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Navio baptizado hoje em Porto Amboim
Navio baptizado hoje em Porto Amboim Casimiro José | Porto Amboim 5 de Dezembro, 2013
O navio CLOV (Cravo, Lírio, Orquídea e Violeta), uma das maiores unidades flutuantes que vai operar em águas profundas no Bloco 17, é baptizado hoje em Porto Amboim, Kwanza-Sul, onde a 17 de Novembro foi integrado um módulo construído no estaleiro naval local. Fotografia: Fernando Camilo|Porto Amboim
O módulo construído no Estaleiro Naval de Porto Amboim (Paenal) regula os sistemas anti-fogo e de separação do crude da água e do gás. O director-geral do estaleiro, César Guerra, considerou que, a par de outras realizações relativas ao fabrico de equipamentos para as plataformas petrolíferas, a construção do módulo para o CLOV foi um dos maiores desafios da empresa. “Temos o orgulho de poder construir em África uma das componentes principais na operação de uma das maiores unidades flutuantes em águas profundas angolanas. Estamos de parabéns, porque a sua integração no navio CLOV foi feita em segurança, graças aos préstimos da grua Jamba”, a maior instalada no continente. O director-geral da Paenal anunciou que o módulo foi certificado pelos parceiros com interesse no projecto CLOV e manifestou o interesse do estaleiro continuar a responder a outros desafios, o que considerou ser a afirmação de Angola como construtor mundial de equipamentos de exploração petrolífera. Construção do navio O projecto de construção do CLOV foi concebido em 2011, na Coreia do Sul, e terminou agora com a integração do Módulo 123. O navio começa a operar em águas profundas do Bloco 17 em Janeiro. O engenheiro sul-coreano Cheon-Hee Park, ligado ao controlo do projecto pela empresa DSME, revelou ao Jornal de Angola que a construção do navio envolveu 2.500 técnicos e, para a sua operacionalização, já foram recrutados 350 técnicos das empresas AG&P, SBM e DSME. O CLOV integra 12 módulos com diversas funções. César Guerra adiantou que a construção do Módulo 123 consumiu 7.750 toneladas de aço e foram envolvidos 800 técnicos de 18 nacionalidades, 85 por cento dos quais são angolanos. O custo total da empreitada, participada pela Sonangol em 40 por cento, SBM e DSME 30 por cento cada, rondou os 315 milhões de dólares (31,5 mil milhões de kwanzas), de acordo com os números fornecidos por Cheong Hee Park. O projecto envolve 34 poços submarinos dos campos Cravo, Lírio, Orquídea e Violeta, tods localizados nas concessões do Bloco 17, ligados por oleodutos à unidade flutuante que hoje é baptizada, em profundidades que vão dos 1.100 aos 1.400 metros. O baptismo do navio conta com a participação de representantes do Executivo, do Governo Provincial do Kwanza-Sul e dos líderes das empresas do sector dos petróleos que operam em Angola.
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09/12/2013