Funcionário da Oposição Alternativa: LSR – PSTU/Conlutas agride professores.
A denúncia enviada em nome da Executiva da Subsede de Taboão da Serra, contra a Unidos Pra Lutar, baseia-se em inúmeras inverdades que é preciso esclarecer para poder compreender o fundo político escondido sob o manto da gritaria histérica. Em primeiro lugar, os companheiros que são objetos da denúncia não fazem parte da referida corrente. Portanto, é preciso muito cuidado quando se acusa uma corrente política séria como a Unidos Pra Lutar. Em segundo lugar, o fato de nossos adversários virem sofrendo derrotas sucessivas no campo das propostas para a categoria, faz com que os mesmos partam para denuncias rasteiras e agressões gratuitas, com o objetivo de continuarem se servindo do sindicato. Sendo assim, no relato dos fatos, deixaremos claro que a lição mais importante que se deve tirar deste lamentável episódio é a necessidade de recuperar o sindicato para a luta dos professores, pois o nosso verdadeiro inimigo, não precisa dizer, todos sabem quem é. No dia 16 de setembro por volta das 15:30, os professores militantes e independentes, Dalton, Edivan e Igor, acompanharam o professor Aldo Xavier até a sub-sede da APEOESP de Taboão Serra, onde o mesmo iria tentar receber pela enésima vez, o valor de R$ 300 reais, referentes à contribuição que a entidade fez para a APROFFESP regional. Tal valor, aprovado pelo RE de agosto último, seria usado na aquisição de 30 revistas e que deveriam ser, como efetivamente foi, distribuídas aos professores de Filosofia da região, no próprio dia do Encontro Regional de Filosofia, ocorrido em 16/08 último.
Entretanto, devido a demora no repasse, pois era preciso cumprir com os compromissos assumidos com a impressão da revista, o professor Aldo Xavier, sacou este valor de seu próprio salário e o repassou para a APROFFESP. Feito isto passou então, por diversas vezes, a buscar o ressarcimento do valor. Ocorre que no dia 16/09, o professor Aldo Xavier, já havia passado de manhã na sub-sede, antes do Encontro Regional e notificou, novamente, o funcionário da sub-sede, para que o mesmo empreendesse esforços para providenciar o valor devido, solicitação que foi recebida com indiferença pelo funcionário. Desse modo, assim que chegou à sub-sede, após aguardar por volta de uns 30 minutos, o professor Aldo solicitou os valores devidos e recebeu uma resposta insolente do funcionário Diego: “Aqui não é banco pra você vir pedir dinheiro quando quiser!”. Frente à forma rude com que foi atendido, ainda assim, o professor Aldo, educadamente, lembrou que tal valor já havia sido pago do próprio salário e que precisava ser reposto, pedido que motivou a resposta irônica do funcionário: “Faz parte da vida!”. Diante de tal postura, o professor Aldo Xavier, respondeu-lhe dizendo que: ”Você vai ter a devida resposta no próximo RE”, algo que uma vez mais motivou a seguinte resposta do funcionário: “Vou dormir na pia esta noite, tamanha a minha preocupação!”. Após esses fatos, o funcionário saiu apressado da sub-sede, por volta das 16:15 horas, pois o antigo funcionário da entidade na região, estava lhe esperando do lado de fora do prédio. Já do lado de fora da subsede, o professor Aldo relatava para o professor Dalton, que no momento do ocorrido estava no banheiro, o tratamento deseducado que recebera do funcionário, enquanto todos caminhavam em direção ao ponto de ônibus. Neste momento, no outro lado da calçada, o funcionário Diego caminhava em sentido oposto e o professor Dalton lhe disse: “Oh Diego, você tem que aprender a respeitar as pessoas, ele é professor e mais velho que você!” A resposta do funcionário foi imediata: levantou o braço direito, fez num gesto obsceno com o dedo médio e ainda xingou a todos. Após ser ofendido, o professor Dalton atravessou a rua, se colocou na frente do funcionário e exigiu dele uma retratação, mas o funcionário não conteve sua arrogância e avançou sobre o professor Dalton,
efetuando lhe vários socos e pontapés, envolvendoos numa luta corporal, que só terminou, quando os professores Aldo Xavier e Edivan conseguiram apartar as agressões de ambas as partes. Diante do ocorrido, as partes se dirigiram para a Delegacia da Região para lavrar Boletim de Ocorrência. Após o relato desses fatos lamentáveis, é preciso fazer algumas ponderações e tirar alguns encaminhamentos. Em primeiro lugar, reconhecer que os grandes responsáveis por propiciar este tipo de postura do funcionário é a política de aparelhamento do sindicato, promovida tanto pela Liberdade, Socialismo e Revolução (LSR), PSTU/ CONLUTAS e a APEOESP NA ESCOLA E NA LUTA, que apenas admitem funcionários, que rezam a mesma cartilha de suas agremiações ou interesses, tornando a subsede, uma extensão de suas ambições políticas e eleitorais. Assim, é lamentável constatar, que aqueles que são admitidos como funcionários da subsede, não se sintam na obrigação de cumprir com suas obrigações e encaminhar as resoluções dos REs, a não ser para seus chefetas ou para aqueles que são apadrinhados políticos. É a velha e conhecida prática do nepotismo, que a LSR, PSTU/ CONLUTAS e a APEOESP NA ESCOLA E NA LUTA, aplicam com mão de ferro na subsede de Taboão da Serra. Tal prática política permitiu que o referido funcionário, enrolasse até o momento a resolução do RRE (Reunião de Representantes de Escola), objeto dos fatos ocorridos. Em segundo lugar, como tais funcionários são efetivamente blindados por uma executiva burocrática e oportunista, os mesmos se sentem donos e portadores de competências, que vão além de suas alçadas, fato que possibilita aos mesmos, usar a lista da subsede para expressar suas opiniões políticas, ou caluniar os adversários políticos; não aplicar as resoluções dos REs, quando isto não interessa às suas agremiações, entre outras coisas. Essas práticas antidemocráticas, apenas favorecem a expressão de personalidades, que são portadoras da Síndrome de Assad e que se veem no “direito” de agredirem, gratuitamente, os militantes que reivindicam a aplicação das decisões coletivas, ou que, simplesmente, pensam de forma diferente. Aliás, nada disso é novidade, pois quem acompanha a vida na subsede, sabe que não faz muito tempo, uma professora idosa e aposentada, também foi alvo de agressão pelo antigo funcionário e este tratamento bárbaro, não foi criticado, nem divulgado pelos membros da LSR, PSTU/CONLUTAS e APEOESP NA ESCOLA E NA LUTA, que, como em outros casos, guardaram um conveniente silêncio obsequioso. Outro exemplo foi o da companheira,
Nancy, que ao se recusar a aplicar a nefasta política da subserviência, foi demitida sem dó e nem piedade. Assim, em terceiro lugar, os militantes que compõem o Bloco de Oposição e Independentes, se vêem na obrigação de prestar esclarecimentos à categoria de professores da região e do Estado, pois é nosso princípio, que as disputas políticas, jamais desbanquem para agressões físicas, porém, por outro lado, não deixaremos também, que grupos oportunistas, travestidos de “esquerda”, se sintam à vontade para agredir nossos companheiros. Na verdade, tudo isso apenas revela o grau de desespero, que a burocracia carcomida chegou com o crescimento da oposição na região e já estão tentando recolher material para a propaganda que será usada nas eleições do ano vindouro. Desse modo, os companheiros ligados ao Bloco de Oposição e Independentes, propõe os seguintes encaminhamentos: 1 Direito de resposta a toda categoria da região e do Estado para esclarecê-la sobre os verdadeiros fatos ocorridos. Para isso, reivindicamos total acesso à lista de filiados constante na subsede de Taboão e Sede Central, bem como um Boletim Informativo para viabilizar o direito democrático de resposta; 2
Formação de uma Comissão de Investigação Independente, para apurar os fatos e punir os responsáveis para que episódios desse tipo não venham ocorrer novamente;
3
A imediata demissão do funcionário agressor, pois os fatos falam por si mesmo e se assim não for feito, o que pensará a base da categoria ao tomar conhecimento do ocorrido?;
4
Por fim, será preciso profissionalizar o processo de admissão dos funcionários das subsedes da APEOESP, para que a entidade ganhe em profissionalismo no exercício de suas competências trabalhistas. Isso irá permitir que os funcionários admitidos se restrinjam apenas às suas tarefas e se ponham distante do jogo das disputas políticas, se atendo, portanto, apenas às suas atribuições funcionais.
Assinam este documento os professores militantes do Bloco de Oposição de Taboão da Serra