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Pet
Cuidados com os pets em dias quentes
Especialista fala sobre horários de passeios, proteção solar, insolação e alimentação
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No verão, o cuidado com as altas temperaturas também deve ser considerado para quem é pai ou mãe de pet. Sentimos que a cada ano o verão fica mais quente, porém isso não é motivo para desanimar de curtir a temporada mais esperada do ano com o seu animalzinho de estimação.
A médica veterinária Thaís Matos, que atua na área de Confiança & Segurança da DogHero, maior empresa de serviços para pets da América Latina, faz algumas recomendações para os pets nos dias quentes, pois, assim como nós, eles também podem passar mal, então a saúde deve vir sempre em primeiro lugar. "Cãezinhos com pelagem branca ou que têm pouco pelo na ponta das orelhas, no focinho, no rabo e nas patas precisam de protetor solar antes de serem expostos ao sol. Vale usar tanto protetor solar próprio para animais ou os de uso humano, de acordo com a recomendação do fabricante e de um veterinário. Em dias muito quentes, vale até colocar pedrinhas de gelo dentro do pote para manter a temperatura da água agradável por mais tempo".
Os horários de passeios também precisam de ajustes, é importante manter essa rotina mesmo no verão e levá-los em horários diferenciados, quando a incidência do sol é menor, antes das 10h da manhã e após as 17h. Escolha passear com o pet em locais mais gramados, pois a grama é bem mais fresca que o asfalto e não causará possíveis queimaduras nas patinhas.
O tutor de pet precisa saber que a insolação é algo comum aos cães. A especialista menciona que alguns sinais que o pet pode apresentar são: respiração ofegante, gengivas vermelhas ou pálidas, saliva espessa, fraqueza, excitação, vômitos e convulsão. "Se ao perceber que o cãozinho apresenta esses sintomas, o tutor deve retirá-lo do sol ou do local abafado, tentar resfriá-lo com água fresca e, logo em seguida, levá-lo ao veterinário", explica Thaís.
Por causa do calor excessivo pode ser que o pet não sinta vontade de comer nos horários habituais, então o tutor precisa oferecer comida nos horários em que a temperatura está mais amena, preferencialmente logo de manhã ou ao anoitecer. Hoje em dia já existe até sorvete dentro das opções de snacks para cachorros, que pode ser encontrado em lojas de produtos especializados para pets.
Para ajudar os pets nos dias quentes, elaboramos uma receita de sorvete para cachorro que o tutor pode fazer em casa.
Receita de sorvete para cachorro
Ingredientes:
Meia melancia sem caroço
Folhas de hortelã
Modo de Preparo:
Bata a melancia sem caroço no liquidificador até formar um suco. Pique as folhinhas de hortelã e misture com ele. Então, despeje o conteúdo em forminhas de gelo ou de sorvete e leve ao freezer. O sorvete pode ser servido sozinho como "petisco", colocado para derreter na água do cão ou, se feito em uma forma grande (como num pote de sorvete de massa, por exemplo), colocado no chão para que o cachorro se entretenha fazendo ele derreter.
Se o seu cãozinho mostrar que não gostou muito da fruta indicada, pode-se tentar outras opções. Por exemplo, suco de maçã natural sem caroço ou suco de cenoura. Mas, caso o tutor queira variar a receita do sorvete para seu pet, não se esqueça de que nem todas as frutas ele pode comer.
Ansiedade versus comida: como controlar?
A pandemia trouxe aumento do número de casos de ansiedade; confira dicas para não utilizar a comida como válvula de escape
Depois de um 2020 desafiador por conta da pandemia que ainda deve durar alguns meses, buscar alternativas para manter a saúde física e mental em dia é ordem. Mas nem sempre é fácil. Em meio à crise, passando por situações de estresse, decepção, apatia ou momentos de grandes incertezas, as pessoas passam a ter dificuldade em discernir onde acaba o apetite e começa a ansiedade.
De acordo com a pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde neste mês, em uma amostra de 19.826 entrevistados, 74% apresentaram sintomas de ansiedade durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
Maria Julia Coto, consultora em nutrição da ABIMAPI (Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados), explica que em situações de nervoso e ansiedade, liberamos um hormônio chamado cortisol, produzido pela parte superior da glândula supra renal, que está diretamente envolvido na resposta ao estresse. "Ao aumentar o nível de cortisol, o corpo tende a mobilizar rapidamente as reservas de energia, ocasionando mudanças no metabolismo e fluxo de sangue. Por consequência, algumas pessoas acabam comendo exageradamente como um mecanismo de fuga", diz. É importante ficar atento à alimentação nos momentos de nervoso e ansiedade. "Mesmo na correria cotidiana é possível encaixar um plano alimentar que seja prazeroso, nutritivo e saboroso", destaca Maria Julia. Para permitir que todos esses benefícios sejam atribuídos, é preciso entender os sinais do corpo seguindo alguns passos simples.
Sem neuras
Saia de perto das dietas da moda e restritivas. A privação causada por elas, além de aumentar o estresse, podem gerar deficiência de alguns nutrientes. Procure um profissional da saúde capacitado, que possa te ajudar com uma reeducação alimentar específica para suas necessidades.
Muitas vezes estamos tão focados na rotina que não paramos para pensar se estamos nos alimentando da forma correta. Antes de começar a comer, pare e pense: "quanto de fome eu estou hoje?". Durante a refeição, coma sem pressa, sentindo o sabor do alimento e a saciedade que o mesmo irá trazer aos poucos, e assim quando estiver satisfeito você saberá. Isso evita consumo em excesso ou em pouca quantidade, o que muitas vezes acaba causando desconforto durante o dia e descontentamento com o corpo.
Não desconte seus sentimentos na comida
Em dias estressantes, muitas vezes acabamos comendo sem pensar na quantidade, e no final estamos passando mal e nos sentindo para baixo, preocupados com o efeito que os exageros vão causar no peso e na estética. Acabamos colocando alguns grupos ou alimentos, por exemplo os carboidratos, como "vilões", mas na verdade a questão está nos nossos hábitos de uma forma geral.
Por: Dra. Gabriela Capareli CRM: 131.079 / RQE: 50304 Dermatologista com título de especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia formada pela Universidade Federal Fluminense Especialista em Clínica Médica e Dermatologia pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo
Calvície: vamos falar sobre ela
Alopecia androgenética ou calvície é a causa mais comum de perda capilar. É uma doença lenta e progressiva, causada por predisposição genética e pela influência dos hormônios masculinos testosterona e didrotestosterona (DHT), responsáveis por um processo de miniaturização ou afinamento dos fios.
Apesar de muito frequente, ainda há muitas incertezas sobre suas causas, o que reflete nos resultados variados dos tratamentos clínicos, fazendo com que a prevenção seja o melhor caminho a ser tomado. Nos casos mais definidos de perda capilar, a cirurgia de transplante capilar é a melhor opção. Para identificar o problema precocemente, já existem exames e novas técnicas que são utilizadas no consultório, como a dermatoscopia do fio e couro cabeludo. A partir dessa análise é possível indicar o tratamento ideal, caso a caso. Os produtos de uso externo que ajudam a controlar a perda de fios são prescritos normalmente como coadjuvantes.
Entre os tratamentos mais indicados estão as loções capilares a base da substância Minoxidil, que se mostrou muito eficaz na diminuição da queda dos cabelos, porém é menos eficaz em promover um novo crescimento dos fios. A Finasterida é uma medicação oral aprovada pelo FDA desde 1990 para tratamento capilar. Estudos científicos demonstraram um aumento significativo do número de cabelos e a parada da sua queda em uma porcentagem ainda maior em pacientes que fazem uso dessa substância, devendo ser utilizada em associação com o Minoxidil. Xampus que combatam a oleosidade também devem ser utilizados, uma vez que a seborreia gera inflamação e faz com que os cabelos caiam um pouco mais rapidamente.
Alguns tratamentos são feitos em consultório e auxiliam muito no crescimento dos fios. Entre eles está a intradermoterapia, que consiste em aplicações de vitaminas e fatores de crescimento direto no couro cabeludo. Microagulhamento do couro cabeludo e fotobioestimulação por meio do uso de LEDs e laser fracionados também são excelentes opções terapêuticas a serem realizadas em associação ao tratamento domiciliar.
É importante reforçar que a grande maioria dos tratamentos apresenta resposta, mas ocorre de forma variada e individual, conforme a gravidade e o grau de calvície.
É preciso consultar um médico dermatologista ao perceber uma alteração na quantidade de cabelo que cai. Se essa queda persistir por mais de dois meses consulte um dermatologista, que irá avaliar as possíveis causas e indicar o melhor tratamento para o seu problema.