Relat贸rio Financeiro
2011
índice
2011 Relatório financeiro
05..................................................................................................Balanço Patrimonial (Ativo) 06..............................................................................................Balanço Patrimonial (Passivo) 07.................................................................................................Demonstração do Resultado 08............................................Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido 10......................................................................................Demonstração do Fluxo de Caixa 11........................................................................................................................Notas Explicativas 25............................................................................Relatório dos Auditores Independentes 28..................................................................................................................Relatório do Atuário 30.................................................................................................Relatório do Conselho Fiscal
Balanço patrimonial dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 Em Reais ATIVO Nota
2011 9.370.279
2010 7.230.012
5
1.188.258
183.904
8.182.021
7.046.108
5.140.852
4.782.080
294.156 278.145 2.474 13.537
175.684 174.931 753
1.244.356 764.860 737.797
691.623 770.980 625.741
ATIVO NÃO CIRCULANTE
16.969.910
16.667.399
Realizável a Longo Prazo Valores e Bens Outros Créditos a Receber a Longo Prazo Contas a Receber de Cooperados
11
7.859.053 414.844 2.700 7.441.509
7.492.152 414.844 2.700 7.074.608
Investimentos Participações Societárias - Investimentos no País
12
477.538 477.538
337.108 337.108
ATIVO CIRCULANTE Disponível Realizável Aplicações
6
Créditos de Operações com Planos de Assistência a Saúde Contraprestações Pecuniárias a Receber Operadoras de Planos de Assistência a Saúde Outros Créditos de Oper. com Planos de Assistência à Saúde Créd. Oper. Ass. à Saúde não Rel.c/ Planos de Saúde da Oper. Títulos e Créditos a Receber Outros Valores e Bens
7
8 9 10
Imobilizado Imóveis de Uso Próprio - Hospitalares Imóveis de Uso Próprio - Não Hospitalares Bens Móveis - Hospitalares Bens Móveis - Não Hospitalares Outras Imobilizações - Não Hospitalares
13
8.538.110 5.786.729 509.560 1.882.035 270.398 89.388
8.678.700 5.877.962 516.062 1.838.733 356.524 89.419
Intangível
14
95.209
159.439
26.340.189
23.897.412
TOTAL DO ATIVO
As notas explicativas da administração são parte integrante das demosntrações contábeis.
5
Balanço patrimonial dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 Em Reais Passivo PASSIVO CIRCULANTE Provisões Técnicas de Operações de Assistência à Saúde Provisão de Benefícios Concedidos Provisão de Eventos a Liquidar Provisão de Eventos Ocorridos e não Avisados
Nota 15
Débitos de Operações de Assistência à Saúde Outros Déb. de Oper. de Assist. Saúde Não Rel. c/ Planos de Saúde da Oper. Tributos e Contribuições a Recolher Empréstimos e Financiamentos a Pagar Provisões Conta Corrente de Cooperados Débitos Diversos
16 17 18
PASSIVO NÃO CIRCULANTE Exigível a Longo Prazo Provisões Técnicas de Operações de Assistência à Saúde Tributos e Contribuições a Recolher - Parcelamento Empréstimos e Financiamentos a Pagar Provisões
15 16 17 19
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 21
Capital Social Reservas Reservas de Sobras Resultado TOTAL DO PASSIVO
2011 10.332.330
2010 8.639.535
4.977.339 3.185 3.144.500 1.829.654
3.142.233 3.798 1.486.594 1.651.841
8.296 8.296
645 645
805.866 907.028 2.120.533 40.112 1.324 1.471.832
1.471.597 662.741 1.486.897 454.070 1.820 1.419.532
12.979.217
13.006.969
12.979.217 5.577 1.630.815 4.578.751 6.764.074
13.006.969 7.135 244.669 4.606.395 8.148.770
3.028.642
2.250.908
2.008.711
1.519.744
607.184 607.184
418.420 418.420
412.747
312.744
26.340.189
23.897.412
As notas explicativas da administração são parte integrante das demosntrações contábeis.
6
Demonstração do resultado dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 Em Reais 2011 Atos Nota Cooperativos Contraprestações Efetivas de Plano de Assistência à Saúde Contraprestações Líquidas Variações das Provisões Técnicas Tributos Diretos de Operações com Planos de Assist. à Saúde da Operadora Eventos Indenizáveis Líquidos Eventos Conhecidos e Avisados Recuperação de Eventos Conhecidos ou Avisados Variação da Provisão de Eventos Ocorridos e Não Avisado RESULTADO DAS OPERAÇÕES COM PLANOS DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE Outras Rec. Op. As. à Saúde não Rel. com Planos de Saúde da Operadora Outras Desp. Op. de As. à Saúde não Rel. com Planos de Saúde da Operadora RESULTADO BRUTO Despesas de Comercialização Despesas Administrativas Outras Receitas Operacionais Outras Despesas Operacionais Provisão Para Perdas Sobre Créditos Outras Resultado Financeiro Líquido Receitas Financeiras Despesas Financeiras Resultado Patrimonial Receitas Patrimoniais Despesas Patrimoniais RESULTADO ANTES DOS IMPOSTOS E PARTICIPAÇÕES Imposto de Renda Contribuição Social Participações no Resultado RESULTADO LÍQUIDO
22
23
2010
Não Cooperativos
Total
Total
30.607.189
1.143.155
31.750.344
35.536.537
31.168.614 2.172 (563.598)
1.170.423 (27.268)
32.339.037 2.172 (590.866)
34.838.380 1.308.890 (610.733)
(25.429.832) (27.663.093) 2.404.640
(1.297.442) (1.577.069) 286.063
(171.378)
(6.435)
(177.814)
(674.394)
5.177.357
(154.288)
5.023.070
7.325.224
12.890.411
1.693.989
14.584.400
8.884.452
(11.700.337)
(1.619.821)
(13.320.158)
(9.829.889)
6.367.431 (162.562) (4.687.542) (16.145) (4.975) (11.170) (937.595) 1.133.936 (2.071.531) (8.523) (8.523) 555.064
(80.119) (14.861) (428.520) 559.547 (487.385) (487.385) 341.385 530.758 (189.373) 151.843 152.622 (779) 41.890
6.287.312 (177.423) (5.116.062) 559.547 (503.529) (4.975) (498.555) (596.210) 1.664.694 (2.260.904) 143.320 152.622 (9.302) 596.954
6.379.787 (167.148) (5.729.203) 750.418 (368.791) 310 (369.101) (556.203) 1.198.534 (1.754.737) 49.013 51.489 (2.476) 357.873
(61.709) 493.356
(6.394) (3.837) (5.641) 26.018
(6.394) (3.837) (67.350) 519.374
(37.214) 320.659
(26.727.274) (28.211.313) (29.240.163) (29.715.007) 2.690.703 2.178.088
As notas explicativas da administração são parte integrante das demosntrações contábeis.
7
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido dos Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 Em Reais Reservas de Sobras Capital Social Fundo de Reserva Saldo em 31 de dezembro de 2009 Destinações das sobras do exercício de 2009 Amortização das Perdas Atos não Cooperativos Amortização Ajustes de Exercícios Anteriores Movimentação do Exercício Integralização de Capital Baixa de Capital Constituição do Fundo Assistência ao Cooperado Utilização do FATES Constituição Fundo de Capitalização Margem de Solvência Ajuste de Exercícios Anteriores Resultado do Exercício Resultado - Ato Cooperativo Resultado - Ato Não Cooperativo Destinações Estatutárias Fundo de Reserva - 10% FATES - 5% Saldo em 31 de dezembro de 2010 Destinações das sobras do exercício de 2010 Amortização das Perdas Atos não Cooperativos Amortização Ajustes de Exercícios Anteriores Constituição de Fundo de Reservas Movimentação do Exercício Subscrição de Capital Integralização de Capital Baixa de Capital Utilização FATES Reserva de Reavaliação Ajuste de Exercícios Anteriores Resultado do Exercício Resultado - Ato Cooperativo Resultado - Ato Não Cooperativo Destinações Estatutárias Incorporação ao FATES - Atos não Cooperativos Fundo de Reserva - 10% FATES - 5% Trasnferência Sobras Atos Não Cooperativos Saldo em 31 de dezembro de 2011
Outras Reservas
1.087.456
201.720
255.710
37.204
-
(82.478)
-
-
489.805 (57.517) -
-
(41.835) -
-
-
-
-
-
1.519.744
32.066 151.308
16.033 229.908
37.204
-
-
-
6.307 306.437
250.000 440.701 (201.734) -
-
(227.904) -
-
-
-
-
-
2.008.711
51.937 203.245
25.969 26.018 53.991
349.948
As notas explicativas da administração são parte integrante das demosntrações contábeis.
8
FATES
Resultado do Exercício Ajuste de Exercícios Anteriores
Sobras (perdas) Atos Cooperativos (161.603) 997.478
Sobras (perdas) Atos não Cooperativos (918.353)
161.603
(918.353) (79.125)
918.353 -
6.307
-
-
-
622.103 -
(267.567)
6.307
(32.066) (16.033) 574.004
(267.567)
(6.307) -
(574.004)
267.567
(2.703)
-
-
-
493.356 -
26.018
(2.703)
(51.937) (25.969) 415.450
(26.018) -
Total 1.499.612 489.805 (57.517) (41.835) 6.307 622.103 (267.567) 2.250.908 250.000 440.701 (201.734) (227.904) (2.703) 493.356 26.018 3.028.642
9
Demonstração dos Fluxos de Caixa dos Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 Em Reais ATIVIDADES OPERACIONAIS Recebimemento de Plano de Saúde Recebimento de Juros de Aplicações Financeiras Outros Recebimentos Operacionais Pagamento a Fornecedores / Prestadores de Serviço de Saúde Pagamento de Comissões Pagamento de Pessoal Pagamento de Pró-labore Pagamento de Serviços de Terceiros Pagamento de Tributos Pagamento de Contingências (Cíveis/Trabalhistas/Tributárias) Pagamento de Aluguel Pagamento de Promoção/Publicidade Outros Pagamentos Operacionais Caixa Líquido das Atividades Operacionais ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Recebimento de Venda de Ativo Imobilizado - Hospitalar Recebimento de Venda de Ativo Imobilizado - Outros Recebimento de Venda de Investimentos Recebimento de Dividendos Outros Recebimentos das Atividades de Investimento Pagamento de Aquisição de Ativo Imobilizado - Hospitalar Pagamento de Aquisição de Ativo Imobilizado - Outros Pagamento Relativo ao Ativo Intangível Pagamento de Aquisição de Participação em Outras Empresas Outros Pagamentos das Atividades de Investimento Caixa Líquido das Atividades de Investimento ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Integralização de Capital em Dinheiro Recebimento de Juros de Aplicações Financeiras Resgate de Aplicações Financeiras Recebimento - Empréstimo/Financiamentos Outros Recebimentos da Atividade de Financiamento Pagamento de Juros - Empréstimos/Financiamentos/Leasing Pagamento da Amortização - Empréstimos/Financiamentos/Leasing Aplicações Financeiras Pagamento Participação no Resultado Outros Pagamentos de Atividades de Financiamento Caixa Líquido das Atividades de Financiamento Aumento líquido de caixa e equivalente de caixa Caixa e Ativos Livres No início do Período No fim do Período Aumento líquido de caixa e equivalente de caixa
2011 38.984.153 4 6.128.724 (20.677.562) (156.933) (6.939.457) (272.361) (1.917.693) (2.908.884) (144.612) (426.156) (56.986) (10.093.000) 1.519.237
2010 34.623.155 85.098 8.405.204 (18.943.381) (137.866) (6.435.297) (238.585) (1.878.815) (2.679.905) (390.536) (337.359) (29.444) (6.784.102) 5.258.167
10.000 13.291 (110.194) (33.511) (1.080) (121.494)
85 4.259 (50.303) (96.506) (930) (10.516) (153.911)
116.276 1.860.587 350.000 269 (32.126) (2.384.286) (250.000) (52.290) (1.820) (393.390) 1.004.353
34.607 1.000.000 946.463 (1.055.602) (2.370.763) (3.511.652) (36.817) (12.341) (5.006.105) 98.151
183.904 1.188.257 1.004.353
85.753 183.904 98.151
As notas explicativas da administração são parte integrante das demosntrações contábeis.
10
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DOS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 Em Reais 1. CONTEXTO OPERACIONAL A UNIMED DE CAÇAPAVA - COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO (a seguir denominada UNIMED DE CAÇAPAVA), tem por objetivo a congregação dos integrantes da profissão médica para a sua defesa econômico-social, prestando-lhes serviços para proporcionar melhores condições de trabalho para o exercício de suas atividades junto ao mercado, através da disponibilização dos serviços dos associados e atos complementares aos mesmos serviços, atendendo a finalidade da sociedade cooperativa.
2. PRINCIPAIS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS No cumprimento de suas atividades, a UNIMED DE CAÇAPAVA assina, em nome dos seus cooperados, contratos para prestação de serviços inerentes a atividade médica com pessoas físicas e/ou jurídicas de direito público ou privado. Em decorrência da atividade de operadora de plano de assistência a saúde, está registrada na Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS, sob n.º 33.415-4. Complementando suas atividades, a UNIMED DE CAÇAPAVA possui Hospital próprio para internações e atendimentos de emergência e, Farmácia para fornecimento de medicamentos exclusivamente aos seus usuários de planos de assistência à saúde.
3. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As demonstrações contábeis são elaboradas e apresentadas de acordo com o Plano de Contas Padrão instituído pela Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS, estabelecido pela Resolução Normativa RN 247 de 25 de fevereiro de 2011 e Instrução Normativa-IN 46 de 25 de fevereiro de 2011, consoantes às práticas contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações nº 6.404/76, alterada pela Lei 11.638/07 e Lei 11.941/09 (Conversão da Medida Provisória nº 449/08) bem como, da Lei Cooperativista nº 5.764/71, das Normas Brasileiras de Contabilidade aplicáveis às Entidades Cooperativas Operadoras de Planos de Assistência à Saúde e, dos pronunciamentos, orientações e interpretações emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade. As demonstrações contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 2011 estão sendo apresentadas em conjunto com as correspondentes de 2010, que foram readequadas, quando aplicável, devido ao estorno dos efeitos do custo atribuído estabelecido pela IN DIOPE/ANS nº 47/2011, de forma a permitir a comparabilidade. A partir de 2008, com a entrada em vigor da Lei 11.638/07 e da Lei 11.941/09 (Conversão da Medida Provisória nº 449/08 de 03 de dezembro de 2008), foram alterados, revogados e introduzidos novos dispositivos à Lei das Sociedades por Ações, com objetivo principal de atualizar a legislação societária brasileira com vistas a possibilitar o processo de convergência das práticas contábeis adotadas no Brasil com aquelas constantes das normas internacionais de contabilidade (IFRS). Como parte deste processo de harmonização, o Comitê de Pronunciamentos Contábeis-CPC criado a partir da Resolução CFC nº 1.055/05 do Conselho Federal de Contabilidade, vem produzindo e divulgando vários Pronunciamentos Técnicos sobre procedimentos de contabilidade, de forma a permitir a emissão de normas pela entidade reguladora brasileira visando à centralização e uniformização do seu processo de produção, observado sempre a convergência da Contabilidade Brasileira aos padrões internacionais. Neste contexto, a Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS através da Instrução Normativa IN-DIOPE nº 37 de 22.12.2009, aprovou a incorporação à legislação de saúde suplementar, as diretrizes dos Pronunciamentos Técnicos do CPC e aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade, que deverão ser integralmente observados pelas operadoras de planos de assistência à saúde. Os seguintes pronunciamentos contábeis foram aplicados na elaboração das demonstrações contábeis: • • • • • • • • •
CPC 01 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos; CPC 03 - Demonstração do Fluxo de Caixa; CPC 04 - Ativo Intangível; CPC 05 - Divulgação sobre Partes Relacionadas; CPC 06 - Operações de Arrendamento Mercantil; CPC 12 - Ajuste a Valor Presente; CPC 16 - Estoques; CPC 20 - Custos de Empréstimos; CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudanças de Estimativa e Retificação de Erro;
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• • • • • • • • • • • •
CPC 24 - Evento Subsequente; CPC 25 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes; CPC 26 - Apresentação das Demonstrações Financeiras; CPC 27 - Ativo Imobilizado; CPC 30 - Receitas; CPC 32 - Tributos sobre o Lucro; CPC 33 - Benefícios a Empregados; CPC 37 - Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade; CPC 38 - Instrumentos Financeiros - Reconhecimento e Mensuração; CPC 39 - Instrumentos Financeiros - Apresentação; CPC 40 - Instrumentos Financeiros - Evidenciação; CPC 43 - Adoção Inicial dos Pronunciamentos Técnicos CPC 15 a 40.
Os demais pronunciamentos contábeis não são aplicáveis às operações da UNIMED DE CAÇAPAVA. A emissão dessas demonstrações contábeis foi autorizada pela Administração em 24 DE FEVEREIRO DE 2012, estando aprovadas para divulgação.
4. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS a) Apuração do resultado Os ingressos com contraprestações dos planos de assistência à saúde são reconhecidos quando da emissão das faturas/mensalidades, observando o período de cobertura contratual. Nos casos em que a fatura/mensalidade é emitida antecipadamente em relação ao período de cobertura, o valor correspondente é registrado como faturamento antecipado. A taxa de administração cobrada sobre os contratos da modalidade “custo operacional” é reconhecida quando da emissão das faturas. Os custos de utilização dos planos são reconhecidos quando a ocorrência dos eventos cobertos pelos planos é comunicada. Os dispêndios com intercâmbios (serviços prestados pelas cooperativas Unimed) são reconhecidos no momento em que são avisados pelas prestadoras. b) Estimativas contábeis As estimativas contábeis foram baseadas em fatores objetivos e subjetivos, com base no julgamento da administração para determinação do valor adequado a ser registrado nas demonstrações financeiras. Itens significativos sujeitos a estas estimativas e premissas incluem provisões para perdas sobre créditos, provisões técnicas, estimativas do valor justo de determinados ativos e passivos, provisões para passivos contingentes, estimativas de vida útil de determinados ativos e outras similares. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores significativamente divergentes devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Administração da Cooperativa revisa as estimativas e premissas pelo menos anualmente. c) Aplicações Representadas substancialmente, por aplicações em fundos de investimentos e certificados de depósito bancário, correspondem a Aplicações Vinculadas às Provisões Técnicas e Aplicações Não Vinculadas e, encontram-se demonstradas ao custo de aplicação, acrescidos dos rendimentos auferidos até a data do balanço. As aplicações vinculadas não estão destinadas à negociação ou disponíveis para venda (vide nota explicativa n° 6). d) Créditos de operações com planos de assistência a saúde São registrados e mantidos no balanço pelo valor nominal dos títulos representativos desses créditos, em contrapartida à conta de resultado de contraprestações efetivas de operações de assistência à saúde para os Planos Médico-Hospitalares e conta de resultado “receitas operacionais de assistência à saúde não relacionadas com planos de saúde da Operadora”, no que se refere aos serviços médicos e hospitalares prestados a particulares e as outras Operadoras de Planos Médico-Hospitalares (vide nota explicativa n° 7). O Faturamento Antecipado caracteriza-se pela emissão por parte da Operadora de faturas ou boletos de mensalidades, em antecipação ao período de cobertura do risco, devendo ser registrado, em todas as situações, na conta redutora de Contraprestações a Receber denominada Faturamento Antecipado, no Ativo Circulante, e, no início do período de cobertura do risco deve ser apropriado como receita ao resultado do período, em atenção ao princípio da competência.
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A ANS publicou a RN nº 206 de dezembro de 2009, que modificou a contabilização das contraprestações e prêmios das operações de planos de assistência à saúde na modalidade de preço pré-estabelecido, que adotou o critério de pró-rata dia baseado no período de cobertura e competência, para realizar a receita. A UNIMED DE CAÇAPAVA constituiu a provisão para perda sobre créditos, de acordo com o item 7.2.9 do Capítulo I do Anexo I da IN 46 DIOPE/ANS. e) Outros valores e bens Essa conta é constituída, basicamente, pelo grupo de estoques, que é avaliado ao custo médio ponderado de aquisição. Sendo indispensável ao funcionamento da operadora para realização do serviço assistencial à saúde, em atendimento ao usuário e estão avaliados pelo valor líquido de realização (vide nota explicativa n° 10). f) Ativos e Passivos Circulantes São demonstrados pelos valores de realização ou liquidação, incluídos, quando aplicável, os rendimentos auferidos. Os direitos realizáveis após o término do exercício social subsequente à data do balanço patrimonial são classificados como não circulante. Os estoques de medicamentos e materiais hospitalares estão demonstrados ao custo médio de aquisição. g) Investimentos Os investimentos em outras sociedades foram avaliados pelo custo de aquisição, atualizados conforme decisões de assembléias (vide nota explicativa n° 12). h) Imobilizado O imobilizado está demonstrado ao custo de aquisição, corrigido até 31 de dezembro de 1995, menos as depreciações acumuladas, calculadas pelo método linear (vide nota explicativa n° 13) e da provisão para baixa decorrente do teste de recuperação (impairment) quando aplicável, ocorrendo perda decorrente das situações em que o valor contábil do ativo ultrapasse seu valor recuperável, definido pelo maior valor entre o valor em uso do ativo e o valor líquido de venda do ativo, esta é reconhecida no resultado do exercício. i) Intangível Com as alterações nas Leis 6.404/76, o intangível foi incorporado ao balanço patrimonial a partir do exercício de 2008, dos quais as contas estão relacionadas a direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da entidade ou exercidos com essa finalidade. O pronunciamento CPC 04 – Ativo Intangível tem como objetivo definir o tratamento contábil dos ativos intangíveis que não são abrangidos especificamente em outro pronunciamento. Por sua vez, ele estabelece que uma entidade deva reconhecer um ativo intangível apenas se determinados critérios especificados por ele forem atendidos. Além disso, ele também especifica como apurar e mensurar o valor contábil dos ativos intangíveis, exigindo divulgações específicas sobre esses ativos. A UNIMED DE CAÇAPAVA efetuou o teste de recuperabilidade do ativo intangível e concluiu que os ajustes não foram requeridos. j) Demais ativos circulantes e não circulantes Os demais ativos circulantes e não circulantes estão demonstrados pelos valores de custo, acrescidos ou reduzidos, quando aplicável, dos respectivos rendimentos ou provisão para perdas. k) Avaliação do valor recuperável de ativos (“impairment”) A Administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Quando tais evidências são identificadas, e o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída provisão para deterioração ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável. l) Provisões técnicas de assistência à saúde A Provisão para Eventos Ocorridos e Não Avisados – PEONA para garantia dos eventos ocorridos, porém não avisados e a Provisão de Remissão para garantir a cobertura dos dependentes vinculados ao Plano de Continuidade Assistencial – PCA, no caso de falecimento do usuário principal, classificadas no grupo “Provisões técnicas de operações de assistência à saúde”, foram calculadas com base em Metodologia Atuarial adequada (vide nota explicativa nº 15).
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m) Eventos a liquidar com operações de assistência à saúde São registrados com base nas faturas de prestadores de serviços recebidas, em contrapartida às contas de resultado de eventos indenizáveis líquidos. n) Empréstimos e financiamentos São registrados pelo valor principal, acrescido dos encargos financeiros proporcionais até o último dia do mês corrente. Em face, os contratos que estão em modalidade de Arrendamento Mercantil, atendem aos critérios expostos pelo CPC 06 – Arrendamento Mercantil (vide nota explicativa n° 17). o) Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro São calculados com base nos critérios estabelecidos pela legislação vigente, levando-se a tributação os valores provenientes de atos não cooperativos, considerando os efeitos tributários demandados pela aplicação das modificações na Lei 11.941/09, por termos optado pelo Regime Tributária de Transição - RTT. p) Outros passivos circulantes e não circulantes Os passivos circulantes e não circulantes estão demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos respectivos encargos e ajustado pela variação cambial conforme moeda negociada. q) Ativos e passivos contingentes e obrigações legais As práticas contábeis para registro e divulgação de ativos e passivos contingentes e obrigações legais são as seguintes: I. Ativos contingentes são reconhecidos somente quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, transitadas em julgado. Os ativos contingentes com êxitos prováveis são apenas divulgados em nota explicativa; II. Passivos contingentes são provisionados quando as perdas forem avaliadas como prováveis e os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes são divulgados em notas explicativas quando considerados por nossos assessores jurídicos como de possíveis perdas. Os passivos contingentes avaliados como de perdas remotas não são provisionados e nem divulgados. III. Obrigações legais são registradas como exigíveis, independentemente da avaliação sobre as possibilidades de êxito, de processos em que a Companhia questionou a inconstitucionalidade de tributos. r) Ingressos e dispêndios Os ingressos são originados por várias modalidades de Contratos de Serviços de Assistência Médico-Hospitalar: Plano Familiar, Planos Individuais/Coletivos e Intercâmbios, e por Fornecimentos de Medicamentos. Esses ingressos e os correspondentes dispêndios são apropriados ao resultado da seguinte forma: I. Planos com Preço Pré-estabelecido: Os ingressos são reconhecidos mediante a emissão das faturas mensais, sendo que para as faturas emitidas em antecipação ao período de cobertura do risco estão sendo escrituradas em sub-conta de “Faturamento Antecipado”, e somente no devido mês de competência (período de cobertura do risco) seu valor é apropriado ao resultado. Os dispêndios desses contratos são reconhecidos quando incorridos; II. Planos com Preço Pós-estabelecido: Os ingressos são reconhecidos quando da efetiva utilização dos serviços e da geração dos dispêndios correspondentes.
5 - Disponível
R$ DESCRIÇÃO Caixa e bancos TOTAL
2011 1.188.258 1.188.258
2010 183.904 183.904
6 - APLICAÇÕES Representado por aplicações vinculadas e não vinculadas junto a Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, corrigidas com base em taxas pós-fixadas, em instituições financeiras, como demonstramos abaixo:
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R$ DESCRIÇÃO MODALIDADE Aplicações Financ. Vinculadas Banco Santander S/A Santander FI - ANS Unicred Vale do Paraíba FI ANS RF Aplic. Financ. não Vinculadas Unicred Vale do Paraíba CDB/DI Banco Itaú S/A CDB/DI Banco Safra S/A CDI TOTAL
2011 2.914.352 1.437.893 1.476.459 2.226.500 1.321.988 645.746 258.766 5.140.852
2010 2.664.836 1.315.403 1.349.433 2.117.244 1.527.750 589.494 4.782.080
7 - CONTRAPRESTAÇÕES PECUNIÁRIAS A RECEBER Representado por valores a receber mantidos no balanço pelo valor nominal dos títulos, pois não possuem caráter de financiamento em contrapartida à conta de resultado de contraprestações efetivas de operações de assistência à saúde para os Planos Médico-Hospitalares. R$ DESCRIÇÃO (+) Faturas a Receber (+) Mensalidades a Receber (-) Faturamento Antecipado (-) Provisão para Perdas sobre Créditos – PPSC TOTAL
2011 871.027 55.615 (508.938) (139.559) 278.145
(a) (a) (b) (c)
2010 777.740 45.691 (625.752) (22.748) 174.931
a) Refere-se a valores a receber de créditos com planos de saúde da Operadora; b) Corresponde a títulos emitidos em dezembro de 2011, com vencimento e prazo de cobertura (vigência e risco) a partir de janeiro de 2012. A Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS publicou a RN nº 206, 02 de dezembro de 2009, que modificou a contabilização das contraprestações e prêmios das operações de planos de assistência à saúde na modalidade de preço pré-estabelecido, que adotou o critério de pró-rata dia baseado no período de cobertura e competência, para realizar a receita; c) Provisão para perda sobre créditos constituída de acordo com os parâmetros estabelecidos pela Instrução Normativa – IN n° 46 DIOPE/ANS, considerando de difícil realização os créditos vencidos há mais de: I. 60 dias para os contratos estabelecidos com pessoas físicas; II. 90 dias para as faturas vencidas dos contratos firmados com pessoas jurídicas; III. 90 dias para Títulos e Créditos a Receber.
8 - CRÉDITOS DE OPERAÇÕES COM PLANOS DE ASSISTÊNCIA A SAÚDE Refere-se a valores a receber de créditos com Outras Unimed’s (Intercâmbio a receber). A provisão para perda sobre créditos é constituída de acordo com os parâmetros estabelecidos pela Instrução Normativa – IN n° 46 DIOPE/ANS, considerando de difícil realização os créditos vencidos há 90 dias para as faturas vencidas. R$ DESCRIÇÃO Intercâmbio a Receber - PJ (-) Provisão para perdas sobre créditos – PPSC TOTAL
2011 1.246.622 (2.266) 1.244.356
2010 693.009 (1.386) 691.623
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9 - TÍTULOS E CRÉDITOS A RECEBER R$ DESCRIÇÃO Créditos Tributários Adiantamentos Outros Títulos e Créditos a Receber - Farmácia TOTAL
(a)
2011 436.082 98.101 230.677 764.860
2010 459.964 65.592 245.424 770.980
a) Créditos tributários provenientes de retenções havidas sobre faturas emitidas pela Cooperativa contra contratantes de planos de assistência médico-hospitalar, que são compensados com impostos e contribuições devidas.
10 - OUTROS VALORES E BENS R$ DESCRIÇÃO Estoques Cheques a Receber Despesas Antecipadas Adiantamento a Cooperados Perdas a Receber Cooperados TOTAL
(a)
(b)
2011 552.043 54.648 107.799 443 22.864 737.797
2010 508.208 15.842 70.594 4.710 26.387 625.741
a) Os estoques valorizados ao custo médio de aquisição são compostos por: R$ DESCRIÇÃO Farmácia Almoxarifado Materiais e Medicamentos – Hospital Materiais e Medicamentos – Laboratório TOTAL
2011 230.497 40.612 256.949 23.985 552.043
2010 265.049 21.872 200.410 20.877 508.208
b) Refere-se basicamente a saldo de perdas verificadas em exercícios anteriores, as quais conforme decisão de Assembléia Geral Ordinária, estão sendo ressarcidas pelos cooperados mediante desconto em montante não superior a 5% (cinco por cento) sobre a produção bruta individual dos cooperados.
11 - CONTA CORRENTE COOPERADOS - LONGO PRAZO Representado pelo valor de R$ 7.441.509 (sete milhões e quatrocentos e quarenta e um mil e quinhentos e nove reais), referente a valores transferidos de “Sobras e Perdas Acumuladas”, decorrentes do registro em contrapartida da conta de “Tributos e Contribuições a Recolher” (nota explicativa nº 16), correspondente parcelamento especial de impostos e contribuições federais, parcelados em 180 meses, deferidos em 28 de julho de 2011, conforme parâmetros definidos pela Lei 11.941 de 2009 da Secretaria da Receita Federal (SRF), atualizadas monetariamente até 31 de dezembro de 2011. Os registros foram realizados consoante à deliberação da AGE realizada em 18/12/2008 e, previsão contida na Instrução Normativa n° 20 de 20.10.08 da DIOPE/ANS.
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12 - INVESTIMENTOS Representado por: R$ DESCRIÇÃO Participações Societ. – Investimentos no País Federação Unimed’s do Estado de São Paulo – FESP Federação Unimed Vale do Paraíba Unicred Vale do Paraíba Unimed Participações Central Nacional Unimed TOTAL
2011
2010
277.888 19.967 119.204 52.049 8.430 477.538
169.442 18.837 98.216 42.183 8.430 337.108
13 - IMOBILIZADO A movimentação do imobilizado foi a seguinte: DESCRIÇÃO Imóveis Não Hospitalares Terrenos Edificações Imóveis Hospitalares Terrenos Edificações Bens Móveis Não Hospitalares Instalações Máquinas e Equip. Informática Moveis e Utensílios Veículos Bens Móveis Hospitalares Instalações Máquinas e Equip. Informática Moveis e Utensílios Veículos Imobilização em Curso Outras Imobilizações Não Hosp. Benf. Imóveis Terceiros Outras Imobilizações TOTAL
31/12/2011 Adição Baixa Depreciação 31/12/2010 Adição 4.157 509.560 (10.659) 516.062 315 124.497 124.497 315 4.157 385.063 (10.659) 391.565 5.786.729 43.624 (134.857) 5.877.962 57.042 17.152 17.152 43.624 5.769.577 (134.857) 5.860.810 57.042 270.398 25.520 (5.018) (106.628) 356.524 96.965 10.068 (2.252) 12.322 2.367 710 67.808 (19.974) 87.070 20.978 20.711 99.428 (945) (55.424) 135.086 57.844 4.099 (4.073) 90.444 (17.678) 108.096 15.776 2.650 (11.300) 13.950 1.882.035 331.747 (54.327) (234.118) 1.838.733 95.761 9.206 54.753 (5.963) 51.510 49.037 42.167 (10.825) 953.884 (139.279) 1.061.821 23.381 300 39.305 (25.693) 64.698 1.540 72.733 (4.002) 506.239 (71.127) 508.635 21.803 149.112 147.827 (39.500) 7.944 32.841 59.514 178.742 119.228 89.388 (31) 89.419 80.582 (31) 80.613 8.806 8.806 8.538.110 405.048 (59.345) (486.293) 8.678.700 250.083
Baixa Depreciação 31/12/2009 (315) (10.712) 526.774 (315) 124.497 (10.712) 402.277 (654.628) 6.475.552 17.152 (654.628) 6.458.400 (24.461) 45.749 238.268 (910) 6.161 4.702 (26.705) 92.797 (17.514) 50.875 43.881 (6.037) 39.523 58.833 (24.105) 38.055 (165) (638.380) 2.381.516 (1.631) 4.103 (333.448) 1.371.889 (59.518) 122.676 (165) (190.798) 677.794 (54.003) 86.844 1.018 118.210 76.028 13.391 76.028 4.585 8.806 (24.941) (1.181.943) 9.635.501
17
As taxas anuais de depreciação para os principais itens são: - Imóvel Hospitalar 2,22% - Imóvel Sede 2,86% - Máquinas de Equipamentos 10%
- Informática 20% - Móveis e Utensílios 10% - Veículos 20%
Em atendimento à aplicação das novas normas contábeis, em especial o CPC-01, a Cooperativa efetuou testes de recuperação de seu ativo imobilizado, os quais apontaram não haver necessidade de redução do valor recuperável. Todavia, a UNIMED DE CAÇAPAVA adotou em 2010 as disposições da Interpretação Técnica ICPC 10, que trata da aplicação inicial ao Ativo Imobilizado dos Pronunciamentos Técnicos CPC 27 foram efetuados ajustes ao custo atribuído (deemed cost) pelo valor justo dos itens pertencentes ao ativo imobilizado, procedimento este em linha com a Lei 11.638/07, mediante apuração individual realizada por empresa especializada. Os saldos do ativo imobilizado apresentados em 31.12.2010 foram os seguintes: R$ DESCRIÇÃO Imóveis de Uso Próprio - Hospitalares Imóveis e Terrenos Custo de Aquisição Custo Atribuído - ICPC 10 (-) Depreciação Edificações Imóveis de Uso Próprio - Não Hospitalares Imóveis e Terrenos Custo de Aquisição Custo Atribuído - ICPC 10
2010 8.021.741 8.687.307 6.532.595 2.154.712 (665.566) (665.566) 1.718.346 2.019.757 526.773 1.492.984
(-) Depreciação Edificações
(301.411) (301.411)
Com o advento da Instrução Normativa IN n° 47 de 21 de julho de 2011 da Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS, a UNIMED DE CAÇAPAVA efetuou em 30 de setembro de 2011, o estorno dos efeitos da aplicação do custo atribuído (deemed cost) nas demonstrações financeiras de 2010. Assim os saldos de 2010 foram ajustados nas Demonstrações Contábeis do exercício de 2011 de forma a permitir a comparabilidade, sendo assim demonstrados: R$ DESCRIÇÃO Imóveis de Uso Próprio – Hospitalares Imóveis e Terrenos Custo de Aquisição (-) Depreciação Edificações Imóveis de Uso Próprio – Não Hospitalares Imóveis e Terrenos Custo de Aquisição (-) Depreciação Edificações
18
2010 5.877.962 6.532.594 6.532.594 (654.632) (654.632) 516.062 526.774 526.774 (10.712) (10.712)
14 - INTANGÍVEL A movimentação do intangível foi a seguinte: R$ DESCRIÇÃO Saldos em 31/12/2009 Aquisições Amortização
TOTAL DO INTANGÍVEL
SOFTWARE Hospitalar Não Hospitalar 125.564 274.874 1.374 5.570 (37.987) (209.956)
400.438 6.944 (247.943)
Saldo em 31/12/2010 Aquisições Amortização
88.951 (12.134)
70.488 4.734 (56.830)
159.439 4.734 (68.964)
Saldo em 31/12/2011
76.817
18.392
95.209
20%
20%
20%
TAXA DE AMORTIZAÇÃO
15 - PROVISÕES TÉCNICAS DE OPERAÇÕES DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE Representado por: R$ 2011
DESCRIÇÃO Provisões Técnicas de Oper. de Assistência a Saúde Provisão de Benefícios Concedidos - Passivo Circulante Provisão para Eventos a Liquidar Provisão para Eventos Ocorridos e não Avisados - PEONA Sub-total - Passivo Circulante Provisão de Benefícios Concedidos - Passivo não Circulante Sub-total - Passivo Não Circulante TOTAL
2010
(a) (b) (c)
3.185 3.144.500 1.829.654 4.977.339
3.798 1.486.594 1.651.841 3.142.233
(a)
5.577 5.577
7.135 7.135
4.982.916
3.149.368
a) Provisão constituída sobre planos que possuem cláusula de remissão, destinada à cobertura de assistência médico-hospitalar aos dependentes em caso de falecimento do usuário titular, apurada com base na metodologia descrita em Nota Técnica Atuarial aprovada em 19/09/2007, segundo o Ofício ANS-nº1878/2007/DIR.ADJ.(GEAOP)/DIOPE/ANS/MS; b) Provisão para garantia de eventos já ocorridos, registrados contabilmente e ainda não pagos referente a consultas, exames e honorários médicos a serem despendidos aos médicos cooperados, clinicas, hospitais credenciados que prestaram atendimentos e intercâmbio a pagar; c) Provisão constituída com base nos parâmetros estabelecidos pela Resolução Normativa n° 209 de 22.12.2009 expedida pela Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, destinada a fazer frente ao pagamento dos eventos que já tenham ocorrido e que não tenham sido registrados contabilmente. O saldo apresentado em 31 de dezembro de 2011 somava o montante superior ao previsto na referida resolução, que seria de 48/72 da totalidade do valor exigido até dezembro de 2013.
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16 - TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES A RECOLHER Composto por: R$ DESCRIÇÃO
2011
2010
907.028
662.741
Tributos e Contribuições IRPJ e CSLL a Recolher Contribuições Previdenciárias FGTS a Recolher COFINS e PIS IRRF a Recolher ISS a Recolher CSLL/Pis a recolher INSS retido a recolher Outros Impostos e Contribuições Retenções de Impostos e Contribuições
677.518 10.231 199.311 37.618 44.902 346.204 7.435 189 15.985 12.329 3.314
591.866 202.484 36.460 32.302 297.441 5.880 189 13.216 331 3.563
Tributos e Contribuições - Parcelamento Tributos e Contribuições – Lei 11.941/2009 Contribuições Previdenciárias – Lei 11.941/2009 COFINS – PAEX 60 meses COFINS – PAEX 120 meses PIS – PAEX 120 meses
229.510 117.262 112.248 -
70.875 22.158 40.485 8.232
1.630.815
244.669
1.630.815 302.546 1.328.269
244.669 203.327 41.342 -
2.537.843
907.410
Passivo Circulante
(a) (a)
Passivo não Circulante Parcelamento Tributos e Contribuições COFINS – PAEX 120 meses PIS – PAEX 120 meses Tributos e Contribuições – Lei 11.941/2009 Contribuições Previdenciárias – Lei 11.941/2009 TOTAL
(a) (a)
a) Corresponde a parcelamento especial de impostos e contribuições federais, parcelados em 180 meses, deferidos em 28 de julho de 2011, conforme parâmetros definidos pela lei 11.941 de 2009 da Secretaria da Receita Federal, referentes à Imposto de Renda Retido na Fonte – IRRF, Contribuições para o Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, PIS e COFINS sobre o faturamento e Imposto de Renda Pessoa Jurídica – IRPJ.
17 - EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS A PAGAR Representado por:
20
R$ 2011
DESCRIÇÃO Passivo Circulante Empréstimos a Pagar Leasing a Pagar Passivo não Circulante Empréstimos a Pagar Leasing a Pagar
2010
(a)
2.120.533 2.088.832 31.701
1.486.897 1.471.480 15.417
(a)
4.578.751 4.498.358 80.393
4.606.395 4.606.395 -
6.699.284
6.093.292
TOTAL a) Composto por:
R$ Instituição Financeira Passivo Circulante Banco Santander S/A Banco Itaú S/A Unicred Vale do Paraíba Banco HSBC Consignados Passivo Não Circulante Banco Santander S/A Banco HSBC
2011
Finalidade (a.1)
Empréstimo Conta Garantida Cheque Especial Empréstimo Consignado
(a.2)
(a.1) (a.2)
Empréstimo Empréstimo
2010
2.088.832 1.262.902 200.000 361.518 250.000 14.412
1.471.480 1.175.903 284.075 11.502
4.498.358 3.748.358 750.000
4.606.395 4.606.295 -
(a.1) Banco Santander S/A Contrato Passivo Circulante 62.029725.9 Passivo não Circulante 62.029725.9
Taxa de Juros 0.503% + 100% CDI
Parcelas 12
Vencimento
2011
Dezembro/2012
1.262.902 1.262.902 3.748.358 3.748.358
0.503% + 100% CDI
24
Dezembro/2014
Taxa de Juros
Parcelas
Vencimento
2011
(a.2) Banco HSBC S/A Contrato Passivo Circulante 1686-03984-00
1,15 %
12
Dezembro/2012
250.000 250.000
Passivo não Circulante 1686-03984-00
1,15 %
36
Dezembro/2014
750.000 750.000
21
18 - DÉBITOS DIVERSOS Composto por: R$ DESCRIÇÃO
2011
Obrigações com pessoal Fornecedores Depósitos de Terceiros Outros Débitos a Pagar TOTAL
2010
796.260 575.456 53.139 46.977
741.076 611.568 34.935 31.953
1.471.832
1.419.532
19 - PROVISÕES Composto por: R$ DESCRIÇÃO Provisão para Contingências - Tributárias Processo 275/2002 NFLD – 37.037442-8 Outros Provisão para Contingências – Cível Processo 1297/2006 Outros Provisão para Outras Contingências Diversos TOTAL
(a)
(b)
2011
2010
6.610.566 6.364.214 89.983 156.369
7.992.721 5.770.547 83.417 2.138.757
110.800 110.000 800
110.800 110.000 800
42.708 42.708
45.249 45.249
6.764.074
8.148.770
Contingências Tributárias: (a) Provisão correspondente a ação de Execução Fiscal impetrada pela Pref. Mun. de Caçapava, com vistas a cobrança do ISSQN sobre as operações da Cooperativa do período de 1995 a 2000. A partir de 2004, por conta das alterações ocorridas no Código Tributário Municipal, os serviços prestados por cooperativas passaram a ser isentos de ISSQN; Contingências Cíveis: (b) Provisão constituída sobre “Obrigação de Fazer c/c Pedido de Liminar” com base no valor do depósito realizado. Dos valores acima mencionados, encontra-se registrado no Ativo Realizável à Longo Prazo, o montante de R$ 7.441.509 (sete milhões e quatrocentos e quarenta e um mil e quinhentos e nove reais), conforme autorizado pelos cooperados em Assembléia Geral Ordinária realizada em 25 de março de 2009, na forma que dispõe a Instrução Normativa n° 20 de 20.10.08 da DIOPE/ANS, correspondendo a responsabilidade assumida pelos cooperados, a ser realizado somente quando da efetiva exigibilidade dos passivos relacionados.
22
20 - OUTRAS CONTINGÊNCIAS PASSIVAS Baseada na opinião de nossos assessores jurídicos, a UNIMED DE CAÇAPAVA possui processos cíveis e trabalhistas, dentre outros classificados como possíveis as chances de perdas no total R$ 4.415.848 (quatro milhões e quatrocentos e quinze mil e oitocentos e quarenta e oito reais). Desta forma foi optado em não provisionar os processos tendo como base o previsto na NPC 22.
21 - CAPITAL SOCIAL E RESERVAS O Capital Social Integralizado em 31 de dezembro de 2011 é de R$ 2.008.711 (dois milhões e oito mil e setecentos e onze reais), composto por quotas-partes indivisíveis, podendo ser transferidas entre os cooperados mediante aprovação da Assembléia Geral. A movimentação de cooperados no decorrer do exercício 2011 foi a seguinte: Posição em 31/12/2010 92
Admissões
Exclusões
5
(2)
Posição em 31/12/2011 95
Estatutariamente e de acordo com a Lei Cooperativista nº 5.764/71, são previstas as seguintes destinações de sobras e constituição de reservas: a) Reserva Legal: 10% (dez por cento) das sobras do exercício, que em 2011 está representado por R$ 51.937 (cinquenta e um mil e novecentos e trinta e sete reais), perfazendo o saldo acumulado de R$ 203.245 (duzentos e três mil e duzentos e quarenta e cinco reais), destinados a reparar perdas de qualquer natureza. b) FATES – Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social: 5% (cinco por cento) das sobras do exercício, que em 2011 está representado por R$ 25.969 (vinte e cinco mil e novecentos e sessenta e nove reais), bem como o valor de R$ 26.018 (vinte e seis mil e dezoito reais) referente ao resultado obtido com atos não cooperados, conforme previsto no art. 87 da Lei 5.764/71, destinados a prestar assistência aos cooperados, seus dependentes legais e funcionários da cooperativa. c) Resultado Sobras Líquidas à disposição da Assembléia Geral Ordinária (AGO) do exercício findo em 31 de dezembro de 2011, no valor de R$ 412.747 (quatrocentos e doze mil e setecentos e quarenta e sete reais).
22 - CONTRAPRESTAÇÕES LÍQUIDAS Refere-se a receitas decorrentes mensalidades e faturas de beneficiários que contratam planos individuais e coletivos oferecidos pela UNIMED DE CAÇAPAVA, representado pelo montante de R$ 32.339.037 (trinta e dois milhões e trezentos e trinta e nove mil e trinta e sete reais) em 31 de dezembro de 2011 (R$ 34.838.380 em 31 de dezembro de 2010).
23 - EVENTOS CONHECIDOS E AVISADOS Neste grupo são registrados valores despendidos com serviços médicos, hospitalares e afins dos planos assistenciais oferecidos pela UNIMED DE CAÇAPAVA, em 2011 os custos representaram o montante de R$ 29.240.163 (vinte e nove milhões e duzentos e quarenta mil e cento e sessenta e três reais) (R$ 29.715.007 em 31 de dezembro de 2010).
24 - COBERTURA DE SEGUROS – NÃO AUDITADO A UNIMED DE CAÇAPAVA mantém política de efetuar a cobertura de seguros contra incêndios e riscos diversos, considerado suficiente, segundo a opinião dos assessores especialistas em seguros, para assegurar, em caso de sinistros, a reposição dos bens e a sua respectiva continuidade.
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