UNIVERSO
Ano 01 - Nº1 Agosto/Outubro - 2009 Distribuição gratuita Malabaris Editora
Acadêmico
Bruno Pellegrine O jornalista que queria ser piloto da FAB tem demonstrado habilidade para grandes voos na profissão
Ciência & Tecnologia
Universidades do Vale do Paraíba se preparam para a Semana Nacional de Ciência & Tecnologia com palestras e workshops
D.A.
Você tem um na sua faculdade? Saiba as vantagens de ser representado por um D.A., C.A. ou D.C.E.
E mais: Viagens | Moda & Beleza | Música | Educação | Esporte | Curiosidades
Editorial
Bem-vindos a Universo Acadêmico
EXPEDIENTE
Em sânscrito, o prefixo Uni concentra vários significados: liderar, resgatar, exaltar, construir, avançar, causar, determinar, ajudar, promover. Ufa! Acho que já deu para entender em que a Universo Acadêmico veio se meter no meio dos universitários do Vale do Paraíba. Falar de universitários para universitários só sendo um ou relembrando como é boa essa fase… Para o primeiro editorial da Universo Acadêmico, fiz questão de escrever do lugar que mais me marcou nos últimos anos, a minha faculdade. Começo passeando pelos corredores e vendo quanta coisa mudou. Não foi só o número de salas que aumentou ou as reformas que deixaram o campus mais bonito e aconchegante. Eu também mudei. Talvez tenha perdido um pouco da utopia que envolve a maioria dos estudantes que se encantam pela profissão. Por outro lado, tenho aproveitado muito mais os sábios conselhos dos meus professores. A gente amadurece quando encara o mercado de trabalho. Hoje, com certeza, sugaria muito mais de cada aula, trabalho, palestra, congresso e até mesmo das longas discussões com os colegas de classe. Sem dúvida, todos esses anos na faculdade são inesquecíveis. Pena que só damos conta do quão importante e gostoso é esse período depois que ele se vai… Porém, se conseguíssemos aproveitar ainda mais as oportunidades dessa fase? Se nos arriscássemos mais, indo a todos os congressos, palestras, encontros? E melhor, se fosse possível ter o registro oficial de tudo isso? A ideia da Universo Acadêmico é justamente contribuir para essa possibilidade. Por meio de artigos, colunas, reportagens e fotos, vamos acompanhar as histórias, os sonhos e as conquistas dos nossos universitários. Logo na estreia conversamos com o jornalista, formado na FATEA, Bruno Pellegrine. Este sãopaulino nascido em Cruzeiro queria ser piloto da Força Aérea Brasileira aos doze anos de idade. Desistiu depois que se apaixonou pelo rádio e entrou para a faculdade de Jornalismo. Hoje é um talentoso repórter de TV numa das mais influentes emissoras do país. Assim como Bruno, há tantos outros exemplos de sucesso entre os estudantes da nossa região.
Direção Geral Malabaris Editora Projeto Gráfico Circous Comunicação Direção de Arte Marushio Direção Comercial Marcio da Silva Jornalista Responsável Anne Rodriguez MTB 55.644
Os mais fanáticos pelo esporte já devem ter vibrado pelo time de handebol brasileiro sem saber que um dos integrantes do time era Anderson Campos Lima. O atleta, nascido em Pindamonhangaba, está no segundo ano de Educação Física da UNITAU e coleciona mais de quinze títulos nacionais e internacionais. Longe das quadras, a estudante do segundo ano de Direito do UNISAL, Edylaine da Silva Rodrigues, demonstra igual disciplina e força de vontade de uma atleta diante dos livros. A lorenense, que também quer ser atriz, conquistou uma bolsa do ProUni após acertar 58 questões (de um total de 63) na parte objetiva e alcançar 92% na redação do Enem, em 2007. Edy nem precisou fazer vestibular para entrar numa das faculdades particulares de Direito mais concorridas do país. Pois é! O Vale do Paraíba, conhecido pelas belezas naturais ainda preservadas da Serra da Mantiqueira e por sediar centros de pesquisas importantes no mundo, como ITA e Cptec-Inpe, também pode ser reconhecido pelos talentosos universitários que formou e está formando. Alguns desses talentos já estamos aproveitando nas nossas colunas. Depois de ler as dicas sobre música com o Oswaldo Cornetti, estudante de Jornalismo da FATEA, com certeza você ficará ansioso para atualizar todo o playlist do seu MP3. E por favor! Não programe sua próxima viagem sem antes conferir as dicas do turismólogo Alex Félix, formado pelo UNISAL. E mesmo se você não gosta (nem um pouquinho!) de esportes, apenas por curiosidade dê uma passadinha pela coluna do jornalista Lauro Amaral, formado pela UNITAU. Além dessa equipe, as universitárias terão orientações sobre Moda & Beleza com o beauty artist paulistano Bernardo Lins. Mas peraê! Ainda tem mais: Saiba a diferença e o porquê de Diretório Acadêmico, Centro Acadêmico e Diretório Central dos Estudantes, com o presidente do DCE da UNITAU, Douglas Carbonne. E não deixe de anotar os congressos e encontros científicos que serão realizados nos próximos meses nas faculdades da região.
Bem-vindos a Universo Acadêmico! Vida longa a esta Revista! Anne Rodriguez Jornalista responsável
Acompanhe a Revista Universo Acadêmico também no Twitter. www.twitter.com/revistauniverso
Revisão Maria Eunice Rodrigues de Assis Fotógrafo Denílson Luís
Impressão Resolução Gráfica Tiragem desta edição 5 mil exemplares
Distribuição Gratuita nas faculdades de Jacareí, São José dos Campos, Taubaté, Guaratinguetá e Lorena
A Revista Universo Acadêmico é uma publicação trimestral da Malabaris Editora. Não nos responsabilizamos por opiniões expressas nos artigos assinados. Proíbida a reprodução total ou parcial sem autorização.
Ixi! Os homens dominaram o espaço por aqui. Está faltando o charme e a elegância das universitárias e profissionais do Vale do Paraíba nesta seção, não
Bernardo Lins, colunista de Beleza producaobernardolins@yahoo.com.br
acham? Meninas, na próxima edição vamos reagir hein?! Escreva, opine, manifeste-se numa das colunas da Universo Acadêmico.
Lauro Moreira, colunista de Esportes vozesdavida@gmail.com
Envie um email para: redacao@malabariscomunicacao.com.br
Marcelo Malerba, colunista de Curiosidades malerba.cafe@malerba.com.br
Oswaldo Cornetti, colunista de Cultura oswaldocorneti@uol.com.br
gn.com.br
www.aisimdesi
42 12 312m5de6si9 gn.com.br
contato@aisi
ava t l a f e u q a h n i A mãoz o. ã ç a c i n u m o c a para su uto final. as idéias em prod su os am m or sf Tran es, Design 2D/3D, Ilustraçõ l). Animações em lagens e editoria (branding, emba AÍSIM, a idéia *duca, Se você tem um ersar! nv co o que nós temos muito
smo de palavrões, me s. adverte: O uso úncios comerciai "bom mocismo" an do io em o tér rad nis de mi *O ser mo do caraleo, deve a sej ia idé a e qu
colunistas
Alex Félix, colunista de Viagens alex.felix2@gmail.com
índice
Pág. 8 Entrevista com
Bruno Pellegrine
12 Ciência & Tecnologia 13 D.A. 14 Personagem
19 Diário de bordo: Diving in the Red Sea.
16 Educação 18 Turismo 19 Diário de Bordo 20 Talento 21 Esporte 22 Cultura 24 Beleza 26 Curiosidades
Anuncio Resolução gráfica
Entrevista Perfil Bruno Monteiro Pellegrine 28 anos Jornalista, formado na FATEA Repórter há 4 anos Atualmente trabalha na TV Vanguarda, afiliada da Globo É apaixonado por esporte, comunicação e desafios.
B runo P ellegrini
por Anne Rodriguez Fotos: Denilson Luís
Não via o Bruno há anos! Quando comecei a cursar jornalismo, em 2004, ele estava no último ano… Marcamos nosso bate-papo no campus da faculdade. Era segunda-feira e fazia uma tarde agradável de inverno. Um belo cenário para relembrarmos o passado, falarmos do presente e vislumbrar o que ainda vem por aí. Que repórter pontual! “Olá Bruno, como você está?” Ah! Nem precisa dizer. O sorriso fácil desse garoto de 28 anos traduz a realização profissional e entrega as conquistas que esse querido amigo vem conquistando na incipiente carreira. Na infância, em Cruzeiro (SP), quando lhe perguntavam “o que você quer ser quando crescer?”, Bruno sonhava em ser piloto da Força Aérea Brasileira. Jamais lhe passou pela cabeça que aos 17 anos de idade conquistaria o Prêmio Locutor Destaque do Ano, em 2000, pela Rádio Mantiqueira de Cruzeiro (e que esse seria o começo de tudo!). E, mais, não imaginava que em menos de uma década estaria se firmando como repórter numa das emissoras de TV mais importantes do país. Os sonhos mudaram. E este são paulino, formado na FATEA, resolveu defender o país de outra forma: pela ética e pelo poder de comunicação concedidos no jornalismo. As consequências desta escolha você confere na entrevista a seguir. Uni: Quando a gente te convidou para ser a primeira capa da Revista Universo Acadêmico foi por te considerar um exuniversitário do Vale do Paraíba em destaque na profissão. Você também se considera um profissional de destaque? Bruno: Eu não me considero um cara de “destaque”. Me considero um cara público e talvez por isso tenha uma dimensão maior de destaque por estar na TV. Mas, quantos outros profissionais e amigos eu hoje também considero de destaque e saíram daqui. Prefiro me considerar um profissional de conquista. Eu fui conquistando aos poucos, passo a passo. Comecei aos 17 anos fazendo rádio. O rádio me deu uma grande bagagem, me deixou apaixonado pela 8 Universo Acadêmico
comunicação. E aí gradativamente as coisas foram acontecendo. Eu saí em 2004 da faculdade e em março de 2005 já estava empregado. Fiquei oito meses na TV Band, em Campinas. Aí teve a oportunidade de voltar pra região. As coisas aconteceram muito rápido. Eu daria destaque por isso, por como as coisas aconteceram. Também me considero um cara em fase de aprendizagem total ainda. Erro todos os dias. Aprendo todos os dias. O melhor de tudo é que você tem que ter a simplicidade para entender, se cobrar, para melhorar sempre. Você nunca está pronto. Uni: Você é de Cruzeiro, estudou em Lorena e depois de formado foi trabalhar em Campinas. Por que decidiu voltar pra cá?
Bruno: O Rodrigo Neves (na época diretor da TV Band Campinas) me contratou para fazer a apresentação do Telejornal 1ª. Edição. Foi um desafio! Imagina um cara que saiu da faculdade sem ter quase experiência nenhuma. Eu ainda tive um contato com a TV na faculdade, mas para o hard do jornalismo diário eu não tinha experiência alguma ainda. Com dez dias eu queria vir embora. Mas alguns amigos de lá me deram força para ficar e fui indo devagar. Eu tinha o apoio da minha chefe por mostrar que estava a fim de aprender. Eu não queria mais nada além de aprender. Então fui ganhando as pessoas. O importante é essa simplicidade. A gente não sabe nada. Só que quando o Maurino, da TV Vanguarda, me ligou e disse que tinha uma vaga aqui, não pensei duas
Entrevista vezes. O Vale do Paraíba é minha casa, minha família, meus amigos. E era uma afiliada da TV Globo. Eu ia ter outra estrutura, era outra proposta. Num curto espaço de tempo eu cresci muito e continuo crescendo. Uni: Você sempre pensou eu fazer faculdade de jornalismo? Bruno: Não. Pensava em rádio e TV. Eu já tinha muita ligação com o rádio e pensava em algo como dirigir a parte artística de uma emissora. Uni: Como começou seu contato com o rádio? Bruno: Quando era criança brincava no som de casa, com aquelas fitas K7, de fazer locução. Eu ouvia aquelas vozes no rádio e amava. Aquela sedução da voz do radialista, de não saber quem é. Eu gostava muito. E aí tentava imitar os caras, aquele vozeirão grave e etc. Com isso, fazia homenagem para amigos imitando um programa de rádio. “Agora a música tal para Marcelo Rebelo…” Depois tentava acelerar a locução que nem FM. “Agora são 2h14 pra você que está sintonizando…” Eu ia brincando. Nunca achei que tinha afinidade, talento, dom para o rádio. Eu gostava. E no Cursinho conheci um amigo e a irmã dele trabalhava na Rádio Mantiqueira, em Cruzeiro. E como ela estava indo embora para Itapeva (SP), para uma emissora de rádio de lá, falei para ele propor para nós fazermos o programa. Nós formamos uma dupla e fizemos o teste. Passamos. O programa era da 1h às 3h da manhã com uma programação super descontraída. Uni: Qual era a audiência do programa? Bruno: Em seis meses ganhei o prêmio Locutor Destaque do Ano em Cruzeiro com esse programa. Há uma empresa que faz avaliação anual para identificar quais são os destaques do ano. Naquele ano, eu ganhei. O público do programa era adolescente. Inclusive a galera que ia estudar no outro dia às seis horas da manhã, ouvia e participava. Depois eles me cederam um horário a tarde. Aí virou o “Zona Três”, das 15h as 16h. Era um programa de humor também. Eu fazia rádionovela, imitações, satirizava comerciais da TV.
radialista, mas já me preparava para ser militar. Eu fiz curso preparatório para a Academia da Força Aérea Brasileira porque queria ser piloto. Eu até tinha as características físicas. Mas na prova fiquei em 12º na lista de espera. Graças a Deus! Porque surgiu o rádio e eu não tive dúvida alguma. Uni: Durante a faculdade você continuou trabalhando na área? Bruno: Durante a faculdade eu ainda fiquei um tempo na Rádio Mantiqueira. Depois assumiu uma nova direção e dois dos novos conselheiros não gostavam do meu estilo. Até que um dia um dos
todos. Primeiro pelo contato para formar a ideia se quer TV ou não. Uni: E nessa época, você teve essa certeza: eu quero fazer TV? Bruno: O meu TCC foi um vídeo-documentário sobre esporte. Aí tive certeza: agora é TV! Quando eu ainda estava no 3º ano, fazendo o Telefanzine, recebi o primeiro recado da Terezinha de Almeida (Editora responsável da TV Vanguarda). O Ricardo Guedes, um dos repórteres, esteve na faculdade e disse que era para eu ligar e marcar um teste. As portas foram se abrindo dali, do Telefanzine. O mais legal é que até hoje chegam pra mim e falam “Conheço você do Telefanzine!”. Uni: Era um programa feito só por alunos? Bruno: A gente fazia a apresentação e as matérias, que era o mais legal. O programa era feito só por alunos e tinha a coordenação de um professor. Foi uma grande perda, talvez não por opção da faculdade, tirar o programa do ar. Aquilo era uma vitrine. Foi o que aconteceu comigo.
donos chegou, abriu a porta do estúdio e falou “quero você fora da Rádio”. Eu falei: “Agora não. Por enquanto quem comanda o estúdio sou eu. Até as 16 horas”. Terminou o programa, me despedi do pessoal e saí. Nunca mais voltei lá. Uni: Quando você descobriu sua afinidade com a TV? Bruno: No Telefanzine, ainda na faculdade. O programa era da FATEA e veiculado pela TV Setorial. Fiquei pelo menos dois anos e quando terminou
Uni: O que você acha que determinou essa trajetória de sucesso? Bruno: Eu costumo destacar determinação – você tem que estar focado onde quer chegar; humildade – as vezes você perde e tem que saber perder; e acreditar em amizade. Se eu fosse destacar três fatores seriam: determinação, humildade e amizade. Uni: A escolha da faculdade garante sucesso na profissão? Bruno: Não. Eu diria que o que determina sua carreira profissional é você. Eu conflitei durante muito tempo ainda, depois que saí daqui, com pessoas e amigos que fizeram universidades federais e estaduais e que saíram de lá crus para a TV. Eles não sabiam nada. Então não interessa a faculdade. Eu aproveitei a essência da minha faculdade. Tudo o que ela me ofereceu. E o que ela não me ofereceu eu fui buscar. A faculdade te dá recursos. Nem que você tenha que ir atrás e garantir isso na persistência, na chatice, porque é um direito seu e você deve buscar. Agora dizer que ela é determinante?! Umas têm estrutura melhor do que as outras. É normal. Mas o fator determinante para a sua carreira profissional é você, e isso começa bem antes da faculdade, lá atrás.
“Eu aproveitei a essência da minha faculdade. Tudo o que ela me ofereceu. E o que ela não me ofereceu eu fui buscar.”
Uni: Foi aí que você se apaixonou pela comunicação? Bruno: Aí eu casei. Eu paquerava até então, mas depois eu casei com a comunicação. Para quem queria ser militar aos 12 anos de idade… Eu brincava de
o curso tive que sair. Infelizmente! Foram bons tempos… Aliás, uma galera do Telefanzine está trabalhando em TV. O Paulinho Capucho (idealizador do programa) está na TV Aparecida; o Olacir Renato Dias na TV Band Regional; o Rogério Jefferson está na TV Globo do Rio de Janeiro; o Felipe Augusto está na afiliada da TV Globo de Presidente Prudente; o Douglas Camargo está na TV Record do Espírito Santo. Foi um grande laboratório. Acho que para
Uni: Você defende que o jornalista precisa fazer faculdade? Bruno: Eu acho. A faculdade é imprescindível. Ela é muito importante. Você precisa da vivência Universo Acadêmico 9
Entrevista “O que me motiva diariamente é sair da redação com o desafio de fazer a matéria virar ‘A Matéria’. Independente de que seja um buraco de rua, um escândalo político ou um tema de esporte.” no mercado selvagem. Mas, também precisa da faculdade. É aqui que você aprende a utopia. O idealismo está aqui, está na teoria e está aqui. E se você não tiver idealismo, acaba se desviando no meio do caminho. Você acaba sendo corrompido mais facilmente. Você acaba se desmotivando mais facilmente. A faculdade prega além de técnica e teoria, prega esse idealismo que é o que eu sustento até hoje. Mas também acho que é uma grande polêmica essa questão do diploma. Eu tenho amigos formados em outras áreas e que escrevem talentosamente bem. São comunicadores.
Uni: Você faria faculdade de Jornalismo de novo? Bruno: Faria tudo outra vez. E tentaria aproveitar muito mais do que eu aproveitei. Eu acho que cheguei a aproveitar 80% de tudo. Nunca fui um cara extremamente estudioso. Tem que ter atenção, buscar com os colegas, ser dinâmico. Eu tive bons professores com dinâmicas boas e eu me recordo até hoje de muitos assuntos. Tem outro lado bom também que são os bares. Você não precisa ficar só na sala de aula. No bar tem a roda de bate-papo, círculo de amizades que você cria. Muitos dos seus amigos um dia te ajudarão, por exemplo, a entrar no mercado de trabalho. Isso é muito legal! Tudo começa aqui dentro. Então eu faria tudo de novo e melhor ainda. A faculdade é muito importante para seu crescimento profissional e pessoal também, porque
você está numa fase de transição. Ali você começa a crescer, pensar como gente grande. E se pudesse eu continuaria na faculdade, eu amo (risos). Uni: Você disse que gosta de se espelhar nas pessoas para aprender. Hoje quem é sua referência na profissão? Bruno: Eu citaria dois grandes jornalistas. O Pedro Bassan é o deus do jornalismo esportivo. É um repórter que eu acho excelente. Ele consegue enxergar os detalhes que poucos conseguem. Ele é um cara extremamente diferenciado. O outro é o Ernesto Paglia. Ele tem um texto absurdo, de uma criatividade, humor e simplicidade… Os dois são muito simples. É impressionante como eles conseguiram se aprimorar ao longo dos anos. Às vezes você acaba ficando estagnado, parado no tempo. Já eles são repórteres que estão sempre motivados, sempre tentando tirar leite de pedra. Uni: E o que te motiva no dia-a-dia, que faz com que você não fique estagnado na profissão? Bruno: É justamente essa determinação de crescer. Eu vou fazer uma matéria sobre buraco de rua e saio da redação pensando num texto diferente, numa maneira diferente de abordar. Eu não gosto daquela coisa reta e direta. O que me motiva diariamente é sair da redação com o desafio de fazer a matéria virar “A Matéria”. Independente de que seja um buraco de rua, um escândalo político ou um tema de esporte. Lógico que de dez, eu consigo uma. Queria conseguir as dez… infelizmente ainda não estou no auge do Paglia e do Bassan. Quem sabe um dia eu chego lá!! Uni|fim
Conversa nos bastidores Bruno: Eu prefiro entrevistar a ser entrevistado (risos). Quando você fica do outro lado é muito complicado. Às vezes você fica entre a cruz e a espada. Tem muito rabo de foguete. Não nesse caso, mas…
Remexendo o baú Confira alguns vídeos do Bruno como repórter do Telefanzine.
http://www.youtube.com/watch?v=1KT0iBqoA9g http://www.youtube.com/watch?v=oVF2aAdjiYM 10 Universo Acadêmico
Uni: Bruno, hoje o assunto você domina; é você mesmo. Bruno: Esse é o problema. O mais difícil é falar sobre você. E se eu falar palavrão? Às vezes escapa. Jornalista que não
fala palavrão, não é jornalista (risos). Eu tenho uma mania feia de falar @%¨$* pra @%¨$*… (gargalhadas!)
Ciência Ciência
e e
Tecnologia Tecnologia
Ciência
e
Tecnologia
Vale
Da redação
tecnologia
2009
Em outubro, São José dos Campos recebe estudantes, pesquisadores e empresários interessados em Ciência & Tecnologia O assunto ganha cada vez mais a atenção da população brasileira. Desde que começou, em 2004, a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia busca incentivar o interesse, principalmente de jovens e crianças, no tema. Este ano, a Semana será realizada entre 19 e 25 de outubro, em todo o país, com o enfoque “Ciência no Brasil”. Aqui na região, a Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP), em São José dos Campos, vai comemorar a data entre os dias 21 e 23 de outubro com mais um evento: a Feira e
Exposição de Produtos e Serviços com Tecnologia Inovadora. A Vale Tecnologia 2009 será realizada no Pavilhão de Eventos e no Centro de Planejamento e Desenvolvimento da Educação (Ceplade), do Campus Urbanova da UNIVAP. A universidade anfitriã destaca que o objetivo da Vale Tecnologia 2009 é expor as pesquisas e projetos em desenvolvimento nas faculdades, escolas e institutos de pesquisa valeparaibanos. A iniciativa reunirá empresas e serviços nas áreas de Tecnologia da Informação,
Automação, Softwares, Robótica, Eletrônica e Telecomunicações, Tecnologia de Materiais, Nanotecnologia, Tecnologia Aeroespacial, Tecnologia de Defesa Espacial, Meteorologia e Mudanças Climáticas, Tecnologias Alternativas para Geração de Energia, Meio Ambiente, Biotecnologia, Bioinformática, Soluções Biomédicas, Química Fina, Petróleo e Gás, Serviços Especiais, Incubadoras de Negócios e Parques Tecnológicos.
Outras faculdades da região também participam da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia Lorena Faculdades Integradas Teresa D’Ávila (FATEA) Informações com Prof. Rosinei Batista Ribeiro 2124-2850 Guará Universidade Estadual Paulista-FEG Informações com Profa. Isabel Cristina C. Monteiro 3123-2862 São José dos Campos Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Informações com Prof. Luiz Leduíno de Salles Neto 3921-5717
VOCÊ SABIA? - Este ano, mais de 2.760 instituições de todo o país participam da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia - Em 2008, foram realizadas cerca de 11 mil atividades, em 450 municípios brasileiros
19 a 25 de outubro de 2009
- A finalidade principal da SNCT é mobilizar a população, em especial crianças e jovens, em torno de temas e atividades de C&T, valorizando a criatividade, a atitude científica e a inovação. Fonte: Ministério da Ciência e Tecnologia 12 Universo Acadêmico
www.mct.gov.br http://semanact.mct.gov.br Tel: (61) 3317-7826 ou (21) 2555-0736
Coordenação
D.A.
Por Douglas Carbonne*
DCE, C.A./D.A.’s e Atlética Por que estas entidades estudantis existem? DCE
Diretório Central dos Estudantes (DCE) é uma entidade estudantil que representa todos os estudantes de uma instituição de ensino superior, seja ela universidade, faculdade ou centro universitário. A eleição de seus membros é definida pelo Movimento Estudantil da Instituição na qual está inserida. Em nossa universidade, esse movimento estudantil se define entre os membros dos C.A./D.A. filiados ao DCE. As áreas de atuação mais comuns referem-se aos interesses dos estudantes perante a administração da faculdade, às questões de política educacional e de política nacional. Além disso, o DCE pode manter relações com outras entidades representativas dos estudantes, como a União Nacional dos Estudantes (UNE). A existência de uma relação entre os DCE’s e outras entidades (nacionais, de maior abrangência) é opcional e a escolha fica a cargo das dirigências dos diretórios, fundamentados por assembleias gerais estudantis, que devem discutir os prós e contras da existência dessa relação.
Associação Atlética Acadêmica
A Associação Atlética Acadêmica é uma organização estudantil sem fins lucrativos, que coordena o esporte de um curso determinado. É responsável por viabilizar práticas desportivas, eventos, palestras e competições. A Atlética é independente de grupos políticos e religiosos, preocupando-se somente com o esporte universitário e a integração das pessoas por meio dele. Todos esses trabalhos são voluntários, já que qualquer renda deverá ser revertida aos acadêmicos. Em particular, àqueles filiados. Um país se faz com atitude e vontade de mudar. Os estudantes são o caminho para mudança, e você pode unir forças junto ao DCE, D.A. ou C.A. da sua faculdade. Portanto, tenha atitude e faça parte do histórico do movimento estudantil no país. Procure a entidade no seu curso e una-se a ela por mudanças.
C.A. e D.A.
Um Centro Acadêmico é uma entidade estudantil que representa os estudantes de diversos cursos de um mesmo departamento. As funções são diversas. Exemplo: – a organização de atividades acadêmicas extracurriculares como debates, discussões, palestras, semanas temáticas, recepção de calouros e realização de projetos de extensão; – encaminhamentos, mobilização e organização de reivindicações e ações políticas dos estudantes; – mediação de negociações e conflitos individuais e coletivos entre os estudantes e a faculdade; – realização de atividades culturais como festas, feiras de livros, festivais diversos, entre outros. A diferença entre Centro Acadêmico e Diretório Acadêmico é que o C.A. abrange mais de um curso e o D.A. representa somente um curso dentro da Universidade.
*Douglas Carbonne é presidente do DCE da UNITAU
WWW.DCETAUBATE.COM.BR Rua 4 de Março, 497 Centro - Taubaté Telefone: (12) 3632-2425 Universo Acadêmico 13
Personagem
Da redação Fotos: arquivo pessoal
Edylaine entrou para a faculdade sem fazer vestibular, só com o ENEM A prova ajudou a estudante conquistar vaga numa das melhores faculdades de Direito do país Antes mesmo do Ministério da Educação promover as mudanças no Exame Nacional do Ensino Médio, no início deste ano (veja a entrevista abaixo), Edylaine da
Silva Rodrigues comprovou que o Enem pode ser um atalho até a faculdade. Filha de um técnico em edificações e uma técnica em administração, a lorenense sempre estudou em escola pública e nunca deixou de ser a primeira aluna da classe. Para Edylaine, essa é a principal herança dos pais: determinação, dedicação e perseverança na busca de sonhos. Por isso, a dona de um boletim completo de notas azuis não teve tanta dificuldade para acertar 58 questões (de um total de 63) na parte objetiva e alcançar 92% na redação do exame de 2007. E logo a dedicação trouxe recompensas. As façanhas desta jovem de 19 anos resultaram numa bolsa de estudos pelo Programa Universidade Para Todos, do Governo Federal. Em 2008, Edy entrou para a faculdade de Direito! Pela regra do ProUni, o aluno não pode tirar nenhuma nota abaixo da média durante o curso e é esta a condição que impulsiona o aproveitamento da estudante em sala de aula. A universitária não pára! Edylaine tem uma rotina puxada: freqüenta todas as atividades extra-curriculares, estuda 6 horas por dia durante a semana (em época de
prova chega a 8h/dia) e é monitora em Teoria do Direito Civil na turma do primeiro ano. “Levo essa rotina puxada porque meu próximo objetivo é ser Delegada da Policia Federal. A prova não tem como peso a concorrência, sobram vagas e devo, portanto vencer os meus limites agora. Acredito que estudando desde já, tudo ficará mais fácil ao terminar a faculdade e partir para os concursos públicos federais”, diz a determinada universitária. No segundo ano de Direito do Centro Universitário Salesiano de Lorena (UNISAL), a estudante que sonha em ser atriz, está cada vez mais envolvida com a advocacia. “No primeiro ano foi tudo muito difícil, eu não tinha muitas matérias específicas e isso me dava um pouco de medo. Me perguntava constantemente se este seria o melhor curso a ser escolhido. Mas, como estava indo bem nas aulas específicas e gostava, resolvi dar mais um ano para que a paixão pelo Direito aparecesse. Hoje afirmo que isto aconteceu. Apesar de agora só ter disciplinas específicas e com isso ter de aumentar minha rotina de estudo, a paixão pela arte do bom e do justo só aumentam”, conclui Edy. Para orgulho dos pais. “Eu fico muito feliz de ver a minha filha se identificando com a profissão, dedicada aos estudos, envolvida nas atividades que a faculdade oferece e se destacando na turma. É realmente uma satisfação pra mim como mãe.”, destaca Rosilda Gomes da Silva Rodrigues. E satisfação dos professores, “A Edylaine tem se mostrado uma aluna bastante dedicada. Acompanha as aulas com atenção e, inclusive, dispôs-se a apresentar atividade complementar em forma de seminário, na qual se saiu muito bem”, revela a professora Luiza Helena L. A. de Sá Sodero.
Novo Enem O novo Enem chega com a proposta de um exame moderno (de 63 passa a ter 180 questões de múltipla escolha), para substituir o já ultrapassado modelo de vestibular brasileiro. As alterações referem-se principalmente ao acesso dos alunos às vagas federais de ensino superior. Mas, também induzem a reestruturação dos currículos do Ensino Médio estimulando ainda mais a capacidade de raciocínio dos alunos. Confira a entrevista com a coordenadora do curso de Pedagogia do Centro UNISAL, Maria Aparecida Félix do Amaral.
AS MUDANÇAS VÃO BENEFICIAR OS ALUNOS DA REDE PÚBLICA E FACILITAR O ACESSO ÀS UNIVERSIDADES? É prematuro dizer que essas mudanças e sua utilização pelas faculdades beneficiará os estudantes da rede pública de ensino; é um processo que se inicia e que tem condicionantes pedagógicos, sociais, políticos e econômicos. Entretanto, o que o MEC está propondo é a construção de um sistema seletivo unificado que, além de cumprir com o papel de avaliar o Ensino Médio (Enem modificado), contribui para reestruturar os currículos desse nível de ensino. O NOVO FORMATO VAI CONTRIBUIR PARA A REESTRUTURAÇÃO DA GRADE CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO? Vejo neste aspecto o grande ganho dessa proposta. O novo formato do Enem e sua utilização como porta de entrada para as universidades, especialmente as públicas, trará mudanças significativas no foco do Ensino Médio (já existe discussão e projeto do novo Ensino Médio), que privilegiará uma formação ampliada do educando. Isso valoriza a aprendizagem não só de conhecimentos, mas também de habilidades, competências e atitudes, pondo em xeque a tão propalada preparação (treinamento) para o vestibular. QUAL É A PRINCIPAL VANTAGEM DESSAS MUDANÇAS? O modelo anterior está mais voltado às habilidades e competências. Agora o Enem cobra mais conteúdo. Passa a ter um equilíbrio. Outra vantagem é a mudança de enfoque no vestibular que costumava cobrar simplesmente o conhecimento de uma forma muito descontextualizada, mais de memorização. Mais uma vantagem, do meu ponto de vista, é o fim da hegemonia dos cursinhos. O cursinho pré-vestibular vai ter que reformular sua proposta. As mudanças no Enem dão muito mais valor ao Ensino Médio, ao ensino de longo prazo. HÁ DESVANTAGEM? Num primeiro momento não vejo desvantagem. É preciso ter cautela porque é um processo inicial, algo novo. A gente aposta, mas tem que observar.
AS UNIVERSIDADES VÃO INLCUIR O ENEM NO PROCESSO SELETIVO? Vão sim. As universidades federais e estudais estão mais cautelosas. Na USP, por exemplo, a Pró-Reitora Profa. Dra. Selma Garrido Pimenta declarou que a universidade não vai adotar isso agora, talvez só em 2011. Mas eu acredito que muitas outras universidades públicas já estão absorvendo. O CENTRO UNISAL JÁ DEMONSTROU QUE É A FAVOR DO ENEM NO PROCESSO SELETIVO. A SENHORA CONCORDA? É positivo desde que isso valorize conteúdo, habilidades e competências. Dessa forma o aluno está mais preparado para entrar no universo acadêmico. As mudanças no Enem induzem a isso. E no decorrer do curso a universidade tem que manter essa proposta. Aqui tem essa tradição de unir a teoria e a prática. Não posso pensar em desenvolver habilidades e competências no vazio. É preciso ter conteúdo. Sempre a partir do conteúdo.
Números - Mais de 4 milhões e meio de inscritos no Enem 2009 (recorde de inscrições).
- A prova será nos dias 3 e 4 de outubro, em 1.619 municípios brasileiros.
- Este ano o Enem substituirá o tradicional vestibular em pelo menos 40 universidades federais.
Educação
A UNESCO
Fábio José Garcia dos Reis*
e as novas dinâmicas da educação superior
Entre os dias 5 e 8 de julho participei, em Paris, da segunda Conferência Mundial de Educação Superior. Estiveram presentes aproximadamente 1000 convidados, entre eles, Presidentes de Estados, Ministros da Educação, políticos, representantes de associações, especialistas em educação superior e estudantes. Do Brasil, participaram aproximadamente vinte pessoas. Todos que trabalham com educação sabem que as diretrizes da UNESCO servem de referência para as políticas educacionais. A Conferência discutiu as novas dinâmicas da educação superior. Há temas que foram intensamente debatidos: responsabilidade social, qualidade, internacionalização, uso das novas tecnologias, inovação pedagógica, produção de conhecimento e diálogo com o mercado. São temas de interesse das Instituições de Ensino Superior (IES). Farei uma síntese das discussões da UNESCO, sobre esses assuntos. As IES não podem isolar-se da sociedade. É preciso compromisso com temas sociais, colaboração com as organizações públicas e privadas, na busca de alternativas para a resolução dos problemas sociais e ambientais. A IES precisa estar compromissada com a melhoria da qualidade de vida de todas as pessoas. A UNESCO convoca todas as IES a trabalharem em colaboração com os governos em processos de inserção social. O tema da qualidade tem que estar na pauta de todos os dirigentes educacionais e da sociedade. A IES precisa assumir o compromisso com a qualidade dos serviços educacionais. A qualidade está nos serviços acadêmicos e administrativos. Os Ministros da Educação assumiram o compromisso de impedir o avanço das IES mercantilistas, focadas no lucro e não na qualidade. A internacionalização é atualmente um dos temas mais discutidos no mundo acadêmico. Qual IES pode se isolar? Qual vai ser o futuro de uma IES que não faz cooperação ou que não estabelece redes de cooperação? O mundo contemporâneo exige que formemos pessoas que saibam conciliar a atuação 16 Universo Acadêmico
local e global. Temos que ter o compromisso com o desenvolvimento local, mas o olhar profissional tem que ser global. A cooperação tornou-se palavra chave em um mundo cada vez mais globalizado. IES internacionalizadas são aquelas abertas para o diálogo, as que buscam processos de cooperação com IES de diferentes lugares do mundo, são as que respeitam e valorizam a diversidade, são as que mostram e discutem a complexidade do mundo para seus alunos. O uso das novas tecnologias e a inovação curricular caminham juntas. Penso que é impossível pensar a educação no século XXI sem o uso da tecnologia. Fazemos discursos sobre a inovação curricular e pouco transformamos nossas propostas pedagógicas. De modo geral, temos currículos estruturados como um conjunto de disciplinas fragmentadas. Falamos em interdisciplinariedade e pouco praticamos. Acredito ser interessante pensarmos no Vale do Paraíba um Fórum de discussão sobre inovação pedagógica. Há concorrência entre as IES, mas há muitas possibilidades de cooperação. O conceito de concorrência precisa ser repensado. Sobre a produção do conhecimento, os indicadores internacionais da economia da educação demonstram que o conhecimento tornou-se o maior capital. É evidente que precisamos de mais resultados em relação a inovação, mas pouco fazemos quando comparamos com os países desenvolvidos. Somos um país que precisa de mais pesquisa, inovação e empreendedorismo. Nossas IES precisam deixar o discurso ideológico de que não podemos formar para o mercado, que não precisamos ficar preocupados com a empregabilidade de nossos alunos, que não precisamos
conversar com os empregadores. Nossos alunos após a formatura vão trabalhar em que lugar se a formação for descontextualizada? A IES precisa dialogar com o mercado, entender as tendências e assumir que a educação também é um negócio. Qual o problema na comercialização dos serviços e produtos educacionais? Um dos maiores aprendizados na Conferência da UNESCO foi o fato de que a sociedade é dinâmica, e, por isso, as IES precisam buscar redes de cooperação nacional e internacional. Há muitas oportunidades de cooperação, o problema é que muitas IES ainda não enxergaram essa perspectiva. O isolamento é perigoso, pois torna mais difícil a inovação e provavelmente fará com que a IES forme profissionais que terão baixa empregabilidade. A UNESCO fez a análise das novas dinâmicas da educação superior. No mínimo, os gestores educacionais precisam ler os documentos da Conferência. Ter informação e conhecer as diretrizes da UNESCO é estratégico para a melhoria da gestão das IES. Espero que todas as IES do Vale do Paraíba possam estar sintonizadas com as melhores tendências da educação superior.
*Fábio José Garcia dos Reis é doutor em História Social pela Universidade de São Paulo, professor e Diretor de Operações do Centro Universitário Salesiano de São Paulo – UNISAL – Unidade de Lorena, coordenador do grupo de pesquisa sobre macro tendências da educação superior das Instituições Universitárias Salesianas (IUS).
Serviços fotográficos
Com mais de 15 anos de experiência no mercado editorial e uma sólida formação acadêmica, oferecemos os seguintes serviços:
• eventos sociais e religiosos (casamentos, aniversários, festas, debutante...)
• revisão e copidesque de diversos tipos de textos (acadêmicos, jornalísticos, de interesse geral, técnico, religioso, científico...) • preparação e organização de livros • tradução (do italiano e espanhol) de livros, artigos etc. • revisão e organização, dentro das normas da ABNT, de textos científicos (TCC, dissertações e teses)
• cursos de fotografia (novas turmas em outubro/2009) • banco de imagens para empresas • institucionais • produto • book
Joim Design Studio – www.joimdesign.com
Serviços Editoriais
Turismo
Por Alex Félix*
M ova - se
Ninguém volta de uma viagem totalmente igual.
Sol, mar, cidades badaladas, monumentos famosos, pessoas diferentes, um curso interessante. Quantos de nós não sonhamos em visitar algum lugar do mundo? Sem considerar a distância ou a duração da viagem, o que nos motiva é o desejo de conhecer e explorar. Mas que desejo é esse? O que nos faz querer ir ao encontro de algo que ainda não conhecemos? Pois é justamente o desconhecido. O incerto instiga, excita, causa ansiedade. Mesmo sabendo o que vamos encontrar, imagens não são suficientes. Ver uma foto da Praia de Boa Viagem não é o mesmo que estar em Recife. Aprender inglês em uma escola de idiomas já não é o mesmo que ver a dificuldade de um canadense ao tentar entender o que dizemos. Tudo isso é tão intenso, que nos motiva a sair da nossa zona de conforto. Empreitamos, então, uma viagem em busca do novo. O pontapé inicial depende de cada um. Alguns partem em busca de conhecimento. Que estudante nunca desejou passar aquele “tempinho” fora do país? Outros querem se desligar do cotidiano… A partir de uma situação difícil, viajar é a possibilidade de refletir e encontrar soluções. Mas tudo isso é ainda melhor quando o único compromisso é curtir a experiência de conhecer pessoas e viver “fortes emoções”. Aliás, as aventuras são marcantes. Ninguém esquece um salto de bungee jump, um rafting corredeira abaixo ou uma noite chuvosa em um camping.
O que não se pode negar é que viajar aproxima as pessoas. Basta lembrar daquele final de semana com um grupo de amigos, das dificuldades, das noites em claro, das gargalhadas e das preocupações. Quando retornamos, o primeiro passo após a despedida é dizer: “Vamos marcar um reencontro?” E é possível sentir a proximidade porque vivemos experiências marcantes e, com isso, construímos uma história que, provavelmente, ficará marcada para sempre na memória (e nas fotos!). Independentemente da motivação, viajar é a abertura para novas possibilidades e formas de visualizar o mundo. É crescimento e atualização. É se tornar cidadão de um mundo com distâncias cada vez menores. O custo ou o status já não importa. O que vale é viver essa experiência intensamente. Devemos ter a certeza de que ninguém volta de uma viagem totalmente igual. Algo sempre muda. Por isso, não perca tempo... Mova-se!
*Alex Félix é formado em Turismo pelo Centro UNISAL e trabalha no Terceiro Setor. Apesar de gostar de mar e cinema, prefere montanha, teatro e música. Seu email é alex.felix2@gmail.com
18 Universo Acadêmico
Diário
Por Cesar de Paula Lucas
D iário
de bordo :
D iving
in the
de bordo
R ed S ea .
O calor abrasivo de 45 ºC à sombra faz muitos saírem da penumbra e buscar o sol. E, neste caso, essa velha piada portuguesa faz muito sentido. É exatamente ao sol, aos pés do deus egípcio Rá, que se soergueu a maior civilização do mundo antigo. Civilização que nos deu a escrita com seus hieróglifos registrados em papiros sombreados pela esplêndida flor de lótus tão duradouros quanto as múmias esmeradamente embalsamadas com seus magníficos tesouros e suas assustadoras maldições. Nos deu Cleópatra imortalizada pelos olhos violeta da nossa não menos divina Elizabeth Taylor. Nos informou, há 4 mil anos, a arte de se trepanar um crânio, muito antes que os impafiosos pseudodeuses modernos, os neurocirurgiões, ousassem extrair, por meio dessa técnica, eflúvios sangramentos ou arrebatadoras hemorragias do interior do cérebro de um dado desafortunado cidadão. Nos deu demonstrações absolutamente incompreensíveis de como conservar intacta uma obra de engenharia magnânima do porte de uma pirâmide, por milhares de anos, sem que para isso fosse utilizado uma mísera pá de cimento (as pedras de 4 toneladas eram encaixadas umas sobre as outras num apoteótico e perfeito quebracabeça, podendo atingir quase 120 metros de altura – a única maravilha do mundo antigo que sobreviveu às intempéries do relógio inexorável da vida!). E isso para não falar de flores, digo, de rio. O miraculoso rio Nilo atravessa quase 6.700 km do mais puro e insólito deserto para, às suas margens, desenvolver um monumental e exuberante solo onde se plantando tudo dá, desde vinho (e neste caso eu recomendo o Sherasadze, um assemblage de cabernet sauvignon e shiraz de fazer levantar múmia de sarcófago) até flores. Flores no meio do Saara!
O Egito é definitivamente uma dádiva do Nilo! O azul de suas águas somente encontra comparação com o escandaloso azul celestial. E, por sua vez, o amarelo das areias egípcias se justapõe com o implacável e inigualável dourado solar. A nação egípcia é exatamente isto, um entremeado de dois azuis e de dois amarelos, formado por um povo marrom de índole determinada, temente a Alá, mas apaixonadamente amistoso e feliz (muito parecido com o nosso brasileiríssimo “rapaz latino-americano sem dinheiro no bolso”, porém sempre pronto a render uma ajuda seja para quem for). Como se não bastasse tudo isso, o Egito nos deu mais! E neste caso muito mais... Nos deu uma cidadezinha linda que se repousa sobre o vértice mais elevado do triângulo que é a península do Sinai. Estou falando de Sharm-elSheikh ou “Cidade da Paz”. A cidade é um fervedouro de raças e credos. Uma autêntica Babel moderna onde todas as línguas reverenciam a extraordinária, a exuberante, a espetacular quintessência do mar Vermelho. O mar Vermelho, nas palavras de Guimarães Rosa, é simplesmente um encanto!!! É um aquário natural de 2 mil km de extensão por 2 km de profundidade, no qual o limite superior é o Canal de Suez (600 metros) e o limite
inferior é o Estreito da Lamentação (Bab el Mabeb – de 6 km). E o que isso significa? Significa que a água ficou confinada durante milhares e milhares de anos desenvolvendo uma fauna e uma flora absolutamente inéditas que enchem os olhos do mais insensível mergulhador. Apenas para ilustrar a imponência do lugar, o site World Divers, que ranqueia os dez melhores pontos de mergulho do mundo, identificam quatro pontos no mar Vermelho. Ou seja, 40% dos melhores locais do planeta para se mergulhar encontram-se nesse paraíso! Um elixir de prazer e deleite que somente nos é oferecido pela oportunidade que nos damos de experimentarmos novos povos, novas culturas, novos horizontes, novas sensações e novos desafios. Uma quebra no ritmo frenético de nossos afazeres. Nos fazem refletir sobre a existencial questão do porquê as semanas passam tão lentamente e os anos tão rapidamente? Nos fazem lembrar que conhecimento podemos adquiri-lo trancado em uma boa biblioteca, mas sabedoria adquire-se experimentando, ousando, amando, respeitando, vendo e ouvindo a própria vida. E, para tal, nada melhor que viajarmos, viajarmos e viajarmos...
Universitário, descreva sua experiência de viagem que a gente publica aqui. Envie para redacao@malabariseditora.com.br
Universo Acadêmico 19
Talento
Da redação Fotos: arquivo pessoal
Nota 10 também no handebol O diploma será mais uma grande conquista deste atleta-universitário. Entre os alunos do segundo ano de Educação Física, da Universidade de Taubaté (UNITAU), está Anderson Campos Lima. Um atleta valeparaibano de 31 anos, jogador de handebol e colecionador de mais de quinze títulos nacionais e internacionais. Condecorações importantes! A pequena estante na casa da mãe Hilca exibe troféus e medalhas de Tetra Campeão Brasileiro, Campeão Mercosul, Penta-campeão da Copa Ouro Paulista, Tri-campeão dos Jogos Abertos Brasileiro, Campeão Sul-americano pela Seleção Brasileira e tantos outros.
“A faculdade só tem acrescentado coisas boas na minha vida como atleta.” Anderson Campos Lima
O artilheiro do Campeonato Paulista (1997), Jogos Abertos de Atibaia (2000), Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro (ambos 2001) já disputou pelo Vasco da Gama, Rio Branco, São Carlos e Atlético Mineiro. A história de amor com o esporte começou aos 11 anos de idade, em Pindamonhangaba (SP). Vem daí o apelido, Pinda e a escolha pelo
20 Universo Acadêmico
curso de Educação Física. “Pretendo atuar na área futuramente como professor, técnico ou preparador físico”, define. O talento deste universitário é incentivado pela faculdade, onde tem bolsa de estudos e pela qual disputa campeonatos e torneios. “Representar a universidade é uma honra, pois é uma das pioneiras ao apoiar a nossa equipe de handebol de Taubaté. É uma satisfação enorme como aluno”, reconhece. O atual morador de Taubaté divide as 24 horas do dia com a rotina da faculdade e os treinamentos. “Eu treino de segunda a sexta-feira na parte da manhã e da tarde, e a noite vou para a faculdade. Além disso, aos sábados geralmente tem jogo”, explica. Ufa! E ainda há fôlego para mais. O universitário gosta de jogar basquete e cozinhar. Anderson, ou apenas Pinda, é definitivamente daquelas pessoas que parecem viver pelo esporte, do esporte e para o esporte.
Perfil O talento da UNITAU é atleta profissional Ele é Anderson Campos Lima (Pinda) - Tem 31 anos - Mora em Taubaté - Cursa o 2º ano de Educação Física - Atualmente joga no TCC Country Club (Taubaté) - Seus ídolos são Oscar Schmidt (BRA) e Ivano Bali (CRO)
Esporte
Por Lauro Moreira*
Só depende de você
Um lance mágico do atacante de seu time, passe perfeito e chute certeiro para delírio da galera. Sabe aquela vibração empolgante do momento do gol? Imagine vivenciá-la diariamente dentro do seu corpo. E não é preciso ficar vidrado na telinha. O segredo está na sua motivação. Começar uma atividade física não é tão simples quanto um toque de bola, mas traz resultados bem mais emocionantes que um título da Libertadores. Afinal, o craque será você e seu passe terá um valor inestimado para autoestima nenhuma botar defeito. Entrar neste campo necessita de força de vontade, comprometimento, disciplina e persistência. Olhe ao seu redor e analise. Quantos jovens começam a praticar determinado esporte e vão desanimando ao longo dos meses? Será que o erro está na escolha ou na busca por resultados imediatos? Saiba que nada acontece da noite para o dia. Seja por melhora em sua estética ou preocupação com a saúde, os exercícios precisam de qualidade acima de tudo. Para isso, vale a pena focar a atenção no tripé construído por atendimento médico, avaliação física e nutricional. Ah, não se esqueça de traçar metas para seu desafio. Nos três primeiros meses o jogo ficará quase empatado, mas você pode fazer a diferença.
O esforço é de formiguinha até que o corpo entenda que seu estilo de vida está em outra. Na mesma velocidade em que o suor for saindo, o metabolismo vai acelerando o funcionamento de seu organismo. Com o equilíbrio entre corpo e mente, os indesejáveis inimigos vão sumindo. É possível perder meio quilo por semana, desde que seu relógio biológico não fique desregulado. Dormir bem, comer em horários fixos e não abusar do álcool são estratégias presentes nas pranchetas dos técnicos que têm fama de sucesso. O segredo é sair do comodismo e contrariar os maus hábitos. Depois da fase de adaptação, a bola rola redondinha. A harmonia após cada sessão de sua aula preferida terá presença marcante na partida de sua vida. O humor vencerá o baixo astral e o estresse será agarrado por algo prazeroso que só a prática pode explicar. E não para por aí. O desempenho sexual avança além dos 45 minutos do segundo tempo, a atenção fica mais apurada que o apito de um juiz e o cérebro tão ligado quanto o grito de uma torcida. Interessado? Bem, o segredo não está em nenhum canal esportivo, numa contratação milionária ou em um gol de placa. A experiência é natural, humana e só depende de você para acontecer.
*Lauro Moreira é formado em Jornalismo pela UNITAU. É repórter de TV, transpira muito e nas horas vagas alimenta o site www.vozesdavida.com.br Seu email é vozesdavida@gmail.com
Universo Acadêmico 21
Cultura
Por Oswaldo Corneti*
A volta dos que não foram. “O pós-punk ainda faz a alegria da galera. Ou não, dependendo do seu ponto de vista!” Quando os americanos do Interpol foram intitulados de ‘o novo Joy Division’ toda gravadora queria ter o seu, assim como o rolou com o Nirvana em 1991. Na cola do mesmo tipo de som do Interpol, vieram os ingleses do Editors. Quando o pós-punk parecia estar saturado de novas bandas, os membros do Fear Of Flying, que segundo os próprios eram “uma banda de fim-desemana”, decidiram fazer uma mudança. A partir de então, Harry McVeigh (vocal e guitarra), Charles Cave (baixo e backing vocals) e Jack LawrenceBrown (bateria), ‘perderam o medo e decolaram’ com a banda White Lies.
Cinco
álbuns da série
“Parece
‘Too Loose My Life’, álbum de estreia do trio londrino faz lembrar que a vida pode ser amarga e bonita ao mesmo tempo. Em cada acorde é impossível não lembrar do Editors, que lembra o Interpol, que por sua vez lembra o Joy Division, apesar de soarem mais intensos. Da linha de baixo um tanto quanto sombria da canção que dá nome ao álbum, passando pela mistura inusitada de órgão de igreja e guitarra no começo de ‘Unfinished Business’, ao piano em ‘You Still Love Him’, as onze canções desse disco provam que as novas bandas desse estilo querem mesmo pintar o mundo de cinza.
Trecho da música Death, que abre o álbum ‘Too Losse My Life’. “...Eu amo esse sentimento quando nós levantamos/ Vendo o mundo tão pequeno lá em baixo/ Adoro sonhar quando penso/ na segurança das nuvens para fora da minha janela/ Gostaria de saber o que nos mantém tão alto...”
mas não é”.
1- Doves. The Kingdom Of Rust - Apesar de não tocar no rádio, depois de ouvir essa banda, você também vai achar que eles são melhores que o Cold Play. 2- The Music. The Music - Pra chacoalhar o esqueleto. Imagine se o Led Zeppelin voltasse e começasse a flertar com o eletrônico. Pois bem, o The Music é assim. 3- The Rapture. Pieces of the people we love - Sonzeira que lembra o The Cure. Porém, se o Cure fosse mais animadinho, não ia fazer sentido existir o The Rapture. 4- She Wants Revenge. She Wants Revenge - Uma mistura dançante e gótica. Basicamente: se você conhece e gosta do Depeche Mode, não vai se arrepender. 5- The Walkmen. You & Me - Ah! Se o U2 voltasse a fazer lindas melodias… (não que não faça!). Lindas melodias, perfeitas para a voz de Hamilton Leithauser.
Aperta
o play
Três dicas de myspace pra você ouvir enquanto navega no MSN: 1- www.myspace.com/copacabanacafe - galera de Taubaté, já algum tempo na ativa na cena independente do Vale do Paraíba. Ao vivo é contagiante. E a novidade é uma linda voz feminina no backing vocal. 2- www.myspace.com/umnavio - Galera de Uberlândia, que faz um ‘sonzin bão dimais’. No myspace deles também é possível conferir vários vídeos de sessões ao vivo. 3- www.myspace.com/maquiladorayeah - Quatro ‘minas’ de Mogi das Cruzes se juntaram e resolveram fazer muito barulho. Mandam muitíssimo bem e deixam muito ‘cueca’ no chinelo.
22 Universo Acadêmico
*Oswaldo Corneti, vulgo KBÇA, cursa jornalismo na FATEA. É viciado em café, música, fotografia e comparações. Seu e-mail é oswaldocorneti@uol.com.br
ANUNCIE Malabaris Editora
e-mail: comercial@malabariscomunicacao.com.br
Beleza
Por Bernardo Lins*
Maquiagem Natural Sair de casa com a cara lavada somente com sabonete é coisa do passado!
A partir dos 25 anos de idade, homens e mulheres devem começar a se preocupar com os cuidados da pele. Limpar, tonificar e usar um hidratante (de preferência os que tenham fator de proteção solar), são essenciais para a saúde. Maquiagem não estraga a pele! O que estraga a pele é dormir com ela. Portanto, antes de dormir, utilize um bom demaquilante e faça a higienização correta. Uma maquiagem para o dia-a-dia é simples e prática de fazer. Em apenas 10 minutinhos você vai ficar linda o dia todo. A ideia é fazer uma make leve, natural e bonita. A melhor maquiagem é aquela que não se percebe. Comece pelo corretivo. Ele ajuda a corrigir olheiras e pequenas imperfeições de espinhas, cicatrizes, etc. A base tem a função de uniformizar a pele e o pó de tirar o brilho e dar aquele efeito aveludado. A preparação da pele, utilizando esses três produtos, fará com que a sua maquiagem tenha maior durabilidade. Nas sobrancelhas, corrija as falhas com lápis próprio e assente os fios com uma máscara incolor. As sombras têm que estar em harmonia com o seu look. Utilize as cores mais claras para iluminar e as mais escuras para harmonizar e sofisticar. Ficou em dúvida quanto à cor da sombra? Utilize os tons bege e marrons. São os coringas nessas horas de indecisão. Mas não se esqueça! Se optar por trabalhar mais a área dos olhos, os lábios devem vir com cores bem mais suaves. Delineador, lápis e máscaras são super bem-vindos para finalizar a maquiagem na região dos olhos. O delineador labial ajuda a desenhar melhor os lábios. Ele serve também para aumentar ou diminuir os lábios. A cor do delineador deve ser sempre igual ou aproximada à tonalidade do batom ou brilho labial que você for utilizar. E finalizando, aplique o blush para dar aquele ar de saúde na pele. Lembre-se: O menos é mais, sempre!
*Bernardo Lins é Beauty Artist e maquiador oficial da Belleto in Company
circous
Cinema em dia de promoção na Original...
Não fique fora dessa!
Conheça nossa linha de importados, novos e seminovos Agende seu test-drive - Compre acessórios originais VW Original do Vale
Original Caçapava
Original Taubaté
Original Jacareí
Av. Dr. Eduardo Cury, 500 Prox. Shopping Colinas São José dos Campos - SP Telefone: (12) 3945-8000
Av. Brasil, 303 Próximo a Rodoviária Caçapava - SP Telefone: (12) 3654-8400
Av. Itália, 1.426 Próx. ao Taubaté Shopping Taubaté - SP Telefone: (12) 3625-3700
Av. Getúlio Vargas, 2.451 Próx. a Fademac Jacareí - SP Telefone: (12) 3955-4444
Curiosidades
Por Marcelo Malerba*
Carioquinha? Espresso curto? Um delicioso pingado no balcão da padaria? Ou café pra você é aquele feito em coador de pano, acompanhado daquele bolo de fubá cremoso que sua avó fazia? Ah,claro... Já sei... Café com Coca-Cola! É esse o famoso combustível que mantém vocês, universitários, acordados em cima dos livros em época de provas finais! Preferências e lembranças à parte, o fato é que este fruto tão popularmente presente em nosso cotidiano e personagem essencial de nossa história está conquistando o respeito e atenção que merece. Através de um intenso investimento e iniciativas eficazes do setor, a bebida vem ganhando novo status. A busca pela qualidade nesta complexa cadeia produtiva - desde o plantio até o resultado final na xícara - tem feito o consumidor trocar o tradicional balcão das padarias pelas cafeterias especializadas em apresentar o café em sua excelência. E quem pensa que café é tudo igual, se engana. Hoje em dia, os grãos são classificados como Tradicional, Superior, Gourmet e atingem o grau máximo com os chamados Cafés Especiais. E como cada variedade possui características muito particulares, é por meio do blend - mistura de grãos diferentes - que se busca combinar qualidades (geralmente complementares) para alcançar uma composição balanceada e harmoniosa. Para que todo este esforço produtivo não seja em vão, surge o barista - profissional conhecedor da arte de preparar corretamente os cafés, principalmente o espresso. Além dos famosos cappuccinos, esses profissionais criam drinks à base de espresso. Até quem não é muito fã da bebida acaba se rendendo! Como profundo conhecedor do produto, o barista também é responsável por informar as características do blend, a origem dos grãos, o grau
de torra e a moagem mais adequada. A dedicação, no entanto, não se limita às cafeterias. As gôndolas dos melhores supermercados já oferecem várias opções de café em grão. Sites na internet vendem mini-processadores que assumem a função de moedores caseiros. Grandes empresas do setor estão contratando consultores especializados com o objetivo de melhorar a qualidade do café em pó - aqueles que sempre existiram antes desse movimento todo. Como se tudo isso não bastasse, os estudos comprovam que o café faz sim, muito bem à saúde. É o suco de fruta mais popular do mundo e possui uma série de componentes químicos essenciais para um organismo saudável: proteínas, aminoácidos, açúcares e minerais como o ferro e o zinco. A presença da famosa cafeína não ultrapassa a 2,5%. Em meio a tanta especialização, o que não falta é a criação, muitas vezes desnecessárias, de regras generalistas sobre o jeito certo de tomar café. Existe sim uma ordenação nos métodos de preparo que se faz necessária para que possamos extrair o máximo que este fruto pode oferecer. Mas, num primeiro momento, este é o conselho: aproveite as opções e esqueça as regras. Quem define o que é melhor é o seu gosto. Experimente, saboreie e aprecie as sensações, o prazer e a satisfação que só uma boa xícara de café pode proporcionar. Bons cafés!
Click Universitário ! Aqui, o espaço é de vocês. Aproveitem para divulgar a sua faculdade! Tire uma foto do seu lugar favorito no campus e envie para nós pelo email: redacao@malabariscomunicacao.com.br Na próxima edição, divulgaremos o Click mais criativo. 6 Universo Acadêmico
ANOTE AÍ! Café Expresso ou Espresso? A denominação "espresso" com "s" também é correta, pois significa café retirado sob pressão. Já o "expresso" com "x", significa rapidez no preparo.
*Marcelo Malerba é empresário e barista responsável pelo Malerba Café
anuncio UNisal
Cursos no exterior - línguas, para negócios, graduação, pós-graduação. Programas de férias Venha nos conhecer e descubra o mundo.