Revista TOP of MIND 2011

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ÍNDICE ÍNDICE

Fotos por Amanda Gabriela

05# Editorial 06# Concurso de crônicas 07# Concurso de fotos 08# Palavras Cruzadas 11# youPHONE 14# 5 lugares para visitar com os amigos da faculdade no Brasil 15# A febre da Banda Mais Bonita da Cidade 19# Até onde o MEJ pode te levar 20# Eu aprendo, tu aprendes, nós aprendemos 21# 5 autores de livros que mais fizeram sucesso nos últimos tempos 23# A era da sustentabilidade 26# Será que Mark Zuckberg tinha previsto isso? 29# Sherlock Holmes 2 - “A Game of Shadow” 31# Aqui você encontra o mundo 34# Radicalizando os esportes 37# 10 dicas para a sua formatura 41# Intercâmbio: além do lugar comum 45# Harry Potter e a comunidade web 46# Universo desconhecido da internet

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OsOs tempos mudaram tempos mudaram tambémtambém eeosos universitários universitários O mundo passou e passa por intensas transformações, e entre os universitários essas diferenças são ainda mais nítidas. As mídias sociais, por exemplo, mudaram a forma de relacionamento entre os jovens. As distâncias tornaram-se menores, sendo possível manter-se conectado 24 horas por dia a centenas de pessoas simultaneamente. E é pensando em conectar o universitário com as suas marcas preferidas que a JR Consultoria, empresa júnior da UFPR, realiza desde 2003 o TOP of MIND Universitário. Nesses 8 anos o TOP of MIND vem se reinventando para acompanhar as mudanças desse público. E a revista TOP, que está na sua segunda edição, é o fruto de uma dessas mudanças. Para que as reportagens e anúncios estejam integrados e direcionados ao interesse do universitário, a revista é feita por eles mesmos, abordando os assuntos que estão em alta no momento. O sucesso do TOP 2011 só foi possível com o auxílio e apoio de empresas que acreditaram no projeto. Agradecemos aos nossos parceiros: VivasCom, Jovem Pan, Easy Filmes, Jornalismo Júnior, Cria Júnior, Midiograf e Datacenso. Além disso, os nossos patrocinadores e apoiadores: Condor, Unimed, Sônia Bacelar Eventos e UFPR.

Expediente Gerente do Projeto: Ana Carolina Duarte

Equipe do Projeto: Eduardo Wilsek Homero Pirog Laryssa Scopel Mayara Neri Thamires Trindade

Equipe de Jornalismo: Cria Júnior (UFMG) Jornalismo Júnior (ECA – USP)

Orientação e Edição: Jornalista Enderson D’Assumpção Cunha Registro: MG 04306 JP

www.jrconsultoria.com.br Design Editorial: VIVASCOM vivascom.com.br

Ana Carolina Duarte Abreu.

Gerente do Projeto Top Of Mind Universitário 2011.

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CONCURSO DE CRÔNICAS CONCURSO DE CRÔNICAS A crônica de Luana Souza, estudante do 2º período de Administração da UFPR, foi a escolhida. A equipe TOP 2011 agradece a participação de todos.

A rotina de um desesperado. É chegada a hora de abandonar o vídeo game e as saidinhas em altas horas, mas por enquanto claro, pois hoje se inicia uma nova fase da minha vida, na qual trilharei o meu caminho ou chegarei o mais perto disso possível. Dia 19 de agosto está chegando e terei que optar por um curso, apenas um que seguirei para o resto de minha carreira. Estou cada dia mais aflito ou mais aliviado não sei, a incerteza de “será que é esse curso que eu quero?” e a certeza que os dias estão passando e já estou fazendo a minha parte. Mas eu me pergunto como posso estar tão preocupado com algo que só defere a minha pessoa? Não estou sendo um tanto egoísta? O mundo está de pernas para o ar lá fora, a crise econômica; os EUA passando por um martírio; loucos surgindo em toda parte, matando pessoas inocentes em um país conhecido como paraíso gelado. A própria universidade que estou varando noites estudando para alcançar, está passando por uma greve que já dura mais de dois meses, lutando contra um governo que se diz para todos e recusa um acordo de diretos? 6

Enquanto eu estudo geometria, poucas pessoas pensam em como salvar o mundo do temido Aquecimento Global e outras passam fome e sentem frio embaixo da minha sacada. Sei que muitos devem estar achando “por que se preocupar com isso? Tenho muito o que fazer. O vestibular está chegando, deixe que o governo faça isso.” Não sei ao certo em quem focar ou no que focar, aliás, deixar para o Estado todas as responsabilidades de uma sociedade enfraquecida e corrompida pela mídia, ou dos políticos que ganham 62% de aumento mas recusam aumentar as verbas da saúde e da educação? Ou mais, ver a corrupção cada vez mais explícita no cotidiano? Na verdade, isso tudo se reflete a essa etapa da minha vida, buscar um lugar na vida acadêmica , para aprimorar meus conhecimentos e tornar-me parte desse tal sistema que vivemos, deixando de criticar ou acusar e fazer ainda mais a minha parte. Será que estou no caminho certo? Ao menos penso estar.

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CONCURSO DE FOTOS CONCURSO DE FOTOS O concurso, feito via Facebook, buscou a foto mais original e jovem, sendo realizado para estreitar a relação com o público universitário. Diante de várias fotos recebidas pela equipe TOP 2011, a escolhida (abaixo) foi enviada por Felipe Roehrig Pacheco, 16 anos. Segue uma breve entrevista com o ganhador: Por que você tirou a foto com essas pessoas especificamente? São minhas melhores amigas, vivemos juntos, e estávamos num momento alegre e muito especial. Coloquei a câmera no timer, e a foto saiu muito espontânea. Porque você acha que aquela foto pode ser TOP, por que ela é especial? Deve ser mais por causa das pessoas na foto, foi um momento especial, com pessoas especiais. E atualmente, o que você faz? O que pretende fazer no futuro? Gosto muito de fotografia, inclusive comecei a trabalhar esse ano no ramo por conta própria. Estou no segundo ano do ensino médio, estudo no Dom Bosco. Para o futuro, penso em seguir a carreira fotográfica. Samoel Brondi Marques

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PALAVRAS CRUZADAS PALAVRAS CRUZADAS HORIZONTAIS:

VERTICAIS:

1. Simples assim (Operadora de telefone fixo)

1. A calça jeans virou marca registrada (vestuário)

2. Do seu jeito, no seu ritmo (Academia)

2. O desafio é a nossa energia (Combustível)

3. Vamos rir mais! (Goma de mascar)

3. Traz os shows mais esperados para a capital

4. Orgulho de ser paranaense (Supermercado)

paranaense (Casa de Show)

5. Onde comprar e vender de tudo (Site de compra)

4. Amo muito tudo isso! (Fast Food)

6. O melhor em todos os sentidos (Sorveteria)

5. Seu plano, sua vida (Plano de saúde)

7. A famosa “morena” (Refrigerante)

6. Melhor chopp e carne de onça de Curitiba!

8. Pensou imóveis, pensou... (Imobiliária)

(Barzinho)

9. Bem estar-bem (Empresa sustentável)

7. Para os cultos da capital paranaense (Livraria)

10. Tudo para fazer você feliz (Shopping)

8. Que tal um hot dog? (Cachorro Quente)

11. Seus melhores momentos estão aqui (Motel)

9. O mundo reconhece quem faz - English / Español

12. A que desce redondo (Cerveja)

(Idiomas)

13. Aprenda, use e crie (Computador)

10. A melhor rede Fiat do Sul do Brasil

14. O Furacão (Time)

(Concessionária)

15. Santa felicidade! (Restaurante)

11. O bombom dos apaixonados (Chocolate)

16. Viver sem fronteiras (Operadora de telefone

12. Pensando em você (Eletrodomésticos)

celular)

13. A casa sertaneja mais badalada do Brasil

17. Aquele que não te abandona (Desodorante)

(Balada)

18. Das Auto (carro)

14. A certeza de aprender a dirigir (Autoescola)

19. Todo seu (Banco)

15. Aquele que te dá asas (Energético)

20. A melhor carne de Curitiba (Churrascaria)

16. Te ajuda a viajar pelo mundo (Agência de

21. A vida é bonita, mas pode ser linda

Intercâmbio)

(Cosméticos)

17. Conceito em eventos e formaturas (Formatura)

22. O sabor de estar junto (Pizzaria)

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HORIZONTAIS « 1.OIBRASILTELECOM | 2.CORPUS | 3.TRIDENT | 4.CONDOR | 5.MERCADO LIVRE | 6.DVICZ | 7.COCACOLA | 8.APOLAR | 9.NATURA | 10.PARKSHOPPINGBARIGUI | 11.VOCEQUESABE | 12.SKOL | 13.HP | 14.ATLETICOPR | 15.MADALOSSO | 16.TIM | 17.REXONA | 18.VOLKSWAGEN | 19.BANCODOBRASIL | 20.BATELGRILL | 21.OBOTICARIO | 22.PIZZAHUT VERTICAIS « 1. LEVIS | 2.BRPETROBRAS | 3.CURITIBAMASTERHALL | 4.MCDONALDS | 5.UNIMED | 6.BARDOALEMAO | 7.CURITIBA | 8.AUAU | 9.FISK | 10.FIATBARIGUI | 11.SONHODEVALSA | 12.ELETROLUX 13.WOODS | 14.BELLO | 15.REDBULL | 16.CI | 17.POLYNDIA.

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youPHONE youPHONE Com o iPhone, a Apple coloca o consumidor como o arquiteto do seu próprio dispositivo. Para aqueles que nasceram no final da década de 80 e início de 90 é incrível acompanhar o desenvolvimento tecnológico a nossa volta. Passamos nossas infâncias com carrinhos de controle remoto, bonecas que pediam comida, Super Nintendo e seus cartuchos, Walkman e outros tantos man, vídeo cassete, fita com lado A e lado B e por aí vai. Se formos comparar com os aparatos atuais chega a ser cômico o passado e incrível a maneira como nos adaptamos e assimilamos a esta contínua metamorfose tecnológica. Atualmente, o dispositivo que mais parece ganhar pontos na popularidade é o iPhone. Lançado em junho de 2007 nos Estados Unidos, o iPhone é um smartphone desenvolvido pela Apple. Como é comum nessa nova era da tecnologia, o ritmo de mudança se acelerou. É o que se comprova nos dizeres do site da Apple: “Enquanto todos estavam ocupados tentando se equiparar ao iPhone, nós estávamos concentrados na criação de recursos fantásticos que deixam o iPhone ainda mais poderoso, prático e mais indispensável”. Daniel Loiola, 19 anos e portador de um iPhone, aponta que o sucesso deste se deve, provavelmente, à simplicidade e facilidade de uso, o belo design e suas funções avançadas. “Ele é totalmente touchscreen, o que torna o manuseio e o uso muito mais interessante e intuitivo. É ainda possível acessar a internet e ler seus e-mails com enorme facilidade, em qualquer lugar”, afirma. Mas o que mais tem se tornado popular no iPhone são os divertidos e úteis aplicativos que, ou já vem no smartphone, ou podem ser baixados via internet. São mais de 425 mil aplicativos disponíveis na Apple Store e muito deles são grátis. 11


Falando de utilidade, Carolina Sotto, 19 anos e também portadora de um iPhone, aponta os aplicativos de banco como um dos mais facilitadores: “É possível realizar quase todas suas transações muito rapidamente, dispensando aquela papelada e o estresse de ir ao banco”. Quando se trata de diversão, os aplicativos para o iPhone não decepcionam. Você certamente já passou por isso: está no provador de uma loja experimentando roupas quando, de repente, começa a tocar uma música que é ótima e você precisa descobrir o nome. E a vergonha de perguntar à vendedora? E a dificuldade de identificar o refrão para jogar no Google mais tarde? A Apple desenvolveu um app para esta situação: com o toque de um botão, este aplicativo grava por alguns segundos o som a sua volta e shazam! Ele descobre a música que está tocando. E sim, o nome do aplicativo é mesmo Shazam. “Até o nome é mágico”, brinca Carolina. Ainda no ramo musical, o aplicativo Songify promete levar a outro nível as carreiras de cantores de banheiro. É apenas preciso gravar uma frase e acionar este app que o resto do serviço será feito: o Songify aplica a gravação em um ritmo musical e em alguns instantes se tem um hit pop só seu. Se achar que a música pode ainda ficar melhor, é só tocar o botão Re-Songify e é possível remixar e trocar o estilo musical. No entanto, dois aplicativos se mostraram marcantes dentre os demais. O primeiro deles é o FatBooth, o segundo aplicativo mais baixado na AppStore. Este app funciona assim: você tira uma foto e ao acioná-lo, ele engorda a pessoa fotografada. É assustador com este aplicativo faz parecer real o ganho de peso. É de se pensar duas vezes antes de comer muito novamente. O segundo é o Fake-A-Text. Imagine você num programa chato com os seus amigos: você está morrendo de sono e querendo desesperadamente ir para casa. No entanto, seus amigos jamais permitiriam sua ida: você não sai com eles há tempo e sempre fica dando bolos. Você daria sua vida por uma ligação da sua mãe pedindo para voltar para casa, não é? Com o FakeA-Text você não precisa deixar o destino te salvar: o aplicativo simula a chegada de uma mensagem num horário programado. O resto fica a cargo da interpretação. É 12


só fazer uma cara que é um mix de surpresa e desapontamento e explicar que não pode mais ficar. Pronto. Você vai para casa e todos te entendem. Porém, com uma pequena pesquisada na AppStore fica claro que os jogos são mesmo os aplicativos mais populares e, acredite, há jogos para todos os gostos. Não é de se espantar, portanto, que o aplicativo mais baixado seja um deles: o Angry Birds. Nele, o jogador deve arremessar pássaros contra estruturas onde estão malvados porcos verdes ladrões de ovos. São mais de 180 fases que requerem lógica e habilidade de quem joga. Os pássaros estão atingindo vôos cada vez mais altos: a empresa Rovio, criadora do jogo, pretende agora destruir as estruturas da concorrência. O próximo passo é um livro de receitas dos pássaros e, em dois ou três anos, um filme dos bichinhos nervosos. O iPhone parece estar mesmo disposto em sempre inovar e se superar nesta era de transformação e fluidez tecnológica. Os dispositivos estão em constante desenvolvimento, e o iPhone tem se colocado como líder e ponto de referência desse boom tecnológico. Não é de se espantar que seja um smartphone.

O iPhone 4 O novo modelo do dispositivo é o Iphone 4. Em busca de auto-superação, a Apple lança boas novidades. A primeira delas é o FaceTime. Sabe aquela história de ligar para alguém e a pessoa aparecer na tela, como nos filmes de ficção científica tipo “Guerra nas Estrelas”? O FaceTime funciona mais ou menos assim. Durante uma ligação, o simples toque de um botão aciona o dispositivo e é possível enxergar a pessoa e tornar a conversa caraa-cara uma realidade bem próxima, mesmo entre dois países diferentes. Às vezes dá a impressão que o futuro é agora, não é? A segunda inovação é a gravação e edição de vídeos. A tecnologia de captação de imagens é a mais avançada da linha, com um incrível sensor de retroiluminação. Após a captura de suas imagens, é possível editar o vídeo já mesmo no iPhone com o novo app iMovie. Depois de filmado e editado, é ainda possível compartilhá-lo com seus amigos via MMS. As fotos também ficam melhores com essa nova versão: 5 megapixels e o flash é integrado. A tela retina é ainda outra novidade: com quatro vezes mais pixels que as demais versões, os textos ficam extremamente nítidos e as imagens muito mais vivas.

Carona no sucesso A interatividade que o iPhone proporciona aos seus usuários é o que compõe um ingrediente essencial para o sucesso do dispositivo. Cientes disso, grandes marcas têm usado o iPhone como uma oportunidade de se promoverem. É o caso da Toyota que desenvolveu o app ToyToyota, que promete dar sossego aos pais durante a viagem. O jogo, através de um GPS, simula a viagem que a família está realizando, mas de uma maneira muito mais mágica e interativa: o jogador segue o carro em que está viajando e durante a jornada coleciona pontos e enfrenta aventuras. As crianças, com certeza, serão pilotos de viagens muito mais divertidas.

Breno Mota 13


AF BON

CINCO LUGARESPARAPARA VISITAR CINCO LUGARES VISITAR COM OS COM OS AMIGOS DADAFACULDADE NO BRASIL AMIGOS FACULDADE NO BRASIL A Top of Mind escolheu cinco destinos para visitar com a galera da faculdade. Para curtir a noite, se esbaldar com cultura, comer bem e se maravilhar com as paisagens.

Ilha do Algodoal | PA | www.algodoal.com.br Pensou em praia, pensou em Nordeste e Rio de Janeiro, certo? Errado. Um dos lugares mais paradisíacos do Brasil está no Pará, norte do país. A 182 km da capital Belém, a ilha do Algodoal reúne muito agito durante a temporada e um visual que deixa qualquer um de queixo caído. Sua praia mais famosa, a praia da Princesa - eleita pela revista americana Time uma das dez praias brasileiras mais interessantes - é perfeita para os surfistas, curtidores de reggae e da dança regional carimbó, que fazem a noite de Algodoal virar festa.

Rio Vermelho | Salvador - BA | www.portalriovermelho.com.br Ponto de encontro em Salvador, o bairro tem intensa vida noturna e agrada a gregos e troianos na alimentação. À beira da praia, temos a opção de temakis, pizzas, acarajés, nachos e burritos, peixes fritos e tapiocas, tudo isso com muita música, do tradicional samba a ritmos mais alternativos. O lugar pega fogo na Festa de Iemanjá, em 02 de fevereiro. Mas, garantimos: Rio Vermelho tem agito o ano todo.

Foz do Iguaçu | PR | www.fozdoiguacu.pr.gov.br

Pontão do Lago Sul | Brasília - DF | www.pontaodolagosul.com.br Céu incrível e uma Brasília deslumbrante. É a vista que se tem do Pontão do Lago Sul, um dos maiores centros de entretenimento da capital federal, no lago Paranoá. Badalado dia e noite, é ideal para quem curte gastronomia, cultura e esportes. Possui enorme diversidade de bares e restaurantes e recebe shows, eventos esportivos, feiras e exposições. Além disso, da margem do Pontão, é possível ver as manobras radicais dos praticantes de windsurf e wake board. A não ser, claro, que você mesmo queira se aventurar nestes esportes.

Arquivos do Estado | São Paulo | www.arquivoestado.sp.gov.br Podemos citar muitos lugares no Sudeste: cidades históricas, praias, ruas recheadas de samba e tradição. Mas escolhemos o Arquivo Público do Estado de São Paulo. Por quê? Em meio às outras opções, algo gratuito, que dispensa dias de hospedagem e que, mesmo assim, é absolutamente enriquecedor ao conhecimento e à cultura, parece ideal. O Arquivo permite a consulta a milhões de fotografias, mapas, jornais, revistas, filmes e documentos oficiais. São 400 anos de histórias paulista e brasileira, disponíveis ao público para consulta e reprodução. Carloine Monteiro

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Foto por Felipe Roehrig Pacheco

Foz do Iguaçu você conhece. Pelo menos, de nome. A cidade do maior conjunto de quedas d’água do planeta é um prato cheio para quem gosta de natureza, cultura e eco aventura. Em poucos dias, você visita as belas Cataratas do Iguaçu e Itaipu. O circuito especial pela hidrelétrica custa R$ 25,55 para estudantes. O complexo de Iguaçu conta ainda com um templo Budista, uma Mesquita Muçulmana e uma Igreja Matriz. E para os aventureiros, tem rafting, rapel, arvorismo, passeios de barco e de helicóptero.


A FEBRE DA BANDA MAIS A FEBRE DA BANDA MAIS BONITA CIDADE BONITA DA DA CIDADE Eles ganharam espaço e agora não saem da nossa cabeça. Boom! De um dia para o outro, o clipe da música “Oração”, de “A Banda Mais Bonita da Cidade” se tornou um dos vídeos mais vistos na internet no mês de maio, com mais de 6 milhões de exibições. Isso não aconteceu só com eles. O sucesso repentino também para outros, como Justin Bieber, Rebecca Black e até vídeos sem música, como o da “formiguinha” e o “morre diabo”. A internet tem se tornado um dos maiores meios para a transformação de bandas, músicas, vídeos e vinhetas em virais. Twitter, Facebook, Orkut, as redes sociais no geral são algumas ferramentas em que os usuários compartilham arquivos divulgados que podem ser ampliados para o mundo inteiro. As febres que explodem no meio virtual seguem alguns padrões, algumas tendências comportamentais. Seguem características que fazem a diferença, que chama a atenção da maioria. Aspectos como a originalidade, novidades, situações engraçadas, inusitadas, de comoção e até mesmo ideias e pensamentos comuns à maioria dos usuários do mundo virtual.

Foto por Felipe Roehrig Pacheco

O vídeo da formiguinha comoveu a todos ao tratar, aparentemente, de um assunto irrelevante, mas que trouxe à tona a importância que uma criança tão nova deu à morte de uma formiguinha. Já o vídeo do “morre diabo” espantou. Um homem que matou a própria mãe, ao dar uma entrevista, xingou os jornalistas e soltou duas vezes essa frase marcante. Depois do susto, a frase até ganhou uma conotação engraçada. No meio musical, Lady Gaga, Justin Bieber e Rebecca Black, cada um a sua maneira, conquistaram o coração dos jovens e adolescentes. A diretora de TV, Joanna Mamede, do programa Aldeia Viral da OI TV e também produtora de videoclipes e documentários, acredita que a internet acaba mudando o comportamento das pessoas. Mas que, para se tornar um viral, um vídeo ou uma música precisa “cair nas mãos da pessoa certa, que tem credibilidade com seus contatos por já ter espalhado coisas quentes”. Mas a questão ainda fica: O que faz um vídeo ter milhões de acessos? A “Banda mais bonita da cidade” também não sabe a resposta. A grande repercussão não estava prevista nos seus planos iniciais: eles queriam mostrar o vídeo da música para aqueles que não puderam presenciar a gravação. O grupo já tem dois anos (desde junho de 2009) e era mais conhecido em Curitiba, sua cidade natal e onde os integrantes se conheceram, estudaram juntos e moram atualmente. Cátia Abreu, produtora cultural especialista em vídeos da internet, deu uma entrevista a rádio Uol e falou sobre um pouco sobre o caso. Para ela, o que mais contou no caso dos curitibanos foi a ruptura com o estereótipo dos virais. A maioria ganha fama por ser engraçado. O clipe “Oração” conquistou o público pela qualidade da filmagem, pela ideia inusitada de gravação e pelo lado “fofo” do assunto tratado: o amor. 15


A banda é formada por Uyara Torrente (vocal – do PR), Vinícius Nisi (violão, teclado e piano infantil – de SP), Rodrigo Lemos (banjolele e guitarra, e ex-integrante do grupo independente – do RJ), Diego Plaça (violão e baixo – do PR) e Luís Bourscheidt (percussão e bateria – do RS). O nome da banda surgiu com um livro que o tecladista, Vinícius Nisi, tinha em casa: “A mulher mais linda da cidade”, de Bukowski. A proposta do conjunto é o “de desconstrução, de criar um novo arranjo, uma nova interpretação às canções que gostamos de ouvir”, conta Vinícius Nisi. Nenhuma das músicas que tocam são de autoria deles. Eles não tem gravadora e vivem de recursos próprios e de fãs. A gravação do primeiro CD está sendo realizada com fundos arrecadados com uma campanha pelo site Catarse, em que os fãs que ajudasse poderiam participar da produção, escolhendo músicas e presenciando as gravações. O autor da música “Oração” é Leo Fressato, amigo da banda, mas a ideia do clipe surgiu com Rodrigo Lemos e foi filmado em uma casa centenária, em Rio Negro, no Paraná. Apesar de ter sido algo meio descompromissado, como o guitarrista afirmou em entrevista para o Estadão, foram feitas 7 filmagens em plano sequência (sem cortes) para chegar na gravação ideal, depois de vários ensaios na casa de uma amiga. Seguindo os passos de outras febres da internet, a banda viralizou. As redes sociais foram um dos meios de espalhar o vídeo pelo mundo virtual. “Foi tão bom sentir que fizemos um viral de uma coisa bonita”, Vinícius Nisi, em entrevista para a revista Marie Claire. Como todo viral, a banda sofreu críticas e elogios. Paródias, como a do Rafinha Bastos, “A Banda mais Bonita da Internet, entre outras, não desanimam o grupo. Pelo contrário, são a favor da liberdade de expressão. “É muito bom ver as pessoas decorando a letra, imitando as coreografias”, afirmou Lemos. “A Banda mais Bonita da Cidade” tem shows marcados para todo o mês de agosto em várias cidades. Dentre elas, São Paulo, Porto Alegre e Floripa. O link no facebook é facebook.com/ abandamaisbonitadacidade, o twitter é @bandamaisbonita e o canal do Youtube é youtube.com/ bandamaisbonita. Para os fãs ansiosos pelo CD inédito, dá para fazer o download das músicas da banda pelo site: tramavirtual.uol.com.br/abandamaisbonitadacidade. . Foto por Marco Novack

Patrícia Beloni

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ATÉ gabriel Silva, sócio-fundador da cachaça João Andante

doze anos realizando serviços de publicidade e propaganda, planejamento de comunicação e jornalismo empresarial

www.fafich.ufmg.br/cria 31 3469-6315


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ATÉ ONDEO MEJO PODE MEJTEPODE ATÉ ONDE LEVAR TE LEVAR O Movimento Empresa Júnior teve início na década de 60: nasceu na França e foi dali que se espalhou pelo mundo. Hoje, no Brasil, o movimento ganha mais força a cada dia e conta com aproximadamente 600 Empresas Juniores. Empresas que não só preparam futuros profissionais para o mercado de trabalho como também acrescentam prática ao que se aprende nas instituições de ensino superior.

André Chaves trabalha na Bain desde agosto de 2004 e acredita que o MEJ deu a oportunidade de adquirir responsabilidade muito cedo e amadurecer profissionalmente. “Acho que o MEJ abre as portas e dá as oportunidades, mas o que faz a diferença no aprendizado e na carreira no futuro é a forma como os empresários juniores encaram as oportunidades e atuam no MEJ – seja dentro da EJ ou nas Federações.”

Fazer parte do MEJ é um diferencial na hora de conseguir um emprego. De acordo com Luís Oliveira – Gerente de Projetos da Bain & Company - foi o MEJ que o ajudou a ter um primeiro e importante contato com a carreira de consultor. “É uma experiência que eu recomendaria a todo estudante.” Luís se formou na Fundação Getúlio Vargas em 2002, mesmo ano em que entrou na Bain & Company como Associate Consultant. Antes disso, de agosto de 1998 a junho de 1999, ele participou da EJFGV (Empresa Júnior Fundação Getulio Vargas) empresa de consultoria estratégica formada por alunos dos cursos de graduação em administração, direito e economia da FGV-SP. “A EJFGV me ensinou a trabalhar com autonomia, a cumprir dead-lines e relacionamento com clientes.” Afirma o diretor que também trabalhou e estagiou na Motorola, KolnMesse e Vergent Partners.

Joice Toyota, consultant da Bain, onde trabalha desde 2009, afirma que existem duas grandes contribuições que o MEJ lhe trouxe: networking e desenvolvimento. “Conhecer pessoas de cidades e faculdades diferentes fez com que a minha rede de contatos aumentasse muito e assim eu sempre ficasse antenada com o que está acontecendo no mercado e conhecesse empresas e indústrias diferentes.”

Luís Oliveira não é um exemplo isolado de sucesso do MEJ. André Chaves, hoje Case Team Leader da Bain, também passou pelo MEJ. Em 2001 ingressou na UCJ – UFMG Consultoria Júnior como consultor. Em 2002 se tornou diretor de projetos, “Acho que a EJ contribuiu muito cedo para minha carreira, para entender que ter metas e objetivos ambiciosos é muito importante, mas que ter um plano por trás de como atingi-los é ainda mais. O crescimento de uma empresa nunca é resultado de um só fator, mas sim de um sistema de coisas que andam juntas e precisam ser ajustadas e, principalmente, não adianta fazer plano atrás de plano se não tiver foco em implementá-los.”

De todos esses exemplos de sucesso que saíram do Movimento Empresa Júnior, foi levantado por eles um ponto em comum entre o trabalho nas EJs e em grandes empresas: um grupo motivado, capaz e divertido pode e irá fazer a diferença na hora de colher os resultados do trabalho. UFMG - Campus da Pampulha - CEP 31270 901 Belo Horizonte - MG Isabella Melano

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EUEUAPRENDO, TU APRENDES, NÓS APRENDEMOS APRENDO, TU APRENDES, NÓS APRENDEMOS Uma pessoa cega está prestes a atravessar a rua. Você, que enxerga bem, resolve então auxiliar ela em sua travessia. O trabalho voluntário é essa ação potencializada: é preciso apenas querer ajudar. As Nações Unidas definem o voluntário como “jovem ou o adulto que, devido a seu interesse pessoal e ao seu espírito cívico, dedica parte do seu tempo, sem remuneração alguma, a diversas formas de atividades, organizadas ou não, de bem-estar social, ou outros campos”. Por que será que alguém tira parte do seu tempo para ajudar um outro sem receber nada por isso? “Ser voluntário nos ajuda a existir fora do nosso mundo, de conhecer coisas e pessoas que talvez não tivéssemos oportunidade em outra situação. Participar ativamente

na melhoria da vida de outras pessoas soma não só na formação técnica, mas também na construção de um indivíduo mais consciente e engajado nas questões sociais.”, responde Joanna Calazans, Assessora de Mobilizacão Comunitária e Voluntariado da Habitat Brasil. A Habitat Brasil faz parte da Habitat Humanity que é uma organização não governamental que, por meio do trabalho voluntário e, portanto, sem fins-lucrativos, almeja construir moradias dignas e lutar contra inadequações em unidades habitacionais. O projeto atua nos estados de São Paulo, Pernambuco e Bahia. “Os voluntários podem atuar em trabalhos de escritório, traduções, em campanhas de arrecadação de fundos para o projeto ou formando grupos de voluntários para a construção de moradias”, diz Joanna. Joanna ainda acredita que é necessário que no Brasil o trabalho voluntário ganhe maiores proporções. “Em países como os EUA e a Alemanha, o trabalho voluntário

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é visto como uma oportunidade de aprendizado e compartilhamento de experiências, independente de sua remuneração”. Luiza Cardoso, 19 anos, aponta, no entanto, que o trabalho voluntário não necessariamente precisa estar vinculado a uma grande instituição: deve partir de cada um, importando mais a boa vontade do que o trabalho empenhado. “Iniciei por curiosidade. Senti a necessidade de fazer um bem maior. Não queria ser a rainha do altruísmo, apenas senti que poderia me doar a alguma causa”. E foi assim que fez. Em uma páscoa, Luiza propôs a sua mãe que levassem kits de chocolate para crianças carentes que, tão diferentes dela, não sabiam o que era ganhar um chocolate na páscoa. “Foi maravilhoso ver os olhos daquelas crianças brilhando”. A partir daí, Luiza não parou mais. “O trabalho do voluntário jamais está completo. Você se sente absorvido pela alegria do outro e até viciado. No começo, eu achei que mudaria o mundo. Hoje vejo que há empecilhos no caminho, mas só de saber que estou ajudando a deixar o mundo mais amável já me motiva”. O trabalho voluntário deve, no entanto, ser encarado não como uma experiência de altruísmo heróico, mas sim como uma oportunidade de compartilhamento e de aprendizado. “Depois de algum tempo, notei como é egoísta achar que no trabalho voluntário é você quem está doando. Você aprende demais! Percebi isso a partir do momento em que as crianças me ensinaram sentimentos singelos que não teria contato em minha vida rotineira”. Segundo Luiza, o compartilhamento de sentimentos e experiências dá força para enfrentar a própria vida. “Quando você vivencia situações tão difíceis e outras histórias de vida, seus problemas corriqueiros parecem muito menores do que pensa”. O trabalho voluntário se mostra como uma oportunidade de dar um passo fora da zona de conforto e, como um explorador, descobrir um mundo novo, mesmo que seja de sentimentos e histórias. Trabalhar voluntariamente, portanto, é compartilhar e aprender um pouco mais como viver a vida. Breno Mota

Quer ser voluntário e não sabe por onde começar? Não deixe sua falta de informação te desanimar. O site www.voluntarios.com.br encontra entidades de trabalho voluntário perto de você. Basta apenas digitar a cidade em que mora!

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5 5AUTORES LIVROS QUE FIZERAM MAIS FIZERAM AUTORES DEDELIVROS QUE MAIS SUCESSO NOSÚLTIMOS ÚLTIMOS TEMPOS SUCESSO NOS TEMPOS De tantos escritores e livros pelo mundo, fica difícil escolher apenas cinco dos mais famosos. Em compensação, procuramos mostrar o que você (provavelmente) não sabia sobre eles.

J.K.Rowling Joanne foi desde pesquisadora na Anistia Internacional a professora de inglês em Portugal, mas foi como criadora da saga de Harry Potter que ganhou 815 milhões de euros e reconhecimento mundial. A ideia para a série surgiu em uma viagem de trem para Manchester, que depois de 17 anos rendeu 400 milhões de cópias pelo mundo todo. E pensar que a história foi recusada por cerca de 10 editoras antes de virar um sucesso estrondoso! Suas maiores influências são Jane Austen e Jessica Mitford. Paulo Coelho Depois de uma adolescência de brigas com os pais e depressão, de ser parte do movimento hippie, de ser amigo de Raul Seixas e de alguns livros fracassados, Paulo Coelho lança em 1988 O Alquimista. É o livro brasileiro mais vendido de todos os tempos, com 41 milhões de exemplares. Tornouse o autor mais vendido em língua portuguesa, escrevendo basicamente sobre magia e religiosidade, com uma tentativa em suspense policial. Paulo possui assento na Academia Brasileira de Letras e é Mensageiro da Paz pela ONU.

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Dan Brown No Natal, a família Brown não achava presentes debaixo da árvore natalina, mas empenhava uma busca com mapas do tesouro, pistas e códigos pela casa e cidade – brincadeira que inspirou capítulos de seu best seller O Código Da Vinci. Dan Brown conseguiu emplacar quatro livros ao mesmo tempo na lista de mais vendidos do The New York Times. O que pouca gente sabe é que seu outro livro, Anjos e Demônios, tem seu nome inspirado em um CD que havia gravado em sua anterior carreira musical. Laurentino Gomes Quem diria que um livro reportagem sobre a vinda da família real portuguesa e um outro sobre a independência do Brasil permaneceriam três anos consecutivos na lista dos mais vendidos aqui e em Portugal? Laurentino Gomes alcançou essa proeza com linguagem cativante e toque cômico e crítico, criando uma obra fluida. Com carreira e prêmios invejáveis, Laurentino inclusive adaptou seus livros para o público infantil e, para 2013, é esperado o terceiro da trilogia: 1889, sobre a Proclamação da República. Stephenie Meyer A autora com maior número de vendas em 2008 e 2009 nunca escreveu nada antes da série Crepúsculo. Pertencente à comunidade mórmon, considera sua obra fortemente influenciada por sua fé e por escritores como Jane Austen e William Shakespeare. Sua série conquistou milhares de páginas na internet, dentre elas a “Twilight Moms”, que procura reunir pessoas mais velhas apaixonadas pela obra e “Twilight Guy”, em que Kaleb Nation, curioso com o sucesso da série, analisa capítulo a capítulo cada um dos livros. Ana Carolina Marques e Meire Kusumoto

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ERA A ASUSTENTABILIDADE AAERA SUSTENTABILIDADE Reciclagem é bom para o planeta? Sim, é claro! Mas o que é mesmo reciclagem? Nos tempos atuais, fala-se tanto em ecologia e meio-ambiente que às vezes o termo se perde. Segundo o dicionário Aurélio, reciclagem é o ato ou efeito de se recuperar a parte útil dos dejetos e de reintroduzí-la no ciclo de produção de que eles provêm. O que é bem diferente de gerenciamento de resíduos, como explica a bióloga da Universidade Federal do Paraná, Regina Zanelatto. Mas o que é gerenciamento de resíduos, então? “É a separação dos resíduos em categorias, isto é, classificar o lixo.” - explica a bióloga. Um exemplo de reciclagem muito importante no Brasil é o das latinhas de alumínio. Paulo Lara, diretor de Planejamento da Alcan Brasil - a maior recicladora de alumínio da América Latina - explica que, ao reciclar o alumínio, a fábrica utiliza somente 5% da energia necessária na produção do alumínio em sua forma primária. Além disso, para cada tonelada de alumínio reciclado, economiza-se cinco de bauxita, que é a forma mineral do metal. Mas os benefícios da reciclagem das latinhas vão muito além do meio-ambiente. No Brasil, segundo uma reportagem do jornal Estado de Minas, o processo é capaz de sustentar mais de 160 mil pessoas com renda média de dois salários mínimos. Pensando nisso, é fácil ver que a reciclagem não favorece só a natureza, mas também o lado social. Na UFPR, existe uma divisão institucional responsável por todo o lixo que a Universidade produz. O projeto de maior destaque da Divisão de Gestão Ambiental (DGA) é o de gerenciamento de resíduos, que classifica o lixo em quatro categorias: Resíduo Sólido Comum, Resíduos Perigosos, Resíduos de Serviços de Saúde e

Resíduo de Construção Civil. Depois de passar pelo Centro de Triagem de Resíduos, o lixo já está todo separado e (pasmem!) limpo para que os catadores o recolham. A coleta é feita diariamente por uma cooperativa e, em 2010, ela rendeu 185 mil reais só em Curitiba. Além de ajudar a comunidade local, Regina, que é a diretora da DGA conta que o projeto também envolve alunos de forma bastante participativa. Eles são incentivados a montar propostas que ajudem a diminuir a quantidade de lixo produzida no campus o que, é claro, ajuda o meio-ambiente como um todo. Um projeto destacado pela bióloga foi o de substituição de copos descartáveis por copos e canecas duráveis nos restaurantes universitários da UFPR. A ideia foi de Fábio Henrique Nunes, aluno de Administração. Todo mundo de canequinha na Federal do Paraná. Regina ainda falou da implantação de um sistema de coleta de aparelhos celulares e outros resíduos eletrônicos nos campi da Universidade, que foi uma ação da aluna de Engenharia Ambiental, Jennifer Jacobowitz Rae. Finalmente um lugar para depositar o seu antigo tijolão. Às vezes, nós, no meio da Era do Aquecimento Global, ficamos um pouco inseguros quanto ao futuro, mas quem sabe, através de ações como estas não seremos capazes de virar o jogo? Por que não ir além e rebatizar os novos tempos de a Era da Sustentabilidade? Maria Lúcia de Almeida

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SERÁ QUE MARK ZUCKEBERG TINHA PREVISTO ISSO?

SERÁ QUE MARK ZUCKEBERG TINHA PR Muita gente vestida de branco. Contagem regressiva. Champanhe. Fogos de artifício. A descrição de uma comemoração comum da virada do ano, certo? Não se estivermos falando da festa que ocorreu bem no meio do mês de março na Praça Espanha em Curitiba, ‘O único Réveillon fora de época do Brasil’, reunindo entre 8 e 10 mil pessoas. A ideia partiu de um grupo de amigos, que propôs a comemoração de um ‘Ano Novo Brasileiro’. Sempre se diz que, no Brasil, o ano só começa depois do carnaval. Então, por que não comemorar o novo ano de acordo com esse pensamento? Segundo Iuri Castelo, um dos idealizadores, “a ação foi concebida para chamar atenção e levantar o questionamento.” Se a ideia e o número de participantes já surpreendem, maior é a surpresa quando descobrimos como aconteceu a mobilização para essa festa: pela ferramenta de eventos do Facebook. A divulgação, ocorrida em apenas quatro dias e exclusivamente por redes sociais, atingiu cerca de 27 mil pessoas, com mais de 5 mil confirmações e inúmeros comentários na página do evento. Nem mesmo os criadores tinham noção da proporção que sua ideia bem humorada tomaria. Este evento de Curitiba faz parte de um fenômeno que vem ocorrendo mundo afora: os internautas descobriram o poder de mobilização das redes sociais como o Facebook, seja para causas culturais, sociais ou como ferramenta política. Não se trata apenas de ideias que surgiram, tiveram certa repercussão e permaneceram online. Não, são ideias que tiveram reflexos também no mundo offline. No Brasil, além do Réveillon fora de época de Curitiba, outros eventos se destacaram, como o Churrascão da Gente Diferenciada em São Paulo (um protesto contra o cancelamento da construção de uma estação de metrô no bairro de Higienópolis da capital paulista em função da pressão de moradores locais que não queriam ‘gente diferenciada’ circulando pelas ruas do bairro), as Marchas pela Liberdade em várias capitais e a chegada do movimento internacional Slut Walk, a Marcha das Vadias, no país.

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HA PREVISTO ISSO? A Marcha das Vadias Em 3 de abril de 2011 ocorria na cidade de Toronto, no Canadá, a primeira Slut Walk do mundo. Foi uma reação contra uma declaração de um policial canadense de que as mulheres sofriam violência sexual por se vestirem como ‘vadias’ (slut em inglês). Rapidamente, o movimento espalhou-se pelo mundo: ocorreram em cidades dos Estados Unidos, Grã-Bretanha, Argentina, Austrália, Brasil, Alemanha, dentre outros. A chegada da Marcha das Vadias no Brasil se deu pelas mãos, ou melhor, pelos cliques da blogueira e publicitária Madô Lopez. Ao ler uma matéria sobre a marcha canadense e a repercussão que vinha tomando pelo mundo ela teve a ideia de fazê-la em São Paulo. Foi quando, após conversar com alguns amigos e entrar em contato com as criadoras do Slut Walk canadense, Madô criou o evento no Facebook. “Eu trabalho com internet. Então as informações que eu recebo vêm todas através da internet. E um movimento deste tamanho, tão rápido, não poderia ter sido senão na internet. E como eu sei que está todo mundo conectado ali, eu achei mais fácil, porque se propaga de uma maneira incrível”, afirma. A divulgação começou com o grupo de amigos na rede social e um post no blog para o qual Madô escreve. “E aí os amigos divulgaram pros amigos, que foram divulgando, divulgando, divulgando... E tomou essa proporção enorme. Eu não esperava”. Na página do evento, houve cerca de 6.500 confirmações de participação. Na marcha, que ocorreu na Avenida Paulista em 4 de junho, o número de participantes foi mais modesto, cerca de 1000. Porém, nem por isso a repercussão foi menor. Inspiradas na marcha paulistana, outras versões foram promovidas em metrópoles brasileiras, como Belo Horizonte, Brasília, Rio de Janeiro, Salvador, Florianópolis e Curitiba.

“Bichinhos Sociais”

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O que mais impressiona quanto a esse boom de eventos mobilizados via Facebook é a sua repercussão, o número de pessoas que ficam sabendo sobre o evento e apertam o botão de ‘Eu vou’ (‘I’m Attending’) em sua página. Para o especialista em marketing digital Edmar Bulla, o sucesso dos eventos não pertence à rede social, mas sim ao próprio homem. A comunicação é a finalidade, a rede social, apenas o meio. “A tecnologia está simplesmente tornando mais notório o poder das conexões humanas. Esses fatos no Facebook representam uma comunicação qualquer, porém potencializada pela troca infinita de informações através da nuvem de computadores”, diz Bulla, ex-gerente de marketing digital da Nokia, responsável pela criação do Mídia Social Nokia, uma importante parceria com a Mídia Social. Edney Souza, um dois fundadores da Agência Pólvora!, especializada em Mídias Sociais, e professor de Redes Sociais na FGV, nos chama de “bichinhos sociais” que, ao querer estar próximos, apostam na tecnologia quando percebem que ela pode encurtar distâncias e facilitar nosso dia a dia. Neste contexto, o Facebook se destaca quanto a outras redes sociais famosas como o Orkut e Twitter, pois ‘une’ características das duas: permite espalhar mensagens rapidamente, como o Twitter, mas também é capaz de centralizar informações mais complexas, como o Orkut. “O Facebook trouxe esse casamento, você pode criar um evento e convidar todos os seus amigos rapidamente e daí em diante os amigos convidam seus amigos e a atividade só precisa de uma ideia envolvente para se propagar adequadamente cativando novos adeptos”, afirma Edney. Não são todos os eventos que aparecem nas redes sociais que ganham grandes proporções. Sua repercussão depende da identificação com a causa. De acordo com Bulla, “a diferença das redes sociais em relação a outras mídias está no engajamento e no poder dos círculos de amizades: se um amigo ou conhecido tornou pública sua participação, minha propensão a participar será maior. Redes sociais propiciam interação e propagação. Isto, aliado a um código cultural forte, pode transformar uma brincadeira em movimento social”. E quem pode duvidar que uma brincadeira, uma ideia simples, possa se tornar algo real? O próprio Facebook é uma prova disso, certo, Mark Zuckerberg? Bruna Romão

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SHERLOCK HOLMES “AOFGAME OF SHADOW” SHERLOCK HOLMES 2 - “A2 -GAME SHADOW” Depois do sucesso do primeiro filme em 2009, Sherlock Holmes está de volta com sua saga. Na nova aventura, cheia de ação e mistério, como era de se esperar, o mais famoso detetive dos últimos tempos vem para enfrentar outro supervilão. A estreia do filme não tem data oficial, mas especula-se que será entre dezembro desse ano e janeiro de 2012.

em que ajuda o amigo, ele tenta salvar o seu futuro casamento com Mary Morstan, personagem de Kelly Reillys (O libertino). O Elenco é formado ainda por Noomi Rapace (A menina que brincava com o fogo), Stephen Fry (V de Vingança), Gilles Lellouche (As Múmias do Faraó). O roteiro é de Kieran e Michele Mulroney e a direção ainda é de Guy Ritchie.

Mesmo não sendo uma versão fiel do detetive criada por Arthur Conan Doyle, Robert Downey Jr. (Homem de Ferro 2) mantém o carisma e as características essenciais de Sherlock Holmes. Capacidade de dedução, raciocínio rápido e desenvolvido e boa observação. Alguns aspectos como a maneira de sentar, o violino, o cachimbo e o envolvimento com Irene Adler (Rachel McAdams, de Meia noite em Paris), também ficam. No primeiro filme, a história girava em torno da luta contra Blackwood, um político condenado por assassinatos. O protagonista vivido por Robert Downey Jr. contou com a ajuda seu assistente inseparável nas investigações, Jude Law (Closer) no papel de Dr. Watson, para acabar com o terror do crime na Inglaterra. Na sequência do filme, A Game of Shadows, a dupla luta contra um vilão mundial, um gênio com planos maiores e ambiciosos, o professor Moriarty (Jared Harris, da série Mad Men). Para Watson o desafio é um pouco maior: ao mesmo tempo

Para os sherlockianos roxos, há um site brasileiro interessante sobre essa figura, o www.sherlockbrasil.com. O site conta algumas hipóteses sobre a real existência de Holmes, fala sobre a história de Sherlock, sobre os filmes, tem fotos e muito mais. Pra quem entende inglês, tem o site britânico http://www.sherlockholmes.com/, com vídeos, fotos, histórias e até loja virtual. Vale a pena dar um conferida. Patrícia Beloni

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AQUI VOCÊ ENCONTRA AQUI VOCÊ ENCONTRA O MUNDO O MUNDO Para você que quer curtir a noite com os amigos, fazendo algo diferente, a Top of Mind Universitário, traz algumas opções interessantes. Nessa página, confira três bares das badaladas capitais: Curitiba, Rio de Janeiro e São Paulo. Todos eles levam o cliente a um novo ambiente, diferente dos tradicionais das cidades.

Na capital paranaense, vale conferir o clima de taberna do Sheridan’s Irish Pub. O pub fica no Batel, região cheia de opções na noite curitibana, e foi responsável por inserir o St Patricks Day, no calendário comemorativo da cidade. No Sheridan’s você pode apreciar a famosa cerveja irlandesa Guinness acompanhada de fritas com barbecue e molho de queijo, ou do Guiness Tenderloin (filet mignon grelhado servido com molho à base de cerveja stout e purê de batatas à moda irlandesa). Os eventos do pub, que trazem bandas de rock ao Batel, estão sempre no site. Rua Bispo Dom José, 2315 - Batel - Curitiba - PR Tel: (41) 3343-7779 Horário: de segunda a sábado, a partir das 18h http://www.sheridansirishpub.com.br

Ipanema dos londrinos Parece estranho essas duas palavras juntas? É o Lord Jim Pub. Lá a noite carioca é mesclada à atmosfera dos tradicionais pubs de Londres. O bar tem dois andares de decoração atrativa, incluindo móveis em madeira, longos sofás azuis e paredes cheias de quadros e vinis autografados, acompanhando rock ao vivo. O cardápio oferece vastas opções em drinks, além da cerveja e do chope, com destaque para as transmissões de futebol e para a dose dupla de tequila às sextas e sábados. Rua Paul Redfern, 44 - Ipanema - Rio de Janeiro RJ - Tel: (21) 2249-4881 Horário: Diariamente das 18h às 4h30 http://www.lordjimpub.com.br/

Para se tornar um investidor por uma noite No Wall Street Bar, localizado no Itaim Bibi, São Paulo, o cliente pode experimentar a sensação de fazer parte de uma bolsa de valores se divertindo. O bar chama atenção logo na entrada, com um touro como o da Bolsa de Nova Iorque, mas a sensação do bar é o seu sistema de cotação das bebidas alcoólicas, que variam de preço, durante a noite, conforme a demanda. Cada mesa possui uma tela touch screen, onde os clientes podem fazer seus pedidos e conferir a variação dos preços, que são atualizados a cada 3 minutos, simulando a negociação de ações nos pregões. Comidas e demais bebidas têm preço fixo, e há também uma jukebox, que permite ao cliente escolher o som ambiente. Interatividade e diversão resumem. Rua Jerônimo da Veiga, 149 - Itaim Bibi - São Paulo - SP - Tel: (11) 3873-6922 Horário: Diariamente das 18h às 2h (até o último cliente). www.wallstreetbar.com.br Renata Garcia A. Ferreira Maria Alice Scholz Segatto

Irlanda na noite curitibana

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RADICALIZANDO OS ESPORTES RADICALIZANDO OS ESPORTES Para quem adora praticar esportes, e mais do que isso, praticá-los ao ar livre e com uma pitada de adrenalina, vão aí algumas dicas sobre os melhores locais para a prática de esportes radicais. Considerado um dos esportes radicais mais populares, a melhor pedida para o Montanhismo é a cidade de Paraty no Rio de Janeiro. Suas trilhas, como a da Pedra da Macela à Pedra Branca, fornecem aos aventureiros caminhadas e escaladas. Isso sem contar com a vista maravilhosa que se tem no alto dos picos. A trilha, também conhecida como Caminho do Café, oferece aos trilheiros 7 horas de caminhada, incluindo as Pedras, e atinge o pico da montanha mais alta da região com 1850 metros. Enquanto isso, outra região do Rio de Janeiro é bastante procurada para a prática de asa-delta: Pedra Bonita. O local conta com uma vista maravilhosa e única. A vista pode ser alcançada imediatamente na hora do salto e vai do Corcovado, Pão de Açúcar à Pedra da Gávea e Dois Irmãos, isso sem contar com as praias. Para os interessados no passeio aéreo vale constar que os voos custam em torno de R$250,00. Existe também a possibilidade de tirar fotos durante o voo. Uma lembrança incrível que custa alguns reais a mais. São aproximadamente doze fotos por voo, por RS$80,00. No estado de Minas Gerais a Serra da Moeda é o local para a prática do parapente. O Moedão, com 580 metros, é um dos melhores locais para 34

a prática de voo livre em virtude das condições quase sempre favoráveis. A região também possui um visual incrível, possuindo três biomas distintos – Mata Atlântica, Cerrado e Campos Rupestres. O clima da região é temperado e ela ainda conta com uma grande diversidade de fauna e flora. Agora, para quem prefere água à longas caminhadas, um bom local para a prática dos esportes aquáticos é o estado do Ceará. Lá as praias paradisíacas são ideais para o surf e windsurf. Ainda nas praias, mais especificamente na capital, Fortaleza é o lugar do sandboard. A cidade é atração turística não só por suas belezas naturais, como também pelas dunas de areia, que chegam a mais de 10 metros de altura, proporcionando uma dose de diversão e adrenalina aos que praticam a atividade. Outra prática aquática bem conhecida é o kitesurf, que além de ser praticado no estado do Rio de Janeiro, principalmente em Búzios e Cabo Frio, é muito difundido na região conhecida como “Pantanal Gaúcho” no Rio Grande do Sul. É no Delta do Jacuí, uma das bacias hidrográficas mais importantes do sul do país, no encontro do Rio Jacuí com o Lago Guaíba, que fascinados pelo esporte arriscam manobras radicais em cima de uma prancha. Além de praticar kitesurf, ainda é possível aproveitar o visual da região.


Já o Parasail, esporte no qual o participante voa de paraquedas sendo rebocado por uma lancha, jet-ski ou carro, é praticado em plena capital do Amazonas no Rio Negro, o maior rio de água negra e o segundo maior rio em volume de água do mundo. Enquanto isso, na outra extremidade do país, em Santa Catarina, é a vez do rafting. Dentro da maior Unidade de Conservação do Estado de Santa Catarina, fica o Rio Cubatão do Sul que tem como tamanho uma área correspondente a 1% da área total do estado. O rio possui uma extensão total de 25 Km, e exige bastante técnica de todos os praticantes da atividade devido a sua alta declividade em sua parte alta. Essa parte é popularmente denominada de Cânion Preto e possui corredeiras incríveis. O rafting pode ter duração de mais de 2 horas,

podendo percorrer mais de 7 Km, além de poder ser feito durante a noite em dias de lua cheia. Outra opção é o Rio Itajaí, considerado um dos melhores rios para a prática do rafting. Tendo como principal parte a região existente entre os municípios de Apiúna e Ibirama, o rio possui diversos trechos com variantes para a prática do esporte. Cercado por uma beleza exuberante de vegetação de mata atlântica, o rio também é o mais importante do Vale do Itajaí. Forma-se no município de Rio do Sul e termina em Itajaí. Com tantas opções fica difícil escolher a melhor, mas independente de sua escolha, o importante é praticá-los com segurança seguida, é claro, de uma boa dose de diversão e adrenalina. Isabella Melano

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1010DICAS A SUA FORMATURA DICAS PARAPARA A SUA FORMATURA No ano de 2011, milhares de jovens estão terminando a faculdade. Para celebrar esse momento, nada melhor que uma grande festa de formatura. Confira abaixo dez dicas para sua colação de grau: 1. Quem organiza? A comissão representa a turma, colocando em prática o conjunto comemorativo da formatura. Ela deve conciliar os desejos dos alunos com as condições de realização da festa. Consulte o Estatuto da Comissão de Alunos Formandos e os procedimentos de registro em Cartório para efeitos legais. 2. Quando e onde? Ao escolher o local dos eventos, considere capacidade máxima, localização, preço e as datas disponíveis. Tente escolher uma data e um horário que agrade ao maior número de alunos possível, ou seja, que a maioria possa estar presente. 3. Quanto? A comissão deve efetuar um levantamento de custos e criar o planejamento. Uma opção é dividir o valor total pelo número de alunos e depois pelo número de meses que faltam para a festa, criando uma mensalidade. Outras formas de arrecadação são rifas, venda de ingressos para shows/festas, etc. 4. Serviços? A comissão deve contratar um fornecedor de becas. Decidir o número de convites que cada formando terá e contratar o serviço com, no mínimo, três meses de antecedência. Caso desejem dar placas de homenagens aos professores, verificar se o local que fará os convites não pode produzi-las e encomendá-las.

5. O que será servido? O menu da festa deve ter a cara da turma. É importante conciliar preço com qualidade, pois a comida precisa agradar tanto ao gosto, quanto ao bolso. Se possível, combinar uma degustação com a empresa contratada. 6. O que vai tocar? Banda, músicos, DJ. Existem várias opções, e cada uma delas tem um preço. Cabe à comissão pesar se as pessoas preferem música ao vivo (que encarece a festa), ou se um bom DJ é suficiente. 7. Quem vai registrar? Contratar uma empresa é a melhor forma de registrar os momentos. Muitas delas já montam por si só o estúdio de fotos e o álbum de fotografias. Ao contratar, peçam para ver trabalhos anteriores, a fim de avaliar a qualidade do serviço. 8. Missa ou culto ecumênico? É um momento de agradecimento pela conclusão de uma etapa. As missas são mais tradicionais, mas se há diversidade religiosa, o culto é a melhor pedida. Se for o primeiro dos eventos, combinar um ensaio para que não haja atrasos. 9. E a colação? Organizar o roteiro de celebração (ordem de discursos, homenagens) garante a tranquilidade do evento. Organizar a distribuição dos convidados na plateia e controlar o tempo evita que o evento demore muito. 10. Festa! Organize a divisão das mesas e monte um mapa. A comissão deve supervisionar o salão e preparar-se para imprevistos, eles ocorrerão. Contratar serviços de segurança pode evitar a confusão causada pelos que se excedem na bebida. No mais, é só curtição e comemoração!

Sofia Pereira Soares

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INTERCÂMBIO: ALÉM LUGAR COMUM INTERCÂMBIO: ALÉM DO LUGARDO COMUM Estados Unidos, Canadá, Austrália, Inglaterra, França: esses são alguns dos principais destinos de estudantes brasileiros que buscam intercâmbio no exterior. Se você pretende estudar fora por um tempo, com certeza também já pensou em um ou mais desses lugares. Mas se é pra fazer algo diferente, por que não um destino menos batido para ampliar ainda mais seus horizontes?

Sempre vão existir diferenças culturais, mesmo em países muito parecidos ao Brasil. Mas imagine se você morasse em uma favela com pessoas de países como China, Quênia e Dinamarca, como fez Ivan Nisida em Uganda? Ou se no caminho para o trabalho, desse de cara com vacas e porcos? É o que Marco Vallada, estudante de Ciências Sociais, vê todos os dias em Nova Délhi, na Índia, onde participa de um programa de intercâmbio remunerado. “Apesar de estarmos em Délhi e a poucos metros do metrô, essa parte da cidade era um vilarejo dez anos atrás e só nos últimos anos, com a conclusão da estação de metrô, passou a ser de fato integrada a esta megalópole. É um lugar bastante curioso e cheio das contradições da Índia moderna - na mesma rua estão presentes hotéis super sofisticados, modernos edifícios de escritórios e lojas de móveis de design contemporâneo em meio a ruas de terra, esgoto a céu aberto, vacas, macacos, porcos selvagens”.

Marco foi para a Índia direto do seu outro programa de intercâmbio, na Rússia, ambos através da AIESEC - a maior organização internacional de estudantes do mundo, voltada para questões mundiais, liderança e gestão. Ivan estuda Relações Internacionais e ficou por seis meses na favela de Bwaise, em Campala, na casa da AIESEC com trainees de outros países. Ele trabalhava em uma ONG local que se dedicava a ajudar mães solteiras com HIV e seus filhos. “Pouco se ouve sobre países africanos além de guerra, fome e conflitos. Queria viver uma imersão cultural, ver um pedaço do continente africano com meus próprios olhos. Não como turista, numa bolha, mas como observador bem inserido.”

Marco Vallada - Índia

Marco Vallada - Índia

Foi por meio da AIESEC que Mariana Fernal, estudante de Administração, foi para a Ucrânia, encarando um frio de até -25ºC e neve, para dar treinamento em escolas públicas e particulares em competências como liderança e comunicação. “Eu sempre gostei de viajar, mas queria fazer um intercâmbio diferente”, diz ela, que já tinha participado de cursos nos Estados Unidos e no Canadá. Entre as coisas mais diferentes que viu, cita viagens de trem, que duravam de 15 a 17 horas (sem restaurante, ou seja, as pessoas levavam sua própria comida), a cama, feita com um estrado de malha de aço, e o banheiro, ao estilo bacia turca - aqueles vasos sanitários no chão, onde não dá para sentar.

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Cada lugar tem suas particularidades, assim como em Mariupol, cidade onde Mariana ficou. Na Hungria, por exemplo, não se comemora o seu aniversário, e sim o dia do seu nome. “A maioria dos nomes húngaros têm uma ou mais datas do ano no qual se comemora o name day de todos os Paulos, por exemplo”, explica Marianna Cunha, estudante de Relações Internacionais, que trabalha na área de finanças do escritório da Nokia em Budapeste. “Dessa forma, não é preciso falar sua idade para pessoas do escritório. O aniversário é normalmente comemorado somente com a família, com um almoço ou jantar.” Além do impacto que o lugar vai te causar, é importante estar atento ao que você leva de diferente por onde passa, como as pessoas vão te receber. De acordo com Mariana, as pessoas na Ucrânia, de uma forma geral, não foram muito simpáticas, e existia uma certa dificuldade para que aceitassem a presença dos intercambistas. Mas nas escolas, a reação era diferente. “O que mais me desenvolveu e me deixou encantada foi a resposta das crianças nos treinamentos.” Marco também conta como era lidar com as pessoas na Rússia, e como é diferente na Índia. “Na Rússia eu passava despercebido, ninguém achava que eu fosse estrangeiro porque sou loiro, tenho a pele bem clara e sabia um pouquinho de russo. Era divertido (mas às vezes problemático) porque eu pedia informação pra alguém na rua ou no ônibus e, ao invés de darem uma resposta direta, as pessoas às vezes queriam puxar papo comigo, e como eu tinha feito a pergunta em russo, com a minha cara de russo, julgavam que eu era russo e queriam ficar batendo papo... em russo! E quando viam que eu estava completamente confuso, olhavam com uma cara estranha, tipo, ‘qual o problema com esse cara?’ Na Índia é exatamente o contrário: aqui, quando saio para algum lugar turístico, na verdade eu e meus amigos gringos acabamos virando a atração turística para os indianos... Sempre acontece de alguém vir pedir

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para tirar foto com a gente.” E no fim, vale a pena? Se a alma não é pequena e a vontade é grande, sim. É só tomar cuidado com certas coisas, como destaca Mariana. “Você não imagina a casa que vai ter, ou se a comida que vai comer é a que você gosta. Eu recomendo só para algumas pessoas, que estejam preparadas e tenham a mente muito aberta, que gostem de viajar e de quebrar paradigmas”. Mas a experiência, de acordo com Marianna, é válida para conhecer outras culturas. “A todos os que tiverem uma oportunidade semelhante, lancem-se nesse desafio. E aos outros, tomem oportunidades de contato com estrangeiros ou pessoas de fora do seu círculo para ter maior conhecimento de outras culturas. Só há guerras onde falta informação e onde há preconceito.” Renata Hirota Mariana Ferraz Cunha - Budapeste

Mariana Ferraz Cunha - Budapeste



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HARRU POTTERE AECOMUNIDADE A COMUNIDADE HARRY POTTER WEB WEB Já se passaram 14 anos desde o lançamento do primeiro livro da série Harry Potter. Há quem goste e há quem deteste, mas é inegável o impacto que os livros e filmes causaram na cultura pop mundial.

fãs. Elas podem ou não seguir a trama da história original. Fabiana conta que “Ler uma obra torna-se equivalente a pensar produtivamente sobre ela, questionando-a e recriando-a”.

Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2, foi lançado em 2011 e representou a despedida do universo criado por J.K. Rowling. Para se ter uma ideia da importância do filme, Relíquias da Morte é a terceira maior bilheteria da história do cinema, atrás apenas de Titanic e Avatar.

O trabalho mais bem avaliado do site Potterish é o chamado “Harry Potter e o Último Horcrux”, da autora Sônia Sag, de Cascavel no Paraná. O “livro” tem 36 capítulos e apresenta uma versão alternativa para o final criado por Rowling.

O último filme deixou milhões de fãs órfãos. Pelo leitor de Harry Potter ter sido a primeira geração a ser criada em um ambiente web, ele reage de uma forma diferente com relação à obra que consome. Em seu artigo “Fandom: um novo sistema literário digital”, Fabiana Móes Miranda discute quais os diferenciais deste tipo de leitor. Segundo Fabiana, o leitor da era web não aceita uma recepção passiva da história: ele procura nos livros uma forma de fazer parte de uma comunidade na web. É a partir desse leitor que surge o que Fabiana chama de fandom que, ao pé da letra, significa domínio dos fãs. Muito mais do que ler e criticar os conteúdos, os novos leitores se sentem prontos para produzir em cima do que absorveram. Dentre as manifestações de um fandom, a mais comum delas é a produção de fanfics, ou ficção do fã. Só no Potterish, um dos maiores sites relacionados a Harry Potter do Brasil, estão registradas 8315 fanfics, com histórias feitas pelos próprios fãs, para outros

Para a criação de uma fanfic, Fabiana diz que é imprescindível que surjam comentários. No Orkut, por exemplo, os autores vão postando capítulo por capítulo na medida em que escrevem. De acordo com os comentários dos outros membros da comunidade, eles vão adaptando as suas histórias ao público, digerindo as críticas recebidas e melhorando sua fanfic. “Quem procura uma fanfic não busca apenas uma história nova, mas busca uma nova perspectiva e uma nova experiência sobre a história existente, que tenha algum desdobramento extra sobre a vida, um episódio ou personagem”, conta Fabiana. A popularização das fanfics, não apenas de Harry Potter, mas de vários outros livros, traz uma nova dinâmica para a literatura. Elas colocam o leitor em outro patamar, de leitor, intérprete e produtor de conteúdo, tudo ao mesmo tempo. “A fanfic, ao contrário do que se poderia esperar de mais um modismo entre os jovens, vem conquistando uma segunda geração na Internet” conclui Fabiana. Bruno Assis

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UNIVERSO DESCONHECIDO DA INTERNET UNIVERSO DESCONHECIDO DA INTERNET Google, Youtube, Twitter, Facebook. Quem utiliza a internet com certeza está familiarizado com esses nomes. Afinal, quem nunca precisou do Google para fazer uma pesquisa, assistiu a vídeos do Youtube ou criou uma conta em alguma dessas redes sociais? A internet é uma plataforma cada vez mais essencial para essa nova geração, e os grandes sites não param de crescer e ganhar adeptos. É evidente a concentração criada pelos sites mais influentes. O Facebook, por exemplo, já chega perto da marca de 600 milhões de usuários e ultrapassa a população dos Estados Unidos. Porém, o mundo virtual é um universo enorme e amplo, e muitos sites inovadores e interessantes não conseguem sair do campo dos desconhecidos. Com essa grande quantidade e diversidade, muitas vezes torna-se difícil encontrar novos sites que nos interessem. Pensando nisso, foi criado o “Sherpia” (www. sherpia.com), um selecionador de sites que pode facilitar a vida dos internautas na hora de buscar novidades na internet. Ele é baseado na interatividade: qualquer um pode dar sugestões de novos sites e dar a sua opinião sobre os já existentes no arquivo do Sherpia. As sugestões são divididas em categorias, como carreira, saúde, culinária, meio ambiente, jogos, compras, esportes, viagens. Para navegar é necessário fazer um cadastro, selecionar suas preferências e criar um perfil online. Exemplo de inovação, o “Zona Universitária” (www.zonauniversitaria.com.br) é uma rede

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social criada especialmente para universitários brasileiros. Os estudantes criam seus perfis e trocam informações sobre as universidades, conseguem caronas, postam sobre festas e eventos, compartilham recomendações de estabelecimentos e até fazem classificados. Outro site que pode ser muito útil é o “Skillshare” (www.skillshare.com). Nele, podemos encontrar vídeo-aulas em inglês sobre os mais diversos assuntos, postados por qualquer pessoa na internet. É um site colaborativo, uma comunidade virtual em que as pessoas podem trocar experiências e conhecimento de uma forma fácil, enriquecedora e divertida. Para encontrar pessoas na internet, a dica é o “123people” (www.123people.com). Trata-se de um serviço de busca em tempo real, em mais de 12 países e em variados idiomas. Nele você pode encontrar informações completas associadas ao nome de pessoas, como imagens, vídeos, endereços de e-mail, números de telefone, perfis em redes sociais e muito mais. Ele encontrará tudo que a pessoa já publicou na web, expondo um relatório completo sobre ela. Pode ser utilizado até mesmo por empresas para pesquisar sobre seus contratados, o que o torna uma excelente ferramenta de busca de referências. As opções são praticamente infinitas. Com um pouco de paciência e muita vontade de descobrir coisas novas, podemos encontrar uma quantidade enorme de sites interessantes e cheios de inovações que não são conhecidos pelo grande público, mas podem ter muito mais a oferecer. Larissa Teixeira





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