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Educação
Por: Larissa Villela Psicóloga clínica, psicóloga no colégio Hipercubo, palestrante, especialista pelo CEPSIC - HC - USP CRP 06/119026
A influência dos jogos eletrônicos e o papel dos pais e responsáveis na educação dos filhos
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Tenho certeza que você, mãe ou pai, já presenciou ou está vivendo essa realidade dentro do seu lar, principalmente por conta dos avanços tecnológicos e do tempo da pandemia e do lockdown, onde a cultura dos games, jogos on-line e uso excessivo de eletrônicos chegou mais forte do que nunca.
Uma pesquisa de NPD Group mostrou que 82% da população brasileira entre 13 e 59 anos joga algum jogo on-line, seja no celular, PC, vídeo game ou tablet.
Por mais que esta seja uma realidade vivida diariamente, os cuidados com esses jogos não podem ser deixados de lado, é necessário ficar atento aos impactos que podem ser gerados, principalmente pelo uso ilimitado. Existe uma resposta fisiológica para o “vício em jogos”. Quando se joga é comum as crianças/adolescentes relatarem bem estar, e isso é explicado, pois enquanto jogam são liberadas no organismo quantidades significativas do neurotransmissor dopamina, hormônio da felicidade que provoca a sensação de prazer, satisfação e aumenta a motivação, e o excesso da liberação desses neurotransmissores pode causar uma dependência e, por isso, o vício.
Mas os jogos em si não são os vilões, existe um lado positivo, pois permitem à criança ou adolescente desenvolver maior capacidade analítica e estratégica, características cada vez mais necessárias nos dias de hoje.
Vou deixar aqui algumas estratégias para te ajudar a identificar o que está acontecendo e como gerenciar isso da melhor maneira: 1. Tente identificar se os jogos são realmente o problema, pois muitas vezes a criança/adolescente pode mergulhar nesse universo virtual para fugir de uma realidade, seja ela depressão, conflitos familiares, bullying, ansiedade, solidão ou outros problemas emocionais e sociais. 2. Conversem! Parte da conversa exige escuta, sem julgamentos e pré-conceitos, busque se conectar ao seu filho, mostre curiosidade, interesse em seus interesses, passe um tempo de qualidade juntos e quando este vínculo estiver seguro pergunte: “De 0 a 10 como você acha que está gerenciando seu tempo? Deixando claro que não é um julgamento, deixe-o confortável para honrar e expor seus sentimentos e autonomia. 3. Esteja por dentro dessa realidade virtual. Você sabe quais jogos seus filhos têm jogado? Se dentro do jogo tem chat? Espaço para conversa? Tem-se limite de idade? Do que se trata esse jogo? É muito importante estarmos atentos a esses detalhes. Um jeito legal de ter essas informações é mostrar interesse pelo jogo, pedir para seu filho te ensinar, explicar as jogadas e etc. Infelizmente existe um mundo muito obscuro no virtual e todo cuidado é pouco. 4. Desperte-o para a responsabilidade e não force nada. A proibição nem sempre é o caminho, muitas vezes a resposta é ainda mais negativa, experimente mostrar que maus hábitos geram consequências, principalmente a longo prazo, ajude-o a pensar nas consequências e desvantagens que esse hábito pode gerar, como, por exemplo, trocar o dia pela noite. 5. Convide-os a experimentar e descobrir seu próprio modo de discernir entre “jogar de modo não saudável” e “jogar de modo saudável”, tentando uma breve experiência de abstinência ao jogo, por exemplo, e registrar e perceber o que se passa com ele durante esse momento de ausência. Após isso, converse abertamente como ele(a) se sentiu. Se foi fácil ou difícil. Tedioso ou leve. 6. Dar responsabilidade e confiar no seu filho(a) é algo transformador, seja na divisão de atividades domésticas, como colocar a mesa do jantar, arrumar o quarto, lavar a louça, levar o pet para passear, pois sendo permissivo e subsidiando as escolhas do seu filho, proporcionando os equipamentos necessários, ambiente confortável, comida pronta sem o senso de participação, pode influenciar ainda mais nesse uso excessivo de jogos. 7. Limite o tempo de uso. Não proíba, faça acordos, estabelecendo um equilíbrio entre limites e conselhos: “vamos melhorar a qualidade do uso do seu tempo, o que acha? Que tal você jogar x horas por dia e x horas nos fins de semana – desde que você cumpra com suas responsabilidades aqui em casa, que suas notas estejam boas e as lições de casa estejam terminadas? Com isso você poderá jogar tranquilamente e com muito mais foco”.
A melhor forma para ajudar nossos filhos e influenciá-los para melhor é nos conectarmos a eles, estabelecendo um vínculo baseado no amor e respeito, mantendo limites razoáveis, procurando ser gentil e firme ao mesmo tempo, com o objetivo de ajudá-los a aprender a reconhecer as consequências dos atos e escolhas em sua própria vida.
Educação Empreendedora é oportunidade para reverter perdas da pandemia nas escolas
Após dois anos críticos da pandemia de Covid-19, a comunidade escolar enfrenta agora o desafio de encontrar soluções para recuperar as perdas acumuladas no período. Em todo mundo, os impactos da crise sanitária e econômica ainda estão sendo dimensionados, mas no Brasil a situação já apresenta sinais de alerta na educação, com o aumento da evasão escolar, por exemplo. A implementação da Base Nacional Curricular Comum (BNCC), que prevê o empreendedorismo nos currículos escolares, é uma oportunidade para o próximo presidente da República reverter o cenário da educação brasileira nos próximos anos. Neste ano, o modelo educacional começa a ser implementado no Novo Ensino Médio, após o início de integração ao Ensino Infantil e Fundamental.
De acordo com a BNCC, está prevista uma série de conteúdos de Educação Empreendedora alinhados às dez competências gerais previstas para serem desenvolvidas em crianças, adolescentes e jovens: Conhecimento; Pensamento científico, crítico e criativo; Repertório Cultural; Comunicação; Cultura Digital; Trabalho e Projeto de Vida; Argumentação; Autoconhecimento e Autocuidado; Empatia e Cooperação, além de Responsabilidade e Autonomia.
“É importante que o governo federal reconheça o potencial da Educação Empreendedora como uma política pública capaz de formar e transformar a vida dos estudantes, preparando-os para o mundo de trabalho, colaborando, dessa forma, para a redução das desigualdades sociais da população brasileira”, destaca o presidente do Sebrae, Carlos Melles.
De acordo com Melles, muito além do viés econômico voltado para a possível abertura de um negócio no futuro, a Educação Empreendedora prepara os estudantes para a construção de um projeto de vida, bem como capacita os jovens para o futuro do trabalho. “Os alunos e alunas desenvolvem seu potencial criativo e inovador a partir de experiências significativas de aprendizagem que contribuem para um novo olhar sobre os desafios e são estimulados a transformar suas realidades”, explica.
Aliada da qualidade na gestão escolar
Ao longo de mais de duas décadas, o Sebrae tem atuado, por meio de diversas parcerias, para apoiar e qualificar o ensino do empreendedorismo em todos os níveis da educação no Brasil. A partir da formação continuada de estudantes, professores e gestores, já existem cerca de 650 mil educadores capacitados, distribuídos em mais de cinco mil municípios brasileiros e 9,5 milhões de atendimentos a estudantes.
A Educação Empreendedora também oferece soluções de formação continuada de professores e gestores escolares. No entanto, essa realidade ainda está distante de grande parte das escolas do País. Pesquisa realizada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Roberto Marinho junto a professores de todo o País mostra que a prática da Educação Empreendedora no Brasil, apesar de integrada à Base Nacional Comum Curricular em 2020, ainda enfrenta obstáculos na sua implementação.
De acordo com o levantamento, 56% dos entrevistados ainda não tentaram aplicar essa metodologia em sala de aula. Para 46% deles, a falta de tempo para inclusão deste tema no conteúdo obrigatório é o principal obstáculo e 40% indicam a falta de interdisciplinaridade como uma das barreiras. O estudo foi apresentado durante o I Encontro do Ecossistema de Educação Empreendedora, que foi realizado em Aquiraz, no Ceará, no mês de junho/2022.
Descubra o que São Pedro oferece
para uma viagem com as crianças
É mais do que justo que as preferências das crianças sejam consideradas na hora em que a família vai escolher para onde viajar, onde se hospedar e quais atrações visitar. Localizado na encosta da Serra do Itaqueri, São Pedro abriga um dos maiores parques aquáticos da América Latina, o Thermas Water Park, uma rede hoteleira com atividades específicas para o público infantil. E, recentemente, a cidade ganhou um complexo temático de recreação e para realização de festas para a criançada, o Castelo do Mundo Mágico.
O Thermas Water Park é atrativo para a família toda, mas possui três áreas infantis projetadas para receber crianças em diferentes fases - desde os bebês até os pré-adolescentes. E com recreação, o que torna a experiência ainda mais interessante.
O Thermas tem, ainda, fazendinha, com várias espécies de aves, coelhos, cabras, micos, entre outros, um lugar para as crianças conhecerem tudo de pertinho e até alimentá-los. Vale reservar um horário específico para a atração, que chama a atenção porque sua estrutura em forma de chapéu é vista de longe. E tem novidade chegando no Thermas Water Park, cujo prédio também se destaca: é o castelo dos doces, um espaço temático. A experiência de visitar um lugar dedicado a guloseimas e poder degustar várias delas tem tudo para tornar-se uma das atrações preferidas das crianças.
São Pedro tem, também, um complexo temático para a criançada na área urbana. O Castelo do Mundo Mágico, que entrou em operação há poucos meses, reúne brinquedos que os pequenos amam, como escorregador e piscina de bolinhas, área para piquenique, além de recreação. “Temos monitores que ficam com a criança o período todo da atividade. Os pais de crianças maiores de 4 anos podem, se quiserem, comprar o passaporte, deixar os filhos aqui e ir passear na serra, por exemplo. Se preferirem ficar por perto, temos uma cafeteria para os adultos. Inclusive, recebemos pais que deixam os filhos brincando e vão para cafeteria trabalhar em seus computadores”, conta João Flávio Menezes de Moraes, sócio-proprietário do espaço, que também sedia festas infantis diversas e de aniversário. O prédio em formato de castelo, com fachada decorada pelo artista plástico Lajur, chama a atenção na cidade.
Se a viagem é para a criançada curtir, que tal começar escolhendo um meio de hospedagem com atividades especialmente pensadas para elas? Um deles é o Hotel Fazenda São João, que conta com equipe de monitores com tanta imaginação quanto as crianças para inventar novas brincadeiras, festas e jogos. Os maiores irão se sentir Indiana Jones nas trilhas ecológicas dentro do hotel e tem trenzinho para passeio até a cidade. Durante o mês de outubro, o tema da recreação foi circo, conta Marília Passos, gerente de marketing. “Montamos um picadeiro onde ocorreram espetáculos, mas o hotel será um verdadeiro circo com palhaço, mágico e outras atrações”, frisa.
Outra opção de hospedagem em que as crianças se divertem muito é o Santana’s Ranch. Com recreação infantil, estrutura de lazer, cavalgada e passeio de trenzinho, o hotel oferece no mês de outubro torneio gastronômico, atividades lúdicas e música ao vivo. Já o Hotel Fazenda Fonte Colina Verde possui fazendinha, onde é possível acompanhar a ordenha das vacas, animais diversos, horta e cavalgada. Sua infraestrutura conta, ainda, com playground e recreação.
São Pedro, uma estância turística de muita natureza e tranquilidade (a população é de pouco mais de 35 mil habitantes), é um destino para a família, ressalta a secretária de Turismo, Clarissa Quiararia. “As crianças, principalmente as que moram em cidade grande, adoram as atividades propostas nas fazendinhas. O parque aquático e os passeios daqui as encantam. Além das atividades particulares, nossa cidade possui espaços públicos onde as crianças se divertem, como o Parque Maria Angélica - com pedalinho, playground e área para piquenique, e o Parque Ecológico Ernesto Baltiere - com playground, pista de caminhada, jardim sensorial e uma espécie de mini museu, que inclui peças como caldeira de vapor e grandes rodas de madeira”, completa.
Serviço
Mais informações sobre turismo em São Pedro no site www.saopedro.com.br