Relcontas2011 TPF PLANEGE

Page 1

Relat贸rio e Contas

2011


“A TPF Planege quer afirmar-se cada vez mais como uma empresa de referência nas áreas e mercados onde actua (…)”. Extrato da Política Integrada da Qualidade, Segurança e Ambiente da empresa

2


Relatório e Contas ’11 ÍNDICE

ÍNDICE ORGÃOS SOCIAIS ......................................................................... 4 ORGANOGRAMA

......................................................................... 6

RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Introdução ....................................................................................... 8 Análise das Contas ....................................................................... 10 Actividades em 2011 ..................................................................... 14 Perspectivas para 2012 .................................................................. 28 Proposta de Distribuição de Resultados ........................................ 29 Disposições Legais Obrigatórias ................................................... 30 Considerações Finais .................................................................... 30

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Balanço em 31 Dezembro de 2011 ................................................. 33 Demonstração de Resultados por Naturezas em 31 Dezembro de 2011 .............................................................. 34

CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS E RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO Certificação Legal das Contas ....................................................... 62 Relatório e Parecer do Fiscal Único ................................................ 65

3


ORGテグS SOCIAIS

4


Relatório e Contas ’11 RELATORIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO ORGÃOS SOCIAIS

Conselho de Administração Jorge Maurice Banet Nandin de Carvalho, Presidente Thomas François Hervé Spitaels, Vogal Fernando José Mena Gravito, Vogal Vitor Manuel Teixeira da Fonseca, Vogal Christophe André Gilain, Vogal

Mesa da Assembleia-Geral Thomas François Hervé Spitaels, Presidente Pedro Castro e Silva Palma e Santos, Secretário

Fiscal Único Gomes Marques, Carlos Alexandre & Associada – SROC, representada por: - Carlos José Castro Alexandre, ROC n.º 692 - Vicente Pereira Gomes Marques, ROC n.º 669, Suplente

5


ORGANOGRAMA

ADMINISTRAÇÃO

DIRECÇÃO ADMINISTRATIVA E DE PESSOAL

DIRECÇÃO DE ESTUDOS E PROJECTOS

DIRECÇÃO EUROPA

DIRECÇÃO COMERCIAL E MARKETING

DIRECÇÃO DE GESTÃO E SUPERVISÃO DE OBRAS

DIRECÇÃO ARGÉLIA

DIRECÇÃO DE GESTÃO DE PROJECTOS E ENG.ª INDUSTRIAL

DIRECÇÃO ANGOLA

NÚCLEO DE TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

NÚCLEO DA QUALIDADE, SEGURANÇA E AMBIENTE

6

Relatório e Contas ‘11


Relatório e Contas ’11 RELATORIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Dando cumprimento às disposições legais e estatutárias, vem o Conselho de Administração submeter à apreciação dos Senhores Accionistas o Relatório de Gestão, as Demonstrações Financeiras e a Proposta de Aplicação de Resultados relativos ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2011.

7


1. INTRODUÇÃO No relatório de 2010 tínhamos previsto um ano de 2011 difícil para a empresa, dada a sobreposição da crise económica europeia com a crise portuguesa. Referíamos, no entanto, que esperávamos uma retoma da facturação no mercado externo, depois da ligeira quebra verificada em 2010, o que, de facto, veio a acontecer. Embora com uma redução sensível da facturação, ditada por uma quebra abrupta da actividade de construção no mercado nacional, o ano de 2011 acabou por encerrar com resultados francamente positivos e uma situação económico-financeira confortável, a qual nos permite encarar com confiança o ano muito difícil que Portugal atravessará em 2012. Para esta situação muito contribuiu a viragem em que vínhamos trabalhando desde 2010, adequando a empresa ao mercado externo, através de uma restruturação interna que apostou na multiculturalidade, no plurilinguismo dos nossos quadros, e no redimensionamento e modernização do back-office. De facto, entre 2010 e 2011, a empresa conseguiu transitar de uma organização essencialmente estruturada para o mercado interno português, para uma empresa claramente virada para o mercado da exportação. Esta readaptação obrigou, no entanto, a vários esforços e sacrifícios que passaram por uma forte redução dos custos directos e indirectos, através do aumento da produtividade em geral e da diminuição do pessoal de enquadramento, nomeadamente ao nível do pessoal dirigente, incluindo a própria Administração, como, aliás, noticiávamos já no relatório de 2010. A redução da facturação anual de 13 M€ (2010) para 10 M€ (2011), assumida desde o início no orçamento anual para 2011, não constituiu um inconveniente, pois resultou num melhoramento da rentabilidade da empresa, o que prova a eficácia da reestruturação operada. É relevante verificar que as exportações atingiram em 2011 cerca de 7 M€, contra 6,2 M€ em 2010, o que corresponde a um aumento de 14%. Ao invés, contrapõe-se a estes valores a redução

8

Relatório e Contas ‘11


Relatório e Contas ’11 RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Introdução

extremamente significativa na facturação no mercado interno – cerca de 50%, de 6 M€ para 3 M€. O que se passou, na realidade, é que, devido à pouca procura e muita oferta, o mercado nacional se tinha tornado extremamente competitivo, conduzindo a margens muitas vezes negativas, bastando uma redução da actividade neste mercado para implicar, só por si, um aumento da rentabilidade. De facto, e tal como vínhamos constatando e avisando, a degradação das margens não é uma solução para enfrentar a crise. No nosso caso, a redução da actividade em Portugal revelou-se um benefício, pois libertou meios para a exportação. Tal redução foi notória em todo o território nacional, especialmente a partir do segundo trimestre de 2011, sendo, até, muito provável que a carteira nacional da empresa para 2013 seja negligenciável. Pela importância crescente dos mercados de exportação, a TPF Planege tem seguido a estratégia delineada em 2008 de se reforçar na área de Estudos e Projectos, mais facilmente exportável do que aquela que tem sido a área tradicionalmente forte da empresa – Gestão de Projecto, Supervisão de Obras e Fiscalização. Assim, em 2009 adquiriu a empresa P&V, reforçando a área de projectos de engenharia de estruturas, edifícios e pontes, e este ano adquiriu 85% da empresa ProSistemas, reforçando, desta vez, a área de projecto de engenharia hidráulica. Agradece-se, assim, a todos os que colaboraram e compreenderam a nossa estratégia, particularmente aos anteriores trabalhadores – a quem prestamos aqui homenagem – e aos actuais trabalhadores, dirigentes e accionistas, o suporte que nos têm dado, bem como a força que nos imprimem para ultrapassar esta conjuntura tão complexa.

9


2. ANÁLISE DAS CONTAS 2.1. EM GERAL Como se pode verificar através dos quadros anexos, os indicadores económico-financeiros referentes à rentabilidade e endividamento melhoraram sensivelmente, relativamente a 2010. À quebra de cerca de 30% na facturação, já explicada na Introdução, contrapõe-se um aumento dos resultados operacionais de aproximadamente 60%, invertendo-se, assim, a quebra de rentabilidade a que assistíamos desde 2009. Esta situação, em contra-ciclo com a realidade nacional, deve-se à aposta na exportação, a qual se iniciou em 2005. De registar, entretanto, o aumento do capital da empresa com "dinheiro fresco", o qual passou de 904.552 € para 1.524.000 €, aumento este que, no essencial, se destinou à operação de aquisição da ProSistemas. O aumento de capital foi subscrito na proporção por todos os accionistas, demonstrando uma forte crença nas potencialidades da empresa, apesar dos tempos difíceis. O aumento de capital e a rentabilidade da empresa são responsáveis pelo aumento dos capitais próprios em mais de 50%, passando de 2,3 M€ em 2010 para 3,5 M€ em 2011.

2.2. CARACTERIZAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA No quadro anexo faz-se uma comparação dos indicadores económico-financeiros dos últimos 4 anos, verificando-se uma melhoria geral dos ratios, nomeadamente os de liquidez e rentabilidade. O ratio de rentabilidade dos capitais próprios, embora não seja dos melhores da série de quatro anos, mantém-se em muito bom nível, particularmente, se se tiver em conta o aumento de capital efectuado este ano.

10

Relatório e Contas ‘11


Relatório e Contas ’11 RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Análise das Contas

Evolução dos proveitos | figura 1 (em milhões de euros)

Caracterização Económico-Financeira | figura 2 Indicadores

2011

2010

2009

2008

Autonomia Financeira

19%

23%

33%

22%

Liquidez Geral

272%

152%

172%

289%

Solvabilidade

24%

30%

49%

28%

Rentabilidade do Capital Próprio

17%

10%

25%

40%

VAB / Total de Proveitos

56%

53%

57%

58%

Resultados Financeiros / Total de Proveitos

-2,1%

-1,2%

-0,8%

-1,0%

Divida Liquida / EBITDA

-5,0%

5,2%

1,6%

-1,4%

11%

5%

9%

15%

EBITDA / Total de Proveitos

Evolução do Emprego | figura 3 (número médio de colaboradores em 30 de Junho de cada ano)

11


Quanto ao ratio de autonomia financeira, a descida deve-se a um aumento substancial do activo (cerca de 80%), devido às disponibilidades resultantes de adiantamentos de clientes relativos a novos trabalhos nos nossos mercados africanos. Anote-se que a este aumento do activo correspondeu, também, um aumento do passivo da ordem dos 100%, mas somente de 50% no que diz respeito ao passivo corrente/circulante. Isto acontece por a amortização dos adiantamentos dos clientes ser feita ao longo do contrato (plurianual). A relação do EBITDA sobre o total de proveitos aumentou para 11% e a dívida líquida bancária sobre o EBITDA é negativa, o que só se verificou também em 2008. A carteira de trabalhos ascendia, no final do ano, a 43,6 M€, 88% dos quais no mercado externo.

2.3. PRODUTIVIDADE E EMPREGO Com a severa redução de facturação no mercado português, a empresa viu-se obrigada a reduzir o número de trabalhadores afectos a trabalhos em Portugal. Assim, o número médio de 124 trabalhadores por mês, em 2010, foi reduzido para 89, em 2011. Com esta redução, a produtividade geral por trabalhador aumentou 8%, para 118.846 €, e a produtividade interna cifrou-se em 92.000 €/trabalhador/ano. Evolução da Produtividade | figura 4 (em euros por trabalhador)

12

Relatório e Contas ‘11


Relatório e Contas ’11 RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Análise das Contas

2.4. EXPORTAÇÃO Como já foi anteriormente referido, os serviços exportados aumentaram 14% de 2010 para 2011, ultrapassando, mesmo, o valor de 2009, que constituía o máximo histórico da empresa. Os mercados de exportação foram, por ordem decrescente de volume de facturação: Angola, Argélia, Roménia, Polónia, Moçambique e Brasil, representando os dois primeiros cerca de 4/5 do valor global das exportações. Para além destes mercados, investimos, embora ainda sem grande êxito, em Marrocos; e, através da nossa participada ProSistemas, na Tunísia. Na sequência de pré-qualificações do Banco Mundial e a da Europaid, apresentámos propostas para a Guiné-Conacri, Burkina Faso e Cabo Verde, algumas delas ainda sem decisão definitiva de adjudicação e, muitas delas, em parceria com as empresas do grupo operando em países vizinhos, como é o caso da Setico do Senegal. Exportar implica investimento e, por isso, uma boa saúde financeira, a qual devemos aos nossos clientes, aos nossos accionistas, aos nossos bancos mas, também, ao estado português, através dos programas QREN. Gostaríamos ainda de registar a cooperação das empresas em que participamos, em Angola - TPF Angola e na Argélia - TPF Algérie, e da recentemente criada sucursal TPF Planege Moçambique. Evolução da Exportação | figura 5 (% de proveitos)

13


3. ACTIVIDADES EM 2011 3.1. EM PORTUGAL Os nossos trabalhos foram realizados no âmbito das três marcas que a empresa detém – TPF Engineering, TPF Planege e TPF Contract – apresentando-se, de seguida, os mais significativos. é a área/marca da TPF Planege, SA vocacionada para a elaboração de Estudos e Projectos de Engenharia e Arquitectura. Destacam-se seguidamente os projectos mais significativos desenvolvidos em 2011.

REABILITAÇÃO DAS OBRAS DE ARTE NACIONAIS Integrando o Programa de Reabilitação das Obras de Arte Nacionais, a TPF Engineering teve a seu cargo a concepção dos projectos de reforço e reabilitação de diversas obras de arte rodoviárias em Portugal, nomeadamente, os projectos de reabilitação das seguintes pontes e pontões: Ponte sobre a Ribeira do Jamor, Pontão da Balsa, PH8, Pontão sobre a Ribeira do Real, Pontão do Sobral, Ponte sobre a Ribeira das Preces e Ponte sobre a Ribeira de Vale dos Ovos. Merece maior destaque o Projecto de Reabilitação da Ponte sobre a Ribeira do Jamor que incluiu, para além da definição das soluções técnicas para reforço estrutural do tabuleiro, encontros, pilares e fundações, o Projecto de levantamento do tabuleiro para substituição dos aparelhos de apoio. Esta intervenção, executada faseadamente, previu o recurso a 2 macacos hidráulicos de 225 toneladas (nos vãos extremos) e 5 macacos hidráulicos de 200 toneladas nos restantes vãos.

14

Relatório e Contas ‘11


Relatório e Contas ’11 RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Actividades em 2011 | Portugal

Os trabalhos, que fazem parte de um conjunto de intervenções previstas na rede nacional de Obras de Arte, sob a responsabilidade da EP – Estradas de Portugal, S.A., contemplam, para além da elaboração dos relatórios de vistoria para a identificação de patologias e anomalias, a definição das soluções tecnicamente adequadas à recuperação e conservação das infra-estruturas existentes.

PROJECTO DE REABILITAÇÃO DO EDIFÍCIO “O TRABALHO” NA FIGUEIRA DA FOZ O projecto em causa é parte integrante de uma intervenção de fundo que a Companhia Açoreana de Seguros, S.A. pretende fazer no edifício “O Trabalho”, na Figueira da Foz, envolvendo todas as especialidades relevantes. Trata-se de uma estrutura em betão armado, com 7 pisos elevados e 2

dois em cave, com área de construção de 11.400 m , construída na década de 90 e destinada a comércio e serviços. Nesta intervenção, o Dono de Obra tem por objectivo alterar o uso inicialmente previsto, tornando-o numa zona residencial de prestígio na cidade. Neste âmbito, a TPF Engineering foi contratada para a análise da estrutura existente, de modo a adequá-la aos padrões actuais de segurança estrutural, elaboração do Projecto das novas estruturas e do Reforço Estrutural, tendo por base a identificação das deficiências estruturais existentes, sua análise e consequente definição das soluções técnicas adequadas. As insuficientes taxas de armadura detectadas em alguns elementos estruturais, não conformes com a regulamentação de segurança estrutural em vigor, assim como o actual estado de degradação, implicaram a definição de soluções de reforço com recurso a chapas de carbono e/ou chapas de aço coladas.

15


é a marca da TPF Planege, SA vocacionada para a Gestão e Supervisão de Obras. Em 2011 a TPF Planege foi responsável, isoladamente ou liderando consórcios, pela Fiscalização e Coordenação de Segurança e Saúde em diversas obras, algumas das quais se destacam de seguida.

AUTO-ESTRADA A4 - TUNEL DO MARÃO Após dois anos de trabalhos na auto-estrada transmontana, que ligará as cidades de Amarante e Vila Real, as imponentes estruturas dos viadutos que constituem esta infra-estrutura são já marcas impressionantes na paisagem montanhosa do Norte de Portugal. Com uma extensão total de 29,9 km e um valor que ascende aos 360 M€ de construção, realça-se o Túnel duplo rodoviário do Marão, que constitui o maior túnel da Península Ibérica, com uma extensão de 5,6 km. Para além do túnel, que constitui a obra dominante e condicionante desta empreitada, representando cerca de 26% da sua extensão total, integram-na também 14 viadutos e 27 obras de arte, que totalizam 12,7% da extensão do empreendimento. Assume especial destaque o viaduto V3, que é o maior viaduto da Autoestrada do Marão e, seguramente, um dos maiores do país, com 911 m de extensão, pilares que chegam a atingir 134 m de altura e vãos de 148 m entre pilares.

VARIANTE DA ESTRADA DA MADALENA DO MAR, ILHA DA MADEIRA Pelo segundo ano consecutivo, a TPF Planege assegura a gestão e supervisão dos trabalhos de construção e a coordenação da segurança da variante à estrada da Madalena do Mar, na Ilha da Madeira. A obra, da responsabilidade da Secretaria Regional do Equipamento Social, através da RAMEDM-Estradas da Madeira, S.A., tem uma extensão total de 3.520 m e constitui uma

16

Relatório e Contas ‘11


Relatório e Contas ’11 RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Actividades em 2011 | Portugal

variante à Vila da Madalena do Mar, assegurando a ligação entre dois lanços já existentes da ViaExpresso. Este novo traçado inclui duas rotundas, uma ponte com 56 m e dois túneis com 1910 m e 1535 m de extensão. Estes túneis, em via dupla com 7 m de largura, são servidos por cinco galerias de emergência com extensões entre os 200 e os 490 m e 9 m de largura. Durante o ano de 2011 foi aberto ao trânsito rodoviário o troço composto pelo túnel bidireccional de 1.910 m de extensão, prevendo-se a conclusão dos restantes trabalhos em Outubro de 2012. MODERNIZAÇÃO DAS INFRA-ESTRUTURAS ESCOLARES NA REDE DE ENSINO SECUNDÁRIO Pelo terceiro ano consecutivo, a TPF Planege teve a missão de assegurar a fiscalização e controlo dos trabalhos de renovação de seis escolas da zona norte e oeste de Lisboa e Leiria, que integram o Programa do Governo de Modernização das Escolas do Ensino Secundário. O ano de 2011 marcou a conclusão dos trabalhos de renovação de cinco das seis escolas e a assinatura de um novo contrato para assegurar a assistência técnica durante a fase de arranque e comissionamento dos empreendimentos. Numa abordagem de construção sustentável, a intervenção contemplou a remodelação dos edifícios escolares ao nível da reorganização dos espaços, reforço estrutural, renovação dos acabamentos,

remodelação

das

infra-estruturas

eléctricas,

telecomunicações, águas e esgotos e instalação de sistemas de energia renovável tendo por objectivo a eficiência energética dos edifícios escolares. Os projectos incluíram ainda a edificação de novas construções, por forma a aumentar a capacidade e melhorar as condições de acolhimento dos utentes. Este projecto, no valor de 60 M€, 2

contemplou uma área de intervenção de 46.000 m .

17

Relatório e Contas ‘11


INSTITUTO PORTUGUÊS DO SANGUE DE COIMBRA Em 2011 a TPF Planege voltou a reforçar o seu portfólio na área da gestão e supervisão de obras no sector da Saúde com a conclusão do Centro de Coimbra do Instituto Português do Sangue – um dos melhores da Europa. A par da elevada complexidade técnica, a singularidade arquitectónica do edifício assume o principal destaque deste empreendimento, nomeadamente pela arrojada combinação de zinco, vidro e aço que compõem o volume cinzento implantado no bosque de pinheiros envolvente. Este projecto, no valor de 7,2 M€, possui uma área de construção de 2

4.100 m , distribuída por dois pisos acima do solo e uma semi-cave, onde se encontram instalados os laboratórios, a zona de dadores, as zonas administrativas e os serviços técnicos. Tendo a seu cargo a fiscalização e coordenação de segurança e saúde em obra, a TPF Planege contou uma vez mais com a experiência e competência técnica adquirida em obras similares para garantir um serviço de excelência, compatível com a envergadura do empreendimento. CAIS DO JARDIM DO TABACO - AMPLIAÇÃO DO PORTO DE LISBOA Em 2011 a TPF Planege concluiu mais uma obra de referência na área das infra-estruturas portuárias – o novo cais de acostagem de cruzeiros de Lisboa. Este grande projecto, iniciado em 2007, contemplou a construção de uma nova plataforma de acostagem na zona do Cais do Jardim do Tabaco, tendo a TPF Planege, em consórcio com a Iperplano, assegurado a fiscalização da obra, a coordenação de segurança e o acompanhamento ambiental. Esta nova plataforma deverá, numa 3.ª fase, vir a ser ampliada para montante, ligando-se ao cais de Santa Apolónia, o que permitirá atingir um total 1586 m de cais acostável.

18

Relatório e Contas ‘11


Relatório e Contas ’11 RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Actividades em 2011 | Portugal

Na sua configuração actual, o novo cais permite já acolher a maior parte dos navios de cruzeiro que visitam Lisboa, tornando-se um porto de escala para milhares de turistas. Refira-se, ainda, que a Administração do Porto de Lisboa apresentou há algum tempo o projecto para o futuro terminal de passageiros.

INTERVENÇÃO NA CALDEIRA DA MOITA Esta obra marítima, promovida pela APL - Administração do Porto de Lisboa, consistiu na execução dos trabalhos de dragagem, no sentido de restabelecer as condições de navegabilidade da frente ribeirinha da Moita que, com o decurso do tempo, se encontrava fortemente assoreada. Com uma extensão de 1.000 m, a área de intervenção compreendeu duas zonas distintas, representando um volume total de 100.000 m

3

de sólidos a dragar. Os trabalhos incluíram ainda a preparação das bacias de recepção e decantação dos dragados nas antigas salinas existentes nas proximidades da zona de intervenção, bem como a instalação da sinalização marítima. A TPF Planege, como líder do consórcio com a Iperplano, teve a seu cargo a fiscalização e a coordenação de segurança e saúde em obra. Para

além

destas

duas

áreas

funcionais,

destaca-se

o

acompanhamento ambiental, onde se realça a monitorização permanente da qualidade da água, através de ensaios com medição dos parâmetros microbiológicos, físico-químicos, orgânicos e presença de metais. RESERVATÓRIO DAS COVAS, ILHA DA MADEIRA Esta infra-estrutura, com capacidade de armazenamento de 2.000 m3, tem como objectivo reforçar o abastecimento público de água potável à população do concelho da Ribeira Brava, na Ilha da Madeira. O projecto inclui, para além da construção do reservatório em betão armado à cota 525, o lançamento de condutas para ligação à rede de distribuição municipal e a integração das novas infra-estruturas no Sistema de Telegestão do IGA.

19

Relatório e Contas ‘11


A Secretaria Regional do Ambiente e dos Recursos Naturais, através da IGA – Investimentos e Gestão da Água, S.A. confiaram à TPF Planege a fiscalização e gestão deste empreendimento, cujo valor ascendeu a 1 M€, co-financiado pela União Europeia ao abrigo do Programa Operacional de Valorização do Potencial Económico e Coesão Territorial, designado por Programa Intervir+. Este investimento representa a concretização de mais uma das acções previstas no Programa do Governo Regional no âmbito da melhoria do abastecimento de água às populações.

é a marca da TPF Planege, SA vocacionada para a Gestão de Projectos e Engenharia Industrial. Como resultado da fraca procura no mercado nacional, já de si pouco fértil em unidades industriais, a TPF Contract teve, durante 2011, pouca expressão no cômputo geral da actividade da empresa. Porém, refere-se com satisfação o sucesso do contrato com a multinacional Fluor, na Refinaria da Petrogal, em Matosinhos. CONVERSÃO DA REFINARIA DO NORTE DA PETROGAL A TPF Contract participou neste importante empreendimento prestando apoio técnico à equipa de EPCM (Engineering, Procurement and Construction Management) da multinacional Fluor Projects, nas áreas dos aprovisionamentos e contratação, e na gestão e coordenação da construção e segurança. Este investimento contemplou a construção de uma nova unidade de redução da viscosidade e de uma coluna de vácuo, a modernização da unidade de dessulfuração e a instalação de uma unidade de co-geração. O projecto, desenvolvido para a Galp Energia, com um valor global de cerca de 400 M€, teve como principal objectivo a melhoria do processo de refinação e o aumento da capacidade de produção dos combustíveis mais solicitados pelo mercado.

20

Relatório e Contas ‘11


Relatório e Contas ’11 RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Actividades em 2011 | Internacional

3.2. NO ESTRANGEIRO / INTERNACIONALIZAÇÃO Como já referido, a exportação de serviços na TPF Planege teve um acentuado crescimento relativamente a 2010, tendo atingido, 7 M€, isto é, 70% dos proveitos. Os mercados de exportação foram, por ordem decrescente de volume de facturação, Angola, Argélia, Roménia, Polónia, Moçambique e Brasil, representando os dois primeiros cerca de 4/5 do valor global das exportações. 3.2.1. EUROPA A

internacionalização

na

POLÓNIA

tem-se

efectuado

consistentemente, sempre em parceria com a E&L Architects, empresa do Grupo TPF. Os projectos em que estamos envolvidos pertencem, essencialmente, ao sector rodoviário. O valor em carteira para 2011 é da ordem dos 5 M€, cabendo ao nosso parceiro, no entanto, a grande parte dos honorários, uma vez que a nossa assessoria é pontual. Transita para

Projecto

Cliente

A1 Sośnica - Bełk (extension)

GDDKiA

Gdynia Główna Osobowa I phase

PKP PLK

S8 Konotopa - Prymasa Tysiąclecia

GDDKiA

x

A4 Wrocław Sośnica

GDDKiA

x

DW 732 Stary Gózd - Przytyk

MZDW

x

S2/S79

GDDKiA

x

DW 580 Leszno Kampinos

MZDW

x

DW 724 Warszawa - Góra Kalwaria

MZDW

x

KEN 2

MSt Warszawa

x

Dostep Drogowy do Portu w Szczecinie

Gmina Miasto Szczecin

x

Foot-Cycling Bridge

GDDKiA

A1 Stryków-Tuszyn

GDDKiA

2012

x

21


Na ROMÉNIA a nossa subsidiária TPF Planege Bucuresti concluíu o contrato de supervisão dos trabalhos de modernização e de reabilitação das infra-estruturas rodoviárias da cidade turística de Amara, situada a cerca de 120 km a leste da capital, Bucareste. Resultante das parcerias estabelecidas com a empresa do grupo TPF Romania, foi assinado o contrato para os serviços de Elaboração dos Processos de Concurso e Fiscalização dos trabalhos de reabilitação e ampliação do Hospital Dan Theodorescu, em Bucareste. Esta unidade hospitalar, com um total de 75 camas, 2

apresenta actualmente uma área de construção de 8.938 m , distribuidos por três pisos que englobam as áreas funcionais de: cirurgia, urgências, gabinetes, áreas administrativas, serviços auxiliares (laboratório, farmácia, cafetaria, etc…) e serviços técnicos.

3.2.2. ÁFRICA As nossas actividades em África centraram-se em Angola, na Argélia e em Moçambique, onde temos a decorrer projectos de grande dimensão, respectivamente no sector de urbanismo e habitação e no sector rodoviário e ferroviário. Durante o ano de 2011, ANGOLA continuou a assumir-se como um país em forte crescimento económico, posição que ganha maior relevo perante a crise económica que assola a Europa. A TPF Planege tem acompanhado este ritmo de crescimento, participando em projectos de reconstrução do país e de criação de infra-estruturas que melhorem as condições de vida das populações. O ano de 2011 foi marcado pela continuação dos projectos imobiliários já iniciados no ano anterior e pela expansão da actividade de Estudos e Projecto, nomeadamente no domínio do desenvolvimento urbano. Destaque para um novo contrato com a SONIP para a fiscalização dos trabalhos de construção de quatro novas cidades nos arredores de Luanda. Apresentam-se de seguida os projectos mais significativos em Angola, durante o ano de 2011.

22

Relatório e Contas ‘11


Relatório e Contas ’11 RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Actividades em 2011 | Internacional

GABINETES DE LOGÍSTICAS

PROCESSAMENTO

DE

DADOS

E

BASES

Integrando um Consórcio com a TPF Angola e a Soleng, a TPF Planege foi encarregada de projectar os Gabinetes de Processamento de Dados e as Bases Logísticas das províncias de Cabinda, Zaire, Uíge, Bengo e Cuanza- Norte. O contrato, firmado com o Ministério da Administração do Território do Governo da República de Angola, engloba serviços que vão da concepção arquitectónica às diferentes especialidades nos cinco empreendimentos que compõem o denominado “Corredor A” do Plano de Desenvolvimento Nacional de Infra-estruturas para Apoio Logístico e de Processamento de Dados Administrativos de Angola. Todos os projectos são conduzidos até à fase de Projecto de Execução e contemplam a concepção de áreas de cariz mais administrativo (gabinetes de atendimento às populações, e gestão integrada de dados) e áreas de armazenamento e transferência de bens diversos (bases logísticas), bem como apoios complementares (segurança e reabastecimento), previstas para as cinco unidades iniciais e perfazendo, nesta fase, um total de cerca de 20.000 m2 de área de construção.

PLANO DE URBANIZAÇÃO DO DUNDO Com o propósito de proceder à expansão física da cidade do Dundo, regulando o uso dos solos, o Governo da República de Angola, através do Gabinete de Reconstrução Nacional, adjudicou à TPF Planege a elaboração do Plano de Urbanização da Cidade do Dundo. Este projecto, que entretanto transitou para a gestão da empresa SONIP, desenvolve-se numa área de intervenção de 500 ha e prevê uma ocupação de 90.000 habitantes. Do ponto de vista urbanístico, o Plano define uma solução que estrutura o tecido urbano de forma radial, concentrando na parte nuclear as actividades de comércio, área recreativa, serviços, bem como áreas de estadia e de lazer para

23


uso público urbano. À excepção do centro da cidade, os restantes edifícios – de 5, 9, 11 e 18 andares – distribuídos em quarteirões cujo desenvolvimento formal segue a lógica radial da cidade, são praticamente destinados à habitação. Este Plano, desenvolvido ao abrigo do Plano Nacional de Urbanismo e Habitação, enquadra-se num conjunto de Planos de Urbanização que pretendem dinamizar e promover a habitação própria em todo o país. PLANO DE URBANIZAÇÃO DE QUICULUNGO Este projecto, cuja entidade promotora é o Governo Provincial da Província do Kuanza Norte, contempla uma área de intervenção de 28,41 ha e compreende, fundamentalmente, o loteamento para 200 fogos de habitação unifamiliar, com área de construção de 2

20.000 m . Para além da oferta do programa habitacional, o projecto prevê igualmente estacionamento, áreas verdes, serviços de saúde, educação, segurança pública, comércio e outros equipamentos de uso público para 1.000 a 1.200 residentes. Este projecto tem como principais objectivos oferecer condições de habitabilidade adequadas às populações, promover uma dinâmica social regulada e colmatar o défice de áreas de serviços e equipamentos, no Município do Quiculungo. PROJECTOS DE REABILITAÇÃO DOS EDIFÍCIOS DEGRADADOS EM LUANDA E MALANGE No domínio da reabilitação, e liderando o Consórcio com o Instituto de Soldadura e Qualidade (ISQ) e a Soleng, foram-nos adjudicados os Projectos de Reabilitação e/ou Reforço Estrutural de cinco edifícios degradados, sendo três em Luanda e dois em Malange. A intervenção engloba o levantamento e avaliação das patologias existentes, incluindo os respectivos Relatórios de Inspecção, o

24

Relatório e Contas ‘11


Relatório e Contas ’11 RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Actividades em 2011 | Internacional

levantamento geométrico e a elaboração dos Projectos de Reabilitação e/ou Reforço Estrutural de cinco edifícios de 4 a 7 pisos de habitação colectiva, em betão armado, numa área total de 2

construção de 11.396 m .

NOVAS CIDADES DE CABINDA, ZANGO 1, KM 44 E CAPARI Na actividade imobiliária, o final do ano de 2011 foi marcado pela assinatura de um novo contrato para a fiscalização dos trabalhos de construção de quatro novas cidades – Cabinda, Zango 1, Km 44 e Capari – nos arredores de Luanda. Estes empreendimentos, actualmente sob a gestão da SONIP - Sonangol Imobiliária e Propriedades, Lda, destinam-se a melhorar as condições de vida de cerca de 10.500 famílias, no âmbito do Programa de Habitação do Governo Angolano “Um milhão de casas para 2012”. A sua realização física encontra-se entre 30 e 40%. Esta

adjudicação

é

resultado

do

trabalho

desenvolvido

anteriormente nas novas cidades de Kilamba Kiaxi, Cacuaco e Dundo, iniciadas em 2010, onde a TPF Planege e a TPF Angola continuaram a intervir activamente na coordenação e supervisão dos trabalhos de construção durante 2011.

Na ARGÉLIA, a TPF Planege, com o apoio da empresa local TPF Algérie, é já uma presença consolidada no mercado de infraestruturas ferroviárias, nomeadamente através da sua intervenção no Plano de Desenvolvimento da Rede Ferroviária, cuja responsabilidade é da ANESRIF (Agence Nationale d’Études et de Suivi de la Realisation des Investissements Ferroviaires), sob a tutela do Ministério dos Transportes. Apresentam-se a seguir os trabalhos mais significativos durante o ano de 2011:

25


LINHA FÉRREA ANNABA RAMDAM / DJAMEL Durante o ano de 2011, prosseguiram os trabalhos de supervisão da construção da via dupla e da modernização das instalações da linha Annaba-Ramdane Djamel, integrada no Programa de Modernização da Circular Ferroviária Annaba-Alger-Oran. O projecto, que tem como principal objectivo a redução do tempo de percurso e o melhoramento das condições de exploração e segurança dos caminhos-de-ferro, contempla, para além da construção da nova linha numa extensão de 96 km, a construção de dois túneis, dois viadutos de 120 m e 700 m, duas novas estações, diversos troços e trinta obras de arte ao longo do seu traçado.

LINHA MINEIRA ESTE – LOT Nº3 Este trabalho, mais um importante contrato na renovação da rede ferroviária argelina, consiste na análise, revisão e aprovação dos projectos de execução, e na gestão, controlo e supervisão dos trabalhos de renovação da via, num total de 305 km de linha férrea. Com esta intervenção, a ANESRIF (Agence Nationale d’Études et de Suivi de la Réalisation des Investissements Ferroviaires) tem como principal objectivo melhorar as condições de circulação, através da substituição da superstrutura de via (balastro, travessas, carril, e aparelhos de via) e, consequentemente, incrementar o transporte ferroviário que liga as minas de ferro e fosfato ao Porto de Annaba.

LINHA FÉRREA DOS HAUT PLATEAUX Este contrato inclui a prestação dos serviços de supervisão e controlo da construção de uma nova linha ferroviária, numa extensão de 185 km em linha única, entre Relizane, Tiaret e Tissemsilt.

26

Relatório e Contas ‘11


Relatório e Contas ’11 RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Actividades em 2011 | Internacional

A nova linha será concebida para um tráfego misto (viajantes e mercadorias) podendo atingir uma velocidade máxima de 160 km/h. Esta infra-estrutura, promovida pelo Ministério dos Transportes, é considerada prioritária no âmbito do Plano de Desenvolvimento Ferroviário da Argélia. Está orçada em 936 M€, prevendo-se a duração de 54 meses para os trabalhos de construção.

Finalmente, em MOÇAMBIQUE, prosseguiram os trabalhos de verificação do projecto e a fiscalização da Estrada Chimoio / Espungabera, que liga aquele importante centro do corredor da Beira à frontreira com o Zimbabwe.

REABILITAÇÃO DA ESTRADA NACIONAL N260 ENTRE CHIMOIOESPUNGABERA, MOÇAMBIQUE O projecto, sob a responsabilidade da ANE – Administração Nacional de Estradas, compreende a reabilitação da estrada N260, que liga Chimoio a Espungabera, na província de Manica, num total de 228 km. Este trabalho contempla a recuperação da estrada existente, compreendendo o seu alargamento para 9,4 m de largura e a execução de pavimento composto por duas camadas de base estabilizadas mecanicamente, em agregado britado misturado com solo laterítico e revestimento superficial betuminoso duplo. Para além dos trabalhos de pavimentação, estão ainda incluídos todos os trabalhos de escavação, aterros, construção de 2 novas pontes, reabilitação de 4 pontes em betão, correcções pontuais do traçado e trabalhos de drenagem, assim como a instalação e execução da sinalização vertical e horizontal. Este projecto, com duração de 30 meses e orçado em 129 M€, tem como principais objectivos potenciar o desenvolvimento da agricultura das regiões adjacentes e melhorar as condições de tráfego rodoviário entre Chimoio e a fronteira com o Zimbabwe, promovendo o desenvolvimento turístico e socioeconómico da região.

27


4. PERSPECTIVAS PARA 2012 A carteira de trabalhos para 2012 permite-nos pensar que atravessaremos o ano com relativa tranquilidade. Não nos pouparemos, porém, a esforços para melhorar as nossas performances nos mercados em que estamos presentes, aumentado a qualidade da nossa oferta e o nível dos serviços prestados. Procuraremos, também, tal como temos feito até aqui, melhorar a nossa capacidade de resposta na área de Estudos e Projectos, quer de transportes, quer de arquitectura. Particularmente, no caso da arquitectura, são já significativas as nossas intervenções em variados Planos de Urbanização e de Loteamento, bem como na recuperação e requalificação de edifícios degradados. Manteremos energicamente e em melhoria contínua o nosso sistema integrado de gestão da QUALIDADE, SEGURANÇA E AMBIENTE, adaptando-o cada vez mais à nossa realidade de exportadores, investindo assim em sistemas de gestão, controlo e auditoria à distância. Para Portugal, como consultores, resta-nos esperar que o investimento retorne, cabendo-nos a nós investir na formação dos nossos quadros para estarmos na linha da frente quando o mercado nacional voltar a animar.

28

Relatório e Contas ‘11


Relatório e Contas ’11 RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Proposta de Distribuição de Resultados

5. PROPOSTA DE DISTRIBUIÇÃO DE RESULTADOS Por forma permitir aos accionistas a recuperação de parte do capital investido este ano no aumento de capital, propõem-se os seguintes destinos para o resultado liquido apurado de 614.379,87 €: a) A distribuir pelos accionistas : 307.692 € b) Reserva legal : 30.718,99 € c) Resultados transitados : 275.968,88 €

29


6. DISPOSIÇÕES LEGAIS OBRIGATÓRIAS Em cumprimento das disposições legais exigidas informa-se que, a 31 de Dezembro de 2011, não existiam quaisquer dívidas de impostos ao Estado nem de contribuições para a Segurança Social.

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS O Conselho de Administração quer agradecer o esforço e dedicação de todos os Colaboradores da empresa, a confiança dos Clientes e Fornecedores e o apoio que recebeu dos Organismos Oficiais e Bancos, bem como da Mesa da Assembleia Geral e do Fiscal Único.

Lisboa, 29 de Fevereiro de 2012

30

Relatório e Contas ‘11


Relatório e Contas ’11 RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO O Conselho de Administração

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Jorge Maurice Banet Nandin de Carvalho, Presidente

Thomas François Hervé Spitaels, Vogal

Fernando José Mena Gravito, Vogal

Vitor Manuel Teixeira da Fonseca, Vogal

Christophe André Gilan, Vogal

31


DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

32

Relatório e Contas ‘11


Relatório e Contas ’11 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 - montantes expressos em Euros -

BALANÇO Rubricas

Notas

31/12/2011 (1)

31/12/2010 (2)

Variação % (1)-(2)

ACTIVO: Activo não corrente: Activos fixos tangíveis Goodwill Activos intangíveis Participações financeiras - método da equivalência patrimonial Participações financeiras - outros métodos Outros activos financeiros Activos por impostos diferidos

Activo corrente: Clientes Estado e outros entes públicos Outras contas a receber Diferimentos Caixa e depósitos bancários

7,9 8,12 8,10 13 11 17

18 18 18 18 4

Total do Activo

57 738,95 168 389,86 4 851,45 641 616,17 24 258,91 298 036,74 11 683,60

79 165,34 210 106,48 6 071,81 29 258,91 288 601,81 -

-27,07% -19,85% -20,10% -17,09% 3,27% -

1 206 575,68

613 204,35

96,77%

5 759 377,43 27 196,50 1 806 803,88 206 546,71 9 683 042,99

5 626 604,59 3 183 880,13 244 668,45 419 198,75

2,36% -43,25% -15,58% 2209,89%

17 482 967,51

9 474 351,92

84,53%

18 689 543,19

10 087 556,27

85,27%

1 524 600,00 144 706,47 2 280,47 1 270 084,76 4 569,39

904 552,00 132 947,32 2 280,47 1 046 660,95 -

68,55% 8,84% 21,35% -

614 379,87

235 182,96

161,23%

3 560 620,96

2 321 623,70

53,37%

945 116,70 -

1 524 211,52 1 182 299,52

-37,99% -100,00%

945 116,70

2 706 511,04

-65,08%

991 204,79 282 535,37 2 828 469,15 9 460 153,41 621 442,81

1 233 763,43 272 802,88 2 630 937,04 146 530,92 775 387,26

-19,66% 3,57% 7,51% 6356,08% -19,85%

14 183 805,53 15 128 922,23 18 689 543,19

5 059 421,53 7 765 932,57 10 087 556,27

180,34% 94,81% 85,27%

CAPITAL PRÓPRIO: Capital realizado Reservas legais Outras reservas Resultados transitados Ajustamentos em activos financeiros

5

Resultado líquido do período Total do Capital Próprio PASSIVO: Passivo não corrente: Financiamentos obtidos Adiantamentos de clientes

Passivo corrente: Fornecedores Estado e outros entes públicos Financiamentos obtidos Adiantamentos de clientes Outras contas a pagar

Total do Passivo Total do Capital Próprio e do Passivo

A TÉCNICA OFICIAL DE CONTAS

18 18

18 18 18 18 18

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

33


DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR NATUREZA

Rendimentos e Gastos

Notas

Vendas e serviços prestados Ganhos/perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos Subcontratos Fornecimentos e serviços externos Gastos com o pessoal Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) Outros rendimentos e ganhos Outros gastos e perdas

14

31/12/2010 (2)

Variação % (1)-(2)

10.011.464,50 21.471,71 (2.104.636,35) (2.128.739,21) (4.450.265,75) (298.171,04) 521.987,72 (393.835,20)

12.969.874,27 20.914,93 (3.823.956,77) (2.291.473,87) (6.314.222,51) (155.653,64) 658.365,83 (342.264,61)

-22,81% 2,66% -44,96% -7,10% -29,52% 91,56% -20,71% 15,07%

1.179.276,38

721.583,63

63,43%

(45.396,97) (41.716,62)

(77.949,85) (14.101,54)

-41,76% 195,83%

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) (EBIT)

1.092.162,79

629.532,24

73,49%

Juros e rendimentos similares obtidos Juros e gastos similares suportados

(222.648,14)

(157.816,66)

41,08%

869.514,65

471.715,58

84,33%

(255.134,78)

(236.532,62)

614.379,87

235.182,96

19

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos (EBITDA) Gastos/reversões de depreciação e de amortização Imparidade de investimentos depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões)

7,8 10

Resultado antes de impostos (EBT) Imposto sobre o rendimento do período

Resultado líquido do período

A TÉCNICA OFICIAL DE CONTAS

34

31/12/2011 (1)

Relatório e Contas ‘11

17

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

7,86%

161,23%


Relatório e Contas ’11 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 - montantes expressos em Euros -

DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO

POSIÇÃO EM 01-01-2010

Resultados transitados

Resultado líquido do período

Total do Capital Próprio

Reservas legais

1

904.552,00

100.292,32

2.280,47

946.222,01

-

653.093,94

2.606.440,74

2

-

-

-

-

-

-

-

3

235.182,96

235.182,96

4=2+3

235.182,96

235.182,96

Notas

Outras reservas

Ajus tamentos em activos financeiros

Capital realizado

Rubricas

ALTERAÇÕES NO PERÍODO Outras alterações reconhecidas no capital próprio

RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO RESULTADO INTEGRAL

-

OPERAÇÕES COM DETENTORES DE CAPITAL NO PERÍODO Distribuições

POSIÇÃO NO FIM DE 31-12-2010

5

-

32.655,00 32.655,00

-

100.438,94 100.438,94

-

(653.093,94) (653.093,94)

(520.000,00) (520.000,00)

6=1+2+3+5

904.552,00

132.947,32

2.280,47

1.046.660,95

-

235.182,96

2.321.623,70

Capital realizado

Reservas legais

904.552,00

132.947,32

2.280,47

1.046.660,95

-

235.182,96

2.321.623,70

-

-

-

-

4.569,39 4.569,39

-

4.569,39 4.569,39

8

614.379,87

614.379,87

9=7+8

614.379,87

618.949,26

Rubricas

POSIÇÃO EM 01-01-2011

Notas

6

ALTERAÇÕES NO PERÍODO Alterações de políticas contabilísticas

RESULTADO INTEGRAL OPERAÇÕES COM DETENTORES DE CAPITAL NO PERÍODO Realizações de capital Realizações de prémios de emissão Distribuições

POSIÇÃO NO FIM DE 31-12-2011

A TÉCNICA OFICIAL DE CONTAS

Ajusta mentos em activos financei ros

Resultados transitados

5 7

RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO

Outras reservas

Resultado líquido do período

Total do Capital Próprio

620.048,00 (235.182,96)

620.048,00 -

10

620.048,00

11.759,15

-

223.423,81

-

(235.182,96)

620.048,00

11=6+7+8+10

1.524.600,00

144.706,47

2.280,47

1.270.084,76

4.569,39

614.379,87

3.560.620,96

11.759,15

223.423,81

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

35


DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA

Rubricas

Notas

Fluxos de caixa das actividades operacionais - método directo Recebimentos de clientes Pagamentos a fornecedores Pagamentos ao pessoal Caixa gerada pelas operações Pagamento/recebimento do im posto sobre o rendim ento Outros recebimentos/pagamentos Fluxos de caixa das actividades operacionais (1)

4 4 4 4 4

31/12/2011 (1)

20.018.955,32 (4.013.671,64) (4.827.131,99) 11.178.151,69 (141.243,26) (1.102.401,02) 9.934.507,41

31/12/2010 (2)

Variação % (1)-(2)

13.329.776,04 (5.828.272,36) (5.361.879,00) 2.139.624,68 (242.229,49) (1.987.331,97) (89.936,78)

50,18% -31,13% -9,97% 422,44% -41,69% -44,53% -11146,10%

Fluxos de caixa das actividades de investimento Pagamentos respeitantes a: Activos fixos tangíveis

4

(29.197,78)

(7.065,52)

313,24%

Activos intangíveis

4

(5.966,73)

(20.821,20)

-71,34%

Investimentos financeiros

4

(635.010,00)

-

4 4

22.411,00 12.643,21 (635.120,30)

6.339,67 99.074,51 77.527,46

4 4

4.737.500,00 620.048,00

8.775.000,00 -

4 4 4

(5.185.588,74) (219.982,96) (48.023,70)

(7.884.747,50) (143.304,34) (500.000,00) 246.948,16

-34,23% 53,51% -100,00% -119,45%

9.251.363,41 12.480,83 419.198,75 9.683.042,99

234.538,84 29.852,78 154.807,13 419.198,75

3844,49% -58,19% 170,79% 2209,89%

Recebimentos provenientes de: Activos fixos tangíveis Juros e rendimentos similares Fluxos de caixa das actividades de investimento (2) Fluxos de caixa das actividades de financiamento Recebimentos provenientes de: Financiam entos obtidos Realizações de capital e de outros instrumentos de capital próprio Pagamentos respeitantes a: Financiam entos obtidos Juros e gastos similares Dividendos Fluxos de caixa das actividades de financiamento (3) Variação de caixa e seus equivalentes (1+2+3) Efeito das diferenças de câmbio Caixa e seus equivalentes no início do período Caixa e seus equivalentes no fim do período

A TÉCNICA OFICIAL DE CONTAS

36

Relatório e Contas ‘11

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

253,50% -87,24% -919,22%

-46,01% -


Relatório e Contas ’11 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2011 - montantes expressos em Euros -

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2011 NOTA INTRODUTÓRIA NOTA 1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA A TPF Planege – Consultores de Engenharia e Gestão, SA é uma sociedade anónima, constituída a 07 de Março de 1980, com sede na Rua Laura Alves, 12 – 8.º andar em Lisboa, e tem como actividades principais a elaboração e revisão de estudos e projectos de engenharia e arquitectura; a gestão, coordenação, supervisão e fiscalização de obras; a coordenação de segurança e saúde; projectos chave na mão na área industrial e o exercício da actividade de gestão geral da qualidade de empreendimentos de construção. Inserida desde Janeiro de 2002 num grupo de consultoria internacional com sede na Bélgica, denominado TPF.

NOTA 2. REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 2.1 - As demonstrações financeiras anexas foram elaboradas no pressuposto da continuidade das operações a partir dos livros e registos contabilísticos da Empresa e de acordo com as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF) previstas pelo Sistema de Normalização Contabilística (SNC) aprovado pelo Decreto-lei n.º 158/2009 de 13 de Julho com as rectificações da Declaração de Rectificação n.º 67-B/2009 de 11 de Setembro e com as alterações introduzidas pela Lei n.º 20/2010 de 23 de Agosto. 2.2 - Não foram derrogadas quaisquer disposições do SNC que tenham tido efeitos nas demonstrações financeiras e na imagem verdadeira e apropriada do activo, passivo e dos resultados da empresa. 2.3 - O conteúdo das contas das demonstrações financeiras é comparável com o do ano anterior. 2.4 - A empresa adoptou as NCRF pela primeira vez em 2010 aplicando para o efeito a “NCRF 3 – Adopção pela primeira vez das Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro”; desta forma, a empresa preparou o balanço de abertura a 1 de Janeiro de 2010, considerando as isenções e/ou proibições de aplicação retrospectiva previstas na NCRF 3. As demonstrações financeiras de 2009, preparadas e aprovadas de

37


acordo com o anterior referencial contabilístico, foram alteradas de modo a que sejam comparáveis com as demonstrações financeiras de 2010. O montante total de ajustamento à data da transição é nulo uma vez que não existiram diferenças de remensuração nas demonstrações financeiras decorrente da conversão para as NCRF.

NOTA 3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS As principais políticas contabilísticas adoptadas pela Empresa na preparação das demonstrações financeiras anexas são as seguintes: 3.1. – BASES DE APRESENTAÇÃO As demonstrações financeiras anexas foram preparadas de acordo com as bases de apresentação das demonstrações financeiras (BADF): 3.1.1. - PRESSUPOSTO DA CONTINUIDADE No âmbito do pressuposto da continuidade, a empresa avaliou a informação de que dispõe e as suas expectativas futuras, tendo em conta a capacidade da empresa prosseguir com o seu negócio. Da avaliação resultou que o negócio tem condições de prosseguir, presumindo-se a sua continuidade. 3.1.2. – PRESSUPOSTO DO ACRÉSCIMO Os elementos das demonstrações financeiras são reconhecidos logo que satisfeitas as definições e os critérios de reconhecimento de acordo com a estrutura conceptual, independentemente do momento do pagamento ou do recebimento. 3.1.3.- CONSISTÊNCIA DE APRESENTAÇÃO A apresentação e classificação de itens nas demonstrações financeiras é consistente de um período para o outro. 3.1.4. - MATERIALIDADE E AGREGAÇÃO A materialidade depende da dimensão e da natureza da omissão ou do erro, ajuizados nas circunstâncias que os rodeiam. Considera-se que as omissões ou declarações incorrectas de itens são materialmente relevantes se puderem, individual ou colectivamente, influenciar as decisões económicas tomadas por parte dos utentes com base nas demonstrações financeiras. Um item que não seja materialmente relevante para justificar a sua apresentação separada na face das demonstrações financeiras pode, porém, ser materialmente relevante para que seja apresentado separadamente nas notas do presente anexo. As demonstrações financeiras resultam do processamento de grandes números de transacções ou outros acontecimentos que são agregados em classes, de acordo com a sua natureza ou função. A fase final do processo de agregação e classificação é a apresentação de dados condensados e classificados que formam

38

Relatório e Contas ‘11


Relatório e Contas ’11 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2011 - montantes expressos em Euros -

linhas de itens na face do balanço, na demonstração dos resultados, na demonstração de alterações, no capital próprio e na demonstração de fluxos de caixa ou no anexo. 3.1.5. - COMPENSAÇÃO Os activos e os passivos, os rendimentos e os gastos não são compensados, excepto quando tal for exigido ou permitido por uma NCRF. Assim, o rédito deve ser mensurado tomando em consideração a quantia de quaisquer descontos comerciais e abatimentos de volume concedidos pela Empresa. A Empresa empreende, no decurso das suas actividades ordinárias, outras transacções que não geram rédito mas que são inerentes às principais actividades que o geram. Os resultados de tais transacções são apresentados, quando esta apresentação reflicta a substância da transacção ou outro acontecimento, compensando qualquer rendimento com os gastos relacionados resultantes da mesma transacção. Os ganhos e perdas provenientes de um grupo de transacções semelhantes são relatados numa base líquida, por exemplo, ganhos e perdas de diferenças cambiais ou ganhos e perdas provenientes de instrumentos financeiros detidos para negociação. Estes ganhos e perdas são relatados separadamente se forem materialmente relevantes. 3.1.6. - INFORMAÇÃO COMPARATIVA A informação está comparativa com respeito ao período anterior para todas as quantias relatadas nas demonstrações financeiras. A informação comparativa foi incluída para a informação narrativa e descritiva quando é relevante para uma compreensão das demonstrações financeiras do período corrente, a menos que uma NCRF o permita ou exija de outra forma. A informação narrativa proporcionada nas demonstrações financeiras relativa a períodos anteriores que continua a ser relevante no período corrente é divulgada novamente. A comparabilidade da informação inter-períodos é continuamente objecto de aperfeiçoamento com o intuito de ser cada vez mais um instrumento de ajuda aos utentes, permitindo-lhes tomar decisões económicas e avaliar as tendências na informação financeira para finalidades de previsão.

39


3.2.– POLÍTICAS DE RECONHECIMENTO E MENSURAÇÃO 3.2.1.– ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS Os activos fixos tangíveis são inicialmente registados ao custo de aquisição ou produção, o qual inclui o custo de compra, quaisquer custos directamente atribuíveis às actividades necessárias para colocar os activos na localização e condição necessárias para operarem da forma pretendida e, quando aplicável, a estimativa inicial dos custos de desmantelamento e remoção dos activos e de restauração dos respectivos locais de instalação ou operação dos mesmos que a Empresa espera vir a incorrer. Os activos fixos tangíveis são apresentados pelo respectivo valor líquido de depreciações acumuladas e eventuais perdas por imparidade acumuladas. As depreciações são calculadas, após o momento em que o bem se encontra em condições de ser utilizado, de acordo com o método da linha recta, em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens. As vidas úteis e método de depreciação dos vários bens são revistos anualmente. O efeito de alguma alteração a estas estimativas é reconhecido prospectivamente na demonstração dos resultados. As despesas de manutenção e reparação (dispêndios subsequentes) que não são susceptíveis de gerar benefícios económicos futuros adicionais são registadas como gastos no período em que são incorridas. O ganho (ou a perda) resultante da alienação ou abate de um activo fixo tangível é determinado como a diferença entre o justo valor do montante recebido na transacção ou a receber e a quantia escriturada do activo e é reconhecido em resultados no período em que ocorre o abate ou a alienação. Os activos fixos tangíveis são depreciados em quota anual durante as vidas úteis estimadas: Equipamento básico

- 3 a 10 anos

Equipamento de transporte

- 4 anos

Equipamento administrativo

- 3 a 10 anos

Outros activos fixos tangíveis

- 3 a 10 anos

3.2.2. – GOODWILL O goodwill representa o excesso do custo de aquisição sobre o justo valor dos activos e passivos identificáveis de uma empresa subsidiária, associada ou conjuntamente controlada, na respectiva data de aquisição. O goodwill é registado como activo e não é sujeito a amortização, sendo apresentado autonomamente no balanço. Sempre que existam indícios de eventual perda de valor ou, no mínimo, anualmente, o goodwill é sujeito a testes de imparidade. Qualquer perda de imparidade é registada de imediato como gasto na demonstração de resultados do período e não é susceptível de reversão posterior.

40

Relatório e Contas ‘11


Relatório e Contas ’11 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2011 - montantes expressos em Euros -

3.2.3. – ACTIVOS INTANGÍVEIS Os activos intangíveis são mensurados ao custo deduzido de amortizações, sendo os dispêndios com actividades de pesquisa reconhecidos como gastos no período em que são incorridos. As amortizações de activos intangíveis são reconhecidas numa base linear durante a vida útil estimada dos activos intangíveis. As vidas úteis e método de amortização dos vários activos intangíveis são revistos anualmente, sendo o efeito das alterações a estas estimativas reconhecido na demonstração dos resultados, prospectivamente. Relativamente aos intangíveis com vida útil finita, as respectivas amortizações foram calculadas de acordo com as seguintes vidas úteis estimadas: Programas de computador

- 3 anos

3.2.4. – PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS Os investimentos em empresas subsidiárias portuguesas, são reconhecidos pelo método da equivalência patrimonial. De acordo com este método, as participações financeiras são registadas inicialmente pelo seu custo de aquisição e posteriormente ajustadas em função das alterações verificadas, após a aquisição, na quota-parte da empresa nos activos líquidos das correspondentes empresas. Os resultados da empresa incluem a parte que lhe corresponde nos resultados dessas empresas. Os investimentos em associadas angolanas são reconhecidos pelo método do custo, em virtude de existirem restrições severas e duradouras que prejudicam significativamente a capacidade de transferência de fundos. 3.2.5. – IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO O imposto sobre o rendimento do período corresponde à soma do imposto corrente e do imposto diferido. Os impostos correntes e os impostos diferidos são registados em resultados, salvo quando os impostos diferidos se relacionam com itens registados directamente no capital próprio; nestes casos os impostos diferidos são igualmente registados nas respectivas rubricas do capital próprio.

41


O imposto corrente a pagar é baseado no lucro tributável do período. O lucro tributável difere do resultado contabilístico, uma vez que exclui diversos gastos e rendimentos que apenas serão dedutíveis ou tributáveis em outros períodos, bem como gastos e rendimentos que nunca serão dedutíveis ou tributáveis.

3.2.6. – INSTRUMENTOS FINANCEIROS Os activos e os passivos financeiros são reconhecidos no balanço quando a Empresa se torna parte das correspondentes disposições contratuais. Os activos e passivos financeiros encontram-se mensurados ao custo. Estão incluídos nesta categoria os seguintes activos financeiros: - Clientes e outras dívidas de terceiros (deduzido de perdas por imparidade); - Outros activos financeiros (deduzidos de eventuais imparidades); - Contratos para conceder empréstimos (deduzidos de eventuais perdas por imparidade). - Caixa e depósitos bancários (vencíveis a menos de 3 meses); Estão incluídos nesta categoria os seguintes passivos financeiros: - Fornecedores e outras dívidas de terceiros; - Financiamentos obtidos; - Outros passivos financeiros - Contratos para contrair empréstimos. - Outros activos ou passivos financeiros que por definição sejam considerados nesta rubrica. Os activos financeiros incluídos nas categorias do “custo” são sujeitos a testes de imparidade em cada data de relato. Tais activos financeiros encontram-se em imparidade quando existe uma evidência objectiva de que, em resultado de um ou mais acontecimentos ocorridos após o seu reconhecimento inicial, os seus fluxos de caixa futuros estimados são afectados. Para os activos financeiros mensurados ao custo, a perda por imparidade a reconhecer corresponde à diferença entre a quantia escriturada do activo e a melhor estimativa do justo valor do activo na data de relato. As perdas por imparidade são registadas em resultados como perdas por imparidade no período em que são determinadas.

42

Relatório e Contas ‘11


Relatório e Contas ’11 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2011 - montantes expressos em Euros -

Subsequentemente, se o montante da perda por imparidade diminui e tal diminuição pode ser objectivamente relacionada com um acontecimento que teve lugar após o reconhecimento da perda, esta deve ser revertida por resultados. A reversão deve ser efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida caso a perda não tivesse sido inicialmente registada. A reversão de perdas por imparidade é reconhecida em resultados como reversões de perdas por imparidade, não sendo permitida a reversão de perdas por imparidade registada em investimentos em instrumentos de capital próprio (mensurados ao custo). A Empresa desreconhece activos financeiros apenas quando os direitos contratuais aos seus fluxos de caixa expiram por cobrança, ou quando transfere para outra empresa o controlo desses activos financeiros e todos os riscos e benefícios significativos associados à posse dos mesmos. A Empresa desreconhece passivos financeiros apenas quando a correspondente obrigação seja liquidada, cancelada ou expire. 3.2.7. – RECONHECIMENTO DO RÉDITO O rédito compreende o justo valor da contraprestação recebida ou a receber pela prestação de serviços decorrentes da actividade normal da Empresa. O rédito é reconhecido líquido do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), abatimentos e descontos. A Empresa reconhece rédito quando este pode ser razoavelmente mensurável, seja provável que a Empresa obtenha benefícios económicos futuros, e os critérios específicos descritos a seguir se encontrem cumpridos. Os rendimentos são reconhecidos na data da realização da prestação dos serviços, ou seja quando incorre nos gastos necessários para a execução dos mesmos, se necessário socorre-se do método da percentagem de acabamento ou do método do lucro nulo na impossibilidade de determinar fiavelmente o desfecho dos contratos de prestação de serviço. Os juros recebidos são reconhecidos atendendo ao pressuposto do acréscimo, tendo em consideração o montante em dívida e a taxa efectiva durante o período até à maturidade. O montante do rédito não é considerado como razoavelmente mensurável até que todas as contingências relativas a uma venda estejam substancialmente resolvidas. A Empresa baseia as suas estimativas em resultados históricos, considerando o tipo de cliente, a natureza da transacção e a especificidade de cada acordo. 3.2.8. – LOCAÇÃO FINANCEIRA A classificação das locações é feita em função da substância e não da forma do contrato. Assim as locações são classificadas como financeiras sempre que os seus termos transferem substancialmente todos os riscos

43


e vantagens associados à propriedade do bem para o locatário. As restantes locações são classificadas como operacionais. Os activos adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são registados no início da locação pelo menor de entre o justo valor dos activos e o valor presente dos pagamentos mínimos da locação. Os pagamentos de locações financeiras são repartidos entre encargos financeiros e redução da responsabilidade, por forma a ser obtida uma taxa de juro constante sobre o saldo pendente da responsabilidade. Os pagamentos de locações operacionais são reconhecidos como gasto numa base linear durante o período da locação. As rendas contingentes são reconhecidas como gastos do período em que são incorridas. 3.2.9. – CUSTOS DE EMPRÉSTIMOS OBTIDOS Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são geralmente reconhecidos como gastos à medida que são incorridos. 3.2.10. – TRANSAÇÕES E SALDOS EM MOEDA ESTRANGEIRA As demonstrações financeiras da Empresa são apresentadas em euros, sendo o euro a moeda funcional e de apresentação. As transacções em moeda estrangeira (moeda diferente da moeda funcional da Empresa) são registadas às taxas de câmbio das datas das transacções. Em cada data de relato, as quantias escrituradas dos itens monetários denominados em moeda estrangeira são actualizadas às taxas de câmbio dessa data. As quantias escrituradas dos itens não monetários registados ao justo valor denominados em moeda estrangeira são actualizadas às taxas de câmbio das datas em que os respectivos justos valores foram determinados. As quantias escrituradas dos itens não monetários registados ao custo histórico denominados em moeda estrangeira não são actualizadas. Os ganhos ou perdas cambiais resultantes dos pagamentos ou recebimentos das transacções bem como da conversão de taxa de câmbio à data de balanço dos activos e passivos monetários, denominados em moeda estrangeira são, reconhecidos na demonstração dos resultados em função da sua natureza (operacional, investimento e financiamento) no período em que são geradas.

44

Relatório e Contas ‘11


Relatório e Contas ’11 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2011 - montantes expressos em Euros -

3.2.11. – BENEFÍCIOS DOS EMPREGADOS Os benefícios dos empregados classificam-se em: a) Benefícios de curto-prazo Os benefícios de curto prazo incluem salários, ordenados, contribuições para a Segurança Social, licença por doença, participação nos lucros e gratificações (pagos dentro dos 12 meses) e benefícios não monetários (cuidados médicos, alojamento e bens ou serviços gratuitos). O gasto relativo a participações nos lucros e/ou gratificações é relevado dentro do período em que o trabalhador prestou o seu contributo (desde que exista uma obrigação presente, legal/construtiva e que a mesma possa ser mensurada com fiabilidade). b) Benefícios de cessação Resultam de benefícios pagos em consequência da decisão da Empresa cessar o emprego de um empregado antes da data normal de reforma, ou da decisão de um empregado de aceitar a saída voluntária em troca desses benefícios. 3.3. – JUIZOS DE VALOR Na preparação das demonstrações financeiras anexas foram efectuados juízos de valor e estimativas e utilizados diversos pressupostos que afectam as quantias relatadas de activos e passivos, assim como as quantias relatadas de rendimentos e gastos do período.

3.4. – ACONTECIMENTO SUBSEQUENTES E PRINCIPAIS PRESSUPOSTOS RELATIVOS AO FUTURO Os acontecimentos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam à data do balanço, ou seja acontecimentos após a data do balanço que dão origem a ajustamentos, são reflectidos nas demonstrações financeiras. Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram após a data do balanço, ou seja acontecimentos após a data do balanço que não dão origem a ajustamentos, são divulgados nas demonstrações financeiras, se forem considerados materialmente relevantes. 3.5. – PRINCIPAIS FONTES DE INCERTEZA DAS ESTIMATIVAS As estimativas e os pressupostos subjacentes foram determinados com base no melhor conhecimento existente à data de aprovação das demonstrações financeiras dos eventos e transacções em curso, assim como na experiência de eventos passados e/ou correntes. Contudo, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data de aprovação das demonstrações financeiras, não foram consideradas nessas estimativas. As alterações às estimativas que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras serão corrigidas de forma prospectiva. Por este motivo e dado o grau de incerteza associado, os resultados reais das transacções em questão poderão diferir das correspondentes estimativas.

45


NOTA 4. FLUXOS DE CAIXA 4.1. – DESAGREGAÇÃO DOS VALORES INSCRITOS NA RUBRICA DE CAIXA E EM DEPÓSITOS BANCÁRIOS Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica caixa e seus equivalentes inclui numerário, depósitos bancários imediatamente mobilizáveis (de prazo inferior ou igual a três meses) e aplicações de tesouraria no mercado monetário, líquidos de descobertos bancários e de outros financiamentos de curto prazo equivalentes. A caixa e seus equivalentes em 31/12/2011 detalha-se conforme se segue:

Caixa e seus Equivalentes 2010 Depósitos bancários

2011

417.921,10

9.681.183,17

1.277,65

1.859,82

419.198,75

9.683.042,99

Caixa

NOTA 5. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS, ALTERAÇÕES NAS ESTIMATIVAS CONTABILÍSTICAS E ERROS 5.1. – APLICAÇÃO INICIAL DA DISPOSIÇÃO DE UMA NCRF COM EFEITOS NO PERÍODO CORRENTE OU EM QUALQUER PERÍODO ANTERIOR, OU COM POSSÍVEIS EFEITOS EM PERÍODOS FUTUROS Não se verificaram quaisquer efeitos resultantes da adopção inicial das NCRF.

5.2. – ALTERAÇÃO VOLUNTÁRIA EM POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS COM EFEITO NO PERÍODO CORRENTE A empresa passou a adoptar o método da equivalência patrimonial no reconhecimento dos seus investimentos em subsidiárias, com sede em Portugal, e que até ao exercício de 2010 eram reconhecidos pelo método do custo, de modo a proporcionar informação mais fiável dos seus investimentos. Da adopção desta nova política contabilística resultou a seguinte alteração nos capitais próprios da empresa: Adopção do Método de Equivalência Patrimonial Norma

Empresa

Ano aquisição

NCRF 13

Cerelinex

2006

Natureza Relacionamento Empresa Subsidiária

% Capital Detido 100%

Quantia Ajustada Capital Próprio 2011 4.569,39 4.569,39

46

Relatório e Contas ‘11


Relatório e Contas ’11 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2011 - montantes expressos em Euros -

5.3. – ALTERAÇÕES EM ESTIMATIVAS CONTABILÍSTICAS COM EFEITO NO PERÍODO CORRENTE OU QUE SE ESPERA QUE TENHAM EFEITO EM FUTUROS PERÍODOS Não se verificaram quaisquer alterações em estimativas contabilísticas.

5.4. – ERROS MATERIALMENTE RELEVANTES DE PERÍODOS ANTERIORES Não se verificaram erros materialmente relevantes em períodos anteriores.

NOTA 6. PARTES RELACIONADAS 6.1. – RELACIONAMENTO COM EMPRESA MÃE A Empresa é detida em 94% pela empresa TPF, SA com sede na Avenue de Haveskercke, nº. 46, Bruxelles, Bélgica, sendo as suas demonstrações financeiras consolidadas na empresa Mãe.

6.2. – REMUNERAÇÃO DO PESSOAL CHAVE DA GESTÃO

Remuneração do Pessoal Chave da Gestão Descrição Benefício de curto prazo dos empregados

2010

2011

547.820,45

355.932,34

547.820,45

355.932,34

6.3. – TRANSACÇÕES ENTRE PARTES RELACIONADAS Transações entre Partes Relacionadas

Entidades

2010 Compras

Juros Auferidos Saldos Pendentes

2011 Compras

Vendas

Juros Auferidos Saldos Pendentes

Natureza do Relacionamento

Vendas

TPF, SA

Empresa-mãe

223.818,51

123.345,00

-

-

109.852,00

276.400,00

-

33.452,00

Cerelinex

Subsidiária

200.231,00

-

-

-

202.035,00

-

-

20.145,00

TPF Angola

Associada

317.005,30

-

-

26.649,04

633.078,29

67.294,75

-

613.338,36

TPF Utilities

Outras partes relacionadas

-

-

-

-

50.400,00

-

-

8.400,00

TPF Engineering

Outras partes relacionadas

-

-

49.464,95

10.758,22

-

-

11.241,25

-

Basse-Sambre

Outras partes relacionadas

-

-

-

-

50.400,00

-

-

4.200,00

BETEREM Ingenierie

Outras partes relacionadas

-

106.000,00

-

-

-

-

-

-

E&L, Architects

Outras partes relacionadas

215.165,07

-

-

212.692,65

143.565,91

-

-

47.697,12

Nueva Econoler

Outras partes relacionadas

-

68.070,00

-

-

-

21.050,00

-

(10.500,00)

TPF Algerie

Outras partes relacionadas

-

463.716,86

-

-

-

531.679,93

-

-

956.219,88

761.131,86

49.464,95

250.099,91

1.189.331,20

896.424,68

11.241,25

716.732,48

47


NOTA 7. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS Durante os períodos findos em 31/12/2010 e em 31/12/2011, o movimento ocorrido na quantia escriturada dos activos fixos tangíveis, bem como nas respectivas depreciações acumuladas, foi o seguinte: Activo Bruto Saldo em 1/01/2010 Equipamento básico

583.637,27

Aumentos e Abates e Correcções Reavaliações Alienações e Transf. 5.887,93

Equipamento de transporte

88.629,31

20.205,95

Equipamento administrativo

455.632,76

51.668,54

Outros activos fixos tangíveis

43.546,26

3.320,12

1.171.445,60

Saldo em 31/12/2010

5.887,93

75.194,61

2.224,65

Aumentos e Abates e Reavaliações Alienações

589.525,20

2.815,90

68.423,36

34.634,24

406.188,87

2.772,78

Correcções e Transf.

592.341,10 26.125,94

76.931,66 408.961,65

40.226,14 2.224,65

1.104.363,57

Saldo em 31/12/2011

40.226,14 40.222,92

26.125,94

-

1.118.460,55

Depreciações Acumuladas Saldo em 1/01/2010 Equipamento básico

Abates e Correcções e Transf. Alienações

Aumentos

Saldo em 31/12/2010

Abates e Alienações

Correcções e Transf.

Saldo em 31/12/2011

512.399,27

47.799,00

560.198,27

22.026,73

Equipamento de transporte

75.570,39

2.640,56

11.477,60

66.733,35

4.767,65

Equipamento administrativo

392.851,34

14.930,72

49.443,92

358.338,14

12.233,56

370.571,70

Outros activos fixos tangíveis

41.897,03

1.351,56

3.320,12

39.928,47

297,67

40.226,14

1.022.718,03

66.721,84

64.241,64

- 1.025.198,23

39.325,61

Gastos com Depreciações 2010

2011

Activos Fixos Tangíveis Equipamento básico

47.799,01

22.026,73

Equipamento de transporte

2.640,56

4.767,65

Equipamento administrativo

14.930,72

12.233,56

1.351,56

297,67

66.721,85

39.325,61

Equipamentos biológicos Outros activos fixos tangíveis

48

Aumentos

Relatório e Contas ‘11

582.225,00 3.802,24

3.802,24

67.698,76

-

1.060.721,60


Relatório e Contas ’11 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2011 - montantes expressos em Euros -

NOTA 8. ACTIVOS INTANGÍVEIS Durante os períodos findos em 31/12/2010 e em 31/12/2011 o movimento ocorrido na quantia escriturada dos activos intangíveis, bem como nas respectivas amortizações acumuladas, foi o seguinte:

Activo Bruto Saldo em 01/01/2010

Aumentos

Abates e Alienações

Correcções e Transf.

Saldo em 31/12/2010

Aumentos

Goodwill

280.260,02

Program as de computador

244.808,04

4.851,00

-

(2.224,64)

247.434,40

4.851,00

525.068,06

4.851,00

-

(2.224,64)

527.694,42

4.851,00

Abates e Alienações

Correcções e Transf.

Saldo em 31/12/2011

280.260,02

280.260,02 252.285,40 -

-

532.545,42 ´

Amortizações Acumuladas Saldo em 01/01/2010 Program as de computador

Aumentos

232.359,23

11.228,00

232.359,23

11.228,00

Abates e Alienações

Correcções e Transf.

Saldo em 31/12/2010

(2.224,64)

241.362,59

6.071,36

-

(2.224,64)

241.362,59

6.071,36

Aumentos

Abates e Alienações

Correcções e Transf.

Saldo em 31/12/2011 247.433,95

-

-

247.433,95

Gastos com Amortizações 2010

2011

Activos Intangíveis Programas de computador

11.228,00

6.071,36

11.228,00

6.071,36

49


NOTA 9. LOCAÇÕES Em 31/12/2010 e 31/12/2011, a Empresa mantém os seguintes valores em regime de locação financeira, sendo os respectivos passivos relacionados com locações distribuídos da seguinte forma:

2010 Equipamento básico

188.803,02

176.518,20

12.284,82

Equipamento administrativo

110.426,52

84.170,28

26.256,24

299.229,54

260.688,48

38.541,06

Depreciações Acumuladas

Valor Líquido

188.803,03

182.660,63

6.142,40

Equipamento de transporte

12.310,54

3.077,64

9.232,90

Equipamento administrativo

110.426,52

89.422,16

21.004,36

311.540,09

275.160,43

36.379,66

2011 Equipamento básico

Pagamentos até 1 anos Pagamentos entre 1 e 5 anos Pagamentos a mais de 5 anos

50

Activos em Locação Financeira Depreciações Valor Bruto Acumuladas Valor Líquido

Relatório e Contas ‘11

Valor Bruto

Passivos por Locação Financeira Não Corrente

22.604,59

938,63

22.604,59

Não Corrente

Capital em Divida 31/12/2010 22.604,59 938,63

Capital em Divida 31/12/2011 3.738,10 7.616,70

23.543,22

11.354,80

Corrente

938,63

Corrente 938,26

7.616,70

2.799,84

7.616,70

3.738,10


Relatório e Contas ’11 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2011 - montantes expressos em Euros -

NOTA 10. IMPARIDADE DE ACTIVOS As perdas por imparidade de activos são detalhadas conforme se segue: Imparidades Acumuladas Saldo em 01/01/2010

Aumentos

Saldo em 31/12/2010

Reversões

Aumentos

Reversões

Saldo em 31/12/2011

Activos Intangíveis Goodwill

56.052,00

14.101,54

56.052,00

14.101,54

-

70.153,54

41.716,62

70.153,54

41.716,62

111.870,16 -

111.870,16

Reversões

Saldo em 31/12/2011

Perdas por Imparidade

Aumentos

Saldo em 31/12/2010

Reversões

Aumentos

Activos Intangíveis Goodwill

14.101,54 14.101,54

-

14.101,54

41.716,62

14.101,54

41.716,62

41.716,62 -

41.716,62

No período em análise foi feito um teste de imparidade ao goodwill com a aquisição, em 2009, da empresa P&V – Consultoria e Projectos de Engenharia, SA As perdas por imparidade dos períodos findos em 31/12/2010 e em 31/12/2011, líquidas de reversões, nos montantes de 14.101,54 e 41.716,62, respectivamente, foram registadas como imparidade de investimentos depreciáveis / amortizáveis (perdas / reversões).

NOTA 11. INTERESSES EM EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS E INVESTIMENTOS EM ASSOCIADAS Em 31/12/2010 e em 31/12/2011 a Empresa apresentava os seguintes interesses em empreendimentos conjuntos: Empresas Associadas (com influência significativa)

Empresa Holding e Empresas Filiais

Sede

TPF Angola - Consultores, Lda

Luanda

Capital Social 375.000Akz

% Capital Detido 46%

Área de Negócio

Serviços de Engenharia

Área Geográfica Angola

Os interesses em empresas associadas foram reconhecidos de acordo com o método do custo.

51


NOTA 12. CONCENTRAÇÃO DE ACTIVIDADES EMPRESARIAIS O detalhe do goodwill apresentado no balanço é o seguinte:

Goodwill Ano de Aquisição

P&V - Consultoria e Projectos de Engenharia, SA

Valor de Aquisição

2009

Imparidade Acumulada Valor Líquido

280.260,02

111.870,16

168.389,86

280.260,00

111.870,16

168.389,86

NOTA 13. INVESTIMENTOS EM SUBSIDIÁRIAS

A estrutura das empresas subsidiárias encontra-se como se segue: Empresas Subsidiárias (com controlo)

Empresa Holding e Empresas Filiais

Sede

Cerelinex - Energia Unipessoal, Lda

Lisboa

Prosistemas - Consultores de Engenharia, SA

Lisboa

Capital Social 5.000 € 600.000 €

% Capital Detido 100% 85%

Área de Negócio

Área Geográfica

Energia

Portugal

Serviços de Engenharia

Portugal

Os interesses em empresas subsidiárias foram reconhecidos de acordo com o método da equivalência patrimonial.

52

Relatório e Contas ‘11


Relatório e Contas ’11 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2011 - montantes expressos em Euros -

NOTA 14. RÉDITO Na impossibilidade de determinar fiavelmente o desfecho dos contratos de execução de Projectos de Engenharia e de Fiscalização de Obras em curso, nestes casos, a empresa socorreu-se do método do lucro nulo. O rédito reconhecido pela Empresa em 31/12/2010 e em 31/12/2011 é detalhado conforme se segue: Réditos

Prestação de serviços Nacional: TPF Engineering TPFPlanege TPF Contract Internacional: Europa Angola Argélia Moçambique

2010 Valor Valor de reconhecido acréscimo

2011 Valor Valor de reconhecido acréscimo

12.969.874,27

2.785.495,36

10.011.464,50

1.538.011,35

1.006.346,80 4.220.810,95 1.556.297,08

20.316,00 168.983,67

399.201,76 2.218.209,22 358.510,95

27.908,20 195.075,29

285.583,94 4.353.293,68 1.120.388,74 427.153,08

29.161,57 2.549.360,12 17.674,00

617.330,00 4.864.513,76 1.415.412,08 138.286,73

21.719,93 997.121,98 212.708,01 83.477,94

NOTA 15. PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ACTIVOS CONTINGENTES Em 31/12/2011 mantém-se vivas as seguintes garantias bancárias prestadas a favor de clientes e de acordo com as exigências dos contratos de prestação de serviços celebrados:

Garantias Prestadas a Clientes Valor (Euros) 2 063 022 196 250 839 387 1 959 248 311 942 12 950 3 029 560 679 774 92 997

Origem BNP PARIBAS - Fortis Caixa Geral de Depósitos Banco BPI Millennium BCP Banco Português de Negócios BANIF Barclays Bank Banco Santander Totta Montepio

53


NOTA 16. EFEITOS DE ALTERAÇÕES EM TAXAS DE CÂMBIO As alterações das taxas de câmbio tiveram o seguinte efeito a 31/12/2010 e 31/12/2011: Efeitos das Alterações nas Taxas de Câmbio Ano 2010 Valor (Moeda Original)

Rubricas

Valor Inicial (Euro)

Ano 2011

Câmbio 31/12/2010

Valor 31/12/2010

Valor (Moeda Original)

Caixa Rand da Africa do Sul (ZAR) Caixa Kuanzas (kz)

2.500,00

Caixa Meticais (Mt) Caixa Dólares (USD)

14,98

121,83

20,52

70,00

6,26

43,65

1,60

1.491,00

1.037,32

1,34

1.138,17

Depósitos à ordem Dólares (USD)

Valor Inicial (Euro)

Câmbio 31/12/2011

110,00

10,79

10,78

10,20

2.500,00

20,52

133,93

18,67

418,00

312,83

1,29

323,06

3.380.434,60 2.614.411,53

Depósitos à ordem Dinares Argelinos (DZD) Investimentos Financeiros Dólares (USD) Clientes Dinares Argelinos (DZD)

Valor 31/12/2011

1,29 2.612.593,40

29.104.970,46

317.879,57

99,28

293.151,90

35.665.418,00

359.230,22

98,36

362.607,10

385.629,73

267.686,89

1,34

288.601,80

385.629,73

288.601,80

1,29

298.036,74

37.884.138,48

396.520,90

99,28

381.577,68

9.840.803,05

99.118,81

98,36

100.050,56

Clientes Dólares (USD)

35.608,45

35.608,45

1,34

26.649,04

797.678,02

596.975,02

1,29

616.491,24

Fornecedores Dólares (USD)

54.079,51

56.079,32

1,34

40.472,62

Fornecedores Dólares (DZD)

-

-

99,28

15.939.748,06

193.783,37

99,28

Outros credores Dinares Argelinos (DZD)

83.408.235,69 1.268.617,06

160.548,78 1.192.162,10

4.079,51

3.053,07

1,29

3.152,88

2.173.361,13

21.890,59

98,36

22.096,37

20.902.383,36

210.533,57

98,36

73.152.815,40 4.194.158,74

212.512,65 4.227.892,87

NOTA 17. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança Social), excepto quando tenha havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alargados ou suspensos. Deste modo, as declarações fiscais da Empresa dos anos de 2008 a 2011 poderão vir ainda ser sujeitas a revisão. O Órgão de Gestão da Empresa entende que as eventuais correcções resultantes de revisões/inspecções por parte das autoridades fiscais àquelas declarações de impostos não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras em 2008, 2009, 2010 e 2011. Activos e Passivos por Impostos Diferidos Activos 2010

2011

Ajustamentos e imparidades Imp. diferidos activos/ (passivos) líq.

54

Relatório e Contas ‘11

Passivos 2010

2011

11.683,60 -

11.683,60

-

-


Relatório e Contas ’11 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2011 - montantes expressos em Euros -

Imposto sobre o Rendimento Imposto corrente Imposto diferido

2010 236.532,62 236.532,62

2011 266.818,38 (11.683,60) 255.134,78

Reconciliação da Taxa Efectiva de Impostos 2010

2011

Resultados Antes de Impostos

471.715,58

869.514,65

Imposto à taxa normal

131.225,03

199.034,29

10.382,64

11.984,86

-

-

360,00

-

Correcções relativas ao ano anterior

32.860,59

194,73

Tributação Autónoma

86.936,98

62.796,31

3.922,36

4.237,41

Imposto sobre o Rendimento do Exercício

236.532,62

255.134,78

Taxa média efectiva de imposto

50,14%

Imposto imputável à Região Autónoma da Madeira Amortizações e provisões não aceites para efeitos fiscais Multas, coimas, juros compensatórios

Outros

29,34%

Em 31 de Dezembro de 2011, não existiam quaisquer dívidas de impostos ao Estado nem de contribuições para a segurança social.

55


NOTA 18. INSTRUMENTOS FINANCEIROS A Empresa desenvolve uma variedade de instrumentos financeiros, no âmbito da sua política de gestão, nomeadamente: ACTIVOS FINANCEIROS:

Clientes Quantia Nominal 2010

2011

3.772.604,09

4.000.689,86

Imparidade 2010

2011

Valor liquido 2010

2011

Clientes Correntes Saldos não vencidos Saldos vencidos:

3.772.604,09

4.000.689,86

-

-

Até 180 dias

107.906,66

264.804,07

107.906,66

264.804,07

De 180 a 360 dias

310.184,45

137.542,43

310.184,45

137.542,43

1.435.909,39

1.356.341,07

1.435.909,39

1.356.341,07

Saldos não vencidos

-

-

Saldos vencidos:

-

-

Mais de 360 dias Clientes de Cobranças Duvidosas

Até 180 dias De 180 a 360 dias Mais de 360 dias

720.538,65 6.347.143,24

1.147,13

1.147,13

-

-

117.761,58

117.761,58

-

-

899.800,98 720.538,65 899.800,98 6.778.087,12 720.538,65 1.018.709,69

5.626.604,59

5.759.377,43

Outras Contas a Receber 2010

2011

Fornecedores (saldos contrários)

1.797,59

862,56

Adiant. e outras operações com o pessoal

4.028,30

3.405,92

Adiant. a fornecedores

153.117,90

212.512,66

Retenções (garantias) de Clientes

110.903,64

21.554,21

2.562.879,24

1.515.400,20

297.254,92

22.611,15

53.898,54

30.457,18

3.183.880,13

1.806.803,88

Devedores por acréscimo de rendimentos Facturação a emitir Outros acréscimos de rendimentos Outros Devedores

56

Relatório e Contas ‘11


Relatório e Contas ’11 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2011 - montantes expressos em Euros -

Diferimentos Activos 2010 Diferimento de gastos Obras Rendas Outros gastos diferidos

2011

82.150,31 15.373,11 147.145,03 244.668,45

41.075,15 9.918,00 155.553,56 206.546,71

PASSIVOS FINANCEIROS:

Empréstimos e Descobertos Bancários 2010 Não Correntes Empréstimos Bancários

2011

1.523.272,89

937.500,00

938,63

7.616,70

1.524.211,52

945.116,70

Correntes Empréstimos Bancários

581.837,92

584.698,88

Descobertos Bancários

986.494,53

1.037.532,17

1.040.000,00

1.202.500,00

22.604,59

3.738,10

2.630.937,04

2.828.469,15

4.155.148,56

3.773.585,85

Leasings

Contas Correntes Caucionadas Leasings

Prazo de Reembolso dos Empréstimos

Total

Menos de 1 ano

Entre 1 e 5 anos

Empréstimos Bancários

1.522.198,88

584.698,88

Descobertos Bancários

1.037.532,17

1.037.532,17

Contas Correntes Caucionadas

1.202.500,00

1.202.500,00

11.354,80

3.738,10

7.616,70

3.773.585,85

2.828.469,15

945.116,70

Leasings

Mais de 5 anos

937.500,00

-

57


Fornecedores 2010 Fornecedores, Conta Corrente

2011

1.126.975,15

850.556,15

106.788,28

140.648,64

1.233.763,43

991.204,79

Fornecedores, títulos a pagar

Estado e Outros Entes Públicos 2010 Finanças Segurança Social

2011

194.897,25

207.907,94

77.905,63

47.430,93

272.802,88

255.338,87

2010

2011

Saldos Devedores IVA - A Recuperar

26.739,71

Restantes Impostos

456,79 -

27.196,50

IRC - A Pagar

13.821,26

139.391,73

Retenção imposto s/ rend.

68.286,82

53.778,12

112.364,82

41.896,35

424,35

38,24

77.905,63

47.430,93

272.802,88

282.535,37

Saldos Credores Corrente

IVA - A Pagar Restantes Impostos Contribuição p/ Seg. Social

58

Relatório e Contas ‘11


Relatório e Contas ’11 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2011 - montantes expressos em Euros -

Outras Contas a Pagar 2010

2011

Não Correntes Adiantamentos de clientes

1.182.299,52

7.762.979,78

1.182.299,52

7.762.979,78

Pessoal

42.286,23

39.505,42

Fornecedores de investimentos

23.321,61

13.744,24

146.530,92

1.697.173,63

432.653,05

235.498,81

11.623,54

12.644,39

203.445,31

312.141,78

62.057,52

7.908,17

921.918,18

2.318.616,44

2.104.217,70

10.081.596,22

Corrente

Adiantamentos de clientes Credores por acréscimos de gastos: Remunerações a pagar ao pessoal Juros a liquidar Outros acréscimos de gastos Outros Credores

A Empresa recebeu adiantamentos de clientes, relativos aos principais contratos internacionais. A amortização do adiantamento é feita percentualmente à facturação dos contratos. O prazo estimado para a total amortização dos adiantamentos é a seguinte:

Prazo Previsto de Dedução dos Adiantamentos de Clientes Contratos Angola

Total

Menos de 1 ano

Entre 1 e 5 anos

8.029.162,41

1.195.295,84

6.833.866,57

Argélia 1

72.494,70

72.494,70

Argélia 2

1.109.804,82

363.203,10

746.601,72

Argélia 3

248.691,48

66.179,98

182.511,50

9.460.153,41

1.697.173,63

7.762.979,78

59


NOTA 19. BENEFÍCIO DOS EMPREGADOS O número médio de pessoas ao serviço da Empresa em 31/12/2011 foi de 83 (128 em 31/12/2010).

Gastos com o Pessoal 2010 Remunerações dos Órgãos Sociais Remunerações do pessoal Encargos sobre Remunerações Seguro Ac. Trab. e Doenças Profi. Outros gastos com Pessoal

2011

547.820,45

293.892,34

4.360.927,81

2.538.994,04

769.183,29

495.087,74

30.586,61

22.120,22

605.704,35

1.100.171,41

6.314.222,51

4.450.265,75

Número Médio de Colaboradores Àrea de Negócio (Marcas): TPF Engineering TPF Planege

2011 9 48

TPF Contract Administração e Estrutura Àrea Geográfica

18 23

8 18

128

83

Portugal

111

69

Moçambique Angola

0 10 7

1 5 8

128

83

Argélia

A TÉCNICA OFICIAL DE CONTAS

60

2010 12 75

Relatório e Contas ‘11

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO


61

Relatório e Contas ‘11


CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS E RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO

62

Relatório e Contas ‘11


Relatório e Contas ’10 CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS E RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO

63


64

Relatório e Contas ‘11


Relatório e Contas ’10 CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS E RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO

65


66

Relatório e Contas ‘11


TPF Planege - Consultores de Engenharia e Gestรฃo sa Rua Laura Alves 12-8ยบ - 1050-138 Lisboa - Portugal TEL. +351.218 410 400 - FAX +351.218 410 409 geral@tpfplanege.pt - www.tpfplanege.pt - www.tpf.eu


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.