Eu sempre tive um problema, juntar tralha, ir acumulando coisas inúteis, pilhas e pilhas de papéis de rascunho, desenhos começados e nunca levados pra frente, brinquedos quebrados, cadernos de escola, provas, cartas, pequenos objetos, shapes de skate quebrados, chaves, selos, enfim, qualquer coisa que eu usei alguma vez e que, segundo minha mãe acredita, nunca mais vou usar de novo. Isso sempre foi um problema lá em casa, de tempos em tempos, meus pais me obrigavam a limpar meu quarto e, com muita tristeza, eu acabava jogando fora sacos e mais sacos daqueles azuis de 100 litros no lixo, cheios até a boca. A verdade é que nem mesmo eu sei porque guardo tanta coisa, não sei porque dessa dificuldade de me desvencilhar de coisas que, aparentemente, não passam de lixo. Geralmente quando finalmente tomo coragem pra fazer essa faxina demoro pelo
menos um dia inteiro, coloco música pra tocar e vou me perdendo no meio do entulho, observando cada papel, cada embalagem, cada pedaço de madeira que vai pro lixo. Esse processo pra mim é quase a mesma coisa que olhar um álbum de fotografias, cada A4 me traz uma lembrança, me faz reviver uma sensação, lembrar de uma ideia. E muitas vezes acabo achando coisas que guardo de novo ao invés de jogar fora, seja por acreditar que elas podem me ser úteis no futuro, seja por valor emocional, por ter um certo carinho por esse objeto, ou pelo poder do mesmo me remeter a situações e épocas, boas ou não, da minha vida e que acho legal guardar, pelo menos até a próxima faxina. Uma dessas coisas que guardo e que ocupam um bom espaço nas prateleiras lá da casa dos meus pais, e que minha mãe não consegue me convencer a jogar fora, são flyers e cartazes de shows, dos mais toscos feitos a mão e xerocados, aos coloridos, impressos em offset e papel couchê 180g com laminação fosca e todas essas frescuras. Devo ter algumas centenas deles, muitos peguei na rua, na porta de shows em Maceió, em banquinhas, ou em viagens pros estados vizinhos, outros recebi via correio, junto com zines ou cds. Perdi a conta de quantas vezes passei uns bons 15 minutos pra arrancar um cartaz de uma parada de ônibus ou poste e manter ele
inteiro. No começo pegava só das bandas que eu gostava, depois fui expandindo a coleção, pegando qualquer coisa que aparecesse pela frente, tenho até uns dois de videntes e cartomantes. Muitos deles são bem feios, mas acho que carregam um pouco da história do underground, e acredito que tem esse poder de trazer lembranças a tona novamente. Quantas bandas que tão ali já deixaram de tocar há uns 3, 4, 5 anos? Quantas fizeram só um show, sem nunca ter gravado nada e acabaram sem deixar nem ao menos uma foto? Sendo assim, continuo juntando esses pedaços de papel que não tem valor nenhum pra maioria das pessoas, mas que carregam consigo um pedaço da minha história, das bandas que ouvi, dos shows que fui ou que acabei perdendo, e dos lugares que passei ou não. E acho que eles podem dizer coisas pra mais uma porrada de gente que não eu. A ideia inicial era usar só flyers meus, mas acabei achando tanto coisa legal na internet, além de que boa parte dos flyers hoje são veiculados só na rede, que acabei pedindo ajuda pra amigos e catando algumas coisas em fotologs por ai, acho que isso acaba tornando o zine mais rico, resgatando um pedaço importante da história do underground que geralmente acaba esquecido no fundo de nossas gavetas. Tem alguns flyers mais antigos, outros de shows que, enquanto to escre-
vendo isso aqui, nem ao menos rolaram ainda. Não levei muito em consideração beleza ou primor gráfico. De quebra ainda fiz uma entrevista com o Daniel Etê, baixista do Muzzarelas e um dos caras que mais produz arte para o underground nesse meu Brasil e outra com meu chegado Marcelo, que produziu um bom número de flyers em Maceió. Espero que os flyers te digam algo, te façam lembrar de momentos bons ou que simplesmente sirvam de referência para novos flyers.
Entre em contato, mande flyers ou o que for para: Daniel Hogrefe Rua Major Sertório, 577, ap 62 Vila Buarque - São Paulo/SP 01222-001 ou danielhogrefe@gmail.com muitatralha.tumblr.com
Como a ideia desse primeiro TRALHA é trazer um panorama geral da produção de flyers no punk brasileiro, não necessariamente os mais fodas, mas a produção como um todo, entrevistei meu amigo João Marcelo que, como muita gente, começou fazendo flyers pra sua própria banda na falta de alguém que os fizesse e acabou sendo convidado por outras pessoas pra fazer também. João Marcelo não é nenhum grande artista ou designer talentoso, mas mesmo assim acabou produzindo uma porrada de cartazes de shows em Maceió. Na falta de quem fizesse, fez ele mesmo. Nas próximas páginas você vê um pouco da produção do Marcelo e confere a entrevista que fiz com ele no fim do ano passado.
Conta ai como você foi se meter nesse negócio de fazer flyer de show. To tentando lembrar qual foi o primeiro que fiz... E não to lembrando, talvez aquele, um dos mais horríveis que já fiz, o do show do Bar do Caranguejo, no qual eu peguei um caranguejo cavernoso do google, que só depois me disseram, acho que foi você, que era de uma carta de Magic. Mas foi aquela coisa, mexia um pouco com photoshop e sempre curti as artes de flyers, aí quando ia rolar os rock... No início eu mesmo me oferecia, tempo livre e certa vontade de criar e tal, depois a galera começou a pedir e eu fazia de buenas, até o ponto em que comecei a me sentir explorado, aí ja comecei a pensar capitalisticamente, e comecei a trocar flyer por ingressos dos shows ou por cervejas, mas nunca consegui dinheiro haha. Ps. Lembrei que o primeiro foi o do Bandas Novas 4, que foi a primeira vez que a gente tocou com a Apenas a Fúria Sobrevive e na sequencia veio o também horrível do Caranguejo. Sim aí ainda complementando a resposta, fiz muito flyer, pra banda que eu participo, tipo, é engraçado, a galera te chama pra tocar, e na sequencia, já pede pra tu fazer o flyer, sacanagem... haha Quando alguém te chama pra fazer um flyer, de onde você começa, como aparece a ideia? Então, nunca soube desenhar, daí meu método é simples, copio minhas referên-
cias, sempre fui de colecionar os flyers, tanto impressos como da web, tenho uma pasta com vários aqui, daí sempre ia olhando todos e copiando um pouco de cada. Há quem chame de plágio, há quem chame de referência, inspiração.... Mas na moral, sempre que eu pegava um como referência, e pensava “quero fazer um bem igual a esse”,no final, nem ficava parecido, talvez por falta de competência mesmo.... Qual a importância que você vê em um flyer de show pro evento como um todo, você acha que influência na quantidade de público e tudo mais? Sim, acho que influência sim na quantidade. Lógico, dependendo das atrações, porque se você fizer um flyer do, sei lá, Charlie Brown Jr no paint, o flyer não vai influênciar. Mas quando se trata de umas paradas mais desconhecidas, o flyer, pra mim, cumpre sim o papel de chamar o público e despertar a curiosidade. Não sei se isso acontece com a galera, mas porra, tem umas festas aí que só pelo flyer ser bonito da até vontade de ir... Agora quando você vê aqueles flyers poluidássos, eu já associo com desorganização, já penso “ihhhh esse show não tá muito organizado”... E quem te influênciou nessa área? Ihhhh, uma rapeize, tipo, como não sou da área do design, e nem procuro muitas referências nessa área, minhas influências são bem aleátorias. Acho que me identifico mais justamente com a galera
que não vem do Desing. Pra começar, aquelas artes de flyers punk em p&b, daquele bicho que fez todas aquelas artes do Dead Kennedys, o Winston Smith... Aí tem um pouco da galera da arte de rua, Banksy e Shepard Fairey, o OBEY! Aí vem a maioria, que é a galera aqui do Brasil mesmo... Farofa/Sesper, Carlinhos Dias, Alex, da Prego, Daniel Ete, também tem dois caras aqui do nordeste que sempre curto os flyers, que são o Ivo de Aracajú, e o Raphiuskis de Salvador, gosto muito dos trampos desse mulheke. Ah, também tem o fofo do Herbie... Você faz jornalismo, curso que não tem uma grande ligação com a parte gráfica de um flyer, o que te faz continuar fazendo flyer pros outros sem ganhar nem ao menos uma cerveja? Então, por falta de computador decente, nunca mais fiz... Quando abro o photoshop, num dá nem pra usar o windows media player e msn juntos que o bagulho fica logo tenso, uma travação só hahah. Mas, quando eventualmente aceito a incubência, faço por prazer mesmo, por amizades e por identificação com o evento. Um show perfeito pra fazer um flyer, quais seriam as bandas? Porra, primeiro que não seria um show, seria um festival né. E dou valor as bandas que tão mais próximas da gente, nem faço muita questão das superbandas gringas. Ah véi, essa pergunta não é justa... É muita banda pra pouco flyer. Vou dar prioridade pra bandas que
não tive oportunidade de ver num show... Então lá vai... Polara, Planet Hemp, DFC e Dominatrix... Porra, na moral, adorei essa minha combinação de show/flyer, digaê se num tá foda esse line-up! ha haha Poderia acrescentar um Raimundos e Charlie Brown (só tocando as antigas, claro) com os bons e velhos Garage Fuzz, Noção de Nada e Dance of Days... Xerox ou impressão laser colorida? Colorida pra internet, Lambes gigantes pra rua, pode ser p&b hahha Eu sei que não respondi a sua pergunta, mas essa é a minha resposta. fotolog.com/jota_eme
Inundando com caveiras e zumbis o underground desde o fim dos anos 80, Daniel Ete é um dos nomes mais citados quando se trata de arte punk no Brasil. Residente em Campinas, onde toca a Chopsuey Discos e integra as bandas Muzzarelas e Drakula, além de organizar uma infinidade de eventos, Ete é um dos caras que mais produz arte pro harcdore brasileiro. Dono de um estilo sujo e detalhista, até um pouco lisérgico, principalmente nos trampos coloridos, altamente influenciado pela estética de filmes B, Ete traduz de forma única o som de bandas como Ratos de Porão, Garage Fuzz e Dead Fish, além de inúmeras outras, atacando também camisas, cds e vinis, como o Aquamadmax, novo disco do Leptospirose, que tá a coisa mais linda do mundo. Conversei com ele por e-mail no fim de 2011.
O que veio primeiro, o rock ou o
desenho?
O desenho veio antes do rock, bem antes, segundo a minha mãe veio antes de eu começar a escrever, o rock veio só depois que o Kiss tocou no Brasil em 1983. Quem mais te influênciou nesse começo, e quem te influência hoje? Crumb, Billy Argel, Flávio Colin, Pushead, XNO, Watson Portela, Jim Phillips, Lourenço Mutarelli, Marcatti, Winston Smith, Danielone, o velho Derek Riggs (não aquelas merdas digitais que ele faz hoje em dia), Joe Coleman e o Ray dos Hard-Ons. São esses meus artistas favoritos que acabam me influenciando de uma forma ou outra, mas o primeiro artista que me fez querer sair desenhando por aí foi o Osamu Tezuka. Você chegou a ter alguma noção acadêmica de ilustração/design? Fez algum curso? Eu sou autodidata, só fiz 2 cursos de desenho até hoje, mas aí eu já desenhava fazia um bom tempo, e esses cursos se resumiram a umas 6 aulas de desenho de observação e umas 5 aulas de mangá, o resto foi na marra mesmo, na observação e no trabalho suado... porém divertido.
Você fez uma exposição ai em Campinas ano passado, tinha feito alguma antes já, tem planos pra outras? Já participei de algumas exposições coletivas aqui em Campinas e outras fora daqui também, tenho alguns planos para um futuro próximo, mas prefiro falar disso quando estiver tudo mais encaminhado. Você se enxerga como “artista”, acha que da pra chamar seus cartazes de arte? Eu me enxergo como alguém que se diverte muito desenhando caveiras e monstros desde sempre, se isso é ou pode ser chamado de arte (ou não) não faz muita diferença pra mim, já que eu acabo fazendo isso de qualquer maneira mesmo, tipo respirar ou cagar. Quando eu era um moleque era chamado de transtornado/ problemático pelas professoras da escola (principalmente pela de educação artística) por causa dos temas dos meus desenhos, então se agora que eu fiquei mais velho, quiserem me chamar de artista por mim tudo bem, só não me chamem de designer por favor. Na gringa caras como o Raymond Pettybon são bem valorizados, expõe em galeria e tudo mais, tem sites que vendem cartaz de banda silkado cobrando 20, 30, 50 dólares. Você acha legal ter esse lado
comercial envolvido? Acha que no Brasil quem faz flyer ainda é pouco valorizado? Acho que é legal, bem legal aliás, qual o problema em dar uma grana pra quem cria arte? As pessoas gastam dinheiro com um monte de merdas, dão grana para a indústria do álcool, políticos corruptos, industria farmacêutica, fábricas de coturnos, drogas, fast food, roupas feias e caras e qualquer outra desgraça dessas, então não vejo nenhum problema em alguém ser valorizado por sua arte ou coisa parecida, o Pettybon mesmo, merece toda a atenção e o cascalho que recebe, e merece até mais. Todos temos contas a pagar, é lógico que eu cobro pelos meus desenhos, tenho uma filha de 1 ano pra sustentar né? Mas eu acredito que o fator financeiro não deve ser o norte do trabalho de ninguém, senão perde toda a essência e a obra se transforma em produto. No Brasil ainda não existe esse culto a arte relacionada com o rock subterrâneo como nos EUA, Argentina, Europa e Japão. E apesar de termos vários talentos por aqui muita gente ainda não entendeu que flyers e posters são parte da identidade do que se quer promover, seja uma banda, uma loja ou uma cena. É só ver a quantidade de capas e material gráfico de merda que a gente vê por aí, aqueles posters horríveis com uma foto bem boqueta da banda e uns logos de
merda em cima, tipo daqueles festivais mequetrefes em que as bandas pagam para tocar... Isso é a coisa menos rock do mundo. Graças a caras como o próprio Raymond a gente percebe uma estética própria do hardcore dos anos 80 por exemplo, o hardcore New York tem uma estética bem fácil de ser reconhecida também. Você acha que o harcore brasileiro tem uma estética própria também? O hardcore/punk brasileiro tem e sempre teve características visuais muito fortes e próprias, vide a capa do SUB por exemplo (eu nunca vi nada parecido em nenhum outro lugar do mundo), ou nos trampos que o Billy Argel fez nos anos 80, as capas, os cartazes e os shapes. O Ratos de Porão também sempre teve umas artes bem fodonas e que se relacionavam muito bem com o som da banda, tem muita gente boa por aí, olha só aquelas caveiras crossover maloqueiras que o Túlio faz pro DFC, tem também o 1Berto lá do ABC que tem um trampo prá lá de fantástico, o Mário de Alencar e o Chico Félix que tem que ser obrigatoriamente citados toda vez que se toca no assunto, assim como o Kauê Garcia e o Alex Vieira também. Temos muita gente envolvida no meio que já sacou a ligação entre o som e a imagem que uma banda precisa ter, um bom
exemplo são as artes que o Victor Stephan faz para sua banda os Estudantes, são a perfeita sintonia entre a mensagem sonora e visual transmitida, praticamente uma aula, aula esta que nunca será ministrada nesses cursos pra designer bunda mole toy art descoladinhozinho. Li em algum lugar que você ta planejando lançar um livro com seus flyers, essa história procede? É verdade, mas ainda estou digitalizando e juntando material, são aproximadamente uns 250 posters/flyers feitos entre 1988 e hoje, acho que se o mundo não acabar (se é que essa merda ainda não acabou) o projeto deve ver a luz do dia nesse ano de 2012. Você tem uma loja, organiza shows, toca no Muzzarelas e no Drákula e ainda produz sem parar, o que seria da sua vida sem o rock? Acho que eu seria cozinheiro, não aqueles chefs, cozinheiro tosco mesmo, tipo o Cuca do Recruta Zero. Você faz flyers pra bandas bem diferentes entre si, como o Ratos de Porão e o Zander, você pensa em passar alguma coisa do som das bandas nos desenhos, pensa num conceito antes de desenhar, ou
é uma parada mais livre? Na maioria das vezes eu já conheço o som da banda, então tento encaixar a proposta da banda dentro do meu estilo de desenho, as vezes o contratante já vem com alguns conceitos o que pode ajudar bastante. Pode ser a música, uma letra ou o título do álbum mesmo. Você desenhava os cartazes pro Soho em troca de bebida, hoje em dia você consegue ter algum retorno financeiro com os flyers e capas de disco que você faz, ou fica mais na brodagem mesmo? Eu encaro a coisa profissionalmente mesmo, não desenho exclusivamente para ganhar uma grana, mas cobro o que acho justo pelo meu trabalho, ainda mais porque hoje em dia eu nem bebo mais tanto, então prefiro não receber mais em cerveja... É a idade. Com a internet ai tomando conta de vida de todo mundo boa parte da divulgação de shows hoje é feita só na rede, como isso influência o seu trabalho, te limita ou te dá mais liberdade de alguma forma? A internet é só mais um veículo, não é nem a salvação nem a desgraça completa. Basicamente uso a mesma arte. O que vai para a arte impressa,vai para a net, sal-
vo algumas alterações que faço as vezes no digital, tipo aumentar as informações sobre local, preço, essas coisas. Mas um cartaz impresso é sempre mais legal, dá pra colar na parede do quarto, e quando você não mora mais com o seus pais dá pra colocar até na parede da sala, isso não é lindo? A parte fantástica da internet é a possibilidade de acesso a muito mais cartazes, coisas antigas e dos 4 cantos do mundo, antes era bem mais foda, muito complicado mesmo. Qual suporte você curte mais, camisa, cartaz ou disco? Tem muita diferença entre fazer um desenho pra uma coisa ou pra outra? Gosto bastante de fazer capas, porque o desenho passa a fazer parte da obra, vira uma coisa só junto com a música e as letras, passa a ser a cara do som (eu não consigo, por exemplo, imaginar uma banda como os Misfits sem toda aquela arte gráfica que remete a filmes B de baixo orçamento, nem n`Os Pedreiros com desenhos que não sejam aquelas podreiras que saem da cabeça do Mozine). Mas atualmente os desenhos para a camiseta vem me divertindo bastante, nem sempre o que funciona para uma capa pega bem no silkscreen e vice versa, por isso faz parte do aprendizado se informar bastante sobre os processos de impressão. Tem coisas
que eu desenho já pensando na impressão p/b para xerocão, para facilitar o trampo lá na frente. É muito importante se familiarizar com toda a parada desde o esboço do desenho até a arte final e a produção do bagulho mesmo. Acho que é isso, valeu pela entrevista Ete! espaço aberto pra você falar o que vier na cabeça agora. O mundo precisa de gente torta myspace.com/daniel _ ete
TRALHA - JANEIRO 2012 SÃO PAULO / MACEIÓ 01 - Desconhecido | Rio de Janeiro | 200? 02 - Mário Alencar | Curitiba | 2006 flickr.com/mario _ alencar 03 - Desconhecido | Natal | 200? 04 - Desconhecido | Balneário Camboriú | 200? 05 - Ivo Delmondes | Campinas | 2009 flickr.com/ivocelmondes 06 - Flávio Grão | São Caetano | 1999 flickr.com/flaviograo 07 - Desconhecido | Rio Grande do Sul | 2010 08 - Desconhecido | Santa Maria | 2010 09 - Bira Bird | Florianópolis | 2008 flickr.com/elvismagrelo 10 - Flávio Grão | São Bernardo do Campo | 2010 11 - Desconhecido | Maceió | 2004 12 - Desconhecido | Maceió | 200? 13 - Alex Vieria | São Paulo | 2007 flickr.com/smart _ alex 14 - Clayton Rodrigues | Maceió | 2006 15 - Daniel Hogrefe | Maceió | 2008 flickr.com/danielhogrefe 16 - Kauê Garcia | Campinas | 2011 flickr.com/kauegarcia 17 - Desconhecido | 1997 | São Paulo 18 - Clayton Rodrigues | Maceió | 2004 19 - Desconhecido | São Paulo | 2011 20 - Flávio Bá | São Paulo | 2009 flickr.com/antitudo