Revolução nos ares

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edição informativa da cnt

CNT

ano XX número 234 março 2015

T R A N S P O R T E

AT UA L

Revolução nos ares Os drones estão em toda a parte, com múltiplas funções, mas ainda sofrem com a falta de regulamentação

PAULO PAULO ROBERTO ROBERTO DE SOUZA DE SOUZA falafala sobresobre o aumento o aumento do roubo do roubo de cargas de




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CNT TRANSPORTE ATUAL

MARÇO 2015

REPORTAGEM DE CAPA equipamentos inovadores que voam sem tripulação, os drones têm revolucionado diferentes áreas de trabalho em todo o mundo, mas ainda precisam de regulamentação específica para reduzir risco de acidentes página 22

CNT TRANSPORTE ATUAL ano XX | número 234 | março 2015

ENTREVISTA

paulo roberto de souza analisa o roubo de cargas página

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MEDALHA JK • cnt homenageia 18 profissionais que atuam em diferentes modais do transporte com a medalha JK - ordem do mérito do transporte brasileiro página

CAPA drone direto/divulgação

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AQUAVIÁRIO

EDIÇÃO INFORMATIVA DA CNT CONSELHO EDITORIAL bernardino rios pim bruno batista etevaldo dias lucimar coutinho EDITOR

americo ventura

FALE COM A REDAÇÃO (61) 3315-7000 • imprensa@cnt.org.br saus, quadra 1 - bloco J - entradas 10 e 20 edifício cnt • 10º andar cep 70070-010 • brasília (df) ESTA REVISTA PODE SER ACESSADA VIA INTERNET: www.cnt.org.br | www.sestsenat.org.br ATUALIZAÇÃO DE ENDEREÇO:

atualizacao@cnt.org.br

mtb 5125

publicação da cnt (confederação nacional do transporte), registrada no cartório do 1º ofício de registro civil das pessoas Jurídicas do distrito federal sob o número 053. tiragem: 40 mil exemplares

[americoventura@sestsenat.org.br]

fechamento desta edição 20/3/2015

os conceitos emitidos nos artigos assinados não refletem necessariamente a opinião da CNT Transporte Atual

lei federal garante novas regras para construir eclusas página

42 SUSTENTABILIDADE

reúso de água é saída para evitar risco de escassez página

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www.

cnt.org.br

Confira a cobertura multimídia da cerimônia de entrega da Medalha JK

a ordem do mérito do transporte – medalha JK reconhece a dedicação de empresários e profissionais em diferentes modais do setor de transporte. em março deste ano, a cnt agraciou 18 personalidades com a honraria em uma cerimônia realizada na sede da confederação, em brasília (df). a agência cnt de notícias fez uma cobertura completa do evento, com reportagens em texto, áudio e vídeo, uma galeria de fotos, além do compartilhamento do evento nas mídias sociais. foram registrados os melhores momentos da festa. todo o material pode ser acessado em nosso site. confira!

FERROVIÁRIO • reajuste de energia causa impactos no sistema metroferroviário brasileiro; empresas devem pagar a mais até 90% página

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AÉREO

licitação para obra em aeroportos regionais pode sair este ano página

60 SEST SENAT

Seções duke

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opinião

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mais transporte

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boletins

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tema do mês

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alexandre garcia

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cartas

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Qualificação para atender demanda do setor aéreo página

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Duke

MARÇO 2015


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“Quanto melhor e maior a disponibilidade de infraestrutura, mais dinâmica e especializada será a economia de um país” clÉsio andrade

OPINIÃO

A construção de uma grande nação este mês de março, 18 personalidades foram agraciadas com a medalha JK – mérito do transporte brasileiro. a comenda representa o agradecimento e o reconhecimento da confederação nacional do transporte àqueles que dedicam suas vidas ao transporte de cidadãos e riquezas, contribuindo, desta forma, para o desenvolvimento do brasil. desde 1992, mais de 300 pessoas foram homenageadas. são figuras de importância nacional em suas atividades, provenientes de diversas modalidades transportadoras e que construíram o transporte brasileiro com seu trabalho, dedicação e força. nada mais justo. o transportador brasileiro tem colaborado de forma efetiva para reduzir distâncias, aproximar pessoas e levar o progresso a todas as regiões desse imenso país. o setor de transporte responde por 12% do produto interno bruto brasileiro. são mais de 210 mil empresas, 1,9 milhão de caminhoneiros e taxistas e 3 milhões de empregos no setor. estamos falando de uma atividade economicamente robusta e indispensável para brasil. a cnt, que tenho a honra de presidir, trabalha para inovar, transformar e dinamizar o transporte e a logística. prova disso são os trabalhos desenvolvidos pela instituição e que já se tornaram referência, como o plano cnt de transporte e logística, a pesquisa cnt de rodovias e a sondagem expectativas econômicas do transportador. além disso, por meio das unidades do sest senat, atua na promoção do desenvolvimento profissional e na melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores do transporte. seguimos, assim, a filosofia e o sonho do presidente Juscelino Kubitschek, de unir, desenvolver e levar o progresso a todos os brasileiros. desafios que sempre estiveram na pauta do transportador deste país e servem de estímulo para o aperfeiçoamento constante de nossa atividade.

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patrono da “ordem do mérito do transporte brasileiro”, que congrega os agraciados pela medalha, Juscelino Kubitschek é um exemplo para todos nós. era um homem obstinado em fazer deste país uma nação próspera e desenvolvida. um líder como poucos, que sempre estimulou o crescimento econômico e social do brasil. a medalha JK – mérito do transporte brasileiro é uma homenagem que já se tornou tradição no nosso setor, o que muito nos orgulha. por meio dela, podemos homenagear homens e mulheres que, atuando na iniciativa privada ou na vida pública, contribuem de forma relevante para o desenvolvimento da nossa atividade e do nosso país. cumprimento o vice-presidente da cnt para transporte de passageiros, Jacob barata filho, que recebeu este ano a medalha JK no grau grã-cruz. e também os demais agraciados: arthur bruno schwambach, paulo sérgio ribeiro da silva, edgar ferreira de sousa, José augusto de castro e conrado grava de souza (no grande oficial); thereza christina villela, léo mauro Xavier filho, edvandro perondi, carlos eduardo salazar maçães, eleus vieira de amorim, Jose rodolfo rodrigues, José carlos gomes da silva, abtino da rosa michelon, victor manuel simões pinto, eclésio da silva e vicente abate (no grau oficial) e regina toller, esposa de gerson toller (oficial - post mortem), pelos relevantes serviços prestados ao transporte brasileiro. nenhum país alcança níveis superiores de desenvolvimento econômico e social sem uma vigorosa infraestrutura de transporte. Quanto melhor e maior a disponibilidade de infraestrutura, mais dinâmica e especializada será a economia de um país. É essa a mensagem que queremos mostrar. os transportadores, por meio dos agraciados com a medalha JK, representam a esperança de construção de uma grande nação brasileira.


“existe um grande fator que é a força motriz do aumento do roubo de a legislação é muito branda. a cada dia se prende mais gente, porém,

ENTREVISTA

PAULO ROBERTO DE SOUZA - assessor de segurança

Cresce o roubo d por

número de roubos de cargas registrado nas rodovias brasileiras em 2013 é o maior dos últimos 16 anos. os dados fazem parte do levantamento realizado pela assessoria de segurança da ntc&logística (associação nacional do transporte de cargas e logística) e são os mais recentes do país. o balanço de 2014 só será divulgado no fim deste ano. em 2013, as ocorrências registraram alta de 5,5% em relação ao ano anterior. foram 15,2 mil casos, o que corresponde a um prejuízo de r$ 1 bilhão para o setor. a região sudeste teve o maior registro, com 81,29% dos casos. as mais incidências foram nos estados de são paulo (52,5%) e do rio de Janeiro (23,3%).

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LIVIA CEREZOLI

os números divulgados pela ntc&logística têm como base os dados informados pelas secretarias de segurança dos estados, empresas do mercado segurador, gerenciadoras de riscos e transportadoras. de acordo com paulo roberto de souza, assessor de segurança da ntc&logística, o maior problema do setor é a legislação branda para os criminosos envolvidos no roubo de cargas. “pela lei nº 12.403/2011, que modificou o código penal, esse crime é considerado de menor potencial ofensivo, situação em que o acusado é indiciado, paga fiança e espera o processo em liberdade. no novo código penal, que tramita no congresso nacional, estamos

trabalhando para agravar a pena desse tipo de crime.” para coibir esse tipo de ação, alguns estados têm adotado legislações específicas. em são paulo, por exemplo, a lei nº 15.315, aprovada no ano passado, estabelece a cassação da inscrição no cadastro de contribuintes do icms (imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação) das empresas que tiverem em seus estoques algum item oriundo de carga roubada. em goiás e no paraná também existem leis similares. segundo souza, são paulo concentra dois tipos diferentes de roubos de carga: os realizados pelo crime organizado, com qua-

drilhas especializadas que contam com o apoio de grandes receptadores e priorizam o roubo de equipamentos eletrônicos, produtos farmacêuticos e pneus, e os chamados roubos de oportunidade (ou pequenos delitos) que têm por alvo os veículos de entrega urbana de carga, de menor volume e valor. esse último, representa até 80% dos casos registrados no estado. nesta entrevista concedida à CNT Transporte Atual, o assessor apresenta detalhes sobre a prática do roubo de cargas no país, comenta sobre o prejuízo que chega até o consumidor e alerta sobre a necessidade de criação de uma estrutura nacional organizada que coíba esse tipo de crime. acompanhe.


ntc&logística/divulgação

cargas: a sensação de impunidade. ninguém fica preso por muito tempo” da ntc&logística

e cargas A que pode ser atribuído o aumento nos roubos de cargas registrados nos últimos anos? existe um grande fator que é a força motriz do aumento do roubo de cargas: a sensação de impunidade. a legislação é muito branda. de acordo com os dados policiais, a cada dia se prende mais gente, porém, ninguém fica preso por muito tempo. existe um exemplo em que o bandido foi preso mais de 27 vezes, sendo 15 delas por roubo de cargas. e quando pensamos na fragilidade da lei de enquadramento penal, vale ressaltar a lei nº 12.403, sancionada no ano de 2011, está em vigor e ameniza os efeitos do código penal, criando a figura dos crimes de menor potencial ofensivo, que são os crimes de até

quatro anos de pena. ou seja, para diminuir a quantidade de presos no país, essa lei garante que no caso de crimes de menor potencial ofensivo, como é o caso de interceptação de cargas, o indivíduo é levado ao distrito policial e indiciado, porém pode pagar uma fiança e sair em liberdade para aguardar o processo. Quais os impactos desse tipo de crime para o setor de transporte? E para a sociedade em geral? existem dois impactos fundamentais. o primeiro deles refere-se ao fator humano, pois a vítima de violência, como é o caso dos motoristas que sofrem com o roubo de cargas, passa por um trauma muito

grande e o tratamento psicológico de recuperação pode demorar muito tempo. atualmente, existe um aumento exponencial no processo de recuperação dos recursos humanos, e o risco da atividade é tema de discussão constante entre o empresariado, pois trata de ameaça à vida dessas pessoas. o outro impacto é o prejuízo material. as transportadoras sofrem a perda do próprio roubo, mesmo com o seguro envolvido, e ainda têm o agravante de aumento do seguro em próximas cargas, devido ao inci-

dente. o ciclo operacional de transporte da carga envolve três segmentos empresariais: o embarcador, a transportadora e a seguradora. no momento em que todos esses sofrem um prejuízo com o roubo de cargas, seja com a perda da carga, seja com o aumento do preço do frete por conta do seguro muito alto, ou qualquer outro fator, isso afeta a sociedade lá na ponta. no mundo capitalista, alguém precisa pagar a conta. o repasse desse custo adicional para qualquer um dos três segmentos precisa ser feito. do


contrário, as empresas não sobreviveriam. então, o prejuízo de fato é transferido para o produto final, ou seja, afetará diretamente o consumidor. Como os crimes acontecem? o modus operandi é o mais variado possível, mas, normalmente, é roubo, ou seja, com emprego da violência, diferente do furto. no sinistro de cargas, entre 92% a 94% dos crimes são roubo. existem, basicamente, dois perfis de criminosos em ação: os que circulam nos grandes centros urbanos e os que atingem os depósitos de cargas ou caminhões grandes em rodovias. a grande diferença entre eles é que os primeiros atuam no que é conhecido como crimes de oportunidades, ou seja, pequenos grupos (de dois a quatro elementos) que atacam veículos de menor carga, normalmente com produtos de primeira necessidade, durante as entregas nos comércios, por exemplo. o segundo é caracterizado como crime organizado. nesse último, as quadrilhas contam com uso de armamento pesado, os grupos são estruturados, têm um comando, escolhem o alvo certo e, normalmente, já sabem exatamente aonde e quando abordar as suas vítimas. desses, os mais decorrentes são os crimes de oportunidade que, por exemplo, nos estados de são paulo e do rio de Janeiro representam 80% dos registros de roubos de carga.

A lei complementar nº121, de 2006, que cria o Sistema Nacional de Prevenção, Fiscalização e Repressão ao Furto e Roubo de Veículos e Cargas ainda não foi regulamentada. Qual o prejuízo gerado por esse atraso? o maior prejuízo é a falta de uma estrutura organizada, coordenada pelo governo federal para combater o roubo de cargas no país. ou seja, o crime hoje é combatido pontualmente, não existe um sistema articulado entre os organismos federais e estaduais, como está preconizado na lei, uma vez que ela ainda não foi regulamentada. São Paulo é um dos poucos Estados que tem um bom levantamento estatístico sobre este tipo de crime. A falta de conhecimento contribui para o aumento das ocorrências? a falta de conhecimento não contribui para o aumento de ocorrências, mas sim na falta de combate eficaz. a estatística fornece um cenário da realidade da região e, em função disso, a força policial é direcionada. o policiamento é móvel, então quando você não tem informações, o planejamento é falho. a finalidade da estatística é direcionar, assertivamente, a resposta policial. assim, a falta de conhecimento aumenta as

PREJUÍZO roubo de cargas teve

chances de erro no planejamento de combate ao crime.

“Rastreadores são fundamentais para saber a ocorrência de sinistro e acionar a polícia quando necessário”

Que tipo de medidas de prevenção as empresas de cargas e de logística podem adotar para evitar os roubos? as empresas de cargas e de logística devem aprimorar os processos de gerenciamento de risco nas duas frentes possíveis: tecnológica e na gestão de recursos humanos. em tecnologia, abrangemos aquisição de equipamentos para veículos, proteção dos depósitos com sistema de vigilância, guaritas, entre outros. em relação aos recursos humanos, é necessário investir em treinamento de pessoal, roteirização de percurso e normas de gestão (viajar sem-


sergio alberto/cnt

“As respostas do governo são muito insuficientes para a dimensão do problema que temos hoje” 15,2 mil ocorrências em 2013, gerando prejuízo de r$ 1 bilhão para o setor

pre em dois, não dar carona, não parar em pontos diferentes dos acordados, não viajar a noite, entre outros). Qual tem sido, ou qual deveria ser, o papel do governo para coibir esse tipo de crime? as respostas do governo são muito insuficientes para a dimensão do problema que temos hoje. precisamos de maior capacidade e infraestrutura de resposta. Hoje, no rio grande do sul o roubo vem caindo. isso é um exemplo de sucesso de uma operação da polícia civil regional. mas, quando olhamos para outros estados, isso ainda não ocorre ou, quando ocorre, a estrutura existente é muito pequena. no estado do rio de Janeiro, em contrapartida, o combate

não é uma prioridade. É só observarmos o crescimento assustador dos números nessa região. em nível federal, o combate ao roubo de cargas também não está entre as prioridades do governo, pois não existe hoje uma integração entre os governos. a lei complementar nº 121/2006, que até hoje não foi regulamentada, mostra a pouca prioridade que o governo federal dá ao tema.

quanto houver quem compra a carga roubada, há quem roube. para combater a receptação seria necessário agravar a pena do crime, tomar os bens adquiridos de maneira ilegal e tirar esse comerciante do mercado, com a cassação de icms e cnpJ da empresa. o receptor precisa ter medo de ser preso, porque a sensação de impunidade também abrange essa categoria.

Muito se fala da necessidade de combater a receptação das mercadorias. Como isso deve ser feito? É uma maneira eficiente para solucionar o problema? se conseguirmos neutralizar o receptador, conseguiremos reduzir o número de roubos. en-

São Paulo já tem lei aprovada desde o ano passado sobre a receptação de mercadorias. Quais os resultados obtidos? O que ainda precisa melhorar? até o momento, não temos nenhum resultado porque a lei nº 15.315 existe, mas também não foi ainda regulamentada. a ntc&lo-

gística aguarda essa regulamentação e espera que isso ocorra em breve. De que forma a engenharia veicular pode contribuir para reduzir a incidência de roubos? sistemas de rastreamento e de monitoramentos permitem que seja identificado, em tempo real, tudo o que ocorre com o veículo. e, com isso, se existem condições de uso dos dispositivos de segurança e acionamento da polícia. eles permitem um melhor monitoramento. Como os rastreadores podem contribuir para o gerenciamento de riscos nas rodovias? rastreadores são fundamentais para saber a ocorrência de sinistro e acionar a polícia quando necessário. se não existissem, o cenário atual seria ainda pior. De que maneira é possível treinar os motoristas para agirem em casos de perigo? os motoristas devem ser treinados antes de iniciar qualquer operação. entre os temas a serem abordados nesse treinamento estão: direção defensiva, atenção ao uso de tecnologias, regras de segurança a serem seguidas para evitar delitos, como parar em lugar com iluminação, não ofertar caronas entre outras ações de precaução. l


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MAIS TRANSPORTE embraer/divulgação

Embraer realiza o primeiro voo do jato militar modelo KC-390 o Kc-390 fez o seu primeiro teste de voo em fevereiro, na cidade de gavião peixoto (sp). o avião, produzido pela embraer (empresa brasileira de aeronáutica), é o maior já desenvolvido no brasil. o voo durou uma hora e 19 minutos e tudo correu bem. o período de testes deve durar até o fim de 2016. a partir daí, as aeronaves começarão a ser entregues à fab (força aérea brasileira). serão 28 unidades em 12

anos. o avião deve substituir o c-130 Hercules em todas as suas missões, como transporte de tropas e de carga, lançamento de paraquedistas, busca e combate a incêndios. o aparelho é mais veloz que o Hérculos, que atinge 671 quilômetros por hora (km/h). o modelo da embraer chega a 870 km/h. a aeronave, um cargueiro militar que terá capacidade de carga de 23 toneladas, foi desenvolvida em parceria com a fab e

tem investimentos estimados em r$ 4,6 bilhões. "o Kc-390 será a espinha dorsal da aviação de transporte da força aérea brasileira. da amazônia à antártica, a frota terá um papel fundamental para os mais diversos projetos do estado brasileiro, da pesquisa científica à manutenção da soberania", disse o tenente-brigadeiro do ar nivaldo luiz rossato, comandante da aeronáutica.

Cai número de acidentes e mortes em rodovias federais em 2014 o número de acidentes, assim como o de mortos e feridos, nas rodovias do país em 2014 caiu em relação ao de 2013, informa a prf (polícia rodoviária federal), em balanço divulgado em fevereiro. os acidentes diminuíram de 186.698, em 2013, para 168.593, em 2014.

nos acidentes em que houve feridos, a redução foi 3,2%. nos casos de acidentes com óbito no local, a diminuição apurada chegou a 2,3%. em números absolutos, o ano de 2014 terminou com 100.396 acidentes envolvendo feridos, em comparação ao de 2013, que registrou 103.752

ocorrências. em termos de acidentes com registro de óbito, houve 8.227 casos em 2014 e 8.425 em 2013. a prf informou ainda que a maioria dos acidentes está relacionada à falta de obediência às leis de trânsito. das ocorrências que resultaram em mortes, por exemplo, a falta

de atenção correspondeu a 32% do total dos casos, enquanto a velocidade incompatível com as normas de segurança nas estradas correspondeu a 20% dos casos. as ultrapassagens indevidas foram apontadas como causa em 12% dos casos.


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arte

ma parceria entre a vale e a aces (ação comunitária espírito santo) deu novas cores ao muro que cerca parte da estrada de ferro vitória a minas em retiro saudoso, município de cariacica (es). instalado como forma de garantir mais segurança à comunidade da região, a estrutura é formada por 920 trilhos e tem 230 metros de comprimento. a ação faz parte do projeto “arte no muro” e envolveu ainda o grupo de jovens coletivo aprender cultura e a associação de moradores do bairro. o trabalho, que transformou o muro de trilhos em um painel artístico, contou com a participação de 12 jovens moradores de retiro saudoso. para criar a obra, eles participaram de oficinas teóricas de grafite. o conteúdo aprendido durante as aulas foi colocado em prática diretamente no muro, sob a orientação de artistas do grupo coletivo. o trabalho todo teve duração de três meses.

aces/divulgação

Projeto transforma muro de estrada de ferro em painel artístico

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FERROVIA muro de trilhos se transformou em painel artístico a céu aberto

o produtor cultural da aces, luiz guilherme silva, destacou que o projeto teve grande importância para a comunidade. “fizemos questão de incluí-los em todo o processo e hoje eles passam pelo local e se sentem parte daquilo. o trabalho é

uma grande obra de arte a céu aberto”, afirmou. considerada a ferrovia mais produtiva do brasil e uma das mais modernas do mundo graças aos investimentos em tecnologia e recursos humanos, a estrada

de ferro tem 905 quilômetros de extensão e transporta 40% de toda carga ferroviária do país. por ela circulam pelo menos 60 tipos de produtos, como minério de ferro, aço, soja, carvão, calcário, entre outros.

Governo lança edital para dragagem do porto de Santos o edital de licitação para contratação das obras de dragagem no porto de santos (sp) foi publicado pela secretaria de portos da presidência da república no “diário oficial da união” no dia 10 de fevereiro.

o objeto do certame compreende a elaboração dos projetos básico e executivo, bem como a execução das obras de dragagem por resultado para readequação da geometria do canal de acesso ao porto e

demais serviços necessários para a entrega das obras. a licitação será feita pelo rdc (regime diferenciado de contratações), na forma eletrônica e por meio de contratação integrada, destaca a secretaria de portos.

as propostas deverão ser apresentadas até as 10 horas do dia 17 de março. o critério de julgamento será o de maior desconto. a licitação tem abrangência internacional e permite a participação em consórcio.


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MAIS TRANSPORTE fábrica de comunicação/divulgação

Porto planeja investimentos para garantir crescimento o porto de são francisco do sul, em santa catarina, receberá investimentos no canal de acesso, na área de segurança e até na sede administrativa em 2015. Já no primeiro trimestre haverá investimentos na ordem de r$ 10 milhões para melhorias de infraestrutura no porto. a qualificação do sistema de segurança é uma das prioridades. além disso, haverá obras para melhorar o sistema de iluminação de todo o porto.

Aeroportos ganham estação meteorológica com painel solar o aeroporto de Jacarepaguá (rJ) é o primeiro da rede infraero a receber uma estação meteorológica de superfície com utilização de painel solar. essa medida objetiva aperfeiçoar a captação das informações meteorológicas,

ampliando o nível de segurança no processo de aproximação das aeronaves nos pousos e decolagens. o equipamento está instalado na epta (estação prestadora de serviços de telecomunicações e de tráfego aéreo) que

funciona dentro do sítio aeroportuário. além de Jacarepaguá, deverão ser instaladas estações em outras 38 eptas, em terminais da infraero, até o final deste ano. a implantação desses equipamentos, importados

da finlândia, atendem às determinações do decea (departamento de controle do espaço aéreo) e normas da oaci (organização de aviação civil internacional). o investimento é da ordem de r$ 20 milhões.


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novidade

Tocantins ganha maior transbordo ferroviário de grãos oram investidos r$ 25 milhões no empreendimento situado no pátio intermodal de porto nacional, no tocantins, que tem como objetivo escoar, principalmente, soja e milho. a inauguração do transbordo ferroviário de grãos aconteceu em fevereiro, pela agrex do brasil, do grupo japonês mitsubishi corporation.

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a plataforma foi construída em uma área de 5,1 m2 e contribui com a redução de custos, tempo e o aumento da qualidade de serviço. com capacidade estática para 900 mil toneladas e programado para movimentar até 800 mil toneladas por ano, o terminal tem 17 mil toneladas como capacidade inicial de armazena-

mento. aproximadamente 40 empregos diretos serão gerados pela agrex do brasil no local. os principais grãos armazenados no transbordo serão soja e milho, que devem ser escoados por meio da ferrovia norte-sul para o porto de itaqui, em são luís (ma). de imediato, os estados de tocantins e bahia serão bene-

ficiados e, mais tarde, também o de mato grosso, englobando o vale do araguaia. cerca de 60 produtores poderão usufruir do local neste primeiro momento. esse é o segundo transbordo rodo-ferroviário às margens da ferrovia norte-sul da agrex do brasil. o primeiro terminal às margens da norte-sul é em porto franco, no maranhão. agreX do brasil/divulgação

PORTO NACIONAL os principais grãos armazenados no transbordo serão soja e milho

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MAIS TRANSPORTE abifer/divulgação

Cresce venda de combustíveis as vendas de combustíveis no mercado brasileiro, em 2014, totalizaram 144,5 bilhões de litros, o que representa um aumento de 5,2% em relação aos 137,3 bilhões de litros registrados em 2013. os dados foram divulgados em fevereiro, pela anp (agência nacional do petróleo, gás e biocombustíveis). somente a comercialização de gasolina cresceu 7%. no ano passado, foram consumidos 44,3 bilhões de litros do combustível. em 2013, foram 41,4 bilhões. a gasolina responde por 30% do consumo de combustíveis no país. Já o diesel, que representa mais de 40% do mercado de combustíveis do brasil, teve elevação de 2,4% nas vendas. no ano passado, foram comercializados 60 bilhões de litros. no caso do biodiesel, o crescimento foi de

16,4%, alcançando a marca de 3,4 bilhões de litros. o incremento ocorrreu devido ao aumento do teor de adição de biodiesel ao óleo diesel a de 5% para 7% entre julho e novembro. as vendas de etanol hidratado – aquele comercializado em postos de combustível – chegaram aos 12,9 bilhões de litros em 2014, o que representa um incremento de 10,5%. o gnv (gás natural veicular), por sua vez, apresentou redução de 3,2% do volume comercializado, passando de 5,1 milhões de m2/dia para 4,9 milhões de m2/dia. para atender à demanda, o brasil precisou importar 9,8% mais diesel que em 2013. no ano passado, foram comprados 10,8 bilhões de litros do exterior. por outro lado, a importação de gasolina caiu 28,2%, com um total de 1,8 bilhão de litros. sergio alberto/cnt

COMBUSTÍVEIS vendas totalizaram 144,5 bilhões de litros em 2014

CARGA ao longo de 2014 foram entregues mais de 4 mil vagões

Indústria ferroviária cresce a indústria ferroviária brasileira faturou, no ano passado, r$ 5,6 bilhões, o que representa um crescimento de 24% em relação a 2013, quando fechou em r$ 4,5 bilhões. os números foram divulgados pela abifer (associação brasileira da indústria ferroviária) e incluem a cadeia produtiva do setor. conforme a entidade, ao longo do ano passado foram produzidos e entregues 4.703 vagões de carga, 374 carros de passageiros e 80 locomotivas. de acordo o presidente da abifer, vicente abate, o aumento do volume de entregas de vagões de carga e de passageiros foi um dos principais fatores para a alta no faturamento na indústria ferroviária brasileira. esse

aumento na demanda foi gerado por maiores investimentos governamentais e privados na mobilidade urbana e também por concessionárias ferroviárias de carga. o número de vagões corresponde ao dobro do fabricado em 2013, quando foram entregues apenas 2.280 unidades. a fabricação de locomotivas se manteve estável ante as 83 unidades de 2013. a abifer também indicou projeções para 2015 que apontam para a produção e entrega de 4.000 vagões, 420 carros de passageiros e 90 locomotivas. a projeção do faturamento para 2015 é de pelo menos manter o valor de 2014, com a possibilidade de um ligeiro aumento, afirmou abate.


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scania/divulgação

Uso de biometano como combustível é regulamentado o uso do biometano, combustível obtido através do processamento do biogás gerado em processos de decomposições de resíduos, foi regulamentado pela anp (agência nacional do petróleo, gás e biocombustíveis). a medida permite a venda e a distribuição do combustível, possibilitando que de fato seja usado em diversas aplicações, como no transporte coletivo de

passageiros. a resolução da anp foi publicada no “diário oficial” de 2 de fevereiro de 2015 e especifica itens, como a concentração de gás carbônico no combustível, regras de transporte e comercialização, além das fontes de resíduos. o biometano, por ser de características semelhantes, obedece a várias determinações

previstas para o gás natural. o biometano, que no rio grande do sul recebeu a marca gnverde, é um combustível alternativo e 100% renovável, que já está sendo testado em veículos desde 2013, com o apoio da sulgás (companhia de gás do estado do rio grande do sul). com o objetivo de comprovar a viabilidade do uso do gnverde como uma

alternativa limpa e sustentável para o abastecimento do transporte coletivo, o primeiro ônibus abastecido com biometano a rodar no brasil esteve no rio grande do sul em janeiro de 2015. de acordo com o fabricante os resultados dos testes foram positivos quanto à redução da poluição, consumo e nível de ruído.

infraero/divulgação

Melhorias no desembarque entrou em operação em fevereiro a nova configuração para o desembarque remoto no aeroporto santos dumont (rJ). dois novos portões foram criados na sala de desembarque a, cada um com uma posição de estacionamento para ônibus. o antigo acesso, que funcionava como embarque e desembarque de passageiros, será reconfigurado para operar apenas como embarque. além disso, foram construídas outras quatro

posições de estacionamento de veículos, sendo três para ônibus para embarque e uma destinada a vans. com essas melhorias, o embarque e desembarque remotos, que possuíam três posições compartilhadas de estacionamento, passam a ter seis e duas posições dedicadas, respectivamente. “com isso, triplicamos a capacidade de embarque remoto, passando de seis para 18 operações por hora.

SANTOS DUMONT novos estacionamentos para ônibus


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MAIS TRANSPORTE comunicação-embraport/divulgação

Meganavio opera pela primeira vez no Porto de Santos o porto de santos recebeu, em fevereiro, o maior navio de contêineres da costa brasileira. o cma cgm tigris é capaz de transportar 10.900 teu (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés).

possui ainda as mais recentes tecnologias ambientais que reduzem significativamente suas emissões de c02. construído no estaleiro new times ship buildings, na china, o navio

iniciou sua rota em dezembro, saindo do porto chinês de Xangai. com 300 m de comprimento e 48,2 m de largura, o navio conta ainda com 1.458 tomadas para contêineres reefer

(equipamento refrigerado utilizado para o carregamento de produtos que necessitam de condições especiais de temperatura para conservar suas características).

vli/divulgação

VLI investe em locomotivas a vli, empresa especializada em operações logísticas, está investindo na modernização da frota da ferrovia norte sul com 18 novas locomotivas modelo sd70ace. o investimento visa possibilitar ganhos em segurança operacional na linha férrea e aumentar a agilidade no escoamento dos produtos pelo corredor centro-norte, que interliga a cidade de porto nacional (to) ao porto do itaqui, em são luís (ma).

com máquinas mais modernas e potentes, a vli poderá reduzir a necessidade de manobras para a montagem dos trens, dando agilidade no escoamento dos produtos. com potência de 4.300 hp, as locomotivas apresentam uma redução de consumo de combustível em 13%, se comparado às locomotivas utilizadas atualmente. cada máquina tem 23 metros de comprimento, pesa 180 toneladas e tem capacidade para tracionar 120 vagões.

FERROVIA vli moderniza frota com 18 novas locomotivas


portos

Movimentação do setor portuário brasileiro cresce 4,3% m 2014, os portos brasileiros movimentaram 970 milhões de toneladas de produtos, o que representa um crescimento de 4,3% frente a 2013, segundo dados divulgados no anuário 2014 da antaq (agência nacional de transporte aquaviário). os resultados foram apresentados em fevereiro. no ano passado, a movimentação foi de 931 milhões de toneladas. os portos organizados lideraram, com 621 milhões de toneladas de produtos transportados. Já os tups (terminais de uso privado) responderam por 349 milhões/t. a antaq evidencia, ainda, o crescimento da carga em contêineres, de 5,4%. forma 9,3 milhões de toneladas. essa modalidade de transporte aumentou, principalmente, na cabotagem. a alta foi de 11%. o porto de santos foi o que mais movimentou carga em 2014, com 27% de participação do total movimentado no conjunto dos portos organi-

E

zados. em segundo lugar, aparece o porto de itaguaí (rJ), com 18% do total, seguido de paranaguá-pr (12%), rio grande-rs (6%) e itaquima (5%). santos foi também o porto que mais movimentou contêineres (33 milhões de toneladas).

no ano passado, a navegação de cabotagem (navegação que se dá entre os portos brasileiros) representou 22% sobre o total de cargas movimentadas em todas as demais navegações. isso equivale a 213 milhões de toneladas, repre-

sentando um aumento de 4% em relação a 2013. as principais mercadorias movimentadas na cabotagem foram combustíveis, com 66% do total de carga movimentada em 2014, bauxita (13%) e contêineres (10%). só a bauxita correspondeu a 28 milhões de toneladas. codesp/divulgação

CARGA o porto de santos teve 27% de participação do total movimentado

Anac amplia Programa pretende construir 80 aeroportos sac (secretaria de federal para o setor. nove deverão ser construídos número de voos aaviação civil) investirá os 80 aeroportos que do zero. são eles: codajás a anac (agência nacional de aviação civil) alocou 24 novas frequências de voo semanais às companhias aéreas azul e avianca, para a realização de serviços aéreos mistos entre o brasil e os estados unidos. segundo a anac, dez frequências semanais serão alocadas à azul e outras 14 serão destinados à avianca. a portaria contendo a autorização foi publicada em fevereiro.

r$ 2 bilhões na construção ou reforma de 80 aeroportos regionais em oito estados: acre, amapá, amazonas, pará, rondônia, roraima, tocantins e mato grosso. a medida integra o programa de desenvolvimento da aviação regional, apontado como prioridade do governo

receberão os investimentos foram escolhidos estrategicamente. a dificuldade de acesso ao local foi decisiva para isso. o programa pretende deixar 96% da população a pelo menos 100 km de um terminal. as primeiras licitações devem ser lançadas a partir de julho deste ano. do total,

(am), Jutaí (am), maraã (am), uarini (am), cametá (pa), ilha de marajó (pa), bonfim (rr), rorainópolis (rr) e mateiros (to). esses aeroportos levam, em média, até 30 meses para ficarem prontos, a partir da apresentação do projeto. para a reforma, a estimativa é de 8 a 18 meses.


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MAIS TRANSPORTE

EMPRESAS VENCEDORAS Alagoas URBANO / METROPOLITANO 1ª auto viação veleiro 2ª real transporte urbano 3ª massayó transporte e turismo

melHores do ano

Prêmio TransportAr condecora 26 empresas 2º prêmio transportar de responsabilidade ambiental 2014 condecorou 26 empresas de transporte que atuam em alagoas, paraíba, pernambuco e rio grande do norte, estados base da fetronor (federação das empresas de transporte de passageiros do nordeste). a solenidade de premiação foi realizada no dia 6 de março, na unidade do sest senat de campina grande (pb) e reuniu vários empresários. ao todo 79 empresas concorreram. os quatro estados

O

foram premiados em duas categorias: urbano/metropolitano e rodoviário/fretamento. no total, a frota aferida pela fetronor em 2014 por meio do programa despoluir teve 7.126 adesões sendo 907 de alagoas, 1.041 da paraíba, 3.919 de pernambuco e 1.259 do rio grande do norte. o prêmio é uma promoção da fetronor direcionada às empresas de transporte de passageiros e de fretamento que se preocupam com o meio ambiente. a campeã geral na

categoria urbano/metropolitano foi a borborema imperial transporte, de pernambuco. na categoria rodoviário/fretamento, a empresa alves, do rio grande do norte, obteve o primeiro lugar geral. “a adesão das empresas ao programa despoluir vem exibindo o empenho dos empresários que estão cada vez mais preocupados com a responsabilidade ambiental. o prêmio vem para abrilhantar a parceria com a cnt e a federação”, disse o presidente da fetronor, eudo laranjeiras.

RODOVIÁRIO / FRETAMENTO 1ª real alagoas de viação 2ª veleiro transporte e turismo 3ª rio largo transportes Paraíba URBANO / METROPOLITANO 1ª viação cruzeiro 2ª transportes nacional de passageiros 3ª unidas transporte e turismo RODOVIÁRIO / FRETAMENTO 1ª viação rio tinto 2ª viação transpassos 3ª expresso guanabara Pernambuco URBANO / METROPOLITANO 1ª borborema imperial transportes 2ª crt – cidade do recife 3ª cidade alta transportes e turismo

assessoria/fetronor/divulgação

RODOVIÁRIO / FRETAMENTO 1ª tbs travel bus service 2ª auto viação progresso 3ª totality transportes Rio Grande do Norte URBANO / METROPOLITANO 1ª transporte trampolim da vitória 2ª transportes cidade do natal 3ª auto Ônibus santa maria transportes e turismo RODOVIÁRIO / FRETAMENTO 1ª empresa alves 2ª expresso cabral 3ª frete tur Ranking Geral URBANO / METROPOLITANO 1ª borborema imperial transportes (pe)

EXEMPLO presidente da fetronor, eudo laraljeiras (esq.), e Joais alves, presidente da empresa alves

RODOVIÁRIO / FRETAMENTO 1ª empresa alves (rn)



REPORTAGEM DE CAPA

drones

Voo sem regras definidas


drone direto/divulgação

Equipamentos inovadores que voam sem tripulação têm revolucionado diferentes áreas em todo o mundo, mas precisam de regulamentação para reduzir risco de acidentes


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CYNTHIA CASTRO E KATIANE RIBEIRO

por

uem ainda não presenciou ou ouviu falar do voo de algum desses equipamentos utilizados para fazer filmagens e fotografias, monitorar atividades agrícolas, mapear áreas, entre outras diversas aplicações? os vants (veículos aéreos não tripulados), ou drones, como são conhecidos, têm se tornado cada vez mais comuns em diferentes países, revolucionando a forma de desempenhar trabalhos que antes dependiam de aviões, helicópteros ou outras soluções. como o próprio nome diz, eles voam sem tripulação. e são guiados por um piloto a distância. os equipamentos, com câmeras acopladas, oferecem, muitas vezes, maior eficiência, redução de custos e alcance para diferentes atividades. voam abaixo das nuvens e alguns chegam a pesar em torno de 1 kg. outros têm grande tecnologia embarcada, são bem maiores e em diferentes formatos. ainda sem re-

Q

PORTELA escola de samba usou drone durante desfiles deste ano

“A Anac deveria fazer o cadastro dos proprietários” EDUARDO CARDOSO, da drone direto

gras definidas no brasil sobre como deve ser o funcionamento desses equipamentos, a maioria dos aparelhos voa sem controle e pode oferecer riscos às pessoas que passam pelas ruas ou mesmo à segurança aérea, caso se aproximem de áreas de pousos e decolagens. a anac (agência nacional de aviação civil) elabora um texto para a regulamentação e diz que será realizada, em breve, audiên-

cia pública sobre o assunto. mas ainda não há nenhuma data definida sobre quando as regras devem valer. o certo é que os drones não podem voar em áreas urbanas. e, mesmo quando o uso estiver regulamentado, especialistas acreditam que essa exigência permanecerá. na prática, não é isso que tem ocorrido por aí. apenas sete drones têm autorização da anac no brasil para fazer voos experimen-


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fernando maia/riotur/divulgação

tecnologia

Modelo menor é mais comum

na marquês de sapucaí e foi notificada pela anac; voo em área urbana é proibido

tais. para se ter ideia da contradição, só uma marca que comercializa drones vende cerca de 300 equipamentos por mês no brasil. nos protestos do dia 15 de março, um drone contratado por um veículo de imprensa para captar imagens do movimento em são paulo caiu na avenida paulista e atingiu dois manifestantes. eles tiveram cortes na testa, cabeça, rosto e ombros, mas sem gravidade. a escola de samba

portela utilizou drones durante o desfile na marquês de sapucaí e foi notificada pela anac a prestar esclarecimentos. em diversas outras situações, os aparelhos voadores têm sido vistos em diferentes aplicações – algumas positivas, como o monitoramento agrícola e de áreas hídricas; e outras negativas, como até mesmo o transporte de drogas e aparelhos de celular para presídios. segundo a fab (força aérea

fabricantes e revendedores de drones ou vants também consideram importante a regulamentação do uso desses equipamentos. segundo o presidente da empresa Xmobots, giovani amianti, os modelos mais comuns, que costumam ser usados para filmagens e fotografias, pesam, em média, de 1 kg a 5 kg. voam em torno de 100 m de altitude e costumam custar a partir de r$ 3.000, com autonomia de 10 a 30 minutos. amianti comenta que o brasil vem sendo pioneiro na agricultura e na área ambiental. “nossos equipamentos são muito utilizados para identificar desmatamento, definir áreas alagadas, identificar garimpo ilegal.” ele lembra que os drones começaram a aparecer mais no brasil a partir de 2005. amianti também considera que o uso indiscriminado, sem cuidado, pode trazer riscos e destaca a importância de se regulamentar. a Xmobots comercializa dois modelos, de 7 kg e de 15 kg. Cadastro o gerente comercial da drone direto, eduardo cardoso, que vende drones,

considera que “a anac deveria fazer o cadastro dos proprietários desses aparelhos, com o número de série”, enquanto a regulamentação não sai. assim, se algum problema ocorrer com um drone, a agência saberia quem teria a responsabilidade. grande parte das quedas ocorre porque a bateria acaba antes de o piloto retornar o equipamento. Cuidado de qualquer forma, cardoso considera o risco de algum incidente com drone relativamente pequeno. em relação à invasão do espaço aéreo, ele afirma que os drones da dJi não funcionam quando estão a menos de 7 km de algum aeroporto. “eles têm um mapa aéreo instalado na memória, que identifica áreas de aeroportos e não permite que eles voem.” na drone direto, são vendidos equipamentos de 1,2 kg até 11 kg. eles voam de 300 m a 2,7 km em relação ao operador e têm autonomia média de 25 minutos. os preços vão de r$ 2.800 a r$ 98 mil. com a câmera acoplada custam a partir de r$ 3.700. mais de 90% das vendas são de drones de até 1,2 kg.

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fab

Vigilância nas fronteiras os vants surgiram no meio militar. a fab (força aérea brasileira) opera dois modelos: o rQ-450 e o rQ 900, de fabricação israelense, que parecem aeronaves tripuladas pelo tamanho e formato. o rQ 900 tem 15 metros de distância da ponta de uma asa a outra e voa a mais de 9.000 metros de altitude, com autonomia de 30 horas. a aeronave tem um conjunto de dez câmeras de alta resolução. os vants ficam na base em santa maria, no rio grande do sul, e operam na vigilância fazendo o reconhecimento de áreas. durante a copa do mundo e a copa das confederações, as aeronaves foram utilizadas perto dos estádios. as imagens captadas eram transmitidas em tempo real para o centro de coordenação de de-

brasileira), não há registro de acidente envolvendo a colisão de aeronaves com drones no país. a anac também informou não ter conhecimento de incidentes graves. conforme a agência, até o momento, foram abertos 12 processos administrativos para apurar eventuais irregularidades na operação de drones. no ano passado, na queda do avião que matou o candidato à presidência eduardo campos, a imprensa no-

fesa de área. os vants também trabalharam durante a rio+20, conferência da onu, no rio de Janeiro, em 2012. em 2013, a fab e a polícia federal usaram pela primeira vez, em uma ação conjunta, aeronaves remotamente controladas. foi durante a operação ágata, para proteger as fronteiras do país. cada aeronave é pilotada de um centro de controle no solo que funciona em contêineres. o local, equipado com telas de computadores em rede, fica dividido por pilotos e operadores de sensores. no modo infravermelho, as imagens permitem identificar pessoas à noite. os vants da força aérea, assim como as demais aeronaves militares, não estão submetidos às normas da anac.

Anac tem

12 processos para apurar

RQ 900 vant da fab opera a mais de 9.000 m de altitude e tem

ticiou rumores de que poderia ter ocorrido colisão com um drone. mas a hipótese foi descartada pelas investigações. de qualquer forma, a força aérea brasileira é clara ao abordar a questão da segurança aérea e o uso dos veículos não tripulados: “qualquer objeto que voe dentro de um espaço aéreo utilizado por aeronaves pode oferecer riscos à navegação aérea. o risco está associado à colisão desse artefato

com as aeronaves”. a fab ressalta que as consequências são imprevistas. “aspectos como tamanho e peso do objeto, velocidade no momento do impacto, área da aeronave atingida (asa, fuselagem, motor) irão influenciar diretamente no dano provocado.” a fab enfatiza que expor a perigo embarcação ou aeronave, própria ou alheia, ou praticar qualquer ato que tente impedir ou dificultar navegação marítima, fluvial


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agência força aÉrea/sargento rezende/divulgação

unb

Monitoramento hídrico

autonomia superior a 30 horas; tem 15 m de distância da ponta de uma asa a outra

dois drones para serem utilizados em monitoramento hídrico estão em desenvolvimento pela unb (universidade de brasília). um deles é multirrotor de oito hélices, com autonomia de meia hora a 40 minutos. o outro, que está em fase de montagem, é de asa fixa, autonomia de uma hora. os pesquisadores estão trabalhando para conseguir a certificação da anac (agência nacional de aviação civil). a proposta é monitorar a qualidade das águas utilizando equipamentos sofisticados, com muita tecnologia. o projeto não prevê somente o desenvolvi-

mento dos drones, mas todo o processamento para coletar as informações e depois transformá-las em dados para o monitoramento. “são três etapas: a aeronave, o sensor e todo o processamento para transformar a imagem comum em informação objetiva”, diz o doutor em modelagem de dados espaciais Henrique llacer roig. ele cita que é possível, por exemplo, calcular o tamanho de uma mancha de óleo, a mancha de desmatamento de uma região, o tamanho do deslizamento de uma encosta, a partir das imagens captadas.

agência força aÉrea/cabo silva lopes/divulgação

RQ 450 aeronaves não tripuladas foram utilizadas na copa do mundo

ou aérea é atentado contra a segurança do transporte aéreo. de acordo com a anac, as questões técnicas envolvidas com a pilotagem remota e outras peculiaridades desses sistemas têm sido o foco do trabalho de engenheiros, pilotos e especialistas no assunto. isso ocorre tanto na indústria como entre as autoridades de aviação civil, que buscam a demonstração da segurança das operações. “a tendência é

que o desenvolvimento de tecnologias e técnicas venha a fornecer comprovações que permitirão a efetiva utilização dos vants”, informa a agência. Hoje, não há restrição à compra de um drone (ou vant) por um cidadão, instituição ou empresa. mas a operação depende de autorização específica da anac, concedida depois que se comprove a segurança. o procedimento para que uma aeronave receba o cave


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filmagem

Imagens de ângulos inéditos repórter cinematográfico há 20 anos, fábio raposo faz imagens aéreas há seis. desde 2002, trabalha com aeronave não tripulada. “o drone faz imagens em alta definição e em locais onde o helicóptero não chega.” de acordo com o repórter, em brasília, por questão de segurança, não é possível voar em áreas perto do congresso nacional e dos ministérios. além disso, há limitações em voar de helicóptero para fazer filmagens em alguns locais de difícil acesso. mas com o drone é possível. entre os benefícios de usar o equipamento, estão a flexibilidade na captura das imagens e a redução de custos. “uma hora fazendo

imagens de um helicóptero custa em média r$ 6.000. com o drone, de r$ 2.000 a r$ 3.000”, explica. o repórter cinematográfico usa um drone, com quatro hélices e uma câmera em alta definição acoplada. no brasil, o modelo custa em média r$ 15 mil. raposo explica que não há risco do equipamento sumir no percurso, pois ele tem um gps instalado. “programamos o drone antes do voo. Qualquer problema, ele volta sozinho para o mesmo lugar de onde decolou”, ressalta. ele comenta que os drones estão sendo usados até mesmo por cientistas para retirar amostras de sangue de baleias. arQuivo pessoal

ALCANCE fábio raposo faz filmagens com drone

INOVAÇÃO equipamentos estão revolucionando

(certificado de autorização de voo experimental) está descrito em uma instrução suplementar. “o certificado permite apenas operações experimentais sobre áreas não densamente povoadas, ou seja, não permite operações com fins lucrativos nem operações em áreas urbanas”, diz a anac. atualmente, as sete aeronaves remotamente pilotadas autorizadas a operar com o cave são da polícia militar ambiental de são paulo (2), do dnpm - departamento nacional de produção mi-

Somente

7 vants estão autorizados a voar


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drone direto/divulgação

dnpm

Uso em áreas de mineração

diversas atividades que dependiam de aviões, helicópteros ou outras soluções

neral (1), da empresa Xmobots (2) e da polícia federal (2). além do certificado, é necessário obter autorização do decea (departamento de controle do espaço aéreo) para o uso do espaço aéreo. o documento tem validade de até seis meses. segundo o decea, durante o período de 2012 até o início de 2015 foram autorizados 196 voos. a norma da anac diz que “o piloto monitora a aeronave o tempo todo e possui responsabilidade direta pela operação segura da

aeronave durante todo o voo”. na câmara federal, tramita um projeto de lei que estabelece regras sobre o licenciamento e operação de vants. Expansão o engenheiro eletrônico geraldo José adabo, professor da divisão de engenharia eletrônica do ita (instituto tecnológico de aeronáutica), comenta que os drones estão em expansão vertiginosa no mundo todo, e os diferentes países trabalham pa-

um dos sete drones com autorização da anac para operar no território brasileiro tem sido utilizado em áreas de mineração. o vant de 2,5 kg e 1,90 m foi desenvolvido pelo dnpm (departamento nacional de produção mineral) e pela unb (universidade de brasília). um dos objetivos foi criar um equipamento leve que pudesse facilitar as operações de fiscalização. “além de trazer imagens com altíssima resolução, ele voa abaixo das nuvens e permite conseguir essas imagens a qualquer momento”, diz a coordenadora do projeto no dnpm, cristina prando bicho. ela comenta que é feito o planejamento de voo, e o equipamento segue as definições. a autonomia é de 20 minutos,

“Há um risco na operação sem controle, como acontece no Brasil” GERALDO ADABO, professor do ita

mas é possível carregar a bateria no carro mesmo, o que permite o uso durante todo o dia. de acordo com cristina, uma das dificuldades está no controle do drone, e um bom piloto é essencial para a segurança das operações. Quem controla o equipamento teve de passar por treinamento teórico e prático de mais de um ano. ela considera que o uso sem controle de drones nas cidades traz risco para as pessoas. “É preciso treinar muito. durante o voo, se houver algum problema, é só apertar um botão e o equipamento volta para a base. mas se estiver ventando, não é fácil. os drones sempre caem. tem que ter muito cuidado”, diz.

ra regulamentar o uso. ele defende que o brasil dê agilidade a esse processo de regulamentação para aumentar a segurança. o professor trabalha em um projeto que desenvolve um sistema que usa avião, drone, estação de controle e estação retransmissora para inspeção em linhas de transmissão. “Há um risco na operação sem controle, como acontece hoje no brasil. o drone não é equipamento de altíssima periculosidade, mas é necessário


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SAIBA MAIS Entenda a diferença entre drone, vant e RPA DRONE • nome genérico que significa, em inglês, zangão, zumbido • não tem amparo técnico nem definição na legislação • É um apelido informal, originado nos eua, que caracteriza todo objeto voador não tripulado, seja ele de qualquer propósito (profissional, recreativo, militar, comercial etc) VANT • o veículo aéreo não tripulado é a terminologia oficial prevista pelos órgãos reguladores brasileiros do transporte aéreo para definir uma atividade • no brasil, caracteriza-se como vant toda aeronave projetada para operar sem piloto a bordo. ela não deve ser de caráter recreativo e precisa ter carga útil embarcada • nem todo drone pode ser considerado um vant, pois um veículo aéreo não tripulado utilizado como hobby ou esporte enquadra-se na legislação pertinente aos aeromodelos RPA • Há dois tipos diferentes de vant • o mais conhecido é o rpa (remotely-piloted aircraft/aeronave remotamente pilotada). o piloto não está a bordo, mas controla a aeronave remotamente de uma interface qualquer (computador, simulador, dispositivo digital, controle remoto etc) • a outra subcategoria de vant, a chamada “aeronave autônoma”, é proibida no brasil. ela não permite intervenção externa durante a realização do voo • rpa é a terminologia mais correta quando nos referimos a aeronaves remotamente pilotadas, que não sejam recreativas EXEMPLOS DE USO DE RPA (OU VANT) • filmagens e fotografias • entregas de encomenda • atividades agrícolas • missões militares • mapeamento de imagens 3d • monitoramento meteorológico • missões de busca • missões de governos • defesa civil • defesa aérea • uso como robôs industriais • patrulha de fronteiras • combate a incêndios • combate ao crime, • inspeção de plataformas de petróleo • distribuição de remédios em ambientes hostis

VERSATILIDADE Xmobots/divulgação

fonte: fab

CERTIFICAÇÃO anac só autoriza voo experimental


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Xmobots/divulgação

campo

Sobrevoo em plantação

aeronaves não tripuladas são utilizadas na agricultura, entre outras situações

haver regras. se ele cai e a hélice atinge o olho de uma pessoa, por exemplo, pode haver um ferimento grave. também precisa definir as zonas proibidas para o uso. se até uma ave, em tese, pode derrubar um avião”, alerta o professor. adabo comenta que nos estados unidos há forte temor devido ao risco de terrorismo. Há ainda a possibilidade de espionagem. no início do ano, um drone caiu nos jardins da casa branca. na avaliação do professor aurélio salton, do programa de pósgraduação em engenharia elétri-

ca da puc (pontifícia universidade católica) do rio grande do sul, na medida em que os drones se tornam cada vez mais populares, há um risco grande de que seja afetada a segurança aérea e no solo das cidades. enquanto não há regulamentação nem controle do uso, o professor considera que resta o bom senso de quem usa a tecnologia. “a fiscalização do uso e de projeto de drones no país é muito precária. Qualquer pessoa pode construir ou comprar um drone e pilotá-lo no quintal ou até mesmo em praça pública.” salton destaca que os esta-

a fábrica de celulose eldorado brasil, no mato grosso do sul, utiliza drones para sobrevoar plantações de eucalipto desde janeiro de 2013. a tecnologia foi adotada para otimizar o monitoramento florestal, pois as imagens têm precisão e permitem captar detalhes desde as mudas até o desenvolvimento das árvores. o monitoramento é feito em florestas com idade de 120 dias. com autonomia de voo de 40 minutos por decolagem, as três aeronaves realizam, em oito horas, o trabalho que antes exigia de dois a três dias de campo. são 230 hectares monitorados por aeronave. o vant chega à altura mínima de 130 metros.

“A fiscalização do uso e de projeto de drones no país é muito precária” AURÉLIO SALTON, professor da puc-rs

a tecnologia otimizou o trabalho das equipes e tornou os processos mais precisos, rápidos e eficientes. “além da alta produtividade na coleta de imagens, o drone dá a visão da floresta de um ângulo diferente do solo, de forma muito precisa e ampla, com baixo custo. outro ponto é que as equipes utilizam menos veículos automotores, colaborando com a menor emissão de monóxido de carbono”, diz o coordenador de planejamento e mensuração florestal, márcio bernardi. antes do uso de drones, o monitoramento era feito pela equipe de campo, que circulava de carro pelas florestas.

dos unidos deram um passo importante na regulamentação recente. ele considera que o brasil precisa de regras, mas é fundamental que as normas não se tornem empecilho para a pesquisa e desenvolvimento. “uma legislação restrita de nada vale sem forte fiscalização. fica a pergunta de como iremos fiscalizar o uso desses equipamentos, sendo que muitos deles podem ser pilotados a centenas de metros de distância e outros não precisam sequer de piloto. a regulamentação é necessária, mas deve ser bem pensada.” l


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MEDALHA JK

Atuação reconhecida no setor de transporte tHays puzzi/cnt

por

KATIANE RIBEIRO

riada em 1991, a medalha JK - ordem do mérito do transporte brasileiro é concedida à personalidades do transporte que se destacaram pela prestação de serviços relevantes para o desenvolvimento do setor. dezoito profissionais que atuam em diferentes modais do transporte foram homenageados. o evento ocorreu no dia 11 de março, na sede da cnt, em brasília. durante a solenidade, o presidente da confederação nacional do transporte (cnt), clésio andrade parabenizou os condecorados e agradeceu a luta, competência e dedicação empenhados, nos últimos anos, para fazer do transporte uma das principais forças necessárias ao progresso do país. ele também destacou a atuação da cnt. “a confederação como entidade representativa do setor de transporte no país, hoje tem participação significativa em todos os modais e isso é motivo de nos orgulharmos”, afirmou. a medalha JK possui os graus grã-cruz, grande oficial e oficial, sendo o grã-cruz o grau máximo da honraria. mais de

C

SOLENIDADE presidente da cnt, clésio andrade, parabeniza os homenageados na medalha JK

300 pessoas já receberam a medalha desde 1992, quando ocorreu a primeira cerimônia de entrega da medalha JK. conselheiro da ntu (associação nacional das empresas de transportes urbanos) e vicepresidente da cnt, Jacob barata filho recebeu o grau máximo da medalha JK. “recebo essa medalha com muita alegria porque, além de fazer parte do grupo original que hoje está à frente da cnt, há 40 anos me dedico ao setor de transporte, então fico muito fe-

liz por esse reconhecimento”, afirmou Jacob barata. o presidente da fencavir (federação nacional dos taxistas e transportadores autônomos de passageiros), edgar ferreira de sousa, que foi homenageado no grau grande oficial, foi o escolhido para representar os demais no pronunciamento. durante seu discurso, o homenageado ressaltou o trabalho e a contribuição de todos os agraciados ao longo de suas trajetórias profissionais, ao setor de transporte. foi homenageado ainda no

grau grande oficial o chefe do núcleo de cooperação técnica do metrô (companhia do metropolitano de são paulo), conrado grava de souza, que não pôde comparecer à cerimônia, mas disse à reportagem que “o brasil deve consolidar uma consciência cidadã sobre as melhores alternativas de locomoção, atendendo principalmente aos critérios econômicos, ambientais e energéticos”. veja a seguir o que os outros homenageados esperam para o desenvolvimento do setor de transporte no brasil.


O que é preciso para o setor de transporte avançar no Brasil? “Planejamento de transporte urbano moderno”

fotos frame produções

modelo de planejamento de transporte “O urbano que privilegia o automóvel, tem se mostrado caro e insustentável, poluindo e congestionando cada vez mais as grandes cidades. deve-se pensar num planejamento de transporte moderno, de forma a tirar o maior proveito possível do transporte público. os brts (bus rapid transit) são uma solução rápida e barata para transformar o atual sistema de ônibus em um tronco alimentador de alta capacidade.”

Grã-Cruz - Jacob Barata Filho conselheiro da ntu (associação nacional das empresas de transportes urbanos), membro da abrati (associação brasileira das empresas de transporte terrestre de passageiros) e vice-presidente da cnt

o presidente da cnt, clésio andrade e Jacob barata filho (grã-cruz)

“Conscientização para o uso do transporte público” ara que o setor de transporte possa “P crescer, é necessário resolver a questão da mobilidade urbana. e isso se faz com a

melhoria na estrutura viária, manutenção das linhas de crédito, com prazos e taxas dentro de uma realidade para investimentos de longo prazo e com participação de 100% dos recursos a serem repassados às empresas. e ainda é necessário implementar uma política de conscientização para o uso do transporte público, com a garantia dos investimentos na sua infraestrutura.”

eudo laranjeiras, presidente da fetronor (federação das empresas de transporte de passageiros do nordeste), e arthur bruno schwambach (grande oficial)

Grande Oficial Arthur Bruno Schwambach diretor-presidente da empresa borborema

“Redução do custo global das operações” recisamos de ações voltadas ao segmento “P com o objetivo final de redução do custo global das operações, como melhorias na conservação e gerenciamento da malha rodoviária; incremento das concessões para malhas rodoviárias novas e já existentes; incentivo ao desenvolvimento da cabotagem na costa brasileira; aumento do transporte de cargas por via ferroviária e construção de novos trechos.”

Grande Oficial Paulo Sérgio Ribeiro da Silva presidente do conselho de administração da tora logística e diretor da ntc&logística (associação nacional do transporte de cargas e logística)

flávio benatti, presidente da seção de transporte de cargas da cnt, e paulo sérgio ribeiro da silva (grande oficial)


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MEDALHA JK O que é preciso para o setor de transporte avançar no Brasil? “Condições para escoar o que se produz” brasil, apesar de depender do “O transporte rodoviário, não dá a devida atenção a esse setor. os governantes precisam

entender que sem os investimentos e a infraestrutura necessários, torna-se impossível escoar a produção. não adianta nada produzir toneladas de grãos se não tiver como escoar. assim como não faz sentido a indústria produzir, se essa produção não chegar ao comércio e ainda não adianta vender se não puder garantir a entrega.”

Grande Oficial Edgar Ferreira de Sousa presidente da fencavir (federação nacional dos taxistas e transportadores autônomos de passageiros)

José da fonseca, presidente da seção de transportadores autônomos, de pessoas e bens da cnt, e edgar ferreira de sousa (grande oficial)

“Reduzir o custo logístico” brasil precisa fazer o dever de casa para “O elevar a competitividade do produto brasileiro e investir em infraestrutura para reduzir o custo logístico. além de realizar reformas tributária e trabalhista para racionalizar e reduzir custos financeiros. se todos, governo e setor privado, fizerem sua parte, o brasil reduzirá sua atual dependência de favorável cenário internacional e criará concretas perspectivas para um futuro promissor. competência nós temos, depende de nós querermos.”

Grande Oficial José Augusto de Castro aluisio sobreira, diretor da aeb (associação de comércio exterior do brasil), e José augusto de castro (grande oficial)

diretor da procex técnica internacional s/c ltda e presidente da aeb (associação de comércio exterior do brasil)


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“Marco regulatório sólido” grau de maturidade do setor de “O transporte de passageiros interestadual e internacional é notável e há ainda muito espaço para ser desenvolvido. tenho convicção de que a presença mais efetiva do estado traria uma série de benefícios. e atendidos os requisitos como a existência de um marco regulatório sólido e estável, a efetividade de medidas de repressão ao transporte clandestino e investimentos em infraestrutura rodoviária, o setor reunirá os principais pilares necessários para atrair ainda mais investimentos particulares.”

Oficial - Thereza Christina Villela sócia da villela de andrade advocacia

paulo alencar porto lima, presidente da abrati (associação brasileira das empresas de transporte terrestre de passageiros), e thereza christina villela (oficial)

“Investimento em cidades mais sustentáveis” brasil precisa de política pública para “O desenvolver o transporte público urbano. para isso, os governantes, em parceria com a iniciativa privada, deverão desenvolver projetos que priorizem os vários modais de transporte coletivo. e com isso poder torná-lo eficaz e com modicidade de tarifas. foco, visão de médio e longo prazo, e investimentos consistentes, especialmente em vias públicas, priorizando o pedestre, a bicicleta e o transporte coletivo, são fundamentais para termos cidades mais sustentáveis e melhores para todos poderem viver.”

Oficial - Léo Mauro Xavier Filho felipe gulin, presidente da fepasc (federação das empresas de transporte de passageiros do paraná e santa catarina), e léo mauro Xavier filho (oficial)

diretor presidente da empresa biguaçu transportes coletivos, administração e participação ltda.

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MEDALHA JK O que é preciso para o setor de transporte avançar no Brasil? “Impostos e encargos mais justos” recisamos de mais incentivo dos “P governantes e condições para mantermos as empresas em atividade.

a cobrança de impostos e encargos precisa ser mais justa, de forma que o setor consiga acompanhar as novas tendências e desenvolvimento dos modais. ainda é necessário que as empresas formem e qualifiquem novos profissionais. nosso país vai crescer muito ainda e um setor de transportes rodoviário de cargas mais moderno e seguro será fundamental para que isso ocorra.”

Oficial - Edvandro Perondi diretor da transportadora perondi ltda. e diretor financeiro do sintravir (sindicato das empresas de transporte rodoviário de cargas da região de videira)

pedro lopes, vice-presidente da seção de transporte de cargas da cnt, e edvandro perondi (oficial)

“Mais segurança nas estradas” levar a produtividade aos níveis dos países desenvolvidos. para isso precisamos de “E uma grande recuperação e ampliação na malha

rodoviária. principalmente no nordeste, pois as principais rodovias estão bastante deterioradas e muitas delas atravessando núcleos urbanos já bastante congestionados. necessitamos ainda de um aumento na segurança nas estradas, pois os índices de roubo de cargas têm crescido muito. sendo esse um dos fatores de elevação de custos e diminuição de produtividade.”

Oficial Carlos Eduardo Salazar Maçães newton gibson, vice-presidente da cnt, e carlos eduardo salazar maçães (oficial)

sócio-administrador das empresas transmar transportadora marim ltda. e da norlog nordibe logística integrada ltda.


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“O Brasil precisa de atitude” brasil precisa deixar claro a todos a “O verdadeira regra do jogo, com políticas que incentivem quem gera emprego e não com punições. um bom exemplo é a desoneração da folha de pagamento, que primeiramente foi aprovada e após a eleição foi revogada. e então se apresentou uma nova medida provisória que aumenta o custo das empresas em 150%. o futuro do transporte é promissor, entretanto o governo precisa implementar medidas mais justas. atitude é a palavra de ordem para o país evoluir no setor de transporte.”

Oficial - Eleus Vieira de Amorim presidente do sindmat (sindicato das empresas de transporte de cargas no estado de mato grosso)

José Hélio fernandes, presidente da fenatac (federação interestadual das empresas de transporte de cargas), e eleus vieira de amorim (oficial)

“Qualificação profissional e união são o caminho” que faz a diferença em qualquer “O atividade, inclusive no transporte, é a qualificação dos profissionais. o trabalhador qualificado minimiza as dificuldades, possibilitando um crescimento ordenado e conjunto do setor. e o sest senat tem contribuído para que alcancemos esse resultado. minha perspectiva para o crescimento do transporte no brasil é totalmente positiva, entretanto é necessário que haja comprometimento de todos os envolvidos para que o setor de transporte se desenvolva.”

Oficial - Jose Rodolfo Rodrigues moacir da silva, presidente da fecavergs (federação dos taxistas e transportadores autônomos de passageiros do estado do rio grande do sul), e Jose rodolfo rodrigues (oficial)

presidente do sindicato dos condutores autônomos de veículos rodoviários de ribeirão preto (sp)

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MEDALHA JK O que é preciso para o setor de transporte avançar no Brasil? “Procaminhoneiro precisa atender melhor o autônomo” ara o transporte de cargas avançar “P no brasil, é necessário que o governo dê uma atenção especial aos autônomos. o

procaminhoneiro, linha de crédito do bndes, é uma boa iniciativa, mas a quantidade de exigências para crédito ainda é barreira para os motoristas autônomos. o brasil tem tudo para ser o celeiro do mundo, mas essas barreiras precisam ser transpostas e o programa precisa atender a todos e não apenas a alguns.”

Oficial José Carlos Gomes da Silva presidente do sindicambb, em bebedouro (sp)

José da fonseca, presidente da seção de transportadores autônomos, de pessoas e de bens da cnt, e José carlos gomes da silva (oficial)

“Voltar os olhos para os autônomos” ontrole da jornada de trabalho do “C motorista é uma medida que visa aumentar a segurança nas estradas e também

a qualidade de vida dos trabalhadores. porém, para cumprir a lei, é necessário que o governo ofereça pontos de parada adequados, com infraestrutura para o motorista programar seu descanso. ainda é preciso que seja estabelecida uma tabela fixa de frete, nas transportadoras, para os autônomos, assim ficaria bom as ambas as partes. está faltando atenção maior para autônomos.”

Oficial Abtino da Rosa Michelon Éder dal’lago, presidente da fecam (federação dos caminhoneiros autônomos dos estados do rs e sc), e abtino da rosa michelon (oficial)

membro do conselho fiscal e delegado federativo da fecam (federação dos caminhoneiros autônomos dos estados do rio grande do sul e santa catarina)


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“Dragagem contínua nos portos” specificamente no setor marítimo, o “E brasil precisa de investimentos em portos incluindo dragagens contínuas de

manutenção e aprofundamento, para podermos movimentar nossa produção e fazê-la chegar ao seu destino. entendemos também que os centros de decisões deveriam ficar com profissionais independentes e de conhecimentos profundos dos diferentes portos brasileiros. o brasil precisa ainda investir em melhorias nos modais rodoviário e ferroviário. isso permitiria maior competitividade e teríamos muito a comemorar.”

Oficial Victor Manuel Simões Pinto diretor na agência marítima cargonave ltda.

glen gordon findlay, presidente da seção de transporte aquaviário da cnt, e victor manuel simões pinto (oficial)

“Rever a legislação referente ao transporte aquaviário” odos os modais de transporte no brasil Tinvestimentos estão defasados. estamos precisando de em infraestrutura, e não apenas em rodovias, mas em portos, aeroportos e ferrovias. no modal marítimo, nos deparamos com grave problema nos portos que não possuem condições de receber navios de grande porte. Há ainda necessidade urgente de revisão em toda legislação referente ao transporte fluvial, cabotagem e navegação de longo curso.”

Oficial Eclésio da Silva glen gordon findlay, presidente da seção de transporte aquaviário da cnt, e eclésio da silva (oficial)

presidente do sindasc (sindicato das agências de navegação marítima e comissárias de despacho do estado de santa catarina)

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MEDALHA JK O que é preciso para o setor de transporte avançar no Brasil? “Integração e equilíbrio entre os modais” ara haver melhoria na infraestrutura de “P transporte do brasil é necessário que haja integração e equilíbrio entre todos os modais. pois há o entendimento que eles não competem entre si, mas se complementam. sou bem otimista com relação ao futuro do transporte, visto que existe a necessidade de movimentar as riquezas e pessoas. na medida em que a malha de transporte for expandindo, haverá o crescimento do pib e um círculo virtuoso que demonstrará a importância do transporte para o país.”

Oficial Vicente Abate presidente da abifer (associação brasileira da indústria ferroviária)

rodrigo vilaça, presidente da seção de transporte ferroviário da cnt, e vicente abate (oficial)

“Não existe solução para o Brasil sem ferrovia” ssa medalha é um reconhecimento, pois “E o gerson foi uma pessoa que batalhou durante toda a sua vida pelo transporte

ferroviário. ele deu prosseguimento ao legado do pai assumindo a revista ferroviária que está completando 75 anos. e agora estamos seguindo com esse legado, inspirados na força e persistência do gerson. ele era um visionário, sempre acreditou e teve convicções muito fortes no que ele acreditava. e ele sabia, e tinha razão, que não existe solução para o brasil sem ferrovia.” l

Regina Perez, esposa de Gerson Toller (Oficial - post mortem) rodrigo vilaça, presidente da seção de transporte ferroviário da cnt, e regina perez, esposa de gerson toller (oficial - post mortem)

gerson toller foi assessor de imprensa na associação dos exportadores brasileiros e criador do prêmio ferroviário do ano.



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AQUAVIÁRIO

Novas regras para eclusas lei garante que sejam construídas, concomitantemente, com a barragem erguida para a geração de energia elétrica por

construção das próximas eclusas no brasil será feita ao mesmo tempo em que são erguidas as barragens para geração de energia elétrica. É o quer prevê a lei nº 13.081/2015, sancionada no início de janeiro pela presidente dilma rousseff (pt). a norma, no entanto, não se aplica às barragens de baixo aproveitamento, às já construí-

A

JANE ROCHA

das ou em construção e às que já passaram por processo licitatório. a medida assegura, ainda, que a exploração de eclusas seja objeto de concessão do setor público a empresas privadas. em águas da união, a concessão será do governo federal. em outros casos, o poder concedente será o ente da federação que detiver o domínio do corpo d’água em

que for implantado o dispositivo. o projeto, que se tornou lei, foi apresentado no senado federal há 20 anos. a falta de eclusas no brasil é um problema antigo e prejudica o avanço desse modal importante, principalmente para o escoamento da produção agrícola. segundo a pesquisa cnt da navegação interior, falta sincronia entre os diversos seg-

mentos que utilizam os recursos hídricos brasileiros devido à ausência de articulação e integração dos planejamentos, que são executados apenas setorialmente. de acordo com o estudo, o principal conflito decorre da construção de empreendimentos hidrelétricos sem as obras das eclusas, o que resulta na redução ou impossibilidade de navegação. a pes-


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ministÉrio dos transportes/divulgação

quisa aponta também que a inclusão de eclusas ainda nos projetos de construção de barragens em rios navegáveis ou potencialmente navegáveis reduz custos e tempo de implantação, propiciando a navegabilidade em trechos que sejam economicamente viáveis. ainda segundo o levantamento, apenas 50% das vias navegáveis brasileiras são utilizadas eco-

nomicamente. dos 63 mil km de extensão, apenas 41.635 km são de vias navegáveis, sendo que apenas 20.956 km são economicamente navegáveis. as hidrovias são o meio de transporte mais barato e menos poluente. além disso, a navegação interior tem como principal vantagem a capacidade de grande carregamento e o menor custo de frete quando

comparada a outros modais. outra vantagem é a utilização de menos combustível e, consequentemente, menos poluição no ar. para o presidente da fenavega (federação nacional das empresas de navegação marítima, fluvial, lacustre e de tráfego portuário), raimundo Holanda, o maior empecilho à navegação interior no brasil é a ausência de eclusas para a

transposição das diversas barragens que fazem o aproveitamento hidroelétrico nos rios do país. “embora o brasil tenha construído dezenas de hidrelétricas em décadas passadas, poucas foram contempladas com projetos de eclusas ou outros mecanismos de transposição”, disse. segundo Holanda, mesmo tardia, a lei representa um avanço. “a norma não cau-


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canal do panamá

Obra centenária passa por ampliação peça chave para a navegação mundial, o canal do panamá conta com um conjunto de eclusas bastante eficiente: dois do lado do pacífico (pedro miguel e miraflores) e um do atlântico (gatún). conhecido como a 8ª maravilha do mundo, o projeto construído há 100 anos permite que navios transponham uma diferença de 26 metros de altura entre os oceanos atlântico e pacífico e suportem 5% do tráfego marítimo mundial, com uma média de 40 cargueiros e petroleiros por dia. antes de sua inauguração, em 1914, os navios precisavam dar uma volta de 14 mil quilômetros pelo cabo de Horn, no sul do chile, para ir de um oceano ao outro. ponto estratégico da navegação e do comércio mundial, o canal do panamá conta com 81 quilômetros de extensão e foi alargado para receber mais embarcações e navios maiores. a obra da

sará nenhum efeito imediato e os resultados práticos da sua aplicação somente serão sentidos futuramente, mas é o primeiro passo para que, institucionalmente, venha a ocorrer um debate sobre a matriz de transportes no brasil. a lei permitirá, ainda, que não venha ocorrer solução de continuidade da atividade de navegação em vias já navegáveis, quando, no futuro, se promova a construção de barragens”, afirmou. raimundo Holanda vai além.

ampliação da via interoceânica teve início, em 2007, com orçamento de r$ 13,4 bilhões. foram investidos us$ 5,3 bilhões na expansão da passagem e, além dos 10 mil funcionários da companhia, outros 30 mil trabalhadores adicionais foram contratados para a maior obra civil em curso na américa central. a expectativa é que a ampliação do canal dobre a quantidade de produtos que passam por lá a cada ano. a previsão é que as obras estejam concluídas no fim deste ano. a ampliação aumentará também a capacidade para navios de até 366 metros de comprimento, 49 metros de largura e 15 metros de profundidade. as barragens serão capazes transportar navios new panamax, 25% mais longos, 50% maiores e mais profundos. as novas eclusas do canal do panamá terão 427 metros de compri-

Apenas

50% das vias navegáveis brasileiras são utilizadas

mento e 55 metros de largura, o correspondente a quatro campos de futebol. cerca de 30 milhões de metros cúbicos de terra foram removidos apenas para aprofundar e expandir a entrada do atlântico, abrindo mais espaço para navios cargueiros e transportadores de contêineres que eram grandes demais para a passagem entre os oceanos pacífico e atlântico. além de permitir que navios de carga muito maiores cheguem facilmente ao leste dos estados unidos, o novo canal também alterará os padrões do comércio e exercerá pressão sobre o oriente e portos americanos, como savanna, geórgia e new orleans para aprofundar e expandir seus portos de carga. a expectativa da sociedade que administra o canal, a panamá canal authority, é obter uma maior receita por embarcação.

o presidente da fenavega destaca, ainda, que questões elementares de hidrelétricas onde as eclusas foram projetadas e construídas não foram consideras nos projetos. “um bom exemplo são as eclusas em tucuruí (pa). após décadas construída, a eclusa não trouxe ganhos, pois o pedral do lourenço continua no mesmo lugar sem previsão de derrocamento, impedindo a navegação. em são paulo, na hidrovia tietê–paraná, o sistema de eclusas é obsoleto

SOLUÇÃO o sistema


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antaQ/divulgação

"A maioria dos rios já conta com barragens construídas sem eclusas ou já estão em fase de construção. Poucos locais serão beneficiados com a medida" JOSÉ RENATO FIALHO, gerente de desenvolvimento de estudos da antaQ

de eclusas do tietê-paraná é importante para o escoamento da produção agrícola

e o que deveria ser uma operação de poucas horas pode levar dias”, declarou. a construção de eclusas pode ser considerada uma grande oportunidade para o brasil desenvolver o seu potencial hídrico e impulsionar o desenvolvimento das regiões norte e centro-oeste, baixando os custos de logística para o país. de acordo com o pHe (plano Hidroviário estratégico), elaborado pelo ministério dos transportes, em 2013, até 2031, deverão

ser investidos r$ 17 bilhões em obras e adequações das hidrovias, sendo r$ 5,4 bilhões na expansão de terminais hidroviários e r$ 4,2 bilhões na expansão da frota do sistema hidroviário dos rios madeira, amazonas, tapajós, tocantins, são francisco, tietê e paraguai, além da hidrovia do sul. o pHe tem como objetivo desenvolver o transporte hidroviário interior de forma a ampliar alternativas de escoamento de produção e deslocamento de pessoas e reduzir os custos logísticos, para o plano cnt de transportes e logística 2014, entretanto, são necessários r$ 61 bilhões em investimentos em obras de infraestrutura na navegação interior e outros r$ 6,1 bilhões em infraestrutura portuária. na navegação interior, segundo o estudo, são necessários r$ 13,7 bilhões para adequação de hidrovia, r$ 42,12 bilhões para dispositivos de transposição e r$ 4,2 bilhões para abertura de canais. para a infraestrutura portuária são necessários investimentos de r$ 11,2 bilhões em acessos terrestres ao porto, r$ 3 bilhões para ampliação de profundidade, r$ 21 bilhões em áreas por-


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cHina e nicarágua

Países investem em novo canal a china e a nicarágua começaram a construir, em dezembro do ano passado, um canal para garantir acesso interoceânico entre o pacífico e atlântico. a previsão de entrega do maior concorrente do canal do panamá é 2020. o projeto, localizado a 600 quilômetros ao norte do canal panamenho, será conduzido por uma empresa chinesa com sede em Hong Kong, com previsão de investimento de u$$ 50 bilhões, valor quatro vezes maior que o pib da nicarágua. o canal da nicarágua terá até 520 metros de largura, 26,7 metros de profundidade e 278 quilômetros de comprimento, tamanho 3,5 vezes superior aos 77 quilômetros da via do panamá. o canal começará a desembocar no rio brito, no oceano pacífico,

passando pelo lago nicarágua até chegar a punta gorda, na costa caribenha. a HK nicarágua canal development investment co. limited (HKnd group), com sede em Hong Kong, ganhou uma concessão de 50 anos para construir e mais 50 para operar. a expectativa é que a obra fique pronta em cinco anos e que gere 250 mil empregos, sendo 50 mil diretos e 200 mil indiretos. o canal interoceânico tende a aumentar as relações entre china e américa latina. nos últimos 13 anos, o comércio bilateral saltou 25 vezes, subindo de us$ 10 bilhões para us$ 257 bilhões mesmo sem o canal para escoar as mercadorias. o local deve, ainda, abrigar dois portos, um aeroporto, um centro turístico e um parque industrial.

Em 2013 foram transportados pela navegação interior

28,5 mi de toneladas TRANSPORTE

tuárias r$ 25 bilhões para construção de portos. a ideia do pHe é atender rios com fluxo de carga superior a 50 mil toneladas por ano ou que possam alcançar esse volume até 2031. pelo plano, as rotas de transporte foram calculadas com mais eficiência, de acordo com o tipo de carga e a região produtora. a expectativa é que o fluxo de carga suba de 25 milhões de toneladas, em 2013, para 120 milhões de toneladas em 2031 e os rios com navegação

comercial aumentem de 6,5 mil quilômetros para 9,5 mil quilômetros no mesmo período. o plano aponta, ainda, que a gestão hidroviária brasileira tem se mostrado pouco eficiente com estrutura institucional frágil, carência de sistema de informações, dificuldade de articulação de demandas, além de baixo investimento no setor. segundo o projeto, há necessidade de novos terminais, carência de pessoal qualificado para a navegação hidroviária e


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antaQ/divulgação

a construção da eclusa de tucuruí visou o aproveitamento dos rios tocantins e araguaia com extensão de mais de 2.000 km

possíveis dificuldades para a ampliação da capacidade produtiva dos estaleiros para atender aumento de demanda em curto prazo. segundo a antaq (agência nacional de transportes aquaviários), o modal representa 17% do total em circulação no brasil. em 2013, foram transportados pela navegação interior 28,5 milhões de toneladas, sendo que 4,7 milhões de toneladas passaram pelas eclusas brasileiras. na hidrovia tietê-

paraná, na qual o uso dos dispositivos de transposição de desnível é mais intenso, o percentual que passa pelas eclusas chega a 75% de tudo que é transportado. para o gerente de desenvolvimento de estudos da antaq, José renato fialho, a lei chegou muito atrasada e não alcançará os rios mais importantes do brasil para navegação. “É um projeto importante que vem sendo discutido há muito tempo. o entendimento entre

“Poucas hidrelétricas foram contempladas com projetos de eclusas” RAIMUNDO HOLANDA, presidente da fenavega

os órgãos do governo fez com que a lei fosse sancionada, mas não muda muito o retrato do segmento no país. a maioria dos rios já conta com barragens construídas sem eclusas ou já estão em fase de construção. poucos locais serão beneficiados com a medida”, lamentou fialho. o coordenador de planejamento do ministério dos transportes, eimair bottega ebeling, explica que atualmente 18 eclusas estão em operação no brasil e outras duas estão sendo construídas, mas que o número deve subir. segundo ebeling, a construção de mais oito eclusas deverá fortalecer a economia do país e sua competitividade nos mercados internacionais. “além das eclusas há outras intervenções para manter a navegação aquaviária no brasil eficiente, como a dragagem, sinalização e terminais. também é necessário investir na renovação da frota. É notório que houve em avanço no setor após o diálogo com órgãos internos do governo que acertaram em otimizar a infraestutrura elétrica e aquaviária para implantação das duas juntas”, destacou ebeling. l


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SUSTENTABILIDADE

uso inteligente

da água reaproveitamento do recurso hídrico é saída para evitar escassez em todo o país por

m novo paradigma de sustentabilidade ambiental, baseado nos conceitos de conservação e reúso de água, está evoluindo por meio da conscientização e da sensibilização das pessoas para minimizar custos e impactos ambientais. antes mesmo da escassez de água atingir algumas regiões do brasil, empresas de transporte já adotavam boas práti-

U

JANE ROCHA

cas no uso do recurso hídrico. as medidas aplicadas por essas companhias para o uso inteligente da água têm gerado resultados positivos, contribuindo para a conscientização e a sensibilização da sociedade em relação à conservação da água. a implementação da prática de reúso de água já é uma realidade adotada em alguns países, inclusive pelo brasil. atualmente, a tecnologia e os fundamentos

ambientais permitem fazer uso e reúso dos recursos hídricos disponíveis mediante programas adequados de gestão. e o setor de transporte está atento, pois corre o risco de não realizar as atividades de lavagem de frota durante o período da seca. um bom exemplo é o sistema de reaproveitamento de água utilizado na lavagem dos ônibus pela viação águia branca em garagens no espírito


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companHia docas de são sebastião/ divulgação


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santo, na bahia, em são paulo e no rio de Janeiro. os 2,6 milhões de litros de água utilizados, por mês, na limpeza dos veículos são encaminhados para um sistema contínuo de triagem para reaproveitamento. o modelo reduz em 50% o consumo do recurso e, ainda, reaproveita 31,2 milhões de litros de água por ano, o que daria para encher 12 piscinas olímpicas. a empresa reaproveita a água utilizada na lavagem dos mais de 700 ônibus de sua frota há mais de 30 anos. a limpeza dos veículos é feita diariamente e toda a água utilizada para a lavagem é encaminhada para um sistema de triagem. “a água usada passa por sistema de separação de água e óleo e, em seguida, segue para filtros para a retirada das impurezas e do odor, retornando para o uso em novas lavagens”, explica o gerente de suprimentos e meio ambiente da viação águia branca, virgílio pasolini. outra iniciativa adotada pela empresa é a utilização da água potável dos galões que ficam dentro de alguns ônibus. a água que não é consumida pelos passageiros, antes jogada fora, atualmente é reaproveitada na

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ECONOMIA os mais de 700 ônibus da empresa águia branca são lavados com

A Viação Águia Branca reaproveita a água na lavagem dos mais de

700 ônibus

lavagem das capas de tecido que cobrem os bancos dos veículos. para aprimorar as técnicas de reaproveitamento, há dois anos, foi instalado na unidade de cariacica (es) um sistema de tratamento dos efluentes da lavanderia, carroceria, do lavador de peças e do chassi dos veículos. com ele, a água também é reaproveitada na lavagem dos automóveis. além disso, a empresa reutiliza a água da chuva na lavagem dos banheiros e carros. “estimamos economizar cerca

de 300 mil litros de água, por mês, neste novo sistema. em algumas garagens, fazemos o reaproveitamento da água de chuva”, reforça pasolini. segundo pesquisa feita em lava-rápidos e em empresas de ônibus de são paulo, os sistemas de reúso de água geram uma economia de até 80%. o estudo de autoria do engenheiro eduardo bronzatti morelli para a escola politécnica (poli) da usp (universidade de são paulo) mostra que, após tratamento


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viação águia branca/divulgação

linHa 4 do metrÔ/divulgação

água tratada para reúso ou água da chuva

adequado, a água pode ser usada até seis vezes sem prejudicar os veículos. “a água da lavagem é recolhida por meio de canaletas e, de início, é levada para um tanque de sedimentação, onde a areia se deposita no fundo e resíduos de óleo e graxa ficam na superfície. as medições da qualidade da água apontaram que ela pode ser utilizada com reaproveitamento de 70% a 80%, sem causar danos aos veículos", explica morelli. não são apenas empresas de

REÚSO linha 4 do metrô no rio de Janeiro reaproveita cerca de 130 mil litros de água por dia

ônibus que estão aderindo o sistema de aproveitamento de água. no rio de Janeiro, a linha 4 do metrô, que faz a ligação entre a barra da tijuca e ipanema, mostra que é possível preservar esse importante recurso, mesmo em uma obra complexa. na construção dos 16 quilômetros de extensão da nova linha, a água utilizada pelos equipamentos é reutilizada na lavagem dos caminhões, máquinas e pneus de veículos que circulam nos canteiros, assim como na umectação

“Implantamos projetos de reutilização da água pela necessidade de consumir o recurso com consciência" MÉDELIN PITREZ DOS SANTOS, gerente de meio ambiente do porto de itaJaí

dos canteiros e de ruas do entorno. o objetivo é reduzir a poeira gerada pela obra, a fim de minimizar o volume de partículas no ar e, consequentemente, o incômodo para a comunidade. desde 2011, cerca de 200 milhões de litros de água passaram pelas estações deste trecho previsto para ser entregue no segundo semestre de 2016. a quantidade daria para abastecer 18,3 mil casas por um mês. a reutilização da água na obra não para por aí. até os gotejos dos aparelhos


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de ar-condicionado são reaproveitados. os 750 litros de água recuperados, por semana, somados à captação da água de chuva são reutilizados para lavar as botas e nos serviços de limpeza das salas, pisos e banheiros. na zona sul, duas estações de tratamento de efluentes reaproveitam cerca de 130 mil litros de água por dia. no canteiro onde está sendo construída a estação antero de Quental, no leblon, a água do rebaixamento do lençol freático é utilizada para umectação de ruas, o que reduz a poeira e contribui para a limpeza do entorno da obra. além disso, para impedir que os caminhões deixem os canteiros e sujem as ruas com resíduos, a água utilizada passa por quatro caixas decantadoras até retornar ao sistema de tratamento e recomeçar o ciclo de reaproveitamento. no canteiro igarapava, a estação trata, diariamente, cerca de 100 mil litros de água que é utilizada nos serviços de limpeza do próprio canteiro e também para umectação das ruas. Já na central de concreto são tratados e reutilizados cerca de 30 mil litros de água por dia. a água com resíduos, resultante da lavagem

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LIMPEZA na nova linha do metrô do rio de Janeiro, a água usada pelos equipamentos

"A água pode ser utilizada com reaproveitamento de 70% a 80%, sem causar danos aos veículos" EDUARDO BRONZATTI MORELLI, escola politÉcnica (poli) da usp

dos caminhões betoneira, escoa para caneletas espalhadas por todo o terreno, ligadas à estação de tratamento. depois de tratada, parte da água é reutilizada para o “lava rodas” e a própria lavagem das betoneiras, numa vazão média de 25 mil litros por dia. a outra parte é destinada à rede de drenagem pluvial. o segmento aquaviário também não deixa a desejar. a companhia docas de são sebastião (sp) conta com dois projetos de reaproveitamento da água. o pri-

meiro, implantado há seis anos, permite que toda a água utilizada na lavagem dos caminhões durante as operações portuárias seja reaproveitada. cerca de 200 veículos são lavados, por dia, desde que o projeto foi adotado. o modelo foi adaptado recentemente, permitindo a separação do óleo das caixas de tratamento da água, oferecendo maior utilização e mais ciclos de reúso. o segundo projeto adotado pela empresa ainda está em fase de implanta-


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linHa 4/fvd studio/divulgação

linHa 4 do metrÔ/divulgação

é reutilizada na lavagem dos caminhões

ção. a ideia é recolher a água da chuva captada nos três telhados dos armazéns de 6 mil m2 para abastecer o sistema de limpeza da companhia e reutilizar na umectação de vias para evitar o acúmulo de poeira no local. “É uma excelente forma de reutilizar um recurso cada vez mais escasso”, defendeu o gerente de meio ambiente da docas de são sebastião, adriano truffi lima. o porto de itajaí também implantou um programa de redu-

REÚSO gotejos de ar-condicionado são usados para lavar botas

ção de consumo de água com objetivos e metas bem definidos. de acordo com o projeto, o intuito é reduzir, em 2015, pelo menos 5% do consumo de água utilizado no ano passado. além disso, a empresa também investirá em treinamentos e palestras para colaboradores e para a comunidade sobre a conscientização do uso da água. “implantamos projetos de reutilização da água pela necessidade de consumir o recurso com consciência. temos uma política de sustentabilidade

O Porto de Itajaí pretende reduzir, em 2015, pelo menos

5% do consumo

que prevê a realização de campanhas em diversas áreas sobre boas práticas no uso do recurso hídrico”, explicou a gente de meio ambiente do porto de itajaí, médelin pitrez dos santos. de acordo com o professor de pesquisa da unb (universidade de brasília), daniel sant’anna, é necessário que os órgãos competentes regulamentem as regras para sistemas que façam uso da água das chuvas. “precisamos de diretrizes de funcionamento que estipulem as soluções e a fiscalização dos sistemas de reúso de água. por exemplo, as instalações hidráulicas devem ser separadas das tubulações de água potável”, disse. sant’anna afirma ainda que a gestão da água é baseada apenas na oferta e a medida que vai aumentando o consumo, novas fontes vão sendo exploradas. “os pesquisadores já alertavam que o nível de água do sistema cantareira, em são paulo, poderia baixar bastante. promover a conservação da água sai mais barato do que remediar o problema. É interessante observar que as empresas de transporte estão se adequando e adotando modelos de reutilização dos recursos hídricos”, afirmou. l


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cptm/divulgação

FERROVIÁRIO

Energia mais cara reajuste impacta sistema metroferroviário; expectativa é que empresas paguem 90% a mais na conta de luz e que as passagens sofram reflexo por

EVIE GONÇALVES

om a crise energética no país e os reajustes nas contas de luz anunciados pelo governo, um dos setores de transporte que mais sofrem impacto é o metroferroviário. trens urbanos, metrôs e vlts (veículos leves sobre trilhos) dependem diretamente da energia para circularem e proporcionarem adequada mobilidade à população. entretanto, o serviço pode ser prejudicado com a expectativa de até 90% de aumento no valor da energia cobrada das empresas que operam os sistemas. como forma de compensação, há o risco de que esse custo precise ser repassado para as passagens ou que ocorra corte nos inves-

C

timentos para a melhoria da malha. representantes do setor avaliam que a solução é a revisão da cobrança. atualmente, três fatores interferem diretamente no valor das passagens. o primeiro deles é a tarifa, que possui reajuste anual da ordem de 20%, conforme contrato assinado entre as operadoras e o poder público. recentemente, houve a autorização para um aumento extra da ordem de mais 20%, com impacto de r$ 16,5 milhões. o metrô do distrito federal, abastecido pela ceb (companhia energética de brasília), e a supervia, no rio de Janeiro, alimentada pela light, já tiveram aumento ano passado. outras distribuidoras de energia devem

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conselHo das cidades

Órgão propõe alterações uma resolução editada no fim do ano passado pelo conselho das cidades, órgão vinculado ao ministério das cidades, é tida como alternativa para os aumentos que impactam o setor metroferroviário. o texto é uma recomendação à casa civil para que crie ajustes no faturamento do fornecimento de energia elétrica às operadoras do sistema. os dispositivos também sugerem a criação de um grupo de trabalho interministerial composto pelos ministérios de minas e energia e cidades e pelo comitê técnico de transporte, trânsito e mobilidade, do conselho das cidades. a intenção é avaliar e propor medidas para tratamento tarifário adequado de custos, com base nas diretrizes do governo, entre concessões de serviços públicos de distribuição de energia elétrica e transporte público que dependam dela. a resolução argumenta sobre a importância do serviço de transporte metroviário para a mobilidade pública da população,

além de considerar o sistema como um item essencial para a melhoria da qualidade de vida e para o desenvolvimento das cidades. a proposta menciona como o transporte onera o custo de vida das pessoas, que as mudanças no cálculo de cobrança do fornecimento da energia de tração penaliza a operação do sistema com reflexos diretos para a população e que esse tipo de energia é o segundo item de custo dos sistemas metroferroviários. outro argumento é que a resolução da aneel muda prática vigente há mais de 30 anos para o faturamento da demanda elétrica, além de impactar diretamente no custo da energia e, consequentemente, no aumento das tarifas cobradas pela população, além de reduzir a capacidade de investimento, com consequente degradação na qualidade do serviço. “estamos otimistas com a possibilidade de alteração na forma atual de cobrança”, ressalta roberta marchesi.

HIDRELÉTRICAS sistema de

repassar os acréscimos às empresas ainda este ano (ver tabela na página 58). a demanda individualizada também é responsável pelo custo. a medida foi instituída após a resolução 414 da aneel (agência nacional de energia elétrica), que modificou as regras de contratação de fornecimento de energia e obriga a cobrança por ponto de entrega. antes o contrato era único, integralizado, e agrupava todas as estações e subestações em um mesmo montante a ser pago, independentemente do uso de cada uma delas. o fato de uma su-

A demanda integralizada encareceu o custo do fornecimento entre

20% e 30%


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itaipu/divulgação

NÚMEROS Sistema metroferroviário

9,3 milhões de passageiros por dia

972,5 km de extensão operacional

38 linhas 501 estações 3900 carros de passageiros

bandeiras tarifárias obriga o pagamento de acordo com o nível dos reservatórios

prir o fornecimento da outra em decorrência de problemas na rede elétrica ou apagão, por exemplo, também não onerava o valor. agora, se existe interrupção em alguma estação, a mais próxima abastece a que foi desligada, mas o valor excedente que foi utilizado deixa de ser cobrado de forma global e passa a ser unitário, o que encarece o valor. de acordo com levantamento da anptrilhos (associação nacional dos transportadores de passageiros sobre trilhos), com a medida, houve um incremento no custo do fornecimento energético

entre 20% e 30%. de acordo com a superintendente roberta marchesi, o aumento não foi provocado por nenhum investimento ou melhoria da qualidade dos serviços prestados pelas distribuidoras. “o provimento é igual há 30 anos. só mudaram o cálculo de cobrança”, lamenta. o sistema de bandeiras tarifárias, que obriga o pagamento de acordo com o nível dos reservatórios nas usinas hidrelétricas e da necessidade de uso das termelétricas, também deve modificar as tarifas pagas pelas operadoras do transporte. o governo estabele-

17 sistemas urbanos em 11 estados e no df

“O provimento é igual há 30 anos. Só mudaram o cálculo de cobrança” ROBERTA MARCHESI, superintendente da anptrilHos

ceu três cores de acordo com a necessidade de geração de energia: verde, quando as termelétricas não precisam ser acionadas e as condições estão favoráveis, amarela, quando o abastecimento é feito por meio de hidrelétricas e termelétricas, com condições medianas de geração, e vermelho, quando todo o sistema depende das termelétricas. pelo modelo, que passou por audiência pública em fevereiro, o usuário pode identificar a bandeira do mês e usar a energia de forma mais consciente. nos casos da bandeira amarela, a aneel sugeriu acréscimo de r$ 2,50 para cada 100 KW/h (quilowatts hora). na vermelha, a recomendação é para incremento de r$ 5,50 para cada 100 KW/h consumidos. no caso da bandeira verde, a tarifa não sofre aumento. “ano passado tivemos apenas janeiro com bandeira amarela e todo o resto do ano foi vermelha. para 2015, a situação é pior, pois o ano já iniciou com vermelha. a expectativa é de prejuízos ainda maiores”, prevê marchesi. de acordo com a associação, o impacto é da ordem de 24%, o que representa r$ 21,5 milhões a mais de gastos. para o presidente da aneinfra (associação nacional dos analistas e especialistas em infraestrutura), rodolpho salomão, a situação de geração do país não suge-


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desoneração da folHa

Novas alíquotas podem gerar mais prejuízos além de sofrerem alto impacto com o reajuste no valor da energia, as empresas do setor metroferroviário podem ter outros prejuízos este ano com a possibilidade de alterações nas alíquotas cobradas para a desoneração da folha de pagamento dos empregados, trabalhadores avulsos e contribuintes individuais do setor de transporte. a expectativa é que os benefícios adquiridos pelo setor sejam reduzidos a menos que 50%. em 2014, o congresso nacional aprovou a lei que prevê a desoneração da folha. desde então, a alíquota que vem sendo paga pelas empresas é de 1% ou 2% do valor da receita bruta, conforme o caso.

re otimismo. ele argumenta que, muito embora já existam planos de contingência elaborados nos órgãos federais com pontos prioritários de combate às crises hídrica e energética, o racionamento é inevitável. “nós precisamos estabelecer cotas de uso e penalizar aqueles que não as cumprem. paralelo a isso, as chuvas precisam se normalizar e encher novamente os reservatórios. e os investimentos em geração e transmissão devem ser executados e

a taxa substituiu os 20% cobrados anteriormente sobre o valor da própria folha de pagamento, que gerava maior gasto para os empresários. com o envio de um novo projeto de lei pelo executivo ao congresso, as empresas que pagavam 1% podem desembolsar 2,5%. Já as que pagavam 2%, caso do sistema metroferroviário, podem migrar para 4,5%. no caso dos metrôs, trens e vlts, a diminuição prevista é da ordem de 87%, de acordo com levantamento da anptrilhos. “os 2% que vínhamos pagando já não gerava impacto significativo. mesmo com economia mínima, ainda conseguimos contratar novos fun-

cionários nos últimos anos. a intenção do governo pode impactar de forma negativa a abertura de novos postos de trabalho e as contratações previstas pelas empresas”, afirma roberta marchesi. mesmo com queda na criação de novas vagas no brasil, em 2013, o setor metroferroviário ampliou sua força de trabalho em 11,5% em relação ao ano anterior. atualmente, 36 mil pessoas estão empregadas, o que representa um aumento de 3.700 contratações ante ao ano anterior. a previsão era que até 2018 o número chegasse a 60 mil funcionários. com a alteração da alíquota paga pelas empresas, deve haver mudança para baixo na estimativa.

TARIFAS DE ENERGIA Confira os reajustes para 2014 e 2015 Operadores Distribuidora Associados ANPTrilhos ceb aes-sul cemig celpe coelce ligHt

metrô df trensurb cbtu – bH cbtu – recife metrofor supervia

Vigência

Aumento (%)

Aumento Tarifa Extraordinária

Total do Impacto 2015 (%)

26/8/2014 até 25/8/2015 19/4/2014 até 18/4/2015 8/4/2014 até 7/4/2015 29/4/2014 até 28/4/2015 22/4/2014 até 21/4/2015 7/11/2014 a 6/11/2015

26,21% a homologar a homologar a homologar a homologar 23,8%

24,1% 39,5% 28,8% 2,2% 10,3% 22,5%

50,31% 39,5% 28,8% 2,2% 10,3% 46,3% fonte: anptrilhos


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petrobras/divulgação

“Nós precisamos estabelecer cotas de uso e penalizar aqueles que não as cumprem” TERMELÉTRICAS bandeiras vermelhas indicam que todo o sistema depende das usinas para garantir o abastecimento

entrar em operação. se não resolvermos isso, teremos apagão no brasil”, acredita. Propostas segundo a superintendente da anptrilhos, com a soma das tarifas, da demanda individualizada e do sistema de bandeiras tarifárias chegando a 90% a mais no valor da fatura das operadoras do sistema, existem apenas duas opões de ajustes para que as empresas consigam pagar a conta: aumento

ainda maior das passagens ou corte de investimento, o que significa deixar de comprar novos trens e expandir a malha. “as duas formas são ruins para o setor. É uma cadeia inflacionária”, explica marchesi. como solução, a anptrilhos propõe uma política para a mobilidade urbana. “os dispositivos da atual lei, aprovada em 2012, nunca foram implementados. Houve pouca expansão do sistema nos últimos anos. sem levar em conta o

custo de manutenção, até a nova malha será penalizada”. outra proposta é que o governo acabe com as bandeiras tarifárias para o setor metroferroviário e, com isso, isente as operadoras em 24% do valor pago. além disso, sugere a extinção da cobrança referente à demanda individualizada, o que geraria uma redução de, em média, 25%. com isso, o atual aumento poderia passar de 90% para 40%, mantendo-se somente o reajuste anual e o extra das tari-

RODOLPHO SALOMÃO, presidente da aneinfra

fas, que são previstos em contrato e não podem ser alterados. o argumento para a alteração na forma de cobrança é que os trilhos correspondem a uma fatia de apenas 0,4% do total do consumo de energia no país, valor equivalente a 1.700 gW/h (gigawatts hora). “não é a mobilidade urbana que vai resolver o problema do apagão no país. mas para as operadoras e para os cidadãos, o aumento significa muito”. l


AÉREO


infraero/divulgação

Programa começa

a decolar Primeiras licitações para obras de infraestrutura em aeroportos regionais devem ser realizadas no segundo semestre; anúncio foi feito em evento de parceria com a aviação francesa


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por EVIE GONÇALVES E NATÁLIA PIANEGONDA

dealizado como alternativa de acesso a voos comerciais para a população do interior do país, o programa de aviação regional, da sac (secretaria de aviação civil), começa a sair do papel. a expectativa é que as primeiras licitações para a realização de obras de infraestrutura em aeroportos regionais sejam realizadas no segundo semestre deste ano. os aeroportos receberão recursos do programa de desenvolvimento da aviação regional, lançado pelo governo federal em 2013, que prevê investimentos em 270 terminais do interior do brasil. a meta é garantir que 96% da população brasileira esteja a até 100 quilômetros de distância de um aeroporto em condições de receber voos regulares. a iniciativa tem orçamento previsto de r$ 7,3 bilhões. segundo levantamento da pasta, já são 55 anteprojetos com licitação autorizada. dependem apenas das licenças ambientais para o início das obras. as etapas de infraestru-

I

BILATERALIDADE

“Nossa meta é aprofundar parcerias para aperfeiçoar o processo de formulação de políticas públicas” ELISEU PADILHA, ministro da sac

tura, que compreendem as entregas dos estudos de viabilidade técnica e dos estudos preliminares, já estão adiantadas para vários aeroportos. Já os processos para a obtenção de 54 licenciamentos ambientais também estão em andamento e dois foram obtidos: volta redonda e angra dos reis, ambos no rio de Janeiro (ver tabela na página 63). o anúncio da proximidade das licitações ocorreu durante o seminário “a experiência francesa em transporte aéreo regional e capacitação em avia-

ção civil”, promovido pela sac, em brasília. o intuito dos debates foi aproveitar boas experiências da aviação regional francesa. na abertura do encontro, o ministro eliseu padilha destacou a importância de aprender com as práticas de outros países. “isso exige esforço em agregar e atualizar conhecimento técnico. na perspectiva bilateral, nossa meta é aprofundar parcerias para aperfeiçoar o processo de formulação de políticas públicas e mecanismos regulatórios”, disse. em 2014, brasil e frança assi-


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sac/divulgação

CONFIRA AS ETAPAS DAS LICITAÇÕES Situação Atual

Aeroportos

total de aeroportos

270

estudos de viabilidade técnica entregues

263

estudos preliminares entregues

159

anteprojetos autorizados

55

licenciamento ambiental em andamento

54 fonte: secretaria de aviação civil

brasil e frança trocaram experiências durante evento na capital federal

naram um memorando de entendimento para cooperação técnica na área de aviação civil, como parte de uma estratégia mais ampla para desenvolver o setor. outra medida é ampliar a interação com a oaci (organização internacional da aviação civil), que conta com aproximadamente 190 países contratantes, e aprofundar as atividades com parceiros prioritários, como é o caso da frança. temas como estruturação das linhas aéreas e regulação econômica, além de qualificação profissional, foram debati-

dos no evento. o modelo francês centraliza a formação de mão de obra para o setor por meio da enac (escola nacional de aviação civil). o brasil, por sua vez, é referência na formação de profissionais especializados em engenharia e ciências aeronáuticas. contudo, ainda precisa investir na qualificação de mão de obra para serviços gerais da aviação, especialmente para responder ao crescimento na demanda do setor. “o brasil sempre recrutou funcionários de áreas generalis-

“O Brasil sempre recrutou funcionários de áreas generalistas. Esse modelo não serve mais” PHILIPPE CEBRASSA, representante da enac

tas. na prática, cabe às empresas capacitar seus profissionais. isso funcionou quando o crescimento do setor era moderado. mas esse modelo não serve mais”, disse o representante da enac, philippe cebrassa. as empresas aéreas estimam que precisarão de cerca de 600 mil novos profissionais até 2020. em 2010, havia 1,2 milhão de empregos no mercado aéreo brasileiro. o número deve migrar para 1,9 milhão em 2020. além disso, até 2035, mais de mil aviões devem ser inseridos na indústria brasileira. segundo


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sac/divulgação

AEROPORTOS programa prevê obras de infraestrutura em 270 terminais

paul avriller, da direção-geral de aviação civil francesa, a cada vez que uma companhia dispõe de um novo avião é preciso quatro pilotos. para mil aviões, serão necessários quatro mil novos pilotos. “o capital humano vai tirar o melhor proveito da infraestrutura. É preciso mão de obra qualificada urgente. decisões de agora terão impacto nos próximos 15 anos”, acredita. Experiência francesa a frança possui movimentação anual de 150 milhões de

Serão necessários

600 mil profissionais até 2020, sendo

1.000 pilotos

passageiros. nos últimos dez, teve um incremento de 30% na aviação. o sistema do país é composto pelo aeroporto de paris, os regionais e os de pequeno tamanho. o primeiro passou a ser controlado pelo estado após uma reforma, em 2005. os regionais, que somam 15 aeroportos e movimentam, cada um, mais de um milhão de passageiros por ano, também são de propriedade estatal, mas são explorados por empresas privadas. Já os de pequeno tamanho eram de posse

do estado, mas funcionam em parceria público privada com as câmaras de comércio locais, que administram os terminais. cerca de 150 aeroportos foram transferidos às concessionárias privadas entre 2004 e 2007. paul avriller compartilhou a lógica de subsídio público dos aeroportos franceses. aqueles que possuem mais de três milhões de passageiros por ano não recebem subsídio algum. os que possuem entre um milhão e três milhões de passageiros devem pagar seus custos, mas uma parte dos investimentos pode vir a ser subsidiada. Já os que têm entre 200 mil e um milhão de passageiros também podem financiar seus custos de exploração, mas uma fatia maior deve ser subsidiada. por fim, nos pequenos terminais, nenhuma atividade pode ser financiada pela própria exploração. “pelas regras francesas, é proibida ajuda para aeroportos grandes. e para os menores, a ideia é que haja diminuição do subsídio para que, com o passar do tempo, ele não seja mais necessário”, explica.


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entrevista guilHerme ramalHo – secretário eXecutivo da sac

ma das principais cabeças do programa de aviação regional, o secretário-executivo da sac (secretaria de aviação civil), guilherme ramalho, falou à revista CNT Transporte Atual sobre a execução do plano e os principais desafios a serem enfrentados para viabilizar a ampliação de rotas regionais. confira a seguir.

U

mos econômicos, mas é uma questão de cidadania. no norte, por exemplo, o transporte ocorre por avião ou rio. uma viagem pode levar dias de barco. por isso, a região amazônica é prioritária para nós e a lógica não é de retorno econômico. isso é necessário para a integração daquelas pessoas de forma plena à sociedade brasileira.

Há uma demanda reprimida por rotas regionais no interior do país? no brasil, a demanda pela aviação civil triplicou nos últimos dez anos. mas o desenvolvimento ocorreu nos grandes centros. Hoje temos cerca de cem aeroportos com voos regulares e acreditamos que esse número tem que crescer, ainda mais para um país com mais de cinco mil municípios. e isso vai acontecer em grande parte devido ao programa de desenvolvimento da aviação regional, com adequação da infraestrutura e incentivo econômico - por meio da redução de tarifas - para fomentar o tráfego de passageiros nessas rotas. além disso, em termos econômicos, o interior cresce em ritmo mais acelerado que os grandes centros. nós entendemos que a aviação, sobretudo nas regiões mais distantes das grandes capitais, é fator chave de desenvolvimento. e temos muitas regiões em que a importância da aviação não é medida apenas em ter-

Em que fase está o Programa de Desenvolvimento da Aviação Regional? Há uma série de etapas que estamos cumprindo para viabilizar os investimentos. começamos fazendo análise da infraestrutura existente para, em seguida, executar os estudos de viabilidade econômica, com cenários de investimentos para cada um dos aeroportos. disso, partimos para um estudo preliminar, que é a primeira versão do projeto de engenharia. por fim, temos o projeto de engenharia final, que vai à licitação. atualmente, estamos no meio da elaboração dos projetos Quais os primeiros projetos que devem ser licitados? nós ainda temos um desafio a ser superado para saber quais serão os primeiros a serem licitados. É a questão do licenciamento ambiental. isso é feito na esfera estadual e, em alguns casos, municipal. existem regras e práticas distintas em cada região. muitos aero-

sac/divulgação

“A aviação nas regiões mais distantes é fator chave de desenvolvimento”

portos foram construídos antes mesmo de o brasil ter legislação ambiental e, por isso, nem têm licenciamento. agora, há uma necessidade de rever o passivo ambiental. sabemos que temos que corrigir algumas coisas do passado, mas sem que isso prejudique o futuro. estamos com uma série de processos em andamento e discutindo o assunto com o conama (conselho nacional do meio ambiente). e é isso que vai ditar quais serão os primeiros a receberem investimentos.

Em janeiro, o Congresso Nacional aprovou o projeto de lei que prevê subsídios para redução do preço das passagens aéreas para rotas regionais. O que é necessário para implementar a medida? agora, o executivo tem que regulamentar. estamos trabalhando sobre isso e acreditamos que, em breve, teremos concluído para que o programa possa rodar. a fase mais difícil, que era a criação da lei, passou. l


SEST SENAT

por KATIANE

RIBEIRO

expansão, a modernização e a complexibilidade do setor da aviação civil têm exigido profissionais cada vez mais capacitados. o estudo perspectivas para pilotos e técnicos 2014, da boeing, estima que as companhias aéreas precisarão de 533 mil novos pilotos e 584 mil técnicos de manutenção para voar e manter a frota mundial nos próximos 20 anos. de acordo com o estudo, a demanda por profissionais de manutenção é maior na região ásia pacífico, que precisará de 224 mil novos profissionais técnicos. na américa latina, as companhias aéreas precisarão de 44 mil. desde 2010, o avião tem sido o principal meio de transporte utilizado pelos brasileiros nas viagens interestaduais com distâncias superiores a 75 km, em comparativo realizado com o ônibus. Há dez anos, a participação destes dois modais era de

A

AULA PRÁTICA Alunos do Sest Senat de Brasília na oficina com a aeronave adquirida pela unidade

Mão de obra formação qualificada é diferencial para o acesso 27,93% e 72,07%, respectivamente, tendo passado para 52,6% e 47,38%, em 2010, e tendo sido apurada em 59,38% e 40,62%, em 2013. ou seja, a participação do transporte aéreo neste mercado mais do que dobrou nos últimos dez anos, se-

gundo dados publicados no anuário do transporte aéreo de 2013, da anac (agência nacional de aviação civil). diante desse cenário, o sest senat firmou parceria com a sac (secretaria de aviação civil) e a abear (asso-

ciação brasileira de empresas aéreas) para oferecer uma série de cursos visando atender às necessidades da indústria do transporte aéreo. as 149 unidades do sest senat poderão oferecer cursos livres (que não precisam de re-


fotos sest senat/divulgação

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brasília

Mais de 250 alunos formados desde 2012, a unidade do sest senat de brasília realiza o curso de mecânico de manutenção aeronáutica. e ainda o de técnico de manutenção de aeronaves, que começou a ser ministrado em 2013. mais de 250 alunos já foram formados nos dois cursos. o coordenador do curso técnico de manutenção de aeronaves do sest senat de brasília, gilbert silva botelho, explica que o mercado de trabalho enfrenta carência desse tipo de mão de obra, principalmente de pilotos, comissários, mecânicos e agentes aeroportuário. no caso de brasília, por exemplo, ele reforça que “a neces-

sidade de mais profissionais se acentua com a expansão do aeroporto.” “É uma demanda que cresce significativamente”, afirmou. conforme botelho, ao concluir a qualificação, o estudante faz uma prova junto à anac e recebe o certificado de conhecimentos teóricos. isso o habilita a trabalhar como auxiliar nas empresas aéreas, para que adquira o conhecimento prático e, assim, possa obter a titularidade técnica de mecânico de manutenção aeronáutica. mais informações podem ser obtidas no sest senat brasília no telefone (61) 3458.9200.

especializada de novos profissionais ao mercado de trabalho do setor aéreo gulamentação) de agente de aeroporto, conferente de mercadoria, visão sistêmica do transporte, operador de telemarketing e recepcionista vendedor de passagens aéreas. serão ministrados ainda cursos regulamentados pela

anac, de manutenção aeronáutica (especialidades: célula, grupo motopropulsor e aviônicos), comissário de voo e despachante operacional de voo. inicialmente, esses cursos estarão disponíveis nas unidades de manaus (am), re-

cife (pe), cuiabá (mt), brasília (df), belo Horizonte (mg) e Jacareí (sp). o processo de credenciamento junto à anac está sendo realizado. brasília, belo Horizonte e Jacareí já têm autorização para o curso de manutenção aeronáutica.

É importante ressaltar que as aulas terão início de acordo com a procura e formação de turmas em todas as unidades. o agente de aeroporto atua nas empresas aéreas nacionais e internacionais nos serviços de check-in, embar-


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TREINAMENTOS PARA O SETOR AÉREO Veja mais detalhes

CURSOS LIVRES (Sem necessidade de regulamentação) Agente de aeroporto Carga horária: 200 horas/aula Conferente de mercadoria Carga horária: 160 horas/aula Visão Sistêmica do Setor de Transporte Carga horária: 48 horas/aula Operador de telemarketing (atendente de call center) Carga horária: 160 horas/aula Recepcionista vendedor de passagens aéreas (atendente de lojas) Carga horária: 160 horas/aula CURSOS REGULAMENTADOS PELA ANAC Manutenção de Aeronaves (especialidades: célula, grupo motopropulsor e aviônicos) Carga horária: 1014 horas/aula Comissário de Voo Carga horária: 159 horas/aula Despachante Operacional de Voo Carga horária: 889 fonte: sest senat

que e desembarque de passageiros, serviços de atendimento especial, entre outras. a área de atuação não se restringe apenas aos aeroportos. as agências de turismo e hotéis também absorvem este tipo de profissional. de acordo com o coordenador de desenvolvimento profissional do sest senat brasília, Haroldo Willuweit de oliveira, a expectativa é muito boa com relação aos novos cursos voltados para a formação de

profissionais que atuam no transporte aéreo. “poderemos ampliar a oferta de oportunidade dos alunos para o mercado de trabalho. temos um banco de talentos e parcerias com empresas que absorvem nossos alunos após formados. como o setor está carente de mão de obra especializada a chance de ingressar no mercado é de 100%”, afirmou. o conferente de mercadoria atua nos terminais de carga aéreo (teca) localizados

MECÂNICA estudantes de destaque da instituiçaõ

nos aeroportos. os alunos terão aulas de recepção e expedição de produtos, documentação das cargas, simbologia de embalagens e classificação de risco, entre outras. Quem se inscrever no curso de visão sistêmica do setor de transporte terá disciplinas como, cadeias logística, intermodalidade e multimodalidade e panorama do transporte nacional e internacional, entre outras. atendimento eficaz, postu-

ra no ambiente de trabalho, inglês e espanhol instrumentais fazem parte das disciplinas que serão ministradas no módulo básico, do curso de recepcionista vendedor de passagens aéreas. entre as disciplinas específicas estão empreendedorismo, marketing e fidelização de clientes. o aluno que se interessar em fazer o curso de manutenção de aeronaves poderá escolher entre três especialidades, célula de aeronaves (que é o


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belo Horizonte

Unidade é referência

fazem parte do corpo docente do sest senat de belo Horizonte/serra verde

corpo principal do avião); grupo motopropulsor (máquinas capazes de projetar o avião, como motor, hélice e turbinas) e aviônicos (a parte eletrônica). cada especialidade tem duração de 710 horas/aula. entretanto, como pré-requisito, para iniciar qualquer especialidade, terá que concluir o módulo básico de 300 horas/aula. para ser um comissário de voo, o candidato terá que aprender sobre sistema de aviação civil, meteorologia, so-

brevivência, combate ao fogo, emergências a bordo, navegação aérea, entre outras disciplinas. Já o despachante operacional de voo terá aulas de monitoramento de voo, regulamentação de tráfego aéreo e inglês aeronáutico. o interessado terá ainda que ter uma frequência mínima de 75%, em qualquer um dos cursos. será oferecido ainda o curso de operador de telemarketing. o profissional utiliza o sistema de teleatendimento

a unidade do sest senat de belo Horizonte/serra verde (mg) vem se destacando, desde 2005, como referência em escola técnica de aviação civil. de acordo com o coordenador do curso técnico de mecânica de aeronaves da unidade, edmilson José de oliveira, o curso tem autorização da anac (agência nacional de aviação civil) e é credenciado pela secretaria de estado de educação. “somos a única escola em belo Horizonte a oferecer esse tipo de curso”, afirma. a escola atua para formar profissionais qualificados para a área de mecânica de manutenção de aeronaves. sendo algumas formações oferecidas gratuitamente, por meio do pronatec (programa nacional de

para atender os clientes, vender produtos e serviços, comunicar a existência de uma promoção, resolver problemas ou esclarecer dúvidas. de acordo com o técnico do sest senat e especialista em transporte aéreo, synei filgueira, a entidade tem investido em recursos humanos, equipamento, ferramentas, laboratórios e infraestrutura, com o objetivo de formar profissionais capacitados para o modal aéreo.

acesso ao ensino técnico e emprego). por se destacarem em sala de aula, alguns ex-alunos da escola técnica foram recrutados e qualificados pela instituição e hoje são instrutores na própria unidade do sest senat. gladstone de Jesus souza, de 35 anos é um deles. técnico de mecânica de aeronaves, formado pelo sest senat, tem curso superior de tecnologia em manutenção de aeronaves. “escolhi o setor aéreo devido ao alto nível de tecnologia envolvida. o trabalho é difícil, mas ao ver sair do chão dezenas de toneladas graças ao seu trabalho, é realizador, conclui. mais informações podem ser obtidas no sest senat belo Horizonte/serra verde no telefone (31) 3408-1500.

“o corpo docente é constituído de professores qualificados, conforme as exigências da anac. além disso, os laboratórios são devidamente equipados para a realização de atividades práticas. os alunos são estimulados a vivenciar situações do dia a dia do ambiente profissional”, afirma. todos os cursos terão aulas presenciais. ter concluído o ensino médio e possuir 18 anos, são pré-requisitos para que os interessados possam se inscrever. l


estat铆stico, econ么mico, despoluir e ambiental


FERROVIÁRIO malHa ferroviária - eXtensão em Km total nacional total concedida concessionárias malhas concedidas

30.129 28.190 11 12

BOLETIM ESTATÍSTICO

RODOVIÁRIO malHa rodoviária - eXtensão em Km TIPO

PAVIMENTADA

NÃO PAVIMENTADA

TOTAL

66.675 119.691 26.827 213.192

12.708 105.601 1.234.918 1.353.227

79.382 225.292 1.261.745 154.195 1.720.614

federal estadual municipal rede planejada Total

malHa rodoviária concessionada - eXtensão em Km adminstrada por concessionárias privadas 19.463 administrada por operadoras estaduais 1.195 frota de veículos caminhão cavalo mecânico reboque semi-reboque Ônibus interestaduais Ônibus intermunicipais Ônibus fretamento Ônibus urbanos nº de terminais rodoviários

2.287.049 519.030 1.124.018 787.254 17.406 57.000 25.834 107.000 173

AQUAVIÁRIO infraestrutura - unidades terminais de uso privativo misto portos

35

material rodante - unidades vagões locomotivas

80.436 3.507

passagens de nível - unidades total críticas

12.289 2.659

velocidade mÉdia operacional brasil eua

25 km/h 80 km/h

AEROVIÁRIO aeródromos - unidades aeroportos internacionais aeroportos domésticos outros aeródromos - públicos e privados

34 29 2.389

aeronaves registradas no brasil - unidades transporte regular, doméstico ou internacional transporte não regular: táxi aéreo privado outros Total

669 1.579 8.825 8.328 19.401

MATRIZ DO TRANSPORTE DE CARGAS MODAL

176

Hidrovia - eXtensão em Km e frota vias navegáveis vias economicamente navegadas embarcações próprias

11.953 7.427 1.674 7.136 28.190

122

frota mercante - unidades embarcações de cabotagem e longo curso

malHa por concessionária - eXtensão em Km all do brasil s.a. fca - ferrovia centro-atlântica s.a. mrs logística s.a. outras Total

41.635 20.956 1.944

MILHÕES

(TKU)

PARTICIPAÇÃO

(%)

rodoviário

485.625

61,1

ferroviário

164.809

20,7

aquaviário

108.000

13,6

dutoviário

33.300

4,2

aéreo

3.169

0,4

Total

794.903

100


72

CNT TRANSPORTE ATUAL

MARÇO 2015

BOLETIM ECONÔMICO

R$ bilhões

INVESTIMENTOS FEDERAIS EM INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTE* 25 20 15 10 5 0

Investimentos em transporte da União por Modal (Total Pago acumulado até Dezembro/2014 (R$ 13,90 bilhões)

Investimentos em Transporte da União (Orçamento Fiscal) (dados acumulados até Dezembro/2014)

2,68 (19,3%)

18,73 13,90

9,05 (65,1%)

8,02

5,88

0,26 (1,9%)

autorizado valores pagos do exercício total pago restos a pagar pagos obs.: o total pago inclui valores pagos do exercício atual e restos a pagar pagos de anos anteriores

1,91 (13,7%)

RECURSOS DISPONÍVEIS E INVESTIMENTO FEDERAL ORÇAMENTO FISCAL E ESTATAIS (INFRAERO E CIA DOCAS) (r$ milhões correntes - acumulados até dezembro de 2014)

rodoviário

aquaviário

ferroviário

aéreo

CONJUNTURA MACROECONÔMICA - DEZEMBRO/2014

Recursos Disponíveis 18.739,30 3.139,68 21.878,98

autorizado união dotação das estatais (infraero e cia docas) Total de Recursos Disponíveis Investimento Realizado rodoviário ferroviário aquaviário (união + cia docas) aéreo (união + infraero) Investimento Total (Total Pago)

9.050,62 2.683,91 523,06 3.197,05 15.454,64

Fonte: orçamento fiscal da união e orçamento de investimentos das empresas estatais (siga brasil - senado federal); Notas: (A) dados acumulados até 31.12.2014 (siga brasil). (B) para fins de cálculo do investimento realizado, utilizou-se o filtro gnd = 4 (investimento). (C) os investimentos em transporte aéreo passaram a incorporar os desembolsos realizados para melhoria e adequação dos sistemas de controle de tráfego aéreo e de navegação, descrito nas ações 20Xv, 118t,3133, e 2923. (D) orçamento provisório de 2015: o orçamento da união de 2015 ainda não foi aprovado pelo congresso nacional, o goveno federal abre, então, crédito extraordinário em favor dos órgãos, ministérios e empresas estatais, através da mp nº. 667, de 2 janeiro de 2015. Nota sobre a CIDE: nota sobre a cide: o ministério da fazenda decidiu, em 19 de janeiro de 2015, alterar as alíquotas da contribuições de intervenção no domínio econômico – cide. as novas alíquotas, de r$ 0,10/l para a gasolina e de r$ 0,05/l para o diesel, devem passar a vigorar a partir de maio de 2015, apesar de o decreto que as regulamenta ainda não ter sido publicado. os recursos da cide são destinados aos seguintes fins: (a) ao pagamento de subsídios a preços ou transporte de álcool combustível, gás natural e seus derivados e derivados de petróleo; (b) ao financiamento de projetos ambientais relacionados com a indústria do petróleo e do gás; e (c) ao financiamento de programas de infraestrutura de transportes.

2014 pib (% cresc a.a.)1 selic (% a.a.)2 ipca (%)3 balança comercial6 reservas internacionais4 câmbio (r$/us$)5

Acumulado Expectativa Expectativa em 2015 para 2015 para 2016

0,24* 11,75 6,41 -3,96

12,75 2,47 -6,02

-0,66 13,00 7,77 4,00

1,40 11,50 5,51 10,40

363,55

362,55

-

-

2,65

2,83

2,95

3,00

Fontes: receita federal, siga brasil - senado federal, ibge e focus (relatório de mercado 06/03/15), banco central do brasil. Observações: observações: (1) expectativa de crescimento do pib para 2014 e 2015 - o valor de crescimento do pib 2013 foi revisado pelo ibge de 2,3% para 2,5%. (2) taxa selic conforme copom 03/04/2015 e boletim focus. (3) inflação acumulada no ano e expectativas segundo o boletim focus. (4) posição dezembro/2014 e fevereiro/2015 em us$ bilhões. (5) câmbio de fim de período, média entre compra e venda. (6) saldo da balança comercial até fevereiro/2015. * a taxa de crescimento do pib para 2014 diz respeito ao desempenho econômico entre janeiro e setembro de 201

EVOLUÇÃO DO INVESTIMENTO FEDERAL EM INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTE 18,0 16,0 14,0 12,0 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 0 2010 investimento total

ORÇAMENTO FISCAL DA UNIÃO E ORÇAMENTO DAS ESTATAIS (INFRAERO E CIA DOCAS) (valores em r$ bilhões correntes) 2010 2011 2012 2013 10,3 11,2 9,4 8,4 rodoviário 2,5 1,6 1,1 2,3 ferroviário 1,0 0,8 0,6 aquaviário (união + cia docas) 1,3 0,7 1,2 1,4 1,8 aéreo (união + infraero) 14,8 15,0 12,7 13,1 Investimento Total

2011

2012 rodoviário

ferroviário

2013 aquaviário

2014 aéreo

2014 9,1 2,7 0,6 3,3 15,7

Fonte: orçamento fiscal da união e orçamento de investimentos das empresas estatais (siga brasil senado federal)

8

R$ bilhões correntes

Orçamento Fiscal da União e Orçamento das Estatais (Infraero e Cia Docas)

* veja a versão completa deste boletim em www.cnt.org.br


REGIÕES3

Estados

INVESTIMENTO PÚBLICO FEDERAL EM INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTE POR ESTADOS E REGIÕES (valores em r$ milhões correntes)1 - até dezembro/2014 orçamento fiscal (total pago2 por modal de transporte) acre alagoas amazonas amapá bahia ceará distrito federal espírito santo goiás maranhão minas gerais mato grosso do sul mato grosso pará paraíba pernambuco piauí paraná rio de Janeiro rio grande do norte rondônia roraima rio grande do sul santa catarina sergipe são paulo tocantins centro oeste nordeste norte sudeste sul nacional Total

Rodoviário 127,28 222,99 88,14 69,57 472,73 203,65 41,34 130,76 494,58 490,18 939,48 129,99 735,70 613,92 113,60 337,71 188,91 490,70 227,23 94,76 69,47 120,62 1.076,42 717,90 122,05 149,54 205,70 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 75,73 9.050,62

Ferroviário 0,00 0,00 0,00 0,00 1.141,05 0,00 0,00 0,00 994,03 0,00 239,47 0,18 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03 5,05 0,00 0,00 0,00 0,91 0,00 0,00 190,18 4,47 0,00 0,21 0,00 0,00 0,00 108,34 2.683,91

Aquaviário 0,00 0,00 104,96 0,00 1,35 7,00 0,00 38,61 0,00 15,73 3,40 0,00 0,00 0,37 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 4,00 0,00 11,75 22,26 0,00 25,95 0,00 0,00 0,11 2,64 0,00 0,00 23,06 261,18

Aéreo 1,03 0,28 5,34 0,47 1,32 0,77 0,00 0,06 0,13 1,17 1,64 0,25 3,70 7,69 0,18 0,77 0,63 0,74 1,65 0,02 2,41 0,82 0,80 0,64 0,27 1,11 0,28 12,19 1,65 28,05 19,82 2,11 1.813,06 1.911,06

Total 128,31 223,27 198,44 70,04 1.616,44 211,42 41,34 169,42 1.488,73 507,08 1.183,99 130,43 739,40 621,97 113,78 338,49 189,55 491,47 233,92 94,78 375,88 121,44 1.089,88 740,80 122,32 366,78 210,45 12,19 1,97 30,69 19,82 2,11 2.020,19 13.906,78

Elaboração: confederação nacional do transporte dados acumulados até 31.12.2014 (siga brasil).

Notas: (1) foram utilizados os seguintes filtros: função (26), subfunção (781=aéreo, 782=rodoviário, 783=ferroviário, 784=aquaviário), gnd (4=investimentos). para a subfunção 781 (aéreo), não foi aplicado nenhum filtro para a função. fonte: siga brasil (execução do orçamento fiscal da união). (2) o total pago é igual ao valor pago no exercício acrescido de restos a pagar pagos. (3) o valor investido em cada região não é igual ao somatório do valor gasto nos respectivos estados. as obras classificadas por região são aquelas que atendem a mais de um estado e por isso não foram desagregadas. algumas obras atendem a mais de uma região, por isso recebem a classificação nacional. (4) os valores expressos na tabela dizem respeito apenas ao total pago pela união no período em análise. não foram incluídos os desembolsos realizados pelas empresas estatais. NOTA DO ORÇAMENTO

os dados disponibilizados neste boletim são acumulados até dezembro de 2014. apesar da previsão de votação da lei orçamentária anual (loa) de 2015 pelo congresso nacional em 23 de dezembro de 2014, a sessão legislativa chegou ao fim sem apreciação da loa. diante disso, o governo federal abriu crédito extraordinário, em favor dos órgãos e empresas estatais, por meio da medida provisória (mp) nº 667, de 2 de janeiro de 2015. no entanto, a execução desses recursos não está sendo disponibilizada pelo siga brasil, sistema de consulta de informações orçamentárias do senado federal, o que impede o acompanhamento dos investimentos realizados. após quase três meses de atraso, o projeto da loa 2015 foi aprovado no congresso em 17 de março de 2015. contudo, aguarda, sem previsão, sanção da presidente dilma rousseff para que seus dados sejam divulgados no sistema siga brasil. a comissão mista de orçamento do congresso informou que, após a ratificação presidencial, as informações ficarão disponíveis para consulta pública no prazo de 15 dias.

Para consultar a execução detalhada, acesse o link http://www.cnt.org.br/Paginas/Boletim-economico.aspx


BOLETIM DO DESPOLUIR DESPOLUIR

PROJETOS

a confederação nacional do transporte (cnt) e o sest senat lançaram em 2007 o programa ambiental do transporte - despoluir, com o objetivo de promover o engajamento de empresários, caminhoneiros autônomos, taxistas, trabalhadores em transporte e da sociedade na construção de um desenvolvimento verdadeiramente sustentável.

• redução da emissão de poluentes pelos veículos • incentivo ao uso de energia limpa pelo setor transportador • aprimoramento da gestão ambiental nas empresas, garagens e terminais de transporte • cidadania para o meio ambiente

RESULTADOS DO PROJETO DE REDUÇÃO DAS EMISSÕES DE POLUENTES PELOS VEÍCULOS* ESTRUTURA

NÚMEROS DE AFERIÇÕES 2015

TOTAL

federações participantes

25

34.837

1.270.426

unidades de atendimento

87

Aprovação no período 87,69% 73,95% * dados preliminares sujeitos a alterações.

87,32%

2007 A 2014

ATÉ FEVEREIRO

1.235.589

empresas atendidas

11.377

caminhoneiros autônomos atendidos

12.837

PUBLICAÇÕES DO DESPOLUIR

INSTITUIÇÕES PARTICIPANTES para participar do projeto redução da emissão de poluentes pelos veículos, entre em contato com a federação que atende o seu estado.

Carga (empresas)

Carga (autônomos)

Passageiros

FEDERAÇÃO fetramaz fetracan fetrabase fenatac fetransportes fetcemg fetranspar fetranscarga fetransul fetrancesc fetcesp fecam-sp fetramig fecam-rs fecam-rJ fetac-pr fetranorte fetronor fetrabase cepimar fetrasul fetransportes fetram fetramar fepasc fetranspor fetergs

UFs ATENDIDAS ac, am, ap, pa, ro e rr al, ce, ma, pb, pe, pi e rn ba e se df, go, ms, mt e to es mg pr rJ rs sc sp sp mg rs rJ pr ac, am, ap, pa e rr al, pb, pe e rn ba e se ce, ma e pi df, go, sp e to es mg ms, mt e ro pr e sc rJ rs

TELEFONE (92) 3658-6080 (81) 3441-3614 (71) 3341-6238 (61) 3361-5295 (27) 2125-7643 (31) 3490-0330 (41) 3333-2900 (21) 3869-8073 (51) 3374-8080 (48) 3248-1104 (11) 2632-1010 (19) 3585-3345 (31) 3322-2674 (51) 3232-3407 (21) 3495-2726 (42) 3027-1314 (92) 3584-6504 (84) 3234-2493 (71) 3341-6238 (85) 3261-7066 (62) 3233-0977 (27) 2125-7643 (31) 3274-2727 (65) 3027-2978 (41) 3244-6844 (21) 3221-6300 (51) 3228-0622

a pesquisa “caminhoneiros no brasil - relatório síntese de informações ambientais” apresenta a realidade e as necessidades de um dos principais agentes do setor de transporte. informações econômicas, financeiras, sociais e ambientais, além de dados relacionados à frota, como distribuição e idade média; características dos veículos e dos deslocamentos; intensidade de uso e autonomia (km/l) da frota permitem aprofundar os conhecimentos relativos ao setor de transporte rodoviário.

8

SETOR

conheça abaixo duas das diversas publicações ambientais que estão disponíveis para download no site do DESPOLUIR:

para saber mais: www.cntdespoluir.org.br

o governo brasileiro adotou o biodiesel na matriz energética nacional, através da criação do programa nacional de produção e uso de biodiesel e da aprovação da lei n. 11.097. atualmente, todo o óleo diesel veicular comercializado ao consumidor final possui biodiesel. essa mistura é denominada óleo diesel b e apresenta uma série de benefícios ambientais, estratégicos e qualitativos. o objetivo desta publicação é auxiliar na rotina operacional dos transportadores, apresentando subsídios para a efetiva adoção de procedimentos que garantam a qualidade do óleo diesel b, trazendo benefícios ao transportador e, sobretudo, ao meio ambiente.


CONSUMO DE COMBUSTÍVEIS NO BRASIL

BOLETIM AMBIENTAL

CONSUMO DE ÓLEO DIESEL POR MODAL DE TRANSPORTE (em milhões de m3)

EMISSÕES DE CO2 POR SETOR CO2 t/ANO 1.202,13 140,05 136,15 48,45 47,76 1.574,54

SETOR

mudança no uso da terra industrial* transporte geração de energia outros setores Total

2009

2010

2011

2012

2013

VOLUME

VOLUME

VOLUME

VOLUME

VOLUME

rodoviário

38,49

34,46

36,38

38,60

40,61

ferroviário

0,83

1,08

1,18

1,21

1,20

Hidroviário

0,49

0,14

0,14

0,16

0,18

39,81

35,68

37,7

39,97

41,99

MODAL

EMISSÕES DE CO2 NO BRASIL (EM BILHÕES DE TONELADAS - INCLUÍDO MUDANÇA NO USO DA TERRA) (%) 76,35 8,90 8,65 3,07 3,03 100,00

PARTICIPAÇÃO

Total

CONSUMO TOTAL POR TIPO DE COMBUSTÍVEL (em milhões de m3)* TIPO 2010 2011 2012 2013 2014 2015**

*Inclui processos industriais e uso de energia

(janeiro)

EMISSÕES DE CO2 POR MODAL DE TRANSPORTE CO2 t/ANO 123,17 7,68 5,29 136,15

MODAL

rodoviário aéreo outros meios Total

diesel

(%) 90,46 5,65 3,88 100,00

49,23

52,26

55,90

58,49

60,03

4,72

gasolina 29,84

35,49

39,69

41,36

44,36

3,85

etanol

10,89

9,85

11,75

12,99

1,25

PARTICIPAÇÃO

EMISSÕES DE POLUENTES - VEÍCULOS CICLO OTTO*

EMISSÕES DE POLUENTES - VEÍCULOS CICLO DIESEL

80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0%

co2 nox nmHc co cH4

15,07

* Inclui consumo de todos os setores (transporte, indústria, energia, agricultura, etc). ** Dados atualizados em 27 de fevereiro de 2015.

60% 50% 40%

co2 nox co nmHc mp

30% 20% 10% 0%

automóveis gnv comerciais leves (otto) motocicletas * inclui veículos movidos a gasolina, etanol e gnv dados de 2009 fornecidos pelo último inventário nacional de emissões atmosféricas por veículos automotores rodoviários – mma,2011.

caminhões pesados

Ônibus urbanos

10 15 10 a 50

6,1%

6,1% 23,2%

25,3%

CE: fortaleza, aquiraz, Horizonte, caucaia, itaitinga, chorozinho, maracanaú, euzébio, maranguape, pacajus, guaiúba, pacatuba, são gonçalo do amarante, pindoretama e cascavel. PA: belém, ananindeua, marituba, santa bárbara do pará, benevides e santa isabel do pará. PE: recife, abreu e lima, itapissuma, araçoiaba, Jaboatão dos guararapes, cabo de santo agostinho, moreno, camaragibe, olinda, igarassu, paulista, ipojuca, itamaracá e são lourenço da mata. Frotas cativas de ônibus dos municípios: belo Horizonte, rio de Janeiro, curitiba, salvador, porto alegre e são paulo. RJ: rio de Janeiro, belford roxo, nilópolis, duque de caxias, niterói, guapimirim, nova iguaçu, itaboraí, paracambi, itaguaí, Queimados, Japeri, são gonçalo, magé, são João de meriti, mangaratiba, seropédica, maricá, tanguá e mesquita. 10** brasil SP: são paulo, americana, mairiporã, artur nogueira, mauá, arujá, mogi das cruzes, barueri, mongaguá, bertioga, monte mor, biritibamirim, nova odessa, caçapava, osasco, caieiras, paulínia, cajamar, pedreira, campinas, peruíbe, carapicuíba, pindamonhangaba, cosmópolis, pirapora do bom Jesus, cotia, poá, cubatão, praia grande, diadema, ribeirão pires, embu, rio grande da serra, embuguaçu, salesópolis, engenheiro coelho, santa bárbara d’ oeste, ferraz de vasconcelos, santa branca, francisco morato, santa isabel, franco da rocha, santana de parnaíba, guararema, santo andré, guarujá, santo antônio da posse, guarulhos, santos, Holambra, são bernardo do campo, Hortolândia, são caetano do sul, igaratá, são José dos campos, indaiatuba, são lourenço da serra, itanhaém, são vicente, itapecerica da serra, sumaré, itapevi, suzano, itaquaquecetuba, taboão da serra, itatiba, taubaté, Jacareí, tremembé, Jaguariúna, valinhos, Jandira, vargem grande paulista, Juquitiba e vinhedo. demais estados e cidades 500*** * em partes por milhão de s - ppm de s ** municípios com venda exclusiva de s10. para ver a lista dos postos que ofertam o diesel s10, consulte o site do despoluir: www.cntdespoluir.org.br *** a partir de janeiro de 2014, o diesel interiorano passou a ser s500. para mais informações, consulte a seção legislação no site do despoluir: www.cntdespoluir.org.br

16,2%

23,2%

teor de biodiesel 25,3% outros 6,1%

pt. fulgor 16,2% enxofre 23,2%

corante 6,1% aspecto 23,2%

% nc

ÍNDICE TRIMESTRAL DE NÃO-CONFORMIDADES NO ÓLEO DIESEL POR ESTADO - DEZEMBRO 2014 33 30 27 24 21 18 15 12 9 6 3 0

trimestre anterior trimestre atual

26,7

0,0

3,7

caminhões leves

NÃO-CONFORMIDADES POR NATUREZA NO ÓLEO DIESEL - DEZEMBRO 2014

QUALIDADE DO ÓLEO DIESEL TEOR MÁXIMO DE ENXOFRE (S) NO ÓLEO DIESEL (em ppm de S)* Japão eua europa

Ônibus caminhões comerciais leves rodoviários (diesel) médios

10,5

2,6 2,7

2,7

0,0

1,6

2,3

2,5

3,8

0,0

4,0

2,8

3,7 0,0

1,2

5,4

2,0

0,0

4,6 0,0

1,8

0,8

2,7

3,5

3,5

al am ap ba ce df es go ma mg ms mt pa pb pe pi pr rJ rn ro rr rs sc se sp to (*) brasil ac 0 3,7 26,7 2,6 2,7 2,7 0 1,6 2,3 2,5 3,8 0 10,5 4 2,8 3,7 0 1,2 5,4 2 0 0 4,6 1,8 0,8 2,7 3,5 3,5 2,3 0 2,9 21,9 5,3 2,1 0 2,3 2,4 1,9 3,8 0 7,2 3,5 2,5 4,4 0 1,2 3,8 2,1 0 0 4,6 2 0,8 2,2 0 3 percentual relativo ao número de não-conformidades encontradas no total de amostras coletadas. cada amostra analisada pode conter uma ou mais não-conformidades. (*) para tocantins foram considerados os três últimos meses monitorados pelo centro de pesquisas e análises tecnológicas da anp (cpt anp): trimestre atual: mar, ago e set/2014; trimestre anterior: Jan, mar e ago/2014. unidades federativas para as quais não houve monitoramento nos períodos considerados: ac, ms e ro.


EFEITOS DOS PRINCIPAIS POLUENTES ATMOSFÉRICOS DO TRANSPORTE EFEITOS POLUENTES

PRINCIPAIS FONTES

CARACTERÍSTICAS

1

SAÚDE HUMANA

MEIO AMBIENTE

monóxido de carbono (co)

resultado do processo de combustão de fonte móveis2 e de fontes fixas industriais3.

gás incolor, inodoro e tóxico.

diminui a capacidade do sangue em transportar oxigênio. aspirado em grandes quantidades pode causar a morte.

dióxido de carbono (co2)

resultado do processo de combustão de fonte móveis2 e de fontes fixas industriais3.

gás tóxico, sem cor e sem odor.

provoca confusão mental, prejuízo dos reflexos, inconsciência, parada das funções cerebrais.

metano (cH4)

resultado do processo de combustão de fontes móveis2 e fixas3, atividades agrícolas e pecuárias, aterros sanitários e processos industriais4.

gás tóxico, sem cor, sem odor. Quando adicionado a água torna-se altamente explosivo.

causa asfixia, parada cardíaca, inconsciência e até mesmo danos no sistema nervoso central, se inalado.

compostos orgânicos voláteis (covs)

resultado do processo de combustão de fonte móveis2 e processos industriais4.

composto por uma grande variedade de moléculas a base de carbono, como aldeídos, cetonas e outros hidrocarbonetos leves.

causa irritação da membrana mucosa, conjuntivite, danos na pele e nos canais respiratórios. em contato com a pele pode deixar a pele sensível e enrugada e quando ingeridos ou inalados em quantidades elevadas causam lesões no esôfago, traqueia, trato gastro-intestinal, vômitos, perda de consciência e desmaios.

óxidos de nitrogênio (nox)

formado pela reação do óxido de nitrogênio e do oxigênio reativo presentes na atmosfera e queima de biomassa e combustíveis fósseis.

o no é um gás incolor, solúvel. o no2 é um gás de cor acastanhada ou castanho avermelhada, de cheiro forte e irritante, muito tóxico. o n2o é um gás incolor, conhecido popularmente como gás do riso.

o no2 é irritante para os pulmões e causam o aquecimento global, diminui a resistência às infecções por serem gases de efeito estufa. respiratórias. a exposição continuada ou frequente a níveis elevados pode provocar causadores da chuva ácida5. tendência para problemas respiratórios.

ozônio (o3)

formado pela quebra das moléculas dos hidrocarbonetos liberados por alguns poluentes, como combustão de gasolina e diesel. sua formação é favorecida pela incidência de luz solar e ausência de vento.

gás azulado à temperatura ambiente, instável, altamente reativo e oxidante.

dióxido de enxofre (so2)

resultado do processo de combustão de fontes móveis2 e processos industriais4.

provoca irritação e aumento na produção de muco, desconforto na gás denso, incolor, não inflamável respiração e agravamento de e altamente tóxico. problemas respiratórios e cardiovasculares.

causa o aquecimento global, por ser um gás de efeito estufa. causador da chuva ácida5, que deteriora diversos materiais, acidifica corpos d'água e provoca destruição de florestas.

resultado da queima incompleta de combustíveis e de seus aditivos, de processos industriais e do desgaste de pneus e freios.

conjunto de poluentes constituído de poeira, fumaça e todo tipo de material sólido e líquido que se mantém suspenso. possuem diversos tamanhos em suspensão na atmosfera. o tamanho das partículas está diretamente associado ao seu potencial para causar problemas à saúde, quanto menores, maiores os efeitos provocados.

altera o pH, os níveis de pigmentação e a fotossíntese das plantas, devido a poeira depositada nas folhas.

material particulado (mp)

provoca problemas respiratórios, irritação aos olhos, nariz e garganta.

incômodo e irritação no nariz e garganta são causados pelas partículas mais grossas. poeiras mais finas causam danos ao aparelho respiratório e carregam outros poluentes para os alvéolos pulmonares, provocando efeitos crônicos como doenças respiratórias, cardíacas e câncer.

causam o aquecimento global, por serem gases de efeito estufa.

causa destruição e afeta o desenvolvimento de plantas e animais, devido a sua natureza corrosiva. além de causar o aquecimento global, por ser um gás de efeito estufa.

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1. conforme o comunicado nº 213/2012 do centro internacional de pesquisas sobre o câncer (iarc), vinculado à organização mundial da saúde (oms), a fumaça do diesel é classificada como substância cancerígena, na mesma categoria em que se encontram o amianto, o álcool e o cigarro. 2. fontes móveis: motores a gasolina, diesel, álcool ou gnv. 3. fontes fixas: centrais elétricas e termelétricas, instalações de produção, incineradores, fornos industriais e domésticos, aparelhos de queima e fontes naturais como vulcões, incêndios florestais ou pântanos. 4. processos industriais: procedimentos químicos ou mecânicos que fazem parte da fabricação de um ou vários itens, usualmente em grande escala. 5. chuva ácida: provocada por emissões de dióxido de enxofre (so2) e óxidos de nitrogênio (nox) a partir de usinas de energia, carros e fábricas.

para saber mais: www.cntdespoluir.org.br



“a volta da cide representa um aumento de custos que, aliada a um ambiente recessivo, gera uma combinação mortal para as empresas” TEMA DO MÊS

Quais os impactos da volta da Cide no setor de transporte?

É preciso investir em ganhos de eficiência para sobreviver JOSÉ KOBORI

ano de 2015 iniciou com o anúncio de uma série de medidas que impactarão negativamente todo o setor produtivo brasileiro. a nova equipe econômica, com a missão de corrigir erros persistentes e irresponsáveis que levaram a nossa economia a uma situação caótica, retomou o chamado tripé de política econômica: metas de inflação, superavit primário e câmbio flutuante. essas medidas macroeconômicas envolvem inevitavelmente aumento de juros como instrumento de política monetária para o controle da inflação e o esforço fiscal pela via mais fácil, aumentando tributos para atingir metas de superavit primário. o conjunto dessas ações tiram a capacidade de crescimento da economia e oneram demasiadamente a cadeia produtiva. a macroeconômicas impactarão o mercado como um todo. o boletim focus de 13 de fevereiro sinaliza um decréscimo para 2015 de 0,42% no pib e 0,43% na produção industrial, além de persistir a pressão inflacionária elevando o ipca para 7,27%. as microeconômicas

O

JOSÉ KOBORI sócio estrategista da JK capital e professor de finanças do ibmec

impactarão os setores de forma diferenciada. a volta da cide impactará um escopo maior da economia e especificamente o setor de transportes. tendo como pano de fundo a teoria econômica, massificada pela mídia, chamo a atenção para uma análise pela teoria de finanças. as medidas macroeconômicas tiram a capacidade de crescimento quando esfriam a demanda e, com isso, diminuem a receita das empresas. elas aumentam custos e despesas. a combinação das duas na magnitude prevista reduzem sobremaneira margens e rentabilidade, a chamada capacidade de geração de caixa. Quando isso ocorre, afeta-se a atratividade do negócio, ou seja, a capacidade de financiamento das empresas, quer seja via alavancagem com capital de terceiros emitindo dívida, quer seja com capital próprio via atração de novos sócios. os riscos nesse ambiente elevam os custos de captação e inviabilizam o investimento em novos projetos. resta nesse cenário o financiamento via retenção de lucros, exatamente o que se vê reduzido. com todos esses fa-

tores no radar, a reação natural é suspender investimentos e aguardar um momento econômico menos hostil. acontece que, num ambiente de redução na capacidade de geração de caixa, as empresas, para sobreviver, precisam investir em ganhos de eficiência, sob pena de entrar num caminho cada vez mais difícil de reverter num setor altamente competitivo. a volta da cide representa um aumento de custos para o setor de transportes que, aliada a um ambiente econômico recessivo, gera uma combinação mortal para as empresas que se vêem num verdadeiro dilema. nessa conjuntura, em que as projeções indicam o ano de 2015 de recessão e um 2016 ainda difícil, ganhar eficiência no negócio é muito mais que uma questão de sobrevivência. no médio prazo, quando o ambiente macroeconômico se estabilizar e a capacidade de aumento de receitas retornar, as empresas que conseguiram ser eficientes num cenário hostil serão as mais rentáveis e competitivas num futuro cenário de estabilidade.


“nesse período entre a sua criação e a redução da alíquota a zero, pouco se avançou na modernização da infraestrutura logística do país”

Morte e vida da Cide: uma Quimera disfarçada de solução ADRIANO PARANAÍBA

m grande economista alemão, ludwig lachmann certa vez definiu o empresário tal qual um cientista: ambos trabalham na tentativa de cognição e orientação em um mundo imperfeitamente conhecido, cheio de incertezas1. acredito que esse pensamento converge para que a economia, assim como a ciência, trilhe um caminho de evolução, o que diverge do censo comum de muitos economistas, que buscam um equilíbrio dos mercados, algo que só acontece na teoria. a meu ver, esse processo evolutivo da economia tem no empresário sua mola propulsora e, assim, nessa perspectiva, o empresário do setor de transportes assume uma importância vital ao sentido pleno de “movimentar a economia”. as incertezas afetam diretamente a busca de competitividade. e cada intervenção na economia interfere no planejamento dos agentes econômicos de tomarem suas decisões no curto ou no longo prazo. por exemplo, temos a lei nº 10.336/2001, que regulamentou a instituição da cidecombustível, incidente sobre a importação e a comercialização de gasolina e suas correntes, die-

U

sel e suas correntes, querosene de aviação e outros querosenes, óleos combustíveis, glp e álcool etílico combustível. um dos objetivos do novo imposto seria financiar o setor de transportes com os recursos arrecadados, uma forma de custear a grande necessidade logística nacional, a fim de promover o desenvolvimento econômico. mesmo representando um aumento significativo no custo em transportes, o setor seria beneficiado, visto que, havendo uma infraestrutura moderna, os ganhos advindos da redução de acidentes e maior segurança resultariam em maior eficiência. ademais, com uma melhora no escoamento da produção, diversos setores - indústria, serviços e agronegócio – aproveitariam de uma melhor eficiência econômica. porém, a partir de 2008, a cide foi utilizada como instrumento de contenção da inflação, tendo sua alíquota reduzida, até ser zerada em 2012. nesse período, pouco se avançou na modernização da infraestrutura logística. muito pelo contrário. a cada dia, o problema da deterioração da malha viária se agrava. as poucas melhoras se deram nos trechos em concessão

ao setor privado. em 2015, o governo quer retomar a cobrança. mais do que causar danos ao planejamento econômico-financeiro das empresas do setor, isso ainda deflagra uma insegurança institucional muito grande, visto que o governo altera as “regras do jogo”, penalizando justamente o setor que carrega o brasil nos ombros. como em um efeito cascata, o aumento de custos no setor impacta os preços de tudo que se transporta no brasil. ou seja, para resolver sua ineficiência fiscal, o governo optou por penalizar o setor produtivo. não bastassem os diversos desafios no setor de transportes, o governo se revela uma grande Quimera, ao se tornar mais um fator de preocupação para o setor, revelando-se um empecilho ao crescimento econômico. dessa forma, os empresários de transportes enfrentam o risco de empreender em um país que precisa crescer para o futuro, por meio do aumento de custos no presente e que tem uma malha ADRIANO PARANAÍBA economista, mestre em agribusiness, viária do século passado. 1 Lachmann, L. M. (1956). Capital and its Structure. Ludwig von Mises Institute.

pesquisador do grupo operaurbana (unb). professor de economia do instituto federal de goiás e membro da international transportation economics association (itea).



CNT TRANSPORTE ATUAL

MARÇO 2015

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“a guerra do trânsito brasileiro é a mais mortal de todas e não há como deixar de pensar na responsabilidade de quem está atrás da direção” ALEXANDRE GARCIA

Inabilitação brasil deve ter cerca de 60 milhões de condutores de veículos habilitados pela cnH. mas estariam realmente habilitados? os números do seguro obrigatório conduzem a sérias dúvidas sobre a capacidade dos condutores: 150 mortes por dia, em média; mais de 1.300 feridos graves a cada dia. a guerra do trânsito brasileiro é a mais mortal de todas e não há como deixar de pensar na responsabilidade de quem está atrás da direção. recebi minha primeira carteira de motorista em 1962 - há mais de meio século. naquela época, no interior, não havia autoescola nem prova no detran. talvez por isso a gente se aplicasse mais em aprender a dirigir e a se familiarizar com o veículo. recordo da dificuldade que eu tinha em entender a função da embreagem - e naquela época já fazia 10 anos que nos estados unidos o câmbio automático estava na produção em série. em tempos de inexistência de abs, eu e um amigo, seguindo instruções que encontrávamos na “mecânica popular” - a única revista que falava de carros -, treinávamos para salvar a vida do pedestre que corresse para a frente do carro. em estradas vicinais de terra, um de nós escolhia uma curva e, escondido, puxava repentinamente uma caixa de papelão para a frente do carro do outro, que se aproximava. no início, atropelávamos a caixa, usando o freio. depois, aprendemos a salvar a caixa só na direção. anos depois, salvei assim a vida de um menininho que saiu correndo de casa e invadiu a rua na frente de meu fusca. aprendemos a sentir cada roda como se fosse um prolongamento do corpo, a usar a visão periférica para conhecer tudo que se passava em torno do carro e no painel, a detectar, pelo

O

ouvido, cada irregularidade do veículo. limpávamos o carburador e as velas, trocávamos as borrachas dos amortecedores, o óleo do motor, fazíamos a regulagem das correias, até porque o dinheiro era curto. mas isso nos tornou habilitados a dirigir veículos a motor. em 1967, ainda por causa dos testes da “mecânica popular”, comprei um cinto de segurança gm, importado, e mandei instalar no assoalho de meu Karmannghia. assim, uso cinto há 48 anos. Hoje, fico assustado porque vejo gente sentada atrás do volante que nem sabe como um carro funciona e por que o motor faz o carro rodar. gente que só usa o cinto de segurança para não ser multada. não tem a menor ideia do que seja inércia. nem vendedor de carro que sabe o que é torque ou controle de tração - descobri isso quando fui comprar carro para minha filha. a primeira preocupação é com a cor do carro e não com a segurança. indentificam carro pela cilindrada e não pela potência e torque. Já tive carro com os mesmos 2,2 litros, um com 116Hp e outro com 255Hp. o volume dos cilindros nada significa. na estatística do olhômetro sobre o uso das luzes do veículo, percebo que no mínimo 70% dos motoristas não sabem para que servem. a luz auxiliar, para identificar veículo dentro de nevoeiro, que é ofuscante pela frente e por trás, é a maior praga de nossas cidades. rodam com as luzes de estacionamento ligadas, dizendo que estão parados, mas não estão. alteram a trajetória do veículo sem avisar os outros pela luz de direção. e ainda dirigem com o braço esquerdo para fora, como se estivem segurando a porta para não cair. não é de admirar que a matança seja tão impressionante.


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CNT TRANSPORTE ATUAL

MARÇO 2015

CNT CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO TRANSPORTE PRESIDENTE clésio andrade VICE-PRESIDENTES DA CNT TRANSPORTE DE CARGAS

José severiano chaves eudo laranjeiras costa antônio carlos melgaço Knitell eurico galhardi francisco saldanha bezerra Jerson antonio picoli João rezende filho mário martins

newton Jerônimo gibson duarte rodrigues TRANSPORTE AQUAVIÁRIO, FERROVIÁRIO E AÉREO

meton soares Júnior TRANSPORTE DE PASSAGEIROS

Jacob barata filho TRANSPORTADORES AUTÔNOMOS, DE PESSOAS E DE BENS

José fioravanti PRESIDENTES DE SEÇÃO E VICE-PRESIDENTES DE SEÇÃO TRANSPORTE DE PASSAGEIROS

marco antonio gulin otávio vieira da cunha filho TRANSPORTE DE CARGAS

flávio benatti pedro José de oliveira lopes TRANSPORTADORES AUTÔNOMOS, DE PESSOAS E DE BENS

José da fonseca lopes edgar ferreira de sousa

luiz anselmo trombini urubatan Helou irani bertolini pedro José de oliveira lopes paulo sérgio ribeiro da silva eduardo ferreira rebuzzi oswaldo dias de castro daniel luís carvalho augusto emílio dalçóquio geraldo aguiar brito viana augusto dalçóquio neto euclides Haiss paulo vicente caleffi francisco pelúcio

TRANSPORTE AQUAVIÁRIO

TRANSPORTADORES AUTÔNOMOS, DE PESSOAS E DE BENS

edgar ferreira de sousa José alexandrino ferreira neto José percides rodrigues luiz maldonado marthos sandoval geraldino dos santos Éder dal’ lago andré luiz costa diumar deléo cunha bueno claudinei natal pelegrini getúlio vargas de moura bratz nilton noel da rocha neirman moreira da silva

TRANSPORTE FERROVIÁRIO

TRANSPORTE AÉREO

urubatan Helou José afonso assumpção CONSELHO FISCAL (TITULARES) david lopes de oliveira Éder dal’lago luiz maldonado marthos José Hélio fernandes CONSELHO FISCAL (SUPLENTES) Waldemar araújo andré luiz zanin de oliveira José veronez eduardo ferreira rebuzzi DIRETORIA TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE PASSAGEIROS

DOS LEITORES REPORTAGEM DE CAPA

HIDROVIA TIETÊ-PARANÁ

parabéns pela reportagem sobre o transporte de órgãos, publicada na edição de fevereiro da CNT Transporte Atual. não tinha conhecimento sobre como isso era realizado e nem da importância desse trabalho para salvar vidas no brasil. como trabalhador do setor, fico bastante orgulhoso em perceber que o transporte vai além da prestação de serviço e do abastecimento das cidades. esse papel social que a atividade assume ao realizar o transporte de órgãos só reforça a mportância do setor e mostra como ele é fundamental para o país.

a situação da hidrovia tietê-paraná é muito crítica. a paralisação do corredor vem causando prejuízo aos embarcadores. infelizmente, não vislumbramos um futuro muito animador, uma vez que os reservatórios continuam em nível crítico. além disso, no brasil, a prioridade de uso dos rios é para a geração de energia. será que só nos resta pedir por chuva?

TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS

glen gordon findlay paulo cabral rebelo rodrigo vilaça Júlio fontana neto

escreva para CNT TRANSPORTE ATUAL as mensagens devem conter nome completo, endereço e telefone dos remetentes

TRANSPORTE AQUAVIÁRIO, FERROVIÁRIO E AÉREO

Hernani goulart fortuna paulo duarte alecrim andré luiz zanin de oliveira moacyr bonelli george alberto takahashi José carlos ribeiro gomes roberto sffair luiz ivan Janaú barbosa José roque fernando ferreira becker

luiz Wagner chieppe alfredo José bezerra leite lelis marcos teixeira José augusto pinheiro

alcy Hagge cavalcante

victorino aldo saccol

eclésio da silva

raimundo Holanda cavacante filho Jorge afonso Quagliani pereira

João Cândido Lemes dourados/ms CRISE HÍDRICA

André Dutra curitiba/pr VEÍCULOS ADAPTADOS muito interessante a reportagem sobre as novas funções que estão sendo dadas aos veículos. a capacidade de adaptação do ser humano é muito legal. Já conhecia o projeto das carretas do Hospital de câncer de barretos, que realizam um trabalho fantástico de prevenção, mas nunca imaginei que seria possível uma boate funcionar dentro de um ônibus, e um pet shop em uma van. esses são exemplos muito bons de como a criatividade favorece o setor de serviços. Sônia Marques Costa uberlândia/mg

a charge do duke da última edição da revista CNT Transporte Atual está excelente. acompanho sempre o trabalho dele e gosto muito das críticas feitas com a dose certa de humor. a escassez de água está se tornando um problema de todo o país e é preciso rever os nossos velhos hábitos. lavar o carro será mais difícil daqui uns dias. aliás, com a alta dos combustíveis, utilizar o carro já está sendo um luxo. Pablo Mesquita ribeirão preto/sp

Cartas: saus, quadra 1, bloco J edifício cnt, entradas 10 e 20, 11º andar 70070-010 - brasília (df) e-mail: imprensa@cnt.org.br por motivo de espaço, as mensagens serão selecionadas e poderão sofrer cortes




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