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CUT organiza atos unificados com categorias em campanha salarial Entre os objetivos também está ampliar a luta em defesa da Petrobras
Manifestações com trabalhadores das mais diferentes categorias acontecerão em todo o Estado de São Paulo no próximo dia 15
Na próxima terça (15), a Central Única dos Trabalhadores (CUT), estadual São Paulo, promoverá manifestações públicas. O mote é “Em Defesa da Democracia, do Emprego e do Salário”. Participação milhares de trabalhadores de todas as categorias ligadas à Central em campanha salarial neste semestre. Na capital, o ato será na avenida Paulista, em frente à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a partir das 9 horas. Douglas Izzo, presidente da CUT
-SP, afirma: “Em primeiro lugar, nosso objetivo é mostrar de uma forma geral para os setores conservadores, que tentam impor uma pauta de retirada de direitos, e para os setores golpistas que não aceitam o resultado das urnas, que nós estamos nas ruas para defender os direitos dos trabalhadores e a democracia. Sem democracia não há sequer possibilidade de os trabalhadores se organizarem e reivindicarem seus direitos”. Outro objetivo é fortalecer a luta
em defesa da Petrobrás. O secretário-geral da entidade, João Cayres, explica: “Nós temos sofrido um ataque muito grande, por várias questões, e uma delas é esse cerco à Petrobrás. É importante ficar claro que existem 70 mil empresas que compõem a rede de fornecedores do setor petroleiro, e que têm sido prejudicadas pelo modo como as investigações estão sendo conduzidas”. Saiba mais: cut.org.br
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Inscrição para seminário de segurança e saúde é até o dia 23 deste mês Cipeiros, técnicos e engenheiros de segurança, médicos e enfermeiros do trabalho, além de estudantes, podem participar do 20º Seminário de Segurança e Saúde do Trabalho. O evento será dia 26 deste mês (sábado), no auditório da sede da entidade, região central de Guarulhos, a partir das 9 horas. Serão dois os temas principais: “Ferramentas de identificação e controle dos riscos ambientais” e “Conjuntura Econômica”. Inscrições estão abertas e podem ser feitas até dia 23, somente pelos telefones (11) 49659339 ou 4965-9317. Falar com Nildo, Rodrigo ou Andréia. Saiba mais: metalurgico.org.br
Sócio comerciário tem descontos em passaporte do Parque da Mônica O Sindicato dos Comerciários de Guarulhos fechou um novo convênio. Sócios e dependentes ganham desconto especial para passaportes do Parque da Mônica. O valor diretamente no Parque é de R$ 178,00 (pacote para duas pessoas, o que significa R$ 89,00 por pessoa). Para o comerciário, o preço é R$ 62,00 por pessoa. Os ingressos podem ser comprados somente na sede do Sindicato: rua Morvan Figueiredo, 65, Centro, Guarulhos. Mais informações, ligue (11) 2475-6565. Saiba mais: comerciariosdeguarulhos.org.br
Químicos de Guarulhos promovem 27o Encontro de Cipeiros em Caraguá O Departamento de Saúde, Segurança e Meio Ambiente do Sindicato dos Químicos de Guarulhos (Sindiquímicos) promoverá o 27o Encontro de Cipeiros, de 25 a 27 de setembro. Será na Colônia de Férias da entidade, em Caraguatatuba, litoral paulista. Estão previstas palestras sobre saúde e segurança no ambiente de trabalho. Outras atividades: transmissão de informações atualizadas sobre o setor (inclusive quando a Normas Regulamentadoras, as NRs), reuniões entre cipeiros e membros do SESMT para troca de experiências, identificação do papel e das ações da Cipa e do SESMT, além de apresentação e promoção de ações que reduzam ou eliminem os riscos de acidentes e à saúde no ambiente de trabalho.
opinião
A questão UBER não é fácil de resolver De um lado incorre no mito da desregulação perfeita, segundo a qual basta desregular para o mercado encontrar o equilíbrio. Nem sempre é assim. Há diversos elementos a serem apurados, como o da concorrência predatória, o da invasão da informalidade e, atrás dela, do crime organizado. Uma regulação perfeita seria conveniente para o mercado de táxis. O taxista convive com picos e vales de oferta. Muitas vezes suporta períodos de vacas magras aguardando o período de bonança. Além disso, exerce uma atividade formal, com carta de motorista, licença profissional, licença para possuir um táxi. Além disso, além da fiscalização do Detran, passam pelo crivo das cooperativas de taxistas e das empresas de táxis. Sendo assim, a invasão do mercado por concorrentes predatórios – carros particulares, sem custos de regulação – poderia desorganizar o mercado formal. O senão da história é que o mercado de táxis é repleto de imperfeições. Hoje em dia, para entrar no mercado um taxista precisa adquirir o alvará de alguém. Ou então ligar-se a algum político que consegue cotas para correligionários. Pela lei, alvarás não podem ser vendidos. Basta declarar que foi doado e receber por fora. Na praça de São Paulo, está em R$ 60 mil. Para aderir a uma cooperativa, são R$ 30 mil de luvas, em média, além das mensalidades. Os pontos mais solicitados têm dono. E para entrar nele pagam-se luvas altíssimas: estima-se em algo em torno de R$ 500 mil para operar no ponto de táxi de Guarulhos.
PLANO ESTRATÉGICO
União Geral dos Trabalhadores (UGT) define ações para 2015 e 2016 em reunião nacional da Diretoria Executiva Debater o plano estratégico de ações sindicais para os últimos meses de 2015 e para o ano de 2016. Este é o objetivo da reunião da Direção Executiva da União Geral dos Trabalhadores (UGT), que começou nesta quarta (9) e termina hoje (10). Participam líderes das cinco regiões do País (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul), além de economistas do Instituto de Altos Estudos Brasileiros, da Central. Segundo Francisco Pereira (Chiquinho), secretário de Organização Política da Central, é preciso ampliar o
corpo a corpo com parlamentares em Brasília. “A central deve acompanhar de perto as ações do Congresso Nacional e os projetos de interesse dos trabalhadores e da sociedade como um todo. Se possível, fazendo plantões nas sessões parlamentares”, diz texto publicado no site da entidade. Roberto Santiago, vice-presidente nacional da UGT e presidente do Instituto de Altos Estudos, concorda. Para ele, de acordo com texto no site, a Central “deve promover encontro com os deputados, em Brasília, para fazer
chegar aos parlamentares o posicionamento da central diante da situação político/econômica do País. Santiago disse que o Instituto de Altos Estudos da UGT reúne economistas, sociólogos e pesquisadores aptos a apresentarem propostas para um Brasil melhor”. Segundo estudo do Instituto de Altos Estudos Brasileiros, 37,7% da população brasileira confia nas ações dos Sindicatos. Já a confiança nos partidos políticos é de apenas 15%. Saiba mais: ugt.org.br
Sindicato dos Metalúrgicos do ABC inicia greve na Ford por tempo indeterminado para reverter demissões Cerca de 4,3 mil funcionários da Ford, em São Bernardo do Campo (ABC paulista), entraram em greve, por tempo indeterminado, a partir da manhã desta quinta (10). De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, que aprovou o protesto em assembleia na porta da fábrica, objetivo é evitar 200 demissões anunciadas pela empresa nesta quarta (9). “Não vamos aceitar essa postura ar-
bitrária e irresponsável da empresa após anos de negociação com os trabalhadores. Agora é greve até que a Ford volte a conversar e reveja as demissões”, afirma o diretor executivo do Sindicato, Alexandre Colombo, que é funcionário da Ford. Segundo José Quixabeira de Anchieta (Paraíba), coordenador geral“Com essa atitude, a fábrica rasga parte do acordo aprovado em março, que ga-
rante estabilidade até março de 2017. Isso mostra o rompimento das negociações com o Sindicato. A luta é agora”, defendeu o coordenador geral do SUR e CSE, José Quixabeira de Anchieta, o Paraíba. Os encaminhamentos da greve serão feitos a cada dia na porta da fábrica. Saiba mais: smabc.org.br
rais
Dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego mostram crescimento na geração de empregos em 2014 Em 2014, o mercado de trabalho nacional gerou mais de 623 mil novas vagas de emprego com carteira assinada, além de aumento de estatutários. O número mostra crescimento de 1,27% em comparação com 2013. Os dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) - foram divulgados nesta quarta (9), pelo ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias. Seguindo a mesma tendência do Ca-
Sede Guarulhos 11 2475-6565
dastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o relatório revela também foram gerados mais de 5 milhões de empregos com carteira assinada e estatuários no País, de janeiro de 2011 a julho 2015. Com esse crescimento, o montante de vínculos empregatícios, ativos em 31 de dezembro de 2014, atingiu 49.571 milhões, ante 48.948 milhões do ano anterior. O aumento nos rendimentos médios
Subsede Itaquaquecetuba 11 4642-0381 / 4642-0792
Não adianta dizer que o taxista é favorecido porque compra carros com isenção de impostos. No caso dos particulares, o custo marginal do táxi é apenas o combustível utilizado em cada corrida e o desgaste da quilometragem, porque a atividade de taxista é marginal. Mencionam-se estatísticas nos EUA, segundo as quais de 70 a 80% dos uberistas viraram tempo integral. Pode ser. No caso dos taxistas diaristas das grandes frotas, a possibilidade de aderir ao UBER lhes abriria um novo mercado. Com o que pagam mensalmente aos proprietários de frotas, poderiam financiar um carro próprio, ainda que sem as isenções previstas para táxis. Outra vantagem é que o UBER trabalha com geo-referenciamento e com uma carteira de cartões de crédito – nos moldes do Paypall. Definida a origem e o destino, o próprio sistema calcula automaticamente a distância, o preço da corrida e lança no cartão de crédito do usuário. Especialmente para turistas e homens de negócio, é a melhor maneira de não ser ludibriado por roteiros aumentados. Taxímetros tornam-se instrumentos tão pré-históricos quanto os antigas Capelinhas. Mas, em suma, são reflexões inconclusivas de quem ainda não tem opinião formada. Ajudariam se acrescentassem outros pontos de análise.
Mais ainda: parte do mercado é atendido por companhias de táxis que cobram diárias altas de seus motoristas meramente para fornecer-lhes um carro licenciado. É aí que entra o UBER. Em princípio é um sistema aberto que permitiria a qualquer proprietário de automóvel se cadastrar e receber pelas corridas contratadas.
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CURTAS
10 de setembro de 2015 - número 14 - ano 1
dos trabalhadores formais, que obteve, em 2014, um ganho real de 1,76% em relação ao mês de dezembro de 2013, foi outro dado positivo. No ano, houve uma elevação no rendimento para R$ 2.449,11, contra R$ 2.406,83 de 2013. Esse cenário dá sequência à trajetória de crescimento da remuneração observada nos últimos anos. Saiba mais: portal.mte.gov.br
opinião
Trabalhador ameaçado pela crise O governo brasileiro vive um período turbulento, enfrenta obstáculos e instabilidades econômicas e política. Momentos como esse requerem foco redobrado na defesa dos direitos e nos interesses daqueles que são sempre mais afetados pelas crises: os trabalhadores. Fatos recentes demonstram uma pressão para que a conta dos problemas financeiros do Brasil seja paga pela classe trabalhadora, impulsiona o mercado (com produção e consumo), mesmo que recessivo. Alguns exemplos são a aprovação das Medidas Provisórias 664 e 665, que restringem o acesso a direitos trabalhistas como seguro-desemprego e pensão por morte. Por outra frente, a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 4.330/04, que tenta ampliar a terceirização e, consequentemente, ataca a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), uma das maiores conquistas legais dos trabalhadores. Agora, a matéria está no Senado, como PL 30/15. Superar barreiras - O Brasil já deu provas de que é capaz de promover avanços na qualidade de vida, na segurança financeira e no bem-estar social. Retroceder agora seria um erro, além de representar uma ameaça para a estabilidade no emprego e nos direitos dos trabalhadores. Portanto, contas precisam ser feitas e barreiras, superadas. Ainda assim, é necessário vigilância para evitar que o momento conturbado seja utilizado como desculpa por aqueles que buscam oportunidades para solapar conquistas. Esses profissionais já sofrem os efeitos da inflação, que aumenta a cada mês os custos com a feira e o mercado, e convivem muitas vezes com a diminuição do consumo. Um exemplo é a categoria comerciária, na qual boa parte depende das comissões para complementar seus salários. A mesma categoria também é afetada pelas mudanças nos direitos trabalhistas, já que é dominada por trabalhadores jovens. Pelo menos 28% dos comerciários possuem de 18 a 24 anos e 19% têm entre 25 e 29 anos. Esses jovens do comércio, de maneira geral, estão no primeiro emprego, em busca de estabilidade e independência financeira, seja para pagarem estudos e especializações, seja para ajudar no sustento das famílias. Retomada de investimento - A crise em que o País está não será superada com meras manobras e malabarismos econômicos, muito menos com a punição daqueles que sempre sustentaram a nação. É preciso retomar o investimento e a atividade produtiva para aumentar as oportunidades de emprego, melhorando a distribuição de renda e as políticas sociais e de defesa da classe trabalhadora. O projeto de desenvolvimento nacional deve ser centrado exatamente no fortalecimento econômico da população, com combate à inflação e ao aumento dos juros. A defesa do emprego e do poder de compra dos trabalhadores, o apoio às micros, pequenas e médias empresas também são necessários, entre outros pontos. A saída para a crise em que o Brasil se encontra não passa pela redução de direitos e benefícios trabalhistas tão almejada por grupos econômicos e rentistas que pressionam o Congresso Nacional e tentam tirar proveito da instabilidade política, mas pelo caminho inverso. Esse caminho respeita a base econômica do Brasil e a valoriza, propiciando condições para que o trabalho possa retomar o ritmo de crescimento. Para que isso ocorra, a população deve fazer coro com as centrais sindicais que continuam unidas, representando os trabalhadores na luta contra o retrocesso econômico e em defesa dos direitos trabalhistas.
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