assessoria de comunicaçao ufsm/cesnors

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Manoella Fortes Fiebig Tuane Nicola Professor Orientador: Jaqueline Kegler


SUMÁRIO

1.

INTRODUÇÃO _______________________________________________________ 3

2.

OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS ___________________________________ 5

3.

DIAGNÓSTICO PRELIMINAR _________________________________________ 6

4.

JUSTIFICATIVA _____________________________________________________ 8

5.

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ___________________________________________ 9

6.

METODOLOGIA ____________________________________________________ 12

7.

RESULTADOS ESPERADOS __________________________________________ 14

8.

PROJETOS _________________________________________________________ 15

9.

CRONOGRAMA ____________________________________________________ 25

10.

EQUIPE DE TRABALHO _____________________________________________ 26

11.

INDICADORES DE AVALIAÇÃO _____________________________________ 27

12.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ____________________________________ 29

13.

ANEXOS __________________________________________________________ 31

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1. INTRODUÇÃO

O presente Plano de Comunicação foi criado pela primeira Assessoria de Comunicação da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) - Centro de Educação Superior Norte-RS (CESNORS) para diagnosticar demandas de comunicação e desenvolver projetos que supram as necessidades da instituição. A ideia de trazer uma universidade pública para o interior do Estado sempre foi uma vontade latente na mente de muitas pessoas da região norte do Rio Grande do Sul. Foi por meio desse desejo, de professores estaduais, prefeitos, vereadores e demais personalidades da política local e regional que, no dia 13 de janeiro de 2005 fora realizada a primeira Audiência Pública em menção à instalação de uma extensão da Universidade Federal de Santa Maria para as cidades de Palmeira das Missões e Frederico Westphalen. A constituição do Centro de Educação Superior Norte-RS (CESNORS), nona unidade universitária da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) foi em 20 de julho de 2005 pelo parecer 031/05, com o objetivo de promover a interiorização do Ensino Superior gratuito e de qualidade. O Centro teve suas atividades letivas iniciadas no segundo semestre de 2006 e atualmente conta com dois campi: um no município de Frederico Westphalen e outro em Palmeira das Missões, contando com seis cursos de graduação em todos os campi. Entre os cursos, estão as graduações de Agronomia, Engenharia Ambiental, Engenharia Florestal, Jornalismo, Relações Públicas e Sistemas de Informação em Frederico Westphalen e Nutrição, Biologia, Enfermagem, Administração, Ciências Econômicas e Zootecnia em Palmeira das Missões. Já os cursos de pós-graduação são os seguintes: Pós-Graduação em Agronomia: Agricultura e Ambiente (PPGAAA- Mestrado); e Gestão de Organização Pública em Saúde – EaD (Especialização). A instituição conta com 78 docentes e 29 técnicos em educação em Frederico Westphalen e 70 docentes e 26 técnicos em educação em Palmeira das Missões. O número total de funcionários terceirizados do Centro é de 56 pessoas e o de alunos atualmente é de 2.105. Neste ano de 2012, iniciou-se no mês de Junho, implantada através de sugestão da Comissão Própria de Avaliação (CPA – Setorial) à Direção do Centro, a primeira Assessoria de Comunicação Social da instituição. Com o intuito de ser unidade de apoio interno, vinculado à Direção e como um elo entre a instituição e os públicos. A estrutura segue a filosofia da comunicação integrada (KUNSCH, 2003), portanto, deve haver a atuação conjunta das áreas e a integração coordenada e sinergética entre essas, visto que os trabalhos a serem desenvolvidos devem abranger tanto o campus de Frederico Westphalen quanto de Palmeira das Missões.

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A Assessoria é composta por uma bolsista Acadêmica de Relações Públicas Ênfase Multimídia e uma bolsista Acadêmica de Jornalismo, que ficarão locadas no campus da UFSM/Frederico Westphalen, e também de duas bolsistas Acadêmicas de Administração, com habilidade em marketing, que ficarão no campus UFSM/Palmeira das Missões. A atuação das integrantes será conjunta, não podendo haver trabalhos isolados, para que a comunicação seja um fator estratégico no desenvolvimento das ações. A Assessoria de Comunicação Social é responsável pela divulgação da imagem da instituição, trabalhar a missão da instituição que é "Construir, produzir e promover conhecimento por meio de ações de ensino, pesquisa e extensão voltadas para o desenvolvimento regional”. Além de estabelecer ações e objetivos estratégicos da instituição. Alguns dos objetivos determinados para o prazo de um ano da Assessoria é planejar e administrar a comunicação entre a organização e seus diversos públicos através da efetivação de relacionamentos, abertura de fontes com a imprensa, transparência nas ações, atingir a organização como um todo, propiciar maior interação e promover a integração de atividades de comunicação, fortalecer o conceito institucional perante públicos e buscar melhores estratégias. Cabe à assessoria, no primeiro momento, investigar e analisar a instituição, realizar um diagnóstico, colher dados para então, planejar, propor soluções e projetos para efetivar a comunicação da instituição com seus públicos, sejam eles externos ou internos, além de dar visibilidade a ela através de campanhas e relacionamentos com a mídia. Enfim, o presente documento tem como objetivo esclarecer as atividades desenvolvidas pela Assessoria, seus objetivos e apresentará os projetos de comunicação que constituem o Plano de Comunicação. Entre as atividades que serão descritas neste trabalho, estão a produção e divulgação da imagem da instituição como entidade pública de ensino superior de qualidade, a busca de informações de todas as áreas, cursos e departamentos da instituição, divulgação de ações e acontecimentos da universidade, entre outras estratégias com o principal objetivo de fortalecer a comunicação e imagem institucional do Centro e integrar os campi da instituição.

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2. OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS

2.1 Geral Planejar e gerir a comunicação entre o Centro de Educação Superior Norte do RS, Centro de Ensino da UFSM, e os seus diversos públicos.

2.2 Específicos 

Proporcionar maior visibilidade do Centro à comunidade local e regional;

Aperfeiçoar e estabelecer canais de comunicação interna;

Estreitar relações entre os dois campi do Centro;

Aperfeiçoar o banco de dados e informações internas sobre a instituição;

Construir e aperfeiçoar os relacionamentos com a comunidade e mídia.

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3. DIAGNÓSTICO PRELIMINAR O diagnóstico serve como base para este Plano de Comunicação, bem como para os projetos que o constitui, foi elaborado a partir de conversas e observação informais, desenvolvidas pela equipe de Assessoria no âmbito da instituição e problematizando os aspectos comunicacionais. Além disto, neste ano, por ser o Plano precursor, partimos de demandas já identificadas pela Comissão Própria de Avaliação (CPA Setorial), a qual compete à consultoria aos gestores para o aperfeiçoamento da instituição de ensino e seus processos. Assim, abaixo elencamos as principais problemáticas que visamos sanar como proposto neste Plano. O Centro de Educação Superior Norte-RS (CESNORS) unidade universitária da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) ainda é novo no cenário regional, devido a isso, ainda há por parte de alguns públicos, o desconhecimento de características e do funcionamento da instituição, como o fato de ser pública e gratuita, de estar vinculada a UFSM como Centro de Ensino, e até desconhecimento sobre os Cursos de graduação e pós-graduação oferecidos. Em relação a esta demanda, entendemos que é imprescindível que se estabeleçam ações comunicacionais antes não trabalhadas e relativas ao que especifica Kunsch (2003) como adaptações semânticas e psicológicas. Para Kunsch (2003, p. 69) “o sistema comunicacional é fundamental para o processamento das funções administrativas internas e do relacionamento das organizações com o meio externo”. Tornam-se claras, portanto algumas necessidades que a instituição possui. A autora esclarece que nas organizações existem algumas barreiras na comunicação, podendo ser fontes de problemas ou dificuldades de relacionamento e consolidação da imagem institucional. Observamos duas delas que podem estar presentes no contexto da instituição, as semânticas “que decorrem do uso inadequado de uma linguagem não comum ao receptor ou a grupos visados” e por isso, é preciso estabelecer canais e linguagem comum a todos, para um melhor andamento das atividades comunicacionais, e as psicológicas, “relacionadas com atitudes, crenças, valores e a cultura das pessoas” (KUNSCH, 2003,p. 74). Portanto, torna-se necessário esse maior conhecimento e estudo da instituição antes de implantar as ações. Ainda, a comunicação interna é outro foco deste Plano. Entre as problemáticas identificadas, está a necessidade de se construir um canal de comunicação efetivo e dinâmico com o público interno administrativo. Ainda, é fundamental a aproximação da instituição com os alunos, como também a integração e aproximação das duas unidades do Centro, o aperfeiçoamento do histórico e banco de dados da instituição e a consolidação da imagem da instituição UFSM na região dos campi descentralizados e distantes aproximadamente 300Km da sede, Santa Maria - RS.

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Em relação à comunicação externa estariam demandas de melhoria dos relacionamentos com a comunidade e imprensa, a divulgação de ações realizadas no Centro, o contato com a imprensa e o repasse de informações, a fixação da nomenclatura do Centro como UFSM, a efetivação do meio digital e a legitimação da imagem. Primeiramente, torna-se necessário que sejam efetivadas ações internas, para que haja o conhecimento desse público sobre a história do Centro, dos cursos oferecidos e ainda que ocorra a integração entre os dois campi, para que seus alunos, professores, tenham contato tanto com o campus em que se está inserido quanto ao campus vinculado a esse, seja em Palmeira das Missões ou Frederico Westphalen.

Assim, inicia-se um processo cultural que passará a

refletir fora da universidade, visto que tendo esses, conhecimento e orgulho de pertencer a universidade, passem a comunicar a outras pessoas e à sociedade percepções positivas.

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4. JUSTIFICATIVA As atividades desenvolvidas no Centro de Educação Superior Norte pela Assessoria de Comunicação, em ambos os campi, tem o objetivo primordial de estreitar relações com a sociedade local e regional, assim como harmonizar a comunicação entre os campi da UFSM em Palmeira das Missões e Frederico Westphalen. As ações realizadas irão privilegiar o relacionamento entre a instituição e seus diversos públicos e colocar a comunicação como um fator estratégico, para auxiliar no posicionamento da instituição na região, agregar novos alunos, estabelecer uma imagem positiva, dar visibilidade à universidade em si e também às ações realizadas na mesma, além de expor o crescimento que essa oferece aos alunos e a qualidade de ensino oferecida. Este plano de comunicação, além de todas as ações práticas, pretende conciliar a resolução dos mais diversos impasses ou problemas institucionais com a boa reputação da Universidade. Desta forma, o nome da instituição será lançado aos seus públicos a fim de torná-la democrática e condizente com sua própria imagem, além de tornar a opinião pública amena ou favorável à mesma. Internamente, é necessário efetivar um plano de comunicação para que sejam conhecidas as atividades executadas tanto em nível de departamentos isolados, coordenadorias de curso, quanto ao nível da Direção do Centro. Tornar homogênea a comunicação tende a resultar num relacionamento agradável e dinâmico entre o público interno. Essas ações deverão ser publicadas, primeiramente, no site do Centro e, caso as informações sejam de interesse geral (público interno e externo), serão mandadas aos meios de comunicação da cidade e da região. Portanto é imprescindível efetivar o contato da instituição não somente com o público interno, mas também com a imprensa e público externo. Com o objetivo de dar visibilidade à universidade para fortalecer uma imagem positiva na sociedade e mídias. Ações de comunicação como essas podem agregar novos alunos e estabelecer uma reputação consistente ao longo do tempo, como também, fortalecer o reconhecimento da instituição pelos seus públicos. Para que isso aconteça, faz-se necessário a criação do presente documento, que tem como proposta oferecer diretrizes e orientações a essas ações através de projetos que descrevem estratégias a serem realizadas no Centro no ano de 2012, como também, auxiliar no alcance da visão da instituição: "Como Unidade Universitária da UFSM, ser reconhecida como centro de excelência em ensino, pesquisa e extensão, formando profissionais críticos e comprometidos com o desenvolvimento sustentável da sociedade".

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5. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Sendo constituída por Acadêmicas de três cursos, a Assessoria de Comunicação pautase, para estabelecer suas funções e atividades, no que propõe Fortes (2003, p. 149), autor que propõe como função dos assessores, “constituir uma intervenção, promovida pelo fornecimento de pareceres e recomendações devidamente pormenorizados, para que o sucesso empresarial seja compartilhado por todos os participantes da organização”. A assessoria deve unir a instrumentalização teórica, prática e os conhecimentos adquiridos em aula das áreas de Jornalismo, Relações Públicas e Marketing 1, a um comportamento ético, para tanto, cada integrante tem condições de contribuir para que se estabeleça um fluxo de informações mais intenso e eficaz entre a instituição e seus numerosos públicos, como cita Chinem (2003). O autor Chinem (2003, p. 14) ainda diz que “O profissional de Assessoria estabelece estratégias que englobam iniciativas nas áreas de Jornalismo, Relações Públicas e Publicidade e Propaganda, sem que haja necessariamente alguém de determinada área no comando.” Assim, torna-se possível a realização dessa assessoria e a criação de estratégias que auxiliem no alcance dos objetivos estabelecidos nesse Plano. A atuação da Assessoria irá abranger os dois campi da UFSM, localizados em Frederico Westphalen e Palmeira das Missões, a busca dos objetivos devem estar igualmente em acordo nos dois locais, Kunsch (2003, p.180) cita a importância dessa integração “com um sistema integrado, os vários setores comunicacionais de uma organização trabalham de forma conjunta […] Trata-se de uma gestão coordenada e sinergética dos esforços humanos e organizacionais com vista na eficácia”. É importante que se estabeleçam ações padronizadas e integradas que supram as necessidades gerais da universidade. Além da padronização das ações, é importante estabelecer uma linguagem comum e como expõem Kunsch (2003, p. 119) “há de se explorar, por exemplo, o nome e o símbolo da organização, utilizando-os em todos os lugares possíveis, como correspondências, publicações, viaturas, anúncios […] fixar a marca e a identidade corporativa”. Estabelecemos portanto, um padrão, das cores da instituição, em convites, etc. (anexo 1) sempre utilizando a logo da UFSM, para fixar e reforçar que o centro faz parte dessa. O que influencia também na “construção e formatação de uma imagem e identidade corporativas fortes e positivas de uma organização” (KUNSCH, 2003, p. 164). Primeiramente, as atividades desenvolvidas serão de diagnóstico, busca de informações e análise dos públicos, como também, do ambiente, cultura, entre outros. Kunsch (2003) cita 1

Não possuímos integrante de Publicidade e Propaganda devido ao Centro não possuir tal curso.

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que a instituição sendo fonte de informação para seus públicos não deve ter a ilusão de que todos os atos causam os efeitos desejados, é necessário pensar que todas as pessoas são diferentes, aceitam de maneira distinta as informações

e todo o contexto também pode

influenciar nesse processo, por isso é que é necessário analisar cada público, e ter uma linguagem determinada a cada um, estabelecer o que vai alcançar da melhor forma aquele grupo. Paralelamente a elaboração dos projetos específicos para cada ação vista como necessária em determinado contexto, inicia-se a operacionalização de atividades específicas de assessoria, como a criação e atualização do mailing, envio de releases, clipping, entrevistas com responsáveis de departamentos da instituição, relacionamento com a mídia, entre outros. O mailing list serve de base para o relacionamento e contato da instituição com seus públicos, é ele que deve conter todos os dados, como telefone, e-mail, endereço de todos os públicos com que a instituição se relaciona, é imprescindível que esse seja sempre atualizado. Já o release, segundo Cesca (2006, p. 136) “é um noticioso preparado especialmente na empresa, que se destina aos órgãos de informação e tem por objetivo a informação pura e simples”. É a partir de ações, acontecimentos e informações da instituição que são elaborados tais textos que servem como base para a imprensa publicar notícias referentes à universidade, é praticamente diária tal tarefa. Além do release, como atividade de sustentação desenvolvemos o clipping. De acordo com Mafei (2008, p. 72): É praticamente generalizada a impressão de que o clipping é a mera atividade de coleta de textos. Esse trabalho, no passado, era confundido com a automática operação de recorte e colagem de matérias, hoje ele é muito mais estratégico, se tiver certo grau de sofisticação. Esse é arquivado e possui grande potencial histórico sobre a organização, podendo ser muito utilizado no futuro. A Assessoria também trabalha a visibilidade da organização, portanto, as informações referentes a ela devem ser expostas e ser frequentemente realizada a mediação entre essa e seus públicos. Para Kunsh (2003, p.169) a Assessoria é essencial “na mediação das organizações com o grande público, a opinião pública e a sociedade via mídia impressa, eletrônica e internet”. O equilíbrio do sistema organizacional também pode ser adequado da melhor forma, através de fluxos de comunicação, como cita Torquato (1986). Para a comunicação entre a instituição e seu público temos como base algumas atividades, como as elencadas por Cesca (2006) elaboração de publicações da empresa para funcionários, clientes, fornecedores, etc. (house-organs). Preparação folhetos, relatórios, livros, cartazes, sugestão de campanhas, a criação de quadro de avisos, exposições, a organização de contatos, entre outros.

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Enfim, é importante frisar que todas as integrantes da assessoria devem ser multidisciplinares e realizarem estratégias em conjunto, conhecendo e conciliando ações de todas as áreas. Cesca (2006, p. 32) ainda diz que se deve “propor políticas e estratégias que atendam às necessidades de relacionamento das entidades com os seus públicos”, além de “implementar programas e instrumentos que assegurem a interação das entidades com seus públicos.” Para tanto, há algumas atividades a serem realizadas para cumprir tais funções, como apresenta Cesca (2006) pesquisas e auditorias de opinião, diagnósticos, programas que caracterizam a comunicação estratégica para a criação e manutenção dos relacionamentos, comunicação dirigida, entre outros. Por fim, se dá a operacionalização dos projetos, a realização dos projetos elencados. Para Neves (2000, p. 78) “agir é preciso. Agir significa participar, […] produzir ações que possam influenciar na elaboração de leis, regulamentos, políticas, campanhas, posicionamento da opinião pública. Ações que possam vir a alterar cursos ou tendências, gerar, atrasar ou antecipar eventos”. Enfim, é partir desses pressupostos teóricos que elaboramos este Plano de comunicação, bem como os projetos, como forma de aplicar tais direcionamentos no ambiente organizacional da instituição e unir a instrumentalização teórica, prática e os conhecimentos para efetivar a comunicação e implantar ações que realmente sejam eficazes e supram as necessidades e demandas do Centro.

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6. METODOLOGIA É papel da Assessoria efetivar a comunicação da instituição tanto com os públicos externos quanto com os internos através de projetos de aproximação que contemplem todas as instâncias desses públicos: locais comuns, atividades comuns e hábitos comuns. Cesca (2006, p. 76) esclarece que “se a organização como um todo vivenciar experiências comuns, pode existir uma forte cultura organizacional”. Para desvendar a cultura, Cesca apud Fleury e Fisher (2006) consideram importantes analisar “histórico da organização, socialização de novos membros, políticas de recursos humanos, processo de comunicação, a organização do processo de trabalho”. Atingir os públicos específicos torna-se uma tarefa multidisciplinar e que requer estudo e análises. Internamente, pretende-se valorizar o funcionário com ações simples, mas que passem a reconhecê-lo como indivíduo importante (leia-se essencial) e constituinte da organização. Esta tarefa demanda um pensamento planejado e padronizado para que as ações cheguem até os servidores e o efeito, em termos organizacionais e motivacionais, seja o mesmo. Será relevante também a consolidação de um canal de comunicação interna, para que as informações da instituição, recados, convites, enfim, alcancem a todo o público interno da mesma forma. Terá que ser analisada a melhor forma de comunicar e aproximar essas pessoas que fazem parte da mesma instituição, mas que muitas vezes podem não ter contato umas com as outras. Kunsch (2003, p. 87) estabelece os veículos capazes de viabilizar toda essa comunicação interna e externa da instituição, que são: Meios orais: conversas, diálogos, entrevistas, reuniões, palestras, telefone, encontros; Meios escritos: cartas, circulares, quadro de avisos, panfletos, boletins, manuais, jornais, revistas; Meios pictográficos: mapas, diagramas, fotografias, desenhos; Meios escrito-pictográficos: cartazes, gráficos, diplomas; Meios simbólicos: insígnias, bandeiras, luzes, flâmulas, sinos e meios audiovisuais: telejornais, clipes eletrônicos, documentários, filmes. Esses ainda podem ser massivos, capaz de atingir um grande público, como os impressos, rádio e televisão. De comunicação dirigida, direcionada a um público a partir de um determinado meio, podendo ser escritos como relatórios, orais como reuniões, conversas, entrevistas. Aproximativos como visitas e comemorações ou ainda auxiliares através de recursos visuais, caixa de sugestões, quadro mural, cartazes, como cita Cesca (2006). Estreitar a relação entre os campi de Frederico Westphalen e Palmeira das Missões também é uma questão relevante, portanto será realizada uma ação de aproximação e integração a partir do planejamento conjunto da Assessoria. Esta atividade demanda um

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conhecimento profundo de ambos os campus, seus cursos, sua cultura, sua estrutura, etc. Para que então seja criada uma cultura homogênea e de êxito dentro dos dois ambientes de ensino. O banco de dados e as informações sobre a instituição será aperfeiçoado, o que será realizado em etapas: primeiramente, a partir da coleta dos contatos de interesse da instituição (professores, servidores, alunos, autoridades locais e regionais, etc.); a par disso, faremos também a coleta de informações sobre o histórico da Universidade (seu início, construção e como se estabeleceu), por meio de livros publicados, sites, notícias e entrevistas, e então o arquivamento do clipping. Partindo do pressuposto de que a internet atualmente é um dos meios mais importantes da comunicação, que interliga milhares de pessoas e possui características relevantes a serem utilizadas, como a instantaneidade e acessibilidade, também deverá ser valorizada como um meio estratégico. Portanto, a atualização e manutenção do site da instituição, e do facebook podem se tornar fatores auxiliares para alcançar alguns objetivos. É também imprescindível o contato com a imprensa para que alguns dos objetivos sejam efetivados, como a divulgação, a visibilidade da instituição. Para Kunsch (2003, p. 120) isso se dá mediante a: [...] contatos diretos, eventos, entrevistas coletivas, press-releases e press kits, além de outros serviços de informações. Isso permitirá estabelecer um canal de comunicação da organização com a sociedade, sempre que for necessário divulgar fatos que interessem a opinião pública, bem como esclarecer algum assunto controverso. Sendo também de responsabilidade da Assessoria, a divulgação jornalística externa, como cita Cesca (2006) o envio de releases, coberturas e produções fotográficas, atualização de arquivos de imprensa, contatos.

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7. RESULTADOS ESPERADOS A atividade da Assessoria de Comunicação do Centro visa estabelecer, primordialmente, a Universidade como uma instituição de ensino de qualidade, principalmente por ser uma instituição acadêmica pública, primando sempre pela boa imagem da organização e principalmente, fixando-a como Universidade Federal de Santa Maria. Ativar a nomenclatura da instituição é necessário fazer com que ela seja pensada de maneira coletiva. Chamamos de consciência coletiva quando a imagem da Universidade torna-se popular e conhecida por vários públicos. Portanto, usando a pretensão desta consciência, queremos que todas as pessoas tomem conhecimento sobre a Universidade, como referência que em Palmeira das Missões e Frederico Westphalen são sedes extensivas da UFSM e que, por consequência disto, nestes locais há cursos de graduação, ensino e pesquisas de estimada qualidade. A satisfação dos servidores e dos acadêmicos da instituição é, igualmente, um dos objetivos essenciais a serem alcançados. Todas as ações voltadas para o público interno da Universidade tem como meta harmonizar o local de trabalho/estudo, fomentar a ideia de que a instituição abre possibilidades profissionais e de crescimento para todos os recursos humanos da organização e neutralizar a opinião pública destes grupos quanto às divergências e oposições que ocorrerem dentro de debates referentes à instituição. Esse último tópico será realizado por meio da informação, pois ao divulgarmos as ações e pretensões do Centro, estaremos mostrando interesse e preocupação com ambas as partes que formam o público de interesse interno da Universidade, como cita MARCHIORI (2005, p.112) É necessário evidenciar não só os mecanismos, mas processos efetivos a fim de que a área de comunicação possa conhecer e envolver colaboradores da organização, buscando entendimento, consciência, compreensão, respeito, enfim, participação e comprometimento. Somente desta forma, a comunicação torna-se eficaz nas empresas. Sendo assim, queremos colocar a Universidade ao dispor de seus constituintes e colocála aberta a discussões e críticas para que possamos construir, dia após dias, uma cultura organizacional baseada em conteúdo e informação, onde todos os públicos sejam contemplados e tenham voz ativa para a construção de uma Universidade acessível e “de todos”.

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8. PROJETOS A partir de demandas do Centro são criados projetos que envolvem tanto o público interno quanto o externo que procuram efetivar a comunicação da instituição, além de dar visibilidade a ela através de campanhas e relacionamentos com a mídia. Abaixo serão descritos separadamente cada um dos primeiros projetos desenvolvidos até o momento, pela Assessoria de Comunicação da UFSM/CESNORS.

7.1 PROJETO DE CALENDARIZAÇÃO “Contribuir para o desenvolvimento e a manutenção de um clima positivo, propício ao cumprimento das metas estratégicas”. Torquato (2002, p.54) 7.1.1 Objetivo: Promover ações alusivas à datas comemorativas que estimulem á integração e valorização do público interno

7.1.2 Justificativa: Uma boa oportunidade de efetivar a comunicação interna é através de estratégias de aproximação com o público interno, como as comemorações. Para Legrain e Magain (1992) alguns dos instrumentos de Relações Públicas internas são reuniões, almoços, comemorações, oferta de lembranças em datas comemorativas, participação dos servidores nos objetivos da empresa, entre outros. Nota-se a relevância de tais ações para a eficácia da comunicação organizacional, o mais importante é demonstrar a importância da ocasião especial, proporcionar algo diferente ao público interno. Tais atividades de interesse e valorização dos públicos passam a expressar a cultura e os valores que incorporam a personalidade institucional da organização, como referencia kunsch (2003). O que será realizado através de felicitações ao dia de cada profissão, seja aos futuros profissionais ou aos já formados professores através a produção e envio de um cartão comemorativo. Utilizaremos da comunicação dirigida, que direciona a mensagem aos públicos, otimizando tempo e custo, o veículo utilizado será o e-mail, pois a internet permite que as informações sejam dirigidas ao mesmo tempo a várias pessoas, há acessibilidade e o custo é relativamente baixo.

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7.1.3 Público-alvo: Docentes, técnicos e alunos de graduação. 7.1.4 Estratégia de Ação: Com o intuito de valorizar o publico interno e felicitar as datas comemorativas, cria-se um cartão padronizado para cada data comemorativa de dia das profissões referentes às graduações presentes no Centro. Como também, de dia do professor e dia dos servidores que são quem ajudam a construir a instituição.

7.1.5 Programação Janeiro Dia do Engenheiro Ambiental

31 Março 14

Dia do profissional de Sistemas de Informação

Abril 7

Dia do Jornalista

Maio 12

Dia do Enfermeiro

13

Dia do Zootecnista

Julho 12

Dia do Engenheiro Florestal

Agosto 31

Dia do Nutricionista

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Dia do Economista

Setembro 9 de Setembro

Dia do Administrador

3 de Setembro

Dia do Biólogo

Outubro 12

Dia do Agrônomo

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Dia do Professor

28

Dia do Servidor Público

Dezembro 2

Dia das Relações Públicas

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7.2 COMUNICAÇÃO INTERNA – PROJETO DE ANIVERSÁRIO “A comunicação interna deve contribuir para o exercício da cidadania e para a valorização do homem” Kunsch (2003, p. 159) 7.2.1 Objetivo: Comemorar com os servidores seu aniversário ressaltando a importância desse na instituição.

7.2.2 Justificativa: A comunicação interpessoal e individual é imprescindível para o bom andamento da comunicação e vida interna de qualquer organização. A comunicação interna é a qual perpassa todos os setores, para Kunsch (2003, p. 154) as organizações devem “viabilizar toda a interação possível entre a organização e seus empregados, usando ferramentas da comunicação”. Pretende-se atingir o público de interesse por um meio adequado e eficaz, o instrumento de comunicação dirigida escolhido é o que deve realizar isso, pois é um competente aliado das organizações na sua aproximação com seus públicos. Então, será realizada a entrega de um cartão/marca página pessoalmente, pois quando há uma comunicação plena e franca, com fácil acesso, os servidores tendem a contribuir e sentirem-se mais motivados. Wey (1983, p.129) define as mensagens de aniversário como uma atividade social, “desenvolvidas de modo a criar e manter efetivamente um ambiente de harmonia e integração nos quadros funcionais da empresa”. O público destinado será tanto professores, técnicos e servidores, quanto aos funcionários da instituição que são terceirizados. Definido por Cesca (2006, p. 67) ”terceirizar é transferir a “terceiros” atividades que até então eram desenvolvidas dentro do seu espaço físico, e, portanto, parte de sua estrutura”, o que determina que são parte da organização e devem ser valorizados pela prestação de serviço naquele local.

7.2.3 Público-alvo: Docentes, técnicos e servidores terceirizados.

7.2.4 Estratégia de Ação: Presentear cada funcionário com um singelo cartão no dia de seu aniversário, demonstrando a gratidão e o reconhecimento que a universidade tem por essa pessoa fazer parte dela. Será realizada a criação de um modelo de cartão/marca página (Anexo 2) para que além

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da felicitação, seja algo útil no dia a dia dos colaboradores. Essa será uma ação complementar, mas que tem grande importância para a comunicação interna. 7.2.5 Programação Conforme as datas de aniversário de cada funcionário, será entregue, pessoalmente pela assessoria o cartão/marca página ao funcionário, tanto em Palmeira das Missões, quanto em Frederico Westphalen.

7.3 CLIPPING, RELEASES, MAILING LIST “Divulgar informações de interesse social. Conjugar os dois objetivos com ética e respeito mútuo é essencial”. Caldas (2003) 7.3.1 Objetivo: Mensurar, arquivar, divulgar e avaliar informações do Centro.

7.3.2 Justificativa: Para início de qualquer atividade da assessoria, por essa ter a necessidade de manter muitos contatos, é importante que se conheça, primeiramente, todos os públicos que a instituição se relaciona e ter fácil acesso a todos os dados desses. O mailing list, segundo Lucas (2007, p. 122) “nada mais é do que uma ferramenta que facilita a organização do assessor” e ainda complementa “trata-se de um grande catálogo de contatos – endereços, telefones, e-mails – de veículos e jornalistas que se interessam pelos negócios da empresa”. O clipping segundo Lucas (2007, p. 94) “consiste em um conjunto de recortes de jornais” e torna-se um “indicativo de como o órgão está aparecendo na mídia” pois é arquivado tudo o que é relatado na mídia sobre a instituição. Ele ainda proporciona “manutenção constante dos dados, índices e notícias de relevância”. É relevante ser feito semanalmente para se ter controle do que está sendo relatado sobre a instituição, a dimensão da notícia e se é positiva ou negativa a ela. Carvalho (2009, p. 26) cita a “importância do clipping, do que pode ser extraído desse material, em termos de medição do espaço ocupado e da análise que pode ser obtida da imagem projetada pelo cliente.” sua função, segundo a autora Carvalho (2009, p. 24) “contextualizar a notícia, ou seja, indicar a editoria na qual foi publicada, o dia da veiculação, o autor da matéria”. Já o release (anexo 3) serve como uma abertura para que as ações, informações e acontecimentos da instituição possam ser veiculados na mídia. Para Carvalho (2009, p. 1) “o release pode se transformar em uma matéria jornalística se tratar algo novo, inédito, um assunto que consiga se destacar no conteúdo da mídia que diariamente é apresentado aos

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leitores.” Viana (2004, p. 116) ainda cita que esse, “deve conter uma abertura criativa e um final que leve o jornalista a procurar a empresa para a elaboração de uma reportagem de verdade […] não é uma informação acabada, mas um ponto de partida para apoiar o trabalho do jornalista”.

7.3.3 Público-alvo: Mídia, comunidade universitária e comunidade em geral.

7.3.4 Estratégia de Ação: Como forma de mensurar e administrar as informações divulgadas sobre o Centro, serão realizadas semanalmente a coleta de notícias veiculadas nos jornais de Frederico Westphalen, Palmeira das Missões, além da coleta são arquivados com um resumo e informações, o chamado clipping. E também é feito o controle das informações veiculadas sobre a instituição na internet, o que abrange redes sociais, sites, rádios, etc. O envio dos releases será feito semanalmente e conforme a demanda dos departamentos dos cursos e informações da universidade. Além de serem enviados à mídia, serão postados no site da instituição. Segundo Cesca (2005, p. 38) “Veículos de Comunicação Massiva são aqueles capazes de levar a um grande número de pessoas, rapidamente, uma mensagem, atingindo diferentes públicos de forma indistinta e simultânea”. O mailing list, contendo todos os dados possíveis como telefone, e-mail, endereço dos públicos com que a instituição se relaciona, deve ser sempre atualizado, conforme novos contatos forem sendo realizados.

7.4 MEIO DIGITAL “As pessoas que compõe a sociedade da informação se relacionam por meios eletrônicos, essencialmente proporcionados pela Internet”. Fortes (2003, p. 242) 7.4.1 Objetivo: Atualização e repasse de conteúdos através da internet

7.4.2 Justificativa: É importante que o meio de inserção da instituição presente na internet esteja sempre atualizado e passe qualidade nas informações além de disponibilizar conteúdos que auxiliem à visibilidade e imagem da universidade. Tem de ser disponíveis também os contatos para mais informações, a fim de prestarem maiores subsídios à imprensa.

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O Meio digital, seja através do site ou rede social, é uma ótima ferramenta de aproximação da instituição com seus públicos, segundo Vasconcelos e Oliveira apud Kunsch (2003, p. 186) “forma de comunicação humana destinada a propiciar maior interação entre pessoas e grupos, pois quanto mais direta for, melhor será o resultado de qualquer comunicação”. Torna-se, portanto, um meio de comunicação direta e pode ser utilizadas estratégias específicas a um determinado público.

7.4.3 Público-alvo: Público em geral

7.4.4 Estratégia de Ação: Consiste em se criar uma rotina de atualização do site (anexo 4), através de todos projetos, acontecimentos, informes, datas, eventos e demais informações deverão estar sempre disponíveis e atualizadas no site. Também será proposta a criação de um setor “Sala de Imprensa” para arquivamento das notas, releases e os contatos da assessoria de imprensa. Além do site, é necessário manter atualizadas as ferramentas online de interação, como a página do Facebook da instituição (anexo 5), para aproximar a entidade do público (principalmente o mais jovem).

7.5 FLUXO DE COMUNICAÇÃO INTERNA “A publicação interna é o único veículo de comunicação que traz mensagens cujas fontes podem ser os próprios funcionários” Torquato (2002, p. 59) 7.5.1 Objetivo: Consolidar um canal de comunicação efetivo para o público interno.

7.5.2 Justificativa: Manter todos os servidores informados sobre as ações e informações da instituição é relevante para criar sentimento de pertencimento e permitir que o trabalho conjunto seja realizado de forma eficaz. Portanto faz-se necessário o uso de instrumentos de comunicação, pois são esses que conseguem realizar a troca e potencializar a relação com os públicos. Simões (1995, p.166) diz que: [...] o desempenho do público interno não se restringe apenas ao levar mensagens ou, pelo menos, não deveria ater-se somente a está função. Todos os membros de uma organização acumulam, com a anterior, a tarefa de colher informações a relatálas a algum centro catalisador da mesma ou a alguma chefia.

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Não só informar é necessário, mas também obter informações e contribuições dos servidores. Para Kunsch (2003) os sistemas de comunicação são fundamentais para o procedimento administrativo interno e para o relacionamento das organizações com o ambiente exterior. Segundo a autora no contexto interno da organização há dois tipos de redes de comunicação, a informal que se baseia nas relações sociais das pessoas, se dá de forma rápida e ocorre no cotidiano, como exemplos, estariam o boato, rumor, conversas, expressão de pensamento, o que se dá também muito através da internet. Essa última, facilita o relacionamento e o convívio entre as pessoas. Para que a organização entre em contato com os seus públicos e que o ambiente interno esteja em harmonia, necessita-se estabelecer estratégias que atinjam da forma mais eficaz seus públicos, de forma distribuir as informações e efetivar a comunicação interna. E então, entra a rede formal, que estabelece canais para que se passe as informações aos públicos. Kunsch (2003) cita que as pessoas necessitam de informações confiáveis no seu dia a dia, o que através de conversas e boatos que são muitas vezes de fontes inseguras, não passam credibilidade. É por isso que é relevante criar esses canais formais para transmitir informações de forma clara, tirando as duvidas dessas pessoas.

7.5.3 Público-alvo: Docentes, técnicos e servidores.

7.5.4 Estratégia de Ação: As ferramentas de comunicação que são utilizadas na comunicação interna são inúmeras e Kunsch (2003, p. 159) destaca que: Uma comunicação interna participativa, por meio de todo o instrumental disponível (murais, caixas de sugestões, boletins, terminais de computador, intranet, rádio, teatro etc.), envolverá o empregado nos assuntos da organização e nos fatos que estão ocorrendo no Brasil e no mundo.

A comunicação é um processo que passa por todas as áreas e pessoas da instituição, por isso, é relevante que utilize isso de forma a aproximar as pessoas, desenvolver uma cultura interna e participativa de todos. Para isso, é preciso estudar qual a melhor forma e mais eficaz no meio de se estabelecer esse canal, podem ser, redes formais para Kunsch (2003, p.84) “diferentes veículos impressos, visuais, auditivos, eletrônicos, telemáticos, expressando informes, ordens, comunicados, medidas, portarias, recomendações, pronunciamentos, discursos. Etc.”

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Ainda está sendo estudada a melhor forma e mais eficaz para comunicar a determinado público, deve-se pesquisar a cultura, costumes, o ambiente e as pessoas, para então estabelecer tal canal, que realize a mudança.

7.6 UNIFICANDO OS CAMPI “[...] estímulo ao diálogo, troca de informações e experiências e participação de todos ”. Kunsch (2003, p. 154) 7.6.1 Objetivo: Integração das duas unidades do centro

7.6.2 Justificativa: Faz-se necessário o reconhecimento dos dois campi de Frederico Westphalen e Palmeira das Missões, como pertencentes ao mesmo Centro. Da mesma forma, é importante que primeiramente o público interno tenha total conhecimento sobre a história, e saiba quais os cursos presentes na universidade para que então isso seja refletido fora do contexto, ao público externo. Portanto, tem-se como objetivo desenvolver a cultura, o histórico da universidade e integrar a comunidade acadêmica com a história da instituição, ao mesmo tempo com que se realiza a troca de informações entre as duas unidades e a interação entre essas, através de fotografias, registros de alunos desde o ano de início do centro, é por isso que também necessita-se da participação de todos nesse processo. Luppi (1995) cita que há como criar situações, externas, que motivem as pessoas para que a cultura de determinado local seja estimulada, pois essa é produto das interações entre as pessoas. Fotografia é um importante instrumento para efetivar isso, visto que tem grande valor histórico. Para Keim (1971, p. 64) “Se é possível recuperar a vida passada – primeira realidade – e se temos, através da fotografia, uma nova prova de sua existência, há na imagem uma nova realidade, passada, limitada, transposta”. Para Cesca (2006) exposições e fotografias são veículos de comunicação dirigida visuais, capazes de levar rapidamente uma mensagem. A imagem então, conserva momentos passados da instituição, através de um olhar de um fotógrafo, no caso aluno, que a enquadrou e gravou tal momento, conteúdo que se mantém com o tempo através de um clic, com expressões, cenários, costumes, características, enfim, que relevem a instituição.

7.6.3 Público-alvo: Público interno

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7.6.4 Estratégia de Ação: Uma exposição de fotografias do Centro, será primeiramente feita a coleta de fotos de arquivos pessoais de alunos, sejam feitas por eles, ou em algum momento que eles aparecem no Centro em que estudam. Após, as fotos recolhidas em Palmeira das Missões, serão expostas no saguão da unidade de Frederico Westphalen e vice e versa. O histórico da universidade será exposto, juntamente das fotos terá o nome do aluno e o curso que faz, o que dá visibilidade aos cursos, aos espaços da universidade e faz reconhecer que as duas unidades são pertencentes ao mesmo centro e à UFSM. 7.7 VESTIBULAR 2013 “Buscar as melhores estratégias, que procura atingir o público-alvo de forma massiva”. Kunsch (2003, p. 184) 7.7.1 Objetivo: Divulgar o prazo de inscrições do vestibular 2013 e ainda promover os cursos que o Centro oferece. 7.7.2 Justificativa: Atualmente, há no cenário da educação uma grande possibilidade de escolhas de universidades tanto quanto opções de cursos, o que determina a importância de ações de comunicação que auxiliem o estudante do 3º grau do ensino médio, nesse processo de escolha. A divulgação é portanto, um dos fatores que vem possibilitando aos alunos, tanto de escolas públicas como particulares, estarem informados sobre a universidade, seu ensino, os cursos que oferece e as vantagens de estudar nela. Além de, atentar os estudantes aos prazos e as formas de inscrição para participar da seleção. É importante que se estabeleçam ações, no prazo para as inscrições do vestibular, para que, aumente-se o conhecimento sobre a universidade, obtenha-se um maior número de inscritos no vestibular e que todos os estudantes de ensino médio passem a saber que não precisa ir muito longe, pois na sua cidade, tem uma universidade gratuita, de qualidade, com uma grande oferta de cursos de diversas áreas. Desta forma, estabelecem-se estratégias que devem alcançar o público-alvo da forma mais efetiva, é por isso, que são estabelecidos canais, que cumpram esse objetivo. Cesca (2006) esclarece que os veículos de comunicação massiva orais são as emissoras de rádio, portanto, utilizaremos desse meio para que as informações sejam abrangentes em toda a cidade, e que esse conteúdo seja além de absorvido, repassado entre a comunidade.

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Para veículos escritos como os jornais, serão enviados releases com as principais informações da inscrição do vestibular, e da mesma forma aproximativa aos jovens, a internet, para difundir os cursos, imagens e demais informações na rede.

7.7.3 Público-alvo: Estudantes do 3º ano das escolas da região. 7.7.4 Estratégia de ação: 

Inserção na internet: Visto que grande número de estudantes utiliza a internet e redes sociais diariamente, é importante consolidar a divulgação nesse meio, tornando-as canais oficiais de comunicação institucional e relacionamento com alunos e público de interesse. A ação será realiza com apoio dos próprios estudantes, serão criados flyers com informações e logo de cada curso e abaixo as informações sobre as inscrições do vestibular (anexo 6). Esses flyers serão divulgados no site e facebook da instituição, será solicitada a ajuda para o DCE, Diretórios Acadêmicos e para os acadêmicos dos cursos para que divulguem nas redes como forma de aproximar e alcançar os alunos das escolas por esse meio.

Jornal: Serão enviados releases e um texto para rádio sobre as inscrições e flyers com as informações de cada curso para que seja divulgado também nesses meios.

Rádio: Serão elaboradas gravações (spots para rádio) com informações sobre cada curso, essas serão enviadas às rádios da cidade para que seja abrangente a divulgação nesse meio. Além disso, será realizada uma mesa redonda, ao vivo, na rádio luz e alegria de Frederico Westphalen com os coordenadores de cada curso, para que esses falem mais sobre a profissão e o curso oferecido na instituição.

Visitas às escolas: Serão visitadas por alunos selecionados, as escolas de Frederico Westphalen, para tanto, serão levados os flyers, cartazes da Comissão Permanente do Vestibular (COPERVES) e demais informações sobre cursos, profissões, universidade e vestibular aos alunos de 3º anos. (Anexo 7)

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9. CRONOGRAMA Mês/Ano

Projeto

Ação

Junho de 2012

Elaboração do Plano de Comunicação 2012

Junho 2012 a Junho 2012

Mailing list

Atualização do mailing list

Junho 2012 a Junho 2013

Comunicação interna – Aniversários

Entrega de cartão/marca página ao público interno

Junho 2012 a Junho 2013

Meio Digital

Atualização de site e facebook

Junho 2012 a Junho 2013

Clipping

Clipping

Junho 2012 a Junho 2013

Release

Envio dos Releases à imprensa

Junho 2012 a Junho 2013

Unificando as unidades

Ação de aproximação dos dois centros

Junho 2012 a Junho 2013

Calendarização

Cartões para as datas comemorativas referentes às profissões

Outubro de 2012

Dia do Professor

Realizar ação de dia do professor

Setembro 2012

Comunicação interna – canal de comunicação

Estabelecimento de um canal de comunicação interna para informações

Junho 2012 a Junho 2013

Legitimar a imagem do centro

Padronização de materiais gráficos para fortalecer a identidade da instituição

Julho a Agosto de 2012

Vestibular

Divulgação da inscrição do vestibular 2012

Agosto 2012/ Março 2013

Recepção calouros Ação de boas vindas aos calouros

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10. EQUIPE DE TRABALHO 

1 bolsista de Relações Públicas com habilidade em Assessoria de Comunicação e Planejamento. Responsável pelo Relacionamento e pela coordenação do Plano Diagnóstico da Instituição, Mapear todas áreas de contato, fazer banco de dados dessas áreas(cadastro), público interno e externo (entidades, imprensa falada e escrita, TV), identificar os públicos, pensar estratégias comunicacionais de relacionamento de acordo com demandas e ambiente, supervisionar e coordenar os programas de comunicação;

1 bolsista de Jornalismo com habilidade em Assessoria de Comunicação e Comunicação Digital. Responsável pelas mídias/informações: jornais, site, ronda releases, ronda semanal com todos os chefes de departamentos, coordenadores de cursos, mediação da instituição com o grande público, opinião pública, sociedade via mídia impressa, eletrônica e internet;

2 bolsistas de Administração com habilidade em Marketing. Responsáveis por campanhas de divulgação e estratégias para tal. E também para trabalhar em conjunto com as bolsistas de Frederico Westphalen realizando e operacionalizando as mesmas ações em Palmeira das Missões;

Silvane Brand: Técnica em Educação, Secretária Executiva lotada na direção da UFSM/CESNORS e Coordenadora do Projeto de Desenvolvimento Institucional da Assessoria de Comunicação do CESNORS que atende as necessidades da direção do Centro do CESNORS de Frederico Westephalen e Palmeira das Missões;

Direção do centro; Nenhuma das áreas pode ser considerada isolada, são todas partes integrantes do sistema

e contribuem para agregar valor e auxiliar no alcance dos objetivos determinados. Essas necessitam de integração e estabelecer ações inter-relacionadas e conjuntas.

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10. INDICADORES DE AVALIAÇÃO Com base em Kunsch (2003,p. 356) a avaliação “visa verificar se os objetivos foram alcançados ou ainda a efetividade das atividades realizadas” e também esclarece o que foi realizado de maneira incorreta ou ineficaz. Para tanto estabelecemos um relatório que responda as seguintes questões: 

O projeto foi planejado adequadamente?

Os receptores entenderam e receberam as informações?

De que outra forma poderia ter sido mais efetiva?

O objetivo foi alcançado?

Outros tipos de avaliação podem ser definidos, tanto análises quantitativas quanto qualitativas. Pesquisas, entrevistas, canais de feeback dos públicos, através da mensuração de conteúdos veiculados sobre a instituição na mídia, observação da reação dos públicos, entre outros. Caixas de sugestão, segundo Cesca (2005, p.131) “Quando utilizada com funcionários (público interno), incentiva a sua criatividade e o interesse em participar da vida empresarial” é importante, pois a instituição é beneficiada com as sugestões e ainda há a troca entre empresa e servidores e a participação de todos. Portanto, após um ano de assessoria será realizada uma pesquisa de opinião interna sobre os processos comunicativos do Centro, e se as ações foram efetivas a todos. É importante também que perceba-se ao final da realização das ações a amplitude do público atingida, se obteve resposta desse, o impacto que gerou e o que mudou a partir dali. Cesca (2006, p. 79) cita “são tentativas de melhorar os sistemas de comunicação nas duas mãos: levando mais informações aos empregados e recebendo suas opiniões, sugestões e reivindicações”. A seguir, estão algumas das formas de avaliação a serem realizadas em cada um dos projetos apresentados: 

Meio Digital: Facebook: quantidade de visualizações, de compartilhamento de

postagens e de links curtidos. Site: quantidade de visualizações 

Clipping: quantidade de matérias publicadas nos jornais e a proporção da

visibilidade da universidade através desses. 

Release: quantidade dos releases enviados que foram realmente publicados.

Unificando os Campi: número de participantes na exposição, de que forma foi a

receptividade dos alunos e a visibilidade que a exposição proporcionou a universidade.

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Calendarização: quantidade de agradecimentos pelas felicitações.

Vestibular: número de inscritos no vestibular das escolas visitadas, número de

compartilhamentos e postagens a respeito da divulgação.

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12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CALDAS, Graça. Relacionamento assessor de imprensa/jornalista: somos todos jornalistas. In: DUARTE, Jorge (Org.). Assessoria de imprensa e relacionamento com a mídia: teoria e técnica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2003. CARVALHO, Cláudia e REIS, Léa Maria Aarão. Manual Prático de Assessoria de Imprensa. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.

CESCA, Cleuza Gimenes. Comunicação dirigida escrita na empresa: teoria e prática. 4 Ed. São Paulo: Summus, 2006 CHINEM, Rivaldo. Assessoria de Imprensa: como fazer. São Paulo. Summus, 2003 FORTES, Waldyr Gutierrez.Relações públicas processos,funções,tecnologia e estratégias. 3ª Ed. São Paulo. Ed. Summus, 2003. KEIM, Jean. La photographie et l‟homme. Paris. Casterman, 1971 KUNSCH, Margarida. Planejamento de Relações Públicas na Comunicação Integrada. São Paulo: Summus, 2003. LEGRAIN, Marc; MAGAIN, Daniel. Relações com o público. São Paulo: Makron Books, 1992. LUCAS, Luciane (Org.). Media training: como agregar valor ao negócio melhorando a relação com a imprensa. São Paulo: Summus, 2007. LUPPI, Galvani. Cultura organizacional: passos para a mudança. Belo Horizonte, Luzazul, 1995. MAFEI, Maristela. Assessoria de Imprensa: como se relacionar com a mídia. São Paulo: Contexto, 2008 MARCHIORI, Marlene; in Comunicação interna: a força das empresas, (Paulo Nassar, editor responsável). São Paulo: ABERJE Associação Brasileira de Comunicação Empresarial, 2005.

NEVES, Roberto. Comunicação Empresarial Integrada. Rio de Janeiro. Ed. MAUAD, 2000. SIMÕES, Roberto Porto. Função Política. São Paulo. Summus Editorial, 1995. TORQUATO, Gaudêncio. Comunicação empresarial - comunicação institucional: conceitos, estratégias, sistemas, estrutura, planejamento e técnicas. São Paulo: Summus, 1986.

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TORQUATO, Gaudêncio. Tratado de Comunicação organizacional e política. São Paulo. Pioneira Thomson Learning, 2002. VIANA, Francisco. Comunicação empresarial de A a Z. São Paulo: Cia. Editora, 2004 WEY, Hebe. O processo de relações públicas. São Paulo: Summus, 1983

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ANEXOS

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Anexo 1

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Anexo 2

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Anexo 3

REUNIÕES DEFINEM PROJETO PARA A VINDA DO CURSO DE MEDICINA PARA A UFSM DE PALMEIRA DAS MISSÕES No decorrer desta última semana, duas reuniões foram decisivas na discussão da possibilidade de trazer o curso de Medicina para o campus de Palmeira das Missões Na última terça-feira, 12, o Diretor da UFSM/CESNORS, Genesio Mario da Rosa, em visita a unidade da UFSM na cidade de Palmeira das Missões, reuniram-se representantes da Coordenadoria Regional de Saúde, Marisa Scherer e Vera Márcia Lehnen, professores do Departamento de Ciências da Saúde – UFSM/CESNORS de Palmeira das Missões, com o Vice-Prefeito e também Secretário Municipal da Saúde (SMS/PM), Nereu Piovesan, além da participação da Enfermeira da SMS/PM, Andressa M. Flores, o Coordenador da Comissão de Implantação do Hospital Público Regional (HPR), Sr. Plínio Simas e o Vice Diretor da UFSM/CESNORS, Rafael Lazarri para uma reunião. O Diretor da UFSM/CESNORS, Genesio Mario da Rosa, trouxe à tona a seguinte pauta: a possível viabilização de um projeto para a implantação de um novo curso de graduação na área da saúde para o campus de Palmeira das Missões. A reunião gerou consenso entre as partes presentes em apoio à efetivação do projeto e foram firmados compromissos políticos em relação à sua viabilização. A proposta é trazer o curso de Medicina, para ampliar o quadro de profissionais da área da saúde, atividades complementares com a vinda do HPR que será instalado em Palmeira das Missões e Frederico Westphalen, e que, consequentemente, irá demandar em uma quantidade maior de profissionais formados na região. A partir dos assuntos firmados, na manhã desta quinta, 14, o Diretor da UFSM/CESNORS, Genesio Mario da Rosa e o representante da coordenadoria do HPR, Plínio Simas, encontraram-se com o Presidente da Associação dos Municípios da Zona da Produção (AMZOP) e também prefeito do município de Seberi, Marcelino Galvão B. Sobrinho, para explanar a decisão obtida na reunião da terça-feira em Palmeira das Missões. O prefeito colocou a AMZOP como parceira no projeto e também prontificou-se em auxiliar na articulação política local e regional. A ideia é mobilizar a comunidade para conseguir o apoio e a divulgação em massa do projeto para que então, ele possa ser levado até Brasília, onde serão discutidos assuntos referentes à verbas para a estrutura física e recursos humanos, necessárias para efetivação do projeto. Para isso, foi marcada uma Reunião de Trabalho, às 14h do dia 27 deste mês, no auditório do campus da UFSM de Palmeira das Missões, onde a pauta será a definição de ações políticas, econômicas e sociais que circundam o assunto. O atual lema da campanha é “Publicizar o projeto do Departamento de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Santa Maria da Unidade de Palmeira das Missões e

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discutir a viabilidade da implantação do curso de Medicina”. Convidamos toda a comunidade local e regional para comparecer à reunião de trabalho e a participar da campanha de mobilização para que possamos trazer esta nova oportunidade para a região. Assessoria de Comunicação – UFSM/Cesnors 14/06/2012 SERVIÇO: O que: Reuniões para discutir a vinda do curso de Medicina para a UFSM de Palmeira das Missões Quando: Convite para participarem da reunião de trabalho no dia 27 de junho de 2012 Onde: Auditório do campus da UFSM de Palmeira das Missões Porque: Lançar campanha; Firmar apoio político; Explanar projeto. Quem: Direção do Centro

CONTATOS: Assessoria de Comunicação UFSM de Palmeira das Missões e Frederico Westphalen; Coordenadoria da Comissão de Implantação do HPV; Direção da UFSM campus de Palmeira das Missões e Frederico Westphalen.

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Anexo 4

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Anexo 5

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Anexo 6

-

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Anexo 7

Assessoria de Comunicação e representantes dos cursos de graduação da UFSM/FW

Apresentação nas escolas/Divulgação das Inscrições para o Vestibular UFSM

Mais fotos em: http://www.flickr.com/photos/tutinicola/sets/72157630839156436/

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