Ano 7 – No 43
Boletim Informativo do Núcleo de Prevenção de Acidentes e Qualidade Ambiental da Escola Senai “Hermenegildo Campos de Almeida”
senai implanta Coleta Seletiva
Sipat
Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho
editorial
Coleta Seletiva em nossa Escola
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Escola implantou a coleta seletiva em parceria com a Cooperativa de Trabalho dos Catadores da Área de Materiais Recicláveis de Guarulhos. A Cooperativa foi resultado de um Projeto Social, desenvolvido pela Secretaria de Relações do Trabalho-Núcleo de Geração do Trabalho e Renda, para auxiliar pessoas carentes através da reciclagem do lixo. Além do beneficio ao meio ambiente, estamos contribuindo para o sustento de trabalhadores que encontraram no reaproveitamento do lixo uma forma de geração de renda para sobrevivência. A colaboração de todos os alunos e funcionários da Escola é fundamental para que a Coleta Seletiva ocorra adequadamente porque o papel do usuário neste processo é a separação e o descarte adequado dos resíduos. Em nossa Escola, as lixeiras estão identificadas de acordo com o tipo de resíduo a que se destinam, é imprescindível que cada um na hora de jogar o lixo esteja atento e obedeça a indicação na lixeira. No contexto de degradação ambiental crítica existente no Planeta Terra atualmente, qualquer gesto simples que minimize esta agressão será significativo. Faça a sua parte!
sipat
ecologia
Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho
13ª Semana da Qualidade e Meio Ambiente
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A Expediente
Escola realizou, de 17 a 21 de Setembro, a 14ª SIPAT. Entre os eventos promovidos podemos destacar: ;Palestra sobre a Importância da CIPA/SIPAT na Instituição: Fátima Maia - Coordenadora Pedagógica ; Curso PPRPS - Programa de Prevenção de Riscos em Prensas e Similares: Davide Alves Fernandes - Instrutor de Ferramentaria
ECO GUARULHOS
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;Seminário NR17 Ergonomia: Leandro Gusmão - Aluno da Ferramentaria ;Seminário NR5 CIPA e NR15 Ambiente de Trabalho: Wellington Farias e Leonardo C. Lopes - Alunos da Ferramentaria ;Cine Fórum: Primeiro Socorros - Docentes e Alunos ;Sensibilização para Implementação da Coleta Seletiva: Fátima Maia - Coordenadora Pedagógica.
Editor de Arte: Antônio Carlos de Jesus (Mtb 29.168) Produção: Troad editora e Caju Comunicações Equipe Responsável: Nanci Oliveira Matos de Sá, Nielsen da Cunha, Rui Afonso Jardim. Colaboração: Zélia Aparecida Alves
Eco Guarulhos - Outubro 2007
isando a propagação da cultura da qualidade e da preservação ambiental a Escola realizou de 22 a 26/10 a 13ª Semana da Qualidade e Meio Ambiente, com os seguintes eventos: - Palestra Competência Emocional e Sucesso no Trabalho: Ricardo V. B. Gonzáles – Psicólogo Clinico e Gerente do Depto. de Treinamento a Clientes Empresa Mitutoyo Sul Americana Ltda. - Palestra Meio Ambiente - Coleta Seletiva e Reciclagem: Adalberto Mendes – Secretaria de Relações do Trabalho - Núcleo de Geração do Trabalho e Renda. - Sistema da Qualidade do SENAI/SP – NBR ISO 9001/2000: Nanci Oliveira Matos de Sá - Assistente Social e Representante da Qualidade. A participação na Palestra Competência Emocional e Sucesso no Trabalho foi aberta também a empresas e comunidade, recebemos 250 convidados.
Conscientização
Reciclagem de Lixo
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apéis, metais, vidros e plásticos fazem parte do cotidiano de todos nós e cada um deles tem um preço. Isso todo mundo sabe. O que a gente desconhece é que na hora que esses materiais vão para o lixo acabam ficando mais caros para a natureza e à população. Todo dia são produzidas toneladas de lixo e uma grande parte dele poderia ser reciclado. Com isso, poderíamos obter novos materiais, como: Do vidro - garrafas, potes, copos, etc.; Do papel - cadernos, livros, impressos, etc.; Do plástico - mangueiras, tubos, frascos, brinquedos, etc.; Do metal - arames, fios, panelas, máquinas, etc.
Tipos de lixo
Comercial, doméstico, industrial, hospitalar, de varredura e especial. Cada um com características próprias e especiais devendo ter um destino específico.
Destinos
a - Aterro sanitário - locais de solo ácidos e pouco permeáveis, onde é enterrado, alternadamente, com camadas de terra e onde são colocados drenos horizontais e verticais para escoamento de gases e líquidos, evitando-se assim, a contaminação do meio ambiente. b - Usina de compostagem – onde ocorre o reaproveitamento da fração orgânica do lixo, principalmente, o domiciliar transformando-o em adubo que pode ser utilizado na agricultura. c - Incineração - queima em altas temperaturas do lixo considerado perigoso ou contaminado, proveniente dos serviços de saúde, aeroportos e portos. d - Reciclagem - centros de triagem e encaminhamento do lixo passível de ser reutilizado pela indústria.
Por que reciclar?
Entre os motivos que justificam a reciclagem do lixo, destacamos: 4o esgotamento rápido e irreversível nas fontes de extração de matérias-primas;
4as dificuldades cada vez maiores para encontrar áreas adequadas para a disposição de resíduos; 4alguns sistemas de destinação de lixo, que além de serem extremamente onerosos, desperdiçam materiais que poderiam ser reciclados; 4economia de divisas, uma vez que o Brasil gasta muito, comprando materiais recicláveis como aparas de papel, sucatas de ferro, etc; 4 economia de energia, pois os materiais recicláveis exigem menos energia para serem processados; 4a necessidade de pôr em ação a educação ambiental, objetivando a mudança de hábitos da população e dos setores diretamente ligados aos meios de produção. 4a trágica condição de poluição de nossas áreas urbanas.
O que reciclar?
Não servem para reciclagem - louças, isopor, pilhas, papel higiênico, aerosóis em embalagens a vácuo, longa vida, etiquetas adesivas, carbono, fitas adesivas, papel de fax, papéis parafinados, metalizados, couro, plastificados, celofane, fotografias, grampos, pneus, retalhos de tecido, espuma, madeira, cristal, espelhos, guardanapo de papel, lâmpadas, vidros planos, fralda descartáveis, absorventes, filtros de ar de carros. Servem para reciclagem - papel impresso em geral, fotocópias, rascunhos, formulários, jornais, frascos, revistas,
caixas de papelão em geral, sacos de leite, latas de óleo e conservas, latas em geral, tubos de pasta de dentes, garrafas, sacos plásticos em geral, vasilhames plásticos duros ou flexíveis, cacos de brinquedos plásticos, cacos de vidro, latas de alumínio.
Benefícios concretos para o Meio Ambiente Por todo o exposto vemos então, como é importante que todos nós possamos participar, ativamente, reciclando nosso lixo como uma das formas de melhorar a qualidade de vida do planeta!
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edução no corte de árvores. Para cada tonelada de papel fabricado de material reciclado, deixamos de cortar perto de 15 árvores, que levaram em média 8 anos para crescerem; consumimos metade da quantidade de energia e reduzimos o volume de água utilizada de 100.000 para 2.000 litros. Além disso, a fabricação de celulose é uma das atividades mais críticas, quanto ao nível de poluição da água e do ar, durante o processo de branqueamento. No caso do vidro, para cada tonelada reciclada deixamos de extrair do solo 1,2 toneladas de matéria-prima como areia, calcário, feldspato, barrilha, etc, além da
economia de energia, uma vez que o ponto de fusão do vidro é mais baixo que as matérias-primas que o compõem. A recuperação do alumínio representa uma economia de 35% de energia e para cada tonelada reciclada são 5 toneladas de bauxita que deixam de ser extraídas. • A reciclagem do plástico traz economia de energia e matérias-primas importadas, além do petróleo, propiciando a não disposição de matéria não degradável, ou de difícil decomposição, evitando-se a poluição do solo. Fonte: Secretaria do Meio Ambiente Prefeitura Municipal de Guarulhos
Eco Guarulhos - Julho 2007
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SEGURANÇA
A visão legal e prevencionista do Acidente de trabalho
É
o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. Doenças decorrentes do trabalho e Doença ocupacional, considera-se também como sendo acidente de trabalho. É a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade. Exemplo: O trabalho com manipulação de areia, sem a devida proteção, pode levar ao apa-
Conheça as medidas e equipamentos de proteção coletiva e individual
recimento de uma doença chamada silicose. A própria atividade laborativa basta para comprovar a relação de causa e efeito entre o trabalho e a doença.
Doença do trabalho
É a adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente. Exemplo : O trabalho num local com muito ruído e sem a proteção recomendada, pode levar ao aparecimento de uma surdez. Neste caso, necessita-se comprovar a relação de causa e efeito entre o trabalho e a doença.
Principais causas dos acidentes e doenças do trabalho
Inúmeros fatores contribuem para a ocorrência de acidentes e doenças nos locais de trabalho. Geralmente, adotam-se concepções simples e erradas para aquilo que causou os acidentes ou doenças, buscando-se, desta forma, o consolo para os infortúnios através da alegação de que foi coisa do destino, má sorte, obra do acaso, castigo de Deus. Na verdade, todos os acidentes podem ser evitados se providências forem adotadas com antecedência e de maneira compromissada e responsável.
Quando usar o EPI
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ara prevenir os acidentes e as doenças decorrentes do trabalho, a ciência e a tecnologia colocam à nossa disposição uma série de medidas e equipamentos de proteção coletiva e individual, que visam, além de proteger muitos trabalhadores ao mesmo tempo, à otimização dos ambientes de trabalho, destacando-se por serem mais rentáveis e duráveis para a empresa. Exemplos: 4limpeza e organização dos locais de trabalho. 4sistema de exaustão colocado em um am-
biente de trabalho onde há poluição. 4isolamento ou afastamento de máquina com ruído excessivo. 4colocação de aterramento elétrico nas máquinas e equipamentos. 4proteção nas escadas através de corrimão, rodapé e pastilha antiderrapante. 4instalação de avisos, alarmes e sensores nas máquinas, nos equipamentos e elevadores. 4limpeza ou substituição de filtros e tubulações de ar-condicionado. 4instalação de pára-raios. 4iluminação adequada. 4colocação de plataforma de proteção em todo o perímetro da face externa dos prédios, nas obras de construção, demolição e reparos. 4isolamento de áreas internas ou externas com sinalização vertical e horizontal. 4definições de EPC e EPI
Equipamento de Proteção Coletiva EPC: é toda medida ou dispositivo, sinal, imagem, som, instrumento ou equipamento destinado à proteção de uma ou mais pessoas. Equipamento de Proteção Individual - EPI: é todo dispositivo de uso individual, destinado à proteção de uma pessoa.
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1. Quando não for possível eliminar o risco por outras medidas ou equipamentos de proteção coletiva. 2. Quando for necessário complementar a proteção coletiva. 3. Em trabalhos eventuais ou emergenciais. 4. Em exposição de curto período.
Como escolher o EPI
A escolha do EPI deve ser realizada por pessoal especializado, conhecedor não só do equipamento, como também das condições em que o trabalho é executado. É preciso conhecer também o tipo de risco, a parte do corpo atingida, as características e qualidades técnicas do EPI, se possui Certificado de Aprovação - CA do Ministério do Trabalho e Emprego e, principalmente, o grau de proteção que o equipamento deverá proporcionar.
Classificação dos EPI
Os equipamentos de proteção individual são classificados em conformidade com a parte do corpo que deve ser protegida.
Eco Guarulhos - Outubro 2007
4Cabeça - protetores para o crânio e para o rosto. Para o crânio, usam-se diversos tipos de capacetes ou chapéus, e para o rosto utilizam-se protetores faciais; 4Olhos e nariz - óculos e máscaras; 4Ouvidos - protetores auditivos tipo
concha ou plugs de inserção; 4Braços, mãos e dedos - luvas, mangotes e pomadas protetoras; 4Tronco - aventais e vestimentas especiais; 4Pernas e pés - perneiras, botas ou sapatos de segurança; 4Corpo inteiro - cintos de segurança contra quedas ou impactos.
Cabe ao empregador adquirir o tipo adequado à atividade do empregado
4fornecer gratuitamente ao empregado somente EPI aprovado pelo Ministério do Trabalho e Emprego através do Certificado de Aprovação - CA; orientar o trabalhador sobre o seu uso; 4tornar obrigatório o uso; 4substituí-lo, imediatamente, quando danificado ou extraviado; e 4responsabilizar-se pela sua higienização e manutenção periódica.
Cabe ao empregado:
4usá-lo apenas para a finalidade a que se destina; 4responsabilizar-se por sua guarda e conservação; 4e comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso. Fonte: Cartilha - “Dicas de Prevenção de Acidentes e Doenças no Trabalho”. SESI-SEBRAE Saúde e Segurança no Trabalho Micro e Pequenas Empresas. Brasília, 2005.