Robson Meireles
Nome científico: Hemileia vastatrix Berk
Importância: Parasita obrigatório
Disseminação: vento – água e trabalhador
Suscetibilidade: anos de alta produção
Prejuízos
Redução da área foliar; queda das folhas
Seca de ponteiros e morte das raízes
Amostragem Controle
Variedades resistentes
Fungicidas cúpricos
Fungicidas sistêmicos foliares
Fungicidas sistêmicos granulados
Nome científico: Cercospora coffeicola (Berk. & Cooke).
Importância: reduz a produção
Disseminação: vento – solo e plantas atacadas
Suscetibilidade: desequilíbrio nutricional
Prejuízos
Redução da área foliar; queda dos frutos
Maturação precoce; grãos chochos
Controle
Viveiro: substrato enriquecido nutricionalmente
Campo: Benomyl + fungicidas cúpricos
Nome científico: Phoma sp
Importância: ataca diversas partes da planta
Ocorrência: Altitude elevada e inverno úmido
Prejuízos
Nas flores, no pedúnculo dos frutos e nos frutinhos (Lesões escuras, mumificações e queda de chumbinhos, superbrotamento) Nos frutos novos, as lesões são escuras, deprimidas e de aspecto úmido.
Controle
A enfermidade pode ser controlada com Folicur 250 PM, Benlate, Rovral, Aliette, Brestan PM, Hokko Su Zu 200.
A formação racional de lavoura adubações equilibradas são medidas
com
quebra-vento
e
Nome científico: Meloidogyne incognita, M. exigua, M.
coffeicola e Pratylenchus.
Particularidade: diversos hospedeiros Prejuízos: Raízes - causa necrose e rachaduras, com aspecto de cortiça, reduz a absorção de água e nutrientes pela planta. Causa acentuada redução e o enfraquecimento das plantas tornando-as antieconômicas;
Obs: a planta pode chegar a morte
Disseminação:
Mudas de café atacadas, pelas enxurradas; implementos agrícolas que podem espalhar o solo contaminado com ovos e larvas.
CONTROLE
Desinfecção do substrato O uso de nematicidas, embora custoso, para proteger plantios novos pode ser feito, usando-se granulados sistêmicos como o Aldicarb, Carbofuran, Terracur e Nemacur
Nome científico: Hypothenemus hampei (Ferrari, 1867) Ataque: todos os tipos de frutos
Os prejuízos são:
Qualitativos
Quantitativos
Monitoramento
Controle da Broca-do-café Cultural Repasse – catação de grãos de café que ficam nas plantas ou no solo após a colheita Erradicação de lavouras abandonadas
Secagem adequada para o armazenamento – evita que a broca continue sua multiplicação
Controle biológico Uso de inimigos naturais da broca para o seu controle
Prorops nasuta – Vespa de Uganda Cephalonomia stephanoderis – Vespa da Costa do Marfim
São pequenas vespas de 2,5 mm de comprimento
Prorops nasuta
Vespa de Uganda
Cephalonomia stephanoderis Vespa da Costa do Marfim
Mecanismo de a巽達o As vespas penetram na abertura feita pela broca Encontrando larvas e pupas da broca, d達o-lhes uma ferroada, que as paralisam. Colocam um ovo na regi達o ventral das larvas ou dorsal das pupas da broca
Ao eclodirem os ovos, as larvas das vespas se alimentas das brocas
Os adultos das vespas tambÊm se alimentam das larvas, dos ovos e dos adultos das brocas, que são degolados Onde encontrar as vespas – Institutos de Pesquisa
Os adultos das vespas tambÊm se alimentam das larvas, dos ovos e dos adultos das brocas, que são degolados Onde encontrar as vespas – Institutos de Pesquisa
Beauveria bassiana
Beauveria bassiana
Controle químico Cuidado na época de aplicação Aplicar na época em que a broca está penetrando no fruto Se a aplicação for feita quando a broca já estiver no interior do fruto, não haverá controle
Bicho-mineiro
Leucoptera coffeella Perileucoptera coffeella Pequena mariposa de 6,5 mm de envergadura, com asas brancas na parte dorsal
Bicho-mineiro
Bicho-mineiro
As mariposas depositam seus ovos nas folhas Após a eclosão, as larvas cavam “minas” nas folhas, onde se alimentam
Pode haver mais de uma lesão por folha O período larval dura de 9 a 40 dias Após esse período, a larva transforma-se em pupa em forma de X, nas folhas da “saia” do cafeeiro
pupa em forma de X
O estádio pupal dura de 5 a 26 dias Depois aparecem as mariposas, que vivem cerca de 15 dias Essas mariposas vão ovipositar novamente as folhas do cafeeiro Ciclo do inseto: 19 a 87 dias (7 a 9 ciclos por ano)
Alta temperatura, baixa umidade relativa e poucas precipitações favorecem o inseto
Prejuízos Até 1970, o bicho mineiro só era problema no período seco
Hoje ocorre também em regiões e períodos úmidos Causam redução da capacidade fotossintética e desfolha Sintomas mais visíveis nas partes altas das plantas
Espaçamentos mais largos tendem a maior infestação Maiores infestações ocorrem no período seco (veranicos) que vão de janeiro a fevereiro Clima seco e quente no Norte do ES favorece a praga
Controle Biol贸gico
Vespa: Brachygastra lecheguana Predador que se alimenta das larvas da praga Existem outros predadores e parasit贸ides
Controle Cultural
Eliminação de plantas invasoras, utilização de cobertura morta e de culturas intercalares. Resistência de plantas
Controle Químico Amostragem da população Dividir a área em talhões homogêneos
Amostragem quinzenal Período que antecede o veranico Coletar cerca de 200 folhas em 20 covas, entre o 2º e o 5º pares de folhas dos terços médios e superiores
Contar o número de folhas com lagartas vivas Se o índice for superior a 25%, realizar pulverização com inseticida específico Em viveiros, aplicar inseticida quando se constatar o primeiro foco, de forma localizada