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Cresce em 26,3% participação de estrangeiros no mercado de trabalho
OPINIÃO
Maior parte de vagas são preenchidas por profissionais pouco qualificados; haitianos lideram contratações Entre 2013 e 2014, a participação de estrangeiros no mercado de trabalho brasileiro cresceu 26,3%. Os dados, divulgados no final de 2015, são da Relação Anual de Informações Sociais (Rais). O número de haitianos (maior contingente de trabalhadores estrangeiros do País) mais do que dobrou, subindo de 11,3 mil para 23,9 mil em 2013. Do total de carteiras assinadas em 2014, 7,1 mil eram de paraguaios, número parecido com os de bolivianos. Benegaleses, senegaleses e ganeses representam quase 4 mil contratações. Os segmentos que mais contratam estrangeiros são abate e fabricação de produtos de carne (8,3 mil), restaurantes (5,8 mil), varejo (5,7 mil) e construção de edifício (4,5 mil). “Os movimentos migratórios não respondem tão rapidamente assim à mudança conjuntural”, diz Wagner Oliveira, economista, um dos autores de estudo sobre o tema divulgado pela Diretoria de Análise de Políticas Públicas (DAPP), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), com base em dados da Polícia Federal. O caso do ramo têxtil, que emprega volume cada vez maior de bolivianos e paraguaios, é exemplar. Pesquisador do tema, o soció-
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logo Carlos Freire observa que mais de 60% dos operadores de máquina de costura daquelas nacionalidades alocados na região metropolitana de São Paulo têm menos de 29 anos, situação que se inverte entre as cos-
tureiras brasileiras, dentre as quais menos de 20% estão dentro daquela faixa etária. “Essa distribuição mostra que existe um problema de reposição de mão de obra no setor.” Saiba mais: fsindical.org.br
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OPINIÃO
O trabalhador e a crise econômica Diante do quadro da estagnação econômica do Brasil, da confusão fiscal, dos desacertos da política e do risível governo, a pergunta que precisamos fazer é – E o trabalhador? Somos nós, os do chão das fábricas, dos andaimes da construção civil, os lavradores, os motoristas e trocadores de ônibus, os vendedores das lojas, os deserdados das prioridades da nação, os primeiros a pagar – e pagar caro – pela crise. Afinal, somos os primeiros a receber a carta de demissão, o famigerado “bilhete azul”. Claro, ninguém sai ileso de uma hecatombe como esta. Vejamos, no entanto, o nosso lado. O empresário, por maiores dificuldades que passe, sempre haverá como reduzir seus custos, demitir seus funcionários, parcelar seus impostos, diminuir investimentos, hibernar tempo bastante até passar a tempestade. Os governos, em todas as suas instâncias, reduzirão investimentos, criarão mais impostos, cobrarão com mais rigor seus créditos e de uma forma ou outra sobreviverão. Até porque são governos e nunca vão à falência. E, como sempre, culpam a oposição e o mundo pela crise que criaram. Nosso caso é diferente. É enfrentar o inferno do desemprego sem dó nem piedade. A Inflação a nos comer vivos. É panela vazia, menino sem leite e remédio, luz e água cortadas, desesperança e cabeça quente. Saúde pública que não existe, ensino público de má qualidade e agora com orçamento reduzido em mais 30%. Sem falar da mudança da regra do seguro desemprego, claro, contra o trabalhador. Temos ainda que suportar a ironia de chamar o Brasil de “pátria educadora”. Filas e mais filas na busca de novo emprego e receber o não a toda hora. Haja autoestima ou fé no futuro. Sofremos, em passado recente, a crueldade de nos conduzirem e estimularem o uso de nosso sagrado FGTS para comprar ações da Petrobrás. Virou pó nosso fio de esperança. Hoje sabemos as razões. Nossos sindicatos de trabalhadores agora trabalham dobrado nas homologações de demissões. É missão cruel que a lei lhes impõe, de braços e mãos atados sem poder, ou saber, o que e como fazer. Como mudarmos esta roda de desespero? Com o acabar com este inferno dantesco? A quem apelar para solução de nossas dores? A esperança, aquela que na maioria das vezes não realiza, é a única a que apegar. A insegurança, física e mental, fez morada em nossas vidas. Nossos medos só aumentam. Não há como ter fé de barrigas vazias, nas palavras de Santo Agostinho.
Pátria Educadora No dia de sua posse, a presidente Dilma anunciou que o Brasil seria a Pátria Educadora. Estava indicando que a Educação seria eixo fundamental do seu segundo governo. Educação básica, educação técnica e educação superior. Porém, com a crise e o ajuste fiscal, essa meta ficou prejudicada. Aliás, o próprio Ministério da Educação se mostra em segundo plano, pois em apenas um ano viu Mercadante assumir a Pasta, depois ocupada por Janine Ribeiro e, meses atrás, voltar a ser conduzida pelo mesmo Mercadante. No Estado de São Paulo, o governador Alckmin também põe a Educação em segundo plano ao tentar fechar um grande número de escolas. O mesmo governador não tem conseguido estabelecer uma relação trabalhista tranquila com o professorado, fato que gera seguidas e prolongadas greves. Nessa conjuntura, a única notícia boa na Educação é que o governo federal aumentou o Piso do professor para R$ 2.135,64, superando a inflação do período. Vale lembrar que o professor – uma das profissões mais importantes da história – só foi conquistar Piso salarial em 2008, no governo Lula. Mesmo assim, em se falando de Pátria Educadora, merecem muito mais. José eles Pereira dos Santos Na verdade, a Educação Presidente do Sindicato dos nunca Metalúrgicos de Guarulhos foi assumida por nossos egoverRegiãocomo e secretário nacional nantes prioridade dedeseus Formação da Força Sindical projetos. Com uma única exceção, pereira@metalurgico.org.br que merece registro. A exceção é PereiraMetalurgico Leonel Brizola, o líder trabalhiswww.pereirametalurgico.blogspot.com.br ta que defendia a Educação e
GERAL
investia maciçamente no setor. Brizola governou o Rio Grande do Sul entre o final dos anos 50 e começo dos 60. Lá, construiu a impressionante marca de 6.311 escolas – destas, 5.902 primárias, 278 técnicas e 131 ginásios. Ao governar o Rio de Janeiro, duas vezes, nos anos 80, construiu cerca de 500 Cieps, escolas grandes, em período integral. Para se ter ideia do investimento, basta dizer que Brizola empenhou 52% do orçamento do Estado em Educação, incluindo os Cieps (projetados por Oscar Niemeyer), a reforma de todas as escolas da rede estadual e a melhoria salarial dos professores. Fiz questão de escolher o tema Educação pela sua inquestionável importância social e estratégica e também a fim de mostrar que dá pra fazer, desde que exista vontade política. Pátria Educadora não pode ser apenas um slogan. Ao tratar do tema, quero homenagear também o gaúcho de Carazinho, órfão de pai, engraxate, operário braçal, engenheiro e governador de dois Estados. Brizola faria 94 anos sexta, dia 22. Considero que o Brasil jogou fora uma grande oportunidade, quando, em 1989, levou Collor e Lula ao segundo turno. Brizola era da Internacional Socialista e ligado aos políticos mais avançados da época, como Willy Brandt, Mário Soares e Nelson Mandela. Teria feito o País avançar. Os homens passam, os exemplos ficam. Viva Brizola. Este artigo foi publicado no jornal Guarulhos Hoje, dia 20 de janeiro de 2016.
CURTAS
Ministro assina Termo de Compromisso para garantir condições dignas a trabalhadores dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 O ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rossetto, assinou nesta terça-feira (19), na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Rio de Janeiro (SRTE/RJ), Termo de Compromisso para Aperfeiçoar as Condições de Trabalho no Setor de Turismo e Hospitalidade nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. Participam também do acordo entidades representantes do turismo nacio-
nal, centrais sindicais e trabalhadores do segmento hoteleiro. O objetivo é estabelecer diretrizes para tratar das relações trabalhistas durante os Jogos e promover campanha relacionada ao Trabalho Decente, com ênfase no combate ao trabalho infantil e à exploração sexual de crianças e adolescentes. Para o ministro Miguel Rossetto, com a assinatura do termo, reafirma-se um compromisso público das empresas e
sindicatos com todos os trabalhadores, os quase 120 mil homens e mulheres cuja atividade vai assegurar o sucesso dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. “Queremos que, dentre os legados fundamentais, fique claro para o país e o mundo que somos capazes de respeitar as relações de trabalho durante esse grande evento”, declarou.
Copom mantém juros em 14,25% após protesto de Centrais na avenida Paulista nesta terça (19) Depois de altas seguidas, o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, decidiu, nesta quarta (20), manter a taxa básica de juros (Selic) em 14, 25% ao ano. A decisão de não aumentar o índice aconteceu um dia depois de as Centrais Sindicais protestarem na avenida Paulista contra os altos juros. Participaram do ato, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a Central Geral dos Trabalhadores (CGTB), a Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Força
Sindical, Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) e a União Geral dos Trabalhadores (UGT). Durante o ato, os sindicalistas elevaram as críticas à política econômica do governo Dilma Rousseff. Wagner Gomes, secretário-geral da CTB, frisou que a elevação dos juros só traz prejuízos aos trabalhadores. “A responsabilidade pela política econômica não é do Banco Central, mas sim do governo e o resultado já sabemos. Significa mais desemprego, menos produção e menos consumo”, argumentou o dirigente.
Preocupação compartilhada pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente de São Paulo (Sintaema), Renê Vicente. “Essa política de juros incentiva a especulação em detrimento da produtividade. O país carece de desenvolvimento com distribuição de renda. Daí a importância dessa unidade de ação que vemos hoje aqui na discussão da política de juros altos, que só traz o atraso para o país”, afirmou Renê Vicente. Saiba mais: sites das Centrais.
CATe móvel atende trabalhadores no Centro de São Paulo no próximo dia 25, aniversário da cidade As unidades móveis do Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo (CATe), oferece seus serviços às regiões mais afastadas do centro, de segunda a sexta, das 8 às 17 horas. O munícipe tem a disposição: emissão da primeira e segunda via da carteira de trabalho, habilitação do segurodesemprego, atendimento ao microempreendedor individual (MEI), além de poder se candidatar a oportunidades de emprego.
Na próxima segunda-feira, 25, aniversário da cidade de São Paulo, moradores da zona leste da capital contarão com a programação do CATe no evento “Dia do Bem”, no centro, das 10h às 16h. Durante o evento, o visitante também poderá conferir outras atividades como orientações jurídicas, exames preventivos, ações culturais e uma tenda especial de atendimento para dependentes químicos e seus familiares.
Subsede Itaquaquecetuba 11 4642-0381 / 4642-0792
Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região (11) 2463.5300
EXPEDIENTE
Protesto de aposentados conta com apoio dos metalúrgicos de Guarulhos
Saiba mais: mte.gov.br
BRASÍLIA
Sede Guarulhos 11 2475-6565
Vandeir Messias, presidente da Força Sindical Minas Gerais.
21 de janeiro de 2011 - número 29 - ano 1
Pessoas que desejam formalizar seu negócio ou receber algum tipo de orientação podem utilizar o MEI móvel, que estará na Praça da República durante toda a semana. Nesse equipamento, o munícipe tem acesso à orientação sobre nota fiscal, impressão do comprovante de inscrição e situação cadastral (CNPJ), alteração cadastral e cancelamento do MEI.
Protesto do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi), vinculado à Força Sindical, nesta quinta (21), contou a participação de dirigentes do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região. Foi na avenida Paulista. Passeata começou perto do Paraíso e terminou no Vão Livre do Masp (Museu de Artes de São Paulo). Para Edmilson Felipe Nery, presidente da Atmag (Associação dos Trabalhadores Metalúrgicos Aposentados de Guarulhos, o protesto teve como objetivo ampliar a visibilidade das lutas da categoria. “Algumas das nossas reivindicações são aumento acima da inflação também para quem recebe benefício maior que o salário mínimo; manter as farmácias populares, antecipação da 1ª parcela do 13º para junho; fim do Imposto de Renda para aposentados; e contra a idade mínima para se aposentar”, enumera Edmilson. Saiba mais: metalurgico.org.br
Sede campestre funciona aos sábados, domingos e feriados
Saiba mais: http://goo.gl/m7souc
www.comerciariosdeguarulhos.org.br imprensa@comerciariosdeguarulhos.org.br
www.metalurgico.org.br sindicato@metalurgico.org.br
A Sede Campestre do Sindicato dos Comerciários de Guarulhos funciona aos sábados, domingos e feriados, das 8 às 17 horas. Podem usufruir do local comerciários do Sindicato e suas famílias. O trabalhador pode levar até cinco convidados, que pagam entrada de R$ 15 (crianças convidadas de até dez anos não pagam). O espaço conta com piscinas, quadras esportivas, campo de futebol, playgrond e quiosques com churrasqueiras. “Para frequentar a sede campestre, é necessário estar em dia com as mensalidades e apresentar as carteirinhas de sócio e dependentes, se houver. Caso haja mensalidades em atraso, o acerto das mesmas poderá ser feito na sede do Sindicato, através do pagamento dos boletos nas agências bancárias ou, ainda, na recepção da Sede Campestre”, explica no site da entidade. Mais informações: (11) 46561783 e (11) 2475-6565.
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