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Dieese aponta que 52% dos acordos salariais tiveram ganho real em 2015
OPINIÃO
De acordo com a entidade, organização sindical e mobilização de trabalhadores elevaram os índices no final do ano
O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgou nesta quarta (6) balanço de acordos salariais de 708 unidades de negociação na indústria, comércio e serviços de 2015. De acordo com o estudo, 52% dos reajustes apresentaram ganhos acima da inflação, 30% foram em valor equivalente à variação do índice e 18% ficaram abaixo. O aumento real médio em 2015 foi de 0,23%. Foram analisados os reajustes em quase todo o território nacional. “Cerca de 38% do total dos reajustes ou 69% dos reajustes acima da inflação resultaram em ganhos de até 1%; e aproximadamente 12% de todos os reajustes - ou 66% dos que ficaram abaixo da inflação - resultaram em perdas de até 1%. Estas duas faixas, mais os reajustes em valor igual ao INPC, abrangem cerca de 79% do painel analisado. Também chama a atenção o fato de que 11% dos reajustes
tenham resultado em ganhos reais entre 1% e 2% acima do INPC”, explica trecho do balanço. Segundo o trabalho, o desempenho das negociações salariais não foi o mesmo ao longo de 2015. “À medida que o ano avançava, menos categorias tiveram ganhos reais. De janeiro a junho, a queda na proporção dos reajustes acima da variação do INPC foi contrabalançada pelo aumento na proporção tanto dos reajustes iguais à variação do índice, como na dos reajustes abaixo”, diz. A partir de julho, os reajustes abaixo da inflação deixam de subir e passam gradualmente a perder peso relativo para os reajustes iguais à inflação (salvo no mês de agosto, quando os reajustes acima da inflação são os mais frequentes). Em novembro, o quadro muda novamente: a proporção dos reajustes abaixo da inflação torna a subir, atingido o patamar de
35%, os reajustes iguais à inflação, que já vinham subindo, salvo em agosto, atingem a sua maior marca no ano (57%) e os reajustes acima da inflação atingem o seu nível mais baixo: 8%. O nível de emprego e a conjuntura econômica são fatores importantes para o sucesso de uma campanha salarial. Com aumento do desemprego, as negociações arrefeceram. “Outros fatores, como a força da organização sindical e a capacidade de mobilização dos trabalhadores, não podem ser ignorados. Por sinal, uma das possíveis explicações para a reversão da piora dos resultados no começo do segundo semestre pode ser atribuída ao fato de que esse período do ano concentra as datas-bases de algumas das principais categorias profissionais brasileiras”, destaca o Dieese. Saiba mais: dieese.org.br
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OPINIÃO
Viés de classe A luta contra a recessão sempre foi dura. É defensiva ao extremo e as parcas vitórias merecem a comemoração em dobro. Cada emprego poupado, cada ganho de salário, cada direito validado merecem medalha. No campeonato da recessão os campos de disputa são inclinados contra nós, o juiz rouba descaradamente e os torcedores não têm confiança plena em nosso time. O amor à camisa, a experiência e coesão dos jogadores e dos técnicos e a garra, quando o primeiro tempo foi horrível e o segundo se aproxima de um fim melancólico, podem – quase como um milagre – equilibrar o jogo. A recessão que estamos sofrendo não é a pior das que já passamos. Basta lembrar a recessão dos anos 80 (ainda com ditadura militar) e a dos anos 90 (já com a democracia reconquistada). Atualmente, para vantagem nossa, o colchão de proteção social e os ganhos anteriores amenizam o quadro e não têm deixado que à recessão se acrescente uma crise social agressiva. Os maus ventos soprados têm vindo da política e do moralismo justiceiro, destilando desconfiança, desunião e descrédito. É preciso, portanto, além do empenho de lutar, buscar na experiência do movimento sindical aqueles elementos de unidade capazes de nos fortalecer. A Conclat do Pacaembu (para o movimento sindical) e o Compromisso pelo Desenvolvimento (para o movimento em aliança com os empresários produtivistas) são as plataformas capazes de dar sustentação a luta. Combinadas com a resistência pontual e possível podem fazer a diferença. Os metalúrgicos de São Paulo e do Paraná, por exemplo, que se afirmaram nas lutas contra as recessões anteriores com iniciativas audaciosas e com propostas e conquistas que, em seguida, balizaram os avanços dos trabalhadores estão desafiados, agora, a manter o mesmo protagonismo de antes e, pelo seu peso e experiência, ajudar ao conjunto do movimento sindical a enfrentar e superar a recessão atual, introduzindo o viés de classe na crise política.
07 de Abril de 2016 - número 40 - ano 1
O Homem Morcego, o Garoto de Krypton, os EUA e o Controle do Entretenimento. O recorde batido por Batman x Superman no Brasil, de maior bilheteria arrecadada em um fim de semana de estreia – quase 35 milhões de reais - com um roteiro abaixo de crítica e direito, nas filas intermináveis, a adultos vestidos de camisetas com desenhos de morcego e crianças a partir de 12 anos com roupas de super-homem, não é apenas o símbolo da indigência cultural e intelectual de parte de uma classe média que reclama da crise, mas gasta mais de 100 reais para comprar três ingressos e um “combo” de pipoca com refrigerantes de máquina, para lotar até a última poltrona os cinemas de shopping, correndo o risco dependendo do lugar - de passar calor ou ser mordido por mosquitos, ou pegar uma conjuntivite com óculos 3D tão sebosos quanto janelas de fábrica. Pode-se alegar que se trata, apenas, de uma diversão “leve”. Mas não o é. Do ponto de vista da comunicação de massa, essa “conquista” conforma, também - com a mistura de heróis da Marvel e da DC Comics com as cores da bandeira dos EUA, e as alusões de sempre a terroristas e agentes do governo norte-americano, e a descendentes de ex-moradores da Cortina de Ferro - uma celebração ao sucesso da América do Norte em produzir entretenimento superficial, artificial e rasteiro, e em fechar o ciclo do controle desse entretenimento - e da involução mental de gerações - com o domínio das grandes cadeias internacionais de cinemas, do conteúdo dos blockbusters nelas exibidos, dos canais de TV a cabo – sempre os mesmos, com os mesmos filmes e séries, em qualquer lugar do mundo – e dos softwares de computação e de busca e exibição de conteúdo, por meio de empresas como Microsoft, Google, Youtube e Netflix, por exemplo. Junte-se a isso o domínio do armazenamento e do fluxo de informações pessoais, privadas e empresariais com o controle dos grandes cabos oceânicos – que quase sempre passam por território norte -americano – e o monitoramento de agências como a NSA e as grandes redes de TV aberta – o Brasil é emblemático neste caso - que têm de defender o american way of life para continuar dispondo de acesso a filmes e séries Made in USA - e percebe-se como é ingente a luta por oferecer alguma
REIVINDICAÇÃO
alternativa autóctone, do ponto de vista cultural e histórico, às populações de cada país e de cada região do mundo, e como são essenciais mecanismos que, com todos os seus defeitos, tornem possível disputar minimamente essa luta injusta e desigual de David contra Golias, como a tão criticada Lei Rouanet, os editais da ANCINE, ou o Fundo Setorial Audiovisual, que teve uma importante vitória, no início deste mês, quando o Supremo Tribunal Federal suspendeu liminar que desobrigava as grandes operadoras de telecomunicações – graças ao governo FHC, em sua maioria controladas por capital estrangeiro - de pagar a taxa do Condecine – destinada ao financiamento de produções nacionais de cinema e televisão – cuja arrecadação, neste ano, pode chegar a 1 bilhão de reais. O controle do universo do entretenimento pelos EUA não drena apenas bilhões de dólares gastos por dezenas de milhões de brasileiros, a cada vez que eles vão ao cinema, pagam sua internet, compram um produto multinacional anunciado na TV aberta, veem um vídeo em um site de streaming, ou pagam a mensalidade da TV a cabo. Ele também limita a imaginação, a capacidade de criação e de realização de gerações de lobotomizados e fecha a porta, a milhões de jovens, do entendimento real do mundo que os cerca, justamente na fase da vida em que se processa a sua formação, abrindo caminho – como diria a direita - para a implantação de “ideologias exógenas”, e para o culto a símbolos nacionais e a instituições – como as forças armadas – de outros países, em um processo de permanente, contínua, lavagem cerebral. São coisas assim, aparentemente anódinas, que ajudam a explicar porque cada vez mais pessoas que até algum tempo atrás eram apenas imbecis simples, padrão 1.0, estão se transformando rápida e repentinamente, em imbecis-fascistas, babosos e pavlovianos, com a mesma velocidade de propagação viral geométrica com que multidões de figurantes atacados por mortos-vivos se contaminam, logo depois de serem mordidos, e se transformam – correndo para estraçalhar com os dentes em riste quem quer que surja à sua frente- nos ensanguentados e pavorosos zumbis dos filmes norte -americanos.
CURTAS
Ricardo Patah, presidente da UGT e do Sindicato dos Comerciários de SP distribuirá SP, lança campanha por Piso nacional e melhores condições de trabalho mais de R$ 1,8 milhão Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT) e do Sindicato dos Comerciários de São Paulo (maior Sindicato da América Latina), lançou, esta semana, campanha para reivindicar Piso único aos trabalhadores no comércio de todo o País. O dirigente reivindica valores únicos em todo o território nacional, com data-base também única, já nas próximas negociações coletivas. De acordo com ele, a unificação fortalecerá, ainda, a luta contra jornadas excessivas, informalidade e rotatividade.
Garantir Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR) para todos também está entre os objetivos. “A providência da UGT também se justifica na constante negativa patronal de conceder benefícios, como a Participação nos Lucros e Resultados (PLR), nunca interpretada na verdadeira razão de ser, que não está só lucro, mas também no compartilhamento de resultados”, avalia o presidente ugetista em matéria no site da entidade. Mulher - Melhorar as condições de trabalho das mulheres, e ampliar a luta por igual-
dade, é outra frente da batalha: “A ideia de perseguir a direção do emprego, da cidadania e valorização procura focalizar o trabalho das mulheres, que formam a maioria dos integrantes da classe, mas que ganham menos e ainda encaram a chamada tripla jornada de trabalho”, diz a reportagem. Patah aproveitou para condenar a proposta de igual a idade mínima de aposentadoria da mulher com o homem, que aumentará em cinco anos o tempo para a conquista do benefício.
GERAL
Em parceria com Senai, Governo federal lança “Brasil Mais Produtivo” para melhorar produtividade de pequenas e médias empresas do setor industrial De olho na melhoria de produtividade das pequenas e médias empresas do setor industrial, o governo lançou nesta quarta (6) o Programa Brasil Mais Produtivo. A ideia é prestar serviços de consultoria, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), visando uma melhoria de pelo menos 20% nos processos produtivos dessas empresas. “Há um diagnóstico, sobre o qual não há muita divergência, de que a produtividade média da indústria brasileira ainda está longe de um patamar desejado. É preciso atuar”, disse o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro. “É um programa de baixo custo, de rápido impacto e que deve beneficiar todas as regiões do Brasil”. A estimativa do Ministério é que 3 mil empresas sejam atendidas até o final de
2017. Elas receberão consultoria realizada por profissionais do Senai, que vão realizar diagnósticos baseados na metodologia de manufatura enxuta, que consiste na redução dos desperdícios mais comuns do processo produtivo, como superprodução, tempo de espera, transporte, excesso de processamento, inventário, movimentos e defeitos. O atendimento completo das consultorias terá duração de 120 horas e terá um custo total de R$ 18 mil por empresa. Desse total, R$ 15 mil será subsidiado pelo Brasil Mais Produtivo e o valor restante poderá ser pago com o Cartão BNDES. O programa vai atender empresas de dez unidades federativas a partir do mês que vem. A meta é que o atendimento esteja disponível até o final deste ano. “O programa vai trazer ganhos de eficiên-
cia em curto prazo para as pequenas e médias empresas participantes, atuando na dimensão microeconômica da política industrial. O programa é uma semente, uma iniciativa que pode ser ampliada, e que oferece contribuição a um desafio importante, que é melhorar o padrão médio de desempenho da indústria brasileira”, disse o ministro. São aptas a participar do programa indústrias manufatureiras de pequeno e médio porte, que tenham entre 11 e 200 empregados e, preferencialmente, estejam inseridas em Arranjos Produtivos Locais (APLs). Na primeira fase do programa, os setores elegíveis, em função de sua maior aderência à ferramenta de manufatura enxuta, são metalmecânico, vestuário e calçados, moveleiro e de alimentos e bebidas. Saiba mais: brasil.gov.br
Mulheres comandam manifestações por democracia e contra o golpe em São Paulo e no Rio de Janeiro Com muitas apresentações artísticas e atividades culturais, mulheres de diferentes movimentos populares, sindicais e coletivos comandaram manifestações por democracia e contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff, em São Paulo e no Rio de Janeiro, nesta terça (5). Os atos, organizados pelo Comitê de Mulheres pela Democracia e contra o Golpe, que reúne a CUT, outras Centrais Sindicais, diferentes movimentos populares e feministas, Sindicatos, partidos políticos e várias mulheres que acreditam na democracia e somam-se às muitas ações que têm ocorrido diariamente, de diferentes setores da sociedade, que pedem respeito ao resultado das urnas da última eleição presidencial, em 2014, e re-
chaça as tentativas dos parlamentares de votarem projetos que restringem direitos conquistas por meio de muita luta. “Estamos aqui para defender o voto de mais de 54 milhões de pessoas que acreditaram na presidenta Dilma Rousseff e para defendê-la das agressões que vem sofrendo desde o primeiro mandato, mas que se intensificaram muito no segundo, quando, em um dos debates, o Aécio Neves (PSDB) a chama de desequilibrada. A partir de então começa toda uma campanha para desqualificá-la e um dos ápices é a capa da IstóÉ desta semana”, diz a secretária da Mulher Trabalhadora da CUT Nacional, Junéia Martins Batista, em referência à publicação que trouxe reportagem sugerindo
que a presidenta tenha perdido o controle emocional para governar o País. Para a secretária da Mulher Trabalhadora da CUT São Paulo, Ana Lúcia Firmino, essa atividade também buscou chamar a atenção da população sobre os riscos que a atual conjuntura política podem trazer, em especial para as mulheres. “O Congresso Nacional ameaça a retirada dos nossos direitos, como projetos como o da terceirização sem limites. A retirada da questão de gênero do Plano Nacional de educação, entre outros. Mas estamos aqui também por conta da nossa presidenta Dilma, que tem enfrentado muitos ataques machistas”. Saiba mais: cut.org.br
para tecnologia
A Agência São Paulo de Desenvolvimento (Adesampa), em cooperação com a Secretaria Municipal do Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo (SDTE), recebe inscrições até o dia 17 de abril para a segunda edição do Programa de Valorização de Iniciativas Tecnológicas – Vai Tec. Serão distribuídos entre os vencedores mais de R$ 1,8 milhão, como forma de apoiar financeiramente atividades inovadoras que contribuam para o desenvolvimento econômico e social, que sejam relevantes para as políticas públicas na capital paulista. Entre as 19 áreas contempladas, que podem receber a inscrição de projetos, estão Economia Solidária, Cultura, Esporte e Lazer, Direitos Humanos, Trabalho, sendo a novidade a inclusão do segmento de Segurança Pública. Os critérios de avaliação também foram revistos pela equipe do Vai Tec e haverá pontuação distinta para cada item como diversidade, inclusão social, ineditismo, inovação, e nesta edição, para incentivar a maior participação, contarão com pontos extras as mulheres, estudantes de escolas públicas, idosos, indígenas, negros e moradores de bairros como Itaquera, Ipiranga, Capela do Socorro e Brasilândia. Os bairros apontados possuem o menor índice de empregos formais, de acordo com o Plano Diretor Estratégico da Prefeitura de São Paulo. Saiba mais: www.adesampa.com.br/vaitec.
CTB reúne lideranças sindicais de todo o País A defesa do Estado Democrático de Direito e do desenvolvimento nacional em tempos de grave crise política nortearão a reunião do Conselho Político Ampliado da CTB, em São Paulo, nesta sexta (8). O encontro reunirá 22 dirigentes de todo o país e convidados para um dia inteiro de debates. “O conselho foi convocado de forma emergencial para analisar a conjuntura e fazer a defesa da democracia”, diz Adilson Araújo, presidente nacional da CTB. “O objetivo é municiar a militância, ampliar o diálogo com os trabalhadores e prepará-los para o enfrentamento da ofensiva midiática e jurídica”. A reunião do conselho propõe aprofundar o debate e levar informações de qualidade aos trabalhadores do movimento sindical. “Nós vamos trazer especialistas na Constituição que vão explicar e deixar bem claro que não há guarida na lei que justifique o impeachment. E que a intenção é dar um golpe mesmo. É importante que os dirigentes estejam bem afiados para enfrentar este debate político”, diz o secretário geral da CTB, Wagner Gomes. Saiba mais: ctb.org.br
Inscrições para campeonato de futsal dos metalúrgicos termina dia 11 Sede Guarulhos 11 2475-6565
Subsede Itaquaquecetuba 11 4642-0381 / 4642-0792
Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região (11) 2463.5300
EXPEDIENTE
www.comerciariosdeguarulhos.org.br imprensa@comerciariosdeguarulhos.org.br
www.metalurgico.org.br sindicato@metalurgico.org.br
O prazo de inscrições para o 12º Campeonato de Futsal do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região termina dia 11 de abril. Fichas podem ser retiradas na sede da entidade (rua Harry Simonsen, 202, 2º andar, Centro). Falar com Carlos. Os jogos serão no ginásio poliesportivo do Clube de Campo do Sindicato, no Parque Primavera. “Muitas equipes já retiraram as fichas de inscrição, mas muitas equipes ainda estão em formação nas fábricas. Por isso, decidimos prorrogar o prazo”, informa o diretor José Barros da Silva Neto (Barros), do Departamento de Esportes. Início da competição está previsto para segunda quinzena deste mês. Em 2015, 450 metalúrgicos participaram. Entrada para torcedores é grátis. Informações: (11) 4965-9330 ou 2463-5300. Saiba mais: metalurgico.org.br
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