mapeamento de Centros Culturais em Salvador e região metropolitana De acordo com o mapa apresentado, é possível identificar uma grande concentração de centros culturais e/ou similares na região mais antiga da cidade de Salvador. Poucos ainda apresentados em regiões suburbanas como Lauro de Freitas, Abrantes e Camaçari. É sabido que, ao longo do tempo em virtude da implantação da Av. Luís Viana Filho o vetor de crescimento da cidade de Salva

dor se voltou para o sentido nordeste e litoral norte. Entretanto a implantação de equipamentos voltados para a valorização da cultura não condizem com esta direção de desenvolvimento, mantendo a sua predominância na região oeste da cidade de Salvador, mais conhecida como centro histórico e suas redondezas. É notável que Salvador e RMS ( Região Metropolitana de Salvador ) possuem uma


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insuficiência de lazer cultural quando se trata de uma população de aproximadamente 3,8 milhões de habitantes (IBGE, 2013). Ainda assim os equipamentos existentes se encontram na sua maioria, distribuídos no centro antigo da cidade, limitando a população mais distante a ocupar Shoppings Centers e praias ao longo do litoral como sua melhor opção de lazer. Além desta carência de lazer cultural ainda há uma busca incansável por parte da população mais atuante pela valorização e reconhecimento de atividades culturais. Contudo, ainda é constante a desvalorização e sucateamento de espaços apropriados para promoção de eventos de grande porte nacionais e internacionais, como congressos, convenções, conferências, simpósios, encontros e similares. Portanto, a intenção deste projeto é levar a uma região de enorme potencial turístico, o litoral norte, uma valorização cultural que vai além daquela já existente, buscando ampliar sua notoriedade nacional e internacional para potencializar ainda mais este destino no estado da Bahia. Sobretudo, a proposta de um progresso planejado, é o incentivo a valorização da comunidade local, focado na inclusão social, fortalecendo ainda mais o comércio e mão de obra da região.


LEGISLAÇÃO DO TEMA

Tratando-se de um objeto que contém diversas atividades com intuito de promover a integração social da região, o Centro Cultural Gerícua será um projeto amparado primordialmente pela norma brasileira de acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos, ABNT NBR 9050, direcionando todo o desenvolvimento do projeto arquitetônico à soluções dinâmicas e integrativas. A presença de um restaurante no programa do projeto faz com que o desenvolvimento do projeto arquitetônico seja sustentado por diretrizes brasileiras sobre tema. A Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), através da resolução RDC de número 216/04, define padrões nacionais de

uniformização dos procedimentos aplicáveis a manipulação, preparo, armazenamento e venda de alimentos de forma adequada, higiênica e segura, assim como diretrizes para eventuais fiscalizações do órgão competente. A existência de um teatro e de salas de auditório implicam na busca pelas normas que proporcionam uma acústica impecável. Sendo assim, a ABNT NBR 10151 Acústica - Medição e avaliação de níveis de pressão sonora em ambientes externos às edificações e ABNT NBR 10152 Acústica - Medição e avaliação de níveis de pressão sonora em ambientes internos às edificações, são os balizadores para um bom desempenho deste projeto no quesito conforto acústico.


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ANÁLISE URBANA DO SÍTIO

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LOCALIZAÇÃO

TERRENO CENTRO CULTURAL GERÍCUA

TIVOLI RESIDENCES

LAGOA TIMEANTUBE

TIVOLI ECO RESORT

A proposta de projeto se desenvolve em uma poligonal de 28.284,96 m² que está situada na região do município de Mata de São João na Bahia, local conhecido como vilarejo de Praia do Forte. Sua implantação acontece em parte do terreno da antiga pista de pouso do pequeno aeroporto já desativado no local. Desta forma é possível afirmar que sua configuração topográfica se encontra bastante amena, facilitando a conformação do equipamento arquitetônico e suas acessibilidades. SITUAÇÃO FUNDIÁRIA Esta poligonal encontra-se em parte de um terreno privado que compõe a antiga fazenda do Castelo Dias D’avila, conhecida como A Casa da Torre. Esta fazenda hoje com mais de 120 hectares, percorre desde a faixa litorânea até a faixa da rodovia BA99, vezes desmembrada em fracões ideais por ventura comercializadas como lotes. ACESSIBILIDADE DA ÁREA

VILA DE PRAIA DO FORTE

OCEANO ATLÂNTICO

O terreno em estudo possui ligação direta com duas vias. A avenida do farol, principal via que liga o vilarejo da Praia do Forte à rodovia BA-099, nesta via transita o transporte publico da região. Uma segunda via pouco utilizada e ainda sem pavimentação fica ao fundo do terreno, possibilitando o desenvolvimento de uma futura via de serviço. Calçadas e ciclovias se encontram em boas condições o que possibilita uma agradável locomoção para os moradores e transeuntes da região.


ANÁLISE URBANA DO SÍTIO

EVOLUÇÃO URBANA Uma antiga aldeia de pescadores deu origem ao que é hoje Praia do Forte, um lugar que ainda preserva suas mais belas características ambientais e ainda características rústicas, com detalhes requintados e modernidade.

dos principais pontos turísticos de Praia do Forte. A Capela de São Pedro dos Rates é a parte mais antiga e mais preservada do histórico Castelo. Conhecida por Capela de Todos os Santos, deu origem à sede e só foi concluída em 1624.

Acredita-se que a formação do vilarejo tenha começado em torno da fortaleza que o fidalgo português Garcia D’Ávila mandou construir, ainda no século XVI, para dar mais proteção ao lugar. Edificação esta com a finalidade de armazenar as mercadorias que chegavam à costa da colônia, pelo mar, e que depois seriam enviadas para Salvador. Assim muitas famílias começaram a se instalar na região atraída pela constante movimentação no porto do vilarejo. Alguns se aventuraram na expansão agrária da região, outros no próprio desenvolvimento da pesca. Era o início do povoamento das terras próximas ao Forte.

Em 1835, todo o conjunto foi abandonado pelos descendentes de Garcia D’Ávila. Após as obras de recuperação, na década de 1980, o Castelo foi transformado em fundação e hoje funciona como Parque Histórico Garcia D’Ávila. Há no local um museu que mostra todo o processo das obras de recuperação das ruínas e tem um acervo precioso de louças portuguesas e peças indígenas que foram recuperadas durante as escavações e catalogadas pelo IPHAN.

Considerada primeira fortificação portuguesa militar e residencial do Brasil, o Castelo Garcia D’Ávila ou a Casa da Torre, como também é denominada, é um dos mais importantes e significativos monumentos do patrimônio histórico e cultural brasileiro. O Castelo começou a ser construído em 1551 por Garcia D’Ávila, que chegou à Bahia em 1549, com o primeiro governador geral Tomé de Souza. Por suas características medievais, é considerada a única construção do gênero nas Américas, e por tanta riqueza em suas características foi tombado em 1938 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN. Hoje representado por suas ruínas, oferece ao visitante uma bela vista para o mar e é um

Esta evolução urbana que se desenvolveu em torno do castelo e ao longo da vila de pescadores se depara com uma nova diretriz de crescimento quando no início da década de 70 um paulista descendente de alemães, Klaus Peters, arremata a chamada fazenda Praia do Forte. É o principio de um novo projeto de expansão planejada, ancorado no potencial turístico e ecológico do local. Anos depois implanta-se uma das bases do Projeto Tamar, um instituto que tem o objetivo de resguardar as tartarugas marinhas em todo território brasileiro. Hoje esta base já se tornou a sede nacional do reconhecido instituto. Desde os esboços projetuais comandados pelo Klaus Peters, até os dias de hoje a Praia do Forte vem crescendo de forma determinada e hoje já é considerado um destino imperdível para quem vai fazer turismo


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na Bahia. A charmosa vila é o coração palpitante do local, repleta de belas lojas, cafés e restaurantes, acolhe super bem aos visitantes que chegam de toda parte do mundo para conhecer o local. Sua estrutura hoteleira é excelente, com mais de mil leitos que vai desde resorts a hotéis e pousadas de alta categoria, além de albergues, campings, casas e apartamentos para alugar. O lugarejo, como é carinhosamente conhecido, possui boa estrutura urbana com saneamento básico de qualidade, sinalização, plano diretor, políticas públicas, incluindo escolas, creches, coleta seletiva do lixo, empregos diretos para população local e muitos projetos de responsabilidade social e ecológica, desenvolvidos por empresários locais. Com uma economia bem resolvida, seu parque hoteleiro, moradores, veranistas e visitantes adquirem os gêneros de todas as necessidades do comércio local. Segurança é um item importante já que a localidade tem um índice pequeno de ocorrências policiais, sendo assim, moradores e visitantes transitam tranquilamente qualquer hora do dia e da noite. Praia do Forte pode ser considerada bom exemplo de auto suficiência.


ANÁLISE URBANA DO SÍTIO

LEGISLAÇÃO URBANÍSTICA Tendo como instrumento básico o Plano Diretor do Município de Mata de São João ( PDDM ), Lei N 278/2006, e o mapa 07 anexo a esta lei, é possível classificar, conforme imagem apresentada acima, o terreno em estudo como integrante do zoneamento urbano ambiental do município, na classificação de ZORE (zona de ocupação rarefeita especial). Esta zona determina diretrizes para

controle do crescimento do local, em que permite usos como residencial unifamiliar e plurifamiliar, turismo, comércio e serviço de esfera local alem de educação e lazer. Os novos empreendimentos devem ser objeto de EIA ( estudo de impacto ambiental ), conter arborização que ultrapassem a altura das edificações alem de controle de supressão de vegetação nativa em 30%.


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CARACTERÍSTICAS AMBIENTAIS Topografia A topografia do terreno se classifica como muito amena por se tratar de uma antiga pista de pouso para aeronaves. Desta forma não há variação considerável nas suas curvas de nível o que caracteriza o terreno como plano.

LIMITE DO TERRENO

Hidrografia e Vegetação Não ha registro hidrográfico no terreno. A vegetação foi bastante suprimida para implantação da pista de pouso, porém ainda assim há uma grande faixa de vegetação nativa no local.


ANÁLISE URBANA DO SÍTIO

CARACTERÍSTICAS AMBIENTAIS Ensolejamento e Ventilação A região litorânea do município de Mata de São João tem clima do tipo tropical atlântico com temperaturas geralmente elevadas e estáveis durante todo o ano, variando entre 20°C e 30°C. Praia do Forte possui um período com maior ocorrência de precipitações entre abril e julho. Os ventos predominantes são provenientes do sudeste na maior parte do ano, podendo oscilar para nordeste em alguns momentos.


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ANÁLISE URBANA DO SÍTIO

ESTUDOS BÁSICOS DE CONFORTO O conforto ambiental, de acordo com o pesquisador Koenigsberger et al. (1977), é a sensação de bem estar completo físico e mental, criada por um arquiteto no ato de projetar.

energias físicas, que são até mensuráveis. O efeito pode ser quente ou frio, aproximativo ou retrocessivo em relação a nós, de tensão ou de repouso, ou mesmo repulsivo ou atraente.“

[...] às vezes se vê dificultado por condições climáticas desfavoráveis e a tensão resultante atuante no corpo e na mente produz desconforto, perda de eficiência e eventualmente pode conduzir transtornos a saúde. A tarefa do arquiteto consiste em criar o melhor clima interior [...]. Koenigsberger et al. (1977, p.58)

Desta forma, baseado nos ensinamentos dos autores citados, e se tratando de ruídos externos propõe-se a racionalização do projeto através do uso da distância, a utilização de barreiras contra ruídos, o posicionamento das aberturas e a utilização de materiais isolantes.

Por Corbella & Yannas (2003), uma pessoa esta confortável quando sente ou observa um acontecimento ou fenômeno sem preocupação ou incômodo, ou quando se está em um ambiente físico sentindo neutralidade com relação a ele mesmo. O conforto ambiental quando abrange as sensações de bem estar com relação a temperatura, umidade relativa e movimento do ar, radiação solar e radiação infravermelho, emitida pelo entorno, pode ser considerado conforto térmico. Quando se refere ao bem estar em relação ao ver bem, com uma quantidade de luz satisfatória que possibilite a realização de uma tarefa visual de forma agradável, pode ser denominado conforto visual. Não obstante, Walter Gropius (1945), faz uma relação de conforto em outras perspectivas quando diz : ‘‘Cor e textura de superfície têm, por assim dizer, uma existência própria e emitem

Para ruídos gerados dentro da edificação, propõe-se a racionalização com a redução na fonte de ruído, o isolamento através de superfícies e barreiras absorventes, o zoneamento das atividades, a redução de ruídos produzidos por impacto, o aproveitamento de construções herméticas e com tratamento acústico além da racionalização da transmissão sônica pela implantação de estruturas descontinuadas.


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ANÁLISE DA INFRAESTRUTURA O sistema de infraestrutura urbana do local é satisfatório. O terreno está localizado numa área urbanizada com vias regulares e pavimentadas, calçadas e ciclovias com boa acessibilidade, drenagem em bom estado e iluminação publica eficiente. O local dispõe de serviços básicos como energia elétrica, fornecida pela concessionaria Coelba, abastecimento de água e esgotamento sanitário realizado pela Embasa, serviços de limpeza pública que são realizados diariamente por empresas terceirizadas pela prefeitura, em que garante a destinação correta aos resíduos sólidos, coleta seletiva, a varrição das ruas e adjacências além de limpeza de corpos hídricos e poda de canteiros e arvores.


ANÁLISE URBANA DO SÍTIO

LIMITE DO TERRENO AVENIDA DO FAROL VIA ARTERIAL


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ANÁLISE DE MOBILIDADE URBANA O sistema viário do local se consolida através da avenida do farol, principal via de acesso ao vilarejo, onde transitam veículos privados e de transporte público. Em análise a poligonal de estudo, identifica-se além desta avenida uma via local não pavimentada que funciona como acesso alternativo a locais pouco povoado e de maior preservação ambiental. A acessibilidade do local pode e deve ser melhorada, favorecendo uma melhor circulação de crianças, idosos e portadores de necessidades especiais com a implantação de piso podotatil, assim como a garantia de rampas de acesso e corrimões, a boa qualidade da pavimentação, a existência de faixas de pedestre e sinalização vertical. Um ponto bem positivo é a presença de uma ciclovia altamente arborizada e agradável, que varia sua largura entre 2 a 3 metros e passa por toda a região que circunda o vilarejo, o que facilita o transporte dos prestadores de serviços que habitam as regiões do entorno. Além de favorecer o transporte alternativo, a ciclovia tem uma grande aderência da população como uma atrativo de lazer, elevando gradativamente o nível da qualidade de vida da região.


ANÁLISE URBANA DO SÍTIO

ANÁLISE DO USO DO SOLO Por se tratar de um local com bastante expansão no setor turístico e imobiliário, é possível notar in loco uma classificação quase que predominante da categoria de uso misto, em que se divide no uso residencial e não residencial ( comércio e serviço ), pois muitas vezes a moradia esta dividida com o comércio e serviço de pequeno porte, o que caracteriza o vilarejo. ANÁLISE DO GABARITO DE ALTURA Há uma certa variação do gabarito pois inicialmente o vilarejo foi habitado com pequenas edificações térreas, porém ao longo do tempo o crescimento se deu de forma muito acelerada o que favoreceu a uma verticalização controlada, não extrapolando o gabarito de 3 pavimentos estabelecido no PDDM. ANÁLISE TIPOLÓGICA A relação das edificações e seus lotes seguem uma linguagem arquitetônica bem uniforme, onde o estilo colonial de casa de porta e janela de pescador ainda predomina a essência da estética do vilarejo. O uso de materiais rústicos prevalecem na tendência do local por se tratar de uma região praiana, logo a madeira é material majoritário para estruturas e esquadrias no local. Coberturas se desenvolvem em telhas cerâmicas coloniais e do tipo tabilha em madeira ou semelhante. As classificações variam entre casas simples, geminadas, villages, pousadas, albergues, hoteis, resorts, campings, lojas, restaurantes e ainda alguns sobrados.


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USO DO SOLO MISTO GABARITO ATÉ 2 PAVIMENTOS GABARITO ATÉ 3 PAVIMENTOS


LEVANTAMENTO ICONOGRテ:ICO

IMAGEM DO LOCAL


PROBLEMATIZAÇÃO

De acordo com todos estas informações, surgem os seguintes questionamentos para implantação deste projeto: • Como criar um projeto para envolver a comunidade em atividades culturais ? • Como se obter um funcionamento sustentável dos equipamentos propostos ? • Quais os dispositivos necessários para a produção de uma arquitetura sustentável ? • Como usufruir de elementos da natureza para produzir uma arquitetura harmoniosa? • Como tornar o centro cultural atrativo para todos ? • Como desenvolver atividades gastronômicas em paralelo a atividades artísticas ? • Como se resolver zonas de serviços entre zonas de atividades comum ? • Como atrair atividades de grande porte e grande notoriedade ? • Como viabilizar acessos aos equipamentos sem impactar no convívio social já existente, controlando a degradação, o ruído e o número excessivo de pessoas ?

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PROGRAMA E PREDIMENSIONAMENTO INICIAL


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PROJETOS REFERENCIAIS

STUDIO MK27 Arquiteto Márcio Kogan • Casa Punta - Punta del’este - Urugruai


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• Casa Toblerone - São Paulo - Brasil


PROJETOS REFERENCIAIS

ESCRITÓRIO IWI Arquiteto Isay Weinfeld • Fazenda Boa Vista, Sede do centro equestre - Porto Feliz, Brasil


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• Fasano Las Piedras Punta del’este - Urugruai



PROJETO

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CENTRO CULTURAL GERÍCUA

PARTIDO ARQUITETÔNICO Tomar partido foi dar início a um percurso inventivo que se traçou sobre um campo de relações em constante formação e renovação. Imprevisíveis e inúmeros retornos e desvios ocorreram no decorrer deste processo a fim de se estabelecer formas e conteúdos, organizando progressivamente os esquemas que conectam partes antes separadas. Conforme esta dinâmica foi acontecendo ao longo do processo, atribui-se à construção do partido um sentido operativo, antecipador das operações compositivas que conduzirão à conceituação do projeto. CONCEITO A busca pela valorização da cultura nacional é a diretriz para a concepção deste projeto. Iniciando-se pelo seu nome, Gerícua, que significa tartaruga em tupi guarani. Uma alusão à aqueles que ali habitaram primeiramente. O conceito fundamental do Centro Cultural Gerícua pode ser descrito através da composição de palavras que juntos, buscam decifrar a cultura. Arte, costume, música, alimento, crença, lazer, ofício e entre outras. Um composto de temas que envolvem as edificações, em movimentos de volumes ao longo de um parque linear o que tornam muito particular a sua dinâmica espacial. Neste ínterim surgem relações visuais entre cheios e vazios, cores e texturas, malhas e tramas, um movimento entre áreas privadas, semi privadas e públicas. Seu terreno está situado em uma região em que o verde é regra predominante e assim se

desensolve sobre uma harmônica união da mata atlântica com a brisa do mar, em um vilarejo de pescadores que já ganhou proporções em escalas imensuráveis. Três pavimentos abrigam o programa, este que ainda se divide em blocos independentes. Bloco 01, Gerícua Restô, o núcleo gastronômico, que em dois pavimentos distribui seus usuários em varandas abertas para contemplação do conjunto. Bloco 02, Teatro Gerícua, centro das apresentações, recebe uma considerável plateia interna e possibilita abertura do espetáculo para uma grande arena aberta em uma perspectiva que envolve todo o parque linear. Bloco 03, Centro de Atividades Gerícua, a base dos ofícios, disposta com uma ampla galeria de artes ao longo do pavimento térreo ainda possui até 8 salas de auditório que se distribuem durante o pavimento do subsolo, semi enterrado para garantir racionalização na comunicação com o pavimento térreo e aproveitamento das fontes naturais de iluminação e ventilação. Este conjunto favorece um agradável conforto térmico para a praça interna que ainda dispõem de um lounge cafe.


PROJETO

IMPLANTAÇÃO

BLOCO 01 - GERÍCUA RESTÔ BLOCO 02 - TEATRO GERÍCUA BLOCO 03 - CENTRO DE ATIVIDADES GERÍCUA


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PROJETO

BLOCO 01 - GERÍCUA RESTÔ


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O restaurante se dispõe em dois volumes que se comunicam entre si através de movimentos de cheio e vazio. Dois pavimentos resumem o equipamento, onde o térreo recebe a maior parte dos seus usuários na varanda externa com capacidade para 114 pessoas e salão interno com pé direito duplo e climatizado com capacidade para mais 42 pessoas. Acessibilidade atendida pela escadaria de acesso principal e rampa para PNE. Estes ambientes recebem fechamento em esquadrias que se estruturam em alumínio anodizado na cor preta e vidro incolor 18mm, e são do tipo vitrine com portas de correr para facilitar a integralização dos ambientes. A estrutura se desenvolve em malha ortogonal ( 7,50x6,00m e 2,85x6,00m ) de pilares e vigas em perfis metálicos do tipo ‘‘ i ’’ para garantir vãos mais ousados sem comprometer a estética da edificação. Além desta estrutura há o estaiamento da varanda superior, que esta suportada em barras de aço galvanizado com espessura de 25mm. Todo o madeiramento encontrado em decks, bancos, painéis e entre outros, são produzidos através de madeira plastica Ecoblock, buscando a durabilidade do material e também sua racionalização ecológica. As paredes externas recebem pintura texturizada cor cinza, e paredes internas com acabamento em pintura látex cor branca fosca.

Portas externas tipo veneziana em alumínio anodizado cor preta e portas internas do tipo semi oca com pintura automotiva cor branca. Todo o piso interno em granilite polido cor cinza, com exceção para áreas molhadas que levarão porcelanato. O Gericua Restô ainda dispõe de uma estrutura completa de cozinha industrial racionalizada em fluxos e direcionamentos, além de adega com dois andares. Para enfatizar o cuidado estético do projeto, as fachadas principais recebem painéis em cobogó de porcelana branca que ganham destaque sobre o contraste dos painéis de madeira ecológica Ecoblock.


PROJETO

BLOCO 01 - GERÍCUA RESTÔ


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PROJETO

BLOCO 02 - TEATRO GERÍCUA Um teatro pertence àquelas iniciativas que desempenham um papel essencial na vida cultural de um povo. De caráter público, por definição, os locais de espetáculo têm, de fato, uma função primordial na estruturação das cidades e dos territórios que irrigam culturalmente. O Teatro Gerícua será o lugar de exposição da arte e da produção cultural espetacular. O foyer é estrategicamente posicionado para funcionar como espaço de chegada e convivência, um lugar de encontros, é ali que começam os espetáculos, onde o publico é cativado pela ambiência de confraternização artística. A estrutura do foyer se desenvolve de forma simples, em malha ortogonal ( 8,00x4,00m ) de pilares e vigas em concreto armado. Já quando nos deparamos com a volumetria do teatro, o cenário estrutural muda com a implantação de uma treliça metálica espacial para garantir a compensação do vão que varia de 19 a 26 metros. A classificação de materiais segue o mesmo padrão estabelecido no bloco 01, com exceção para o cuidado com o tratamento de ruídos. Todo o teatro recebe tratamento acústico em suas vedações, seja no piso, nas paredes ou nos forros, toda a especificação é direcionada para um perfeito conforto auditivo. Já a especificação de materiais segue o mesmo alinhamento de elementos já estabelecidos no bloco 01, com uma peculiaridade apenas na esquadria em painel do tipo muxarabi, que vai se desenvolver em pecas de madeira plástica do tipo Ecoblock, unidas ao vidro incolor 18mm.


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PROJETO

BLOCO 02 - TEATRO GERÍCUA


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PROJETO

BLOCO 03 - CENTRO DE ATIVIDADES GERÍCUA A simplicidade conceitual e programática da edificação se une a uma aparência mais elementar. Sua implantação ocorre de forma longitudinal em dois níveis, um subsolo semi enterrado que permite comunicação com o que acontece ao longo de todas as faces da edificação, o que garante uma permeabilidade espacial como um pavilhão solto no jardim. A aparante simplicidade arquitetônica acaba por revelar espaços encantadores, como a praça interna que vem acompanhada de um amplo lounge e café que circunda um belo canteiro íntimo em que as palmeiras rasgam as lajes superiorizes, desvendando um vazio vertical que acontece no meio do grande maciço. No pavimento térreo, este que se encontra 62 cm acima do nível da calcada, decorre uma grande galeria de artes, uma bela vitrine do ofício. Os pavimentos se conectam por blocos de circulação vertical que se encontram nas extremidades horizontais, sempre com elevadores e escadas para atender o grande fluxo, além de uma bateria de sanitários. O formato da edificação oferece uma simplicidade estrutural, apesar dos seus vãos não serem tímidos, uma grelha de pilares (12,00x8,00m), organizados em duas linhas, sustenta a construção. Dispostos em perfis metálicos do tipo ‘‘ i ‘‘ são envelopados com placas de alumínio composto em aparência de madeira, para garantir a harmonia de cores e texturas. Todo o madeiramento vai ocorrer em madeira plástica Ecoblock, principalmente na esquadria em painel muxarabi que compõe a fachada com o sistema de abertura do tipo camarão, oferecendo movimento e plasticidade.


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PROJETO

BLOCO 03 - CENTRO DE ATIVIDADES GERÍCUA


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BIBLIOGRAFIA

J. Hopper, Leonard. Landscape Architectural Graphic Standards. Editora Willey MASCARÓ, Juan L. Infraestrutura Urbana. +4Editora NEUFERT, Ernst. Arte de projetar em arquitetura. 18ª edição, , Gustavo Gili, 2013. LEUNG, Hok-Lin. Land use planning made plain. Toronto: University of Toronto Press, 2002. VIGLIECA & Associados. Hipóteses do real. Concursos de Arquitetura e Urbanismo 1971-2011. São Paulo, Vigliecca & Associados, 2013. MAGALHÃES, Manuela Raposo. Arquitetura Paisagística. Morfologia e complexidade. Editora Estampa CECILIA, Maria Loschiavo. Entre a beleza e problematização das cidades, 2006. LEITE, Carlos; DI CESARE MARQUES AWAD, Juliana. Cidades sustentáveis cidades inteligentes. Desenvolvimento sustentável num planeta urbano. 1ª Edição, Porto Alegre, Bookman, 2012. DE FIGUEIRÔA SILVA, Aline; Sá CARNEIRO, Ana Rita; MARQUES DA SILVA, Joelmir (Orgs.). Jardins de Burle Marx no Nordeste do Brasil. 1ª Edição, Recife PE, Editora UFPE, 2013.

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TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO ARQUITETURA E URBANISMO

TOMAZ LOPES

Lauro de Freitas, Bahia 2014.2


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