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Feira de Santana, sexta-feira 8 de novembro de 2013
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ANO XIV - Nº 2.453
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Aperte o cinto
IPTU vai decolar Com a atualização dos imóveis registrados na prefeitura por valores de mercado, pode ter gente pagando imposto dezenas de vezes maior em 2014. O secretário da Fazenda, Expedito Elói diz que o município não tem dinheiro para investimentos porque é um dos que cobra imposto mais baixo no país entre as cidades do mesmo porte. O governo deve enviar a proposta à Câmara na próxima semana, mas o secretário diz que ainda não definiu os percentuais.
Enquanto isso no centro da cidade... A área é de risco, porque tem muita instalação elétrica clandestina, numa fiação entrelaçada entre postes, lojas e barracas de camelô. Mas se tiver um incêndio, o bombeiro não pode entrar, porque não há espaço. A região da Sales Barbosa é uma “tragédia anunciada”, na definição do capitão Marcos Moreira, do Corpo de Bombeiros.
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Alonso Amaral
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IPTU pode ter aumento exponencial Glauco Wanderley A prefeitura resolveu recolher sua parte em impostos do boom imobiliário que há alguns anos vem promovendo crescimento econômico em Feira de Santana e vai ajustar os valores dos imóveis registrados no município aproximando-os do valor de mercado. Com isso o IPTU de algumas residências e comércio podem ter um grande salto, pois há imóveis cujo preço declarado corresponde a somente 3% do valor de mercado apurado pela equipe que prepara o reajuste. O projeto com aumento do IPTU pode ser enviado na terça-feira (12) para a Câmara municipal, de acordo com o secretário da Fazenda, Expedito Elói. Em reunião na manhã de ontem com a imprensa, ele apresentou uma série de justificativas para o aumento, mas disse que os valores que passarão a ser cobrados ainda não foram definidos. A defasagem entre o valor de mercado e o declarado ao município é o principal argumento para o aumento que vem por aí. O governo está de olho inclusive na valorização dos terrenos, mesmo que não tenham construção. Valor de mercado é algo que sobe mas também desce. O secretário garante que o imposto não será calculado em cima de 100% da estimativa. Fontes da prefeitura informaram à Tribuna que este valor deve ficar entre 30 e 40%. Jornalistas que participaram da reunião com Expedito Elói especulavam que chegará a 50%. Residências pagam de IPTU o correspondente a 0,5% do que valem (os
A construção de muitos condomínios nos últimos anos reflete o crescimento do mercado imobiliário, do qual a prefeitura quer se beneficiar
imóveis não residenciais pagam 1%). Entre muitos exemplos de defasagem, o secretário da Fazenda citou um imóvel na rua São Domingos, bairro Santa Mônica, que a prefeitura estima que vale R$ 2,8 milhões, mas é registrado no município como se valesse R$ 76 mil (2,70% do dito valor real). Paga IPTU de R$ 380. Se pagasse sobre os R$ 2,8 milhões calculados pelo governo, seriam R$ 14 mil de imposto, 37 vezes mais. Mas o cálculo não será sobre 100% do valor de mercado. Digamos que sejam 50%. O imposto subiria mesmo assim 18 vezes, de R$ 380 para R$ 7 mil. Se fosse dividido em 12 meses, o valor mensal subiria de R$ 32 para R$ 583. E como a prefeitura calculou os valores de mercado? Consultando anúncios de classificados de imóveis, corretores, imobiliárias e acompanhando o registro das transações de compra e venda em seu cadastro imobiliário. Além de aumentar o imposto, o governo
vai reduzir o desconto, que segundo Expedito, era o maior do Brasil. Quem pagava em dia tinha um prêmio de 30% de desconto, que vai baixar para 20%. O valor pode ser ampliado se o contribuinte se engajar em um programa nos moldes do Sua nota é um show. Ao pedir a nota fiscal quando utilizar serviços sobre os quais incide ISS, o cidadão vai fazer jus a descontos no IPTU, até o limite de 40%. Mas a prefeitura não estará abrindo mão de receita. O que deixar de arrecadar de IPTU será compensado com o ISS cobrado do prestador de serviço que emitir a nota fiscal. A reunião com a imprensa foi a última de uma série com representantes diversos da sociedade. Expedito Elói já passou também pela Câmara, onde apresentou os mesmos argumentos para os vereadores. Ele prometeu que o projeto não vai tramitar em regime de urgência, atropelando a discussão, como tem sido hábito na legislatura atual.
Feira cobra pouco, diz o governo
Com a receita que possui, o governo de Feira de Santana fica sem dinheiro para fazer investimentos de vulto, depois de pagar as despesas obrigatórias como Educação, Saúde e pagamento de pessoal. “Não sobra nada para investimento”, queixa-se Expedito. Isso porque segundo o secretário da Fazenda, o município é o que menos arrecada, comparado a outros do mesmo porte. Mas na reunião com a imprensa ontem, o secretário não quis apresentar uma estimativa de quantos milhões a mais a prefeitura terá nos cofres com o reajuste. Em janeiro, quando o governo estava começando, o mesmo Expedito declarou que o governo José Ronaldo não tinha intenção de aumentar impostos, mas de incrementar a arrecadação cobrando dívidas que estavam
Expedito: Feira cobra muito menos que outras cidades
então com “um grande volume”. Na apresentação em que procurou fundamentar o aumento, Expedito apresentou uma série de tabelas comparativas com outras cidades. O valor arrecadado com o IPTU dividido pelo número de habitantes dá R$ 23,94 em Feira. A média na Bahia segundo ele é de R$ 29,06 e no Brasil de R$ 97,47. Mas em municípios com população similar à nossa (entre 500 e 800 mil habitantes) a média sobe para R$ 134,89, mais de cinco vezes além do que
a prefeitura de Feira consegue. O secretário fez uma lista com 18 dessas cidades, sendo Feira a 18ª. Na mais cara, São Bernardo do Campo (SP), com 770 mil habitantes, o valor por habitante arrecadado com IPTU vai a R$ 284,98. O governo promete montar uma equipe para atender os contribuintes que se sentirem injustiçados com os novos valores. Outra proposta é aumentar o número de parcelas para pagamento.
Não deixe a Lagoa Grande secar de indiferença.
Vamos salvar o
Parque.
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Glauco Wanderley O lixo, fonte de muito dinheiro e confusão Há uma briga comercial das grandes em torno da questão do aterro sanitário. Para se ter uma ideia, até o jornal Metrópole, de Mário Kertész, que ocupa-se exclusivamente de Salvador, em outubro estampou o aterro de Feira na capa de sua edição semanal, que foi distribuída nas sinaleiras do centro da nossa cidade. O pessoal da Sustentare alega em off que por trás das denúncias veiculadas na imprensa está a Revita, concorrente da licitação milionária para exploração do lixo (valor de R$ 130 milhões em cinco anos). Mas a Sustentare tem aliados poderosos, também. O jornalista Guto Jads exibiu em seu site Jornal Grande Bahia ofício assinado pelo secretário estadual de Meio Ambiente, Eugênio Spengler, onde ele intercede pela Sustentare junto ao então prefeito Tarcízio Pimenta. A sessão da Câmara que se propunha a esclarecer se o aterro polui o lençol freático não alcançou o objetivo. Nem poderia, pois além do assunto requerer o aval de técnicos e exames, seria melhor compreendido numa visita ao inóspito sítio onde se armazena o lixo recolhido na cidade. Estive lá, mas também só de olhar não se chega a conclusão. O diretor da Sustentare, Domingos Barbosa, exibe total
Minha terra tem canteiros, onde não cabe BRT
Domingos, ao lado da estação de tratamento do chorume
segurança em relação ao serviço prestado e diz que monitora religiosamente as imediações. Ele afirma que nem o velho e vizinho lixão do Tanque do Urubu, usado durante 20 anos (e que chegou a ser reutilizado no ano passado enquanto Tarcízio brigava com a empresa) provoca vazamento, muito menos o aterro atual. Com atraso, pois isso era uma obrigação legal, a Sustentare constroi uma estação de tratamento onde bactérias farão o venenoso chorume virar água limpa para ser jogada no rio, o que porá fim ao risco de contaminação (hoje o chorume é recolhido para a Embasa em Feira e para a Cetrel, empresa em Camaçari). O aterro é propriedade privada da Sustentare, que continuará ganhando dinheiro com ele mesmo que por acaso perca a
licitação da prefeitura de Feira, no momento suspensa pela justiça. A unidade processa lixo de indústrias e serviços de saúde e cobra por isso. Segundo Domingos há somente três aterros no estado construídos de acordo com os padrões legais. Portanto, o potencial para ganhar dinheiro com ele é enorme, já que em tese, as prefeituras têm somente até o próximo ano para destinar seu lixo corretamente, de acordo com a nova lei de resíduos sólidos. Por exemplo, mesmo perdendo a licitação para coleta do lixo em Feira, a Sustentare seria forte candidata a receber o lixo coletado pela sua adversária que vencesse, pois o custo de levar para longe, ainda que para Salvador, seria muito maior.
Famfs: solução parece distante A situação da Fundação de Apoio ao Menor (Famfs) foi discutida durante mais de meia hora na sessão de quartafeira da Câmara. Apesar das promessas repetidas e visitas de secretários de estado à instituição desde o início do ano, nada foi solucionado. O assunto foi trazido por Edvaldo Lima, que fez cobranças ao deputado Zé Neto, mas também sugeriu que o governo municipal se envolva com o assunto, visto que a instituição realizava relevante trabalho social. Pablo Roberto defendeu o governo
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Wagner, alegando que tudo tem sido feito para recuperar a Famfs, mas é ela mesma que não consegue apresentar a documentação necessária. Sempre sem entrar em detalhes, fez uma defesa da idoneidade do dirigente Antônio Lopes, mas sugeriu que é preciso trocar o Conselho Deliberativo ou criar uma nova pessoa jurídica, porque como está é “muito difícil” voltar a firmar convênios com o setor público. Beldes Ramos deu outra pista sobre o motivo do impasse não se resolver. “A prestação de contas não está batendo”. Com isso,
não podem ser firmados novos convênios. A Famfs já teve um faturamento na casa dos milhões, em função destes convênios federais. Mas o governo era seu único cliente. Em meio a uma série de denúncias nacionais contra ONGs ligadas ao Ministério do Esporte, a presidente Dilma determinou em 2011 a suspensão de todos os convênios. A Famfs então praticamente fechou as portas. Hoje seus equipamentos industriais caros se deterioram e correm risco permanente de leilão por dívidas trabalhistas.
Avenida Getúlio Vargas, mês passado, embelezada pelas flores que caem das árvores
O secretário de Planejamento, Carlos Brito, classificou como “despropósito”, o texto publicado no Facebook pelo professor Clovis Ramaiana, que mesmo sem ter certeza de qual é o projeto do BRT, clama contra a possibilidade de derrubada de árvores para criação das canaletas exclusivas do novo
transporte. Dar-se-ia razão ao secretário, se não tivéssemos tantos exemplos no passado e no presente, de atentados contra a natureza nesta terra que teve um dia “Olhos d’água” em seu nome. No caso do oásis de nossas arborizadas avenidas, é bom ir gritando logo, para o governo saber
que pelo menos parte da sociedade não aceita. O projeto será apresentado até fevereiro pela empresa vencedora da licitação. Felizmente tanto Brito quanto o secretário Arcênio Oliveira e mais recentemente o próprio José Ronaldo negaram que exista a intenção de usar o canteiro central para o BRT. Assim seja.
Microbriga
O PPS é aquele partido que já foi comunista e agora é linha auxiliar do DEM. Expulsou no final de outubro quatro membros de seu quadro, que faziam críticas à direção provisória municipal e chegaram a realizar uma eleição para escolha de nova direção, à revelia da comissão provisória (eternamente provisória, como usam fazer todos os partidos). Tal eleição foi considerada nula pela Executiva estadual. Detalhe: o partido tinha no dia da votação apenas 21 filiados aptos a votar. E um partido desse tem tempo de TV e fundo partidário.
ASSIM FALOU MÁRIO HIRS, presidente afastado do Tribunal de Justiça pelo CNJ
“Agora a Bahia vira o grande ponto de perseguição do CNJ. Esse é o problema: nós estamos sendo perseguidos pelo CNJ. Essa é a grande verdade” e os baianos são perseguidos pelo TJ, que nega-nos o direito a uma justiça que funcione
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“Tragédia anunciada”, diz bombeiro sobre o centro de Feira Nas últimas edições, o jornal Tribuna Feirense tem retratado a desordem no centro comercial de Feira de Santana. A situação tem provocado o fechamento de lojas da Praça Bernardino Bahia, na Avenida Senhor dos Passos, e até mesmo a mudança de órgãos de endereço, como o Instituto Nacional de Seguridade Social - que vai para a Avenida Getúlio Vargas. Uma das razões alegadas pela gerente regional do INSS, Hildete Nunes Farias, é a falta de segurança e o risco à vida da centena de servidores que trabalha diariamente no local. Hildete tem razão. A rua Sales Barbosa é considerada, pelo Corpo de Bombeiros de Feira, como um dos locais mais perigosos da cidade em caso de incêndio. “O quadro que se tem hoje do comércio de Feira é realmente periclitante, pois temos muitas vias de difícil acesso e com o quadro agravado com os poucos espaços disponíveis ocupados por ambulantes. No caso específico da rua Sales Barbosa, é uma tragédia anunciada”, afirma o capitão Marcos Moreira, do 2o Grupamento de Bombeiros Militares de Feira de Santana, que é especialista em combate a incêndios. Ele explica que o excesso de barracas no meio da via somado aos carros de mão, mesas, onde se improvisa a venda informal, torna impossível o acesso de veículos dos bombeiros, como o caminhão auto-tanque, que é de grande porte, caso haja necessidade de combater chamas. “Nós temos que ficar na entrada da rua e tentar ampliar ao máximo o alcance da mangueira, pois não tem como entrar no calçadão. Daqui que se arranque barracas, que são presas ao chão, o fogo já se espalhou. Isso é o básico. Não há como montar um plano de ação, por que todo dia surge uma coisa nova ali, o que torna a situação ainda pior”, justifica. Além disso, afirma o capitão Moreira, tanto as lojas quanto as barracas armazenam um
Alonso Amaral
Adilson Simas adilson-simas@bol.com.br
FEIRA ONTEM
O ano todo, todos os anos Novamente prefeito, Colbert Martins (1989/1992) anunciou o fim da feirinha da Rua Marechal Deodoro e mandou que o fiel comandante “Amorzinho” fosse com os guardas municipais cumprir a missão. À tardinha recebeu os feirantes no salão nobre e após ouvi-los reafirmou a decisão, mas autorizando que usassem o espaço apenas para a comercialização de frutas de época. O decano Sergipe que no final de cada dia usava o quintal da casa de Chico Pinto como depósito
de suas mercadorias, pediu um aparte, abriu os braços, e bradou, ganhando os aplausos dos colegas e o consentimento do alcaide: - Olha doutor Cobé, a gente também vende banana e banana dá o ano inteiro...
A volta da feira-livre?
A Sales Barbosa é um dos locais mais perigosos da cidade em caso de incêndio
amontoado de material altamente inflamável, como plástico, emborrachados, entre outros, o que faz com que o fogo se alastre com maior facilidade. Já houve exemplos que comprovam isso. No mês de fevereiro de 2012 um incêndio destruiu quatro lojas no entorno da Praça Bernardino Bahia. O fogo começou a partir de uma loja e se espalhou para as outras antes mesmo de os bombeiros conseguirem montar uma estratégia para a ação de combate. Para completar, o capitão Moreira cita que a rua Sales Barbosa é repleta de fiações irregulares (conhecidas popularmente como gatos), o que representa grande risco de incêndio, que pode ser provocado por uma explosão, como consequência da sobrecarga de energia. Ou, ainda, pode haver curtocircuito, e se apenas uma fagulha toca uma lona, é provável que ocorra uma tragédia. “Esse tipo de situação pode ser muito
perigosa”, alerta. Para ele, é imprescindível repensar o planejamento do centro comercial, pois a vida de milhares de pessoas está em risco. Entretanto, a ação deve ser executada pela prefeitura com muitos parceiros, como o próprio Corpo de Bombeiros, a Coelba, a Embasa, além da prefeitura e das entidades que representam ambulantes, empresários e comerciários. O Pacto da Feira, lançado pela prefeitura em março desse ano, prevê o reordenamento do comércio tendo início justamente a partir da Rua Sales Barbosa, mas até o momento nada foi feito naquela área. O secretário de Desenvolvimento Econômico, Antonio Carlos Borges Junior, alega que o plano tem dois anos para ser executado e algumas ações já foram iniciadas, como a retirada de ambulantes de ruas como a Capitão França e a Intendente Abdon (embora, aos poucos, eles
estejam retornando). “Eu não acredito. Já tivemos tantos projetos como esse, que não saíram do papel”, afirma o dono da loja Léo Modas, Diego Xavier, uma das incendiadas no começo do ano passado. Ele relembra o drama que viveu no dia do incêndio: “O fogo teve que ser combatido pelo telhado da loja, pois o carro dos bombeiros não tinha como entrar na rua. A gente perdeu quase tudo que tinha”. O vendedor ambulante Carlos Moraes ainda tem ânimo e vê no projeto a esperança para melhorar a estrutura. “Tem barraca até na porta das lojas. É muito desorganizado. Todo mundo aqui trabalha com medo, mas tem de enfrentar para garantir a sobrevivência. Eu acredito no projeto. Se tiver como organizar, vou fazer minha parte para que aconteça o melhor para os dois lados, camelôs e comerciantes. Afinal, todo mundo precisa trabalhar”.
Pouco tempo depois da transferência da feira-livre para o Centro de Abastecimento, em janeiro de 1977 pelo então prefeito José Falcão, uma bomba agitou os diversos segmentos da cidade em agosto: documento assinado pelo deputado Roque Aras e o exsecretário Rêmulo Oliveira endereçado ao prefeito Colbert Martins pedia “fazer retornar a nossa tradicional feira-livre, nos dias de segundasfeiras para o mesmo local centenário”. Colbert desconversou por achar que era uma
briga interna do partido, mas o jornal Feira Hoje que sempre foi contra a mudança da feiralivre teve acesso ao documento e na edição que circulou na quartafeira, 3 abriu manchete: - Feira pode voltar a ter feira-livre...
Não foi convidado mas conseguiu aparecer Sem a presença do prefeito, mas acompanhado de líderes locais da Arena, o governador Roberto Santos, já pensando na sucessão municipal de novembro, foi ao distrito de Ipuaçu na quarta-feira, 7 de abril de 1976, onde inaugurou a rede de energia elétrica, obra que a prefeitura solicitou à Secretaria de Minas e Energia. Tratando do assunto em entrevista coletiva o prefeito José Falcão disse que “foi uma descortesia do governador, que também desconheceu
a autonomia do município.” Matreiro e mirando os eleitores quase pedindo piedade, encerrou com uma frase que ganhou as ondas do rádio e a manchete do jornal Feira Hoje do dia 8: - O prefeito não foi convidado...
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Restam 6 lambe-lambes onde antes eram 40 a R$ 700 por mês), Marcos conta ter ficado satisfeito com o avanço tecnológico da fotografia e não pensa em aposentadoria. “Só largo a fotografia quando não puder mais andar. Trabalhando desse jeito, com essa máquina fantástica, que facilita a nossa vida, é que não largo mesmo”, garante, com a convicção de quem
criou seis filhos através da profissão. “Tenho muito orgulho do meu trabalho no passado e atual. Somos o registro vivo de várias gerações”.
NOVAS BARRACAS A prefeitura promete incentivar a atividade, com a adoção de novas barracas, ornamentadas
André Pomponet trabalhavam ali. Hoje existem apenas catorze barracas, das quais seis estão inativas, justamente pela falta de demanda. Lambe-lambe veterano, Francisco Alves dos Reis, mantém, na frente da barraquinha um pequeno boi de barro, na esperança de alguma criança se encantar e pedir para tirar uma foto, como acontecia no passado. “Hoje em dia os meninos gostam de carro, moto, não ligam para o boizinho. Nem o povo da roça quer mais tirar foto aqui”. Desolado, ele acredita que em breve fará o mesmo que alguns companheiros: fechar o espaço e começar a trabalhar em eventos. “Dá mais dinheiro e deve ser menos trabalhoso, também. Se fosse pior, eles já teriam voltado”. O lambe-lambe do passado revelava as fotos (no começo, só em preto e branco) no interior do caixote, em quinze minutos. Hoje, tem máquina digital de vários megapixels, com zoom ótico e outros recursos bem modernos que melhoram a qualidade da imagem. Além disso, imprimem oito fotos em três minutos em uma impressora compacta que funciona com bateria. Lamber a foto? Nem pensar. O apelido lambelambe veio em razão de a ponta da língua ser utilizada no processo do trabalho diário. O profissional conseguia saber qual lado continha a emulsão que revestia o material dando uma pequena lambida no negativo. Desse modo, eliminava-se o risco de colocá-lo na máquina do lado errado. A máquina da qual derivou o nome lambelambe virou peça de
colecionador. Está em algumas barraquinhas, exposta aos curiosos. “Eu guardo ela comigo por carinho, pois comecei a mexer nela aos 11 anos de idade. Também mostro para as pessoas que passam ou vêm aqui”, conta José Luís Santana, fotógrafo. Ele lembra que trabalhar com o antigo equipamento não era fácil. “Todo o processo tinha de ser calculado mentalmente. Então, eu contava um minuto para a exposição de luz no negativo, exposição de luz no papel, e por aí vai. Enquanto isso a fila aumentava, as pessoas ficavam impacientes”, lembra. A máquina que ele usa hoje faz foto de até 8 megapixels e também tem zoom ótico de até 4 vezes. Sem utilizar a velha máquina lambe-lambe há quinze anos, o fotógrafo Marcos Rocha garante que aprendeu rapidamente a trabalhar com a máquina digital e não sente saudades da antiga companheira. “A máquina daquela época dava muito mais trabalho. Era pesada, levava tempo para montar e o processo todo era muito cansativo, penoso”, lembra. Mas de uma coisa daquele tempo ele sente saudade: o dinheiro era mais farto, a clientela era maior. “Quando iniciei, em 1960, ganhava mais dinheiro, e as pessoas que me procuravam davam mais valor ao meu trabalho, viravam clientes fiéis e até mesmo amigos. Hoje isso é raro de acontecer”. Apesar da queda no faturamento (ele diz sobrar entre R$ 500
andrepomponet@hotmail.com
Economia em crônica
Barracas na praça Bernardino Bahia estão fechadas por falta de movimento
A cena fazia parte do cotidiano do brasileiro em um passado não muito distante. Em cada canto havia um tripé com um caixote, um pano escuro e filas de pessoas esperando a vez para serem fotografados por profissionais conhecidos como lambelambe. Eram famílias inteiras, crianças, casais, que se preparavam especialmente para aquele momento. Hoje essa categoria profissional está desaparecendo, e os que ainda resistem na profissão enfrentam dificuldades e precisam se adequar às novas tecnologias. Nascidos na década de 20 como contraponto aos sofisticados e caros estúdios, os fotógrafos ambulantes atendiam a pessoas menos abastadas nas praças e jardins das cidades e faziam muito sucesso. Porém, a partir da década de 60, com a popularização das câmeras portáteis e mais recentemente, com as digitais e celulares com câmera, a profissão ruma para a extinção. Os remanescentes sobrevivem aderindo às novas tecnologias e também graças à fidelidade de antigos fregueses, que não abrem mão da tradição. Existem ainda, embora escassos, os clientes atraídos pela curiosidade de serem fotografados “à moda antiga”. Em Feira de Santana a praça Bernardino Bahia, no centro da cidade, é conhecida como “Praça do Lambelambe”, por concentrar grande número destes profissionais. No passado era grande a concorrência. Mais de 40 profissionais
com fotografias antigas da cidade. A medida foi definida em agosto, em reunião dos fotógrafos com o secretário de Trabalho, Turismo e Desenvolvimento Econômico, Antônio Carlos Borges Júnior. A medida faz parte parte do Pacto de Feira, que visa recuperar o centro da cidade e tem o apoio do Sindicato dos Fotógrafos.
Avanços e desafios no mercado de trabalho Ao longo deste 2013 publicamos uma série de textos que ofereceu um sintético panorama social e econômico da Feira de Santana. Não há dúvidas que a situação do município vem melhorando ano a ano, com ganhos relativos à redução da pobreza, ao aumento do emprego e da renda da população. Também apontamos que a continuidade desses avanços depende de investimentos em infraestrutura, articulação da função planejamento e investimentos maciços em educação e saúde. Por outro lado, problemas crônicos do passado assumiram dimensões alarmantes: a violência – particularmente o número de homicídios – cresce de forma assustadora, atingindo os mais pobres, os afrodescendentes e os jovens; e, mesmo com os avanços sociais verificados, parcela não negligenciável da população segue à margem das políticas de inclusão social. A Feira de Santana, porém, registra melhorias em relação a uma antiga chaga social: o desemprego. Dados comparativos do IBGE para os anos de 2001 e 2011 sinalizam que o número de empregos formais no município praticamente dobrou: eram 54,6 mil em 2001, tornando-se 107,1 mil uma década depois. A expansão ocorreu em praticamente todos os segmentos: no comércio (de 17,3 mil para 34,9 mil), nos serviços (passou de 15,2 mil para 34,2 mil), na indústria (eram 11,5 mil, passando a 20,5 mil uma década depois) e, como maior destaque relativo, a construção civil: os 1,7 mil postos tornaram-se 8,8 mil empregos em 2011, graças ao boom imobiliário do período.
Salários Curiosamente, o número de empregos só se reduziu na administração pública: eram 7,1 mil em 2001, tornando-se 6,8 mil uma década depois. É esse setor que responde pelos melhores salários no
município: R$ 2.026, em valores de 2010. Na média, quem tem carteira assinada ganha R$ 964. Quem não tem vive situação significativamente pior: embolsava somente R$ 554 há três anos. Já quem se vira por conta própria ganhava, naquele ano, R$ 1.033. Há muita gente trabalhando na Feira de Santana: eram, em 2010, 245.210 pessoas, conforme contagem do IBGE. Esse pacote inclui, além daqueles que tem carteira assinada, os profissionais por conta própria e quem trabalha na informalidade, sem o registro em carteira. Ser patrão é um bom negócio: a renda média desse segmento alcança R$ 5,7 mil. Há pouco mais de 5,4 mil pessoas nessa condição, de acordo com o IBGE. Em 2010, 30,3 mil feirenses procuravam emprego.
Uma Análise Os números acima mostram que a Feira de Santana foi beneficiária do ciclo de crescimento econômico verificado ao longo da última década. Mesmo assim, os salários permanecem modestos, há muita gente na informalidade ou se virando como empresário e o desemprego não deixou de ser um fantasma, embora venha se reduzindo. Muitos empregos diretos foram gerados com o boom imobiliário que, como todos sabem, não é eterno e, em algum momento, vai perder fôlego. Parte da prosperidade feirense nesse período se deve à construção civil, alavancada pelos generosos incentivos governamentais, sobretudo pelo Minha Casa Minha Vida. Ciclos virtuosos na economia, no entanto, vêm e vão. Embora se viva um momento bastante favorável – apesar da natural inquietação decorrente do baixo crescimento da economia nos últimos anos – é necessário qualificar a mão-de-obra local e viabilizar investimentos que mantenham o município atrativo para a geração de novos negócios.
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FALANDO DE SONHOS Prof. Teomar Soledade Junior
S
emana passada aconteceram solenidade e festa de conclusão dos alunos do 3º ano EM. Acontecimento marcante para todos nós: pais, professores, funcionários, coordenadores, amigos e, é claro, para os protagonistas. Para fugir a um discurso de praxe resolvi contar a história de um sonho. Fala breve, concisa, porque era a última. Antecederam-me alunos, professores, coordenadora e diretora. A assistência embora atenta, parecia cansada. A narrativa incluía um sonho, dois personagens e quatro cidades em épocas diferentes. Os alunos logo descobriram as identidades dos personagens e assim ficou mais fácil falar na primeira e segunda pessoas verbais. Agora, neste texto que é facultativo, tomo a liberdade de me alongar.
CAROS(AS) ALUNOS(AS): Relembro os anos da década de 60 quando, estudantes no Colégio Estadual de Feira de Santana, vivíamos a angústia da limitação intelectual. A cidade não tinha faculdades, não oferecia ensino em nível superior. Muitos colegas ansiavam viver em Salvador onde a UFBA representava a emancipação intelectual e profissional. Para nós dois, este era o sonho comum e o ano de 1968 foi decisivo. Como aliás – de um outro ponto de vista – foi também decisivo para consolidação da ditadura militar no país. Andar nas ruas com aparência de estudante era arriscado. Nossos livros e apostilas viajavam em sacolas do supermercado Paes Mendonça. Foi ano de noites quase dormidas, dias de cursinhos, sem feriados ou finais de
semana, de perder peso, de aproveitar cada hora para ler, reler, rever assuntos, de misturar pela estafa mental, Danton ou Marat com o refrão decoreba de uma fórmula de trigonometria: 'Minha terra tem palmeiras onde cantam os sabiás – senA cosB + senB cosA'. Em janeiro de 1969, em caderno especial do j o r n a l A Ta r d e apareceram dois nomes, únicos para nós no primeiro momento, entre centenas de outros, nos cursos de Arquitetura e Física. Em seguida procuramos nomes de colegas e amigos para partilhar alegrias. A primeira vitória, valeu a pena! Em 1972, ao final dos chamados 'anos de chumbo', a ditadura militar assumiu uma ideologia desenvolvimentista e centralizadora que apostava nas pesquisas científicas
para fazer avançar a tecnologia brasileira. Assim, recursos da ordem de bilhões de dólares, a valores de hoje, foram alocados em universidades e centros de pesquisa. A Unicamp
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na cidade de Campinas despontava como uma das melhores do país. Era a nossa chance... As dificuldades maiores: para mim, ser aceito na Pós-Graduação em Física do Estado Sólido e conseguir bolsa de estudos. Para ela, ser aceita como aluna especial em curso de Ciências Sociais que ampliaria sua visão de estudante de Arquitetura. As menores: recursos para viajarmos juntos, antes de casar, para conhecer a universidade e a cidade que nos abrigariam. Reservas e ajudas financeiras resolveram o primeiro problema. Para resolver o segundo, ela fez muitas juras e promessas. Os tempos eram outros... Em 1976, ganhei o título de Mestre em Ciências, ela o diploma de Arquiteta, juntos uma filha. Em 1977, recebi convite e uma bolsa do governo francês para fazer o doutoramento na Université de Paris – Sorbonne. Era uma nova oportunidade que não poderia ser desperdiçada. Para mim o doutoramento, para ela o M e s t r a d o e m
Urbanismo. Eu precisaria, entretanto, obter outra bolsa do governo brasileiro (CNPQ). A bolsa francesa era pequena para três. Combinamos vender tudo o que tínhamos. Na verdade nosso bem maior era o mesmo da música dos Mamonas Assassinas, um carro Brasília. A diferença, ela era verde. O combinado: eu iria em julho e as duas em outubro, caso o CNPQ aprovasse a bolsa. Desta vez, em razão da fama das francesas, as juras e promessas ficaram por minha conta... Novo país, nova língua, nova cultura, novo clima. A nossa Paris tinha pouco de boemia. Na verdade era 'métro, boulot, dodo' como os franceses definem aqueles que têm poucas atividades além do trabalho. As dificuldades foram vencidas com luta, esforço conjunto, sem culpas, sem arrependimentos, com obstinação. Aprendemos a ver a vida de forma mais ampla. Convivemos em Paris com pessoas de várias partes do mundo. Japoneses, chineses,
argelianos, iranianos, latino-americanos, russos. Aprendemos muito com a diversidade cultural. Fortalecemos nossa identidade brasileira. Visitamos a Polônia comunista quando ganhava força o movimento político Solidariedade e a Espanha recém-liberta do franquismo. Líamos o LeMonde, o Libération de Jean-Paul Sartre, o satírico Le Canard enchainé e, eventualmente, alguma publicação com notícias daqui. O General Ernesto Geisel passava o comando para o General Figueiredo com a economia em crise que resultou posteriormente em hiperinflação. Assistimos, já no país, o fim do regime militar em 1985 com uma visão mais crítica dos acontecimentos. Voltamos ao Brasil, à Bahia e posteriormente a Feira de Santana. A Vida nos trouxe de volta às nossas origens, às nossas raízes para realizar um último sonho juntos: possibilitar a vocês, jovens estudantes feirenses, ampliação dos horizontes. O Colégio
Helyos cumpre muito bem este papel. * Outubro de 2013, mês passado, realizamos a última viagem de propósitos estritamente pedagógicos. Visitamos Boston, nos EUA, para conhecer as universidades de Boston, Harvard e o MIT. Estas duas últimas consideradas as melhores do mundo. Desta vez, não se trata da nossa formação, mas da formação de vocês, nossos alunos. Desejamos vê-los lá partilhando aulas e experiências com jovens americanos, canadenses, indianos, chineses (onipresentes). Jovens inteligentes e sonhadores de todas as partes do mundo. Vocês podem fazê-lo. Alguns que se submeteram ao SAT – o exame americano similar ao ENEM – já conseguiram pontuações que lhes permitem solicitar matrícula na Boston University com bolsa completa (universidade e despesas) do programa Ciências Sem Fronteiras do governo brasileiro. Para Harvard University e MIT vocês precisam
passar a barreira dos 85% de rendimento. Tarefa fácil para quem já está conseguindo 77%. Basta um pouco mais de foco e esforço. A cidade universitária de Cambridge, que abriga Harvard e MIT, está na região metropolitana de Boston, é separada desta pelo rio Charles e tem cerca de 100 mil habitantes. É provavelmente mais tranquila e segura que qualquer cidade brasileira. As duas universidades têm polícias próprias que agem conjuntamente com a polícia do distrito.
Tem parques, cafés, livrarias, museus, uma vida cultural muito rica. É oportunidade ímpar que vocês não podem desperdiçar. Vale a pena sonhar e realizar. Se puderem sonhar a dois, tanto melhor. Palavra de quem o fez. Se não for o caso comece sozinho(a). A Vida reúne aqueles que têm os mesmos propósitos. Se não puder ser a graduação tente na pós. O Brasil, a Bahia, Feira de Santana precisam de vocês. Com a melhor formação que puderem conseguir. Boa sorte!
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Feira de Santana, sexta-feira 8 de novembro de 2013
Novembro Azul: casos de câncer de próstata aumentam em Feira VALMA SILVA Depois do outubro rosa, agora é a vez do novembro azul. A campanha acontece em todo o mundo para incentivar homens a cuidar da saúde, alertando, principalmente, contra o câncer de próstata (em outubro aborda-se o de mama). Em Feira de Santana, chama a atenção o índice de subnotificação da doença. Exatamente 436 pessoas fazem tratamento contra o câncer de próstata na cidade. Entretanto, estimase que o número de doentes seja duas vezes maior. “Os homens não têm o hábito de cuidar da saúde. Só procuram o médico quando a situação está em um nível avançado, quando sente muita dor, quando o sintoma é visível”, afirma a enfermeira Kátia Simone Ramos dos Santos, da rede de referência à saúde do homem. No caso câncer de próstata essa situação piora ainda mais por causa do preconceito, já que uma das principais partes do diagnóstico é através do exame de toque retal, com o médico introduzindo o dedo no ânus do paciente. É um procedimento simples e rápido, que porém mexe demais com a sensibilidade de quem precisa fazer. O câncer de próstata é o sexto tipo mais comum no mundo e o de maior incidência entre os homens. No Brasil, é a quarta causa de morte por câncer e corresponde a 6% do total de óbitos neste grupo de doenças. Cerca de três quartos dos casos ocorrem sobretudo naqueles que têm acima de 65 anos.
Sobre o câncer de próstata
Homens recebem orientação para cuidar da saúde e deixar o preconceito de lado
Quando diagnosticado e tratado no início, tem risco de mortalidade reduzido. Em Feira, o número de casos aumentou 20% nos últimos cinco anos. Conforme Kátia Simone, o aumento da expectativa de vida da população (essa é uma doença da terceira idade) contribui para esse crescimento em todo o Brasil. Ela enxerga que os homens têm procurado se cuidar um pouco mais, embora ainda muito aquém da necessidade. “A criação de uma política nacional de atenção à saúde do homem tem ajudado a mudar essa realidade, mas ainda é preciso fazer bem mais”. Para atrair mais homens para se cuidarem, as ações do novembro azul preveem atividades em áreas externas e de grande concentração de pessoas. Todas as unidades de saúde, entre Programas de Saúde da Família, Unidades Básicas de Saúde, policlínicas e
o Hospital Dom Pedro de Alcântara estão envolvidos. “Porém, é preciso ir ao encontro dos homens, já que dificilmente eles vão ao encontro dos profissionais de saúde”, destaca Kátia Simone. Estão programadas ações no Centro de Abastecimento, nas feiras livres dos bairros, no Espaço Marcos Moraes, em canteiros de obras, dentre outros. Até o dia 30 serão desenvolvidas ações educativas, além de consultas com enfermeiros e médicos. As ações para homens com idade entre 45 e 49 anos serão nos postos. Já os que têm mais de 50 devem se dirigir ao ambulatório do Hospital Dom Pedro, do dia 4 ao dia 11, para fazer o cadastro, das 7h30min às 22h. O HDPA formou uma equipe com cinco urologistas. Os pacientes passarão por exames e, a depender dos resultados, poderão passar por cirurgias. Foram disponibilizadas 1.500 consultas. No HDPA, a
reportagem encontrou com o cozinheiro Silvio Roberto da Silva. Aos 53 anos, pela primeira vez ele está buscando cuidar da próstata. O tabu sobre o exame de toque é tão grande que sequer falar sobre o assunto ele quis. “Eu vim porque minha esposa pediu muito, mas ainda estou pensando se vou continuar. Não quero fazer aquele exame...”. Já o professor Nilson Guimarães teve mais cuidado, pois existe histórico de câncer de próstata na família dele - o que aumenta o risco de incidência nos descendentes, por conta do caráter hereditário do câncer. “Meu avó morreu de câncer de próstata e resistia muito a fazer o toque. Vimos de perto o sofrimento, mas também o preconceito dele. Os homens de minha família têm outra visão em relação ao procedimento. E posso garantir que não somos menos homens porque estamos nos cuidando”.
A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. É um órgão muito pequeno, tem a forma de maçã e se situa logo abaixo da bexiga e à frente do reto. A próstata envolve a porção inicial da uretra, tubo pelo qual a urina armazenada na bexiga é eliminada. A próstata produz parte do sêmen, líquido espesso que contém os espermatozóides, liberado durante o ato sexual. No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele nãomelanoma). Em valores absolutos, é o sexto tipo mais comum no mundo e o mais prevalente em homens, representando cerca de 10% do total de cânceres.
“Mais do que qualquer outro tipo, é considerado um câncer da terceira idade, já que cerca de três quartos dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos. É justamente o público mais difícil de lidarmos para quebrar o tabu [do exame]”, afirma o urologista Carlos Alberto Amorim. Alguns tumores podem crescer de forma rápida, espalhando-se para outros órgãos e podendo levar à morte. A grande maioria, porém, cresce de forma tão lenta que não chegam a dar sinais durante a vida e nem a ameaçar a saúde do homem (levam cerca de 15 anos para atingir 1 cm³ ). “Isso não significa, porém, que deve ser ignorado. O tratamento é altamente eficaz, especialmente quando a doença é descoberta logo no começo. As chances de cura são bem grandes”, alerta Amorim.
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Feira de Santana, sexta-feira 8 de novembro de 2013
Pesquisa da Uefs mostra que profissionais da saúde estão doentes VALMA SILVA Os profissionais que cuidam da saúde da população estão doentes. É o que aponta o resultado de uma pesquisa feita pelo Núcleo de Epidemiologia da Universidade Estadual de Feira de Santana, em parceria com o Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva. O trabalho foi apresentando durante o II Simpósio sobre a Saúde dos Trabalhadores da Saúde para discutir os aspectos relacionados ao trabalho, emprego e saúde de quem trabalha na área. “O que a gente constata é que faltam políticas públicas de cuidados e proteção às pessoas que estão cuidando da nossa saúde”, afirma Tânia Araújo, enfermeira e coordenadora da pesquisa. Entre os
doentes, predomina o sexo feminino e profissionais com idade entre 29 e 45 anos. Em Feira de Santana, mais de três mil profissionais de saúde atuam na rede pública, segundo a pesquisadora. Desses, 13% apresentam distúrbios do sono, por exemplo. “Nós damos plantões de 24 horas, ou de madrugada, estamos sempre mudando de escala. O corpo nunca se acostuma com isso. O sono fica muito comprometido e nossa saúde é prejudicada, afinal, o descanso regular é imprescindível para o bom funcionamento do nosso organismo. Mas a gente entende que faz parte da profissão. É o ônus que temos de carregar”, diz a enfermeira Mariana Barbosa, que trabalha em uma policlínica.
Ainda de acordo com a pesquisa, 49% relatam já terem sofrido ameaças de pacientes e familiares durante o expediente. “Se a gente não tem condições de atender no exato momento em que o paciente chega, se ele ou o acompanhante está exaltado, eles são bem agressivos, muitas vezes”, afirma uma médica que prefere não ser identificada. Ela teve o carro, que estava estacionado na porta de um hospital, arranhado, e chegou a ser perseguida no caminho de volta para casa. Precisou mudar o horário de trabalho. Esse tipo de situação tem como consequência a depressão, doença psíquica que atinge quase 10% dos profissionais de saúde que atuam em Feira, de acordo com a pesquisa. “Os depressivos são o grupo mais difícil
de lidar e de colocar na pesquisa, por que muitas vezes os profissionais se reconhecem nesta condição, até mesmo pelo conhecimento que têm, mas não se aceitam nela. Continuam trabalhando, mesmo sem dever, pois deveriam descansar e se tratar”, diz Tânia. Os médicos podem ser acometidos por depressão por vários motivos, relacionados ao trabalho, como o sentimento de impotência diante de casos de morte e doenças incuráveis. Ou ainda pelo excesso de trabalho. São dominados por uma sensação de que não vão dar conta de atender bem a todos os pacientes. “São situações corriqueiras, infelizmente, porém nem todos estão preparados para enfrentá-la, pois é realmente difícil”.
Oposição vai ingressar com ação contra taxa de incêndio O deputado estadual Bruno Reis (PMDB) anunciou no plenário da Assembleia Legislativa, que a oposição vai ingressar nos próximos dias com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) no Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA) contra a taxa de combate a incêndios. A iniciativa acontece simultaneamente a uma ação com o mesmo objetivo que será apresentada ao
Supremo Tribunal Federal (STF) pelo PTN. O parlamentar peemedebista afirmou que a oposição já trabalha na elaboração da Adin para que seja suspenso o pagamento da taxa por pessoa jurídica e condomínio. Para Reis, a cobrança feita pelo governo estadual não é razoável na medida em que se justifica por uma possível utilização dos serviços prestados pelo Corpo de Bombeiros.
“Entendemos que taxas devem ser pagas mediante uma contraprestação, o que não ocorre nesse caso, já que o pagamento deve ser feito utilizando-se ou não os serviços. A estruturação do Corpo de Bombeiros é justa, mas a população baiana não pode, mais uma vez, pagar a conta. A população já não pode mais suportar arcar com serviços públicos”, afirmou o deputado. Cobrança - A Taxa
de Combate à Incêndio do Estado da Bahia foi criada pela Lei 12.605 de 2012 com o argumento de estruturar o Corpo de Bombeiros. O projeto de lei foi aprovado alcançando pessoas físicas e jurídicas. A lei terminou modificada recentemente, restringindo o pagamento a pessoas jurídicas e condomínios que registrem consumo de mais de 12 mil quilowatts/hora por ano de energia elétrica.
Planserv vai incluir novos beneficiários Os deputados estaduais baianos aprovaram por unanimidade projeto que altera o Planserv, o plano de saúde dos servidores. Com as mudanças, os já aposentados ou que venham a se aposentar pelo Regime Geral de Previdência Social poderão continuar usando o plano desde que tenham exercido por 10 anos a função de servidor público. Comissionados
que atuaram por 10 anos também poderão ser incluídos. A oposição tentou, mas sem sucesso, que os pais dos servidores fossem colocados como dependentes. O projeto segue para sanção do governador Jaques Wagner. O líder do governo, deputado Zé Neto (PT) recapitulou as mudanças promovidas pelo governo no Planserv em 2011, que no entendimento
dele salvaram o serviço da extinção. “Naquele momento, o Planserv perdia, em média, R$ 8 milhões por mês em função de mau uso ou uso inadequado do cartão do plano. Se não tomássemos esta medida, o plano podia chegar à falência. Em 2006, havia atrasos no pagamento de prestadores de serviços de 60 a 90 dias, hoje é pago em 20 a 30 dias; havia fila de pessoas querendo deixar
o plano, hoje tem lista para aderir. Saímos, em 2007, de, aproximadamente, 900 prestadores para 1.500 hoje. Um aumento de 40% em cinco anos. Atualmente, o Planserv é superavitário, muito diferente da pré-falência que encontramos”, relatou o parlamentar. Segundo ele, com 470 mil beneficiários, é o maior plano de saúde do Norte e Nordeste.
20% sofrem de lesão por esforço repetitivo Ainda de acordo com a pesquisa, outros 20% dos profissionais sofrem de LER (lesão por esforço repetitivo). Esta é a principal causa que leva trabalhadores a procurarem o Centro Regional de Referência em Saúde do Trabalhador(Cerest) em Feira de Santana. Cerca de 80% das mais de 300 pessoas acompanhadas pelo órgão atuam na área de construção civil e indústrias. “Geralmente essas empresas possuem um trabalho de atividade laboral, acompanham os funcionários, mesmo assim a carga de trabalho pesada provoca esses problemas”, diz Verena Liberal, coordenadora do Cerest. A LER não é propriamente uma doença. É uma síndrome constituída por um grupo de doenças (tendinite, tenossinovite, bursite, epicondilite, síndrome
do túnel do carpo, mialgias, dentre outras) que afeta músculos, nervos e tendões dos membros superiores principalmente, e sobrecarrega o sistema musculoesquelético. Esse distúrbio provoca dor e inflamação e pode alterar a capacidade funcional da região comprometida. A prevalência é maior no sexo feminino. Os principais sintomas são: dor nos membros superiores e nos dedos, dificuldade para movimentá-los, formigamento, fadiga muscular, alteração da temperatura e da sensibilidade, redução na amplitude do movimento, inflamação. “É importante destacar que, na maioria das vezes, esses sintomas estão relacionados com uma atividade inadequada não só dos membros superiores, mas de todo o corpo, que se ressente, por exemplo, se houver compressão mecânica de uma estrutura anatômica, ou se a pessoa ficar sentada diante do computador por horas seguidas”, destaca Verena.
Secretaria resolve fiscalizar transporte Seis ônibus e três vans do STPAC (Serviço de Transporte de Passageiros Alternativo Complementar) foram notificados por fiscais da SMTT (Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito) em dois dias de fiscalização. Dentre os ônibus, as notificações ocorreram devido ao descumprimento de horários, quantidade de veículos insuficiente para o itinerário e deficiências na identificação visual. As vans foram notificadas por excesso de
passageiros e falta do cinto de segurança, que é obrigatório. “A gente percebe uma realidade diferente da que encontramos no começo do ano. Hoje a grande maioria dos ônibus é novo ou seminovo. Mas observamos que há uma necessidade de melhoria no que se refere ao cumprimento de horários”, salientou o secretário de Transportes e Trânsito, Ebenezer Tuy. A fiscalização conta com o suporte da Guarda Civil Municipal e da SMT (Superintendência Municipal de Trânsito).
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Feira de Santana, sexta-feira 8 de novembro de 2013
Cultura e Lazer
Sandro Penelu
Mais dicas culturais em: www.infcultural.blogspot.com
sandropenelu@gmail.com
Em novembro, “A flauta de Pã” integra o Domingo tem Teatro Divulgação
SHOWS AO VIVO SEXTA-FEIRA (08/11) ATRAÇÃO
LOCAL
HORA
ENDEREÇO
CELY NOBLAT
Quiosque dos Amigos
18
SANDRO PENELÚ
Bar do Vanjo
20
MARYZELIA E OS COISINHO
Botekim
22
Praça Duque de Caxias Praça do Conjunto Luiz Eduardo Av. João Durval
RAFAEL LEAL ALAN OLIVEIRA
Boteco Vip
21
Av. Getúlio Vargas
Quiosque do Mazinho
21
Praça de Alimentação
GELIVAR SAMPAIO
Bengos Bar
21
Estação Nova
TALITA COSTA
Cidade da Cultura
21
Conj. João Paulo
URI BECHEN
Jarrão Drinks
20
Praça da Kalilândia
WILLIAN DE CASTRO MAGNÍFICOS, MASTRUZ COM LEITE E LIMÃO COM MEL
The House
22
Av. João Durval
Prime Music
22
Av. Maria Quitéria
SÁBADO (09/11)
A atração para o mês de novembro, no projeto Domingo tem Teatro, em Feira, é o espetáculo “A flauta de Pã”, no palco do Teatro Universitário do CUCA, às 10h30min. A peça mostra uma viagem ao mundo da imaginação, encantando crianças e adultos de todas as idades com divertidos e
emocionantes personagens mitológicos. O espetáculo conta a história de Pã, um dos seres mais cativantes da floresta, o filho do Céu e da Terra, que nasce com vontade de descobrir o mundo. Despertado pela velha Montanha a buscar o “caminho do coração” e contando com a ajuda
dos novos amigos que encontra na floresta, o alegre personagem da mitologia grega desvenda os mistérios do Bosque Sagrado e descobre a flauta mágica, um brinquedo que faz as plantas alegres, os bichos felizes e os homens amigos. Ingressos no local, R$ 10,00 (meia para todos).
No Saigon, show de Sandro Penelú O Saigon Restaurante, atendendo a pedidos dos seus clientes, retorna com sua programação de shows de voz e violão, nos finais de semana, mantendo a
qualidade e o bom gosto. Neste sábado, dia 09/11, Sandro Penelú faz show com o melhor da MPB e do Pop Retrô, a partir das 21 horas. E tudo isso regado a
um cardápio irresistível, elaborado no capricho. O espaço fica na Rua José Pereira Mascarenhas, próximo ao Cortiço.
Feirense Jorge de Angélica lança DVD “Canto do reggae” é o título do DVD que o cantor e compositor feirense Jorge de Angélica vai lançar no dia 14, no Cuca. O DVD foi gravado numa noite da Micareta deste ano, no Palco Quilombola. O trabalho tem o apoio da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer. O cantor de reggae, um dos expoentes da música de raiz jamaicana da cidade, se apresentou no palco montado na avenida João Durval Carneiro pela primeira vez. “Foi uma boa apresentação e fizemos bem em gravá-la”, comemora Jorge de Angélica. “Acredito que os admiradores, amantes e não amantes do reggae vão gostar”. O palco não vai ser ocupado apenas pelo cantor da Rua Nova. Vários convidados se apresentarão como convidados da noite, como Gilsan, Gabriel Sun, Libu do Reggae, Beto Maravilha e Michaele e Guilherme, que fará uma apresentação especial na percussão. A entrada é franca.
Jorge Magalhães – Secom
ATRAÇÃO
LOCAL
HORA
ENDEREÇO
ELIOMAR SANTOS
Quiosque Encontro dos Amigos
18
Praça Duque de Caxias
JOSAS ALMEIDA
Paradinha Pastelaria
21
Rua São Domingos
URI BECHEN
Jarrão Drinks
20
Praça da Kalilândia
GELIVAR SAMPAIO E SEU GRUPO
Bengos Bar
22
Estação Nova
MAZINHO VENTURINI
Bar 14 Bis
22
Av. Getúlio Vargas
ISRAEL EXALTO
Espaço Ao Vento
21
Rua São Domingos
DOIS CUMPADIS
Cidade da Cultura
21
LUCIANO ROCHA
Quiosque do Mazinho
21
Conjunto João Paulo Praça de Alimentação Centro
SANDRO PENELÚ
Saigon Restaurante
21
WILLIAN DE CASTRO, PAGODE DO SEGREDO, GALEGUINHO, JEAN SANTANA, BALANEJOS E ZACK MARIANO
Rua José Pereira Mascarenhas – Px. Ao Cortiço
Johnnie Club
22
Rua São Domingos
BANDA 80 NA PISTA E RAUL ALEXANDRE
Feira Social Eventos
22
Av. Maria Quitéria
Itamar Vian Arcebispo Metropolitano
di.vianfs@ig.com.br
Luzes no Caminho
Três perguntas Um dia o amor explodiu no coração de dois jovens. Encantamento, sonhos, carícias, promessas foram construindo uma caminhada luminosa que chegou até o altar. E diante de Deus, da família e dos amigos, eles deram um ao outro um sim com ressonâncias de eternidade. A festa e a alegria continuaram nos primeiros anos. Depois chegou a rotina e o egoísmo foi assumindo o comando e um silêncio cada vez maior. CERTO DIA, por um pequeno problema, ele explodiu: “Se, ao menos, você soubesse quanto a odeio!”. A frase golpeou fundo o coração da esposa. Depois de uns instantes, ela sorriu e disse: “Se ao menos, você soubesse quanto o amo!” Houve um instante de silêncio, depois lágrimas purificadoras, um abraço e o compromisso de continuar amando NEM SEMPRE os noivos se dão conta que o casamento é realizado no céu, mas é vivido na terra. Nem sempre se dão conta que o amor não é um momento, mas uma caminhada. E, por isso, o amor deve recomeçar todos os dais, com a mesma ternura do primeiro olhar. Tudo o que não recomeça, morre. O casal precisa casar todos os dias. COMO as estações do ano, o amor passa por diferentes estágios, com direito às flores e ao gelo. A rotina não pode ser guiada pelo fatalismo, que tem como conclusão: não deu! A rota do desastre pode ser alterada. Existem três perguntas que ajudam os casais a retomar o primeiro amor. A PRIMEIRA, com resposta individual: será que não estou pensando muito em mim mesmo? Pensar apenas em si é egoísmo, pensar no outro é amor. Casar não é, em primeiro lugar, querer ser feliz, mas fazer feliz o outro. A segunda pergunta: será que não estamos falando pouco? Namoro e noivado são tempos de confidências intermináveis. Porque existe um grande amor, tudo é partilhado. Depois do casamento, o diálogo diminui e, por vezes, é substituído por um silêncio indiferente ou agressivo. A palavra tem valor medicinal. Muitas crises são superadas pelo simples fato de serem comunicadas, partilhadas, entendidas, explicadas. O CASAMENTO é uma arquitetura humana e divina e daí deriva a terceira pergunta: será que não estamos falando pouco com Deus? A oração convida a sair de si e buscar a força do alto. É uma energia incrível que ajuda a superar as debilidades. A oração, sobretudo a oração justa, realiza maravilhas, possibilita recomeçar e lembrar que é inteligente não separar o que Deus uniu.
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Feirade de Santana, Santana, sexta-feira sexta-feira 88 de novembro de 2013 Feira
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CENTRO = R$750,00 - 2/4 com suíte.
CARROS
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CASEB=R$ 1.400,00 incluso taxa de cond. Aptº Mobiliado. JOÃO PAULO/ANNY ELLEN = R$400,00(kitnete)
CONJUNTO CENTENÁRIO = R$300.000,00 CONJUNTO CENTENÁRIO = R$270.000,00 2/4 – 1 suíte CONJUNTO CENTENÁRIO = R$600.000,00 CONJUNTO MILTON GOMES = R$190.000,00 FEIRA VII=R$ 130.000,00=3/4 garagem para 3 carros.
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Feira de Santana, sexta-feira 8 de novembro de 2013
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