Relatório e contas TPF PLANEGE 2013 PT

Page 1

Relat贸rio e Contas 1

2013


OS NOSSOS VALORES RENTABILIDADE CONFIABILIDADE DINAMISMO FLEXIBILIDADE / INTELIGÊNCIA

Relatório e Contas 2013

2


TPF Planege - Relatório e Contas 2013 ÍNDICE

ÍNDICE ORGÃOS SOCIAIS ......................................................................... 5 ORGANOGRAMA

.......................................................................... 7

RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 1.Introdução .................................................................................... 9 2.Análise das Contas ...................................................................... 11 3.Trabalhos Realizados em 2013 ................................................... 16 4.Perspectivas para 2014 ............................................................... 41 5.Proposta de Distribuição de Resultados ..................................... 42 6.Disposições Legais Obrigatórias ................................................ 43 7.Considerações Finais .................................................................. 43

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Em 31 de Dezembro de 2013 Balanço …………………………………………………………………………….. 46 Demonstração de Resultados por Natureza ................................... 47 Demonstração das Alterações no Capital Próprio ......................... 48 Demonstração de Fluxos de Caixa ................................................ 49 Anexo às Demonstração Financeiras ............................................. 50

CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS, RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO Certificação Legal das Contas, Relatório e Parecer do Fiscal Único. 81

3


ORGテグS SOCIAIS

Relatテウrio e Contas 2013

4


TPF Planege - Relatório e Contas 2013 ORGÃOS SOCIAIS

Conselho de Administração Jorge Maurice Banet Nandin de Carvalho, Presidente Thomas François Hervé Spitaels, Vogal Fernando José Mena Gravito, Vogal Vitor Manuel Teixeira da Fonseca, Vogal António Manuel Sobral Rodrigues, Vogal

Mesa da Assembleia-Geral Thomas François Hervé Spitaels, Presidente Pedro Castro e Silva Palma e Santos, Secretário

Fiscal Único Gomes Marques, Carlos Alexandre & Associada – SROC, representada por: - Carlos José Castro Alexandre, ROC n.º 692 - Vicente Pereira Gomes Marques, ROC n.º 669, Suplente

5


ORGANOGRAMA

Relat贸rio e Contas 2013

6


TPF Planege - Relat贸rio e Contas 2013 ORGANOGRAMA

7


RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Dando cumprimento às disposições legais e estatutárias, vem o Conselho de Administração submeter à apreciação dos Senhores Accionistas o Relatório de Gestão, as Demonstrações Financeiras e a Proposta de Aplicação de Resultados relativos ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2013.

Relatório e Contas 2013

8


TPF Planege - Relatório e Contas 2013 RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

1.

INTRODUÇÃO

A TPF Planege de 2013 foi substancialmente diferente, e para melhor, que a de 2012. De facto neste ano a actividade e a abrangência dos serviços aumentou significativamente com a integração por fusão de mais duas empresas, a ProSistemas e a ProVia, numa só marca, a da TPF Planege. A integração destas empresas, a ProSistemas, a partir de 1 de Janeiro de 2013, e da ProVia, com efeitos a partir de 1 de Março de 2013, contribuiu de forma decisiva para o desenvolvimento dos nossos sectores de Hidráulica e Ambiente e de Vias de Comunicação e Transportes, respectivamente. O

potencial

de

engenharia

dentro

da

TPF

Planege

cresceu

significativamente, e de uma divisão 15-85, em 2005, entre as duas principais vertentes de negócio - Estudos e Projectos, por um lado e Coordenação e Fiscalização de Obras, por outro - passámos para 40-60 em 2013, marca muito próxima do equilíbrio há muito per seguido pela Administração. O incremento trazido por estas fusões superou as expectativas, uma vez que a facturação em 2013 foi superior à soma de cada uma das partes. De facto, de um total de proveitos de cerca de 14,0 milhões de euros em 2012, atingimos neste ano 18,3 milhões de euros, ao passo que, adicionando simplesmente os proveitos das empresas fusionadas, e deduzindo as relações recíprocas, não obteríamos mais que 16,5 milhões. É um exemplo claro que o todo vale mais do que as partes, de que a união faz a força. Realmente, em 2013, a actividade da empresa decorreu de um modo simples e fluido como se as empresas envolvidas estivessem a aguardar para se fusionarem. Do ponto de vista de organização, foram antecipadas as necessárias providências de forma a não sobrecarregar os custos indirectos, e ao nível de gestão global, foi criado um órgão intermédio de decisão estratégica congregando as diversas formas de prestação de serviço, o que possibilitou uma única e uniforme imagem e resposta da empresa. No que respeita à exportação, embora continuando Angola a ser o nosso principal mercado, vimos emergir e evoluir as nossas filiais de Moçambique,

9

“De facto, de um total de proveitos de cerca de 14,0 milhões de euros em 2012, atingimos neste ano 18,3 milhões de euros...”


da Argélia, e, embora com menos expressão, a da Roménia, a par da continuidade de serviços noutros países como a Polónia e Cabo Verde. No mercado interno a falta de procura e o excesso de oferta têm provocado uma desregulação no sector, registando-se uma baixa de preços de que não há memória. Ainda assim, conservámos e conquistámos clientes, mantendo uma posição que nos qualifica como empresa actuante no mercado português, com um considerável nível de exportação – 95% - valor que felizmente se manteve em 2013 ao mesmo nível de 2012. Inserida num grupo plurinacional muito activo, com cerca de 3000 trabalhadores e operando em cerca de 22 países, a TPF Planege tem sabido colocar-se dentro do grupo como uma das empresas mais dinâmicas, que, apesar de sediada num pequeno país, produz conjuntamente com as empresas belga, francesa, espanhola e brasileira, cerca de 3/4 da produção do grupo e 4/5 da sua rentabilidade. A TPF Planege através das suas participações na TPF Angola e na TPF Moçambique e ainda da cooperação muito estreita e especialmente dedicada com a TPF Algérie tem também crescido em termos consolidados, sendo no grupo uma das empresas com maior performance do ponto de vista de produtividade e rentabilidade.

“… (a TPF Planege) uma das empresas com maior performance do ponto de vista de produtividade e rentabilidade.”

A TPF Planege exige aos seus colaboradores um elevado nível de eficiência, conhecimento, maturidade e responsabilidade, não deixando de os premiar e felicitar pelos êxitos obtidos e aposta em clientes e parceiros exigentes e profissionais, para melhorar cada vez mais a qualidade do seu serviço. Agradecemos a todos os nossos colaboradores o terem correspondido integralmente a este desafio de sã convivência, integração, solidariedade e competência e queremos aqui realçar a capacidade de todos, sejam oriundos da Planege, da TPF-CE/Partex, da P&V, da ProSistemas ou da ProVia, em se unirem nesta grande família de que todos somos orgulhosamente parte, que passou a ser a TPF Planege a partir de 2013. Em meados do ano de 2013 a empresa decidiu promover uma reunião dos seus quadros e dos quadros das diversas empresas em que participa tendo em vista o debate sobre o Plano Estratégico da empresa até 2018, que ficou concluído em Outubro de 2013. A missão, os valores e os objectivos da empresa ficaram objectivamente plasmados nesse PLANO ESTRATÉGICO 2014-2018, que aponta para um crescimento consolidado do grupo TPF PLANEGE em média de 10% ao ano e 66,66% em 5 anos.

Relatório e Contas 2013

10


TPF Planege - Relatório e Contas 2013 RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

2. ANÁLISE DAS CONTAS 2.1. EM GERAL As contas da TPF Planege de 2013 são bastante boas e revelam ratios muito interessantes. Desde já assinala-se que neste ano a empresa atingiu os seus máximos históricos, quer em termos de proveitos, quer em termos de facturação, respectivamente 18,3 e 17,5 milhões de euros, e que representam taxas de crescimento de cerca de 30% relativamente a 2012. De notar que o máximo de facturação histórico anterior, de cerca de 16,0 milhões de euros, ocorreu em 2006, mas em circunstâncias diferentes, uma vez que naquela data cerca de 5,0 milhões de euros foram obtidos num trabalho de chave na mão de um “revamping” de parte de uma instalação petroquímica, trabalho que, ao invés da restante facturação desse mesmo ano e dos 17,5 milhões de euros deste ano, não foi exclusivamente de consultoria. Os resultados da empresa também subiram de mais de 15%, apesar dos custos extraordinários associados às duas fusões ocorridas neste exercício, designadamente, o custo que representou - cerca de 1,0 milhão de euros - o esforço de conclusão de trabalhos facturados em 2012 numa das empresas fusionadas. Olhando para o gráfico de evolução dos proveitos, para a grande queda verificada em 2010, para as subidas verificadas em 2012 e 2013, ficamos muito satisfeitos com a estratégia seguida assente quer na exportação, quer na gama de serviços oferecidos, e, ao mesmo tempo, algo apreensivos com a consolidação deste crescimento, cujo ritmo é muito difícil de manter sem o alargamento a novos mercados e oferta de mais serviços. Igualmente, apreensivos face a um mercado Nacional que é muito “curto” para o potencial de oferta que existe, que se consome em guerras de preço ilusórias e que provocam contínuas faltas de qualidade do serviço, dando uma imagem muito pouco profissional do sector. Note-se, no entanto, que este ano de 2013 aumentámos a facturação para o mercado nacional em mais de 50%, embora continue com um peso marginal no volume de negócios e negativo no resultado.

11

“… a empresa atingiu os seus máximos históricos, quer em termos de proveitos, quer em termos de facturação, respectivamente 18,3 e 17,5 milhões de euros…..”


2.2. CARACTERIZAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA Do quadro comparativo da caracterização económico-financeira entre 2009 e 2013, conclui-se que, de facto, 2013 foi um bom ano, mantendo-se todos os índices em bons níveis, em alguns casos ligeiramente piores que 2012, noutros ligeiramente melhores. O EBITDA sobre o total de proveitos teve uma muito ligeira quebra, de 12%

“Assinala-se que a rentabilidade do capital próprio se cifrou mais uma vez acima dos 25%.”

para 11%, e a dívida líquida, medida pela diferença entre os financiamentos obtidos e os valores em caixa e depósitos bancários, sobre o EBITDA, continua negativa. Assinala-se que a rentabilidade do capital próprio se cifrou mais uma vez acima dos 25% .

Evolução dos Proveitos (em milhões de euros)

Relatório e Contas 2013

| figura 1

12


TPF Planege - Relatório e Contas 2013 RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Caracterização Económico-Financeira | figura 2

Indicadores

2009

2010

2011

2012

2013

33%

23%

19%

23%

25%

Liquidez Geral

172%

152%

272%

188%

180%

Solvabilidade

49%

30%

24%

30%

33%

Rentabilidade do Capital Próprio

25%

10%

17%

27%

26%

VAB / Total de Proveitos

57%

53%

56%

39%

42%

-0,8%

-1,2%

-2,1%

1,5%

0,3%

Divida Liquida / EBITDA

1,6

5,2

-5,0

-5,2

-3,5

EBITDA / Total de Proveitos

9%

5%

11%

12%

11%

Autonomia Financeira

Resultados Financeiros / Total de Proveitos

2.3. PRODUTIVIDADE E EMPREGO Com a fusão aumentou significativamente o número de colaboradores em 2013, embora ainda não se tenha atingido o nível de emprego antes da crise. O número médio mensal de colaboradores em 2013 foi de 117, como consta do gráfico anexo. O ratio de facturação por trabalhador reduziu-se de cerca de 5%, mas atribuímos esta redução a mais um valor excepcional em 2012 que a um valor em perda em 2013. A produtividade interna, isto é, a facturação deduzida do montante dos subcontratos passou de cerca de 104.000 euros para 107.000 euros, uma subida de 3%, o que não deixa de ser um óptimo indicador. Estes ratios só são possíveis graças à nossa capacidade exportadora, pois, caso contrário, as produtividades seriam certamente, 40% mais baixas, no mínimo.

13

“… (a produtividade interna) passou de cerca de 104.000 euros para 107.000 euros, uma subida de 3%, o que não deixa de ser um óptimo indicador.”


Evolução do Emprego (número médio de colaboradores em 30 de Junho de cada ano)

Evolução da Produtividade (em Euros por trabalhador)

Relatório e Contas 2013

| figura 4

14

| figura 3


TPF Planege - Relatório e Contas 2013 RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

2.4.EXPORTAÇÃO O nível de exportação manteve-se praticamente igual ao de 2012, isto é cerca de 95% dos serviços produzidos foram-no para clientes estrangeiros. Infelizmente, não conseguimos exportar para mais nenhum outro mercado além dos que já havíamos exportado em 2013, isto é, Angola, Argélia, Moçambique, Polonia, Roménia, Cabo Verde e Brasil, continuando os três primeiros a serem responsáveis por 80% das nossas exportações. No entanto, entre estes três mercados a exportação em 2013, foi melhor repartida. Apresentámos propostas diversas com os nossos parceiros do grupo para outros países onde não estamos presentes e conseguimos ser préqualificados em diversos casos; porém não conseguimos propostas ganhadoras. No entanto, este impasse provisório não nos desmotiva, antes consideramos tempo de aprendizagem ganho para atingirmos o objectivo constante do Plano Estratégico para 2018: Ter naquele ano mais dois mercados internacionais estabilizados e com representação permanente.

Evolução da Exportação (% da facturação)

| figura 5

15

“O nível de exportação manteve-se praticamente igual ao de 2012, isto é cerca de 95% dos serviços produzidos foram-no para clientes estrangeiros.”


3. TRABALHOS REALIZADOS EM 2013 Todos os trabalhos a seguir descritos, excepto os localizados em Portugal, foram elaborados em parceria com as empresas dos respectivos países em maior ou menor grau, mas sempre recorrendo aos recursos locais e sempre que possível em Consórcio. Apresentam-se os trabalhos na área de Edifícios e Edificações em que cerca de 90% do trabalho de arquitectura ou engenharia foi realizado pela TPF Planege ou pela empresa do grupo naquele país. Ao nível de Infraestruturas apresentamos trabalhos de Hidráulica e de Vias de Comunicação dentro da mesma linha. O sector da empresa na área do Ambiente foi particularmente activo para as Indústrias de Energia Eólica, e Concessionárias de Auto-Estradas e ganhou o importante projecto de Ordenamento do Vale do Zambeze, uma imensa área, uma vez e meia superior à de Portugal e que decorrerá sobretudo em 2014. Os nossos agradecimentos a todos os que colaboraram nestes projectos especialmente aos nossos colaboradores e às empresas TPF Algérie, TPF Angola, TPF Moçambique, TPF Planege Roménia e TPF z.o.o. na Polónia.

Relatório e Contas 2013

16


TPF Planege - Relatório e Contas 2013 RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

PORTUGAL Face a uma oferta cada vez mais escassa, o mercado nacional durante o ano de 2013 foi marcado essencialmente pela prossecução de trabalhos iniciados anteriormente e dos quais destacamos os seguintes.

OBRAS NA FOZ DAS RIBEIRAS DO FUNCHAL Em 2013, a TPF Planege esteve envolvida nas Assistências Técnicas aos Projectos de regularização e controlo de cheias das principais ribeiras do Funchal, com a inauguração dos açudes de controlo de material sólido nas Ribeiras de João Gomes e Santa Luzia, e nas Assessorias à fiscalização das obras do Projecto FOZ, de intervenção nos troços finais das Ribeiras de São João, Santa Luzia e João Gomes. Os trabalhos de assessoria, com a duração de 24 meses e que se prolongam por 2014, visam a requalificação da área ribeirinha do Funchal profundamente afectada pelo evento de 20 de Fevereiro de 2010, e integram um vasto conjunto de obras para a correcção e regularização do traçado das três ribeiras que atravessam a cidade, tendo em vista o melhoramento do seu funcionamento hidráulico.

17


BARRAGEM DO CERRO DA MINA – SOMINCOR Os trabalhos incluem a construção de uma barragem, designada por Reservatório do Cerro da Mina, constituída por um aterro de enrocamento, com 28,2 m de altura máxima acima da fundação, 629,0 m de 3

desenvolvimento do coroamento e 407.700 m de volume, a construir com matérias provenientes da escavação, bem como dos respectivos descarregador de cheias e descarga de fundo. Localizados na zona do Aterro de Resíduos do Cerro do Lobo, a cerca de 4 km das instalações industriais da SOMINCOR, estes trabalhos destinam-se ao armazenamento de água residual do processo industrial, sendo o seu 3

volume de armazenamento de 1.200.000 m . Paralelamente está prevista a construção de uma Bacia de Retenção de Lamas (Reservatório de Emergência) obtida à custa da realização de uma 3

escavação com 4 m de altura máxima e 1.615 m de volume, de um canal de desvio de águas pluviais com 775 m de extensão e ainda de um aterro de 160 m de comprimento e 7 m de altura para partição com a albufeira do Monte Branco. A obra está orçada em 10 milhões de euros e iniciou-se em meados de 2012 e ficará concluída em meados de 2014. A nossa intervenção é de Coordenação e Fiscalização da Obra.

Relatório e Contas 2013

18


TPF Planege - Relatório e Contas 2013 RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

MONITORIZAÇÃO AMBIENTAL HIDROELÉCTRICO DE FOZ TUA

DO

APROVEITAMENTO

Durante o ano de 2013, a TPF Planege continuou a assegurar a monitorização ambiental deste Aproveitamento Hidroeléctrico, da responsabilidade da EDP-Gestão da Produção de Energia, S.A., cuja área de estudo envolve cinco municípios (Mirandela, Murça, Vila Flor, Alijó e Carrazeda de Ansiães). Os trabalhos abrangem a implementação e execução dos seguintes Programas de Monitorização: Sistemas Hidrominerais das Caldas de Carlão e de São Lourenço, Ruído, Uso do Solo e Ordenamento do Território no âmbito do Programa Nacional de Barragens de Elevado Potencial Hidroeléctrico, incluindo a análise dos resultados decorrentes dos diversos estudos de Biodiversidade, Património e Transporte Sedimentar, Clima, Qualidade do Ar e Socioeconomia. Este projecto, cuja entrada em exploração está prevista para o final de 2015, comporta um investimento de 305 milhões de euros.

19


EIA E MONITORIZAÇÃO AMBIENTAL DE PARQUES EÓLICOS Durante o ano de 2013, a TPF Planege continuou a assegurar monitorizações ambientais (nomeadamente de quirópteros, avifauna e flora) de vários Parques Eólicos, incluindo Sobreequipamentos e Reforços de Potência, para diversos Clientes. Neste contexto, elaborámos os Relatórios de Conformidade Ambiental dos Projectos de Execução (RECAPE) do Parque Eólico de Vila Cova e dos Sobreequipamento dos Parques Eólicos de Arada/Montemuro (1.ª Fase) e de São Pedro. Estes estudos incluíram a elaboração do Plano de Acompanhamento Ambiental da Obra, do Plano de Gestão dos Resíduos, do Plano de Recuperação das Áreas Intervencionadas e dos Planos de Monitorização. Face à complexidade dos estudos em causa e nível de conhecimento exigido, os trabalhos foram assegurados por uma equipa multidisciplinar de técnicos especialistas, cujo domínio de actividade abrange a flora, avifauna, quirópteros, lobo ibérico, património e ruído.

Relatório e Contas 2013

20


TPF Planege - Relatório e Contas 2013 RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

ANGOLA No ano de 2013 verificou-se uma cada vez maior diversificação e incremento significativo da carteira de clientes. A TPF Planege actuou, em parceria com a sua filial angolana, de forma muito profissional e apreciada pelos seus clientes, contribuindo significativamente, nas obras onde esteve e está envolvida, para a melhoria da qualidade dos trabalhos executados pelos empreiteiros responsáveis pelas diferentes obras. Exemplos disso são a obra de construção da nova rede abastecimento de águas na cidade do Uíge, a obra de reabilitação da Estrada Nacional Saurimo/Luena – Troço: Dala / Luena, numa extensão de 106 km, na província do Moxico, a obra de construção de 5.000 novos fogos na Centralidade de Kilamba Kiaxi, na cidade de Luanda. Além do sector de coordenação e fiscalização de obras, a TPF Planege incrementou de forma relevante a sua actividade na área do projeto, em parceria com a TPF Angola diversificando os seus clientes e os seus sectores de mercado, conforme se verifica nos projectos seguintes.

21


COMPLEXO UNIVERSITÁRIO DO INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO SOCIAL – LUANDA Em 2013 a TPF Planege deu início ao desenvolvimento do projecto do Complexo Universitário do Instituto Superior de Ciências da Comunicação Social de Luanda, para o Ministério da Comunicação Social, através do Gabinete de Estudo, Planeamento e Estatística. 2

O projecto, que abrange uma área aproximada de 76.000 m , envolve a Arquitectura e as várias especialidades de Engenharia necessárias para a definição de soluções dimensionadas para acolher cerca de 1.000 alunos. O Complexo Universitário distingue-se pela integração de vários sectores funcionais - Faculdade, Alojamento, Desporto e Desporto ao Ar Livre – organizados e agrupados segundo uma lógica modular que permitem ao projecto

a

adequada

morfológicas

do

adaptabilidade

relevo,

mantendo

a as

diferentes

condicionantes

relações

programáticas

fundamentais. Este investimento de valor superior a 40 milhões de euros apresenta 10.700 2

2

m de área bruta de construção e 54.600 m de áreas envolventes com distintas intervenções a nível paisagístico e de acessibilidades.

Relatório e Contas 2013

22


TPF Planege - Relatório e Contas 2013 RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

CAMPUS UNIVERSITÁRIO INSTITUTO MÉDIO DE SAÚDE DO DUNDO Este projecto reflecte o envolvimento do Governo Angolano na melhoria da qualidade de educação a todos os níveis do sistema educativo angolano. Trata-se de um Campus Universitário com uma localização privilegiada próxima da nova centralidade do Dundo, que irá acolher 700 alunos, e 2

ocupar uma área de 46.000 m , onde se distribuem os diferentes núcleos funcionais destinados às actividades de ensino, serviços complementares (auditório, biblioteca, refeitório), alojamento, serviços administrativos e de direcção, campos desportivos e áreas de lazer. A elaboração do “Masterplan” e os consequentes projectos de arquitectura e engenharia das várias especialidades têm evidenciando o potencial técnico da Equipa com o desenvolvimento de soluções agradáveis de particular relevância que se vão tornado emblemáticas e reconhecidas pelo Cliente.

23


CASA DOS DESPORTISTAS COM CENTRO DE ESTÁGIO DO DUNDO Com contrato firmado com o Governo Provincial da Lunda Norte, iniciou-se em 2013 com a elaboração do “Masterplan” e projectos de Arquitectura e Engenharia das várias especialidades das infra-estruturas e edifícios que constituem o empreendimento. 2

Inserido numa vasta área de 195.000 m e com uma área bruta de 2

construção prevista de 11.400 m , este estudo prevê a concepção de variados equipamentos desportivos, edifício administrativo, residência, centro

de

recuperação

física,

infra-estruturas

viárias,

redes

de

abastecimento de água e esgotos, electricidade e telecomunicações, 2

incluindo cerca de 109.700 m de espaços verdes. A Casa dos Desportistas visa dotar a região de um complexo que reúna características excelentes para a preparação e desenvolvimento de actividades e competições desportivas, com o objectivo de fomentar a prática de actividades desportivas e culturais na província, procurando sensibilizar não só os jovens, mas também a população em geral para os benefícios que advêm da prática dessas actividades.

Relatório e Contas 2013

24


TPF Planege - Relatório e Contas 2013 RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

PLANOS URBANÍSTICOS E INFRA-ESTRUTURAIS DO KILAMBA KIAXI E CACUACO O Ministério do Urbanismo e Habitação de Angola, através da Direcção Nacional de Infra-Estruturas Urbanas, contratou às equipas da TPF Planege, em parceria com a sua filial angolana, a complexa e desafiadora missão de desenvolver os Planos de Urbanísticos e Director Infra-estrutural de duas áreas de 236 ha cada, no âmbito do processo de reconversão urbanística de Kilamba Kiaxi e Cacuaco. Estes projectos abrangem uma extensa área caracterizada pelo assentamento desordenado das populações, sem infra-estruturas de saneamento, canalização de água ou electricidade, designado por “musseque”, e para a qual as nossas equipas terão a missão de desenvolver uma nova malha urbana, incluindo a definição das infra-estruturas urbanas a instalar: redes de águas e esgotos, electricidade e telecomunicações, rede viária e espaços verdes. Os trabalhos serão desenvolvidos faseadamente, desde o Estudo Prévio, aos Projectos de Execução das Infra-estruturas e Assistência Técnica à fase de construção.

25


INDUSTRIALIZAÇÃO RURAL E CLUSTER AGRO-INDUSTRIAL EM ANGOLA Inserido no âmbito da Estratégia de Reindustrialização de Angola, do Ministério da Indústria da República de Angola, iniciou-se em 2013 os estudos relativos à implementação de um Cluster na fileira agro-industrial no Caxito, capital da província do Bengo. Para além de centro administrativo, Caxito é um importante pólo agrícola, pela presença do perímetro irrigado que ocupa uma importante baixa aluvionar na margem direita do rio Dande (com uma área superior a 2500 hectares), atribuindo-lhe as condições adequadas para servir de modelo ao Programa de Clusterização. A agricultura é um sector estratégico em Angola, estando actualmente reunidas as condições favoráveis à instalação de empresas vocacionadas para a produção agrícola e para a transformação de produtos agrícolas. Simultaneamente, os trabalhos contemplam ainda a Definição de Políticas e Modelos para a Industrialização Rural de Angola e a elaboração do projecto de execução do Centro de Transferência Tecnológica AgroIndustrial de Caxito, que irá contribuir para tornar a capital da Província do Bengo num importante pólo dinamizador e agregador da actividade agrícola e agro-industrial do vale do rio Dande.

Relatório e Contas 2013

26


TPF Planege - Relatório e Contas 2013 RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

REABILITAÇÃO DA ESTRADA SAURIMO/ LUENA – TROÇO DALA/ LUENA No âmbito do Programa de Reconstrução Nacional em curso, o INEA – Instituto de Estradas de Angola contratou os serviços de coordenação, supervisão e controlo das obras de reabilitação do troço Dala / Luena da Estrada Nacional 180, que liga a capital da província do Moxico (Luena), à capital da província da Lunda-Sul (Saurimo), num total de cerca de 106 km. Os trabalhos incluem o alargamento da estrada para duas faixas de rodagem de dois metros e meio de largura, instalação de sistema de sinalização horizontal e vertical, e o reforço do sistema de drenagem de águas pluviais. Cada faixa de rodagem contará com bermas de metro e meio de largura. A intervenção inclui ainda a reabilitação de cinco obras de arte. A recuperação da Estrada Nacional 180 será fundamental para o incremento dos níveis de desenvolvimento socioeconómico da região, promovendo as trocas comerciais entre as capitais das províncias de Moxico e Lunda-Sul.

27


ARGÉLIA O ano de 2013 foi marcado pela adjudicação de dois novos Projectos, o Projecto de Execução da nova linha ferroviária Boughezoui / Djelfa, com uma extensão de 140 km, para a COSIDER, e o Projecto de Renovação do Hotel Amraoua em Tizi-Ouzou para a empresa argelina Entreprise de Gestion Touristique du Centre. Ainda no âmbito ferroviário, a TPF Planege, em parceria com a sua filial argelina, assegurou a continuidade da supervisão e fiscalização da renovação da linha Annaba/ Ramdane Djamel, nomeadamente na construção dos túneis, assim como dos trabalhos de renovação da superestrutura das linhas ferroviárias mineiras em Etaref, Guelma, Souk Ahras e Tebessa. Este contrato prevê a modernização de várias linhas férreas, numa extensão de cerca de 300 km, cuja construção data do início do século passado tendo em vista a actualização da infraestrutura às actuais exigências de operação. Em 2013 concluiu-se o APD da barragem de Chertioua com a consequente programação para 2014 da visita dos técnicos da ANBT a Portugal para acompanhar os ensaios de modelo reduzido hidráulico. Em 2014, as equipas portuguesas e argelinas continuarão a prestar todo o seu apoio a outros dois projectos ainda em curso: as linhas ferroviárias Relizane/Tiaret/Tissemsilt e Oued Tlelat/Tlemcen.

Relatório e Contas 2013

28


TPF Planege - Relatório e Contas 2013 RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

HOTEL AMRAOUA EM TIZI-OUZOU Este contrato firmado em 2013 com a empresa argelina Entreprise de Gestion Touristique du Centre contempla a execução do projecto de renovação do Hotel Amraoua em Tizi-Ouzou na Argélia. Os trabalhos incluem a remodelação arquitectónica das fachadas e interiores, elaboração dos projectos de reabilitação da estrutura do edifício, redes técnicas e elevadores, incluindo a substituição de materiais e a renovação de todo o mobiliário. O Hotel de 4 estrelas possui 150 quartos, incluindo 4 suites, um restaurante, bar, boutique assim como todas as infraestruturas necessárias à prestação dos serviços aos clientes. Este interessante projecto, integrado no Plano de Recuperação da Rede de Hotéis, dá continuidade à diversificação dos serviços que a TPF Planege presta já hoje no mercado argelino.

29


PROJECTO FERROVIÁRIO BOUGHEZOUL-DJELFA Trata-se de um novo contrato de elaboração do Projecto de Execução para a empresa argelina COSIDER-Travaux Publiques, a quem a ANESRIF confiou a construção da nova linha ferroviária Boughezoul-Djelfa. Este troço ferroviário terá uma extensão de 140 km, em via única, apta para velocidades máximas de 220 km/h. A TPF Planege é responsável pelo trabalho técnico de campo dos 7 lotes (campanhas geotécnicas e reconhecimento topográfico) e pela elaboração dos Projectos de Execução de todos os restabelecimentos rodoviários, muros de contenção, passagem hidráulicas especiais, estruturas de protecção de infraestruturas subterrâneas existentes e passagens de fauna. Este importante contrato, no valor de 1,4 milhões de euros, e integrado no Plano de Desenvolvimento da Rede Ferroviária da Argélia, permite diversificar o tipo de serviços que a empresa vem prestando na República Democrática e Popular da Argélia, dando sequência à estratégia de expansão da área de Estudos e Projectos.

Relatório e Contas 2013

30


TPF Planege - Relatório e Contas 2013 RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

DUPLICAÇÃO DA VIA FÉRREA ANNABA-RAMDANE DJAMEL Durante o ano de 2013, a TPF Planege prosseguiu a sua missão na supervisão dos trabalhos de construção da via dupla e a modernização das instalações da linha Annaba-Ramdane Djamel, integrada no Programa de Modernização da Circular Ferroviária Annaba-Alger-Oran. Os trabalhos contemplam, para além da construção da nova linha numa extensão de 96 km, dois viadutos de 120 m e 700 m, duas novas estações, diversos troços, trinta obras de arte e a construção de dois túneis, ao longo do seu traçado. Durante os últimos meses, os trabalhos de construção concentraram-se essencialmente na execução dos túneis, cujos trabalhos, pela sua complexidade, constituem uma parte importante do projecto. Este importante contrato, promovido pelo Ministério dos Transportes através da ANESRIF (Agence Nationale d’Études et de Suivi de la Realisation des Investissements Ferroviaires), tem como principal objectivo a redução de tempo de percurso e o melhoramento das condições de exploração e segurança dos caminhos-de-ferro.

31


RENOVAÇÃO DA LINHA MINEIRA De entre as obras em curso durante o ano 2013, destacamos a Modernização da Linha Mineira Este, cujos trabalhos incluem a análise, revisão e aprovação do projecto, e a gestão, controlo e supervisão dos trabalhos de renovação da via, num total de 305 km de linha férrea. Dedicada ao tráfego mineiro, os trabalhos de renovação desta linha de via única incluem a alteração da superestrutura da via-férrea (carris, travessas, balastro, sinalização, electrificação), visando a melhoria das condições de circulação e transporte dos minerais das minas de ferro de Boukhadra e de Ouenza e de fosfato de Djebel, até ao porto de Annaba. Trata-se de mais um projecto de grande envergadura que ilustra a confiança que a ANESRIF e o Ministério dos Transportes depositam nas nossas equipas.

Relatório e Contas 2013

32


TPF Planege - Relatório e Contas 2013 RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

CABO VERDE Dando continuidade ao seu crescimento em África, em 2013 a TPF Planege teve significativa intervenção em Cabo Verde, em dois projectos de abastecimento de água e saneamento, financiados pelo programa norteamericano Millennium Challenge Corporation e em seis projectos hidroagrícolas para o Governo de Cabo Verde, com aval do Estado Português, projectos que se prolongam para 2014.

SISTEMAS MULTIMUNICIPAIS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA A definição dos Sistemas Multimunicipais, no âmbito da reforma do sector dos serviços de água, saneamento e higiene do país, prevê a integração dos atuais serviços de água e saneamento das nove autarquias da Ilha de Santiago numa empresa gestora intermunicipal com sustentabilidade financeira e económica, tendo como objectivo último melhorar a qualidade do serviço e garantir o acesso do mesmo à população com padrões de qualidade adequados. A par da definição da entidade gestora dos Sistemas Multimunicipais foram inventariadas as obras prioritárias para satisfazer as necessidades imediatas em termos de águas e de saneamento e prevê-se prosseguir, numa segunda fase, com o Plano Director de Águas e Saneamento de modo a satisfazer as necessidades dos Municípios num horizonte de 25 anos.

33


APROVEITAMENTOS HIDROAGRÍCOLAS No âmbito dos Aproveitamentos Hidroagrícolas estão também em curso seis projectos, destinados ao Ministério do Desenvolvimento Rural de Cabo Verde, que têm como objecto a concepção das infraestruturas de rega de perímetros na ilha de Santiago, Santo Antão e São Nicolau (Salineiro, Saquinho, Faveta, Figueira Gorda, Canto Cagarra, Banca Furada) que serão alimentados por barragens que se encontram em construção. Os projectos integram ainda a formação dos futuros beneficiários nos domínios da produção e economia agrícola, uso do solo e da água e sistemas e tecnologias de rega. Estes

aproveitamentos

constituirão

um

importante

marco

no

desenvolvimento da agricultura cabo-verdiana, pelo seu contributo para o bem-estar das populações e para o reforço dos mercados de produtos agrícolas.

Relatório e Contas 2013

34


TPF Planege - Relatório e Contas 2013 RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

MOÇAMBIQUE O ano de 2013 foi marcado pela continuidade da Fiscalização da Estrada Chimoio Espungabera e pelo efectivo arranque do Projecto de Reabilitação do Sistema de Drenagem Pluvial da cidade da Beira. Ainda no domínio das infraestruturas rodoviárias angariámos também um relevante contrato para a elaboração dos Projectos de Execução de diversas estradas nas províncias de Zambézia, Niassa e Tete. No final de 2013 foi também adjudicado, a um consórcio integrando outras empresas do Grupo TPF e liderado pela TPF Planege, um prestigiante contrato, referente aos planos sectoriais e de ordenamento da Província de Tete e parte do Vale do Zambeze, incluindo a Avaliação Ambiental Estratégica e o Modelo Digital de Suporte aos planos, cujo cliente é a Agência do Desenvolvimento do Vale do Zambeze. Ao longo do ano apresentaram-se várias manifestações de interesse para distintas áreas e sectores de actividade, que se espera venham a dar os frutos em 2014.

35


REABILITAÇÃO DO SISTEMA DE DRENAGEM PLUVIAL DA CIDADE DA BEIRA Este importante contrato engloba o estudo de viabilidade, o projecto de detalhe e a supervisão dos trabalhos relativos à reabilitação do sistema de drenagem pluvial da cidade da Beira, financiado pelo Banco Mundial e tutelado pela AIAS - Administração de Infra-Estruturas de Abastecimento de Água e Saneamento. Durante o ano de 2013 teve início a Revisão do Estudo de Viabilidade das Obras de Reabilitação do Sistema de Drenagem Pluvial da Cidade da Beira e, bem assim, o Estudo de Impacto Ambiental e Social, contemplando também o processo de reassentamento, e que incluiu acções de inquérito e de divulgação e comunicação junto da população envolvida. Com uma duração total prevista de 62 meses, os trabalhos serão executados em duas fases: a primeira, iniciada em 2013 e que se prolongará para 2014, compreende o estudo de viabilidade e os projectos de engenharia, e a segunda corresponde à fiscalização e supervisão das obras que serão realizadas em sequência.

Relatório e Contas 2013

36


TPF Planege - Relatório e Contas 2013 RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

REABILITAÇÃO DE ESTRADAS NAS PROVÍNCIAS DE ZAMBÉZIA, NIASSA E TETE Este contrato, integrado no âmbito da concepção-construção adjudicada à MonteAdriano pela Administração Nacional de Estradas-ANE, contempla a execução dos projectos rodoviários de cerca de 150 km de estradas. Envolvendo a concepção e reabilitação de duas estradas nas províncias da Zambézia e Niassa, com uma extensão de 58 km, e outras duas na província de Tete, com 90 km de intervenção, o Projecto compreende, para além do estudo geral do traçado, o projecto de drenagem, sinalização e segurança e assistência técnica aos trabalhos de construção. No ano de 2013 fez-se o reconhecimento geral das estradas a reabilitar, iniciou-se os levantamentos topográficos e desenvolveram-se os projectos de execução dos primeiros troços.

37


REABILITAÇÃO DA ESTRADA NACIONAL 260 ENTRE CHIMOIO E ESPUNGABERA O ano de 2013 foi marcado pela prossecução dos trabalhos de fiscalização da reabilitação da estrada N260 numa extensão de 230 km, que tiveram início em 2011, ligando Chimoio a Espungabera, na província de Manica, próximo da fronteira com o Zimbabué. Para além da ampliação da plataforma para 9,4 m de largura e pavimentação, estão ainda incluídos todos os trabalhos de escavação, aterros, construção e reabilitação de pontes, correcções pontuais do traçado, trabalhos de drenagem, assim como a instalação e execução da sinalização vertical e horizontal. Este projecto, sob a responsabilidade da Administração Nacional de Estradas-ANE, e orçamentado em 129 milhões de euros, irá contribuir de forma decisiva para potenciar o desenvolvimento da agricultura das regiões adjacentes e promover o desenvolvimento turístico e socioeconómico da região.

Relatório e Contas 2013

38


TPF Planege - Relatório e Contas 2013 RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

POLÓNIA Na Polónia a nossa intervenção continua a ser de apoio à empresa local do Grupo através da sustentabilidade curricular. Na realidade, a maior parte do trabalho realizado é executado pelas equipas locais e pela TPF z.o.o., cuja colaboração muito agradecemos. Destacam-se no entanto as obras que se descrevem de seguida.

MODERNIZATION OF ROAD ACCESS TO THE PORT OF SZCZECIN O âmbito dos trabalhos inclui a supervisão dos trabalhos de reconstrução da rua em Szczecin desde a junção com a rua Jasna com a junção com a rua Pomorska e respectiva remodelação. Este trabalho está dividido em duas fases, fase II e fase III. A fase II envolve, entre outras: reconstrução de 1,.1 km na rua Struga, construção de dois viadutos sobre a rua Struga, pistas para bicicleta, reconstrução de infraestruturas subterrâneas, incluindo a renovação da rede eléctrica e instalação de iluminação. A fase III envolve, entre outros.: a reconstrução de 1,5 km da rua Struga, construção de uma grande rotunda na junção das ruas Struga, Pomorska e Zwierzyniecka e a construção de uma passagem superior sobre a rotunda.

39


ROMÉNIA A nossa filial TPF PLANEGE BUCARESTE desenvolveu este ano vários trabalhos em conjunto com a TPF Roménia. Apesar de, à semelhança do que acontece na Polónia, o essencial do trabalho realizado caber à empresa do Grupo TPF na Roménia, a TPF Planege, dadas as suas capacidades técnicas e curriculares, tem acrescentado considerável valor e potencial à empresa local. Para além da supervisão da expansão da rede de saneamento em Sinaia, a TPF Planege destaca também a colaboração nos trabalhos de reabilitação de diversas avenidas na capital Bucareste.

REABILITAÇÃO DE ESTRADAS EM BUCARESTE Em 2013 prosseguiram os trabalhos de remodelação geral de mais 41 avenidas em Bucareste, em continuidade com um primeiro contrato, adjudicado em 2011, para reabilitação de outras 11 avenidas. Os trabalhos compreendem a reabilitação completa das estradas e infraestruturas urbanas, designadamente, drenagens pluviais, redes de abastecimento de água e redes de saneamento, passeios, áreas de estacionamento e paragens de autocarros e sinalização rodoviária.

Relatório e Contas 2013

40


TPF Planege - Relatório e Contas 2013 RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

4. PERSPECTIVAS PARA 2014 As perspectivas para 2014 são boas, pois em 1 de Janeiro de 2014 tínhamos assegurado cerca de 36 milhões de euros de carteira de trabalhos, dos quais prevemos realizar em 2014 cerca de 50%. Com pequenas angariações de trabalho que sempre acontecem durante o próprio ano podemos esperar um crescimento da facturação para 2014, dentro da média prevista no Plano Estratégico (10%), mas em todo o caso abaixo das taxas de crescimento dos dois últimos anos. E ainda bem! Queremos que o ritmo de crescimento seja sustentável para que o “backoffice” tenha capacidade para assegurar esse crescimento, não criando custos de financiamento excessivos. Prevemos este ano crescimentos razoáveis nos nossos mercados da Argélia e Moçambique. Prevemos apresentar propostas para outros mercados em estudo e com missões preparadas, quer na América Latina como em África e Asia. Estaremos também atentos à possibilidade de adquirir vertentes de conhecimento em que podemos estar menos competitivos, dentro da linha já traçada e que até aqui deu bons resultados. No mercado português vamos esperar que algumas obras anunciadas na área de infraestruturas possam contribuir para aumentar o nível de serviço em Portugal e assim manter uma carteira mínima. Esperamos igualmente, com o apoio dos nossos congéneres brasileiros, vir a construir para 2015 uma melhor rede comercial no Brasil e, com o apoio da TPF Utilities, ter a possibilidade de alargar a actividade, embora independentemente, para o negócio de Facilities Management, na perspectiva que, com o envelhecimento do parque construído e com as novas tecnologias de optimização de custos de exploração e manutenção, este sector possa desenvolver-se.

41

“… em 1 de Janeiro de 2014 tínhamos assegurado cerca de 36 milhões de euros de carteira de trabalhos, dos quais prevemos realizar em 2014 cerca de 50%.”


5. PROPOSTA DE DISTRIBUIÇÃO DE RESULTADOS Os resultados líquidos apurados foram de 1.349.955,25 €. Propõe-se uma distribuição aos accionistas de 2/3 dos resultados, reforçando-se assim os capitais próprios da empresa em cerca de 450.000 €: a) A distribuir pelos accionistas: 900.900,00 € b) Reserva legal: 67.497,76 € c) Resultados transitados: 381.557,49 €

5%

28%

67%

Resultados transitados Accionistas Reserva legal

Relatório e Contas 2013

42


TPF Planege - Relatório e Contas 2013 RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

6. DISPOSIÇÕES LEGAIS OBRIGATÓRIAS

Em cumprimento das disposições legais exigidas, informa-se que, a 31 de Dezembro de 2013, não existiam quaisquer dívidas de impostos ao Estado nem de contribuições para a Segurança Social.

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Conselho de Administração quer agradecer o esforço e dedicação de todos os Colaboradores da Empresa, a confiança dos Clientes e Fornecedores e o apoio que recebeu dos Organismos Oficiais e Bancos, bem como da Mesa da Assembleia-Geral e do Fiscal Único.

Lisboa, 05 de Março de 2014

43


O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Jorge Maurice Banet Nandin de Carvalho, Presidente

Thomas François Hervé Spitaels, Vogal

Fernando José Mena Gravito, Vogal

Vitor Manuel Teixeira da Fonseca, Vogal

António Manuel Sobral Rodrigues, Vogal

Relatório e Contas 2013

44


TPF Planege - Relatório e Contas 2013 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 - montantes expressos em Euros -

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 2013

45


BALANÇO Rubricas

Notas

31/12/2013 (1)

31/12/2012 (2)

Variação % (1)-(2)

ACTIVO: Activo não corrente: Activos fixos tangíveis Goodwill Activos intangíveis Participações financeiras - método da equivalência patrimonial Participações financeiras - outros métodos Outros activos financeiros Activos por impostos diferidos

168 719,64 242 811,84 75 492,00 273 123,40 32 221,93 279 632,00 41 401,64

155 814,97 134 560,84 15 269,24 328 591,49 27 497,93 1 292 276,59 37 770,77

8,28% 80,45% 394,41% -16,88% 17,18% -78,36% 9,61%

1 113 402,45

1 991 781,83

-44,10%

8 300 928,68 104 340,67 2 544 076,58 285 343,24 3 327,66 8 191 319,87

5 105 756,93 268 997,24 1 132 536,02 289 851,93 10 227 839,04

62,58% -61,21% 124,64% -1,56% -19,91%

19 429 336,70

17 024 981,16

14,12%

20 542 739,15

19 016 762,99

8,02%

1 524 600,00 233 868,27 2 280,47 1 956 871,07 46 018,58 (443,16)

1 524 600,00 175 425,46 2 280,47 1 539 972,83 8 862,03 (1 136,58)

33,31% 27,07% 419,28% -61,01%

Resultado líquido do período

1 349 955,25

1 168 856,27

15,49%

Total do Capital Próprio

5 113 150,48

4 418 860,48

15,71%

315 013,36 527 387,62 3 910 570,51

862 438,58 -

-63,47% -

4 752 971,49

862 438,58

451,11%

1 373 979,11 216 139,95 598 616,04 1 696 325,41 1 597 274,28 5 194 282,39

1 189 223,47 485 479,24 610 649,57 7 678 747,45 1 025 743,84 2 745 620,36

15,54% -55,48% -1,97% -77,91% 55,72% 89,18%

10 676 617,18 15 429 588,67 20 542 739,15

13 735 463,93 14 597 902,51 19 016 762,99

-22,27% 5,70% 8,02%

Activo corrente: Clientes Estado e outros entes públicos Outras contas a receber Diferimentos Outros activos financeiros Caixa e depósitos bancários

7 8 9 10 11 10 12

13 14 15 16 36 17

Total do Activo CAPITAL PRÓPRIO: Capital realizado Reservas legais Outras reservas Resultados transitados Ajustamentos em activos financeiros Outras variações no capital próprio

18 19 20 21 22 23

PASSIVO: Passivo não corrente: Financiamentos obtidos Adiantamentos de clientes Diferimentos

Passivo corrente: Fornecedores Estado e outros entes públicos Financiamentos obtidos Adiantamentos de clientes Outras contas a pagar Diferimentos

24 25 16

26 14 24 25 25 16

Total do Passivo Total do Capital Próprio e do Passivo

A TÉCNICA OFICIAL DE CONTAS

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Relatório e Contas 2013

46


TPF Planege - Relatório e Contas 2013 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 - montantes expressos em Euros -

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR NATUREZA

Rendimentos e Gastos

Notas

Vendas e serviços prestados Ganhos/perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos Subcontratos Fornecimentos e serviços externos Gastos com o pessoal Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) Aumentos/reduções de justo valor Outros rendimentos e ganhos Outros gastos e perdas

27 28 29 29 30 13 36 31 32

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos (EBITDA) Gastos/reversões de depreciação e de amortização Imparidade de investimentos depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões)

33 34

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) (EBIT) Juros e rendimentos similares obtidos Juros e gastos similares suportados

35 35

Resultado antes de impostos (EBT) Imposto sobre o rendimento do período

37

Resultado líquido do período

N.º de Acções Resultado por acção básico

A TÉCNICA OFICIAL DE CONTAS

31/12/2013 (1)

31/12/2012 (2)

17 485 127,86 193 911,76 (4 958 534,17) (3 600 256,84) (6 041 464,30) (328 608,03) (4 725,38) 388 490,08 (1 035 872,96)

12 734 276,72 (317 601,06) (4 312 454,20) (2 753 391,61) (3 697 233,66) 114 441,74 956 007,81 (1 022 749,53)

2 098 068,02

1 701 296,21

23,32%

(128 735,46) (120 590,83)

(63 122,39) (33 829,02)

103,95% 256,47%

1 848 741,73

1 604 344,80

15,23%

155 088,29 (101 952,90)

246 653,57 (37 839,17)

-37,12% 169,44%

1 901 877,12

1 813 159,20

4,89%

(551 921,87)

(644 302,93)

-14,34%

1 349 955,25

1 168 856,27

15,49%

138 600 9,74

138 600 8,43

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

47

Variação % (1)-(2)

37,31% -161,06% 14,98% 30,76% 63,40% -387,14% -59,36% 1,28%


DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO

Rubricas

Notas

POSIÇÃO EM 01-01-2012

1

Capital realizado

Reservas legais

1 524 600,00

Outras reservas

144 706,47

Ajustamentos em activos financeiros

Resultados transitados

2 280,47

1 270 084,76

4 569,39

Outras variações no capital próprio -

Resultado líquido do período

Total do Capital Próprio

608 299,06

3 554 540,15

ALTERAÇÕES NO PERÍODO 5

Alterações de políticas contabilísticas

4 292,64

Diferenças de conversão de demonstrações financeiras

-

(1 136,58) 3 156,06

3

1 168 856,27

1 168 856,27

4=2+3

1 168 856,27

1 172 012,33

2 RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO RESULTADO INTEGRAL

-

OPERAÇÕES COM DETENTORES DE CAPITAL NO PERÍODO Realizações de capital Distribuições

POSIÇÃO NO FIM DE 31-12-2012

4 292,64

-

-

-

4 292,64

(1 136,58) (1 136,58)

5

-

30 718,99 30 718,99

-

269 888,07 269 888,07

-

-

(608 299,06) (608 299,06)

(307 692,00) (307 692,00)

6=1+2+3+5

1 524 600,00

175 425,46

2 280,47

1 539 972,83

8 862,03

(1 136,58)

1 168 856,27

4 418 860,48

Rubricas

Notas

POSIÇÃO EM 01-01-2013

6

Capital realizado

Reservas legais

1 524 600,00

Outras reservas

175 425,46

Resultados transitados

2 280,47

Ajus ta mentos em activos financei ros

Outras variações no capital próprio

1 539 972,83

8 862,03

305 790,78

37 156,55

305 790,78

37 156,55

(1 136,58)

Resultado líquido do período

Total do Capital Próprio

1 168 856,27

4 418 860,48

ALTERAÇÕES NO PERÍODO Diferenças de conversão de demonstrações financeiras

693,42

Outras alterações reconhecidas no capital próprio 7 RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO RESULTADO INTEGRAL

-

-

343 640,75

8

1 349 955,25

1 349 955,25

9=7+8

1 349 955,25

1 693 596,00

OPERAÇÕES COM DETENTORES DE CAPITAL NO PERÍODO Distribuições

POSIÇÃO NO FIM DE 31-12-2013

-

-

693,42 342 947,33

58 442,81

693,42

(1 168 856,27)

(999 306,00)

10

-

58 442,81

-

111 107,46 111 107,46

-

-

(1 168 856,27)

(999 306,00)

11=6+7+8+10

1 524 600,00

233 868,27

2 280,47

1 956 871,07

46 018,58

(443,16)

1 349 955,25

5 113 150,48

A TÉCNICA OFICIAL DE CONTAS

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Relatório e Contas 2013

48


TPF Planege - Relatório e Contas 2013 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 - montantes expressos em Euros -

DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA

Rubricas

Notas

Fluxos de caixa das actividades operacionais - método directo Recebimentos de clientes Pagamentos a fornecedores Pagamentos ao pessoal Caixa gerada pelas operações Pagamento/recebimento do im posto sobre o rendim ento Outros recebimentos/pagamentos Fluxos de caixa das actividades operacionais (1)

4 4 4 4 4

31/12/2013 (1)

31/12/2012 (2)

15 243 433,55 (7 196 193,47) (4 229 013,94) 3 818 226,14 (850 570,74) (1 708 986,48) 1 258 668,92

14 042 529,65 (5 008 856,27) (2 614 893,68) 6 418 779,70 (348 115,54) (1 857 684,22) 4 212 979,94

Variação % (1)-(2)

8,55% 43,67% 61,73% -40,51% 144,34% -8,00% -70,12%

Fluxos de caixa das actividades de investimento Pagamentos respeitantes a: Activos fixos tangíveis

4

(62 338,10)

(152 566,00)

-59,14%

Activos intangíveis

4

(57 701,00)

(25 187,00)

129,09%

Investimentos financeiros

-71,47%

4

(285 320,00)

(1 000 000,00)

Recebimentos provenientes de: Activos fixos tangíveis

4

500,00

2 010,00

Investimentos financeiros Juros e rendimentos similares

4

129 383,60 (275 475,50)

100,00 201 862,37 (973 780,63)

Fluxos de caixa das actividades de investimento (2) Fluxos de caixa das actividades de financiamento Recebimentos provenientes de: Financiam entos obtidos Pagamentos respeitantes a: Financiam entos obtidos Juros e gastos similares Dividendos Fluxos de caixa das actividades de financiamento (3) Variação de caixa e seus equivalentes (1+2+3) Efeito das diferenças de câmbio Caixa e seus equivalentes no início do período Caixa e seus equivalentes no fim do período

A TÉCNICA OFICIAL DE CONTAS

4

225 000,00

583 043,79

-61,41%

4 4 4

(2 118 695,90) (67 940,51) (983 060,72) (2 944 697,13)

(2 883 541,49) (37 796,89) (303 225,92) (2 641 520,51)

-26,52% 79,75% 224,20% 11,48%

(1 961 503,71) (75 015,46) 10 227 839,04 8 191 319,87

597 678,80 (52 882,75) 9 683 042,99 10 227 839,04

-428,19% 41,85% 5,63% -19,91%

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

49

-75,12% -100,00% -35,91% -71,71%


ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2013 NOTA INTRODUTÓRIA NOTA 1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA A TPF Planege – Consultores de Engenharia e Gestão, S.A. é uma sociedade anónima, constituída a 07 de Março de 1980, com sede na Rua Laura Alves, 12 – 8.º andar em Lisboa, e tem como actividades principais a elaboração e revisão de estudos e projectos de engenharia e arquitectura; a gestão, coordenação, supervisão e fiscalização de obras; a coordenação de segurança e saúde; projectos chave na mão na área industrial e o exercício da actividade de gestão geral da qualidade de empreendimentos de construção. Inserida desde Janeiro de 2002 num grupo de consultoria internacional com sede na Bélgica, denominado TPF.

NOTA 2. REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 2.1 - As demonstrações financeiras anexas foram elaboradas no pressuposto da continuidade das operações a partir dos livros e registos contabilísticos da Empresa e de acordo com as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF) previstas pelo Sistema de Normalização Contabilística (SNC) aprovado pelo Decreto-lei n.º 158/2009 de 13 de Julho com as rectificações da Declaração de Rectificação n.º 67-B/2009 de 11 de Setembro e com as alterações introduzidas pela Lei n.º 20/2010 de 23 de Agosto. 2.2 - Não foram derrogadas quaisquer disposições do SNC que tenham tido efeitos nas demonstrações financeiras e na imagem verdadeira e apropriada do activo, passivo e dos resultados da empresa. 2.3 - O conteúdo das contas das demonstrações financeiras é comparável com o do ano anterior. 2.4 - A empresa adoptou as NCRF pela primeira vez em 2010 aplicando para o efeito a “NCRF 3 – Adopção pela primeira vez das Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro”; desta forma, a empresa preparou o balanço de abertura a 1 de Janeiro de 2010, considerando as isenções e/ou proibições de aplicação retrospectiva previstas na NCRF 3. As demonstrações financeiras de 2009, preparadas e aprovadas de acordo com o anterior referencial contabilístico, foram alteradas de modo a que sejam comparáveis com as demonstrações financeiras de 2010. O montante total de ajustamento à data da transição é nulo uma vez que não existiram diferenças de remensuração nas demonstrações financeiras decorrente da conversão para as NCRF.

Relatório e Contas 2013

50


TPF Planege - Relatório e Contas 2013 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2013 - montantes expressos em Euros -

NOTA 3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS As principais políticas contabilísticas adoptadas pela Empresa na preparação das demonstrações financeiras anexas são as seguintes: 3.1. – BASES DE APRESENTAÇÃO As demonstrações financeiras anexas foram preparadas de acordo com as bases de apresentação das demonstrações financeiras (BADF): 3.1.1. - PRESSUPOSTO DA CONTINUIDADE No âmbito do pressuposto da continuidade, a empresa avaliou a informação de que dispõe e as suas expectativas futuras, tendo em conta a capacidade da empresa prosseguir com o seu negócio. Da avaliação resultou que o negócio tem condições de prosseguir, presumindo-se a sua continuidade. 3.1.2. – PRESSUPOSTO DO ACRÉSCIMO Os elementos das demonstrações financeiras são reconhecidos logo que satisfeitas as definições e os critérios de reconhecimento de acordo com a estrutura conceptual, independentemente do momento do pagamento ou do recebimento. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes rendimentos e gastos são registados nas rubricas de “Outras contas a receber”, “Outras contas a pagar” e “Diferimentos”. 3.1.3.- CONSISTÊNCIA DE APRESENTAÇÃO A apresentação e classificação de itens nas demonstrações financeiras é consistente de um período para o outro. 3.1.4. - MATERIALIDADE E AGREGAÇÃO A materialidade depende da dimensão e da natureza da omissão ou do erro, ajuizados nas circunstâncias que os rodeiam. Considera-se que as omissões ou declarações incorrectas de itens são materialmente relevantes se puderem, individual ou colectivamente, influenciar as decisões económicas tomadas por parte dos utentes com base nas demonstrações financeiras. Um item que não seja materialmente relevante para justificar a sua apresentação separada na face das demonstrações financeiras pode, porém, ser materialmente relevante para que seja apresentado separadamente nas notas do presente anexo. As demonstrações financeiras resultam do processamento de grandes números de transacções ou outros acontecimentos que são agregados em classes, de acordo com a sua natureza ou função. A fase final do processo de agregação e classificação é a apresentação de dados condensados e classificados que formam linhas de itens na face do balanço, na demonstração dos resultados, na demonstração de alterações, no capital próprio e na demonstração de fluxos de caixa ou no anexo.

51


3.1.5. - COMPENSAÇÃO Os activos e os passivos, os rendimentos e os gastos não são compensados, excepto quando tal for exigido ou permitido por uma NCRF. Assim, o rédito deve ser mensurado tomando em consideração a quantia de quaisquer descontos comerciais e abatimentos de volume concedidos pela Empresa. A Empresa empreende, no decurso das suas actividades ordinárias, outras transacções que não geram rédito mas que são inerentes às principais actividades que o geram. Os resultados de tais transacções são apresentados, quando esta apresentação reflicta a substância da transacção ou outro acontecimento, compensando qualquer rendimento com os gastos relacionados resultantes da mesma transacção. Os ganhos e perdas provenientes de um grupo de transacções semelhantes são relatados numa base líquida, por exemplo, ganhos e perdas de diferenças cambiais ou ganhos e perdas provenientes de instrumentos financeiros detidos para negociação. Estes ganhos e perdas são relatados separadamente se forem materialmente relevantes. 3.1.6. - INFORMAÇÃO COMPARATIVA A informação está comparativa com respeito ao período anterior para todas as quantias relatadas nas demonstrações financeiras. A informação comparativa foi incluída para a informação narrativa e descritiva quando é relevante para uma compreensão das demonstrações financeiras do período corrente, a menos que uma NCRF o permita ou exija de outra forma. A informação narrativa proporcionada nas demonstrações financeiras relativa a períodos anteriores que continua a ser relevante no período corrente é divulgada novamente. A comparabilidade da informação inter-períodos é continuamente objecto de aperfeiçoamento com o intuito de ser cada vez mais um instrumento de ajuda aos utentes, permitindo-lhes tomar decisões económicas e avaliar as tendências na informação financeira para finalidades de previsão.

Relatório e Contas 2013

52


TPF Planege - Relatório e Contas 2013 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2013 - montantes expressos em Euros -

3.2.– POLÍTICAS DE RECONHECIMENTO E MENSURAÇÃO 3.2.1.– ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS Os activos fixos tangíveis são inicialmente registados ao custo de aquisição ou produção, o qual inclui o custo de compra, quaisquer custos directamente atribuíveis às actividades necessárias para colocar os activos na localização e condição necessárias para operarem da forma pretendida e, quando aplicável, a estimativa inicial dos custos de desmantelamento e remoção dos activos e de restauração dos respectivos locais de instalação ou operação dos mesmos que a Empresa espera vir a incorrer. Os activos fixos tangíveis são apresentados pelo respectivo valor líquido de depreciações acumuladas e eventuais perdas por imparidade acumuladas. As depreciações são calculadas, após o momento em que o bem se encontra em condições de ser utilizado, de acordo com o método da linha recta, em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens. Excepção feita para os activos tangíveis adquiridos pela nossa Sucursal em Moçambique, que utiliza o método das quotas degressivas no cálculo das suas depreciações. Por ser este o método fiscalmente aceite no país e para não obrigar a sucursal a correcções fiscais, optámos em concordância com o art.º 8.º do Decreto-Regulamentar 25/2009, por seguir o mesmo critério. As vidas úteis e método de depreciação dos vários bens são revistos anualmente. O efeito de alguma alteração a estas estimativas é reconhecido prospectivamente na demonstração dos resultados. As despesas de manutenção e reparação (dispêndios subsequentes) que não são susceptíveis de gerar benefícios económicos futuros adicionais são registadas como gastos no período em que são incorridas. O ganho (ou a perda) resultante da alienação ou abate de um activo fixo tangível é determinado como a diferença entre o justo valor do montante recebido na transacção ou a receber e a quantia escriturada do activo e é reconhecido em resultados no período em que ocorre o abate ou a alienação. Os activos fixos tangíveis são depreciados em quota anual durante as vidas úteis estimadas: Equipamento básico

- 3 a 10 anos

Equipamento de transporte

- 4 anos

Equipamento administrativo

- 3 a 10 anos

Outros activos fixos tangíveis

- 3 a 10 anos

53


3.2.2. – GOODWILL O goodwill representa o excesso do custo de aquisição sobre o justo valor dos activos e passivos identificáveis de uma empresa subsidiária, associada ou conjuntamente controlada, na respectiva data de aquisição. O goodwill é registado como activo e não é sujeito a amortização, sendo apresentado autonomamente no balanço. Sempre que existam indícios de eventual perda de valor ou, no mínimo, anualmente, o goodwill é sujeito a testes de imparidade. Qualquer perda de imparidade é registada de imediato como gasto na demonstração de resultados do período e não é susceptível de reversão posterior. 3.2.3. – ACTIVOS INTANGÍVEIS Os activos intangíveis são mensurados ao custo deduzido de amortizações, sendo os dispêndios com actividades de pesquisa reconhecidos como gastos no período em que são incorridos. As amortizações de activos intangíveis são reconhecidas numa base linear durante a vida útil estimada dos activos intangíveis. As vidas úteis e método de amortização dos vários activos intangíveis são revistos anualmente, sendo o efeito das alterações a estas estimativas reconhecido na demonstração dos resultados, prospectivamente. Relativamente aos intangíveis com vida útil finita, as respectivas amortizações foram calculadas de acordo com as seguintes vidas úteis estimadas: Programas de computador

- 3 anos

3.2.4. – PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS Os investimentos em empresas subsidiárias, são reconhecidos pelo método da equivalência patrimonial. De acordo com este método, as participações financeiras são registadas inicialmente pelo seu custo de aquisição e posteriormente ajustadas em função das alterações verificadas, após a aquisição, na quotaparte da empresa nos activos líquidos das correspondentes empresas. Os resultados da empresa incluem a parte que lhe corresponde nos resultados dessas empresas. Devemos referir que as subsidiárias TPF ANGOLA, Lda, CERELINEX, Lda e TPF Moçambique, Lda não são sujeitas a revisão legal de contas. 3.2.5. – IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO O imposto sobre o rendimento do período corresponde à soma do imposto corrente e do imposto diferido. Os impostos correntes e os impostos diferidos são registados em resultados, salvo quando os impostos diferidos se relacionam com itens registados directamente no capital próprio; nestes casos os impostos diferidos são igualmente registados nas respectivas rubricas do capital próprio. O imposto corrente a pagar é baseado no lucro tributável do período. O lucro tributável difere do resultado contabilístico, uma vez que exclui diversos gastos e rendimentos que apenas serão dedutíveis ou tributáveis em outros períodos, bem como gastos e rendimentos que nunca serão dedutíveis ou tributáveis.

Relatório e Contas 2013

54


TPF Planege - Relatório e Contas 2013 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2013 - montantes expressos em Euros -

3.2.6. – INSTRUMENTOS FINANCEIROS Os activos e os passivos financeiros são reconhecidos no balanço quando a Empresa se torna parte das correspondentes disposições contratuais. Os activos e passivos financeiros encontram-se mensurados ao custo. Estão incluídos nesta categoria os seguintes activos financeiros: - Clientes e outras dívidas de terceiros (deduzido de perdas por imparidade); - Outros activos financeiros (deduzidos de eventuais imparidades); - Contratos para conceder empréstimos (deduzidos de eventuais perdas por imparidade). - Caixa e depósitos bancários (vencíveis a menos de 3 meses); Estão incluídos nesta categoria os seguintes passivos financeiros: - Fornecedores e outras dívidas de terceiros; - Financiamentos obtidos; - Outros passivos financeiros - Contratos para contrair empréstimos. - Outros activos ou passivos financeiros que por definição sejam considerados nesta rubrica. Os activos financeiros incluídos nas categorias do “custo” são sujeitos a testes de imparidade em cada data de relato. Tais activos financeiros encontram-se em imparidade quando existe uma evidência objectiva de que, em resultado de um ou mais acontecimentos ocorridos após o seu reconhecimento inicial, os seus fluxos de caixa futuros estimados são afectados. Para os activos financeiros mensurados ao custo, a perda por imparidade a reconhecer corresponde à diferença entre a quantia escriturada do activo e a melhor estimativa do justo valor do activo na data de relato. As perdas por imparidade são registadas em resultados como perdas por imparidade no período em que são determinadas. Subsequentemente, se o montante da perda por imparidade diminui e tal diminuição pode ser objectivamente relacionada com um acontecimento que teve lugar após o reconhecimento da perda, esta deve ser revertida por resultados. A reversão deve ser efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida caso a perda não tivesse sido inicialmente registada. A reversão de perdas por imparidade é reconhecida em resultados como reversões de perdas por imparidade, não sendo permitida a reversão de perdas por imparidade registada em investimentos em instrumentos de capital próprio (mensurados ao custo). A Empresa desreconhece activos financeiros apenas quando os direitos contratuais aos seus fluxos de caixa expiram por cobrança, ou quando transfere para outra empresa o controlo desses activos financeiros e todos os riscos e benefícios significativos associados à posse dos mesmos.

55


A Empresa desreconhece passivos financeiros apenas quando a correspondente obrigação seja liquidada, cancelada ou expire. 3.2.7. – RECONHECIMENTO DO RÉDITO O rédito compreende o justo valor da contraprestação recebida ou a receber pela prestação de serviços decorrentes da actividade normal da Empresa. O rédito é reconhecido líquido do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), abatimentos e descontos. A Empresa reconhece rédito quando este pode ser razoavelmente mensurável, seja provável que a Empresa obtenha benefícios económicos futuros, e os critérios específicos descritos a seguir se encontrem cumpridos. Os rendimentos são reconhecidos na data da realização da prestação dos serviços, ou seja quando incorre nos gastos necessários para a execução dos mesmos, se necessário socorre-se do método da percentagem de acabamento ou do método do lucro nulo na impossibilidade de determinar fiavelmente o desfecho dos contratos de prestação de serviço. Os juros recebidos são reconhecidos atendendo ao pressuposto do acréscimo, tendo em consideração o montante em dívida e a taxa efectiva durante o período até à maturidade. O montante do rédito não é considerado como razoavelmente mensurável até que todas as contingências relativas a uma venda estejam substancialmente resolvidas. A Empresa baseia as suas estimativas em resultados históricos, considerando o tipo de cliente, a natureza da transacção e a especificidade de cada acordo. 3.2.8. – LOCAÇÃO FINANCEIRA A classificação das locações é feita em função da substância e não da forma do contrato. Assim as locações são classificadas como financeiras sempre que os seus termos transferem substancialmente todos os riscos e vantagens associados à propriedade do bem para o locatário. As restantes locações são classificadas como operacionais. Os activos adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são registados no início da locação pelo menor de entre o justo valor dos activos e o valor presente dos pagamentos mínimos da locação. Os pagamentos de locações financeiras são repartidos entre encargos financeiros e redução da responsabilidade, por forma a ser obtida uma taxa de juro constante sobre o saldo pendente da responsabilidade. Os pagamentos de locações operacionais são reconhecidos como gasto numa base linear durante o período da locação. As rendas contingentes são reconhecidas como gastos do período em que são incorridas.

Relatório e Contas 2013

56


TPF Planege - Relatório e Contas 2013 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2013 - montantes expressos em Euros -

3.2.9. – CUSTOS DE EMPRÉSTIMOS OBTIDOS Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são geralmente reconhecidos como gastos à medida que são incorridos. 3.2.10. – TRANSAÇÕES E SALDOS EM MOEDA ESTRANGEIRA As demonstrações financeiras da Empresa são apresentadas em euros, sendo o euro a moeda funcional e de apresentação. As transacções em moeda estrangeira (moeda diferente da moeda funcional da Empresa) são registadas às taxas de câmbio das datas das transacções. Em cada data de relato, as quantias escrituradas dos itens monetários denominados em moeda estrangeira são actualizadas às taxas de câmbio dessa data. As quantias escrituradas dos itens não monetários registados ao justo valor denominados em moeda estrangeira são actualizadas às taxas de câmbio das datas em que os respectivos justos valores foram determinados. As quantias escrituradas dos itens não monetários registados ao custo histórico denominados em moeda estrangeira não são actualizadas. Os ganhos ou perdas cambiais resultantes dos pagamentos ou recebimentos das transacções bem como da conversão de taxa de câmbio à data de balanço dos activos e passivos monetários, denominados em moeda estrangeira são, reconhecidos na demonstração dos resultados em função da sua natureza (operacional, investimento e financiamento) no período em que são geradas. 3.2.11. – BENEFÍCIOS DOS EMPREGADOS Os benefícios dos empregados classificam-se em: a) Benefícios de curto-prazo Os benefícios de curto prazo incluem salários, ordenados, contribuições para a Segurança Social, licença por doença, participação nos lucros e gratificações (pagos dentro dos 12 meses) e benefícios não monetários (cuidados médicos, alojamento e bens ou serviços gratuitos). O gasto relativo a participações nos lucros e/ou gratificações é relevado dentro do período em que o trabalhador prestou o seu contributo (desde que exista uma obrigação presente, legal/construtiva e que a mesma possa ser mensurada com fiabilidade). b) Benefícios de cessação Resultam de benefícios pagos em consequência da decisão da Empresa cessar o emprego de um empregado antes da data normal de reforma, ou da decisão de um empregado de aceitar a saída voluntária em troca desses benefícios.

57


3.3. – JUIZOS DE VALOR Na preparação das demonstrações financeiras anexas foram efectuados juízos de valor e estimativas e utilizados diversos pressupostos que afectam as quantias relatadas de activos e passivos, assim como as quantias relatadas de rendimentos e gastos do período. 3.4. – ACONTECIMENTO SUBSEQUENTES E PRINCIPAIS PRESSUPOSTOS RELATIVOS AO FUTURO Os acontecimentos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam à data do balanço, ou seja acontecimentos após a data do balanço que dão origem a ajustamentos, são reflectidos nas demonstrações financeiras. Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram após a data do balanço, ou seja acontecimentos após a data do balanço que não dão origem a ajustamentos, são divulgados nas demonstrações financeiras, se forem considerados materialmente relevantes. 3.5. – PRINCIPAIS FONTES DE INCERTEZA DAS ESTIMATIVAS As estimativas e os pressupostos subjacentes foram determinados com base no melhor conhecimento existente à data de aprovação das demonstrações financeiras dos eventos e transacções em curso, assim como na experiência de eventos passados e/ou correntes. Contudo, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data de aprovação das demonstrações financeiras, não foram consideradas nessas estimativas. As alterações às estimativas que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras serão corrigidas de forma prospectiva. Por este motivo e dado o grau de incerteza associado, os resultados reais das transacções em questão poderão diferir das correspondentes estimativas.

Relatório e Contas 2013

58


TPF Planege - Relatório e Contas 2013 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2013 - montantes expressos em Euros -

NOTA 4. FLUXOS DE CAIXA 4.1. – DESAGREGAÇÃO DOS VALORES INSCRITOS NA RUBRICA DE CAIXA E EM DEPÓSITOS BANCÁRIOS Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica caixa e seus equivalentes inclui numerário, depósitos bancários imediatamente mobilizáveis (de prazo inferior ou igual a três meses) e aplicações de tesouraria no mercado monetário, líquidos de descobertos bancários e de outros financiamentos de curto prazo equivalentes. A caixa e seus equivalentes em 31/12/2013 detalha-se conforme se segue: 31/dez/2012 Depósitos bancários Caixa

31/dez/2013

10.221.712,67

8.185.439,45

6.126,37

5.880,42

10.227.839,04

8.191.319,87

NOTA 5. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS, ALTERAÇÕES NAS ESTIMATIVAS CONTABILÍSTICAS E ERROS 5.1. – APLICAÇÃO INICIAL DA DISPOSIÇÃO DE UMA NCRF COM EFEITOS NO PERÍODO CORRENTE OU EM QUALQUER PERÍODO ANTERIOR, OU COM POSSÍVEIS EFEITOS EM PERÍODOS FUTUROS Não se verificaram quaisquer efeitos resultantes da adopção inicial das NCRF. 5.2. – ALTERAÇÃO VOLUNTÁRIA EM POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS COM EFEITO NO PERÍODO CORRENTE Não se verificaram quaisquer efeitos resultantes da adopção inicial das NCRF. 5.3. – ALTERAÇÕES EM ESTIMATIVAS CONTABILÍSTICAS COM EFEITO NO PERÍODO CORRENTE OU QUE SE ESPERA QUE TENHAM EFEITO EM FUTUROS PERÍODOS Não se verificaram quaisquer alterações em estimativas contabilísticas. 5.4. – ERROS MATERIALMENTE RELEVANTES DE PERÍODOS ANTERIORES Não se verificaram quaisquer alterações em estimativas contabilísticas. NOTA 6. PARTES RELACIONADAS 6.1. – RELACIONAMENTO COM EMPRESA MÃE A Empresa é detida em 94% pela empresa TPF, SA com sede na Avenue de Haveskercke, nº. 46, Bruxelles, Bélgica, sendo as suas demonstrações financeiras consolidadas na empresa Mãe.

59


6.2. – TRANSACÇÕES ENTRE PARTES RELACIONADAS As informações relativas a saldos e transacções com as partes relacionadas estão também inseridas nas notas que se seguem. 31-Dez-12 Entidades

Natureza do Relacionamento

TPF, SA

Empresa-mãe

Cerelinex

Prest.Serviços

For.Serv.Ext

31-Dez-13

Juros Auferidos Saldos Pendentes Prest.Serviços

For.Serv.Ext

Juros Auferidos Saldos Pendentes

-

76 400,00

-

(37 700,00)

-

76 858,70

-

(114 558,70)

Subsidiária

47 005,00

-

-

47 005,00

577 093,71

-

-

215 935,67

Prosistemas

Subsidiária

107 000,00

466 967,84

18 399,49

85 173,61

-

-

-

-

TPF Angola

Associada

1 696 165,63

1 772 861,57

-

1 227 230,82

4 991 296,49

1 331 157,89

-

3 948 189,85

TPF Utilities

Outras partes relacionadas

50 400,00

-

-

8 400,00

12 600,00

-

-

-

TPF Engineering

Outras partes relacionadas

-

-

-

-

-

-

-

-

Basse-Sambre

Outras partes relacionadas

50 400,00

-

-

4 200,00

12 610,13

-

-

-

TPF Romanie

Outras partes relacionadas

-

252 190,54

-

(23 580,87)

-

159 553,20

-

(44 920,64)

TPF Sp. z.oo

Outras partes relacionadas

98 242,58

-

-

41 221,94

101 116,29

1 182,06

-

35 021,99

Nueva Econoler

Outras partes relacionadas

-

10 000,00

-

-

-

-

-

-

TPF Algerie

Outras partes relacionadas

-

478 565,39

-

(113 384,18)

-

443 447,14

-

(148 174,44)

2 049 213,21

3 056 985,34

18 399,49

1 238 566,32

5 694 716,62

2 012 198,99

-

3 891 493,73

Os termos ou condições praticados entre a Empresa e partes relacionadas são substancialmente idênticos aos que normalmente seriam contratados, aceites e praticados entre entidades independentes em operações comparáveis.

NOTA 7. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS Durante os períodos findos em 31/12/2012 e em 31/12/2013, o movimento ocorrido na quantia escriturada dos activos fixos tangíveis, bem como nas respectivas depreciações acumuladas, foi o seguinte: Activo Bruto Saldo em 1/01/2012 Equipamento básico

Aumentos e Abates e Correcções Reavaliações Alienações e Transf.

Saldo em 31/12/2012

Aumentos e Abates e Reavaliações Alienações

Correcções e Transf.

Saldo em 31/12/2013

592 341,10

53 565,26

75 577,25

-

570 329,11

515 807,93

-

-

Equipamento de transporte

76 931,66

76 605,61

19 200,95

-

134 336,32

33 281,37

8 865,25

-

1 086 137,04 158 752,44

Equipamento administrativo

408 961,65

17 851,33

-

-

426 812,98

179 384,06

-

-

606 197,04

Outros activos fixos tangíveis

40 226,14

3 117,00

-

-

43 343,14

7 609,12

-

-

50 952,26

1 118 460,55

151 139,20

94 778,20

-

1 174 821,55

736 082,48

8 865,25

-

1 902 038,78

Depreciações Acumuladas Saldo em 1/01/2012 Equipamento básico

Aumentos

Abates e Correcções Alienações e Transf.

Saldo em 31/12/2012

Aumentos

Abates e Alienações

Correcções e Transf.

Saldo em 31/12/2013

582 225,00

23 816,69

75 577,25

-

530 464,44

513 769,03

-

-

Equipamento de transporte

67 698,76

14 817,32

19 200,95

-

63 315,13

37 198,32

8 865,25

-

91 648,20

Equipamento administrativo

370 571,70

13 390,27

-

-

383 961,97

164 354,99

-

-

548 316,96

Outros activos fixos tangíveis

1 044 233,47

40 226,14

1 038,90

-

-

41 265,04

7 855,47

-

-

49 120,51

1 060 721,60

53 063,18

94 778,20

-

1 019 006,58

723 177,81

8 865,25

-

1 733 319,14 168 719,64

Relatório e Contas 2013

60


TPF Planege - Relatório e Contas 2013 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2013 - montantes expressos em Euros -

NOTA 8. CONCENTRAÇÃO DE ACTIVIDADES EMPRESARIAIS - GOODWILL O detalhe do goodwill apresentado no balanço é o seguinte: Ano de Aquisição

P&V - Consultoria e Projectos de Engenharia, SA Provia - Consultores de Engenharia

Valor de Aquisição

Imparidade Acumulada Valor Líquido

2009

280.260,02

180.660,18

99.599,84

2013

228.841,83

85.629,83

143.212,00 -

509.101,85

266.290,01

242.811,84

NOTA 9. ACTIVOS INTANGÍVEIS

Durante os períodos findos em 31/12/2012 e em 31/12/2013 o movimento ocorrido na quantia escriturada dos activos intangíveis, bem como nas respectivas amortizações acumuladas, foi o seguinte:

Activo Bruto Saldo em 01/01/2012 Projectos de desenvolvimento Programas de computador

Aumentos

Abates e Alienações

Correcções e Transf.

Saldo em 31/12/2012

Aumentos

Abates e Alienações

Correcções e Transf.

Saldo em 31/12/2013

-

-

-

-

-

6 300,00

-

-

6 300,00

252 285,40

20 477,00

-

-

272 762,40

93 543,00

-

-

366 305,40

252 285,40

20 477,00

-

-

272 762,40

99 843,00

-

-

372 605,40 ´

Amortizações Acumuladas Saldo em 01/01/2012 Programas de computador

247 433,95 247 433,95

Aumentos 10 059,21 10 059,21

Abates e Alienações

Correcções e Transf.

-

-

61

Saldo em 31/12/2012 257 493,16 257 493,16

Aumentos 39 620,24 39 620,24

Abates e Alienações

Correcções e Transf. -

-

Saldo em 31/12/2013 297 113,40 297 113,40 75 492,00


NOTA 10. PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS – MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL Os saldos dos investimentos em empresas subsidiárias e associadas, em 31/12/2012 e em 31/12/2013, apresentavam-se como segue:

Empresas

Cerelinex, Lda Lisb oa, Portugal Prosistemas, SA Lisb oa, portugal TPF Angola, Lda

Capitais Próprios 31-Dez-12

% Partic.

Partes de Capital

Goodwill

Emprést.

Provisões

Saldo em 31-Dez-12

23 469,06

100%

23 469,06

-

-

-

23 469,06

718 902,30

100%

276 968,51

-

1 000 000,00

-

1 276 968,51

61 204,18

46%

28 153,92

-

292 276,59

-

320 430,51

328 591,49

-

1 292 276,59

-

1 620 868,08

Luanda, Angola

Empresas

Cerelinex, Lda

Capitais Próprios 31-Dez-13

% Partic.

Partes de Capital

Goodwill

Emprést.

Provisões

Saldo em 31-Dez-13

23 469,06

100%

26 353,47

-

-

-

26 353,47

215 860,38

90%

224 716,92

-

279 624,20

-

504 341,12

20 692,99

95%

22 053,01

-

-

-

22 053,01

273 123,40

-

279 624,20

-

552 747,60

Lisb oa, Portugal TPF Angola, Lda Luanda, Angola TPF Moçambique Maputo, Moçamb ique

NOTA 11. PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS – OUTROS MÉTODOS Valores incluídos na rubrica “participações financeiras – Outros métodos”:

Valores Nominais HARII-Soc.Desenv.Timor Lorosae, SGPS, SA

Valor da Participação 2.497,93

Lisgarante - Soc. Garantia Mútua, SA

1,00

Garval - Soc. Garantia Mútua, SA

1,00

ECM - Moçambique

21.500,00 5.000,00 3.224,00 32.221,93

Relatório e Contas 2013

62


TPF Planege - Relatório e Contas 2013 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2013 - montantes expressos em Euros -

NOTA 12.ACTIVOS E PASSIVOS POR IMPOSTOS DIFERIDOS O movimento ocorrido nos activos e passivos por impostos diferidos, nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e de 2012, de acordo com as diferenças temporárias que os geraram foi como segue:

31 de Dezembro de 2012 Constituição

Saldo em 01-Jan-12

Resultado Líquido

Reversão

Capitais Próprios

Saldo em 31-Dez-12

Resultado Capitais Líquido Próprios

Imposto de dif. temp. dedutíveis Ajust. de clientes de cobr. Duvidosa

Activos por impostos diferidos Passivos por impostos diferidos

11.683,60

26.087,17

-

-

-

37.770,77

11.683,60

26.087,17

-

-

-

37.770,77

11.683,60

37.770,77

-

31 de Dezembro de 2013 Constituição

Saldo em 01-Jan-13

Resultado Líquido

Reversão

Capitais Próprios

Saldo em 31-Dez-13

Resultado Capitais Líquido Próprios

Imposto de dif. temp. dedutíveis Ajust. de clientes de cobr. Duvidosa

37.770,77

3.630,87

-

-

-

41.401,64

37.770,77

3.630,87

-

-

-

41.401,64

Activos por impostos diferidos

37.770,77

41.401,64

Passivos por impostos diferidos

-

-

63


NOTA 13. CLIENTES Em 31/12/2012 e 31/12/2013 a rubrica “Clientes” tinha a seguinte composição:

31-Dez-12 Não Corrente

31-Dez-13 Não Corrente

Corrente

Corrente

Clientes conta corrente

-

5.105.756,93

-

8.300.928,68

Clientes conta títulos a receber

-

-

-

-

Clientes factoring

-

-

-

-

Clientes de cobrança duvidosa

-

885.417,95

-

1.282.026,91

-

5.991.174,88

-

9.582.955,59

-

(885.417,95)

-

(1.282.026,91)

-

5.105.756,93

-

8.300.928,68

Perdas por imparidade acumuladas

31-Dez-12 Clientes Gerais Clientes conta corrente

31-Dez-13

Grupo e Relacionadas

Clientes Gerais

Grupo e Relacionadas

3.715.790,76

1.389.966,17

4.101.781,17

4.199.147,51

Clientes conta títulos a receber

-

-

-

-

Clientes factoring

-

-

-

-

885.417,95

-

1.282.026,91

-

4.601.208,71

1.389.966,17

5.383.808,08

4.199.147,51

Clientes de cobrança duvidosa

Durante os exercícios findos em 31/12/2012 e 31/12/2013, os movimentos ocorridos na rubrica Perdas por imparidade acumuladas de clientes, foram os seguintes:

Perdas por Imparidade Saldo em 1 de Janeiro

2012

2013

1.018.709,69

885.417,95

-

353.485,53

(114.441,74)

(24.877,50)

Regularizações

(18.850,00)

68.000,93

Saldo em 31 de Dezembro

885.417,95

1.282.026,91

Aumento Reversão

Relatório e Contas 2013

64


TPF Planege - Relatório e Contas 2013 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2013 - montantes expressos em Euros -

NOTA 14. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS Em 31/12/2012 e 31/12/2013 a rubrica “Estado e outros entes públicos” no activo e no passivo, apresentava os seguintes saldos:

31-Dez-12

31-Dez-13

Activo Imposto sobre o valor acrescentado Imposto sobre o rendimento Outras tributações

262.724,05 6.273,19

5.106,38 94.190,51 5.043,78

268.997,24

104.340,67

367.658,47

-

72.181,94

100.124,10

-

35,62

44.796,17

114.515,01

842,66

1.465,22

485.479,24

216.139,95

Passivo Imposto sobre o rendimento Retenção de impostos sobre rendimentos Imposto sobre o valor acrescentado Contribuições para a Segurança Social Outras tributações

65


NOTA 15. OUTRAS CONTAS A RECEBER Em 31/12/2012 e 31/12/2013, a rubrica “Outras contas a receber” tinha a seguinte composição:

31-Dez-12 Não Corrente

31-Dez-13 Não Corrente

Corrente

Corrente

Fornecedores (saldos contrários)

-

39 416,89

-

109 231,74

Adiant. e outras operações com o pessoal

-

4 044,14

-

324,91

Cauções

-

119 087,37

-

10 365,00

Retenções (garantias) de Clientes

-

14 062,33

-

11 881,22

Juros a Receber

-

57 259,25

-

39 633,62

Facturação a emitir

-

431 894,53

-

1 508 868,18

Outros acréscimos de rendimentos

-

-

-

-

-

466 771,51

-

863 771,91

-

1 132 536,02

-

2 544 076,58

Devedores por acréscimo de rendimentos

Outros Devedores

31-Dez-12 Contas Gerais Fornecedores (saldos contrários) Adiant. e outras operações com o pessoal

Grupo e Relacionadas

39 416,89

Facturação a emitir

Relatório e Contas 2013

109 231,74

-

-

324,91

-

119 087,37

10 365,00

-

14 062,33

-

11 881,22

-

-

-

-

57 259,25

-

39 633,62

-

423 992,53

7 902,00

1 142 891,75

365 976,43

Outros acréscimos de rendimentos Outros Devedores

Grupo e Relacionadas

-

Devedores por acréscimo de rendimentos Juros a Receber

-

Contas Gerais

4 044,14

Cauções Retenções (garantias) de Clientes

31-Dez-13

-

-

-

-

430 376,61

36 394,90

47 932,56

815 839,35

969 151,75

163 384,27

1 362 260,80

1 181 815,78

66


TPF Planege - Relatório e Contas 2013 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2013 - montantes expressos em Euros -

NOTA 16. DIFERIMENTOS Em 31/12/2012 e 31/12/2013 os saldos da rubrica “Diferimentos” do activo e passivo foram como segue:

31-Dez-12

31-Dez-13

Activo Seguros pagos antecipadamente

45.768,85

43.817,54

Rendas e alugueres pagas antecipadamente

15.779,51

15.275,00

Gastos plurienais a reconhecer

66.801,57

52.980,57

161.502,00

173.270,13

289.851,93

285.343,24

2.745.620,36

9.104.852,90

2.745.620,36

9.104.852,90

Gastos diversos a reconhecer Passivo Prestação de serviços - Angola (recebida antecipadamente)

31-Dez-12 Não Corrente Prestação de serviços - Angola (recebida antecipadamente)

Corrente

31-Dez-13 Não Corrente

-

2.745.620,36 -

3.910.570,51 -

5.194.282,39 -

-

2.745.620,36

3.910.570,51

5.194.282,39

NOTA 17. CAIXA E DEPÓSITOS BANCÁRIOS Em 31/12/2012 e 31/12/2013 os saldos desta rubrica apresentavam-se como segue: 31-Dez-12 Caixa Depósitos à ordem Depósitos a prazo

6.126,37

31-Dez-13 5.880,42

826.876,70

944.483,86

9.394.835,97

7.240.955,59

10.227.839,04

8.191.319,87

NOTA 18. CAPITAL

67

Corrente


Em 31 de Dezembro de 2013 o capital da Empresa, totalmente subscrito e realizado, no valor de 1.524.600,00 euros, era composto por 138.600 acções com o valor nominal de 11 euros cada.

NOTA 19. RESERVA LEGAL A legislação comercial estabelece que pelo menos 5% do resultado líquido anual tem de ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da Empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporadas no capital. No exercício findo em 31 de Dezembro de 2013, a Empresa procedeu, em conformidade com a deliberação da Assembleia Geral que aprovou as contas do exercício de 2012, à constituição/reforço do fundo de Reserva legal, tendo-lhe sido afecta a quantia de 58.442,82euros.

NOTA 20. OUTRAS RESERVAS O valor constante da rubrica “Outras reservas” corresponde à Reserva de Fusão constituída aquando da Fusão com a empresa P&V – Consultoria e Projectos de Engenharia, SA. Estas reservas não estão afectas a nenhum objectivo especial e poderão ser afectas ao Capital Social quando outras condicionantes legais não existam.

NOTA 21. RESULTADOS TRANSITADOS Por deliberação da Assembleia Geral que aprovou as contas do exercício findo em 31 de Dezembro de 2012, foi decidido que parte do resultado líquido referente a esse exercício, no montante de 111.107,46 euros, fosse integralmente transferido para a rubrica de Resultados transitados. A rubrica de Resultados transitados inclui igualmente resultados de outros exercícios anteriores que lhe foram destinados, de acordo com as decisões da Assembleia Geral. Esta rubrica inclui ainda o montante total de 305.790,78 euro, decorrentes da incorporação dos resultados transitados da empresa ProSistemas no valor 342.947,33€ e de ajustamentos de transição em ativos financeiros, relacionados com o reconhecimento do seu investimento nas empresas TPF Angola e Cerelinex (2011 / 2012) pelo método de equivalência patrimonial no montante total de 37.156,55€.

NOTA 22. AJUSTAMENTOS EM ACTIVOS FINANCEIROS Em 31/12/2012 e 31/12/2013 os saldos desta rubrica apresentavam-se como segue:

Relatório e Contas 2013

68


TPF Planege - Relatório e Contas 2013 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2013 - montantes expressos em Euros -

Relacionados com o método da equivalência patrimonial

2012

2013

Saldo em 1 de Janeiro

4.569,39

8.862,03

Ajustamentos de transição

4.292,64

37.156,55

Saldo em 31 de Dezembro

8.862,03

46.018,58

NOTA 23. OUTRAS VARIAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO Em 31/12/2013 e 31/12/2013 os saldos desta rubrica apresentavam-se como segue:

Diferenças de conversão das demonstrações financeiras

31-Dez-12

31-Dez-13

(1.136,58)

(443,16)

(1.136,58)

(443,16)

NOTA 24. FINANCIAMENTOS OBTIDOS Em 31/12/2012 e 31/12/2013 os saldos desta rubrica apresentavam-se como segue:

31-Dez-12 Não Corrente Empréstimos bancários m/l prazo

31-Dez-13

Corrente

Não Corrente

Corrente

837.500,00

600.000,00

300.000,00

567.219,39

Contas caucionadas

-

-

-

-

Descobertos bancários contratados

-

1.221,71

-

9.931,96

24.938,58

9.427,86

15.013,36

21.464,69

862.438,58

610.649,57

315.013,36

598.616,04

Locações financeiras

Prazo de Reembolso dos Empréstimos

Total Empréstimos Bancários Descobertos Bancários Leasings

Menos de 1 ano

Entre 1 e 2 anos

Entre 3 e 5 anos

867.219,39

567.219,39

9.931,96

9.931,96

-

-

36.478,05

21.464,69

15.013,36

-

913.629,40

598.616,04

69

200.000,00 100.000,00

215.013,36 100.000,00


Em 31/12/2012 e 31/12/2013, a Empresa mantém os seguintes valores em regime de locação financeira, sendo os respectivos passivos relacionados com locações distribuídos da seguinte forma:

2012

Activos em Locação Financeira Depreciações Valor Bruto Acumuladas Valor Líquido

Equipamento de transporte

2013

Não Corrente

Corrente

40 322,68

13 158,31

27 164,37

24 938,58

9 427,86

40 322,68

13 158,31

27 164,37

24 938,58

9 427,86

Depreciações Acumuladas

Valor Líquido

64 738,79

29 343,01

35 395,78

15 013,36

21 464,69

64 738,79

29 343,01

35 395,78

15 013,36

21 464,69

Valor Bruto

Equipamento de transporte

Passivos por Locação Financeira

Não Corrente

Corrente

Em 31/11/2012 e 31/12/2013, os planos de reembolso da dívida da Empresa, referentes a locações financeiras, detalham-se como segue:

Pagamentos até 1 anos Pagamentos entre 1 e 5 anos Pagamentos a mais de 5 anos

Relatório e Contas 2013

Capital em Divida 31/12/2012 9 427,86 24 938,58 -

Capital em Divida 31/12/2013 21 464,69 15 013,36 -

34 366,44

36 478,05

70


TPF Planege - Relatório e Contas 2013 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2013 - montantes expressos em Euros -

NOTA 25. OUTRAS CONTAS A PAGAR Em 31/12/2012 e 31/12/2013 a rubrica “Outras contas a pagar” não corrente e corrente tinha a seguinte composição:

31-Dez-12 Não Corrente

31-Dez-13 Não Corrente

Corrente

Corrente

Pessoal

-

16 202,83

-

12 486,93

Fornecedores de investimentos

-

10 289,75

-

59 944,09

4 679 650,83

2 999 096,62

527 387,62

1 696 325,41

Remunerações a pagar ao pessoal

-

274 911,68

-

536 733,11

Juros a liquidar

-

6 615,70

-

5 858,24

Subcontratos

-

674 182,04

-

692 871,80

Outros acréscimos de gastos

-

1 302,24

-

21 540,98

-

42 239,60

-

267 839,13

4 679 650,83

4 024 840,46

527 387,62

3 293 599,69

Adiantamentos de clientes Credores por acréscimos de gastos:

Outras contas a pagar

31-Dez-12

31-Dez-13

Contas Gerais

Grupo e Relacionadas

Pessoal

16 202,83

-

12 486,93

-

Fornecedores de investimentos

10 289,75

-

59 944,09

-

7 496 221,30

182 526,15

2 025 221,04

198 491,99

274 911,68

-

536 733,11

-

6 615,70

-

5 858,24

-

198 335,62

475 846,42

613 944,64

78 927,16

1 302,24

-

21 540,98

-

42 239,60

-

267 839,13

-

8 046 118,72

658 372,57

3 543 568,16

277 419,15

Adiantamentos de clientes

Contas Gerais

Grupo e Relacionadas

Credores por acréscimos de gastos: Remunerações a pagar ao pessoal Juros a liquidar Subcontratos Outros acréscimos de gastos Outras contas a pagar

71


A Empresa recebeu adiantamentos de clientes, relativos aos principais contratos internacionais. A amortização do adiantamento é feita percentualmente à facturação dos contratos. O prazo estimado para a total amortização dos adiantamentos é a que segue:

Prazo Previsto de Dedução dos Adiantamentos de Clientes Contratos

Menos de 1 ano

Total

Entre 1 e 5 anos

Angola 1

955.990,60

955.990,60

-

Angola 2

62.191,15

62.191,15

-

Angola 3

1.459,22

1.459,22

-

Angola 4

80.900,95

80.900,95

-

Angola 5

53.940,67

53.940,67

-

Argélia 1

455.008,28

332.201,09

122.807,19

Argélia 2

169.192,49

66.714,00

102.478,49

Argélia 3

440.583,39

138.481,45

302.101,94

Roménia 1

4.446,28

4.446,28

-

2.223.713,03

1.696.325,41

527.387,62

NOTA 26. FORNECEDORES Em 31/12/2012 e 31/12/2013 a rubrica “Fornecedores” tinha a seguinte composição:

31-Dez-12 Fornecedores conta corrente Fornecedores conta títulos a pagar

31-Dez-13

1.189.223,47

1.373.979,11

-

-

1.189.223,47

1.373.979,11

31-Dez-12

Fornecedores conta corrente Fornecedores conta títulos a pagar

Relatório e Contas 2013

31-Dez-13

Fornecedores Gerais

Grupo e Relacionadas

Fornecedores Gerais

Grupo e Relacionadas

899.111,36

290.112,11

1.087.791,07

286.188,04

-

-

-

-

899.111,36

290.112,11

1.087.791,07

286.188,04

72


TPF Planege - Relatório e Contas 2013 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2013 - montantes expressos em Euros -

NOTA 27. VENDAS E SERVIÇOS PRESTADOS A rubrica Vendas e prestações de serviços, nos períodos de 2012 e de 2013, foram como segue:

31-Dez-12 Mercado Interno

31-Dez-13

Mercado Externo

Mercado Interno

Total

Mercado Externo

Total

Prestações de serviços Estudos e Projectos

255.180,08

2.799.499,31

3.054.679,39

547.813,11

Gestão e Supervisão de Obras

414.046,37

9.139.926,96

9.553.973,33

552.990,34 11.423.179,78 11.976.170,12

Gestão Projectos Eng. Industrial

4.935.944,63

5.483.757,74

24.824,00

-

24.824,00

-

-

-

-

100.800,00

100.800,00

-

25.200,00

25.200,00

Outras Prestações de serviços

694.050,45 12.040.226,27 12.734.276,72

1.100.803,45 16.384.324,41 17.485.127,86

NOTA 28. GANHOS E PERDAS IMPUTADOS DE SUBSIDIÁRIAS, ASSOCIADAS E EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS O reconhecimento dos resultados (ganhos e perdas) das empresas participadas, nos exercícios de 2012 e de 2013, é apresentado no quadro que segue:

31-Dez-12 Ganhos Cerelinex, Lda Prosistemas, SA TPF Angola, Lda TPF Moçambique Lda

31-Dez-13

Perdas

2.674,38

Total -

Ganhos

Perdas

Total

2.674,38

2.884,41

-

2.884,41

- (337.772,17) (337.772,17)

-

-

-

31.518,57

(14.021,84)

17.496,73

194.274,34

-

194.274,34

-

-

-

-

(3.246,99)

(3.246,99)

34.192,95 (351.794,01) (317.601,06)

197.158,75

(3.246,99)

193.911,76

73


NOTA 29. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS A decomposição dos fornecimentos e serviços externos, nos períodos findos em 31/12/2012 e 31/12/2013, foi a seguinte: 31-Dez-12

31-Dez-13

Subcontratos

4.312.454,20

4.958.534,17

Serviços especializados

1.511.106,48

1.829.620,79

63.332,89

107.353,92

Materiais Energia e fluídos

83.595,05

102.986,18

479.041,84

602.269,41

Rendas e alugueres

393.155,67

611.053,72

Comunicação

106.107,97

127.092,85

63.116,61

66.648,42

-

-

Contencioso e notariado

32.149,20

103.792,71

Despesas de representação

12.844,02

4.359,41

Limpeza, Higiene e Conforto

136,41

9.229,93

8.805,47

35.849,50

7.065.845,81

8.558.791,01

Deslocações, estadas e transportes Serviços diversos:

Seguros Royalties

Outros serviços

NOTA 30. GASTOS COM PESSOAL A repartição dos gastos com o pessoal, nos períodos findos em 31/12/2012 e 31/12/2013, foi a seguinte: 31-Dez-12 Remunerações dos órgãos sociais

31-Dez-13

318.731,93

469.541,08

2.343.077,02

4.100.915,82

-

-

Indemnizações

105.408,08

70.563,32

Encargos sobre remunerações

416.487,59

774.845,63

59.452,42

141.431,18

369.336,85

426.545,69

84.739,77

57.621,58

3.697.233,66

6.041.464,30

Remunerações do pessoal Benefícios pós-emprego

Seguros Gastos de acção social Outros gastos com o pessoal

O número médio de empregados da Empresa no exercício de 2013 foi de 115 e no exercício de 2012 de 66.

Relatório e Contas 2013

74


TPF Planege - Relatório e Contas 2013 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2013 - montantes expressos em Euros -

NOTA 31. OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS Os outros rendimentos e ganhos, nos exercícios findos em 31/12/2012 e 31/12/2013, foram como segue: 31-Dez-12

31-Dez-13

62.121,04

26.618,05

357,22

-

80,00

2.547,36

Rendimentos e ganhos em investimentos não financeiros

2.010,00

500,00

Diferenças de Câmbio Favoráveis (Actividade operacional)

741.843,13

290.082,24

Indemnizações judiciais/contratuais

95.000,00

-

Outros Juros Obtidos

21.036,14

-

Outros rendimentos e ganhos

33.560,28

68.742,43

956.007,81

388.490,08

Rendimentos suplementares Descontos de pronto pagamento obtidos Rendimentos e ganhos nos restantes activos financeiros

NOTA 32. OUTROS GASTOS E PERDAS Os outros gastos e perdas, nos exercícios findos em 31/12/2012 e 31/12/2013, foram como segue: 31-Dez-12 Impostos Descontos de pronto pagamento concedidos

31-Dez-13

8.707,14 3.328,38

224.412,58 -

Diferenças de câmbio desfavoráveis (Act. Operacional)

589.771,44

362.550,34

Outros gastos e perdas de financiamento

393.801,91

408.064,41

27.140,66

40.845,63

1.022.749,53

1.035.872,96

Outros gastos e perdas

NOTA 33. GASTOS/REVERSÕES DE DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO Nos exercícios findos em 31/12/2012 e 31/12/2013, os gastos com depreciações e amortizações apresentavam-se como segue: 31-Dez-12 Gastos

31-Dez-13

Reversões

Total

Gastos

Reversões

Total

Activos fixos tangíveis

53.063,18

- 53.063,18

89.115,22

-

89.115,22

Activos intangíveis

10.059,21

- 10.059,21

39.620,24

-

39.620,24

63.122,39

- 63.122,39

128.735,46

-

128.735,46

NOTA 34. IMPARIDADE DE INVESTIMENTOS DEPRECIÁVEIS/AMORTIZÁVEIS (PERDAS/REVERSÕES)

75


Nos exercícios findos em 31/12/2012 e 31/12/2013, as perdas por imparidade de investimentos depreciáveis/amortizáveis apresentavam-se como segue:

31-Dez-12 Perdas Em activos fixos tangíveis Em activos intangíveis

31-Dez-13

Reversões -

Total -

Perdas

Reversões -

Total

-

-

-

33.829,02

- 33.829,02

120.590,83

-

120.590,83

33.829,02

- 33.829,02

120.590,83

-

120.590,83

NOTA 35. RESULTADOS DE OPERAÇÕES DE FINANCIAMENTO Os Juros e rendimentos similares obtidos e os Juros e gastos similares suportados, decorrentes de operações de financiamento, decompunham-se do seguinte modo nos exercícios findos em 31/12/2012 e 31/12/2013:

31-Dez-12

31-Dez-13

246.653,57

155.088,29

246.653,57

155.088,29

(37.839,17)

(101.952,90)

(37.839,17)

(101.952,90)

208.814,40

53.135,39

Juros e rendimentos similares obtidos Juros de financiamentos obtidos

Juros e gastos similares suportados Juros de financiamentos obtidos

Resultados das operações de financiamento

NOTA 36. OUTROS ACTIVOS FINANCEIROS Em 31/12/2012 e 31/12/2013 os saldos desta rubrica apresentavam-se como segue:

Relatório e Contas 2013

76


TPF Planege - Relatório e Contas 2013 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2013 - montantes expressos em Euros -

Saldo em 01-01-2012

Titulos MillenniumBcp

Aumentos

Reduções

Saldo em 31-12-2012

-

-

-

-

-

-

-

-

Titulos no início do periodo Titulos

Valor nominal Quantidade

MillenniumBcp

Transferencias / Aquisições

0,40269

Aumentos

8 053,04 -

Reduções

Saldo em 31-12-2013

(4 725,38)

3 327,66

(4 725,38)

3 327,66

Titulos no final do periodo

Valor

19 998

8 053,04

19 998

8 053,04

Valor nominal 0,16640

Quantidade

Valor

19 998

3 327,66

19 998

3 327,66

NOTA 37. PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ACTIVOS CONTINGENTES Em 31/12/2013 mantém-se vivas as seguintes garantias bancárias prestadas a favor de clientes e de acordo com as exigências dos contratos de prestação de serviços celebrados: Garantias Prestadas a Clientes Origem BNP PARIBAS - Fortis

Valor (Euros) 1.738.832,97

Caixa Geral de Depósitos

233.849,99

Banco BPI

249.083,60

Millennium BCP

1.548.817,54

Banco BIC

214.270,22

BANIF

98.794,21

Barclays Bank

2.618.941,85

Banco Santander Totta

1.044.700,31

Montepio Banco Espírito Santo

3.111,89 2.569.561,68 10.319.964,26

NOTA 38. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança Social), excepto quando tenha havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alargados ou suspensos. Deste modo, as declarações fiscais da Empresa dos anos de 2010 a 2013 poderão vir ainda ser sujeitas a revisão.

77


O Órgão de Gestão da Empresa entende que as eventuais correcções resultantes de revisões/inspecções por parte das autoridades fiscais àquelas declarações de impostos não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras em 2010, 2011, 2012 e 2013. O Imposto sobre o rendimento, decompõem-se do seguinte modo nos exercícios findos em 31/12/2012 e 31/12/2013: Imposto sobre o Rendimento 2012 670 390,10 (26 087,17) 644 302,93

Imposto corrente Imposto diferido CFEI (crédito fiscal extraordinário ao investimento)

2013 579 818,39 (3 630,87) (24 265,65) 551 921,87

Reconciliação da Taxa Efectiva de Impostos 2012 Resultados Antes de Impostos

2013

1 813 159,20

1 901 877,12

550 416,05

465 723,98

1 933,22

1 635,76

Tributação Autónoma

65 164,54

74 257,43

Derramas

52 876,29

38 201,22

Imposto sobre o Rendimento do Exercício

644 302,93

551 921,87

Taxa média efectiva de imposto

35,53%

Imposto à taxa normal Imposto imputável à Região Autónoma da Madeira

29,02%

Em 31 de Dezembro de 2013, não existiam quaisquer dívidas de impostos ao Estado nem de contribuições para a segurança social.

NOTA 39. EVENTOS SUBSEQUENTES Não são conhecidos à data quaisquer eventos subsequentes com impacto significativo nas Demonstrações Financeiras de 31 de Dezembro de 2013. Após o encerramento do exercício, e até à elaboração do presente relatório, não se registaram outros factos susceptíveis de modificar a situação relevada nas contas, para efeitos do disposto na alínea b) do n.º 5 do Artigo 66.º do Código das Sociedades Comerciais.

A TÉCNICA OFICIAL DE CONTAS

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Relatório e Contas 2013

78


TPF Planege - Relatório e Contas 2013 CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS, RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO

CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS, RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO

79


Relat贸rio e Contas 2013

80


TPF Planege - Relatório e Contas 2013 CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS, RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO

81


Relat贸rio e Contas 2013

82


TPF Planege - Relatório e Contas 2013 CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS, RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO

83


Relat贸rio e Contas 2013

84


TPF Planege - Consultores de Engenharia e Gestรฃo S.A. Rua Laura Alves 12-8ยบ - 1050-138 Lisboa - Portugal TEL. +351.218 410 400 - FAX +351.218 410 409 geral@tpfplanege.com - www.tpfplanege.pt - www.tpf.eu


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.