Relatório e Contas Consolidado 2014 - TPF Planege

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Relat贸rio e Contas Consolidado 2014


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ÍNDICE 05

ÓRGÃOS SOCIAIS

06

RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO

07

Introdução

09

Análise das Contas

13

Trabalhos Realizados em 2014

26

Perspectivas para 2015

27

Disposições Legais Obrigatórias

27

Considerações Finais

29

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

30

Balanço

31

Demonstração de Resultados por Natureza

32

Demonstração das Alterações no Capital Próprio

33

Demonstração de Fluxos de Caixa

34

CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS

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CONFIABILIDADE

OS NOSSOS

RENTABILIDADE

DINAMISMO

FLEXIBILIDADE

VALORES

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INTELIGÊNCIA


ÓRGÃOS SOCIAIS

Conselho de Administração Jorge Maurice Banet Nandin de Carvalho, Presidente Thomas François Hervé Spitaels, Vogal Fernando José Mena Gravito, Vogal Vitor Manuel Teixeira da Fonseca, Vogal António Manuel Sobral Rodrigues, Vogal

Mesa da Assembleia-Geral Thomas François Hervé Spitaels, Presidente Pedro Castro e Silva Palma e Santos, Secretário

Fiscal Único Patrício, Moreira, Valente & Associados – SROC, Lda. representada por: - Joaquim Patrício da Silva, ROC n.º 320 - José Carlos Nogueira Faria e Matos, ROC n.º 1.034, Suplente

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Linha Ferroviária Oued-Tlelat / Tlemcen

RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO

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O Grupo TPF Planege orgulha-se de, pelo segundo ano consecutivo, ultrapassar o seu recorde histórico de volume de negócios. INTRODUÇÃO

O Grupo TPF Planege é constituído actualmente pelas empresas TPF Planege e Cerelinex, com sedes em Lisboa, TPF Angola, com sede em Luanda, TPF Moçambique, com sede em Maputo e TPF Romania, com sede em Bucareste. A TPF Planege embora não sendo maioritária encarrega-se ainda da gestão da TPF Algérie, com sede em Argel.

Em 2014 perseguiram-se os esforços de consolidação do Grupo nos mercados tradicionais, mas procurou-se também abrir a empresa a novos mercados quer na África Austral, quer no Magrebe, quer ainda na África Ocidental, de uma forma independente nuns casos e em parceria com outras empresas do Grupo TPF noutros casos.

A actividade do Grupo TPF Planege esteve repartida por aqueles 5 países; ainda foram prestados serviços para Cabo Verde, Tunísia e Polónia e em menor escala para Bélgica, França e Espanha.

Dentro do Grupo TPF, o subgrupo TPF Planege tem cooperado essencialmente com as empresas espanholas, polaca, romena, brasileira e senegalesa, e ainda com a indiana, mas neste caso particular para a produção de vídeos para esclarecimento e promoção de soluções de projecto.

As vendas consolidadas do grupo aumentaram cerca de 20% relativamente a 2013 cifrando-se este ano em 28,7 milhões de euros. Durante o ano de 2014 o negócio decorreu com normalidade e na sequência natural dos esforços desenvolvidos nos anos anteriores tendo-se registado aumentos percentuais de facturação praticamente homogéneos em cada um dos mercados principais: Angola, Argélia, Moçambique e Portugal. O EBITDA registou um aumento de 2.344.837 euros para 4.327.789 euros, uma melhoria muito sensível, devida em grande parte, à coincidência de bons resultados em Angola, Argélia e Moçambique.

Contando com cerca de 170 colaboradores de diferentes nacionalidades, essencialmente europeus e africanos, o Grupo TPF Planege segue os princípios da plurinacionalidade e multiculturalidade, apanágios do Grupo TPF. Em conformidade com a orientação geral do Grupo TPF, a TPF Planege afectará, em 2015, 5% dos lucros gerados em 2014 a instituições de solidariedade social de crianças que serão seleccionadas sob proposta dos colaboradores das diversas nacionalidades.

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DESTAQUES 2014 28,7 milhões de euros

4,33 milhões de euros

Proveitos registados em 2014

Valor do EBITDA em 2014, demonstrando quase uma duplicação de 2013 para 2014

20%

92%

Crescimento do nível de proveitos registado em 2014

Percentagem da nossa facturação realizada no Continente Africano

38,60 milhões de euros

23%

Trabalhos em Carteira em 31 Dezembro 2014

Percentagem de Autonomia Financeira

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ANÁLISE DAS CONTAS

Como já foi evidenciado no capítulo anterior, o ano de 2014 correu bem do ponto de vista económico e financeiro para o Grupo TPF Planege, como aliás já tinha corrido em 2013, e na linha do que tínhamos perspectivado no relatório e contas de 2013, isto é seguindo uma política de estabilização e melhoria da eficiência do Grupo, ou seja, um patamar para relançar de novo o crescimento. Embora grande parte dos proveitos tenha resultado de diferenças cambiais positivas, o facto é que as vendas por si só também subiram de 23,933 milhões de euros para 28,716 milhões de euros, isto é, cerca de 20%.

A repartição geográfica do volume de negócios está ilustrada no gráfico abaixo onde se pode verificar que cerca de 92% do negócio foi efectuado no continente africano, com especial realce para Angola, Argélia e Moçambique, por ordem decrescente. De salientar que o volume de negócios em Portugal cifrou-se em cerca de 6% do total, da facturação do grupo, continuando assim o mercado interno com uma rentabilidade muito baixa e preços de venda para serviços idênticos, de cerca de metade dos praticados há sete, oito anos, designadamente no sector de Fiscalização de Obras.

Outros Mercados 1% Mercado Portugal Mercado Moçambique 13%

6%

Mercado Intracomunitário 1%

Mercado Argélia 15%

Mercado Angola 64% Distribuição Geográfica do Volume de Negócios (em percentagem) | figura 1

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CARACTERIZAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA 30,92 24,69

Como habitualmente apresentamos um gráfico comparativo dos indicadores principais económicofinanceiros dos últimos cinco anos (2010 a 2014).

016 13,6

2010

Verifica-se que todos os indicadores deste ano são muito bons, quase todos melhores que os de 2013 e sobretudo muito satisfatórios ao nível da rentabilidade e do equilíbrio da empresa.

014

2011

2012

2013

2014

Note-se também que o ratio Dívida Líquida/EBITDA continua negativo.

Evolução dos Proveitos (em milhões de euros) | figura 2

Indicadores

2010

2011

2012

2013

2014

Autonomia Financeira

23%

18%

23%

20%

23%

Liquidez Geral

152%

232%

189%

157%

132%

Solvabilidade

30%

22%

30%

25%

30%

Rentabilidade do Capital Próprio

10%

22%

27%

26%

38%

VAB/Total de Proveitos

53%

57%

37%

39%

42%

-1,2%

-2,3%

-0,8%

-0,4%

-0,3%

Divida Liquida/EBITDA

5,2

-2,8

-3,4

-3,6

-1,5

EBITDA/Total de Proveitos

5%

11%

14%

10%

14%

Resultados Financeiros/Total de Proveitos

Quadro de Indicadores Económico-Financeiros | figura 3

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PRODUTIVIDADE E EMPREGO

PRODUTIVIDADE POR COLABORADOR

Houve um ligeiro aumento do número médio de colaboradores em 2014, aumento este em correspondência natural com a evolução dos proveitos.

167.135 euros

A produtividade geral voltou a crescer substancialmente tendo atingido 167.135 euros por colaborador, o que só foi possível dado o elevado nível de subcontratação da empresa, por um lado, e o de exportação por outro. Como a subcontratação se cifrou em 10,43 milhões de euros, a produtividade interna, isto é, a facturação deduzida dos subcontratos, atingiu 110.774 euros por colaborador, ou seja, mais 15,5% que em 2013, o que é também um bom indicador.

PRODUTIVIDADE INTERNA POR COLABORADOR

110.774 euros

Evolução do Emprego

Evolução da Produtividade

(número médio de colaboradores em 30 de Junho de cada ano) | figura 4

(em euros por trabalhador) | figura 5 167.135 145.235

170 137 124

2010

2011

185 100.000

131

2012

121.352

2013

2014

2010

97.883

2011

2012

2013

2014

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MERCADOS DE FACTURAÇÃO Mantivemos em 2014 praticamente o mesmo nível de facturação em mercados fora do território nacional da sede, cerca de 96% do total dos serviços prestados, uma ligeiríssima baixa relativamente a 2013 (98%). Esta situação pode dever-se a um aumento da concorrência no mercado externo, mas na realidade estamos convencidos que a razão se prende de facto com um esforço intencional da empresa para não "desaparecer" do mercado português.

Evolução da Facturação Fora do Território Nacional da Sede (% da Facturação) | figura 6

98%

96%

89% 62% 46%

Este ano na exportação não conseguimos penetrar em mais nenhum mercado, para além daqueles onde estamos, mas esperamos que tal não aconteça de novo em 2015. 2010

Não deixámos, no entanto, de fazer os nossos esforços concorrendo para países tão diversos como Malawi, Marrocos, Senegal, S. Tomé e Príncipe e Tunísia.

2011 2012 2013 2014

Distribuição da Facturação por Mercado (% da Facturação) | figura 7

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O nosso sucesso advém da nossa capacidade de exportação e das sinergias estabelecidas no seio do Grupo. TRABALHOS REALIZADOS EM 2014

Seguem-se alguns dos trabalhos mais significativos realizados em 2014, seleccionados por grupo de especialidade, nomeadamente: Arquitectura, Urbanismo e Edifícios, Ambiente e Recursos Hídricos, Hidráulica Agrícola e Urbana e Transportes. O Grupo TPF Planege executa consultoria de engenharia e arquitectura, abrangendo praticamente todos os domínios do Urbanismo, Edificações e Infra-estruturas. A maior parte dos trabalhos de concepção, isto é Estudos e Projectos, são realizados em Portugal, com o apoio local dos nossos técnicos permanentes nos países onde se realizam os projectos. Ao invés, a maior parte dos trabalhos de Gestão de Empreendimentos e de Fiscalização são coordenados e efectuados por técnicos nos países onde o projecto se realiza, apoiados pela sede do Grupo em Lisboa.

ARQUITECTURA, URBANISMO E EDIFICIOS REABILITAÇÃO E REFORMULAÇÃO DO EDIFÍCIO SEDE DO BPC EM LUANDA - ANGOLA Importante ícone arquitetónico da cidade de Luanda construído na década de 60, o edifício sede do Banco de Poupança e Crédito (BPC) está actualmente a ser alvo de uma profunda reabilitação e remodelação, após terem sido detectadas graves anomalias que comprometiam a sua segurança estrutural. Os trabalhos, desenvolvidos em parceria entre as equipas angolanas e portuguesas, incluem a reformulação do projecto de execução e a supervisão

dos trabalhos de reabilitação deste emblemático edifício, com 21 pisos elevados, localizado na Marginal de Luanda. No âmbito dos estudos de reformulação do projecto, merece especial destaque o estudo de arquitectura para remodelação das fachadas, com vista a responder à vontade dos promotores em proceder à modernização geral da construção. Na definição dos princípios orientadores das soluções preconizadas foi particularmente relevante o valor

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intrínseco do edifício como importante obra representativa e pioneira da arquitectura modernista em Angola, bem como a notável carga simbólica e emblemática que este edifício adquiriu na vida quotidiana dos Luandenses.

redefinição da distribuição arquitectónica adaptada às novas necessidades programáticas, modernização da sinalética do edifício, bem como o reforço estrutural e a substituição de todas as redes técnicas e equipamentos.

A solução preconizada é caracterizada pela adopção de uma fachada-cortina, nas frentes nascente e poente, combinada com a salvaguarda do icónico painel artístico das empenas norte e sul do edifício.

ESTUDOS E PROJECTOS DAS INFRA-ESTRUTURAS INTEGRADAS DE KILAMBA KIAXI E CACUACO ANGOLA

A intervenção, orçada em cerca de 7,8 biliões de Kwanzas e com a duração prevista de 2 anos, prevê a modernização do edifício com novos revestimentos e acabamentos com elevado padrão de qualidade,

No âmbito do processo de reconversão urbanística de Kilamba Kiaxi e Cacuaco, a TPF Planege, em parceria com a TPF Angola, tem participado no desenvolvimento dos Estudos e Projectos das Infraestruturas Integradas de Kilamba Kiaxi e Cacuaco. Com áreas de intervenção de 236 ha (Kilamba Kiaxi) e 263 ha (Cacuaco), os complexos estudos incluíram a definição de estratégias de requalificação, nomeadamente o estudo de novas malhas urbanas, a definição e concepção integrada das infra-estruturas urbanas a instalar, as redes de águas e esgotos, electricidade e telecomunicações, rede viária e espaços verdes. Durante 2014 foram concluídos os Estudos Prévios e Projectos de Execução das Infra-estruturas integradas destas extensas áreas urbanas caracterizadas pelo assentamento informal e desordenado, com vista a colmatar as precárias condições de higiene e habitabilidade das populações. O contrato prevê ainda a assistência técnica aos trabalhos de construção.

PÓLO DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL DE LUCALA – KWANZA NORTE - ANGOLA No quadro da Estratégia de Reindustrialização de Angola, o Ministério da Indústria da República de Angola confiou à TPF Angola, em parceria com a TPF Planege, o projecto estruturante do Pólo de Desenvolvimento Industrial de Lucala, com vista à dinamização do processo de industrialização da província do Kwanza Norte. Implantado numa área de 275 ha, a cerca de 200 km de Luanda, o novo Pólo de Desenvolvimento Industrial de Lucala permitirá a instalação de 210 unidades industriais numa zona acessível aos principais eixos rodoviários e ferroviários. Edifício Sede do BPC em Luanda

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Pólo de Desenvolvimento Industrial de Lucala

Os estudos desenvolvidos incluem para além do “Masterplan”, os projectos de execução das infraestruturas viárias, redes de abastecimento de água e saneamento, electricidade, telecomunicações e dos edifícios de apoio ao funcionamento do Pólo: portaria, edifício administrativo, ETA, ETAR, edifício de operação e manutenção, estádio desportivo, pavilhão multidesportos, bombeiros e esquadra de segurança pública. A modulação proposta para os lotes torna flexível a integração de diferentes tipos de indústria. As suas dimensões estão assentes numa matriz modular, reticulada definidora de quarteirões regulares de maior ou menor dimensão, que permite a fusão de vários lotes adaptáveis a indústrias com necessidades espaciais mais exigentes. ESCOLA DE FORMAÇÃO TÉCNICA DE SAÚDE DO DUNDO - ANGOLA Com uma localização privilegiada, próximo da Nova Centralidade e do seu novo Aeroporto, a escola de Formação Técnica de Saúde do Dundo deverá constituir-se como um dos principais pólos educativos, com vista a promover o ensino de

qualidade e o incremento da eficácia dos serviços de saúde angolanos. O Complexo Universitário, com uma área de implantação de 46.000 m2 e destinado a acolher 700 alunos, distingue-se pela integração de vários sectores funcionais – ensino, serviços complementares (auditório, biblioteca, refeitório), alojamento, serviços administrativos e de direcção, campos desportivos e áreas de lazer – organizados e agrupados segundo uma lógica radial. O contrato firmado com o Governo Provincial da Lunda Norte incluiu a elaboração do “Masterplan” e os projectos de Arquitectura e Engenharia das várias especialidades, desenvolvidos faseadamente, desde o Estudo Prévio ao Projecto de Execução. NOVA CENTRALIDADE DE CAPARI - ANGOLA Na actividade imobiliária, a TPF Planege, em parceria com a sua filial angolana, continuou a assegurar os serviços de fiscalização da construção da Nova Centralidade de Capari, na província do Bengo. Esta nova centralidade, sob a gestão da SONIP -

Edifício Sede do BPC em Luanda

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Sonangol Imobiliária e Propriedades, Lda., inclui a construção de 3.504 fogos habitacionais, equipamentos públicos (primária, creche, esquadra de polícia, quartel de bombeiros, clínica médica, mercado e serviços), bem como todas as infra-estruturas da urbanização (rede viária, rede de abastecimento de água, rede de drenagem de águas residuais, rede de drenagem de águas pluviais, rede de electricidade e telecomunicações e arranjos exteriores). A nova centralidade integrada no Plano Nacional de Habitação do Governo Angolano, visa melhorar as condições de vida do povo angolano proporcionandolhes adequadas condições de habitabilidade e acesso aos serviços públicos de educação e saúde.

Aeroporto Internacional de Lisboa

ZONAS COMERCIAIS E ESQUADRA AEROPORTUÁRIA DO AEROPORTO INTERNACIONAL DE LISBOA PORTUGAL

segurança e saúde em obra dos trabalhos de reformulação das áreas comerciais no Terminal 1 e de construção da esquadra aeroportuária.

Em 2014 a TPF Planege voltou a reforçar o seu portfólio no sector de transportes com a adjudicação da fiscalização e coordenação de segurança de empreitadas no Aeroporto Internacional de Lisboa, da responsabilidade da ANA-Aeroportos de Portugal.

A TPF Planege conta uma vez mais com a experiência e competência técnica adquirida em obras similares para garantir um serviço de excelência, compatível com a envergadura do empreendimento.

A prestação de serviços, com duração prevista de 18 meses, refere-se à fiscalização e coordenação de

HOTEL AMRAOUA EM TIZI-OUZOU - ARGÉLIA O final do ano de 2014 foi marcado pela conclusão do

Escola de Formação Técnica de Saúde do Dundo

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projecto de renovação do Hotel Amaroua em TiziOuzou, Argélia, promovido pela Entreprise de Gestion Touristique du Centre no âmbito do Plano de Recuperação da Rede de Hotéis Nacional. A renovação desta prestigiada unidade hoteleira, visa não só a modernização arquitectónica das fachadas, e o melhoramento das condições de conforto e bemestar dos seus 150 quartos, 4 suites, e restantes espaços, mas também a renovação de todas as infraestruturas técnicas e a reabilitação estrutural do edifício.

da Autoridade Nacional da Educação Profissional (ANEP) e do Hotel Escola “Instituto Comercial de Maputo”, ambos em Maputo. Estes contratos, financiados pelo Banco Mundial e com durações previstas de 29 e 24 meses incluem, para além da coordenação e fiscalização dos trabalhos de construção, a revisão do Projecto de Execução e o apoio ao Dono de Obra na fase de recepção provisória.

As nossas equipas tiveram como missão a elaboração de todos os projectos de Especialidades de Engenharia, desenvolvidos em parceria com a equipa de arquitectura da Promontório. Hotel Amraoua

FISCALIZAÇÃO DE NOVOS EDIFÍCIOS EM MAPUTO MOÇAMBIQUE No âmbito da renovação e construção das infraestruturas e equipamentos, incluída no Programa Integrado de Reforma da Educação Profissional em Moçambique (PIREP), o Governo Moçambicano, através da Comissão Executiva do Programa (COREP), confiou à TPF Moçambique, em associação com a TPF Planege, a supervisão da construção do novo edifício Hotel Amraoua

Novo Edifício da Autoridade Nacional da Educação Profissional (ANEP)

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Plano Especial de Ordenamento Territorial do Vale do Zambeze

AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS PLANO ESPECIAL DE ORDENAMENTO TERRITORIAL DO VALE DO ZAMBEZE - MOÇAMBIQUE

EIA E MONITORIZAÇÃO AMBIENTAL DE PARQUES EÓLICOS - PORTUGAL

Um dos mais emblemáticos projectos de 2014 foi incontestavelmente o desenvolvimento do Plano Especial de Ordenamento Territorial (PEOT) do Vale do Zambeze, promovido pelo Ministério de Planificação e Desenvolvimento da República de Moçambique através da Agência de Desenvolvimento do Vale do Zambeze (ADVZ).

Durante o ano de 2014, a TPF Planege continuou a assegurar as monitorizações ambientais (nomeadamente de quirópteros, avifauna e flora) de vários Parques Eólicos, incluindo Sobreequipamentos, para diversos Clientes.

Integrando a totalidade da província de Tete e distritos limítrofes das províncias de Manica, Sofala e Zambézia, a área de intervenção de 147.900 km2 abrange a parte terminal da bacia do rio Zambeze, estendendo-se da fronteira com a Zâmbia e o Zimbabwé até à sua foz, ao longo de cerca de 900 km. Este contrato, que engloba também os estudos da Avaliação Ambiental Estratégica, do Plano Multissectorial, e do Modelo Digital de Suporte a Decisões nesta vasta região de 15 milhões de hectares, contribuirá para o desenvolvimento sustentável da mesma, e conta com os contributos de todos os agentes envolvidos nos sectores Mineiro, Agrícola e Florestal, Transportes e Vias de Comunicação, Ambiente, Turismo, Energia, Água, Pesca, Saúde, Ensino e Educação, entre outros.

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Neste contexto, elaborámos os Relatórios de Conformidade Ambiental dos Projectos de Execução (RECAPE) do Sobreequipamento do Parque Eólico de Arga e do Sobreequipamento do Parque Eólico do Alto Minho I. Foi ainda elaborado o Estudo de Impacte Ambiental do Sobreequipamento do Parque Eólico de Arada/Montemuro (2.ª Fase). Estes estudos incluíram a elaboração do Plano de Acompanhamento Ambiental da Obra, do Plano de Gestão dos Resíduos, do Plano de Recuperação das Áreas Intervencionadas e dos Planos de Monitorização. Face à complexidade dos estudos em causa e nível de conhecimento exigido, os trabalhos foram assegurados por uma equipa multidisciplinar de técnicos especialistas, cujo domínio de actividade abrange a flora, avifauna, quirópteros, lobo ibérico, património e ruído.


MONITORIZAÇÃO AMBIENTAL DO APROVEITAMENTO HIDROELÉCTRICO DE FOZ TUA PORTUGAL Durante o ano de 2014, a TPF Planege continuou a assegurar a monitorização ambiental deste Aproveitamento Hidroeléctrico, da responsabilidade da EDP-Gestão da Produção de Energia, S.A., cuja área de estudo envolve cinco municípios (Mirandela, Murça, Vila Flor, Alijó e Carrazeda de Ansiães). Os trabalhos abrangem a implementação e execução dos seguintes Programas de Monitorização: Sistemas Hidrominerais das Caldas de Carlão e de São Lourenço, Ruído, Uso do Solo e Ordenamento do Território, Âmbito do Programa Nacional de Barragens de Elevado Potencial Hidroeléctrico, incluindo a análise dos resultados decorrentes dos diversos estudos de Biodiversidade, Património e Transporte Sedimentar, Clima, Qualidade do Ar e Socioeconomia.

De acordo com as mais recentes previsões da EDP – Gestão da Produção de Energia, S.A., a obra irá prolongar-se por mais um ano, prevendo-se assim uma extensão contratual dos serviços adjudicados à TPF Planege até ao final de 2016. BARRAGENS DE GUILHOFREI, PENIDE, VAROSA E ANDORINHAS - PORTUGAL

VILAR,

O ano ficou marcado pela conclusão dos Planos de Emergência Interna (PEI) de cinco barragens nacionais - Guilhofrei, Penide, Vilar, Varosa e Andorinhas - para a EDP – Gestão de Produção de Energia, S.A.. Estes estudos visam assegurar a conformidade destas infra-estruturas com o Regulamento de Segurança de Barragens, cabendo à TPF Planege desenvolver os Planos de Prevenção e Gestão da Emergência, referentes à segurança da albufeira e do vale a jusante na Zona de Auto-Salvamento, em situação de ruptura estrutural, bem como a definição dos sistemas de alerta e aviso.

Barragem de Guilhofrei

Barragem de Foz Tua

Barragem de Penide

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Ilha de Santiago - Cabo Verde

HIDRÁULICA AGRÍCOLA E URBANA ESTUDOS E PROJECTOS I NO ÂMBITO DO FUNDO DE ÁGUA E SANEAMENTO (FASA) - CABO VERDE Em Cabo Verde a TPF Planege continua a contribuir para o melhoramento das condições de serviço de água e saneamento às populações, através do novo contrato firmado com o Millennium Challenge Account – Cabo Verde II referente aos “Estudos e Projectos I no Âmbito do Fundo de Água e Saneamento (FASA)”. Estes trabalhos incluem a elaboração de quatro projectos, três dos quais respeitantes a ETAR e redes de saneamento em três cidades da ilha de Santiago (Cidade Velha, João Teves e Pedra Badejo) e o quarto referente à caracterização e estudo do tratamento terciário das águas residuais da Ribeira da Vinha na ilha de S. Vicente. Para além da componente técnica, os estudos incidem também sobre os aspectos económicos, financeiros, sociais e de género, ambientais e institucionais. O projecto WASH, onde o FASA se integra, tem como objectivo financiar as necessárias melhorias nas infraestruturas do sector de água e saneamento em Cabo Verde, incidindo ao nível dos projectos, obras e assistência técnica às operadoras.

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REABILITAÇÃO DOS SISTEMAS DE DRENAGEM DE MAPUTO E DA BEIRA - MOÇAMBIQUE O importante contrato de Reabilitação do Sistema de Drenagem de Maputo dá continuidade aos trabalhos em curso para a AIAS - Administração de InfraEstruturas de Abastecimento de Água e Saneamento, no âmbito da reabilitação e expansão dos sistemas de drenagem pluvial das principais cidades costeiras e portuárias do país. Financiado pelo Banco Mundial, este novo contrato engloba o projecto de execução e a supervisão dos trabalhos relativos à reabilitação de sistema de drenagem da cidade de Maputo, com vista a mitigar os efeitos das alterações climáticas que ameaçam de modo particular esta cidade. Os trabalhos serão executados em duas fases: a primeira, compreende o estudo de viabilidade e os projectos de engenharia, e a segunda corresponde à fiscalização e supervisão das obras que serão realizadas em sequência. A duração total prevista é de 30 meses. O projecto de reabilitação do sistema de drenagem da cidade de Maputo prevê ainda a definição das medidas


de mitigação dos impactes ambientais e sociais como parte do quadro de políticas de gestão ambiental e social definido nas directivas do Banco Mundial. De referir ainda que foram concluídos este ano os Estudos de Viabilidade e o Projecto de Execução no âmbito do Projecto de Reabilitação do Sistema de Drenagem da Beira, cujos trabalhos prosseguirão durante o ano de 2015 com o apoio ao concurso para a empreitada de construção e com a fiscalização das obras. APROVEITAMENTOS VERDE

HIDROAGRÍCOLAS

-

CABO

No âmbito dos Aproveitamentos Hidroagrícolas foram concluídos os seis projectos, destinados ao Ministério do Desenvolvimento Rural de Cabo Verde, de concepção das infra-estruturas de rega de perímetros nas ilhas de Santiago, de Santo Antão e de São Nicolau (Salineiro, Saquinho, Faveta, Figueira Gorda, Canto Cagarra, Banca Furada) que serão alimentados por barragens. Os projectos integraram ainda a formação dos futuros beneficiários nos domínios da produção e economia agrícola, uso do solo e da água e sistemas e tecnologias de rega. Estes aproveitamentos constituirão um importante marco no desenvolvimento da agricultura caboverdiana, pelo seu contributo para o bem-estar das populações e para o reforço dos mercados de produtos agrícolas.

Sistema de Drenagem da Beira

Aproveitamentos Hidroagrícolas

Sistema de Drenagem de Maputo

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Linha Ferroviária Oued-Tlelat / Tlemcen

VIAS DE COMUNICAÇÃO CONSTRUÇÃO DA NOVA LINHA FERROVIÁRIA OUEDTLELAT e TLEMCEN - ARGÉLIA

topografia, terraplenagens, obras de arte, túneis, viaférrea, electrificação, sinalização e telecomunicações.

Decorreram 5 anos desde o lançamento dos trabalhos de construção da nova linha ferroviária dupla eletrificada com 130 km que ligará Oued-Tlelat a Tlemcen, permitindo atingir velocidades de 220 km/h.

CONSTRUÇÃO DA VIA-FÉRREA DOS HAUT PLATEAUX - ARGÉLIA

Este relevante projecto, promovido pelo Ministério dos Transportes através da ANESRIF (Agence Nationale d’Études et de Suivi de la Realisation d’Investissements Ferroviaires) prevê ao longo do seu traçado a construção de 51 viadutos com 17,5 km de comprimento total, 1 túnel e 3 gares, beneficiando dos mais modernos e sofisticados sistemas de telecomunicações e de sinalização, com o objectivo de incrementar a segurança do transporte de pessoas e mercadorias. Os trabalhos decorreram a bom ritmo, tendo a supervisão sido assegurada por mais de uma centena de técnicos que constituem a equipa formada para este projecto, distribuídos pelas especialidades de

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Ainda no âmbito ferroviário, a TPF Planege, em articulação com a TPF Algérie, continuou a assegurar em 2014 a supervisão e fiscalização dos trabalhos de construção da nova via única, apta para velocidades de 160 km/h, que ligará as cidades de Realizane, Tiaret e Tissemsilt. Trata-se da construção de 185 km de via-férrea, via única, tradicional balastrada, bitola internacional, com perfis UIC60, para transporte de passageiros e mercadorias. A orografia acidentada do local implicou a concepção de numerosas obras de arte, das quais se destacam 4 túneis, com 3,2 km de comprimento total, 78 pontes ferroviárias, 45 passagens superiores rodoviárias e diversas passagens inferiores para peões, totalizando cerca de 12 km de obras de arte já adaptadas a via dupla.


Linha Ferroviária Oued-Tlelat/Tlemcen

Linha Ferroviária Oued-Tlelat/Tlemcen

Linha Ferroviária dos Haut Plateaux

Durante os últimos meses de 2014, os trabalhos de construção concentraram-se essencialmente na execução dos túneis e nas obras de arte correntes, cujos trabalhos, pela sua complexidade, são críticos para o desenvolvimento da empreitada. Esta infra-estrutura, prioritária no âmbito do Plano de Desenvolvimento Ferroviário Argelino, está orçada em 936 milhões de euros, com conclusão prevista para 2017. PROJECTO FERROVIÁRIO BOUGHEZOUL-DJELFA ARGÉLIA Pelo segundo ano consecutivo, a TPF Planege participa no desenvolvimento do Projecto de Execução da nova linha ferroviária Boughezoul-Djelfa, com uma extensão de 140 km, em via única, para a empresa argelina COSIDER-Travaux Publiques, responsável pelo contrato de concepção-construção. Durante 2014, as nossas equipas concluíram o trabalho técnico de campo (campanhas geotécnicas e reconhecimento topográfico) e a elaboração de parte dos Projectos de Execução dos restabelecimentos rodoviários, muros de contenção, passagens hidráulicas especiais, estruturas de protecção de infra-estruturas subterrâneas existentes e passagens de fauna.

Este contrato, orçado em 1,4 milhões de euros, contribui para reforçar a posição da TPF Planege no sector das infra-estruturas ferroviárias, evidenciando a capacidade técnica das suas equipas para intervirem desde a fase de estudos e projecto, à fase de gestão e supervisão dos trabalhos de construção.

REABILITAÇÃO DA ESTRADA NACIONAL 225 ENTRE XAUA E CATATA - ANGOLA O ano de 2014 foi marcado pela continuação dos trabalhos de fiscalização da reabilitação da estrada N225 – Troço Xaua/Catata numa extensão de cerca de 100 km, inserida num eixo viário estratégico de ligação da capital de província – Dundo – aos municípios do Cuílo, Caungula, Cuango e Xá-Muteba. Para além da ampliação da plataforma para 11 m de largura e pavimentação, estão ainda incluídos todos os trabalhos de escavação, aterros, construção e reabilitação de 5 pontes em betão, correcções pontuais do traçado, trabalhos de drenagem, assim como a instalação e execução da sinalização vertical e horizontal. Esta obra, sob a responsabilidade do INEA – Instituto

RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2014 - TPF PLANEGE | 23


Nacional de Estradas de Angola, e orçamentada em 170 milhões de dólares, irá contribuir de forma decisiva para potenciar as trocas comerciais das províncias do Leste de Angola e promover o desenvolvimento socioeconómico da região. REABILITAÇÃO DAS ESTRADAS NACIONAIS DE MOÇAMBIQUE O ano de 2014 foi marcado pelo desenvolvimento dos projectos rodoviários de cerca de 150 km de estradas nas províncias de Zambézia, Niassa e Tete, integrados no âmbito da concepção-construção adjudicada à MonteAdriano pela Administração Nacional de Estradas-ANE. Envolvendo a concepção e reabilitação de duas estradas nas províncias da Zambézia e Niassa, com uma extensão de 58 km, e outras duas na província de Tete, com 90 km de intervenção, o Projecto compreende, para além do estudo geral do traçado, o projecto de drenagem, sinalização e segurança e assistência técnica aos trabalhos de construção. Ainda no âmbito das infra-estruturas rodoviárias destaca-se a continuidade dos trabalhos de fiscalização da reabilitação da estrada N260 numa

extensão de 230 km. Estes trabalhos, que tiveram início em 2011, contemplam a ligação rodoviária de Chimoio a Espungabera, na província de Manica, próximo da fronteira com o Zimbabwe. Para além da ampliação da plataforma para 9,4 m de largura e pavimentação, estão ainda incluídos todos os trabalhos de escavação, aterros, construção e reabilitação de pontes, correcções pontuais do traçado, trabalhos de drenagem, assim como a instalação e execução da sinalização vertical e horizontal. REFORÇO DE SEGURANÇA NA LINHA FERROVIÁRIA DO DOURO - PORTUGAL A TPF Planege iniciou a fiscalização e apoio de gestão da Empreitada de Estabilização de Taludes entre os km 103+900 e 117+930 (Régua/Ferrão – Lote 3) da Linha Ferroviária do Douro. Esta prestação de serviços, com duração prevista de 15 meses, está integrada no programa de remodelação e estabilização de taludes na Linha do Douro entre a Régua e o Pocinho que visa o reforço Linha Ferroviária do Douro

Estrada Nacional 225 entre Xaua e Catata

Estrada Nacional N260 - Troço Chimoio/Espungabera

24 | TPF PLANEGE - RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2014


das condições de segurança na circulação da rede ferroviária. Esta intervenção enquadra-se na zona protegida do Alto Douro Vinhateiro, Património Mundial da UNESCO.

Taludes das Concessões Beira Litoral e Alta e Grande de Lisboa, e a Auscultação de Pavimentos nas autoestradas A1, A2, A3, A4, A6, A12 e A13 numa extensão total de cerca de 1.400 km.

INTERVENÇÃO NA REDE RODOVIÁRIA DE PORTUGAL

AUTO-ESTRADA A1 - SECÇÃO STRYKOW-TUSZYN POLÓNIA

No domínio da conservação, operação e manutenção das infra-estruturas rodoviárias nacionais, a TPF Planege continuou a assegurar a assistência técnica especializada a actores nacionais de referência do sector, nomeadamente a Ascendi, Brisa, Estradas de Portugal, Rodovias do Algarve Litoral, ACE, e Rodovias do Baixo Alentejo, ACE. As nossas principais missões centraram-se na realização de Projetos Rodoviários, Auditorias de Segurança Rodoviária, Avaliações Estruturais e Auscultação de Pavimentos, Monitorizações e Avaliações de Estabilidade de Taludes e Muros de Contenção, em todos os níveis da rede viária nacional. Merecem especial destaque a realização dos Projetos de Execução correspondentes às redes complementar e de estradas nacionais referentes à EN13 e à EN205, no distrito de Braga, os estudos de Estabilidade de

Na Polónia, a A1 atravessa Gdansk - Torun - Lodz Czestochowa - Katowice - para a fronteira sul com a República Checa em Gorzyczki, sendo que o troço de intervenção está localizado na província de Lodz, nos distritos Zgierz, Lodz Médio. Prevê-se com a construção desta auto-estrada a redução dos impactes ambientais causados pela circulação rodoviária e o melhoramento das condições de segurança rodoviária, pelo uso de pavimentos mais modernos que contribuem para melhorar o fluxo de tráfego, bem como pela utilização de barreiras acústicas, passagens de animais, plantação de vegetação e melhores sistemas de drenagem pluvial. Este investimento, sob a responsabilidade da GDDKiA Warszawa, está orçado em 235,8 milhões de euros. A TPF Planege integrou o Consórcio responsável pela gestão e supervisão das obras de construção.

Intervenção na Rede Rodoviária Nacional

RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2014 - TPF PLANEGE | 25


2015 será um ano de novos desafios e ambições, mas também um ano em que se recomenda muita prudência PERSPECTIVAS PARA 2015

O Grupo TPF Planege tem feito, desde 2013, vários esforços de diversificação de mercados e de actividades e por isso esperamos ver alguns desses esforços coroados de êxito neste ano de 2015. Destes, o mais provável é virmos a reforçar a nossa posição na África Austral, em Países onde ainda não estamos presentes nem o Grupo TPF. O trabalho angariado e a baixa cambial do euro permitir-nos-iam encarar o ano de 2015, com muito boas perspectivas mas, como é sabido, o ano de 2014 terminou com um dos mercados em que somos mais fortes, o de Angola, a entrar em crise com a quebra do preço de petróleo, quebra esta que não deixará de afectar todo o mercado africano, sejam os Países produtores ou potenciais produtores de petróleo, gás ou carvão. Em Moçambique as recentes eleições também vão provocar um compasso de espera nos investimentos. Prevê-se assim um ano de 2015 difícil, mas em que pensamos que as reservas criadas, os trabalhos em curso e em carteira e a desvalorização do euro, nos permitirão ultrapassá-lo, certamente com algumas quebras de performance, designadamente de resultados, mas ainda assim com facturações da ordem de grandeza dos anos anteriores.

26 | TPF PLANEGE - RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2014

Esperamos, também, que seja um ano de forte angariação, em compensação do fraco resultado sobre este aspecto verificado em 2014, para o que também contamos com o valor do euro nos actuais níveis. A nossa estratégia este ano de 2015 basear-se-á sobretudo na procura de novos mercados e na diversificação da nossa área geográfica, não esquecendo também e sempre o reforço das nossas competências e o alargamento para as actividades complementares já referenciadas em 2013 (Facility Management e outras actividades relacionadas com a conservação, manutenção e reparação de edifícios e infra-estruturas). Contamos também aproveitar o ano para efectuar alguma renovação no grupo TPF Planege, "puxando" para novas e maiores responsabilidades a geração mais nova e que conduzirá os destinos da empresa na próxima década. Será assim também um ano de formação e aprendizagem para maiores mercados, desafios e ambições, mas também um ano em que se recomenda muita prudência.


DISPOSIÇÕES LEGAIS OBRIGATÓRIAS

Em cumprimento das disposições legais exigidas, informa-se que, a 31 de Dezembro de 2014, não existiam quaisquer dívidas de impostos ao Estado nem de contribuições para a Segurança Social.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Conselho de Administração quer agradecer o esforço e dedicação de todos os Colaboradores da Empresa, a confiança dos Clientes e Fornecedores e o apoio que recebeu dos Organismos Oficiais e Bancos, bem como da Mesa da Assembleia-Geral e do Fiscal Único.

Lisboa, 02 de Março de 2015

RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2014 - TPF PLANEGE | 27


O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Jorge Maurice Banet Nandin de Carvalho, Presidente

Thomas François Hervé Spitaels, Vogal

Fernando José Mena Gravito, Vogal

Vitor Manuel Teixeira da Fonseca, Vogal

António Manuel Sobral Rodrigues, Vogal

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS 2014

RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2014 - TPF PLANEGE | 29


BALANÇO CONSOLIDADO RUBRICAS

Notas

DATAS 31-12-2014

31-12-2013

ACTIVO Activo não corrente: Activos fixos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5. . . . . . . . . . . . . . . . . .460.429 . 488.269 Goodwill . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6. . . . . . . . 224.279 242.812 Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7. . . . . . . . . . . . . . . . 56.109 82.332 Participações financeiras - outros métodos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32.222 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32.222 Outros activos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2.250 ... 8 Activos por impostos diferidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .23.893 ........ 52.072 799.183 897.715 Activo corrente: Clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .12 ........ 16.769.250 11.513.703 Adiantamentos a fornecedores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .169.257 ......... 341.341 Estado e outros entes públicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 . . . . . . . . . . . . . . . . . . 585.832 ........... 507.462 Accionistas/sócios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14 . . . . . . . . . . . . . . . . 1.931.121 . Outras contas a receber . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15 . . . . . . . . . . . . . . . . 1.450.048 ...... 2.192.094 Diferimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .16 ............ 754.812 418.600 Outros activos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .17 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1.809 ... 3.328 Caixa e depósitos bancários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4. . . . . . . . . . . . . . . .8.192.747 .......... 9.762.555 29.854.876 24.739.083 Total do activo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

30.654.058

25.636.798

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO Capital próprio: Capital realizado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18 . . . . . . . . . . . . . . . . 1.524.600 Reservas legais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .19 ............... 301.366 Outras reservas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .20 ............... 118.268 Resultados transitados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2.368.273 ..... Outras variações no capital próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .19.831 ............

1.524.600 233.868 2.280 2.002.890 -17.521

Resultado liquido do período . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2.652.174 ..........

1.314.379

Interesses minoritários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5.431 .

27.546

Total do capital próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6.989.943 ...

5.088.042

Passivo: Passivo não corrente: Provisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .31 .......... 190.000 Financiamentos obtidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .21 . . . . . . . . . . . . . . . . . .260.564 ..... Passivos por impostos diferidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .25.233 ........... Outras contas a pagar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23 . . . . . . . . . . . . . . . . . . 531.777 .... 1.007.574 Passivo corrente: Fornecedores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15 . . . . . . . . . . . . . . 4.229.300 Adiantamentos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22 . . . . . . . . . . . . . . . . .1.771.519 ......... Estado e outros entes públicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 . . . . . . . . . . . . . . . . .1.052.027 ............. Financiamentos obtidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .21 . . . . . . . . . . . . . . . .1.238.714 ....... Outras contas a pagar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23 . . . . . . . . . . . . . . . . .4.268.743 ..... Diferimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .16 . . . . . . . . . . . . . 10.096.238 22.656.541 Total do passivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23.664.115

2.190.089 3.017.647 439.063 598.616 2.790.040 6.771.971 15.807.425 20.021.368

Total do capital próprio e do passivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .30.654.058 ................

25.109.410

A TÉCNICA OFICIAL DE CONTAS

30 | TPF PLANEGE - RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2014

365.078 3.848.865 4.213.943

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO


DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DE RESULTADOS POR NATUREZA

RENDIMENTOS E GASTOS

Notas

PERÍODOS 31-12-2014

31-12-2013

Vendas e serviços prestados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 . . . . . . . . . . . . .28.716.169 . . . . . . . . . . . . . . . . . . .23.933.495 ............... Subsídios à exploração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ganhos/Perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2.723 . . . . . . . . . . . . . . . . . .25.436 ............................. Subcontratos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .25 . . . . . . . . . . . -10.426.765 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -8.389.803 ......... Fornecimentos e serviços externos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .25 . . . . . . . . . . . . .-5.308.419 . . . . . . . . . . . . . . . . . . .-5.126.147 ................. Gastos com pessoal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .26 . . . . . . . . . . . . .-7.759.620 . . . . . . . . . . . . . . . . . . .-7.051.193 ............ Imparidades de dívidas a receber (perdas/reversões) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 . . . . . . . . . . . . . . .-507.806 . . . . . . . . . . . . . . . . . . .-328.608 ....................... Provisões (aumentos/reduções) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32 . . . . . . . . . . . . . . . .-190.000 ................................. Impar. de invest.não depreciáveis (perdas/reversões) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29 . . . . . . . . . . . . . . . -106.413 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -120.591 ....................... Aumentos/Reduções de justo valor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -3.796 . . . . . . . . . . . . . . . . . . .-4.725 .............. Outros rendimentos e ganhos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27 . . . . . . . . . . . . . .2.199.807 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .735.221 ............. Outros gastos e perdas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28 . . . . . . . . . . . . . -2.288.091 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -1.328.247 .............

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos (EBITDA)

4.327.789

2.344.837

Gastos/Reversões de depreciação e de amortização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6, . . .7. . . . . . . . . . . . .-283.372 . . . . . . . . . . . . . . . . . . .-247.025 ........................

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) (EBIT)

4.044.417

2.097.812

Juros e gastos similares suportados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .30 . . . . . . . . . . . . . . . . -81.122 . . . . . . . . . . . . . . . . . .-101.953 ................ Resultado antes de impostos (EBT)

3.963.295

1.995.859

Imposto sobre o rendimento do período . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31 . . . . . . . . . . . . . -1.308.070 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -661.475 .................. Resultado líquido do período

2.655.224

1.334.384

Resultado líquido do período atribuível a: Detentores de capital da empresa-m ãe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2.652.174 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.314.379 ................... Interesses minoritários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .32 . . . . . . . . . . . . . . . . . .3.050 . . . . . . . . . . . . . . . . . .20.006 ........ 2.655.224

1.334.384

Resultado por acção básico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

A TÉCNICA OFICIAL DE CONTAS

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2014 - TPF PLANEGE | 31


DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO

DESCRIÇÃO

NOTAS

CAPITAL REALIZADO

1.524.600,00

Saldos em 01.01.2013

RESERVAS LEGAIS

OUTRAS RESERVAS

175.425,46

RESULTADOS TRANSITADOS

2.280,47

1.826.998,16

OUTRAS VARIAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO

-1.136,58

RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO

1.332.626,76

INTERESSES MINORITÁRIOS

TOTAL

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO

4.860.794,27

-

4.860.794,27

693,42

-

693,42

Alterações no Período: Diferenças de conversão das demonstrações financeiras Outras alterações reconhecidas no capital próprio

-

-

-

-

693,42

-

-

-

-

-98.986,47

-17.078,14

-

-116.064,61

-

-116.064,61

-

-

-

-98.986,47

-16.384,72

-

-115.371,19

-

-115.371,19

Resultado Líquido do Período

1.314.378,88

1.314.378,88

20.005,57

1.334.384,45

Resultado Integral

1.314.378,88

1.199.007,69

20.005,57

1.219.013,26

Operações com detentores de capital próprio: Realizações de capital

-

Distribuições

-

Outras operações

-

Saldos em 31.12.2013

1.524.600,00

58.442,81 58.442,81 233.868,27

2.280,47

274.877,96 274.877,96 2.002.889,65

-17.521,30

-1.332.626,76 -

-999.305,99 -

-

-999.305,99

7.540,30

7.540,30

-1.332.626,76

-999.305,99

7.540,30

-991.765,69

1.314.378,88

5.060.495,97

27.545,87

5.088.041,84

Alterações no Período: Diferenças de conversão das demonstrações financeiras

-

-

-

-

-

Outras alterações reconhecidas no capital próprio

-

-

115.987,18

19.402,28

37.352,63

-

-

115.987,18

19.402,28

37.352,63

-

172.742,09 172.742,09

-

172.742,09 172.742,09

Resultado Líquido do Período

2.652.174,26

2.652.174,26

3.049,92

2.655.224,18

Resultado Integral

2.652.174,26

2.824.916,35

3.049,92

2.827.966,27

-1.314.378,88

-900.900,00

Operações com detentores de capital próprio: Distribuições

-

Outras operações

-

Saldos em 31.12.2014

1.524.600,00

67.497,76 67.497,76 301.366,03

A TÉCNICA OFICIAL DE CONTAS

32 | TPF PLANEGE - RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2014

118.267,65

345.981,12 345.981,12 2.368.273,05

19.831,33

-

-

-

-900.900,00

-25.164,90

-25.164,90

-1.314.378,88

-900.900,00

-25.164,90

-926.064,90

2.652.174,26

6.984.512,32

5.430,89

6.989.943,21

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO


DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DE FLUXOS DE CAIXA

RUBRICAS

Notas

PERÍODOS

31-12-2014

31-12-2013

Fluxos de caixa das actividades operacionais - Método directo Recebimentos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .21.599.761,69 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .21.135.526,67 ................ Pagamentos a fornecedores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (13.523.888,62) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (10.671.877,67) .................... Pagamentos ao pessoal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(7.759.619,95) ..........

(5.098.848,19)

Caixa gerada pelas operações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .316.253,12 . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5.364.800,81 ..................

Pagamento/Recebimento do imposto sobre o rendimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(661.474,63) . . . . . . . . . . . . . .(1.184.370,62) ......................

Outros recebimentos/pagamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.721.312,58 . . . . . . . . . . . . . . (2.171.550,59) ....................... Fluxos de caixa das actividades operacionais (1)

1.376.091,07

2.008.879,60

-

-

Fluxos de caixa das actividades de investimento

Pagamentos respeitantes a:

Activos fixos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(202.270,14) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (71.408,96) .......... Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (8.506,31) .....

(57.701,00)

Investimentos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (4.519,55) . . . . . . . . . . . . . . . . . . (260.020,00) .............. -

Recebimentos provenientes de:

Activos fixos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5.972,26 ....... Juros e rendimentos similares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 129.595,48 Fluxos de caixa das actividades de investimento (2) Fluxos de caixa das actividades de financiamento

Recebimentos provenientes de:

(215.296,00) -

(253.562,22) -

-

-

-

-

Financiamentos obtidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .535.583,85 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 225.000,00 ............. Outras operações de financiamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 147.577,19 ......................................

Pagamentos respeitantes a: Financiamentos obtidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(1.931.121,19) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (2.118.695,90) ................ Juros e gastos similares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(145.627,44) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (67.940,51) ............. Dividendos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (900.900,00) . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(1.135.446,05) ...... Fluxos de caixa das actividades de financiamento (3)

(2.294.487,59) -

(3.097.082,46) -

Variação de caixa e seus equivalentes ( 1 + 2 + 3 ) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(1.133.692,52) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (1.341.765,08) ......................... Efeito das diferenças de câmb io . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(436.115,69) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (75.829,93) ................ -

Caixa e seus equivalentes no início do período . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 . . . . . . . . . . . 9.762.555,03 . . . . . . . . . . . . . . .11.180.150,04 ......................

Caixa e seus equivalentes no fim do período . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4. . . . . . . . . . . .8.192.746,82 . . . . . . . . . . . . . . . 9.762.555,03 ......................

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O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

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CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS

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