Relatório e contas TPF PLANEGE 2010 PT

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Reelat贸rrio e Contas C s

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TPF Pllanege e “A T quer afirm mar-se e cada vez mo uma a emp presa maiss com de rreferên ncia nas áreeas e mercadoss onde actuaa (…)””. Extrato da Política Integrada da Qu ualidade, Segurança e Ambiente da empreesa

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Relatório e Contas ’10 ÍNDICE

ÍNDICE ORGÃOS SOCIAIS

............................................................ 4

ORGANOGRAMA GERAL

............................................... 6

RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Introdução ........................................................................ 9 Análise das Contas ........................................................... 11 Actividades em 2010 ....................................................... 13 Perspectivas para 2011 ................................................... 31 Proposta de Distribuição de Resultados .............................. 33 Disposições Legais Obrigatórias ......................................... 35 Considerações Finais ........................................................ 35

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Balanço em 31 Dezembro de 2010 ................................... 39 Demonstração de Resultados por Naturezas em 31 Dezembro de 2010 ................................................ 40

CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS E RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO Certificação Legal das Contas ........................................... 44 Relatório e Parecer do Fiscal Único ................................... 46

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ORG GÃOS SOCIA AIS

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Relatório e Contas ’10 ORGÃOS SOCIAIS

Conselho de Administração Jorge Maurice Banet Nandin de Carvalho, Presidente Thomas François Hervé Spitaels, Vogal Fernando José Mena Gravito, Vogal Luís Manuel Fernandes Marques Conduto, Vogal José Luís Mendes Pinheiro Veloso, Vogal Vitor Manuel Teixeira da Fonseca, Vogal Christophe André Gilain, Vogal

Mesa da Assembleia-Geral Thomas François Hervé Spitaels, Presidente Luís Manuel Fernandes Marques Conduto, Secretário

Fiscal Único Gomes Marques, Carlos Alexandre & Associada – SROC, representada por: - Carlos José Castro Alexandre, ROC n.º 692 - Vicente Pereira Gomes Marques, ROC n.º 669, Suplente

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ORG GANOG GRAM MA GERAL

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Relatório e Contas ’10 ORGANOGRAMA GERAL

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REL LATÓR RIO DO O CON NSELH HO DE E ADM MINISTRAÇÃO Dando cumprimento às disposiçõ ões legais e eestatutárias, vem v o Conselho de Adminnistração submeteer à apreciaçãão dos Senho ores Accionisstas o Relatório de Gestão o, as Demonsstrações Financeiras e a Propoosta de Aplic cação de Ressultados relattivos ao exerc cício findo em m 31 de Dezembrro de 2010.

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Relatório e Contas ’10 RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Introdução

1. INTRODUÇÃO A conjugação de vários factores adversos conduziu a que o ano de 2010 correspondesse a um compasso de espera no crescimento que a empresa, sustentadamente, estava a seguir desde 2006. A crise na Europa, mais profunda ainda em Portugal, conjugou-se este ano com uma estagnação nas áreas do nosso negócio em mercados para onde exportamos, o que levou a que, na globalidade, quer os proveitos quer os resultados sofressem uma diminuição. Se bem que os proveitos regressassem ao nível de 2008, o mesmo não se pode dizer dos resultados, os quais sofreram um retrocesso mais acentuado. A razão principal desta baixa prende-se com o abrandamento e a suspensão, em 2010, de trabalhos adjudicados naqueles mercados, contrariedades que já antevíramos no relatório de 2009. Estes abrandamentos e paralisações causaram o repatriamento de diversos técnicos que a TPF Planege tinha a operar no estrangeiro, nomeadamente em Angola e na Argélia. Este repatriamento, para além de ter provocado uma diminuição da facturação, originou um inesperado aumento dos custos relacionados com as diversas desmobilizações efectuadas, sendo o principal responsável pela quebra nos resultados. A comprová-lo está a diminuição visível do valor exportado, que em 2009 atingia perto de 6.800.000 euros e que este ano se cifrou somente em 6.200.000 euros. Esta quebra foi compensada com uma melhoria no mercado interno, a qual dificilmente se manterá em 2011. Regista-se, porém, que antevemos o recomeço das obras suspensas nos mercados externos, durante o primeiro semestre de 2011.

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Evoluçãoo dos proveitoos | figura 1 (em milhõees de euros)

Caracterização Econóómico-Financ ceira | figuraa 2 Indicadores

2010

200 09

2008

2007

23%

33%

2 22%

22%

155%

172%

28 89%

181%

Solvabilidaade

30%

49%

2 28%

28%

Rentabilidaade do Capital Próprio P

10%

25%

4 40%

14%

7.334.986

8.240.253

7.525.3 328

5.607 7.921

1,8%

-1,0%

-1,0%

0,2%

6%

11%

1 17%

9%

Autonomiaa Financeira Liquidez Geral

VAB Resultadoss Financeiros / Total de Proveiitos EBITDA / Total T de Proveittos

Evoluçãoo do Empregoo | figura 3 (número m médio de colaborradores em 30 de d Junho de cad da ano)

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Relatório e Contas ’10 RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Análise das Contas

2. ANÁLISE DAS CONTAS 2.1. EM GERAL Deve reconhecer-se que os indicadores económicos e financeiros da empresa são piores que os de 2009. Assim, para além de uma quebra nos proveitos totais de cerca de 3%, quer a rentabilidade líquida quer a operacional sofreram reduções proporcionalmente superiores. Paralelamente, o EBITDA cifrou-se em 6%, contra 11% em 2009. Trata-se, assim, do segundo ano consecutivo em que se verifica uma quebra de rentabilidade, tendência que contamos inverter em 2011, se a conjuntura internacional não nos for desfavorável.

2.2. CARACTERIZAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA No quadro resumo (figura 2) apresenta-se uma comparação dos indicadores económico-financeiros nos últimos quatro anos. Da respectiva análise comparativa é visível a diminuição de performance da empresa em 2010, embora os ratios principais se mantenham na média do sector e semelhantes aos de 2007. Como a empresa mantém uma invejável carteira de trabalhos no exterior, esperamos que em 2011 se inicie um novo ciclo de progresso na exportação, ultrapassadas que sejam as dificuldades, sentidas em 2010, de converter essa carteira em facturação. O mesmo não poderemos dizer do mercado interno, onde a renovação da carteira de trabalhos se antevê extremamente difícil.

2.3. PRODUTIVIDADE E EMPREGO O número médio de postos de trabalhado decresceu na empresa, voltando aos níveis de 2008 (figura 3). O valor da facturação média por trabalhador subiu para cerca de 109.000 euros, mas esta subida não correspondeu a um ganho de produtividade efectivo pois foi obtida à custa de uma maior subcontratação e não do aumento da produtividade interna. Esta última diminuiu de facto ligeiramente, cerca de 3%, o que é explicado pela diminuição da venda de serviços de exportação, já que, nestes mercados, as taxas unitárias de venda são superiores.

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2.4. EX XPORTAÇÃ ÃO Como já referimos atrás, a nossa vertente de eexportação – que vinha su ubindo consiistentemente e desde 20 005 – sofreu o seu prime eiro revés nesste ano de 20 010, tendo ocorrido uma redução dass exportações de cercaa de 8,8%. Esta queebra conjuntu ural ficou a dever-se d esseencialmente à suspensão de uma obraa de grande dimensão, a partir dee Março de 2010 2 e pelo p período de um m ano, o que e nos impedi u de facturarr cerca dee 800.000 eu uros. A verten nte de exporttação mantevve-se, no entanto, muito rrelevante, correspondendo a 46 6% dos prove eitos totais Oss mercados externos e afric canos, especcialmente Ang gola e Argélia, representaram a maior pa arte das expoortações. Com mo nota posittiva registe-sse o início da a exportação continuad da para Moça ambique, com m a adjudicação da fiscallização da esstrada que lig ga Chimoio a Espungabeera (fronteira a com o Zimb babwe), obra que perdura ará por 30 meeses. Na Polón nia e na Rom ménia, embora os valores eexportados não n sejam exp pressivos, já que as emprresas parceirass do grupo exxecutam a maior parte doo trabalho, a nossa presen nça manteve--se ao nível do d ano anteerior. Para todos estes merrcados contám mos com o a poio empenh hado das empresas locaiss TPF Algérie ee TPF Anggola, em cuja gestão participamos, da nossa sucurrsal na Roménia, TPF Pla nege Bucure esti, e ainda daa E&L Architeects na Polón nia e da Conssultec em Mo oçambique.

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3. A ACTIVIDA ADES EM 2010 3.1. EM PORT TUGAL Os noossos trabalhos foram realizados no âm mbito das trê ês marcas qu ue a empresaa detém – TPF E Engineering, TPF Planege e e TPF Conttract – aprese entando-se, de d seguida, oos mais significativos.

TPF E Engineering é a área/marc ca da TPF Pllanege, SA vo ocacionada para p a elaboraação de Estu udos e

Projectos de Engeenharia e Arq quitectura. Destaacam-se segu uidamente oss projectos m mais significativos desenvo olvidos em 2 2010.

VARIA ANTE À EN2 249-4 - NÓ A5 A - ABRUNH HEIRA

A variante à EN 249-4 2 atravesssa os conce lhos de Casc cais, Oeiras e Sintra da árrea metropoliitana de Lisbooa, e liga a Auto-estrada A5 A à Abrunheeira, perto de e Sintra. O traççado insere-sse a meia encosta, no lad do poente daa Ribeira da Laje, a cercca de 25 m de d altura, o que q deu oorigem a um conjunto de viadu utos. A varian nte tem cerca a de 6,5 kkm de extensão e perfil transvversal com faaixas de roda agem com 2 vias de 3,5 50m. A TPF F Enginnering foi encarre egue do projeecto de Fundações e Estru uturas das obbras de arte correntes, muros de suporte e obras de artte especiais. No que diz respeito r às obbras de arte especciais, foram projectados p 8 viadutos, n um total de 1800 m de extensão, e senndo o viaduto o do Nó

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com a Au uto-estrada A5 A o mais im mportante, nãão só pelos co ondicionamentos viários eexistentes no o local de implaantação, mass também devvido à caractterística particular da sua a estrutura. E Este viaduto transpõee uma auto-esstrada de ele evado volumee de tráfego, e a estrutura a idealizada ppara a transposição, do tipoo misto aço-betão, permitee a sua construção sem significativa s iinterferência com a circulaação rodoviária, enquanto a remanesceente extensão do viaduto é uma estruutura mais económica em betão pré-esforçad do. A estimattiva de custo das obras asscende a 20 M€.

LABORA ATÓRIOS EDO OL – PRODU UTOS FARMA ACÊUTICO, SA. S NOVO ED DIFÍCIO PAR RA ARMAZÉM M E SERVIÇO OS

A Empreesa farmacêutica Laborató órios EDOL, eempresa especialista e líd der em produutos oftalmolóógicos, expan ndiu as suas instalações produtivas para um novo espaço inserrido num ediifício de serviçços existente. A TPF T Enginnering ficou enccarregue da ada aptação do ed difício à novaa utilização, nom meadamente o projecto daa estrutura de d um novvo piso, inserido no interioor do edifício o, e a aná álise da estrutura do edifíício existente e para as novas n solicita ações e para a implantação do novvo piso. O novo p piso é uma laaje com cerca a de 2000 m 2 de área em m estrutura mista m aço-betãão. Foram também projectados os acessos ao a novo piso e as áreas exxteriores correspondentess a zonas de circulaçãão cobertas, cais de carga a/descarga e edifícios de apoio.

LINHA D DO NORTE, TROÇO T 2.3 - ESTAÇÃO D DE ALFARELO OS

No âmbito da Modern nização da Linha do Nortte, a TPF Eng ginnering foi responsável pelo projecto de Fundaçõões e Estruturras das obrass de arte, esttações, apead deiros e muro os de suportee inseridos no sub-troçoo 2.3 (Alfareelos e secçõess adjacentes ) com cerca de 11 km de e extensão. Para as eestações e ap peadeiros, a TPF Planegee foi também encarregue dos Projectoss de Especialidade, nomeadamente instalações e eequipamento os eléctricos e mecânicos , instalaçõess de telecomu unicações, in nstalações e equipamento e os de seguran nça, iluminaç ção pública, instalações e equipam mentos de AVA AC e seguran nça contra risscos de Incên ndio.

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Merecce especial relevo r a estação de Alfarellos, imporrtante fregueesia localizada perto de d Coimbra. A estaação de Alfarelos comp preende o ediifício de passaageiros, que é também uma passagem su uperior de peõess sobre as plaataformas da esstação, um peequeno edifíccio de apoio, a passagem superrior de peõess sobre a estad da nacional 349 3 e as platafformas de paassageiros. Para além das esttações e apea adeiros, a TP PF Engineerin ng esteve tam mbém encarre regue do projecto de 7 Obrras de Arte do d tipo Passagem Inferior e Passagem Hidráulica.

REAB BILITAÇÃO DE D OBRAS DE ARTE ROD DOVIÁRIAS

No âm mbito da Con nservação e Manutenção M d da rede viária que explora a, as Estradaas de Portuga al adjud dicaram à TP PF Engineerin ng a Inspecçãão Principal e o Projecto de Reabilitaçção de 10 ob bras de arte d do tipo Pontee, Pontão ou Passagem H idráulica. Oss projectos co ontemplaram m soluções de e reabilitação em profundidade de betão, reccalce de fund dações recorrendo a micrro-estacas, encam misamento tootal com uma a nova estruttura de betão o, reforço com m chapas meetálicas, intro odução de pré-esforço extterior, etc.. Pela ssua extensãoo e diversidad de de interveenções projec ctadas, destaca-se a pontte sobre a Rib beira do Jamoor. Trata-se de uma obra com c 65 m dee comprimento, com vão central de 25 5 m e vãos extremos e de 20 0 m. Foram reforçadas r e reabilitadas ttodas as viga as, substituíd dos os aparel hos de apoio oe reposstas as infra-eestruturas exxistentes.

ESTA AÇÃO HIDROELÉCTRICA E BOMBAGE EM DA CALH HETA

O proojecto do sistema hidroelé éctrico reverssível designado como novva Estação H idroeléctrica & Bomb bagem da Calheta, na Ilha da Madeiraa, correspond dendo a uma exigência daa Empresa de e Electricidade da Madeira M (EEM M), visa optim mizar a opera ação da rede eléctrica da ilha, combin nando a geraçção eléctrica eólica e a ge eração hidroeelétrica.

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Em horas de baixa prrocura de ene ergia eólica, os aerogerad dores fornece em energia paara a estação o de bombageem; nas horaas de alta pro ocura, a estaçção hidroeléc ctrica fornece e energia parra a rede com m uma capacidaade total de 30 3 MW. O sistem ma é constituíído por reservvatório superrior, conduta forçada, cen ntral hidroelééctrica e reservatóório inferior. O reservatório superior, B Barragem do Pico da Urze e, é uma barrragem de terra 3 com um volume de albufeira a de 1.000.000 1 m e 31 m de e altura. A co onduta forçadda, de 1.500 0 mm de diâmeetro, tem um m comprimentto de 3.342 m e uma queda total de 700 m. O reeservatório inferior é uma baarragem de betão b gravític co, com 34,5 5 m de altura a e uma albuffeira de 60.0 000 m3. A Ce entral Hidroeléctrica será equipada com m duas turbin nas de 15 MW W cada e dua as estações dde bombagem m, cada um ma com três bombas b de 1 e 5 MW.

A TPF En ngineering fooi responsáve el pela coordeenação de to odos os projectos, pela elaaboração doss projectoss da central (arquitectura ( a, fundações e estruturas,, instalações eléctricas dee baixa tensã ão e comuniccações, rede de d águas e esgotos, segu rança integra ada e arranjo os exteriores) e pelos projectos de fundaações e estruturas das resstantes estrutturas de betã ão armado e metálicas doo empreen ndimento, nomeadamente e, torre de tom mada de águ ua do Pico da a Urze, duas passagens superiorees rodoviáriass, descarrega adores de sup perfície e galerias de betã ão armado.

TPF Plan nege é a marrca da TPF Planege, SA v ocacionada para p a Gestão o e Supervisãão de Obras.

Em 2010 0 a TPF Plan nege foi respo onsável, isolaadamente ou u liderando co onsórcios, peela Fiscalizaç ção e Coordenaação de Segu urança e Saú úde em diverssas obras, alg gumas das quais se destaacam de seguida.

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AUTO O-ESTRADA A4 A - TUNEL DO MARÃO

A con nstrução do troço da Auto o-estrada A4,, Transmonta ana, ligando Amarante A a VVila Real, iniciou-se em M Maio de 2009 9 e a sua con nclusão está p prevista para a meados de 2012. Com uma extensã ão total de 29 9,9 km, este troço inclui o maior túneel rodoviário da d Península a Ibérica, connstituído por dois túneis gémeos de 5,6 km, em que o materrial a extrair da escavação o, feita pela utilização de e 3 exploosivos, atingee cerca de 2.0 000.000 m . O troço inclui 14 viaduttos e cerca dde 27 estrutu uras de pequeena dimensãão, que consu umirão, aproxximadamente e, 281.000 m3 de betão e 20.000.00 00 kg de aço.

CAIS DO JARDIM DO TABACO O - TERMINA AL DE CRUZE EIROS DE LIISBOA

O novvo cais estende-se ao longoo de 675 m, permitindo a atraacação de graandes navioss de cruzeiro. Este ccais será servvido por uma a Gare de Passageirros, cujo projeccto está aind da em curso. Os seerviços da TP PF Planege estãoo ligados à Ob bra Marítima e têm m a conclusãoo prevista para Março de 20 011.

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PONTE F FERROVIÁRIIA DE ALCÁC CER DO SAL

A ponte ferroviária dee Alcácer do Sal, inaugurrada em Deze embro de 2010, é o viaduuto / ponte ferroviáriia mais longoo existente em Portugal.

O viaduto tem uma extensão e total de 2.735 m m, incluindo três arcos sobre o rio Saddo com 160 m cada um m. Os movim mentos da poonte suspenssa são monitoorizados por células de ca arga ligadas a centrais de e vigilânciaa. A obra esttá projectada para velocid dades de circ culação de 22 20 km/h.

VARIANT TE DA MADA ALENA DO MAR M

Esta rodoovia inicia-see na rotunda do Arco da C Calheta, com m um primeiro o túnel de 1..910 m. Antes doo início do seegundo túnel, de 1.535 m m, existe uma a ponte de lig gação entre oos dois com cerca de 60 m. Os túneis, de dupla via e 7 m de larrgura, têm cinco galerias de emergênccia com comprim mentos que vãão de 200 a 500 m.

Os trabalhos prolongaar-se-ão até Outubro O de 2 2012.

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INSTITUTO PORT TUGUÊS DO SANGUE DE E COIMBRA

Este eedifício, com m 3.350 m2 de d área d de construçãão, divididos por 2 pisos acimaa do solo e uma ssemi-cave, é constituído essen ncialmente por 3 blocos: 1. Ad dministrativo / Dadores; 2. Laboratórios; 3. Téécnica / Serviços de Apoio o. A suaa concepção arquitectónic ca é bastantee fora do vulg gar, tendo um ma combinaçção curiosa de d materriais de fachaada, nomead damente zincco, vidro e aç ço. A con nclusão da ob bra está prevista para o p primeiro seme estre de 2011.

RTP S S.A. – REMO ODELAÇÃO IN NTERIOR DO O EDIFÍCIO DO D CENTRO REGIONAL D DA MADEIRA A

Trata-se de uma obra o de adapttação do ediffício sede da RTP n na Madeira, para installação de todoos os serviçoss da exx-RDP (Rádioo Difusão Portu uguesa), que actualmente e funcionam em sed de própria. Para esse efeito, os o estúdios da d Rádioo, bem como a respectiva a sala d de Redacção, foram installados no 1º piso, p sendo que n neste piso será ainda amp pliada a actu al sala de Re edacção da TV. T No piso -2 2 serão insta alados o Centrro Informático e a sala de e Edição, asssim como a nova sala de Manutenção M da TV. No piso -3 foi feita a adaptação de um armazém com vissta à instalação da Cenografia e Manuutenção da Rádio. A imp plementação da Rede Informática obrrigou à intervvenção em todos os pisos do edifício, aprovveitando-se ainda esta oportunidade p para procederr à reparação o do pavimennto do terraço o do piso 0 0.

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A TPF Pllanege estevee ainda envolvida em duaas grandes ob bras já descritas em relattórios anterio ores, nomeadaamente, o HO OSPITAL PED DIÁTRICO DE E COIMBRA e a REMODE ELAÇÃO DO PARQUE ESCOLA AR. Os nossoos serviços noo Hospital Pe ediátrico de C Coimbra concluir-se-ão em Fevereiro de 2011 e os o serviços na Remodelaação do Parq que Escolar eestender-se-ã ão por pratica amente todo esse ano.

TPF Contract é a marrca da TPF Planege, P SA vvocacionada para a Gestã ão de Projectoos e Engenha aria

Industriaal. Em 2010 esteve envolvida em seiss contratos, dois d dos quais já angariaddos em 2009 9 e os restantess angariados em 2010.

ASSESSORIA À ANA ALISE TÉCNIC CA DAS PRO OPOSTAS DO OS CONCORR RENTES AOS S HOSPITAIS S EM REGIME E DE PARCER RIA PÚBLICO O-PRIVADA

Este foi o terceiro ano em que a TPF T Contractt trabalhou com o Ministé ério da Saúdee na análise técnica das propostas dos concorreentes na verttente da infra-e estrutura hospitalar, comppreendendo esta e análise a concepção da d arquitectuura e engenha aria dos edifíc cios hospitala ares propostoos. O trabalho é feito por equipas mulltidisciplinare es, envolvend do arquitecto os, engenheirros electrotéc cnicos, mecânicos e civiss e abrange áreas

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diverssas: arquitecctura, estruturas, abasteciimento de ág gua, redes de e esgotos dom mésticos e pluviais, electrricidade, teleecomunicaçõ ões, ar condiccionado, gase es medicinais, gases com mbustíveis, co ozinhas, sistem mas de refriggeração, unid dades de esteerilização, arrranjos exterio ores, acessoss e segurança a integrrada. Em Novembro de 2010 finaliza mos a análisse das proposstas do Hosp ital Lisboa Oriental, O com 7 789 camas e 145.884 m2, que será o maior hosp pital adjudica ado neste reggime. No prim meiro semeestre de 2011 1 esperamos concluir a a nálise das prropostas do Hospital H Centtral do Algarvve, com 2 498 ccamas e 163 3.130 m de área de consstrução, que passará a se er a maior un idade hospittalar a sul do Teejo.

GRUP PO SOVENA - LARGAR DE D AZEITE EM M MONTE MARMELO, M FE ERREIRA DO O ALENTEJO

Este lagar de azeite, possuidor de uma arq quitectura ma arcante, é o segundo s mai or da Penínssula Ibéricca, podendo processar 35 5.000 t/ano d de azeitona.

Foi projectado com m uma grand de preocupaçção ambieental: a águaa utilizaada na lavagem das azeitoonas é reutiliizada, depoiis de filtrada e controlada; os subprrodutos obtid dos são utilizados como ccombustível. O azeite é mantido m em taanques de aç ço inoxid dável e em condições de temperatura e humidade e constantemente controlaadas. A TPF F Contract fooi responsáve el pela Fiscal ização da co onstrução.

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VALORSUL – AUTOM MATIZAÇÃO DA D TRIAGEM M E APROVEITAMENTO DO D BIOGÁS

A TPF Coontract presttou à ValorSu ul serviços de Gestão dee Projectos, Supervissão da Constrrução e Coordenaação de Segu urança e Saú úde em dois empreendim mentos: -

um ma triagem de d resíduos, loccalizada no Cadaval, C coompletamente automática a, com um ma capacidad de de 4 t/h. Attravés de um conjunto de e sisstemas comp plementares (aspiração, eleectromagnétic cos e óp pticos), separra plásticos, metais ferrosos, PEAD D, alumínio, vidro, v caartão, entre outros, o seguin ndo-se prrensagem e enfardamento e o;

-

instalação de um u sistema de d ap proveitamento do biogás lib bertado no Atterro Sanitário do Oeeste.

CONVER RSÃO DA REF FINARIA DO NORTE DA PETROGAL

A TPF Coontract continuou a colab borar, durantte todo o ano de 2010, co om a equipa de EPCM (Engineeering, Procureement, Construction Man nagement) da a Fluor Projec cts, no projeccto de Conve ersão da Refinaria do Nortee da Petrogal, em Matosin nhos. O investimento con ntempla a co nstrução de uma nova unidade de redu ução da visco osidade e de uma coluna de vácuo, a modernizaçãão da unidad de de dessulfuração e a insstalação de uma u unidade de co-geraçã ão. A TPF Pllanege apoiou a Fluor na coordenaçãoo e supervisão dos trabalh hos, nomeadaamente nas áreas á de consttrução civil, mecânica, m ele ectricidade, instrumentaç ção, segurança e gestão ttécnicoadministtrativa dos coontratos.

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Relatório e Contas ’10 RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Actividades em 2010 | Internacional

3.2. NO ESTRANGEIRO / INTERNACIONALIZAÇÃO Como já referido, a exportação de serviços na TPF Planege teve uma ligeira redução relativamente a 2009, tendo atingido, mesmo assim, 6.200.000 €, isto é, 46% dos proveitos. Para além dos países para onde já exportávamos em 2009 – Angola, Argélia, Polónia e Roménia – iniciámos serviços de coordenação e fiscalização de obras em Moçambique, concretamente para a Agência Nacional de Estradas (ANE).

3.2.1. EUROPA A internacionalização na POLÓNIA tem-se efectuado consistentemente, sempre em parceria com a E&L Architects, empresa do Grupo TPF. Os projetos em que estamos envolvidos são quase todos de rodovias e de caminhos-de-ferro: Transita para

Projecto

Cliente

A1 Sośnica - Bełk (extension)

GDDKiA

Gdynia Główna Osobowa I phase

PKP PLK

S8 Konotopa - Prymasa Tysiąclecia

GDDKiA

x

A4 Wrocław Sośnica

GDDKiA

x

DW 732 Stary Gózd - Przytyk

MZDW

x

S2/S79

GDDKiA

x

DW 580 Leszno Kampinos

MZDW

x

DW 724 Warszawa - Góra Kalwaria

MZDW

x

Kładka w rejonie ulicy Siodlarskiej (S8)

GDDKiA

x

KEN 2

MSt Warszawa

x

Dostep Drogowy do Portu w Szczecinie

Gmina Miasto Szczecin

x

2011

x

O valor transitado para 2011 é da ordem dos 3,9 M€, cabendo ao nosso parceiro, no entanto, a grande parte dos honorários, uma vez que a nossa assessoria é pontual e intermitente.

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Na ROMÉNIA a nossa subsidiária a TPF Planegge Bucuresti executou o contrato de suupervisão dos trabalhoss de modernização e de reabilitação r d das infra-estrruturas rodovviárias da cid ade turística a de Amara, sittuada a cerca a de 120 km a leste da caapital, Bucarreste. O contratoo, que se inic ciou em Març ço de 2010, prolongar-se e-á até ao fim do primeiro sem mestre de 2011. Durante o ano foram elaboradas divversas proposstas em parc ceria com a emp presa do grupo TPF Roma ania, esperanndo-se boas notícias qu uanto a adjudicações em 2011.

3.2.2. Á ÁFRICA

As nossaas actividades em África centraram-se c e em Angola, na Argélia e em Moçambbique, onde temos t a decorreer projectos de d grande dimensão, resp pectivamente e no sector de urbanismo e habitação e no sector roodo-ferroviárioo. GOLA, apesar de em 2010 0 a economiaa angolana te er retomado taxas t de cresscimento mais Em ANG

expressivvas, em tornoo dos 7%, nã ão se verificaaram melhoria as assinaláve eis em termoos de crescim mento económico real. A TPF Pllanege está em e Angola de esde o ano 2 006 e constituiu em 200 09 uma emprresa de direito angolanoo, a TPF Angola.

24 4

Relatório e Contas ‘1 10


R Relatório e Co ontas ’10 RELATÓRIO DO CONSE ELHO DE ADMIN NISTRAÇÃO Actividadess em 2010 | In nternacional

Duran nte o ano de 2010, a TPF F Planege, em m parceria co om a TPF An ngola, esteve envolvida no os seguintes empreendimentos:

CIDADE DE KILAMBA KIAXI

Emprreendimento imobiliário de d grande dim mensão, situa ado nos arred dores de Luaanda, iniciou a sua consttrução no finaal do ano de 2008. Faz p parte de um programa de construção ddo governo angolano - 1.00 00.000 casaas até 2012 - e é constitu uído por cerc ca de 20.000 0 fogos, ondee ficarão aloja ados cercaa de 100.000 0 pessoas. No fin nal do ano dee 2010 estavvam concluíd dos cerca de 50 % das ha abitações e pprevê-se que, durante o 1º ssemestre de 2011, comecem a ser occupadas as primeiras. O valor v previstoo para o custo o da consttrução é de cerca c de 3.50 00 milhões d de USD e a sua conclusão o ocorrerá atéé finais de 20 012.

(imagem virtual)

NOVA A CIDADE DO O CACUACO

Um ooutro empreendimento im mobiliário a ceerca de 30 km k de Luanda a, com cercaa de 10.000 fogos e que também faz parte p do prog grama govern amental “1.0 000.000 cassas até 2012 2”.

25


(imagem virtuaal)

Um poucco mais atrassado, em virtude de uma menor performance do empreiteiro, aas infra-estruturas começaram durante o ano de 201 10, havendo,, no entanto, um esforço no sentido dde o concluir até finais dee 2012. O staandard da co onstrução e a qualidade das d suas infra a-estruturas iirão claramen nte aumentaar a qualidade de vida doss seus futuroos habitantess.

NOVA CIIDADE DO DUNDO

É o terceeiro empreendimento imo obiliário a serr supervisionado pela TPF F Angola / TP PF Planege, em e parceria com a SIGM MA, empresa de consultor ia da SONAN NGOL, actuall Dono da Obbra. Em Setembro de 2010 0, o GRN - Gaabinete de Reconstrução Nacional, Do ono da Obra até essa dataa, tomou a decisão d de fazer umaa cessão de posição p contrratual de todos os seus em mpreendimenntos imobiliá ários à SONANG GOL Imobiliáária. Este emp preendimento, com 5.000 casas, situ uado junto à cidade do Du undo, na provvíncia da Lunda – Norte, qu ue faz fronteira com a Re epública do C Congo, insere e-se num programa mais vvasto de construçção, sendo essta a primeira a fase. Iniciou a construção no início do ano de 2009 9 e verifica-sse, igualmentte, um esforçço no sentido o de concluir a maior partte dos edifícios até final d de 2012.

26 6

Relatório e Contas ‘1 10


R Relatório e Co ontas ’10 RELATÓRIO DO CONSE ELHO DE ADMIN NISTRAÇÃO Actividadess em 2010 | In nternacional

REAB BILITAÇÃO DA D ESTRADA A ENTRE MU CONDA E LU UAU

Foi in naugurado noo final do ano o de 2010 o troço de estrrada entre Muconda e Luuau, numa exxtensão de ceerca de 112 km. k Esta estrrada situa-see junto à fronteeira da Zâmb bia, na Provín ncia da Lund a – Sul. Comoo seu compleemento, e de forma a fazeer a ligação efectiva até à fron nteira, o Dono o da Obra, IN NEA, Instittuto de Estrad das de Angola, entendeu adjudicar aos m mesmos intervenientes do o troço anteri or a consttrução do troçço de estrada a entre o Luaau e fronteira a da Zââmbia, bem como c duas po ontes sobre oos rios Luem mbe e Luangu ue. Assim, a TPF Planegee / TPF A Angola irá prolongar a sua a actividade neste empreendimento até finais do ano de 201 1, sendo o investtimento total de cerca de e 167 milhõees de USD.

REMO ODELAÇÃO E AMPLIAÇÃ ÃO DA DAME R GRÁFICA

Foi in niciado duran nte o 2º seme estre de 201 0 o novo pro ojecto de rem modelação e aampliação da a Gráfica Dameer em Luandaa. O Projecto o inclui a con nstrução de um u novo Edifício Adminisstrativo e Soc cial, e a remod delação e am mpliação da zona z industri al. Ir-se-á fazzer igualmente uma valorrização da exxpressão arquittectónica das construçõe es, no sentidoo de projecta ar uma image em de marca bem vincada a, facilm mente percep ptível e identificável.

A preevisão para in nício da construção é o 2ºº trimestre de e 2011, deve endo a sua cconclusão ter lugar em 2012 2. A TPF F Engineering está a exec cutar o projeccto.

27


Na ARGÉ ÉLIA, durante o ano de 2010, as obraas que tínham mos em curso o abrandaram m o seu ritmo o, tendo meesmo uma deelas sido susspensa - a liggação ferroviá ária Tlelat / Tlemcen. T Por outro lado, as a obras cuja adjudicação provisória tinha ocorrid do em 2009 não se iniciaram durantee 2010. Por esta razão, a performancee da TPF Plan nege foi pior este ano que e em 2009. Mas a actividdade comercial manteve-se a alto nívvel e a coope eração com a TPF Algérie, onde partic cipamos, e deesta com o grupo TPF melhoraram sensivelmente. Os trabalhos continuam a estar ce entrados na áárea ferroviária, sendo a ANESRIF A o nnosso cliente e.

LINHA F FÉRREA ANN NABA RAMDA AM / DJAME EL

Continuaa em curso a renovação deste troço , ccom uma exttensão de 93 km, a qual cconsiste num ma renovação in ntegral do traçado da via e na respectiva electrificação. Prevê-se que q os trabal hos tenham um aumento de ritmo em 20 011, uma vezz que aguardamos a formalização de um adicional. Esta obra está a ser realizada em Connsórcio entre a TPF Planege e e a TPF Alg gérie.

LINHA F FÉRREA TLELAT / TLEMC CEN

Trata-se da construçãão de um troço de 132 km m em via dupla, electrific cada e projecctada inicialm mente para umaa velocidade de 120 km/h e reprojecttada agora pa ara 220 km/h h. A alteraçãoo da velocida ade de circullação foi a caausa da susp pensão da obrra, dando-se assim o tem mpo necessáriio à reformulação do projeccto. A suspen nsão obrigou a que algun s dos colabo oradores da TPF T Planege eexpatriados em e Sibi Bel Abbès (locall onde estão instalados oss estaleiros do d nosso Consórcio), bem m como dos nossos parceiross Getinsa e Saeti, S tivessem que ser deesmobilizado os, acarretand do custos nãoo previstos. A suspensãão será levan ntada, em princípio, no in nício do segundo trimestre e de 2011, pprevendo-se que os nossoos serviços dee supervisão regressem en ntão ao norm mal. A fotomo ontagem abaiixo é uma antevisãoo do viaduto mais extenso o deste troçoo.

28 8

Relatório e Contas ‘1 10


Relatório e Contas ’10 RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Actividades em 2010 | Internacional

LIGNE MINIÉRE – ANNABA / DEJBEL ONK E ANNABA / FRONTEIRA TUNISINA Este trabalho, anteriormente previsto para começar em 2010, só irá iniciar-se no 2º trimestre de 2011, após a emissão da ordem de serviço (ODS). É um trabalho de renovação das linhas existentes, no que se refere a balastro, via, travessas, aparelhos de mudança de via e sinalização. A renovação far-se-á numa extensão de 292 km e a duração dos trabalhos será de 36 meses. A TPF Planege é líder do consórcio que está encarregado de controlar a qualidade, os custos e o planeamento.

LINHAS FÉRREAS BIRTOUTA / ZERALDA E RELIZANE / TISSEMSILT Estes dois novos trabalhos estão adjudicados provisóriamente à TPF Planege e seus consorciados, esperando-se que, para qualquer deles, a adjudicação definitiva (ODS) se confirme durante 2011. A primeira linha, de 23 km, será uma linha suburbana de via dupla, electrificada, ligando Birtout, Zeralda à nova cidade Sidi Abdellah, nos arrredores de Alger. A segunda linha situa-se nos planaltos do interior e compreende a construção de 185 km de via para velocidades de circulção de 160 km/h. Este trabalho tem um prazo de execução de quatro anos e meio.

Finalmente, em MOÇAMBIQUE, foi-nos adjudicada a verificação do projecto e a fiscalização da Estrada Chimoio / Espungabera, que liga aquele importante centro do corredor da Beira à frontreira com o Zimbabwe.

ESTRADA NACIONAL N260, CHIMOIO / ESPUNGABERA A estrada com a designação N260 tem cerca de 230 km e devide-se em dois lotes, sendo o ponto intermédio Dombe. A efectivação deste projecto representa o insuflar de um verdadeiro balão de oxigénio para o desenvolvimento do chamado “Corredor de Mossurize”, ao longo do qual se localizam importantes recursos naturais, nomeadamente solos aráveis e imensos recursos agrícolas, florestais, hídricos, faunísticos, turísticos, minerais e pecuários. A Estrada Nacional N260, com um intenso tráfego rodoviário, nela circulando centenas de viaturas diariamente, constitui o principal eixo rodoviário que liga entre si a cidade de Chimoio à sede distrital de Sussundenga, o posto administrativo de Dombe e a vila fronteiriça de Espungabera, sede distrital de Mossurize, limítrofe com o distrito zimbabweano de Chipingue. A duração do projecto é de 30 meses e a TPF Planege está em Consórcio com uma empresa portuguesa e uma moçambicana.

29


manuteenção o da booa “a m carteira de enco omend das ( sãão internacioonal, (…) r s que n nos agorra as razões levaam a encara e r com conffiançaa e dettermin nação o ano de 20 011”

30 0

Relatório e Contas ‘1 10


Relatório e Contas ’10 RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Perspectivas para 2011

4. PERSPECTIVAS PARA 2011 Avizinha-se um ano difícil para o mundo, para Portugal e para a nossa empresa. No entanto, a nossa perspectiva é moderadamente optimista, prevendo-se uma inversão na tendência negativa que caracterizou 2010. Esta previsão é suportada pela retoma que antevemos para a nossa facturação no mercado externo, já que no mercado interno não vemos condições para tal. De facto, a facturação no mercado internacional, no qual apostámos a partir de 2005 e que cresceu sustentadamente até 2009, baixando depois em 2010, terá em 2011 condições para recuperar e voltar a dar resultados aceitáveis. A nossa principal via de desenvolvimento vai ser, pois, o mercado externo, onde a nossa posição é confortável – dada a boa carteira de trabalhos – ainda que requerendo alguma atenção o facto de a mesma se encontrar concentrada num reduzido número de clientes. No relatório de 2009 referimos que a nossa melhor ou pior performance em 2010 dependeria, no essencial, da velocidade com que a nossa carteira de trabalhos se viesse a converter em facturação. Tal velocidade acabou por ser baixa, devido a vicissitudes contratuais, nomeadamente em Angola e na Argélia; tais vicissitudes, porém, tenderão a ficar resolvidas em 2011. Portanto, a manutenção da boa carteira de encomendas internacional e a perspectiva de resolução dos impasses que tolheram o desenvolvimento de 2010 são agora as razões que nos levam a encarar com confiança e determinação o ano de 2011. Estrategicamente, estaremos também num processo de acrescentar cada vez mais valor ao nosso serviço, como corolário de processos inovadores, quer técnicos quer de gestão, que estamos a desenvolver continuamente, a par de uma reestruturação interna que começou já em 2010, procurando tornar a estrutura da empresa mais flexível e eficaz.

31


ente, “Esttrategiicame estaaremoss tamb bém n num proccesso de acrrescen ntar cadaa vez mais valor v aao nossso servviço, (…) ( proccurand do torn nar a estrutura da em mpresaa e z” maiss flexíível e eficaz

32 2

Relatório e Contas ‘1 10


R Relatório e Co ontas ’10 RELATÓRIO DO CONSE ELHO DE ADMIN NISTRAÇÃO Proposta de Distribuição de Resultados

5. P PROPOST TA DE DIS STRIBUIÇ ÇÃO DE RESULTA R ADOS Propõõe-se que o resultado r líqu uido de 235. 182,96 Euro os seja distribuído do segguinte modo: - 223.423,,81 Euros pa ara Resultadoos Transitado os; - 11.759,1 15 Euros para a Reserva Leggal.

33


“A aamboss quere emos deixarr o muito apreço pelo balho que q re ealizaraam e a trab amizzade com c que noos pressenteaaram” (Eng. Luis Con nduto e Eng. José Veloso, Administradoress cessantes)

34 4

Relatório e Contas ‘1 10


Relatório e Contas ’10 DISPOSIÇÕES LEGAIS OBRIGATÓRIAS CONSIDERAÇÕES FINAIS

6. DISPOSIÇÕES LEGAIS OBRIGATÓRIAS Em cumprimento das disposições legais exigidas informa-se que, a 31 de Dezembro de 2010, não existiam quaisquer dívidas de impostos ao Estado nem de contribuições para a Segurança Social.

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS O Conselho de Administração quer agradecer o esforço e dedicação de todos os Colaboradores da empresa, a confiança dos Clientes e Fornecedores e o apoio que recebeu dos Organismos Oficiais e Bancos, bem como da Mesa da Assembleia Geral e do Fiscal Único. Não queremos por último deixar de referir os pedidos de cessão de Administradores, por reforma, já no decorrer deste ano de 2011, dos nossos dois colegas de Administração, Engenheiro José Veloso e Engenheiro Luis Conduto com quem partilhámos este honroso cargo nos últimos 10 anos. A ambos queremos deixar o muito apreço pelo trabalho que realizaram e a amizade com que nos presentearam. Ao Engenheiro José Veloso devemos a contribuição decisiva na criação e desenvolvimento do nosso sólido Sistema Integrado de Gestão da Qualidade, Segurança e Ambiente. Ao Engenheiro Luis Conduto, devemos a gestão da Delegação da Madeira, a qual durante largos anos foi a pérola dos negócios da TPF Planege. Ambos continuarão a colaborar com a Administração como assessores, nas áreas em que sempre trabalharam.

Lisboa, 01 de Março de 2011

35


O CONSELHO DE AD DMINISTRAÇ ÇÃO

Jorge Maaurice Banet Nandin de Carvalho, C Preesidente Thomas François Herrvé Spitaels, Vogal Fernandoo José Mena Gravito, Vog gal Luís Man nuel Fernand des Marques Conduto, Voggal José Luíss Mendes Pin nheiro Veloso o, Vogal Vitor Manuel Teixeiraa da Fonseca, Vogal Christophe André Gilan, Vogal

36 6

Relatório e Contas ‘1 10


Relatório e Contas ’10

- página deixada propositadamente em branco -

37


DEM MONSTRAÇÕES FINAN NCEIRAS

38 8

Relatório e Contas ‘1 10


Relatório e Contas ’10 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 - montantes expressos em Euros -

BALANÇO Rubricas

31/12/2010

31/12/2009

Variação %

Notas

(1)

(2)

(1)-(2)

7 12 10 11,13

79.165,34 210.106,48 6.071,81 317.860,72

148.727,57 224.208,02 12.448,81 296.945,79

-46,77% -6,29% -51,23% 7,04%

613.204,35

682.330,19

-10,13%

5.626.604,59 3.183.880,13 244.668,45 419.198,75

4.522.245,11 2.421.882,76 161.664,98 154.807,13

24,42% 31,46% 51,34% 170,79%

9.474.351,92

7.260.599,98

30,49%

10.087.556,27

7.942.930,17

27,00%

904.552,00 132.947,32 2.280,47 1.046.660,95

904.552,00 100.292,32 2.280,47 946.222,01

32,56% 10,61%

235.182,96

653.093,94

-63,99%

2.321.623,70

2.606.440,74

-10,93%

1.524.211,52

1.105.464,34

37,88%

1.524.211,52

1.105.464,34

37,88%

1.233.763,43 272.802,88 2.630.937,04 2.104.217,70 -

1.257.436,90 319.473,75 1.172.937,19 1.121.177,25 360.000,00

-1,88% -14,61% 124,30% 87,68% -100,00%

6.241.721,05 7.765.932,57 10.087.556,27

4.231.025,09 5.336.489,43 7.942.930,17

47,52% 45,53% 27,00%

ACTIV O: Activo não corrente: Activos fixos tangíveis Goodwill Activos intangíveis Participações financeiras - outros métodos Activo corrente: Clientes Outras contas a receber Diferimentos Caixa e depósitos bancários

18 18 18 4

Total do Activo CAPITAL PRÓPRIO: Capital realizado Reservas legais Outras reservas Resultados transitados Resultado líquido do período Total do Capital Próprio PASSIV O: Passivo não corrente: Financiamentos obtidos

Passivo corrente: Fornecedores Estado e outros entes públicos Financiamentos obtidos Outras contas a pagar Diferimentos

Total do Passivo Total do Capital Próprio e do Passivo

A TÉCNICA OFICIAL DE CONTAS

18

18 18 18 18 18

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

39


DEMO ONSTRAÇ ÇÃO DE RESULTADOS POR R NATUREZA R Rendimentos e Gasttos

Notas

Vendas e serrviços prestados Ganhos/perda as imputados de su bsidiárias, associada as e empreendimen ntos conjuntos Subcontratoss Fornecimenttos e serviços extern nos Gastos com o pessoal Imparidade de d dívidas a receberr (perdas/reversões) Outros rendim mentos e ganhos Outros gastoss e perdas

14

31/12/2009 3 (2)

Variação % V (1)-(2)

12.9 969.874,27 20.914,93 (3.8 823.956,77) (2.2 291.473,87) (6.3 314.222,51) (1 155.653,64) 6 658.365,83 (3 342.264,61)

13.709.116,17 (2.651.074,71) (3.290.021,56) (6.690.522,87) (40.251,89) 501.831,41 (211.596,26)

-5,39% 44,24% -30,35% -5,62% 286,70% 31,19% 61,75%

721.583,63

1.327.480,29

-45,64%

((77.949,85) ( (14.101,54)

(111.867,23) (56.052,00)

-30,32% -74,84%

629.532,24

1.159.561,06

-45,71%

Juros e rendiimentos similares ob btidos Juros e gasto os similares suportad dos

(1 157.816,66)

(107.985,80)

46,15%

(EBT)

4 471.715,58

1.051.575,26

-55,14%

(2 236.532,62)

(398.481,32)

-40,64%

235.182,96

653.093,94

-63,99%

82.232 2,86

82.232 7,94

19

Resultado an ntes de depreciaçõ es, gastos de finan nciamento e impost os (EBITDA) Gastos/reverssões de depreciação o e de amortização Imparidade de d investimentos de preciáveis/amortizávveis (perdas/reversõe es) Resultado op peracional (antes d e gastos de financiamento e imposto s)

Resultado an ntes de impostos

Imposto sobrre o rendimento do período Resultado líq quido do período

N.º de Acçõe es Resultado po or acção básico

A TÉCNIICA OFICIAL DE CONTAS S

40 0

31/12 2/2010 ( (1)

Relatório e Contas ‘1 10

7,8 10

(EBIT)

17

O CON NSELHO DE ADMINISTR RAÇÃO


Relatório e Contas ’10 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 - montantes expressos em Euros -

DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO DE 2010

POSIÇÃO EM 01-01-2009

RESULTADO INTEGRAL

Outras

Resultados

realizado

legais

reservas

transitados

1

902.583,00

45.142,32

-

701.372,01

1.102.411,68

2.751.509,01

2

1.969,00 1.969,00

-

2.280,47 2.280,47

-

-

4.249,47 4.249,47

3

653.093,94

653.093,94

4=2+3

653.093,94

657.343,41

244.850,00 (1.102.411,68) 244.850,00 (1.102.411,68)

(802.411,68) (802.411,68)

946.222,01

2.606.440,74

OPERAÇÕES COM DETENTORES DE CAPITAL N O PERÍODO Distribuições

POSIÇÃO NO FIM DE 31-12-2009

líquido do

Capital Próprio

período

5

-

55.150,00 55.150,00

-

6=1+2+3+5

904.552,00

100.292,32

2.280,47

Capital realizado

Reservas legais

6

904.552,00

100.292,32

2.280,47

946.222,01

653.093,94

2.606.440,74

7

-

-

-

-

-

-

8

235.182,96

235.182,96

9=7+8

235.182,96

235.182,96

100.438,94 100.438,94

(653.093,94) (653.093,94)

(520.000,00) (520.000,00)

2.280,47 1.046.660,95

235.182,96

2.321.623,70

Rubricas

POSIÇÃO EM 01-01-2010

Total do

Reservas

Notas

ALTERAÇÕES N O PERÍODO Outras alterações reconhecidas no capital próprio

RESULTADO LÍQU IDO DO PERÍODO

Resultado

Capital

Rubricas

Notas

Outras reservas

653.093,94

Resultado líquido do

Resultados transitados

Total do Capital Próprio

período

ALTERAÇÕES N O PERÍODO Outras alterações reconhecidas no capital próprio

RESULTADO LÍQU IDO DO PERÍODO RESULTADO INTEGRAL OPERAÇÕES COM DETENTORES DE CAPITAL N O PERÍODO Distribuições

POSIÇÃO NO FIM DE 31-12-2010

A TÉCNICA OFICIAL DE CONTAS

10

-

32.655,00 32.655,00

11=6+7+8+10

904.552,00

132.947,32

-

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

41


DEMO ONSTRAÇ ÇÃO DE FLUXOS D DE CAIXA A Rubricas

N otas

3 31/12/2010

31/12/2009

V ariação %

(1)

(2)

(1)-(2)

Fluxos de ca ixa das actividades operacionais - métoodo directo Recebimen ntos de clientes

13.329.776,04

11.509.635,4 43

15,81%

Pagamentoos a fornecedores Pagamentoos ao pessoal

(5.828.272,36) (5.361.879,00)

(4.665.104,3 32) (5.253.494,2 23)

24,93% 2,06%

2.139.624,68

1.591.036,8 88

34,48%

(242.229,49) (1.987.331,97)

(747.902,2 27) (4.751.124,3 31)

-67,61% -58,17%

(89.936,78)

(3.907.989,7 70)

-97,70%

(7.065,52) (20.821,20)

(52.439,6 65) (299.413,5 56)

-86,53% -93,05%

-

(27.860,9 99)

-100,00%

6.339,67 99.074,51

8.499,9 99 109.339,6 60

-25,42% -9,39%

77.527,46

(261.874,6 61)

8.775.000,00

10.484.002,0 07

-16,30%

(7.884.747,50) (143.304,34)

(10.353.586,2 22) (102.281,9 93)

-23,85% 40,11%

(500.000,00)

(702.411,6 68)

-28,82%

246.948,16

(674.277,7 76)

-136,62%

234.538,84

(4.844.142,0 07)

-104,84%

29.852,78

2.268,4 40

1216,03%

Caixa e seus equivalentes no iníício do período

154.807,13

4.996.680,8 80

-96,90%

Caixa e seus equivalentes no fim m do período

419.198,75

154.807,13

170,79%

p operações Caixa gerada pelas Pagamentoo/recebimento do im mposto sobre o rendimento Outros receebimentos/pagamentos o (1) Fluxos de caixxa das actividades operacionais Fluxos de ca ixa das actividades de investimento Pagamentoos respeitantes a: Activos fixos tangíveis ntangíveis Activos in Investimeentos financeiros Recebimen ntos provenientes de: Activos fixos tangíveis Juros e reendimentos similare s d actividades de investimento (2) Fluxos de caixa das

-129,60%

Fluxos de ca ixa das actividades de financiamento ntos provenientes de: Recebimen Financia mentos obtidos Pagamentoos respeitantes a: Financia mentos obtidos g similares Juros e gastos Dividendoos nanciamento (3) Fluxos de caixa daas actividades de fin V ariação de caixa e seus equiva lentes (1+2+3) Efeito das diferenças de câm bio

A TÉCNIICA OFICIAL DE CONTAS S

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Relatório e Contas ‘1 10

O CON NSELHO DE ADMINISTR RAÇÃO


Relatório e Contas ’10 CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS

CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS E RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO

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Relatório e Contas ‘1 10


R Relatório e Co ontas ’10 CERTIFICAÇ ÇÃO LEGAL DAS S CONTAS E RE ELATÓRIO E PA ARECER DO FISCAL ÚNICO

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Relatório e Contas ‘1 10


R Relatório e Co ontas ’10 CERTIFICAÇ ÇÃO LEGAL DAS S CONTAS E RE ELATÓRIO E PA ARECER DO FISCAL ÚNICO

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