|UNIDADE LOCAL DE SAÚ DE DE MATOSINHOS, EPE|
PLANO DE AC T I V IDA D ES E ORÇAMENTO 2010
| MATOSINHOS, OUTUBRO 2009 |
UNIDADE LOCAL DE SAÚ DE DE MATOSINHOS, EPE
PLANO DE ACTIVIDADES E ORÇAMENTO UNIDADE LOCA L DE SAÚ DE DE MATOSI NHOS, EP E
SU M Á R IO
1. Mensagem do Conselho de Administração
2. Enquadramento do Hospital
3. Actividades Previstas e Recursos
4. Orçamento
2
PLANO DE ACTIVIDADES E ORÇAMENTO
1 . M E N SAG EM D O C O N SE L HO D E A DM I N I STRA Ç Ã O
Decorrido um ano após o início de funções em Junho de 2008, o Conselho de Administração mantém o seu empenho na continuidade dos projectos reformadores e no lançamento de outros que também, por serem importantes para a instituição, nos mobilizam de modo especial. O que nos propomos realizar traduz o percurso realizado no presente ano e que está descrito resumidamente mais abaixo. Assim, passaria a destacar de entre as que estão discriminadas neste relatório:
Extensão da reforma no ACES da ULSM;
Requalificação de várias áreas do ambulatório;
Continuidade no apoio à gestão intermédia, já com o novo regulamento aprovado e com projecto de formação de modo a potenciar capacidades dos gestores;
Evolução do sistema de informação para unificação das bases de dados centros de saúde e hospital associada ao alargamento das capacidades da rede informática;
Extensão da certificação em qualidade pela ISO 9001 ao ACES e suas unidades sem esquecer continuidade da manutenção da certificação para todo o hospital com tudo o que significa esse processo de melhoria continua e exigência crescente;
Melhoria da comunicação e do nível de satisfação dos utentes, doentes e a comunicação interna;
Apresentação de um novo plano estratégico para o triénio 2010-2013 na sequência do anterior plano 2007-2009 e na continuidade do trabalho iniciado em 2009;
Negociação dos ajustes para o financiamento por capitação que permita à ULSM manter a atracção de doentes externos e assim manutenção de áreas de excelência;
3
potenciar a
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Continuação da aposta na eficiência e na resposta cada vez mais eficaz e satisfatória às necessidades das populações;
Desenvolvimento de um projecto de arquitectura que definitivamente permita eliminar a rampa no acesso ao hospital;
Encerramento das comemorações dos 10 anos da ULSM em Junho de 2010.
A Visão para a ULSM vai no sentido da proximidade e acessibilidade sendo a reforma dos cuidados de saúde primários um bom instrumento nesse sentido, através das suas Unidades Funcionais. Estas pela intervenção na comunidade podem potenciar o outro passo da visão de consciencializar e dar poder aos utentes para gerirem a sua saúde. Dada a saída da Maia da área de influência da ULSM, a Missão centra-se na Satisfação de todas as necessidades em saúde à população do Concelho de Matosinhos, assumindo a integração dos diferentes níveis, desde a educação para a saúde e dos auto-cuidados, aos tratamentos continuados e paliativos e à referenciação para outros níveis da rede hospitalar. Tem como rede de intervenção os Centros de Saúde, o Hospital Pedro Hispano e a rede de Cuidados Continuados e todos os pólos de intervenção social disponíveis para parcerias em saúde, sem esquecer as novas tecnologias de informação. Acessoriamente assegurar os cuidados hospitalares como segunda referência, ao Centro Hospitalar da Póvoa do Varzim Vila do Conde. Em relação aos Valores apenas realçar o esforço de humanização na prestação de cuidados para que concorrem a formação, o acompanhamento das actividades e a avaliação de desempenho transversal a todos os profissionais. Neste âmbito, foi já aprovado o Código de Ética da ULSM que reflecte os valores fundamentais e os princípios estruturantes que devem ser adoptados pelos profissionais da ULSM, clarificando as normas de conduta que os mesmos devem prosseguir na sua relação profissional
recíproca,
bem
como nas
relações
estabelecidas
com
terceiros,
nomeadamente com os utentes. A ULSM desenvolveu o seu Orçamento e Plano de Actividades no respeito pelos seus valores fundamentais:
O doente/utente é o protagonista essencial dos cuidados assistenciais prestados constituindo, por isso, o centro de toda a atenção dos profissionais de saúde da instituição;
4
PLANO DE ACTIVIDADES E ORÇAMENTO
Os cuidados assistenciais são assegurados de forma integrada e continuada (cuidados primários e hospitalares), constituindo os Centros de Saúde a porta de entrada normal no sistema e a equipa de saúde familiar o gestor dos cuidados de saúde;
Os cuidados assistenciais são prestados de forma integral. Assim, o doente/utente é sempre considerado na perspectiva biológica, psicológica, cultural e social;
Os
cuidados
assistenciais
ao
doente/utente
são
personalizados
e
transparentes. Assim, a abordagem e a informação serão sempre baseados na comunicação interpessoal permanente e adaptada a cada circunstância;
Todo o processo assistencial assenta no escrupuloso cumprimento dos princípios éticos e deontológicos que regem os profissionais de saúde;
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2 . E N QUAD RA M E N TO DO HO SPI TA L
ENVOLVENTE INTERNA
Em 9 de Junho de 1999 (Decreto-Lei n.º 207/99) foi criada a ULSM, entidade jurídica que presta cuidados assistenciais de saúde primários e hospitalares,
como
consequência do reconhecimento do seguinte:
Exigências cada vez maiores das populações em matéria de acesso e
satisfação das suas necessidades em saúde, com níveis de qualidade acrescidos, impõem
uma
gestão
integrada
dos
recursos
existentes
numa
determinada
circunscrição geográfica;
Torna-se indispensável proceder a uma reengenharia do sistema de saúde
numa perspectiva organizacional, criando as condições de integração dos cuidados, colectivizando os problemas que cada nível de cuidados vem enfrentando sozinho, partilhando responsabilidades e recursos;
Torna-se necessário facultar a esta nova entidade a possibilidade de utilização
de instrumentos, técnicas e métodos flexíveis e ágeis, próprios duma gestão do tipo empresarial.
Em 10 de Dezembro de 2002 foi transformada em S.A. mantendo, no entanto, as características atrás descritas. Mais recentemente, em Dezembro de 2005, ocorreu nova transformação, passando a ULSM a assumir a forma de Entidade Pública Empresarial (E.P.E.). A sede administrativa da ULSM está localizada no hospital, onde também se encontram os serviços transversais ao funcionamento da Instituição. O HPH situa-se em Matosinhos, junto ao eixo viário da via rápida (itinerário Porto-Viana do Castelo) e à Estrada da Circunvalação (via que estabelece a separação geográfica entre as cidades de Matosinhos e do Porto). Desde a sua criação, e até à actualidade, são atribuições da ULSM a prestação global de cuidados de saúde à população da sua área de influência (concelho de Matosinhos), directamente através dos seus serviços ou indirectamente através da contratação com outras entidades, bem como assegurar as actividades de saúde pública e os meios necessários ao exercício das competências da autoridade de saúde na área geográfica abrangida. 6
PLANO DE ACTIVIDADES E ORÇAMENTO
Para o efeito, abarca o Hospital Pedro Hispano (HPH), a Unidade de Convalescença de curta duração e o Agrupamento dos Centros de Saúde (ACES) constituído pelas unidades funcionais dos Centros de Saúde de Matosinhos, Leça da Palmeira, Senhora da Hora e S. Mamede Infesta, bem como a Unidade de Saúde Pública (USP), o Centro de Diagnóstico Pneumológico (CDP), e o Serviço de Atendimento a Situações Urgentes (SASU). A ULSM pretende obter a excelência na integração entre cuidados de saúde primários e cuidados hospitalares, constituindo modelo de referência nacional desta integração. Para além das suas atribuições no âmbito da ULSM, o HPH, presta ainda cuidados hospitalares de referência – primária, secundária ou continuada, conforme as especialidades – ao Centro Hospitalar de Vila do Conde/Póvoa de Varzim, servindo assim
uma
população
de
aproximadamente
313.236
utentes,
sendo
que,
aproximadamente 186.289 dos referidos se encontram inscritos no ACES de Matosinhos. Até Agosto de 2009, o HPH prestava ainda cuidados hospitalares directos à população do concelho da Maia. A partir de Setembro, e no âmbito da planificação dos cuidados de saúde da Região Norte e na adequação da oferta hospitalar às necessidades dos Utentes, os cuidados de saúde primários do concelho da Maia (ACES Maia) passam a referenciar, quer para a actividade programada, quer em situações de urgência para o Hospital S. João.
CARACTERIZAÇÃO DOS RECURSOS DISPONÍVEIS NA ULSM RECURSOS HUMANOS A ULSM dispõe actualmente de 2.134 colaboradores. Conforme ilustrado no Gráfico 1, destes 2.134 colaboradores, 1.690 desenvolvem a sua actividade no HPH, o que representa cerca de 80% do total de profissionais. No global, o ACES tem 416 colaboradores, distribuídos pelos diferentes Centros de Saúde. Os recursos humanos da Unidade de Convalescença representam apenas 1% do total de colaboradores. Note-se que vários dos profissionais que trabalham no HPH, nomeadamente Assistentes Técnicos e Técnicos Superiores, desenvolvem actividades estruturais que beneficiam toda a ULSM (Serviço de Compras e Logística, Serviço de Informática, Departamento Financeiro, Departamento de Recursos Humanos, entre outros).
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5%
6%
4% 4%
1%
80%
Hospital Pedro Hispano CS Matosinhos CS Senhora Hora
CS Leça Palmeira CS São Mamede U. Convalescença
Gráfico 1 – Distribuição dos Recursos Humanos da ULSM pelos diferentes locais
No quadro de profissionais da ULSM, a classe predominante é a de enfermagem, representando 35% do total de profissionais, seguida da classe médica com 24%, conforme ilustrado no Gráfico 2.
11%
3%
4%
24%
18%
35%
5%
Médicos Técnicos de diagnóstico e terapêutica Administrativos Outros
Enfermeiros Auxiliares da acção médica Técnicos superiores
Gráfico 2 – Distribuição dos Recursos Humanos da ULSM por categoria profissional
A nível da classe médica, a especialidade com maior peso é a de Medicina Geral e Familiar, representando 26% do total de médicos da instituição, seguindo-se as especialidades de Medicina Interna e de Anestesiologia. No caso dos Enfermeiros, 84% trabalham no HPH. Em termos de especialização, constata-se que a maioria (92%) é generalista, enquanto dentro dos especialistas, a especialidade dominante é a de “Saúde Materna e Obstétrica”. Em termos de vínculos, constata-se que 1.333 colaboradores da ULSM (cerca de 58%) estão em Contrato por Tempo Indeterminado, seguindo-se 619 colaboradores que pertencem à função pública, número que tem vindo a diminuir ao longo dos últimos anos.
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PLANO DE ACTIVIDADES E ORÇAMENTO
Até ao terceiro trimestre de 2009, o absentismo rondou os 44.228 dias, sendo que destes 34,6% tiveram como principal causa a doença, enquanto 33,6% a maternidade/paternidade, conforme Tabela 1. Dias de Ausência
Tipo de Ausência
Casamento Por conta do período de férias Falecimento de Familiar Maternidade / Paternidade Doença Doença Prolongada Assistência a Familiares Trabalhador-Estudante Por Perda de Vencimento Outras Total
430 179 268 14.841 15.291 4.851 2.217 835 29 5.287 44.228
Tabela 1 – N.º de dias de ausência por tipo a Setembro de 2009
RECURSOS FÍSICOS Tal como referido anteriormente, a ULSM é constituída pelo HPH e pelo ACES Matosinhos e ainda a Unidade de Convalescença de curta duração. Relativamente ao HPH, situado junto à Rotunda AEP, entre o Porto e Matosinhos, ocupa uma área de aproximadamente 50.000 m2. Em síntese, os principais recursos físicos, são:
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Linha de Serviço Internamento (GDH Médicos e Cirúrgicos) Internamento (GDH Médicos e Cirúrgicos) Internamento (GDH Médicos e Cirúrgicos) Internamento (GDH Médicos e Cirúrgicos) Internamento (GDH Médicos e Cirúrgicos) Internamento Cirurgia ambulatório (GDH Médicos e Cirúrgicos) Consulta Externa Urgência Urgência Hospital de Dia Hospital de Dia Hospital de Dia MCDT - Imagiologia MCDT - Imagiologia MCDT - Imagiologia MCDT - Imagiologia MCDT - Imagiologia MCDT - Imagiologia MCDT - Imagiologia MCDT - Imagiologia MCDT - Imagiologia Outros Outros Outros Outros
Descrição Camas nas alas de Internamento Salas Bloco Operatório - Cirurgia Convencional Berçários Salas no Bloco de Partos Camas da Unidade de Recobro Postos de hemodiálise Salas Bloco Operatório - Cirurgia Ambulatória Gabinetes de Consulta Externa Salas Bloco Operatório - Cirurgia Urgente Salas de Pequena Cirurgia da Urgência Cadeirões de Hospital de Dia Camas Câmara Hiperbárica Angiografia digital Ecografia color doppler Ecografia normal Mamografia Mesa polivalente arco em C digital Mesa telecomandada c/ imagem digital Radiologia convencional (média) - sem equip. portátil Ressonância Magnética Tomografia Axial Computadorizada Central de Esterilização Central de Co-geração de energia Estação de Tratamento de Águas e Resíduos Farmácia Hospitalar
Capacidade Instalada 399 9 30 6 20 2 2 67 1 1 8 6 1 2 1 4 1 1 2 4 1 2 1 1 1 1
Nota: Nas C amas da Unidade de Recobro estão inlcuidos 3 cadeirões da sala de recobro da C irurgia Ambulatória
Quanto ao ACES, as actividades são desenvolvidas nas unidades de saúde e no domicílio dos doentes, dirigidas maioritariamente para a população do Concelho de Matosinhos e numa área territorial de cerca de 62,3 Km2. Fazem parte dos recursos físicos: Edifício - local
Unidade funcional
Centro de Saúde - Leça da Palmeira
UCSP Leça (USF Maresia)
Unidade Saúde - Lavra
UCSP Lavra
Unidade Saúde - Perafita
UCSP Progresso
Unidade de Saúde -Stª Cruz do Bispo
UCSP Sta Cruz
Centro de Saúde - Matosinhos
CDP SASU UCSP Atlântida USF Horizonte USF Oceanos Unidade Saúde Pública
Centro de Saúde - S. Mamede Infesta
(UCC de S. Mamede de Infesta) UCSP Infesta UCSP Mosteiro
Unidade de Saúde – Leça do Balio
USF Porta do Sol
Centro de Saúde – Srª da Hora
(UCC da Srª da Hora) UCSP Caravela (USF Lagoa)
Unidade de Saúde – Porto de Leixões
Consulta do Viajante Sanidade de Fronteiras
10
PLANO DE ACTIVIDADES E ORÇAMENTO
Existe dotação de equipamento de consultório necessário à prática das USF/UCSP1, está a ser feito o apetrechamento do material necessário a algumas das novas actividades a desenvolver pelas Unidades de Cuidados na Comunidade (UCC). A Unidade de Saúde Pública (USP) está também a aguardar readaptação e actualização de recursos materiais. Existem recursos físicos em cada Centro de Saúde que permitem a realização de consultas e consultorias de outras especialidades médicas, nomeadamente Pediatria, Psiquiatria, assim como outras consultas designadamente de Nutrição e Psicologia e também actividades de técnicos do Serviço Social. Nalguns Centros de Saúde existe equipamento específico para a realização ainda consultas
de
Pequena
Cirurgia,
Estomatologia/Medicina
Dentária
e
Ginecologia/Obstetrícia. Outros equipamentos
Nº Unidades de Saúde
Nº de Equipamentos
Todas
23
Desfibrilhadores
10
10
Sacos Emergência
10
10
Oxímetros de pulso
10
13
Electrocardiógrafos
10
10
Dopplers fetais
10
20
Viaturas
Dopplers com sonda venosa
4
4
Material de pequena Cirurgia
10
Diversos
Nebulizadores e Aspiradores secreções
10
Diversos
4
4
3
3
Material para colheita de análises
6
Diversos
Aparelho de RX
1
1
Cadeira e material de Estomatologia
1
2
Retinografo
1
1
Aparelhos para teledermatologia Aparelhos para quantificação de Hipocoagulação
Finalmente, quanto aos Cuidados Continuados, a actividade desenvolvida pela ULSM, situa-se nas instalações do Hospital Magalhães Lemos, com os seguintes recursos: Linha de Serviço Cuidados continuados
1
Descrição Camas da Unidade de Convalescença
Capacidade Instalada 22
USF/UCSP – Unidades de Saúde Familiar/Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados
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CARACTERIZAÇÃO DA OFERTA DE SERVIÇOS PRESTADOS PELA ULSM A característica distintiva da ULSM é a abordagem integrada nos cuidados assistenciais de saúde. Os vários estabelecimentos que a constituem (cuidados primários, hospitalares, continuados e saúde pública) têm uma única estrutura corporativa e um único órgão de gestão, que salvaguarda a partilha de recursos e a gestão integrada da oferta de serviços. Outra característica distintiva é o empenho e compromisso com a Qualidade que está na
base
das
Certificações
e
Acreditações
de
Qualidade,
das
quais,
mais
recentemente, a atribuída pela SGS, pelo cumprimento das Normas ISO. Existe na ULSM um Gabinete do Cidadão ao qual compete receber, analisar e encaminhar as sugestões, queixas e reclamações apresentadas pelos utentes e pelo público em geral. Este Gabinete organiza canais de comunicação com cada centro de saúde do ACES e com o hospital.
CUIDADOS HOSPITALARES A distribuição da actividade clínica pelas diversas linhas assistenciais hospitalares caracteriza-se matricialmente da seguinte forma: Internamento (GDH Médicos e Cirúrgicos)
Cir. ambulatório (GDH Médicos e Cirúrgicos)
Consulta externa
Urgência
Cardiologia
a a
a a
a a
a a
Cirurgia
a
a
a
a
a
a
Serv. Clínico / Linha Actividade
Hospital de Dia
Anestesiologia
Cuidados Intensivos Médicos)
(Cirúrgicos e
Dermatologia Endocrinologia Gastroenterologia Ginecologia/Obstetrícia
a a a a a
a a a
a a a a
Imagiologia Imuno-Hemoterapia Infecciologia Medicina Física e Reabilitação
a a
a a
a a a a a a a a a a a
a
a a a a
Medicina Hiperbárica Medicina Interna Neonatologia Neurocirurgia Neurologia Oftalmologia Oncologia Ortopedia Otorrinolaringologia
a a a a a a a a
a
Pneumologia
a a
Psiquiatria Urologia
a
a a a a a
a a a a a
a a
a
12
a a a a a a a a
a
a a a
a
a a a a a a
a
Patologia Clínica Pediatria
MCDT
a
Anatomia Patológica
a
a
a
a
PLANO DE ACTIVIDADES E ORÇAMENTO
No caso da Pediatria e da Urologia, a actividade de Urgência é assegurada de forma centralizada no Hospital de São João e, no caso da Gastroenterologia, a actividade de Urgência é assegurada de forma centralizada no Hospital de Santo António. Não obstante, continua a ser desenvolvida na ULSM, a UPIP – consulta aberta de Pediatria. O Serviço de Urgência do HPH é, por definição, médico-cirúrgico. Porém,
está
instituída
a
figura
da
Consulta
Aberta,
como
mecanismo
de
acessibilidade ao médico especializado da valência hospitalar, a fim de responder a um afluxo finito de utentes em fase aguda da doença, muito embora, não urgentes nem emergentes. Têm um sistema de Consulta Aberta, as especialidades de Infecciologia, Dermatologia, Otorrinolaringologia e Oftalmologia: não tendo escala de serviço de urgência dispõem de um número diário de vagas de consulta, variável de especialidade para especialidade. A responsabilidade de marcação e triagem destes episódios cabe ao chefe de equipa de cada turno do Serviço de Urgência. O atendimento de urgência nas especialidades de Cardiologia e de Neurologia está assegurado ininterruptamente, durante 24 horas diárias. A cobertura da urgência por estas especialidades faz-se com recurso à figura legal da prevenção, muito embora, prevaleça maioritariamente o regime de presença física.
ACES MATOSINHOS O ACES de Matosinhos é assim constituído pelas unidades funcionais dos Centros de Saúde de Matosinhos, Leça da Palmeira, Senhora da Hora e S. Mamede Infesta, bem como a Unidade de Saúde Pública (USP), o Centro de Diagnóstico Pneumológico (CDP), e o Serviço de Atendimento a Situações Urgentes (SASU). Conjugando a lógica de actividades desenvolvidas com o local onde são prestados os serviços (Centros de Saúde), pode caracterizar-se matricialmente da seguinte forma:
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Actividades/CS
Matosinhos
Leça Palmeira
S. Mamede
Sr.ª Hora
Cuidados de saúde personalizados e familiares USF
2
(1)
1
(1)
UCSP
1
4
1
1
Cuidados de saúde na comunidade UCC Teledermatologia/HPH Consulta Hipocoagulação/HPH
-
-
(1)
(1)
1
1
1
1
1
1
1
-
(1)
3
2
-
Rastreio de Retinopatia Diabética
-
-
1
-
Consulta e Consultoria Psiquiatria/HPH
1
1
1
1
Consulta Nutrição
1
1
1
1
Consulta Psicologia
1
1
1
1
Serviço Social
1
1
1
1
-
1
-
-
Análises Clínicas/HPH
Estomatologia/ Medicina Dentaria
Saúde Pública Autoridade de Saúde Sanidade de Fronteiras do Porto de Leixões Consulta do Viajante Cuidados no âmbito do CDP SASU Nota: Os dados entre parêntesis referem-se a actividades ainda em fase de implementação.
CUIDADOS CONTINUADOS Iniciou a actividade uma Unidade de Convalescença, em 1 de Outubro de 2007, em instalações cedidas pelo Hospital de Magalhães Lemos (que se situa a menos de 500 metros do Hospital Pedro Hispano), oferecendo uma lotação de 22 camas, inseridas na Rede de Cuidados Continuados Integrados para internamentos de curta duração.
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PLANO DE ACTIVIDADES E ORÇAMENTO
ENVOLVENTE EXTERNA CARACTERIZAÇÃO DA PROCURA DEMOGRAFIA
Em termos macro-demográficos, de acordo com dados recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE), o concelho de Matosinhos tem uma área total de 62,2 km, sendo um dos mais pequenos da Área Metropolitana do Porto, mas o quarto mais populoso, com 169.261 habitantes, apresentando uma densidade populacional de 2.719,5 habitantes/km2. Antecedem-no, sobre o atributo de população residente e por ordem crescente, os concelhos de Gondomar, Porto e Vila Nova de Gaia. Na Tabela 2, são apresentados os dados demográficos mais significativos dos concelhos de influência ou de referência da ULSM e a sua comparação com os do Grande Porto. Tx Bruta (%) Concelhos
Índice (N.º)
Mortalidade Natalidade
Envelhecimento
Dependência de Idosos
Taxa de Crescimento Efectivo (%)
Matosinhos
8,30
10,70
99
21,30
8,00
Vila do C onde
7,60
10,80
83,30
19,90
35,00
Póvoa do Varzim
7,30
10,10
72,10
18,40
29,00
Grande Porto
8,10
10,10
98,70
22,20
16,00
Fonte: INE, Outubro 2009
Tabela 2 – Dados Demográficos dos Concelhos de Matosinhos, Vila do Conde, Póvoa do Varzim e a sua comparação com o Grande Porto
Resulta evidente que a população de Matosinhos converge no sentido do envelhecimento progressivo do seu quantitativo populacional. Isso mesmo vem reflectido no Índice de Envelhecimento. Este envelhecimento traduz-se num índice de dependência de idosos relativamente elevado face aos outros concelhos. De um ponto de vista micro-demográfico, nota-se uma Taxa de Crescimento Efectivo positiva, muito embora decrescente em função do tempo. Porém, suficientemente propiciadora de um aumento do número de residentes que habitam no universo do Grande Porto, particularmente, nestes três concelhos. Esta situação deve-se ao facto de Matosinhos, nos últimos anos, ter apostado na requalificação de zonas para habitação até então destinadas à indústria, gerando um factor de atracção para jovens casais.
15
UNIDADE LOCAL DE SAÚ DE DE MATOSINHOS, EPE
Este aumento continuado da população residente encontra uma das justificações no aumento do Saldo Fisiológico, resultado de um aumento da Taxa Bruta de Natalidade mais que proporcional ao aumento da Taxa Bruta de Mortalidade. Esta realidade é espelhada igualmente através do indicador Esperança Média de Vida à nascença. Em Matosinhos, a EMV à nascença situa-se nos 78,5 anos, em linha com o que se verifica na Região Norte e em Portugal Continental, conforme ilustrado na Tabela 3. EMV à nascença
N.º
C ontinente
78,9
Região Norte
79,0
Matosinhos
78,5
Tabela 3 – Esperança Média de Vida à nascença em Matosinhos, Região Norte e Matosinhos
Numa perspectiva geo-económica, as quatro freguesias do sul do concelho – Matosinhos, Senhora da Hora, S. Mamede de Infesta, Leça da Palmeira – caracterizam-se por apresentarem uma forte ocupação do território, uma maior pressão construtiva e uma elevada percentagem de residentes a exercer actividade no sector terciário. É nestas freguesias que se verifica um maior envelhecimento da população e do parque habitacional. A norte do concelho situam-se freguesias caracterizadas por uma menor ocupação relativa do território e um parque habitacional mais recente. Na maioria destas freguesias a população está empregada na indústria ou pertence ao grupo socioeconómico dos encarregados e capatazes dos trabalhadores manuais, operários qualificados, semi-qualificados e não qualificados. Com efeito, a nível local a desactivação da indústria deu lugar à requalificação urbanística, suficientemente mobilizadora de uma população em idade fértil e activa e, que se conjuga com um aumento de unidades industriais e de serviços, sobretudo ao nível das micros e pequenas empresas. Na Tabela 4, pode observar-se os principais indicadores de Economia, de Educação e de Infra-estruturas/ambiente em Matosinhos, na Região Norte e em Portugal Continental.
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PLANO DE ACTIVIDADES E ORÇAMENTO
Economia Local de Residência
C ontinente
Educação
Infra-estruturas/Ambiente
Rendimento Médio mensal Indicador Tx retenção Sistemas Sistema de de per capita do Tx abandono e Públicos de drenagem de trabalhadores Poder de escolar (%) desistência Abastecimento águas por conta de C ompra no 3º ciclo de Água residuais outrém 936,0 100,5 12,5 18,4 90,3 77,0
Região Norte Porto
Estação de tratamento de águas residuais 70,7
805,7
85,5
18,2
18,6
82,5
66,4
64,0
1.039,8
121,2
9,2
20,8
97,6
85,2
85,2
Tabela 4- Indicadores de Economia, de Educação e Matosinhos, na Região Norte e em Portugal Continental
Infra-Estruturas/Ambiente
em
Em termos económicos, a população do concelho de Matosinhos apresenta um rendimento médio mensal, bem como um indicador de poder de compra muito superiores aos verificados na Região Norte e em Portugal Continental. No que se refere à Educação, Matosinhos apresenta uma taxa de abandono escolar muito inferior à da Região Norte e à de Portugal. Porém, no que toca à retenção e desistência no 3º Ciclo, essa relação é invertida. Em termos de ambiente, constata-se que, em Matosinhos, uma maior percentagem da população encontra-se servida por sistemas públicos de abastecimento de água, de drenagem de águas residuais e por estação de tratamento de águas residuais.
INDICADORES
DE
SAÚDE
No quadro seguinte pode-se observar os indicadores de saúde de Matosinhos, do Norte e de Portugal. Em 2007, a taxa mortalidade infantil em Matosinhos situava-se nos 3,1, ligeiramente menor que no Norte e no País em geral, com valores de 3,5 e 3,4, respectivamente. Esta tendência verifica-se igualmente na taxa bruta de mortalidade. Região
Taxa Bruta de Mortalidade Taxa Mortalidade Infantil
Portugal
9,8
3,4
Norte
8,4
3,5
Matosinhos
8,2
3,1
Tabela 5 – Dados Demográficos do Concelho de Matosinhos, em comparação com o Norte e com Portugal
As principais causas de morte em Matosinhos, no triénio 2003-2005, distribuem-se da seguinte forma:
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Grandes Grupos de Causas de Morte Todas as C ausas
Portugal 699,7
Região Norte Matosinhos 681,2 690,3
Doenças Infecciosas e Parasitárias
17,2
15,3
26,0
Tumores Malignos Doenças Endócrinas, nutric., e metabólicas
157,8
157,2
187,9
32,0
28,9
28,7
Doenças do aparelho circulatório
235,5
215,4
197,1
Doenças do aparelho respiratório
60,1
64,6
67,5
Doenças do aparelho digestivo
32,9
33,8
32,1
Sintomas, sinais e achados não classificados
72,2
84,4
77,5
C ausas Externas de Mortalidade
42,4
34,2
21,4
Tabela 6-Principais Causas de Morte em Portugal, na Região Norte e no Concelho de Matosinhos
Entretanto, as doenças de declaração obrigatória mais frequentes no concelho foram no ano de 2005, por ordem decrescente:
Tuberculose respiratória;
Parotidite epidémica;
Hepatites agudas, com relevo para a hepatite aguda B;
Sífilis congenital;
Meningite meningocócica.
No que respeita ao universo dos cuidados de saúde primários, no âmbito da ULSM o quadro abaixo apresentado, mostra que o ACES de Matosinhos cobre uma população residente de 169.261 utentes. Como se verifica, o n.º de utentes sem médico de família é inferior ao n.º de utentes que, apesar de inscritos, não são residentes no Concelho: Descrição
ACES
População Residente
169.261
População Inscrita
186.289
População inscrita não residente % População inscrita não residente Número de utentes sem médico de família % de utentes sem médico de família
17.028 9,1% 10.977 5,9%
Tabela 7- Dados referentes ao ACES Matosinhos
Para esses utentes, o HPH constitui referência primária. Para além deles, há ainda a considerar a população de Vila do Conde e da Póvoa de Varzim. De facto, o HPH constitui referência primária ou secundária (conforme as especialidades e o concelho de residência), para as populações dos concelhos de Vila do Conde e da Póvoa de Varzim:
18
PLANO DE ACTIVIDADES E ORÇAMENTO
Concelhos
População
Matosinhos
%
169.261
54%
Póvoa do Varzim
66.655
21%
Vila do C onde
77.320
25%
313.236
100%
Total
Tabela 8-População relativa aos concelhos de Matosinhos, Póvoa do Varzim e Vila do Conde (Fonte INE, Setembro 2009)
Assim, o total da população de referência para o HPH é de pouco mais de 313.236 habitantes, sendo que em várias especialidades, é esse o número de utentes a referenciar primariamente para o HPH (ex. Dermatologia, Endocrinologia, Medicina Intensiva, Neurologia, Neurocirurgia, Otorrinolaringologia, Oftalmologia, Urologia). O Departamento de Cuidados Intensivos, face à carência de camas nesta área na região Norte, recebe com frequência doentes de outros hospitais, sempre que o Hospital de Referência não disponha de vaga para garantir os necessários cuidados assistenciais.
SEGMENTAÇÃO DO MERCADO A população, que prioritariamente é visada pela ULSM, pode ser categorizada da seguinte forma:
População vulnerável
Mulheres em idade fértil e Crianças e Jovens2: 45% da população; População idosa: Actualmente cerca de 15% (índice de envelhecimento de 99). O envelhecimento da população, e as doenças características destas faixas etárias fizeram crescer a dependência de cuidados de saúde, que frequentemente se materializa em múltiplos episódios de internamento.
Grupos sociais de risco
Infecto-contagiosas; Doentes crónicos.
ANÁLISE DA CONCORRÊNCIA 2
Considerou-se mulheres em idade fértil (15-49 anos) e crianças e jovens (0-18 anos);
19
UNIDADE LOCAL DE SAÚ DE DE MATOSINHOS, EPE
CONCORRÊNCIA ACTUAL Em Matosinhos não existem Hospitais ou Centros de Saúde que concorram com os pertencentes aos da ULSM. Tal não significa que não exista alguma concorrência, com a qual a ULSM coexista. Com maior relevância, há a considerar, num raio de aproximadamente 10 Km (a cerca de 10/15 minutos de distância), a existência de 2 Hospitais Públicos Centrais; o Hospital de São João e o Centro Hospitalar do Porto (Hospital Geral de Santo António, Maternidade Júlio Diniz e o Hospital Maria Pia) ambos situados no Porto. Nem um nem outro constituem concorrência relevante para o HPH, dadas as Redes de Referenciação Hospitalar, e o âmbito geográfico de abrangência. Por outro lado, nos casos em que se poderia considerar existir concorrência, houve centralização e concentração de recursos nesses Hospitais, por decisão estratégica do Ministério da Saúde, numa óptica de racionalização de recursos. Geograficamente, há a considerar, nas proximidades do HPH, o Hospital da Prelada, da Santa Casa da Misericórdia do Porto, o Hospital da Arrábida, da Espírito Santo Saúde, o Instituto CUF da José de Mello Saúde (e brevemente o Hospital CUF), bem como o recente inaugurado Hospital Privado da Boa Nova (Grupo Trofa Saúde) Com efeito, tem-se vindo a assistir a uma crescente afirmação do sector de saúde privado e, cuja tendência, parece ser no sentido do seu enrobustecimento como veremos adiante. Na área da Consulta Externa e de MCDT (várias especialidades clínicas), a concorrência resume-se a:
Diversos consultórios particulares (de Clínica Geral ou de Especialidades médicas Hospitalares),
Algumas pequenas clínicas privadas (de diversas Especialidades médicas), e ainda
Diversos Laboratórios e Clínicas de MCDT, sobretudo ao nível da Imagiologia, Medicina Física e Reabilitação, bem como Patologia Clínica. Existe pelo menos uma área onde a concorrência é praticamente inexistente, mesmo a nível nacional: Medicina Hiperbárica; existe somente uma Unidade em Lisboa, pertencente ao Hospital da Marinha.
PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO É expectável que, entre a concorrência, os estabelecimentos (privados) de saúde venham a ajustar o seu core business às tendências demográficas apresentadas em Matosinhos. Com
efeito, nestes
concelhos, tem-se vindo a assistir a uma 20
PLANO DE ACTIVIDADES E ORÇAMENTO
requalificação urbanística conjugada com um reforço de equipamentos sociais e empresariais, particularmente atractivo a jovens casais, que se têm vindo a fixar nestas localidades. É portanto compreensível que haja agentes do sector privado que pretendam dar resposta a este aumento na necessidade de serviços assistenciais, sobretudo na área Materno-Infantil.
ANÁLISE DAS RESPOSTAS DE APOIO SOCIAL De realçar as reduzidas respostas ao nível das redes sociais de apoio a doentes incapacitados, a doentes sem condições de apoio a nível familiar, a doentes em situação económico-financeira deficitária, entre outros. A mudança do perfil de patologias, com o aparecimento de situações de dependência e de fragilidade com elevada necessidade de apoio social e familiar, assim como a alteração do perfil das famílias (aumento de divórcios, papel da mulher no mercado de trabalho), criaram novas necessidades. Na realidade, o aumento progressivo da esperança de vida e o emergir de doenças crónicas, a par do acima mencionado, fizeram surgir situações de dependência mais numerosas e duradouras, com aumento da problemática social e solicitações aumentadas ao Sistema de Saúde. O modelo tradicional dos Cuidados de Saúde está vocacionado para a cura, pelo que existem ainda poucas estruturas de apoio que tenham como objecto principal cuidar destes doentes. Este facto constituiu uma preocupação do sistema de saúde e é considerada uma prioridade. Face à ausência de respostas sociais para estes casos, exceptuando o apoio pontual da Segurança Social que vinha a ser dado pelos lares, o Ministério da Saúde desenvolveu o Programa Nacional de Cuidados Continuados Integrados dirigido a doentes idosos e a pessoas em situação de dependência. A Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) é constituída por um conjunto de instituições públicas e privadas, que prestam cuidados continuados de saúde e de apoio social. Estas novas respostas promovem a continuidade de cuidados de forma integrada a pessoas em situação de dependência e com perda de autonomia. Face à complexidade da gestão desta rede, tornou-se necessário centralizar a referenciação de utentes por região/concelho, de modo a tentar optimizar os recursos. Assim cada concelho possuiu uma Equipa Coordenadora Local (ECL) que centraliza as informações referentes a utentes dessa área de residência, avalia as propostas e as encaminha para a Equipa Coordenadora Regional (ECR), sediada na ARS, que, por sua vez, as envia para os locais mais apropriados/disponíveis.
21
UNIDADE LOCAL DE SAÚ DE DE MATOSINHOS, EPE
O funcionamento desta RNCCI apresenta ainda algumas falhas, relacionadas sobretudo com o atraso na admissão do doente à RNCCI, o que acarreta problemas de organização e logística a nível hospitalar.
ANÁLISE SWOT Pela análise das envolventes externas e internas, apresenta-se a seguinte análise SWOT sistematizada e sintética: PONTOS FORTES
Comprovada sustentabilidade do modelo orgânico de gestão institucional;
Resultados na gestão vertical de cuidados de saúde;
Aprofundamento da compreensividade da cobertura da rede prestadora de cuidados de saúde;
Cultura de Business Intelligence;
Ganhos de eficiência técnica e alcance de economias de escala;
Bom estado de conservação da generalidade das unidades de saúde.
PONTOS FRACOS
Financiamento por capitação dos residentes e não dos inscritos no ACES;
Parque de equipamentos de imagiologia insuficiente, perante o universo populacional coberto;
Verticalidade informação;
Ausência no mercado de sistemas de informação maduros ou devidamente testados na realidade portuguesa, para uma ULS;
Falhas de operacionalidade da estrutura hospitalar de certos MCDT, na articulação dos cuidados de saúde primários com os cuidados diferenciados;
Capital estatutário sub-avaliado.
das
bases
de
dados
que
sustentam
os
sistemas
de
OPORTUNIDADES
Dar continuidade ao exemplo de referência e de sucesso, na organização e gestão de toda a actividade nos diferentes níveis de cuidados;
Concretizar, em ambiente concorrencial, o potencial de integração de cuidados, beneficiando do modelo organizativo e da referenciação de utentes daí resultante;
Limites à diferenciação do portfolio na oferta de serviços de saúde, em benefício da excelência da actividade assistencial existente; 22
PLANO DE ACTIVIDADES E ORÇAMENTO
Optimização da capacidade instalada da ULSM, ao nível dos MCDT.
Aumento, com eficiência, do portfolio de serviços de apoio ao diagnóstico médico;
Concessão da farmácia de oficina;
Racionalização dos custos logísticos totais, a partir da reengenharia de processos e circuitos internos de distribuição e abastecimento de materiais.
AMEAÇAS
Financiamento “inelástico” num cenário de pressão da procura;
Excesso de dependência de Sistemas de Informação de Saúde, pouco conhecidos e estruturados;
Dificuldade em aceder a informação clínica devido à deficiente interligação de bases de dados;
Forte concorrência na atracção de doentes com subsistemas;
Dificuldade na retenção do capital humano pela forte concorrência na atracção destes recursos;
Dificuldade de comparativo;
Inexistência de financiamento próprio e justo para a Medicina Hiperbárica.
práticas
de
Benchmarking,
23
pela
ausência
do
termo
UNIDADE LOCAL DE SAÚ DE DE MATOSINHOS, EPE
PRINCIPAIS REALIZAÇÕES DE 2009
MODELO DE FINANCIAMENTO DE BASE CAPITACIONAL A ULSM consolidou a experiência com um modelo capitacional de financiamento da sua actividade. Esta fórmula de remuneração da actividade assistencial, muito própria de redes prestadoras de cuidados de saúde integradas e de abrangência compreensiva, é calculada em função da população residente na cobertura geográfica que lhe está administrativamente adstrita. Esta lógica tem exigido uma maior procura da efectividade do factor crítico de sucesso da sua actividade assistencial e da eficiência interna na sustentabilidade económico-financeira da ULSM. REESTRUTURAÇÃO
DA ÁREA DE INFLUÊNCIA DO
HPH – PERDA DO CONCELHO
DA
MAIA
A partir de Setembro de 2009, o concelho da Maia, que até aqui era uma das áreas de influência do Hospital Pedro Hispano (HPH), passou a pertencer à área de influência do Hospital de S. João. O HPH perdeu assim uma população de 138.226 habitantes.
RECONFIGURAÇÃO
DA
ESTRUTURA ORGÂNICA
A ULSM viu aprovado o novo Regulamento Interno que edifica um modelo organizacional assente em unidades autónomas de gestão, de nível intermédio e pluridisciplinar, com reforço de com competências de gestão e autonomia de decisão. Esta é a forma encontrada para desconcentrar hierarquicamente o processo de decisão e descentralizar as responsabilidades de gestão, numa lógica de resultados partilhados e objectivos comummente contratualizados. COMEMORAÇÕES
DOS
10 ANOS DA ULSM
Em 2009, comemoraram-se os 10 anos da ULSM, criada formalmente em 1999 através do Decreto-Lei 207/99, a 9 de Junho de 1999. A Unidade Local de Saúde de Matosinhos é fruto de um projecto inovador que apostou na ligação do Hospital Distrital de Matosinhos aos quatro centros de saúde do concelho, traçando um percurso inédito na procura de uma melhor qualidade assistência. A ULSM é experiência inovadora de integração de cuidados primários e hospitalares que marcou a mudança no panorama nacional e na resposta às necessidades em saúde da população do concelho de Matosinhos. 24
PLANO DE ACTIVIDADES E ORÇAMENTO
O início das Comemorações contou com a presença da Sra. Ministra da Saúde, Sra. Dra. Ana Jorge. Ao longo do ano, foram realizadas diversas actividades. ALARGAMENTO E DIFERENCIAÇÃO DA INTERVENÇÃO ASSISTENCIAL O ano de 2009 caracterizou-se pelo alargamento da actividade assistencial à prestação de cuidados de psiquiatria e saúde mental (instalando-a como nova valência), continuar a apostar na inovação e diferenciação dos cuidados prestados em meio hospitalar que a tornam numa referência de qualidade e de nível superior de prestação de cuidados de saúde (reforçando a diferenciação da sua actividade assistencial),
garantir
a
continuidade
de
cuidados
de
saúde
a
doentes
convalescentes, no panorama da Rede de Cuidados Continuados Integrados.
CONTRATUALIZAÇÃO
INTERNA E
GESTÃO INTERMÉDIA
Iniciou-se a implementação de um sistema de contratualização interna, pilar da reestruturação organizacional em vigor, tendo em vista a descentralização e responsabilização, assente na autonomia das chefias intermédias departamentais e alinhamento estratégico de objectivos institucionais, nomeadamente através da criação de um Balanced Scorecard. Paralelamente, tem vindo a ser implementado um Sistema de Avaliação de Desempenho, em função de objectivos definidos no âmbito do Processo de Contratualização Interna.
CRIAÇÃO
DO
ACES DA ULS DE MATOSINHOS
Cumprindo a legislação referente à reforma dos Cuidados de Saúde Primários procedeu-se à reorganização dos Centros de Saúde tradicionais num Agrupamento de Centros de Saúde (ACES), pretendendo-se que venha a permitir a obtenção de maiores ganhos em saúde, assente numa maior acessibilidade aos cuidados, proporcionando a optimização da utilização dos recursos prestando um serviço de maior Qualidade.
INAUGURAÇÃO DA USF PORTA DO SOL Permitindo aumentar a oferta de cuidados, diminuir os utentes sem Médico de Família, dando cuidados de maior proximidade às populações de Leça do Balio e Custóias.
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UNIDADE LOCAL DE SAÚ DE DE MATOSINHOS, EPE
REESTRUTURAÇÃO DA USF HORIZONTE
Ampliação da estrutura subjacente à USF Horizonte que festejou os seus 10 anos de funcionamento, contribuindo para aumentar espaços de consulta e melhores condições do espaço físico existente.
REESTRUTURAÇÃO E/OU AMPLIAÇÃO DOS ESPAÇOS FÍSICOS PARA ACOLHER NOVAS UNIDADES FUNCIONAIS
Início de obras nos Centros de Saúde de S. Mamede de Infesta e da Sr.ª da Hora para acolher 2 novas USF e 2 novas UCC. Obras de adaptação em Leça da Palmeira para acolher uma nova USF.
CONTINUAÇÃO
DA APOSTA NA
QUALIDADE
Reforço e fomento da partilha do valor “Qualidade”, como unificador de todos os colaboradores
da
ULSM.
Acompanhamento da
Certificação hospitalar
e
das
certificações específicas de Anatomia Patológica, Patologia Clínica e Esterilização, bem como aposta na metodologia Lean em toda a supply chain.
INFRA-ESTRUTURA INTELLIGENCE
DE
S ISTEMAS
DE
INFORMAÇÃO: SISU
E
PLATAFORMA
DE
BUSINESS
SISU
O Sistema de Informação do Serviço de Urgência iniciou em Maio de 2009. Este sistema é uma importante oportunidade para avaliar o processo de unificação das bases de dados dos cuidados hospitalares (SONHO) e primários (SINUS), além de se pretender substituir, de forma gradual, aplicações informáticas obsoletas.
PLATAFORMA INTERNA DE BUSINESS INTELLIGENCE
Implementação da Intranet e de um portal de indicadores de acessibilidade, qualidade e desempenho que materialize a plataforma de Business Intelligence.
RECONFIGURAÇÃO
DO
AMBULATÓRIO HOSPITALAR PROGRAMADO: REESTRUTURAÇÃO
DA
CONSULTA
EXTERNA E AMPLIAÇÃO DO HOSPITAL DE DIA Procedeu-se ao redesenho de circuitos e fluxos de doentes e processos no âmbito do ambulatório hospitalar programado, nomeadamente nas seguintes áreas:
REESTRUTURAÇÃO DA CONSULTA EXTERNA:
Centralização dos secretariados da consulta externa, com avaliação dos circuitos dos utentes e implementação de gestão de filas de espera. 26
PLANO DE ACTIVIDADES E ORÇAMENTO
REESTRUTURAÇÃO DO HOSPITAL DE DIA
Redesenho do espaço físico destinado à área do Hospital de Dia, concentrando-o numa estrutura única e exclusiva.
INTEGRAÇÃO DE CUIDADOS ASSISTENCIAIS Internalização de MCDT com origem na consulta (HPH e CS). REQUALIFICAÇÃO DA COZINHA E REFEITÓRIO Renovação das condições de confecção, acondicionamento, distribuição e serviço de refeições.
REQUALIFICAÇÃO DO PARQUE ESTACIONAMENTO Intervenção no parque de estacionamento do HPH, com o propósito do seu alargamento.
IMPLEMENTAÇÃO DO SIADAP Aplicação do Sistema Integrado de Avaliação do Desempenho na Administração Pública para todos os profissionais, à excepção dos grupos profissionais para os quais se aguarda a publicação de diplomas com alterações nos respectivos regimes jurídicos.
27
UNIDADE LOCAL DE SAÚ DE DE MATOSINHOS, EPE
A C T I VI DA DE S PR E VI STA S E R E CU R SO S
PRINCIPAIS REALIZAÇÕES PARA 2010 A ULSM deverá previsivelmente pautar a sua actividade em 2010, segundo os seguintes princípios orientadores de actuação:
MODELO DE FINANCIAMENTO DE BASE CAPITACIONAL Consolidação da experiência com um modelo capitacional de financiamento da sua actividade.
CONSOLIDAÇÃO DA ESTRUTURA ORGÂNICA Consolidação
da
experiência
organizacional
estruturada
em
Departamentos,
enquanto órgãos de gestão intermédia, a fim de melhorar a eficiência na utilização de recursos, com base num processo de contratualização interna.
CRIAÇÃO
DO
NOVO PLANO ESTRATÉGICO
Criação de um novo Plano Estratégico da ULSM para o próximo triénio. Neste âmbito, prevê-se a criação de um Plano Director que vise adaptar a organização funcional dos espaços à nova procura, atendendo a um certo desequilíbrio na estrutura física pelo facto das áreas com maior acessibilidade se demonstrarem claramente reduzidas face às necessidades
CONCEPÇÃO DE Falamos
UMA
PLATAFORMA DE BUSINESS INTELLIGENCE
de um
sistema apropriado
à gestão
da informação,
a
partir
da
disponibilização selectiva e pré-configurada de dados e de indicadores diversos, do interesse dos diferentes níveis de gestão intermédia. Interpretada como factor crítico de sucesso das unidades autónomas de gestão, o Conselho de Administração vê na disponibilização da informação, a ferramenta de apoio à gestão e suporte à decisão, nos diferentes níveis internos da organização.
ALARGAMENTO E DIFERENCIAÇÃO DA INTERVENÇÃO ASSISTENCIAL Consolidação do alargamento da sua actividade assistencial à prestação de cuidados de psiquiatria e saúde mental, através do início do desenvolvimento da actividade da Unidade de Saúde Mental no Ambulatório, destacando-se as terapias psicosomáticas, com impacto na produção de sessões de Hospital de Dia.
28
PLANO DE ACTIVIDADES E ORÇAMENTO
Prevê-se igualmente a criação de um Hospital de Dia Pediátrico, com impacto na redução da demora média do internamento de Pediatria . É intenção do CA continuar a garantir a continuidade de cuidados de saúde a doentes convalescentes, no panorama da Rede de Cuidados Continuados Integrados.
CONTINUAÇÃO
DA APOSTA NA INTEGRAÇÃO DE
CUIDADOS
Consolidação e Partilha do Modelo ULS, enquanto experiência pioneira de integração de cuidados primários e cuidados hospitalares, tendo como eixo de mediação principal os cuidados domiciliários.
REFORÇO
DA INTEGRAÇÃO DE
CUIDADOS ASSISTENCIAIS : MCDT
Permitindo a redução de custos com MCDTs pelo aproveitamento e racionalização dos recursos existentes na ULS. Como os resultados dos MCDTs ficam a fazer parte do processo clínico do doente, está disponível em qualquer acto médico, contribuindo para a decisão clínica e diminuindo a duplicação desnecessária de exames.
CONTINUAÇÃO
DA APOSTA NA
QUALIDADE
Continuação do Reforço e fomento da partilha do valor “Qualidade”, como unificador de todos os colaboradores da ULSM e extensão da certificação pela norma ISO 9001 ao ACES Matosinhos. Acompanhamento da Certificação hospitalar e das certificações específicas de Anatomia Patológica, Patologia Clínica e Esterilização, bem como aposta quer na metodologia Lean em toda a supply chain quer na implementação do HACCP no Serviço de Alimentação. Paralelamente, elaboração e realização de inquéritos periódicos à satisfação dos utentes da ULSM e avaliação das principais origens de reclamações admitidas ao Gabinete do Utente.
A COMUNICAÇÃO COMO VECTOR ESSENCIAL NA AFIRMAÇÃO DA ULSM Aposta numa nova estratégia de comunicação da ULSM assente em dois vectores principais: Comunicação e Assessoria de Imprensa. Ao nível da Comunicação, esta assentará em duas vertentes:
Comunicação Interna: Reforço da comunicação interna em canais já utilizados (Internet, Pulsar, …) e aposta em novos canais (Intranet; Corporate TV). Trata-se de uma ferramenta estratégica de gestão com impacto sobre o clima da organização, uma vez que fortalece as relações internas, envolve os colaboradores e partilha informações relevantes sobre a ULSM.
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UNIDADE LOCAL DE SAÚ DE DE MATOSINHOS, EPE
Comunicação Externa: Aposta na divulgação de informações que contribuam para construir uma imagem positiva da instituição junto dos seus clientes, de forma a ampliar a visibilidade, conquistar e manter esses mesmos clientes. Os canais a utilizar serão Corporate TV, Extranet (Portal do Utente), Outdoors e outros meios a utilizar em campanhas pontuais e gerais.
A assessoria de imprensa terá como principal aposta a relação com os media. Espera-se construir uma relação sólida e confiável com os meios de comunicação social, tanto nacionais como concelhios, aproximando-os da realidade da ULSM, das suas notícias e, principalmente, das informações de interesse jornalístico e institucional, no fundo, tornando-se uma fonte de informação respeitada e requisitada. A assessoria de imprensa terá também uma função importante na gestão de situações de crise. Irá ser elaborado um plano de comunicação de crises de acordo com as necessidades e valores da ULS. Nesse plano será definido o fluxo de informação a divulgar ao público, directa ou indirectamente envolvido, bem como a implementação das acções definidas.
CONSOLIDAÇÃO DO MODELO DE CONTRATUALIZAÇÃO INTERNA Consolidação do modelo de contratualização interna e implementação de um modelo de
monitorização
da
actividade
dos
Departamentos,
tendo
em
vista
a
descentralização e responsabilização, assente na autonomia das chefias intermédias departamentais e alinhamento estratégico de objectivos institucionais. Neste âmbito, prevê-se a implementação de um Balanced Scorecard, enquanto instrumento de contratualização e de monitorização dessa mesma contratualização.
REMODELAÇÃO DA UNIDADE
DE
CIRURGIA DE AMBULATÓRIO
Ajustamento da estrutura consignada à Cirurgia Ambulatória ao actual contexto, parâmetros
e
exigências
funcionais
da
actividade
cirúrgica
em
regime
de
ambulatório. Reafectação de circuitos de materiais, profissionais e utentes e acompanhantes, com fluidez e autonomia de percursos. Aquisição de modernos equipamentos com vista à optimização da capacidade instalada. Esta remodelação irá permitir desenvolver práticas de incremento e optimização da actividade de ambulatório médico e cirúrgico, a partir da redefinição da área consignada à actividade de hospital de dia.
REESTRUTURAÇÃO
DA
CONSULTA EXTERNA DO HPH
Reestruturação da zona de atendimento clínico da Consulta Externa claramente envelhecido, incluindo chão, pinturas, renovação de todo o mobiliário e AVAC.
30
PLANO DE ACTIVIDADES E ORÇAMENTO
REESTRUTURAÇÃO
DA
URGÊNCIA DO HPH
Aumento do espaço físico do Serviço de Urgência com o objectivo de promover a humanização no atendimento bem como melhorar as condições de trabalho.
CRIAÇÃO
DE
ÁREA CENTRAL DE RECOBRO NOS EXAMES ESPECIAIS
Criação de um espaço de recobro centralizado nos Exames Especiais, mais adequado às actuais necessidades, mantendo-se com estrutura polivalente, mas que garanta condições
de produtividade
(esperam-se
ganhos
de tempo
de Enfermagem
resultantes desta centralização), assistência, privacidade e qualidade.
REEQUIPAMENTO DO SERVIÇO DE IMAGIOLOGIA Início da utilização do equipamento de TAC no Serviço de Imagiologia, em substituição do equipamento de TAC mono-corte. REQUALIFICAÇÃO DA ÁREA MATERNO-INFANTIL Requalificação das áreas comuns do Bloco de Partos, Internamento de Obstetrícia e da Unidade de Grávidas de Risco, de forma investir na humanização do Serviço de Obstetrícia. Pretende-se proporcionar melhores condições a nível hoteleiro, tornando o serviço mais atractivo e acolhedor. AMPLIAÇÃO DO HOSPITAL DE DIA
Expansão e redesenho do espaço físico destinado à prestação de cuidados de saúde, médicos e de enfermagem, nesta modalidade. Concentração desta actividade numa estrutura única e exclusiva no seu funcionamento e funcionalidade. Generalização da actividade de ambulatório de tratamento médico entre as demais modalidades assistenciais, com ou sem internamento, programada ou urgente. Estima-se uma redução dos períodos de hospitalização dos doentes.
AVALIAÇÃO DA
POSSIBILIDADE DE IMPLEMENTAÇÃO DE UMA
UNIDADE
DE REABILITAÇÃO DE
AVC
Avaliação económico-financeira da implementação de uma Unidade de Reabilitação de AVC, materializada na construção de um Ginásio equipado de raiz para tratamentos a doentes com AVC, desde a fase aguda à de manutenção.
31
UNIDADE LOCAL DE SAÚ DE DE MATOSINHOS, EPE
RAMPA DE ACESSO AO HPH Criação de um novo acesso ao edifício do Hospital, resolvendo um problema de acessibilidade. Este problema, já antigo, deve-se ao facto da rampa de acesso à entrada principal ter cerca de 10% de inclinação, não cumprindo o estipulado no Decreto-Lei nº163/2006 de 28 de Agosto. Com este projecto, pretende-se melhorar a acessibilidade dos utentes e visitantes.
REESTRUTURAÇÃO
DO
CIRCUITO
DO
PROCESSO CLÍNICO
Implementação da revisão de fluxo efectuada na gestão do processo clínico em papel, com movimentação directa entre arquivo central e gabinetes de consulta pelo SAD.
ALARGAMENTO DA PRESCRIÇÃO ELECTRÓNICA Consolidação da prescrição electrónica e promoção da minimização de “não conformidades” nos registos dos processos clínicos, de forma a obter um maior controlo em tempo real das prescrições, com benefícios para o processo clínico electrónico, e com ganhos de eficiência.
COMBATE A LISTAS DE ESPERA Cumprir com os tempos máximos de espera para a realização de uma primeira consulta de especialidade e para uma cirurgia electiva, nos termos do legalmente previsto, nesta matéria, e, na ausência de regulação, de acordo com tempos clinicamente aceitáveis ao estado de saúde do doente;
REQUALIFICAÇÃO DA COZINHA E REFEITÓRIO Continuação
da
renovação
das
condições
de
confecção,
acondicionamento,
distribuição e serviço de refeições. CONSOLIDAÇÃO DO SISTEMA DE OPERAÇÕES E LOGÍSTICA Neste âmbito, o desafio será a minimização dos custos logísticos totais. A gestão de materiais, dada a dimensão e amplitude da rede prestadora da ULSM, pressupõe uma gestão eficiente da cadeia de abastecimentos de todas as unidades, o que requererá uma reengenharia de processos de aquisição e de circuitos internos de distribuição.
CONSOLIDAÇÃO DO SIADAP Consolidação da aplicação do Sistema Integrado de Avaliação do Desempenho na Administração
Pública
para
todos
os
profissionais, 32
à
excepção
dos
grupos
PLANO DE ACTIVIDADES E ORÇAMENTO
profissionais para os quais se aguarda a publicação de diplomas com alterações nos respectivos regimes jurídicos. MELHOR DESEMPENHO NO CONSUMO ENERGÉTICO Utilização Racional de Energia e substituição progressiva da energia eléctrica por outras fontes renováveis e amigas do ambiente – sistema fotovoltaico (para produção de energia eléctrica) e sistema térmico (climatização e conforto térmico).
CONCESSÃO DE FARMÁCIA
DE
OFICINA
Concessão da exploração da Farmácia de dispensa de medicamentos ao público, com abertura ao Público, tendo como contrapartida uma Renda com componente fixa e outra variável em função dos resultados. INTERVENÇÃO NA COMUNIDADE
Reforçar a participação nas actividades que integram a Plano Municipal de Saúde;
Dinamizar outros programas de colaboração com outros parceiros sociais;
Recorrer aos órgãos de comunicação social (imprensa e rádio) do concelho, visando acções enquadradas na prevenção da doença e na promoção da saúde;
Revitalizar
a
actividade
do
Observatório
Local
de
Saúde,
Vigilância
Epidemiológica e Monitorização de Ganhos em Saúde, com publicitação periódica de resultados e conclusões;
Alargar a dinâmica da “Liga de Amigos” ao ACES. Desenvolver iniciativas de rastreio de base populacional dirigidas a problemas de saúde identificados pelas principais causas de morte ou doenças evitáveis de maior prevalência na comunidade;
NOVAS UNIDADES DE SAÚDE FAMILIARES Prosseguir com a requalificação de espaços de forma a permitir o cumprimento da intenção manifestada para a comemoração dos 10 anos da ULS “ 10 Anos- 10 USFs” e assim reduzir os utentes sem Médico de Família. REQUALIFICAÇÃO DA UNIDADE DE SAÚDE PÚBLICA
Reestruturação do espaço com as adaptações necessárias às funções e recursos humanos inerentes à reorganização dessa Unidade
33
UNIDADE LOCAL DE SAÚ DE DE MATOSINHOS, EPE
CONSTRUÇÃO DE UMA NOVA UNIDADE DE SAÚDE EM CUSTÓIAS
Obra já projectada a construir com o envolvimento da Câmara Municipal de Matosinhos, onde irá funcionar a futura USF Caravela, permitindo acabar com os doentes sem Médico de Família da Freguesia de Custóias, oferecendo a esses cidadãos, cuidados de proximidade, com boa acessibilidade e óptimas condições de acolhimento. CRIAÇÃO
DE
4 UCC NO ACES MATOSINHOS
A Unidade de Cuidados na Comunidade (UCC) é uma unidade à qual compete, à luz do disposto no artigo 11º do DL 28/2008 de 22 de Fevereiro, prestar cuidados de saúde e apoio psicológico e social, de âmbito domiciliário (possibilidade de prestação de cuidados domiciliários a doentes dependentes em cuidados continuados e paliativos 24h por dia 7 dias por semana) e comunitário, às pessoas, famílias e grupos mais vulneráveis em situação de maior risco ou dependência física e funcional (nomeadamente com o alargamento das ofertas assistenciais no domicilio dos doentes, incluindo apoio de fisioterapia), e actua na educação para a saúde, na integração em redes de apoio à família e na implementação de unidades móveis de intervenção. Neste contexto as equipas do ACES da ULSM propuseram a organização de 4 UCC, uma por cada centro de saúde, com candidatura em fase de avaliação pela ERA, sendo que duas delas em processo mais avançado, se encontram já a preparar o início da sua actividade.
REFORÇO
DA
RNCCI
Contributo para o reforço e aprofundamento da Rede de Cuidados Continuados Integrados, a partir da actividade desenvolvida na Unidade de Convalescença de Curta Duração, da pertença da ULSM;
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PLANO DE ACTIVIDADES E ORÇAMENTO
PLANO DE PRODUÇÃO DE 2010 ENQUADRAMENTO NA ESTRATÉGIA DA ULS O orçamento e plano de actividades é um instrumento de planeamento de curto prazo, que necessariamente deve ser enquadrado num contexto plurianual. Genericamente, o Plano de produção para 2010 baseia-se na análise do histórico e perspectivas de evolução demográfica e de evolução da procura no futuro, tendo sempre presente o esforço de aumento de eficiência e maximização da utilização da capacidade instalada, em particular ao nível da cirurgia de ambulatório. Considera-se o reforço da actividade do ambulatório cirúrgico um objectivo estratégico, como aliás, do ambulatório médico. Considera-se igualmente estratégico a melhoria da acessibilidade dos utentes, medida através das primeiras consultas e do combate às listas de espera. Implementação do Plano Nacional de Saúde Mental na ULSM iniciado em 2009, com a formação do Departamento de Saúde Mental no qual foi integrado um novo serviço de Psiquiatria, em articulação com o Serviço de Psicologia já existente. Prevê-se um progressivo crescimento dos cuidados de saúde mental a nível descentralizado. Uma das áreas que continuará a merecer especial enfoque é a dos MCDT, com o intuito de minimizar a subcontratação gerada por via dos Cuidados Primários, através da resposta que é possível dar na capacidade instalada do HPH. Finalmente, ainda a assinalar o reforço na mais recente área de actuação da ULSM: Unidade de Convalescença.
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UNIDADE LOCAL DE SAÚ DE DE MATOSINHOS, EPE
Plano de Produção (2010) Consultas Externas Nº Total Consultas Médicas Primeiras Consultas Consultas Subsequentes
Produção Sistem a Produção Sistem a Produção Total Produção SNS % Doentes SNS 227.015 208.304 227.015 208.304 64.200 60.000 93,46% 156.000 150.000 96,15%
Internam ento Doentes Saídos - Agudos GDH Médicos GDH Cirúrgicos GDH Cirúrgicos - Programados GDH Cirúrgicos - Urgentes
10.703 7.009 3.595 2.515
10.000 6.369 3.334 2.189
93,43% 90,87% 92,74% 87,04%
199.151 109.775 98.900
181.228 95.789 86.000
87,26% 86,96%
11.267 34 683 61 1.622 750
7.170 32 627 61 1.460 675
94,12% 91,80% 100,00% 90,01% 90,00%
6.600
2.798
42,39%
110 110
110 110
100,00%
GDH Am bulatório GDH Médicos (não inclui radioterapia) GDH Médicos - Radioterapia GDH Cirúrgicos
2.652 2.652
2.503 2.503
94,38% 94,38%
2.818
2.660
94,39%
Hem odiálise Diálise Peritonial
1.517 67
1.517 67
100,00% 100,00%
Produção Adicional SIGIC GDH Cirúrgicos GDH Cirúrgicos de Ambulatório
812 362 450
762 337 425
93,84% 93,09% 94,44%
Program as de Saúde Diagnóstico Pré-Natal - N.º Protocolos I Diagnóstico Pré-Natal - N.º Protocolos II VIH/Sida - N.º Doentes em TAR HIV Sida - Doentes Transitados
100 792
100 792
100,00% 100,00%
50 100
50 100
100,00% 100,00%
IG até 10 semanas - N.º IG Medicamentosa em Amb.
253
253
100,00%
IG até 10 semanas - N.º IG Cirúrgica em Amb. Diagnóstico e Tratam ento da Infertilidade N.º Consultas de Apoio à Fertilidade N.º Induções Ováricas N.º Inseminações Intra-Uterinas N.º Fertilizações In Vitro
14 230 230
14 207 207
100,00%
Doentes Crónicos Psiquiatria-No Hospital Psiquiatria-No Exterior (Ordens Religiosas) Psiquiatria-No Exterior (Outras Instituições) Doentes de Hansen (CMR Rovisco Pais) Doentes Crónicos Ventilados Doentes Crónicos de Pneumologia ( CHTV) Doentes Medicina Física e Reabilitação Lar de Doentes (IPO) Cuidados Paliativos (Hospital) Nº Dias de Internam ento dos Doentes Crónicos Psiquiatria-No Hospital Psiquiatria-No Exterior (Ordens Religiosas) Psiquiatria-No Exterior (Outras Instituições) Doentes de Hansen (CMR Rovisco Pais) Doentes Crónicos Ventilados Doentes Crónicos de Pneumologia ( CHTV) Doentes Medicina Física e Reabilitação Lar de Doentes (IPO) Cuidados Paliativos (Hospital) Urgência Total de Atendimentos N.º de Atendimentos (sem Internamento) Sessões em Hospital de Dia Hematologia Imuno-hemoterapia Infecciologia Psiquiatria Pediatria Pneumologia Oncologia (s/ Quimioterapia) Outros Serviços Dom iciliários Total de Visitas Domiciliárias
N.º Injecções Intra-Citoplasmáticas de Espermatozoides N.º Injecções Intra-Citoplasmáticas de Espermatozoides recolhidos cirúrgicamente
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90,00%
PLANO DE ACTIVIDADES E ORÇAMENTO
A produção proposta para 2010 assenta nos seguintes princípios: - Melhoria da acessibilidade e combate às listas de espera tanto ao nível da consulta, como ao nível das intervenções cirúrgicas; - Melhoria da integração dos cuidados hospitalares e cuidados primários ao nível da Urgência e das Consultas Subsequentes; - Aposta no Ambulatório Cirúrgico; - Aposta no Hospital de Dia: Saúde Mental e Pediatria (com consequências a nível da Demora Média).
Para além destes princípios, há que ter em conta o seguinte enquadramento: - Redução de parte da área de influência; - Intervenções estruturais nas áreas da Consulta Externa e da Unidade de Cirurgia de Ambulatório; - Listas de Espera existentes.
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UNIDADE LOCAL DE SAÚ DE DE MATOSINHOS, EPE
Plano de Recursos Humanos
Pessoal Dirigente Médicos Internos Técnicos Superiores Enfermeiros Pessoal Téc. de Diag. e Terapêutica Assistentes Técnicos Assistentes Operacionais Pessoal Docente Outros Pessoal TOTAL
31.Dez.2009 N.º ETCs 17 374 131 56 754 114 260 401 1 8 2.116
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31.Dez.2010 N.º ETCs 17 374 145 58 764 116 267 401 1 8 2.151
Variação N.º ETCs
14 2 10 2 7
35
PLANO DE ACTIVIDADES E ORÇAMENTO
Plano de Infra-Estruturas e Equipamentos Infra-Estruturas Nº de Instalações Capacidade Instalada Gabinetes de Consulta Externa Salas de Pequena Cirurgia da Consulta Externa Salas Bloco Operatório - Cirurgia Urgente Salas Bloco Operatório - Cirurgia Convencional Salas Bloco Operatório - Cirurgia Ambulatória Salas no Bloco de Partos Salas de Pequena Cirurgia da Urgência Camas de Hospital de Dia Cadeirões de Hospital de Dia Camas da Unidade de Recobro
Nº de Instalações Capacidade Utilizada 64
64
1 8 3 7
1 8 3 6
6 9 10
6 9 10
Consulta Externa - Alargamento do número de gabinetes para consulta dada a introdução da valência de Psiquiatria - Reengenharia do processo de marcação de primeiras consultas, com o objectivo da sua optimização e monitorização regular, garantindo o seu direccionamento para prazos clinicamente aceitáveis, nos termos previstos de tempo máximo de resposta garantida; - Continuar os esforços na reestruturação da organização do agendamento e circuito de doentes nos sectores da consulta externa, exames especiais e hospital de dia, com a perspectiva de aumentar a taxa de utilização da capacidade instalada, possibilitando atingir tempos de espera adequados; - Reestruturação das áreas de atendimento clínico da Consulta Externa em 2010, que se encontram envelhecidas e disfuncionais em alguns sectores, considerando nestas o propósito de aumento de conforto para os utentes e profissionais - Assegurar a utilização eficiente, em economia de escala, dos recursos físicos, através de monitorização da capacidade utilizada / instalada;
Bloco Operatório Convencional O projecto de Requalificação da Unidade de Cirurgia de Ambulatório irá permitir um reforço da actividade cirúrgica convencional no bloco operatório central, focalizando-
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UNIDADE LOCAL DE SAÚ DE DE MATOSINHOS, EPE
o, assim, ao fim para o qual foi destinado: tratamento da procura cirúrgica com necessidade de intervenção maxi-invasiva, isto é, cirurgia major.
Ambulatório Em 2010, pretende-se qualificar e reabilitar a Unidade de Cirurgia de Ambulatório. Por um lado, procura-se a partir da infra-estrutura préexistente, potenciar a melhor utilização dos serviços cirúrgicos do hospital, qualitativamente centrado no percurso do doente intervencionado, a par de uma aproximação física aos profissionais de saúde e numa participação activa dos acompanhantes na recuperação no pós-operatório. Por outro lado, pretende-se dotar o serviço de modernos e mais sofisticados materiais e equipamentos consistentes com os avanços e progressos das tecnologias médicas, acompanhando o estado da arte, essencialmente em matéria de manobras anestésicas e em intervenções cirúrgicas minimamente invasivas – com recurso à robótica, telemedicina, informática médica e biotecnologia em geral.
Recobro No âmbito da reestruturação da Unidade de Cirurgia de Ambulatório, prevê-se a criação de um recobro de segundo tempo (tardio no leito), bem como de um recobro tardio de terceiro tempo (pré-alta clínica),
Bloco de Partos - Requalificação do actual Bloco de Partos, proporcionando melhores condições a nível hoteleiro, tornando o serviço mais atractivo e acolhedor.
Hospital de Dia - Concentração desta actividade numa estrutura única e exclusiva do seu funcionamento e funcionalidade. - Generalização da actividade de ambulatório médico entre as diversas modalidades assistenciais, com ou sem internamento, programada ou urgente.
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PLANO DE ACTIVIDADES E ORÇAMENTO
Equipamentos Nº de Equipam entos Im agiologia Angiografia digital Serviço Im agiologia Monoplano (1 ampola) Multiplano (2 ampolas) Serviço Cardiologia Angiografo TOTAL Outros Serviços do Hospital Outros Serviços do Hospital Ecografia Serviço de Im agiologia ECO com Dopler ECO sem Dopler Serviço de Cardiologia ECO com Dopler ECO sem Dopler Serviço de Obstetrícia/Ginecologia ECO com Dopler ECO sem Dopler Outros Serviços do Hospital ECO com Dopler ECO sem Dopler Mam ografia Mamografia Digital Mamografia Convencional Radiologia Sim ples Equipam entos Fixos Rx Digital Rx Convencional
23 1 1 1
6 3 1 2
2 2 1 1 1 1 10 4 4
Equipam entos Móveis (transportáveis e blocos operatórios) Rx Móvel Dgitial Rx Móvel Convencional Radiologia Telecom andada Rad. Telecomandada Digital Rad. Telecomandada Convencional TOTAL Osteodensitóm etro (por RX) Osteodensitómetro (por RX) Tom ografia Axial Com putadorizada TAC Monoplanar (1 corte) TAC Multiplanar (Multicorte) Medicina Nuclear Câmara Gama PET Osteodensitómetro (por MN) Ressonância Magnética RM 0,5 A 1,5 TESLA RM 3,0 ou mais TESLA Endoscopia Gastrenterologia Videogastrocópios Video - colonoscópios/sigmoidoscópios Videoduodenoscópios Pneum ologia Broncofibroscópios Videobroncoscópios Pletismografos Urologia - Total Urologia TOTAL Outros Serviços do Hospital Outros Serviços do Hospital Radioterapia Oncológica Acelerador linear Braquiterapia Braquiterapia baixa taxa de dose Braquiterapia alta taxa de dose Unidade de Cobalto 60 Radiocirúrgia Litotrícia Litotritor extracorporal Unidade de Hem odiálise Posto de Hemodiálise PACS Existência de Arquivo Imagiológico Digital - PACS
MCDT:
6 6 2 2 1 1 2 1 1
1 1 1
1 1
1 1
Substituição do equipamento de TAC (mono-corte) por um TAC multi-
corte.
41
UNIDADE LOCAL DE SAÚ DE DE MATOSINHOS, EPE
4 . OR Ç AM E N TO S
42
PLANO DE ACTIVIDADES E ORÇAMENTO
4 . 1 . OR Ç AM E N TO D E CO M PRA S
Nesta área, o Conselho de Administração tem em vista várias iniciativas, que visam melhorar o desempenho da ULSM, nomeadamente: - Aumentar o poder negocial, e por essa via melhorar a eficiência, em função das parcerias estabelecidas com outros Hospitais do Grande Porto, ao nível dos processos de aquisição conjunta; - Reformular processos, no sentido de se atingir um maior nível de eficiência, sobretudo no âmbito do armazenamento e distribuição de fármacos e consumíveis. Por essa via, além da melhoria do serviço ao cliente interno e das condições mais competitivas ao nível da aquisição, pretende-se diminuir (o já reduzido) prazo médio de rotação de stocks, no sentido de em cada momento ter o menor volume de fundos circulantes investidos em existências, pelo custo de oportunidade associado.
Fecho (Ano N-2)
Estim ado (Ano N-1) Acum ulado (Ano N)
Acréscim o % Ano N/ Ano N-1
Mercadorias Produtos Farm acêuticos Medicamentos (Compras) Outros Produtos Farmacêuticos
21.070.961,41 17.112.985,36 3.957.976,05
21.892.728,90 17.780.391,79 4.112.337,12
22.768.438,06 18.491.607,46 4.276.830,60
4,00% 4,00% 4,00%
6.613.541,08 2.705,64 420.992,29 493.967,42 143.648,36
6.871.469,18 2.811,16 437.410,99 513.232,15 149.250,65
7.146.327,95 2.923,61 454.907,43 533.761,44 155.220,67
4,00% 4,00% 4,00% 4,00% 4,00%
28.745.816,20
29.866.903,03
31.061.579,15
4,00%
Material de Consumo Clínico Produtos Alimentares Material de Consumo Hoteleiro Material de Consumo Administrativo Material de Manutenção e Conservação Outro Material de Consumo TOTAL GERAL
Encargos com Medicam entos Consum idos Fecho (Ano N-2)
Encargos com Medicam entos Consum idos Estim ado (Ano N-1)
Encargos com Medicam entos Consum idos Acum ulado (Ano N)
(1) Prescritos para Aviamento em Farmácias de Oficina (2) Dispensa Gratuita em Ambulatório, com Suporte Legal
12.461.155,00
13.016.015,50
13.452.203,15
10.006.969,88
10.807.527,47
1.763.117,12
2.644.675,68
623.541,3 5.769.508,00
1.245.928,5 5.838.188,50
1.295.765,6 6.071.716,04
18.854.204,69
20.100.132,50
20.819.684,83
(2a) entre os quais, são da responsabilidade Financeira do Hospital (2b) entre os quais, são da responsabilidade Financeira de Outros (3) Dispensa Gratuita em Ambulatório, sem Suporte Legal (4) Consumo Interno (Internamento, Consulta, Urgência, Hospital de Dia e Outros) TOTAL
43
UNIDADE LOCAL DE SAÚ DE DE MATOSINHOS, EPE
Fibrose Quística Insuficientes Crónicos e Transplantados Renais HIV Deficiência Hormona de Crescimento Síndroma Turner Esclerose Lateral Amiotrófica Esclerose Múltipla Síndrome de Lennox-Gastaut Paraplesias Espásticas Familiares Ataxias Cerebelosas Hereditárias Doentes Acromegálicos Profilaxia Rejeição Aguda Transp.Crónico Profilaxia Rejeição Aguda T.Card.Alog. Hepatite C Hemofília Tuberculose e Lepra Patologia Oncológica Doença de Gaucher Doença de Crohn Activa Grave ou com Formação de Fístulas Artrite Reumatóide Planeamento Familiar Outras Patologias TOTAL
Fecho (Ano N-2)
Fecho (Ano N-2)
Nº de Doentes Medicados em Am bulatório
Encargos com Medicam entos em Am bulatório
Estim ado (Ano N-1) Estim ado (Ano N-1) Acum ulado (Ano N) Acum ulado (Ano N) Nº de Doentes Medicados em Am bulatório
Encargos com Medicam entos em Am bulatório
Nº de Doentes Medicados em Am bulatório
Encargos com Medicam entos em Am bulatório
900 415 35
842.150,1 3.843.367,6 540.114,2
417 502 33
690.579,5 4.250.900,9 465.490,3
526 550 35
718.202 4.520.936 485.110
10 72 5
25.483,5 825.234,1 6.991,0
14 93 4
27.057,7 868.746,6 4.500.0
17 95 4
29.223 898.755 5.300
13
195.330,0
25
200.301,4
28
280.326
50
201.684,8
40
165.995,3
50
235.996
* 1.180
54.012,2 4.488.975,8
* 1.165
75.667,2 5.457.630,8
* 1.200
98.787 5.687.882
10 14.062 720 34.150
42.539,4 697.880,9 623.541,3 12.387.305
18 15.842 1.088
225.321,2 589.325,4 1.245.928,5 14.262.944
30 17.848 1.400 21.783
300.000 600.000 1.345.956 15.206.474
44
PLANO DE ACTIVIDADES E ORÇAMENTO
4 . 2 . OR ÇA M EN TO DE I N VE STI M E N TO S
O planeamento nesta área resultou de um processo de avaliação pelo Conselho de Administração, com base na informação obtida junto do Serviço de Instalações e Equipamentos, e dos diversos Departamentos e Serviços. No que respeita a infra-estruturas, com mais relevo, estão previstas para o ano 2010, as seguintes iniciativas de investimento e de rentabilização de infraestruturas, segundo três grandes categorias, seguidamente mais detalhadas:
Grandes intervenções (de carácter especialmente estratégico); Intervenções temáticas; Intervenções no ACES Matosinhos.
Quanto a equipamentos, procurar-se-á ainda:
Renovar os equipamentos informáticos; Informatizar o ACES Matosinhos com sistemas e meios de informação, em estreita articulação com o hospital; Desenvolver um projecto de integração de base de dados com a rede social, a implementar no decurso de 2010;
Grandes intervenções:
Hospital de Dia Cirurgia de Ambulatório Consulta Externa
Intervenções temáticas:
Alargamento da Urgência Centralização do recobro dos Exames Especiais Abertura de gabinetes de consulta para a Saúde mental Nova área de colheitas Renovação da Cozinha e Refeitório Rampa de acesso à entrada Principal
Intervenções no ACES:
Construção de uma nova Unidade de Saúde em Custóias; Requalificação dos Espaços de forma a cumprir o objectivo de 10 Anos -10 USF; Requalificação da Unidade de Saúde Pública.
Quanto a equipamentos, procurar-se-á ainda:
Renovar os equipamentos informáticos; Informatizar o ACES com sistemas e meios de informação, em estreita articulação com o hospital; Desenvolver um projecto de integração de base de dados com a rede social, a implementar no decurso de 2010.
45
UNIDADE LOCAL DE SAÚ DE DE MATOSINHOS, EPE
Conforme mencionado acima, relativamente aos Fornecimentos e Serviços Externos – Rendas e Alugueres, prevê-se proceder a certos investimentos sob a forma de Renting, nomeadamente ao nível da Radiologia (TAC).
Fecho (Ano N-2)
Estim ado (Ano N-1)
Acum ulado (Ano N)
Acum ulado (Ano N+1)
Acum ulado (Ano N+2)
Acréscim o % Ano N/ Ano N1
41-Investim entos financeiros 42-Im obilizações corpóreas 421 - Terrenos e Recursos Naturais 422 - Edifícios e Outras Construções
2.267.316,96
3.638.317,00
60,47%
423 - Equipam ento Básico 4231-Médico-cirúrgico 4232-De imagiologia 4233-De laboratório 4234-Mobiliário hospitalar 4235-De desinfecção e esterilização 4236-De hotelaria 4239-Outros
893.348,29 590.715,09 165.074,66 6.212,11 89.142,09 8.116,18 3.477,09 30.611,07
2.630.144,06 1.722.696,03 91.372,60 86.857,39 507.293,91 162.000,00 6.376,13 53.548,00
1.115.752,09 661.295 90.000 32.482 187.828 65.000 20.534 58.614
-57,58% -61,61% -1,50% -62,60% -62,97% -59,88% 222,04% 9,46%
424 - Equipam ento de Transporte 425 - Ferram entas e Utensílios
42.759,43
61.137,88
250,00 11.247,00
-81,60%
426 - Equipam ento adm inistrativo e Inform ático
1.190.880,50
1.471.498,98
1.188.093,00
-19,26%
4261-Equipamento administrativo 4262-Equipamento informático 42621-Hardw are 42622-Softw are
76.771,90 1.114.108,60 1.055.895,72 58.212,88
28.623,72 1.442.875,26 887.987,26 554.888,00
56.045,00 1.132.048,00 479.048,00 653.000,00
95,80% -21,54% -46,05% 17,68%
427 - Taras e Vasilham e 429 - Outras Im obilizações Corpóreas 42-Im obilizações corpóreas
27.633,29 2.154.621,51
6.430.097,88
5.953.659,09
-7,41%
95%
92%
74%
2.154.621,5 72,54%
6.430.097,9 100,00%
5.953.659,1 100,00%
-7,41%
6.430.097,9
5.953.659,1
-7,41%
43-Im obilizações incorpóreas 431 - Despesas de Instalação 432 - Despesas de Investigação e Desenvolvimento 43-Im obilizações incorpóreas 44-Imobilizações em Curso 44-Im obilizações em Curso
815.706,80 815.706,80
45-Bens de domínio público 45-Bens de dom ínio público Auto-investim ento (%)
#DIV/0!
#DIV/0!
Orçam ento Económ ico - Investim entos 41-Investim entos financeiros % s/ Total Geral 42-Im obilizações corpóreas % s/ Total Geral 43-Im obilizações incorpóreas % s/ Total Geral 44-Im obilizações em Curso % s/ Total Geral
815.706,8 27,46%
45-Bens de dom ínio público % s/ Total Geral TOTAL Geral
2.970.328,3
46
PLANO DE ACTIVIDADES E ORÇAMENTO
Plano de Investimentos – Ano 2010 Investimentos
Total
Requalificação da Unidade de Cirurgia de Ambulatório
1.462.163
Financiamento Externo
Financiamento Próprio
1.462.163
Ampliação do Hospital de Dia*
175.000
175.000
Requalificação do Serviço de Ginecologia/Obstetrícia
120.000
120.000
Obra e Projecto de reformulação da Urgência
215.000
215.000
Adaptação da área administrativa e oficinas
10.000
10.000
Melhoria das condições de segurança contra incêndios do piso -2
75.000
75.000
Transferência do sector das colheitas para o actual arquivo morto
271.700
271.700
Reequipamento do Serviço de Urgência Reestruturação e Reequipamento do ACES Matosinhos
73.500
73.500
1.375.971
1.375.971
Abertura de Centro de Simulação - Anestesia
158.021
Criação de uma Unidade de Saúde Mental de Ambulatório
360.000
Requalificação da Cozinha e do Refeitório
158.021 360.000
100.000
100.000
1.075.000
1.075.000
Reestruturação da Consulta Externa e Recobro Exames Especiais
200.000
200.000
Substituição de equipamento médico
282.304
Reequipamento Informático
Total
5.953.659
* Assumindo que 50% do valor do investimento será realizado em 2010
47
282.304 1.822.163
4.131.496
UNIDADE LOCAL DE SAÚ DE DE MATOSINHOS, EPE
4 . 3 . OR ÇA M EN TO EC O N ÓM I C O
Fecho (Ano N-2) 61-Custo das Mercadorias Vendidas e Matérias Consum idas
Estim ado (Ano N-1)
Acum ulado (Ano N)
Acréscim o % Ano N/ Ano N-1
29.160.896
30.297.332
31.509.225
29.160.895,82 21.453.522,07 17.458.775,87 3.994.746,20
30.297.331,80 22.255.256,80 18.059.007,30 4.196.249,50
31.509.225,06 23.145.467,07 18.781.367,59 4.364.099,48
4,00% 4,00% 4,00% 4,00%
6.637.600,12 2.238,72 400.894,55 517.551,79 149.088,57
6.914.761,80 2.110,10 416.789,80 509.063,30 199.350,00
7.191.352,27 2.194,50 433.461,39 529.425,83 207.324,00
4,00% 4,00% 4,00% 4,00% 4,00%
29.160.895,82
30.297.331,80
31.509.225,06
4,00%
25.199.646,25 12.786.932,29
25.673.238,20 12.764.788,10
26.186.702,97 13.020.083,87
578.361,44
583.939,40
595.618,19
2,00%
12.208.570,85 1.342.548,24
12.180.848,70 1.279.593,90
12.424.465,68 1.305.185,78
2,00% 2,00%
1.263.892,00 8.897,26 69.758,98
1.216.543,90 9.700,00 53.350,00
1.240.874,78 9.894,00 54.417,00
2,00% 2,00% 2,00%
10.866.022,61 23,46 5.556.743,32 5.037.059,55 51.116,08 173.959,84 250,38 27.843,35 19.025,37 1,26
10.901.254,80 20,00 5.182.513,80 5.457.526,00 30.000,00 186.000,00 192,40 30.000,00 15.000,00 2,60
11.119.279,90 20,40 5.286.164,08 5.566.676,52 30.600,00 189.720,00 196,25 30.600,00 15.300,00 2,65
2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 1,92%
621-Subcontratos
12.786.932,29
12.764.788,10
13.020.083,87
2,00%
622-Fornecim entos e serviços 6221-Fornecimentos e serviços I 6222-Fornecimentos e serviços II 62229 - Honorários 6223-Fornecimentos e serviços III 62236 - Trabalhos Especializados 6229-Outros fornecimentos e serviços 622-Fornecim entos e serviços
12.412.713,96 1.748.455,17 2.562.512,89 2.109.396,89 8.060.907,65 4.023.664,61 40.838,25 12.412.713,96
12.908.450,10 1.751.819,10 2.600.598,70 1.875.448,24 8.513.631,00 4.190.529,73 42.401,30 12.908.450,10
13.166.619,10 1.786.855,48 2.652.610,67 1.912.957,20 8.683.903,62 4.274.340,32 43.249,33 13.166.619,10
2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00%
612-Mercadorias 616-Matérias de consum o 6161-Produtos Farmacêuticos 61611-Medicamentos 61612/9-Reagentes/Outros produtos farmacêuticos 6162-Material consumo clínico 6163-Produtos alimentares 6164-Material consumo hoteleiro 6165-Material consumo administrativo 6166-Material manutenção e conservação 6169-Outro material de consumo 61-Custo das Mercadorias Vendidas e Matérias Consum idas 62-Fornecim entos e serviços externos 621-Subcontratos 6211-Assistência am bulatória 6212-Meios com plem entares diagnóstico 62121-Patologia clínica 62122-Anatomia patológica 62123-Imagiologia 62124-Cardiologia 62125-Electroencefalografia 62126-Medicina nuclear 62127-Gastrenterologia 62128-Pneumologia/Imunoalergologia 62129-Outros 6213-Meios com plem entares terapêutica 62131-Hemodiálise 62132-Medicina física e reabilitação 62133-Litotrícia 62139-Outros 6214-Prescrição m edicam . e cuid. farm ac. 6215-Internam entos 6216-Transporte de doentes 6217-Aparelhos com plem entares de terapêutica
6218-Trabalhos executados no exterior 62181-Em entidades do M. Saúde 621811-Assistência ambulatória 621812-Meios complementares de diagnóstico 621813-Meios complementares de terapêutica 621814-Prescrição medicam. e cuid. farmac. 621815-Internamentos e transporte de doentes 621819-Outros trabalhos executados no exterior 62189-Em outras entidades 621891-Assistência ambulatória 621892-Meios complementares diagnóstico 621893-Meios complementares terapêutica 621894-Prescrição medicam. e cuid. farmac. 621895-Internamentos e transporte de doentes 621896-Aparelhos complementares de terapêutica 621897-Assistência no estrangeiro 621898-Termalismo social 621899-Outros trabalhos executados no exterior 6219-Outros subcontratos
48
PLANO DE ACTIVIDADES E ORÇAMENTO
Fecho (Ano N-2)
Estim ado (Ano N-1)
Acum ulado (Ano N)
Acréscim o % Ano N/ Ano N-1
63-Transf. correntes conced. e prest. sociais 64-Custos com o pessoal
68.408.297,59
73.764.667,50
73.764.667,50
479.596,07
494.943,10
494.943,10
642-Rem unerações de pessoal
57.485.803,81
61.772.982,30
61.772.982,30
6421-Rem unerações base do pessoal 64211-RCTFP por tempo indeterminado 64212-Pessoal c/ contrato a termo resolutivo 64213-Pessoal em regime Contrato Individual 64214-Pessoal em qualquer outra situação
39.050.305,84 16.166.911,88 26.401,53 19.859.086,00 2.997.906,43
42.107.944,90 16.813.588,40 3.230.027,10 22.037.916,90 26.412,50
42.107.944,90 16.813.588,40 3.230.027,10 22.037.916,90 26.412,50
6422-Suplem entos de rem unerações 642211-Horas extraordinárias 642212-Prevenções 642221-Noites e suplementos 642222-Subsídio de turno 64223-Abono para falhas 64224-Subsídio de refeição 64225-Ajudas de custo 64226/7-Vestuário e Art. Pess/Alim. e Alojam. 642281-PECLEC/SIGIC 642282/9-Outros Suplementos
11.311.445,28 4.799.358,68 514.117,43 3.047.030,73
11.990.131,80 4.899.358,70 529.026,80 3.229.382,30
11.990.131,80 4.899.358,70 529.026,80 3.229.382,30
1.149,67 1.947.675,33 4.089,32
1.088,30 2.114.012,60 4.315,90
1.088,30 2.114.012,60 4.315,90
652.108,97 345.915,15
850.000,00 362.947,20
850.000,00 362.947,20
245.953,00
258.250,70
258.250,70
6.878.099,69
7.416.654,90
7.416.654,90
9.785.530,69
10.719.109,30
10.719.109,30
108.944,71
212.757,80
212.757,80
548.422,31
564.875,00
564.875,00
64-Custos com o pessoal
68.408.297,59
73.764.667,50
73.764.667,50
65-Outros custos e perdas operacionais
50.998,00
72.000,00
35.000,00
66-Am ortizações do exercício
4.616.839,62
5.300.000,00
5.300.000,00
67-Provisões do exercício
1.630.834,90
550.000,00
1.025.000,00
86,36%
68-Custos e perdas financeiras
12.682,92
145.000,00
10.000,00
-93,10%
69-Custos e perdas extraordinários
1.571.591,40
750.000,00
750.000,00
29.160.895,82
30.297.331,80
31.509.225,06
22,32% 12.786.932,29 9,79% 12.412.713,96 9,50%
22,19% 12.764.788,10 9,35% 12.908.450,10 9,45%
22,74% 13.020.083,87 9,40% 13.166.619,10 9,50%
Geral
68.408.297,59 52,36% 50.998,00 0,04% 4.616.839,62 3,53% 1.630.834,90 1,25% 12.682,92 0,01% 1.571.591,40 1,20%
73.764.667,50 54,02% 72.000,00 0,05% 5.300.000,00 3,88% 550.000,00 0,40% 145.000,00 0,11% 750.000,00 0,55%
73.764.667,50 53,23% 35.000,00 0,03% 5.300.000,00 3,82% 1.025.000,00 0,74% 10.000,00 0,01% 750.000,00 0,54%
TOTAL Geral
130.651.786,50
136.552.237,50
138.580.595,53
641-Rem unerações dos orgãos directivos
6423-Prestações sociais directas 6424-Subsídios de férias e de Natal 6425 - Prém ios de desem penho 643-Pensões 645-Encargos sobre rem unerações 646-Seguros de acid. trab. e doenças profissionais 647-Encargos sociais voluntários 648-Outros custos com pessoal
-51,39%
Orçam ento Económ ico - Custos e Perdas
61-Custo das Mercadorias Vendidas e Matérias Consum idas % s/ Total 621-Subcontratos % s/ Total 622-Fornecim entos e serviços % s/ Total 63-Transf. correntes conced. e prest. sociais % s/ Total 64-Custos com o pessoal % s/ Total 65-Outros custos e perdas operacionais % s/ Total 66-Am ortizações do exercício % s/ Total 67-Provisões do exercício % s/ Total 68-Custos e perdas financeiras % s/ Total 69-Custos e perdas extraordinários % s/ Total
Geral Geral Geral
4,00% 2,00% 2,00%
Geral Geral Geral Geral Geral Geral
49
-51,39%
86,36% -93,10%
1,49%
UNIDADE LOCAL DE SAÚ DE DE MATOSINHOS, EPE
Fecho (Ano N-2) 71-Vendas e prestações de serviços
118.299.371
711-Vendas
Estim ado (Ano N-1)
Acum ulado (Ano N)
119.687.412
121.444.991
1.000,00
1.000,00
119.686.411,61 4.307.839,90 1.226.202,00 1.605.540,40
121.443.990,71 4.300.000,00 1.226.202,00 1.605.540,00 47.623,39 1.902.725,38 1.138.532,00 764.193,38 2.470.187,54 109.793.969,40 25.000,00 250.000,00 350.000,00 4.717.440,00
Acréscim o % Ano N/ Ano N-1
712-Prestações de serviços 7121-Internamento 7122-Consulta 7123-Urgência/SAP 7124-Quartos particulares 7125-Hospital de dia 7126-Meios compl. de diagnóstico e terapêutica 71261-Meios complementares diagnóstico 71262-Meios complementares terapêutica 7127-Taxas moderadoras 7128-Outras Prestações de Serviços de Saúde 71281-Serviço domiciliário 71282-GDH de Ambulatório 71283-Programas verticais 71284-Plano de convergência
118.299.370,50 4.098.630,80 1.285.337,98 1.599.408,62 193.633,32 44.672,24 1.944.097,65 1.077.369,19 866.728,46 1.498.178,61 107.540.015,18 38.123,40
1.617.634,74
47.623,39 1.902.726,40 1.138.533,00 764.193,40 1.506.900,90 108.994.182,52 25.000,00 207.615,80 350.000,00 4.717.440,00
71285-Valor Capitacional (valor a facturar pelas ULS) 71289-Outras prestações serviços de saúde 7129-Outras prestações de serviços
105.281.201,04 603.056,00 95.396,10
103.091.070,12 603.056,60 95.396,10
103.747.969,40 703.560,00 97.743,00
0,64% 16,67% 2,46%
118.299.370,50
119.687.411,61
121.444.990,71
1,47%
1.050.657,78
572.524,70
1.100.000,00
92,13%
95.329,02
95.000,00
95.000,00
95.329,02
95.000,00
95.000,00
95.329,02
95.000,00
95.000,00
76 - Outros proveitos e ganhos operacionais
451.166,35
996.286,24
1.057.219,80
762 - Reembolsos 763 - Produtos de fabricação interna
398.978,92
944.098,44
1.005.032,00
52.187,43
52.187,80
52.187,80
76 - Outros proveitos e ganhos operacionais
451.166,35
996.286,24
1.057.219,80
78 - Proveitos e ganhos financeiros
1.442.156,39
728.330,40
728.330,40
79 - Proveitos e ganhos extraordinários
11.243.738,40
9.212.586,50
5.991.695,03
71-Vendas e prestações de serviços
1,47% -0,18% 0,00%
0,00% 0,00% 0,00% 63,93% 0,73% 20,41%
72-Im postos e taxas 73-Proveitos suplem entares 74-Transf. e subsídios correntes obtidos 741-Transferências-Tesouro 742-Transferências correntes obtidas 7421-Da ACSS 7422-Do PIDDAC 7423-Do FSE 7429-Outras Transferências Correntes Obtidas 743-Sub. correntes obtidos-Outros entes públicos
749 - Sub. correntes obtidos-De outras entidades 74-Transf. e subsídios correntes obtidos 75 - Trabalhos para a própria entidade
768 - Outros não espec. alheios valor acrescentado 769 - Outros
50
6,45%
6,12%
-34,96%
PLANO DE ACTIVIDADES E ORÇAMENTO
Orçam ento Económ ico - Proveitos e Ganhos
71-Vendas e prestações de serviços
118.299.370,50 89,23%
119.687.411,61 91,16%
121.444.990,71 93,12%
1,47%
1.050.657,78 0,79% 95.329,02 0,07%
572.524,70 0,44% 95.000,00 0,07%
1.100.000,00 0,84% 95.000,00 0,07%
92,13%
996.286,24 0,76% 728.330,40 0,55% 9.212.586,50 7,02%
1.057.219,80 0,81% 728.330,40 0,56% 5.991.695,03 4,59%
6,12%
Geral
451.166,35 0,34% 1.442.156,39 1,09% 11.243.738,40 8,48%
TOTAL Geral
132.582.418,44
131.292.139,45
130.417.235,94
-0,67%
-9.170.988,53
-14.306.014,95
-14.123.385,02
1,28%
1.930.631,94
-5.260.098,05
-8.163.359,59
-55,19%
% s/ Total Geral 72-Im postos e taxas % s/ Total Geral 73-Proveitos suplem entares % s/ Total 74-Transf. e subsídios correntes obtidos % s/ Total 75 - Trabalhos para a própria entidade % s/ Total 76 - Outros proveitos e ganhos operacionais % s/ Total 78 - Proveitos e ganhos financeiros % s/ Total 79 - Proveitos e ganhos extraordinários % s/ Total
Resultados Operacionais Resultado Líquido do Exercício
Geral Geral Geral Geral Geral
51
-34,96%
UNIDADE LOCAL DE SAÚ DE DE MATOSINHOS, EPE
Processo de orçamentação Os orçamentos previstos, expostos acima, resultaram do processo de contratualização levado a efeito, entre o Conselho de Administração, os Departamentos e os Serviços transversais da estrutura corporativa da ULSM (Serviço de Compras e Logística, Serviços de Instalações e Equipamentos, Serviços Hoteleiros, Serviço de Informática, entre outros) e também sem perder de vista as restrições orçamentais resultantes do Contrato-Programa, e o empenho na busca de maior eficiência.
CUSTOS Custo das Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas Nesta área, os factores que influenciaram a quantificação do Orçamento foram a prestação da actividade assistencial, em áreas tradicionalmente cada vez mais consumidoras, como é o caso da Infecciologia e da Oncologia, bem como da aposta em novas áreas como a Saúde Mental. Paralelamente, pressupôs-se a continuação da aposta na política de redução do desperdício e de empenho na busca de maior eficiência. Fornecimentos e Serviços Externos Os principais factores que influenciaram a quantificação do Orçamento nesta área, ao nível dos Sub-contratos, foram os seguintes:
Continuação da redução de custos com a internalização de MCDT, nomeadamente Gastrenterologia, que antes era necessário subcontratar, face à gradual redução da equipa de profissionais médicos dessa especialidade; Aumento estimado dos encargos com Hemodiálise, face à aplicação do “preço compreensivo”, em função da nova legislação em vigor.
Quanto aos Fornecimentos e Serviços, as principais variações previstas, resultam do seguinte:
Em “Electricidade” e “Água”: redução dos custos com o consumo em função de iniciativas de eficiência energética, que serão postas em prática; Em “Rendas e alugueres”: aumento devido à contratação de Renting, para utilização de novo equipamento TAC, ao nível da Radiologia; Em “Conservação e Reparação”: redução de encargos na sequência da renegociação de diversos contratos de manutenção; Quanto aos custos com “Limpeza, higiene e conforto”: Aumento significativo previsto nos custos com os contratos de, por actualização de vencimentos dos profissionais dos prestadores de serviços; Em “Trabalhos especializados”: Aumento dos custos com empresas de trabalho temporário, para suprir necessidades pontuais de recursos humanos.
52
PLANO DE ACTIVIDADES E ORÇAMENTO
Custos com o Pessoal Uma das áreas de maior intervenção e esforço de controlo da ULSM continuará a ser a dos Custos com Pessoal, pese embora a significativa preocupação do Conselho de Administração com a motivação dos profissionais. Ao nível dos Custos com Pessoal, tem-se em consideração a política de contenção na Função Pública em geral, por parte do Governo, nomeadamente com aumentos salariais anuais da ordem dos 2,5%-2,9%, bem como a manutenção das taxas contributivas para a Segurança Social e Caixa Geral de Aposentações. Para essa política e, dada a impossibilidade de se poder prever o encerramento de serviços no actual contexto, pretende-se alcançar a contenção nos custos com pessoal, através das seguintes formas:
Reorganização das modalidades e horários de trabalho, com redução de horas extraordinárias;
Forte racionalização das renovações de Contratos de Trabalho a termo;
Substituição dos profissionais que se aposentem, numa razão de 2:1, enquanto se revelar operacionalmente sustentável e sem prejuízo da actividade assistencial;
Consecução do SIADAP e nova política de incentivos, motivando a melhoria do desempenho e da produtividade.
Sem prejuízo no supra-referido, salientamos que, nos termos do enquadramento legal em vigor, a ULSM é obrigada a suportar parte das pensões de reforma dos seus profissionais.
Rem uneração Base (Conta 6421)
Rem uneração Base (Conta
Fecho (Ano N-2)
Fecho (Ano N-2)
Núm ero de Encargos com Efectivos Hospital Pessoal Efectivo Pessoal Dirigente 10,00 304.508,15 Médicos 369,00 13.487.921,81 Internos 121,00 2.765.232,89 Técnicos Superiores 58,00 1.078.562,65 Enfermeiros 742,00 12.305.804,94 Pessoal Téc. de Diag. e Terapêutica 110,00 1.696.475,79 Assistentes Técnicos 259,00 2.466.572,61 Assistentes Operacionais 394,00 2.517.925,15 Pessoal Docente 1,00 21.699,75 Outros Pessoal 7,00 145.779,18 TOTAL 2.071,00 36.790.482,92
Rem uneração Rem uneração Rem uneração Base Rem uneração Base (Conta 6421) Base (Conta 6421) (Conta 6421) Base (Conta 6421) Estim ado (Ano N- Estim ado (Ano NAcum ulado (Ano N) Acum ulado (Ano N) 1) 1) Núm ero de Encargos com Núm ero de Encargos com Efectivos Hospital Pessoal Efectivo Efectivos Hospital Pessoal Efectivo 17,00 459.532,17 17,00 459.532,17 374,00 14.087.220,44 374,00 14.063.820,87 131,00 3.187.313,00 145,00 3.618.510,94 56,00 1.126.648,46 58,00 1.203.330,78 754,00 12.672.185,91 764,00 13.071.763,36 114,00 1.786.341,65 116,00 1.822.706,79 260,00 2.391.837,86 267,00 2.477.087,00 401,00 2.503.488,18 401,00 2.503.488,18 1,00 22.277,52 1,00 22.277,52 8,00 150.787,50 8,00 150.787,50 2.116,00 38.387.632,67 2.151,00 39.393.305,09
53
Acréscim o % Ano N/ Ano N-1 Núm ero de Encargos com Efectivos Hospital Pessoal Efectivo 0,002 0,135 0,068 0,032 0,020 0,036
23400 431.198 76.682 399.577 36.365 85.249
0
1.005.672
UNIDADE LOCAL DE SAÚ DE DE MATOSINHOS, EPE
Horas Extraordinárias (Conta 642211)
Horas Extraordinárias (Conta 642211)
Horas Extraordinárias (Conta 642211)
Horas Extraordinárias (Conta 642211)
Fecho (Ano N-2)
Fecho (Ano N-2)
Estim ado (Ano N-1)
Estim ado (Ano N-1)
Núm ero de Horas Hospital
Encargos com Pessoal Efectivo
Núm ero de Horas Hospital
Encargos com Pessoal Efectivo
Pessoal Dirigente Médicos Internos Técnicos Superiores Enfermeiros Pessoal Téc. de Diag. e Terapêutica Assistentes Técnicos Assistentes Operacionais Pessoal Docente Outros Pessoal TOTAL
Pessoal Dirigente Médicos Internos Técnicos Superiores Enfermeiros Pessoal Téc. de Diag. e Terapêutica Assistentes Técnicos Assistentes Operacionais Pessoal Docente Outros Pessoal TOTAL
Horas Extraordinárias (Conta 642211)
Horas Extraordinárias (Conta 642211)
Núm ero de Horas Hospital
Encargos com Pessoal Efectivo
103.806,00 19.724,50 326,00 8.776,00 13.107,50 7.992,00 498,00
3.976.195,95 389.690,74 5.678,53 135.106,86 193.996,25 69.262,53 3.516,47
102.609,00 21.549,00 260,25 9.936,00 14.223,75 6.159,00 1.355,25
4.027.794,86 459.201,75 4.551,45 148.345,70 214.768,43 53.750,00 8.766,92
102.609,00 21.549,00 260,25 9.936,00 14.223,75 6.159,00 1.355,25
4.027.794,86 459.201,75 4.551,45 148.345,70 214.768,43 53.750,00 8.766,92
50,00 154.280,00
915,18 4.774.362,51
74,25 156.166,50
876,38 4.918.055,46
74,25 156.166,50
876,38 4.918.055,46
Noites e Suplem entos (Conta 642221)
Noites e Suplem entos (Conta 642221)
Noites e Suplem entos (Conta 642221)
Fecho (Ano N-2)
Fecho (Ano N-2)
Estim ado (Ano N-1)
Estim ado (Ano N-1)
Núm ero de Horas Hospital
Encargos com Pessoal Efectivo Hospital
Núm ero de Horas Encargos com Pessoal Hospital Efectivo Hospital 9,00 54,04 12.390,00 110.443,95 10.328,00 53.342,72 10,00 168,97 407.132,00 1.831.083,58 19.257,00 81.001,49 16.897,00 44.108,30 190.993,50 386.352,93 62,50 657.079,00
220,35 2.506.776,33
Acréscim o % Ano N/ Ano N-1 Núm ero de Horas Encargos com Pessoal Hospital Efectivo Hospital
Acum ulado (Ano N) Acum ulado (Ano N)
Noites e Suplem entos (Conta 642221)
Noites e Suplem entos (Conta 642221)
Noites e Suplem entos (Conta 642221)
Acum ulado (Ano N) Acum ulado (Ano N) Núm ero de Horas Hospital
Encargos com Pessoal Efectivo
12.582,75 9.651,00 75,00 420.108,00 18.912,00 15.510,00 188.316,00
111.483,99 51.725,51 369,99 1.933.081,31 82.850,01 42.663,45 390.976,92
12.582,75 9.651,00 75,00 420.108,00 18.912,00 15.510,00 188.316,00
111.483,99 51.725,51 369,99 1.933.081,31 82.850,01 42.663,45 390.976,92
665.154,75
2.613.151,17
665.154,75
2.613.151,17
Amortizações O orçamento de investimentos influenciou de forma determinante o orçamento das amortizações do exercício, no sentido de aumento de encargos, considerando o peso considerável que assumirão as aquisições de equipamentos informáticos e software, com uma reduzida vida útil.
PROVEITOS Face ao peso determinante que assumem as prestações de serviços para o SNS, resultantes do Contrato-Programa, justifica-se uma breve descrição do modelo de financiamento vigente para 2010. Contrato-Programa O modelo de financiamento subjacente à Prestação de Serviço Público (financeiramente) mais relevante para a ULSM, resulta da aplicação do ContratoPrograma. O Contrato-Programa (“CP”) é um acordo formalmente firmado (por escrito), envolvendo três entidades:
A Administração Regional de Saúde do Norte, I.P. (ARS Norte)
A Administração Central do Sistema de Saúde, I.P. (ACSS)
A Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E. (ULSM)
54
PLANO DE ACTIVIDADES E ORÇAMENTO
O CP consiste na contratualização da forma de financiamento da actividade assistencial desenvolvida, bem como na definição de alguns objectivos e responsabilidades, ao nível do plano de actividades da ULSM. Financiamento propriamente dito O financiamento previsto no CP da ULSM assenta numa óptica global de capitação, que pretende remunerar toda a actividade desenvolvida, complementada com diversos programas verticais, financeiramente acessórios. Em função do cumprimento de metas pré-definidas, de carácter produtivo (ao nível do Hospital e ACES), qualitativo e económico-financeiro, está ainda prevista a atribuição de Incentivos Institucionais. Produção hospitalar No que respeita à actividade hospitalar, desenvolvida no Hospital Pedro Hispano, são estabelecidas metas de referência, para a produção assistencial, por várias linhas de produção:
Consulta externa
Internamento
Ambulatório
Urgências
Hospital de Dia
ACES Matosinhos A ULSM, para além do Hospital anteriormente mencionado, compreende ainda o ACES Matosinhos (Matosinhos, Leça da Palmeira, São Mamede Infesta, e Senhora da Hora). Incentivos Institucionais Prevê-se a existência de Incentivos financeiros Institucionais, em função do grau de cumprimento de objectivos pré-definidos. Plano Nacional de Saúde Há ainda a considerar uma componente do CP que respeita a Planos de acção prioritários do Ministério da Saúde; no caso da ULSM, são aplicáveis os Planos VIH/SIDA e DPN. Programas verticais específicos Finalmente, e com carácter residual, há ainda a considerar programas específicos previstos no CP, cuja remuneração não é aí explicitada, mas decorre de regras específicas, tais como:
55
UNIDADE LOCAL DE SAÚ DE DE MATOSINHOS, EPE
Assistência médica no Estrangeiro
Incentivos aos Transplantes
Formação e Investigação (Internato medico).
Fluxos económicos e financeiros Mensalmente, são recebidos adiantamentos provenientes da ACSS, a quem são emitidas as facturações decorrentes das regras anteriormente mencionadas. No ano seguinte, é apurado o saldo, entre a ULSM e a ACSS, que é então financeiramente liquidado. Outros objectivos e responsabilidades No CP são ainda atribuídas diversas responsabilidades e identificados objectivos. Os mais relevantes respeitam ao seguinte:
Políticas de melhoria (assistencial e eficiência);
Meios humanos (adequados para a produção contratada);
Articulação com a rede de cuidados primários (deve ser promovida);
Articulação com a rede nacional de cuidados continuados integrados (deve ser promovida);
Acesso às prestações de saúde (preferencialmente deve servir a população da sua área de referência);
Identificação dos utentes e terceiros pagadores (obrigação de identificar os utentes);
Direitos e deveres dos utentes (obrigação de preparar e dar a conhecer carta dos direitos e deveres dos utentes);
Referenciação dos utentes (aplicação das redes de referenciação hospitalar);
Avaliação de satisfação dos utentes e profissionais (deve ser promovida);
Formação e investigação (deve ser promovida);
Internato médico (cumprimento das regras aplicáveis);
Codificação (cumprimento de regras);
Sistemas de informação (obrigação de estabelecer sistemas de informação adequados ao desenvolvimento das suas actividades);
Equipamentos e sistemas médicos (obrigação de garantir boas condições e manutenção);
Sistema Integrado de gestão de Inscritos para Cirurgia – SIGIC (cumprimento de regras e implementação);
Avaliação de desempenho (promoção da eficiência);
Contratação com terceiros (possibilidade de subcontratação). 56
PLANO DE ACTIVIDADES E ORÇAMENTO
4 . 4 . B A L AN Ç O PR E VI SI O NA L
AL - Activo Líquido (Ano N-1)
AB - Activo Bruto (Ano AP - Am ortizações ou N) Provisões (Ano N)
AL - Activo Líquido (Ano N)
Imobilizado Bens de dom ínio público
43.018.213,00
50.113.900,00
8.349.007,00
451 - Terrenos e recursos naturais 452 - Edifícios 453 - Outras construções e infra-estruturas
8.551.100,00 34.467.113,00
8.551.100,00 41.562.800,00
8.349.007,00
8.551.100,00 33.213.793,00
43.018.213,00
50.113.900,00
8.349.007,00
41.764.893,00
172.344,00
172.344,00
172.344,00
172.344,00
172.344,00
172.344,00
18.375.831,63
47.157.933,81
28.230.697,12
7.667.250,34 7.630.696,17
13.303.374,96 22.313.869,94
3.622.394,94 16.855.742,78
9.680.980,02 5.458.127,16
106.313,59
107.933,59
268.447,62
-160.514,03
2.045.334,53
10.736.724,26
7.299.826,78
3.436.897,48
110.530,00
246.031,06
184.285,00
61.746,06
815.707,00
450.000,00
18.375.831,63
47.157.933,81
455 - Bens do património hist., artíst. e cultural 459 - Outros bens de domínio público 445 - Imobilizações em Curso de Bens de Domínio Público 446 - Adiantamento por Conta de Bens do Domínio Público Bens de dom ínio público Im obilizados Incorpóreos 431 - Despesas de Instalação 432 - Despesas de Investigação e Desenvolvimento 443 - Imobilizações em Curso de Imobilizações Incorpóreas 449 - Adiantamentos por Conta de Imobilizações Incorpóreas Im obilizados Incorpóreos Im obilizações Corpóreas 421 422 423 424 425 -
Terrenos e Recursos Naturais Edifícios e Outras Construções Equipamento Básico Equipamento de Transporte Ferramentas e Utensílios
426 - Equipamento administrativo e Informático 427 - Taras e Vasilhame 429 - Outras Imobilizações Corpóreas 442 - Imobilizações em Curso de Imobilizações Corpóreas 448 - Adiantamentos por Conta de Imobilizações Corpóreas Im obilizações Corpóreas Investim entos Financeiros 411 - Partes de Capital 412 - Obrigações e Títulos de Participação 414 - Investimentos em Imóveis 415 - Outras Aplicações Financeiras 441 - Imobilizações em Curso de Investimentos Financeiros 447 - Adiantamentos por Conta de Investimentos Financeiros Investim entos Financeiros
57
450.000,00
28.230.697,12
18.927.236,69
UNIDADE LOCAL DE SAÚ DE DE MATOSINHOS, EPE
AL - Activo Líquido (Ano N-1)
AB - Activo Bruto (Ano AP - Am ortizações ou N) Provisões (Ano N)
AL - Activo Líquido (Ano N)
Circulante Existências
1.750.066,30
1.897.560,00
1.750.066,30
1.897.560,00
1.897.560,00
1.750.066,30
1.897.560,00
1.897.560,00
37.213.136,06
37.412.532,58
21.153.412,00
22.422.616,72
10.475.910,37 3.398.682,14
11.104.464,99 3.602.603,07
266.837,55
282.847,80
815.707,00 1.102.587,00 37.213.136,06
37.412.532,58
Títulos Negociáveis
15.000.000,00
12.000.000,00
151 - Acções 152 - Obrigações e Títulos de Participação 153 - Títulos da Dívida Pública 159 - Outros Títulos 18 - Outras Aplicações de Tesouraria Títulos Negociáveis
15.000.000,00 15.000.000,00
12.000.000,00 12.000.000,00
Depósitos em Inst. Financ. e Caixa
826.579,62
1.365.439,75
13 - Contas no Tesouro 12 - Depósitos em Instituições Financeiras 11 - Caixa Depósitos em Inst. Financ. e Caixa
825.379,62 1.200,00 826.579,62
1.363.939,75 1.500,00 1.365.439,75
Acréscim os e Diferim entos
3.501.497,03
2.943.304,05
271 - Acréscimos de Proveitos 272 - Custos Diferidos Acréscim os e Diferim entos
3.451.497,03 50.000,00 3.501.497,03
2.818.304,05 125.000,00 2.943.304,05
36 - Matérias-primas, Subsidiárias e de Consumo 34 - Sub-produtos, Desperdícios, Resíduos e Refugo 33 - Produtos Acabados e Intermédios 32 - Mercadorias 37 - Adiantamento por Conta de Compras Existências
Dívidas de Terceiros - Médio e Longo Prazo Dívidas de Terceiros - Curto prazo 28 - Empréstimos Concedidos 211 - Clientes c/c 213 - Utentes c/c 215 - Instituições do MS 218 - Clientes e Utentes de Cobrança 251 - Devedores pela Execução do 229 - Adiantamentos a Fornecedores 2619 - Adiantamentos a Fornecedores de Imobilizado 24 - Estado e Outros Entes Públicos 263/3/4+267+268 - Outros devedores Dívidas de Terceiros - Curto prazo
Total de Am ortizações Total de Provisões
TOTAL do ACTIVO
3.602.603,07
22.422.616,72 11.104.464,99 3.602.603,07 282.847,80
3.602.603,07
33.809.929,51
12.000.000,00 12.000.000,00
1.363.939,75 1.500,00 1.365.439,75
2.818.304,05 125.000,00 2.943.304,05 36.752.048,12 3.602.603,07
119.685.323,64
153.063.014,19
58
40.354.651,19
112.708.363,00
PLANO DE ACTIVIDADES E ORÇAMENTO
Fundos Próprios e Passivo (Ano N)
Fundos Próprios e Passivo (Ano N-1)
Fundos Próprios 51 - Património 56 - Reservas de Reavaliação
29.930.000,00
29.930.000,00
29.930.000,00 57.308.844,27
29.930.000,00 57.190.874,30
850.000,00
732.030,03
Sub-total
56.458.844,27 57.308.844,27
56.458.844,27 57.190.874,30
Resultados Transitados Resultado Líquido do Exercício
-62.196.024,05 -8.163.359,59
-56.935.926,00 -5.260.098,05
Fundo Patrim onial
16.879.460,63
24.924.850,25
22.826.931,00
21.826.931,00
22.826.931,00 22.826.931,00
21.826.931,00 21.826.931,00
43.610.507,99
45.104.605,36
12.698.203,76 21.262.794,45
12.635.028,62 21.157.009,40
Sub-total Reservas 571 - Reservas 572 - Reservas 574 - Reservas 575 - Subsídios 576 - Doações 577 - Reservas de Activos
Legais Estatutárias Livres
Decorrentes da Transferência
Passivo Provisões 291 - Provisões para Cobranças Duvidosas 292 - Provisões para Riscos Provisões Dívidas a Terceiros - Médio e Longo Prazo Terceiros 213 - Utentes c/c 219 - Adiantamentos de Clientes, Utentes e Instit. MS 221 - Fornecedores c/c 228 - Fornecedores - Facturas recep. e conf. 23 - Empréstimos obtidos 252 - Credores pela Execução do Orçamento 2611 - Fornecedores de imobilizado c/c 24 - Estado e Outros Entes Públicos 261/3/4 - Outros Credores Terceiros
460.617,63
458.326,00
1.548.276,86 1.901.042,22 5.739.573,07 43.610.507,99
2.743.222,71 1.891.584,30 6.219.434,33 45.104.605,36
Acréscim os e Diferim entos 273 - Acréscimos de Custos 274 - Proveitos Diferidos Acréscim os e Diferim entos
29.391.463,39 24.088.411,85 5.303.051,54 29.391.463,39
28.047.558,00 23.968.569,00 4.078.989,00 28.047.558,00
Passivo
95.828.902,38
94.979.094,36
Fundos Próprios e Passivo
112.708.363,01
119.903.944,61
59
UNIDADE LOCAL DE SAÚ DE DE MATOSINHOS, EPE
4 . 5 . D E MO N ST R AÇ Ã O DE FL UXO S DE C A I XA PR E VI SI O NA L Fecho (Ano N-2)
Estim ado (Ano N-1)
Acum ulado (Ano N)
Método Directo Fluxos de Actividades Operacionais Recebim entos (+): Contrato-programa (produção) Dívidas de Terceiros (outras entidades) Contrato-Programa (convergência) Subsídios à Exploração
-3.654.435,00 126.300.568,00 110.584.730,00 12.182.735,00 3.533.103,00
-3.951.246,04 122.300.892,09 103.280.599,20 14.302.852,89 4.717.440,00
-1.353.113,33 125.161.462,16 103.280.599,20 17.163.422,96 4.717.440,00
-129.955.003,00 -61.749.965,00 -68.205.038,00
-126.252.138,13 -52.487.470,63 -73.764.667,50
-126.514.575,49 -52.749.907,99 -73.764.667,50
-3.654.435,00
-3.951.246,04
-1.353.113,33
Fluxos de Actividades de Investim ento Recebim entos provenientes de (+): Investimentos Financeiros Imobilizações Corpóreas Imobilizações Incorpóreas Subsídios ao Investimento Juros e Proveitos Similares Dividendos
-785.230,00 1.706.801,00
-2.048.515,62 1.183.504,89
-1.118.026,54 1.952.392,94
145.110,00 1.561.691,00
455.174,49 728.330,40
1.224.062,54 728.330,40
Pagam entos respeitantes a (-): Investimentos Financeiros Imobilizações Corpóreas Imobilizações Incorpóreas Fluxos de Actividades de Investim ento
-2.492.031,00
-3.232.020,51
-3.070.419,48
-2.492.031,00
-3.232.020,51
-3.070.419,48
-785.230,00
-2.048.515,62
-1.118.026,54
Fluxos de Actividades de Financiam ento Recebim entos provenientes de (+): Empréstimos Obtidos Aumentos de Capital e P. Suplementares Subsídios e Doações Vendas de Acções Próprias Cobertura de Prejuízos
49.709,00
78.633,00
10.000,00
Pagam entos respeitantes a (-): Empréstimos Obtidos Amortizações de Contratos de Leasing Juros e Custos Similares Dividendos Reduções de Capital e P. Suplementares Aquisição de Acções Próprias Fluxos de Actividades de Financiam ento
49.709,00
78.633,00
10.000,00
49709
78633
10000
49.709,00
78.633,00
10.000,00
-4.389.956,00 26.137.664,00 21.747.708,00
-5.921.128,66 21.747.708,28 15.826.579,62
-2.461.139,87 15.826.579,62 13.365.439,75
Pagam entos (-): Fornecedores e outros c/c Custos com Pessoal Transf. Correntes conced. e Prest. Sociais Fluxos de Actividades Operacionais
Variação de Caixa e seus equivalentes Caixa no início do período Caixa no fim do período
TOTAL
60
PLANO DE ACTIVIDADES E ORÇAMENTO
ANEXOS
61