Relcontas 2012 TPF PLANEGE

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Relat贸rio e Contas

2012


Relatório e Contas 2012

A TPF PLANEGE agradece à PROSISTEMAS, PROVIA, TPF ANGOLA, TPF ALGÉRIE, TPF PLANEGE MOÇAMBIQUE, TPF PLANEGE BUCARESTE bem como a todo o GRUPO TPF, o apoio que as empresas, respectivos administradores, colaboradores e amigos nos prestaram. Particularmente ao Presidente do Grupo TPF, Thomas Hervé Spitaels, agradece-se a visão de crescimento e os largos horizontes que sustentaram a estratégia de internacionalização da TPF PLANEGE, sem a qual não teríamos atingido a estabilidade e o potencial que nos é reconhecido hoje.

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Relatório e Contas 2012 ÍNDICE

ÍNDICE ORGÃOS SOCIAIS ......................................................................... 4 ORGANOGRAMA

......................................................................... 6

RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Introdução ....................................................................................... 8 Análise das Contas ....................................................................... 10 Trabalhos Realizados em 2012 ...................................................... 14 Perspectivas para 2013 .................................................................. 29 Proposta de Distribuição de Resultados ........................................ 30 Disposições Legais Obrigatórias .................................................... 31 Considerações Finais ..................................................................... 31

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Em 31 de Dezembro de 2012 Balanço .. ...................................................................................... 34 Demonstração de Resultados por Natureza ................................... 35 Demonstração das Alterações no Capital Próprio ......................... 36 Demonstração de Fluxos de Caixa ................................................. 37 Anexo às Demonstração Financeiras ............................................. 38

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Relatテウrio e Contas 2012 ORGテグS SOCIAIS

ORGテグS SOCIAIS

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Relatório e Contas 2012 ORGÃOS SOCIAIS

Conselho de Administração Jorge Maurice Banet Nandin de Carvalho, Presidente Thomas François Hervé Spitaels, Vogal Fernando José Mena Gravito, Vogal Vitor Manuel Teixeira da Fonseca, Vogal António Sobral Rodrigues, Vogal

Mesa da Assembleia-Geral Thomas François Hervé Spitaels, Presidente Pedro Castro e Silva Palma e Santos, Secretário

Fiscal Único Gomes Marques, Carlos Alexandre & Associada – SROC, representada por: - Carlos José Castro Alexandre, ROC n.º 692 - Vicente Pereira Gomes Marques, ROC n.º 669, Suplente

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Relat贸rio e Contas 2012 ORGANOGRAMA

ORGANOGRAMA

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Relatório e Contas 2012 RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Dando cumprimento às disposições legais e estatutárias, vem o Conselho de Administração submeter à apreciação dos Senhores Accionistas o Relatório de Gestão, as Demonstrações Financeiras e a Proposta de Aplicação de Resultados relativos ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2012.

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Relatório e Contas 2012 RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Introdução

1. INTRODUÇÃO 2012 foi um ano marcante para a TPF Planege. Apesar do enquadramento económico-financeiro muito adverso tanto em Portugal como, de um modo geral, em toda a Europa, a empresa conseguiu desenvolver-se e melhorar significativamente a sua performance. Assim aumentou a facturação em cerca de 27%, os proveitos totais atingiram 14,05 M€, isto é, mais 33% do que em 2011 e os resultados líquidos quase que duplicaram, situando-se em 1,2 M€. Este bom desempenho ficou a dever-se à adopção atempada de uma estratégia de resposta ao declínio do mercado interno, sendo de realçar o esforço desenvolvido pela TPF Planege, desde o início de 2005, na construção de bases sólidas de progressão nos mercados internacionais, com grande enfoque em África, designadamente na Argélia, em Angola e em Moçambique. De facto, cerca de 95% da facturação de 2012 resulta em grande medida da exportação de serviços para aqueles três Países, não sendo, no entanto, de esquecer a contribuição das exportações para a Polónia, a Roménia e o Brasil. A fim de consolidar esta estratégia exportadora, a TPF Planege tem criado, em parceria com o seu accionista principal, a TPF SA, diversas empresas autónomas ou sucursais nos principais países para onde exporta, como é o caso das empresas TPF Algérie, TPF Angola, TPF Planege Moçambique, e TPF Planege Bucareste, onde a TPF Planege possui uma participação maioritária já concretizada ou em vias de concretização ainda no corrente ano de 2013.

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Relatório e Contas 2012 RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Introdução

Com idêntico objectivo de apoiar a actividade exportadora, temo-nos dotado de novos instrumentos de controlo de projecto e investido na aquisição de conhecimentos em novas áreas de actuação. Assim, ao nível da arquitectura criámos um gabinete interno e, ao nível da engenharia, adquirimos empresas de projecto especializadas em áreas específicas, nomeadamente na Hidráulica com a aquisição da ProSistemas em 2011, e nas Vias de Comunicação com a aquisição da ProVia já no início deste ano. Com esta orientação estratégica a TPF Planege tem vindo a compensar progressivamente o declínio da vertente de negócio Coordenação e Fiscalização de Obras, que há alguns anos representava a maior fatia da actividade da empresa, com o aumento da vertente Estudos e Projectos de Engenharia e Arquitectura. A esta última vertente acresce a vantagem de permitir exportar produzindo em Portugal, favorecendo, assim, a criação de emprego no nosso País, e potenciando um pólo de projectos de excelência, reconhecido nacional e internacionalmente. Este ano de 2012 foi, como já referido, um ano decisivo, por encerrar um ciclo e uma fase de evolução que permitiu prover a empresa dos instrumentos necessários para o desenvolvimento consistente de uma actividade multidisciplinar e integradora em praticamente todas as áreas da consultoria de engenharia e arquitectura.

Foi assim possível orientar definitivamente a empresa para o futuro, e dotá-la da melhor matéria-prima existente em Portugal para a sua produção – a capacidade técnica dos engenheiros e arquitectos portugueses. Igualmente relevante é constatar que tal esforço nos tem permitido rejuvenescer a empresa, integrando uma geração de continuidade.

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2. ANÁLISE DAS CONTAS 2.1. EM GERAL As contas da TPF Planege relativamente a 2012 são bastante boas como se pode verificar pelos diferentes quadros e gráficos anexos. Os indicadores económico-financeiros referentes à rentabilidade e ao endividamento continuam bons e relativamente a este último foi mantida a notável performance já conseguida em 2011. Registamos a melhoria significativa da autonomia financeira que volta a cifrarse em valores acima de 20%. A quebra na facturação em 2011, e o correspondente ajustamento efectuado nessa data, veio possibilitar a reorganização e o relançamento da empresa e optimizar os seus recursos, optimização bem patente na produtividade atingida, que resulta essencialmente do facto das taxas de venda de serviços em exportação serem muito superiores às taxas de venda para o mercado interno. No mercado interno é impossível, neste momento, obter contratos rentáveis especialmente no sector público ou em qualquer outro sector que siga o regime de contratação do CCP. De facto, a rarefacção da procura tem levado a maioria dos concorrentes a propor preços iguais ao preço base estabelecido pela entidade adjudicante menos 50%, por ser o preço que, na generalidade dos casos, os clientes aceitam como limite inferior abaixo do qual não haverá garantia de qualidade na realização do contrato. Isto é, os preços não são calculados a partir do custo dos serviços acrescidos da respectiva margem de lucro, mas sim a partir de um preço base, muitas vezes calculado sem aderência à realidade, reduzido em 50%.

2.2. CARACTERIZAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA No quadro anexo faz-se uma comparação dos indicadores económico-financeiros dos últimos 5 anos, verificando-se uma melhoria em todos ratios excepto no da liquidez geral que ainda assim tem um valor superior a 1,8. Esta quebra deve-se, no entanto, ao diferimento de cerca de 2,75 milhões de proveitos, cuja inclusão no passivo corrente para efeitos de cálculo de liquidez é de certo modo controverso. O ratio de rentabilidade dos capitais próprios, embora não seja o melhor da série de cinco anos, é muito bom se o compararmos com as restantes alternativas de investimento no mercado. Refira-se que se em termos de facturação, o aumento em relação a 2011 foi da ordem dos 25%, em termos de proveitos o aumento cifrou-se em quase 40%. Esta diferença deve-se não só aos bons resultados financeiros, mas também a diferenças cambiais positivas. O EBITDA aumentou para 12% e a dívida líquida sobre o EBITDA mantém-se negativa e na ordem de grandeza de 2011.

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A carteira de trabalhos prossegue a bom nível e cifrava-se em 36,3 milhões de euros, sendo que mais de 90% se situa no mercado externo. Nota-se, no entanto, uma redução desta carteira relativamente ao final do ano transacto devido à fraca angariação conseguida em 2012, entretanto já compensada no início de 2013. Evolução dos Proveitos | figura 1 (em milhões de Euros)

Caracterização Económico-Financeira | figura 2

Indicadores

2012

2011

2010

2009

2008

Autonomia Financeira

23%

19%

23%

33%

22%

Liquidez Geral

188%

272%

152%

172%

289%

Solvabilidade

30%

24%

30%

49%

28%

Rentabilidade do Capital Próprio

27%

17%

10%

25%

40%

VAB / Total de Proveitos

39%

56%

53%

57%

58%

1,5%

-2,1%

-1,2%

-0,8%

-1,0%

-5,2

-5,0

5,2

1,6

-1,4

12%

11%

5%

9%

15%

Resultados Financeiros / Total de Proveitos Divida Liquida / EBITDA EBITDA / Total de Proveitos

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Evolução do Emprego | figura 3 (número médio de colaboradores em 30 de Junho de cada ano)

136 124

123

89 81

2012

2011

2010

2009

2008

2.3. PRODUTIVIDADE E EMPREGO Com a contínua redução de facturação do mercado português, e, tal como já tinha acontecido em 2011 embora muito mais severamente, a empresa procedeu igualmente à redução do número de trabalhadores em Portugal, à medida que, nomeadamente, os contratos na área de gestão e fiscalização de obras se iam concluindo. A redução de 10% verificada no número total de trabalhadores teria sido muito superior se, ao invés, não tivesse ocorrido a admissão de quadros necessários aos projectos de exportação. Esta é a razão do ratio de facturação por trabalhador ter aumentado tão significativamente. De facto, as taxas de venda na exportação são consideravelmente superiores, sendo as responsáveis por este notório aumento da produtividade geral. Se subtrairmos à facturação a parcela participada pelos nossos subcontratos, concluímos que houve também um aumento da produtividade interna da ordem dos 25%. Evolução da Produtividade | figura 4 (em Euros por trabalhador)

157.213

118.846 109.677 104.559

2012

2011

2010

2009

105.935

2008

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2.4. EXPORTAÇÃO Os serviços exportados pela TPF Planege em 2012 atingiram os 95% do volume de facturação, depois de já terem atingido 70% em 2011. Este facto permitiu-nos ultrapassar a profunda crise existente em Portugal no sector da Construção. Os mercados de exportação foram, por ordem decrescente de volume de facturação: Angola, Argélia, Moçambique, Roménia, Polónia, e Brasil, representando os três primeiros cerca de 4/5 do valor global das exportações. Relativamente a 2011, Moçambique adquiriu alguma relevância passando assim a ser em 2012 o nosso terceiro mercado. Através da nossa filial ProSistemas obtivemos também novos trabalhos em Cabo Verde. Na sequência de pré-qualificações do Banco Mundial e da EuropeAid, apresentámos propostas para diversos outros países do Magreb e da África Subsariana, embora ainda sem resultados positivos, mas que, no entanto, prevemos conseguir. As novas capacidades da TPF Planege têm-nos permitido abranger as duas vertentes de consultoria características no nosso sector, isto é, tanto nos Estudos e Projectos, como Coordenação e Fiscalização de Obras, com ofertas diversas nas áreas de Hidráulica & Ambiente, Desenvolvimento Agrícola, Edifícios, Urbanismo, Transportes, Saúde e Habitação, Comércio, Turismo e Indústria.

Evolução da Exportação | figura 5 (% da facturação)

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3. TRABALHOS REALIZADOS EM 2012 Este capítulo aborda os principais trabalhos realizados pela TPF Planege durante o ano de 2012 e, nalguns casos, aqueles que, embora angariados em 2012, só venham a ser realizados em 2013 e cuja relevância pode ser determinante para a estratégia da TPF Planege ou do seu GRUPO.

É essencial reter que os trabalhos realizados pela TPF Planege no domínio dos Estudos e Projectos (por antítese aos de Coordenação e Fiscalização de Obras), são maioritariamente efectuados em Portugal, com arquitectos e engenheiros portugueses altamente qualificados, apoiados pelo quadro técnico-administrativo-comercial que a TPF Planege, as suas filiais ou as empresas em que detém a maioria do capital dispõem em quase todos os países onde opera.

A estas equipas locais e aos nossos expatriados devemos o bom nome e o “selo” de qualidade, de profissionalismo, auto-exigência que nos identifica.

À equipa residente em Portugal que produz para o mercado externo, arquitectura e engenharia de alta qualidade, é essencial reconhecer a competência, o empenho e o apoio concedido a todas as outras frentes da exportação.

Queremos assim transmitir que, embora, os projectos descritos em Portugal neste relatório sejam pouco mediáticos, é a equipa presente na sede que suporta a boa performance para o exterior, através da mobilização técnica na altura mais precisa, da selecção dos melhores consultores para a execução das tarefas, ou do background económico-financeiro da empresa.

Temos trabalhado nos últimos anos para que a arquitectura e engenharia portuguesas sejam um “cluster” de excelência. Um “cluster” sustenta-se em inquestionáveis capacidades técnicas, económicas e financeiras, mas desenvolve-se pela rápida percepção e compreensão das necessidades do cliente, ou seja, a capacidade de num “clique” acrescentar valor ao projecto do cliente.

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PORTUGAL A carteira de trabalhos em Portugal esgotou-se quase completamente. Das duas grandes obras em que estivemos envolvidos em 2011, o Túnel do Marão e o Parque Escolar, a primeira encontra-se parada e a segunda quase se concluiu. A carteira de trabalhos da TPF Planege, na área de coordenação e fiscalização de obras diminuiu drasticamente em 2012, restando três projectos significativos (Estabelecimento Prisional do Linhó, Canais de Rega no Vale do Sorraia e a Barragem da Somincor) que transitam para 2013. Na área de Estudos e Projectos, como veremos adiante, conseguimos produzir em Portugal vários projectos importantes para clientes em Angola. Tanto no domínio Hidráulico como de Transportes, as nossas filiais ProSistemas e ProVia contribuíram para o nosso envolvimento numa série de trabalhos de importância em Portugal. Passamos a descrever alguns desses trabalhos.

BARRAGEM DO CERRO DA MINA – SOMINCOR

Os trabalhos, localizados na zona do Aterro de Resíduos do Cerro do Lobo, a cerca de 4 km das instalações industriais da Somincor, prevêem a construção de uma barragem, designada por Reservatório do Cerro da Mina, constituída por um aterro de enrocamento, com 28,2 m de altura 3

máxima acima da fundação, 629,0 m de desenvolvimento do coroamento e 407.700 m de volume, a construir com matérias provenientes da escavação, bem como dos respectivos descarregador de cheias e descarga de fundo. Destina-se ao armazenamento de água residual do processo industrial, sendo o 3

seu volume de armazenamento de 1.200.000 m . Paralelamente, está prevista a construção de uma Bacia de Retenção de Lamas (Reservatório de Emergência) obtida à custa da realização de uma 3

escavação com 4 m de altura máxima e 1.615 m de volume, de um canal de desvio de águas pluviais com 775 m de extensão e ainda de um aterro de 160 m de comprimento e 7 m de altura para partição

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com a albufeira do Monte Branco. A obra está orçada em 10 M€ e iniciou-se em meados de 2012. A nossa intervenção é de Coordenação e Fiscalização da Obra.

REABILITAÇÃO DE PONTES EM PORTUGAL

Integrando o Programa de Reabilitação das Obras de Arte Nacionais, a TPF Planege foi responsável pela concepção dos projectos de reforço, alargamento e reabilitação de diversas obras de arte rodoviárias em Portugal, nomeadamente: • EN6 - Ponte sobre a Ribeira do Jamor; EN266 – km 12+200 – Reabilitação e Reforço Estrutural da Passagem Superior ao Caminho-de-ferro; EN243 – Ponte sobre a Ribeira de Ulme; EN206 – Pontão sobre a Ribeira da Macieira; pontão do Casal Novo e Pontão sobre o regato da Pena; EN1 – km262+905 – Ponte da Escravilheira sobre o Rio UI; e Pontão da Balsa, PH8, Pontão sobre a Ribeira do Real, Pontão do Sobral, Ponte sobre a Ribeira das Preces e Ponte sobre a Ribeira de Vale dos Ovos. Os trabalhos, que fazem parte de um conjunto de intervenções previstas na rede nacional de Obras de Arte, sob a responsabilidade da EP – Estradas de Portugal, S.A., contemplam, para além da execução de inspecções principais com recurso a ensaios com vista à identificação e caracterização de patologias e anomalias, projecto das soluções tecnicamente adequadas à recuperação e conservação das Obras de Arte.

SUBCONCESSÃO DOURO INTERIOR IC5 – LANÇO NÓ DE POMBAL / NOZELOS (IP2) O Lanço do IC5 – Nó de Pombal / Nozelos (IP2) tem uma extensão total de 24,1 km, terraplenagens: em 3

3

escavação de 3.200.000 m e em aterro 2.500.000 m . A faixa de rodagem é simples mas duplicada nos nós de ligação. A geometria do traçado foi definida para uma velocidade de projecto de 90 km/h, tendo o troço dois nós de ligação desnivelados em Carrazeda de Ansiães e em Vila Flor. O projecto contempla diversas obras de arte, designadamente: 2 Viadutos, 10 Passagens Superiores,9 Passagens Inferiores e 8 Passagens Agrícolas e, ainda, o restabelecimento de estradas, caminhos e ligações às zonas

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envolventes com uma extensão de 12,7 km, iluminação dos Nós de Ligação e Canal Técnico Rodoviário. Através da nossa filial ProVia, adquirida já em Fevereiro de 2013, mas com a qual cooperávamos há largo meses, a TPF Planege foi responsável pela revisão dos projectos de parte das especialidade, nomeadamente das componentes hidráulica e eléctrica.

REABILITAÇÃO DA ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DOS OLIVAIS – LISBOA Este projecto foi essencialmente desenvolvido pela nossa filial ProSistemas situando-se a intervenção da TPF Planege ao nível de algumas especialidades do Projecto. A Estação Elevatória da Zona Alta dos Olivais, veio assegurar a transferência de caudais provenientes do Aqueduto Tejo para a Zona Alta da Rede de distribuição da cidade de Lisboa. Trata-se de um dos centros distribuidores de maior importância da rede da cidade, alimentado pelo Aqueduto do Tejo. Os grupos electrobomba instalados 3

3

têm capacidade para elevar o caudal nominal de 2.293 m /h (0,640 m /s), podendo operar no regime de quatro unidades em paralelo, mais uma unidade de reserva mecânica, para uma altura de elevação nominal de 124 m. Foram objecto de estudo e de desenvolvimento as seguintes infra-estruturas: (1) Casa de Água de chegada do Aqueduto do Tejo; (2) Câmara de Descarga; (3) Estação Elevatória, Construção Civil (ampliação, revestimentos e cobertura), (4) Reservatórios Hidropneumáticos (substituição/remodelação das condutas); (5) Equipamentos Hidromecânicos (reformulação dos circuitos de aspiração e compressão e grupos de bombagem), e (6) Parte Eléctrica (total).

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ANGOLA Em Angola, a diversificação da carteira de clientes em 2012 foi seguramente o facto mais marcante. Os contratos recentemente assinados e renovados originaram uma intensa actividade. Registam-se os contratos de habitação social em Cabinda e na Lunda Norte (Dundo) e ao redor de Luanda (Zango, Capari, KM44) que totalizam cerca de 20.000 fogos, bem como os contratos com o BPC (Banco de Poupança e Crédito) quer para a renovação da sede emblemática na Baía de Luanda, quer para a construção de um edifico misto no Namibe, destinado à sede do banco nesta Província, e, ainda, no mesmo sector bancário, para a nova sede do BESA no Lobito. No âmbito do urbanismo industrial, fomos também consultados para desenvolver os estudos do Pólo Industrial de Lucala no Kuanza-Norte e, na área da Saúde, 0 Hospital da Casa de Segurança do Presidente da República. Descrevemos alguns dos projectos em que estamos envolvidos.

REABILITAÇÃO DA SEDE DO BPC EM LUANDA Este edifício situado em pleno coração da baixa de Luanda é avistado em toda a Baía e constitui um 2

marco histórico. Tem uma cave e 21 andares acima do solo e uma área bruta total de 15.138 m . A reabilitação consiste na melhoria de todo o interior mas também das fachadas, tendo em vista dotá-los de materiais mais modernos e contemporâneos, na integração da luz enquanto elemento de design, mantendo em todo o caso a traça arquitectural global do edifico existente. A TPF Planege em consórcio com a sua filial TPF Angola, foi seleccionada para a coordenação da fiscalização desta reabilitação, a qual se iniciará no princípio de 2013.

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NOVA CENTRALIDADE DE CABINDA A nova centralidade de Cabinda situa-se na periferia do município, mais precisamente na localidade de Tchibodo. Desde há um ano que as nossas equipas mistas luso-angolanas se encarregam da supervisão 2

desta obra de 145.186 m de apartamentos sociais. Para além destes 1002 apartamentos, repartidos por 90 edifícios de 3 andares cada um (78 apartamentos 2

2

2

de 123 m , 156 de 116 m , 384 de 121 m e 384 de 98 2

m ), esta urbanização contempla a realização de 2

cerca de 70.000 m de vias de comunicação, 20.000 2

m de estacionamento, 6,5 km de redes de água, 4,3 km de esgotos domésticos e 7,8 km de redes pluviais. Esta nova urbanização integrará também equipamentos sociais como escola primária, creche, comércio e um posto médico. Os nossos serviços abrangem a coordenação e fiscalização da obra. O Cliente é a SONIP – Sonangol, Imobiliária e Participações.

POLO DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL DE LUCALA – KUANZA NORTE No quadro da Estratégia de Re-industrialização de Angola, o Ministério da Indústria da República de Angola considerou o Polo de Lucala como uma das prioridades. O novo Polo de Desenvolvimento Industrial de Lucala estará situado a cerca de 225 km de Luanda permitindo a instalação de diversas indústrias numa zona com acesso à Estrada Nacional e ao caminho- de-ferro entre Luanda a Malanje. A construção do Polo, onde estará incluído um terminal rodoviário e ferroviário, será realizada por fases. Numa 1ª fase de 50 ha, integrada numa área global de 800 ha, prevê-se a instalação de 80 unidades industriais com cerca de 2.000 trabalhadores. Estão previstos os edifícios de apoio necessários ao funcionamento do Polo, designadamente, portaria, edifício administrativo, ecoponto, ETA, ETAR, central de geração eléctrica, edifício de operação e manutenção. O parcelamento proposto para este território, assenta numa estrutura reticulada definidora de quarteirões regulares de maior ou menor dimensão, em consonância com o zonamento preconizado e correctamente ajustados ao desenvolvimento topográfico existente. A grande variedade de lotes oferecida torna flexível a integração de diferentes tipos de indústria. As suas dimensões estão

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assentes numa matriz modular que permite a fusão de vários lotes, adaptando-se a indústrias com necessidades espaciais mais exigentes. A TPF Planege é responsável pela elaboração do ”Masterplan” e dos projectos de execução das infra-estruturas viárias, de abastecimento de água e drenagem e tratamento de esgotos domésticos e industriais, gás, telecomunicações e electricidade e dos projectos de arquitectura e especialidades dos diversos edifícios de apoio. O nosso cliente é o Ministério da Indústria.

HOSPITAL DA CASA DE SEGURANÇA DO PRESIDENTE DA RÉPUBLICA Neste caso a TPF Planege foi chamada a adequar um projecto pré-existente às novas exigências tendo iniciado a remodelação do projecto deste hospital com a obra já adjudicada. Em três meses as equipas multidisciplinares de projectos hospitalares da TPF Planege reformularam o projecto, tendo conseguido executá-lo durante o período em que “ in loco” se tomavam medidas de melhoria dos solos de fundação, o que obviou a que não se sentisse qualquer atraso relevante para a obra. Este Hospital de cerca de 100 camas destinadas a internamento normal e VIP tem uma área bruta de construção de 2

cerca de 18.100 m em três pisos. O bloco operatório tem 5 salas de operação, uma unidade de cuidados intensivos com 12 camas e um recobro de 8 camas. O hospital está dotado dos mais modernos meios de tratamento e diagnóstico, designadamente, radioterapia, imagiologia, medicina física e de reabilitação, laboratórios, hospital de dia, urgência geral e pediátrica e todas as outras infraestruturas destinadas ao seu adequado funcionamento. Além do Projecto de Execução, elaborado no tempo record já acima referido, a TPF Planege, em parceria com a TPF Angola, está encarregue da Fiscalização da obra.

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REABILITAÇÃO DO JARDIM ZOOLÓGICO DO HUAMBO O Projecto de Reabilitação do Jardim Zoológico do Huambo foi adjudicado à ProSistemas, mas na realidade têm estado envolvidas nele quer a TPF Planege quer a TPF ANGOLA. A área de intervenção é de cerca de 30 ha, que inclui uma zona de exposição de animais selvagens, uma quinta pedagógica (animais domésticos), espaços para restauração, bares, esplanadas, pequenas lojas,

um

auditório

ao

ar

livre,

espaços

ajardinados com forte presença de água e de elementos vegetais da flora angolana, portas de entrada de serviço e para o público e estacionamentos de serviço. O projecto contempla múltiplas especialidades relativas ao abastecimento de água (público, rega e incêndio), saneamento básico, instalações eléctricas, iluminação e som, circulação (pontes e vias). Contempla ainda um Projecto de Exploração do Jardim Zoológico.

REDES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E LIGAÇÕES DOMÉSTICAS DA CIDADE DO UIGE Os trabalhos decorrerão ao longo de 36 meses e consistem na concepção e construção de 120 km de rede de abastecimento de água e mais de 10.000 ligações domiciliares, incluindo escavação, instalação de

tubagem

e

acessórios,

aterro,

testes

e

comissionamento. Este contrato, financiado pelo Banco Mundial e promovido pela Unidade Financeira e de Gestão de Contratos

(FCMU)

da

Direcção

Nacional

de

Abastecimento de Água e Saneamento (DNAAS) do Ministério da Energia e Águas (MINEA), terá um custo de construção de 9,4 M USD. As obras iniciar-seão em 2013 e a intervenção da TPF Planege, em Consórcio, consiste na revisão do projecto de execução elaborado pelo empreiteiro e na coordenação e fiscalização da obra.

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EDIFICIO DE ESCRITÓRIOS E CALL CENTER DA MOVICEL EM TALATONA Trata-se de um edifício implantado num lote com 2

cerca de 10.000 m , constituído por 4 pisos acima do solo, sendo o nível térreo dedicado à Recepção, Atendimento e Controlo de Acessos ao edifício mas que engloba, igualmente, as áreas de Call Center e Escritório. Os pisos 1, 2 e 3 pouco se diferenciam entre si na sua essência, tendo o piso 1 a particularidade de permitir acesso directo ao terraço ajardinado criado na laje de cobertura do piso 0. Em todo o restante, mantém-se o “layout” geral, caracterizado por “open space”, que ocupa cerca de 80% da área útil disponível. No piso 4 (terraço) estão instalados os restantes espaços e os equipamentos técnicos que conferem às zonas de trabalho as necessárias condições de climatização.

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Relatório e Contas 2012 RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Trabalhos Realizados em 2012

ARGÉLIA No decurso dos últimos doze meses, a actividade na Argélia focalizou-se em projectos ferroviários. Neste sector foram lançadas várias obras de grande de envergadura na Argélia, no quadro dos Planos de Desenvolvimento 2005-2009 e 2010-2014. Este ano a TPF Planege esteve presente na fiscalização de duas novas linhas de caminhos-de-ferro: a primeira de via dupla e electrificada ligando Oued Tlelat a Tlemcem, um troço de 135 km, a sul de Oran, da linha transversal Este/Oeste da Argélia entre a fronteira Tunisina e a Marroquina e outra de via única de 185 km da chamada Linha dos Altos Planaltos, ligando as cidades de Realizane, Tiaret e Tissemsilt, situadas na zona central do país. Continuaram, entretanto, as obras no troço de 92 km perto de Annaba entre esta cidade e Ramdam Djamel, pertencente também à linha transversal principal Este/Oeste, e as da Linha Mineira (cerca de 305 km de via a remodelar) na região mineira a leste do país, junto à fronteira com a Líbia e a Tunísia. Constata-se assim que a actividade de coordenação e fiscalização de obras da TPF Planege na Argélia já atinge quase 1.000 km (mais precisamente 944 km) lineares de via-férrea. Descrevemos abaixo dois dos quatro projectos em que estamos envolvidos.

NOVA LINHA FERROVIÁRIA DOS “HAUT PLATEAUX”

A realização da linha ferroviária de via única unindo os “willayas” de Relizane, Tiaret e Tissemsilt, tem 3

uma extensão de 185 km. Estão previstos trabalhos de terraplenagens que atingem 34.000.000 m e a realização de numerosas obras de arte já dimensionadas para duas vias, na perspectiva de uma duplicação futura. No total serão 78 pontes ferroviárias, 45 passagens superiores rodoviárias e uma passagem inferior para peões, representando 12.000 m de obras de arte. Existem ainda 5 tuneis com um comprimento total de 3.477 m. Uma vez concluída, esta linha com 26.646 toneladas de carris UIC 3

60, 341.333 m de balastro e 356.140 unidades de travessas de betão bi-bloco, permitirá uma velocidade de circulação de 160 km/h. Estão previstos modernos sistemas de sinalização e de telecomunicações bem como, num futuro próximo, está prevista também a electrificação desta rede. A TPF Planege está encarregue da coordenação e fiscalização da obra. O valor dos trabalhos é de cerca de 936 M€ e a sua

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Relatório e Contas 2012 RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Trabalhos Realizados em 2012

conclusão está prevista para 2016. O cliente é a ANESRIF (Agence Nationale d’Etudes et de Suivi de la Réalisation des Investissements Ferroviaires).

NOVA LINHA FERROVIÁRIA TLELAT- TLEMCEM

Dentro de 2 a 3 anos, Oued Tlelat, perto de Oran e o “willaya” de Tlemcen, distanciados de cerca de 132 km, estarão ligados por uma nova linha ferroviária de via dupla electrificada e para altas velocidades de 3

circulação de 220 km/h. Este projecto ambicioso prevê a movimentação de cerca de 23.214.090 m de terraplenagens e a construção de 14.000 m de viadutos, 1.500 m de túneis, três estações e 16.334 m de carril entre os quais 96 aparelhos de via. A ANESRIF é o Dono da Obra, sendo o orçamento de 1.500 M€. A TPF Planege é leader do Consórcio que incorpora também a empresa espanhola GETINCSA e a argelina SAETI.

CABO VERDE Em Cabo Verde há a destacar a adjudicação de três trabalhos à nossa filial ProSistemas, sendo que a TPF Planege também está envolvida disponibilizando meios e consultores especializados. Um dos estudos é do âmbito da Hidráulica Agrícola, para o Ministério de Desenvolvimento Rural e outros dois são de Hidráulica Urbana, neste caso para o Millenium Challenge Account (MCA) Cape Vert II.

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Relatório e Contas 2012 RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Trabalhos Realizados em 2012

O primeiro dos estudos, que teve início no final do ano 2012, é um projecto de rega de seis perímetros, a partir de seis pequenas barragens, quatro na ilha de Santiago, um na ilha de Santo Antão e outro na ilha de São Nicolau. Os outros dois estudos para o MCA iniciaram-se já este ano. O primeiro dos estudos é de cariz dominantemente institucional e destina-se a avaliar o número de sistemas multimunicipais a criar na Ilha de Santiago e a determinar a estrutura empresarial a adoptar para a entidade gestora desses sistemas. O segundo estudo na área da Hidráulica Urbana, pretende definir as medidas de curto prazo a implementar no âmbito do abastecimento de água e saneamento da ilha de Santiago, para solucionar os actuais problemas mais prementes; dentro de um Plano Director, mais vasto, sobre as soluções a implementar a médio e longo prazo, para solucionar os problemas de abastecimento de água e de saneamento num horizonte de 25 anos.

MOÇAMBIQUE Em Moçambique a nossa actividade centrou-se na consolidação da nossa Filial, através da aquisição de novos e condignos escritórios na baixa do Maputo, nomeadamente num conhecido edifico de 33 andares. No final do ano fizemos deslocar um Director em permanência para coordenar as diversas frentes em que estamos envolvidos, quer na área técnica quer na comercial. Registam-se as várias manifestações de interesse em que estamos qualificados e que esperamos venham a dar os seus frutos em 2013. Aliás, já no decurso do corrente ano, fomos qualificados para um trabalho de grande envergadura na cidade da Beira, em consórcio com outra empresa portuguesa, aguardando-se a todo o momento a assinatura do respectivo contrato.

REABILITAÇÃO DA ESTRADA NACIONAL N 260 ENTRE CHIMOIO E ESPUNGABERA

Um dos projectos-chaves da TPF Planege em Moçambique é a fiscalização da estrada nacional N260 entre Chimoio e Espungabera, que está a ser realizado ao abrigo da cooperação portuguesa. Trata-se do alargamento para duas vias da plataforma da estrada entre a cidade de Chimoio e a fronteira no

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Zimbabwe, Espungabera, com uma extensão de 230 km. Para além do alargamento da plataforma para 9,4 m, os trabalhos compreendem terraplenagens, drenagens e pavimentações, bem como estudos das diversas pontes metálicas tipo Balley ao longo do traçado, tendo em vista apurar da necessidade da sua substituição. A TPF Planege lidera o consórcio de fiscalização da obra, onde se encontra também a empresa portuguesa Pengest e a moçambicana Consultec. As obras estender-se-ão até meados de 2014.

REABILITAÇÃO DO SISTEMA DE DRENAGEM DA CIDADE DA BEIRA

Este trabalho, cujo contrato já foi aprovado pela AIAS (Administração de Infra-estruturas de Abastecimento de Aguas e Saneamento), foi angariado graças às capacidades da nossa filial ProSistemas. Trata-se de um trabalho de consultoria global, envolvendo o projecto e a fiscalização das obras, financiado pelo Banco Mundial e que visa a melhoria da rede de canais de drenagem da cidade da Beira, essencial ao escoamento pluvial do centro da cidade, consideravelmente plano e, por vezes, abaixo do nível do mar. Numa primeira fase, o trabalho consiste em fazer um exame e diagnóstico da situação actual, tendo em vista definir uma solução de reabilitação que será detalhada ao nível de projecto de execução. Está igualmente previsto proceder-se à avaliação dos impactes ambientais das obras bem como dos planos de reassentamento necessários à transferência das populações afectadas pelas obras. Numa segunda fase, a nossa intervenção consistirá na avaliação das propostas de empreitada e na coordenação e fiscalização das obras projectadas. O início dos trabalhos de projecto está previsto para Junho de 2013.

POLÓNIA Na Polónia a nossa intervenção continua a ser de apoio à empresa local do Grupo, através da sustentabilidade curricular, essencialmente no domínio das estradas, auto-estradas e vias férreas. Na

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realidade a maior parte do trabalho realizado é executado pelas equipas locais e pela empresa polaca do grupo TPF cuja colaboração muito agradecemos. Destacam-se no entanto as obras que se descrevem de seguida.

CONSTRUÇÃO DA VIA RÁPIDA S2 – SECÇÃO KONOTOPA-PULAWSKA A construção da Via Rápida S-2 - secção Konotopa – Puławska - juntamente com a construção da ligação MPL Okęcie e Marynarska (S-79) em Varsóvia faz parte de um importante investimento e relaciona-se com a construção da via rápida da A2 Poznan-Lodz-Warszawa-Biala Podlaska que assegura a travessia de Varsóvia. O troço central da via rápida S-2, juntamente com a S-79, garantirá o acesso directo ao Aeroporto Internacional de Varsóvia. O projecto inclui a construção de 2 secções de 6 faixas de circulação (2 vias com 3 faixas cada) nas vias rápidas S2 e S79, 4 nós e múltiplas obras de arte (pontes, viadutos, passagens pedonais, estradas e túneis ferroviários.). A nossa intervenção tem sido de apoio à empresa do grupo na coordenação e fiscalização da obra. O valor da Obra ronda os 5,8 M€.

REMODELAÇÃO DA AUTO-ESTRADA A4 – SECÇÃO WORCLAW-SOSNICA O projecto consiste na remodelação da auto-estrada A4 – secção Worclaw-Sosnica tendo em vista a cobrança de portagens a partir deste ano de 2013. Assim trata-se de pôr em funcionamento um sistema de portagens e uma rede de telefones de emergência, e de reestruturar as áreas de serviço. A TPF Planege trabalha conjuntamente com a TPF POLÓNIA nos moldes já indicados, isto é, dando o apoio técnico de retaguarda às equipas locais.

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Relatório e Contas 2012 RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Trabalhos Realizados em 2012

ROMÉNIA A nossa filial TPF PLANEGE BUCARESTE desenvolveu este ano vários trabalhos em conjunto com a TPF Roménia. Apesar de, à semelhança do que acontece na Polónia, o essencial do trabalho realizado caber à empresa do Grupo TPF na Roménia, a TPF Planege, dadas as suas capacidades técnicas e curriculares, tem acrescentado considerável valor e potencial à empresa local. Realçamos os seguintes trabalhos:

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE ESTOMATOLOGIA – DAN THODORESCU No centro da capital romena, este hospital cirúrgico maxilo-facial de 75 camas, cinco pisos acima do solo e dois subterrâneos, será dotado de vários serviços, nomeadamente, cuidados ambulatórios, blocos operatórios, laboratórios e, ainda, uma unidade de ensino de estomatologia. O projecto está numa fase de lançamento da obra.

REABILITAÇÃO DE ESTRADAS EM BUCARESTE Depois de nos terem sido adjudicadas em 2011, os trabalhos de fiscalização das obras de 11 importantes ruas na capital Bucareste para remodelação geral, foram-nos adjudicadas, agora em 2012, mais 41 avenidas e ruas de Bucareste. Os trabalhos compreendem a reabilitação completa das estradas e infra-estruturas urbanas, designadamente, drenagens pluviais, redes de abastecimento de água e redes de saneamento, passeios, áreas de estacionamento e paragens de autocarros e sinalização rodoviária. As obras ainda irão desenrolar-se durante 2013.

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Relatório e Contas 2012 RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Perspectivas para 2013

4. PERSPECTIVAS PARA 2013 As perspectivas para 2013 em Portugal afiguram-se ainda mais sombrias do que as que tínhamos no início de 2012. Não obstante, a nossa carteira de trabalhos permite-nos esperar atingir um nível de exportação da mesma ordem de grandeza do ano transacto e, eventualmente, mesmo um pouco superior. Aguarda-nos um ano difícil, face ao incremento da concorrência internacional, gerado pela crise europeia de que não se vislumbra a possibilidade de abrandamento no decorrer do próximo ano. Mas ao mesmo tempo aguarda-nos um grande desafio, pois iremos fundir três empresas, ou seja, integrar a ProSistemas e a ProVia na TPF Planege. Esta fusão tem todas as condições para ser bem sucedida uma vez que, na realidade, as três empresas já trabalham, na prática, sob o mesmo organograma, desde finais de 2012. Esta fusão irá permitir-nos aumentar a nossa capacidade concorrencial, dado que passaremos a dispor “in-house” de praticamente todas as disciplinas da engenharia de infra-estruturas Esperamos assim concluir o final de 2013 com uma carteira melhor do que tínhamos no final de 2012, o que o aliás o inicio deste ano já pronuncia, pois que até final de Março o trabalho angariado se situava na ordem dos 9,0 M€ Esperamos ainda neste ano de 2013, estruturar melhor e consolidar

as

nossas

presenças

nos

mercados

tradicionais, Argélia e Angola, robustecer as nossas filiais em Moçambique, Cabo Verde e Roménia, e continuar

a

apoiar

as

empresas

do

Grupo,

especialmente, na Polónia, Senegal e Brasil. A fusão obrigará a uma renovação estratégica, e a relançar a empresa para novos desafios e mercados, a pensar nos próximos cinco anos. A massa crítica de que agora dispomos, com uma nova geração de quadros a despontar e a assumir novas responsabilidades, irá dotar-nos das necessárias energias para vencer e ultrapassar esta fase extremamente delicada da história portuguesa.

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Relatório e Contas 2012 RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Proposta de Distribuição de Resultados

5. PROPOSTA DE DISTRIBUIÇÃO DE RESULTADOS Por forma permitir aos accionistas a recuperação do capital investido nos anos recentes com a aquisição da ProSistemas e da ProVia, propõem-se os seguintes destinos para o resultado líquido apurado de 1.168.856,27 €: a) A distribuir pelos accionistas : 999.306 € b) Reserva legal : 58442,81 € c) Resultados transitados : 111.107,46 €

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Relatório e Contas 2012 RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Disposições Legais Obrigatórias e Considerações Finais

6. DISPOSIÇÕES LEGAIS OBRIGATÓRIAS

Em cumprimento das disposições legais exigidas, informa-se que, a 31 de Dezembro de 2012, não existiam quaisquer dívidas de impostos ao Estado nem de contribuições para a Segurança Social.

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Conselho de Administração quer agradecer o esforço e dedicação de todos os Colaboradores da Empresa, a confiança dos Clientes e Fornecedores e o apoio que recebeu dos Organismos Oficiais e Bancos, bem como da Mesa da Assembleia-Geral e do Fiscal Único.

Lisboa, 12 de Abril de 2013

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Relatório e Contas 2012 RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO O Conselho de Administração

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Jorge Maurice Banet Nandin de Carvalho, Presidente

Thomas François Hervé Spitaels, Vogal

Fernando José Mena Gravito, Vogal

Vitor Manuel Teixeira da Fonseca, Vogal

António Sobral Rodrigues, Vogal

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Relatório e Contas ’12 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2012 - montantes expressos em Euros -

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS


Relatório e Contas ’12 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2012 - montantes expressos em Euros -

BALANÇO Rubricas

Notas

31/12/2012 (1)

31/12/2011 (2)

Variação % (1)-(2)

ACTIVO: Activo não corrente: Activos fixos tangíveis Goodwill Activos intangíveis Participações financeiras - método da equivalência patrimonial Participações financeiras - outros métodos Outros activos financeiros Activos por impostos diferidos

Activo corrente: Clientes Estado e outros entes públicos Outras contas a receber Diferimentos Caixa e depósitos bancários

7 8 9 5,10 11 11 12

155 814,97 134 560,84 15 269,24 328 591,49 27 497,93 1 292 276,59 37 770,77

57 738,95 168 389,86 4 851,45 635 535,36 24 258,91 298 036,74 11 683,60

169,86% -20,09% 214,74% -48,30% 13,35% 333,60% 223,28%

1 991 781,83

1 200 494,87

65,91%

5 105 756,93 268 997,24 1 132 536,02 289 851,93 10 227 839,04

5 759 377,43 27 196,50 1 806 803,88 206 546,71 9 683 042,99

-11,35% 889,09% -37,32% 40,33% 5,63%

17 024 981,16

17 482 967,51

-2,62%

19 016 762,99

18 683 462,38

1,78%

18 19 20 5,21 5,22 23

1 524 600,00 175 425,46 2 280,47 1 539 972,83 8 862,03 (1 136,58)

1 524 600,00 144 706,47 2 280,47 1 270 084,76 4 569,39 -

21,23% 21,25% 93,94% -

5

1 168 856,27

608 299,06

92,15%

4 418 860,48

3 554 540,15

24,32%

862 438,58 -

945 116,70 -

-8,75% -

862 438,58

945 116,70

-8,75%

1 189 223,47 485 479,24 610 649,57 7 678 747,45 1 025 743,84 2 745 620,36

991 204,79 282 535,37 2 828 469,15 9 460 153,41 621 442,81 -

19,98% 71,83% -78,41% -18,83% 65,06% -

13 735 463,93 14 597 902,51 19 016 762,99

14 183 805,53 15 128 922,23 18 683 462,38

-3,16% -3,51% 1,78%

13 14 15 16 17

Total do Activo CAPITAL PRÓPRIO: Capital realizado Reservas legais Outras reservas Resultados transitados Ajustamentos em activos financeiros Outras variações no capital próprio Resultado líquido do período Total do Capital Próprio PASSIVO: Passivo não corrente: Financiamentos obtidos Adiantamentos de clientes

Passivo corrente: Fornecedores Estado e outros entes públicos Financiamentos obtidos Adiantamentos de clientes Outras contas a pagar Diferimentos

Total do Passivo Total do Capital Próprio e do Passivo

A TÉCNICA OFICIAL DE CONTAS

24 25

26 14 24 25 25 16

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

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Relatório e Contas ’12 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2012 - montantes expressos em Euros -

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR NATUREZA

Rendimentos e Gastos

Notas

Vendas e serviços prestados Ganhos/perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos Subcontratos Fornecimentos e serviços externos Gastos com o pessoal Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) Outros rendimentos e ganhos Outros gastos e perdas

27 5,28 29 29 30 13 31 32

1.701.296,21

1.173.195,57

45,01%

(63.122,39) (33.829,02)

(45.396,97) (41.716,62)

39,05% -18,91%

1.604.344,80

1.086.081,98

47,72%

246.653,57 (37.839,17)

(222.648,14)

-83,00%

1.813.159,20

863.433,84

109,99%

37

(644.302,93)

(255.134,78)

152,53%

5

1.168.856,27

608.299,06

92,15%

138.600 8,43

138.600 4,39

33 34

35 35

Resultado antes de impostos (EBT) Imposto sobre o rendimento do período Resultado líquido do período

N.º de Acções Resultado por acção básico

A TÉCNICA OFICIAL DE CONTAS

Variação % (1)-(2)

10.011.464,50 15.390,90 (2.104.636,35) (2.128.739,21) (4.450.265,75) (298.171,04) 521.987,72 (393.835,20)

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) (EBIT) Juros e rendimentos similares obtidos Juros e gastos similares suportados

31/12/2011 (2)

12.734.276,72 (317.601,06) (4.312.454,20) (2.753.391,61) (3.697.233,66) 114.441,74 956.007,81 (1.022.749,53)

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos (EBITDA) Gastos/reversões de depreciação e de amortização Imparidade de investimentos depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões)

31/12/2012 (1)

27,20% -2163,56% 104,90% 29,34% -16,92% -138,38% 83,15% 159,69%

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

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Relatório e Contas ’12 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2012 - montantes expressos em Euros -

DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO

Ajustamentos em activos financeiros

Outras variações no capital próprio

1.046.660,95

-

-

235.182,96

2.321.623,70

-

4.569,39

-

-

4.569,39

3

608.299,06

608.299,06

4=2+3

608.299,06

612.868,45

Rubricas

Notas

POSIÇÃO EM 01-01-2011

1

ALTERAÇÕES NO PERÍODO Prim eira adopção de novo referencial contabilístico Alterações de políticas contabilísticas

Capital realizado

Reservas legais

904.552,00

132.947,32

2.280,47

Resultados transitados

-

-

-

5

RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO RESULTADO INTEGRAL OPERAÇÕES COM DETENTORES DE CAPITAL NO PERÍODO Realizações de capital Distribuições

Resultado líquido do período

Total do Capital Próprio

4.569,39

4.569,39

2

620.048,00

POSIÇÃO NO FIM DE 31-12-2011

620.048,00

11.759,15 11.759,15

-

223.423,81 223.423,81

-

-

(235.182,96) (235.182,96)

620.048,00

6=1+2+3+5

1.524.600,00

144.706,47

2.280,47

1.270.084,76

4.569,39

-

608.299,06

3.554.540,15

Notas

POSIÇÃO EM 01-01-2012

620.048,00

5

Rubricas

6

Capital realizado

Reservas legais

Outras reservas

Ajusta mentos em activos financei ros

Resultados transitados

1.524.600,00

144.706,47

2.280,47

1.270.084,76

4.569,39

-

-

-

-

4.292,64

Total do Capital Próprio

3.554.540,15

(1.136,58) (1.136,58)

-

4.292,64 (1.136,58) 3.156,06

8

1.168.856,27

1.168.856,27

9=7+8

1.168.856,27

1.172.012,33

5

RESULTADO INTEGRAL

Resultado líquido do período

608.299,06

7 RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO

Outras variações no capital próprio -

ALTERAÇÕES NO PERÍODO Alterações de políticas contabilísticas Diferenças de conversão de demonstrações financeiras

4.292,64

OPERAÇÕES COM DETENTORES DE CAPITAL NO PERÍODO Distribuições

POSIÇÃO NO FIM DE 31-12-2012

Outras reservas

(608.299,06)

(307.692,00)

10

-

30.718,99 30.718,99

-

269.888,07

-

-

(608.299,06)

(307.692,00)

11=6+7+8+10

1.524.600,00

175.425,46

2.280,47

1.539.972,83

8.862,03

(1.136,58)

1.168.856,27

4.418.860,48

A TÉCNICA OFICIAL DE CONTAS

269.888,07

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

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DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA

Rubricas

Notas

Fluxos de caixa das actividades operacionais - método directo Recebimentos de clientes Pagamentos a fornecedores Pagamentos ao pessoal Caixa gerada pelas operações Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendim ento Outros recebimentos/pagamentos Fluxos de caixa das actividades operacionais (1)

4 4 4 4 4

31/12/2012 (1)

31/12/2011 (2)

14.042.529,65 (5.008.856,27) (2.614.893,68) 6.418.779,70 (348.115,54) (1.857.684,22) 4.212.979,94

20.018.955,32 (4.013.671,64) (4.827.131,99) 11.178.151,69 (141.243,26) (1.102.401,02) 9.934.507,41

Variação % (1)-(2)

-29,85% 24,79% -45,83% -42,58% 146,47% 68,51% -57,59%

Fluxos de caixa das actividades de investimento Pagamentos respeitantes a: Activos fixos tangíveis

4

(152.566,00)

(29.197,78)

422,53%

Activos intangíveis

4

(25.187,00)

(5.966,73)

322,12%

Investimentos financeiros

4

(1.000.000,00)

(635.010,00)

57,48%

4

2.010,00

22.411,00

-91,03%

4

100,00 201.862,37 (973.780,63)

12.643,21 (635.120,30)

1496,61% 53,32%

4 4

583.043,79 -

4.737.500,00 620.048,00

-87,69% -100,00%

4 4 4

(2.883.541,49) (37.796,89) (303.225,92) (2.641.520,51)

(5.185.588,74) (219.982,96) (48.023,70)

-44,39% -82,82% 5400,45%

597.678,80 (52.882,75) 9.683.042,99 10.227.839,04

9.251.363,41 12.480,83 419.198,75 9.683.042,99

-93,54% -523,71% 2209,89% 5,63%

Recebimentos provenientes de: Activos fixos tangíveis Investimentos financeiros Juros e rendimentos similares Fluxos de caixa das actividades de investimento (2) Fluxos de caixa das actividades de financiamento Recebimentos provenientes de: Financiam entos obtidos Realizações de capital e de outros instrumentos de capital próprio Pagamentos respeitantes a: Financiam entos obtidos Juros e gastos similares Dividendos Fluxos de caixa das actividades de financiamento (3) Variação de caixa e seus equivalentes (1+2+3) Efeito das diferenças de câmbio Caixa e seus equivalentes no início do período Caixa e seus equivalentes no fim do período

A TÉCNICA OFICIAL DE CONTAS

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2012 NOTA INTRODUTÓRIA NOTA 1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA A TPF Planege – Consultores de Engenharia e Gestão, SA é uma sociedade anónima, constituída a 07 de Março de 1980, com sede na Rua Laura Alves, 12 – 8.º andar em Lisboa, e tem como actividades principais a elaboração e revisão de estudos e projectos de engenharia e arquitectura; a gestão, coordenação, supervisão e fiscalização de obras; a coordenação de segurança e saúde; projectos chave na mão na área industrial e o exercício da actividade de gestão geral da qualidade de empreendimentos de construção. Inserida desde Janeiro de 2002 num grupo de consultoria internacional com sede na Bélgica, denominado TPF.

NOTA 2. REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 2.1 - As demonstrações financeiras anexas foram elaboradas no pressuposto da continuidade das operações a partir dos livros e registos contabilísticos da Empresa e de acordo com as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF) previstas pelo Sistema de Normalização Contabilística (SNC) aprovado pelo Decreto-lei n.º 158/2009 de 13 de Julho com as rectificações da Declaração de Rectificação n.º 67-B/2009 de 11 de Setembro e com as alterações introduzidas pela Lei n.º 20/2010 de 23 de Agosto. 2.2 - Não foram derrogadas quaisquer disposições do SNC que tenham tido efeitos nas demonstrações financeiras e na imagem verdadeira e apropriada do activo, passivo e dos resultados da empresa. 2.3 - O conteúdo das contas das demonstrações financeiras é comparável com o do ano anterior. 2.4 - A empresa adoptou as NCRF pela primeira vez em 2010 aplicando para o efeito a “NCRF 3 – Adopção pela primeira vez das Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro”; desta forma, a empresa preparou o balanço de abertura a 1 de Janeiro de 2010, considerando as isenções e/ou proibições de aplicação retrospectiva previstas na NCRF 3. As demonstrações financeiras de 2009, preparadas e aprovadas de acordo com o anterior referencial contabilístico, foram alteradas de modo a que sejam comparáveis com as demonstrações financeiras de 2010.

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O montante total de ajustamento à data da transição é nulo uma vez que não existiram diferenças de remensuração nas demonstrações financeiras decorrente da conversão para as NCRF. NOTA 3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS As principais políticas contabilísticas adoptadas pela Empresa na preparação das demonstrações financeiras anexas são as seguintes: 3.1. – BASES DE APRESENTAÇÃO As demonstrações financeiras anexas foram preparadas de acordo com as bases de apresentação das demonstrações financeiras (BADF): 3.1.1. - PRESSUPOSTO DA CONTINUIDADE No âmbito do pressuposto da continuidade, a empresa avaliou a informação de que dispõe e as suas expectativas futuras, tendo em conta a capacidade da empresa prosseguir com o seu negócio. Da avaliação resultou que o negócio tem condições de prosseguir, presumindo-se a sua continuidade. 3.1.2. – PRESSUPOSTO DO ACRÉSCIMO Os elementos das demonstrações financeiras são reconhecidos logo que satisfeitas as definições e os critérios de reconhecimento de acordo com a estrutura conceptual, independentemente do momento do pagamento ou do recebimento. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes rendimentos e gastos são registados nas rubricas de “Outras contas a receber”, “Outras contas a pagar” e “Diferimentos”. 3.1.3.- CONSISTÊNCIA DE APRESENTAÇÃO A apresentação e classificação de itens nas demonstrações financeiras é consistente de um período para o outro. 3.1.4. - MATERIALIDADE E AGREGAÇÃO A materialidade depende da dimensão e da natureza da omissão ou do erro, ajuizados nas circunstâncias que os rodeiam. Considera-se que as omissões ou declarações incorrectas de itens são materialmente relevantes se puderem, individual ou colectivamente, influenciar as decisões económicas tomadas por parte dos utentes com base nas demonstrações financeiras. Um item que não seja materialmente relevante para justificar a sua apresentação separada na face das demonstrações financeiras pode, porém, ser materialmente relevante para que seja apresentado separadamente nas notas do presente anexo. As demonstrações financeiras resultam do processamento de grandes números de transacções ou outros acontecimentos que são agregados em classes, de acordo com a sua natureza ou função. A fase final do processo de agregação e classificação é a apresentação de dados condensados e classificados que formam linhas de itens na face do balanço, na demonstração dos resultados, na demonstração de alterações, no capital próprio e na demonstração de fluxos de caixa ou no anexo.

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3.1.5. - COMPENSAÇÃO Os activos e os passivos, os rendimentos e os gastos não são compensados, excepto quando tal for exigido ou permitido por uma NCRF. Assim, o rédito deve ser mensurado tomando em consideração a quantia de quaisquer descontos comerciais e abatimentos de volume concedidos pela Empresa. A Empresa empreende, no decurso das suas actividades ordinárias, outras transacções que não geram rédito mas que são inerentes às principais actividades que o geram. Os resultados de tais transacções são apresentados, quando esta apresentação reflicta a substância da transacção ou outro acontecimento, compensando qualquer rendimento com os gastos relacionados resultantes da mesma transacção. Os ganhos e perdas provenientes de um grupo de transacções semelhantes são relatados numa base líquida, por exemplo, ganhos e perdas de diferenças cambiais ou ganhos e perdas provenientes de instrumentos financeiros detidos para negociação. Estes ganhos e perdas são relatados separadamente se forem materialmente relevantes. 3.1.6. - INFORMAÇÃO COMPARATIVA A informação está comparativa com respeito ao período anterior para todas as quantias relatadas nas demonstrações financeiras. A informação comparativa foi incluída para a informação narrativa e descritiva quando é relevante para uma compreensão das demonstrações financeiras do período corrente, a menos que uma NCRF o permita ou exija de outra forma. A informação narrativa proporcionada nas demonstrações financeiras relativa a períodos anteriores que continua a ser relevante no período corrente é divulgada novamente. A comparabilidade da informação inter-períodos é continuamente objecto de aperfeiçoamento com o intuito de ser cada vez mais um instrumento de ajuda aos utentes, permitindo-lhes tomar decisões económicas e avaliar as tendências na informação financeira para finalidades de previsão.

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3.2.– POLÍTICAS DE RECONHECIMENTO E MENSURAÇÃO 3.2.1.– ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS Os activos fixos tangíveis são inicialmente registados ao custo de aquisição ou produção, o qual inclui o custo de compra, quaisquer custos directamente atribuíveis às actividades necessárias para colocar os activos na localização e condição necessárias para operarem da forma pretendida e, quando aplicável, a estimativa inicial dos custos de desmantelamento e remoção dos activos e de restauração dos respectivos locais de instalação ou operação dos mesmos que a Empresa espera vir a incorrer. Os activos fixos tangíveis são apresentados pelo respectivo valor líquido de depreciações acumuladas e eventuais perdas por imparidade acumuladas. As depreciações são calculadas, após o momento em que o bem se encontra em condições de ser utilizado, de acordo com o método da linha recta, em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens. Excepção feita para os activos tangíveis adquiridos pela nossa Sucursal em Moçambique, que utiliza o método das quotas degressivas no cálculo das suas depreciações. Por ser este o método fiscalmente aceite no país e para não obrigar a sucursal a correcções fiscais, optámos em concordância com o art.º 8.º do Decreto-Regulamentar 25/2009, por seguir o mesmo critério. As vidas úteis e método de depreciação dos vários bens são revistos anualmente. O efeito de alguma alteração a estas estimativas é reconhecido prospectivamente na demonstração dos resultados. As despesas de manutenção e reparação (dispêndios subsequentes) que não são susceptíveis de gerar benefícios económicos futuros adicionais são registadas como gastos no período em que são incorridas. O ganho (ou a perda) resultante da alienação ou abate de um activo fixo tangível é determinado como a diferença entre o justo valor do montante recebido na transacção ou a receber e a quantia escriturada do activo e é reconhecido em resultados no período em que ocorre o abate ou a alienação. Os activos fixos tangíveis são depreciados em quota anual durante as vidas úteis estimadas: Equipamento básico

- 3 a 10 anos

Equipamento de transporte

- 4 anos

Equipamento administrativo

- 3 a 10 anos

Outros activos fixos tangíveis

- 3 a 10 anos

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3.2.2. – GOODWILL O goodwill representa o excesso do custo de aquisição sobre o justo valor dos activos e passivos identificáveis de uma empresa subsidiária, associada ou conjuntamente controlada, na respectiva data de aquisição. O goodwill é registado como activo e não é sujeito a amortização, sendo apresentado autonomamente no balanço. Sempre que existam indícios de eventual perda de valor ou, no mínimo, anualmente, o goodwill é sujeito a testes de imparidade. Qualquer perda de imparidade é registada de imediato como gasto na demonstração de resultados do período e não é susceptível de reversão posterior. 3.2.3. – ACTIVOS INTANGÍVEIS Os activos intangíveis são mensurados ao custo deduzido de amortizações, sendo os dispêndios com actividades de pesquisa reconhecidos como gastos no período em que são incorridos. As amortizações de activos intangíveis são reconhecidas numa base linear durante a vida útil estimada dos activos intangíveis. As vidas úteis e método de amortização dos vários activos intangíveis são revistos anualmente, sendo o efeito das alterações a estas estimativas reconhecido na demonstração dos resultados, prospectivamente. Relativamente aos intangíveis com vida útil finita, as respectivas amortizações foram calculadas de acordo com as seguintes vidas úteis estimadas: Programas de computador

- 3 anos

3.2.4. – PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS Os investimentos em empresas subsidiárias, são reconhecidos pelo método da equivalência patrimonial. De acordo com este método, as participações financeiras são registadas inicialmente pelo seu custo de aquisição e posteriormente ajustadas em função das alterações verificadas, após a aquisição, na quotaparte da empresa nos activos líquidos das correspondentes empresas. Os resultados da empresa incluem a parte que lhe corresponde nos resultados dessas empresas. Devemos referir que as subsidiárias TPF ANGOLA, Lda e CERELINEX, Lda, não são sujeitas a revisão legal de contas. 3.2.5. – IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO O imposto sobre o rendimento do período corresponde à soma do imposto corrente e do imposto diferido. Os impostos correntes e os impostos diferidos são registados em resultados, salvo quando os impostos diferidos se relacionam com itens registados directamente no capital próprio; nestes casos os impostos diferidos são igualmente registados nas respectivas rubricas do capital próprio. O imposto corrente a pagar é baseado no lucro tributável do período. O lucro tributável difere do resultado contabilístico, uma vez que exclui diversos gastos e rendimentos que apenas serão dedutíveis ou tributáveis em outros períodos, bem como gastos e rendimentos que nunca serão dedutíveis ou tributáveis.

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3.2.6. – INSTRUMENTOS FINANCEIROS Os activos e os passivos financeiros são reconhecidos no balanço quando a Empresa se torna parte das correspondentes disposições contratuais. Os activos e passivos financeiros encontram-se mensurados ao custo. Estão incluídos nesta categoria os seguintes activos financeiros: - Clientes e outras dívidas de terceiros (deduzido de perdas por imparidade); - Outros activos financeiros (deduzidos de eventuais imparidades); - Contratos para conceder empréstimos (deduzidos de eventuais perdas por imparidade). - Caixa e depósitos bancários (vencíveis a menos de 3 meses); Estão incluídos nesta categoria os seguintes passivos financeiros: - Fornecedores e outras dívidas de terceiros; - Financiamentos obtidos; - Outros passivos financeiros - Contratos para contrair empréstimos. - Outros activos ou passivos financeiros que por definição sejam considerados nesta rubrica. Os activos financeiros incluídos nas categorias do “custo” são sujeitos a testes de imparidade em cada data de relato. Tais activos financeiros encontram-se em imparidade quando existe uma evidência objectiva de que, em resultado de um ou mais acontecimentos ocorridos após o seu reconhecimento inicial, os seus fluxos de caixa futuros estimados são afectados. Para os activos financeiros mensurados ao custo, a perda por imparidade a reconhecer corresponde à diferença entre a quantia escriturada do activo e a melhor estimativa do justo valor do activo na data de relato. As perdas por imparidade são registadas em resultados como perdas por imparidade no período em que são determinadas. Subsequentemente, se o montante da perda por imparidade diminui e tal diminuição pode ser objectivamente relacionada com um acontecimento que teve lugar após o reconhecimento da perda, esta deve ser revertida por resultados. A reversão deve ser efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida caso a perda não tivesse sido inicialmente registada. A reversão de perdas por imparidade é reconhecida em resultados como reversões de perdas por imparidade, não sendo permitida a reversão de perdas por imparidade registada em investimentos em instrumentos de capital próprio (mensurados ao custo). A Empresa desreconhece activos financeiros apenas quando os direitos contratuais aos seus fluxos de caixa expiram por cobrança, ou quando transfere para outra empresa o controlo desses activos financeiros e todos os riscos e benefícios significativos associados à posse dos mesmos.

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A Empresa desreconhece passivos financeiros apenas quando a correspondente obrigação seja liquidada, cancelada ou expire. 3.2.7. – RECONHECIMENTO DO RÉDITO O rédito compreende o justo valor da contraprestação recebida ou a receber pela prestação de serviços decorrentes da actividade normal da Empresa. O rédito é reconhecido líquido do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), abatimentos e descontos. A Empresa reconhece rédito quando este pode ser razoavelmente mensurável, seja provável que a Empresa obtenha benefícios económicos futuros, e os critérios específicos descritos a seguir se encontrem cumpridos. Os rendimentos são reconhecidos na data da realização da prestação dos serviços, ou seja quando incorre nos gastos necessários para a execução dos mesmos, se necessário socorre-se do método da percentagem de acabamento ou do método do lucro nulo na impossibilidade de determinar fiavelmente o desfecho dos contratos de prestação de serviço. Os juros recebidos são reconhecidos atendendo ao pressuposto do acréscimo, tendo em consideração o montante em dívida e a taxa efectiva durante o período até à maturidade. O montante do rédito não é considerado como razoavelmente mensurável até que todas as contingências relativas a uma venda estejam substancialmente resolvidas. A Empresa baseia as suas estimativas em resultados históricos, considerando o tipo de cliente, a natureza da transacção e a especificidade de cada acordo. 3.2.8. – LOCAÇÃO FINANCEIRA A classificação das locações é feita em função da substância e não da forma do contrato. Assim as locações são classificadas como financeiras sempre que os seus termos transferem substancialmente todos os riscos e vantagens associados à propriedade do bem para o locatário. As restantes locações são classificadas como operacionais. Os activos adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são registados no início da locação pelo menor de entre o justo valor dos activos e o valor presente dos pagamentos mínimos da locação. Os pagamentos de locações financeiras são repartidos entre encargos financeiros e redução da responsabilidade, por forma a ser obtida uma taxa de juro constante sobre o saldo pendente da responsabilidade. Os pagamentos de locações operacionais são reconhecidos como gasto numa base linear durante o período da locação. As rendas contingentes são reconhecidas como gastos do período em que são incorridas.

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3.2.9. – CUSTOS DE EMPRÉSTIMOS OBTIDOS Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são geralmente reconhecidos como gastos à medida que são incorridos. 3.2.10. – TRANSAÇÕES E SALDOS EM MOEDA ESTRANGEIRA As demonstrações financeiras da Empresa são apresentadas em euros, sendo o euro a moeda funcional e de apresentação. As transacções em moeda estrangeira (moeda diferente da moeda funcional da Empresa) são registadas às taxas de câmbio das datas das transacções. Em cada data de relato, as quantias escrituradas dos itens monetários denominados em moeda estrangeira são actualizadas às taxas de câmbio dessa data. As quantias escrituradas dos itens não monetários registados ao justo valor denominados em moeda estrangeira são actualizadas às taxas de câmbio das datas em que os respectivos justos valores foram determinados. As quantias escrituradas dos itens não monetários registados ao custo histórico denominados em moeda estrangeira não são actualizadas. Os ganhos ou perdas cambiais resultantes dos pagamentos ou recebimentos das transacções bem como da conversão de taxa de câmbio à data de balanço dos activos e passivos monetários, denominados em moeda estrangeira são, reconhecidos na demonstração dos resultados em função da sua natureza (operacional, investimento e financiamento) no período em que são geradas. 3.2.11. – BENEFÍCIOS DOS EMPREGADOS Os benefícios dos empregados classificam-se em: a) Benefícios de curto-prazo Os benefícios de curto prazo incluem salários, ordenados, contribuições para a Segurança Social, licença por doença, participação nos lucros e gratificações (pagos dentro dos 12 meses) e benefícios não monetários (cuidados médicos, alojamento e bens ou serviços gratuitos). O gasto relativo a participações nos lucros e/ou gratificações é relevado dentro do período em que o trabalhador prestou o seu contributo (desde que exista uma obrigação presente, legal/construtiva e que a mesma possa ser mensurada com fiabilidade). b) Benefícios de cessação Resultam de benefícios pagos em consequência da decisão da Empresa cessar o emprego de um empregado antes da data normal de reforma, ou da decisão de um empregado de aceitar a saída voluntária em troca desses benefícios.

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3.3. – JUIZOS DE VALOR Na preparação das demonstrações financeiras anexas foram efectuados juízos de valor e estimativas e utilizados diversos pressupostos que afectam as quantias relatadas de activos e passivos, assim como as quantias relatadas de rendimentos e gastos do período. 3.4. – ACONTECIMENTO SUBSEQUENTES E PRINCIPAIS PRESSUPOSTOS RELATIVOS AO FUTURO Os acontecimentos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam à data do balanço, ou seja acontecimentos após a data do balanço que dão origem a ajustamentos, são reflectidos nas demonstrações financeiras. Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram após a data do balanço, ou seja acontecimentos após a data do balanço que não dão origem a ajustamentos, são divulgados nas demonstrações financeiras, se forem considerados materialmente relevantes. 3.5. – PRINCIPAIS FONTES DE INCERTEZA DAS ESTIMATIVAS As estimativas e os pressupostos subjacentes foram determinados com base no melhor conhecimento existente à data de aprovação das demonstrações financeiras dos eventos e transacções em curso, assim como na experiência de eventos passados e/ou correntes. Contudo, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data de aprovação das demonstrações financeiras, não foram consideradas nessas estimativas. As alterações às estimativas que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras serão corrigidas de forma prospectiva. Por este motivo e dado o grau de incerteza associado, os resultados reais das transacções em questão poderão diferir das correspondentes estimativas.

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NOTA 4. FLUXOS DE CAIXA 4.1. – DESAGREGAÇÃO DOS VALORES INSCRITOS NA RUBRICA DE CAIXA E EM DEPÓSITOS BANCÁRIOS Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica caixa e seus equivalentes inclui numerário, depósitos bancários imediatamente mobilizáveis (de prazo inferior ou igual a três meses) e aplicações de tesouraria no mercado monetário, líquidos de descobertos bancários e de outros financiamentos de curto prazo equivalentes. A caixa e seus equivalentes em 31/12/2012 detalha-se conforme se segue: 31-Dez-2011 Depósitos bancários Caixa

31-Dez-2012

9.681.183,17

10.221.712,67

1.859,82

6.126,37

9.683.042,99

10.227.839,04

NOTA 5. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS, ALTERAÇÕES NAS ESTIMATIVAS CONTABILÍSTICAS E ERROS 5.1. – APLICAÇÃO INICIAL DA DISPOSIÇÃO DE UMA NCRF COM EFEITOS NO PERÍODO CORRENTE OU EM QUALQUER PERÍODO ANTERIOR, OU COM POSSÍVEIS EFEITOS EM PERÍODOS FUTUROS Não se verificaram quaisquer efeitos resultantes da adopção inicial das NCRF. 5.2. – ALTERAÇÃO VOLUNTÁRIA EM POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS COM EFEITO NO PERÍODO CORRENTE A empresa passou a adoptar o método da equivalência patrimonial no reconhecimento do seu investimento na empresa associada angolana, que até ao exercício de 2011 era reconhecido pelo método do custo. Neste caso, e apesar de existirem dificuldades na transferência efectiva de fundos, como a Casa Mãe decidiu este ano e pela primeira vez, incluir esta sociedade no seu perímetro de consolidação (uma vez que é detentora de uma participação de 50%), concluiu-se que deste modo, a empresa estaria a proporcionar informação mais fiável dos seus investimentos. Da adopção desta nova política contabilística resultou a seguinte alteração nos capitais próprios da empresa: Adopção do Método de Equivalência Patrimonial Norma NCRF 13

Empresa

Ano aquisição

TPF Angola

2009

Natureza Relacionamento

% Capital Detido

Empresa Subsidiária

46%

Quantia Ajustada Capital Próprio 2012 4.292,64 4.292,64

5.3. – ALTERAÇÕES EM ESTIMATIVAS CONTABILÍSTICAS COM EFEITO NO PERÍODO CORRENTE OU QUE SE ESPERA QUE TENHAM EFEITO EM FUTUROS PERÍODOS Não se verificaram quaisquer alterações em estimativas contabilísticas.

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5.4. – ERROS MATERIALMENTE RELEVANTES DE PERÍODOS ANTERIORES No exercício findo em 31 de dezembro de 2012, a Empresa ajustou as suas demonstrações financeiras por correcção de erro no reconhecimento do seu investimento, através do método da equivalência patrimonial, na sua empresa subsidiária Prosistemas, SA, no exercício de 2011. Na data da avaliação, Junho de 2011, as contas da Prosistemas, SA, continham um erro por omissão, que originou uma correcção no Resultado Líquido de 45.000,00€. Esta omissão levou a que os accionistas da Prosistemas, SA indemnizassem a Empresa em igual valor por dação em pagamento de acções. Ficando a Empresa a detentora de 100% do capital da Prosistemas, SA. No exercício de 2011, o reconhecimento do investimento na subsidiária Prosistemas, SA, deveria ter sido feito pelo resultado líquido, corrigido, obtido no 2.º Semestre de 2011 (desde a data de avaliação) e não pelo resultado líquido obtido à data de aquisição (Outubro de 2011). Esta correcção teve o seguinte efeito, no balanço e demonstração de resultados: Norma NCRF 14

Empresa Prosistemas

Ano aquisição 2011

Natureza Relacionamento Empresa Subsidiária

% Capital Detido 100%

31-Dez-11 Valor Balanço Activo Não Corrente Participações Financeiras - Método da Equivalência Patrimonial Capital Próprio Resultado Liquido Demonstração dos Resultados Ganhos/Perdas imputados sub., assoc. empreed.conjuntos Quantia ajustada Capital próprio 2011 (Resultado liquido)

Valor Corrigido

641.616,17

635.535,36

614.379,87

608.299,06

21.471,71

15.390,90 (6.080,81)

NOTA 6. PARTES RELACIONADAS 6.1. – RELACIONAMENTO COM EMPRESA MÃE A Empresa é detida em 94% pela empresa TPF, SA com sede na Avenue de Haveskercke, nº. 46, Bruxelles, Bélgica, sendo as suas demonstrações financeiras consolidadas na empresa Mãe.

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6.2. – TRANSACÇÕES ENTRE PARTES RELACIONADAS As informações relativas a saldos e transacções com as partes relacionadas estão também inseridas nas notas que se seguem. 31-Dez-2011 Entidades

Natureza do Relacionamento

Prest.Serviços

For.Serv.Ext

31-Dez-12

Juros Auferidos Saldos Pendentes Prest.Serviços

For.Serv.Ext

Juros Auferidos Saldos Pendentes

TPF, SA

Empresa-mãe

109.852,00

276.400,00

-

33.452,00

-

76.400,00

-

(37.700,00)

Cerelinex

Subsidiária

202.035,00

-

-

20.145,00

47.005,00

-

-

47.005,00

Prosistemas

Subsidiária

-

-

-

4.902,93

107.000,00

466.967,84

18.399,49

85.173,61

TPF Angola

Associada

633.078,29

67.294,75

-

613.338,36

1.696.165,63

1.772.861,57

-

1.227.230,82

TPF Utilities

Outras partes relacionadas

50.400,00

-

-

8.400,00

50.400,00

-

-

8.400,00

TPF Engineering

Outras partes relacionadas

-

-

11.241,25

-

-

-

-

-

Basse-Sambre

Outras partes relacionadas

50.400,00

-

-

4.200,00

50.400,00

-

-

4.200,00

TPF Romanie

Outras partes relacionadas

-

-

-

-

-

252.190,54

-

(23.580,87)

TPF Sp. z.oo

Outras partes relacionadas

143.565,91

-

-

47.697,12

98.242,58

-

-

41.221,94

Nueva Econoler

Outras partes relacionadas

-

21.050,00

-

(10.500,00)

-

10.000,00

-

-

TPF Algerie

Outras partes relacionadas

-

531.679,93

-

-

-

478.565,39

-

(113.384,18)

1.189.331,20

896.424,68

11.241,25

721.635,41

2.049.213,21

3.056.985,34

18.399,49

1.238.566,32

Os termos ou condições praticados entre a Empresa e partes relacionadas são substancialmente idênticos aos que normalmente seriam contratados, aceites e praticados entre entidades independentes em operações comparáveis.

NOTA 7. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS Durante os períodos findos em 31/12/2011 e em 31/12/2012, o movimento ocorrido na quantia escriturada dos activos fixos tangíveis, bem como nas respectivas depreciações acumuladas, foi o seguinte: Activo Bruto Saldo em 1/01/2011 Equipamento básico

Aumentos e Abates e Correcções Reavaliações Alienações e Transf.

589.525,20

2.815,90

Equipamento de transporte

68.423,36

34.634,24

Equipamento administrativo

406.188,87

2.772,78

Outros activos fixos tangíveis

26.125,94

40.226,14 1.104.363,57

40.222,92

26.125,94

-

Saldo em 31/12/2011

Aumentos e Abates e Reavaliações Alienações

592.341,10

53.565,26

75.577,25

76.931,66

76.605,61

19.200,95

408.961,65

17.851,33

40.226,14

3.117,00

1.118.460,55

151.139,20

Correcções e Transf.

Saldo em 31/12/2012 570.329,11 134.336,32 426.812,98 43.343,14

94.778,20

-

1.174.821,55

Depreciações Acumuladas Saldo em 1/01/2011 Equipamento básico

Aumentos

560.198,27

22.026,73

Equipamento de transporte

66.733,35

4.767,65

Equipamento administrativo

358.338,14

Outros activos fixos tangíveis

Abates e Correcções Alienações e Transf.

Saldo em 31/12/2011

Aumentos

Abates e Alienações

Correcções e Transf.

Saldo em 31/12/2012

582.225,00

23.816,69

75.577,25

67.698,76

14.817,32

19.200,95

12.233,56

370.571,70

13.390,27

383.961,97

39.928,47

297,67

40.226,14

1.038,90

41.265,04

1.025.198,23

39.325,61

1.060.721,60

53.063,18

3.802,24

3.802,24

-

94.778,20

530.464,44 63.315,13

-

1.019.006,58 155.814,97

49


Relatório e Contas ’12 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2012 - montantes expressos em Euros -

NOTA 8. CONCENTRAÇÃO DE ACTIVIDADES EMPRESARIAIS - GOODWILL O detalhe do goodwill apresentado no balanço é o seguinte: Ano de Aquisição

P&V - Consultoria e Projectos de Engenharia, SA

2009

Valor de Aquisição

Imparidade Acumulada Valor Líquido

280.260,02

145.699,18

134.560,84

280.260,00

145.699,18

134.560,84

NOTA 9. ACTIVOS INTANGÍVEIS

Durante os períodos findos em 31/12/2011 e em 31/12/2012 o movimento ocorrido na quantia escriturada dos activos intangíveis, bem como nas respectivas amortizações acumuladas, foi o seguinte: Activo Bruto Saldo em 01/01/2011 Programas de computador

Aumentos

247.434,40

4.851,00

247.434,40

4.851,00

Abates e Alienações

Correcções e Transf.

-

-

Saldo em 31/12/2011

Aumentos

252.285,40

20.477,00

252.285,40

20.477,00

Abates e Alienações

Correcções e Transf.

Saldo em 31/12/2012 272.762,40

-

-

272.762,40 ´

Amortizações Acumuladas Saldo em 01/01/2011 Programas de computador

Aumentos

241.362,59

6.071,36

241.362,59

6.071,36

Abates e Alienações

Correcções e Transf.

-

-

Saldo em 31/12/2011

Aumentos

247.433,95

10.059,21

247.433,95

10.059,21

Abates e Alienações

Correcções e Transf.

Saldo em 31/12/2012 257.493,16

-

-

257.493,16 15.269,24

50


Relatório e Contas ’12 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2012 - montantes expressos em Euros -

NOTA 10. PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS – MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL Os saldos dos investimentos em empresas subsidiárias e associadas, em 31/12/2011 e em 31/12/2012, apresentavam-se como segue:

Empresas

Cerelinex, Lda Lisb oa, Portugal Prosistemas, SA Lisb oa, portugal

Capitais Próprios 31-Dez-11 20.794,68 1.056.674,47

% Partic.

Partes de Capital

Goodwill

Cerelinex, Lda

Capitais Próprios 31-Dez-12

Provisões

Saldo em 31-Dez-11

100%

20.794,68

20.794,68

85%

614.740,68

614.740,68

635.535,36

Empresas

Emprést.

% Partic.

Partes de Capital

-

Goodwill

-

Emprést.

-

Provisões

635.535,36

Saldo em 31-Dez-12

23.469,06

100%

23.469,06

23.469,06

718.902,30

100%

276.968,51

1.000.000,00

1.276.968,51

61.204,18

46%

28.153,92

292.276,59

320.430,51

Lisb oa, Portugal Prosistemas, SA Lisb oa, portugal TPF Angola, Lda Luanda, Angola 328.591,49

-

1.292.276,59

-

1.620.868,08

NOTA 11. PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS – OUTROS MÉTODOS Valores incluídos na rubrica “participações financeiras – Outros métodos”: Valores Nominais HARII-Soc.Desenv.Timor Lorosae, SGPS, SA

Valor da Participação 2.497,93

Lisgarante - Soc. Garantia Mútua, SA

1,00

20.000,00

Garval - Soc. Garantia Mútua, SA

1,00

5.000,00 27.497,93

51


Relatório e Contas ’12 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2012 - montantes expressos em Euros -

NOTA 12.ACTIVOS E PASSIVOS POR IMPOSTOS DIFERIDOS O movimento ocorrido nos activos e passivos por impostos diferidos, nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011, de acordo com as diferenças temporárias que os geraram foi como segue:

31 de Dezembro de 2011 Constituição

Saldo em 01-Jan-11

Reversão

Saldo em 31-Dez-11

Resultado Líquido

Capitais Próprios

Resultado Capitais Líquido Próprios

0,00

11.683,60

0,00

0,00

0,00

11.683,60

0,00

11.683,60

0,00

0,00

0,00

11.683,60

Imposto de dif. temp. dedutíveis Ajust. de clientes de cobr. Duvidosa

Activos por impostos diferidos Passivos por impostos diferidos

0,00

11.683,60

-

31 de Dezembro de 2012 Constituição

Saldo em 01-Jan-12

Resultado Líquido

Reversão

Capitais Próprios

Saldo em 31-Dez-12

Resultado Capitais Líquido Próprios

Imposto de dif. temp. dedutíveis Ajust. de clientes de cobr. Duvidosa

11.683,60

26.087,17

-

-

-

37.770,77

11.683,60

26.087,17

-

-

-

37.770,77

Activos por impostos diferidos

11.683,60

37.770,77

Passivos por impostos diferidos

-

-

52


Relatório e Contas ’12 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2012 - montantes expressos em Euros -

NOTA 13. CLIENTES Em 31/12/2011 e 31/12/2012 a rubrica “Clientes” tinha a seguinte composição:

31-Dez-11 Não Corrente

31-Dez-12 Não Corrente

Corrente

Corrente

Clientes conta corrente

-

5.446.362,56

-

5.105.756,93

Clientes conta títulos a receber

-

7.648,89

-

-

Clientes factoring

-

305.365,98

-

-

Clientes de cobrança duvidosa

-

1.018.709,69

-

885.417,95

-

6.778.087,12

-

5.991.174,88

- (1.018.709,69)

-

(885.417,95)

-

-

5.105.756,93

Perdas por imparidade acumuladas

5.759.377,43

31-Dez-11 Clientes Gerais Clientes conta corrente

Clientes de cobrança duvidosa

Grupo e Relacionadas

Clientes Gerais

Grupo e Relacionadas

4.634.674,27

811.688,29

3.715.790,76

1.389.966,17

7.648,89

-

-

-

305.365,98

-

-

-

1.018.709,69

-

885.417,95

-

5.966.398,83

811.688,29

4.601.208,71

1.389.966,17

Clientes conta títulos a receber Clientes factoring

31-Dez-12

Durante os exercícios findos em 31/12/2011 e 31/12/2012, os movimentos ocorridos na rubrica Perdas por imparidade acumuladas de clientes, foram os seguintes:

Perdas por Imparidade

2011

2012

Saldo em 1 de Janeiro

720.538,65

1.018.709,69

Aumento

430.895,77

-

(132.724,73)

(114.441,74)

-

(18.850,00)

1.018.709,69

885.417,95

Reversão Regularizações Saldo em 31 de Dezembro

53


Relatório e Contas ’12 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2012 - montantes expressos em Euros -

NOTA 14. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS Em 31/12/2011 e 31/12/2012 a rubrica “Estado e outros entes públicos” no activo e no passivo, apresentava os seguintes saldos:

31-Dez-11

31-Dez-12

Activo Imposto sobre o valor acrescentado

26.739,71

262.724,05

456,79

6.273,19

27.196,50

268.997,24

139.391,73

367.658,47

Retenção de impostos sobre rendimentos

53.778,12

72.181,94

Imposto sobre o valor acrescentado

41.896,35

-

38,24

-

47.430,93

44.796,17

-

842,66

282.535,37

485.479,24

Outras tributações

Passivo Imposto sobre o rendimento

Outros impostos Contribuições para a Segurança Social Outras tributações

54


Relatório e Contas ’12 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2012 - montantes expressos em Euros -

NOTA 15. OUTRAS CONTAS A RECEBER Em 31/12/2011 e 31/12/2012, a rubrica “Outras contas a receber” tinha a seguinte composição:

31-Dez-11 Não Corrente

31-Dez-12 Não Corrente

Corrente

Corrente

Fornecedores (saldos contrários)

-

862,56

-

39.416,89

Adiant. e outras operações com o pessoal

-

3.405,92

-

4.044,14

Adiant. a fornecedores

-

212.512,66

-

119.087,37

Retenções (garantias) de Clientes

-

21.554,21

-

14.062,33

-

-

-

57.259,25

Facturação a emitir

-

1.515.400,20

-

431.894,53

Outros acréscimos de rendimentos

-

22.611,15

-

-

-

30.457,18

-

466.771,51

-

1.806.803,88

-

1.132.536,02

Devedores por acréscimo de rendimentos Juros a Receber

Outros Devedores

31-Dez-11 Contas Gerais Fornecedores (saldos contrários) Adiant. e outras operações com o pessoal Adiant. a fornecedores Retenções (garantias) de Clientes

31-Dez-12

Grupo e Relacionadas

862,56

Contas Gerais

Grupo e Relacionadas

-

39.416,89

3.405,92

-

4.044,14

-

212.512,66

-

-

119.087,37

21.554,21

-

14.062,33

-

Devedores por acréscimo de rendimentos Juros a Receber Facturação a emitir Outros acréscimos de rendimentos Outros Devedores

-

-

-

57.259,25

-

1.493.680,27

21.719,93

423.992,53

7.902,00

22.611,15

-

-

-

30.457,18

-

430.376,61

36.394,90

1.785.083,95

21.719,93

969.151,75

163.384,27

55


Relatório e Contas ’12 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2012 - montantes expressos em Euros -

NOTA 16. DIFERIMENTOS Em 31/12/2011 E 31/12/2012 os saldos da rubrica “Diferimentos” do activo e passivo foram como segue:

31-Dez-11

31-Dez-12

Activo Seguros pagos antecipadamente Rendas e alugueres pagas antecipadamente Gastos plurienais a reconhecer Gastos diversos a reconhecer

43.485,03

45.768,85

9.918,00

15.779,51

41.075,15

66.801,57

112.068,53

161.502,00

206.546,71

289.851,93

-

2.745.620,36

-

2.745.620,36

Passivo Prestação de serviços - Angola (recebida antecipadamente)

NOTA 17. CAIXA E DEPÓSITOS BANCÁRIOS Em 31/12/2011 E 31/12/2012 os saldos desta rubrica apresentavam-se como segue: 31-Dez-11 Caixa Depósitos à ordem Depósitos a prazo

31-Dez-12

1.859,82

6.126,37

9.681.183,17

826.876,70

-

9.394.835,97

9.683.042,99

10.227.839,04

NOTA 18. CAPITAL Em 31 de Dezembro de 2012 o capital da Empresa, totalmente subscrito e realizado, no valor de 1.524.600,00 euros, era composto por 138.600 acções com o valor nominal de 11 euros cada.

NOTA 19. RESERVA LEGAL A legislação comercial estabelece que pelo menos 5% do resultado líquido anual tem de ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da Empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporadas no capital.

56


Relatório e Contas ’12 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2012 - montantes expressos em Euros -

No exercício findo em 31 de Dezembro de 2012, a Empresa procedeu, em conformidade com a deliberação da Assembleia Geral que aprovou as contas do exercício de 2011, à constituição/reforço do fundo de Reserva legal, tendo-lhe sido afecta a quantia de 30.718,99euros.

NOTA 20. OUTRAS RESERVAS O valor constante da rubrica “Outras reservas” corresponde à Reserva de Fusão constituída aquando da Fusão com a empresa P&V – Consultoria e Projectos de Engenharia, SA. Estas reservas não estão afectas a nenhum objectivo especial e poderão ser afectas ao Capital Social quando outras condicionantes legais não existam.

NOTA 21. RESULTADOS TRANSITADOS Por deliberação da Assembleia Geral que aprovou as contas do exercício findo em 31 de Dezembro de 2011, foi decidido que parte do resultado líquido referente a esse exercício, no montante de 275.968,88 euros, fosse integralmente transferido para a rubrica de Resultados transitados. A rubrica de Resultados transitados inclui igualmente resultados de outros exercícios anteriores que lhe foram destinados, de acordo com as decisões da Assembleia Geral. Esta rubrica inclui ainda o ajustamento, no valor de 6.080.,81 euro, decorrentes do erro no reconhecimento do investimento na empresa Prosistemas, SA em 2011, como referido na nota 5.4. acima.

NOTA 22. AJUSTAMENTOS EM ACTIVOS FINANCEIROS Em 31/12/2011 e 31/12/2012 os saldos desta rubrica apresentavam-se como segue:

Relacionados com o método da equivalência patrimonial Saldo em 1 de Janeiro

2011

2012 -

4.569,39

Ajustamentos de transição

4.569,39

4.292,64

Saldo em 31 de Dezembro

4.569,39

8.862,03

57


Relatório e Contas ’12 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2012 - montantes expressos em Euros -

NOTA 23. OUTRAS VARIAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO Em 31/12/2011 e 31/12/2012 os saldos desta rubrica apresentavam-se como segue:

31-Dez-11

31-Dez-12

-

(1.136,58)

-

(1.136,58)

Diferenças de conversão das demonstrações financeiras

NOTA 24. FINANCIAMENTOS OBTIDOS Em 31/12/2011 e 31/12/2012 os saldos desta rubrica apresentavam-se como segue:

31-Dez-11 Não Corrente Empréstimos bancários m/l prazo

31-Dez-12

Corrente

Não Corrente

Corrente

937.500,00

584.698,88

837.500,00

600.000,00

Contas caucionadas

-

1.202.500,00

-

-

Descobertos bancários contratados

-

1.037.532,17

-

1.221,71

7.616,70

3.738,10

24.938,58

9.427,86

945.116,70

2.828.469,15

862.438,58

610.649,57

Locações financeiras

Prazo de Reembolso dos Empréstimos

Total Empréstimos Bancários Descobertos Bancários Leasings

Menos de 1 ano

Entre 1 e 2 anos

Entre 3 e 5 anos

1.437.500,00

600.000,00

637.500,00 200.000,00

1.221,71

1.221,71

-

-

34.366,44

9.427,86

18.232,28

6.706,30

1.473.088,15

610.649,57

655.732,28 206.706,00

58


Relatório e Contas ’12 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2012 - montantes expressos em Euros -

Em 31/12/2011 e 31/12/2012, a Empresa mantém os seguintes valores em regime de locação financeira, sendo os respectivos passivos relacionados com locações distribuídos da seguinte forma:

2011 Equipamento básico

Activos em Locação Financeira Depreciações Valor Bruto Acumuladas Valor Líquido 188.803,02

182.660,63

Passivos por Locação Financeira Não Corrente

Corrente

6.142,39

-

938,26

Equipamento de transporte

12.310,54

3.077,64

9.232,90

7.616,70

2.799,84

Equipamento administrativo

110.426,52

89.422,16

21.004,36

-

-

311.540,08

275.160,43

36.379,65

7.616,70

3.738,10

Depreciações Acumuladas

Valor Líquido

2012

Valor Bruto

Equipamento básico Equipamento de transporte

-

-

-

40.322,68

13.158,31

27.164,37

-

-

-

40.322,68

13.158,31

27.164,37

Equipamento administrativo

Não Corrente

Corrente -

24.938,58

9.427,86

24.938,58

9.427,86

Em 31/11/2011 e 31/12/2012, os planos de reembolso da dívida da Empresa, referentes a locações financeiras, detalham-se como segue:

Pagamentos até 1 anos Pagamentos entre 1 e 5 anos Pagamentos a mais de 5 anos

Capital em Divida 31/12/2011 3.738,10 7.616,70 -

Capital em Divida 31/12/2012 9.427,86 24.938,58 -

11.354,80

34.366,44

59


Relatório e Contas ’12 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2012 - montantes expressos em Euros -

NOTA 25. OUTRAS CONTAS A PAGAR Em 31/12/2011 e 31/12/2012 a rubrica “Outras contas a pagar” não corrente e corrente tinha a seguinte composição:

31-Dez-11 Não Corrente Pessoal

31-Dez-12 Não Corrente

Corrente

-

Corrente

39.505,42

-

16.202,83

13.744,24

-

10.289,75

7.762.979,78

1.697.173,63

4.679.650,83

2.999.096,62

Remunerações a pagar ao pessoal

-

235.498,81

-

274.911,68

Juros a liquidar

-

12.644,39

-

6.615,70

Subcontratos

-

310.114,08

-

674.182,04

Outros acréscimos de gastos

-

2.027,70

-

1.302,24

-

7.908,17

-

42.239,60

7.762.979,78

2.318.616,44

4.679.650,83

4.024.840,46

Fornecedores de investimentos Adiantamentos de clientes Credores por acréscimos de gastos:

Outras contas a pagar

31-Dez-11

31-Dez-12

Contas Gerais

Grupo e Relacionadas

Pessoal

39.505,42

-

16.202,83

-

Fornecedores de investimentos

13.744,24

-

10.289,75

-

9.460.153,41

-

7.496.221,30

182.526,15

235.498,81

-

274.911,68

-

12.644,39

-

6.615,70

-

110.114,08

200.000,00

198.335,62

475.846,42

2.027,70

-

1.302,24

-

7.908,17

-

42.239,60

-

9.881.596,22

200.000,00

8.046.118,72

658.372,57

Adiantamentos de clientes

Contas Gerais

Grupo e Relacionadas

Credores por acréscimos de gastos: Remunerações a pagar ao pessoal Juros a liquidar Subcontratos Outros acréscimos de gastos Outras contas a pagar

60


Relatório e Contas ’12 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2012 - montantes expressos em Euros -

A Empresa recebeu adiantamentos de clientes, relativos aos principais contratos internacionais. A amortização do adiantamento é feita percentualmente à facturação dos contratos. O prazo estimado para a total amortização dos adiantamentos é a que segue:

Prazo Previsto de Dedução dos Adiantamentos de Clientes Contratos Angola 1 Angola 2 Angola 3 Argélia 1 Argélia 2 Argélia 3

Total 5.823.223,25 53.206,00 129.320,15 849.575,01 241.139,02 582.284,02 7.678.747,45

Menos de 1 ano 2.340.000,00 53.206,00 68.130,77 332.564,40 66.714,00 138.481,45 2.999.096,62

Entre 1 e 5 anos 3.483.223,25 61.189,38 517.010,61 174.425,02 443.802,57 4.679.650,83

NOTA 26. FORNECEDORES Em 31/12/2011 e 31/12/2012 a rubrica “Fornecedores” tinha a seguinte composição:

31-Dez-11

31-Dez-12

Fornecedores conta corrente

850.556,15

1.189.223,47

Fornecedores conta títulos a pagar

140.648,64

-

991.204,79

1.189.223,47

31-Dez-11

31-Dez-12

Fornecedores Gerais

Grupo e Relacionadas

Fornecedores Gerais

Grupo e Relacionadas

Fornecedores conta corrente

760.503,27

90.052,88

899.111,36

290.112,11

Fornecedores conta títulos a pagar

140.648,64

-

-

-

901.151,91

90.052,88

899.111,36

290.112,11

61


Relatório e Contas ’12 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2012 - montantes expressos em Euros -

NOTA 27. VENDAS E SERVIÇOS PRESTADOS A rubrica Vendas e prestações de serviços, nos períodos de 2011 e de 2012, foram como segue:

31-Dez-11 Mercado Interno

31-Dez-12

Mercado Externo

Mercado Interno

Total

Mercado Externo

Total

Prestações de serviços Estudos e Projectos Gestão e Supervisão de Obras Gestão Projectos Eng. Industrial

399.201,76

1.003.117,84

1.402.319,60

255.180,08

2.799.499,31

3.054.679,39

2.218.209,22

5.821.772,73

8.039.981,95

414.046,37

9.139.926,96

9.553.973,33

358.510,95

-

358.510,95

24.824,00

-

24.824,00

-

210.652,00

210.652,00

-

100.800,00

100.800,00

Outras Prestações de serviços

2.975.921,93

7.035.542,57 10.011.464,50

694.050,45 12.040.226,27 12.734.276,72

NOTA 28. GANHOS E PERDAS IMPUTADOS DE SUBSIDIÁRIAS, ASSOCIADAS E EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS O reconhecimento dos resultados (ganhos e perdas) das empresas participadas, nos exercícios de 2011 e de 2012, é apresentado no quadro que segue:

31-Dez-11 Ganhos Cerelinex, Lda

31-Dez-12

Perdas

Total

11.225,29

-

11.225,29

Prosistemas, SA

-

(5.269,32)

(5.269,32)

TPF Angola, Lda

31.220,35

(21.785,42)

9.434,93

42.445,64

(27.054,74)

15.390,90

Ganhos

Perdas

2.674,38

Total -

2.674,38

- (337.772,17) (337.772,17) 31.518,57

(14.021,84)

17.496,73

34.192,95 (351.794,01) (317.601,06)

62


Relatório e Contas ’12 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 31 DE DEZEMBRO DE 2012 - montantes expressos em Euros -

NOTA 29. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS A decomposição dos fornecimentos e serviços externos, nos períodos findos em 31/12/2011 e 31/12/2012, foi a seguinte: 31-Dez-11

31-Dez-12

Subcontratos

2.104.636,35

4.312.454,20

Serviços especializados

1.069.201,00

1.511.106,48

40.124,06

63.332,89

Materiais Energia e fluídos

137.454,31

83.595,05

Deslocações, estadas e transportes

253.725,58

479.041,84

Rendas e alugueres

397.690,35

393.155,67

Comunicação

115.327,28

106.107,97

71.251,78

63.116,61

-

-

15.617,17

32.149,20

Despesas de representação

6.963,14

12.844,02

Limpeza, Higiene e Conforto

391,77

136,41

20.992,77

8.805,47

4.233.375,56

7.065.845,81

Serviços diversos:

Seguros Royalties Contencioso e notariado

Outros serviços

NOTA 30. GASTOS COM PESSOAL A repartição dos gastos com o pessoal, nos períodos findos em 31/12/2011 e 31/12/2012, foi a seguinte: 31-Dez-11 Remunerações dos órgãos sociais

31-Dez-12

293.892,34

318.731,93

2.538.994,04

2.343.077,02

-

-

Indemnizações

757.885,22

105.408,08

Encargos sobre remunerações

495.087,74

416.487,59

62.211,30

59.452,42

254.232,47

369.336,85

47.962,64

84.739,77

4.450.265,75

3.697.233,66

Remunerações do pessoal Benefícios pós-emprego

Seguros Gastos de acção social Outros gastos com o pessoal

O número médio de empregados da Empresa no exercício de 2012 foi de 66 e no exercício de 2011 de 83.

63


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NOTA 31. OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS Os outros rendimentos e ganhos, nos exercícios findos em 31/12/2011 e 31/12/2012, foram como segue: 31-Dez-11

31-Dez-12

220.973,77

62.121,04

Descontos de pronto pagamento obtidos

-

357,22

Rendimentos e ganhos nos restantes activos financeiros

-

80,00

Rendimentos e ganhos em investimentos não financeiros

1.699,09

2.010,00

Diferenças de Câmbio Favoráveis (Actividade operacional)

207.121,11

741.843,13

-

95.000,00

91.450,84

21.036,14

742,91

33.560,28

521.987,72

956.007,81

Rendimentos suplementares

Indemnizações judiciais/contratuais Outros Juros Obtidos Outros rendimentos e ganhos

NOTA 32. OUTROS GASTOS E PERDAS Os outros gastos e perdas, nos exercícios findos em 31/12/2011 e 31/12/2012, foram como segue: 31-Dez-11 Impostos

31-Dez-12

41.764,80

8.707,14

-

3.328,38

1.412,70

-

Diferenças de câmbio desfavoráveis (Act. Operacional)

194.640,28

589.771,44

Outros gastos e perdas de financiamento

147.896,98

393.801,91

8.120,44

27.140,66

393.835,20

1.022.749,53

Descontos de pronto pagamento concedidos Gastos e perdas em investimentos não financeiros

Outros gastos e perdas

NOTA 33. GASTOS/REVERSÕES DE DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO Nos exercícios findos em 31/12/2011 e 31/12/2012, os gastos com depreciações e amortizações apresentavam-se como segue: 31-Dez-11 Gastos Activos fixos tangíveis Activos intangíveis

39.325,61 6.071,36 45.396,97

31-Dez-12

Reversões

Total

Gastos

Reversões

Total

- 39.325,61

53.063,18

- 53.063,18

-

6.071,36

10.059,21

- 10.059,21

- 45.396,97

63.122,39

- 63.122,39

64


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NOTA 34. IMPARIDADE DE INVESTIMENTOS DEPRECIÁVEIS/AMORTIZÁVEIS (PERDAS/REVERSÕES) Nos exercícios findos em 31/12/2011 e 31/12/2012, as perdas por imparidade de investimentos depreciáveis/amortizáveis apresentavam-se como segue: 31-Dez-11 Perdas Em activos fixos tangíveis Em activos intangíveis

31-Dez-12

Reversões -

Total -

Perdas

Reversões -

Total

-

-

-

41.716,62

- 41.716,62

33.829,02

- 33.829,02

41.716,62

- 41.716,62

33.829,02

- 33.829,02

NOTA 35. RESULTADOS DE OPERAÇÕES DE FINANCIAMENTO Os Juros e rendimentos similares obtidos e os Juros e gastos similares suportados, decorrentes de operações de financiamento, decompunham-se do seguinte modo nos exercícios findos em 31/12/2011 e 31/12/2012:

31-Dez-11

31-Dez-12

Juros e rendimentos similares obtidos Juros de financiamentos obtidos

-

246.653,57

-

246.653,57

(222.648,14)

(37.839,17)

(222.648,14)

(37.839,17)

(222.648,14)

208.814,40

Juros e gastos similares suportados Juros de financiamentos obtidos

Resultados das operações de financiamento

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NOTA 36. PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ACTIVOS CONTINGENTES Em 31/12/2012 mantém-se vivas as seguintes garantias bancárias prestadas a favor de clientes e de acordo com as exigências dos contratos de prestação de serviços celebrados:

Garantias Prestadas a Clientes Valor (Euros) 1 681 609

Origem BNP PARIBAS - Fortis

168 420

Caixa Geral de Depósitos

572 380

Banco BPI

1 822 408 290 764 12 950 2 637 986 269 579 92 997 8 691

Millennium BCP Banco BIC BANIF Barclays Bank Banco Santander Totta Montepio Banco Espírito Santo

NOTA 37. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança Social), excepto quando tenha havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alargados ou suspensos. Deste modo, as declarações fiscais da Empresa dos anos de 2009 a 2012 poderão vir ainda ser sujeitas a revisão. O Órgão de Gestão da Empresa entende que as eventuais correcções resultantes de revisões/inspecções por parte das autoridades fiscais àquelas declarações de impostos não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras em 2009, 2010, 2011 e 2012.

66


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O Imposto sobre o rendimento, decompõem-se do seguinte modo nos exercícios findos em 31/12/2011 e 31/12/2012: Imposto sobre o Rendimento Imposto corrente Imposto diferido

2011 266.818,38 (11.683,60) 255.134,78

2012 670.390,10 (26.087,17) 644.302,93

Reconciliação da Taxa Efectiva de Impostos 2011

2012

Resultados Antes de Impostos

869.514,65

1.813.159,20

Imposto à taxa normal

199.034,29

550.416,05

Imposto imputável à Região Autónoma da Madeira

11.984,86

1.933,22

Tributação Autónoma

62.796,31

65.164,54

Derramas

11.813,67

52.876,29

Imposto sobre o Rendimento do Exercício

255.134,78

644.302,93

Taxa média efectiva de imposto

29,34%

35,53%

Em 31 de Dezembro de 2012, não existiam quaisquer dívidas de impostos ao Estado nem de contribuições para a segurança social.

NOTA 38. EVENTOS SUBSEQUENTES Não são conhecidos à data quaisquer eventos subsequentes com impacto significativo nas Demonstrações Financeiras de 31 de Dezembro de 2012. Após o encerramento do exercício, e até à elaboração do presente relatório, não se registaram outros factos susceptíveis de modificar a situação relevada nas contas, para efeitos do disposto na alínea b) do n.º 5 do Artigo 66.º do Código das Sociedades Comerciais.

A TÉCNICA OFICIAL DE CONTAS

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

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Relatório e Contas ’12


Relatório e Contas ’12

CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS, RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO

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Relatório e Contas ’12

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Relatório e Contas ’12

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Relatório e Contas ’12

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Relatório e Contas ’12

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Relatório e Contas ’12

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