Sindicato dos Rodoviários de Ananindeua e Marituba. Conj. Guajará I, WE 61, nº1511
Farol aceso 28 o dia inteiro abril
Até agora a patronal não negociou n a d a . P r a p i o r a r, a portuguezada unha de fome quer retirar o triênio, que é nosso adicional por tempo de serviço. Aí não dá! Me rouba logo! Dizem que estão sem “condições” de dar aumento, mas não é verdade. Durante a prestação de contas a gente vê a empresa banburrando de dinheiro. Em 2010 tiveram aumento abusivo na passagem, conseguiram perdão de R$ 84 milhões de dívidas fiscais e a
redução do ISS (Imposto sobre serviços). Mamata assim, nenhum trabalhador teve. A choradeira de que os empresários estão no prejuízo, sem aumento da passagem, é papo furado. Eles querem jogar a população contra os rodoviários, mas não deu certo. Como o SINTRAM organiza a luta contra o aumento da passagem, o povo tá do nosso lado.
Proteste dia 28 de abril Farol aceso! A assembléia da categoria de 27/04
(quarta) deliberou indicativo de greve para 5/05, caso a negociação não avance. No dia 4 vai ter nova assembléia. Tudo depende da patronal. Nós queremos negociar. Em 28/04, dia de nova reunião com os empresários, a categoria deve rodar de farol aceso. Protestamos por nossa pauta e contra a retirada do triênio. Com o Farol aceso a gente ainda participa do dia estadual de luta dos servidores federais, educadores e operários da construção civil.
Rodoviário de Belém, Acenda o farol! O sindicato de Belém segue como na época do Natal: muleta do Mário Martins. Eles traíram a data-bases 2009/2010, e derrotaram a greve da perpetuo socorro. O sindicato só serve pra favorecer Altair e sua turma, que tem esquema com os empresários. Por isso não tá nem aí pra data-base. Proteste com a gente, acenda o farol. Não deixe a categoria da capital ser vendida de novo.
Carta aberta ao povo trabalhador Os rodoviário de ananindeua e marituba e s t ã o e m c a m pa n h a salarial. Buscamos um salário melhor, condições dignas de trabalho e transporte de qualidade. As empresas de ônibus aumentam o valor da passagem todos os anos, mas o reajuste vai todo pro bolso da patronal. Os empresários impõem péssimas condições de trabalho e de atendimento ao usuário. A frota é velha e vive superlotada. Em muitos finais de linha não há água ou portas nos b a n h e i r o s , desrespeitando o acordo coletivo da categoria. A $ENTRAN$BEL (sindicato das empresas de ônibus) protocolou pedido de reajuste de 16% na tarifa. Caso aprovado, a passagem subiria para R$ 2,15. Um valor de que ninguém tem condição de pagar.
Os empresários mentem: são inimigos do povo! - S a l á r i o d o s rodoviários não está ligado ao rajuste da tarifa. Ano passado, enquanto a tarifa aumentou quase 9% o salário do rodoviário teve reajuste de 6%.
AUMENTO DE SALÁRIO
SEM AUMENTO NA PASSAGEM
- Não há renovação da frota: os ônibus estão sucateados, velhos, sujos, não dão conta da demanda e vivem quebrando. O termo de ajustamento de conduta assinado em dezembro de 2008 prevendo aquisição anual de novos ônibus não foi respeitado. Na Viação Forte, maior empresa da região metropolitana, somente 5 carros foram comprados em 2010. Entre 2007 e 2009 apenas 29. O funcionário da empresa de Mário Martins, o p r e s i d e n t e d a SETRANSBEL, foi preso adulterando ônibus usados para que se parecesse com ônibus novos. A chamada nova frota e os tais ônibus com acessibilidade são a sucata do sul e sudeste do país.
Rodoviários e usuários contra os empresários! O SINTRAM é uma das entidades que articula as mobilizações contra o aumento da passagem. Luta que, até agora, garantiu o congelamento da passagem. No ano passado, juntamente com SINTSEP e DCE UNAMA ,
Salário digno pro rodoviário Transporte decente pro usuário
protocolamos denúncia junto ao Ministério Público, o que levou a redução do valor da passagem por dez dias na capital. Com esse espírito é que participaremos da audiência pública sobre o transporte no dia 29/04 na prefeitura de Belém.
Unidos somos fortes Hoje pedimos o apoio da população para garantir transporte de qualidade em toda a região metropolitana.
Chega de ajuste fiscal e arrocho salarial Em um ano, tivemos aumento no: Feijão: 66%; Carne: 50%; Açúcar: 19,5%; Frango: 16%. Por isso o salário não dá pra pagar as contas e o ticket não dá pra comer. O governo Dilma cortou R$ 53 bilhões do orçamento de 2011 e, todo dia, destina R$ 2 bilhões para a dívida interna e externa. Dinheiro que falta no posto de saúde, nas escolas e na segurança. Nós combatemos essa injustiça. Queremos salário digno serviços públicos de qualidade.