Mapeamento de danos

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LEVANTAMENTO EM EDIFICAÇÃO INTERESSE HISTÓRICO: MAPEAMENTO DE DANOS RESTAURAÇÃO E REVITALIZAÇÃO II

DE


LEVANTAMENTO EM EDIFICAÇÃO DE INTERESSE HISTÓRICO: MAPEAMENTO DE DANOS CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA

SUMÁRIO

PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO – NAPE CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO RESTAURAÇÃO E REVITALIZAÇÃO II DÉBORAH PADULA KISHIMOTO FLAVIA CRISTINA COUTINHO

1. INTRODUÇÃO: BREVE HISTÓRICO ........................................

03

2. IDENTIFICAÇÃO DO BEM .......................................................... 04 3. PLANTAS DO EDIFÍCIO ...............................................................

05

4. LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO ...........................................

09

5. RELATÓRIO DO MAPEAMENTO DE DANOS ....................... 15 6. MAPEAMENTO DE DANOS ........................................................

16

7. TABELA-RESUMO: MAPEAMENTO DE DANOS ..................... 22

8. DIRETRIZES PROJETUAIS ............................................................. 26 9. CONCLUSÃO .................................................................................. 27

EQUIPE: ADÉLCIO AMARAL DE MEDEIROS NETO EVANDRO DE MEDEIROS NÓBREGA JÚNIOR IVELLE CRISTINNE FREITAS DO Ó LEITE DÓIA JOÃO PESSOA

2016

REFERÊCIAS ...................................................................................... 28


1. INTRODUÇÃO: BREVE HISTÓRICO A rua Maciel Pinheiro, localizada em João Pessoa, é uma das importantes 25.697, de 18 de Fevereiro de 2005, assim como, entrevistas com o proprietário. do centro histórico. Começou a aparecer em mapas datados de 1766, para a época a rua era em toda sua extensão praticamente residencial. Um século depois, a rua já mostrava algumas mudanças em seu uso, algumas edificações, que antes tinham o uso residencial, passaram a ser comércios. Atualmente, a rua possui seu uso totalmente comercial dos seus mais diversos segmentos, tanto oficinas de consertos para carros, lojas de materiais de construção, entre outros.

O imóvel escolhido está situado a Rua Maciel Pinheiro, 128, bairro do Varadouro, na capital João Pessoa, Estado da Paraíba. Foi selecionado este devido a sua localização: está presente em uma Área de Preservação Rigorosa, segundo

Mapa 01: Estado da Paraíba Fonte: Paraíba Total.

o IPHAN, e também na poligonal de preservação do IPHAEP, órgão de proteção e conservação aos bens históricos do Estado da Paraíba. Atualmente, o imóvel possui uso comercial, usado como depósito de

armazenamento de folhas de madeira compensada. Neste trabalho será apresentado desenhos técnicos da edificação (planta baixa da situação atual, planta de reforma, plantas de coberta, fachada, paginação de piso, entre outros.) e levantamento fotográfico da parte interna. Para o desenvolvimento da pesquisa e levantamento de dados foi-se

utilizado pesquisas bibliográficas da área de localização, consulta ao Decreto nº Mapa 02: João Pessoa Fonte: Jampa em Mapas.

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2. IDENTIFICAÇÃO DO BEM Como já foi dito anteriormente, o imóvel a ser analisado está situado a Rua Maciel Pinheiro, 128, bairro do Varadouro, na capital João Pessoa, Estado da Paraíba. A época da construção deste é de, aproximadamente, final do século XIX, por apresentar estrutura mista já na sua construção. A construção é basicamente em alvenaria de tijolo cozido, a estrutura do telhado é em madeira e as telhas são cerâmicas.

Imagem 01: Fachada frontal. Fonte:Acervo da Equipe.

Na edificação

Imagem a

01, é ser

visto

a

estudada.

Aparentemente a edificação tem 06

portas de entrada, mas a edificação é dividida. Pertence ao proprietário da Central

das

Fechaduras,

Sr.

Bartolomeu, a sua loja são as duas portas da direita para a esquerda e a edificação objeto de estudo deste

mapeamento são as outras 04 portas.

Mapa 03: Parte da Rua Maciel Pinheiro. Fonte: Jampa em Mapas.

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3. PLANTAS DA EDIFICAÇÃO As plantas mostram como se configura a divisão interna da edificação. Devido ao uso dado durante o passar dos anos, comercial, o prédio não possui muitas divisões, mas devido a planta de piso, que será apresentada mais a frente, é possível ver que havia outros ambientes no prédio. Hoje, a edificação está passando por uma reforma interna, mas não haverá o acréscimo de outras alvenarias. Será uma loja para venda de folhas de compensados (MDF), então para melhor disposição dos produtos do espaço não havia necessidade de mais divisões internas.

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3. PLANTAS DA EDIFICAÇÃO

Imagem 02: Fachada frontal. Fonte: Acervo da equipe.

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3. PLANTAS DA EDIFICAÇÃO Como toda edificação antiga, a necessidade de adaptação para os novos padrões construtivos e usuais são fundamentais. Na edificação em estudo, não foi diferente: houve a inserção de alvenarias para a construção de dois banheiros, no galpão principal foi construída uma alvenaria com o intuito de

esconder os pilares de sustentação da coberta. No térreo, foi construída alvenarias que visavam o fechamento dos ambientes.

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3. PLANTAS DA EDIFICAÇÃO

As plantas apresentadas a seguir mostram a diagramação e os tipos de piso presentes na edificação. Existe uma grande diferenciação tanto os tipos, ladrilho hidráulico e cimentado, e, no caso do ladrilho hidráulico, seu desenho é apresentado em 03 (três) tipos de desenho, como mostra as plantas abaixo. Provavelmente, de piso original a edificação permanece, apenas, com esse ladrilho vermelho com amarelo do galpão de entrada. Os outros foram em intervenções posteriores. Em algumas partes desses pisos apresentam algumas danificações como: rachaduras e extremidades quebradas.

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4. LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO FAC H A DA Na imagem ao lado é possível notar o gabarito da edificação em relação aos prédios vizinhos, ele é térreo mas ladeado de edificações térreo mais primeiro pavimento.

GABARITO

Imagem 05: Inserção do edifício no entorno. Fonte: Acervo da equipe.

Imagem 02: Fachada frontal. Fonte: Acervo da equipe.

Ampliação da balaustrada na composição da fachada.

Ampliação da esquadria principal com adornos que constituem a composição estética e volumétrica da fachada.

Imagem 04: Ampliação dos ornamentos da fachada. Fonte: Acervo da equipe.

Imagem 03: Ampliação da porta. Fonte: Acervo da equipe.

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4. LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO SEÇÃO 01 2

Acesso Principal

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A edificação é térrea e possui um subsolo. Para essas fotos da Seção 01, foi

Na estrutura de madeira que sustenta o telhado, pode ser notado seu

registrado o vão de entrada da edificação. Nas imagens é visto que não há forro manuseio artesanal, possuindo um acabamento não tão perfeito quantos em na edificação, ou seja, a coberta é aparente, tanto sua estrutura de sustentação comparação aos utilizados hoje. quanto o telhado cerâmica podem ser vistos.

Imagem 06: FOTO 01 Fonte: Acervo da equipe.

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Imagem 07: FOTO 02 Fonte: Acervo da equipe.

Imagem 10: FOTO 05 Fonte: Acervo da equipe.

Imagem 08: FOTO 03 Fonte: Acervo da equipe.

Imagem 09: FOTO 04 Fonte: Acervo da equipe.

Imagem 11: FOTO 06 Fonte: Acervo da equipe.

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4. LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO SEÇÃO 02 Acesso Principal 11

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Na seção 02, mostra a continuação do galpão principal da edificação.

seção 02 possui cobertura em telhado de fibrocimento, possivelmente devido a

Essa parte da edificação encontra-se mais degradada devido a falta de uma reforma posterior. As alvenarias são descuidadas e, em algumas partes, sem uso, o proprietário utiliza-a para guardar restos de materiais de construção, proteção e/ou aplicação de reboco ou chapisco.

entre outros materiais sem uso. Diferentemente do galpão principal, nessa

Imagem 12: FOTO 07 Fonte: Acervo da equipe.

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Imagem 13: FOTO 08 Fonte: Acervo da equipe.

Imagem 14: FOTO 09 Fonte: Acervo da equipe.

Imagem 16: FOTO 11 Fonte: Acervo da equipe.

Imagem 15: FOTO 10 Fonte: Acervo da equipe.

Imagem 17: FOTO 12 Fonte: Acervo da equipe.

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4. LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO SEÇÃO 03 Acesso Principal

15 16

17

14 18

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Como foi dito anteriormente, a edificação contém um subsolo, Pelos mesmos motivos da Seção anterior, a falta de uso causa a a Seção 03 mostra essa parte externa do subsolo. Encontra-se degradação do espaço. O piso coberto por ludo e a umidade totalmente descoberta, apenas com a estrutura de coberta aparente. corroendo as alvenarias. E, o mais agravante, a falta de cobertura que Pelo tamanho e tipo de madeiramento presente, constata-se que era causa a incidência do Sol e chuva. coberta com telhado em fibrocimento semelhante ao da Seção 02.

Imagem 18: FOTO 13 Fonte: Acervo da equipe.

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Imagem 19: FOTO 14 Fonte: Acervo da equipe.

Imagem 22: FOTO 17 Fonte: Acervo da equipe.

Imagem 20: FOTO 15 Fonte: Acervo da equipe.

Imagem 23: FOTO 18 Fonte: Acervo da equipe.

Imagem 21: FOTO 16 Fonte: Acervo da equipe.

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4. LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO SEÇÃO 04 Acesso Principal

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A Seção 04 é uma área isolada da edificação, não possui piso e ainda encontra-se em solo natural. As imagens não são focadas ortogonalmente devido ao acesso que não existe. A área está coberta por vegetação daninha que cresce nas alvenarias, tipo trepadeira. As alvenarias não possuem proteção, ou seja, o tijolo é aparente e coberto pela degradação da natureza.Também, não possui coberta.

Imagem 24: FOTO 19 Fonte: Acervo da equipe.

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Imagem 25: FOTO 20 Fonte: Acervo da equipe.

Imagem 26: FOTO 21 Fonte: Acervo da equipe.

Imagem 27: FOTO 22 Fonte: Acervo da equipe.

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4. LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO SEÇÃO 05 26 24

25

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Acesso Principal

A Seção 05, última da divisão da edificação, é o térreo coberto, encontra-se em estado de total degradação, com acesso dificultoso devido a insalubridade do local, a umidade é presente em todos os locais. Não possui forro, o teto é o piso do pavimento superior. É utilizado para armazenamento de entulho e/ou materiais sem utilidade. É possível notar que a estrutura de sustentação é precária e até não aconselhável para a situação.

Imagem 28: FOTO 23 Fonte: Acervo da equipe.

14

Imagem 31: FOTO 26 Fonte: Acervo da equipe.

Imagem 29: FOTO 24 Fonte: Acervo da equipe.

Imagem 30: FOTO 25 Fonte: Acervo da equipe.

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5. RELATÓRIO DO MAPEAMENTO DE DANOS Levando em consideração que a edificação apesar de apresentar características de sua construção original, já sofreu diversas intervenções ao longo de sua história, dessa maneira, para a realização do mapeamento de danos e patologias procuramos selecionar um ambiente que ainda preservasse algumas características originais, assim como também, danos significativos. Dentro da edificação

Lixiviação: coloração escura decorrente da água da chuva com a edificação, para solução é indicada a verificação o sistema de drenagem de águas pluviais para sanar possíveis irregularidades e lavagem com ácido hipoclorito (água sanitária); Desgaste do material: provocado pela ação do tempo e falta de manutenção adequada, como solução o preenchimento das lacunas com material adequado;

escolhida, o objeto de estudo destacado para a análise do mapeamento foi a fachada da

Intervenções contemporâneas com acréscimos na edificação: de argamassa

parte externa do pátio, onde atualmente se encontra abandonado, servindo apenas como

cimentícia no revestimento diferente do original, estruturas metálicas inseridas na

depósito de entulho e sujeiras.

alvenarias, instalações hidráulicas e elétricas aparentes, ocasionadas pela falta de mão-de-

Após realizada o levantamento fotográfico e cadastral, para um diagnóstico preciso que embase uma correta intervenção em uma edificação histórica de maneira que procure

obra qualificada para a realização da reforma no edifício, como solução remover essas intervenções, para possibilitar uma técnica adequada.

a conservação de alguns de seus elementos. Faz-se necessário a identificação técnica e

Descascamento/desprendimento na pintura: ausência de camada de chapisco e

detalhada das patologias e danos presentes na edificação, sendo estes provenientes de

presença da superfície da base muito liso, como solução a utilização de lixas para a

diversas maneiras, para tal tomamos como base os conceitos apresentados por TREVISAN

retirada das demais camadas pictóricas e aplicação de novo material com tinta adequada.

apud BRAGA (2003). A seguir relatamos as patologias, danos e soluções encontradas na fachada estudada: Sujidade: Pela ação do tempo e ausência de manutenção adequada, como solução a remoção e aplicação do material adequado; Oxidação: Metal em contato com oxigênio presente na água e no ar se oxida, surgindo a ferrugem, como solução deve lixar o material para eliminar as saliências e demais camadas, para depois aplicar textura adequada; Bolor: Umidade ascendente proveniente do solo e falta de manutenção adequada, como solução deve-se sanar a possível infiltração e efetuar lavagem com ácido hipoclorito (água sanitária);

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6. MAPEAMENTO DE DANOS C Ô M O D O – FAC H A DA Para análise do mapeamento de danos da parte interna, foi selecionada uma outra fachada que fica na para exterior da edificação. Para esse, foi seccionada a fachada para melhor a visualização das danos em que a mesma possui.

PARTE 01

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PARTE 02

PARTE 03

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6. MAPEAMENTO DE DANOS C Ô M O D O – FAC H A DA PARTE 01

LEGENDA

PATOLOGIA Oxidação Intervenção contemporânea com acréscimo de tijolos e surgimento de bolor Bolor Lixiviação Sujicidade Desgaste do material Desprendimento em placas da camada pictórica Madeira degradada Descascamento da camada pictórica Intervenção contemporânea com acréscimo de argamassa cimentícia no revestimento diferente do original Vegetação

Infiltração de água da chuva na camada pictórica Deslocamento com empolamento Intervenção contemporânea com acréscimo de estruturas metálicas Degradação da madeira da coberta Pontos hidráulico aparente

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6. MAPEAMENTO DE DANOS C Ô M O D O – FAC H A DA PARTE 02

LEGENDA

PATOLOGIA Oxidação Intervenção contemporânea com acréscimo de tijolos e surgimento de bolor Bolor Lixiviação Sujicidade Desgaste do material Desprendimento em placas da camada pictórica Madeira degradada Descascamento da camada pictórica Intervenção contemporânea com acréscimo de argamassa cimentícia no revestimento diferente do original Vegetação

Infiltração de água da chuva na camada pictórica Deslocamento com empolamento Intervenção contemporânea com acréscimo de estruturas metálicas Degradação da madeira da coberta Pontos hidráulico aparente

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6. MAPEAMENTO DE DANOS C Ô M O D O – FAC H A DA PARTE 03

LEGENDA

PATOLOGIA Oxidação Intervenção contemporânea com acréscimo de tijolos e surgimento de bolor Bolor Lixiviação Sujicidade Desgaste do material Desprendimento em placas da camada pictórica Madeira degradada Descascamento da camada pictórica Intervenção contemporânea com acréscimo de argamassa cimentícia no revestimento diferente do original Vegetação

Infiltração de água da chuva na camada pictórica Deslocamento com empolamento Intervenção contemporânea com acréscimo de estruturas metálicas Degradação da madeira da coberta Pontos hidráulico aparente

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6. MAPEAMENTO DE DANOS CÔMODO – PISO

LEGENDA

20

PATOLOGIA

LEGENDA

PATOLOGIA

Oxidação

Descascamento da camada pictórica

Intervenção contemporânea com acréscimo de tijolos e surgimento de bolor

Intervenção contemporânea com acréscimo de argamassa cimentícia no revestimento diferente do original

Bolor

Vegetação

Lixiviação

Infiltração de água da chuva na camada pictórica

Sujicidade

Deslocamento com empolamento

Desgaste do material

Intervenção contemporânea com acréscimo de estruturas metálicas

Desprendimento em placas da camada pictórica

Degradação da madeira da coberta

Madeira degradada

Pontos hidráulico aparente UNIPÊ | ARQUITETURA E URBANISMO | RESTAURAÇÃO E REVITALIZAÇÃO II | MAPEAMENTO DE DANOS | ADÉLCIO MEDEIROS ~ EVANDRO DE MEDEIROS ~ IVELLE DOIA | 8º PERÍODO


6. MAPEAMENTO DE DANOS C Ô M O D O – C O B E RTA

LEGENDA

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PATOLOGIA

LEGENDA

PATOLOGIA

Oxidação

Descascamento da camada pictórica

Intervenção contemporânea com acréscimo de tijolos e surgimento de bolor

Intervenção contemporânea com acréscimo de argamassa cimentícia no revestimento diferente do original

Bolor

Vegetação

Lixiviação

Infiltração de água da chuva na camada pictórica

Sujicidade

Deslocamento com empolamento

Desgaste do material

Intervenção contemporânea com acréscimo de estruturas metálicas

Desprendimento em placas da camada pictórica

Degradação da madeira da coberta

Madeira degradada

Pontos hidráulico aparente UNIPÊ | ARQUITETURA E URBANISMO | RESTAURAÇÃO E REVITALIZAÇÃO II | MAPEAMENTO DE DANOS | ADÉLCIO MEDEIROS ~ EVANDRO DE MEDEIROS ~ IVELLE DOIA | 8º PERÍODO


7. TABELA-RESUMO: MAPEAMENTO DE DANOS CÔMODO INTERNO FOTO

LEGENDA

PATOLOGIA

CAUSA

SOLUÇÃO

OXIDAÇÃO

O metal em contato com o oxigênio presente na água e no ar se oxida, surgindo desta reação a ferrugem que deteriora pouco a pouco o material original.

Lixar o material para eliminar as saliências e demais camadas pictóricas, para em seguida aplicar uma pintura adequada

Emprego de técnica inapropriada para reforma e falta de manutenção.

Remoção da intervenção posterior, para possibilitar um projeto de restauração.

Umidade ascendente proveniente do solo e falta de manutenção adequada.

Sanar infiltração e efetuar lavagem com solução hipoclorito (água sanitária)

Marca de coloração escura decorrente do contato da água da chuva com a edificação.

Verificar o sistema de drenagem de águas pluviais para sanar possíveis irregularidades e efetuar lavagem com solução hipoclorito (água sanitária) no local afetado.

INTERVENÇÃO CONTEMPORÂNEA COM ACRÉSCIMO DE TIJOLOS E SURGIMENTO DE BOLOR

BOLOR

LIXIVIAÇÃO

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7. TABELA-RESUMO: MAPEAMENTO DE DANOS CÔMODO INTERNO FOTO

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LEGENDA

PATOLOGIA

CAUSA

SOLUÇÃO

SUJICIDADE

Decorrente da falta de manutenção periódica adequada.

Limpeza da área com material apropriado

DESGASTE DO MATERIAL

Provocado pela ação do tempo e ausência de manutenção adequada.

Preenchimento das lacunas com material adequado.

DESPRENDIMENTO EM PLACAS DA CAMADA PICTÓRICA

Ação do tempo, ausência de uma manutenção adequada que contribuísse para a preservação.

Preenchimento da lacuna com material adequado.

MADEIRA DEGRADADA

Falta de manutenção adequada e ação de cupins aos longo do tempo.

Imunização das peças contra os cupins.

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7. TABELA-RESUMO: MAPEAMENTO DE DANOS CÔMODO INTERNO FOTO

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LEGENDA

PATOLOGIA

CAUSA

SOLUÇÃO

DESCASCAMENTO DA CAMADA PICTÓRICA

Pintura executada em superfícies empoeiradas ou com reboco novo não selado.

Utilização de lixas para a retirada das demais camadas pictóricas e aplicação de novo material com tinta adequada.

INTERVENÇÃO CONTEMPORÂNEA COM ACRÉSCIMO DE ARGAMASSA CIMENTÍCIA NO REVESTIMENTO DIFERENTE DO ORIGINAL

Emprego de técnica inapropriada no processo de intervenção

Remoção da intervenção posterior, para possibilitar o uso de uma técnica adequada.

VEGETAÇÃO

Decorrente da falta de manutenção periódica adequada e ação da água da chuva.

Remoção da vegetação incidente e reconstituição da alvenaria com material adequado.

INFILTRAÇÃO DE ÁGUA DA CHUVA NA CAMADA PICTÓRICA

Falta de manutenção adequada e ação da natureza pela água da chuva.

Limpeza adequada as superfície e Impermeabilização da área.

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7. TABELA-RESUMO: MAPEAMENTO DE DANOS CÔMODO INTERNO FOTO

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LEGENDA

PATOLOGIA

CAUSA

SOLUÇÃO

DESLOCAMENTO COM EMPOLAMENTO

Hidratação retardada do óxido de magnésio de cal.

Utilização de lixas para a retirada das demais camadas pictóricas e aplicação de novo material com tinta adequada.

INTERVENÇÃO CONTEMPORÂNEA COM ACRÉSCIMO DE ESTRUTURAS METÁLICAS

Emprego de técnica inapropriada para reforma e falta de manutenção.

Remoção da intervenção posterior, para possibilitar um projeto de restauração.

DEGRADAÇÃO DA MADEIRA DA COBERTA

Falta de manutenção adequada e ação de cupins ao longo do tempo.

Imunização das peças contra os cupins, tanto as novas devem receber tratamento preventivo quanto as antigas que não serão retiradas do local devem receber tratamento curativo.

PONTOS HIDRÁULICO APARENTE

Adaptações posteriores inadequadas realizada pela ação humana.

Remoção da intervenção posterior, e instalação com material adequado.

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8. DIRETRIZES PROJETUAIS 

A principal diretriz foi a de preservar ao máximo as paredes internas da edificação e manter intacta a fachada e restauração da área externa do edifício.

A proposta para o objeto de estudo é garantir sua funcionalidade, sendo assim, através da sua conservação e manutenção.

Essa consideração tem embasamento no restauro científico de Gustavo Giovannoni e Camillo Boito, que tem em vista a garantia de ocupação e uso da edificação.

Assim, focamos em requalificar a edificação, de forma que esse uso se consolide e para isso traçamos diretrizes principais, sendo elas: demolição das paredes internas acrescidas de uma má intervenção, bem como a restauração da coberta existente, paginação de pisos e paredes internas.

Assim, como relata Cesare Brandi em: “qualquer intervenção de restauro não torne impossível mas, antes, facilite as eventuais intervenções futuras” (BRANDI, 2004, p. 48), frisamos para a restauração do edifício respeitando a sua importância local pela sua localização e entorno histórico.

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9. CONCLUSÃO De acordo com o relatório feito, conclui-se que existe uma grande importância na conservação dos patrimônios históricos, para que haja uma memória

preservada e existente que represente a cultura local. Apesar de os proprietários de algumas dessas edificações históricas não possuírem o devido conhecimento, acabam não dando o merecido valor e tratamento ao bem cultural, descaracterizando aos poucos sua originalidade. Percebe-se que uma edificação histórica tem outros valores atribuídos além de sua estética. O fato de conservar uma edificação onde tem marcas da época de quando foi construída, uma identidade marcada pelas técnicas construtivas e materiais utilizados tem um grande importância. Este patrimônio deve ser visto como um grande acervo, que é o registro de acontecimentos e fases da historia da cidade.

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REFERÊNCIAS 

PARAÍBA TOTAL. Disponível em: <http://www.paraibatotal.com.br/a-paraiba/divisas>. Acesso em: 25/05/2016.

RIBEIRO, Nelson Pôrto. TÉCNICAS CONSTRUTIVAS DAS ALVENARIAS HISTÓRICAS NO BRASIL.

BRANDI, Cesare. Teoria do Restauro. Lisboa, Edições Orion, 2005, p. 9-18.

DECRETO Nº 25. 697, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2005.

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