Manual da Gestante 2016 by Unimed de Araçatuba

MANUAL DA GESTANTE

MANUAL DA GESTANTE Assuntos abordados : Grupo de gestantes................................................................................01 Alterações siológicas da gravidez...............................................02 Aspectos psicológicos da gravidez, parto e pós parto.........03 Alimentação saudável na gravidez.................................................07 Atividade física na gestação..............................................................09 Aleitamento materno............................................................................14 Triagem neonatal.....................................................................................19 Cuidados e rotinas com o bebê.........................................................23

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Grupo de Gestantes: Antes existiam planos, sonhos, desejos.D epois da con rmação, fantasias, expectativas e dúvidas norteiam a gestação, em especial quando estamos na primeira experiência. A notícia da gravidez, o processo de gestação, o parto e o pós parto constituem situações muito importantes para os pais e seus familiares. Este manual tem a intenção de fornecer informações que possam ajudar a gestante neste período, pois uma ocasião tão especial requer muitos preparativos. Boa leitura!

ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DA GRAVIDEZ A gestação promove alterações tanto físicas como emocionais. Conhecer e aceitar as mudanças tornará sua experiência rica e prazerosa. Algumas alterações que você poderá sentir durante o período gestacional:  Útero: aumenta 4,0cm a cada mês  Colo uterino: produz muco pegajoso;  Vagina, vulva e períneo: aumenta vascularização, podem ocorrer pequenos sangramentos;  Mamas: aumenta volume e vascularização torna-se visível;  Sistema vascular: aumento de 1,5l o volume durante a gravidez;  Sistema respiratório: respiração torna-se diafragmática durante a gestação;  Sistema urinário: aumenta a frequência urinária, principalmente a noite;  Sistema gastrointestinal: indisposição gástrica no primeiro trimestre;  Sistema músculo-esquelético e peso corporal: cartilagens amolecidas, resultando em torções frequentes e lombalgia;  Pele: aumento da pigmentação em áreas já pigmentadas, aparecendo o cloasma gravídico, que desaparece após o parto;  Hormônios: alguns hormônios são produzidos apenas na gravidez, ex: HCG.

Primeiro trimestre: São as 12 primeiras semanas de gestação. A mulher percebe o atraso menstrual, pode começar a sentir cansaço, náuseas matinais, aumento e dor nas mamas, mamilos cam mais escuros, cólicas leves, aumento da sensação de fome, urinar com maior frequência e apresentar alterações no estado emocional. As náuseas pela manhã podem ser contornadas, na maioria dos casos, evitando jejum prolongado. Devido ao aumento do volume e do peso das mamas é aconselhado o uso de sutiã adequado, sem arame de sustentação. A pele dos seios e da barriga estica, perde elasticidade e podem começar a surgir estrias.

Segundo trimestre: Engloba a 13º até a 24º semana de gestação. A pele do feto é mais grossa e formam-se as impressões digitais, os músculos e sistema nervoso trabalham em conjunto. O feto dorme, chupa o polegar e dá pontapés, os movimentos já podem ser sentidos. Na gestante aumenta a vontade de urinar devido à pressão sobre a bexiga; à medida que o bebê cresce, os músculos da barriga distendem, podendo causar dor e sensação de peso, além de desequilíbrio. As alterações hormonais e o aumento do volume de sangue podem causar a sensação de nariz entupido. A temperatura corporal da grávida é superior ao normal, apresentando constante sensação e calor e transpiração em dias mais quentes. Podem aparecer alguns sinais de pré-eclâmpsia, como aumento da pressão arterial e inchaço.

Terceiro trimestre: Começa a partir da 25ª semana de gestação e termina no momento do parto. O peso do feto passa de 300g para cerca de 1700g, ocorrendo amadurecimento progressivo dos órgãos fetais; isto faz com que a gestante tenha um ganho maior de peso a cada mês. O inchaço é um sintoma comum no nal da gravidez e é notado, especialmente nas pernas, mãos e pés. Devido ao aumento do volume de sangue na circulação, a pressão do útero e ao aumento de peso, podem aparecer as varizes. A pressão da barriga sobre o estômago faz com que o ácido gástrico suba para o esôfago com mais facilidade, causando azia. A lombalgia é causada pelo aumento do peso da barriga. A sonolência inicial pode dar lugar à insônia, principalmente devido à di culdade em encontrar uma posição confortável para dormir.

ASPECTOS PSICOLÓGICOS DA GRAVIDEZ, PARTO E PÓS-PARTO: A gravidez é chamada de terremoto hormonal, físico e psicológico na mulher que contém desa os, segredos e incertezas do ser humano.

Primeiro trimestre: Na primeira consulta do pré-natal a mãe quer con rmar sua gravidez e busca amparo para suas dúvidas e ansiedades, bem como certi car-se de que tem um bom corpo para gestar, que o bebê está bem e busca apoio para seguir a gestação. É importante reconhecer nesta fase o estado normal de ambivalência frente a gravidez: ou seja querer estar grávida e não querer. É o momento em que muitos medos e ansiedades a oram, por isso é importante compreender sem julgamentos. Surge na gestante a dúvida quanto a capacidade de gerar um bebê saudável, dúvidas quanto ao desempenho. Também são frequentes as oscilações de humor com aumento da irritabilidade, geralmente, sem causa aparente.

Segundo trimestre: O segundo trimestre é considerado o mais estável do ponto de vista emocional. Há alteração do desejo, do desempenho sexual e do esquema corporal. Conhece-se o sexo, escolhe-se o nome, sente-se o alívio com os movimentos do bebê, aumenta o vínculo afetivo do pai e outras pessoas que passam a perceber a presença do bebê de forma mais concreta. É nesta fase que os sentimentos de personi cação do feto começam a aparecer, acontecendo até atribuições de certas características pessoais do bebê pela família.

Terceiro trimestre: É caracterizado pelas ansiedades que se intensi cam com a proximidade do parto. Também aumentam as preocupações relacionada à chegada do bebê e mudanças na rotina da família. Aumentam as queixas físicas e as fontes de estresse.

Parto: Algumas das fantasias da gestante em relação ao parto incluem o receio de não reconhecer o trabalho de parto e de não ser capaz de saber quando procurar o médico. Teme a dor e o medo de não poder suportá-la, além do medo da morte. Teme que o bebê ao nascer afete sua feminilidade e genitalidade. Ter a sensação de não ser capaz de fazer o bebê nascer, ligada a auto-estima da mulher e as suas experiências pessoais ao longo de sua vida e da gestação é uma angústia muito frequente do parto, pois a mãe encontra-se muito vulnerável. Aparecem desejos e fantasias em relação aos vários tipos de parto, decorrentes da sua história pessoal e dos fatores culturais. Existem expectativas quanto ao seu desempenho e a saúde do bebê, no contexto de uma experiência emocionalmente intensa em que permeia um misto de ansiedade e alegria. Pode existir a frustração da mãe por não ter tido um parto ideal .

Pós-parto: Corresponde a um estado de alteração emocional provisória, no qual existe uma maior fragilidade psíquica e que permite as mães ligarem-se intensamente ao bebê, adaptando-se ao contato com ele e atendendo as suas necessidades básicas. Outra característica do período é que a chegada do bebê desperta muitas ansiedades e os sintomas depressivos são comuns. É comum neste período o Baby blues: está associado as adaptações e perdas vivenciados pela puérpera após o nascimento do bebê. É um estado depressivo mais brando, transitório e que aparece geralmente no terceiro dia do pós parto e tem duração aproximada de duas semanas.

Os lutos vividos na transição gravidez maternidade podem incluir: A perda do corpo gravídico O não retorno imediato do corpo original O bebê deixa de ser idealizado e passa a ser vivenciado como um ser real e diferente da mãe  As necessidades próprias são postergadas em função das necessidades do bebê.   

Depressão pós-parto se conheça os sintomas: 

Perturbação do apetite, do sono, diminuição de energia, sentimentos de desvalia ou culpa excessiva, pensamentos recorrentes de morte, sentimentos de inadequação e rejeição ao bebê.

O vínculo afetivo: Durante a gestação o bebê se encontra protegido em meio ao conforto da barriga da mãe. Pela placenta ele obtém os nutrientes que necessita e a temperatura é ajustada ao seu corpo. Após o nascimento o bebê é manipulado e exposto a vários estímulos estressores: ruídos ambientais, luz, medicações. A pele é o órgão sensorial primário do bebê e a experiência tátil é fundamental para seu desenvolvimento. Por isso é fundamental que os pais desenvolvam na relação com o bebê o toque e conversa. Através deste contato os pais ressigni cam a experiência traumática do nascimento possibilitando conforto e segurança ao bebê. É fundamental que os pais olhem nos olhos, acariciem, comuniquem-se através do vocabulário manhês e estejam disponíveis para atender as necessidades do bebê.

Relacionamento entre irmãos: A chegada de um irmão pode ser motivo de grande estresse para a criança e para a família. Por isso os pais tem papel fundamental na amenização de con itos e fantasias. É importante que haja a inclusão do irmão mais velho na rotina do recém-nascido. Alguns exemplos: pedir para ajudar no banho, pegar algum objeto, elogiar, orientar os visitantes e familiares quando presentearem o recém-nascido a presentearem também o irmão (a). Os primeiros seis meses após o parto de nem em boa medida o futuro mental da mulher, assim como determinam e selam a relação com o lho, a família e a sociedade.

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA GRAVIDEZ A saúde do embrião vai depender da condição nutricional prégestacional da mãe, não apenas quanto as suas reservas energéticas, mas também nas reservas de vitaminas e minerais. A gravidez é um dos melhores momentos para se pensar em alimentação saudável. Uma mãe bem nutrida é capaz de fornecer todos os nutrientes necessários e pode proporcionar as condições ideais para o desenvolvimento de seu lho. Sintomas comuns no primeiro trimestre, tais como enjoo e vômitos, limitam a capacidade de manter a ingestão energética mais elevada. Para os períodos de náuseas e vômitos: Fazer refeições pequenas e mais frequentes (6 vezes ao dia);  Alimentos mais secos podem ajudar: Castanhas, sementes, biscoitos assados, crakers integrais, frutas secas;  Dê preferência aos alimentos com baixo teor de gordura e abrandados (tipo purês); - Evitar preparações gordurosas, doces, sorvetes e refrigerantes; 

Beber bastante líquidos, água ou infusões;  Infusão de gengibre fresco (menos de 1 colher de chá de gengibre ralado por xícara de água) tomar em pequenas quantidades durante o dia. infusão com hortelã. água com limão;  Evitar bebidas alcoólicas pois afeta o desenvolvimento do bebê, cafeína; Manter-se em jejum só piora os sintomas e não alimenta seu bebê; Inclua diariamente nas refeições alimentos do grupo de cereais (arroz, milho, pães), de preferência aos alimentos integrais que auxiliam na função intestinal e aumentam a saciedade; Procure consumir diariamente frutas, legumes e verduras que são fontes de vitaminas, minerais e bras; Consumir sucos naturais de frutas, evitando os sucos arti ciais (pó ou caixinha); Consuma diariamente leite e derivados e carnes (frango, peixe e ovos), porém retire as gorduras aparente das carnes e pele do frango Para cozinhar use óleos vegetais (soja, girassol, milho e algodão). Pre ra alimentos assados, grelhados ou cozidos. Reduza o consumo de sal e temperos industrializados (alto teor de sódio); Evitar Conservas e embutidos; Evitar Refrigerantes; Não se deve beber líquidos durante as refeições, a m de evitar a distensão do estômago e uma digestão mais lenta; Outros alimentos proibidos são: queijo fresco de leite não pasteurizado (devido ao risco de se contrair brucelose); Evitar comidas que aumentam a formação de gases, como grãos, feijão, repolho, couve- or e bebidas gasei cadas; Não consumir carne mal passada (em razão do risco de toxoplasmose); e mariscos e maioneses (devido ao perigo de salmonela). 

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ALIMENTAÇÃO NA AMAMENTAÇÃO: O que realmente in uencia na produção de leite:  Ingestão de água;  Alimentação da mãe;  Sono;  Estado emocional da mãe. O consumo hídrico é fundamental no período da amamentação. A ingestão de álcool não é recomendada. A ingestão de alimentos fontes de ômega 3 (Ex:Peixe) ajudam no desenvolvimento do sistema nervoso do bebê. Tenha boas escolhas, em quantidade e qualidade da alimentação e lembre-se que a sua nutrição in uência na nutrição do bebê. Alimentos a serem consumidos: Vegetais e frutas: Consumir em cada refeição para garantir as necessidades de vitaminas, minerais e bras;  Farináceos: o arroz, batata, pão; para garantir energia;  Carnes: garantem as necessidades protéicas;  Azeite e óleos: garantem as gorduras essenciais ao organismo. Neste período deve-se evitar o consumo de alimentos, chás entre outras opções para redução de peso (Ex: Chá verde). 

ATIVIDADE FÍSICA NA GESTAÇÃO Muitas mulheres mudam os seus hábitos de vida, praticando exercícios durante a gestação, e esses hábitos mais saudáveis são mantidos após o nascimento do bebê. O sedentarismo deve ser combatido em qualquer estágio da vida e a gestação pode ser um momento no qual a mulher encontra motivos realmente fortes para se preocupar com a sua saúde e do seu bebê. O exercício será seguro se for orientado e acompanhado por pro ssionais especializados que conheçam profundamente a siologia da gestante e do exercício. Eles facilitam o trabalho de parto, conservam o corpo da mulher, evitam dores nas costas, culotes, acidez, trabalham a consciência corporal, melhoram a percepção postural e melhoram a circulação.

Alguns exercícios indicados para este período: 

Alongamento:

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Exercício com bola:

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Fortalecimento:

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Relaxamento:

Durante a gestação a mulher deve car atenta em relação à postura. 

Postura para lavar louças:

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Postura para levantar objetos:

 Postura para dormir:

 Postura para sentar:

 Alongamento para alongamento da virilha e

assoalho pélvico:

 Respiração:

ALEITAMENTO MATERNO Duração da amamentação: A Organização Mundial da Saúde e o Ministério da Saúde recomendam aleitamento materno exclusivo por 6 meses e complementado até 2 anos ou mais. A introdução precoce de outros alimentos pode causar:  Maior número de episódios de diarréia;  Maior número de hospitalização por doenças respiratórias;  Risco de desnutrição se os alimentos introduzidos forem nutricionalmente inferiores ao LM;  Menor absorção de nutrientes do LM, como ferro e zinco;  Menor e cácia da lactação como método anticoncepcional;  Menor duração do aleitamento materno.

Tipos de leite materno: Colostro:  É o leite produzido nos primeiros dias, é amarelo e mais grosso que o leite maduro e é secretado apenas em pequena quantidade e por cerca de sete dias;  É completo como primeiro alimento para o bebê;  É a primeira vacina do bebê, porém não substitui o esquema de vacinação básico;  Rico em fatores de crescimento que estimulam o intestino imaturo da criança a se desenvolver;  É laxativo e auxilia a eliminação de mecônio. Leite de transição:  Geralmente é produzido do 8º ao 15º dia, com volume total de 500ml/dia. Leite maduro:  Contém todos os nutrientes que a criança precisa para crescer;  Parece mais ralo que o leite de vaca;  O leite maduro divide-se em leite anterior e leite posterior: Leite anterior:  Surge no início da mamada, parece acinzentado e aguado;  Rico em proteínas, lactose, vitaminas, minerais e água;  Secretado até mais ou menos 10 minutos;

 Mata a sede do bebê. Leite posterior:  Mais branco que o leite do começo, porque contém mais gordura;  Mata a fome do bebê, fazendo o bebê engordar.  O bebê precisa tanto do leite do começo como do m para crescer e se desenvolver, assim ele toma o leite anterior para matar a sede e o leite posterior para matar a fome. É importante que ele pare espontaneamente de mamar.

Segredos da amamentação: Pega correta Todo o corpo do bebê está junto da mãe; A boca e a mandíbula estão juntas do peito da mãe;  A boca do bebê está bem aberta;  Não se consegue ver nada da aréola;  O bebê dá chupadas grandes e espaçadas;  O bebê está relaxado e tranquilo;  O bebê mama sem fazer barulho;  A mãe não sente dor nos mamilos (só umas sgadas no começo);  Quanto mais o bebê mamar, mais leite a mãe produz.  

Dicas: 

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Não passar sabonete no peito durante o banho, pois o contato direto com o sabonete propicia o ressecamento da pele. Evitar o uso de cremes ou óleos hidratantes, principalmente no mamilo e na aréola do peito, pois pode deixar a pele muito sensível facilitando a formação de machucados na região. Em caso de mamas muito ingurgitadas , cheias, como medida para aliviar a dor, fazer compressa fria e esvaziar a mama. Passe seu próprio leite sobre os mamilos para hidrata-los e como forma de higienizar antes e após cada mamada; Se houver ambiente favorável, tomar banho de sol nos mamilos, todos os dias no início da manhã, por 10 a 15 minutos, pode fazer com que o mamilo que mais forte. 15

Ordenha: Indicação da retirada do leite: Alimentar o RN de baixo peso ou criança doente; Aliviar o ingurgitamento mamário; Manter a produção de leite quando a mãe está doente; Aliviar o gotejamento das mamas; Deixar o leite para o bebê quando a mãe sai ou vai trabalhar.

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Expressão manual:       

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Lavar as mãos; Sentar-se confortavelmente; Realizar massagem circular nas mamas com os dedos ou palma da mão; Segurar a mama com a mão e colocar o recipiente próximo à ela; Colocar o polegar acima do mamilo e o indicador abaixo do mamilo; Pressionar a mama um pouco para trás na direção do tórax; Pressionar a aréola atrás do mamilo e também nas laterais com o dedo polegar e indicador para que o leite seja retirado; Retirar em média de 3-5minutos cada mama, por aproximadamente de 20-30 minutos.

Uso de bombas: 

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Mais fácil de usar quando as mamas estão cheias, deve estimular o re exo da ocitocina da mesma forma quando utiliza-se a expressão manual; Assegurar que a bomba está higienizada adequadamente; Lavar as mãos; Sentar-se confortavelmente; Realizar massagem circular nas mamas com os dedos ou palma da mão;

Aperte o bulbo de borracha para eliminar o ar interior; Coloque o mamilo na extremidade mais larga da bomba; Assegure que a bomba encosta na pele de tal forma que não haja entrada e/ou saída de ar;  Solte o bulbo de borracha - o mamilo e a aréola são sugados para dentro da bomba;  Repita o movimento várias vezes.   

Como guardar: O leite ordenhado pode ser refrigerado com segurança até 12h ou ser congelado por até 15 dias;  Antes de oferecê-lo ao bebê deve ser aquecido em banhomaria;  Oferecer com colher, xícara ou copo e jogar o que sobrar. 

Por que não usar outros bicos (mamadeiras, chupetas): Maior risco de contaminar o leite e provocar doenças; Atrapalhar aleitamento materno; Pode modi car a posição dos dentes e prejudicar a fala;  É mais caro e sua preparação dá mais trabalho;  Diminui o contato entre mãe e lho.   

VANTAGENS DA AMAMENTAÇÃO PARA O BEBÊ:       

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Contém vitaminas, minerais, gorduras, açúcares, proteínas, todos apropriados para o organismo do bebê; Possui substâncias nutritivas e de defesa, que não se encontram no leite de vaca e em nenhum outro leite; O leite da mãe é adequado, completo, equilibrado e su ciente para o seu lho; é um alimento ideal; Não existe leite fraco; É feito especialmente para o estômago da criança, portanto de mais fácil digestão; O leite materno contém substâncias que protegem o bebê contra diarréia, pneumonia, otites, alergia; O bebê que mama no peito poderá evacuar toda vez que mamar, ou passar até uma semana sem evacuar; o cocô geralmente é mole; O leite materno é limpo e pronto, não apanha sujeira com a mamadeira; Este pronto a qualquer hora, na temperatura certa para o bebê;

Não precisa ser comprado; Dar de mamar é um ato de amor e carinho; Faz o bebê sentir-se querido e seguro; Prevenção de defeitos na oclusão dos dentes, diminui a incidência de cáries e problemas na fala;  Bebês que mamam no peito apresentam melhor crescimento e desenvolvimento; são mais inteligentes;  É o alimento ideal, não sendo necessário oferecer água, chá e nenhum alimento até 6 meses de idade.    

Vantagens da amamentação para mãe, pai e família: Aumenta os laços afetivos e o envolvimento do pai e favorece o prolongamento da amamentação;  Amamentar logo que o bebê nasce diminui a sangramento da mãe após o parto e faz o útero voltar mais rápido ao tamanho normal, e a diminuição do sangramento previne a anemia materna;  É um ato natural de planejamento familiar quando a mãe ainda não menstruou após o parto, o bebê tem menos de 6 meses e a amamentação é exclusiva durante o dia e a noite, porém nenhum método contraceptivo é 100% e caz;  Diminui o risco de câncer de mama e ovários; quanto maior o tempo de amamentação, menor o risco;  É econômico e prático. 

A legislação brasileira protege a amamentação: A licença gestante é 120 dias, sem prejuízo do emprego ou do salário;  O pai tem direito a cinco dias de licença após o nascimento;  É permitido à mulher grávida mudar de função;  Direito de amamentar durante a jornada de trabalho;  Creches e berçários no local de trabalho;  Ho s p i ta i s e m ate rn i da d e s v i n c u la da s a o S U S a implantarem alojamento conjunto. 

Triagem neonatal: Constitui-se de métodos para detecção precoce de doenças nos recém-nascidos através de alguns exames. Quais os testes? Teste do Pezinho Teste da Orelhinha Teste do Coraçãozinho Teste do Olhinho Teste da Linguinha

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Teste do pezinho: O teste é feito através da coleta de sangue, extraído por um pequeno furo no calcanhar e gotinhas de sangue são coletadas em papel ltro especial para análise laboratorial. Esse exame deve ser feito entre o 3° e o 5° dia de vida. Se o RN for prematuro, deverá ser colhido 2 amostras para ter certeza do resultado (7°dia de vida e quando completar 1 mês).

Possibilita a veri cação das seguintes doentes:      

Anemia falciforme, Hipotireidismo congênito, Fenilcetonúria, Fibrose cística, De ciências de biotinidase, Hiperplasia adrenal congênita

Anemia Falciforme e outras hemoglobinopatias: Consiste em uma anemia genética onde as células sanguíneas apresentam-se de formato diferente do que o normal o que causa inúmeras alterações no corpo como dores ósseas intensas, propensão pra algumas infecções graves entre outras. Os sintomas iniciam aos 6 meses e a precoce detecção da doença leva a pro laxias que poderão signi car a vida do bebê.

Hipotiroidismo Congênito: É a de ciência dos hormônios tireoidianos e estes são responsáveis pelo crescimento dos neurônios até os 2 anos. Se não tratado até os 3 meses a doença leva ao retardo mental. Se tratada ao nascimento o recém-nascido não apresentará sintomas.

Fenilcetonúria: É o defeito em uma enzima que atua no desenvolvimento do bebê. Sem ela o corpo acumula uma substância tóxica ao sistema nervoso chamada fenilalanina, assim em excesso causa atraso de desenvolvimento motor, convulsão entre outros. Com o diagnóstico precoce desta doença estes efeitos podem ser evitados se o paciente não ingerir substâncias com fenilalanina (como ovo, carnes e entre outros).

Fibrose Cística: Sua principal característica é o acúmulo de secreções mais densas nos pulmões, no trato digestivo e em outras áreas do corpo. Sintomas: Tosse com secreção, di culdade de ganhar peso, sinusite crônica, desidratação rápida, infecções respiratórias.

De ciência de biotinidase: É uma doença genética caracterizada pelo mau funcionamento de uma enzima. Enzimas são proteínas responsáveis por auxiliar o organismo a realizar diversas funções, como a digestão de alimentos, a retirada de substâncias tóxicas e a obtenção de energia para o adequado funcionamento cerebral. Além da rede pública, pode ser realizado o teste ampliado que pesquisa várias outras doenças metabólicas, estes testes apresentam nomes diferentes dependendo do número de doenças que serão averiguadas, cada laboratório apresenta sua lista.

Hiperplasia adrenal congênita: A hiperplasia adrenal congênita (HAC), também conhecida como hiperplasia congênita da suprarrenal (HCSR), é uma doença genética caracterizada por distúrbios no , 20

funcionamento das glândulas adrenais. As glândulas adrenais, ou suprarrenais, são duas glândulas que se localizam acima dos rins e produzem importantes hormônios para o organismo, como o Cortisol e a Aldosterona.

Hormônios Cortisol e Aldosterona: Produzidos em menor quantidade, eles participam de várias funções importantes e são responsáveis pela manutenção do nível de glicose (açúcar) no sangue e pela conservação da água e sal no organismo, dentre outras funções. O cortisol é também o principal hormônio que atua na resposta ao estresse, quanto mais cedo a HAC for diagnosticada, mais rápido é iniciado o tratamento com reposição hormonal e menos chances terá a criança de manifestar os sinais e sintomas característicos da doença.

Dica: Além da rede pública, pode ser realizado o teste ampliado que pesquisa várias outras doenças metabólicas, estes testes apresentam nomes diferentes dependendo do número de doenças que serão averiguadas, cada laboratório apresenta sua lista.

Teste da orelhinha:

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Sua função é detectar de ciência auditiva. É feito com equipamento especial que emite sons e veri ca a resposta dos ouvidos ao estímulo. É um teste indolor É realizado pelo médico Não é fornecido pelo governo em todos os estados brasileiros. Em maternidades particulares ele pode ser realizado logo no segundo dia de nascimento. 21

Teste do olhinho: É a veri cação da coloração naturalmente vermelha do fundo do olho do recém-nascido. É um teste rápido que pode ser realizado pelo pediatra na própria maternidade, só necessita-se de um aparelho oftálmico que está presente em todas as maternidades. Sua função é detectar doenças oculares, como catarata congênita e o retinoblastoma (tipo de tumor ocular).

Teste do coraçãozinho: É um teste apresentado pela Sociedade Brasileira de Pediatria, para a detecção de cardiopatias congênitas. Através de um equipamento especial, o oxímetro de pulso e de forma indolor é estimada a concentração de oxigênio no sangue as extremidades. Alterações podem sugerir doenças cardíacas. Deve ser realizado ainda na maternidade pela equipe de enfermagem.

Teste da linguinha:

CUIDADOS E ROTINAS COM O BEBÊ 1- Banho Horário: Não existe regra, em geral, as mães preferem dar o banho à noite para acalmar a criança antes do sono, além de contar com a ajuda do marido, mas o critério é pessoal, pode ser em qualquer horário. O mais importante é veri car a temperatura da água com a parte sensível do seu braço, ou com o punho. Se estiver morna, coloque o bebê ali sem receio, não há necessidade de termômetro. Mas, caso queira usá-lo, veja se marca algo entre 36 e 37 ºC. Ao entrar na água, ele chora? Não se culpe por isso. É normal esse tipo de coisa acontecer, os pequenos se assustam nessa hora por insegurança, para contornar a situação, enrole-o em uma fralda de pano em posição fetal, isso lhe trará o conforto e a segurança de que tanto necessita, depois, vá soltando a criança ao poucos, até ela se acostumar.

2- Posso mexer no umbigo do meu lho? Não só pode como deve, essa cartilagem vai secar e cair. Mas é preciso limpá-la para evitar contaminações, isso não causa dor na criança. Portanto, faça o curativo sempre, de preferência após o banho. Sair sangue também é comum, não se preocupe. Use cotonete com álcool 70%, contornando o umbigo com delicadeza e sempre em um único sentido no sentido horário, por exemplo. Ele vai cair entre sete e 14 dias.

3- Qual o jeito certo de segurá-lo? Carregar um recém-nascido dá a ição, até mesmo para a mãe, a nal, segurar no colo alguém tão pequenino e exível requer bastante cuidado. Como a musculatura do pescoço é pouco desenvolvida, é preciso apoiar bem a cabeça e as costas do bebê, a melhor maneira de fazer isso é encaixar a cabeça na dobra do cotovelo e as costas no antebraço. Importante: Nunca faça movimentos bruscos e preste atenção para não pressionar demais, principalmente a parte superior da cabeça da criança, também chamada moleira, já que os ossos do crânio ainda não estão totalmente formados.

4- Choro: Cólicas: A cólica é um fantasma que habita o inconsciente coletivo das mães, já que ela realmente pode tornar a vida dos pais um tanto angustiante nas primeiras semanas de vida da criança, mas não perca as estribeiras. As cólicas são normais, fazem parte do amadurecimento natural do sistema digestivo do pequeno. Não adianta medicar ou dar produtos naturais, isso pode ser até perigoso, causando intoxicações. O melhor remédio para cólica: O melhor remédio é o leite materno, aquecer a barriguinha, aconchegar o bebê e deixá-lo na posição fetal também são medidas que ajudam a contornar a situação. Agora, é preciso saber se a cólica é mesmo o motivo da choradeira, a confusão é bastante comum. Choro de cólica é aquele mais intenso, que começa e termina de forma repentina.

Por que o recém-nascido chora tanto? O bebê chora porque quer alguma coisa, os motivos variam: fome, fralda suja, frio, calor, posição desconfortável, incômodo, irritação por barulho ou luz, estresse diante da movimentação de adultos e por aí vai. É claro que, às vezes, o cansaço e a falta de sono podem fazê-lo perder a paciência. Mas lembre: essa é a única forma de expressão do pequeno, se você perceber que está irritada demais, peça ajuda a alguém, tente sentar, respirar fundo e se acalmar, mesmo porque, a partir dos quatro meses, a tendência é que o pequeno chore menos.

5- O bebê precisa arrotar toda vez que mama? Ele não precisa necessariamente arrotar, mas o ritual do colo é fundamental e tem de ser repetido depois de cada mamada. Deixe a criança em posição vertical deitada de barriga sobre seu tórax e dê tapinhas muito sutis nas costas, ela deve arrotar logo. Agora, se não ouvir a eructação (sim, esse é o nome) após 15 minutos, pode deitá-la sem medo. O arroto é importante porque o bebê engole ar enquanto suga o leite e precisa colocá-lo para fora. Caso contrário, vai car incomodado e até regurgitar. Será que ele tem re uxo? O re uxo é a exceção, e não a regra. Ele só se caracteriza quando a criança perde peso mesmo mamando, daí a importância do acompanhamento médico, mas a regurgitação é normal. É um fenômeno que acontece por causa da imaturidade da válvula que controla a passagem do leite no esôfago. Ou, então, porque o bebê mamou mais leite do que seu estômago comporta. Seja como for, não se desespere cada vez que o líquido voltar, procure apenas fazê-lo arrotar após as mamadas e, se ele é desses que expelem golfadas em forma de jatos, procure inclinar a base do berço.

6- Posso dar água ou chá para meu bebê? Não, de preferência, o leite materno nutre, hidrata e acalma, suprindo todas as necessidades da criança. Quando a mãe dá chá ou água, o pequeno deixa de tomar o leite materno e ingere quantidades menores de proteínas e calorias necessárias para o seu desenvolvimento. Sem falar que a maioria dos chás 25

contém estimulantes que deixam o bebê agitado. Se forem servidos com açúcar, pior ainda. Os grãos podem fermentar e causar cólicas. Além disso, há o risco da chamada confusão de bicos, que faz com que a criança largue o peito da mãe sem necessidade e adote a mamadeira.

7- Preciso acordá-lo de três em três horas para mamar? Quem decide a hora de mamar é a criança, dê o peito a ela sempre que quiser. Em geral, isso deve acontecer sete ou oito vezes ao dia, o que signi ca uma mamada a cada três horas. Mas podem ser dez ou seis, e tudo bem! Não existe regra. Agora, se você tem um lhote muito dorminhoco, uma dica é aproveitar as trocas de fralda, que devem acontecer a cada quatro horas no máximo, para oferecer o peito. 8- Será que ele está com frio? Devo caprichar nos agasalhos? O excesso de roupa pode causar até febre ou desidratação no bebê, que atenta a isso. A sensação de frio do recém-nascido não é muita diferente da sua. Enrolá-lo em duas cobertas numa tarde quente de primavera seria uma decisão errada.

ANS - Nยบ36941-1

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