3ª Edição - Janeiro - Ano II - 2016
MULHERES NO PODER EMPREENDEDORISMO VOCAÇÃO PRIMEIRA-DAMA EVENTOS PROTAGONISMO CONHEÇA GOIÁS CIDADE EM FESTA
Jorge & Mateus
De Itumbiara para o mundo, uma década de muito sucesso
CARRO & CIA Comprar um seminovo pode valer a pena, desde que observados alguns critérios importantes
URBANISMO Sustentabilidade: desafio para as gestões municipais
FERTILIZAÇÃO IN VITRO
Saiba quais são as indicações e possibilidades do tratamento, cujas regras foram atualizadas pelo Conselho Federal de Medicina
TURISMO Os encantos de Floripa e a paixão pelo Uruguai
ECONOMIA Como driblar JANEIRO 2016
a crise sem comprometer o orçamento 1
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Dupla sertaneja de sucesso internacional, Jorge & Mateus celebram dez anos de carreira com novos trabalhos e planos de continuar na estrada. Embarque conosco nesta entrevista ... Tem de tudo: momentos que marcaram, relação com os fãs, segredos da parceria e muito mais
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MULHERES NO PODER
Inês Brito, a prefeita que administra Ceres vencendo desafios
VOCAÇÃO PRIMEIRA-DAMA
Direto de Sanclerlândia, Luciana Alves Linhares Soares fala de sua missão de ‘cuidar’ e apresenta, com orgulho, os projetos sociais que comanda no município
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EMPREENDEDORISMO ECONOMIA
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Conheça a história de luta e conquistas de Vicente D’Abadia, que, ao lado da mulher, Maria de Lourdes, é hoje referência na confecção de camisas com a Camisaria Executiva
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A crise pela qual passa o País atinge todos os lares e famílias, independentemente de classe social ou renda. O que fazer para driblar as dificuldades financeiras sem apertar o orçamento? Confira
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PROTAGONISMO Conheça o trabalho de Eliana Flôres, supervisora pedagógica e diretora da Escola Balão Mágico, em Inhumas, que vem fazendo a diferença na Educação Básica local
66 CARRO & CIA
Vai comprar um carro? Que tal optar por um seminovo? Saiba quais são as vantagens e os cuidados na hora de fazer a escolha desse tipo de veículo
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ESPAÇO FASHION
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Veja quais são as tendências que devem tomar conta das ruas e dos guarda-roupas de mulheres, homens e crianças nestes primeiros meses do ano
ESPAÇO CULT
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Orquestra Filarmônica de Goiás promete, para 2016, nova temporada de músicas clássicas e trilhas sonoras de sucesso no cinema para continuar conquistando o público
EVENTOS 72
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Dia de Princesa para Sara Marcela 18
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Os 60 anos de João Renato Abdala Cunha
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CDL INHUMAS entrega prêmio Mérito Lojista 2015
Revista GO&AZ promove o 1º GO fAZhion
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EDITORIAL
Um novo ano
para chamar de ‘nosso’ A Revista GO&AZ – Informação de A a Z chega à sua terceira edição e ao segundo ano de vida. A cada número publicado da revista, nos sentimos mais orgulhosos de nosso trabalho: são, afinal, novos desafios superados e novas conquistas alcançadas. O ano de 2015 foi especialmente significativo para a nossa equipe. Foi ‘O’ ano. O ano de concretizar o sonho deste projeto, de remar contra todas as marés possíveis e apostar em um desejo de fazer algo diferente, de apresentar aos goianos um alfabeto inteiro de informações, em pautas cuidadosamente escolhidas e matérias desenvolvidas com capricho; em registros fotográficos que procuram revelar mais que cores e poses, mas a alma de um contexto, de um momento ... Cremos que, nestas três edições, alcançamos o nosso objetivo. Para 2016, o que temos são mais e mais desafios ... E uma vontade enorme de continuar fazendo o melhor, com paixão, ética e respeito aos nossos leitores, aos nossos parceiros, às nossas fontes e entrevistados e aos nossos colaboradores. Concordamos, aqui, com o poeta: para ganhar um ano novo que mereça este nome, temos de merecê-lo, temos de fazê-lo novo, mesmo sabendo que não é fácil. Mas tentar, experimentar … Porque é, mesmo, dentro da gente, que o Ano Novo cochila e espera desde sempre! Um Feliz 2016 a todos, ao nosso País e ao nosso planeta … Que este ano seja realmente novo! E vamos à luta, fazê-lo nosso …
Fausto Mendanha Araújo Publicitário e Diretor da Revista GO&AZ Foto: Eduardo Sena
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Expediente Diretor Fausto Mendanha Araújo Jornalista Responsável Patrícia Drummond - JP 00937/GO Para anunciar Fausto Mendanha (62) 9664-2128 Núria Rúbia (62) 8441-5141 Repórteres Isabella Negrini Jéssica Fernandes Katiúscia Pessoni Laura de Paula Letícia Santana Márcia Fabiana Matheus Geovane Rafael Vaz Designer Revista Gilmar Nasareth Designer Anúncios Elessandro Cirilo Paulo Eduardo Sônira Thaís Ana Cláudia Cappellesso Lucas Vieira Criação de Anúncios FM Comunicação Ltda Diretor de Criação Luiz Gonzaga Jaime Fotógrafos Eduardo Sena Elizabeth Camilo Geovanna Cristina Gésica Apoliana Lisandro Bueno Mauro Lima Meire Martins Merly Barreto Randes Nunes Rondenilson de Paula Talita Leão Talita Xavier Edição Geral: Patrícia Drummond Atendimento ao leitor E-mail: leitor@revistagoiaz.com.br Redação e correspondência Av. Pedro Alves Teixeira, Qd. 13, Lt. 23, St. Vale das Goiabeiras - Inhumas - GO - (62) 9664-2128 revistagoiaz@revistagoiaz.com.br Internet e Redes Sociais www.revistagoiaz.com.br facebook.com/revistagoiaz twitter.com/revistagoiaz instagram.com/revistagoiaz Impressão Gráfica Formato Tiragem 8.000 exemplares Distribuição Gratuita e dirigida Colaboradora Paloma Kelly A direção da Revista GO&AZ não se responsabiliza por opiniões emitidas nos artigos assinados e respectivos anúncios.
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JANEIRO 2016 EM MODA JOVEM 21 O QUE HÁ DE MELHOR
NÚMERO DOIS
Segunda edição da Revista reuniu 250 convidados em jantar O cenário foi o salão de festas da CASA BRANCA Espaço e Eventos, em Inhumas, e a data foi 26 de setembro de 2015. Com um jantar preparado especialmente para 250 seletos convidados, a equipe da Revista GO&AZ – Informação de A a Z promoveu, com orgulho, o lançamento da edição número dois da publicação – como sempre, recheada de boas pautas e matérias. O evento contou com a presença de várias autoridades, dentre elas, prefeitos e vereadores, empresários e personalidades de diversos municípios, além de jornalistas, publicitários e outros representantes da mídia e da imprensa. Boa música e um delicioso show humorístico com o ator Michel Silva, que interpreta o personagem Zé Golinho, completaram o cardápio da noite. Fotos: Mauro Lima
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GO&AZ
especial na cidade de Inhumas
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MULHERES NO PODER
A prefeita Inês Brito, de Ceres
Inês Brito:
força e perseverança feminina fazendo a diferença em Ceres
Mesmo diante da crise política e financeira em que se encontra o Brasil - e, não diferente, a maioria dos municípios -, a cidade de Ceres, com seus 23 mil habitantes, se sobressai, em Goiás, com o aumento do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que subiu de 0,14% para 0,21%. Os percentuais vão de encontro às incertezas e dificuldades pelas quais outras cidades estão passando. À frente desses resultados positivos, encontra-se a prefeita Inês Brito, uma militante nata, que recebeu a Revista GO&AZ em sua sala, na Prefeitura, para falar um pouco sobre os avanços da mulher no poder público do município e sobre as ações de seu governo. Além disso, ela conta, aqui, como faz para conciliar as funções de prefeita de Ceres e a vida pública com a vida familiar POR KATIÚSCIA PESSONI FOTOS: ARQUIVOS DA PREFEITURA DE CERES
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O começo
Estímulos e desafios
Com os pais trabalhando como pequenos agricultores, a prefeita Inês Brito foi a única dos sete irmãos a nascer na cidade de Ceres. Como ela conta, viveu uma vida humilde e de luta, em que aprendeu com seus progenitores o valor do trabalho.
Para Inês Brito, a responsabilidade coletiva pesa, mas é um risco desafiador e estimulante. “Tem que saber se doar. Vivemos um momento social difícil. Nossa crise não é somente financeira, a maior delas é ambiental e isso tem consequências diretas em nossa economia”, argumenta ela.
Inês Brito começou sua militância política em movimentos sociais muito cedo. Foi criada dentro da Igreja Católica. Aos 14 anos, já era uma ativista na catequese e Pastoral da Juventude; em sequência, nas comunidades eclesiais de base. A migração, dali, para as associações de bairros, foi apenas consequência. Casada desde os 16 anos, a então ativista social foi mãe ainda jovem, mas não deixou de lado o espaço para a militância e para o voluntariado. No ano de 1996, com a criação da Cota Eleitoral de Gênero - percentual de mulheres entre os candidatos com pelo menos 18% previsto por lei -, Inês Brito foi apresentada à política e concorreu, pela primeira vez, ao cargo de vereadora, no mesmo ano. Com uma votação expressiva, ela não chegou a ser eleita, mas a disputa, na época, abriu as portas para novos desafios políticos. Em 2000, Inês foi eleita a vereadora mais votada da cidade e a única mulher que trabalharia pelos direitos dos cidadãos de Ceres, na Câmara Municipal da cidade. Os desafios continuaram no decorrer dos anos, e ela disputou, sem sucesso, três eleições para deputada estadual (2002, 2006 e 2010), conquistando, enfim, os pleitos de vice-prefeita por dois mandatos (2004 e 2008), até chegar ao seu cargo atual: chefe do Poder Executivo de Ceres. Dinâmica por natureza, Inês Brito não viu problemas em conciliar as atividades domésticas com a vida pública. As funções de prefeita não atrapalharam nos cuidados com o marido - um grande parceiro na política -, nem na criação de duas filhas biológicas - hoje casadas - e de um filho adotivo, que tem atualmente 11 anos de idade, mas que ela cria desde bebê. “Sou uma pessoa que nunca se preocupou muito com o individual. Acredito que a sociedade nos ajuda a cuidar, até mesmo de nossas famílias”, considera.
Inês Brito, durante sua posse como diretora da Associação Brasileira de Municípios (ABM)
De acordo com a prefeita, seu maior desafio como gestora pública não se resume à crise atual que vive o País. Ela afirma que, mesmo de forma velada, por ser mulher, já sofreu preconceito por estar em cargos que até bem pouco tempo eram ocupados exclusivamente por homens. Inês relata que intimidações verbais, por meio de piadas, ou mesmo desenhos e recados, eram constantes. “Às vezes, a timidez por estar em um ambiente extremamente machista atrapalhava. Houve ocasiões em que eu era a única mulher presente na Câmara. Não foi e não é uma luta fácil, tendo em vista que, hoje, continuamos com apenas uma vereadora no nosso Legislativo. Fui a primeira vice-prefeita e, agora, sou a primeira prefeita de Ceres. É um legado que ninguém irá tirar da nossa história”, declara.
Incremento na Educação A cidade de Ceres contava com não mais que 18 mil habitantes há 10 anos. De lá para cá, diz a prefeita, houve uma “revitalização” para estimular a volta dos jovens à cidade. Hoje, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o município possui pelo menos 22 mil habitantes. Para que os jovens não abandonassem sua terra natal à procura de melhores oportunidades de estudo, o investimento na Educação, no município, foi significativo: mais de 50 cursos superiores estão instalados em Ceres. “São mais de 4 mil universitários estudando aqui. Isso tudo foi construído nos últimos oito anos de nossa gestão”, comemora Inês Brito. Outro motivo para comemorar é o aumento na arrecadação do município. Segundo a prefeita de Ceres, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) aumentou de 0,14% para 0,21%, indo de encontro às incertezas e dificuldades pelas quais passa, atualmente, a maioria dos municípios brasileiros. “Nossa receita aumentou. A realidade que temos hoje é outra, pois, ao longo desses anos, intensificamos o trabalho com relação à densidade geográfica e melhoramos nossos indicadores. Outro fator que contribuiu para o aumento de nossa arrecadação foi o incentivo à abertura de novas empresas. Nos preparamos para o momento”, destaca Inês. Há alguns anos, conforme afirma a prefeita, pouco se arrecadava e pouco se investia em Ceres. Ela lembra que existia cuidado com o que era visível, mas faltava investimento em Educação, por exemplo. “A primeira sala de aula foi inaugurada pelo último prefeito e eu inaugurei a segunda escola municipal da cidade”, frisa, com orgulho. Também foram entregues duas novas unidades escolares em sua gestão. Para 2016, a previsão é de reinaugurar um Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) – o Cmei Meinha Mendes. JANEIRO 2016
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Investimentos e conquistas Em seu primeiro mandato como prefeita, Inês Brito enumera muitos avanços e conquistas para a cidade de Ceres. A começar pelos projetos sociais realizados pela atual administração: “Tivemos a construção da nova sede do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e do Espaço Cidadania do Conjunto Bernardo Sayão; a realização da Ação Itinerante Eu Tenho Direito, em parceria com a Defensoria Pública da União; e mais de 850 famílias beneficiadas pelo Programa Bolsa Família. Os nossos cursos de geração de renda atenderam, até aqui, 412 pessoas, e, os nossos cursos para gestantes, em parceria com o Clube das Mães, beneficiaram 85 mulheres”. A cidade também ganhou uma nova sede do Conselho Tutelar e realiza campanhas contra o abuso e a exploração sexual e de conscientização sobre a violência contra a pessoa idosa. Além disso, há o Projeto Conviver, que trabalha com mais de 250 ido-
De origem humilde, filha de pequenos agricultores, a prefeita sempre visita famílias da zona rural, em busca de demandas
sos, e um projeto habitacional para a construção de apartamentos que irá beneficiar 240 famílias. A área da Saúde também entrou na lista de investimentos da prefeita Inês Brito. Em Ceres, foram construídos um Centro de Atenção Psicossocial (Caps) e uma Academia da Saúde, além de reformadas e ampliadas as unidades de saúde do Jardim Petrópolis, do Jardim Sorriso e do Setor São Francisco. Também foi entregue um novo prédio para a unidade de saúde Jardim Ribeiro, e, ainda no início deste ano, será inaugurada a unidade Vila Nova. A sede do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também passou por reforma e ampliação e quatro novos leitos de UTI foram destinados à rede pública. O município conquistou, ainda, a implantação de um Serviço de Verificação de Óbito (SVO) e uma nova sede para a Secretaria de Saúde. Para 2016, a grande novidade é que Ceres passará a contar com curso de residência médica, oferecido pela Uni-EVANGÉLICA.
Inauguração de obras de reforma e ampliação das unidades de saúde do Setor São Francisco e Jardim Petrópolis
Segundo a prefeita Inês Brito, infraestrutura é o seu principal desafio, hoje. “Nos esforçamos para conseguir adequar o nosso município à realidade atual do Brasil. A nossa frota de veículos, por exemplo, é nova; ajustamos tudo conforme determina a legislação”, aponta. Houve, também, investimentos com a implantação do Programa Ceres Bem Cuidada, com ações de limpeza, recolhimento de lixo e entulho, operação tapa-buracos, troca de lâmpadas e recuperação de meios-fios em todos os bairros da cidade. Além disso, o município pode contar com o desenvolvimento do Programa Cimentando a Liberdade, que reduziu o índice de reincidência criminal para 23%, enquanto a média nacional é de 66%.
Família e vida pública
O Programa Melhor Caminho, desenvolvido na gestão da atual prefeita, Inês Brito, está recuperando mais de 300 quilômetros de estradas rurais no município de Ceres
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A prefeita Inês Brito credita seu bom desempenho como mãe e gestora pública ao marido, José Elias de Brito Jardim, que, na avaliação dela, é solidário e companheiro. “Ele me ajuda muito e me auxiliou em todas as minhas ausências”, destaca, lembrando que o companheiro, também militante, é o atual presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) de Ceres. “Ele compreende e me ajuda dentro de casa e, também, em minha administração como gestora pública”, acrescenta.
PERFIL
Nome: Inês Brito Mãe: Maria do Rosário Sobrinho Na Semana do Meio Ambiente, Inês se empenha para a realização do tradicional evento de descida do Rio das Almas, uma referência, já, no calendário do Estado
Preocupação com o meio ambiente Ao falar do futuro, Inês Brito se mostra preocupada e engajada no que se refere ao descaso do homem com a natureza. Ela reflete sobre a tragédia ocorrida em Mariana, Minas Gerais, quando duas barragens da empresa Samarco se romperam, atingindo com lama e rejeitos sólidos a cidade, e poluindo rios. “As consequências sociais e econômicas por conta dessa tragédia afetarão o Brasil inteiro. É muito descaso. Por irresponsabilidade, inoperância e incompetência, famílias foram destruídas”, lamenta. Em Ceres, a prefeita se empenha na realização da Semana do Meio Ambiente, com descida do Rio das Almas. Ela também apoia a consolidação da Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis e incentiva palestras em escolas sobre temas ambientais, já doou mais de 7 mil mudas à população e realiza, constantemente, trilhas de conscientização ambiental. “Ainda irei trabalhar com ações ligadas ao meio ambiente. Quero somar à luta pela sustentabilidade do nosso planeta”, argumenta.
Próximas eleições Antes de realizar o sonho de atuar na área ambiental, a prefeita Inês Brito afirma que ainda tem muito trabalho a fazer à frente da prefeitura, e, desde já, assume que é pré-candidata à reeleição em 2016. “Sou pré-candidata, sim, à reeleição no próximo pleito. Espero poder continuar aqui, cumprindo a minha missão, por mais quatro anos. Grande parte do nosso plano de governo nós conseguimos realizar, mas ainda temos muito o que fazer”, arremata.
Pai: José Pedro Sobrinho Esposo: José Elias de Brito Jardim Filhos: Esthefane Brito Jardim, Emanuele Rosário Brito e Paulo Brito Jardim O que é mais importante na vida: Fé O que mais atrai na política: Cuidado com a coisa pública O que escreveria num outdoor: As palavras ensinam, mas os exemplos arrastam O que você não gosta: Falsidade O que te faz feliz: Ser prefeita Acontecimento que marcou: Primeira posse do presidente Lula Fonte de inspiração: Deus Pet de estimação: Tenho quatro cachorros Cor predileta: Verde Qualidade: Persistência Defeito: Teimosia Mania: Dormir com a televisão ligada Religião: Católica Mês do aniversário: Abril Signo: Touro Hobby: Cozinhar Lazer: Ver filmes Time: Flamengo Mal do século: Crise ambiental Uma personalidade mundial: José Mujica (Pepe Mujica, ex-presidente do Uruguai) Bebida especial: Água Uma comida especial: Pamonha Uma sobremesa preferida: Pavê de limão Uma música que marcou: Tocando em Frente, de Almir Sater Livro de cabeceira: Bíblia Uma cidade: Ceres
Desde 2013, a atual prefeita de Ceres já empossou mais de 200 servidores efetivos
Um país: Brasil JANEIRO 2016
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VOCAÇÃO PRIMEIRA-DAMA
Luciana Soares:
solidariedade para com aqueles que mais precisam Primeira-dama e secretária de Assistência Social de Sanclerlândia trabalha para garantir melhoria na qualidade de vida da população POR RAFAEL VAZ FOTOS: SANCOLOR, ARQUIVOS DA SEC. DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DE SANCLERLÂNDIA E ARQUIVO PESSOAL
Solidariedade é palavra-chave na rotina de Luciana Alves Linhares Soares. Primeira-dama de Sanclerlândia, a pedagoga viu sua vida mudar há seis anos. Na época, seu marido, o vice-prefeito Walkler Rodrigues Soares, acabou assumindo a Prefeitura Municipal de forma inesperada, quando o prefeito Carlos Magalhães, o Carlão, teve problemas de saúde e veio a falecer. “Foi um momento muito difícil. Tivemos que superar a tristeza pela perda de um grande amigo e seguir em frente”, relata a primeira-dama. Desde então, Luciana assumiu a Secretaria Municipal de Assistência Social. A função não é nada fácil. Trata-se de uma pasta que lida diretamente com os anseios da população mais carente. “Costumo dizer que é um ato de servir àqueles que mais precisam. Estamos ali para ajudar as pessoas em momentos difíceis e lutar pelos seus direitos”, afirma. Segundo a primeira-dama, estar à frente da área exige muita responsabilidade e um olhar crítico, caridoso e sem preconceitos. Para ela, o mais importante é trabalhar diariamente nessa missão de ‘cuidar’. Mesmo sendo bastante determinada e confiante em suas decisões, Luciana Soares não abre mão de ouvir os conselhos de sua equipe. “São pessoas muito competentes, que me ajudam bastante”, elogia. Quem também ajuda a primeira-dama na hora de deliberar como titular da pasta é o próprio marido. “Walkler é muito presente. Ele precisa dar atenção a várias outras áreas da administração pública, mas, sempre que é preciso, é muito solícito com as minhas demandas”, destaca a pedagoga. Muito querida pelos moradores de Sanclerlândia, Luciana não pretende disputar eleições no futuro. “Gosto muito do meu trabalho de ajudar as pessoas. Gosto da vida pública, mas estou satisfeita com as minhas ocupações”, ressalta. Apesar de não querer ocupar cargos eletivos, ela acredita que a participação da mulher é fundamental na política. “A mulher tem um olhar mais sensível e humano. Isso é muito importante”, avalia. Luciana Soares conta que, como primeira-dama e titular da pasta de Assistência Social, tem colocado em prática a sua fé: “Acredito que ajudar o próximo é o maior exemplo que podemos dar”. E ela tem muito do que se orgulhar. Afinal, diversas ações estão sendo realizadas nesse sentido. São programas que vão além de oferecer ajuda temporária e pontual às pessoas carentes da região. As ações buscam capacitar e dar condições para que os cidadãos que buscam o auxílio da Prefeitura possam, de fato, melhorar a sua qualidade de vida. Primeira-dama de Sanclerlândia, Luciana Alves Linhares Soares
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Qualificação No Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) são oferecidas capacitações nas mais diversas áreas. Destaque para os cursos voltados para artesanato e bordados. “Me orgulho muito dos programas de qualificação que oferecemos. As pessoas adquirem conhecimentos e acabam tendo melhores condições de trabalho. Elas aprendem a executar tarefas e ganham o seu próprio sustento”, comemora Luciana.
Atendimento a pessoas em situação de risco
A cada novo certificado entregue, Luciana comemora: “Com os programas de qualificação que oferecemos, as pessoas adquirem conhecimentos e acabam tendo melhores condições de trabalho”
Já o Centro de Referência Especializado em Assistência Social (CREAS) atende famílias e pessoas que estão em situação de risco social ou tiveram seus direitos violados. São casos de violência física, psicológica e negligência, ou violência sexual, por exemplo. Além de orientar e encaminhar os cidadãos para os serviços de assistência social ou demais serviços públicos do município, no local, também são oferecidas informações, apoio, orientações e estimulo à mobilização comunitária.
Para a primeira-dama Luciana Soares, o mais importante é trabalhar diariamente na missão de ‘cuidar’
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Comemorações beneficentes A primeira-dama Luciana também se orgulha bastante da Festa da Terra. É um evento que envolve toda a comunidade e foi criado durante sua gestão à frente da Secretaria de Assistência Social. A Festa da Terra é realizada sempre no mês de junho e conta com apresentações de dança de grupos de todas as idades - desde as crianças do CMEI e os jovens do CRAS, até os idosos atendidos em programas da Prefeitura -, além das quadrilhas, barracas de artesanato e praça de alimentação com comidas típicas. Na ocasião, são expostos trabalhos realizados nas oficinas ao longo de todo o ano, com renda revertida em benefícios para a população. “O objetivo do nosso evento é resgatar o verdadeiro sentido das festas juninas e, também, a integração das famílias de Sanclerlândia”, sublinha Luciana Soares. Na Festa da Terra, são atrações aguardadíssimas o ‘Casamento na Roça’ e a já tradicional ‘Quadrilha Brega’ - onde os homens se vestem de mulher e as mulheres se vestem de homem. A população da cidade se diverte até quase o sol raiar, com um bailão dos mais animados que encerra a festa à altura!
O prefeito Walkler e a primeira-dama Luciana fazem questão do registro ao lado dos pequenos reis, rainhas, príncipes e princesas da Festa da Terra
Outra marca da gestão de Luciana é a festa em comemoração ao Dia das Mães. São arrecadados os mais diferentes tipos de prêmios. Eles são doados por estabelecimentos comerciais e outras organizações da cidade. Todos os itens são sorteados entre as mais de mil mães que participam anualmente da festa.
Festa promovida pela Secretaria de Assistência Social, em comemoração ao Dia das Mães, é sempre assim: lotada e cheia de presentes!
Festa da Terra, realizada em junho, tem o objetivo de resgatar as tradicionais festas juninas e integrar as famílias de Sanclerlândia
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Iluminação natalina feita com material reciclável: primeira-dama Luciana, Papai Noel, o prefeito Walkler Soares e crianças de Sanclerlândia
Dificuldades não intimidam Embora tenha sua atuação em prol dos mais necessitados reconhecida em toda a cidade, Luciana Soares afirma que, principalmente por causa da atual crise econômica que atinge o Brasil, algumas vezes, não é possível fazer mais em benefício da população. “Por questões financeiras que, infelizmente, refletem em todo o País, nem sempre é possível fazer tudo aquilo que gostaríamos”, argumenta. Mesmo assim, a primeira-dama de Sanclerlândia não se deixa abalar. Forte e decidida, Luciana arregaça as mangas e corre atrás de alternativas para atender as demandas dos mais necessitados. “Tenho uma equipe muito unida e que trabalha com muita garra. Apesar do quadro de funcionários bem reduzido, estamos sempre em busca de melhorias”, garante. A primeira-dama também relata que a Secretaria de Assistência Social conta com diversos parceiros e voluntários. E assegura: “São pessoas e organizações que nos ajudam bastante. Por isso, sigo em frente com a certeza de que, apesar das dificuldades, podemos fazer sempre mais”.
Walkler e Luciana Soares: parceria em benefício da população carente de Sanclerlândia
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Mãe, esposa e professora A rotina agitada da primeira-dama e secretária de Assistência Social de Sanclerlândia não impede que Luciana Soares exerça suas outras funções. Dentro de casa, o foco é a família. A política fica em segundo plano. “Não é fácil conciliar a vida política com a particular. Ao mesmo tempo em que é difícil, me sinto muito gratificada, pois trabalho todos os dias ajudando pessoas”, destaca. Luciana e Walkler têm três filhos: Isabela, Mateus e João Lucas. Mãe dedicada e amorosa, ela afirma fazer sempre o máximo para suprir a ausência que, muitas vezes, seu trabalho impõe. “É por isso que, quando estou de folga, o que mais gosto de fazer é ficar em casa, aproveitando bons momentos com a minha família”. O maior sonho, enquanto mãe, é ver os filhos felizes e realizados. No fundo, mesmo antes de entrar de vez para a vida pública, a primeira-dama sabia que isso não demoraria a acontecer. O marido sempre sonhou em administrar Sanclerlândia e, desde o início, ela hipotecou a ele o seu apoio. “Conheço o Walkler desde os meus 13 anos e me casei com ele aos 19. Ele foi secretário em outras gestões e sempre dizia que iria ser prefeito”, recorda. O trabalho do marido foi reconhecido em 2012, quando Walkler foi reeleito ao cargo. Formada em Pedagogia e especializada em Ciências da Religião, Luciana Soares também trabalha na Escola Estadual 5 de Janeiro. “Amo executar minhas funções. Já estive na sala de aula e, hoje, atuo na biblioteca”, sublinha.
PERFIL Nome: Luciana Alves Linhares Soares Mãe: Maria Lúcia Alves Pai: João Batista Alves Data de nascimento: 24/07/1974 Cidade natal: Goiânia. Eu nasci na capital, mas fui criada em Sanclerlândia O que mais a atrai na cidade: Sanclerlândia é uma cidade tranquila e acolhedora. As pessoas são conhecidas e nossos filhos podem brincar tranquilos porque é uma cidade segura O que é mais importante na vida: Deus e família O que mais a atrai na política: O poder de ajudar as pessoas O que mais gosta: Estar com a família Fonte de inspiração: Deus Uma qualidade sua: Solidária Um defeito seu: Algumas vezes estressada Religião: Católica Signo: Leão O que gosta de fazer nas horas vagas: Curtir a família Time: Seleção Brasileira Jogador: Neymar Artista: Fernanda Montenegro Mal do século: Ganância Moda: Esportiva Felicidade: Meu trabalho, pois gosto de ajudar quem precisa Bebida: Água Comida: Massas Sobremesa: Mousse de maracujá
A família completa e unida: Luciana, Walkler e os filhos Isabela, Mateus e João Lucas
Expectativas Para o futuro, o maior objetivo de Luciana é conseguir fazer seu trabalho da forma mais competente possível até o seu último dia como primeira-dama e secretária. “Walkler já está na segunda gestão e não será candidato no próximo pleito. Mas, independentemente de qualquer coisa, seguirei firme no meu propósito de conhecer de perto as necessidades das pessoas e melhorar a qualidade de vida delas. É um desafio constante e difícil, mas que vou cumprir até o fim”, sustenta. Sobre o futuro do País, a primeira-dama de Sanclerlândia acredita que, apesar do momento difícil, o Brasil vai superar as dificuldades. “Infelizmente, o momento não é dos melhores. Cortes estão sendo feitos em várias áreas e isso afeta cada um de nós. Mas nós, brasileiros, somos muito guerreiros e vamos dar a volta por cima”, aposta. 34
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Livro: A Cabana (William P. Young) Escreveria num outdoor: Tudo posso naquele que me fortalece! Uma mania: Acessar a internet para ler sobre moda Filme: O Auto da Compadecida Cidade: Sanclerlândia País: Brasil Luciana por Luciana: Uma pessoa extrovertida, amiga e que gosta de ajudar as pessoas
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EMPREENDEDORISMO
Camisas feitas de sonhos Camisaria Executiva conquista cada vez mais mercado em Goiás e outros Estados do Brasil. Trajetória de empresário é marcada por persistência e muita dedicação POR RAFAEL VAZ FOTOS JEAN SANTOS / MAURO LIMA e ARQUIVO PESSOAL
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Trabalho e determinação são os principais ingredientes que resultaram no sucesso de Vicente Carlos D’Abadia. Proprietário da Camisaria Executiva, de Itaberaí, o empresário é responsável pela geração de cerca de 120 empregos diretos na cidade. O empreendimento produz camisas masculinas, femininas e infantis. “O grande segredo foi saber ser persistente. Sempre tive certeza do que queria e trabalhei muito para conquistar meus sonhos”, afirma o empresário, de 48 anos. Responsável por duas marcas próprias, a empresa também produz peças para outras sete marcas de terceiros. As camisas são comercializadas não apenas em Goiás, mas também em outros Estados, como Bahia, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rondônia e Tocantins, além do Distrito Federal. A Camisaria Executiva conquista cada vez mais a confiança de seus clientes e parceiros das mais diferentes localidades. O empresário Vicente D`Abadia prima pela eficiência dentro do trabalho; para ele, esse é o segredo do sucesso. “Precisamos ser eficientes naquilo que fazemos. É isso o que tenho buscado: fazer com que nossa marca cumpra seus objetivos com eficiência”, destaca. Vicente Carlos D’Abadia:
“Dificuldades, todos passam. Elas devem servir para que os empreendedores se sintam ainda mais encorajados a seguir em frente”
Maria de Lourdes, Vicente e os filhos Vicente Júnior, Adna e Natanael
Determinação Vicente sempre soube o que queria. Natural de Ceres, foi criado na zona rural de Jaraguá. Seus pais, João Nogueira D’Abadia e Tarcília Oliveira D’Abadia, eram lavradores. Com eles, trabalhava na lida da fazenda, mas, desde muito jovem, sonhava empreender. “Sentia que precisava encarar desafios diferentes, buscar novos caminhos”, relata, ao recordar os velhos tempos. Não demorou muito e o jovem Vicente deu um passo importante que mudou sua vida: decidiu plantar verduras e vendê-las na feira. A farta produção de pepinos permitiu que comercializasse seus produtos em diversas cidades. Orgulhoso de sua história, ele lembra: “Voltei com dinheiro no bolso e a certeza de que estava no rumo certo”.
Era com um sorriso no rosto que Maria de Lourdes encarava a lida diária nos tempos em que trabalhava como costureira
Em 1989, o empresário se casou com Maria de Lourdes Silva, filha do casal Joaquim Eustáquio da Silva e Melania Leandro da Silva, com quem teve três filhos: Adna, Vicente Júnior e Natanael. A esposa era costureira e, por meio da profissão dela, aliada à sua vontade de vencer, vislumbrou, para os dois, um futuro de imensas possibilidades. Determinado, Vicente procurou o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) em busca de capacitação, de novos conhecimentos. “Fui me profissionalizar. Fiz vários cursos e aprendi muito sobre costura e empreendedorismo”, diz ele.
Começo difícil
Vicente, concentrado em seu trabalho na máquina de costura, quando ainda sonhava em ser dono do próprio negócio
É fato que o empreendedorismo proporcionou muitas alegrias na vida de Vicente. Entre elas, ter a oportunidade de viajar de avião pela primeira vez. “Foi por causa de um convite para visitar uma feira de moda em São Paulo”, conta. Mas, nem sempre, as coisas foram fáceis. No início, ele e a esposa passaram por alguns dissabores até conseguirem alcançar seus objetivos. Goiânia foi a primeira cidade escolhida pelo casal, para inaugurar o negócio. Maria de Lourdes trabalhava em uma confecção em Jaraguá. A proprietária, Silvana, lhe ofereceu a oportunidade de trabalhar na capital. O convite foi aceito desde que o marido, Vicente, também pudesse ir para trabalhar. De mudança, os dois se instalaram nas dependências da confecção onde trabalhavam até terem condições de alugar um lugar para morar.
Tudo começou com uma pequena confecção em Goiânia; hoje, a Camisaria Executiva é referência no segmento
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Maria de Lourdes e Vicente Carlos D’Abadia e a máquina de costura que é considerada, pelo casal, um talismã
Camisaria Executiva a pleno vapor: empresa gera cerca de 120 empregos diretos na cidade de Itaberaí
No ano de 1991, a primeira filha do casal estava para chegar e Vicente, preocupado com o futuro, tornou-se ainda mais obstinado a crescer. “Pensei comigo: ‘a minha esposa está grávida e, daqui a pouco, ela terá que se afastar da empresa para cuidar da criança. Com o meu salário de costureiro não conseguirei manter a minha família’. Foi quando aconteceu”, lembra o empresário.
“Comecei da estaca zero e não conhecia ninguém na cidade”, conta. “Felizmente, sempre encontrei apoio na família e isso foi muito importante”, ressalta. Aos poucos, Vicente conseguiu se reerguer. Antigos clientes de Goiânia o procuraram para novas parcerias e o negócio foi crescendo.
Vicente, então, decidiu comprar uma máquina igual àquela com a qual trabalhava. À época, ele e a mulher haviam economizado por dois anos e eram proprietários de um rebanho de dez vacas, que Vicente vendeu. Com o dinheiro, deu entrada na máquina ‘fechadeira de braço, costura francesa’, e ficou devendo algumas prestações.
Talismã Para prosseguir com seus objetivos, o casal precisou, ainda, alugar uma máquina reta. Vicente conseguiu adquirir 13 metros de sarja, tecido suficiente para confeccionar dez camisas de mangas curtas, que ele vendeu em comércios próximos de onde moravam. Considerada pelo casal uma espécie de talismã, a máquina até hoje acompanha Vicente e Maria de Lourdes e está em perfeito funcionamento, atualmente, na confecção. Emocionada, Maria de Lourdes lembra alguns momentos daquele começo difícil... Durante sua primeira gravidez, sentiu vontade de comer bolo, mas, como as vendas eram feitas à prazo, ela e marido não tinham dinheiro para comprar os ingredientes. Mais determinado do que nunca, Vicente prometeu à esposa que sairia para vender camisas “à vista” e voltaria com os recursos necessários. “Ele conseguiu. Voltou com o dinheiro e compramos o que precisávamos”, recorda Maria de Lourdes. O comércio informal durou oito meses. Aos poucos, as camisas produzidas começaram a ficar conhecidas pelos consumidores e, logo, o casal se viu diante da primeira grande oportunidade: um empresário, proprietário de uma grande marca, convidou os dois para produzirem suas peças. A partir daí, eles começaram a confeccionar camisas para marcas renomadas e surgiu a primeira empresa formal da família; contrataram funcionários e aumentaram a produção.
Mudança para Itaberaí Em 1997, Vicente decidiu que era hora de partir para o interior do Estado. A escolha da cidade aconteceu por acaso. Convidado para visitar um amigo em Itapuranga, durante o trajeto ele passou por Itaberaí e se apaixonou pelo lugar. Ali, percebeu que o negócio poderia prosperar. E, mais uma vez, arregaçou as mangas em busca de seu sonho ... 38
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Sem veículo em Itaberaí, Vicente usava o carro do cunhado emprestado. No entanto, um acidente dificultou o cotidiano do empresário - o veículo, com perda total, não poderia mais ser utilizado – e ele, então, passou a viajar para Goiânia carregando fardos enormes de roupas dentro dos ônibus coletivos, para honrar os compromissos. Ciente de todo o esforço do casal, um dos clientes, o empresário Magdal, ajudou na aquisição de um veículo próprio para os dois. “Foi fundamental para que pudéssemos nos reerguer”, emociona-se Vicente. De acordo com o empresário, para que um empreendimento alcance bons resultados, é preciso arriscar. “Dificuldades, todos passam. Elas devem servir para que os empreendedores se sintam ainda mais encorajados a seguir em frente”, ensina. Segundo ele, o maior desejo, atualmente, é conseguir cada vez mais estabilidade para o negócio da família.
Relação de amizade e confiança O sucesso da Camisaria Executiva também está no relacionamento de Vicente D’Abadia com seus funcionários. “Sou amigo dos nossos colaboradores”, sublinha. O empresário faz questão de, diariamente, às 7 horas, fazer uma oração com o grupo, pedindo bênçãos para o dia de trabalho. Vicente também ouve todos eles. “Faço questão de conversar e ser solícito aos anseios de cada um de nossos colaboradores”, assegura. Nos próximos anos, Vicente pretende qualificar todos os setores da empresa. “Vamos investir em qualidade e inovação. É isso que fará com que os empreendimentos do futuro colham bons resultados em um mercado cada vez mais competitivo”, aposta. O empresário avalia que o maior legado que pode deixar é o cumprimento de suas atividades com competência. Para os jovens que pensam empreender, ele deixa um recado importante: “Valorizem as pessoas que os cercam e acreditem nelas”. Conselho importante de quem empreendeu ... E venceu!
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DECORAÇÃO
Pequenos imóveis,
grandes (e bons) projetos Aproveitamento de espaços é a receita para ser feliz em apartamentos menores. Prioridades, hábitos e estilo de vida do morador devem ser levados em altíssima conta TEXTO E FOTOS GEOVANNA CRISTINA Além da sala, a varanda também ganhou a função de receber as pessoas. O fechamento do local com cortina de vidro possibilitou a colocação de um ar condicionado que refrigera toda a área integrada
Carolina Fontes, arquiteta: “Um dos cuidados é não deixar o ambiente visualmente pesado. Quanto mais informação no seu campo de visão, menor a sensação de amplitude”
Apartamentos pequenos são cada vez mais comuns nas grandes cidades. Todos os meses, empresas do ramo da construção lançam belíssimos edifícios, muito bem localizados, com apartamentos entre 30 e 60 metros quadrados – ou um pouco mais -, que, apesar do pouco espaço, conquistam proprietários e inquilinos de diferentes faixas etárias e segmentos sociais, elevando a demanda no mercado por esse tipo de imóvel. Escolhido o endereço, morar em locais tão pequenos passa a ser, mesmo, uma arte ... Para a qual um bom projeto de Arquitetura tem muito a contribuir! Mas não apenas isso: o morador deve refletir sobre o seu estilo de vida e quais as funções que a casa deve ter; deve planejar a decoração e detalhes de seu lar de acordo com as suas necessidades. Se você, por exemplo, não recebe pessoas em casa, então não há porque encher a sala de bancos ou ter um sofá maior ... Se quase não cozinha em casa, não precisa de um fogão de cinco bocas ou alguns eletrodomésticos que ocupam um espaço sagrado na bancada ou no armário ... Pratique o desapego! Em apartamento pequeno, espaços vazios valem mais do que muitos móveis. A qualidade de vida esta ligada às reais necessidades e prioridades do morador. Desapego internalizado, o estilo de vida do dono do pequeno apartamento vai ser o ponto de partida para um arquiteto ou designer de interiores iniciarem o projeto. O custo-benefício de contratar um profissional vale a pena. Definidas prioridades do morador, o segundo passo é o planejamento do fluxo de atividades ao longo do dia.
Cores claras para ‘ampliar’ os ambientes e bancada de apoio multifuncional entre a cozinha e a sala
Multifuncionalidade Após a medição no local e o programa de necessidades do cliente, a arquiteta fez algumas mudanças no apartamento entregue pela construtora. As modificações foram feitas na cozinha, sala e varanda. Ambientes pequenos estão relacionados a móveis multifuncionais. O uso de sofá-cama foi de grande utilidade para o morador, pois ele recebe visitantes. O fechamento da varanda com cortina de vidro possibilitou a colocação de um ar condicionado no local, refrigerando toda a área integrada (varanda, sala e cozinha). Exagero zero na quantidade de prateleiras e armários superiores
Além da sala, a varanda também ganhou a função de receber as pessoas. O ambiente é composto de uma mesa com bancos e cadeiras, e um espaço-bar para bebidas, taças e adega. Entre a cozinha e a sala foi projetada uma bancada de apoio multifuncional, que ajuda nas tarefas diárias da cozinha e na estética da sala, com um mosaico de espelhos ao fundo. “A paleta de cores escolhida para espaços pequenos são as mais claras, pois deixam o ambiente com aparência de maior e o visual fica mais leve”, explica Carolina. “Um dos erros frequentes de quem tem apartamento pequeno é exagerar na quantidade de prateleiras e armários superiores. Um dos cuidados é não deixar o ambiente visualmente pesado. Quanto mais informação no seu campo de visão, menor a sensação de amplitude”, acrescenta a arquiteta, que, no apartamento em questão, procurou dosar bem a quantidade de prateleiras e objetos decorativos. Mesmo morando em um imóvel pequeno, o cliente ganhou, com o projeto da profissional, uma sensação de maior amplitude nos
Iluminação mais uniforme é ideal para espaços pequenos, espalhando a luz
A arquiteta Carolina Fontes teve a experiência de elaborar um projeto de arquitetura e interiores em um apartamento de 40 metros quadrados, com uma suíte, cozinha, sala, varanda e área de serviço. O perfil do cliente: um empresário jovem que mora sozinho, porém, gosta de receber amigos e familiares em casa.
espaços, conforto, harmonia nas cores e uma iluminação adequada. Na sala e na cozinha, Carolina Fontes optou por iluminar pontualmente os ambientes, rasgando o gesso em duas grandes paredes. De acordo com a arquiteta, a iluminação mais uniforme é ideal para espaços pequenos. “O apartamento foi entregue pela construtora com uma única lâmpada central em cada ambiente. No entanto, o ideal é espalhar um pouco a luz. Cantos escuros aparecem no campo de visão, tornando o espaço menor”, ensina. JANEIRO 2016
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URBANISMO
Cidades sustentáveis:
sociedade, economia e meio ambiente em perfeita harmonia Gestões municipais têm que se planejar e criar metas a longo prazo em benefício do bem-estar coletivo, mas população também pode fazer sua parte
Maria Ester: “O futuro sempre chega primeiro que o planejamento”
POR LAURA DE PAULA / FOTOS GEOVANNA CRISTINA
Elas são importantes, sobretudo no aspecto ambiental, mas não é só de árvores que vive uma cidade sustentável. É preciso muito mais que parques e áreas verdes para que a sustentabilidade exista de fato no ambiente urbano. Há diferentes interpretações sobre esse conceito que há tempos ganhou a mídia e passou a fazer parte dos discursos oficiais. No entanto, os especialistas ouvidos pela Revista GO&AZ concordam que sustentabilidade é, sem dúvida, sinônimo de qualidade de vida. Na opinião do arquiteto Luiz Fernando Cruvinel, conhecido no meio como Xibiu, uma cidade sustentável é aquela que integra as esferas social, econômica e ambiental. Nesse sentido, ele defende a necessidade de colocar em prática instrumentos de política urbana descritos no Estatuto da Cidade, para assegurar direitos como acesso à terra, mobilidade e transporte, saneamento, infraestrutura, serviços públicos, trabalho e lazer. “Se há desequilíbrio social, se não é economicamente ativa e se a economia não trabalha com o meio ambiente, a cidade não é sustentável”, afirma. Também arquiteta e vice-presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), Maria Ester de Souza tem uma definição mais específica: “Uma cidade sustentável é aquela cuja energia consumida para o seu funcionamento é produzida ali mesmo”. Para explicar, ela cita como exemplo as hortaliças vendidas nos supermercados. “Se esses alimentos têm que percorrer 1.000 km até o destino, a cidade não é sustentável, porque imagine a quantidade de combustí-
Xibiu: “É com a sustentabilidade que vamos chegar à qualidade de vida do futuro”
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vel, pessoal e tempo que se vai gastar [para esse produto chegar ao consumidor].” Assim, a produção e o consumo devem acontecer “num ciclo o mais saudável possível, que ocorra num raio mínimo de distância”.
Processo civilizatório Embora seja cada vez mais importante em um cenário de aumento populacional e, consequentemente, de crescimento desordenado dos espaços urbanos, parece muito difícil tirar a sustentabilidade do papel. Não é da noite para o dia; deve haver um “processo civilizatório”, iniciado nas escolas, explica Xibiu. Ele diz que só vai acreditar na sustentabilidade quando ela for ensinada do primário à formação superior. “Não adianta querer resolver mecanicamente. A gente tem que resolver a cabeça das pessoas. É com a sustentabilidade que vamos chegar à qualidade de vida do futuro”, destaca. Xibiu concorda que também é necessário investir muito dinheiro para que uma cidade seja sustentável. “Mas é preciso perceber que esse investimento tem retorno altíssimo. Há uma relação de benefício grande”, avalia. Como exemplo, ele cita que um projeto de preservação e despoluição do rio Meia Ponte, que atravessa quase 40 municípios goianos, inclusive a capital, retornaria em mais saúde à população que utiliza a sua água, pois um rio limpo reduz as doenças a ele relacionadas. “Pesquisas mostram que, para cada R$ 1 investido no meio ambiente, há retorno de R$ 5”, informa. Para a vice-presidente do CAU, a água é um elemento básico para tornar uma cidade sustentável. “Quando a gente puder ter uma gestão muito eficiente de reuso da água, que a captação não seja devastadora e que os locais onde essa água precisa estar protegida sejam realmente preservados, vamos ter um item da sus-
tem prazer em ficar num local arborizado, não vai arrancar árvores. “São atitudes individuais, mas que promovem o bem-estar coletivo. É uma sustentabilidade pontual.”
Marcus Vinícius: “A cidade onde moro tem que ser patrimônio da minha vida”
tentabilidade sendo cumprido.” Mas ela alerta que, em paralelo ao avanço do urbanismo, as árvores que protegem mananciais importantes vão dando lugar a lotes destinados à construção civil, configurando um processo totalmente insustentável.
Planejamento de longo prazo Partindo do zero, com planejamento detalhado de como vai ser e funcionar uma cidade (veja box), é muito mais fácil adquirir o título de sustentável. Mas uma localidade já estabelecida não precisa ter 100% de sustentabilidade, defende Xibiu. É o caso de Curitiba (PR) que, segundo o arquiteto, é a capital brasileira que mais se aproxima desse conceito, pois investiu em itens como cultura, espaços públicos, transporte coletivo e, sobretudo, nas pessoas. “Temos que avançar em visões de longo prazo. Você estabelece metas de sustentabilidade e tem de cumpri-las”, ressalta. Em Goiânia, Maria Ester acredita que até há uma tentativa de se planejar o ambiente urbano para as próximas décadas. Porém, o futuro sempre chega primeiro. “Não existe uma cultura de pensar a cidade e a fiscalização acompanhar seu crescimento ao mesmo tempo”, critica. “O planejamento pode até ficar perfeito, mas na hora de implantar já aconteceu outra cidade no lugar. Então, será preciso por os planos de lado e aplicar uma ação emergencial para resolver os problemas.” Além do mais, qualquer planejamento referente a Goiânia deve incluir os municípios que compõem a sua região metropolitana, lembra a arquiteta. Ela elogia a integração de transporte que já existe, pois um cidadão consegue “sair de Trindade e chegar a Senador Canedo numa linha só”. Ainda assim, pondera que o planejamento da capital e arredores pode esbarrar na desintegração política. “É importante que todas as gestões tenham uma ideia acerca do que é bom para as pessoas. Isso é um desafio porque se há uma rivalidade entre dois prefeitos, por exemplo, eles não vão conversar na mesma mesa.” Por isso, a administração sempre deve estar à frente dos ideais políticos.
Atitudes pontuais Apesar de a gestão municipal ser um agente indispensável na promoção da sustentabilidade, a população também deve fazer sua parte. Maria Ester conta que já começa a perceber em Goiânia um pouco mais de pequenas iniciativas de moradores que se reúnem para cuidar de uma praça, por exemplo. “Mesmo que isso não represente uma solução imediata, só o apego e a identificação dessas pessoas com aquele espaço público já é um caminho que a gente pode delinear”, ressalta. É a ideia de que se o cidadão tem amor por sua cidade, não vai jogar lixo na rua; se
Na mesma linha, o empresário de comunicação Marcus Vinícius Ribeiro de Queiroz – idealizador do Fórum Goiânia 2020 – A cidade que queremos (veja matéria correlata) - diz ter esperança de que as pessoas comecem a se responsabilizar ou ter um cuidado maior com o espaço onde vivem, resgatando a consciência e cultura cidadãs. “A partir do momento em que isso acontece, a gente começa a ter um compromisso com aquilo é patrimônio da gente. A rua e o bairro onde moro são patrimônios da minha vida, não só espaços públicos. Então a cidade onde moro tem que ser patrimônio da minha vida também.”
A cidade que queremos No caso de Goiânia, antes de se planejar qual caminho a cidade deve trilhar para se tornar sustentável, é fundamental definir sua vocação econômica. É o que defende o empresário de comunicação Marcus Vinícius Ribeiro de Queiroz. “A capital hoje não tem vocação de nada. É uma cidade multicultural, econômica, mas não houve planejamento e tem-se uma vocação improvisada”, critica. Por exemplo, ele menciona a Avenida Bernardo Sayão, que já foi um grandioso polo comercial de roupas, mas por falta ter incentivo e valorização está perdendo lojas e clientes para o comércio da Rua 44 e imediações da Rodoviária. “Esses polos mudam de espaço geográfico de acordo com a improvisação. A cidade vai se improvisando e as pessoas se improvisam junto em busca de sobrevivência”, afirma Queiroz. Diante da “degradação da capital e de uma apatia política e da sociedade nos debates”, o empresário, que é goianiense, idealizou o Fórum Goiânia 2020 – A cidade que queremos. Nas cinco edições realizadas ao longo de 2015, especialistas, políticos e administradores públicos discutiram assuntos como educação; autoestima com a cidade; segurança pública; urbanismo, Plano Diretor e ordenamento do espaço público e vocação econômica. “Em toda época de campanha se propõe um tipo de debate de preocupação com a cidade, mas que é somente eleitoreiro; sabemos que não será cumprido”, comenta. A ideia é fornecer um compilado com as discussões de todos os fóruns aos candidatos à prefeitura de Goiânia em 2016 e para quem mais tiver interesse em debater os rumos da cidade. Em março, Queiroz planeja uma última edição dos debates, sobre a responsabilidade do voto. Na opinião do empresário, para Goiânia ser uma cidade sustentável, primeiro tem que ter o compromisso de oferecer uma qualidade de vida básica ao cidadão que nela vive. Segundo, tem que ter um gerenciamento e ordenamento público que seja monitorado, cobrado e que, principalmente, desenvolva uma cultura de solidariedade. A partir daí, é que a gestão municipal deve implementar ações como política de lixo zero, coleta seletiva, preservação dos espaços, meio ambiente e recursos naturais. JANEIRO 2016
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GENTE QUE PRODUZ
Um pecuarista com
P maiúsculo Ao dominar todas as fases da pecuária de corte, a RPM Agropecuária consegue se resguardar do mercado e garantir um rebanho de qualidade POR LAURA DE PAULA FOTOS GEOVANNA CRISTINA / MAURO LIMA
Os versos da moda de viola que cantam “amo a vida que levo e levo a vida que amo” resumem bem o pecuarista e leiloeiro Rogério Palmeira Mota, de 37 anos. Apegado ao campo desde menino, ele fez da pecuária o ofício que cumpre com amor e seriedade. No negócio do boi, Rogério fechou o ciclo, desde a cria, recria e engorda à comercialização e transporte para o frigorífico. “Hoje o mercado de gado é muito sólido. Acho que o boi é um dos melhores negócios na atual conjuntura, é a melhor moeda corrente. Se precisar de dinheiro, você apura logo”, ressalta. “Se for boi gordo, vai para o frigorífico. Se for boi magro, pode ser vendido no leilão ou na fazenda.” Homem de visão moderna, Rogério toca as fazendas que compõem a RPM Agropecuária como grandes empresas, com funções definidas e contas na ponta do lápis. Apesar de ter funcionários de confiança, ele leva a sério o ditado popular “o olho do dono é que engorda a boiada” e faz questão de vacinar e pesar o rebanho. Mas isso quando a agenda permite. Entre o escritório e o apartamento onde mora em Goiânia, as propriedades rurais
Rogério Mota: mercado de gado é muito sólido e o boi é a melhor moeda corrente
na região do Vale do Araguaia e a sede do leilão e da transportadora em Inhumas, sua rotina é bem movimentada. Por ele estar cada dia em um lugar diferente, a esposa de Rogério tornou-se uma companhia inseparável na vida e também no trabalho. Desde o casamento, há um ano, a designer Marcella Karla Cardoso Mota cuida de parte dos negócios do marido e o acompanha nas viagens. “Essa parceria é muito importante. A mulher tem que participar, estar junto sempre”, defende Rogério.
No sangue Filho e neto de fazendeiros, Rogério costuma falar que foi criado na garupa do cavalo do pai, Alair Mota, e na cabeça do arreio do avô materno, Ovídio Marques Palmeira, seu Ruivinho Palmeira. Mas foi no contato próximo com a casa de leilões Vale do Meia Ponte, fundada ainda na sua infância pelo pai, o padrinho César Roriz e o primo José Gomes Júnior, que Rogério despertou maior interesse pela pecuária. “Fui aprendendo a mexer com gado, porque no leilão você vive o boi intensamente. Tem o comprador de
Sede da Vale do Meia Ponte Leilões e da RPM Transportes
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bezerro, vaca, novilha, garrote, boi erado [mais velho]. Conviver no meio dos pecuaristas, conhecendo muita gente, foi muito bom”, conta. No ano 2000, incentivado pelo pai, Rogério começou a leiloar os lotes finais dos eventos. E de lá para cá, não parou mais. Para se dedicar aos negócios da família, ele interrompeu a faculdade de Direito quase no fim. Embora não tenha o diploma, Rogério aplica conhecimentos do curso em seu trabalho. “O Direito dá uma visão ampla do mercado. Se a pessoa vai fazer um contrato, sabe que tem que ficar atenta, que não pode assinar qualquer documento e que precisa estar acompanhada de um bom advogado quando fizer negociações”, ensina.
Escola Ao deixar a faculdade, Rogério conseguiu tempo para “aprender a mexer mesmo com fazenda, fazer experiências com gado de corte, entender qual o melhor momento para comprar e vender, quando o boi mais ganha peso no pasto”. Nessa época, teve a oportunidade de conhecer mais de perto o trabalho de um pecuarista muito admirado por ele, Sr. Nêgo Palmeira, que é primo da família. Tornaram-se amigos, confidentes e foram sócios por seis anos. “Ele é a pessoa com quem mais aprendi sobre boi, foi meu maior professor”, reconhece. Há oito anos, já com certa experiência em pecuária de corte, Rogério decidiu investir no semiconfinamento em uma fazenda de Nova Crixás. Como, nesse sistema de engorda, a qualidade da pastagem diz muito sobre os resultados, ele reformou os pastos, com aplicação de calcário e adubação, e os dividiu em piquetes de cinco alqueires cada. Assim, obteve eficiência: “Enquanto as fazendas normais aguentam cinco ou seis bois por alqueire, na minha eu coloco 12 ou 13 nessa área”. O rebanho se alimenta do capim, com alto teor de fibras, e de ração concentrada, rica em nutrientes e valor energético, que é distribuída nos cochos diariamente e sempre no mesmo horário. Assim que chega ao semiconfinamento, cada boi de 420 quilos consome dois quilos de ração por dia. Passada a fase de adaptação, o volume de concentrado por animal vai aumentando gradualmente até a média de sete quilos diários. “Se você tratar do boi, adianta o abate dele em dois anos, no mínimo. Antigamente, o pessoal costumava matar boi com quatro ou cinco anos de idade. Hoje, eu abato animais de 20 meses a 24 meses, com peso acima de 20 arrobas”, conta Rogério.
Genética reprodutiva Com o tempo, Rogério decidiu apostar também na fase inicial da pecuária de corte: a cria, que compreende o período de reprodução à desmama do rebanho. Para ganhar em genética e escala de produção, ele utiliza a técnica de Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF), que permite inseminar muitas vacas de uma vez só e programar os partos para a mesma época do ano. Em Amaralina, na fazenda de cria, as fêmeas Nelore recebem sêmens de touros da raça Angus. Os bezerros nascidos desse cruzamento industrial são Aberdeen-angus. “É a sensação do momento, pois tudo o que se dá para eles comerem é convertido em carne”, ressalta o pecuarista. Já as vacas que não emprenham na IATF são levadas para a monta natural com touros Canchim.
Gado a ser leiloado é dividido em lotes
Após o desmame, os bezerros vão para fazendas de recria em Nova Crixás, Mozarlândia e Aruanã e lá permanecem até se tornarem garrotes, com peso médio de 420 quilos. Então, seguem para o semiconfinamento, onde ficam de 60 a 70 dias antes do abate. “Optei pelo ciclo completo para não ficar na mão do mercado”, justifica Rogério. Nas fazendas do Vale do Araguaia, Rogério faz a terminação de 7 mil cabeças por ano. Somadas mais 3 mil de uma propriedade em Guapó, aos cuidados do pai, eles abatem 10 mil animais anualmente. Como o rebanho é rastreado, a comercialização dos bois gordos é voltada para o mercado de exportação, que agrega maior valor ao produto. As fêmeas vão para o frigorífico Vale do Cedro, do empresário André Mendanha, em Inhumas. Nessa parceria, Rogério também negocia, por meio do leilão, animais para o abatedouro, enquanto André indica onde comprar gado magro.
Logística e insumos sob controle Como os negócios de Rogério demandam a utilização frequente de caminhões e os desembolsos com frete eram significativos, ele preferiu constituir uma frota própria. A RPM Transportes tem seis veículos boiadeiros que carregam o gado entre o leilão, as fazendas e os frigoríficos. “No mesmo caminhão, eu tiro os bezerros da cria, desço na recria e subo o garrote, que levo para a engorda, de onde está saindo o boi gordo”, explica. Há um ano, o pecuarista tomou as rédeas de outro item fundamental na sua atividade: a suplementação alimentar do rebanho. A RPM Rações, construída na propriedade de Nova Crixás, fabrica o concentrado que alimenta dos bezerros aos bois da engorda. Parte da matéria-prima sai da fazenda de grãos, em Anicuns, administrada por seu pai, Alair Mota. “Não obtive só economia de dinheiro. Com a ração que eu fabrico, sei o que estou dando para o meu gado comer”, avalia Rogério, sempre atento à qualidade.
TRANSPORTES
RPM Transportes: controle na logística do bezerro ao boi gordo
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Parcerias para dar certo Por ser uma commodity, a carne bovina é um produto com preço determinado pelos mercados internacionais. E apesar de acompanhar o movimento das bolsas de valores, Rogério diz não se queixar do vaivém das cotações. “Se o boi está pronto, tem que vender. Se vendeu barato, tem que fazer uma boa reposição. Todo mercado tem dificuldades, mas a gente supera e vai pra frente.” Em vez de reclamar, ele afirma que é preciso aprender a trabalhar. “Eu aprendo todos os dias e acho que ainda tenho que aprender muito”, destaca. Um bom trabalho, segundo o pecuarista, inclui saber a hora certa de comprar o gado, buscar parceiros idôneos e frigoríficos melhores, prestar atenção no regime de chuvas e no tipo e qualidade das pastagens. Para a reposição dos animais, por exemplo, ele
prefere adquirir vacas paridas, porque assim compra “dois em um”. Mais vantagem ainda é uma fêmea “com um bezerro no pé e outro na barriga”. Rogério sabe valorizar quem trabalha com ele, seja o pessoal indireto ou os 60 empregados diretos. “Você não dá conta de fazer tudo sozinho. Tem que ter bons gerentes no transporte, na recria e na engorda; bons parceiros no frigorífico; bons clientes nos leilões.” E todos precisam ganhar. “Você tem que dividir lucro. Todo mundo tem que estar feliz e satisfeito, desde os compradores e os vendedores aos funcionários. Se você faz a coisa com amor e organização, a probabilidade de dar certo é muito maior.”
Dou-lhe uma, dou-lhe duas...
Paralelo ao trabalho de pecuarista, Rogério Palmeira Mota exerce com paixão o ofício de leiloeiro. Na casa de leilões Vale do Meia Ponte, ele bate o martelo às segundas-feiras e seu Toninho Galdino, às quintas-feiras. Por semana, comercializam de 3.5 mil a 4 mil cabeças. E uma vez ao mês, realizam o leilão especial, com maior quantidade de animais, gado de criadores e jantar para os convidados. Como parceiro, Rogério também faz os maiores eventos da Vargem Grande Leilões, em Bela Vista de Goiás.
Além dos currais que antecedem a pista de exposição, o Vale do Meia Ponte tem uma estrutura coberta, com cochos e bebedouros, à disposição dos animais. Em vez de voltar para as fazendas de origem, os lotes que não são vendidos na segunda ficam nessa área à espera do leilão de quinta-feira. O local também serve de apoio para os compradores deixarem seu gado enquanto aguardam o embarque nos caminhões. “O animal vai ser bem tratado, com água e comida, até ter seu
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destino resolvido”, destaca Rogério.
Além dos cursos de oratória e memorização no currículo de leiloeiro, antes de pegar o microfone Rogério se prepara como um cantor: aquece a voz, trabalha a dicção, relaxa a musculatura da boca. “Preciso falar rápido e as pessoas têm que entender o que estou falando.” E como todo bom vendedor, é necessário ter argumentos para convencer os compradores. Por isso, é importante conhecer a raça dos animais e suas características. “A função do leiloeiro é explicar que o gado vale x por vários motivos.” Segundo Rogério, quem dá o preço dos lotes são os vendedores, mas ele também entra na função de assessorar, avaliando se o valor pedido está alto ou baixo. Estimular a competição é um dos segredos do leiloeiro. “Sempre peço para soltar o animal por um lance mais barato para que haja brigas entre os compradores”, revela.
EXAMES MÉDICOS
Câncer de Mama Dr. Leonardo Augusto Mendanha de Moura CRM 17289 Clínica Médica – Ultrassonografia
O Câncer de Mama é o segundo tipo de tumor de maior incidência no mundo, correspondendo a 22% dos novos casos a cada ano. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), até o fim de 2016, o Brasil terá 57,96 mil novas pacientes com câncer de mama. Realizar exames preventivos é fundamental para diagnosticar e tratar a doença na fase inicial, aumentando assim as chances de cura. Entre as ferramentas avançadas para a investigação de lesões na mama estão a mamografia digital e a ultrassonografia da mama. Um dos serviços oferecidos pela Pró Imagem Diagnósticos, a mamografia digital utiliza o sistema em tela de alta resolução com receptor para captar e registrar as imagens do órgão. Com o sistema computadorizado, o radiologista pode obter imagens ampliadas e com mais contraste, para obter mais informações sobre as lesões. Os recursos avançados e as imagens de alta qualidade da mamografia digital oferecem vantagens, como a maior possibilidade de detectar nódulos microscópicos e pequenas alterações, principalmente em seios volumosos, com tecidos muito firmes ou densos.
Mamografia após implantes de silicone Mulheres que possuem prótese de silicone podem fazer a mamografia normalmente? Os implantes nos seios atrapalham no exame da mamografia? O mamógrafo pode romper a prótese de silicone? Essas são algumas das dúvidas mais comuns entre as mulheres que já fizeram ou pretendem fazer implantes de silicone. Na prática, as próteses não atrapalham o procedimento, mas para tanto, o técnico que realizará o exame precisa ser informado, para que possa ajustar o aparelho e manusear a paciente adequadamente.
Como é feito o procedimento nesses casos? Em casos como este, será necessário que o técnico posicione o equipamento um pouco mais para trás que o normal, de modo que pegue somente a área do tecido mamário. Além disso, o mamógrafo – que possui um formato parecido com uma prensa – será regulado para exercer menor pressão sobre o seio.
É confiável? O exame dói? Desta forma, com o procedimento sendo realizado por um profissional qualificado, em uma clínica de sua confiança e com os aparelhos ajustados de maneira adequada, não existe risco nenhum de uma prótese sofrer dano ou mesmo romper, principalmente as mais atuais, que possuem várias camadas de revestimento e material de qualidade superior. Mas vale ressaltar que, durante o procedimento, assim como nas mulheres sem prótese de silicone, se a paciente sentir dores, ela deve pedir para interromper o procedimento imediatamente e avisar o técnico sobre o ocorrido, pois pode haver algum problema na mama, sendo necessário procurar o médico.
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SAÚDE
Fertilização in Vitro: o que você precisa saber sobre esse tipo de fecundação
Em todo o mundo, a demanda por técnicas de reprodução assistida tem crescido muito. No Brasil, não é diferente. Diante do atual contexto, o Conselho Federal de Medicina atualizou, no segundo semestre deste ano, as regras que norteiam a realização do procedimento TEXTO NÚBIA RODRIGUES FOTOS: ARQUIVOS PESSOAIS
Positivo! O resultado que, muitas vezes, é motivo de angústia para uns, é uma explosão de felicidade para aqueles que, para conseguirem realizar o sonho de ter um filho, submetem-se à fertilização in vitro (FIV), uma forma diferente de fecundação, com acompanhamento médico. Com o descompasso entre o relógio biológico e as necessidades pessoais, emocionais e profissionais, tem crescido o número de mulheres que decidem engravidar após os 30 anos, e, com isso, também tem aumentado a demanda por técnicas de reprodução assistida. Mas as necessidades de se fazer uma FIV vão bem além da idade. De acordo com o médico especialista em Ginecologia e Obstetrícia e em Diagnóstico por Imagem e presidente da Federação Internacional de Ultrassonografia da América Latina, Waldemar Naves do Amaral, o procedimento é indicado para situações mais severas no diagnóstico da esterilidade. “Normalmente, para mulheres que não possuem trompas ou em que as trompas apresentam-se inflamadas ou ressecadas; mulheres com endometriose avançada; homens com fator espermático muito comprometido ou que já tenham realizado vasectomia”, explica. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que existam, em todo o mundo, cerca de três milhões de pessoas nascidas por meio de fecundação em laboratório, os chamados ‘bebês de proveta’. Conforme dados do 8o Relatório do Sistema Nacional de Produção de Embriões, em 2014, no Brasil, foram realizados quase 28 mil ciclos de fertilização in vitro, superando os pouco mais de 24 mil feitos em 2013. Apenas em Goiás, que possui três clínicas especializadas em reprodução assistida (duas privadas e uma pública), no último ano foram realizados 838 procedimentos, cerca de 200 a mais que no ano anterior.
Médico Waldemar Naves do Amaral: FIV é indicada não apenas em casos de idade avançada, mas também em situações mais severas no diagnóstico da esterilidade
Possibilidades Segundo o médico Waldemar Naves do Amaral, um casal pode ser considerado infértil quando possui vida sexual ativa e, mesmo sem a utilização de nenhum método contraceptivo, não consegue engravidar no período de um ano. “A partir daí, o casal deve investigar as causas dessa infertilidade e ser encaminhado para a terapia, que parte por três caminhos: o primeiro é o coito programado, seguido pela inseminação artificial, e, por fim, a fertilização in vitro”, esclarece o especialista. A fertilização in vitro existe desde o final da década de 1970 e foi criada pelo embriologista britânico Robert Edwards, que, em 2010, ganhou o Prêmio Nobel de Medicina. De lá para cá, os métodos têm sido aprimorados, com possibilidades antes inimagináveis, como o diagnóstico pré-implantacional, que detecta alterações genéticas antes da transferência do embrião para o útero materno. Assim, apenas os embriões normais são transferidos. “Esta seleção embrionária é um grande avanço para afastar do feto algumas doenças, inclusive familiares”, ressalta Waldemar Naves. De acordo com ele, hoje já é possível que se determine também, em laboratório, certas características do feto, como a sexagem (determinação do sexo da criança), prática, entretanto, que é proibida no Brasil, assim como a redução embrionária.
“Em alguns países, quando a mulher tem mais de um embrião implantado e esse número excessivo pode causar altos riscos à vida dela, é indicada a redução, com a destruição de embriões”, destaca.
Redes Sociais Devido a um procedimento de vasectomia realizado pelo marido, a servidora pública Elaine Lakeisha, que mora em São Paulo, se tornou íntima de um novo universo: o da fertilização in vitro. Quando sofreu dois abortos em uma mesma gravidez múltipla e teve que adiar o seu sonho de ser mãe, Elaine trocou a dor pela esperança e criou o blog ‘Pelo Direito de Parir’, que tem o objetivo de ser “um manual de sobrevivência aos tratamentos de reprodução humana”. “Com o blog, pude conhecer mulheres em tratamento de fertilidade de todo o Brasil. Hoje, muitas se tornaram minhas amigas pessoais e sou madrinha de um lindo príncipe, filho de uma delas. Tenho orgulho de ser pioneira em criar um espaço tão exclusivo e humano sobre esse tipo de tratamento”, afirma ela. Entre o blog e o grupo ‘Fertilização in vitro - Informações e ajuda’, que foi criado no Facebook também para a troca de experiências sobre o assunto e possui cerca de 1,2 mil participantes, Elaine recebe mais de 200 mensagens por dia. Para a delegada de polícia Cibele Molinari Daneluci, casada há dois anos com Débora Daneluci, diretora de um centro educacional na cidade paulista de Santo André, os grupos nas redes sociais ajudaram muito, tanto no esclarecimento de dúvidas quanto para que tivessem mais segurança na realização do procedimento. “Como estamos em uma relação homoafetiva, também participamos de um grupo de mães homossexuais”, ressalta Cibele. A delegada e a companheira são mães de um casal de gêmeos de quatro meses de idade.
O tratamento Segundo as estatísticas da Federação Internacional de Ultrassonografia da América Latina, o índice de sucesso de uma fertilização in vitro varia de 30 a 40%. A primeira fase do tratamento é a estimulação ovariana, na qual a mulher toma medicamentos para induzir a liberação de mais de um óvulo maduro. Nessa fase, o médico monitora o número e o tamanho dos óvulos e realiza testes sanguíneos. Quando os folículos chegam a 18 milímetros, a mulher toma uma medicação para induzir suas maturações e 36 horas depois eles são extraídos, por meio de punção. Logo após esse procedimento, os óvulos são fertilizados com sêmen recolhido. Caso a fertilização tenha ocorrido com sucesso, o embrião é transferido para o útero da mulher, por meio de um cateter, em até cinco dias. Depois de cerca de 12 dias, são realizados exames de Elaine Lakeisha, que assina o blog ‘Pelo Direito de Parir’: “Torço pelo dia em que teremos uma lei específica para o assunto”
Casadas há dois anos, Débora e Cibele Daneluci recorreram à FIV para realizarem o sonho da maternidade. O sucesso do procedimento veio em dose dupla
sangue para confirmar, ou não, a gravidez. Para Cibele e Débora – o casal de Santo André -, foi difícil lidar com a ansiedade após a fertilização. “Alguns dias antes de fazer o exame de sangue compramos todos os testes de farmácia possíveis, de todas as marcas. Além da Débora, que foi quem gerou nossos filhos, eu também fazia os testes para termos uma contraprova”, conta a delegada. Na opinião da blogueira Elaine Lakeisha, a espera pela data em que se pode fazer o Beta HCG – o aguardado exame de sangue que comprova a gravidez - é a fase mais difícil do tratamento de fecundação assistida. “São 12 dias angustiantes. Nos apegamos a qualquer sintoma, por mínimo que seja, para acreditarmos que nossos filhos estão se fixando em nosso útero. São dias que parecem uma eternidade”, sublinha.
O que diz a legislação brasileira O Brasil não conta com uma regulamentação, em forma de lei, para casos de reprodução assistida. O que temos, no País, é uma resolução, que trata diretamente sobre o assunto, produzida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). Em setembro de 2015, pela terceira vez desde que foi criada, em 1992, o CFM atualizou as regras que norteiam as fertilizações in vitro. As principais mudanças na mais recente atualização da lei são as seguintes: a liberação do procedimento para mulheres acima de 50 anos; a possibilidade da realização do procedimento em mulheres solteiras ou que estão em união homoafetiva feminina em que não há infertilidade – nessa caso, passa a ser possível a gestação compartilhada, ou seja, uma das mulheres pode implantar o embrião gerado a partir da inseminação de óvulo da parceira -; e a seleção de embriões para situações em que algum familiar necessite de transplante de células-tronco ou em que exista incompatibilidade genética entre o casal e o risco de o bebê nascer com graves problemas de saúde. Além dessas alterações, também determinou-se que a doação voluntária agora passa a ser restrita a gametas masculinos e a doação compartilhada de óvulos será permitida apenas em casos em que houver comprovação de que a doadora também está em tratamento de reprodução. “Torço pelo dia em que teremos uma lei específica para o assunto; não apenas regras e códigos de ética, mas, sim, uma lei bem feita, colocando como prioridade a vida, a integridade e o direito de ser de cada pessoa, de cada futura mãe, de cada família”, arremata a blogueira Elaine Lakeisha. JANEIRO 2016
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Sem inconveniências Elaine Lakeisha enumera, em seu blog ‘Pelo Direito de Parir’, dez dicas de como não se comportar ou do que não dizer a um casal que passa por tratamento de fertilidade. Confira:
1) “Relaxem! Quando relaxarem vocês vão conseguir!”
Muitos casais conseguiram, sim, engravidar, depois de relaxarem e não se cobrarem tanto, mas estes, provavelmente, não tinham problemas de fertilidade.
2) “Ah, você tem sorte de não ter filho! Dá muito tra-
balho!” A maternidade ou paternidade são sonhos distantes para quem passa por problemas de fertilidade e ver que alguém trata com tanto desdém o fato de ter um filho pode gerar revolta ou mágoas.
3) Não ‘espalhe’ a notícia da infertilidade, se o casal comentou o assunto com você Grande parte das pessoas com problemas de fertilidade tem dificuldade em aceitar ou admitir o fato. Se uma pessoa confiou em você e teve coragem de se abrir e confidenciar o problema, não a magoe espalhando a notícia à outras pessoas.
4) “Por que você não adota?” A adoção não é algo mecânico e, muitas vezes, o casal com problemas de fertilidade já está na fila de adoção há muito tempo, mas ainda sem sucesso. Sem contar que é direito de cada um querer, ou não, adotar. 5) “Ah, eu não posso passar do lado de uma cueca que
engravido” Esse tipo de comentário desnecessário magoa e não ajuda em nada a mulher que não consegue engravidar.
Tratamento de baixo custo em Goiás De acordo com dados do Ministério da Saúde, apenas sete estados brasileiros contam com hospitais ou clínicas que realizam tratamentos para infertilidade com baixo custo ou de forma gratuita, através do Sistema Único de Saúde (SUS), entre eles, Goiás. O Hospital das Clínicas (HC), em Goiânia, possui um Laboratório de Reprodução, um projeto de extensão da Universidade Federal de Goiás (UFG), que realiza o procedimento em mulheres de até 41 anos com a confirmação da necessidade do tratamento. A paciente deve arcar apenas com os custos do material de laboratório e medicamentos. Primeiramente, a mulher deve procurar o Centro de Assistência Integral à Saúde (Cais) ou Programa de Saúde da Família (PSF) mais próximo à sua residência e solicitar o encaminhamento para o tratamento de infertilidade no HC. Existe uma fila de espera para o procedimento e a primeira consulta deve ser agendada por meio da Central de Regulação da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia. 54
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6) “Talvez Deus não queira que vocês sejam pais” Quem somos nós para sabermos o que Deus quer ou não para a vida de outra pessoa? Neste caso, o melhor, mesmo, é ficar calado. 7) Não reclame da sua gravidez!
A mulher que não consegue engravidar sabe, de cor, todos os desconfortos de uma gestação; ainda assim, agradeceria, todos os dias, caso estivesse passando por eles.
8) “Ah, é só fazer tratamento e está tudo certo!” Não, não está tudo certo. Tratamento não é, de forma alguma, uma garantia de que a pessoa conseguirá engravidar ou mesmo de que ela conseguirá levar a gravidez até o fim. Quem já passa por tratamento e ainda não obteve sucesso, se sentirá bastante ofendido caso você faça esse tipo de comentário.
9) “Vocês não estão ‘namorando’ o suficiente!” Seja discreto. Ninguém tem o direito de se intrometer no ‘sexo’ alheio. Às vezes, o casal já está exausto de tantas tentativas e, ainda assim, não foi o suficiente. 10) “Vocês ainda são novos, uma hora acontece!”
Diversos casais, ainda que jovens, têm o desejo e a maturidade para serem pais. Quando as tentativas são frustradas e decidem recorrer ao tratamento de fertilidade, não devem ser discriminados. Principalmente pelo fato de que, quanto mais velha uma mulher fica, maiores serão as dificuldades para engravidar.
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ENDODONTIA Endodontia é a área da Odontologia que trata da prevenção, diagnóstico e cura das doenças da polpa dental. A polpa dental é o tecido localizado no interior do dente que é responsável pelas sensações de frio, calor e dor. Ela representa a corrente sanguínea do elemento dentário, sendo também conhecido como "nervo" do dente.
manter o seu sorriso saudável e bonito! Além disso, o especialista mantém sempre o cuidado de não iniciar o tratamento ortodôntico em crianças até o momento apropriado – uma segurança a mais para você. Nós, do CDMA, queremos que você fique confiante em sua escolha para o tratamento ortodôntico. Por isso, antes de assumirmos qualquer compromisso, realizamos uma consulta totalmente personalizada, sem nos preocuparmos com tempo, analisando toda a sua face, dentes e bases ósseas de sustentação. Temos certeza de que você ficará satisfeito com o cuidado e perícia que receberá em sua primeira visita ao nosso consultório, planejando o seu próprio tratamento ortodôntico ou de seus filhos. Por esta razão, o exame inicial é completo. Nos orgulhamos do serviço que oferecemos para garantir que o cuidado pessoal e profissional de nossos pacientes não deixe a desejar diante dos maiores centros de Ortodontia da América Latina; seguimos as normas e as técnicas mais adequadas, adotadas pelos maiores nomes desta especialidade, em todo o mundo. Podemos, enfim, assegurar: a nossa prática é única, e é incansável a nossa busca pela perfeição do seu sorriso!
O tratamento endodôntico é popularmente conhecido como "tratamento de canal". Com o "inchaço" da inflamação do nervo, há um aumento da pressão interna do dente e a sensação de "coração pulsando". A dor é espontânea e latejante, podendo ser irradiada para a região do ouvido e garganta. O tratamento endodôntico pode ser realizado em apenas uma sessão, na grande maioria dos casos.
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Itumbiara, 2005. Um, era estudante de Direito, e, o outro, cursava Agronomia. Ambos cantavam sozinhos, e, assim, seguiam, participando de festas e festivais de música na região. O primeiro encontro das vozes ocorreu em um churrasco na casa de amigos e … pronto! A sintonia foi perfeita … Tão perfeita que já dura dez anos e soma oito álbuns, mais de 2 millhões de discos vendidos, além de ultrapassar em muito os limites do Rio Paranaíba, alcançando Londres, Amsterdam, Bruxelas, Lisboa e Estados Unidos. De Goiás para o mundo, Jorge & Mateus fecharam 2015 em plena comemoração e compartilham a festa pela década de estrada com a Revista Go&Az – a escolha para a capa desta terceira edição não poderia ser mais acertada! Os Anjos Cantam é o álbum mais recente da dupla considerada a principal do Brasil, na atualidade, seja por repertório, faturamento ou público. Para 2016, ainda em clima de celebração, Jorge & Mateus têm no forno dois novos trabalhos que, mesmo antes do lançamento, já prometem ser grandes sucessos: o DVD de inéditas que gravaram em 30 de setembro, em São Paulo, e o DVD comemorativo aos dez anos de carreira, gravado no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. Essencialmente românticos, mantendo o estilo de composições que os tem consagrado durante todo esse tempo de estrada, os cantores apostaram, no DVD gravado em Sampa, em um repertório inédito com levadas de outros ritmos, como, por exemplo, o samba, em Campeã de Audiência, e as regravações de Dias do Sol e Amor Não é Paixão, hits, respectivamente, da banda Cheiro de Amor e de Chrystian & Ralf. Foram quatro meses ouvindo e selecionando as músicas. Já o DVD comemorativo que teve como cenário o Mané Garrincha, na capital federal, em 10 de outubro, atraiu para a festa um público superior a 60 mil pessoas, que entoaram cada uma das 32 faixas escolhidas especialmente para a ocasião. O set list foi selecionado pelos artistas em parceria com a banda que os acompanha pelos palcos. No show, os sinos de Os Anjos Cantam anunciam a abertura do evento que apresentou, no repertório, sucessos desde o primeiro trabalho de Jorge & Mateus (Ao Vivo em Goiânia - 2007), até músicas bem recentes, como Sosseguei – que integra o DVD de inéditas da dupla gravado em setembro, e Pergunta Boba – canção divulgada em agosto que faz parte do projeto Meus Amigos, Minhas Músicas, idealizado pelo Maestro Pinocchio.
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Os dois trabalhos de Jorge & Mateus – o DVD de inéditas e a mega retrospectiva da carreira – com certeza são itens imperdíveis na lista de ano novo, assim como a entrevista que a dupla concedeu, com exclusividade, à Revista GO&AZ, por e-mail. Aqui, os cantores falam sobre saudades, conquistas, planos, segredos da parceria, relação com os fãs e muchas otras cositas más ... Confira: Dez anos de carreira; uma década de história para contar... Falem um pouquinho sobre o que passa pela cabeça e o que vai pelo coração de vocês diante dessa ‘marca’... Jorge & Mateus: Tanto na cabeça, quanto no coração, o que passa é alegria. Estamos felizes demais por termos completado dez anos de estrada e esperamos que venham muitos outros anos pela frente. Acreditamos que tudo acontece na hora certa e hoje, graças a Deus e ao público que nos acompanha, temos conquistado um espaço e somos gratos por isso. Olhando para trás, dá saudade de alguma coisa? Jorge & Mateus: Olhando para o passado, o que sentimos falta é de estar um pouco mais com as nossas famílias, já que viajamos muito e a rotina é bem corrida. Até aqui, vocês diriam que conquistaram tudo o que sonharam profissionalmente? Quais são os planos para os próximos dez anos? Jorge & Mateus: Temos vivido muito além do que sonhávamos há dez anos. Quanto ao futuro, não costumamos fazer muitos 60
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planos, pois, desde o nosso começo, as coisas pra gente acontecem de uma forma muito natural. A ideia é continuar viajando com nossa turnê pelos quatro cantos do Brasil e divulgar os novos trabalhos que estão vindo por aí. Nossa certeza é a de queremos continuar na estrada, levando música e alegria para as pessoas. No que diz respeito ao trabalho, há um álbum, um DVD que tenha marcado de forma mais especial essa história? Por quê? Jorge & Mateus: Todos os trabalhos têm marcado nossa trajetória de uma alguma forma especial, por isso, seria muito difícil escolher um único, mas a gravação do DVD de Londres, em 2012, e a do DVD de dez anos, realizada recentemente em Brasília (DF), com certeza, estão entre alguns dos álbuns e dos momentos mais bacanas da nossa carreira até aqui. Os amantes do sertanejo têm divisões e subdivisões para o gênero. Fala-se em sertanejo de raiz, sertanejo universitário, sertanejo pop ... Diferentes conceitos; variações sobre o mesmo tema... Como definiriam a música que fazem e a que atribuiriam o sucesso que contabilizam atualmente? Jorge & Mateus: Nosso som é a música sertaneja. A cada trabalho, buscamos incorporar novos arranjos e elementos, mas a música sertaneja, romântica e de raiz, sempre foi e será nossa base. Atribuímos tudo o que temos conquistado aos nossos fãs, eles são os responsáveis por tudo o que temos vivido. Apontem alguns prós e contras da fama ... Há algo que vocês sintam falta dos tempos em que ainda não eram famosos? E quanto à relação com os fãs, à exposição? Como lidar com tudo sem perder o equilíbrio e o bom humor? Jorge & Mateus: Nossa relação com eles é muito boa, de bastante afeto.Temos um público maravilhoso e muito ativo. Os fãs são nosso maior orgulho, o maior patrimônio e tentamos retribuir ao máximo que podemos todo o carinho e energia que nos passam. Quanto à exposição e a fama, pra gente, essas são questões tranquilas... Ser cantor é uma profissão que nos expõe, mas não
nos vemos como ‘celebridades’. Somos cantores e não podemos perder o foco da música. Tanto tempo de trabalho juntos, dividindo viagens, palcos, estúdios ... É quase um casamento! E, como tal, há ônus e bônus, afinidades e diferenças ... Qual é a receita para a parceria dar certo? Jorge & Mateus: A amizade e o respeito pessoal e profissional precisam ser permanentes e estarem acima de tudo, pois realmente passamos muito tempo juntos. Cada um de nós tem uma personalidade diferente e influências musicais que juntas se completam e isso tem funcionado muito bem. Temos hoje uma parceria que tem amadurecido a cada novo projeto. As pessoas acreditam, muitas vezes, que o trabalho em dupla, na área da música, é permeado por competitividade entre os artistas, ciúme porque um pode se destacar mais que o outro, seja cantando, em entrevistas ou no contato com o público. Isso procede? Como administrar essas questões? Jorge & Mateus: Respeito é a chave para qualquer parceira.... Preferimos sermos alheios a qualquer coisa que possa ser negativa. Se tivessem que escolher uma música da dupla para definir, em trilha sonora, a vida de cada um, qual seria e por quê? JANEIRO 2016
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Jorge & Mateus: São diversas trilhas... Falando particularmente do que estamos vivendo hoje, a canção seria “A Hora é Agora”, que tem tudo a ver com o nosso momento atual.
Falando especificamente do sertanejo, este é um momento ba-
No dia a dia, fora dos palcos e da rotina de ídolos do sertanejo, Jorge e Mateus ouvem e curtem que tipo de som? Quem seriam os ídolos dos ídolos?
melhor nos representa e por isso tem seguido forte e popular no
Jorge & Mateus: A gente ouve pouco de tudo. Além do sertanejo, atualmente, temos curtido uns estilos bem diferenciados, passando pelo blues, pela música clássica, MPB - desde Luís Miguel, Simon & Garfunkel, Stevie Ray Vaughan e Oswaldo Montenegro, por exemplo. Como avaliam o atual mercado da música, em geral, no Brasil? E no que diz respeito ao sertanejo, especificamente? Jorge & Mateus: No geral, a avaliação é boa. Música é algo bem democrático, até pelo fato do Brasil ser um país gigante, sempre haverá produto para ser consumido por todo tipo de público.
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cana, até porque, a música sertaneja faz parte da cultura e do cotidiano do povo brasileiro. Com certeza, é um dos estilos que nosso País. O que os fãs podem esperar de Jorge e Mateus em 2016? Jorge & Mateus: Podem esperar muitas novidades!! Estamos com dois novos projetos no forno, o DVD de inéditas que gravamos no dia 30 de setembro, em São Paulo, e que deve chegar às lojas de todo o Brasil nos próximos meses. O outro é o DVD comemorativo aos dez anos, que gravamos no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. Ambos são projetos que prometem ficar muito bacanas. Estamos ansiosos por estes lançamentos! Para finalizar, Jorge e Mateus estão, agora, ‘sossegados’? Jorge & Mateus: Ah, sossegados sempre (risos)... Mas a agenda segue a todo vapor!!!
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CIDADE EM FESTA
Mossâmedes:
241 anos de história e tradição Município comemora grandes avanços no mês de seu aniversário TEXTO ISABELLA NEGRINI FOTOS ARQUIVOS DA PREFEITURA DE MOSSÂMEDES
Vice-governador José Eliton, deputado federal Roberto Balestra e deputado estadual Virmondes Cruvinel participaram da inauguração de obras em Mossâmedes, ao lado da prefeita Divina Lúcia, do vice-prefeito Cássio e de autoridades políticas locais
Não importa o ano, 14 de novembro é dia de festa no município goiano de Mossâmedes, distante cerca de 150 quilômetros da capital. A cidade, que comemorou 241 anos de criação e 62 de emancipação política, possui cerca de 5 mil habitantes e uma história de muitas conquistas. O então povoado foi originado em 1755, com a fundação de uma Aldeia para os índios Naundós, Acroás e Caiapós residirem.
dade de Goiás. A Serra dos Parrodes e os Morros Redondo, Marmelada e Boa Fé também fazem parte das riquezas naturais. A Igreja Matriz de São José, construída em 1774, é motivo de orgulho para os mossamedinos, sendo considerada Patrimônio Histórico do Estado de Goiás.
A Aldeia de São José de Mossâmedes - como era chamada, em homenagem ao Capitão-General D. José de Almeida Soveral de Carvalho, Governador da Capitania de Goiás - passou à condição de freguesia no dia 1º de setembro de 1780, levando o nome de São José de Mossâmedes. Já no dia 31 de julho de 1845, através da Lei Provincial nº6, criou-se o Distrito de São José de Mossâmedes, que passou a pertencer ao Município de Goiás. A cidade, rica em reservas minerais, recebeu esse status no dia 14 de novembro de 1953 pela Lei Estadual nº772.
Para comemorar uma grande data é necessário um evento à altura, e foi assim que a prefeita, Divina Lúcia, preparou dois dias especiais para a população. Nos dias 13 e 14 de novembro, os mossamedinos contaram com shows e inaugurações de obras.
A região de Mossâmedes é cercada por belezas naturais, como a Serra Dourada, atração turística ecológica que divide com a Ci64
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O aniversário
O dia 13 de novembro foi reservado aos descerramentos das placas de três obras, realizadas por meio de parceria entre os Governos Federal, Estadual e o Município. Dentre elas, o recapeamento asfáltico no setor Vila Damiana, a entrega do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) e 40 unidades habitacionais, com implantação da pavimentação asfáltica e meio fio no Residencial Maria Luíza de Jesus.
Os pequenos bailarinos Paulo Henrique e Mariane Vitória apresentaram coreografia na festa de aniversário de Mossâmedes: inclusão social como prioridade
a noite, a festa ficou por conta da dupla sertaneja Humberto & Ronaldo. “Mossâmedes fez aniversário e tivemos muitos motivos para comemorar”, diz a prefeita Divina Lúcia. “Dentre eles, destaco a entrega das 40 unidades habitacionais, casas que têm um valor diferenciado, uma das maiores e mais importantes obras sociais que eu já inaugurei”, acrescenta, emocionada.
O vice-governador José Eliton, presente às comemorações do aniversário de 241 anos de Mossâmedes, fez questão de um registro fotográfico ao lado dos bailarinos Paulo Henrique, de 11 anos, e Mariane Vitória, de 7
Ainda durante a solenidade, as crianças da Escola Municipal Antônio Barbosa Alves fizeram uma apresentação de dança. Um momento roubou a cena, emocionando a todos: a participação dos pequenos bailarinos Paulo Henrique, de 11 anos, e Mariane Vitória, de 7, que mostraram a coreografia ensaiada mesmo em uma cadeira de rodas, expressando sua arte e o valor da inclusão no ensino.
Para a prefeita, a entrega dessas moradias significa mudança na vida de cada família: “Elas terão mais segurança, conforto, e aquele dinheiro que era para pagar o aluguel pode ser investido em uma melhor alimentação, educação ou até para mobiliar a casa”. O CMEI também irá desafogar a demanda que o Município possui, já que tem capacidade para 120 crianças, que ficarão na unidade em período integral. “As mães poderão trabalhar, ajudar no sustento da casa, somando no orçamento da família”, ressalta Divina Lúcia. Após quase oito anos de mandato - que termina em 2016 - a sensação é de dever cumprido. “Agora que falta apenas um ano para finalizar, tenho orgulho de fazer parte dessa história e ver que esses anos foram em prol de um futuro melhor. Nós somos abençoados”, conclui a prefeita.
Estiveram presentes, na data, o vice-governador José Eliton; a prefeita Divina Lúcia e o vice-prefeito Cássio; a secretária de Ação Social Adélia Lúcia; a secretária de Educação Maria Joana; o deputado federal Roberto Balestra; e o deputado estadual Virmondes Cruvinel, entre outras autoridades. Já o dia 14 de novembro começou, de manhãzinha, com a Alvorada da Banda da Polícia Militar da Cidade de Goiás. Durante Aniversário da cidade foi marcado pela entrega de 40 unidades habitacionais no Residencial Maria Luíza de Jesus
Crianças de Môssamedes ganharam novo CMEI, inaugurado com a presença do vicegovernador José Eliton
Prefeita Divina Lúcia, emocionada: “Essas famílias agora terão mais segurança, conforto, e aquele dinheiro que era para pagar o aluguel pode ser investido em uma melhor alimentação, educação ou até para mobiliar a casa”
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PROTAGONISMO
Educação inovadora sem deixar de lado a tradição Sempre em busca de novidades para o ensino não se resumir a quadro, professor e livro didático, a Escola Balão Mágico é destaque na Educação Básica de Inhumas POR LAURA DE PAULA FOTOS MAURO LIMA
É com o carinho e o amor de avó, aliados à ousadia e inovação no ensino, que Eliana Terezinha Flôres de Paula vem fazendo a diferença na Educação Básica em Inhumas há pelo menos três gerações. Sem dispensar a postura firme de diretora e supervisora pedagógica da Escola Balão Mágico, ela adora estar no meio das crianças, ouvir suas histórias e trabalhar para diminuir as dificuldades de aprendizagem. Também gosta de orientar os professores e transmitir todos os conhecimentos adquiridos em mais de 30 anos de experiência como educadora. Do maternal ao 5º ano do Ensino Fundamental, Eliana comanda sua escola com a tradição valorizada pela sociedade inhumense na Educação dos filhos, mas não deixa de experimentar novidades que sejam interessantes. “Sempre gostei de ser diferente. Se penso que vou fazer uma coisa, eu faço. E acredito que posso tornar o processo de ensino mais lúdico e frutífero, sem fugir da qualidade”, afirma. A Pedagogia de Projetos, que ela introduziu na Balão Mágico há 17 anos, é um bom exemplo de como a criatividade pode deixar a escola mais atraente. Esse modelo supera os limites do ensino convencional ao vincular os conteúdos entre si às experiências dos estudantes. Eles são incentivados a desenvolver atividades práticas, diversificar as fontes de pesquisa, analisar e interpretar.
Eliana de Paula: o ensino pode ser mais lúdico e frutífero, sem fugir da qualidade
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O projeto de 2016, por exemplo, será voltado a autores brasileiros que escrevem para o público infantil, como Ruth Rocha, Ziraldo e Maurício de Sousa. Além do estudo literário, a obra e vida desses escritores serão relacionadas a assuntos de Geografia, História, Ciências. Assim, a escola promove a interdisciplinaridade – integração entre diferentes áreas do conhecimento –, muito bem-vinda na Educação. “Os alunos vão aprender com mais prazer, porque terão contato permanente com a literatura e, a partir dela, estudarão as outras disciplinas”, destaca Eliana.
A cozinha experimental é outra prova de que Eliana gosta mesmo de inovar. Sempre que possível, o conteúdo de uma disciplina sai da teoria para ser ensinado na prática. Quando o assunto é medidas de massa, por exemplo, a aula pode ficar literalmente mais gostosa. E começa no supermercado, onde a professora orienta as crianças na escolha dos ingredientes da receita, pesquisa de preços e pagamento das compras. De volta à escola, elas aprendem as diferenças entre gramas, quilos, litros e, sempre auxiliadas por professores ou familiares, preparam seus pratos que logo serão degustados. “Não precisamos ir para o quadro ensinar que 1.000 gramas equivalem a 1 quilograma. Na cozinha, elas aprendem muito mais do que se estivessem na sala de aula”, explica Eliana. “Buscamos o novo para o ensino não ficar só no quadro, professor e livro didático.” A diretora também dá muito valor à leitura e à produção de textos, pois são “pontos principais para qualquer futuro profissional”. A cada bimestre, ela aplica testes individuais, avaliando itens como entonação, postura e cadência. “Faço isso para saber se nós estamos no caminho certo e, se for o caso, vamos replanejar”, diz.
Todas as formas de arte Seja no estudo dos movimentos artísticos ou nas mostras de cultura, os diversos tipos de arte são uma marca da escola, que tem até sua própria Companhia de Teatro Balão Mágico, formada por crianças e funcionários. “É uma experiência muito rica, porque
Arquivo da escola
A cozinha tem muito o que ensinar
Recreação no clube durante a Semana da Família
desenvolve a autoestima, estimula a desinibição e expressividade, a postura e a vaidade”, comenta Eliana. Há também a turma de balé clássico, que apresenta espetáculos de encher os olhos. A escola oferece ainda aulas de natação, inglês e, no contraturno, reforço gratuito. A biblioteca, integrada ao laboratório de informática, tem mais de quatro mil exemplares. E não falta espaço para a criançada brincar: playground na areia e na grama, piscina de bolinhas, pula-pula, campo de futebol, brinquedoteca, palco coberto e salão para festas de aniversário. Por falar em festividades, o calendário da Escola Balão Mágico ganhou mais uma data comemorativa em 2015: a Semana da Família, com diversas palestras, brincadeiras, mostra cultural, passeio ciclístico e recreação no clube. Além das homenagens aos pais, houve um dia dedicado aos avós, que ajudaram os netos a montar suas árvores genealógicas, e outro para tios e padrinhos, que se divertiram na criação de paródias. “Foi uma semana muito profícua. Queríamos valorizar a família e mostrar que escola e família têm que andar juntas”, explica Eliana.
Uma escola de valores Pouco mais de 20 profissionais, entre professores fixos e prestadores de serviço (natação, teatro e balé), secretários e auxiliares de limpeza, compõem o time que faz a Balão Mágico funcionar. “Eles são tudo para a escola; sem a participação deles nada acontece. Os funcionários e eu somos os educadores da parte pedagógica e os lapidadores da educação que vem de casa, reforçando os hábitos bons”, diz Eliana.
Arquivo da escola
Espetáculo teatral “O Reino Encantado 2”
Espetáculo teatral “O Reino Encantado 2”
A diretora explica que a escola tem por filosofia o estímulo à consciência crítica, ao questionamento, à livre expressão de ideias e aos sentimentos. Para por em prática esses valores, desde cedo as crianças são ensinadas a avaliar o que é melhor para elas, a questionar os fatos e até os conteúdos e a resolver pequenos problemas de relacionamento, por exemplo, dentro da escola mesmo, sem envolver os pais. Eliana também trabalha a importância de sentimentos como amizade, solidariedade, respeito, fraternidade e companheirismo, seja nos teatrinhos, nos momentos de oração e louvor ou nas situações de bronca. “Eu me preocupo muito com a formação dessas crianças, em como vão enfrentar o mundo quando saírem daqui. Toda a nossa proposta é para que os alunos ‘aprendam a ser’ e não deem muito valor ao ‘ter’, porque se eles aprendem a ‘ser’ e a ‘viver’, o ‘ter’ é consequência”, destaca. JANEIRO 2016
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Arquivo da escola
Alfabetização lúdica
Aula sobre noções de economia
Sempre atenta ao processo de ensino na Escola Balão Mágico, Eliana percebeu que nas metodologias de alfabetização usuais alguns alunos confundem as consoantes (b-p, d-t, c-g, f-v, m-n) de sons semelhantes. Por isso, decidiu experimentar um método fônico próprio, com muitos elementos lúdicos e as letras com sons parecidos ensinadas no mesmo capítulo. Na história batizada de O Reino Encantado, as fadinhas Laura e Mariana – em homenagem às suas netas – têm que ajudar as crianças da Boca da Onça, o “mundo do mal”, a estudar. Para cumprir a missão, elas convidam as cinco vogais do alfabeto, que representam sentimentos e qualidades: A (alegria), E (esperança), I (inteligência), O (organização), U (união). Com o balão azul, que é o símbolo da escola, cheio de brinquedos, material escolar e alimentos, as fadinhas e suas amigas chegam à Boca da Onça, onde quebram o feitiço e o reino volta a ser encantado e feliz.
Turma de balé clássico
Eliana conta, satisfeita, que os seus alunos aprovaram esse método de alfabetização, que começou a ser testado em 2015. Em uma turma de 22 crianças, apenas uma não se adaptou à nova forma de aprender o alfabeto. “Primeiro fiz o teste para saber se daria certo. Agora, vou continuar com o meu método em 2016 e pretendo dividir essa experiência com outras escolas”, afirma.
Arquivo da escola
Comemoração ao Dia do Índio
Formaturas da Educação Infantil e Ensino Fundamental
Piquenique na praça
De paraquedas na profissão
Desde muito pequena, Eliana via na Educação a única possibilidade de conseguir uma vida melhor. Por isso, sempre se dedicou muito aos estudos. Mineira de nascimento, ela chegou a Inhumas em 1964, aos sete anos de idade. Com a mãe, professora, aprendeu a ler e escrever numa escola rural de pau-a-pique. Aos 10 anos, já trabalhava nas casas de famílias da cidade, em troca de moradia, alimentação e a oportunidade de estudar. Incentivada pela mãe, mas a contragosto porque queria Jornalismo ou Bioquímica, Eliana fez o Normal, antigo curso de formação de professores. Porém, só começou a lecionar quando perdeu o emprego em um banco. A Educação entrou de vez na sua vida no começo dos anos 1980. Aprovada em um concurso público, Eliana passou a ter jornada tripla: às manhãs e noites, trabalhava na rede estadual, e às tardes na particular. “Eu diria que caí na profissão de paraquedas, sem saber se era aquilo que eu queria, mas me apaixonei”, ressalta. Em 1985, a Escola Balão Mágico foi inaugurada, com Eliana à frente da coordenação pedagógica. Mas passado um ano e meio, as sócias desfizeram a parceria e ela resolveu apostar todas as suas fichas e recursos no negócio. Com o apoio do marido Itamar, venderam o único automóvel da família e fizeram um empréstimo bancário para comprar a escola. Nessa época, Eliana decidiu cursar Pedagogia, na Universidade Federal de Goiás (UFG), em Goiânia. E para não passar muito tempo longe dos filhos pequenos – Edward, Itamar Júnior e Anaíle –, costumava levar toda a família para a faculdade também. Mais tarde, ela ainda fez graduação em Letras – Português/ Espanhol e especializações em Psicopedagogia e Métodos e Técnicas de Ensino.
Coração inhumense Com uma história dedicada à Educação, Eliana conquistou respeito, admiração e, por merecimento, o título de cidadã inhumense, em 2012. “Fiquei muito honrada. Faço o que puder para Inhumas crescer e levantar o nome da cidade.” Além do ofício de educar, a diretora da Escola Balão Mágico sempre contribui com a comunidade. Nos espetáculos de teatro, balé e na festa junina, por exemplo, arrecadam alimentos ou brinquedos para doar a quem precisa. Talvez seja por gostar tanto de ajudar as pessoas, que ela superou um dos momentos mais difíceis de sua vida com o apoio da família, amigos e escola. Ao descobrir um câncer de mama, em 2009, Eliana comunicou o diagnóstico aos pais e alunos e explicou que precisaria se afastar do trabalho para fazer o tratamento. “Tive um suporte enorme dos pais se disponibilizando a cooperar com o andamento da escola. Isso marcou muito a minha vida”, relembra. “Foi como se Deus estivesse falando para mim: ‘Continue, você está no caminho certo’. A família Balão Mágico abraçou a minha doença e isso me ajudou na cura.” JANEIRO 2016
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MEU BEBÊ
Chupetas customizadas:
não pode! Apesar do charme de uma mamadeira ou chupeta customizadas, esses itens trazem risco ao bebê. Inmetro proibiu a comercialização desse tipo de produto
Chupeta digna de uma princesa, porém, perigosa para a criança
TEXTO LETÍCIA SANTANA FOTOS GEOVANNA CRISTINA
Quando descobriu que estava grávida de uma menininha, a mãe de primeira viagem Mayara Calácio, de 27 anos, começou a organizar um enxoval digno de princesa. Comprou e ganhou muitos itens, entre eles, uma chupeta customizada. “Sempre achei curiosa essa ideia da chupeta customizada. Quando veio a Maitê, empolguei ainda mais em ter uma peça fashion para ela”, diz Mayara. Antes empolgada com a peça fashion do enxoval de sua bebê, Mayara Calácio agora mantém na gaveta a chupeta customizada
Apesar do luxo e beleza de uma chupeta, mamadeira ou bico customizados, esses produtos podem trazer riscos aos bebês. Por isso, o Instituto
Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) proibiu, em outubro de 2015, em território nacional, a fabricação, importação, distribuição e comercialização desses itens tão frequentes nas sacolas das crianças.
Segurança para os pequenos O presidente da Sociedade Goiana de Pediatria, Leônidas Bueno, vê com bons olhos a medida do Inmetro. “As mães devem priorizar a segurança do bebê e não a beleza”, destaca. Ele lembra que o sufocamento/asfixia é a terceira causa de óbito entre os bebês até 14 meses, ficando atrás apenas dos casos de acidente de trânsito e de afogamento. Beatriz Cattini é mãe da pequena Alice e também ganhou uma chupeta customizada. Cheia de pérolas brancas, Beatriz conta que usou a chupeta apenas uma vez rapidamente para uma foto e logo a tirou da boca da filha. “Já li sobre os riscos e tenho medo. Como ganhei e não tenho coragem de desfazer, fica na gaveta”, garante. A chupeta de pérolas brancas e douradas da Maitê, de Mayara Calácio, também ficará guardada com carinho na gaveta. Além de a bebê não se adaptar ao bico, a mamãe Mayara comenta que após essa proibição do Inmetro não se sente mais segura em dar o produto para a filha usar.
A customização altera o modelo original do produto, ou seja, uma mamadeira que já foi aprovada pelo Inmetro, ao receber pérolas, cristais e adesivos transforma-se em outro produto. A analista executiva do Inmetro em Goiás, Petra Sebba, explica que, com isso, não há como assegurar que o produto continuará seguro. As peças aplicadas podem se soltar e as crianças podem engolir e sufocarem. Além disso, o material pode ser tóxico. Petra afirma que já foram identificados acidentes com esses produtos na Europa e nos Estados Unidos, onde o monitoramento dos casos é realizado há vários anos. “O Brasil está iniciando esse trabalho, mas ainda não houve relato de acidente com esses produtos”, informa. Agora, as lojas, fabricantes, importadores ou distribuidores que forem pegos com esses produtos, serão multados e terão suas mercadorias apreendidas. 70
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Petra Sebba, do Inmetro: com a aplicação de pérolas, cristais, adesivos e outros itens, não há como garantir, mais, a segurança do produto
As mamadeiras, chupetas e bicos de mamadeiras não customizados podem ser fabricados, importados e comercializados normalmente, mas a analista do Inmetro, Petra Sebba, alerta que precisa atender aos requisitos de segurança estabelecidos, além de serem certificados pelo órgão. “Ao adquirir esses produtos, o consumidor deve ficar atento às informações quanto à faixa etária, instruções de uso e verificar se tem o selo de conformidade do Inmetro”, ressalta.
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EVENTOS
A princesa Sara Marcela Cardoso teve um dia só para ela, digno da mais nobre realeza, na comemoração de seus três aninhos
Um dia de princesa para
Sara Marcela A princesinha aniversariante com os pais, João Batista Cardoso e Andréia Batista Cardoso: elegante na pose e também na hora de soprar as velinhas do bolo
Festa infantil temática reuniu, em Itaberaí, convidados do casal Andréia e João Batista Cardoso, do Grupo Família 12. Decoração e figurino da pequena aniversariante foram atração à parte
TEXTO PATRÍCIA DRUMMOND FOTOS GÉSICA APOLIANA A pequena Sara Marcela e sua família
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Em tons de branco, rosa e lilás, a decoração da festa infantil foi uma atração à parte
A pompa e circunstância do evento – dignos da realeza – fariam inveja ao baile em que a doce Cinderela conheceu o seu príncipe encantado ... Em Itaberaí, no Galpão do Grupo Família 12, a garotinha Sara Marcela Cardoso, filha caçula do casal João Batista Cardoso e Andréia Batista Cardoso, foi a protagonista maior do conto de fadas em comemoração aos seus três aninhos.
Príncipe e princesa encantados, ao som de trombetas, animaram o conto de fadas de Sara Marcela
O ‘Dia de Princesa’ de Sara Marcela foi 23 de outubro de 2015. E a pequena não deixou por menos: vestiu um luxuoso vestido cor de ouro, com direito a penteado com coroa e as unhas pintadas entre o rosa pink e o vermelho. Simpática, a princesinha recebia a todos – familiares, amigos e coleguinhas - com um sorriso sapeca no rosto, posando para as fotos com ares de Lady Di e todo o famoso clã feminino francês do Principado de Mônaco ... Uma fofura só! Sara Marcela, com certeza, deixou Bela, Aurora, Ariel, Branca de Neve, Rapunzel, Anna e Elsa – algumas dentre as amadas Princesas da Disney – no chinelo! Que o digam os 180 convidados da festa, que teve decoração à altura, cheia de bonecas, em tons de rosa, branco e lilás, assinada por Maria Christina Decorações, e animação por conta da Alegrê Animações. Outros itens em destaque na ficha técnica da produção foram o som da Coliseu Eventos e os doces da Doce Encanto ... Perfeitos! A fotógrafa Gésica Apoliana foi a responsável pelo cliques, em diferentes ângulos e resoluções. Confira um pouco desse roteiro de magia ... E salve a princesinha Sara Marcela!
É ou não é uma fofura essa princesa?
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EVENTOS
João Renato:
60 anos de honestidade e determinação
João Renato, a esposa Ione e os filhos Alberto e Georgia Renata
O empresário João Renato Abdala da Cunha, ladeado por familiares e amigos na comemoração de seu aniversário
Cercado por familiares e amigos, empresário de Inhumas comemorou aniversário POR RAFAEL VAZ FOTOS ARQUIVO PESSOAL O casal João Renato e Ione cercado pelos filhos, nora e genro João Renato e a netinha Sofia: “Ele é um avô babão. Faz todas as vontades da nossa neta”, revela a esposa Ione
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O dia 6 de novembro de 2015 foi uma data histórica para João Renato Abdala da Cunha, de Inhumas. Quase 200 pessoas, entre familiares e amigos, estiveram reunidos para comemorar o aniversário de 60 anos do empresário. Filho de Sebastião Louredo da Cunha e Amélia Abdala da Cunha, João Renato é um homem realizado. “Minha sensação é de dever cumprido”, diz. João Renato é um homem de sorte. Conquistou sucesso como empresário nas áreas de combustíveis e de avicultura. Mas não é só isso: para ele, sua família é o bem mais importante. Há 35 anos, é casado com Ione Ganzaroli Abdala Cunha, com quem teve dois filhos: Alberto Ganzaroli Neto e Geórgia Renata Ganzaroli Abdala. “Ele é um esposo extremamente dedicado. Um homem com o coração enorme, capaz de fazer qualquer coisa pela felicidade dos nossos filhos”, conta Ione. Sua maior alegria é ver os filhos com saúde, formados e realizados em seus trabalhos. A vida de João Renato mudou totalmente após a chegada da primeira neta, Sofia, filha de Geórgia. “Um avô babão. Faz todas as vontades da nossa neta”, conta a esposa. Agora, o casal aguarda a chegada do segundo neto, Theo.
O antes e o depois do primeiro posto de combustíveis adquirido pelo empresário, na cidade de Inhumas
Trajetória
Dificuldades
Filho de carpinteiro, desde os sete anos João Renato ajudava o pai no trabalho. Ele sempre gostou de trabalhar. Na infância, já ajudava o tio em um posto de combustíveis na cidade. E foi justamente nesse período que ele decidiu: iria empreender. “Sempre quis ter meu próprio negócio e aprendi que, para vencer na vida, é preciso ser honesto”, destaca. Um pouco mais adiante, ele passou a ajudar o tio como motorista.
A vida não foi fácil para João Renato. No início, ele e a esposa enfrentaram muitas dificuldades financeiras. “Não tinha energia elétrica na nossa primeira casa”, conta. Mas ele não lamenta. Pelo contrário: para ele, tudo valeu a pena.
João Renato e Ione se casaram em outubro de 1980. Ele era funcionário do Banco Bamerindus. “Foram 18 anos de muito aprendizado”, afirma. No entanto, em 1994, o empresário foi obrigado a tomar uma difícil decisão, quando a direção da instituição decidiu transferi-lo para Araguaína, no Tocantins. Nessa época, ele mudou sua vida: deixou o banco, comprou um pequeno posto de combustíveis e o transformou em referência em Inhumas. “Eu sentia que a cidade era carente de um posto de combustíveis com bom atendimento. Então, cheguei à conclusão de que poderia oferecer isso”, relata. Já sob a direção de João Renato, o local passou a vender, em pouco tempo, mais de 450 mil litros de combustível todos os meses. O empresário decidiu ampliar seus negócios. Comprou mais um posto e construiu outro. Depois, passou a investir na avicultura e construiu uma granja. “Decidi arriscar como empresário. É preciso acreditar no nosso potencial e ter certeza do que queremos desenvolver”, reitera.
O casamento de Ione e João Renato foi realizado em outubro de 1980. São 35 anos de amor e companheirismo e muita história para contar...
Já como empresário, após superar as dificuldades financeiras, João Renato se viu diante de um outro desafio: sofreu um acidente, que o obrigou a passar por um tratamento com duração de cinco anos. Nesse período, preocupado com a saúde, ele vendeu dois postos. Ficou apenas com o primeiro e investiu em sua granja.
Futuro Para os próximos anos, o empresário planeja, acima de tudo, curtir a família. Sem deixar, é claro, de continuar seu trabalho. “Minha família é meu maior tesouro. Quero aproveitar cada momento com minha esposa, filhos e netos. Mas também planejo continuar meu trabalho prestando serviços da melhor qualidade”, prospecta. De acordo com o empresário, o segredo para o sucesso está em quatro fatores: fé em Deus, honestidade, humildade e persistência. “São características que aponto para os jovens que sonham empreender”, diz. Segundo ele, os maiores legados que vai deixar são honestidade, amor pela família e valorização de bons amigos.
Registro de Ione e João Renato em viagem à Argentina
Baú de memórias: João Renato, ainda criança, aos dois anos de idade, ao lado das irmãs Maria e Marly
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EVENTOS
Mérito Lojista 2015 Em noite de gala, CDL de Inhumas entrega troféus a empresários que foram destaque no ano
REPORTAGEM MATHEUS GEOVANE TEXTO PATRÍCIA DRUMMOND FOTOS MAURO LIMA
Foram, ao todo, 57 homenagens, que tiveram como cenário a Chácara Goiabeiras, em Inhumas. O evento, realizado no dia 12 de dezembro, foi promovido pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) do município e, com certeza, será um marco na história das empresas e empresários contemplados, pela entidade, com o troféu Mérito Lojista 2015. A homenagem é um justo reconhecimento à dedicação e empenho de cada um dos escolhidos como destaques do ano pela superação de desafios e contribuição para o incremento da economia, geração de empregos e renda na região. “É um grande fechamento de ano para nós, da CDL”, afirmou a presidente da entidade, em Inhumas, empresária Denise Stefani Silva Santos. “Foram muitos os desafios, mas, também, foram muitas as conquistas. Todos os que aqui estão são mais que merecedores desta homenagem”, acrescentou, destacando a alegria em fechar o primeiro ano à frente da CDL local, como representante da classe, de suas lutas e de seus interesses. Na noite de festa, o requinte e o clima de confraternização deram o tom, tornando ainda mais especial a entrega do prêmio. O mérito de cada empresário inhumense homenageado foi devidamente ressaltado em palavras e sorrisos, com a presença de familiares e amigos. Além dos empresários destaque do ano e
seus convidados, estiveram presentes ao evento promovido pela CDL o prefeito Dioji Ikeda e vereadores – entre outras autoridades municipais –, bem como o deputado estadual Lucas Calil. Na oportunidade, o prefeito Dioji Ikeda deu mais motivos para a comemoração dos empresários de Inhumas: ele fez a entrega do Decreto de Doação do terreno onde será construído o espaço de eventos da CDL, concretizando um desejo antigo da entidade – ali, diferentes ações, projetos e atividades deverão ser realizados com o objetivo de fortalecer o setor produtivo de Inhumas. Em seu pronunciamento, o prefeito falou sobre a importância do segmento para a cidade e enalteceu a boa administração da presidente Denise Stefani, e toda a sua diretoria. As expectativas e planos da CDL, para 2016, são muitos ...
Diretoria da CDL Inhumas
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Boutique 2ª ETAPA
Revenda de Carros ACHEI VEICULOS
Distribuidora de água ÁGUA NATIVA
Depósito de Gás ALÔ GÁS
Lojas de Calçados AMÉRICOS CALÇADOS
Materiais para construção ARAGUATINS
Salão de Beleza ARAY CORREIA
Farmácia de Manipulação ARTE FARMACÊUTICA
Posto de combustíveis AUTO POSTO R5
Serviços financeiros - Banco BANCO DO BRASIL S/A
Móveis Planejados BENEVO INTERIORES
Supermercados BIG BOX ELDORADO
Marca de Café CAFÉ CASEIRO
Confecção de moda infantil CAICÓ MODAS INFANTOJUVENIL
Casa de Carnes CASA DE CARNE AVENIDA
Prestadoras de serviços técnicos autorizados CHAVEIRO INHUMAS
Academias CIA DO CORPO
Vidraçarias CARLINHOS VIDRAÇARIA
Fábricas de Sofás CIA DO ESTOFADO
Lojas de Colchões CIA DOS COLCHÕES
Clínicas Odontológica CLÍNICA ANA FLÁVIA
Distribuidores de produtos naturais COSMED
Colégios de ensino médio CPMG MANOEL VILA VERDE
Empresas de segurança DIGITAL ALARMES
Escolas de ensino fundamental ESCOLINHA DA MÔNICA
Restaurantes EXECUTIVO RESTAURANTE
Farmácias e drogarias FARMÁCIA E DROGARIA MODELO
Ferragistas FERRO E AÇO SANTA LÚCIA
Loja de departamentos GAVIÃO MEGA STORE
Confecções de enxovais GM CONFECÇÕES
Gráficas GRÁFICA E EDITORA PLANALTO
Hospitais HOSPITAL DA MULHER
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Produtos alimentícios INDÚSTRIA SÃO JOÃO
Serviços de guincho JAGUAR CENTRO AUTOMOTIVO
Meio de comunicação: jornais JORNAL A VOZ
Confecções de modinha feminina KAFÊ MODA MULHER
Materiais para marcenaria LOJA DO MARCENEIRO
Brinquedos e presentes LUCAS MAGAZINE
Distribuidores de bebidas LUMA BEBIDAS
Motéis MOTEL C QUE SABE
Serviços e auto peças para motos MOTO I
Móveis de madeiras MÓVEIS PIRÂMIDE
Moda Fitness NEGA ROSA
Moda infantojuvenil e bebê NIKKO MODAS
Tecidos, cama, mesa e banho NOSSA LOJA
Perfumarias O BOTICÁRIO
Óticas ÓTICAS RAISA
Panificadora PANIFICADORA KI DELÍCIA
Meio de comunicação: revistas PERFIL CENTRO-OESTE
Parafusos e ferramentas PICA PAU PARAFUSOS
Locação e artigos para festas PRÁ FESTA
Laboratório de análises clínicas PRO-VIDA LABORATÓRIO
Serviços e autopeças para carros PUMA CENTRO AUTOMOTIVO
Sorveterias SORVEMIO
Venda de computadores e suportes TECNOMÍDIA INFORMÁTICA
Imobiliárias WM EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS
Locação de trajes MARIAH NOIVAS E FESTAS Prefeito Dioji Ikeda entrega decreto de doação de terreno aos diretores do CDL Tuliermes Santos e Edson Ribeiro para a construção de um espaço de eventos da entidade
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Foto: Talita Xavier
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ESTANTE Divulgação
O ‘guru’ do mercado corporativo, Renato Hideo Hirata, autor do livro ‘Fundamentos da Mente Próspera’, recém-lançado em Goiânia
Guru do Mercado Corporativo apresenta,
em Goiânia, método para driblar a crise financeira e prosperar em 2016 Renato Hideo Hirata lançou livro, proferiu palestra e ministrou workshop na capital, apontando alternativas para superar a atual fase da economia brasileira POR RAFAEL VAZ
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Sem dúvida, a atual crise econômica é um dos momentos mais desafiadores da história do Brasil. Juros altos, aumento da inflação e insegurança têm rondado as famílias brasileiras. O momento é delicado e, geralmente, as pessoas começam a pensar que, enquanto o desequilíbrio nacional durar, não será possível prosperar. Mas não é bem assim. É possível encontrar caminhos para superar este momento. Pelo menos é o que afirma o paulista Renato Hideo Hirata, idealizador do método Prosper Mind Intelligence (Inteligência da Mente Próspera), que esteve em Goiânia no início de dezembro, a convite dos empresários Helena e Ruiter Aguiar. “As pessoas precisam perceber o talento e a riqueza que estão dentro delas mesmas”, destaca. Autor do livro Fundamentos da Mente Próspera – Inspirando Pessoas para Gerar Riquezas – lançado nacionalmente na capital goiana e conferido pela Revista GO&AZ -, Renato acredita que, para conviver com os desafios atuais, é preciso lidar com o caos interno, dominar o estresse e buscar o equilíbrio. O método defendido por ele não apresenta apenas dicas rápidas de como enfrentar a crise financeira. O escritor mergulhou durante muito tempo em intensas pesquisas. “O livro apresenta o melhor caminho para ser trilhado neste momento. Não é um processo simples, é claro, mas é a ponta do iceberg”, explica. Renato Hirata tem autoridade para abordar o assunto. Formado em Engenharia de Produção e pós-graduado em Finanças, foi executivo em várias instituições financeiras. Além disso, ele é professor de Negociação Estratégica e Comportamento Organizacional pelo IBMEC. Ele também trabalha com negociações como trainer, consultor, mediador e coach. Entre seus maiores clientes, estão empresas como ABN Banco Real, Banco do Brasil, Ambev, Citroen, Nestlé, Sony e Editora Abril. Seu método responde a várias dúvidas e ajuda as pessoas a lidarem com a insegurança. De acordo com ele, fatores como incerteza e instabilidade têm feito as pessoas sofrerem e terem dificuldades em encontrar novos caminhos. “Tem muita gente sofrendo e passando por dificuldades no Brasil e, na maioria das vezes, a causa é a vida financeira. Muitos não sabem como lidar com suas finanças”, diz ele, também reconhecido, no Brasil, como ‘guru do mercado corporativo’. O segredo para que as pessoas vençam a crise financeira, segundo Renato Hirata, vem, principalmente, da criatividade. “Temos um país maravilhoso, cheio de riquezas e com o clima fabuloso. Temos muitos problemas, é óbvio, mas é preciso que as pessoas descubram e expressem seus talentos. Esta é uma das grandes chaves”, acredita. Recursos mentais e espirituais são características que todos possuem. É justamente nelas que o ‘guru’ concentra o seu método. O Prosper Mind Intelligence é baseado na essência das filosofias orientais, em estudos de Carl Jung e nas descobertas da neurociência. Tudo isso com um foco muito claro: buscar nas forças latentes da mente a solução para grandes problemas. Vale ressaltar que foram mais de 20 anos de estudos e experiências para que o método fosse finalizado.
Vítima X Protagonista Após piorar a previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, o Governo Federal anunciou, recentemente, que o nível de atividade da economia pode registrar um desempenho ainda pior em 2016. E não é só isso: a arrecadação também pode cair. A expectativa é de que o PIB encolha 1,9% no próximo ano.
tagonista decide romper com o sofrimento e com as armadilhas escravizadoras da vida”, acrescenta, frisando que “a prosperidade está em nossas mentes”. Neste ano eleitoral, Hirata avalia que o contexto será decisivo para a crise, uma vez que grande parte do cenário econômico depende da estabilidade política. “Precisamos também nos preocupar com quem gere nossa sociedade. Ou seja, devemos parar de eleger pessoas incapazes”, defende. “Talvez seja um processo doloroso, mas necessário para superarmos a crise”, conclui, confiante nas boas escolhas do eleitorado brasileiro. Arquivo Pessoal
Mesmo diante destas perspectivas que já assustam muita gente, Renato Hirata garante que o momento pode ser proveitoso. “Os cortes devem ser ainda maiores e, em um primeiro momento, pode parecer que a crise será ainda pior do que já está sendo. As previsões não são das melhores, mas podemos aprender muito com isso”, argumenta. “Se você quiser justificar porque fracassa, encontrará muitas desculpas. Adote a postura de vítima. A vítima está sempre certa; ela vai encontrar um culpado pelo fracasso (incluindo a crise financeira pela qual passa o País). Agora, se quiser prosperar, assuma a postura de protagonista. É impossível um protagonista ser vítima. O protagonista é o senhor do próprio destino. O pro-
Na livraria Fnac, no Shopping Flamboyant, Renato Hirata e os empresários Helena e Ruiter Aguiar, responsáveis pela vinda do escritor à capital
Fotos e Filmagens
lucimeire.fotos@hotmail.com
JANEIRO 2016 83 Ensaio Fotográfico | Acompanhamento de Bebês | Aniversário Infantil | 15 Anos | Batizado | Casamento | Bodas
MAKE & BEAUTY
BB Cream:
protetor, prime e base, tudo junto e misturado POR MÁRCIA FABIANA
quem usa o BB Cream com protetor solar, deve reaplicá-lo pelo menos três vezes ao dia, conforme aconselha a especialista. A demartologista Isabela Soubhia Corral adverte que, apesar de o BB Cream ser tão prático, é uma maquiagem, por isso, quem usa, não deve esquecer os tratamentos e cuidados com a pele. O produto entra em cena depois da rotina de limpeza e hidratação do rosto. Para removê-lo, o ideal é usar demaquilante, pois água e sabonete só eliminam a sujeira mais superficial.
Ele é febre no universo da maquiagem e tornou-se item obrigatório na nécessaire de quem não abre mão de uma pele bem cuidada, vistosa. Os antenados de plantão que já experimentaram o BB Cream, elegeram-no como o queridinho do make, imprescindível para facilitar a rotina da beleza, pois economiza tempo e deixa a maquiagem bonita, mesmo que seja a mais natural possível. Mas, afinal de contas o que é, mesmo, o BB Cream? Surgido na Alemanha, depois popularizado na Ásia, o termo vem do inglês balm, blemish balm ou blemish base. Na tradução livre, significa um creme ou bálsamo para imperfeições da pele. Lyndpalmer Lamounier de Medeiros, pós-graduada em Dermatologia e Medicina Estética, explica que o produto é um mix de vários outros em um só, com a finalidade de oferecer cuidados para a pele. O BB Cream tem funções de prime, base hidratante, protetor solar e antioxidante. “Ele fecha os poros, disfarça manchas, hidrata e protege contra a radiação e deixa a pele mais uniforme, com toque aveludado”, diz a especialista. Segundo a médica, o BB Cream vem para facilitar a vida, pois, com ele, pode-se evitar o uso de diferentes e variados produtos simultaneamente. “A falta de tempo deixou de ser desculpa para não cuidar da pele”, ressalta Lyndpalmer, lembrando que qualquer pessoa pode usar o BB Cream, com ressalva apenas para aqueles que têm pele oleosa: nesse caso, o ideal é escolher uma marca sem óleo na composição. O produto deve ser aplicado antes da maquiagem, porém, 84
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Dicas para usar o produto? A maquiadora Bibiane Vasconcelos tem! “Use o pincel, tipo Kabuki Reto, que espalha melhor”, sugere. O jeito mais indicado é fazer movimentos circulares de dentro para fora, para controlar a quantidade que será aplicada e conseguir um acabamento mais natural. Depois, dê batidinhas no rosto. “A secagem é bem rápida. Para quem gosta de pele clean é uma boa pedida e deixa-a aveludada. A reaplicação deve ser a cada três horas”, acrescenta.
Prós e contras “Sou fã de carteirinha e não abro mão dele”, confessa Erika Veroneze Bueno, de 27 anos, que usa o BB Cream diariamente, principalmente quando fica longos períodos fora de casa e quer estar “inteira”, com a pele intacta. Empresária do ramo de doces, ela conta já ter testado várias marcas nacionais e, dentre as importadas, gostou mais das coreanas. “Elas têm uma textura bem mais grossa, cobrem melhor, têm maior aderência e durabilidade na pele”, avalia. “Mas o importante é testar o produto. A minha pele deu certo com a asiática; já com a minha mãe, foi o contrário, ela adaptou-se melhor com marcas mais conhecidas como MAC e L’Oreal”, completa. Já os insatisfeitos com o uso do BB Cream enumeram uma lista de queixas. Na opinião do médico veterinário Carlos Eduardo Barbosa, 31, o produto deixou a pele muito oleosa, com aspecto brilhoso e tom amarelado, e não tem boa cobertura. “Mesmo com a indicação de oil free, se a pele for um pouco oleosa, fuja do BB Cream, pois o produto é tão oleoso que chega a ser incômodo”, lamenta.
Por que o BB Cream se tornou um febre? É um mix de primer + hidratante + base + protetor
Minimiza a aparência dos poros e ainda a controla a oleosidade natural da pele
Garante textura leve, oferece cobertura leve, disfarça pequenas imperfeições e funciona como protetor solar
Cuidados básicos `` Só vale trocar o protetor solar pelo BB Cream se o fator de proteção solar do produto escolhido for FPS 30 ou mais; caso contrário, sua pele não estará totalmente protegida `` Usando ou não maquiagem, se você passou o BB Cream durante o dia, deve limpar a pele à noite, mesmo se quiser apenas retocar o make `` Se a sua pele é oleosa, use o produto com a indicação oil free (livre de óleo)
Três, dois, um ... É verão!
Olhos de sereia
Diretamente do mar, o sereísmo é tendência não apenas em roupas e hábitos saudáveis ... Ele vem para botar cor nos olhos também! Sombras nos tons de azul, lilás e verde são destaque para próxima estação. Vale também o rímel ou delineador coloridos.
Pele de pérola Aposte em produtos cremosos e líquidos, leves e perolados que destacam pontos específicos da face de forma sofisticada e natural ... O iluminador como a peça-chave do nécessaire para a estação!
Bocão... E ponto! O verão que chega endossa bocões quentes, para arrasar ... Os lábios continuam com cor: vermelho (lembrando que este é um clássico, e pode ser usado por todas as mulheres), coral, laranja, rosa e tons de lilás. Escolha o seu e mande beijos para a torcida!
Delineador à la Amy Mais dramático e menos retrô, o novo delineamento dos olhos começa na metade da pálpebra (rente aos cílios) e aponta para o canto superior, criando uma ponta com formato levemente geométrico. A inspiração para a novidade é a eterna diva britânica, Amy Whinehouse – sem exageros, é claro!
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ESPAÇO FASHION
Pinceladas de moda para o verão
Inspire-se em algumas das dicas que apresentamos aqui para montar os looks destes primeiros meses do ano POR MÁRCIA FABIANA
A Revista GO&AZ fez um breve apanhado sobre algumas das tendências de moda que abrem 2016. São diferentes e variados os estilos, formas e cores apresentados nas passarelas brasileiras e internacionais que devem ganhar as ruas e os guarda-roupas fashionistas. Segundo a especialista em Ilustração de Moda, professora universitária de Desenho de Observação e de Desenho
Para elas Saias mídi Com aura retrô, elas ainda não conseguiram se firmar muito bem no Brasil. As saias mídis são ideais para compor, em alto nível, o melhor estilo Lady Like. “Se você é alta e magra, tudo bem, mas se é do tipo mignon, o truque é usá-la com sapatos e sandálias cor da pele ou no tom do tecido”, ensina Cacilda Vitória. Outra dica da especialista é acrescentar uma fenda à saia, para alongar o look, “mas sem exageros”!
Sereísmo A tendência é toda inspirada no fundo do mar, com cartela de cores repleta de azul e verde, em tonalidades claras e candies ... Vai da moda praia à festa. “O sereísmo vem com tudo. Sua influência vai além das peças de roupas e acessórios, firmando-se como um estilo de vida”, informa a professora Cacilda Vitória.
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de Moda, Cacilda Vitória, ouvida pela reportagem, as tendências vêm com um perfume de fluidez, texturas, nostalgia, modelagem contemporânea, estilo utilitário e design despojado, além de romantismo e uma pegada esportiva – incluindo, aqui, os shapes masculinos e infantis. Confira:
Vazados Puro charme! Os recortes estarão, estrategicamente, vazados na altura da cintura, elevando, naturalmente, à potência máxima, a sensualidade ... Para aderir aos modelos, o ideal é estar com tudo em cima!
Para eles
No universo masculino, estão em alta as camisas de mangas curtas, estampadas com geométricos, florais discretos e animal print. “Como simplicidade é uma palavra de ordem, essas camisas acompanham os sapatos esporte fino sockless (sem meias) e o tênis branco”, diz a especialista em Moda Cacilda Vitória.
Acessórios
Os saltos, grossos, devem reinar, refletindo a busca pelo conforto
Nos olhos, óculos quadrados, de acetato, arrematam o look, oferecendo um toque leve e divertido ao visual
Maxi brincos poderão compor o visual na medida certa, dispensando colares - a não ser os mais finos e pequenos
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Meninas e Meninos Playtime
Newstalgia 70 Ela - Cada vez mais meninas aderem ao estilo esportivo. São shorts com as laterais em viés; jeans com lavagem marmorizada; calças de modelagem superskinny e vestidos
Ela - Um mix de folk, influências ciganas e um toque de romantismo
Ele - O estilo boho chic influencia essa tendência, que traz jeans com lavagem marcante e batas de algodão Ele - T-shirts em algodão e bermudas em malha marcam presença, junto com bermudas de tectel, lisas ou listradas
Summer Lady
Só para elas, alia a delicadeza do romantismo ao charme fashion. Meninas adoram os vestidinhos evasê, com a cintura bem marcada, lisos ou estampados, e com saias volumosas. O brilho vem com tudo!
Informação de qualidade, aliada à diversidade de conteúdo, fazem da Revista GO&AZ uma publicação que vem conquistando mais admiradores a cada dia
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Foto: Meire Martins
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EVENTOS
Revista GO&AZ
promove 1º GO fAZhion
Desfile-show foi realizado em Itaberaí, com arrecadação de alimentos para cestas de Natal
MODA d e A a Z O Espaço Municipal de Eventos de Itaberaí sediou, no dia 5 de dezembro de 2015, a primeira edição do GO fAZhion – Desfile-Show, organizado pela Revista GO&AZ. O evento foi totalmente beneficente e arrecadou cerca de uma tonelada de alimentos, que foram repassados à Secretaria de Promoção Social do Município, para doação de cestas natalinas a famílias carentes. A equipe da Revista GO&AZ contou com o apoio de parceiros importantes na realização do evento: Prefeitura de Itaberaí, ACIAPI/CDL, Câmara de Vereadores, Lanchonete Bambuí, Bolos do Sítio, Jornal GOIÁS Adentro e Grupo Família 12 estiveram entre Empresas participantes
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os colaboradores para o sucesso do 1º GO fAZhion, que foi prestigiado por cerca de 400 pessoas. Além do público, o evento de moda beneficente contou com a participação de 14 empresas das cidades de Itaberaí, Taquaral de Goiás e Inhumas, levando para a passarela em torno de 50 modelos infantis e adultos. O Coral Canto das Águas e o show com o Projeto Bosswell completaram a programação da noite, que teve como mestre de cerimônias a humorista goiana Ada Furadan. Confira alguns cliques:
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FICHA TÉCNICA: SOM: SUPER LOCAÇÕES E EVENTOS PRODUÇÃO: BG MODELS APRESENTAÇÃO: ADA FURADAN LOJAS PARTICIPANTES: LOGOMARCAS ANEXO
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A moda pode ser uma brincadeira gostosa A Dom Pixote é referência em Moda Infanto Juvenil e traz produções cheias de charme e elegância para seus pequenos. Os looks casuais e urbanos são baseados no dia a dia das crianças e buscam o conforto sem perder a personalidade. Fazer a CRIANÇA se sentir bem em todos os seus momentos é o que a a DOM PIXOTE sabe fazer de melhor.
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Fotos: Gésica Apoliana
AS MENINAS AMAM
#TEM QUE TER
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#TENDeNCIA
TOTAL
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Para quem tem estilo Sucesso nunca vem por acaso. Elegância também não. A Marcilene Calçados e Confecções é uma loja antenada ao mundo fashion e à você. São mais de 10 anos apontando as tendências, estilos, elegância e sofisticação para você e sua família. Você é quem determina seu jeito de ser e vestir. Por isso, a Marcilene Calçados e Confecções é feita para você que sabe onde quer chegar, e o melhor, chegar com elegância.
Modelo: Maria Júlia
Matriz: AV. 15, QD. 23, LT.10, VILA LEONOR, ITABERAÍ-GO
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Moda para quem sabe se divertir
Moda para quem sabe se divertir Modelo: Flaviane Magalhães Make: Salão Toque Final Fogografia: Photografar
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Modelos: Itallo Ananias e Flaviane Magalhães Make: Salão Toque Final Fogografia: Photografar
Na moda sem esforço
M arc ile ne Ca l ç a do s
A loja que calça e veste com muita elegância
Modelo: Sueidys Peixoto Make: Salão Toque Final Fogografia: Photografar
A sedução
revelada Acertar no look para fazer bonito, sem descuidar da underwear. Escolher a lingerie perfeita não é tarefa fácil. Pensando assim, nasceu em 2008 a CAJU VERDE Moda Íntima. Inicialmente pequena, hoje amplia sua área de atuação com vendas no atacado através de representantes e distribuidores. A CAJU VERDE acredita que quando o assunto é lingerie, não se deve esquecer do conforto. E aqui, o diferencial é acrescentar pitadas de feminilidade e sensualidade. Atenta às tendências no underwear, as produções da CAJU VERDE vão do clássico romântico até as peças mais ousadas, passando por formas inusitadas e tecidos inteligentes capazes de reduzir medidas.
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Créditos Coordenação Geral: Mirelle Bento Beleza: Maria Bonita Cabelo e Maquiagem Modelo: Monalisa Carneiro Fotografia e Tratamento de Imagens: Eduardo Sena
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Secretos JANEIRO 2016 106 Coleção Paraísos
Créditos Coordenação Geral: Mirelle Bento Beleza: Maria Bonita Cabelo e Maquiagem Modelo: Monalisa Carneiro Fotografia e Tratamento JANEIRO 2016 107 de Imagens: Eduardo Sena
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JANEIRO 2016 110 刀甀愀 伀爀椀攀渀琀攀Ⰰ 儀搀 ㌀Ⰰ 䰀琀⸀ 㐀Ⰰ 一椀瀀漀 䈀爀愀猀椀氀攀椀爀漀Ⰰ 䤀渀栀甀洀愀猀ⴀ䜀漀⸀
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ESPAÇO CULT
Filarmônica para todos os gostos, ouvidos e cenários A força
Para o musicista, pessoas de todas as idades frequentam as apresentações em locais abertos e se emocionam com as obras. Cada concerto é uma experiência diferente; a plateia passa a conhecer o vasto universo da música sinfônica e se apaixona por ele. “Por isso, convidam amigos, familiares e vizinhos para prestigiarem os eventos da Filarmônica. O público cresce cada vez mais”, comemora Borgomanero.
O lago do Parque Vaca Brava, o pôr do sol e a trilha sonora da OFG: combinação perfeita!
Do repertório erudito a trilhas sonoras de filmes, orquestra goiana democratiza o clássico e vai para a rua, conquistar o público POR MÁRCIA FABIANA FOTOS ARQUIVOS DA OFG
Esqueça a roupa social, a formalidade de atos e palavras e, principalmente, que música clássica é ‘coisa chata’ ou ‘programa de velho’. Agora, os concertos da Orquestra Filarmônica de Goiás (OFG) deixam a pompa e circunstância dos teatros e ganham espaços mais populares e democráticos, como igrejas, centros comerciais, a área externa do Centro Cultural Oscar Niemeyer (CCON) e os parques de Goiânia, onde reúne grande público ao ar livre, à la Festival de Woodstock. Para deixar o repertório sinfônico menos erudito e mais descontraído, temas de cinema são inseridos no repertório. “É a grande música que o público gosta de ouvir e com as quais as orquestras adoram brincar. Uma combinação perfeita. Os concertos funcionam como uma vitrine”, declara o maestro, violonista e diretor de ação cultural da OFG, Alessandro Borgomanero. Em 2015, foram duas apresentações em parques - Flamboyant, em junho, e Vaca Brava, em agosto. A estratégia busca conquistar e formar novos e diferentes públicos. O maestro diz que, ao diversificar os locais das apresentações, a OFG obteve resultados positivos. Alessandro conta que o público goiano acompanha fielmente os concertos da temporada da Filarmônica: “As apresentações nos teatros reúnem um público médio de 1,5 mil pessoas. Já nos parques, esse número chega a 3 mil”, aponta. 112
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Quando soube que a trilha de Star Wars faria parte do repertório do concerto, o técnico em informática Stanley Jhoseph Dias Campos, de 17 anos, resolveu ir à caráter para a apresentação da OFG no Vaca Brava. Como faz parte do Conselho Jedi de Goiás, ele, juntamente com mais dois amigos, foi representar o grupo. A trupe de cosplayers deu um charme a mais na apresentação, foi recebida pela orquestra e ainda interagiu com alguns dos presentes no parque. O maestro Alessandro Borgomanero frisa que as apresentações em locais abertos são importantes para a formação de nova plateia, para que as pessoas passem a conhecer a música sinfônica. Os concertos tornaram-se extremamente populares em todo o mundo nos últimos anos – exemplo disso é o sucesso do holandês André Rieu, que, com sua orquestra e uma performance peculiar, encanta públicos de todas as idades, de diferentes línguas e classes sociais. Para o diretor da OFG, uma orquestra que se preze tem que tocar todo o tipo de repertório possível sem menosprezar nenhum gênero musical. “Acredito que existem dois tipos de música: a boa música e a música ruim. Por meio dos concertos de temas de filmes conseguimos atingir um público que nunca tinha assistido a uma orquestra. Assim, criamos lentamente um novo público”, destaca. A Orquestra Filarmônica de Goiás foi criada pelo governo estadual em 2012. Está dentro da estrutura da Secretaria de Educação, Cultura e Esporte (Seduce) e vinculada ao CCON. Como ferramenta de política pública, promove a inclusão social e revela a vocação de Goiás para a cultura artística. “Em 2016, esta missão permanece. Continuaremos a realizar apresentações em locais diferenciados, para proporcionar experiências artísticas únicas.”, revela o maestro Alessandro Borgomanero.
No espetáculo dedicado às músicas de cinema, turma de cosplayers – entre eles o técnico de informático Stanley Jhoseph Dias Campos – fãs de Star Wars foram atração à parte
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ESPAÇO PET
Posse responsável:
mais que um dever, um ato de amor desde mais novo, mas não tinha a mesma percepção que tenho hoje; não utilizava a rede social”, conta o protetor. “Comecei a observar com mais frequência centenas de casos que eram postados no Facebook e, então, resolvi fazer um pouco mais. Passei a ajudar financeiramente animais que foram resgatados e estavam em clínicas, além de doar sacos de ração para protetores e abrigos”, acrescenta. A partir daí, Anderson começou a se engajar cada vez mais na causa animal, quando, em setembro de 2014, realizou o primeiro resgate de um cachorro nas proximidades de onde mora.
No Recanto dos Pit Bulls, Nutella e Jasmim vivem longe dos maus-tratos, à espera de um lar com muito amor
Diante do crescente índice de abandono, anônimos protegem, cuidam e adotam cães e gatos de rua. Na outra ponta, quem se dispõe a ter um bichinho, independentemente de raça, precisa ter consciência de suas responsabilidades para o bemestar do animal
Assim como Anderson Bongiovanni, são muitas as pessoas que também se entregam, com paixão, à proteção de animais. A comerciante Meibel Pereira Veríssimo, por exemplo, se dedica à causa desde 2005, mas ficou conhecida quando decidiu fundar o Recanto dos Pit Bulls – entidade que dirige -, após o resgate de dezenas de cães da raça, que viviam em condições de maus-tratos. Para que o Recanto ganhasse vida a caminhada foi longa. Os 57 animais foram encontrados no dia 8 de março de 2013, a partir da apuração, por policiais militares, de uma denúncia anônima de porte ilegal de arma. Os cachorros estavam em uma situação deplorável, presos por correntes, extremamente magros e debilitados. Acredita-se que os cães - que são da linhagem Bellon, caracterizada por serem mais leves, ágeis e de porte menor - eram usados em rinhas. Depois de confirmar a situação, o Ministério Público Estadual de Goiás (MP-GO) ofereceu denúncia de maus-tratos contra
TEXTO E FOTOS ISABELLA NEGRINI
Entra ano, sai ano, uma triste realidade é observada nas ruas, avenidas e praças das cidades: o abandono de animais. Estima-se que, de dez animais que perambulam pelas vias públicas, oito já tiveram um lar. Além disso, a Sociedade União Internacional Protetora dos Animais (SUIPA) registrou, nos últimos seis meses, um aumento de 20% no número de animais abandonados. Minimizar o sofrimento de cães, gatos e outros bichos que vivem nesta situação e promover mudanças no atual contexto são encarados quase como missão para os apaixonados pela causa – os chamados protetores independentes -, como Anderson Bongiovanni. “Eu acredito que fazia esse ‘trabalho’ de ajuda aos animais 114
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A diretora do Recando dos Pit Bulls, Meibel Veríssimo, protetora independente, e os coordenadores Walter, Luciana e Ana, que trabalham ao lado dela nos cuidados com os cães resgatados
Lucíula Correa, responsável pelo Recanto dos Anjos Peludos, e parte dos seus mais de 30 animais resgatados
o antigo dono dos animais. E foi aí que a protetora Meibel, por meio de requerimento devidamente fundamentado, ganhou na Justiça a tutela provisória dos cães, resgatando, todos eles já em 11 de abril, três dias depois de terem sido encontrados. Passado quase um ano, no dia 1º de abril de 2014, o antigo criador, que seria julgado pelo crime, aceitou um acordo oferecido pelo MP-GO: ele deveria abrir mão da guarda dos animais e pagar multa de dois salários mínimos pelos maus-tratos. Final feliz para os bichos: atualmente, sob os cuidados de Meibel Veríssimo, o Recanto dos Pit Bulls conta com cerca de 80 cães, de diversas linhagens da raça. Lucíula Cascão Correa é mais uma protetora independente que, de tantos pedidos de socorro para resgate, deu início ao Recanto Anjos Peludos. “Comecei com resgates desde criança. Enquanto minhas amigas brincavam de boneca, eu pegava animais na rua e levava para a minha casa para dar comida, banho e ficar pra mim”, lembra a protetora. “Tinha de tudo: pássaros, galinha, pato, periquito, cachorro e gatos”, completa. Hoje, Lucíula é responsável por 38 cães, mantendo o abrigo por meio de doações.
Problemas comuns que podem ser evitados A rejeição, o abandono e os maus-tratos levam a diversas consequências para o animal e são várias as causas para a ocorrência dessas situações. “A falta de conhecimento sobre as necessidades da raça pretendida, a separação de membros da família e a falta de planejamento futuro, sem saber, por exemplo, se numa mudança de casa ou apartamento haverá espaço para o membro peludo, são alguns dos fatores que geram, em nossa capital, a estatística de 40 mil animais domésticos nas ruas”, atesta Meibel
Veríssimo. O protetor independente Anderson Bongiovanni destaca, nesse sentido, a importância do controle da procriação. “Muitas famílias possuem um animal de estimação, mas não têm a consciência da importância da castração. Às vezes, não há renda suficiente para a realização da cirurgia; outras vezes, não querem mesmo gastar com o procedimento”, lamenta, sublinhando que, com essa atitude, o número de animais abandonados só aumenta. “Existem custos para cuidar de um animal, e eles podem ser altos. Quem opta pela companhia de um animal de estimação precisa saber disso”, ressalta. Anderson Bongiovanni chama a atenção para outra situação grave: o abandono de fêmeas junto com os seus filhotes, alguns desmamados e outros logo após o nascimento. “Há, ainda, o abandono por causa da mudança de bairro ou de cidade, bastante comum. É uma irresponsabilidade abandonar um animal com a desculpa de que o novo condomínio não aceita bichos ou de que a casa é pequena para levá-lo”, argumenta.
Questão de conscientização Médica veterinária, Carla Amorim também faz resgate de animais – dentre eles, grande parte são gatos – e, além disso, ajuda, voluntariamente, no tratamento de cavalos que, de alguma forma, passaram por algum problema e o dono não tem condições de cuidar. Para a especialista, muita gente adota ou compra um animal sem pensar nas implicações financeiras e responsabilidades que isso gera. O resultado é o abandono. “Animais precisam de cuidados especiais, adequados a cada espécie, e de visitas regulares ao veterinário. Quando adoecem, neJANEIRO 2016
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cessitam de internação ou cirurgia, e muitos tutores não querem arcar com as despesas; acabam abandonando”, afirma Carla. “Muitos animais são deixados nas próprias clínicas e pet shops, quando levados para tratamentos e banho, por vários motivos: porque latem muito, porque são hiperativos, porque os tutores se mudam para apartamento”, completa, lembrando que a falta de conscientização com relação à castração e o consequente abandono de filhotes e fêmeas prenhes, “infelizmente”, também são muito frequentes. De acordo com a veterinária, são muitas as pessoas com dúvidas a respeito da criação de um animal e outras tantas que chegam a se ‘desfazer’ do companheiro peludo por pura falta de informação. Segundo ela, entre as principais medidas a serem adotadas para com qualquer bichinho adotado está a castração. “Além do controle populacional, a castração é importante do ponto de vista comportamental e evita doenças causadas pela administração de anticoncepcionais, como os tumores na mama e no útero da fêmea”, explica. “É mito achar que que o animal vai engordar demais e ficar apático”. Outra dica de Carla: “Se o cão ou gato são devidamente vermifugados e vacinados, e se a alimentação é administrada de forma adequada, não há o que temer”.
Recomendações importantes Para as famílias que pensam em adotar um animalzinho no próximo ano, alguns itens para reflexão são fundamentais. É importante, por exemplo, pesquisar antes sobre a raça e buscar informações sobre o comportamento do animal a ser adotado. “Veja se as necessidades do animal se encaixam em sua rotina, orçamento e planos para o futuro”, ensina Meibel Veríssimo, do Recanto dos Pit Bulls. “Pessoas mais sedentárias devem optar por cães mais calmos e mais velhos, ao invés de filhotes, que são ativos e precisam de atividades diárias. Vale lembrar que cães não são guardas; o dever é nosso de cuidar de sua integridade física e não inverso”, pondera. Anderson Bongiovanni, por sua vez, declara que “é premissa fundamental, nesse caso, amar os animais e entender que a vida deles depende exclusivamente dos cuidados do adotante”. Para além disso, aponta, estão os cuidados veterinários com vacinas, vermífugos e prevenção de doenças, bem como a atenção com a alimentação e a higiene, inclusive do ambiente em que vive o pet. “Afetividade, carinho e amor são, sem dúvida, os principais elos de ligação entre o animal, seu adotante e o sucesso de uma adoção. A retribuição é imediata, incondicionalmente”, acrescenta o apaixonado protetor.
História de superação Ato de amor, entrega e carinho, a adoção de um animal que tenha passado por algum sofrimento pode, até mesmo, transformar vidas humanas. Foi o que aconteceu com a designer Luciane Oliveira, que adotou Luna, uma cadelinha resgatada, já quase adulta e cheia de traumas. “Particularmente, nunca gostei da ideia de comprar animais. Para mim, adotar um bichinho de estimação é, na verdade, ser escolhido por ele. Não coube a mim; devo tudo 116
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Luciane Oliveira, seu marido, João Pedro Costa, e a cadelina Luna, no dia em que ela foi adotada
ao olhar da Luna quando a vi”, diz, emocionada, a adotante, que já tinha, em casa, uma animalzinho adotado. Luciane recebeu de uma amiga, pelo celular, a foto de Luna, onde vinha a pergunta: ‘Oi, eu sou a Luna. Quer ser minha mamãe?’. A designer conta que seus olhos encheram-se de lágrimas ... E ela foi atrás da sua ‘filha’! Para a adoção dar certo, a trajetória foi intensa. Luciane e o marido, João Pedro Costa – que ainda não têm crianças em casa -, tiveram que conquistar a confiança da cadelinha. Ela tinha medo de tudo, devido aos maus-tratos pelos quais passou. “Até um movimento um pouco mais brusco fazia ela se recolher, ficar com o rabinho entre as pernas e tremendo muito”, conta a adotante. “Eu falava com ela bem de perto, pedia licença para tocar nela e respeitei o tempo que foi necessário para ela se adaptar”. Da experiência com Luna, um outro desejo nasce em Luciane: adotar uma criança, já maiorzinha. “Tanto os seres humanos quanto os animais adquirem medo e resistência frente ao sofrimento porque passam; perdem a confiança no mundo e nos outros. Carinho, respeito e amor, contudo, podem vencer esses sentimentos”, conclui.
CONHEÇA GOIÁS
Cachoeiras que encantam Em Santa Rita do Araguaia, as águas calmas do Araguaia dão lugar a enormes quedas d’água POR RAFAEL VAZ*
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Uma cidade onde o rural e o urbano se misturam e a tradição convive em perfeita harmonia com a modernidade. Assim é Santa Rita do Araguaia, município distante 520 quilômetros da capital, na divisa com a goiana Mineiros e com as cidades mato-grossenses Alto Araguaia e Araguainha. Lá, está localizada uma parte única do Araguaia. O ritmo das águas se transforma e em nada lembra as águas calmas do famoso rio da planície. O volume das águas e a correnteza forte chamam a atenção de quem visita as cachoeiras de Santa Rita do Araguaia. São perfeitas para serem admiradas e têm atraído cada vez mais turistas para a cidade. Embora muito bonitas, é preciso tomar cuidado. Na época das chuvas, a correnteza fica ainda mais forte e leva tudo que encontra pela frente. Mas não é só nessa época que as águas são fortes. Até mesmo em período de saca, o grande volume d’água chama a atenção. O ideal é apenas admirar o cenário ... E só isso já vale a pena!
Não são apenas as cachoeiras os únicos patrimônios turísticos de Santa Rita do Araguaia. A cidade é privilegiada pelas paisagens naturais exuberantes, a vegetação característica do Bioma Cerrado do Brasil Central e sua fauna extremamente rica. Anualmente, Santa Rita recebe o Bóia Cross, uma corrida de Bóias realizada no Rio Araguaia, onde competidores locais e de outras cidades vizinhas participam. JANEIRO 2016
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Saiba mais A história de Santa Rita do Araguaia começou há muito tempo... Lá em 1850, quando José Manoel Vilela, morador das margens do Rio Claro – atual cidade de Jataí -, estendeu o domínio de suas terras até o Araguaia. Quatro anos depois, ele doou dois mil alqueires de terras da Fazenda Araguaia para a Paróquia de Santa Rita dos Impossíveis. As terras que restaram foram vendidas. A paróquia, por sua vez, dividiu suas terras, dando início ao processo de colonização do local. Algum tempo depois, a vila acabou sendo esvaziada e uma nova vila surgiu em outro lugar, logo abaixo, e foi elevada a categoria de Distrito de Mineiros no ano de 1911. Em 1953, o pequeno distrito recebeu a elevação de categoria para município com nova denominação, passando a se chamar Santa Rita do Araguaia. **Com informações da Prefeitura de Santa Rita do Araguaia
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RESTAURANTE
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TURISMO
A emoção de estar em Floripa TEXTO E FOTOS JOSÉ TORRES
Florianópolis, conhecida como FLORIPA, capital do Estado de Santa Catarina, na Região Sul do País. O município é composto pela ilha principal, a ilha de Santa Catarina, a parte continental e algumas pequenas ilhas circundantes. Floripa possui uma população - estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2015 - de 469 mil habitantes. É o segundo município mais populoso do Estado, sendo Joinville o primeiro. A cidade é conhecida por ter uma elevada qualidade de vida, sendo a capital brasileira com a maior pontuação do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), calculado pelo PNUD, das Nações Unidas. Muitos pescadores comerciais pequenos povoam a ilha. Floria-
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nópolis não possui um grande parque industrial, mas os barcos de pesca, as rendeiras, o folclore, a culinária e a arquitetura colonial contribuem para o crescimento do turismo local. Vilarejos imersos em tradição e história, como Santo Antônio de Lisboa e Ribeirão da Ilha, ainda resistem aos avanços da modernidade. O Aeroporto Internacional Hercílio Luz é o ponto de desembarque na capital catarinense, ampliado e climatizado no ano de 2000, alcançando 8.440m² de área. Destaque na Educação, Floripa sedia a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), além do Instituto Federal de Santa Catarina e de dois campi da Universidade do Estado de Santa Catarina, entre outras instituições de ensino superior e profissional.
Atrativos
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Na Ilha da Magia - como é conhecida Florianópolis -, o que não faltam são atrações e pontos turísticos. A começar pela famosa Ponte Hercílio Luz, o principal cartão postal da cidade, construída entre os anos de 1992 e 1926, e desativada desde 1982, para tráfego de veículos e pedestres, sendo reformada em etapas.
Jurerê Um dos destinos mais valorizados do litoral brasileiro é, sem dúvida, Jurerê Internacional, um bairro bem planejado, arborizado e limpo. As mansões que lá se encontram, além dos carros importados e da badalação, deram a Jurerê Internacional o apelido de ‘Miami Brasileira’. Durante o verão, a praia é sinônimo de gente jovem, bonita e rica. É comum ver helicópteros, Ferraris e iates chegando para as festas que rolam nos beach clubs. Jurerê Internacional reúne restaurantes de luxo e alto padrão internacional.
Calçadão Central
A religiosidade também é marcante em Florianópolis, com destaque para capelas e igrejas centenárias, como as Igrejas de São Sebastião, São Francisco, Nossa Senhora do Rosário, São Benedito e a Catedral Metropolitana. Já os Museus do Saneamento, do Homem do Sambaqui, de Armas Major Antônio de Lara Ribas, Victor Meireles e Histórico de Santa Catarina apresentam ao turista a cultura e a história da cidade. No coração do Centro Histórico de Florianópolis, o Mercado Municipal é uma visita imperdível, com seus boxes de venda de peixe fresco, lojas de roupas, bares e restaurantes típicos, onde as pessoas se encontram, assim como nas Praças XV de Novembro, Etellvina Luz e Hercílio Luz, entre outras, além do Calçadão da Felipe Schmidt. Na Praça XV de Novembro está o Monumento em Honra aos Heróis Mortos na Guerra do Paraguai e os bustos que homenageiam catarinenses famosos. O local foi arborizado durante o século 19, quando a praça recebeu árvores de grande porte, como palmeiras imperiais, fícus indianos e cravos da Índia, mas, com certeza, a vedete arbórea é a Figueira Centenária. Diz-se que ela nasceu em 1871, em um jardim que existia em frente à Igreja Matriz, e que foi transplantada para o seu lugar atual em 1891. A centenária Figueira, que é cantada em prosa e verso pelos artistas ilhéus, traz consigo superstições, como a de contorná-la várias vezes para atrair casamento e fortuna.
Gastronomia Florianópolis é a capital brasileira da gastronomia mundial - foi classificada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, como a ‘Cidade Unesco da Gastronomia’. Floripa está entre as oito cidades do mundo que fazem parte da Rede de Cidades Criativas da Unesco da Gastronomia. Essa nomeação fez com que mais turistas tivessem interesse em conhecer a Ilha da Magia.
Figueira Centenária
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Hotelaria Florianópolis oferece hospedagem para todos os gostos e bolsos, pois, desde o mais simples ao mais luxuoso, é fácil encontrar acomodação. Para os turistas de lazer ou de negócios sempre há um hotel, resort ou pousada que vai agradar. Destacamos, nessa matéria, uma opção à beira-mar de Jurerê Tradicional: o Hotel Sete Ilhas, distante 23km de Florianópolis e a 2km da badalada Jurerê Internacional. No Sete Ilhas você tem o conforto, o requinte e a tranquilidade que precisa. São suítes em estilo moderno, divididas em edificações denominadas ilhas, e unidades tipo residência em estilo mediterrâneo. (www.seteilhas.com.br)
Praias Uns dizem que Florianópolis tem 42 praias. Outros afirmam que são cem. O que importa é que a ilha oferece opções para todos os turistas. Ao Leste, o point é dos surfistas e da paquera, que rola solta nas Praias Mole e da Joaquina. No Norte, estão as concorridas Praias Brava, também reduto do surf, Jurerê Internacional, e as Praias de Pântano do Sul e Ribeirão da Ilha. Florianópolis é, certamente, destino certo de todos aqueles que buscam beleza, descanso, cultura, cordialidade, e o dom especial que os catarinenses têm em receber os turistas.
Quer saber mais? Conheça Florianópolis e viva essa emoção! JOSÉ TORRES é empresário e jornalista, presidente da Abrajet Goiás - Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo, diretor da JT Consultoria Empresarial e dos sites www. autoviagens.com.br e www.cidadesdegoias. com.br. Membro do Fórum Estadual de Turismo e do Conselho Municipal do Turismo e diretor da Acieg.
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DIÁRIO DE BORDO
Descubra o Uruguai,
O país, com as quatro estações definidas, sempre verdinho como alface – benção das chuvas que caem durante todo o ano, está logo ali, à distância de duas horas de voo de Goiânia, não fosse a conexão em Guarulhos. A passagem custa o mesmo – ou menos, até – de uma para o Rio de Janeiro ou São Paulo. Membro e sede do Mercosul, dispensa passaporte e outras cansativas formalidades; basta a carteira de identidade para ser (muito bem) recebido.
apaixone-se... E renda-se!
Não se preocupe com o seu Espanhol. Eles entendem o que você pensa e quer dizer, pois o Português é uma das línguas mais estudadas por lá. Quando você insiste em gastar ‘un poquito’, horrivelmente, do que aprendeu nas aulas particulares, eles dizem, simpáticos: ‘Como usted habla bien nuestra lengua!’
TEXTO GLÓRIA DRUMMOND* FOTOS PATRÍCIA DRUMMOND
O país é sempre ‘verdinho como alface’ ...
A partir de uma reportagem especial do Globo Repórter ou do status de ícone pop do ex-presidente Pepe Mujica - ex-guerrilheiro tupamaro, hoje senador, ao lado de sua mulher, Lucía Topolanski, também senadora -, o Uruguai ganhou a curiosidade e o coração dos brasileiros. Centenas estão vivendo, atualmente, no país do ilustre Pepe, que mora numa casinha simples, em clima bucólico, na periferia de Montevidéu, dirige um velho fusca azul e doa parte de sua remuneração no Senado aos excluídos ou a obras sociais. Na verdade, o Uruguai é assim, como o próprio Mujica: peculiar, especial ...
La Rambla e Ciudad Vieja O país, com as quatro estações definidas, sempre verdinho como alface – benção das chuvas que caem durante todo o ano, está logo ali, à distância de duas horas de voo de Goiânia, não fosse a conexão em Guarulhos. A passagem custa o mesmo – ou menos, até – de uma para o Rio de Janeiro ou São Paulo. Membro e sede do Mercosul, dispensa passaporte e outras cansativas formalidades; basta a carteira de identidade para ser (muito bem) recebido. Não se preocupe com o seu Espanhol. Eles entendem o que você pensa e quer dizer, pois o Português é uma das línguas mais estudadas por lá. Quando você insiste em gastar ‘un poquito’, horrivelmente, do que aprendeu nas aulas particulares, eles dizem, simpáticos: ‘Como usted habla bien nuestra lengua!’ A partir de uma reportagem especial do Globo Repórter ou do status de ícone pop do ex-presidente Pepe Mujica - ex-guerrilheiro tupamaro, hoje senador, ao lado de sua mulher, Lucía Topolanski, também senadora -, o Uruguai ganhou a curiosidade e o coração dos brasileiros. Centenas estão vivendo, atualmente, 126
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no país do ilustre Pepe, que mora numa casinha simples, em clima bucólico, na periferia de Montevidéu, dirige um velho fusca azul e doa parte de sua remuneração no Senado aos excluídos ou a obras sociais. Na verdade, o Uruguai é assim, como o próprio Mujica: peculiar, especial ...
Na região central da Ciudad Vieja, o anoitecer é encantado
As cores dos jardins uruguaios, na Plaza Independencia O monumento ao General Artigas
O pôr do sol em La Rambla, o calçadão e 22 quilômetros às margens do Rio da Prata
Pórtico de pedra separa a Ciudad Vieja da Ciudad Nueva, na capital do Uruguai
Colônia do Sacramento Os 19 Departamentos do Uruguai (espécie de Estados) são todos próximos da capital. Só usam avião (ou helicóptero) os ricaços de Punta Del Este ou CEOs de empresas estrangeiras. O turismo à cidade de Colônia do Sacramento, banhada pelo Rio de La Plata – o mais largo do mundo -, pode ser feito via locação de um carro ou por meio de uma das muitas empresas turísticas que apanham os clientes em seus locais de hospedagem. Colônia do Sacramento é parecida com todas as nossas cidades do Ciclo do Ouro. Vale a pena ver a fracassada Plaza de Toros, proibida porque atentava contra os animais. Na cidadezinha, charmosa, há maravilhosas pousadas, hoteis e lojas de artesanato. Poucos minutos de ferry boat separam Sacramento da Argentina. Em noite de plenilúnio, Colônia é pura magia ...
Barzinhos no meio da rua de Sacramento chamam a atenção dos turistas com placas criativas
Do outro lado do porto, a Argentina ... É só pegar um ferry boat e dar um pulinho por lá! Plaza de Toros, em Sacramento
A charmosa cidade de Colônia do Sacramento é bem parecida com as nossas cidades do Ciclo do Ouro
Punta Del Este No Departamento de Maldonado, logo após a beleza de balneários como Piriápolis e uma visita à Casapueblo - antiga casa de verão do artista plástico e arquiteto uruguaio Carlos Páez Vilaró -, surge Punta Del Este. Marcada pelos chiques cassinos, aeroporto próprio, prédios de apartamentos que lembram Ipanema ou Barra da Tijuca, escultura de uma mão gigante saindo da areia, o famoso balneário uruguaio concentra residências – todas, caracterizadas por nomes e não números - de milionários e celebridades internacionais, a maioria num estilo de ‘haciendas’ modernas que lembrar Beverly Hills.
No Departamento de Maldonado, o balneário de Piriápolis oferece passeio de teleférico A famosa escultura dos dedos, em Punta Del Este
Igreja de Santo Antônio, no balneário de Piriápolis, é parada obrigatória
Durante todo o outono e inverno, o suntuoso balneário se torna ‘cidade-fantasma’, bem diferente do movimentado e rico verão que é cenário de badaladas festas e capas de revista. Independentemente da estação, contudo, em Punta Del Este você poderá ver leões marinhos, focas, baleias e pinguins, já parte da paisagem.
Casapueblo Antes de Punta Del Este, passe em Punta Balleña, pequena península e resort situado também no litoral sul do Rio da Prata. Lá, o consagrado artista Carlos Vilaró (morto em fevereiro de 2014) construiu, durante quatro décadas, uma casa, transformada em cidadela-escultura que inclui um museu, uma galeria de arte e um hotel. O nosso Vinicius de Moraes, que lá esteve como hóspede, a convite do amigo proprietário, na época em que o local ainda estava em construção, chegou a dedicar uma música à Casapueblo: “Era uma casa muito engraçada, não tinha teto, não tinha nada …” Conhece? Pois bem. A Casapueblo é um capítulo à parte na história do Uruguai … Tudo isso, relatado aqui, é só ‘un pedacito’ dos encantos de nosso vizinho país. Muitos - como eu mesma! - já chegam enamorados, retornam e querem viver no Uruguai. O país recebe brasileiros sem os entraves de outras nações. Pessoas sem ostentação, violência zero, trânsito tranquilo, clima gostoso, educação, praças ajardinadas … A gente descobre uma espécie de Shangrilá bem
Em Punta Balleña, a Casapueblo de Carlos Vilaró é um espetáculo à parte
pertinho! E se você está na fase dos ageless (sem idade), sem preocupação com trabalho, melhor ainda: com a sua pequena ou média renda dá para viver muuuuuuuito bem! Lá, o nosso desmoralizado Real ainda vale em torno de cinco pesos. Ia me esquecendo: Montevidéu foi palco da primeira Copa Mundial de Futebol, em 1930, e venceu o Brasil na inauguração do Maracanã, em 1950. Eles ainda se desculpam pela tristeza que a sua vitória causou aos brasileiros … Quanta gentileza, não é mesmo? *Glória Drummond é jornalista e escritora (especialmente para a Revista GO&AZ)
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CARRO & CIA
Samir Gebran: o custo-benefício do seminovo é maior
Novo ou seminovo:
qual carro escolher?
Motorista precisa levar em conta mais que o gosto pessoal; preço, forma de pagamento, depreciação, procedência e conservação do automóvel devem ser avaliados para fazer a compra certa POR LAURA DE PAULA / FOTOS RANDES NUNES
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Comprar um automóvel novo pode não ser um bom negócio em tempos de orçamentos apertados. Primeiro, porque é um bem que perde muito valor no tempo. Basta o zero quilômetro sair da concessionária para desvalorizar de 10% a 15%. Segundo, porque, em 2015, as montadoras repassaram ao consumidor final a alta dos custos de produção e o retorno da cobrança do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Se um adquirir um carro for realmente indispensável, o seminovo é uma alternativa mais acessível ao bolso. Por descontar a depreciação inicial (veja box), seu preço costuma ser, em média, 20% menor que o cobrado pelo novo. Essa categoria de automóvel também se caracteriza por ter, no máximo, três anos de uso e baixa quilometragem, de 30 mil a 40 mil km. E dependendo da marca, a garantia de fábrica ainda pode estar em dia, já que algumas coberturas têm validade de cinco anos. É justamente por essas características que o empresário Juliano Mendes prefere seminovos. Em novembro, ele adquiriu um sedan de luxo, com dois anos de uso, 13,5 mil quilômetros e um ano de garantia da montadora. Nessa compra, economizou 35% em relação ao valor cobrado pela concessionária por exatamente a mesma versão. “Não sou vaidoso em ter carro novo. Pra mim, não há diferença entre um zero e um seminovo conservado, pouco rodado e com procedência”, justifica o empresário.
Tem que ser completo Acessórios fazem a diferença nas vendas de seminovos, explica Samir Gebran, proprietário de uma revenda de automóveis em Goiânia. Ar condicionado e direção hidráulica são itens praticamente obrigatórios para fechar negócio. “Às vezes, é melhor optar por um seminovo que tem muitos opcionais, talvez mais luxuoso, do que por um carro novo, mas básico. O custo-benefício é maior.” Os clientes que vão à sua loja também querem motores de melhor desempenho, pelo menos, o 1.4. Marcas de fabricação nacional são mais procuradas por oferecerem maior suporte e facilidade de acesso a peças em caso de problemas mecânicos.
De olho na mecânica
é difícil encontrar adulterações no hodômetro, instrumento que mede as distâncias percorridas. Embora essa fraude seja mais complicada de ocorrer em carros de versões recentes, conta Martins, somente uma inspeção profissional consegue detectá-la. Mas alguns itens que o próprio comprador pode verificar denunciam se o automóvel está há muito tempo em uso. “Certas coisas não tem como alterar. As borrachas dos pedais vão ficando desgastadas, principalmente, as dos freios; assim como a parte detrás do volante, onde a unha encosta ao dirigir, por isso, desconfie daquela capinha protetora de couro”, cita Adriano. “Interessante mesmo é não comprar um carro ‘no escuro’. Sempre procure ajuda”, aconselha.
Se uma das vantagens do seminovo é gastar menos dinheiro em um automóvel já desvalorizado, é preciso inspecionar bem a parte mecânica para não perder a economia no conserto de itens como motor ou suspensão. Daí a importância de pedir que um profissional de confiança analise o estado do carro.
Confiança na procedência
Mesmo que por fora o automóvel não aparente defeitos, um olhar mais técnico pode dizer se ele já se envolveu em algum acidente de trânsito, por exemplo. “A gente consegue verificar se já houve colisão frontal, lateral ou traseira; se é produto de seguradora (perda total); se o motor está no fim da vida útil”, explica o mecânico Adriano Martins.
quer comprar. O economista Welington Rodrigues recomenda
A quilometragem deve ser observada com cuidado. Quanto mais alta ela for, maior a chance de problemas em peças essenciais ao funcionamento do automóvel, como embreagem, motor e câmbio. E por ser um item decisivo na classificação de seminovo, não
O motorista que optar por um seminovo ainda deve conferir no manual automotivo se todas as revisões de fábrica estão em dia. Também é importante saber a procedência do carro que se pesquisar antes e dar preferência a revendas e concessionárias, feiras especializadas e sites conhecidos que tenham certificado de segurança. Habituado a comprar automóveis seminovos, o empresário Juliano Mendes compartilha uma dica para fazer bons negócios: “O segredo é sempre procurar lojas de confiança, que estão há mais tempo no mercado, e chamar quem entende de carro para fazer uma avaliação mecânica”.
Adriano Ribeiro: motorista deve comparar a conservação do seminovo e a depreciação do novo
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Atenção redobrada
no financiamento
Após a escolha do automóvel, seja novo ou usado, a forma de pagamento requer muita cautela, principalmente, quando o motorista vai financiá-lo. O valor da prestação não pode ser maior que 25% da renda bruta familiar, ensina o economista Welington Rodrigues. Parcelas a perder de vista devem ser evitadas. “Comprar um carro a taxa zero é possível. Desde que haja uma entrada significativa, acima de 70% do bem, o financiamento poderá ser feito em 12 vezes, e no caso de modelos de luxo, em até 24 meses”, afirma. Se não tiver jeito de escapar dos juros, é bom analisar as taxas e optar pela menor possível. Nesse quesito, os carros novos levam vantagem, porque a instituição financeira normalmente é da própria montadora e isso facilita a operação. Segundo Rodrigues, os juros mensais variam de 0,7% a 1,2% para automóveis novos e de 1,5% a 2,3% para seminovos.
Welington Rodrigues: prestação não pode ser maior que 25% da renda bruta familiar
de Abertura de Crédito (TAC) merece atenção. “Essa taxa chega a 1,5% do valor do veículo. É melhor pagá-la no ato da aprovação do crédito”, ressalta o economista. Há também a cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que corresponde a 3% do valor financiado.
A apólice de seguro veicular só é aceitável, destaca Rodrigues, se custar até 6% do valor do automóvel. E deve ser quiPouco observada no momento de uma compra financiada, a Taxa tada em, no máximo, quatro parcelas sem juros. Quanto à franquia – pagamento obrigatório do segurado em caso de sinistros parciais –, ele recomenda a modalidade reduzida, mesmo que o seguro anual fique mais caro. “Com o alto custo de reposição de peças, especialmente as importadas, e serviços de lanternagem, qualquer siNão bastasse a retração econômica, as vendas de automóveis novos nistro justifica o valor da franquia.” foram prejudicadas pela alta dos preços em 2015. De janeiro a ou-
Seminovos lideram vendas em ano difícil para o setor
tubro, o zero quilômetro ficou 8,84% mais caro em Goiânia. Num movimento inverso, os carros do segmento usados, que inclui os seminovos, baratearam 8,61%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nos dez primeiros meses do ano, Goiás registrou 67,7 mil emplacamentos nas categorias auto (automóveis de passeio e utilitários esportivos) e comercial leve (picapes, vans, multivans e furgões). Conforme a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), esse número representa um recuo de 27,3% nas vendas ante igual período de 2014. Mesmo com preços menores em 2015, a retração também foi observada no mercado de usados. Até outubro, a comercialização de autos e comerciais leves reduziu 8,23% em Goiás, conforme a Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto).
Porém, quando se analisa o tempo de uso dos automóveis, o levantamento aponta que a faixa de seminovos (de um a três anos) foi a única a registrar saldo positivo de janeiro a outubro. Nesse período, 115,9 mil carros foram vendidos contra 94,7 mil em igual intervalo de 2014, alta de 22,4%. Proprietário de uma revenda em Goiânia, Samir Gebran, acredita que os motoristas têm preferido comprar seminovos para encaixar as contas no orçamento. “Acho que o pessoal está receoso em gastar dinheiro. Mas está havendo muitas trocas, financiamentos e, principalmente, cartas de créditos de consórcios, por ter juros mais baratos e ser menos burocrático”, conta. Após uma queda de 20% nas vendas de setembro para outubro, ele espera melhorar o caixa entre o fim de 2015 e o começo de 2016. “De novembro a fevereiro é a melhor época para a revenda, porque o pessoal recebe o 13º salário e troca o carro para viajar e curtir as férias e o Carnaval.”
Carro não é investimento Diferente de imóveis, terrenos e aplicações, automóveis não são investimentos. Pelo contrário, geram despesas com itens como seguro, combustível, revisão e estacionamento e ainda desvalorizam com o tempo. A depreciação representa o desgaste pelo uso do bem, de forma que seu valor diminui a cada ano. De acordo com o economista Welington Rodrigues, a depreciação é alta no primeiro ano, em média 20%, porque o número de compradores interessados por aquele automóvel passa a ser menor, já que ele deixou de ser zero quilômetro. Daí em diante, a taxa varia entre 8,7% e 14,2% ao ano, dependendo do modelo. Por causa da manutenção cara, automóveis importados têm desvalorização rápida, assim como picapes e utilitários esportivos. Carros básicos, de fabricação nacional e pouco rodados costumam depreciar em ritmo mais lento. O mecânico Adriano Martins explica que o motorista deve comparar a conservação do seminovo e a depreciação do novo. Segundo ele, há carros que desvalorizam 50% em quatro anos, enquanto algumas marcas e modelos perdem apenas 25% a 30% do valor inicial após sete anos de uso, por exemplo.
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ECONOMIA
Como manter o orçamento em
tempo de crise?
Especialistas dão dicas de como economizar e evitar dor de cabeça nesse momento de instabilidade financeira TEXTO LETÍCIA SANTANA FOTOS GEOVANNA CRISTINA
Malabarismo com as contas Inflação alta, brasileiro endividado sem condições de consumir, empresas produzem menos e demitem funcionários, enfim, um fator que vai desencadeando vários outros e afetam boa parte da população brasileira. A contadora e auditora Walneide Mendes, de 33 anos, está entre as afetadas pela crise. Ela foi uma das demitidas de uma empresa de tecnologia que decidiu reduzir custos. Casada e com uma filha de 3 anos, teve que reorganizar as contas em casa. “Reduzimos as saídas do final de semana, cancelamos assinaturas de serviços e não compro mais nada no cartão de crédito”. Walneide conta que a filha estudava em escola de tempo integral e agora fica na escolinha apenas um período, havendo uma redução de mais de R$ 100 no orçamento. A auditora também busca maneiras para economizar energia e água. Ao invés de lavar a roupa na máquina muitas vezes por semana, reduziu a uma vez por semana e utiliza mais o tanquinho. “O que eu gastava para lavar a roupa em dois dias, agora gasto só a metade de um dia”, comenta.
O economista Aurélio Troncoso orienta que pagar as dívidas deve ser prioridade antes de fazer novas compras
O Brasil passa por um momento de recessão e isso não é novidade para ninguém. Mas até que o cenário fique mais otimista é preciso estar atento ao orçamento doméstico e buscar meios para controlar melhor os gastos. Segundo o especialista em Economia Doméstica, Aurélio Troncoso, a palavra chave para manter uma boa gestão da vida financeira é planejamento. “Se você planeja mal, pode ter certeza que vai gastar mal”, atesta. Para o professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Pedro Leão Bispo, a disciplina é fundamental para quem deseja economizar. 134
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Com a redução de custos na empresa em que trabalhava, Walneide Mendes foi demitida do emprego e teve de buscar, com sua família, soluções para driblar a crise
Economizando em casa `` Use lâmpadas mais econômicas e não se esqueça de desligá-las quando sair do cômodo da casa. `` Se tiver crianças em casa, ensine-as a economizar. Elas são ótimas multiplicadoras do que aprendem. `` Reutilize a água da lavagem de roupas para lavar calçadas/garagem. `` Junte as roupas e lave-as uma vez na semana ao invés de lavar um pouquinho a cada dia.
Dribles certeiros `` Faça planejamento para todas as áreas da sua vida. Keitty de Abreu, da Associação das Donas de Casa: pesquisa de preços em primeiro lugar
Compras para a casa As compras no supermercado ou em feiras também podem apertar no bolso. A presidente da Associação das Donas de Casa, Keitty de Abreu, diz que o primeiro passo é pesquisar preços. É importante também levar uma listinha do que precisa comprar para não consumir por impulso. “Nunca vá a esses estabelecimentos com fome. Outra dica é sempre olhar a validade dos produtos, porque, muitas vezes, quando se compra o produto muito próximo de vencer e não se consegue consumir a tempo, vai desperdiçar”, ressalta.
`` Tenha cautela com as despesas. Gaste apenas o que você tem. `` Se está empregado, busque se diferenciar para manter-se o cargo. `` Se está desempregado e tem alguma habilidade, quem sabe essa é a hora de usá-la a seu favor. `` Na hora das compras, leve uma lista e não caia em tentação com os supérfluos. `` Aproveite promoções e compre as frutas da época. Diversifique o seu hábito alimentar. Substitua os produtos de marca por outros mais baratos. `` Se tiver dívidas e receber algum dinheiro, priorize por pagá-las. Não crie novas dívidas.
Outras recomendações de Keitty: ficar de olho nas promoções de cada dia e aproveitar para ir aos supermercados que ficam no caminho do trabalho para a casa, por exemplo. “Nesse caso, pode-se evitar o consumo de gasolina indo a outros locais mais distantes”, argumenta, lembrando que, quem gosta de feiras livres, deve aproveitar para ir quando elas já estiverem no fim, horário em que os produtos são disponibilizados a preços mais camaradas. “Mas isso não implica na compra de produtos de má qualidade. É preciso observar e escolher bem o produto para não desperdiçar depois”, acrescenta a presidente da Associação das Donas de Casa.
Início de ano Passadas as festas, para muitos, o início de um novo ano é o momento de comprar o material escolar dos filhos e pagar os impostos do carro ou da casa. Reserve uma quantia para essas despesas e sempre analise se é melhor pagar à vista ou parcelado. O bolso irá agradecer. Há outras várias coisas a planejar para enfrentar a crise, em 2016, sem crise ... Confira algumas das nossas dicas: JANEIRO 2016
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QUESTÃO DE JUSTIÇA
Assistência Jurídica
gratuita em Goiás: você sabe como funciona? Domilson Rabelo da Silva Júnior, defensor público e Gerente da Defensoria Cível
Assistir na defesa judicial das pessoas que não têm condições de arcar com as despesas processuais; tentar resolver conflitos extrajudicialmente, ou seja, sem ir ao Poder Judiciário; e promover os direitos humanos e a defesa, em todos os graus, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita. Essas são algumas das funções da Defensoria Pública (DP). Em Goiás, o órgão foi implantado pela Lei Complementar nº 51, de 19 de abril de 2005. Porém, só foi instalada em junho de 2011, com a nomeação pelo governador do primeiro Defensor Público-Geral. A DP substituiu a Procuradoria de Assistência Judiciária, que era uma gerência da Procuradoria Geral do Estado e foi a responsável pelo atendimento jurídico à população carente. Domilson Rabelo da Silva Júnior, defensor público e Gerente da Defensoria Cível, lembra que a instituição é autônoma, permanente e essencial à função jurisdicional do Estado, fornecendo gratuitamente orientação jurídica, além de conscientizar as pessoas sobre os seus direitos, esclarecer dúvidas e nortear os cidadãos quanto à condução de atos diversos. “É importante esclarecer que tanto a Defensoria Pública como o Ministério Público são órgãos essenciais à promoção da Justiça, ao contrário do Poder Judiciário, que tem a função principal de julgar”, destaca Domilson.
Defensoria Pública demorou seis anos para sair do papel, mas, hoje, atende, em diferentes áreas, pessoas que buscam auxílio para resolver pendências judiciais POR MÁRCIA FABIANA FOTOS GEOVANNA CRISTINA
A Constituição Federal garante aos brasileiros e estrangeiros residentes no País o acesso à Justiça, como direito fundamental. A Defensoria Pública e o Ministério Público (MP) são duas instituições independentes que atuam como parceiras no sistema de Justiça brasileiro e são primordiais na viabilização desse acesso. Entretanto, possuem missões e características próprias e independentes dos tribunais. O MP é responsável pelo zelo ao regime democrático e pelos mais altos valores sociais, como a defesa da ordem jurídica, dos interesses sociais, dos individuais indisponíveis, do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos. Também exerce responsabilidade no controle externo da atividade policial, tratando da investigação de crimes, da requisição de instauração de inquéritos policiais, da promoção pela responsabilização dos culpados, do combate à tortura e aos meios ilícitos de provas, entre outros. Já a Defensoria Pública existe diante do argumento de que todos, sem exceção, devem ter o direito à Justiça: o Estado oferece aos cidadãos um advogado público, chamado de defensor público. Sendo assim, a Defensoria é uma instituição pública que presta assistência jurídica gratuita àquelas pessoas que não possam pagar por esse serviço.
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Os Defensores atendem qualquer tipo de ação judicial. Na área de família, podem atuar em casos de pensão alimentícia, separação, divórcio, investigação de paternidade (DNA), guarda de menores, adoção. Na criminal, atuam na defesa de acusados em processo criminal e acompanhamento do cumprimento da pena. Na área da Fazenda Pública, ações que envolvam fornecimento de medicamentos, indenizações, problemas com concursos públicos, Previdência Social, multas, problemas com cobrança de impostos e taxas. Pode procurar o serviço da DP qualquer pessoa que tenha renda máxima de até três salários mínimos e não pode pagar um advogado sem prejudicar seu próprio sustento ou de sua família. A insuficiência de renda deve ser comprovada, na triagem, mediante apresentação de documentos pessoais, comprovante de renda, comprovante de endereço e outros documentos que forem pedidos na entrevista. “Também devem procurar a Defensoria Pública todos os grupos sociais vulneráveis que mereçam proteção do Estado, como moradores de rua”, explica o defensor público Domilson Rabelo da Silva Júnior.
Prós e contras A maratona de Maria Francisca da Conceição Santos, de 46 anos, começou em julho de 2015, quando seu filho, o auxiliar de serviços gerais Magsoel da Conceição dos Santos, 24, foi preso, em flagrante, com mais duas pessoas, acusado de porte ilegal de arma de fogo. Depois de inúmeras tentativas frustradas de conseguir um advogado que cobrasse um valor que pudesse pagar, a salgadeira foi orientada no fórum de Goiânia a procurar a Defensoria Pública. Maria Francisca conta que foi prontamente atendida pela instituição. “O serviço foi muito bom para mim. Tudo aconteceu muito rápido”, relembra. Assim que foi explicada a situação de Magsoel e verificado os autos processuais da prisão, a gerente da Defensoria Criminal e Execução Penal, Gabriela Hamdan, realizou o pedido de relaxamento da prisão em outubro, sob a alegação de Magsoel ficou fora da decisão de arquivamento e teve “esquecida” a expedição de alvará de soltura, já que todos os investigados foram postos em liberdade em agosto. “Houve omissão na apreciação da situação de Magsoel, que permaneceu preso, enquanto os autos foram arquivados por falta de prova”, esclarece a defensora.
Servidora pública municipal Marilda Jorcelina Borges Rodrigues, que recorreu à Defensoria Pública, mas avalia como lenta a prestação do serviço
Para a servidora pública municipal Marilda Jorcelina Borges Rodrigues, de 52 anos, o serviço da DP foi lento para ajudá-la na partilha dos bens do divórcio. Ela conta que teve que esperar por dois anos para realizar a primeira audiência com o ex-marido. Segundo a servidora, as idas à instituição foram constantes para acompanhar o andamento do processo, caso contrário demoraria mais para resolver a partilha. “Quase saí junto com o oficial de justiça para encontrar o domicílio do meu ex-marido, pois alegavam que o endereço era desconhecido. Só aceitei o serviço porque não tinha condições de pagar um advogado”, lamenta. A sede da Defensoria Pública do Estado está instalada no Fórum Criminal Desembargador Fenelon Teodoro Reis, no Jardim Goiás. Possui em seu quadro 135 servidores. Mensalmente, promove cerca de 8,9 mil atendimentos, com atuação nas áreas Cível, Criminal, Execução Penal, Direitos Humanos, Direitos da Mulher, Infância e Juventude e Consumidor.
Onde procurar a Defensoria Pública? SEDE OPERACIONAL Rua 72, nº 312, Fórum Criminal Desor. Fenelon Teodoro Reis, Térreo, Jardim Goiás, Goiânia-GO
JUIZADO INFÂNCIA E JUVENTUDE. Rua T- 47, n° 669, Setor Bueno, Goiânia-GO
Centro de Referência Estadual da Igualdade (CREI). Atendimento a vítimas de violência. Av. Goiás, nº 1496, Qd. 124, Lt. 156, Centro, Goiânia-GO `` Em breve, a DP passará a contar com local de atendimento também na Assembleia Legislativa de Goiás JANEIRO 2016
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TECNOLOGIA
Na palma da mão:
aplicativos auxiliam execução de tarefas diárias Ferramentas tecnológicas disponíveis em smartphones facilitam o dia a dia dos seus usuários POR RAFAEL VAZ
Pouco a pouco, o número de ferramentas tecnológicas que buscam facilitar o cotidiano tem aumentado. São recursos que vão dos mais simples aos mais sofisticados, que têm contribuído de diversas formas com a vida das pessoas. Recentemente, por exemplo, em meio aos ataques terroristas em Paris, na França, o Facebook lançou uma função que permitiu aos internautas avisarem a seus contatos que estavam bem após a tragédia. Por meio do ‘status de segurança’, foi possível marcar conhecidos que estavam bem ou confirmar sua própria segurança. Os contatos daqueles que haviam sido marcados receberam notificações avisando da situação. Com a correria do dia a dia, as pessoas encontram cada vez mais dificuldades em organizar a própria vida. Seja no que diz respeito ao pessoal ou ao profissional, os embaraços são cada vez mais constantes. Graças aos aplicativos criados para os smartphones, essa realidade está mudando. Atualmente, já é possível contar com ferramentas que facilitam, e muito, a organização da própria vida. Conheça, agora, alguns aplicativos que podem auxiliar nas tarefas mais simples até as mais complexas:
O melhor amigo do seu carro Com o Carrorama, é possível ter acesso a informações sobre manutenções, despesas, vencimento de seguro, CNH e multas. Nada disso será mais esquecido com o aplicativo. E tem mais: sempre que os usuários abastecem o carro, o aplicativo dá todas as informações da quantidade de combustível gasto por dia, mês e quilômetro.
Emergência Aplicativo pensado para situações em que é preciso ajudar alguém que precisa de primeiros socorros, o Image Caption App ensina, por exemplo, como fazer uma reanimação pulmonar em caso de emergência. São fatalidades que podem acontecer em questão de minutos e nunca é demais ter informações sobre como proceder.
Auxílio no supermercado
Encontrando as chaves perdidas
O aplicativo BoaLista ajuda a não esquecer nada na hora das compras de supermercado. Afinal, quem nunca deixou pelo menos um item para trás simplesmente por não ter se lembrado, não é mesmo? A ferramenta também permite que o usuário marque os produtos que já estão no carrinho. E não é só isso: com o aplicativo, é possível utilizar a câmera do celular para ler códigos de barras e consultar os preços dos produtos. O BoaLista está disponível nos sistemas Android e iOS.
Perdeu suas chaves? Com o aplicativo Detector de Metais, é possível mapear o campo magnético usando um sensor integrado aos smartphones. Basta baixá-lo e, caso surjam imprevistos assim, é só mover o celular sobre determinada área. Quanto mais perto as chaves estiverem, maior será o indicador apontado pela ferramenta.
Para a família Cozi é o aplicativo que ajuda os usuários a gerenciarem melhor suas atividades familiares. Ele conta com calendário compartilhado, listas a fazer e muito mais. Além disso, mantém todas as informações atualizadas, desde calendários escolares até listas de compras. E mais: pode ser acessado por qualquer membro da família. O aplicativo é gratuito na App Store.
Economia Para quem tem dificuldade para controlar seus próprios gastos, os aplicativos Meu Dinheiro, Minhas Economias e Finance estão aí para ajudar. Eles auxiliam com datas de vencimento de contas, despesas, metas e orçamentos.
Mantendo a forma O TecnoNutri, disponível para iOS e Android, possibilita que os usuários registrem suas refeições e acompanhem quantas colorias consumiram no dia. Também avalia se a quantidade de proteína e fibras já foi atingida. O aplicativo também calcula o quanto de água você deve tomar ao longo do dia.
Compromissos Tikr é o nome do aplicativo disponível para iOS que tem como objetivo fazer uma espécie de contagem regressiva por evento com uma rede social para compartilhar entre amigos. Assim, os usuários conseguem visualizar seus próximos eventos e também o de seus amigos por meio de uma contagem regressiva para cada um deles. JANEIRO 2016
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O QUE VEM POR AÍ
Música para todos os gostos e estações
Festivais e lançamentos de novas canções e discos prometem agitar 2016 POR RAFAEL VAZ
Para quem gosta de música e faz questão de manter uma playlist atualizada, nada melhor do que começar o ano se preparando para os lançamentos musicais que prometem fazer muito barulho. Do pop ao rock, passando pelo sertanejo e o axé, 2016 promete ser inspirador e deve trazer boas surpresas musicais. Já são muitas as expectativas. Artistas dos mais diferentes estilos anunciam, desde meados de novembro, seus próximos trabalhos. Festivais e eventos musicais começam a confirmar suas atrações e chamam a atenção do público. Confira, abaixo, algumas das novidades que 2016 reserva para o cenário musical e os festivais que prometem marcar o ano:
Lollapalooza A quinta edição do festival no Brasil acontece em 12 e 13 de março, em São Paulo. Eminem, Florence + The Machine, Jack Ü, Mumford & Sons, Snoop Dogg, Noel Gallagher, ame Impala e Alabama Shakes são os principais artistas do evento - outras boas atrações também foram escaladas para a festa.
Folia Não vai faltar agitação musical no Carnaval 2016. Carlinhos Brown, por exemplo, é uma das grandes apostas para a folia. Ele acaba de anunciar que, entre as suas novidades, está a introdução do Sarau du Brown no Camarote Planeta Band. Além disso, o cantor vai montar um bloco de rock, o Black Bloco, com as bandas Angra e Sepultura. Outros artistas também já estão em ritmo acelerado na preparação para o Carnaval. Nomes como Psirico, Neto LX, Daniel Matheus, Luxúria, Harmonia do Samba, Olodum, Parangolé e Léo Santana, que reinam no carnaval baiano, já estão com novos hits para a folia. É claro que a rainha do axé não vai ficar fora da festa: Ivete Sangalo é presença garantida na folia. A baiana segue firme na preparação e promete, mais uma vez, surpreender o público.
Um das grandes expectativas é a apresentação de Eminem. Com 42 anos, oito discos e hits que marcaram época, como The Real Slim Sady, Not Afraid e Like, o artista veio ao Brasil pela última vez em 2010, quando se apresentou no F1 Rocks. O Lollapalooza também aposta em grupos nem tão conhecidos assim no Brasil. Entre eles, está Mumford & Sons. Estreante em terras tupiniquins, o grupo tem chamado a atenção do público por onde passa. Walk the Moon e Twenty One Pilots também seguem a linha de nomes não tão famosos por aqui. Eles representam o novo rock dançante e têm em comum o fato de serem do estado americano de Ohio.
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Temperatura Máxima O verão em 2016 promete ser ainda mais quente. David Guetta volta ao Brasil em janeiro e, com sua pegada pop, promete animar o público com a turnê Brazil Tour. Serão cinco apresentações: Atlântida, no Rio Grande do Sul; Balneário Camboriú, em Santa Catarina; Guarapari, no Espírito Santo, além de São Paulo e Rio de Janeiro.
Transformação
De Volta
Falando em Coldplay, o primeiro single do disco A Head Full Of Dreams é a grande aposta da banda para o próximo ano. A música Adventure Of a Lifetime teve a prévia do seu clipe divulgada recentemente. No vídeo, o quarteto britânico aparece gravando em um simulador, que transforma os membros do grupo em macacos, digitalmente.
Considerada uma das maiores bandas da história do heavy metal, o Iron Maiden vem ao Brasil em 2016. O grupo quer divulgar a nova turnê, The Boo Of Souls World Tour. Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, São Paulo e Rio de Janeiro foram as capitais eleitas para as apresentações. Quem também retorna ao País, é a lendária banda The Rolling Stones. Longe do Brasil desde 2006, o grupo está de volta com a turnê América Latina Olé. Em abril, o Coldplay promete conquistar mais uma vez, ao vivo, o público brasileiro, com shows da turnê A Head Full Of Dreams Tour em Sampa e na capital carioca.
Novo Disco Chris Brown prepara o lançamento de seu sétimo álbum de estúdio: Royalty. O disco promete ser um dos grandes sucessos de 2016. O álbum leva o nome de sua filha e será composto por dez faixas, incluindo os singles Zero e Liquor. O trabalho já está oficialmente no mercado.
Musical Técnico do The Voice Brasil, Michel Teló vai atuar pela primeira vez em um musical. O espetáculo contará a história do ritmo sertanejo e será inspirado na série Bem Sertanejo, apresentada pelo cantor no Fantástico, da Rede Globo. A previsão de estreia é para abril, por meio de parceria entre as produtoras Aventura Entretenimento e Musickeria.
Turnê em Alta A dupla Victor & Léo é uma das mais bem-sucedidas da nova geração da música sertaneja. A nova turnê Irmãos, que estreou em novembro e conta com novo cenário, palco, estrutura e iluminação, é a grande aposta sertaneja para o começo de 2016. Tudo, inspirado no mais novo DVD dos artistas.
Vai, Safadão! Ivete Sangalo foi a escolhida para estrelar junto com Wesley Safadão a música Parece que o Vento, lançada neste ano pelo cantor. Já nas paradas de sucesso, o hit tem tudo para continuar em alta em 2016.
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O voo solo de
Edu Moraes
Fundador da banda JUSTO!, uma das legítimas representantes do pop rock goiano, músico trilha novos caminhos em 2016 … Cheio de expectativas! POR JÉSSICA FERNANDES
Eduardo de Moraes Porciúncula, conhecido profissionalmente como Edu Moraes, é natural de Goiânia e se dedica exclusivamente à música desde 2013. Depois de tocar em várias bandas – entre elas, a JUSTO!, sucesso absoluto em baladas, points e eventos na capital - hoje, o artista, aos 33 anos de idade, vive a fase de reformulação da carreira solo e composições para o lançamento de um CD próprio em 2016. Mergulhado no gênero pop/rock, Edu Moraes é formado em Ciências da Computação pela PUC-GO (turma de 2004/2), e conversou com a reportagem da Revista GO&AZ, revelando detalhes da vida pessoal, falando – claro! – sobre música e também sobre os planos para o futuro, que começa a ganhar contornos agora, em 2016. Quando você decidiu se dedicar à música? Trabalho profissionalmente com música desde 2004. Porém, só nos últimos dois anos, de 2013 pra cá, é que me dedico exclusivamente à música. Quais os artistas que inspiram você, seu trabalho? Quais são as suas principais influências dentro e fora do pop/ rock? 142
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Minhas influências são bem variadas. Artistas como Metallica, Dream Theater, John Mayer, Johnny Cash, U2, Richie Kotzen, Lulu Santos, Mamonas Assassinas, The Beatles, Paralamas do Sucesso, João Gilberto, e por aí vai. Costumo ser bem eclético. Quando você percebeu que o pop/rock era o caminho a seguir? Antes de tocar profissionalmente, já participava de bandas no estilo rock e algumas vezes pop. Quando formei minha primeira banda profissional, a Nobreak, o caminho foi natural, pois era o que todos gostavam de ouvir e tocar na época.
O que fazia antes de cantar? Estudava e trabalhava? Trabalhei durante 15 anos na área de Tecnologia da Informação. Até 2013, trabalhei na empresa Politec S/A. Fiz especializações na área e pós-graduação em Melhoria de Processos pela UFLA, em Minas Gerais. Teve outras bandas? Quais? Quando comecei, tive a banda Rokko, que era de amigos de colégio, projeto bem amador e despretensioso. Depois, participei de uma banda autoral chamada Cicatriz e, com ela, gravei alguns singles. E aí, até 2015, tive apenas a banda JUSTO! (que no começo se chamava Nobreak, depois Mugsy e, por fim, JUSTO!). Gravamos um CD completo (2011) e um EP (2012). Com o fim da banda JUSTO!, comecei a trabalhar em carreira solo e vários projetos de tributos, como o JMS (John Mayer Special), Beatle Soul (Tributo a The Beatles) e Snake Pit (Tributo Metallica). Como é lidar com o assédio das fãs? Na maioria das vezes é bem tranquilo. A maioria é muito educada. Nunca tive grandes problemas com isso. Algumas vezes, acontecem algumas situações um pouco fora dos padrões, que podem irritar. É muito bom e divertido receber o carinho das fãs. Em quais bares você se apresenta? É com banda ou voz e violão? Me apresento nos dois formatos, tanto com banda quanto acústico. Com banda, atualmente me apresento bastante na Cerrado Cervejaria, no Café Nice, Diablo Pub, Bolshoi Pub, Soul Pub. Todos em Goiânia. Já na versão acústica, me apresento no Belisquê Arte e Chopp e no Cerrado, ambos em Goiânia, e no Maiale Empório e Restaurante, em Pirenópolis. Também faço shows no Rio Quente Resorts, em Rio Quente. Você tem música de autoria própria ou relembra sucessos de outros artistas? Tento mesclar as duas coisas. Tenho várias composições gravadas nos CDs da JUSTO! e, nos shows, tento mesclar um pouco as duas vertentes.
Qual a sua inspiração nas composições? A inspiração vem muito de acontecimentos do cotidiano. Às vezes, a vida amorosa, familiar, as amizades ou situações que passamos. Gosto muito de escrever sobre o que passamos, tanto pessoalmente quanto, às vezes, observando o que acontece com outras pessoas. O que você faz nas horas vagas? Nas horas vagas gosto muito de namorar, correr, viajar e curtir os amigos. Gosto muito de assistir a séries e programas. Na música, qual a sua preferência fora do pop/rock? Fora do pop/rock gosto muito do heavy metal, de blues e de música progressiva. Sem deixar de apreciar também os ritmos brasileiros, como a MPB e o samba. Quais os seus próximos planos na música? Agora, estou investindo na reformulação da minha carreira solo e compondo. Tenho planos para, em 2016, lançar um CD com músicas minhas e gravar um registro em DVD do show que faço atualmente. Pretende morar em outra cidade ou outro País? Gostaria muito de ter a experiência de morar fora do Brasil. Penso muito em passar uma temporada em algum país da Europa, Inglaterra, Itália, Alemanha, ou na Austrália, que é um país pelo qual sou apaixonado. Goiânia realmente é a capital do sertanejo? É inegável que uma grande parcela, e muito provavelmente a maioria, dos goianienses gostam deste estilo. Mas vejo muitas vertentes fortes de outros estilos aqui em Goiânia. Como participo e trabalho com um outro estilo, não consigo ver Goiânia como a capital do sertanejo. Infelizmente, não se tem tanto o apoio financeiro e comercial para essas outras vertentes, para que apareçam para mais pessoas, tanto aqui quanto fora do Estado. Qual é o seu grande sonho? Um grande sonho que tenho já é realidade: viver de música. Mas tenho, ainda, os grandes sonhos de constituir uma família e montar um empreendimento de entretenimento, no futuro. JANEIRO 2016
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PERSONAGEM
Michel Humorista
é sucesso absoluto na pele do bêbado Zé Golinho
Nicoly Kids e Mano Zoim são outros ‘filhos’ do ator, que coleciona fãs com suas aparições em programa de TV vespertino POR MÁRCIA FABIANA
Ele se considera um mineiro de coração goiano. Ainda criança, descobriu o talento para o humor. “Surgiu naturalmente, pois sempre tive um jeito descontraído de ser e de viver. Quando menino, já era conhecido como Zé Graça, o engraçadinho, o custoso“, conta o humorista Michel Silva, de 31 anos, criador dos personagens Zé Golinho, Nicoly Kids e Mano Zoim. Conhecido como Michel Humorista, o ator faz sucesso na pele de Zé Golinho durante a programação do Balanço Geral, da Rede Record de Goiás, no horário de almoço. A atuação etílica tem a certificação do ator Tom Cavalcante, que considera a interpretação de Zé Golinho como uma das melhores do Brasil, entre personagens bêbados. O reconhecimento nacional veio depois de participações em programas como o Domingão do Faustão, Show do Tom e Tudo é Possível (com Ana Hickman). Michel Humorista ainda venceu vários concursos no segmento nacional do humor, o que possibilitou ao ator a criação de projetos e shows. “Meu espetáculo é uma mistura de piadas, textos, frases, improviso, inovação e, principalmente, interação com o público”, descreve Michel. Com oito anos de carreira, o artista já conta com uma agenda concorrida nas cidades brasileiras. Além da atuação na TV, participa como mestre de cerimônias, abertura de eventos, feiras, peças publicitárias, apre144
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sentação em casas noturnas, resorts, congressos e espetáculos teatrais, além de ser destaque em rádios goianienses. O humorista realiza as apresentações em parceria com o ator e sócio, Adriano Cosac. O jeito engraçado do bêbado não fica restrito ao programa Balanço Geral. Zé Golinho dá vida a três videoclipes sertanejos: um da dupla Zé Ricardo & Thiago, com o hit Tô Ruim; outro de Mancini & Benatti, com a canção Mais ou Menos; e, também, em trabalho de Max e Luan, com a música Visa e Master Card. As atuações são fruto das influências que recebeu desde infância. Na família, a inspiração ficou por conta da avó materna, Ozana Silva, e do tio, Paulo Xavier. Na TV, as referências são Os Trapalhões, Chaves, Golias, Chico Anísio, Mazzaropi, Jim Carrey e Tom Cavalcante. Mesmo com o sucesso, Michel Humorista considera que há pouco espaço para o segmento cultural no Brasil. “O incentivo é pequeno”, lamenta. Para ele, fazer o público rir não é uma tarefa fácil, principalmente porque o cenário mundial é de guerra, terrorismo e a própria nação se encontra em crise. “Mas sou grato pelo espaço que tenho na TV, pois consigo levantar a bandeira do humor em Goiás e repercutir a classe”, coGraça até na logo do artista! memora.
B aZ Z AR Provavelmente você já ouviu falar que “rir é o melhor remédio”, mas você conhece os benefícios que o riso traz para a nossa saúde? Entenda agora porque rir é tão bom e comemore o Dia do Riso se divertindo muito com algumas de nossas piadas
Para começar, uma breve história Era uma vez um homem que foi diagnosticado com uma doença chamada Espondilite Anquilosante. Esta doença causa inflamação das articulações entre os ossos da coluna vertebral e nas articulações entre a coluna e a pelve. Um dos sintomas da Espondilite Anquilosante é a intensa dor – que se torna ainda mais intensa à noite. Esse homem, porém, gostava de estudar emoções humanas – e acreditava que esta era a chave para a cura de diversas doenças. Ele optou por começar um tratamento alternativo, contra a vontade de seus médicos. Este tratamento era baseado em muita Vitamina C e também em riso, muito riso. Isso mesmo! Durante a noite, quando as dores se intensificavam, ele assistia a filmes de comédia (principalmente dos irmãos Marx) e ria intensamente. Após 10 minutos de muito riso, ele sentia alívio das dores. Parece mais uma história de ficção com final feliz, não é mesmo? Mas saiba que está é uma história real! O protagonista desta história de chamava Norman Cousins, e foi este tratamento inusitado que provocou o início de uma série de estudos relacionados aos benefícios do riso para a saúde. O sujeito era famoso por ter uma sorte inacreditável.
O Pai da Loira A loira diz ao pai: – Papaizinho, o meu namorado é mecânico e me disse algumas coisas que não entendi direito. Ele falou que eu tinha 1 belo chassi, 2 lindos airbags e um para-choque sensacional… E o pai da loira disse: – Então, diz a seu namorado que se ele tentar abrir o capô e tentar trocar o óleo do motor, eu arranco o escapamento dele!!!
O Bêbado Chato O sujeito está no bar, caindo de bêbado, quando olha pra única mulher do estabelecimento, sentada, tomando uma cerveja. Cambaleando, ele vai até lá, põe a mão sobre a perna dela e começa a abraçá-la. Imediatamente a mulher vira um tapa na cara do bêbado, que se defende: — Desculpe, moça! Hic… Eu pensei que fosse a minha mulher! Você é igualzinha minha mulher! — Sai daqui, seu bêbado! Vagabundo, desgraçado, filho da… — Tá vendo? — interrompe o bêbado. — Você também fala igualzinho ela!
Um Elefante e um Funeral Depois de ser a maior atração do zoológico durante vinte anos, o elefante morre. Ajoelhado ao lado do enorme cadáver do paquiderme, um homem chora desconsoladamente. O público observa, guardando um respeitoso silêncio. — Coitado! — uma mulher diz baixinho para seu marido — Ele deve ter sido quem cuidava do elefante, deve ter se envolvido emocionalmente com ele… — Que nada! — o marido responde — Esse é o cara que tem que cavar a cova!
O Prefeito Corrupto Numa cidade, um prefeito daqueles bem bandidos, mandava e desmandava na cidade e vivia enfiando a mão nos cofres públicos do lugarzinho.
ADA Responde
A zona da cidade ficava numa rua sem calçamento. Era só chover e juntava aquele barro…
Querida Ada , meus vizinhos aqui da minha rua fizeram uma camiseta com os seguintes dizeres- O MORADOR DA CASA 38 E CORNO , esse morador sou eu . o que faco ...
Então, elas resolvem mandar uma carta pra ele, tentando explicar que, embora prostitutas, têm preservados todos os seus direitos de cidadãs e reivindicam o tal asfalto.
Ada toda poderosa , vi vc fazendo um show e adorei seu figurino , onde vc compra suas roupas ...
— “”Sua santidade, sr. Prefeito…”” – começa a escrever uma delas. — Que santidade uma ova! – retruca a colega, irritada. — “”Excelentíssimo senhor prefeito””! — Excelentíssimo porcaria nenhuma! – interrompe uma outra. E começa o bate-boca da mulherada, para resolver qual seria a melhor forma de se dirigir ao prefeito. Nessa hora, a dona do bordel corta caminho entre as moças e diz: — Deixa comigo! Ela pega a caneta, o papel, e começa a escrever: — Querido filho!
Olha meu queridao, e muito simples , mude pra casa 37 .
Em primeiro lugar ,nao basta so comprar roupas caras e da moda , tem que ter estilo e eu alem de ter tudo isso ainda tenho um personal stylist e escolho muito bem onde comprar minhas producoes - por isso so compro na capital da moda mundial ,- que e Jaragua . *MARCOS BAZZAR é ator, humorista, radialista e está no ar, de segunda à sexta, das 16 às 18 h, na Rádio Interativa, com o programa PLUG IN. 62 8114-6217 @marcosbazzar www.faceboock/marcosbazzar
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ITABERAÍ
AQUI OS SONHOS SE REALIZAM
Lugar de gente feliz e empreendedora, que cultiva tradições culturais e religiosas. Assim é a nossa querida Itaberaí, onde a Administração Municipal acredita que a construção de uma cidade melhor para se viver só é possível com a participação e o comprometimento de todos. A Prefeitura de Itaberaí busca estreitar cada vez mais os laços entre poder público e os Cidadãos, fortalecendo assim o diálogo, a transparência e valorizando a capacidade de
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prefeitura de itaberai | itaberai.go.gov.br
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em casa
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Rodovia GO-070 Itauçu - Goiás