Edição Especial – Semana do Meio Ambiente
Boletim Informativo do Núcleo de Prevenção de Acidentes e Qualidade Ambiental da Escola Senai “Hermenegildo Campos de Almeida” – Ano 7 – No 38
Os Dez Mandamentos do “Amigo do Planeta”
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Alerta
Editorial
Nos caminhos da existência,nem Consciência ecológica sempre a trajetória é retilínea
À
Expediente
s vezes, deparamo-nos com provas mais complexas e outras realmente difíceis. Enfrentar e ultrapassar cada etapa faz parte da trilha evolutiva. Afinal, é justamente na experiência da vida que conseguimos aprender. A alegria e o otimismo são jóias preciosas que precisamos cultivar na mente. Com pensamentos e palavras positivas, transformamos nossas ações. Seguir o caminho do meio e ter de forma clara e viva as metas traçadas são estratégias vencedoras. Molde seu universo de trabalho com energias construtivas e renovadoras. A essência de tudo está na maneira de enxergamos o mundo. Abrir portas para a entrada do que realmente é bom deve ser uma obrigação diária. Mire-se no espelho da vida e deixe impregnado em você uma expressão indelével de esperança e de luz. A flor da fraternidade e o sorriso amigo exercem uma força terapêutica e sagrada. Agindo dessa forma, nosso amanhã será diferente e muito mais harmonioso. À medida em que nosso novo século se desdobra, um dos nossos maiores desafios é o de construir e manter comunidades sustentáveis. Como tem havido muita confusão a respeito do conceito de sustentabilidade ecológica, acho que vale a pena refletir por um momento a respeito do verdadeiro significado da palavra “sustentabilidade”. O conceito foi introduzido no inicio da década de 1980 por Lester Brown. Anos depois, o chamado Relatório Brundtland, encomendado pelas Nações Unidas, usou a mesma definição para apresentar o conceito de “desenvolvimento sustentável”: A humanidade tem a capacidade de atingir o desenvolvimento sustentável, ou seja, de atender às necessidades do presente sem comprometer a capacidade das futuras gerações de atender às próprias necessidades.
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ECO GUARULHOS Editor: Davide Alves Fernandes e Susane Schmieg Diagramação: Antônio Carlos de Jesus (Mtb 29.168) Produção: Troad editora e Caju Comunicações
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A Carta da Terra, um dos documentos éticos mais consistentes dos últimos anos e já assumido pela Unesco, representa a nova consciência ecológica da Humanidade. O texto abre com estas palavras: “Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a Humanidade deve escolher o seu futuro... ou formar uma aliança global para cuidar da Terra e uns dos outros, ou arriscar a nossa destruição e a da diversidade da vida”. Esse alarme não é infundado, pois nas últimas décadas temos construído o princípio da autodestruição. A máquina de morte das armas nucleares, químicas e biológicas é de tal destruição que somente com uma porcentagem delas podemos danificar substancialmente a biosfera e abortar o projeto humano. Como espécie – Homo sapiens demens -, temos ocupado já 83% do planeta, explorando para nosso proveito quase todos os recursos naturais. A voracidade é tal, que temos depredado os ecossistemas a ponto de a Terra ter superado já em 20% sua capacidade de suporte e regeneração. Mais ainda, fizemonos reféns de um modelo civilizatório depredador e consumista que, se universalizado, demandaria três planetas semelhantes ao nosso. Evidentemente isso é impossível, o que comprova a falta completa de sustentabilidade desse nosso modo de produção, distribuição e consumo de bens e serviços. Não são poucos os analistas do estado da Terra que advertem: ou mudamos de padrão de relacionamento com a Terra ou vamos ao encontro do pior. Leonardo Boff
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Recursos Naturais
O Problema do risco tecnológico ambiental A partir da segunda metade do século 20, os homens, em todos os seus grupos étnicos, em todas as nações e credos do mundo, foram afetados pelas transformações progressivas no meio ambiente. Os impactos negativos mais rápidos foram percebidos na degradação dos recursos naturais não-renováveis e nos acúmulos de rejeitos e resíduos das grandes concentrações urbanas e parques industriais. O setor de energia, um dos pilares do desenvolvimento das sociedades humanas, é um dos principais responsáveis pela geração de poluentes nos segmentos de implantação, produção, distribuição e consumo. A percepção da degradação ambiental só é possível com a compreensão de que o planeta Terra, que até 150 anos atrás parecia praticamente infinito e inesgotável, tinha um limite crítico. Ao mesmo tempo, é preciso entender
Água: fonte de vida ou morte A água tanto pode ser fonte de vida como de doença e morte se não estiver em condições adequadas para consumo. Por causa da má qualidade da água, a cada 24 minutos uma criança morria de diarréia no País em 1998. Uma das maiores fontes de poluição dos rios é o lançamento indiscriminado de detergentes no esgoto doméstico. Muitas vezes, as pessoas contribuem para piorar a situação, jogando lixo nos córregos espalhados pelas cidades, ou utilizando, em lavouras, agrotóxicos que também acabam chegando aos rios por meio de chuvas. O índice habitualmente utilizado para avaliar o nível de contaminação é medido pelo número de coliformes fecais e que para ser considerada potável a água deve apresentar menos de dez unidades por litro. Entre os micróbios mais freqüentes em águas poluídas estão aqueles que causam amebíase, cólera, hepatite e leptospirose. O capitulo VI da Constituição Federal, em seu artigo 225, diz que todos têm
que as formas de produzir e comercializar os bens e serviços que sustentam a existência de nossa sociedade forçam o ecossistema no sentido de uma transformação irreversível, para um novo ponto de equilíbrio. Nesse novo ponto, toda nossa organização social ruiria, por ser incompatível com o conjunto de recursos naturais e limites de temperatura, quantidade de chuvas e nível dos oceanos, que seriam regulares após as transformações. A advertência, contida em todos os estudos sobre os pontos de equilíbrio dos ecossistemas, é de que há limites claros de resistência e estabilidade para todos os conjuntos que suportam as formas de vida. A atual capacidade de intervenção nos ecossistemas, proporcionada pela tecnologia, não direito a um ambiente ecologicamente equilibrado, sendo, portanto, dever do Poder Público, mas também da “coletividade”, defendê-lo e preservá-lo. Fazem parte do meio ambiente não apenas o patrimônio natural, mas aqueles que o homem, único animal produtor de cultura e história, criou para atender às suas necessidades modernas. Entre as quais se incluem os bens culturais, turísticos, históricos, paisagísticos e de uso ou utilidade pública. Infelizmente, ainda são comuns as cenas de muros pichados, lixos nas vias públicas e espaços comunitários como, bancos de praça, cestas de lixo e orelhões depredados. A nova Lei de crimes ambientais, em seu artigo 65, prevê pena de detenção de três meses a
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tem precedentes na história humana. A evidência desse limite colocou sob critica os modelos econômicos e as bases tecnológicas da produção, além de idéias pouco práticas sobre “modos de vida” que foram colocados como símbolos de modernidade e progresso. um ano para quem for flagrado pichando edificações ou monumentos urbanos. Assim, como à nossa volta há uma série de relações entre seres vivos e meio ambiente, também dentro de nós existem relações entre o organismo, a mente e os sentimentos, que devem ser respeitadas e mantidas em total equilíbrio. A manutenção do equilíbrio ecológico interno contribui para uma vida de melhor qualidade. Rever hábitos alimentares, combater o sedentarismo e repensar sobre valores que norteiam o nosso dia-a-dia, avaliando até que ponto não prejudicam a nossa saúde física e mental, é uma reflexão necessária neste inicio de século.
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Só Jogue Lixo no Lugar Certo Você joga lixo na sua casa? Pois é, então, não jogue nas ruas! O lixo espalhado, além de atrair ratos, moscas, cria um aspecto horrível de poluição em sua cidade. E, depois, custa muito dinheiro de impostos para limpar. O lixo deve ser jogado em lugares apropriados, ou ser guardado no bolso e depois depositado em uma lixeira.
Não Desperdice Evite consumir além do necessário. Adquira o indispensável em alimentos, objetos, roupas, brinquedos, etc. Rejeite produtos descartáveis, como copos, garrafas, etc. Além de poluírem e aumentarem o volume de lixo, também apressam o esgotamento dos recursos naturais. Prefira alimentos naturais a industrializados, estes são mais caros e podem causar alergias e outros males.
Proteja as Árvores Para fabricar papel é preciso cortar árvores, logo, poupar papel é uma forma de defender as árvores. Utilize os dois lados da folha de papel. Leve sua sacola de compras ao su permercado. Faça coleta seletiva em sua casa. Recicle o papel, fabricando novo papel a partir do papel usado.
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Faça Coleta Seletiva do Lixo É fácil separar o lixo seco (inorgânico: papel, plástico, metal, vidro) do lixo molhado (orgânico: restos de comida, cascas de frutas, etc.). Você estará contribuindo para poupar os recursos naturais e diminuir a poluição. É só ter duas vasilhas diferentes ao lado da pia da cozinha e um lugar para depositar o lixo seco até alcançar um volume que permita sua venda ou doação - e boa vontade.
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Conheça Mais a Natureza Estude e leia mais sobre a natureza, mesmo que não seja tarefa da escola. Quanto mais você souber, melhor poderá agir em sua defesa.
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Poupe Água e Energia A água que você usa não sai da parede. Ela vem de algum rio ou manancial. Os rios estão sendo agredidos pela poluição e pelo desmatamento, o que torna a água potável cada vez menos disponível, o que eleva o custo de seu tratamento. Quanto à energia, existe a elétrica ou então vem de fontes como gás, petróleo, lenha e carvão. Elas vão escassear cada vez mais e algumas não são renováveis, como o petróleo, por exemplo.
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Proteja os Animais e as Plantas Cada animal ou planta é um ser vivo como você e tem o mesmo direito à vida. Embora você não perceba, sua vida está interligada com a de todos os outros seres. É essa interligação que forma a ‘teia da vida’ e que garante a sobrevivência de todos. Prejudicando os elementos dessa teia (plantas e animais), ela se desequilibra, afetando todos os seus elementos inclusive a “nós”.
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Evite Poluir Seu Meio Ambiente Use o menos possível o automóvel. Ele provoca poluição do ar. Acostume-se a ouvir música sem aumentar muito o volume do som. Som alto provoca poluição sonora. Enfim, reveja seu dia-a-dia e tome as atitudes ecológicas que julgar mais corretas e adequadas para você e para os que com você convivem.
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Só Use Biodegradáveis Existem certos produtos de limpeza que não se degradam na natureza, como sabões, detergentes, etc. Procure certificar-se, ao comprar estes produtos, de que são biodegradáveis. Evite o uso de venenos e inseticidas. Uma casa limpa é suficiente para afastar insetos e ratos. Os inseticidas são altamente nocivos para o meio ambiente e para a saúde das pessoas.
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Participe Dessa Luta Não adianta você ficar só estudando e conhecendo mais sobre a natureza. É preciso combinar estudo e reflexão com ação. Você pode agir sozinho, procurando políticos ou a imprensa, por exemplo, para denunciar ou protestar contra os abusos, poluições, depredações. Também pode agir em grupo. Crie um Clube de Amigos do Planeta em sua Escola. Quando estamos unidos, somos mais fortes e capazes de encontrar soluções para enfrentar os problemas ambientais.
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