Relatório e Contas Consolidado 2013 - TPF Planege

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Relat贸rio e Contas Consolidado

2013


OS NOSSOS VALORES RENTABILIDADE CONFIABILIDADE DINAMISMO FLEXIBILIDADE / INTELIGÊNCIA

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TPF Planege - Relatório e Contas Consolidado 2013 ÍNDICE

ÍNDICE ORGÃOS SOCIAIS ......................................................................... 4

RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO 1.Introdução .................................................................................... 7 2.Análise das Contas ....................................................................... 8 3.Trabalhos Realizados em 2013 .................................................... 11 4.Perspectivas para 2014 ............................................................... 43 5.Disposições Legais Obrigatórias ................................................ 44 6.Considerações Finais ................................................................. 44

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS Em 31 de Dezembro de 2013 Balanço Consolidado ……………………………………………………………. 47 Demonstração de Resultados Consolidados por Natureza ............ 48 Demonstração das Alterações no Capital Próprio ......................... 49 Demonstração Consolidada de Fluxos de Caixa ............................ 50

CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS, RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO Certificação Legal das Contas, Relatório e Parecer do Fiscal Único. 51

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ORGテグS SOCIAIS

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TPF Planege - Relatório e Contas Consolidado 2013 ORGÃOS SOCIAIS

Conselho de Administração Jorge Maurice Banet Nandin de Carvalho, Presidente Thomas François Hervé Spitaels, Vogal Fernando José Mena Gravito, Vogal Vitor Manuel Teixeira da Fonseca, Vogal António Manuel Sobral Rodrigues, Vogal

Mesa da Assembleia-Geral Thomas François Hervé Spitaels, Presidente Pedro Castro e Silva Palma e Santos, Secretário

Fiscal Único Gomes Marques, Carlos Alexandre & Associada – SROC, representada por: - Carlos José Castro Alexandre, ROC n.º 692 - Vicente Pereira Gomes Marques, ROC n.º 669, Suplente

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RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO

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TPF Planege - Relatório e Contas Consolidado 2013 RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO Introdução

1.

INTRODUÇÃO

O grupo TPF Planege evoluiu bastante favoravelmente de 2012 para 2013. Para além de se terem confirmado as fusões por integração da Provia e da Prosistemas na TPF Planege, as relações com as nossas subsidiárias e filiais foram clarificadas, tendo a TPF Planege, no final de 2013, aumentado as suas participações na TPF Angola (detendo actualmente 90%) e na TPF Moçambique (95%). Assim o Grupo TPF Planege começa a adquirir uma consistência própria e tendo em conta os três principais mercados em que opera, só na Argélia é que a participação societária não está ainda totalmente resolvida.

“O grupo TPF Planege evoluiu bastante favoravelmente de 2012 para 2013.”

Em termos de proveitos, o crescimento do grupo foi muito significativo de 2012 para 2013 tendo as vendas aumentado mais de 70%, de cerca de 14 M€ para cerca de 24 M€. Este crescimento deve dizer-se, em boa verdade, foi gerado essencialmente pelo aumento na nossa participação na TPF Angola (de 48% para 90%) mas resulta também de um crescimento global em quase todas as empresas objeto da consolidação. Em termos de rentabilidade, os números não seguiram a mesma tendência pois o resultado líquido foi em valor absoluto sensivelmente o mesmo do ano passado e o EBITDA cifrou-se em 2.465.428 euros, isto é mais cerca de 11%, somente, que em 2012. O Grupo TPF Planege, facturou este ano para 9 países/mercados a saber: Argélia, Angola, Brasil, Cabo Verde, Moçambique, Polónia, Portugal, Roménia e Tunísia

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2. ANÁLISE DAS CONTAS 2.1. EM GERAL O grande crescimento de 2013 criou naturalmente maiores solicitações na área financeira, mas ainda assim sem consequências negativas pois os indicadores de 2013 são bastante bons para a média do mercado. Esta situação recomenda que para 2014 haja mais estabilização e melhoria da eficiência do Grupo, do que propriamente novos crescimentos exponenciais.

2.2. CARACTERIZAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA

“…recomenda que para 2014 haja mais estabilização e melhoria da eficiência do Grupo, do que propriamente novos crescimentos exponenciais.”

O quadro anexo espelha a evolução dos indicadores económico-financeiros do Grupo e revelam, de facto, alguns índices com um pior nível que em 2012, designadamente a autonomia financeira e liquidez geral, embora estes índices não tenham em conta, como se já se referiu nos anos anteriores, os altos valores de diferimentos no passivo por contra partida dos valores em Caixa e Depósitos Bancários e o bom nível de capitais permanentes (38% do total do activo) O gráfico da evolução dos proveitos, que atingiram 24,69 M€ em 2013, mostra bem o grande crescimento que se processou no ano transacto.

Evolução dos Proveitos | figura 1 (em milhões de Euros)

24,69

14,22

2009

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2010

15,90

13,70

13,6

2011

2012

2013


TPF Planege - Relatório e Contas Consolidado 2013 RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO Análise das Contas

Caracterização Económico-Financeira | figura 2

Indicadores

2009

2010

2011

2012

2013

Autonomia Financeira

33%

23%

18%

23%

20%

172%

152%

232%

189%

157%

Solvabilidade

49%

30%

22%

30%

25%

Rentabilidade do Capital Próprio

25%

10%

22%

27%

26%

VAB / Total de Proveitos

57%

53%

57%

37%

39%

-0,8%

-1,2%

-2,3%

-0,8%

-0,4%

Divida Liquida / EBITDA

1,6

5,2

-2,8

-3,4

-3,6

EBITDA / Total de Proveitos

9%

5%

11%

14%

10%

Liquidez Geral

Resultados Financeiros / Total de Proveitos

2.3. PRODUTIVIDADE E EMPREGO O grupo empregava no final do ano de 2013 cerca de 170 pessoas em todos os países onde opera, o que corresponde a ratios muito bons de produtividade global e em crescimento relativamente a 2012. É de notar porém que cerca de 1/3 da produção do grupo é realizado por parceiros enquanto subcontratados Evolução do Emprego | figura 3 (número médio de colaboradores em 30 de Junho de cada ano)

170 137

136

131

124

2009

2010

2011

2012

2013

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Evolução da Produtividade (em Euros por trabalhador) | figura 4

145.235 121.352 105.935

2010

2009

97.883

100.000

2011

2012

2013

2.4.EXPORTAÇÃO Hoje em dia, o Grupo TPF Planege realiza mais de 70% dos proveitos nos mercados de Argélia, Angola e Moçambique, sendo realizado o restante em Portugal, Cabo Verde, Roménia, Polónia, Tunísia e Brasil e admitimos que o perfil de 2014 não seja muito diferente do de 2013, mantendo-se um forte participação daqueles três mercados. Evolução da Exportação (% da facturação) | figura 5

98%

89% 62%

55% 46%

2009

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2010

2011

2012

2013


TPF Planege - Relatório e Contas Consolidado 2013 RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO Trabalhos Realizados em 2013

3. TRABALHOS REALIZADOS EM 2013 Este capítulo aborda os principais trabalhos realizados pelo grupo TPF Planege durante o ano de 2013 e, nalguns casos, aqueles que, embora angariados em 2013, só venham a ser realizados em 2014 e cuja relevância pode ser determinante para a estratégia da TPF Planege ou do seu GRUPO.

À semelhança do ocorrido em anos anteriores, os trabalhos realizados pela TPF Planege, no domínio dos Estudos e Projectos (por antítese aos de Coordenação e Fiscalização de Obras), continuaram a ser maioritariamente efectuados em Portugal, com arquitectos e engenheiros portugueses altamente qualificados, apoiados pelo quadro técnico-administrativocomercial da TPF Planege, das suas filiais ou das empresas em que detém a maioria do capital.

É mais uma vez a estas equipas locais e aos nossos expatriados que devemos o bom nome e o “selo” de qualidade, de profissionalismo, autoexigência que nos identifica.

À equipa residente em Portugal, quer à que suporta toda a logística e estrutura de apoio à produção, quer a que produz para o mercado externo, arquitectura e engenharia de alta qualidade, é essencial reconhecer a competência, o empenho e o apoio concedido a todas as outras frentes da exportação. Queremos assim transmitir que, embora, os projectos descritos em Portugal neste relatório sejam pouco mediáticos, é a equipa presente na sede que suporta a boa performance para o exterior, através da mobilização técnica na altura mais precisa, da selecção dos melhores consultores para a execução das tarefas, ou do background económico-financeiro da empresa.

“Continuamos a trabalhar para que a arquitectura e a engenharia portuguesas sejam um “cluster” de excelência no mundo.”

Continuamos a trabalhar para que a arquitectura e a engenharia portuguesa sejam um “cluster” de excelência no mundo, sustentado por inquestionáveis capacidades técnicas, económicas e financeiras, acrescentando valor ao projecto do cliente.

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ARQUITECTURA, URBANISMO E EDIFICIOS

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COMPLEXO UNIVERSITÁRIO DO INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO SOCIAL, LUANDA - ANGOLA Em 2013 a TPF Planege, em colaboração com a TPF Angola, deram início ao desenvolvimento do projecto do Complexo Universitário do Instituto Superior de Ciências da Comunicação Social de Luanda, para o Ministério da Comunicação Social, através do Gabinete de Estudo, Planeamento e Estatística. 2

O projecto, que abrange uma área aproximada de 76.000 m , envolve a Arquitectura e as várias especialidades de Engenharia necessárias para a definição de soluções dimensionadas para acolher cerca de 1.000 alunos. O Complexo Universitário distingue-se pela integração de vários sectores funcionais - Faculdade, Alojamento, Desporto e Desporto ao Ar Livre – organizados e agrupados segundo uma lógica modular que permitem ao projecto a adequada adaptabilidade a diferentes condicionantes morfológicas do relevo, mantendo as relações programáticas fundamentais. Este investimento de valor superior a 40 milhões de euros apresenta 10.700 m2 de área bruta de construção e 54.600 m2 de áreas envolventes com distintas intervenções a nível paisagístico e de acessibilidades.

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CAMPUS UNIVERSITÁRIO INSTITUTO MÉDIO DE SAÚDE DO DUNDO - ANGOLA Este projecto reflecte o envolvimento do Governo Angolano na melhoria da qualidade de educação a todos os níveis do sistema educativo angolano. Trata-se de um Campus Universitário com uma localização privilegiada próxima da nova centralidade do Dundo, que irá acolher 700 alunos, e ocupar uma área de 46.000 m2, onde se distribuem os diferentes núcleos funcionais destinados às actividades de ensino, serviços complementares (auditório, biblioteca, refeitório), alojamento, serviços administrativos e de direcção, campos desportivos e áreas de lazer. A elaboração do “Masterplan” e os consequentes projectos de arquitectura e engenharia das várias especialidades têm evidenciando o potencial técnico da Equipa com o desenvolvimento de soluções agradáveis de particular relevância que se vão tornado emblemáticas e reconhecidas pelo Cliente.

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CASA DOS DESPORTISTAS COM CENTRO DE ESTÁGIO DO DUNDO - ANGOLA Com contrato firmado com o Governo Provincial da Lunda Norte, iniciou-se em 2013 com a elaboração do “Masterplan” e projectos de Arquitectura e Engenharia das várias especialidades das infra-estruturas e edifícios que constituem o empreendimento. Inserido numa vasta área de 195.000 m2 e com uma área bruta de construção prevista de 11.400 m2, este estudo prevê a concepção de variados equipamentos desportivos, edifício administrativo, residência, centro de recuperação física, infra-estruturas viárias, redes de abastecimento de água e esgotos, electricidade e telecomunicações, incluindo cerca de 109.700 m2 de espaços verdes. A Casa dos Desportistas visa dotar a região de um complexo que reúna características excelentes para a preparação e desenvolvimento de actividades e competições desportivas, com o objectivo de fomentar a prática de actividades desportivas e culturais na província, procurando sensibilizar não só os jovens, mas também a população em geral para os benefícios que advêm da prática dessas actividades.

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CENTRO DE DIAGNÓSTICOS E DE ANÁLISES CLÍNICAS DO DUNDO - ANGOLA Com o objectivo de promover a melhoria da qualidade e prontidão dos serviços de saúde prestados pela Unidade Hospitalar local, o Governo Provincial da Lunda Norte, confiou à TPF Angola a missão de concepção do Centro de Diagnósticos e de Análises Clínicas da cidade do Dundo. Abrangendo uma área de cerca de 11.500 m2, o Projecto proposto desenvolve-se num único piso térreo, englobando uma área de Imagiologia e uma área laboratorial (Patologia Clínica e Imuno-hemoterapia), funcionando em regime ambulatório. O projecto inclui ainda os projectos de execução referentes a todas as infraestruras técnicas e os arranjos exteriores.

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CENTRO DE INFORMAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA OS PAÍSES AFRICANOS DE LÍNGUA OFICIAL PORTUGUESA (PALOP), LUANDA - ANGOLA Um dos trabalhos mais emblemáticos de 2013 é incontestavelmente a fiscalização e controlo da construção do futuro CENTRO DE INFORMAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA OS PALOP a edificar em Luanda. Este importante contrato promovido pela prestigiada Organização das Nações Unidas (ONU), através do Ministério da Comunicação Social da República de Angola, conta com a participação de uma equipa plurinacional de técnicos portugueses e angolanos, durante o prazo previsto de 21 meses. Através da divulgação das actividades das Nações Unidas, esta instituição será um valioso contributo para a promoção, disseminação e interiorização pelos jovens e pela população em geral dos ideais fundamentais desta organização, contribuindo de forma crucial para a consolidação da paz e da democracia em Angola e nos demais Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa.

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NOVA CENTRALIDADE DE KILAMBA KIAXI - ANGOLA Sob a égide da SONIP, a TPF Angola assinou em 2013 um novo contrato para os serviços de coordenação e fiscalização da construção de novos 5.000 fogos, edifícios públicos e respectivas infra-estruturas urbanas na nova centralidade de Kilamba Kiaxi. Este novo trabalho com a duração prevista de 14 meses, dá continuidade ao trabalho desenvolvido desde 2008 para o Programa Habitacional de Kilamba Kiaxi, e inclui para além da supervisão da construção de novos edifícios habitacionais, a supervisão da construção de edifícios públicos para a população, integrados no âmbito do processo de descentralização e governação local de Angola. Importa ainda destacar que a "Nova Cidade do Kilamba Kiaxi", implantada numa área global de 5.200 hectares, resulta de uma parceria pública/privada, que visa alojar cerca de 350 mil habitantes em 80 mil habitações sociais condignas, complementadas por serviços públicos integrados, tais como escolas, clínicas, hospitais, câmara municipal, tribunal, serviços de segurança, e outros equipamentos sociais.

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PLANOS URBANÍSTICOS E INFRA-ESTRUTURAIS DO KILAMBA KIAXI E CACUACO - ANGOLA O Ministério do Urbanismo e Habitação de Angola, através da Direcção Nacional de Infra-Estruturas Urbanas, contratou às equipas da TPF Planege, em parceria com a sua filial angolana – a TPF Angola, a complexa e desafiadora missão de desenvolver os Planos de Urbanísticos e Director Infra-estrutural de duas áreas de 236 ha cada, no âmbito do processo de reconversão urbanística de Kilamba Kiaxi e Cacuaco. Estes projectos abrangem uma extensa área caracterizada pelo assentamento desordenado das populações, sem infra-estruturas de saneamento, canalização de água ou electricidade, designado por “musseque”, e para a qual as nossas equipas terão a missão de desenvolver uma nova malha urbana, incluindo a definição das infra-estruturas urbanas a instalar: redes de águas e esgotos, electricidade e telecomunicações, rede viária e espaços verdes. Os trabalhos serão desenvolvidos faseadamente, desde o Estudo Prévio, aos Projectos de Execução das Infra-estruturas e Assistência Técnica à fase de construção.

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HOTEL AMRAOUA EM TIZI-OUZOU - ARGÉLIA Este contrato firmado em 2013 com a empresa argelina Entreprise de Gestion Touristique du Centre contempla a execução do projecto de renovação do Hotel Amraoua em Tizi-Ouzou na Argélia. Os trabalhos incluem a remodelação arquitectónica das fachadas e interiores, elaboração dos projectos de reabilitação da estrutura do edifício, redes técnicas e elevadores, incluindo a substituição de materiais e a renovação de todo o mobiliário. O Hotel de 4 estrelas possui 150 quartos, incluindo 4 suites, um restaurante, bar, boutique assim como todas as infraestruturas necessárias à prestação dos serviços aos clientes. Este interessante projecto, integrado no Plano de Recuperação da Rede de Hotéis, dá continuidade à diversificação dos serviços que a TPF Planege e a TPF Algérie prestam já hoje no mercado argelino.

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AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS

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OBRAS NA FOZ DAS RIBEIRAS DO FUNCHAL - PORTUGAL Em 2013, a TPF Planege esteve envolvida nas Assistências Técnicas aos Projectos de regularização e controlo de cheias das principais ribeiras do Funchal, com a inauguração dos açudes de controlo de material sólido nas Ribeiras de João Gomes e Santa Luzia, e nas Assessorias à fiscalização das obras do Projecto FOZ, de intervenção nos troços finais das Ribeiras de São João, Santa Luzia e João Gomes. Os trabalhos de assessoria, com a duração de 24 meses e que se prolongam por 2014, visam a requalificação da área ribeirinha do Funchal profundamente afectada pelo evento de 20 de Fevereiro de 2010, e integram um vasto conjunto de obras para a correcção e regularização do traçado das três ribeiras que atravessam a cidade, tendo em vista o melhoramento do seu funcionamento hidráulico.

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BARRAGEM DO CERRO DA MINA – SOMINCOR - PORTUGAL Os trabalhos incluem a construção de uma barragem, designada por Reservatório do Cerro da Mina, constituída por um aterro de enrocamento, com 28,2 m de altura máxima acima da fundação, 629,0 m de desenvolvimento do coroamento e 407.700 m3 de volume, a construir com matérias provenientes da escavação, bem como dos respectivos descarregador de cheias e descarga de fundo. Localizados na zona do Aterro de Resíduos do Cerro do Lobo, a cerca de 4 km das instalações industriais da SOMINCOR, estes trabalhos destinam-se ao armazenamento de água residual do processo industrial, sendo o seu 3 volume de armazenamento de 1.200.000 m . Paralelamente está prevista a construção de uma Bacia de Retenção de Lamas (Reservatório de Emergência) obtida à custa da realização de uma escavação com 4 m de altura máxima e 1.615 m3 de volume, de um canal de desvio de águas pluviais com 775 m de extensão e ainda de um aterro de 160 m de comprimento e 7 m de altura para partição com a albufeira do Monte Branco. A obra está orçada em 10 milhões de euros e iniciou-se em meados de 2012 e ficará concluída em meados de 2014. A nossa intervenção é de Coordenação e Fiscalização da Obra.

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MONITORIZAÇÃO AMBIENTAL DO APROVEITAMENTO HIDROELÉCTRICO DE FOZ TUA - PORTUGAL Durante o ano de 2013, a TPF Planege continuou a assegurar a monitorização ambiental deste Aproveitamento Hidroeléctrico, da responsabilidade da EDP-Gestão da Produção de Energia, S.A., cuja área de estudo envolve cinco municípios (Mirandela, Murça, Vila Flor, Alijó e Carrazeda de Ansiães). Os trabalhos abrangem a implementação e execução dos seguintes Programas de Monitorização: Sistemas Hidrominerais das Caldas de Carlão e de São Lourenço, Ruído, Uso do Solo e Ordenamento do Território no âmbito do Programa Nacional de Barragens de Elevado Potencial Hidroeléctrico, incluindo a análise dos resultados decorrentes dos diversos estudos de Biodiversidade, Património e Transporte Sedimentar, Clima, Qualidade do Ar e Socioeconomia. Este projecto, cuja entrada em exploração está prevista para o final de 2015, comporta um investimento de 305 milhões de euros.

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EIA E MONITORIZAÇÃO AMBIENTAL DE PARQUES EÓLICOS PORTUGAL Durante o ano de 2013, a TPF Planege continuou a assegurar monitorizações ambientais (nomeadamente de quirópteros, avifauna e flora) de vários Parques Eólicos, incluindo Sobreequipamentos e Reforços de Potência, para diversos Clientes. Neste contexto, elaborámos os Relatórios de Conformidade Ambiental dos Projectos de Execução (RECAPE) do Parque Eólico de Vila Cova e dos Sobreequipamento dos Parques Eólicos de Arada/Montemuro (1.ª Fase) e de São Pedro. Estes estudos incluíram a elaboração do Plano de Acompanhamento Ambiental da Obra, do Plano de Gestão dos Resíduos, do Plano de Recuperação das Áreas Intervencionadas e dos Planos de Monitorização. Face à complexidade dos estudos em causa e nível de conhecimento exigido, os trabalhos foram assegurados por uma equipa multidisciplinar de técnicos especialistas, cujo domínio de actividade abrange a flora, avifauna, quirópteros, lobo ibérico, património e ruído.

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HIDRAULICA AGRICOLA E URBANA

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OBRAS DO EMPREENDIMENTO DE FINS MÚLTIPLOS DE ALQUEVA - PORTUGAL Na sequência dos projectos realizados, a TPF Planege continuou a Assistência Técnica ao projecto de várias obras integradas no Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva. Durante o ano de 2013, destacamos o início da Assistência Técnica aos trabalhos no circuito hidráulico de Baleizão-Quintos, e continuação da assistência técnica no circuito hidráulico do Pedrogão, incluindo para além das redes primárias de adução e rede de rega do bloco de Selmes, a barragem de São Pedro e o sistema elevatório de Selmes. Destaque ainda para a conclusão dos trabalhos de assistência técnica aos blocos de rega de Ervidel e para a conclusão do Projecto de Execução do circuito hidráulico de São Matias. Estes trabalhos inserem-se no âmbito do projecto estruturante do Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva, localizado no Sul de Portugal, cujo objectivo estratégico é o de viabilizar do ponto de vista socioeconómico uma das regiões mais desfavorecidas da Europa.

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SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO, AUTOMATIZAÇÃO E TELEGESTÃO DO APROVEITAMENTO HIDROAGRICOLA DO SOTAVENTO ALGARVIO - PORTUGAL Durante o ano de 2013, a TPF Planege teve a seu cargo o desenvolvimento do Sistema MAT (Monitorização, Automatização e Telegestão) para a Associação de Beneficiários do Plano de Rega do Sotavento do Algarve (ABPRSA). A infraestrutura alvo de intervenção, inserida numa área de cerca de 8.621 ha e distribuída pelos concelhos de Beliche, Castro Marim, Vila Real de Santo António, Tavira, Olhão, São Brás de Alportel, Faro e Loulé, inclui 6 estações de filtração, 3 estações elevatórias, 271 km de rede secundária de rega, 851 hidrantes e 1971 bocas de rega para beneficiar 5502 prédios. Os trabalhos desenvolvidos tiveram como principal objectivo a exploração racional da rede e o fornecimento de elementos necessários à facturação dos consumos, com vista a simplificar a gestão do perímetro de rega.

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PERÍMETROS DE REGA EM CABO VERDE Ainda âmbito dos Aproveitamentos Hidroagrícolas estão também em curso seis projectos, destinados ao Ministério do Desenvolvimento Rural de Cabo Verde, que têm como objecto a concepção das infraestruturas de rega de perímetros na ilha de Santiago, Santo Antão e São Nicolau (Salineiro, Saquinho, Faveta, Figueira Gorda, Canto Cagarra, Banca Furada) que serão alimentados por barragens que se encontram em construção. Os projectos integram ainda a formação dos futuros beneficiários nos domínios da produção e economia agrícola, uso do solo e da água e sistemas e tecnologias de rega. Estes aproveitamentos constituirão um importante marco no desenvolvimento da agricultura cabo-verdiana, pelo seu contributo para o bem-estar das populações e para o reforço dos mercados de produtos agrícolas.

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INDUSTRIALIZAÇÃO RURAL E CLUSTER AGRO-INDUSTRIAL EM ANGOLA Inserido no âmbito da Estratégia de Reindustrialização de Angola, do Ministério da Indústria da República de Angola, iniciou-se em 2013 os estudos relativos à implementação de um Cluster na fileira agro-industrial no Caxito, capital da província do Bengo. Para além de centro administrativo, Caxito é um importante pólo agrícola, pela presença do perímetro irrigado que ocupa uma importante baixa aluvionar na margem direita do rio Dande (com uma área superior a 2500 hectares), atribuindo-lhe as condições adequadas para servir de modelo ao Programa de Clusterização. A agricultura é um sector estratégico em Angola, estando actualmente reunidas as condições favoráveis à instalação de empresas vocacionadas para a produção agrícola e para a transformação de produtos agrícolas. Simultaneamente, os trabalhos contemplam ainda a Definição de Políticas e Modelos para a Industrialização Rural de Angola e a elaboração do projecto de execução do Centro de Transferência Tecnológica AgroIndustrial de Caxito, que irá contribuir para tornar a capital da Província do Bengo num importante pólo dinamizador e agregador da actividade agrícola e agro-industrial do vale do rio Dande.

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MILLENIUM CHALLENGE ACCOUNT CAPE VERT II A definição dos Sistemas Multimunicipais, no âmbito da reforma do sector dos serviços de água, saneamento e higiene do país, prevê a integração dos atuais serviços de água e saneamento das nove autarquias da Ilha de Santiago numa empresa gestora intermunicipal com sustentabilidade financeira e económica, tendo como objectivo último melhorar a qualidade do serviço e garantir o acesso do mesmo à população com padrões de qualidade adequados. A par da definição da entidade gestora dos Sistemas Multimunicipais foram inventariadas as obras prioritárias para satisfazer as necessidades imediatas em termos de águas e de saneamento e prevê-se prosseguir, numa segunda fase, com o Plano Director de Águas e Saneamento de modo a satisfazer as necessidades dos Municípios num horizonte de 25 anos.

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REABILITAÇÃO DO SISTEMA DE DRENAGEM PLUVIAL DA CIDADE DA BEIRA - MOÇAMBIQUE Este importante contrato engloba o estudo de viabilidade, o projecto de detalhe e a supervisão dos trabalhos relativos à reabilitação do sistema de drenagem pluvial da cidade da Beira, financiado pelo Banco Mundial e tutelado pela AIAS - Administração de Infra-Estruturas de Abastecimento de Água e Saneamento. Durante o ano de 2013, a TPF Planege, em colaboração com a sua filial moçambicana – a TPF Moçambique, deram início à Revisão do Estudo de Viabilidade das Obras de Reabilitação do Sistema de Drenagem Pluvial da Cidade da Beira, bem como ao Estudo de Impacto Ambiental e Social, o qual contemplou o processo de reassentamento e as acções de inquérito e de divulgação e comunicação junto da população envolvida.

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VIAS DE COMUNICAÇÃO

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INFRAESTRUTURAS RODOVIÁRIAS EM PORTUGAL Durante o ano de 2013, a TPF Planege continuou a desenvolver diversos projectos no âmbito das infraestruturas rodoviárias nacionais, quer para a EP – Estradas de Portugal, S.A., quer para o Grupo ASCENDI. Dos trabalhos sob a responsabilidade da EP – Estradas de Portugal, S.A. fazem parte um conjunto de intervenções de beneficiação/reabilitação na rede nacional, nomeadamente nas estradas nacionais EN13 – Esposende, EN-ER205- Póvoa do Lanhoso, e intervenções relacionadas com a estabilização de taludes no IC17-Cril e na EN247. No que se refere aos estudos desenvolvidos para as várias Concessões/Subconcessões do Grupo ASCENDI, para além de diversos projectos de estabilização de taludes e intervenções de melhoramento do pavimento em auto-estradas, a TPF Planege prosseguiu também em 2013 com os trabalhos de revisão de projectos e elaboração de pareceres técnicos referentes aos lotes em construção nova para a Subconcessão do Pinhal Interior. Incluem-se ainda no âmbito dos serviços desenvolvidos em 2013, as Auditorias de Segurança Rodoviária, realizadas a estradas e auto-estradas, quer da responsabilidade da EP – Estradas de Portugal, S.A, como de Subconcessionárias.

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TPF Planege - Relatório e Contas Consolidado 2013 RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO Trabalhos Realizados em 2013

REABILITAÇÃO DA ESTRADA SAURIMO/ LUENA – TROÇO DALA/ LUENA - ANGOLA No âmbito do Programa de Reconstrução Nacional em curso, o INEA – Instituto de Estradas de Angola contratou os serviços de coordenação, supervisão e controlo das obras de reabilitação do troço Dala / Luena da Estrada Nacional 180, que liga a capital da província do Moxico (Luena), à capital da província da Lunda-Sul (Saurimo), num total de cerca de 106 km. Os trabalhos incluem o alargamento da estrada para duas faixas de rodagem de dois metros e meio de largura, instalação de sistema de sinalização horizontal e vertical, e o reforço do sistema de drenagem de águas pluviais. Cada faixa de rodagem contará com bermas de metro e meio de largura. A intervenção inclui ainda a reabilitação de cinco obras de arte. A recuperação da Estrada Nacional 180 será fundamental para o incremento dos níveis de desenvolvimento socioeconómico da região, promovendo as trocas comerciais entre as capitais das províncias de Moxico e Lunda-Sul.

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REABILITAÇÃO DE ESTRADAS NAS PROVÍNCIAS DE ZAMBÉZIA, NIASSA E TETE - MOÇAMBIQUE Este contrato, integrado no âmbito da concepção-construção adjudicada à MonteAdriano pela Administração Nacional de Estradas-ANE, contempla a execução dos projectos rodoviários de cerca de 150 km de estradas. Envolvendo a concepção e reabilitação de duas estradas nas províncias da Zambézia e Niassa, com uma extensão de 58 km, e outras duas na província de Tete, com 90 km de intervenção, o Projecto compreende, para além do estudo geral do traçado, o projecto de drenagem, sinalização e segurança e assistência técnica aos trabalhos de construção. No ano de 2013, a TPF Moçambique e a TPF Planege, fizeram o reconhecimento geral das estradas a reabilitar, iniciaram os levantamentos topográficos e desenvolveram os projectos de execução dos primeiros troços.

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TPF Planege - Relatório e Contas Consolidado 2013 RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO Trabalhos Realizados em 2013

REABILITAÇÃO DA ESTRADA NACIONAL 260 ENTRE CHIMOIO E ESPUNGABERA - MOÇAMBIQUE O ano de 2013 foi marcado pela prossecução dos trabalhos de fiscalização da reabilitação da estrada N260 numa extensão de 230 km, que tiveram início em 2011, ligando Chimoio a Espungabera, na província de Manica, próximo da fronteira com o Zimbabué. Para além da ampliação da plataforma para 9,4 m de largura e pavimentação, estão ainda incluídos todos os trabalhos de escavação, aterros, construção e reabilitação de pontes, correcções pontuais do traçado, trabalhos de drenagem, assim como a instalação e execução da sinalização vertical e horizontal. Este projecto, sob a responsabilidade da Administração Nacional de Estradas-ANE, e orçamentado em 129 milhões de euros, irá contribuir de forma decisiva para potenciar o desenvolvimento da agricultura das regiões adjacentes e promover o desenvolvimento turístico e socioeconómico da região.

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MODERNIZAÇÃO DA ESTRADA DE ACESSO AO PORTO DE SZCZECIN - POLÓNIA O âmbito dos trabalhos inclui a supervisão dos trabalhos de reconstrução e remodelação da rua Struda, em Szczecin, desde a sua junção com a rua Jasna até à rua Pomorska. Este trabalho está dividido em duas fases, fase II e fase III. A fase II envolve, entre outras, a reconstrução de 1,1 km da rua Struga, construção de dois viadutos, ciclovias, reconstrução das infraestruturas enterradas, incluindo a renovação da rede eléctrica e instalação de iluminação. A fase III envolve, entre outros, a reconstrução de 1,5 km da rua Struga, construção de uma grande rotunda na junção das ruas Struga, Pomorska e Zwierzyniecka e a construção de uma passagem superior sobre a rotunda. Na Polónia a nossa intervenção continua a ser de apoio à empresa local do Grupo através da sustentabilidade curricular. Na realidade, a maior parte do trabalho realizado é executado pelas equipas locais e pela TPF z.o.o., cuja colaboração muito agradecemos.

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TPF Planege - Relatório e Contas Consolidado 2013 RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO Trabalhos Realizados em 2013

REABILITAÇÃO DE ESTRADAS EM BUCARESTE - ROMÉNIA Em 2013 prosseguiram os trabalhos de remodelação geral de mais 41 avenidas em Bucareste, em continuidade com um primeiro contrato, adjudicado em 2011, para reabilitação de outras 11 avenidas. Os trabalhos compreendem a reabilitação completa das estradas e infraestruturas urbanas, designadamente, drenagens pluviais, redes de abastecimento de água e redes de saneamento, passeios, áreas de estacionamento e paragens de autocarros e sinalização rodoviária. Apesar de, à semelhança do que acontece na Polónia, o essencial do trabalho realizado caber à empresa do Grupo TPF na Roménia, a TPF Planege, dadas as suas capacidades técnicas e curriculares, tem acrescentado considerável valor e potencial à empresa local.

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PROJECTO FERROVIÁRIO BOUGHEZOUL-DJELFA - ARGÉLIA Trata-se de um novo contrato de elaboração do Projecto de Execução para a empresa argelina COSIDER-Travaux Publiques, a quem a ANESRIF confiou a construção da nova linha ferroviária Boughezoul-Djelfa. Este troço ferroviário terá uma extensão de 140 km, em via única, apta para velocidades máximas de 220 km/h. A TPF Planege, em colaboração com a TPF Algérie, é responsável pelo trabalho técnico de campo dos 7 lotes (campanhas geotécnicas e reconhecimento topográfico) e pela elaboração dos Projectos de Execução de todos os restabelecimentos rodoviários, muros de contenção, passagem hidráulicas especiais, estruturas de protecção de infraestruturas subterrâneas existentes e passagens de fauna. Este importante contrato, no valor de 1,4 milhões de euros, e integrado no Plano de Desenvolvimento da Rede Ferroviária da Argélia, permite diversificar o tipo de serviços que a empresa vem prestando na República Democrática e Popular da Argélia, dando sequência à estratégia de expansão da área de Estudos e Projectos.

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TPF Planege - Relatório e Contas Consolidado 2013 RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO Trabalhos Realizados em 2013

DUPLICAÇÃO DA VIA FÉRREA ANNABA-RAMDANE DJAMEL ARGÉLIA Durante o ano de 2013, a TPF Planege prosseguiu a sua missão na supervisão dos trabalhos de construção da via dupla e a modernização das instalações da linha Annaba-Ramdane Djamel, integrada no Programa de Modernização da Circular Ferroviária Annaba-Alger-Oran. Os trabalhos contemplam, para além da construção da nova linha numa extensão de 96 km, dois viadutos de 120 m e 700 m, duas novas estações, diversos troços, trinta obras de arte e a construção de dois túneis, ao longo do seu traçado. Durante os últimos meses, os trabalhos de construção concentraram-se essencialmente na execução dos túneis, cujos trabalhos, pela sua complexidade, constituem uma parte importante do projecto. Este importante contrato, promovido pelo Ministério dos Transportes através da ANESRIF (Agence Nationale d’Études et de Suivi de la Realisation des Investissements Ferroviaires), tem como principal objectivo a redução de tempo de percurso e o melhoramento das condições de exploração e segurança dos caminhos-de-ferro.

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RENOVAÇÃO DA LINHA MINEIRA - ARGÉLIA De entre as obras em curso durante o ano 2013, destacamos a Modernização da Linha Mineira Este, cujos trabalhos incluem a análise, revisão e aprovação do projecto, e a gestão, controlo e supervisão dos trabalhos de renovação da via, num total de 305 km de linha férrea. Dedicada ao tráfego mineiro, os trabalhos de renovação desta linha de via única incluem a alteração da superestrutura da via-férrea (carris, travessas, balastro, sinalização, electrificação), visando a melhoria das condições de circulação e transporte dos minerais das minas de ferro de Boukhadra e de Ouenza e de fosfato de Djebel, até ao porto de Annaba. Trata-se de mais um projecto de grande envergadura que ilustra a confiança que a ANESRIF e o Ministério dos Transportes depositam nas nossas equipas.

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TPF Planege - Relatório e Contas Consolidado 2013 RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO Perspectivas para 2014

4. PERSPECTIVAS PARA 2014 As perspectivas para 2014 do Grupo TPF PLANEGE são boas dada a carteira de negócios que, desde já, está assegurada. Prevemos assim melhorar o volume de negócios (embora de uma forma muito menos expressiva, pois não esperamos um aumento maior que 10%) e também a rentabilidade, à custa de melhores níveis de eficiência, que será neste ano a nossa grande prioridade. Este aumento de eficiência far-se-á sobretudo à custa de um maior controlo de gestão e profissionalismo das nossas filiais e sobretudo através da formação dos nossos quadros locais. Como não paramos de evoluir temos como grandes objectivos para 2014, certamente nem todos realizáveis neste ano, mas por certo em preparação avançada para 2015: a) Reforçar as nossas competências em áreas do conhecimento ainda não adquiridas pela empresa; b) Alargar a nossa zona de influência territorial, reforçando se possível o nosso grupo na África Austral; c)

Reforçar o grupo com actividades complementares na área do Facility Management.

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5. DISPOSIÇÕES LEGAIS OBRIGATÓRIAS

Em cumprimento das disposições legais exigidas, informa-se que, a 31 de Dezembro de 2013, não existiam quaisquer dívidas de impostos ao Estado nem de contribuições para a Segurança Social.

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Conselho de Administração quer agradecer o esforço e dedicação de todos os Colaboradores da Empresa, a confiança dos Clientes e Fornecedores e o apoio que recebeu dos Organismos Oficiais e Bancos, bem como da Mesa da Assembleia-Geral e do Fiscal Único.

Lisboa, 30 de Abril de 2014

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TPF Planege - Relatório e Contas Consolidado 2013 RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADOO Conselho de Administração

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Jorge Maurice Banet Nandin de Carvalho, Presidente

Thomas François Hervé Spitaels, Vogal

Fernando José Mena Gravito, Vogal

Vitor Manuel Teixeira da Fonseca, Vogal

António Manuel Sobral Rodrigues, Vogal

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS 2013

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TPF Planege - Relatório e Contas Consolidado 2013 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 - montantes expressos em Euros -

BALANÇO CONSOLIDADO RUBRICAS

Notas

DATAS 31/12/2013

31/12/2012

ACTIVO Activo não corrente: A c ti vo s fi xo s ta n g íve i s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5,. .8. . . . . . . . . . . . . . 488 . . . . 268,70 187 463,27 242 811,84 134 560,84 G o o d w ill . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6. . . . . . . . A c tivo s in ta n g íve is . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7. . . . . . . . . . . . . . . . 82 332,34 21 569,24 P a r t i c i p a ç õ e s f i n a n c e i r a s - m é t o d o d a e q u i v a l ê n c i a p a t r i m o n i a l . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28 . . .153,92 ................. P a r ti c i p a ç õ e s fi n a n c e i r a s - o u tr o s m é to d o s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9. . . . . . . . . . . . . . . . .32 . . .221,93 . . . . . . . . . . . . . . . . . 27 . . 996,73 O u tr o s a c ti vo s fi n a n c e i r o s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7,80 . 292 276,59 A c ti v o s p o r i m p o s to s d i fe r i d o s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 . . . . . . . . . . . . . . . . . .52 . . 071,99 ........ 37 770,77 897 714,60 729 791,36 Activo corrente: C lie n te s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 ........ 11 513 703,43 7 161 101,15 A d i a n ta m e n to s a fo r n e c e d o r e s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .341 . . . .341,19 ....... 406,18 E s ta d o e o u tr o s e n te s p ú b l i c o s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 . . . . . . . . . . . . . . . . 507 . . . . 461,59 ......... 331 173,87 2 380 331,32 O u tr a s c o n ta s a r e c e b e r . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14 . . . . . . . . . . . . . . 2. .192 . . . .094,49 .. D ife rim e n to s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15 ............ 418 599,59 341 857,63 O u tr o s a c ti vo s fi n a n c e i r o s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3. 327,66 .... C a i xa e d e p ó s i to s b a n c á r i o s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4. . . . . . . . . . . . . . 9. .762 . . . .555,03 ...... 10 298 898,25 24 739 082,98 20 513 768,40 T o ta l d o a c tivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25 636 797,58

21 243 559,76

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO Capital próprio: C a p ita l re a liza d o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 . . . . . . . . . . . . . . .1. 524 600,00 R e s e rva s le g a is . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .18 . . . . . . . . . . . . . . . 233 868,27 O u tra s re s e rva s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19 ............... 2 280,47 R e s u l ta d o s tr a n s i ta d o s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2. 002 . . . . 889,65 .. O u tr a s v a r i a ç õ e s n o c a p i ta l p r ó p r i o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .-17 . . . 521,30 ............ R e s u l ta d o l i q u i d o d o p e r ío d o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1. 314 . . . . 378,88 .......

1 524 600,00 175 425,46 2 280,47 1 826 998,16 -1 136,58 1 332 626,76

In te r e s s e s m i n o r i tá r i o s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .27 . . .545,87 . T o t a l d o c a p it a l p r ó p r io . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5. .088 . . . 041,84

4 860 794,27

Passivo: Passivo não corrente: F i n a n c i a m e n to s o b ti d o s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8, . . .20 . . . . . . . . . . . . . . .365 . . . .078,38 ... A d i a n ta m e n to s d e c l i e n te s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21 . . . . . . . . . . . . . . . . .527 . . . .387,62 ..... O u tr a s c o n ta s a p a g a r . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 . . . . . . . . . . . . . . .3. .848 . . . .864,57 . 4 741 330,57 Passivo corrente: F o rn e c e d o re s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 190 088,99 A d i a n ta m e n to s d e c l i e n te s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21 . . . . . . . . . . . . . . .3. .017 . . . .646,81 ..... E s ta d o e o u tr o s e n te s p ú b l i c o s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 . . . . . . . . . . . . . . . . 439 . . . . 062,99 .......... F i n a n c i a m e n to s o b ti d o s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8,2 . . . . . . . . . . . . . . . . .598 . . . .616,04 ... O u tr a s c o n ta s a p a g a r . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22 . . . . . . . . . . . . . . .2. .790 . . . .039,61 . D ife rim e n to s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15 . . . . . . . . . . . . . 6 771 970,73 15 807 425,17 T o ta l d o p a s s ivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20 548 755,74

1 674 238,42 1 478,66 654 618,98 1 832 784,53 3 868 098,14 2 809 457,35 10 840 676,08 16 382 765,49

T o t a l d o c a p it a l p r ó p r io e d o p a s s iv o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .25 . . 636 . . . . 797,58 ............

21 243 559,76

A TÉCNICA OFICIAL DE CONTAS

862 438,58 4 679 650,83 5 542 089,41

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

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DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS RESULTADOS POR NATUREZA RENDIMENTOS E GASTOS

Notas

PERÍODOS

31/12/2013

31/12/2012

V e n d a s e s e r v i ç o s p r e s t a d o s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23 . . . . . . . . . . 23 . . . 933 . . . 494,88 . . . . . . . . . . 14 . . 336 . . . 021,03 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . S u b s í d i o s à e x p l o r a ç ã o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63 . . 483,19 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . G a n h o s / P e r d a s i m p u t a d o s d e s u b s i d i á r i a s , a s s o c i a d a s e e m p r e e n d i m e n t o s c o n j u n t o s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25 . . .435,88 . . . . . . . . . . . . 181 . . . 267,22 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . F o r n e c i m e n t o s e s e r v i ç o s e x t e r n o s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 . . . . . . . . . . .-13 . . 515 . . . 950,19 . . . . . . . . . . . -7. .445 . . . 675,92 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . G a s t o s c o m p e s s o a l . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25 . . . . . . . . . . . -7. .051 . . . 193,10 . . . . . . . . . . -5 . . 045 . . . 679,47 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I m p a r i d a d e s d e d í v i d a s a r e c e b e r ( p e r d a s / r e v e r s õ e s ) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 . . . . . . . . . . . . .-328 . . . 608,03 . . . . . . . . . . . . . 64 . . 100,41 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A u m e n t o s / R e d u ç õ e s d e j u s t o v a l o r . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -4. .725,38 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . O u t r o s r e n d i m e n t o s e g a n h o s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26 . . . . . . . . . . . . . 735 . . . 220,62 . . . . . . . . . . . 1. 252 . . . .257,67 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . O u t r o s g a s t o s e p e r d a s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27 . . . . . . . . . . . -1. .328 . . . 246,65 . . . . . . . . . . -1 . . 195 . . . 519,68 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

R e s u l t a d o a n t e s d e d e p r e c i a ç õ e s , g a s t o s d e f i n a n c i a m e n t o e i m p o s t o s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2. 465 . . . 428,03 . . . . . . . . . . . 2. 210 . . . 254,45 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

G a s t o s / R e v e r s õ e s d e d e p r e c i a ç ã o e d e a m o r t i z a ç ã o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5, . . 7. . . . . . . . . . . -247 . . . . 025,22 . . . . . . . . . . . . -71 . . . 449,88 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I m p a r i d a d e d e i n v e s t i m e n t o s n ã o d e p r e c i á v e i s / a m o r t i z á v e i s ( p e r d a s / r e v e r s õ e s ) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6. . . . . . . . . . . . -120 . . . 590,83 . . . . . . . . . . . . . -33 . . . 829,02 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

R e s u l t a d o o p e r a c i o n a l ( a n t e s d e g a s t o s d e f i n a n c i a m e n t o e i m p o s t o s ) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2. .097 . . . 811,98 . . . . . . . . . . 2 . . 104 . . . 975,55 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

J u r o s e g a s t o s s i m i l a r e s s u p o r t a d o s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .28 . . . . . . . . . . . . -101 . . . .952,90 . . . . . . . . . . . -121 . . . . 844,09 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

R e s u l t a d o a n t e s d e i m p o s t o s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1. 995 . . . 859,08 . . . . . . . . . . . 1. 983 . . . 131,46 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

I m p o s t o s o b r e o r e n d i m e n t o d o p e r í o d o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29 . . . . . . . . . . . . . -661 . . . 474,63 . . . . . . . . . . . . -650 . . . . 504,70 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

R e s u l t a d o l í q u i d o d o p e r í o d o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1. .334 . . .384,45 . . . . . . . . . . 1 . . 332 . . . 626,76 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Resultado líquido do período atribuível a: D e t e n t o r e s d e c a p i t a l d a e m p r e s a - m ã e . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1. 314 . . . 378,88 . . . . . . . . . . . 1. 332 . . . 626,76 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I n t e r e s s e s m i n o r i t á r i o s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .20 . . 005,57 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 334 384,45

1 332 626,76

R e s u lta d o p o r a c ç ã o b á s ic o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

A TÉCNICA OFICIAL DE CONTAS

Relatório e Contas Consolidado 2013| 48

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO


TPF Planege - Relatório e Contas Consolidado 2013 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 - montantes expressos em Euros -

DEMONSTRAÇÃO DE VARIAÇÕES EM CAPITAL PRÓPRIO Contas Consolidadas

D ESC R IÇÃ O

N OT A S

Saldos em 01.01.2012

C A PIT A L R EA LIZ A D O

R ESER V A S LEGA IS

1 524 600,00

144 706,47

OU T R A S R ESER V A S

R ESU LT A D OS T R A N SIT A D OS

2 280,47

1 274 654,15

OU T R A S V A R IA ÇÕES N O C A PIT A L PR ÓPR IO

-

R ESU LT A D O LÍ QU ID O D O EX ER C Í C IO

IN T ER ESSES M IN OR IT Á R IOS

T OT A L

891 731,68

3 837 972,77

158 501,17

T OT A L D O C A PIT A L PR ÓPR IO

3 996 473,94

Alterações no Período: Outras alterações reconhecidas no capital próprio

-

-

-

-

-1 136,58

-

-1 136,58

-

-

-

-

-

-1 136,58

-

-1 136,58

-

-1 136,58

-1 136,58

Resultado Líquido do Período

1 332 626,76

1 332 626,76

-

1 332 626,76

Resultado Integral

1 332 626,76

1 331 490,18

-

1 331 490,18

Operações com detentores de capital próprio: Realizações de capital

-

Distribuições

-

Outras operações

-

Saldos em 31.12.2012

1 524 600,00

30 718,99 30 718,99 175 425,46

-

-

-

-

861 012,69

-

-

-308 668,68

-

2 280,47

552 344,01 1 826 998,16

-1 136,58

-891 731,68 -

-

-

-

-

-308 668,68

-158 501,17

-891 731,68

-308 668,68

-158 501,17

1 332 626,76

4 860 794,27

-

-467 169,85 -467 169,85 4 860 794,27

Alterações no Período: Diferenças de conversão das demonstrações financeiras

-

-

-

693,42

-

693,42

-

693,42

Outras alterações reconhecidas no capital próprio

-

-

-

-98 986,47

-

-17 078,14

-

-116 064,61

-

-116 064,61

-

-

-

-98 986,47

-16 384,72

-

-115 371,19

-

-115 371,19

Resultado Líquido do Período

1 314 378,88

1 314 378,88

20 005,57

1 334 384,45

Resultado Integral

1 314 378,88

1 199 007,69

20 005,57

1 219 013,26

-1 332 626,76

-999 305,99

Operações com detentores de capital próprio: Distribuições

-

Outras operações

-

Saldos em 31.12.2013

1 524 600,00

58 442,81 58 442,81 233 868,27

2 280,47

274 877,96 274 877,96 2 002 889,65

-17 521,30

-

-

-

-999 305,99

7 540,30

7 540,30

-1 332 626,76

-999 305,99

7 540,30

-991 765,69

1 314 378,88

5 060 495,97

27 545,87

5 088 041,84

Capital Social: 1.524.600,00 Eur

A TÉCNICA OFICIAL DE CONTAS

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

49


DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DE FLUXOS DE CAIXA RUBRICAS

Notas

PERÍODOS

31/12/2013

31/12/2012

Fluxos de caixa das actividades operacionais - Método directo R e c e b i m e n t o s d e c l i e n t e s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21 . . 135 . . . .526,67 . . . . . . . . . 16 . . .318 . . . 670,40 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . P a g a m e n t o s a fo r n e c e d o r e s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -10 . . . 671 . . . 877,67 . . . . . . . . . . -5 . . 893 . . . 563,81 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . P a g a m e n t o s a o p e s s o a l . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -5. .098 . . . 848,19 . . . . . . . . . . -4 . . 034 . . . 618,62 . . . . . . . . . . . C a i x a g e r a d a p e l a s o p e r a ç õ e s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5. 364 . . . 800,81 . . . . . . . . . . . 6. 390 . . . 487,97 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . P a g a m e n t o / R e c e b i m e n t o d o i m p o s t o s o b r e o r e n d i m e n t o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -1 . . 184 . . . 370,62 . . . . . . . . . . . . -362 . . . 400,48 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

O u t r o s r e c e b i m e n t o s / p a g a m e n t o s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -2. .171 . . . 550,59 . . . . . . . . . . -2 . . 219 . . . 955,41 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Fluxos de caixa das actividades operacionais (1)

2 008 879,60

3 808 132,08

Fluxos de caixa das actividades de investimento Pagamentos respeitantes a:

A c t i v o s fi x o s t a n g í v e i s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -71 . . . 408,96 . . . . . . . . . . . -152 . . . . 916,49 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A c t ivo s in t a n g í ve is . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .-57 . . 701,00 . . . . . . . . . . . . . -31 . . .487,00 . . . . . . . . . . . In v e s t i m e n t o s fi n a n c e i r o s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -260 . . . .020,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . O u t ro s A c t ivo s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Recebimentos provenientes de:

A c t i v o s fi x o s t a n g í v e i s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 . . 972,26 . . . . . . . . . . . . . .2. 010,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . In v e s t i m e n t o s fi n a n c e i r o s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . J u r o s e r e n d i m e n t o s s i m i l a r e s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 129 . . . 595,48 . . . . . . . . . . . . 201 . . . 862,37 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Fluxos de caixa das actividades de investimento (2)

-253 562,22

19 568,88

Fluxos de caixa das actividades de financiamento Recebimentos provenientes de: F i n a n c i a m e n t o s o b t i d o s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 225 . . . .000,00 . . . . . . . . . . 1. .459 . . . 870,88 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R e a liz a ç õ e s d e c a p it a l e o u t ro s in s t ru m e n t o s d e c a p it a l p ró p rio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Pagamentos respeitantes a: F i n a n c i a m e n t o s o b t i d o s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .-2. 118 . . . .695,90 . . . . . . . . . . -4. .237 . . . 018,57 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . J u r o s e g a s t o s s i m i l a r e s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -67 . . . 940,51 . . . . . . . . . . . . -145 . . . 474,13 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . D i v i d e n d o s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -1 . . 135 . . . 446,05 . . . . . . . . . . . .-303 . . . 225,92 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Fluxos de caixa das actividades de financiamento (3)

-3 097 082,46

-3 225 847,74

V a r i a ç ã o d e c a i x a e s e u s e q u i v a l e n t e s ( 1 + 2 + 3 ) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -1 . . 341 . . . 765,08 . . . . . . . . . . . 3. .827 . . . 700,96 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

E f e i t o d a s d i f e r e n ç a s d e c â m b i o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -75 . . . 829,93 . . . . . . . . . . . . -52 . . . 882,75 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

C a i x a e s e u s e q u i v a l e n t e s n o i n í c i o d o p e r í o d o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4. . . . . . . . . . 11 . . .180 . . .150,04 . . . . . . . . . . 9 . . 749 . . . 928,27 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . C a i x a e s e u s e q u i v a l e n t e s n o f i m d o p e r í o d o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4. . . . . . . . . . . 9. 762 . . . 555,03 . . . . . . . . . . 10 . . 298 . . . .898,25 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

A TÉCNICA OFICIAL DE CONTAS

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O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO


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