Suplemento Emigrante 2ª parte | Diário de Coimbra

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24 | Doçaria

Especial Emigrante

Pecado da gula espreita na doçaria do Centro Há quem diga que provar os doces portugueses, sobretudo os conventuais, com receitas seculares, “é uma experiência divina”. Sendo assim, o Centro do país é o céu, com iguarias que vão do muito doce ao agreste, num reflexo harmonioso das próprias paisagens e culturas

A doce sedução dos Ovos Moles de Aveiro

ainda os sabores inigualáveis da Regueifa Doce, das Raivas, das Cavacas ou do Folar de Vale de Ílhavo.

Terras duras, doces agrestes

de extrema leveza.Estando na região, impõe-se um salto à Beira mais interior, para os lados da Guarda, para saborear Arrozdoce de Cesto; Castanhas de Chocolate ou de Rum, Creme Caseiro e Leite-Creme, Papas de Milho ou Pudim de Pão. Enfim, para comer e repetir.

Esquecidos, Minutos, Fascias, Xurrilhos, Bolo Finto, Pão Leve ou Pão-de-Ló. Uma variedade imensa, mas de difícil escolha.

Da “Barriga de Freira” ao Pastel de Tentúgal

Arte e engenho criaram doces de Castelo Branco

jadas, que, feitos à base de gemas e de amêndoa moída, eram tradicionalmente oferecidos pelos monges a hóspedes e pessoas que visitavam o mosteiro. Muitos outros mereceriam referência. Um dos incontornáveis é o Pastel de Tentúgal, de massa folhada e recheio de ovos, com um gosto refiando, surgido no Convento de Nossa Senhora do Carmo de Tentúgal (encerrado em 1898).

Ovos Moles em barricas e hóstias

Beiras (Alta e Baixa) Quem visita a região de Aveiro comete um grande “pecado” se ignorar a doçaria tradicional. Os famosos Ovos Moles são obrigatórios. A sua confecção, iniciada por freiras de diferentes conventos - dominicanas, franciscanas e carmelitas - prima por inúmeros detalhes e segredos passados de geração em geração. Conta a história que as religiosas utilizavam a clara do ovo para engomar as roupas e depressa deram destino às gemas, na confecção de doces. Com extinção de conventos e ordens religiosas, foram as educandas das freiras que mantiveram vivas as receitas. A apresentação também é singular: são vendidos em barricas de madeira pintadas com barcos moliceiros e outros motivos da Ria de Aveiro, em tacinhas de cerâmica ou ainda em hóstias (massa especial de farinha de trigo), representando elementos marinhos. A existência de doceiras experientes na região levou ao surgimento de novos produtos, que ombreiam com os Ovos Moles. O Pão-de-ló de Ovar é um deles, distinguindo-se pela textura cremosa e por ser feito em formas de barro forradas com papel. Castanhas de Ovos, Pastéis de Águeda, Broinhas de Ovos Moles, Beijinhos de Sever do Vouga, das Bateiras do Vouga, Barquinhas do Vouga e Amores de Sever são outras iguarias regionais, que incluem

Arroz-Doce é obrigatório

Tentúgal com pastéis famosos

No interior do país, por exemplo para os lados de Viseu, o ambiente agreste, com condições geográficas difíceis, solos xistosos e graníticos, pinhais, com Invernos chuvosos e frios e Verões quentes e secos, reflectiu-se na gastronomia e, naturalmente, na doçaria. Sujeitos à sazonalidade, os beirões desenvolveram preciosos segredos sobre a arte da conjugação perfeita de alimentos, por vezes muito básicos, na confecção de pratos de grande valor nutricional e de sabor inigualável, à base de cereais, leguminosas, hortícolas, frutos, azeite e leite, em detrimento das carnes e do bacalhau. Face à escassez de certos alimentos, desenvolveu-se uma doçaria austera e de raíz popular, pouco abundante em ovos, amêndoas ou açúcar, onde as Filhós, as Papas de Milho, o LeiteCreme e o Arroz-Doce são as expressão maior. Exceptuam-se, no entanto, alguns doces na Beira Alta, no caso conventuais, “herdeiros” da tradição doceira do Convento de Ferreira de Aves, caso dos Doces de Ovos de Viseu ou as Castanhas de Ovos de Viseu. Famosos são também os Pastéis de Feijão de Mangualde, ou os Pastéis de Vouzela, com um recheio de ovos envolvido por uma massa finíssima

Quem visitar Coimbra vai conhecer as “Barrigas de Freira”, doce com imensas variantes, baseado em ovos e açúcar. Conventual, são famosas as criadas a partir de segredos culinários das freiras do Mosteiro de Santa Maria de Celas. Mas também irá conhecer as arrufadas, mais comuns na Páscoa. Actualmente surgem em forma redonda, mas já tiveram o feitio de uma ferradura, e são normalmente enfeitadas com açúcar. Não sendo um doce conventual, foi muito comum a sua confecção em conventos, nomeadamente no de Sant’Ana e de Santa Clara-aVelha (a lampreia de ovos é também atribuída às clarrissas de Santa Clara). Pastéis de Santa Clara, Manjar Branco, Queijadas de Coimbra e Talhadas de Príncipe, são outros doces que a cidade guarda, com a oferta a ir crescendo, por exemplo com a recente criação do Bolo e Mimos de Santo António.Pelo distrito, há também muita e variada doçaria, tão ou mais famosa do que a da cidade. Por exemplo o Bolo da Páscoa, receita tradicional de Mira, de preparação rápida, com uma textura marcadamente suave e fofa. Ou os Pastéis do Lorvão, conventuais, criados no Mosteiro de Lorvão, Penacova, com uma textura idêntica à das quei-

Tijelada é típica na região Centro Ainda no Centro, mas mais para sul, a região de Castelo Branco revela uma gastronomia de identidade vincada que aproveita, e bem, os produtos que a terra dá. De entre a grande diversidade de pratos típicos regionais, as sobremesas tradicionais resultaram do engenho popular na conciliação de ingredientes. De forma fantástica, diga-se, como bem sabe quem já provou a Tigelada Beirã, cozida em forno de lenha, ou as Papas de Carolo, feitas à base de milho moído, quase tão populares como o Arroz- Doce e também enfeitadas com canela em pó. Se o corpo ainda aguentar, é de provar os Cartuchos de Amêndoa de Cernache do Bonjardim, confeccionados à base de doce de ovos envolvido numa película de massa de amêndoa. Se houver, porque são mais habituais no Natal, doçuras fritas como os Nógados, as Pantufas e as Filhoses, não são de desprezar. Depois, há ainda bolinhos regionais de eleição, caso dos Borrachões, Biscoitos de Azeite, Biscoitos de Leite, Broas de Mel,

Sardinhas doces de Trancoso Lâminas, Grades, Bolo de São Vicente, Argolinhas do Loreto, Taroucos de Salzedas, Ais, Esquecidos, Cavacas de Santa Clara, Bicas, Bolo Paraíso, Bolo São Francisco, Sardinhas Doces de Trancoso.

Beira Litoral

Lampreia de Ovos Pasteis do Lorvão, Nabada de Semide, Morcelas de Arouca, Arrufadas de Coimbra, Nógado de Semide, Lampreia de Ovos, Melícias, Trouxas de Ovos Moles, Manjar Branco, Barrigas de Freira, Pastéis de Tentúgal, Fatias do Freixo, Tijelada.



26 | Gastronomia

Especial Emigrante

Leitão assado à Bairrada é a mais conhecida iguaria gastronómica da região Centro

Queijo do Rabaçal é produto típico de Ansião e Penela

Chanfana é prato obrigatório em festas religiosas do distrito de Coimbra

Uma Região que oferece prazeres à mesa Se há riqueza na região Centro é na gastronomia. O mar oferece os melhores peixes e mariscos e, especialmente no Verão, ninguém dispensa um bom prato de sardinha na Figueira da Foz ou uma caldeirada de peixes, na Nazaré, iguarias que podem ser provadas noutras regiões do país, mas que aqui têm a sua forma especial de confecção. Há, no entanto, pratos que são típicos de alguns distritos da região. Ao passar por Coimbra, não pode deixar de provar a tradicional chanfana e, na zona da Bairrada, o leitão assado é rei e senhor, assim como não é possível subir até à Serra da Estrela sem acompanhar um copo de vinho e uns nacos de pão com o obrigatório queijo da Serra. Também na gastronomia, a região Centro é uma experiência a não perder...

Leitão da Bairrada O leitão assado à Bairrada é a mais conhecida iguaria gastronómica da região Centro, estando especialmente associado à zona da Bairrada, mais propriamente ao concelho da Mealhada. O que o distingue de qualquer outra forma de confecção (e o que faz com que muitas pessoas façam milhares de quilómetros para o provar) é o facto de ser assado inteiro, num forno de pão tradicional da zona da Bairrada, conferindo-lhe um sabor muito especial. O nascimento do leitão assado da Bairrada remonta há vários séculos. Viajantes do século XVII dão testemunho disso mesmo, fazendo a receita parte do livro de anotações gastronómicas da rainha D.Maria I. As qualidades do leitão assado tornaram-se, no entanto, mais populares a partir dos meados do século XX.

Chanfana Especialidade dos concelhos de Penacova, Miranda do Corvo, Vila Nova de Poiares e Coimbra, a chanfana é um prato típico que se expandiu praticamente por toda a região. Não há festa religiosa anual onde este prato não faça parte do menu, sendo também uma das iguarias mais escolhidas para as ementas de casamentos e outras festas de convívio em família. O vinho, que tem de ser de grande qualidade, a caçoila em barro preto e o forno de lenha, para além da carne de cabra velha, são os três elementos essenciais para o sucesso desta especialidade, que surgiu aquando das terceiras invasões francesas. Há quem conte que quando os soldados de Napoleão andavam por terras de Miranda do Corvo e Lousã, a população envenenava as águas para que conseguissem matar os franceses. Como era

preciso cozinhar a carne habitualmente consumida (cabra e carneiro), começaram a cozê-la com vinho. Outra versão é a de que esta terá sido inventada pelas monjas do Mosteiro de Semide que, para evitar que os franceses lhes roubassem os rebanhos, mataram os animais e os cozinharam. Como os franceses tinham envenenado as águas, estas utilizaram vinho para a sua confecção. Nenhuma destas versões tem fundamentação histórica e cientifica, mas é certo que a chanfana surgiu como forma de aproveitamento das partes da cabra que eram desperdiçadas. As classes sociais superiores confeccionavam as melhores “peças” do animal. Os mais desfavorecidos aproveitavam o que restava, cozinhando-o de forma a servir como fonte de alimento. Hoje é um dos pratos mais tradicionais e procurados no distrito de Coimbra e por toda a região Centro.

Negalhos

Prato é derivado da chanfana Os negalhos são um prato típico do concelho de Miranda do Corvo, embora seja confeccionado nas freguesias limítrofes, do concelho de Coimbra, como é o caso de Almalaguês, e é um derivado da chanfana. Consta que a origem do negalho remonta à época da terceira invasão francesa. Estando a rarear a carne, porque os franceses roubavam os rebanhos, a população aprovei-


Gastronomia | 27

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tava tudo, inclusivamente as tripas dos animais, que cozinhavam segundo a receita da chanfana. Ainda hoje se confeccionam negalhos nas casas particulares de Miranda do Corvo e são servidos em alguns restaurantes locais. É um prato típico muito apreciado.

como a chanfana, este prato é cozinhado em recipiente de barro para depois ir ao forno apurar. A sopa acaba por ser o fechar do ciclo de aproveitamento da cabra.

mais apreciados e procurados nos restaurantes de toda a região Centro.

Maranhos

Cabrito assado no forno

temperos diferentes conforme as zonas onde é confeccionado o que lhe confere diferenças de paladar. Os maranhos da Sertã também são conhecidos por molhinhos, borlhões ou burunhões.

Queijo da Serra

Sopa de Casamento

gal do Sal, Celorico da Beira, Fornos de Algodres, Gouveia, Mangualde, Manteigas, Nelas, Oliveira do Hospital, Penalva do Castelo e Seia e algumas freguesias dos concelhos de Aguiar da Beira, Arganil, Covilhã, Guarda, Tábua, Tondela, Trancoso e Viseu. O Queijo Serra da Estrela é muito apreciado com pão, acompanhado de um bom vinho, antes ou depois das refeições.

Queijo Rabaçal Prato típico da Beira Baixa

Especialidade de Castelo Branco

Sopa com molho da chanfana Esta sopa é feita com o aproveitamento do molho da chanfana, que nunca é totalmente consumido. Como é muito saboroso e rico, não só em gordura mas também nos sucos de carne, seria uma pena desperdiçá-lo. Tal

O cabrito assado no forno é uma especialidade do concelho de Castelo Branco, embora seja confeccionada noutros concelhos, de outros distritos, sempre com algumas variantes. De qualquer forma, os ingredientes são idênticos e o cabrito assado no forno, acompanhado com batatinhas no forno (ou cozidas) e grelos, é um dos pratos

Os maranhos são uma especialidade da cozinha tradicional portuguesa, em especial da região da Beira Baixa, nomeadamente nos concelhos de Mação, Oleiros, Proença-a-Bova, Sertã, Vila de Rei e Pampilhosa da Serra. O maranho consiste num pequeno saco feito de um bocado de bucho de cabra, que é recheado com carne de cabra, cebola, presunto e arroz e fortemente condimentado com hortelã, colorau, salsa, entre outras ervas aromáticas, sendo os

O mais conhecido dos queijos O queijo da Serra é elaborado a partir de leite de ovelha cru, obtido de animais da raça Bordaleira Serra da Estrela e/ou Churra Mondegueira, sendo a coagulação obtida pela acção do cardo, planta espontânea característica da região. A área geográfica correspondente à produção do Queijo Serra da Estrela compreende os concelhos de Carre-

O Queijo Rabaçal é elaborado de forma artesanal a partir da mistura de leites de ovelha e cabra, sendo a coagulação obtida por acção de coalho animal, resultando o queijo do esgotamento lento da coalhada. O queijo do Rabaçal é produzido nos concelhos de Ansião e Penela e algumas freguesias dos concelhos de Alvaiázere, Condeixa-a-Nova, Pombal e Soure, sendo o queijo ideal como entrada ou sobremesa, podendo mesmo constituir uma refeição ligeira quando acompanhado por um bom vinho da região.


28 | Coimbra - Património

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Coimbra com património da Humanida Universidade, Alta e Rua da Sofia incrementam a sua importância nacional e internacional com a decisão da Unesco e

Estátuas estão em destaque na fachada na FLUC

Pateo das Escolas acolhe principais monumentos importantes da Universidade

C

oimbra soube há pouco mais de um mês (a 22 de Junho) que é Património da Humanidade e tem estado a comemorar o galardão, desejado há cerca de três décadas, em festa, mas também com o sentido de responsabilidade de quem sabe que, daqui para a frente, tem muito a fazer para continuar a merecer este reconhecimento da Unesco e o aplauso dos muitos turistas que se espera que venham a engrossar o volume das visitas à cidade, nomeadamente às zonas classificadas. «Coimbra representa muito mais do que Coimbra» foi a frase proferida por João Gabriel Silva, reitor da Universidade de Coimbra, pouco tempo depois da decisão da Unesco, tomada em Assembleia Geral, no Cambodja, e resume bem a razão pela qual as delegações dos 21 países presentes decidiram, por unanimidade, atribuir o galardão já este ano, e não na reunião do próximo ano, como chegou a estar

previsto. No fundo, a Unesco ficou especialmente sensibilizada com um dos argumentos da candidatura e concordou que Coimbra é «símbolo e expoente da cultura e da língua portuguesa» e da importância que os portugueses tiveram no Mundo, pontos profundamente realçados no processo de candidatura, que evidencia a história de sete séculos da primeira universidade do país e uma das mais antigas da Europa, com marcas imateriais a nível nacional e internacional, mas também muitas físicas, que agora estão de portas abertas para quem as queira visitar. Com a atribuição do galardão, a Unesco assume Coimbra como a representante da cultura de um povo e, portanto, como merecedora de integrar a lista do Património da Humanidade. O prestígio que tinham a cidade a sua Universidade aumenta, esperando-se que aumente também o número de visitantes e turistas à área agora classificada,

que inclui a Alta, a Universidade e a Rua da Sofia, mas também Coimbra e a toda a região, com benefícios económicos para todos. É vasto o património imóvel que agora fica classificado, mas Coimbra convenceu também pelo seu património imaterial, com destaque para as praxes, cortejos, cerimónias institucionais, doutoramentos, tradições e festas académicas, com origens remotas mas que Coimbra mantém vivas ainda hoje, como é o caso da Queima das Fitas ou da Latada. Importância grande têm também as serenatas e a Canção de Coimbra, que fica também classificada no âmbito desta candidatura e ganha uma renovada importância.

Mais de 200 edifícios classificados alguns ainda por reabilitar Este património imaterial atrai a Coimbra milhares de pessoas. A curiosidade em conhecer de perto uma das mais antigas uni-

Laboratório Chímico acolhe o Museu da Ciência (1.ª fase)

versidades da Europa e a única do universo português até 1911 continua a atrair muitos turistas à cidade onde está uma das mais belas bibliotecas do mundo, a Biblioteca Joanina, a Sé Velha ou o Mosteiro de Santa Cruz, apenas para recordar três dos muitos monumentos nacionais que Coimbra acolhe. O galardão agora atribuído pela Unesco vem reforçar a importância de Coimbra e atrair à cidade ainda mais turistas, desta vez curiosos por perceber que argumentos tem, afinal, Coimbra para merecer ser Património da Humanidade. Para além de todo o património imaterial reforçado na candidatura, passam a estar classificados cerca de 200 imóveis, localizados nas três zonas em avaliação (Alta, Universidade e Rua da Sofia), todos eles representativos da importância da Universidade de Coimbra ao longo dos seus 700 anos de história. Muitos estão já intervencionados, outros vão sofrer grandes transformações e ga-

nhar outras utilidades, mas todos eles podem fazer parte de um património, agora mundial, que vale a pena conhecer.

Turismo do Centro prepara Rota do Património Mundial Depois da atribuição a Coimbra do galardão de Património da Humanidade, a Turismo do Centro pensa estarem reunidas as condições para a criação de uma Rota do Património Mundial, que permita ao turista visitar, numa só viagem, todo o património classificado pela Unesco na região Centro, que agora inclui também todos os espaços classificados de Coimbra. Para além de Coimbra, que integrou mais recentemente a lista, mereceram já a classificação pela Unesco, o Mosteiro de Alcobaça (classificado em 1989), o Convento de Cristo, em Tomar (classificado em 1983), o Mosteiro da Batalha (classificado em 1983) e o Geoparque Naturtejo (classificado em 2006).


Coimbra - Património | 29

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ade que vale a pena visitar

Argumentos da UC que convenceram a Unesco:

e a cidade prepara-se para acolher mais turistas

1 2

Alguns edifícios classificados:

Uma das mais antigas universidades da Europa A única Universidade do universo português até

1911

Real Paço das Escolas O Paço das Escolas foi habitação da coroa, sofreu várias reformas ao longo dos séculos e acolhe alguns dos mais importantes edifícios classificados, como é o caso da Capela de S. Miguel, Colégio de S. Pedro (actual Reitoria), Porta Férrea, Sala dos Capelos, Gerais, Biblioteca Joanina, Escadas de Minerva, Torre da Universidade, Observatório Astronómico ou o auditório da Faculdade de Direito, todos eles intervencionados e disponíveis para serem visitados.

Colégio de S. Jerónimo Foi um dos edifícios, em Coimbra, mais afectados pelo terramoto de 1755; acolheu secções da Faculdade de Medicina e o dispensário farmacêutico do Colégio de Jesus. O funcionamento, ali, dos Hospitais da Universidade de Coimbra foi um dos momentos mais importantes da sua história. Neste momento, e desde 1987, funciona no Colégio de S. Jerónimo o Museu Académico, aberto ao público, (onde, entre outros é possível ver as duas taças de Portugal ganhas pela Académica), assim como vários organismos da Universidade.

Faculdade de Letras Inaugurado em Novembro de 1951, o edifício da FLUC foi construído no âmbito das alterações arquitectónicas da cidade universitária durante o Governo de Oliveira Salazar, que destruíram grande parte da Alta de Coimbra.Do edifício, com sete pisos, destaque para as quatro estátuas do escultor Barata Feyo, colocadas na fachada, que representam a Eloquência, a Filosofia, a História e a Poesia.

Palácio dos Grilos Anteriormente conhecido como Colégio de Santa Rita, foi construído pelos Eremitas Descalços, tendo passado, ao longo da história, por várias fases de ocupação.

Chegou, aliás, a ser sede da Associação Académica de Coimbra, antes da deslocação para a Rua Padre António Vieira, onde hoje funciona. Neste momento, funcionam naquele edifício, a secretaria-geral, a tesouraria e a Casa de Pessoal da UC que, serão, num futuro próximo, transferidos para o edifício da Faculdade de Medicina.

Laboratório “Chímico”

3

Torre da Universidade pode ser visitada

Primeiro pólo universitário através de uma operação de expansão urbanística

4 5 6 7

Modelo de novas tecnologias arquitectónicas

8

Universidade de tradições académicas secula-

Universidade que ocupa um palácio real A excepcionalidade da Biblioteca Joanina

O edifício do Laboratório “Chímico” foi recentemente remodelado e valorizado, acolhendo o Museu da Ciência (1.ª fase), num projecto assinado pelos arquitectos João Mendes Ribeiro, Désirée Pedro e Carlos Antunes que mantém toda a estrutura do antigo Laboratório Químico, incluindo o anfiteatro escolar.

Exemplo das reformas universitárias nos campos ideológicos, pedagógicos e materiais

Colégio de S. Bento

Universidade da divulgação cultural e científica através da Imprensa

Fundado em 1555, está localizado na Calçada Martim de Freitas e Rua do Arco da Traição, na Alta Universitária, acolhendo serviços pedagógicos e administrativos dos Departamentos de Botânica e Antropologia. Em breve, serão revalorizados os acessos ao Jardim Botânico, permitindo maior usufruto daquele espaço nobre da cidade.

Colégios da Rua da Sofia São vários, na Baixa de Coimbra e foram criados para instalar o acentuado afluxo estudantil a Coimbra. Entre 1535 e 1557 foram instalados 14. Constituíram um novo paradigma europeu de cultura e ensino e revolucionaram igualmente a nível urbanístico.

res

9 10

Universidade de expansão cultural e científica

11

Detentora de um importante acervo nas áreas das ciências e do património biológico

12

Universidade da consolidação, difusão e expansão da língua portuguesa

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A participação da Universidade na formação do Estado Português

14

Universidade de formação de elites para um espaço pluricontinental

15

Modelo de exposição do património cien-

tífico

16

Modelo de integração do património arqueológico e arquitectónico

17

Modelo de recuperação do património arquitectónico histórico


30 | Buçaco / Aldeias de Xisto

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Buçaco é tesouro natural e patrimonial a descobrir É considerada um das mais ricas matas nacionais e, portanto, um dos locais mais procurados na região Centro. Acolhe exemplares únicos da fauna e flora e também da cultura do país É um mundo natural e patrimonial a descobrir, numa área que ocupa mais de 100 hectares e de uma riqueza que deslumbra qualquer pessoa que o visite. Classificado como Imóvel de Interesse Público, a Mata Nacional do Buçaco é um dos mais importantes espaços naturais da região Centro e do país, mas a sua importância deve-se também, e muito, ao património histórico e monumental que acolhe. Assim, quem visitar a mata, gerida pela Fundação Mata do Buçaco, e considerada uma das mais ricas em património natural, arquitectónico e cultural, não só pode tomar contacto com uma das melhores colecções dendrológicas da Europa (cerca de 250 espécies de árvores e arbustos e algumas únicas, que

Buçaco tem 80% de espaço verde e 100% de contacto com a HIstória ocupam 80% da sua área), conhecer mais de centena e meia de espécie de animia vertebra-

dos (alguns deles espécies protegidas), mas também tomar contacto com alguns dos mais

notáveis monumentos. O Palace Hotel do Bussaco é um dos exemplos, mas a ele junta-se o Convento de Santa Cruz, o Museu Militar ou o monumento comemorativo da Batalha do Bussaco (um dos momentos históricos mais marcantes da história da mata, que ainda hoje é recriado anunalmente), que prometem contactos inesquecíveis com o nosso património e a nossa História. Pode ainda visitar cruzeiros, fontes, (com destaque para a Fonte Fria e a sua monumental escadaria), cisternas, miradouros (onde se evidencia o da Cruz Alta, que oferece uma vista privilegiada sobre toda a região entre Coimbra e a Serra do Caramulo) ou ainda as casas florestais. Completamente grátis para quem quer, apenas, fazer um agradável passeio a pé pela vasta área verde e observar o seu património, o acesso, de carro, à mata tem de ser pago, variando os preços 2 e os 5 euros (em caso de motos ou veículos ligeiros cinco lugares) e havendo preços para grupos de veículos. E não faltam razões que justifiquem este bilhete. Para além de tudo o que, naturalmente, a Mata Nacional do Buçaco já tem

Aldeias de Xisto oferecem férias no presente com cheirinho de passado São 27 as oportunidades para conhecer, num ambiente calmo e em contacto com a natureza, o melhor das nossas tradições e gastronomia Ao todo são 27 e distribuem-se por 16 concelhos de vários distritos da região Centro. No fundo, as Aldeias de Xisto são uma oportunidade para viagem ao passado, com actividades do presente e garantia de umas férias, uma semana ou um fimde-semana, longe da confusão das grandes cidades e perto da calma que dá a Natureza e do prazer que é tomar contacto com as tradições, sejam elas culturais ou gastronómicas. Quem não gostaria de passar uma noite reconfortante numa das casinhas de Xisto, visitar um monumento histórico, fazer uma caminhada pela serra e participar numa viagem de canoa pelo rio?

Rede de Aldeias de Xisto é forma de promover património da região As Aldeias de Xisto permitem isto e muito mais, não fossem inúmeras as actividades possíveis em 27 destinos turísticos de excelência, com anfitriões que são a gente da terra e que tem

muito para contar de cada um destes espaços. Não falta o que fazer, portanto. Uma boa conversa a aproveitar o Sol, um banho de cascata, uma visita à serra, um

mergulho em praias fluviais, uma tarde à mesa a comer maranhos ou então a participar em jogos tradicionais. E as possibilidades de escolha são muitas: Arganil (Benfeita e Vila Nova do Alva), Castelo Branco (Martim Branco e Sarzedas), Covilhã (Sobral de S. Miguel), Figueiró dos Vinhos (Casal de S. Simão), Fundão (Barroca e Janeiro de Cima), Góis (Aigra Nova, Aigra Velha, Comareira e Pena), Lousã (Candal, Casal Novo, Cerdeira, Chiqueiro e Talasnal), Miranda do Corvo (Gondramaz), Oleiros (Álvaro), Oliveira do Hospital (Aldeia das Dez), Pampilhosa da Serra (Fajão e Janeiro de Baixo), Pedrógão Grande (Mosteiro), Penela (Fer-

para oferecer, a Fundação Mata do Buçaco tem preparados vários programas de actividades, que vão das simples visitas para grupos, aos trilhos, passando pelos programas para escolas, oficinas para grupos e famílias ou passeios históricos . Há ainda a possibilidade de conhecer o Buçaco ao Luar (próxima actividade a 21 de Agosto) que mais não é do que visitar a mata e os seus encantos durante a noite, num passeio iluminado pela lua, que promete ser especial. Ou ainda passar os Domingos no Buçaco, e participar em vários workshops e oficinas (dia 4 de Agosto haverá uma formação sobre trabalho em ferro forjado).

V Informações úteis:

Morada:

Fundação Mata do Buçaco – Mata Nacional do Buçaco 3050 - 261 Luso GPS: 40º22’34.56’’N e 8º21’56.48’’W 231 937 000 (telefone) gabpresidencia@fmb.pt www.fmb.pt

Horário: 27 de Março a 30 de Setembro das 8h00 às 20h00

raria de S. João), Proença-aNova (Figueira), Sertã (Pedrógão Pequeno) e Vila de Rei (Água Formosa). Todas estão ligadas pela Rede das Aldeias de Xisto, gerida pela Agência para o Desenvolvimento Turístico das Aldeias de Xisto (ADXTUR) que, em conjunto com os 21 municípios envolvidos e cerca de uma centena de privados que actuam no território têm desenvolvido vários projectos para atrair mais turistas àquele território, contribuindo para o seu desenvolvimento.

V Informações úteis:

Contactos:

ADXTUR - Agência para o Desenvolvimento Turístico das Aldeias de Xisto Casa Grande Centro Dinamizador das Aldeias do Xisto 6230-137 Barroca 275 647 700 (telefone) 960 101 873 (telemóvel) 275 647 701 (fax) info@aldeiasdexisto.pt www.aldeiasdexisto.pt



32 | Batalha - Alcobaça

V Informações úteis:

Horários:

Horário Geral: 9h00 às 18h30; (última entrada às 18h00) Horário dos Serviços Administrativos: de segunda a sexta-feira, das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30

Preços:

Bilhete Individual: 6 euros Bilhete especial: 50% de desconto para visitantes com mais de 65 anos ou portadores de deficiência, famílias (sobre o preço de ingresso dos bilhetes para os filhos menores, dos 15 aos 18 anos), desde que acompanhados por um dos pais. 60% de desconto para Cartão Jovem Bilhete de Grupo: - 100 a 200 bilhetes: 5% desconto - 201 a 500 bilhetes: 10% - mais de 501 bilhetes: 20% Bilhete Pré-Pago: (através do email: bilhetesgrupo@igespar.pt com a antecedência mínima de 24 horas e com a validade de um ano): - 100 a 200 bilhetes: 5% desconto - 201 a 500 bilhetes: 10% - mais 501 bilhetes: 20%

V Informações úteis:

Horários:

Das 9h00 às 19h00 (última entrada 18h30 - a bilheteira encerra 30 minutos antes do fecho do monumento)

Preços:

Bilhete Individual: 6 euros Bilhete especial: 50% de desconto para visitantes com mais de 65 anos ou portadores de deficiência, famílias (sobre o preço de ingresso dos bilhetes para os filhos menores, dos 15 aos 18 anos), desde que acompanhados por um dos pais. 60% de desconto para portadores de cartão jovem Bilhete de Grupo: (no local, com a antecedência mínima de 24 horas, e com a validade de um ano)- 100 a 200 bilhetes: 5% desconto- 201 a 500 bilhetes: 10% desconto- mais de 501 bilhetes: 20% desconto Bilhete Pré-Pago: (adquirido online com a antecedência mínima de 24 horas e com a validade de um ano):- 100 a 200 bilhetes: 5% desconto 201 a 500 bilhetes: 10% desconto- mais de 501 bilhetes: 20% desconto

Especial Emigrante

Batalha faz nascer Mosteiro que é uma das sete maravilhas Monumento que é agradecimento pela vitória na Batalha de Aljubarrota é considerado um dos mais belos de Portugal Foi eleito, em 2007, uma das sete maravilhas de Portugal, mas este galardão é apenas o último de um longo currículo de distinções que tem o Mosteiro de Santa Maria da Vitória, mais conhecido como Mosteiro da Batalha. Mandado construir em 1386, por D. João I, como forma de agradecimento à Virgem Maria pela vitória na Batalha de Aljubarrota, o monumento, considerado o mais significativo edifício do gótico português, é Monumento Nacional desde 1910 e faz parte da lista do Património da Humanidade da Unesco desde 1983. Este mosteiro dominicano foi construído ao longo de dois séculos e durante sete reinados, em Portugal, sendo, por isso,

Mosteiro é património da Humanidade desde 1983 considerado um excelente exemplo da evolução da arquitectura medieval até ao início do século XVI, de tal maneira que, apesar da predominância das soluções góticas e manuelinas, encontram-se no Mosteiro da Batalha apontamentos da época

renascentista, tornando-o uma das mais belas obras da arquitectura portuguesa e europeia, que tem atraído, até aos dias de hoje, milhares de turistas àquele concelho do distrito de Leiria. Depois de mais de 150 anos de construção, o conjunto monás-

tico que compõe o Mosteiro da Batalha apresenta actualmente uma igreja, dois claustros, dois panteões reais (D. João I e D. Duarte), a Capela do Fundador e as Capelas Imperfeitas, todos eles percorridos e visitados por milhares de turistas, nacionais e estrangeiros. Doado por D. João I à Ordem de S. Domingos, este monumento esteve na posse dos dominicanos até 1834, altura em que foram extintas as ordens religiosas em Portugal, e que o monumento passou a ser incorporado na Fazenda Pública. Hoje está na depedência do IGESPAR, assumindo-se como espaço onde são desenvolvidos os mais diversos eventos culturais, pólo turístico e espaço devocional.

Mosteiro de Alcobaça é importante testemunho da evolução arquitectónica portuguesa Mandado construir por D. Afonso Henriques e um dos mais notáveis exemplos da arquitectura e filosofia da Ordem de Cister, é Património da Humanidade desde 1989 É Monumento Nacional desde 1910, zona especial de protecção desde 1957 e faz parte, desde 1989, dos monumentos portugueses que são Património da Humanidade, num processo iniciado em Abril e terminado em Dezembro, na reunião do Comité da Unesco, em Paris. A construção do Mosteiro de Alcobaça, que tem as suas origens na Abadia de Santa Catarina de Alcobaça, percorreu seis séculos, mantendo-se ainda hoje como «um conjunto único no mundo» e «um importante testemunho da evolução da arquitectura portuguesa». Foi D. Afonso Henriques o responsável pela sua fundação, em 1153, ao atribuir à Ordem de Cister um

Monumento é hoje visitado por milhares de turistas território com cerca de 44 mil hectares. A construção do templo, considerado uma das mais importantes casas cistercienses da Península Ibérica, iniciou-se em 1178 pela Igreja, que viria a ser a maior abacial gótica do

país. A construção do monumento percorreu seis séculos terminando em 1770 com a construção da Sala dos Túmulos.O mosteiro não perdeu importância, apesar da extinção das ordens religiosas em Portu-

gal, em 1834. A partir dessa altura, foi ocupado, reconvertido e adaptado como Paços do Concelho, Câmara Municipal, Administração do Concelho, Prisão, Tribunal Judicial, Teatro Municipal, entidades bancárias, repartição da Fazenda e Finanças, Conservatória do Registo Predial, escola, quartel, lar residencial, biblioteca municipal. Entre 1928 e 1948 foi recuperado pelo Estado, que lhe devolveu as especificidades iniciais e preservou a importância cultural, religiosa e ideológica que foi conquistando ao longo da sua história e que hoje mantém, nomeadamente como um dos mais imponentes e importantes monumentos de Portugal.


Tomar | 33

Especial Emigrante

Antiga sede da Ordem de Cristo é pólo cultural e turístico da região Convento de Cristo, Património da Humanidade desde 1983, guarda tesouros da nossa História e traços de séculos de diferentes estilos arquitectónicos Histórico monumento de Tomar, o Convento de Cristo abrange o castelo templário, cuja construção se iniciou em 1160, e o Convento da Ordem de Cristo, edificado entre os séculos XII e XVII. Foram necessários seis séculos para que este Património da Humanidade da região Centro (desde 1983), ficasse concluído. A fundação deste que é um dos mais conceituados e visitados monumentos portugueses data de 1160, pelo Grão-Mestre dos Templários, dom Gualdim Pais, mas ainda hoje conserva recordações desses monges cavaleiros e da Ordem de Cristo, que ali esteve sediada. Sendo mais um monumento português construído ao longo do tempo, a sua arquitectura tem exemplares de

Convento de Cristo é ex-libris da cidade de Tomar vários estilos, sendo, por isso, possível encontrar no Convento de Cristo traços românticos, góticos, manuelinos, renascentistas, maneiristas e barrocos. Destaque para os claustros, construídos no século XV, entre a Charola e a fortaleza dos Tem-

plários, a própria Charola (Oratório dos Templários), edificada no século XII, a igreja, da responsabilidade dos arquitectos João de Castilho e Diogo de Arruda, do século XVI, e ainda a Janela Manuelina, que ainda hoje é um dos maiores pontos de cu-

riosidade de quem visita o monumento. Aliás, o Convento de Cristo, principal ex-libris da cidade de Tomar, é hoje o principal atractivo turístico da região, para além de espaço cultural e de manter a sua função devocional. Características associadas ao monumento a partir da década de 80, altura em que o Estado tomou posse do Convento de Cristo ao Exército e ao Seminário das Missões Ultramarinas, e lhe conferiu funções culturais e turísticas. A atribuição, pela Unesco, em 1983, do galardão de Património da Humanidade àquele conjunto monumental, fez aumentar o seu prestígio e também o número de turistas àquele espaço.

V Informações úteis: Horários:

Das 09h00h às 18h30 (última entrada às 18h00)

Preços:

Bilhete Individual: 6 euros Bilhete especial: 50% de desconto para visitantes com mais de 65 anos ou portadores de deficiência, famílias (sobre o preço de ingresso dos bilhetes para os filhos menores, dos 15 aos 18 anos), desde que acompanhados por um dos pais. 60% de desconto para portadores de Cartão Jovem. Bilhete para grupos Pré-Pago: (através do email bilhetesgrupo@igespar.pt com a antecedência mínima de 24 horas e com a validade de um ano): - 100 a 200 bilhetes: 5% desconto- 201 a 500 bilhetes: 10% descontomais de 501 bilhetes: 20% desconto


34 | Naturtejo - Foz Coa

Especial Emigrante

Património natural para conhecer e desfrutar Naturtejo promove, num território com mais de 4.600 km2, contacto com a História preservada durante 600 milhões de anos nas rochas e nas paisagens Praticar desporto em contacto com a Natureza. Nadar em belas praias fluviais. Fazer uma pausa no stress do dia-a-dia. Conhecer de perto o património que a Natureza nos dá. Estas são apenas algumas das propostas que faz o Geopark Naturtejo da Meseta Meridional, o primeiro geoparque português que se desenvolve nos concelhos de Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Proença-a-Nova, Nisa, Oleiros e Vila Velha de Ródão, num território com mais de 4.600 km2, com uma imensa variedade cultural, mas que tem como elemento uniformizador a Geologia. Integrado na Rede Europeia e Rede Global de Geoparques, geridas pela Unesco, o Naturtejo tem como preocupações a conservação do património geoló-

Passeios pedestres e de bicicleta são actividades no Naturtejo gico existente naquele parque, assim como educar sobre a sua importância científica, mas

também promover este território em termos turísticos, encarando-o como um mundo de

oportunidades, tendo como base a Natureza e, como refere o folheto informativo do parque, «600 milhões de anos preservados em rochas e paisagens», que contam a história da Terra. Isto sem esquecer a fauna e a flora e o património históricocultural que enriquecem este território. O Naturtejo inclui duas Aldeias Históricas (Idanhaa-Velha e Monsanto), cinco Aldeias de Xisto (Foz do Cobrão, Figueira, Sarzedas, Álvaro e Martim Branco), vestígios romanos e medievais, castelos templários, pelourinhos ou igrejas, para além de promover todas as tradições, festividades e gastronomia dos concelhos que dele fazem parte. Assim, entre o mundo de experiências que o Naturtejo tem para oferecer, destaque para vários percursos terrestres - Rotas dos Fósseis, das Minas, dos Barrocais, da Gardunha, Trilhos do Conhal, Percurso do Orvalho, Viagem pelos Ossos da Terra, Segredos do Vale de Almourão e Caminhos de Xisto – onde é possível tomar contacto com alguns dos geomonumentos que o Naturtejo engloba, como é o caso das Monumento Natural das Portas de Almourão, as Minas da Segura, o Miradouro Geomorfo-

Foz Côa é recanto pré-histórico único para visitar Desde 1996 que Portugal ganhou, com este parque, um estatuto mundial na área da Arte Rupestre, da Arqueologia e do Património Cultural Se há lugar único no Mundo é Foz Côa. Ali, num vale que abrange os rios Côa (cerca de 30 km) e Douro (cerca de 15 km) apresentam-se manifestações artísticas de ar livre de diversos momentos da pré-história, proto-história e da história, com destaque para o mais importante conjunto de figurações paleolíticas de ar livre até hoje conhecido. São conhecidas mais de mil rochas com manifestações rupestres, em mais de 70 sítios diferentes, com predomínio para as gravuras paleolíticas, seguidas por motivos da Idade do Ferro, Época histórica e Pré-histórica recente, respectivamente. O conhecimento da sua exis-

Museu de Foz Côa é projecto de Pedro Pimentel e Camilo Rebelo tência e o reconhecimento do seu interesse patrimonial e cultural, que levou à criação, em Agosto de 1996, do Parque Arqueológico do Vale do Côa, e a classificação dos núcleos de gra-

vuras rupestres como Património Mundial da Unesco, em Dezembro de 1998, foram momentos importantes para transformar por completo esta zona e dar a Portugal um novo

estatuto na área da Arte Rupestre, da Arqueologia e do Património Cultural. Fôz Coa transformou-se, entre outros, num dos principais pólos de atracção turística à região Centro e a Portugal, sendo um dos sítios mais procurados deste conjunto rupestre a Canada do Inferno, com gravuras do Paleolítico Superior (pré-História recente). Foi o primeiro sítio a ser identificado com arte paleolítica no Vale do Côa e corresponde a uma das antigas praias da margem esquerda do rio. Foram encontradas gravuras em 46 rochas, destacando-se, para além da quantidade, a qualidade das figurações, na sua grande maioria submersas nas

lógico das Corgas, a Cascata das Fragas da Água d’Alta ou ainda a Mina de Ouro Romana do Conhal do Arneiro. Depois, é uma questão de aproveitar. As dez praias fluviais que estão ao dispor, os momentos de relaxe para esquecer o stress nas termas e spa que integram o território, as histórias que os museus têm para contar ou ainda, para os mais (ou menos) aventureiros, toda a actividade desportiva ou de contacto com a natureza que é possível praticar e que inclui passeios de barco, percursos de BTT, passeios de TT, hipismo, safari fotográfico, paraquedismo, skysurfing e parapente, pesca ou canoagem.

V Informações úteis: Morada:

Naturtejo – Empresa Municipal Rua Conselheiro Albuquerque n.º4 – Cave C 6000 – 161 Castelo Branco 372 320 176 (telefone) 272 320 137 (fax) www.naturtejo.com

Central de reservas: geral@naturtejo.com 707 200 065 (call center)

águas da albufeira da Barragem do Pocinho. O Parque Arqueológico do Vale do Côa disponibiliza visitas orientadas, para o público em geral e em viaturas todo o terreno, desde 1996. À Canada do Inferno, mas também a Penascosa e a Ribeira de Priscos e sempre com guias especializados em arte rupestre. É também possível visitar o Museu da Arte e Arqueologia do Vale do Côa, desenhado pelos arquitectos Pedro Tiago Pimentel e Camilo Rebelo.

V Informações úteis: Preços:

Preço da visita: 10 euros (por pessoa e por sítio) Preço da visita mais museu: 12 euros Visitas (mediante reserva antecipada) 279 768 260 (telefone) 279 768 274 (loja) 279 768 270 (fax) visitas.pavc@igespar.pt pavc@igespar.pt lojacoa@igespar.pt



36 | Parques temáticos

Especial Emigrante

Um Mundo de história e emoções no Portugal dos Pequenitos Situado em Coimbra, o parque temático lúdico-pedagógico criado pelo génio de Bissaya Barreto não encanta apenas as crianças Parque lúdico-pedagógico dedicado à criança situado em Coimbra, o Portugal dos Pequenitos tem “alimentado” o imaginário infantil de sucessivas gerações. Com construções de casas e monumentos, à escala da criança, foi inaugurado em Junho de 1940, sendo um espaço onde se percebe a portugalidade e a presença portuguesa no mundo. Nascido pela mão e pelo génio de Bissaya Barreto, e projectado pelo arquitecto Cassiano Branco, o Portugal dos Pequenitos, propriedade da Fundação Bissaya Barreto, é considerado uma mostra qualificada da arte escultórica e arquitectónica que, pela miniatura e pela minúcia, encanta crianças, jovens e adultos. No seu interior é possível “viajar por várias áreas:

Área monumental Espaço ilustrativo dos principais monumentos do país. No centro

janela do Convento de Cristo em Tomar, obra em cantaria de Valentim de Azevedo, é digna de destaque.

Expressão portuguesa Representação etnográfica e monumental dos actuais países africanos de Língua Oficial Portuguesa, do Brasil, de Macau, da Índia e de Timor, envolvidos numa vegetação própria destas regiões

Portugal insular Inclui os principais monumentos das regiões autónomas da Madeira e dos Açores, rodeados por grandes lagos assemelhando-se às ilhas no Oceano Atlântico.

O Portugal dos Pequenitos foi inaugurado em 1940

Coimbra

está o núcleo de Lisboa, ladeado pelos principais monumentos das regiões de Trás-os-Montes,

Os principais monumentos de Coimbra estão representados, com destaque para a Universidade, agora incluída na lista de

Douro, Minho e Beiras e também pelos das regiões do Ribatejo, Alentejo e Algarve. A réplica da

Um espaço temático que cuida dos sentimentos e afectos Fundado em 2006, o Lugar dos Afectos, parque temático situado em Aveiro, assume-se como espaço didáctico dedicado às emoções e é inspirado na Natureza e nos sentimentos humanos, sendo, por assim dizer, uma continuidade dos livros infantojuvenis e jogos didácticos da médica e escritora Graça Gonçalves. Inovador, é definido como um espaço onde se pretende que «todos, em qualquer idade, possam descobrir um caminho para chegar ao coração de si próprios e ao coração dos outros». Pensado e construído de modo a comportar várias casas temáticas, inclui ainda caminhos, jardins e recantos únicos. Em visitas de hora e meia são trabalhados os afectos, nomeadamente em oito casas, cheias de fantasias e expressões de afectividade. Na área de 3.500

Lugar do Afectos surgiu em 2006 metros quadrados, que se deve começar a visitar pelo lado esquerdo, o lado do coração, é possível responder aos “desafios” das Casas "Prenda de Amor", "Flor do Sentir", "Estações da Ternura", "Romance", “Guarida da Esperança", "Gostar", “Alameda dos Sentimentos”, “Ponte

Lugar dos Afectos Largo de Nossa Senhora da Graça Eixo 3800-812 Aveiro 234 933 838 (telefone) 234 933 838 (fax) www.lugardosafectos.pt www.gostar-afectos.pt www.gostar.pt

Casas regionais O encanto das crianças, que se “perdem” em representações fidedignas de casas tradicionais de Norte a Sul de Portugal.

Espaço museológico Os museus do Traje, da Marinha, do Mobiliário, são algumas das atracções, a que se junta ainda a Loja dos Pequenitos. Recentemente, o espólio foi aumentado com uma colecção de mais de 300 Barbies, a boneca mais famosa do mundo.

V Informações úteis: Rossio de Santa Clara 3040-256 Coimbra 239 801 170 / 239 853 800 (tel) 239 801 175 (fax) Email portugalpequenitos@fbb.pt www.portugaldospequenitos.pt Horário - 16 Outubro a 28/29 Fevereiro: 10h00|17h00 1 Março a 31 Maio e 16 Setembro a 15 Outubro: 10h00|19h00 1 Junho a 15 Setembro: 9h00|20h00 Encerra no dia 25 Dezembro

Passeio pela Natureza no Parque Biológico

da Solidariedade", ou “Jardim das Emoções”. Uma equipa de duas dezenas de pessoas assegura as actividades, desde visitas guiadas, contadores de histórias, formadores de escrita criativa, ioga, música ou dança. As actividades variam ao longo do ano, sendo adaptadas às estações e às solicitações.

V Informação útil:

Património Mundial da Humanidade.

gem, um Quinta Pedagógica, um Labirinto de Árvores de Fruto, um Roseiral e um Museu da Tanoaria. Além destes espaços existe ainda o Restaurante Museu da Chanfana e o Museu Vivo de Artes e Ofícios Tradicionais (oficinas de olaria, vime e tecelagem) e um Loja de Artesanato. O Parque Biológico promove actividades para famílias, grupos e escolas.

Vida selvagem na Lousã A Quinta da Paiva, perto de Miranda do Corvo, a 25 quilómetros de Coimbra, tem duas áreas atractivas: uma do município (parque de lazer com piscina ao ar livre, campos de jogos, circuito de manutenção, parque de merendas e parque infantil) e a outra que incluiu o Parque Biológico da Serra da Lousã, que integra um Parque de Vida Selva-

V Informação útil: Parque Biológico 239 538 444 (telefone) Quinta da Paiva 3220-154 Miranda do Corvo Restaurante Museu da Chanfana 239 538 445 (tel) E-mails quintadapaiva@adfp.pt / museudachanfana@adfp.pt



38 | Praias costeiras

Especial Emigrante

Há mar e mar para ir e voltar

Basta escolher: Aveiro Praia das Dunas de S. Jacinto

Em matéria de praias costeiras, Portugal está bem e recomenda-se, com excelente qualidade de água e de meio ambiente. No Centro do país a oferta é grande

Cantanhede

Segundo dados divulgados recentemente pela associação Quercus, Portugal tem este ano um maior número de praias classificadas para a prática balnear (543, mais 17 do que em 2012), bem como um maior número de praias cuja fiabilidade no que respeita à qualidade da água é excelente. No caso das praias costeiras, a associação ambientalistas assegura a excelência em cerca de 94% das praias avaliadas. Também aumentou o número de distinções com Bandeira Azul. Na região Centro, a Figueira da Foz, conhecida como a Praia da Claridade, é referência, com cerca de uma dúzia de zonas balneares, algumas em continuidade. A Praia de Buarcos, em plena zona urbana, continua a cativar milhares, pela proximidade de estabelecimentos de restauração e bebidas e pelas acessibilidades. Vigiada, com cadeira anfíbia, dispõe de aluguer de toldos, espreguiçadeiras, duches, instalações sanitárias, parque de estacionamento, posto de primeiros socorros, sendo também espaço para actividades como bodyboard, windsurf, surf, voleibol de praia, futebol de praia ou pesca desportiva. Em plena urbe da Figueira, com acesso pela avenida marginal, a Praia do Alto do Viso é ideal para quem não quer muita gente à volta. É vigiada, tem acesso para pessoas com deficiência, aluguer de toldos, espreguiçadeiras, duches e instalações sanitárias. Aliás, estes equipamentos estão disponíveis em praticamente todas as praias da Figueira, como a do Relógio, vigiada e com um extenso areal. Também a Praia do Molhe Norte, de reduzida dimensão, oferece algum sossego e recato. Para quem quer andar aos bibalves, recomenda-se a Praia da Tamargueira, que acompanha o passeio atlântico e é imperdível para a criançada durante a maré baixa, que forma vários “lagos”. Do “outro lado”, a Praia do Cabedelo tem conquistado adeptos nos últimos anos. Para além da vista panorâmica para a Figueira, as suas ondas proporcionam condições únicas para a

Figueira da Foz

Praia do Palheirão, Praia da Tocha

Praia do Cabedelo, Praia de CovaGala, Praia de Leirosa, Praia do Relógio, Praia de Quiaios,

Figueiró dos Vinhos Praia de Ana de Aviz

Ílhavo Praia da Barra, em Ílhavo, Praia da Barra, Praia da Costa Nova

Leiria Praia do Fausto, Praia da Lugar das Pedras, Praia de Pedrógão

Marinha Grande Praia da Concha, Praia da Pedra Negras, Praia do Samouco, Praia de São Pedro de Moel, Praia das Valeiras, Praia Velha, Praia da Vieira

Figueira da Foz atrai milhares de veraneantes todos os anos prática de surf, bodyboard e kitesurf. É vigiada, tem acessos para pessoas deficientes e instalações sanitárias. Depois, há a Praia da Cova Gala, em que o mar, devido aos pontões, costuma ser tranquilo. É vigiada, com acesso para deficientes, instalações sanitárias e acessos para deficientes. Na mesma “onda”, em equipamentos e tranquilidades, está a Praia da Costa de Lavos e a da Leirosa. Quem for para Norte, tem de passar pela Praia de Quiaios, com um excelente areal. É vigiada, com fácil estacionamento, aluguer de toldos e instalações sanitárias. Apesar da imensa procura, ainda há recantos por descobrir para os lados da Figueira. Quem for, por exemplo, de Quiaios para Mira, encontra a Praia da Costinha, praticamente em estado selvagem, ideal para momentos tranquilizantes. Outro núcleo interessante é o das praias de Peniche: Cova de Alfarroba, com imensas dunas, a Almagreira, meio selvagem, a do Baleal, a Consolação e a Gamboa, mais urbanas, a de Supertubos, ideal para a prática desportiva, ou a Berlenga, como praia de arribas.

Canhão da Nazaré As ondas da Nazaré são hoje mundialmente famosas, pela sua dimensão e depois de sur-

fadas pelo recordista mundial Garrett Mcnamara. Ali, o surfista bateu, já este ano, o seu anterior recorde, também na Nazaré, ao entrar numa onda com 34 metros de altura. As imagens impressionantes percorreram o Mundo. As ondas gigantes são criadas pelo Canhão da Nazaré, um desfiladeiro submarino de origem tectónica que começa a cerca de 500 metros da costa e atinge uma profundidade na ordem dos cinco mil metros.

Praia de São Jacinto Integra a Paisagem Protegida da Reserva Natural das Dunas de S. Jacinto. É marcada por águas límpidas e vegetação densa envolvente. Vigiada.

Praia do Palheirão (Tocha) Estende-se por vários quilómetros de dunas e areais. Vigiada.

Praia da Tocha Extenso areal e mar a perder de vista, com antigas residências de pescadores recuperadas. Vigiada.

Praia da Barra (Ílhavo) Tem o farol mais elevado da península ibérica, com os 62 metros de altura. Vigiada.

Praia da Costa Nova As antigas casas de pescadores

dão-lhe um ar típico e acolhedor. Vigiada.

Mira Praia de Mira, Murtosa, Praia da Torreira

Praia Poço da Cruz (Mira)

Pombal

A qualidade da água tem sido diferenciadora. Vigiada.

Praia Fonte dos Agriões, Praia do Osso da Baleia

Praia de Mira

Vagos

Praia de eleição para quem quiser conhecer a tradição da arte xávega. Vigiada.

Praia da Vagueira, Praia do Areão

Praia da Torreira (Murtosa) Sossego e um extenso areal. Vigiada.

Praia de Esmoriz (Ovar) Com um extenso areal, o seu mar desafia os desportistas mais radicais. Vigiada.

Alcobaça Praia de Água de Madeiros, Praia da Légua, Praia de Paredes da Vitória, Praia da Pedra do Ouro, Praia da Polveira, Praia de S. Martinho do Porto, Praia da Gralha

Caldas da Rainha Praia da Foz do Arelho, Praia do Mar, Praia de Salir do Porto

Nazaré

Praia de Cortegaça (Ovar) Procurada pelos amantes dos desportos náuticos, como surf ou bodyboard, quer no Verão quer no Inverno. Vigiada.

Praia da Vagueira (Vagos) Mais outra praia onde se pode apreciar a arte xávega. Vigiada.

Praia do Areão (Vagos) A preservação da sua beleza natural, permite a prática de birdwatching, muito particular nesta zona. Vigiada.

Praia da Nazaré, Praia do Norte, Praia do Salgado

Óbidos Praia dos Belgas, Praia da Lagoa de Óbidos, Praia do Rei Cortiço

Peniche Praia do Baleal-Campismo, Praia do Baleal-Norte, Praia do BalealSul, Praia da Consolação, Praia da Cova de Alfarroba, Praia da Gambôa, Praia do Medão, Praia do Molho Leste, Praia de Peniche de Cima, Praia do Porto de Areia Sul, Praia de S. Bernardino



40 | Praias fluviais

Especial Emigrante

Férias refrescantes em contacto com a natureza Têm aumentado os adeptos das praias fluviais e estas têm-se multiplicado na região. A quem as procura proporcionam dias de descanso com paisagens deslumbrantes Naturais, artificiais, modernas, históricas, em contacto com a natureza ou parecidas com refrescantes piscinas. As praias fluviais estão a ganhar adeptos e são encaradas como alternativa para umas férias num ambiente calmo. Na região Centro, as propostas estão a aumentar, e algumas nada ficam a dever a qualquer praia de mar. A prova de que estão na moda é o facto de serem cada vez mais as que recebem Bandeira Azul (este ano são oito no Centro) havendo também várias consideradas Praia Acessível. A grande maioria é vigiada e tem os serviços necessários para umas férias com todo o conforto. Há um mundo de 44 oportunidades na região para desfrutar junto ao rio, lagoa ou represa e em contacto com a natureza. Algumas propostas:

Distrito de Coimbra Arganil: - Praia de Pomares - Praia da Peneda Cascalheira - Secarias - Praia de Côja - Praia do Piódão Situa-se na Aldeia de Piódão, a 41 km de Arganil, nas margens da ribeira de Piódão. A praia, vigiada, com parque de estacionamento, instalações sanitárias, duches, bar e restaurante, dálhe as condições para a actividade balnear e convidar a passeios pedestres.

pesca, BTT, cicloturismo e escalada são actividades possíveis.

Pedrogão Grande: - Praia do Mosteiro - Praia do Cabril Situa-se no rio Zêzere na albufeira do Cabril e é local ideal para um contacto com a natureza. Possibilita a prática de desportos náuticos como a canoagem, jet ski, pesca e passeios de barco. Tem parque de campismo, com piscina, campo de ténis e parque de merendas.

Distrito de Aveiro Murtosa:

Praias fluviais com cada vez mais adeptos

Beleza natural é mais-valia

- Praia do Monte Branco Pequena praia que convida a caminhadas pelo areal, para além da prática de vela, pesca e o uso de embarcações motorizadas. É possível alugar toldos, numa praia que tem parque de estacionamento e bar.

Coimbra:

Penela:

Sever do Vouga:

- Praia da Louçaínha Localizada nas Represas Naturais da Louçaínha, junto à Serra do Espinhal, é conhecida pela qualidade da água, pela boa acessibilidade e pelos equipamentos de apoio existentes, com destaque para parque de merendas e de estacionamento, instalações sanitárias, duches, bar e restaurantes. BTT, passeios pedestres, observação da fauna e da flora são actividades possíveis.

- Praia da Quinta do Barco Situada no Rio Vouga,dispõe de cadeira anfíbia, parque de merendas e infantil, instalações sanitárias, duches, bar e restaurante, sendo possível praticar canoagem e desportos radicais.

- Praia de Palheiros do Zorro Localizada a 9km do centro da cidade, em Torres do Mondego, é uma das praias fluviais mais procuradas do distrito. Vigiada, Acessível e Bandeira Azul, a única praia fluvial do concelho possui parque de merendas, churrasqueira, telefone, parque de estacionamento, aluguer de toldos e espreguiçadeiras, primeiros socorros, instalações sanitárias, duches, bar e restaurante. São várias as actividades possíveis, fora e dentro de água.

barcos e canoas.

Oliveira do Hospital: - Praia de Avô - Praia de Alvoco das Várzeas Praia de água cristalina, é envolta por um parque de merendas, ideal para um piquenique de Verão perto da Serra da Estrela. Dispõe ainda de churrasqueira, campo de jogos, parque infantil, instalações sanitárias, duches, bar e restaurante, sendo praticar natação, canoagem, passeios pedestres, BTT, futebol de 5 e de salão, basquetebol, andebol e voleibol.

Góis: - Praia das Canaveias - Praia da Peneda / Pego Escuro É uma das praias com Bandeira Azul. Localizada entre as Serras da Lousã e Açor, possui uma ilha no meio do Ceira e um conjunto de infra-estruturas de apoio, como é o caso de parque de merendas, instalações sanitárias, duche e bar de praia. Pescar ou passear de canoa são actividades possíveis neste espaço.

Cantanhede:

Lousã:

- Praia de Olhos da Fervença As nascentes naturais de "Olhos de Fervença" atraem muitos visitantes. A praia fluvial permite aos visitantes usufruir das áreas de relvado ou de um areal. É vigiada e tem acesso a deficientes, para além de parque de merendas, posto de primeiros socorros, instalações sanitárias, duches, bar e restaurantes. O espaço verde de recreio e lazer está aberto todo o ano.

- Praia da Bogueira - Praia da Sr.ª da Piedade - Praia da Srª da Graça Situada à entrada de Serpins, está rodeada pela Serra da Lousã. Praia vigiada, com piscinas para crianças, parque de merendas, primeiros socorros, instalações sanitárias, duches, bar e restaurante, a praia dispõe de rampas e zonas de banho para pessoas com acessibilidade reduzida. É possível, além da natação, alugar

Distrito de Leiria Castanheira de Pêra:

Pampilhosa da Serra: - Praia de Janeiro de Baixo - Praia de Santa Luzia - Praia de Pessegueiro - Praia de Pampilhosa da Serra Situada no centro da vila, a praia beneficia das águas límpidas do Rio Unhais, sendo um dos mais belos postais do concelho. Tem dois postos de praia, WC, nadador salvador, solário, parque infantil, zona de lazer, parque de estacionamento, e acesso para pessoas com mobilidade reduzida.

- Praia do Poço Corga - Praia das Rocas É um complexo situado num lago com quase um quilómetro de extensão no centro de Castanheira de Pêra. A piscina de ondas (a maior do país) é a maior atracção, mas o espaço inclui uma ilha, uma albufeira e uma ponte secular. Das actividades possíveis, destaque para um passeio de barco a remos ou gaivota, uma noite nos veleiros atracados na marina ou num dos seis bungalows existentes na margem da albufeira.

Distrito de Viseu Castro Daire: - Praia da Folgosa Situa-se no Rio Paiva, em Castro Daire, tem uma vasta zona de lazer e convida à prática de pesca desportiva. Andar de caiaque é outra actividade possível. Tem parque infantil, mesas de piquenique, campo de futebol, parque de estacionamento, instalações sanitárias, duches, bar e restaurantes.

Santa Comba Dão: - Praia da Senhora da Ribeira Localizada nos antigos vales do Rio Mondego e do Rio Dão, foi criada com a construção da Barragem da Aguieira, sendo a praia ideal para pescar e praticar desportos náuticos. Tem parque de estacionamento, de campismo (selvagem) e de merendas.

Penacova: - Praia do Vimieiro - Praia do Reconquinho Situa-se no rio Mondego e a vista que proporciona sobre a vila (onde é possível deslocar-se a pé) é um dos seus elementos essenciais. Tem parque de estacionamento e de campismo e é o local ideal para desportos naúticos ou pescar.

Figueiró dos Vinhos:

Tondela:

- Praia Ana de Aviz - Praia Fragas de S. Simão Localizada entre a Ribeira de Alge e Aldeia de Aviz, é um local excelente para desportos radicais. Tem parque de merendas e de estacionamento, instalações sanitárias, duches e bar. Passeios pedestres, desportos náuticos,

- Praia de S. João do Monte Localizada na Serra do Caramulo, possibilita a prática de canoagem, BTT, desportos aventura, pesca e observação de fauna e flora. Tem disponível parque de merendas, de estacionamento, instalações sanitárias, duches, bar de praia e restaurante.



42 | Museus / Grutas

Especial Emigrante

Viajar pelos museus da região Centro permite um enriquecimento cultural único

Férias para conhecer a nossa História e a nossa cultura através dos museus A região Centro acolhe alguns dos mais importantes museus do país e visitá-los é oportunidade para descobrir belos pormenores da nossa cultura

É

vasta a oferta museológica no Centro e várias as viagens possíveis para quem queira aproveitar as férias e uma passagem mais prolongada na região para conhecer um pouco da cultura e da História da zona, do país e até do mundo, ou não estivéssemos a falar numa área geográfica que acolhe alguns dos mais importantes museus de Portugal e do mundo, como é o caso do Museu Nacional Machado de Castro, em Coimbra, recentemente reaberto, o Museu Monográfico de Conímbriga, em Condeixaa-Nova, ou o Museu Judaico de Belmonte, apenas para recordar alguns. Há vários roteiros possíveis. A Direcção Regional da Cultura do Centro (http://culturacentro.pt) lançou recentemente a Rede Museus no Centro, que convida a uma espécie de viagem por alguns dos principais e mais importantes espaços mu-

seológicos da região, com ofertas especiais. Mas na Internet, o acesso a informação sobre todos os museus existentes no Centro está mesmo à distância de um clique, havendo mesmo, lançado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), um Roteiro dos Museus e Espaços Museológicos da Região Centro (http://roteiromuseus.ccdrc.pt/) com informação detalhada de todos os locais que é possível visitar. E são muitas as possibilidades. Museus de Arte, de História e Arqueologia, mas também de Ciência e da Técnica, de Etnografia e Antrologia e até ligados à Ecologia e à Natureza. Basta guardar uns dias para, para além de conhecer melhor a região, fazer umas férias mais culturais e aproveitar as muitas histórias que estes espaços têm para contar e os muitos pormenores da nossa História que eles dão a descobrir.

Museu Nacional Machado de Castro

Recentemente reaberto ao público após alguns anos de obras de requalificação, o Museu Nacional Machado de Castro é um dos espaços museológicos mais importantes e mais visitados da região e até do país, tendo alcançado recorde de visitas, já depois da sua reabertura. Concretizado o projecto assinado pelo arquitecto Gonçalo Byrne, o museu pode agora ser mais bem desfrutado pelos visitantes, que conseguem agora perceber a

evolução histórica do edifício e desfrutar de grande parte do seu espólio, repartido por colecções provenientes maioritariamente de mosteiros, conventos e igrejas da região Centro, mas também dos colégios universitários e do bispado. Na visita sobressaem os núcleos de escultura, ourivesaria, pintura e paramentos, assim como também faianças, azulejos, mobiliário e tapeçaria. Sem esquecer o criptopórtico romano, também ele digno de visita. Tudo isto num espaço localizado na Alta Universitária, recentemente considerada Património da Humanidade pela Unesco e que é uma varanda privilegiada para grande parte da cidade, nomeadamente para outro monumento importante da cidade, o Mosteiro de Santa Clara-a-Velha.

V Informação útil: Morada: Largo Dr. José Rodrigues

3000 – 236 Coimbra Contactos: 239 853 070 (telefone) 239 482 469 (fax) mnmachadocastro@imc-ip.pt www.mnmachadocastro.imcip.pt Funcionamento: Terça-feira a domingo (das 10h00 às 12h30 e entre as 14h00 e as 18h00)

Mosteiro de Santa Clara-a-Velha (Centro Interpretativo)



44 | Museus / Grutas

As últimas três décadas do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha têm muitas histórias para contar e algumas vão sendo contadas no espaço museológico disponível, depois da sua abertura ao público, em 2009, que convida o visitante a uma verdadeira viagem ao passado deste monumento, mandado edificar por D Isabel de Aragão, em 1314. No centro interpretativo estão expostos os testemunhos materiais da vivência quotidiana das clarissas naquele espaço, como é o caso de porcelanas e fianças, mas também vidros e adornos pessoais, fusos, agulhas e dedais, numa visita complementada com a ajuda de suportes audiovisuais e painéis interpretativos. No espaço exterior, destaque para o imponente mosteiro do século XIV, que contém o maior claustro gótico de Portugal. O mosteiro, que já venceu e foi nomeado para os mais influentes prémios internacionais, é usualmente cenário de vários eventos, porquanto se assume igualmente como polo cultural aberto à cidade e às manifestações artísticas, que podem surpreender o visitante no decurso da sua visita.

a 12 de Maio, além de obras de pintura, escultura, talha, mobiliário e azulejo, ordenadas desde o século XV ao século XIX. Do acervo constam ainda peças de ourivesaria, têxteis, cerâmica, livro antigo e manuscritos, proporcionando a visita a este espaço um percurso pelos antigos espaços conventuais, o coro baixo e algumas capelas.

Museu de Aveiro

Sediado no antigo Convento de Jesus, da Ordem Dominicada, fundado no século XV, o Museu de Aveiro possui uma exposição permanente onde se destacam as imagens e relíquias do culto da Princesa Santa Joana – que se recolheu naquele espaço, em 1472, contra a vontade de seu pai D. Afonso V – usadas na procissão em sua honra, que se realiza

Museu da Guarda

V Informação útil: Morada: Avenida Santa Joana 3810 – 329 Aveiro Contactos: 234 423 297 / 234 383 188 (telefone) 234 421 749 (fax) maveiro@drcc.pt www.maveiro.drcc.pt

Museu Monográfico de Conímbriga

V Informação útil: Morada: Rua das Parreiras Santa Clara 3040-271 Coimbra Contactos: 239 801 160 (telefone) 239 801 169 (fax) mosteiro.scvelha@drcc.pt www.santaclaravelha.drcc.pt Funcionamento: Terça-feira a domingo (das 10h00 às 19h00)

Especial Emigrante

Fundado em 1962, é o museu que tutela as ruínas da cidade romana de Conímbriga, sendo as suas colecções diversificadas e ilustrativas da evolução histórica do lugar, entre os finais do 2.º milénio antes de Cristo e o século VI depois de Cristo. É Monumento Nacional desde 1910 e considerado o sítio arqueológico mais notável da época Romana existente em Portugal. Sendo por isso, também, o mais visitado. A maioria das ruínas data da época Romana, o que dá possibilidade ao visitante de contemplar vestígios de numerosos edifícios e construções de natureza pública e privada existentes nessa altura, de que são exemplos o fórum, edifícios termais, o aqueduto, o anfiteatro e edifícios comerciais e industriais.

Está instalado no antigo Seminário Episcopal, que é também o mais emblemático edifício da época moderna da cidade e o símbolo do poder e da autoridade religiosa da altura. Do acervo do Museu da Guarda fazem parte 4.800 peças, oriundas de várias colecções. A exposição é organizada de forma cronológica, desde os tempos pré-históricos até à actualidade, incluindo vestígios do Calcolítico, cerâmica, escultura e numismas da época romana e medieval, provenientes da região. Poderá também conhecer peças de pintura e escultura sacra dos séculos XIII a XVIII, assim como de pintura e desenho dos finais do século XIX e primeira metade do século XX. Detém ainda colecções etnográficas sobre as principais actividades económicas da região.

V Informação útil: Morada: Rua General Alves Roçadas, 30 6300 – 663 Guarda Contactos: 271 213 460 (telefone) 271 223 221 (fax) mguarda@drcc.pt www.mguarda.drcc.pt

Museu Grão Vasco

V Informação útil: Morada: Conímbriga 3150-220 Condeixa-a-Nova Contactos: 239 941 177 (telefone) 239 941 474 (fax) infogeral@conimbriga.pt www.conimbriga.pt Funcionamento: De 2ª feira a domingo (10h00 às 19h00)

Instalado no antigo seminário, o Paço dos Três Escalões, com construção datada do final do século XVI, o Museu Grão Vasco é um dos mais importantes espaços museológicos do distrito de Viseu, sendo o seu acervo constituído por obras de arte de

diversa tipologia e cronologia. Destacam-se a pintura quinhentista, em particular a de Vasco Fernandes (Grão Vasco), mas também colecções importantes de escultura, arte sacra e cerâmica dos séculos XVII e XVIII e peças de ourivesaria, mobiliários e pintura portuguesa dos séculos XVII a XX.

de Belmonte, que revela a sua singularidade histórica, onde é dada relevância às principais festas do calendário litúrgico e cerimónias religiosas associadas ao ciclo da vida. O terceiro piso é destinado às exposições temporárias, estando também ali instalado o Centro de Estudos Judaicos.

V Informação útil:

V Informação útil:

Morada: Paço dos Três Escalões Adro da Sé3500-195 Viseu Contactos: 232 422 049 (telefone) 232 421 241 (fax) mgv@ipmuseus.pt Funcionamento: terça-feira (14h00 às 17h30) Quartas-feira a domingo (das 10h00 às 17h30)

Morada: Rua da Portela, nº 4 Belmonte Contactos: 275 913 505 (telefone) museujudaico.belmonte@net.v odafone.pt Funcionamento: terça-feira a domingo (das 9h30 às 12h30 e das 14h00 às 18h00)

Grutas Naturais

Museu Judaico de Belmonte

Responsabilidade da Câmara Municipal de Belmonte, o Museu Judaico de Belmonte é um espaço pedagógico sobre o Judaísmo e a cultura do povo judeu, especialmente sobre a presença judaica em Portugal e o seu contributo na cultura, arte, literatura, comércio e ofícios, mas também sobre a religião, os seus rituais e costumes, na sinagoga e em casa. O projecto de musealização engloba mais de uma centena de peças originais, da Idade Média até ao século XX, mais de uma centena de peças genuínas que foram utilizadas por judeus, cristãos-novos e seus descendentes, nos seus actos religiosos, na sua vida quotidiana e nas suas profissões, nomeadamente mercadores, ferreiros, carpinteiros, latoeiros, ourives ou remendadores de pratos. Composto por três pisos, possui serviços de atendimento, loja, auditório, uma exposição permanente, um núcleo dedicado à história e cultura judaica em Portugal, com destaque para um memorial às vítimas da Inquisição. Ainda um espaço reservado à comunidade judaica

Descobertas em 1947, as grutas de Mira D´Aire, a cerca de 15 quilómetros de Fátima, no coração de Portugal (Porto de Mós, Leiria), são as maiores do país e uma das maravilhas naturais da Península Ibérica. De uma beleza natural realçada por efeitos de luz, são centenas de metros subterrâneos, em que se pode apreciar as cascatas do Rio Negro que desce até ao Grande Lago. Aqui, aguarda os visitantes um espectáculo de som e luz. Escadas, passadeiras, galerias e cursos de água fazem da descida a este paraíso calcário escondido a cerca de 130 metros de profundidade uma experiência inesquecível. No Parque Natural da Serra de Aires e Candeeiros, onde estão as grutas, podem ainda ser apreciadas as ruínas romanas de Vila Cardílio, em Torres Novas, o Mosteiro da Batalha ou os castelos de Ourém, de Porto de Mós, de Torres Novas e de Alcanede. Em Agosto as visitas decorrem entre as 9h30 e as 20h30. Não muito longe, também em Porto de Mós, estão as Grutas de Alvados, com imensas salas de estalactites e estalagmites, e vários lagos naturais. Ou as Grutas da Moeda (S. Mamede, Fátima), formadas por processos de erosão e corrosão.



46 | Publireportagem

Especial Emigrante

Banif mais próximo dos Residentes no Exterior O Banif aposta na sua relação com a comunidade emigrante e oferece um leque alargado de soluções financeiras, além de espaços que propiciam o contacto mais próximo com quem reside no estrangeiro. O Banif Grupo Financeiro, que assume como mote “A força de acreditar”, está presente em mercados internacionais que vão dos Estados Unidos da América (Fall River, San Jose e Newark) ao Canadá (Toronto), Venezuela (Caracas) e África do Sul (Joanesburgo). Para quem está lá fora, o Banco aposta em Soluções Residentes no Exterior, que integram um conjunto de produtos e serviços que vão ao encontro das necessidades do segmento. Destaque para a Conta Serviço D.O., Soluções Poupança, cartões bancários com condições diferenciadas, pacote

de seguros com condições preferenciais, serviço de banca electrónica, serviço de call center, serviço de vales postais para envio de remessas da Suíça e Luxemburgo, entre outros.

Em período de Verão, que os emigrantes regressam a Portugal para as férias, o Banif tem em curso uma nova campanha, a decorrer até 30 de Setembro. Trata-se do novo Depósito de

Verão RE, criado com condições especiais, que se apresenta com montante de constituição que vai de 1.000 a 250.000 euros (podendo ser constituído também em dólar americano, dólar ca-

nadiano ou libra inglesa), com prazo de constituição de um ano não renovável, sendo o pagamento de juros semestral por crédito, na conta de depósito à ordem associada. Além de todos os serviços para os quais o Banco está vocacionado, o Banif esforça-se também, nas comunidades onde está representado, por apoiar e participar em eventos culturais desenvolvidos pelos emigrantes portugueses. Para quem regressa, o Banif apresenta soluções financeiras e uma gestão dedicada, colocando também à disposição as suas Agências vocacionadas e preparadas para ajudar os clientes que voltam a Portugal. Mais informações podem ser obtidas em www.banif.pt ou pelo telefone 808200200 (+351 217 211500 a partir do estrangeiro).




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