Expectativas Econômicas do Transportador 2015

Page 1

EXPECTATIVAS ECONÔMICAS DO TRANSPORTADOR SONDAGEM | 2015


EXPECTATIVAS ECONÔMICAS DO TRANSPORTADOR SONDAGEM | 2015


Sondagem: expectativas econômicas do transportador 2015. – Brasília: CNT, 2015. 89 p. : il. 1. Desenvolvimento econômico – setor de transporte. 2. Transporte de pessoas e carga. 3. Transportador. 4. Infraestrutura de transporte. I. Confederação Nacional do Transporte. II. Título. CDU 656.1/.7


Apresentação O setor de transporte tem sido fortemente impactado por este momento de crise no Brasil. É o que comprova a Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador – 2015. O levantamento revela um quadro de pessimismo e falta de perspectiva de melhoria a curto prazo. No ano passado, os transportadores já não se mostravam otimistas, mas, agora, a situação está ainda mais grave. É a pior expectativa em relação ao desempenho de suas atividades desde o início da Sondagem da CNT, em 2012. O fraco desempenho econômico e a retração da demanda dos setores produtivos têm levado a maior parte dos transportadores ouvidos na Sondagem a reduzir seus quadros de funcionários. Muitos acreditam que, no próximo ano, não investirão em contratação formal e postergarão investimentos. O momento é de alerta e inspira cuidados nos diversos segmentos do transporte. Pela primeira vez, o levantamento da CNT ouviu representantes de todos os modais (rodoviário, ferroviário, aquaviário e aéreo), tanto de cargas quanto de passageiros. É necessário implementar estratégias eficazes para que o país contorne os efeitos da crise. Investir em infraestrutura de transporte e diminuir a carga tributária e a burocracia são algumas das medidas mais urgentes. Com essas ações, reduziremos custos logísticos, proporcionaremos o aumento da competitividade e mostraremos à sociedade que o setor transportador pode dar um grande impulso para a retomada do crescimento Clésio Andrade Presidente da CNT


Índice Apresentação..............................................................................................................4 Dados técnicos...........................................................................................................8 Introdução...................................................................................................................9 Pessimismo quanto ao desempenho econômico em 2016 é reflexo de falta de confiança no Governo Federal..........................................11 Transportadores confiam menos na atual gestão conômica e não aprovam ajuste fiscal...................................................11 Transportadores preveem que, assim como em 2015, 2016 será um ano perdido para a economia brasileira ..............................12 Crescimento econômico só depois de 2017, para 33,6% dos empresários.........................................................................................13 Se a economia não cresce, o transporte também não..................... 14 Oferta de infraestrutura é insuficiente e inadequada...................... 16 Transporte rodoviário de cargas.......................................................................... 19 Transportadores rodoviários de cargas são afetados pela queda da produção industrial................................................................ 19 Inadequação das rodovias compromete desempenho do setor, que não acredita na melhoria dessa infraestrutura em 2016..........21 Mudanças na lei dos caminhoneiros agradam aos transportadores.................................................................................22 Roubo de cargas é custo para o segmento transportador e para a sociedade....................................................................................25 Transporte ferroviário de cargas ........................................................................27 Pontos críticos anteriores às concessões comprometem operações do transporte ferroviário de cargas.................................27


Transporte urbano de passageiros por ônibus .................................................31 Transportadores urbanos por ônibus são mais pessimistas quanto ao desempenho econômico em 2016...............31 Política nacional de mobilidade urbana ainda não é completamente implementada por municípios..............................33 Transporte metroferroviário ................................................................................37 Elevação de gastos com energia elétrica e dificuldade de expansão de vias são os principais problemas das empresas de transporte metroferroviário...................................37 Aumento do preço da energia elétrica aumenta o custo operacional das empresas de transporte metroferroviário no país........................................................................ 38 Transporte rodoviário de passageiros (interestadual e internacional)....... 41 Crise econômica, custos elevados e gratuidades comprometem resultado de empresas de transporte rodoviário de passageiros............................................ 41 Transporte aquaviário........................................................................................... 43 Custo operacional do transporte aumentou para 57,5% das empresas brasileiras de navegação....................... 43 Formação de mão de obra é entrave ao desenvolvimento da navegação no Brasil.................................... 44 Portos e vias navegáveis não atendem adequadamente às necessidades de transportadores................................................... 45 Empresas brasileiras de navegação indicam intervenções prioritárias.........................................................................47 Transporte aéreo de passageiros........................................................................ 49 Ppesar da crise econômica, empresas aéreas esperam aumento do número de passageiros em 2016 ................................. 49 ICMS incidente sobre o QAV e desvalorização do real frente ao dólar prejudicam a aviação no Brasil............................................. 49


Participação da iniciativa privada nos aeroportos melhorou qualidade dos serviços, mas ainda existem deficiências.................52 Meio ambiente..........................................................................................................53 Crise estimula transportadores a buscarem oportunidades na gestão ambiental.................................................................................53 Baixo crescimento econômico em 2015 reduz o número de viagens e impacta negativamente a produtividade das empresas transportadoras, que tiveram de postergar seus investimentos................ 55 Avaliação de indicadores econômicos revela pessimismo dos transportadores................................................................................ 55 Baixa atividade econômica causa queda do número de viagens.................................................................................................. 56 Produtividade reduzida marca 2015.................................................... 58 Investimentos postergados ou cancelados são reflexo da baixa atividade no país..................................................................... 59 Tributação elevada, alto custo dos insumos e cenário político comprometem desempenho de empresas.......................... 60 Considerações finais.............................................................................................. 63 Apêndices................................................................................................................. 65


Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015

Dados Técnicos Sondagem12: Expectativas Econômicas do Transportador 2015 Público-alvo: Empresas de transporte rodoviário de cargas e passageiros, ferroviário de cargas, aquaviário (navegação marítima e interior), aéreo de passageiros e transporte urbano de passageiros por ônibus e metroferroviário. Abrangência geográfica: Nacional Método de coleta de dados: Contato telefônico Respostas válidas: 713 Período de coleta: de 26/08 até 17/09

Modal de operação

Entrevistas

Percentual (%)

Rodoviário de cargas

376

52,7%

Urbano de passageiros

166

23,3%

Rodoviário de passageiros

111

15,6%

Aquaviário

40

5,6%

Metroferroviário

9

1,3%

Aéreo de passageiros

6

0,8%

Ferroviário

5

0,7%

713

100,0%

Total

1 A diferença entre a sondagem e pesquisa deve-se, principalmente, ao rigor científico em suas aplicações. Na sondagem há autosseleção da amostra e livre delineamento amostral com a contribuição dos participantes que se encontram disponíveis e têm interesse no tema. Já as pesquisas são caracterizadas pela seleção dos respondentes mediante controle do perfil e são seguidos de critérios científicos (com observância, entre outros, da representatividade da população).

8


Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015

Introdução Com a finalidade de contribuir para o desenvolvimento do setor transportador e para o crescimento da economia brasileira, a Confederação Nacional do Transporte - CNT realizou a Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015. Este estudo tem por objetivo coletar e disponibilizar informações acerca dos prognósticos dos transportadores sobre a economia e a atividade empresarial para os anos 2015 e 2016. Esta é a sétima edição da Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador e, pela primeira vez, todos os modos de transporte foram contemplados. As entrevistas que originaram este relatório foram realizadas com 713 empresas de transporte. Destas, 376 são do modal rodoviário de cargas, 166 do transporte urbano de passageiros por ônibus, 111 do segmento rodoviário de passageiros (interestadual e internacional), 40 são Empresas Brasileiras de Navegação, 9 são de transporte metroferroviário de passageiros, 9 empresas aéreas e 5 concessionárias ferroviárias. As expectativas dos transportadores são apresentadas neste Relatório-síntese na seguinte ordem: (i) previsão para 2016 quanto à atividade econômica, infraestrutura de transporte e atividade empresarial; (ii) avaliações dos empresários sobre temas específicos de cada modo de transporte; (iii) ações ambientais do setor; e (iv) percepções sobre o desempenho do país e da atividade transportadora em 2015. Nos apêndices, são disponibilizados o perfil dos entrevistados e os principais resultados por modalidade. A Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador, em 2015, passou a ser divulgada em uma única fase. São apresentadas as avaliações do ano que se encerra e as perspectivas para o próximo ano, com a indicação de intervenções necessárias para a dinamização da atividade transportadora. Dessa forma, a Confederação Nacional do Transporte oferece aos transportadores e aos tomadores de decisão um instrumento útil no planejamento de ações futuras e contribui para o desenvolvimento do setor de transporte e logística brasileiro.

9


Sondagem Expectativas Econ么micas do Transportador 2015 EXPECTATIVAS DOS TRANSPORTADORES PARA 2016: ECONOMIA, ATIVIDADE EMPRESARIAL E INFRAESTRUTURA

10


Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 EXPECTATIVAS DOS TRANSPORTADORES PARA 2016: ECONOMIA, ATIVIDADE EMPRESARIAL E INFRAESTRUTURA

Pessimismo Quanto Ao Desempenho Econômico Em 2016 É Reflexo De Falta De Confiança No Governo Federal Transportadores Confiam Menos Na Atual Gestão Econômica E Não Aprovam Ajuste Fiscal As expectativas apresentadas para o ano de 2016 refletem a percepção dos transportadores em relação ao quadro político-econômico brasileiro, que se mostra instável e desafiador. De acordo com as respostas, somente 0,4% dos transportadores sondados depositam um elevado grau de confiança na gestão econômica do governo, enquanto 86,0% revelaram confiar pouco na mesma gestão. Para 84,0% dos entrevistados, a convicção na capacidade de o governo federal gerir a economia do país foi reduzida desde 2014. Quando questionados sobre o ajuste fiscal, 77,2% dos empresários afirmaram não concordar com ele, sendo que 91,3% do setor acreditam que as medidas do ajuste fiscal são insuficientes para garantir que o país cresça novamente. Contudo, é relevante destacar que a maioria dos transportadores ferroviários, aeroviários e metroferroviários apoia as medidas que compõem o ajuste fiscal.

Grau de confiança na gestão econômica em 2015 comparado a 2014 84,0% Reduziu 13,9% Permaneceu o mesmo 1,3% Aumentou

Medidas de ajuste fiscal não são aprovadas por transportadores que revelam, ainda, menor confiança na condução da política econômica desde 2014.

0,8% NS/NR

Grau de confiança na gestão econômica, em 2015, do governo federal

Aprova medidas de ajuste fiscal?

0,4% Elevado

18,9% Aprova

13,3% Moderado

77,2% Não aprova

86,0% Baixo

3,9% NS/NR

0,3% NS/NR

11


Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 EXPECTATIVAS DOS TRANSPORTADORES PARA 2016: ECONOMIA, ATIVIDADE EMPRESARIAL E INFRAESTRUTURA

Medidas de ajuste fiscal serão suficientes? 91,3% Não serão suficientes para a retomada do crescimento econômico 5,9% Suficientes para promover a retomada do crescimento econômico 2,8% NS/NR

A desaprovação das medidas de ajuste fiscal está relacionada com o fato de o setor transportador ter sido um dos mais atingidos pelas mudanças aprovadas pelo governo federal em 2015. Além da elevação da taxa de juros para financiamento do programa PSI-BNDES2, o transportador foi penalizado com o aumento da carga tributária referente à contribuição previdenciária (que entrará em vigor em dezembro de 2015) e a elevação das alíquotas de PIS, Cofins e Cide-combustíveis incidentes sobre o diesel e a gasolina3.

Transportadores Preveem Que, Assim Como Em 2015, 2016 Será Um Ano Perdido Para A Economia Brasileira A falta de confiança no governo federal e a avaliação de que as medidas por ele propostas serão insuficientes para viabilizar a retomada do crescimento da economia se refletem nas expectativas do transportador quanto ao cenário econômico de 2016. Céticos, os empresários antecipam um ano sem crescimento do PIB, aumento ainda maior da inflação, da carga tributária e das taxas de juros e de câmbio. O cenário de pessimismo é evidenciado pelo receio de 49,9% dos entrevistados de que o PIB seja negativo também em 2016, pelos 67,0% que esperam por aumento inflacionário e por incremento da carga tributária (70,4%). Soma-se a isso a projeção de elevação na taxa de juros (66,4%) e da taxa de câmbio (56,3%) que comprometerão os custos do transportador em 2016.

2  As solicitações ao PSI haviam sido encerradas em 30 de outubro de 2015, mas foram reabertas em 13 de novembro do mesmo ano. O Conselho Monetário Nacional permitir a apresentação de novas solicitações e avaliação daquelas já protocoladas no âmbito do Programa até 27 de novembro. Entretanto, o prazo de contratação permanece em 31 de dezembro de 2015. O limite global de contratação foi mantido em R$ 19,5 bilhões. Até o fechamento deste relatório, em 13 de novembro de 2015, não foram divulgadas informações oficiais sobre a situação do PSI em 2016. 3  A medida não afetou diretamente a aviação, pois o querosene de aviação (QAV) permanece com alíquota zero. Porém, mesmo com a queda do preço do barril de petróleo, o preço do QAV no mercado interno teve alta significativa em 2015 devido à desvalorização do real frente ao dólar e permanece com valor superior ao registrado em outros países.

12


Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 EXPECTATIVAS DOS TRANSPORTADORES PARA 2016: ECONOMIA, ATIVIDADE EMPRESARIAL E INFRAESTRUTURA

Expectativa para o crescimento do PIB - 2016

Expectativa para a inflação - 2016

49,9% Reduzirá

9,7% Reduzirá

31,2% Mantém-se

20,9% Mantém-se

14,7% Aumentará

67,0% Aumentará

4,2% NS/NR

2,4% NS/NR

Expectativa para carga tributária - 2016

Expectativa para a taxa de câmbio - 2016

3,9% Reduzirá

5,9% Reduzirá

22,3% Mantém-se

28,3% Mantém-se

70,4% Aumentará

56,3% Aumentará

3,4% NS/NR

9,5% NS/NR

Expectativa para a taxa de juros - 2016 7,4% Reduzirá 24,0% Mantém-se

Transportadores esperam por um ano perdido para a economia em 2016.

66,4% Aumentará 2,2% NS/NR

Crescimento Econômico Só Depois De 2017, Para 33,6% Dos Empresários Com a previsão de que 2016 será um ano de baixa atividade econômica, a expectativa de 49,0% dos empresários entrevistados é de que o processo de retomada do crescimento tenha início apenas em 2017. Contudo, 19,6% temem que o país somente volte a crescer em 2018. Os mais pessimistas (14,0%) revelaram que só acreditam em reaquecimento da atividade econômica no próximo ciclo político, ou seja, em 2019. Se as expectativas dos transportadores mais pessimistas se comprovarem, essa será uma das maiores crises do país. Iniciada em 2014 e agravada em 2015 pela crise política e pela deterioração dos indicadores econômicos, a falta de dinamismo econômico e de credibilidade no governo federal podem comprometer os avanços econômicos e sociais das últimas décadas, dificultando o processo de desenvolvimento brasileiro.

13


Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 EXPECTATIVAS DOS TRANSPORTADORES PARA 2016: ECONOMIA, ATIVIDADE EMPRESARIAL E INFRAESTRUTURA

Retomada do crescimento econômico do país (%) 100,0

Céticos quanto as medidas adotadas pelo governo federal, transportadores preveem crise prolongada.

80,0 60,0 49,0 40,0 20,0 0,0

19,6

13,2

14,0 3,5

0,7

Ainda em 2015

Em 2016

Em 2017

Em 2018

A partir de 2019

NS/NR

Se A Economia Não Cresce, O Transporte Também Não Uma consequência da crise econômica é a previsão de um desempenho negativo, em 2016, para as empresas transportadoras. Isso se deve ao fato de que o transporte é uma atividade com demanda derivada, ou seja, o serviço não é solicitado per se, mas para atender a outros objetivos como o deslocamento de pessoas para o trabalho, o transporte de insumos até as áreas de produção ou destas até os centros consumidores, etc. Assim, para 69,9% dos transportadores entrevistados, a receita bruta será apenas mantida ou mesmo reduzida em 2016, refletindo a manutenção ou redução do número de viagens, do volume de cargas e da abrangência geográfica. Por sua vez, essa conjuntura tende a reduzir ou manter a contratação formal de mão de obra, o tamanho da frota e as instalações físicas, o que é esperado por 82,1%, 79,9% e 86,5%, respectivamente, dos empresários sondados. Um dos pontos mais preocupantes é o possível aumento de custos de insumos em um ambiente de reduzida demanda e dificuldade de ajustes nos preços dos serviços de transporte devido aos custos adicionais. Com a perspectiva de inflação elevada e de taxa de câmbio desvalorizada, espera-se que todos os insumos apresentem variações positivas em seus preços, o que poderá comprometer a viabilidade financeira de operação de diversas empresas de transporte, principalmente aquelas de menor porte.

14


Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 EXPECTATIVAS DOS TRANSPORTADORES PARA 2016: ECONOMIA, ATIVIDADE EMPRESARIAL E INFRAESTRUTURA

Expectativa para a contratação formal de empregados - 2016 29,3% Reduzirá 52,8% Mantém-se

Crise compromete capacidade de geração de empregos pelo setor transportador.

14,7% Aumentará 3,2% NS/NR

Expectativa para instalações físicas - 2016

Expectativa para a receita bruta - 2016 25,7% Reduzirá

4,6% Reduzirá

44,2% Mantém-se

81,9% Mantém-se

26,2% Aumentará

11,1% Aumentará

3,9% NS/NR

2,4% NS/NR

Expectativa para o tamanho da frota - 2016

Expectativa para o preço do diesel - 2016

15,1% Reduzirá

2,3% Reduzirá

64,8% Mantém-se

14,8% Mantém-se

17,7% Aumentará

80,9% Aumentará

2,4% NS/NR

2,0% NS/NR

Expectativa para o preço de lubrificantes - 2016

Expectativa para o preço de pneus - 2016

2,3% Reduzirá

2,8% Reduzirá

16,5% Mantém-se

16,2% Mantém-se

79,1% Aumentará

79,6% Aumentará

2,1% NS/NR

1,4% NS/NR

15


Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 EXPECTATIVAS DOS TRANSPORTADORES PARA 2016: ECONOMIA, ATIVIDADE EMPRESARIAL E INFRAESTRUTURA

Oferta De Infraestrutura É Insuficiente E Inadequada Essencial para a realização da atividade de transporte, a infraestrutura é um dos principais entraves ao desenvolvimento do setor transportador no país. Além de insuficiente para 62,4% dos entrevistados, ela foi considerada ruim ou péssima por 53,7% dos empresários que participaram desta Sondagem. Outros 38,2% a consideraram regular e apenas 0,6% a avaliam como ótima. Esse cenário crítico deve ser mantido, segundo a perspectiva dos transportadores. O baixo crescimento econômico, a incapacidade gerencial do governo federal e o déficit fiscal foram fatores que colaboraram para a redução dos investimentos públicos. Assim, para 2016, os transportadores não esperam melhorias significativas nas condições da infraestrutura. De forma agregada, 35,6% temem pela piora da qualidade das vias. 21,5%, mais otimistas, ainda acreditam que é possível promover a melhoria da infraestrutura de transporte brasileira no próximo ano. Vale ressaltar que, para a aviação, a expectativa é de que as condições dos aeroportos melhorem (83,3%) com a maturação dos investimentos em concessões aeroportuárias. As empresas de transporte ferroviário, que preveem novos investimentos em suas malhas, também revelam expectativa de melhorias em 2016. Diante das dificuldades de investimento por parte do governo e das deficiências na malha de transporte brasileira, uma alternativa viável é a participação da iniciativa privada nos investimentos em infraestrutura. Dessa forma, 72,9% dos transportadores apoiam a presença do setor privado em projetos desse tipo. 42,9% dos empresários acreditam na manutenção do volume de investimentos privados também em 2016, porém 31,1% preveem redução dos aportes. Essa percepção sinaliza a falta de confiança dos transportadores no sucesso de novos leilões de infraestrutura, a expectativa é de que a exceção sejam as concessões aeroportuárias. Adicionalmente, 45,1% acreditam que o investimento público sofrerá novos cortes. Assim, sem a ampliação dos recursos privados e a redução das inversões públicas, 35,6% dos entrevistados aguardam uma piora das condições viárias em 2016, e 42,0% deles, a manutenção.

16


Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 EXPECTATIVAS DOS TRANSPORTADORES PARA 2016: ECONOMIA, ATIVIDADE EMPRESARIAL E INFRAESTRUTURA

Expectativa para a condição da infraestrutura existente - 2016 35,6% Piorar 42,0% Manter-se 21,5% Melhorar 0,8% NS/NR

Avaliação da qualidade da infraestrutura existente no país

Sem previsão de expansão dos investimentos, infraestrutura deve permanecer inadequada em 2016.

Avaliação da quantidade de infraestrutura existente o país

0,6% Ótima

62,4% Insuficiente

6,9% Boa

35,1% Suficiente

38,2% Regular

1,6% Mais do que o necessário

31,7% Ruim

0,9% NS/NR

22,0% Péssima 0,6% NS/NR

Expectativa para o investimento público - 2016

Expectativa para o investimento privado - 2016

45,1% Reduzirá

31,1% Reduzirá

37,9% Mantém-se

42,9% Mantém-se

15,0% Aumentará

23,2% Aumentará

2,0% NS/NR

2,8% NS/NR

Aprova iniciativa privada nos investimentos em infraestrutura? 72,9% Aprova 22,3% Não aprova 4,8% NS/NR

17


Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS

18


Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS

Transporte Rodoviário De Cargas Transportadores Rodoviários De Cargas São Afetados Pela Queda Da Produção Industrial O segmento de Transporte Rodoviário de Cargas apresenta expectativas alinhadas às reveladas pelo setor de transporte de forma agregada. Nesse sentido, a expectativa da maioria dos transportadores rodoviários sondados é de que o PIB caia em 2015 e que a inflação, a taxa de juros e a taxa de câmbio permaneçam acima do fechamento de 2014. A perspectiva para 2016 é de manutenção do desempenho do PIB, com o agravamento dos indicadores de inflação, taxa de juros, câmbio e carga tributária. Como consequência, 50,8% dos transportadores entrevistados esperam perceber a retomada do crescimento econômico somente em 2017, 18,9% deles em 2018, e 13,0% a partir de 2019. O desempenho das empresas foi afetado pelas condições econômicas atuais, de forma que a maioria dos entrevistados (55,9%) revela que terminará o ano de 2015 com uma receita bruta menor do que a verificada em 2014. Essa queda está relacionada à redução do número de viagens (para 53,5% dos entrevistados) e do volume de cargas transportadas (para 56,9%). Por ser uma atividade-meio, a sua demanda depende, basicamente, da trajetória econômica do país. Isso pode ser constatado pela composição das cargas transportadas pelos empresários participantes desta Sondagem, grande parte deles realiza o deslocamento de mercadorias industrializadas ou ligadas à indústria. Assim, a retração industrial que, entre janeiro e setembro de 2015, estava acumulada em 7,4% influencia diretamente os transportadores do segmento4. Enquanto 53,7% dos transportadores afirmaram ter contratado novos funcionários, 80,0% deles informam ter demitido. Por outro lado, 36,4% dos entrevistados declararam ter reduzido o número de transportadores autônomos agregados (TAC-agregado) nos últimos seis meses. Entretanto, 43,6% deles acreditam que reduzirão a contratação de TAC-agregados até o final de 2015, em relação a 2014. Já para o ano de 2016, as expectativas melhoram, de forma que 17,3% dos empresários esperam aumentar o número desses profissionais em suas empresas. Esses resultados se relacionam com o aumento esperado, em 2016, do número de viagens para 29,3% dos transportadores e do volume de cargas para 29,0% deles.

4  Pesquisa Industrial Mensal – PIM – Produção Física – Brasil – Agosto/2015 – IBGE.

19


Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS

Cargas transportadas Cargas transportadas 25,5% 25,5% Outros produtos industrializados Outros produtos industrializados 14,1% 14,1% Química Química 9,2% 9,2% Agrícola Agrícola 3,5% 3,5% Bebidas Bebidas 2,2% 2,2% Atividade-meio da economia, Atividade-meio o da economia, o Contêineres Contêineres transporte depende do transporte depende do desempenho das demais desempenho das demais 2,1% 2,1% atividades Veículos Veículos econômicas paraatividades econômicas para garantir a sua demanda. garantir a sua demanda. 1,6% 1,6% Mudanças Mudanças 0,8% 0,8% Viva Viva 41,0% 41,0% Outros Outros

Dispensou TACs agregados Dispensou TACs agregados Expectativas para contratação Expectativas para contratação nos últimos 6 meses? nos últimos 6 meses? de TACs agregados -de 2015 TACs agregados - 2015 36,4% Sim

36,4% Sim

56,1% Não

56,1% Não

7,5% NS/NR

7,5% NS/NR

43,6% Reduzirá

43,6% Reduzirá

31,1% Mantém-se

31,1% Mantém-se

9,3% Aumentará

9,3% Aumentará

16,0% NS/NR

16,0% NS/NR

Expectativas para contratação Expectativas para contratação de TACs agregados -de 2016 TACs agregados - 2016

20

28,7% Reduzirá

28,7% Reduzirá

37,8% Mantém-se

37,8% Mantém-se

17,3% Aumentará

17,3% Aumentará

16,2% NS/NR

16,2% NS/NR


Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS

Inadequação Das Rodovias Compromete Desempenho Do Setor, Que Não Acredita Na Melhoria Dessa Infraestrutura Em 2016 Em relação à produtividade das empresas de transporte rodoviário de cargas, 59,3% dos entrevistados indicam que houve redução em 2015, quando comparado a 2014. Os três fatores mais citados como prejudiciais à produtividade do segmento foram: a atual crise econômica brasileira, a elevada burocracia e a infraestrutura inadequada de transporte. A inadequação da infraestrutura diz respeito tanto à quantidade de vias, que são insuficientes para 65,9% dos respondentes, como quanto a sua qualidade, que é regular ou péssima para 94,4% deles. Além disso, para 55,3% dos transportadores, o governo reduzirá os investimentos públicos em infraestrutura em 2015, já para o setor privado as expectativas são de manutenção do nível de investimento, de acordo com 41,2% deles. Cabe mencionar que as novas concessões, anunciadas pelo governo federal em junho dentro do Programa de Investimento em Logística (PIL), não são conhecidas por 66,5% dos empresários do segmento, sinalizando deficiências na comunicação àqueles que são diretamente impactados pelas medidas. Entretanto, dos 31,9% que conhecem o novo bloco de concessões rodoviárias, 79,8% o aprovam. 92,0% dos transportadores participantes desta Sondagem utilizam rodovias concessionadas e as razões são: única alternativa (61,8%), preferência por rodovias conservadas (18,2%) e maior segurança (15,0%). Isso evidencia o papel da iniciativa privada como solução aos entraves relacionados à infraestrutura de transporte do Brasil.

Motivo da utilização de rodovias concessionadas 61,8% Porque é a única alternativa 18,2% Porque prefiro transitar em rodovias conservadas e pagar pedágio

Com expectativas negativas quanto à capacidade de o governo federal investir em rodovias, transportadores apostam nas concessões.

15,0% Porque são mais seguras 3,5% Porque é uma exigência de meus clientes 0,3% Rapidez 1,2% NS/NR

Apenas para os que utilizam rodovias concessionadas.

Utiliza rodovia concessionada? 92,0% Sim 7,7% Não

Conhece o novo bloco de concessões? 31,9% Sim 66,5%

21


de meus clientes

de meus clientes

0,3%

0,3%

Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015Rapidez Rapidez TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS 1,2% NS/NR

1,2% NS/NR

Apenas para os que utilizam rodovias concessionadas. Apenas para os que utilizam rodovias concessionadas.

Utiliza rodovia concessionada? Conhece o novo bloco de o novo bloco de Utiliza rodovia concessionada? Conhece concessões? concessões? 92,0% Sim

92,0% Sim

7,7% Não

7,7% Não

0,3% NS/NR

0,3% NS/NR

31,9% Sim

31,9% Sim

66,5% Não

66,5% Não

1,6% NS/NR

1,6% NS/NR

Aprova novas concessões Aprova novas concessões de rodovias? de rodovias? 79,8% Aprova

79,8% Aprova

17,0% Não aprova

17,0% Não aprova

3,2% NS/NR

3,2% NS/NR

Mudanças Na Lei Dos Caminhoneiros Agradam Aos Transportadores Após manifestações do segmento rodoviário de cargas, o governo federal aprovou a Lei nº 13.103/2015 que modificou a Lei dos Caminhoneiros. Entre as modificações, podem-se destacar: o aumento da tolerância de peso dos veículos (PBT e eixos), o limite máximo de 5 horas e meia para condução ininterrupta e o descanso mínimo de 11 horas a cada 24 horas. A Sondagem 2015 apurou que 57,7% das empresas aprovam o aumento da tolerância de sobrepeso dos veículos, 75,3% aprovam o limite máximo para trabalho ininterrupto e 71,5% são a favor do descanso mínimo e ininterrupto de 11 horas a cada 24 horas. As últimas duas variáveis estão relacionadas à saúde do condutor que tende a ter seus níveis de fadiga e estresse reduzidos se respeitada a Lei e, também, ao aumento de segurança no que diz respeito à prevenção de acidentes.

22


Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS

Definição de uma tabela de fretes trará benefícios para o mercado? Definição de uma tabela de fretes trará benefícios para o mercado?

49,2% Sim

49,2% Sim

Tabela de fretes não é

Tabela de fretes não é

46,8% unanimidade entre unanimidade entre Não transportadores rodoviários. transportadores rodoviários.

46,8% Não

4,0% NS/NR

4,0% NS/NR

o aumento Aprova da tolerância Aprova limite emáximo Aprova o aumento daAprova tolerância o limite máximo de 5o horas meia de 5 horas e meia de peso dos veículos? para condução ininterrupta? de peso dos veículos? para condução ininterrupta? 57,7% Aprova

57,7% Aprova

75,3% Aprova

75,3% Aprova

37,5% Não aprova

37,5% Não aprova

23,9% Não aprova

23,9% Não aprova

4,8% NS/NR

4,8% NS/NR

0,8% NS/NR

0,8% NS/NR

Aprova o descanso mínimo Aprova o descanso mínimo dehoras? 11 horas a cada 24 horas? de 11 horas a cada 24 71,5% Aprova

71,5% Aprova

28,2% Não aprova

28,2% Não aprova

0,3% NS/NR

0,3% NS/NR

23


Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS

Duas outras demandas apresentadas por transportadores autônomos ao governo federal são a definição de uma tabela de frete mínimo e o refinanciamento do Programa Procaminhoneiro e PSI. Os empresários sondados mostraram-se divididos quanto aos possíveis benefícios que uma tabela de frete mínimo poderia gerar, de forma que 46,8% não acreditam em benefícios potenciais e 49,2% acreditam que sim, o segmento poderia ganhar com uma definição. Cabe destacar que a tabela de frete mínimo não foi acatada pelo governo federal. No entanto, a ANTT publicou a Resolução nº 4.810/2015 que estabelece regras para a apuração dos custos de transporte e disponibiliza uma tabela de custos mínimos que tem por objetivo se transformar em uma referência para a livre negociação de fretes. Já em relação ao refinanciamento dos empréstimos já realizados no âmbito do Procaminheiro e PSI, foi disponibilizado um período de 12 meses de carência para possibilitar a recuperação financeira dos transportadores rodoviários, caso necessário. Entretanto, somente 46,3% dos entrevistados declararam ter conhecimento da circular que permite o refinanciamento com amortização das parcelas somente a partir do 13º mês. Ainda sobre os financiamentos do BNDES, é necessário evidenciar que o aumento da taxa de juros de 6,0% para 9,0% ao ano do Programa PSI5 impactou o planejamento de 71,8% dos sondados, o que deverá afetar significativamente os investimentos do segmento transportador. Modalidade de pagamento mais utilizada - rodoviário de cargas - 2015 28,7%

Dúvida sobre renovação do PSI em 2016 aumenta a expectativa para o número de leasings no país.

Leasing (incluindo Finame Leasing)

26,7% Financiamento com banco privado 20,8% À vista 12,8% PSI (BNDES) 5,0% Consórcio

Expectativa para modalidade de pagamento - rodoviário de cargas - 2016 38,2%

Leasing (incluindo Finame Leasing)

1,0% Direto com o fornecedor

26,5% Financiamento com banco privado

5,0% NS/NR

20,6% À vista 5,9% PSI (BNDES) 2,9% Crédito de Imposto 5,9% NS/NR

Conhece Circular

5  As solicitações ao PSI haviam sido encerradas em 30 de outubro de 2015, mas foram reabertas em 13 de novembro nº 26/2015 do BNDES? do mesmo ano. O Conselho Monetário Nacional resolveu permitir a apresentação de novas solicitações e avaliação daquelas já protocoladas no âmbito do Programa até 27 de novembro. Entretanto, o prazo de contratação permanece em 31 de dezembro de 2015. O limite global de contratação foi mantido em R$ 19,5 bilhões. Até o fechamento deste 46,3% relatório, em 13 de novembro de 2015, nãoSimforam divulgadas informações oficiais sobre a situação do PSI em 2016.

24

52,1% Não 1,6% NS/NR

Possui financiamento Procaminhoneiro ou PSI?


20,6% À vista

NS/NR

Sondagem Expectativas5,9% Econômicas do Transportador 2015

TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS PSI (BNDES) 2,9% Crédito de Imposto 5,9% NS/NR

Conhece Circular nº 26/2015 do BNDES? 46,3% Sim 52,1% Não

Possui financiamento Procaminhoneiro ou PSI?

1,6% NS/NR 21,3% Sim 73,1% Não

Interesse em refinanciar algum contrato?

5,6% NS/NR

14,9% Sim 75,5% Não 9,6% NS/NR

Roubo De Cargas É Custo Para O Segmento Transportador E Para A Sociedade A percepção de insegurança pode gerar mudanças de comportamento e criar problemas aos transportadores, como estresse, descanso reduzido ou a extensão de horas trabalhadas para evitar paradas em locais perigosos. Em comparação, 57,2% deles alegam que houve aumento do número de roubo de cargas, enquanto 27,9% apontaram manutenção nos níveis de segurança. A CNT vem trabalhando junto à Polícia Federal, a fim de buscar uma integração entre os órgãos para fortalecer o combate ao roubo de cargas no país, estimado em R$ 1,00 bilhão em 2014.

Número de roubos de cargas 57,2% Aumentou no último ano 27,9% Manteve-se no último ano 11,2% Diminuiu no último ano

Percepção do aumento de ocorrência de roubos de cargas preocupa transportadores.

3,7% NS/NR

25


Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 TRANSPORTE FERROVIÁRIO DE CARGAS

26


Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 TRANSPORTE FERROVIÁRIO DE CARGAS

Transporte Ferroviário De Cargas Pontos Críticos Anteriores Às Concessões Comprometem Operações Do Transporte Ferroviário De Cargas O modal ferroviário se apresenta bastante coeso quando o tema é o desempenho da economia brasileira em 2015. Todos os empresários sondados6 esperam queda do PIB, aumento da inflação, da carga tributária, da taxa de juros e da taxa de câmbio. Para 2016, há uma pequena divergência em relação ao PIB, com a maioria (60,0%) acreditando em redução da produção nacional também naquele ano. Sobre a infraestrutura, 100,0% das empresas participantes afirmaram existirem invasões de faixa de domínio e passagens em nível em suas malhas, que datam de períodos anteriores ao processo de concessão das ferrovias. Sobre esses pontos críticos, os transportadores ferroviários são unânimes em afirmar que a solução destes traria significativo aumento de eficiência operacional. Os acessos aos portos também são apontados por 100,0% dos transportadores como gargalos do sistema de transporte brasileiro. Entre os principais problemas dos acessos portuários, 80,0% dos respondentes mencionaram a falta de infraestrutura para embarque e desembarque de cargas. Já a ausência de pátios de manobra foi citada por 40,0%. A questão regulatória também aparece como entrave para o modal devido aos instrumentos de direito de passagem e à proximidade do vencimento das concessões. Assim, quando questionados a respeito de quais seriam os principais temas a serem priorizados pelo governo na questão regulatória7, 100,0% das empresas sondadas citaram a revisão da Resolução nº 2.695/2008 da ANTT8, 80,0% mencionaram a necessidade de se esclarecer a reversibilidade de bens; 60,0% apontam para a padronização de regras de segurança para a circulação de trens e 60,0% indicam a necessidade de priorizar a criação de um regulamento de segurança na circulação de trens.

6  Das empresas entrevistadas, 37,8% transportam cargas agrícolas; 12,0%, mercadoria química; 7,0%, outros produtos industrializados; 2,6%, contêineres; entre outros. 7  Os transportadores puderam apontar até 3 alternativas. 8  A Resolução ANTT nº 2.695/2008 estabelece procedimentos a serem seguidos pelas concessionárias de serviços públicos de transporte ferroviário na obtenção de autorização da ANTT para a execução de obras na malha objeto da concessão.

27


Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 TRANSPORTE FERROVIÁRIO DE CARGAS

Maior problema dos acessos terrestres aos portos (respostas múltiplas) 0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

80,0

Falta de infraestrutura para embarque e desembarque das cargas Ausência de pátios de manobra

40,0

Insuficiência de armazéns nos portos

20,0

Burocracia da Receita Federal

20,0

Sistema de acesso aos portos complementando os demais modais

20,0

Temas que devem ser priorizados pelo governo (respostas múltiplas) 0,0

Revisão da Resolução ANTT nº 2.695/2008 Reversibilidade de bens Padronização das regras de segurança para a circulação de trens Regulamento de segurança na circulação de trens Regras de exploração de faixa de domínio das ferrovias Revisão do Plano Trienal de Investimentos Regras e procedimentos de fiscalização de via permanente Metodologia e procedimentos de revisão tarifária Exploração da faixa de domínio Regras e procedimentos de fiscalização de ativos Revisão da Resolução nº 1431/2006

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0 100,0

80,0 60,0 60,0 40,0 40,0 40,0 40,0 20,0 20,0 20,0

Questões institucionais e a existência de pontos críticos anteriores às concessões comprometem a eficiência operacional das empresas de transporte ferroviário de cargas.

Destaque-se que, apesar das expectativas negativas em relação à situação econômica do país e do aumento do custo do diesel, o segmento espera aumentar sua receita bruta em 2015 e em 2016. Possivelmente, esse resultado advenha dos contratos de longo prazo já firmados e da consolidação de suas vantagens no transporte de determinadas mercadorias. Assim, 60,0% dos entrevistados esperam aumento do volume de cargas transportadas no biênio. Essas expectativas explicam a afirmação de 60,0% dos empresários sondados de que a frota de locomotivas em 2015 aumentará em relação à de 2014, bem como o número de terminais. Para 80,0%, também crescerá o número de vagões em 2016. Cabe mencionar que o investimento em capacidade de transporte está relacionado a ganhos a partir de largas escalas, permitindo o aumento do faturamento bruto das empresas.

28


Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 TRANSPORTE FERROVIÁRIO DE CARGAS

Tamanho da frota (número de locomotivas) - 2015

Tamanho da frota (número de locomotivas) - 2016

0,0% Reduzirá

20,0% Reduzirá

40,0% Mantém-se

60,0% Mantém-se

60,0% Aumentará

20,0% Aumentará

Tamanho da frota (número de vagões) - 2015

Tamanho da frota (número de vagões) - 2016

0,0% Reduzirá

40,0% Reduzirá

20,0% Mantém-se

40,0% Mantém-se

80,0% Aumentará

20,0% Aumentará

Número de terminais - 2015

Número de terminais - 2016

0,0% Reduzirá

0,0% Reduzirá

40,0% Mantém-se

60,0% Mantém-se

60,0% Aumentará

40,0% Aumentará

Expectativas positivas quanto ao faturamento garantem previsão de ampliação da estrutura operacional das empresas de transporte ferroviário de cargas em 2015.

29


Sondagem Expectativas Econテエmicas do Transportador 2015 TRANSPORTE URBANO DE PASSAGEIROS POR テ年IBUS

30


Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 TRANSPORTE URBANO DE PASSAGEIROS POR ÔNIBUS

Transporte Urbano De Passageiros Por Ônibus Transportadores Urbanos Por Ônibus São Mais Pessimistas Quanto Ao Desempenho Econômico Em 2016 O PIB brasileiro, para 86,2% dos empresários do transporte rodoviário coletivo municipal ou intermunicipal, será menor em 2015 do que foi em 2014. Não apenas isso, 60,9% acreditam que o resultado de 2016 também será negativo. Esse resultado revela que os transportadores do segmento se mostram um pouco mais pessimistas do que os empresários dos demais modais do setor de transporte e logística. Isso advém de um baixo grau de confiança no governo (85,5%) que se reduziu entre o ano passado e 2015. Para 91,6% dos transportadores do segmento, as medidas do ajuste fiscal não serão suficientes para a retomada do crescimento econômico, que só será percebida de 2017 em diante de acordo com 82,5% dos entrevistados. Com o objetivo de atingir a meta definida de superávit primário para 2015, o governo federal realizou um corte no orçamento. No Ministério das Cidades, a redução dos recursos foi de R$ 17,2 bilhões (54,2%) do montante previsto na Lei Orçamentária Anual. Quando perguntados se esse corte dificultaria a realização de investimentos, 83,2% dos respondentes afirmaram que sim. Além disso, 62,7% responderam que houve redução de recursos para investimentos em mobilidade urbana no município em que a empresa opera. Essas informações influenciaram a formação das expectativas de investimento público em infraestrutura de transporte, de forma que 60,9% dos transportadores acreditam que os aportes governamentais serão menores em 2015 e em 2016 (51,8%). A confirmação de diminuição de recursos a serem empregados em mobilidade urbana tende a agravar as condições das vias utilizadas pelo transporte urbano. Segundo 47,0% dos respondentes, a qualidade das vias de transporte é péssima ou ruim e, para outros 42,2%, a qualidade é regular. Sabe-se que os custos operacionais do transporte aumentam com vias em condições ruins. No caso do transporte urbano, problemas como congestionamentos geram consequências como o aumento do consumo de combustível, falta de regularidade/pontualidade nos horários e até podem induzir usuários a migrar para o transporte individual, ou seja, isso diminuirá a demanda. Uma solução é utilizar mecanismos de priorização9 do transporte coletivo nos planos de mobilidade urbana. 50,6% dos empresários revelam haver esse tipo de prioridade em seus municípios. De acordo com eles, a redução do tempo em trânsito de seus veículos é o principal benefício das ações de priorização do transporte coletivo para 65,5%, já a maior pontualidade (regularidade) é o principal benefício para 17,8%. Outro recurso de mobilidade urbana é a atuação do segmento em conjunto com outros modais, isto é, a integração de modos de transporte de forma a criar um sistema funcional e eficiente. Dos empresários sondados, 60,8% declararam que, nos sistemas em que suas empresas operam, há a possibilidade de integração com outros modais. Atualmente, um dos requisitos necessários para o funcionamento eficiente de um sistema integrado de transporte urbano é a bilhetagem eletrônica. 9  Faixas exclusivas, corredores de ônibus, BRs ou BRT.

31


Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 TRANSPORTE URBANO DE PASSAGEIROS POR ÔNIBUS

Benefícios da priorização coletivo 84,3% dos respondentes afirmaramdo quetransporte suas empresas operamurbano integralmente com o sistema eletrônico de bilhetagem, sendo que 34,3% deles já o utilizam há mais de 10 anos. Benefícios da priorização do transporte coletivo urbano Benefícios da priorização do transporte coletivo urbano 65,5% Benefícios da priorização do do transporte coletivo urbano Redução tempo em trânsito de seus veículos

65,5% 17,8% Redução do tempo em trânsito de seus veículos 65,5% Maior pontualidade nas rotas operadas 65,5% Redução do tempo em trânsito de seus veículos 17,8% 9,5% Redução do tempo em de seus veículos Maior pontualidade nastrânsito rotas operadas 17,8% Economia de combustível 17,8% Maior pontualidade nas rotas operadas 9,5% 1,2% Maior pontualidade nas rotas operadas Economia de combustível 9,5% Redução dodenúmero de acidentes com veículos 9,5% Economia combustível 1,2% Economia de combustível 1,2% Redução 1,2% do número de acidentes com veículos Melhorias para o usuário 1,2% Redução 1,2% do número de acidentes com veículos Redução do número de acidentes com veículos 4,8 Melhorias para o usuário 1,2% NS/NR 1,2% Melhorias para o usuário Apenas para os que respoderam haver priorização. 4,8 Melhorias para o usuário NS/NR 4,8 Apenas para os que respoderam haver priorização. 4,8 NS/NR Apenas os que respoderam haver transporte Háparapossibilidade depriorização. integração NS/NR

Há priorização de público coletivodenotransporte município? Há priorização Há priorização de transporte público coletivodenotransporte município? Há priorização público coletivo no município? público coletivo no município? 50,6% Sim 50,6% 49,4% Sim 50,6% Não 50,6% Sim 49,4% Sim Não 0,0% 49,4% NS/NR 49,4% Não 0,0% Não NS/NR 0,0% 0,0% NS/NR NS/NR

Opera integralmente com o sistema de bilhetagemcom eletrônica? Opera integralmente o Opera integralmente com o sistema de bilhetagemcom eletrônica? Opera integralmente o sistema de bilhetagem eletrônica? sistema de bilhetagem eletrônica? 84,3% Sim 84,3% Sim 13,3% 84,3% Não 84,3% Sim 13,3% Sim Não 2,4% 13,3% NS/NR 13,3% Não 2,4% Não NS/NR 2,4% 2,4% NS/NR NS/NR

100,0

32

100,0 100,0 80,0 100,0 80,0 80,0 60,0 80,0 60,0 60,0 40,0 60,0 40,0 40,0 20,0 40,0 20,0 20,0 0,0 20,0 0,0 0,0 0,0

Apenas para os que respoderam haver priorização.

com outros modos Há possibilidade dede integração Há possibilidade dede integração transporte urbano? com outros modos Há possibilidade de integração com outros modos de transporte com outros urbano? modos de transporte urbano? 60,8% transporte urbano? Sim 60,8% Sim 60,8% 38,6% 60,8% Sim Não Sim 38,6% Não 0,6% 38,6% NS/NR 38,6% Não 0,6% Não NS/NR 0,6% 0,6% NS/NR recursos NS/NR

Houve redução de públicos municipais destinados à Houve redução de recursos Houve redução de recursos mobilidade urbana em 2015? à públicos municipais destinados Houve redução de recursos públicos municipais destinados mobilidade urbana em 2015? àà públicos municipais destinados mobilidade urbana em 2015? 62,7% mobilidade urbana em 2015? Sim 62,7% Sim 25,3% 62,7% Não 62,7% Sim 25,3% Sim 12,0% Não 25,3% NS/NR 25,3% Não 12,0% Não NS/NR 12,0% 12,0% NS/NR NS/NR

Tempo de operação da bilhetagem eletrônica (%) Tempo de operação da bilhetagem eletrônica (%) Tempo de operação da bilhetagem eletrônica (%) Tempo de operação da bilhetagem eletrônica (%)

32,9 17,1 17,1 17,1 Até17,1 5 anos Até 5 anos Até 5 anos Até 5 anos

32,9 32,9 32,9

28,6 11,1

11,1 11,1 6 a 10 anos 11,1 6 a 10 anos 6 a 10 anos 6 a 10 anos

28,6 28,6 28,6 11 a 15 anos 11 a 15 anos 11 a 15 anos 11 a 15 anos

15,7 5,7 5,7 Acima de 5,715 anos 5,7 Acima de 15 anos Acima de 15 anos Acima de 15 anos

15,7 15,7 NS/NR 15,7 NS/NR NS/NR NS/NR


Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 TRANSPORTE URBANO DE PASSAGEIROS POR ÔNIBUS

Percentual de redução dos recursos públicos municipais destinados a mobilidade urbana (%) 100,0 80,0 69,2 60,0 40,0 20,0 6,7

7,7

até 20,0%

20,0% |-- 40,0%

0,0

5,8

9,6 1,0

40,0% |-- 60,0% 60,0% |-- 80,0%

80,0% ou mais

NS/NR

Apenas as empresas que afirmaram haver redução de recursos públicos municipais.

Política Nacional De Mobilidade Urbana Ainda Não É Completamente Implementada Por Municípios A mobilidade urbana se tornou tema de debate no país com o crescimento dos congestionamentos nos municípios mais populosos. Em 2012, o governo publicou a Lei nº 12.587/2012, instituindo a Política Nacional de Mobilidade Urbana. Nela, estão previstas as principais diretrizes da Política, além de uma série de instrumentos de gestão de mobilidade urbana. Quando perguntados sobre quais instrumentos já foram implantados nos municípios de operação da empresa, 50,0% dos transportadores citaram a dedicação de espaço exclusivo nas vias públicas para os serviços de transporte público coletivo e modos de transporte não motorizados, e 47,0% apontaram o monitoramento e controle das emissões dos gases de efeito local e de efeito estufa dos modos de transporte motorizado. Além desses, foram mencionados, entre outros: convênios para o combate ao transporte ilegal de passageiros, por 38,0% dos respondentes; estipulação de padrões de emissão de poluentes para locais e horários determinados, por 37,3%; estabelecimento da política de estacionamentos de uso público e privado, por 31,9%. 49,4% dos transportadores afirmaram que, no município de atuação de sua empresa, foi implantado um Plano de Mobilidade. Cabe destacar que o Plano de Mobilidade Urbana é uma exigência prevista na Lei nº 12.587/2012 e os municípios com mais de 20 mil habitantes deveriam tê-lo desenvolvido até abril de 2015. Essa situação tende a prejudicar as atividades do modal, que depende de uma gestão eficiente para oferecer um transporte de qualidade e quantidade, sob tarifas módicas. Quando questionados sobre as ações que poderiam beneficiar o transporte público urbano por ônibus, 83,1% dos empresários mencionaram ações que diminuam a interferência do governo no mercado, quais sejam: fim das gratuidades e tarifas diferenciais a usuários do sistema (citado por 35,5% dos entrevistados); desoneração do combustível (citado por 33,7% dos entrevistados); e isenção do ICMS (citado por 13,9% dos entrevistados). As ações que preveem algum tipo de intervenção física são as de limitação

33


Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 TRANSPORTE URBANO DE PASSAGEIROS POR ÔNIBUS

de tráfego de automóveis em vias urbanas e as de ampliação do número de faixas exclusivas, ambas soluções de reduzido impacto financeiro no orçamento do governo. Cabe mencionar que as gratuidades podem se tornar graves entraves para o segmento. O problema da gratuidade é que nem sempre a lei, que a instituiu, prevê a forma de compensação do benefício às empresas que operam o sistema. Assim, 39,8% revelaram que o percentual de passageiros beneficiados pela gratuidade foi igual ou superior a 20,0%, enquanto para 24,1% essa parcela variou entre 10,0% e 20,0%. Nesse sentido, a revisão das leis de gratuidade desponta como uma ação que pode beneficiar bastante o segmento, razão pela qual é a ação mais citada.

Ações com impacto positivo para o transporte público de passageiros por ônibus 35,5% Fim das gratuidades e tarifas diferenciais aos usuários do sistema 33,7% Desoneração do combustível

Foi implantado o Plano de Mobilidade Urbana?

13,9% Isenção do ICMS

49,4% Sim

13,9% Limitações do tráfego de automóveis em áreas urbanas

40,4% Não 10,2% NS/NR

0,6% Aumento das vias exclusivas para transporte público 0,6% Subsídio 1,8% NS/NR

Instrumentos de gestão da Lei nº 12.587/2012 implantados (%) 0,0

20,0

40,0

Dedicação de espaço exclusivo nas vias públicas para os serviços de transporte

47,0

Convênios para o combate ao transporte ilegal de passageiros

38,0

Estipulação de padrões de emissão de poluentes para locais e horários determinados

37,3

Estabelecimento da política de estacionamentos de uso público e privado

31,9

Controle do uso e operação da infraestrutura viária destinada à circulação

30,7

Restrição e controle de acesso e circulação, permanente ou temporário de veículos

26,5

Aplicação de tributos sobre modos e serviços de transporte urbano

17,5

Nenhum instrumento foi implantado NS / NR

80,0

50,0

Monitoramento e controle das emissões dos gases de efeito local e de efeito estufa

Convênio para o transporte coletivo urbano internacional nas cidades

60,0

10,8 3,6 7,8

A empresa poderia citar mais de um item nesta questão.

34

Percentual de passageiros beneficiados por gratuidade

Para empresários do transporte urbano de passageiros por ônibus, a redução da intervenção estatal

100,0


Estipulação de padrões de emissão de poluentes para locais e horários determinados

37,3

Estabelecimento da política de estacionamentos de uso público e privado

31,9

Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015

Controle do uso e operação da infraestrutura viária destinada à circulação 30,7 DE PASSAGEIROS POR ÔNIBUS TRANSPORTE URBANO Restrição e controle de acesso e circulação, permanente ou temporário de veículos

26,5

Aplicação de tributos sobre modos e serviços de transporte urbano

17,5

Nenhum instrumento foi implantado Convênio para o transporte coletivo urbano internacional nas cidades NS / NR

10,8 3,6 7,8

Percentual de passageiros beneficiados por gratuidade (%) A empresa poderia citar mais de um item nesta questão.

100,0

Percentual de passageiros 80,0 beneficiados por gratuidade

Para empresários do transporte urbano de passageiros por ônibus, a redução da intervenção estatal contribuiria para o melhor desempenho da atividade.

100,0 60,0 80,0 40,0 60,0 20,0 40,0 0,0

10,8

21,7

17,6

12,0

6,0

4,2

3,6 Até 5,0%

30,7 5,0% |-- 10,0% 10,0% |-- 15,0% 15,0% |-- 20,0% 20,0% |--28,3 25,0% 25,0% |-- 30,0% 30,0% |-35,0% 35,0% ou mais 18,7

20,0 0,0

10,2

13,9

NS/NR 21,7

0,6 Nenhum

Até 10

11 a 20

Acima de 20

NS/NR

Outro ponto refere-se às diretrizes do Plano Nacional de Mobilidade Urbana relativas ao impacto ambiental das atividades. Dois são os instrumentos de gestão previstos: monitoramento e controle das emissões dos gases de efeito local e de efeito estufa dos modos de transporte motorizado e estipulação de padrões de emissão de poluentes para locais e horários determinados. Dos 89,2% de transportadores do segmento sondados que afirmaram realizar o monitoramento de indicadores ambientais, 63,5% monitoram emissões atmosféricas, percentual maior do que o averiguado para todo o setor de transporte e logística, que é de 50,8%. Na vanguarda, 4,8% dos empresários possuem alguns veículos híbridos ou elétricos em suas frotas e 15,8% declararam interesse em adquiri-los. Esses dados revelam a preocupação dos transportadores do modal com os impactos de suas atividades sobre o meio ambiente.

Possui ônibus híbridos ou elétricos?

Interesse em adquirir ônibus híbridos ou elétricos? 4,8% Sim

15,8% Sim

94,6% Não

77,2% Não

0,6% NS/NR

7,0% NS/NR

Transportadores iniciam tes`tes de veículos elétricos ou híbridos em suas frotas.

35


Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 TRANSPORTE METROFERROVIÁRIO

36


Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 TRANSPORTE METROFERROVIÁRIO

Transporte Metroferroviário Elevação De Gastos Com Energia Elétrica E Dificuldade De Expansão De Vias São Os Principais Problemas Das Empresas De Transporte Metroferroviário As empresas do segmento metroferroviário sondadas10 mostram pessimismo quanto à recuperação da economia em 2016, com 88,9% esperando a retomada do crescimento somente em 2017. Assim como no caso do transporte urbano de passageiros por ônibus, o transporte metroferroviário foi impactado pelo corte de R$ 17,2 bilhões (54,2%) no orçamento do Ministério das Cidades. De acordo com 55,6% dos transportadores do modal, esse corte dificultará a realização de obras de infraestrutura de transporte. Além disso, 77,8% dos entrevistados afirmaram que, no município de operação da empresa, houve redução dos investimentos em mobilidade urbana. Em relação a investimentos passados, a expansão metroferroviária se mostrou tímida frente ao crescimento demográfico e econômico do país nos últimos anos. De acordo com os transportadores participantes desta Sondagem, no sistema que recebeu a maior expansão nos últimos 2 anos, foram construídos apenas 25 km de linhas férreas. Quando questionadas sobre quais são os entraves à expansão das linhas, 44,5% das empresas informaram que o principal obstáculo é a falta de recursos financeiros. No caso de aquisição de material rodante, todos os entrevistados afirmaram que a modalidade mais utilizada de linhas de financiamento advém de bancos públicos (BNDES e Caixa Econômica Federal). Cabe mencionar que o Ministério das Cidades possui um programa de financiamento, chamado PróTransporte, destinado à implantação de sistemas de infraestrutura do transporte e à mobilidade urbana. Dos entrevistados, 33,3% responderam utilizá-lo para financiamento em seus sistemas.

Principais entraves à expansão das linhas férreas 44,5% Falta de recursos financeiros 22,2% Falta de projetos 22,2% Questões relacionadas à faixa de domínio / desapropriações 11,1% Gestão dos recursos disponíveis

Houve aumento de quilometragem de linhas férreas?

Quilometragem adicional de linhas férreas 20,0% 1 km

55,6% Sim

20,0% 3 km 20,0%

44,4% de metrô (77,8%), trem urbano (33,3%), Veículo 10  As empresas do segmento ofertam serviços 7 km Leve sobre Trilhos Não(11,1%). (22,2%), monotrilho (11,1%) e trem turístico 0,0% NS/NR

20,0% 9 km 20,0% 25 km

37


Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 TRANSPORTE METROFERROVIÁRIO

22,2% Falta de projetos 22,2% Questões relacionadas à faixa de domínio / desapropriações 11,1% Gestão dos recursos disponíveis

Houve aumento de quilometragem de linhas férreas?

Quilometragem adicional de linhas férreas 20,0% 1 km 20,0% 3 km

55,6% Sim

20,0% 7 km

44,4% Não

20,0% 9 km

0,0% NS/NR

20,0% 25 km Apenas para empresas que tiveram aumento de quilometragem de linhas férreas.

Unidades de estações construídas

Utiliza o Pró-Transporte?

20,0% Uma estação 20,0% Duas estações

33,3% Sim

20,0% Três estações

66,7% Não

20,0% Cinco estações

0,0% NS/NR

20,0% Dezesseis estações

Houve redução de recursos públicos municipais destinados à mobilidade urbana? 77,8% Sim 0,0% Não

Escassez de recursos, falta de projetos de qualidade e problemas de desapropriação são apontados como os principais entraves à expansão da infraestrutura metroferroviária.

22,2% NS/NR

Aumento Do Preço Da Energia Elétrica Aumenta O Custo Operacional Das Empresas De Transporte Metroferroviário No País 77,8% dos transportadores metroferroviários participantes deste Sondagem revelaram aumento de custos operacionais em 2015. O preço do diesel e da energia elétrica foram fatores determinantes nessa elevação11. A energia elétrica, principal fonte de energia, teve sua cobrança modificada com a introdução do sistema de bandeiras tarifárias que definiu tarifas diferenciadas em determinados horários predefinidos, como o horário de pico de consumo de energia entre 18 horas e 20 horas. Nesse sentido, 66,7% dos entrevistados confirmaram que o sistema de bandeiras teve impacto em suas empresas, e 66,6%12 destas afirmaram que o aumento foi de mais de 20,0% no custo desse insumo. Para 88,9% dos transportadores, a tarifa de energia elétrica terminará o ano maior do que em 2015, e para 55,6%, a tarifa de 2016 será ainda maior. 11  Das empresas sondadas, 44,5% afirmaram que usam apenas energia elétrica para a operação de suas linhas. 12  Somadas as que apontaram aumento entre 20,1% e 30,0% e aquelas que evidenciaram aumento.

38


Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 TRANSPORTE METROFERROVIÁRIO

Ao serem perguntadas sobre quais são as ações que poderiam ser realizadas para melhorar o desempenho do transporte de passageiros, 55,6% das empresas afirmaram que o deslocamento do horário de pico de energia elétrica para as operações metroviárias é a ação que geraria os melhores resultados. Outros 33,3% citaram a isenção do ICMS como ação de grande impacto nas operações, refletindo os problemas advindos da elevada carga tributária13.

Ações com maior impacto positivo na operação da empresa 55,6% Deslocamento do horário de pico de energia para o sistema metroferroviário 33,3% Isenção do ICMS 11,1% Construção de contornos ferroviários que viabilizassem o fim do compartilhamento das vias para o transporte de cargas e de passageiros nos centros urbanos.

100,0

Percentual do aumento do custo devido à cobrança de energia elétrica pelo sistema de bandeiras (%)

80,0 60,0 40,0 20,0

33,3 16,7

16,7

Menor ou igual a 5,0%

Entre 10,1% e 20,0%

0,0 Entre 20,1% a 30,0%

33,3

0,0

0,0

Entre 30,1% a 40,0%

Entre 40,1% a 50,1%

Mais de 50,1 %

Cobrança de energia pelo sistema de bandeiras teve impacto para a empresa? 66,7% Sim 33,3% Não

Redução do custo com energia elétrica é fundamental para a maior eficiência do transporte de passageiros sobre trilhos.

0,0% NS/NR

Custo de energia elétrica - 2015 0,0% Reduzirá

Custo de energia elétrica - 2016 0,0% Reduzirá

44,4% 11,1% 13  De acordo com 55,6% das empresas metroferroviárias sondadas, a carga tributária elevada é um dos principais Mantém-se Mantém-se entraves do setor de transporte e logística. 88,9% Aumentará

55,6% Aumentará

0,0% NS/NR

0,0% NS/NR

39


de bandeiras teve impacto para a empresa? Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 TRANSPORTE METROFERROVIÁRIO RODOVIÁRIO DE PASSAGEIROS (INTERESTADUAL E INTERNACIONAL) 66,7% Sim

Redução do custo com energia elétrica é fundamental para a maior eficiência do transporte de passageiros sobre trilhos.

33,3% Não 0,0% NS/NR

Custo de energia elétrica - 2015

Custo de energia elétrica - 2016

0,0% Reduzirá

0,0% Reduzirá

11,1% Mantém-se

44,4% Mantém-se

88,9% Aumentará

55,6% Aumentará

0,0% NS/NR

0,0% NS/NR

Percentual de passageiros beneficiados por gratuidade (%) - metroferroviário Sistema de transporte metroferroviário

100,0

Por fim, diferentemente do transporte urbano de passageiros por ônibus, somente 22,2% das empre80,0 sas revelaram que o total de passageiros que utiliza benefícios de gratuidade é maior do que 10,0%. Os demais60,0afirmaram que a participação destes está entre 4,0% e 10,0%. 40,0 20,0

22,2 11,1

11,1

11,1

4,0%

6,0%

7,0%

22,3 11,1

11,1

10,0%

15,0%

Percentual de passageiros beneficiados por gratuidade (%) 0,0 9,0%

NS/NR

100,0 66,6% dos sistemas de transporte metroferroviário têm até 10,0% de passageiros beneficiados por gratuidades.

80,0 60,0 44,5

40,0

22,2

20,0 11,1

11,1

11,1

0,0 Até 5%

40

Percentual de passageiros beneficiados por gratuidade

5,0% |-- 10,0% 10,0% |-- 15,0% 15,0% |-- 20,0% 20,0% |-- 25,0% 25,0% |-- 30,0% 30,0% |-- 35,0% 35,0% ou mais

NS/NR


Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE PASSAGEIROS (INTERESTADUAL E INTERNACIONAL)

Transporte Rodoviário De Passageiros (Interestadual E Internacional) Crise Econômica, Custos Elevados E Gratuidades Comprometem Resultado De Empresas De Transporte Rodoviário De Passageiros Dos transportadores rodoviários de passageiros participantes desta Sondagem, 35,1% realizam transporte interestadual; 0,9%, internacional; e outros 56,8%, transporte sob regime de fretamento interestadual ou internacional. O segmento rodoviário de passageiros é diretamente relacionado às viagens de lazer e turismo e, em menor medida, negócios. Por isso, o modal tende a ser afetado por variações na renda da população. Dessa forma, as expectativas pessimistas da maioria dos empresários de queda do PIB, em 2015 e em 2016, se refletem nas expectativas do número de viagens e, por sua vez, de receita bruta. Assim, para 38,7% dos entrevistados, o resultado do número de viagens será menor ao final do ano de 2015, assim como a receita bruta para 52,3%. Já os custos operacionais terminarão o ano superiores aos registrados em 2014, de acordo com 82,9% dos transportadores. Fatores que afetam os resultados do segmento são os benefícios de gratuidade para determinadas categorias de usuários. De acordo com os empresários sondados, 39,6% deles transportam usuários beneficiados por gratuidades. Desses, 18,7% afirmaram que o volume de gratuidades chega a ser superior a 20% do total de clientes transportados. Contudo, quando perguntados sobre quais ações o governo poderia efetuar que teriam maior impacto sobre o segmento, somente 7,2% dos transportadores citaram o fim das gratuidades e das tarifas diferenciais. A maioria, 66,7% dos empresários, mencionou que a desoneração do combustível é a ação de maior impacto. Esse dado é interessante diante da constatação de que, no início do ano, não apenas o governo não desonerou o combustível como o reonerou, por meio do aumento da alíquota de PIS/COFINS sobre o diesel e do retorno da alíquota da Cide-Combustíveis. 91,0% dos transportadores do modal revelaram não aprovar a volta da Cide, por ser percebida como um custo adicional do segmento. O quadro se agrava com a expectativa de, também em 2016, o preço do diesel aumentar em relação a 2015 (que já mostrou aumento de 12,0% entre janeiro e outubro). Outra perspectiva desfavorável ao modal tem a ver com os investimentos públicos em infraestrutura de transporte que serão reduzidos em 2015, conforme acreditam 62,2% dos empresários. Em concordância com o restante do setor de transporte e logística, a maioria dos transportadores do modal identifica as condições das vias como péssimas (21,6%), ruins (44,2%) ou regulares (31,5%). Eles não avaliam negativamente apenas as vias, mas também os terminais, em que 3,6% dos entrevistados os percebem como de péssima qualidade, 8,1% como de qualidade ruim e 45,1% como em condições regulares. Assim, a participação da iniciativa privada é aprovada por 73,0% do segmento. Dos transportadores entrevistados do modal, 84,7% deles afirmaram utilizar alguma rodovia concessionada. Apesar de 56,4% deles utilizarem as rodovias concessionadas por falta de opção, 22,3% afirmam valorizar a maior segurança conferida ou a melhor conservação (13,8%), entre outros. Quanto ao novo bloco

41


Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 TRANSPORTE RODOVIÁRIO AQUAVIÁRIO DE PASSAGEIROS (INTERESTADUAL E INTERNACIONAL)

de concessões anunciado no âmbito do PIL 2015, que é de conhecimento de 43,2% dos empresários sondados, é aprovado por 78,4% deles. Percentual porque gratuidade (%) Percentualde depassageiros passageirosbeneficiados transportados são beneficiados por gratuidade - rodoviário

Percentual de empresas

100,0 100,0 80,0 80,0 60,0

60,0

46,9

40,0

40,0 20,0 20,0 0,0 0,0

24,3

22,0 11,1 Nenhum Até 5,0%

9,0

18,6 8,5 Até 10

6,8

8,5 11 a 20

13,525,4

6,3

0,0

6,8 Acima de 20

3,4

NS/NR

5,0% |-- 10,0% 10,0% |-- 15,0% 15,0% |-- 20,0% 20,0% |-- 25,0% 25,0% |-- 30,0% 30,0% |-- 35,0% 35,0% ou mais

NS/NR

Percentual de passageiros transportados que são beneficiados por gratuidade

Conhece bloco de concessões? 43,2% Sim 56,8% Não 0,0% NS/NR

Motivo da utilização de rodovias concessionadas 56,4% Porque é a única alternativa 56,8% Porque são mais seguras 13,8% Porque prefiro transitar em rodovias conservadas e pagar pedágio 6,4% Porque é uma exigência de meus clientes 1,1% Praticidade

Aprova novas concessões de rodovias?

Aprova novas concessões de rodovias?

78,4% Aprova 18,9% Não aprova

66,7% Desoneração do combustível 25,2% Isenção do ICMS

2,7% NS/NR

7,2% Fim das gratuidades e tarifas diferenciais aos usuários 0,9% NS/NR

42


Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 TRANSPORTE AQUAVIÁRIO

Transporte Aquaviário Custo Operacional Do Transporte Aumentou Para 57,5% Das Empresas Brasileiras De Navegação Alinhados aos demais empresários do setor de transporte e logística, os transportadores do modal aquaviário14 destacaram a piora dos principais indicadores macroeconômicos em 2015 e se mostraram reticentes quanto à possibilidade de recuperação da economia em 2016. Dessa forma, somente 25,0% das Empresas Brasileiras de Navegação (EBN) participantes da Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 acreditam que a retomada da economia será percebida já em 2016, enquanto 55,0% citaram 2017 como o ano de início da recuperação. Sobre suas atividades principais, apesar de menos pessimistas, 57,5% dos empresários esperam queda de receita bruta; 47,5%, redução do número de viagens; e 42,5%, retração do volume de cargas em 2015. Porém, para 2016, pelo menos um terço dos entrevistados acredita em reversão desse quadro. Cabe mencionar que as principais cargas transportadas pelos empresários sondados são: cargas químicas (28,9%); veículos (14,2%); agrícolas (12,4%); outros produtos industrializados (9,8%); entre outros. Essa proximidade com a indústria tende a afetar adversamente o modal diante da queda da produção e do faturamento do setor industrial do país. 57,5% dos entrevistados revelaram aumento do custo operacional em 2015. Isso advém tanto do aumento do preço do diesel e dos lubrificantes quanto da expectativa do ano de 2015 terminar com o valor das taxas portuárias mais elevadas para 47,5% dos empresários. Já em relação aos preços cobrados pela praticagem, 37,5% das empresas acreditam que ainda é possível um aumento das tarifas cobradas em 2015 e 35,0%, em 2016.

Cargas Transportadas 28,9% Químicas 14,2% Veículos 12,4% Agrícolas 9,8% Outros produtos industrializados 4,6% Contêineres 0,1% Bebidas 30,0% Outros

Taxas portuárias - 2015

Taxas portuárias - 2016

14  Os transportadores do segmento aquaviário sondados podem ser separados em duas classes de atividade econômi5,0%(67,5%). 5,0% ca: o transporte marítimo (32,5%) e o transporte de navegação interior Reduzirá 35,0% Mantém-se 47,5% Aumentará

Reduzirá 27,5% Mantém-se 50,0% Aumentará

43


9,8% Outros produtos industrializados 4,6% 2015 Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador Contêineres TRANSPORTE AQUAVIÁRIO 0,1% Bebidas 30,0% Outros

Taxas portuárias - 2015

Taxas portuárias - 2016

5,0% Reduzirá 35,0% Mantém-se 47,5% Aumentará 12,5% NS/NR

Praticagem - 2015

5,0% Reduzirá 27,5% Mantém-se 50,0% Aumentará 17,5% NS/NR

Praticagem - 2016

2,5% Reduzirá 27,5% Mantém-se 37,5% Aumentará 32,5% NS/NR

2,5% Reduzirá 25,0% Mantém-se 35,0% Aumentará 37,5% NS/NR

Aumento do custo operacional e queda da atividade industrial prejudicam desempenho de EBNs.

Formação De Mão De Obra É Entrave Ao Desenvolvimento Da Navegação No Brasil Dos empresários sondados, 42,5% afirmaram ter contratado nos últimos seis meses. Para 58,8% dos que contrataram, houve dificuldade em encontrar mão de obra qualificada no mercado. Para solucionar as deficiências técnicas, 85,9% deles oferecem treinamento aos seus funcionários. Essa dificuldade deve-se ao fato de o país só possuir dois centros de formação de oficiais15 e, por isso, 84,6% dos transportadores entrevistados apoiam a criação de novos centros de formação no país com a autorização da Marinha do Brasil.

15  Centro de Instrução Almirante Graça Aranha (CIAGA) no Rio de Janeiro e Centro de Instrução Almirante Braz de Aguiar (CIABA) no Pará.

44


Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 TRANSPORTE AQUAVIÁRIO

Apoia a criação de novos centros de formação de oficiais?

84,6% Sim 7,7% Não 7,7% NS/NR

As duas escolas de formação não são capazes de atender a demanda do setor, assim EBNs apoiam a criação de novos centros de formação de oficiais.

Portos E Vias Navegáveis Não Atendem Adequadamente Às Necessidades De Transportadores A atual crise econômica brasileira impacta todo o setor de transporte e logística, porém, a crise fiscal agrava um dos principais entraves enfrentados pelo setor: a infraestrutura de transporte. A redução de investimentos públicos em infraestrutura em 2015 é esperada por 57,5% dos transportadores do modal aquaviário. Esse não é um bom indicativo, principalmente quando a infraestrutura de transporte é avaliada como insuficiente por mais da metade dos empresários. No caso de portos, o percentual deles que indicaram insuficiência foi de 53,8% e, no caso de vias utilizadas pela navegação interior, 51,9%. Uma consequência da redução de investimentos públicos em infraestrutura de transporte é a piora de suas condições. A qualidade dos portos é avaliada como péssima ou ruim por 46,2% dos entrevistados e como regular por 53,8% deles. Já as vias utilizadas pela navegação interior são percebidas como em condições péssimas, ruins ou regulares por 59,3% dos transportadores. Além disso, somente 15,4% dos usuários dos portos e 25,9% dos que utilizam as vias navegáveis acreditam que a qualidade da infraestrutura irá melhorar em 2016.

Avaliação da quantidade de portos no Brasil

Avaliação da quantidade de vias navegáveis no Brasil 51,9% Insuficiente 40,7% Suficiente 3,7% Mais do que necessário 3,7% NS / NR

53,8% Insuficiente 38,5% Suficiente 7,7% NS / NR

Qualidade dos portos

Qualidade das vias navegáveis 0,0% Ótima 0,0% Boa 53,8% Regular 38,5%

3,7% Ótima 25,9% Boa 33,4% Regular 22,2%

45


Avaliação da quantidade de portos no Brasil Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015

Avaliação da quantidade de vias navegáveis no Brasil

TRANSPORTE AQUAVIÁRIO 51,9% Insuficiente 40,7% Suficiente 3,7% Mais do que necessário 3,7% NS / NR

53,8% Insuficiente 38,5% Suficiente 7,7% NS / NR

Qualidade dos portos

Qualidade das vias navegáveis 0,0% Ótima 0,0% Boa 53,8% Regular 38,5% Ruim 7,7% Péssima 0,0% NS / NR

Expectativas das condições dos portos - 2015

Expectativas das condições dos portos - 2016

15,4% Piorar 76,9% Mantém-se 7,7% Melhorar

15,4% Piorar 69,2% Mantém-se 15,4% Melhorar

0,0% NS/NR

0,0% NS/NR

Expectativas das condições das vias navegáveis - 2015

Expectativas das condições das vias navegáveis - 2016

18,5% Piorar 66,7% Mantém-se 11,1% Melhorar 3,7% NS / NR

Infraestrutura de transporte é avaliada como deficitária por EBNs, mas a melhoria ainda não deve ocorrer em 2016.

46

3,7% Ótima 25,9% Boa 33,4% Regular 22,2% Ruim 3,7% Péssima 11,1% NS / NR

18,5% Piorar 51,9% Mantém-se 25,9% Melhorar 3,7% NS / NR


Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 TRANSPORTE AQUAVIÁRIO

Uma solução possível para melhorar a infraestrutura de transporte de navegação interior e marítima no país é a maior participação da iniciativa privada, aprovada por 90,0% dos entrevistados. Ademais, 53,8% dos transportadores sondados afirmaram utilizar TUPs em suas atividades, sendo que 42,8% destes afirmam que o principal motivo para sua utilização é a maior eficiência na operação e prestação dos serviços. Há uma expectativa de 37,5% dos entrevistados para o aumento dos investimentos privados em infraestrutura já em 2016. Isso pode estar relacionado ao Programa de Investimento e Logística 2015, anunciado pelo governo em junho deste ano, com a definição de dois blocos de concessões de terminais e TUPs. O PIL 2015 é conhecido por 61,5% dos empresários sondados, mesmo percentual que aprova os arrendamentos de terminais. Utiliza TUP?

Motivo da utilização do TUP 42,8% Porque são mais eficientes na operação 28,6% Demanda contratual 14,3% Porque ofertam melhores serviços 14,3% Porque o preço cobrado é menor

53,8% Sim 46,2% Não 0,0% NS / NR

Apenas para empresas que utilizam TUP.

Conhece blocos de concessões?

Aprova arrendamento portuário? 61,5% Sim 38,5% Não 0,0% NS / NR

61,5% Aprova 7,7% Não aprova 30,8% NS / NR

Eficiência de TUPs é destacada por transportadores aquaviários.

Empresas Brasileiras De Navegação Indicam Intervenções Prioritárias Apesar das iniciativas do governo, os empresários do modal ainda apontam a necessidade de melhorias. Com relação aos entraves levantados pelos entrevistados, 68,0% deles citaram a carga tributária; 48,0%, o cenário político; e 45,0%, a qualidade e a quantidade de infraestrutura de transporte.

47


Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 TRANSPORTE AQUAVIÁRIO AÉREO DE PASSAGEIROS

Assim, quando questionados sobre as intervenções que mais poderiam beneficiar a operação portuária, 38,4% dos transportadores do segmento aquaviário afirmaram que um programa continuado de dragagem de portos seria a intervenção mais benéfica, 30,8% citaram a liberação e construção de novos TUPs e 15,4% apontaram a adequação dos acessos terrestres aos portos. Já em relação às vias navegáveis, as três ações mais citadas entre os empresários foram: programa continuado de dragagem em terminais hidroviários e vias navegáveis (37,0%); realização de derrocamentos em pontos estratégicos (29,6%); e adequação dos acessos terrestres (22,2%). Como podem ser notadas, as principais intervenções citadas, tanto para a classe de navegação marítima como para a de navegação interior, dizem respeito a problemas de infraestrutura de transporte. Isso reforça a necessidade de se investir nessa área, para que a logística brasileira seja aprimorada.

Intervenções que trarão maiores benefícios para a operação portuária (respostas múltiplas) Intervenções que trarão maiores benefícios para a operação portuária (respostas múltiplas)38,4% Programa continuado de dragagem em portos 30,8% 38,4% de construção de novos TUPs Liberação Programa continuado de dragagem em portos 15,4% 30,8% dos acessos terrestres aos portos Adequação Liberação de construção de novos TUPs 7,7% 15,4% Desburocratização Adequação dos acessos terrestres aos portos 7,7% NS7,7% / NR Desburocratização 7,7% NS / NR

Intervenções trarão maiores benefícios para a navegação de interior (respostas múltiplas) Intervenções trarão maiores benefícios para a navegação interior Intervenções que trarão maior para a operação 0,0 20,0benefício 40,0 60,0 deportuária 80,0 (respostas múltiplas) Programa continuado de dragagem 37,0

0 20 40 em terminais hidroviários e vias navegáveis 0,0 20,0 40,0 Realização de derrocamentos 29,6 Programa continuado de dragagem Programa continuado de dragagem em portos 37,0 38,4 em pontos estratégicos em terminais hidroviários e vias navegáveis 22,2 Adequação dos acessos Realização de derrocamentos Liberação deterrestres construção de novos TUPs 29,6 30,8 em pontos estratégicos Manutenção do nível mínimo 18,5 de água para navegação 22,2 15,4 Adequação dos acessos terrestres Adequação dos acessos terrestres aos portos

Manutenção do nível mínimo 3,7 Construção de eclusas Desburocratização de água para navegação Sinalização do rio Amazonas Construção de eclusas Acesso ao porto Sinalização do rio Amazonas NS / NR Acesso ao porto NS / NR

3,7 3,7 NS / NR 3,7 3,7 3,7

18,5 7,7 7,7

11,1 11,1

A empresa poderia citar mais de uma opção. A empresa poderia citar mais de uma opção.

48

60 60,0

80

80,0

100

100,0 100,0

Programa continuado de dragagem e melhorias em acessos Programa continuado terrestres são de dragagem necessários parae melhorias em acessos dinamizar o transporte terrestres são aquaviário. necessários para dinamizar o transporte aquaviário.


Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 TRANSPORTE AÉREO DE PASSAGEIROS

Transporte Aéreo De Passageiros Apesar Da Crise Econômica, Empresas Aéreas Esperam Aumento Do Número De Passageiros Em 2016 Os transportadores aéreos de passageiros são unânimes quanto às perspectivas macroeconômicas para 2015. 100,0% dos entrevistados esperam a contração do PIB brasileiro, o aumento da inflação e da taxa de câmbio do país. Além disso, 83,3% acreditam na elevação da taxa de juros. Essas expectativas estão alinhadas com o posicionamento de todo o setor de transporte. Mesmo menos pessimistas quanto a 2016, as empresas aéreas acreditam que a retomada da economia brasileira só será percebida a partir de 2017. Apesar de projetarem manutenção de suas receitas em 2015 e 2016, 83,3% dos entrevistados avaliaram que o volume de passageiros transportados deverá manter-se ou aumentar em 2015 em comparação a 2014. Para 2016, os resultados devem ser mais favoráveis, pois 66,7% dos entrevistados acreditam que haverá incremento, enquanto 33,3% dizem que o volume de passageiros será mantido. Volume de passageiros transportados - 2015

Volume de passageiros transportados - 2016 16,7% Reduzirá

0,0% Reduzirá

66,6% Mantém-se

33,3% Mantém-se

16,7% Aumentará

66,7% Aumentará

0,0% NS/NR

0,0% NS/NR

Apesar de expectativas de baixo crescimento econômico, empresas aéreas não cogitam queda de movimentação de passageiros em 2016.

Icms Incidente Sobre O Qav E Desvalorização Do Real Frente Ao Dólar Prejudicam A Aviação No Brasil 100,0% das empresas de transporte aéreo de passageiros afirmam que o elevado custo de seus insumos é um dos principais entraves ao setor. 50,0% evidenciaram que a elevada carga tributária é um dos principais entraves do segmento e, também, apontaram a qualidade da infraestrutura como gargalo. Cabe destacar que os dois principais entraves, carga tributária e custo dos insumos, apresentam correlação. Isso se deve ao fato de que sobre o querosene de aviação (QAV), principal insumo do segmento, incide uma tributação de ICMS elevada. Em algumas unidades da federação, a alíquota praticada chega a até 25,0% sobre o preço de venda do combustível.

49


Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 TRANSPORTE AÉREO DE PASSAGEIROS

Quando questionadas sobre qual deveria ser a alíquota máxima de ICMS incidente sobre o QAV, 60,0% das empresas aéreas afirmaram que deveria ser de até 4,0%. 20,0% das empresas apontaram o limite de 12,0% como viável para garantir a eficiência da operação do transporte do país. Sobre esse tema, a CNT defende que, dadas as diferenças do custo do transporte do QAV entre os estados, a alíquota seja limitada a 12,0%, sendo facultada aos estados a decisão de praticar alíquotas menores. Complementarmente, todos os entrevistados confirmaram que o câmbio tem impacto sobre seu custo operacional, variando de moderado (16,7%) a elevado (83,3%). Isso se deve ao fato de que o preço do QAV está vinculado ao dólar. Considerando que os combustíveis têm uma participação de 37,3%16 na estrutura de custos das empresas aéreas, medidas que reduzam seus custos trarão benefícios à operação do transporte no Brasil. A desvalorização do real frente ao dólar também comprometeu outro custo significativo dos transportadores aéreos brasileiros: os gastos com arrendamento de aeronaves (17,0% do custo operacional17). 83,3% das companhias aéreas entrevistadas possuem aeronaves arrendadas e são impactadas significativamente pelas oscilações do câmbio. É interessante notar que o uso de biocombustíveis ainda é incipiente: 83,3% das empresas ainda não fazem uso desse tipo de combustível. Para os 16,7% que o utilizam, as principais vantagens são a redução da emissão de gases de efeito estufa (50,0%) e melhoria da imagem da empresa (16,7%).

Principais entraves para o setor aéreo de passageiros (respostas múltiplas - %) 0,0

20,0

Alto custo dos insumos Elevada carga tributária Cenário político-econômico brasileiro Quantidade e qualidade da infraestrutura Taxas de juros elevadas Marco regulatório

60,0

80,0

100,0 100,0

50,0 50,0 50,0 33,3 16,7

Expectativas do QAV - 2015 16,7% Reduzirá 16,7% Mantém-se 49,9% Aumentará 16,7% NS/NR

Qual impacto da taxa de câmbio?

83,3% Elevado

50

40,0

Utiliza biocombustível?

16,7% Sim 83,3% Não 0,0% NS/NR

Expectativas do QAV - 2016 0,0% Reduzirá

66,6% Mantém-se 16,7% 16  Transporte e Economia: transporte aéreo de passageiros. Disponível em: www.cnt.org.br Moderado 16,7% Aumentará 17  Custos com arrendamento, manutenção 0,0%e seguro de aeronaves. Baixo 16,7% NS/NR


16,7% Reduzirá

Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 16,7%

16,7% Mantém-se

TRANSPORTE AÉREO DE PASSAGEIROS Sim 83,3% Não

49,9% Aumentará

0,0% NS/NR

16,7% NS/NR

Qual impacto da taxa de câmbio?

Expectativas do QAV - 2016 0,0% Reduzirá

83,3% Elevado

66,6% Mantém-se

16,7% Moderado

16,7% Aumentará

0,0% Baixo

Possui aeronaves arrendadas?

16,7% NS/NR

Alíquota máxima de ICMS que deveria ser praticada em cada estado

83,3% Sim 16,7% Não 0,0% NS/NR

20,0% Alíquota de 0% 60,0% Alíquota de 4% 20,0% Alíquota de 12%

Desvalorização do real frente ao dólar e carga tributária comprometem transporte de passageiros no Brasil.

Jornada De Trabalho: Mudanças Podem Aumentar Custo Das Empresas O Projeto de Lei nº 8.255/2014, que propõe modificações na jornada de trabalho dos aeronautas, não foi considerado benéfico à competitividade da aviação civil brasileira por 75,0% dos entrevistados que têm conhecimento sobre seu conteúdo (66,7%). Isso porque 33,3% deles acreditam que essa intervenção poderá aumentar o custo de operação do transporte aéreo de passageiros.

51


Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 MEIO AMBIENTE TRANSPORTE AÉREO DE PASSAGEIROS

Conhece o Projeto de Lei nº 8.255/2014?

Projeto de lei é benéfico para aumentar a competitividade da aviação civil?

66,7% Sim

25,0% Sim

33,3% Não

75,0% Não

Porque o projeto de lei não é benéfico? 33,4% Insere vários pontos incoerentes com os padrões utilizados nos países mais avançados em aviação 33,3% Não funcionará do jeito que está

Projeto de Lei que modifica legislação de aeronautas poderá comprometer crescimento do transporte aéreo no Brasil.

33,3% Aumenta o custo para a empresa do Brasil

Apenas para as empresas que conhecem o projeto de lei.

Participação Da Iniciativa Privada Nos Aeroportos Melhorou Qualidade Dos Serviços, Mas Ainda Existem Deficiências Todas as empresas de transporte aéreo que contribuíram com esta Sondagem aprovaram a participação da iniciativa privada na gestão de aeroportos no país. 83,3% já utilizam aeroportos concessionados em suas operações e, entre elas, há consenso de que houve melhoria na qualidade dos serviços ofertados desde o início da concessão. Apesar das melhorias nesses aeroportos concessionados, o país ainda necessita de um grande volume de recursos para recuperar seus aeroportos e modernizar o sistema de tráfego aéreo. Quando questionadas sobre as adequações necessárias, 49,9% das empresas apontaram a necessidade de se melhorar o serviço de controle de tráfego aéreo, 16,7% citaram a infraestrutura aeroportuária e outros 16,7% apontaram o aumento de capacidade de pistas e pátios. Serviços que devem ser melhorados 49,9% Controle de tráfego aéreo 16,7% Infraestrutura aeroportuária 16,7% Capacidade de pistas e pátios 16,7% NS / NR

52

Sistema de transporte aéreo ainda necessita de melhorias para tornar-se mais eficiente. O destaque é o controle de tráfego aéreo.


Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 MEIO AMBIENTE

Meio Ambiente Crise Estimula Transportadores A Buscarem Oportunidades Na Gestão Ambiental Com os impactos da crise que atingiram o setor de transporte e logística, como pode ser verificado nesta Sondagem, transportadores começaram a investir mais em instrumentos de gestão ambiental para aumentar a eficiência das empresas. Apesar de apenas 13,0% dos entrevistados terem afirmado possuir ISO 14.00018 em sua empresa, 70,7% dos transportadores possuem algum tipo de monitoramento de indicadores. Dos empresários que afirmaram monitorar indicadores, 81,0% deles citaram indicadores de uso de combustível; 73,2%, uso de água; e 68,6%, uso de energia elétrica19. O monitoramento de indicadores auxilia o controle da atividade de transporte, permitindo a identificação de desempenhos fora de padrão e a rápida correção de eventuais falhas. Complementarmente, 47,0% dos entrevistados realizam algum tipo de reúso. O de água foi citado por 84,5% deles. Já o reúso de resíduos sólidos foi apontado por 34,9%. Além de adequar-se ao conceito de sustentabilidade, o reúso dos resíduos sólidos e da água contribui para a redução dos custos operacionais da atividade de transporte. Além do monitoramento, 63,4% dos transportadores sondados afirmaram possuir metas de redução de indicadores, sendo os mais citados: combustível, água e energia elétrica. Ambas as práticas tendem a aumentar a eficiência energética do serviço, reduzindo custos e emissões danosas ao meio ambiente como evidenciado pela Sondagem CNT de Eficiência Energética no Transporte Rodoviário de Cargas20.

Possui monitoramento de indicadores ambientais?

Possui ISO 14.000?

13,0% Sim

70,7% Sim

84,6% Não

27,6% Não

2,4% NS/NR

1,7% NS / NR

Possui metas de redução?

Faz algum tipo de reúso? 47,0% Sim

63,4% Sim

51,6% Não

35,2% possui um Sistema de Gestão Ambiental (SGA)1,4% 18  A certificação ISO 14.000 atesta que a empresa condizente com um Não internacionalmente. conjunto de normas e diretrizes padronizadas NS / NR 19  Esse resultado implica que, do total de1,4% empresas entrevistadas, mais da metade delas monitora o uso de combustíNS / NR vel (60,44%), de água (53,30%) e de energia elétrica (49,63%). 20  Acesse a Sondagem CNT de Eficiência Energética no Transporte Rodoviário de Cargas em http://www.cnt.org.br/ Paginas/Pesquisas_Detalhes.aspx?p=16

Possui outra ação ambiental?

12,3%

Transportadores investem em gestão ambiental para elevar a

53


70,7% 70,7% Sim Sim 27,6% 27,6% Não Não 1,7% 1,7% NS NS // NR NR

13,0% 13,0%

Sim Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador Sim 2015

AVALIAÇÃO MEIO AMBIENTE DE 2015 - ECONOMIA E ATIVIDADE EMPRESARIAL 84,6% 84,6% Não Não 2,4% 2,4% NS/NR NS/NR

Possui Possui metas metas de de redução? redução?

Faz Faz algum algum tipo tipo de de reúso? reúso? 47,0% 47,0% Sim Sim 51,6% 51,6% Não Não 1,4% 1,4% NS NS // NR NR

63,4% 63,4% Sim Sim 35,2% 35,2% Não Não 1,4% 1,4% NS NS // NR NR

Possui Possui outra outra ação ação ambiental? ambiental? Transportadores Transportadores investem investem em em gestão gestão ambiental ambiental para para elevar elevar a a eficiência das empresas. eficiência das empresas.

12,3% 12,3% Sim Sim 85,7% 85,7% Não Não 2,0 2,0 % % NS NS // NR NR

Qual Qual monitoramento monitoramento éé realizado? realizado? (%) (%) 0,0 0,0

Combustível Combustível Água Água Energia Elétrica Energia Elétrica Emissões Emissões atmosféricas atmosféricas Geração Geração de de resíduos resíduos Geração de Geração de efluentes efluentes NS NS // NR NR

20,0 20,0

40,0 40,0

60,0 60,0

80,0 80,0

100,0 100,0 85,5% 85,5%

75,4% 75,4% 70,2% 70,2% 50,8% 50,8% 50,0% 50,0% 43,5% 43,5%

4,8% 4,8%

Apenas para as empresas que utilizam.

Apenas para as empresas que utilizam. Quais metas de redução? (%) Quais metas de redução? (%)

0,0

20,0 20,0

Combustível 0,0 Combustível Água Água Energia Elétrica Energia Elétrica Emissões atmosféricas Emissões atmosféricas Geração de resíduos Geração de resíduos Geração de efluentes Geração de efluentes NS / NR NS / NR

40,0 40,0

60,0 60,0

73,2% 73,2% 68,6% 68,6%

38,1% 38,1% 34,5% 34,5% 32,5% 32,5%

4,9% 4,9%

80,0 80,0

81,0% 81,0%

100,0 100,0

Apenas para as empresas que utilizam. Apenas para as empresas que utilizam.

Qual tipo de reúso? (%) Qual tipo de reúso? (%)20,0 0,0 0,0

Água Água Resíduos sólidos Resíduos sólidos NS / NR 0,1% NS / NR 0,1%

20,0

40,0 40,0 34,9% 34,9%

Apenas para as empresas que utilizam. Apenas para as empresas que utilizam.

54

60,0 60,0

80,0 80,0

84,5% 84,5%

100,0 100,0


Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 AVALIAÇÃO DE 2015 - ECONOMIA E ATIVIDADE EMPRESARIAL

Baixo Crescimento Econômico Em 2015 Reduz O Número De Viagens E Impacta Negativamente A Produtividade Das Empresas Transportadoras, Que Tiveram De Postergar Seus Investimentos Avaliação De Indicadores Econômicos Revela Pessimismo Dos Transportadores Os 713 transportadores participantes da Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 mostraram-se pessimistas em relação aos indicadores macroeconômicos do país. 77,6% dos entrevistados confirmaram que, em consonância com o mercado21, esperam a redução do Produto Interno Bruto no Brasil (PIB), no ano de 2015 (Em 2014, o crescimento foi de 0,15% a.a.). Para a inflação (82,0%) e a taxa de juros (78,5%), a expectativa é de que permaneçam acima do registrado em 2014. Completando o cenário delicado da atual situação econômica brasileira, para 76,0% dos empresários participantes desta Sondagem, a carga tributária será ainda maior e 67,6% dos entrevistados apontaram para a manutenção da trajetória ascendente da taxa de câmbio. Sobre o peso da carga tributária, deve-se destacar que o setor já acumula perdas em 2015 com o aumento das alíquotas de PIS, Cofins e Cide-Combustíveis incidente sobre o diesel, principal insumo para a maioria dos modos de transporte, e reoneração da folha de pagamentos. Assim, novos impostos ou alíquotas superiores às já existentes podem colocar em risco a atividade transportadora no país. É interessante notar que os transportadores entrevistados nesta Sondagem apresentaram respostas alinhadas em relação às expectativas de 2015, independentemente do modal de transporte que operam, refletindo um estado geral de pessimismo do setor de transporte e logística.

Expectativa para o crescimento do PIB - 2015 77,6% Reduzirá 14,0% Mantém-se 7,1% Aumentará

Transportadores destacam 2015 como um ano de baixo crescimento do PIB além de inflação, juros, taxa de câmbio e carga tributária ascendentes

1,3% NS/NR

Expectativa para a taxa de câmbio - 2015

Expectativa para carga tributária - 2015

21  O Relatório de Mercado Focus do Banco Central, divulgado em 13 de novembro de 2015, indica 2,7% queda de 3,1% do cres2,7% cimento no ano. Reduzirá Reduzirá 21,6% Mantém-se

19,9% Mantém-se

67,6% Aumentará

76,0% Aumentará

55


Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015

14,0% Mantém-se

AVALIAÇÃO DE 2015 - ECONOMIA E ATIVIDADE EMPRESARIAL 7,1% Aumentará

2015 como um ano de baixo crescimento do PIB além de inflação, juros, taxa de câmbio e carga tributária ascendentes

1,3% NS/NR

Expectativa para a taxa de câmbio - 2015

Expectativa para carga tributária - 2015

2,7% Reduzirá

2,7% Reduzirá

21,6% Mantém-se

19,9% Mantém-se

67,6% Aumentará

76,0% Aumentará

8,1% NS/NR

1,4% NS/NR

Expectativa para taxa de juros - 2015

Expectativa para a inflação - 2015 4,4% Reduzirá

3,8% Reduzirá

12,8% Mantém-se

16,8% Mantém-se

82,0% Aumentará

78,5% Aumentará

0,8% NS/NR

0,9% NS/NR

Baixa Atividade Econômica Causa Queda Do Número De Viagens A recessão econômica pela qual o Brasil passa afeta diretamente o setor de transporte e logística. A partir da Pesquisa Mensal de Serviços, realizada pelo IBGE, entre janeiro e setembro de 2015, a queda real estimada da receita nominal líquida do setor alcançou 8,6%. Essa situação é corroborada pela expectativa de 54,0% dos empresários entrevistados que antecipam a diminuição de sua receita bruta em 201522 e de 31,0% deles que acreditam em manutenção. Essa previsão de queda da receita advém da redução do número de viagens, em 2015, revelada por 44,7% dos transportadores e da sua manutenção por 41,4%. O volume de cargas movimentado também será menor segundo 55,0% dos empresários. Diante desse cenário pouco promissor, 84,7% dos transportadores irão apenas manter suas instalações físicas e apenas 9,4% revelaram ainda pretender ampliar a abrangência geográfica de suas operações em 2015. Cabe mencionar que a queda do PIB é o principal motor para a formação de expectativas negativas atualmente. Isso porque o setor de transporte e logística atua como atividade-meio de todos os setores da economia23, sendo direta e fortemente impactado pela redução da produção tanto de bens como de serviços. A situação se agrava sob a perspectiva de elevação de custos operacionais. Segundo os resultados desta Sondagem, 76,4% dos empresários entrevistados informaram que tiveram seus custos operacionais aumentados. Para 79,5% deles, o preço do diesel (principal insumo para os modais rodoviário, ferroviário e aquaviário) fechará o ano de 2015 com valor ainda maior. Para as empresas aéreas que tem o querosene de aviação como um dos principais insumos, a expectativa de 49,9% 22  Em relação a 2014. 23  De acordo com estimativas realizadas a partir da Matriz Insumo Produto, o setor de transporte e logística é o segundo setor mais demandado pelos segmentos de atividade econômica do país.

56


Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 AVALIAÇÃO DE 2015 - ECONOMIA E ATIVIDADE EMPRESARIAL

delas é de maior elevação do preço do combustível, impactado pela elevada apreciação do dólar em 201524. Cabe ressaltar que, no caso do preço do diesel, já se registra incremento de 12,0% do preço de janeiro até outubro de 2015, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Para 78,0% dos transportadores, os preços dos lubrificantes também terminarão o ano mais altos e, por fim, para os transportadores que têm pneus como itens de custo, seu preço será maior de acordo com 80,2% deles.

Custos operacionais da empresa - 2015 9,3% Reduzirá 13,7% Mantém-se 76,4% Aumentará 0,6% NS/NR

Expectativa para a receita bruta - 2015

Elevação dos custos operacionais, redução do número de viagens e do volume de cargas e passageiros transportados prejudicam o rendimento do transporte no país.

Expectativa para o número de viagens - 2015 54,0% Reduzirá

44,7% Reduzirá

31,0% Mantém-se

41,4% Mantém-se

13,6% Aumentará

12,8% Aumentará

1,4% NS/NR

1,1% NS/NR

Expectativa para o volume de carga - 2015 55,0% Reduzirá

Expectativa para a abrangência geográfica da prestação de serviço 2015 13,7% Reduzirá

30,2% Mantém-se

76,2% Mantém-se

12,7% Aumentará

9,4% Aumentará

2,1% NS/NR

0,7% NS/NR

Expectativa para instalações físicas - 2015 6,6% Reduzirá

Expectativa para o preço do diesel - 2015 2,7% Reduzirá

84,7%

24  A taxa de câmbio (real por dólar), que começou 24 de setembro. No Mantém-seo ano em R$ 2,69 (2/1/2015), atingiu R$ 4,19 em16,7% Mantém-se fechamento deste relatório, em 13/11/2015, o7,4% câmbio foi de R$ 3,80. Aumentará

79,5% Aumentará

1,3% NS/NR

1,1% NS/NR

57


Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 AVALIAÇÃO DE 2015 - ECONOMIA E ATIVIDADE EMPRESARIAL

Expectativa para o preço de lubrificantes - 2015

Expectativa para o preço de pneus - 2015

2,8% Reduzirá

2,8% Reduzirá

18,1% Mantém-se

16,5% Mantém-se

78,0% Aumentará

80,2% Aumentará

1,1% NS/NR

0,5% NS/NR

Produtividade Reduzida Marca 2015 A maioria dos transportadores (54,9%) que contrataram profissionais nos últimos seis meses declarou encontrar dificuldades em contratar profissionais qualificados. Dos empresários sondados, 58,2% confirmaram a contratação de novos funcionários no período25 e 79,1% demitiram trabalhadores. 84,7% dos transportadores oferecem treinamento e capacitação para novos colaboradores. Existe, ainda, expectativa de redução da contratação formal de empregados para 45,6% dos entrevistados, em 2015, e de manutenção do número de postos de trabalho para 45,2%. Ademais, somente 7,7% dos empresários revelaram a intenção de terminar o ano de 2015 com maior número de funcionários do que em 2014. O aumento de custos operacionais e a redução de receitas geram problemas de produtividade para as empresas. Dessa forma, 53,2% dos entrevistados declararam que a produtividade de sua empresa foi reduzida em 2015, em comparação a 2014. A atual crise econômica brasileira foi citada por 65,9% dos transportadores sondados como o fator mais prejudicial à produtividade de suas atividades empresariais. Já a inadequação da infraestrutura de transporte é a variável que mais prejudica a produtividade para 12,8% dos entrevistados.

O que mais prejudica a produtividade? 65,9% A atual crise econômica brasileira 12,8% Infraestrutura de transporte inadequada 9,0% Burocracia 8,2% Baixa qualificação / falta de mão de obra 0,8% Problemas com fornecedores 1,5% Outros 0,8% Nada prejudica a produtividade de minha empresa atualmente 1,0% NS / NR

Demitiu funcionário nos últimos 6 meses?

25  Últimos seis meses.

58 79,1%

Contratou novos funcionários nos últimos 6 meses? 58,2% Sim


0,8% Problemas com fornecedores Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 1,5% AVALIAÇÃO DE 2015 - ECONOMIA E ATIVIDADE EMPRESARIAL Outros 0,8% Nada prejudica a produtividade de minha empresa atualmente 1,0% NS / NR

Demitiu funcionário nos últimos 6 meses? 79,1% Sim 20,5% Não 0,4% NS/NR

Teve dificuldade em contratar profissionais qualificados?

Contratou novos funcionários nos últimos 6 meses? 58,2% Sim 41,4% Não 0,4% NS/NR

Empresa oferece treinamento aos novos funcionários?

54,9% Sim

84,7% Sim

41,5% Não 3,6% NS/NR

14,6% Não 0,7% NS/NR

Produtividade da empresa - 2015 53,2% Reduziu 32,8% Manteve-se 13,0% Aumentou

Crise econômica prejudica produtividade das empresas de transporte e paralisa processo de contração de funcionários em 2015.

1,0% NS/NR

Investimentos Postergados Ou Cancelados São Reflexo Da Baixa Atividade No País O desempenho econômico influencia diretamente a tomada de decisão dos empresários do setor quando o assunto é investimento em seus negócios. Mesmo que 34,7% dos entrevistados tenham adquirido veículos em 2015 e 12,4% têm intenção de adquiri-los até o final do ano, a expectativa para 69,3% dos transportadores é de fechar o ano mantendo o tamanho da frota de 2014. Quando perguntados se possuem conhecimento quanto à mudança da taxa de juros do Programa de Sustentação de Investimento – PSI do BNDES26, 60,1% afirmaram ter conhecimento e, destes, 72,5% declararam que essa mudança impactou o planejamento de investimentos de suas empresas. 26  As solicitações ao PSI haviam sido encerradas em 30 de outubro de 2015, mas foram reabertas em 13 de novembro do mesmo ano. O Conselho Monetário Nacional resolveu permitir a apresentação de novas solicitações e avaliação daquelas já protocoladas no âmbito do Programa até 27 de novembro. Entretanto, o prazo de contratação permanece em 31 de dezembro de 2015. O limite global de contratação foi mantido em R$ 19,5 bilhões. Até o fechamento deste relatório, em 13/11/2015, não foram divulgadas informações oficiais sobre a situação do PSI em 2016.

59


Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 AVALIAÇÃO DE 2015 - ECONOMIA E ATIVIDADE EMPRESARIAL

Expectativa para o tamanho da frota - 2015 21,9% Reduzirá 69,3% Mantém-se

Economia em recessão e aumento da taxa de juros inviabilizam a ampliação da frota.

7,8% Aumentará 1,0% NS/NR

A empresa fez aquisição de veículos - 2015?

Pretende fazer aquisição de veículos- 2015?

34,7% Sim

12,4% Sim

64,9% Não

86,1% Não

0,4% NS/NR

1,5% NS/NR

Tem conhecimento da mudança das taxas de juros do PSI-BNDES?

Taxa de juros de 6% para 9% impactou o planejamento da empresa?

60,1% Sim

72,5% Sim

38,2% Não

25,6% Não

1,7% NS/NR

1,9% NS/NR

Tributação Elevada, Alto Custo Dos Insumos E Cenário Político Comprometem Desempenho De Empresas Ao serem indagados sobre os obstáculos do setor, 67,7% dos empresários confirmaram que a elevada carga tributária é o principal entrave para o desenvolvimento do transporte, o que evidencia o preocupante impacto da recente elevação desse gasto para as empresas. Quando questionados sobre a volta da cobrança da Cide-Combustíveis, que havia sido suspensa em 2012, 83,0% dos transportadores revelaram que não aprovam a mudança da alíquota por ser um custo adicional ao setor de transporte, mesmo que o montante arrecadado possa ser direcionado a investimentos em infraestrutura de transporte.Sobre a utilização dos recursos arrecadados pelo tributo junto aos transportadores e à sociedade, cabe destacar que, apesar de possuir destinação vinculada, entre 2002 e 2012, apenas 33,8% da arrecadação da Cide-Combustíveis foram destinados pelo governo federal às intervenções em infraestrutura de transporte. Em 2015, até outubro, apenas

60


Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 AVALIAÇÃO DE 2015 - ECONOMIA E ATIVIDADE EMPRESARIAL

3,1% da arrecadação havia sido destinada aos investimentos em transporte27. Nesse sentido, é fundamental se considerar que esse tributo incide sobre o custo do principal insumo do setor, o que se constitui no segundo maior entrave para o setor transportador, conforme atestado por 51,5% dos entrevistados. Foram apontados, ainda, como entraves ao crescimento do transporte no país o cenário político-econômico brasileiro (48,5%), as taxas de juros elevadas (40,3%), a qualidade da infraestrutura (21,2%), o alto custo da mão de obra (17,5%), entre outros. Esses resultados mostram como as medidas escolhidas pelo governo federal para a solução da crise estão reforçando os problemas das empresas e prejudicando não apenas o desempenho do transporte, mas, principalmente, a retomada do crescimento econômico brasileiro.

Aprova a volta da arrecadação da Cide - Combustíveis? 3,1% Sim, pois ela é uma forma de se garantir investimentos em infraestrutura de transporte 1,8% Sim, porém a alíquota cobrada por litro deveria ser reduzida 1,6% Sim, pois é uma forma de o setor colaborar com o reequilíbrio fiscal do governo federal 83,0% Não, pois é um custo adicional ao setor transportador 10,5% NS / NR

Principais entraves para o setor transportador (respostas múltiplas - %) 0,0 20,0 Elevada carga tributária Alto custo dos insumos Cenário político econômico brasileiro Taxas de juros elevadas Quantidade e qualidade da infraestrutura 21,2% Alto custo da mão de obra 17,5 Falta de demanda pelo serviço 17,5 Marco regulatório 11,4 Política de financiamento de longo prazo 6,3 Economia Mundial 5,9 3,6 Outros Todos 3,5 Não há nenhuma dificuldade 0,1 NS/NR 0,8

40,0

40,3

60,0 51,5 48,5

80,0

100,0

67,7

Cobrança da Cide-Combustíveis onera o setor transportador e não resolve problemas de infraestrutura.

27  Arrecadação R$ 1,93 bilhão (Fonte: Receita Federal). Investimento – total pago: R$ 60,58 milhões (Fonte: Siga Brasil).

61


Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 CONSIDERAÇÕES FINAIS

62


Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Considerações Finais A Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 apresentou as percepções dos empresários do setor de transporte e logística sobre 2015 e os prognósticos para 2016. Pelos resultados apresentados, evidencia-se um pessimismo generalizado diante do quadro econômico recessivo e, ainda, a falta de confiança na atual gestão econômica do governo federal. Assim, a maior parte dos entrevistados espera perceber a recuperação da economia brasileira somente a partir de 2017. Destaca-se que há expectativa de crise também para o setor de transporte e logística com previsão de redução de receitas, em 2015, e de sua manutenção, em 2016. Consequências diretas desse quadro são a tendência à redução de postos de trabalho e o adiamento de investimentos em ampliação da frota e instalações físicas por parte dos transportadores. As expectativas quanto à infraestrutura de transporte se mostram também pouco positivas, com a maior parte dos entrevistados esperando manutenção do cenário atual identificado como insuficiente e inadequado. A maioria dos entrevistados do transporte rodoviário de cargas acredita em retração econômica, em 2015, e estagnação, em 2016. Suas expectativas estão relacionadas ao desempenho principalmente da indústria, de forma que eles esperam queda, também, da receita bruta de suas empresas. A qualidade da infraestrutura de transporte e a ocorrência de roubos de cargas são evidenciados como problemas que reduzem a eficiência do segmento. Questionados sobre modificações na Lei do Caminhoneiro, os transportadores do modal revelaram aprovação das mudanças. Já os empresários do transporte ferroviário de cargas destacaram questões referentes à regulação do segmento. Eles apontam a necessidade de o governo tornar claras algumas regras do marco regulatório, com a finalidade de destravar o investimento em determinadas áreas da infraestrutura. Os transportadores denunciam a existência de passagens em nível crítico e de invasões de faixa de domínio, anteriores às concessões, que são de responsabilidade do governo federal. Apesar disso e do pessimismo quanto ao crescimento da economia nacional no biênio 2015-2016, as concessionárias de ferrovias entrevistadas mostram-se confiantes quanto às suas receitas brutas. Em relação ao transporte urbano de passageiros por ônibus, os resultados desta Sondagem revelam pessimismo tanto em relação ao desempenho da economia quanto ao das próprias empresas. As respostas referentes à Política Nacional de Mobilidade Urbana (Lei nº 12.587/2012) denunciam uma Lei com baixo índice de aplicação, alcançando cerca de metade das localidades onde os entrevistados operam. O contraponto do segmento diz respeito às questões ambientais, em que o modal destacase no monitoramento de indicadores ambientais e emissões atmosféricas com algumas iniciativas de vanguarda quanto à aquisição de ônibus elétricos ou híbridos. As empresas do segmento de transporte metroferroviário de passageiros se mostram preocupadas com o corte no orçamento do governo, de forma que a maioria espera redução de investimentos em infraestrutura de transporte no biênio 2015-2016. Além da escassez de recursos, a falta de qualidade de projetos e problemas de desapropriação também se revelam entraves para o modal. A elevação do custo operacional, principalmente advindos do preço do diesel e das tarifas de energia elétrica, é sentida pela maior parte dos entrevistados. Dessa forma, as soluções apontadas se referem ao deslocamento das bandeiras de energia elétrica e à isenção de ICMS em suas atividades. Os empresários do transporte rodoviário de passageiros interestadual e internacional, regular e sob regime de fretamento, revelam expectativas de queda do PIB no biênio 2015-2016, aumento da infla-

63


Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 APÊNDICES CONSIDERAÇÕES FINAIS

ção, da taxa de juros e da taxa de câmbio. Além disso, apesar de serem impactados negativamente pela gratuidade de algumas categorias de passageiros, o custo com combustível se mostra um fator de maior relevância para o segmento. Por isso, os entrevistados apontam a desoneração do diesel como uma solução para os entraves da atividade. A recessão econômica de 2015 também foi sentida pelos empresários do transporte aquaviário. De forma geral, o custo operacional se mostra um dos grandes entraves do segmento devido ao aumento do preço do diesel neste ano. Outros entraves já conhecidos continuam a impactar o modal como, por exemplo, a insuficiência de centros de treinamento de mão de obra e as dificuldades relativas às concessões e aos arrendamentos de terminais. Note-se que, para o segmento, a maior parte dos obstáculos enfrentados está relacionada à infraestrutura de transporte. Mesmo com as expectativas negativas quanto ao crescimento econômico brasileiro, mais da metade das empresas do transporte aéreo regular de passageiros espera manutenção ou aumento do número de passageiros em 2016. Cabe notar que a possibilidade de incremento no número de passageiros não necessariamente implica em aumento de rentabilidade do segmento. Isso porque o modal possui grande parte de seus custos atrelados à variação cambial, o que prejudica o seu desempenho financeiro devido à elevação do dólar. Além disso, as empresas mostram-se preocupadas com a possibilidade de redução de competitividade advinda de mudanças da legislação trabalhista do segmento. Ainda, esta Sondagem revelou que mais da metade dos transportadores entrevistados utiliza algum tipo de controle de indicadores do meio ambiente e metas de redução. É comum ocorrer, em meio a crises econômicas, a mudança de padrões de comportamento por parte de empresários em busca do aumento da eficiência e eficácia de seus empreendimentos. Nesse sentido, as oportunidades na área de gestão ambiental mostram-se atraentes por auxiliarem a redução do desperdício de insumos e a diminuição de custos operacionais. Por fim, em uma análise geral, é possível perceber que o setor de transporte e logística mostra-se apreensivo quanto à possibilidade de um quadro grave de recessão, aparentemente, duradoura. Os resultados desta Sondagem revelaram que o pessimismo não se destaca em somente um segmento, mas em todo o setor de transporte e logística. Dessa forma, fica evidenciada a urgência em se definirem ações que previnam e mitiguem as possíveis perdas financeiras no biênio 2015-2016 de forma a manter os avanços identificados no setor nos últimos anos.

64


Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 APÊNDICES

Apêndices Número de empregados por modal (%) 100,0 Rodoviário de cargas Rodoviário de passageiros Urbano de passageiros Aquaviário Ferroviário de cargas Metroferroviário Aéreo de passageiros

80,0

60,0

40,0

88,9 80,0 66,6

18,4

18,6

12,5 0,6

0,0

16,7 2,4

- - -

37,5

33,2

27,0 30,0 20,0

45,8

41,0

37,0

10,6 10,2 7,5 3,6

- - -

Até 9 empregados 10 a 49 empregados

20,0 16,7 11,1

16,2

18,1 15,3

12,5 1,1 0,9 - - -

- -

50 a 99 empregados

100 a 499 empregados

500 empregados ou mais

-

NS / NR

Tamanho da frota em operação modal (%) 100,0 Rodoviário de cargas Rodoviário de passageiros Urbano de passageiros Aquaviário Ferroviário de cargas Metroferroviário Aéreo de passageiros

80,0

60,0

50,0

50,0 39,7

40,0

34,9

33,3

25,9 20,0

0,0

15,3 11,4 1,8

17,5

10,6 12,6

6,6

-

16,3 17,5 16,7

23,5 13,8 13,5

22,1

- -

Até 10

11 a 20

9,9

7,5

2,5

--

21 a 50

51 a 100

8,5

101 a 250

12,7 4,5

6,9 - --

251 a 500

3,6 4,2

- - - 0,8 0,9 -

Acima de 500

5,0 -

NS / NR

Expectativa para o crescimento do PIB em 2015 por modal (%) 100,0 100,0 100,0

100,0

Rodoviário de cargas Rodoviário de passageiros Urbano de passageiros Aquaviário Ferroviário de cargas Metroferroviário Aéreo de passageiros

86,2 80,0

74,5 75,7 65,0

60,0

40,0

25,0 20,0

14,9 15,3

10,2

8,5 9,0 - - - -

0,0

Reduzirá

Mantém-se

3,6

7,5 - - -

Aumentará

2,1

- -

2,5

- - -

NS / NR

65


Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 APÊNDICES

Expectativa para o crescimento do PIB em 2016 por modal (%) 100,0

Rodoviário de cargas Rodoviário de passageiros Urbano de passageiros Aquaviário Ferroviário de cargas Metroferroviário Aéreo de passageiros

80,0

57,7 60,9

60,0

40,0

43,8

60,0 44,4

40,0

50,0 35,1

20,0

40,0 28,8

44,4 33,3

24,1 25,0

25,0 16,0

12,6

11,4 Expectativa para a inflação por modal - 2015 (%)

11,2

16,7 5,1

-

0,0

Reduzirá

100,0

Mantém-se

Rodoviário de cargas Rodoviário de passageiros Urbano de passageiros Aquaviário Ferroviário de cargas Metroferroviário Aéreo de passageiros

80,0

0,9

100,0 100,0 100,0 Aumentará

3,6

10,0 - - -

NS / NR

81,2 82,9 81,9 80,0

Expectativa para a inflação por modal - 2015 (%) 60,0 100,0 40,0 80,0 20,0 60,0

6,1

0,0 40,0

Rodoviário de cargas Rodoviário de passageiros Urbano de passageiros Aquaviário Ferroviário de cargas Metroferroviário Aéreo de 5,0passageiros

0,9 3,0

100,0 100,0 100,0 81,2 82,9 81,9 80,0

11,4

- - -

Mantém-se

20,0

0,0

11,4 5,0 0,9 3,0

8,5 9,0 - - -

Reduzirá

6,1

16,2 14,5 15,0

8,5 9,0 - - -

Reduzirá

7,5 1,3

-

Aumentará

16,2 14,5 15,0

- - -

3,6

Mantém-se

3,6

0,6 - - - -

NS / NR

7,5 1,3

Aumentará

-

0,6 - - - -

NS / NR

Expectativa para a inflação por modal - 2016 (%) 100,0 Rodoviário de cargas Rodoviário de passageiros Urbano de passageiros Aquaviário Ferroviário de cargas Metroferroviário Aéreo de passageiros

80,0

77,8

77,5

68,7 Expectativa para a inflação por modal - 2016 66,7 (%) 60,0 100,0 40,0 80,0 20,0 60,0

10,4

0,0 40,0

66

Rodoviário de cargas Rodoviário de passageiros Urbano de passageiros Aquaviário Ferroviário 20,0 de cargas Metroferroviário 16,7 9,0 de passageiros Aéreo

5,4

60,0 40,0 77,8 20,5

20,0 10,4

5,4

Mantém-se 16,7

66,7 50,0

Reduzirá 20,5

20,0 17,1 19,3

33,3

77,5

20,0 17,1 19,3 60,0

- -

20,0

52,5

50,0

22,2

68,7 52,5

2,4 - 3,0 40,0

Aumentará

33,3

- - -

NS / NR

22,2

9,0 - -

7,5

2,4 - 3,0

7,5 - - -


Expectativa para carga tributária por modal Sondagem - 2015 (%) Expectativas Econômicas do Transportador 2015 APÊNDICES 100,0

80,0

60,0

100,0 40,0

80,0 20,0

60,0 0,0

100,0

Rodoviário de cargas Rodoviário de passageiros Urbano de passageiros Aquaviário Ferroviário de cargas Metroferroviário Aéreo de passageiros

89,2 80,1

77,8

83,3

72,5

70,2

Expectativa para carga tributária por modal - 2015 (%) Rodoviário de cargas Rodoviário de passageiros 25,0 Urbano de passageiros 24,5 22,2 Aquaviário 16,7 15,7 Ferroviário de cargas 9,9 Metroferroviário 3,6 2,5de passageiros 2,9 0,9 Aéreo - - -

Reduzirá

100,0 89,2 80,1

77,8

83,3

72,5

70,2

2,4 -

Mantém-se

Aumentará

0,6 - - - -

NS / NR

40,0

25,0

24,5

20,0

9,9 0,0

2,9 0,9 3,6 2,5

-

-

22,2

15,7

-

16,7 2,4 -

-

Reduzirá

Mantém-se

Aumentará

0,6 - - - -

NS / NR

Expectativa para carga tributária por modal - 2016 (%) 100,0

100,0 Rodoviário de cargas Rodoviário de passageiros Urbano de passageiros Aquaviário Ferroviário de cargas Metroferroviário Aéreo de passageiros

80,0

60,0

82,0 70,5 70,0

67,3

55,6

50,0

Expectativa para carga tributária 44,4 por modal - 2016 (%) 100,0 40,0

80,0 20,0 0,0 60,0

50,0

100,0

Rodoviário de cargas Rodoviário de passageiros Urbano de passageiros Aquaviário Ferroviário 4,0 2,7 4,8 5,0 de cargas - - Metroferroviário Aéreo de passageiros Reduzirá

25,0 15,3

82,0

19,9 20,0 -

Mantém-se

70,5 70,0

67,3

44,4

55,6

Aumentará

50,0

3,7 -

4,8 5,0

- -

-

NS / NR

50,0

40,0

20,0 100,0 0,0

25,0

20,0 Expectativa para a taxa15,3de19,9juros por modal - 2015 (%) 4,0 2,7 4,8 5,0

-

-

Reduzirá

-

Mantém-se

80,0

78,2

83,8

Aumentará

4,8 5,0

- -

-

Rodoviário de cargas NS /deNRpassageiros Rodoviário Urbano de passageiros Aquaviário Ferroviário de Cargas Metroferroviário Aéreo de passageiros

83,3

77,1 75,0

60,0

55,6 44,4

40,0

20,0

0,0

3,7 -

100,0

-

16,2 14,4 17,5 4,5

1,8

4,2 2,5

Reduzirá

- - -

22,5 16,7 1,1

-

Mantém-se

Aumentará

-

1,2

- - - -

NS / NR

67


Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 APÊNDICES

Expectativa para a taxa de juros por modal - 2016 (%) 100,0

Rodoviário de cargas Rodoviário de passageiros Urbano de passageiros Aquaviário Ferroviário de cargas Metroferroviário Aéreo de passageiros

88,9 80,0

77,5 67,6

65,1

60,0

60,0

50,0

50,0 40,0

20,0 100,0

40,0

32,5 Expectativa para a taxa de câmbio por modal - 2015 (%)33,3 23,7 6,6 7,2 8,4

16,7

12,5

22,9 100,0

15,3

11,1

100,0 Rodoviário de cargas

3,5 5,0 2,1Rodoviário de passageiros - - -

- -

0,0 80,0

Reduzirá

77,8 Aumentará

Mantém-se 67,0 65,8 66,3

72,5

60,0

Expectativa para a taxa de câmbio por modal - 2015 (%) 40,0 100,0

30,6

20,0 80,0 0,0 60,0

18,4

100,0

11,1 -

-

Reduzirá

100,0

24,7 22,5

11,1 2,4 1,8 3,6 2,5 -

-

67,0 65,8 66,3

Mantém-se

Rodoviário de cargas Rodoviário de passageiros 12,2Urbano de passageiros Aquaviário 5,4 2,5de cargas 1,8 - - Ferroviário Metroferroviário NS / NR Aéreo de passageiros

77,8

72,5

Urbano de passageiros NS / NR Aquaviário Ferroviário de cargas Metroferroviário Aéreo de passageiros

Aumentará

40,0

30,6 20,0

18,4

24,7 22,5

11,1 0,0

2,4 1,8 3,6 2,5 -

12,2

11,1 -

-

Reduzirá

1,8

-

Mantém-se

Aumentará

5,4

2,5 - - -

NS / NR

Expectativa para a taxa de câmbio por modal - 2016 (%) 100,0

Rodoviário de cargas Rodoviário de passageiros Urbano de passageiros Aquaviário Ferroviário de cargas Metroferroviário Aéreo de passageiros

80,0

66,7 60,0

31,5 22,2

20,0 80,0

5,6 3,6

6,6 7,5

25,5

35,0

40,0 33,3

27,7

16,7

11,1 66,7

-

Reduzirá

Mantém-se 50,0

40,0

68

31,5 20,0

60,0

57,9

Expectativa para a taxa de câmbio por 50,0 (%) 50,0 modal - 2016

40,0 100,0

0,0 60,0

63,1 55,6

22,2

25,5 16,7

35,0 27,7

63,1 55,6

57,9

60,0 Aumentará 50,0

40,0 33,3

Rodoviário de cargas Rodoviário de passageiros Urbano de passageiros 13,3Aquaviário 7,8 7,5de cargas Ferroviário 1,8 - - Metroferroviário Aéreo de passageiros NS / NR


Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 APÊNDICES

Retomada do crescimento econômico do país por modal (%) 100,0 Rodoviário de cargas Rodoviário de passageiros Urbano de passageiros Aquaviário Ferroviário de cargas Metroferroviário Aéreo de passageiros

88,9 80,0

60,0

50,8

60,0 55,0

45,7 42,4

40,0

33,3

20,0 100,0 0,0 80,0

60,0

40,0

33,3

Expectativa para 25,0 o investimento público25,2por modal - 2015 (%) 20,0

0,8 1,2 -

13,3 12,7 8,1

11,1

22,3 20,0

19,8 13,0 14,5 10,0

7,5

- - -

- -

Ainda em 2015 55,3

18,9

62,2 60,9

Em 2016

Em 2017

- -

Em 2018

A partir de 2019

66,7 57,5 60,0 55,6

Expectativa para o investimento público por modal - 2015 (%) 44,4 36,2

100,0

30,6 31,3

35,0

33,3

80,0

60,0

6,4 6,3 7,8 5,0 62,2 60,9 60,0 Reduzirá 57,5 55,3 55,6

66,7

Mantém-se

40,0

36,2

30,6 31,3

35,0

Rodoviário 3,2 4,5 3,6 2,5de cargas Rodoviário de- passageiros Urbano de passageiros NS / NR Aquaviário Ferroviário de cargas Metroferroviário Aéreo de passageiros

40,0

20,0

0,0

16,7

16,7

40,0

- - -

Aumentará

Rodoviário de cargas Rodoviário de passageiros Urbano de passageiros Aquaviário 2,5de cargas 2,1 Ferroviário 0,9 - - Metroferroviário NS / NR Aéreo de passageiros

-

44,4 33,3

20,0

6,4 6,3 7,8 5,0

0,0

Reduzirá

Mantém-se

- - -

2,1 0,9

Aumentará

-

2,5 - - -

NS / NR

Expectativa para o investimento público por modal - 2016 (%) 100,0

Rodoviário de cargas Rodoviário de passageiros Urbano de passageiros Aquaviário Ferroviário de cargas Metroferroviário Aéreo de passageiros

80,0

60,0

40,0 100,0

60,0 51,8 Expectativa para 46,9 44,4 42,5 37,5 33,3

55,6

o investimento público por modal - 2016 (%) 39,9 38,7

33,1 35,0 20,0

20,0

33,4

33,3 15,7 13,5 13,3

80,0

20,0 20,0 -

0,0

Reduzirá 60,0

60,0

40,0

20,0

42,5

46,9

Mantém-se 55,6

51,8 44,4 37,5

33,3

39,9 38,7

33,1 35,0

Aumentará

33,4

33,3 20,0

20,0 20,0

Rodoviário de cargas Rodoviário de passageiros Urbano de passageiros Aquaviário 7,5 1,9Ferroviário 0,9 1,8 de cargas Metroferroviário- - NS / NR Aéreo de passageiros

69


Expectativa para o investimento privado por modal - 2015 (%) 100,0

Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 APÊNDICES

Rodoviário de cargas Rodoviário de passageiros Urbano de passageiros Aquaviário Ferroviário de cargas Metroferroviário Aéreo de passageiros

80,0

60,0

57,7 50,6

40,0 100,0

50,0

50,0

44,4 44,4 Expectativa 41,2 40,0 para o investimento 40,0 privado por modal - 2015 (%) 36,2

35,0

29,7

34,9

33,3

20,0

16,7

20,0

19,4

80,0

-

0,0

Reduzirá

60,0

Mantém-se

-

Aumentará

57,7 50,6

40,0

Rodoviário de cargas Rodoviário de passageiros 11,2 Urbano de passageiros 3,2 2,5 1,8 Aquaviário Ferroviário de cargas NS / NR Metroferroviário Aéreo de passageiros

12,6 12,7 12,5

36,2

35,0

29,7

40,0

50,0

44,4

41,2

40,0

34,9

33,3

50,0

44,4

20,0

16,7

-

20,0

19,4 12,6 12,7 12,5

11,2 3,2

-

0,0

Reduzirá

-

Mantém-se

-

Aumentará

1,8 2,5

-

-

NS / NR

Expectativa para o investimento privado por modal - 2016 (%) 100,0 Rodoviário de cargas Rodoviário de passageiros Urbano de passageiros Aquaviário Ferroviário de cargas Metroferroviário Aéreo de passageiros

80,0

66,7

60,0

55,6

54,1 40,0 100,0

Expectativa para o investimento privado por modal - 2016 (%) 43,3 42,8 29,5

35,5 37,5

27,0

20,0

17,5 20,0

40,0

37,5 40,0

33,3 24,5

22,2

11,1

80,0 0,0

Reduzirá

60,0

-

43,3

42,8

-

66,7 Aumentará

Mantém-se 55,6

54,1 40,0

Rodoviário de cargas Rodoviário de passageiros Urbano de passageiros 11,1 7,5 Aquaviário 3,6 2,7Ferroviário de cargas Metroferroviário NS / NR Aéreo de passageiros

18,9 18,1

40,0

-

40,0

37,5 37,5 Avaliação da quantidade de35,5infraestrutura existente no país por modal 33,3 29,5

27,0

20,0 100,0

24,5

22,2 17,5 20,0100,0 100,0

0,0 80,0

Reduzirá

18,9 18,1 11,1

-

Mantém-se

11,1 Rodoviário 7,5de cargas Rodoviário de passageiros 3,6 2,7 Urbano de passageiros Aquaviário NS / NR Ferroviário de cargas Metroferroviário Aéreo de passageiros

-

Aumentará

66,7

65,9 60,0

48,6

52,5

-

48,6 40,0

40,0

33,3

31,9 20,0

- -

0,0

Insuficiente

70

-

Suficiente

1,9 1,0 2,5

- - -

Mais do que o necessário

0,3 1,8

5,0

- - -

NS / NR

-


Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 APÊNDICES

Avaliação da qualidade de infraestrutura existente no país por modal 100,0 Rodoviário de cargas Rodoviário de passageiros Urbano de passageiros Aquaviário Ferroviário de cargas Metroferroviário Aéreo de passageiros

80,0

66,7 60,0

49,9 40,0

37,5 31,5

31,1

22,2 17,5 20,0 16,7 10,8

20,0

0,0

44,2

42,2 40,0 40,0

0,8

- - 2,5 - - -

27,7 27,5 20,0 11,1

4,5 2,7

Ótima

Boa

Regular

16,7

25,8 21,6 19,3 20,0 5,0

Ruim

16,7

-

0,3 -

Péssima

-

7,5

---

NS / NR

Expectativa para a infraestrutura existente por modal - 2015 (%) Expectativa para a infraestrutura existente por modal - 2015 (%) 100,0 Rodoviário de cargas Rodoviário de passageiros Rodoviário de cargas Urbano de passageiros Rodoviário de passageiros Aquaviário Urbano de passageiros Ferroviário de cargas Aquaviário Metroferroviário Ferroviário de cargas Aéreo de passageiros Metroferroviário Aéreo de passageiros

100,0 80,0 80,0

70,0

60,0

70,0

53,7

60,0 40,0 40,0

40,2

53,7

40,4

57,7

66,7 66,7 66,7 66,7

57,7 49,4 49,4

40,2 34,2 40,4 34,2

40,0

40,0

40,0

40,0 33,3 33,3 33,3 33,3

17,5 20,0 17,5 20,0

20,0 20,0 0,0 0,0

Piorar Piorar

8,3

- - -

8,3

8,1 9,0 10,0 8,1 9,0 10,0

Mantém-se Mantém-se

-

0,8 0,8

Melhorar Melhorar

-

1,2 2,5 1,2 2,5

- - NS / NR - - NS / NR

Expectativa para a infraestrutura existente por modal - 2016 (%) Expectativa para a infraestrutura existente por modal - 2016 (%) 100,0 Rodoviário de cargas Rodoviário de passageiros Rodoviário de cargas Urbano de passageiros Rodoviário de passageiros Aquaviário Urbano de passageiros Ferroviário de cargas Aquaviário Metroferroviário Ferroviário de cargas Aéreo de passageiros Metroferroviário Aéreo de passageiros

100,0

83,3

80,0

83,3

80,0 60,0

57,5

60,0 40,0 40,0 20,0 20,0

57,5 35,6 35,6 29,7 29,7

40,4

11,1

0,0 0,0

Piorar Piorar

33,3 20,0

17,5 20,0 17,5 20,0 11,1

20,0

-

60,0

55,6

42,0 44,1 38,0 42,0 44,1 38,0

40,4

60,0

55,6

16,7 16,7

26,1

22,5 26,1 19,9 22,5 21,5 19,9 21,5

33,3

0,8

Mantém-se Mantém-se

Melhorar Melhorar

0,8

-

1,8 2,5 1,8 2,5

NS / NR NS / NR

- - - - -

71


Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 APÊNDICES

O corte de orçamento dificultará a realização de obras por modal (%) 100,0 92,5

100,0

80,0

78,0

Rodoviário de cargas Rodoviário de passageiros Urbano de passageiros Aquaviário Ferroviário de cargas Metroferroviário Aéreo de passageiros

83,8 83,2

60,0

55,6 49,9

44,4

40,0

20,0

16,7

11,4 10,8 11,4 5,0 0,0

Sim, dificultará muito a realização de obras de infraestrutura

16,7

16,7 8,2 4,5 3,6 2,5

-

Sim, dificultará moderadamente a realização de obras de infraestrutura

2,4 0,9 1,8 - - -

- -

Não dificultará a realização de obras de infraestrutura

NS / NR

Aprova iniciativa privada nos investimentos em infraestrutura por modal (%) 100,0 100,0 100,0

100,0

Rodoviário de cargas Rodoviário de passageiros Urbano de passageiros Aquaviário Ferroviário de cargas Metroferroviário Aéreo de passageiros

90,0 80,0

69,1

73,0 74,1

60,0

40,0

26,1 26,1 20,0

18,1 5,0

0,0

Aprova

72

Desaprova

- - -

4,8

0,9

7,8 5,0

NS / NR

- - -


Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 APÊNDICES

Principais entraves para o setor rodoviário de cargas (%) 0

20,0

40,0

60,0

80,0

Elevada carga tributária

100,0

72,6

Cenário político-econômico brasileiro

52,7 48,9

Alto custo dos insumos ( diesel, lubrificantes, pneus) Taxas de juros elevadas

45,5

Quantidade e qualidade da infraestrutura

16,5

Alto custo da mão de obra

15,7

Falta de demanda pelo serviço

12,5

Política de financiamento de longo prazo

5,6

Economia Mundial

4,8

Marco regulatório

4,0

Outros

2,7

NS/NR

0,8

O empresário poderia citar mais de uma opção.

Principais entraves para o setor rodoviário de passageiros (%) 0

20,0

40,0

60,0

Elevada carga tributária

80,0

100,0

80,0

100,0

64,9 64,9

Alto custo dos insumos ( diesel, lubrificantes, pneus) 45,9

Taxas de juros elevadas Cenário político-econômico brasileiro

44,1

Alto custo da mão de obra

22,5

Quantidade e qualidade da infraestrutura

14,4

Falta de demanda pelo serviço

10,8

Marco regulatório

9,9

Economia Mundial

3,6

Política de financiamento de longo prazo

2,7

Outros

1,8

NS/NR 0,9 O empresário poderia citar mais de uma opção.

Principais entraves para o setor urbano de passageiros (%) 0

20,0

Elevada carga tributária Alto custo dos insumos (diesel, lubrificantes, pneus) Cenário político-econômico brasileiro Quantidade e qualidade da infraestrutura Taxas de juros elevadas 18,7 Alto custo da mão de obra 10,2 Falta de demanda pelo serviço Política de financiamento de longo prazo 6,6 Marco regulatório 3,0 Gratuidades 2,4 Economia Mundial 1,2 Outros 7,8 NS/NR 0,6

40,0

60,0 61,4 54,8

41,6 29,5 28,3

O empresário poderia citar mais de uma opção.

73


Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 APÊNDICES

Principais entraves para o setor aquaviário (%) 0

20,0

40,0

60,0

Elevada carga tributária

80,0

100,0

80,0

100,0

80,0

100,0

67,5

Cenário político-econômico brasileiro

47,5

Quantidade e qualidade da infraestrutura

45,0

Taxas de juros elevadas

35,0 25,0

Alto custo da mão de obra Alto custo dos insumos (diesel, lubrificantes, pneus)

20,0 15,0

Marco regulatório Falta de demanda pelo serviço

10,0

Política de financiamento de longo prazo

5,0

Outros

7,5

O empresário poderia citar mais de uma opção.

Principais entraves para o setor ferroviário (%) 0

20,0

40,0

60,0

Marco regulatório

60,0 60,0

Cenário político-econômico brasileiro Alto custo dos insumos (diesel, lubrificantes, pneus)

40,0

Falta de demanda pelo serviço

20,0

Elevada carga tributária

20,0

Política de financiamento de longo prazo

20,0

Taxas de juros elevadas

20,0

Quantidade e qualidade da infraestrutura

20,0

Economia Mundial

20,0

Problema com fornecedores

20,0

O empresário poderia citar mais de uma opção.

Principais entraves para o setor metroviário (%) 0

20,0

60,0

Elevada carga tributária

55,6

Cenário político-econômico brasileiro

55,6

Política de financiamento de longo prazo

44,4

Marco regulatório

44,4

Alto custo dos insumos (diesel, lubrificantes, pneus)

44,4

Quantidade e qualidade da infraestrutura

22,2

Taxas de juros elevadas

11,1

Inconsistência das políticas de transporte

11,1

O empresário poderia citar mais de uma opção.

74

40,0


Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 APÊNDICES

Principais entraves para o setor aéreo de passageiros (%) 0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

Alto custo dos insumos (diesel, lubrificantes, pneus)

100,0

Elevada carga tributária

50,0

Quantidade e qualidade da infraestrutura

50,0

Cenário político-econômico brasileiro

50,0

Taxas de juros elevadas

33,3

Marco regulatório

16,7

O empresário poderia citar mais de uma opção.

Tem conhecimento da volta da cobrança a Cide - Combustíveis por modal (%) 100,0 Rodoviário de Cargas Rodoviário de Passageiros Urbano de Passageiros Aquaviário Ferroviário de Cargas Metroferroviário

88,9 80,0 60,0

63,1 65,7

60,0

53,8 47,5

52,5

45,7

40,0

36,9 34,3

40,0

20,0 11,1 0,5

0,0

Sim

Não

NS / NR

Aprova a volta da arrecadação da cide - combustíveis por modal (%) 100,0 Rodoviário de Cargas Rodoviário de Passageiros Urbano de Passageiros Aquaviário Ferroviário de Cargas Metroferroviário

91,0 82,7 85,6

88,9 80,0

72,5 60,0

60,0 40,0 20,0

20,0 0,0

1,9 0,9 3,6 - -

Sim, pois ela é umaforma de se garantir investimentos em infraestrutura de transporte

1,3 2,7 1,2

20,0 20,0 11,1

7,5 --

Sim, porém a alíquota cobrada por litro deveria ser reduzida

3,6

1,3 1,8 1,8 Sim, pois é uma forma de o setor colaborar com o reequilíbrio fiscal do governo federal

12,8

Não, pois é um custo adicional ao setor transportador

7,8 -

NS / NR

75


Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 APÊNDICES

Tem conhecimento do Projeto de Lei que reduzirá o benefício da desoneração da contribuição previdenciária por modal (%) 100,0

100,0

80,0 60,0

80,0 77,8

77,1 60,9

66,7

Rodoviário de Cargas Rodoviário de Passageiros Urbano de Passageiros Aquaviário Ferroviário de Cargas Metroferroviário Aéreo de Passageiros

65,0

40,0

38,8 29,7

30,0

20,0

20,0

19,3

11,1 0,0

Sim

11,1

5,0 0,3 3,6 3,6 -

-

Não

-

NS / NR

Como pretende recolher a contribuição previdenciária por modal (%) 100,0 80,0

75,0

20,0

66,7

60,8

60,0 40,0

Rodoviário de Cargas Rodoviário de Passageiros Urbano de Passageiros Aquaviário Ferroviário de Cargas Metroferroviário Aéreo de Passageiros

43,2

48,4

42,9 25,8

37,1

30,8

0,0

42,3

42,9

24,3

-

19,7

33,3

25,8 26,9 25,0 14,9

14,2

-

Incidência da tributação sobre a folha de pagamento

Incidência da tributação sobre o faturamento

NS / NR

Expectativa para a receita bruta - 2015 por modal (%) 100,0 80,0 60,0

80,0 66,6 55,9 54,3 57,5 52,3 44,5

40,0 20,0

20,0 22,2 16,7

0,0

36,0 29,5 31,9 22,5

20,0 13,0 11,7 12,0

22,2 16,7

Mantém-se

11,1 1,6 - 1,8

-

Reduzirá

76

Rodoviário de Cargas Rodoviário de Passageiros Urbano de Passageiros Aquaviário Ferroviário de Cargas Metroferroviário Aéreo de Passageiros

Aumentará

-

NS / NR

-


Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 APÊNDICES

Expectativa para a receita bruta - 2016 por modal (%) Rodoviário de Cargas Rodoviário de Passageiros Urbano de Passageiros Aquaviário Ferroviário de Cargas Metroferroviário Aéreo de Passageiros

100,0 80,0 60,0 40,0 20,0

43,1

40,0 30,6 31,3 23,1 17,5

60,0

55,6 50,0

53,2 42,8 37,5

37,5

44,4 33,3

30,1 19,9 15,3

16,7

Expectativa para o número de viagens - 2015 por modal (%) 0,0

-

-

Reduzirá

Mantém-se

3,7 0,9 6,0

Aumentará

Rodoviário de Cargas Rodoviário de Passageiros Urbano de Passageiros Aquaviário Ferroviário de Cargas Metroferroviário Aéreo de Passageiros Rodoviário de Cargas Rodoviário de Passageiros Urbano de Passageiros Aquaviário Ferroviário de Cargas Metroferroviário Aéreo de Passageiros

80,0 Expectativa para o número de viagens - 2015 por modal (%)

40,0 80,0

66,766,7 47,5 40,0 38,7 31,9

20,0 60,0 0,0 40,0

57,9 49,6

53,5

40,0 32,2

30,0 20,066,766,7

11,1

53,5

47,5 40,0 38,7 Reduzirá 31,9

-

57,9 49,6 32,2

10,8 8,4

17,5

0,5 0,9 1,8

30,0 20,0

11,1

13,8

10,8 8,4

33,3

22,2

40,0 Aumentará

Mantém-se

20,0 0,0

13,8

17,5

Mantém-se

5,0

- - -

NS / NR

33,3

22,2 0,5 0,9 1,8

-

Reduzirá

- - -

NS / NR

100,0

60,0 100,0

7,5

Aumentará

5,0

- - -

NS / NR

Expectativa para o número de viagens - 2016 por modal (%) Rodoviário de Cargas Rodoviário de Passageiros Urbano de Passageiros Aquaviário Ferroviário de Cargas Metroferroviário Aéreo de Passageiros Rodoviário de Cargas Rodoviário de Passageiros Urbano de Passageiros Aquaviário Ferroviário de Cargas Metroferroviário Aéreo de Passageiros

100,0 80,0 Expectativa para o número de viagens - 2016 por modal (%) 66,7

60,0 100,0 40,0 80,0 20,0 60,0 0,0 40,0 20,0

59,5 47,9 27,025,3 21,5 17,5

40,0 Reduzirá

59,5 - -

27,025,3 21,5 17,5

0,0

47,9

54,2 44,4 40,0 35,0 33,3

40,0

55,6

54,2

44,4 40,0 Mantém-se 35,0 33,3

29,3

35,0

12,6 14,5

20,0

1,3 0,9 29,3

Aumentará 35,0

12,6 14,5

12,5

- -

NS / NR

1,3 0,9

Mantém-se

6,0

20,0

- -

Reduzirá

66,7

55,6

Aumentará

6,0

12,5

NS / NR

- -

77


Rodoviário de Cargas Aquaviário Ferroviário de Cargas Aéreo de Passageiros

80,0 Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015

APÊNDICES 60,0

60,0

56,9 50,0

42,5

40,0

50,0 30,6

20,0

20,0

25,0

20,0

17,5

15,0 Expectativa para o volume de carga - 2015 por 12,0 modal (%) 0,0

0,5

-

Reduzirá

100,0

Mantém-se

- -

Aumentará

NS / NR Rodoviário de Cargas Aquaviário Ferroviário de Cargas Aéreo de Passageiros

80,0 60,0

60,0

56,9 50,0

42,5

40,0

50,0 30,6

20,0

20,0

25,0

20,0 12,0

0,5

-

Mantém-se

Rodoviário de Ca Rodoviário de Pa Urbano de Passag Aquaviário Ferroviário de Ca Metroferroviário Aéreo de Passage

17,5

15,0

0,0

Reduzirá

Rodoviário de Ca Rodoviário de Pa Urbano de Passag Aquaviário Ferroviário de Ca Metroferroviário Aéreo de Passage

- -

Aumentará

NS / NR

Expectativa para o volume de carga - 2016 por modal (%) 100,0 Rodoviário de Cargas Aquaviário Ferroviário de Cargas Aéreo de Passageiros

80,0 60,0

60,0

20,0

50,0

45,7

40,0

35,0 24,2

20,0 20,0 16,7

33,3

29,0

20,0

25,0

20,0

Expectativa para o volume de carga - 2016 por modal (%) 0,0

1,1

Reduzirá

100,0

Mantém-se

-

Aumentará

-

NS / NR Rodoviário de Cargas Aquaviário Ferroviário de Cargas Aéreo de Passageiros

80,0

Expectativa para a contratação formal de empregados - 2015 por modal (%) 60,0

60,0

20,0 80,0

50,0

45,7

40,0 100,0

35,0 24,2

20,0 20,0 16,7

33,3

29,0

20,0

Aéreo de Passageiros Metroferroviário Ferroviário de Cargas 20,0Aquaviário Urbano de Passageiros Rodoviário de Passageiros Rodoviário de Cargas

25,0

66,7 0,0 60,0

54,6

57,756,1

50,0 Reduzirá 40,0

35,5 30,6

40,0 33,333,3

1,1

Mantém-se 42,5 36,4

50,0

Aumentará

0,0

Reduzirá

-

NS / NR

20,0

16,7 7,7 8,1 7,8 7,5

78

-

40,0

20,0

Mantém-se

Aumentará

1,3

3,6

0,6 -

NS / NR

Expectativa para a contratação formal de empregados - 2016 por modal (%) 100,0

100,0

Rodoviário de Ca Rodoviário de Pa Urbano de Passag Aquaviário Ferroviário de Ca Metroferroviário Aéreo de Passage

Aéreo de Passageiros

Rodoviário de Ca Rodoviário de Pa Urbano de Passag Aquaviário Ferroviário de Ca Metroferroviário Aéreo de Passage


35,5 30,6

36,4

33,333,3

20,0 Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 16,7

20,0

7,7 8,1 7,8 7,5

1,3

0,0

Reduzirá

Mantém-se

3,6

Aumentará

APÊNDICES

0,6 -

NS / NR

Expectativa para a contratação formal de empregados - 2016 por modal (%) 100,0

100,0

Aéreo de Passageiros Metroferroviário Ferroviário de Cargas Aquaviário Urbano de Passageiros Rodoviário de Passageiros Rodoviário de Cargas

80,0 60,0

60,4 62,5 49,7 51,3

40,0 20,0

44,5 40,0

40,0 29,6 28,8

33,1

53,3 17,1

22,2

18,6 7,2

0,0

Reduzirá

Mantém-se

10,8

20,0

15,0 2,1 3,6 4,8 5,0

Aumentará

-

-

NS / NR

Expectativa para o preço do diesel - 2015 por modal (%) Expectativa para o preço do diesel - 2015 por modal (%) Rodoviário de Cargas Rodoviário de Passageiros Urbano de Passageiros Rodoviário de Cargas Aquaviário Rodoviário de Passageiros Ferroviário de Cargas Urbano de Passageiros Metroferroviário Aquaviário Aéreo de Passageiros Ferroviário de Cargas Metroferroviário Aéreo de Passageiros

100,0

100,0 90,4 100,0 80,0

78,4 76,6 90,4

80,0 60,0

78,4 76,6

60,0 40,0

32,5

40,0 20,0 20,0 0,0 0,0

18,4 19,8 2,1 3,6 1,8

10,0

10,0 Reduzirá 2,1 3,6 1,8 -

19,8 - 18,4

32,5

55,0

55,6

55,0

55,6

-

7,8 Mantém-se

33,3 1,1 -

11,1

Aumentará

1,1 -

-

Reduzirá

33,3

11,1

7,8

-

100,0

Mantém-se

Aumentará

- 2,5 -

NS / NR

- 2,5 -

NS / NR

Expectativa para o preço do diesel - 2016 por modal (%) Expectativa para o preço do diesel - 2016 por modal (%) 100,0 89,8 83,0

100,0 80,0

83,0

80,0 60,0

73,0

60,0 40,0

0,0

1,9 3,6 0,6

10,0

- 10,0 Reduzirá 1,9 3,6 0,6 - -

Reduzirá

13,8 13,8

22,5 8,4

80,0 52,5 52,5

30,0 22,5

40,0 20,0 20,0 0,0

80,0

73,089,8

55,6 55,6

Rodoviário de Cargas Rodoviário de Passageiros Urbano de Passageiros Rodoviário de Cargas Aquaviário Rodoviário de Passageiros Ferroviário de Cargas Urbano de Passageiros Metroferroviário Aquaviário Aéreo de Passageiros Ferroviário de Cargas Metroferroviário Aéreo de Passageiros

33,3

20,0 30,0

33,3

11,1 20,0

8,4 Mantém-se

Mantém-se

11,1

1,3 0,9 1,2

Aumentará Aumentará

7,5 -

NS / 7,5 NR

1,3 0,9 1,2

-

NS / NR

79


Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 APÊNDICES

Expectativa para o preço de lubrificantes - 2015 por modal (%) Expectativa para o preço de lubrificantes - 2015 por modal (%) 100,0 84,9 80,0 100,0

79,2

60,0 80,0

79,2

71,2

84,9

80,0 60,0 80,0

71,2 60,0

40,0 60,0 20,0 40,0

17,6

20,0 0,0

2,4 3,6 1,8

0,0

2,4 3,6 1,8

10,0 - -

17,6

55,6

33,3

27,5

25,2 12,7 25,2

20,0 33,3

11,1

27,5

0,8 - 0,6 2,5 -

20,0 12,7 11,1 Mantém-se

Reduzirá 10,0

55,6

Rodoviário de Cargas Rodoviário de Passageiros Urbano de Passageiros Aquaviário Rodoviário de Cargas Ferroviário de Passageiros Cargas Rodoviário de Metroferroviário Urbano de Passageiros Aéreo de Passageiros Aquaviário Ferroviário de Cargas Metroferroviário Aéreo de Passageiros

Aumentará

NS / NR 0,8 - 0,6 2,5 -

- -

Reduzirá

Mantém-se

Aumentará

NS / NR

Expectativa para o preço de lubrificantes - 2016 por modal (%) Expectativa para o preço de lubrificantes - 2016 por modal (%) 100,0 80,0 100,0

81,1

60,0 80,0

81,1

87,4 69,4 87,4 60,0 60,0

55,6

69,4 20,0

40,0 60,0

20,0 0,0

15,7 5,0 1,9 4,5 1,2 -

25,2 15,7

Reduzirá

0,0

5,0 1,9 4,5 1,2 -

55,6

33,3

27,5

25,2

20,0 40,0

60,0 60,0

Rodoviário de Cargas Rodoviário de Passageiros Urbano de Passageiros Aquaviário Rodoviário de Cargas Ferroviário de Passageiros Cargas Rodoviário de Metroferroviário Urbano de Passageiros Aéreo de Passageiros Aquaviário Ferroviário de Cargas Metroferroviário Aéreo de Passageiros

20,0 9,6

27,5

11,1 1,3 0,9 1,8

11,1 Mantém-se 9,6

Aumentará

Mantém-se

-

NS / NR 1,3 0,9 1,8

Reduzirá

33,3

7,5

Aumentará

7,5

-

NS / NR

Expectativa para o preço de pneus - 2015 por modal (%) Rodoviário de Cargas Rodoviário de Passageiros Urbano de Passageiros

100,0 84,3

80,6

80,0

73,0

60,0 40,0 24,3

20,0 0,0

15,4 3,5

2,7

Reduzirá

80

13,9

1,2

0,5

Mantém-se

Aumentará

-

NS / NR

0,6


20,0 0,0

15,4 3,5

2,7

13,9

Sondagem Expectativas do Transportador 2015 0,6 - Econômicas 0,5

1,2

Reduzirá

Mantém-se

Aumentará

APÊNDICES

NS / NR

Expectativa para o preço de pneus - 2016 por modal (%) Rodoviário de Cargas Rodoviário de Passageiros Urbano de Passageiros

100,0 84,3

81,7

80,0

65,8

60,0 40,0 28,8 20,0 0,0

13,8 4,5

3,2

13,3 1,3

0,6

Reduzirá

Mantém-se

Aumentará

1,8

0,9

NS / NR

Custos operacionais da empresa - 2015 por modal (%) Rodoviário de Cargas Rodoviário de Passageiros Urbano de Passageiros Aquaviário Ferroviário de Cargas Metroferroviário Aéreo de Passageiros

100,0

100,0 87,4 82,9

80,0

77,8

71,5 57,560,0

60,0 40,0

40,0 27,5 20,0

14,1 3,6 3,0

0,0

14,1 13,5

11,1

7,5 -

9,6

11,1

7,5

-

-

Reduzirá

0,3

Mantém-se

Aumentará

- -

- - -

NS / NR

Produtividade da empresa - 2015 por modal(%) Rodoviário de Cargas Rodoviário de Passageiros Urbano de Passageiros Aquaviário Ferroviário de Cargas Metroferroviário Aéreo de Passageiros

100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 -

59,3 51,4 47,6 42,5 20,0 22,2

50,0 37,8 41,0 26,9

40,0

37,5 40,0 33,3 13,0

44,5

50,0

9,9 11,4 12,5 0,8 0,9 -

0,0

Reduziu

Manteve-se

Aumentou

7,5

- - -

NS / NR

81


Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 APÊNDICES

O que mais prejudica a produtividade por modal? (%) 100,0

79,3

80,0

67,8 60,0

57,9 60,0 55,0

40,0

50,0

Rodoviário de Cargas Rodoviário de Passageiros Urbano de Passageiros Aquaviário Ferroviário de Cargas Metroferroviário Aéreo de Passageiros

50,0

33,4 22,9 22,2

20,0 9,8

10,0

6,3

11,2

20,022,2 15,0 8,1

0,0 A atual crise econômica brasileira

Infraestrutura de transporte inadequada

7,7

2,4

-

Burocracia

10,8 4,5

20,0

15,0

11,1

11,1 2,5 - 1,6 - 1,2

- - 0,8 0,9 0,6 - -

Baixa Problemas com qualificação/falta de mão de obra fornecedores

2,5 0,3 0,9 2,4 - - - 0,8 - 1,8 - - -

Outros

Nada prejudica a produtividade de minha empresa a tualmente

NS / NR

Expectativa para o tamanho da frota - 2015 por modal (%) Rodoviário de Cargas Rodoviário de Passageiros Urbano de Passageiros Aquaviário Ferroviário de Cargas Metroferroviário Aéreo de Passageiros

100,0 80,0

80,0

78,9 73,9 77,5 66,6

63,2

60,0

55,6 44,4

40,0 29,3 20,0

20,0

15,3 12,7 17,5

6,4

- -

0,0

Reduzirá

Mantém-se

10,8 7,8

16,7 2,5

16,7 1,1

Aumentará

0,6 2,5

NS / NR

Expectativa para o tamanho da frota - 2016 por modal (%) Rodoviário de Cargas Rodoviário de Passageiros Urbano de Passageiros Aquaviário Ferroviário de Cargas Metroferroviário Aéreo de Passageiros

100,0 80,0 64,6 65,8 66,262,5

60,0

55,6

82

44,4 40,0

40,0

40,0 20,0

66,6

15,7 17,1 15,1

22,5 17,3 16,2 16,3 20,0

10,0

Reduzirá

16,7 2,4 0,9 2,4 5,0

- -

0,0

16,7

Mantém-se

Aumentará

NS / NR

-


29,3 20,0

20,0

15,3 12,7 17,5

16,7 16,7 10,8 7,8 Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 6,4 APÊNDICES 2,5 1,1 0,6 2,5

- -

0,0

Reduzirá

Mantém-se

Aumentará

NS / NR

Expectativa para o tamanho da frota - 2016 por modal (%) Rodoviário de Cargas Rodoviário de Passageiros Urbano de Passageiros Aquaviário Ferroviário de Cargas Metroferroviário Aéreo de Passageiros

100,0 80,0

55,6 44,4 40,0

40,0

40,0 20,0

66,6

64,6 65,8 66,262,5

60,0

15,7 17,1 15,1

22,5 17,3 16,2 16,3 20,0

10,0

16,7 2,4 0,9 2,4 5,0

- -

0,0

16,7

Reduzirá

Mantém-se

Aumentará

-

NS / NR

Expectativa para a abrangência geográfica da prestação de serviço - 2015 por Expectativa para a abrangência geográfica da prestação de serviço - 2015 por modal (%) modal (%) 100,0 100,0 80,0 80,0

77,5 71,8 77,5 71,8

60,0 60,0

87,4 87,4

88,9 88,9 72,5 72,5 60,0 60,0

40,0 40,0 20,0 20,0 0,0 0,0

Rodoviário de Cargas Cargas Rodoviário de Passageiros Rodoviário de Passageiros Urbano de Passageiros Urbano de Passageiros Aquaviário Aquaviário Ferroviário de Cargas Ferroviário de Cargas Metroferroviário Metroferroviário Aéreo de Passageiros Aéreo de Passageiros

40,0 40,0

33,3 33,3 18,6 18,6 15,3 15,3

10,0 3,6 10,0 - 3,6 - -

Reduzirá Reduzirá

16,7 16,7

15,0 9,3 7,2 7,8 15,0 9,3 7,2 7,8

Mantém-se Mantém-se

33,3 33,3 16,7 16,7

11,1 11,1

0,3 - 1,2 2,5 - 0,3 - 1,2 2,5 - -

Aumentará Aumentará

NS / NR NS / NR

Expectativa para a abrangência geográfica da prestação de serviço - 2016 por Expectativa para a abrangência geográfica da prestação de serviço - 2016 por modal (%) modal (%) 100,0 100,0 83,3 83,3

79,3 72,3 79,3 74,2 72,5 72,3 74,2 72,5 60,0 60,055,6 55,6

80,0 80,0 60,0 60,0

44,4 40,044,4 40,0

40,0 40,0 20,0 20,0 0,0 0,0

9,3 11,7 9,6 9,3 11,7 9,6

17,6 17,6 - --- ---

Reduzirá Reduzirá

Mantém-se Mantém-se

Rodoviário de Cargas Rodoviário de Cargas Passageiros Rodoviário de Passageiros Urbano de Passageiros Urbano de Passageiros Aquaviário Aquaviário Ferroviário de Cargas Ferroviário de Cargas Metroferroviário Metroferroviário Aéreo de Passageiros Aéreo de Passageiros

-

12,0 8,1 12,0 8,1

22,5 22,5

Aumentará Aumentará

4,2 5,0 0,8 0,9 4,2 5,0 - 0,8 0,9 - -

16,7 16,7

NS / NR NS / NR

83


Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 APÊNDICES

A empresa fez aquisição de veículos - 2015 por modal (%) Rodoviário de Cargas Rodoviário de Passageiros Urbano de Passageiros Aquaviário Ferroviário de Cargas Metroferroviário Aéreo de Passageiros

100,0 80,0

80,0

72,6

60,0 50,0

44,1 45,8

40,0 26,9

27,5

70,0

66,7

55,9 54,2

50,0

33,3 20,0

20,0

0,5 - -

0,0

Sim

Não

2,5

NS / NR

Modalidade de pagamento mais utilizada - 2015 no modal rodoviário de cargas 28,7% Leasing (incluindo Finame Leasing)

5,0% Consórcio

26,7% Financiamento com banco privado

1,0% Direto com o fornecedor

20,8% À vista

5,0% NS/NR

12,8% PSI (BNDES)

Modalidade de pagamento mais utilizada - 2015 no modal rodoviário de passageiros

84

32,7% Leasing (incluindo Finame Leasing)

2,0% Consórcio

28,6% Financiamento com banco privado

2,0% Banco Público

16,3% PSI (BNDES)

2,0% CDC

12,3% À vista

4,1% NS/NR

- - -


Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 APÊNDICES

Modalidade de pagamento mais utilizada - 2015 no modal urbano de passageiros 32,7% Financiamento com banco privado

1,3% Consórcio

28,6% PSBI (BNDES)

1,3% Parcelamento com a fábrica

23,7% Leasing (Incluindo Finame Leasing)

5,3% NS/NR

14,5% À vista

Possui monitoramento de indicadores por modal (%) 100,0 89,2 80,0

72,5

66,8 60,0

80,0 77,8

55,9

50,0

40,0

Rodoviário de cargas Rodoviário de passageiros Urbano de passageiros Aquaviário Ferroviário de cargas Metroferroviário Aéreo de passageiros

44,1 31,1

25,0

20,0

20,0 22,2

33,3

16,7

10,2 2,1 - 0,6 2,5

0,0

Sim

Não

-

-

NS / NR

Possui ISO 14.000 por modal (%) 100,0

97,3 83,0

80,0

88,9

83,7

80,0 70,0

Rodoviário de cargas Rodoviário de passageiros Urbano de passageiros Aquaviário Ferroviário de cargas Metroferroviário Aéreo de passageiros

66,6

60,0 40,0 27,5 20,0 0,0

20,0

15,7

13,3

11,1

16,7

16,7 3,7

2,7

Sim

Não

- 0,6 2,5 -

-

NS / NR

85


Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 APÊNDICES

Empresa oferece treinamento aos novos funcionários por modal (%)

80,0

100,0

98,8

100,0

88,9

85,0

81,6

100,0

Rodoviário de cargas Rodoviário de passageiros Urbano de passageiros Aquaviário Ferroviário de cargas Metroferroviário Aéreo de passageiros

72,1

60,0 40,0 27,9 20,0

17,3

15,0 1,2

0,0

Sim

11,1 -

-

-

1,1

-

-

Não

-

-

-

NS / NR

Teve dificuldade em contratar profissionais qualificados por modal (%) 100,0

Rodoviário de cargas Rodoviário de passageiros Urbano de passageiros Aquaviário Ferroviário de cargas Metroferroviário Aéreo de passageiros

80,0 66,7 60,0

54,9

52,4

56,6 58,8 40,6

40,0

40,0

47,6

41,8

33,3

40,0

35,3

33,3

33,4

33,3 20,0

20,0 4,5

-

0,0

Sim

-

1,6

Não

5,9

NS / NR

Taxa de juros de 6% para 9% impactou o planejamento da empresa por modal (%) 100,0 80,0 71,8

77,8

70,6 60,0

60,0

50,0

50,0 40,0

40,0

58,8 26,4

20,0

58,8 22,2

25,5

20,0 1,8

0,0

Sim

86

Rodoviário de carga Rodoviário de passageiro Urbano de passageiro Aquaviário Ferroviário Metroferroviário

80,0

Não

-

3,9

-

NS / NR

-

-


Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 APÊNDICES

Tem conhecimento da mudança das taxas de juros do PSI-BNDES por modal (%) 100,0

100,0 80,0 60,0

73,0 58,5

61,4

40,0

55,6

55,0

58,8

39,9

37,5

38,6 26,1

22,2

20,0

Rodoviário de carga Rodoviário de passageiro Urbano de passageiro Aquaviário Ferroviário Metroferroviário

22,2 1,6 0,9

0,0

Sim

Não

-

7,5

-

NS / NR

Pretende fazer aquisição de veículos em 2015 por modal (%) 100,0 89,9 80,0

82,9 81,9 85,0

77,8 60,0

60,0

Rodoviário de cargas Rodoviário de passageiros Urbano de passageiros Aquaviário Ferroviário de cargas Metroferroviário Aéreo de passageiros

66,6

40,0

40,0 20,0

22,2

16,2 16,9 9,0

16,7

16,7

7,5

1,1 0,9 1,2

0,0

Sim

Não

7,5

-

-

NS / NR

Modalidade de pagamento mais utilizada em 2015 no modal metroferroviário 33,3% PSI (BNDES) 33,3% Financiamento com a Caixa 33,4% Finame (BNDES)

87


Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 APÊNDICES

Modalidade de pagamento mais utilizada em 2015 no modal ferroviário

75,0% PSI (BNDES) 25,0% Leasing (incluindo Finame Leasing)

Modalidade de pagamento mais utilizada em 2015 no modal aéreo de passeigeros

66,7% Arrendamento no mercado internacional 33,3% Leasing (incluindo Finame Leasing)

Modalidade de pagamento mais utilizada em 2015 no modal aquaviário 27,3% À vista 27,3% Financiamento pelo Fundo da Marinha Mercante 27,3% Finaciamento via FINAME - BNDES 9,1% Financiamento por banco privado 9,1% AFRMM

Modalidade de pagamento mais utilizada em 2015 no modal urbano de passageiros

32,7% Financiamento com banco privado 32,7% PSI (BNDES) 32,7% Leasing (incluindo Finame Leasing) 32,7% À vista

88

32,7% Consórcio 32,7% Parcelamento com a fábrica 32,7% NS / NR


Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015 APÊNDICES

Modalidade de pagamento mais utilizada em 2015 no modal rodoviário de passageiros 32,7% Leasing (incluindo Finame Leasing)

2,0% Consórcio

28,6% Financiamento com banco privado

2,0% Banco público

16,3% PSI (BNDES)

2,0% CDC

12,3% À vista

4,1% NS / NR

Modalidade de pagamento mais utilizada em 2015 no modal rodoviário de cargas

32,7% Leasing (incluindo Finame Leasing)

32,7% Consórcio

32,7% Financiamento com banco privado

32,7% Direto com o fornecedor

32,7% À vista

32,7% NS / NR

32,7% PSI (BNDES)

A empresa fez aquisição de veículos em 2015 por modal (%) 100,0

Rodoviário de cargas Rodoviário de passageiros Urbano de passageiros Aquaviário Ferroviário de cargas Metroferroviário Aéreo de passageiros

80,0

80,0

72,6

60,0 50,0

44,1 45,8

40,0

70,0

66,7

55,9 54,2

50,0

33,3 26,9

27,5 20,0

20,0

0,5

0,0

Sim

Não

2,5

NS / NR

89


EXPECTATIVAS ECONÔMICAS DO TRANSPORTADOR SONDAGEM | 2015

Setor de Autarquias Sul, Quadra 1 - Bloco “J” Ed. Confederação Nacional do Transporte 13º andar - CEP: 70070-944 - Brasília/DF Brasil Tel.: (61) 2196.5700 Central de Relacionamento: 0800 728 2891 - www.cnt.org.br


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.