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Presidente da Confederação Brasileira de Futebol deixou Zurique antes do término de eventos da Fifa e concederá entrevista coletiva às 11h30 desta sexta-feira
FHC contesta Iwmpeachment Página A3 - Política Vulcão Calbuco em erupção Página B1 - Mundo
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Del Nero chega à sede da CBF após ter deixado Congresso da Fifa
O
presidente da CBF, Marco Polo del Nero, chegou à sede da CBF na manhã desta sexta-feira, no Rio de Janeiro. Após desembarcar no aeroporto internacional Antônio Carlos Jobim/Galeão, por volta das 4h30 (de Brasília), o dirigente afirmou que daria esclarecimentos sobre o escândalo da Fifa. Segundo a assessoria de imprensa entidade, Del Nero participará de uma entrevista coletiva às 11h30 (de Brasília). Membro do Comitê Executivo da Fifa, o brasileiro abandonou o congresso da entidade, em Zurique, e embarcou para o Brasil na quinta. Com a viagem, Del Nero não poderá votar na decisão sobre a possível perda da vaga de repescagem da Conmebol na Copa do Mundo - a América do Sul tem quatro seleções garantidas no Mundial e uma quinta poderia entrar na repescagem. O nome de Del Nero não aparece nos relatórios da Justiça dos Estados Unidos sobre a investigação de corrupção no futebol mundial. Porém, a CBF é uma das citadas com acusações de propinas em assinaturas de contratos. Ex-presidente da entidade e um dos atuais vices, José Maria Marin foi preso em Zurique na última quarta ao lado de outros seis dirigentes ligados à Fifa. - Depois do que aconteceu, da prisão, voltei para a CBF, para o Rio, para acompanhar os fatos de perto e prestar todos os esclarecimentos necessários. No momento que a Fifa determina o banimento do Marin, a entidade também tem que deixá-lo fora, pelo menos provisoriamente. A prisão do Marin me chocou profundamente, agora vamos
aguardar os acontecimentos - disse Del Nero ao SBT no saguão do Galeão. Após chegar ao Rio, o presidente convocou o diretor jurídico da CBF, Carlos Eugênio Lopes, e o secretário-geral, Walter Feldman, para uma reunião na sede da entidade.
e embarcou para o Brasil na quinta. Com a viagem, Del Nero não poderá votar na decisão sobre a possível perda da vaga de repescagem da Conmebol na Copa do Mundo - a América do Sul tem quatro seleções garantidas no Mundial e uma quinta
dos os esclarecimentos necessários. No momento que a Fifa determina o banimento do Marin, a entidade também tem que deixá-lo fora, pelo menos provisoriamente. A prisão do Marin me chocou profundamente, agora vamos aguardar os acontecimen-
Polo del Nero, chegou à sede da CBF na manhã desta sexta-feira, no Rio de Janeiro. Após desembarcar no aeroporto internacional Antônio Carlos Jobim/Galeão, por volta das 4h30 (de Brasília), o dirigente afirmou que daria esclarecimentos sobre
A cúpula deve falar sobre O presidente da CBF, Marco Polo del Nero, chegou à sede da CBF na manhã desta sexta-feira, no Rio de Janeiro. Após desembarcar no aeroporto internacional Antônio Carlos Jobim/Galeão, por volta das 4h30 (de Brasília), o dirigente afirmou que daria esclarecimentos sobre o escândalo da Fifa. Segundo a assessoria de imprensa entidade, Del Nero participará de uma entrevista coletiva às 11h30 (de Brasília). Membro do Comitê Executivo da Fifa, o brasileiro abandonou o congresso da entidade, em Zurique,
poderia entrar na repescagem. O nome de Del Nero não aparece nos relatórios da Justiça dos Estados Unidos sobre a investigação de corrupção no futebol mundial. Porém, a CBF é uma das citadas com acusações de propinas em assinaturas de contratos. Ex-presidente da entidade e um dos atuais vices, José Maria Marin foi preso em Zurique na última quarta ao lado de outros seis dirigentes ligados à Fifa. - Depois do que aconteceu, da prisão, voltei para a CBF, para o Rio, para acompanhar os fatos de perto e prestar to-
tos - disse Del Nero ao SBT no saguão do Galeão. Após chegar ao Rio, o presidente convocou o diretor jurídico da CBF, Carlos Eugênio Lopes, e o secretário-geral, Walter Feldman, para uma reunião na sede da entidade. A cúpula deve falar sobre o incidentes envolvendo a CBF e a criação de uma CPI no Senado para investigar a confederação. Na quinta, a entidade afirmou ter entregue ao Ministério Público Federal os contratos assinados pelas "gestões anteriores" que são citados nos relatórios da Justiça americana. O presidente da CBF, Marco
o escândalo da Fifa. Segundo a assessoria de imprensa entidade, Del Nero participará de uma entrevista coletiva às 11h30 (de Brasília). Membro do Comitê Executivo da Fifa, o brasileiro abandonou o congresso da entidade, em Zurique, e embarcou para o Brasil na quinta. Com a viagem, Del Nero não poderá votar na decisão sobre a possível perda da vaga de repescagem da Conmebol na Copa do Mundo - a América do Sul tem quatro seleções garantidas no Mundial e uma quinta poderia entrar na repescagem.
O nome de Del Nero não aparece nos relatórios da Justiça dos Estados Unidos sobre a investigação de corrupção no futebol mundial. Porém, a CBF é uma das citadas com acusações de propinas em assinaturas de contratos. Ex-presidente da entidade e um dos atuais vices, José Maria Marin foi preso em Zurique na última quarta ao lado de outros seis dirigentes ligados à Fifa. - Depois do que aconteceu, da prisão, voltei para a CBF, para o Rio, para acompanhar os fatos de perto e prestar todos os esclarecimentos necessários. No momento que a Fifa determina o banimento do Marin, a entidade também tem que deixá-lo fora, pelo menos provisoriamente. A prisão do Marin me chocou profundamente, agora vamos aguardar os acontecimentos - disse Del Nero ao SBT no saguão do Galeão. Após chegar ao Rio, o presidente convocou o diretor jurídico da CBF, Carlos Eugênio Lopes, e o secretário-geral, Walter Feldman, para uma reunião na sede da entidade. A cúpula deve falar sobre O presidente da CBF, Marco Polo del Nero, chegou à sede da CBF na manhã desta sexta-feira, no Rio de Janeiro. Após desembarcar no aeroporto internacional Antônio Carlos Jobim/Galeão, por volta das 4h30 (de Brasília), o dirigente afirmou que daria esclarecimentos sobre o escândalo da Fifa. Segundo a assessoria de imprensa entidade, Del Nero participará de uma entrevista coletiva às 11h30 (de Brasília). Membro do Comitê Executivo da Fifa, o brasileiro abandonou o congresso da entidade, em Zurique, e embarcou para o Brasil na quinta. Com
Política
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FHC contesta impeachment
O
ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) considerou “precipitação” a iniciativa de partidos políticos de abrirem um processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Em um fórum em Comandatuba, no sul da Bahia, se demonstrou contrário à tentativa da própria legenda, que encomendou pareceres de juristas sobre a viabilidade de um impedimento motivado pelas pedaladas fiscais, irregularidades das manobras fiscais que governo usou para fechar as contas de 2014.
“Impeachment não pode ser tese. Ou houve razão objetiva ou não houve razão objetiva. E quem diz se é objetiva ou não é a Justiça, a polícia, o tribunal de contas. Os partidos não podem se antecipar a tudo isso, não faz sentido”, disse o ex-presidente. Você não pode fazê-lo
fora das regras da democracia, tem que esperar essas regras serem cumpridas. Qualquer outra coisa é precipitação”, declarou, sem especificar a legenda que pretende ingressar com o processo de impeachment. Fernando Henrique também reagiu as afirmações de que manobras fiscais também aconteceram no governo tucano, entre os anos de 2001 e 2002, comentadas pelo ministro Luís Inácio Adams (Advocacia-Geral). “Duvido que tenha havido alguma coisa desta magnitude. Certamente não. E, se foi feito, foi errado. Não justifica o outro”, alegou o ex-presidente no evento que reuniu ex-presidentes latino-americanos. PUBLICIDADE O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) considerou “precipitação” a iniciativa de partidos políticos de
abrirem um processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Em um fórum em Comandatuba, no sul da Bahia, se demonstrou contrário à tentativa da própria legenda, que encomendou pareceres de juristas sobre a viabilidade de um impedimento motivado pelas pedaladas fiscais, irregularidades das manobras fiscais que governo usou para fechar as contas de 2014.
“Impeachment não pode ser tese. Ou houve razão objetiva ou não houve razão objetiva. E quem diz se é objetiva ou não é a Justiça, a polícia, o tribunal de contas. Os partidos não podem se antecipar a tudo isso, não faz sentido”, disse o ex-presidente. Você não pode fazê-lo fora das regras da democracia, tem que esperar essas regras serem cumpridas. Qualquer outra coisa é precipitação”, declarou, sem especificar a legenda
que pretende ingressar com o processo de impeachment. Fernando Henrique também reagiu as afirmações de que manobras fiscais também aconteceram no governo tucano, entre os anos de 2001 e 2002, comentadas pelo ministro Luís Inácio Adams (Advocacia-Geral). “Duvido que tenha havido alguma coisa desta magnitude. Certamente não. E, se foi feito, foi errado. Não jus-
tifica o outro”, alegou o ex-presidente no evento que reuniu ex-presidentes latino-americanos. Fernando Henrique também reagiu as afirmações de que manobras fiscais também aconteceram no governo tucano, entre os anos de 2001 e 2002, comentadas pelo ministro Luís Inácio Adams (Advocacia-Geral). “Duvido que tenha havido alguma coisa desta magnitude. Certamente não. E, se foi feito, foi errado.
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Senadores criticam emenda que dá aval para Câmara construir ‘shopping’
A
pós o Senado aprovar nesta quinta-feira (28) a medida provisória que aumenta impostos sobre produtos importados – que faz parte do pacote de ajuste fiscal do Palácio do Planalto – vários senadores criticaram no plenário emenda incluída no texto pelos deputados federais que autoriza a Câmara e o Senado a celebrarem parcerias público-privadas (PPPs). Os senadores criticaram, em especial, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), idealizador da proposta. A emenda viabiliza a construção de mais prédios no complexo da Câmara para abrigar, além de gabinetes parlamentares, até mesmo uma espécie de "shopping", com lojas, restaurantes e um estacionamento subterrâneo com 4,4 mil vagas. O valor total da obra é estimado em R$ 1 bilhão. Nas PPPs, a iniciativa privada arca com a obra e, em contrapartida, pode explorar serviços ou áreas do empreendimento. AJUSTE FISCALno corta gastos e sobe impostos A maioria dos senadores que reclamou da emenda alegou que o dispositivo apresentado ao projeto dos produtos importados, a chamada MP 668, não tem conexão direta com o teor da medida provisória. O líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), classificou de "escárnio" algumas emendas apresentadas à medida provisória. "É lamentável alguns contrabandos que foram inseridos", disse. Os itens desconexos incluídos em MPs são chamados no jargão legisla-
tivo, entre outras formas, de “jabutis”, "contrabandos" e "árvores de natal". Sem citar nomes, Delcídio disse que os "contrabandos" estão crescendo "intensivamente" na Câmara de algum tempo para cá. "E nós, como senadores, não podemos ratificar contrabandos, alguns deles verdadeiros absurdos",
discursou. "Isso é um abuso que depõe contra a classe política, construir um shopping. Colocar numa medida provisória. Só vai faltar, qualquer dia, que me desculpem as senhoras senadoras, nós recebermos uma medida provisória que acrescenta a construção de um motel",
sido rejeitada pelo Senado, a MP 668, que expira na próxima segunda-feira (1º), teria de analisada mais uma vez pelos deputados federais, o que, praticamente, inviabilizaria a aprovação da medida provisória. Eduardo Cunha Antes de a sessão ser concluída, o senador Reguffe
"Digo e repito: o presidente da Câmara é presidente tão somente da Câmara. Ele não é presidente do Senado nem tampouco presidente do Congresso", complementou Jorge Viana. Depois de ouvir reclamações dos senadores, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-
concluiu Delcídio. Colega de partido de Cunha, o senador Jader Barbalho (PMDB-PA) desferiu duras críticas ao presidente da Câmara na tribuna do Senado. Barbalho disse que a Casa não pode permitir um suposto "balcão de negócio" criado na Câmara para incluir "assuntos estranhos" às medidas provisórias enviadas pelo Executivo. "Eu não vou ficar aqui como senador, depois de 42 anos de vida pública, assistindo fazer negociata lá do outro lado [Câmara] e se mandar para cá só para nós chancelarmos",
complementou Jader. Procurada pelo G1, a presidência da Câmara informou que, por ora, não irá se manifestar sobre as críticas dos senadores. Embora a possibilidade de construírem um complexo comercial nas dependências da Câmara tenha gerado reclamações por parte de senadores, o texto acabou aprovado sem modificações. Como a MP será encaminhada para o Palácio do Planalto, caberá à presidente Dilma Rousseff sancionar ou vetar a emenda que autoriza a PPP. Caso a emenda tivesse
(PDT-DF) pediu a palavra e disse ser um "absurdo" a inclusão de "contrabandos" aos textos enviados pelo Executivo ao Congresso Nacional. "Isso [a permissão para a construção de um shopping] é um escárnio com o contribuinte, um escárnio com a sociedade brasileira. Isso precisa acabar", destacou. Já os senadores Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e Jorge Viana (PT-AC) criticaram a postura de Eduardo Cunha à frente da Câmara. Para Randolfe, o peemedebista "acha que manda em tudo no país."
AL), informou que avalia, em conjunto com a Secretaria-Geral da Mesa, uma alternativa regimental para separar das medidas provisórias assuntos estranhos inseridos nos textos originais. De acordo com Renan, os "jabutis" tramitariam de forma separada, por meio de projetos de lei. • Projeto de novos prédios anexos da Câmara dos Deputados (Foto: Reprodução / Câmara dos Deputados) Projeto do "shopping' Há duas semanas, a Câmara apresentou a cinco
empresas o plano para a reforma de um prédio e a construção de outros três anexos, além de uma praça de serviços, em uma área vizinha ao Congresso Nacional. Seis empresas haviam se candidatado, mas uma delas não atendeu aos pré-requisitos. As empresas receberam 45 dias para elaborar projetos que atendam às premissas dadas pela Casa. Depois de escolhida a proposta, o primeiro-secretário da Câmara, deputado Beto Mansur (PRB-SP), pretende lançar uma licitação para fechar uma parceria público-privada. Segundo Mansur, o custo do projeto será "zero" para a Câmara. Ainda de acordo com ele, a empreiteira que vencer a licitação é que pagará a empresa autora do projeto vencedor. “Meu plano é lançar a licitação até o fim deste ano, para começar a construção no ano que vem”, disse o primeiro-secretário, a quem cabe cuidar da parte administrativa da Câmara. A construção dos anexos era uma das bandeiras de campanha de Cunha quando ele disputou o comando da Casa. Durante a campanha, o peemedebista chegou a falar inclusive na possibilidade de se construir um shopping center ao lado do anexo para atrair a participação da iniciativa privada. Pela proposta apresentada por Mansur, o Anexo 4, que hoje possui 432 gabinetes com 40m² cada um, seria reformado para abrigar 264 gabinetes, com 60m². O prédio passaria a ser chamado de 4-A. pessoas, que poderá funcionar como um plenário alternativo. Os demais gabinetes
Mundo
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Vulcão Calbuco segue em erupção no Chile
Futillar, no sul do Chile, o vulcão Cabulco expele fumaça e causa relâmpagos no céu. A erupção gerou um alerta vermelho na região (Foto: Martin Bernetti/AFP).
O
vulcão Calbuco, que entrou em erupwção nesta quarta-feira (22) no Chile e expeliu uma potente coluna de cinzas de vários quilômetros de altura, o que não acontecia há quase 50 anos, continuava em atividade nesta quinta-feira (23), causando o cancelamento de voos de cidades próximas tanto no Chile quanto na Argentina. O vulcão está localizado na turística região dos Lagos, 900 quilômetros ao sul de Santiago, e sua atividade ocorre no mesmo momento em que outro vulcão no país, o Villarica,
também está em fase de erupção. O governo chileno decretou estado de exceção em cidades próximas, o que significa que as Forças Armadas assumiram o controle nestas localidades, disse o ministro do Interior, Rodrigo Peñailillo. A erupção do vulcão Calbuco fez 4 mil pessoas serem evacuadas; cinzas e lava são vistas do Lago Llanquihue em Puerto Varas nesta quinta-feira (23) (Foto: Carlos Gutierrez/Reuters) Quase meia hora depois do início da atividade, uma coluna de 10 quilômetros de altura havia se trans-
formado num verdadeiro cogumelo gigante em direção ao leste. O Calbuco teve sua última grande erupção em 1961. Até esta quinta, mais de 4 mil pessoas foram evacuadas das áreas próximas ao vulcão, e as autoridades focam seus esforços na cidade de Ensenada, que fica a 15 km de distância. Um montanhista que estava perto do topo quando ocorreu a erupção está desaparecido. Voos foram cancelados nas cidades de Puerto Montt, no Chile, e em Bariloche, na Argentina, visto que as cinzas podem danificar as aeronaves. As
aulas nas escolas locais foram suspensas. A presidente do Chile, Michelle Bachelet, irá nesta quinta-feira junto com vários ministros para a região de Los Lagos (sul), onde ocorreu a erupção. Um barco coberto por cinzas do vulcão Calbuco é visto no jardim de uma casa perto de Puerto Varas, no Chile (Foto: Ivan Alvarado/Reuters) A área recebe muitos turistas de todo o mundo graças seus lagos, rios e abundante vegetação, cercada por vulcões. “As pessoas tinham mais expectativa que temor e se aproximaram das margens do lago Llanquihue, onde fizeram fotografias”, disse à AFP Álvaro Ascencio, que mora na região. “Eu vim como turista ao Chile para passa três meses, mas não esperava isto. A erupção foi incrível. Minhas férias estão pagas com o espetáculo do Calbuco”, disse Cody Fritz, um turista americano de 30 anos. Em Puerto Varas, o comércio e as outras atividades estavam relativamente normais nesta
quinta-feira, mas com todos de olho no vulcão, que fica a 40 km de distancia. “As pessoas tinham mais expectativa que temor e se aproximaram das margens do lago Llanquihue, onde fizeram fotografias”, disse à AFP Álvaro Ascencio, que mora na região. “Eu vim como turista ao Chile para passa três meses, mas não esperava isto. A erupção foi incrível. Minhas férias estão pagas com o espetáculo do Calbuco”, disse Cody Fritz, um turista americano de 30 anos. Em Puerto Varas, o comércio e as outras atividades estavam relativamente normais nesta quinta-feira, mas com todos de olho no vulcão, que fica a 40 km de distancia. “As pessoas tinham mais expectativa que temor e se aproximaram das margens do lago Llanquihue, onde fizeram fotografias”, disse à AFP Álvaro Ascencio, que mora na região. “Eu vim como turista ao Chile para passa três meses, mas não esperava isto. A erupção foi incrível. Minhas férias estão pagas com o espetáculo do Cal-
buco”, disse Cody Fritz, um turista americano de 30 anos. Em Puerto Varas, o comércio e as outras atividades estavam relativamente normais nesta quinta-feira, mas com todos de olho no vulcão. Em Puerto Varas, o comércio e as outras atividades estavam relativamente normais nesta quinta-feira, mas com todos de olho no vulcão, que fica a 40 km de distancia. “As pessoas tinham mais expectativa que temor e se aproximaram das margens do lago Llanquihue, onde fizeram fotografias”, disse à AFP Álvaro Ascencio, que mora na região. “Eu vim como turista ao Chile para passa três meses, mas não esperava isto. A erupção foi incrível. Minhas férias estão pagas com o espetáculo do Calbuco”, disse Cody Fritz, um turista americano de 30 anos. Em Puerto Varas, o comércio e as outras atividades estavam relativamente normais nesta quinta-feira, mas com todos de olho no vulcão. buco”, disse Cody Fritz,
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Após novas chuvas, sobe o número de mortos por inundações no Texas
T
empestades levaram chuva a partes do estado norteamericano do Texas nesta quarta-feira (27), piorando o transbordamento dos cursos de água ocorrido nesta semana em locais como Houston, onde as inundações deixaram seis mortos e provocaram caos na quarta cidade mais populosa dosEstados Unidos. Pelo menos 13 pessoas morreram no Texas em decorrência das tempestades que começaram durante o fim de semana prolongado do Memorial Day, comemorado na última segunda-feira, e causaram cheias recordes, destruindo centenas de casas, derrubando pontes e ilhando mais de dois mil motoristas nas estradas. O saldo de mortos no Texas deve aumentar, já que muitas pessoas estão desaparecidas e as tem-
pestades de raios ainda atingem as cidades de Houston e Austin, já vitimadas por enchentes. “Esta chuva tem potencial para causar mais inundações nas ruas, por isso alertamos os moradores a serem cuidadosos no caminho para o trabalho”, declarou a cidade de Houston em comunicado, acrescentando que cerca de 1.400 estruturas “Esta chuva tem potencial para causar mais inundações nas ruas, por isso alertamos os moradores a serem cuidadosos no caminho para o trabalho”, declarou a cidade de Houston em comunicado, acrescentando que cerca de 1.400 estruturas foram danificadas pela elevação das águas e que duas pessoas estão desaparecidas. As tempestades prejudicaram o tráfego aéreo na região, e até as 12h locais desta quarta-feira mais de
200 voos haviam sido cancelados em aeroportos de Dallas e de Houston, alguns dos mais movimentados da nação. “Esta chuva tem potencial para causar mais in-
undações nas ruas, por isso alertamos os moradores a serem cuidadosos no caminho para o trabalho”, declarou a cidade de Houston em comunicado, acrescentando que cerca
de 1.400 estruturas O saldo de mortos no Texas deve aumentar, já que muitas pessoas estão desaparecidas e as tempestades de raios ainda atingem as cidades de Houston e
Austin, já vitimadas por enchentes. “Esta chuva tem potencial para causar mais inundações nas ruas, por isso alertamos os moradores a serem cuidadosos
Cultura
Expresso Diário
Gal Costa lança CD ‘jovem e carpe diem’ mas diz que ainda é ‘leoa’
G
al Costa, de 69 anos, diz que fala sério quando canta "Não sou mais tola/ Não mais me queixo/ Não tenho medo/ Nem esperança" na música "Sem medo nem esperança". "É uma canção autobiográfica, fodástica", afirma sobre a primeira faixa de seu disco mais recente, "Estratosférica". O adjetivo não é elogio para si própria, mas para o poeta Antonio Cícero, autor da letra. Em entrevista ao G1 por telefone, ela conta também que o fato de se tratar de um rock foi decisivo para ser este o núme-
ro de abertura do CD. Como Gal estava querendo "uma aura jovem", "Estratosférica" tem músicas de Mallu Magalhães, Marcelo Camelo, Céu, Thalma de Freitas, Junio Barreto, Lira, Bactéria e Pupillo, dentre outros. E há uma parceria de Criolo com Milton Nascimento. Dos mais antigos (ou quase), foram convocados Tom Zé, Arnaldo Antunes, Marisa Monte e o favorito da artista, Caetano Veloso ("ninguém compõe melhor para mim"). Ele assina "Você me deu" ao lado de um dos filhos, Zeca
Veloso. Ainda sobre Caetano, Gal se lembra de quando o amigo esteve no exílio, o que também aconteceu a Gilberto Gil. "Fiquei sozinha aqui no Brasil. Eu me vestia daquela maneira, meu cabelo era como aquele, saía na rua e algumas vezes me agrediam verbalmente. E me sentia Ainda sobre Caetano, Gal se lembra de quando o amigo esteve no exílio, o que também aconteceu a Gilberto Gil. “Fiquei sozinha aqui no Brasil. Eu me vestia daquela maneira, meu cabelo era como aquele, saía na rua e algu-
mas vezes me
’Dheepan’ leva a Palma de Ouro no Festival de Cannes
O
filme "Dheepan", do francês Jacques Audiard, recebeu na noite deste domingo (24), no Festival de Cannes, a Palma de Ouro da 68ª edição. O filme, que não era um dos favoritos para levar o prêmio principal do festi-
val, conta a história de um ex-guerrilheiro do grupo Tigres de Libertação da Pátria Tamil do Sri Lanka que chega a França com um passaporte falso, ao lado de uma jovem e de uma criança que se passam por sua família. O filme de Audiard conta
a história de um ex-guerrilheiro dos Tigres de Libertação do Eelam Tâmil do Sri Lanka que chega à França com um passaporte falso acompanhado por uma jovem e uma menina que se passam por sua família. Depois de receber asilo político, ele encontra um trabalho
de porteiro em um gueto, reduto de imigrantes, de exclusão e de pobreza. "Dheepan", interpretado por Jesuthasan Antonythasan, tenta construir uma vida familiar com essas duas desconhecidas. O filme de Audiard tem bastante da própria vida do protagonista, que se
envolveu na guerrilha independentista aos 16 anos, aos 19 fugiu para a Tailândia e quatro anos depois, em 1993, chegou à França, que lhe concedeu asilo político. "Me pareço em cerca de 50% a esse personagem", confessou o escritor e ator amador, segundo a France Presse. Para o diretor francês o que mais lhe interessava nessa história era a "falsa família" que pouco a pouco vai se transformando em uma família de verdade, à medida que os três personagens aprendem a se conhecer, a se respeitar e a se amar. "Este homem antes lutava por razões políticas. Depois só lutou pelas pessoas que ama", explicou Jacques Audiard. O filme de Audiard tem bastante da própria vida do protagonista, que se envolveu na guerrilha independentista aos 16 anos, aos 19 fugiu para a Tailândia e quatro anos depois, em 1993, chegou à França, que lhe concedeu
asilo político. “Me pareço em cerca de 50% a esse personagem”, confessou o escritor e ator amador, segundo a France Presse. Para o diretor francês o que mais lhe interessava nessa história era a “falsa família” que pouco a pouco vai se transformando em uma família de verdade, à medida que os três personagens aprendem a se conhecer, a se respeitar e a se amar. “Este homem antes lutava por razões políticas. Depois só lutou pelas pessoas que ama”, explicou Jacques Audiard. O filme de Audiard tem bastante da própria vida do protagonista, que se envolveu na guerrilha independentista aos 16 anos, aos 19 fugiu para a Tailândia e quatro anos depois, em 1993, chegou à França, que lhe concedeu asilo político. “Me pareço em cerca de 50% a esse personagem”, confessou o escritor e ator amador, segundo a France Presse. Para o diretor francês o
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Rock in Rio USA termina com showzaço de Bruno Mars e sons soul
A
pós um dia quase só de cantoras e pop mais teen, o sábado (17) de Rock in Rio USA foi quase todo voltado para sons que bebem do R&B e da música soul. Teve groove de todo o tipo na despedida
do festival. Outra tendência que ficou clara foi o fato de o palco Evolution, o segundo maior, receber atrações antes associadas a outros artistas. Charlie XCX, Magic! e Mikky Ekko compunham para popstars antes de se arris-
carem por conta própria. Bruno Mars Estar no auge deve ser isso aí. Bruno Mars foi de coadjuvante de luxo (é famoso por parcerias) a um dos mais completos popstars vivos. O cantor americano fez show di-
reto ao ponto: 15 músicas em pouco mais de uma hora. Toca guitarra (“Billionaire”), dança sozinho cheio de molejo (“Show me”) e faz coreografias com sua banda, no estilo Jackson 5. Sem pausas e sem pressa,
Bruno vai pulando de música em música. Vai dos gemidos e contorcidas sensuais (“Our first time”) ao hit dos pedidos de casamento (“Marry you”, bem aquém do resto do repertório). Depois de “Nothing on you”, dispensa a banda. Só com pianista, a balada “When I was your man” foi gritada verso a verso pela plateia, cheia de casais. Comoção parecida veio com a igualmente romântica “Just the way you are”. Como festivais pedem concessões, Bruno tocou ainda “Uptown funk”, que deixa de lado nos shows. A canção é cantada por ele, mas está em disco do inglês Mark Ronson. John Legend É maldade, mas qualquer observador menos atento notou. Em nenhum outro show, o gramado teve tanta gente sentada. Entretida, mas sentada. Culpa de baladas tão sonolentas quanto bonitinhas como “Caught up” e “Ordinary people”. Só
“Green light” deu uma agitada. “Meu amigo Sam Smith deveria estar aqui... Fizemos uma canção juntos recentemente e vou cantá-la agora”, disse, antes de “Lay me down”. Sam cantaria no Rock in Rio, mas cancelou por ter que operar as cordas vocais. Escalado para substituir o amigo, Legend tocaria no palco menor. Lidou bem com o upgrade: ainda mais com “Glory” (ganhadora do Oscar, pelo filme “Selma”) e a radiofônica “All of me” no fim. Como festivais pedem concessões, Bruno tocou ainda “Uptown funk”, que deixa de lado nos shows. A canção é cantada por ele, mas está em disco do inglês Mark Ronson. John Legend É maldade, mas qualquer observador menos atento notou. Em nenhum outro show, o gramado teve tanta gente sentada. Entretida, mas sentada. Culpa de baladas tão sonolentas quanto bonitinhas como “Caught up”