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Feira de Santana, sexta-feira, 13 de abril de 2012

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Feira de Santana, sexta-feira, 13 de abril de 2012

TRIBUNA FEIRENSE

Ano XIII Edição Nº 2.371

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R$ 1,50

Escolas estaduais estão piores A cada dois anos, desde 2005, o Ministério da Educação (MEC), vem realizando avaliações que apontam o Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) do Brasil, dos estados, municípios e de cada unidade escolar. Três índices foram conhecidos desde então. A rede de escolas estaduais de Feira de Santana não consegue atingir a meta, piorou em alguns casos e estagnou em outros. O resultado é que se a rede estadual em Feira de Santana já era mal colocada na Bahia em 2005, desceu ainda mais na classificação em 2009, último Ideb divulgado. Páginas 8 e 9.

A Obra Promocional tem a melhor nota na rede estadual. Como 70% das 10 melhores, é uma escola conveniada, não gerida pelo estado

Biblioteca da Feira

Uma coleção de livros onde só entram obras que tratem do município. Assim é a biblioteca que está sendo montada no Casarão Fróes da Mota, cujo pontapé inicial foi dado pelo falecido advogado Fernando Pinto, que doou os primeiros exemplares que comporão o acervo. Página 6

Lixo no Ministério Público

A Sustentare entrou com uma representação no Ministério Público contra a licitação da limpeza pública, marcada para o próximo mês. Segundo a empresa, que tem litígios com a prefeitura na justiça, está havendo dificuldade em obter o edital para credenciamento na concorrência. Página 3

A Paixão de Humildes

A cada Páscoa cresce o destaque do grupo teatral de Humildes, que encena a Paixão de Cristo não apenas em Feira de Santana, mas em Salvador e diversos outros municípios baianos. Página 7


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TRIBUNA FEIRENSE

opiniĂŁo

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ParabĂŠns Prefeito

Assembleia O escândalo dos fantasmas apequena a Assembleia Legislativa da Bahia (AlBa) jå tradicionalmente eivada de vícios. O silencio mortal que se abateu sobre a ALBa Ê a FRQ¿VVmR GH TXH HP FDVD GH WROHUkQFLD QmR H[LVWH YLUJHP $ GHVFREHUWD GRV IDQWDVPDV H[S}H D IUDFD DGPLQLVWUDomR GR SHTXHQR 1LOR R JUDQGH p QR (JLWR SUHVLGHQWH GD FDVD TXH Mi QmR WLQKD VH VDtGR EHP QD JUHYH GRV SROLFLDLV H PRVWUD DJRUD TXH QmR HVWD D DOWXUD GR TXH D %DKLD SUHFLVD $ VXD DGPLQLVWUDomR HVWRXURX R PLOLRQiULR RUoDPHQWR GD $VVHPEOHLD REULJDQGR R D ¿FDU WHQWDQGR H[SORUDU R JRYHUQR HVWDGXDO HP EXVFD GH VXSOHPHQWDomR GH UHFXUVRV TXDQGR GHYHULD HVWDU ID]HQGR R GHYHU GH FDVD 2 GHSXWDGR GHVFREHUWR FRPHWHQGR R LOtFLWR p VLPEROLFDPHQWH R &RUUHJHGRU GD $/%D 1mR Ki &RQVHOKR GH eWLFD HPERUD SRXFD GLIHUHQoD IRVVH ID]HU SHOR JUDX GH FRUSRUDWLYLVPR H LJXDOGDGH GH SHFDGRV 2 SRYR EDLDQR D LPSUHQVD SUHFLVDP FREUDU WUDQVSDUrQFLD pWLFD H H¿FLrQFLD QD $OED H QmR R GHVSHUGtFLR GH QRVVR GLQKHLUR 1mR Ki PDLV FRQGLo}HV GH 0DUFHOR 1LOR PDQWHU VH RPLVVR H HVFRQGLGR GHEDL[R GRV FDUDFyLV GLDQWH GR FULPH XQLYHUVDO FRQIHVVDGR SHOR GHSXWDGR 5REHUWR &DUORV

(P SURMHWR DSURYDGR QD &DVD GD &Ldadania o governo municipal implantou D JUDWLÂżFDomR HVSHcial para os professores que tem mestrado H GRXWRUDGR ([FHOHQWH DomR (GXFDomR VH ID] FRP GLUHWUL] FXUULFXODU UHFRPSHQVD SRU mĂŠrito e metas a serem atingidas.

Política A política no Brasil estå se tornando algo TXH VH SUDWLFD VHP PHPyULD H FRP RV LQWHVWLQRV e GLItFLO HQWHQGHU RV YiULRV SROtWLFRV TXH RFXSDP XPD LPHQVLGmR GH FDUJRV QR JRYHUQR 7DUFLVLR H DLQGD VH GL]HP LQGH¿QLGRV e outros que nem as supercâmeras da Seprev FRQVHJXHP LGHQWL¿FDU D ¿GHOLGDGH DR DOFDLGH H TXH YmR URHU D FRUGD QD KRUD GR YDPRV YHU 7DOYH] HVWH VHMD R SUHoR TXH R SUHIHLWR WHQKD de pagar pela fragilidade e necessidade de manter a governabilidade.

Sonho de consumo &HQWUR GH &RQYHQo}HV $\UWRQ 6HQQD $HURSRUWR 1RLGH &HUTXHLUD (VWDV REUDV HVWmR QR LPDJLQiULR GR IHLUHQVH H QmR Ki JRYHUQR TXH VDWLVIDoD D FRPXQLGDGH VH QmR UHDOL]i ODV $OLiV HODV Mi SURGX]LUDP XP GHVJDVWH LPHQVR QD SDFLrQFLD GR HOHLWRU SRUTXH Ki PXLWD FRQYHUVD SURPHVVD H SRXFD HIHWLYLGDGH Avenida NĂłide Cerqueira 1RPHDGR HP - - /RSHV GH %ULWR R SULPHLUR (QJHQKHLUR GD 3UHIHLWXUD YLVOXPEURX R IXWXUR H GHVHQKRX D *HW~OLR 9DUJDV FRP R SRUWH H D ODUJXUD TXH HOD WHP e LQFRQFHEtYHO KRMH FRP R YROXPH GH FDUURV TXH WHPRV TXH VH SODQHMHP QRYDV DYHQLGDV FRP GLPHQV}HV PHQRUHV VHMD TXHP IRU R UHVSRQViYHO (VWDV DYHQLGDV QmR SRGHP VHU FRQVWUXtGDV FRP DV GLPHQV}HV GR SUHVHQWH PDV VLP FRP ODUJXUD VXÂżFLHQWH SDUD TXH R IXWXUR FDLED QHODV

Roberto Carlos, o criador de fantasmas “isso nĂŁo acontece sĂł comigo. Outros parlamentares, os federais tambĂŠm, sabem que trabalhamos desta formaâ€?. Se HUD SRU IDOWD GH SURYDV eis uma testemunha.

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DesperdĂ­cio

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8P WHUoR GRV SDUODPHQWDUHV QR &RQVHOKR GH eWLFD GR 6HQDGR responde a processo no STF. Pense num DEVXUGR QyV WHPRV

Lição ,UPD 'XOFH FRP TXHP WLYH R SULYLOpJLR GH WUDEDOKDU HP VHX KRVSLWDO FRQVWUXLX XPD YLGD GH ERQGDGHV H H[HPSOR 1D semana em que morreu um bancårio IRL GHVFREHUWR SRU VHGX]LU H PDWDU DOJXPDV FULDQoDV QR 5LR (OH IRL FDSD GD 9HMD H ,UPm 'XOFH XPD PDWpULD LQWHUQD (P DUWLJR GH (OLR *DVSDUL HVWD VHPDQD HOH GL] TXH ELOLRQiULRV EUDVLOHLURV SRGHP ID]HU H EOLQGDU VXDV GRDo}HV SRLV ³De TXHEUD PHOKRUDUmR D TXDOLGDGH GD PHPyULD QDFLRQDO SRLV QHOD Ki PDLV QRPHV GH JUDQGHV EDQGLGRV FRPR /DPSLmR H &KLFR 3LFDGLQKR GR TXH de grandes empresårios admirados SHOD EHQHPHUrQFLD ´ $ VRFLHGDGH QmR pode continuar premiando os bandidos H HVTXHFHQGR RV KRQHVWRV $Wp SRUTXH FDGD XP ¿FD PDLV SDUHFLGR FRP TXHP homenageia.

Tuiter de CesarOliveira10 #2V SRQWRV GH {QLEXV GH )HLUD Vy QmR SURWHJHP RV XVXiULRV GH WUrV FRLVDV VRO chuva e raiva. @Perillo e Agnelo se abastecem na mesPD &DFKRHLUD #5HFRPHoDU XPD GLHWD p R WULXQIR GD HVSHUDQoD VREUH D H[SHULrQFLD #$ FULVH HVWi WmR JUDQGH TXH HVWDPRV SUHIHULQGR R GHVRQHVWR FDSD] DR KRQHVWR incompetente. #&RP D GHVFREHUWD GRV IDQWDVPDV QD Assembleia todos os deputados passaram D VH ID]HU GH PRUWRV YLYRV #1RV GLDV GH KRMH 'HXV Vy Wi GDQGR R IULR conforme o ar-condicionado. @Roubo a banco na Bahia atinge percenWXDO PDLRU TXH DSURYDomR GH 'LOPD

Pra nĂŁo dizer que nĂŁo IDOHL GDV Ă RUHV

Esgotamento

Festivas de Besteiras que Assola o PaĂ­s. (FEBEAPĂ )

Raposa no galinheiro

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Feira em toda mĂ­dia nacional com um MRJR DSHVDU GR JUDPDGR ULGtFXOR 'LVWULEXLomR GH UHWURHVFDYDGHLUDV SHOR governo estadual. $PSOLDomR GD UHGH GH HVJRWDPHQWR sanitĂĄrio. Micareta com pipoca. 5HSDVVH GH 5 PLOK}HV DR +RVSLWDO 0DUWDJmR *HVWHLUD 2 ERP WUDEDOKR GR MXL] *XVWDYR Miranda na 5ÂŞ Vara. $V 3ROLFOtQLFDV FULDGDV SRU 5RQDOGR HVVHQFLDLV j 6D~GH KRMH

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cidade

Feira de Santana, sexta-feira, 13 de abril de 2012

TRIBUNA FEIRENSE

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Empresa questiona licitação do lixo BATISTA CRUZ

O atraso na liberação dos editais, que são vendidos aos interessados em participar da licitação pública que vai escolher a empresa responsável pelo recolhimento do lixo urbano de Feira de Santana nos próximos cinco anos, prejudica a concorrência. A opinião é do advogado Ronaldo Mendes, que representa a Sustentare Serviços Ambientais S/A, que entrou com uma representação no Ministério Público contra o presidente da Comissão Permanente de Licitação, Moisés Moura dos Santos Filho.

A concorrência foi publicada em jornal de circulação local no dia 28 de março. “Mas como determina a lei, o edital deveria estar à disposição dos interessados no mesmo dia, para que todos ficassem conhecendo as regras do certame”. A licitação foi marcada para acontecer no dia 10 de maio (e remarcada para 28 de maio, conforme publicação no Diário Oficial desta quintafeira, 12/04). “Foi ferido o princípio da publicidade”, pontua o advogado. Para ele, o atraso na venda do edital retarda a preparação das empresas para a licitação, fato que considera prejudicial para

uma concorrência sem vícios ou suspeitas de favorecimento. “Os seus gestores devem correr contra o tempo para atender as exigências previstas no edital à medida que a data da licitação se aproxima”. Outro ponto evidenciado pelo advogado, que poderia interferir diretamente no resultado da licitação, seria uma declaração do secretário de Serviços Públicos, Alexandre Monteiro. Na denúncia entregue ao MP, escreveu que “há forte suspeita de fraude no processo licitatório à medida que o secretário de Serviços Públicos anuncia que a ‘partir do mês de maio’ o município de

Feira de Santana passará a utilizar o aterro sanitário da Viva Ambiental” (em contato com a reportagem, Alexandre Monteiro negou esta declaração). Em contato com o setor de Licitações da prefeitura, no final da manhã de quarta-feira, a TRIBUNA foi informada de que os editais ainda não estavam à disposição dos interessados porque a Procuradoria Geral do Município ainda não tinha disponibilizado a minuta do edital. Sustentare Ambiental, antes Qualix, e a Prefeitura de Feira de Santana há alguns meses vivem às turras. O município uni-

lateralmente suspendeu o contrato firmado entre as partes por entender que a empresa não estava cumprindo o que constava no contrato de prestação do serviço. A Sustentare alega que a dívida da atual gestão chega a R$ 19 milhões. A empresa também impôs algumas situações constrangedoras à prefeitura, como impedir que os caminhões usados no recolhimento do lixo domiciliar da cidade despejassem suas cargas no aterro sanitário que pertence à Sustentare. Então o município determinou a interdição do local. Empresa e prefeitura brigam na justiça.

SUSTENTARE INABILITADA

O secretário de Serviços Públicos, Alexandre Monteiro, afirmou que a intenção da Sustentare é atrapalhar o processo licitatório da limpeza pública. “Como ela está em recuperação judicial não vai participar da concorrência pública, de acordo com a lei”. Para ele, a licitação vai acontecer e todos os interessados devem participar em condições de igualdade. Alexandre diz que logo depois que tomou posse no cargo buscou informações na administração sobre se havia processo licitatório aberto. Ao ser informado da inexistência, pediu para que fosse iniciada.


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TRIBUNA FEIRENSE

Ônibus por moto

O vereador Marialvo Barreto (PT) resolveu ser garoto propaganda de uma concessionária de moto esta semana. Revoltado com o recente aumento da passagem de ônibus urbano em Feira de Santana, o petista orientou os usuários que pagam duas passagens por dia, a comprarem uma moto. “Você compra uma cinquentinha com prestações mensais de R$ 100,00. Mais R$ 50,00 de gasolina no mês, R$ 150 no total. Não é muito melhor adquirir uma e se livrar desses ônibus velhos, que não cumprem horário?”, sugeriu.

PSD sem tempo

O PSD, comandado em Feira de Santana pelo deputado federal Fernando Torres, vai ficar a ver navios em 2012. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) entende que a sigla não deve ter direito à parcela do fundo partidário e ao tempo de propaganda na televisão, proporcionais à bancada. Com isso, os 52 parlamentares, dois governadores, dois senadores, 109 deputados estaduais, 559 prefeitos, 5.957 vereadores e 149.586 filiados, terão de se contentar com os míseros segundos a que qualquer partido nanico tem direito.

Com ressalva

Apesar de todos os comentários negativos relacionados ao governo municipal, o prefeito Tarcízio Pimenta (PDT) continua “numa boa” quando o assunto são as contas do município. Apesar da ressalva feita pelo Tribunal de Contas, as suas contas relativas ao exercício de 2010 foram aprovadas na Câmara de Vereadores sem maiores dificuldades. Foram 17 votos favoráveis e dois contrários. Dois vereadores estavam ausentes.

Feijoada com pimenta

Durante a temporada de feijoadas da cidade, quando são praxe festas para recepcionar a Micareta, os estudantes resolveram entrar no páreo e montaram uma banca na calçada da Prefeitura Municipal. Quem passava pelo local podia se deliciar com um prato de feijão por apenas R$ 2,50. Era a “Feijoada com pimenta”. Segundo os estudantes que organizaram o protesto – sem dúvida o mais saboroso da história de Feira – o dinheiro do feijão é pra ajudar a pagar a passagem, que não coincidentemente, também custa R$ 2,50. O aumento foi sancionado pelo prefeito na semana passada, véspera da Sexta-feira da Paixão. O vereador Angelo Almeida (PT) provou do feijão, mas revelou ter rejeitado a pimenta.

Foguetinhos:

opinião

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*Quem não deve, não precisa pagar. *Mais vale um galo no terreiro que dois na cabeça! * As folhas às vezes caem, mas nem sempre a árvore morre.

Decepção com Wagner avança no funcionalismo Depois dos policiais militares, os professores da rede estadual estão em greve. Duas categorias das mais importantes, dentre as que representam os servidores públicos, que vão às últimas consequências no governo Jaques Wagner. Observese que os trabalhadores da área de saúde, no âmbito estadual, também não andam satisfeitos. Fecha-se, portanto, o ciclo educação-segurança-saúde, indignado com o que lhe é oferecido pelo governador, quanto a melhorias salariais e de condições de trabalho. A essa altura dos acontecimentos, não seria mais precipitado dizer que o funcionalismo estadual se decepciona com o governo Wagner, depois de haver depositado no petista todas as suas esperanças de uma gestão melhor sucedida para as diversas classes trabalhadoras da administração. Os policiais arrependeram-se, alguns, amargamente, de ter emprestado contra-cheques para a campanha eleitoral de Wagner, na tevê, onde ele se mostrava revoltado com os salários pagos por seus antecessores e

Nova secretaria

prometia aos militares - e também aos policiais civis avanços que, na prática, não vingaram. Do mesmo modo, os professores e suas panelas vazias se decepcionaram. Governistas vangloriam-se de um maior diálogo entre administração e servidor, através de suas representações, de mais democracia nessa relação. O problema é que conversa, por mais aberta que seja, não enche barriga. Jactam-se de ter melhorado salários. Mas o fato é que estão muito longe de atender as expectativas - por eles próprios criadas quando de suas promessas nos palanques. Não é somente o servidor público que anda zangado. O cidadão baiano não vê, no seu dia-dia, o “agora, tem, tem, tem” da publicidade oficial em suas cidades. Não se materializa, na prática, em fatos positivos, o festejado prestígio do governador junto à sua amiga presidente Dilma Roussef. A Bahia vem perdendo força econômica no Nordeste e vê cada vez mais dinâmicas as economias de estados como Pernambuco e Ceará. Alguém pode dizer: mas se está tão mal assim, como justificar a reeleição? A insatisfação com o modelo da política dominante na

Não há nada na lei que impeça prefeito de criar secretaria próximo do fim do mandato. A lógica política e administrativa, porém, recomenda que secretaria nova seja proposta pelo gestor em início de mandato, no máximo em meados da gestão. Lançar um projeto à Câmara, oito meses antes do fim do governo e a seis da eleição, propondo uma nova pasta, só se for por medida de urgência, para enfrentamento de uma tormenta qualquer. O prefeito Tarcízio Pimenta fez tudo o que imaginou na área de informatização em seu governo e só agora decidiu criar a Secretaria de Ciência e Tecnologia. Obviamente, entre seus opositores, desperta os mais diversos sentimentos. Nesse caso, com certa razão.

Bahia era muito grande. As alternativas oferecidas ao eleitorado, no último pleito, não significavam uma renovação àquela alternativa de poder, nem eram suficientes para mudar o quadro que havia sido implantado com a vitória de Wagner. A oposição tentou retomar o poder com uma fórmula que não havia como dar certo: a repetição de Paulo Souto. Não bastasse o desgaste natural pelo fato de ter sido um dos principais representantes das gestões carlistas, ele próprio havia sido derrotado quatro anos antes. E não se tratava de alguém que, como Lula, insistia em várias eleições para governar pela primeira vez. Souto havia experimentado o poder em dois mandatos. Para o eleitor, ele já teria cumprido sua missão e não representava esperança alguma. Geddel, o outro candidato competitivo, embora pudesse representar o novo e fazer a diferença, não foi levado muito a sério pelo eleitorado. Talvez tenha imaginado que poderia repetir, na eleição de governador, a inacreditável façanha que obteve na reeleição de João Henrique para a prefeitura da capital. A conjuntura era outra, porém. O peemede-

Contas

As contas de 2010 do prefeito Tarcízio Pimenta foram aprovadas pela Câmara. Assim recomendava o Tribunal de Contas dos Municípios. Os vereadores, que em sua maioria votaram a favor, agiram com bom senso. As contas do segundo exercício do governo não representavam mesmo ameaça. Problema, mesmo, se vingarem as denúncias da oposição - feitas inclusive ao próprio TCM - pode haver nas contas de 2011 e 2012 do Governo.

bista terá ainda muito trabalho de articulação para arregimentar as forças e buscar um dia o Palácio de Ondina. Tornou-se preferível, portanto, manter o que estava posto. Por mais quatro anos, ao menos. Que isto não seja encarado como salvo-conduto sem data de validade. O projeto de poder dos petistas é audacioso, como sabem todos. Desejam se estabelecer no governo por pelo menos 20 anos. Não parecem no caminho certo. Em alguns aspectos, aliás, demonstram estar cumprindo trajeto bem semelhante aos dos seus antecessores. Estamos em um tempo em que a paciência do eleitor é cada vez menor. No passado, mesmo vivendo de migalhas, o baiano aceitou grupos políticos que conseguiram longevidade em seus projetos de poder. Em tempos de internet e redes sociais, porém, a percepção do eleitorado está cada vez mais aguçada. Ultrapassar a barreira dos oito anos nunca foi tarefa simples. E do modo que vai o governo, isto pode não passar de um sonho petista.

TVA Câmara Câmara de Feira de Santana já está trans-

mitindo as suas sessões, em tempo real, pela TV Câmara Cidadã, na internet. É um importante instrumento. Quem não pode comparecer às galerias da Casa pode agora acompanhar pelo computador, onde quer que esteja, os trabalhos do Legislativo e conferir a atuação dos vereadores em plenário.

Sacolas plásticas A imprensa não investiu muito, mas esse é

um tema bem atual. A Câmara de Feira aprovou projeto que determina aos estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços em Feira de Santana a utilização de sacolas plásticas oxibiodegradáveis – OBP’s. A proposta do vereador Carlito do Peixe é semelhante à que vem sendo alvo de debates em várias regiões do país e deve repercutir. Eis um bom assunto.

Fundado em 10/04/1999

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A SEMANA A SEMANA As cuecas de Simplício

Começou a valer o novo preço da passagem de ônibus no feriado da Sexta-feira Santa. A passagem subiu de R$ 2,35 para R$ 2,50.

Tomaram posse os novos titulares das secretarias municipais de Turismo e Desenvolvimento Econômico (Aristóteles Rios), Desenvolvimento Social (Ronaldo Barbagelata), Procon (Jorge Luiz Marques) e Fundação Hospitalar de Feira de Santana (José Luiz Elpídio). Eles substituem os antigos titulares, respectivamente Magno Felzemburg, Gerusa Sampaio, Rafael Cordeiro e Jair de Jesus. Os quatro deixam o governo por exigência da legislação eleitoral, já que pretendem ser candidatos nas eleições de outubro. Manu Dias/Secom

Eleito vereador com expressiva votação, além de contar com apoio do médico e amigo Benicio Cavalcanti, o enfermeiro Simplício Pereira pediu votos pedalando sua velha bicicleta pelas ruas de Campo Limpo, Sitio Novo, Pampalona e vizinhança. Informado pelo próprio médico de que para tomar posse precisava cumprir a legislação apresentando a prestação de contas, procurou Sérgio Madeira, o contador do MDB desde o tempo do saudoso Colberzão. Sem nenhum documento de receitas e despesas, foi

logo dizendo orgulhoso, mas apreensivo: - Doutor, tudo que gastei foi comprando cuecas e consertando o coxim da bicicleta...

Já era oficial o desaparecimento da velha Gameleira, antiga sede de Ipuaçu (hoje distrito João Durval Carneiro), a ser encoberta pelas águas do Rio Paraguaçu em razão da barragem de Pedra do Cavalo. Vereador com trânsito na Companhia Desenvale, empresa responsável pelo projeto, Alberto Oliveira (Arena) fez um discurso técnico sobre o assunto, atentamente ouvido pelos seus pares. No final causou risos no plenário e nas galerias quando disse, mirando o vereador Dival Machado, saudoso Vavá, líder da bancada arenista, chefe político no distrito e tido

como o dono dos votos de Gameleira: - Com a barragem, no lugar do curral de Vavá, surgirá um lago aberto onde todos poderão pescar. Votos...

Alagamento no “curral” de Vavá

Governo estadual e ministério do Desenvolvimento Agrário entregaram em Feira de Santana 53 retroescavadeiras que serão usadas em municípios do interior baiano. Feira sediou a entrega mas não foi contemplada com as máquinas.

O projeto do Centro de Ciência e Tecnologia em Energia e Sustentabilidade, que será implantado pela Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB) em Feira de Santana, foi apresentado no auditório da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL).

Em assembleia em Salvador, professores da rede estadual decretaram greve por tempo indeterminado na Bahia. A categoria exige o reajuste imediato de 22,22%, para adequação ao Piso Nacional. O governo diz que o projeto encaminhado no mesmo dia à Assembleia Legislativa atende a reivindicação e que nenhum professor ganhará abaixo do Piso.

Hermes e a “Jovem” Pan

Um público de 16 mil pessoas compareceu ao Joia da Princesa para assistir Bahia de Feira x São Paulo, pela Copa do Brasil. O atual campeão baiano foi eliminado, ao perder pelo placar de 5 a 2.

Abandono de Emprego

Prezada Sra. Edimile de Jesus Ribeiro,sua contínua ausência ao serviço vem causando problemas e transtornos à esta casa, vez que suas responsabilidades estão deixando de serem cumpridas não havendo em nosso quadro funcionário que o substitua no momento. Assim, venho por desta da presente solicitar o seu imediato retorno ao trabalho, sob pena de restar caracterizado o abandono de emprego com a conseqüente rescisão do contrato de trabalho por justa causa. Sem mais para o momento, Marieta Lima de Carvalho

Além de Humberto Mascarenhas que era o diretor da autarquia CIS, Adilson Simas (relações públicas) e Hermes Sodré (líder do governo na câmara) acompanharam o prefeito Colbert Martins à “Feira Industrial” que se realizava em São Paulo. No hotel, antes de ir ao Parque Anhembi visitar o stand do CIS, Colbert e outros prefeitos participaram de uma coletiva. Ao final, um radialista despediuse dizendo: “Senhor prefeito, a Jovem Pan

deseja a vossa excelência e comitiva uma feliz estada em São Paulo”. Curioso, o “Marechal” Hermes não resistiu: - Compadre Colbert, quem é essa jovem?


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Biblioteca bairrista no Casarão cionar em duas salas do amplo e preservado casarão. Numa vai ficar o acervo e na outra é onde serão feitas as consultas. “O que estamos idealizando é mais um espaço que seja uma referência para os estudiosos da história local e para quem deseja ingressar neste rico universo”, diz o vicepresidente da Fundação, professor Carlos Brito. Ele afirmou que outros 18 títulos, todos publicados pela Fundação Senhor dos Passos, serão

incorporados à biblioteca. “A gente quer ver mesmo são publicações que falem do nosso município, sejam elas cordéis, romances de todos os gêneros, livros didáticos, trabalhos científicos ou teses acadêmicas”. Carlos Brito avisa que doações são bem vindas. “Acredito que muitas pessoas possuem em suas bibliotecas livros que têm a cidade como tema central. Ao doar, elas estão espalhando conhecimento”.

Advogado, leitor, doador

O Casarão Fróes da Mota terá um novo atrativo para quem deseja saber mais sobre Feira de Santana

Batista Cruz A Biblioteca Fernando Pinto de Queiroz, que vai funcionar no Casarão Fróes da Motta e cujo acervo está sendo montado, é uma das poucas a assumir o viés bairrista.

Explica-se: nas suas prateleiras apenas terão espaço publicações que tenham Feira de Santana como tema central. Não importa que o autor seja feirense. O homenageado que dá nome à biblioteca, deixou em testamento feito

a mão pouco antes de morrer, 180 títulos para a Fundação Senhor dos Passos, todos dentro do perfil definido pela entidade. O que se deseja, diz o presidente da Fundação Senhor dos Passos, Antônio Ulisses Mascarenhas,

é montar um espaço que estimule a pesquisa e tenha Feira de Santana como centro de todos os debates. “Será um bairrismo, mas positivo, porque será importante para a nossa cultura”, define. A biblioteca vai fun-

Fernando Pinto de Queiroz foi escritor e advogado, nascido em Santo Antônio de Jesus mas adotado por Feira de Santana. Intelectual de reconhecida competência, tinha interesse especial por livros que trazem o município como tema. “Doar o seu acervo pessoal foi mais um ato de grandeza de Fernando Pinto”, diz Carlos Brito. “Ele queria somar conhecimentos, e assim vai ser feito”. Dono de milhares de títulos, deixou em testamento a vontade de dividi-los. Parte deles foi para a UEFS (Universidade Estadual de Feira de Santana) e outra parte doada ao município de Santo Antônio de Jesus, no Recôncavo. Fernando Pinto presidiu a Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil de Feira de Santana e foi membro da Academia de Ciências Jurídicas da Bahia, para quem deixou parte do seu rico acervo.


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Paixão e Morte em Humildes ORDACHSON GONÇALVES

O espetáculo A Paixão e Morte de Cristo, encenado pelo Grupo Teatral de Humildes, e que há 15 anos encanta moradores e pessoas que visitam o distrito, vem conquistando espaço a nível estadual. Além da tradicional apresentação na praça principal de Humildes, que é transformada em uma verdadeira cidade cinematográfica, a megaestrutura é levada para outras cidades da região, além da capital. Formado por 120 componentes, entre jovens, crianças e adultos, com idades variadas, e todos moradores do distrito de Humildes, o espetáculo foi apresentado na última semana em Salvador, Santo Amaro, São Francisco do Conde e Feira de Santana. Para transportar todo o elenco e estrutura para a

peça, são necessários três ônibus. O ator e diretor do espetáculo, Ubaldo Oliveira, comemora o crescimento e o reconhecimento de um trabalho que é feito durante todo o ano. “O Grupo Teatral de Humildes foi criado em 1997 e tem o objetivo de evangelizar e resgatar os valores cristãos. É um grande espetáculo, que tem revelado muitos talentos ao longo dos anos, e que também tem levado o nome de Feira de Santana para outros locais”, aponta.

ESPETÁCULO Com uma duração de uma hora e vinte minutos, a apresentação prende a atenção do espectador do começo ao fim. A peça começa com a entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém, acompanhado dos discípulos. Um grupo de 100 figurantes simula

a multidão. “Com isso a gente consegue dar uma dimensão bastante real à encenação, o que contribui para envolver ainda mais o público”, explica Ubaldo. A Via Sacra e a Ressurreição são os momentos mais aplaudidos. “A brutalidade dos soldados, o sofrimento das mulheres que acompanham o cortejo, a crucificação e a morte de Jesus são encenadas com muito realismo, levando o público às lágrimas”, salienta. Os efeitos visuais da parte final são um show a parte. “Na Ressurreição, Jesus Cristo aparece no alto, entre arbustos, envolto em fumaça, concretizando um dos momentos mais bonitos e emocionantes do espetáculo”, relata Ubaldo. O encerramento, com show pirotécnico, fecha com chave de ouro a apresentação.

A encenação é focada exclusivamente na última semana de vida de Jesus Cristo

Riqueza de detalhes

A produção caprichada tem ajudado a montagem a ganhar espaço em toda a Bahia

As construções romanas, a muralha de Jerusalém, as roupas exuberantes dos soldados, e o cenário da Santa Ceia evidenciam o profissionalismo do espetáculo apresentado pelo Grupo Teatral de Humildes. Tudo é produzido no próprio distrito, com muita criatividade e dedicação. O diretor Ubaldo Oliveira explica que os cenários são confeccionados em compensado, revestido com materiais artesanais. A preocupação com os detalhes também fica evidente na réplica da muralha de Jerusalém, que tem 115 metros de extensão. Esta parte do cenário é confeccionada em compensado, com 15 milímetros de espessura por 2,20 metros de altura. “A muralha é instalada fechando todo o local da apresentação em forma de ‘U’, produzindo uma cidade cenográfica”, completa Ubaldo. Todos os personagens usam túnicas, turbantes e sandálias de couro. Os vasos utilizados na Santa Ceia são de barro, mesas e cadeiras de madeira. O figurino dos soldados também é bastante elogiado. “São roupas feitas de couro, com adereços dourados e capacetes com proteção de ferro. Os sacerdotes são vestidos a rigor e os discípulos com túnicas e turbantes feitos com tecidos simples”. A sonorização, com caixas acústicas, e a iluminação, também incrementam o profissionalismo do espetáculo.


8

TRIBUNA FEIRENSE

cidade

Feira de Santana, sexta-feira, 13 de abril de 2012

Piora avaliação de colégios estaduais

Glauco Wanderley

ma de cidades como Brejões e Conceição da Feira e inferior aos 2,9 de Serra Preta e Coração de Maria. Esta estagnação do ensino nas escolas estaduais fez com que Feira de Santana caísse da 119ª posição em 2007, para a 140ª em 2009, entre 323 municípios listados com escolas de 5ª a 8ª série (a Bahia tem 417 municípios mas nem todos possuem escolas da rede estadual). A rede também ficou abaixo da meta projetada para 5ª a 8ª série em 2009 pelo MEC, que deveria ser de 2,9 (o objetivo final, a ser alcançado em 2021 é 4,8 para a rede estadual em Feira nas séries finais do Ensino Fundamental). Das 58 escolas estaduais avaliadas, apenas 24 tiveram nota igual ou maior que 2,9.

Quando o primeiro Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) foi divulgado em 2006, (com dados referentes a 2005), houve um susto com a má colocação de Feira de Santana tanto pela nota baixa quanto pela posição em relação a diversos outros municípios baianos. A má colocação ocorre nas duas grandes divisões do Ensino Fundamental (de 1ª a 4ª série e de 5ª a 8ª série) definidas pelo Ministério da Educação (MEC). Elas são avaliadas separadamente. Desde 2005, outros dois Idebs foram divulgados (2007 e 2009) e a situação ao invés de melhorar, piorou nas escolas da rede estadual (a rede municipal será objeto de matéria na próxima edição da Tribuna). A nota de 2,8 das escolas de 5ª a 8ª série geridas pelo estado em Feira, obtida no Ideb mais recente disponível, repetiu a de 2007. Foi a mes-

1ª a 4ª séries

O estado tem um número menor de escolas das séries iniciais (1ª a 4ª) do Ensino

QUEM ESTÁ NA FRENTE DE FEIRA (1ª a 4ª série) MUNICÍPIO

Ideb 2009 Ideb 2007 Ideb 2005

1

TUCANO

5,4

2,0

2,1

2

CONCEICAO DO ALMEIDA

4,8

3,3

2,9

3

CAETITE

4,7

4,0

3,3

4

CANDIBA

4,7

3,6

3,2

5

MADRE DE DEUS

4,5

4,3

3,7

6

IBIASSUCE

4,3

4,0

3,4

7

CORRENTINA

4,2

3,4

3,9

8

RIBEIRA DO POMBAL

4,2

4,0

1,4

9

SANTO ANTONIO DE JESUS 4,2

3,2

2,6

10

VALENTE

4,2

2,5

2,7

11

COTEGIPE

4,1

4,1

-

12

IRECE

4,1

2,7

3,4

13

POTIRAGUA

4,1

2,7

-

14

CENTRAL

4,0

2,5

2,9

15

CORACAO DE MARIA

3,9

3,0

3,1

16

MARACAS

3,9

3,1

2,3

17

ITABELA

3,8

-

2,1

18

POJUCA

3,8

3,4

2,4

19

URANDI

3,8

3,8

3,1

20

BARREIRAS

3,7

3,1

1,8

21

SIMOES FILHO

3,7

2,8

2,7

22

TAPEROA

3,7

2,5

2,8

23

VARZEA DA ROCA

3,7

2,8

3,3

24

CRUZ DAS ALMAS

3,6

4,1

4,2

25

ITAPETINGA

3,6

2,2

2,0

26

PAULO AFONSO

3,6

2,7

3,1

27

RETIROLANDIA

3,5

1,8

2,2

28

SANTA RITA DE CASSIA

3,5

3,9

3,6

29

SENHOR DO BONFIM

3,5

2,9

2,4

30

BARRA DA ESTIVA

3,3

3,0

3,1

31

ITIUBA

3,3

2,3

2,2

32

CONCEICAO DA FEIRA

3,2

2,9

2,9

33

ITAMARAJU

3,2

2,8

2,7

34

JACOBINA

3,2

2,8

3,0

35

MALHADA

3,2

2,5

3,0

36

NOVA SOURE

3,2

2,7

2,4

37

SALVADOR

3,2

2,2

2,9

38

BARRA

3,1

2,9

3,0

39

CURACA

3,1

2,6

-

40

VITORIA DA CONQUISTA

3,1

2,9

3,0

41

BAIXA GRANDE

3,0

2,9

2,8

42

CANDEIAS

3,0

2,8

2,7

43

JUAZEIRO

3,0

2,5

2,4

44

FEIRA DE SANTANA

2,9

2,7

3,0

CACHOEIRA

2,9

2,9

2,4

LENCOIS

2,9

1,8

3,3

PALMEIRAS

2,9

3,0

4,0

RIO REAL

2,9

2,9

1,3

SEABRA

2,9

2,8

3,7

Fundamental. São apenas 36. O desempenho, entretanto, é também desastroso. A meta fixada pelo MEC

para 2009 era de 3,4. Foi alcançada nota 2,9. Isto é menos do que a meta de 3,1 que deveria ter sido obtida em 2007. Neste

caso, a rede feirense de escolas estaduais ficou em 44º lugar entre 70 municípios listados. É um problema que a

médio prazo será assumido pela prefeitura, já que o estado vem repassando ao município as escolas de 1ª a 4ª série.

QUEM ESTÁ NA FRENTE DE FEIRA (5ª a 8ª série) Nome do Município

IDEB

IDEB

IDEB

74

SANTANA

3,3

3,2

3,4

2009

2007

2005

75

URUCUCA

3,3

2,5

2,1

76

ACAJUTIBA

3,2

2,9

2,7

77

BARREIRAS

3,2

2,6

3,1

78

BROTAS DE MACAUBAS

3,2

4,0

2,0

79

CANDEAL

3,2

0,8

1,8

80

EUNAPOLIS

3,2

3,0

3,2

81

IRAMAIA

3,2

3,5

3,1

ITARANTIM

3,2

3,1

3,6

LAJE

3,2

3,3

3,4

3,2

-

-

1

SEBASTIAO LARANJEIRAS 5,2

4,2

2,8

2

PIATA

4,7

4,8

-

3

WANDERLEY

4,5

3,5

3,3

4

NOVA FATIMA

4,4

3,8

3,1

5

GUAJERU

4,3

3,8

2,7

6

RODELAS

4,3

3,5

4,3

82

7

MACARANI

4,2

4,5

3,5

83

8

SANTA MARIA DA VITORIA

4,2

3,2

3,5

84

9

ARACATU

4,1

3,7

3,7

85

LUIS E. MAGALHAES MEDEIROS NETO

3,2

3,9

3,2

10

BOTUPORA

4,1

3,4

-

86

PLANALTO

3,2

3,0

2,9

11

CAMPO FORMOSO

4,1

3,4

2,9

87

POTIRAGUA

3,2

2,6

1,9

12

MUCUGE

4,1

2,9

3,1

88

RIBEIRAO DO LARGO

3,2

3,4

1,4

13

CORRENTINA

4,0

3,5

3,6

89

APORA

3,1

3,3

2,8

14

JIQUIRICA

4,0

3,2

2,9

90

APUAREMA

3,1

-

-

15

CAPELA DO ALTO ALEGRE

3,9

3,2

3,5

91

BUERAREMA

3,1

2,4

2,1

16

LAFAIETE COUTINHO

3,9

3,7

3,9

92

CAMAMU

3,1

2,5

2,4

17

LIVRAMENTO DE NOSSA SENHORA

3,9

3,5

3,7

93

CAPIM GROSSO

3,1

2,8

3,4

18

OUROLANDIA

3,9

2,9

-

94

COARACI

3,1

3,4

3,5

19

PRADO

3,9

3,3

3,3

95

ITACARE

3,1

-

-

20

BARRA DA ESTIVA

3,8

3,6

2,9

96

ITAETE

3,1

3,4

3,1

21

FATIMA

3,8

4,3

3,3

97

JITAUNA

3,1

2,4

2,3

22

IPUPIARA

3,8

3,4

3,4

98

LENCOIS

3,1

2,4

1,8

23

IRECE

3,8

3,6

3,5

99

MACAUBAS

3,1

3,5

3,5

24

LAPAO

3,8

2,2

2,9

100

MARACAS

3,1

3,0

2,4

25

MANSIDAO

3,8

2,8

2,7

101

PAULO AFONSO

3,1

2,6

-

26

NOVO HORIZONTE

3,8

2,8

-

102

RIACHAO DO JACUIPE

3,1

2,7

2,6

27

QUEIMADAS

3,8

-

-

103

AMELIA RODRIGUES

3,0

2,9

2,2

28

RIO DE CONTAS

3,8

3,1

3,7

104

ANGICAL

3,0

3,2

2,0

29

SAO DOMINGOS

3,8

3,7

-

105

AURELINO LEAL

3,0

2,8

2,4

30

BRUMADO

3,7

2,9

2,9

106

BOM JESUS DA LAPA

3,0

2,6

3,1

31

BURITIRAMA

3,7

3,7

2,8

107

C. DO PARAGUACU

3,0

3,1

2,1

32

CRAVOLANDIA

3,7

3,0

2,7

108

CACULE

3,0

2,4

2,6

33

PALMEIRAS

3,7

3,2

-

109

CANDEIAS

3,0

2,8

2,5

34

PARATINGA

3,7

3,6

-

110

CONDEUBA

3,0

3,1

-

35

PORTO SEGURO

3,7

2,9

3,1

111

IGAPORA

3,0

2,9

1,8

36

SANTA RITA DE CASSIA

3,7

3,2

2,9

112

ITAPICURU

3,0

2,1

2,1

37

MORPARA

3,6

3,0

2,2

113

ITIUBA

3,0

2,8

2,8

38

PRESIDENTE DUTRA

3,6

3,5

3,6

114

MALHADA

3,0

2,7

-

39

RIO DO ANTONIO

3,6

3,9

4,0

115

PIRAI DO NORTE

3,0

3,2

2,7

40

DARIO MEIRA

3,5

2,9

-

116

POCOES

3,0

2,9

2,8

41

ESPLANADA

3,5

2,5

3,0

117

RUY BARBOSA

3,0

3,1

2,6

42

FLORESTA AZUL

3,5

2,0

2,9

118

SANTO ANTONIO DE JESUS 3,0

2,4

2,6

43

LICINIO DE ALMEIDA

3,5

2,8

3,6

119

TANHACU

3,0

-

-

44

PE DE SERRA

3,5

2,5

-

120

TEIXEIRA DE FREITAS

3,0

3,5

3,0

45

RIACHAO DAS NEVES

3,5

1,9

3,5

121

BELMONTE

2,9

-

-

46

SAO DESIDERIO

3,5

3,1

3,5

122

CARINHANHA

2,9

2,6

2,1

47

SEABRA

3,5

3,2

3,5

123

CONCEICAO DO COITE

2,9

3,0

2,9

48

SITIO DO MATO

3,5

3,0

2,7

124

CORACAO DE MARIA

2,9

2,7

2,8

49

ABAIRA

3,4

4,6

4,6

125

GENTIO DO OURO

2,9

3,0

1,7

50

ARATACA

3,4

2,9

-

126

IBIPITANGA

2,9

3,2

3,1

51

BELO CAMPO

3,4

2,8

2,2

127

ILHEUS

2,9

2,8

2,4

52

ICHU

3,4

2,6

3,2

128

IPECAETA

2,9

2,1

-

53

ITABELA

3,4

2,4

3,0

129

IPIRA

2,9

2,5

2,7

54

MORRO DO CHAPEU

3,4

3,2

2,3

130

ITABERABA

2,9

2,9

2,5

55

MORTUGABA

3,4

2,3

2,2

131

ITAMARAJU

2,9

2,8

2,8

56

MUCURI

3,4

2,6

2,8

132

ITANHEM

2,9

2,8

3,0

57

MUNIZ FERREIRA

3,4

2,3

3,2

133

JEREMOABO

2,9

2,2

3,0

58

PINDOBACU

3,4

3,5

-

134

JUAZEIRO

2,9

2,7

2,6

59

SANTA TERESINHA

3,4

2,5

3,2

135

MACURURE

2,9

3,1

2,8

60

VALENTE

3,4

2,7

3,1

136

RIACHO DE SANTANA

2,9

3,4

2,6

61

CAETITE

3,3

3,1

2,8

137

RIO DO PIRES

2,9

3,4

2,8

62

CARAVELAS

3,3

2,8

2,8

138

SERRA PRETA

2,9

2,7

2,8

63

CENTRAL

3,3

3,2

2,6

139

TEODORO SAMPAIO

2,9

2,5

-

64

CONTENDAS DO SINCORA

3,3

3,4

-

140

FEIRA DE SANTANA

2,8

2,8

2,7

65

DOM MACEDO COSTA

3,3

2,8

2,5

ANAGE

2,8

3,1

2,7

66

IBIPEBA

3,3

2,9

-

BOA NOVA

2,8

3,2

3,6

67

IBIQUERA

3,3

1,9

-

BREJOES

2,8

3,1

-

68

IBOTIRAMA

3,3

3,4

3,0

CAIRU

2,8

-

2,6

69

JACOBINA

3,3

2,6

2,4

CALDEIRAO GRANDE

2,8

1,9

1,8

70

PEDRAO

3,3

2,9

-

CAMACAN

2,8

2,5

2,7

71

PINDAI

3,3

-

2,6

CARDEAL DA SILVA

2,8

2,5

2,4

72

REMANSO

3,3

2,7

2,4

CHORROCHO

2,8

2,6

-

73

RIBEIRA DO POMBAL

3,3

3,9

1,6

CIPO

2,8

2,4

3,6

CONCEICAO DA FEIRA

2,8

2,7

2,6


cidade

TRIBUNA FEIRENSE

Feira de Santana, sexta-feira, 13 de abril de 2012

Escolas conveniadas são as melhores Glauco Wanderley

Entre as 10 primeiras escolas de 5ª a 8ª série na rede estadual, nada menos que sete são conveniadas, ou seja, não são administradas diretamente pelo governo. Nelas há um certo grau de autonomia, atividades extras e ligação com alguma instituição que se faz presente na administração e na cobrança do dia a dia, embora os professores sejam todos do estado. Das 10 primeiras, apenas Padre Vieira, Assis Chateaubriand e Carmen Andrade Lima são geridas exclusivamente pelo estado. A coordenadora da Educação Básica da Direc 02, Jaciara Moreira Franco, identifica algumas vantagens nas escolas conveniadas. Na melhor delas, a Obra Promocional de Santana, por exemplo, há freiras que dão aulas. A diretora é a mesma há mais de 20 anos. “Tem os prédios, o que oferecem, a direção não muda o tempo todo. As conveniadas tem quadro fixo de professores. Isso faz a diferença”, lista Jaciara. “E existe uma cobran-

ça mais incisiva sobre os professores?”, pergunta a reportagem. “Também. Faz diferença”, admite a professora Ana Maria França Magalhães, técnica do Projeto de Monitoramento, Acompanhamento, Avaliação e Intervenção Pedagógica nas escolas (Paip). Para se ter uma ideia, durante a greve da Polícia Militar, que atrasou o início do ano letivo em quase toda a rede estadual, as escolas conveniadas funcionaram normalmente, enquanto as que são exclusivamente do estado ficaram fechadas. A diretora regional da Direc 2, Nivia Maria Silva de Oliveira, não participou da entrevista à Tribuna Feirense, mas mandou dizer por uma das entrevistadas que considera “coincidência” o fato das escolas conveniadas terem melhor desempenho. Quanto ao mau posicionamento comparandose com outros municípios, Jaciara argumenta que o tamanho da rede feirense influencia. “Tem que ver que feira tem 89 escolas estaduais. Concorre com municípios como Ichu, que tem duas escolas. Capela do Alto Alegre só tem uma”.

Desempenho das escolas estaduais de 1ª a 4ª série

1

ESCOLA PADRE GIOVANNI CIRESOLA

REAÇÃO

Feira de Santana vai mal, mesmo comparada com a Bahia; que por sua vez vai mal, mesmo comparada com o Brasil, onde o MEC criou o Ideb como parte da estratégia para tentar chegar até o ano de 2022 a uma nota 6,0, considerada equivalente à média dos países desenvolvidos. Diante do vexatório quadro baiano, a cúpula da secretaria de Educação se reuniu – mas só no ano passado – para traçar um plano de resgate, através do citado Projeto de Monitoramento. Por ele, as próprias escolas (com ajuda de um profissional que atua em média em cinco a seis escolas na elaboração do diagnóstico) farão o PIP (Plano de Intervenção Pedagógica), no qual vão identificar suas maiores deficiências e elaborar estratégias para melhorar. Jaciara se mostra otimista. “A gente acredita que este ano é um marco para a história da Bahia, porque esse projeto vem para mudar a história”, declara. Entretanto algumas deficiências são estruturais e difíceis de combater no curto

prazo. Entre elas a carência de professores qualificados. “A falta de professores ainda é um problema grande na rede. De Física, Matemática e Química é escasso no Brasil inteiro. Aí colocamos professores que não são daquela matéria ou estagiários. Isso interfere nos resultados”, opina Jaciara Franco, acrescentando que o estado vem tentando resolver o caso por meio de concursos. O desempenho ruim no ensino noturno também

empurra as notas para baixo. Segundo Jaciara e Ana Magalhães, os alunos do turno noturno em geral estão defasados na relação idade-série e seu interesse na escola é bem diverso do que prevê a grade curricular, o que acaba provocando evasão. “É um aluno que entra na escola mas não permanece porque tem que ir para o mercado de trabalho. Eles querem curso profissionalizante”, diagnostica Ana. Nesta semana mesmo, ela disse ter ido a

uma escola onde mais de 200 alunos se evadiram. Além do PIP, as dirigentes da Direc apostam na educação em tempo integral, oferecida no programa Mais Educação, em parceria com o MEC. Segundo elas, cerca de 60 escolas estaduais em Feira já aderiram. Elas esperam que os resultados do Ideb de 2011, cujas provas foram aplicadas no segundo semestre do ano passado, reflitam uma melhoria do aprendizado.

­­­­­

Desempenho das escolas estaduais de 5ª a 8ª série

IDEB

IDEB

IDEB

2009

2007

2005

1

ESCOLA DA OBRA PROMOCIONAL DE SANTANA

4,6

4,5

2

COLEGIO DA POLÍCIA MILITAR- CPM DIVA PORTELA

4,4

4,0

3,0 -

3

ESCOLA PADRE VIEIRA

4,1

2,6

2,8

4

ESCOLA REVERENDO SEVERINO SOARES

3,9

-

-

5

ESCOLA DE 1º GRAU DR GAMALIEL

3,8

4,1

3,7

6

ESCOLA INFANTIL SAO JOAO DA ESCOCIA

3,8

3,4

3,3

7

CENTRO INTEGRADO DE EDUCACAO ASSIS CHATEAUBRIAND

3,6

3,3

3,5

8

ESCOLA DA ASSOC DE PROTECAO A INFANCIA I

3,5

-

-

9

ESCOLA IRMA ROSA APARECIDA

3,4

3,5

3,7

10

ESCOLA ESTADUAL CARMEM ANDRADE LIMA

3,4

3,2

11

ESCOLA COOPERATIVA DE ENSINO FÊNIX

3,2

3,3

3,4

12

ESCOLA ESTADUAL FABIOLA VITAL

3,2

3,3

2,7

13

ESCOLA DE 1º GRAU PROFA CELITA FRANCA DA SILVA

3,2

2,6

3,0

14

CENTRO DE E C CULTURA DR EDUARDO F MOTTA

3,1

2,6

2,7 2,6

15

COLEGIO ROTARY

3,1

3,7

16

ESCOLA ESTADUAL MENINO JESUS DE PRAGA

3,1

2,7

-

17

COLEGIO ESTADUAL GENERAL SAMPAIO

3,0

2,7

2,4

18

COLEGIO ESTADUAL EDITH MENDES DA GAMA E ABREU

2,9

3,1

2,8

19

ESCOLA DO CENTRO DE ASSISTENCIA SOCIAL STO ANTONIO

2,9

2,6

2,5

20

COLEGIO ESTADUAL REITOR EDGAR SANTOS

2,9

3,1

2,8

21

ESCOLA CORIOLANO CARVALHO

2,9

3,5

2,3

IDEB

IDEB

IDEB

22

COLEGIO ESTADUAL PROFª MARIA JOSE DE LIMA SILVEIRA

2,9

-

-

2009

2007

2005

23

COLÉGIO ESTADUAL HELENA ASSIS SUZART

2,9

4,0

2,6 -

5,1

4,0

3,9

9

24

COLEGIO ESTADUAL ELIANA BOAVENTURA

2,9

3,1

25

COLEGIO ESTADUAL YEDA BARRADAS CARNEIRO

2,8

2,7

2,3

26

COLEGIO ESTADUAL ERNESTO CARNEIRO RIBEIRO

2,8

2,5

2,8

2

ESCOLA OLGA NOEMIA DE F GUIMARAES CSU

4,7

3,9

4,4

27

COLEGIO ESTADUAL JOAO DURVAL CARNEIRO

2,8

2,5

2,5

3

COLEGIO ESTADUAL GENERAL SAMPAIO

4,3

2,6

2,9

28

ESCOLA UBALDINA REGIS

2,8

2,4

1,8 2,3

4

COLEGIO ESTADUAL EDITH MENDES DA GAMA E ABREU

4,2

2,6

2,6

29

COLEGIO ESTADUAL TEOTONIO VILELA

2,8

2,3

5

ESCOLA DA OBRA PROMOCIONAL DE SANTANA

4,2

4,2

3,5

30

COLEGIO ESTADUAL DR JAIR SANTOS SILVA

2,8

3,5

-

6

ESCOLA ERASMO BRAGA

4,1

4,0

3,4

31

ESCOLA MARIA QUITERIA

2,7

2,9

2,5

7

COLEGIO ESTADUAL EDUARDO FROES DA MOTTA

4,0

3,1

2,9

32

ESCOLA JOAO BAPTISTA CARNEIRO

2,7

-

1,8

8

ESCOLA DE 1º GRAU DR GAMALIEL

3,9

3,4

4,0

33

GRUPO ESCOLAR GODOFREDO FILHO

2,7

3,4

-

9

ESCOLA ALLAN KARDEC

3,9

-

-

34

COLEGIO ESTADUAL JOSE FERREIRA PINTO

2,6

2,8

2,5

10

ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR OTAVIO MANSUR DE CARVALHO 3,9

3,3

2,9

35

COLEGIO ESTADUAL JUIZ JORGE FARIA GOES

2,6

2,7

-

11

COLEGIO ESTADUAL REITOR EDGAR SANTOS

3,9

3,6

3,6

36

ESCOLA EDELVIRA D OLIVEIRA

2,6

-

-

12

COLEGIO ESTADUAL JOSE FERREIRA PINTO

3,8

3,1

2,7

37

COLEGIO ESTADUAL GENERAL OSORIO

2,4

2,6

2,1 2,2

13

ESCOLA INFANTIL SAO JOAO DA ESCOCIA

3,8

3,2

4,0

38

COLÉGIO ESTADUAL EDITH MACHADO BOAVENTURA

2,4

3,1

14

ESCOLA ANTONIA COSTA

3,5

3,4

2,0

39

ESCOLA DR WILSON DA COSTA FALCAO

2,3

2,6

3,0

15

COLEGIO ESTADUAL PAULO VI

3,1

2,1

2,0

40

ESCOLA DE 1º GRAU ERNESTINA CARNEIRO

2,3

2,4

2,9

16

ESCOLA DE 1º GRAU ERNESTINA CARNEIRO

3,1

2,3

2,6

41

COLEGIO ESTADUAL HILDA CARNEIRO

2,3

3,3

3,2

17

ESCOLA REVERENDO SEVERINO SOARES

3,1

2,4

2,8

42

COLEGIO ESTADUAL ERALDO TINOCO DE MELLO

2,3

1,9

2,0

18

ESCOLA IRMA ROSA APARECIDA

3,0

3,2

3,0

43

COLÉGIO ESTADUAL UYARA PORTUGAL

2,3

3,3

2,3

19

CENTRO ESCOLAR LIONS ITAPOROROCAS

2,9

2,3

1,8

44

COLÉGIO ESTADUAL ODORICO TAVARES

2,2

2,1

2,4

20

COLEGIO ESTADUAL IMACULADA CONCEICAO

2,9

2,4

2,9

45

COLEGIO ESTADUAL JOAO BARBOSA DE CARVALHO

2,2

1,4

2,4

21

COLEGIO ESTADUAL HILDA CARNEIRO

2,9

3,5

3,1

46

COLEGIO ESTADUAL PADRE HENRIQUE A BORGES

2,2

-

-

22

COLEGIO ESTADUAL ERALDO TINOCO DE MELLO

2,9

2,4

2,6

47

COLEGIO ESTADUAL OLIVEIRA BRITO

2,1

1,9

2,6

23

GRUPO ESCOLAR REGIS BITENCOURT

2,9

2,5

2,3

48

ESCOLA GEORGINA SOARES NASCIMENTO

2,1

1,8

-

24

ESCOLA DA ASSOC DE PROTECAO A INFANCIA I

2,8

2,8

2,2

49

COLEGIO ESTADUAL GOVERNADOR LUIZ VIANA FILHO

2,0

2,2

2,2

25

ESCOLA ESTADUAL ITAN GUIMARAES CERQUEIRA

2,7

-

-

50

CENTRO ED CENECISTA CONEGO CUPERTINO DE LACERDA

2,0

-

-

26

ESCOLA DR WILSON DA COSTA FALCAO

2,6

2,2

2,7

51

COLEGIO ESTADUAL PAULO VI

2,0

2,7

1,8 -

27

ESCOLA MONSENHOR MARIO PESSOA

2,6

1,9

2,0

52

COLEGIO ESTADUAL EDIVALDO MACHADO BOAVENTURA

2,0

-

28

ESCOLA AMELIA DOURADO NEVES

2,6

3,5

-

53

COLEGIO ESTADUAL EDUARDO FROES DA MOTTA

1,9

3,4

-

29

COLEGIO ESTADUAL UYARA PORTUGAL

2,5

2,7

2,0

54

COLEGIO SIM

1,9

2,9

2,7

30

ESCOLA EDELVIRA D OLIVEIRA

2,5

-

2,5

55

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO GASTÃO GUIMARÃES

1,9

1,5

2,2

31

COLEGIO ESTADUAL EDITH MACHADO BOAVENTURA

2,4

3,1

3,4

56

COLEGIO ESTADUAL DURVALINA CARNEIRO

1,8

1,6

2,4

32

COLEGIO ESTADUAL DURVALINA CARNEIRO

2,3

2,3

2,3

57

COLEGIO ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA

1,4

2,0

-

33

ESCOLA DE 1º GRAU ANA PLACIDA DE OLIVEIRA

2,3

-

-

58

COLEGIO ESTADUAL GEORGINA DE MELO ERISMANN

0,9

2,4

2,9

34

ESCOLA JUIZA LOURDES TRINDADE

2,3

2,2

2,4

59

ESCOLA ESTADUAL DE 1º GRAU IMACULADA CONCEICAO

-

2,1

-

35

COLEGIO ESTADUAL GEORGINA SOARES NASCIMENTO

2,1

1,8

-

60

COLEGIO ESTADUAL JOSEFA CLEMENTINO

-

2,0

1,9

36

ESCOLA DE 1º GRAU EVANDRO MATOS

2,0

2,2

2,5

61

COLEGIO ESTADUAL POLIVALENTE DE FEIRA DE SANTANA

-

3,0

3,0


10 TRIBUNA FEIRENSE

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Feira de Santana, sexta-feira, 13 de abril de 2012

Cooperativa Central de Crédito da Agricultura Familiar e Economia Solidaria. Av. Senhor dos Passos, 54 Feira de Santana - Bahia CNPJ 10.013.534/0001-06 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Período de 01/01/2011 a 31/12/2011 Eventos

Capital Social

Saldo em 31/12/2010 1. Destinação Sobras Anteriores ou perdas rateadas pelo quadro social 2. Integralização de Capital 3. Baixas de Capital 4. Resultado Antes destinações 2011 Saldo em 31/12/2011 Mutações Variações %

Reserva Lucros

862.000,00 0,00 129.000,00 0,00 0,00 991.000,00 129.000,00 14,97

Sobras a Disp. AGO

5.012,08 0,00 0,00 0,00 0,00 5.012,08 5.012,08 0,00

TOTAL

-15.787,65 15.787,65 0,00 0,00 -10.488,07 -10.488,07 -10.488,07 0,00

851.224,43 15.787,65 129.000,00 0,00 -10.488,07 985.524,01 123.524,01 14,33

FEIRA DE SANTANA-BA, 31 DE DEZEMBRO DE 2011.

OSVALDO JOSÉ DE OLIVEIRA TÉCNICO EM CONTABILIDADE C.P.F: 536.921.105-10

C.R.C: 26958/O-2

FREDSON MILENO B. DE CARVALHO ROBSON DA SILVA SENA

DIRETOR ADMINISTRATIVO

DIRETOR PRESIDENTE

C.P.F: 984.350.275-20

C.P.F: 755.767.595-91

BALANÇO PATRIMONIAL

D.R.E. DO EXERCÍCIO 2011

COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DA AGRICULTURA FAMILIAR E ECONOMIA SOLIDARIA- ASCOOB CENTRAL AVENIDA SENHOR DOS PASSOS,54 CENTRO FEIRA DE SANTANA - BAHIA CNPJ: 10.013.534/0001-06 Em Reais 31/12/2011

30/06/2011

31/12/2010

30/06/2010

ATIVO N/E ATIVO CIRCULANTE 4 DISPONIBILIDADES DISPONIBILIDADES 5 TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS CARTEIRA PRÓPRIA RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS PAGAMENTOS E RECEB. A LIQUIDAR 6 OUTROS CRÉDITOS RENDAS A RECEBER DIVERSOS 7 ATIVO NÃO CIRCULANTE INVESTIMENTOS AÇÕES E COTAS IMOBILIZADO DE USO OUTRAS IMOBILIZAÇÕES DE USO (DEPRECIAÇÕES ACUMULADAS) INTANGIVEIS OUTROS BENS INTANGIVEIS (AMORTIZAÇÃO ACUMULADA)

1.759.272,53 57.529,48 57.529,48 1.603.073,20 1.603.073,20 0,00 0,00 98.669,85 0,00 98.669,85 455.866,84 448.385,19 448.385,19 5.456,65 8.115,00 -2.658,35 2.025,00 3.000,00 -975,00

1.695.561,22 74.703,36 74.703,36 1.537.561,08 1.537.561,08 0,00 0,00 83.296,78 25.292,57 58.004,21 456.828,34 448.385,19 448.385,19 6.043,15 8.115,00 -2.071,85 2.400,00 3.000,00 -600,00

1.947.218,42 127.219,06 127.219,06 1.718.750,44 1.718.750,44 24.127,84 24.127,84 77.121,08 0,00 77.121,08 457.789,84 448.385,19 448.385,19 7.079,65 8.115,00 -1.035,35 2.325,00 3.000,00 -675,00

1.883.183,89 67.782,84 67.782,84 1.756.153,35 1.756.153,35 0,00 0,00 59.247,70 24.045,94 35.201,76 454.874,02 448.385,19 448.385,19 3.688,83 4.480,00 -791,17 2.800,00 3.000,00 -200,00

TOTAL DO ATIVO :

2.215.139,37

2.152.389,56

2.405.008,26

2.338.057,91

PASSIVO PASSIVO CIRCULANTE 8 DEPÓSITOS DEPÓSITOS A PRAZO OUTROS DEPOSITOS RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS RECEBIMENTOS E PAGTOS A LIQUID OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS EMPRÉST NO PAÍS - OUTRAS INST. 9 OUTRAS OBRIGAÇÕES SOCIAIS E ESTATUTÁRIAS FISCAIS E PREVIDENCIÁRIAS DIVERSAS PATRIMÔNIO LÍQUIDO PATRIMÔNIO LÍQUIDO CAPITAL DE DOMICILIADOS NOPAÍS10 RESERVAS DE LUCROS SOBRAS OU PERDAS ACUMULADAS11

1.229.615,36 1.189.197,58 1.189.197,58 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 40.417,78 2.012,09 8.688,67 29.717,02 985.524,01 985.524,01 991.000,00 5.012,08 -10.488,07

1.204.124,27 1.143.411,40 1.143.411,40 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 60.712,87 1.670,69 6.380,83 52.661,35 948.265,29 948.265,29 977.000,00 5.012,08 -33.746,79

1.553.783,83 1.451.347,33 1.451.347,33 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 102.436,50 1.670,69 5.258,72 95.507,09 851.224,43 851.224,43 862.000,00 5.012,08 -15.787,65

1.610.783,39 1.396.657,65 1.396.657,65 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 214.125,74 0,00 2.793,96 211.331,78 727.274,52 727.274,52 747.000,00 5.012,08 -24.737,56

TOTAL DO PASSIVO :

2.215.139,37

2.152.389,56

2.405.008,26

2.338.057,91

Descrição

COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DA AGRICULTURA FAMILIAR E ECONOMIA SOLIDARIA- ASCOOB CENTRAL AVENIDA SENHOR DOS PASSOS, 54 FEIRA DE SANTANA - BAHIA CNPJ: 10.013.534/0001-06 Em Reais

N/E

Descrição 10. RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA RESULT. OPER. C/TÍT. VAL. MOBILIARIOS RECEITA DEP. INTERCOOPERATIVO 15. DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA OPERAÇÕES CAPTAÇÃO NO MERCADO 20. RESULT. BRUTO INTERM. FINANC.(10-15) 50. OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERAC.

12

RECEITAS PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS DESPESAS DE PESSOAL OUTRAS DESPESAS ADMINISTRATRATIVAS DESPESAS TRIBUTÁRIAS OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS 60. RESULTADO OPERACIONAL

(20 + 50)

2011

06/2010

71.570,10

138.134,40

69.783,51

149.837,13 0,00 -113.397,88

71.570,10 0,00 -57.064,07

138.134,40 0,00 -104.098,58

69.783,51 0,00 -49.762,75

-113.397,88

-57.064,07

-104.098,58

-49.762,75

36.439,25

14.506,03

34.035,82

20.020,76

-46.927,32

-35.690,98

-59.297,64

-54.782,49

0,00 433.739,60 -343.893,55 -134.332,17 -518,20 -1.923,00

157.789,45 0,00 -139.399,09 -53.119,84 0,00 -961,50

1.087,02 294.314,76 -174.690,28 -175.591,85 -1.393,24 -3.024,05

807,68 109.775,93 -75.726,25 -86.303,74 -1.031,24 -2.304,87

-10.488,07

-21.184,95

-25.261,82

-34.761,73

0,00

0,00

-550,00

0,00

-10.488,07

-21.184,95

-25.811,82

-34.761,73

0,00

0,00

0,00

0,00

-10.488,07

-21.184,95

-25.811,82

-34.761,73

85. PARTICIP.ESTATUTÁRIAS(FATES/RL) 90. SOBRAS OU PERDAS LIQUIDAS(75-80-85)

2010

149.837,13

65. RESULTADO NÃO OPERACIONAL(828 E 830) 75. RESULT.ANT.TRIB.LUCRO E PART(60+65)

06/2011

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011

a q

As Notas Explicativas são partes integrantes das Demonstrações Financeiras

c) Ati a

COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DA AGRICULTURA FAMILIAR E ECONOMIA SOLIDÁRIA - ASCOOB CENTRAL FEIRA DE SANTANA-BA, 31 DE DEZEMBRO DE 2011. CNPJ Nº 10.013.534/0001-06 (expresso em reais)

As Notas Explicativas são partes integrantes das Demonstrações Financeiras FEIRA DE SANTANA-BA, 31 DE DEZEMBRO DE 2011.

d) At

I R p

NOTA 01 – CONTEXTO OPERACIONAL OSVALDO JOSÉ DE OLIVEIRA TÉCNICO EM CONTABILIDADE A Cooperativa Central de Crédito da Agricultura Familiar e Economia Solidária – ASCOOB CENTRAL – É uma C.P.F: 536.921.105-10 C.R.C: 26958/O-2

OSVALDO JOSÉ DE OLIVEIRA TÉCNICO EM CONTABILIDADE C.P.F: 536.921.105-10 C.R.C: 26958/O-2

FREDSON MILENO B. DE CARVALHO DIRETOR ADMINISTRATIVO C.P.F: 984.350.275-20

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DA AGRICULTURA FAMILIAR E ECONOMIA SOLIDÁRIA - ASCOOB CENTRAL CNPJ Nº 10.013.534/0001-06 (expresso em reais) NOTA 01 – CONTEXTO OPERACIONAL

D C m e

Tem como atividade preponderante, a operarFREDSON na área creditícia, tendo como finalidade proporcionar através de MILENO B. DE CARVALHO C.P.F: 984.350.275-20 mutualidade, assistência técnica, contábil e financeira suas filiadas, na formação educacional dos dirigentes e DIRETORàs ADMINISTRATIVO cooperados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através de ajuda mútua, da economia sistemática e do C.P.F: 984.350.275-20 uso adequado do crédito.

acordo com os montantes do ingresso bruto de atos cooperativos e da receita bruta de atos não cooperativos, quando não identificadoscontábeis com cadaestão atividade. 2.1 As demonstrações sendo apresentadas de acordo com as práticas aplicadas no Brasil, as quais

e) Pro 2 v re

c) Ativos Circulantes – As operações Ativas apresentadas aonormas valor de realização, e contábeis incluem os encargos Sistema Cooperativo (Lei 5.764/71) emsão consonância com as e procedimentos emitidos pela e atualizações monetárias, a índices oficiais ou do contratuais, sobre os ativos até a data balanço. Comissão de Valores Mobiliários – CVM, Comitê deincidentes Pronunciamentos Contábeis – CPC, dodo Plano de Contas

f) Pa in

NOTA 02 – APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

incluem as disposições da Lei das Sociedades por Ações, conjugada com a legislação específica aplicada ao das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF, as Regulamentações do Banco Central do Brasil –

0 BACEN e disposições complementares. Conforme facultado pela Deliberação CVM n 565 de 17 de dezembro d) Ativos Não Circulantes:

g) De

0

de 2008, que aprova o pronunciamento Técnico CPC n 13, a partir do exercício findo em 31 de dezembro de 0 0 2008, a Cooperativa passou a adotar a Lei n 11.638/2007 e Medida Provisória 449/08 (Convertida na Lei n Investimentos; 11.941 27 de maio de 2009). Representam de investimentos em cotas de participação e estão registrados pelo custo de aquisição, líquidos de

O e a

provisão para perdas, quando aplicável.

A Cooperativa Central de Crédito da Agricultura Familiar e Economia Solidária – ASCOOB CENTRAL – É uma cooperativa central de crédito, instituição financeira não bancária, sociedade de pessoas de natureza civil, sem fins lucrativos e não sujeita a falência. Ascoob Central foi credenciada pelo Banco Central do Brasil a integrar o Sistema Financeiro Nacional através da Carta Patente n. 0601330489 de 21/05/2008. Está autorizada a operar em Crédito Rural, sendo integrante do Sistema Nacional de Crédito Rural. Iniciou suas atividades em 18/08/2008, sendo seu atual endereço à Av. Senhor dos Passos, 54 Centro Feira de Santana - BA. É filiada a Confederação Nacional das Cooperativas Centrais de Crédito da Agricultura Familiar – CONFESOL. Tem como atividade preponderante, a operar na área creditícia, tendo como finalidade proporcionar através de mutualidade, assistência técnica, contábil e financeira às suas filiadas, na formação educacional dos dirigentes e cooperados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através de ajuda mútua, da economia sistemática e do uso adequado do crédito. NOTA 02 – APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 2.1 As demonstrações contábeis estão sendo apresentadas de acordo com as práticas aplicadas no Brasil, as quais incluem as disposições da Lei das Sociedades por Ações, conjugada com a legislação específica aplicada ao Sistema Cooperativo (Lei 5.764/71) em consonância com as normas e procedimentos contábeis emitidos pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM, do Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC, do Plano de Contas das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF, as Regulamentações do Banco Central do Brasil – 0

2.2 Para efeito de comparabilidade, as Demonstrações Financeiras encerradas em 31/12/2011 estão sendo demonstradas juntas com as de 31/12/2010 e são compostas de: 1) Balanço Patrimonial, apresentado na forma

Imobilizado; de Ativo (direitos), Passivo (obrigações) e Patrimônio Líquido, de modo a expressar a posição econômicoEstá composto bens demonstrados pelo do custo da aquisição. Mensalmente são feitasodepreciações financeira edepatrimonial; 2) Demonstração Resultado do Exercício (DRE), apresentando reconhecimentodo imobilizado para registrar perda do 3) valor que sofrem osMutações bens emdofunção do desgaste pelo uso, ação da das receitas, custos ea despesas; Demonstração das Patrimônio Líquido (DMPL), objetivando natureza ou obsolescência normal. no AsPatrimônio depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas mostrar as variações ocorridas Líquido. determinadas pelo prazo de vida útil estimado: Instalações, móveis e equipamentos de uso 10% a.a., Sistema de Comunicação 10% a.a., Sistema de segurança 10% a.a., Sistema de Processamento de Dados 20% a.a. NOTA 03 – PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

Diferido a) Regime Contábil – A ASCOOB CENTRAL utiliza o regime pelo de competência. Baseado principio da competência Corresponde a despesas pré-operacionais, amortizadas método linear, ás no taxas anuais a partir do constantes Princípios de Contabilidade, pelo em CFCperíodos – Conselho de Contabilidade através da momento em quedos começam a ser usufruídos osbaixado benefícios queFederal não ultrapassem o prazo máximo Resolução 750/93 com redação dada pela Resolução 1.282/10. O regime de competência tem a finalidade de estabelecido na Lei 11.638/2007. reconhecer na contabilidade das entidades jurídicas as receitas, os custos e as despesas no período a que competem, independente do seu recebimento (receitas) ou pagamento (custos e despesas) em moeda corrente.

e) Provisões para Operações – Foram com basesão nosreconhecidas parâmetros da CMN de nº 2682/1999 b) Apuração do Resultado – As constituídas receitas e despesas nasResolução demonstrações sobras em e 2697/2000, levando-se consideração os riscos das operações com base em critérios constantesna e conformidade com em o regime de competência. As receitas com prestação de serviços são reconhecidas verificáveis, amparadas por informações internas externas,decontemplando os aspectos determinados nas demonstração de sobras ou perdas quando da eprestação serviços a terceiros, substancialmente serviços referidas resoluções. bancários. Os dispêndios e as despesas e os ingressos de receitas operacionais, são proporcionalizadas de f) Passivo Circulante – São demonstrados por valores calculáveis, acrescidos de encargos e variações monetárias incorridas até a data do balanço. g) Demais Direitos e Obrigações

continuação página 11

ROBSON DA SILVA SENA DIRETOR PRESIDENTE C.P.F: 755.767.595-91

ROBSON DA SILVA SENA DIRETOR PRESIDENTE C.P.F: 755.767.595-91 DIRETOR PRESIDENTE C.P.F: 755.767.595-91

I E im n d d

cooperativa central de crédito, instituição financeira não bancária, sociedade de pessoas de natureza civil, sem fins lucrativos e não sujeita a falência. Ascoob Central foi credenciada pelo Banco Central do Brasil a integrar o Sistema Financeiro Nacional através da Carta Patente n. 0601330489 de 21/05/2008. Está autorizada a operar em Crédito Rural, sendo integrante do Sistema Nacional de Crédito Rural. Iniciou suas atividades em 18/08/2008, sendo seu atual endereço à Av. Senhor dos Passos, 54 Centro Feira de Santana - BA. É filiada a Confederação Nacional das Cooperativas Centrais de Crédito da Agricultura Familiar – CONFESOL.

O p

N

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de 2008, que aprova o pronunciamento Técnico CPC n 13, a partir do exercício findo em 31 de dezembro de 0 0 2008, a Cooperativa passou a adotar a Lei n 11.638/2007 e Medida Provisória 449/08 (Convertida na Lei n 11.941 de 27 de maio de 2009). 2.2 Para efeito de comparabilidade, as Demonstrações Financeiras encerradas em 31/12/2011 estão sendo demonstradas juntas com as de 31/12/2010 e são compostas de: 1) Balanço Patrimonial, apresentado na forma de Ativo (direitos), Passivo (obrigações) e Patrimônio Líquido, de modo a expressar a posição econômicofinanceira e patrimonial; 2) Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), apresentando o reconhecimento das receitas, custos e despesas; 3) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL), objetivando mostrar as variações ocorridas no Patrimônio Líquido.

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NOTA 03 – PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

a) Regime Contábil – A ASCOOB CENTRAL utiliza o regime de competência. Baseado no principio da competência constantes dos Princípios de Contabilidade, baixado pelo CFC – Conselho Federal de Contabilidade através da Resolução 750/93 com redação dada pela Resolução 1.282/10. O regime de competência tem a finalidade de reconhecer na contabilidade das entidades jurídicas as receitas, os custos e as despesas no período a que competem, independente do seu recebimento (receitas) ou pagamento (custos e despesas) em moeda corrente. b) Apuração do Resultado – As receitas e despesas são reconhecidas nas demonstrações de sobras em conformidade com o regime de competência. As receitas com prestação de serviços são reconhecidas na demonstração de sobras ou perdas quando da prestação de serviços a terceiros, substancialmente serviços bancários. Os dispêndios e as despesas e os ingressos de receitas operacionais, são proporcionalizadas de acordo com os montantes do ingresso bruto de atos cooperativos e da receita bruta de atos não cooperativos, quando não identificados com cada atividade. c) Ativos Circulantes – As operações Ativas são apresentadas ao valor de realização, e incluem os encargos e atualizações monetárias, a índices oficiais ou contratuais, incidentes sobre os ativos até a data do balanço. d) Ativos Não Circulantes: Investimentos; Representam investimentos em cotas de participação e estão registrados pelo custo de aquisição, líquidos de provisão para perdas, quando aplicável. Imobilizado; Está composto de bens demonstrados pelo custo da aquisição. Mensalmente são feitas depreciações do imobilizado para registrar a perda do valor que sofrem os bens em função do desgaste pelo uso, ação da natureza ou obsolescência normal. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado: Instalações, móveis e equipamentos de uso 10% a.a., Sistema de Comunicação 10% a.a., Sistema de segurança 10% a.a., Sistema de Processamento de Dados 20% a.a. Diferido Corresponde a despesas pré-operacionais, amortizadas pelo método linear, ás taxas anuais a partir do momento em que começam a ser usufruídos os benefícios em períodos que não ultrapassem o prazo máximo estabelecido na Lei 11.638/2007. e) Provisões para Operações – Foram constituídas com base nos parâmetros da Resolução CMN nº 2682/1999 e 2697/2000, levando-se em consideração os riscos das operações com base em critérios constantes e NOTA 11 – SOBRAS OU PERDAS NO PERÍODO verificáveis, amparadas por informações internas e externas, contemplando os aspectos determinados nas referidas resoluções.

As Perdas no período foram no valor de R$ -10.488,07 onde R$ -21.184,95 foram as perdas no primeiro semestre e R$ 10.696,88 as sobras– no segundo semestre. f) Passivo Circulante São demonstrados por valores calculáveis, acrescidos de encargos e variações monetárias incorridas até a data do balanço.

Descrição Percentual Valor em R$ g) Demais Direitos e Obrigações FATES – Resultados com Associados 10% 0,00 Reserva Legal Outros ativos e passivos, circulantes e não 30% circulantes sujeitos 0,00 a variação monetária por força de legislação, corrigidos dispositivos, de forma a refletir os valores 1. Total dasestão Destinações =>com base nos índices previstos nos respectivos 0,00 atualizados até a data das demonstrações contábeis. 2. Perdas Total => -10.488,07 -10.488,07 (1-2) Perdas líquidas à disposição da AGO => Obedecendo ao conceito de transparência das Demonstrações Financeiras, destacamos alguns grupos e contas para demonstração dos saldos em 31 de dezembro de 2011, conforme a seguir:

1. Total das Destinações => 0,00 Outros ativos e passivos, circulantes e não circulantes sujeitos a variação monetária por força de legislação, 2. Perdas => -10.488,07 de forma a refletir os valores estãoTotal corrigidos com base nos índices previstos nos respectivos dispositivos, -10.488,07 (1-2) Perdas líquidas à disposição da AGO => atualizados até a data das demonstrações contábeis. Obedecendo ao conceito de transparência das Demonstrações Financeiras, destacamos alguns grupos e contas NOTA 12 –para DESPESAS DIVERSAS demonstração dos saldos em 31 de dezembro de 2011, conforme a seguir: NOTA 04 – DISPONIBILIDADES Pessoal e Honorários: Descrição Proventos Descrição 2011 Encargos Sociais 30,33 Honorários Caixa da Diretoria e Cédulas de Presença 57.499,15 Benefícios Banco do Brasil Total 57.529,48 Treinamentos

NOTA 04 – DISPONIBILIDADES

Pessoal e Honorários: Descrição Descrição 2011 Caixa 30,33 Proventos 57.499,15 Encargos SociaisBanco do Brasil Total e Cédulas de Presença 57.529,48 Honorários da Diretoria Benefícios Treinamentos Sub-Total NOTA 05 – TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS.

31/12/2011 2010 115,23 165.073,35 127.103,83 71.909,45 127.219,06 106.910,75 10.002,15 2.400,00 356.295,70

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, as aplicações em títulos e valores mobiliários da ASCOOB CENTRAL estavam assim compostas:

Operacionais: Descrição Descrição 31/12/2011 2011 2010 Captação 113.397,88 Banco do Brasil 1.603.073,20 1.718.750,44 Comunicações 13.780,18 Total 1.603.073,20 1.718.750,44 Manutenção e Conservação 1.716,94 Material 643,89 Propaganda Publicidade 590,00 NOTAe 06 – OUTROS CRÉDITOS Processamento de Dados 14.207,51 Serviços do Sistema Financeiro 1.876,74 Tributárias Descrição 518,20 2011 2010 Serviços de Terceiros Rateio de Despesas a Receber(1) 43.498,07 26.386,33 24.127,84 Serviços Técnicos Especializados Adiantamento para Viagem(2) 2.390,35 17.795,50 0,00 Viagens Adiantamentos Diversos(3) 2.628,52 19.887,91 0,00 Outras Despesas Administrativas Outros Valores a Regularizar(4) 50.152,91 25.045,02 77.121,08 Aprovisionamentos Sub-total 98.669,85 1.923,00 101.248,92 Sub-Total 237.769,10 (1)-Rateio mensal a Receber das cooperativas filiadas referente ao mês de dezembro 2011 conforme determinado em ata. NOTA 13 – INSTRUMENTOS (2)-Adiantamento FINANCEIROS para Viagem do Assessor de Micro finanças para participação em Seminário no Rio de Janeiro. (3)-Adiantamento para Pagamento da elaboração RATING Sistema Em atendimento à Deliberação CVM nº 566, de 17 de dezembro dedo2008, queAscoob. aprovou o Pronunciamento a Regularizar Referente cobrança indevida Imposto efetuou de Renda nas aplicações Técnico CPC(4)-Pendência 14, e à instrução CVM nº 475, de 17 deà dezembro de 2008,de a entidade uma avaliação de da Ascoob Central mantidas no Banco do Brasil. seus instrumentos financeiros. NOTA 07 – ATIVO NÃO CIRCULANTE Considerações gerais:

Em 31 de dezembro de 2011, os principais instrumentos financeiros estão descritos a seguir: Demonstrado custo de ao aquisição, menos as depreciações acumuladas. As depreciações são calculadas a- Numerário disponível – está pelo apresentado seu valor de mercado, que equivale ao seu valor contábil pelo método de cotas constantes e está conforme abaixo: Investimentos: Descrição Ações na CONFESOL Total

31/12/2011 448.385,19 448.385,19

31/12/2010 448.385,19 448.385,19

Imobilizado: Descrição Sistema de Processamento de Dados (-) Depreciação Acumulada Proc. De Dados Sub-Total

31/12/2011 8.115,00 (2.658,35) 5.456,65

31/12/2010 8.115,00 (1.035,35) 7.079,65

Diferido: Descrição Gastos de Organização e Expansão (Outros) (-) Depreciação Acumulada Diferido Total Diferido

31/12/2011 0,00 0,00 0,00

31/12/2010 3.000,00 (675,00) 2.325,00

Intangível: Descrição Outros Ativos Intangíveis (-) Amortização Acumulada Intangíveis Total Diferido

31/12/2011 3.000,00 (975,00) 2.025,00

31/12/2010 0,00 0,00 0,00

455.866,84

457.789,84

Total do Ativo Não Circulante NOTA 08 – DEPÓSITOS

31/12/2011

31/12/2010

Disponibilidades

57.529,48

127.219,06

Feira de Santana, sexta-feira, 13 de abril de 2012

Relações Interfinanceiras

0.00

0.00

Sub-Total

Operações de Crédito (Curto e Longo Prazos)

0.00

0.00

Depósitos

1.189.197,58

1.451.347,33

356.295,70

2011 1.189.197,58 1.189.197,58

Operacionais: Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, as aplicações em títulos e valores mobiliários da ASCOOB CENTRAL Descrição 31/12/2011 estavam assim compostas: Captação 113.397,88 Comunicações 13.780,18 Manutenção e Conservação 1.716,94 Material 643,89 Propaganda e Publicidade 590,00 Processamento de Dados 14.207,51 Serviços do Sistema Financeiro 1.876,74 Tributárias 518,20 Serviços de Terceiros 26.386,33 Serviços Técnicos Especializados 17.795,50 Viagens 19.887,91 Outras Despesas Administrativas 25.045,02 Aprovisionamentos 1.923,00 Sub-Total 237.769,10 NOTA 13 – INSTRUMENTOS FINANCEIROS

a- Numerário disponível – está apresentado ao seu valor de mercado, que equivale ao seu valor contábil

b – Relações Interfinanceiras - destinado ao atendimento a movimentação da compensação e cumprimento da reserva obrigatória. Decorrem diretamente das operações da Cooperativa, são classificadas como mantidos até o vencimento, e estão registrados pelos seus valores originais, sujeitos a provisão para perdas e ajuste a valor presente, quando aplicável. c – Operações de Créditos - estão classificadas de acordo com os riscos apresentados, conforme preconizados nas Resoluções n° 2.682 e 2.697 do Banco Central do Brasil. Decorrem diretamente das operações da Cooperativa, são classificadas como mantidos até o vencimento, e estão registrados pelos seus valores originais, sujeitos a provisão para perdas. d - Depósitos – O principal propósito desse instrumento financeiro é gerar recursos para gerenciar as necessidades de seus fluxos de caixa no curto prazo. São classificados como passivos financeiros não mensurados ao valor justo, e estão contabilizados pelos valores recebidos. Os valores de mercado desses depósitos são equivalentes aos seus valores contábeis, por se tratarem de instrumentos financeiros com características exclusivas oriundas para gerenciar fluxo de caixa.

31/12/2011

31/12/2010

Disponibilidades

57.529,48

127.219,06

Relações Interfinanceiras

0.00

0.00

Operações de Crédito (Curto e Longo Prazos)

0.00

0.00

Depósitos NOTA 08 – DEPÓSITOS

1.189.197,58

1.451.347,33

rubrica é composta por valores com remuneração, sendo os depósitos a prazo aqueles mantidos em conta - Fatores deEsta Risco – de aplicação financeira dos associados, os quais são remunerados mensalmente conforme a política de Risco de encargo da dívida – este risco é oriundo da possibilidade da entidade vir a incorrer em perdas por captação da ASCOOB CENTRAL. conta de flutuações nas taxas de juros ou outros indexadores de dívida para com seus cooperados, que aumentem as despesas financeiras captados no mercado. A Cooperativa monitora continuamente as taxas de Descrição 2011 2010 juros de mercado com o objetivo de avaliar a eventual necessidade de derivativos para se proteger contra o Depósitos à Prazo 1.189.197,58 1.451.347,33 risco de volatilidade dessas taxas. Total 1.189.197,58 1.451.347,33

NOTA 14 – SISTEMA DE OUVIDORIA NOTA 09 – OUTRAS OBRIGAÇÕES Em atendimento a Resolução 3.477/2007 do Banco Central do Brasil, onde a mesma dispõe sobre a Instituição de Componente Organizacional de Ouvidoria pelas Instituições Financeira, e com a redação dada pela Resolução 3.489/2007 também do Banco Central. A Ascoob Central, diante da necessidade de cumprir com a Sociais e Estatutárias: determinação do Banco Central do Brasil, firmou convênio com o sistema Cresol Baser para utilização do Descrição 31/12/2011 31/12/2010 mecanismo de ouvidoria, e já está operacional desde o início de 2011 com todas suas filiadas, onde as FATES ou – Resultados associados 1.670,69 denúncias, reclamações sugestões com podem ser feitas através do DDG 08002.012,09 643 1981. Total 2.012,09 1.670,69

2011 5.083,15 1.871,90 15.881,55 4.155,21 1.652,68 158,82 101,52 812,19 0,00 0,00 29.717,02

2010 70.363,46 7.047,43 13.008,93 3.278,19 1.040,70 130,09 76,21 305,52 200,00 56,56 95.507,09

2011 0,00 0,00 579,25 6.943,04 945,52 118,19 102,67 8.688,67

2010 231,00 105,00 143,02 4.075,90 625,60 78,20 0,00 5.258,72

Diversas: Descrição Recursos do Projeto – BID Recursos do Projeto – Rabobank Provisão Férias Provisão INSS sobre Férias Provisão FGTS sobre Férias Provisão PIS sobre Férias PIS s/ Décimo Terceiro FGTS Sobre Décimo Terceiro Provisão Cédula Conselho Fiscal Serviços de Terceiros a Pagar Total

2011 5.083,15 1.871,90 15.881,55 4.155,21 1.652,68 158,82 101,52 812,19 0,00 0,00 29.717,02

2010 70.363,46 7.047,43 13.008,93 3.278,19 1.040,70 130,09 76,21 305,52 200,00 56,56 95.507,09

NÃO SE ISOLE. Não sofra sozinho. A palavra tem valor medicinal. Externe sua dor, sem ser repetitivo. Acolha as observações e os convites dos outros. Por fim, lembre a solidariedade do mestre Jesus: “Vinde a mim vós todos que estais cansados e Eu vos aliviarei” (Mt 11,28).

O Capital Social está composto pela participação de 05 cooperativas associadas, representando o valor total de R$ 991.000,00 31/12/2011 991.000,00 991.000,00

31/12/2010 862.000,00 862.000,00

NOTA 11 – SOBRAS OU PERDAS NO PERÍODO As Perdas no período foram no valor de R$ -10.488,07 onde R$ -21.184,95 foram as perdas no primeiro semestre e R$ 10.696,88 as sobras no segundo semestre. Descrição FATES – Resultados com Associados Reserva Legal 1. Total das Destinações => 2. Perdas Total => (1-2) Perdas líquidas à disposição da AGO =>

Percentual 10% 30%

Valor em R$ 0,00 0,00 0,00 -10.488,07 -10.488,07

b – Relações Interfinanceiras - destinado ao atendimento a movimentação da compensação e cumprimento da reserva obrigatória. Decorrem diretamente das operações da Cooperativa, são classificadas como mantidos até o vencimento, e estão registrados pelos seus valores originais, sujeitos a provisão para perdas e ajuste a valor presente, quando aplicável. c – Operações de Créditos - estão classificadas de acordo com os riscos apresentados, conforme preconizados nas Resoluções n° 2.682 e 2.697 do Banco Central do Brasil. Decorrem diretamente das operações da Cooperativa, são classificadas como mantidos até o vencimento, e estão registrados pelos seus valores originais, sujeitos a provisão para perdas. d - Depósitos – O principal propósito desse instrumento financeiro é gerar recursos para gerenciar as necessidades de seus fluxos de caixa no curto prazo. São classificados como passivos financeiros não mensurados ao valor justo, e estão contabilizados pelos valores recebidos. Os valores de mercado desses depósitos são equivalentes aos seus valores contábeis, por se tratarem de instrumentos financeiros com características exclusivas oriundas para gerenciar fluxo de caixa. Os valores contábeis e de mercado dos instrumentos financeiros da Cooperativa em 31 de dezembro de 2011 e 2010 são como segue:

NOTA 12 – DESPESAS DIVERSAS

Pessoal e Honorários: Descrição Proventos Encargos Sociais Honorários da Diretoria e Cédulas de Presença Benefícios Treinamentos Sub-Total

31/12/2011 165.073,35 71.909,45 106.910,75 10.002,15 2.400,00 356.295,70

Operacionais: Descrição Captação Comunicações Manutenção e Conservação Material Propaganda e Publicidade Processamento de Dados Serviços do Sistema Financeiro Tributárias Serviços de Terceiros

31/12/2011 113.397,88 13.780,18 1.716,94 643,89 590,00 14.207,51 1.876,74 518,20 26.386,33

ENQUANTO caminhavam, o mestre falou sobre as duas experiências. A dor na vida da pessoa não muda, mas sua intensidade depende de onde a colocamos. Quando a dor nos atinge, precisamos aumentar o sentido da vida, de nossa existência no mundo. Não podemos reduzir-nos a um copo. Precisamos tornar-nos um lago.

RELEMBRO uma frase de um professor: “Quando vejo as coisas que me são tiradas, vejo quantas me são dadas e agradeço”. Só depende de nós a resposta que daremos aos nossos sofrimentos. A decisão está em nossas mãos e somos plenamente responsáveis por ela.

NOTA 10 – CAPITAL SOCIAL

Descrição Capital Integralizado Total

Em atendimento a Resolução 3.477/2007 do Banco Central do Brasil, onde a mesma dispõe sobre a Instituição de Componente Organizacional de Ouvidoria pelas Instituições Financeira, e com a redação dada pela Resolução 3.489/2007 também do Banco Central. A Ascoob Central, diante da necessidade de cumprir com a determinação do Banco Central do Brasil, firmou convênio com o sistema Cresol Baser para utilização do mecanismo de ouvidoria, e já está operacional desde o início de 2011 com todas suas filiadas, onde as denúncias, reclamações ou sugestões podem ser feitas através do DDG 0800 643 1981.

É INTELIGENTE fazer a paz com o passado. Ele NOTA 10 – CAPITAL SOCIAL é imutável. Aceite-o como ele foi. É inteligente tamO Capital Social está composto pela participação de 05 cooperativas associadas, representando o valor total de bém não querer carregar hoje o possível sofrimento de R$ 991.000,00 amanhã. Suporte hoje a dor de hoje. Não acrescente a Descrição 31/12/2011 31/12/2010 de ontem, nem tente arcar com a de amanhã. E aprenda Capital Integralizado 991.000,00 862.000,00 Total 991.000,00 862.000,00 com a dor. Mesmo o acontecimento mais negativo tem algum ponto luminoso.

31/12/2010 1.670,69 1.670,69

Fiscais e Previdenciárias: Descrição INSS a recolher sobre serviços terceiros ISS a recolher sobre serviços terceiros IRRF a recolher sobre salários INSS a recolher sobre salários FGTS a recolher sobre salários PIS a recolher sobre salários Contribuição Sindical a Recolher Total

NOTA 14 – SISTEMA DE OUVIDORIA

DIFICILMENTE passa um dia sem que tenhamos algum sofrimento. Se o sofrimento é inevitável, cada um de nós tem o direito de escolher a maneira como vai sofrer. A pior alternativa é fechar-se em si mesmo e revoltar-se. Neste caso, a pessoa acrescenta ao seu sofrimento, o sofrimento maior da revolta. Porém, podemos escolher outra abordagem: acolhê-lo com paciência e serenidade. Isso não significa passividade. Temos o dever de superar todo o sofrimento, até por uma questão de fé.

Fiscais e Previdenciárias: Descrição 2011 2010 INSS a recolher sobre serviços terceiros 0,00 231,00 _____________________________ ____________________________  ISS a recolher sobre serviços terceiros 0,00 105,00  IRRF a recolher sobre salários 579,25 143,02  INSS a recolher sobre salários 6.943,04 4.075,90  FGTS a recolher sobre salários 945,52 625,60  PIS a recolher sobre salários 118,19 78,20 Contribuição Sindical a Recolher 102,67 0,00 Total 8.688,67 5.258,72 Diversas: Descrição Recursos do Projeto – BID Recursos do Projeto – Rabobank Provisão Férias Provisão INSS sobre Férias Provisão FGTS sobre Férias Provisão PIS sobre Férias PIS s/ Décimo Terceiro FGTS Sobre Décimo Terceiro Provisão Cédula Conselho Fiscal Serviços de Terceiros a Pagar Total

Risco de encargo da dívida – este risco é oriundo da possibilidade da entidade vir a incorrer em perdas por conta de flutuações nas taxas de juros ou outros indexadores de dívida para com seus cooperados, que aumentem as despesas financeiras captados no mercado. A Cooperativa monitora continuamente as taxas de juros de mercado com o objetivo de avaliar a eventual necessidade de derivativos para se proteger contra o risco de volatilidade dessas taxas.

Abatido, um jovem deixou que a tristeza tomasse conta de sua vida. Não saía de casa, não participava de nada, não mais se interessava pelos outros. Amadurecido pela experiência, um mestre pediu ao jovem que colocasse uma mão cheia de sal num copo de água. Qual é o gosto? O jovem admitiu que era horrível. O mestre sugeriu então outra experiência. Dirigir-se a um lago carregando em sua mão um punhado de sal, que foi jogado em suas águas límpidas. Beba um pouco desta água, pediu o mestre. Qual é o gosto? Bom, admitiu o jovem.

Em 31 de dezembro de 2011, os principais instrumentos financeiros estão descritos a seguir:

DESCRIÇÃO

- Fatores de Risco –

_____________________________ ____________________________     

Considerações gerais:

2010 1.451.347,33 1.451.347,33

31/12/2011 2.012,09 2.012,09

11

A dor na vida

Em atendimento à Deliberação CVM nº 566, de 17 de dezembro de 2008, que aprovou o Pronunciamento Técnico CPC 14, e à instrução CVM nº 475, de 17 de dezembro de 2008, a entidade efetuou uma avaliação de seus instrumentos financeiros.

NOTA 09 – OUTRAS OBRIGAÇÕES

Sociais e Estatutárias: Descrição FATES – Resultados com associados Total

TRIBUNA FEIRENSE

NOTA 05 – TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS.

Esta rubrica é composta por valores com remuneração, sendo os depósitos a prazo aqueles mantidos em conta de aplicação financeira dos associados, os quais são remunerados mensalmente conforme a política de captação da ASCOOB CENTRAL. Descrição Depósitos à Prazo Total

Os valores contábeis e de mercado dos instrumentos financeiros da Cooperativa em 31 de dezembro de 2011 e 2010 são como segue:

DESCRIÇÃO

31/12/2011 165.073,35 201071.909,45 115,23 106.910,75 127.103,83 10.002,15 127.219,06 2.400,00

Os valores contábeis e de mercado dos instrumentos financeiros da Cooperativa em 31 de dezembro de 2011 e 2010 são como segue:

NOTA 12 – DESPESAS DIVERSAS

d - Depósitos – O principal propósito desse instrumento financeiro é gerar recursos para gerenciar as necessidades de seus fluxos de caixa no curto prazo. São classificados como passivos financeiros não mensurados ao valor justo, e estão contabilizados pelos valores recebidos. Os valores de mercado desses depósitos são equivalentes aos seus valores contábeis, por se tratarem de instrumentos financeiros com características exclusivas oriundas para gerenciar fluxo de caixa.

DESCRIÇÃO

31/12/2011

31/12/2010

Disponibilidades

57.529,48

127.219,06

Relações Interfinanceiras

0.00

0.00

Operações de Crédito (Curto e Longo Prazos)

0.00

0.00

Depósitos

1.189.197,58

1.451.347,33

- Fatores de Risco – Risco de encargo da dívida – este risco é oriundo da possibilidade da entidade vir a incorrer em perdas por conta de flutuações nas taxas de juros ou outros indexadores de dívida para com seus cooperados, que aumentem as despesas financeiras captados no mercado. A Cooperativa monitora continuamente as taxas de juros de mercado com o objetivo de avaliar a eventual necessidade de derivativos para se proteger contra o risco de volatilidade dessas taxas. NOTA 14 – SISTEMA DE OUVIDORIA


12 TRIBUNA FEIRENSE

Feira de Santana, sexta-feira, 13 de abril de 2012

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