Brochura Rota do Românico (Torres & Ferraz)

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COLEÇÃO ROTA DO ROMÂNICO



COLEÇÃO ROTA DO ROMÂNICO História Património Arte Cultura Ourivesaria

PORTUGAL



C

ada peça da coleção Rota do Românico é um testemunho de prata: um fragmento de uma história que tem as suas raízes na fundação da nacionalidade. São joias inspiradas em motivos escultóricos de pórticos e capitéis dos monumentos românicos do Norte de Portugal, peças que fazem tributo ao ancestral ofício de lavrar a pedra com o rigor do cinzel. Um encontro entre a arte contemporânea da ourivesaria e um património cultural de valor inestimável.



Anel Rota do Românico

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Igreja do Salvador de Unhão . FELGUEIRAS A construção original da Igreja do Salvador de Unhão data do século XII, tendo a sua traça sido estabelecida pelo Mestre Sisaldo. Sagrada em 1165 pelo arcebispo de Braga, D. João Peculiar, só seria concluída no século XIII, sendo muito remodelada no século XVIII. É um estimável testemunho da arquitetura românica portuguesa. O portal principal apresenta um conjunto de capitéis vegetalistas considerados entre os mais bem esculpidos de todo o românico do Norte de Portugal. Nota: o motivo escultórico desta joia também se encontra no portal da fachada ocidental do Mosteiro de Santa Maria de Pombeiro – Felgueiras (ver p. 9) e do Mosteiro de São Pedro de Ferreira – Paços de Ferreira (ver p. 25).

Página anterior: Pormenor da imposta.

Fachada ocidental.

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Anel Rota do Românico

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outros acabamentos

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Igreja de São Gens de Boelhe . PENAFIEL A Igreja de São Gens de Boelhe, edificada entre os meados e o final do século XIII, caracteriza-se por ser uma das mais conseguidas expressões decorativas do românico rural. Na fachada norte, a cachorrada apresenta uma assinalável variedade de motivos que vão desde cabeças de touro até homens que transportam pedra. É de realçar a qualidade patente na construção dos muros, nos quais é visível uma apreciável quantidade de siglas geométricas e alfabéticas.

Página anterior: Cornija da fachada norte.

Fachada ocidental.

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Anel Rota do Românico 29ANR006

Cruz Rota do Românico 29CUR002

outros acabamentos

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Mosteiro de Santa Maria de Pombeiro . FELGUEIRAS Santa Maria de Pombeiro foi um dos mais importantes mosteiros beneditinos de Entre-Douro-e-Minho. Fundado por D. Gomes Echiegues e sua mulher Gontroda, em 1102, teve origem numa antiga comunidade monástica. Apesar das extensas obras de que foi alvo nos séculos XVII e XVIII, conserva ainda a planta, os absidíolos e o portal principal da sua fundação medieval. Os capitéis do portal principal são um notável exemplo de escultura românica.

Nota: o motivo escultórico destas joias também se encontra no friso da fachada sul e nos capitéis da capela-mor do Mosteiro do Salvador de Paço de Sousa – Penafiel (ver p. 23).

Página anterior: Mosteiro do Salvador de Paço de Sousa. Pormenor do friso esculpido a bisel.

Fachada ocidental.

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Anel Rota do Românico 29ANR008

Berloque Rota do Românico 29BER006

Brincos Rota do Românico

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Mosteiro de São Pedro de Cête . PAREDES A fundação do Mosteiro de São Pedro de Cête, que a tradição atribui a D. Gonçalo Oveques, remonta ao século X. Apesar da reforma da época gótica, esta Igreja é um testemunho da longa aceitação dos padrões românicos. Se o portal lateral norte deve ser considerado como gótico, já o portal principal retoma aspetos do românico epigonal. Nos claustros merecem destaque algumas bem conservadas arcas tumulares de cavaleiros nobres.

Página anterior: Pormenor do túmulo de D. Gonçalo Oveques.

Fachada ocidental.

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Anel Rota do Românico

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Igreja de Santa Maria de Airães . FELGUEIRAS A Igreja de Santa Maria de Airães é um significativo exemplar da longa permanência do padrão construtivo da época românica no Tâmega e Sousa. Data do final do século XIII, embora esteja documentada desde 1091. Apesar de apresentar três naves, da construção românica, originalmente de uma só nave, conservam-se a cabeceira e a parte central da fachada ocidental. O portal principal revela capitéis fitomórficos e um friso com um padrão de laçaria de sabor céltico.

Nota: o motivo escultórico desta joia também se encontra no friso do interior da capela-mor da Igreja de São Pedro de Abragão – Penafiel (ver p. 15), no portal da fachada ocidental da Igreja de São Vicente de Sousa – Felgueiras (ver p. 17) e no friso da capela-mor do Mosteiro de São Pedro de Ferreira – Paços de Ferreira (ver p. 25).

Página anterior: Pormenor da moldura da arquivolta.

Fachada ocidental.

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Brincos Rota do Românico 29BRR006

outros acabamentos

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Igreja de São Pedro de Abragão . PENAFIEL A Igreja de São Pedro de Abragão conserva a cabeceira da época românica, testemunho significativo da arquitetura românica do Tâmega e Sousa. No exterior, o friso composto por motivos geométricos recorda o modo de decorar as igrejas das épocas visigótica e moçárabe. Esta Igreja está documentada desde 1105. No entanto, a cabeceira que a tradição atribui à iniciativa de D. Mafalda, filha do rei D. Sancho I, data do segundo quartel do século XIII. Nota: o motivo escultórico desta joia também se encontra no portal da fachada ocidental da Igreja de Santa Maria de Airães (ver p. 13), no portal da fachada ocidental da Igreja de São Vicente de Sousa – Felgueiras (ver p. 17) e no friso da capela-mor do Mosteiro de São Pedro de Ferreira – Paços de Ferreira (ver p. 25).

Página anterior: Pormenor do friso.

Fachada oriental.

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Igreja de São Vicente de Sousa . FELGUEIRAS A Igreja de São Vicente de Sousa fazia parte de um conjunto conventual, cuja construção se concluiu no século XIII, como atesta a inscrição ao lado do portal norte, referindo a sua consagração solene no ano de 1214. O portal principal apresenta três pares de colunas e quatro arquivoltas, desenvolvidas em profundidade, com bases bolbosas e em que um dos pares de colunas é octogonal. O tímpano possui, como decoração, uma cruz de Malta vazada.

Página anterior: Pormenor da arquivolta.

Fachada ocidental.

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Brincos Rota do Românico 29BRR002

outros acabamentos

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Igreja do Salvador de Aveleda . LOUSADA A Igreja do Salvador de Aveleda testemunha a persistência das formas românicas na arquitetura medieval portuguesa. Possui elementos de aspeto muito tardio, sintoma de uma construção que dificilmente será anterior ao final do século XIII ou mesmo ao início do século XIV, embora a fundação da Igreja remonte aos séculos XI ou XII. Igreja de uma só nave, com capela-mor igualmente de planta longitudinal, possui cobertura de madeira e uma estrutura muito simples. Nota: o motivo escultórico desta joia também se encontra no portal da fachada ocidental da Igreja de São Vicente de Sousa – Felgueiras (ver p. 17) e do Mosteiro do Salvador de Paço de Sousa – Penafiel (ver p. 23).

Página anterior: Pormenor da imposta.

Fachada ocidental.

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Brincos Rota do Românico 29BRR004

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Igreja de São Miguel de Entre-os-Rios . PENAFIEL A Igreja de São Miguel de Entre-os-Rios situa-se num importante território da época da Reconquista. A criação do território da Anegia está documentada desde o ano de 870. A primeira referência à Igreja remonta ao final do século XI. O atual templo não corresponde a uma época tão tardia. Foi alvo de uma reforma ocorrida no século XIV. É uma Igreja de uma só nave, retangular, com cobertura de madeira, com cabeceira de planta idêntica.

Nota: o motivo escultórico desta joia também se encontra na rosácea da fachada ocidental do Mosteiro do Salvador de Paço de Sousa – Penafiel (ver p. 23).

Página anterior: Pormenor da arquivolta.

Fachada ocidental.

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Berloque Rota do Românico 29BER004

Berloque Rota do Românico 29BER002

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Mosteiro do Salvador de Paço de Sousa . PENAFIEL Está ligado à família dos Ribadouro da qual provém Egas Moniz, famoso tutor do rei D. Afonso Henriques. Em 1106, Egas Moniz lega ao Mosteiro metade da sua fortuna, com a indicação de ali ser sepultado. A sua arca tumular constitui uma das mais belas peças da escultura românica nacional. Nela estão esculpidas cenas da vida do aio, como o episódio da prestação de vassalagem em Toledo, a sua morte e exéquias fúnebres.

Página anterior: Portal. Pormenor do tímpano.

Fachada ocidental.

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Botões de Punho Rota do Românico 29BPR002

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Mosteiro de São Pedro de Ferreira . PAÇOS DE FERREIRA A Igreja do Mosteiro de São Pedro de Ferreira é um dos mais singulares monumentos do românico português. Para além da excelência da sua arquitetura, nesta Igreja conjugam-se em harmonia alçados e motivos ornamentais oriundos de diversas regiões e oficinas: Zamora-Compostela, Coimbra-Porto e Braga-Unhão. Fronteira à fachada principal conserva-se a ruína de uma ante-igreja ou galilé de função funerária, excelente testemunho deste tipo de construção.

Página anterior: Pormenor dos capitéis.

Fachada ocidental.

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COLEÇÃO ROTA DO ROMÂNICO

PARCEIRO

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Com mais de duas décadas de experiência no domínio da produção de ourivesaria, a Torres & Ferraz aposta na criação de coleções que promovam o encontro entre o mais apurado conhecimento dos métodos artesanais de trabalhar a prata, a audácia do desenho e a sofisticação estética. De produção integralmente nacional – da matéria-prima e do design à sua execução e à embalagem –, as joias Torres & Ferraz reinventam um património português, explorando técnicas tradicionais e inspirando-se em temas da nossa História e do nosso ideário. O valor das peças Torres & Ferraz extravasa, contudo, as fronteiras do passado. São joias concebidas para hoje, para o tempo que chamamos ‘presente’.

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