Relatoriocontasconsolidado 2015 pt

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RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO

2015


| FOTO DA CAPA: Torre Dubai · Abu Dhabi | Shopping · Serviços

2 | TPF PLANEGE - RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2015


ÍNDICE

05

ÓRGÃOS SOCIAIS

06

ORGANOGRAMA SOCIETÁRIO

07

RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO

08

Introdução

10

Análise das Contas

14

Trabalhos Realizados em 2015

31

Perspectivas para 2016

32

Disposições Legais Obrigatórias

32

Considerações Finais

34

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

35

Balanço Consolidado

36

Demonstração Consolidada de Resultados por Natureza

37

Demonstração das Alterações no Capital Próprio

38

Demonstração Consolidada de Fluxos de Caixa

39

Anexo às Demonstração Financeiras Consolidadas

62

CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS

65

RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO

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Reabilitação e Remodelação do Edifício Sede do Banco BPC- Luanda

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ÓRGÃOS SOCIAIS

Conselho de Administração Jorge Maurice Banet Nandin de Carvalho, Presidente António Manuel Robocho Pessoa Vaz, Vogal Carla Sofia Albuquerque da Silva Cascais, Vogal João Paulo Tavares Carvalho, Vogal Fernando José Mena Gravito, Vogal Pedro Castro e Silva Palma e Santos, Vogal Thomas François Hervé Spitaels, Vogal Vitor Manuel Teixeira da Fonseca, Vogal

Mesa da Assembleia-Geral Thomas François Hervé Spitaels, Presidente Pedro Castro e Silva Palma e Santos, Secretário

Fiscal Único Patrício, Moreira, Valente & Associados – SROC, Lda. representada por: - Joaquim Patrício da Silva, ROC n.º 320 - José Carlos Nogueira Faria e Matos, ROC n.º 1.034, Suplente

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ORGANOGRAMA SOCIETÁRIO

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RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO

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O ano de 2015 ficou marcado pela decisão do Grupo TPF em adquirir a CENOR, empresa semelhante á nossa, com a qual colaboramos e estabelecemos parcerias desde há longos anos. INTRODUÇÃO

No relatório de 2014 apontávamos o ano de 2015 como muito difícil para o Grupo TPF PLANEGE devido às reais perspectivas de recessão nos principais mercados onde operamos resultante da quebra do preço do petróleo bruto, designadamente em Angola e na Argélia. O comportamento destes mercados foi bem diverso em 2015, e ao passo que em Angola se assistiu a uma recessão sem precedentes, na Argélia a actividade continuou dentro de uma certa normalidade. Como reacção a este problema, em que já assumíamos em final de 2014 um cariz duradouro, tentámos desbravar outros mercados. No entanto, a apatia económica mundial não nos facilitou esta tarefa, e de facto em 2015 a facturação em novos mercados foi muito diminuta. Porém, podemos dizer que a família TPF Planege ficará aumentada em 2016 com uma nova filial na Guiné Equatorial (em que detemos 60% do capital) e uma sucursal nos Emirados Árabes Unidos, concretamente em Abu Dhabi. São certamente mercados que padecem de problemas semelhantes, mas em que ultrapassada a crise sairemos bastante bem posicionados. O mercado de infra-estruturas onde actuamos, especialmente de água e transportes, é muito difícil e competitivo e introduzir as nossas tecnologias em áreas já bem dotadas destes bens, designadamente na Europa e América do Norte é praticamente impossível sem um forte investimento e historial de presença nesses mercados. Como dentro do Grupo existem

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empresas similares às do nosso Grupo TPF PLANEGE vocacionadas para a América do Sul, os nossos mercados alvo são, de facto, o Africano e o Asiático. Pretendemos assim, num mercado global extremamente adverso, adoptar uma estratégia de transferência da performance que temos tido, especialmente em Angola, para outros mercados quer africanos, quer asiáticos. Dentro desta linha de conquista de novos mercados e capacidades conseguimos que o Grupo se dotasse com mais uma empresa portuguesa de grande prestígio no sector da engenharia, a CENOR. Esta operação, que nos alargará horizontes, designadamente na zona asiática onde ainda não dispúnhamos de nenhuma empresa, foi por isso e por tudo o resto o facto mais marcante de 2015, reduzindo praticamente todos os outros a meros episódios. No entanto, em termos de consolidação não podemos deixar de realçar os seguintes factos: i) uma ligeira quebra na facturação, mas um aumento da rentabilidade global, com muito bons resultados ao nível do EBITDA, superior à média da Indústria; ii) parte desta rentabilidade foi obtida em Angola reconhecendo-se a sua volatilidade; iii) não aumento da dívida das empresas de Angola relativamente a outras empresas do grupo, designadamente à TPF Planege, isto é confinou-se, tanto quanto possível, a crise em Angola à TPF Angola.


DESTAQUES 2015 30,82 milhões de euros

6,28 milhões de euros

Proveitos registados em 2015

Valor do EBITDA em 2015, demonstrando um aumento de cerca de 45% em relação a 2014

20%

89%

Relação EBITDA/Total de Proveitos

Percentagem da nossa facturação realizada no Continente Africano

42,14 milhões de euros

29%

Trabalhos em Carteira em 31 Dezembro 2015

Percentagem de Autonomia Financeira

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ANÁLISE DAS CONTAS

No final do ano de 2015, o Grupo TPF Planege apresenta nas suas contas, um volume de negócios consolidado de 26.082.235 euros e um Resultado Líquido de 4.182.859 euros. São estes dois valores, que quanto a nós caracterizam este ano de 2015. A uma redução do volume de negócios, não correspondeu também uma redução da rentabilidade e, bem pelo contrário, o resultado líquido aumentou cerca de 50%, em comparação com 2014. Em nosso entender, este fenómeno justifica-se por três razões: a) Forte redução no nosso maior mercado internacional, Angola; b) Maior capacidade de execução interna do Grupo TPF Planege (redução da

Outros Mercados 2% Mercado Moçambique 7%

subcontratação) e b) Depreciação do Euro. A repartição geográfica do volume de negócios está ilustrada no gráfico abaixo, salientando-se que apesar das condições particularmente difíceis em Angola, a percentagem de facturação neste mercado manteve-se constante. À semelhança do ano anterior, cerca de 89% do nosso negócio é efectuado fora do mercado nacional, mantendo-se o mercado africano com especial destaque. Durante todo este ano foram feitos inúmeros esforços de expansão para outras zonas internacionais, tendo sido realizados fortes investimentos no Médio Oriente

Mercado Portugal 8% Mercado Intracomunitário 1%

Mercado Angola 64%

Mercado Argélia 18%

Mercado Portugal Mercado Intracomunitário Mercado Angola Mercado Argélia Mercado Moçambique

Distribuição Geográfica do Volume de Negócios (em percentagem) | figura 1

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Outros Mercados


CARACTERIZAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA A evolução dos proveitos, apesar de ter tido uma ligeira descida, continua a manter um valor acima dos 30 milhões de euros.

30,92

30,82

24,69

Como podemos verificar pelos principais indicadores económico-financeiros, apresentados no quadro abaixo, o Grupo contínua com excelentes indicadores, que no geral indicam maior rentabilidade, autonomia e solidez financeira face aos anos anteriores. Nota-se, no entanto, a deterioração dos indicadores relativos à divida liquida e ao endividamento, os quais, ainda assim, parece-nos que estão em níveis muitos positivos e equilibrados, se atendermos às circunstâncias adversas conhecidas, provocadas pela crise de divisas no mercado angolano. Não podemos deixar de salientar os valores históricos atingidos pelos rácios da Rentabilidade, Solvabilidade e Autonomia Financeira. Verifica-se que todos os

13,70

2011

15,90

2012

2013

2014

2015

Evolução dos Proveitos (em milhões de euros) | figura 2

indicadores deste ano são muito bons, quase todos melhores que os de 2014 e sobretudo muito satisfatórios ao nível da rentabilidade e do equilíbrio do Grupo. Note-se também que o ratio Dívida Líquida/EBITDA continua negativo.

Quadro de Indicadores Económico-Financeiros | figura 3

Indicadores

2011

2012

2013

2014

2015

Autonomia Financeira

18%

23%

20%

23%

29%

Liquidez Geral

232%

189%

157%

132%

161%

Solvabilidade

22%

30%

25%

30%

41%

Rentabilidade do Capital Próprio

22%

27%

26%

38%

42%

VAB/Total de Proveitos

57%

37%

39%

42%

46%

-2,3%

-0,8%

-0,4%

-0,3%

-0,5%

-2,8

-3,4

-3,6

-1,5

-0,1

11%

14%

10%

14%

20%

Resultados Financeiros/Total de Proveitos Divida Liquida/EBITDA EBITDA/Total de Proveitos

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PRODUTIVIDADE E EMPREGO

PRODUTIVIDADE POR COLABORADOR

Houve um ligeiro aumento do número médio de colaboradores em 2015, aumento este em correspondência natural com a evolução dos proveitos.

156.447 euros

Embora, se verifique uma quebra na produtividade geral, a produtividade interna, isto é, a facturação deduzida dos subcontratos, atingiu 121.288 euros por colaborador, ou seja, mais cerca de 10% do que em 2014, o que é também um bom indicador.

PRODUTIVIDADE INTERNA POR COLABORADOR

121.288 euros Evolução do Emprego

Evolução da Produtividade

(número médio de colaboradores em 30 de Junho de cada ano) | figura 4

(em euros por colaborador) | figura 5

167.135 185

145.235

197

170 137

2011

121.352 97.883

131

2012

156.447

2013

2014

2015

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2011

2012

2013

2014

2015


MERCADOS DE FACTURAÇÃO

Verifica-se em 2015 uma redução da facturação em mercados fora do território nacional da sede, cerca de 92% do total dos serviços prestados. Esta situação dever-se, por um lado a um ligeiro aumento da facturação no mercado nacional da sede, e por outro lado, a um ligeiro decréscimo do volume de facturação no mercado externo.

Evolução da Facturação Fora do Território Nacional da Sede (% da Facturação) | figura 6

98%

96%

89%

92%

62%

Em resultado dos esforços nos anos anteriores, e das sinergias estabelecidas com outras empresas do Grupo TPF, conseguimos penetrar em novos mercados para além daqueles onde estamos, nomeadamente nos Camarões. Prosseguimos, no entanto, com os nossos esforços no mercado do médio Oriente, onde abrimos este ano uma nova Sucursal.

2011

2012

2013

2014

2015

Distribuição da Facturação por Mercado (% da Facturação) | figura 7

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Acreditamos que, quanto mais fortes formos, mais probabilidades temos de vencer os novos desafios nos mercados internacionais.

TRABALHOS REALIZADOS EM 2015

Seguem-se alguns dos trabalhos mais significativos realizados em 2015, seleccionados por grupo de especialidade, nomeadamente: Arquitectura, Urbanismo e Edifícios, Ambiente e Recursos Hídricos, Hidráulica Agrícola e Urbana e Transportes. O Grupo TPF Planege executa consultoria de engenharia e arquitectura, abrangendo praticamente todos os domínios do Urbanismo, Edificações e Infra-estruturas. A maior parte dos trabalhos de concepção, isto é Estudos e Projectos, são realizados em Portugal, com o apoio local dos nossos técnicos permanentes nos países onde se realizam os projectos. Ao invés, a maior parte dos trabalhos de Gestão de Empreendimentos e de Fiscalização são coordenados e efectuados por técnicos nos países onde o projecto se realiza, apoiados pela sede do Grupo em Lisboa.

ARQUITECTURA, URBANISMO E EDIFICIOS REABILITAÇÂO E REMODELAÇÂO DO EDIFÍCIO SEDE DO BANCO BPC - LUANDA - ANGOLA A empreitada de reabilitação e remodelação do edifício sede do Banco de Poupança e Crédito (BPC), com 21 pisos elevados localizado na marginal de Luanda - iniciada em 2014, com um valor de adjudicação de cerca de 50 milhões de euros e prazo de execução de 2 anos - foi fortemente afectada em valor e em prazo, não só pela profunda remodelação do projecto mas também pelas repercussões da crise económica instalada em Angola. Dos estudos de

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reformulação elaborados pela TPF Planege, em colaboração com as equipas angolanas, centrados na remodelação das fachadas e na optimização e modernização das infra-estruturas do edifício, merecem destaque a adaptação do projecto inicial às futuras necessidades requisitadas pelo BPC, efectuando a redistribuição do programa, com especial relevo para as áreas de atendimento personalizado a clientes, a eliminação de áreas desnecessárias e inclusão de novas funções complementares.


Os aspectos de segurança mereceram uma atenção especial, tendo sido criadas escadas exteriores de emergência e reserva de água para combate a incêndios. Para melhorar a operação do edifício, foi criada uma ampla área técnica enterrada, na qual foram concentrados os principais equipamentos dos sistemas de tratamento de águas e esgotos e depósitos de combustível. As infra-estruturas eléctricas, telecomunicações, controlo de acessos, detecção, climatização, águas e esgotos, foram igualmente objecto de uma integral revisão e compatibilização entre especialidades. Dos trabalhos realizados merece especial referência a dimensão da intervenção de reforço estrutural do edifício (cerca de 4 milhões de euros). Foram apresentadas soluções técnicas para corrigir/eliminar as patologias estruturais identificadas em campanha de inspecção exaustiva efectuada pela TPF Planege no âmbito da reformulação do projecto. Neste capítulo, foram incorporados os materiais e técnicas de reparação mais recentes, com o objectivo de conferir um aumento de durabilidade da estrutura para um mínimo de 50 anos de vida útil do edifício, nomeadamente através da aplicação de produtos de

reparação, chapas metálicas e fibras de carbono em reforço de vigas e lajes de betão armado. HOSPITAL DA CASA DE SEGURANÇA DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA DE ANGOLA O Projecto de Execução do edifício principal do Hospital da Casa de Segurança do Presidente da República de Angola, elaborado pela TPF Planege, envolve uma área de construção de cerca de 29 000 m2 distribuída por 4 pisos. A futura Unidade Hospitalar pretende ser uma referência na área da Saúde em Angola, destacando-se pela vasta oferta de especialidades e serviços clínicos disponibilizados. Neste campo destacam-se as áreas de Cirurgia Robótica, Radioterapia e Medicina Nuclear, dispondo de equipamentos inovadores no País, entre os quais um micro-ciclotrão para produção de radiofármacos. Com uma capacidade para cerca de 150 camas, das quais 32 dedicadas a Cuidados Intensivos e Intermédios, o Hospital possui 5 Blocos Operatórios, 2 blocos de partos, um Hospital de Dia, um Centro de Hemodiálise, um centro de formação em Cirurgia Robótica e um Laboratório de Histocompatibilidade, instalados em edifícios contíguos. Os serviços de projecto e fiscalização têm sido um exemplo de

Reabilitação e Remodelação do Edifício Sede do Banco BPC- Luanda Edifício Sede do BPC em Luanda

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Master Plan - Pólos Industriais

eficácia de colaboração entre a TPF Planege e a TPF Angola.

alguma flexibilidade, de modo a admitir a sua adaptação aos diferentes locais de implantação.

POLOS INDUSTRIAIS - ANGOLA

Em 2015, confirmando o sucesso dessa anterior cooperação viriam a ser apresentados novos desafios, desta feita relacionados com a adaptação do referido Master Plan às localidades do Soyo (Província do Zaire), Malange (Província de Malange), Porto Amboim (Cuanza Sul), Massangano (Cuanza Norte), Negaje (Uíge) e Caála (Huambo). Tratam-se de 6 novos Pólos de Desenvolvimento Industrial, a ser implementados de forma progressiva e faseada, segundo os critérios definidos pelo Projecto de Loteamento elaborado pela equipa de projecto da TPF Planege, autora também dos projectos gerais de Arquitectura, Fundações e Estruturas, Instalações Especiais dos principais edifícios de apoio à 1ª fase de execução, nomeadamente, Edifício Administrativo, Quartel de Bombeiros e Portaria.

O Ministério da Indústria angolano, através do seu Gabinete de Implementação dos Polos de Desenvolvimento Industrial (GPDI), lançou um programa de distribuição, a nível nacional, de um conjunto de infra-estruturas que viabilizassem e promovessem o processo de industrialização do país. Integrado nesse plano estratégico, e na sequência de anteriores contactos e assessorias técnicas prestadas àquelas entidades, a TPF Angola foi convidada a apresentar um conjunto de estudos e projectos, desenvolvidos em parceria com a TPF Planege, tendentes à criação de um modelo-tipo para o Master Plan desses empreendimentos O objectivo seria então, a produção de um protótipo de ocupação multifuncional, amplamente abrangente nas suas opções de oferta de mercado mas que, sobretudo, permitisse a uniformização das soluções básicas destes Parques Industriais, sem esquecer

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CENTRO DE INFORMAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA OS PALOP - LUANDA - ANGOLA A empreitada compreende a construção de um edifício para funcionamento do Centro de Informação da


Hospital da Casa de Segurança do Presidente da República de Angola

Organização das Nações Unidas para os PALOP, situado no Camama, Município de Belas, em Luanda. O edifício em causa, cuja área de implantação é de cerca de 2300 m2, é constituído por 1 piso enterrado e 5 acima da cota de soleira. Encontra-se inserido num terreno com aproximadamente 1900 m2. Os trabalhos da empreitada, cuja fiscalização é da nossa responsabilidade, compreendem assim a execução de trabalhos de fundações, estrutura de betão armado e estrutura metálica, acabamentos, instalações técnicas e arranjos exteriores. O valor base da empreitada é de 22,5 milhões de euros, estando a obra prevista concluir no fim de 2016.

Nova Centralidade de Kilamba Kiaxi

CONSTRUÇÃO DE 5000 HABITAÇÕES EM KILAMBA KIAXI - LUANDA - ANGOLA O projecto KK5000, localizado na vizinhança da cidade de Luanda, engloba-se na centralidade de Kilamba Kiaxi, correspondendo à sua 2ª Fase de construção. Este projecto, desenvolvido numa área de 76,15 ha, compreende a construção de uma centralidade com 5000 fogos, destinada a albergar cerca de 30 000 habitantes e que inclui ainda 2 escolas infantis (28 salas; 700 alunos), 1 escola primária (24 salas; 1080 alunos) e 1 escola secundária (30 salas; 1350 alunos). Os 5000 apartamentos (R/C +4 pisos; tipologia T3), distribuídos em 188 edifícios, envolvendo um total de 575 mil m2 de construção coberta, já foram todos entregues em 2015. No que diz respeito às infraestruturas, os trabalhos compreendem a execução de 4 vias municipais num total de 5194 m e das vias secundárias de acesso aos edifícios, bem como as correspondentes redes de abastecimento de água, redes de esgotos pluviais e domésticos e redes de infra-estruturas eléctricas e de telecomunicações. O valor global da obra é de cerca de 540 milhões de euros, sendo o progresso físico em final de 2015, de cerca de 98%, apenas falta concluir a estação elevatória de águas residuais. As equipas portuguesas e angolanas têm-se encarregado da fiscalização da obra desde 2013. EMPREITADA DE CONSTRUÇÃO DE HABITAÇÕES EM CAPARI - LUANDA - ANGOLA

Centro de Informação das Nações Unidas para os PALOP

4000

O projecto de Habitação - Capari está situado na Província do Bengo, a cerca de 25 km a Nordeste de Luanda. Insere-se numa área de terreno com aproximadamente 90,5 ha, compreendendo a

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execução de 219 edifícios de habitação, totalizando 3504 apartamentos e área de construção global de cerca de 300 000 m2, incluindo também os edifícios destinados a comércio e serviços. Encontravam-se no final de 2015 já entregues 496 apartamentos.

Hotel-Escola do Instituto Comercial de Maputo

No que diz respeito às infra-estruturas os trabalhos a realizar compreendem a execução de vias rodoviárias (17 km), rede de drenagem residual (11 km), rede de drenagem pluvial (16 km), rede de abastecimento de água e incêndio (26 km), rede de electricidade e iluminação. Está excluída da empreitada a Rede de Média Tensão, nomeadamente cabos e transformadores. Estima-se que esta Centralidade terá capacidade para acolher uma população na ordem dos 24 000 habitantes. O valor base da empreitada é de 80 milhões de euros. Os apartamentos ainda não concluídos serão entregues até Maio 2016. HOTEL-ESCOLA DO INSTITUTO COMERCIAL DE MAPUTO - MOÇAMBIQUE A COREP-PIREP, instituição pública, pertencente ao Ministério da Ciência e Tecnologia Ensino Superior e Técnico-profissional, lançou o concurso da obra de um Hotel-Escola no recinto do Instituto Comercial de Maputo (ICM). Esta obra é financiada pelo Fundo de Apoio ao Sector da Educação, integrado na melhoria contínua dos estabelecimentos de ensino, visando dotar as escolas profissionais de infra-estruturas que permitam a formação em ambiente profissional. O Hotel-Escola é constituído por três pisos, sendo o restaurante no piso térreo e os restantes pisos destinados para o hotel, tendo o edifício uma área

total de 375,80 m2. Ainda no âmbito da intervenção, pretende-se igualmente acrescentar um edifício de sanitários para apoio do hotel-escola e do ginásio, bem como dos campos de jogos e aumentar a capacidade de estacionamento (45 viaturas) existente que servirá tanto ao Instituto como o Hotel-Escola. É ainda objecto do projecto a reabilitação do muro circundante, a reabilitação dos blocos 1A, 1B, o Anfiteatro e o arranjo paisagístico do recinto. A obra teve início em Junho de 2015, com previsão de conclusão em meados de 2016, sendo os nossos serviços de fiscalização da construção. CENTRO COMERCIAL PORTUGAL

COLOMBO

-

LISBOA

-

A SONAE SIERRA confiou-nos a fiscalização da empreitada de intervenção parcial no Centro Comercial Colombo em Lisboa. Nova Centralidade de Capari

Nova Centralidade de Kilamba Kiaxi

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Aeroporto Internacional de Lisboa - Terminal 2

Esta prestação de serviços, iniciada em Junho de 2015 e com duração prevista de 12 meses, consiste na alteração de lojas de pequena e grande dimensão (como sejam a Worten, H&M, SportZone, AKI) novos acessos verticais, desmantelamento e criação de novas centrais técnicas de climatização e de tratamento de ar, modificações de áreas comerciais, parques de estacionamento e corredores de serviço e técnicos adjacentes às lojas a intervencionar. AEROPORTO INTERNACIONAL DE LISBOA - ZONAS COMERCIAIS E DE SERVIÇOS DO TERMINAL 1 E RELOCALIZAÇÃO DA ÁREA DE SEGURANÇA E AMPLIAÇÃO DO TERMINAL 2 - PORTUGAL Durante o ano de 2015 deu-se continuidade aos trabalhos do ano anterior, e aos resultantes de novas adjudicações, no Aeroporto Internacional de Lisboa, da responsabilidade da ANA – Aeroportos de Portugal. Os trabalhos, que se prolongam para 2016, referem-se á reformulação das áreas comerciais e de serviços no Terminal 1, bem como à construção da esquadra aeroportuária. Englobam igualmente os trabalhos de relocalização da área de segurança no piso -1 e

Aeroporto Internacional de Lisboa - Terminal 1

ampliação do piso 0 no Terminal 2. O valor das obras ascende a cerca de 13,75 milhões de euros. NOVO HANGAR DE PINTURA DE AERONAVES NA OGMA – INDÚSTRIA AERONÁUTICA DE PORTUGAL Também durante 2015, a TPF Planege voltou a reforçar o seu portfólio no sector da indústria, com a adjudicação do projecto e da fiscalização da empreitada de construção do novo hangar de pintura de aeronaves civis e militares, de pequeno e grande porte, nas instalações da OGMA em Alverca. O hangar foi implantado sobre estacas de fundação, tem uma área de implantação de 3900 m2 e pauta-se por ser um investimento moderno e único na Península Ibérica, que permitirá em caso de necessidade pintar duas aeronaves em simultâneo. O trabalho, com a duração prevista de 11 meses e realizado em Consórcio, prolonga-se durante 2016 com a fiscalização e coordenação de segurança e saúde dos trabalhos de construção. O valor das obras ascende aproximadamente a 8 milhões de euros.

Centro Comercial Colombo

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Plano Especial de Ordenamento do Território do Vale do Zambeze

AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS PLANO ESPECIAL DE ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO DO VALE DO ZAMBEZE - MOÇAMBIQUE O Projecto visa a elaboração do Plano Especial de Ordenamento do Território do Vale do Zambeze (PEOT), cerca de 220 000 km2, 30% do território do país, partilhado por três Províncias. Trata-se de um trabalho por fases, encadeadas e sequenciais, suportada numa metodologia complexa e dependente de um processo intenso de diálogo com a Administração Moçambicana, a nível Central, Provincial e Distrital e diversos os agentes económicos, para além da sociedade em geral. Aquele diálogo não decorre apenas da abordagem técnica e científica inerente a processos congéneres, obedece ao normativo legal nacional que, preconiza audiências e consultas públicas, além da validação política de opções em fórum próprios. A elaboração do PEOT envolve a elaboração de um conjunto vasto de produtos intermédios: (i) caracterização aprofundada de toda a região e

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diagnóstico de dinâmicas e problemáticas, (ii) construção de uma agenda multissectorial, que harmoniza objectivos e prioridades nas várias áreas da governação, além de um exercício prospectivo com elaboração de cenários, (iii) avaliação ambiental estratégica e produção de indicadores de monitorização de desenvolvimento, (iv) monografias de caracterização distrital, biofísica e socioeconómica para os 21 Distritos abrangidos e (v) um modelo de apoio à decisão baseado numa plataforma on-line, onde está residente um WebSIG, além de todos os documentos do Projecto, para acesso do público e dos agentes da Administração Moçambicana, com vários níveis de credenciação. O Plano deverá estabelecer regras jurídicas que vinculam públicos e privados, prevendo-se que esteja disponível para submissão à Assembleia da República em meados de 2016.


MONITORIZAÇÕES AMBIENTAIS EÓLICOS - PORTUGAL

DE

PARQUES

Durante 2015 a monitorização ambiental de parques eólicos continuou a ser uma actividade significativa, dando-se sequência à execução de programas de monitorização iniciados em anos anteriores, para diversas entidades como a Eólica da Arada, Vento Minho, Eólica da Fraga, Eólica do Velão e Eólica da Coutada. Foram iniciados novos contratos de monitorização de avifauna, quirópteros, flora e vegetação dos parques eólicos de S. Pedro, Arada/Montemuro e Alto Minho I, prevendo-se que este tipo de intervenção se prolongue até 2018. MONITORIZAÇÃO AMBIENTAL DO APROVEITAMENTO HIDROELÉCTRICO DE FOZ TUA PORTUGAL A TPF Planege continuou a participar na monitorização ambiental do Aproveitamento Hidroeléctrico de Foz Tua, da responsabilidade da

EDP, cujos trabalhos abrangem a implementação e execução dos Programas de Monitorização dos Sistemas Hidrominerais das Caldas de Carlão e de São Lourenço, quanto ao ruído, uso do solo e ordenamento do território, no Âmbito do Programa Nacional de Barragens de Elevado Potencial Hidroeléctrico. O serviço inclui a análise dos resultados decorrentes dos diversos estudos de biodiversidade, património, transporte sedimentar, clima, bem como da qualidade do ar e da socio-economia. A conclusão dos trabalhos está prevista para finais de 2016. ÁREAS MINEIRAS DE PRADO VELHO, FORTE VELHO E ANTIGA FÁBRICA DO BARRACÃO - PORTUGAL A EDM-Empresa de Desenvolvimento Mineiro confiou à TPF Planege a fiscalização da empreitada de remediação ambiental das minas de Prado Velho, Forte Velho e da Antiga Fábrica do Barracão, na zona da Guarda. Esta prestação de serviços, com duração prevista de 10 meses, tem como objectivo a recuperação das antigas áreas mineiras de urânio, através da demolição e remoção de escombros de antigos edifícios e instalações industrias, remoção de materiais contaminados para depósito confinado, execução de rede de drenagem subterrânea para encaminhamento de águas contaminadas para uma estação de tratamento de águas mineiras, limpeza, remoção de solos subjacentes e recuperação paisagística. A referida intervenção visou a valorização ambiental de áreas degradadas, minimizando assim o risco de ameaça para a saúde pública e para o ambiente, devolvendo às populações locais áreas perdidas.

Remediação Ambiental das Áreas Mineiras

Monitorizações Ambientais de Parques Eólicos

RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2015 - TPF PLANEGE | 21


Reabilitação dos Perímetros Irrigados, Diques de Maga & Logone e do Mayo Vrick

HIDRÁULICA AGRÍCOLA E URBANA REABILITAÇÃO DOS PERÍMETROS IRRIGADOS, DIQUES DE MAGA & LOGONE E DO MAYO VRICK CAMARÕES No âmbito do Projecto de Emergência de Combate a Inundações nos Camarões, o Governo dos Camarões, atribuiu ao Consórcio TPF Setico Ingénierie/TPF Planege a fiscalização dos trabalhos de reabilitação dos perímetros irrigados, diques de Maga & Logone e do Mayo Vrick. O Projecto tem por objectivo a reabilitação das principais obras hidráulicas de controlo das inundações e reforçar a prevenção de desastres na área beneficiada, incluindo a reabilitação da barragem de Maga, a construção de um novo descarregador de cheias no dique de Maga, a reabilitação do dique de Logone em 70 km bem como a recuperação das infraestruturas de irrigação dos perímetros irrigados numa Barragem de Foz Tua área de 7500 ha. Com uma duração prevista de 27 meses, este contrato

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é financiado pela Associação Internacional de Desenvolvimento (AID) que é o organismo do Banco Mundial que fornece empréstimos sem juros e subsídios aos países menos desenvolvidos. O Projecto contribuirá não só para a segurança das populações, mas será também fundamental para o desenvolvimento agrícola da região. BLOCO IV DA OBRA DE REGA DO SORRAIA PORTUGAL A realização do Estudo Prévio de Modernização do Bloco IV do Aproveitamento Hidroagrícola da Obra de Rega do Vale do Sorraia, para a respectiva Associação de Regantes e Beneficiários, decorreu no primeiro semestre de 2015. O Bloco IV abrange uma área aproximada de 1000 ha, servida por um sistema de rega em pressão com cerca de 20 km de tubagem com diâmetros até 1200 mm, alimentada por uma estação elevatória com 1770 kW de potência instalada, 2,1 m3/s de caudal nominal e 60 m de altura


Obras Prioritárias de Drenagem de Maputo

Bloco IV da Obra de Rega do Sorraia

manométrica. O estudo contemplou ainda a concepção de um sistema de monitorização, automatização e telegestão, bem como de uma rede viária agrícola com 9 km de extensão. PLANO DIRETOR DE ÁGUA E SANEAMENTO DA ILHA DE SANTIAGO - CABO VERDE O Plano Director de Água e Saneamento da Ilha de Santiago e respectiva Avaliação Ambiental e Social Estratégica têm como objectivo principal desenvolver um plano com vista à gestão integrada dos recursos hídricos da ilha, com uma atenção especial para o papel de novos projectos de mobilização de água bruta a partir da dessalinização de água do mar e do armazenamento de águas superficiais. A Avaliação Ambiental e Social Estratégica tem como objectivo, não só garantir que as questões de sustentabilidade ambiental, social e de género são devidamente consideradas no processo de tomada de decisão do Plano, como também identificar directrizes que apoiem a implementação do mesmo, de forma a potenciar os benefícios para um horizonte de estudo de 25 anos. Com inicio em Dezembro de 2014, os

estudos têm uma previsão de conclusão para meados de 2016. PLANO DIRECTOR DE ÁGUA E SANEAMENTO DA ILHA DE BOA VISTA - CABO VERDE O Governo de Cabo Verde, através de Agência Luxemburguesa para a Cooperação e Desenvolvimento (LUX-Development), adjudicou-nos o Plano Director de Água e Saneamento da Ilha de Boa Vista e a respectiva Avaliação Ambiental e Social Estratégica que tem no essencial os mesmos objectivos que o Plano Director da Ilha de Santiago. Neste caso os estudos iniciaram-se em Novembro de 2015, e os trabalhos têm uma previsão de conclusão para meados de 2016. OBRAS PRIORITÁRIAS DE DRENAGEM DE MAPUTO MOÇAMBIQUE O Projecto “Obras Prioritárias de Drenagem de Maputo” insere-se num Programa mais alargado de intervenções de mitigação e adaptação às alterações climáticas. Segundo as Nações Unidas, Moçambique é o 5.º país africano mais afectado pelas alterações

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climáticas globais, razão que per si justificaria já o forte investimento do Banco Mundial. Maputo vem sofrendo uma urbanização crescente, com algum défice de ordenamento do território, com vastas áreas impermeabilizadas, que conjugado com o aumento da frequência e severidade de fenómenos de precipitação intensa e de curta e média duração, revelam-se factores críticos e geradores de cheias recorrentes. As áreas em que ocorrem são conhecidas e resultam em custos económicos importantes, em bens e infra-estruturas, além da forte perturbação das dinâmicas normais da população. O Projecto em presença teve início com o Estudo de Viabilidade de um conjunto de intervenções de drenagem de águas pluviais para protecção de algumas zonas críticas. Foi produzido um Estudo de Impacto Ambiental, tendo-se adaptado uma solução de engenharia que conseguiu evitar a necessidade de demolição de construções existentes, que de outro modo exigira um Plano de Reassentamento das populações afectadas. Concluído o Projecto de Execução das obras a realizar, incluindo os documentos de concurso para selecção de um empreiteiro, prevê-se que o mesmo esteja

seleccionado até final do 1.º Semestre de 2016. São esperadas obras que deverão prolongar-se até 18 meses, sob a supervisão do Consórcio liderado pela TPF Planege, sendo expectável que se iniciem no último trimestre de 2016. REDE DE ÁGUAS E LIGAÇÕES DOMICILIÁRIAS - UÍGE ANGOLA O projecto designado por “VERIFICAÇÃO DO PROJECTO E FISCALIZAÇÃO DAS OBRAS DA REDE DE ÁGUAS E LIGAÇÕES DOMICILIÁRIAS AO UÍGE” está em curso, desde Abril de 2013, prevendo-se a conclusão em Setembro de 2016. A execução desta obra deve-se à necessidade de substituir redes existentes que se encontram totalmente inoperacionais, alimentar bairros ainda sem qualquer abastecimento de água e complementar a rede inacabada do centro da cidade. No total, prevê a execução de 160 km de tubagem em PEAD, nos diâmetros de 63 mm até 630 mm e a alimentação de 9400 Ligações Domiciliárias e Torneiras de Jardim, que servirão a população da zona antiga da cidade e 11 bairros periféricos. O valor final da obra será de cerca de 7,5 milhões de euros, sendo o projecto financiado pelo Banco Mundial.

Redes de Água e Ligações Domiciliárias de Uíge

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Linha Ferroviária Beni Mansour-Bejaia

INFRAESTRUTURAS DE TRANSPORTES GESTÃO E FISCALIZAÇÃO DE FERROVIA - ARGÉLIA A trabalhar nesta área na Argélia desde 2008 com o contrato de supervisão e coordenação dos trabalhos de remodelação da linha Annaba-Ramdane Djamel, a TPF Planege criou ao longo destes anos uma sólida imagem de capacidade técnica e de cooperação no seio da ANESRIF, tendo vindo a merecer a sua confiança em sucessivos contratos que lhe foram atribuídos. Presente actualmente na execução de quatro grandes projectos ferroviários, num total de cerca de 700 km de extensão, a TPF Planege viu recentemente reconhecida a sua competência com a atribuição de um novo contrato para a supervisão e coordenação da construção da nova linha ferroviária de grande velocidade até à fronteira marroquina, em consórcio com a Getinsa-Payma, uma outra empresa do grupo TPF. Esta linha, com cerca de 66 km, integrada no projecto da nova ligação ferroviária desde a zona de Oran, permitirá a circulação de comboios a uma velocidade

de 220 km/h numa zona particularmente difícil devido à sua orografia. ESTUDOS E PROJECTOS DE FERROVIA - ARGÉLIA A actividade no sector ferroviário foi também alargada à área do projecto a partir de 2013, tendo em curso (em consórcio) a elaboração de três projectos de execução de novas linhas ferroviárias para a COSIDER, uma das principais empresas estatais de obras públicas. As linhas de Ksar El Boukhari-Boughzoul e de Boughzoul-Djelfa, com um total de 180 km, fazem parte do projecto de ligação Sul/Este que irá permitir o acesso ferroviário de pessoas e mercadorias às zonas interiores do país. O projecto de renovação e duplicação da linha Beni Mansour-Bejaia, numa extensão de 87 km, permitirá a circulação de combóis de passageiros a 180 km/h e de mercadorias a 100 km/h, e será um dos principais

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Linha Ferroviária Annaba-Ramdane Djamel

factores de desenvolvimento do porto de Bejaia. Este estudo é desenvolvido em condições particularmente exigentes e com um faseamento construtivo complexo, uma vez que a circulação ferroviária não poderá ser interrompida durante a fase de execução dos trabalhos. REVISÃO DE PROJECTO DE RODOVIA - CIRCULAR EXTERIOR DE ALGER - ARGÉLIA O contrato compreende a prestação de serviços de verificação/validação do projecto de execução (“bom para construção”) da 4ª Circular exterior de Alger numa extensão de 33 km. Os serviços incluem a validação de todos os procedimentos de garantia da qualidade e a verificação dos critérios de cálculo e conteúdo técnico de cerca de 4000 planos e especificações técnicas, produzidos pelo gabinete de projecto e preparação de

Linha Ferroviária Annaba-Ramdane Djamel

obra da Condotte S.p.A., na sua qualidade de responsável pelo projecto de detalhe e de empreiteiro geral desta obra. O elevado ritmo de produção dos planos para a obra, e o número e diversidade geográfica dos intervenientes obrigou à implementação de um sistema informático de controlo e partilha de documentos, e dos respectivos protocolos de segurança para as aprovações e emissão de pedidos de alteração, o que exigiu alguma sofisticação. REABILITAÇÃO DA ESTRADA N260 ENTRE CHIMOIO – SUSSUNDENGA – ESPUNGABERA NA PROVÍNCIA DE MANICA - MOÇAMBIQUE A Reabilitação da Estrada N260 iniciada em Setembro de 2011 foi inaugurada no dia 24 Julho de 2015 por sua excelência o Presidente da República Filipe Nyusi.

Linha Ferroviária Relizanne- Tiaret- Tissemsilt

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Estrada EN260 - Chimoio - Espungabera

Infra-estruturas Integradas de Viana

Estrada EN260 - Chimoio - Espungabera

A estrada N260 localiza-se na Província de Manica, começando em Chimoio e passando pelas vilas de Sussundenga, Dombe, Goi-Goi, Dacata e termina em Espungabera na fronteira entre Moçambique e o Zimbabué, com uma extensão total de 230 km. A intervenção previu a terraplenagem da estrada existente, com 6,0 m de largura, reabilitada para uma estrada com uma plataforma com duas vias, com a faixa de rodagem e bermas revestidas, com a velocidade de projecto estabelecida em 80 km/h e com uma largura total de 9,4 m. CONSTRUÇÃO DAS INFRAESTRUTURAS INTEGRADAS DE VIANA (1ª FASE) - LUANDA - ANGOLA O projecto de construção das Infra-estruturas de Viana (1ª fase) compreende um conjunto de trabalhos de requalificação de uma zona urbana de Viana, estando prevista a realização de trabalhos de construção de arruamentos, arranjos exteriores, sinalização, abastecimento de água, drenagem de águas residuais, drenagem de águas pluviais e infraestruturas de electricidade/telecomunicações.

Estão previstos construir cerca de 15 km de estradas, 70 000 m2 de passeios, 8300 m de rede de abastecimento de água, 14 400 m de rede de drenagem pluvial e 10 200 m de rede de águas residuais. O valor base da empreitada é de 40 milhões de dólares americanos, sendo o progresso dos trabalhos realizados até final de Dezembro de 2015, de cerca de 83%. A TPF Planege apoia a TPF Angola nos serviços de fiscalização que presta ao cliente. EN/ER 218 - PONTE SOBRE O RIO MAÇÃS E ACESSOS - PORTUGAL Em 2015 teve inicio o Estudo Rodoviário dos Acessos à nova Ponte sobre o Rio Maçãs, para o IPInfraestruturas de Portugal S.A.. Esta ligação é uma variante à estrada nacional EN 218, que liga Miranda do Douro a Bragança, numa extensão de cerca de 3,0 km e atravessa o Vale do Rio Maçãs, o qual se caracteriza por ser bastante profundo e encaixado. Esta topografia obrigou a que grande parte do traçado se desenvolvesse à custa de obras de arte especiais, designadamente uma Ponte e um Viaduto com comprimentos de 850 m e 230 m, respectivamente. Os estudos rodoviários e estruturais foram acompanhados de um Estudo de Tráfego e de um Estudo de Impacte Ambiental que efectuou um levantamento exaustivo das condicionantes ambientais á implementação do empreendimento, numa zona muito sensível do ponto de vista ambiental. A ponte prevista para travessia do Rio Maçãs tem um vão máximo de 180 m e uma altura máxima de pilar de cerca de 130 m. O projecto será concluído em 2016.

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CAIS DE CRUZEIROS DE SANTA APOLÓNIA - LISBOA PORTUGAL Em 2015 a TPF Planege voltou a reforçar o seu portfólio no sector das obras marítimas através da adjudicação, pela APL – Administração do Porto de Lisboa, da fiscalização da empreitada de reabilitação do cais de cruzeiros de Santa Apolónia. Trata-se obviamente da reabilitação dos antigos cais e não da extensão recentemente construída e também fiscalizada pela nossa empresa em 2011. Esta prestação de serviços, com duração prevista de 15 meses, tem como objectivo a reabilitação estrutural de todo o cais, bem como a substituição das defensas, correntes e argolas necessárias à atracagem dos navios de cruzeiros. VIA RÁPIDA POLÓNIA

A1

TROÇO

STRYKOW-TUSZYN

-

Em associação com a TPF Sp z.o.o, a TPF Planege obteve um Contrato de Gestão para a concepção e construção da Via Rápida A1 Troço STRYKOWTUSZYN incluindo a supervisão do projecto e execução dos trabalhos. Via Rápida A1 Troço Strykow-Tuszyn

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Na Polónia a via rápida A1 atravessa Gdansk- TorunLodz- Czestochowa- Katowice, até à fronteira sul com a República Checha em Gorzyczki. As vias rápidas A1 e A2 irão fornecer um sistema viário básico estabilizando o desenvolvimento de oportunidades para a região de Lodz especificadas nos Planos de Desenvolvimento de Ordenamento Territorial aprovados. O presente troço de 41,1 km está localizado na província de Lodz, nos distritos de Zgierz, Lodz East. A construção da via afectará positivamente o ambiente ao retirar algum do trafego das estradas nacionais e secundárias existentes e a remoção de trafego pesado das áreas residenciais. O projecto foi dividido em 3 empreitadas e o Consórcio supervisionou a transferência dos trabalhos para os empreiteiros até 2015. O prazo para conclusão final do projecto está previsto para Julho 2016. MODERNIZAÇÃO DA LINHA FÉRREA N.º18 KUTNOPILA - POLÓNIA O objectivo do projecto é o de modernizar as condições técnicas dos 247 km de linha dupla


Via Rápida A1 Troço Strykow-Tuszyn

Modernização da Linha Férrea n.º18 Kutno-Pila

electrificada localizada na região de Lodz, KujawyPomerania e Wielkopolska através da modernização que permite restaurar os parâmetros operacionais originais. Mais precisamente, ela envolve a melhoria das condições técnicas da ligação da linha, numa distância de 50 km, das cidades de Bydgoszcz e Torun (que fazem parte da Área Metropolitana de BydgoszczTorun), o que beneficiará a eficiência no transporte ferroviário nesta secção com a eliminação dos limites de velocidade resultantes das fracas condições da infra-estrutura. A modernização não só permitirá que a velocidade de comboios de passageiros passe para 120 km/h e os comboios de mercadorias para 100 km/h, mas também assegurará aos utilizadores um elevado nível de confiança e conforto enquanto prolonga a vida de serviço da rede. De salientar que melhorar a qualidade da ligação da linha é um importante elemento de integração no transporte urbano. Os nossos técnicos levaram a cabo a gestão e administração do contrato de projecto e construção (sob condições FIDIC) durante o ano de 2015.

PROJETO DE REABILITAÇÃO E EXECUÇÃO DE OBRAS -11 RUAS DE BUCARESTE - ROMÉNIA O âmbito dos serviços é o de verificar e aprovar o Projecto técnico e de execução dos trabalhos para o Sistema viário, sistema de esgoto de águas pluviais para 11 ruas em diversas áreas na cidade de Bucareste. O projecto está em curso no âmbito do 5º ano de execução. AEROPORTO DE ORADEA – EXTENSÃO E MODERNIZAÇÃO DA PISTA DO AEROPORTO ROMÉNIA Iniciado em Outubro 2014, os trabalhos de execução finalizaram em 2015, com a aterragem em 23 de Novembro do primeiro avião. Foi realizada uma nova pista de aterragem até 2100 m por extensão da existente (1800 m) com 150 m para Norte e 150 m para Sul e a reabilitação de toda a pavimentação. Para além disso, foram executadas 2 novas pistas, uma nova plataforma de embarque de 266 m x 118,5 m (com sistema de iluminação) para estacionar 6 aviões, uma nova baliza de iluminação, subestação de energia, sistema de esgotos e outras instalações de apoio. ASSISTÊNCIA TÉCNICA E SUPERVISÃO DO AGLOMERADO SINAIA, JUDETUL PRAHOVA ROMÉNIA

Via Rápida A1 Troço Strykow-Tuszyn

A Extensão e Reabilitação do Sistema de Abastecimento e Água e Esgotos em Prahova é um Projecto financiado pela União Europeia pelo Fundo de Coesão e co-financiado pelo Governo Romeno e fundos locais, sendo o beneficiário dos trabalhos a SC Hidro Prahova SA. Os trabalhos são divididos em 2 Contratos de Serviço (Assistência Técnica para

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projecto, gestão e supervisão dos Trabalhos) e 9 Empreitadas de obras. O Contrato de Serviços CS2 “Assistência Técnica e Supervisão do Aglomerado Sinaia, Prahova" tem três componentes, nomeadamente a de Projecto que implica a actualização do Estudo de Viabilização existente, documentação técnica por forma a obter o Certificado de Planeamento, Notificações e Autorização de Construção, preparação do Projecto Técnico e Detalhes de execução; A componente Gestão que implica a preparação da folha de dados de aquisição e caderno de encargos, assegurando o apoio da Autoridade Contratante; e a componente Supervisão que implica a supervisão dos trabalhos de

execução das obras do contrato CL4 "Extensão da Rede de Esgotos e Colectores em Azuga, Busteni, Sinaia em Prahova". O Contrato de Trabalhos CL4 inclui as obras de Extensão do actual sistema de recolha de águas residuais em Azuga, Buşteni (incluindo Poiana Tapului) e Sinaia com 26,585 km de extensão, a reabilitação hidráulica dos coletores de esgoto existentes em Azuga, Busteni e Sinaia (modernização das condutas com DN 250 a DN 1000 mm de diâmetro) de 4,716 km de extensão e 15 novas estações de bombagem para Azuga, Buşteni e Sinaia com uma nova conduta de descarga de 4,050 km de extensão.

Reabilitação de 11 Ruas de Bucareste

Assistência Técnica e Supervisão do Aglomerado Sinaia, Judetul PRAHOVA

Extensão e Modernização da Pista do Aeroporto de Oradea

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Em 1 de Janeiro de 2017 será criada a TPF PLANEGE CENOR, com cerca de 350 colaboradores, operando em mais de uma dezena de mercados, para além do português. PERSPECTIVAS PARA 2016

Para o Grupo TPF PLANEGE o ano de 2016 vai ser muito interessante. Primeiro, porque as duas principais empresas do Grupo e que mais facturam, se irão fusionar com data ainda por definir, mas muito provavelmente próximo do final de 2016. Esta fusão permitirá que o novo Grupo TPF PLANEGE CENOR arranque em 2017 como uma única identidade, capacidade de facturação da ordem dos 40 milhões de euros em consultoria de engenharia e arquitectura, com cerca de 350 colaboradores, com uma dimensão de nível internacional, sendo muito provavelmente o maior ao nível de Portugal. Apresentam-se na figura seguinte, uma perspectiva da organização do grupo fusionado contemplando as principais empresas e sucursais nos diversos países.

O ano de 2016 será, assim, totalmente dedicado a constituir, operar e tornar rentável esta nova empresa, de nome um pouco comprido, mas que por respeito e honra aos seus fundadores manterá, ainda nesta fase, os nomes PLANEGE e CENOR, empresas curiosamente constituídas no mesmo ano de 1980. Dentro do Grupo TPF, a que pertencemos desde 2001, a empresa portuguesa é reconhecida como das melhores em modernidade, capacidade técnica e performance financeira. Será portanto este o nosso desígnio de sempre: apresentar as melhores soluções para os problemas do nosso cliente, e para satisfação dos nossos colaboradores e accionistas.

RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2015 - TPF PLANEGE | 31


DISPOSIÇÕES LEGAIS OBRIGATÓRIAS

Em cumprimento das disposições legais exigidas, informa-se que, a 31 de Dezembro de 2015, não existiam quaisquer dívidas de impostos ao Estado nem de contribuições para a Segurança Social.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Conselho de Administração quer agradecer o esforço e dedicação de todos os Colaboradores da Empresa, a confiança dos Clientes e Fornecedores e o apoio que recebeu dos Organismos Oficiais e Bancos, bem como da Mesa da Assembleia-Geral e do Fiscal Único.

Lisboa, 31 de Março de 2016

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O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Jorge Maurice Banet Nandin de Carvalho, Presidente

António Manuel Robocho Pessoa Vaz, Vogal

Carla Sofia Albuquerque da Silva Cascais, Vogal

João Paulo Tavares Carvalho, Vogal

Fernando José Mena Gravito, Vogal

Pedro Castro e Silva Palma e Santos, Vogal

Thomas François Hervé Spitaels, Vogal

Vitor Manuel Teixeira da Fonseca, Vogal

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS 2014

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BALANÇO CONSOLIDADO Rubricas

Notas

31/12/2015

31/12/2014

ACTIVO: Activo não corrente: Activos fixos tangíveis Goodwill Activos intangíveis Participações financeiras - outros métodos Outros activos financeiros Activos por impostos diferidos Activo corrente: Clientes Adiantamentos a fornecedores Estado e outros entes públicos Accionistas/sócios Outras contas a receber Diferimentos Outros activos financeiros Caixa e depósitos bancários

5 6 7 9 10 11

12 13 14 15 16 17 4

Total do Activo

251 054 245 528 111 330 40 582 7 855 41 278

460 429 224 279 56 109 32 222 2 250 23 893

697 627

799 183

19 972 243 22 436 808 744 2 464 419 471 300 2 211 622 7 462 683

16 769 250 169 257 585 832 1 931 121 1 450 048 754 812 1 809 8 192 747

33 413 446

29 854 876

34 111 073

30 654 058

1 524 600 443 263 123 187 3 836 585 (271 482) 4 168 497 17 593

1 524 600 301 366 118 268 2 368 273 19 831 2 652 174 5 431

9 842 242

6 989 943

313 565 2 486 108 25 233 631 935

190 000 260 564 25 233 531 777

3 456 841

1 007 574

4 786 169 1 320 970 1 253 577 4 469 523 5 578 281 3 403 470

4 229 300 1 771 519 1 052 027 1 238 714 4 268 743 10 096 238

20 811 990

22 656 541

24 268 831 34 111 073

23 664 115 30 654 058

CAPITAL PRÓPRIO: Capital realizado Reservas legais Outras reservas Resultados transitados Outras variações no capital próprio Resultado Liquido do Período Interesses que não controlam

18 19 20

Total do Capital Próprio PASSIVO: Passivo não corrente: Provisões Financiamentos obtidos Passivos por impostos diferidos Adiantamentos de Clientes Passivo corrente: Fornecedores Adiantamentos de clientes Estado e outros entes públicos Financiamentos obtidos Outras contas a pagar Diferimentos

Total do Passivo Total do Capital Próprio e do Passivo

CONTABILISTA CERTIFICADO

33 22 23

21 23 13 22 24 16

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2015 - TPF PLANEGE | 35


DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DE RESULTADOS POR NATUREZA

Rendimentos e Gastos

Vendas e serviços prestados Ganhos/perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos Subcontratos Fornecimentos e serviços externos Gastos com o pessoal Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) Provisões (aumentos/reduções) Imparidade de investimentos não depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões) Aumentos/reduções de justo valor Outros rendimentos e ganhos Outros gastos e perdas

Notas 25 26 26 27 12 33 30 17 28 29

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos (EBITDA) Gastos/reversões de depreciação e de amortização

5,7

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) (EBIT) Juros e gastos similares suportados

31

Resultado antes de impostos (EBT) Imposto sobre o rendimento do período

32

Resultado líquido do período Interesses que não controlam Resultado atribuível à empresa-mãe

CONTABILISTA CERTIFICADO

36 | TPF PLANEGE - RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2015

34

31/12/2015

31/12/2014

26 082 235 (6 926 360) (5 104 895) (7 305 417) (635 190) (123 565) (86 123) 883 4 739 206 (4 359 269)

28 716 169 2 723 (10 426 765) (5 308 419) (7 759 620) (507 806) (190 000) (106 413) (3 796) 2 199 807 (2 288 091)

6 281 505

4 327 789

(249 459)

(283 372)

6 032 046

4 044 417

(138 972)

(81 122)

5 893 074

3 963 295

(1 710 214)

(1 308 070)

4 182 859

2 655 224

(14 363)

(3 050)

4 168 497

2 652 174

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO


DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO Contas Consolidadas Rubricas

Notas

POSIÇÃO EM 01-01-2014

1

Capital realizado

Reservas legais

Outras reservas

Resultados transitados

Outras variações no capital próprio

Resultado líquido do período

Interesses minoritários

Total

Total do Capital Próprio

1 524 600

233 868

2 280

2 002 890

(17 521)

1 314 379

5 060 496

27 546

5 088 042

-

-

-

-

-

115 987

19 402

37 353

-

172 742

-

172 742

-

-

115 987

19 402

37 353

ALTERAÇÕES NO PERÍODO Diferenças de conversão de demonstrações financeiras Outras alterações reconhecidas no capital próprio 2 RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO RESULTADO INTEGRAL

-

172 742

-

172 742

3

2 652 174

2 652 174

3 050

2 655 224

4=2+3

2 652 174

2 824 916

3 050

2 827 966

(25 165) (25 165)

(900 900) (25 165) (926 065)

5 431

6 989 943

OPERAÇÕES COM DETENTORES DE CAPITAL NO PERÍODO Realizações de capital Distribuições Outras operações

POSIÇÃO NO FIM DE 31-12-2014

-

67 498

-

345 981

-

(1 314 379)

5

-

67 498

-

345 981

-

(1 314 379)

(900 900) (900 900)

6=1+2+3+5

1 524 600

301 366

118 267

2 368 273

19 832

2 652 174

6 984 512

Rubricas

Notas

POSIÇÃO EM 01-01-2015

6

Capital realizado

Reservas legais

Outras reservas

Resultados transitados

Outras variações no capital próprio

Resultado líquido do período

1 524 600

301 366

118 267

2 368 273

19 832

2 652 174

6 984 512

-

-

-

-

-

4 919

66 835

(291 314)

-

(219 560)

-

(219 560)

-

-

4 919

66 835

(291 314)

ALTERAÇÕES NO PERÍODO Diferenças de conversão de demonstrações financeiras Outras alterações reconhecidas no capital próprio 7 RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO RESULTADO INTEGRAL

5 431

6 989 943

-

(219 560)

-

(219 560)

8

4 168 497

4 168 497

14 363

4 182 859

9=7+8

4 168 497

3 948 937

14 363

3 963 300

OPERAÇÕES COM DETENTORES DE CAPITAL NO PERÍODO Distribuições Outras operações

POSIÇÃO NO FIM DE 31-12-2015

Total do Capital Próprio

Interesses minoritá rios

Total

-

141 897

1 401 477

-

(2 652 174)

(1 108 800) -

(2 201)

(1 108 800) (2 201)

10

-

141 897

-

1 401 477

-

(2 652 174)

(1 108 800)

(2 201)

(1 111 001)

11=6+7+8+10

1 524 600

443 263

123 186

3 836 585

(271 482)

4 168 497

9 824 649

17 593

9 842 242

CONTABILISTA CERTIFICADO

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2015 - TPF PLANEGE | 37


DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DE FLUXOS DE CAIXA

Rubricas

Notas

31/12/2015

31/12/2014

Fluxos de caixa das actividades operacionais - método directo Recebimentos de clientes Pagamentos a fornecedores Pagamentos ao pessoal

21 898 564

21 599 762

(11 327 565)

(13 523 889)

(7 305 417)

(7 759 620)

3 265 582

316 253

Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento

(1 710 214)

(661 475)

Outros recebimentos/pagamentos

(5 777 802)

1 721 313

(4 222 434)

1 376 091

Caixa gerada pelas operações

Fluxos de caixa das actividades operacionais (1) Fluxos de caixa das actividades de investimento Pagamentos respeitantes a: Activos fixos tangíveis Activos intangíveis Investimentos financeiros Outros activos Recebimentos provenientes de: Activos fixos tangíveis Juros e rendimentos similares Fluxos de caixa das actividades de investimento (2) Fluxos de caixa das actividades de financiamento Recebimentos provenientes de: Financiamentos obtidos Outras operações de financiamento Pagamentos respeitantes a: Financiamentos obtidos Juros e gastos similares Dividendos Fluxos de caixa das actividades de financiamento (3) Variação de caixa e seus equivalentes (1+2+3) Efeito das diferenças de câmbio Caixa e seus equivalentes no início do período Caixa e seus equivalentes no fim do período

CONTABILISTA CERTIFICADO

38 | TPF PLANEGE - RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2015

4 4

27 279

(202 270)

(229 956) (2 222 895) (221 761)

(8 506) (4 520)

(2 647 332)

(215 296)

5 456 353 1 931 121

535 584 147 577

(138 972) (1 108 800) 6 139 702

(1 931 121) (145 627) (900 900) (2 294 488)

(730 064) 8 192 747 7 462 683

(1 133 693) (436 116) 9 762 555 8 192 747

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO


ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2015 -

1.

NOTA INTRODUTÓRIA

A TPF Planege – Consultores de Engenharia e Gestão, S.A. é uma sociedade anónima, constituída a 07 de Março de 1980, com sede na Rua Laura Alves, 12 – 8.º andar em Lisboa, e tem como atividades principais a prestação de serviços nos domínios da engenharia e da arquitetura e na gestão de projetos e empreendimentos, designadamente: a) estudos, projetos, assessorias, auditorias e assistências técnicas; b) direção técnica, gestão, coordenação, supervisão e fiscalização de obras; c) revisão de projetos de arquitetura e de engenharia; d) gestão, exploração e manutenção de sistemas e instalações; e) gestão geral da qualidade de empreendimentos de construção; f) sistemas de informação geográfica, cadastros urbanos e rurais e inventários agrícolas e florestais; g) auditorias de segurança; h) na elaboração de planos de ordenamento regionais e sectoriais; i) coordenação de segurança e saúde, em projeto e obra; j) formação profissional; k) assistência técnica e projetos de chave na mão na área industrial; l) elaboração de estudos sociais, económicos, financeiros e de gestão; m) elaboração de estudos e projetos de desenvolvimento e análise de empreendimentos; n) estudos, monitorizações, gestão e avaliação ambiental; o) acreditação, certificação e validação de processos e equipamentos. Inserida desde Janeiro de 2002 num grupo de consultoria internacional com sede na Bélgica, denominado TPF.

2.

REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

a) Referencial contabilístico As demonstrações financeiras consolidadas da TPF Planege, SA, agora apresentadas, refletem os resultados das operações e a posição financeira de todas as suas subsidiárias para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2015 e de 2014. Nos termos do artigo 6.º do Decreto-Lei 158/2009, de 13 de Julho, em 2009 as demonstrações financeiras consolidadas do Grupo foram preparadas de acordo com o referencial do Sistema de Normalização Contabilística (SNC), que integra as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF), adaptadas pela Comissão de Normalização Contabilística (CNC) a partir das Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS), anteriormente designadas por Normas Internacionais de Contabilidade (IAS), emitidas pelo Internacional Accounting Standards Board (IASB) e adotadas pela União Europeia (EU). As demonstrações financeiras consolidadas são apresentadas em Euro por esta ser a moeda principal das operações do Grupo. Na preparação das demonstrações financeiras consolidadas, em conformidade com o SNC, o Conselho de Administração adotou certos pressupostos e estimativas que afetam os ativos e passivos reportados, bem como os rendimentos e os gastos incorridos relativos ao período reportado. Todas as estimativas e assunções efetuadas pelo Conselho de Administração foram efetuadas com base no seu melhor conhecimento existente à data de aprovação das demonstrações financeiras, dos acontecimentos e das transações em curso.

RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2015 - TPF PLANEGE | 39


b) Bases de Consolidação As demonstrações financeiras consolidadas, agora apresentadas, refletem os ativos, passivos e resultados da TPF Planege, SA e das suas subsidiárias. A TPF Planege, SA consolidou integralmente as demonstrações financeiras de todas as empresas controladas. Considera-se existir controlo quando o Grupo detém, direta ou indiretamente, a maioria dos direitos de voto em Assembleia-Geral da empresa subsidiária ou tem o poder de determinar as respetivas políticas financeiras e operacionais. A participação de terceiros no capital próprio e no resultado líquido das empresas incluídas na consolidação é apresentada separadamente no Balanço Consolidado e na Demonstração Consolidada dos Resultados, na rubrica de “Interesses minoritários”. Os ativos, passivos e passivos contingentes de uma subsidiária são mensurados pelo respetivo justo valor. Qualquer excesso do custo de aquisição sobre o justo valor dos ativos líquidos identificáveis é registado como goodwill. Os interesses de acionistas minoritários são apresentados pela respetiva proporção do justo valor dos ativos e passivos identificados. As transações e saldos entre as empresas controladas são eliminados no processo de consolidação. As maisvalias decorrentes das transações entre empresas do Grupo são igualmente anuladas.

c) Perímetro e método de consolidação Indicam-se no quadro a seguir as empresas englobadas no perímetro, bem como o método de consolidação utilizado em relação a cada uma delas.

D enominaç ão S oc ial TPF Planege - Consultores de Engenharia e Gestão, S.A.

3.

Método de Consolidação Empresa Mãe

Cerelinex, Lda

Método de Consolidação Integral

TPF Angola, Lda

Método de Consolidação Integral

TPF Moçambique

Método de Consolidação Integral

TPF Roménia

Método de Consolidação Integral

PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

Principais políticas contabilísticas adotadas na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas: a) Bases de Apresentação As demonstrações financeiras anexas foram preparadas de acordo com as seguintes bases de apresentação:

40 | TPF PLANEGE - RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2015


i. Pressuposto da Continuidade No âmbito do pressuposto da continuidade, a Empresa avaliou a informação disponível e as suas expectativas futuras, tendo em conta a capacidade de prosseguimento do negócio. Da referida avaliação resultou a convicção de que o negócio tem condições de prosseguimento, presumindo-se a sua continuidade. ii. Pressuposto do Acréscimo Os elementos das demonstrações financeiras são reconhecidos logo que satisfeitas as respetivas definições e critérios de reconhecimento, de acordo com a Estrutura Conceptual do SNC, independentemente do momento do correspondente pagamento ou recebimento. iii. Materialidade e Agregação A materialidade depende da dimensão e da natureza da omissão ou do erro, ajuizados nas circunstâncias que os rodeiam. Considera-se que as omissões ou declarações incorretas de itens são materialmente relevantes se puderem, individual ou conjuntamente, influenciar as decisões económicas tomadas pelos utilizadores das demonstrações financeiras, com base nas mesmas. Um item que não seja materialmente relevante para justificar a sua apresentação separada na face das demonstrações financeiras pode, porém, ser materialmente relevante para que seja apresentado separadamente nas notas do presente anexo. As demonstrações financeiras resultam do processamento de grande número de transações ou outros acontecimentos que são agregados em classes, de acordo com a sua natureza ou função. A fase final do processo de agregação e classificação é a apresentação de dados condensados e classificados que formam linhas de itens na face do balanço, da demonstração dos resultados, na demonstração de alterações no capital próprio, na demonstração de fluxos de caixa ou no anexo. iv. Compensação Os ativos e os passivos, os rendimentos e os gastos não são compensados, exceto quando tal seja exigido ou permitido por uma NCRF. Assim, o rédito é mensurado tomando em consideração a quantia de quaisquer descontos comerciais e abatimentos de volume concedidos pelas empresas do Grupo. O Grupo empreende, no decurso das suas atividades ordinárias, outras transações que não geram rédito, mas que são inerentes às principais atividades que o geram. Os resultados de tais transações são apresentados compensando qualquer rendimento com os gastos relacionados resultantes da mesma transação, quando esta apresentação reflita com maior propriedade a substância da transação ou outro acontecimento.

RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2015 - TPF PLANEGE | 41


Os ganhos e perdas provenientes de um grupo de transações semelhantes são relatados numa base líquida (por exemplo, ganhos e perdas de diferenças cambiais). Estes ganhos e perdas são relatados separadamente se forem materialmente relevantes. v. Informação comparativa A informação comparativa de períodos de relato anteriores, apresentada nas demonstrações financeiras consolidadas, encontra-se preparada de acordo com as bases de preparação anteriormente definidas e em respeito pelas políticas de reconhecimento e de mensuração que de seguida se descrevem. vi. Políticas de Reconhecimento e Mensuração As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com as seguintes políticas de reconhecimento e mensuração: vii. Ativos fixos tangíveis Os Ativos fixos tangíveis são inicialmente registados ao custo de aquisição ou de produção, o qual inclui o custo de compra, quaisquer custos atribuíveis às atividades necessárias para colocar os Ativos na localização e condição necessárias para operarem da forma pretendida e, quando aplicável, a estimativa inicial dos custos de desmantelamento e remoção dos Ativos e de restauração dos respetivos locais de instalação ou operação. Os Ativos fixos tangíveis são apresentados pela sua quantia escriturada no fim do período de relato, correspondente ao respetivo custo de aquisição ou de produção deduzido das depreciações acumuladas e das eventuais perdas por imparidade acumuladas. As depreciações são calculadas, após o momento em que o bem se encontra em condições de utilização, pelo método da linha reta em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens. As vidas úteis e o método de depreciação dos Ativos fixos tangíveis são revistos no fim de cada período de relato. O efeito de qualquer alteração nestas estimativas é reconhecido prospectivamente na demonstração dos resultados. As despesas de manutenção e reparação que não sejam suscetíveis de gerar benefícios económicos futuros adicionais são registadas como gastos do período em que são incorridas. Os ganhos e as perdas resultantes da alienação ou do abate de Ativos fixos tangíveis são determinados como a diferença entre os proventos líquidos da operação, se os houver, e a respetiva quantia escriturada à data da alienação/abate, sendo registados na demonstração dos resultados nas rubricas “Outros rendimentos e ganhos” ou “Outros gastos e perdas”, consoante o caso, no período em que ocorre a alienação ou o abate. Os Ativos fixos tangíveis em curso representam bens ainda em fase de construção/produção, encontrando-se registados ao custo de aquisição deduzido de eventuais perdas por imparidade. Estes bens são depreciados a partir do momento em que se encontrem disponíveis para uso, isto é, quando estiverem na localização e condição necessárias para que possam operar na forma pretendida.

42 | TPF PLANEGE - RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2015


viii. Goodwill O goodwill representa o excesso do custo de aquisição sobre o justo valor dos Ativos e passivos identificáveis de uma empresa subsidiária, associada ou conjuntamente controlada, na respetiva data de aquisição. O goodwill é registado como ativo e não é sujeito a amortização, sendo apresentado autonomamente no balanço. Sempre que existam indícios de eventual perda de valor ou, no mínimo, no fim de cada período de relato, o goodwill é sujeito a testes de imparidade. Qualquer perda por imparidade é reconhecida de imediato na demonstração de resultados e não é suscetível de posterior reversão. ix. Ativos intangíveis Os Ativos intangíveis são mensurados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e das perdas por imparidade acumuladas. Estes Ativos só são reconhecidos se for provável que deles advenham benefícios económicos futuros para o Grupo, sejam controláveis pelo mesmo e possa medir-se razoavelmente o seu valor. As despesas de investigação incorridas com novos conhecimentos técnicos são reconhecidas na demonstração dos resultados no período em que são incorridas. As despesas de desenvolvimento são capitalizadas quando o Grupo demonstre capacidade para completar o seu desenvolvimento e iniciar a sua comercialização ou uso e para as quais seja provável que o ativo criado venha a gerar benefícios económicos futuros. As despesas de desenvolvimento que não cumpram estes critérios, são registadas como gasto do período em que são incorridas. Os Ativos intangíveis, excluindo o goodwill, são amortizados numa base linear, a partir do mês em que se encontram disponíveis para utilização, durante a respetiva vida útil estimada ou, se inferior, o período dos contratos. As vidas úteis e o método de amortização dos Ativos intangíveis são revistos no fim de cada período de relato. O efeito de qualquer alteração nestas estimativas é reconhecido prospectivamente na demonstração dos resultados. x. Imposto sobre o rendimento O imposto sobre o rendimento do período corresponde à soma do imposto corrente e do imposto diferido, sendo reconhecido de acordo com o preconizado na NCRF 25 – Impostos sobre o rendimento. A TPF Planege e as empresas do Grupo são tributadas individualmente, com base nas respetivas matérias coletáveis e nas taxas de imposto aplicáveis. Na mensuração do custo relativo ao imposto sobre o rendimento do período, para além do imposto corrente é ainda considerado o efeito do imposto diferido, calculado com base na diferença entre a quantia escriturada dos Ativos e passivos e a correspondente base fiscal. Conforme estabelecido na NCRF 25, são reconhecidos passivos por impostos diferidos para todas as diferenças temporárias tributáveis e Ativos por impostos diferidos apenas quando exista razoável segurança de que estes poderão vir a ser utilizados na redução do resultado tributável futuro, ou quando existam impostos diferidos passivos cuja reversão seja expectável ocorrer no mesmo período em que os impostos diferidos Ativos sejam

RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2015 - TPF PLANEGE | 43


revertidos. No fim do período de relato é efetuada uma revisão desses impostos diferidos Ativos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura. O montante de imposto a incluir quer no imposto corrente, quer no imposto diferido, que resulte de transações ou eventos reconhecidos diretamente no capital próprio, é registado diretamente nestas mesmas rubricas, não afetando o resultado do período. xi. Clientes e outras contas a receber As rubricas de “Clientes” e “Outras contas a receber” não têm implícitos juros e são registadas pelo seu valor nominal diminuído de eventuais perdas por imparidade acumuladas. Sempre que existam indícios de eventual perda de valor ou, no mínimo, no fim de cada período de relato, os Ativos financeiros incluídos nestas rubricas são objeto de avaliação de imparidade. Qualquer perda por imparidade é reconhecida de imediato na demonstração de resultados. As perdas por imparidade correspondem à diferença entre as quantias escrituradas das dívidas a receber e a melhor estimativa dos influxos de caixa relacionados.

Subsequentemente, se o montante da perda por imparidade diminuir e tal diminuição puder ser objetivamente relacionada com um acontecimento ocorrido após o reconhecimento da perda, esta é revertida na demonstração de resultados. A reversão é efetuada apenas até ao limite da quantia que estaria reconhecida caso a perda não tivesse sido anteriormente registada. xii. Caixa e depósitos bancários Esta rubrica inclui caixa, depósitos à ordem em bancos e depósitos a prazo de alta liquidez. Os descobertos bancários são incluídos na rubrica “Financiamentos obtidos”, expressa no “Passivo corrente”. xiii. Provisões A TPF Planege e as empresas do Grupo analisam de forma periódica eventuais obrigações que resultam de eventos passados e que devam ser objeto de reconhecimento ou divulgação. É reconhecida uma provisão quando exista uma obrigação presente resultante dum evento passado e do qual seja provável que, para a liquidação dessa obrigação, ocorra um Ex fluxo de recursos que possa ser razoavelmente estimado. O valor presente da melhor estimativa na data de relato dos recursos necessários para liquidar a obrigação é o montante reconhecido como provisão, tendo em conta os riscos e incertezas intrínsecos à obrigação. Na data de relato as provisões são revistas e ajustadas para que assim possam melhor refletir a estimativa nessa data. xiv. Fornecedores e outras contas a pagar As contas a pagar a fornecedores e outros credores, que não vencem juros, são registadas pelo seu valor nominal, que é substancialmente equivalente ao seu justo valor.

44 | TPF PLANEGE - RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2015


xv. Financiamentos obtidos Os financiamentos obtidos são registados no passivo pelo valor nominal recebido líquido de comissões com a emissão desses empréstimos. Os encargos financeiros apurados de acordo com a taxa de juro efetiva são registados na demonstração dos resultados na rubrica “Juros e gastos similares suportados”, de acordo com o regime do acréscimo. Os financiamentos obtidos são classificados como passivos correntes, a não ser que os respetivos vencimentos ocorram numa data para além de 12 meses após o fim do período de relato. xvi. Locações Os contratos de locação são classificados ou como (i) locações financeiras se através deles forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse do ativo sob locação ou como (ii) locações operacionais se através deles não forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse do ativo sob locação. A classificação das locações, em financeiras ou operacionais, é feita em função da substância económica e não da forma do contrato. Os Ativos adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são registados no início da locação pelo menor entre o justo valor dos Ativos e o valor presente dos pagamentos mínimos da locação. Os pagamentos de locações financeiras são repartidos entre encargos financeiros e redução da responsabilidade, por forma a ser obtida uma taxa de juro constante sobre o saldo pendente da responsabilidade. Adicionalmente, os juros incluídos no valor das rendas e as depreciações/amortizações dos Ativos são reconhecidos como gasto na demonstração dos resultados do período a que respeitam. Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como gasto na demonstração dos resultados numa base linear durante o período do contrato de locação. xvii. Rédito O rédito compreende o justo valor da contraprestação recebida ou a receber pelas prestações de serviços decorrentes da atividade normal do Grupo. O rédito é reconhecido líquido do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), abatimentos e descontos. O Grupo reconhece rédito quando este pode ser razoavelmente mensurado, seja provável que se obtenham benefícios económicos futuros, e os critérios específicos descritos a seguir se encontrem cumpridos. O montante do rédito não é considerado como razoavelmente mensurável até que todas as contingências relativas a um contrato de prestação de serviços estejam substancialmente resolvidas. O Grupo baseia as suas estimativas em resultados históricos, considerando o tipo de cliente, a natureza da transação e a especificidade de cada acordo. Os rendimentos são reconhecidos na data da realização das prestações dos serviços, ou seja, quando os gastos necessários à execução das mesmas são incorridos. No reconhecimento dos rendimentos é aplicado o método da

RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2015 - TPF PLANEGE | 45


percentagem de acabamento ou, na impossibilidade de determinar fiavelmente o desfecho dos contratos de prestação de serviços, o método do lucro nulo. Os juros recebidos são reconhecidos atendendo ao pressuposto do acréscimo, tendo em consideração o montante em dívida e a taxa efetiva durante o período até à maturidade. xviii. Transações em moeda estrangeira As demonstrações financeiras consolidadas são apresentadas em euros, sendo o euro a moeda funcional e a moeda de apresentação. As transações em moeda estrangeira (moeda diferente da moeda funcional do Grupo) são registadas às taxas de câmbio das datas das transações. No fim do período de relato, as quantias escrituradas dos itens monetários originalmente denominados em moeda estrangeira são atualizadas com base na taxa de câmbio de fecho. Os ganhos ou perdas cambiais resultantes dos pagamentos ou recebimentos das transações em moeda estrangeira, bem como da atualização cambial no fim do período de relato dos Ativos e passivos monetários originalmente denominados em moeda estrangeira, são reconhecidos na demonstração dos resultados em função da sua natureza (operacional, investimento e financiamento) no período em que são gerados. xix. Custo de empréstimos obtidos Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são geralmente reconhecidos como gasto no período em que são incorridos. xx. Benefícios dos empregados Os benefícios dos empregados repartem-se entre (i) benefícios de curto prazo e (ii) benefícios de cessação. Os benefícios de curto prazo incluem salários, ordenados, contribuições para a segurança social, licença por doença, participação nos lucros, gratificações e benefícios não monetários, tais como cuidados médicos, alojamento e bens ou serviços gratuitos. Os benefícios de cessação resultam de benefícios pagos em consequência da decisão do Grupo em fazer cessar o emprego de um empregado antes da data normal de reforma, ou da decisão de um empregado de aceitar a saída voluntária em troca desses benefícios. b) Juízos de valor Na preparação das demonstrações financeiras consolidadas foram efetuados juízos de valor e estimativas e utilizados diversos pressupostos que afetam as quantias relatadas de Ativos e passivos, assim como as quantias relatadas de rendimentos e gastos do período. c) Acontecimentos subsequentes e principais pressupostos relativos ao futuro Os acontecimentos após o fim do período de relato que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam no fim do período de relato são refletidos nas demonstrações financeiras. Os acontecimentos após o fim do período de relato que proporcionam informação sobre condições que ocorram após o fim do período de relato, não dão origem a ajustamentos das demonstrações financeiras e são divulgados no anexo, quando considerados materialmente relevantes. 46 | TPF PLANEGE - RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2015


d) Principais fontes de incerteza das estimativas As estimativas e os pressupostos subjacentes foram determinados com base no melhor conhecimento existente à data da emissão das demonstrações financeiras consolidadas dos eventos e transações em curso, assim como na experiência de eventos passados e/ou correntes. Contudo, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data da emissão das demonstrações financeiras consolidadas, não foram consideradas nessas estimativas. As alterações às estimativas que ocorram posteriormente à data da emissão das demonstrações financeiras consolidadas serão corrigidas de forma prospetiva. Por este motivo e dado o grau de incerteza associado, os resultados reais das transações em questão poderão divergir das correspondentes estimativas.

4.

FLUXOS DE CAIXA

Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica caixa e seus equivalentes inclui numerário, depósitos bancários imediatamente mobilizáveis (de prazo inferior ou igual a três meses) e aplicações de tesouraria no mercado monetário, líquidos de descobertos bancários e outros financiamentos de curto prazo equivalentes.

Decomposição desta rubrica: 31-dez-15 Numerário

31-dez-14

27 261

43 701

Depósitos à ordem

5 905 925

5 813 620

Depósitos a prazo

1 529 497

2 335 426

Caixa e seus equivalentes

7 462 683

8 192 747

5.

ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS

Movimento ocorrido nos Ativos fixos tangíveis e respetivas depreciações:

RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2015 - TPF PLANEGE | 47


Saldo em 01-Jan-2015

Aquisições /Dotações

Alteração Perimetro Consolidação

Abates e Alienações

Saldo em 31-Dez-2015

Custo: Equipamento básico

1 137 349

16 958

(8 307)

-

1 146 000

Equipamento de transporte

798 415

-

(122 974)

-

675 441

Equipamento administrativo

784 908

15 095

(66 349)

-

733 654

52 015

-

(159)

-

51 856

2 772 688 -

32 053

(197 789)

-

2 606 952

1 073 996

28 428

(1 864)

-

1 100 560

Equipamento de transporte

557 868

115 310

(88 079)

-

585 099

Equipamento administrativo

629 551

37 924

(48 466)

-

619 008

50 844

434

(47)

-

51 230

2 312 258

182 096

(138 456)

-

2 355 897

Outros activos fixos tangíveis

Depreciações acumuladas: Equipamento básico

Outros activos fixos tangíveis

Quantia escriturada

460 430

Saldo em 01-Jan-2014

251 054

Aquisições /Dotações

Alteração Perimetro Consolidação

Abates e Alienações

Saldo em 31-Dez-2014

Custo: Equipamento básico

1 102 548

50 513

(15 711)

-

1 137 349

Equipamento de transporte

678 458

171 573

(73 010)

21 394

798 415

Equipamento administrativo

758 257

13 555

(27 546)

40 643

784 908

52 015

-

-

-

52 015

235 641

(116 267)

62 036

2 772 688

1 045 655

42 608

(14 266)

Equipamento de transporte

405 427

175 830

(44 782)

21 394

557 868

Equipamento administrativo

578 446

39 808

(27 546)

38 842

629 551

49 265

1 673

(95)

2 078 793

259 918

(86 689)

Outros activos fixos tangíveis

2 591 278 Depreciações acumuladas: Equipamento básico

Outros activos fixos tangíveis

Quantia escriturada

512 484

48 | TPF PLANEGE - RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2015

1 073 996

50 84460 236

2 312 258 460 430


6.

GOODWILL

O goodwill relevado nas contas anexas relaciona-se com a aquisição das empresas P & V – Consultoria e Projetos de Engenharia, SA (2009), Provia – Consultores de Engenharia, SA (2013) e diferenças de consolidação decorrentes da aquisição da sociedade TPF Roménia (2014). Detalhe dos movimentos registados na correspondente rubrica:

Entidade

Quantia Bruta

P&V / Provia TPF Roménia Total

7.

Perdas por Imparidade Acumuladas 01-Jan-2014

Perdas por Imparidade em 2014

Perdas por Imparidade Acumuladas 31-Dez-2015

Perdas por Imparidade em 2015

Quantia escriturada

509 101,85

266 290,01

106 413,01

86 122,83

458 825,85

50 276,00

195 093,06

-

-

-

-

195 093,06 -

704 194,91

266 290,01

106 413,01

86 122,83

458 825,85

245 369,06

ATIVOS INTANGÍVEIS

Movimento ocorrido nos Ativos intangíveis e respetivas amortizações:

Saldo em 01-Jan-2015

Aquisições /Dotações

Alteração Perimetro Consolidação

Abates e Alienações

Saldo em 31-Dez-2015

Custo: Projetos de desenvolvimento

6 300,00

-

-

-

6 300,00

Programas de computadores

396 150,67

78 300,00

-

-

474 450,67

18 117,29

-

-

-

18 117,29

-

44 284,32

-

-

44 284,32

122 584,32

-

-

543 152,28

Outros activos intangíveis Activos intangíveis em curso

420 567,96 Depreciações acumuladas: Projetos de desenvolvimento

-

-

-

-

-

Programas de computadores

346 785,83

67 362,87

-

-

414 148,70

17 673,56

-

-

-

17 673,56

364 459,39

67 362,87

-

-

431 822,26

Outros activos intangíveis

Quantia escriturada

56 108,57

111 330,02

RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2015 - TPF PLANEGE | 49


Saldo em 01-Jan-2014

Aquisições /Dotações

Alteração Perimetro Consolidação

Abates e Alienações

Saldo em 31-Dez-2014

Custo: Projetos de desenvolvimento

6 300

-

-

-

6 300

Programas de computadores

370 729

25 421

-

-

396 151

13 962

-

-

4 155

18 117

390 991 -

25 421

-

4 155

420 568

298 888

47 897

-

-

346 786

9 480

4 482

-

3 712

17 674-

308 368

52 379

-

3 712

364 459

Outros activos intangíveis

Depreciações acumuladas: Programas de computadores Outros activos intangíveis

Quantia escriturada

8.

82 623

56 109

LOCAÇÕES

Bens adquiridos em regime de locação financeira:

2015 Equipamento de transporte

Activos em Locação Financeira Depreciações Valor Bruto Acumuladas Valor Líquido

Não Corrente

Corrente

40 323

40 323

-

-

6 703

40 323

40 323

-

-

6 703

2014 Valor Bruto Equipamento de transporte

Passivos por Locação Financeira

Depreciações Acumuladas Valor Líquido

Não Corrente

Corrente

40 323

33 320

7 003

8 380

6 705

40 323

33 320

7 003

8 380

6 705

Detalhe dos planos de reembolso da dívida do Grupo, referentes a locações financeiras: Capital em Divida 31/12/2015

Capital em Divida 31/12/2014

6 703

8 380

-

6 705

6 703

15 085

Até 1 ano após o fim do período de relato Entre 1 e 5 anos após o fim do período de relato

50 | TPF PLANEGE - RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2015


9. PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS – OUTROS MÉTODOS Valores incluídos na rubrica "Participações financeiras – Outros métodos":

% Detida

Valores Nominais

Valor da Participação

TPF GE Ingenieria

60%

4 800

TPF GE Ingenieria - Emp.Concedido

60%

3 560

HARII-Soc.Desenv.Timor Lorosae, SGPS, SA

2 498

Lisgarante - Soc. Garantia Mútua, SA

1

21 500

Garval - Soc. Garantia Mútua, SA

1

5 000

ECM - Moçambique

3 224 40 582

10. OUTROS ATIVOS FINANCEIROS Esta rubrica inclui os empréstimos concedidos a empresas associadas, quando ocorram. Estes Ativos financeiros são relevados nas contas ao custo deduzido de quaisquer perdas por imparidade acumuladas. Inclui também outros Ativos financeiros não correntes, os quais podem ser mensurados ao custo ou ao justo valor. Em 31 de Dezembro de 2015 a quantia desta rubrica corresponde ao justo valor das unidades de participação no Fundo de Compensação do Trabalho, adquiridas de acordo com a legislação vigente aplicável.

11. ATIVOS POR IMPOSTOS DIFERIDOS Movimento ocorrido nos Ativos por impostos diferidos, de acordo com as diferenças temporárias que os geraram:

Saldo em 01-Jan-2015 Imposto de dif. temp. dedutíveis Ajust. de clientes de cobr. Duvidosa

23 893 23 893

Saldo em 01-Jan-2014 Imposto de dif. temp. dedutíveis Ajust. de clientes de cobr. Duvidosa Lucros internos não realizados

41 402 10 670 52 072

31 de Dezembro de 2015 Constituição Reversão Resultado Líquido

Capitais Próprios

17 384 17 384

Resultado Líquido -

Saldo em 01-Dez-2015

Capitais Próprios -

-

31 de Dezembro de 2014 Constituição Reversão Resultado Líquido

Capitais Próprios -

Resultado Líquido -

(17 508) (10 670) (28 179)

41 278 41 278

Saldo em 31-Dez-2014

Capitais Próprios -

23 893 23 893

RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2015 - TPF PLANEGE | 51


12. CLIENTES Decomposição da rubrica “Clientes”: 31-Dez-15 Clientes conta corrente

31-Dez-14

19 972 243

16 519 337

Clientes conta títulos a receber

-

-

Clientes factoring

-

2 049 031

2 336 437

-

22 308 680

18 568 368

(2 336 437)

(1 799 117)

19 972 243

16 769 250

Clientes de cobrança duvidosa

Perdas por imparidade acumuladas

Movimentos ocorridos na rubrica “Perdas por imparidade acumuladas” de clientes: Perdas por Imparidade

31-Dez-15

Saldo em 1 de Janeiro

31-Dez-14

1 799 117

1 282 027

963 876

751 200

Utilização

-

9 284

Reversão

(328 686)

(243 394)

(97 871)

-

2 336 436

1 799 117

Aumento

Diferença Cambial Saldo em 31 de Dezembro

13. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS Decomposição dos montantes incluídos nesta rubrica: 31-Dez-15

31-Dez-14

Activo Imposto sobre o rendimento

111 689

2 393

Retenção de impostos sobre rendimentos

670 574

551 214

24 885

14 946

Imposto sobre o rendimento

-

-

Contribuições para a Segurança Social

-

-

1 596

2 121

-

15 157

808 744

585 831

Imposto sobre o valor acrescentado

Outros Impostos Outras tributações

52 | TPF PLANEGE - RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2015


Passivo Imposto sobre o rendimento

709 767

541 898

Retenção de impostos sobre rendimentos

106 668

102 939

Imposto sobre o valor acrescentado

218 661

69 899

-

-

91 977

90 098

-

12 303

126 484

234 889

1 253 557

1 052 027

Imposto sobre o rendimento Contribuições para a Segurança Social Outros Impostos Outras tributações

14. ACCIONISTAS Decomposição da rubrica “Acionistas”: Empréstimos Concedidos - Empresa mãe

31-Dez-15

31-Dez-14

TPF, SA

-

1 931 121 1 931 121

Os empréstimos foram concedidos à casa mãe da TPF Planege por prazos inferiores a 1 ano e a uma taxa de juro de 2,5% acrescida de Euribor a 90 dias.

15. OUTRAS CONTAS A RECEBER Decomposição da quantia incluída nesta rubrica: 31-Dez-15 Fornecedores (saldos contrários) Pessoal Devedores por acréscimo de rendimentos Outros Devedores Perdas por imparidade acumuladas

31-Dez-14

86 218

-

88

-

720 478

998 039

1 657 635

452 009

2 464 419

1 450 048

-

-

2 464 419

1 450 048

Na rubrica de “Devedores por acréscimos de rendimentos” encontra-se incluído o valor de 46.521,74 euros referente a obras em curso da filial Roménia, estando de acordo com as normas contabilísticas adotadas pelas outras empresas do Grupo.

RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2015 - TPF PLANEGE | 53


16. DIFERIMENTOS Detalhe da rubrica “Diferimentos”: 31-Dez-15

31-Dez-14

Activo Corrente Seguros pagos antecipadamente

23 719

46 380

Rendas e alugueres pagas antecipadamente

86 247

134 115

Gastos plurienais a reconhecer

206 307

39 160

Gastos diversos a reconhecer

155 027

535 157

471 300

754 812

3 403 470

10 096 238

3 403 470

10 096 238

Passivo Corrente Prestação de serviços

17. OUTROS ATIVOS FINANCEIROS Detalhe do movimento desta rubrica Titulos Millennium BCP

Valor aquisição Variações de 2014 Valor em 2014

Saldo em 31-Dez-2014

(3 796)

1 807

-

-

-

-

2 205 955

(3 796)

1 807

2 208 930

Outros

2 5 605

Cotação 0,06570

Saldo em 31-12-2015

883

2 689 2 205 955

2 975

Titulos no início do periodo

Millennium BCP

Variações de Valor em 2015

5 602

Titulos da Divida Pública (OT)

Titulos

Aquisições em 2015

Quantidade

2 975 883

2 211 619

Titulos no final do periodo Valor

27 497

1 807

27 497

1 807

Valor nominal 0,10000

Quantidade

Valor

27 497

2 689

27 497

2 689

Os títulos da divida publica mencionados respeitam ao pagamento das dividas acumuladas de 2013 e 2014 do Estado Angolano. O pagamento foi efetuado sob a forma de obrigações do tesouro indexadas ao Dólar Americano (USD), no valor global de 2 410 229 USD e são remuneradas semestralmente à taxa anual de 5%. O pagamento destes títulos na data de vencimento é efetuado em Kwanzas ao câmbio do Banco Nacional De Angola nessa data. O valor evidenciado no balanço é o equivalente aos USD acima mencionadas à taxa de câmbio do BNA em 31.12.2015.

54 | TPF PLANEGE - RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2015


18. CAPITAL REALIZADO Em 31 de Dezembro de 2015 o capital da TPF Planege, SA, totalmente subscrito e realizado, no valor de 1.524.600,00 €, era composto por 138 600 ações com o valor nominal de € 11 cada. A TPF Planege, SA é detida em 94% pela empresa TPF, SA, com sede na Avenue de Haveskercke, n.º 46, Bruxelles, Bélgica.

19. RESERVA LEGAL A legislação comercial estabelece que pelo menos 5% do resultado líquido anual tem de ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital social. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da Empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital. No período findo em 31 de Dezembro de 2015, a Empresa procedeu, em conformidade com a deliberação da Assembleia Geral que aprovou as contas do período findo em 31 de Dezembro de 2014, ao reforço da reserva legal, tendo-lhe sido afeta a quantia de € 141.897.

20. OUTRAS RESERVAS O valor constante da rubrica “Outras reservas” corresponde a resultados positivos de exercícios anteriores que, por deliberação da Assembleia Geral, foram afetos a Reservas Livres. Estas reservas não estão afetas a nenhum objetivo especial e poderão ser distribuídas quando outras condicionantes legais não existam.

21. FORNECEDORES Decomposição da rubrica “Fornecedores” 31-Dez-15 Fornecedores conta corrente

4 786 169 4 786 169

31-Dez-14 4 229 300 4 229 300

RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2015 - TPF PLANEGE | 55


22. FINANCIAMENTOS OBTIDOS Saldos incluídos nesta rubrica:

31-Dez-15 Não Corrente Empréstimos bancários m/l prazo

31-Dez-14

Corrente

Não Corrente

Corrente

2 486 108

3 618 546

200 000

1 090 716

Descobertos bancários contratados

-

23 297

-

61 907

Locações financeiras

-

6 703

6 705

8 380

Suprimentos

-

660 061

53 859

77 711

Outros empréstimos

-

160 915

-

-

2 486 108

4 469 523

260 564

1 238 714

O acréscimo na rubrica de Financiamentos obtidos deve-se sobretudo ao aumento em empréstimos bancários e a suprimentos da Cenor à TPF Angola.

23. ADIANTAMENTOS DE CLIENTES O Grupo recebeu adiantamentos de clientes relativos aos principais contratos internacionais. A amortização de tais adiantamentos é efetuada numa base proporcional à faturação relativa ao correspondente contrato. Em 31 de Dezembro de 2015 o prazo estimado para a total amortização dos adiantamentos recebidos é o seguinte:

Prazo Previsto de Dedução dos Adiantamentos de Clientes

Contratos

Total

Menos de 1 ano

Entre 1 e 5 anos

Angola 1

481 088

-

481 088

Angola 2

20 986

-

20 986

Argélia 1

166 859

83 429

83 429

Argélia 2

33 210

33 210

-

Moçambique 1

562 873

516 441

46 432

Outros

687 890

687 890

-

1 952 905

1 320 970

631 935

56 | TPF PLANEGE - RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2015


24. OUTRAS CONTAS A PAGAR

Decomposição da quantia incluída nesta rubrica: 31-Dez-15 Fornecedores de investimentos

31-Dez-14

8 810

7 177

597 670

1 010 894

Credores por acréscimos de gastos: Remunerações a liquidar Juros a liquidar Outros acréscimos de gastos Outras contas a pagar

-

3 152

3 870 032

2 972 475

1 101 770

275 045

5 578 281

4 268 743

25. VENDAS E SERVIÇOS PRESTADOS Detalhe das prestações de serviços por mercados geográficos:

31-Dez-15 Mercado Interno Prestações de serviços

Mercado Externo

31-Dez-14 Mercado Interno

Total

Mercado Externo

Total

1 674 959

24 407 276

26 082 235

769 378

27 946 791

28 716 169

1 674 959

24 407 276

26 082 235

769 378

27 946 791

28 716 169

26. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS Decomposição da rubrica de “Fornecimentos e serviços externos”: 31-Dez-15

31-Dez-14

Subcontratos

6 926 360

10 426 765

Serviços especializados

1 250 653

1 337 903

Honorários

715 086

908 327

Conservação e reparação

157 081

216 582

Materiais

169 675

158 604

Energia e fluídos

228 569

146 193

Deslocações, estadas e transportes

748 430

836 479

1 252 577

1 133 045

155 311

188 137

86 724

116 356

340 790

266 793

12 031 256

15 735 184

Rendas e alugueres Comunicação Seguros Outros serviços

RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2015 - TPF PLANEGE | 57


27. GASTOS COM PESSOAL Decomposição da rubrica “Gastos com o pessoal”:

31-Dez-14 Remunerações dos órgãos sociais

31-Dez-15

563 728

385 912

4 512 287

5 307 723

Indemnizações

183 922

25 308

Encargos sobre remunerações

813 323

895 354

Seguros

175 094

112 596

Gastos de acção social

382 211

380 873

Outros gastos com o pessoal

674 853

651 854

7 305 417

7 759 620

Remunerações do pessoal

28. OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS Decomposição da rubrica de “Outros rendimentos e ganhos”: 31-Dez-15 Rendimentos suplementares

31-Dez-14

37 617

47 855

-

122

195 157

180 825

20 481

81

4 458 858

1 962 876

27 093

8 048

4 739 206

2 199 807

Descontos de pronto pagamento obtidos Juros obtidos Rendimentos e ganhos em investimentos não financeiros Diferenças de Câmbio Favoráveis Outros rendimentos e ganhos

29. OUTROS GASTOS E PERDAS Decomposição da rubrica de “Outros gastos e perdas”: 31-Dez-15 Impostos Quotizações

31-Dez-14

376 973

449 831

10 631

-

Gastos e perdas em investimentos não financeiros Diferenças de câmbio desfavoráveis Serviços bancários Outros gastos e perdas de financiamento Outros gastos e perdas

58 | TPF PLANEGE - RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2015

17 812 3 421 093

1 147 278

440 361

383 814

-

15 307

110 211

274 049

4 359 269

2 288 091


30. IMPARIDADE DE INVESTIMENTOS NÃO DEPRECIÁVEIS/AMORTIZÁVEIS (PERDAS/REVERSÕES) Decomposição da rubrica de “Imparidade de Investimentos Não Depreciáveis/Amortizáveis”:

31-Dez-15 Goodwill

31-Dez-14

86 123

106 413

86 123

106 413

Relativamente ao exercício anterior, foi reclassificada a imparidade registada nos Goodwill da P&V e Provia de Imparidades de investimentos depreciáveis/amortizações para esta rubrica, por se tratar de um ativo não depreciável/amortizável.

31. JUROS E GASTOS SIMILARES SUPORTADOS

Detalhe dos “Juros e gastos similares suportados” decorrentes de operações de financiamento:

31-Dez-15

31-Dez-14

Juros e gastos similares suportados Juros de empréstimos bancários Juros de locações financeiras Outros gastos e perdas de financiamento

136 880

80 023

496

1 099

1 597

-

138 972

81 122

31-Dez-15

31-Dez-14

32. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO Decomposição do imposto sobre o rendimento:

Imposto corrente Imposto diferido

1 727 599,00

1 265 329,19

(17 384,45)

42 741,18

1 710 214,55

1 308 070,37

Reconciliação da taxa efetiva de imposto referente aos mesmos períodos:

RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2015 - TPF PLANEGE | 59


31-Dez-15 Resultados Antes de Impostos

31-Dez-14

5 893 074

3 963 295

Gastos não dedutiveis

1 136 337

302 004

Rendimentos não tributados

1 837 158

65 521

3 592 667

4 330 819

754 557

1 043 548

6 454

17 332

Derramas municipais

51 955

54 278

Derrama estadual

59 209

68 079

Tributações Autónomas

76 149

82 093

1 727 599

1 265 329

Diferenças permanentes

Base de incidência do Imposto à taxa normal Imposto à taxa normal Imposto imputável à Região Autónoma da Madeira

Imposto corrente Imposto diferido Imposto sobre o Rendimento do Exercício

(17 384)

42 741

1 710 215

1 308 070

29,02%

33,00%

Taxa média efectiva de imposto

33. PROVISÕES Em 2013 a FUNDGER interpôs uma execução contra a Prosistemas, posteriormente integrada na TPF, no valor de 27.750.14€ relativamente a rendas e encargos supostamente em falta do arrendamento comercial das respetivas instalações de escritório. À execução foi deduzida oposição ainda não decidida. Neste processo registaram-se decisões interlocutórias não definitivas, achando-se pendentes recursos. Posteriormente, já em 2014, a Fundger requereu a ampliação da execução para 305.047.10 euros à qual já foi deduzida a competente oposição, também não decidida pelo juiz (processo 581/13.9YYLSB). Assim sendo, a Administração decidiu-se por uma questão de prudência, proceder-se à constituição de uma provisão para passivos contingentes, ao abrigo da NCRF-21, pelo montante de 115.047,07€.

2015 31-dez-14 Processos judiciais em curso Outros

Constituição

Utilização

Reversão

31-dez-15

190 000,00

115 047,07

305 047,07

-

8 518,33

8 518,33

190 000,00

123 565,40

-

-

313 565,40

34. INTERESSES MINORITÁRIOS

Em 31/12/2015 os interesses minoritários apresentados respeitam a 0,80% do capital social da TPF Angola, Lda., detidos por terceiros, externos ao Grupo.

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35. GARANTIAS BANCÁRIAS Em 31/12/2015 mantém-se vivas as seguintes garantias bancárias prestadas a favor de clientes e de acordo com as exigências dos contratos de prestação de serviços celebrados:

Garantias Prestadas a Clientes Origem

Valor (Euros)

BNP PARIBAS - Fortis

17 000,00

Caixa Geral de Depósitos

180 526,85

Banco BPI

847 741,15

Millennium BCP

1 715 872,81

Banco BIC

35 971,72

BANIF

56 459,01

Barclays Bank

1 571 753,29

Banco Santander Totta

1 298 907,89

Montepio

821,39

Novo Banco

1 856 370,58 7 581 424,70

36. EVENTOS SUBSEQUENTES Não são conhecidos à data quaisquer eventos subsequentes com impacto significativo nas demonstrações financeiras consolidadas de 31 de Dezembro de 2015. Após o fim do período de relato e até à elaboração das presentes notas, não se registaram quaisquer factos suscetíveis de modificar a situação relevada nas contas.

CONTABILISTA CERTIFICADO

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

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CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS

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RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2015 - TPF PLANEGE | 63


64 | TPF PLANEGE - RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2015


RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO

RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2015 - TPF PLANEGE | 65


66 | TPF PLANEGE - RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2015


RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2015 - TPF PLANEGE | 67


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