Capa: Tamani Damra
N潞 663 de 16 a 31 de outubro de 2015
57 s a d a l e n to Programa de Desenvolvimento Gerencial
Posse da CIPA
O Fio da Hist贸ria na Biblioteca
Editorial
EXPEDIENTE Diretor-Presidente: Humberto Kasper * Diretor de Administração e Finanças: Adão Silmar de Fraga Feijó * Diretor de Operações: Roberto Damiani Mandadori * Superintendente de
Desenvolvimento
e
Expansão:
Nazur
Telles
Garcia*
Superintendente de Desenvolvimento Comercial: Diego José Tarta * Gerente de Comunicação Integrada: Jânio Ayres(Jornalista MTb 7760) * Equipe: Juan Oliveras (Publicitário MTb 2268), Kauê P. Menezes (Jornalista MTb 14490), * Serviço de Informação ao Cidadão: José Moacir Marques, Zany Mary Felitti da Silva * Central de Atendimento: Loelci de Freitas Ferreira * Estagiários: Fabiano Scheck, Felipe Figueiró, Gustavo Nardon, Lucas Quadros, Renan Alves (Jornalismo); Ítalo Chiaramonte, Tamani Khaled Damra (Design); Andressa Ferreira, Fabiano de Britto, Jessica dos Santos, Luana Girardi, Verônica da Silva (Relações Públicas); Alexi Machado, Gabriela Moreira, Vitor Cardoso (Ensino Médio).
Acesse a versão digital desta edição em: issuu.com/trensurbrs Publicação de Circulação Interna Saiba mais em: www.trensurb.gov.br facebook.com/trensurboficial twitter.com/trensurb flickr.com/trensurb Av.Ernesto Neugebauer, 1985 - Porto Alegre - RS - Brasil - Cep: 90250-140 - Tel: (51)3363-8113 atendimento@trensurb.gov.br
Recorde de solidariedade
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ais uma vez os usuários do metrô fizeram sua parte e estabeleceram um novo recorde de solidariedade. Depois de chegar a 47 toneladas de donativos em 2014, a Campanha do Agasalho da Trensurb arrecadou neste ano 57 toneladas. E não é só quem doou que está de parabéns, mas todos que participaram dessa corrente solidária, incluindo os agentes metroviários que ajudaram na arrecadação e a equipe de organização, triagem e distribuição do Setor de Responsabilidade Socioambiental. Também é destaque nesta edição o início de uma série de matérias a respeito dos trabalhos elaborados no programa de desenvolvimento gerencial. O programa buscou aprimorar competências técnicas e comportamentais de chefes e gerentes e os trabalhos finais tiveram como foco possíveis qualificações aos serviços prestados e nos processos de trabalho da empresa. Outros temas deste informativo incluem o trabalho do Setor de Via Permanente, a posse da gestão 2015/2016 da CIPA e as exposições na Biblioteca Livros sobre Trilhos. Boa leitura!
No ano em que a Linha 1 completa três décadas de funcionamento, relembramos algumas notícias que tiveram a Trensurb como destaque em 1985.
Há 30 anos
Congresso Nacional promulgou, em sessão no dia 15 de setembro, proposta de emenda à Constituição que inclui o transporte entre direitos sociais como educação, saúde e alimentação
Reprodução jornal Destaque – 27/09/1985 2 • Notícias Trensurb 663 | Outubro 2015
Conexões Organizacionais Foto: Divulgação
Manutenção segura da via Da esquerda para a direita, em pé: João Antônio Vieira, José Francisco Mendes, Valmor Curtinovi, Otávio Narciso Nunes, Abrilino da Silva, Valtor Nunes, Hamilton da Silva, Vilmar de Andrade e Júlia Fontoura; sentados: Renato dos Santos, José Ivan Fonseca e Fábio dos Santos
Da esquerda para a direita: Felipe Voelcker, Carlos Ivan Ribas, Raysa dos Santos, Luiz Goulart, Rodrigo Pettermann, Uberlan Sá, Maria da Graça Machado, Eurico Faria, Valdomiro Moraes, Carlos Alberto da Silva e Andressa Soares; também trabalham no setor: Leandro Bandeira e Arthur Guerreiro Foto: Gustavo Nardon
Unidade organizacional: Setor de Via Permanente (Sevip) Quem faz? O setor é composto por vinte e três empregados: três engenheiros civis, quatro técnicos em estradas, uma técnica em administração, uma auxiliar de serviços gerais e 14 assistentes de serviços. Também fazem parte da unidade dois estagiários, um de nível superior, estudante de engenharia civil, e outra de nível médio. A equipe do Sevip divide-se em dois turnos, alguns trabalham em horário administrativo (turno dia) e os demais à noite, das 23h às 5h, de segunda a sextafeira. O que faz? A equipe do Sevip é responsável pela manutenção da via permanente, garantindo a disponibilidade e segurança para a circulação dos trens. Os funcionários planejam, programam e fiscalizam os serviços contratados, tais como: substituição de lastro localizado, complementação de lastro (descarga, regularização e acabamento), nivelamento e socaria manual, correção geométrica, substituição de trilhos continuamente soldados, substituição de soldas com defeitos, substituição de dormentes (madeira, bi-blocos de concreto e low vibration track), correr e repregar dormentes, duplar pregação, correção de bitolas, substituições e reapertos de fixações em geral, limpeza e lubrificação de aparelhos de mudança de via, entre outros.
“Trabalho no Sevip desde junho de 2008, mesmo ano do meu ingresso na Trensurb. Fui muito bem recebido por toda equipe. O setor sempre buscou e procura trabalhar unido e isso torna o dia a dia gratificante. A rotina é cheia: inspeções de via, gestão de contratos, medições, reuniões, acompanhamento dos serviços quando possível e necessário, projetos, entre outros, o que torna o trabalho muito dinâmico”, afirma Rodrigo Pettermann, engenheiro e chefe do setor. Como faz? Durante o dia, são feitas as inspeções visuais na via (rondas diárias) para levantamento das necessidades de manutenção, programação dos serviços que serão executados à noite, gestão de pessoas e contratos, com auxílio de indicadores, planos de ação, avaliações de fatores críticos de sucesso e insucesso, elaboração de projetos, controle, requisição e inspeção de materiais. À noite, a equipe do Sevip, em especial, acompanha e fiscaliza todos os serviços programados. “Cabe salientar que todas as frentes de serviço de manutenção ao longo da via permanente são acompanhadas por técnicos e assistentes do Sevip, de forma a garantir que o serviço seja executado conforme o programado e da melhor maneira possível, garantindo desta forma, a qualidade do serviço”, conclui Rodrigo. Onde fica? No pátio de manutenção, próximo à portaria de veículos, em frente ao Setor de Manutenção Predial. Notícias Trensurb 663 | Outubro 2015 •
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Desenvolvimento Gerencial
Desenvolvimento gerencial:
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inalizando o programa de desenvolvimento gerencial, 16 grupos, cada um constituído por três gestores da empresa, apresentaram seus trabalhos avaliativos no campus da Unisinos, em São Leopoldo. O material produzido será avaliado por banca examinadora constituída por representantes da universidade e da Trensurb. Com o objetivo de desenvolver competências técnicas e comportamentais de chefes e gerentes, o curso teve 13 módulos, com aulas entre abril de 2014 e julho de 2015. Os trabalhos dos participantes tiveram como foco possíveis qualificações aos serviços prestados e nos processos de trabalho da empresa. A partir desta edição, o Notícias Trensurb traz informações sobre cada um dos trabalhos – dois por edição. O artigo e a apresentação de cada grupo serão disponibilizados na intranet.
Estudo sobre conselho de usuários
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laborado pelos funcionários Daniela Maassen, Edson dos Santos e Jair Corrêa, o projeto procurou construir um conjunto de informações, conhecimentos e opiniões para ser utilizado em eventuais discussões sobre a implantação de um conselho de usuários. Numa conjuntura em que há um grande uso das mídias colaborativas e redes sociais, buscou-se, ainda, verificar se tal órgão poderia contribuir com o compromisso estratégico de responsabilidade socioambiental da Trensurb. Um conselho de usuários é uma estrutura institucional adotada pelas entidades para ampliar o diálogo com seus usuários e outras partes interessadas em seus serviços. Dessa forma, quem utiliza o sistema metroviário poderia contribuir na elaboração de
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propostas de melhorias nos serviços. Um exemplo de sua funcionalidade é o que ocorre na Triunfo Concepa, empresa responsável por administrar 121 quilômetros de rodovias. Lá o conselho reúne pessoas para conhecer os detalhes de como é a operação da Concepa e se reúnem com o diretor-presidente da instituição. Esse grupo, então, gera sugestões de melhorias a serem debatidas entre os gestores da companhia. Na Trensurb, esse tópico não é novidade. Discussões acerca dele já ocorreram e serviram como material para elaboração do trabalho. Foram realizadas entrevistas com quatro grupos distintos considerados formadores de opinião a respeito do tema pelo grupo: alta direção (Conselho de Administração, Conselho Fiscal, Diretoria Executiva e ex-diretores); gerentes de áreas impactadas; empresas de serviços e usuários do metrô. Os responsáveis pelo estudo destacam que “está superado o tempo em que ouvir reclamações era um problema. Hoje, recepcionar a manifestação de pessoas é um ativo estratégico capaz de trazer propostas que podem resultar na melhoria dos serviços e aumento de valor da marca”. Afora isso, outras vantagens apontadas são a geração de um sentimento de pertencimento da comunidade para com a empresa, adoção de uma lógica na qual os usuários têm maior participação nas ações adotadas, envolver mais a comunidade nos processos realizados no sistema metroviário, criar debates sobre as integrações e ampliações da Trensurb e fazer do usuário cada vez mais o protagonista do papel executado pela empresa. Foto: Lucas Quadros
Edson, Daniela e Jair reuniram informações para eventuais discussões a respeito de um Conselho de Usuários
Desenvolvimento Gerencial
qualificação e novas ideias A importância da avaliação do todo
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esde 2003, a gestão da Trensurb trabalha utilizando custos para elaboração de projetos. Segundo Ernani, indicadores de desempenho. Inicialmente o esses itens foram criados “pensando naquilo que modelo utilizado foi o planejamento estratégico jamais pode falhar, identificando assim os pontos mais participativo (PEP), depois foi o balanced scored card importantes”. Um exemplo desses fatores é o analisado (BSC). Atualmente, é utilizado o sistema de gestão pelo primeiro indicador criado – que mede a quantidade baseado em indicadores de desempenho (SGBID). de soluções inovadoras apresentadas por setor. Segundo o trabalho do grupo formado por Fernanda Uma das vantagens dessas alterações, de acordo Ferrari, Ernani Fagundes e Rafael Lopes, esses com Rafael, seria a possiblidade de se poder intervir nos indicadores apresentam restrições na utilização pela trabalhos mais rapidamente, melhorando atendimento Gerência de Desenvolvimento de Engenharia (Geden). e entregando obras com mais qualidade e menor custo. “Eles não eram suficientes para analisar o trabalho “Nós teremos ainda quantidade maior de recursos para desempenhado pelo setor”, avalia Fernanda. Foi utilizar, e os usuários do sistema metroviário perceberão proposta, então, uma reavaliação dos indicadores. “Os obras sendo concluídas rapidamente”, afirma. Para indicadores não são estáticos, portanto nós precisamos Fernanda, esses indicadores seriam mais condizentes olhar para eles e buscar maneiras de aperfeiçoá-los”, com a realidade da rotina na gerência. afirma Ernani. O grupo propõe cinco novos indicadores: inovação em serviços de engenharia; atendimento das expectativas dos clientes; cumprimento de prazos estabelecidos; Ernani, Fernanda e Rafael propuseram gerenciamento de processos internos e controle de novos indicadores para a Geden
Foto: Lucas Quadros
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Capa
Campanha do Agasalho 201
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om o fim do inverno, chega também ao seu final mais uma etapa de arrecadação da Campanha do Agasalho da Trensurb. Neste ano, cerca de 50 instituições, distribuídas pelas seis cidades atendidas pelo metrô foram beneficiadas. Asilos, creches, programas de atendimento a jovens em situação vulnerável, orfanatos, associações de moradores de vilas e clubes de mães receberam os donativos. Com o slogan “Mais estações e muito mais solidariedade” e coleta em todas as 22 estações do metrô, a Campanha do Agasalho 2015 teve início no dia 13 de maio e, até sua conclusão, em 30 de setembro, arrecadou 57 toneladas de roupas, cobertores, lençóis, acolchoados, travesseiros e calçados. Esta edição foi marcada pelo recorde histórico da campanha. Realizada desde 1994, a ação já superou a quantia de 400 toneladas em entregas. O chefe do Setor de Responsabilidade Socioambiental (Seram), Cláudio Carvalho, comenta sobre o recorde atingido em 2015: “Neste ano, as doações superaram nossas expectativas. Em 2014, foram 47 toneladas arrecadadas e, neste, conseguimos dez toneladas a mais, ultrapassando a meta de 50”. Ele afirma que, assim como nos anos anteriores, os usuários do metrô foram de total importância para o sucesso da campanha: “A colaboração dos usuários, como sempre, foi fundamental”. “As roupas doadas são todas de ótima qualidade, roupas boas, usáveis e que com certeza foram muito bem destinadas”, conclui.
Da arrecadação à entrega O principal método de arrecadação da Campanha do Agasalho da Trensurb é por meio das caixas disponíveis nas estações. Contudo, para o êxito do procedimento, é necessário que os empregados da empresa estejam engajados no projeto e dispostos, como sempre, a ajudar o próximo. A partir do momento em que as caixas são postas nas estações, os usuários prontamente começam a depositar os donativos e, com isso, tornase necessário o recolhimento periódico. Centro de Referência de Assistência Social da região das ilhas, em Porto Alegre, recebeu também colchões além de agasalhos
Foto: Gustavo Nardon
No princípio da campanha, as caixas são esvaziadas No lançamento da campanha, na Vila Pedreira, sempre que necessário; aproximadamente quatro ou cinco vezes por semana pelos agentes metroviários das em Esteio, membros carentes da comunidade estações que, mesmo não tendo essa função, exercem puderam selecionar donativos que se por pura solidariedade. Após recolher, ensacam e adequavam a suas necessidades entram em contato com o Seram, que fica responsável pelo recolhimento. Carvalho, surpreso com o resultado da última edição, ressalta que “neste ano as doações tiveram um conceito um tanto quanto incomum”. “No início, costumamos sempre recolher com mais frequência, quatro a cinco vezes por semana e, no decorrer da campanha, tende a diminuir para duas ou três, entretanto, neste ano, por motivo das chuvas, enchentes e campanhas emergenciais, precisamos coletar com uma frequência um pouco maior; cerca de uma vez por dia durante uma boa parte do período de arrecadação”, explica. Foto: Lucas Quadros
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Capa
15: recorde de arrecadação Após recolhidos, os donativos são encaminhados para a sala de triagem, que fica localizada no pavilhão metálico, no pátio da Trensurb. A triagem é feita pela equipe do Seram em parceria com voluntários de duas instituições, a Associação de Mulheres Multiplicar – responsável pelo projeto Reciclarte –, de Canoas, e o Clube de Mães Vinicius de Morais, de Sapucaia do Sul. A seleção é feita de forma sistemática e bastante organizada. Na sala de triagem, encontram-se duas mesas grandes onde acontece a segunda etapa do procedimento, a separação: nesse processo, as peças doadas são separadas por estado, tipo, tamanho e gênero de uma forma rigorosa. Posteriormente, o que já foi triado é colocado nas prateleiras para aguardar a entrega. Para que os donativos sejam bem distribuídos, o Seram entra em contato com as entidades a fim de saber de suas necessidades. Muitas vezes, segundo o chefe do setor, as instituições solicitam auxílio de determinado tipo de doação, como por exemplo, roupas infantis. Com as peças triadas, é mais fácil encaminhar somente o que a organização precisa, “procedimento este, que evita o desperdício de doações por não ter serventia para aquelas pessoas”, conforme explica Carvalho.
“Me sinto bem fazendo o bem” Carvalho, que trabalha na área socioambiental da Trensurb há 15 anos, afirma que para as coisas funcionarem de maneira correta, é necessário que os envolvidos gostem de fazer o bem. “As pessoas que trabalham no setor pensam igual, se dedicam da mesma forma e sentem prazer em levar a bondade para o próximo. Deitamos a cabeça no travesseiro e dormimos tranquilos, sabendo que damos sempre o melhor de nós”. Margareth Pacheco da Silva, empregada do Seram e uma das responsáveis pela etapa da triagem, afirma que “trabalhar com o social é muito gratificante, afinal, com tanta gente precisando, se todo mundo fizer um pouquinho, já dá um monte”. “Trabalhávamos dias inteiros e não víamos o tempo passar, não sentíamos o cansaço. E foi bastante coisa, 57 toneladas não é fácil, porém, extremamente compensador”, conclui.
Foto: Divulgação
A aceitação e o reaproveitamento As doações, segundo Carvalho, são sempre muito bem aceitas: “A maneira como nossas entregas são feitas valoriza as pessoas que recebem. Por exemplo, a abertura da campanha ocorreu na Vila Pedreira, em Esteio, onde levamos o material e separamos”. “As pessoas entram, mexem, experimentam, olham no espelho e somente depois de gostar, levam. Como se fosse uma loja mesmo, porém, sem custo algum”, afirma. Todas as roupas que não são utilizáveis têm um destino certo: a reciclagem. Botões, fechos, rendas, tecidos e linhas que certamente seriam descartados, são reutilizados pela Reciclarte em outras roupas que, depois de reconstruídas, são encaminhadas para brechós e feiras. A verba gerada pelas vendas é destinada ao auxilio de famílias carentes da região e às voluntárias da associação.
Na sala de triagem, itens doados são separados conforme estado, tipo e tamanho para facilitar a distribuição dos donativos
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Foto: Fabiano Scheck
Ponto a Ponto
No dia 08/10, os integrantes da gestão 2015/2016 da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes da Trensurb tomaram posse em cerimônia realizada na sede administrativa da empresa. São dez titulares, dos quais cinco foram eleitos pelos empregados e outros cinco, indicados pela direção. Os dez suplentes (metade dos quais também eleitos e a outra metade, indicados), assim como os empossados, receberam certificados pela participação no
Reprodução
curso de formação da CIPA, ministrado pelo Setor de Higiene e Segurança do Trabalho, que prepara os novos cipeiros para cumprirem suas funções.
Até 23/10, a Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos e suas associadas, entre elas a Trensurb, desenvolve campanha de valorização do transporte de passageiros sobre trilhos, com ampla divulgação nas redes
Foto: Lucas Quadros
sociais, trens e estações de todo o país.
As obras de modernização e acessibilidade da Estação Farrapos foram concluídas e o novo elevador no local opera desde 29/09. Com investimento de R$ 1 milhão, os serviços incluíram também substituição de forro, instalação de piso tátil, reforma do banheiro e nova comunicação visual.
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Foto: Bruno Peres/Ministério das Cidades
Novos membros do Conselho de Administração da Trensurb tomaram posse em reunião realizada no Ministério das Cidades, em Brasília, no dia 29/09. Márcia Gomes, Flávio Konzen e Carlos Vieira são substituídos por Dario Lopes (presidente),
Foto: Lucas Quadros
Alfonso Orlandi Neto e Elton Zacarias.
28 metroviários participaram de oficina de ética no serviço público, realizada pelo núcleo estadual do Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização na sede administrativa da empresa, em 29/09. O treinamento foi parte da implan-
Foto: Gustavo Nardon
tação do módulo de ética da Trensurb.
No dia 25/09, foi realizada ação piloto da nova campanha contra a prática de mendicância nos trens e estações. Com a parceria da ONG Viver de Rir e a realização de intervenções artísticas, a iniciativa visa conscientizar os usuários a não dar esmolas no
Foto: Felipe Figueiró
metrô.
A Trensurb recebeu palestra do Núcleo de Ações de Prevenção da Controladoria-Geral da União no Rio Grande do Sul sobre a Lei Anticorrupção e programas de integridade. O encontro direcionado a gestores da empresa foi realizado em 25/09, no auditório Laçador do Aeroporto Salgado Filho.
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Perfil
Foco na qualidade do trabalho e na família
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Foto: Gustavo Nardon
entro da Trensurb, diversos setores atuam em conjunto para manter a operação em pleno funcionamento. Sem o uso de energia elétrica, é impossível manter a circulação dos trens, por isso os empregados do Setor de Energia (Senerg) estão sempre a postos, entre eles Luciano Ribas Nunes. Luciano tem 42 anos, é natural de Pelotas, possui formação como técnico em mecânica pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Pelotas e técnico em eletrotécnica pela Escola Estadual Frederico Schmidt, de São Leopoldo. Antes de ingressar na Trensurb, atuou principalmente nas indústrias de plásticos, na Sanremo, e da borracha, na Tipler. Em ambas, suas tarefas sempre foram dedicas à manutenção industrial e o contato com as máquinas fez com que criasse uma afeição pela energia elétrica: “Minha atividade fim não era na parte elétrica, mas em muitos momentos realizei tarefas dessa área”. Luciano destaca a dedicação da Trensurb na realização da manutenção preventiva, evitando possíveis falhas. “Na indústria, se uma máquina parar, existem outras iguais que continuam trabalhando e aqui, quando há ocorrências, o sistema todo é afetado”, relata. “Uma característica da Trensurb é o trabalho preventivo, tanto nos trens quanto na rede aérea e subestações, mas falhas acontecem em qualquer lugar e aqui o número é relativamente pequeno devido à prevenção”, completa. Ao falar sobre seu trabalho na empresa, Luciano demonstra sua satisfação em manter um bom nível de
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qualidade, especialmente quando pode sentir a diferença entre trabalhar na indústria, onde lidou apenas com máquinas, que afetam somente a produção, e uma empresa pública de transporte de passageiros, onde qualquer falha pode comprometer a operação plena. “Quando acontece uma falha na rede aérea, o trem para, afeta uma boa parte da população e gera um transtorno muito grande”, constata. “Há uma pressão pessoal que gera uma tensão em poder ir até o local, realizar o serviço fazendo bem feito para sanar o problema, mas é muito gratificante poder ver o trem funcionando normalmente e a população usando”, completa. Torcedor do Brasil de Pelotas, Luciano afirma gostar de praticar futebol: “Sou metido a jogador de futebol e desde criança jogava com os amigos. Quando mais novo, eu disputei diversos campeonatos que surgiam, como futsal, campo...”. Antes mesmo de terminar sua explicação, ele completa falando da família: “Quando tenho tempo livre, prefiro passar com minha família”. Luciano está junto com sua companheira há 21 anos e tem dois filhos, um menino e uma menina, de 14 e 7 anos respectivamente. Enquanto fala sobre a família, é possível perceber seu orgulho e o foco em mantê-la próxima: “Sempre que possível, eu gosto de fazer aquele churrasco em família, ir ao cinema, passear e também viajar, seja para a praia ou para a Serra”. “Gosto de estar presente, pois passamos muito tempo longe por conta do trabalho e às vezes não sobra tempo nem para nossas coisas”, conclui.
Cultura
O Fio da História é destaque na biblioteca Arte: Patrícia Langlois
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té 30 de novembro, a Biblioteca Livros sobre Trilhos, localizada na plataforma de embarque da Estação Mercado, recebe a exposição O Fio da História, que destaca ilustrações do livro Tudo que Couber no Coração, escrito e ilustrado pela professora, artista e escritora gaúcha Patrícia Langlois. A obra conta a história de Nina, uma menina que tem um segredo e só quer saber uma coisa: “quem tem o coração maior?”. Patrícia, formada em artes plásticas pela UFRGS, diz que ficou lisonjeada com o convite e que “a ideia da Trensurb, de expor na estação, é ótima”. “A boa visibilidade, originada pela constante circulação de pessoas, divulga os trabalhos e valoriza o profissional gaúcho, sem contar que também atrai pessoas para retirar livros, o que se torna mais um incentivo à leitura”, afirma. A exposição faz parte da 2ª Mostra Arte Sesc para Crianças, que promove em Porto Alegre uma série de atividades culturais gratuitas voltadas especialmente ao público infantil. Paralelamente, o Café Sesc Centro, em Porto Alegre, recebe oito gravuras da autora, feitas com feltragem a seco com agulhas. Segundo Patrícia, “O Fio da História tece de forma poética a magia e o encantamento pelas histórias inventadas para a infância”.
Vila dos Ferroviários: parceiros e organizadores visitam exposição
No dia 28 de setembro, a Biblioteca Livros sobre Trilhos foi palco de uma grande confraternização de encerramento da exposição que esteve anteriormente no local. A mostra Vila dos Ferroviários em Porto Alegre – uma experiência documental trouxe material produzido no curso superior de tecnologia em fotografia da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra). Moradores da Vila, professores e alunos celebraram o sucesso da iniciativa. “Quando a exposição veio para a Trensurb, adquiriu uma nova configuração e isso foi bem surpreendente porque milhares de usuários puderam conhecer um pouco da Vila dos Ferroviários”, afirma a professora Alice Bemvenuti, coordenadora do projeto. “É uma forma importante de democratizar a cultura. O ato de ver arte é popularizado. Acredito que esse ambiente da Biblioteca impulsiona o desenvolvimento cultural”, declara o coordenador do curso, Antônio Luís Sobral. O Sindicato dos Ferroviários foi um dos parceiros na realização da exposição. O secretário geral, Jair Maciel Morais, morador da Vila, representou a entidade no evento e enalteceu a iniciativa: “As vilas ferroviárias vão acabar sumindo com o tempo e é bom que haja esse registro histórico através da fotografia”.
Arte: Patrícia Langlois
Moradores da Vila, professores e alunos responsáveis pelo projeto participaram de confraternização de encerramento da mostra fotográfica Foto: Fabiano Scheck
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A arte como caminho Dois pilares da Estação São Leopoldo da Trensurb foram graFIitados por Mateus Greff e Jeferson Lemam em intervenção do projeto “Arte como caminho: muros que educam”, organizado pelo CFC Caberlon. Com ações em outros pontos do município, a iniciativa tem como foco a educação para o trânsito e a consciência ambiental.