Divisão de Gestão de Edifícios, Equipamentos e Infra-estruturas RESUMO DAS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS EM 2006 Desenvolvimento das Actividades Correntes (Resultados previstos e alcançados) 1. Funções da DGEEI e Quadro de Pessoal A DGEEI é uma das Divisões dependentes hierarquicamente da Administração da Universidade de Coimbra, mas com uma relação funcional directa com a Equipa Reitoral, através da direcção estratégica do Pró-Reitor com responsabilidades nas áreas das Instalações, Segurança e Ambiente. Exerce as suas competências no domínio da “promoção, desenvolvimento, acompanhamento e fiscalização das acções técnicas em novos edifícios, das actividades de conservação, manutenção e segurança de edifícios e equipamentos existentes, dos respectivos espaços confinantes e zonas de circulação dos seus utentes, da gestão do meio ambiente e finalmente nos aspectos relativos à segurança, higiene e saúde no trabalho”. Para o cumprimento das suas funções a DGEEI está estruturada em 4 áreas, compreendendo o gabinete de Estudos e Projectos (EP), o gabinete de Conservação e Manutenção de Edifícios e Equipamentos (CMEE), o gabinete de Segurança de Edifícios, Equipamentos e Ambiente (SEEA) e o gabinete de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SHST). A DGEEI dispõe de um quadro de pessoal neste momento em redução, tendo-se verificado ao longo de 2006 a perda de 3 colaboradores dos 13 que desempenhavam funções na Divisão (excluindo os 3 archeiros e um auxiliar afectos aos Parques), um por reforma, outra por falecimento e outra por transferência para o EUC. A DGEEI integra, no final do ano de 2006, os seguintes colaboradores efectivos: O Chefe de Divisão em regime de comissão de serviço, 1 Assessor Principal da área de engenharia electrotécnica, 2 Assessores (1 de engenharia civil na vertente segurança e outro de arquitectura), 1 Técnico Superior Principal da área de engenharia civil, 2 Técnicos Profissionais Especialistas Principais (da área de fiscalização de obras), 1 Chefe de Secção, 1 Técnico Profissional de 2ª Classe, 3 Auxiliares Administrativos e 3 Archeiros. Verificam-se carências significativas de pessoal nas componentes técnicas, principalmente na área da manutenção, conservação e reabilitação de edifícios e equipamentos. Este sector é extremamente importante, não só por ser a competência estruturante da actividade da Divisão, mas também pela dimensão e idade dos edifícios, em especial no Pólo I, e a necessidade implementação e reforço das acções sistemáticas, programadas e continuadas de conservação e reabilitação, a articular com as Faculdades e serviços, e uma adequada gestão das infra-estruturas disponíveis. Para suprir essas carências têm sido encontradas vias alternativas de reforço temporário de pessoal técnico, com metas predefinidas, em função dos investimentos a realizar e níveis de execução pretendidos nos diversos programas, do Contrato Programa – Edifícios Históricos, ao Fundo de Investimento, Política Ambiental, etc. A DGEEI contou, ou conta ainda, no final do ano 2006 com diversas colaborações temporárias para projectos específicos, de técnicos superiores das seguintes especialidades: 2 Engenheiros Civis, 3 Arquitectos, 3 Engenheiros Electrotécnicos e 1 Jurista. Para reforço das suas actividades na área Ambiental, a divisão passou a dispor ainda a partir de meados de 2006, da colaboração de um engenheiro do ambiente, com o qual foi possível aprofundar muitas da linhas de força da estratégia de melhoria ambiental na Universidade de Coimbra. Na área de Segurança Higiene e Saúde no Trabalho a totalidade do pessoal médico e de enfermagem está contratado em regime de avença, sob a direcção estratégica do Prof. Doutor Massano Cardoso e coordenação do Dr. António José Queirós, garantindo a disponibilidade de um serviço permanente na área da Medicina do Trabalho. Para o efeito a DGEEI contou com a colaboração de 3 Médicos de Trabalho e 4 Enfermeiros. A partir de Maio de 2006 a Divisão integrou ainda uma estagiária PEPAP, na área de Higiene e Segurança no Trabalho.
2. Actividades desenvolvidas A DGEEI, durante o ano de 2006, deu continuidade à estratégia seguida em anos anteriores, de reforço da capacidade de projecto e fiscalização nas intervenções da área de reabilitação e requalificação dos espaços da UC, e na estruturação e programação de acções de manutenção nos edifícios, equipamentos e espaços envolventes. Integrou em todas as intervenções de reabilitação, acções de melhoria das acessibilidades e de melhoria da segurança dos espaços intervencionados, tanto nas suas vertentes passivas como activas. 2.1. Através dos Estudos e Projectos foi elaborado um “Plano de Acções Prioritárias para eliminação das barreiras na UC”, no qual foi feito o diagnóstico das necessidades existentes no que refere a acessibilidade aos edifícios ou serviços da UC com grande frequência de público. Foi realizado o levantamento de 40 edifícios (no Polo I, Polo II e FEUC), centrando-se a análise nos 3 aspectos principais da acessibilidade primária aos edifícios: Acesso na entrada (principal ou secundária), acessibilidade interior através das circulações horizontais e verticais e acessibilidade às instalações sanitárias. Identificados os principais constrangimentos de acesso, foram propostas acções classificadas segundo o seu grau de dificuldade, estimados os custos para a sua resolução e proposta de Plano de Acção tendo em conta o previsto no Dec-lei nº163/2006 de 18 de Agosto. 2.2. Continuou a desenvolver uma parceria muito frutuosa com o DEEC-FCT, na área da gestão dos contratos de energia eléctrica e das Auditorias de Energia a edifícios da UC, tendo sido realizado no ano de 2006 auditorias ao Arquivo da Universidade e à Faculdade de Letras, nos quais foi realizada a monitorização e desagregação dos consumos, e apresentadas propostas de intervenção, de reabilitação/remodelação da instalação eléctrica, com vista à racionalização e redução dos consumos globais de energia eléctrica. Foi possível este ano concluir a avaliação dos ganhos gerados, do ponto de vista financeiro, pelas intervenções realizadas desde 2004, nos diversos contratos e instalações abrangidas, dados que serão disponibilizados mais à frente neste relatório. 2.3. Na área da Segurança, foram realizados os Planos de Emergência e de Segurança do Colégio de S. Jerónimo e da Faculdade de Farmácia ex-HUC, preparados os Planos de Segurança dos 10 edifícios tendo sido estes entregues ao CDOS (Comando Distrital de Operações de Socorro) para aprovação, em cerimónia realizada no Governo Civil, no passado dia 6 de Dezembro. 2.4. Na área da Higiene e Segurança no Trabalho, com a admissão do Técnico Superior de Higiene e Segurança no Trabalho, ao abrigo de um estágio PEPAP, deu-se início à concepção de instrumentos de análise e avaliação de risco nos locais de trabalho existentes na UC. Para tal, numa primeira fase, procurou-se analisar e sistematizar experiências de outras instituições de ensino superior, que vieram a constar de um relatório final. Procedeu-se, de seguida, à produção de documentos utilizáveis na avaliação de risco em ambientes laborais considerados mais representativos da realidade da UC: administrativo; laboratorial; oficinal; bibliotecas, arquivo e documentação. 2.5. Deu-se continuidade ao trabalho iniciado em 2005, através da colaboração entre o SEEA e SHST, no levantamento das condições de SHST nos locais ocupados pela DRIIC, Centro de Informática e Auditório da Reitoria, e elaborados os respectivos relatórios finais. 2.6. Na área do Ambiente, para além da conclusão do Levantamento dos Efluentes de origem Laboratorial no Pólo I, que será abordado de forma mais pormenorizada à frente, foi realizado o estudo de avaliação da produção de resíduos sólidos urbanos no Pólo I, levantamento dos sistemas de recolha e separação disponíveis, e apresentação de proposta de melhoria a procurar implementar em 2007 em parceria com a ERSUC. Foi ainda elaborada proposta de separação e encaminhamento dos Resíduos da Construção e Demolição (RCD), a serem integradas futuramente no Caderno de Encargos das obras de reabilitação, proposta de encaminhamento de lâmpadas para reciclagem e uma proposta de recolha e separação dos resíduos nas Salas de Projecto do Departamento de Arquitectura, em diálogo com o Núcleo de Estudantes do Darq. 2.7. Criação do portal e-prevenc@o, de acesso via web a partir da página da Universidade de Coimbra, dirigido a toda a comunidade universitária (alunos, funcionários e professores) e destinado à divulgação de conteúdos informativos na área da saúde, segurança e ambiente. Este portal foi concebido como instrumento de informação orientado para cada dos potenciais utilizadores, considerados individualmente, apoiando-os na melhoria de atitudes e desempenho nas áreas abordadas, e é um excelente exemplo da estreita colaboração entre os vários sectores da DGEEI. Tendo como motor a iniciativa do SHST na preparação de propostas de conteúdos na área da segurança e saúde, rapidamente mobilizou as iniciativas de outras áreas, desde o ambiente na produção de conteúdos, da arquitectura na preparação gráfica dos conteúdos e da informática na
concepção do site. Sendo realidade a partir de Outubro, e com endereço na página da Universidade a partir do início de Novembro, já tem disponíveis 8 conteúdos, prevendo-se que mensalmente sejam acrescentados, pelo menos, 2 conteúdos novos. 2.8. Deu continuidade ao apoio logístico e administrativo a vários projectos da Reitoria, em especial ao Gabinete de Candidatura da Universidade a Património da Humanidade – UNESCO, nos diversos processos de intervenção e aquisição indispensáveis ao desenvolvimento da Candidatura. Destacam-se destes o apoio à organização do Encontro Internacional do Património da Humanidade de Origem Portuguesa no Mundo (WHPO), realizado na Universidade de Coimbra entre 25 e 27 de Abril, e apoio à organização da exposição ALTA entre VISTAS que esteve instalada na galeria do Museu de Antropologia entre Setembro e Novembro passados. 3. Dados gerais de actividade Procurar-se-á disponibilizar alguns dados que permitirão mostrar a actividade e o trabalho desenvolvido ao longo do ano de 2006 nas várias áreas. Foram realizados 320 processos de estudos dos quais resultaram 291 processos de aquisição envolvendo uma verba global de 1.805.275,14€, com recurso a 12 fontes de financiamento, ou grupos de fontes de financiamento. As verbas do Fundo de Investimentos foram agrupadas, bem como as intervenções com verbas das Unidades Orgânicas, que foram integradas no grupo das receitas próprias. Apresenta-se de seguida o Quadro resumo: Obras (1) Nº
Valor
Aquisição de bens (2)
Prestação de serviços (3)
Nº
Nº
Valor
Valor
30
261.432,65 €
22
148.457,86 €
DGEEI
25
40.488,72 €
33
7
8.100,10 €
8
13
315.608,00 €
6
34.678,91 €
21
3
12.731,81 €
1
20.820,37 €
0
43
149.543,54 €
21
55.099,88 €
0
0,00 €
64
204.643,22 €
6
25.286,33 €
4
23.465,40 €
9
67.941,50 €
19
116.693,23 €
45
205.005,59 €
5
42.823,85 €
50
247.829,44 €
Totta (Bibliotecas+ UNESCO)
3
8.843,41 €
13
31.808,22 €
4
12.012,21 €
20
52.663,84 €
Fundação de Ciência e Tecnologia
2
22.707,46 €
0
0,00 €
0
0,00 €
2
22.707,46 €
Dotação comum (Reitoria e Administração)
0
0,00 €
7
13.853,59 €
0
0,00 €
7
13.853,59 €
4
4.294,50 €
4
4.294,50 €
164
568.271,77 €
338
1.806.275,14 €
FINV Contrato Programa Receitas Próprias (Unidades Orgânicas) Política Ambiental POSI UNESCO
Apoios WHPO 132
844.742,02 €
31.653,52 €
Valor
PIDDAC Edifícios Históricos
Acessibilidades
3
TOTAIS (1)+(2)+(3) Nº 55
441.544,03 €
13.777,82 €
58
54.266,54 €
17.009,63 €
15
25.109,73 €
238.830,47 €
40
589.117,38 €
0,00 €
4
33.552,18 €
42
393.261,55 €
A distribuição do investimento pelos 3 tipos de processos de aquisição foi: Processos de aquisição desenvolvidos pela DGEEI
Valor do Investimento por tipo de aquisição 900.000,00 € 800.000,00 € 700.000,00 € 600.000,00 € 500.000,00 € 400.000,00 € 300.000,00 € 200.000,00 € 100.000,00 € 0,00 €
844.742,02 €
568.271,77 € 393.261,55 €
Obras
Aquisição de bens
Prestação de serv iços
180 160 140 120 100 80 60 40 20 0
164 132
42
Obras
Aquisição de bens
Prestação de serv iços
E por cada uma das fontes de financiamento foi a seguinte a distribuição do investimento: Financ FCT
N.º de Intervenções por Fonte de Financiamento Financ FCT
Dotação comum
Totta
Apoios WHPO
(Reit e Adm) PIDDAC
(Bibliotecas+
Edifícios
UNESCO)
Históricos
POSI UNESCO
DGEEI
Política
Acessibilidades
Ambiental Receitas Próprias(Unidad
CP
FINV
es Orgânicas)
PIDDAC Edifícios Históricos
Totta (Bibliotecas+
DGEEI
(Reit e Adm)
UNESCO)
Acessibilidades FINV
Valor do Investimento por FF Dotação comum
PIDDAC Edifícios Históricos
POSI UNESCO
CP Receitas Próprias(Unidades Orgânicas) Política Ambiental POSI UNESCO
Apoios WHPO
DGEEI Política Ambiental Acessibilidades Receitas Próprias(Unidades
Totta (Bibliotecas+ UNESCO)
Orgânicas)
CP
FINV
PIDDAC Edifícios Históricos DGEEI Acessibilidades FINV CP Receitas Próprias(Unidades Orgânicas) Política Ambiental POSI UNESCO Totta (Bibliotecas+ UNESCO)
3.1. Estudos e Projectos Das actividades desenvolvidas nesta área realce-se pela sua importância, o apoio à gestão física e financeira do Contrato Programa de Financiamento às Unidades Anexas, do Contrato-Programa 2004/2007, nas acções “Reabilitação e Reforço da Funcionalidade do Património Histórico e Cultural” e “Promoção da Autonomização Financeira de Infra-estruturas não afectas à Actividade de Ensino”, do Fundo de Investimento - Política Desportiva e do POSI. Foi dado apoio à preparação de candidaturas, destacando a preparação da candidatura Ciência e Cultura em Sociedade – Um Programa Museológico e da candidatura do Centro Ciência Viva Rómulo de Carvalho. Deu ainda apoio à Gestão à Mudança com a elaboração dos estudos para afectação dos espaços do Colégio de S. Jerónimo, Convento dos Grilos e Instituto Coimbra, apresentando propostas para a reutilização de mobiliário existente e/ou abate de outro que se revele desadequado para as novas funções ou danificado. 3.2. Manutenção e reabilitação de edifícios e equipamentos No âmbito alargado das actividades deste gabinete realiza desde as pequenas intervenções de mera manutenção ou reparação nos vários edifícios da UC, até às intervenções de conservação, reabilitação e mesmo requalificação dos espaços construídos, procurando dar resposta adequada e atempada às solicitações da reitoria, das Faculdades e das restantes Unidades Orgânicas. A -Intervenções de manutenção As intervenções de pequena reparação em cada ano, envolvem um pequeno volume financeiro, mas implicam um muito significativo esforço de meios, humanos, administrativos e logísticos, para dar resposta tanto quanto possível imediata, no diagnóstico e resolução dos problemas verificados. Para redução das ocorrências fortuitas e melhor gestão dos meios, temos reforçado o planeamento e programação das intervenções a realizar, através da organização de Planos de Manutenção, principalmente numa perspectiva preventiva. São os casos dos Planos de Manutenção Preventiva de Coberturas e de Manutenção Preventiva de PT (Postos de Transformação). O Plano de Manutenção Preventiva de coberturas do Polo I previa para além da manutenção das coberturas dos edifícios à responsabilidade da Reitoria e Administração, a disponibilização às Unidades Orgânicas e Unidades Anexas, do serviço de manutenção, com indicação dos trabalhos a realizar e respectiva estimativa de custo, individualizada por cada edifício. Verificou-se uma resposta positiva de todas as unidades, com excepção de uma Faculdade, tendo os trabalhos sido realizados, em geral, de acordo com o programado. É indispensável um balanço e reflexão sobre o trabalho realizado neste campo, de modo a procurarmos melhorar o Plano para o ano de 2007. Em relação ao Plano de Manutenção dos PT, o processo foi similar, faltando realizar a Manutenção Preventiva do PT da FDUC, que por falta de resposta atempada da Faculdade não foi possível realizá-la até ao final de 2006.Será efectuada no início de 2007. B- Intervenções de Conservação, Reabilitação ou Requalificação
A DGEEI desenvolve a actividade nesta área, em geral, de forma completa e integrada, preparando cada processo de estudo para conservação, reabilitação ou requalificação dos espaços construídos, dos elementos e projectos indispensáveis para uma correcta e adequada intervenção. Nalguns casos, para as especialidades que não possui valência interna, ou tendo-a não tem disponibilidade em tempo útil, recorre a serviços de projecto de entidades exteriores. Após a conclusão do processo de estudo, com a elaboração da estimativa orçamental e Caderno de Encargos, e aprovada a realização da intervenção pela entidade que a solicitou e indicação da Fonte de Financiamento com disponibilidade, é dada continuidade ao processo através do lançamento do concurso, adjudicação, fiscalização (com controlo físico, financeiro, administrativo e de qualidade) e a gestão da empreitada. Apresenta-se de seguida o quadro com o investimento realizado na manutenção, reabilitação ou requalificação e reequipamento no ano de 2006, por fonte de financiamento e tipo de intervenção: Obras Nº PIDDAC Edifícios Históricos DGEEI Acessibilidades FINV CP Receitas Próprias (Unidades Orgânicas) Política Ambiental Totta (Bibliotecas+ UNESCO) Financiamento FCT Dotação comum (Reit e Adm)
Aqusição de bens
Valor
Nº
Valor
TOTAIS Nº
Valor
30 25 7 13 3 43 6 3 2 0
261.432,65 € 40.488,72 € 8.100,10 € 315.608,00 € 12.731,81 € 149.543,54 € 25.286,33 € 8.843,41 € 22.707,46 € 0,00 €
21 15 8 4 1 20 4 2 0 7
135.503,86 € 8.251,57 € 17.009,63 € 20.433,05 € 20.820,37 € 52.502,40 € 23.465,44 € 8.585,56 € 0,00 € 13.853,59 €
51 40 15 17 4 63 10 5 2 7
396.936,51 € 48.740,29 € 25.109,73 € 336.041,05 € 33.552,18 € 202.045,94 € 48.751,77 € 17.428,97 € 22.707,46 € 13.853,59 €
132
844.742,02 €
82
300.425,47 €
214
1.145.167,49 €
% da verba total 34,66% 4,26% 2,19% 29,34% 2,93% 17,64% 4,26% 1,52% 1,98% 1,21%
Custo Por Intervenção 7.783,07 € 1.218,51 € 1.673,98 € 19.767,12 € 8.388,05 € 3.207,08 € 4.875,18 € 3.485,79 € 11.353,73 € 1.979,08 €
O peso relativo de cada fonte de financiamento no investimento global foi: Peso relativo de cada FF no Investimento Total Dotação comum (Reit e Adm) Financiamento FCT Totta (Bibliotecas+ UNESCO) Política Ambiental
1,21% 1,98% 1,52% 4,26%
Receitas Próprias(Unidades Orgânicas) CP
17,64% 2,93%
FINV Acessibilidades DGEEI
29,34% 2,19% 4,26%
PIDDAC Edifícios Históricos 0,00%
34,66%
5,00%
10,00% 15,00% 20,00% 25,00% 30,00% 35,00% 40,00%
B-1 Contrato Programa"Reabilitação e Reforço da funcionalidade do Património Histórico " Esta é a fonte de financiamento com maior peso relativo no investimento global através da DGEEI, correspondendo a cerca de 35% do investimento global, assumindo um valor de 396.936,51€. No âmbito desde contrato programa foram realizadas 51 intervenções de conservação, reabilitação e reequipamento de edifícios históricos e melhoria de acessibilidades no âmbito deste programa, sendo 30 em obras de reabilitação e 21 em reequipamento. As obras correspondem a cerca de 66% do investimento e as aquisições de bens ou serviços 34% do investimento nesta FF.
´
Das intervenções adjudicadas durante este período, no âmbito deste Contrato Programa, destacam-se como mais significativas as seguintes:
Tipo de Intervenção Obra Obra Obra Obra
Designação Manutenção e reabilitação parciais da Ala Sul do Colégio de S. Jerónimo e Melhoria de Acessibilidade.
Valor de adjudicação 71.675,48€
Conservação de espaços de circulação comum à Capela de S. Miguel - Paço das Escolas.
16.932,47€
Reabilitação da Antiga Cadeia Medieval e implementação do Plano de Emergência da Biblioteca Joanina e Arquivos.
14.191,41€
Reabilitação do corredor do Colégio de S. Pedro - Reitoria
6.833,21€
Fornecimento
Aquisição de serviços para conservação do revestimento azulejar do corredor da Reitoria e da escada de acesso secundária do Paço das Escolas da Universidade de Coimbra.
10.840,38€
Obra
Aquisição de serviços de fornecimento e montagem de uma Plataforma Elevador de Escada na Biblioteca Geral.
20.780,54€
Obra Obra Obra Obra
Convento dos Grilos - Melhoria da Acessibilidade ao Centro de Atendimento aos Alunos Reabilitação espaços interiores do Colégio S. Jerónimo para futura instalação do GCI Remodelação do Gabinete de Estudos e Pós-Graduações - Convento dos Grilos Reabilitação do Alçado Sul do Colégio das Artes, da entrada do Departamento de Arquitectura e do Alçado Poente do Colégio S. Jerónimo.
5.111,20€ 12.834,90€ 12.684,84€ 60.812,16€
B- 2 – Fundo de Investimento Nesta fonte de financiamento está considerado o Fundo de Investimento - Política Desportiva e o Fundo de Investimento Colégio Europeu, correspondendo no seu conjunto a cerca de 30% do investimento global de 2006. Assume o valor de mais de 336.000€, sendo que 94% desse investimento foi realizado em obras, e o restante em reequipamento. Das intervenções realizadas em 2006 destacam-se como mais relevantes a “Reabilitação e Adaptação do Instituto de Coimbra para a FDUC” (100.000,0€)”, a “Rede Informática do Colégio de Jesus e Edifício do Patronato”( 113.143,37€) e 6 intervenções no EUC, com o valor global de cerca de 99.000€. B - 3 Apoio à Manutenção e Requalificação de espaços da Faculdades e outros Serviços Considerávamos muito importante, para 2006, a melhoria da programação e planeamento das intervenções nas Faculdades e serviços, tendo solicitado através de ofício de consulta às Faculdades e Serviços, que nos fossem indicadas as intervenções que cada uma entendia como prioritárias para a DGEEI desenvolver os estudos indispensáveis. Só 4 das Faculdades responderam à consulta realizada, continuando, apesar disso, cada uma delas a submeter pedidos avulsos ao longo do ano, em geral com manifestação de urgência na sua realização, não sendo possível ainda este ano, preparar a maior parte das intervenções de reabilitação das Faculdades de forma planeada e programada. Mesmo assim durante o ano de 2006 foram realizadas ou projectadas (total ou parcialmente) cerca de 59 intervenções em todas as 8 faculdades, no valor global estimado de mais de 900.000€. C-PETEM As intervenções de manutenção enquadradas como PETEM (Procedimentos Expeditos para Trabalhos Elementares de Manutenção), tem vindo a aumentar de forma muito significativa ao longo dos últimos anos, a solicitação das Faculdades e serviços, evidenciando um esforço e preocupação dessas entidades no investimento na manutenção dos edifícios à sua responsabilidade. Ao mesmo tempo este instrumento permite garantir nessas intervenções o adequado nível técnico e salvaguarda do património, elementos fundamentais a ter em conta em qualquer intervenção, reforçado pelo actual enquadramento da Candidatura da Universidade a Património da Humanidade.
No processo de extensão do SGQ às actividades de interface com as Faculdades e Serviços, foi preparado um QAI (quadro de actividades de interface), referente a este procedimento, no qual são reforçadas e clarificadas as fases previstas no respectivo procedimento. É necessário no entanto alargar a divulgação do Regulamento de PETEM de modo que haja, sem prejuízo das competências delegadas nas Faculdades e Serviços, uma melhor compreensão do enquadramento e verdadeiro alcance deste processo. Evolução do n.º de PETEM 95
100 80
2004
53
60 40
2005
34
2006
20 0 PETEM
Em 2006, a solicitação das Faculdades e serviços, foram emitidos 95 pareceres de viabilidade com a seguinte distribuição: N.º de PETEM 2006 por Faculdades/Serviços 33
35 30
27
25
19
20 15 10
6 2
5
5
3
0 BGUC
FCDEFUC
FDUC
FEUC
FFUC
FLUC
FPCEUC
3.3 Segurança de Equipamentos Edifícios e Ambiente No decorrer do ano de 2006 foram implementados os Planos de Emergência em mais 4 edifícios (FFUC- Palácio dos Melos, FFUC (ex-HUC), FPCEUC e FCDEFUC). Estando inicialmente prevista a implementação do Plano de Emergência do Paço das Escolas, com a realização do exercício nas 3 unidades que o constituem (FDUC, Reitoria e Biblioteca Joanina), o atraso na instalação mínima de sinalização e iluminação de emergência na FDUC, impediu, apesar de na Reitoria e B. Joanina já se encontrar concluída toda a infra-estrutura, a realização do exercício em 2006. Foram repetidos em 2006 os exercícios de evacuação na FLUC, FEUC, Convento dos Grilos, BGUC e AUC, servindo para a reavaliação das condicionantes de articulação interna e externa para a sua realização. Organização e acompanhamento da revisão anual dos 169 extintores dos edifícios ocupados pela Reitoria e Estrutura Central, Palácio de S. Marcos e III, incluindo actualização das plantas dos edifícios com a localização e identificação dos equipamentos de 1ª intervenção, e registos das acções no MEI; Foi elaborada a base de dados dos 924 utilizadores distribuídos pelos parques de estacionamento P1, P2, P3, P4 e IBILI. Para além da emissão de cartões de aproximação, foram controlados os pagamentos trimestrais e executadas as respectivas actualizações da BD, geridos os recursos humanos afectos ao serviço de parques e desenvolvidas as acções de manutenção correctiva das instalações. Disponibilizadas as Normas de Recolha de Papel a todas as Faculdades s/ autonomia, conseguimos garantir que todas possuem plano de recolha de papel para reciclagem, sendo a recolha da FLUC, da FFUC, da FEUC, da FCDEF e da FDUC integrados no Plano de Recolha coordenado pela Divisão, e o da FPCEUC autónomo e com rotinas de recolha já consolidadas. Foi ainda alargado o sistema de recolha ao Dep. de Arquitectura e ao Arquivo da UC. Ao longo do ano de 2006 foram recolhidos 1.832 sacos, sendo que uma parte das Faculdades só ficou integrada no sistema de recolha nos 2 últimos meses do ano.
Distribuição do papel recolhido por serviço: Recolha de sacos de papel para reciclagem 13 3 1 9 8 28 22
FFUC FDUC FCDEFUC FEUC AUC DARQ-FCTUC SHST FLUC COEL DTP DRIIC Reitoria - GNI DGEEI Reitoria Palácio dos Grilos
411
32 47 57 67 49
0
398
100
200
300
687
400
500
600
700
800
Desenvolvemos o processo de remoção de REEEs para reciclagem da FPCEUC, Colégio de S. Jerónimo e Convento dos Grilos, constituído por material informático e de impressão. Através de inquérito, procedemos ao levantamento dos efluentes laboratoriais dos Laboratórios do Polo I, tendo obtido respostas de 286 dos 303 Laboratórios levantados e contactados, correspondendo a 94,4% dos Laboratórios inquiridos. Das respostas obtidas constatou-se que 98 destes encontram-se inactivos, correspondendo a 34,3% do total dos Laboratórios que responderam ao inquérito. Situação dos Laboratórios do Polo I 120 100 80
nº de labs desactivado s nº de labs activo s S/respo sta
60 40 20 0 Faculdade de Faculdade de Faculdade de Dep. M edicina Farmácia Letras A ntro po lo gia
B io química
Dep. B o tânica
Dep. Ciências da Terra
Dep. Física Dep. Química
Dep. Zo o lo gia
Neuro ciência A rquivo da s Universidade
B iblio teca Geral
nº de labs desactivado s
28
0
0
1
4
2
2
30
20
5
3
1
2
nº de labs activo s
75
23
1
4
3
13
8
12
31
15
3
0
0
6
1
0
2
0
0
8
0
0
0
0
0
0
S/respo sta
Das respostas aos inquéritos realizados foi possível conhecer a natureza e volume dos efluentes produzidos, o destino que cada um dos laboratórios lhes dava, bem como o tipo de reagentes utilizados e armazenados. Foram de seguida criadas fichas por Laboratório, com registos do volume e natureza dos efluentes que foram classificados de acordo com a sua natureza, a produção anual, o seu destino final e o impacto e perigosidade na saúde, solos e água. Apresentam-se de seguida os gráficos com a classificação dos Laboratórios por destino dos efluentes e o exemplo de uma ficha de identificação e de classificação da perigosidade dos efluentes que num dado laboratório são encaminhados para o saneamento:
Classificação dos Laboratórios de acordo com o destino dos efluentes
F- TIPOLOGIA DOS EFLUENTES ENVIADOS PARA O SANEAMENTO F1- Classificação segundo o grau de perigosidade Departamento/Faculdade de
90 80
Efluente
77
ácido clorídrico ácido acético aquosos não tóxicos
68
70 60 50 40
31
30 20
12
10 0 Nº de laboratórios c/reciclagem
Nº de laboratórios mistos Nº de laboratórios c/envio Nº de laboratórios com (reciclagem e para saneamento/lixo destino por saneamento) definir/armazenado
L/ano 10 10 2400
resíduos líquidos não perigosos e lavagem de material água com partículas silto-argilosas ou com vestígios de azul de metileno
13000
água lamacenta com partículas silto-argilosas
18000
7200
Impacte ambiental corrosivo não tóxico não tóxico não perigoso não existem operadores para recolha não existem operadores para recolha
água com produtos químicos corrosivos e tóxicos
6000
corrosivo e tóxico
água com produtos químicos tóxicos
1000
tóxico
Grau de Perigo
3.4. Segurança Higiene e Saúde no Trabalho Ao Gabinete de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SHST) compete promover, coordenar e fiscalizar as acções e medidas tendentes a assegurar o cumprimento das exigências legais de SHST. Nesse sentido, na vertente Saúde, assegura o acompanhamento regular do estado de saúde dos colaboradores da UC, procurando nele detectar eventuais repercussões da actividade laboral. Durante o ano de 2006 emitiram-se 3036 convocatórias, realizaram-se 2 000 exames de saúde e 35 actos isolados de enfermagem. Manteve-se a prática de visitas (conduzidas pelo Médico do Trabalho e pela Técnica Superior de Higiene e Segurança no Trabalho) aos locais em que se registaram ocorrências passíveis de relato, quer pelos próprios colaboradores, quer pelas chefias. Visitaram-se: o Laboratório de Farmacognosia da Faculdade de Farmácia (Colégio dos Melos); o posto de trabalho da telefonista da Faculdade de Medicina; as instalações da DRH no Palácio dos Grilos; o GCI-IVE na Rua Antero de Quental; o armazém de produtos químicos do Departamento de Química da FCTUC; o Laboratório de Métodos Instrumentais de Análise da Faculdade de Farmácia; o Instituto de Estudos Jornalísticos, no Colégio S. Jerónimo; a Secretaria de Assuntos Académicos da Faculdade de Letras. Acolheram-se dois estágios de pós-graduação em Medicina do Trabalho, que culminaram na produção de dois estudos de postos de trabalho da Administração: o Centro de Atendimento e a sala de atendimento de alunos pré-graduados. Concebeu-se e planeou-se a realização de acções de formação, a ministrar em 2007 por elementos do Gabinete de SHST, orientadas para os trabalhadores designados para prestar os primeiros socorros em situação de emergência. 4. Projectos (Resultados previstos e alcançados) 4.1. Monitorização dos Consumos de água e electricidade O levantamento de todos os contratos e consumos de água e electricidade da Universidade de Coimbra no ano de 2006 (com exclusão das FMUC, FCTUC e SASUC) parecia uma tarefa menor, mas revelou-se um projecto de grande fôlego e seguramente com impacto futuro muito significativo. Para o realizarmos dispusemos também do empenho dos colaboradores e dos responsáveis da Contabilidade e Divisão Financeira, com os quais conseguimos estabelecer rotinas de comunicação que muito ajudaram ao resultado final, e que estamos certos conseguiremos ainda melhorar no futuro. As faltas das facturas de alguns dos contratos, conseguimos supri-las recorrendo directamente à EDP online e à empresa Àguas de Coimbra, EM, conseguindo no final do ano de 2006 uma base de dados, tratada, dos consumos de energia eléctrica desde 2002, e os dados dos consumos de água desde 2004, estando neste momento tratado em base de dados, só os consumos de 2006.Estão em elaboração os respectivos relatórios parcelares dos consumos de electricidade e água. Apresenta-se de seguida uma vista da Base de Dados dos consumos de água:
Com a totalidade dos dados de facturação de energia eléctrica, foi possível completar a avaliação e balanço das economias geradas desde meados de 2004, pelas intervenções de gestão dos contratos de energia realizados pela Divisão em parceria e estreita colaboração com o DEEC-FCT.
Estes dados serão apresentados no Relatório da Evolução da Gestão de Energia na Universidade de Coimbra, que se encontra na fase final de elaboração, disponibilizando desde já as economias obtidas neste período de 2 anos e meio, correspondendo a cerca de 11% dos gastos de energia nesse período: Tipo de Contrato
Economias
MT
64.307 €
BTE
44.946 €
BTN
5.215 €
TOTAL
Observações Alterações Contratuais realizadas em todos os 6 contratos MT: Ciclo Diário -> Ciclo Semanal Opcional Médias Utilizações -> Longas Utilizações Adesão ao SENV Alterações Contratuais realizadas em todos os 8 contratos BTE: Ciclo Diário -> Ciclo Semanal Opcional Médias Utilizações -> Longas Utilizações Adesão ao SENV Alterações verificadas só em 5 contratos BTN: Agregações de 3 dos contratos e alterações contratuais de: Potência Contratada Tarifa Simples -> Bi-horária
114.468 €
Neste ano foi dada continuidade às intervenções de substituição de iluminação incandescentes por outra de baixo consumo, melhorando a eficiência energética e luminosa das instalações intervencionadas. 4.2. MEI Com o alargamento da certificação, houve necessidade no âmbito da organização da Qualidade, de centralização das competências da gestão dos equipamentos e infra-estruturas na DGEEI. Mantendo-se as responsabilidades de acção/intervenção sobre os diversos equipamentos, com relevância para a qualidade, nas entidades que anteriormente já a tinham, foi desenvolvida uma ferramenta informática de Gestão da Manutenção de Equipamentos e Infra-Estruturas, designada MEI, que funciona numa plataforma de acesso via web, ligada a uma base de dados para cadastro dos diversos equipamentos e infra-estruturas, bem como para registo das acções de manutenção preventiva e curativa, realizadas ou programadas, e documentação relevante associada. Após cerca de 3 meses de funcionamento desta ferramenta informática, estão registados no sistema 1.397 equipamentos relevantes para a qualidade, estando registados 3.444 intervenções sobre esses equipamentos. É uma ferramenta que está já em pleno funcionamento com resposta positiva por parte de todos os responsáveis. REFLEXÃO FINAL Apesar das já referidas carências de pessoal na componente técnica, para as qual se espera uma melhoria a curto prazo, foi possível desenvolver este ano as principais linhas de força da actividade da Divisão, que se espera que sejam consolidadas em 2007 através do: 1- Reforço da actividade na manutenção, conservação e reabilitação dos edifícios, em parceria com as Faculdades e Serviços, de modo a conseguirmos melhorar os actuais indicadores de investimento nesta área. 2- Melhoria da relação dos edifícios com os utentes, através da promoção de acessibilidade, organização da segurança e melhoria das condições de saúde nos locais trabalho. 3- Alargamento das iniciativas de recolha separada de resíduos e promoção da reciclagem. 4- Promoção e apoio a iniciativas de aumento da recolha de efluentes não convencionais nos Laboratórios; 5- Redução dos encargos com os consumos de água e electricidade, combatendo o desperdício, e promovendo iniciativas de melhoria da sua gestão.