Unidos metalúrgicos mai o

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Seguir o exemplo do BRASA, organizar as comissões de fábricas e unificar os metalúrgicos numa única campanha salarial, com assembleias democráticas que decidam As lutas ocorridas no Brasa, Mauá e VARD, tiveram uma coisa em comum: todas foram feitas pelos trabalhadores através de Comissão de Fabrica, Comissão de trabalhadores ou Cipeiros, que estão no chão da fábrica e sem o apoio do sindicato, que se juntou a patronal pra derrotar todas essas lutas. Por isso, entendemos que é necessário unificar todos os estaleiros para juntos conquistarmos nossas reivindicações. Entendemos que a pauta precisa ser unificada, pelo menos nos pontos principais. Defendemos um índice inicial de 20% de reajuste salarial; Visa Vale de 500,00; Planos de Saúde sem cooparticipação do trabalhador; Pagamento de insalubridade e periculosidade sobre o salário base; Direitos iguais para os trabalhadores do quadro e das empreiteiras; Fim do assédio moral e das perseguições; Condições de trabalhos com segurança e respeito; Saída dos trabalhadores às 13h nos dias do adiantamento e do pagamento; E negociação das pautas especificas de cada estaleiro. Pra começar qualquer discussão exigimos a imediata readmissão dos mais de 100 trabalhadores demitidos no Mauá e o fim de qualquer perseguição contra aqueles que estão lutando nos estaleiros! Na assembleia dos trabalhadores do Brasa no dia 26/05, que encerrou a greve, foi votado pelos trabalhadores que o Sindicato fará uma Assembleia

dia 07/05, próxima quarta feira, para apresentar as propostas já negociadas da pauta da campanha salarial, queremos saber qual é o índice apresentado pelos patrões e qual o valor do Visa vale, entre outros itens que são do interesse da categoria. Esperamos que o sindicato apresente imediatamente essas informações ou os trabalhadores terão que desenvolver mais e mais lutas, pois já estamos no mês do dissídio coletivo! Já está mais que comprovado que a direção do sindicato é nossa inimiga nessa luta. Por isso, a organização de base é a única possibilidade de derrotarmos esses traidores do sindicato e a patronal. Precisamos formar nossas Comissões de Fabrica ou de trabalhadores em cada estaleiro para nos representar. A Unidos pra Lutar se coloca a disposição para ajudar nesse processo, assim como estamos apoiando e ajudando os trabalhadores no Brasa, no Mauá e no VARD, onde está havendo lutas e vitórias parciais. Mas é preciso que os outros estaleiros também discutam essa organização e nos procurem para darmos o suporte necessário. Queremos fazer uma reunião de todas as comissões e Cipeiros dos estaleiros para discutirmos a pauta, a organização de assembleias conjuntas e mobilizações unificadas para negociarmos e conquistarmos nossas reivindicações. Juntos somos sempre mais fortes!

unidos

Metalúrgicos

PRA

LUTAR

Maio de 2014

UNIFICAR AS LUTAS DOS ESTALEIROS NA CAMPANHA SALARIAL 2014

Os Metalúrgicos de Niterói estão na campanha salarial. Em alguns estaleiros já estão em luta e obtendo alguns ganhos econômicos. O estopim foi a mobilização no Brasa que produziu uma greve de 8 dias, paralisando 100 % da produção por meio de piquetes, assembleia e passeatas. Impulsionado por uma comissão de fábrica, eleita democraticamente. Luta que conquistou o pagamento da PLR integral e proporcional, a devolução dos descontos do adiantamento e a revogação da demissão de 14 Cipeiros. Depois explodiu a luta no Mauá (EISA PETRO I), com piquetes e passeatas no interior da fábrica, conquistando o pagamento atrasado do Visa Vale. Uma mobilização que continua por inúmeras pautas como a volta do adiantamento ou pagamento dia 30, além da reintegração dos mais de 100 operários que estão com crachás bloqueados. No VARD, depois que ocorreu paralisação dos trabalhadores no dia 30/04 pela manhã, já no começo da tarde, a direção de esta-

leiro concordou pagar 50% da PLR nesta quarta feira, 07/05, e estão negociando a data da 2ª parcela. São lutas que enfrentam o arrocho salarial, as péssimas condições de trabalho, o autoritarismo da patronal aliada a traição da direção do sindicato. O ano começou agitado por intensas mobilizações e greves. Já tivemos de janeiro prá cá greves dos rodoviários de Porto Alegre, PM’s de vários estados, trabalhadores da IMBEL (Indústria de Material Bélico), Comperj, servidores das universidades e Escolas Técnicas Federais e a poderosa greve dos Garis do Rio e de vários Estados. Assim como a luta dos metalúrgicos de Niterói, todas essas lutas começam questionando e combatendo as direções pelegas e traidoras dos sindicatos, que nada fazem para que consigamos nossas reivindicações. Esses pelegos se limitam a fazer mega show e palanques pra políticos corruptos, como vimos no 1º de maio burocrático da direção da CUT e da Força Sindical.


A direção do sindicato está junto com patrões e governos contra o trabalhador! Os empresários estão ganhando rios de dinheiro dos contratos com a Petrobras e do pré-sal, mesmo assim choram miséria. O governo Dilma fala que tudo vai bem, mais a dureza do nosso cotidiano é diferente da propaganda da TV. O pior é que as obras estão carregadas de corrupção, como a SBM que pagou propina de R$ 30 milhões pelos contratos com a Petrobrás. Parlamentares do PT/PMDB e da oposição de direita (PSDB, DEM, PSB,...) e ministro do governo negociam contratos federais e estaduais num esquema pra financiamento eleitoral. Um absurdo! Todos eles, inclusive os gringos que comandam as multinacionais, falam a mesma língua diante da nossa luta: perseguir, arrochar, demitir. O pior é que nosso sindicato está amordaçado por uma pelegada que transformou a entidade numa sub-sede do RH das empresas. A direção traidora do sindicato fez de tudo pra acabar e derrotar a luta dos principais estaleiros. São vendidos para os patrões e defendem os interesses dos governos Dilma/Cabral/Rodrigo (PT/PMDB). A direção do sindicato é a única que ganha com o acordo fechado às escondidas nas salas refrigeradas dos patrões e do SINAVAL vendendo a nossa data-base e nossos direitos. O Sindicato só fez uma assembleia em 12 de março e mais nada. Eles informaram no Mauá e na Aliança rolou comentários de que o SINAVAL ordenou que eles convencessem os metalúrgicos aceitarem apenas 8% de reajuste salarial e aumentar o Visa Vale de R$ 280,00 para R$ 300,00. Isso é uma tremenda traição. Pois com luta os garis conseguiram 37%, por que não podemos conseguir mais? A pauta dos trabalhadores do Brasa parte de um pedido de 20% enquanto a proposta do sindicato pede INPC dobrado que dá em torno de 11%, significa que na negociação eles esperam conseguir pelo menos 8%, menor que índice de 2013 que foi de 9,5%. Além de alegarem prejuízos através de balancetes mentirosos e maquiados para não pagar o valor correto das PLR’s.

SINDICATO QUER FECHAR ACORDO DE 8% DE REAJUSTE E R$ 300,00 PARA O VISA VALE. NÃO VAMOS ACEITAR!

CONTATOS Jessé 99390-2815 Junior 97355-6635 Lurdinha 99611-7108 Nélio 97199-9651 E-mail: sosmetalurgicosoposicao@gmail. com https://www.facebook. com/apoiogrevebrasa


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