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PÁGiNA
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CARTA AO LEITOR
PALAVRA DO REITOR Estamos iniciando mais um ano letivo na Unisc. Dos mais de 10 mil alunos da Instituição, cerca de 2,4 mil estão começando agora a sua vida acadêmica nos quatro campi da Universidade. Por isso, queremos saudar a todos, e em especial aos “calouros”, desejando um ano repleto de conquistas e de novos conhecimentos. E foi pensando nos desafios que naturalmente enfrentaremos ao longo do ano que a Unisc realizou, no dia 25 de fevereiro, uma reunião geral com os funcionários e professores da Instituição para apresentar as perspectivas da Universidade para 2009, bem como os compromissos institucionais apontados no Projeto Político-Pedagógico Institucional (PPI). As discussões em torno dos rumos da Universidade, desenvolvidas ao longo dos últimos anos, resultaram na elaboração do PPI e também na formulação do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) para o período 2008-2012. O PPI e o PDI são instrumentos de planejamento de médio prazo da Unisc que orientam a construção dos planos gerais anuais e balizam as tomadas de decisão da Instituição. O primeiro é o referencial político-filosófico que estabelece os princípios, os valores e as políticas da Instituição, e o segundo define as diretrizes e metas que orientam as ações da Universidade nas áreas do ensino, da pesquisa, da extensão e da gestão. Essa visão estratégica se faz necessária para que a Universidade seja capaz de avaliar e antecipar-se às mudanças em curso na sociedade. Na Universidade, muitas pessoas, especialmente os gestores, se envolvem nessa atividade. Aos gestores cabe impulsionar a implementação da estratégia adotada. O PDI aponta cinco objetivos centrais que indicam: a manutenção do diferencial de qualidade, o aumento da inserção social da Unisc nas regiões em que atua, a continuidade do crescimento, a sustentabilidade e a melhoria dos processos decisórios e dos processos organizacionais da Instituição. Esses objetivos desdobramse em 74 ações que englobam todas as áreas de atuação da Universidade. Na reunião foram abordados ainda aspectos relacionados aos projetos de implantação dos futuros campi da Unisc em Montenegro e em Porto Alegre. A Unisc também pretende manter a política de redução do valor das mensalidades, que vem sendo desenvolvida nos últimos anos, em que vários cursos, como as licenciaturas, tiveram uma redução no valor das mensalidades. Em todos os demais cursos, o reajuste nos últimos três anos foi inferior ao da inflação. Outra boa notícia para os estudantes é que a expansão do horário de aulas e do período letivo que está sendo implantada a partir deste semestre vai lhes permitir alcançar maior qualificação, sem ônus financeiro. Paralelamente a isso, vamos manter a oferta de bolsas e financiamentos e, mediante o encaminhamento de projetos de captação de recursos a órgãos de fomento, buscar a ampliação das linhas de financiamento para os estudantes e para o desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão comunitária. Temos outras novidades para este semestre que se inicia, como o lançamento dos cursos de Relações Internacionais e de Engenharia Elétrica, bem como as novas parcerias e a contínua expansão da oferta de cursos de pós-graduação, destacadas nas páginas desta edição do Jornal da Unisc. Internamente, serão intensificados os programas de capacitação, mediante a criação do programa Competências Integradas de Gestão, e está sendo ampliado o Programa Asas, agora com o Asas Júnior. A todos, um ótimo ano letivo! Vilmar Thomé Reitor da Unisc
Mudança. Palavra-chave do ano que já entra em seu terceiro mês. Ano dois mil inove. Mudanças e inovações que chegam também à Unisc e, conseqüentemente, ao Jornal da Instituição. A Unisc retoma as atividades acadêmicas no final de fevereiro com mudanças no horário das aulas da graduação, inovações na oferta de cursos e na infraestrutura, novidades na pós-graduação e também na equipe de comando da Universidade. Para não perder o trem da história, o Jornal da Unisc apresenta nesta edição uma nova capa. É a primeira mudança de um novo projeto gráfico do jornal que será implantado aos poucos. Em breve, de forma sutil, as páginas internas também serão remodeladas. Outras mudanças deverão surgir ao longo do ano, inclusive no projeto editorial, e certamente serão percebidas pelo leitor. Na página ao lado, a matéria apresenta as principais novidades da volta
às aulas na Unisc para este semestre. A pós-graduação, que nos últimos dois anos duplicou o número de alunos e de cursos oferecidos, ganhou um tratamento especial nas páginas centrais desta edição. No Jornal de abril, a idéia é apresentar fotos e a reação dos alunos nas festas de volta às aulas programadas para o decorrer do mês de março. Nesta edição é apresentada, ainda, uma reportagem sobre a última participação da Unisc no Projeto Rondon, que levou mais nove alunos da Instituição para um intercâmbio no Canadá. Na pesquisa, novos projetos foram indicados pela PróReitoria de Pesquisa e Pós-Graduação e serão tratados no Jornal ao longo de 2009. E não podemos esquecer de destacar os inúmeros projetos e trabalhos de alunos e professores que, freqüentemente, são premiados no Brasil e no exterior, entre outros assuntos. Um bom retorno e boa leitura!
Segurança no trabalho - Qual o papel da Cipa? O advento da Revolução Industrial ocasionou, gradativamente, um processo protetivo à saúde física e mental do trabalhador visando assegurar a esses, mediante a implantação de normas, um ambiente salubre, prevenindo a ocorrência de acidentes de trabalho, oferecendo boas condições materiais, bem como psicológicas, ao trabalhador para um bom desempenho de atividades laborais. Sob todos os aspectos em que possam ser analisados, os acidentes e as doenças decorrentes do trabalho apresentam fatores negativos tanto para a empresa, como para o trabalhador e para a sociedade. A melhor maneira de prevenir os acidentes de trabalho e a ocorrência de doenças ocupacionais é a informação, conscientizando cada trabalhador ante determinadas situações no seu local de trabalho, além da participação e da organização. É é por isso que a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa), composta por membros representantes da empregadora e dos empregados, mostrase imprescindível, atuando de forma coordenada com os setores responsáveis pela saúde do trabalhador – o Setor de Recursos Humanos e o Serviço Especializado em Medicina e Segurança do Trabalho (Sesmt), tendo como foco principal a prevenção, observando a qualidade de vida, a saúde e o bem-estar de todos. Dentre as atribuições da Cipa está
promover anualmente a Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (Sipat); participar anualmente em conjunto com a empresa de campanhas de prevenção à Aids; identificar os riscos do processo de trabalho e elaborar os Mapas de Risco, com a assessoria do Sesmt; participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de prevenção necessárias, bem como da avaliação das prioridades de ação nos locais de trabalho; divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança da saúde no trabalho etc. Trabalhando sempre em conjunto com o Sesmt e com o Setor de Recursos Humanos, a Cipa objetiva fornecer apoio logístico a esses setores, atuando na prevenção de doenças e acidentes de trabalho, mediante o controle de riscos presentes no ambiente, nas condições e na organização do trabalho, visando à preservação da vida e à promoção da saúde dos trabalhadores. Assim, conclui-se que a Cipa é uma comissão com o foco na prevenção de acidentes de trabalho e de doenças ocupacionais, estando aberta a sugestões acerca do tema, podendo todas as dúvidas, informações e os demais contatos ser tratados diretamente com os cipeiros ou pelo e-mail cipa@unisc.br. Equipe da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa)
Onde encontrar o Jornal da Unisc A Banca Aquarius Hotel Flat Residence Biblioteca Municipal Casa das Artes Colégio Luiz Dourado Escola Ernesto Alves Escola Willy Carlos Fröhlich Escola Goiás Escola Santa Cruz
Escola Nossa Sra. Rosário Galeria Farah Hospital Santa Cruz Iluminura Livraria Café Shopping Center Santa Cruz Sine Virtua House Zaffari
Campus Venâncio Aires Campus Sobradinho Campus Capão da Canoa Campus Santa Cruz: Central de Informações Centro de Convivência Clínica de Fisioterapia Blocos 8, 12, 18 e 53 Reitoria
EXPEDIENTE Conselho Editorial: Reitor: Prof. Vilmar Thomé Vice-Reitor: Prof. José Antônio Pastoriza Fontoura Pró-Reitora de Graduação: Profª Carmen Lúcia de Lima Helfer Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação: Profª Liane Mählmann Kipper Pró-Reitora de Extensão e Relações Comunitárias: Profª Ana Luiza Teixeira de Menezes Pró-Reitor de Administração: Prof. Jaime Laufer Pró-Reitor de Planejamento e Desenvolvimento Institucional: Prof. João Pedro Schmidt Editor: Luciano Pereira, reg. prof. 9234 Reportagem e Redação: Josemar Santos, reg. prof. 13.267; Luciano Pereira, reg. prof. 9.234; e Ana Paula Greine (estagiária) Projeto Gráfico e Capa: Agência da Casa Editoração Eletrônica: Assessoria de Imprensa Revisão: Roque Neumann e Beatriz Menezes Sperb JORNAL DA UNISC: Órgão Informativo da Universidade de Santa Cruz do Sul. Entidade filiada ao Consórcio das Universidades Comunitárias Gaúchas (Comung), ao Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (Crub) e à Associação Brasileira das Universidades Comunitárias (Abruc) Tiragem: 8 mil exemplares Versão On-Line: Erion da Silva Lara Site: www.unisc.br/jornaldaunisc Endereço: Av. Independência, 2293, bloco 3, sala 309. Santa Cruz do Sul/RS. CEP: 96.815-900. Telefone: (51) 3717-7466. E-mails: lpereira@ unisc.br ou josemarsantos@unisc.br Este material é produzido em papel reciclável.
GERAL
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AULAS DE GRADUAÇÃO TÊM NOVO HORÁRIO A Unisc iniciou, no dia 26 de fevereiro, as atividades do primeiro semestre de 2009. Na oportunidade, cerca de 10 mil estudantes de graduação voltaram às aulas. No total são quase 12 mil alunos nos quatro campi da Instituição, em Santa Cruz do Sul, Venâncio Aires, Sobradinho e Capão da Canoa, divididos entre 47 cursos de graduação, 40 de especialização, seis programas de mestrado e um de doutorado. Uma das novidades é o horário das aulas. A partir deste semestre, as atividades pela manhã ocorrem das 7h50 às 11h10 (com intervalo das 9h25 às 9h40); à tarde, das 13h30 às 16h50 (com intervalo das 15h05 às 15h20); e, no turno da noite, das 19h às 22h20 (com intervalo das 20h35 às 20h50). A primeira semana de aula foi destinada à recepção dos estudantes por parte dos coordenadores de curso. A programação também contou com a recepção institucional para todos os estudantes, calouros e veteranos. O trote teve o caráter solidário, cidadão e cultural que caracteriza a recepção aos calouros e contou com a participação dos diretórios acadêmicos dos cursos e do Diretório Central de Estudantes da Unisc. Toda a programação foi realizada paralelamente ao desenvolvimento das aulas. A festa de volta às aulas foi realizada na Inside para todos os estudantes e professores da Unisc. Outro ponto alto da programação é a vinda do rapper MV Bill, em março, em data ainda a ser confirmada. Durante a palestra, ele falará da sua infância na favela da Cidade de Deus; sobre como foi ter vivido uma infância ao lado do tráfico de drogas; dos problemas familiares e da falta de estudo. Além disso, abordará a pesquisa que realizou em favelas de todo o Brasil e que teve como frutos o livro Cabeça de Porco e o Documentário nacionalmente conhecido como Falcão, Meninos do Tráfico. Na continuidade das atividades, a Unisc promoverá um Canal Aberto, que consiste em um espaço de discussão entre professores e acadêmicos da Universidade sobre temas relacionados às drogas. Numa iniciativa do Diretório Central dos Estudantes da Unisc, estarão sendo arrecadados e doados materiais de uso hospitalar. Educar-se O ano letivo também começou no dia 26 de fevereiro para os
alunos da Escola de Educação Básica Educar-se. Entre as novidades estão investimentos na infraestrutura e nos laboratórios. Além disso, este ano a Escola está comemorando 25 anos, com uma programação que irá envolver a comunidade em atividades sociais e culturais. Cepro Atualmente são 350 alunos matriculados nos cursos técnicos em Enfermagem, em Transações Imobiliárias, em Informática, em Segurança no Trabalho e em Higiene Dental. Já os pós-técnicos são em Saúde Pública, em Enfermagem no Trabalho e em Instrumentação Cirúrgica. Para o primeiro semestre, está também previsto para o campus de Santa Cruz do Sul o curso técnico em Vendas e técnico em Recursos Humanos, bem como pós-técnicos nas áreas da saúde e de informática.
Fotos: Josemar Santos
Uma série de atividades marcou o início das aulas para o primeiro semestre 2009
São cerca de 10 mil alunos, distribuídos entre 47 cursos de graduação. No retorno às atividades, os acadêmicos receberam brindes no Centro de Convivência
Trote social na Unisc
Durante o trote solidário foram arrecadados produtos de higiene para pacientes do Hospital Santa Cruz
Escola Educar-se retomou as atividades no dia 26 de fevereiro e está comemorando 25 anos em 2009
Para evitar qualquer tipo de violência física e psicológica durante os trotes, a Unisc vem incentivando os acadêmicos para que o trote seja solidário. Dessa forma, a idéia é envolver os novos estudantes em ações sociais que beneficie alguma entidade. Neste ano, o Diretório Central de Estudantes (DCE), juntamente com os diretórios acadêmicos (DAs), está promovendo uma campanha de doação de material higiênico para o Hospital Santa Cruz. Os estudantes estão entregando produtos como shampoo, sabonete, condicionador, pasta de dente, fraldas descartáveis infantis e adulto, toalha e desodorante. As doações serão repassadas aos pacientes internados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Conforme o coordenador geral do DCE da Unisc, Fabrício Corrêa, a sistemática diminui a violência e, além disso, tem algum fundamento. “O trote considerado ‘normal’ não leva a nada, apenas afasta os novos estudantes, tanto que a maioria evita a primeira semana de aula. Além de não beneficiar ninguém, traz medo para quem está ingressando na Universidade”, comenta. Cursando o último semestre de Educação Física, Andreza Noronha, 22 anos, acredita que o trote solidário leva uma imagem diferente do que normalmente se vê
na mídia e ajuda na formação do aluno. “É uma forma de incentivar o jovem a ser mais solidário e se preocupar com o próximo, ou seja, de se colocar no lugar de quem está passando necessidade”, revela. Marlise Alice Acosta, 22 anos, é aluna do oitavo semestre de Fisioterapia na Unisc. Para ela, a atividade representa uma visão diferenciada do que ocorre em muitas instituições onde o trote está associado ao vale-tudo. “É uma nova concepção de sociedade, porque desperta a consciência de responsabilidade social e promove a oportunidade de participação. Os mais jovens, muitas vezes, têm o primeiro contato com um trabalho solidário”, frisa. A estudante Cíntia Mahl, 18 anos, está ingressando no curso de Química Industrial da Unisc. Para a caloura, a idéia do trote solidário é uma atividade interessante. “O que ouço sempre é que os trotes estão associados à violência, vexame e humilhação. Acho tudo isso muito sem graça e desnecessário”, diz a aluna. “Por isso, acredito que o trote solidário, pelo menos, ajuda alguém e, com certeza, envolve e estimula muito mais o aluno”, salienta. Desde 2005, o trote solidário da Unisc já realizou ações que beneficiaram diversas entidades como, por exemplo, o Asilo de idosos e a Associação Comunitária de Pró-Amparo ao Menor (Copame).
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360º
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Luciano Pereira
ÍNDIOS GUARANI A Unisc participou como convidada de uma viagem de intercâmbio à província de Misiones, na Argentina. O evento, organizado por índios Guarani de aldeias da região de Porto Alegre e do Salto do Jacuí, ocorreu entre os dias 1º e 6 de fevereiro. Participaram pela Unisc o assessor técnico da PróReitoria de Extensão e Relações Comunitárias (Proext), Iuri Azeredo, e o mestrando em Desenvolvimento Regional, Carlos Gabriel Costa, na condição de voluntário. Eles visitaram áreas de assentamentos Guarani no país vizinho, presenciando a forma de organização social e as características culturais dos povos Guarani na região argentina. “Mesmo num espaço de
A NOVA CIPA
RETRATOS DA VIDA
Foi empossada no dia 31 de outubro de 2008 a 17a Gestão da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa), período 2008/2009. Os representantes da empregadora são Jean Luis Vasques da Silva Biblioteca (Presidente); Jean Carlos Schaefer - Biblioteca (Secretário); Daniel Stoelben - Vigilância; e Juçara Mallmann - Coordenação do Campus (Subsecretária); como titulares. Os suplentes são Rafael Lucke Ritter Coordenação do Campus - Manutenção; Daniela Macedo - Contabilidade; e Luciane Martins - Livraria. Os representantes dos empregados são Márcia Simone Weis - Biblioteca (Vice-presidente); Edson Antônio da Silva - Coordenação do Campus - Vigilância; Luis Carlos Habekost de Oliveira - Unisc TV; e Pâmela Goldschmidt - Recursos Humanos. Os suplentes são Ana Cristina Silva Cunha - Coordenação do Campus - Higienização/Limpeza; Egon Vettorazzi - Curso de Arquitetura; e Plínio Luiz Kroth - Central Analítica. Contatos podem ser feitos pelo e-mail cipa@unisc.br.
Cursos de Música A Unisc está realizando três cursos de extensão na área da música. As aulas de Regência Coral e Orquestral, Arranjos Musicais e Prática Coral iniciaram neste mês de março. Os cursos serão ministrados pelo regente da Orquestra Jovem Unisc, Leandro Schaefer. Mais informações podem se obtidas pelo telefone (51) 3717-7346 ou pelo e-mail sac@unisc.br.
Peiex Foi realizado na Unisc, de 18 a 20 de fevereiro, o curso de capacitação dos extensionistas que irão atuar no Projeto Extensão Industrial Exportadora (Peiex) na região. A iniciativa é da Apex-Brasil e tem o apoio do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, do Sebrae Nacional, do Governo do Estado, da Fiergs, de entidades setoriais e da Unisc. O projeto, lançado na região em outubro, dará início a um trabalho inovador que terá como objetivo a resolução de problemas técnico-gerenciais e tecnológicos, visando incrementar a competitividade e promover a cultura exportadora empresarial.
INFORMÁTICA E EDUCAÇÃO A Assessoria TécnicoPedagógica da Unisc realizou, entre os meses de novembro e dezembro, um curso de Informática Aplicada à Educação, voltado a professores da Rede Municipal de Ensino de Sobradinho. As aulas tiveram cerca de 100 participantes e foram ministradas por professores do curso de Licenciatura em Computação da Universidade, que também foram responsáveis pela estrutura pedagógica. Os conteúdos foram adequados às necessidades apresentadas pelos professores do município. Todas as atividades tiveram caráter prático e pedagógico, podendo os
tempo limitado, pudemos perceber a riqueza e a necessidade de apoiar povos que há milênios estão aqui no sul da América e circulam até hoje pela região de abrangência da Unisc, não excluindo Santa Cruz do Sul”, constata Azeredo. Além de aldeias, o grupo visitou cidades argentinas com presença Guarani, como é o caso de 25 de Maio e San Ignacio, onde há um museu e ruínas de uma missão jesuítico-guarani datada de 1696. A Unisc, além de pesquisas e projetos de extensão desenvolvidos por professores e acadêmicos da graduação e da pós-graduação, tem apoiado povos indígenas por meio de cedência de espaço para palestras, exposições e cursos vinculados à cultura dos povos Guarani.
professores aplicá-las diretamente com os alunos. “É uma área em constante movimento e que necessita de atualização permanente dos professores, uma vez que precisamos preparar os alunos para essa sociedade que só tende a ampliar o uso da tecnologia”, opina a professora e coordenadora do curso de Licenciatura em Computação da Unisc, Márcia Kniphoff da Cruz. “Frente a essa escala desenfreada de consumo tecnológico pela sociedade, chamo a atenção para a formação docente voltada ao trabalho com lixo eletrônico, nanotecnologia e humanização”, aponta.
CURSOS DE TEATRO A Unisc está oferecendo a partir de março cursos de extensão em Improvisação para o teatro, dirigidos a adolescentes e adultos. Os cursos permitem ao aluno compreender, por meio de atividades práticas, a relação protagonista-antagonista no jogo dramático, além de vivenciar situações de experimentação que possibilitem a improvisação por meio de uma linguagem não linear. São utilizados textos clássicos da literatura e cenas de filmes, visando analisar a composição dos personagens e realizar improvisação das referidas cenas. Os cursos são ministrados por Gilmar Almeida da Silveira e têm carga horária de 16 horas cada. Os encontros ocorrem às quartasfeiras, das 14h30 às 16h30, para adolescentes, e das 19h30 às 21h30, para adultos. Mais informações podem se obtidas pelo telefone (51) 3717-7346 ou pelo e-mail sac@unisc.br.
O projeto Retratos da Vida está promovendo uma exposição na Casa das Artes Regina Simonis em Santa Cruz do Sul. A exposição tem entrada franca. O projeto é resultado da parceria entre um grupo de voluntários da Souza Cruz e a Unisc, por meio do Departamento de Comunicação Social. A atividade consiste no desenvolvimento do ensino da fotografia para crianças da Escola Municipal José Leopoldo Rauber, de Santa Cruz do Sul. A proposta foi executada no ano de 2008. O objetivo é auxiliar os estudantes para que, por meio da prática fotográfica, possam perceber, revelar e valorizar o contexto de suas próprias vidas. Para isso, foram oferecidas aulas teóricas para trinta crianças de quarta e oitava séries, ministradas de forma voluntária pelo professor do curso de Comunicação Social, Alexandre Borges. As aulas foram intercaladas com propostas de atividades extraclasse, nas quais os alunos fotografaram suas próprias realidades materializadas por meio de tarefas como fotografar a família, a casa, os amigos e o lazer. O resultado do trabalho pode ser conferido na exposição fotográfica dos alunos envolvidos no projeto.
RESISTÊNCIA MICROBIANA A Unisc irá sediar, de 18 a 20 de março, o 1° Congresso Latino-Americano de Resistência Microbiana. O evento trará participantes de todo o País e será realizado no auditório central da Instituição, com o apoio do CNPq e de empresas. O tema central será A perspectiva e o controle da resistência microbiana. O Congresso LatinoAmericano surge com o objetivo de abordar a resistência microbiana, enfatizando a relevância nas condutas terapêuticas. A principal meta é levar aos profissionais da área da saúde uma visão atualizada, envolvendo resistência viral, bacteriana, parasitária e fúngica e sua interação com o ambiente e conseqüências para o manejo da infecção em humanos. Serão realizados cursos pré-congresso, conferências, mesas-redondas, simpósios e apresentação de trabalhos, planejados e focados
em discussão e interação entre palestrantes, debatedores e público. O evento oportunizará ainda a integração entre sociedades brasileiras e regionais, como a Sociedade Brasileira de Microbiologia (SBM), a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), a Associação Brasileira de Infecção Hospitalar (ABIH), a Associação Gaúcha de Profissionais de Controle de Infecção Hospitalar (AGIH) e a Sociedade Riograndense de Infectologia (SRGI). Paralelamente ao Congresso serão realizadas a 2ª Jornada Gaúcha de Antimicrobianos e a 2ª Jornada de Controle de Infecção dos Vales do Taquari e Rio Pardo. A promoção dos eventos é do Curso de Medicina da Unisc, do Hospital Santa Cruz e da Farmácia-Escola Unisc. Inscrições e mais informações podem ser obtidas no site www. prixeventos.com.br/hotsite/site.
360º MUDANÇAS NA UNISC Tomou posse em janeiro a nova próreitora de Extensão e Relações Comunitárias da Unisc. A professora Ana Luisa Teixeira de Menezes (foto) vai substituir Luiz Augusto Costa a Campis, atual vice-prefeito de Santa Cruz do Sul. A posse ocorreu durante reunião semanal da Reitoria. Ana Luisa transferiu o cargo de coordenadora do curso de Psicologia para a professora Teresinha Klafke. Mudanças ocorreram também em outros setores da Universidade. O professor Leo Kraether Neto assumiu o cargo de Diretor Acadêmico do Hospital Santa Cruz (HSC), passando o cargo de coordenador de pós-graduação stricto sensu, vinculada à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, à
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CURSO DE FARMÁCIA DOA MEDICAMENTOS Luciano Pereira
professora Rosângela Gabriel. Com isso, a professora Eunice Piazza Gai passou a ser a nova coordenadora do Mestrado em Letras. Já a professora Leni Dias Weigelt, que era a chefe do Departamento de Enfermagem e Odontologia, assumiu a Secretaria Municipal da Saúde. Com a sua saída, a professora Renita Baldo Moraes passou a ocupar a chefia do departamento.
LIVROS E LEITURAS Os Encontros sobre Livros e Leituras estão completando 2 anos de atividades neste mês de março. Para marcar a data e reiniciar os debates em 2009, foi realizada no início de março uma reunião inaugural e comemorativa. A iniciativa dos encontros é de um grupo de acadêmicos e técnicos da Unisc, com o qual juntou-se pessoas da comunidade em geral unidos pelo interesse em literatura e atividades ligadas à manipulação de livros. Já foram temas dos encontros uma série de autores e assuntos. Além dos encontros quinzenais, há esporadicamente saraus especiais e sessão de filmes em locais diversos. O grupo também já organizou duas edições do evento Livros, Leituras e Pessoas com Deficiência, realizadas na Feira do Livro de Santa Cruz do Sul. As atividades são abertas a todos os interessados. As datas e os temas são divulgados por um cadastro de e-mails, por blogs, comunidades na internet e por meio do “boca a boca”. Mais informações pelo telefone (51) 3717-7405 ou pelo e-mail jorce@unisc.br.
ATUALIZAÇÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA O Centro de Línguas da Unisc realizou em janeiro e fevereiro um curso de Atualização em Língua Portuguesa – acordo ortográfico. No total foram 15 horas-aula, em cinco encontros das 19h15 às 22h. Durante o primeiro semestre também serão oferecidas novas oportunidades de atualização quanto às mudanças na Língua Portuguesa. Serão três opções: de 23 de março a 20 de abril (segunda-feira, das 19h15 às 22h); de 8 de abril a 6 de maio (quarta-feira, das 19h15 às 22h); e de 18 de abril a 23 de maio (sábado, das 9h às 11h45). O objetivo é estudar as novas regras da normatização ortográfica decorrente do acordo emitido entre os países de Língua Portuguesa. O Centro de Línguas também recebe inscrições para os cursos de Português, Inglês, Espanhol, Francês,
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Alemão e Italiano em diversos níveis. Outra novidade é a oferta das opções de Árabe e Russo. As aulas iniciam no mês março e se estendem até agosto. Além disso, o Centro de Línguas oferece ainda o curso de Guarani (um estudo da Língua e da Cultura Guarani); aulas particulares; serviço de tradução; revisão de textos e correções ortográficas; avaliação de nível gratuita e avaliação de nível com direito a atestado. Também são oferecidos cursos in company, em parceria com empresas. Funcionários da Unisc, do Cepro, da Educar-se e do Hospital Santa Cruz e alunos do Voltare recebem desconto. As inscrições podem ser feitas na Secretaria de Pós-Graduação e Extensão, sala 110, bloco1. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (51) 3717-7381 ou pelo e-mail linguas@unisc.br.
Os postos de saúde da família dos bairros Margarida Aurora, Menino Deus e Glória/ Imigrante, de Santa Cruz do Sul, receberam, em dezembro, a doação de produtos farmacêuticos desenvolvidos por estudantes do curso de Farmácia da Unisc. O projeto Tecnologia Farmacêutica a serviço da comunidade é desenvolvido pelo segundo ano nos laboratórios do curso de Farmácia. As aulas práticas da disciplina de Tecnologia Farmacêutica II, em que os produtos foram produzidos durante o segundo semestre de 2008, são realizadas em laboratórios modernos e qualificados, com a utilização de equipamentos semiindustriais e com operações de produção adequadas às práticas vigentes na legislação. O projeto
de extensão, com verba do Programa de Apoio aos Projetos e Programas de Extensão (Papeds), teve a participação de alunos da disciplina e bolsistas voluntários. Foram elaborados produtos para os grupos de gestantes dos três PSFs e também fotoprotetores para as agentes de saúde. “O curso de Farmácia da Unisc está exercendo um papel fundamental na integração Universidade – Comunidade, pois está proporcionando o acesso gratuito aos medicamentos e formando profissionais farmacêuticos preocupados e sensibilizados com os problemas e as dificuldades de sua comunidade”, elogiou o então pró-reitor de Extensão e Relações Comunitárias, Luiz Augusto Costa a Campis.
CLÍNICA DE ODONTOLOGIA A Clínica de Odontologia da Unisc está disponibilizando algumas vagas para o atendimento de pacientes que necessitam de prótese total (dentadura), cirurgia (extração de dentes - com exceção de dentes cisos) e endodontia II (tratamento de canal de dentes anteriores e pré-molares). As pessoas interessadas em realizar os tratamentos devem comparecer pessoalmente na Clínica de Odontologia para agendar o dia da avaliação. O horário para a inscrição é das 7h30 às 11h30 e das 13h às 17h, no bloco 32, Clínica de Odontologia da Unisc. Mais informações sobre valores, documentos e outros procedimentos serão fornecidas no dia da inscrição.
PRÊMIO INTERNACIONAL O professor Eduardo Lobo Alcayaga, do Departamento de Biologia e Farmácia da Unisc, recebeu um prêmio por ter participado da elaboração do melhor trabalho de pesquisa internacional. A premiação ocorreu durante a 22ª Conferência Bienal da Associação Asiática para a Educação em Biologia, realizada na cidade de Osaka, Japão, de 21 a 24 de novembro. Lobo integra um grupo de pesquisa internacional formado por professores de diversos países. O trabalho apresentado pelo professor Shigeki Mayama, da Universidade Gakugei de Tóquio (Japão), tem como título A construção de uma rede internacional de educação ambiental para a proteção dos Recursos Hídricos, com especial referência às diatomáceas.
A pesquisa tem como objetivo promover ativamente a consciência dos cidadãos quanto ao meio aquático, utilizando o SimRiver, programa computacional de simulação, em que os usuários podem facilmente estudar e compreender as relações entre atividades humanas, o ambiente dos rios e as algas diatomáceas, bem como aprofundar a compreensão e a cooperação entre diferentes países, comparando os resultados da utilização do programa. Em Português foi desenvolvido um vídeo intitulado Diatomáceas, composto de três partes que podem ser visualizadas pela internet ou baixadas para o computador. Para ter acesso aos programas, basta acessar o site www.u-gakugei.ac.jp/~diatom/.
Espaço Aberto Apoio: Charrua Hotel Local: Centro de Convivência Dia 18 de março - 12h15 às 13h Dual Roots - violão e voz
Música Dia 28 de março - 20h Sarau com professores e alunos da Escola de Música da Unisc Local: Casa das Artes Regina Simonis Entrada franca Dia 31 de março - 20h30 Eudóxia de Barros Recital de piano Local: Auditório Central Entrada franca Promoção: Unisc Até 31 de março Aos sábados, das 13h30 às 17h30 Ensaios da Orquestra Jovem Unisc Local: Anfiteatro do bloco 18 Abertos ao público
Exposições Ser Feminino Local: Casa das Artes Regina Simonis
Cursos e Ateliês Inscrições até 31 de março Programa Uniarte Carga horária: 48h Local de realização: Memorial da Unisc, com exceção do ateliê de cerâmica e do curso de Fusão e Pintura em Vidro, realizados na Casa das Artes Regina Simonis Cursos: Fusão e Pintura em Vidro, Desenho e Pintura, Aquarela, Cerâmica, Figura Humana, Uniarte Criança. Inscrições até 31 de março Escola de Música da Unisc Cursos: Prática Coral, Regência Coral e Orquestral e Arranjos Musicais Ministrante: Leandro Schaefer Curso Improvisação para o Teatro Ministrante: Gilmar da Silveira Quarta-feira
REUNIÃO GERAL A Unisc realizou, no dia 25 de fevereiro, mais uma Reunião Geral voltada aos funcionários técnico-administrativos e docentes da Instituição. O encontro reuniu cerca de 800 pessoas no auditório central do campus universitário. A mesa foi composta pelo reitor, pelo vice-reitor e pelos cinco pró-reitores da Universidade, que apresentaram as perspectivas da Unisc para o ano de 2009 nas áreas de planejamento e gestão, pesquisa e pós-graduação, extensão e graduação. Após a apresentação, foi aberto espaço para perguntas do público presente.
Inscrições: Secretaria de Pós-Graduação e Extensão da Unisc , bloco 1, sala 110 Informações: Telefones (51) 3717-7401, 37177346 ou 3717-7343 e MSN centralinfo@unisc.br
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Estudante de Ciência da Computação foi destaque em iniciativa da Sun Microsystems Mais um aluno do curso de Ciência da Computação da Unisc se destacou em uma iniciativa patrocinada pela Sun Microsystems, multinacional com sede nos Estados Unidos considerada uma das principais fabricantes mundiais de hardware e software para servidores de grandes corporações. Tomás Augusto Müller conquistou o primeiro lugar em um desafio internacional promovido para estudantes de todo o mundo. O programa da Sun tem a intenção de criar, dentro das universidades, centros de referência nas tecnologias de código aberto disponibilizadas pela Sun Microsystems. O objetivo é mostrar as vantagens e ampliar o uso de tecnologias como Java, Netbeans e Solaris entre os acadêmicos e também criar grupos de estudo, facilitando o aprendizado por meio da colaboração. Esse programa ocorre em diversos países. A proposta do desafio era desenvolver uma aplicação de tema livre, mas que utilizasse a linguagem de programação Java e o banco de dados MySQL, devendo a aplicação como um todo ser executada em um servidor de aplicação GlassFish. Além da aplicação,
que após concluída deveria ser hospedada no portal java.net, outro requisito era publicar um texto em um blog pessoal, em inglês, comentando sobre o trabalho realizado e como as tecnologias solicitadas foram empregadas. O projeto baseou-se em um trabalho da disciplina de Tópicos Especiais em Computação, ministrada pelo professor Jacques Schreiber, do curso de Ciência da Computação, sendo o objetivo proposto implementar uma aplicação básica para um hotel, viabilizando a reserva, a alteração e o cancelamento de quartos por meio de um sistema de voz. Sendo assim, o sistema possibilitaria ao usuário final operar sobre as funcionalidades oferecidas utilizando celular, telefone convencional, skype etc. Para atender a esse requisito, a tecnologia empregada e estudada em aula foi a VoiceXML, linguagem padronizada pelo W3C cujo propósito é desenvolver diálogos de voz interativos homem/máquina. Os critérios do desafio da Sun para a avaliação foram inovação, originalidade, utilidade, clareza da documentação, boas práticas de desenvolvimento utilizadas e o
grau de relevância do projeto para a comunidade MySQL e GlassFish. O desafio era dividido em duas categorias, uma para embaixadores de campus da Sun e outra para estudantes universitários em geral, da qual o aluno da Unisc fez parte. “Os critérios para avaliação estavam expostos no edital, então foi pegar a idéia que eu já tinha e sacrificar algumas noites de sono em setembro e outubro. Mas valeu a pena, garanti minhas férias”, comemora Tomás. Na categoria vencida por ele, receberam o segundo prêmio Ronaldo Prass, da Unisinos; Tejesh Morla, da University of Illinois at Springfield, Estados Unidos; e Varun Bhatia, da University of Delhi, Índia. “Esse resultado é muito importante profissionalmente”, menciona o aluno da Unisc. “Grandes empresas observam profissionais que possuem esta postura colaborativa, participativa, onde boas idéias geram ótimos resultados”, acrescenta. Para o professor Rafael Ramos dos Santos, do Departamento de Informática, receber dois prêmios no ano do 15º aniversário do curso foi muito especial. “Ficamos muito felizes por presenciarmos mais um dos nossos alunos ganhando uma competição patrocinada pela Sun”, salienta. O ende-
Os alunos da disciplina de Robótica do curso de Engenharia de Computação da Unisc desenvolveram e programaram o funcionamento de novos robôs durante as aulas do segundo semestre de 2008. A atividade foi realizada no laboratório de Robótica da Universidade, que está equipado com vários kits de robótica importados. Conforme o professor responsável pela disciplina, Werner Haetinger, os estudantes criaram um robô manipulador multifuncional reprogramável, projetado para movimentar materiais, peças ou ferramentas seguindo movimentos programados, tendo por objetivo a realização de tarefas variadas. Outra novidade é um guindaste com uma minicâmera que consiste em um braço mecânico posicionado ao lado de uma esteira, dotado de uma webcam e um computador PC. Um objeto qualquer é colocado sobre a esteira, que o transporta para o fim do percurso onde há um sensor. Neste momento é feito o reconhecimento automático da cor do objeto pela câmera e o braço mecânico retira o objeto da esteira e
Josemar Santos
Estudantes desenvolvem novos robôs
Para os alunos de Engenharia de Computação que atuaram no projeto, mercado é muito promissor na área de robótica
o coloca numa caixa específica. Também foi desenvolvido um veículo com sonar movido a motores e esteiras, que possui um sonar que gira 360 graus e localiza o objeto que está situado mais próximo dele, calculando a sua distância. Uma vez localizado o objeto, o robô se alinha em sua direção e vai de encontro a ele. Quando o robô toca o objeto com seus sensores, ele finaliza a sua operação.
Para os alunos Cristiano Battisti, Felipe Kuentzer, Maicon Kist e Moisés Wendt que participaram do projeto, o mercado de trabalho é muito promissor para a área de robótica. “Os robôs e a automação, de uma maneira geral, estão se popularizando cada vez mais nas indústrias. Com isso, se torna necessário capacitar profissionais para atuarem nesta nova área tecnológica”, disseram os alunos.
Arquivo Pessoal
ALUNO RECEBE PRÊMIO INTERNACIONAL
Tomás obteve o primeiro lugar em um desafio internacional que envolveu estudantes de todo o mundo
reço do blog produzido por Tomás é http://tomasmuller.com.br. A divulgação pode ser conferida em
http://blogs.sun.com/students/ entry/mysql_and_glassfish_ student_reviews.
Sobre o projeto O diferencial do projeto submetido, e o trabalho desenvolvido na disciplina de Tópicos Especiais em Computação, foi a arquitetura final da aplicação. Com a aplicação já desenvolvida, foi possível trabalhar na sua migração para a plataforma JEE (Java Enterprise Edition), utilizando frameworks e padrões de projetos utilizados em sistemas de muitas corporações. Além disso, foi desenvolvida uma interface acessível por meio de qualquer navegador, possibilitando ao usuário visualizar as reservas já efetuadas pelo sistema de voz. Com a aplicação finalizada, o próximo passo foi hospedá-la no portal java.net. Esse é um portal para projetos que promovem a tecnologia Java de alguma forma e possuem o código fonte livre (projetos Open Source). O link para o site do projeto no portal é https://voicehotel.dev.java.net.
Prêmio Ajuris de Direitos Humanos vai para a Unisc A acadêmica Bruna Alves dos Santos Bragança, do curso de Direito da Unisc, venceu a quarta edição do Prêmio Ajuris de Direitos Humanos. O resultado foi divulgado em novembro e a cerimônia de premiação no dia 2 de dezembro, no auditório da Escola Superior da Magistratura, em Porto Alegre. O concurso tem o objetivo de incentivar a produção científica e fomentar o debate sobre direitos humanos entre os estudantes de graduação do curso de Direito das faculdades de todo o Rio Grande do Sul. A estudante da Unisc concorreu com o trabalho intitulado A descriminalização do aborto do feto anencefálico como garantia aos direitos fundamentais da gestante”. Bruna vai receber uma bolsa integral de estudos para cursar a Escola Superior da Magistratura, R$ 10 mil em dinheiro e um notebook. Além disso, a acadêmica garantiu a publicação da sua monografia premiada na Revista
da Ajuris, distribuída para todos os magistrados do País. Outros quatro trabalhos serão agraciados com menção honrosa, devendo cada autor receber também um notebook. De acordo com a diretora do Departamento de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos da Ajuris, juíza Cláudia Sulzbach, a iniciativa destaca-se, atualmente, como a maior premiação do âmbito. “Dobramos o valor da premiação nesta edição”, informa. “Essa é uma forma de mostrar que a magistratura gaúcha está preocupada com o tema, além de valorizar ainda mais o esforço dos estudantes que participam do concurso”, conclui. Já o presidente da Ajuris, Carlos Cini Marchionatti, ressalta a importância de discutir direitos humanos junto ao meio acadêmico. “É um meio de construir profissionais e cidadãos mais preparados para a realidade”, justifica Marchionatti.
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O livro foi pensado desde o início como um instrumento para reforçar a iniciativa política de buscar uma legislação que reconheça as comunitárias como públicas não-estatais
LUCIANO PEREIRA As instituições comunitárias querem ser reconhecidas como públicas não-estatais. O movimento vem sendo capitaneado pelas universidades comunitárias gaúchas e catarinenses e pretende ganhar a atenção da opinião pública do país em 2009. A seu favor, essas instituições têm uma tradição de serviços de qualidade, especialmente na educação e na saúde, com destaque para os estados do sul do país. No Rio Grande do Sul, as instituições do Consórcio das Universidades Comunitárias Gaúchas (Comung) abrangem cerca de 400 municípios e seus 120 mil estudantes correspondem a mais de 50% do total dos estudantes do ensino superior. Em Santa Catarina, as instituições da Associação Catarinense das Fundações Educacionais (Acafe) reúnem mais de 130 mil estudantes, o que representa 65% dos universitários do Estado. Nesta entrevista, o próreitor de Planejamento e Desenvolvimento Institucional da Unisc, João Pedro Schmidt, fala sobre o papel das comunitárias e, em especial, sobre o livro Instituições comunitárias: instituções públicas não-estatais, organizado por ele e patrocinado pelo Comung e pela Acafe. Jornal da Unisc - O que apresenta o livro? João Pedro Schmidt - O livro é dividido em duas partes. A primeira se constitui de artigos com caráter teórico-conceitual, elaborados por pesquisadores ligados às universidades comunitárias e por alguns autores italianos e espanhóis, que situam o debate sobre as instituições comunitárias no contexto da discussão das interações entre Estado e sociedade civil. O público não-estatal é apresentado como um tema relevante
AS INSTITUIÇÕES COMUNITÁRIAS não só no Brasil, mas também na esfera internacional. Defende-se a necessidade de conceber o público como aquilo que diz respeito ao coletivo, aos interesses gerais e que não se restringe à esfera estatal. No Brasil, há várias décadas temos instituições comunitárias criadas pela sociedade civil prestando serviços de interesse público, especialmente na área da educação e da saúde, mas não há uma compreensão suficiente na sociedade sobre o seu caráter público e não há uma legislação que as reconheça como públicas nãoestatais. Trata-se de modificar a cultura e a legislação. A segunda parte do livro traz um breve relato da experiência de cada uma das 25 instituições ligadas ao Comung e à Acafe, que são as entidades representativas das universidades comunitárias gaúchas e catarinenses. É a primeira publicação que consegue reunir relatos do conjunto das universidades comunitárias dos dois estados mais ao Sul do país. As universidades constituem o setor mais organizado entre as instituições comunitárias, mas a discussão de uma nova legislação se refere a todas as comunitárias. JU - Qual a finalidade dessa publicação? Schmidt - A possibilidade de uma nova legislação está condicionada à constituição de uma nova visão na sociedade acerca das comunitárias. O livro pretende contribuir para difundir a contribuição que as instituições comunitárias estão dando ao País e mostrar as vantagens para o país se houver uma maior cooperação do Estado brasileiro com tais instituições. Ele foi pensado desde o início como um instrumento para reforçar a iniciativa política de buscar uma legislação que
reconheça as comunitárias como públicas não-estatais. JU - Para quem o livro é destinado e como será a distribuição? Schmidt - Ao todo são 2 mil exemplares para distribuição gratuita e 200 para venda, a R$24. A distribuição é para todas as instituições ligadas ao Comung e à Acafe, a organizações da sociedade civil e a agentes políticos. Nós vamos distribuir nas assembléias legislativas do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, onde cada deputado irá receber um exemplar. O apoio desses deputados será importante na tramitação
do processo em Brasília. Haverá também a distribuição de um livro para cada senador e para cada deputado federal. Além disso, será distribuído nos Ministérios mais ligados a essa discussão, no Judiciário e Ministério Público. Serão cerca de mil livros somente em Brasília, numa ação coordenada com a divulgação do projeto de lei das instituições comunitárias. JU - Em que estágio está o Projeto de Lei das instituições comunitárias? Schmidt - O Comung e a Acafe formataram em 2008 uma primeira versão do projeto de lei das instituições públicas não-es-
tatais. Em julho, essa proposta foi apresentada ao Ministério da Justiça, e o ministro Tarso Genro determinou a análise técnica por parte da Consultoria Jurídica do ministério. O parecer da Consultoria Jurídica veio no final de 2008 e foi favorável à proposta, com recomendação de ajustes e adequações. Com base nesse parecer foi feita uma reunião em janeiro, na URI, em Erechim, onde conseguimos elaborar uma segunda versão, a ser finalizada no mês de março. A partir daí vamos retomar a discussão com o Ministério da Justiça. Até o final do primeiro semestre queremos ingressar com a matéria no Congresso Nacional. JU - E quais são as expectativas para 2009? Schmidt - A expectativa é de sair do plano da intenção e passar ao plano dos fatos no que diz respeito ao projeto de lei das instituições comunitárias. Até este momento fizemos um debate interno e uma interlocução com o Ministério da Justiça. Agora é hora de ampliar o debate. É o momento de o País discutir esse tema, o que ainda não foi feito. Houve uma discussão inicial durante a Constituinte de 1986 e 1987, focado na questão das universidades comunitárias, e esse debate foi retomado parcialmente no processo da Reforma Universitária, que também tramita ainda no congresso. Mas um debate mais amplo sobre o papel das instituições comunitárias no País nunca foi feito, e a expectativa é de que neste ano ganhe uma abrangência muito maior do que tem sido até este momento. JU - A Unisc tem tomado a linha de frente neste processo. De que forma é essa atuação? Schmidt - A Unisc está na origem das atuais iniciativas, de for-
mular um projeto de lei e de organizar o livro, enquanto outras instituições o fizeram em momentos anteriores. A nossa iniciativa foi acolhida pelo Comung e pela Acafe e tornou-se uma causa das universidades comunitárias gaúchas e catarinenses. Estamos em contato com outras entidades, como a federação dos hospitais, para que endossem o projeto. É preciso reunir amplas forças para que a iniciativa de uma nova legislação tenha êxito. JU - O que muda com o reconhecimento das instituições comunitárias? Qual o ganho real que poderá ser percebido pelas suas comunidades de abrangência? Schmidt - A principal meta é mudar a forma de relação do Governo, do Estado, com as instituições comunitárias. Hoje somos tratados, em grande parte das vezes, como uma empresa privada. O nosso propósito é que o Governo passe a nos tratar como públicas não-estatais. Isso não significa que queremos a federalização, estadualização ou municipalização, e sim a possibilidade de contarmos com recursos públicos, governamentais, para prestar serviços de interesse público gratuitos ou de baixo custo, sem abrir mão da qualidade. Isso, hoje, é inviável. O governo pode deixar de construir uma nova universidade ou um novo hospital estatal, por exemplo, e subsidiar a universidade e o hospital comunitário já existente numa região. O resultado será bom para todos. É mais rápido, pode ser mais barato e sobretudo vai-se valorizar aquilo que as próprias comunidades regionais construíram com grande sacrifício e engenhosidade. A sociedade será beneficiada com serviços gratuitos ou de baixo custo, com a conhecida qualidade das instituições comunitárias.
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A DISPARADA DA PÓS-GRADUAÇÃO Unisc contraria a tendência do cenário nacional e dobra o número de cursos e de alunos nos últimos dois anos JOSEMAR SANTOS LUCIANO PEREIRA Cursar uma pós-graduação é fundamental para quem está no mercado de trabalho. No entanto, cerca de apenas 1% dos brasileiros possui um curso de especialização, MBA, mestrado ou doutorado. Para a pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação da Unisc, Liane Mählmann Kipper, a pósgraduação é importante para quem quer se manter informado, atualizado em alguma área de que gosta ou em que atua. “O lato sensu (especialização) trata de temas atuais”, explica. “Hoje, quanto mais informações se obtiver, aliadas à competência, mais se estará apto a enfrentar os desafios do mercado de trabalho”, acrescenta Liane. Outra vantagem, segundo a professora, é estar em contato com outras pessoas que atuam na mesma área, formando importantes redes de contato. Atenta a essa necessidade, a Unisc dobrou a oferta de cursos de pós-graduação nos últimos dois anos. Em 2009 são 40 cursos de especialização em andamento e 50 sendo oferecidos. Desses, 39 são na modalidade presencial e 11 na modalidade a distância, sendo 41 para o primeiro semestre e nove para o segundo. “O aumento significativo na oferta de cursos de pós-graduação na Unisc, em especial lato sensu, deve-se a vários fatores”, analisa o reitor Vilmar Thomé. “Um deles é que temos um número crescente de cursos de graduação que estão concluindo suas turmas, aumentando o número de formandos na Universidade a cada ano”, cita. Outro fator mencionado pelo reitor é a ampliação do número de cursos oferecidos fora de sede. “Além disso, estabelecemos parcerias com outras entidades e instituições”, segue Thomé. “E, acima de tudo, o reconhecimento da qualidade dos cursos ofertados, comprovada pelas avaliações realizadas por órgãos competentes e que favorecem a reedição de diversos cursos”. A expansão da modalidade a distância na Unisc é outro fator apontado pelo reitor, beneficiando aquelas pessoas que não têm condições de se deslocar ao campus. Em relação à concorrência de outras instituições na região, Thomé reconhece que ela existe e deve se intensificar ainda mais. Po-
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Liane: trabalho colegiado é o principal diferencial da Unisc
rém, para fazer frente a essa tendência, a Unisc possui cursos cada vez mais adequados às diversas áreas do conhecimento e conta com um importante diferencial, que é a qualificação. “Na esfera da qualidade, a Unisc apresenta diferenciais que não são alcançados por outras instituições”, garante. “Temos muito mais cursos, diversos deles com preços mais acessíveis, mas não é isso o que sustenta a pósgraduação, e sim a qualificação das estruturas, dos professores e dos conteúdos”, afirma. A meta da Unisc para 2009, na pós-graduação, é repetir o volume de 2008. “Além da ampliação na oferta de cursos, temos a perspectiva de novas parcerias com entidades e instituições de ensino”. Stricto sensu Desde que a Unisc foi reconhecida como Universidade, em 1993, ela passou a intensificar a oferta de cursos e de programas de pós-graduação. O primeiro mestrado, em Desenvolvimento Regional, foi lançado ainda em 1994 e hoje já possui, inclusive, o doutorado. “Universidades que possuem o stricto sensu são universidades que mostram que têm qualidade, pois passam por rigorosas e minuciosas avaliações da Capes”, reforça Liane. “E isso é um diferencial que faz também com que o aluno venha fazer o lato sensu ou outros cursos na Unisc”. Logo após surgiu na Unisc o Mestrado em Direito, que hoje já tem uma proposta em vista para o doutorado. Da mesma forma, novas propostas estão sendo gestadas nas áreas de administração e de saúde. “São avanços que só existem porque a Unisc oferece
condições de qualidade para que isso ocorra”, continua a pró-reitora. “O stricto sensu só ocorre se houver grupos de pesquisa, produção acadêmica qualificada, e a Universidade tem investido muito nesses anos”. A professora salienta que é importante, para uma universidade, oferecer uma pós-graduação completa, com professores que realmente conheçam, tanto na prática como na teoria, os temas que serão discutidos naquela disciplina. “Por isso a Unisc vem desenvolvendo de forma intensa tanto o lato quanto o stricto sensu, e a prova disso são os seis programas de pós-graduação”, destaca a pró-reitora. “Para uma Universidade jovem como a Unisc, é um grande mérito”. Para que isso ocorra, os professores tem total apoio da Universidade. “Todos têm horas para pesquisa e atuam também na graduação e no lato sensu, o que leva à articulação, à interação entre as diferentes dimensões”, explica Liane. Evolução A rápida evolução da Unisc na pós-graduação é evidente. No lato sensu, a Unisc tinha em 1992 apenas 30 alunos. A partir do seu reconhecimento, em 1993, houve um crescimento significativo e, dois anos depois, foi criada uma coordenação de pós-graduação. O número de alunos pulou, nesse período, para 195. Em 1997 a coordenação foi desmembrada em coordenações de lato e de stricto sensu, visando justamente ao desenvolvimento igualitário dessas duas áreas. Com o credenciamento da EAD Unisc, em 2007, duplicou o número da alunos na pós-graduação, subindo de 700 para 1,4 mil estudantes. “Essa estratégia funcionou muito bem para a Unisc, aliada às parcerias firmadas com outras instituições”, avalia Liane. A oferta de cursos presenciais também dobrou. Conforme a próreitora, isso ocorreu graças ao trabalho colegiado aplicado na Universidade. “Nossa gestão não é centralizada. Ela é compartilhada com departamentos e com coordenações de curso”, diz. “Então, esse trabalho colegiado da reitoria, com os chefes de departamento, com os coordenadores de cursos e com especialistas nas áreas em que queremos oferecer cursos lato sensu, fazem com que ocorra esse grande boom”, finaliza a professora.
Os cursos de especialização para 2009 Cursos presenciais – Santa Cruz do Sul Análise de Dados Qualitativos e Quantitativos Análises Clínicas e Toxicológicas Assessoria em Comunicação Política Biodiversidade no Ensino e na Pesquisa Dança: corpo e consciência Direito do Futebol Direito Penal e Processo Penal - 2ª ed. Direito Previdenciário - 2ª ed. Direito Tributário Ensino de Ciências com ênfase em Química e Biologia Ensino de Filosofia e Sociologia Fisioterapia Cardiorrespiratória Avançada - 3ª ed. Fisioterapia Dermato-funcional - 2ª ed. Formação Pedagógica para Educação Profissional Geografia: Novas Configurações Territoriais e a Prática na Sala de Aula Gerenciamento em Unidades de Alimentação e Nutrição Gestão Empresarial - 5ª ed. Gestão de Marketing - 2ª ed. Gestão de Pessoas: uma nova abordagem em recursos humanos – 4ª. Edição Informática Aplicada à Educação - 7ª ed. MBA em Gestão Hoteleira - 3ª ed. Monitoramento de Recursos Hídricos Personal Training - 5ª ed. Planejamento e Gestão Ambiental Práticas Clínicas Psicoterápicas Prevenção e Controle das Infecções em Serviços de Saúde Produção e Revisão de Textos Residência Médica em Medicina de Família e Comunidade Cursos presenciais – Outras cidades Auditoria e Perícia - Porto Alegre Auditoria e Perícia - Santa Maria Desenvolvimento Infantil - 3ª ed. - Venâncio Aires Direito Ambiental - Montenegro Direito Imobiliário com ênfase em Direito Notarial e Registral - Capão da Canoa Ensino de Filosofia e Sociologia - Capão da Canoa Formação Pedagógica para Educação Profissional - Montenegro Gestão Empresarial - Porto Alegre MBA em Gestão Estratégica de Custos – 3ª ed. - Montenegro Relações Familiares na Contemporaneidade - Capão da Canoa Tecnologias Educacionais - Montenegro Tecnologias Educacionais – Sobradinho Informações sobre os cursos e inscrições: Secretaria de Pós-Graduação e Extensão, localizada no bloco 1 do campus de Santa Cruz do Sul, ou pelos telefones (51) 3717-7343 e (51) 3717-7311, pelo e-mail posgrad@unisc.br e site www.unisc.br/pg.
Mestrado e Doutorado Para quem deseja realizar um curso de pós-graduação stricto sensu, a Unisc conta com os programas de pós-graduação em Desenvolvimento Regional (Mestrado e Doutorado), em Direito, em Sistemas e Processos Industriais, em Tecnologia Ambiental, em Educação e em Letras. Informações sobre os cursos e inscrições também podem ser obtidas na Secretaria de Pós-Graduação e Extensão, telefones (51) 3717-7343 e (51) 3717-7311, pelo e-mail posgrad@unisc.br ou no site www.unisc.br/pg.
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A Unisc apresentou, em dezembro, os cursos de pós-graduação Lato Sensu que serão oferecidos em Montenegro em 2009. Por meio de um convênio, as aulas serão ministradas pelos professores da Unisc nas dependências do Colégio Sinodal. Os cursos apresentados são os de MBA em Gestão Estratégica de Custos, que inicia em abril; de Especialização em Tecnologias Educacionais e de Especialização em Formação Pedagógica para Educação Profissional, estes com início previsto para o mês de maio; e de Especialização em Direito Ambiental, com início previsto para agosto. Conforme o diretor do Colégio Sinodal Progresso, Lorio José Schrammel, a parceria foi firmada por duas instituições comunitárias e visam à qualidade do ensino. “Esse é um projeto de ensino que, por meio desse convênio, vai servir para qualificar, além da comunidade montenegrina, toda a região”, adiantou. Já a coordenadora de PósGraduação Lato Sensu da Unisc,
professora Luci Elaine Krämer, disse que as especializações têm como objetivo atender ao grande número de graduados daquela região. Ela salientou, ainda, que esses quatro cursos foram criados a partir de um estudo realizado pela Universidade sobre a real necessidade da região. No entanto, Luci revelou que a expectativa, a partir de agora, é de que haja o apoio da comunidade local para atender à procura. “Vamos precisar da contribuição de todas as entidades para que sejam nossos parceiros e façam um mapa do que a região mais precisa em termos de especialização”, reforçou. “Dessa forma é que vamos poder suprir essa demanda”, comentou a professora. Também estiveram presentes no encontro os demais coordenadores dos cursos de pós-graduação que serão oferecidos pela Unisc em Montenegro. Na oportunidade, os professores Cássio Arend, Elói Brandt e Liane Roos fizeram explanações sobre os objetivos, o cronograma e o público-alvo dos seus respectivos cursos.
EaD também é ampliado A Unisc vai ampliar ainda a oferta de cursos na modalidade a distância (EaD). Atualmente são cerca de 600 alunos de todos os estados brasileiros e inclusive de fora do país (França, Angola, Estados Unidos, Turquia e Japão) que freqüentam os quatro cursos oferecidos pela Instituição. Os cursos de pós-graduação lato sensu em andamento são Gestão de Pessoas, Direito do Trabalho e Processual do Trabalho, Direito Penal e Processual Penal e Direito Processual Civil. Os cursos da área do Direito são realizados em parceira com a Escola Nacional de Advocacia (ENA) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A primeira certificação ocorre em 2010. No entanto, como a procura pela modalidade vem aumentando, a Unisc prepara 11 novos cursos para 2009, nas áreas da Educação, da Gestão e do Direito. Conforme o assessor para Educação a Distância, Paulo Roberto Marcolla Araujo, o sistema de parcerias vai continuar, já que, segundo ele, esses convênios contribuem para dar maior credibilidade aos cursos. “Além de a Unisc ser uma Instituição de renome Estadual, por ter obtido nota máxima no MEC e reconhecimento na modalidade de Educação a Distância, também os convênios foram fir-
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mados com Entidades que inspiram confiança pela sua credibilidade e solidez”, revela. Marcolla disse ainda que considera importante o trabalho de supervisão que o Ministério da Educação (MEC) vem realizando junto aos centros de ensino superior que se dedicam a essa modalidade. Conforme o professor, a Unisc, por exemplo, já recebeu inúmeras visitas de avaliadores do MEC que aprovaram a infraestrutura oferecida nos quatro campi da Instituição. Para o coordenador do Programa de Pós-Graduação em Direito a distância, professor Edison Botelho Silva Junior, a vantagem é que o aluno pode participar das aulas de qualquer lugar, já que não há a necessidade de se deslocar até uma sala de aula presencial. “Ele pode escolher o melhor momento e o local para administrar seus estudos, além de interagir com colegas, professores e tutores na sala virtual para aprofundar o debate sobre todos os assuntos”, explicou. “A freqüência do aluno no curso é efetivada através da realização das atividades individuais ou coletivas propostas para cada semana de aula, o que exige uma participação qualitativa”, frisa. Mais informações no endereço http://ead.unisc.br.
Fotos: Josemar Santos
Montenegro recebe cursos de pós da Unisc
Representantes da Unisc apresentaram em dezembro, em Montenegro, os cursos de pós-graduação lato sensu que serão oferecidos no município em 2009
Mestrado chega a Santa Catarina Outra parceria importante é a que foi firmada pelo Mestrado em Desenvolvimento Regional da Unisc com a Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc), campus de Xanxerê. Por meio do convênio, as duas instituições irão oferecer no Estado vizinho o Mestrado Interinstitucional em Desenvolvimento Regional (Minter), cujo projeto foi aprovado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Conforme o coordenador adjunto do Programa na Unisc, professor Mário Riedl, a iniciativa partiu da Unoesc e demonstra o reconhecimento da qualidade dos
cursos de pós-graduação da Unisc que saem ainda mais consolidados. “É a primeira vez que a Instituição vai oferecer mestrado fora de sua sede”, avalia. De acordo com o projeto, os acadêmicos do Mestrado Interinstitucional – Minter Unisc/ Unoesc seguirão os mesmos princípios de qualidade adotados pela Unisc, sendo todas as disciplinas ministradas pelos professores de Santa Cruz do Sul. O curso terá a duração de 24 meses e inicia neste mês de março, com previsão de término para fevereiro de 2011. As aulas ocorrerão de segunda a sexta-feira, no campus da Unoesc em Xanxerê. Além disso,
a fim de cumprir a exigência de estágio obrigatório dos alunos junto ao Programa promotor, está previsto o oferecimento de três disciplinas no campus da Unisc em Santa Cruz do Sul. O objetivo do Programa é promover a formação e a capacitação de profissionais para o exercício de atividades de pesquisa, assessoria e consultoria, avaliação e planejamento estratégico, em instituições públicas e privadas. O curso é dirigido aos graduados em diversas áreas do conhecimento, preferencialmente nas áreas das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, interessados na temática do Desenvolvimento Regional.
Novos cursos - EaD D Alfabetização nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental DAssessoria Executiva DEducação a Distância DGestão da Educação DGestão por Processos de Negócios DGestão Social DPlanejamento e Gestão Urbana DPlanejamento e Gestão Ambiental DGestão da Produção DGestão de Pessoas DGestão Empresarial
Riedl: parceria com a Unoesc demonstra a qualidade dos cursos de pós-graduação da Unisc
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RONDONISTAS RETORNAM MAIS CONSCIENTES Arquivo Pessoal
Etapa canadense do Projeto Rondon encerra última participação da Unisc Com a certeza de dever cumprido, voltaram em dezembro pra casa os nove estudantes da Unisc que participaram em 2008 da quarta e última edição do Projeto Rondon-RS/Unisc e Jenesse Canada Monde. “Foi a mais rica experiência de toda a minha vida”, conta entusiasmado o participante Luciano Trombini, depois de ter vivido durante três meses na cidade de Terrebonne, no estado do Québec, Canadá. Entre os nove alunos estava a estudante de Comunicação Social Inara Morais dos Santos, satisfeita pelos resultados e orgulhosa pela oportunidade de poder conhecer um Canadá branco de neve e colorido de etnias. Durante as duas etapas - em Santa Cruz do Sul e em Terrebonne - a realização foi feita nos mesmos moldes, buscando sempre oportunizar crescimento aos intercambistas. No entanto, a segunda etapa representava a troca de papéis. Canadenses retornavam ao seu país e restavam aos brasileiros a expectativa, os medos e o desafio da adaptação e da aprendizagem. Foi necessário aprender francês, suportar temperaturas de até -29°C, mudar horários, alimentação, agüentar a saudade, dedicar-se a um novo local de trabalho voluntário e adaptar-se à nova família de acolhida. Foi assim que aprenderam a “dar importância ao sentido de conhecer e descobrir”, recorda Frederico Silva Carlos, estudante de Comunicação Social. Foram meses exaustivos, com um calendário cheio de atividades comunitárias. Constantemente, organizações solicitavam o auxílio do grupo em ações beneficentes. Assim, por meio de Guignolées (coleta natalina de alimentos e dinheiro nas casas), pedágios beneficentes, limpezas de jardins da cidade e campanha de arrecadação de brinquedos para o Natal, os 18 integrantes deixaram
Participantes - 2008 Brasilerios Eduardo Rech Mandelli Frederico Silva Carlos Luciano Trombini Marson Toebe Mohr William Nunes Aline Luisa Sausen Anapaula Kist Francielli Fernanda Schanne Inara Moraes dos Santos
sua marca em Terrebonne. Aprendizagem Na cidade canadense, durante quatro dias da semana, os estudantes trabalhavam em 10 organismos comunitários. As duplas de trabalho atuavam em escolas públicas, atendiam a pessoas com necessidades especiais, acompanhavam idosos no asilo da cidade, trabalhavam em bancos de alimento e praticavam ações voluntárias, mantendo contato direto com a realidade canadense. Também, por meio das nove famílias de acolhida, tiveram a oportunidade de compreender melhor a cultura local, a forma de organização social e, ao mesmo tempo, ensinar um pouco sobre o Brasil. “É uma troca justa, sem margens de lucro, onde as mercadorias são os valores e os conhecimentos da nossa cultura”, ressalta o catarinense Luciano Trombini, que ensinou ao mesmo tempo que aprendeu a apreciar o chimarrão longe do seu país. “Não foi apenas uma viagem ao Canadá”, comenta Francielli Schanne, lembrando de todos os aprendizados que teve junto à sua família de acolhida e à sua atuação na Escola St-Louis. Lá ela aprendeu braile e criou mais de 40 livros para as crianças com deficiência visual da escola. Quem também compartilha dessa opinião é Marson Mohr, estudante de Direito que atuou no Centro de Atendimento a Portadores de Necessidades Especiais La Rose Bleue. Para ele, o mais importante desse projeto foi o fato de ser voltado ao desenvolvimento social. Além do trabalho voluntário, as atividades educativas como palestras, reuniões e debates em grupo também foram importantes à formação da consciência social nos participantes. “Foi um grupo
Projetos de Trabalho no Canadá 1. École Saint-Louis - Escola Pública de Ensino Fundamental 2. École Armanda Corbeil - Escola pública de Ensino Médio 3. La Rose Bleue - Centro educacional para portadores de necessidades especiais 4. CHSLD de la Cote Boisée - asilo municipal 5. Galilée - banco de alimentos e restaurante popular 6. Café de Rue Solidaire - café solidário 7. Comitê d’aide aux Lechanois - Banco de alimentos e roupas 8. Ferme Chevrefleure - fazenda familiar 9. TVRM - Televisão comunitária 10. TEAM - ONG de erradicação do trabalho infantil
Canadenses Cameron Bodsworth David Manning Erin Green Julien Jacques Hebert Sakina Mazurette Kasmi Sope Ogunrinde David-Anthony Ouellet Anderson Smith
Entre tantas outras atividades, grupo também limpou jardins de Terrebonne antes da neve
que estava no projeto pelas boas causas. Além disso, surpreendeu de forma muito positiva”, ressalta a supervisora brasileira, Cristiana Verônica Mueller. Ela lembra que o espírito de liderança, de coletividade, de consciência social, de
capacidade crítica e de responsabilidade são alguns dos aspectos positivos que fizeram parte desta edição. “Tenho a certeza de que, nos dois extremos do continente Americano, há hoje pessoas com um sentimento maior que a sau-
Supervisores: Cristiana Verônica Mueller e Martin Roy dade. Um sentimento de querer um mundo melhor”, acrescenta. “Fechamos com chave de ouro”, comenta orgulhoso o supervisor canadense, Martin Roy, que encerrou suas atividades com o grupo da Unisc em 2008.
Livro aborda a saúde da criança e do adolescente O projeto Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente, desenvolvido pela Unisc, rendeu a publicação de um livro que foi lançado em Santa Cruz do Sul no mês de dezembro. As professoras Beatriz Baldo Marques, Magda de Sousa Reis e Renita Baldo Moraes, do curso de Odontologia, e demais colaboradoras autografaram a obra Estratégias de Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente, que já havia sido lançada na Feira do Livro de Porto Alegre. O livro é uma coletânea de textos escritos pelas participantes do projeto e organizado pelas três professoras. Ele detalha a experiência de diferentes áreas com a implantação do projeto desenvolvido pela Unisc, assim como contextualiza algumas ações instituídas em âmbito nacional neste campo: Política Nacional de Aleitamento Materno, Iniciativa Hospital Amigo da Criança, Dez Passos para o Sucesso do Aleitamento Materno e a Política Nacional de Humanização. “O trabalho propõe ainda
repensar sobre as relações de trabalho e as formas de organização da assistência numa abordagem questionadora e reflexiva”, analisam as professoras. “É, por isso, um livro para professores, alunos e técnicos, mas também para pais, educadores e cuidadores”. Idealizado por um grupo de dezesseis professoras preocupadas com a natureza do cuidado, o livro se insere num momento de mudanças necessárias no contexto político da saúde e da educação. As diretrizes curriculares da formação profissional na área da saúde, as especialidades e as residências multiprofissionais exigem bibliografias renovadoras do marco conceitual que fundamentem e viabilizem as estratégias técnico-operacionais. Assim, na abordagem teórica, profissionais especialistas de diferentes núcleos do saber expõem textos sobre a infância e a adolescência, ajudando a refletir coletivamente sobre o significado do cuidado nas famílias, em serviços ambulatoriais e nos hospitais.
Buscam, assim, transpor o discurso para a prática do agir em saúde, com abordagens transdisciplinares e multissetoriais. Numa abordagem inicial, as autoras contextualizam a compreensão de que as práticas em saúde dependem de relações interpessoais, do encontro de sujeitos que compartilham experiências de vida, discorrendo sobre a integralidade, interdisciplinaridade e a humanização no contexto dos serviços. Na seqüência, os cuidados no período pré-natal e na maternidade: nutrição, saúde bucal e amamentação. Do oitavo ao décimo primeiro capítulo, o leitor desfrutará marcos do crescimento e do desenvolvimento da criança, da fase pré-escolar à adolescência, permeadas de informações sobre aspectos nutricionais, cuidados com as injúrias físicas e com a saúde bucal. Ao final, três capítulos tratam do complexo quadro da criança hospitalizada, humanizando a assistência, estendendo os cuidados e efetivando a recreação no âmbito hospitalar.
PESQUiSA
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Atividades serão concluídas no final de 2009 Desde julho de 2005, a Unisc vem desenvolvendo o projeto de pesquisa sobre Beneficiamento de frutas cultivadas agroecologicamente na região do Vale do Rio Pardo. As atividades iniciaram em 2005 e serão concluídas no final deste ano de 2009. O projeto é financiado pela Secretaria da Ciência e Tecnologia do Estado do Rio Grande do Sul e vinculado ao Polo de Modernização Tecnológica do Vale do Rio Pardo e aos departamentos de Química e Física; Ciências Contábeis e Engenharia, Arquitetura e Ciências Agrárias da Unisc. A coordenação é das professoras Liliane Marquardt, Nádia de Monte Baccar e Cláudia Mendes Mählmann. Para execução do projeto foi realizado um levantamento junto a cinco produtores de frutas cultivadas agroecologicamente em quatro municípios do Vale do Rio Pardo. Dessa forma, foi estudada a metodologia que esses agricultores de Santa Cruz do Sul, Vera Cruz, Vale do Sol e Encruzilhada do Sul utilizam para beneficiar e comercializar seus produtos. Além disso, também foram obtidos dados a respeito da utilização dos aditivos alimentícios e do tipo de embalagem utilizada. Os produtores selecionados para o acompanhamento foram escolhidos em função de já participarem do projeto Desenvolvimento rural sustentável, desenvolvido pela Unisc em parceria com a Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado do Rio Grande do Sul, no qual foram introduzidos pomares de pêssego, figo, laranja e amora, cultivados agroecologicamente. De acordo com a professora Cláudia Mendes Mählmann, a pesquisa tem como objetivo promover o desenvolvimento rural sus-
tentável na agricultura familiar da região do Vale do Rio Pardo, por meio do beneficiamento de frutas produzidas agroecologicamente, sem aditivos artificiais. “Também é possível avaliar a possibilidade da substituição dos aditivos alimentares artificiais no processamento de frutas (morango, pêssego, figo, cereja, pitanga e jabuticaba) cultivadas agroecologicamente por aditivos naturais, além do desenvolvimento de uma embalagem diferenciada para o acondicionamento e a fácil identificação do produto”, explica. Para desenvolver uma embalagem secundária para acondicionamento dos produtos cultivados está sendo utilizado o bagaço da cana-de-açúcar, que é um dos resíduos oriundos da produção de doces. Os três materiais testados para a composição das embalagens foram: polietileno de baixa densidade reforçado com fibra de canade-açúcar; resina à base de uréiaformaldeído reforçada com fibra de cana-de-açúcar; e polímero biodegradável à base de amido de mandioca, breu e glicerol também com reforço de fibra de cana-de-açúcar. Os três materiais avaliados apresentaram propriedades interessantes para o emprego no desenvolvimento das embalagens, sendo o último um material biodegradável, o que está de acordo com a preocupação ambiental inerente a esse projeto. Já a professora Nádia de Monte Baccar comenta que um dos objetivos da pesquisa é avaliar a substituição de açúcar refinado por açúcar mascavo e por melado na elaboração de diferentes produtos feitos com frutas cultivadas agroecologicamente (figo, laranja, morango e cereja). Assim, a partir do processamento de geleias, doces em massa
Processamento de geleias, doces em massa e doces em calda com açúcar mascavo e melado
Fotos: Josemar Santos
Pesquisa incentiva cultivo agroecológico de frutas
Beneficiamento é realizado em frutas cultivadas agroecologicamente, ou seja, sem a utilização de aditivos artificiais (morango, pêssego, figo, cereja, pitanga e jabuticaba)
e doces em calda com a adição dos três tipos de açúcares, os produtos são avaliados quanto ao teor de umidade, cinzas, proteínas, gorduras e fibras, a fim de verificar variações na composição centesimal. Além disso, são avaliados quanto à acidez total e são quan-
tificados os minerais ferro e potássio. Também são realizados testes de aceitabilidade dos produtos elaborados e ensaios microbiológicos a fim de verificar o tempo de vida de prateleira dos mesmos. Periodicamente são realizados cursos de extensão, para agri-
cultores e comunidade em geral. Os seguintes temas já foram abordados: cultivo agroecológico e boas práticas de fabricação no beneficiamento de frutas. Para este ano estão previstos cursos na área de produção de doces em massa e em calda.
Palestra na Unisc aborda a proteção ao conhecimento A Unisc promoveu em novembro, por meio da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Proppg), a palestra Proteção ao Conhecimento Sensível, com o professor Robertson Frizero Barros. Barros é mestre em letras pela PUC/RS, especialista em Ensino e Aprendizagem de Línguas Estrangeiras pela Ufrgs, graduado em Ciências Navais e professor de língua inglesa, língua espanhola e língua portuguesa como língua estrangeira. A palestra faz parte do Programa Nacional de Proteção ao Conhecimento (PNCP) da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), do Governo Federal. As ameaças ao conhecimento sensível, produzido e custodiado por centros de pesquisa, universidades e empresas brasileiras e as formas da sua proteção, foi o tema abordado. Uma das idéias do programa é difundir a proteção ao conhecimento sensível, que é o conhecimento de
alto valor agregado e estratégico para o país, possuidor do potencial de geração de oportunidades de desenvolvimento econômico, científico e tecnológico. O palestrante destacou a importância de deter conhecimento, comparando-o como sinônimo de riqueza. “Como qualquer riqueza, o conhecimento precisa ser protegido contra quem quer roubá-lo de nós”, afirmou. Também foi abordado o tema informação, onde, como afirma Barros, tudo se resume a ela. “A informação é imprescindível na nossa história, sendo que cada vez mais, dentro da questão da informação, dominar a tecnologia significa desenvolver países”, concluiu. Segundo o professor, estamos na idade da mídia, onde tudo é comunicação, onde o conhecimento se tornou a expressão de poder e de vantagem competitiva, e onde o domínio de tecnologias representa o nível de desenvolvi-
mento de cada nação. “A competitividade de uma empresa ou de um país também está relacionada ao conhecimento desenvolvido e acumulado”, relatou Barros. E a capacidade de as pessoas transformarem a informação em conhecimento, segundo ele, é a possibilidade de proteção dos seus conhecimentos estratégicos. “As pessoas não têm uma cultura de que é preciso proteger o conhecimento sensível, e a minha tentativa vai ser comprovar essa hipótese, mostrando alguns exemplos das medidas de proteção”, explicou. As maneiras de proteção ao conhecimento sensível foram exemplificadas pelo especialista. Desenvolver a cultura de proteção, identificar conhecimentos sensíveis, ameaças e vulnerabilidades, implementar políticas para a proteção do conhecimento e definir estratégias para neutralizar ações são algumas das formas de proteção apontadas por Barros.
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INSTiTUCiONAL
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HSC recebe R$ 2,1 milhões do Ministério da Saúde O Ministério da Saúde anunciou a liberação de R$ 2,1 milhões para o Hospital Santa Cruz (HSC), mantido pela Associação Pró-Ensino em Santa Cruz do Sul (Apesc). Os recursos, que são não-reembolsáveis, ou seja, não precisam ser devolvidos, destinam-se à aquisição de equipamentos e de melhoria da hotelaria do hospital. Desses, R$ 100 mil provêm de uma emenda do deputado federal Henrique Fontana (PT-RS) e R$ 1,997 milhão de um projeto aprovado junto ao Fundo Nacional de Saúde. Esse projeto começou a ser viabilizado em março de 2008, durante uma audiência com o ministro da saúde José Gomes Temporão. Participaram do encontro, agendado pelo deputado Henrique Fontana, o reitor da Unisc e presidente da Apesc, Vilmar Thomé, e os pró-reitores João Pedro Schmidt e Luiz Augusto Costa a Campis. Na oportunidade, o ministro se comprometeu a auxiliar o HSC e solicitou o encaminhamento de um projeto ao Fundo Nacional de Saúde. Conforme o pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento Institucional, João Pedro Schmidt,
a partir da audiência com o ministro, foi necessário cumprir uma série de exigências técnicas e fazer um acompanhamento político permanente ao longo do ano. Ele lembra que foram inúmeros os contatos mantidos nesse período, mas somente no final de dezembro houve a aprovação do projeto. “Em 2007, conseguimos com que a bancada federal gaúcha encaminhasse um projeto de R$ 1 milhão para o Hospital entre as emendas coletivas, mas com a não-renovação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) o recurso não foi empenhado. Agora foi diferente, o empenho está feito e o convênio assinado”, revela. Já o ex-pró-reitor de Extensão e Relações Comunitárias da Unisc e atual vice-prefeito de Santa Cruz, Luiz Augusto Campis, ressalta o papel fundamental do parlamentar na viabilização da proposta. “Foi por meio do deputado Fontana que conseguimos chegar ao ministro e mostrar a importância do hospital para o Sistema Único de Saúde da região e relembrar o compromisso do governo federal de apoiar a região produ-
tora de tabaco, no sentido de buscar novas alternativas, e o Pólo Regional de Saúde é uma dessas alternativas”, afirma. Para o presidente da Apesc, Vilmar Thomé, que assinou o convênio no dia 29 de dezembro, o caráter comunitário da Instituição e a abrangência regional são fundamentais para o apoio que o Ministério da Saúde vem prestando ao Hospital, junto com a interlocução de parlamentares como o deputado Fontana. “É bom para o Hospital, para os cursos da área de saúde da Unisc, mas é bom, sobretudo, para os pacientes do SUS e suas famílias, pois as principais melhorias serão feitas nas unidades de internação do SUS”, considera. “Proporcionar melhores condições para os usuários do Sistema é um dos grandes objetivos desde que assumimos a administração do hospital”. De acordo com o diretor do HSC, Oswaldo Balparda, os recursos vêm sendo fundamentais para implementar novas melhorias e acelerar o processo de modernização da Instituição de Saúde. Em 2005 e 2006, o HSC recebeu cerca de R$ 700 mil para informatização.
Mais dois alunos da Unisc realizaram intercâmbio na Universidade de Tübingen, Alemanha, por meio de um convênio existente entre as duas instituições. O aluno do curso de Administração, Sinésio Mueller, que morou na cidade de Tübingen, estado de Baden-Württemberg, relatou que conhecer e estudar na Alemanha sempre foi um dos seus maiores objetivos. “Quando soube do convênio da Unisc com a Universidade de Tübingen, logo me inscrevi para concorrer a uma bolsa”, conta. “Apesar de não ter sido selecionado naquela oportunidade, não desisti e, em 2008, me inscrevi para uma bolsa de inverno”. Mesmo desconhecendo o resultado da seleção, Mueller e um amigo viajaram em março de 2008 para a Alemanha. Com o apoio da Assessoria para Assuntos Internacionais e Interinstitucionais da Unisc (AAII), eles conseguiram duas vagas para ingressar na Universidade de Tübingen. “Esse período nos trouxe uma experiência cultural e pessoal muito valiosa para a nossa formação acadêmica e aprimoramos o idioma alemão, pois até então falávamos só o dialeto”, afirma. Após o término do verão, a expectativa do resultado da bolsa foi positiva.
Arquivo Pessoal
Alunos realizam intercâmbio na Alemanha
Rosiane e Sinésio realizaram intercâmbio na Universidade de Tübingen, Alemanha
Mueller foi contemplado com a bolsa de estudos. A continuidade do currículo acadêmico, por meio do auxílio recebido, significou uma grande conquista e felicidade para o aluno. A nova experiência também interessou à noiva do intercambista, Rosiana Kist. Disposta a conhecer novas culturas e agregar conhecimentos em seu curso de Relações Públicas, Rosiana também fez o intercâmbio. “Esse intercâmbio foi uma experiência única em nossas vidas. Lá convivemos não só com a cultura alemã, mas com uma diversidade de culturas de todas as partes do mundo”, explica. “Os pon-
tos turísticos são fascinantes e a oportunidade de conhecer outros países da Europa é ampla. Quero agradecer todo o apoio que a AAII oferece aos acadêmicos e à Unisc, que busca convênios e torna possível esse sonho”, diz. A Unisc tem vagas ilimitadas para os alunos com interesse em participar do intercâmbio na universidade alemã. Já a bolsa de estudos na qual Mueller foi contemplado tem variações de vagas, podendo ser de uma a três por semestre. As inscrições são feitas no mês de janeiro. Outras informações sobre intercâmbios e bolsas pelo telefone (51) 3717-7314 ou na sala 206 do bloco 2 da Unisc. (A.P.G.)
Onde serão investidos os recursos Equipamento Arco Cirúrgico Aparelho de RX Fixo Torre de Vídeo Respiradores Adultos Autoclave Carros de Emergência Monitores de Sinais Vitais Camas Hospitalares Mobiliários e Instrumentais
Valor em reais 150.000 123.000 70.000 52.000 25.000 71.680 72.000 231.100 800.000
Cemeja forma mais uma funcionária da Unisc Há dois anos a Unisc mantém uma parceria com o Núcleo Municipal de Educação de Jovens e Adultos (Cemeja) com o objetivo de possibilitar que funcionários continuem e até concluam o Ensino Fundamental. Foi o caso da funcionária Silvane Angelita Stülp, do Setor de Limpeza, que se formou no dia 17 de dezembro. O Programa Permanente de Capacitação da Universidade existe desde 2000 e oferece aos funcionários a possibilidade de retomarem os estudos. Antes de 2007, as aulas ocorriam dentro do próprio campus. Aos 40 anos, sendo 14 trabalhando na Instituição, Silvane se diz realizada com a formatura. “Foi muito bom poder voltar a estudar”, afirma. “Aprendi muita coisa que já está sendo importante na minha vida pessoal e profissional”, garante. Silvane, que na infância havia estudado até a 5ª série no Distrito de São Martinho, em Monte Alverne, iniciou no Cemeja em 2007 e concluiu o Ensino Fundamental em um ano e meio. Para o reitor da Unisc, Vilmar Thomé, o Programa Permanente de Capacitação da Unisc cumpre com um importante papel da Universidade que é o da formação do seu
pessoal técnico-administrativo. “Isso contribui para reforçar que uma Instituição de qualidade passa pela qualificação constante do seu pessoal docente e técnico-administrativo”, acrescenta. Cemeja A parceria da Unisc com o Cemeja teve a intenção de integrar os colaboradores a outro ambiente e a novos colegas. Ao longo dos oito anos do Programa, 113 funcionários já terminaram o Ensino Fundamental por intermédio da Instituição. A meta para o próximo ano é estender a capacitação ao Ensino Médio, como já ocorreu em anos anteriores na Unisc. “Fazemos um trabalho de sensibilização, destacando o quanto o estudo permite o crescimento pessoal e profissional”, afirma a psicóloga Gabriela Pires Morais, da área de Desenvolvimento Humano do Programa de Capacitação, do setor de Recursos Humanos da Unisc. Para que os funcionários participem das aulas, a Universidade dispõe ainda de vale-transporte para o deslocamento até o Cemeja, no prédio da antiga Fisc, e também flexibiliza horários, quando há necessidade. Luciano Pereira
Thomé, Silvane e Andreia Harth, do Setor de Recursos Humanos: 113 funcionários beneficiados pelo Programa
E AGORA
REFLEXÕES SOBRE CARREIRA E PROFISSÃO
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Adriano Silva
ABAIXO OS VENCEDORES
é executivo numa grande empresa de mídia e autor dos livros ‘E agora, o que é que eu faço? – Tudo o que você precisa saber para construir a carreira dos seus sonhos’, ‘Tudo o que aprendi sobre o mundo dos negócios – Idéias para você ser mais feliz na vida corporativa’ e ‘Homem sem Nome’ (romance) doceoficio@uol.com.br
Bem-vindo ao ano de 2009, meu amigo, minha amiga. Um ano cheio de promessas macabras, de nuvens carregadíssimas moldando figuras ameaçadoras no céu, de uma enxurrada de más notícias, de completa falta de esperança, de angústias sem fim. Minha crença – e minha esperança – é que o ano não venha a ser nada disso. Acredito e trabalho para que 2009 seja um ano de investimento, de ralação, de paciência, de humildade, de conquistas, de plantar ainda com mais afinco para amanhã e de colher com alegria o que já está plantado e floresceu. Isso posto, vamos ao primeiro artigo do ano. É o seguinte. Minha pelada semanal é um catadão com três times. O time vencedor fica em quadra e pega o time que estava de fora, enquanto o perdedor vai descansar. Uma lógica perfeita, muito justa: quem faz por merecer, joga mais. Quem tem menos mérito, sai de campo. Mas isso funciona só até a segunda vitória seguida. O time vencedor sai obrigatoriamente depois da terceira partida consecutiva em quadra. A maioria das peladas no Brasil é assim. Esse teto para o sucesso, essa trava previamente colocada no êxito, essa reserva de mercado para os perdedores é pervasiva entre nós. E diz muito sobre a nossa alma. Talvez seja um pensamento de esquerda enraizado em nosso inconsciente coletivo. Com o intuito de não produzir perdedores, proibimos a vitória. E criamos uma cultura torta que vê com os vencedores com grande antipatia e desconfiança. Para não deixar ninguém de fora, submetemos todos à performance dos piores, penduramos os últimos no tornozelo dos melhores como bolas de ferro. Está na regra das nossas peladas, a forma mais básica de organização humana no Brasil: você deve vencer as partidas que disputar – mas só até determinado ponto. A partir daí, mesmo ganhando seus jogos, você precisa dar a vez a quem foi menos capaz, a quem não se preparou tão bem, a quem não se esforçou tanto.
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Ou talvez seja um jeito católico de lidar com as coisas. O que dá quase no mesmo. Trata-se de um bom-mocismo que visa equalizar tudo pela média, escamoteando as diferenças de qualidade e de competência, como se o bem-comum e o equilíbrio só pudessem ser obtidos passando a régua por baixo. Abaixamos os parâmetros para ficar mais fácil para todo o mundo. Ainda que isso rebaixe a qualidade daquilo que produzimos coletivamente. Nos Estados Unidos acontece o contrário. Numa pelada de basquete, você só sai da quadra se perder. Enquanto seu time ou sua dupla estiver ganhando, fazendo por onde, defendendo sua posição vitoriosa com competência, você fica. Aos perdedores, a missão de se superar. Aos vencedores, o desafio de se manter no topo. Da soma das duas coisas, emerge um círculo virtuoso, uma competição renhida, que bota os níveis de qualidade de quase tudo que eles fazem lá para cima - a começar pelo próprio basquete...
Nenhum americano fica com vergonha de ganhar várias partidas e se eternizar na quadra. Ao contrário: isso é motivo de orgulho. Ninguém por lá se sente constrangido por vencer o adversário uma, duas, cinco, dez vezes. Ninguém imagina que a vitória, fruto do esforço pessoal e da superação de limites, signifique a perpetração de uma injustiça em relação ao outro. A regra é simples: se você for mais apto, e se você trabalhar mais duro pelo triunfo, a posição vitoriosa desejada por todos é sua por direito. Ponto. A lógica brasileira não é essa. Nosso intuito, no exemplo da pelada, é que todos joguem mais ou menos a mesma quantidade de tempo. Mas, se é assim, por que então não estabelecemos logo de início que o resultado não interessa como critério e que todos devem jogar o mesmo número de partidas, num cronograma fixo? Talvez porque queiramos ter um gostinho de livre concorrência, de economia de mercado, de competição aberta – mas sem exagerar.
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